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Contabilizacion de Las Finanzas Internacionales y Derivados PDF

Este documento presenta un resumen de los temas financieros internacionales y derivados. Explica conceptos clave de matemáticas financieras como tasas efectivas y tasas reales. Luego describe instrumentos financieros internacionales como divisas, bonos y acciones. Finalmente, analiza el mercado de derivados, incluyendo opciones, futuros, forwards y swaps. El objetivo es cubrir un vacío en la literatura sobre la contabilidad de las finanzas internacionales según las normas NIC 39 y 32.
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Contabilizacion de Las Finanzas Internacionales y Derivados PDF

Este documento presenta un resumen de los temas financieros internacionales y derivados. Explica conceptos clave de matemáticas financieras como tasas efectivas y tasas reales. Luego describe instrumentos financieros internacionales como divisas, bonos y acciones. Finalmente, analiza el mercado de derivados, incluyendo opciones, futuros, forwards y swaps. El objetivo es cubrir un vacío en la literatura sobre la contabilidad de las finanzas internacionales según las normas NIC 39 y 32.
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Actualidad

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od1tores

INSTITUTO PACFICO
CONTABILIZACIN DE LA FINANZAS INTERNACIONALES Y DERIVADOS

At-t-

PACIFICO

2014

NDICE

Introduccin

...............................................................................................................................

Captulo I: Algunos tpicos de matemticas financieras, estadstica y finanzas ........................................

1. Temas a considerar sobre matemticas financieras y estadstica ............................................................

1.1.

Tasa efectiva

.................................................................................................................

1.2.

Tasa real

.................................................................................................................

1.3.

Las seis formulas bsicas de las matemticas financieras ......................................................

10

1.4.

El Valor Presente Neto.............................................................................................................

18

1.5.

Tasa Interna de Retorno ..........................................................................................................

21

1.6.

La Varianza y Desviacin tpica (Estadstica) ..........................................................................

27

1.7.

Correlacin y Regresin estadstica.........................................................................................

28

1.8.

Distribucin Normal (Estadstica) .............................................................................................

36

2.

Qu son las Finanzas Internacionales? ..............................................................................................

42

3.

Mercado de Divisas ...............................................................................................................................

43

4.

Bonos

47

5.

6.

...............................................................................................................................

4.1.

Tipos de Bonos

.................................................................................................................

47

4.2.

Los bonos Internacionales .......................................................................................................

52

4.3.

Los FRN o Notas a tasa flotante ..............................................................................................

53

4.4.

Valoracin de un bono .............................................................................................................

54

4.5.

Certificado con opcin de compra y Ttulos convertibles .........................................................

58

4.6.

Bonos seriados

63

Las acciones

.................................................................................................................

...............................................................................................................................

64

5.1.

Derechos que dan las acciones comunes a sus poseedores ..................................................

65

5.2.

Tipos de acciones

.................................................................................................................

66

5.3.

Valoracin de acciones comunes y acciones preferentes .......................................................

69

5.4.

Mercado internacional de acciones..........................................................................................

72

Mercado de Derivados...........................................................................................................................
6.1.

6.2.

Las Opciones

.................................................................................................................

74
74

6.1.1.

Descripcin y conceptos............................................................................................

74

6.1.2.

Cobertura con opciones ............................................................................................

81

6.1.3.

Valoracin de opciones Modelo de Black-Scholes ................................................

91

Los Futuros
6.2.1.

.................................................................................................................

Descripcin y conceptos:...........................................................................................

95
95

6.3.

6.4.

6.2.2.

Cmara de compensacin.........................................................................................

6.2.4.

Clase de futuros financieros ...................................................................................... 100

6.2.4.

Cobertura con futuros................................................................................................ 103

Los Forwards

96

................................................................................................................. 107
107

6.3.1.

Descripcin y conceptos............................................................................................

6.3.3.

Tipos de Forwards..................................................................................................... 115

6.3.3.

Coberturas................................................................................................................. 117

Los Swaps

................................................................................................................. 122
122

6.4.1.

Descripcin y conceptos............................................................................................

6.4.1.

Swap de tipo de inters ............................................................................................. 125

6.4.1.

Swap de divisas......................................................................................................... 135

6.4.1.

Calculo del valor del Swap ........................................................................................ 137

Capitulo II: La Contabilidad de las Finanzas Internacionales y Derivados-NIC 39 y 32 .............................. 145


1.

Algunas definiciones preliminares ......................................................................................................... 145

2.

Categoras de los Instrumentos Financieros ......................................................................................... 157

3.

Reconocimiento inicial de instrumentos financieros .............................................................................. 167

4.

Baja de Activos Financieros .................................................................................................................. 169

5.

Baja de Pasivos

6.

Mtodos de contabilizacin ................................................................................................................... 195

7.

Medicin inicial y posterior..................................................................................................................... 200

8.

Reclasificaciones

9.

Ganancias y Prdidas............................................................................................................................ 237

............................................................................................................................... 189

............................................................................................................................... 226

10. Tpicos sobre valor razonable............................................................................................................... 248


11. Deterioro e incobrabilidad de activos financieros .................................................................................. 255
12. Derivados

13

............................................................................................................................... 266

12.1

Derivados Implcitos ................................................................................................................. 271

12.2

Clasificaciones

Coberturas

................................................................................................................. 283

............................................................................................................................... 284

13.1

Instrumentos de cobertura ....................................................................................................... 287

13.2

Partidas cubiertas

13.3

Contabilidad de coberturas ...................................................................................................... 291

................................................................................................................. 289

14

Pasivo y Patrimonio ............................................................................................................................... 354

15

Instrumentos Financieros Compuestos ................................................................................................. 363

16. Acciones propias en cartera .................................................................................................................. 372


17. Intereses, Dividendos, Ganancias y Perdidas ....................................................................................... 373
18. Compensacin de Activos Financieros con Pasivos Financieros.......................................................... 376

Introduccin
Este libro trata de cubrir un vaco en la literatura nacional sobre la contabilidad de
las finanzas internacionales, entendindose como finanzas internacionales el estudio de los flujos de efectivo a travs de las fronteras nacionales, esa movilizacin
de los flujos de efectivo principalmente se realiza utilizando los instrumentos
financie- ros, por esa razn nos concentraremos en el tratamiento contable de los
instrumen- tos financieros que estn definidos en las NICs 39 y 32. As mismo en
esta segn versin del libro estoy agregando un captulo sobre la NIIF 9 que ser
la norma que reemplazara a la NIC 39 en el ao 2015
Si bien por el fenmeno de la globalizacin muchos de los instrumentos financieros
trascienden las fronteras de los pases, la NICs 39 y 32 tambin son de aplicacin
a los instrumentos financieros negociados nicamente en su pas de origen, es
decir a los instrumentos financieros que podramos llamar domsticos.
Como es lgico cuando se hace operaciones entre diferentes pases se pueden
usar diferentes tipos de monedas, de esta circunstancia no escapan los instrumentos financieros por lo cual para su contabilizacin se deber usar los tipos de
cambio adecuados segn lo norma la NIC 21 a la cual mencionaremos tambin
cuando sea necesario.
Los instrumentos derivados son una clase de instrumentos financieros y representan una parte muy importante de las finanzas internacionales, razn por la cual
lo resalto en el titulo de la obra sin querer decir con esto que sean una parte independiente de las finanzas internacionales.
Este libro lo he dividido en cuatro captulos con objetivos relacionados uno con
el otro para lograr una compresin integral del tema; en el primer captulo tocamos algunos conceptos de matemticas financieras, estadsticas y finanzas que
nos servirn como base para poder entender los conceptos tratados en el siguiente
captulo, no es la idea en este primer captulo desarrollar ampliamente conceptos
de matemticas financieras, estadsticas y finanzas sino desarrollar exclusivamente aquellos conceptos que nos servirn para el resto de este libro; en el segundo
captulo se hace un anlisis de la NICs 39 y 32 con abundante cantidad de casos
para poder entender los conceptos tratados all, en el tercer captulo se trata sobre
el aspecto tributario de los instrumentos financieros haciendo especial nfasis en
los instrumentos derivados que fueron incorporados a la legislacin del impuesto a
la renta a partir del 1-1-2007 con la dacin del decreto legislativo 970 y por ltimo
el cuarto captulo trata sobre la NIIF 9.

Captulo I
Algunos tpicos de matemticas financieras,
estadstica y finanzas
1.

Temas a considerar sobre matemticas financieras y estadstica

1.1. Tasa efectiva


El primer concepto que revisaremos es el de tasa efectiva y lo haremos con el siguiente ejemplo:
Supongamos que una persona hace un depsito de S/1000,000 en un banco el 1
de enero del 2009 y mantiene dicho depsito hasta el 31 de diciembre de ese
mismo ao, por otro lado la tasa de inters que pagar el banco ser 10% anual el
cual ser pagado a fin de ao, por lo tanto esa persona habr ganado en intereses
el monto de S/100,000.
Si dividimos los S/100,000 de intereses entre S/1000,000 que es el capital y lo
mul- tiplicamos por 100 obtenemos una tasa efectiva de 10%1 que es la ganancia
efectiva que ha tenido la persona que hizo el depsito, en este caso la tasa
nominal y la tasa efectiva son iguales es decir 10%.
Ahora veamos el mismo caso anterior pero supongamos que los intereses se capitalizan cuatrimestralmente, esto implica que pasado los primeros cuatro meses el
banco har el clculo de los intereses de la siguiente forma:
1000,000 x 0.10 x 4/12 = 33,333.33
Luego ese inters calculado por los primeros cuatro meses se suma al capital (a
eso se llama capitalizar) obteniendo un nuevo capital de de S/1033,333.33 el cual
se tomar para el clculo de los intereses del segundo cuatrimestre de la siguiente
forma:
1033,333.33 x 0.10 x 4/12 = 34,444.44
As como en el clculo anterior los S/34,444.44 de intereses se sumara al capital
de
S/1033,333.33 para calcular los intereses del tercer cuatrimestre como sigue:
1067,777.77 x 0.10 x 4/12 = 35,592.59

La tasa de 10% se puede expresar en forma decimal como 0.10

Por lo tanto en este caso donde los intereses se capitalizan cuatrimestralmente


la persona habr ganando en intereses el monto de S/103,370.36 (la suma de
33,333.33 + 34,444.44 + 35,592.59) lo que equivale a una tasa efectiva de 10.34%
la cual se obtiene de la siguiente divisin y multiplicacin por 100; 103,370.36 /
1000,000 x 100.
Para evitar estar haciendo tantas operaciones cuando los periodos de
capitalizacin son ms frecuentes como por ejemplo diario, las matemticas
financieras tienen la siguiente formula que logra el mismo efecto y se expresa de la
siguiente forma:
N

c(1i)

=M

M=C+I
Donde:
C = Capital
i = Tasa de inters
N= Tiempo
M= Monto, que incluye la suma del capital mas los intereses
I = Monto de los intereses
Para comprobar que la formula anterior nos debe dar el mismo resultado procedemos a reemplazar los datos:
1'000,000(1+0.10/3)3= 1103,370.36
Al monto (M) de 1103,370.4 que ya incluye los intereses le restamos el capital (C)
de 1000,0000 y obtenemos los intereses de 103,370.36 que es el mismo monto
que habamos obtenido anteriormente haciendo los clculos paso a paso sin usar
esta formula.
Para este segundo caso vemos que la tasa nominal es 10% pero la tasa efectiva
es
10.34% y lo que hace la diferencia son los periodos de capitalizacin. La ganancia
del depositante para este segundo caso es 10.34% y no 10% que es la tasa

nominal lo cual nos lleva a la conclusin que lo importante para saber cuanto se ha
ganado es la tasa efectiva y no la tasa nominal.

Las matemticas financieras tambin tienen una formula para encontrar la tasa
efectiva partiendo de una tasa nominal y conociendo los periodos de capitalizacin,
la formula es la siguiente:
1+i=

(1r)

Donde:
i = Tasa efectiva capitalizada
r = Tasa peridica o efectiva del periodo2
n = Tiempo
Usando los datos del caso anterior reemplacemos en la formula que he presentado
de la siguiente forma:
1 + i = (1+0.10/3)3
1+ i = 1.103370369
i = 0.103370369
La tasa de 0.103370369 expresado en porcentaje y redondeado a dos decimales
es 10.34%

1.2. Tasa real


Hasta el momento ya hemos visto lo que es una tasa nominal y una tasa efectiva,
ahora veamos que es una tasa real y como se obtiene, pero antes de esto
debemos indicar que normalmente la tasa de inters efectiva se ve modificada por
el efecto del impuesto a la renta, esta modificacin se puede expresar con la
siguiente for- mula:
it = i (1- t)
Donde:
it = Tasa efectiva despus de impuesto a la renta

Si la tasa nominal anual es 10% y esta se capitaliza cuatrimestralmente, para encontrar la tasa
peridica se divide la tasa nominal entre el numero de periodos que para este caso seria 3

t = Tasa de impuesto a la renta


Por ejemplo si la tasa efectiva antes de impuesto fuese 15% y la tasa de impuesto
a la renta fuese 30% entonces la tasa efectiva despus de impuestos seria la siguiente:
it = 0.15 ( 1 - 0.30) = 0.105
Lo anterior significa que la tasa de inters despus de impuestos ser 10.5%, si
este inters del 15% fuese por un prstamo que se ha recibido entonces esos
intereses sern gastos que se deducen para calcular el impuesto a la renta, en
ese sentido el efecto del costo del 15% se reparte entre la empresa que recibi el
prstamo y el fisco o estado que impuso el impuesto, por eso el costo para la
empresa solo ser de 10.5% y no de 15%, en cambio si ese 15% fuese por un
prstamo que otorgue una empresa, el 15% de intereses ser un ingreso que
deber pagar el impuesto a la renta, por eso la ganancia para la empresa no ser
de 15% sino solo de 10.5%
Hasta aqu solo hemos mencionado una tasa de impuesto a la renta del 30% pero
en el Per existe el rgimen de participacin de utilidades de los trabajadores el
cual funciona como un impuesto adicional pues se calcula sobre la misma base3
del im- puesto a la renta por eso es apropiado hablar de una tasa combinada de
impuesto.
Para demostrar como se calcula la tasa combinada supongamos los siguientes datos:

Utilidad antes de participaciones e impuesto = 100

Tasa de participacin de utilidades = 10%4

Tasa de impuesto a la renta = 30%

Clculos:
Utilidad 100
Participacin 10%

-10

Sub Total

90

(100 x 10%)

3
4

Es de aclarar que la participacin de los trabajadores de deduce de la base para calcular el


impuesto a la renta.
La tasa de 10% corresponde para empresas manufactureras, para el caso de empresas
comerciales la tasa es 8%

Impuesto 30%

27 (90 x 30%)

Utilidad Final

63

Para encontrar la tasa combinada de 100 le restamos 63 con lo cual encontramos


que la tasa que buscamos es para este caso 37 (expresada en porcentaje 37%),
otra forma de llegar a 37% es sumando 10 de las participaciones mas 27 de
impues- to a la renta y expresarlo en porcentaje.
Ahora bien para llegar a calcular la tasa real debemos tener en cuenta el fenmeno
de la inflacin pues el mismo erosiona el valor de las partidas monetarias, para tal
efecto usamos la siguiente formula:
ir = it -

/1+

Donde:
ir = Tasa real
it = Tasa efectiva despus de impuesto5

= Tasa de inflacin

Ejemplo:
Tomemos la tasa efectiva despus de impuesto que calculamos anteriormente y
que fue de 10.5% (la tasa efectiva antes de impuesto era 15%) y supongamos que
la tasa de inflacin es 4%6 entonces el clculo de la tasa real ser la siguiente:
ir = 0.105 0.04 / 1 + 0.04 = 0.0625
Expresado en porcentaje seria 6.25% la tasa real

1.3. Las seis formulas bsicas de las matemticas financieras


Las seis formulas bsicas de las matemticas financieras se basan en seis factores
que presento a continuacin:

5
6

Si se desea hacer los clculos de tasa real sin tener en cuenta el efecto del impuesto se usara
directamente la tasa efectiva antes de impuesto.
Si la tasa efectiva es una tasa anual, la tasa de inflacin tambin debe ser anual, si la tasa efectiva
es trimestral, la tasa de inflacin tambin debe ser trimestral.

Factor
Numero
1

Notacin
Moderna

FSC

Notacin
Clsica

FAS

FRC

i
n
i
n

1/

Sni

FDFA

FCS

(1i)

FSA

Expresin
Matemtica

i
n

1/Sni
ani
1/ani

(1i)
n

(1i) -1 / i
n

(1i)

i/

{(1+i)n - 1} / { i (1+i)n

i(1i) / (1i)
n

-1

Donde:
i = Tasa de inters
n = Tiempo
Cada uno de estos factores tienen sus nombres que son los siguientes:

Factor 1 = Factor simple de capitalizacin

Factor 2 = Factor simple de actualizacin

Factor 3 = Factor de capitalizacin de la serie

Factor 4 = Factor de deposito al fondo de amortizacin

Factor 5 = Factor de actualizacin de la serie

Factor 6 = Factor de recuperacin de capital

Estos seis factores generan las seis formulas bsicas que he mencionado y que
son las siguientes:
1. SF = SI x

FSC

2. SI = SF x

FSA

i
n

i
n

FCS
4. R = SF x FDFA
3. SF = R x

i
n

FAS
6. R = SI x FRC
5. SI = R x

n
i
n

Donde:
SI = Es un Stock inicial de dinero
SF = Es un Stock final de dinero
R = Es un renta peridica y fija
Ahora veamos un ejemplo para cada una de las formulas para entender como funciona y para que sirven cada una de ellas
Ejemplo de la formula 1
La empresa Sper Nova SAC ha recibido un prstamo por S/2000,000 con una
tasa de inters del 10% que se capitaliza anualmente y el principal se pagara al
venci- miento que ser de aqu a cuatro aos, se desea conocer cual es el monto
que se tendr que pagar al vencimiento (final del ao 4)

Ejemplo de la formula 2
La empresa la Inversora SAC requiere tener un capital al final de 4 aos de
S/2928,200 por lo cual requiere saber cuanto tendra que invertir al inicio de los 4
aos, sabiendo que le pagaran una tasa anual del 10% que se capitaliza de forma
anual.

Ejemplo de la formula 3
La empresa la Ahorradora SAC invertir en forma anual montos fijos de 500,000
du- rante 4 aos7, la tasa de inters efectiva que le pagaran ser de 10% anual, se
de- sea conocer al final de los 4 aos cuanto dinero tendr producto de esta
inversin?

Ejemplo de la formula 4
Andrmeda SAC desea tener un capital al finalizar el cuarto ao de S/2320,500,
para eso planea hacer depsitos anuales constantes durante esos 4 aos a una
tasa efectiva anual del 10%, por lo cual desea saber de cunto deberan ser esos
depsitos para alcanzar su objetivo?

Ejemplo de la formula 5
La empresa La Previsora SAC recibir al final de los prximos 4 aos montos iguales por S/500,000 los cuales estn sujetos a una tasa de inters de 10% anual
efec- tivo, se desea conocer cunto vale hoy esos cuatro depsitos futuros?

Ejemplo de la formula 6
La empresa La Prestadora SAC hace un prstamo a otra empresa de
S/1584,932.72 el cual ser cobrado en cuatro cuotas anuales iguales, la tasa de
inters del prsta-

Es decir invertir 4 cuotas de S/. 500,000

mo ser 10% efectivo anual, se desea determinar Cul ser el monto de dichas
cuotas?

Ahora para tener un poco ms claro como funciona el asunto de la tasa efectiva y
la tasa peridica modifiquemos el ejemplo anterior con los siguientes datos:

El nmero de cuotas ya no ser cuatro cuotas anuales sino ocho cuotas semestrales

La tasa anual efectiva sigue siendo 10%

Se pide encontrar el monto de la cuota semestral

Lo primero que se tiene que hacer en este caso es encontrar la tasa peridica partiendo de la tasa anual efectiva del 10%, para eso usamos la formula que describimos anteriormente y que es:

Luego reemplazamos los datos

Si se desea comprobar que la cuota de 244,044.24 esta correctamente calculada,


se puede elaborar un cuadro de amortizacin de la siguiente forma:
Semestre
1
2
3
4
5
6
7
8

Cap. Inicial
1,584,932.72
1,418,247.22
1,243,425.99
1,060,071.94
867,768.59
666,079.14
454,545.45
232,687.05

Cuota
244,044.24
244,044.24
244,044.24
244,044.24
244,044.24
244,044.24
244,044.24
244,044.24
1,952,353.92

Interes
Amortizacion Cap, Final
77,358.74
166,685.50 1,418,247.22
69,223.01
174,821.23 1,243,425.99
60,690.19
183,354.05 1,060,071.94
51,740.89
192,303.35 867,768.59
42,354.79
201,689.45 666,079.14
32,510.56
211,533.68 454,545.45
22,185.84
221,858.40 232,687.05
11,357.19
232,687.05
0.00
367,421.20 1,584,932.72

Los 77,358.74 de intereses del primer semestre se obtiene de multiplicar el capital


inicial de 1584,932.72 por la tasa de inters del periodo de 0.048808848 y el
monto amortizado de 166,685.50 resulta de la resta de 244,044.24 menos los
77,358.74 de intereses, luego el monto de 1418,247.22 se logra de la resta de
1584,932.72 menos el monto amortizado de 166,685.50; para el resto de
semestres el calculo es similar al descrito para el primer semestre.
Como se podr apreciar el clculo de la cuota de 244,044.24 ha sido correcta ya
que el capital final del semestre ocho queda en cero.
Algunas conclusiones para el uso de las seis formulas:

Las formulas trabajan con tasa efectiva

La tasa de inters debe estar de acuerdo con los periodos que se trabaja, es
decir si los periodos son trimestrales la tasa de inters debe ser trimestral

Los periodos son vencidos.

El factor FSA es la inversa del factor FSC

El factor FDFA es la inversa del factor FCS

El factor FRC es la inversa del factor FAS

Un problema difcil Uso de las tasas equivalentes8

Problema tomado del libro Manual del Analista Financiero de Abdias Espinoza pagina 230

Una persona deposita S/100 cada mes, durante 7 aos en un banco que le abona
el 4% anual de inters, capitalizable trimestralmente (tasa pivote = 1% trimestral).
Despus de transcurridos los 7 aos, retira durante 5 aos S/1,500 por ao. Luego
durante 8 aos deposita S/500 cada semestre. Al final de estos 20 aos decide
reti- rar S/50 semanales. Durante cuantos aos podr hacerlo?
Solucin:

Despus de los 20 aos, para poder sacar S/50 semanales, se debe disponer de
un capital acumulado que denominamos S3
Entonces, se trata de transformar un Stock S3 en un flujo de 50 semanales a cierta
tasa de inters semanal durante un tiempo (x semanas por determinar.

Se aplica el FRC (tambin se puede aplicar el FAS).


El horizonte temporal contiene periodos: mensuales, anuales, semestrales y semanales.
Necesitamos pues tasas equivalentes para cada uno de estos periodos.
El periodo bsico es el trimestral que anuncia el banco: (4% / 4) = 1% trimestral.
Una vez encontradas estas tasas calculamos
Nos preocupa determinar

S1 , S 2 , S 3 (en este orden)

S3

Operaciones
A. Calculo de las tasas equivalentes:

1 i (1 r )

Partimos de la tasa anual ya calculada y consideramos 52 semanas en el ao.


B. Calculo de los Stocks de efectivo acumulados:

Ahora
Calculo del tiempo: (X) semanas
Se debe cumplir:

Despejando (X)

Tomando logaritmo a ambos miembros:

x = 324.647 semanas = 6 aos y 12 semanas completas

1.4. El Valor Presente Neto


El valor presente neto consiste en traer una serie de flujos de dineros futuros,
positi- vos y/o negativos al valor de hoy usando una tasa de inters que se le
conoce como tasa de descuento, para eso el factor bsico que se emplea es el
FSA, claro esta que si los flujos son todos de mismo signo y del mismo monto se
puede usar el FAS.
Este es uno de los conceptos ms importantes de las finanzas y que es
ampliamente utilizado en la NIC 39 y 32.

Para entender este concepto lo ilustraremos con el siguiente ejemplo:


Ejemplo 7
La Inversora SAC compro bonos el 1-1-08 que se cotizan en bolsa, la fecha de
com- pra coincide con la fecha en que fueron emitidos los bonos, dichos valores
tienen las siguientes caractersticas:

Valor nominal de cada uno S/100,000

Nmero de bonos comprados 100

Monto de la inversin S/10000,000

Tasa anual que pagan los bonos 8% (tasa cupn)

Fecha de pago de los intereses 30 de junio y 31 de diciembre

Vencimiento 31-12-2011

Al 31 de diciembre del 2008 la Inversora SAC ya cobro dos cupones de intereses


y desea conocer cual es el valor de su inversin puesto que la tasa de inters del
mercado ha subido a 10% anual9.
Para tal efecto se debe traer al valor presente los seis cupones de inters que an
faltan cobrar ms el principal y se debe usar para tal efecto la tasa vigente del mercado que para nuestro caso es 10%10. El esquema en formulas seria el siguiente:
Inters que paga los bonos por semestre = 10000,000 x 0.04 = 400,000
VPN = 400,000 x

+ 10000,000 x

VPN = 400,000 x 5.0757 + 10000,000 x 0.746215


VPN = 2030,280 + 7462,150 = 9492,430
Es decir los 100 bonos que se compro valen al 31-12-08 S/ 9492,430.
Si el 31-03-09 se quisiera conocer el valor de los bonos asumiendo que la tasa de
inters sigue siendo 10% anual se tendra que hacer los siguientes clculos para
9

Cuando se emitieron los bonos la tasa de mercado era 8% ahora que ha subido a 10% el valor del
bono disminuye ya que este paga un inters menor

10 La tasa del periodo semestral ser 5% (10% /2)

poder obtener dicho valor.


Primero se obtendra la tasa mensual partiendo de la tasa semestral del 5%

Segundo se capitalizara el monto obtenido al 31-12-08 por los tres meses transcurridos a la tasa de 0.008164846
9492,430 x (1+0.008164846)3 = 9726,846.28
Si no desea utilizar estas funciones lo puede realizar manualmente de la siguiente
forma, por ejemplo:
La empresa ABC SAC est evaluando adquirir una casa hotel para alquilarla los
fines de semana a empresas y turistas. La inversin inicial es de $ 1100000 y sus
flujos anuales esperados son de $ 150000 para el ao 1 y se estima que crecer
22% cada ao. Si el cok es de 16% y la duracin del proyecto es de 7 aos.
a)

Le convendra a la empresa realizar el proyecto?

b)

Si se pudiera vender al final del ao 7 para cerrar el proyecto en $ 350000,


aceptara el proyecto?

Solucin:
a)

Aos
Flujos

0
-1100000

1
150000

2
183000

Proyecto
3
223260

4
272377.2

5
332300

6
405406

7
494595.6

Como el VPN nos sale negativo, entonces no deberamos de realizar el proyecto.


b)

Aos
Flujos

0
-1100000

1
150000

2
183000

Proyecto
3
4
223260 272377.2

5
332300

6
7
405406 494595.6

7
350000

Aunque el VAN se vuelve positivo lo mejor sera rechazar el proyecto ya que este
no debera estar supeditado a la venta del inmueble sino al giro del negocio.

1.5. Tasa Interna de Retorno


La tasa interna de retorno es la tasa que logra que unos flujos de dinero futuros
descontados a esa tasa se igualen con la inversin inicial hecha hoy, o dicho de
otra forma la tasa interna de retorno es aquella tasa que hace que el valor actual
neto11 (VAN) sea igual a cero.
La expresin matemtica del VAN seria la siguiente:

Donde:
I = Ingresos
E = Egresos
i = Tasa de interes
n = tiempo

11 VAN es sinnimo de valor presente neto

La expresin matemtica del TIR es similar al VAN con la peculiaridad que la tasa
de inters es aquella que hace que el VAN se haga cero.
El TIR se puede obtener usando una calculadora financiera, una hoja de clculo o
en forma manual interpolando valores, en los siguientes ejemplos veremos como
se hace usando una hoja de calculo y como se hace usando la interpolacin
Ejemplo 8
La empresa ABC invirti en bonos que tienen un valor nominal de S/10000,000
con vencimiento dentro de 2 aos, dichos bonos pagan un inters anual de 10%
los cua- les son entregados semestralmente el 30 de junio y el 31 de diciembre. La
empresa pago por esa inversin S/9000,000.
El gerente financiero desea conocer cul ser el rendimiento efectivo de dicha
inversin?
Clculo de los intereses que paga el bono:
10000,000 x 0.10/2 = 500,000
Por lo tanto la empresa recibir cuatro cuotas de 500,000 en los prximos 2 aos
ms el reembolso del principal, y eso hace que su tasa efectiva (TIR) sea 8.02%
semestral es decir la empresa gana mas del 5% que es el inters semestral que
paga el bono
-9,000,000
500,000
500,000
500,000
10,500,000
TIR

0.080206

En seguida veremos el clculo de la TIR usando el Excel.

Ejemplo 9
La empresa la Preferida S.A. emite y vende un bono el 1-1-2006 cuyo valor
nominal es S/100,000, por este bono la empresa recibe S/94,995.69 ( ). Dicho
bono paga los intereses en forma anual el 31 de diciembre de cada ao con una
tasa del 10% anual.
El bono vence el 31-12-2007 (2 aos)
Se desea conocer Cul es la tasa de rendimiento de esos bonos para los inversionistas?
En esta oportunidad se calcular la tasa efectiva de rendimiento usando interpolacin12
La ecuacin es la siguiente:
94,995.69 = 10,000 x

FAS

i
2

+ 100,000 x

FSA

Paso 1, se calcula la parte derecha de la ecuacin usando la tasa de 12% anual


VP = 10,000 x 1.69005 +100,000 x 0.797193
VP = 96,619.80

Paso 2, se calcula la parte derecha de la ecuacin usando la tasa de 14% anual


VP = 10,000 x 1.646660 +100,000 x 0.76946752
VP = 16,466.6 + 76,946.75 = 93,413.35

1,624.11
Regla de tres simple
12 Las tasas de 12% y 14% son obtenidas por tanteo para adecuarse al dato buscado.

0.02 ------------- 3,206.45


X ------------- 1,624.11
X = 0.0101

0.01

Por lo tanto:
TIR = 0.12 + 0.01 = 0.13 --- 13%

TIR Vs VAN
TIR
Rentabilidad del proyecto
No vara, independientemente del inversionista

VAN
Rentabilidad del inversionista
Vara dependiendo de su COK

La tasa interna de retorno (TIR) es la tasa de descuento que hace que el van sea
igual a cero.
Matemticamente la TIR (i) es igual a:

Donde:
n = Tiempo del flujo de caja
i = Tasa de descuento que hace que el VAN = 0
FC = Flujos de cajas descontados
= Inversin inicial
Criterio de aceptacin
Si TIR > COK. Significa que la tasa de retorno del proyecto es mayor que la
mnima exigida. Por ello
Si TIR > COK, se debe de aceptar el proyecto
Si TIR < COK, se debe rechazar el proyecto.

Ventajas:

Determina una tasa pnica sobre el rendimiento del proyecto

Mtodo usado frecuentemente.

Considera el valor del dinero a travs del tiempo

Desventajas:

Asume que los flujos generados se pueden reinvertir a una tasa TIR.

No aplica para proyectos irregulares que tienen ms de un cambio de signo.


Para ello se utiliza la tasa mltiple. Con dos cambios de signo, se obtienen 2
TIR.

Igual resultado para flujos de signos opuestos.

Puede brindar resultados contradictorios con el VAN en el caso de proyectos


mutuamente excluyentes.

Caso aplicativo
Un proyecto de inversin de una lnea de produccin de alimentos para animales
estima una inversin inicial en compra de activos por $100000 los cuales
generarn flujos de caja netos anuales de $25000 los prximos 5 aos. Los
accionistas requie- ren un retorno mnimo de 10% anual. Considera usted viable
la inversin? Crear valor para los accionistas?

Ao
Flujos

0
-1000000

1
25000

Proyecto
2
25000

4
25000

Para hallar la TIR es condicin necesaria de que el VAN = 0

5
25000

25000

TIR=

7.93%

Como los accionistas exigen una rentabilidad mnima (costo de oportunidad) de


10%, mientras que si se realiza el proyecto, este solo rendira 7.93%. Entonces no
sera recomendable invertir en el proyecto porque COK > TIR

1.6. La Varianza y Desviacin tpica (Estadstica)


La varianza es el cuadrado de la desviacin tpica y se denota como S2 para una
muestra sacada de una poblacin y como 2 cuando se habla de la poblacin.
Tanto la varianza como la desviacin tpica tratan de medir el grado de dispersin
de los datos referente a una medida de tendencia central que es la media
aritmtica
La formula de la desviacin tpica se expresa de la siguiente forma13:
S=

( X
j 1

X)

2 /N

Por lo tanto la formula de la varianza ser sin la raz cuadrada.


Ejemplo 10
Se tiene los siguientes datos: 13, 7, 8, 3, 14, 10, 19, 6 para los cuales se solicita
calcular la desviacin tpica y la varianza usando N y N-1
Usando N:

X = (13+7+8+3+14+10+19+6)/ 8 = 10
S=

(184 / 8 ) = 4.7958

S2= (4.7958)2 = 23
Usando N-1:
S=

(184 / 7) = 5.1270

S2 = (5.1270)2 = 26.2861

13 En ciertas ocasiones en lugar de usar N se usa N-1 para lograr una mejor estimacin, pero cuando
los datos son mas 30, prcticamente no hay diferencia entre las dos definiciones o resultados

1.7. Correlacin y Regresin estadstica


La correlacin estadstica trata sobre la relacin que existe entre dos variables14,
es decir que una variable varia en funcin de una regla que la relaciona con la otra
variable, en tal sentido si una aumenta, la otra tambin aumenta siguiendo esa
regla (relacin directa) o si una aumenta, la otra disminuye siguiendo la regla
(relacin inversa).
La regresin se emplea para estimar una variable (variable dependiente) basndonos en el conocimiento de otra variable (variable independiente). Los modelos de
regresin pueden ser lineales y no lineales.
Una forma de medir la correlacin de dos variables es mediante el coeficiente de
determinacin que se denota por r2 y cuyo significado lo podemos expresar de la
siguiente forma:
r2= Variacin explicada / Variacin total
r 2=

( y

est

Y ) / ( y Y )
2

Donde:

est

= Variable dependiente estimada

y = Variable dependiente real

Y = Media de y
En ese sentido si toda la variacin puede ser explicada dicho coeficiente ser uno
(1), lo cual denota una correlacin perfecta.
Otra forma de expresar el coeficiente de determinacin es de la siguiente forma:
r2= 1 -

De donde se puede apreciar que si y -

est

( y y

est

) /

( y Y )

es cero, el coeficiente ser 1 (correlacin

perfecta), lo cual resulta lgico pues al ser cada diferencia cero, significa que cada
dato y estimado coincide perfectamente con el dato real.
De lo anterior se puede concluir que cuando el coeficiente de determinacin ms se

14 Cuando se trata de dos variables se habla de correlacin simple y regresin simple, pero cuado se
habla de mas de dos variables se habla de correlacin mltiple y regresin mltiple

acerque a 1 la correlacin ser mejor.


El coeficiente de correlacin (r) es una segunda medida que se puede usar para
describir que tan bien una variable explica la otra, el mismo se determina sacando
la raz cuadra al coeficiente de determinacin, por lo tanto:
r=

Coeficiente.Deter min acion

El signo positivo de r indica una pendiente positiva (relacin directa de las


variables) y cuando r es negativo indica una pendiente negativa (relacin inversa
de las varia- bles), r estar en el rango de -1 a +1
Ejemplo 11
Se ha hecho un estudio de cmo vara la cantidad demandada (expresado en kilos)
del producto XZZ segn como cambia su precio y se ha obtenido los siguientes
datos:
P

Precio

Cantidad

10

0.5

1.1

1.5

2.6

3.1

3.5

4.6

Se solicita obtener la lnea de regresin15 , el coeficiente de determinacin y el coeficiente de correlacin usando para tal efecto una hoja de clculo.
Por otro lado tambin se desea conocer el estimado de la cantidad demandada si
el precio fuese 6.5

15 Por el diagrama de dispersin se observa que hay una relacin lineal de las variables

Cantidad Demandada

Grafica de la Demanda producto XZZ


5
4
3

Serie1

2
1
0
0

10
Precios

15

Cantidad Demandada (KG)

Grafica de la Demanda producto XZZ


5
4
3
Serie1

Lineal (Serie1)

1
0
0

10
Precios

15
y = -0.5048x
+ 5.0667
2
R = 0.999

De la grfica anterior se puede decir lo siguiente:


1.

Los datos son los cuadraditos (color azul)

2.

La lnea de tendencia, es la lnea continua (color rojo)

3.

La ecuacin de regresin es Y= - 0.5048X + 5.0667 donde Y es la cantidad


demandada (variable dependiente) y X es el precio (variable independiente)

4.

La pendiente es negativa (- 0.5048) lo cual significa una relacin inversa de las


variables

5.

El coeficiente de determinacin r2 es 0.999 lo que da una correlacin casi perfecta, pues se acerca bastante a 1

6.

El coeficiente de correlacin r ser

7.

La cantidad demandada con un precio de 6.5 ser; Y = -0.5048(6.5) + 5.0667


= 1.7855 Kg.

0.999 lo que equivale a -0.9995

1.8. Distribucin Normal (Estadstica)


La distribucin normal16 es una distribucin de probabilidad continua que esta representada por la siguiente ecuacin:
Y = 1/

2 (e

1 / 2( X 2)

/ )

La representacin grafica tiene una forma de campana y cuyas caractersticas principales son, que el rea bajo la curva o campana tiene el valor de 1 y que tiene una
distribucin simtrica, lo que significa que si dividimos la grafica por la mitad cada
rea dividida tendr un valor de 0.5
Cuando la variable X viene expresada en unidades de desviacin, Z = (X - )/ , la
ecuacin anterior queda expresa por la forma que se le llama tipificada y que tiene
la siguiente forma:
Y = 1/ 2 (e 1 / 2 z 2 )
En este caso Z se distribuye normalmente con media cero y varianza uno.
Ejemplo 11
En un centro de estudio se tomo el peso de 500 estudiantes y resulto que la media
era 68 Kg. y la desviacin tpica fue 7 Kg.
Suponiendo que los pesos se distribuyen normalmente17, es decir que tienen una
distribucin normal, hallar cuantos estudiantes pesan a) entre 54 Kg. y 70 Kg. b)
mas de 84 Kg.
a)

Los pesos registrados entre 54 Kg. y 70 Kg. pueden tener realmente cualquier
valor entre 53.5 y 70.5 Kg. suponiendo que se toman con aproximacin de
1Kg. siendo as entonces encontramos las unidades tipificadas de la siguiente
manera:
Z = (53.5 68) / 7 = -2.07
Z = (70.5 68) / 7 = 0.36

Lo anterior significa que se esta buscando el rea entre -2.07 y 0.36 que para
efecto del uso de la tabla lo podemos expresar de la siguiente forma:
16 Tambin conocida como distribucin de Gauss
17 Para la solucin de este problema se debe usar la tabla denominada reas bajo la curva normal
tipificada de 0 a Z que se encuentra en cualquier libro de estadstica

(rea entre Z = -2.07 y Z = 0 ) + (rea entre Z = 0 y Z = 0.36)


Buscando en la tabla tenemos:
0.4808 + 0.1406 = 0.6214
Lo anterior significa que el 62.14% de estudiantes pesan entre 54 y 70 kilos lo que
en trminos absolutos serian 311 alumnos (500 x 62.14%)
b) Los alumnos que pesan mas de 84 Kg. deben pesar al menos 84.5 Kg. por lo
tanto
Z = (84.5 68) / 7 = 2.36
Entonces el rea buscada se puede expresar de la siguiente forma:
(rea a la derecha de Z = 0) (rea de Z = 0 y Z = 2.36) = 0.5 0.4909 = 0.0091
Por lo tanto el nmero de estudiantes que pesan ms de 84 Kg. sern 5 alumnos
(500 x 0.0091)
FORMULARIO BSICO DE ESTADSTICA
x in i
x i

Media aritmtica

Mediana
N i 1 n / 2 N - Si n/2 < Ni

Me=xi

- Si n/2= Ni

Me=(xi+xi+1)/ 2

Moda
Mo=xi

tal que

ni es mximo

Percentil de orden p
Pp=xi

pn
tal que Ni-1< 100 Ni
r

Momento de orden r respecto al origen

ar

x i ni
i

Momento de orden r respecto a la media


2

Varianza

Cuasi-varianza

( x i x ) ni
i

x ) ni
n

xi ni
i

n
*2

mr

( xi

x i x n i
2

=i

n1

n 2
s
n1

Desviacin media respecto a la mediana

i x i Me ni

D Me

Recorrido Intercuartlico RQ = C3- C1


s
Coeficiente de Variacin de Pearson CV x

Coeficiente de asimetra de Fisher

3
( x i x ) ni
i
g1
3
ns

xi x

Coeficiente de apuntamiento de Fisher

g2 i

i
3

( xi
i

x ) r( y j y )s nij

x i y j nij

x )( y j y )
nij
n

i j x i yr j snij

Momento de orden r,s respecto a la media m rs

Covarianza s
xy

ns 4

Momento de orden r,s respecto al origen a rs

( x i

xy

s xy

Coeficiente de correlacin lineal rxy s x s y


Recta de regresin

Recta de regresin de Y sobre X y=a+bx

con

s
b

xy

s 2x

a y bx

( yi

Varianza residual

2
se

y i* )

Coeficiente de determinacin

( yi

a bx i ) 2
n

2
e
2
y

s
s

FORMULARIO BSICO DE PROBABILIDADES


Frmulas de combinatoria
m!
C

Combinaciones

Variaciones V m,n
n)!

m, n

m(m 1)(m n 1)

n!(m n)!

m!
(m

n!

m(m 1) (m n 1)

Vm,n m n

Variaciones con repeticin

Permutaciones

Permutaciones con repeticin Pn n1,,nk

Pn n!

n!
n1! n k !

Teorema de la probabilidad total:


Si el espacio muestral lo podemos dividir en n sucesos Ai, disjuntos dos a dos,
n

p(B) p(B A j ) p( A j )
j 1

Teorema de Bayes:
Si el espacio muestral lo podemos dividir en n sucesos Ai, disjuntos dos a dos, de
los
que conocemos su probabilidad y la probabilidad condicionada p(B Ai ) , entonces

p( Ai

B)

p(B Ai ) p( Ai )
n

p(B A j ) p( A j )
j 1

Desigualdad de Tchebychev

Si X es una v.a. con media


sitiva se verifica:

y varianza

2, entonces para todo k, constante po-

P( X k ) 1

1
2
k

DISTRIBUCIONES DISCRETAS DE PROBABILIDAD


Distribucin binomial (o Bernoulli con n=1)
n
p
f ( x)

(1 p)n x

x 0,1,2,....., n

E
np( X )

Var
np ( X )

(1 p)

en otro caso
0

Distribucin binomial negativa (o geomtrica con r=1)


x r

x 1
r

f ( x)
p)

p (1

r 1

x r, r 1, r
2,.....
en otro caso

E(X)r/
p

Var ( X ) r (1 p) / p

Distribucin hipergeomtrica
na n na
x kx

n
f ( x)

x max(0, n a k n),..., min(n a ,


k).

E( X )
kn

/n

Var ( X ) k

en otro caso

Distribucin de Poisson

e x

f ( x)
x!
0

x 0,1,2,.....

E ( X ) Var ( X )

en otro caso

DISTRIBUCIONES CONTINUAS DE PROBABILIDAD

n k na
n 1 n

(1

na

Distribucin uniforme

1
f ( x) = b - a
0

axb
en otro caso

E( X ) b a
2

; Var(X)=

(b-a)
12

Distribucin exponencial
x

f ( x)
e
0

x0

E( X )

Var( X )

en otro caso

Distribucin normal

Distribucin Gamma
1 x /

x e
x0
f ( x) ( )
0 en otro caso

E( X )

Var( X )

siendo

x e d
( ) x
0
1 x

Propiedades de la funcin gamma:

( ) ( 1)( 1)
si n es un entero positivo (n) (n 1)! )
Distribucin normal bivariante

f ( x)

1
1/2

)
2

( x )'

-1

(x -

x R

Teorema central del lmite

Si

X 1, X

E(X )

,........, X

2
N
Var((
X ,)
)

n son independientes con idntica distribucin y


2
( o equivalentemente X
n 2
X
N (n , n ) )
n

i 1

2.

Qu son las Finanzas Internacionales?

Lo primero que viene a la mente al escuchar el trmino de Finanzas


Internacionales es que en la misma intervienen diferentes pases o territorios y por
lo tanto diferen- tes monedas de esos pases o territorios; las Finanzas
Internacionales ha adquirido mayor importancia y se ha potenciado con el proceso
de la globalizacin por lo cual nadie puede estar ajena a esta rama del
conocimiento humano.
Esta rama del conocimiento combina elementos de las finanzas corporativas y de
la economa internacional, por lo tanto al igual que las finanzas domesticas se
preocu- pa de los flujos de efectivo y la valuacin de activos, con la diferencia que
esos flujos de efectivo y esos activos a valuar trascienden las fronteras de los
pases o territorios.
Las Finanzas Internacionales estn ntimamente relacionadas a las empresas multinacionales, donde los ejecutivos financieros deben tomar decisiones en un mundo
globalizado por lo cual no slo deben tomar en cuenta las variables de sus pases
sino las variables que se producen en otras parte del mundo, el aspecto de las
Finanzas Internacionales no slo debe ser preocupacin de las empresas multinacionales sino de aquellas que no lo son pues el mundo actual esta interconectado y
lo que pase en la China nos puede afectar aqu en el Per.
Un ejemplo de cmo las Finanzas Internacionales no slo es materia de las multinacionales lo podemos ver en el caso de una empresa minera peruana que
quisiera proteger el precio de venta de sus minerales18, esto se suele hacer
mediante un de- rivado, pero resulta que en el Per no hay un mercado de
derivados para esta clase de cobertura19 lo que obliga a la empresa minera
peruana a recurrir a los mercados internacionales donde se compran y venden este
tipo de derivados y con eso ya la empresa peruana esta haciendo Finanzas
Internacionales.
Si bien como dije anteriormente las Finanzas Internacionales tienen bastante similitud a las finanzas domesticas es bueno tener en claro donde radican sus diferencias:
a.

Como los flujos de efectivo se produce en diferentes pases los cuales tienen
diferentes marcos polticos y legales introduce el riesgo poltico, el cual quiere
decir que las reglas de juego pueden ser cambiadas y/o los activos que se
posee en ese pas pueden ser expropiados arbitrariamente.

18 Los minerales son commodities cuyos precios los fija el mercado internacional y por lo tanto estn
sujetos al riesgo de tales variaciones.

19 El termino cobertura se explicara ampliamente ms adelante , pero a grandes rasgos significa


protegerse de un riesgo.

b.

Como el flujo de efectivo se puede producir en diferentes monedas introduce


el riesgo de tipo de cambio ya que los tipos de cambio pueden subir o bajar
originando ganancias o prdidas por esa causa.

c.

Como los mercados en la realidad no son perfectamente integrados y eficientes generan tanto peligros como oportunidades para las organizaciones, un
ejemplo de esto son los arbitrajes que se pueden hacer con los tipos de
cambio de las monedas cuando estos no estn equiparados en los diferentes
merca- dos

El trmino de arbitraje significa que es la prctica de obtener ventaja de un estado


descompensado entre dos o ms mercados: una combinacin de operaciones de
negocios se lleva a cabo de tal forma que se explota este desequilibrio, siendo la
ganancia la diferencia entre los precios en los diferentes mercados. Una persona
que se dedica al arbitraje se le conoce como arbitrador.
Un ejemplo de arbitraje con los tipos de cambio seria el siguiente:
Suponga que la tasa de cambio en Londres es de 5 = $10 = 1000 y la tasa de
cambio en Tokio es 1000 = 6 = $10. Por lo tanto el tipo de cambio dlar vs. euro
es 2 dlares por cada euro en Londres.
Entonces la estrategia de arbitraje es que con los $10 dlares en Tokio comprar
6 euros y luego con los 6 euros comprar dlares en Londres lo cual saldra 6x2
= 12 dlares con lo cual se habr ganado $2 dlares por la operacin de arbitraje.

3. Mercado de Divisas
El mercado de divisas es uno de los mercados ms importantes y es el sustento
para todos los dems mercados internacionales ya que en l se establece cuanto
vale una moneda con relacin a la otra. Imaginemos que una empresa peruana
quisiera vender productos a una empresa en el Japn y que lgicamente esta empresa japonesa quiere pagarle a la empresa peruana en su moneda que es el yen,
la empresa peruana no aceptara esa moneda si no estuviera segura que la puede
convertir en soles ya que la mayora de los costos que tiene que pagar esta es en
sta ltima moneda, esa seguridad de la convertibilidad de la moneda lo da el mercado de divisas.
El mercado de divisas es el mercado ms grande y ms lquido de todo el mundo,
tambin conocido como mercado Forex20 o simplemente FX . En un sentido estricto
este mercado de divisas no es lo mismo que el mercado de monedas en el cual se
20 Es la abreviacin de mercado de divisas en ingles: Foreign Exchange Market

negocia el estado fsico de la moneda, el mercado de divisas esta representado por


los depsitos o saldos bancarios en moneda distinta a la nuestra que se realiza en
las instituciones financieras.
Por lo tanto se considera divisas:
1.

Al deposito de moneda extranjera en una institucin financiera o

2.

Los documentos que dan derecho a disponer de esos depsitos, como


podran ser los cheques, tarjeta de crdito, etc.

En el mundo existen aproximadamente 200 monedas diferentes y si todas deberan


estar relacionadas por medio de un tipo de cambio entones deberan haber unos
19,90021 tipos de cambio, pero esto no sucede as porque la mayora de las monedas se cotizan contra el dlar norteamericano y no una contra las otras.
Por ejemplo si el tipo de cambio sol vs. Dlar esta a 2.80 y el tipo de cambio peso
argentino vs. dlar esta en 3, entonces el tipo de cambio sol vs. peso argentino
ser calculado de la siguiente forma:
TC22 (PEN23/ARS24) = TC (PEN/USD25) / TC (ARS/USD) = 2.8 / 3 = 0.9333
Esta forma de encontrar el tipo de cambio de manera indirecta se llama tipo de
cam- bio cruzado. Adicionalmente se debe mencionar que si se desea saber cual
es el tipo de cambio pesos argentinos vs nuevo sol peruano TC (ARS/PEN) lo
nico que se tiene que hacer es sacar la inversa al tipo de cambio anteriormente
calculado, es decir 0.9333-1 o 1/0.9333 lo cual nos da el tipo de cambio de 1.0715
pesos argenti- nos por nuevo sol peruano
Los bancos realizan operaciones de arbitraje que permiten asegurar que los tipos
de cambio de los diferentes centros tiendan hacia un mismo precio, en el punto
anterior hablamos de lo que significa los arbitrajes y las ganancias que se pueden
obtener las cuales rpidamente desaparecen debido a la buena informacin que
existe en este mercado, as mismo se dio un ejemplo de cmo se producen esas
ganancias de arbitraje.
No solo hay numerosos mercados de divisas en todo el mundo sino que tambin
existen numerosos intermediarios que estn conectados entre si a travs de siste21
22
23
24
25

200x199/2
Tipo de cambio
Nuevo sol peruano
Peso argentino
Dlar norteamericano

mas de telecomunicaciones como el SWIFT (Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication), telfono, fax, etc.
El mercado de divisas se clasifica como un OTC26 y las monedas principales que
se negocian en este son las 7 que menciono a continuacin:
Nombre
Dlar estadounidense
Euro1 *
Yen japones
Libra esterlina
Franco suizo
Dlar canadiense
Dlar australiano

Smbolo Forex
USD
EUR
JPY
GBP
CHF
CAD
AUD

% de las operaciones en Forex


88.7
37.2
20.3
16.9
6.1
5.5
4.2

* Es la moneda oficial en los siguientes Estados miembros de la Unin Europea: Alemania, Austria, Blgica, Chipre,
Eslovenia, Espaa, Finlandia, Francia, Grecia, Irlanda, Italia, Malta, Luxemburgo, Pases Bajos y Portugal. Esto quiere
decir que hay
15 estados de los 27 miembros que usan el euro como moneda oficial

Las funciones del mercado de divisas son 1) Permitir transferir el poder adquisitivo
entre monedas 2) Proporcionar instrumentos y mecanismos para financiar el
comer- cio y las inversiones internacionales 3) Ofrecer facilidades para la
administracin de riesgos (coberturas), el arbitraje y la especulacin.
El tipo de cambio es doble porque existe un tipo de cambio compra y un tipo de
cam- bio venta, los cuales se expresan desde el punto de vista de la institucin
financiera, es decir que el tipo de cambio compra es el tipo de cambio con que la
institucin financiera comprara una divisa y el tipo cambio venta es el tipo de
cambio con que la institucin financiera vender la divisa. No se debe olvidar que
las instituciones que operan en el mercado de divisas no son usuarios finales sino
ms bien interme- diarios que actan en nombre de particulares. Habitualmente el
tipo cambio compra y venta se calculan a partir de un tipo de cambio base por lo
cual los mismos se pueden expresar de la siguiente forma:
Tc = Tb (1 c)

Tipo de cambio compra

Tv = Tb (1 + c)

Tipo de cambio venta

En el mercado de divisas las operaciones se pueden realizar al contado y a futuro,


las operaciones a contado se denominan Spot y las operaciones a futuro se
denominan forward, por lo tanto existe un tipo de cambio contado y un tipo de
cambio futuro.
Existe una formula que partiendo del tipo de cambio Spot se llega al tipo de cambio
futuro y que describimos a continuacin:
Fp = Sp x [ (1 + R S/.) / (1 + R $ )] n/360

26 Siglas en ingles de Over The Counter, o sobre el mostrador

Donde:
Fp = Tipo de Cambio forward
Sp = Tipo de Cambio spot (al contado)
RS/.= Tasa de inters en soles (efectiva anual)
R$ = Tasa de inters en dlares (efectiva anual)
n = Plazo
Ejemplo
Se tiene que tipo de cambio spot del dlar vs. el nuevo sol es hoy 2.7 y se desea
es- tablecer el tipo de cambio futuro dentro de 6 meses, sabiendo que la tasa de
inters anual en soles es 8.5% y la tasa de inters anual en dlares es 11%
Fp = 2.7 x [(1+0.085)/(1+0.11)]180 / 360
Fp = 2.7 x [0.9775]0.5
Fp = 2.7 x 0.9887
Fp = 2.6695
Recuerde que cuando empiece a operar en Forex, usted se dar cuenta de que
tendr que lidiar con dos monedas a la vez. Estos pares de divisas consisten en
una moneda de cuenta cuyo valor constante es 1, y una divisa, que la moneda
base es objeto de comercio en contra. Por ejemplo, cuando ves un presupuesto de
divisas que aparece como USD / JPY 109.6, significa que 1 dlar EE.UU. se cotiz
a 109,6 yenes japoneses. Usted tendr que concentrarse en estas dos monedas y
observar cmo reaccionan entre s.
El precio de cada moneda depender de las actividades de comercio internacional
de su pas y de las inversiones financieras. Sus movimientos tambin dependen
de la inflacin del pas, las tasas de inters, y la estabilidad poltica, as como en
relacin a las noticias y otros eventos mundiales. Usted tendr que estar en alerta
constante a los movimientos de las monedas a medida que responden a todos
estos factores. De esta manera, usted sabr qu direccin sus decisiones
comerciales tendrn.

4. Bonos
El bono es un instrumento de deuda a largo plazo que tiene un vencimiento por lo
general de 10 aos, si el vencimiento fuese menor normalmente se le conoce a ese
tipo de bono como nota (note). El bono puede ser de renta fija o de renta variable
que puede ser emitido por un estado, un gobierno regional, por una empresa industrial, una empresa comercial o de servicios o tambin puede ser emitido por instituciones supranacionales como pueden ser el Banco Mundial, El Banco Europeo de
Inversiones27, etc.
El objetivo de la emisin de un bono es obtener fondos directamente de los mercados financieros con la finalidad de financiar las necesidades de capital de largo plazo. El emisor del bono se compromete en trminos generales a devolver el capital
en una fecha de vencimiento y a pagar unos intereses.
Los bonos tienen un valor nocional que se le conoce como valor a la par o valor
nominal que se entiende que ser el valor que se pagara al vencimiento y sobre el
que se calcula los intereses que se pagaran a lo largo de su vida. La tasa de
inters establecida de un bono se le conoce como tasa cupn.
En el Per el bono es un titulo valor regulado por la ley 27287 artculos del 263 al
268
Ejemplo 1
Si la tasa cupn se establece en 12% y cada bono es de S/100,000, eso significa
que la entidad pagar S/12,000 anuales por cada bono de S/100,000 que posea
una persona.

4.1. Tipos de Bonos


Ahora veamos algunos tipos de bonos haciendo una descripcin breve en este momento ya que de uno de ellos hablare extensamente ms adelante
Bonos cupn cero:
Son ttulos llamados tambin bonos de descuento puro que no pagan inters durante su vida y reembolsan el valor nominal al vencimiento. En compensacin, su
precio es inferior a su valor nominal. Lo anterior se puede clarificar con el siguiente
ejemplo
27 El Banco Europeo de Inversiones (BEI) fue creado en 1958 por el Tratado de Roma como banco de
prstamo a largo plazo de la Unin Europea. El BEI presta dinero a los sectores pblico y privado
para proyectos de inters europeo

Ejemplo 2
Supongamos que se adquiere un bono con vencimiento a 3 aos a un valor de
S/80,000 siendo su valor nominal de S/100,000, dicho bono no paga ningn inters
es decir es un bono de cupn cero. Se desea saber la rentabilidad que tiene para
el inversionista haber colocado su dinero en este bono.
Lo que se tiene que hacer para dar respuesta a esa interrogante es encontrar la
TIR
de la siguiente forma:
Ao 1
Ao 2
Ao 3
TIR

-80,000
0
0
100,000
7.7217%

De esa forma llegamos a determinar que la rentabilidad es 7.7217% anual, lo que


significa que a pesar que el bono no paga intereses en forma explicita al colocarlo
a un valor de S/80,000 es decir bajo la par, origina un inters implcito de la tasa
determinada con la metodologa de la TIR, lo anterior lo podemos comprobar con la
siguiente tabla que ya nos es familiar
Ao
1
2
3

Capital inicial
80,000
86,177
92,832

Intereses Capital Final


0.077217
6,177
86,177
6,654
92,832
7,168
100,000
20,000

Del cuadro anterior se aprecia que los S/20,000 que es la diferencia entre el valor
nominal del bono y el importe invertido en l constituye el inters implcito que se
ira devengando en los tres aos por los importes de S/6,177; S/6,654 y S/7,168
respectivamente.
Otro ejemplo
STARCAFE emiti bonos para financiera su plan de expansin en las principales
ciudades del Per. Debido a la actual coyuntura del tipo de cambio y a las perspectivas a la baja en el precio del dlar EEUU, ha decidido emitir deuda denominada

en dlares y as beneficiarse de la baja en el precio de dlar. Esta emisin de


bonos tuvo una importante demanda ya que no existan empresas similares en el
mercado de capitales peruano. Los resultados de la colocacin y las caractersticas
de los bonos estn resumidos en el siguiente cuadro:
BONO STARCAFE
Plazo
Tasa cupn anual
Frecuencia del cupn
Tipo de cupn
Amortizacin del principal
Valor nominal
Tasa de retorno del mercado (YTM)

Caractersticas
4 aos
10% nominal anual
Anualmente
Fijo
Bullet
US$ 1000
12%

Se pide calcular el valor el precio del bono.


Solucin

El precio del bono es de US$ 939.25.


Bonos convertibles:
Son los bonos que conceden a su poseedor la opcin de convertirlos en acciones
de nueva emisin de la empresa emisora del bono. Su tasa cupn es inferior al que
tendra un bono sin opcin de conversin. El nmero de acciones que la empresa
entrega a cambio del bono se llama tasa de conversin. El valor de conversin es
el valor de estas acciones menos el precio del bono en el mercado.
Ejemplo 3:
Un bono convertible a 10 aos tiene una tasa de conversin de 50 y se vende con
descuento a 950 um28. El precio de la accin en el mercado de la empresa emisora
del bono es 25 um. Se solicita lo siguiente:
1.

Calcule el valor de conversin del bono

28 Unidades monetarias

2.

Determine a que nivel tiene que bajar el precio de la accin para que el valor
de conversin del bono genere una perdida, suponiendo que el precio del
bono se mantiene constante

Las respuestas serian:


1.

Valor de conversin = (tasa de conversin X precio de la accin) 50 x 25 =


1,250
1,250 950 = 300 (ganancia en la conversin)

2.

50 x P acc - 950 = 0
P Acc= 19 , por lo tanto el precio de la accin debe ser
inferior a 19 um para que el valor de conversin genere una perdida

Bonos de deuda perpetua:


Son aquellos bonos en que nunca se devuelve el principal, es decir el valor
nominal del bono, sino que pagan intereses (cupones) regularmente en forma
indefinida, son muy sensibles a las variaciones en la tasa de inters.
Bonos en dos monedas:
Son bonos que pagan un cupn a tasa fija en la misma moneda de la principal,
pero al vencimiento el bono se paga en otra moneda. El tipo de cambio se
determina al momento de la emisin del bono. Desde el punto de vista de la
persona que invierte en el un bono a dos monedas es como un bono en la moneda
del principal mas la venta la forward del principal.
Bonos Basura29:
Un bono basura es todo bono calificado como no inversin por, al menos, una de
las principales agencias de calificacin de riesgos. Es decir, una calificacin inferior
a Baa para Moodys o inferior a BBB para Standard & Poors, por ejemplo. Estos
bonos son de alto rendimiento en contrapartida a que son bonos de alto riesgo y
baja calificacin.
Bonos Subordinados30:
Emitidos por Instituciones Financieras como capital de trabajo y financiamiento a
largo plazo. La denominacin de subordinados se debe a que en caso de quiebra del emisor, su orden de pago o prelacin queda relegado al penltimo lugar,
antes de los accionistas. Por esta razn los bonos subordinados brindan un alto
29 Tambin conocidos como bonos chatarra (junk bonds), bonos especulativos, bonos de alto
rendimiento (no tienen grado de inversin)
30 Segn la legislacin del Per

rendimiento. Estos bonos no pueden pagarse antes del vencimiento ni procede su


rescate por sorteo, si el emisor de dichos bonos se encuentra en una situacin
difcil el directorio del BCR puede autorizar al tenedor de dicho bono que lo
convierta en acciones de la misma empresa (capitalizacin de deuda).
Bonos Soberanos:
Son los bonos emitidos por el gobierno de cualquier pas.
Strips:
Valores con rendimiento implcito procedentes de la segregacin de un bono; pueden ser de dos tipos: strip principal-slo (cuando su valor nominal es el valor de
reembolso del bono originario), o strip cupn-slo (cuando su valor nominal es el
importe del cupn bono originario). Es decir que son aquellos ttulos de renta fija en
los que se separan los cupones del principal y ambas partes cotizan por separado
Bonos canjeables:
Estos bonos pueden ser cambiados por acciones existentes, es decir acciones viejas por lo cual no aumentan el nmero de acciones en circulacin con lo cul no
causa la dilucin en las ganancias por accin: Estos canjes suelen hacerse con un
descuento en el precio de las acciones con relacin al precio del mercado.

4.2. Los bonos Internacionales


Los bonos de orden internacional se emiten bajo dos formas:

Como una obligacin internacional simple (bonos extranjeros31): Que son bonos que se emiten en la moneda del pas donde se piensa colocar el bono por
el prestatario extranjero, por ejemplo si un prestatario que esta en Francia,
emite un bono en dlares para ser colocados en Estados Unidos ese bono se
denomina un bono yankee, si el bono se emite en yenes para ser colocados
en el Japn entonces esos bonos se denominan bono samurai, si el bono se
emite en libras esterlinas para ser colocados en Gran Bretaa el bono se
llama bono bulldog, si se emite en dlares australianos para ser colocados en
Australia se le nombra como bono canguro

Como Eurobonos: En este caso los bonos se emiten en una moneda distinta
al del pas donde se colocan dichos bonos, por ejemplo bonos emitidos en
Alemania en dlares para ser colocados en Gran Bretaa. Los eurobonos se

31 Son conocidos en ingles como foreign bonds

denominan por la moneda en que son emitidos por ejemplo si son emitidos en
yenes se denominan eurobonos en yenes, por otro lado los eurobonos son al
portador es decir el que los emiti no tiene registro de quien es el dueo
actual. El mercado de los eurobonos esta dominado por bonos de alta
calificacin como AAA o AA, los emisores con baja calificacin no tienen
acceso a este mercado. Las calificaciones mas bajas dentro del grado de
inversin son BBB en Standard & Poors (S&P) y Fitch IBCA, y BAA en
Moodys Investor Service.

Grado de inversin

Grado de especulacin

S&P (1)
AAA
AA
A
BBB

BB
B
CCC

Es peculacin
con alto riesgo

CC
C
--D

CLASIFICACIN DEUDA LARGO PLAZO


MOODYS (2) FITCH(1)
Significado
Aaa
AAA
Calidad crediticia ptima
Aa
AA
Alta calidad crediticia
A
A
Buena calidad crediticia
Baa
BBB
Calidad crediticia satisfactoria. Existen tensiones
a LP. Acontecimientos adversos pueden
empeorar su capacidad de pago
Ba
BB
Calidad crediticia cuestionable. Futuro incierto
pero con capacidad actual
B
B
Calidad crediticia pobre/dudosa. La capacidad
para hacer frente a las deudas en el LP es baja
Caa
CCC
Calidad crediticia muy pobre. Posibilidad actual
de algn tipo de impagos
Ca
CC
Calidad crediticia muy pobre. Alta probabilidad de
algn tipo de impago.
C
C
En situacin de insolvencia aunque puede seguir
realizando algn pago.
-DDD
Default (Impago / Insolvencia). Probabilidad de
recobro <50%.
-DD
D
D

4.3. Los FRN32 o Notas a tasa flotante


Los FRN son bonos a mediano plazo que se caracterizan por pagar cupones trimestrales o semestrales a una tasa de inters variable que normalmente es la LIBOR
6 meses mas un diferencial.
Ejemplo 4
Supongamos que se tiene un FRN de $2000,000 a 5 aos que paga el cupn de
Libor mas 200 puntos base33, siendo la Libor en el momento de la emisin del FRN
5%. El cupn se paga cada 6 meses y por lo tanto los clculos para el pago del
primer cupn ser el siguiente:
0.5 x (0.05 +0.02) x 2000,000 = 70,000

32 Floating Rate Notes


33 100 puntos base equivale a 0.01

Pero si en 6 meses mas adelante la Libor sube a 5.3% el segundo cupn se calcular de la siguiente manera:
0.5 x (0.053 + 0.02) x 2000,000 = 73,000
En este segundo cupn el inversionista se ha beneficiado con la tasa flotante, pero
el emisor se ha perjudicado, por lo tanto es evidente que una tasa variable origina
riesgos tanto al inversor como al emisor del documento, en este segundo caso el
emisor se ha perjudicado con $3,000 (73,000 70,000)

4.4. Valoracin de un bono


Para la valoracin de un bono nos podemos poner en tres escenarios para su clculo, el primero que sea un bono perpetuo es decir el bono que paga un inters en
forma perpetua y que no devuelve el principal o capital, el segundo que sea un
bono con vencimiento y el tercero que sea un bono con cupn cero.
Por lo general en el mercado europeo los bonos pagan intereses una vez al ao,
mientras que en los Estados Unidos de Amrica los bonos pagan intereses de
forma semestral
Una de las tcnicas financieras de mayor aceptacin para poder encontrar el valor
de un bono consiste en calcular el valor presente del bono en funcin a una tasa de
rendimiento que normalmente es la tasa del mercado.
En el primer caso de un bono perpetuo el esquema que se presenta es el
siguiente:
VP =

I
1

I
(1 i)

+ . +

I
(1 i)

(1 i)
Donde:
I = el monto del inters pagado en el periodo
VP = Valor presente
i = Tasa de inters de la rentabilidad esperada o de mercado
La ecuacin anterior la podemos expresar de la siguiente forma considerando que
Vn = 1/(1+i)n

VP = I xV + IxV2 + IxV3 +.......+ IxV

VP = I (V+V2+V3+......V )
Lo expresado en el parntesis es una suma de una progresin geomtrica decreciente de razn V menor a la unidad y de infinitos nmeros de trminos, por lo
tanto aplicamos la formula de la sumatoria de una progresin geomtrica

VP34 = I x V(1-V )/1-V


VP = I x V(1-0)/ iV
VP = I x V/iV
VP = I/i
Por lo tanto el valor presente de un bono perpetuo es igual al monto de inters que
paga dividido por la tasa de inters del mercado.
Ejemplo 5
Se tiene un bono por S/1000,000 a perpetuidad que paga una tasa de inters del
10% anual, se desea conocer Cul es el valor de ese bono si la tasa del mercado
es 12%?
Inters pagado = 1000,000 x 0.10 = 100,000
VP = 100,000 / 0.12 = 833,333.33
Por lo tanto la respuesta es que el valor de ese bono a perpetuidad vale
S/833,333.33
El segundo caso se trata de un bono con vencimiento, esto quiere decir que su
valor presente tendr dos partes, una que ser el valor presente de los pagos de
intere- ses y el otro que es el valor presente de su principal, lo anterior lo podemos
expresar con la siguiente ecuacin:
VP =

I
(1 i)

I
(1 i)

(1 i)

++

I
VN
n +
n
(1 i)
(1 i)

Donde:
I = el monto del inters pagado en el periodo
34 Se sabe que la expresin 1-V es igual a la expresin iV y que una cantidad menor a la unidad
tiende a cero cuando mayor es su exponente

VP = Valor presente
i = Tasa de inters de la rentabilidad esperada o de mercado
VN = Valor nominal o valor del principal del bono
n = Tiempo de vigencia del bono hasta su vencimiento
La formula anterior se puede expresar de la siguiente forma:
VP = I x

FAS

i
n

+ VN x

FSA

Ejemplo 6
Se tiene un bono que se emiti el 31-12-05 con fecha de vencimiento a 10 aos
por el valor de $1000,000 dicho bono paga un cupn de 8% anual, a la fecha ya
trascu- rrieron 3 aos desde la fecha de la emisin y se desea conocer cual es el
valor del bono a la fecha (31-12-08), para esto se sabe que la tasa de inters del
mercado es 10% anual.
El pago de intereses anual es $1000,000 x 0.08 = 80,000
Como ya transcurrieron 3 aos, entonces n = 7 para efectos de la formula.

VP = 80,000 x
VP = 80,000 x

+ 1000,000 x
+ 1000,000 x

VP = 80,000 x 4.868418818 + 1000,000 x 0.513158


VP = 389,473.50 + 513,158
VP = 902,631.5
Por lo tanto el valor del bono al 31-12-08 es 902,631.5 y es lo que un inversionista
racional estara dispuesto a pagar por l.
Ahora vanos el mismo ejemplo pero el valor del bono lo deseamos conocer al 315-09 es decir una fecha intermedia entre el pago de intereses, los que se pagan al

31 de diciembre de cada ao, as mimo a dicha fecha (31-5-09) la tasa de inters


del mercado a cambiado 12% anual.

La solucin a lo anterior es traer los flujos de efectivo al valor presente al 31-12-08


con la tasa del 12% anual y luego capitalizar dicho valor por los 5 meses transcurridos del 31-12-08 al 31-5-09. Lo anterior expresado en clculos seria como sigue.

El valor de $817,449 se tiene que capitalizar con una tasa mensual equivalente a la
tasa anual efectiva del 12%, para esto encontramos la tasa mensual de la siguiente
forma

Valor del bono = 817,449 (1+0.009489)5 = 817,449 x 1.048354


Valor del bono = $856,975.93
El tercer caso es el de un bono cupn cero, para lo cual se deber encontrar el
valor presente slo de su valor nominal, pues estos bonos no pagan intereses, con
lo cual la ecuacin se convierte en la siguiente:

Ejemplo 7
Un bono se emiti con fecha de vencimiento a 5 aos de los cuales ya han transcurrido 2 aos y 3 meses, el bono se emiti por $100,000 dlares con cupn cero y
se desea conocer Cul es el valor de dicho bono, sabiendo que la tasa de inters
del mercado es 15%?

Si ya paso 2 aos y 3 meses entonces falta para que venza el bono 2 aos y 9
meses, que es el periodo de tiempo que debemos usar para traer al valor presente
el bono.
Clculo de la tasa mensual

2 aos y 9 meses equivale a 33 meses

Por lo tanto el valor del bono es $68,089 dlares

4.5. Certificado con opcin de compra y Ttulos convertibles


Estos dos instrumentos financieros tienen similitudes as como tambin diferencias
las cuales ir describiendo en las lneas siguientes. Un certificado con opcin de
compra da al tenedor el derecho de comprar acciones en efectivo, en este aspecto
es similar a una opcin de compra35, estos certificados normalmente se emiten
junto con las obligaciones (por ejemplo bonos) en emisiones privadas, pero
tambin se pueden combinar con la emisin de acciones comunes o acciones
preferenciales.
Una obligacin convertible da el derecho ms no la obligacin a su tenedor a convertir dichas obligaciones en acciones ordinarias.
Para entender mejor cada uno de estos instrumentos financieros lo graficar con
algunos ejemplos.
Ejemplo 8: certificado con opcin de compra

35 Instrumento financiero derivado que da el derecho ms no la obligacin de comprar un bien a futuro


a un precio previamente pactado. Sobre instrumentos financieros derivados hablaremos con mayor
detalle mas adelante

La empresa Seguridad S.A. ubicada en los Estados Unidos de Amrica emite obligaciones con certificados con opcin de compra, cada certificado da al tenedor el
derecho de comprar 0.28 acciones ordinarias nuevas, esto significa que una accin
equivale a 3.571436 certificados con opcin de compra, por cada certificado con opcin de compra se tendr que pagar $3.77 dlares, por lo tanto el precio de
ejercicio de los certificados con opcin de compra es igual $13.46 (3.5714 x 3.77),
lo que quiere decir que por cada accin se deber pagar ese valor.
El limite mnimo del valor del certificado ser cero si el valor de las acciones es
$13.46, lo que significa que la opcin del certificado no se ejercer si el valor de las
acciones es menor a los $13.46.
Veamos ahora cual es la diferencia entre un certificado con opcin de compra y
una opcin de compra sabiendo que ambas dan el derecho ms no la obligacin
de comprar acciones37 a una fecha futura a un precio previamente definido. La
diferen- cia ms notable es que cuando se ejerce la opcin con un certificado con
opcin de compra la empresa debe emitir nuevas acciones de capital con lo cual
aumenta el nmero de acciones en circulacin. Por el contrario, cuando se ejerce
la opcin con una opcin de compra el nmero de acciones en circulacin no vara.
Ejemplo 9: diferencia entre una opcin de compra vs. un certificado con opcin de
compra
Supongamos que tenemos la empresa ABC S.A. que slo tiene activos por S/3,600
y no tiene ningn pasivo por lo cual su patrimonio tambin ser S/3,600, esta empresa tiene a 2 accionistas, los seores Z y P los cuales cada uno tiene una accin,
de esa forma cada uno participa con S/1,800 en el patrimonio.
Se emite una opcin de compra:
Ahora supongamos que el seor Z vende una opcin de compra de la nica accin
que posee al seor Q, a un precio de ejercicio de S/2,100 y que el seor Q llegado
el vencimiento ejerce dicha opcin, tambin en esa misma fecha la empresa posee activos por S/4,200 por lo cual su patrimonio se habr incrementado tambin
a S/4,200 (la empresa no posee pasivos), de esa forma ahora los seores P y Q
cada uno tendrn una accin que vale S/2,100 38. Con esta operacin el nmero de
acciones en circulacin sigue siendo 2 acciones y lo nico que habr cambiado es
la composicin de sus propietarios. Si el valor del patrimonio de la empresa
aumentara

36 1/ 28 x 100= 3.5714 1/0.28 = 3.5714


37 Las opciones de compra no solo se aplican a la compra de acciones sino tambin a otros activos
subyacentes
38 4,200/ 2 = 2,100

a S/4,800 entonces el seor Q habr ganado S/30039 puesto que su accin valdr
S/2,400 y solo pago S/2,100.
Se emite un certificado con opcin de compra:
En este caso la empresa ABC S.A. emite un certificado con opcin de compra a favor del seor Q por una accin. El certificado con opcin de compra dar el
derecho al seor Q de comprar dicha accin de la empresa ABC S.A. a un precio
de ejercicio de S/2,100 por cada accin. El seor Q llegado el momento ejerce la
opcin con lo cual la empresa ABC S.A. deber emitir una accin nueva, si en ese
momento el patrimonio de la empresa vala S/4,200, luego de ejercer la opcin
valdr S/6,300 (4,200 + 2,100) pero ahora habr en circulacin 3 acciones. Si
posteriormente el valor del patrimonio se incrementa a S/4,800 el seor Q habr
ganado S/20040, como se puede apreciar en este caso la ganancia es menor que
en el caso anterior de la opcin de compra (de S/300 a S/200) y esto se debe la
dilucin41 es decir la creacin de otra accin.
Obligaciones convertibles:
Ahora hablemos del otro instrumento financiero es decir de una obligacin convertible la cual es similar a una obligacin con certificados con opcin de compra
siendo la principal diferencia en que esta ltima se puede separar en ttulos
diferentes, mientras las obligaciones convertibles no se pueden separar.
Una obligacin convertible como he manifestado anteriormente da derecho a su
tenedor a intercambiarla por un nmero determinado de acciones de capital en
cual- quier instante hasta la fecha de vencimiento de la obligacin, inclusive. Este
tipo de deuda paga una tasa de inters menor que una deuda a su valor justo con
iguales caractersticas
Ejemplo 10
La empresa Futuro S.A. tiene obligaciones convertibles cuyo valor nominal unitario
es $1,000 dlares, cada una de estas obligaciones se pueden convertir por 21.62
acciones comunes. Cuando Futuro S.A. emiti sus obligaciones sus acciones ordinarias se vendan en $38 dlares cada una. Dichas obligaciones pagan el 6%
anual y su vencimiento es a 25 aos. La tasa de inters del mercado es 10%

39 4,800/2 2,100 = 300


40 (4,800+2,100) / (2 + 1) 2,100 = 200
41 Dilucin es la reduccin en las ganancias por accin o el aumento en las perdidas por accin que
resulta de asumir que los instrumentos convertibles se van a convertir, que las opciones o
certificados para comprar de acciones (warrants) van a ser ejercitados o que se emitirn acciones
ordinarias, si se cumplen las condiciones previstas. (Definicin tomada de la NIC 33)

Con los datos anteriores se solicita encontrar los siguientes importes:


1.

La razn de conversin

2.

El precio de conversin

3.

La prima de conversin

4.

Decir si la opcin es fuera de dinero, en dinero o dentro de dinero

Las respuestas serian las siguientes:


1.

La razn de conversin es por 1 obligacin = 21.62 acciones.

2.

El precio de conversin es 1,000 / 21.62 = $46.25 dlares.

3.

(46.25 38) / 38 x 100 = 21.71%, es decir la prima de conversin para este


caso es 21.71% puesto que el precio de conversin es mayor al valor de mercado de las acciones.

4.

La opcin es fuera de dinero puesto que de ejercerla originaria una perdida de


$8.25 (46.25 38) por accin, ya que resulta mas barato comprar la accin en
el mercado abierto que ejercer la opcin.

Las obligaciones convertibles tienen tres valores a tener en cuenta cuando se


estn evaluando las mismas, estos valores son:
1.

El valor justo de la obligacin

2.

El valor de la conversin

3.

El valor de la opcin

El valor justo no es otro que el valor presente de los flujos de efectivo que genera la
obligacin y del cual ya hablamos anteriormente en nuestra seccin de valoracin
de un bono, para nuestro ejemplo anterior de la empresa Futuro S.A. este valor
justo ser:

Este valor presente es un valor mnimo en el sentido que dicha obligacin no


podra ser vendida a un menor valor que este en una operacin racional, por otro
lado el valor nominal de la obligacin es un importe mximo al cual podra ser
vendida sin considerar la opcin de conversin.
El valor de conversin es valor que tendr la obligacin convertible si la misma se
convierte de inmediato en acciones comunes, para nuestro ejemplo de la empresa Futuro S.A. este valor de conversin se encontrara multiplicando la razn de
conversin por el valor de mercado de las acciones es decir 21.62 x 38 = $821.56,
ese valor de $821.56 deberamos compararlo contra lo que se invirti en la compra
del bono, que asumamos sea $900 dlares lo cual nos indicara que perderamos
para este caso $78.4442 dlares por cada bono si la conversin se hiciera en ese
momento.
Lo anterior nos lleva a la conclusin que una obligacin convertible no puede ser
vendida a menos de su valor de conversin, de este modo se establece un
segundo valor mnimo para las obligaciones convertibles. El arbitraje impide o
corrige que las obligaciones convertibles se vendan a un valor menor que su valor
de conversin.
Por ultimo tenemos el valor de la opcin que hace que el valor de una obligacin
convertible sea mayor a su valor justo como a su valor de conversin, esto sucede
porque los tenedores de dichas obligaciones no requieren convertirlas de
inmediato, por el contrario pueden esperar y aprovechar que el valor sea mas alto
en el futuro ya sea el valor justo o el de conversin. Esa opcin de esperar tiene un
valor para los inversionistas que hace que aumente el valor justo y el valor de
conversin de la obligacin, lo anterior se puede expresar con la siguiente
ecuacin:
VOC = El mximo (VJ y VC) + VO
Donde:
VOC = Valor de la obligacin convertible
VJ = Valor justo
VC = Valor de conversin
VO = Valor de la opcin43

42 900 821.56 = 78.44


43 Este valor de la opcin tambin se le llama prima

Ejemplo 11:
La empresa el Nogal S.A. tiene 3,000 acciones comunes en circulacin y 150
bonos convertibles cuyo valor nominal de cada uno es de 1,500 euros, estos
bonos son de cupn cero. Cada bono se puede convertir en 20 acciones comunes
hasta su vencimiento.
Se pregunta Que tendra que pasar para que a los poseedores de los bonos convertibles les convenga convertir en acciones al vencimiento?
Si se efecta la conversin habra 3,000 acciones adicionales (150 x 20 = 3,000)
con lo cual las acciones en circulacin pasaran a 6,000 acciones (3,000 antiguas +
3,000 nuevas), de esa forma los bonistas serian dueos de la mitad de la empresa.
Si los bonistas no hicieran la conversin recibiran al vencimiento de los bonos
225,000 (150 x 1,500 = 225,000), por lo tanto a los bonistas les convendr
conver- tir sus bonos si el valor de la empresa es superior a 450,000 ya que ellos
serian dueos del 50%.
Por ejemplo si la empresa al vencimiento de los bonos tiene un valor de 600,000
los bonistas al convertir los bonos en acciones serian dueos del 50% que es
300,000, los cuales son superiores a los 225,000 que ellos recibiran por sus bonos. En cambio si la empresa solo tiene un valor de 400,000, ellos al convertir sus
bonos solo serian dueos de 200,000 (50% de 400,000) lo cual es inferior a los
225,000 que ellos recibiran por sus bonos sin convertirlos al vencimiento.

4.6. Bonos seriados


A diferencia de los bonos a trmino con fecha fija de vencimiento, el capital o
princi- pal de los bonos seriados se amortizan en cuotas peridicas. Las ventajas
de este tipo de bonos son:
1.

