Portugués Instrumental I
Portugués Instrumental I
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PORTUGUÉS
INSTRUMENTAL I
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PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL
El PORTUGUÉS es la lengua que los portugueses, los brasileños, muchos africanos y algunos
asiáticos aprenden desde la cuna, reconocen como patrimonio nacional y utilizan como medio de
comunicación ya sea dentro de su comunidad o en su relación con las otras comunidades
lusoparlantes.
Esta lengua no dispone de un territorio continuo (sino de vastos territorios separados, en varios
continentes) y no es privativa de una comunidad. Es por ello, que presenta una gran diversidad
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interna según las regiones y los grupos que la usan. Por eso también, es una de las principales
lenguas internacionales del mundo.
Una lengua de cultura como lo es el portugués, portadora de una larga historia, que sirve de
materia prima y es producto de varias literaturas, instrumento de afirmación mundial de diversas
sociedades, no se agota en la descripción de sus sistema lingüístico: una lengua como esta vive
en la historia, en la sociedad y en el mundo.
CONTENIDOS DE LA ASIGNATURA
Elementos pre-lingüísticos:
- Elementos de morfosintaxis.
- El orden de las palabras en el enunciado.
- Enunciados afirmativos, negativos e interrogativos.
- Recursos lingüísticos que promueven la cohesión y la coherencia de las ideas en un
texto:
* elementos de co-referencia (palabras que se refieren a una misma realidad lingüística,
garantizando la manutención y la progresión das ideas en un texto: sinónimos, pronombres,
expresiones definidas).
Observación: la gramática será utilizada como herramienta; es decir, como un medio y no como
un fin.
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Exemplos: km - kg
Walter - William - Washington - Hollywood
kiwi - show - hobby - lycra – etc.
Particularidades
A letra “h” (agá) é muda.
exemplo: hora - humano - habilidade
A letra “h” desapareceu no interior das palavras.
exemplo: proibido - veículo – baiano
Exceção: a única palavra que mantêm a letra “h” é Bahia (nome do estado brasileiro).
Quando o “h” intermédio foi abolido, os baianos reclamaram, pois não queriam que o nome da
sua terra mudasse. Por isso mantém-se o “h” na palavra Bahia, mas desapareceu de todas as
outras, até da palavra “baiano”.
Há palavras que em espanhol são escritas com “h” e em português não.
exemplo: ovo/huevo – erva/hierba – úmido/húmedo etc.
Há palavras que em espanhol são escritas com “h” e em português mantêm a letra “f” do
latim.
exemplo: falar/hablar – forno/horno – ferro/hierro
As únicas consoantes que podem aparecer dobradas são “s” e “r” conformando os dígrafos
“ss” e “rr”.
exemplo: pássaro/pájaro – bairro/barrio
DÍGRAFO: grupo de duas letras que representa um só som. Os principais dígrafos são:
Ch: (cê agá): China - chocolate - cachaça - chave - chuva – chefe - chá
Lh: (ele agá): olhos - espelho – trabalho - filho/a → som “ll” do espanhol
Nh: (ene agá): carinho - banheiro - Espanha → som “ñ” do espanhol
Gu: (gê u): guerra - sangue - guia – preguiça - guilhotina
Qu: (quê - u): queijo - querer - queimar - quilo
rr: carro – barro – torre - terra - correio → som “j” do espanhol
ss: pássaro - missa - professor - massagem - pessoa → som “s” do espanhol
2.- f em h
Exemplos: folha/hoja forno/horno
3.- o em ue
Exemplos: nove/nueve ovo/huevo nova/nueve move/mueve
6.- ão em ón
Exemplo: portão/portón avião/avión perdão/perdón cordão/cordón limão/limón
NOTAÇÕES LÉXICAS
São sinais gráficos que dão às letras sons especiais e auxiliam a escrita.
As notações léxicas são:
(´) acento agudo: é usado sobre as vogais a - e - o para indicar som aberto
e também sobre as vogais i - u quando estas forem tônicas.
ex: sofá - café - avó - difícil - língua
(`) acento grave: só é utilizado para marcar a fusão de “a” (preposição) +“a” (artigo).
a+a=à
(ˆ) acento circunflexo: é usado sobre as vogais a - e - o para indicar som fechado.
ex: lâmpada - câmara - você - mês - português - ônibus - avô
(~) til: indica som nasal (que sai em parte pelo nariz) e é empregado sobre a - o.
ex: mãe – pão – mão - coração – corações
(ç) cedilha: é empregada unicamente na letra “c”, nas sílabas ça - ço - çu - ção - ções
para indicar som de “ss” (som “s” do espanhol)
ex: moça - laço - açúcar - coração
Importante
Em português, as palavras “avô” e “avó” têm diferente pronúncia e diferente significado.
ex: A palavra avô significa “abuelo”. A palavra avó significa “abuela”.
OBSERVAÇÃO
Na língua portuguesa existe uma enorme diferença entre os sons fechados e abertos. Para
pronunciá-los corretamente siga as seguintes dicas.
(´) ACENTO AGUDO → SOM ABERTO
ex: café → a letra “é” (com acento agudo) pronuncia-se corretamente se deixamos cair a
mandíbula abrindo a boca.
avó → a letra “ó” (com acento agudo) pronuncia- corretamente se deixamos cair a
mandíbula abrindo a boca).
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Atenção!
português espanhol
é (com acento) es
e (sem acento) y
exemplos: João é brasileiro. João e Maria são brasileiros.
português espanhol
mas pero
mais (indica quantidade) más (indica cantidad)
exemplos: Quero comprar um vestido mas não tenho dinheiro. Quero mais uma cerveja.
português espanhol
dos (de + o) de los
dois (número) / duas dos (número)
exemplos: Essas canetas dão dos alunos. Ele tem dois irmãos e duas irmãs.
português espanhol
no (em + o) en el
não (negação) no
exemplos: O livro está no banco. O livro não está aí, não está no banco.
VOCABULÁRIO
português espanhol
nome nombre
sobrenome apellido
apelido sobrenombre /
apodo
endereço dirección
Exemplos de alguns apelidos: Zé (José), Leo (Leonardo), Rafa (Rafael),
Beatriz (Bia), Francisco (Chico),
Outros: Xuxa, Pelé, etc.
Uso de VOCÊ – VOCÊS
PRONOMES DE TRATAMENTO
Observações:
VOCABULÁRIO
português espanhol
manhã (parte do dia) mañana
amanhã (no dia mañana
seguinte)
MÓDULO I
A diario, nos encontramos con la necesidad de crear e interpretar textos de distinta índole, ya
sea de forma oral o escrita. Al enfrentarnos a ellos, sabemos perfectamente a qué se refieren,
pero desconocemos detalles acerca de su estructura, definiciones, tipologías, etc.
El texto: Se concibe como cualquier pasaje lingüístico de más de un enunciado, hablado o
escrito, de cualquier longitud, que forma un todo unificado donde se produzca un intercambio
comunicativo. Como una unidad semántica y sintáctica de significados en uso, es decir una
unidad total de comunicación con las siguientes propiedades: situación de comunicación,
correspondencia temática y estructural, coherencia y cohesión y una correcta utilización
gramatical y ortográfica.
La palabra texto proviene del latín textum, que significa “tejido, entrelazamiento”. Hay por lo
tanto, una razón etimológica para no olvidarnos que el texto resulta de la acción de tejer, de
entrelazar unidades y partes con el fin de formar un todo inter-relacionado.
De ahí podemos hablar de textura o tesitura de un texto: es la red de relaciones que
garantizan su cohesión, su unidad.
Si observamos los ejemplos a seguir, ¿a cuáles de ellos llamaríamos texto?
