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;2~4 IloLETÍ~ DE LA•REAJ,:.AcADEMIA GALt;ECÍA

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,prodttcciones de la tan famosa de SanJ~c~li1.>1i:d,c~;N1iri. ¡,i\i\as.i>
tl<; la:l\lagtlale11a qc San· Da11olonié:. de, Ponleve<lra, ·o a1nbàs
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. , . : Por riba. e ao N:~ flO Vai de l.VI~n1te~:rcy, o.11de .se as~11ta11 o
caste~? e pobondo que.lle. daIJ. 1101nc, ,c.1,nais.a vifa dc,Vcrí11,
.,. .co-as cstaciós _balnearias (JllÇ ·ª· n1roclcan, O,Clll'.SO superior: do
rio Tá1~1cga ven pcrcorrc.~ndo: outro ,crisnncl1arnc11l~;:r.01npr.t:1i-
,dic.lo na~ cst~·ihaciós <las ,8err~1s UÇ; Sa11.1'Iu~11edc ,e¡ Q,1cixa:, .qtlC
costitnie o Val de Laza... , , · •, ·; ,:, . . .: , ¡; :'. ._;,';• ; :
·: .. A,cha~~ ·situ,a«la e.sta ,antiga,:vila ond·e. co~en.za,:o .:va~.:cip
. seu ~.O!llC, 1.,01"".~ ladQ. <lo S ., . d.e 1na~~cira, q11e: os seus ,Y~!ci r.i_o.s
di~tingue11 !Clllre a mcsmn. Lnzq e. o, '.V;~J, o ·q1ial d~sig.na J)ra
il~s a Jcrra .das freg11c.s[as. (le (:aslro '(le. ,La.;:}), ç. Vi l:nncá. : 1)1. -
111é11 é di110 cle. nota q11e 05 de, l,a¡¡;a sç.. teíi~11 :·C non1cei1, a; ~í
.nt Cf\ID oH como .li mia os, : e co 11siIle re_n,. a: sua. ,terra. ,cotJl.~ ·. parte
fila Lhnia. ;, .; . : .. '.•' .: , :, . ,: ; . 1 . . , •. ,, : ,, . ;

. , . l\.ioi. to 1nais IJeq u er1o e, ,qs l.reí lo qu~ o de 1\1011Lcrrey:, .o Ya1

.
·, de. ~azu) llano co111~ a Pftlma . da. n1a~, -cslr~o1·d l11n ri.:tn1_G11tc
'
i .vcr4c. e vizoso, abontloso_ nn ccnlço P.: 11alaéas1 . rlanrl o Ja~n é~1
'' yifio; inferior ao de l\Ionlerrey, l>àstnntc .bó o: (lo. siti~ .,que·
cl1ama11 o Rcvculón, a1,nrez :iI"recnnchcgndo c11l1:ç, :n1_011~a111:1.;s
:es<1t1is tosas, .de l on1b.os arr.ed ondados- ..e, coberlos : <l~ ._x,es Las,
.tc;ixo~
.
.. c carpazas., 1\. s11a ftirmosura cl1on1~u já, . a: ,atenció11
. ..
d.c
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.. -~ ·:·.·. .. ~ .. ,··..
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' . ·, . . ¡ . . . . . . . . . . . ' ' . . . . : ' ' ·.. . . . : . .• . ... ' . •

( 1) De lo. cl,e Pon6cyedia éstá r~proclncld11 una pequeñn hn11.g~1i 'rlc · la

· Milgdnl c:nil, inuy 'mal~. qtié ,so .conse.rva · en ia . igk,sia 1 .J.e · «S'.u1tiaguiño;; · del
·D11rgo,:de ·clich'a,·ciudad,,.:.,.·:.. ':; ·.:·, -.'.::.···:, .· . . : .. ::,.. .. )· .· •. •. ,.· . .::
'
·.¡ ·.

o
 •
;BOLETÍN DE LA REAL ACADEMIA GALLECA 235

· Tirso de; ?vloli11a, que na si1a coñecida obra .,,!ari 1/ernán<lez;

la ,Gallega, di,o scgttintc: : . , .·: ... •.; . ,,
' '

. « El •de Lazn que ya a O-"ltotro la-do .. · ·

ameno se nv:eci11J11, .
al val do Mobterl'ey oo.n quic:n confina,
, cinco logu,!IIS de Chaves
dista este monoo, •etc.»
· N-unha relación ms. do a110 1777, di o seguinte res-
J>cito de I.,aza: .
'
. '

.: Siguiendo desd,e Retorta la orilla. O_ccideulal del Tãrbaga

hacia st1 nacimiento a distancia de una legua está <liclia Villa
de J. . aza, población de Únos cicn vccinos, no muy hacendàdos,
pero n1uy astutos,, porque apre11de11 la Ger111ania, co.n tantos
pasàgcros, que por allí transitan i J)Or s-cr vcrcda m11y fr.P.-
cuenlada de todas las partes occi<lenlales del Rey110 · para
Castilla. ·Fuera lugar de mucho con1ercio, y consumo ,si
l1ubiese per.sont,s dedicadas.
Es. enrato de prese11tació11 de ,el Conde d,c l\{o ter.urna,
l\:Iarqués cle Ten~hrón, ,que pon•<l ta1nhi_é~ .su ,iuez con m~1y
reducidá jurisdición sobre muy pocos v,eéinos,: . . . ;,
. . • El Du<111c~ > •mi• señor• • pone Corrcxidor,
• • • •
Escribanos • ' •
_de Nú-
n~ero,' y IIlinistrqs con jtirisdición sobre' la 'lll~ior parte 'd,e
los· vécinos; comprcendiendo tàmbién las parroqt1ias de Cas-
tro, 'terded,elo, Campo ~e becerros, y _Ia sobredic11a .. c.lc I{~-
torta .. Y tod·as concurrcn a· 1a audicncia de La.za; en (iond•e
reside f-1,Cor.rcgidor, no bay en esta población casa disli11-
gu1da si110 la que l1abita el Cura, y esta, es d-el dicho Scfíor
?vlarqués de 1:enebróri. » • ( Relación y / DescripcFó·n / Gcog1·áfica
de. los/ cslad-0.s pertenecient,es ¡a la excele11lí-s1.111a !/ / Nobil'í.-
. si11ta Casa de/ ,ifonierrey /,en el Reyno de Galicia, Prouin- '
cia/ cle Orcnse. Pedr-0 Gonzalez de Cflloa. A1io 1777).
' '

.. O c1ual da110s a coñecer que o can1iño antigo que atrave~a

: a vila de Laza, e for1na a sua rua mais longa e principal, foi
. no11tro ttnnpo vcrca moi irriportanlc. 1.\ gc11te do país desig11a
istc cantiílo como o de Castela, e confir1na (JllC tivo antigà-
nu~ntc ,ntoifo trnf-cgo e rnovcmcnto, 11ol-o c¡ual, se no11 fni a
v•ereu .a ca11sa da 11acc11cia da vila, foíno sen dúbida da ¡St1.n,
importancia: ... · • , ,_'.:; ·. ., ·· • .: . ·, •
• A vila está situada n11n alto, entre os rios 'fúmcga e Ca-

'
 -:IloLETiN DE 1.A· REAL AcA.DEJ\fTA Gil.LLEdA

rrax6, •{Jllt~ se jt1n l.a:n · ao ·I>é; <f tlisposfú. 1ongil.utlinalnientc •ao

• , . , .. • 'r •
0

longo da vcrca, que co11serva o seu, einpedrad& a11tigo, ·111oi

..
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,. ". , - fig·, 1_- - Visl<1 geral do vila .de. la <a . •. , ·, , . . , ,
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dcrrarúúuo· j:1. J)~· ,~r•:~J·_s1~r;lf:~l ~1ú[ras, rp~~-- ~f. t~~pe~to. ~~h!(:-
llante 1 fir. 1)·:··_-_··. :. · •., ':'' · ·.. _.-. ·-:··"-··,. ,.,.-_, .. ,., .
. .. , .. \ g .. ······ .. , .. ,.,, , . , , ''· ·: .,, ... \•, ·r•·. ··•~·•¡·~ : '
,,... A edif~cà,ción, c6slrtl íél_:l j.ia:;_c:: i ~-lei_rúnie~l L<f e,_,'. ))Cclra })iza-
0

rrciita posta. eh seco,' cón têiiádo'.s .de, lorixa;' é·t:'.stràordi11_úrií1-

I

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,,, .. ',\',•: ·,·· . •. :

rística e d 11 n
. .,·.i .p .o. 'rctâtivn-
-l . :.. .
.
· m1irtté;
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únil'<íi•-
" ... ' ...
·:' ri1c. Case'
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to~à- .
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· · ·.1:1s·cnsns leíieu.
•
.' 1111 gran; .corre-
' . ' '. '. ~ : ...
dór de i1at1: · 0,1
· c1b'pau e· ferro
'n1i r::111,lo '.ã rua,
;coberto p () l - o
· · voadif.o' do· -tc-
.,--;H ado,, -sol ad o
. .
. . . .. ' . ..' . .'
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flg.·2, ·- Unha r~a de·· Loza· · · · ·' ·. "' · . · -•de'madcira so-
·· ::.·: ~·. ·:~•.i.,.· ~ · •.! r~;: ~; ...-.,.:·: .; ·brt'r.tlas ·trabes
saedizas, e sostido moitas veces por -esteos cle pau qtlC'.O áse-
gurn11 nn J>arc<lc· (fig: 2) .. 1\e; cscn]ci.ras,: sori · 1noitH s . V~\ces
 BOLETIN: .
. , ])E. :l,à REAL .,ACAD.EMI.&· GALLE(lA 237..

{!Xteriorcs, 1nais
s i t n a d a s case ' . '

· seni1lre n:i ti'asci..:.'

r~t das cas;ts. J>e;; i '''
,

canuo e11 cando, · . ·

rua'':ádian~; ·11n.i; :,,.
lia grn11: J>ói'tà' rle : '':
carro, · ~i~ll)~Í à· 'e ;1: ·: ·':,
búixa, ':ctcbi::ir. ver.';., · 1:;
aiá •·dci:1trc/, •·i1 ¿,:·J:.i:
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fo11rJó; 11n ci1rro· ·" ·
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Oll. êlxiélo'
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casas qr, .l.~{10 Vi;-.. : .. , , : ...

ll'S.O.. (fig._ ZJ},. :se .· ,; ,
bc11. lan1én . a11li- , ' ..
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go,. de. -roslrució1t , .. -',.,-...-_.,.....- -

sólida : e . , l>a lcós • :,
vo.·ldos··. " ~ '-' os
- , "•I"!.!lL;'ll ·, .. •.". · Fig, 3. ·- Cosa víl~ga. de 102.a
seus:.seguntlos · •!:,
Únclarcs:'por riba dos edifizois 111àis · hon1ilrles (fig. 4).
· CI111111:111 a ulci1r.ión os JJttzos rell.011.dos, cle fcllío romano,
'tt11 ll'ilcs c'·ur1 elegnn~c ci·ucciro Stt¡)-cr¡Joslo (fig; 5).
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Fig, 4. - Casas la bregoi de L1:u:o

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fíg. 5. - Puzo redondo con cn,ceiro superposto IDOS, ·CllCOillCflZa ell rea-
lidade o <lía 1>rin1eiro do
a110, 1. 0 de janeir~ .. De11dc isc día1 c11co1nénzas-e a «a11u11ciar
o l~n lroíuo »•
Iste anuncio: do Entroido faise toclolos domi11gos, dcs¡Jois
clunl1a pct¡uenú festa· e .bai~~ co11 gaita ou banda .. • ·
.~ gaita percorre, tocando, as ruas da vila; dándollc u
volta acon1pafl.a<iu pol-a genl<\ i¡ue vai faguendo barullo cor1

( 1) ·.2vI. .Ful!.:<,TÍ!:S CAÑAL, ,Vo/as en col •la /,r:sta 1lp, Laza, 3 mítJJo, en
1Vôs, nútn. , 33, 15 .sebc1nbre 1926, p. 20. - V. l{,, Adii:ión <l fesla 1ló 3 tle
111apo, ou du Cruz, cri Luza (V.eri11), ,r;m idem, niim. 35, lõ no1.'Cmhr¡¡ 1!126,
p. 13. , .. :
•
bórros; :co11 làlas 'e cón:cl1oc~as grnTt(lcs· "das dos cigàrró11s, · 0\1
_levando;· como, noutros.. ritos agrícolas tloútros, ludos> facliós.
de ¡,alla accsos1 o que no.s fai lembrar oerimonias •análogas,
como .a -beinzó1~ , dos ca.111pos co· lurr1e, · proccsiós de fa-
cl1ós, clc. C-erto que_ a<.: 1nais desta-. ceri1nonias fanse na pri-
111avt!ira,:•o 2H ou -3() cle abril; 1ntlis tamé11 as' hai tio 111es: de.
jar1ciró·, con1 o ! 110: (~astro· dé· Caldclas · o dia do San Sebas-.
tf\.i11~ día 19 diste 1nes, etc. ( 1). ;, · , ·· , ,
··,. ·:;· .... ; . :.;~·-:·:. ·:· . ; ' . ,, ; •.:· . . .'
Os. « piliqueiros.-)l ';-:_,. · : ·. · . •: . · ,·_,·.: ·.' . :-: , • ·;' ·
¡ . : : ' ·. ·. . .,: ·, '• ·.: ,,: . . . . . . . .. . • •·· · .

. l\.fáscàras caraclêríslicus 'dó Entroido de J~a:f.a son os Ci-.

·... . . . ·:. .!•.~; .·.· . . >. •• • \' ·: • • • • ·.' ••

gàrr6n.~ 1 cl1à111n;dos . lanién alí Piliqueiros, e noulr<~') Jaclos.