La amortizacin peridica de la deuda se establece segn los ingresos


peridi- cos que tendr la empresa por sus operaciones habituales que
realice, de esta forma se elimina la necesidad de un fondo de amortizacin.

2.

Los bonos con fecha de vencimiento ms cercana se pueden colocar con un


rendimiento inferior, lo que reduce la tasa de inters promedio de la emisin.

Ejemplo 12
La empresa Doble Alfa S.A. coloca $1000,000 de dlares en bonos seriados con
fecha 1 de enero del 2001, al 8% de inters pagadero el 31 de diciembre de cada

ao, para redimir un 9% anual. Estos bonos vencen el 1de enero de cada ao a
partir del 2002 a razn de $200,000 por ao. El efectivo recibido por la colocacin
fue de $975,326 dlares44.
Se solicita elaborar un cuadro de amortizacin de deuda y calculo de intereses.
Fecha
2001
2002
2003
2004
2005

A
B
C = B x 0.08
Pago de
Capital
Capital
Inicial nominal Intereses
Inicial
975,326
1,000,000
80,000
783,105
800,000
64,000
589,585
600,000
48,000
394,647
400,000
32,000
198,166
200,000
16,000

Totales

240,000

D Pago
E = A x 0.09
Intereses
de
Devengados
Capital
200,000
87,779
200,000
70,479
200,000
53,063
200,000
35,518
200,000
17,834
1,000,000

F = A+E-C-D
Capital Final
783,105
589,585
394,647
198,166
0

G = B-D
Capital
Final nominal
800,000
600,000
400,000
200,000
0

264,674

Siguiendo las operaciones que se indican en los encabezados se podr obtener las
cifras mostradas en el cuadro, as tenemos que la columna F, capital final es igual
a al capital inicial mas los intereses devengados menos el pago de intereses
menos el pago del capital.

5.

Las acciones

Las acciones son instrumentos patrimoniales45 que representan los derechos que
tienen los accionistas sobre los activos residuales de la empresa. Las acciones
con- fieren a sus tenedores derechos de voz y voto en las decisiones principales de
la empresa, considerada como inversin, genera una renta variable que se
denomina dividendos.
Dado que la accin confiere derechos de voz y voto cuanto mayor sea el nmero
de acciones que se posea de una empresa mayor ser la ingerencia que se tendr
so- bre la misma, si una persona o empresa llega a tener mas del 50% de las
acciones con derecho a voto de una empresa en forma directa o indirecta se
entender que tiene el control de la misma46
La responsabilidad de poseer una accin slo alcanza hasta el monto invertido en
esta, lo que quiere decir que si una empresa quiebra el accionista perder lo que
invirti en las acciones, mas los acreedores no podrn ir contra sus bienes
persona- les. Las acciones comunes no tienen fecha de vencimiento es decir que a
diferencia de los bonos no hay una fecha en que el monto invertido se le devuelva
al inversio44 Caso adaptado del libro de Contabilidad Intermedia de los autores Donald E. Tieso y Jerry J.
Weygandt; Limusa Wiley segunda edicin pagina 812.
45 Instrumento de patrimonio es cualquier contrato que ponga de manifiesto una participacin residual
en los activos de una entidad, despus de deducir todos los pasivos (definicin de la NIC 32)
46 Ver la NIC 27 sobre el tema de control y sus implicancias.

nista, pero si el accionista quiere liquidar su inversin puede vender sus acciones
en el mercado secundario o de manera privada.
Cuando una empresa se constituye se fija el nmero mximo 47de acciones que podr tener esa empresa, a ese nmero se le denomina acciones autorizadas,
cuando las acciones autorizadas se colocan pasan a llamarse acciones emitidas.
Las accio- nes en circulacin vienen a ser la cantidad de acciones emitidas y que a
una fecha estn en poder del pblico. Cuando la empresa compra sus propias
acciones del pblico esas acciones se denominan acciones de tesorera.
Cuando una accin se coloca sobre su valor par 48 por ejemplo el valor par es $10
dlares y se ha colocado o vendido en $100 dlares los $10 dlares irn en la
cuen- ta capital social (acciones ordinarias) y la diferencia de $90 dlares irn en la
cuenta capital adicional.
El valor contable de las acciones ordinarias se obtiene de la siguiente forma, al
total del patrimonio se le resta las acciones preferentes y ese resultado se divide
entre el nmero de acciones ordinarias o comunes en circulacin, ese valor
contable de la accin normalmente difiere del valor de mercado o el de liquidacin
de dicha accin. El valor del mercado de la accin esta en funcin de los
dividendos actuales y de los esperados en el futuro adems del riesgo percibido
por los inversionistas.

5.1. Derechos que dan las acciones comunes a sus


po- seedores
Las acciones ordinarias confieren los siguientes derechos a sus poseedores:
1.

Derecho de renta o derecho a participar en las utilidades de la empresa

2.

Derecho de voto

3.

Derecho de informacin sobre el desempeo de la empresa

4.

Derecho a ceder o vender sus acciones libremente

5.

Derecho a retiro

6.

Derecho de opcin preferente para la suscripcin de nuevas acciones

47 Este numero mximo de acciones si puede ser modificado, pero para eso deber variar el
documento constitutivo de la empresa.
48 El valor par es el valor nominal de la accin que suele ser un valor bajo con relacin al precio en
que se comercializa esa accin.

Hablemos del primer derecho es decir el de renta, los accionistas que poseen acciones comunes se benefician de dos formas, una seria cuando reciben dividendos
y la otra cuando sube la cotizacin de sus acciones.
Para recibir los dividendos estos deben ser declarados por la junta general de accionistas, sino se produce esa declaracin el accionista no tiene ningn derecho a
cobrar los mismos, puede darse la situacin que una empresa no haga declaracin
de dividendos por varios aos y el accionista no podr hacer nada contra eso, lo
cual es una situacin muy diferente respecto a un bonista.
Sobre el beneficio por una mejor cotizacin de las acciones, este solo se podr volver algo tangible cuando el accionista venda sus acciones.
El derecho a voto en las grandes corporaciones que tienen un accionariado difundido (muchos accionistas) se diluye, ya que los accionistas estn dispersos geogrficamente y para poder votar entregan por poder ese derecho a los directores, por lo
cual estos ltimos son realmente los que controlan la empresa.

5.2. Tipos de acciones


Se puede enumerar los siguientes tipos de acciones:
1.

Acciones ordinarias o comunes

2.

Acciones preferentes

3.

Acciones con voto limitado

4.

Acciones convertibles

5.

Acciones de industria

6.

Acciones liberadas de pago o cras

7.

Acciones con valor nominal

8.

Acciones sin valor nominal

Acciones preferentes
Son instrumentos financieros que tienen caractersticas de un titulo patrimonial y
ca- ractersticas de una acreencia, por lo general estos ttulos ofrecen un dividendo
fijo y una prioridad encina de las acciones comunes sobre la liquidacin de los
activos de

la empresa, ese dividendo fijo no es una obligacin pues esta sujeto a la discrecin
de la junta general de accionistas. Los dividendos que se pagan no se pueden deducir para el pago del impuesto a la renta lo cual significa una desventaja ante una
acreencia, ya que encarece la fuente de financiacin. Estas acciones no participan
de las utilidades residuales de la empresa, con lo que quiero decir es que si estas
acciones preferentes pagan un 9% de dividendos pero las utilidades dan como
para pagar a los accionistas comunes un 12%, esa diferencia de 3% no le
corresponde a los accionistas preferentes.
Por otro lado el dividendo normalmente esta relacionado al valor par de la accin,
es decir si el valor par de la accin preferente es $100 dlares y su cotizacin es
$500 dlares, el 9% del dividendo preferente se calcula sobre los $100 dlares y
no sobre los $500 dlares, por lo cual el dividendo ser $9 dlares por accin
($100 x 9%).
La gran mayora de estas acciones preferentes tienen el derecho a dividendos acumulativos, lo que significa que los dividendos no pagados en un ao se trasladan a
pagarse a otro ao con lo cual no se pierden esos dividendos, tambin es
condicin que se deben pagar todos los dividendos acumulativos antes de pagarse
los divi- dendos de las acciones ordinarias, por lo tanto si la empresa no esta
dispuesta a pagar dividendos sobre las acciones ordinarias, no ser necesario
ponerse al da con el atraso de las acciones preferentes.
Ejemplo 1
Si se tiene 4 aos que no se ha pagado dividendos preferentes y en el ao 5 se
quiere pagar dividendo de las acciones comunes, primero se tendr que pagar el
atraso de $36 ($9 dlares x 4 aos) dlares por cada accin preferente que tenga
la compaa.
Tambin existe la clusula de participacin para una gran mayora de acciones
pre- ferentes, que le permite a los tenedores de dichas acciones a participar en las
utili- dades residuales de la empresa bajo alguna formula previamente establecida.
Ejemplo 2
Se tiene acciones preferentes que pagan un 9% de dividendos preferentes, su
valor nominal de la accin es de $100, dichas acciones tienen clusula de
participacin, las acciones comunes normalmente han venido pagando entre 8% a
12% de divi- dendos. La clusula de participacin establece lo siguiente:

Se pagar un 1% adicional de dividendos preferentes si el pago de dividendos


a los accionistas comunes es 13%.

Se pagar un 2% adicional de dividendos preferentes si el pago de dividendos


a los accionistas comunes es 14% y as sucesivamente

Es decir que si un determinado ao a los accionistas comunes se les paga 15%,


entonces a los accionistas preferentes se le tendr que pagar 12% (9% + 3%)
Normalmente las acciones preferentes no dan derecho a voto.
Acciones con voto limitado
Son aquellas acciones que solo dan derecho a votar para ciertos eventos de la
empresa determinados previamente a la suscripcin de la accin, estas son una
variante de las acciones preferentes.
Acciones convertibles
Son normalmente acciones preferentes que tienen el derecho a convertirse en acciones ordinarias o en bonos.
Acciones de industria
Son acciones que se otorgan a empleados, funcionarios o directivos que trabajan
dentro de una empresa. Aunque no son acciones en todo el sentido de la palabra,
puesto que no forman parte del capital social de la empresa, estas se pueden
emitir como ttulos especiales de industria o trabajo, cuando as lo estipulen las
escrituras sociales de la empresa, a favor de los trabajadores que presten sus
servicios a la entidad. En estas acciones se har constar todas las normas
respecto a la forma, valor y otras condiciones que les correspondan. La utilidad que
generan estas ac- ciones para sus poseedores, es adicional a la participacin de
utilidades de ley que les corresponde por ser trabajadores.
Acciones liberadas de pago o cras
Son las acciones que son emitidas sin obligacin de ser pagadas por el accionista,
un caso de este tipo es cuando se capitaliza las utilidades, otro caso es cuando se
capitaliza el excedente de revaluacin49
Acciones con valor nominal
Son acciones en que se hace constar en el mismo titulo valor, el valor monetario
que tiene el mismo.
49 Segn la NIC 16 no se debe capitalizar el excedente de revaluacin

Acciones sin valor nominal


Son acciones en las que no figura el valor del titulo o el valor referencial del mismo.

5.3. Valoracin de acciones comunes y acciones preferentes


La valoracin de las acciones ordinarias o comunes se basa en fundamentos similares al de los bonos, pero con sus diferencias propias para estos ttulos, la base
de su valuacin son los dividendos esperados que pagara la empresa as como
para los bonos son los intereses, el modelo que voy ha describir no es el nico que
existe en el mundo, pero goza de bastante aceptacin.
En el caso del flujo de efectivo para un bono se tiene cierta certeza sobre los
intereses, en cambio no existe la misma certeza sobre el pago de los dividendos,
este modelo fue desarrollado por John B. Willians (1938) y su expresin matemtica
es la siguiente:

Esta primera expresin del modelo asume que la accin se tendr en forma indefinida y que los dividendos tambin se pagaran de esa forma, pero que sucede si el
inversionista solo piensa tener las acciones por tres periodos o aos para ser mas
concreto, entonces el modelo anterior tendra que sufrir un cambio e incorporar el
valor de venta de las acciones al cabo de los tres aos y por lo tanto la expresin
matemtica seria como sigue:

Ese valor P3 es un valor terminal que tambin depender de la expectativas de dividendos a futuro y se espera que sea mayor a lo que se pago por la accin
inicialmente.

Una situacin que sucede tambin es que hay compaas que no pagan
dividendos sin embargo el valor de esas acciones pueden ser altos y esto se debe
a que esos inversionistas esperan poder vender sus acciones a un valor mayor que
el que pa- garon, en este caso el flujo de efectivo de este tipo de valores se reduce
a un valor terminal pues no hay dividendos.
Myron J. Gordon en base al trabajo de John B. Willians hace una mejora al modelo
anterior, asumiendo que los dividendos que se pagan en cada periodo se pueden
expresar en funcin al dividendo pagado en el momento cero multiplicado por un
factor compuesto de crecimiento con lo cual la expresin matemtica ( I ) queda
modificada de la siguiente manera:

Luego haciendo unos artificios algebraicos la expresin ( III ) se puede expresar de


la siguiente forma:

Ejemplo 3
La empresa Free S.A. ha pagado un dividendo en el ao 2008 de $10 dlares por
ac- cin (momento cero) y se espera que dichos dividendos crezcan a una tasa
constante del 5% anual, la expectativa de rendimiento de los inversionistas es de
12% anual.
Se requiere saber cual es el valor de las acciones comunes de la empresa Free
S.A. con los datos que se tienen.

El valor de cada accin de Free S.A. es $150 dlares

Si consideramos que la empresa tiene una tasa constante de retencin de utilidades, es decir que de las utilidades que obtiene no reparte como dividendos un
porcentaje constante y a esta tasa de retencin la denominamos como b y que
las utilidades por accin de compaa esperadas del periodo 1 es E1 , entonces la
ecuacin IV la podemos expresar de la siguiente forma:

Ejemplo 4
Tomando los datos del ejemplo anterior y considerando que la tasa de retencin de
utilidades es 45% y la utilidad por accin es $19.09, calcular el valor de las
acciones de Free S.A.

Ahora veamos como funciona la valoracin de acciones preferentes, la cual se asemeja bastante a la de un bono perpetuo ya que las acciones preferentes no tienen
una fecha de vencimiento, siendo as la expresin matemtica del valor de una
accin preferente es:

Ejemplo 5
Se tiene una accin preferente de S/1,000 que paga un dividendo fijo de 10% y no
tiene fecha de recompra especifica, el rendimiento requerido para este tipo de
inver- siones es 12% anual, se requiere saber cual es el valor de esa accin
preferente.

Si la accin preferente tiene una clusula de recompra a una fecha especifica, para
obtener el valor de la accin se usara el mismo esquema que para un bono con
vencimiento, donde los intereses sern remplazados por los dividendos
preferentes.

5.4. Mercado internacional de acciones


Las acciones en general tienen una naturaleza nacional y lo que les da un carcter
internacional es cuando dichos documentos son comprados por un residente de
un pas distinto a la de la empresa emisora, por ejemplo una accin del Banco de
Crdito lo compra un residente de Francia con lo cual esa accin pasa al mercado
internacional de acciones. Hay dos formas para que suceda que una accin
ingrese al mercado internacional:
1.

Que las acciones de una bolsa nacional sea adquirida por un residente en otro
pas y negociada internacionalmente.

2.

Por la venta de las acciones en un mercado extranjero.

En el primer caso es el inversor el que traspasa las fronteras para adquirir la


accin, mientras en el segundo caso es la accin quien lo hace para ser adquirida.
Cuando una empresa desea cotizar en el mercado de los Estados Unidos de
Amri- ca, se requiere de un banco de inversin que organice la operacin del
lanzamiento de las acciones, para lo cual adquiere un nmero determinado de las
mismas y luego emite unos recibos denominados ADRs50 que son los que se
cotizan en bolsa, estos ADRs pueden incluir a una accin o varias clases de
acciones.
El mercado internacional de acciones se rige igual que los mercados nacionales,
por eso se basa en dos criterios principales para valorar las mismas, es decir la
ren- tabilidad y el riesgo. La rentabilidad de las acciones considerando slo los
valores de cotizacin podra expresarse de la siguiente forma:

50 American Depository Recepts

Pero lo normal en el mercado internacional es que las acciones estn en una moneda distinta de la moneda que el inversor la esta valorando, lo cual nos obliga a
convertir los valores usando un tipo de cambio, con lo cual la expresin anterior
quedara de la siguiente forma:

Ejemplo 6
Se tiene la accin de una empresa de Estados Unidos de Amrica por $1,000 dlares (el valor nominal), dicha accin fue comprada al 115% por un inversor peruano,
cuando el tipo de cambio era 2.60. El inversionista peruano tiene la intencin de
vender su accin trascurrido un ao, momento que se espera la accin se este cotizando al 150% y el tipo de cambio este a 2.90. Se requiere calcular la rentabilidad
de dicha accin en dlares y en soles.

Como se puede apreciar de los clculos anteriores la rentabilidad en soles para


este caso es mayor que la rentabilidad en dlares debido a que hay una
rentabilidad adicional por la diferencia de cambio, pero si el tipo de cambio slo
hubiera subido a
2.77 la rentabilidad en soles hubiera sido solo 39% es decir menor a la de dlares.
Una inversin en acciones extranjeras esta sujeta a diferentes riesgos siendo los
principales el riesgo de tipo de cambio y el riesgo poltico.
Por ultimo se debe mencionar que la bolsa ms grande del mundo es la NYSE51 y
el mercado OTC ms grande tambin a nivel mundial es NASDAQ52 Stock
Exchange.

51 New Cork Stock Exchange.


52 Nacional Association of Security Dealers Automated Quotation System.

6.

Mercado de Derivados

A diferencia de otros tipos de mercado, el mercado de derivados se caracteriza


por- que son contratos en donde la entrega del activo subyacente se realiza en el
futuro a un precio previamente fijado, por otro lado al pactarse estos contratos no
es ne- cesario desembolsar dinero o en todo caso el desembolso es pequeo con
relacin al monto negociado. El mercado de derivados se puede clasificar en dos
grandes segmentos o grupos; el mercado de derivados no financieros y el mercado
de de- rivados financieros, esto se debe a que estos contratos se derivan de bienes
como materia prima o bien valores de renta variable, de renta fija o ndices
compuestos.
El nombre de derivados se origina porque el valor de estos contratos se basan sobre la expectativa de la variacin de precios de los mercados financieros y el de las
materias primas y por eso a esos bienes se le denomina activos subyacentes.
Al mercado de derivados tambin se le puede clasificar como mercado organizado
de derivados y mercado no organizado OTC de derivados, dentro del primero se
encuentran las Opciones y los Futuros que son los ms conocidos y en el segundo
estn los Forward y los Swaps.
Los mercados financieros se componen de tres mercados, el mercado de obligaciones, el mercado de acciones y el mercado de derivados. El mercado derivado
no financiero fue el primero en aparecer para negociar operaciones sobre materias
primas, los primeros derivados financieros aparecen en Estados Unidos de
Amrica aproximadamente por el ao 1974 lanzndose los primeros futuros con la
misma mecnica que los futuros sobre materia prima.

6.1. Las Opciones


6.1.1.Descripcin y conceptos
La forma ms sencilla de explicar en que consiste un contrato de opcin es
median- te un ejemplo por lo cual supondr la siguiente situacin. La empresa
Inversora S.A. desea comprar las acciones53 de La empresa XYZ S.A. pero esta
compra la desea realizar de aqu a 6 meses. Su intencin es asegurar un precio
hoy, por lo cual pacta un contrato de opcin con la entidad La Intermediaria (bolsa
de derivados) con los siguientes trminos:

Fecha de emisin del contrato 30-6-08 (hoy)

53 Para este ejemplo se esta usando como activo subyacente las acciones, pero un contrato de opcin
tambin se puede hacer con otros activos, como divisas, materia prima, bonos, etc.

Cantidad de acciones a comprar 100,000 acciones de la empresa XYZ S.A.

Vencimiento del contrato 31-12-08

Precio de ejercicio (Strike) $30 dlares por accin

Prima $0.20 por accin

Los trminos de esta opcin significa que hoy 30-6-08 se esta comprando el
derecho a comprar 100,000 acciones de La empresa XYZ S.A. dentro de 6 meses
es decir el
31-12-08 a un precio de $30 dlares por accin. En el caso de las opciones se
tiene el derecho mas no la obligacin, eso quiere decir que llegado el
vencimiento (3112-08) la empresa La Inversora S.A. puede desistir de hacer la comprar, pero como
nada en la vida es gratis por tener ese derecho de compra tiene que pagar un
costo y en el caso de las opciones ese costo es la prima, que para nuestro ejemplo
seria
$20,000 dlares (100,000 x 0.20). La prima que refleja el valor de la opcin se
cotiza en el mercado y su valor depende de varios factores que enumero a
continuacin:

Cotizacin del activo subyacente

Precio de ejercicio de la opcin

Volatilidad

Tipo de inters del mercado monetario

Tiempo restante hasta el vencimiento

Dividendos, solo en el caso que el activo subyacente sea una accin

Como dije anteriormente con la opcin se tiene el derecho ms no la obligacin, lo


que nos lleva a preguntarnos en qu circunstancias La Inversora S.A. no ejercer
la opcin o dicho de otra manera en que circunstancia no comprar las acciones.
Si llegado el vencimiento (31-12-08) las acciones de La empresa XYZ S.A. se
cotizan en bolsa54 a $40 por accin, es evidente que La Inversora S.A. ejercer la
opcin pues solo pagara $30 (precio de ejercicio) por accin en lugar de pagar $40
dlares en el mercado Spot lo cual significa una ganancia de $10 dlares por
accin (40

30 = 10); pero si la accin se cotizara en la bolsa a $25 por accin el da de vencimiento del contrato de la opcin (31-12-08), entonces La Inversora S.A. no ejercer
la opcin pues mas barato le resulta comprar las acciones en bolsa o mercado
contado con lo cual se ahorra $5 dlares por accin (30 25 = 5).
54 Mercado contado o Spot

Los contratos de opciones se pueden ejercer antes del vencimiento o solo en la


fecha de vencimiento, a la primera modalidad se le conoce como opciones
america- nas y la segunda son las opciones europeas.
Dependiendo del precio de ejercicio y el de la cotizacin del activo subyacente,
para nuestro ejemplo de las acciones de La empresa XYZ S.A., se puede decir que
una opcin esta in the Money (dentro del dinero), out of the Money (fuera del
dinero), at the Money (en el dinero), usando el ejemplo de La empresa Inversora
S.A. la opcin estar in the Money cuando la cotizacin de la accin esta en $40
dlares siendo el precio de ejercicio $30 dlares por accin ya que se obtendr una
ganan- cia ejerciendo la opcin, la opcin esta en out of the Money cuando la
cotizacin de la accin sea $25 dlares y el precio de ejercicio sea $30 por accin
ya que se obtendr una perdida si se ejerce la opcin, la opcin estar en at the
Money cuan- do la cotizacin de la accin sea igual al precio de ejercicio, es decir
se encuentra en la frontera del beneficio y la perdida.
El ejemplo de La Inversora S.A. corresponde a una opcin de compra que se le
denomina opcin CALL, la otra opcin que existe es la opcin de venta que se le
de- nomina opcin PUT, esta ltima opcin da derecho mas no obligacin a su
tenedor de vender un bien a una fecha determinada y un precio previamente
establecido, mas bien su contraparte si esta obligada a comprar el bien si el
poseedor del PUT ejerce la opcin.
La existencia de las opciones CALL y PUT lleva a la existencia de cuatro
estrategias bsicas que son las siguientes:
1.

Compra de opcin de compra (long call)

2.

Venta de opcin de compra (short call)

3.

Compra de opciones de venta (long put)

4.

Venta de opciones de venta (short put)

CALL
PUT

Tenedor o Comprador
Emisor o vendedor
1 Long Call
2 Short Call
3 Long Put
4 Short Put

Si por ejemplo una opcin de compra de una accin tiene una prima de $400 dlares y un precio de ejercicio de $3,500 dlares, su grafica desde la posicin del
comprador ser la siguiente:

Ganancia o
Perdida

Opcion Call - posicion del comprador


1200
800
Serie1

400
0
-400

-800

2000

4000

6000

Precio

La cual se interpreta de la siguiente forma, por ejemplo si la accin se cotiza a


$2,000 dlares el comprador no ejercer la opcin y solo perder el valor de la
prima que es $400 dlares; si la accin se cotiza en $3,900 dlares entonces el
compra- dor ejercer la opcin y no tendr ni ganancia ni perdida pues ejerciendo
la opcin ganara $400 dlares (3,900 3,500 = 400) que restando el costo de la
prima que es tambin $400 el resultado ser cero; pero si la accin se cotiza en
$4,600 dlares el comprador ejercer la opcin y ganara $700 que se origina de la
ganancia en la compra de la accin $1,100 dlares (4,600 -3,500 = 1,100) menos
el costo de la prima (1,100 400 = 700).
Ahora con los mismos datos veamos como es la grafica desde la posicin del vendedor del Call

Ganancia o
perdida

Opcin de compra posicion del vendedor


800
400
0
-400

2000

4000

6000

Serie1

-800
-1200

Precio

En este caso el vendedor tendr una ganancia de $400 dlares hasta que la cotizacin de la accin sea $3,500 dlares; cuando el precio de la accin sea de $3,900
dlares el vendedor no ganara ni perder pues si bien pierde $400 dlares cuando
el comprador ejerce la opcin, pues tiene que vender una accin en $3,500 dlares cuando la misma esta realmente en el mercado a $3,900, tiene por otro lado el

ingreso de $400 correspondiente a la prima; por ltimo si el precio de la accin se


cotiza en $4,600 dlares y el comprador ejerce la opcin, el vendedor perder $
700 dlares ( 3,500 4,600 + 400 = 700).
Hasta aqu se a visto grficamente una opcin CALL tanto desde el punto de vista
del comprador como del vendedor, ahora se vera lo mismo para una opcin PUT
tambin bajo los dos punto de vista. Supongamos que se tiene una opcin de venta de una accin cuyo precio de ejercicio es 1,880 euros y que su prima es 50
euros, la grafica desde el punto de vista del comprador de la opcin de venta seria
la siguiente:

Ganancia y
perdida

Opcion de venta - punto de vista del comprador

2000
1500
1000
Serie1

500
0
-500 0

1000

2000

3000

Precio
En este caso al comprador del PUT le interesa que el precio de la accin55 baje,
pues cuanto mas baje mas ganar entendiendo que este sea menor al precio de
ejercicio, por ejemplo si el precio de cotizacin de la accin fuese 1,000 y el comprador ejerciera la opcin de venta, el vender la accin en 1,880 y ganara 880
que deduciendo la prima le generara una ganancia neta de 830 (880 50 = 830);
si la accin se cotiza en 1,830 y l ejerce la opcin de venta no ganar ni perder
pues vender la accin en 1,880 con lo cual ganara 50 (1,880 1830 = 50)
pero tendr que deducir el costo de la prima de 50 con lo cual el resultado es
cero; pero si la accin se cotiza en 2,100 no ejercer la opcin, pues mas le
conviene vender las acciones en el mercado spot a 2,100 que vender las mismas
a 1,880 ejerciendo la opcin, en este caso solo perder 50 por el pago de la
prima.
La perspectiva del vendedor de una opcin PUT seria la siguiente con los mismos
datos anteriores

55 Para este caso la accin es activo subyacente

Ganancia o
perdida

Opcin de venta - prespectiva del vendedor


500
0
-500
-1000
-1500
-2000

1000

2000

3000

4000

Serie1

Precio

Si la accin se cotiza en 1,100 el vendedor de una opcin Put tendr que


comprar la accin en 1,880 que es el precio de ejercicio y su perdida ser de
730 (1,100
1880 + 50 = 730); pero si la accin se cotiza a 1,830 el vendedor de una opcin
Put no perder ni ganara pues su resultado ser cero (1,830 1,880 + 50 = 0); por
ultimo si la cotizacin de la accin es 2,100 el vendedor ganara 50 que es el
monto de la prima pues el comprador de la opcin Put no ejercer la opcin por no
convenirle, ya que dicho comprador de la opcin Put podr vender la accin en el
mercado Spot a un precio de 2,100 que es mayor que el precio de ejercicio de
1,880. Hay que tener presente para no confundirnos que el comprador de la opcin
Put es el vendedor de las acciones y el vendedor de la opcin Put es el comprador
obligado de las acciones si el comprador del Put ejerce la opcin.
Como se puede deducir de los grficos si una opcin Call esta dentro de dinero,
la correspondiente opcin Put que tiene igual vencimiento y precio de ejercicio
estar fuera de dinero y viceversa, tambin debe haber quedado claro de lo
anteriormen- te explicado que en todos los casos la prima la paga el comprador de
opciones y la recibe el vendedor de opciones.
Anteriormente indique que la prima se ve influida por seis factores, pues ahora veamos brevemente como se comportan esos seis factores:
1.

Precio del activo subyacente.- Si el precio de un activo subyacente sube, entonces subir la prima de la opcin Call correspondiente y bajara la prima de
la opcin Put. Si el precio de accin baja suceder lo inverso a lo indicado
para cuando el precio de la accin suba.

2.

Precio de Ejercicio.- A mayor precio de ejercicio, menor ser la prima para


una opcin Call, en cambio para las opciones Put cuando mayor sea el precio
de ejercicio, mayor ser la prima.

3.

Tiempo a vencimiento.- Ha mayor tiempo de vencimiento mas alta ser la prima, a medida que pasa el tiempo y se acerca la fecha de vencimiento las
opciones perdern valor. La consecuencia de lo anterior es que la compra de
opciones sean Call o Put se ven perjudicadas con el paso del tiempo, a esto
se le llama efecto yunque, mientras la venta de opciones se benefician
conforme se acerca el vencimiento, a esto se le llama efecto imn.

4.

Dividendos56.- Como sabemos los dividendos son pagados a los propietarios


de las acciones y no a los que tienen opciones sobre ellas, la expectativa de
pago de dividendos hace que el precio de la accin aumente y por lo tanto
tambin influirn sobre el precio de las opciones de la misma manera.

5.

Tipo de inters.- Si bien el tipo de inters influye sobre el precio de la opcin,


su efecto es mucho menor al resto de los otros factores.

6.

Volatilidad.- La volatilidad mide la variabilidad del precio de los activos subyacentes, por ejemplo en el caso de acciones que tengan precios muy voltiles
har que las opciones sobre las mismas sean mas caras y esto es lgico pues
una mayor volatilidad conlleva a mayor incertidumbre y riesgo.

Un contrato de una opcin implica una cantidad determinada de activos subyacentes, estas cantidades estn estandarizadas segn el mercado donde se negocian,
por ejemplo en Espaa un contrato de opcin (Call o Put) de acciones se compone
de 100 acciones, es decir no hay una unidad menor para contratar opciones sobre
acciones, as mismo en el mercado espaol la prima esta dada en euros y por
accin, lo que significa que si la prima es 30 euros y se suscribe dos contratos
de opciones de compra de acciones se tendr que pagar como prima total 6,000
euros (2 x 100 x 30 = 6,000). As mismo existe el asunto de las garantas en las
ope- raciones con opciones, estas garantas se le pide a los vendedores de las
opciones para evitar riesgos de incumplimientos y varan segn el mercado donde
se este, veamos el siguiente ejemplo.
Ejemplo 1
En el mercado espaol se venden 10 opciones Call in the Money cuya garanta
establecida flucta entre 20% a 22%, el precio de ejercicio es 1,800 euros. Se
solicita establecer el valor de la garanta que deber entregar el vendedor.
10 x 100 x 1,800 = 1800,000
Mnimo de garanta = 1800,000 x 20% = 360,000
56 Como se indico anteriormente este factor solo es aplicable cuando el activo subyacente son
acciones.

Mximo de garanta = 1800,000 x 22% = 396,000


Una de las principales caractersticas de las opciones es que se pueden hacer
diferen- tes combinaciones de ellas con lo cual se logra unos activos financieros que
se llaman sintticos, es decir combinando opciones de Call o de Put se puede
generar activos fi- nancieros que repliquen el comportamiento de acciones vendidas
o compradas a plazo.
Ejemplo 2
Si Juan compra una opcin Call de una accin con un precio de ejercicio de
2,000 con vencimiento 30-6-08 y a la vez vende una opcin Put al mismo precio de
ejerci- cio y vencimiento Qu cosa conseguir?

Analicemos si llegado el vencimiento la accin se cotiza en 2,600, Juan ejercer la opcin y comprara la accin en 2,000 ya que le sale mas barato que
comprarla en el mercado Spot donde tendra que pagar 2,600. Por el otro
lado la persona a la que Juan le vendi la opcin Put no la ejercer por que
no le conviene venderle la accin a Juan en 2,000 cuando puede venderlo
en el mercado Spot a 2.600.

Si la accin al vencimiento se cotiza en 1,800, entonces Juan no ejercer


la opcin compra pues no le conviene, ya que puede comprar la accin en el
mercado Spot a 1,800 en lugar de pagar 2,000. Por otro lado la persona a
la que Juan le vendi la opcin Put si la ejercer por que si le conviene venderle la accin a Juan en 2,000 que es un precio mas alto que el que podra
venderlo en el mercado Spot que paga solo 1,800.

En conclusin lo que ha logrado Juan es tener un activo financiero sinttico que


equivale a una accin compra ya que sea el precio de ejercicio menor o mayor a la
cotizacin a la fecha de vencimiento, Juan de todos modos comprara la accin por
una o por la otra opcin.

6.1.2.Cobertura con opciones


Una manera de protegerse contra movimientos adversos en el mercado es mediante el uso de opciones Call y Put, con lo cual se logra eliminar o minimizar el riesgo
que se quiere cubrir, para entender bien como funciona esto veamos el siguiente
ejemplo.
Ejemplo 3
La empresa Beta S.A. ha comprado 100 acciones de la empresa Gama S.A. por

la cual ha pagado 2,100 euros por cada una, la empresa Beta quiere atenuar o
eliminar el riesgo que el precio de esas acciones bajen en el mercado y por ello
tenga perdidas por esa causa, por tal motivo compra una opcin Put 57 cuyo precio
de ejercicio es 2,100 por accin y la prima que se ha pagado por esta opcin es
130 por accin.
Se solicita elaborar un cuadro donde se demuestre que a diferentes niveles de precios de la accin de Gama S.A. el riesgo de perdida se ha podido eliminar o
atenuar, as como presentar el grafico del activo financiero sinttico resultante.
Precio de la
accin al
vencimiento
2,900
2,700
2,500
2,300
2,100
1,900
1,700
1,500
1,300

Ganancia o
perdida en las
acciones
80,000
60,000
40,000
20,000
0
-20,000
-40,000
-60,000
-80,000

Ganancia o
Perdida en
Opcin Put
-13,000
-13,000
-13,000
-13,000
-13,000
7,000
27,000
47,000
67,000

Resultado
Neto
67,000
47,000
27,000
7,000
-13,000
-13,000
-13,000
-13,000
-13,000

Para entender el cuadro anterior veamos de donde sale algunas cifras, por ejemplo
a nivel de precios de 1,900 se obtiene una perdida de 20,000 en la posesin de
las acciones de Gama S.A. pues estas costaron 2,100 y se estaran cotizando a
un precio menor de 1,900 ({1,900 2,100}x 100 = 20,000), tambin al nivel de
precios de 1,900 con la opcin Put se logra una ganancia de 7,000, pues al
ejercer la opcin Beta S.A vender la accin en 2,100 y descontara el costo de la
prima que es 13,000 ({2,100 1,900} x 100 130 x 100 = 7,000). Por lo cul el
resultado neto ser una perdida de 13,000 (-20,000 + 7,000 = -13,000)
Si el precio de la accin al vencimiento fuese 2,300 por el lado de la accin se
lograra una ganancia de 20,000 ({2,300 -2,100} x 100 = 20,000) y por el lado de
la opcin Put Beta S.A. no la ejercera pues el precio del mercado Spot (2,300) es
mayor que el precio de ejercicio con lo cual solo tendr la perdida de 13,000 que
es la prima de la opcin (130 x 100 = 13,000). Por lo cual el resultado neto ser
una ganancia de 7,000 (20,000 13,000 = 7,000)
Del cuadro anterior se puede concluir que con la opcin Put se ha logrado proteger
contra prdidas ilimitadas, limitndola a una perdida mxima de 13,000 que es la
prima, sin embargo si el precio de la accin sube tendr ganancias ilimitadas.

57 Para este ejemplo una opcin equivale a 100 acciones

La grafica combinada de la compra de las acciones con la compra de la opcin Put


(Activo Financiero Sinttico) es la siguiente:

Ganancia o
Perdida

Activo financiero sintetico - Cobertura


80000
60000
40000

Serie1

20000
0
-20000

1000

2000

3000

4000

Precio

Ejemplo 4
La empresa Andrmeda S.A. ha vendido acciones a crdito, es decir esta empresa
tiene un riesgo ilimitado ante la subida de precios; la venta ha sido 1000 acciones a
S/1,500 cada una.
Para poder cubrir esa posicin Andrmeda realiza una operacin de signo contrario,
es decir aquella que genere beneficios ilimitados frente a la subida de precio del
subyacente.
La operacin que realiza para cubrirse es una compra de una opcin Call por 1,000
acciones a un precio de ejercicio de S/1,500; la prima que paga es de S/10 por
accin.
Se solicita elaborar un cuadro donde se demuestre que a diferentes niveles de
precios de la accin vendida a crdito el riesgo de prdida se ha podido eliminar o
atenuar, as como presentar los grficos de la venta de la accin, de la compra de
la opcin Call y del activo financiero sinttico resultante
Precio de ejercicio
Precio de la
Ganancia o
accin al
perdida en las
vencimiento
acciones
2,900
-1,400,000
2,500
-1,000,000
2,100
-600,000
1,800
-300,000
1,500
0
1,490
10,000
1,200
300,000
1,000
500,000
800
700,000

1,500
Ganancia o
Perdida en
Opcin Call
1,390,000
990,000
590,000
290,000
-10,000
-10,000
-10,000
-10,000
-10,000

Resultado
Neto
-10,000
-10,000
-10,000
-10,000
-10,000
0
290,000
490,000
690,000

500

1,000,000

-10,000

990,000

Las cifras del cuadro anterior se deben entender de la siguiente forma:

Al nivel del precio de S/1,500 no se gana ni se pierde nada adicional con


relacin a la operacin ya concretada, es decir si la accin se vende a crdito a
S/1,500 por accin y esas acciones le costaron a la empresa S/1,300 cada una, la
empresa habr logrado una ganancia de S/200 por cada una, la cual no se muestra
en el cuadro; si la accin esta en el mercado a S/1,500 entonces la empresa no
tendra ninguna ganancia o perdida adicional por lo cual a ese nivel de precios se
muestra una ganancia o perdida igual a cero.

Si el precio de la accin subiera a S/1,800 la empresa Andrmeda tendr


una perdida de beneficios de S/300,000 que sale de restar S/1,500 menos S/1,800
y al resultado multiplicarlo por las 1,000 acciones; la perdida de beneficios se produce pues como la empresa ya vendi a crdito la accin en S/1,500 no se puede
beneficiar de la subida del precio de la accin a S/1,800.

Si el precio de la accin bajara a S/1,200 la empresa Andrmeda se habr


beneficiado en forma adicional en S/300,000 ([1,500-1,200]x 1,000) pues la
accin la habra vendido en S/1,500 cuando en el mercado esa accin solo
vale hoy S/1,200.

Con relacin a la columna de las ganancias o perdidas de la opcin Call, la


explicacin es la misma de la que ya he descrito anteriormente, es decir por
ejemplo con un precio en el mercado de S/1,200 por accin, la opcin no se
ejerce, pues sale mas econmico comprar la accin en el mercado Spot a
S/1,200 que ejercer la opcin y pagar S/1,500 por accin (este precio es el
precio de ejercicio), al no ejercer la opcin lo nico que se pierde es el valor
de la prima que es para nuestro ejemplo S/10 por accin, es decir S/10,000
(1,000 x 10).

La columna Resultado neto se obtiene de la suma de la columna de las acciones con la columna de la opcin Call. Esta columna representa el activo financiero sinttico, con lo cual la perdida por la venta de una accin a crdito
se limita a un mximo de S/10,000 mientras las ganancias se vuelven
ilimitadas.

Las graficas de las acciones, la opcin Call y del activo financiero sinttico son las
siguientes en base al cuadro numrico anterior:

Ganancia o
Perdida

Ganancia o perdida en vta a crdito


de la accin
Serie1
1,000,000
0

1,000

2,000

3,000

4,000

-1,000,000
-2,000,000

Precio

En el punto donde la lnea corta el eje X el precio es S/1,500 y el beneficio de la


accin ser cero

Ganancia o
Perdida

Opcin Call
1,500,000
1,000,000
Serie1

500,000
0
-500,000

1,000 2,000 3,000 4,000


Precio

En el punto donde la lnea corta el eje X el precio es S/1,510 y el beneficio de la


opcin ser cero.

Ganancia o
Perdida

Activo Sinttico - Cobertura


1,500,000
1,000,000
Serie1

500,000
0
-500,000

1,000 2,000 3,000 4,000


Precio

En el punto donde la lnea corta el eje X el precio es S/1,490 y el beneficio del


activo financiero sinttico ser cero.
En seguida mostrar algunos ejemplos de cmo funciona la cobertura contra el
riesgo de cambio utilizando opciones, pero antes definamos cinco conceptos para
entender lo que significa una posicin a plazo, una posicin al contado, una
posicin corta, una posicin larga y una posicin cubierta.
1.

Posicin a plazo es larga para el que compro un activo a plazo y corta para
quien vendi a plazo.

2.

Posicin al contado, es la posicin que se deriva de los negocios normales de


un agente econmico. Puede ser larga si en la fecha de valor el agente va a
tener el activo; o corta, si en la fecha de valor va a deber el activo.

3.

Posicin corta es la posicin en un activo que proporciona ganancias al dueo


si el precio baja. Tener posicin corta en dlares significa deber dlares, o tener derecho de vender dlares a un precio fijo.

4.

Posicin larga es la posicin en un activo que proporciona ganancia al dueo


si el precio del activo sube. Tener una posicin larga en dlares significa tener
dlares, o tener derecho de comprar dlares a un precio fijo.

5.

Posicin cubierta es la suma de las posiciones contado y a plazo.

Ejemplo 5
Cobertura larga
Un importador mexicano tiene una cuenta por pagar (deuda en general) de
$100,000 dlares que vence en tres meses (tipo de cambio forward = 11.15 pesos
por dlar). Desea cubrir su exposicin con algn instrumento financiero y su
decisin se basa en las siguientes expectativas 58:
1.

Considera como lo ms probable que en tres meses el tipo de cambio ser


inferior a 11.15. En este caso su posicin corta en dlares producira
ganancias con relacin al tipo de cambio forward59

2.

Si el tipo de cambio llega a rebasar 11.35, la situacin financiera del


importador se volver crtica. El importador considera este catastrfico
escenario posible,

58 Ejemplo obtenido del libro Finanzas Internacionales del autor Zbigniew Kozikowski, ediciones Mc
Graw Hill paginas de la 442 a la 444
59 El tipo de cambio forward es un tipo de cambio futuro

pero poco probable.


Una opcin Call con un precio de ejercicio de 11.15, cuyo monto y expiracin
coinci- den con sus necesidades, cuesta tres mil pesos. El importador analiza los
posibles escenarios en el caso de cobertura con ese instrumento.
Escenario 1: En tres meses el tipo de cambio spot ser = 11.05 y el importador no
ejerce la opcin.
Call (la opcin no se ejerce)

Ganancia al contado (11.15-11.05) x 100,000

= 10,000

Prima60

= -3,000

Ganancia neta

= 7,000

En el escenario 1 el administrador de riesgo tiene una ganancia cambiaria que se


deriva de su posicin corta en dlares, aun cuando dicha ganancia es reducida por
el monto de la prima.
Escenario 2: En tres meses el tipo de cambio spot ser = 11.12 y el importador no
ejerce la opcin.
Call (la opcin no se ejerce)

Ganancia al contado (11.15-11.12) x 100,000 =

3,000

Prima61

= -3,000

Resultado neta

En este escenario 11.12 es el tipo de cambio de equilibrio. A este precio del dlar,
la ganancia de la posicin al contado es apenas suficiente para compensar la
prima pagada por la opcin. Si el tipo de cambio bajara mas, el importador
empezara a obtener ganancias.
Escenario 3: En tres meses el tipo de cambio ser = 11.40 y el importador ejerce
la opcin.
60 Se debera llevar el valor de la prima al futuro con la tasa libre de riesgo, pero no se ha hecho para
no complicar mas el ejemplo
61 Se debera llevar el valor de la prima al futuro con la tasa libre de riesgo, pero no se ha hecho para
no complicar mas el ejemplo

Call (Ganancia de la opcin) (11.40-11.15) x 100,000

= 25,000

Perdida al contado

= -25,000

(11.15-11.40) x 100,000

Prima

= -3,000

Resultado neta

= -3,000

El escenario 3 es precisamente la eventualidad contra la que el importador pretende cubrirse. Sin la opcin su perdida seria 25,000. Con la cobertura, su perdida es
apenas 3,000. Cabe destacar que por ms que suba el dlar la perdida mxima
solo ser 3,000 pesos.
Ejemplo 6
Cobertura Corta
Un exportador peruano realizo una exportacin por $1500,000 cuya fecha de cobro ser a 120 das, pero teme que ha la fecha de cobro el dlar se devalu con
respecto al sol, por lo cual compra una opcin Put por $1500,000 y con un precio
de ejercicio de 2.95 soles por dlar. La prima pagada es 2.4% de la operacin que
valorizada en soles da S/102,600 (1500,000 x 2.4% x 2.85).
Transcurrido los 120 das el tipo de cambio spot esta en 2.70 por lo cual exportador ejerce la opcin, pues si no la ejerciera solo podra recibir por sus dlares
S/4050,000 (1500,000 x 2.70) mientras al ejercer la opcin Put puede vender sus
dlares en 2.90 con lo cual recibe S/4425,000 (1500,000 x 2.95).
Lo anterior se puede tabular y graficar como sigue:
Precio del
Dlar al
vencimiento
3.30
3.20
3.10
3.00
2.95
2.90
2.80
2.70
2.60

Ganancia o
perdida en los
Dlares (contado)
525,000
375,000
225,000
75,000
0
-75,000
-225,000
-375,000
-525,000

Ganancia o
Perdida en
Opcin Put
-102,600
-102,600
-102,600
-102,600
-102,600
-27,600
122,400
272,400
422,400

Resultado
Neto
422,400
272,400
122,400
-27,600
-102,600
-102,600
-102,600
-102,600
-102,600

Ganancia o
Perdida

Cobertura con una opcin Put

Posicin contado
Opcin Put
Posicin cubierta

1,000,000
500,000
0
-500,0000.00

1.00

2.00

3.00

4.00

-1,000,000
Tipo de cambio
De los datos y del grafico anterior se puede obtener los siguientes clculos y conclusiones:
1.

En la posicin cubierta (activo financiero sinttico) el resultado ser cero cuando el tipo de cambio spot sea 3.0184, este tipo de cambio se calcula estableciendo la siguiente ecuacin 1500,000(X 2.95) = 102,600, donde X es el
tipo de cambio a encontrar.

2.

En la posicin cubierta la perdida mxima ser S/102,600 que es el valor de la


prima.

3.

En la posicin cubierta la posibilidad de ganancia por la variacin del tipo de


cambio es ilimitada.

4.

En la opcin Put el exportador no gana ni pierde cuando el tipo de cambio


spot sea 2.8816 la cual se obtiene de la siguiente ecuacin:
1500,000(2.95 X)-102,600 = 0

5.

En la posicin contado se asume que la ganancia o perdida es cero al tipo de


cambio de 2.95 que es el tipo de cambio de ejercicio, pues esa es la expectativa del exportador con respecto al tipo de cambio en forma independiente del
tipo de cambio spot a la fecha que se este firmando el contrato, lgicamente
que si el tipo de cambio Spot a la fecha que se firma el contrato es 2.85 soles
por dlar habr una ganancia hasta llegar al tipo de cambio de 2.95 que es
pre- cio de ejercicio, pero esa ganancia no se refleja ni en el cuadro ni en el
grafico, pues en los mismos las ganancias o perdidas se computan a partir de
los 2.95 que es el precio de ejercicio que refleja la expectativa del exportador.

6.

Por ejemplo al tipo de cambio spot de 3.10 el exportador no ejercer la opcin


y cambiara sus dlares en el mercado contado donde obtendr S/4650,000

(1500,000 x 3.10) pero igual tendr que asumir el costo de la prima de la opcin que es S/102,600. La ganancia en la posicin contado se determina de
la siguiente forma (3.10 - 2.95) x 1500,000 = S/225,000, si a esa ganancia en
el mercado contado se le resta el costo de la prima de la opcin eso nos da el
resultado neto o la posicin cubierta de S/122,400 ( 225,000 102,600).
7.

As mismo si el tipo de cambio spot fuese 2.70 el exportador ejercer la


opcin y obtendr los siguientes resultados en cada uno de los mercados

Mercado contado = (2.70 2.95) x 1500,000 = -375,000 perdida

Mercado derivado = (2.95 2.70) x 1500,000 -102,600 = 272,400 ganancia

Posicin cubierta = 272,400 375,000 = -102,600 perdida mxima

Ejemplo 7
Coberturas contingentes62
La empresa la Constructora S.A. de nacionalidad espaola esta en conversaciones
con el gobierno peruano para la construccin de una hidroelctrica valorizada en
S/870000,000, la decisin final si la propuesta presentada por la empresa es la
ganadora se sabr dentro de 120 das. La empresa evala el riesgo que el sol peruano se deprecie con relacin al euro, situacin que los tiene muy preocupados ya
que su oferta ha sido presentada en soles y esta situacin podra originar grandes
prdidas. Para cubrirse de este riesgo probable la constructora compra una opcin
Put (posicin long Put) del sol peruano con un precio de ejercicio de 4.2 soles por
euro que es el precio forward a 120 das.
Si al vencimiento de los 120 das gana su propuesta hecha al gobierno peruano y
el tipo de cambio spot a esa fecha esta en 4.80 soles por euro, la empresa ejercer su opcin, por lo cual la Constructora S.A. habr generado una ganancia de
25892,857 (870/4.2 870/4.8).
Si a los 120 das gana su propuesta pero el tipo de cambio esta a 4 soles por euro
la empresa no ejercer la opcin y podr obtener mas euros al convertir los soles
en el mercado contado 217500,00063 versus contra 207142,857 que obtendra
al ejercer la opcin.
Si la propuesta de la Constructora S.A. no prospera (no gana) entonces la empresa
62 Este tipo de cobertura en la NIC 39 se le conoce como cobertura de transacciones previstas
altamente probables.
63 870000,000/4

9
0

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EMPRESARiAl

podr ejercer o no la opcin dependiendo de si le conviene o no64

6.1.3. Valoracin de opciones Modelo de BlackScholes65


En esta parte no pretendo demostrar como se deriva la formula del modelo de Black
& Scholes para valorizar las opciones de acciones, sino que mostrare la formula y
explicare su uso mediante un ejemplo.
La formula es la siguiente:

Donde:
C = Valor de una opcin de compra (el valor razonable)
S = Precio corriente de las acciones (precio Spot)
E = Precio de ejercicio de la opcin de compra (Strike)
r = Tasa de rentabilidad continua sin riesgos (anual)
2= Varianza (por ao) de la rentabilidad contina de las
acciones t = Tiempo (en aos) faltante para el vencimiento
ln = Logaritmo neperiano (su base es e = 2.718282)
Adems
N(d) = Probabilidad de que una variable aleatoria distribuida normalmente y estandarizada sea menor o igual que d.

64 Le convendr si la opcin esta en dinero

65

En 1973,Robert C. Merton public Theory of Rational Option Pricing, en l haca referencia a un


modelo matemtico desarrollado por Fisher Black y Myron Scholes, por esta razona este modelo
tambin se le conoce como el modelo Black-Scholes-Merton.

Ejemplo 8
La opcin de compra de las acciones de BlueSky S.A. tiene un valor de $6 dlares
al cierre del 3 de noviembre del 2007. La accin, en si se vende en $50 dlares
(precio spot). El 3 de noviembre a la opcin le falta 199 das para llegar a su
vencimiento (vencimiento 20 de mayo del 2008).

La tasa de inters sin riesgo anual es del 7%

El precio de ejercicio es $48

La varianza para este caso es 0.08 por ao, este dato es el menos evidente
de los datos que se necesita para la formula, normalmente se calcula en base
a los datos del pasado y en algunos casos a ese calculo se le hace algunos
ajuste segn informacin que se tenga del mercado.

Con la informacin anterior se solicita calcular el valor de la opcin de las acciones


de BlueSky S.A.
El primer paso para calcular el valor de la opcin es calcular d 1 y d2

El segundo paso es calcular N(d1 ) y N(d2 ) que corresponde a la probabilidad que los
valores sean menores a d1 y d2 en una distribucin normal estandarizada66, para lo
66 Ver distribucin normal (Estadstica) en este libro.

9
2

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cual utilizamos la tabla reas bajo la curva normal tipificada de 0 a Z67 que podemos encontrar en cualquier libro de estadstica.
Debemos recordar que una distribucin normal tiene la forma de una campana invertida que esta dividida en forma simtrica con lo cual el rea de cada mitad vale
0.5, es decir toda el rea vale 1 que equivale a la probabilidad del 100%
Entonces encontremos los valores de:
N (0.482631) y
N (0.273787)
Pero para d1 en la tabla slo podemos ubicar valores para 0.48 y 0.49 por lo cual
tendremos que interpolar valores de la siguiente forma:

El valor en tablas de 0.48 es 0.1844

Pero como lo que estamos buscando es la probabilidad que el valor de Z


sea menor a 0.48, al valor de 0.1844 le debemos sumar 0.5 que corresponde
a la mitad de la campana, por lo tanto N(0.48) es igual a 0.5 + 0.1844 =
0.6844

Pero como lo que se necesita es el valor de N(0.482631) se debe interpolar


valores como sigue

N(0.48) = 0.6844 y N(0.49) = 0.6879

0.6879 0.6844 = 0.0035

Dado que 0.482631 es el 26.31% (0.002631 / 0.0168) de la distancia entre 0.48


y 0.49 se interpola N(0.482631) = 0.6844 + 0.2631x 0.0035 = 0.685321

67 Z es la variable estandarizada de la distribucin normal

68 0.49 -0.48

Donde N(0.482631) = 0.6844 + X y


X= 0.0035 x 0.002631/0.01 = 0.00092085
Para d2 el clculo seria:

El valor en tablas de 0.27 es 0.1064.

Pero como lo que estamos buscando es la probabilidad que el valor de Z


sea menor a 0.27 a 0.1064 le debemos sumar 0.5 que corresponde a la mitad
de la campana, por lo tanto N(0.27) es igual a 0.5 + 0.1064 = 0.6064.

Pero como lo que se necesita es el valor de N(0.273787) se debe interpolar


valores como sigue.

N(0.27) = 0.6064 y N(0.28) = 0.6103.

0.6103 0.6064 = 0.0039.

Dado que 0.273787 es el 37.87% (0.003787 / 0.01) de la distancia entre 0.27 y


0.28 se interpola N(0.273787) = 0.6064 + 0.3787x 0.0039 = 0.607877.

En resumen N (0.482631) = 0.685321 y N (0.273787) = 0.607877


El tercer paso y ltimo es el clculo de C, o valor de la opcin
C = (50 x 0.685321) (48 x [e]-0.07x(199 / 365) x 0.607877)

94

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C = 34.26605 (48 x 2.718282-0.038164 x 0.607877)


C = 34.26605 28.085524 = 6.180526

6.18

Comparando el valor estimado de la opcin de $6.18 versus su valor en el mercado


de $6 resulta que el valor de la opcin esta subvaluada en $0.18 esta diferencia se
puede deber a un error de clculo de la varianza que es el nico parmetro que se
tiene que calcular para la formula.

6.2. Los Futuros


6.2.1.Descripcin y conceptos:
Los contratos futuros consisten en establecer la compra venta de un bien hoy pactando su precio, pero la realizacin de la operacin se concreta en el futuro, como
es lgico si el precio pactado hoy es de S/10 pero cuando se concrete la operacin
el precio esta en S/12, entonces el comprador se habr beneficiado con S/2 pues
a pesar que el precio es de S/12 al momento de concretarse la operacin el solo
tendr que pagar S/10 pues as se estableci en el contrato a futuro.
Por otro lado si el precio a la fecha de concretarse la operacin fuera S/7, el comprador tendr que pagar de todos modos S/10 con lo cual el tendr una perdida de
S/3 y el vendedor tendr la ganancia de S/3.
Como confirmaremos mas adelante los contratos futuros son idnticos a los contratos forward o a plazo, la primera diferencia que surge de estos dos tipos de contratos es que los futuros se negocian en bolsas o mercados organizados mientras los
contratos forward son productos OTC es decir se negocian en forma privada o en
mercados no organizados.
Los futuros pueden ser sobre bienes o valores es decir el activo subyacente, sin
embargo es bueno recordar que el primer mercado de futuros organizado nace en
1912 cuando se estableci la Chicago Mercantile Exchange o CME en la cual se
comienza a negociar futuros de productos bsicos (commodities) siendo al inicio
principalmente productos agrcolas, fue recin en el ao 1972 que la CME
introduce la negociacin de algunas monedas tras la cada del sistema de Bretn
Woods69
Los contratos futuros a diferencia de los contratos forward son estandarizados es
69

En l se decidi la creacin del Banco Mundial y del Fondo Monetario Internacional y el uso del
dlar como moneda internacional, cada del sistema se produce cuando Richard Nixon (presidente
de EEUU) suspendi unilateralmente la convertibilidad del dlar en oro y devalu el dlar un 10%.
Esta decisin fue tomada sin consultar a los miembros del sistema monetario internacional e incluso
a su propio departamento de estado.

decir sus trminos ya estn dados, entendiendo como trminos los montos de los
contratos, los vencimientos, los das de negociacin, etc. Todo esto facilita la negociacin de los futuros en el piso de remates y hace que los mercados de futuros
sean ms lquidos y ms profundos70.
Los contratos futuros se pueden liquidar en cualquier momento lo cual se llama
cerrar posicin para lo cual se hace la operacin inversa por el mismo monto y el
mismo vencimiento, esta es la diferencia mas notable en mi opinin con relacin a
los contratos forward que solo se liquidan al vencimiento, esta diferencia hace que
la forma de calculo de cobertura sea diferente entre los dos contratos y tambin es
el que origina el riesgo de base que veremos mas adelante cuando analicemos las
coberturas con los futuros.

6.2.2.Cmara de compensacin
Cuando se inicio las operaciones de contratos a futuros estos implicaban un riesgo
de crdito ya que una las partes poda incumplir, para superar este inconveniente
se creo la cmara de compensacin (Clearing House) la cual garantiza el
cumplimiento del contrato porque viene a ser la contraparte del contrato, es decir la
cmara tiene una obligacin y un derecho con el comprador y tambin tiene un
derecho y una obligacin con el vendedor.
En el caso que se produzca un incumplimiento unilateral los miembros de la cmara de compensacin cubren la obligacin y despus buscaran recuperar el dinero
desembolsado. Cuando un corredor no es miembro de la cmara para realizar operaciones para sus clientes deben hacerlo a travs de los que si son miembros.
En las cmaras de compensacin funciona un sistema de mrgenes que ayudan a
garantizar el cumplimiento de los contratos.
En el sistema de mrgenes existe un margen inicial y un margen de
mantenimiento, el margen inicial es un depsito como una especie de garanta para
que el partici- pante cumpla sus obligaciones y el margen de mantenimiento es el
monto mnimo hasta donde puede bajar la cuenta de deposito (margen) antes de
ser requerido para reponer el monto de la cuenta (margen) al nivel de
mantenimiento que es el margen inicial, ese requerimiento para reponer la cuenta
(margen) al nivel de mantenimiento se llama margin call y el monto del nuevo
depsito para reponer el margen inicial se llama margen de variacin que es igual
a la perdida acumulada que sufri71.
70 Mercados profundos situaciones en las que una gran cantidad de volumen de contratacin puede
llevarse a cabo sin tener un impacto significativo en el precio de los valores que estn siendo
negociados.
71 Esta prdida se produce por la liquidacin diaria que hace la cmara

Los saldos de la cuenta margen por encima del margen inicial a opcin del dueo
de la cuenta lo puede retirar o mantener en la misma, muchos prefieren mantener
el saldo de la cuenta margen por encima del margen inicial para evitar que los
margin call sean muy frecuentes. El saldo de la cuenta de margen produce un
rendimiento calculado con una tasa de inters libre de riesgo.
Al finalizar el da la cmara de compensacin calcula la ganancia o perdida en el
contrato a futuro y actualiza la cuenta de margen ya sea abonando la utilidad o cargando la perdida, es decir los tenedores de contratos a futuro realizan sus ganancias o asumen sus perdidas en forma diaria, a este proceso de liquidacin diaria se
le conoce como valuacin al mercado o marking to market.
Para entender mejor todo este proceso de la cuenta margen y la liquidacin diaria
de los contratos futuros veamos unos ejemplos usando la moneda nacional, pero
para esto tendremos que asumir que en el Per hay un mercado de futuros y que
existe una cmara de compensacin.
Ejemplo 9
Supongamos que se lleva a cabo una operacin en el mercado de futuros por el
que en el da cero se opera un futuro que vencer seis das ms tarde a un precio
de S/100. El comprador se obliga a comprar a S/100 en el da seis (posicin
larga) y el vendedor a entregar el activo subyacente a dicho precio (posicin
corta).
La garanta inicial exigida es de S/5. Esta garanta debe ser mantenida (garanta de
mantenimiento) hasta el cierre o vencimiento de ambas posiciones, la de
comprador y la del vendedor.
Ahora supongamos una evolucin determinada del precio del futuro (cada da es el
precio del futuro a un plazo de un da menos). En las tablas siguientes, adems de
ver el precio del futuro, se recogen las perdidas y las ganancias diarias del comprador y vendedor. Tambin se recogen sus respectivos saldos de garanta que debe
mantener y los resultados diarios
Mark to market
Comprador
Dia
Precio
0
1
2
3
4
5
6

100.00
99.00
101.00
101.50
102.00
101.25
102.50

G&P
dia
-1.00
2.00
0.50
0.50
-0.75
1.25
2.50

Saldo
Cuenta
5.00
4.00
7.00
5.50
5.50
4.25
6.25

Paga /
Recibe
-1.00
2.00
0.50
0.50
-0.75
1.25

Margen
5.00
5.00
5.00
5.00
5.00
5.00
5.00

Mark to market
Vendedor
Dia
Precio
0
1
2
3
4
5
6

100.00
99.00
101.00
101.50
102.00
101.25
102.50

G&P
dia
1.00
-2.00
-0.50
-0.50
0.75
-1.25
-2.50

Saldo
Cuenta
5.00
6.00
3.00
4.50
4.50
5.75
3.75

Paga /
Recibe
1.00
-2.00
-0.50
-0.50
0.75
-1.25

Margen
5.00
5.00
5.00
5.00
5.00
5.00
5.00

Si la operacin se llevo a cabo a S/100 y la liquidacin final en la fecha de vencimiento del futuro se realiza a S/102.50, esto supone un beneficio neto para el comprador y una perdida para el vendedor de S/2.50.
Al final de la operacin tras liquidar el ltimo da, la Cmara de Compensacin deber devolver a comprador y vendedor los S/5 de garanta inicialmente aportada.
Conviene destacar que si hipotticamente el contrato de futuros se liquidara por
entrega fsica, el comprador debera pagar por el activo al vencimiento un precio de
S/102.50.
Significa lo anterior que el precio neto de compra ha sido S/102.50? No, ya que el
comprador del futuro ha tenido ingresos netos durante la vida de este de S/2.50
que permite definir un precio efectivo de compra del activo de S/100, que es
justamente el contrato cuando se inicio la operativa.
Ejemplo 9 A
La empresa Pegaso S.A. compra un contrato futuro (posicin larga) de divisas por
$100,000 dlares, el margen inicial (deposito de garanta) que se le pide es de
S/14,000 y margen de mantenimiento que se fija es de S/8,000. El tipo de cambio a
futuro que se fija es 3.10 (vencimiento a 90 das).
Se solicita:
1.

Elaborar la liquidacin diaria de los primeros 6 das y establecer el saldo de la


cuenta margen.

2.

Establecer al final del sexto da cuanto ha perdido o ganado la empresa Pegaso S.A. por esta operacin de compra de divisas a futuro.

Da
0
1
2
3
4
5
6

Sol por Dlar Tipo


de cambio Futuro
Vto 90 das
3.10
3.00
3.06
3.13
3.15
3.11
3.16

CUENTA DE MARGEN
Valor del
Contribucin
Saldo de la
Ajuste de
contrato en
Margen
o retiro
cuenta margen
Soles
310,000.00
0.00
14,000.00
14,000.00
300,000.00 -10,000.00
0.00
4,000.00
306,000.00
6,000.00
4,000.00
14,000.00
313,000.00
7,000.00
0.00
21,000.00
315,000.00
2,000.00
-9,000.00
14,000.00
311,000.00
-4,000.00
0.00
10,000.00
316,000.00
5,000.00
0.00
15,000.00
6,000.00

Como se puede observar en el da cero en que se establece la compra del contrato


a futuro a 90 das el tipo de cambio establecido era 3.10 que multiplicado por los
$100,000 dlares da un valor de S/310,000, en ese momento no hay ningn ajuste
de margen, en ese da cero tambin se apertura la cuenta margen por los
S/14,000.
En el da 1 el tipo de cambio futuro baja a S/3 por dlar con lo cual el valor del contrato pasa de S/310,000 a S/300,000 ($100,000 x 3), el ajuste de margen que se
establece es de -10,000 que sale de la resta de 300,000 menos 310,000 o tambin
se podra calcular con la siguiente operacin (3 3.10) x 100,000 = -10,000. Esa
perdida de 10,000 se resta de la cuenta margen con lo cual su saldo se ve
reducido a S/4,000 monto menor al margen de mantenimiento que es S/8,000
con lo cual el tenedor del contrato deber llevar el saldo nuevamente a los
S/14,000 (margen inicial)
En el da 2 el tipo de cambio futuro sube a 3.06 con lo cual el valor del contrato
pasa a S/306,000 y se origina un ajuste en el margen como ganancia de S/6,000
(306,000 300,000) los mismos que son abonados a la cuenta de margen, adicionalmente a esta cuenta tambin el tenedor del contrato hace un deposito adicional
de S/4,000 para llegar a los S/14,000 que le exige las reglas de este contrato.
En el da 3 el valor del contrato sube a S/313,000 con lo cual se produce una
ganancia de S/7,000 que se abona a la cuenta margen dando un saldo final de S/21,000.
El da 4 el valor del contrato pasa a S/315,000 con lo cual se genera una ganancia
de S/2,000 (315,000 313,000) que se abona a la cuenta margen, pero como con
ese abono la cuenta margen pasa a un saldo de S/23,000 el tenedor del contrato
puede dejar los S/23,000 en la cuenta o hacer un retiro hasta dejar el saldo en
S/14,000 (margen inicial), en este caso el tenedor toma la opcin de hacer un retiro
de S/9,000 con lo cual el saldo de la cuenta margen queda en S/14,000.

El da 5 el valor del contrato pasa a S/311,000 (100,000 x 3.11) con lo cual se


origina una perdida de S/4,000 ([3.11 3.15] x 100,000) que se carga contra la
cuenta mar-

gen quedando en un saldo de S/10,000 monto mayor al margen de mantenimiento


de S/8,000 razn por lo cual no se hace el margin call, es decir no se pide un deposito adicional para llevar el saldo a S/14,000.
El da 6 el valor del contrato pasa a S/316,000 (100,000 x 3.16) originndose una
ganancia de S/5,000 que se abona a la cuenta de margen quedando en un saldo
de S/15,000.
Al final del sexto da en forma acumulada la empresa Pegaso S.A. a ganado
S/6,000 la cual se puede obtener sumando algebraicamente todas las ganancias o
perdidas registradas en la columna ajuste de margen, otra forma de calcular la
ganancia acumulada es restando el valor inicial del contrato (S/310,000) del valor
final del contrato (S/316,000) con lo cual tambin da los S/6,000
Como se menciono anteriormente el poseedor de posicin a futuro puede cancelar
su posicin en cualquier momento, esto slo requiere tomar una posicin a futuro
opuesta por el mismo nmero de contratos y la misma fecha de vencimiento, as en
nuestro ejemplo anterior Pegaso S.A. solo necesita vender dlares a futuro (posicin corta) al tipo de cambio de 3.16 para cerrar su posicin de compra a futuro. La
Cmara de compensacin al ver un contrato de compra y otro de venta al mismo
nombre (Pegaso S.A.) y a la misma fecha de vencimiento los cancela. Su corredor
o broker le cobrara la comisin por viaje redondo (round trip) y se le devolver el
saldo de la cuenta margen que es S/15,000.

6.2.4.Clase de futuros financieros


El ejemplo de la empresa Pegaso S.A. es un futuro de divisas, pero tambin
existen futuros sobre tipos de intereses, futuros sobre ndices burstiles, etc.
Veamos en que consisten los futuros de tasa de inters de eurodlares, entendi ndose como eurodlares a los depsitos en dlares en bancos comerciales fuera de
los Estados Unidos de Amrica. Los contratos a futuro de los eurodlares sirven
para cubrirse del riesgo de la tasa de inters, para el arbitraje y para la especulacin, estos futuros compiten contra las notas forward (FRA).
Los contratos futuros del eurodlar se lanzaron en el ao 1981 en la CME y hoy
por hoy es el contrato a futuro ms exitoso y liquido en el mundo. El valor nocional
de estos contratos en la CME es de $1000,000 de dlares, su plazo es de 90 das.
Los precios de estos futuros se cotizan como 100 Libor lo que quiere decir que si la
cotizacin es de 96.5% significa que la tasa Libor a tres meses desde la fecha de
vencimiento implcita en el contrato a futuro es 3.5%

Un punto base (pb)72 es igual a 0.0001 eso quiere decir que como los contratos
futuros del eurodlar son de $1000,000 un cambio de un punto base significa $25
dlares (1000,000 x 0.0001 x 90/360 = 25)
Ejemplo 10
Si la empresa La Totorita S.A. ha comprado un contrato a futuro de tasa de inters
de eurodlares que se cotiza a 96.3% y la cotizacin pasa a 98% calcular cul ha
sido la ganancia?
Una forma de calcular seria:

La otra forma de clculo seria usando los puntos base


98-96.3 = 1.7 = 170 pb
170 x $2573 = $4,250
Ejemplo 11
En febrero del 2008 la empresa Delta S.A. sabe que recibir $1000,000 en el mes
de septiembre, pero dicho dinero no lo necesitara hasta diciembre por lo cual planifica invertir dicho monto en eurodlares durante 3 meses.
La tasa Libor a tres mes en ese momento esta 2.90%. El gerente financiero de
Delta S.A. consulta la pagina Web de CME y se percata que el futuro del eurodlar
en septiembre esta en 96.20%. Esto implica que la tasa Libor a tres meses
empezan- do en septiembre esta 3.80% (100 96.20 = 3.80), la empresa teme que
cuando tengan el dinero las tasas sern menores por lo cual decide fijar la tasa en
3.80% comprando un contrato futuro de eurodlares. Con esto la empresa espera
ganar de
$9,500 (1000,000 x 0.038 x )
Asumamos que ya estamos en la tercera semana de septiembre y se ha recibido
el $1`000,000 lo cual se invierte a tres meses en eurodlares. La tasa Libor a tres
meses en ese momento esta a 3.10%. Por su inversin Delta S.A. recibir $7,750
(1000,000 x 0.031 x ). Pero como tiene el contrato futuro este le genera una ganancia de $1,750 que se puede calcular de dos formas:
72 100 pb (puntos base) equivale a 1%
73 Se sabe por lo anteriormente explicado que 1 pb equivale a $25 dlares

(0.038 0.031) x 1000,000 x = $1,750


O
70 pb74 x 25 = $1,750
Con lo cual la ganancia total ser 7,750 + 1,750 = $9,500 que es lo que la empresa
esperaba ganar al inicio.
Otro tipo de futuro son los futuros sobre acciones en donde el activo subyacente
justamente son las acciones de alguna empresa, al igual que los casos anteriores
estos futuros son contratos donde una parte se compromete a comprar una cantidad determinada de acciones de una empresa a un precio ya establecido en el
futuro y la otra parte se compromete a vender dichas acciones al precio pactado
tambin en el futuro.
El desembolso total del precio de compra pactado as como la entrega de las
accio- nes por parte del vendedor solo se produce si la posicin se lleva al
vencimiento del contrato es decir si no se ha cerrado la posicin antes del
vencimiento.
Los precios de los contratos a futuro sobre acciones se mueven en paralelo a los
precios de las acciones, esto se produce por la relacin de arbitraje que existe en
el mercado y que asegura la convergencia de los precios de los futuros con los
precios de las acciones al vencimiento.
Ejemplo 12
El da 1-2-08 Compaa Manufacturera S.A. observa que la accin de Telefnica
de
Espaa se cotiza a 16 y la cotizacin a futuro de dichas acciones con
vencimiento
31 de marzo del 2008 es 16.5 . Cada contrato de futuro sobre dichas acciones
representa 100 ttulos o valores, estando as las cosas la compaa decide comprar
un contrato futuro (posicin larga) sobre dichas acciones a 16.5 , luego de esto
se espera el cierre del da con lo cual se obtiene la informacin de que el precio del
futuro con vencimiento 31 de marzo es 17 con lo cual hay una variacin positiva
de 0.5 (17 16.5), esta diferencia a favor de la compaa es abonado en su
cuenta margen el da 1-2-08 realizando el siguiente calculo.

(Variacin de cotizacin) X (N de contratos futuros) X (N de acciones) =

74 3.80 3.10 = 0.7 0.7 x 100 = 70 pb

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0.5 X 1 X 100 = 50

Es decir el abono en la cuenta margen ser de 50 , por otro lado no hay que
olvidar el depsito que hay que hacer por el margen inicial para lo cual asumiremos
que sea
15% con lo cual el monto de la garanta o margen inicial se realiza de la siguiente
forma:

(17 x 15% ) X 1 contrato X 100 acciones = 255

Este importe de 255 tambin se deposita en la cuenta de margen.


El da siguiente, es decir el 2-2-08 la Compaa no realiza ninguna operacin con
las acciones de Telefnica y espera el cierre de ese da siendo los datos los
siguientes:

Precio de cierre 16.90

Precio del da anterior 17

Diferencia -0.10

Esa diferencia negativa entre el precio de hoy y el precio de ayer la Cmara lo cargara a la cuenta de margen para lo cual se hace el siguiente clculo:

-0.10 X 1 contrato X 100 acciones = -10

6.2.4.Cobertura con futuros


La cobertura con futuros es semejante a la cobertura con un contrato forward,
pero hay caractersticas de los contratos futuros que generan diferencia versus los
forward, la primera diferencia que salta a la vista es que los contrato futuros tienen
un tamao fijo que hace que muchas veces no encajen exactamente con la partida
cubierta, por ejemplo la partida a cubrir puede ser de $980,000 pero el futuro es de
$1000,000.
Una segunda diferencia es que la fecha de vencimiento del futuro no
necesariamen- te coincide con la fecha de vencimiento de la partida cubierta ya
que las fechas de los futuros estn preestablecidas.
La tercera diferencia es que para abrir un contrato futuro se requiere abrir una
cuenta margen la cual gana una tasa de inters libre de riesgo.

Una cuarta caracterstica de los futuros es que son lquidos solo en las fechas ms
prximas.

En los contratos futuros se llama base a la diferencia del precio a futuro y el precio
al contado, se considera que la base se debe al costo de oportunidad de mantener
un activo. En la medida que se acerca el vencimiento de los futuros, se reduce o
achica la base.
El riesgo de la base con futuros se debe a la incertidumbre de las tasas de inters
de las dos monedas. Una medida de ese riesgo se puede realizar dividiendo el
cambio porcentual del tipo de cambio forward entre el cambio porcentual del tipo
de cambio spot en el entendimiento que se este cubriendo el riesgo de tipo de
cambio, para otros casos de riesgo lo anterior se adapta segn las circunstancias.
El coeficiente anterior se llama razn de volatilidad (RV = % F / S )75 que si
como resultado da uno (1) implicar que los tipos de cambio spot y futuros se
mueven en forma paralela y el riesgo de base ser cero.
Las bases las podemos nombrar de la siguiente forma:

b 0 = F0 - S0 base al inicio de la cobertura

b t = Ft - St

Resultado financiero spot = S 0 - S t

Resultado financiero futuros = F t - F 0

Resultado total = bt - b0 (el resultado total es la suma de los dos resultados spot
y futuros)

base al cierre de la cobertura

Por lo tanto:
bt = b0 la cobertura es perfecta
bt > b0 gana la cobertura larga
bt < b0 pierde la cobertura larga
Es bueno precisar que el resultado al contado no se calcula en funcin al precio
spot de hoy sino en funcin al precio contado esperado al momento de cerrar la
cobertura.
Ejemplo 13 Cobertura larga con futuros
75 F significa tipo de cambio futuro y S significa tipo de cambio spot.

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La empresa Andrmeda S.A. domiciliada en el Per tiene una deuda de $1000,000


de dlares producto de una importacin de mercadera que ha realizado, la deuda
vence el 5 de julio del 2009 (es decir dentro de 41 das). La empresa para cubrirse
del riesgo de la variacin del tipo de cambio decidi comprar 100 contratos futuros
(posicin larga) cada uno de $10,000 dlares, los contratos futuros vencen el 20 de
julio del 2008 (es decir dentro de 56 das)76.
Los contratos futuros se compraron con un tipo de cambio de ejecucin de 3.09 soles por dlar, cuando en ese mismo momento el tipo de cambio spot era 2.97 soles
por dlar.
La empresa tendr que cerrar su posicin a futuros el 5 de julio, justo cuando tenga
que pagar su deuda de $1000,000. El hecho que la fecha de vencimiento de la
deuda (5/7/08) no coincida con la fecha de vencimiento de los contratos a futuros
introduce el riesgo de la base. Si la base aumenta, la ganancia a futuros ser
mayor que las perdidas a contado y la posicin de cobertura producir una
ganancia neta. En cambio si la base se reduce, la prdida a futuros ser mayor que
la ganancia a contado y la posicin de cobertura producir una perdida neta.
Para calcular la ganancia en el mercado contado es preciso calcular el tipo de cambio spot esperado (esperado para el da 5/7/08) el cual esta implcito en el tipo de
cambio spot y futuro al inicio de la transaccin.

Ahora veamos tres escenarios asumiendo que ya llego la fecha de vencimiento de


la deuda.
Escenario1 La expectativa se cumple y es una cobertura perfecta.
El 5 /7/08 el tipo de cambio a futuros con vencimiento el 20/7/08 sigue siendo 3.09.
En este caso el tipo de cambio spot ser 3.058 con lo cual los clculos sern los
siguientes:
Resultado contado: 1000,000 x (3.058 3.058) = 0
Resultado futuros:
Resultado neto:

1000,000 x (3.09 3.09) = 0


0

76 La fecha de la compra se produce el 25/5/08 de all los 56 das para el vencimiento

Escenario2 El sol se aprecia con relacin al dlar


El 5/7/08 el tipo de cambio al contado es 2.80 y el tipo de cambio futuro con vencimiento 20/7/08 es ahora 2.82. Los clculos serian como sigue:
Ganancia contado: 1000,000 (3.058 2.8) = S/258,000
Perdida futuros:
Perdida Neta:

1000,000 (2.82 3.09) = S/270,000


= S/ 12,000

En este segundo escenario realmente no era necesaria la cobertura, pero eso solo
se sabe de manera ex post.
Escenario 3 El sol se devala con relacin al dlar mas all de lo previsto en el
mercado de futuros.
El 5/7/08 el tipo de cambio al contado es de 3.20 soles por dlar y el tipo de cambio
a futuros con vencimiento el 20/7/08 es de 3.30.
El aumento de la base hace que la perdida al contado sea menor que la ganancia
a futuros
Perdida al contado:

1000,000 x (3.058 3.20) = S/142,000

Ganancia a futuro:

1000,000 x (3.30 3.09) = S/210,000

Ganancia neta:

= S/ 68,000

Algunas conclusiones luego de visto este ejemplo:


1.

Cuando se reduce la base, las coberturas largas pierden y las coberturas cortas ganan.

2.

Cuando la base aumenta ganan las coberturas largas y pierden las coberturas
cortas, en el escenario 3 la base inicial era 0.032 (3.09 3.058 77) y la base al
cierre de la cobertura fue 0.10 (3.30 3.20), si se determina la diferencia de
las bases que seria 0.068 (0.10 0.032) y luego se multiplica por el monto de
la deuda (0.068 x1000,000) se obtiene la ganancia neta de S/68,000.

77 Este tipo de cambio es el tipo de cambio contado esperado al da del pago de la deuda y no el tipo
de cambio contado hoy que seria para el ejemplo 2.97.

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3.

La cobertura con futuros es imperfecta en el sentido de que su resultado final


no se conoce de antemano a diferencia de la cobertura con forwards en
donde el resultado siempre es idntico.

Por ultimo en las coberturas con futuros existen las coberturas cruzadas que se
dan cuando una moneda determinada no se negocia en el mercado de futuros,
entonces se busca otra moneda que tengan una alta correlacin con la misma para
poder hacer la cobertura.
Por ejemplo supongamos que una empresa peruana tiene una deuda en forint hngaro y que quiere hacer cobertura de esa deuda en el mercado de futuros, pero
esa moneda asumamos no se cotiza en ese mercado, pero se sabe que el rublo
ruso tiene una alta correlacin (por ejemplo 0.95) con la moneda hngara y que el
rublo si se negocia en el mercado de futuros, entonces la cobertura la empresa
peruana lo podr hacer comprando futuros en rublos.

6.3. Los Forwards


6.3.1.Descripcin y conceptos
Los contratos forwards tambin conocidos como contratos a plazo o como
contratos a trmino, es el instrumento derivado donde se establece que un bien al
cual se le llama elemento subyacente ser comprado/ vendido a una fecha futura a
un precio que se fija hoy al momento de firmar el contrato.
Los contratos forwards se pueden establecer sobre moneda extranjera (tipo de
cambio), acciones (precios cotizados en bolsa), tasas de inters, commodities (productos agrcolas, minerales) los cuales tienen cotizaciones internacionales, etc.
Para entender mejor como funcionan estos contratos supongamos la siguiente situacin, La empresa Andrmeda S.A tiene una deuda de 5000,000 producto de la
im- portacin de unas maquinarias, deuda que tendr que pagar en 120 das, el
gerente financiero se encuentra sumamente preocupado pues estima que el sol se
devaluara con respecto al euro de manera importante y la empresa esta sujeta a un
riesgo de tipo de cambio muy fuerte, para contrarrestar ese riesgo Andrmeda
establece un contrato forward con el Banco el Sper Crdito por el monto de
5000,000 (monto igual a la deuda que tiene por la importacin de la maquinaria) y a
un tipo de cambio pactado de
4.80 soles por euro, la fecha de vencimiento del contrato forward tambin es de hoy
a
120 das de tal forma que coincide con la fecha de vencimiento de la
obligacin.