Mário Quintana
Generalmente, asociamos “texto” solamente a lo que está escrito; sin embargo, si pensamos
en una de las propiedades del texto - coherencia de sentido – vamos a percibir que los tres
ejemplos poseen coherencia, a pesar de que los dos primeros están constituidos por imágenes,
figuras, formas y palabras. El tercer ejemplo, en cambio, sólo por palabras. Los tres, siguiendo a
Fiorín (2003) no son un amontonamiento de signos, sino que conforman un todo significativo.
Por otro lado, pensemos en la intencionalidad del discurso que se está entregando. Así, por
ejemplo, para informar, disculpar, aclarar, persuadir, etc., la intencionalidad va a variar. Cada
acción se realiza dentro de un contexto social, donde se van tomando diferentes roles según
corresponda. Ejemplo: cuando una persona escribe una carta de reclamo, considera argumentos
para dicho tipo de texto y acomoda su discurso a lo que está escribiendo, utilizando un lenguaje
más formal y manejando ciertas estructuras. No es lo mismo escribir una carta solicitando un
empleo que, un mensaje a una amiga invitándola a ir al cine.
Género discursivo: conjunto de enunciados relativamente estable ligado a una esfera social
determinada y corresponden a situaciones concretas de comunicación.
Conforman la clasificación más específica.
Ejemplos:
Texto descriptivo
O Jantar do Bispo
A casa era grande, branca e antiga. Em sua frente havia um pátio quadrado. À direita havia
um laranjal onde noite e dia corria uma fonte. À esquerda era o jardim de buxo,úmido e
sombrio, com suas camélias e seus bancos de azulejo.No meio da fachada que dava para o
pátio havia uma escada de granito coberta de musgo. Em frente dessa escada, do outro lado
do pátio, ficava o grande portão que dava para a estrada. A parte de trás da casa era virada
ao poente e das suas janelas debruçadas sobre pomares e campos via-se o rio que atravessa a
várzea verde e viam-se ao longe os montes azulados cujos cimos em certas tardes ficavam
roxos. Nas vertentes cavadas em socalco crescia a vinha. À direita, entre a várzea e os
montes, crescia a mata, a mata carregada de murmúrios e perfumes e que os Outonos
tornavam dourada.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Texto narrativo
Texto dialogal
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NA ENTREVISTA DE EMPREGO
Texto instruccional
Doces Caramelados
Ingredientes
- 2 xícaras de açúcar
- 1 xícara de água
- 2 colheres de sopa de vinagre branco
Modo de preparo
Leve ao fogo o açúcar e a água, deixando ferver até o ponto de bala mole (pingue a
calda em uma xícara com água para verificar o ponto). Adicione o vinagre e deixe no fogo até
ficar com cor de champagne (no ponto de quebrar).
Abaixe o fogo ao mínimo. Jogue os doces um a um na calda, retire-os e coloque-os sobre
superfície untada com manteiga.
Texto instruccional
Texto disertativo-expositivo
O telefone celular
Aos 32 anos, terá mais uma chance de provar que pode ser ainda um grande jogador. Só
que a pressão será muito maior. Ele chega com a responsabilidade de voltar a fazer o Galo
reviver seus momentos de glória. Terá que provar ainda que vai se dedicar ao futebol e dar o
‘sangue’ em campo. Caso o Alvinegro não faça um bom Brasileirão, ele será o ‘bode
expiatório’ e com uma possível dose de razão.
Eu sinceramente duvido muito que ele consiga voltar a ter ao menos um bom futebol para
desequilibrar um jogo (eu falo de 10% do que ele fazia no Barcelona).
Exceção em algumas partidas do primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2011, ele foi
um jogador comum no Flamengo. Simplesmente tocava e passava a bola. Não dava
arrancadas. Não tentava um chapéu, por exemplo. Não chamava a responsabilidade para si.
Aliás, ele parece ter perdido a confiança em si mesmo. Lembro-me na partida contra o
Olímpia-PAR, pela quarta rodada da Libertadores, onde os flamenguistas foram derrotados por
3 a 2, Ronaldinho Gaúcho tentou dar um drible desconcertante em um defensor do time
paraguaio e acabou não conseguindo. Como se aquele lance lhe dissesse: “Cara se manca,
você não é mais um grande jogador. É mais um em campo. Não tente fazer o que você não
sabe mais”.
Fonte:
http://blogs.saocarlosagora.com.br/futebolarte/2012/06/05/chance-de-ronaldinho-no-galo-e-o-marketing-dos-
clubes-brasileiros/
Atividade 1
1. Os fragmentos apresentados nas alternativas foram transcritos ou adaptados de textos de
diferentes gêneros publicados em revistas. Identifique o tipo de texto de cada um deles,
escrevendo entre parênteses o número correspondente:
(1) para o texto descritivo;
(2) para o texto narrativo;
(3) para o texto expositivo;
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a)( )
Mintu Ram trocou seu vilarejo no interior do estado de Bihar, um dos mais pobres da Índia, por
Calcutá, há uma década. Naquela época, aos 25 anos, Mintu não encontrava emprego. Membro
de uma casta baixa e sem ter estudado, ele estava destinado a ser um agricultor, como seus
ancestrais. Em Calcutá, tentou mudar a sorte. Só conseguiu lugar em uma fábrica de couros, um
emprego evitado pelos hindus. Para eles, tocar a pele de animais é como praticar um pecado.
SUPER INTERESSANTE. Diferentes de todos. São Paulo, Abril, ed.266, p.52-59, jun. 2009.(Adaptação)
b)( )
A sociedade indiana está organizada com base em um rígido sistema de castas, de caráter
hereditário e imutável. Cada pessoa, ao nascer, é incluída em uma casta, que define sua
possibilidade de acesso à educação e a determinadas ocupações. Trabalhos considerados impuros
ou indignos pelos hindus, como manipular restos de animais mortos, são reservados para os
membros das castas inferiores.
SUPER INTERESSANTE. Diferentes de todos. São Paulo, Abril, ed.266, p.52-59, jun. 2009.(Adaptação)
c)( )
Sou absolutamente contrário ao sistema de castas, que ainda vigora na Índia e em muitos
países. Não se pode aceitar que, na era da democracia e dos direitos humanos, alguns indivíduos
já tenham o destino traçado desde o nascimento. A crença de que existe uma ordem divina
imutável regulando a organização social é apenas um disfarce para sustentar a manutenção dos
privilégios de alguns grupos sociais em detrimento de outros.
d)( )
Não há mais como nos omitirmos. Preservar o que ainda resta da natureza não é uma guerra
da sociedade. É, essencialmente, uma guerra de cada um de nós. Uma batalha individual contra
nós mesmos. Se cada um não se conscientizar, não assumir atitudes de mudança de hábitos,
restará poucas esperanças para a humanidade.
ENCONTRO AMBIENTAL. Belo Horizonte, Encontro Importante, n.2, p.4, jan. 2008. (Fragmento)
e)( )
Fernando Gabeira, 66 anos, é um ambientalista por natureza. Mineiro de Juiz de Fora, na Zona
da mata, e carioca por opção, como ele mesmo diz, este jornalista, escritor e deputado federal,
pelo Partido Verde do Rio de Janeiro, sempre esteve à frente do debate dos temas ambientais
brasileiros. Por isso mesmo, projetos que tratam de questões como aquecimento global,
desmatamento da Amazônia, recuperação das águas e despoluição despertam seu interesse.