~

l<'enos O\l. ¡.·~[os, e .rtinda tnn1én "illurri-eil'Oi~, li'rios, etc., c11ios_

• • • • • • • • • ' • ? • : • ' • • • • • • •

vi~(os~s lf~x~,.. 'ci~L~ prQvislos éi101~11iés cliocas C curio-: de

sa~ 111áscuras_ tle ,ll~aqcirá tallada ,P, pinl.a(la, a-si corno O qtIC
faií, 'foron ciéscritos _·,e estudados µor Bouza Brcy, en é11io
lrnlJaUc pódcsc, Ver tai116n a bibriografía e11 col clelcs (2).
:· p:~• J."aza: ";ó~ ,Cigúr.r~IlS saen O "clo111i11go e n1arles d'J•:n-
troiclo .._ I ;cva11 t,tnl1a · càr3:ntoña de 1nadcira talla da e pi11tada
• • • • ••• : • • • 1 • •
1

rlc coo1~cs, j11rlta1Hlo cxagcradani,c11tc os naturás, <IllC 1-eva

arredc:ii· do _bqrde, .facendo unh.a sort~ de patillas e solal.JarlJa,'
ti1i}1a peli~a de
cà~qucr tjninial. i\ caranto1ia vai prendicl:i a;
u'n1ià sorte. cie mitra ou bicornio cle folla de lata pi11ta<la -de,
coorés,_ éón dese11os diverso~ rep,erscntandQ follas ,e frorºcs,;
ai1ii:11ai~ o~ de~C!ños·g·e~1~~lricos,_scndo 1noi frecuent,e, e -cccai:-:.
o Lr_adicion?I, ,¡1~r
.lcv,c11·.re1Jcfse11tación ,do sol, a lua e vuria.s'
cstr.elàs~·- 'a1i4ue
,. , .. ·,··· . . . ·
lamé.Ii.··..
. ·,· .,
· se introduciron
' molivos modernos,·.
co1no. por eíxcn1prç., 11.nha cabeza d'u11 1>el•roxa que levalJa'
ll11l1a ' .' '.
que ..
nos·
.
à1nostraron. A. mitra 011 bi.cornio ten ·a pa.rre .
po~térior' ~·cita ,qe .p~l~ca. de zorro, de gato ·1no11tés, de gitlo ou:
de curi. doméstico,
. . . . . . .ou. ..
d'algalia;
. '
anque parcz qrie a-preferida
~

é a tie ·gato morités, _Esta ¡>clica cai pol-a parte d 1atrás, .cu-.
brindÓ" o carrolb ·J pa~fc do iombo do cigarrón, ·e <.;ole re111a-:
.lar c11 · dóus rabos máis' longos. . .
. Van vestidos 'c'unl1a . éamisa noya das corr(,'lltes, CC)ll c1·a-:
: .. .
. .... ' . '. . .
.
.
. . (1) V1~El\;:n: R1s~o, 1oi,;.~ ~ col <l1> cult~ do lun1e "" G~liza, en flo111e- •
nagen1 a Ala,·ti,u:... Sunuf.!rrto, Gui"marães, 1933, ps. 342-351. . , .
. (2). l.t', llot?k:..-Únl!)y;1lld'scàr11s gtilE:lfllS ,lr,, (>rig!Jll j,r~hist6ri~o, iri /Joi11r1-
fl11geui -a 111tirtins Sani,éntr>¡ Guiiru,rã;cs, i933, ps: 78-82. ·. ·

•
 240 BoLETiN DE LA lu:ÁL .ACADEMIA. GALLE(lA:

vata, e riba d'ela 11nl1a chaqttetilla 1noi ct1rta e. caliv.a, de ·

J
;
;,
st-'Cla toda galon;cada :e apricatla t:on gHlúi1 fl'ouro, co11 cl1a- .
'
rreteras de 1netal dourado, aproveitadas d'.un 1nilitar, ~ pro-
,'
' vistas de flecos. · i\ cJ1aqu,etilla non cerra no r•eilo, pol-o qual
'
asegúrana co11 duas· Iazadas. · . : · · .
Na cinl.ur.a. levan unha gran· faixa de. seda; ,e riba d'ela.
u11 cinto de cair.o do que va11 t)enduradas seis grandes chocas,
~
,;
lJoslas pol-a parte d'atrá.s.
As chocas, fabricadas no 1>aís s011 de planeha flc cobre, e
de 111oito gran<lor, disti11g11índosd ascg1in o seu so11, en .ma-.
cbo:; e /e11iias, senil o i11acl1os a'!i. <le son 111ais grave e fetnias
"
as de son àgudo: O cinto dó cigarrón debe ~c_vúr ~res 1nat:hus
,~
" ,. e tres Ie111ias allernad_as, e aclcinais debe11 ir co.nccrla·d.as
,,d como n-1111 carillón .•.\. de facer soar atinada1ne11te __ as chocas
¡
:i., cos ,1nove11:icnlo's elo cor:.
' ' '

. é t1nh_a
llO ,
dus
.
artes elo
' . .
: :

l
'
. c1garro11.
· l,ogú levan u11 calzón
.. ..

cu1·to' " clc tea cle coor'

con seis bandos
'

fie•
'

de
cos de coor verde e
· . ber111ello, alter11atJ ,u11c11-
.. te. Enriba ela banda ver-
. de,· p,,nse· âespois u11l1a
';
llanda
.' ' . .
branca·
.
,le. . .cr.o-
.
·
,;
cl1ct, co seu correspo11- .
'
, clci1lc fl~co ..DeSJ)Ois, nié-
. dcns e z:iputos . corre11-
r tés (fig. 6). . .
. -; Na lllUll levan. llnl1a
:•' sorte fie látigo feit~ <l\ui
· :pau c'ti11hu J>clica .. na•
1
· · . .p111it~t for11ú111cl(t
.
eo1Úu .
a
. p!rtiga. d'un n1allo. A •

. ca,usn d'csta pelica c11á.:. .

. . . ,
111asc aos c1garrons en
fig. 6, - Ttes e piliquo itos > de la.i:a La :z a, 1>refcre11le1n,~i1le,
• piliqueiros,
Os piliquciros ca11tlñan sc111pre chottlanclo: fuc~ndo soar
e
ns cl1ocas. Baten na gc11le coas pelicas, va11 urrod·cados de .

•
 ..
..
BoLtríN DE LA REAL AcADEMIA GALLBOA 241

rapaces e 111ocedade que os aldraja;chrunándollcs canto quer,

mai'> sen porierllcs bater, ile11 xiquera tocar, pois o cigarróit
goza 11-isto de.;cumprida inmunidadc. 1,ampouco il pode sa-
car a carauta na rua. As veces, jí1ntanse dous, collen u únl1a,
persoa pol-,as·, pernas. ,e. lévana â taberna; onde lles ten. que
pagar vi110. Cando non anela o cigar.rón aos brincos, cólle.no
â forza e11trc varios, vóñe110 n-unl1a escada de man e lévano
JJra casa. Os piliq11eiros de Laza nort pidcil cartos, a difrenz1.1
dos de Vurí11, que os ¡)ide11, cousa que se co11sidera co1no de•
cadenle. Os d·e Laza iban an~es âs casas, onde lles daban .a
bica dos piliqueiros, preparada como~ dos danzantes de qu,e
logo falareinos. . . .
Existe en Laza ·a tracli<"ión do que •os JJiliqueiros !era11
ci·iados ou l1on1es da garda do Conde de Monterrcy, que ian,
por orde d'iste a Laza, pra cobrar o Tril.iuto das Cen Donce-
las. Di11 que iba11 vestidos d'aquela forma ·e -levaban as cito•
cas, ,Pra aft1gcntaren os lobos. pol·o ca1niño. Outros. din que
era11 os batidores · das cazatas do Conde. . · . ·. ·
.. , ' !

A toura-boura •. .'

O líts d'Antroido, os piliq11ciros de La.za no11 se visten.

E11 troqt1es venenos do Val (Castro de La7.a e Vilam~á), -cha~
tna(los pol•os de Laza, b11lrciramentc; leiteiros, porque din
ql1e se manteñen de leite e bica. Pra ilos agar<lar, júntans,e
12 0\1 14 1n6zos. de Laza," que lles van sair cousa. d'un
lcil. de- distancla: ·.. · · ·
· ·· De quc··cl1cgà.ri a Laza~ júntanse na.
Picota1 ,e alí arn1an
a toiu·a•boura. Consiste ,en· porse ·os cigart·óns -en rúlda ~ a
gente 110 meio, os l101ne.s ·ar1nutlos de pá.s e forquitas, ·e as
mullere:s con sarténs, pra aparar· os zamnrrazos que lles
• • • # • •
. '.
arrca11 os Cigarrons.' '
;

A Morena
· . O 11i.esmo lús â tarde, sai a wlorenâ. E'ltn l1oinc coberto
c',1nha. mànta, q11e leva. ttnha caber.a imitando a d'ut1 louro;
Sai uo barrio de Cimudevila·, perto de Laza, e ven acon1pa•
fi.adn pol-os casados e os vellos, q11e tran toxos nu man.
i\ ?rlo.re.nu érguclle ât. 1nozas as saias 'cos cornos; Os acom-.
puíia11lcs fan que a queren arrC'dar, o báte11llc cos toxos nos
5
 •
""242. BoLETil'Í ·DE· LA. RÉAL ·Aé.ADBMlA r GALLEr.A

cornos:' i1nais co,no.·. é -aos ·contos :·onde te1ie11, .

crue . botar, as·
n1 itns. as 111,1zas 11ra i m ¡1odi~-·quc ·.ll' crgitn a saia;; r-çsiilta · qttc
son as mans dns 'Inozasdquén:J·evà cos toxos,·<c ,a l\'Iorc11a.
l~onsi guc! o seu in tentfJ; · : i • , • , .: .•· · , . : •. . . ; : ·, ! , ! . ;, • ,• ,

•·., Os 11coni'pañnntcs •da lvlorcna van, cantando canligas•apro-

1>iadàs; anlre as que podc111os•citàr_estas duas-.:: .;;¡.· .· i : ;
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· ~,: ...
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1,. ..'.~~ •.;.l ·~•.. •,~t~·inóii;·feféin.Q.S piliCJ.ticir·os:·~•> • :'; .. :·.. :•·.. · ,._,·•.. :·,··•\ ·.. · .',i .::•. :
.., 111en tàmpouco, mar.ago.tos_ . :. ::·, '' :: ··;: ·' '··; ' .'.' •'.
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r... ··· · · , ·, ·: .;•:·;, ! ·.•·e
: atro I cousas 'que• ha,;~ ..
en·.L'aza .;:, ,.. ..., :· ': ·: '. ·:. , ....:
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' . ' , . .. . ' '
·:;· ·1.·;·;noo1:.s.ntop:a:n ·n:•outr.a ·tcrra::·;r.·.;.i •:''. ·:•;i•:,· .· :·,. ,,, :::. ,·,
.··.·,;;,•,'.
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... : piliqll!eiros·,ma.r,artatos .·., ,·••¡; ;¡·.·•;
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. ::;º 'Jhs 1.. ~Í~ãnlase did' da'

bo.rfàIÍ<?i~il: J\.~,·~i1~~¿~· ~u~il :•ok'
bo1"1·alleiros f[UC cla1i: ;-j{o{i1J iíô flÍ~t:': V:i1i \;és[icl))s. '«i é' '.c!Ji l1 uê r::~'
gcilo e levan borralla ,e forn1igas pra lte. botar â gente ..
Outras 111á-scaras típicas son os 11iaragatos. Leviíri · tráxcs·
ve.llos;· un ·tl'ile.s leva unl1a .albai;cla qtte. q-ata ;de. lle pôr nos
qit'encoiltra,. ;A •gente dcfé11dese;d'iles baténdolle.s éo11, tra1>os
1noll a•1los •. t~nnd o a. ger1le. logra: r>o.dcr. ~os mttrngalQ!:!, eólicos
pra enla/uz,alos Oll e,nborquillalos, sexa,. deitalÓs •.n-1111 ou
clui:rc<;>. <l'1t11ga,: e. bot11rlleS. por. riba .trap00., 111antas,: e cantas
cousas vellas que no11 sirvan haxa na casa, estrume; :01t ,todn
sorte·, de-. }lorcall ndas. rr1rn1é11 : adoi La,,. 111 e1clos .· 1
:11-unJul,, cor-
. tella, cousa, ,que corre a cárr-ego ,dos casados. . '·', .,, · , .· • ,•.
· : Nor1: irnos areslor;t facer ur1 ,,estudo .do entroido de. Laza.,
qtte deixamos J>ra, outra ocasión: se:qon· ,qµe •nos: imos. limi-,
tar â rc~l.a ¡>rinci¡>al, .rnotivatlora diste lraballo;:; , .. , .; :', r:

. '
A festa do 3 de maio :.:··,,.~:õJ, / .•

· Os mordomos ;da festa escollen .o home :e a moza que han

reper.s<lntar· 11a .procisión a Adá11 ·,e; a: Eva .rcsp(fctiva111entc.
l'ra Adán •escollen un l1ome já f cito, tirando, mais a .vello qtté
a novo,. e. procuran. quo te11a ch:istc e ·ocurr,e1tcia~, 11or mor
do rol que, como· vere11ios, ten que. desempeñar.:• .. •·: ..
•,1:\ Eva, c11 troques, te11 que. ser u11l1a 1nociña: sol leira, <le,
 BoLF.TÍN ns I,A' REAL i\.CADEMIA GALLl!!CA 243

boà condl1ta. ~·a: máis bonita que podan atopar·. l\Iais; 1111l1a
vez escolleita, ,e de que ela aóetou o rol, a eleiciô11 matit~rse
calada e segr,eda>'='Ninguén''.:....;.fu•ando mordon1os -0 os·cnM os
carregados de : vcslila..:..:.::... debe saber q'úen é a ·Eva, deica: ,o·
ista11te eir: c¡u-c sai j á; vestida' da casa e11 que u prepura·n;
01.1trora; a rapaza··cscolleita: traguía dende moitos· dias ·antes·
o 1>clu lodo éÍl.lr:e1izado; :pra que despois quedara: ben •rizoso~·
cando· llo soltaran: -Entón~ pra que a ·gente non poidera adi...
vi:ñai:" por ·esta circ11stanc~u que ela iba ser a Eva, ·en todo
. : !:•· '.>'i ;•,,:. j:'. ~ ,,:· -~ ;; : ;;,·,,