Este contrato forward que ha contratado la empresa le da el derecho pero tambin


la obligacin de que le compre al banco los 5000,000 al tipo de cambio de 4.80 a

la fecha de vencimiento sin importar cual sea el tipo de cambio spot da 120 (fecha
de vencimiento).
Ahora veamos que sucede a la fecha de vencimiento de la obligacin bajo tres escenarios.
Escenario 1
Que el tipo de cambio spot (contado) a los 120 das es decir al vencimiento de la
obligacin y del contrato forward sea 4.80 soles por euro.
En este caso la empresa Andrmeda no habr ganando ni perdido en el mercado
del derivado ya que el tipo de cambio contado coincide con el tipo de cambio
pacta- do en el contrato forward.
Escenario 2
Que el tipo de cambio spot (contado) a los 120 das es decir al vencimiento de la
obligacin y del contrato forward sea 5.00 soles por euro.
En este caso la empresa Andrmeda habr ganando en el mercado del derivado
ya que el tipo de cambio contado es mayor que el tipo de cambio pactado en el
contrato forward. La explicacin de esta ganancia es que Andrmeda estar
pagando S/4.80 por euro para comprarlos cuando en el mercado contado dichos
euros valen S/5, es decir, esta pagando menos de lo que valen y de esa forma se
esta ahorrando una cantidad determinada de soles.
El monto de la ganancia ser 5000,000 x (5.00 4.80) = S/1000,000.
Escenario 3
Que el tipo de cambio spot (contado) a los 120 das es decir al vencimiento de la
obligacin y del contrato forward sea 4.50 soles por euro.
En este caso la empresa Andrmeda habr perdido en el mercado del derivado ya
que el tipo de cambio contado es menor que el tipo de cambio pactado en el contrato forward. La explicacin de esta perdida es que Andrmeda estar pagando
S/4.80 por euro para comprarlos cuando en el mercado contado dichos euros valen
S/4.50, es decir, esta pagando mas de lo que valen y de esa forma esta gastando
una cantidad determinada de soles mayor a lo que hubiera podido gastar al
comprar dichos euros en el mercado contado.
El monto de la perdida ser 5000,000 x (4.50 4.80) = -S/1500,000.

Es bueno aclarar que en los tres escenarios slo se ha calculado el resultado de la


ganancia o perdida en el mercado derivado y que no se ha hecho los clculos de
cual ha sido el resultado de la cobertura del riesgo que lo veremos mas adelante.
Por otro lado de lo sucedido con la empresa Andrmeda en los tres escenarios podemos sacar las siguientes conclusiones78:
1.
Cuando el tipo de cambio spot (contado) al vencimiento es igual al tipo de
cambio forward pactado no se gana ni se pierde en el mercado del derivado.
2.

Cuando el tipo de cambio spot (contado) al vencimiento es mayor al tipo de


cambio forward pactado se genera una ganancia en el mercado del derivado.

3.

Cuando el tipo de cambio spot (contado) al vencimiento es menor al tipo de


cambio forward pactado se genera una perdida en el mercado del derivado.

A la fecha de la liquidacin del contrato forward la misma puede ser de dos formas
una con entrega del subyacente que para nuestro ejemplo de la empresa
Andrme- da seria los 5000,000 y la otra forma sin entrega del subyacente.
En la primera forma Andrmeda al vencimiento entregara S/24000,000 (5000,000
x 4.80) de soles y recibir los 5000,000 por parte del banco.
En la segunda forma no recibir los 5000,000 pero si entregara o recibir soles
dependiendo de cada uno de los tres escenarios.
En el escenario 1 no recibir ni entregara soles pues tanto el tipo de cambio
contado y el tipo de cambio forward pactado son iguales
En el escenario 2 el banco le abonara en su cuenta corriente de Andrmeda
S/1000,000 que es la diferencia de cambio entre el tipo de cambio contado y el
tipo de cambio pactado.
En el escenario 3 el banco le cargara en su cuenta corriente de Andrmeda
S/1500,000 que es la diferencia de cambio entre el tipo de cambio contado y el
tipo de cambio pactado.
Como anteriormente indique los forward y los futuros tienen varias similitudes pero
tambin tienen notables diferencias la cual las tratare de resumir en el siguiente
cuadro.

78 Estas conclusiones son desde el punto de vista de una posicin larga en la operacin con el forward

Contratos Forwards
1.- Estos contratos no son estandarizados
2.- Son contratos privados entre dos partes (OTC)

Contratos futuros
1.- Estos contratos son estandarizados
2.- Estos contratos son negociados a travs de la cmara
de compensacin
3.- En estos contratos no se puede abandonar la 3.- Si se puede abandonar la posicin antes del
posicin antes del vencimiento, sin autorizacin de vencimiento
la otra parte
4.- Este contrato solo se anula al vencimiento
4.- Para abandonar la posicin solo se tiene que hacer la
operacin inversa
5.- No hay mercado secundario
5.- Si existe un mercado secundario
6.- La entrega del subyacente es esencial para la 6.- Poca importancia de la entrega fsica del subyacente.
mayora de los casos
7.- Existe el riesgo que la contraparte incumpla
7.- No hay riesgo que la contraparte incumpla su
su obligacin
obligacin, porque existe la cmara de compensacin
8.- No existe garantas
8.- Si existe garantas que son las cuentas de mrgenes
9.- Son instrumentos mas adecuados para hacer 9.- Son instrumentos mas adecuados para especular
cobertura

Los forward al firmarse el contrato tienen un valor de cero a diferencia de las opciones por los cuales se paga una prima y conforme va cambiando el valor del subyacente del forward comienzan a tener un valor positivo por lo cual se registrara
como un activo financiero o un valor negativo por lo cual se registrara como un
pasivo financiero.
El tipo de cambio forward esta en funcin del tipo de cambio spot y las tasas de
inters de las dos monedas que intervienen, para entender mejor esto veamos el
siguiente ejemplo.
Ejemplo 14
Supongamos que la empresa Andrmeda ha importado mercadera y necesita pagar $1000,000 dentro de 90 das y en lugar de esperar ese tiempo para comprar
los dlares decide comprarlo ahora pero con entrega de los mismos a los 90 dias.
Si el tipo de cambio en la actualidad es S/2.98 soles por dlar, lo que har el banco
de Andrmeda ser pedir prestado S/2980,000 que son los soles equivalente al
$1000,000. Este prstamo asumamos que cuesta 12% de inters nominal anual
en el mercado financiero, esto equivale a pagar de inters por el monto de:
2980,000 x 0.12 x 90/360 = S/89,400
El banco en seguida compra los dlares al contado y los invierte a un tipo de
inters del 8% nominal anual, el 8% es el tipo de inters del mercado de
eurodlares, de lo anterior se obtiene los siguientes intereses:
1000,000 x 0.08 x 90/360 = $20,000

Despus de trascurrido los 90 das el banco devolver el capital mas los intereses a su acreedor, es decir S/3069,400 (2980,000 + 89,400), mientras por el otro
lado recibir su inversin mas sus intereses de esa inversin es decir $1020,000
(1000,000 + 20,000).
El tipo de cambio forward de equilibrio que el banco aplicara a Andrmeda es igual
a la siguiente divisin:
3069,400 / 1020,000 = 3.0092 soles por dlar
Si lo anteriormente hecho lo queremos expresar de una manera general entonces
diramos:

La formula anterior que la hemos obtenido de los clculos del ejemplo 14 esta
usan- do tasa de inters simple, pero si pasamos al uso de tasa de inters
compuesto la formula anterior se convertira en la siguiente:
Fp = Sp x [ (1 + R S/.) / (1 + R $ )] n/360
Donde:
Fp = Tipo de Cambio forward
Sp = Tipo de Cambio spot (al contado)
RS/.= Tasa de inters en soles (efectiva anual)
R$ = Tasa de inters en dlares (efectiva anual)
n = Plazo

Ahora reemplacemos los datos en las dos formulas para ver los resultados
Formula con inters simple:

Formula con inters compuesto:


Fp = 2.98 x [ (1 + 0.12.) / (1 + 0.08)] 90/360
Fp= 2.98 x (1.037037)90 / 360
Fp= 2.98 x 1.009133
Fp= 3.0072
Como vemos para este caso la diferencia entre los dos clculos no es muy significativa , pero si en la operacin esta involucrado varios millones de dlares como digamos $100000,000 de dlares entonces la diferencia entre los dos clculos dara
una diferencia de S/200,000 soles ((3.0092 3.0072) x 100000,000)
En el mercado financiero existen tasas de inters activas y tasas de inters pasivas
por lo cual surge la pregunta cual de ellas se debe usar para las formulas anteri ores, la respuesta es que depende de la operacin que se este haciendo, esto
quiere decir que si se esta haciendo un forward donde se est comprado dlares,
desde el punto de vista del banco es una venta de dlares entonces la tasa de
inters en soles deber ser la tasa activa y la tasa de inters en dlares deber ser
la pasiva; pero si la operacin que se esta haciendo es una venta de dlares,
desde el punto de vista del banco es una compra de dlares entonces la tasa de
inters en soles debe ser la tasa pasiva y la tasa de inters en dlares debe ser la
tasa activa. Recor- demos que los tipos de cambio se dan en funcin desde el
punto de vista del banco, es decir si nosotros queremos vender dlares se usa el
tipo de cambio de compra (ya que es el banco el que esta comprando) y viceversa.
Es bueno recordar a esta altura que quien compra dlares forward se dice que
tiene una posicin larga en dlares a plazo y quien vende dlares forward tiene una
posi- cin corta en dlares a plazo.

Si graficamos la posicin larga de un contrato forward poniendo en el eje Y las ganancias o prdidas que esta posicin produce al cambiar el tipo de cambio y en el
eje X se coloca los tipos de cambio, esta posicin tendr una pendiente positiva. Si
hacemos lo mismo con una posicin corta de un contrato forward veremos que su
pendiente es negativa.
Si bien en contrato forward casi siempre se debe llegar al vencimiento para
liquidar- lo existe una forma de liquidarlo antes, para lo cual el poseedor del
contrato forward debe acudir al banco y comprar un contrato al mismo plazo por la
misma cantidad, pero de signo inverso eso quiere decir que si lo que tiene es un
contrato forward de compra, debe comprar un contrato forward de venta. De esta
forma deber pagar el diferencial de los tipos de cambio y absorber la perdida o
ganancia respectiva.
Ejemplo 14A
Este ejemplo trata de un forward de un bien a diferencia del ejemplo anterior que
era un forward de un instrumento financiero.
La empresa minera Monte Verde S.A. busca asegurar un flujo de caja proveniente
de la venta de sus minerales, estos minerales (1,000 toneladas mtricas) los
piensa vender de aqu a tres meses pero teme que el precio internacional de dicho
mineral caiga, por lo cual toma un forward a tres meses con un precio pactado de
$2,100 por tonelada mtrica. El resultado de esta operacin lo analizaremos en
tres escenarios.
Escenario 1
Que el precio spot (contado) a los 90 das es decir a la fecha de la venta del
mineral y del vencimiento del contrato forward sea $2,100 dolares.
En este caso la empresa Monte Verde no habr ganando ni perdido en el mercado
del derivado ya que el precio contado coincide con el precio pactado en el contrato
forward.
Escenario 2
Que el precio spot (contado) a la los 90 das es decir a la fecha de la venta del mineral y vencimiento del contrato forward sea $1,900.
En este caso la empresa Monte Verde habr ganando en el mercado del derivado
ya que el precio contado es menor al precio pactado en el contrato forward. La explicacin de esta ganancia es que Monte Verde estar cobrando la venta del

mineral a un precio de $2,100 por tonelada mtrica cuando en el mercado


contado dichos

minerales valen $1,900 por tonelada mtrica, es decir esta cobrando mas de lo que
valen y de esa forma se esta ganando una cantidad determinada de dlares.
El monto de la ganancia ser 1,000 x (2,100 1,900) = $200,000.
Escenario 3
Que el precio spot (contado) a la los 90 das es decir a la fecha de la venta del mineral y vencimiento del contrato forward sea $2,400.
En este caso la empresa Monte Verde habr perdido en el mercado del derivado
ya que el precio contado es mayor que el precio pactado en el contrato forward. La
ex- plicacin de esta perdida es que Monte Verde estar cobrando $2,100 por la
venta del mineral cuando en el mercado contado dichos minerales valen $2,400 es
decir esta cobrando menos de lo que valen y de esa forma esta recibiendo una
cantidad determinada de dlares menor a lo que hubiera podido recibir al vender
dichos mi- nerales en el mercado contado.
El monto de la perdida ser 1,000 x (2,100 2,400) = -$300,000.
Es bueno aclarar que en los tres escenarios solo se ha calculado el resultado de la
ganancia o prdida en el mercado derivado y que no se han hecho los clculos de
cual ha sido el resultado de la cobertura del riesgo que lo veremos ms adelante.
Por otro lado, de lo sucedido con la empresa Monte Verde en los tres escenarios
podemos sacar las siguientes conclusiones79:
1.

Cuando el precio spot (contado) al vencimiento es igual al precio pactado en


el contrato forward no se gana ni se pierde en el mercado del derivado.

2.

Cuando el precio spot (contado) al vencimiento es menor al precio pactado en


el contrato forward se genera una ganancia en el mercado del derivado.

3.

Cuando el precio spot (contado) al vencimiento es mayor al precio pactado en


el contrato forward se genera una perdida en el mercado del derivado.

El lector podra estar algo confundido con las conclusiones del caso de la empresa
Monte Verde que son inversas a las conclusiones del caso de la empresa Andrmeda y la explicacin es la siguiente, en el caso de la empresa Andrmeda era un
contrato forward de compra en cambio en el caso de la empresa Monte Verde es
un contrato forward de venta y como dijimos anteriormente mientras la primera
tiene

79 Estas conclusiones son desde el punto de vista de una posicin corta con el forward

una pendiente positiva la segunda tiene una pendiente negativa lo cual produce
resultados inversos a la pendiente positiva.

6.3.3.Tipos de Forwards
Como el lector podr intuir hay forwards cuyo elemento subyacente es un instrumento financiero como por ejemplo la moneda extranjera, las acciones, los bonos,
etc. como hay otros forwards cuyo elemento subyacente no es un instrumento financiero como podran ser los minerales, el petrleo, productos agrcolas que en
general tienen una cotizacin internacional y se le conoce con el nombre genrico
de comodity.
Por otro lado a los forwards tambin se les puede clasificar como forwards de compra y como forwards de venta, el primero de ellos da el derecho y la obligacin de
comprar algo a un precio pactado hoy en el futuro, mientras el segundo de ellos
da el derecho y la obligacin a su tenedor a vender algo a un precio pactado en el
futuro.
Otro tipo de forward que existe es el Forward Rate Agreement que se le conoce
por sus siglas FRA el cual es un contrato a plazo sobre tipos de inters, este tipo
de contrato apareci por primera vez en Suiza en el ao 1984 y su particularidad es
que se liquidan al inicio del contrato.
En este contrato (FRA) las dos partes acuerdan el tipo de inters que se va ha
pagar sobre un deposito terico con un vencimiento especifico, en una
determinada fecha futura, con este contrato se puede eliminar el riesgo que la tasa
de inters fluctu durante un determinado tiempo.
Las partes de este contrato se denominan receptor fijo quien ser el que reciba un
tipo de inters fijo y pagara un tipo de inters flotante, y la otra parte se le
denomina receptor flotante el cual recibir un inters flotante y pagara un inters
fijo.
El tipo de inters fijo es establecido en la fecha de la firma del contrato (signing
date), mientras la tasa de inters flotante se determina a la fecha del inicio del
contrato (reset date). Es necesario aclarar que la fecha del inicio del contrato no
coincide con la fecha de la firma del contrato.
El importe terico sobre el que se basa el contrato y que mencione anteriormente,
es la cantidad sobre la cual se calcula los intereses a pagar. Los pagos se liquidan
en base a las diferencias entre la tasa de inters fija que establece el contrato y la
tasa de inters del mercado al inicio del contrato.
Al vencimiento el vendedor del contrato le pagara al comprador si la tasa de inters

ha sido superior a la fijada en el contrato, por el contrario si la tasa de inters ha


sido inferior a la pactada es el comprador quien pagara la diferencia al vendedor
del contrato.
En este tipo de contratos los tiempos del mismo se denominan por ejemplo como
cinco-nueve lo cual significa que el tiempo del contrato desde la firma del mismo
hasta su vencimiento es de nueve meses, que el contrato se iniciara al quinto mes
de haberse firmado y por lo tanto el tiempo transcurrido desde el inicio del contrato
hasta su vencimiento es de cuatro meses (9 5 = 4).
El importe terico como dije antes solo sirve para los clculos pues el mismo nunca
se intercambia.
Ejemplo 15
La empresa Miramar S.A (comprador) celebra un contrato FRA cinco-nueve con
el Banco Comercial S.A.(vendedor) cuya tasa de inters pactada es 10% anual
(tasa FRA), al cabo de los 5 meses la tasa flotante del mercado referencial es 12%
(tasa anual), el importe nocional terico del contrato es $3000,000 de dlares.
Se desea saber cual es el importe que el banco le debe pagar a la empresa
Miramar por ser la tasa flotante referencial mayor a la tasa FRA (tasa fija)
Para resolver este problema debemos saber que existe la siguiente formula para
calcular el monto que debe pagar el banco.

Donde:
Q = Monto a pagar por diferencia de tasas
TFRA = Tasa fija o tasa FRA (acordado en el contrato)
TREF = Tasa flotante referencial
N = Importe terico nocional
T = Tiempo del inicio del contrato al vencimiento

11
6

ActuAlidAd
EMPRESARiAl

Reemplazando valores

Otra forma de calcular los $19,230.77 que debe pagarle el Banco Comercial a la
empresa Miramar S.A es de la siguiente forma:

Diferencia de las tasas de inters 0.12 0.10 = 0.02

3000,000 x 0.02 x 4/12 = $20,000 pero este valor es al vencimiento por lo


cual se debe traer al valor presente al inicio del contrato.

0.12 / 3 = 0.04 que es la tasa por 4 meses

De lo anterior podemos llegar a las siguientes conclusiones:


1.

Tasa referencial > Tasa FRA

Paga el vendedor el diferencial de tasas

2.

Tasa referencial < Tasa FRA

Paga el comprador el diferencial de tasas

6.3.3.Coberturas
Los contratos forward son instrumentos financieros muy aparentes para hacer cobertura, por ejemplo si se tiene una cuenta por pagar en euros y uno teme que la
cotizacin de esa moneda subir, es decir que se tendr que pagar mas soles por
cada euro, entonces para protegerse de ese riego de cambio se puede tomar un
contrato forward de compra (posicin larga en euros), pero si uno tiene cuentas
por cobrar en dlares y se teme que el dlar baje su cotizacin con respecto al sol
tambin se esta ante un riesgo de tipo de cambio pues se recibir menos soles por
los dlares que se cobre de las cuentas por cobrar, para protegerse de este riego
de cambio se puede tomar un contrato forward de venta (posicin corta en
dlares).

Otro ejemplo de cobertura usando un forward seria cuando una compaa minera
tiene en stock 10,000 toneladas a un valor $5,500 cada tonelada y teme que en el
mercado internacional descienda a un valor muy por debajo de los $5,500 por TM y

decide proteger ese valor tomando un contrato forward venta, en este caso el
precio pactado en el contrato forward ser de $5,500.
Tambin con el forward se puede proteger el valor de una accin que se cotiza en
bolsa para lo cual se debe tomar un forward venta y as podemos seguir
enumeran- do una serie de casos mas donde se puede usar el forward para hacer
cobertura contra un riesgo especifico.
Pero antes de seguir debo dejar bien en claro que es un contrato forward compra y
que es un contrato forward venta. Supongamos que la Empresa Monte Verde toma
un contrato forward compra por 100,000 a un precio pactado (tipo de cambio) de
S/4 soles por euro con vencimiento a 90 das, esto significa que llegado el da 90,
la empresa Monte Verde tiene el derecho y la obligacin de comprar los 100,000
a S/4 por euro sin interesar que el tipo de cambio de ese da (tipo de cambio spot
o contado) este por encima o por debajo de los S/4 por euro. Ahora tambin supongamos que la misma empresa Monte Verde toma un contrato forward venta por
$200,000 a un precio pactado (tipo de cambio) de S/3.05 soles por dlar con vencimiento a 60 das, esto significa que llegado el da 60 la empresa Monte Verde tiene
el derecho y la obligacin de vender los $200,000 a S/3.05 por dlar sin interesar
que el tipo de cambio de ese da (tipo de cambio spot o contado) este por encima o
por debajo de los S/3.05 por dlar.
El tipo de cambio forward es el acuerdo del mercado sobre lo que ser el tipo de
cambio spot a futuro.
Ejemplo 16
La empresa Futuros S.A ha importado una maquinaria para su planta por el valor
de
1500,000 la cual tendr que pagar a 120 das, como teme que el tipo de cambio
del euro se eleve contrata un forward compra por el monto tambin de 1500,000
con vencimiento a la misma fecha que vence la obligacin (120 das), el tipo de
cambio pactado es S/4.60.
La posicin en el mercado contado de Futuros S.A es corta, por lo cual ha tomado
una posicin larga en el mercado de derivados. Si Futuros S.A piensa que la apreciacin del euro ser superior al tipo de cambio forward pactado, la cobertura es
totalmente conveniente, pero si se piensa que la apreciacin del euro ser inferior
al tipo de cambio forward pactado, realmente Futuros S.A no debi tomar el
contrato forward. Si observamos la cobertura detenidamente veremos que la
misma es como un seguro contra un evento adverso.
Lo anterior me lleva a analizar nuestro caso de Futuros S.A. bajo tres escenarios,
pero antes de eso debemos recordar que las ganancias y las perdidas de una po-

sicin cubierta se miden segn el valor esperado, el mismo que esta representado
por el tipo de cambio forward pactado.
Escenario 1
Que el tipo de cambio spot en el da 120 sea S/4.60 es decir igual al tipo de cambio
pactado en el contrato.
Mercado contado

1500,000 x (4.60 - 4.60) = 0

Mercado derivado 1500,000 x (4.60 - 4.60) = 0


Resultado Neto

=0

Escenario 2
Que el tipo de cambio spot en el da 120 sea S/4.10 es decir menor al tipo de
cambio pactado en el contrato
Mercado contado 1500,000 x (4.60 - 4.10) = 750,000

Ganancia

Mercado derivado 1500,000 x (4.10 4.60) = -750,000 Perdida


Resultado Neto

=0

Esto se explica de la siguiente forma, en el mercado contado el importador de la


ma- quinaria esperaba pagar la obligacin a un tipo de cambio de S/4.60, pero
como el tipo de cambio a la fecha de vencimiento de la obligacin solo es S/4.10
terminara pa- gando menos soles de lo que pensaba, lo cual le origina una ganancia
de S/750,000.
En el mercado de derivados la situacin es inversa ya que por cada euro tendr
que pagar S/4.60 cuando realmente el euro a esa fecha solo vale S/4.10 lo cual
origina la perdida de S/750,000.
Escenario 3
Que el tipo de cambio spot en el da 120 sea S/4.80 es decir mayor al tipo de
cambio pactado en el contrato
Mercado contado 1500,000 x (4.60 - 4.80) = -300,000 Perdida
Mercado derivado 1500,000 x (4.80 4.60) = 300,000 Ganancia

Resultado Neto

=0

En este escenario la explicacin es, en el mercado contado el importador de la


maquinaria esperaba pagar la obligacin a un tipo de cambio de S/4.60, pero como
el tipo de cambio a la fecha de vencimiento de la obligacin es S/4.80 terminara
pagando mas soles de lo que pensaba lo cual le origina una perdida de S/300,000.
En el mercado de derivados la situacin es inversa ya que por cada euro tendr
que pagar S/4.60 cuando realmente el euro a esa fecha vale mucho mas es decir
S/4.80 lo cual origina la ganancia de S/300,000 pues ese monto se habr evitado
pagar por tener el contrato forward.
Si observamos los tres escenarios el resultado neto siempre da cero y esto se confirma en cualquier nivel del tipo de cambio ya que la cobertura con forward es totalmente asimtrica y siempre dar una cobertura del 100%
Ejemplo 17
La empresa exportadora Tres Estrellas SAC ha exportado al mercado argentino
prendas de vestir hechas con lana de alpaca por un valor de $1000,000 a ser cobrados a 90 das.
El gerente financiero estima que el tipo de cambio del dlar bajara en el futuro por
lo cual para proteger la cuenta por cobrar en dlares toma un contrato forward
venta80 por el plazo de 90 das, el tipo de cambio pactado en el contrato es S/3.08.
Para el anlisis de este caso solo se vera dos escenarios, uno cuando el tipo de
cambio Spot al da 90 es menor a S/3.08 y otro cuando el tipo de cambio spot al
da
90 es mayor a S/3.08
Escenario 1
Que el tipo de cambio spot en el da 90 sea S/2.95 es decir menor al tipo de
cambio pactado en el contrato
Mercado contado 1000,000 x (2.95 3.08) = -130,000

Perdida

Mercado derivado 1000,000 x (3.08 2.95) = 130,000

Ganancia

Resultado Neto

=0

80 El contrato forward venta le da el derecho a Tres Estrellas a vender el $1000,000 de dlares al tipo
de cambio de S/3.08 por dlar

Esto se explica de la siguiente forma, en el mercado contado el exportador de las


prendas de vestir de lana de alpaca esperaba cobrar la cuenta por cobrar a un tipo
de cambio de S/3.08, pero como el tipo de cambio a la fecha de vencimiento de la
cuenta por cobrar solo es S/2.95 terminara cobrando menos soles de lo que pensaba, lo cual le origina una perdida de S/130,000.
En el mercado de derivados la situacin es inversa ya que por cada dlar cobrara a
un tipo de cambio de S/3.08 cuando realmente el dlar a esa fecha solo vale
S/2.95, lo cual origina la ganancia de S/130,000.
Escenario 2
Que el tipo de cambio spot en el da 90 sea S/3.15 es decir mayor al tipo de
cambio pactado en el contrato
Mercado contado

1500,000 x (3.15 3.08) = 70,000

Mercado derivado

1500,000 x (3.08 3.15) = -70,000 Perdida

Resultado Neto

Ganancia

=0

En este escenario la explicacin es, en el mercado contado el exportador de las


prendas de vestir esperaba cobrar la cuenta por cobrar un tipo de cambio de
S/3.08, pero como el tipo de cambio a la fecha de vencimiento de la cuenta por
cobrar es S/3.15 terminara cobrando mas soles de lo que pensaba lo cual le origina
una ga- nancia de S/70,000.
En el mercado de derivados la situacin es inversa ya que por cada dlar tendr
que cobrar a un tipo de cambio de S/3.08 cuando realmente el dlar a esa fecha
vale mu- cho mas es decir S/3.15, lo cual origina la perdida de S/70,000 pues se
recibe menos soles de lo que se hubiera podido recibir si no hubiera tomado el
contrato forward.
Si observamos los dos escenarios el resultado neto siempre da cero y esto se confirma en cualquier nivel del tipo de cambio ya que la cobertura con forward es totalmente asimtrica y siempre dar una cobertura del 100%
En este ejemplo 17 como se puede apreciar la posicin contado es larga por lo
cual para poder hacer cobertura se requiere tomar una posicin corta en el forward.
Si resumimos lo visto en los ejemplos 16 y 17 lo podramos graficar con el
siguiente cuadro donde F significa el tipo de cambio forward pactado y S el
tipo de cam- bio spot a la fecha de vencimiento:

Mercado contado o spot


Mercado derivado Forward
Resultado Neto (Suma)

Cuentas por pagar


F-S
SF
0

Cuentas por cobrar


SF
FS
0

Por ultimo para terminar el tema de cobertura con forward, es indicar que una posicin cubierta se trata de dos posiciones con perfiles de rendimiento opuesta. Cuando llega el vencimiento las ganancias de una posicin compensan exactamente
las perdidas de la otra posicin, con lo cual no hay ninguna incertidumbre sobre el
resultado financiero que obtendr la empresa.
El costo implcito en realizar una cobertura con forward, consiste en que se
renuncia a la posibilidad de una ganancia por una evolucin favorable del tipo de
cambio o precio al tratarse de otro subyacente distinto a la moneda extranjera.

6.4. Los Swaps


6.4.1.Descripcin y conceptos
El Swap tambin llamado permuta financiera es un acuerdo contractual entre dos
partes que se comprometen a intercambiar una serie de pagos en el futuro. Estos
intercambios de dinero estn referenciados a tipos de inters llamndose en este
caso IRS por sus siglas en ingles de Interest Rate Swap auque existen otros tipos
de intereses por lo cual el swap definido de una forma mas general es un intercambio futuro de bienes o servicios referenciados a una variable observable como lo es
la tasa de inters.
Una representacin grafica de un swap se podra presentar de la siguiente forma:

Donde T es el tiempo V es el vencimiento del contrato swap y las flechas significan


los ingresos y salidas de dinero que habr en el tiempo del contrato.

El intercambio de flujos monetarios que se realizan con los swaps pueden ser en
una moneda especfica o en diferentes monedas, calculados sobre diversos tipos
de ndices que pueden ser fijos o variables.
Los tipos de swaps que existen son bastante variados entre los que podemos mencionar los siguientes:
1.

Swap Fijo vs. Fijo o Variable vs. Variable, donde los ndices para establecer
los clculos para los pagos estn referenciados a ndices fijos (ejemplo una
tasa de inters fija) e ndices variables (ejemplo la LIBOR)

2.

Call Money Swap, este tipo de swap es muy usado en el mercado


interbanca- rio, suele tener vencimientos desde un mes a un ao. Su
caracterstica princi- pal es que una de sus partes esta calculado a un tipo fijo
mientras la otra parte del contrato esta indexado a un tipo variable que
normalmente es tipo Eonia. En esta parte hay que aclarar que es el tipo Eonia
y que diferencia hay con Euribor. El Euribor y Eonia son indicadores y puntos
de referencia del mercado monetario regido por el euro. Las letras de Eonia
se refieren a Euro OverNight Index Average que en castellano significa,
ndice medio del tipo del euro a un da, y debemos entenderlo como el
ndice medio del tipo del euro a un da, calculado a partir de las operaciones
de crdito interbancarias realizadas. Sin embargo con el Euribor, estamos
hablando de operaciones que exceden del da y de esta manera tendramos
Euribor a una semana, Euribor a un mes, Euribor a tres meses, Euribor a 6
meses y Euribor a 1 ao (este ltimo es el ms utilizado para referenciar
prstamos hipotecarios). Las letras de Euribor corresponden a Europe
Interbank Offered Rate; que en castellano significa Tipo europeo en la oferta
interbancaria. Los bancos pertenecientes a la Unin Monetaria Europea
deben de utilizar un ndice cuando se prestan dinero, este ndice es el Euribor.

3.

Asset Swap, donde los pagos y cobros de una parte del contrato replican los
cobros y los pagos de un activo, mientras la otra parte del contrato se paga un
inters fijo. Sirve para convertir por ejemplo el pago de inters de un bono a
tipo fijo a otro tipo de cobro/pago que convenga ms.

4.

Constant Maturity Swap, tipo de contrato donde una de las partes esta referenciado a un tipo variable de corto plazo como podra ser el Euribor menor a
un ao y la otra parte del contrato esta referenciado a un ndice superior a un
ao.

5.

Swap de divisas, se define como un intercambio de pagos de principal e intereses de tipo fijo sobre un prstamo expresado en una divisa, por pagos de

distinta. Su objetivo es aprovechar oportunidades de arbitraje entre mercados


con el fin de minimizar costos de endeudamiento como neutralizar los riesgos
de variaciones en los tipos de cambio. Como veremos ms adelante existe
otras variantes de este tipo de swap.
6.

Equity Swap, en este tipo de swap una de las partes es referenciado a un


tipo de inters y la otra parte esta referenciado a una renta variable por
ejemplo las acciones. La referencia a la renta variable puede ser a un ndice,
a una renta- bilidad durante un periodo, etc.

7.

Total Return swap, en este tipo swap se intercambia un tipo de inters


flotante por todos los flujos que origina un activo financiero.

8.

Swapcion, es una transaccin financiera en la que un participante, previo


pago de una prima, compra el derecho para hacer o no una operacin swap.

Las permutas financieras o swap es el instrumento financiero derivado de mayor


cre- cimiento a nivel mundial, la aplicacin fundamental que ha propiciado este
crecimien- to, son la gestin de los riesgos financieros, la reduccin de los costes
de financia- cin, el arbitraje entre mercados o la creacin de instrumentos
financieros sintticos.
Como se ha expresado anteriormente el mercado de derivados se divide en mercados organizados y mercados no organizados o OTC (Over The Counter), en este
ultimo mercado se negocian las operaciones a plazo, las permutas financieras o
Swap y las opciones OTC, entre las que se incluye los Caps, Floor, Collar y
Swaptions.
Los Caps es un instrumento de gestin de riesgo a mediano y largo plazo que
per- mite protegerse contra alzas en tasas de inters flotantes. Al ser los Caps
una op- cin la empresa que desea protegerse ser la compradora del Cap lo que
garantiza un tipo de inters mximo en el caso de deudas.
Los Floor es un instrumento de gestin de riesgo a mediano y largo plazo que
per- mite protegerse contra bajas en tasas de inters flotantes, es decir los Floor es
lo opuesto a los Caps que al tratarse de una opcin, el inversor ser el comprador
de este instrumento lo que le garantiza una tasa de inters mnima en el caso de
su inversin.
El Collar es un instrumento de gestin de riesgo a mediano y largo plazo que
permi- te protegerse contra alzas y bajas en tasas de inters flotantes, mediante la
compra de un Cap y la venta de un Floor, lo cual hace que las primas sean

menores. El Co- llar de tipos de inters es un producto que


combinaunCapsconunFloor y de esa forma limita los pagos de una deuda a tasa de
inters flotante o variable.

El Swap como cualquier otro derivado tiene un valor, lo que la NIC 39 llama valor
razonable. El valor de un Swap reflejara en cualquier momento del tiempo la cantidad a pagar o a recibir para entrar o salir del contrato en funcin de que lado del
compromiso se esta.
Para valorar el Swap se utiliza el concepto de valor presente neto (VAN) de los
flujos que tendr este instrumento ya que el mismo significa ingresos de dinero y
salidas de dinero, en teora el valor presente neto de las dos contrapartes deberan
ser iguales para que ambos acepten entrar en la operacin y que sea justo el trato,
si esto no fuera as una de las dos partes deber pagar a la otra para equilibrar el
trato al inicio del contrato, posteriormente conforme pase el tiempo y las variables
cam- bien el Swap tomara un valor positivo para una parte con lo cual tendr un
activo y para la otra parte un valor negativo por lo que tendr un pasivo.
Claro que existen varios procedimientos matemticos para calcular ese valor pues
existen sus complicaciones que se explicaran con el Swap de intereses.

6.4.1.Swap de tipo de inters


Un contrato Swap de tipo o tasa de inters es un contrato en que las partes que intervienen en el mismo acuerdan durante un periodo de tiempo pactado un
intercam- bio mutuo de pagos peridicos de intereses establecidos en una misma
moneda y calculados sobre un principal o nocional pero con tasas de inters
distintas.
Uno de los casos es que una parte pague o reciba un inters variable o flotante
que suele ser el EURIBOR o el LIBOR, mientras la otra parte reciba o pague una
tasa de inters fija , este caso de Swap se le conoce variable fijo o en su otra
variante fijo variable
Ejemplo 18
Asumamos que la Empresa Andorra S.A. tiene una deuda de 1000,000 por la
cual debe pagar una tasa de inters fija de 6% (anual), pero desea transformar esa
deu- da de tasa fija a una deuda de tasa variable.
Por otra parte la empresa Bretaa S.A que tambin tiene una deuda de 1000,000
por la cual debe pagar una tasa variable que para este caso es la EURIBOR a un
ao + 0.5%, desea transformar esa deuda de tasa variable a tasa fija.
Para lograr el propsito de cada empresa las mismas establecen un contrato swap
con lo cual acuerdan lo siguiente:
1. La empresa Andorra pagara a la empresa Bretaa un inters variable de EuriInStItUto
PaCFICo

125

bor a un ao + 0.5% (calculado sobre 1000,000)


2.

La empresa Bretaa pagara a Andorra los intereses fijos del 6% (calculado


sobre 1000,000)

De lo anterior se logran los siguientes resultados:


Operaciones
Pago del inters de su deuda
Pago de Andorra a Bretaa
Pago de Bretaa a Andorra
Resultado Final

Andorra
- 6%
- (Euribor + 0.5%)
+ 6%
- (Euribor + 0.5%)

Bretaa
- (Euribor + 0.5%)
+ (Euribor + 0.5%)
-6%
-6%

De lo anterior podemos ver como la empresa Andorra ha transformado su deuda


que era de tasa fija a tasa variable y Bretaa a transformado su deuda de tasa variable a tasa fija, claro en este ejemplo no se ha hecho intervenir a una institucin
financiera que tiene un costo, caso que veremos en los ejemplos siguientes.
El ejemplo 18 ha servido para ilustrar como un Swap sirve para transformar una
deuda de tasa variable a fija y viceversa, ahora con el ejemplo 19 se vera como
estos contratos se pueden usar para aprovechar la existencia de ventajas
compara- tivas que posee una empresa en un mercado respecto a otra.
Ejemplo 19
Dos empresas Extrema S.A y Yellow S.A. enfrentan los siguientes tipos de inters
en el mercado de tasa fija y tasa flotante:
Empresa
Extrema S.A.
Yellow S.A.
Diferencias

Tasa fija
20.0%
22.4%
2.4%

Tasa variable
Libor a un ao + 0.60%
Libor a un ao + 2.00%
1.40%

La empresa Extrema S.A. necesita un prstamo a tasa variable y la empresa


Yellow
S.A. requiere un prstamo a tasa fija.
Para lograr lo anterior y aprovechar las ventajas de tasas menores en el mercado
ambas empresas realizan un contrato de Swap donde Extrema pide a un prestamista externo un prstamo por ejemplo de $2000,000 a la tasa del 20% y Yellow
tambin pide un prstamo por el mismo monto pero a una tasa Libor + 2%.
Luego Extrema se compromete a pagar la tasa Libor a Yellow y Yelow se compromete pagar a Extrema la tasa del 19.9%.

Antes de seguir se debe ver porque se acuerda pagar en un caso Libor y en el otro
caso 19.9%, es decir en otras palabras como se calculan esas tasas.
Si se observa en el cuadro de arriba las diferencias de tasas son 2.4% en un caso
y
1.4% en el otro caso, para saber cual es el ahorro total que se tiene a distribuir por
lo que se esta haciendo un Swap que justamente aproveche esa ventaja, se debe
restar 1.4% de 2.4% con lo cual da un ahorro o beneficio de 1% (2.4% - 1.4%). Ese
beneficio de 1% se divide entre 2 para distribuir el beneficio en partes iguales lo
que da que a cada empresa le corresponder 0.5% (1% / 2).
Como Extrema desea pagar una tasa variable y la tasa variable a la que estara sujeta es Libor + 0.60% se toma esa tasa y se le resta el beneficio de 0.5% con lo
que resulta que la tasa final que debe pagar es Libor + 0.1% (Libor + 0.60% 0.50%).
Por otro lado Yellow desea pagar una tasa fija y la tasa fija a la que estara sujeta
es
22.4% se toma esa tasa y se le resta el beneficio de 0.5% con lo que resulta que la
tasa final que debe pagar es 21.9% (22.4% - 0.50%).
Con los datos hasta aqu se hace el siguiente cuadro:
Operacin
Paga al prestamista
Yellow paga a Extrema
Extrema paga Yellow
Resultado final

Extrema
- 20%
+Y
-X
- ( Libor + 0.10%)

Yellow
- (Libor + 2%)
-Y
+X
- 21.9%

Entonces se debe encontrar las incgnitas Y e X que lo conseguimos con el


siguien- te razonamiento, para que en el resultado final salga que la empresa
Extrema esta pagando Libor entonces X necesariamente debe ser la tasa Libor y
para agregar a esa tasa Libor 0.10%, la suma algebraica entre -20% e + Y debe
ser necesariamen- te -0.10% por lo tanto Y solo puede ser 19.9% (-0.10% - (- 20%)
). Una vez encontra- do X e Y en la empresa Extrema solo se reemplaza los datos
en la empresa Yellow con lo cual el cuadro final queda de la siguiente forma:
Operacin
Paga al prestamista
Yellow paga a Extrema
Extrema paga Yellow
Resultado final

Extrema
- 20%
+ 19.9%
- Libor
- ( Libor + 0.10%)

Yellow
- (Libor + 2%)
- 19.9%
+ Libor
- 21.9%

Grficamente el resultado de esta operacin se vera de la siguiente forma:

19.9%
20%

Empresa
Extrema

Empresa
Yellow

LIBOR
+2%

LIBOR

Ejemplo 20
En este ejemplo usaremos los mismos datos del ejemplo anterior pero
cambiaremos los datos de las tasas variables de la siguiente manera:
Empresa
Extrema S.A.
Yellow S.A.
Diferencias

Tasa fija
20.0%
22.4%
2.4%

Tasa variable
Libor a un ao + 2.00%
Libor a un ao + 0.60%
-1.40%

En el ejemplo anterior las menores tasas tanto fijas como variables las tenia la empresa Extrema, en este ejemplo la menor tasa fija la tiene Extrema, pero la menor
tasa variable la tiene Yellow.
Si se observa en el cuadro de arriba las diferencias de tasas son 2.4% en un caso
y
-1.4% en el otro caso, para saber cual es el ahorro total que se tiene a distribuir por
lo que se esta haciendo un Swap que justamente aproveche esa ventaja, se debe
restar algebraicamente -1.4% de 2.4% con lo cual da un ahorro o beneficio de
3.8% (2.4% - (-1.4%)). Ese beneficio de 3.8% se divide entre 2 para distribuir el
beneficio en partes iguales lo que da que a cada empresa le corresponder 1.9%
(3.8% / 2).
Es decir el beneficio total a distribuir es mayor al caso anterior, de esta forma podemos inferir la siguiente regla trabajando en valores absolutos. El ahorro total se
calcula restando ambas diferencias cuando favorece a una misma contraparte
(para nuestro ejemplo 19 la empresa Extrema) y sumndolas cuando favorezcan a
cada una de las partes (como el presente ejemplo).
Como Extrema desea pagar una tasa variable y la tasa variable a la que estara
sujeta es Libor + 2.00% se toma esa tasa y se le resta el beneficio de 1.9% con lo
que resulta que la tasa final que debe pagar es Libor + 0.1% (Libor +2.00% 1.90%).
Por otro lado Yellow desea pagar una tasa fija y la tasa fija a la que estara sujeta
es
22.4% se toma esa tasa y se le resta el beneficio de 1.9% con lo que resulta que la
tasa final que debe pagar es 20.5% (22.4% - 1.9%).

Con los datos hasta aqu se hace el siguiente cuadro:

Operacin
Paga al prestamista
Yellow paga a Extrema
Extrema paga Yellow
Resultado final

Extrema
- 20%
+Y
-X
- ( Libor + 0.10%)

Yellow
- (Libor + 0.60)
-Y
+X
- 20.5%

Entonces se debe encontrar las incgnitas Y e X que lo conseguimos con el


siguien- te razonamiento, para que en el resultado final salga que la empresa
Extrema esta pagando Libor entonces X necesariamente debe ser la tasa Libor y
para agregar a esa tasa Libor 0.10%, la suma algebraica entre -20% e + Y debe
ser necesariamen- te -0.10% por lo tanto Y solo puede ser 19.9% (-0.10% - (20%)). Una vez encontra- do X e Y en la empresa Extrema solo se reemplaza los
datos en la empresa Yellow con lo cual el cuadro final queda de la siguiente forma:
Operacin
Paga al prestamista
Yellow paga a Extrema
Extrema paga Yellow
Resultado final

Extrema
- 20%
+ 19.9%
- Libor
- ( Libor + 0.10%)

Yellow
- (Libor + 0.60%)
- 19.9%
+ Libor
- 20.5%

En este caso la tasa fija final que paga Yellow es menor en 1.4% que la del caso
anterior (21.9% versus 20.5%) debido a que Yellow tiene una mejor tasa variable
que en el caso anterior (Libor + 2% versus Libor + 0.60%).
19.9%
20%

Empresa
Extrema

Empresa
Yellow

LIBOR
+0.60%

LIBOR

Ejemplo 21
En este cuarto ejemplo sobre Swap se har intervenir a una institucin financiera
como intermediaria de la operacin Swap de dos empresas, lgicamente la intervencin de este intermediario tendr un costo.
La empresa Abaco S.A. contrata una operacin Swap con la empresa Benfica S.A.
como banco intermediario de esta operacin esta el Banco Mercantil, las tasas a
las cuales se encuentran afectas estas empresas se presentan en el siguiente
cuadro:
Empresa
Abaco S.A.
Benfica S.A.
Diferencias

Tasa fija
10.0%
11.5%
1.5%

Tasa variable
Libor a seis meses + 0.25%
Libor a seis meses + 0.75%
0.50%

Segn el acuerdo de la operacin Swap:


1.

Abaco emitir bonos al 10% de inters por el valor de $10000,000 de dlares

2.

Abaco pagara Libor (sobre la base de $10000,000) al Banco Mercantil (intermediario de la operacin)

3.

Abaco recibir del Banco Mercantil la tasa fija de 10.3%

4.

La empresa Benfica S.A. solicitara un prstamo de $10000,000 de dlares


por la que pagara un inters flotante de Libor + 0.75%

5.

Benfica pagara un inters fijo de 10.4% al Banco Mercantil

6.

Benfica recibir Libor del Banco Mercantil

La informacin anterior se ordena en el siguiente cuadro y se obtiene lo siguiente:


Operacin
Abaco
Paga inters de deuda
- 10%
Abaco/Benfica paga/recibe al/ - Libor
del Banco Mercantil
Abaco/Benfica recibe/paga del/ +10.3%
al Banco Mercantil

Benfica
- (Libor + 0.75)
+ Libor

Resultado final

- 11.15%

- ( Libor - 0.30%)

Operacin
Recibe de Abaco
Paga a Abaco
Recibe de Benfica
Paga a Benfica
Resultado Final

- 10.4%

Banco Mercantil
+Libor
-10.3%
+10.4%
-Libor
+0.1%

Ahora se explicar de donde salen las cifras anteriores que justifican los resultados
finales. Las diferencia de tasas que son 1.5% (tasas fijas) y 0.5% (tasas variables)
como favorecen a una misma contraparte que es la empresa Abaco, para
encontrar el ahorro total se tendr que restar los valores absolutos, con lo cual el
ahorro neto total ser 1% (1.5% - 0.50%). De ese 1% el Banco Mercantil se
quedara por ser in- termediario en la operacin con el 0.1%, con lo que quedara
para distribuirse entre Abaco y Benfica el 0.90% (1% - 0.1%).
El 0.90% no se distribuye en partes iguales como en los casos anteriores sino que
0.55% ser para Abaco y 0.35% ser para Benfica, teniendo ese dato de distribucin de los beneficios se puede establecer las tasas que pagara cada empresa tal
como sigue.

Como Abaco quiere convertir su tasa fija a variable se toma la tasa variable a la
que esta sujeta que es Libor + 0.25% y se le resta el beneficio de ahorro que le
corres- ponde que para el caso es 0.55%, con lo cual resulta la tasa final de Libor
0.30% (Libor +0.25%-0.55%).
En el caso de Benfica esta quiere convertir su tasa variable a fija por lo cual se
toma la tasa fija a la que esta sujeta que es 11.50% y se le resta el beneficio de
ahorro que le corresponde que para el caso es 0.35%, con lo cual resulta la tasa
final de
11.15% (11.50% - 0.35%).
En conclusin con esta operacin Swap se ha logrado los siguientes efectos:
1.

Que Abaco convierta su deuda de tasa fija del 10% a una de tasa variable de
Libor 0.30%

2.

Que Benfica convierta su deuda de tasa variable de Libor + 0.75% a una de


tasa fija de 11.15%

3.

Abaco ha logrado un ahorro de 0.55% en su tasa variable que implica $55,000


dlares

4.

Benfica ha logrado un ahorro de 0.35% en su tasa fija que implica $ 35,000


dlares.

5.
El Banco de Comercio a ganado el 0.10% por su intermediacin lo cual
implica
$10,000 dlares.
6.

Si sumamos $55,000 + $35,000 + $10,000 da un monto de $100,000 dlares


que equivale al 1% de $10000,000 que es el ahorro total que origina esta
ope- racin Swap

7.

El monto de $10000,000 que es el principal no se intercambia y solo sirve de


base para hacer los clculos de los intereses a pagar.

Existen dos modalidades bsicas de Swap, una que son de fijo a variable que se
les conoce con el nombre de coupon swap como serian los ejemplos anteriores y
los otros que son swap de variable contra variable o llamados tambin basis
swaps en el cual se intercambia dos flujos de intereses calculados a tipo variable
como puede ser el Libor versus el Euribor.

Con relacin al valor de un Swap en un momento determinado estar dado por la


diferencia neta y actualizada entre los flujos de efectivo intercambiados durante el

periodo contractual, en funcin de la curva cupn cero81 vigente en dicho momento.


Dado que los flujos de tipo variable no se conocen de antemano ya que no se conocen las tasas variables del futuro, estos se pueden estimar a partir de los tipos
forward implcitos en la curva cupn cero. Como dijimos anteriormente en el momento de la emisin el valor de la operacin debe ser cero caso contrario alguien
tendr que pagar al otro para equilibrar la operacin.
El valor de un Swap tiene tres componentes a saber, que son los tipos de inters a
futuro, los costos de transaccin y el riesgo crediticio de la operacin, este riesgo
entendido en que una de las contrapartes incumpla con el pago.
Los Swap de intereses al igual que cualquier otro derivado pueden estar destinados a operaciones de cobertura, operaciones de especulacin y a operaciones de
arbitraje.
La cobertura con Swap de intereses consiste en tomar una posicin de riesgo para
compensar otra de igual cuanta pero con sentido opuesto, en este sentido la cobertura con Swap guarda la misma filosofa que los otros derivados cuando se
usan para hacer cobertura es decir que hay que mantener posiciones opuestas de
tal manera que las posibles perdidas de una posicin se compensen con las
ganancias de la otra posicin.
Imaginemos la situacin de un banco que concede prestamos a tasa fija pero los
fondos para hacer tales prestamos los obtiene pagando tasa variable, entonces
dicho banco estar expuesto a un riesgo si la tasa de inters variable empezara a
subir ya que no podar compensarlo pues lo que cobra es un inters fijo.
En el caso anterior el banco podr cubrir ese riesgo tomando un Swap de cupn
donde pagara un inters fijo y recibir un inters variable el cual utilizara para
hacer frente a los intereses variables que debe pagar por los fondos obtenidos.
Un Swap de base se usa para hacer cobertura de diferencias entre distintos
ndices de tasa de inters como puede ser la Libor a 3 meses y la Libor a 6 meses,
por ejem- plo una empresa que emite bonos que pagan Libor a 6 meses y los
fondos de esos bonos los invierte a una tasa variable de Libor a 3 meses, en este
caso si la Libor a 6 meses creciera mas rpido que la Libor a 3 meses la empresa
estara sujeta a una posible perdida.

81

Se llama Curva cupn cero a la construida con los tipos de inters para diferentes plazos que
cumplen la ecuacin P = (1 + i)t que se corresponde con la cantidad a pagar (P) por una unidad
monetaria prestada hoy y devuelta en el momento t. Tanto el tipo de inters i como t se expresan en
aos.

Para cancelar un Swap antes de su vencimiento se tiene dos alternativas, la


primera realizando un Swap con signo contrario y la otra es transferir o vender
dicho contra- to a un tercero para lo cual previamente se tendr que valorar el
Swap.
Ejemplo 22
En este ejemplo veremos que sucede cuando una de las partes incumple con su
compromiso con lo cual puede originar perdidas al banco intermediario.
Tenemos que Abaco y Benfica, acuerdan un contrato Swap de intereses (por 3
aos) donde el intermediario es el Banco Mercantil, Abaco accede al mercado de
tipo flo- tante pero en realidad desea pagar una tasa de inters fija, Benfica obtiene
un in- ters fijo pero desea pagar un inters flotante que en este caso ser el
Euribor. Los principales, sobre los cuales se calculan los intereses son 100000,000
de euros.
Abaco paga por el prstamo obtenido Euribor + 0.5%, por el contrato Swap pagara
al Banco Mercantil 13.25% y recibir de este banco la tasa del Euribor.
Benfica por su parte paga por su prstamo 12.75% y por el contrato Swap pagara
Euribor y recibir un inters fijo de 13%.
Si Abaco no cumple con su parte del trato, el Banco Mercantil tendr que seguir
pa- gando el 13% de inters fijo a Benfica a cambio de recibir la tasa Euribor. Para
ello el Banco Mercantil tendra que pedir prestado los 100 millones de euros a la
tasa de inters flotante Euribor e invertir dichos fondos a la tasa del mercado
corriente por el resto de vida del Swap. De esta forma el inters flotante del
prstamo se pagara con el inters flotante que Benfica le entrega al banco. La
diferencia entre la tasa de inters fijo del Swap y la tasa de inters fijo de mercado
determinara lo que gane o pierda el Banco Mercantil.
Si asumimos que el rango de la tasa de inters corriente puede variar de 8% a 15%
durante los 3 aos de vida del swap la mxima perdida seria 12885 millones de
eu- ros si asumimos que la tasa de inters fija corriente en el momento de fallar
Abaco es 8% (ver cuadro lneas abajo, expresado en miles)
Aos
1
2
3

Pagos a
Cobros
Cobros Fujo neto Fujo neto Riesgo
Benfica
8.00%
15.00%
8.00%
15.00%
8.00%
13,000
8,000
15,000
-5,000
2,000 -12,885
13,000
8,000
15,000
-5,000
2,000
-8,916
13,000
8,000
15,000
-5,000
2,000
-4,630

Riesgo
15.00%
4,566
3,251
1,739

Cada ao el Banco Mercantil debe pagar a Benfica 13% de 100 millones de euros
es decir 13 millones de euros. Por otro lado el Banco Mercantil recibir por su in-

versin un mnimo de 8 millones si la tasa es 8% y un mximo de 15 millones si la


tasa es 15%.

Por ultimo el riego de perdida en el ao 2 siendo la tasa del 8% esta calculado de


la siguiente forma:

Ejemplo23
Este ejemplo trata como se cancela un contrato swap antes de su vencimiento. Supongamos que la empresa Tres Estrellas S.A. tiene un contrato swap a 5 aos pagando una tasa de inters fijo de 12% contra la recepcin de un inters variable
que para el caso es Libor a 6 meses. El importe del principal o nominal es
$10000,000 de dlares.
Tres Estrellas S.A valora su swap segn el mercado para lo cual compara su
contra- to swap contra un contrato swap a 4 aos de plazo con sentido contrario en
la cual se recibe una tasa de inters fija de 11% y se paga la Libor a 6 meses, con
lo cual se obtiene el siguiente resultado:
Swap original a 5 aos (ya paso un ao)
Idem
Swap de comparacin (sentido contrario)
Idem
Total (neto)

- Paga 12%
+ Recibe Libor a 6 meses
+ Recibe 11%
- Paga Libor a 6 meses
- 1% (paga)

De lo anterior resulta que la empresa Tres Estrellas S.A. deber pagar $100,000
dlares durante los prximos aos, por lo cual se debe encontrar el valor presente
de dicho flujo para saber su valor hoy (inicio del segundo ao del contrato original).
Para encontrar eses valor presente se puede calcular bajo dos mtodos, uno que
es el mtodo de la tasa interna de retorno y el otro mtodo que es el cupn cero.
Para el presente caso se usara el primer mtodo para lo cual se toma la tasa de
11% como tasa de descuento (la tasa de 11% es la tasa de mercado vigente en
ese momento de la valoracin)

Este valor de $310,245 es lo que la empresa Tres Estrellas tendra que pagar para
cancelar su contrato swap, este valor se considera negativo por ser un monto a
pagar y no ha recibir, se dice que este contrato es un swap out of the money o expresado en castellano es un swap fuera de dinero.

6.4.1.Swap de divisas
El swap de divisas es un contrato entre dos partes que quieren intercambiar un
prin- cipal en diferentes monedas (ejemplo dlares vs. euros), por un periodo de
tiempo acordado, al vencimiento del swap los principales son nuevamente
intercambiados al tipo de cambio original del contrato. Se debe sealar que el tipo
de cambio utiliza- do en todo momento es el inicial acordado en el contrato
En la vigencia del contrato las partes contratantes pagan sus inters que pueden
ser fijos o variables, si son intereses fijos reciben el nombre de swap de divisas
bsico.
Los tipos de contratos swap de divisas pueden ser de tres clases:
1.

De tasa fija a tasa fija

2.

De tasa fija a tasa flotante

3.

De tasa flotante a tasa fija

Como se puede apreciar la principal caracterstica de estos swap es la intervencin


de dos monedas diferentes.
Ejemplo 24
La empresa Excellent S.A. de los Estados Unidos de Amrica desea obtener un
prstamo en euros en Espaa por 10000,000, pero como no es muy conocida en
ese mercado, la tasa a la que esta sujeta es del 8.5% anual, mientras que en su
pas esta empresa podra obtener prestamos en dlares a la tasa del 6%.
Por otro lado esta la empresa espaola La Madrilea S.A. que desea obtener un
prstamo de $13600,000 en la plaza de los Estados Unidos de Amrica estando
sujeta a una tasa de inters de 7.75%, mientras que en su pas podra obtener
prestamos en euros a la tasa de 5.5%. El tipo de cambio en ese momento es 1.36
dlares por euro con lo cual los dos prestamos (10000,000 y $13600,000) son
equivalentes y ambos son con el mismo vencimiento a 3 aos. En el cuadro
siguien- te se muestra a manera de resumen las tasas de inters indicadas
anteriormente.
Dolares
Euros

Excellent La Madrilea Diferencias


6.00%
7.75%
1.75%
8.50%
5.50%
3.00%

El pago de los intereses es anual para ambos casos.

13
6

ActuAlidAd
EMPRESARiAl

Siendo as las cosas ambas empresa deciden firmar un contrato swap para beneficiarse con las menores tasas de inters que tiene cada una en sus diferentes
plazas y de congelar el tipo de cambio de ambas monedas por un ao.
Las operaciones que se realizan para el contrato swap de divisas son las
siguientes
(en este ejemplo no esta interviniendo un intermediario financiero)
1.

La empresa Excellent obtiene un prstamo de $13600,000 a la tasa del 6%


anual.

2.

La empresa La Madrilea obtiene un prstamo de 10000,000 a la tasa del


5.5% anual.

3.

Ambas empresas intercambian los fondos obtenidos de los prstamos al tipo


de cambio de 1.36 dlares por euro, es decir la empresa Excellent recibe
10000,000 de La Madrilea y La Madrilea recibe $13600,000 de Excellent.

4.

Anualmente Excellent pagara el inters de 5.5% por los euros obtenidos.

5.

Anualmente La Madrilea pagara el inters de 6% por los dlares obtenidos.

De lo anterior se puede observar que la empresa Excellent se esta ahorrado 3%


anualmente en la tasa de inters por haber hecho el contrato swap, pues sin este
contrato hubiera tenido que pagar 8.5% en lugar de 5.5%. As mismo la empresa
La Madrilea se esta ahorrado 1.75% anualmente en la tasa de inters por haber
hecho el contrato swap pues sin este contrato hubiera tenido que pagar 7.75% en
lugar de 6%.
Al vencimiento de los tres aos Excellent devolver a La Madrilea el 10000,000
y La Madrilea devolver a Excellent $13600,000 lgicamente el tipo de cambio
que se esta utilizando en estas devoluciones mutuas es el tipo de cambio original
de 1.36 dlares por euro.
Ejemplo 25
El ejemplo anterior fue del tipo de fijo a fijo en la tasa de inters, este ejemplo ser
del tipo fijo a flotante. Para lo cual usaremos los mismos datos del ejemplo anterior
pero haciendo algunos cambios en los mismos.
La empresa Excellent S.A. de los Estados Unidos de Amrica obtiene un prstamo
en dlares por $13600,000 a la tasa Libor + 0.5%.

Por otro lado esta la empresa espaola La Madrilea S.A. quien obtiene un prstamo de 10000,000 a una tasa de inters de 6.5%. El tipo de cambio en ese
momento es 1.36 dlares por euro con lo cual los dos prestamos (10000,000 y
$13600,000) son equivalentes y ambos son con el mismo vencimiento a 3 aos. El
pago de los intereses es anual para ambos casos.
Siendo as las cosas ambas empresa deciden firmar un contrato swap ya que Excellent desea los euros pero a una tasa fija y La Madrilea desea los dlares a una
tasa variable.
Las operaciones que se realizan para el contrato swap de divisas son las
siguientes
(en este ejemplo no esta interviniendo un intermediario financiero).
1.
+

La empresa Excellent obtiene un prstamo de $13600,000 a la tasa de Libor


0.5% anual.

2.

La empresa La Madrilea obtiene un prstamo de 10000,000 a la tasa del


6.5% anual.

3.

Ambas empresas intercambian los fondos obtenidos de los prstamos al tipo


de cambio de 1.36 dlares por euro, es decir la empresa Excellent recibe
10000,000 de La Madrilea y La Madrilea recibe $13600,000 de Excellent.

4.

Anualmente Excellent pagara el inters de 6.5% por los euros obtenidos.

5.

Anualmente La Madrilea pagara el inters Libor82 por los dlares obtenidos.

En resumen los pagos de intereses quedaran de la siguiente forma:

Pago de Excellent a la Madrilea


Pago de Excellent y La Madrilea a su prestamista
Pago de la Madrilea a Excellent
Resultado neto

Excellent
-6.5%
-(Libor +0.5%)
+Libor
-7%

La Madrilea
+6.5%
-6.5%
-Libor
-Libor

Al vencimiento de los tres aos Excellent devolver a La Madrilea el 10000,000


y La Madrilea devolver a Excellent $13600,000 lgicamente el tipo de cambio
que se esta utilizando en estas devoluciones mutuas es el tipo de cambio original
de 1.36 dlares por euro.

6.4.1.Calculo del valor del Swap

82 En los Swap fijo flotante la contraparte que paga flotante solo paga Libor para este caso

Para explicar este calculo del cual ya se hablado algo en los puntos anteriores se
pondr el siguiente ejemplo.
La empresa Samii S.A. obtiene un prstamo bancario por 1000,000 a devolver
en su totalidad al final del plazo de 3 aos, con pago de intereses al final de cada
semestre a tipo de de inters variable, fijado sobre la base del Libor a 6 meses al
comienzo de cada periodo.
Seis meses ms tarde, el gerente financiero de la empresa teme que los tipos de
inters puedan subir y contrata por medio de un intermediario financiero un swap
de tipo de inters, segn la cual Samii pagara a su contraparte un inters fijo y su
contraparte pagara a Sammi un tipo de inters variable, siendo para amabas partes
el principal 1000,000 (importe nominal) y con los mismos periodos de pago que el
prstamo referidos a los 5 semestres que faltan.
Datos adicionales:

Samii el 31 de diciembre del 2007 obtuvo el prstamo a 3 aos

El 31 de diciembre del 2007 el Libor era 3.49%

Seis mes mas tarde es decir el 30 de junio del 2008 el Libor a 6 meses era
3.55%

En la misma fecha, el tipo de inters fijo a 2.5 aos que ofrece el intermediario
financiero con el que se cierra el contrato swap es de 4.5%

La evolucin de la tasa Libor del euro a 6 meses durante el periodo considerado es la siguiente:
31-12-07

3.49%

30-06-08

3.55%

31-12-08

3.78%

30-06-09

4.01%

31-12-09

4.26%

30-06-10

4.50%

31-12-10

4.80%

Supongamos que estamos al 30-6-09 y a esa fecha se desea saber el valor


razonable del contrato swap.
Para esto calculamos los flujos de caja futuros a partir de dicha fecha sobre la base
del tipo de inters vigente en dicho momento es decir 4.01% para efectos
prcticos83 con lo cual se obtiene los siguientes resultados
Fecha
30/06/2009
31/12/2009
30/06/2010
31/12/2010

Cobro variable
4.01%
20,050
20,050
20,050
20,050

Pago Fijo
4.50%
22,500
22,500
22,500
22,500

Neto
-2,450
-2,450
-2,450
-2,450

Los 20,050 sale de la siguiente operacin 1000,000 x 0.0401 / 2


Los 22,500 sale de la siguiente operacin 1000,000 x 0.0450 / 2
Los -2,450 es la resta de 20,050 menos 22,500
El valor razonable se calcula encontrando el valor presente del flujo neto usando
como tasa de descuento el 4.01% que es la tasa vigente en ese momento.

Por lo tanto el valor razonable del contrato swap al 30-06-09 es -9.332.26 euros
que al tener signo negativo significa que es un pasivo.

COBERTURA DE RIESGO CAMBIARIO CON PRODUCTOS FINANCIEROS DERIVADOS


Los productos derivados se pueden agrupar en 4:

Forwards

Contratos a Futuro

Opciones

83 Por razones de simplicidad no se tiene en cuenta la curva de tasas de inters

Permutas Financieras (Swaps)

En nuestra realidad econmica financiera se piensa que los derivados son herramientas financieras altamente sofisticadas utilizadas solamente por las grandes
cor- poraciones, esto no es necesariamente cierto.
Objetivo del mercado de derivados:
1.

Transferencia de riesgo: Los derivados son los nicos que transfieren el


riesgo de quien lo tiene y no lo quiere, a quien lo quiere y no lo tiene.

2.

Formacin de precios

Riesgos de mercado:

Fluctuaciones de los precios de productos

Volatibilidad de las tasa de inters

Movimientos impredecibles de las tasas de cambio

Todos estos riesgos puede afectar los resultados y viabilidad de una compaa.
MARCO TRIBUTARIO
El Poder Ejecutivo public en el tema de Instrumentos Financieros Derivados el
Decreto Legislativo 970 (24/12/2006) y el Decreto Legislativo 979 (15/03/2007).
En trminos resumidos, para que los gastos en los instrumentos financieros derivados sean deducibles para efectos del Impuesto a la Renta, se debe de demostrar
que son de cobertura (NIC 39). Debe presentarse a la SUNAT la justificacin de la
cobertura, lo cual puede ser engorroso.
Las pruebas de eficacia deben sealar que la cobertura del riesgo se encuentra en
el rango 80 al 125%.
En caso que, como consecuencia de la diferencia entre el precio de compra
pactado en el contrato de forward y el precio de venta a la fecha de celebracin
referida en el contrato, se obtenga una ganancia, sta se encontrara gravada con
el Impuesto a la Renta (renta gravable de 3ra categora).
Por otro lado, los gastos en instrumentos financieros derivados que no tengan fines
de cobertura solo sern deducibles de ingresos obtenidos en instrumentos financie-

ros derivados que no tengan fines de cobertura.


TIPOS DE DERIVADOS
1.

FUTUROS

Es un contrato normalizado entre dos partes para intercambiar en una fecha futura,
la fecha de vencimiento, un activo especifico en cantidades estndares y precio
acordado en la actualidad.
Los contratos de futuros se negocian en el mercado de futuros. La parte que
acord comprar el activo subyacente en el futuro, el comprador del contrato, se
dice que toma la posicin en largo; por su parte, el vendedor toma la posicin en
corto y es la parte que acuerda vender el activo en el futuro.
Esta terminologa refleja las expectativas de las partes ya que el comprador espera
que el precio del activo vaya a aumentar, mientras que el vendedor desea o espera
que se reduzca.
No hay que pagar nada en el momento de su contratacin, pero si hay que predisponer una garanta ante el pago.
La principal cualidad de este tipo, es que contraemos una obligacin de pago sobre
los derivados adquiridos, el riesgo es grande, pero tambin los beneficios.
Ejemplo
Una empresa minera que produce Cobre vende parte de su produccin en el mercado de futuros a un precio de US$2.2728 por Libra a Julio 2013.
Objetivos de este tipo de Operacin

Estabilidad de flujo de caja

Beneficiarse de precios altos/bajos ante expectativas a la baja/alza

Cumplir con los covenants impuestos en operaciones de crdito

Arbitrar deficiencias en la relacin entre precio futuro y precio spot.

FUTURO, POSICIN LARGA

FUTURO, POSICIN CORTA

Se puede observar en cualquier precio en la zona


sombreada por encima del punto A, el comprador va a
obtener una ganancia al haber adquirido el futuro, ya
que obtendr un precio menor al de mercado en el
momento del vencimiento del contrato; a cualquier
precio por debajo del punto A va a obtener una
perdida, debido a que pagar un precio mayor que el
que se encuentra cotizado en el mercado por el
subyacente.

Se observa el futuro desde el punto de vista del


vendedor por ende la zona de ganancia va a estar por
debajo del punto A, al vender el subyacente a un
precio mayor al que se encuentra cotizado en el
mercado; por el contrario si el precio de mercado est
por encima del punto A va a perder, ya que el precio
que va a obtener al llevar a cabo el contrato, ser
menor al que hubiera colocado su producto en el
mercado.

2.

OPCIONES

Son contratos que confieren al suscriptor el derecho pero no la obligacin de comprar o vender un producto subyacente en un periodo futuro a un precio
determinado, llamado precio de ejercicio o strike Price.
Al contratar una opcin se ha de pagar una pequea prima y en ocasiones suscribir
tambin una garanta. Lo bueno de las opciones es que realmente estamos fijando
un compromiso de benefici8os y prdidas; si perdemos siempre el lmite ser el
valor de la prima previa y los beneficios de carcter ilimitado.
Cabe matizar que los derivados financieros son tambin un seguro como ante una
bajada inesperada del valor subyacente al que est referido. De hecho hay dos
tipos de derivados que toman el nombre de seguro por la capacidad extrema de
ofrecer dicha cualidad (los tipos de seguros son el de cambio y de cambio mltiple).
En definitiva podemos decir que los derivados financieros son un tipo de activos los
cua- les fundamentan su valor en el futuro de otro, siendo su riesgo muy alto o ms
moderado dependiendo de si elegimos la contratacin de futuros o de opciones de
acciones.
Ejemplo
Una empresa importadora necesita US$ 2MM para comprar productos para la campaa escolar. Para esto, compra hoy (9 de enero de 2013) una opcin para

comprar (call) dlares a futuro a un banco. Si el cliente ejecuta su opcin, el banco


que se la

vendi le vender US$ 2MM a un tipo de cambio de 2.58 el 30 de marzo de 2013


sin importar el tipo de cambio vigente en la fecha de vencimiento. Si el cliente no
ejecuta su opcin entonces pierde el valor de la Prima que pag para comprar la
opcin, y realiza la compra de los dlares en el mercado.
Objetivos de este tipo de operacin

Limitar el peor escenario para el cliente, manteniendo todo el upside.

Beneficiarse de un TC bajo/alto ante expectativas al alza/baja.

3.

FORWARDS

Tambin conocidos como contratos adelantados. Son contratos de compra-venta


mediante los cuales un vendedor se compromete a vender un determinado bien en
una fecha futura a un precio pactado hoy (precio de entrega).
Un forward es exactamente lo mismo que un futuro, la diferencia radica en que
ste no se negocia en un mercado organizado, es un instrumento no
estandarizado, est diseado a la medida de las necesidades de las partes
contratantes, es as como pueden existir n cantidad de forwards as como n
cantidad de necesidades existan para un mismo producto.

Forward de divisas: son contratos mediante los cuales una de las partes se
compromete a entregar un monto determinado de una divisa a un precio previamente establecido y en una fecha determinada, y la contraparte se obliga a
comprar las divisas con las condiciones pactadas en el contrato.

Forwards de tasas de inters: son acuerdos mediante los cuales las partes
convienen una tasa de inters para una operacin que ser llevado a cabo en
una fecha futura y por un monto previamente establecido en el contrato.

Forwards de materias primas (commodities): al igual que los futuros de materias primas, los forwards son contratos de compraventa de un bien especifico
a un precio previamente acordado.

Ejemplo
Una empresa importadora necesita US$ 1MM para comprar productos para la campaa de escolar. Para esto compra hoy (09-Enero-2013) dlares a futuro a un banco. Por este contrato el banco le vender US$ 1MM a un tipo de cambio de 2.536
el
15-Marzo-2013, sin importar el Tipo de Cambio vigente en la fecha de vencimiento.

Objetivos de este tipo de Operacin

Asegurar un precio futuro para una adquisicin o una venta

Beneficiarse de un TC bajo/alto ante expectativas al alza/baja

Proteger una inversin en una moneda distinta al Balance de la empresa


4.

SWAPS

Son contratos no estandarizados, estn diseados a la medida de las necesidades


de las partes, por lo cual son negociados en mercados OTC, o sea fuera de bolsa.

Swaps de tasas de inters: estos son contratos mediante los cuales una de
las partes se compromete a pagar una tasa de inters fija sobre el principal, la
cual est determinada en el contrato; mientras que la contraparte est
obligada a pagar una tasa de inters variable.

Swaps de divisas: es muy similar al swaps de tasas de inters, la diferencia


en- tre ambos se basa en que los flujos de fondo a intercambiar se calculan
sobre dos monedas diferentes.

Swaps de materias primas: Implica que los flujos de efectivo se calculan sobre
la base de un commodity, el cual nunca es intercambiado; una de las partes
se compromete a pagar un precio fijo por el producto, mientras que la otra
pacta pagar el precio de mercado del producto.

Capitulo II
La Contabilidad de las Finanzas Internacionales
y Derivados-NIC 39 y 32
1.

Algunas definiciones preliminares

Hace algn tiempo atrs escuche decir a un amigo que la NIC 39 pareca que
haba sido escrita en otro planeta ya que la primera vez que lo ley todo le pareca
des- conocido y me quede pensando en sus palabras preguntndome cual era la
razn de este grado de dificultad para poder entender dicha NIC y llegu a las
siguientes conclusiones al respecto:
1.

La NIC 39 est escrita por expertos para otros expertos en el tema, es decir
que un simple mortal est fuera de su alcance.

2.

El lenguaje usado en dicha NIC es sumamente tcnico que requiere conocimientos previos de matemticas financieras, finanzas corporativas, mercado
de derivados, estadstica, matemticas (algebra), economa y por supuesto de
contabilidad.

3.

No es fcil encontrar en nuestro medio ejemplos que permitan despejar nuestras dudas

Siendo as el panorama tratar de contribuir en algo a su aclaracin con lo que


viene a continuacin, ya en el primer captulo se ha tratado de cubrir los elementos
ne- cesarios de matemticas financieras, mercado de derivados, finanzas
corporativas, estadstica y de economa para poder entender lo que sigue.
Comencemos viendo algunas definiciones de esta NIC 39 para lo cual la analizaremos tratando de usar un lenguaje sencillo y usando algunos ejemplos.
Instrumento derivado
Es un instrumento financiero u otro contrato dentro del alcance de la NIC 39 que
cumple las tres caractersticas siguientes:
1.

Su valor cambia en respuesta a los cambios en una tasa de inters especificada, en el precio de un instrumento financiero, en el de una materia prima
cotizada, en una tasa de cambio, en un ndice de precios o de tasas de
inters, en una calificacin o ndice de carcter crediticio o en funcin de otra
variable, que en el caso de no ser financiera no sea especfica para una de las
partes del contrato (a veces se denomina subyacente a esta variable);

2.

No requiere una inversin inicial neta, o slo obliga a realizar una inversin inferior a la que se requerira para otros tipos de contratos, en los que se podra
esperar una respuesta similar ante cambios en las condiciones de mercado; y

3.

Se liquidar en una fecha futura.

El punto uno nos aclara que el valor del derivado cambia en funcin de variables
financieras y de variables no financieras; dentro de las variables financieras puede
estar la cotizacin (precio) de alguna materia prima, la tasa de cambio de una divisa, la tasa de inters, un ndice de precios, un ndice de carcter crediticio, etc.
Por ejemplo si recordamos un contrato forward (compra posicin larga) de divisas
dlares, este contrato ir aumentando su valor para su tenedor en la medida que el
tipo de cambio sol vs. dlar vaya aumentando. Para que una variable no financiera
de lugar a un derivado estas variables deben ser no especficas para una de las
partes del contrato, antes de explicar de qu se trata este asunto de no especficas
para una de las partes se dar algunos ejemplos de estas variables no financieras,
entre las que tenemos: un ndice de perdidas por terremotos en una regin en particular, un ndice de temperatura en una ciudad concreta, etc.
Una variable no financiera que sera especfica para una de las partes del contrato
por ejemplo seria la ocurrencia o no de un fuego que dae o destruya un activo
que pertenezca a una de las partes del contrato, otro ejemplo seria un cambio en
el valor razonable de un activo no financiero si este valor razonable refleja no solo
cambios en el precio del mercado de tales activos (variable financiera precio del
mercado) sino tambin el estado del activo no financiero en cuestin (una variable
no financiera)
Ejemplo del punto 1 de la definicin de derivado
Si la empresa Mega S.A contrata un forward de divisas (dlares) vendiendo (posicin corta) el 1-3-2012 por el monto de $1000,000, con un plazo de 120 das (vencimiento 30-6-2012) y un con tipo de cambio84 de 2.8 soles por dlar, a la fecha que
firmo dicho contrato85 el valor razonable es cero, pero si luego de haber pasado 30
das86 el tipo de cambio forward es 2.5 soles por dlar, entonces el valor razonable
de dicho contrato forward ser87 S/300,000 es decir el hecho que el tipo de cambio
pase de 2.8 a 2.5 ha originado que el valor razonable del contrato forward pase de
cero a S/300,000. Los S/300,000 es una ganancia que da origen a un
reconocimien- to de un activo en el Estado de Situacin Financiera.
84
85
86
87

Este tipo de cambio es el tipo de cambio forward y no el tipo de cambio spot


La fecha que firmo el contrato es 1-3-2012
Es decir al da 30 del contrato est faltando 90 das para su vencimiento
(2.8 -2.5) x 1000,000 = 300,000

El punto dos de las caractersticas que debe cumplir un derivado se refiere a que
para adquirir un derivado no se requiere una inversin inicial, este es el caso de
un forward de divisas que para adquirirlo no se necesita hacer ningn desembolso
al inicio del contrato; y el otro caso en mencin trata sobre una inversin inferior a
los que requieren otros tipos de contratos, un ejemplo seria la adquisicin de una
opcin Call por la cual hay una prima que es un importe muy pequeo con relacin
al nocional o importe que esta involucrado en la operacin.
Una de las caractersticas principales de un derivado es justamente esta, es decir
que se tiene una inversin neta inferior que la que requiere para otros tipos de contrato que se espera tengan una respuesta similar a cambios en las condiciones de
mercado. Esta caracterstica es una de grandes virtudes pero tambin uno de sus
grandes peligros ya que con inversiones muy pequeas o nulas se puede comprometer sumas millonarias y si se est especulando y no se tiene el cuidado respectivo puede hacer quebrar a una empresa.
Ejemplo del punto 2 de la definicin de derivado
Supongamos que la empresa La Inversora realiza la compra de acciones de la empresa Telefnica tanto en el mercado contado como en el mercado derivado,
siendo las operaciones las siguientes:
En el Mercado Contado
Se compran 1000,000 de acciones a $10 dlares cada accin con lo cual la
empre- sa La Inversora tendr que desembolsar $10000,000 de dlares88, luego
de un mes el precio de la accin sube a $15 por accin y entonces la empresa
vende todas las acciones a ese precio recibiendo el monto de $15000,000. Si
determinados el resultado de esta operacin obtendremos que ha resultado una
ganancia89 de
$5000,000 que puesto en trminos de rentabilidad90 esta asciende al 50% en un
mes.
En el Mercado Derivado
La Inversora adquiere un futuro (posicin larga) por 1000,000 acciones al precio
de
$10 por accin, el vencimiento del futuro es a 90 das. En este primer momento no
existe ningn desembolso por parte de La Inversora. Pasado 30 das el precio pasa
a $15 por accin por lo cual La Inversora vende a futuro (posicin corta) 1000,000

88 1000,000 x 10 = 10000,000

89 15000,0000 10000,000 = 5000,000


90 5000,000 / 10000,000 x 100 = 50%

de acciones a $15 por accin con vencimiento a 60 das91 y cierra posicin, de esta
forma la Cmara de Compensacin efecta la liquidacin y le entrega a La Inversora $5000,000 que ser su ganancia92.
Como se podr apreciar la ganancia en trminos absolutos es la misma que en
el mercado contado, con la gran diferencia que para obtener dicha ganancia en
el mercado derivado la inversin o desembolso ha sido cero, lo cual hace que la
rentabilidad sea un monto no calculable93 o dicho en otros trminos inmensamente
grande. Esta es la razn por lo que se dice que el mercado de derivados tiene una
potente palanca, es decir que con una inversin minina o nula como en este caso
se ha logrado un resultado similar al del mercado contado.
El tercer punto seala otra de las caractersticas importantes de los derivados que
es que se liquidarn en una fecha futura, aunque hay que tener en cuenta que una
opcin Call o Put no necesariamente se liquida sino que se puede abandonar por
la misma caracterstica del contrato.
Costo amortizado de un activo financiero o pasivo financiero
Es la medida inicial de dicho activo o pasivo menos los reembolsos del principal,
ms o menos la amortizacin acumuladacalculada con el mtodo de la tasa de
inters efectivade cualquier diferencia entre el importe inicial y el valor de reembolso en el vencimiento, y menos cualquier disminucin por deterioro del valor o
incobrabilidad (reconocida directamente o mediante el uso de una cuenta correctora94). Para explicar este concepto veamos el siguiente ejemplo.
Ejemplo 1
La empresa la Inversora S.A. compra 10 bonos de la Empresa Omega S.A cuyo
valor nominal de cada bono es de S/1000,000. El valor total que paga la Inversora
por los 10 bonos es S/9000,000 y el vencimiento de dichos bonos es a 3 aos, los
bonos pagan un inters semestral de 5% y la Inversora S.A. tiene la intencin y la
posibilidad de mantener dicha inversin hasta el vencimiento de las mismas que
ser de aqu a tres aos.
Datos adicionales:

No hay costos de transaccin

91 Al ser el vencimiento a 60 das y haber transcurrido 30 das de la primera operacin que fue la
compra de futuros, tanto la posicin larga y corta tendrn el mismo vencimiento.
92 Liquidacin = (15 10) x 1000,000 = 5000,000
93 Rentabilidad 5000,000 / 0 =
94 Si el activo financiero fuese una cuenta por cobrar, la cuenta correctora a la que se refiere la norma
ser la cuenta 19 de nuestro plan de cuentas (PCGE)

No hay problemas de incobrabilidad

Analizando el ejemplo vemos que el costo de adquisicin o la medida inicial del


activo ser los S/9000,000; el valor de reembolso al vencimiento ser
S/10000,000 (10 x 1000,000) por lo cual la diferencia de S/1000,000 (10000,000
9000,000) se deber amortizar con el mtodo de tasa inters efectiva en el lapso
de los tres aos. Ese milln que de todas formas se pagar al vencimiento har
que la tasa efectiva de rendimiento de esos bonos para La Inversora S.A. sea ms
del 5%, que es lo que dichos bonos pagan semestralmente. El 5% semestral se
calcula sobre el valor nominal de los bonos con lo cual el inters semestral a cobrar
por la Inversora S.A. ser S/500,000 (10000,000 x 0.05)
El primer paso que se debe realizar es establecer el flujo de fondos en el tiempo:
Ao / Semestre
0
Ao 1 Semestre 1
Ao 1 Semestre 2
Ao 2 Semestre 1
Ao 2 Semestre 2
Ao 3 Semestre 1
Ao 3 Semestre 2

Monto
-9,000,000
500,000
500,000
500,000
500,000
500,000
10,500,000

El segundo paso es encontrar la tasa efectiva en funcin al flujo de fondos del paso
anterior para lo cual usaremos la funcin TIR (Tasa interna de retorno) del la hoja
Excel

Como se puede apreciar la TIR es 7.10% semestral que es superior al 5% que


paga el bono. El segundo semestre del tercer ao el ingreso de dinero es
10500,000 porque aparte de los S/500,000 de intereses Omega S.A. esta pagando
el valor nominal de los bonos que suma S/10000,000. El TIR del 7.10% es la tasa
efectiva.
El tercer paso es elaborar el cuadro de amortizacin con el cual se podr saber en
cualquier momento cual es el costo amortizado

Ao 1 Semestre 1
Ao 1 Semestre 2
Ao 2 Semestre 1
Ao 2 Semestre 2
Ao 3 Semestre 1
Ao 3 Semestre 2

Capital Inicial o
C. A
9,000,000
9,139,427
9,288,760
9,448,703
9,620,010
9,803,487

Intereses
devengados
639,427
649,333
659,943
671,306
683,477
696,513

Intereses
cobrados
500,000
500,000
500,000
500,000
500,000
500,000

Capital Final o
Costo Amortizado
9,139,427
9,288,760
9,448,703
9,620,010
9,803,487
10,000,000

Los intereses devengados se calculan multiplicando las cifras de la columna del


capital inicial o costo amortizado inicial por la tasa efectiva del 7.10% (semestral); los intereses cobrados es el 5% sobre el valor nominal de los bonos que son
S/10000,000 y el capital final o costo amortizado se obtiene de sumar al capital
inicial de cada periodo los intereses devengados y restar los inters cobrados. El
capital final o costo amortizado final de un periodo es el inicial del periodo
siguiente.
Por ltimo la forma cmo uno puede estar seguro que todos los clculos estn bien
hechos es que el capital final del ltimo periodo debe ser igual al monto del bono
que le pagarn a la Inversora al vencimiento de los 3 aos es decir los
S/10000,000 (valor nominal de los bonos)
Mtodo de la tasa de inters efectivo
Es un mtodo de clculo del costo amortizado de un activo o un pasivo financiero
(o de un grupo de activos o pasivos financieros) y de imputacin del ingreso o
gasto financiero a lo largo del periodo relevante95. La tasa de inters efectiva es
la tasa de descuento96 que iguala exactamente los flujos de efectivo por cobrar o
por pagar estimados a lo largo de la vida esperada del instrumento financiero (o,
cuando sea adecuado, en un periodo ms corto) con el importe neto en libros del
activo o pasivo financiero. Para calcular la tasa de inters efectiva, una entidad
estimar los flujos de efectivo teniendo en cuenta todas las condiciones
contractuales del instrumento financiero (por ejemplo, pagos anticipados, rescates
y opciones de compra o simi- lares), pero no tendr en cuenta las prdidas
crediticias futuras. El clculo incluir

95 Entindase por periodo relevante al periodo de vida restante del activo o pasivo financiero
96 La tasa de descuento es la tasa que est inmersa en el FSA

todas las comisiones y puntos de inters pagados o recibidos por las partes del
contrato, que integren la tasa de inters efectiva, as como los costos de
transaccin y cualquier otra prima o descuento. Se presume que los flujos de
efectivo y la vida esperada de un grupo de instrumentos financieros similares
pueden ser estimados con fiabilidad. Sin embargo, en aquellos raros casos en que
esos flujos de efectivo o la vida esperada de un instrumento financiero (o de un
grupo de instrumentos financieros) no puedan ser estimados con fiabilidad, la
entidad utilizar los flujos de efectivo contractuales a lo largo del periodo
contractual completo del instrumento financiero (o grupo de instrumentos
financieros).
Como vimos en el ejemplo anterior de la empresa la Inversora S.A. la tasa efectiva
se calcula con la funcin TIR tanto en una hoja Excel como con una calculadora financiera. Siempre tomando el ejemplo anterior, los ingresos por inters que
se registran en los resultados del ejercicio son los intereses devengados y no los
intereses cobrados, es decir, por el primer semestre se registrar como ingresos
S/639,427 ms no los S/500,000 que son los intereses cobrados en cada periodo.
Pero ms all del clculo de la tasa efectiva usando el Excel o una calculadora
financiera, tasa efectiva se deriva usando las matemticas para lo cual usare el
siguiente ejemplo, supongamos que la empresa Alfa compra un bono cuyo valor
nominal del mismo es S/1000 con vencimiento a 2 aos, la tasa cupn del bono es
10% anual. La empresa Alfa pago por dicho S/850.
El problema es encontrar la tasa efectiva usando la definicin de mtodo de la
tasa de inters efectivo para lo cual se deber establecer una ecuacin que tendr
para el lado izquierdo el importe neto en libros de activo que para nuestro ejemplo
seria S/850 y para el lado derecho de la ecuacin estar los flujos de efectivo por
cobrar (o por pagar si fuera un pasivo el instrumento financiero) estimados a lo
largo de la vida esperada del instrumento financiero

Si decimos que X = (1+i) entonces la ecuacin anterior quedara expresada asi

Al ser una ecuacin cuadrtica se resuelve por factorizacin o con la siguiente formula.