ENCONTRO AMBIENTAL, Belo Horizonte, Encontro Importante, n.2, p.46-47, jan. 2008. (Fragmento)
f)( )
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Para manter as unhas saudáveis e bonitas, evite levar as mãos à boca, não deixe acumular
resíduos de sabão, hidrate-as com óleo de amêndoas, ureia ou lactato de amônia, e use
cosméticos à base de ativos como pantotenato de cálcio e pool de aminoácidos.
VIVASAÚDE. São Paulo, Escala, n.79, p. 10, s/d.
Atividade 2
a) Leia o texto a seguir e marque o que corresponde à tipologia textual.
A casa era grande, branca e antiga. Em sua frente havia um pátio quadrado. À direita havia um
laranjal onde noite e dia corria uma fonte. À esquerda era o jardim de buxo, úmido e sombrio,
com suas camélias e seus bancos de azulejo. No meio da fachada que dava para o pátio havia
uma escada de granito coberta de musgo. Em frente dessa escada, do outro lado do pátio, ficava
o grande portão que dava para a estrada.
ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner. “O Jantar do Bispo”. In:______.
Contos exemplares. Porto: Figueirinhas, 1997.
Texto 2
Receita de bolo de cenoura
Ingredientes
1/2 xícara (chá) de óleo 2 xícaras (chá) de açúcar
3 cenouras médias raladas 2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
4 ovos 1 colher (sopa) de fermento em pó
Cobertura
1 colher (sopa) de manteiga; 3 colheres (sopa) de chocolate em pó ou achocolatado; 1 xícara
(chá) de açúcar. Se desejar uma cobertura molinha coloque 5 colheres de leite.
Modo de Preparo
1. Bata no liquidificador primeiro a cenoura com os ovos e o óleo, acrescente o açúcar e bata por
uns 5 minutos.
2. Depois numa tigela ou na batedeira, coloque o restante dos ingredientes misturando tudo,
menos o fermento.
3. Esse é misturado lentamente com uma colher.
4. Asse em forno pré-aquecido (180ºC) por 40 minutos.
Para a Cobertura:
1. Misture todos os ingredientes, leve ao fogo, faça uma calda e coloque por cima do bolo.
2. Se o seu liquidificador for bem potente, o bolo todo pode ser feito nele.
Resposta: .......................................................................................................................
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.....................................................................................................................................
.....................................................................................................................................
a) b) c) d) e)
Resposta: .......................................................................................................................
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Resposta: .......................................................................................................................
.....................................................................................................................................
MÓDULO II
LA NARRACIÓN
Narrar es contar hechos, reales o ficticios, que suceden a unos personajes en un espacio y en un
tiempo determinados. Quien cuenta es un narrador.
Ejemplo:
O casal chegou à cidade tarde da noite. Estavam cansados da viagem; ela, grávida,
não se sentia bem. Foram procurar um lugar onde passar a noite. Hotel, hospedaria,
qualquer coisa serviria, desde que não fosse muito caro.
Não seria muito fácil, como eles logo descobriram. No primeiro hotel, o gerente,
homem de maus modos, foi logo dizendo que não havia lugar. No segundo, o
encarregado da portaria olhou com desconfiança o casal e resolveu pedir
documentos. O homem disse que não tinha; na pressa da viagem esquecera os
documentos.
O viajante tomou a esposa pelo braço e seguiu adiante. No terceiro hotel também
não havia vagas. No quarto – que era mais uma modesta hospedaria – havia, mas o
dono desconfiou do casal e resolveu dizer que o estabelecimento estava lotado. No
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hotel seguinte também não havia vaga, e o gerente, metido a engraçado, disse para
hospedarem-se ali perto numa manjedoura, pois, apesar de não ser confortável, não
pagariam diárias. Para surpresa do gerente, o viajante achou a ideia boa e até
agradeceu.
Não demorou muito, apareceram os três reis magos, perguntando sobre um casal de
forasteiros. E foi aí que o gerente começou a achar que talvez tivesse perdido os
hóspedes mais importantes já chegados a Belém de Nazaré.
1. Introducción o planteamiento. Sirve para introducir los personajes. Nos presenta una
situación inicial, un conflicto que les sucede a unos personajes en un tiempo y en un lugar
determinados.
Muito cedo tempo) muitas pessoas (personagens) invadiram as ruas de São Paulo (lugar) dando
gritos de protesta.
2. Nudo o conflicto. Se desarrollan los acontecimientos planteados en la introducción. Los
personajes se ven envueltos en el conflicto y actúan en función del objetivo que persiguen.
Ao chegar à praça (lugar) uns soldados (personagens) apontavam às pessoas. Um disparo e um
soldado caiu na chão. Assim começou a luta.
3. Desenlace o solución de la situación planteada. En esta parte del relato se resuelve el
conflicto de la fase inicial. Puede tener un final feliz o trágico; positivo o negativo.
Elementos de la narrativa:
A. El narrador. Es quien cuenta los hechos o la historia. Tanto en los ejercicios de lectura como
de escritura, es fundamental pensar en el narrador.
Tipos de Narrador
Podemos distinguir tres tipos de narrador:
narrador-personaje o narrador protagonista;
narrador-observador;
narrador-omnisciente.
1. El narrador-personaje o narrador-protagonista cuenta en 1ªpersona la historia
de la cual participa también como personaje. Se relaciona íntimamente con los otros
elementos de la narrativa. Su manera de contar está fuertemente marcada por
características subjetivas, emocionales y está impregnada del punto de vista del
narrador.
2. El narrador-observador cuenta la historia desde afuera, en 3ª persona, sin participar
de las acciones. Conoce todos los hechos y por no participar en ellos, narra con cierta
neutralidad y presenta los hechos y los personajes con cierta imparcialidad. No tiene
un conocimiento íntimo de los personajes ni de las acciones vivenciadas.
3. El narrador-omnisciente cuenta la historia en 3ª persona, a veces se permite ciertas
intromisiones en 1ª persona. Conoce todo sobre los personajes y la historia, sabe lo
que pasa en la intimidad de los personajes, conoce sus emociones y sus pensamientos.
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(Fernando Sabino)
Narrador-observador:
“Naquele dia, assim que passou a chuva, o menino foi como sempre brincar no quintal. Descalço,
pouco se incomodando com a lama em que seus pés se afundavam, gostava de abrir regos para
que as poças d’água, como pequeninos lagos, escorressem pelo declive do terreiro (...)”
Narrador-omnisciente:
“Naquele dia, assim que a chuva passou, o menino desobediente saiu para brincar na lama do
quintal. Sem calçado, sujava seus pés que ficavam encardidos. Sentou-se no chão e começou
abrir regos para que as poças d’água formassem pequeninos lagos e ele pudesse brincar melhor
na lama e na água imunda.”
B. Personajes: Los personajes son personas “imaginarias” que se comportan como seres
humanos de verdad, pero fueron inventadas.
A veces son:
Seres inanimados.
Por ejemplo:
- Seres que sólo existen en la creencia popular: hadas, gnomos, yaci-yateré, lobizón,
etc.
(antes) (depois)
Psicológico: es el tiempo interior, aquél que transcurre dentro de los personajes: no puede
ser medido o calculado. Es el tiempo de la memoria, de las reflexiones.
Ejemplo:
“Estive relembrando os tempos em que corria descalça na terra batida do quintal da casa grande
no sítio da minha vó. Senti por alguns instantes o cheiro de terra molhada quando chovia... A
memória nos faz reviver tempos que jamaisvoltarão”
D. Espacio (ambiente) Es por donde circulan los personajes y se desarrollan las acciones.
Ejemplo:
“Assisti ao maior espetáculo da Terra numa operação de salvamento de vidas, após 69 dias de
permanência no fundo de uma mina de cobre e ouro no Chile”.