. ~ .. ' : . . '
. .. .
, FI 9. 7, - U nh e, pci,ta do Plcoto, enfei1odo pr11 a festa do 3 de maio
: ·' . ' . . ' ' . . :: . . . ; . . .

istc tcn1po non saía da .casa, e pra qttc ao no.n vcl~ non.tira-
sen trunpouco a consecue:iiza que era ela1 queclába11se ta- de
mén na· casa aquiles dias unhas cantas rapazas 1nais, paren-
tas 011 amigas dos mor<lomos, ou outras, de maricirà que 110n ·
se dera mc:itivo · ao
púbrlcá p.rà sospeitar quen fose.; : ' ' '
· Por ·parte;: escóllcse tamén, pra o mis~rio d.c qt1c falá.re:.!
lll<>s; llri vello que ha repcrsentar ào patriarca Abral1atii, un:
neno, que lia jogar o rol de Isaac, outro neno que face'r: ha
. de Anjo; o 11n home, que ha espricar o misterio. E ainda
mais, seis IÍIOZOS (iailzanles. ,. . . . . . .: , l : 1
O día 30 de abril â 11oitc, os mozos cl1am::m pol-a gente ·.
co1i g1;àndcs berros, alborotando toda a vila, cspe.rlando ao6
que·dw"lnén; pra que vàiai1 coiles pr,cctira'r oil.laio. Ni11gi1é11:

•
 ~44 BoLETÍN DE LA REAL: ACADEMIA. GALLEOA

..•
;
( se; !11ega:. concurrir, e ningtu1n ~e ofe11de. porqu•e o. e rg:tú. 1

•' el, o, ,leito; •·· · , • · . • . · , . .. · ·. . ·. • , · . ,

...,.:· 0., l\faio é. un grande arbl'e que Yitn ;roubar â devesa; du11
ycciño, o maor e mais dcrcito qu~atopa~; \ arrí,ncano e trano.
c~11 .gra11de :barullo. pra deixalo ..cha11tad~ aquela noite: antes
llllll: ycfia ·.o. día, no l11gar consagratlo ·• · 1\s ,ver:es adór11as~ con•
~a1)dciras. · En realidade,. póñe~sc. catro .dis.tes• ].\-laios: un, o
11rincipal, ria p.raza. r1 ue el I ar11a11., a .Picola ( fig. •· 7); os 011lrois
.; , · . , , · . : . . :; , tres, no11tros tres ,sítios lla
:;y'. .·~··...
~~~l:?;?~;'~·~. ::~-~},.:.·,·~r·;;:~~
·\2<~·;,::-~;- l!f:r:~\ vila : un no Rigueiro, O\Ltro
,. ·
.·•~·
·. •· .é :.,i iJ)l\J:t¡'tit!!:ti
.. ~' ;
.:~ i.~~ · . . :: · ·: ·
:· ;: .:·::::ktt ~:,tf•: -.~-- :~· .·Ji
,:r SÍf1' ~ : ::.: • na l{ua, outro 11a Ccrdci-
Mr!, :~ ¡-:;.~ · ::. · · ·:-·· ~ · :i#f·tiF··.
•tJi~'íi ;_:•)t¡'..~.L:l:;;1,,;· '!i~bl·•iZ,;•a:•·
1 ·
~t.,. :~f1~·
·
.: :. ·• :.$!l~fr:; rifia
": :*r;,,¡P~i ,.,..~~- ".
,,:,:·;
;·
: ·· :,,,;1.,g-,:;.;;·, c;Mi;¡j;''··;.1':hT,.:<:,:: ..,.. ,:::·(
·~'.~t ;~~1:~à;t ,:; :. :· · ·'.".'::'-~r1~• ,.¡
. ·· IS,..·tes. ¡v.1a1
,._, ·os d"•ben
., .
.:, ·
apare
· ,
·.
-
; · :.·· :........ :.!i,1.......... ··-·'·'
.: ~ t· ·•·: ~·/1 •--·•~.;;;.,·•-- ccr a mafia do 1 · "- . de r11a10
.,,. ..:: ~~.~~~r:.. j%••' "•• ····,t
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1
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·:·~fi•¡if··..,
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"·. . ,•.,:,i.,r,;¡,·,,
.. .......... ::r--:n
f.•:,¡ ":.
,., ,...

' , ;;, !
··-
t ,f,;• .,,...... .,.~:: >· ¡ ·}·'·': 1
·,.,¡f.·:· :
,. -~•;'.~.
sado o d1'a 3. Dcspor·s·' po·..
•

dcnos recoller os seiu, do- .

!

. nos e Ievalos prâ a casa.

Orido lvlaio da Picota po-
. ñon tamén un taboado con
varanlta coberta cunl1a tea
rameada e <1ue debaix:o · le-
va ran1allosa lle · carhallo.
·. N-il é onde se rcpersenla o
. rn istcrio (fig. 8). ..... , ·....
N-unha das. casas da Pi-
cota len.se que vestir a Eva,
e dela ten qu~.. sair pra se
. l'ig; a:.:. O.Mai~ da Pi~ota e o 1~ bood o . . ·.. J;l.l ll [ tl.l' coa. prO, CÍSÍÓll •.· . , , . . . ,
--pra o r1tpr••• ntocl6n do Sacrlflzo d• ·laooc
,, ,. .: ., .
..... · , : , O día 3 de maio,, sobre
'
das; dez. da 111a~á, bóta11sc u11l1as ca11tas bo1nbns. e Jog11ct:cs,
e ·subc ·a banda pol-a rua l¡ue de11de a Picota: vai_ car~ ft
circja, Jlrecura~;. ~ ,Adá11. N a111enlras, .lla casa cJ.csiñad::i, están
US;DllÍllcrcs v,csti11do â EYa, con todolos r~fiñan1cntos {) t~do-;
los:.,ap11ros CJUC se 1e·va11 nistcs casos. . ... ; .. " '
. ; , D.ali a pouco, volv,c baixar a banda.. Dcdiante ven i\dán;
eii éom¡)a1la elos seis cla11za11tcs, ~ 111ai~ atrás, Ahral1an1. con.
I~aac co Anjo, ... .. . . . .. .
,.. O vestido d~ Adá11 é b,en singclo ;. 1·edúceso a u11l1a tú-.
1;ica 1:-ranca,
. .
co1110 . unl1u ca111_isa, longa deica por. baixo ·elos
 BoLETiN DE LA REAL AcADE.MJA GALLEG.l 245
~ - - - - - - - ................ ·-·--------·---------
gionllos, con :mangas de puños cingllidos;e na que vaú. ¡,1,er1-
dicta·s; eíq11f e alá;· 11nhas ca11Las follas cle ·figueira: Vrii co-
· 1>crt9 c'un pucho ~em-ellante ao dos tlanzan:tes, de papel rosa
co11 fitas azúes, · s01ne11tes. que ,leva unha caida pra cliant·C:,
co1no a dl1nha barrctina, ainda qu.-e mais estreita, re111atada
11l1nl1â bor)ifia:que ll-e ven clar na frente. J_;cva únhà àixàda ,ao
·lombo,: e. llOr -baixo! da -~~ ........·
túnica deixa ver os pan-
talós I e ·. o •calzado: -de
sempre,: pois · istes • non.
~11tran ; nô ·,vestido··\ ri:.
tual (fig: 9); · · · ·
· ·•·Os:- da11iar1Lcs • v a,n
·u11iformados con panta-
•Jó11 brnnco, ca111isa bran-
ca· coá faldra solta por
fora, e • cing11ida· cunha
·fai.xa ':azul, , na que · vai
'Slt,ieto, pcrfcitamcnt-c· rio•
blado o JJa110 das nari-
. ccs: 11or mor. de lirn.par
o suor que lles clá o 1110-
vcmento da • danza · de
.
dcreita â •esq11crda,. era-
.
vata· de·. moda1 · e unl1a
ba11da rosa. Na cabeza
levan un•pucl10 ovoide
de··papel rosa, àdorna-
do '. con catro fitas aztí-cs
(( U C .saindo ·- do ·borde . Fig, 9. - O Adón. da festa da 1935
vanse juntar no cima
n11nha pequena borla, e outra darredor. lsle pucho len1br::,
polo feitio e aclitamentos, un morrión Oll capelo de ferro
n1edieval~•- Os: dous ,Iu adiante lcva11 espadas na man dereita
e 1tnl1às castañolas, na ,esquerda. _Os outros; s01nenLes cas,.
,tañ olas (fig. l 1). , . : · '· ·
-: De -qtte cl1egan -de.diante da casa 011de cstá11 ·. vesli11<Io ·a.
Eva, Adán adianta cara a 1>orta. O portal ácl1ase estra<.lo;con
alfo111bru, -e riba dela frole-; ,o cspaclanas. ·1\.dán no11 entra
11a casa, senón que se \na11tén fre11te da porta. .. . . . . ,.'
....

246 .BoLBTÍN DE LA. Rut. ·AcAD'l'lMIA GAr,r.E.oA

, '.'' •,Baixa Eva yesti:da, e. adia11ta,.polo portal: deica Adán;

•
:· Eva leva.;o: cabt>Jo longo¡.·tendido,·pol:.os hombreiros ,e
lomboi rizo e ¡lerfumado. Unha diad_eu1a-cle t1;es :fías de péro;..
".,
las clc vidro· dourado,: c11l.reteciclas con. froles · de, azal1ar. pe-
.' i ·: , • .. : •: • .. ' •• : .. , : ; • chadas, cíngttclle a freit-
.!
.··: te;· outras froles. de· aza-
liar .abertas :•cnféilanlle: o
cabelo. Leva . ttnha. lú-
'·
.. ''' Iiica branca d.e raso de
:;
1: seda:· deica. os pési ·e· co
baixo coberto :.de: encai-
xes; sen escote,' e 'co11
mangas c.lcica .os cóbn-
(los •.. Esta túnica .vai ciu-
guida, cun .mandil, ela
..
' mesma ,tea lJUe lle cl1e-
.";:'¡'
'.. . .ga aos. '11és • co11 fleco.
1:
:.,
'. Cóbreso cun 111a11to .que
:f..
..
:,¡
rl os ·hombrciros ,desce
•
.:~ deica abaixo; : o · inanlo
...,':
' é tamén da , rnes1na . tea,
:~ -con fll~co arredor.· Na
saia ·e no 1nanto1 Jeva.
-
-.frôlcs prendidas. Adór-
.nase. lan1én con colares
e pulseiras .. Vai :provif,to
,
dúnl1a roca c11nha cstri-
' ....I!'>a <le liño,• que .vai. cos-
.'.
'
'' fiu. 10, - A Evo da festa de 1935
.1
:¡ tà11teinente fía11do, l>ai-
lando o fus9 coa.man dereita. No- brazo esquerdo! leva unl1a
"'
queipiña con laranjas (fig. 10)'. ··•· , > ·, , ·:
, : Non todolos anos é o vestido· da Eva · de·tanto lt1xo; · lO
.fcitío e adornos son os mesmos. · ·: • •. · ; ·. :. ; , .. · :·. '· ·'
. 1'an pronto como Eva chega â. porta,· ,\dán' ·cm¡,riri,càpia
a faguérlle festas, con ol1jctu de (¡ttoe ela· ría: , Pois Evà :non
debe rir en todo o lcm¡,o, e 1\dá11 ~en por 11iisión pri.ncipal o
faoer]le faltar a iste deber, Cando -está na
porta, Eva colli.i
u11hn; laranja e 1nét~lla na boca. a Aclá11,. e logo rclírulla ,e
chégaa tamén ·no seu bico; Póñense u1i à carón do: outro: e
oc, da11:,;antes ábrcnsc .e11 dtias fíús ·p1:il ·deixalos pnsnr;. pasa11,
 .BoLETÍN DE .LA. .REAL" AcADEMIA. GALLl!OA. 247
•

'.e· a··comitíva ,péchase atrás! d.ilês, ·rubindo pol_¿à rt1a:·qtte vai

,ft eireja; onde se l1an:incorporar:à">j:.>rocisió11. ·. ;. , ·<· • · ,.,;.,
Dcsce11dc esta pol-o mesn10 cami110; 1ià orde ·seguinte:· •
Dous esta11elartes. : ::·, ·. ' -- · · •; : , ,' · ·· : ' · ' :, , ·, :
r,: · O R«mo, que é' de: loi1reiro, qi1e leva· prendidas ,entre as
po]as ;unl1as :cantas· laranjas :,e) pe1tdUrada -· á ·rosca.dos· <lan-
zantes; e· mais: ahaixo,:un galo •(por excepción,- iste 'ano 'eran.
dous, un dós qiiales · era óferta di.1n veciño-). •A >rosca faiua a
. muller-dun dos mo1~domos, e•cómenà' os danzant,es· ao·r.ema-
tar a procisión, bebe11do cocla a11ís. Faise con ovos,· farifla,
manteígai e 1.ucre; eócese '! -· ; • : · · · . :: ; • :,,_;:, ,·, · , ·,·. : •
·no forrio·cor.rcnte do pan, , ·
e. adórna:se. ¡Jor, riba con
,crara de ovó b~lida ·e pe- ·
dras de zncrc ·metidas.
, . : ·l\. Cruz parroq11ial con
•luus farol es de·.. folla de'
.. . . . . '. ' . . .. :. . ,
1 t
3 ª• ,·:
.
~;.
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·.·
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·...
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110
. ;' '
. . . . .'
.. . : . ' ¡ . !
·.. ' .,' ... . .'~-.
' <····!
. . . .,.·r
.
. ' .·~·
, , .

a Isaac e :o ,A11jo~ · · :', . :i:<

.
: ; : 4 : '
' .. .
. '. ...
' . . .
.'..
'> ;.
i
1
BoLETíN DE . LA REA.L AcA'DE~rA GAI.LBGA

A J>rocisión dá .unl1a volta ·pol-as r11as 'da vila, e recai ·

outra vez na Picota, on(ie. para .. Ent611; é ca111lo se: celebra o
''
' misterio do Sacrifizo de Isaac; · · ·• ,.. · •.. , . : . • ,. ·
.·
Ruben ao taboado as persoagcs: ...·•. ;. ·. . ..
; . Ahral1a1n, un l101ne vello, vestido c'u11 tra~e calqt1cra, cun
.pano negro atado ã .cabe1,;a; co1no se c¡t1ix-eru imitar- un. tur~
hante, anque do lado ,esquerdo cru1lle as puiiLas·1leic:i o l1om-
;br~iro; no lombo leva unha colcha. bermella fig11rand o. u11
1nanlo, e na man, unha .espada coa• qu'e realiza. o ,sacri-
fizo (fig. 11). . • ": · , · .· .
Isaac, un ncnifto duns ci11co 011 seis . a1ios, ves lido· Cttnha
túnica branca deica por baixo· dos gionllos, e na cabeza 11n
¡lano negro na mesma forma que o de Abraham. i\o lombo,
atado cu11 corr.Iel, leva 1111 n1ollo de videira: que 'é a leña. pra
o sncrifizo (fig. 11). . .. . . .,,
O Anjo leva unha túnica co1110 a de Isaa<~, e, u.n .pano
'
'' _branco atado â cabeza na n1csma for1na (fig. (11). .
.. O padricador, que vai co seu vestido de toclolos días, áta-
se ta1nén un pano na mesma forma 11a cab-eza, e vai en
manga de catnisa (fig. 11). · . . , : :...
- O padricador, de pé nu11 á11gulo do !.aboado, con gran rlo-
...' minio da palabra, entonación forte e ·verdadeira emoción, vai
...
·.
,.
.. faocndo a narración do episodio bíblico. na seguinte forma:
«Muy afligido va s11biendo por el 1no.ntc l\:Ioria aquel an:.
ciano, abru1nado co11 e1l peso de los aflos,.y aí1n 1nás todavía
con el de alguna grav•e desventura.· l,ásti,ua da, verl-c, rcs¡Ji-
rando trabajosamente, y conteuie11do las lágri1nas q~e quie-
ren brotar de sus ojo.s. , · · ·. , , :, '
. .»No asi aquel manccbo, que tranquilo le va siguien<lo
por la cuesta arriba; lleva 1111 hacecillo de lefla sobre. los
l1ombros, y mirando de cuando en cttando. nl. a11cia110, ·co1110
pendiente de su voluntad. •· ·
..'
, l\Ias ycndo ya a mitad de la cuesta, se vuelve,; rcspet110•
'' so, y le dicc: e ¿Snbéis lo que advi,erto, padre inío? Qt1e no,s
falla lo ·principal:· la víctima para el sacrifício».
»A lo cual contesló mera1nentc· el anciano: <1 Siguc, hij o,
siguo, que Dios proveerá ».
» No replicó el mancebo, ni volvió a desplegar los labios:
tanta era la vencración qu~ a su padre tenía;. y cuando l1u-
biero11 llcgado a la cumbrc del 1no11te, le vió silencioso reu11ir
 .BOLETÍN D:S 'LA' RBAL 'AéADEl\1lA GALT,RGA ·249

·-
piedras para formar un ara y aur1 le ayudó~ ·cori s11s· propin.s
manos; colocando e11ci11l~ ,el-hàcecillo de leña; ·para r.oris111nar