Donde:
X1 =1.197936278
X2 =-1.080289219
Se descarta X2 pues saldra una tasa de inters negativa y se reemplaza X 1 en
X = (1+i) con lo cual i seria 0.197936278 o 19.79%
Costo de transaccin
Son los costos incrementales directamente atribuibles a la compra, emisin, venta
o disposicin por otra va de un activo o pasivo financiero. Un costo incremental es
aqul en el que no se habra incurrido si la entidad no hubiese adquirido, emitido,
vendido o dispuesto por otra va del instrumento financiero.
Los costos de transaccin incluyen honorarios y comisiones pagadas a los agentes
(incluyendo a los empleados que acten como agentes de venta), asesores, comisionistas e intermediarios, tasas establecidas por las agencias reguladoras y
bolsas de valores, as como impuestos97 y otros derechos. Los costos de
transaccin no incluyen primas o descuentos sobre la deuda, costos financieros,
costos internos de administracin o costos de mantenimiento.
Ejemplo 2
Tomando los datos del ejemplo 1 asumamos que la empresa Inversora S.A. para
poder comprar dichos bonos incurre en S/100,000 como costos de transaccin, por
lo cual los clculos debern ser los siguientes:
El primer paso que se debe realizar es establecer el flujo de fondos en el tiempo:

97 El ITF puede ser un costo de transaccin por ejemplo en los prstamos obtenidos de un banco

Ao / Semestre
Monto
0 -9,100,000
Ao 1 Semestre 1
500,000
Ao 1 Semestre 2
500,000
Ao 2 Semestre 1
500,000
Ao 2 Semestre 2
500,000
Ao 3 Semestre 1
500,000
Ao 3 Semestre 2 10,500,000

Como se podr observar la nica variacin en este flujo ha sido que la inversin
inicial en lugar de ser S/9000,000 es ahora S/9100,000 ya que los S/100,000 del
costo de transaccin se est sumando a los S/9000,000, esto se hace en razn de
que la norma98 establece que el costo de transaccin se debe sumar al valor del
activo o pasivo financiero, excepto que dicho instrumento financiero este
clasificado como activos y pasivos financieros llevados al valor razonable con
cambios en resultados (ver prrafo 43 de la NIC 39). Este asunto de las
clasificaciones se ver ms adelante.
El segundo paso es encontrar la tasa efectiva en funcin al flujo de fondos del paso
anterior para lo cual usaremos la funcin TIR (Tasa interna de retorno) de la hoja
Excel.

98 Cuando se haga referencia a la norma se est refiriendo a la NIC 39 y su gua de aplicacin, para
otros casos se har referencia explcita a la norma que se refiere.

Como se puede apreciar la TIR es 6.88% semestral que es superior al 5% que


paga el bono, pero es menor a la tasa efectiva del ejemplo 1, pues al ser la
inversin ma- yor y todo lo dems permanece igual, el rendimiento disminuye, el
segundo semes- tre del tercer ao el ingreso de dinero es 10500,000 porque
aparte de los S/500,000 de intereses Omega S.A. se est pagando el valor nominal
de los bonos que suma S/10000,000. El TIR del 6.88% es la tasa efectiva.
El tercer paso es elaborar el cuadro de amortizacin con el cual se podr saber en
cualquier momento cual es el costo amortizado

Ao 1 Semestre 1
Ao 1 Semestre 2
Ao 2 Semestre 1
Ao 2 Semestre 2
Ao 3 Semestre 1
Ao 3 Semestre 2

Capital Inicial
C.A
9,100,000
9,226,193
9,361,070
9,505,229
9,659,307
9,823,987

Intereses
devengados
626,193
634,877
644,158
654,078
664,681
676,013

Intereses
Capital Final o
Costo Amortizado
cobrados
500,000
9,226,193
500,000
9,361,070
500,000
9,505,229
500,000
9,659,307
500,000
9,823,987
500,000
10,000,000

Los intereses devengados se calculan multiplicando las cifras de la columna del


capital inicial o costo amortizado inicial por la tasa efectiva del 6.88% (semestral), los intereses cobrados es el 5% sobre el valor nominal de los bonos que son
S/10000,000 y el capital final o costo amortizado final se obtiene de sumar al
capital inicial de cada periodo los intereses devengados y restar los inters
cobrados. El capital final de un periodo es el inicial del periodo siguiente.
Por ltimo la forma como uno puede estar seguro que todos los clculos estn bien
hechos es que el capital final del ltimo periodo debe ser igual al monto del bono
que le pagarn a la Inversora al vencimiento de los 3 aos es decir los
S/10000,000 (valor nominal de los bonos)
Valor razonable
Es la cantidad por la que puede ser intercambiado un activo o cancelado un pasivo
entre un comprador y un vendedor interesados y debidamente informados, en condiciones de independencia mutua.
Baja de cuentas
La baja en cuentas de un activo o pasivo financiero es la remocin de un activo
financiero o del pasivo financiero previamente reconocido en el Estado de
Situacin Financiera de la entidad.

Compra o venta convencional


Una compra o venta convencional de activos financieros es la compra o venta de
un activo financiero bajo un contrato cuyas condiciones requieren la entrega del
activo durante un periodo que generalmente est regulado o surge de una
convencin establecida en el mercado correspondiente.
Contrato de garanta financiera
Un contrato de garanta financiera es un contrato que exige que el emisor efecte
pagos especficos para reembolsar al tenedor por la prdida en la que se incurre
cuando un deudor especfico incumpla su obligacin de pago, de acuerdo con las
condiciones, originales o modificadas, de un instrumento de deuda.

2.

Categoras de los Instrumentos Financieros

La NIC 39 establece cuatro categoras de activos financieros y dos categoras de


pasivos financieros. Las cuatro categoras de activos son:
1.

Activo financiero al valor razonable con cambios en resultados

2.

Inversiones mantenidas hasta el vencimiento

3.

Prestamos y partidas por cobrar

4.

Activos financieros disponibles para la venta

Las dos categoras de pasivos son:


1.

Pasivos financieros que se contabilizan al valor razonable con cambios en resultados

2.

Pasivos financieros llevados al costo amortizado

Activo financiero al valor razonable con cambios en resultados


Es un activo financiero que cumple alguna de las siguientes condiciones:
a)

Se clasifica como mantenido para negociar, lo que ocurrir si:

I.

Se compra o se incurre en l principalmente con el objetivo de venderlo o de


volver a comprarlo en un futuro cercano;

II.

Es parte de una cartera de instrumentos financieros identificados que se gestionan conjuntamente, y para la cual existe evidencia de un patrn reciente de
toma de ganancias a corto plazo; o

III.

Es un derivado excepto los derivados que sean contratos de garanta financiera o hayan sido designados como instrumentos de cobertura y cumplan las
condiciones para ser eficaces.

b)

Desde el momento del reconocimiento inicial, ha sido designado por la entidad


para contabilizarlo al valor razonable con cambios en resultados.

Una entidad slo podr realizar tal designacin cuando est permitido segn lo dispuesto en el prrafo 11 A99 de la NIC 39, o cuando al hacerlo se obtenga
informacin ms relevante debido a que:
I.

Con ello se elimine o reduzca significativamente alguna incoherencia en la


medicin o en el reconocimiento (a veces denominada asimetra contable)
que de otra manera surgira al utilizar diferentes criterios para medir activos y
pasivos, o para reconocer ganancias y prdidas en los mismos sobre bases
diferentes; o

II.

El desempeo de un grupo de activos financieros, de pasivos financieros o de


ambos, se gestione y evale segn el criterio del valor razonable, de acuerdo
con una estrategia de inversin o de gestin del riesgo que la entidad tenga documentada, y se facilite internamente informacin sobre ese grupo, de
acuerdo con el criterio del valor razonable, al personal clave de la direccin de
la entidad como por ejemplo el consejo de administracin y el director general.

Ejemplo de asimetra contable100


Una empresa invierte en una cartera de bonos registrada de conformidad con la
NIC 39 en la categora de activos financieros disponibles para la venta. Si la adquisicin de ese bono se financi con un prstamo por el cual la entidad opt por
contabilizarlo a su valor razonable desde el inicio (opcin permitida por la NIC 39),
existir asimetra puesto que las fluctuaciones en el valor razonable de los bonos
afectarn resultados no realizados mientras que las del pasivo irn directo contra
resultados del ejercicio.
99 El prrafo 11 A se refiere a que todo el contrato hibrido o combinado (es decir anfitrin + derivado
implcito) pude ser designado como un activo o pasivo financiero al valor razonable con cambios en
resultado, tiene sus excepciones
100 Tomado de la ponencia presentada por CPC Carlos Valle Larrea al primer Forro Internacional de
Contabilidad y Tributacin organizado por el IPIDET realizado el ao 2012, titulo de la ponencia
Correlacin y Simetra - Dos conceptos vitales para entender la evolucin actual de las Normas
Internacionales de Informacin Financiera

No obstante, los casos ms notorios ocurren cuando una empresa trabaja con instrumentos financieros derivados. A manera de ilustracin, una entidad puede
buscar protegerse contra la fluctuacin en los precios internacionales de los
metales cuyos concentrados comercializa, contratando posiciones largas en futuros
para cubrir contra dicho riesgo el stock de mineral que es de su propiedad (sea que
est en almacn o se encuentre en trnsito). Conforme con la NIC 39 los ajustes
en el valor razonable de estos futuros afectarn resultados del ejercicio, pudiendo
generar una gran utilidad o prdida (supongamos que sea esto ltimo) que no
tendr un correlato en la operacin cubierta, generndose una asimetra que puede
llegar a ser muy im- portante, puesto que la ganancia que generar la realizacin
de los inventarios slo ser reconocida en libros de la entidad cuando se realice la
venta del concentrado, que conforme con la NIC 18 debe producirse cuando se
trasladan todos los riesgos y beneficios al comprador.
En los prrafos 9 a 11 y B4 de la NIIF 7 se requiere que la entidad revele
informacin sobre los activos financieros y los pasivos financieros que haya
designado como al valor razonable con cambios en resultados, incluyendo la forma
en que se han cum- plido las condiciones citadas. Respecto a los instrumentos que
cumplan las con- diciones del apartado (ii) anterior, la informacin a revelar incluir
una descripcin en la que se ponga de manifiesto la manera en que la designacin
como al valor razonable con cambios en resultados es coherente con la estrategia
de inversin o de gestin del riesgo que la entidad tenga documentada.
Las inversiones en instrumentos de patrimonio que no coticen en un mercado activo, y cuyo valor razonable no pueda ser determinado con fiabilidad no se designarn como al valor razonable con cambios en resultados.
En resumen la principal caracterstica de este tipo de activos financieros es la de
obtener ganancias en el corto plazo mediante la compra y venta de los mismos, es
decir no existe la intencin de conservarlos por periodos muy prolongados. Como
se considera en su definicin en esta categora estn los instrumentos financieros
derivados que no se usan con fines de cobertura.
Si bien el nombre de esta categora suena muy rimbombante tiene su lgica pues
los activos de esta categora son valuados en toda su existencia al valor razonable
y no al costo y esos cambios que sufre en sus valores ser afectado directamente
a resultados del periodo, esto lo veremos con mayor detenimiento ms adelante.
Ejemplo 1
Si la empresa Abaco S.A. compra 10,000 acciones de Compaa Minera Buena
Ventura a S/52 cada una con la intencin de venderla dentro de tres meses cuando

el precio este a un valor de S/100 por accin segn sus estimaciones, entonces
este tipo de inversin cae en esta categora de activo financiero al valor razonable
con cambios en resultados.
Si la misma empresa Abaco compra el 60% de las acciones de la empresa Pegaso
S.A con la finalidad de ejercer control sobre esta y que sea su subsidiaria,
definitiva- mente este tipo de inversin no est en esta categora de activos
financieros, mas aun al existir una relacin de matriz subsidiaria esta inversin esta
fuera del alcance de la NIC 39 ya que se rige por la NIC 27.
Inversiones mantenidas hasta el vencimiento
Son activos financieros no derivados cuyos cobros son de cuanta fija o determinable y cuyos vencimientos son fijos, y adems la entidad tiene tanto la intencin
efectiva como la capacidad de conservarlos hasta su vencimiento, distintos de:
1.

Los que, en el momento de reconocimiento inicial, la entidad haya designado


para contabilizar al valor razonable con cambios en resultados;

2.

Los que la entidad haya designado como activos disponibles para la venta; y

3.

Los que cumplan con la definicin de prstamos y partidas por cobrar.

Una entidad no podr clasificar ningn activo financiero como inversin mantenida
hasta el vencimiento cuando, durante el periodo corriente o en los dos precedentes,
haya vendido o reclasificado un importe de inversiones mantenidas hasta el vencimiento que no sea insignificante (en relacin con el importe total de inversiones
man- tenidas hasta el vencimiento) en ventas o reclasificaciones distintas de las
que101:
i.

Estn tan cerca del vencimiento o de la fecha de rescate del activo financiero
(por ejemplo, antes de tres meses del vencimiento), que los cambios en las
tasas de inters del mercado no tendran un efecto significativo en el valor
razonable del activo financiero;

ii.

Ocurran despus de que la entidad haya cobrado sustancialmente todo el


prin- cipal original del activo financiero a travs de las amortizaciones
previstas o mediante amortizaciones anticipadas; o

iii.

Sean atribuibles a un suceso aislado que no est sujeto al control de la


entidad, que no sea recurrente y que no pueda haber sido razonablemente
anticipado por ella.

101 Lo expresado en este prrafo se conoce como la regla de la contaminacin

En otras palabras en esta categora de activo financiero existe una sancin si un


activo de esta categora se vende o reclasifica a otra categora antes de su vencimiento y esa sancin consiste en que no se podr usar esta categora para los
activos financieros por el lapso de dos ejercicios.
Otra cosa a destacar de esta categora es que no basta con tener la intencin de
mantener el activo financiero hasta el vencimiento sino que se debe tener la posibilidad real de hacerlo.
Ejemplo 2
La empresa Three Stars S.A. compro el 31-10-2006 20 bonos de S/1000,000 cada
uno con vencimiento 31-10-2010, al momento de la compra tena la intencin y la
capacidad para mantener dicha inversin hasta el vencimiento, por lo cual clasific
los bonos como mantenidos hasta el vencimiento, el 30-6-2008 la empresa
vendi
10 de estos bonos debido a una necesidad financiera.
Esta venta si es significativa con relacin al total de inversiones en esta cateara
(50%). Debido a lo anterior Three Stars S.A. no podr clasificar activos financieros
en esta categora hasta el ao 2011.
Ejemplo 3
La empresa Los Andes S.A. compr el ao 2008 bonos del tesoro pblico por un
valor de S/100000,000 con vencimiento 31-10-2010, al momento de la compra
tena la intencin de mantener dicha inversin hasta el vencimiento, el gerente
financiero ha- ciendo un flujo de sus necesidades de fondos determino que dichos
bonos deban ser vendidos a mediados del ao 2009 para poder atender sus
necesidades financieras.
De lo anterior se desprende que si bien la empresa tena la intencin de mantener
dicha inversin hasta el vencimiento, no tena la capacidad financiera para esto con
lo cual estas inversiones no podran ser clasificadas en esta categora.
Se debe hacer notar que los instrumentos de patrimonio (por ejemplo acciones comunes) no pueden ser considerados como inversiones mantenidas hasta su vencimiento porque justamente carecen de un vencimiento fijo y ms bien tienen una
vida indefinida.
Otra situacin a contemplar es el caso de los instrumentos de deuda perpetua, ya
que si estos prevn pagos por intereses por tiempo indefinido, dicho instrumento

no puede clasificarse como inversin mantenida hasta su vencimiento porque no


existe fecha de vencimiento.

Prstamos y partidas por cobrar


Son activos financieros no derivados cuyos cobros son fijos o determinables, que
no se negocian en un mercado activo y que son distintos de:
1.

Los que la entidad tenga la intencin de vender inmediatamente o en un futuro


prximo, que sern clasificados como mantenidos para negociar y los que la
entidad, en el momento del reconocimiento inicial, haya designado para su
contabilizacin al valor razonable con cambios en resultados;

2.

Los que la entidad designe en el momento de reconocimiento inicial como disponibles para la venta; o

3.

Los que no permitan al tenedor la recuperacin sustancial de toda la inversin


inicial, por circunstancias diferentes a su deterioro crediticio, que sern clasificados como disponibles para la venta.

Una participacin adquirida en un conjunto de activos que no sean prstamos o


par- tidas por cobrar (por ejemplo, una participacin en un fondo de inversin o
similar) no ser calificada como prstamo o partida por cobrar.
Esta categora incluye los activos por prstamos, cuentas comerciales por cobrar,
inversiones en instrumentos de deuda (ejemplo bonos) y depsitos mantenidos en
bancos. Sin embargo un activo financiero que se negocia en un mercado activo
(ejemplo bolsa de valores de Lima) no cumple con el requisito para su clasificacin
como prestamos o cuentas por cobrar. Eso quiere decir que un bono que se
negocia en una bolsa no podra estar en esta categora, pero un bono que no se
negocia en una bolsa si podra estar en esta categora.
Activos financieros disponibles para la venta
Son activos financieros no derivados que se designan especficamente como disponibles para la venta o que no son clasificados como (a) prstamos y partidas por
cobrar (b) inversiones mantenidas hasta el vencimiento o (c) activos financieros
llevados al valor razonable con cambios en resultados.
En otras palabras lo que no est en las otras tres categoras caer en esta categora, por ejemplo un bono que se negocia en bolsa que no se tiene intenciones de
mantener hasta su vencimiento pero que tampoco se espera negociar en el corto
plazo estara en esta categora, tambin estara en esta categora la inversin en
una accin que se cotiza en bolsa que no se espera negociar en el corto plazo y
que a la vez entre el poseedor de la accin y la empresa que la emitido no existe
una

relacin de matriz a subsidiaria ni tampoco una relacin de asociadas, ya que estos


tipos de relaciones se rigen por las NIC 27 y NIC 28 respectivamente.
Pasivos financieros que se contabilizan al valor razonable con cambios en
resultados
Esta categora tiene la misma definicin y consideraciones que la categora de activos financieros al valor razonable con cambios en resultados con la nica
diferencia que en lugar de ser activos son pasivos. En esta categora tambin
estn incluidos los instrumentos financieros derivados que tengan la naturaleza de
pasivo y que no se estn usando para hacer cobertura.
Ejemplo 4
La empresa Heraldos Negros S.A. emite bonos que se cotizan en bolsa por un
valor nominal de S/10000,000 y por el que recibe S/9800,000 la intencin de la
empresa es recomprar dichos bonos antes del vencimiento siendo el momento de
la compra el que ms le convenga102.
Tiempo despus los inters del mercado han subido fuertemente por lo cual el valor de los bonos han bajado a S/7000,000 en este momento la empresa Heraldos
Negros recompra sus bonos en bolsa pagando los S/7000,000 logrando con esto
la realizacin de una ganancia.
Pasivos financieros llevados al costo amortizado
En esta categora irn todos los pasivos financieros excepto los pasivos financieros
de la categora anterior. Estos pasivos sern valuados al costo amortizado.
A continuacin se expondr varios ejemplos adicionales para clarificar aun ms los
conceptos vertidos sobre las seis categoras de instrumentos financieros.
La empresa Galctica S.A. tiene los siguientes activos financieros, decidir a cul de
las categoras pertenecen y cmo deberan ser contabilizados:

Activos financieros valorados al valor razonable con efecto en resultados del


periodo

Inversiones que se mantienen hasta su vencimiento

Activos disponibles para la venta

102 Se debe recordar como se vio en primer captulo que cuando la tasa inters del mercado sube el
valor del bono disminuye

Prestamos y partidas por cobrar

Ejemplo 5
Un prstamo por cobrar por parte de la empresa Galctica que ser reintegrado
por una cantidad fija dentro de cuatro aos y que hasta entonces devenga un
inters que esta indexado al precio de la mercadera. Existe la intencin y la
capacidad de mantener el prstamo hasta su vencimiento. La sociedad adquiri el
prstamo de un tercero.
La solucin a lo planteado seria como sigue:

El contrato de prstamo debe ser clasificado como Inversin financiera mantenida hasta su vencimiento porque tiene pagos fijos y vencimiento fijo

Los intereses indexados al precio de una mercadera supone tener incorporado un derivado (concepto de derivado implcito que se ver ms adelante) que
hay que separar y contabilizar como derivado

El componente permanente (mantener la inversin hasta el vencimiento) se


contabiliza al coste amortizado y el derivado al valor razonable con todas
las variaciones de valor llevados a la cuenta de resultado.

Ejemplo 6
Una deuda perpeta con un inters del 7% anual. La Galctica S.A. adquiri como
inversin esta deuda de un tercero y pretende mantenerla indefinidamente
La solucin a lo planteado seria como sigue:

Dado que no tiene vencimiento fijo no debe ser clasificado como inversin
que se mantiene hasta su vencimiento.

Ser por lo tanto clasificado como Activo Financiero disponible para su


venta103 y contabilizada a su valor razonable.

Las variaciones de valor deben registrarse en una cuenta de patrimonio104


hasta que el activo sea vendido.
103 Esta categora de activos financieros se valan al valor razonable como se explicara ms adelante
104 Los cambios en el valor razonable de activos financieros disponible para la venta se registra en
el patrimonio, cuenta 56 del PCGE como se explicara ms adelante, pero se presenta en otros
resultados integrales segn la NIC 1

Ejemplo 7
Una cuenta por cobrar procedente de la venta de productos realizada en el desarrollo normal de las operaciones de la sociedad. Es posible que esta cuenta sea
vendida a una sociedad de factoring en lugar de cobrarla directamente al cliente.
La solucin a lo planteado seria como sigue:

Es una inversin disponible para la venta debido a que la gerencia no tiene la


intencin efectiva de mantenerlo hasta su vencimiento.

Ejemplo 8
Un bono con tasa de inters fija amortizable en 4 aos que Galctica compr a un
tercero con la intencin de mantenerlo hasta su vencimiento.
Segn las condiciones del bono, el tenedor (la empresa Galctica) puede optar por
amortizarlo anticipadamente a su valor de mercado.
Sera distinta la situacin si el emisor, no el tenedor del bono (la empresa Galctica), tuviera la opcin de amortizar el bono anticipadamente?
La solucin a lo planteado seria como sigue:

La existencia de una opcin de amortizacin anticipada no es automticamente decisiva para no clasificarla como inversiones que se mantienen hasta su
vencimiento

Si el tenedor tiene el derecho de exigir que el emisor amortice el activo financiero antes del vencimiento, podra entonces tericamente, ser clasificado
como inversiones que se mantienen hasta su vencimiento si el tenedor tiene
la intencin y la capacidad de mantenerlo hasta su vencimiento y no ejercer la
amortizacin anticipada.

Sin embargo, en la prctica esto parece poco habitual, puesto que es difcil
entender porque un inversor, que esta ciertamente comprometido a mantener
una inversin hasta su vencimiento debera elegir un bono que le ofreciera
una amortizacin anticipada, especialmente teniendo en cuenta que la opcin
de amortizacin debe tener un coste que el tenedor paga implcitamente
cuando adquiere el titulo (ver prrafo GA 19 de NIC 39 que concluye que en
este caso no se puede clasificar como inversin mantenida hasta su
vencimiento).

Un bono que es amortizable a eleccin del emisor satisface tambin el criterio para clasificarlo como Inversin que se mantiene hasta su vencimiento
si el tenedor pretende y es capaz de mantenerlo hasta que es amortizado, o
hasta su vencimiento, y si el tenedor recuperar sustancialmente todo su
valor.

No obstante, si la inversin es amortizable de modo que el tendedor no


recupe- re sustancialmente todo su valor, no se puede clasificar como
Inversin que se mantiene hasta su vencimiento. Dado que la amortizacin
en este caso sera al precio de mercado, existe el riesgo de que el tenedor no
recupere sustan- cialmente todo el valor contable (si los tipos de inters
hubieran subido, el valor del bono se hara menor) y de acuerdo a esta
clasificacin (a vencimiento) no est permitido reflejar esta prdida (ver
prrafo GA 18 de la NIC 39).

En su lugar el activo tendra que ser clasificado como Disponible para


su venta y contabilizado a su valor razonable, llevando las variaciones en el
valor razonable a una cuenta de patrimonio.

Ejemplo 9
Una cartera de inversin en ttulos de renta fija y renta variable, que es gestionada
de forma que el componente de renta fija no debe ser inferior a un 25% del valor de
la cartera. Con el fin de aplicar este criterio, el gestor de la cartera est autorizado
a equilibrar la cartera dentro de las directrices establecidas comprando y vendiendo
ttulos de renta fija y renta variable.
La solucin a lo planteado seria como sigue:

La respuesta depende de todas las circunstancias. El total de la cartera de inversiones debe ser contabilizada como valorada al valor razonable con efecto
en ganancias o prdidas o como disponible para su venta dependiendo de las
intenciones de la compaa y de las prcticas anteriores

Si el gestor de la cartera est autorizado a comprar y vender ttulos para equilibrar el riesgo de una cartera, pero no hay intencin de negociar o no hay una
prctica anterior de operar para obtener beneficios a corto plazo, los ttulos
son clasificados como disponibles para su venta.

Si el gestor de la cartera activamente compra y vende ttulos para generar


ren- dimientos a corto plazo, los instrumentos financieros en la cartera deber
ser clasificados como Activos financieros valorados al valor razonable
con efecto en ganancias o prdidas.

3.
Reconocimiento inicial de instrumentos
financieros
Una entidad reconocer un activo o un pasivo financiero en su Estado de Situacin
Financiera cuando, y slo cuando, se convierta en parte obligada, segn las
clusu- las contractuales del instrumento en cuestin.
Como consecuencia de lo indicado en el prrafo anterior, una entidad reconocer
en su Estado de Situacin Financiera todos sus derechos y obligaciones
contractuales por derivados como activos y pasivos, excepto los derivados que
impiden que una transferencia de activos financieros sea contabilizada como una
venta (ver prrafo GA49 de la NIC 39). Si una transferencia de activos financieros
no cumple con los requisitos para la baja en cuentas, el receptor de la transferencia
no debe reconocer el activo transferido como un activo. En este caso el receptor de
la transferencia dar de baja el efectivo o la contraprestacin pagada, y reconocer
una partida a cobrar del transferidor. Si el transferidor tiene tanto el derecho como
la obligacin de adquirir de nuevo el control del activo transferido en su integridad
por un importe fijo (tal como en un acuerdo de recompra) el transferidor puede
contabilizar su derecho de cobro dentro de la categora de prstamos y partidas por
cobrar.
Los siguientes son ejemplos de lo establecido en el primer prrafo:

Las partidas por cobrar o por pagar de forma incondicional se reconocen


como activos o pasivos cuando la entidad se convierte en parte del contrato y,
como consecuencia de ello, tiene el derecho legal a recibir efectivo o la
obligacin legal de pagarlo.

Los activos a ser adquiridos o los pasivos a ser incurridos como resultado de
un compromiso en firme105 de comprar o vender bienes o servicios, no se
reco- nocen generalmente hasta que al menos alguna de las partes haya
ejecutado sus obligaciones segn el contrato. Por ejemplo, una entidad que
recibe un pedido en firme generalmente no lo reconoce como un activo (y la
entidad que solicita el pedido no la reconoce generalmente como un pasivo)
en el momento del compromiso ya que, por el contrario, retrasa el
reconocimiento hasta que los bienes o servicios pedidos hayan sido
expedidos, entregados o se ha rea- lizado la prestacin (esto en concordancia
con lo establecido en los prrafos anteriores). Si un compromiso en firme de
compra o venta de elementos no financieros est dentro del mbito de
aplicacin de esta Norma, de acuerdo con los prrafos 5 a 7, su valor
razonable neto se reconocer como un activo o pasivo en la fecha del
compromiso (ver el punto o ejemplo siguiente). Ade- ms, si un compromiso
en firme no reconocido previamente se designa como

105 La Nic 39 define un compromiso en firme como un acuerdo obligatorio para intercambiar una
determinada cantidad de recursos a un precio determinado, en una fecha o fechas futuras
especificas.

partida cubierta en una cobertura del valor razonable106, cualquier cambio en


el valor razonable neto atribuible al riesgo cubierto se reconocer como activo
o pasivo desde el inicio de la cobertura.

Un contrato a trmino107 que est dentro del alcance de la NIC 39 se reconoce


como activo o pasivo a la fecha del compromiso, y no en la fecha en la que
la liquidacin tiene lugar. Cuando una entidad se convierte en parte en un
contrato a trmino, los valores razonables de los derechos y obligaciones son
frecuentemente iguales, as que el valor razonable neto del contrato a trmino
es cero. Si el valor razonable neto de los derechos y obligaciones es distinto
de cero, el contrato se reconocer como un activo o pasivo.

Los contratos de opcin, que estn dentro del alcance de la NIC 39, se
recono- cern como activos y pasivos cuando el tenedor y el emisor se
conviertan en parte del contrato.

Las transacciones futuras planeadas, con independencia de sus probabilidades de ocurrencia, no son activos ni pasivos porque la entidad no se ha convertido en parte de ningn contrato

Ejemplo 1
Compaa Alfa S.A.C empresa dedicada a la fabricacin de camisas, efectu durante el mes de setiembre de 2003 las siguientes operaciones:
a.

Otorg un prstamo de S/. 80,0000 a Empresa del Sur S.R.L.. El cual, segn
contrato privado entre ambas partes, ser cancelado S/. 30,000 en efectivo y
la diferencia en mercadera que la empresa produce.

b.

Recibi S/. 900,000 de su cliente ms importante, de los cuales S/. 400,000


fueron como prstamo para capital de trabajo que ser descontado en 12
partes contra la facturacin mensual que realice Compaa Alfa S.A.C. y S/.
500,000 como anticipo por la venta.

c.

Construy por encargo de su subsidiaria Tintes S.A. una sala de trabajo para
que esta empresa le brinde servicio de teido de telas. El valor se mantiene
registrado dentro del rubro Edificaciones no obstante que el costo total ascendente a S/. 1,500,000 ser cobrado en 24 partes desde octubre de 2003.

Se pide indicar, cules de estas operaciones han dado lugar a ttulos financieros.
106 Como se vera mas adelante los compromisos en firme pueden ser designados como partidas
cubiertas y aplicarles la contabilidad de cobertura (ver prrafos 93 y 94 de la NIC 39)
107 Contrato a termino es lo mismo que contratos a plazo o contratos forwad

La solucin:
A.

Del prstamo S/. 30,000 corresponden a un activo financiero porque


represen- tan un derecho de cobro de
efectivo. Los S/. 50,000
restantes no son activo financiero porque el cobro se realizar en
mercaderas.

B.

Los S/. 400,000 son un prstamo respecto a cual existe una obligacin de
pagar en efectivo (pasivo financiero). La diferencia no es un pasivo financiero
puesto que el anticipo ser aplicado contra las entregas de productos terminados.

C.

Si bien se ha construido un inmueble y se ha contabilizado errneamente una


propiedad planta y equipo, estamos ante un derecho de cobro (activo financiero), ya que el bien no va ser utilizado por la empresa, sino que ha sido una
construccin por encargo, por la cual se ha hecho una financiacin a la subsidiaria, que ser cobrada por Compaa Alfa.

4.

Baja de Activos Financieros

Recordemos que dar de baja a un activo financiero que previamente fue


reconocido es eliminarlo del Estado de Situacin Financiera total o parcialmente,
para tal efecto existen reglas las que se examinaran a continuacin.
Lo primero que se tiene que evaluar es si las reglas de la baja se aplicarn a una
parte o la totalidad del activo financiero. Las reglas de la baja se aplicarn a una
parte del activo financiero si y slo si la parte de ese activo financiero cumple
alguna de las tres condiciones siguientes:
1)

La parte abarca nicamente flujos de efectivo especficamente identificados


de un activo financiero (o de un grupo de activos financieros similares). Por
ejem- plo, cuando una entidad realice una segregacin de un importe
representativo del inters que otorgue a la contraparte el derecho de recibir
los flujos de efecti- vo por intereses pero no los flujos derivados del principal
de un instrumento de deuda, las reglas de la baja se aplicarn a los flujos de
efectivo por intereses.
Por ejemplo se tiene un bono de S/15000,000 como inversin cuyo vencimiento es en 5 aos, ese bono paga un inters anual del 10% con lo cual el
inters a cobrar por ao es S/1500,000. Ese flujo de efectivo por intereses
de S/1500,000 por cada uno de los 5 aos es transferido a un tercero. En
este caso las reglas de la baja se aplicarn a la totalidad del flujo de intereses

(1500,000 x 5 = 7500,000) mas no la principal (S/15000,000) ya que esta


ltima no se ha transferido.

2)

La parte abarca una participacin proporcional completa (prorrata) de los


flujos de efectivo del activo (o del grupo de activos financieros similares). Por
ejem- plo, cuando una entidad realice un acuerdo por el que la contraparte
obtenga el derecho a una cuota del 90 por ciento de los flujos de efectivo
totales de un instrumento de deuda, las reglas de la baja se aplicarn al 90
por ciento de dichos flujos de efectivo. Si existiese ms de una contraparte, no
ser necesa- rio que cada una de ellas tenga una participacin proporcional
en los flujos de efectivo, siempre que la entidad que transfiere tenga una
participacin propor- cional completa.
Por ejemplo la empresa Free S.A. tiene como inversin un bono de
S/20000,000 con vencimiento dentro de 4 aos que paga un inters anual
de 8%, es de- cir S/ 1600,000 por ao ( 20000,000 x 0.08 = 1600,00).
Free transfiere el
90% del principal a las empresas Saratoga S.A. y Montana S.A., a Saratoga le
transfiere el 70% (20000,000 x 0.90 x 0.70 = 12600,000) y a Montana el 30%
(20000,000 x 0.90 x 0.30 = 5400,000), con lo cual Free mantiene en su poder
el 10% del principal (20000,000 x 0.10 = 2000,000) y el 100% de los inters
(1600,000 x 4 = 6400,000)

3)

La parte abarca una cuota proporcional completa (prorrata) de ciertos flujos de


efectivo especficamente identificados del activo financiero (o del grupo de
acti- vos financieros similares). Por ejemplo, cuando una entidad realice un
acuerdo por el que la contraparte obtenga el derecho a una cuota del 90 por
ciento de los flujos de efectivo representativos de los intereses totales de un
instrumento de deuda, las normas de baja se aplicarn al 90 por ciento de
dichos flujos de efectivo por intereses. Si existiese ms de una contraparte, no
ser necesario que cada una de ellas tenga una participacin proporcional de
esos flujos de efectivo especficamente identificados, siempre que la entidad
que transfiere tenga una participacin proporcional completa.
Por ejemplo la empresa Triple X S.A. tiene como inversin un bono de
S/20000,000 con vencimiento dentro de 4 aos que paga un inters anual
de 8%, es decir S/ 1600,000 por ao ( 20000,000 x 0.08 = 1600,00). Triple X
transfiere el 90% del flujo de esos intereses a las empresas Monte Sur S.A. y
los Andes S.A., a Monte Sur le transfiere el 60% de los intereses transferidos
(1600,000 x 4 x 0.90 x 0.60 = 3456,000) y a los Andes el 40% de los intereses transferidos (1600,000 x 4 x 0.90 x 0.40 = 2304,000), con lo cual Triple X
mantiene en su poder el 10% del flujo (1600,000 x 4 x 0.10 = 640,000)108 y el
100% del principal (20000,000)

108 El 100% del flujo de intereses es S/6400,000, el cual cuadra con la suma de lo distribuido
(3456,000

+ 2304,000 + 640,000 = 6400,000). En la suma de este flujo no se est tomando en cuenta el valor
del dinero en el tiempo.

Para cualquier otro caso, las normas de la baja se aplicarn al activo financiero (o
al grupo de activos financieros similares) en su integridad. Por ejemplo, cuando
una entidad transfiera (i) el derecho al primer o al ltimo 90 por ciento de los cobros
de un activo financiero (o de un grupo de activos financieros), o (ii) el derecho al 90
por ciento de los flujos de efectivo de un grupo de partidas por cobrar, pero otorgue
una garanta para compensar al comprador por las prdidas crediticias hasta el 8
por ciento del principal de las partidas por cobrar, las normas de la baja se
aplicarn al activo financiero (o al grupo de activos financieros similares) en su
integridad.
Las normas para la baja de activos financieros son las siguientes:
Una entidad dar de baja en cuentas a un activo financiero cuando, y slo cuando:

Expiren los derechos contractuales sobre los flujos de efectivo del activo
finan- ciero; es decir cuando ya no se tenga derecho a recibir dinero
procedente del activo financiero; o

Se transfiera el activo financiero, como establecen las normas siguientes y la


transferencia cumpla con los requisitos para la baja en cuentas, de acuerdo a
si se ha transferido o retenido los riesgos y beneficios inherentes a la propiedad.

Una entidad habr transferido un activo financiero si, y slo si:

Ha transferido los derechos contractuales a recibir los flujos de efectivo de un


activo financiero; o

Retiene los derechos contractuales a recibir los flujos de efectivo del activo
financiero, pero asume la obligacin contractual de pagarlos a uno o ms perceptores, dentro de un acuerdo que cumpla con las condiciones establecidas
en el siguiente prrafo.

Cuando una entidad retenga los derechos contractuales a recibir los flujos de
efecti- vo de un activo financiero (el activo original), pero asuma la obligacin
contractual de pagarlos a una o ms entidades (los perceptores eventuales), la
entidad tratar la operacin como si fuese una transferencia de activos financieros
(lo indicado en esta parte de la norma es similar a la situacin del ejemplo 1
siguiente) si, y slo si, se cumplen las tres condiciones siguientes:

La entidad no est obligada a pagar ningn importe a los perceptores


eventua- les, a menos que cobre importes equivalentes del activo original. Los

anticipos a corto plazo hechos por la entidad, con el derecho a la


recuperacin total del

importe ms el inters acumulado (devengado) a tasas de mercado, no violan


esta condicin.

La entidad tiene prohibido, segn las condiciones del contrato de


transferencia, la venta o la pignoracin del activo original109, salvo como
garanta de pago de los flujos de efectivo comprometidos con los perceptores
eventuales.

La entidad est obligada a remitir sin retraso significativo cualquier flujo de


efectivo que cobre en nombre de los eventuales perceptores (para nuestro
ejemplo 1 el perceptor seria la empresa Mnaco S.A.) Adems, la entidad no
est facultada para reinvertir los flujos de efectivo, excepto en inversiones en
efectivo o equivalentes al efectivo110 durante el corto periodo de liquidacin
que va desde la fecha de cobro a la fecha de remisin pactada con los
perceptores eventuales, siempre que los intereses generados por dichas
inversiones se entreguen tambin a los perceptores eventuales.

Ejemplo 1
La empresa Aurfera S.A. tiene una cartera de cuentas por cobrar de S/5000,000
la cual transfiere en forma definitiva a la empresa Mnaco S.A., es decir ha
transferido todos riesgos y beneficios de esa cartera, sin embargo el contrato de la
transfe- rencia estipula que Aurfera S.A. retendr los documentos por cobrar y
efectuar la cobranza de los documentos por cobrar para luego transferir
inmediatamente el dinero a Mnaco S.A.
En este caso podra surgir la duda si se debe registrar la baja de las cuentas por
cobrar en los registros de Aurfera, pero si se ve el punto anterior este caso est
contemplado por la norma la cual define que si se debe dar de baja en los registros
de Aurfera.
Una forma muy usada para transferir una cartera de crditos es el factoring, pero
el mismo tiene dos modalidades, uno el factoring sin recurso y el otro el factoring
con recurso, en el primero si los clientes de Aurfera S.A. no pagan, el riesgo del
crdito y por lo tanto de la prdida ser de Mnaco S.A. en cambio en la segunda
modalidad al no pagar los clientes de Aurfera, Mnaco tiene el derecho de repetir
y cobrarle a Aurfera. En la primera modalidad Aurfera ha transferido todos los
ries- gos y beneficios en cambio en la segunda modalidad no, justamente la
siguiente norma trata de este aspecto.
109 Es decir haciendo referencia al ejemplo 1, Aurfera S.A. administra la cartera a cobrar (activo
financiero) para realizar las cobranzas de las mismas, pero est prohibida de vender dicha cartera
pues ya es propiedad de Mnaco S.A.

110 Equivalente de efectivo son inversiones a corto plazo de gran liquidez que son fcilmente
convertibles en efectivo y tienen poco riesgo en el cambio de su valor.

Cuando una entidad transfiera un activo financiero, evaluar en qu medida retiene


los riesgos y los beneficios inherentes a su propiedad. En este caso:

Si la entidad transfiere de manera sustancial los riesgos y ventajas inherentes


a la propiedad del activo financiero, lo dar de baja en cuentas y reconocer
separadamente, como activos o pasivos, cualesquiera derechos y obligaciones creados o retenidos por efecto de la transferencia.

Si la entidad retiene de manera sustancial los riesgos y ventajas inherentes a


la propiedad de un activo financiero, continuar reconocindolo

Si la entidad no transfiere ni retiene de manera sustancial todos los riesgos


y ventajas inherentes a la propiedad del activo financiero, determinar si ha
retenido el control sobre el activo financiero. En este caso:

Si la entidad no ha retenido el control, dar de baja el activo financiero y reconocer por separado, como activos o pasivos, cualesquiera derechos u obligaciones creados o retenidos por efecto de la transferencia.

Si la entidad ha retenido el control, continuar reconociendo el activo


financiero en la medida de su implicacin continuada en el activo financiero.

Expresando la norma anterior en otras palabras, esta nos quiere decir que primero
se debe ver si habido una transferencia sustancial de los riesgos y beneficios del
activo financiero para darle de baja del Estado de Situacin Financiera, si existe
esa transferencia de riesgos y beneficios se da de baja, sino es as no se da de
baja el activo, pero cuando no resulta claro si se ha producido tal transferencia de
riesgos y beneficios, entonces se debe analizar como segundo elemento quien
tiene el con- trol de activo financiero, si el control se mantiene y hay una
implicacin continuada entonces no se da de baja, si el control ya no se tiene
entonces se le da de baja al activo financiero.
La norma nos habla de implicacin continuada, concepto que nos puede parecer
extrao pero este significa que es la medida de exposicin que tiene la empresa
que mantiene el control a los cambios de valor del activo transferido. Se tiene los
siguientes ejemplos que da la norma para clarificar el concepto:
a)

Cuando la implicacin continuada de la entidad tome la forma de garanta del


ac- tivo transferido, el importe de la implicacin continuada de la entidad ser el
menor entre (i) el importe del activo y (ii) el importe mximo de la
contraprestacin recibida que la entidad podra ser requerida a devolver (el
importe de la garanta).

b)

Cuando la implicacin continuada de la entidad tome la forma de una opcin


comprada111 o emitida112 (o ambas) sobre el activo transferido, el importe de
la implicacin continuada de la entidad ser el importe del activo transferido
que la entidad pueda volver a comprar. Sin embargo, en el caso de una
opcin de venta emitida113 sobre un activo que se mida a su valor razonable,
el impor- te de la implicacin continuada de la entidad estar limitado al menor
entre el valor razonable del activo transferido y el precio de ejercicio114 de la
opcin.

c)

Cuando la implicacin continuada de la entidad tome la forma de una opcin


que se liquide en efectivo, o de una clusula similar sobre el activo
transferido, el importe de la implicacin continuada se medir de la misma
manera que si se tratase de opciones no liquidadas en efectivo, tal como se
establece en el punto (b) anterior.

Cuando una entidad contine reconociendo un activo financiero en la medida de su


implicacin continuada, reconocer tambin un pasivo asociado. Sin perjuicio
de otros requerimientos de medicin contenidos en la NIC 39, el activo transferido
y el pasivo asociado se medirn sobre una base que refleje los derechos y obligaciones que la entidad haya reconocido. El pasivo asociado se medir de forma que
el neto entre los importes en libros del activo transferido y del pasivo asociado sea:

El costo amortizado de los derechos y obligaciones retenidos por la entidad, si


el activo transferido se mide al costo amortizado; o

El valor razonable de los derechos y obligaciones retenidos por la entidad,


cuando se midan independientemente, si el activo transferido se mide por el
valor razonable.

Ejemplo 2
La empresa Alfa S.A. enva al Banco Mercantil S/6000,000 de letras de sus
clientes en calidad de letras en descuento115, dichas letras tienen diferentes
vencimientos. El banco Mercantil en base a la lnea de crdito de letras en
descuento que tiene apro- bado Alfa le abona en su cuenta corriente S/5500,000
la diferencia de S/500,000
111 Una opcin comprada puede ser una Call o una Put, pero el que compra la opcin tiene el punto de
vista del tenedor de la opcin, es decir est en una posicin larga long Call o long Put
112 Las emitidas es desde el punto de vista del vendedor de la opcin Call o Put, es decir se esta en
una posicin corta short Call o short Put
113 Short Put
114 Precio de ejercicio tambin conocido con el nombre de Strike
115 La operacin de descuento de letras es una modalidad de crdito que dan los bancos a sus
clientes de tal forma que adelanta el dinero de esas letras, teniendo como garanta del prstamo las
letras mismas ya que llegado el vencimiento de las mismas, los deudores de su cliente pagan las

letras al banco que las tiene en su poder. En el caso que un deudor no pagu la letra el banco le
cobra a su cliente.

entre las letras enviadas y el monto del abono corresponde a los intereses que el
banco se ha cobrado por adelantado.
Alfa registra esta operacin cargando a la cuenta efectivo y equivalente de efectivo
S/5500,000 cargado a intereses pagados por adelantado S/500,000 y abonando a
la cuentas por cobrar comerciales (clientes) S/6000,000.
La pregunta que surge es si el registro de Alfa S.A., es adecuado teniendo en
cuenta que en ese registro se est dando de baja a un activo financiero que son las
cuentas por cobrar. Lo primero que habra que ha analizar como establece la
norma es si realmente Alfa ha trasferido todos los riesgos y beneficios de ese
activo financiero al Banco Mercantil.
En este tipo de operaciones si el aceptante de la letra (cliente de Alfa) no le paga
al Banco Mercantil al vencimiento de la letra, el banco le cobrar a Alfa, de esto se
desprende que Alfa no ha transferido sustancialmente los riesgos del activo financiero y sera incorrecto dar de baja a las cuentas por cobrar como lo ha hecho Alfa.
Ejemplo 3
La empresa Centauro S.A. ingresa a un acuerdo a fin de transferir los derechos del
90% de los flujos de efectivo de un grupo de cuentas por cobrar, pero provee de
una garanta para compensar al comprador de posibles prdidas por incobrables
hasta por el 10% del total de cuentas por cobrar. Las estimaciones histricas han
sido del orden del 2% del total de cuentas por cobrar.
En esta situacin, a pesar que la empresa ha transferido el 90% de los flujos de
efectivo relacionados al activo financiero (cuentas por cobrar), la existencia de la
ga- ranta significa que el transferente ha asumido una obligacin que podra
involucrar el repago de alguno de los conceptos transferidos.
Dado que no se ha transferido de forma sustancial todos los riesgos relacionados
al activo financiero, la transaccin en mencin no constituye una venta de activos.
Si la garanta no se hubiera otorgado, las reglas o normas de la baja de activos serian aplicados al 90% de los flujos transferidos.
Sobre este ejemplo se puede consultar el prrafo 20 de la NIC 39 y el prrafo GA
48 inciso a) de la gua de aplicacin de dicha NIC.
El dar de baja un activo en forma total o parcial puede originar una ganancia o una
prdida que se debe afectar a resultados del periodo para lo cual se deber seguir
las siguientes reglas para su reconocimiento

Al dar de baja en cuentas un activo financiero en su integridad (es decir que la baja
del activo ha sido total), se reconocer en el resultado del periodo la diferencia
entre:
a)

Su importe en libros, y

b)

La suma de (i) la contraprestacin recibida (incluyendo cualquier nuevo activo


obtenido menos cualquier pasivo asumido) y (ii) cualquier resultado
acumulado que haya sido reconocido directamente en el patrimonio116 que se
presenta en otros resultados integrales

Ejemplo 4
La empresa Speed S.A. tiene acciones de la empresa Volcn S.A. las cuales se
cotizan en bolsa, Speed S.A. ha clasificado esta inversin como disponible para la
venta. El valor original invertido en dichas acciones fue de 1,100 um117 , valor en
libros actual es de 800 um, la prdida en el valor razonable de dichas acciones registradas en una cuenta de patrimonio118 es 300 um. Dichas acciones son vendidas
por 900 um por lo cual se desea calcular el resultado de dicha operacin
Los clculos serian los siguientes segn establece la norma:
a)

Importe en libros = 800

b)

(i) contraprestacin = 900 (ii) resultado en patrimonio (300) ---- 900-300 = 600

c)

Prdida a reconocer = 800 600 = 200

Cuando la norma habla en el literal b) de la suma de (i) y (ii) se refiere a una suma
algebraica ya que el monto acumulado en el patrimonio para este caso es prdida
y tendra el signo negativo, entonces al sumar la cifra positiva de 900 con la cifra
negativa de 300 resulta el monto de 600, luego la diferencia de 800 (valor en libros)
y 600 resulta en la prdida a reconocer de 200.
Lo anterior se puede probar de la siguiente forma, si el valor original que se pago
por las acciones fue de 1,100 um y ahora se est vendiendo en 900 um resulta una
prdida de 200 es decir

116 Los activos financieros clasificados como disponible para la venta se valan al valor razonable y los
cambios en ese valor se afectan a una cuenta de patrimonio (cta. 56 del PCGE) y no al resultado
del periodo.
118 Cta. 56 del PCGE

17
6

ActuAlidAd
EMPRESARiAl

117 Se refiere a unidades monetarias.

Verificacin = 1,100 900 =200


Ejemplo5
La empresa Pirmide S.A. posee acciones de Telefnica S.A. que adquiri en
1,000 um, como dicha inversin fue clasificada como disponible para la venta su
valor fue ajustado en 100 um (ganancia) que se registro en una cuenta de
patrimonio119 tal como lo establece la NIC 39. Posteriormente la empresa transfiere
dichas acciones por lo cual recibe acciones de la empresa Volcn S.A. por un valor
de 1,300 um pero tambin asume un pasivo financiero por un valor de 500 um
Se desea hacer los clculos sobre la ganancia o prdida de dicha operacin de
trasferencia y registrar el asiento contable
a)

Valor en libros = 1,100

b)

(1,300 500) + 100120= 900

c)

b a = 200 prdida

As como en el ejemplo anterior este resultado se puede verificar teniendo el


cuenta que el valor original pagado fue 1,000 um y que al transferir las acciones de
Tele- fnica se est recibiendo un neto entre activos (acciones de Volcn) y el
pasivo financiero asumido de 800 um (1,300 500) con lo cual sale una prdida de
200 um
A.

Valor original = 1000

B.

Nuevo activo pasivo financiero = 1,300-500 = 800

C.

B A = 800-1000 = (200) prdida

El registro contable sera el siguiente:


30 Inversin Mobiliarias (acc. de Volcn)
56 Resultados no realizados
67 Gastos Financieros
45 Obligaciones financieras (asumido)
30 Inversiones Mobiliarias (acc. de Telefnica)

1,300
100
200
500
1,100

Si el activo transferido es parte de un activo financiero mayor (es decir una trans119 Se presenta en otros resultados integrales

120 En este ejemplo al contrario del ejemplo anterior se considera que la cantidad tiene signo positivo
por ser ganancia.

ferencia parcial de activos por ejemplo, cuando una entidad transfiere los flujos de
efectivo por intereses que forman parte de un instrumento de deuda), y la parte
transferida cumple con los requisitos para la baja en cuentas en su integridad, el
anterior importe en libros del activo financiero mayor se distribuir entre la parte
que contina reconocindose y la parte que se haya dado de baja, en funcin de
los valores razonables relativos de dichas partes en la fecha de la transferencia. A
estos efectos, un activo retenido a consecuencia de la prestacin del servicio de
administracin del activo financiero, se tratar como una parte que contina
recono- cindose. En el resultado del periodo se reconocer la diferencia entre:
a)

El importe en libros imputable a la parte que se ha dado de baja, y

b)

la suma de (i) la contraprestacin recibida por la parte dada de baja (incluyendo cualquier nuevo activo obtenido menos cualquier pasivo asumido) y (ii)
cualquier prdida o ganancia acumulada que haya sido reconocida directamente en el patrimonio (otros resultados integrales).

La prdida o ganancia acumulada que haya sido reconocida directamente en el


patrimonio121 (otros resultados integrales), se distribuir entre la parte que contina
reconocindose y la parte que se ha dado de baja, en funcin de los valores razonables relativos de las mismas.
La mayor diferencia con relacin a lo normado cuando la baja es total es que el
total del activo se debe distribuir en dos partes, en la parte del activo que se dar
de baja y la parte del activo que se conserva y para poder distribuir ese valor en
libros entre las dos partes se usara el valor razonable de cada una de ellas.
Ejemplo 6
La empresa Omega S.A. ha firmado un contrato de compra venta con un pacto de
recompra a los 30 das sobre un valor de renta fija, esta inversin ha sido
clasificada como mantenida hasta su vencimiento. La compra venta inicial se
realiza despus del cobro del cupn anual de intereses. Este instrumento
financiero es un bono cuyo valor nominal es S/1000,000 su rendimiento es 4.5%
anual y tiene vencimiento de un ao.
El tipo de inters actual en el mercado secundario de bonos con riesgo y caractersticas similares es de 5% y un mes posterior es del 5.2%. El precio de venta es
S/995,000. El precio de recompra (dos situaciones) ser:
a)

El valor del mercado del bono en ese momento.

121 Cta. 56 del PCGE

17
8

ActuAlidAd
EMPRESARiAl

b)

Un importe fijo igual a capitalizar el precio del bono al 5%.

Se necesita realizar la contabilizacin de ambos casos


a)

En este caso Omega S.A. transfiere los riesgos y beneficios del ttulo puesto
que el precio de recompra es el valor razonable en este momento y por lo
tanto se debe dar de baja al activo financiero (bono)

Registro de la venta inicial


10 Efectivo y Equivalente de efectivo
67 Gastos Financieros
30 Inversin Mobiliarias (bonos)

995,000
5,000
1000,000

Antes de registrar la recompra se debe calcular el valor razonable de la siguiente


manera:

Los 45,000 es el inters anual sobre el 1000,000 a la tasa del 4.5%


11 Inversiones Financieras
10 Efectivo y Equivalente de Efectivo

b)

997,493
997,493

En este caso la exposicin de Omega a los riesgos y beneficios del activo financiero es la misma que un prstamo a corto plazo pues la misma se
asemeja a esta. En este caso no se dar de baja al activo financiero.

Por lo tanto inicialmente se reconocer un pasivo por el efectivo obtenido producto


de la supuesta transferencia del activo
10 Efectivo y Equivalente de efectivo
45 Obligaciones Financieras

995,000
995,000

La contabilidad del bono en Omega (cedente del ttulo) seguir siendo la misma
pues no se ha dado de baja y a los 30 das contabilizar la devolucin del
prstamo (que equivale a la recompra del bono) ms los intereses respectivos
Intereses = 995,000 x 0.05/12 = 4,146

45 Obligaciones Financieras
67 Gastos Financieros
10 Efectivo y Equivalente de efectivo

995,000
4,146
999,146

Se recomienda ver el prrafo el prrafo 21 de la NIC 39


Ejemplo 7
La empresa Arcadia S.A. posee dentro de su cartera de negociacin un participacin del 2% de la empresa Belgrado S.A. valorada en S/2500,000 la cual se
vende a la empresa Xeron S.A. por dicha cantidad. El precio de adquisicin de las
acciones para Arcadia fue de S/2200,000. Adicionalmente se tiene los siguientes
supuestos en forma independiente:
1.

Arcadia mantiene una opcin de compra (Call) europea, cuyo precio de ejercicio (Strike) es el valor razonable de la accin.

2.

Arcadia mantiene una opcin de compra (Call) europea, cuyo precio de ejercicio (Strike) es fijo.

3.

Xeron mantiene una opcin de venta (Put) europea cuyo precio de ejercicio
(Strike) es el valor razonable de la accin.

4.

Xeron mantiene una opcin de venta (Put) europea cuyo precio es fijo.

5.

Arcadia y Xeron firman un contrato futuro a valor razonable

6.

Arcadia y Xeron firman un contrato futuro a precio fijo (en este caso el precio
fijo es igual al precio del contrato de compra venta)

El valor de las opciones y futuros a la fecha de operacin es cero y en todos los


casos vencen a 3 meses.
Se debe determinar para cada caso si Arcadia S.A. debe dar de baja al activo
transferido.
1.

La transferencia de activo financiero que est sujeto solamente a una opcin


de compra cuyo precio de ejercicio es el valor razonable del activo financiero
al momento de la recompra, cumple los requisitos para dar de baja al mismo.
En este caso se ha transferido sustancialmente todos los riesgos y beneficios
de la propiedad

2.

En este caso para dar de baja al activo financiero depender si la opcin de

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ActuAlidAd
EMPRESARiAl

compra est muy dentro de dinero o muy fuera de dinero. En el caso la opcin
este muy dentro de dinero no se deber dar de baja porque no habr duda
que Arcadia volver a comprar el activo financiero y de esa manera no habr
transferido todos los riesgos y beneficios del activo. Si la opcin est muy
fuera de dinero Arcadia no ejercer la opcin de compra y por lo tanto habr
trans- ferido en forma sustancial los riesgos y beneficios del activo por lo que
habra que dar de baja al mismo de los registros de Arcadia. Por ltimo si la
opcin no est ni muy dentro de dinero ni muy fuera de dinero122por lo cual
Arcadia no retendr ni transferir sustancialmente los riesgos y beneficios del
activo, se tiene que analizar el control del activo, en ese sentido dichas
acciones que son el subyacente si se cotizan porque tienen un mercado
activo, por lo cual se puede establecer que Arcadia ha transferido el control
del flujo de efectivo y en consecuencia se deber dar de baja al activo.
3.

En este caso la transferencia del activo slo est sujeta a una opcin de venta
con un precio de ejercicio igual al valor razonable del activo financiero. En
este caso se ha transferido sustancialmente los riesgos y beneficios del activo
puesto que Arcadia ya no est expuesta a los cambios del valor del activo. En
todo caso si Xeron ejerciera la opcin, Arcadia podra vender al mismo precio
pues es el valor razonable. En este sentido Arcadia deber dar de baja al activo en el momento de la transferencia.

4.

El anlisis de este caso es similar al caso 2 pues depender si la opcin de


venta est dentro de dinero o fuera de dinero para Xeron ya que en un caso
ejecutar la opcin y en el otro no. Es decir si esta dentro de dinero Xeron le
volver a vender el activo a Arcadia y de esa forma esta ltima empresa habr
retenido sustancialmente todos los riesgos y beneficios del activo y no deber
dar de baja al mismo.

5.

Al ser el precio del futuro el valor razonable, la exposicin al riesgo de cambio


de valor del activo desaparece pues se podr vender el activo al mismo precio
en el mercado. Por esta razn Arcadia deber dar de baja al activo.

6.

En este caso la exposicin al riesgo de Arcadia no cambia, ya que est obligada a recomparar el activo al mismo precio que la vendi. Arcadia deber
seguir reconociendo el activo en su balance y tambin deber reconocer un
pasivo por el efectivo que recibi de Xeron.

Ejemplo 8

122 Recordemos del primer captulo que cuando una opcin esta en dinero el tenedor lograr una
ganancia al ejercerla, en cambio si la opcin esta fuera de dinero si el tenedor la ejerce tendr una
prdida.

La empresa Alta Vista S.A. posee una cartera de prstamos por cobrar con las siguientes caractersticas:

Cupn tasa de inters efectiva 10%

Valor nominal S/1000,000

Posibilidad de cancelacin o pago anticipado

Alta Vista realiza una operacin en la cual transfiere el 90% del valor nominal y de
los intereses de 9.5% sobre el nominal de su cartera de prstamos. Como contrapartida a esta trasferencia recibe S/910,000
Por lo antes indicado Alta Vista mantiene sus derechos de cobro sobre el principal
por S/100,000 con intereses del 10% mas el diferencial de 0.5% sobre el principal
transferido.
El contrato de la operacin establece lo siguiente:

El cobro de los pagos anticipados se distribuir en forma proporcional

En el caso de cualquier impago la cesionaria (Alta Vista) asumir las perdidas


hasta el monto de su participacin en el principal, es decir S/100,000

El valor razonable a la fecha de la operacin era de S/1010,000 y el valor


razonable del exceso correspondiente al diferencial de intereses es S/4,000.
Se requiere realizar la contabilizacin desde el punto de vista del cedente es decir
Alta Vista al momento de la transferencia
Solucin:
En este caso Alta Vista habr transferido algunos riesgos y beneficios y otros no:

Transfiere el riesgo del pago anticipado en un 90%.

Retiene el riesgo de crdito del activo hasta un lmite.

Alta Vista mantiene el control del activo financiero puesto mantiene su posicin
con- tractual de prestamista de la cartera de prstamos, slo se ha transferido
parcial- mente esta y mantiene la administracin de los activos. Si concluimos que
Alta Vista ni retiene ni transfiere sustancialmente los riesgos y beneficios entonces
se deber aplicar el criterio de implicacin continuada.

Del anlisis de la transaccin se observa que Alta Vista retiene riesgos tanto por su
participacin en la cartera (es decir los S/100,000) como por la garanta crediticia
hasta el lmite de su participacin (S/100,000) por los activos transferidos.
La diferencia entre el valor razonable del activo transferido (1010,000 x 90% =
909,000) y el precio de venta de la cartera (S/910,000) que resulta S/1,000 123 ser
el equivalente a la parte de la contraprestacin pagada por la entidad por la mejora crediticia obtenida, por otro lado el valor razonable de los intereses retenidos
(S/4,000) ser tambin parte de la contraprestacin por la participacin recibida.
El resultado que ha generado la trasferencia es de S/9,000 que se obtiene de la diferencia del 90% del valor razonable de los activos menos el 90% del valor en
libros de los activos (1010,000 x 90% - 1000,000 x 90% = 9,000).
El asiento sera el siguiente:

10 Efectivo y equivalente de efectivo


168 Otras cuentas x cob. (Activo por subordinacin)
168 Otras cuentas x cob. (Activo VR de intereses)
161 Prstamo (Cedido)
77 Ingresos Financieros (Ganancia por transferencia)
469 Otras ctas por pagar diversas (Pasivo asociado)

Cargo
910,000
100,000
4,000

Abono

900,000
9,000
105,000

Alta Vista seguir reconociendo un activo en libros de la parte de prstamos por cobrar retenida (S/100,000 que no son dados de baja) y adems reconocer un activo
por implicacin continuada de S/100,000. Tambin se reconocer en el Estado de
Situacin Financiera un pasivo asociado de S/105,000 (100,000 +1,000 + 4,000).
Despus de la transferencia el Estado de Situacin Financiera de Alta Vista recoge
un activo de S/204,000 que comprende tanto el importe retenido de S/100,000
como la implicacin continuada de S/104,000.
El pasivo asociado segn como est definido en el prrafo GA 48 literal a) de la
NIC 39, se medir inicialmente al importe garantizado mas el valor razonable de la
garanta, en nuestro ejemplo el importe garantizado es S/100,000 y el valor razonable de la garanta es S/5,000 (1,000 + 4,000), con lo cual da el pasivo asociado de
S/105,000.
En periodos posteriores Alta Vista reconocer la contraprestacin recibida por la
mejora en la calidad de los crditos (S/5,000) sobre una base temporal, acumular
123 910,000 909,000 = 1,000

(devengar) intereses sobre el activo reconocido utilizando el mtodo de la tasa de


inters efectiva y reconocer cualquier deterioro crediticio sobre los activos reconocidos. Como un ejemplo de lo anterior, supngase que en el siguiente ao hay
una prdida por deterioro crediticio en los prstamos subyacentes de S/40,000. La
entidad reducir su activo reconocido por S/80,000. (S/40,000 relativas a la participacin retenida y otros S/40,000 a la implicacin continuada adicional que surge
de la subordinacin de su participacin retenida por prdidas crediticias) y reducir
su pasivo reconocido por S/40,000. El resultado neto es un cargo a resultados por
deterioro del crdito por importe de S/40,000.
Ejemplo 9 Activos medidos al costo amortizado y opcin de compra124
La empresa Austral S.A. transfiere unos bonos (inversin) que son llevados al
costo amortizado, el costo amortizado y el importe en libros a la fecha de la
transferencia es S/980,176 (31-12-2007) y el monto recibido por la transferencia es
S/950,000. Esta operacin est ligada a una opcin de compra de los bonos que
tiene Austral S.A.
El costo amortizado del bono en la fecha de ejercicio de la opcin habr subido a
S/1026,925. El importe en libros inicial del pasivo asociado ser de S/950,000 y la
diferencia entre los S/950,000 y el S/1026,925 se reconocer en el estado de
resul- tados utilizando el mtodo de tasa de inters efectiva.
Si se ejercita la opcin, cualquier diferencia entre el importe en libros del pasivo
asociado y el precio de ejercicio ser reconocido en resultados
Datos adicionales:

El precio de ejercicio de la opcin es S/1100,000 y la fecha de vencimiento es


30-06-2008

La tasa efectiva semestral del bono es 10.8908%

El bono paga un inters semestral de 5% sobre un valor nominal de


S/1200,000

La fecha de la operacin de la transferencia es 31-12-2007

El cuadro de amortizacin del bono es el siguiente:

124 Sobre este caso ver la parte conceptual en prrafo GA 48 literal b) de la gua de aplicacin de la NIC
39.

Fecha
31/12/2006
30/06/2007
31/12/2007
30/06/2008
31/12/2008
30/06/2009
Total

Capital Inicial
900,000
938,018
980,176
1,026,925
1,078,766
1,136,253

10.8908%
Intereses
devengados
98,018
102,158
106,749
111,841
117,487
123,747
660,000

Intereses
cobrados

Capital Final o
Costo Amortizado

60,000
60,000
60,000
60,000
60,000
60,000
360,000

938,018
980,176
1,026,925
1,078,766
1,136,253
1,200,000

Los asientos serian los siguientes partiendo de la fecha 31-12-2007 donde el costo
amortizado del bono es S/980,175
Asiento 1
10 Efectivo y equivalente de efectivo
45 Obligaciones Financieras (Pasivo asociado)

Cargos
950,000

Abonos
950,000

Por la recepcin del efectivo recibido por la transferencia del activo financiero el
31-12-2007
Asiento 2
30 Inversiones Mobiliarias (Bonos)
77 Ingreso Financieros (por intereses)

Cargos
106,749

Abonos
106,749

Por los intereses devengados del 31-12-2007 al 30-06-2008


Asiento 3
10 Efectivo y equivalente de efectivo
30 Inversiones Mobiliarias (Bonos)

Cargos
60,000

Abonos
60,000

Por el cobro de intereses del bono del 31-12-2007 al 30-06-2008


Asiento 4
67 Gastos Financieros
45 Obligaciones Financieras (Pasivo asociado)

Cargos
76,925

Abonos
76,925

Por la diferencia entre S/1026,925 (costo amortizado del bono al 30-06-08) y


S/950,000 (Importe inicial del pasivo asociado) = 76,925
Asiento 5
45 Obligaciones Financieras (Pasivo asociado)
67 Gasto Financiero
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargos
1026,925
73,075

Abonos

1100,000

Por el ejercicio de la opcin de compra de vencimiento 30-06-2008, el gasto es la


diferencia entre el precio de ejercicio de la opcin de compra (S/1100,000) y el va-

lor en libros del pasivo asociado (S/1026,925), de esta forma la cuenta de pasivo
queda cancelada.
En el asiento nmero 4 no se ha calculado la tasa efectiva para asignar el gasto ya
que es un asiento global por los 6 meses, pero si el registro se hiciera mes a mes
los clculos deberan ser los siguientes:

Con la tcnica del TIR que ya se conoce se ha encontrado la tasa mensual efectiva de 1.3062% si se observa, para poder hacer esto se considera como inversin
inicial S/950,000 y como flujo de efectivo de enero 2008 a mayo 2008 se considera
cero por cada mes y en junio 2008 se pone un flujo de S/1026,925 que es el
impor- te a donde debe llegar el pasivo asociado, luego se elabora el siguiente
cuadro de amortizacin para calcular los intereses de cada mes a contabilizar.
Periodo
Ene-08
Feb-08
Mar-08
Abr-08
May-08
Jun-08
Total

Capital Inicial
C.A
950,000
962,409
974,979
987,714
1,000,615
1,013,685

Intereses
devengados
12,409
12,571
12,735
12,901
13,070
13,240
76,925

Capital Final o
Costo Amortizado
962,409
974,979
987,714
1,000,615
1,013,685
1,026,925

Ejemplo 10 Activo medido a valor razonable y opcin de compra125


La empresa Austral S.A. transfiere unos bonos (inversin) que estn clasificados
como disponible para la venta y por lo tanto se llevan al valor razonable, el valor
razonable y el importe en libros a la fecha de la transferencia es S/970,00 (31-12-

125 Sobre este caso ver la parte conceptual en prrafo GA 48 literal c) de la gua de aplicacin de la NIC
39.

2007) y el monto recibido por la transferencia es S/970,000. Esta operacin est


ligada a una opcin de compra de los bonos que tiene Austral S.A.
Datos adicionales:

El precio de ejercicio de ejercicio de la opcin es S/1000,000 y la fecha de


vencimiento es 30-06-2008

El bono paga un inters semestral de 5% sobre un valor nominal de


S/1200,000

La fecha de la operacin de la transferencia es 31-12-2007

El valor temporal126 de la opcin es de S/8,000

Los asientos serian los siguientes:

10 Efectivo y equivalente de efectivo


45 Obligaciones Financieras (pasivo asociado)

Cargos
970,000

Abonos
970,000

Por la recepcin del dinero recibido y el reconocimiento inicial del pasivo asociado
ya que no se puede dar de baja al activo por existir la opcin de compra.

45 Obligaciones Financieras (pasivo asociado)


77 Ingresos Financieros (ajuste)

Cargos
8,000

Abonos
8,000

Ajuste realizado para medir el pasivo asociado por el valor razonable del activo menos el valor temporal de la opcin segn el punto (ii) del literal c) del prrafo GA 48
de la gua de aplicacin de la NIC 39.
Con este segundo asiento el valor razonable del activo (S/970,000) menos el pasivo asociado (S/962,000) es igual a S/8,000 que es el mismo valor que el derecho incluido en la opcin de compra. Se aplicado el punto (ii) del prrafo indicado
anteriormente pues esta opcin esta fuera de dinero ya que el precio de ejercicio
(S/1000,000) es mayor que el valor razonable del activo (S/970,000)
Ejemplo 11
Una compaa vende varios ttulos a un banco segn se describe a continuacin.
Cmo deben ser contabilizadas estas transacciones de acuerdo con la NIC 39?

126 El valor temporal de la opcin tambin es conocido con el nombre de valor extrnseco y este ms el
valor intrnseco de la opcin es igual a la prima.

a)

La venta de acciones preferentes emitidas por una filial de la compaa que


realiza la venta. Segn las condiciones de la transaccin, la compaa est
obligada a recomprar las acciones preferentes, y el banco est obligado a
ven- der de nuevo las acciones a la sociedad a los 12 meses, a un precio
basado en el precio original de venta ms los intereses devengados al tipo de
inters de mercado.

b)

La venta de acciones de una gran compaa multinacional que cotiza en bolsa.


De acuerdo con los trminos de la venta, la compaa est obligada a recomprar las acciones, y el banco est obligado a vendrselas a la compaa a los
12 meses al precio de mercado del da de la venta.

c)

La venta de acciones de una gran compaa multinacional que cotiza en bolsa.


De acuerdo con los trminos de la venta, la compaa est obligada a recomprar las acciones, y el banco est obligado a vendrselas a la compaa a los
12 meses, a un precio basado en el precio original de venta ms los intereses
devengados al tipo de inters del mercado

Las soluciones para cada situacin de este caso serian las siguientes:
a)

En esta transaccin no se registra venta alguna. Las acciones preferentes en


la subsidiaria no son obtenibles en el mercado, y el banco recibe el retorno
slo por el prstamo otorgado por la transaccin, estos criterios impiden el
tratamiento de la transaccin como venta. Estas operaciones son registradas
contablemente como una financiacin y la inversin se mantiene en el Estado
de Situacin Financiera de la compaa

b)

En este caso, la venta puede ser registrada debido a que las acciones transferidas son negociados en el mercado y el banco, y no la Compaa, est
expuesto a fluctuaciones en el valor del mercado de las acciones.

c)

En este caso, no se registra venta alguna. Las acciones transferidas son obtenibles en el mercado, pero el banco slo recibe el retorno por el prstamo
otorgado por la transaccin lo que, de acuerdo con la NIC 39, indica que el
control de dichos activos no ha sido transferido al banco. Estas operaciones
son registradas al igual que una financiacin y la inversin se mantiene en el
Estado de Situacin Financiera de la Compaa.

5.

Baja de Pasivos

Una entidad eliminar de su Estado de Situacin Financiera un pasivo financiero (o


una parte del mismo) cuando, y slo cuando, se haya extinguido, esto es, cuando
la

obligacin especificada en el correspondiente contrato haya sido pagada o cancelada, o bien haya expirado.
Con relacin a la expiracin de la que habla la norma, esta reconoce que aparte de
cancelar un pasivo con efectivo que es el caso ms normal, con otro activo
financie- ro, con bienes o servicios, un pasivo tambin puede desaparecer por
razones lega- les que dispensen de la obligacin de hacer el pago, tales como
procesos judiciales o porque el acreedor mismo lo dispense de la obligacin, por
ejemplo supongamos que un bono tiene vencimiento el 31-12-06 y que dentro de
las clusulas contrac- tuales se establece que el acreedor tiene plazo de 2 aos
despus del vencimiento para cobrar su capital, vencido dicho plazo la obligacin
expira, es decir, que si el tenedor de dicho bono no lo cobra hasta el 31-12-08
habr perdido su derecho a hacerlo pues as est estipulado en el contrato, el 1-109 el emisor de dicho bono deber dar de baja a ese pasivo de su Estado de
Situacin Financiera por haber expirado los derechos.
Una permuta entre un prestamista y un prestatario, de instrumentos de deuda con
condiciones sustancialmente diferentes, se contabilizar como una cancelacin del
pasivo financiero original, reconocindose un nuevo pasivo financiero. Lo mismo
se har cuando se produzca una modificacin sustancial de las condiciones actuales de un pasivo financiero o de una parte del mismo (con independencia de si es
atribuible o no a las dificultades financieras del deudor). Es decir que puede haber
refinanciaciones de deudas que implican la cancelacin de un pasivo y la creacin
de otro pasivo, como otras refinanciaciones que mantiene el pasivo original en el
Estado de Situacin Financiera y todo esto depender si habido un cambio sustancial de las condiciones.
Con el objeto de aplicar lo indicado en el prrafo anterior, las condiciones sern
sustancialmente diferentes si el valor presente de los flujos de efectivo descontados bajo las nuevas condiciones, incluyendo cualquier comisin pagada neta de
cualquier comisin recibida, y utilizandoparahacereldescuentolatasadeinters
efectiva original, difiere al menos en un 10 por ciento del valor presente descontado
de los flujos de efectivo que todava resten del pasivo financiero original. Si un
inter- cambio de instrumentos de deuda o una modificacin de las condiciones se
conta- bilizan como una extincin, los costos o comisiones incurridos se
reconocern como parte del resultado procedente de la extincin. Si el intercambio
o la modificacin citados no se contabilizasen como una extincin, los costos y
comisiones ajustarn el importe en libros del pasivo, y se amortizarn a lo largo de
la vida restante del pasivo modificado.
Ejemplo 1
Las Pirmides S.A. solicit un prstamo por S/1000,000 el 1-1-2001 a una tasa de

inters fija de 9% anual por 10 aos. Las Pirmides S.A. incurri en costos de emisin por S/100,000. Los intereses del prstamo se pagan anualmente.
Las Pirmides S.A entra en problemas financieros durante el ao 2006 lo cual origina que renegocie con su prestamista una modificacin de los trminos del prstamo. Los siguientes trminos fueron aceptados y tienen efectos a partir del 1-1-2007
(no hay intereses vencidos a la fecha):
La tasa de inters se reduce a 7.5%
El monto del prstamo a pagar al vencimiento se reduce a S/950,000
El plazo del prstamo se extiende en 2 aos
Las comisiones de renegociacin por S/30,000 debern ser pagadas el 1-1-2007
Se requiere determinar si existe una extincin de deuda o una modificacin de la
deuda original.
El prstamo es registrado inicialmente el 1 de enero de 2001 por un monto neto de
S/900,000 (S/1000,000 S/100,000) y ser amortizado usando el mtodo de inters efectivo a una tasa efectiva de 10.6749%

31-12-2001
31-12-2002
31-12-2003
31-12-2004
31-12-2005
31-12-2006
31-12-2007
31-12-2008
31-12-2009
31-12-2010

-900,000
90,000
90,000
90,000
90,000
90,000
90,000
90,000
90,000
90,000
1,090,000

TIR

10.6749%

Al 1 de enero de 2007, los flujos de caja restantes de la deuda original comprende


4 pagos de intereses anuales por S/90,000 (S/1000,000 x 9%) cada uno y el
principal por S/1000,000 a pagar al vencimiento. El costo amortizado de los
flujos de caja

restantes, a la fecha es S/947,673.Ver cuadro siguiente:


Fecha

Valor
Inicial

31-12-2001
31-12-2002
31-12-2003
31-12-2004
31-12-2005
31-12-2006
31-12-2007
31-12-2008
31-12-2009
31-12-2010

900,000
906,074
912,797
920,238
928,473
937,587
947,673
958,837
971,192
984,866

Intereses
10.6749%
A
96,074
96,723
97,441
98,235
99,114
100,087
101,164
102,355
103,674
105,134

Pago de
Intereses
B
90,000
90,000
90,000
90,000
90,000
90,000
90,000
90,000
90,000
90,000

1,000,000

900,000

Total

Valor
Final

A-B
6,074
6,723
7,441
8,235
9,114
10,087
11,164
12,355
13,674
15,134

906,074
912,797
920,238
928,473
937,587
947,673
958,837
971,192
984,866
1,000,000

100,000

El valor presente de los flujos de efectivo revisados bajo los nuevos trminos a la
tasa de 10.6749% son los siguientes:
Nuevo pago de inters anual S/1000,000 x 7.5% = 75,000
Fecha
1-1-2007
31-12-2007
31-12-2008
31-12-2009
31-12-2010
31-12-2011
31-12-2012
Total

Flujo
30,000
75,000
75,000
75,000
75,000
75,000
1,025,000

Factor
10.6749%
1.0000
0.9035
0.8164
0.7377
0.6665
0.6022
0.5441

Valor presente
30,000
67,766
61,230
55,324
49,988
45,166
557,735
867,209

El valor presente de S/867,209 representa el 91.5% del valor presente de los flujos
de caja originales (867,209 / 947,674 x 100).
Como la diferencia en el valor presente es de S/80,464 (947,673 - 867,209) y esa
diferencia es menor que el 10% (ver prrafos 40 y GA 62 de la NIC 39) del valor
presente de los flujos de caja originales, la modificacin no ser considerada como
una extincin de deuda.
La pregunta que surge es Cmo registrar el valor presente de la diferencia de
S/80,464 que se gener por la negociacin de los cambios de trminos de la
deuda?
Una manera es reconocer la diferencia durante el periodo del prstamo ajustando
la tasa de inters efectiva para que el importe en libros de S/947,673 se incremente

hasta S/950,000 al 31-12- del 2012 (AG 62 NIC 39). La tasa tendra que ser
8.6453%.