(Douglas Jorge; São Paulo, SP; www.folha.com.br – painel do leitor – 17/10/2010)
En síntesis:
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Tipo de discurso
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Actividad1
LA CRÓNICA
A nuvem
- Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue escrever uma
semana inteira sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar! E meu amigo falou da
água, telefone, Light em geral, carne, batata, transporte, custo de vida, buracos na
rua, etc. etc. etc. Meu amigo está, como dizem as pessoas exageradas, grávido de
razões. Mas que posso fazer? Até que tenho reclamado muito isto e aquilo. Mas se eu
for ficar rezingando todo dia, estou roubado: quem é que vai agüentar me ler? Acho
que o leitor gosta de ver suas queixas no jornal, mas em termos.
Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. Não
é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas
vermelhas voando no ar? E ficaria demasiado feio eu confessar que há uma jovem
gostando de mim? Ah, bem sei que esses encantamentos de moça por um senhor
maduro duram pouco. São caprichos de certa fase. Mas que importa? Esse carinho
me faz bem; eu o recebo terna e gravemente; sem melancolia, porque sem ilusão.
Ele se irá como veio, leve nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de púrpura
sobre as cinzas de meu crepúsculo.
E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga. Deixe a
nuvem, olhe para o chão - e seus tradicionais buracos.
El texto que acabamos de leer es una crónica, un breve registro de eventos cotidianos. Estos
textos comentan, de forma crítica, acontecimientos que ocurrieron durante la semana. Tienen,
por lo tanto, un sentido histórico y sirven, como otros textos de los diarios para informar al lector.
Características:
a) Son textos publicados en diarios, revistas y sitios de Internet. Por esta característica, son
textos efímeros.
b) El cronista se alimenta de hechos cotidianos.
c) La crónica se sitúa entre el PERIODISMO (por ser informativo) y la LITERATURA (por
tener un “toque propio del autor” que incluye en su producción elementos como la ficción,
la fantasía, la crítica).
d) Generalmente, es un texto corto e narrado en 1ª persona, es decir, el autor está
“dialogando” con el lector. Esto hace que la crónica presente una visión totalmente
personal sobre un determinado asunto o tema. En este caso participa de los hechos y
reflexiona sobre ellos como personaje.
e) También admite un narrador en 3ª persona como observador de aquello que narra y
comenta.
f) Presenta un lenguaje simple, espontáneo situado entre el lenguaje oral y el literario.
g) Presenta pocos personajes.
h) El tiempo y el espacio son limitados: las acciones suceden en un único espacio y el tiempo
no dura más que pocos minutos o algunas horas.
Tipos de crónica
La crónica puede ser:
Crónica narrativa: Cuenta episodios cautivantes cuya trama implica mucha acción, pocos
personajes y generalmente, un cierre imprevisto.
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Actividad 2
Leia o texto a seguir:
Minha tia xereta e a nova vizinha
Al. Douglas Gautério Gonçalves da Silva (BEP/2010)
Eu morava com minha tia em um condomínio muito pacato, desses nos quais
todos os vizinhos se conhecem e sabem da vida uns dos outros. Um dia surgiu ali
uma pessoa que, por seu comportamento, acabou destoando dessa característica
local.
Era a nova vizinha; e era muito, muito bonita. Vivia só e não gastava conversa
com ninguém dali. Mas, todas as noites, havia um entra-e-sai esquisito de rapazes
muito alinhados de seu apartamento. Minha tia Adelaide, muito puritana e fiscal
da vida alheia, resolveu xeretar.
A rotina era sempre a mesma: por volta das vinte horas, iniciava-se a chegada
dos rapazes. Em seguida, luzes começavam a piscar de forma irregular, pessoas
conversavam e faziam todo tipo de barulho. Minha tia, de sua janela, ia ficando
cada dia mais intrigada.
— Eles chegam de noite, fazem a baderna deles e, lá pelas vinte e três horas,
saem, dizendo estarem cansados, que é cansativo, mas que vale a pena... Alguns
chegam a sair ajustando as roupas! Que pouca vergonha!
Duas semanas foi o tempo que minha tia levou para tomar coragem e ligar para a
polícia, solicitando uma intervenção.
— Tem um apartamento muito suspeito aqui e está incomodando a todos.
Na verdade, era apenas titia quem estava se sentindo incomodada.
— Por favor, façam logo alguma coisa! Aquilo lá mais parece um bordel!
— Pois não, madame. Estamos enviando uma viatura para aí agora mesmo. Mas
antes a senhora, por gentileza, me passe os seus dados.
Menos de dez minutos depois, minha tia, debruçada em seu observatório, a
janela, acompanha excitada a chegada da polícia.
— Vianinha! — Vianinha era eu. — Vianinha, corre aqui, meu filho! Venha ver, que
agora é que vão pegar a sirigaita!
Fui até onde ela se encontrava. Dali pudemos acompanhar o desembarque de dois
policiais que se encaminharam para o edifício. Poucos minutos depois, os dois
deixaram o prédio e atravessaram serenamente a rua, em direção à portaria de
nosso bloco. A campainha tocou, e minha tia, como uma adolescente
descontrolada, correu para abrir a porta.
— Boa noite, senhora — cumprimentou um dos policiais. — A senhora é a Dona
Adelaide?
— Sim, sou eu mesma — empertigou-se titia.
Os dois policiais se entreolharam. Depois um deles, com expressão grave, disse:
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Direto ( ) Indireto ( )
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
.......................................................................................................................
La noticia
“Os navios grandes não podem recolher essas manchas pequenas e estamos
tentando contratar armadores e tripulantes da área com a assistência de uma
empresa especialista na luta anticontaminação", explicou o vice-presidente do
governo espanhol, Mariano Rajoy. "Temos certamente dificuldades porque não é
uma operação tecnicamente fácil", disse Rajoy, referindo-se à contratação de
marinheiros e pescadores locais e ao fato de que as manchas estão muito
fragmentadas e diluídas, dispersadas ao longo de nove quilômetros.
Os marinheiros galegos, em alerta permanente, saíram mais uma vez ontem
com seus barcos para a região de Rias Bajas (sudeste da Galícia) e das Ilhas
Cíes, Sálvora e Ons, para recolher manchas de óleo dispersas.
O Prestige se partiu em dois e afundou no dia 19 de novembro com mais de 60
mil toneladas de óleo em seus tanques. A 3,6 mil metros de profundidade, ele
perde 125 toneladas diárias de combustível por 14 rachaduras que tem em seu
casco. Segundo uma comissão científica criada pelo governo espanhol, a
situação pode se prolongar até 2006.
Estructura de la noticia
Titular: expresa sintéticamente el tema y que, en ocasiones, aparece
acompañado de una volanta y un copete.
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
Volanta es una oración breve que aporta algún dato para situar el hecho (puede
anticipar el lugar donde se produjo, el momento del día, la cantidad de personas
involucradas).
Copete: es un breve resumen de la información desarrollada en el cuerpo de la
noticia. Tanto el titular como la volanta y el copete sirven para anticipar y resumir
el contenido del texto. Por lo tanto, facilitan la tarea del lector, que puede se-
leccionar las noticias que le interesa leer completas.
Cuerpo: son los demás párrafos de la noticia en los cuales se detalla en orden
cronológica, nuevas informaciones.
Características de La noticia.
Veracidad: los hechos o sucesos deben ser verdaderos y, por lo tanto, verificables.
Claridad: los hechos deben ser expuestos de forma ordenada y lógicamente.
Brevedad: los hechos deben ser presentados brevemente, sin reiteraciones o
datos irrelevantes.
Generalidad: la noticia debe ser de interés social y no particular.