el sacrificio. i> . · • . • .• · · ,
N-istc punto/ 'Ahraham ponse de gionllos riba dtut pt~-
q11eno caixón; dando as costa.s: ao orador. · . .· ; ,.
: · <:Tu eres, l1ijo, la víclima designada por -Dios ». Esto dijo
el ~nciano arrancándosele -el· al1na1 · al pronunciar ac1t1eJlas
palahras; p-cro . ·· · . •: ,: , ' .. · · · ··
sin dar señaJes •
..
'

. .'
s1q111era, se cn-
can1iri6 él pro-
píO al · á.ra, l1in, fig, 12. - Repre~• "taci6n do m¡ ,te rio do Sa~rifl.o de lsoac
cóse do rodi- . .
llas, y prcsentando a su padre las inanos . para q1ie. sé _las •
àLura, inclina la cabeza, como para recibir el golpe mor.tal.~ .
Confor1ne o padricador vai decin.do estas verbas; vaisc
atrás dil deseri.rolaJl(lO a escea. Erg11cse AbrahàiµI Isa~c aché-
gase a il; e o pai átal1e as n1a11s curi pa110, e tápalle os o,lfoS'
c11nha venda, todo se11 dicire11 u11ha soila: palabra ( f ig. 12).
« Ya tenía el ·anciano alzada la cuchilla, y se disponía a
descargarla sobre el cuello clc st1 único l1ijo, obj,eto de tan-
tas esperanzas, c11ando se apareció entre las nul>cs un ángel
tlcl cielo,· y dijo de esta s11erte al afligido padr,c: » • ·. · ·
Conforme fala o padricador, asi vai facendo .<\bral1a111:
ergue a· espada sobre o r>escozo de Isaac, agacl1a<lo. · Enton,
o Anjo, · que alí está> canñ.o o padricador chega a nqt1clo de
oc di.io de esta suerte el afligido padr-e;, ·ergtte voz, e· di :a
« l)elé11 t11 brazo Abrahuin; no n1atcs a tu hijo Isaac, q11c
Dios se dà~por satisfccho con tu fc y obediencia. >>

•
¡
.'
¡

•;.
'
_______________
,_250 ____ ________ BoLETíN DE• LA., RE.lL GALLEÓA
. , .,AcA.DEMIA ,:__

¡
'.
.. ·. E11tó11:Abral1ai11, ponse. de gionllos,· e ,o ;padricador ·scgue ~
¡
¡ , : 1;. ~! (~uyó,en: tierra el.buen, viejo. b,añado el -rostro ·en• lágri-
.,'
1 mas, y desl1ccl10 el
corazón en agradecimicnto .¡y,;·àu1or al
l)ios do sus may~res, y:abraza~do. :a¡ su; ·liijo; i c<rtno·; .sF le l1tt-
bicse visto y;a n1uerto y.1-e hall a.s,e ,resucità<lo; ¡ divisó allí ,cerca
,nrr cordéro1 màs ·lllnnco que--Ja nievc;. qu,e se :había'cnrcclttdo
; .en. u1~os zatzales; ·,y, llcvándolo' ,,entre los, :dos al. arn:; éele:brn,
::' ro11 el sacrifício y st1bíó el h111110 ondeando 1•or,los .aires,Jlo,
"
.' jando como un ahundanlc rocío la be11clición·;del··cielo: ,,,¡.
~
' Ef,cctivarnenlc, tran u11 cur11ciro e arráslrano; deica, •.\bra'-
. hn111. <1ue lle da Ull ligeiro golJ)C coa espada 110S; cornos., ,o
l
,
', padrícador remata coesias verbas: ·· -~.:;- , · : ,: .t: · ·.•
•' . . . ,«Y Di.os promctió a Abral1am: en prcJnio de' Sll obr.(!ién '-
' _cia, qtie le haría du-cño. <le lodas las llaciones';e11 '<lésccnden:.
",,
•cia, y -en su poslerldad bençliciría las razas dc·~la. t~~rra; 'y'. tlc
.,
',
su Jiijo Isaac ve11dría el Ñlesías.» .·. •.. ··.: -,, · -_:;, r:,,. '•r
i
;'. .. O discur.so depréndeo o padricaclór de méi:nof\tl :ntiii ¡ii'i:.
¡ querio, cadernifío 'impreso . arrincado dalgú11. librti ¡,ie<losô,
¡ que non' pud{~ITIOS idcnlil'it~ar. Ora) o d·erradeiro' pápr~rô; ;re;-
• • • • • 1 ' • ' ' • •
¡
' f,ercntc âs . ¡)ro111esas que Deus )le fixo a Abrahan1, .· ..
'so11' c11gá:.
. . ' ' ., . :
'
dcgu do ·orador
. .
e da sua iniciativa, pois no11 venen - . . •. '
nas 'pági-
: . ' ' .•. ' ! . .
nas i111presas
. .
onde. depre11<l~ o seu recitado. A'si Iiolô; ;·(tecrà-
. :,·<;~ ,, ... '.,:·.
rou, satisfeito
.
de . ter. co111prctado ,e rematado ..·
o.,1•arla111cnlo
·-'1· '· ;•, ..... , •.
cu11ha •'millora importante. · · · ·· · · · ' · · · : : · , , · , ... ,
... J. ' ' : ' • •

, . Rematado i;, misierio, as peri;oages 1Jesce11d,cn. do. tabo~clo

• • •: • • < •• ' • •• • ' •• : ' • ' • ¡ : . . . : .

e irtc9rpóranse
. ··.· . '
;a. p1·0C'isión,
. ··~ ...... · que
. . .,siguc o seu
. · ,: . . . ·.,: ..camiño'
. . ... ' ,.• .... deica. :::.
u ·:
• •
e1I'l~Ja.. . ..:.,
'
( ., . . .... : .·;
.,.,. ..... : :·. .. •........
,. . . ,' , ". ... ..
·. ·::•.;,r
, ..... •• ' .

. :'. Chegados ao, ~dro,, a., proci~ión , dá unha:·~'f>lh~ c.<¡>J!lI•~·etn

arredo.r da. circja,. incl~ os ~anz!11~t~J~ llf~nl:c l~(~ Cristo, ç,x-ccn:-
ta11do
.. . a. .sua. vistosa.: -danza.,,
. . . . ... ,<;
. . ...·. . ...
. . ., . , ' . .. .. . .. :' , . ., , .' ,. : ., . ' · ..
. , A .múscca co11 ,c¡t1c, dan~an é_ a segt1in~c: .·; . : .. . . ,-
. ·., ... ~ . . :·.· 'i• .· .·: '. ' • ' ,' .•.· . . : .·: ¡'::::,. ,.:• ¡':·~:;··. , .. ··:,:.•;: :·::•.:,:.•,; .

., - Vf ,. tij lffiI,tiJ l2n_=1 JJJQQJ=t11:1, ~-~ 1EJ¡$.â . ·.

_¡:; tª· g·1 =t 7i_"J 1J1J í;OilB-ñ _-ii-f, J;?:U J :f¾: ';
·, :i 111=1@=.mt. ·=1 iti!.,Jft.iryi::R_,, ê;;é @~ ,
1,· rgtJi @8 =A ·1 1:1 t ,--fQf:; , i:: =. .: #.; ==

•
 BoLBTiN PE u • REAL· ACADEMIA GALLJ!OA 2 Sl

;: ¡A.danza consiste- en singelos pasos· saltado..'-. Os (lanzantlls

van en tres parexas, abrindo·a-,marcha.c guiando a danza
os:dous•<le adiante, ·c¡uê. son' os que levan as espadas, Adian-
tan .tres pasos pra diante;·,que ·marcan coas -castafíolas, e
logo, os dOllS : de adiante; vólvc11sc' C dan outros :tres pàso.s
JJra trás, de c_ara â s~gunda llarcxa, q'ue sig11e indo pra dian-
te, mais
. aclispacio,. . ·o,{1trus·'írçs
. ' ' .. . .
pt1sói, ·cteica· '
cruz~1,e11os bra-
zos as duas parexas' ... '.A_ pàrcxà
. .. . . .
derradeira .
siguc â segu1ula.
. .. . . . .' . , . . '' . :.' ' . . : . .' .. .:. ''.·
:
:
:

..
:. . .. ;

. . ..
.
..
' '

Fí~. 13, _.:.: Ad~nzci no odro. da

.
elrP.jo •
. '
.
~

.
De que a pri111eira· 'parexa CfllZOli ()8 brazos coa ~eguntla,
vólvese, e ad.ianta de novo outros tr-es .pa~os, .na1ncntras a
segu11,la vólvesc sin1i1ltáncarn,c11tc cara. a terceira re¡}eti11clo o
qt1c fixo a prin1cira. · E. ·así s1icesivamcnt•e, indo as cl11ai,; 11ri-
meiras pa:reicas tres p~sos' pra diarile e tres 1>ra trás, nnm-cn-
tras a terceira 1>arexa, vaino,;; seguindo 1nais adis1Jacio~ SCill-
prc t1ns e outros iico111pañá11dóse coa..,; castañolas (fig. 1.3).
Chegada a procisión, ao rematar a .volta, -frente â •porta
principal da cireja, vai entrando t.ocla ela, que.llándo os. da11-
zantes fora, deica q1.1-e lle cliega :i vez ao Cristo. ·; , · · ; :
··,.·.Entón, púxa11se as· :111clas1 pra qu~ os· ele votos, podan· ter
''.,¡
.,..;,
•.

Bor.níN DE LA REAL· AcADBMU. GALLEGA.

--------------------------······-· ····-·· :---

~
·,
' a; honra de «entrar Ô 1 Cristo »';;::Ren1atacta:: à pu~n,: (fllC 'os
1 gnnaro11 agarran as a11das e entran' co-el ast• ! .• é , ':·, ¡ . l'' i J f ;, ,: I
•
l1 ·,, ,: Entón, os·· dous; :danzantcs de; ·adiante,: postos·· coas 'suas
espadas na··111an a 1111 lado e. outro cI'à po,rta, repcrscntan .a
.loita; do 1\-fouro e o. Crisliano, co .c.li:í.logô seguinte~;, . ; , , : ,'.
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., . . . CnrsT_IAN(! : ::-,- Álún10, soldado.s . mf.os, , . . . . . , ... · . .. ,

.. ·, '' ,•' : . • /: que in,riclic pi.erd~ el ~lieri~;-' . , 1 ' ' , , •
. ·.,· ,,,.·. ;:,;',' ·;,·,:· -·•qii~ vamos a'·defciid~r···' ·. · ,. ·' ·¡·· :•!; :., .. · •

:i -el J>ivino Sacro:m'Onto.

..
, Mounci : ~ Al rigor de ,csLa mi. é.sp.itd~
. te:ngo que ganax la batallá,
•
.' . o la mlterve se1·á ruía, ·
o lo victorin ganada ..
CRIStIANO: -. Si tit1ncs la. confianz&
• · éri :\1nhomn, que •es tu dueño,
prooto ~erás iu rigor
abatido por ,el .suc]o,
..'
.,.,t 1\-founo : - Si tiencs la confianza
:¡ en ,el que cst:ã on· el Altar,
:;'
p1'epáratc, cristi31llo,
·l- . que vamos a peleor.

. J~al,e11 entó11 os accíros, como se 1>-elcxara11, O jr101iro ng:í-

''• chasc vencido, e. o cristiano 1>onllc 3 puni.a rl_:i ;espada no es-
..', piíiuzo, e dillc:
..
j
.. - Levanto, .moro, levanta
'f y 1·cgi~h·a la h.a b1Ilo; .
,, •
con la ,ay~da de Iviar[~,
!1 ,., .. , .... ~·:
la vicloria
. . .
está. .ga:nodn.
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~' : . ~ '' :·· ~ ·. . . ': . : ' . • - Yo m•e. levanto, S_cñor1 -: ... · . , .. , . ,· :-! .. ! • ,
. . . .. .! .; . .: .. ·. ,··. .' .•. ·,· .. . supucato qu,e l_o hobéii, m,and_aclo,;.: . . ; , ;;
:. '. ' :~. ·... ' : : , ¡ Oue viva l.a• cristiandad
: ••• ' •: • • •' ••
. ' • :. .i '. ..• • .'. :.
.. .. '
y Je.sús Sacruioicntado ! · · ....
. ', '. • ' ·. . · . . i·!: '·.. :· .;,, ··•.·. ,.- ... -~-·· . ..
•
'.:: ' Ao dicir estas ·verbas, d·cscóbre11se todolos danznrif.es, -e
·remata o:acto... : :,'·. :,.-,:,,; ;¡,; .·.· · . . ·,:· :r::,:• ;:;;·:,'
Enlón ,cncomé11zn a 111isa; · 11a1ne11tr:1s ésta dura,; 1\rh\n · e
·Eva; .\braham; Isaac e .o Anjo,, e· ,n1nis os danz.anlcs;: ·cslún.
 BoLETÍN. 'PE :LA , REAL., Ac.ioll.Mr& , GALt.EGA •

dentro <la eireja, ;dedíante1dà gcnte;,·postos os clanza11les e11

lía atrás elas outras pcrsoages. ,:,: :;,•, : ,¡. • •,
:,( .Coa 1~1isa- r.c1nata,. a [)arte '.rittial: da ·festa,, a qual, despois
de jantar, é já como: outra f.esta, calc1uera. : : : , . , , . : : :
.. c,A. ra1)aia•,·<1u~ . fixo o rol flc Ev::i, muda cll:l ;vesticto~ 1>011s.c.
u11, elos :de• Í<!~la feito â,1~1oda> ~(scgú11 o. seu. guslo; ,111ais leyi(
u1Lru11le
. . . todo,,oi
.. . ' .dia,
' un.,lazo.
. . hra11co . E. cl11r::u1tc a
. . 11a .cabeza:
~c!il::t ;é. :a,, 1Jl,;>.~a 1113,i-. ,ouse(¡uiuda .e f,estejada por, todos,,. LClldo.
os ,i;µ._ozos.,~, gala,o b,ai~are11 co~la,,c.fac-i~rllc toda sorte,dç: C<)r-
tc~~as.1);:~
' ,.
:vcrs~ó.n
'.
~.orrcnlq; ~Jtle a ~ya casa ,(lc11tro. do i~no, ;, .
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. . . do día. . 3. dc-n1aio
festa: . ..~11 .,L,aza os :

seg~1intçs -clem~ntos,_
.. que ensa111iñarc1110~)
. . ~-.rredacla111c11tc;, pra
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I9go;dctcr.111iñar11~s. u;;su;~ con~xió11 ou i11dep-e11u~11.za:. '.. ,. .. ,

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cuslu111e
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·existe·. 'Pór., ·:referenzu
·4 . . ··,: .. ·• . . . . ·
d-0 D: B-ruiito.. Fer11ár1dcz
,·
1\ló11-
.· . . . .
so;· coñe'ceirtos·.. setiiell:i'11tc
' '.. .
· ceri111,inia.
.. . . ..
n-E11lririlo,
. .. ' .. . .
110 ' S\V.
. . ..
•da
J>rovinza d'Ourens'c' ''(1)'. · Consiste' àlí 'o 3-fâio. n-unh:ú fi..: 1

.. . .. ' ' ' . . .. . .. ' ' : : .. . .

g11 ra de' home ,ch~ci !'.!~ p_alla' p,end1tra,10· d~111 piñeiro n1oi · ou lo
:

c~rtado 'i1Ô' ;11iontc:e quc:cl.útnlàn tio 'sitio Óndc niais se vexa·

dú . aldóia. 'ciuédando ·. alí todo o rnes;' 'Ca1Té Aldao gcraljza o.
cuslu1ne a outras localidacles indetermiñadas de Galiza:. « Erú
costume nalgí1s puntos cl1~ntar tm arbre» (2). Jnccngu (3)
fala-de « crttces· 011 postes cubertos de flores postos· nos qui11-
teiros, hasplazas e·nos zaguans co nome de·l\faios>i (4):. ·
.::r ·:· .:, .·>. · ....... r. . . ·· . . ,. : . :•·:··· · : :
• ' :• '
•• 1 .J ' ',. :. '. ..\ . ' .. . . ·.. ' ' " ' , ·. " .'. ··..

( 1) V1çlli'<'1'B Risco, Gcugra/i,1 del Reino ide Gali cia, <lirigida por F, Ca..
n-eras Candi. La Provilicia de OrensCJ, ilarcclo<nn, A. l\o1ortín,' s.- a:;· p .. 408. ,