Ver cuadro siguiente:


Ao
2007
2008
2009
2010
2011
2012
TIR
Valor
Inicial
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Total

917,673
922,009
926,719
931,837
937,397
943,437

-917,673
75,000
75,000
75,000
75,000
75,000
1,025,000
8.64529%

79,336
79,710
80,118
80,560
81,041
81,563

Pago de
Intereses
B
75,000
75,000
75,000
75,000
75,000
75,000

482,327

450,000

Intereses
8.6453%

A-B
4,336
4,710
5,118
5,560
6,041
6,563

Valor
Final
922,009
926,719
931,837
937,397
943,437
950,000

32,327

Los S/917,673 que figura como valor inicial del ao 2007 se obtiene de la
diferencia de S/947,673 (valor de la deuda al 31-12-2006) menos los S/30,000 de
la comisin por renegociacin.
Otra forma de hacerlo es reconociendo la diferencia en forma inmediata en resultados ajustando el costo amortizado anterior de S/947,673 a un nuevo valor de
S/867,209 (AG 8 NIC 39)
La norma tambin nos indica que la diferencia entre el importe en libros de un
pasivo financiero (o de una parte del mismo) que ha sido cancelado o transferido
a un tercero y la contraprestacin pagadaen la que se incluir cualquier activo
transferido diferente del efectivo o pasivo asumidose reconocer en el resultado
del periodo. As mismo si una entidad recompra una parte de un pasivo financiero,
distribuir su importe en libros previo entre la parte que contina reconociendo y la
parte que da de baja, en funcin de los valores razonables relativos de una y otra
en la fecha de recompra. En el resultado del periodo se reconocer la diferencia
entre (a) el importe en libros asignado a la parte que se da de baja y (b) la contraprestacin pagada, incluyendo cualquier activo transferido diferente del efectivo y
cualquier pasivo asumido, por la parte dada de baja.
Ejemplo 2
La empresa Oriental S.A. tiene una deuda por S/1500,000 (valor en libros) y decide comprar el 60% de dicha deuda, el valor de la deuda en el mercado es de

S/1200,000 por lo cual el paga por la parte que compra S/720,000 (1200,000 x
60%
= 720,000). Se requiere hacer el registro contable.
Valor en libros de la parte comprada = 1500,000 x 60% = 900,000
Valor pagado por la parte comprada = 720,000
Ganancia en la compra = 900,000 720,000 = 180,000

45 Obligaciones Financieras
10 Efectivo y Equivalente de efectivo
77 Ingresos Financieros

Cargos
900,000

Abonos
720,000
180,000

Ejemplo 3
La compaa Naviera Uranio S.A. tiene una serie de prstamos recibidos que devengan un inters del 6% y que se han de pagar en cinco aos. Los prstamos no
tienen un mercado secundario que permita a la sociedad recomprarlos. En consecuencia, compra una cartera de bonos del estado que devenga flujos de caja que
coinciden con los pagos de intereses y amortizacin del principal de los prstamos.
La Sociedad deposita dichos bonos en un fondo irrevocable que se establece con
el nico propsito de cumplir con todas las obligaciones de los prstamos. Puede
considerarse que se est liquidando el pasivo y se puede, por tanto, eliminar del
Estado de Situacin Financiera de la sociedad?
La respuesta es No. A pesar de que la Compaa Naviera Uranio S.A. puede, en
trminos econmicos, lograr la compensacin de la deuda a travs del fideicomiso
y existe poco riesgo que dicho fondo no satisfaga todos los pagos requeridos por
los titulares de los pagars, la NIC 39 no permite dejar de reconocer el pasivo a
menos que los titulares de dichas notas de prstamo exoneren legalmente a la
Compaa de su obligacin.

6.

Mtodos de contabilizacin

La Norma en su gua de aplicacin prrafo GA 53 establece que una compra o


venta convencional de activos financieros se puede reconocer utilizando la
contabilidad de la fecha de contratacin o la contabilidad de la fecha de
liquidacin, como se des- cribe en los prrafos GA55 y GA56. El mtodo elegido
se utilizar de manera uniforme para todas las compras o ventas de activos
financieros que pertenezcan a la misma categora de activos financieros, segn las
definidas en el prrafo 9. A este objeto, los activos mantenidos para negociar forman

una categora separada de los activos que se hayan designado para contabilizar al
valor razonable con cambios en resultados.

Segn lo anterior se ve que existen dos mtodos de contabilizacin para los contratos de compra venta convencional127 de activos financieros, el de fecha de contratacin y el de fecha de liquidacin los cuales se describirn a continuacin, pero
no sin antes hacer notar que la norma hace una distincin dentro de la categora de
activos financieros llevados a valor razonable con cambios en resultados, de dos
subcategoras que sern los activos propiamente para negociar y los otros que han
sido designados para estar incluidos en esta categora.
Tambin se debe mencionar que un contrato que requiera o permita la liquidacin
neta del cambio en el valor de lo que se ha contratado no es un contrato convencional. Por el contrario, dicho contrato se contabilizar como un derivado durante el
periodo entre la fecha de contratacin y la fecha de liquidacin.
La fecha de contratacin es la fecha en la que una entidad se compromete a
comprar o vender un activo. La contabilidad de la fecha de contratacin hace referencia a (1) el reconocimiento del activo a recibir y del pasivo a pagar en la fecha
de contratacin, y (2) la baja en cuentas del activo que se vende, el reconocimiento
del eventual resultado en la venta o disposicin por otra va y el reconocimiento de
una partida a cobrar procedente del comprador en la fecha de contratacin. Por lo
general, los intereses no comienzan a acumularse (devengarse) sobre el activo y el
correspondiente pasivo hasta la fecha de liquidacin, cuando el ttulo se transfiere.
La fecha de liquidacin es la fecha en que un activo se entrega a o por la entidad.
La contabilizacin por la fecha de liquidacin hace referencia a (1) el
reconocimiento del activo en el da en que lo recibe la entidad, y (2) la baja del
activo y el reconoci- miento del eventual resultado por la venta o disposicin por
otra va en el da en que se produce su entrega por parte de la entidad. Cuando se
aplica la contabilidad de la fecha de liquidacin, la entidad contabiliza cualquier
cambio en el valor razonable del activo a recibir, que se produzca durante el
periodo que va desde la fecha de contratacin hasta la fecha de liquidacin, de la
misma manera que contabiliza el activo adquirido. En otras palabras, el cambio en
el valor no se contabilizar en los activos registrados al costo o al costo
amortizado, pero se reconocer en resultados para los activos clasificados como
activos financieros al valor razonable con cam- bios en resultados, y se reconocer
en patrimonio128 para activos clasificados como disponibles para la venta.
Como se puede apreciar en lo descrito en el prrafo anterior los cambios en el
valor razonable de un activo o pasivo clasificado como llevado a valor razonable
127 Una compra venta convencional de activos financieros es la compra venta de un activo financiero
bajo un contrato cuyas condiciones requieren la entrega del activo durante un periodo que
generalmente esta regulado o surge de una convencin establecida en el mercado citado.
128 Cta. 56 del PCGE, se presenta en otros resultados integrales segn la NIC 1

con cambios en resultados debe reconocerse en los resultados de periodo en que


ocurra dichos cambios y los cambios en el valor razonable de los activos financieros disponible para la venta debe reconocerse en una cuenta de patrimonio (otros
resultados integrales).
Para entender estos mtodos veamos los siguientes cuadros para lo cual tenemos
la siguiente informacin:
Se adquiere un activo financiero de S/10,000 el cual se contabilizar en la
categora a) de inversiones mantenidas hasta su vencimiento, b) activos
disponibles para la venta y c) activos llevados a valor razonable con cambios en
resultados tanto los negociables como los designados. La fecha de la operacin es
21-12-2008
El 31-12-2008 el valor razonable del activo aumento en S/200
El 5-1-2009 se liquida la operacin (se paga la compra del activo financiero) y el
valor razonable del activo financiero en ese momento es S/300.
Mtodo fecha de contratacin
a) Inversiones man- b) Activos disponibles para c) Activos negociables o
tenidas hasta el Vto. la venta
designados
Saldos (soles)
21/12/2008
Activo financiero
Pasivo

Contabilizada al costo Valor razonable, las


amortizado
diferencias van al patrimonio
(ORI)*

31/12/2008
Activo Financiero
Pasivo
Patrimonio-ORI
Resultados
5/1/2009
Activo financiero
Pasivo
Patrimonio-ORI
Resultados

Valor razonable, las diferencias van al resultado

10,000
(10,000)

10,000
(10,000)

10,000
(10,000)

10,000
(10,000)
-------

10,200
(10,000)
( 200 )
----

10,200
(10,000)
---( 200 )

10,000
----------

10,300
---( 300 )
----

10,300
------( 300 )

* ORI = Otros resultados integrales

Con el mtodo de fecha de contratacin se ha tenido los siguientes efectos en el


Estado de Situacin Financiera:
a)

En el caso que el activo este clasificado como inversin mantenida hasta su


vencimiento se ha reconocido el activo financiero y su correspondiente pasivo
el 21-12-2008, luego el 31-12-2008 no se produce ningn cambio en el Estado de Situacin Financiera pues estos activos se llevan al costo amortizado,

finalmente el 5-1-2009 se paga el pasivo y este se da de baja del Estado de


situacin Financiera.

b)

En el caso que el activo financiero este clasificado como disponible para la


venta el 21-12-2008 se reconoce el activo financiero y su correspondiente
pasivo, lue- go el 31-12-2008 como el valor razonable del activo financiero ha
aumentado en S/200 este valor se cargar a la respectiva cuenta del activo
financiero siendo su contrapartida una cuenta de patrimonio129 (ORI) por lo
cual al final en ese Estado de Situacin Financiera quedara reflejado S/10,200
en el activo finan- ciero, S/10,000 en la cuenta de pasivo y S/200 en la cuenta
de patrimonio; por ltimo el 5-1-2009 se paga el pasivo con lo cual este se da
de baja del Estado de Situacin Financiera y como el incremento acumulado
del valor razonable del activo financiero ahora es S/300 se cargar S/100 (300
-200 = 100) a la cuenta del activo financiero y se abonara el mismo monto a la
cuenta de patrimonio (ORI), quedando los saldos en el Estado de Situacin
Financiera a esa fecha de S/10,300 en el activo financiero y S/300 en la cuenta
de patrimonio (ORI).

c)

En el caso que el activo financiero este clasificado como activo financiero llevado a valor razonable con cambios en resultados, el 21-12-2008 se reconoce el
activo financiero y su correspondiente pasivo, luego el 31-12-2008 como el
valor razonable del activo financiero ha aumentado en S/200 este valor se
cargar a la respectiva cuenta del activo financiero siendo su contrapartida una
cuenta de resultado del periodo (ao 2008) por lo cual al final en ese Estado
de Situacin Financiera quedara reflejado S/10,200 en el activo financiero,
S/10,000 en la cuenta de pasivo y S/200 en la cuenta de resultados
acumulados (previo pase por resultado del ejercicio 2008), por ltimo el 5-12009 se paga el pasivo con lo cual este se da de baja del Estado de Situacin
Financiera y como el incremento acumulado del valor razonable del activo
financiero ahora es S/300 se cargara S/100 (300 -200 = 100) a la cuenta del
activo financiero y se abonara el mismo monto a una cuenta de resultados del
ejercicio 2009, quedando los saldos en el Estado de Situacin Financiera a esa
fecha de S/10,300 en el activo financiero y S/300 en la de resultados
acumulados de los cuales S/200 se reconocieron en los resultados del ao
2008 y S/100 en los resultados del 2009.

129 Cta. 56 de nuestro PCGE

Mtodo fecha de liquidacin

Saldos
21/12/2008
Activo financiero
Pasivo
31/12/2008
Activo Financiero
Partida por cobrar
Patrimonio-ORI
Resultados
5/1/2002
Activo financiero
Partida por cobrar
Patrimonio-ORI
Resultados

a) Inversiones mantenidas hasta el Vto.


Contabilizada al costo
amortizado

b) Activos disponibles para


la venta
Valor razonable, las
diferencias van al Patrimonio
(ORI)
-------------

c) Activos negociables o
designados
Valor razonable, las
diferen- cias van al
resultado
-------

-------------

---200
(200)
----

---200
---(200 )

10,000
----------

10,300
---( 300)
----

10,300
------( 300)

Con el mtodo de fecha de liquidacin se ha tenido los siguientes efectos en el Estado de Situacin Financiera:
a)

En el caso que el activo este clasificado como inversin mantenida hasta su


vencimiento no se ha reconocido el activo financiero ni el pasivo el 21-1202008, luego el 31-12-2008 no se produce ningn cambio en el Estado de Situacin Financiera pues estos activos se llevan al costo amortizado,
finalmente el 5-1-2009 se paga por el activo y se recibe el mismo y recin all
se reconoce dicho activo en el Estado de Situacin Financiera.

b)

En el caso que el activo financiero este clasificado como disponible para la


venta el 21-12-2008 no se reconoce el activo financiero ni su correspondiente
pasivo, luego el 31-12-2008 como el valor razonable del activo financiero ha
aumentado en S/200 este valor se cargar a una partida por cobrar (a diferencia del mtodo de fecha de contratacin que se carga a la misma cuenta del
activo financiero) siendo su contrapartida una cuenta de patrimonio (ORI) por
lo cual al final en ese Estado de Situacin Financiera quedar reflejado S/200
en la partida por cobrar, y S/200 en la cuenta de patrimonio (ORI), por ltimo
el 5-1-2009 se paga la compra del activo financiero y se recibe el mismo con
lo cual se carga a la cuenta del activo financiero S/10,000 y como el
incremento acumulado del valor razonable del activo financiero ahora es
S/300 se cargar tambin S/100 (300 -200 = 100) a la cuenta del activo
financiero y se abonar el mismo monto a la cuenta de patrimonio (ORI), por
ltimo se transfiere los S/200 de la partida por cobrar a la cuenta del activo
financiero quedando los saldos en el Estado de Situacin Financiera a esa
fecha de S/10,300 en el activo financiero y S/300 en la cuenta de patrimonio
(ORI).

En el caso que el activo financiero este clasificado como activo financiero llevado a
valor razonable con cambios en resultados, el 21-12-2008 no se reconoce el activo

financiero ni su correspondiente pasivo, luego el 31-12-2008 como el valor razonable del activo financiero ha aumentado en S/200 este valor se cargara a una cuenta
por cobrar siendo su contrapartida una cuenta de resultado del periodo (ao 2008)
por lo cual al final en ese Estado de Situacin Financiera quedara reflejado S/200
en la partida por cobrar, y S/200 en la cuenta de resultados acumulados (previo
pase por resultado del ejercicio 2008), por ltimo el 5-1-2009 se paga la compra del
activo financiero y se recibe el mismo con lo cual se carga a la cuenta del activo
financiero S/10,000 y como el incremento acumulado del valor razonable del activo
financiero ahora es S/300 se cargar S/100 (300 -200 = 100) a la cuenta del activo
financiero y se abonar el mismo monto a una cuenta de resultados del ejercicio
2009, por l- timo se transfiere los S/200 de la partida por cobrar a la cuenta del
activo financiero quedando los saldos en el Estado de Situacin Financiera a esa
fecha de S/10,300 en el activo financiero y S/300 en la de resultados acumulados
de los cuales S/200 se reconocieron en los resultados del ao 2008 y S/100 en los
resultados del 2009.

7.

Medicin inicial y posterior

Al reconocer inicialmente un activo o un pasivo financiero, una entidad lo medir


por su valor razonable ms, en el caso de un activo o un pasivo financiero que no
se contabilice al valor razonable con cambios en resultados, los costos de
transaccin que sean directamente atribuibles a la compra o emisin del mismo130.
Veamos en seguida dos ejemplos que nos aclare como se imputa el asunto del
costo de transaccin tanto para un pasivo como para un activo.
Ejemplo 1 (costo de transaccin en un pasivo financiero)
La empresa Agroinca S.A. recibe un prstamo bancario del Banco de Progreso
por el monto de S/400,000 a devolver en 4 aos mediante 4 cuotas anuales de
S/120,000 cada una. Adicionalmente el banco cobra una comisin del 1% sobre
el nominal del prstamo por la formalizacin de la operacin. Dicho prstamo por
pagar est clasificado como un pasivo llevado al costo amortizado.
Se requiere realizar los asientos contables necesarios en el momento inicial y a la
devolucin de las cuatro cuotas teniendo en cuenta la contabilizacin de dicho
prs- tamo al coste amortizado mediante el mtodo del tipo de inters efectivo.
Lo primero que debemos hacer es calcular es el costo de transaccin que para
este caso que es 1% de S/400,000 es decir S/4,000 con lo cual ya podemos
realizar el reconocimiento inicial del pasivo, si bien la norma indica que el pasivo
financiero se debe medir al valor razonable ms los costos de transaccin, ese
ms se debe

130 Prrafo 43 de la NIC 39

entender como una suma algebraica pues realmente para este caso los S/4,000 se
deben restar de los S/400,000 para reconocer un pasivo por S/396,000. Si lo miramos desde un punto de vista financiero lo que la empresa realmente ha recibido de
dinero del banco es S/396,000 y no S/400,000 en tal sentido solo debe reconocer
un pasivo por lo realmente recibido.

10 Efectivo y equivalente de efectivo


45 Obligaciones Financieras

Cargo
396,000

Abono
396,000

En segundo paso es calcular la tasa efectiva, la cual se obtiene de la siguiente expresin matemtica:

El asunto es despejar o encontrar la incgnita de esta ecuacin que es i, lo cual


hacerlo en forma manual puede resultar algo engorroso ya que se formara una
ecuacin de cuarto grado y tendramos que recurrir a tcnicas del algebra 131, pero
como se explic en el primer captulo para facilitar este clculo existe la funcin
TIR de una calculadora financiera o de la hoja de clculo Excel para lo cual se
procede como sigue:

131 Estas tcnicas podran ser: factorizacin en aspa, mtodo de Horner, mtodo de Ruffini, teorema
del resto, etc.

Como se observa la tasa efectiva obtenida es 8.165% anual. Una aclaracin antes
de seguir, en el recuadro de valores del Excel se coloca el flujo del cual se quiere
obtener la tasa efectiva siendo el signo negativo el de la inversin inicial (-396,000)
y en el recuadro estimar se coloca una cantidad pequea que normalmente ser
0.01.
Con la tasa efectiva de 8.165% se elabora el cuadro de amortizacin que se presenta lneas abajo.
Cuadro Amortizacin del Prstamo:
Tasa efectiva
8.165%
(1)
(2) = (1) x Tasa
Ao
Capital pendiente
Intereses
1
2
3
4

396,000
308,333
213,509
110,942

32,333
25,175
17,433
9,058
84,000

(3) = 120,000 - (2)


Amortizacin

(4) = (2) + (3)


Pago

87,667
94,825
102,567
110,942
396,000

120,000
120,000
120,000
120,000
480,000

Los intereses del primer ao se obtiene de multiplicar el capital de S/396,000 por


la tasa de inters de 8.165% (32,333), el monto amortizado de ese primer ao resulta de restar al monto de la cuota que es S/120,000 los intereses calculados de
S/32,333 con lo cual se obtiene el resultado de S/87,667.
El capital inicial del ao 2 se obtiene de restar a S/396,000 el monto de la amortizacin de S/87,667 con lo cual resulta el monto de S/308,333, de all para adelante
se vuelve a repetir el mismo procedimiento de clculo descrito en el prrafo
anterior para conseguir el resto de cifras del cuadro.
Los asientos contables serian los siguientes:
Primera cuota
45 Obligaciones Financieras
67 Gasto financiero
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
87,667
32,333

Segunda cuota
45 Obligaciones Financieras
67 Gasto financiero
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
94,825
25,175

Tercera cuota
45 Obligaciones Financieras
67 Gasto financiero
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
102,567
17,433

Abono

120,000
Abono

120,000
Abono

120,000

Cuarta cuota
45 Obligaciones Financieras
67 Gasto financiero
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
110,942
9,058

Abono

120,000

El sustento de lo realizado en este ejemplo se puede encontrar en los prrafos 43,


46 y 9 de la NIC 39
Ejemplo 2 (costo de transaccin en un activo financiero)
Los Geranios S.A. compra bonos de la empresa minera Buenaventura por un
monto de S/950,000, el valor nominal de los bonos es de S/1000,000 los cuales
vencen dentro de tres aos, estos bonos pagan un inters fijo anual de 8%.
Como estos bonos se compraron en la bolsa de valores de Lima por medio de un
corredor de bolsa esto acarreo un gasto de S/15,000.
Dichos bonos son clasificados como mantenidos hasta su vencimiento.
En este caso el costo de transaccin es S/15,000 que se debe sumar a los
S/950,000 para determinar el total de la inversin hecha es decir S/965,000 (en
este caso se est sumando el costo de transaccin y no restando como fue el
ejemplo anterior), luego se calcula cual ser el inters anual a cobrar (1000,000 x
8% = 80,000) que resulta en S/80,000, con todos esos datos se procede a calcular
la tasa efectiva (TIR) que iguale la siguiente ecuacin:

En el cuarto ao en la ecuacin anterior se incluye el cobro de los intereses ms el


cobro del principal del bono (1000,000 + 80,000 = 1080,000)

De esta forma se ha obtenido que la tasa efectiva es 9.3924% anual con la cual
elaboraremos el cuadro del costo amortizado de la inversin.
Cuadro de Amortizacin de la inversin en un bono:
9.3924%
(2) = (1) x TAE
(1)
(3) Intereses
Capital inicial
Intereses
cobrados
Ao
1
965,000
90,636
80,000
2
975,636
91,635
80,000
3
987,272
92,728
80,000
275,000

(4) = (2) - (3)


Amortizacin
10,636
11,635
12,728
35,000

(5) = (1) + (4)


Capital Final
975,636
987,272
1,000,000

Los registros contables serian los siguientes:


Registro inicial
30 Inversiones mobiliarias
30 Inversin mobiliarias
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
950,000
15,000

Intereses devengados ao 1
30 Inversiones mobiliarias
77 Ingresos financieros

Cargo
90,636

Abono

965,000
Abono
90,636

Intereses cobrados ao 1
10 Efectivo y equivalente de efectivo
30 Inversiones mobiliarias

Cargo
80,000

Intereses devengados ao 2
30 Inversiones mobiliarias
77 Ingresos financieros

Cargo
91,635

Intereses cobrados ao 2
10 Efectivo y equivalente de efectivo
30 Inversiones mobiliarias

Cargo
80,000

Intereses devengados ao 3
30 Inversiones mobiliarias
77 Ingresos financieros

Cargo
92,728

Intereses cobrados ao 3
10 Efectivo y equivalente de efectivo
30 Inversiones mobiliarias

Cargo
80,000

Cobro del bono ao 3


10 Efectivo y equivalente de efectivo
30 Inversiones mobiliarias

Cargo
1000,000

Abono
80,000
Abono
91,635
Abono
80,000
Abono
92,728
Abono
80,000
Abono
1000,000

El valor razonable de un instrumento financiero, en el momento del reconocimiento


inicial, es normalmente el precio de la transaccin (es decir, el valor razonable de
la contraprestacin pagada o recibida, vase tambin el prrafo GA76). No
obstante, si parte de la contraprestacin entregada o recibida es por alguna causa
diferente de un instrumento financiero, el valor razonable del instrumento financiero
se estima recurriendo a una tcnica de valoracin (vanse los prrafos GA74 a
GA79). Por ejemplo, el valor razonable de un prstamo o partida por cobrar a largo
plazo, que no acumula (devenga) intereses, puede estimarse como el valor
presente de todos los flujos de efectivo futuros descontados utilizando las tasas de
inters de mer- cado que prevalecen para instrumentos similares (similares en
cuanto a la divisa, condiciones, forma de fijacin de los intereses y otros factores)
con calificaciones crediticias parecidas. Todo importe adicional prestado ser un
gasto o un menor ingreso, a menos que cumpla con los requisitos para su
reconocimiento como algn otro tipo de activo132.
El prrafo GA 76 de la gua de aplicacin de la NIC 39 establece que cualquier tcnica de valoracin utilizada (a) incorporar todos los factores que los participantes
en el mercado consideraran al establecer un precio, (b) ser coherente con las
metodologas econmicas aceptadas para el establecimiento de precios a los ins132 Prrafo GA 64 de la gua de aplicacin de la NIC 39.

trumentos financieros. De forma peridica, la entidad calibrar la tcnica de valoracin y examinar su validez utilizando precios de operaciones actuales observables
en el mercado sobre el mismo instrumento (es decir, sin modificar o presentar de
diferente forma el instrumento) o basados en cualesquiera otros datos de mercado
disponibles. La entidad obtendr los datos de mercado de manera coherente en el
mismo mercado donde fue originado o comprado el instrumento. La mejor
evidencia del valor razonable de un instrumento financiero, al proceder a
reconocerlo inicial- mente, es el precio de la transaccin (es decir, el valor
razonable de la contrapres- tacin entregada o recibida) a menos que el valor
razonable de ese instrumento se pueda poner mejor de manifiesto mediante la
comparacin con otras transacciones de mercado reales observadas sobre el
mismo instrumento (es decir, sin modificar o presentar de diferente forma el mismo)
o mediante una tcnica de valoracin cuyas variables incluyan solamente datos de
mercados observables.
Lo expresado en los dos prrafos anteriores guarda coherencia con lo establecido
con la NIC 18 que en su prrafo 11 nos indica que debemos calcular los intereses
implcitos que pueden estar detrs de una venta a crdito.
Ejemplo 3 (Prstamo a largo plazo sin intereses)
La empresa Andina S.A. presta S/100,000 a la empresa Bretaa S.A. por 5 aos
y clasifica el activo como un prstamo. El prstamo no tiene intereses, a cambio,
la empresa Andina S.A. espera otros beneficios econmicos futuros tales como el
derecho implcito de recibir productos o servicios a precios favorables o influenciar
sobre las actividades de la empresa Bretaa S.A. En el reconocimiento inicial, la
tasa de inters de mercado para un prstamo similar a 5 aos con pagos de inters
al vencimiento es del 10% anual.
1.

En base a esta informacin podemos decir que el prstamo a registrarse al


inicio de la transaccin es igual a importe prestado de S/100,000?

2.

A qu valor debe registrarse?

3.

Cules sern los asientos contables?

Los S/100,000 otorgados corresponden a 2 activos. En el reconocimiento inicial,


el importe del prstamo es el valor razonable del importe otorgado para obtener el
derecho de un pago de S/100,000 en 5 aos. El valor razonable de ese derecho
corresponde al valor presente de los pagos futuros descontados de S/100,000.
El valor presente de los pagos futuros descontados de S/100,000 a la tasa de inters del mercado para un prstamo similar a 5 aos (10%) asciende a S/62,092. La
diferencia entre el prstamo de S/62,092 y el importe principal de S/100,000 ascen-

dente a S/37,908, es devengado sobre el periodo del prstamo utilizando el


mtodo del inters efectivo.

Ao
1
2
3
4
5

Valor razonable Inicial


62,092
68,301
75,131
82,644
90,909

Intereses 10%
6,209
6,830
7,513
8,264
9,091
37,908

Valor razonable Final


68,301
75,131
82,644
90,909
100,000

En base al cuadro anterior los asientos contables para cada ao serian los
siguientes:
Registro inicial ao 1
161 Prstamos
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
100,000

Prstamo a su VR* ao 1
65 Otros gastos de gestin
161 Prestamos

Cargo
37,908

Abono
100,000
Abono
37,908

* VR = Valor razonable

En este segundo registro debemos recordar que la norma nos indica que todo importe adicional prestado (en este caso S/37,908) ser un gasto o un menor ingreso,
a menos que cumpla con los requisitos para su reconocimiento como algn otro
tipo de activo. Para nuestro ejemplo se est considerando como gasto.
Intereses ao 1
161 Prstamos
77 Ingresos financieros

Cargo
6,209

Intereses ao 2
161 Prstamos
77 Ingresos financieros

Cargo
6,830

Intereses ao 3
161Prstamos
77 Ingresos financieros

Cargo
7,513

Intereses ao 4
161 Prstamos
77 Ingresos financieros

Cargo
8,264

Abono
6,209
Abono
6,830
Abono
7,513
Abono
8,264

Intereses ao 5
161 Prstamos por cobrar
77 Ingresos financieros

Cargo
9,091

Cobranza del prstamo ao 5


10 Efectivo y equivalente de efectivo
161 Prstamos

Cargo
100,000

Abono
9,091
Abono
100,000

Por ltimo se debe hacer hincapi que la compaa Andina tambin obtiene otro
beneficio econmico futuro que tiene un valor razonable de S/37,908 (S/100,000
S/62,092). La diferencia no es un activo financiero, dado que es pagado para
obtener beneficios econmicos futuros en lugar del derecho de recibir pagos por el
prstamo otorgado.
Andina S.A. reconoce como gasto dicho importe a no ser que califique como un
activo bajo la aplicacin de otra NIC.
Despus del reconocimiento inicial, una entidad medir los activos financieros,
incluyendo aquellos derivados que sean activos, por sus valores razonables, sin
deducir los costos de transaccin en que pueda incurrir en la venta o disposicin
por otra va del activo, salvo para los siguientes activos financieros:
a)

prstamos y cuentas por cobrar, tal como se los define en el prrafo 9 de la


norma, que se medirn al costo amortizado utilizando el mtodo de la tasa de
inters efectiva;

b)

inversiones mantenidas hasta el vencimiento, tal como se las define en el prrafo 9 de la norma, que se medirn al costo amortizado utilizando el mtodo
de la tasa de inters efectiva; y

c)

las inversiones en instrumentos de patrimonio que no tengan un precio de


mercado cotizado de un mercado activo y cuyo valor razonable no pueda ser
medido con fiabilidad, y los instrumentos derivados que estn vinculados a
dichos instrumentos de patrimonio no cotizados y que deben ser liquidados
mediante su entrega, que se medirn al costo (vanse los prrafos GA80 y
GA81 del Apndice A de la norma).

Los activos financieros que se designen como partidas cubiertas se medirn de


acuerdo con los requerimientos de la contabilidad de coberturas, establecidos en
los prrafos 89 a 102 de la norma. Todos los activos financieros, excepto los llevados al valor razonable con cambios en resultados, estarn sujetos a revisin por
deterioro del valor, que se har de acuerdo con los prrafos 58 a 70 y los prrafos

GA84 a GA93 del Apndice A.133


El anterior prrafo de la norma nos indica que la regla general es que posterior al
reconocimiento inicial todos los activos financieros deben ser valuados a sus valores razonables, pero como toda regla general tiene sus excepciones las cuales son
para este caso, los activos financieros que no se llevarn a valores razonables despus de su reconocimiento inicial, es decir 1) los prestamos y cuentas por cobrar,
2) las inversiones mantenidas hasta su vencimiento 3) los instrumentos de
patrimonio (ejemplo acciones) que no tengan cotizacin o que su valor razonable
no se pueda calcular fiablemente y 4) los instrumentos derivados vinculados y que
deban ser liquidados mediante la entrega de los instrumentos de patrimonio
indicados en el punto 3 anterior. Estas excepciones se llevaran al costo
amortizado (puntos 1 y 2) o al costo (puntos 3 y 4)
Ejemplo 3A
La empresa Electro S.A. toma en alquiler un edificio para su cede administrativa
por lo cual el contrato estableca que aparte del alquiler mensual dicha empresa
deba entregar S/100,000 como garanta de cualquier dao que pudiera sufrir el
inmueble (que no fuera por el transcurso normal del tiempo) as como cualquier
deuda de servicios pblicos e impuestos que pudiera quedar impago al cumplirse
el plazo del contrato que era por 5 aos.
Se solicita lo siguiente:

El registro del depsito en garanta est sujeto a lo que establece el prrafo


GA 64 de la NIC 39?

Realizar los registros contables aplicando el prrafo GA 64 (considerar una


tasa de inters de 9% anual) y luego sin aplicar dicho prrafo.

La solucin: El prrafo 64 de la gua


de aplicacin:
El valor razonable de un instrumento financiero, en el momento del reconocimiento inicial, es normalmente el precio de la transaccin (es decir, el valor razonable de la contraprestacin pagada o recibida, vase tambin el prrafo GA76).
No obstante, si parte de la contraprestacin entregada o recibida es por alguna
causa diferente de un instrumento financiero, el valor razonable del instrumento
financiero se estima recurriendo a una tcnica de valoracin (vanse los prrafos
133 Prrafo 46 de la NIC 39

GA74 a GA79). Por ejemplo, el valor razonable de un prstamo o partida por


cobrar a largo plazo, que no acumula (devenga) intereses, puede estimarse como
el valor presente de todos los flujos de efectivo futuros descontados utilizando las
tasas de inters de mercado que prevalecen para instrumentos similares (similares
en cuan- to a la divisa, condiciones, forma de fijacin de los intereses y otros
factores) con calificaciones crediticias parecidas. Todo importe adicional prestado
ser un gasto o un menor ingreso, a menos que cumpla con los requisitos para su
reconocimiento como algn otro tipo de activo.

Aplicando prrafo GA 64 de la NIC 39


16 Deposito en garanta
67 Gastos Financieros
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
64,993
35,007

Sin Aplicar el prrafo GA 64de la NIC 39


16 Deposito en garanta
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
100,000

Abono

100,000
Abono
100,000

Sin embargo hay que tener en cuenta que el APB 21 (USGAAP)134 establece en su
prrafo 3 lo siguiente:
Salvo que el prrafo 16 que cubre presentacin de los estados de descuento y la
prima se aplicar en todas las circunstancias, esta opinin no est destinada a
aplicarse a:
a)

Los crditos y dbitos derivados de operaciones con clientes o proveedores


en el curso normal de los negocios que sean exigibles en los trminos
comercia- les habituales que no exceda de un ao aproximadamente;

b)

Cantidades que no se exigir la devolucin en el futuro, sino que se aplicar


al precio de compra de la propiedad, bienes o servicios afectados (por ejemplo, los depsitos o los avances de pagos de contratos de construccin, los
anticipos para la adquisicin de recursos y materias primas, los avances para
estimular la exploracin en las industrias extractivas);

c)
Importes destinados a garantizar la seguridad de una parte en un
acuerdo
(por ejemplo, depsitos de garanta, retenciones en contratos);
d)

Las actividades habituales de prstamo en efectivo y la demanda o las acti-

134 Lo establecido en el prrafo 3 del APB 21 ha sido recogido en ASC 835-30-15-3 del FASB

vidades de depsito de ahorros de las instituciones financieras cuyo principal


negocio es prestar dinero;
e)

Transacciones donde las tasas de inters se ven afectados por los atributos
fis- cales o restricciones legales prescritos por un organismo gubernamental
(por ejemplo, ingresos de bonos industriales , el impuesto sobre las
obligaciones exentas, el gobierno garantiza las obligaciones, los
asentamientos impuesto sobre la renta), y

f)

Las transacciones entre empresas matrices y filiales y entre filiales de una


matriz comn

Segn lo anterior (punto c) a los depsitos en garanta por los inmuebles alquilados
no se le debera traer al valor presente.
Otra posicin sobre el tema es quienes sostienen que la diferencia entre valor presente y el valor nominal, para nuestro caso es S/35,007 es parte del costo del
alqui- ler y por lo tanto se deber distribuir en el tiempo del contrato del mismo, es
decir en 5 aos en este caso.
Si se ha usado el concepto de valor presente luego se deber hacer el cuadro del
costo amortizado para la cuenta por cobrar (deposito en garanta) tal como sigue:
Aos
1
2
3
4
5

Costo
Amortizado
Inicial
64,993
70,842
77,218
84,168
91,743

0.09
Inters
5,849
6,376
6,950
7,575
8,257
35,007

Costo
Amortizado
Final
70,842
77,218
84,168
91,743
100,000

Y los intereses se registraran de la siguiente forma ao a ao:


Ao 1
16 Deposito en garanta
77 Ingresos financieros

Abono
5,849

Ao 2
16 Deposito en garanta
77 Ingresos financieros

Cargo
5,849

Cargo
6,376

Abono
6,376

Ao 3

Cargo
6,950

16 Deposito en garanta
77 Ingresos financieros

Abono
6,950

Ao 4

Cargo
7,575

16 Deposito en garanta
77 Ingresos financieros

Abono
7,575

Ao 5

Cargo
8,257

16 Deposito en garanta
77 Ingresos financieros

Abono
8,257

Ejemplo 4
La empresa Inversiones S.A. compra un instrumento de deuda por un tiempo remanente de 5 aos hasta el vencimiento a su valor razonable de S/100,000
(incluyendo los costos de operacin). El instrumento tiene un principal de
S/125,000 y tiene una tasa cupn anual de 4.7% (S/125,000 x 4.7% = S/5,875 x
ao).
El activo financiero es clasificado como una inversin mantenida hasta su vencimiento por lo cual debe ser medido al costo amortizado. Cmo se calcula el costo
amortizado y como se registra el inters efectivo?
Al Determinar la tasa de inters efectiva de los flujos del instrumento de deuda considerando el valor pagado de S/100,000 y los flujos del instrumento, se obtiene una
tasa de inters del 9.9722% (se usa la funcin del TIR).
Ao
0
1
2
3
4
5

-100,000
5,875
5,875
5,875
5,875
130,875

TIR

9.9722%

(125,000 + 5,875)

La siguiente tabla proporciona informacin sobre el costo amortizado, ingreso por


intereses y el flujo de efectivo del instrumento de deuda en cada periodo.
Ao

1
2
3
4
5

Costo
Amortizado
Al inicio

Intereses
9.9722%
A

Flujo de
Efectivo
B

A-B

Costo
Amortizado
Al inicio

100,000
104,097
108,603
113,558
119,007

9,972
10,381
10,830
11,324
11,868

5,875
5,875
5,875
5,875
130,875

4,097
4,506
4,955
5,449
-119,007

104,097
108,603
113,558
119,007
0

Los asientos contables seran los siguientes:


Registro inicial ao 1
30 Inversiones mobiliarias
10 Efectivo y Equivalente de efectivo

Cargo
100,000

Intereses devengados ao 1
30 Inversiones mobiliarias
77 Ingresos financieros

Cargo
9,972

Intereses cobrados ao 1
10 Efectivo y equivalente de efectivo
30 Inversiones mobiliarias

Cargo
5,875

Intereses devengados ao 2
30 Inversiones mobiliarias
77 Ingresos financieros

Cargo
10,381

Intereses cobrados ao 2
10 Efectivo y equivalente de efectivo
30 Inversiones mobiliarias

Cargo
5,875

Intereses devengados ao 3
30 Inversiones mobiliarias
77 Ingresos financieros

Cargo
10,830

Intereses cobrados ao 3
10 Efectivo y equivalente de efectivo
30 Inversiones mobiliarias

Cargo
5,875

Intereses cobrados ao 4
10 Efectivo y equivalente de efectivo
30 Inversiones mobiliarias

Cargo
5,875

Intereses devengados ao 5
30 Inversiones mobiliarias
77 Ingresos financieros

Cargo
11,868

Abono
100,000
Abono
9,972
Abono
5,875
Abono
10,381
Abono
5,875
Abono
10,830
Abono
5,875
Abono
5,875
Abono
11,868

Intereses cobrados ao 5
10 Efectivo y equivalente de efectivo
30 Inversiones mobiliarias

Cargo
5,875

Cobrados del bono ao 5


10 Efectivo y equivalente de efectivo
30 Inversiones mobiliarias

Cargo
125,000

Abono
5,875
Abono
125,000

Despus del reconocimiento inicial, una entidad medir todos sus pasivos financieros al costo amortizado utilizando el mtodo de la tasa de inters efectiva,
excepto:
a)

Los pasivos financieros que se contabilicen al valor razonable con cambios


en resultados. Tales pasivos, incluyendo los derivados que sean pasivos, se
medirn al valor razonable, con la excepcin de los instrumentos derivados
que, siendo pasivos financieros, estn vinculados con y deban ser liquidados
mediante la entrega de un instrumento de patrimonio no cotizado cuyo valor
razonable no pueda ser medido con fiabilidad, que se medir al costo.

b)

Los pasivos financieros que surjan por una transferencia de activos


financieros que no cumpla con los requisitos para su baja en cuentas o que se
contabilicen utilizando el enfoque de la implicacin continuada. Los prrafos
29 y 31 de la Norma se aplicarn a la medicin de dichos pasivos financieros.

c)

Los contratos de garanta financiera, segn se definen en el prrafo 9 de la


norma. Despus del reconocimiento inicial, un emisor de dichos contratos los
medir [salvo que sean de aplicacin los apartados (a) o (b) del prrafo 47]
por el mayor de:

I.

el importe determinado de acuerdo con la NIC 37 Provisiones, Activos Contingentes y Pasivos Contingentes; y

II.

el importe inicialmente reconocido (vase el prrafo 43) menos, cuando proceda, la amortizacin acumulada reconocida de acuerdo con la NIC 18 Ingresos
de Actividades Ordinarias

d)

Compromisos de concesin de un prstamo a una tasa de inters inferior a


la tasa de mercado. Despus del reconocimiento inicial, un emisor de dichos
contratos los medir [salvo que sea de aplicacin el apartado (a) del prrafo
47 de la norma] por el mayor de:

I.

el importe determinado de acuerdo con la NIC 37; y

II.
el importe inicialmente reconocido (vase el prrafo 43) menos, cuando
proceda, la amortizacin acumulada reconocida de acuerdo con la NIC 18.
Los pasivos financieros que se designen como partidas cubiertas se medirn de
acuerdo con los requerimientos de la contabilidad de coberturas, establecidos en
los prrafos 89 a 102135.
Para el caso de pasivos financieros la regla general es que estos despus de su reconocimiento inicial deben medirse al costo amortizado, pero como en el caso de
los activos financieros esta regla general tiene cuatro excepciones que son 1) los
pasivos financieros que son llevados a valor razonable con cambios en resultados,
dentro de esta categora tambin esta los derivados que no han sido designados
para hacer co- bertura ya que estos ltimos tienen sus propias reglas de registro. 2)
pasivos que sur- gen de la aplicacin de la regla de la implicacin continuada
cuando hay transferencia de activos financieros. 3) los contratos de garanta
financiera y 4) los compromisos de concesin de un prstamo a una tasa inferior a
la tasa de mercado.
Ejemplo 5 (costo amortizado de un pasivo financiero)
La Cia Amrica Plus S.A. emite un bono con valor nominal de S/100,000 en el mercado local con una tasa del 8% con vencimiento en cinco aos. La empresa coloca
con xito el 100% de la emisin en el mercado local mediante subasta
holandesa136, recibiendo por la colocacin S/95,000. Los costos de transaccin son
de S/3,000.
Calcule la tasa de inters efectiva o Tasa Interna de Retorno e identifique cuales
sern los asientos contables anuales.
El reconocimiento inicial del pasivo financiero seria por los S/95,000 recibidos menos el costo de transaccin de S/3,000 con lo cual el valor inicial del pasivo debe
ser S/92,000 (95,000 3,000). La diferencia S/5,000 entre S/100,000 y los
S/95,000 se conoce con el nombre de descuento sobre bonos que se toma en
cuenta para el clculo de la tasa efectiva.
El clculo de la tasa efectiva es como sigue, siendo la inversin inicial S/92,000 y
los flujos de cada ao de S/8,000 (100,000 x 8% = S/8,000), en el ao 5 esta los
S/8,000 de pago de intereses ms los S/100,000 del pago del bono.
Inv. Inicial
Ao 1
Ao 2

-92,000
8,000
8,000

135 Prrafo 47 de la NIC 39.


136 Subasta holandesa, igual que la subasta discriminatoria o simple en la que colocan los ttulos
entre los ofertantes que ofrecen mayores precios pero se venden a un solo precio siendo este el
correspondiente al postor que ofreci el menor precio dentro de los ofertantes de los mayores
precios.

Ao 3
Ao 4
Ao 5
TIR

8,000
8,000
108,000
10.1167%

Luego con la tasa efectiva encontrada de 10.1167% se elabora el cuadro de amortizacin.

Fecha

1
2
3
4
5

Costo
Amortizado
Inicial
92,000
93,307
94,747
96,332
98,078

A Gasto
por
Intereses
10.1167%
9,307
9,440
9,585
9,746
9,922
48,000

B Pago
de
Intereses
8,000
8,000
8,000
8,000
8,000

Pago de
capital
A-B
1,307
1,440
1,585
1,746
1,922

Costo
Amortizado
final
93,307
94,747
96,332
98,078
100,000

100,000

Como en los ejemplos anteriores los intereses de S/9,307 del ao 1 se obtiene


al aplicar la tasa de inters efectiva de 10.1167% al capital de S/92,000 (92,000
x 10.1167% = 9,307), el monto de S/1,307 es la diferencia de S/9,307 menos los
S/8,000, los S/1,307 se suma al costo amortizado inicial (capital inicial) con lo cual
se obtiene el costo amortizado final (capital final) de S/93,307, este capital final del
ao 1 pasa como capital inicial del ao 2 y luego todo el clculo anterior se repite
hasta llegar al quinto ao donde se cancela el bono.
Los registros contables por los cinco aos serian como siguen:
Registro inicial del pasivo
10 Efectivo y equivalente de efectivo
45 Obligaciones Financieras
Costos de transaccin
45 Obligaciones Financieras
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
95,000

Intereses devengados Ao 1
67 Gasto financiero
45 Obligaciones Financieras

Cargo
9,307

Intereses pagados ao 1
45 Obligaciones Financieras
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
8,000

Intereses devengados Ao 2
67 Gasto financiero
45 Obligaciones Financieras

Cargo
9,440

Intereses pagados ao 2
45 Obligaciones Financieras
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
8,000

Cargo
3,000

Abono
95,000
Abono
3,000
Abono
9,307
Abono
8,000
Abono
9,440
Abono
8,000

Intereses devengados. Ao 3
67 Gasto financiero
45 Obligaciones Financieras

Cargo
9,585

Intereses pagados ao 3
45 Obligaciones Financieras
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
8,000

Intereses devengados Ao 4
67 Gasto financiero
45 Obligaciones Financieras

Cargo
9,746

Intereses pagados ao 4
45 Obligaciones Financieras
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
8,000

Intereses devengados Ao 5
67 Gasto financiero
45 Obligaciones Financieras

Cargo
9,922

Intereses pagados ao 5
45 Obligaciones Financieras
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
8,000

Pago del bono ao 5


45 Obligaciones Financieras
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
100,000

Abono
9,585
Abono
8,000
Abono
9,746
Abono
8,000
Abono
9,922
Abono
8,000
Abono
100,000

Si un instrumento financiero, que se reconoca previamente como activo financiero,


se mide al valor razonable y ste cae por debajo de cero, ser un pasivo financiero
de acuerdo con el prrafo 47 que establece la norma.137 Como ejemplo se puede
dar el caso de los derivados que en un primer momento pueden tener un valor
positivo siendo un activo y en un segundo momento pueden tener un valor negativo
convir- tindose en un pasivo.
Si el activo financiero disponible para la venta tiene pagos fijos o determinables,
los costos de transaccin se amortizan en el estado de resultados de acuerdo al
mtodo de la tasa de inters efectiva. Si el activo financiero disponible para la
venta no tiene pagos fijos o determinables, los costos de transaccin se reconocen
en el estado de resultados cuando el activo sea dado de baja o se experimente un
dete- rioro del valor138.
Los instrumentos que se clasifiquen como prstamos y partidas por cobrar se
medi137 Prrafo GA 66 de la gua de aplicacin de la NIC 39.

138 Ver prrafo GA 67 de la gua de aplicacin de la NIC 39.

rn al costo amortizado, con independencia de la intencin de la entidad de mantenerlos hasta su vencimiento139.


Ejemplo 6
La empresa Omega S.A. recibe un prstamo bancario de S/4000,000 a devolver
en 4 aos mediante 4 cuotas anuales de S/1100,000 cada una. Adicionalmente el
banco cobra una comisin del 0.8% sobre el nominal del prstamo por la formalizaron de la operacin.
Se pide:
1.

Calcular la tasa efectiva

2.

Calcular el costo amortizado para los 4 aos

Solucin:
Pasivo Financiero
Valor Nominal
Pago Inicial
Costo Transaccion

Paso 1

4,000,000
DESEMBOLSO
4,000,000
-32,000
3,968,000 (*)

Flujo de fondos en el tiempo


Ao / Semestre
Monto
0
3,968,000.00
AO 1
-1,100,000.00
AO 2
-1,100,000.00
AO 3
-1,100,000.00
AO 4
-1,100,000.00

139 Prrafo GA 68 de la gua de aplicacin de la NIC 39.

(*)

PASO 2

Encontrar la tasa efectiva (funcin TIR)


TIR

PASO 3

4.265785%

Elaborar cuadro de amortizacion


Ao
Capital Inicial
Int. Devengado
AO 1
3,968,000
169,266
AO 2
3,037,266
129,563
AO 3
2,066,830
88,167
AO 4
1,054,996
45,004

Amortizacin
930,734
970,437
1,011,833
1,054,996

Cuota
Capital Final
1,100,000.00
3,037,266
1,100,000.00
2,066,830
1,100,000.00
1,054,996
1,100,000.00
0

Ejemplo 7
La empresa Tres Caminos S.A. emite un bono por S/100,000 este bono tiene un
plazo de tres aos y es un bono cupn cero. Este bono es colocado bajo la par por
lo cual la empresa Tres Caminos recibe S/86,000 en efectivo. Los costos de transaccin de esta operacin son S/1,000
Se solicita lo siguiente:
1.

Encontrar la tasa efectiva

2.

Elaborar el cuadro del costo amortizado utilizando la tasa efectiva

3.

Hacer los asientos del tercer ao

Solucin:

Aos
1
2
3

Aos

-85,000

1
2
3

0
0
100,000

TIR

5.567%

Capital
Inicial

Intereses
Devengados

85,000
89,732
94,727

4,732
4,995
5,273

Capital
Final
89,732
94,727
100,000

15,000
Intereses del ao 3
6792 Gastos financieros en la medicin a valor
descontado
4531 Bonos emitidos

Cargo
5,273

Pago del bono ao 3


4531 Bonos emitidos
104 Ctas Ctes en IF

Cargo
100,000

Abono
5,273
Abono
100,000

Ejemplo 8
La empresa Tres Ositos S.A. compra un bono cuyo valor nominal es S/1000,000 al
precio de S/840,000. Dicho bono paga un inters anual de 4% y su vencimiento es
dentro de 2 aos. La empresa Tres Ositos clasifica esta inversin como mantenida
hasta su vencimiento y el costo de transaccin incurrido es de S/10,000.

Se requiere hacer los clculos y registros de toda esta operacin desde el


momento de la inversin hasta el momento del cobro del bono incluyendo el
registro de los intereses cobrados y devengados segn lo normado por la NIC 39.
Solucin:
-850,000
1

40,000

1,040,000

TIR
Capital
Inicial

12.991228%

Intereses
Devengados

Intereses
cobrados

Capital
Final

850,000

110,425

40,000

920,425

920,425

119,575

40,000

1,000,000

Por la compra del bono


301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento
104 Ctas Ctes en IF

Cargo
840,000

Por los costos de transaccin


301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento
104 Ctas Ctes en IF

Cargo
10,000

Por los intereses devengados del ao 1


301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento
7724 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento

Cargo
110,425

Por el cobro de los intereses del ao 1


104 Ctas Ctes en IF
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento

Cargo
40,000

Por los intereses devengados del ao 2


301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento
7724 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento

Cargo
119,575

Por el cobro de los intereses del ao 2


104 Ctas Ctes en IF
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento

Cargo
40,000

Por el cobro del Bono en el ao 2


104 Ctas Ctes en IF
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento

Cargo
1000,000

Abono
840,000
Abono
10,000
Abono
110,425
Abono
40,000
Abono
119,575
Abono
40,000
Abono
1000,000

Ejemplo 9 medicin posterior de activos financieros a valor razonable


La empresa Pirmide tiene los siguientes activos financieros clasificados como sigue:

Activos financieros al valor razonable con cambios en resultados : 1,000 acciones de Telefnica a un valor de adquisicin de S/100 cada una (compradas el
30-6-11).

Activos financieros disponible para la venta: 3,000 acciones de Buenaventura


a u valor de adquisicin de S/200 cada una (compradas el 31-7-11)

Al 31-12-11 el valor razonable de las acciones eran las siguientes:


1.

Acciones de Telefnica S/180 cada una

2.

Acciones de Buenaventura S/250 cada una

Se solicita hacer los registros necesarios al 31-12-11 segn lo establece la NIC 39


Solucin:

Telefnica = (180 100) x 1,000 = 80,000

Buenaventura = (250 200) x 3,000 = 150,000

8.

Por el cambio del valor razonable de las acciones de Telefnica


111 Inversiones mantenidas para negociar
777 Ganancia en la medicin de activos y pasivos al valor razonable

Cargo
80,000

Por el cambio del valor razonable de las acciones de Buenaventura


112 Inversiones disponibles para la venta
563 Ganancia o perdida en activos o pasivos financieros disponible para
la venta

Cargo
150,000

Abono
80,000
Abono
150,000

Reclasificaciones

Esta seccin tiene que ver con la posibilidad o la no posibilidad de transferir un


instrumento financiero de una categora a otra categora y las implicancias en su
contabilizacin que esto tiene.
Reclasificacin de o hacia la categora de instrumentos financieros llevados a valor
razonable con cambios en resultados

Una entidad140:
a.

No reclasificar un derivado sacndolo de la categora de contabilizados al valor


razonable con cambios en resultados mientras est en su poder o contine
emitido;

b.

No reclasificar ningn instrumento financiero sacndolo de la categora de


contabilizados al valor razonable con cambios en resultados si, en el momento
del reconocimiento inicial, la entidad lo ha designado como contabilizado al
valor razonable con cambios en resultados; y

c.

Podr, cuando un activo financiero no se mantenga ya con la intencin de


venderlo o recomprarlo en un futuro inmediato (aun cuando el activo
financiero haya podido adquirirse o se haya incurrido en l principalmente con
el objetivo de venderlo o volver a comprarlo en un futuro inmediato),
reclasificar ese activo financiero sacndolo de la categora de contabilizados
al valor razonable con cambios en resultados si se cumplen los requisitos
establecidos en el prrafo
50B o 50D141.

Una entidad no reclasificar ningn instrumento financiero incluyndolo en la categora de los contabilizados al valor razonable con cambios en resultados con
poste- rioridad al reconocimiento inicial.
Esto significa que la restriccin de reclasificacin en esta categora (categora 1) ya
no es total como era antes, es decir ahora existe una restriccin parcial para pasar
un activo de la categora de activos financieros a valor razonable con cambios en
resultados a las otras tres categoras de activos financieros, pero se sigue manteniendo la prohibicin absoluta para pasar de las otras tres categoras de activos
a la categora de activos financieros llevados a valor razonable con cambios en
resultados. Por lo tanto al momento del reconocimiento inicial hay que tener mucho
cuidado al momento de elegir o no elegir la categora de valor razonable con cambios en resultado. La razn de esta restriccin es evitar que las empresas adecuen
los resultados segn las circunstancias.
El primer requisito o condicin establece que un activo financiero al que se aplique
el prrafo 50(c) (salvo los activos financieros del tipo descrito en el apartado 50D)
podr reclasificarse sacndolo de la categora de los contabilizados al valor
razona- ble con cambios en resultados slo en circunstancias excepcionales.
En los fundamentos de las conclusiones el IASB establece en su prrafo 104D que
el Consejo por ello decidi permitir reclasificar los activos financieros no derivados
140 Prrafo 50 de la NIC 39

141 El prrafo 50B es la primera condicin o requisito para poder hacer la reclasificacin y el prrafo 50D
es la segunda condicin o requisito para este fin. Estos dos requisitos son independientes.

sacndolos fuera de la categora de mantenidos para negociar en las mismas circunstancias que se permite en las SFAS 115 y SFAS 65. El Consejo tambin destac que las circunstancias excepcionales surgen de un hecho nico que es
inusual y altamente improbable que vuelva a ocurrir en el corto plazo.
Adems, el Consejo decidi que un activo financiero que ha cumplido la definicin
de prs- tamos concedidos y derechos por cobrar (si no ha sido designado como
disponible para la venta) debe permitirse que sea transferido de la categora de
disponible para venta a prstamos concedidos y derechos por cobrar142, si la
entidad tiene intencin de mantener el prstamo o derecho por cobrar en un futuro
previsible o hasta su vencimiento. El Consejo decidi que esto alinea
sustancialmente la contabilidad de reclasificaciones de prstamos concedidos y
derechos por cobrar con lo permitido conforme a los PCGA de los EE.UU.
Si una entidad reclasifica un activo financiero sacndolo de la categora de contabilizados al valor razonable con cambios en resultados143 de conformidad con el
prrafo 50B de la NIC 39, el activo financiero deber reclasificarse a su valor razonable en la fecha de reclasificacin. No se revertir ninguna prdida o ganancia ya
reconocida en los resultados. El valor razonable del activo financiero en la fecha
de reclasificacin pasar a ser su nuevo costo o costo amortizado, segn proceda.
Ensegundorequisito o condicin establece que un activo financiero al que se aplique el prrafo 50(c) de la NIC 39 y que se hubiera ajustado a la definicin de prstamos y partidas por cobrar (de no haberse requerido clasificar el activo financiero
como mantenido para negociar en el momento del reconocimiento inicial) podr
reclasificarse sacndolo de la categora de contabilizados al valor razonable con
cambios en resultados si la entidad tiene la intencin y, adems, la capacidad de
conservar el activo financiero en un futuro previsible o hasta el vencimiento.
Reclasificacin144 de activos financieros disponible para la venta a prstamos y
cuentas por cobrar145
Un activo financiero clasificado como disponible para la venta y que se hubiera
ajustado a la definicin de prstamos y partidas por cobrar (de no haberse designado como disponible para la venta) podr reclasificarse sacndolo de la categora
de disponibles para la venta a la categora de prstamos y partidas por cobrar si la
entidad tiene la intencin y, adems, la capacidad de conservar el activo financiero
en un futuro previsible o hasta el vencimiento.

142 Esta parte del prrafo 104D del fundamento de conclusiones tiene que ver con el prrafo 50E de la
NIC 39 que veremos mas adelante
143 Categora 1 de activos financieros
144 Prrafo 50E de la NIC 39
145 Categora 3 de activos financieros

Qu pasa con los resultados ya reconocidos de la categora 1 y 4 de los activos


financieros cuando se reclasifican?
Si una entidad reclasifica un activo financiero sacndolo de la categora de contabilizados al valor razonable con cambios en resultados146 de conformidad con el
prrafo 50D o sacndolo de la categora de disponibles para la venta147 de
conformi- dad con el prrafo 50E, deber reclasificar el activo financiero a su valor
razonable en la fecha de reclasificacin. Cuando se trate de un activo financiero
reclasificado de conformidad con el prrafo 50D, no se revertir ninguna prdida o
ganancia ya reconocida en resultados. El valor razonable del activo financiero en la
fecha de reclasificacin pasar a ser su nuevo costo o costo amortizado, segn
proceda. Cuando se trate de un activo financiero reclasificado sacndolo de la
categora de los disponibles para la venta de conformidad con el prrafo 50E,
cualquier prdida o ganancia anterior en ese activo que se haya reconocido en otro
resultado integral de conformidad con el prrafo 55(b) se contabilizar con arreglo
al prrafo 54.
Reclasificacin148 de inversiones mantenidas hasta su vencimiento a activos disponible para la venta
Si, como resultado de un cambio en la intencin o en la capacidad de mantenerla,
la clasificacin de una inversin como mantenida hasta el vencimiento dejase de
ser adecuada, se la reclasificar como un activo disponible para la venta y se la
medir al valor razonable; la diferencia entre su importe en libros y el valor
razonable se contabilizar reconociendo la ganancia o la prdida directamente en
una cuenta de patrimonio otros resultados integrales (ver prrafo 55 b de la
norma).
Ejemplo 1
La empresa Carrin S.A. adquiri un bono el 31-12-06 por un importe de S/980,000
el valor nominal del bono es S/1000,000 que paga intereses anuales de 7% y tiene
su vencimiento el 31-12-10. Dicho bono fue clasificado como una inversin mantenida hasta su vencimiento, pero al finalizar el primer ao la intencin de mantenerlo
hasta el vencimiento cambia, dicho bono se cotiza en bolsa a esa fecha a
S/950,000.
Intereses pagados = 1000,000 x 7% = 70,000
31/12/2007
31/12/2008
31/12/2009
31/12/2010

-980,000
70,000
70,000
70,000
1,070,000

TIR

0.075985

146 Categora 1 de activo financiero


147 Categora 4 de activo financiero

23
0

ActuAlidAd
EMPRESARiAl

Fecha al
Final del ao
31/12/2007
31/12/2008
31/12/2009
31/12/2010

Capital
Inicial
980,000
984,465
989,269
994,438

Intereses
devengados
74,465
74,804
75,169
75,562

Inters
cobrados
70,000
70,000
70,000
70,000

Capital
Final
984,465
989,269
994,438
1,000,000

Costo amortizado al final del ao 2007 = S/984,465


Cotizacin del bono al 31-12-2007 = S/950,000
Monto a ajustar por el cambio de categora = 984,465 950,000 = 34,465
Asiento contable:
Por cambio categora 2 a 4
112 Inversiones disponibles para la venta
301 Inversiones a ser mantenidas hasta el vencimiento
563 G o P en activos financieros disponibles para la
venta

Cargo
950,000

Abono
984,465

34,465

Cuando las ventas o las reclasificaciones149, por un importe que no sea insignificante, de las inversiones mantenidas hasta el vencimiento, no cumplan con alguna
de las condiciones establecidas en el prrafo 9 de la NIC 39, todas las inversiones
mantenidas hasta el vencimiento que permanezcan en esta categora se reclasificarn como disponibles para la venta. En dicha reclasificacin, la diferencia entre
el importe en libros y el valor razonable se contabilizar de acuerdo con lo
establecido en el apartado (b) del prrafo 55 de la norma, es decir en una cuenta
de patrimo- nio150 que se presenta en otros resultados integrales.
Instrumentos financieros que deben medirse a valores razonables pero que no se
dispone de una medida fiable por un tiempo151
Si llegase a disponerse de una medida fiable de un activo o pasivo financiero que
no estaba previamente disponible, y fuera obligatorio medir el activo o pasivo al
valor razonable cuando tal medida estuviese disponible, el activo o el pasivo se
medir de nuevo al valor razonable, y la diferencia entre su importe en libros y este
valor razonable se contabilizar de acuerdo con lo establecido en el prrafo 55. Es
decir a resultados o a una cuenta de patrimonio otros resultados integrales segn
como corresponda.

149 Prrafo 51 de la NIC 39


150 Subcuenta 563
151 Prrafo 53 de la NIC 39

Ejemplo 2
Pegaso S.A. compr acciones de la compaa minera Indiana S.A. el 5/2/2008 con
lo cual logr una participacin del 10% de las acciones con derecho a voto, el
monto que pag por dichas acciones fue de S/5000,000 las cuales las clasific
como dis- ponible para la venta.
Pegaso S.A. no tena ni control ni influencia significativa sobre la compaa minera
Indiana S.A. La cotizacin de dichas acciones se interrumpieron durante todo el
ao
2008 lo cual oblig a Pegaso a registrar dicha inversin al costo hasta poder disponer nuevamente de una cotizacin en bolsa (no haba forma fiable de medir el valor
razonable de dichas acciones al 31-12-08).
El 20-4-2009 las acciones de la compaa minera Indiana S.A. volvieron a cotizar
en bolsa y las acciones que haba comprado Pegaso S.A. tenan una cotizacin de
S/5500,000.
Asiento en el ao 2008:
112 Inversiones disponibles para la venta
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
5000,000

Abono
5000,000

En este ao 2008 slo se puede llevar dichas acciones al costo pues no se tiene
informacin fiable de su valor razonable.
Asiento en el ao 2009
20-4-2009
112 Inversiones disponibles para la venta
563 G o P en activos financieros disponibles para la
venta

Cargo
500,000

Abono
500,000

5500,000 5000,000 = 500,000


Reclasificacin152 de activos llevados a valor razonable a costo amortizado
Si fuera adecuado contabilizar un activo financiero o pasivo financiero al costo o
al costo amortizado, en lugar de a su valor razonable, debido a un cambio en la
intencin o en la capacidad de la entidad, o en la rara circunstancia de que ya no
se disponga de una medida fiable del valor razonable o cuando hubieran
transcurrido los dos periodos precedentes referidos en el prrafo 9 de la norma,
el importe en libros del valor razonable del activo o pasivo financiero en esa fecha
se convertir en su nuevo costo o costo amortizado, segn el caso.

Cualquier resultado procedente de ese activo, que previamente se hubiera reconocido directamente en una cuenta de patrimonio otro resultado integral , de
acuerdo con el apartado (b) del prrafo 55 de la norma, se contabilizar de la forma
siguiente:
a)

En el caso de un activo financiero con un vencimiento fijo, la ganancia o prdida se llevar al resultado del periodo a lo largo de la vida restante de la inversin mantenida hasta el vencimiento, utilizando el mtodo de la tasa de
inters efectiva. Cualquier diferencia entre el nuevo costo amortizado y el
importe al vencimiento se amortizar tambin a lo largo de la vida restante del
activo financiero utilizando el mtodo de la tasa de inters efectiva, de forma
similar a la amortizacin de una prima o un descuento. Si el activo financiero
sufriese posteriormente un deterioro en el valor, cualquier ganancia o prdida
que hu- biera sido reconocido directamente en el patrimonio otro resultado
integral, se reconocer en el resultado del periodo de acuerdo con lo
establecido en el prrafo 67 de la norma.

b)

En el caso de un activo financiero que no tenga un vencimiento fijo, la


ganancia o prdida permanecer en el patrimonio otro resultado integral
hasta que el activo financiero sea vendido o se disponga del mismo por otra
va, momento en el que se reconocer en el resultado del periodo. Si el activo
financiero su- friese posteriormente un deterioro del valor, cualquier resultado
previo que hu- biese sido reconocido directamente en el patrimonio otro
resultado integral, se reconocer en el resultado del periodo, de acuerdo con
lo establecido en el prrafo 67 de la norma.

Es bueno aclarar que esta reclasificacin se refiere de instrumentos financieros


disponibles para la venta que pasan a ser valuado por el costo amortizado por la
siguiente razn:
1)

El resultado reconocido en el patrimonio otro resultado integral de acuerdo


con el apartado (b) del prrafo 55 de la norma se refiere a los activos financieros disponibles para la venta.

Ejemplo 3 (tomamos los datos del ejemplo 1 y lo adecuamos)


La empresa Carrin S.A. adquiri un bono el 31-12-06 por un importe de S/980,000
el valor nominal del bono es S/1000,000 que paga intereses anuales de 7% y tiene
su vencimiento el 31-12-10. Dicho bono fue clasificado disponible para la venta. Al
31-12-07 el bono se cotiza en bolsa a esa fecha a S/950,000 por lo cual la empresa
ha reconocido la diferencia de S/30,000 en el patrimonio otro resultado integral
(980,000 950,000 = 30,000).

A partir del 1-1-2008 la empresa llevar dichos bonos al costo amortizado con lo
cual se tendr que amortizar los S/30,000 segn el mtodo de tasa efectiva y tambin se deber amortizar la diferencia de S/50,000 (1000,000 950,000) para
llegar al valor nominal del bono al vencimiento.
Los asientos y clculos que ha realizado la empresa a lo largo del tiempo son los
siguientes:
31-12-2006
112 Inversiones disponibles para la venta
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
980,000

Abono
980,000

Por la adquisicin del bono


31-12-2007
10 Efectivo y equivalente de efectivo
77 Ingresos financieros

Cargo
70,000

Abono
70,000

Por el cobro de intereses 2007


31-12-2007
563 G o P en activos financieros disponibles para la
venta
112 Inversiones disponibles para la venta

Cargo
30,000

Abono
30,000

Para reconocer el valor razonable de los bonos (inversiones disponibles para venta)
de S/980,000 a S/950,000
1-01-2008
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento
112 Inversiones disponibles para la venta

Cargo
950,000

Abono
950,000

Por la reclasificacin de activos financieros disponible para la venta a inversiones


mantenidos hasta su vencimiento

Fecha al
Final del ao
31/12/2008
31/12/2009
31/12/2010

Capital
Inicial
950,000
959,897
969,896

2,008
2,009
2,010

-950,000
0
0
980,000

TIR

0.010417

Intereses
devengados
9,897
10,000
10,104
30,000

Inters
cobrados
0
0
0

Capital
Final
959,897
969,896
980,000

Fecha al
Final del ao
31/12/2008
31/12/2009
31/12/2010

Capital
Inicial
950,000
965,257
981,882

2,008
2,009
2,010

-950,000
70,000
70,000
1,070,000

TIR

0.089744

Intereses
devengados
85,257
86,626
88,118
260,000

31-12-2008
67 Gasto Financiero
563 G o P en activos financieros disponibles para la
venta

Inters
cobrados
70,000
70,000
70,000

Cargo
9,897

Capital
Final
965,257
981,882
1,000,000

Abono
9,897

Por la amortizacin de los S/30,000 segn prrafo 54 inciso a), cambio de valor
razonable a costo amortizado.
31-12-2008
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento
77 Ingresos financieros

Cargo
85,257

Abono
85,257

Por los intereses devengados del ao 2008


31-12-2008
10 Efectivo y equivalente de efectivo
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento

Cargo
70,000

Abono
70,000

Por el cobro de los intereses 2008


31-12-2009
67 Gasto Financiero
563 G o P en activos financieros disponibles para la
venta

Cargo
10,000

Abono
10,000

Por la amortizacin de los S/30,000 segn prrafo 54 inciso a), cambio de valor
razonable a costo amortizado.
31-12-2009
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento
77 Ingresos financieros

Cargo
86,626

Abono
86,626

Por los intereses devengados del ao 2009


31-12-2009
10 Efectivo y equivalente de efectivo
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento

Cargo
70,000

Abono
70,000

Por el cobro de los intereses 2009


31-12-2010
67 Gasto Financiero
563 G o P en activos financieros disponibles para la
venta

Cargo
10,104

Abono
10,104

Por la amortizacin de los S/30,000 segn prrafo 54 inciso a), cambio de valor
razonable a costo amortizado.
31-12-2010
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento
77 Ingresos financieros

Cargo
88,118

Abono
88,118

Por los intereses devengados del ao 2010


31-12-2010
10 Efectivo y equivalente de efectivo
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento

Cargo
70,000

Abono
70,000

Por el cobro de los intereses 2010


31-12-2010
10 Efectivo y equivalente de efectivo
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento

Cargo
1000,000

Abono
1000,000

Por el cobro del bono al vencimiento


Si se desea comprobar que lo afectado a resultado es correcto se puede hacer la
siguiente verificacin de cuadre:
Inters cobrado en ao 2007
Inters cobrado en ao 2008
Inters cobrado en ao 2009
Inters cobrado en ao 2010
Diferencia de valor nominal y lo pagado
Total

70,000
70,000
70,000
70,000
20,000
300,000

Importes cargados o abonados a resultados en los 4 aos:


Intereses cobrados 2007
Amortizacin prrafo 54 a) 2008
Intereses devengados 2008
Amortizacin prrafo 54 a) 2009
Intereses devengados 2009
Amortizacin prrafo 54 a) 2010
Intereses devengados 2010
Total

70,000
-9,897
85,257
-10,000
86,626
-10,104
88,118
300,000

Como se podr apreciar los totales de ambos cuadros cuadran, lo cual indica que
los clculos han sido correctos.
Ejemplo 4
La empresa Tres Caballos S.A. compra acciones de Petro Plus S.A. el 30-6-2008
por el importe de S/800,000 y clasifica dicha inversin como disponible para la venta. Al 31-12-2008 dichas acciones se cotizan en bolsa a S/900,000.
El 31-3-2009 la empresa decide reclasificar dichas acciones para llevarlas al costo,
a esa fecha la cotizacin de las acciones no haba variado.
El 30-4-2010 la empresa vende las acciones en 1150,000.
30-6-2008
112 Inversiones disponibles para la venta
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
800,000

Abono
800,000

Por la adquisicin de las acciones clasificadas como disponible para la venta


31-12-2008
112 Inversiones disponibles para la venta
563 G o P en activos financieros disponibles para la
venta

Cargo
100,000

Abono
100,000

Para llevar las acciones a su valor razonable


31-3-2009
302 Instrumentos financieros representativos del derecho
patrimonial (al costo)
112 Inversiones disponibles para la venta

Cargo
900,000

Abono

900,000

Por la reclasificacin de inversiones disponible para la venta para ser llevadas al


costo
30-4-2009
10 Efectivo y equivalente de efectivo
302 Instrumentos financieros representativos del derecho
patrimonial (al costo)
7561 Inversiones mobiliarias *

Cargo
1150,000

Abono
900,000
250,000

* El PCGE no tiene una subdivisionaria en la cuenta 65 para el costo de la venta de activos


mobiliarios

Por la venta de las acciones

563 G o P en activos financieros disponibles para la


ventaGanancia por medicin de activos y pasivos
777
financieros al valor razonable

Cargo
100,000

Abono
100,000

Por la trasferencia de la ganancia que est en el patrimonio otro resultado


integral a resultado segn prrafo 54 b) de la norma.
Como se puede apreciar se ha enviado a resultados S/250,000 y S/100,000 que da
un total de S/350,000 que viene hacer la diferencia entre el valor en que se vendieron las acciones y el valor en que se compraron originalmente (1150,000
800,000
= 350,000)

9.

Ganancias y Prdidas

Una ganancia o prdida surgida de la variacin del valor razonable de un activo o


pasivo financiero que no forme parte de una operacin de cobertura, se reconocer
de la siguiente forma:
a)

Una ganancia o prdida ocasionada por un activo o pasivo financiero al valor


razonable con cambios en resultados, se reconocer en el resultado del periodo.

b)

Una ganancia o prdida ocasionada por un activo disponible para la venta se


reconocer en otro resultado integral, con excepcin de las prdidas por deterioro del valor (vase prrafos 67 a 70) y ganancias y prdidas de diferencias
de cambio en moneda extranjera (vase Apndice A prrafo GA83), hasta que
el activo se d de baja. En ese momento, la ganancia o prdida acumulada
reconocida previamente en otro resultado integral deber reclasificarse del patrimonio al resultado como un ajuste por reclasificacin (vase NIC 1 Presentacin de Estados Financieros (revisada en 2007)). Sin embargo, los intereses
calculados segn el mtodo de la tasa de inters efectiva (vase el prrafo 9)
se reconocern en el resultado del periodo (vase la NIC 18). Los dividendos
de un instrumento de patrimonio clasificado como disponible para la venta se
reconocern en el resultado del periodo cuando se establezca el derecho de
la entidad a recibir el pago153.

Sobre la diferencia de cambio que se menciona en el punto b) anterior se debe ver


lo que establece el prrafo GA 83 de la gua de aplicacin de la norma que a la
letra nos indica que una entidad aplicar la NIC 21 a los activos financieros y
pasivos financieros que sean partidas monetarias de acuerdo con la NIC 21, y
estn deno- minados en moneda extranjera. De acuerdo con la NIC 21, cualquier
ganancia o prdida por diferencias de cambio sobre activos o pasivos monetarios
se reconoce en los resultados. La nica excepcin reside en una partida monetaria
que ha sido designada como instrumento de cobertura, ya sea en una cobertura
del flujo de

153 Ver NIC 18.

efectivo o en una cobertura de la inversin neta en un negocio en el extranjero, ya


que en estas dos formas de cobertura se afecta a una cuenta de patrimonio otro
resultado integral y no de resultado como se explicar ms adelante. Al objeto de
reconocer la diferencia de cambio de acuerdo con la NIC 21, un activo financiero
monetario clasificado como disponible para la venta se trata como si se contabilizase a costo amortizado en la moneda extranjera. En consecuencia, para dicho
activo financiero, las diferencias de cambio asociadas a cambios en el costo
amortizado se reconocen en los resultados, mientras que los otros cambios en el
importe en libros se reconocen de acuerdo con el apartado (b) del prrafo 55 es
decir en una cuenta de patrimonio otro resultado integral. Para activos financieros
no monetarios cla- sificados como disponibles para la venta de acuerdo a la NIC 21
(por ejemplo, ins- trumentos de patrimonio), el resultado que se reconoce
directamente en patrimonio
otro resultado integral de acuerdo con el apartado (b) del prrafo 55 incluir cualquier componente relacionado con la variacin de la tasa de cambio. Si existe una
relacin de cobertura entre un activo monetario que no sea un derivado y un pasivo
monetario que tambin sea distinto de un derivado, los cambios en el componente
de tasa de cambio de esos instrumentos financieros se reconocern en el
resultado.
En resumen si el instrumento financiero est clasificado como disponible para la
venta y esmonetario la diferencia de cambio se imputara a resultados. Si el instrumento financiero est clasificado como disponible para la venta y no es monetario
la diferencia de cambio se imputar a una cuenta de patrimonio otro resultado
integral.
Para los activos financieros y los pasivos financieros llevados al costo amortizado,
se reconocern ganancias o prdidas en el resultado del periodo cuando el activo o
pasivo financiero se d de baja o se haya deteriorado, as como a travs del proceso de amortizacin. Sin embargo, para los activos financieros y pasivos financieros
que sean partidas cubiertas, la contabilizacin de dichas ganancias o prdidas se
realizar de acuerdo con lo establecido en la contabilidad de cobertura que tiene
sus reglas particulares como veremos ms adelante.
Si una entidad reconociese activos financieros, que va a llevar al costo o al costo
amortizado, utilizando la contabilidad de la fecha de liquidacin, no reconocer los
cambios en el valor razonable del activo a recibir ocurridos entre la fecha de contratacin y la de liquidacin (siempre que no se trate de prdidas por deterioro del
valor). En el caso de los activos contabilizados al valor razonable, sin embargo,
el cambio en el valor razonable se reconocer en el resultado del periodo o en el
patrimonio otro resultado integral, lo que sea adecuado de acuerdo con el prrafo
55 de la norma154.

154 Recuerde que depender que se afecte a resultados o a patrimonio otro resultado integral segn
el instrumento financiero este clasificado como llevado al valor razonable con cambios en resultados
o disponibles para la venta.

Ejemplo 1
La empresa La Inversora S.A. tiene en su cartera de inversiones financieras los
siguientes ttulos:
-

Activos financieros al valor razonable con cambios en resultados:


1.000 acciones de Telefnica con valor razonable en la fecha de adquisicin de
S/100 cada una => S/100,000

Activos financieros disponibles para la venta


1 Bono de la empresa Trigal S.A. de nominal S/60,000 con valor razonable en
la fecha de adquisicin del 103% => S/61,800

Inversiones mantenidas hasta el vencimiento


1 Obligacin (Bono) = del Estado de nominal S/120,000 con valor razonable
en la fecha de adquisicin del 104% => S/124,800

Nota: el valor de reembolso a su vencimiento es superior al 104%


Al 31 de diciembre de 2007 los valores razonables de dichos ttulos son los
siguientes:
-

Acciones telefnica = S/120 => S/120,000

Bono de la empresa Trigal S.A = 97 % => S/58,200

Obligacin del Estado = 102% => S/122,400

Al 31 de diciembre de 2008 los valores razonables de dichos ttulos son los


siguientes:
-

Acciones Telefnica = S/110 => S/110,000

Bono de la empresa Trigal S.A = 94% => S/56,400 (se considera dicha disminucin de valor irreversible, es decir , una prdida por deterioro)

Obligacin del Estado = 102% =>122,400

Se pide:

Realizar los asientos contables necesarios para reflejar los cambios de valores en

cada uno de los casos al 31 de diciembre de 2007 y al 31 de diciembre de 2008.