Actualidad: los hechos deben ser actuales o recientes.
Novedad: los sucesos deben ser nuevos, desacostumbrados y raros.
En la primera parte debe encontrarse la información fundamental de la noticia,
pues hay personas que solo leen o escuchan los titulares y la entrada o lead
RESCATANDO LA GRAMÁTICA
ARTÍCULOS
Definidos a- o- as- os
Indefinid uma- um umas- uns
os
Ej.: Eu estou de pé, Ana está sentada. Nós estamos esperando a Pedro.
Luisa e Pedro estão no carro.
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
¡No confundir!
Es común que en la Lengua Portuguesa se combinen las preposiciones con los artículos
definidos e indefinidos dando como resultado las siguientes combinaciones/contracciones 1:
Artigos definidos
Prep o a o a
osiç s s
ões
a ao à ao às
s
de do da do da
s s
em no na no na
s s
por pel pel pe pe
(per o a lo la
) s s
Artigos indefinidos
Pre um u un u
pos m s m
içõ a a
es s
em nu n nu n
m u ns u
m m
a a
s
de du d du d
m u ns u
m m
a a
s
Pronomes demonstrativos
Fe Ma
mi scu
ni lin
no os
s
S est est
i a e
n es ess
g sa e
u aq aqu
1
Combinaciones: las preposiciones se unen a otras palabras formando un solo vocablo.
Contracciones: al unirse a otras palabras, las preposiciones pierden algún fonema
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
l uel ele
a a
r
P est est
l as es
u es ess
r sa es
a s aqu
l aq eles
uel
as
isto
isso
aqu
ilo
de + este(s) = deste(s)
de + esta(s) = desta(s)
de + esse(s) = desse(s)
de + essa(s) = dessa(s)
de + aquele(s) = daqueles(s)
de + aquela(s) = daquela(s)
de + isto = disto
de + isso = disso
de + aquilo = daquilo
Ejercicios de reconocimiento.
1.- Leia o texto a seguir:
Química da Digestão
Para viver, entre outras coisas, precisamos de energia. Como não podemos tirar
energia da luz do sol para viver, como os vegetais, essa energia usada pelo nosso
organismo vem das reações químicas que acontecem nas nossas células.
Podemos nos comparar a uma fábrica que funciona 24 horas por dia. Vivemos
fazendo e refazendo os materiais de nossas células. Quando andamos, cantamos,
pensamos, trabalhamos ou brincamos, estamos consumindo energia química gerada pelo
nosso próprio organismo. E o nosso combustível vem dos alimentos que comemos.
No motor do carro, por exemplo, a gasolina ou o álcool misturam-se com o ar, produzindo
uma combustão, que é uma reação química entre o combustível e o oxigênio do ar. Do
mesmo modo, nas células do nosso organismo, os alimentos reagem com o oxigênio para
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
LECTURA COMPRENSIVA
Usar la lectura de forma competente significa, también, comprender que leer es tanto una
experiencia individual y única, como una experiencia interpersonal y dialógica. Ello nos remite
directamente a la naturaleza del proceso de lectura. Toda lectura es individual porque significa un
proceso personal y particular de procesamiento de los sentidos del texto. También, toda lectura
es interpersonal porque los sentidos no se encuentran en el texto, exclusivamente, o en el lector,
exclusivamente; al contrario, los sentidos se sitúan entre texto e lector.
Un texto siempre es producido en un determinado momento histórico en el cual se encuentra
definido un determinado horizonte de expectativas, derivado de un conjunto de conocimientos e
informaciones disponible y compartido por los posibles interlocutores - en mayor o menor
medida. Así, cuando un texto es producido, algunos sentidos son pretendidos por el autor,
sentidos que devienen de la forma de comprender el mundo constituida en aquel momento
histórico específico y en una determinada cultura.
Una lectura, igualmente, es el resultado del conjunto de conocimientos e informaciones
disponible en el momento histórico en que a lectura se realiza, lo cual constituye una
determinada forma de ver el mundo.
Así, el proceso de construcción de los sentidos de una obra de tal época será resultado de lo que
le sea posible, al lector de hoy comprender (y recuperar) sobre los valores que circulaban cuando
a obra fue producida. Esa comprensión se dará de manera circunscripta en un horizonte cultural
actual, que presupone otros valores; por lo tanto, los sentidos no serán los mismos que
circulaban en el contexto cultural de origen da obra, sino aquellos que fueran posibles al lector
hoy, que resultarán de los valores vigentes actualmente.
Un aspecto importante de destacar es que las palabras son constituidas por un significado
estable y recuperable por los hablantes de una determinada lengua en un determinado momento
histórico -, y también por un conjunto de sentidos resultantes de las experiencias personales de
cada uno, constituidos a partir das referencias particulares de cada a lo largo de su vida.
Significado y sentidos constituyen una amalgama indisoluble, de tal forma que una palabra nunca
será la misma para diferentes personas, aunque pueda ser comprendida en lo que tiene de
generalizable.
Así, aunque sea leída por sujetos que vivan en un mismo momento histórico, una palabra
nunca será la misma para diferentes sujetos. Los sentidos de un texto, por lo tanto, al mismo
tiempo en que son resultado de un proceso personal e intransferible, dialogan, inevitablemente
con el otro: el autor, los otros sujetos presentes en el cuerpo de ideas que constituía el horizonte
cultural del momento de su producción. La lectura, así, es personal, al mismo tiempo, dialógica.
La lectura, además, debe ser entendida como un proceso de aplicación de los usos de la lectura
y de la escritura en las diferentes prácticas sociales. Desde esa perspectiva, un lector competente
es aquel que usa la escritura y la lectura en diferentes situaciones de comunicación, es aquel que
se apropió de las estrategias y de los procedimientos de lectura característicos de las prácticas
sociales de as cuales participa, de tal forma que los utiliza en la (re)producción de los sentidos de
los textos.
Esos procedimientos y estrategias de lectura son individuales y caracterizados como procesos
cognitivos, pero también son sociales por ser el resultado de las especificidades de las prácticas
sociales en las cuales se producen.
Además, los elementos del contexto de producción de los textos también deben ser tenidos en
cuenta en el procesamiento de los sentidos, dado que ponen restricciones- y al mismo tiempo
posibilidades –que determinan los textos.
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
RETOMAMOS LA GRAMÁTICA
COMBINAÇÕES E CONTRAÇÕES
PRONOMBRES POSESIVOS
Pronombres posesivos son aquellos que hacen referencia a las personas del discurso,
indicando una relación de posesión. Estos pronombres mantienen una estrecha relación con los
pronombres personales. Es decir, designan aquello que cabe o pertenece a los seres indicados
por los pronombres personales.
Ej.: Eu (pr. Personal) não gosto de emprestar os meus (pr. Pos) brinquedos a ninguém.
PRONOMBRES INDEFINIDOS
Los pronombres indefinidos- como su propio nombre lo indica- hacen referencia la 3ª.
Persona del discurso de manera vaga, indefinida, imprecisa o genérica.
Ej.: Perdi muitos livros. Perdi alguns livros.
En la Lengua Portuguesa existen varios pronombres indefinidos, algunos de ellos son variables
porque pueden recibir las flexiones de número y/o de género.
PRONOMBRES RELATIVOS
Los pronombres relativos también son definidos a partir de un criterio formal. Son relativos
aquellos pronombres que hacen referencia a algún elemento mencionado anteriormente en el
texto, considerando el antecedente con el cual establecen una relación de naturaleza anafórica.
Siempre introducen oraciones subordinadas adjetivas, tomando como antecedente algún
elemento anterior y calificándolo. Desempeñan un papel sintáctico importante en la estructura de
las oraciones subordinadas adjetivas.