(2) E, CAant: ,\LDAo, Gcografía d.cl Reinu de Galicia, 'dirigidà por
F. Car.l'eras Ca-ndi. ~l R-eino de Galicia, Ilaroclona, A .. i\futín,p. 756, nota.
· · ·· (:)) , Ca11to.j: P' ·. b<tiles po •,ulures d~ España. Galicia,· · l'vlndrid, • R'o111cero;
ps. 72-80. ,. · · · ' · · · !. :. '
(4) ·J•. · F11.cut-:1nA·.·VAt.vr,nn'P., ,A.·.fiJJSJ.a· ·tlns .\laias, sep. de ·· .•4rquinos
do S, de E. G., vol. 1, 1>, 11, • •. , ,. .. . . . • , ' · · . : '. ;
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·~ 2 54- BoLETí~ DE •LA' lbÀL : Ac.iADEMIA · GALLEGA:
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·,.
·.. ·• . O costume ·existe. tamé11 en Portugal (1) e; tamén bc11 .
,es:..
~
·~ leso en Caslela (2). . . '-· · ,. · .· • .. ·. • ;,· i.
.,• .
1 . • -~rrátasc. du11 a11tiq11is1110:; rito ngrario . cst,eso · ¡lor 'tocla
1 Europn, ,e que a1)arc;,;. como . se11do. já. tradicional no sécil~
1• lo XTJI (X). Exisfc.; n_:Alcm:1ña (A-faibau111}· lfail,usc/1 ou ..;inge-
·'
'l la111e11fe ·. °ilfai),;' IlÚ l11glalerra (;lia1¡polej ~fa[I),. e11 ·F:rilllCÍá
'
í' (af'hl'e de
°!llai, illai)~ ·etc.: Non: se1npre·~e :fai· ¡loÍ-o' rn-es cló'
' 111:tio,: senón tamén '¡JÓI.;.o i>ent,eco.stés ou pol-o San .Jolian ·( 4).'
·'
0' qui:tf pe'rn1ít-e11os pôr CJl r,el:itió11 os nrbnes de ]\faio d•e Laza
.¡ e d' 1-<:11triri1O COS'' c1u e· ri Oli tr a S ·l OC:l lidades 'gà.legás "e pórtugucL
¡
' ~as crgn€n pol-o E.ntroic.lo•, .1noíl.as veoos . e11;' con1¡luña,. dun
¡ Inonifalc de palla que leva o no111e de Enl,·oido ou·ilfecó.' ·· ·
. . . .
.

· . , J\':.!AJcinatia; · c11, •.f'ra11cia; Inglaler.ra, Caslela', vui a :ge11te

. , . -, '.,., ,,·' .
' . .

como dn 'La'za, a ·•noite an:t~rior; prccuralo · 1\fàio:' q1iaêrére

l. llía¡um, como ·din 1: os docunicntós rneilicvais (5); · qu'e< é· 1111¡
1
; atbre de. moito grandór, biduciro, abeto, tilo, •clc.. 1As· veces
!t os n1osteiros e grandes se11ores impuñan coma censo fora! o
'''i 1>ro¡lorcioar o arbre •cle )laio (6 ), e. en P'rancia ·•os ~a cl°tria.
ol)tiveron de Frar1cisco I o privilcgio d'ircn'.cscóller o· }laio
nas devesas do Rei (7):: • · · . · · · ; . ,,¡ .• ";• .. ·.i: 1 •.

. .:1··r,aguí~np â.s veces co~ gran . p9n1J)a; .Sto,"' descrebe a

l t1~ag11i<lri
. .
:du11. lt~aypqle.·
,.. . . . .
na: . lnglalcrrà,
:. . . . .
.levado.
.. . . '' . .
por
.
vinte
, .
.e ata.
. '
'
córe11tà jugada~. de bois, 'cos con1os; ad.orna<los de .froles, .e
f acori~p~ñad.o pór ii_:rµliru. trescent~s pers0:3:s .(8): : ...... .
. . . . \ '
, Çl1an:tába~o 110, .1neio. da aldcia •.011. 110 mercado. da_ cib-
_dade, (9), o.u. dedia11t.e da e.asa da. autoridade. do lugar. (b11r-.
• J • • ' • , • ~ • • 10 • • , : • • , • • • • • • • • • ' •

g9111acstrc., ,etc.). ou. daq11ela onclc .. se ju11ta. o lrib11nul,. 1uais

• 1 •• '·: ' : ; • • •• ' ' • • •••• ' '.. ' • ' ' •• ' • ' •• '. • • • • • •

. , '. . '
--~:-···~·.;· . , . . ! .

'
: (1) Fii.àuBn,A'-VAL'l>J,;llV~·'ob. cit:fp.·22: ,.!,,.·!; :. · '· ,· :: L;::''• '
.. ; ; ¡ (~) , To1,1,ús· .l\-lA2:A SoLANo, · El auto· ·-sucr.ami.?,,,tal "-La 11,-[apo», cre· Lo'¡,e:
de Vcga, p líur fiestOI! po¡,ularis rlcl 111i,;1!10. nombr,e c,i la _Jlon~a,ia1 (Bol. lli-:
bliolccn l\:lenéndez y Pelnyo, uño XVII, 1935, i,. 369). .
(3) M.u.iN11AnD'l', Baun1-und Pelclkultus, 2.1 ed., Berlln, 1904, vol. I,
p. · 100. ·. . • : ' ; •, '. ·. : .. · · )
. ; (4) , .I~em, idem¡ ·, ••, : . .· ..
, . ·. (õ). Idem, p,:161. , · ·· · . .- ·
. (6) . Idem, ,p; .169. · . · · · · · .
· (7) : F; ·Nrco:i,AY, . llístoría • el~ .las · creencias, supersticion1?.s, nsos P· co.~-
lumb1·es, tr.nd, de S. B. Enseñ¡\t, BnroelOill,!l, 1904, vol. II, p. 60.
(8): E. ,IluLL, /lollll"re af th!!. Br.ifísl1 JsltJs, Londím, 'p.. 259. ·
(9) 1\1.u:iNHARJ>T, ob. cit., p. 168.
 BOLETÍN' DE' LA .REAL! Aé>.DEMIA' GALLZG4 255

rur:.U11ente,:, (là;, eil'eja : ( 1). •;En•. 1789, \ os; 1n1sàntcs da ' c11ria'
de {>arís: p.11ñan, t111. 1110: palio' do ;Pà'l.O <le ;;J11s,tiza q11c d'eillUÍ·
cJ1a111ábase .. cour; ·dé mai , ( 2)t ()11tras· vecP:s ,era dcdia11(ê da
casa tliinl1à': ;ra1Jaza a ~·qué11 •, es11ecialn1er1te sé q11críà hon-
"lr ' , ..... ·.· ' ·,. ~ '·•;¡: .. . ... ' •.'' . . ·. ,~-,. ' . • ...,
l ' ( 3). ;, .•:·1: :•.·· ,·1•, .. •··. ''>
t. •' ·. , ··~ .... '. . .,. . .> '.:' •• ,1 .,. ' ... , ·.: •• '.•

.·' >lI ai :arbr,es ''.(),e:'l\-laiO' ch a11t~l elos I f)ot .:.:a': gúri (&. d li11l1 ti iildcii.ti
di111l1a- parrdCfllia,: ,como ,en ":f.¡Ó'nclre~ ( 4 )', dunha rua, ou d11n.:
g1'ci11i<.i: ! úU:1. cot¡,õ1~a:ciói:i; ¡ corno,. os· ourives ( 5) e' os< da c11ria:
en, ·. ¡j•ar1s ·~. ·· etºe..... ; ,.·.
, ·· · ·~ ····· ·~1··.,,,
· · ·. .. ··· · .. ·;:, ·.-~·· .." ·,·. •r:··· .. .·•: ·•.· • · ·:,•
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a1·brd é ;. 'ó'ti. -j·c Lo :de': 'difren

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unias','. 'n'ú\iS' :O Ill uis .

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get'al · é qt1e á· gcnt'e baile âr.r,crl or 'dil;. , ' i ' ' ; ·, ; 1' . . :; :·· : :·
,; HO'i•à,; vinttis '. 'q11éi en I1àza 11úif l1ai . ú.n. s9_' arbre: de'. i\:Ià~'ó,
sdrtóilv'atiós; J:iostos :nas·ruas' princi¡jás' dtil vila,' como aéoiitei
0

en 13ttrdcns, Ollde l)Oñeil' ái~b1;es ;de ).1aí6 os :ra[}h.CP.S d {! '{:túlu

' . . ' . .
rUll' '( 6);· bhi uo.il'id · eu' ;I.:,ondrc:s, Ón(lc ·.són os' (le cada ilarro-
<1Úia; :ni~1is'l1ai iííí'qi1eê;J:princi¡,al,: o'éla··¡.:)icota'.' E .jsle °Nláio,
se rícír1: 'ren'' teláci'óil . .1 apa'reiilé.
· cos deil1::iis
., '
~Iei11e11tos
'
ap1n1t ~r-'
.
llos;; nparêz · coi110 eénlro. rlà ·festa¡: c¡ue 1' sé dese11rola arre(lor'
dil. Non hai'; 'o· costiirne•: ~s-pecial 'de bailar ·aricdo1\. rtiuis. 'é;
011(ie
'r·.:.t:
il .e;;tá,. ntt ,Picota,. 011(lc>se .baila. :,. .
·,·. ,;•.·. . ; : • 1 .'·, •• •'/. • • ·' :· •• • ,. •
..· · .·, •••• • •· •

l\.- lrutlicióil
... ··. . í• ..: , ..•
•11011 íios.·i11for111à.-ciun
~•·,:.
111otivo. especial t>ra.. .o ·
.•. : .. ,.·.•. , ' . '·''./,·.' .•. · ' ' .; '
sen, .....c111¡}lazan1cnlo,
.t. · . . . . : . . ~
nn, .Piccita;.~· .lénlo11os
, .• , . ·\' , .. ,.• .. ····'···
1>ois crt1-e co11forn1ar. ,< •• • ' ••••••

~01~:s111>o~i~ió~.-.. J.)end,c,Iogo, .a. P~~pt~ é. a pra:ta JH:~1~c~¡)al <la.

vil~,: ~-J~-;-Í')~ ¡di~ ppi-p,.1ne11os; _o: can1po da, festa. O n<,11Jc _da.
· ~i~otn .:.vc~llc des lar : alí . ::u1tiga1ne11tc o pclonrifí o, . sí111bol o
Ol!_lrora de,1, justiza ,c 1aind~ d_c 1scñorio ;- Lráta&e poJ,.o tai1L.o du11.
lugar, como se dixératnos, ,que goza do consagració11. oficia 1,.
u. qual ¡>oidérase relacioa.r _co feito mcntado: de noutro-s }ad.os.
r>or:se. o i~laio .dia11tu· da casa do ,burgo111acstrc .ott ,dó trib,1-·
11al; ,e ainda,,co :do· Pazo clc Justizn de ·.Pijrís. 1\lais co1npre
1101i esquecer tampot1co q11e. a Eva ,ten· que sair prccisu.ine11le•
e v,cstirse nunha. das casas da I>icota, o qt1al 11011 clcixa de

(1) 1\1:AISNHt.nnT, oh. cit., p .. 167, ·. -· · • ' '

(2) F, N1coLAY, ob. cit., p. ó9: •

; . l
(3) l\1.U'IN1lAnnT, oh. cit., p. 165, 11ota.. . · 0
'
( 4) J::. llvLr;;: ób: cit., pél, 248-249,, · . •
(5) F, N1cor,AY, ób. cit:, p. 59. · •· · · ·. · .· • ·
• (6) llanclwortF.-'Tbucl1 tU;s cl<~tschf,n 1lbcrglarib,.,ns, <ll;! ·E. · Hul't'll-14NN•
K1tAYEll ,e ll. BACHTOLD•ST.1uuL1, pnlabra . Jl aibcnirn. . . :,
*
l'
1
!
.,~ 2_56 BoLET.iN nE·! LA REAL· AcAnEMIA GAU.BGil.
..
:,' - - - - -------··. ··---- · - - - - - - - - - - - - - -
"'·] Jembrar- os arbre,:;_ postos: 11outros .lugares (le<liantc da casa
,,
dunhá n1oza a quen se coida n1erecc11t,c de honra, especiul. · ·.
. ·, 'focantes ao sinificado do arbre. de l\faio, · os pareceres
1 (l\Ia11nliar<ll, 1-"razcr: (1)¡ Sar.torl (2)r ~.-\ranzudi (3); FiJ...
·li
·.'
'·
g11eira Val.ver<l-e (·1) andan <l'acordo en qttc rcpersenta o es-
l, prilo da. vegetación; e ,e11 qu:c procede do.s.:cultos agrarios-'pro-
• pios dos 1,obos serlentarios c11ltívadorcs. da ler ra, .c11ia vida
''
¡
pendc na~ . . colleitas ,e na or,Iead.a _r,e1)rodució11 dos fenór11e11os
11aturais, que se prccuraba asegurar con cerhnop.ias sin1l,úli+
..
¡ cas rcspondcntcs â. chan1ada. magia si1npática~ U11ha. delas
li se,·ía a de matar en efigie ao inverno, (,en _Galiza o Enfro·ido
i
.,
d.c palla que se queúna en moitos si tios) -e cntroizala pr:hria-'
~ vcira e11:figura cl'arbre verdcccnt-c, ou das diversas ~orles de
:
',' 1lfaios cuia cl,egada saúdase e celébrasc. . : . . . :·,. •
'.~
,;
.. •1\. -estas .ccrimo11i::ts agrarias co111p1·e ..ref,erirs. 1,ol-0 · La11lo,
¡
~ salvo ulteriores escra1,ecin1e11tos distes .3suntos,: o l\faiu. lll,
'
'' ·. Laza,. que alí SdnJ..clla ter conservado un caraule 111ais colec-
'
f.·
,,'
liva111entc popular, poderíamos dicir µiais tribal ,-:-pol-a J)ar-
; ticlpación de todolos veciños-:- que noutras partes. . . .. • .· . ·
1
,¡ •
' .4.dán e Eva. .i\:ínis o ,csprito i:Ia vcgétâció11; rep~rsé1rlnsc'
.'
f tamêi1 eú moitos Jados ên·figura l1un1án. Pode ser 1111 J1on1c
¡ 011 ri.tpaz : o Rei de 1lfaio (1lfaikõnig, das trarliciós g-erináni-
' cas) ou· unha moza: a Raiíia de 1'1/aio ou ilfaia (illaikõnigin,'
j°\;fairõ.'llein), â ciuc co1nprc referir a ilfaia de moitas localidú.:.:
des J1cspafiolas (5), ou unha J>arexa :;· os· Noivos, Reis, (:on~
des 011 Ser1ores cle JJl«io. Non sempre so11 p-e.tsoas de carne
e <'>so quen os· repersentan; pocle11 ser· bo1iecos, corno· .acon-
tcz · 11:1lgús• ~itios' ·de J11glatr-rra · ((i), ·1\le:n1aña (i), etc. Copio
llci, de ri..-Iaio te1nos que con~idcrar o ::\f:iio galego c:-.iitlo a1Ju-...
rcz reper.scntado .por· un rapaz cobeJ·to de. ramallosa v.erde
e de.. froles, como ,en Santiago, Gruña, ·I)ontesdeume, Viveiro•,
:
. .. ' . . .' .' f''
• >

(1) Tlic Gol&m Bough, vol. 11, p. 72 . .

(2) llwlJrJ. d, d, Aborglaubens, 1\faibaum. .
(3) Enci1:/r>pediu Espusu, verba i'I.Japll,
{4} 11 festa dos Jiaiu~, p. S..
(5) 1!'1LCUEIHA VAL\'EitPB, ob. cit. p. 25, · e nu bibUografíia; 1/wort.
d. d. Abcrglaub..:1rs, il!uil1õ,1ig; F. N1coLAY, ob. cit., p. 61. ·
(6) llw?Jrt., loe, cit. · · •
(7) lbid.

J
Riuade11;; l\:1ondoñudo, Lugo> l\lonforte, Castro clc Caldelas.
Curballi110, Ribadàvia, etc. (1). ·• . . · :,; . · , ·: ··
-· Gando•un Rei ou Raiña de rviaio a¡larez asociado co nr~
brc, f.é11 ·lugar· unha sorte. d:C cloble represe11tación elo esJ)r.ito
ela , vcg'ctación;• 011 ·~como di l•razer, « represe11li1ció11 · •bili1i:.
giic» (2) sendo 1111ha cousa trascri¡Jció11 da 011tra. · .· •· , ··
· ··• Oi·a; c1u·é relació1i · pode. l1alJcr ·c1ilrc as parexas de ·Reis
de· l\laio o a de; 1\.dá1i: e· Eva . clc:· Laza''t Será1í: A(lán e ,Evu
u11s l{eis •e.le l\1aio cristiaizados? . •
· En:moitos lados rccilien os Reis de :;\'laio ·nomes· clivéi·sos
de difrentes ·origes; moitas v-cces ·collidos· dir- tradició11 local'.