Solucin ao 2007:
Activos financieros a valor razonable con cambio en resultados
31-12-2007
111 Inversiones Financieras
777 Ganancia por medicin de activos y pasivos
financieros al valor razonable

Cargo
20,000

Abono
20,000

120,000 100,000 = 20,000


Activos financieros disponibles para la venta
31-12-2007
563 G o P en activos financieros disponibles para la
ventaInversiones disponibles para la venta
112

Cargo
3,600

Abono
3,600

58,200 61,800 = - 3,600


Inversiones mantenidas hasta su vencimiento
Estas se valoran al costo amortizado por lo cual no se reconoce cambios en su
valor al menos que sea un deterioro
Solucin ao 2008:
Activos financieros a valor razonable con cambio en resultados
31-12-2008
677 Perdida por medicin de activos y pasivos
financieros al valor razonable
111 Inversiones Financieras

Cargo
10,000

Abono

10,000

110,000 120,000 = -10,000


Activos financieros disponibles para la venta
En este caso si se ha producido un deterioro por lo cual la contabilizacin cambia
31-12-2008
677 Perdida por medicin de activos y pasivos
financieros al valor razonable
112 Inversiones disponibles para la venta
563 G o P en activos financieros disponibles para la
venta

Cargo
5,400

Abono

1,800
3,600

56,400 61,800 = - 5,400


56,400 58,200 = - 1,800
58,200 61,800 = - 3,600
Inversiones mantenidas hasta su vencimiento
Estas se valoran al costo amortizado por lo cual no se reconoce cambios en su
valor al menos que sea un deterioro
Ejemplo 2
El 31 de diciembre del 2008 la empresa El Girasol S.A. adquiri bonos de la empresa Alfa S.A. por S/1000,000 adicionalmente El Girasol incurri en gastos de
transaccin por S/30,000.
La entidad compradora clasifica los bonos como activos financieros llevados a
valor razonable con cambios en resultado y los vende el 31 de marzo de 2009.
Las caractersticas de los bonos comprados son:

Valor nominal S/1100,000

Tipo de inters anual 5% liquidable cada 31 de diciembre

Plazo 4 aos

Amortizacin S/1100,000 al vencimiento

El valor de cotizacin de los bonos a las siguientes fechas es:

31-12-08

1000,000

31-01-09

1030,000

28-02-09

1040,000

31-03-09

1065,000

Se pide realizar los asientos contables de los bonos adquiridos por la empresa el
Girasol S.A. de acuerdo a la NIC 39

111 Inversiones Financieras


67 Gastos Financieros
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
1000,000
30,000

Abono

1030,000

Por la adquisicin inicial del bono. En esta categora de activo financiero los gastos
de transaccin se cargan a resultados.
Clculo de intereses
Fecha

Das

31/12/2008
31/01/2009
28/02/2009
31/03/2009

0
31
59
90

Intereses
Devengados
4,671
8,890
13,562

Inters x
mes
(1100,000 x 0.05)/365 x 31
(1100,000 x 0.05)/365 x 59
(1100,000 x 0.05)/365 x 90
Total

4,671
4,219
4,672
13,562

Reconocimiento posterior
Al 31-01-09
Valor razonable actual - Valor razonable anterior = 1030,000 1000,000 = 30,000
Mayor valor - Intereses devengados = 30,000 4,671 = 25,329
31-1-2009
111 Inversiones Financieras
777 Ganancia por medicin de activos y pasivos
financieros al valor razonable
772 Rendimientos ganados

Cargo
30,000

Abono
25,329
4,671

Por el valor razonable del bono al 31-1-2009


Al 28-02-09
Valor razonable actual - Valor razonable anterior = 1040,000 - 1030,000 = 10,000
Mayor valor - Intereses devengados = 10,000 4,219 = 5,781
28-2-2009
111 Inversiones Financieras
777 Ganancia por medicin de activos y pasivos
financieros al valor razonable
772 Rendimientos ganados

Por el valor razonable del bono al 28-2-2009


Al 31-03-09

Cargo
10,000

Abono
5,781
4,219

Valor razonable actual - Valor razonable anterior = 1065,000 1040,000 = 25,000


Mayor valor - Intereses devengados =25,000 4,672 = 20,328
31-3-2009
111 Inversiones Financieras
777 Ganancia por medicin de activos y pasivos financieros al valor
razonable
772
Rendimientos ganados

Cargo
25,000

Abono
20,328
4,672

Por el valor razonable del bono al 31-3-2009


31-3-2009
10 Efectivo y equivalente de efectivo
111 Inversiones Financieras

Cargo
1065,000

Abono
1065,000

Por la venta de los bonos el 31-3-2009


Ejemplo 3
La empresa La Cumbre S.A. adquiri el 31-12-2008 bonos de la empresa Los
Andes S.A. por S/9000,000 pagando adicionalmente gastos por transaccin de
S/50,000: La entidad clasifica los bonos como mantenidos hasta su vencimiento
Las caractersticas de los bonos comprados son:

Valor nominal S/10000,000

Tasa de inters 8% anual liquidable anualmente

Plazo 4 aos

Amortizacin al vencimiento S/10000,000

Se solicita realizar los registros contables segn lo establece la NIC 39


Clculo del inters del bono (sobre valor nominal)
10000,000 x 0.08 = 800,000

TIR

-9050,000
800,000
800,000
800,000
10800,000
11.0664%

Aos
2,009
2,010
2,011
2,012

Valor inicial
9,050,000
9,251,513
9,475,327
9,723,909

A
Inters
1,001,513
1,023,814
1,048,582
1,076,091
4,150,000

B
Cobros
800,000
800,000
800,000
800,000
3,200,000

31-12-2008
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento
104 Efectivo y equivalente de efectivo

A-B

Valor Final

201,513
223,814
248,582
276,091
950,000
Cargo
9050,000

9,251,513
9,475,327
9,723,909
10,000,000

Abono
9050,000

Por la adquisicin de bonos cuyo costo incluye el costo de transaccin de S/50,000


31-12-2009
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento
77 Ingresos Financieros

Cargo
1001,513

Abono
1001,513

Por los intereses devengados sobre los bonos (tasa efectiva) por el ao 2009
31-12-2009
10 Efectivo y equivalente de efectivo
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento

Cargo
800,000

Abono
800,000

Por el cobro de intereses sobre los bonos durante el ao 2009


31-12-2010
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento
77 Ingresos Financieros

Cargo
1023,814

Abono
1023,814

Por los intereses devengados sobre los bonos (tasa efectiva) por el ao 2010
31-12-2010
10 Efectivo y equivalente de efectivo
301Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento

Cargo
800,000

Abono
800,000

Por el cobro de intereses sobre los bonos durante el ao 2010


31-12-2011
301Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento
77 Ingresos Financieros

Cargo
1048,582

Abono
1048,582

Por los intereses devengados sobre los bonos (tasa efectiva) por el ao 2011

31-12-2011
10 Efectivo y equivalente de efectivo
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento

Cargo
800,000

Abono
800,000

Por el cobro de intereses sobre los bonos durante el ao 2011


31-12-2012
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento
77 Ingresos Financieros

Cargo
1076,091

Abono
1076,091

Por los intereses devengados sobre los bonos (tasa efectiva) por el ao 2012
31-12-2012
10 Efectivo y equivalente de efectivo
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento

Cargo
800,000

Abono
800,000

Por el cobro de intereses sobre los bonos durante el ao 2012


31-12-2012
10 Efectivo y equivalente de efectivo
301 Inversiones a ser mantenidas hasta su vencimiento

Cargos
10000,000

Abonos
10000,000

Por el cobro del bono a su vencimiento


Ejemplo 4
La Entidad Ocano S.A. el 15 de diciembre del 2008 adquiere 1,000 acciones de la
entidad Pacfico S.A. a un precio por accin de S/550 dando un total de S/550,000
y clasifica estas como a valor razonable a travs de resultados. El 31 de diciembre
del
2008, la cotizacin del precio de las acciones de Pacifico S.A. incremento a S/620
por accin, de tal forma que el valor razonable de todas las acciones que se posee
de Pacifico S.A. da un total de S/620,000. El 1 de enero del 2009 Ocano S.A. vende las acciones por un total de S/620,000.
Se solicita realizar los asientos contables segn la NIC 39:
1.

Si el activo ha sido clasificado a valor razonable a travs de resultados

2.

Si el activo ha sido clasificado como disponible para la venta

1. Activos financieros llevados a valor razonable con cambio en resultados:


15-12-2008
111 Inversiones mantenidas para negociar

Cargos
550,000

Abonos

10 Efectivo y equivalente de efectivo

550,000

Por la compra de acciones de Pacfico S.A


31-12-2008
111 Inversiones mantenidas para negociar
777 Ganancia por medicin de activos y pasivos
financieros al valor razonable

Cargos
70,000

Abonos
70,000

Para reconocer las acciones a su valor razonable al 31-12-2008 de S/550,000 a


S/620,000
1-1-2009
10 Efectivo y equivalente de efectivo
111 Inversiones mantenidas para negociar

Cargos
620,000

Abonos
620,000

Por la venta de las acciones de Pacfico S.A a S/620,000


2. Activos financieros clasificados como disponible para la venta:
15-12-2008
112 Inversiones disponibles para la venta
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargos
550,000

Abonos
550,000

Por la compra de acciones de Pacfico S.A


31-12-2008
112 Inversiones disponibles para la venta
563 G o P en activos financieros disponibles para la
venta

Cargos
70,000

Abonos
70,000

Para reconocer las acciones a su valor razonable al 31-12-2008 de S/550,000 a


S/620,000
1-1-2009
10 Efectivo y equivalente de efectivo
112 Inversiones disponibles para la venta

Cargos
620,000

Abonos
620,000

Por la venta de las acciones de Pacfico S.A a S/620,000


1-1-2009
563 G o P en activos financieros disponibles para la
venta
777 Ganancia por medicin de activos y pasivos
financieros al valor razonable

Cargos
70,000

Abonos
70,000

Por la transferencia de la ganancia acumulada en la cuenta de patrimonio otro


resultado integral a resultados por haberse vendido las acciones.

Ejemplo 5
El Banco Intercontinental S.A. ha prestado S/2500,000 a la compaa inmobiliaria
Tres Estrellas S.A. que invierte sus fondos en propiedades residenciales, principalmente, en apartamentos de alta calidad. Sin embargo, como resultado de una
cada en la demanda de apartamentos, Tres Estrellas S.A. se encuentra
imposibilitada de cumplir con sus obligaciones. La entidad negoci con el banco de
forma exitosa logrando que este acepte una propiedad que tiene un valor de
mercado S/2000,000 en pago de los S/2500,000 adeudados. El valor en libros de
la propiedad era de S/2100,000.
Determine el monto de la ganancia/prdida por la operacin descrita.
Valor en libros del pasivo
Valor razonable del pasivo
Ganancia por extincin de deuda

2500,000
2000,000
500,000

Valor en libros de la propiedad


Valor razonable de la propiedad Transferida
Prdida en la transferencia de la propiedad

2100,000
2000,000
100,000

La ganancia en la extincin de la deuda ser registrada en el Estado de Resultados


como un ingreso financiero.
La prdida en la venta de la propiedad ser debitada de la utilidad operativa.
NO es apropiado presentar una ganancia neta de S/400,000 en el rubro de
ingresos financieros (ver prrafo 32 de la NIC 1)
Ejemplo 6
Buenaventura S.A. es una empresa peruana que el 15 agosto del 2008 efectu una
inversin en acciones de la empresa norteamericana Black and White Inc. Por un
total de $625,000 dlares (250,000 acciones comunes a un costo de $2.5 dlares
por accin).
Dicha inversin fue registrada en nuevos soles al tipo de cambio de S/3.08, dichas
acciones cotizan en la bolsa de New York y han sido registradas por Buenaventura
S.A. con la categora disponible para la venta conforme la NIC 39.
Se pide contabilizar estas inversiones al cierre del ao 2008, si se sabe que el tipo
de cambio de cierre es S/3.186 y el valor de cotizacin burstil es de $3.6 dlares
por accin.

15-8-2008
112 Inversiones disponible para la venta
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
1925,000

Abono
1925,000

Por la compra de 250,000 acciones (250,000 x 2.5 x 3.08 = 1925,000)


31-12-2008
112 Inversiones disponible para la venta
563 Ganancias o prdidas en activos o pasivos
financieros disponible para la venta

Cargo
66,250

Abono
66,250

$625,000 x (3.186 3.08) = S/66,250


Por registro de la diferencia de cambio (3.186 -3.08) x 625,000, se registra en el
patrimonio por ser un activo financiero disponible para la venta no monetario (ver
GA155 83 NIC 39)
31-12-2008
112 Inversiones disponible para la venta
563 Ganancias o prdidas en activos o pasivos
financieros disponible para la venta

Cargo
876,150

Abono
876,150

250,000 x (3.6 -2.5) x 3.186 = S/876,150


Por el incremento del valor de las acciones 250,000 x (3.6 2.5) x 3.186 = 876,150
Resumen:
Inversiones (Cta.) = 1925,000 + 66,250 + 876,150 = 2867,400
Inversiones = 250,0000 x 3.6 x 3.186 = 2867,400

10.

Tpicos sobre valor razonable

La mejor evidencia del valor razonable son los precios cotizados en un mercado
activo, por ejemplo la cotizacin de las acciones en la bolsa de valores de Lima o la
bolsa de valores de New York. Si el mercado de un instrumento financiero no fuera
activo, una entidad determinar el valor razonable utilizando una tcnica de valoracin, como por ejemplo la tcnica del valor presente, la valoracin del modelo de
Black- Scholes para opciones, etc. El objetivo de utilizar una tcnica de valoracin
es determinar el precio de transaccin que se hubiera alcanzado en un intercambio
entre partes que acten en condiciones de independencia mutua, realizado en la
155 Este prrafo de la gua de aplicacin corresponde al libro azul del IASB, tengamos presente que en
el libro azul no se encuentra la NIIF 9 ni las modificaciones que esta ha realizado en otras NIIF ya
que la misma recin entrara en vigencia el 1-1-2015

fecha de medicin, y motivado por circunstancias normales del negocio. Entre las
tcnicas de valoracin se incluye el uso de transacciones de mercado recientes
entre partes interesadas y debidamente informadas que acten en condiciones de
independencia mutua, si estuvieran disponibles, as como las referencias al valor
razonable de otro instrumento financiero sustancialmente igual. Si existiese una
tc- nica de valoracin comnmente utilizada por los participantes en el mercado
para determinar el precio, y se hubiese demostrado que suministra estimaciones
fiables de los precios obtenidos en transacciones recientes de mercado, la entidad
utilizar dicha tcnica. La tcnica de valoracin escogida har uso, en el mximo
grado, de informaciones obtenidas en el mercado, utilizando lo menos posible
datos estima- dos por la entidad. Incorporar todos los factores que consideraran
los participan- tes en el mercado para establecer el precio, y ser coherente con
las metodologas econmicas generalmente aceptadas para calcular el precio de
los instrumentos financieros. Peridicamente, una entidad revisar la tcnica de
valoracin y com- probar su validez utilizando precios procedentes de cualquier
transaccin reciente y observable de mercado sobre el mismo instrumento (es
decir, sin modificaciones ni cambios de estructura), o que estn basados en
cualquier dato de mercado ob- servable y disponible.
En la definicin de valor razonable subyace la presuncin de que la entidad es un
negocio en marcha, sin ninguna intencin o necesidad de liquidar, reducir de forma material la escala de sus operaciones o de celebrar transacciones en trminos
desfavorables para la misma. Por lo tanto, el valor razonable no es el importe que
la entidad recibira o pagara en una transaccin forzada, liquidacin involuntaria o
venta urgente. No obstante, el valor razonable refleja la calidad crediticia del instrumento. Recordemos que segn la NIC 10 prrafo 14 y el prrafo 4.1156 del marco
conceptual nos indica que los estados financieros se preparan bajo la presuncin
de empresa en marcha y que si esa presuncin estuviera en duda se tendra que
cambiar la base de presentacin de dichos estados.
Un instrumento financiero se considera como cotizado en un mercado activo si los
precios de cotizacin estn fcil y regularmente disponibles a travs de una bolsa,
de intermediarios financieros, de una institucin sectorial, de un servicio de fijacin
de precios o de un organismo regulador (por ejemplo la SBS para la cotizacin de
las monedas extranjeras), y esos precios reflejan transacciones de mercado actuales que se producen regularmente, entre partes que actan en situacin de independencia mutua. El valor razonable se define en trminos del precio que se acordara entre un comprador y un vendedor, ambos debidamente informados, en una
transaccin realizada en condiciones de independencia mutua (los precios fijados
al interior de un grupo empresarial no cumplira el criterio de independencia
mutua). El objetivo de determinar el valor razonable de un instrumento financiero
que se ne-

156 Este prrafo ccorresponde a la versin 2012 del libro azul o libro rojo

gocia en un mercado activo, es obtener el precio al cual se producira la


transaccin con ese instrumento en la fecha del estado de situacin financiera,
dentro del mer- cado activo ms ventajoso al cual tenga acceso la entidad. No
obstante, la entidad ajustar el precio de mercado ms ventajoso para reflejar
cualquier diferencia en el riesgo de crdito de la contraparte entre los instrumentos
habitualmente nego- ciados y aqul que est siendo medido. La existencia de
cotizaciones de precios publicadas en el mercado activo es la mejor evidencia del
valor razonable y, cuando existen, se utilizan para medir el activo o el pasivo
financiero.
Si lo que se cotiza es una tasa de inters (en lugar de un precio) en el mercado
acti- vo, la entidad utilizar la tasa cotizada de mercado como un factor, a introducir
en la tcnica de valoracin correspondiente, para determinar el valor razonable. Si
la tasa de inters de mercado cotizada no incluye riesgo de crdito u otros factores,
que los participantes en el mercado incluiran al valorar el instrumento, la entidad
realizar un ajuste para tener en cuenta estos factores. Lo dicho en este prrafo
nos parecer ms familiar si recordamos como se encuentra el valor razonable de
un bono cupn cero, por ejemplo cuando falta tres aos para su vencimiento, se
toma la tasa de inters del mercado y se reemplaza en la frmula del factor simple
de actualizacin (FSA)157 donde n es igual a los tres aos que falta para su
cobro y luego dicho factor se multiplica por el valor nominal del bono.
Si el mercado para un instrumento financiero no es activo, la entidad establecer
el valor razonable utilizando una tcnica de valoracin. Las tcnicas de valoracin
incluyen la utilizacin de operaciones de mercado realizadas en condiciones de
independencia mutua, entre partes interesadas y debidamente informadas, siempre
que estn disponibles, as como referencias al valor razonable actual de otro instrumento que es substancialmente el mismo, o bien el anlisis de flujos de efectivo
descontados y los modelos de determinacin de precios de opciones158. Si
existiese una tcnica de valoracin comnmente utilizada por los participantes en
el mercado para fijar el precio de ese instrumento, y se hubiera demostrado que
proporciona es- timaciones fiables de los precios observados en transacciones
reales de mercado, la entidad utilizar esa tcnica.
Por consiguiente, cualquier tcnica de valoracin utilizada (a) incorporar todos los
factores que los participantes en el mercado consideraran al establecer un precio,
(b) ser coherente con las metodologas econmicas aceptadas para el establecimiento de precios a los instrumentos financieros. De forma peridica, la entidad calibrar la tcnica de valoracin y examinar su validez utilizando precios de operaciones actuales observables en el mercado sobre el mismo instrumento o basados
en cualesquiera otros datos de mercado disponibles. La entidad obtendr los datos
1

157 (1 i)
158 Por ejemplo el modelo Black and Scholes
n

de mercado de manera coherente en el mismo mercado donde fue originado o


comprado el instrumento. La mejor evidencia del valor razonable de un instrumento
financiero, al proceder a reconocerlo inicialmente, es el precio de la transaccin (es
decir, el valor razonable de la contraprestacin entregada o recibida) a menos que
el valor razonable de ese instrumento se pueda poner mejor de manifiesto
mediante la comparacin con otras transacciones de mercado reales observadas
sobre el mismo instrumento o mediante una tcnica de valoracin cuyas variables
incluyan solamente datos de mercados observables.
Al aplicar el anlisis de flujo de efectivo descontado (valor presente), la entidad utilizar uno o ms tasas de descuento iguales a las tasas de rentabilidad imperantes
para instrumentos financieros que tengan sustancialmente las mismas condiciones
y caractersticas, incluyendo la calidad crediticia del instrumento, el periodo
restante en el que la tasa de inters contractual es fija, los plazos de devolucin del
principal y la moneda en la cual se realizan los pagos. Las partidas por cobrar
y pagar a corto plazo, sin tasa de inters establecida, se pueden medir por el
importe de la factura original si el efecto del descuento no es importante
relativamente.159
El valor razonable de las inversiones en instrumentos de patrimonio que no tengan
un precio de mercado cotizado en un mercado activo, as como los derivados que
estn vinculados a ellos y que deban ser liquidados mediante la entrega de dicho
instrumentos de patrimonio no cotizado se mide de manera fiable si (a) la variabilidad160 en el rango de estimaciones razonables de valor razonable no es
significativo para ese instrumento o (b) las probabilidades de las diversas
estimaciones dentro del rango pueden ser razonablemente evaluadas y utilizadas
al estimar el valor ra- zonable. Lo dicho anteriormente quiere decir que se pueden
tener varios escenarios de estimaciones del valor razonable de estos instrumentos
de patrimonio (ejemplo acciones) y que los resultados sean por ejemplo S/100,
S/100.5, S/101, S/101.5 con lo cual la variacin de los resultados es muy pequea
(variabilidad no significativa) y que cada resultado obtenido puede ser
razonablemente evaluadas y utilizadas al estimar el valor razonable.
Existen muchas situaciones en las que es posible que la variabilidad en el rango de
estimaciones razonables no sea significativa cuando se procede a calcular el valor
razonable de inversiones en instrumentos de patrimonio que no tienen un precio de
mercado cotizado, y de los derivados que estn vinculados a ellos y que deben ser
liquidados por entrega de dicho instrumento de patrimonio. Normalmente es
posible estimar el valor razonable de un activo financiero que una entidad ha
adquirido de una tercera parte. No obstante, si el rango de estimaciones
razonables del valor razonable es significativo y las probabilidades de las diversas
estimaciones no pue159 Prrafo GA 79 de la NIC 39

160 Para calcular la variabilidad de los resultados se puede usar medidas estadsticas de dispersin,
como la desviacin estndar, la varianza, etc.

den ser evaluadas razonablemente, una entidad est excluida de medir el instrumento al valor razonable. En otras palabras si no se puede calcular con fiabilidad el
valor razonable del instrumento de patrimonio este debe ser valuado al costo.
Si uno analiza bien el contenido de esta norma ver que la regla general es valuar
los activos financieros a sus valores razonables (fair value) y que mas bien la valuacin al costo amortizado o costo son las excepciones a esta regla general. Esta
tendencia de ir pasando la contabilidad del principio de costo al principio de valor
razonable se ve reafirmada en el contenido de otras NICs como la NIC 16 y NIC
38 que permite revaluar los activos, la NIC 40 que permite llevar las inversiones
inmobiliarias a valores razonables, la NIC 41 que indica que los activos biolgicos
deben medirse a valores razonables menos los costos estimados en el punto de
venta, la NIC 27 y la NIIF 3 que exigen para una combinacin de negocios que los
activos y pasivos deben expresarse a sus valores razonables, la NIIF 5 que indica
que los activos que pasan a la categora de mantenidos para la venta su valor en
libros no puede ser mayor que su valor razonable menos los gasto para vender ese
activo, la NIC 36 que seala que el valor de un activo en libros no debe ser mayor
a su importe recuperable siendo este ultimo el monto mayor entre el valor
razonable menos los gastos de vender y su valor de uso 161, etc.
Los Estados Unidos de Amrica fue el primer pas en la aplicar el valor razonable
para la contabilizacin, con la emisin, en 1992, del SFAS 107. A travs de esta
norma, el FASB162 oblig a publicar el valor razonable de todos los instrumentos
financieros en notas a los estados financieros. Aqu se inclua la valoracin de las
carteras de prstamos, depsitos y cualquier elemento fuera de balance que pudiesen contratar los bancos. En forma adicional, el SFAS 115 obligaba a que el valor
razonable de algunos valores negociables se incluyese en el balance y en la
cuenta de resultados. Aunque las normas fueron muy criticadas por la banca y los
supervi- sores bancarios, en otros pases se evolucionaba en la misma direccin.
As ocurra en el Reino Unido, donde en 1996 el regulador contable (Accounting
Standards Board) public un documento consultivo en el que conclua que el
modelo mixto no era satisfactorio, proponiendo en su lugar la valoracin de todos
los instrumentos financieros por su valor razonable.
El valor razonable como se ha podido ver de los prrafos anteriores es un valor
estimado, por el que podra liquidarse un activo o pasivo en una transaccin en
condiciones de mercado. Se asume por lo menos en teora que, todos los activos y
pasivos deben tener un valor razonable, si bien no en todos los casos ser sencilla
su determinacin especialmente en los casos que los mismos no tienen una cotiza161 El valor de uso es el valor presente de los flujos futuros de efectivo estimados que se espera
obtener de un activo o una unidad generadora de efectivo.
162 FASB es Financial Accounting Standard Borrad, organismo emisor de normas contable en los
Estados Unidos de Amrica.

cin en un mercado activo.


Partiendo de que la mejor estimacin del valor razonable es el precio de mercado
del activo o pasivo, y teniendo en cuenta que este dato no existe para todos los
ele- mentos, o bien existiendo, puede no ser fiable, es necesario establecer unas
pautas ordenadas que puedan seguir las entidades para su estimacin. Estas
pautas jus- tamente las da la norma (NIC 39) y de las cuales ya mencionamos las
principales.
La justificacin del modelo del valor razonable puro o valor justo segn la
traduccin al castellano de alguna literatura de origen norteamericano163 propone
la contabili- zacin de todos los instrumentos financieros por su valor razonable,
registrndose sus variaciones de valor inmediatamente en la cuenta de resultados.
La valoracin de todos los instrumentos financieros por su valor razonable permitir
a los usuarios de los estados financieros obtener una imagen mas fiel de la
posicin financiera real de la empresa pues slo ste refleja las condiciones
econmicas presentes en cada momento y sus cambios. Por el contrario, una
contabilidad ba- sada en el coste histrico muestra las condiciones que existan
cuando se efectu la transaccin, y las posibles modificaciones en el precio no
aparecen hasta que se realiza el activo.
Por otro lado, la aplicacin generalizada del valor razonable proporciona un marco
de valoracin ms coherente y comparable ya que los instrumentos financieros se
valoran en el mismo momento y con arreglo al mismo principio. En cambio el
modelo tradicional sea slo costo o un modelo mixto, por el contrario, no permite
hacer com- paraciones fcilmente, ya que dos empresas con instrumentos
idnticos, con los mismos flujos de caja y riesgos, podran reflejar en sus estados
financieros importes distintos en funcin del momento en que tuviera lugar la
respectiva adquisicin.
La justificacin del modelo de valor razonable se respalda tambin en las crticas
que se hacen al modelo mixto de valoracin; modelo en el que algunos
instrumentos se registran a su coste histrico y otros se registran segn valor
razonable. En el modelo mixto, los criterios para valorar un instrumento a su coste
o valor de merca- do no dependen de las caractersticas del instrumento sino que
se apoyan principal- mente en la intencin por parte de la entidad de mantenerlo a
largo plazo o utilizarlo para la negociacin; muy relacionada con la distincin entre
instrumentos propios de la actividad bancaria clsica (cartera crediticia) y cartera
de negociacin. Si nos preguntamos qu modelo est plasmado en la NIC 39
definitivamente la respuesta es que la misma responde al modelo mixto.
Por lo tanto, si se aplica el modelo mixto, instrumentos iguales pueden estar valo-

rados de forma diferente, con efectos en el estado de situacin financiera y en el


es163 EEUU

tado de resultado muy diferentes. Adems, la clasificacin entre la cartera crediticia


y la cartera de negociacin puede variar de una entidad a otra, y por tanto dificulta
la comparabilidad de los estados financieros entre dos entidades.
As como hay argumentos a favor del modelo del valor razonable tambin existe
crticas a ese modelo, si bien hay casi una aceptacin generalizada a que la
cartera negociable se valorice al valor razonable, esta valoracin es rechazada
para la car- tera crediticia y los pasivos financieros.
La cartera crediticia incluye instrumentos financieros mantenidos hasta su vencimiento, y cuyos rendimientos se generan a lo largo del tiempo a travs de los intereses cobrados. En estos casos, el hecho determinante del beneficio es que tenga
lugar o no el pago y el mtodo del coste histrico o costo amortizado proporciona
una informacin fiable sobre si los pagos se estn haciendo o no segn lo
acordado. Frente a ste, el mtodo del valor razonable se aleja del proceso de
generacin de resultados y flujos de caja, ofreciendo un resultado que tiene ms
que ver con el coste de oportunidad que con la esencia de lo que genera ese
instrumento para la entidad. Resulta evidente que el valor razonable de los activos
oscila a lo largo de la vida de los mismos, pero si stos no se van a vender o
cancelar anticipadamente, registrar esas variaciones en el estado de resultados
distorsionara el beneficio, introduciendo una volatilidad ficticia.
Si bien hay casi un acuerdo unnime que los instrumentos financiados destinados
en la cartera de negociacin deben ser llevados al valor razonable y la variacin en
este destinarse al estado de resultados, las divergencias se presentan al definir el
contenido de la cartera de negociacin. Un grupo sostiene que en ella slo se pueden incluir, adems de los derivados que no sean de cobertura, los activos
financie- ros cotizados en mercados lquidos y profundos que se gestionen
activamente. Otro grupo van ms all y defienden la inclusin de cualquier
instrumento, se cotice o no, bastando para ello la simple designacin por parte de
la entidad. Otra propuesta alternativa que est incluida en la NIC 39 ha sido dar un
tratamiento distinto para los instrumentos financieros clasificados en la cartera
llamada disponible para la venta, que agrupara todos los instrumentos en los que
no se realiza una gestin a corto plazo pero donde tampoco existe la intencin de
mantenerlos indefinidamente. Se considera aceptable que figuren en los estados
financieros por su valor razona- ble, aunque mientras algunos opinan que las
variaciones del valor deben llevarse a resultados, otros slo lo aceptan cuando el
beneficio se haya realizado o la prdida sea irrecuperable. Entre tanto, las
variaciones se incluiran en una cuenta de patri- monio164. Esta ltima posicin es
decir de incluir la variacin del valor razonable en el patrimonio es la que se ha
incluido en la NIC 39.

164 Se presenta en otros resultados integrales segn la NIC 1

Cuando para establecer el valor razonable se use una tcnica de valoracin o modelo de valoracin, sta deber utilizarse a lo largo del tiempo mientras no hayan
cambiado los supuestos que motivaron su eleccin (principio de uniformidad). Hay
que tener en cuenta que la tcnica de valoracin se pueden modificar si ello resultase en una estimacin ms fiable del valor razonable, como, por ejemplo, si
se hubiera desarrollado una tcnica nueva o mejorado una existente; en estos casos, estas variaciones se tratarn como cambios en las estimaciones y se
aplicarn prospectivamente segn lo establece la NIC 8.
El uso del valor razonable dentro de la contabilidad hace que los resultados contables estn ms cerca de los resultados econmicos, pero crea el inconveniente
que la contabilidad se aleje del principio de prudencia y que la fiabilidad pueda
estar cuestionada debido a los elementos subjetivos que hay al determinar dicho
valor.

11.

Deterioro e incobrabilidad de activos financieros

Una entidad evaluar en cada fecha del estado de situacin financiera si existe evidencia objetiva de que un activo financiero o un grupo de ellos estn deteriorados.
Si tal evidencia existiese, la entidad determinar el importe de cualquier prdida
por deterioro del valor aplicando:
1.

Lo dispuesto en el prrafo 63 de la norma para activos financieros contabilizados al costo amortizado,

2.

Lo dispuesto en el prrafo 66 de la norma para los contabilizados al costo o

3.

Lo dispuesto en el prrafo 67 de la norma para activos financieros disponibles


para la venta.

Antes de seguir hay que indicar que las inversiones que se rigen por las NICs 27,
28 y 31 estn dentro del mbito de la NIC 36 Deterioro del Valor de los Activos,
sin embargo la NIC 28 en su prrafo 31 establece lo siguiente:
Una vez que se haya aplicado el mtodo de la participacin, y se hayan
reconocido las prdidas de la asociada de acuerdo con lo establecido en el prrafo
29 (de la NIC 28), el inversor aplicar los requerimientos de la NIC 39 para
determinar si es necesario reconocer prdidas por deterioro adicionales respecto
a la inversin neta que tenga en la asociada.
Con lo cual para efectos de determinar la prdida de valor de las inversiones en
asociadas hay que tener en cuenta ambas NICs es decir la 39 y la 36.
La evidencia objetiva a que se refiere la norma de que un activo o un grupo de ac-

tivos estn deteriorados incluye la informacin observable que requiera la atencin


del tenedor del activo sobre los siguientes eventos que causan la prdida:
1.

Dificultades financieras significativas del emisor o del obligado;

2.

Incumplimientos de las clusulas contractuales, tales como impagos o moras


en el pago de los intereses o el principal;

3.

El prestamista, por razones econmicas o legales relacionadas con dificultades financieras del prestatario, le otorga concesiones o ventajas que no
habra otorgado bajo otras circunstancias;

4.

Es probable que el prestatario entre en quiebra o en otra forma de reorganizacin financiera;

5.

La desaparicin de un mercado activo para el activo financiero en cuestin,


debido a dificultades financieras;

6.

Los datos observables indican que desde el reconocimiento inicial de un


grupo de activos financieros existe una disminucin medible en sus flujos
futuros estimados de efectivo, aunque no pueda todava identificrsela con
activos financieros individuales del grupo, incluyendo entre tales datos:

a.

Cambios adversos en el estado de los pagos de los prestatarios incluidos en


el grupo (por ejemplo, un nmero creciente de retrasos en los pagos o un
nmero creciente de prestatarios por tarjetas de crdito que han alcanzado su
lmite de crdito y estn pagando el importe mensual mnimo); o

b.

Condiciones econmicas locales o nacionales que se correlacionen con impagos en los activos del grupo (por ejemplo, un incremento en la tasa de desempleo en el rea geogrfica de los prestatarios, un descenso en el precio de las
propiedades hipotecadas en el rea relevante, un descenso en los precios del
petrleo para prstamos concedidos a productores de petrleo, o cambios adversos en las condiciones del sector que afecten a los prestatarios del grupo).

Adems de las clases de eventos citadas en el prrafo anterior, la evidencia


objetiva del deterioro para una inversin en un instrumento de patrimonio (por
ejemplo ac- ciones) incluir informacin sobre los cambios significativos que, con
un efecto ad- verso, hayan tenido lugar en el entorno tecnolgico, de mercado,
econmico o legal en el que opere el emisor (por ejemplo el emisor de la accin) y
que indiquen que el costo de la inversin en el instrumento de patrimonio puede no
ser recuperable. Un descenso significativo o prolongado en el valor razonable
(ejemplo la cotizacin del instrumento en la bolsa de valores de Lima) de una
inversin en un instrumento de

patrimonio por debajo de su costo tambin es una evidencia objetiva de deterioro


del valor.
Deterioro de activos financieros llevados al costo amortizado
Cuando exista evidencia objetiva de que se ha incurrido en una prdida por
deterio- ro del valor de prstamos, de partidas por cobrar o de inversiones
mantenidas hasta el vencimiento que se contabilizan al costo amortizado, el
importe de la prdida se medir como la diferencia entre el importe en libros del
activo y el valor presente de los flujos de efectivo futuros estimados (excluyendo
las prdidas crediticias futuras en las que no se haya incurrido), descontados con
la tasa de inters efectiva original del activo financiero es decir, la tasa de inters
efectiva computada en el momento del reconocimiento inicial, ya que si se usara
la tasa de inters actual del merca- do se estara calculando su valor razonable y
por la categora de activo financiero eso no correspondera. El importe en libros del
activo se reducir directamente, o mediante una cuenta correctora165. El importe
de la prdida se reconocer en el resultado del periodo.
Si las condiciones de un prstamo, partida a cobrar o inversin mantenida hasta el
vencimiento se renegocian o por el contrario se modifican a causa de dificultades
financieras del prestatario o emisor, el deterioro se medir utilizando la tasa de
inters efectiva original anterior a la modificacin de las condiciones. Es decir si la
tasa original era 10% anual y la nueva tasa de la renegociacin por los problemas
financieros del emisor es ahora 8% anual, para encontrar el valor presente de los
flujos se debe usar 10% y no 8%.
Los flujos de efectivo relativos a las partidas por cobrar a corto plazo no se descontarn si el efecto del descuento no es importante.
Si un prstamo, partida por cobrar o inversin mantenida hasta el vencimiento tiene
una tasa de inters variable, la tasa de descuento para medir cualquier prdida por
deterioro de acuerdo a lo descrito anteriormente, ser la tasa o tasas de inters
efectivas actuales, determinado de acuerdo al contrato. El clculo del valor presente de los flujos de efectivo futuros estimados de un activo financiero con garanta
reflejar los flujos de efectivo que podran resultar por la ejecucin de la misma (la
garanta), menos los costos de obtencin y de venta de la garanta, con independencia de que la ejecucin de sta sea probable o no lo sea.
Una entidad evaluar primero si existe evidencia objetiva individual de deterioro del
valor para activos financieros que sean individualmente significativos, e individual
165 Cuenta correctora es lo que nosotros conocemos como cuentas de valuacin, por ejemplo nuestra
cuenta 19 del plan contable.

o colectivamente para grupos de activos financieros que no sean individualmente


significativos. Si una entidad determina que no existe evidencia objetiva de deterioro del valor para un activo financiero que haya evaluado individualmente, ya sea
significativo o no, incluir al activo en un grupo de activos financieros con similares
caractersticas de riesgo de crdito, y evaluar su deterioro de valor de forma
colec- tiva. Los activos que hayan sido individualmente evaluados por deterioro y
para los cuales se haya reconocido o se contine reconociendo una prdida por
deterioro, no se incluirn en la evaluacin colectiva del deterioro. En otras palabras
primero se evala los activos que individualmente son significativos (montos
importantes) y si han tenido deterioro se registra la prdida, luego se toman los
activos significativos que en forma individual no hayan tenido prdida ms los
activos no significativos y se evalan en forma conjunta para ver si han sufrido
deterioro.
Recuperacin de la prdida por deterioro en activos financieros al costo amortizado
Si, en periodos posteriores, el importe de la prdida por deterioro del valor disminuyese y la disminucin pudiera ser objetivamente relacionada con un evento posterior al reconocimiento del deterioro (tal como una mejora en la calificacin crediticia
del deudor), la prdida por deterioro reconocida previamente ser revertida, ya sea
directamente o mediante el ajuste de la cuenta correctora que se haya utilizado.
La reversin no dar lugar a un importe en libros del activo financiero que exceda
al costo amortizado que habra sido determinado si no se hubiese contabilizado la
prdida por deterioro del valor en la fecha de reversin. El importe de la reversin
se reconocer en el resultado del periodo.
Ejemplo 1
En el rubro cuentas por cobrar existe una cuenta por la cual la Compaa Amrica
S.A. considera que no recuperar el ntegro del monto. Para tal efecto registr una
estimacin del deterioro del 25%. El monto de la cuenta es de S/.4800,000 y de
acuerdo con las proyecciones de la Compaa Amrica este monto slo podr ser
recuperado con la ejecucin de una garanta cuyo valor de tasacin es de S/.1
750,000. La Compaa calcula que este valor slo podr ser recuperado en unos 3
aos. La tasa de inters del prstamo es del 12% y los gastos para mantener este
activo suman en S/. 190,000 por cada ao.
Determinar el Importe de la estimacin del deterioro
Monto de la deuda
Estimacion (25%)
Valor Neto de la deuda

4,800,000
1,200,000
3,600,000

Valor de tasacin de la garanta

1,750,000

Aos
1
2
3

Ingresos

Gastos
-190,000
-190,000
-190,000

0
0
1,750,000

Flujo Neto
-190,000
-190,000
1,560,000

Valor Presente Neto (12%)

789,267

Deuda pendiente
Valor recuperable
Moto total de la estimacin

4,800,000
-789,267
4,010,733

Estimacin segn libros

-1,200,000

Incremento de la estimacin a registrar

2,810,733

Como se puede apreciar el gasto por deterioro se tendr que incrementar en el


ejercicio por S/ 2810,733.
Ejemplo 2
La Inversora S.A. ha otorgado un prstamo que se considera significativo en forma
individual con las caractersticas detalladas a continuacin:
Valor del prstamo
asa de inters = factor de descuentos
Plazo del prstamo
Valor en libro de la garanta
Valor de la garanta segn tasacin
Plazo de venta de la garanta

Situacin del deudor

S/10000,000
10%
1 ao
S/2000,000
S/800,000
2 aos
No podr pagar el prstamo de acuerdo
con clusulas contractuales. El deudor
amortizara en el primer ao S/4000,000
de capital y S/1000,000 de intereses y
en el segundo ao S/1400,000 de capital
y S/600,000 de intereses.
Se estima que la garanta ser vendida a
fines del segundo ao a S/400,000.

Calcular la estimacin de deterioro de acuerdo con lo establecido en la NIC 39.


Ao 1
Flujo de caja contractual
Pago de principal
Pago de intereses
Total Flujo de Caja

10,000,000
1,000,000
11,000,000

Ao 2

Total
10,000,000
1,000,000
11,000,000

Flujo de caja proyectado


Pago de principal Pago
de intereses Recupero
de la garanta
Total Flujo de caja
proyectado Diferencia de
flujos Y - X Factor de
descuento Diferencia
descontada Prdida por
deterioro

4,000,000
1,000,000
0

1,400,000
600,000
400,000

5,400,000
1,600,000
400,000

5,000,000
-6,000,000
0.9091
-5,454,545

2,400,000
2,400,000
0.8264
1,983,471

7,400,000
-3,600,000

-3,471,074
-3,471,074

El factor de descuento se ha calculado con la tasa de inters del 10% (FSA), por
otro lado el clculo anterior tambin se puede hacer de otra forma que se muestra
a continuacin.
Otra forma:
Total Flujo de caja proyectado
Factor de descuento
Valor presente del flujo proyectado
Valor de la deuda
Factor
Valor de la deuda actualizada
Prdida por deterioro B - A

5,000,000
0.9091
4,545,455

2,400,000
0.8264
1,983,471

7,400,000
6,528,926
11,000,000
0.9091
10,000,000
3,471,074

Para ambas formas de hacer el clculo la prdida por deterioro sale S/3471,074.
Este activo financiero individual para el cual se ha calculado deterioro ya no se incluir en la evaluacin colectiva o del grupo.
Ejemplo 3
Crditos S.A. tiene una cartera de crditos de consumo con las siguientes caractersticas:
Valor del portafolio
Tasa de inters = factor de descuento

S/10000,000
10%

Tiempo de vida de los prstamos del portafolio

1 ao

Tasa proyectada en caso de no cumplimiento por un ao

2%

Nota: La prdida ocurre con la igualdad durante el ao, en la mitad de cada trimestre. Por lo tanto el factor de descuento apropiado a usarse para descontar los flujos

de caja proyectados est basado en una tasa anual de descuento del 10%.
Primero Trimestre166

2.41%

Segundo Trimestre

4.88%

Tercer Trimestre167

7.41%

Cuarto Trimestre

10.00%

Quinto Trimestre

12.65%

Sexto Trimestre

15.37%

Calcular la estimacin de deterioro de acuerdo con lo establecido en la NIC 39. En


este caso es una evaluacin de activos financieros no significativos en forma individual por lo cual la evaluacin es en forma grupal.
Tasa anual
Primer Trimestre
Segundo Trimestre
Tercer Trimestre
Cuarto Trimestre
Quinto Trimestre
Sexto Trimestre

10%
2.41%
4.88%
7.41%
10.00%
12.65%
15.37%

(1 + 0.1)^ (1/4) - 1
(1+ 0.0241)^2 - 1
(1+ 0.0241)^3 - 1
(1+ 0.0241)^4 - 1
(1+ 0.0241)^5 - 1
(1+ 0.0241)^6 - 1

Intereses
241,137
180,853
120,568
60,284

602,842

Flujo de caja contractual :


Pago de Principal
Pago de intereses
Total flujo de caja
contractual ( A )
Flujo de caja
proyectado :
Pago de principal
Pagos relacionados al 1er trim
Pagos relacionados al 2 do trim
Pagos relacionados al 3 er trim
Pagos relacionados al 4 to trim

Trimestre
1

Trimestre
2

Trimestre
3

Trimestre
4

2,500,000
241,137

2,500,000
180,853

2,500,000
120,568

2,500,000
60,284

2,741,137

2,680,853

2,620,568

2,560,284

2,350,000

2,350,000

2,350,000

2,350,000

50,000

50,000
50,000

Trimestre
5

Trimestre
6

Total

10,000,000
602,842
0

0 10,602,842

9,400,000
100,000

50,000
50,000

100,000
50,000
50,000

100,000
50,000

166 El 2.41% se obtiene de la siguiente operacin


y luego multiplicado por 100
167 El 7.41% se obtiene de la siguiente operacin (1+0.0241)3 - 1 y luego multiplicado por 100

100,000

Sub total 1
Pago de intereses
Pagos relacionados al 1er trim
Pagos relacionados al 2 do trim
Pagos relacionados al 3 er trim
Pagos relacionados al 4 to trim
Sub Total 2

2,350,000

2,400,000

2,450,000

2,450,000

226,669

170,002

113,334

56,667

4,823

4,823
3,617

100,000

50,000

9,800,000
566,672
9,646

3,617

7,234

2,411

2,411

4,822

226,669

174,825

121,774

62,695

1,206
3,617

Total Flujo de caja


proyectado ( B )

2,576,669

2,574,825

2,571,774

2,512,695

103,617

51,206 10,390,786

Diferencia proyectada del Flujo caja


contractual

-164,468

-106,028

-48,794

-47,589

103,617

51,206

Factor de descuento (tasa trimestral)

0.9765

0.9535

0.9310

0.9091

0.8877

0.8669

Diferencia de flujo
descontada

-160,597

-101,096

-45,430

-43,265

91,985

44,388

Prdida por deterioro

1,206
1,206

2,412
590,786

-212,056

-214,015
-214,015

Es bueno comentar algunos clculos del cuadro anterior:


1.

El pago del primer trimestre debera ser S/2500,000 pero como existe un
estimado de incobrabilidad del 2% no se cobrar S/50,000 de ese monto
(2500,000 x 2% = 50,000)

2.

De los S/2450,000 que se estima cobrar (2500,000 -50,000) no todo se cobrar en el primer trimestre sino que el cobro ser S/2350,000 en el primer
trimestre, S/50,000 en el segundo trimestre y S/50,000 en el tercer trimestre

3.

En cuanto a los intereses el primer trimestre se debera cobrar S/241,137 pero


como hay un estimado de incobrable del 2% entonces no se cobrar S/4,822
(241,137 x 2% = 4,822)

4.

De los S/236,315 que se cobrar de intereses (241,137 4,822 = 236,315)


estos se harn de la siguiente forma S/226,669 el primer trimestre, S/4,823 el
segundo trimestre y S/4,823 en el tercer trimestre

5.

El monto total estimado a cobrar entre el principal y los intereses es


S/10390,786 (9800,000 + 590,786)

6.
co-

Entre el monto que debera cobrarse (S/10602,842) y el monto proyectado a


brarse (S/10390,786) existe una diferencia de S/212,056 en valores nominales

Ejemplo 4168
La empresa Veritas S.A. ha invertido en bonos que mantendr hasta su vencimiento
y cuyo valor en libros al final de ao 1 es S/9288,760 (costo amortizado) y en ese
mo- mento determina que dicha inversin slo vale S/8000,000 por lo cual ha sufrido
un de- terioro de S/ 1288,760, registrando tal monto como prdida en los resultados
del ao 1
Luego a finales del ao 2 se sabe que habido una recuperacin del deterioro de
dichos valores ya que los mismos tienen un valor de S/9800,000.
Se sabe segn el cuadro de amortizacin que si no se hubiera registrado la prdida
por deterioro el costo amortizado a finales del ao 2 seria S/9620,010.
Se pide registrar la prdida por deterioro en el ao 1 y la recuperacin del deterioro
en el ao 2.
Ao 1
6843 Desvalorizacin de inversiones mobiliarias
366 Desvalorizacin de inversiones mobiliarias

Cargo
1288,760

Abono
1288,760

Valor en libros = S/9288,760 S/1288,760 =S/ 8000,000


Monto mximo del valor del activo en el ao 2 = S/9620,010
En el ao 2 se debe vigilar que al revertir la prdida esta no haga que el activo
finan- ciero supere el monto de S/9620,010, como en este caso no sucede as se
podr revertir toda la prdida anterior.
Ao 2
366 Desvalorizacin de inversiones mobiliarias
7553 Recuperacin Desvalorizacin de inversiones mobiliarias

Cargo
1288,760

Abono
1288,760

A pesar de que el bono en el ao 2 tiene un valor de S/9800,000 el asiento anterior


no se podra hacer por el monto de S/1800,000 (9800,000 8000,000) pues con
el mismo se estara sobrepasando el lmite de S/9620,010 y por otro lado se
estara reconociendo el valor razonable de estos activos financieros lo cual no
corresponde en la categora de mantenidos hasta su vencimiento.
Deterioro de activos financieros llevados al costo

168 Datos tomados del ejemplo 1 de acpite 1 Algunas definiciones preliminares de este capitulo

Cuando exista evidencia objetiva de que se ha incurrido en una prdida por


deterio- ro del valor sobre un instrumento de patrimonio no cotizado, que no se
contabiliza al valor razonable porque ste no puede ser medido con fiabilidad, o
sobre un instru- mento derivado al que est vinculado y que deba ser liquidado
mediante la entrega de dichos instrumentos de patrimonio no cotizados, el importe
de la prdida por deterioro del valor ser la diferencia entre el importe en libros del
activo financiero y el valor presente de los flujos de efectivo futuros estimados
descontados con la tasa actual de rentabilidad del mercado para activos financieros
similares. Dichas prdidas por deterioro no se podrn revertir. Es importante
recalcar esta ltima parte que significa que para este tipo de activos financieros la
prdida por deterioro es definitiva no hay posibilidad de extornarla pues esto est
prohibido por la norma.
Deterioro de activos financieros disponible para la venta
Cuando un descenso en el valor razonable de un activo financiero disponible para
la venta haya sido reconocido directamente en otro resultado integral y exista evidencia objetiva de que el activo ha sufrido deterioro, la prdida acumulada que
haya sido reconocida directamente en otro resultado integral se reclasificara del
patrimo- nio a resultados, como un ajuste por reclasificacin, aunque el activo
financiero no haya sido dado de baja.
El importe de la prdida acumulada que haya sido reclasificado del patrimonio al
re- sultado de acuerdo con lo establecido en el prrafo anterior, ser la diferencia
entre el costo de adquisicin (neto de cualquier reembolso del principal o
amortizacin del mismo) y el valor razonable actual, menos cualquier prdida por
deterioro del valor de ese activo financiero previamente reconocida en resultados.
Las prdidas por deterioro del valor reconocidas en el resultado del periodo, que
correspondan a la inversin en un instrumento de patrimonio clasificado como disponible para la venta, no se revertirn a travs del resultado del periodo. Es decir
la reversin del deterioro de un instrumento de patrimonio (ejemplo acciones) se
reversar contra una cuenta de patrimonio y no de resultados
Si en un periodo posterior, el valor razonable de un instrumento de deuda clasificado como disponible para la venta se incrementase, y este incremento pudiese ser
objetivamente relacionado con un suceso ocurrido despus que la prdida por deterioro de valor fuese reconocida en el resultado del periodo, tal prdida se
revertir reconociendo el importe de la reversin en el resultado del periodo. Es
decir que a diferencia del prrafo anterior si el activo financiero es un instrumento
de deuda (ejemplo bonos) la reversin del deterioro si se har contra una cuenta
de resulta- dos del periodo en que se hace tal reversin.

Ejemplo 5
La compaa Free S.A. invierte en un instrumento de deuda el 1-7-2005. Hasta esa
fecha, el costo y el valor razonable del instrumento es S/1000,000. El instrumento
es clasificado como disponible para venta y por eso es medido a un valor
razonable y los cambios en el valor razonable son registrados directamente en
otros resul- tados integrales. La siguiente tabla muestra los cambios en el valor
razonable del instrumento de deuda, y la naturaleza del cambio de cada ao:
Ao
2006
2007
2008

Cambio del valor razonable


Naturaleza del cambio
-100,000
No hay evidencia objetiva del deterioro
-200,000
Evidencia objetiva de deterioro
+150,000
Evidencia objetiva de la reversin del deterioro

Para este caso se ignora los ingresos por intereses.


Se solicita hacer los registros contables del instrumento es de deuda y como serian
lo registros si se tratase de un instrumento de patrimonio.
Cuando es instrumento de deuda:
1-7-2005 Reconocimiento inicial
112 Inversiones disponibles para la venta
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
1000,000

2006 Cambio de valor razonable


563 Ganancias o prdidas en activos o pasivos financieros disponibles para la venta

Cargo
100,000

Abono
1000,000

112 Inversiones disponible para la venta

Abono

100,000

2007 Prdida por deterioro


6843 Desvalorizacin de inversiones mobiliarias
563 Ganancias o prdidas en activos o pasivos financieros disponibles para la venta
112 Inversiones disponible para la venta

Cargo
300,000

2008 Reversin de la prdida por deterioro


112 Inversiones disponible para la venta
7553 Recuperacin Desvalorizacin de inversiones mobiliarias

Cargo
150,000

Abono
100,000
200,000
Abono
150,000

Cuando es un instrumento de patrimonio:


1-7-2005 Reconocimiento inicial
112 Inversiones disponible para la venta
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
1000,000

Abono
1000,000

2006 Cambio de valor razonable


563 Ganancias o prdidas en activos o pasivos financieros disponibles para la venta
112 Inversiones disponible para la venta
2007 Prdida por deterioro
6843 Desvalorizacin de inversiones mobiliarias
563 Ganancias o prdidas en activos o pasivos financieros disponibles para la venta
112 Inversiones disponible para la venta

Cargo
100,000

2008 Reversin de la prdida por deterioro


112 Inversiones disponible para venta
563 Ganancias o prdidas en activos o pasivos financieros disponibles para la venta

Cargo
150,000

Cargo
300,000

Abono

100,000
Abono
100,000
200,000
Abono
150,000

Como se puede apreciar la nica diferencia est en la forma de registro de la reversin de la prdida por deterioro en este ltimo asiento ya que se trata de un instrumento de patrimonio.
Una vez que el valor del activo financiero o el grupo de activos financieros similares
ha sido rebajado como consecuencia de una prdida por deterioro, los ingresos por
intereses se reconocern a partir de entonces utilizando la tasa de inters aplicada
al descuento de los flujos de efectivo futuros con el propsito de evaluar la prdida
por deterioro.

12.

Derivados

Un instrumento financiero derivado o simplemente derivado es un instrumento financiero u otro contrato dentro del alcance de la norma169 que cumple las tres caractersticas siguientes:
a)

Su valor cambia en respuesta a los cambios en una tasa de inters especificada, en el precio de un instrumento financiero, en el de una materia prima
cotizada, en una tasa de cambio, en un ndice de precios o de tasas de
inters, en una calificacin o ndice de carcter crediticio o en funcin de otra
variable, que en el caso de no ser financiera no sea especfica para una de las
partes del contrato (a veces se denomina subyacente a esta variable);

b)

No requiere una inversin inicial neta, o slo obliga a realizar una inversin inferior a la que se requerira para otros tipos de contratos, en los que se podra
esperar una respuesta similar ante cambios en las condiciones de mercado; y

c)

Se liquidar en una fecha futura.

169 NIC 39

Ejemplo 1
Con el propsito de determinar si una permuta financiera (swap) de tasas de
inters es un instrumento financiero derivado segn la NIC 39, Da lugar a alguna
diferen- cia que las partes realicen entre ellas sus pagos de intereses (liquidacin
en bruto) o liquiden por el neto?
Respuesta:
No. La definicin de derivado no depende de si la liquidacin se realiza en bruto o
en neto.
Como ilustracin: La Entidad Alfa contrata una permuta financiera de tasas de inters con una contraparte (Xeron) que requiere que Alfa pague una tasa de inters
fija de un 8 por ciento y reciba un importe variable en funcin del LIBOR a tres
meses, revisado trimestralmente. Los importes fijos y variables se determinan en
base a un importe nocional de 100 millones de soles. Alfa y Xeron no intercambian
el importe nocional. Alfa paga o recibe el importe neto en efectivo cada trimestre
en base la diferencia entre el 8 por ciento y el LIBOR a tres meses.
Alternativamente, la liqui- dacin puede ser en bruto.
El contrato cumple la definicin de derivado independientemente de si la
liquidacin es en neto o en bruto porque su valor cambia en respuesta a los
cambios en la va- riable subyacente (LIBOR), no hay inversin neta inicial, y las
liquidaciones tienen lugar en fechas futuras.
Ejemplo 2
S una parte paga por anticipado al inicio su obligacin en una permuta financiera
(swap) de tasas de inters en la que paga fijo y recibe variable, es la permuta
finan- ciera un instrumento derivado?
Respuesta:
Si.
Como ilustracin: La Empresa Semasa contrata con la contraparte City una
permuta financiera de tasas de inters con un importe nocional de 100 millones de
soles a cinco aos en la que paga fijo y recibe variable. La tasa de inters de la
parte va- riable de la permuta financiera se revisa trimestralmente con referencia al
LIBOR a tres meses. La tasa de inters de la parte fija de la permuta financiera es
el 10 por ciento anual. La Empresa Semasa paga por anticipado al inicio su
obligacin fija

en la permuta financiera de 50 millones de soles. (100 millones de soles. x 10% x


5 aos), descontada utilizando tasas de inters de mercado, mientras mantiene su
derecho a recibir pagos por intereses sobre los 100 millones de soles en funcin
del LIBOR a tres meses a lo largo de la vida de la permuta financiera.
La inversin neta inicial en la permuta financiera de tasas de inters es
significativa- mente menor que el importe nocional segn el cual se calculan los
pagos variables de la parte variable. El contrato requiere una inversin neta inicial
inferior de la que se requerira para otros tipos de contratos en los que se podra
esperar una res- puesta similar ante cambios en las condiciones de mercado, como
un bono a tasa de inters variable. Por lo tanto, el contrato cumple la disposicin de
la NIC 39 de ser no inversin neta inicial o bien una inversin inferior a la que se
requerira para otros tipos de contratos, en los que se podra esperar una respuesta
similar ante cambios en las condiciones de mercado. Aunque la Empresa Semasa
no tiene que desempear obligaciones futuras, la liquidacin final del contrato es
en una fecha futura y el valor del contrato cambia en respuesta a cambios en el
ndice LIBOR. De acuerdo con lo anterior, el contrato se considera un contrato
derivado.
Ejemplo 3
Cambiara la respuesta del ejemplo 2 anterior si la obligacin de pago a inters
fijo se paga por anticipado posteriormente al reconocimiento inicial?
Respuesta:
Si se paga por anticipado la parte fija durante el plazo, podra considerarse como la
terminacin de una permuta financiera antigua y el nacimiento de un nuevo instrumento que se evala segn la NIC 39.
Ejemplo 4
S una parte paga por anticipado al inicio su obligacin en una permuta financiera
de tasas de inters en la que paga variable y recibe fijo, es la permuta financiera un
instrumento derivado?
Respuesta:
No. Un pago anticipado en una permuta financiera en la que se paga variable y
se recibe fijo no es un derivado si se paga anticipadamente y no seguir siendo
un derivado si se paga anticipadamente despus del inicio porque da lugar a una
rentabilidad del importe pre pagado (invertido) comparable a la rentabilidad de un
instrumento de deuda con flujos de caja fijos. El importe pre pagado no cumple el
criterio de derivado de no inversin inicial neta, o bien una inversin inferior a la

que se requerira para otros tipos de contratos, en los que se podra esperar una
respuesta similar ante cambios en las condiciones de mercado
Como ilustracin: La Entidad Semasa realiza con la Contraparte City una permuta
financiera de tasas de inters con un importe nocional de 100 millones de soles a
cinco aos en la que paga variable y recibe fijo. La parte variable de la permuta
financiera se revisa trimestralmente con referencia al LIBOR a tres meses. Los pagos de la permuta financiera a inters fijo se calculan al 10 por ciento del importe
nocional de la permuta financiera, es decir 10 millones de soles al ao. La Entidad
Semasa prepaga su obligacin de la parte variable de la permuta financiera al
inicio segn las tasas de inters de mercado actuales, mientras que mantiene el
derecho a recibir pagos por intereses fijos del 10 por ciento de 100 millones de
soles al ao.
Las entradas de efectivo del contrato son equivalentes a las de un instrumento
financiero con una corriente fija anual ya que la Entidad Semasa sabe que recibir
10 millones de soles (100 millones x 10% = 10 millones) al ao a lo largo de la vida
de la permuta financiera. Por lo tanto, manteniendo todo lo dems igual, la
inversin inicial en el contrato debe ser igual que la de otros instrumentos
financieros que consistan en anualidades fijas. De esta manera, la inversin inicial
en la permuta financiera de tasas de inters pago variable, recibo fijo es igual a la
inversin que requerira un contrato no derivado que tiene una respuesta similar
ante cambios en las condiciones de mercado. Por esta razn, el instrumento no
cumple el criterio de la NIC 39 de no inversin neta inicial, o bien una inversin
inferior a la que se requerira para otros tipos de contratos, en los que se podra
esperar una respuesta similar antes cambios en las condiciones de mercado. Por
lo tanto, el contrato no se contabiliza como un derivado segn la NIC 39. Al atender
la obligacin de pagar los pagos a tasa de inters variable, la Entidad Semasa en
la prctica da un prstamo a la Contraparte City.
Ejemplo 5
La definicin de un derivado en la NIC 39 establece que el instrumento se liquidar
en una fecha futura. Se cumple este criterio aun cuando se espera no ejercitar
una opcin, por ejemplo, porque tiene menor valor que el precio?
Respuesta:
Si. Una opcin se liquida cuando se ejercita o a su vencimiento. Expirar al vencimiento es una forma de liquidacin aunque no haya ningn intercambio adicional
que considerar.
Ejemplo 6

Una entidad realiza un contrato a trmino para comprar acciones a un ao al precio


del mercado a plazo. Paga por anticipado al inicio basndose en el precio actual de
las acciones. Es el contrato a trmino un derivado?
Respuesta:
No. El contrato a trmino no cumple la prueba para un derivado de no una
inversin neta inicial, o bien una inversin inferior a la que se requerira para otros
tipos de contratos, en los que se podra esperar una respuesta similar ante
cambios en las condiciones de mercado.
Como ilustracin: La Entidad Xeron realiza un contrato a trmino para comprar un
milln de acciones ordinarias de Texas a un ao. El precio actual de mercado de
Texas es de S/50 por accin, el precio del contrato a trmino a un ao es de S/55
por accin. Se requiere que Xeron pague por anticipado al inicio el contrato a
trmino con un pago de 50 millones de soles. La inversin inicial en el contrato a
trmino de
50 millones de soles es menor que el importe nocional aplicable al subyacente de
un milln de acciones al precio del contrato a trmino de S/55 por accin, es decir
55 millones. Sin embargo, la inversin neta inicial se aproxima a la inversin que se
requerira para otros tipos de contratos en los que se podra esperar una respuesta
similar ante cambios en las condiciones de mercado porque las acciones de Texas
podran comprarse al inicio por el mismo precio de S/50. De acuerdo con lo
anterior, el contrato a trmino pagado por anticipado no cumple el criterio de
derivado de la inversin inicial neta.
Ejemplo 7
Muchos instrumentos derivados, como los contratos de futuros y el intercambio de
opciones emitidas negociadas, requieren cuentas de margen. Es la cuenta de
mar- gen parte de la inversin neta inicial?
Respuesta:
No. La cuenta de margen no es parte de la inversin neta inicial de un instrumento
derivado. Las cuentas de margen son una forma de garanta de la contraparte o
cmara de compensacin y pueden ser en efectivo, valores y otros activos especficos, habitualmente activos lquidos. Las cuentas de margen son activos independientes que se contabilizan por separado.
En la NIC 39, la definicin de derivado incluye contratos que se liquidan en
trminos brutos mediante la entrega del elemento subyacente (por ejemplo, un
contrato a trmino para adquirir un instrumento de deuda a inters fijo). Una

entidad puede tener un contrato de compra o venta de un elemento no financiero,


que puede ser

liquidado por el neto en efectivo u otro instrumento financiero, o bien mediante el


in- tercambio de instrumentos financieros (por ejemplo, un contrato de compra o
venta de una materia prima cotizada a un precio fijo en una fecha futura). Tal
contrato est dentro del alcance de la NIC 39 a menos que se haya celebrado, y se
mantenga, con el objetivo de entregar un elemento no financiero de acuerdo con
las compras, ventas o necesidades de utilizacin esperadas de la entidad
La definicin de derivado hace referencia a variables no financieras que no sean
es- pecficas para una de las partes del contrato. Entre las mismas se incluirn un
ndice de prdidas por terremotos en una regin particular o un ndice de
temperaturas en una ciudad concreta. Entre las variables no financieras especficas
para una de las partes del contrato se incluye, por ejemplo, la ocurrencia o no de
un fuego que dae o destruya un activo que pertenezca a una de las partes del
contrato. Un cambio en el valor razonable de un activo no financiero ser
especfico para el propietario si este valor razonable refleja no slo cambios en los
precios de mercado de tales activos (una variable financiera), sino tambin el
estado del activo no financiero en cuestin (una variable no financiera). Por
ejemplo, si la garanta del valor residual de un automvil especfico expone al
garante al riesgo de cambios en el estado fsico del mismo, el cambio en ese valor
residual es especfico para el propietario del automvil.

12.1 Derivados Implcitos


Un derivado implcito es un componente de un instrumento financiero hbrido (combinado) que tambin incluye un contrato principal no derivado (denominado en lo
sucesivo anfitrin), cuyo efecto es que algunos de los flujos de efectivo del instrumento combinado varan de forma similar al derivado, considerado de forma independiente. Un derivado implcito provoca que algunos de los flujos de efectivo de
un contrato (o todos ellos) se modifiquen de acuerdo con una tasa de inters especificada, el precio de un instrumento financiero, el de una materia prima cotizada,
una tasa de cambio, un ndice de precios o de tasas de inters, una calificacin o
un ndice de carcter crediticio, o en funcin de otra variable, que en el caso de no
ser financiera no sea especfica para una de las partes del contrato. Un derivado
que se adjunte a un instrumento financiero pero que sea contractualmente
transferible de manera independiente o tenga una contraparte distinta a la del
instrumento, no es un derivado implcito sino un instrumento financiero separado.
Un derivado implcito se separar del contrato anfitrin, y se tratar contablemente
como un derivado, segn establece la NIC 39, si y solo si:
1.

Las caractersticas econmicas y los riesgos inherentes al derivado implcito


no estn relacionados estrechamente con los correspondientes al contrato anfitrin;

2.

Un instrumento separado con las mismas condiciones del derivado implcito


cumplira con la definicin de instrumento derivado; y

3.

El instrumento hbrido (combinado) no se mide al valor razonable con cambios


en resultados (es decir, un derivado que se encuentre implcito en un activo o
pasivo financieros medidos al valor razonable con cambios en resultados del
periodo, no se separar).

Si se separa un derivado implcito, el contrato anfitrin se contabilizar segn lo


establecido en la NIC 39 si es un instrumento financiero, y de acuerdo con otras
Normas adecuadas si no lo es. La NIC 39 no indica si un derivado implcito se ha
de presentar de forma separada en los estados financieros.
Una entidad que est obligada por la Norma a separar el derivado implcito del
contrato anfitrin, pero sea incapaz de medirlo por separado, ya sea en la fecha de
adquisicin o posteriormente, designar a la totalidad del contrato hbrido
(combina- do) como al valor razonable con cambios en resultados.
Si una entidad es incapaz de determinar con fiabilidad el valor razonable de un
derivado implcito sobre la base de sus plazos y condiciones (por ejemplo, porque
el derivado implcito est basado en un instrumento de patrimonio no cotizado), el
valor razonable del derivado implcito ser la diferencia entre el valor razonable del
instrumento hbrido (combinado) y el valor razonable del contrato anfitrin, si es
que puede determinarlos utilizando la Norma (NIC 39). Si la entidad es incapaz de
determinar el valor razonable del derivado implcito utilizando el mtodo descrito,
se aplicar lo dispuesto en el prrafo anterior y el instrumento hbrido (combinado)
se designar como al valor razonable con cambios en resultados.
Lo dicho anteriormente se puede representar grficamente de la siguiente manera.

Los siguientes son ejemplos que da la norma sobre derivados implcitos que no
estn estrechamente relacionadas con el contrato anfitrin y que cumple las otras
condiciones para ser contabilizados en forma separada del contrato anfitrin.

Una opcin de venta implcita en un instrumento, que habilita al tenedor para


requerir al emisor que vuelva a comprar el instrumento por un importe en
efec- tivo u otros activos, que vara en funcin de los cambios en un precio o
un ndice, correspondientes a instrumentos de patrimonio neto o materias
primas cotizadas, que no estn estrechamente relacionados con el
instrumento de deuda anfitrin.

Una opcin de compra implcita en un instrumento de patrimonio, que habilita


al emisor a volver a comprarlo a un precio especificado, no est
estrechamente relacionado con el instrumento de patrimonio anfitrin desde la
perspectiva del tenedor (desde la perspectiva del emisor, la opcin de compra
es un instru- mento de patrimonio siempre que cumpla las condiciones para
ser clasificado como tal de acuerdo con la NIC 32, en cuyo caso est excluido
del alcance de la NIC 39).

Los pagos de principal o intereses indexados a un instrumento de patrimonio,


que estn implcitos en un instrumento de deuda anfitrin o en un contrato
de seguro anfitriny produzcan el efecto de que el importe del inters o del
principal queden indexados al precio del instrumento de patrimonio cotizada
no estn estrechamente relacionados con el instrumento principal, porque los
riesgos inherentes al contrato anfitrin y al derivado implcito son diferentes.

Los pagos de principal o inters indexados a una materia prima cotizada, que
estn implcitos en un instrumento de deuda anfitrin o en un contrato de
segu- ro anfitriny produzcan el efecto de que el importe del inters o del
principal queden indexados al precio de una materia prima cotizada (como por
ejemplo el oro)no estn estrechamente relacionados con el instrumento
principal, porque los riesgos inherentes al contrato anfitrin y al derivado
implcito son diferentes.

Un componente de conversin en instrumentos de patrimonio, implcito en un


instrumento de deuda convertible, no est estrechamente relacionado con el
instrumento de deuda anfitrin desde la perspectiva del tenedor del
instrumen- to (desde la perspectiva del emisor, la opcin de conversin en
instrumentos de patrimonio es un instrumento de patrimonio y est fuera del
alcance de la NIC 39, siempre que cumpla las condiciones para dicha
clasificacin de acuer- do con la NIC 32).

Se puede considerar en trminos generales que un instrumento de deuda cuyo


ren- dimiento est de alguna forma relacionada a una renta variable (ejemplo un
ndice burstil) contiene un derivado implcito que no est estrechamente
relacionado.
Los siguientes son ejemplos que da la norma sobre derivados implcitos que si
estn estrechamente relacionadas con el contrato anfitrin y que la entidad no contabiliza en forma separada el derivado implcito del contrato anfitrin.

Un derivado implcito en que el subyacente es una tasa de inters o un ndice


de tasas de inters, cuyo efecto es que puede cambiar el importe de los

intere- ses que en otro caso seran pagados o recibidos en un instrumento de


deuda

anfitrin que acumule (devengue) intereses o en un contrato de seguro, est


estrechamente relacionado con el instrumento principal, a menos que el
instru- mento compuesto pueda ser liquidado de manera tal que el tenedor no
recu- pere de manera sustancial la inversin que haya reconocido o que el
derivado implcito pueda, por lo menos, duplicar la tasa de rentabilidad inicial
del tenedor sobre el contrato anfitrin de forma que d lugar a una tasa de
rentabilidad que sea, por lo menos, el doble del rendimiento en el mercado
por un contrato con las mismas condiciones que el contrato anfitrin.

Una opcin implcita que establezca lmites mximo o mnimo sobre la tasa
de inters de un contrato de deuda o de un contrato de seguro, estar estrechamente relacionado con el contrato anfitrin, siempre que, al momento de
emisin del instrumento, el lmite mximo no est por debajo de la tasa de
inters de mercado y el lmite mnimo no est por encima de ella y que
ninguno de los dos lmites est apalancado en relacin con el instrumento
principal. De manera similar, las clusulas incluidas en el contrato de compra
o venta de un activo (por ejemplo, de una materia prima cotizada) que
establezcan un lmite mximo mnimo al precio que se va a pagar o a recibir
por el activo, estarn estrechamente relacionadas con el contrato anfitrin si
tanto el lmite mximo como el mnimo estn fuera de dinero al inicio, y no
estn apalancados.

Un derivado en moneda extranjera implcito en un contrato anfitrin, que es un


contrato de seguros o no es un instrumento financiero (como un contrato para
la compra o venta de partidas no financieras, cuyo precio est denominado en
moneda extranjera), estar estrechamente relacionado con el contrato
anfitrin siempre que no est apalancado, no contenga un componente de
opcin y requiera pagos denominados en:

I.

La moneda funcional de alguna de las partes sustanciales del contrato;

II.

La moneda en la cual el precio del bien o servicio relacionado que se adquiere


o entrega est habitualmente denominado para transacciones comerciales en
todo el mundo (como el dlar estadounidense para las operaciones con petrleo crudo);

III.

Una moneda que se utiliza comnmente para adquirir o vender elementos


no financieros en el entorno econmico donde tiene lugar la transaccin (por
ejemplo, una divisa lquida y relativamente estable que sea utilizada comnmente en las operaciones comerciales locales o de comercio exterior)

Ejemplo 8
La entidad Andorra S.A. adquiere una nota estructurada170 con vencimiento a 5
aos, el valor nominal de titulo es S/10,000 y el valor del mercado es S/12,000.
Las dems condiciones del ttulo son las siguientes:

No pago de intereses antes del vencimiento (tasa anual 3%)

Al vencimiento la nota pagara = S/10,000 + bono de redencin

Bono de redencin = 1.15 x (Pf Po), Si Pf > Po

Po = Valor de mercado de las acciones de la empresa Tacama S.A. en la


fecha de la emisin de la nota

Pf = Valor de mercado de las acciones de la empresa Tacama S.A. en la


fecha de vencimiento de la nota

Tasa de inters del mercado 6% anual

La cotizacin de las acciones de Tacama a la fecha de emisin de la nota es


S/4,682

La cotizacin de las acciones de Tacama a la fecha de vencimiento de la nota


es S/10,966 (calculada con el modelo de Black & Scholes)

La entidad Andorra tiene la capacidad e intencin de mantener la nota hasta el


vencimiento.
Estamos ante una inversin mantenida hasta su vencimiento (HTM)171?
Si. La nota puede ser clasificada como inversiones mantenidas hasta su
vencimien- to debido a que existe un pago fijo y existe la intencin y capacidad de
mantenerla hasta su vencimiento.
Adems, la indexacin a un instrumento patrimonial es un call option que no est
170 Son certificados de depsitos emitidos por un banco como una alternativa de inversin donde se
puede llegar a obtener rendimientos superiores a los del mercado de renta fija, teniendo siempre
una garanta del capital invertido al momento del vencimiento. A travs de las Notas Estructuradas,
usted tiene a su disposicin estructuras ptimas que se adecuan a sus expectativas y a los riesgos
que est dispuesto a tomar. La flexibilidad de las notas es tal que se adaptan a sus necesidades,
logrando al mismo tiempo rendimientos importantes y la proteccin del capital invertido.
171 Por sus siglas en ingles.

relacionada estrechamente con el contrato anfitrin, que debe ser separada y contabilizada como un derivado implcito.
Valor de mercado = S/12,000 = VR (contrato anfitrin) + VR (Derivado implcito)
Se sabe que el valor de mercado de las acciones de Tacama a la fecha de la
emisin de las notas es S/4,682 y utilizando el modelo de Black & Scholes se ha
determinado que el valor de las acciones de Tacama al vencimiento de las notas
ser S/10,966
Bono de redencin = 1.15 x (10,966 4,682) = 7,227

VR (contrato anfitrin) = 12,000 5,400 = 6,600


Descuento implcito = 10,000 6,600 = 3,400
Intereses a cobrar en el 5to ao = 10,000 x (1+0.03) 5 - 10,000 = 1,593

La tasa de inters efectiva resulta ser 11.9258% con la cual se elabora el cuadro
de amortizacin:
Aos
1
2
3
4
5

Saldo inicial
6,600
7,387
8,268
9,254
10,358

Generados por el instrumento


Generados por el descuento

Intereses

Cobro

787
881
986
1,104
1,235
4,993

0
0
0
0
11,593

Saldo final
7,387
8,268
9,254
10,358
0

1,593
3,400
4,993

1662 Instrumentos financieros derivado (implcito)


301 Inversiones a ser mantenidas hasta el vencimiento
301 Inversiones a ser mantenidas hasta el vencimiento (descuento
implcito)
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
5,400
10,000

Abono

3,400
12,000

Ejemplo 9
Andorra S.A. adquiere un bono de pago fijo al vencimiento de 5 aos, las caractersticas de esta operacin son las siguientes:

Valor nominal S/10,000

Valor de mercado S/9,500

Pago de intereses anuales = 6% + ((Pf Po)/Po), Si Pf > Po

Po = Cotizacin del oro (al inicio de cada periodo anual)

Pf = Cotizacin del oro (al termino de cada periodo anual)

Andorra S.A. tiene la capacidad e intencin de mantener el bono hasta el vencimiento

La tasa de inters del mercado es 6%

La tasa de inters que paga el bono es 6% anual

Los precios forward del oro son los siguientes:

Ao 0 = 800

Ao 1 = 820

Ao 2 = 835

Ao 3 = 840

Ao 4 = 842

Ao 5 = 846

Estamos ante una inversin mantenida hasta su vencimiento?


La respuesta es S, pero hay que separar el derivado implcito.
Valor Nominal = 10,000
Tasa de inters = 6.00%

Derivado implcito
Periodo
(A)
0
1
2
3
4
5

Precio Forward Au
(B)

Variacin en USD Valor Razonable VF Valor Razonable VA


(C)
(D)
(E)

800.00
820.00
835.00
840.00
842.00
846.00

2.50%
1.83%
0.60%
0.24%
0.48%

250.00
182.93
59.88
23.81
47.51

235.85
162.80
50.28
18.86
35.50
503.29

Bono (contrato anfitrin)


Derivado implcito

8,996.71
503.29

Pago

9,500.00

Luego se obtiene la tasa efectiva (TIR)


Clculo de TIR
Periodo
Desembolso
0
-8,996.71
1
2
3
4
5
-

Intereses
600.00
600.00
600.00
600.00
600.00

Principal
10,000.00
TIR

Flujo
-8,996.71
600.00
600.00
600.00
600.00
10,600.00
8.549%

Costo amortizado
Periodo
S.I.
Ingresos Financieros
1
8,996.71
769.15
2
9,165.87
783.62
3
9,349.48
799.31
4
9,548.80
816.35
5
9,765.15
834.85
4,003.29

Cobros
-600.00
-600.00
-600.00
-600.00
-10,600.00

Costo amortizado
9,165.87
9,349.48
9,548.80
9,765.15
-0.00

Los intereses estn calculados con la tasa efectiva de 8.549%


Por el registro inicial
301 Inversiones a ser mantenidas hasta el vencimiento
1662 Instrumentos financieros derivado (implcito)
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
8,996.71
503.29

Abono

9,500

Ejemplo 10
La empresa Galctica S.A. invierte S/100,000 en un instrumento de deuda convertible emitido por la empresa Horizonte S.A. que paga intereses de 7% y que puede
ser convertida en 1,000 acciones de la empresa Horizonte S.A en 5 aos a opcin
de la empresa Galctica S.A.
Por otra parte, el bono pagara S/100,000 al vencimiento. Galctica S.A clasifica
la inversin como disponible para venta. En este caso se requiere que Galctica
S.A. separe la opcin de conversin (derivado implcito) del instrumento de deuda
anfitrin porque (a) el instrumento contiene un derivado implcito, (b) el instrumento
no es medido a valor razonable con cambios en valor razonable reconocido en resultados y (c) las caractersticas de deuda y patrimonio no son estrechamente relacionados. Si el estimado del valor razonable de la opcin de conversin en
acciones en el reconocimiento inicial es S/13,000 Cul sera el asiento
correspondiente?

112 Inversiones disponibles para la venta


1662 Instrumentos financieros derivado (implcito)
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
87,000
13,000

Abono

100,000

Como consecuencia, la opcin de conversin es contabilizada como un derivado


a su valor razonable con cambios en resultados, mientras el instrumento de deuda
anfitrin es contabilizado como un activo financiero disponible para la venta a valor
razonable con cambios directamente en otros resultados integrales (ORI).
Es ms, la diferencia entre la cantidad inicial (87,000) y la cantidad principal
(100,000) del activo disponible para la venta (13,000) es amortizado a resultados
usando el mtodo de tasa de inters efectiva.

12.2 Clasificaciones
Siendo la tendencia que los instrumentos financieros se midan a valores razonables, este hecho ha contribuido a que casi todos los instrumentos financieros derivados sean reconocidos en los estados financieros ya que los mismos justamente
se miden a valores razonables en todo momento.
Los instrumentos financieros derivados se encuentran clasificados como activos
o pasivos llevados a valores razonables con cambios en resultados, con lo cual
los cambios en su valor se encuentran reflejados en los resultados del periodo. Se
entiende que este tipo de derivados han sido contratados con la finalidad de poder
hacer ganancias en el corto plazo, por esa razn se les conoce como derivados
con fines especulativos o de negociacin, claro est que si bien se adquieren para
hacer ganancias puede suceder todo lo contrario, es decir, producir perdidas.
As como existen los instrumentos derivados especulativos existe otra clasificacin
de estos instrumentos y son los que se adquieren no con el fin de especular si no
con el fin de hacer cobertura, es decir aquellos derivados que se adquieren con la
finalidad de cubrirse de algn riesgo, como riesgo de tasa de inters, riesgo de
tasa de cambio, etc. Estos derivados se les conoce como derivados de cobertura y
por lo tanto su contabilizacin tendr reglas especiales a las cuales se le llama
conta- bilidad de cobertura.
Si se est haciendo contabilidad de cobertura del valor razonable los cambios de
valor del derivado se imputarn a los resultados del periodo en forma similar a la
que sera su contabilizacin en el caso de especulacin o negociacin.
Si se est haciendo contabilidad de cobertura de flujo de efectivo los cambios de
valor del derivado se imputarn a una cuenta de otros resultados integrales (si es
eficiente la cobertura) lo cual es totalmente diferente a la forma a la que sera su
contabilizacin en el caso de especulacin o negociacin.
En el plan contable general empresarial (PCGE) que est vigente172 en el Per a
partir del ao 2011, si el instrumento financiero derivado es un activo se encontrar
en la cuenta 16 (1662) o 18 (184), pero si es un pasivo estar en la cuenta 46
(4642).
En resumen existen los instrumentos derivados especulativos o de negociacin y
los instrumentos derivados de cobertura, su clasificacin se define segn la intencin de su uso.

172 Resolucin 043-2010-EF/94 del Consejo Normativo de Contabilidad, vigencia 1-1-2011

En algunos medios de comunicacin han satanizado a los derivados como si a estos instrumentos se le pudiera dar una calificacin de buenos o malos y en realidad
estos instrumentos no son buenos ni malos son un tanto como la electricidad, brindan muchos beneficios, pero su manejo debe ser cuidadoso173
Se puede mencionar dentro de las ventajas de los instrumentos derivados las siguientes:

Eficientes en la cobertura de riesgos

Alto apalancamiento, menor inversin que en los subyacentes

Mayor generacin de informacin de precios y tendencias

Mayor diversidad de estrategias

Contribuyen a estabilizar los mercados contado o fsicos

Permite el arbitraje entre mercados

Otra forma de clasificar los instrumentos financieros derivados es en aquellos que


se negocian en mercados organizados como son los futuros y Opciones y los derivados OTC que serian los Forwards y Swaps

13

Coberturas

Antes que hablar de coberturas tenemos que hablar de los riesgos que trata la NIIF
7, los cuales son 1) Riesgo de crdito, 2) Riesgo de liquidez y 3) Riesgo de mercado. Como riesgo de crdito se debe entender el riesgo de que una de las partes de
un instrumento financiero cause una prdida financiera a la otra parte por incumplir
una obligacin. Como riesgo de liquidez ser el riesgo de que una entidad encuentre dificultad para cumplir con obligaciones asociadas con pasivos financieros que
se liquiden mediante la entrega de efectivo u otro activo financiero y riesgo de mercado ser el riesgo de que el valor razonable o los flujos de efectivo futuros de un
instrumento financiero puedan fluctuar como consecuencia de variaciones en los
precios de mercado. El riesgo de mercado comprende tres tipos de riesgo: riesgo
de tasa de cambio, riesgo de tasa de inters y otros riesgos de precio.
El riesgo de tasa de cambio es el riesgo de que el valor razonable o los flujos de
efectivo futuros de un instrumento financiero puedan fluctuar como consecuencia
de variaciones en las tasas de cambio de una moneda extranjera.
173 Comentario de Arthur Levitt (Ex Chairman de la SEC).

El riesgo de tasa de inters es el riesgo de que el valor razonable o los flujos de


efectivo futuros de un instrumento financiero puedan fluctuar como consecuencia
de variaciones en las tasas de inters de mercado.
Otros riesgos de precio es el riesgo de que el valor razonable o los flujos de
efectivo futuros de un instrumento financiero puedan fluctuar como consecuencia
de varia- ciones en los precios de mercado (diferentes de las que provienen del
riesgo de tasa de inters y del riesgo de tasa de cambio), sea que ellas estn
causadas por factores especficos al instrumento financiero en concreto o a su
emisor, o por factores que afecten a todos los instrumentos financieros similares
negociados en el mercado.
Cubrirse o no cubrirse de los riesgos all no est el dilema, ya que el dilema esta si
uno puede acceder o aplicar la contabilidad de cobertura o no, pues uno puede haber contratado un instrumento derivado con la finalidad de cubrirse de un riesgo sin
embargo pudiera no acceder a la contabilidad de cobertura ya que la misma tiene
varios requisitos que veremos en esta seccin.
En primer lugar revisemos algunas definiciones que se utilizan en la contabilidad
de cobertura antes de entrar de lleno en el tema.
Compromiso en firme es un acuerdo obligatorio para intercambiar una determinada
cantidad de recursos a un precio determinado, en una fecha o fechas futuras especificadas.
Por ejemplo si una empresa peruana manda fabricar una maquinaria a una empresa coreana para lo cual ambas empresas se han puesto de acuerdo en cuanto a
la cosa y al precio y todo lo acordado se concreta por medio de una orden de compra de la empresa peruana no hay duda que la empresa peruana ha asumido un
acuerdo obligatorio con la empresa coreana pues no se puede pensar que cuando
la maquinaria este a medio hacer la empresa peruana se vaya a desistir de su requerimiento. Este sera un claro ejemplo de un compromiso en firme que si bien es
una obligacin, la misma est fuera del Estado de Situacin Financiera (ESF) pues
no ha cumplido los requisitos para su reconocimiento en los estados financieros.
Transaccin prevista es una operacin futura anticipada pero no comprometida.
Por ejemplo si una empresa minera que produce cobre piensa y tiene la intencin
de vender toda su produccin de un periodo determinado de aqu a 90 das y esta
operacin es altamente probable que ocurra, entonces esta ser una transaccin
prevista.