Ej.:Quero comprar uma casa onde (=em que)eu possa ter tranquilidade.
Onde es pronombre relativo cuando puede sustituirse por em que
Quero comprar uma casa cuja cozinha seja ampla (cuja cozinha = cozinha da casa)
Ejercicios de reconocimiento
1.- Leia o texto e responda às questões solicitadas.
Inimigos
“O apelido de Maria Teresa, para o Norberto, era ‘Quequinha’. Depois do
casamento, sempre que queria contar para os outros uma de sua, o Norberto
pegava sua mão, carinhosamente e começava:
_ Pois a Quequinha...
E a Quequinha, dengosa, protestava:
_ Ora, Beto!
Com o passar do tempo, o Norberto deixou de chamar a Maria Teresa de
Quequinha. Se ela estivesse ao seu lado e ele quisesse se referir a ela dizia:
_ A mulher aqui...
Ou às vezes:
_ Esta mulherzinha ...
Mas nunca mais Quequinha.
(O tempo, o tempo. O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo. O
tempo ataca em silêncio. O tempo usa armas químicas).
Com o tempo, Norberto passou a tratar a mulher por ‘Ela’.
_ Ela odeia o Charles Bronson.
_ Ah, não gosto mesmo.
Deve-se dizer que o Norberto, a esta altura, embora a chamasse Ela, ainda usava
um vago gesto de mão para indicá-la. Pior foi quando passou a dizer ‘essa aí’ e a
apontar com o queixo.
_ Essa aí...
E apontava com o queixo, até curvando a boca com um certo desdém
( O tempo, o tempo. O tempo captura o amor e não o mata na hora. Vai tirando
uma asa, depois outra...)
Hoje, quando quer contar alguma coisa da mulher, o Norberto nem olha na sua
direção, faz um meneio de lado com a cabeça e diz:
_ Aquilo...”
VERISSIMO,L. F. (1996)Novas comédias
da vida privada. Porto Alegre: L&PM.
I.- Sabendo que “pronome é a palavra variável que identifica, na língua, os participantes
da interlocução e os seres”, sendo classificado de acordo com o tipo de referência que
estabelece, volte a o texto e, com base nessa informação, classifique os pronomes
destacados em itálico.
PRONOMES DO TEXTO:
Pessoais:
Demonstrativos.
Indefinidos
Relativos:
Possessivos:
II. O texto fala das relações no relacionamento dum casal com o passar do tempo:
b) De que maneira o uso dos pronomes contribui para a construção do efeito de humor que se
pode observar nesse texto?
-Texto 1
1. Leia atentamente o texto abaixo e responda às questões solicitadas.
APELO
“Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para
dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa da
esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na
mesa por engano,a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite por primeira vez coalhou. A notícia de sua perda
veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da
escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para
não dar parte de fraco, há, senhora, fui beber com um amigos.
Uma noite eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas
as aflições do dia, como a última luz na varanda.
E comecei a sentir falta das primeiras brigas por causa do tempero na salada
– o meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, senhora?. Às suas violetas, na
janela, não lhes poupei água e elas murcham.
Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolhas?
Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas
mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.”
TREVISAN, D. (1997) In BOSSI,A O conto brasileiro
Contemporâneo. SP: Cultrix
1) Identifique o tema desenvolvido por Dalton Trevisan no texto lido.
2) O narrador afirma que, na primeira semana depois da separação, não sentiu falta
da esposa. O que contribuiu para que a ausência dela não fosse sentida?
3) Identifique no texto as passagens em que a ausência da esposa é sentida pelo
narrador.
4) Analisar o foco narrativo desse conto é fundamental para a compreensão do texto.
a) qual é ele?
b) O que a identificação do foco narrativo indica sobre as informações
apresentadas sobre a “Senhora” pelo narrador?
5) Transcreva do conto Apelo as informações dadas sobre:
Tempo Espaço
Texto 2
1 LIXO
Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a
primeira vez que se falam.
_ Bom dia...
_ Bom dia.
_ A senhora é do 610.
5 _ E o senhor é do 612.
_É
_ Eu ainda não o conhecia pessoalmente...
_ Pois é...
_ Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...
_ O meu quê?
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
_ O seu lixo.
10 _ Ah...
_ Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena...
_ Na verdade só sou eu.
_ Mmmm. Notei também que o senhor usa muita comida em lata.
_ É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei
cozinhar...
_ Entendo.
_ A senhora também...
15 _ Me chame de você.
_ Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns resto
de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim...
_ É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas como
moro sozinha, às vezes sobra...
_ A senhora...Você não tem família?
_ Tenho, mas no aqui.
20 _ No Espírito Santo.
_ Como é que você sabe?
_ Vejo alguns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.
_ É. Mamãe escreve todas as semanas.
_ Ela é professora?
_ Isso é incrível! Como foi que você adivinhou?
25 _ Pela letra no envelope. Achei que era letra de professora.
_ O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo.
_ Pois é...
_ No outro dia tinha um telegrama amassado.
_ É.
_ Más notícias?
_ Meu pai. Morreu.
_ Sinto muito.
30 _ Ele já estava bem velhinho. Lá no Sul. Há tempo não nos víamos.
_ Foi por isso que você recomeçou a fumar?
_ Como é que você sabe?
_ De um dia para outro começaram a aparecer carteiras de cigarros
amassadas no seu lixo.
_ É verdade. Mas consegui parar outra vez.
_ Eu, graças a Deus, nunca fumei.
35 _ Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimido no seu lixo...
_ Tranqüilizantes. Foi uma fase. Já passou.
_ Você brigou com o namorado, certo?
_ Isso também você descobriu no lixo?
_ Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho jogado fora. Depois
muito lenço de papel.
40 _ É, chorei bastante, mas já passou.
_ Mas hoje ainda tem uns lencinhos......
_ É que ainda estou com um pouco de coriza.
_ Ah.
_ Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo.
_ É. Sim Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.
_ Namorada?
45 _ Não.
_ Mas há alguns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até
bonitinha.
_ Eu estava limpando umas gaveta. Coisa antiga.
_ Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer
que ela volte.
_ Você já está analisando o meu lixo!.
50 _ Não posso negar que o seu lixo me interessou.
_ Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de
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10.- Todo o diálogo, especialmente o desfecho, revela uma drama muito comum entre os
habitantes das grandes cidades. Que drama é esse?
11.- Releia o trecho que vai da linha 80 a 95. Que subtítulo você daria a esse fragmento?
12.- Compare:
A.- “....tenho visto seu lixo” (linha 11)
B “_ Você já está analisando o meu lixo!.” (linha 68)
Texto 3
A vida sem celular
O inevitável aconteceu: perdi meu celular. Estava no bolso da calça. Voltei do Rio de Janeiro,
peguei um táxi no aeroporto. Deve ter caído no banco e não percebi.
Tentei ligar para o meu próprio número. Deu caixa postal. Provavelmente eu o desliguei no
embarque e esqueci de ativá-lo novamente. Meu quarto parece uma trincheira de guerra de tanto
procurá-lo.
Agora me rendo: sou um homem sem celular. O primeiro sentimento é de pânico. Como vou falar
com meus amigos? Como vão me encontrar? Estou desconectado do mundo. Nunca botei minha
agenda em um programa de computador, para simplesmente recarregá-la em um novo aparelho.
Será árduo garimpar os números da família, amigos, contatos profissionais. E se alguém me ligar
com um assunto importante? A insegurança é total. Reflito. Podem me achar pelo telefone fixo.
Meus amigos me encontrarão, pois são meus amigos. Eu os buscarei, é óbvio. Então por que
tanto terror?