Así c11 Bavari n cl1á1na nlle ll'albe1·, · e11 rclaciótt · coa ·S "nta
\V nlp11rgis, cuia ;ro111age :celéhras-c' o 2 d-c n1aio·; ( ~) ;) e11 (~a~
rin tia, •/urxo~ Ver,de. ( tru11é11 -e11 Bolíc111ia1 ~rra11sil val1ia e Ru:..
n1a11ia ( 4), Jack-'ill'-llze"Green · (5) -e larr1é11 Robin. Huod :"u
a ~Utt arnante · (6): a tola ,¡Jfoll e o seu ho111e · (H;eresfordsl1i.:.
re) (-7),, lía, Cornelia e tio .i\.111brosio,. 011 Nclly ,e ·1\1nbrO:sio
(Cl1:epsto,vcasllc) (8) · 11a Inglaterra, lVetsclta 0 -e lVel.~r.ho
(vella ,e. vello) no ~rirol . (9)i Ha11sl zincl Grefl n:.Ale111aña
(10), (:J1rii.lir,lacle e 'a sua'n1ullcr Elsa en
Zuricl1-(ll);·ctc.· Do
111esmo gcito 1>oitleron vir c11 Laza a s-erer1 chu111ados ,.\tl{1J1
e E,,a .·· . ·.. · ·. , . . i • • • • , •• ; • ·• • • • •• ·'·' •

. ' A lratlicióit local 11'011 dí 11acla locu11lcs â- ·orige ou· 111oti-

vación do apatecime11to destas pcrsoages. Aseg-C1ran11os qne
Lan11>0,1co se ato¡>àn: alí, nolizas . cloc11111c11tacs. ·1\s galas.· e
ad11bíos •co11 q11c se cnfcilit ·Eva, asemélla11se -· nos qu,c • soen
levar -11outros lados 11s llaiñas de 1\-laio: o q11ci1>0 :co11 froiita
que leva no brazo,- ta11to ¡Joclc 'al11dir â 111azá e.lo· Paraíso,.
co1110 ser. alribulo clunl1u deusa du fccu11llic.lttde ·da, 11at11r.cza •
..,
( 1) , F1r.çv,:1nA VALYEnDE, ob. cit., JJ. 12.
(2) T1k! GoldiCJ11 Boiigh, 11, p. 73..
(3) Encic:lopedia Espa,~a, Jl,fapo,· Ilwort. AiailllJnig.
( 4) 'F1Lour.1nA VAL\'ERDE, ob. cit., p. 26. .
(5) 1\-1..i.NNUA.RDT, oh. cit. Ilu.•vrt., loe¡ cjt_ Enciclop(!dirt Espc,sa, 11-fii!'º·
(6) E. Hu1.,,, ob. cit., 240. · ;: · • ·
(7) .. MA'.'INJfAlt11T; ob. cit., · p.s. 424-430,. ·;
(3) Idem, í<wn1.
(9) I,lem, itlen1.
(10) Idem, ítl,cm,
( 11) lde1n, i<te111.
()
 i
f
l · 2 58 BoLE'l'ÍN DE LA fu.AL . Act.DEMIA GAL'LEGA
~
,J

l P,0J-1t,st1a·banda: ,\tlán: co·sacho ao.lombo, 11011 deixa (le lc·r

certa se1nellanza de d.eus agrario,. e: as- follas '<le figueirà, ¡elo
i se11. vestido, .se .ben parcce11 fn11dadas., n¡{ . ;cstcsa .. tradición
i:,
{
.poJJ\1lar.,; de .tcrc11 sido ; esas. (ollas a primeira .vcsti1ne11la
elos, 11osos pais prin1i lí.vos 1 · liu11én lle ·datl, :certo· ar . de, l\Taio
l
◄
·,
verclecente. , . , ·· · : . , . : ,· .•·, · · ,· : • .· · :. ;: •: ,· ·, . .
. Sen dúbida, a, tradición local ;csprica de geito su fici11tc
algús dos atributos da. parcxa simbólica: o· sacho crue. lcva
... Aclán e mais a roca 11a que ·vai fiando Eva:: si11ificn11 .o
'
ca8ligo; a :pa11liña :que' Dtius lles ·bofo11•¡Jol-o :seu :pecado, de
·¡ .tere11 ~1t1e,: Lraballar pra vivire;. u, 11ucipo de froíla son as
! 111azás do·Arbre,da;C-e11cia .. · ·.,. · , ,. ·,i: ,:, · ·: .. ,, .. ·
1
,. :, : No que toca, ao. seu apar-ecin1•c11lo 11o;<lía tla Sa11ta. Cruz,
.,,1
;: referirnonos :ao .dito· en ,Nós ( l): · .~ ::.b feito· el-e ·aparccei·e11
1\dá11: e. E.vá 11a festa, da Sa11ta Crll7., si11àl e·. istrurnento Ua
nosa.. rcde11ción • da '.cul 1>a <rue·. · aquiles · dous con1elera11,, ¡}ra
,. 110s lcrnbrar a. un Lcinpo o pecado e o p,crdó1i, · de gcjto que
'
a. ceri111011ia ve11 · si111boli:1,ur, e11 csc11ciu, e (lcuúe o 111odo de
vet'. cristiao, · tocla · a vidn espirt11al do l1on1e. O 111,csn10 · ve-
l 11en · repersent.ar •moitos dos· cruceiros da 1tosa·. T•e1~i•a, crn.e
'
tcñc11 11a · Jlartc baixa. da colu11a ·as. fig11ras de Adá11, · Eva e. a
serp·entc que os ate11tou, tle sorte que a (~ruz, abaixo é o ár-
bre, .do l)araíso; e enriba, o arbrc da salvación; , Co11c·orda
coa doutrit\a de ter sido feita a vcrda<leira -Crttz coa n1esrr1a
111adcira elo arbrc do· JJaraiso,: c1ue -estaba· l1abia 1noito, 11a
Piscir1a;. Probática, .a c11ias .augas co1n1111icaba a. virludc ,. ; : 1\
raz.ó11,, ;J)Ois, ade111ro do sil11bolis1110 cristia:o,, está. bet1 · fun-
clnd::i, e niste senso, ,a festa cJ.e I~a.za ven JH>r ,en aeció11. a 111es-
n1:1.fcrrnosa, alegoría dos 11osos cruc.eii·os, alegoría d1111 Ionclo
e auténtico senso teológico.
Falta saber se tal cot1sa foi creació11 elos tempos cris-
tiaos, ou se 11íste caso corno r1011tros 1 o crislianismo o· que
fixo foi deitar vi1io novo en coiros vellos. ' . .
.\lgunl1a luz pódenos <lar .
J)Or via. de
'
cixc1npro,
. .
o'fc,ito
.
<.le
11algús lados,. co1110. 11-i\ndal11cía, lere11 ,evolucio11aclo os nr-
hres de l\faio d.cic:a c.011virlírcns-c Cll cruces (2) ..Do n1esn10
gcito oi; !leis de 1\-faio poid6ro115c volver co tempo figuras bí-
---·-
(1) V. n. Adición (véxase nota 1).
(2) F1tco1::1n,. V ALVERDF., ob. cit., p. 24,
 BoLETíN DE LA-REAL AcADEMIA GALLEGA 259
,
])licas. •O arbr-c cle ·:\'laio; co qtie noutro ~empo, poiclero11 ter
1noito mais cstr,cita rclació11, f)Udo .s11gcril-a ide ia do· arl1re elo
J>ar~1íso .;__;__,e ài11da 111és111anic11~e pul•a cunlraposición coa Cruz,
cuia festa se celebraba o mesmo dia-- ,e istc .arbrc fornecer
J)or i11el11d.ibele asociación <l-c idcias· os no1ncs cle i\dãn e
Eva. A Eirej~ J>Uclo ler un intrés· especial e11 rlesfigi1rar ;unl1a
fesl,t _,de lllarca(lo carai1te 1>agá11, 11or' celebrarse; prccisamc11•
les 110 dia .da, Santa· Cruz:- Ql1e a àcla¡>tació'n, --.11or certo-hc11
ali11a,la, en ·Laza- :se fixe.ra ;nis~e ,caso· iri silt1 e co11 inde•
pc11denza de ,_ cixcm¡>ro:s · ,estranos, •é - o• q11e ilo11 .se1nclla. ter
acontecido.- ,_ ,· - • • , · · , .• . • ,-
Pol.;.n contra; ai11cla to111ando en consicleración.to·llolos J>ll·
ralclos devanditos, ·o .•i\.dá11 é a Evú d-e, ,Laza; sígl1c11 !:scn1:e..;
lla11do 1nais pcrsciagcs de r,cperse11lació11 rcligiosa crjstiáa, qt1c
Reis de 1\-laio .propia1nente dito5. . · · : ,· · ·¡ • . . .. ;, ' ·,, ·
- Ten10s dencle logo o feito c1c c¡ue;, tu1 dos ciclos fu11dan1c11·
tacs das rcpresc11tació,1... pc:illtrlarcs cle carante rcligíoso . 11a
Edade l\leia, foi r>recisa111enle~, eii cas-c toda E11ro1la, a· l1is•
toria de Aclá11 e Eva1 cl1ar11aclu 11-•.\len1a1ia :,-;-on(lc. ai11da JlCr•
di1ratl vesligios-· , J>aradeiss1;i~l ( 1); re1>crs-c11ta(lo .11a }itera•
lura J)Ol•o Proto¡Jlaslll.~ clc. Hier9ny111t1s · Ziegler e· pol-a .1'ra-
gedia clc H ans Sachs. En Francia, onde estas rc1,rcscnLRcíós
estiveron 1noi entorgadas, hai já 1111ha 1>cza :!iteraria) a Repre-
senlation d'11dan1,,. escrita e11 -Cra11cés· _e lalí11, .110 sécul<>. XII
(2). Na. Hes¡>aña, hól1boas _ta111én. (3), :111ais ¡n1rcz. que ,as
})rimeiras run.ostras, literar'ias, das conservadas, son duas do
sécl1lo xv~: 1\ulo ,t,/<~l pecado ,le. i~dán y Farsa .r;acra.111e11/al
de la residencia 'del Iiombr,e, qt1e so atopa11 nu11 .códice . rla
Biblioteca Nacio11al clc, l\fadrí, ¡Jubricado c11 par~c 11a l!íblio•.
teca de Ali.tore_s Espa1io_l,cs de Riba<lt:l11eyra, to1110 _I.Vlll _e
i11legran1cntc
. .
por .Léo llortarct, 11a Bibliotlzecu
.
/1is¡Jánica,
. .
-e11
. '

( 1) R. REt:SCHEL, Ve.ulscl~í! Volksk.u11dc, I, ps. 101-102.

('2) M. PETIT DF. JuLE\'ILLF., T/istoir(~ de la Zangue ,ot de la litteraturc
française des origin~s à 19()0, t. 11, p. 400.
(3) Autos sacramental,es dc.sdc su origen hasta /i11es d(!l siglo XVJI,
coiccció-n por D. f:nc:Anno (,oNT.ÁJ.F.7. PE01toso ( Bibl. de Autores ·Español.-es,
t. 58, l\,fadrid, 1924), Prólogo, p. XIV e pú.ssi,n,· E. CoTARP.LO, Col:!cét6n de
elltren1eaes, loos,' bailBs, ;ácar.as p mojigangas (llibl. ¡\ut. Esp., ~fodrid, 1911),
i•ntrod, gcnorol, prr.'<sÍ11J; llvitTADo y Di:: LA, Si:nNA, lli.~Luria· do la lilt1raf11ru
cspaiiolcr, ps. 122-125.
 260 .
BoLt:TiN DE, LA, . REAL· .AéADEI\UA GALLEGA

191 l ( 1),;.I)os autores casteláns clásicos tratouna;, p.ol"'.'o;:111c-

110s, l~ope <le. Vega, (~n .I.Jla crcación d.el lllll1ufo. (2) .. Non, te-
1nos cofi.eccncia de ningúr1 r11isterio: antigo ,e11 iT'ortugal .. c11ic
se· r-cfira a· elo.·.: .. , · .. , ' . . ,,:· ; ·. ·, •::, ::··.1·.:,.·. • •• •·.i ·. · ·:;
· · A <lependenza da, festa ilc I,aza ·cle. calqt1era ·destas: olJra:<.
.é ím¡)osihelé de dctcrmiñar. ,,, · i •. , · · .. • · ,: ·. ,
·· ·. l)c todala..c; ·sortes, l1ai 1notivos 1jra 111t1 ti11ar .11t1nl1'a con·.:.
t.an1iñación da r<,persentación religiosa cnnl1a cerinio11ia an.:. 1

t-crior clc c::ira11tc pagá11.•0•1t agrario:'.ita qtte os qi.1e.agora-~,;011

~i\dá11 e Eva seria11 u11ha parexa·,de, l{eis .de i\faio.,!Craro; (!Slá
<1ue 110 tempo e11 qu,c o troqu.-c ou ada1llació11 se :fixe;se,, .o
vcrcladcíro carattlc J>Hgán dH resi.a l1allería: seguran1e11le sécll-
los t¡uc ! li ñ:i •licsu1)arecirlo; · scría já u11ha 11stinza traclicioú.rtl
cle· c11i:r 111otivación e sinificarlo primitivo já n'i11g11é11 ·sen cm~
braba, con10 nh1g11é11 Ic111bra os ,do arbre de l\faio: , ·. . !, · ¡. • •
Outros 111ótivos J)ra •consiclcrar o i\dán 'e a, Eva tlc J,azn
co1no te11do sido na s11a origc Heis de :i\:Iaio; ~ou : n coil11Htñtt
dos da11zantcs, c.111e ·en moito-, lados, •cspcciHlínê11te na
lngla~
lcrrn (8) •e en Bavària (·1) ía11 p::11;1.c elo cortexo tle :taes
Reis; e: ni11cla 'a In~smn carreira da proéisiõn, qtie co1na ·vi-
1110~ dcscr,elle 1111 circo pol~as ruas ela vila; corno ·se, adoil.a -e11
111oitos lados (5). · · ·: ·· ·· • ; •; · · : : :., ' ·.·. ·
·· · Ainda hai • oiltras coincidc11:Zas: · a 111oia· que• e11, Lâza
rej)ersenta o rol de 1::và; clirt que casa no· a110. O qut1l ·nb¡1.1
deixa de lér relación coas escolleita~ e sor~eôs de noivos qtic
se f:111 en ·1noito5 lados • pór ise te1ii¡~~ ' '( 6)/' .
·e"aindii.' ,coa
seguinte .
11s::i11zn do D-clfi11ado: ali ..o Noivo . ' '
cle.'l\laio
1
. . é uti· ra-
paz â que11 'deixou a· sua moza; il dóiolil:se nó: éàinpo fai ·e:
qltC dorinc, ê unlíà I'ap:aza que gosté di1, vai1i'ó esp~rlár,· 'Íiiit~
la coil o 11rin1ciro baite,. e ve11e11 os
dous obrigados a 'crisai·
110 ano ( 7). l)oJ-Ú contri't, e11 (>stergõ Llànd, crêc a gc11té que

----- . . : ,

(1). HullT.\no y DE LA S-r:nNA, ub, cit., ps. 371-372. '.

(2) Idem, p. 648. ' .. . ' .... .
' ... '
,,
.. . .
('3) .E.. H1JLL, ob, cíL,, p. 249. ' .. ;•
( 4) IIwurt; !if"iklJ11ig.
(5). llwort. /llaíkõnig; Ei,ciclopedia. Espasa, illapo; .F. N,coLAY, obra
cit,; ps. 60-61.
(6) MA~Nll!\RDT, ob. cit., p. 449 e ,segs, ·
(7) l<lem, ídor\\, p. 434; /l111õrt, Jlaikñ11ig.
 BoLETÍN DE LA REAL· AcADEMlA GALLEOA 261
---------·· -···---------------
a 'qt1c •jogou o rol de noivu. tle Pe11tccostés, cnllejarnnis,] e-
,,i1rá ,1111l1a; verdadeira croa: tlo. noi\'a (1).: ·• ·
~rocantes ao segredo que e11volvc â persoa ria qu-e vai ser
Eva c11 Laz:a, l1~,i ta1né11 o í'eito doutros ,países en que pra
expi:ésar'ti
•' ' •• ' > •
1
,esericia·ocµlta
• •• : ' • • • •
'do·Rei
• ••
de
• •
·~ràio,
: •'
011 !)Ílllanllc a cara
• • • • • •
<.le 'í1cgro · ('p:ru ii.1dical-a. · sua éal:iclnde cle ser' esjjirlual i11vis[-
beic You 'o'culfasc il -e tc11 q11e ~er huscaclo, ôu o· seii: iio1ne, qttc
cdrhprc à'divifíar (2).'' · ,' ·... r,, • ·¡•o; · • : •. i. · , . · · ..
·; . . :,.,. ::, • . •..,:·•. ·:: :; ·, .•• ,!. 'f ,!\ . . · .·:•: .. : : . ),

O Sacrifizo de l.s!r,ac. Eil¡Hí· sí. q\1e, nos ntopa,nos crara-