Instrumento de cobertura es un derivado designado o bien (slo en el caso de la


cobertura del riesgo de tasa de cambio) un activo financiero o un pasivo financiero
no derivado cuyo valor razonable o flujos de efectivo generados se espera que
compensen los cambios en el valor razonable o los flujos de efectivo de la partida.
En otras palabras un instrumento de cobertura es un instrumento financiero derivado como regla general (existe la excepcin para cubrirse del riesgo del tipo de
cambio que tambin puede ser un no derivado), que se toma para cubrirse de un
riesgo especifico.
Partida cubierta es un activo, un pasivo, un compromiso en firme, una transaccin
prevista altamente probable o una inversin neta en un negocio en el extranjero
que (a) expone a la entidad al riesgo de cambios en el valor razonable o en los
flujos de efectivo futuros, y (b) es designada para ser cubierta.
Es decir una partida cubierta es el objeto que queremos proteger del riesgo especifico que hemos identificado para l, por ejemplo si se tiene una deuda en euros
y el tipo de cambio sol euro est subiendo entonces el riesgo identificado del cual
uno se quiere proteger es el riesgo de tipo de cambio y la partida que ser cubierta
de ese riesgo ser la deuda en euros es decir el pasivo registrado en los estados
financieros.
Eficacia de la cobertura es el grado en el que los cambios en el valor razonable o
en los flujos de efectivo de la partida cubierta, directamente atribuibles al riesgo
cubier- to, se compensan con los cambios en el valor razonable o en los flujos de
efectivo del instrumento de cobertura.
Siguiendo con el ejemplo anterior de la deuda en euros, si el pasivo genera una
pr- dida por diferencia de cambio de S/1,000 y el derivado con el cual se est
haciendo cobertura genera una ganancia de S/1,000 entonces los resultados de la
compaa no se habrn afectado en nada y la eficiencia de la cobertura habr sido
altamente eficaz y para nuestro ejemplo en particular habr sido una cobertura
perfecta que habr cubierto al 100%, ese 100% se determina dividiendo S/1,000 de
la prdida entre S/1,000 de la ganancia y multiplicando el resultado por 100.
Pero qu hubiera pasado si la prdida por diferencia de cambio hubiera sido los
mismos S/1,000 pero la ganancia que hubiera originado el derivado fuera S/900,
entonces nos surge la duda si en este caso ha habido eficacia de cobertura o no, si
sacamos los porcentajes primero dividimos S/1,000 entre S/900 y lo multiplicamos
por 100 lo cual nos da un porcentaje de 111% y luego dividimos S/900 entre S/1000
y lo multiplicamos por 100 con lo cual nos da un porcentaje de 90% con lo cual podemos decir que la eficiencia esta en un rango del 90% al 111%, pero sigue la duda
si en ese rango determinado se confirma la eficacia de la cobertura, para despejar

esta interrogante como veremos ms adelante, la norma establece que en el rango


de 80% al 125% se puede afirmar que hay eficacia de cobertura, claro est que
este rango son cifras arbitrarias que ha establecido la norma para no dejarlo a libre
eleccin del criterio profesional que pueden ser muy diverso.

13.1 Instrumentos de cobertura


Si existiese una relacin de cobertura entre un instrumento de cobertura y una partida cubierta, tal como se describe en la Norma, la contabilizacin de la ganancia o
prdida del instrumento de cobertura y de la partida cubierta seguir lo establecido
para una contabilidad de cobertura tal como lo establece la Norma.
La Norma no limita las circunstancias en las que un instrumento derivado puede
ser designado como instrumento de cobertura, siempre que se cumplan las condiciones o requisitos que establece la norma174, salvo en el caso de ciertas opciones
emitidas. Sin embargo, un activo o un pasivo financiero que no sean derivados,
slo pueden designarse como instrumento de cobertura en el caso de cobertura de
riesgo en moneda extranjera.
La prdida potencial en una opcin emitida por la entidad podra ser significativamente ms elevada que la ganancia potencial en valor de la partida cubierta relacionada. En otras palabras, una opcin emitida no es efectiva para reducir la exposicin a la ganancia o prdida de una partida cubierta. Por consiguiente, una
opcin emitida no cumple con los requisitos de instrumento de cobertura a menos
que se designe para compensar una opcin comprada, incluyendo una opcin que
est implcita en otro instrumento financiero (por ejemplo, una opcin de compra
emiti- da utilizada para cubrir un pasivo rescatable). En contraste, una opcin
comprada tiene ganancias potenciales iguales o mayores que las prdidas y, por
tanto, tiene la posibilidad de reducir la exposicin a las ganancias o prdidas
procedentes de cambios en el valor razonable o en los flujos de efectivo. En
consecuencia, puede cumplir con los requisitos para ser instrumento de cobertura.
En este punto hay que recordar que una opcin sea Call o Put alguien la emite, es
decir, el que vende la opcin; y alguien la adquiere, es decir, quien compra la
opcin y lo que est dicien- do la norma es que para quien tiene una opcin en
calidad de emisor, esa opcin normalmente no le servir para hacer cobertura.
A los efectos de la contabilizacin de coberturas, slo los instrumentos que involucren a una parte externa a la entidad que informa (es decir, externa al grupo, segmento o entidad individual sobre la que se est informando) pueden ser
designados como instrumentos de cobertura. Aunque las entidades individuales
dentro de un grupo consolidado o las divisiones de una entidad puedan celebrar
operaciones de
174 Estas condiciones o requisitos se encuentran en el prrafo 88 de la NIC 39.

cobertura con otras entidades pertenecientes al grupo o con divisiones dentro de la


entidad, todas esas transacciones se eliminarn en la consolidacin. Por ello, tales
operaciones de cobertura no cumplen con los requisitos para la contabilidad de coberturas en los estados financieros consolidados del grupo. Sin embargo, pueden
cumplir con los requisitos para la contabilidad de coberturas en los estados financieros separados o individuales175 de entidades individuales dentro del grupo o del
segmento objeto de informacin, siempre que sean externos a la entidad individual
o al segmento sobre el cual se est informando.
Una inversin mantenida hasta el vencimiento, y contabilizada al costo amortizado,
puede ser designada como instrumento de cobertura dentro de una cobertura de
riesgo de tasa de cambio. Lo indicado en este prrafo es parte de la excepcin que
se mencion anteriormente ya que la regla general es que para ser un instrumento
de cobertura debe ser un derivado.
Normalmente existe una nica medida del valor razonable para cada instrumento
de cobertura en su totalidad, y los factores que causan los cambios en dicho valor
son codependientes. As, una relacin de cobertura se designa por la entidad para
un instrumento de cobertura en su totalidad. Las nicas excepciones permitidas
son:
1.

La separacin del valor intrnseco y del valor temporal de un contrato de opcin, y la designacin como instrumento de cobertura del cambio en el valor
intrnseco de una opcin, mientras que se excluye el cambio en el valor
tempo- ral; y

2.

La separacin del componente de inters y el precio de contado en un


contrato a trmino.

Estas excepciones se permiten porque el valor intrnseco en una opcin y el valor


de la prima de un contrato a trmino pueden, por lo general, ser medidos de forma
separada. Una estrategia de cobertura dinmica que valore tanto el valor intrnseco
como el valor temporal de un contrato de opcin, puede cumplir con los requisitos
para la contabilidad de coberturas.
El valor intrnseco de una opcin se define como el valor que tendra una opcin si
fuese ejercida inmediatamente, es decir, es la diferencia entre el precio del activo
(ejemplo el precio de la accin) y el precio de ejercicio de la opcin, es decir es el
valor que tiene la opcin por s misma.
El valor temporal o extrnseco de la opcin se define como la parte de la prima que
supera su valor intrnseco de la opcin.

175 Sobre estados financieros separados o individuales vase la NIC 27.

Una proporcin de un instrumento de cobertura completo, tal como el 60 % del


importe nocional176, puede ser designada como instrumento de cobertura en una
relacin de cobertura. Sin embargo, una relacin de cobertura no puede ser designada slo para una parte del periodo durante el cual el instrumento de cobertura
permanece emitido.
Lo anterior quiere decir por ejemplo que si se tiene un derivado por un importe nocional de $1,000 se puede designar como instrumento de cobertura slo una parte
de l, si fuera el 60% entonces el valor nocional del derivado que se estara usando
como instrumento de cobertura ser $600 (1,000 x 60%), lo que no se puede hacer
es por ejemplo si el derivado que se est usando como instrumento de cobertura
tiene una vigencia de 120 das no se puede decir que se usa como instrumento de
cobertura slo por 90 das177.

13.2 Partidas cubiertas


Una partida cubierta puede ser un activo o pasivo reconocido, un compromiso en
firme no reconocido, una transaccin prevista altamente probable y una inversin
neta en un negocio en el extranjero.
Por otra parte, la partida cubierta puede ser:
1.

Un nico activo o pasivo, compromiso firme, transaccin prevista altamente


probable o inversin neta en un negocio en el extranjero

2.

Un grupo de activos, pasivos, compromisos firmes, transacciones previstas


altamente probables o inversiones netas en negocios extranjeros con
similares caractersticas de riesgo; o

3.

Una cartera cubierta slo por el riesgo de tasa de inters, una porcin de la
cartera de activos o pasivos financieros que compartan el riesgo que se est
cubriendo.

Se debe hacer hincapi que tanto los compromisos en firme como las
transacciones previstas altamente probables estn fuera del Estado de Situacin
Financiera ya que no han sido reconocidos en los mismos pues no han cumplido
los requisitos para que sea as, pero sin embargo son partidas que se pueden
cubrir en la conta- bilidad de cobertura.

176 Importe que se toma como base para el clculo de los intereses vencidos en una obligacin cuyo
saldo de principal o bien es cero o bien no es el saldo utilizado a efectos del clculo de intereses.
177 Ver prrafo 75 de la NIC 39

A diferencia de lo que ocurre con los prstamos y cuentas por cobrar, una inversin
mantenida hasta el vencimiento no puede ser una partida cubierta respecto al
riesgo de tasas de inters ni al riesgo de pago anticipado, porque la designacin
de una inversin como mantenida hasta el vencimiento requiere la intencin de
retenerla hasta su vencimiento, con independencia de los cambios en el valor
razonable o en los flujos de efectivo de dicha inversin atribuibles a cambios en las
tasas de inters. Sin embargo, una inversin mantenida hasta el vencimiento
puede ser una partida cubierta respecto a los riesgos de cambios en las tasas de
cambio o en el riesgo de crdito178.
En una cobertura del valor razonable 179 de la exposicin a la tasa de inters de una
cartera de activos o pasivos financieros (y slo para esta forma de cobertura), la
porcin cubierta podr designarse en trminos de un importe monetario (por ejemplo un importe en dlares, euros, libras o rands), y no en trminos de activos (o
pasi- vos) individuales. Aunque la cartera en cuestin pueda incluir, a los fines de
gestin del riesgo, tanto activos como pasivos, el importe designado ser un
importe de ac- tivos o de pasivos. No est permitida la designacin de un importe
neto que incluya activosypasivos. La entidad puede cubrir una cartera de riesgo de
tasa de inters que est asociada con el importe designado. Por ejemplo, en el
caso de la cobertura de una cartera que contenga activos con posibilidad de pago
anticipado, la entidad podra cubrir el cambio en el valor razonable, que sea
atribuible a los cambios en la tasa de inters cubierta, considerando las fechas
esperadas de revisin de los inte- reses y no las fechas contractuales. Cuando la
porcin cubierta est basada en las fechas de revisin esperadas, el efecto que los
cambios en los intereses cubiertos tengan en esas fechas de revisin, ser incluido
en la determinacin del cambio en el valor razonable de la partida cubierta. En
consecuencia, si una cartera, que con- tenga partidas con posibilidad de pagos
anticipados se cubre con un derivado que no admita tal posibilidad, aparecer
ineficacia siempre que se produzca un cambio en las fechas esperadas de los
pagos anticipados o cuando las fechas reales de pago difieran de las que se
hubieran previsto.
Si bien tanto la NIC 32 y la NIC 39 tratan sobre los instrumentos financieros, la
contabilidad de cobertura permite incluir tambin a elementos no financieros para
lo cual la norma establece que si la partida cubierta es un activo o un pasivo no
finan- ciero, ser designado como partida cubierta, (a) por los riesgos asociados
con las monedas extranjeras, o bien (b) por todos los riesgos que soporte, debido a
la difi- cultad de aislar y medir de manera adecuada los cambios en los flujos de
efectivo o en el valor razonable, atribuibles a riesgos especficos distintos de los
relacionados con las monedas extranjeras.

178 Prrafo 79. Si se aplica la NIIF 9 en forma anticipada este prrafo est eliminado
179 Cobertura del valor razonable es una de las clases de cobertura.

Los cambios en el precio de un ingrediente o componente deunactivoopasivono


financiero no tienen, por lo general, un efecto predecible y medible separadamente
sobre el precio del elemento que sea comparable al efecto que tiene un cambio,
por ejemplo, en las tasas de inters de mercado sobre el precio de un bono. As,
un activo o pasivo no financiero podr ser una partida cubierta slo en su
integridad, o bien para el riesgo de tasa de cambio. Si existe una diferencia entre
las condiciones de la partida cubierta y del instrumento de cobertura (como para la
cobertura de una compra prevista de caf brasileo utilizando un contrato a trmino
para adquirir caf colombiano en condiciones, por lo dems, similares), la relacin
de cobertura podra cumplir, no obstante, con los requisitos de una relacin de
cobertura siempre que se cumpliesen todas las condiciones que establece la
norma180, incluyendo la de esperar que la cobertura sea altamente eficaz. A este
objeto, el importe del instru- mento de cobertura puede ser ms elevado que el de
la partida cubierta, si mejora la eficacia de la relacin de cobertura. Por ejemplo,
podra haberse desarrollado un anlisis de regresin para establecer la relacin
estadstica entre la partida cubierta (por ejemplo, una transaccin en caf
brasileo) y el instrumento de cobertura (por ejemplo, una transaccin en caf
colombiano). Si existe una relacin estadstica vlida entre las dos variables (es
decir, entre el precio unitario del caf brasileo y el del caf colombiano),
lapendientedelacurvaderegresinpuedeutilizarsepara establecer la ratio de
cobertura que maximice la eficacia esperada. Por ejemplo, si la pendiente de la
curva de regresin es 1.02, un ratio de cobertura basada en 0.98 partes de partida
cubierta por cada 1 parte del instrumento de cobertura, maximi- zar la eficacia
esperada. No obstante, la relacin de cobertura puede dar lugar a ineficacia, que
se reconocer en el resultado mientras dure la relacin de cobertura.

13.3 Contabilidad de coberturas


La finalidad de la contabilidad de coberturas es reconocer, en el resultado del
perio- do, el efecto de la compensacin de los cambios en los valores razonables
de los instrumentos de cobertura y de las partidas cubiertas. Es decir lograr la
asociacin de los ingresos y los gastos que tanto hemos escuchado como parte
conceptual de la contabilidad.
En la contabilidad de cobertura existen tres clases de relacin de cobertura que
son las siguientes:
1.

Cobertura del valor razonable: es una cobertura de la exposicin a los


cambios en el valor razonable de activos o pasivos reconocidos o de
compromisos en firme no reconocidos, o bien de una porcin identificada de
dichos activos, pa- sivos o compromisos en firme, que puede atribuirse a un
riesgo en particular y puede afectar al resultado del periodo;

180 Estas condiciones o requisitos estn en el prrafo 88 de la NIC 39.

2.

Cobertura del flujo de efectivo: es una cobertura de la exposicin a la


variacin de los flujos de efectivo que (i) se atribuye a un riesgo particular
asociado con un activo o pasivo reconocido (como la totalidad o algunos de
los pagos futu- ros de inters de una deuda a inters variable), o a una
transaccin prevista altamente probable, y que (ii) puede afectar al resultado
del periodo.

3.

Cobertura de la inversin neta en un negocio en el extranjero181, tal como se


define en la NIC 21.

La cobertura del riesgo de moneda extranjera de un compromiso en firme puede


ser contabilizada como una cobertura del valor razonable o como una del flujo de
efec- tivo. Como veremos ms adelante esta es una excepcin a la regla general
pues para el resto de casos una cobertura de un compromiso en firme pertenece a
una cobertura del valor razonable.
Para acceder a la contabilidad de cobertura hay que cumplir con ciertas
condiciones o requisitos como se mencion anteriormente y que son los siguientes:
a)

Al inicio de la cobertura, existe una designacin y una documentacin


formales de la relacin de cobertura y del objetivo y estrategia de gestin del
riesgo de la entidad para emprender la cobertura. Esa documentacin incluir
la identi- ficacin del instrumento de cobertura, de la partida cubierta o
transaccin, de la naturaleza del riesgo que se est cubriendo y de la forma
en que la entidad medir la eficacia del instrumento de cobertura para
compensar la exposicin a los cambios en el valor razonable de la partida
cubierta o a los cambios en los flujos de efectivo atribuibles al riesgo cubierto.

b)

Se espera que la cobertura sea altamente eficaz en la consecucin de la compensacin de los cambios en el valor razonable o en los flujos de efectivo atribuibles al riesgo cubierto, de manera congruente con la estrategia de gestin
del riesgo para tal relacin de cobertura en particular que se haya documentado inicialmente.

c)

Para las coberturas del flujo de efectivo, la transaccin prevista que es objeto
de la cobertura, deber ser altamente probable y presentar adems una exposicin a las variaciones en los flujos de efectivo que podran, a la postre,
afectar los resultados.

d)

La eficacia de la cobertura debe poder medirse de forma fiable, esto es, tanto

181 Inversin neta en un negocio en el extranjero, es el importe que corresponde a la participacin de


la entidad que presenta sus estados financieros, en los activos netos del citado negocio.

el valor razonable o los flujos de efectivo de la partida cubierta que sea atribuible al riesgo cubierto como el valor razonable del instrumento de cobertura
deben ser susceptibles de medicin.
e)

La cobertura se evala en un contexto de negocio en marcha, y realmente se


puede concluir que ha sido altamente eficaz a lo largo de todos los periodos
para los cuales ha sido designada.

Cobertura del valor razonable


Si una cobertura del valor razonable cumple, durante el periodo, con los requisitos
o condiciones establecidos en los prrafos anteriores, se contabilizar de la
siguiente manera:
a)

La ganancia o prdida procedente de volver a medir el instrumento de cobertura al valor razonable (en el caso de un derivado que sea instrumento de
cobertura) o del componente de moneda extranjera medido de acuerdo con la
NIC 21 (en el caso de un instrumento de cobertura que no sea un derivado)
se reconocer en el resultado del periodo; y

b)

La ganancia o prdida de la partida cubierta que sea atribuible al riesgo cubierto ajustar el importe en libros de la partida cubierta y se reconocer en el
resultado del periodo. Esto se aplicar incluso si la partida cubierta se midiese
al costo. El reconocimiento de la ganancia o prdida atribuible al riesgo
cubier- to en el resultado del periodo se aplicar aun si la partida cubierta es
un activo financiero disponible para la venta que como sabemos en
situaciones norma- les su cambio en el valor razonable se registra en otros
resultados integrales (ORI). Se refiere a la situacin normal cuando no se est
haciendo contabilidad de cobertura.

Lo anterior expresado grficamente se puede representar de la siguiente forma182:

182 El prrafo 89 corresponde a la NIC 39.

Cualquier ajuste que se derive de lo dispuesto en el punto (b) anterior (prrafo 89),
en el importe en libros de un instrumento financiero cubierto que se lleve al costo
amortizado (o, en el caso de una cartera cubierta slo por el riesgo de tasa de inters, en la lnea de partida separada descrita en el prrafo 89A) se amortizar
contra el resultado del periodo. La amortizacin podr empezar tan pronto como se
realice el ajuste, y deber comenzar no despus del momento en que la partida
cubierta deje de ser ajustada por los cambios en el valor razonable que sean
atribuibles al riesgo cubierto. El ajuste estar basado en la tasa de inters efectiva,
recalculada en la fecha que comience la amortizacin. No obstante, cuando se
trate de una co- bertura del valor razonable de la exposicin a la tasa de inters de
una cartera de activos o pasivos financieros (y slo para esta forma de cobertura) y
la amortizacin utilizando una tasa de inters efectiva recalculada sea
impracticable, el ajuste ser amortizado utilizando un mtodo lineal. En todo caso,
los ajustes quedarn amorti- zados totalmente al vencimiento del instrumento
financiero o bien, en el caso de una cartera cubierta slo por el riesgo de tasa de
inters, a la expiracin del periodo de revisin de intereses.
Una entidad interrumpir de forma prospectiva la contabilidad de coberturas
especificada anteriormente (prrafo 89 de la norma) si:
1.

El instrumento de cobertura (por ejemplo el derivado) expirase, fuese vendido,


resuelto o ejercido (a este efecto, la sustitucin o la renovacin sucesiva de

un instrumento de cobertura por otro no es una expiracin o resolucin si


dicha

sustitucin o renovacin es parte de la estrategia de cobertura documentada


de la entidad);
2.

La cobertura dejase de cumplir los requisitos o condiciones que se ha


indicado anteriormente y que se encuentran estipulados en el en el prrafo 88
de la norma para la contabilidad de coberturas; o

3.

La entidad revocase la designacin.

Cuando un compromiso en firme no reconocido183 se designe como partida


cubierta, el cambio posterior acumulativo en el valor razonable del mismo, que sea
atribuible al riesgo cubierto, se reconocer como un activo o pasivo con su
correspondiente ganancia o prdida reconocida en el resultado del periodo. Los
cambios en el valor razonable del instrumento de cobertura tambin sern
reconocidos en el resultado del periodo.
Cuando una entidad suscriba un compromiso en firme para adquirir un activo o
asumir un pasivo que sea una partida cubierta, dentro de una cobertura del valor
ra- zonable, el importe en libros inicial del activo o pasivo que resulte del
cumplimiento por parte de la entidad del compromiso en firme, se ajustar para
incluir el cambio acumulado en el valor razonable de dicho compromiso que sea
atribuible al riesgo cubierto que fue reconocido en el ESF.
Un ejemplo de cobertura del valor razonable es una cobertura de exposicin a los
cambios en el valor razonable de un instrumento de deuda a tasa fija, como consecuencia de cambios en las tasas de inters. Dicha cobertura puede ser contratada
por el emisor o por el tenedor.
Una cobertura de un compromiso en firme por ejemplo, una cobertura del cambio
en el precio del combustible relativo a un compromiso contractual no reconocido
por una empresa elctrica para comprar combustible a un precio fijo, es una cobertura de una exposicin a cambios en el valor razonable. Como consecuencia,
dicha cobertura es una cobertura del valor razonable. No obstante, de acuerdo con
el prrafo 87 de la NIC 39, la cobertura del riesgo de tasa de cambio (el riego de la
diferencia de cambio) de un compromiso en firme puede ser contabilizada alternativamente como una cobertura del flujo de efectivo como ya se indico anteriormente.
Cobertura del flujo de efectivo
Cuando una cobertura del flujo de efectivo cumpla, durante el periodo, las condicio183 Recordemos que un compromiso en firme no reconocido pues no se encuentra en el ESF, como
regla general pertenece a la cobertura del valor razonable pero cuando el riesgo que se cubre es
tasa de cambio tambin se puede registrar como cobertura de flujo de efectivo.

nes o requisitos para poder hacer contabilidad de cobertura, se la contabilizar de


la manera siguiente:
a)

La parte de la ganancia o prdida del instrumento de cobertura que se haya


determinado como cobertura eficaz se reconocer en otro resultado integral; y

b)

La parte ineficaz de la ganancia o prdida del instrumento de cobertura se


reconocer en el resultado del periodo.

Lo anterior expresado grficamente se puede representar de las dos siguiente formas:

Un ejemplo de cobertura del flujo de efectivo es la utilizacin de una permuta financiera (Swap) para cambiar deuda a inters variable por deuda a tasa fija, es decir,
la cobertura de una transaccin prevista donde los flujos de efectivo futuros a cubrir
son los pagos futuros por intereses.
Si la cobertura de una transaccin prevista diese lugar posteriormente al reconocimiento de un activo o un pasivo financiero, las prdidas o ganancias relacionadas
que hubieran sido reconocidas otro resultado integral de acuerdo con lo
establecido en el prrafo 95 de la NIC 39184, se reclasificarn en resultados en el
mismo periodo o periodos durante los cuales el activo adquirido o el pasivo
asumido afecte al re- sultado (tales como los periodos en los que se reconozca el
ingreso financiero o el gasto financiero). Sin embargo, si una entidad espera que la
totalidad o una parte de una prdida reconocida en otro resultado integral no vaya
a ser recuperada en uno o ms periodos futuros, el importe que no se espere
recuperar se reclasificar como resultado del periodo.
Lo anterior se puede expresar grficamente de la siguiente forma:

Si la cobertura de una transaccin prevista diese lugar posteriormente al reconocimiento de un activo o un pasivo no financiero, o bien si una transaccin prevista
para un activo o un pasivo no financiero se convirtiese en un compromiso en firme
al que le sea aplicase la contabilidad de la cobertura del valor razonable, la entidad
adoptar alguna de las siguientes alternativas:
a)
Reclasificar las ganancias o prdidas relacionadas que hubieran sido
reconocidas directamente en otro resultado integral (ORI) de acuerdo con el prrafo
95 de la NIC 39, llevndolas al resultado como ajuste de reclasificacin (NIC 1)
184 Este prrafo establece que en una cobertura de flujo de efectivo, la cobertura eficaz de un
instrumento de cobertura debe registrarse en una cuenta de patrimonio

del mismo periodo o periodos durante los cuales el activo adquirido o el


pasivo asumido afecte al resultado (tal como el periodo en el que se
reconozca el gasto por depreciacin o el costo de las ventas). Sin embargo, si
una entidad espera que la totalidad o una parte de una prdida reconocida en
otro resulta- do integral no vaya a ser recuperada en uno o ms periodos
futuros, el importe que no se espere recuperar se reclasificar del patrimonio
al resultado.
b)

Dar de baja las prdidas o ganancias relacionadas que se hubieran reconocido en otro resultado integral de acuerdo con el prrafo 95 de la NIC 39 y las
incluir en el costo inicial o en el importe en libros del activo o pasivo.

Lo anteriormente expresado se puede representar grficamente de la siguiente


forma:

En el caso de coberturas de flujo de efectivo distintas a las presentadas en los dos


grficos anteriores, los importes que hayan sido reconocidos directamente en otro
resultado integral, se reclasificara del patrimonio al resultado del periodo como un
ajuste por reclasificacin (NIC 1) en el mismo periodo o periodos durante los cuales
los flujos de efectivo previstos cubiertos afecten al resultado del periodo (por ejemplo, cuando tenga lugar una venta prevista)185.
Cuando se interrumpe una contabilidad de cobertura de flujo de efectivo en forma
prospectiva?
Uno interrumpe la contabilidad de cobertura de flujo de efectivo cuando se
presenta alguna de las siguientes circunstancias:

185 Prrafo 100 de la NIC 39.

Si el instrumento de cobertura expira, o es vendido, resuelto o ejercido (a


estos efectos, la sustitucin o la renovacin sucesiva de un instrumento de
cobertura por otro instrumento de cobertura no se considerar como
expiracin o resolu- cin, siempre que dicha sustitucin o renovacin sea
parte de la estrategia de cobertura documentada por la entidad). En este
caso, la ganancia o prdida acumulada del instrumento de cobertura que haya
sido reconocida en otro resultado integral desde el periodo en que la
cobertura fue eficaz continuar siendo reconocido de manera separada en el
patrimonio hasta que la transac- cin prevista tenga lugar. Cuando tenga lugar
la transaccin, se aplicarn los prrafos anteriores, es decir los prrafos 97,
98 y 100 de la Norma.

Si la cobertura deja de cumplir los requisitos establecidos186 para poder hacer


contabilidad de cobertura. En este caso, la ganancia o prdida acumulada del
instrumento de cobertura que haya sido reconocida en otro resultado integral
desde el periodo en que la cobertura fue eficaz continuar de manera separada en el patrimonio hasta que la transaccin prevista tenga lugar. Cuando
tenga lugar la transaccin, se aplicarn los prrafos 97, 98 y 100 de la Norma.

Ya no se espera que la transaccin prevista ocurra, en cuyo caso cualquier


ganancia o prdida acumulada relacionada del instrumento de cobertura que
haya sido reconocida en otro resultado integral desde el periodo en que la cobertura fue eficaz se reclasificaran del patrimonio al resultado como un ajuste
por reclasificacin. Una transaccin prevista que deja de ser altamente probable puede esperarse todava que ocurra.

La entidad revoca la designacin. En el caso de coberturas de una transaccin prevista, la ganancia o prdida acumulada del instrumento de cobertura
que haya sido reconocida en otro resultado integral desde el periodo en que
la cobertura fue eficaz continuar de manera separada en el patrimonio hasta
que la transaccin ocurra o deje de esperarse que ocurra. Cuando tenga lugar
la transaccin, se aplicarn los prrafos 97, 98 y 100 de la Norma. Si deja de
esperarse que ocurra la transaccin, el resultado acumulado que haya sido
re- conocido en otro resultado integral se reclasificara del patrimonio al
resultado como un ajuste por reclasificacion.

Cobertura de una inversin neta


Las coberturas de una inversin neta en un negocio en el extranjero, incluyendo la
cobertura de una partida monetaria que se contabilice como parte de una inversin

186 Los requisitos se encuentra en el prrafo 88 de la norma y que ya tratamos en pginas anteriores.

neta (vase la NIC 21) 187, se contabilizarn de manera similar a las coberturas de
flujo de efectivo:
a)

La parte de la ganancia o prdida del instrumento de cobertura que se determina que es una cobertura eficaz se reconocer en otro resultado integral; y

b)

La parte ineficaz se reconocer en el resultado.

Al disponerse parcial o totalmente de un negocio en el extranjero, la ganancia o


prdida del instrumento de cobertura relacionado con la parte eficaz de la
cobertura que ha sido reconocida en otro resultado integral, deber reclasificarse
del patrimo- nio a resultados como un ajuste por reclasificacin de acuerdo con los
prrafos 48 y 49 de la NIC 21.
Como se podr apreciar la cobertura de una inversin neta188 es similar a la cobertura de flujo de efectivo y grficamente se vera de la siguiente forma:

Evaluacin de la eficiencia de la cobertura


Una cobertura se considerar altamente efectiva si se cumplen las dos condiciones
siguientes:
187 Por ejemplo si una entidad A le da un prstamo a la entidad B (entidad en el extranjero) de la
cual posee acciones y ese prstamo no est contemplado cuando se pague y es probable que este
no se produzca en un futuro previsible, entonces esa partida es en esencia, una parte de la
inversin neta de la entidad A en la entidad B.
188 INE = Inversin neta en el extranjero

1.

Al inicio de la cobertura y en los periodos siguientes, se espera que sta sea


altamente eficaz para conseguir compensar los cambios en el valor razonable
o en los flujos de efectivo atribuibles al riesgo cubierto, durante el periodo para
el que se haya designado la cobertura. Tal expectativa puede demostrarse de
varias formas, entre las que se incluye la realizacin de una comparacin de
los cambios pasados en el valor razonable o en los flujos de efectivo del
instrumento de cobertura, que sean atribuibles al riesgo cubierto, con los
cambios que hayan experimentado en el pasado este valor razonable o los
flujos de efectivo, res- pectivamente; as como la demostracin de una elevada
correlacin estadstica entre el valor razonable o los flujos de efectivo de la
partida cubierta y los que co- rresponden al instrumento de cobertura. La
entidad puede escoger una ratio de cobertura distinta de uno a uno, con el fin
de mejorar la eficacia de la cobertura, es decir por ejemplo si se tiene una
deuda de $1,000 dlares que est sujeto al riego de cambio dlares versus sol
y se quiere asegurar la eficiencia de la cober- tura se puede tomar un derivado
por $1,100 con lo cual el ratio de cobertura ya no es de uno a uno sino de 1.1
(1,100 / 1,000 = 1.1).

2.

La eficacia real de la cobertura est en un rango de 80125 por ciento. Por


ejemplo, si los resultados conseguidos son tales que la ganancia en el instrumento de cobertura es de 1,200 soles., mientras que la prdida en los instrumentos financieros cubiertos es de 1,000 soles., el grado de compensacin
puede medirse como 1,200/1,000, lo que dar un 120 por ciento, o bien como
1,000/1,200, lo que dar un 83 por ciento. En este ejemplo, suponiendo que la
cobertura cumple la condicin establecida en el apartado (1) anterior, la entidad podra concluir que la cobertura ha sido altamente eficaz.

Si las condiciones principales de un instrumento de cobertura y del activo, pasivo,


compromiso en firme o transaccin prevista altamente probable que se cubre son
las mismas, es probable que los cambios en el valor razonable o en los flujos de
efectivo atribuibles al riesgo cubierto se compensen completamente, tanto en el
mo- mento de efectuar la cobertura como posteriormente. Por ejemplo, es muy
probable que una permuta financiera (Swap) de tasas de inters sea una cobertura
eficaz si los importes nocional y principal, el plazo total, las fechas de revisin de
los intere- ses, las fechas de pagos y cobros por principal e intereses y las bases
para medir las tasas de inters son las mismas, tanto para el instrumento de
cobertura como para la partida cubierta. Por otra parte, es probable que la
cobertura de una compra prevista altamente probable de una materia prima
cotizada, a travs de un contrato a trmino (Forward), sea altamente efectiva si:
1.

El contrato a trmino es para la compra de la misma cantidad de la misma


materia prima cotizada, al mismo tiempo y con la misma localizacin que la
compra prevista cubierta;

2.

El valor razonable del contrato a trmino al comienzo es nulo; y

3.

O bien la evaluacin de la eficacia excluye el cambio en la prima o el


descuento del contrato y se lo reconoce en resultados, o bien el cambio en los
flujos de efectivo esperados de la transaccin altamente prevista se basa en
el precio a trmino de la materia prima cotizada.

Al evaluar la eficacia de una cobertura, la entidad considerar por lo general el


valor del dinero en el tiempo. La tasa de inters fija de una partida cubierta no
coincida exactamente con la tasa de inters fija de una permuta financiera
designada para una cobertura del valor razonable. Tampoco es necesario que la
tasa de inters variable en un activo o pasivo con intereses sea igual a la tasa de
inters correspon- diente la permuta financiera designada para una cobertura del
flujo de efectivo. El valor razonable de una permuta financiera se deduce a partir de
sus liquidaciones netas. Las tasas de inters fijos y variables de una permuta
financiera pueden ser cambiadas sin afectar a la liquidacin neta, siempre que
ambos se intercambien por el mismo importe.
Ejemplo 1
El 1 de noviembre de 2006 se compra mercadera por $100,000 dlares y el
provee- dor nos da un plazo de pago hasta el 28 de febrero de 2007, la mercadera
ingreso a nuestros almacenes ese mismo da y el tipo de cambio en esa fecha era
S/. 2.80 por dlar.
El mismo 1 de noviembre de 2006 se contrata un forward (derecho a comparar
dlares) por $100,000 con un tipo de cambio pactado de S/. 3.00 por dlar a ser
ejecutada el 28 de febrero de 2007(es una operacin de cobertura de la operacin
descrita en el prrafo anterior). Los tipos de cambio vigentes durante en el periodo
del contrato fueron:

Al 31-12-2006 el tipo de cambio era de S/3.10 por dlar

Al 31-01-2007 el tipo de cambio era de S/3.30 por dlar

Al 28-02-2007 el tipo de cambio era de S/3.25 por dlar

Se requiere lo siguiente:
a)

Calcular o estimar los tipos de cambio forward sabiendo que la tasa de inters
de la moneda nacional es 10% anual y la tasa de inters de los dlares es 4%
anual para operaciones con derivados forward. La tasa de inters del mercado
es 12% anual.

b)

Cmo debera ser contabilizacin fecha a fecha si se est haciendo


cobertura del valor razonable?

c)

Calcular la eficiencia de la cobertura.

Solucin del caso:


Lo primero que se tiene que conocer es la siguiente frmula para poder encontrar
los tipos de cambio forwards que estn en fusin al tipo de cambio spot189 o
contado y las tasas de inters del sol y del dlar para operaciones con derivados:
Fp = Sp x [ (1 + R S/.) / (1 + R $ )] n/360
Donde:

Fp = Tipo de Cambio forward


Sp = Tipo de Cambio spot (al contado)
RS/.= Tasa de inters en soles (efectiva anual)
R$ = Tasa de inters en dlares (efectiva
anual) n = Plazo

El valor de n es el tiempo que falta desde hoy al vencimiento del contrato, por lo
cual el primer valor que tomara n es de 120 das, conforme el tiempo avance
hacia el vencimiento el valor de n ir disminuyendo hasta que el da del
vencimiento que para nuestro caso es el 28-2-07 el valor de n ser cero.
Si analizamos la formula veremos que cuando n es cero la potencia de la formula
se hace cero y por algebra sabemos que cualquier nmero elevado a la cero (0) da
como resultado uno (1) y uno multiplicado por el tipo de cambio spot (Sp) dar
como resultado el mismo tipo de cambio spot, con lo cual se confirma la afirmacin
que a la fecha del vencimiento el tipo spot es igual al tipo de cambio forward.
El siguiente paso es calcular el tipo de cambio forward para cada fecha en funcin
a nuestra formula, para lo cual segn los datos la tasa de inters en soles es 10%
y la tasa de inters en dlares es 4% y n ir cambiando segn las fechas, de esa
forma obtenemos los siguientes resultados.
Fecha

Tiempo

01/11/2006
31/12/2006
31/01/2007
28/02/2007

120
60
30
0

Tipo de cambio
Spot
2.80
3.10
3.30
3.25

189 Para nuestro medio es el tipo de cambio que publica la SBS

Factor
1.018872
1.009392
1.004685
1.000000

Estimado Tipo
de cambio
Forward
2.85
3.13
3.32
3.25

El factor que figura en el cuadro anterior es el segundo factor de la formula o expresado matemticamente seria:

Lo siguiente a realizar es encontrar el valor razonable del contrato forward en las


diferentes fechas, resultado que se presenta en la siguiente tabla:

Fecha
01/11/2006
31/12/2006
31/01/2007
28/02/2007

Calculo del valor razonable del Forward


Tipo de cambio
Tipo de cambio
Spot
Forward
Tiempo
120
2.80
3.00
60
3.10
3.13
30
3.30
3.32
0
3.25
3.25

Valor razonable
del Forward
0.00
12,756.76
31,699.20
25,000.00

La columna fechas son las diferentes fechas para las cuales se tiene el dato de los
tipos de cambio spot, el tiempo como dije anteriormente ir disminuyendo conforme
se acerca al vencimiento, por ejemplo el 31-12-06 falta 60 das para el 28-2-07,
la columna del tipo de cambio spot es segn los datos del caso, el tipo de cambio
forward son los tipos de cambio que hemos calculado en la tabla anterior excepto
el tipo de cambio del 1-11-06 en donde se ha colocado el tipo de cambio de S/3 por
dlar pues es el tipo de cambio pactado en el contrato y que no es igual a S/2.85
que es el tipo de cambio terico ya que el banco le esta adicionado 15 centsimos
ms en el contrato.
Como es lgico y nos dice la teora financiera el contrato forward al inicio vale cero,
luego el 31-12-06 debera valer (3.13 3) x 100,000 = S/13,000 pero si vemos el
valor que se tiene en el cuadro para esa fecha es S/12,756.76 y no los S/13,000,
esa dife- rencia de valores se debe a que los S/13,000 es un valor futuro que lo
tenemos que traer a un valor del hoy (siendo hoy el 31-12-06) usando una tasa de
inters que para el caso es 12%, para el restos de los valores razonables tambin
se proceder de la misma forma con los datos respectivos y cuyo clculos se
muestra a continuacin:
3.13 x 100,000 =
3.00 x 100,000 =

313,000.00
300,000.00
13,000.00

1/(1+0.12)^(2/12) =

0.981289

13,000 x 0.981289 =

12,756.76

3.32 x 100,000 =
3.00 x 100,000 =

332,000.00
300,000.00
32,000.00

1/(1+0.12)^(1/12) =

0.990600

32,000 x 0.990600 =

31,699.20

3.25 x 100,000 =
3.00 x 100,000 =

325,000.00
300,000.00
25,000.00

1/(1+0.12)^(0/12) =

1.000000

25,000 x 1.000000 =

25,000.00

Como se puede apreciar para el primer valor razonable encontrado luego de


encon- trar los S/13,000 se calcula un factor de actualizacin (FSA) cuya frmula
general es la siguiente:

Luego de tener todos los clculos necesarios se procede a realizar los asientos
contables fecha a fecha considerando que estamos haciendo cobertura de valor
razonable.
1-11-06

20 Mercadera
42 Cuentas por pagar comerciales - terceros

Cargo
280,000

Abono
280,000

Por registro de la compra de mercadera $100,000 x 2.80 = S/280,000


1-11-06
Por el contrato Forward no se hace ningn registro pues su valor razonable en ese
momento es cero
31-12-06

676 Diferencia de cambio


42 Cuentas por pagar comerciales - terceros

Cargo
30,000

Abono
30,000

Por registro de la diferencia de cambio $100,000 x (3.10 -2.80) = S/30,000


31-12-06
16622 Instrumentos de cobertura (Forward)
771 Ganancia por instrumentos financieros derivados

Cargo
12,757

Abono
12,757

Por registro del valor razonable del contrato forward


31-01-07
676 Diferencia de cambio
42 Cuentas por pagar comerciales - terceros

Cargo
20,000

Abono
20,000

Por registro de la diferencia de cambio $100,000 x (3.30 -3.10) = S/20,000


31-01-07
16622 Instrumentos de cobertura (Forward)
771 Ganancia por instrumentos financieros derivados

Cargo
18,942

Abono
18,942

Por registro del valor razonable del contrato forward, 31,699 12,757 = 18,942
28-02-07
42 Cuentas por pagar comerciales - terceros
776 Diferencia de cambio

Cargo
5,000

Abono
5,000

Por registro de la diferencia de cambio $100,000 x (3.25 -3.30) = S/5,000 (ingreso)


28-02-07
672 Perdida por instrumentos financieros derivados
16622 Instrumentos de cobertura (Forward)

Cargo
6,699

Abono
6,699

Por registro del valor razonable del contrato forward, 25,000 31,699 = 6,699 (prdida)

28-02-07

10 Efectivo y equivalente de efectivo (Cta. dlares)


16622 Instrumentos de cobertura (Forward)
10 Efectivo y equivalente de efectivo (M/N)

Cargo
325,000

Abono
25,000
300,000

Por registro de la ejecucin del contrato forward, los $100,000 dlares que
ingresan valen en el mercado S/325,000 pero solo se ha pagado S/300,000
28-02-07
Cargo
325,000

42 Cuentas por pagar comerciales - terceros


10 Efectivo y equivalente de efectivo (M/N)

Abono
325,000

Por registro del pago de la cuenta por pagar, $100,000 x 3.25 = 325,000
Por ltimo se presenta dos alternativas de cmo medir la eficiencia de la cobertura
y se grafica dichas alternativas, pero previamente debemos recordar que para que
una cobertura sea eficaz debe estar en el rango de 80% a 125%.
Modelo 1 o alternativa 1
Tipo de
cambio Spot
1.80
1.85
1.90
1.95
2.00
2.05
2.10
2.15
2.20
2.25
2.30
2.35
2.40
2.45
2.50
2.55
2.60
2.65
2.70
2.75
2.80
2.85
2.90
2.95
3.00

Resultado por la
Cta. por pagar A
100,000.00
95,000.00
90,000.00
85,000.00
80,000.00
75,000.00
70,000.00
65,000.00
60,000.00
55,000.00
50,000.00
45,000.00
40,000.00
35,000.00
30,000.00
25,000.00
20,000.00
15,000.00
10,000.00
5,000.00
0.00
-5,000.00
-10,000.00
-15,000.00
-20,000.00

Resultado por
el Forward
B
-120,000.00
-115,000.00
-110,000.00
-105,000.00
-100,000.00
-95,000.00
-90,000.00
-85,000.00
-80,000.00
-75,000.00
-70,000.00
-65,000.00
-60,000.00
-55,000.00
-50,000.00
-45,000.00
-40,000.00
-35,000.00
-30,000.00
-25,000.00
-20,000.00
-15,000.00
-10,000.00
-5,000.00
0.00

Resultado
Neto
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00

Eficacia
A/B
0.83
0.83
0.82
0.81
0.80
0.79
0.78
0.76
0.75
0.73
0.71
0.69
0.67
0.64
0.60
0.56
0.50
0.43
0.33
0.20
0.00
-0.33
-1.00
-3.00
#DIV/0!

Eficacia
B/A
1.20
1.21
1.22
1.24
1.25
1.27
1.29
1.31
1.33
1.36
1.40
1.44
1.50
1.57
1.67
1.80
2.00
2.33
3.00
5.00
#DIV/0!
-3.00
-1.00
-0.33
0.00

Tipo de
cambio Spot
3.05
3.10
3.15
3.20
3.25
3.30
3.35
3.40
3.45
3.50
3.55
3.60
3.65
3.70
3.75
3.80
3.85
3.90
3.95

Resultado por la
Cta. por pagar A
-25,000.00
-30,000.00
-35,000.00
-40,000.00
-45,000.00
-50,000.00
-55,000.00
-60,000.00
-65,000.00
-70,000.00
-75,000.00
-80,000.00
-85,000.00
-90,000.00
-95,000.00
-100,000.00
-105,000.00
-110,000.00
-115,000.00

Resultado por
el Forward
B
5,000.00
10,000.00
15,000.00
20,000.00
25,000.00
30,000.00
35,000.00
40,000.00
45,000.00
50,000.00
55,000.00
60,000.00
65,000.00
70,000.00
75,000.00
80,000.00
85,000.00
90,000.00
95,000.00

Resultado
Neto
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00
-20,000.00

Eficacia
A/B
5.00
3.00
2.33
2.00
1.80
1.67
1.57
1.50
1.44
1.40
1.36
1.33
1.31
1.29
1.27
1.25
1.24
1.22
1.21

Eficacia
B/A
0.20
0.33
0.43
0.50
0.56
0.60
0.64
0.67
0.69
0.71
0.73
0.75
0.76
0.78
0.79
0.80
0.81
0.82
0.83

En este primer modelo tenemos la columna de tipo de cambio spot en diferentes alternativas las mismas que pueden cambiar en el tiempo, el tipo de cambio de
S/2.80 es el valor inicial al cual se registra la cuenta por pagar y el tipo de cambio
de S/3 es el tipo de cambio que se pacto en el contrato forward.
La columna resultado de las cuentas por pagar muestra como la cuenta por pagar
en dlares puede generar ganancias o prdidas segn fluctu el tipo de cambio,
por ejemplo si el tipo de cambio baja de S/2.80 a S/ 2.60 generara una ganancia de
S/20,000 (0.20 x 100,000), pero si el tipo de cambio sube por ejemplo de S/2.80 a
S/3.10 generara una prdida de S/30,000 (0.30 x 100,000).
La columna de resultado por el forward muestra como el contrato forward en
dlares puede generar ganancias o prdidas segn fluctu el tipo de cambio, por
ejemplo si el tipo de cambio baja de S/3 a S/ 2.70 generara una prdida de
S/30,000 (0.30 x
100,000), pero si el tipo de cambio sube por ejemplo de S/3 a S/3.15 generara una
ganancia de S/15,000 (0.15 x 100,000), la explicacin de porque se pierde cuando
el tipo de cambio baja a S/2.70 es que porque a pesar de que el dlar cuest
S/2.70 por el contrato la empresa tendr que comprar el dlar a S/3 es decir tendr
que pagar ms de lo que vale en el mercado contado, de igual forma si el tipo de
cambio est a S/3.15 la empresa ganara pues por el contrato solo tendr que pagar
S/3 a pesar que el dlar vale ms.
La cuarta columna es la suma algebraica de las dos columnas anteriores (es decir
las columnas con las letras A y B) y como se puede observar para cualquier nivel
que este el tipo de cambio siempre habr una prdida constante de S/20,000, estos S/20,000 es justamente la diferencia entre S/2.80 y S/3 multiplicado por los

$100,000.
Las columnas quinta y sexta es el clculo del rango de la eficiencia es decir A entre
B y B entre A y como observamos el rango de la eficiencia (80% - 125%) solo se
confirma cuando el tipo de cambio desciende por debajo de S/2 (es decir el sol se
ha tenido que revaluar ante el dlar en ms del 28%) o el tipo de cambio sube
sobre los S/3.80 (es decir el sol se ha tenido que devaluar en ms del 28%), todos
los dems casos la cobertura resultara ineficiente, lo cual en mi opinin es un
absurdo.

Ganancia o Perdida

Si tomamos los valores de las cuatro primera columnas y lo graficamos, el grafico


sera el siguiente (los valores de la primera columna est en el eje de las X y el de
las otras columnas est en el eje de las Y)

Cobertura con un Forward


150000
100000
50000
0

C x P dolares
FW
Cobertura

-50000
-100000
-150000

Tipo de cambio

Como se puede ver los resultados de las cuentas por pagar (CxP) tiene pendiente
negativa y los resultados del Forward (FW) tienen pendiente positiva lo que hace
que sean dos lneas opuests, lo cual tiene lgica con el sentido de la cobertura
pues si con la cuenta por pagar se pierde con el forward se tiene que ganar para
un mismo tipo de cambio, si observamos en el grafico el tipo de cambio de S/4 y
traza- mos una perpendicular al eje de las X en forma mental para que corte las
rectas se puede apreciar que el forward est en el campo de ganancias mientras
las cuentas por pagar en el campo de las prdidas.
La lnea de cobertura que es el resultado neto, sale una constante de S/20,000
(prdida) y grficamente es una lnea paralela al eje X

Modelo 2 o alternativa 2
Tipo de
cambio Spot
1.80
1.85
1.90
1.95
2.00
2.05
2.10
2.15
2.20
2.25
2.30
2.35
2.40
2.45
2.50
2.55
2.60
2.65
2.70
2.75
2.80
2.85
2.90
2.95
3.00
3.05
3.10
3.15
3.20
3.25
3.30
3.35
3.40
3.45
3.50
3.55
3.60
3.65
3.70
3.75
3.80
3.85
3.90
3.95

Resultado por
la cta por pagar
A
120,000.00
115,000.00
110,000.00
105,000.00
100,000.00
95,000.00
90,000.00
85,000.00
80,000.00
75,000.00
70,000.00
65,000.00
60,000.00
55,000.00
50,000.00
45,000.00
40,000.00
35,000.00
30,000.00
25,000.00
20,000.00
15,000.00
10,000.00
5,000.00
0.00
-5,000.00
-10,000.00
-15,000.00
-20,000.00
-25,000.00
-30,000.00
-35,000.00
-40,000.00
-45,000.00
-50,000.00
-55,000.00
-60,000.00
-65,000.00
-70,000.00
-75,000.00
-80,000.00
-85,000.00
-90,000.00
-95,000.00

Resultado por
el Forward
B
-120,000.00
-115,000.00
-110,000.00
-105,000.00
-100,000.00
-95,000.00
-90,000.00
-85,000.00
-80,000.00
-75,000.00
-70,000.00
-65,000.00
-60,000.00
-55,000.00
-50,000.00
-45,000.00
-40,000.00
-35,000.00
-30,000.00
-25,000.00
-20,000.00
-15,000.00
-10,000.00
-5,000.00
0.00
5,000.00
10,000.00
15,000.00
20,000.00
25,000.00
30,000.00
35,000.00
40,000.00
45,000.00
50,000.00
55,000.00
60,000.00
65,000.00
70,000.00
75,000.00
80,000.00
85,000.00
90,000.00
95,000.00

Resultado
Neto
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00

Eficacia
A/B
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
#DIV/0!
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00

Eficacia
B/A
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
#DIV/0!
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00

En el modelo 2 es bstate similar los clculos y explicaciones al modelo 1 por lo


cual me centrare en explicar en qu consiste su diferencia con el modelo 1, en este
modelo 2 el pasivo se considera que ya est registrado al tipo de cambio de S/3
por dlar pues es ese el tipo de cambio esperado que satisface las expectativas de
la empresa, ya que es el tipo de cambio que la empresa aceptado al firmar el
contrato forward, por esa razn a partir de ese tipo de cambio de S/3 por dlar se
toma para medir las ganancias y las prdidas originadas en la operacin de
cobertura, en otras palabras la variacin del tipo de cambio de S/2.80 a S/3 no se
toma en cuenta para medir la eficiencia de la cobertura. En razn a lo anterior si
vemos el cuadro cuando el tipo de cambio contado es S/3 en la cuenta por pagar
en dlares no se pierde ni se gana, es decir el resultado es cero (segunda columna
o columna A).
En la columna A (cuentas por pagar) si el tipo de cambio pasa de S/3 a S/2.70 se
gana S/30,000 (0.30 x 100,000), en cambio si el tipo de cambio pasa de S/3 a
S/3.20 se pierde S/20,000 (0.20 x 100,000).
En la columna B (Forward) el asunto funciona a la inversa como ya explicamos anteriormente en el modelo 1.
Si se suma algebraicamente la columna A con la columna B (resultado neto) para
cualquier nivel del tipo de cambio el total da cero, con lo cual nos est indicando
que es una cobertura perfecta porque si por ejemplo en las cuentas por pagar por
la variacin del tipo de cambio da una prdida de S/1,000 soles, por el lado del
con- trato forward dar una ganancia de S/1,000 siendo el resultado neto en el
estado de resultados cero.
Por ltimo en las dos ltimas columnas del cuadro para cualquier nivel del tipo de
cambio la divisin de la columna A entre B o viceversa dar uno (1) que significa
100% de eficiencia de cobertura y confirma lo dicho en el prrafo anterior que es
una cobertura perfecta.
Este segundo modelo es la forma de medir la eficiencia de la cobertura segn la
teora financiera y que se puede encontrar en cualquier tratado sobre esa materia.
De los modelos presentados la pregunta que seguira es Cul es la que eligi
Sunat? la respuesta no la tengo a ciencia cierta pues a pesar de existir el informe
157-2008-Sunat/2B0000 del 23-7-08 que responde a unas consultas presentada (5
preguntas) por la Sociedad Nacional de Minera, Petrleo y Energa, la Sunat decidi no contestar la quinta pregunta que justamente planteaba los dos modelos con
ejemplos y le peda a la Sunat le indicara cual era la correcta, sin embargo por las
respuestas a las otras 4 preguntas sobre el tema de derivados me perece intuir que
la Sunat se hubiera inclinando por el modelo 1. Es bueno aclarar que este asunto

del rango de la eficiencia hoy ya no tiene tanta importancia para el tema tributario
ya

que la condicionante del 80% - 125% fue eliminado de la legislacin del impuesto
a la renta.

Ganancia o Perdida

El grafico para terminar el modelo 2 sera el siguiente:

Cobertura con un Forward


150000
100000
50000
0

C x P dolares
FW
Cobertura

-50000
-100000
-150000

T ipo de cambio

Como se puede apreciar cuando el tipo de cambio es S/3 por dlar no se gana ni
se pierde tanto en la cuenta por pagar como en el contrato forward y el resultado
de la cobertura es cero, que est representado por la lnea sobrepuesta al eje X del
grafico.
Ejemplo 2
Al 31 de diciembre del 2004 se adquirieron 6,000 acciones de Representaciones
S.A. a un valor razonable en la fecha de adquisicin de S/20 cada una (S/120,000).
Estas acciones se han clasificado en la cartera de activos financieros disponibles
para la venta. Adicionalmente para cubrir el riesgo de variaciones en el valor razonable de dichas acciones, se han contratado 60 opciones de venta 190 (cada opcin
incluye 100 acciones) con precio de ejercicio191 S/20 y vencimiento en 3 aos. La
prima pagada por dichas opciones ha sido de S/0,5 por cada una de ellas (0,5 x 60
x 100 = S/3,000 en total).
Teniendo en cuenta que al 31 de diciembre del 2005:
-

El valor razonable de la accin es de: S/18

190 Opciones put


191 Strike

El valor razonable de la prima de la opcin es de: S/2,5

Se pide:
Realizar los asientos necesarios para contabilizar ambas operaciones en el momento de su adquisicin y su valorizacin posterior al 31 de diciembre del 2005.
Por la compra de las acciones
112 Inversiones disponibles para la venta
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
120,000

Por la adquisicin de las opciones


184 Primas pagadas por opciones
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
3,000

Valorizacin de las acciones al 31-12-05


677 Prdida por medicin de AF y PF al VR
112 Inversiones disponibles para la venta

Cargo
12,000

Abono
120,000
Abono
3,000
Abono
12,000

(6,000 x 18) (6,000 x 20) = -12,000


Valorizacin de las opciones al 31-12-05
184 Primas pagadas por opciones
771 Ganancia por instrumentos financieros derivados
- Cobertura

Cargo
12,000

Abono
12,000

(2.5 x 60 x 100) (0.5 x 60 x 100) = 12,000


Ejemplo 3
La empresa Horizonte S.A. compro acciones de la compaa El Futuro S.A. por el
valor de S/1000, pero para proteger el valor de estas acciones tomo un derivado
para tal efecto. Los valores de las acciones y del derivado han sido los siguientes
en el tiempo:
Tiempo
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12

Derivado
X
0
5
14
19
24
33
36
41
36
34
29
37

Acciones
Y
1000
995
988
984
976
966
964
961
967
966
959
951

Derivado
X

Tiempo
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

46
50
58
69
81
96
100
113
128
134
144
159
161
172
196
212
214
234

Acciones
Y
942
938
935
924
912
897
896
883
868
862
852
832
830
819
805
789
787
767

Se solicita hacer un anlisis de correlacin tal como lo establece el prrafo GA 105


de la NIC 39.
La solucin sera de la siguiente forma:
Primero se construye un cuadro de las variaciones de las variables X e Y en forma
acumulativa, por ejemplo para la variable X se determina las diferencias de 0 a 5,
luego de 0 a 14, en seguida de 0 a 19 y as sucesivamente; para la variable Y se
determina las diferencias de 1,000 a 995, luego de 1,000 a 988, en seguida de
1,000 a 984 y as sucesivamente.
Variacin Acum
Derivado
X

Variacin Acum
Accin
Y

5
14
19
24
33
36
41
36
34
29
37
46
50
58
69
81

-5
-12
-16
-24
-34
-36
-39
-33
-34
-41
-49
-58
-62
-65
-76
-88

Variacin Acum
Derivado
X

Variacin Acum
Accin
Y

96
100
113
128
134
144
159
161
172
196
212
214
234

-103
-104
-117
-132
-138
-148
-168
-170
-181
-195
-211
-213
-233

Luego con el Excel se sigue los siguientes pasos:

En este cuadro final los puntos representan los datos y la lnea continua es la lnea
de regresin que matemticamente seria Y= -0.998X 3.9777 donde -0.998 es la
pendiente negativa de la funcin, pero el dato ms importante para nuestro objetivo
es el R2 el cual cuanto ms cerca este de 1 representa una mejor correlacin y
para nuestro caso nos indica la eficiencia de la cobertura, un R2 igual a 1
significara una eficiencia del 100% lo cual equivale a una cobertura perfecta, es
decir que por cada sol que se pierde en un elemento de la cobertura (partida
cubierta o instrumento de cobertura) se gana un sol en el otro elemento de la
cobertura siendo de esta manera el efecto neto de cero en los resultados de la
empresa o entidad. Cuando el R2 sea menor a 0.80 entonces la cobertura no ser
eficiente.
Ejemplo 4
La empresa la Inversora S.A. en funcin de la evolucin del mercado burstil
proce- de a realizar las siguientes operaciones con la finalidad de obtener
ganancias en el corto plazo usando as mismo instrumentos financieros derivados.
a)

El 1 de diciembre de 2008, mantiene en su cartera 5,000 acciones de la Empresa Zipac S.A., cotizada en la Bolsa de Valores de Lima, clasificadas con fines de negociacin. Se encuentran registradas a un precio de S/113 por
accin y pretende venderlas en el primer trimestre del ejercicio siguiente. Ante
una es- timacin desfavorable de la evolucin de dichas acciones en la fecha
anterior compra una PUT 192, que le confiere el derecho de vender las 5,000
acciones de su propiedad, el 1 de marzo de 2009, al precio contabilizado
(S/113). Para adquirir su derecho de venta paga una prima de S/35,000. Al 31
de diciembre de 2008, las acciones tienen un precio en bolsa de S/105 y la
opcin se cotiza a S/70.000 en el mercado secundario. En la fecha de
vencimiento, la sociedad no hace uso de su derecho, pues el precio de las
acciones no ha evolucionado segn lo esperado, aumentando su cotizacin
por encima del coste registrado a S/121; no obstante, de acuerdo con lo
previsto, decide vender la totalidad de las acciones.

b)

Adicionalmente, la Inversora S.A. ante su estimacin de la favorable evolucin


en el corto plazo de las acciones de la empresa Palatino S.A. cotizada en la
Bolsa de Valores de Lima, compra una CALL 193, el 15 de diciembre de 2008,
que le confiere el derecho de comprar 6,000 acciones de esta ltima sociedad
a un precio de S/114, el 1 de marzo de 2009, para lo cual desembolsa una
prima de S/12.000. La opcin se cotiza en el mercado, el 31 de diciembre de
2008 a S/6.000 y las acciones que representan el subyacente de la operacin
cotizan a S/116. En la fecha del vencimiento, la sociedad hace uso de su op-

192 Opcin de venta.


193 Opcin de compra.

cin, y las acciones se cotizan a S/117, siendo stas vendidas el mismo da


de su adquisicin.
Se pide: Registrar las operaciones anteriores segn la NIC 39.
Solucin parte A:
1-12-08 por la compra de un PUT , pago de la prima
184 Prima pagadas por opciones
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
35,000

31-12-08 para registrar las acciones a su valor razonable


677 Prdida por medicin de AF y PF al VR
111 Inversiones mantenidas para Negociacin - acciones

Cargo
40,000

Abono
35,000
Abono
40,000

(113 105) X 5,000 = 40,000 prdida


31-12-08 para registrar las opciones a su valor razonable
184 Prima pagadas por opciones
771 Ganancia por instrumentos financieros derivados

Cargo
35,000

Abono
35,000

70,000 -35,000 = 35,000 ganancia


La medicin de la eficiencia hasta este momento seria de la siguiente forma:

Por lo tanto estas cifras o porcentajes estn dentro del rango de eficiencia que requiere la norma y que es 80% - 125%
1-3-09 por no haber ejercido la opcin se da de baja el activo
672 Perdida por instrumentos financieros derivados
184 Prima pagadas por opciones

Cargo
70,000

Por la venta de las acciones


10 Efectivo y Equivalente de efectivo
111 Inversiones mantenidas para Negociacin - acciones
779 Otros ingresos financieros

Cargo
605,000

5,000 x 121 = 605,000

Abono
70,000
Abono
525,000
80,000

5,000 x 105 = 525,000


605,000 525,000 = 80,000
Solucin parte B operacin especulativa
15-12-08 compra una opcin Call, pago de la prima
184 Prima pagadas por opciones
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
12,000

31-12-08 para registrar el precio de la subyacente


1661 Instrumentos financieros primarios
777 Ganancia por medicin de AF y PF al VR

Cargo
12,000

Abono
12,000
Abono
12,000

(116 114) x 6,000 = 12,000, ver prrafo GA 56 de la NIC 39


31-12-08 para registrar el valor razonable de la opcin
677 Prdida por medicin de AF y PF al VR
184 Prima pagadas por opciones

Cargo
6,000

Abono
6,000

12,000 6,000 = 6,000 prdida


1-3-09 la compra de 6,000 acciones a precio de ejercicio
111 Inversiones mantenidas para negociacin
10 Efectivo y Equivalente de efectivo

Cargo
684,000

Abono
684,000

6,000 x 114 = 684,000


1-3-09 la cancelacin del activo financiero - opcin
677 Prdida por medicin de AF y PF al VR
184 Prima pagadas por opciones

Cargo
6,000

1-3-09 por la venta de las acciones a S/117


10 Efectivo y Equivalente de efectivo
111 Inversiones mantenidas para negociacin
1661 Instrumentos financieros primarios
779 Otros ingresos financieros

Cargo
702,000

6,000 x 117 = 702,000


6,000 x 114 = 684,000
(117 116) x 6000 = 6,000

Abono
6,000
Abono
684,000
12,000
6,000

Resumen de los resultados


Por la venta de las acciones
Costo de las acciones
Costo de la prima de la opcin CALL
Resultado neto

Perdida del mercado derivado


Ganancia del mercado Spot
Resultado neto

702,000
-684,000
-12,000
6,000

-12,000
18,000
6,000

Ejemplo 5
La compaa Zeta S.A. ha invertido en instrumentos de patrimonio clasificados
como inversiones disponibles para venta. El costo de la inversin fue S/250,000 el
1-7-2008. El 1-9-2008 la compaa Zeta S.A. toma un derivado, un contrato a
futuro para cubrir el valor razonable de la inversin. Todas las condiciones de la
contabili- dad de cobertura se han reunido y la cobertura califica como de valor
razonable de la inversin porque es una cobertura de una exposicin para cambios
en el valor razonable de un activo reconocido. En la siguiente fecha de reporte 309-2008, el valor razonable de la inversin (partida cubierta) fue S/230,000 basada
la cotizacin en los precios de compra del mercado. El valor razonable del derivado
(instrumento de cobertura) a esa fecha fue S/18,000.
Se solicita:
1.

Hacer los asientos correspondientes

2.

Medir la eficiencia de la cobertura


1-7-08 reconocimiento inicial de la inversin
112 Inversiones disponibles para la venta
10 Efectivo y Equivalente de efectivo
1-9-08 se toma el contrato futuro
No se hace ningn registro porque el valor razonable es cero
30-9-08 para registrar el valor razonable de la inversin
677 Prdida por medicin de AF y PF al valor razonable
112 Inversiones disponibles para la venta

250,000 230,000 = 20,000 prdida

Cargo
250,000

Abono
250,000

CARGO

Cargo
20,000

ABONO

Abono
20,000

30-9-08 para registrar el valor razonable del instrumento de


cobertura

CARGO

1662 Instrumentos financieros derivados


771 Ganancia por instrumento financiero derivado

ABONO

18,000
18,000

La medicin de la eficiencia de cobertura sera la siguiente:

Al estar dentro del rango de 80% a 125% la cobertura es eficaz.


La disminucin en el valor razonable de la inversin disponible para la venta es registrada en el estado de resultados, aunque en una contabilizacin normal de este
tipo de inversiones los cambios en el valor razonable se registraran en el ORI (cta.
56 de patrimonio). Esta excepcin esta normada en el prrafo 89 de la NIC 39.
Ejemplo 6194
El 30 de junio del 2005 la Compaa Antrtica S.A. entra en un contrato de divisas
a futuro (Forward) para recibir moneda extranjera (FC) por 100,000 y a cambio proporcionar moneda local (LC) por 109,600 el 30-6-2006 (1 ao). Designa el contrato
de divisas a futuro (The forward Exchange contract) como instrumento de cobertura
de flujo de efectivo de un compromiso en firme de comprar una cantidad especfica de papel195 el 31-3-2006, y el resultado pagable. El pago por el papel debe ser
entregado el 30-6-2006. Todas las condiciones de una contabilidad de cobertura
segn la NIC 39 estn reunidas o cumplidas.
Notar que la cobertura de riesgo de divisas extranjera de un compromiso en firme
puede ser bien una cobertura de flujo de efectivo o una cobertura de valor razonable (NIC 39 prrafo 87). La compaa Antrtica S.A. ha elegido para contabilizarlo
como cobertura de flujo de efectivo. La compaa Antrtica S.A. tambin ha elegido
aplicar el prrafo 98 (b) de la NIC 39 y ajustar el costo los elementos (papel) no
financieros adquiridos como resultado de la cobertura de transaccin prevista.
La siguiente tabla muestra la tasa de cambio spot, tasa de cambio forward y el
valor razonable del contrato Forward a fechas relevantes:

194 Este ejemplo ha sido tomado del apartado F.5.6 de la NIC 39 con la modificacin de algunos datos.
195 Activo no financiero

Fecha

Tasa Spot

30-06-2005
31-12-2005
31-03-2006
30-06-2006

Valor razonable del


contrato Forward

Tasa Forward
1.072
1.080
1.074
1.072

1.096
1.092
1.076
1.072

0
-388
-1,971
-2,400

Se solicita:
1.

Realizar los asientos correspondientes segn cobertura de flujo de efectivo

2.

Si la cobertura hubiera sido de valor razonable Cmo serian los asientos?

3.

Considerando que la tasa de rendimiento de la moneda local es 6% anual,


demuestre como se ha calculado el valor razonable del contrato forward

Cobertura de flujo de efectivo


30-6-05 reconocimiento inicial del contrato forward
No se hace ningn registro pues el valor razonable del forward es
cero.

Cargo

31-12-05 Para registrar el valor razonable del contrato forward


562 Instrumento financiero Cobertura de flujo de efectivo
4642 Instrumentos financieros derivado - Forward
31-3-06 Para registrar el cambio en el valor razonable
del
contrato
forward
562 Instrumento financiero
Cobertura
de flujo de efectivo
4642 Instrumentos financieros derivado - Forward

Cargo

Abono

Abono
388
388

Cargo

Abono

1,583
1,583

Cambio en el valor razonable = 1,971 388 = 1,583


Para reconocer la compra de Papel (Activo)
24 Materia Prima (Papel)
42 Cuentas por pagar comerciales

Cargo
107,400

Abono
107,400

Precio de compra FC 100,000


FC 100,000 x 1.074 = 107,400
Aplicacin del prrafo 98 (b) de la NIC 39
24 Materia Prima (Papel)
562 Instrumento financiero Cobertura de flujo de efectivo

Cargado a la Cta. 56 = 388 + 1,583 = 1,971

Cargo
1,971

Abono
1,971

Se incorpora al costo del activo


Costo total del Papel (Activo) = 107,400 + 1,971 = 109,371
30-6-06 Por el pago del Papel (Activo)
42 Cuentas por pagar comerciales
10 Efectivo y Equivalente de efectivo
776 Diferencia de cambio

Cargo
107,400

Abono
107,200
200

FC 100,000 x 1.072 = 107,200


(1.074 1.072) x 100,000 = 200
Para registrar el cambio del valor razonable del contrato
forward
677
Prdida por medicin de AF y PF al valor razonable
4642 Instrumentos financieros derivado - Forward

Cargo

Abono
429
429

Cambio del valor razonable = 2,400 1,971 = 429 (del 1-4-06 al 30-6-06)
El contrato derivado ha sido efectivo en cubrir el compromiso hasta la fecha. Sin
embargo la prdida en el contrato es reconocido en el estado de resultados porque
la cobertura no es ms de un compromiso en firme, pero el valor razonable del pasivo es reconocido.
Los movimientos deben ser reconocidos en el estado de resultados porque ahora
la cobertura es de valor razonable.
Total del pasivo derivado forward = 388 + 1,583 + 429 = 2,400
Reconocimiento de la liquidacin del contrato forward
4642 Instrumentos financieros derivado - Forward
10 Efectivo y Equivalente de efectivo

Cargo
2,400

Abono
2,400

Si fuera cobertura de valor razonable los registros serian:


Es de aplicacin los prrafos 93 y 94 de la NIC 39
31-12-05 Para registrar el valor razonable del contrato forward
284 Materias Primas
4642 Instrumentos financieros derivado - Forward
31-3-06 Para registrar el cambio en el valor razonable
del
contrato forward
284 Materias Primas
4642 Instrumentos financieros derivado - Forward

Cargo

Abono
388
388

Cargo

Abono

1,583
1,583

Cambio en el valor razonable = 1,971 388 = 1,583


Para reconocer la compra de Papel (Activo)
24 Materia Prima (Papel)
42 Cuentas por pagar comerciales

Cargo
107,400

Abono
107,400

Precio de compra FC 100,000


FC 100,000 x 1.074 = 107,400
Aplicacin del prrafos 93 y 94 de la NIC 39
24 Materia Prima (Papel)
284 Materias Primas

Cargo
1,971

Abono
1,971

Cargado al Activo X = 388 + 1,583 = 1,971


Se incorpora al costo del activo
Costo total del Papel (Activo) = 107,400 + 1,971 = 109,371
30-6-06 Por el pago del Papel (Activo)
42 Cuentas por pagar comerciales
10 Efectivo y Equivalente de efectivo
776 Diferencia de cambio

Cargo
107,400

Abono
107,200
200

FC 100,000 x 1.072 = 107,200


(1.074 1.072) x 100,000 = 200
Para registrar el cambio del valor razonable del contrato forward
677 Prdida por medicin de AF y PF al valor razonable
4642 Instrumentos financieros derivado - Forward

Cargo

Abono
429
429

Cambio del valor razonable = 2,400 1,971 = 429 (del 1-4-06 al 30-6-06)
Total del pasivo derivado forward = 388 + 1,583 + 429 = 2,400
Reconocimiento de la liquidacin del contrato forward
4642 Instrumentos financieros derivado - Forward
10 Efectivo y Equivalente de efectivo

Cargo
2,400

Abono
2,400

A continuacin se muestra como han sido calculado el valor razonable del Forward
en cada fecha.

1.092 x 100,000
1.096 x 100,000

=
=

1 / (1+0.06)^(6/12) =
-400 x 0.971286

1.076 x 100,000
1.096 x 100,000

109,200.00
109,600.00
-400.00
0.971286
-388.51

=
=

107,600.00
109,600.00
-2,000.00

1 / (1+0.06)^(3/12) =

0.985538

-2,000 x 0.971286

-1,971.08

1.072 x 100,000
1.096 x 100,000

=
=

1 / (1+0.06)^(0/12)
-2,400 x 1

107,200.00
109,600.00
-2,400.00
1.000000
-2,400.00

Ejemplo 7
La compaa Antara S.A. toma un contrato opcin de compra (CALL) el 15-122008, que le da un derecho, pero no una obligacin, a comprar 1,000 acciones
emitidas por la compaa Beta S.A. el 15-4-2009 a un precio de ejercicio (strike
price) de S/100 por accin. El costo que Antara S.A. paga por cada opcin es S/3
(cada op- cin equivale a una accin).
El 31-12-2008 segn datos del mercado la opcin se podra vender en S/4 cada
una.
El 15-04-2009 el valor razonable de cada opcin es S/10. El precio de la accin
en ese da es S/110, puesto que el precio de la accin es ms alto que el precio
de ejercicio, Antara decide ejercer la opcin, comprando 1,000 acciones por S/100
cada accin.
Se solicita hacer los asientos respectivos segn lo norma la NIC 39.
En este ejemplo el derivado no se est usando para hacer cobertura sino que se
est haciendo una operacin con l.
15-12-08 Reconocimiento inicial del derivado
184 Primas pagadas por opciones
10 Efectivo y Equivalente de efectivo

Valor razonable = 1,000 x 3 = 3,000

Cargo
3,000

Abono
3,000

31-12-08 Reconocimiento del cambio en el valor razonable del derivado


184 Primas pagadas por opciones

Cargo

Abono

1,000

777 Ganancia por medicin de AF y PF al VR

1,000

Ganancia (4 3) x 1,000 = 1,000


15-04-09 Reconocimiento del cambio en el valor razonable del derivado
184 Primas pagadas por opciones

Cargo

Abono

6,000

777 Ganancia por medicin de AF y PF al VR

6,000

Ganancia (10 4) x 1,000 = 6,000


Reconocimiento de la compra de las acciones
112 Inversiones disponibles para la venta

Cargo

Abono

110,000

184 Primas pagadas por opciones


10 Efectivo y Equivalente de efectivo

10,000
100,000

Valor razonable de las acciones = 1,000 x 110 = 110,000


Ejercicio de la opcin = 1,000 x 100 = 100,000
Total del Activo Financiero Derivado = 3,000 +1,000 + 6,000 = 10,000
Bajo la NIC 39 los activos financieros son inicialmente reconocidos a su valor razonable, as las acciones son reconocidas al valor razonable de S/110 por accin, en
lugar del precio de ejercicio de la opcin de S/100 por accin. Adems el activo de
la opcin es cancelado.
Ejemplo 8
El 1 de enero 2008 la compaa Centauro S.A. entra en un contrato forward para
comprar el 1-1-2010, un numero especifico de barriles de petrleo a un precio fijo.
La compaa Centauro est especulando que el precio del petrleo aumentara y
planea proteger el contrato si los precios aumentan. La compaa Centauro no
paga nada al tomar el contrato forward el 1-1-2008. La compaa Centauro no
designa el contrato forward como instrumento de cobertura. A fines del 2008, el
valor razonable del contrato forward ha crecido a $400,000. A fines del 2009, el
valor razonable del contrato forward a descendido a $350,000.
Los tipos de cambio para el 31-12-08 y 31-12-09 son respectivamente S/3.20 por
dlar y S/ 3.80 por dlar respectivamente

Se solicita hacer los asientos respectivos


1-1-08
No se hace ningn registro pues el valor razonable del derivado en el
momento
inicial es cero
31-12-08 Por cambio en el valor razonable del derivado
1662 Instrumentos financieros derivados

Cargo

Abono

Cargo

Abono

1280,000

777 Ganancia por medicin de AF y PF al VR

1280,000

$400,000 0 = $400,000
$400,000 x 3.20 = S/1280,000
31-12-09 Por cambio en el valor razonable del derivado
677 Prdida por medicin de AF y PF al valor razonable
1662 Instrumentos financieros derivados

Cargo

Abono

160,000
50,000

776 Diferencia en cambio

210,000

Cambio Total = 350,000 x 3.80 1280,000 = S/50,000 Ganancia


Cambio por valor razonable = (350,000 400,000) x 3.20 = - 160,000 Prdida
Cambio por diferencia de cambio = (3.80 3.20) x 350,000 = 210,000 Ganancia
Ejemplo 9
El 30/6/06, la compaa New Life S.A. emito una deuda US$ por 10 millones a una
tasa fija de 7.5% a 3 aos con pagos de inters semestrales.
La compaa New Life S.A. ingreso en un swap de tasa de inters con el banco
para pagar con tasa LIBOR y recibir una tasa fija de 7.5% anual por 3 aos. La
LIBOR estuvo en 6% el 5 julio del 2006 durante los primeros 12 meses. El valor
razonable del swap fue de US$ 280,000 antes del convenio del 31/12/06. Se
considera que la tasa LIBOR del 6% (anual) es la tasa del mercado.
Se requiere registrar la operacin antes mencionada como una cobertura de valor razonable segn la NIC 39 y sabiendo que la moneda funcional196 de New Life es el
dlar.
Por la emisin de la deuda
10 Efectivo y equivalente de efectivo
453 Obligaciones emitidas

196 La definicin de moneda funcional se puede encontrar en la NIC 21.

Cargo

Abono

10000,0000
10000,000

Deuda con vencimiento a tres aos, pago de inters en forma semestral con una
tasa fija del 7.5% anual
Por pago de intereses del primer semestre
6735 Obligaciones emitidas

Cargo

Abono

375,000

10 Efectivo y equivalente de efectivo

375,000

10000,000 x 0.075 / 2 = 375,000


Por el reconocimiento del valor razonable del Swap
1662 Instrumentos financieros derivados

Cargo

771 Ganancia por instrumento financiero derivado


Por el registro de la cuota semestral de intereses recibidos del contrato swap
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Abono

280,000
280,000
Cargo

Abono

75,000

1662 Instrumentos financieros derivados

75,000

Se recibe el 7.5% y se paga el 6% por lo tanto se calcula por la diferencia es decir


7.5% - 6% = 1.5%
10000,000 x 0.015 / 2 = 75,000
Por el registro del cambio del valor razonable del instrumento cubierto
677 Prdida por medicin de AF y PF al valor razonable
453 Obligaciones emitidas

Cargo

Abono

343,480
343,480

Con lo cual se comprueba que est dentro del rango de 80 125 por ciento.

Ejemplo 10197
Al 1 de Octubre del 2008, CIA. Minera Buena Vista S.A. tiene un milln de oz. de
plata a un costo promedio de EU 5 por onza (EU 5000,000 total inventario). Para
proteger la declinacin en el precio del inventario, la compaa cobertura su posicin vendiendo 200 contratos a futuro de plata en el mercado Europeo. Cada contrato es de 5,000 onzas de plata a EU 5.55 por onza. Los contratos a futuro vencen
en marzo del 2009, en donde coinciden con la fecha en que la empresa enviara la
plata al cliente al precio spot de esa fecha.
La CIA Minera Buena Vista establece que los contratos a futuro son de cobertura
de valor razonable de sus inventarios de plata. Basado en la informacin histrica,
la CIA ha determinado que los cambios en el valor razonable de los contratos a
futuro de la plata sern altamente efectivos para compensar todos los cambios en
el valor razonable de sus inventarios de plata.
El 20 de marzo del 2009 la CIA liquida los contratos a futuro y realiza la compensacin respectiva. A esa fecha, la CIA vende un milln de onzas de plata al precio
spot de EU 5.25 por onza.
Al 31 de diciembre del 2008 y al 20 de marzo del 2009, la ganancia acumulada
de los contratos a futuro segn las variaciones en la cotizacin de la plata es de
EU 150,000198 y EU 310,000199, respectivamente. En esas fechas, la CIA determino
que el valor razonable de los inventarios de plata declinaron en EU 160,000 y EU
330,000, respectivamente. El valor razonable de los inventarios de plata declin
ms que el precio de la plata debido a que los inventarios estn influenciados por
otros factores como los cambios en los costos laborables y de trasporte. Un
resumen de los precios spot y futuro de la plata por onza en esas fechas son como
sigue:
Precio
FECHA

SPOT

futuro

1 OCT 2008

5.40

5.55

31 DIC 2008

5.30

5.40

20MAR 2009

5.24

5.24

197 Ejemplo adaptado de un caso presentado en una exposicin por el Sr. Lus Montero de PWC.
198 (5.55 5.40) x 1000,000 = 150,000.
199 (5.55 5.24) x 1000,000 = 310,000.

La compaa evala la efectividad para comparar el cambio total en el valor


razona- ble de los contratos de futuro (por ejemplo, usando precios futuros) en la
relacin de un cambio total en el valor razonable del inventario. Un resumen de la
efectividad de la cobertura se muestra a continuacin:

Fecha

31/12/2008
20/03/2009

Cambios en el FV de Inventarios basados en


Cambios en FV De los
Ratio de efectividad Para
Cambios en el precio fucontratos (gananc./prd.)
el periodo
turos de la plata y otros
factores (gananc./prd.)
150,000
(160,000)
93.75
160,000
(170,000)
94.12

Se solicita preparar los asientos contables respectivos


31-12-08 Por el registro del contrato a futuro a valor razonable *
1662 Instrumentos financieros derivados

Cargo

Abono

150,000

771 Ganancia por instrumento financiero derivado

150,000

* Por razones de simplicidad los valores razonables no se han trado al valor presente, que ya se ha visto
anteriormente.