Há alguns anos - nem tantos assim – ninguém tinha celular. A implantação demorou por aqui, em
relação a outros países. E a vida seguia. Se alguém precisasse falar comigo, deixava recado.
Depois eu chamava de volta. Se estivesse aguardando um trabalho, por exemplo, eu ficava
esperto. Ligava perguntando se havia novidades.
Muitas coisas demoravam para acontecer. Mas as pessoas contavam com essa demora.
Não era realmente ruim. Saía tranquilo, sem o risco de que me encontrassem a qualquer
momento, por qualquer bobagem.
A maior parte das pessoas vê urgência onde absolutamente não há. Ligam afobadas para fazer
uma pergunta qualquer. Se não chamo de volta, até se ofendem.
— Eu estava no cinema, depois fui jantar, bater papo.
— É... Mas podia ter ligado!
Como dizer que podia, mas não queria?
Vejo motoristas de táxi tentando se desvencilhar de um telefonema.
— Agora não posso falar, estou dirigindo.
— Só mais uma coisinha...
Fico apavorado no banco enquanto ele faz curvas e curvas, uma única mão no volante. Muita
gente não consegue desligar mesmo quando se explica ser impossível falar. Dá um nervoso!
A maioria dos chefes sente-se no direito de ligar para o subordinado a qualquer hora. Noites, fins
de semana, tudo submergiu numa contínua atividade profissional. No relacionamento pessoal
ocorre o mesmo.
— Onde você está? Estou ouvindo uma farra aí atrás.
— Vendo televisão! É um comercial de cerveja!
Um amigo se recusa a ter celular.
— Fico mais livre.
Às vezes um colega de trabalho reclama:
— Precisava falar com você, mas não te achei.
— Não era para achar mesmo.
Há quem desfrute o melhor. Conheço uma representante de vendas que trabalha na praia
durante o verão. Enquanto torra ao sol, compra, vende, negocia.
Mas, às vezes, quando está para fechar o negócio mais importante do mês, o aparelho fica fora
de área. Ela quase enlouquece!
Pois é. O celular costuma ficar fora de área nos momentos mais terríveis.
Parece de propósito! Como em um recente acidente automobilístico que me aconteceu.
Eu estava bem, mas precisava falar com a seguradora. O carro em uma rua movimentada. E o
celular mudo! Quase pirei! E quando descarrega no melhor de um papo, ou, pior, no meio da
briga, dando a impressão de que desliguei na cara?
Na minha infância, não tinha nem telefone em casa. Agora não suporto a ideia de passar um dia
desconectado. É incrível como o mundo moderno cria necessidades.
Viver conectado virou vício. Talvez o dia a dia fosse mais calmo sem celular. Mas vou correndo
comprar um novo!
CARRASCO, Walcyr. A vida sem celular. Veja São Paulo, São Paulo, n.2107, 08 abr.
2009. Disponível em: <http://vejasp.abril.com.br/revista/ edição-2107/a vida -sem celular>
Acesso: 26 dez. 2011. Adaptado.
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
Comandos
1.- Em relação ao uso do celular, o texto apresenta aspectos
Positivos ( ) negativos ( )
3.- Os exemplos de uso dos celulares, tanto pelos chefes quanto no relacionamento
pessoal, indicam que, para o autor, tais aparelhos favorecem relações de
(A) controle
(B) desconfiança
(C) exploração
(D) hipocrisia
(E) proximidade
4.- De acordo com o texto, um exemplo de pessoa/setor da sociedade que consegue claramente
tirar proveito do celular é o(a)
6.- “E quando descarrega no melhor de um papo, ou, pior, no meio da briga, dando a impressão
de que desliguei na cara?”
O vocábulo que poderia substituir o termo destacado e expressar o mesmo sentido básico é
(A) disfarçadamente
(B) abruptamente
(C) secretamente
(D) paulatinamente
(E) demoradamente
7.- a) De acordo com o estudado sobre tipologia textual, o texto lido corresponde a: (assinale
com um X a resposta correta)
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
..............................................................................................................................
b) Justifique a sua resposta com duas (2) marcas gráficas e duas (2) marcas verbais que aparecem no
trecho acima.
Marcas gráficas Marcas verbais
............................................................... ...............................................................
............................................................... ...............................................................
MÓDULO III
¿QUE ES EL PÁRRAFO?
TIPOS DE PÁRRAFOS
* Narrativo: Llamado también cronológico. Está formado por una secuencia de afirmaciones
que no requieren garantía o demostración de sus habilidades. Es típico de una noticia, la crónica
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
Para recordar
Actividad 1
Leia os textos a seguir e responda as solicitações:
1.1.- La secuencia de los párrafos sigue el plan lógico y detallado que el escritor eligió
para su redacción.
2
Las oraciones tópicas son generalmente aquellas que dan información sobre un contenido que se desarrollará más
adelante con mayor profundidad. Es decir, son oraciones que forman parte de un texto más o menos amplio donde se
trata algún tema, ya sea de manera puntual o general. Las oraciones tópicas nos hablan sobre el tema que se abordará
en un texto o párrafo. Suelen ser oraciones sencillas que sintetizan una idea.
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
1.4.- Um novo parágrafo pode apresentar uma causa ou consequência de uma situação.
a) Que frase do segundo parágrafo anuncia a causa principal do que está relatado no
primeiro?
b) Que causas secundárias estão expostas no mesmo parágrafo?
c) Quais as consequências dessas causas secundárias?
1.5.- As diferentes partes de um texto podem ser opor para ressaltar aspectos
contraditórios de uma mesma questão.
Actividad 2
Leia o texto, enumere os parágrafos e, em função dos conteúdos dê um título a cada um.
Os japoneses em São Paulo
Está São Paulo com os primeiros imigrantes japoneses. Chegaram no dia 18 pelo
vapor Kasato Maru, depois de 52 dias de viagem do Japão a Santos.
Estes 781 japoneses introduzidos agora se agrupam em 164 famílias,
sendo cada família constituída em média de 4,5 indivíduos. São poucos os
indivíduos que vieram avulsos (37), isto é, não fazendo parte de famílias. O
número de crianças e o de velhos, nulo.
Estavam todos, homens e mulheres, vestidos à europeia: eles de chapéu
ou boné; e elas de saia e camiseta pegada à saia, apertada na cintura por
um cinto, e de chapéu de senhora. Um chapéu simples, o mais simples que
se pode conceber, preso na cabeça por um elástico e ornado com um
grampo.
Todos os japoneses vindos são geralmente baixos: cabeça grande, troncos
grandes e reforçados, mas pernas curtas. Um japonês de 14 anos não é mais
alto que uma de nossas crianças de oito anos de idade. A estatura média
japonesa é inferior à nossa média.
Têm nas suas mulheres a maior confiança, a ponto de, para não
interromperem uma lição adventícia de português, lhes confiarem a troca de
seu dinheiro japonês em moeda portuguesa, pois todos trazem dinheiro: dez
yens, 20, 30, 40, 50 ou mais yens, mas todos trazem um pouco.
Os empregados da alfândega declararam que nunca viram gente que
tenha tanta ordem e com tanta calma assistido à conferência de suas
bagagens e em nenhuma só vez foram apanhados em mentiras.
A raça é muito diferente, mas não é inferior. Não façamos antes de tempo
juízos temerários a respeito da ação do japonês ao trabalho nacional.
Correio Paulistano, junho de 1908.
Actividad 3
Leia o texto a seguir e responda as solicitações:
O futuro no passado
Anunciou-se que São Paulo ia a ter bondes elétricos. Os tímidos veículos puxados
a burros, que cortavam a morna cidade provinciana iam desaparecer para sempre.