nu?11tc
'
·c'11nl1a ! reperse1tlaci6n. sacr.a :clc tit)Q. 1ncdicval
. 1
• :e'. Jlor
.
certo. beJ1-,pri111iliva ot1 rt1ralizacla1 co111posta · (le 11arración e
esfeificació11 paralclizaclas, • recl\icid os: os actores •(escnte. · o
ar1jo) â. ,acción ])Ura, e :~or.r<~nd o de -con la ,do narratlor as, aco,.
'
taciós e ,o diálogo,. . . . : . . , >.: ; ,
; llepe.r.sc;ntaciós sc111ellal1tes alopan1os. ,e11 .Galiza, por ei-
xen1pr.o, 11a .antiga Se111ana Sa11ta de ,Our-ensc,. onde se rcpcr-
sent"ba co11 ·figt1ras. o. E11cou tro,. 11a. maná <lo Vier11e.s Santo,
do, <¡ue Jacía1 ::t 11arración un, pnclricador. nun JllÍ lpito in slalado
11a I->Jaza l\:Iayor, on<le tifía lugar a .ceri1no11ia, e .na tarde do
111csn10 clía, .o l)esencla vo, rci)ers-entado por eclesiásticos, e
pol-as in1ages de. Cristo e· e.la Virge, co11forn1c o Jlaclrica<lur
iba referindo a ,escea. .. . .· .. , . • .; .;
... ,O. n1oti,ro .de se reper.se11tar. islc n1isterio. do. Sacrifizo de
ls::iac; 110 :día ·de Sar1la Cruz, esprieao a ge11lc el-e Lnzu deci11do
<1uc f oí .i11trod11citlo. pol:-o~ . cregos, coa .fir1a lida<le . rle. J>Ôr a
caró1L: <lo eix;etnpro dit 1na or desobede11cia . ( o pecado de
,\tlár1). q; .cln- 111aor ol,n<lc11cia. (1\}Jral1a1n orcrcen(lo O· sc11
fillo), cspricadeira . q11e,. se· semelJa, -i11 ve11tada 1 co1110 , outras,
po$l /aclun1,, ta1nén parcz inclicar <1uc o Sacrifizo (le .Jsaac
11011 é co11tempqrá11co c11 Lni.a da, reperse.'ntnció11 rlu escca
do l°larniso. K 011 crnba1·ga1lle, ntopn111os que na E11ropa, •P.s-
pecial1i1c11te: 11-1\.lc1nafía; J'ormâ J)artc n1gunltas veces do ci-
clo do Par,adei.,;,'lpiel ( 3), · do (ftial J1ai tan1én eixcn11>rós 11à
Hespa11u ( 4 ), }larcz {Ille ainda 111ais frec11e11Les c1ue . os do
J>ecado de 1\dft11. · Se o clc J.aza. foi i11lrocluc1uo de:spois
, '
(1) Ilivo,-t. ,1lailir1111t.
(2) lbid,
. (3) lt. R1:ui;c11EL, ·ob, cit.,. p. 105.
( 4) l-IunT.\DO · y De LA SEn.NA, ob. cit., ps. 371-372 e 712.
 262 BoLETÍN DE. LA:· Ri:AL AcADE::'1,llA' G.u.urii

-o ,crual ,bE1n ·pode recuar deica o século xv11- scriao,· JlÇ>l-o

ta11to, segui11do eixen11)ro<; próximos, ,isj.>irados, 11ui1hn :lra-
(ll·c1·0·'11· con11·111
. c11rop"'a:,
"'' .. . · . · . . . ·. . · . · : • ......
. . ,. . ;...
.. . . . ·. ... ··•"
' . . . .-... ,-.'
:

. .. · : , ·. : ... ·, ,· •
. . .
:;·~.;•r· ·;·, ...:•.,.· e ,';. ·. •. ·
:

.. i1 danzl(l. - O <la (ln11za é outro cant;ir.. Os .dan7.ante<1 e

: . . • ¡ ' : . . . . . . . .. . . ' .: ' .•· . : . . . .

qulra sorte cle · Jler,soag.es en..·diversos trave~,t,i,, ~co1nP,tlflan a

1ni11cló,: COillO_ vi~os, .a~s. Ilcis de, lvfa~o:; f~rn1~IÍd~. ~()it_ilS •vt'Í,-
ces 1111ha sorte <le procisió11 en cortexo <111e., percorre. a ,vila
ou aldeia . .;\co1111)añan tatnén talis cortúxns -ou· sorte de
1nojiganga.~-··· ao Arbre de:J.\litio: •,,' , ,, · · \ ··· · · •,
· . , • Nn lngritt•~rra, o R(lhit1 1-Ioocl íba' ao, frente ·ae: 200 gar.:.
das (yeo111en). vesl.idos de .ver,dc · ,e ttrmados :dé arcos: e ;fllf:.
clias, e levaba ta111é11 •ilforri.~-dancers, ou ~lori1Y.-dai,cri1;s; e¡ uo
facfan (livcrs3s dcinostraciós bélicas; O rer' l-Iú11ri(J 1ie ·VIII • e
a raiña Catarina iban ver :iste cortexo ,e as suns rla11zas ¡na
1nañá do 1 /l de 1naio ( l). Do' cortexo fo1;111bba :¡>arte ta-
111én o l1obb!J horse, hc;rne v-esl.ido 1·de cabaioi(2), se1nellànle.
ao Si:J,i111111ell',e;lel' do . c11troido · ·al.in1á11 ·· ( 3); · ;aos ·'Caballc/.ç
de Cr1t:~hu1a é aos das 111ascaraclHS va.scas ( 4);' ]onjanos pa-
re11tes da il'l oreria de Laza. · · · ; , ', · · ·'
A da11za ·de Laza •car-ez ·de laes · cómpriéaciós, •e· é aindtt
mais singela c¡u-c outras <lanzns galegas· (de ·cs1H1das, 'de arcos,
de paus, de entr-enzado, etc.) coa'i 1111e len 1n1l1a ;gei·al scm1~-
llan:1.a. 'l'e11 ,le comi1n con 101Jl.rus da11z:1s <le lV[aio; cllr afora,
a oc.~as'iún ,~n c¡ue ·se fai,· o a certa apar-c11cia bélica qu.e lle
dá• o ire11 dous elos da11zantes armados de· es1)a{las> · Pol'"o
de111áis, a execución d·e danzas nas procisiós · é geral demáis
c11 Galiza pra qu-e a de Laza ofrcza especiali<lad•c. O <iual
non· qttita pra qtie, cnanles de figuraren na
:procisió11, llOll
ho11bcràn sido os clanzantcs · corn¡Jañeiros llos Reis ,le i\(aio.
Nada se pode detcrmil'íar no11 l1nbc11do rlatos antigos. '·
' '

,1 loita elo 111011ro Ilcprocluz isto ,unha. clás

co crisliano.
de reperse11tación que <;,e ato¡'la 11ot1lros lugar~s•,dc (;aliza. ;\s
' . '.
( 1)
E. IluLi, ob. cit., 1>s. 248-249.
(2) E. Hi:r.L, loe. cit.; VroLET AL'FOno, Bulletin tlu iUuséa Baru¡ne, Dn-
yon.ne, ·n'1ms. 1-2, 1927, p. 11.
(3) Deulscher Volksh:unde, K,alc:ndcr, 1930. ·
(4) DP:. CoNSTA111T1N, ks tlanc,s .~¡,écialcs au -Paps d"' SonlEJ, e ,\. n.
La recldition de Ba¡u~tme, ,en H11lletln du ,llnséc Dasq11e; 1-2, 1Y27,.ps. ts.e 49.
'
 BotETiN' DELA.,REAL AcADEMIA GALLEo'.i 263

Joitas cle· 1nouros e cristia.os,· rclacioadas ¡Jol-a ·tradició·n po-'

l)U lar: co •Após tolo Sa11t'Iago, -co11 'l'ribulo; elas ·Cen· ·Doncela<.,
011 coa· reclenci.ó11 de cantivos,· consérvanse e11 · clivcrsoS'. san-
tuarios galegos, r-cpcrscr1taclas1 já por dl1as lro¡,as; con10 na
soada festa da Sai11za (Rairiz de Vciga-Ot1rensc) o 24 de
sete1nbre, ·:e1i 110:rira '(la· Vii;ge dit -1\,fe;rcé, ou na llo s~1nt'J ago
e11 .l\i.ol1roás (San .Tol1n.n <le Rio-Ourcnse) 1 já 11u11 d11clo, de
duas I>ersoagcs, Ull nto11ro c1111 cristiao, con1a lla Franqiieira
(Vi1asobroso-I->011tevedrn)·c_1nnis en Laza. :_ :··' ·,' _ 1
•·-:_·

'.
·_. Nunhas e. nórit1;â~, mais . in1pórla11.zà .rruc. a l<iità_' elas )ir..:
.' ;. . ' . . . . ' . . . , ! . . • • . . . .. ' ' . . . . ..

mas té11 a disp11ta .leológic,a, os par_l'lrme,nlo.s, .como. din, na

Sainza,: que -cnantes da .batalla• sosteñe11 o :111011ro e -111ais o
crístiao, 011 os chef.c5 ,de c11trambas lro¡)as, llcfendcndo càdà
u11 a sita rcligión, l)Ol-o co1nú1t e.n verso,, con10 acor1tez en
I,aza, e n1aís 11a Fratll¡ueira ( l). ·
Estas •clisputa.ciós tcfl:en u11 antigo -e ill1stre aboengo: pois
110 ca¡,ídoo XVI do Psezldo 1'ru·¡>in, porfia11 o l1éroc R11lár1
e o gigante 1''crrag11rlo; ·m 011ro. 11::i tivo :el li' ·Sirià': e:. da castin10-
nia (le Goliath, c11 col elos 1níslerios <l.a Santis111a Tri11dade
e da E11car11ació1~ .do l•illo de J>eus.
. . .. ; . .
11t1nl1a trégoa llo -.c11 coin-
. . .. ' '· ... :

bate; e na historia castelán dos l)occ J>ares de l•'ra11cia, l1ai

tan1én lo11gas di-;cusiós leológicas ·e· filosóficas untr-e o ~~rís-
tiuo Olivero.s e o r11oi1ro f.'i,erabrás rlc •.\.J,cixa11dría. O gosto
• • • • • • • • • • 1 • • • • • • • • •• • • \.;

ntcclicvul por estás: dispulacíós, ·c¡uc tiveron realidade ,.111óilaR

YCC(!S, ês¡>ccia]rii"erile na H.cs¡laña e itri' Sicilia ,fi Italia' meri-
diohal:
. .
'e. C[ll_(!.
. ..
alcénclé.roii
. . ..
O ant1isiás1no.
.
de. . ilaimun<lo
. .' .
Lúli,Ô,
. '
levo1i11as
. .
â . · c;;cea
' .
:i1as 'rc11ers.c11tacíós
. . : . . . . : .. ~ .
litítrgié.:as
.. .
·' e :'aind¡1
. .
11as
profanas e J>Ol)l1ln.rcs, nas cha111adftS lo.as, (las que so11 tra-
• 4 • • • • • • • • • • ' • ' • • • •

su11to
•'
.as das llOSHS
• • •1 • • '
f es las, verduueiros
• • ••
a ulo,,; i'cligiosc>s.
·, • • : • • • • • • • • •'
. .. •
•'
N01i . co111pre dicir' que . esta · toita'. d.o· iriouro' co Cl;istia o
11011 .
ten
.
QllC. vef có's .
'ritos
. .
ngrnrios
. '.
de rnilio;' ..
. ..' .. . . .. _:, . ·._.
En res11111e, iiu festa
. ' . . ''
do. 3. de 1nai.o . :
en T,aza· . . .
scniicll~i
. . .
h:iher ' , .
a just:i¡losición de tres eleri1entos <lifre11tes :e i1idepc11(l~~les:
a) i111, rito agra rio de pritnave.ira de orige 11r-el1istórico, (,\r.:.
e
IJ:rC de 11aíô Reis de l\1aio); "b) Uli i11isl.erio ·inediêvul en
clous e1lisotliú.s, coetítneos 01i 'non (1-\.dán :e· Eva anlig'os -os'
Reis <le l\Iaio téiulose corvirlido ·nas . per;so::i~cs 'bíL1!CHS.:._ . e
' ·. . :
' . ·;., .~: . . : ·.;;. ... ,

(1) R. CAU,\NILLAs, As romaxc-s da Nosa Sciíora da Franq1t?ira, 1V6s,

nún1, 42 (15 xwnio 1927), vol. 4; C.inRÉ .'\.LDAo, ob. cit. •· ·.
 2_õ4 Bo1,z'tí!'f: DE . r,A RtAL AcADBMI.l GALLEOÀ

o. Sacrifizo de Isaac) ;· e). u11l1a representación· sacro-po,pula1~

de :n1ouros: ,e .r..ristia11os .. I'oca11tcs ao· 011tro el•c1nc11to, n · dan-:
zn,. plt(lo: pertencer original111c11tc; bc11 uo pri111ei1'.o, ben 110
derra(lciro dos-tres cita<.los_,_. . ·., " · , · ! '., .,· .,.· . . : . ·. •

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. ' . XAQLiN
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' ' ¡ . : ' : : ; ' . . : i :- ' :. •• ., ••• ,·. : ' ; • ; • : 1 '

. . • NoTA,: . Agro.de~emos iondu~rreutie . a Lodalns •. pcrsoas que·. ~n • Lazn, no~

emp1:1estaron a ,t;uu gnrhuosn njuda .e, . valioso~ jnfqnneg, ,especiftltnentc ; i\
Srln.
..
E1nilia
.
Dala.drón, .no. culto. ,cscolan1ié
.' .
D. Aurelio'
' ' '.
Al~nrc7,
' : ,
Gómc7,, )): lvln-
. ·. . ' ' ' .
rio Canriicero, · ao mús_ico P. Jo_qé llodríguo;,;, a quen dem,m~'I a trà!:icripciú11
elo• n~ompnñRmento da dnnza, n D, l,uís Salgudo Vega,: que nos J>roí)orcionou
n rciwgl'lltín , do,q piliqueiros, ,e muis uu21 · que ·rep-m-s<."l1tar01D ·, ll!õ ! 1>e1·soagcs
ela ie_sln.i . . : •,•::- .-~,•- • .,. · :· · . : !· . . : · ·~-; ::. ; ~ ...,·.
· ' · ; .. .i •, ; ' · : · ; l : ·. : : ,~ i '· ·

-----•••,-----
. . '. : . : ¡ :· :' ..
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.
. .. ' . ' . . .. ' '
'
.' ' :J .• i. : 'i , :' • • • •' '

· >EL CONVENTO• DE SANTO- DOMINGO· DE LUGO

: . .. . ! . : ... '
'. ' ¡ : . ' , ' ) ' ~
, ' -------···-'
. . . .. . . . ' . ; . .. ' . .. ' . . . ' ~
,
(~OTAS HISTÔRICAS)' (*} . . . '.
' '' . . . . .... ' . :r •.
'
, . ( CONCLUSIÓN) .· . , • ' '
'
'''
: . . ' .. ' . : . . .. '. . ' . . .. ·. . .
·.· .•.\11les 'cle fiúnliiar c_l siglo x'v, .con fc/:hn .de 1 193; el con-: 1

ve1:ilo.<lc Santo Dori1irigo <le L11go dcjal>ri de scr.cla11sti:-:ll para

incorpoi·arse .a. la congregación de l:~ Ollscrvn11cia, clei1tro de
la .1nisn1a ¡Jrovi11cia de J:>:spa1'ia, scgíir1 vú_i11os c11 _las .1clas clcl
capítulo. de dicl1a cor1.grega<:ión, celellr:1do e11. conv:cnlo etc el
Toro cón. la. !~châ i1iclicada, donde · sé. aprueba la· r,e/or111a
~fecltiada :e11 :e}, conv-e11lo_ Iuócnse, y ,se ndntite ~a rc.nu11ci a. 1u;e-
scntada l)Or el Jlrior, })ara no1nbrar Vi?ário ,tl'-!l lllÍf;lllO a
Fri Fcrna11do_ <.le Fºraga, a q11~c11 se le iúsl_iluyc tn111bién vicii-
riô. general {le ·_ los COllV{~nto~ rer orni urlos Cll e,l reino' de
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Çrra111álic:a, de Lógica y clc 'f·eologia, J>ucs en ras A.elas. anl,q.:.
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rior1nc11tc ,111c11cionaclas l1aU anios la asigi1acíón al 111is1no COJ1-

vcnlo cle los cslt1dian~cs siguienles: para éi1rsar Ti:ología,

e·) Véase ,el número .273 del DoLt:rÍN.