(5.55 5.40) x 1000,000 = 150,000


Recepcin de la compensacin recibida del contrato a futuro
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo

1662 Instrumentos financieros derivados


Registro de los cambios en el valor de los inventarios
661 Activos realizables

150,000
Cargo

20-3-09 Por el registro del VR del contrato a futuro

Abono

160,000

212 Productos de extraccin terminados

1662 Instrumentos financieros derivados

Abono

150,000

160,000
Cargo

Abono

160,000

771 Ganancia por instrumento financiero derivado

160,000

(5.40 -5.24) x 1000,000 = 160,000


Recepcin de la compensacin recibida del contrato a futuro
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo

1662 Instrumentos financieros derivados


Registro de los cambios en el valor de los inventarios
661 Activos realizables
212 Productos de extraccin terminados

Abono

160,000
160,000
Cargo

Abono

170,000
170,000

Por el registro de la venta de los inventarios a EU 5.24 por onza


10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo

Abono

5240,000

7022 Productos de extraccin terminados

5240,000

1000,000 x 5.24 = 5240,000


Por el registro del costo de venta
6922 Productos de extraccin terminados (Costo de venta)

Cargo

Abono

4670,000

212 Productos de extraccin terminados

4670,000

Costo inicial

5000,000

Prdida x cobertura

- 160,000

Prdida x cobertura

- 170,000

Total

4670,000

Ejemplo 11200
Se asumen que los hechos descritos en el ejemplo N 10 cobertura Valor razonable Commodity tambin van hacer aplicados en este caso, excepto que la
Compaa decide designar un contrato de futuro de plata (commodity) como una
cobertura de flujo de efectivo de una venta anticipada del inventario (transaccin
prevista). La compaa no tiene un contrato para vender la plata en Marzo, pero
considera que es altamente probable que la venta ocurrir, basado en su historial
de ventas con los clientes. La compaa esta coberturando su exposicin a
cambios en el flujo de caja de las ventas anticipadas.
Realizar los registros segn lo requiere la NIC 39.
31-12-08 Por el registro del contrato a futuro a valor razonable *
1662 Instrumentos financieros derivados

Cargo

Abono

150,000

562 Instrumentos financieros Cobertura de flujo de efectivo

150,000

* Por razones de simplicidad los valores razonables no se ha trado al valor presente, que ya se ha visto anteriormente.

(5.55 5.40) x 1000,000 = 150,000


Recepcin de la compensacin recibida del contrato a futuro
10 Efectivo y equivalente de efectivo
1662 Instrumentos financieros derivados

Cargo

Abono

150,000
150,000

200 Ejemplo adaptado de un caso presentado en una exposicin por el Sr. Lus Montero de PWC.

20-3-09 Por el registro del VR del contrato a futuro


1662 Instrumentos financieros derivados

Cargo

Abono

160,000

562 Instrumentos financieros Cobertura de flujo de efectivo

160,000

(5.40 5.24) x 1000,000 = 160,000


Recepcin de la compensacin recibida del contrato a futuro
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo

Abono

160,000

1662 Instrumentos financieros derivados

160,000

Por el registro de la venta de los inventarios a EU 5.24 por onza


10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo

Abono

5240,000

7022 Productos de extraccin terminados

5240,000

5.24 x 1000,000 = 5240,000


Por el registro del costo de venta
6922 Productos de extraccin terminados (Costo de venta)

Cargo

Abono

5000,000

212 Productos de extraccin terminados

5000,000

Costo inicial = 1000,000 x 5 = 5000,000


Para reclasificar como ingresos las ganancias en contratos a futuro
que
fueron diferidos
en el
562 Instrumentos financieros
Cobertura
depatrimonio
flujo de efectivo
771 Ganancia por instrumento financiero derivado

Cargo

Abono

310,000
310,000

En seguida se presenta la comparacin de los resultados de los ejemplos 10 y 11


EJEMPLO 10
Ganancia del derivado 2008

150,000

Prdida x Inventarios 2008

160,000

Ganancia del derivado 2009

160,000

Perdida x Inventarios 2009

170,000

Venta

5240,000

Costo de venta

4670.000

Total ganancia

550,000

EJEMPLO 11
Ganancia del derivado 2008

150,000

Ganancia del derivado 2009

160,000

Venta

5240,000

Costo de venta

5000.000

Total ganancia

550,000

La ganancia total de 550,000 euros viene de asegurar un valor de venta de 5.55


euros por onza sobre 1000,000 de onzas de plata la cual tena un costo de 5 euros
por onza.
(5.55 5) x 1000,000 = 550,000 euros
Ejemplo 12
La Inversora S.A. emite bonos por $10000,000 con vencimiento a 4 aos, dichos
bonos pagaran una tasa variable que ser la LIBOR y este pago se har en forma
anual, como la Inversora teme que la tasa variable se eleve para el futuro, toma
un Swap donde esta empresa pagara una tasa fija de 6.5% anual y recibir la tasa
LIBOR, el nocional del Swap tambin es de $10000,000 y las fechas de pago coinciden con la de pago de intereses de los bonos.
Informacin adicional
1.

Las tasas reales de la LIBOR al inicio de cada ao y por todo el ao han sido
las siguientes:

a. ao 1

4%

b. ao 2

6%

c. ao 3

7.5%

d. ao 4

8.5%

Se solicita hacer los clculos y registrar la cobertura del flujo de efectivo asumiendo
que se cumple todos los requisitos para una contabilidad de cobertura.

CALCULOS
Inters anual del bono
Ao 1
Ao 2
10,000,000
10,000,000
4%
6%
400,000
600,000

Capital
Tasa - Libor
Monto

Ao 3
10,000,000
7.5%
750,000

Ao 4
10,000,000
8.5%
850,000

Proyeccin del Swap ao 1


Ao 1
Recibe - Libor
Paga - fijo 6.5%
Neto

Ao 2

400,000
650,000
-250,000

400,000
650,000
-250,000

Ao 3
400,000
650,000
-250,000

Ao 4
400,000
650,000
-250,000

Valor Presente
Tasa Libor

-907,474

Proyeccin del Swap ao 2


Ao 1

Ao 2

Recibe - Libor
Paga - fijo 6.5%
Neto

600,000
650,000
-50,000

Ao 3
600,000
650,000
-50,000

Ao 4
600,000
650,000
-50,000

Valor Presente
Tasa Libor

-133,651

Proyeccin del Swap ao 3


Ao 1

Ao 2

Recibe - Libor
Paga - fijo 6.5%
Neto

Ao 3
750,000
650,000
100,000

Ao 4
750,000
650,000
100,000

Valor Presente
Tasa Libor

179,557

Proyeccin del Swap ao 4


Ao 1

Ao 2

Ao 3

Recibe - Libor
Paga - fijo 6.5%
Neto

Ao 4
850,000
650,000
200,000

Por la emisin del bono Ao 1


10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo

Por el valor razonable del Swap ao 1

Por el pago anual de intereses de los bonos ao 1


10 Efectivo y equivalente de efectivo

Abono
10000,000

Cargo

Abono

907,474

4642 Instrumentos financieros derivados

6735 Obligaciones emitidas

184,332

10000,000

453 Obligaciones emitidas

562 Instrumentos financieros Cobertura flujo de efectivo

Valor Presente
Tasa Libor

907,474
Cargo

Abono

400,000
400,000

Por los intereses netos de la operacin Swap ao 1


6733 Otros instrumentos financieros por pagar

Cargo

10 Efectivo y equivalente de efectivo


Para rebajar el pasivo derivado por el primer pago neto ao 1
4642 Instrumentos financieros derivados

Abono

250,000
250,000
Cargo

Abono

240,385

562 Instrumentos financieros Cobertura flujo de efectivo

240,385

Otra forma de hacer los registros usando los mismos datos para el ao 1 seria los
siguientes registros, de la misma forma se puede hacer para los siguientes aos:
Por la emisin del bono Ao 1
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo

453 Obligaciones emitidas


Por el valor razonable del Swap ao 1
562 Instrumentos financieros Cobertura flujo de efectivo

10000,000
Cargo

Por los intereses netos de la operacin Swap ao 1


6792 Gastos financieros en la medicin a valor descontado

907,474
Cargo
9,615
250,000
Cargo

Por el valor razonable del Swap ao 2

Abono

240,385

562 Instrumentos financieros Cobertura flujo de efectivo

4642 Instrumentos financieros derivados

Abono

240,385

10 Efectivo y equivalente de efectivo


Por la transferencia a resultados derivado por el primer pago neto ao
1
6733
Otros instrumentos financieros por pagar

Abono

907,474

4642 Instrumentos financieros derivados

4642 Instrumentos financieros derivados

Abono

10000,000

240,385
Cargo

Abono

533,438

562 Instrumentos financieros Cobertura flujo de efectivo

533,438

(907,474 240,385) 133,651 = 533,438


Por el pago anual de intereses de los bonos ao 2
6735 Obligaciones emitidas

Cargo

10 Efectivo y equivalente de efectivo


Por los intereses netos de la operacin Swap ao 2
6733 Otros instrumentos financieros por pagar
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Abono

600,000
600,000
Cargo

Abono

50,000
50,000

Para rebajar el pasivo derivado por el segundo pago neto ao 2


4642 Instrumentos financieros derivados

Cargo

562 Instrumentos financieros Cobertura flujo de efectivo

Por el valor razonable del Swap ao 3

Abono

47,170
47,170

Cargo

4642 Instrumentos financieros derivados

86,481

1662 Instrumentos financieros derivados

179,557

562 Instrumentos financieros Cobertura flujo de efectivo

Abono

266,038

(133,651 47,170) = 86,481


Por el pago anual de intereses de los bonos ao 3
6735 Obligaciones emitidas

Cargo

10 Efectivo y equivalente de efectivo


Por los intereses netos de la operacin Swap ao 3
10 Efectivo y equivalente de efectivo

750,000
Cargo

Para rebajar el activo derivado por el tercer pago neto ao 3

100,000
Cargo

Por el valor razonable del Swap ao 4

Abono

93,023

1662 Instrumentos financieros derivados

1662 Instrumentos financieros derivados

Abono

100,000

779 Otros ingresos financieros

562 Instrumentos financieros Cobertura flujo de efectivo

Abono

750,000

93,023

Cargo

Abono

97,798

562 Instrumentos financieros Cobertura flujo de efectivo

97,798

(179,557 93,023) = 86,534


184,332 86,534 = 97,798
Por el pago anual de intereses de los bonos ao 4
6735 Obligaciones emitidas
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo

Abono

850,000
850,000

Por los intereses netos de la operacin Swap ao 4


10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo

Abono

200,000

779 Otros ingresos financieros

200,000

Para rebajar el activo derivado por el cuarto pago neto ao 4


562 Instrumentos financieros Cobertura flujo de efectivo

Cargo

Abono

184,332

1662 Instrumentos financieros derivados

184,332

Por la cancelacin del bono al vencimiento

Cargo

453 Obligaciones emitidas

Abono

10000,000

10 Efectivo y equivalente de efectivo

10000,000

Si analizamos el gasto financiero neto que ha ocurrido en cada ao es $650,000


dlares que viene a ser la tasa del 6.5% mxima201 que la empresa estaba
dispuesta a pagar.
Ejemplo 13 Cobertura de un compromiso en firme prrafos 93 y 94 de la NIC 39
Pegaso S.A. empresa peruana emite una orden de compra 202 (28-2-09) a una empresa de Estados Unidos para la fabricacin de una maquinaria especializada para
la industria farmacutica, el monto de la orden de compra es de $200,000 dlares,
la fecha de la entrega de la maquinaria ser en tres meses, es decir el 31-5-09
fecha en que tambin se efectuara el pago.
Como Pegaso S.A. teme que el tipo de cambio del dlar suba, toma un contrato
forward el 28-2-09 con vencimiento el 31-5-09 por $200,000, tipo de cambio de ejecucin del contrato es S/3.10 por dlar.
Informacin adicional

Tipo de cambio contado al 28-2-09

2.85

Tipo de cambio contado al 31-3-09

3.15

Tipo de cambio contado al 30-4-09

3.25

201 6.5% de $10000,000 es $650,000


202 La emisin de una orden de compra implica que las partes ya se pusieron de acuerdo en cuanto
las caractersticas de la cosa y en cuanto al precio, adems que ambas partes han asumido un
compromiso.

Tipo de cambio contado al 31-5-09

3.40

Tasa de inters del sol

10% anual

Tasa de inters del dlar

4% anual

Tasa de inters del mercado

12% anual

Se requiere hacer los asientos contables segn la NIC 39.


Solucin:
Ca lculo de l tipo ca m bio forw a rd usa ndo form ula

Fp = Sp x [ (1 + R S/.) / (1 + R $ )] n/360
Donde:

Fp = Tipo de Cambio forward


Sp = Tipo de Cambio spot (al contado)
RS/.= Tasa de inters en soles (efectiva anual)
R$ = Tasa de inters en dlares (efectiva anual)
n = Plazo

Fecha
28/02/2009
31/03/2009
30/04/2009
31/05/2009

Fecha
28/02/2009
31/03/2009
30/04/2009
31/05/2009

Tiempo
90
60
30
0

Tipo de cambio
Spot
2.85
3.15
3.25
3.40

Factor
1.014121
1.009392
1.004685
1.000000

0.10
0.04
90 dias
Estimado
Tipo de cambio
Forward
2.89
3.18
3.27
3.40

Tipo de cambio Tipo de cambio Valor razonable


Spot
Forward
del Forward

Tiempo
90
60
30
0

2.85
3.15
3.25
3.40

3.10
3.18
3.27
3.40

0.00
15,700.62
33,680.40
60,000.00

3.18 x 200,000 =
3.10 x 200,000 =

636,000.00
620,000.00
16,000.00

1/(1+0.12)^(2/12) =

0.981289

16,000 x 0.981289 =

3.27 x 200,000 =
3.10 x 200,000 =

15,700.62

654,000.00
620,000.00
34,000.00

1/(1+0.12)^(1/12) =

0.990600

34,000 x 0.990600 =
3.40 x 200,000 =
3.10 x 200,000 =

33,680.40
680,000.00
620,000.00
60,000.00

1/(1+0.12)^(0/12) =
60,000 x 1.000000 =

1.000000
60,000.00

Asientos:
28-02-09
Por el contrato Forward no se hace ningn registro pues su valor razonable en ese
momento es cero
31-03-09
Cargo
1662 Instrumentos financieros derivados
771 Ganancia por instrumentos financieros derivado

Por registro del valor razonable del contrato forward

Abono

15,700.62
15,700.62

Cargo
676 Diferencia de cambio

Abono

10,000

469 Otras cuentas por pagar diversas

10,000

Por registro de la diferencia de cambio $200,000 x (3.15 -3.10) = S/10,000 segn


prrafo 93 de la NIC 39
30-04-09
Cargo
1662 Instrumentos financieros derivados

Abono

17,979.78

771 Ganancia por instrumentos financieros derivado

17,979.78

Por registro del valor razonable del contrato forward 33,680.40 15,700.62=
17,979.78

676 Diferencia de cambio


469 Otras cuentas por pagar diversas

Cargo
20,000

Abono
20,000

Por registro de la diferencia de cambio $200,000 x (3.25 -3.15) = S/20,000 segn


prrafo 93 de la NIC 39
31-05-09

1662 Instrumentos financieros derivados


771 Ganancia por instrumentos financieros derivado

Cargo
26,319.60

Abono
26,319.60

Por registro del valor razonable del contrato forward 60,000 33,680.40 = 26,319.60

676 Diferencia de cambio


469 Otras cuentas por pagar diversas

Cargo
30,000

Abono
30,000

Por registro de la diferencia de cambio $200,000 x (3.40 -3.25) = S/30,000 segn


prrafo 93 de la NIC 39

333 Maquinaria y equipo de explotacin


469 Otras cuentas por pagar diversas
42 Cuentas por pagar comerciales - Terceros

Cargo
620,000
60,000

Abono

680,000

Por registro de la compra de la maquinaria $200,000 a 3.10 = 620,000 y la obligacin con el proveedor de $200,000 x 3.40 = 680,000

42 Cuentas por pagar comerciales - Terceros


10 Efectivo y equivalente de efectivo
1662 Instrumentos financieros derivados

Cargo
680,000

Abono
620,000
60,000

Por registro del pago al proveedor, $200,000 x 3.40 = 680,000 y la compra de dlares al tipo cambio forward $200,000 x 3.10 = 620,000
Ejemplo 14 Riesgo
Se tiene las siguientes situaciones, 1) la empresa XYZ a recibido un prstamo de
S/2000,000 con vencimiento a 24 meses, la tasa de inters que paga es 7% efectivo anual; 2) la empresa ABC a recibido u prstamo de S/2200,000 con
vencimiento a 30 meses, la tasa de inters que paga es LIBOR a 6 meses.
1.

Cul empresa esta sujeta a un riesgo?

2.

A que riesgo esta sometido segn la NIIF 7?

3.

Explique como se produce el riesgo en cada empresa de proceder.

Solucin:
1.

Las dos empresa estn sujetas al riego segn los datos del caso.

2.
Estn sometidas al riesgo de mercado, en especifico a riesgo de tasa de
inters
3.

En el caso de la empresa XYZ que paga una tasa de inters de 7% fija, el


riesgo se traduce en que la tasa de inters del mercado baje a menos del 7%
sin embargo esta deber seguir pagando 7%. En el caso de la empresa ABC
que paga LIBOR a 6 meses, el riesgo se traduce en que la LIBOR suba y por
lo tanto esta empresa tenga que pagar mas intereses.

Ejemplo 15 Cobertura valor razonable con opciones


Al 31 de diciembre del 2004 se adquirieron 6,000 acciones de Representaciones
S.A. a un valor razonable en la fecha de adquisicin de S/20 cada una (S/120,000).
Estas acciones se han clasificado en la cartera de activos financieros disponibles
para la venta. Adicionalmente para cubrir el riesgo de variaciones en el valor razonable de dichas acciones, se han contratado 60 opciones de venta (cada opcin incluye 100 acciones) con precio de ejercicio S/20 y vencimiento en 3 aos. La prima
pagada por dichas opciones ha sido de S/0,5 por cada una de ellas (0,5 x 60 x 100
= S/3,000 en total).

Teniendo en cuenta que al 31 de diciembre del 2005:


El valor razonable de la accin es de: S/18
El valor razonable de la prima de la opcin es de: S/2,5
Se pide:
Realizar los asientos necesarios para contabilizar ambas operaciones en el momento de su adquisicin y su valorizacin posterior al 31 de diciembre del 2005.
Solucin:
Por la compra de las acciones
112 Inversiones disponible para la venta
104 Cta. Cte IF

Cargo
120,000

Por la adquisicin de las opciones


184 Prima pagada en Opciones
104 Cta. Cte IF

Cargo
3,000

Valorizacin de las acciones al 31-12-05


6772 Inversiones disponible para la vta
112 Inversiones disponible para la venta

Cargo
12,000

Abono
120,000
Abono
3,000
Abono
12,000

(6,000 x 18) (6,000 x 20) = -12,000


Valorizacin de las opciones al 31-12-05
184 Prima pagada en Opciones
771 Ganancia por IF derivados

Cargo
12,000

Abono
12,000

(2.5 x 60 x 100) (0.5 x 60 x 100) = 12,000


Ejemplo 16 Derivados
La empresa Andrmeda tiene 10,000 acciones de Repsol y para proteger su valor
toma una opcin Put con las siguientes condiciones:
a)

Vencimiento 31-12-10 (6 meses)

b)

Precio de ejercicio S/150

c)

Tipo de opcin americana

d)

Subyacente el precio de las acciones de Repsol (10,000 acciones)

e)

La prima es S/2 por accin

Se desea saber lo siguiente:


1.

Si al 31-12-10 el precio spot de la accin de Repsol esta a S/200 la accin


se ejerce o no se ejerce la opcin? Por qu?

2.

Si el precio spot de la accin al 31-10-10 esta a S/350 Se puede ejercer la


opcin a esa fecha?

3.

Si ejerce la opcin segn el punto I (al 31-12-10) Cunto gana o cuanto


pierde por haber contratado el derivado?

4.

Este derivado es de especulacin o de cobertura?

Solucin:
1.

No se ejerce la opcin pues resulta ms ventajoso vender las acciones en el


mercado contado en el cual se venderan a S/200 cada una, que venderlo en
el mercado derivado que se venderan a S/150 cada una que es el precio de
ejercicio.

2.
Si se puede ejercer la opcin al 31-10-10 pues se trata de una opcin
americana, aunque financiera no se debera pues se perdera dinero
3.

Perdida = (200 -150) x 10,000 + 10,000 x 2 = 500,000 + 20,000 = 520,000

4.

Es un derivado de cobertura

Ejemplo 17 Opciones registro, valor temporal y valor intrnseco


El 1 de febrero de 2012, la Entidad A firma un contrato con la Entidad B que otorga
a la Entidad A el derecho a vender, y a la Entidad B la obligacin de comprar el
valor razonable de 1.000 acciones propias en circulacin a partir del 31 de enero
de 2013, con un precio especificado de S/98.000 (es decir, a S/98 por accin). El
contrato se liquidar por el importe neto en efectivo. Si la Entidad A no ejercita su
derecho, no se har ningn pago.

Fecha del contrato


Fecha de ejercicio
Opcin de tipo europeo, solo puede ser ejercido en el
vencimiento
Tenedor del derecho a ejercer

01-feb.-12
31-ene-13
Entidad que informa

Entidad A

Precio de mercado por accin el 1/2/12


Precio de mercado por accin el 31/12/12
Precio de mercado por accin el 31/1/13

$ 100
$ 95
$ 95

Precio de ejercicio pagadero el 31-1-13


Numero de acciones del contrato de opcin

$ 98
1,000

Valor razonable de la opcin el 1-2-2012


Valor razonable de la opcin el 31-12-2012
Valor razonable de la opcin el 31-1-2013

$ 5,000
$ 4,000
$ 3,000

Qu asientos en el libro diario registra La Entidad A considerando que la liquidacin se realiza neta en efectivo?
Solucin:
1 febrero 2012
El precio por accin cuando el contrato es acordado el 1 de febrero de 2012 es de
S/100. El valor razonable inicial del contrato de opcin el 1 de febrero de 2012 es
de S/5.000., que la Entidad A paga a la Entidad B en efectivo en esta fecha. En esa
fecha, la opcin no tiene valor intrnseco, slo valor temporal, porque el precio de
ejercicio de S/98. es menor que el precio de mercado de la accin de S/100. Por
ello no sera rentable para la Entidad A ejercitar la opcin. En otras palabras, la
opcin de venta est fuera de dinero o tiene un precio desfavorable.
Registro de la compra de la opcin de venta.
184 Prima pagada en Opciones
1041 Cta Cte operativa

Cargo
5,000

Abono
5,000

31 diciembre 2012
El 31 de diciembre de 2012 el precio de mercado de la accin ha disminuido a
S/95. El valor razonable de la opcin de venta ha disminuido a S/4.000, de las
cuales S/3.000.son valor intrnseco ([S/98. S/95.] 1.000), y S/1.000. es el
restante valor temporal.
Registro de la disminucin del valor razonable de la opcin de venta.
6771 Inversiones para negociacin
184 Prima pagada por opciones

Cargo
1,000

Abono
1,000

31 enero 2013
El 31 de enero de 2013 el precio de mercado de la accin es todava de S/95. El
va- lor razonable de la opcin de venta ha disminuido a S/3.000, el cual es valor
intrn- seco en su totalidad ([S/98 S/95] 1.000) porque no hay valor temporal
restante.
Registro de la disminucin del valor razonable de la opcin de venta.
6771 Inversiones para negociacin
184 Prima pagada por opciones

Cargo
1,000

Abono
1,000

El mismo da (31-1-20X3), la Entidad A ejercita la opcin de venta y el contrato se


liquida por el importe neto en efectivo. La Entidad B tiene la obligacin de entregar
S/98.000. a la Entidad A y la Entidad A tiene la obligacin de entregar S/95.000.
(S/95 1.000) a la Entidad B, de esta manera la Entidad B paga un importe neto
de S/3.000 a la Entidad A.
Registro de la liquidacin del contrato de opcin.
1041 Cta Cte operativa
184 Prima pagada por opciones

Cargo
3,000

Abono
3,000

Ejemplo 18 Derivado de especulacin


La empresa Prceres S.A. tiene la expectativa que la tasa Libor subir en los prximos tres aos, por lo cual cree que hara un buen negocio si toma un Swap donde
pague una tasa fija y reciba la tasa Libor (tasa variable)
Las condiciones del Swap que tomo fueron las siguientes:
1.

Paga una tasa fija anual de 3.5%

2.

Cobra una tasa variable que es la LIBOR

3.

El nocional es de $5000,000

4.

Vencimiento tres aos.

5.

Los intereses se pagan y reciben en forma anual.

Las tasas Libor reales que se dieron para los tres aos (estas tasas estuvieron vigentes todo el ao) fueron las siguientes:

Ao
1.5%


Ao
4.0%

Ao 3 2.0%
Se requiere registrar esta operacin del Swap segn la establece la NIC 39
Solucin:

Nocional
Tasa - libor
Monto

Lo que sucedi en la realidad en cada ao


Ao 1
Ao 2
5,000,000
5,000,000
1.50%
4.00%
75,000
200,000

Ao 3
5,000,000
2.00%
100,000

Proyeccin del Swap ao 1


Ao 1
Recibe - Libor
Paga - fijo 3.5%
Neto
Tasa descuento 1.5%

75,000
175,000
-100,000

Ao 2

Ao 3

75,000
175,000
-100,000

Valor Presente
Tasa libor

75,000
175,000
-100,000

-291,220

Proyeccin del Swap ao 2


Ao 1
Recibe - Libor
Paga - fijo 3.5%
Neto

Ao 2

Ao 3

200,000
175,000
25,000

Valor Presente
Tasa libor

200,000
175,000
25,000

47,152

Tasa de descuento 4%
Proyeccin del Swap ao 2
Ao 1

Ao 2

Valor Presente
Tasa libor

Ao 3

Recibe - Libor
Paga - fijo 3.5%
Neto

100,000
175,000
-75,000

-73,529

Tasa de descuento 2%
Por el registro del Swap a su valor razonable ao 1
677 Perdida por medicin de activos y pasivos financieros al valor razonable
4641 Cartera de negociacin

Cargo
291,220

Por el pago neto de intereses de la operacin Swap ao 1


4641 Cartera de negociacin
6792 Gastos financieros en medicin a valor descontado
1041 Cta. Cte operativo

Cargo
98,522
1,478

Abono
291,220
Abono

100,000

Por el registro del Swap a su valor razonable ao 2


4641 Cartera de negociacin
1661 Cartera de Negociacin
777 Ganancia por medicin de activos y pasivos financieros al valor
razonable

Cargo
192,698
47,152

Abono

239,850

291,220 98,522 = 192,698


Por el cobro neto de intereses de la operacin Swap ao 2
1661 Cartera de Negociacin
7792 Ingresos financieros en medicin a valor descontado
1041 Cta. Cte operativo

Cargo

Por el registro del Swap a su valor razonable ao 3


1661 Cartera de negociacin
4641 Cartera de negociacin
677 Perdida por medicin de activos y pasivos financieros al valor razonable

Cargo

Abono
24,038
962

25,000

Abono
23,114
73,529

96,643

47,152 24,038 = 23,114


Por el pago neto de intereses de la operacin Swap ao 3
4641 Cartera de negociacin
6792 Gastos financieros en medicin a valor descontado
1041 Cta. Cte operativo

Movimiento del derivado Swap


Monto
-291,220
98,522
192,698
47,152
-23,038
-24,114
-73,529
73,529

Pasivo/Activo
Pasivo
Pasivo
Pasivo
Activo
Activo
Activo
Pasivo
Pasivo

Saldo
-291,220
-192,698
0
47,152
24,114
0
-73,529
0

Cargo
73,529
1,471

Abono

75,000

Movimiento de los resultados del derivado Swap


Monto
-291,220
-1,478
239,850
962
-96,643
-1,471

Gasto/Ingreso
677
672
777
7792
677
6792

Saldo
-291,220
-292,698
-52,848
-51,886
-148,529
-150,000

Intereses pagados y/o recibidos netos en los tres aos


Monto
-100,000
25,000
-75,000

Ao
1
2
3

Saldo
-100,000
-75,000
-150,000

Como se puede apreciar los $150,000 netos pagados en los tres aos, cuadra con
el cuadro anterior en que los resultados netos de los tres aos tambin han sido
$150,000
Ejemplo 19 Cobertura de una transaccin prevista
Al 1ro. de Octubre del 2010, CIA Molinos El Trigal decide protegerse de la declinacin en el precio de una venta futura de 136,080 toneladas de trigo, la compaa
cobertura su posicin vendiendo 1,000 contratos a futuro de trigo en el mercado
americano. Cada contrato es de 136.08 toneladas de trigo a $272.18 por tonelada.
Los contratos a futuro vencen en marzo del 2011, en donde coinciden con la fecha
en que la empresa enviara el trigo al cliente al precio spot de esa fecha.
La CIA establece que los contratos a futuro son una cobertura de flujo de efectivo. Basado en la informacin histrica, la CIA ha determinado que los cambios en
el valor razonable de los contratos a futuro del trigo sern altamente efectivos para
compensar los cambios de precio de la venta futura del trigo (commodity)
La compaa no tiene un contrato para vender el trigo en Marzo, pero considera
que es altamente probable que la venta ocurra, basada en su historial de ventas
con los clientes.
El 20 de marzo del 2011 la CIA liquida los contratos a futuro y realiza la compensacin respectiva. A esa fecha, la CIA vende 136,080 toneladas de trigo al precio
spot de $250 por tonelada. El costo promedio de las 136,080 toneladas de trigo
que se venden es $ 245 por tonelada

Al 31 de diciembre del 2010 y al 20 de marzo del 2011, la ganancia acumulada de


los contratos a futuro segn las variaciones en la cotizacin del trigo es de
$1496,880 (1) y $3018,254.40 (2), respectivamente. Un resumen de los precios
spot y futuro del trigo por tonelada en esas fechas son como sigue:
Fecha
1 octubre 2010
31 diciembre 2010
20 marzo 2011

Spot
265
258
250

Precio futuro
272.18
261.18
250.00

(1) ($272.18 - $261.18 por tonelada) x 136,080 toneladas


(2) ($272.18 - $250 por tonelada) x 136,080 toneladas
Se solicita preparar los asientos contables respectivos
Solucin:
31-12-10 Por el registro del contrato a futuro a su valor razonable
16622 Instrumento de cobertura
562 Instrumentos financieros Cobertura flujo de efectivo

Cargo
1496,880

Abono
1496,880

(272.18 261.18) x 136,080 = 1496,880


31-12-10 Por recepcin de la compensacin recibida del contrato a
futuro
104
Cuentas corrientes en instituciones financieras
16622 Instrumento de cobertura
20-03-11 Por el registro del contrato a futuro a su valor razonable
16622 Instrumento de cobertura
562 Instrumentos financieros Cobertura flujo de efectivo

Cargo
1496,880

Abono
1496,880

Cargo
1521,374

Abono
1521,374

(261.18 250) x 136,080 = 1521,374


20-03-11 Por recepcin de la compensacin recibida del contrato a
futuro
104
Cuentas corrientes en instituciones financieras
16622 Instrumento de cobertura
20-03-11 Por la venta de los inventarios de trigo
121 Facturas, boletas y otros comprobantes por cobrar
7013 Ventas Mercadera agropecuarias y pisccolas

Cargo
1521,374

Abono
1521,374

Cargo
34020,000

Abono
34020,000

136,080 x 250 = 34020,000


20-03-11 Por el registro del costo de venta
6913 Costo de ventas Mercadera agropecuarias y pisccolas
203 Mercadera agropecuarias y pisccolas

Cargo
33339,600

Abono
33339,600

136,080 x 245 = 33339,600


20-03-11 Por la reclasificacin como ingresos las ganancias en
los contratos a futuros que fueron registrados en el ORI
562 Instrumentos financieros Cobertura flujo de efectivo
771 Ganancias por instrumentos financieros derivados

Cargo

Abono

3018,254

Ganancia del derivado 2010

$1496,880

Ganancia del derivado 2011

$1521,374

Venta

$34020,000

Costo de venta

$33339,600

Total ganancia

$3698,654 = (272.18-245) x 136,080

3018,254

En resumen se ha logrado tener ingresos por $37038,254 (136,080 x 272.18) lo


cual indica que se logro asegurar el precio de $272.18 por tonelada de trigo

14

Pasivo y Patrimonio

La NIC 32 en su prrafo 15 nos dice que el emisor de un instrumento financiero lo


clasificar en su totalidad o en cada una de sus partes integrantes, en el momento
de su reconocimiento inicial, como un pasivo financiero, un activo financiero o un
instrumento de patrimonio, de conformidad con la esencia econmica del acuerdo
contractual y con las definiciones de pasivo financiero, de activo financiero y de
instrumento de patrimonio. Cuando la norma habla en su totalidad o en cada una
de sus partes nos est indicando que un solo instrumento financiero puede quedar
dividido por ejemplo una parte como pasivo y otra parte como patrimonio.
Un instrumento financiero es un instrumento de patrimonio y no un pasivo financiero, si, y slo si, se cumplen las dos condiciones (a) y (b) descritas a continuacin.
a)

El instrumento no incorpora una obligacin contractual:

i.

De entregar efectivo u otro activo financiero a otra entidad; o

ii.

De intercambiar activos o pasivos financieros con otra entidad, en condiciones


que sean potencialmente desfavorables el emisor.

b)

Si el instrumento ser o podr ser liquidado con los instrumentos de


patrimonio propios del emisor, es:

i.

Un instrumento no derivado, que no comprende ninguna obligacin


contractual para el emisor de entregar un nmero variable de los
instrumentos de patrimo- nio propio; o

ii.

Un instrumento derivado que ser liquidado solo por el emisor a travs del
intercambio de un importe fijo de efectivo o de otro activo financiero por una
cantidad fija de sus instrumentos de patrimonio propio. A este efecto, los
dere- chos, opciones o certificados de opciones para compra de acciones
(warrants) para adquirir una cantidad fija de los instrumentos de patrimonio
propio de la entidad por un importe fijo de cualquier moneda
soninstrumentosdepatrimo- nio si la entidad ofrece los derechos, opciones o
certificados de opciones para compra de acciones (warrants) de forma
proporcional a todos los propietarios existentes de la misma clase de sus
instrumentos de patrimonio no derivados propios. Tambin, a estos efectos
los instrumentos de patrimonio propio del emisor no incluyen instrumentos
que renan todas las caractersticas y cum- plan las condiciones descritas en
los prrafos203 16A y 16B o en los prrafos
16C y 16D, o instrumentos que sean contratos para la recepcin o entrega
futura de instrumentos de patrimonio propio del emisor.

Una obligacin contractual, incluyendo aqulla que surja de un instrumento


financie- ro derivado, que dar o pueda dar lugar a la recepcin o entrega futura de
instrumen- tos de patrimonio propio del emisor, no tendr la consideracin de un
instrumento de patrimonio si no cumple las condiciones (a) y (b) anteriores. Como
excepcin, un instrumento que cumpla la definicin de un pasivo financiero se
clasificar como un instrumento de patrimonio, si tiene todas las caractersticas y
cumple las condicio- nes de los prrafos 16A y 16B o de los prrafos 16C y 16D.
Instrumentos con opcin de venta
El prrafo 16 A de la NIC 32 nos indica que, un instrumento financiero con opcin
de venta incluye una obligacin contractual para el emisor de recomprar o
reembolsar ese instrumento mediante efectivo u otro activo financiero en el
momento de ejercer la opcin. Como excepcin a la definicin de un pasivo
financiero, un instrumento que incluya dicha obligacin se clasificar como un
instrumento de patrimonio si rene todas las caractersticas siguientes:
a)

Otorga al tenedor el derecho a una participacin proporcional de los activos


netos de la entidad en caso de liquidacin de la misma.

b)

El instrumento se encuentra en la clase de instrumentos que est subordinada


a todas las dems clases de instrumentos

203 Prrafos referidos a la NIC 32.

c)

Todos los instrumentos financieros de la clase de instrumentos que est


subor- dinada a todas las dems clases de instrumentos tienen caractersticas
idnti- cas

d)

Adems de la obligacin contractual para el emisor de recomprar o


reembolsar el instrumento mediante efectivo u otro activo financiero, el
instrumento no incluye ninguna obligacin contractual de entregar a otra
entidad efectivo u otro activo financiero, o intercambiar activos financieros o
pasivos financieros con otra entidad en condiciones que sean potencialmente
desfavorables para la entidad, y no es un contrato que sea o pueda ser
liquidado utilizando instru- mentos de patrimonio propio de la entidad como se
establece en el subprra- fo204 (b) de la definicin de un pasivo financiero.

Para que un instrumento se clasifique como un instrumento de patrimonio, adems


de que el instrumento tenga todas las caractersticas anteriormente mencionadas,
el emisor no debe tener otro instrumento financiero o contrato que tenga:
(a)

flujos de efectivo totales basados sustancialmente en el resultado, el cambio


en los activos netos reconocidos o el cambio en el valor razonable de los activos netos reconocidos y no reconocidos de la entidad (excluyendo
cualesquie- ra efectos de este instrumento o contrato) y

(b)

el efecto de fijar o restringir sustancialmente el rendimiento residual para el


tenedor del instrumento con opcin de venta.

Instrumentos, o componentes de instrumentos, que imponen a la entidad una


obligacin de entregar a terceros una participacin proporcional de los activos netos de la entidad solo en el momento de la liquidacin
El prrafo 16C de la NIC 32 nos indica que algunos instrumentos financieros incluyen una obligacin contractual para la entidad emisora de entregar a otra entidad
una participacin proporcional de sus activos netos soloenelmomentodelaliquidacin. La obligacin surge bien porque la liquidacin ocurrir con certeza y fuera
del control de la entidad (por ejemplo, una entidad de vida limitada) o bien porque
es incierto que ocurra pero es una opcin del tenedor del instrumento. Como
excepcin a la definicin de un pasivo financiero, un instrumento que incluya dicha
obligacin seclasificarcomouninstrumentodepatrimonio si rene todas las
caractersticas siguientes:
a)

Otorga al tenedor el derecho a una participacin proporcional de los activos

204 Ver prrafo 11 de la NIC 32 definicin de pasivo financieros

netos de la entidad en caso de liquidacin de la misma.


b)

El instrumento se encuentra en la clase de instrumentos que est subordinada


a todas las dems clases de instrumentos.

c)

Todos los instrumentos financieros de la clase de instrumentos que est


subor- dinada a todas las dems clases de instrumentos deben tener una
obligacin contractual idntica para la entidad que emite de entregar una
participacin proporcional de sus activos netos en el momento de la
liquidacin.

Para que un instrumento se clasifique como un instrumento de patrimonio, adems


de que el instrumento tenga todas las caractersticas anteriormente mencionadas,
el emisor no debe tener otro instrumento financiero o contrato que tenga:
a)

flujos de efectivo totales basados sustancialmente en el resultado, el cambio


en los activos netos reconocidos o el cambio en el valor razonable de los activos netos reconocidos y no reconocidos de la entidad (excluyendo cualesquiera efectos de este instrumento o contrato) y

b)

el efecto de restringir sustancialmente o fijar el rendimiento residual para el


tenedor del instrumento.

Un elemento clave para diferenciar un pasivo financiero de un instrumento de patrimonio, es la existencia de una obligacin contractual para una de las partes implicadas en el instrumento financiero (el emisor), consistente en entregar efectivo
u otro activo financiero a la otra parte (el tenedor), o intercambiar activos o pasivos
financieros con el tenedor en condiciones que sean potencialmente desfavorables
para el emisor. Aunque el tenedor de un instrumento de patrimonio pueda tener derecho a recibir una proporcin de los dividendos o de otros repartos de partidas del
patrimonio, el emisor no tiene la obligacin contractual de realizar dichos repartos
porque no puede requerrsele que entregue efectivo u otro activo financiero a la
otra parte.
Teniendo en cuenta el prrafo anterior cabria preguntarnos si los tributos por pagar
es un pasivo financiero?, si analizamos el asunto veremos que si bien existe una
obligacin de entregar efectivo u otro activo financiero para liquidar la obligacin,
pero esta obligacin no nace de un acuerdo contractual sino ms bien de una
impo- sicin, facultad que tiene el estado para imponer tributos a las personas y
entidades, por tal razn los tributos por pagar no son un pasivo financiero.
Ser la esencia econmica de un instrumento financiero y no su forma legal, la que
ha de guiar la clasificacin del mismo en el Estado de Situacin Financiera de la
entidad. La esencia y la forma suelen coincidir pero no siempre lo hacen. Algunos

instrumentos financieros toman la forma legal de instrumentos de patrimonio pero


son, en esencia, pasivos. Otros pueden combinar caractersticas asociadas a
instru- mentos de patrimonio y otras asociadas a pasivos financieros.
Un contrato no es un instrumento de patrimonio por el mero hecho de que pueda
ocasionar la recepcin o entrega de los instrumentos de patrimonio propios de la
en- tidad. Una entidad puede tener el derecho o la obligacin contractual de recibir
o en- tregar una cantidad de sus propias acciones o de otros instrumentos de
patrimonio que vare de tal forma que el valor razonable de los instrumentos de
patrimonio pro- pios a entregar o recibir sea igual al importe del derecho o la
obligacin contractual. Este derecho u obligacin contractual puede ser por un
importe fijo o su valor puede fluctuar, total o parcialmente, como respuesta a los
cambios en una variable distinta del precio de mercado de los instrumentos de
patrimonio propios de la entidad (por ejemplo, una tasa de inters, el precio de una
materia prima cotizada o el precio de un instrumento financiero). Dos ejemplos son
(a) un contrato para entregar instru- mentos de patrimonio propios de la entidad
que equivalgan a un valor de S/10,000, y (b) un contrato para entregar
instrumentos de patrimonio propios de la entidad que equivalgan al precio de 100
onzas de oro. Tal contrato ser un pasivo financiero de la entidad, incluso aunque
sta deba o pueda liquidarlo mediante la entrega de sus instrumentos de
patrimonio propios. Noesuninstrumentodepatrimonio,porquela entidad utiliza una
cantidad variable de sus instrumentos de patrimonio propios para liquidar el
contrato. De acuerdo con lo anterior, el contrato no pone de manifiesto una
participacin residual en los activos de la entidad, una vez deducidos todos sus
pasivos205.
Con la excepcin de las circunstancias descritas en los prrafos 16A y 16B (instrumentos con opcin de venta) o de los prrafos 16C y 16D (Instrumentos, o componentes de instrumentos, que imponen a la entidad una obligacin de entregar a
terceros una participacin proporcional de los activos netos de los activos netos de
la entidad de la entidad solo en el momento de la liquidacin) de la NIC 32 , un
con- trato que contenga una obligacin para una entidad de comprar sus
instrumentos de patrimonio propio, a cambio de efectivo o de otro instrumento
financiero, dar lugar a un pasivo financiero por el valor presente del importe a
reembolsar (por ejemplo, por el valor presente del precio de recompra a plazo, del
precio de ejercicio de la opcin o de otro importe relacionado con el reembolso).
Esto ser as incluso si el contrato en s es un instrumento de patrimonio. Un
ejemplo es la obligacin de una entidad segn un contrato a trmino de comprar
sus instrumentos de patrimonio propios a cambio de efectivo.
El pasivo financiero se reconoce inicialmente al valor presente del importe de
rescate, y se reclasifica desde patrimonio. Posteriormente, el pasivo financiero se medir

205 Ver prrafo 21 de la NIC 32

de acuerdo con la NIC 39 (NIIF 9 cuando entre en vigencia). Si el contrato venciera


y no se produjese ninguna entrega, el importe en libros del pasivo financiero se reclasificar nuevamente al patrimonio. La obligacin contractual de una entidad para
comprar sus instrumentos de patrimonio propio, ocasiona un pasivo financiero por
el valor presente del importe a reembolsar, incluso si la obligacin de compra
estuviera condicionada al ejercicio de una opcin de reembolso a favor de la
contraparte (por ejemplo, una opcin de venta emitida por la entidad que da a la
otra parte el derecho de vender a la misma, por un precio fijo, sus instrumentos de
patrimonio propios).
Clausula de liquidacin contingente
Un instrumento financiero puede obligar a la entidad a entregar efectivo u otro
activo financiero, o bien a liquidarlo como si fuera un pasivo financiero, en el caso
de que ocurra o no ocurra algn hecho futuro incierto (o en funcin del resultado de
circuns- tancias inciertas) que estn fuera del control tanto del emisor como del
tenedor del instrumento, como, por ejemplo, los cambios en un ndice burstil de
acciones, en un ndice de precios al consumidor, en una tasa de inters o en
determinados reque- rimientos fiscales, o bien en los niveles futuros que alcancen
los ingresos de activi- dades ordinarias del emisor, su resultado neto o su razn de
deuda a patrimonio. El emisor de este instrumento no tiene el derecho
incondicional de evitar la entrega de efectivo u otro activo financiero (ni la
liquidacin del instrumento tal como si fuera un pasivo financiero). Por tanto, ser
un pasivo financiero para el emisor, a menos que:
a.
La parte de la clusula de liquidacin contingente, que pudiera requerir la
liquidacin en efectivo o en otro activo financiero (o, en otro caso, de una forma
similar a como si fuera un pasivo financiero) no fuera autentica;
b.
El emisor pudiera ser requerido para que liquide la obligacin en efectivo o
con otro activo financiero (o, en otro caso, de una forma similar a como si fuera un
pasivo financiero), slo en caso de liquidacin del emisor; o
c.
El instrumento rene todas las caractersticas y cumple con las condiciones
de los prrafos 16A y 16B (instrumentos con opcin de venta).
En el prrafo anterior se establece que si una parte de una clusula que establece
la liquidacin contingente, segn la cual se podra requerir la liquidacin mediante
efectivo u otro activo financiero (o de cualquier otra forma que diera lugar a que el
instrumento fuera un pasivo financiero), no fuera genuina, su existencia no afectar
a la clasificacin del instrumento financiero. As un contrato que requiera la liquidacin en efectivo o mediante un nmero variable de las propias acciones de la
entidad, ser un instrumento de patrimonio slo en el caso de que ocurra un hecho

que sea extremadamente excepcional, altamente anormal y muy improbable. De


forma similar, la liquidacin mediante un nmero fijo de las propias acciones de la

entidad podra estar contractualmente prohibida en circunstancias que estn fuera


del control de la misma, pero si tales circunstancias no tuvieran una posibilidad real
de ocurrir lo apropiado sera clasificar al instrumento como de patrimonio.
Las acciones preferentes pueden emitirse con derechos diversos. Al determinar si
una accin preferente es un pasivo financiero o un instrumento de patrimonio, el
emisor evaluar los derechos particulares concedidos a la accin para determinar
si posee la caracterstica fundamental de un pasivo financiero. Por ejemplo, una
accin preferente que contemple su rescate en una fecha especfica o a voluntad
del tenedor, contiene un pasivo financiero, porque el emisor tiene la obligacin de
transferir activos financieros al tenedor de la accin. La posible incapacidad del
emisor para satisfacer la obligacin de rescatar una accin preferente, cuando sea
requerido en los trminos contractuales para hacerlo, ya sea ocasionada por falta
de fondos, por restricciones legales o por tener insuficientes reservas o ganancias,
no niega la existencia de la obligacin. En el caso de existir una opcin a favor del
emisor para rescatar las acciones en efectivo, no se cumplir la definicin de pasivo financiero, porque el emisor no tiene una obligacin actual de transferir activos
financieros a los accionistas. En este caso, el rescate de las acciones queda nicamente a discrecin del emisor. Puede aparecer una obligacin, no obstante, en el
momento en que el emisor de las acciones ejercite su opcin, lo que usualmente
se hace notificando de manera formal al accionista la intencin de rescatar los
ttulos.
Cuando las acciones preferentes no sean rescatables, su clasificacin adecuada
se determinar en funcin de los dems derechos que ellas incorporen. Dicha
clasifi- cacin se basar en una evaluacin de la esencia de los acuerdos
contractuales y en las definiciones de pasivo financiero y de instrumento de
patrimonio. Cuando las distribuciones a favor de los tenedores de las acciones
preferentes, tengan o no de- rechos acumulativos206, quedan a discrecin del
emisor, las acciones son instrumen- tos de patrimonio. La clasificacin de una
accin preferente como pasivo financiero o instrumento de patrimonio, no se ver
afectada a causa de, por ejemplo:
1.

Un historial de distribuciones efectivamente realizadas;

2.

La intencin de hacer distribuciones en el futuro;

3.

Un posible impacto negativo de la ausencia de distribuciones sobre el precio


de las acciones ordinarias del emisor (por causa de las restricciones sobre el
pago de dividendos a las acciones ordinarias si no se ha pagado primero a las
preferentes);

206 Una forma de derecho acumulativo que toman las acciones preferentes es por ejemplo si en el ao

1 dicha accin tiene derecho a recibir S/100 por dividendos y no se paga dividendos ese ao, dicho
derecho no se pierde sino que se acumula, es decir en el ao 2 cuando se pague dividendos dicha
accin recibir S/200 que son S/100 del ao 1 y S/100 del ao 2.

4.

El importe de las reservas del emisor;

5.

Las expectativas que tenga el emisor sobre una prdida o una ganancia en el
ejercicio; o

6.

La posibilidad o imposibilidad del emisor para influir en su resultado del ejercicio.

Ejemplo 1
Compaa Alfa S.A.C. empresa dedicada a la fabricacin de camisas, efectu durante el mes de septiembre de 2013 las siguientes operaciones:
1

Otorg un prstamo de S/. 80,0000 a Empresa del Sur S.R.L. el cual, segn
contrato privado entre ambas partes, ser cancelado S/. 30,000 en efectivo y
la diferencia en mercadera que la empresa produce.

2.

Recibi S/. 900,000 de su cliente ms importante, de los cuales S/. 400,000


fueron como prstamo para capital de trabajo que ser descontado en 12
partes contra la facturacin mensual que realice Compaa Alfa S.A.C. y S/.
500,000 como anticipo por la venta

3.

Construy por encargo de su subsidiaria Tintes S.A. una sala


de trabajo
para que esta empresa le brinde servicio de teido de telas. El valor se mantiene registrado dentro del rubro Edificaciones no obstante que el costo total
ascendente a S/.1500,000 ser cobrado en 24 partes desde octubre de 2013.

Se pide indicar, cules de estas operaciones han dado lugar a ttulos financieros.
Solucin:
1.

Del prstamo S/. 30,000 corresponden a un activo financiero porque representan un derecho de cobro de efectivo. Los S/. 50,000 restantes no son activo
financiero porque el cobro se realizar en mercaderas.

2.

Los S/. 400,000 son un prstamo respecto a cual existe una obligacin de
pagar en efectivo (pasivo financiero). La diferencia no es un pasivo financiero
puesto que el anticipo ser aplicado contra las entregas de productos
terminados.

3.

Si bien se ha construido un inmueble y se ha contabilizado e r r n e a m e n


t e una propiedad planta y equipo, estamos ante un derecho de
cobro

(ac- tivo financiero), ya que el bien no ser utilizado por la empresa, sino
que ha

sido una construccin por encargo, por la cual se ha hecho una financiacin a
la subsidiaria, que ser cobrada por Compaa Alfa.
Ejemplo 2
Compaa Petrolera Shell S.A. ha efectuado labores de exploracin que han culminado exitosamente con el hallazgo de un importante yacimiento petrolfero en la
selva peruana. A efectos de obtener fondos para su explotacin ha emitido a travs
de la bolsa de valores una serie de ttulos que se sealan a continuacin:
1.

Acciones preferenciales Clase A las cuales otorgan un dividendo preferencial


del 10% de las utilidades netas cada vez que exista un acuerdo de
distribucin de la Junta General de Accionistas.

2.

Acciones preferenciales Clase B que otorgan un dividendo obligatorio de S/.


10 anuales y que sern redimidas al dcimo ao de su emisin.

Solucin:
1.

Corresponde a un ttulo patrimonial y no a un pasivo financiero, ya que no


exis- te una obligacin de entregar un importe de dinero en forma peridica,
sino que la decisin est sujeta a los acuerdos de la Junta de Accionistas.

2.

Se trata de un pasivo financiero (no debe ser presentado en el patrimonio)


puesto que la obligacin de otorgar dividendos es independiente de si la empresa obtiene o no resultados positivos (obligacin de dar efectivo an en
condiciones desfavorables) y existe una fecha obligatoria de redencin.

Ejemplo 3
Respecto a la naturaleza de pasivo financiero o ttulo patrimonial definido en la solucin del ejemplo anterior sobre Compaa Petrolera Shell S.A., efecte el registro
del dividendo preferencial para las acciones preferenciales de Clase A acordado
por los accionistas (con motivo de la distribucin de las utilidades netas de 2011
acor- dada en marzo de 2012) y el dividendo obligatorio para las acciones
preferenciales Clase B que asciende en total a S/. 15,000, teniendo en cuenta que
las utilidades netas por distribuir ascienden a S/. 1,200,000.
Solucin:
Ao 2011
6733 Gastos financieros
4412 Dividendos por pagar

Cargo
15,000

Abono
15,000

Por la contabilizacin del dividendo obligatorio acciones preferenciales Clase B


(1,500 acciones por S/. 10 cada una).
Ao 2012
5911 Resultados acumulados
4412 Dividendos por pagar

Cargo
120,00

Abono
120,000

Por la contabilizacin del dividendo preferencial acciones preferenciales Clase A


(10% de S/. 1,200,000) acordado por Junta de Accionistas en marzo de 2012 (el S/.
1,200,000 incluye el gasto registrado el ao anterior por el dividendo obligatorio de
S/. 15,000).
Cuadro Resumen

15

Instrumentos Financieros Compuestos

El emisor de un instrumento financiero no derivado evaluar las condiciones de


ste para determinar si contiene componentes de pasivo y de patrimonio. Estos
compo- nentes se clasificarn por separado como pasivos financieros, activos
financieros o instrumentos de patrimonio, de acuerdo a lo explicado anteriormente
en el acpite

anterior207. Es decir en otras palabras un instrumento financiero compuesto es un


instrumento que tiene una parte de pasivo y una parte de patrimonio.
En ese sentido una entidad reconocer por separado los componentes de un
instru- mento que (a) genere un pasivo financiero para la entidad y (b) conceda una
opcin al tenedor del mismo para convertirlo en un instrumento de patrimonio de la
entidad. Un ejemplo de instrumento compuesto es un bono o instrumento similar
que sea convertible, por parte del tenedor, en una cantidad fija de acciones
ordinarias de la entidad. Desde la perspectiva de la entidad, este instrumento
tendr dos componen- tes: un pasivo financiero (un acuerdo contractual para
entregar efectivo u otro activo financiero) y un instrumento de patrimonio (una
opcin de compra que concede al tenedor, por un determinado periodo, el derecho
a convertirlo en un nmero prefi- jado de acciones ordinarias de la entidad). El
efecto econmico de emitir un instru- mento como ste es, en esencia, el mismo
que se tendra al emitir un instrumento de deuda, con una clusula de cancelacin
anticipada y unos certificados de opcin para comprar acciones ordinarias; o el
mismo que se tendra al emitir un instrumento de deuda con certificados de opcin
para la compra de acciones que fuesen sepa- rables del instrumento principal. De
acuerdo con lo anterior, en todos los casos, la entidad presentar los componentes
de pasivo y patrimonio por separado, dentro de su estado de situacin financiera.
Los instrumentos de patrimonio ponen de manifiesto una participacin residual en
los activos de la entidad, una vez deducidos todos sus pasivos, es decir lo anterior
se deduce de la ecuacin clsica de la contabilidad, activo menos pasivo igual a
patrimonio. Por tanto, cuando la medicin contable inicial de un instrumento financiero compuesto se distribuya entre sus componentes de pasivo y de patrimonio,
se asignar al instrumento de patrimonio el importe residual que se obtenga
despus de deducir, del valor razonable del instrumento en su conjunto, el importe
que se haya determinado por separado para el componente de pasivo. El valor de
cualquier elemento derivado (por ejemplo una eventual opcin de compra), que
est implcito en el instrumento financiero compuesto pero sea distinto del
componente de patri- monio (tal como una opcin de conversin en acciones), se
incluir dentro del com- ponente de pasivo. La suma de los importes en libros
asignados, en el momento del reconocimiento inicial, a los componentes de pasivo
y de patrimonio, ser siempre igual al valor razonable que se otorgara al
instrumento en su conjunto. No podrn surgir prdidas o ganancias derivadas del
reconocimiento inicial por separado de los componentes del instrumento.
Segn lo explicado en el prrafo anterior, el emisor de una obligacin convertible
en acciones ordinarias determinar, en primer lugar, el importe en libros del
componen- te de pasivo, medido por el valor razonable de un pasivo similar que
no lleve aso207 Punto 14 del captulo II.

ciado un componente de patrimonio (pero que incluya, en su caso, a los eventuales


elementos derivados implcitos que no sean de patrimonio). El importe en libros del
instrumento de patrimonio, representado por la opcin de conversin del
instrumen- to en acciones ordinarias, se determinar deduciendo el valor razonable
del pasivo financiero del valor razonable del instrumento financiero compuesto
considerado en su conjunto.
Lo anterior expresado, se puede poner en forma de una frmula matemtica como
sigue:
VR Total VR del pasivo = VR del Patrimonio
Donde:
VR Total = valor razonable del instrumento financiero en su conjunto total
VR del pasivo = valor razonable determinado del componente pasivo del
instrumento
VR del Patrimonio = valor razonable del componente patrimonio del instrumento
El tratamiento de instrumentos compuestos descrito en los prrafos anteriores es
de aplicacin nicamente a los emisores de instrumentos financieros compuestos
no derivados. Esta parte que est en la NIC 32 no se ocupa de los instrumentos financieros compuestos desde la perspectiva de los tenedores. En la NIC 39 se
trata, desde la perspectiva de los tenedores, la separacin de los derivados
implcitos en los instrumentos financieros compuestos que contienen
caractersticas de deuda y de patrimonio.
Una forma comn de instrumento financiero compuesto es un instrumento de
deuda que lleve implcita una opcin de conversin, como por ejemplo un bono
convertible en acciones ordinarias del emisor, y sin ninguna otra caracterstica de
derivado im- plcito. Como se ha visto esto requiere que el emisor de tal
instrumento financiero presente, en el estado de situacin financiera, el
componente de pasivo separado del componente de patrimonio. El procedimiento
sera el siguiente:
a.

La obligacin del emisor de realizar los pagos programados de intereses y del


principal es un pasivo financiero que existir mientras el instrumento no sea
convertido. A efectos del reconocimiento inicial, el valor razonable del componente de pasivo eselvalorpresente de la corriente, determinada contractualmente, de flujos de efectivo futuros, descontados a la tasa de inters que el
mercado aplique en ese momento para instrumentos de un estatus crediticio

similar y que suministren sustancialmente los mismos flujos de efectivo, en los


mismos trminos, pero sin la opcin de conversin.

b.

El instrumento de patrimonio es una opcin implcita para convertir el pasivo


en patrimonio del emisor. Esta opcin tiene valor en el reconocimiento inicial
incluso cuando est fuera de dinero208.

Al convertir el instrumento convertible en el momento del vencimiento, la entidad


dar de baja el componente de pasivo y lo reconocer como patrimonio. El componente original de patrimonio permanecer como tal (aunque sea transferido de
una partida de patrimonio a otra). La conversin al vencimiento no produce ninguna
ganancia o prdida.
Cuando una entidad cancele un instrumento convertible antes del vencimiento, mediante un rescate anticipado o una recompra, en los que se mantengan inalterados
los privilegios de conversin, la entidad distribuir la contrapartida entregada y los
costos de transaccin del rescate o la recompra entre los componentes de pasivo y
de patrimonio del instrumento a la fecha de la transaccin. El mtodo utilizado,
para distribuir el importe de la contrapartida entregada y los costos de transaccin
entre los componentes separados, ser congruente con el que haya sido usado
para la distribucin original a los componentes separados de los importes recibidos
por la entidad al emitir el instrumento convertible.
Ejemplo 1
La empresa Tiorfan S.A. emite 1,000 acciones preferentes con valor nominal S/30
c/u por lo que recibe S/.37,500 de la empresa Beta S.A., tenedor de las acciones.
Las acciones dan derecho a Beta recibir dividendos fijos anuales de S/.3,000. La
tasa de mercado para financiamientos de ese tipo es 8%.
a.

La empresa Tiorfan S.A. debe registrar, como contrapartida al efectivo recibido, un pasivo o afectar a su patrimonio?.

b.

Qu calculo debe hacerse para determinar el monto del pasivo/patrimonio?.

c.

Cmo deben reconocerse los dividendos cuando se paguen?.

d.
Cul seria las implicancias si los dividendos anuales fueron fijados a una
tasa
distinta a la de mercado?.

208 Estar fuera de dinero significa que si se ejerce la opcin se pierde dinero.

Res pues t as

A) Debe reconocer un pasivo debido a que tiene la obligacin de pagar a la empresa


Beta un importe anual como contraprestacin por los S/37,500 recibidos

B) El pasivo debe ser igual al valor presente de los dividendos pagados a perpetuidad
La formula para una renta a perpetuidad es la siguiente:
VP = R / i
Donde:
VP = Valor presente
R = Renta
i = tasa de inters
VP = 3000 / 0.08 = 37,500
Si el monto pagado hubiera sido mayor a los 37,500 la diferencia seria una
cuenta de patrimonio
C) En este caso como todo el monto recibido es pasivo los dividendos se debe
regis- trar como gastos por intereses

D) El instrumento tendra un componente de pasivo y otro de patrimonio


(instrumento compuesto)
Esce na rios
Tasa de inters
Monto recibido
Perpetuidad

8%
37,500
3,000
Tas as de Merc ado
8%

10%

5%

Valor Presente

37,500

30,000

60,000

Rec onoc ido:


Pasivo
Patrimonio
Total

37,500
0
37,500

30,000
7,500
37,500

60,000
-22,500
37,500

Una forma de interpretac in:


8% : Transaccin a valor de mercado. Solo se reconoce pasivo dada la caracterstica
del instrumento
10% : Se recibi S/37,500 por una deuda que vale S/30,000. El exceso recibido
equivale a un aporte adicional en el reconocimiento inicial

5% : Se recibi S/37,500 por una deuda que vale S/60,000, en consecuencia, el


perjuicio se ve reflejado disminuyendo el patrimonio en el reconocimiento inicial
La respuesta C se clarificara mejor cuando se hable en el punto 17 sobre intereses,
dividendos, ganancias y prdidas, pero adelantndome un poco a ese punto, se
debe indicar que cuando un instrumento est considerado como pasivo los rendimientos que se pague sobre este, se consideraran gasto aunque el titulo
legalmente tenga el nombre de accin.
Ejemplo 2
La compaa Amazonas S.A. emite 2,000 documentos de deuda convertible el 1-72008. La deuda tiene un vencimiento a tres aos y son emitidos a la par con un
valor por cada document de S/1,000 por cada documento, dando un total a la
fecha de la emisin de S/2000,0000 (2,000 x 1,000). Los documentos de deuda
pagan un inters del 6% anualmente. Los poseedores de cada documento de
deuda tienen derecho a convertir la deuda a 250 acciones ordinarias de la
compaa Amazonas S.A. en cualquier momento antes de su vencimiento.
Cuando los documentos de deuda son emitidas, la tasa de inters del mercado
prevaleciente para deudas similares (trminos similares, similar estado de emisin
de crdito y similar flujo de caja) sin opcin de conversin es 9%. Esta tasa es ms
alta que la tasa de la deuda convertible porque el titular de esa deuda est preparado para aceptar una tasa de inters menor dado el valor implcito de su opcin de
conversin.
Se solicita:
1.

Separar la parte de pasivo y la parte de patrimonio de este documento compuesto, segn la NIC 32.

2.

Hacer el asiento respectivo.

El emisor calcula el flujo de efectivo contractual utilizando la tasa de inters


de mercado (9%) para trabajar el valor de la opcin de los titulares, como
sigue:
Valor presente del principal = 2'000,000 x 1/(1+ 0.09)^3 =

1,544,367

Valor presente de los intereses (2'000,000 x 6% = 120,000)


:

303,755

Total del pasivo

1,848,122

Componente de patrimonio = '2'000,000 - 1'848,122 =

151,878

Total de los documentos

2,000,000

El asiento seria:

10 Efectivo y equivalente de efectivo


45 3 Obligaciones emitidas
589 Otras reservas

Cargo
2000,000

Abono
1848,122
151,878

Ejemplo 3
Compaa Petrolera OXI S.A. ha efectuado labores de exploracin que han culminado exitosamente con el hallazgo de un importante yacimiento petrolfero en la
sel- va peruana. A efectos de obtener fondos para su explotacin ha emitido a
travs de la bolsa de valores bonos tipo A (1era. Emisin) por total de S/. 1000,000
que rinden una tasa de inters anual de 3% redimibles en 3 aos y que pueden ser
capitaliza- dos a opcin del tenedor del bono. La tasa del mercado es 9% (tasa de
descuento)
Indicar en el monto de pasivo y el monto de patrimonio qu existe en este instrumento financiero.
Valor presente del principal:

Valor presente de los intereses209:

209 Los 30,000 se obtiene de 1000,000 x 3% = 30,000.

Valor presente del principal


Valor presente de los intereses
Total componente pasivo
Componente patrimonio (por diferencia)
Importe total del bono

772,183
75,600
847,783
152,217
1000,000

Ejemplo 4 Separacin del pasivo y el patrimonio


Compaa minera Cerro Verde S.A. ha efectuado labores de exploracin que han
culminado exitosamente con el hallazgo de un importante yacimiento de oro en la
provincia de Jan del departamento de Cajamarca. A efectos de obtener fondos
para su explotacin ha emitido a travs de la bolsa de valores de Lima Bonos serie
C (1era. Emisin) por una emisin total de S/.100000,000 que rinden una tasa
de inters semestral de 2% (tasa cupn)
redimibles en 2 aos y que
pueden ser convertibles en acciones de Cerro Verde a opcin del tenedor de las
mismas. La tasa del mercado es 10% anual efectivo (tasa de descuento). Se
solicita registrar la operacin tal como lo define la NIC 32, es decir separando el
componente pasivo del componente patrimonial.
Solucin:

Valor presente de los intereses (A)


Valor presente del principal (B)
Componente pasivo (A + B) = C
Componente patrimonio (por diferencia) D
Total C + D

7111,565
82644,580
89756,145
10243,855
100000,000

Cargo
100000,000

1041 Cta cte operativa


4531 Bonos emitidos
589 Otras Reservas (en el PCGE no existe cta
especifica)

Abono
89756,145
10243,855

Ejemplo 5 Costos de transaccin en instrumentos compuestos


Compaa Alfa S.A. efecta gastos por un total de S/.75,000 por la emisin de 3
series de bonos subordinados, cada una por S/.1,000,000 y con iguales caractersticas, de las cuales son finalmente colocadas las dos primeras series. Del anlisis
efectuado a la luz de la NIC 32 se determin que el costo total de los bonos su
componente pasivo es el 60%.
Se pide contabilizar los costos incurridos en la emisin de estos bonos
Solucin:
Serie del bono
subordinado

Desembolso Situacin
Monto
asignado de la emi sin

Primera

1,000,000

25,000

Emitido

Costo

Deduccin
patrim. 40%
Diferido 60%

Segunda

1,000,000

25,000

Emitido

Costo

Deduccin
patrim. 40%

Tercera

1,000,000

25,000

N.Emitido

Diferido 60%

Gasto

Contabilizacin de costo
Componente pasivo (60%)
Componente patrimonial (40%)

671 Gastos financieros


4212 Cuentas por pagar

Desembolsos
em isin
30,000
20,000

Deuda
total
1,200,000
800,000
Cargo
25,000

Abono
25,000

Por la contabilizacin de los desembolsos relacionados con la tercera serie de bonos (no emitida)

101 Caja
4531 Bonos por pagar
589 Otras Reservas

37
2

Cargo
2,000,000

Abono
1`200,000
800,000

ActuAlidAd
EMPRESARiAl

Por el registro de la emisin de bonos subordinados reconociendo separadamente


su parte patrimonial de su componente pasivo.

4531 Bonos por pagar


589 Otras reservas (patrimonio)
4212 Cuentas por pagar

Cargo
30,000
20,000

Abono

50,000

Por el registro del costo de la emisin de bonos discriminando la porcin


correspondiente a la parte patrimonial del componente pasivo.

16. Acciones propias en cartera210


Si una entidad readquiriese o compra sus instrumentos de patrimonio propios, es
decir sus propias acciones, el importe de las acciones propias en cartera se deducir del patrimonio. No se reconocer ninguna prdida o ganancia en el resultado
del ejercicio derivada de la compra, venta, emisin o amortizacin de los instrumentos de patrimonio propios de la entidad. Estas acciones propias podrn ser
adquiridas y posedas por la entidad o por otros miembros del grupo consolidado.
La contraprestacin pagada o recibida se reconocer directamente en el
patrimonio.
Con independencia de la razn por la que se haya procedido a readquirirlos, los
ins- trumentos de patrimonio propios de la entidad no podrn ser reconocidos como
ac- tivos financieros. Segn el prrafo anterior se exige que una entidad que
readquiera sus instrumentos de patrimonio propio, los deduzca del patrimonio neto.
No obstan- te, cuando la entidad posea sus instrumentos de patrimonio propios en
nombre de terceros (por ejemplo, una entidad financiera tiene sus propias acciones
por cuenta de un cliente), existe una relacin de agencia y por consiguiente, estas
tenencias no se incluirn en el estado de situacin financiera de la entidad.
Ejemplo 1
Minera Ri Colorado S.A. compr en el 2008, 100,000 acciones de su propia emisin con un valor nominal de S/. 1 cada una a un total de S/. 110,000. En 2009
coloc en el mercado 60,000 de estas acciones, percibiendo un total de S/.67,000.
Se pide contabilizar estas operaciones y mostrarlas en el estado de cambios en el
patrimonio.
2008, Por la compra de 100,000 acciones de propia emisin
502 Acciones en tesorera
521 Prima (descuento) de acciones
10 Efectivo y equivalente de efectivo

Cargo
100,000
10,000

Abono

110,000

210 Este tipo de acciones son conocidas como acciones en tesorera.

Luego en el ao 2009 por la venta de las acciones en tesorera se hara el


siguiente registro
2009, Por la venta de 60,000 acciones en tesorera
10 Efectivo y equivalente de efectivo
502 Acciones en tesorera
521 Prima (descuento) de acciones

Cargo
67,000

Abono
60,000
7,000

En el estado de patrimonio se mostrara de la siguiente forma:

17. Intereses, Dividendos, Ganancias y Perdidas


Los intereses, dividendos, y prdidas y ganancias relativas a un instrumento financiero o a un componente del mismo, que sea un pasivo financiero, se reconocern
como ingresos o gastos en el resultado del ejercicio. Las distribuciones a los tenedores de un instrumento de patrimonio sern cargadas por la entidad directamente
contra el patrimonio, por una cuanta neta de cualquier beneficio fiscal 211 relacionado. Los costos de transaccin que correspondan a cualquier partida del patrimonio
se tratarn contablemente como una deduccin del patrimonio, por un importe neto
de cualquier beneficio fiscal relacionado.
Lo anteriormente expresado grficamente se vera de la siguiente forma:

211 Se refiere al escudo fiscal por el impuesto a la renta que puede originar la partida.

En muchos casos, una entidad incurre en diversos tipos de costos cuando emite o
adquiere sus instrumentos de patrimonio propio. Esos costos pueden incluir los de
registro y otras tasas cobradas por los reguladores o supervisores, los importes pagados a los asesores legales, contables y otros asesores profesionales, los costos
de impresin y los timbres relacionados con ella. Los costos de las transacciones
de patrimonio se contabilizarn como una detraccin del importe del mismo (neto
de cualquier beneficio fiscal relacionado), en la medida en que sean costos
incremen- tales directamente atribuibles a la transaccin de patrimonio, que se
habran evitado si sta no se hubiera llevado a cabo. Los costos de una
transaccin de patrimonio que se haya abandonado, se reconocern como gastos.
Los costos de transaccin relativos a la emisin de un instrumento financiero compuesto se distribuirn entre los componentes de pasivo y de patrimonio del instrumento, en proporcin a las entradas de efectivo provenientes de ellos.
Ejemplo 1
Respecto a la naturaleza de pasivo financiero o ttulo patrimonial definido en la
solucin del ejemplo sobre Compaa Petrolera Shell S.A212., efecte el registro del
dividendo preferencial para las acciones preferenciales de Clase A acordado por
los accionistas (con motivo de la distribucin de las utilidades netas del 2008
acordada en marzo del 2009) y el dividendo obligatorio para las acciones
preferenciales Clase B213 que asciende en total a S/. 15,000, teniendo en cuenta
que las utilidades netas por distribuir ascienden a S/. 1200,000.

212 Ver ejemplo 2 del punto 14 Pasivo y Patrimonio.


213 La empresa Shell tiene en circulacin 1,500 acciones de la clase B.

Ao 2008

Cargo
15,000

67 Gastos financieros
4412 Dividendos

Abono
15,000

Por la contabilizacin del dividendo obligatorio acciones preferenciales Clase B


(1,500 acciones por S/. 10 cada una).
Ao 2009
59 Resultados acumulados
4412 Dividendos

Cargo
120,000

Abono
120,000

Por la contabilizacin del dividendo preferencial de las acciones preferenciales Clase A (10% de S/.1200,000) acordado por Junta de Accionistas en marzo de 2009
(en los S/.1200,000 se incluye el gasto registrado el ao anterior por el dividendo
obligatorio de S/. 15,000).
Ejemplo 2
Compaa Alfa S.A. efecta gastos por un total de S/.75,000 por la emisin de 3
series de bonos subordinados, cada una por S/.1000,000 y con iguales caractersticas, de las cuales son finalmente colocadas las dos primeras series. Del anlisis
efectuado a la luz de la NIC 32 se determin que el costo total de los bonos su
componente pasivo es el 60%.
Se pide contabilizar los costos incurridos en la emisin de estos bonos.
Serie del Bono
subordinado
Primera

1000,000

Desembolso
Asignado
25,000

Segunda

1000,000

25,000

Emitido

Costo

Tercera

1000,000

25,000

No emitido

Gasto

Monto

Contabilizacin de Costo
Componente pasivo (60%)
Componente patrimonial (40%)
Total

Situacin de la
emisin
Emitido

Costo

Desembolsos de emisin
30,000
20,000
50,000

Por la tercera serie


67 Gastos financieros
42 Cuentas por pagar comerciales

Diferido 60%
Deduccin patrimonio
40%
Diferido 60%
Deduccin patrimonio
40%

Deuda total
1200,000
800,000
2000,000
Cargo
25,000

Abono
25,000

Por la contabilizacin de los desembolsos relacionados con la tercera serie de bonos (no emitida)

La razn de cargar todos los S/25,000 como gasto se justifica por dos razones 1)
La parte del componente pasivo deben ir al gato por lo ya explicado anteriormente,
es decir que los rendimientos y perdidas asociadas a un pasivos son gastos. 2) La
parte del componente de patrimonio se imputa a gastos en este caso por la parte
del prrafo 37 de la NIC 32 que nos dice que los costos de transaccin de
patrimonio que se haya abandonado (que es nuestro caso), se reconocer como
gasto.
Por el registro de los bonos subordinados
10 Efectivo y equivalente de efectivo
453 Obligaciones emitidas
58 Reservas (Patrimonio)

Cargo
2000,000

Abono
1200,000
800,000

Por el registro de la emisin de bonos subordinados reconociendo separadamente


su parte patrimonial de su componente pasivo.
Por el registro del costo de emisin
453 Obligaciones emitidas
58 Reservas (Patrimonio)
42 Cuentas por pagar comerciales

Cargo
30,000
20,000

Abono

50,000

Por el registro del costo de emisin de bonos discriminado la porcin


correspondiente a la parte patrimonial del componente pasivo.
El cargo de S/30,000 a obligaciones emitidas (bonos por pagar) rebaja el saldo de
este pasivo, lo cual es coherente con el mtodo del clculo de la tasa efectiva para
poder determinar el costo amortizado.

18.

Compensacin de Activos Financieros con Pasivos Financieros

Un activo y un pasivo financiero sern objeto de compensacin, de manera que se


presente en el estado de situacin financiera su importe neto, cuando y slo
cuando la entidad:
1.

Tenga, en el momento actual, el derecho, exigible legalmente, de compensar


los importes reconocidos; y

2.

Tenga la intencin de liquidar la cantidad neta, o de realizar el activo y


cancelar el pasivo simultneamente.

En la contabilizacin de una transferencia de un activo financiero que no cumpla


las condiciones para su baja en cuentas, la entidad no compensar el activo
transferido con el pasivo asociado.

La compensacin y presentacin por su importe neto de un activo y de un pasivo


financiero reconocido, no equivale a la baja en cuentas del activo o del pasivo
finan- ciero. Mientras que la compensacin no da lugar al reconocimiento de
prdidas o ganancias, la baja en cuentas de un instrumento financiero no slo
implica la des- aparicin de la partida previamente reconocida en el estado de
situacin financiera, sino que tambin puede dar lugar al reconocimiento de una
prdida o una ganancia.
En circunstancias excepcionales, un deudor puede tener un derecho legal para
com- pensar una cantidad que le adeuda un tercero con el importe adeudado al
acreedor, siempre que exista un acuerdo entre las tres partes que establezca
claramente el derecho del deudor para realizar tal compensacin. Puesto que el
derecho a com- pensar es de naturaleza legal, las condiciones en que se apoye
pueden variar de una jurisdiccin a otra, por lo que han de tomarse en
consideracin las leyes aplica- bles a las relaciones entre las partes implicadas.
Para entender el prrafo anterior supongamos la siguiente situacin:
En los libros contables de la Empresa A figura una cuenta por cobrar a la
empresa
B por S/1,000 y una cuenta por pagar a la Empresa C por S/100.
En los libros contables de la Empresa B figura una cuenta por cobrar a la
empresa
C por S/190 y una cuenta por pagar a la Empresa A por S/1000.
En los libros contables de la Empresa C figura una cuenta por cobrar a la
empresa
A por S/100 y una cuenta por pagar a la Empresa B por S/190.
La Empresa A tiene el derecho y el consentimiento de las empresas B y C de
compasar las cuentas por cobrar a B con las cuentas por pagar a C
Los registros contables en cada una de las empresas efectuando la compensacin
y pago de cuentas serian los siguientes:
En la Empresa A
Cargo
42 Cuentas por pagar comerciales C
10 Efectivo y equivalente de efectivo
12 Cuentas por cobrar comerciales B

Abono
100
900
1,000

En la Empresa B

42 Cuentas por pagar comerciales A


10 Efectivo y equivalente de efectivo
12 Cuentas por cobrar comerciales C

Cargo
1,000

Abono
900
100

En la empresa C
Cargo
42 Cuentas por pagar comerciales B
12 Cuentas por cobrar comerciales A

Abono
100
100

Despus de efectuar los registros anteriores quedara un saldo de S/90 de cuentas


por cobrar de B a C
Para proceder a compensar un activo financiero con un pasivo financiero, una entidad debe tener un derecho exigible actual y legal de compensar los importes
recono- cidos de ambos. Una entidad puede tener un derecho condicional para
compensar los importes reconocidos, tal como sucede en un acuerdo maestro de
compensa- cin o en algunas formas de deuda sin recurso, pero tales derechos
son exigibles slo si ocurre algn hecho futuro, que por lo general tiene que ver
con un impago de la contraparte. Por ello, estos tipos de acuerdos no cumplen las
condiciones para que pueda realizarse la compensacin.
En la Norma NIC 32 no se contempla un tratamiento especial para los llamados
ins- trumentos sintticos, que son grupos de instrumentos financieros separados
adqui- ridos y mantenidos para emular las caractersticas de otro instrumento. Por
ejemplo, una deuda a largo plazo con inters variable, combinada con una permuta
de tasas de inters en la que se reciban pagos variables y se hagan pagos fijos,
sintetiza una deuda a largo plazo con inters fijo. Cada uno de los instrumentos
financieros individuales, que en conjunto constituyen el instrumento sinttico,
representa un derecho o una obligacin contractual con sus propios plazos y
condiciones, y cada uno puede ser cedido o liquidado por separado. Cada
instrumento financiero est expuesto a sus propios riesgos, que pueden diferir de
los riesgos que conciernen a los otros instrumentos financieros. De acuerdo con lo
anterior, cuando un instrumen- to financiero de los que componen el instrumento
sinttico es un activo y otro es un pasivo, no sern compensados ni presentados
en trminos netos en el estado de situacin financiera de la entidad, salvo que
cumplan las condiciones establecidas para la compensacin expresada
anteriormente.
Ejemplo 1

Molinera Tres Ases S.A.C. mantiene los siguientes saldos en su estado de


situacin financiera al 31.12.08:

a)

Cuentas por cobrar al cliente Comercial Las Palomas S.A. por S/.500, 000 en
relacin a las cuales se muestran como pasivos adelantos recibidos del proveedor (no relacionados con la entrega de un lote especfico de productos)
por S/. 100,000. Asimismo se le adeuda a esta empresa un saldo de S/.400,
000 por la compra de tiles de escritorio dentro del rubro proveedores.

b)

Una deuda por S/.50, 000 por alquiler de un almacn a Inmobiliaria Gama
S.R.L. en relacin a la cual se presenta como cuenta por cobrar un fondo de
garanta por S/. 10,000.

c)

Una cuenta por cobrar a Servicios Rema S.R.L. por alquiler de oficina por S/.
6,000 que incluye 3 meses vencidos, respecto al cual el cliente ha otorgado
una garanta de S/. 2,000. De acuerdo al contrato la adjudicacin de la
garanta podr efectuarse a partir del sexto mes de atraso.

d)

Un pasivo por S/.1000,000 correspondiente a una operacin de titulizacin


respecto a la cual existen intereses no devengados por S/.100,000. Asimismo,
existe una cuenta recaudadora de cobranza de los clientes mostrada en el
rubro efectivo y equivalente de efectivo (por S/. 80,000), en la que conforme a
lo pactado con el banco, se cobra como amortizacin a cuenta del prstamo y
pago de intereses el ntegro del saldo disponible al cierre de cada mes, a los
cinco das tiles del perodo siguiente.

Se pide indicar en qu caso es posible o no la compensacin de activos y pasivos


financieros.
a)

Ninguna de las cuentas es compensable ya que los adelantos no estn


relacio- nados con ninguna factura especfica y la cuenta por pagar est
relacionada con otra operacin.

b)

Si bien el fondo de garanta sirve para cubrir el incumplimiento de la deuda, la


misma no tiene atrasos y por tanto el arrendador no tiene la intencin de
aplicar el fondo de garanta, por lo cual no debe compensarse.

c)

S procede la compensacin. Si bien an no se ha cumplido el plazo para la


ejecucin de la garanta, existe el derecho contractual de la Compaa y la
intencin de aplicarla ante la falta de pago.

d)

Es conforme el neto del inters por devengar contra el pasivo ya que muestra
la cifra real adeudada al cierre, correspondiendo el inters diferido a una
cuen- ta de control contable y no a un pasivo real puesto que no se ha
producido nin- gn desembolso. Tambin procede la compensacin con el
saldo de efectivo y equivalente de efectivo por existir un acuerdo contractual.

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