Não mais veríamos na descida da ladeira de Santo Antônio, frente à nossa casa, o
bonde descer sozinho equilibrado pelo breque do condutor. E o par de burros
seguindo depois. Uma febre de curiosidade tomou as famílias, as casas, os grupos.
Como seriam os novos bondes que andavam magicamente, sem impulso exterior?
Eu tinha notícia pelo pretinho Lázaro, filho da cozinheira de minha tia, vinda do Rio,
que era muito perigoso esse negócio de eletricidade. Quem pusesse os pés nos
trilhos ficava ali grudado e seria esmagado fatalmente pelo bonde. Precisava pular.
Uma grande empresa canadense estabelecia-se em São Paulo – a Ligth. Meu pai,
que era vereador, trazia notícias e pormenores do grandioso empreendimento.
Construíam uma represa na direção do santuário do Bom Jesus de Pirapora.
A Câmara Municipal fora convidada a conhecer os trabalhos da Ligth.
Pronunciava-se “Laite”. E, uma manhã, Seu Andrade, com seus companheiros de
vereança, partiu para ver o que se fazia.
Dona Inês e eu ouvimos no dia seguinte as proezas da excursão. Meu pai contava
que atravessara, sem se curvar, por dentro de canos enormes por onde passaria a
água represada. Um mistério esse negócio de eletricidade. Ninguém sabia como era.
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
Caso é que funcionava. Para isso as ruas da pequena São Paulo de 1900 enchiam-se
de fios e postes.
O fato público mexera com a opinião. Havia os favoráveis, os que previam um
grande progresso para a Capital com a aquisição da energia elétrica. Mas havia
também os que cheiravam negociata na vinda de capitais estrangeiros para cá.
〚...〛
E anunciaram que numa manhã apareceria o primeiro bonde elétrico. Indicaram-
me a atual Avenida São João como o local por onde transitaria o veiculo espantoso.
Um amigo de casa informava:
_O bonde pode andar até a velocidade de nove pontos. Mas, aí é uma disparada
dos diabos. Ninguém aguenta. É capaz de saltar dos trilhos! E matar todo mundo...
A cidade tomou um aspecto de revolução. Todos se locomoviam, procuravam ver.
E os mais afoitos queriam ir até a temeridade de entrar no bonde, andar de bonde
elétrico!
Naquele dia de estreia ninguém pagava passagem, era de graça. A afluência
tornou-se, portanto, enorme.
No centro agitado, eu desci a ladeira de São João, que não era ainda a avenida
de hoje. Fiquei na esquina da Rua Líbero Badaró, olhando para o largo de São
Bento, de onde devia sair a maravilha mecânica.
〚...〛
Um murmúrio tomou conta dos ajuntamentos. Lá vinha o bicho! O veiculo
amarelo e grande ocupou os trilhos no centro da via pública. Um homem de farda
azul e boné o conduziam, tendo ao lado um fiscal. Uma avalanca de ferro prendia-o
ao fio esticado, no alto. Uma campainha forte tilintava abrindo as alas convergentes
do povo. Desceu devagar. Gritavam: Cuidado! Vem a nove pontos!
〚...〛
O carro lerdo aproximou-se, fez a curva. Estava apinhado de pessoas, sentadas,
de pé.
Uma mulher exclamou:
_Ota gente corajosa! Anda nessa geringonça!
Passou. Parou adiante, perto do local onde se abre hoje a Avenida Anhangabaú.
Houve um tumulto. Acidente?
Não andava mais, gente acorria de todos os lados. Muitos saltavam.
_ Rebentaram a trave do lado! Não é nada!
Tiravam a trave quebrada. O veiculo encheu-se de novo, continuou mais devagar
ainda, precavido.
E ficou pelo ar, ante o povo boquiaberto que rumava para as casas, a atmosfera
dos grandes acontecimentos. Nas ruas, os acendedores de lampião passavam com
suas varas ao ombro acendendo os acetilenos da iluminação pública.
Andrade, Oswald de (1990) Um homem sem profissão; sob
As ordens de mamãe. São Paulo, Globo/Secretaria de
Estado da Cultura. p. 46-9.
1) Leia o título e a partir dele levante algumas hipóteses sobre o conteúdo do texto.
2) Assinale os parágrafos e leia-os.
3) Que tipo de texto é? Por quê?
4) Quais são as marcas do autor? Marque no texto.
5) Qual é o fato principal do texto?
6) Para que o narrador usa a descrição?
7) Leia as hipóteses elaboradas a partir do título e verifique-as.
8) Como eram os bondes em São Paulo antes do aparecimento dos bondes elétricos?
9) Por que esses veículos iam desaparecer?
10) Qual era o aspecto da cidade no dia da inauguração do bonde elétrico?
11) Marque no texto onde há uma descrição do bonde e de como ele é visto pelo
narrador.
12) Como o povo se sentiu depois de ver o bonde passar?
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
Así como todo existe un contexto para cada texto, cada texto tiene también un interlocutor
preferencial.
Para recordar
Uso de paréntesis ()
Para indicar ideas accesorias, intercaladas en la oración. Pueden ser oraciones, palabras,
expresiones.
Ejemplos: Estávamos à mesa para iniciar a refeição (lembro-me agora de algo que mais tarde
apresentarei), quando as luzes se apagaram.
Dizia ser pobre (que hipocrisia!), e todos acreditavam.
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
Actividad 4
Leia os textos a seguir e resolva as questões solicitadas.
TEXTO I
“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, uma pessoa
amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. Se sua amiga disser que
não, está mentindo ou se enganando. Quem aguenta ver o namorado
conversando todo animado com outra menina sem sentir uma pontinha de não-
sei-o-quê? (...)
É normal você querer o máximo de atenção do seu namorado, das suas
amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais importante da sua vida”.
(Revista Capricho)
TEXTO II
“RIO - Com dois gols de um iluminado Robinho, que entrou na segunda
etapa, o Real Madrid derrotou o Recreativo por 3 a 2, fora de casa, em partida
da 26ª rodada do Campeonato Espanhol. Raúl fez o outro gol do time de Madri,
com Cáceres e Martins marcando para os anfitriões. O Real vinha de duas
derrotas consecutivas na competição, justamente as partidas em que o craque
brasileiro, machucado, esteve fora”.
(O Globo on line – 02/03/08)
TEXTO III
“O cantor ‘Jerry Adriani’ interpreta sucessos do disco ‘Sempre’, além de
versões em italiano de canções do grupo Legião Urbana e do cantor Raul
Seixas. O show acontece hoje no palco da Sala Baden Powell”.
O Globo on line – 02/03/08
TEXTO IV
O problema ecológico
Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da Terra, com certeza
seus tripulantes diriam que neste planeta não habita uma civilização
inteligente, tamanho é o grau de destruição dos recursos naturais. Essas são
palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos avanços obtidos, a
humanidade ainda não descobriu os valores fundamentais da existência. O que
chamamos orgulhosamente de civilização nada mais é do que uma agressão às
coisas naturais. A grosso modo, a tal civilização significa a devastação das
florestas, a poluição dos rios, o envenenamento das terras e a deterioração da
qualidade do ar. O que chamamos de progresso não passa de uma degradação
deliberada e sistemática que o homem vem promovendo há muito tempo, uma
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
3) Da maneira como o assunto é tratado no Texto IV, é correto afirmar que o meio
ambiente está degradado porque:
(A) a destruição é inevitável.
(B) a civilização o está destruindo.
(C) a humanidade preserva sua existência.
(D) as guerras são o principal agente da destruição.
(E) os recursos para mantê-lo não são suficientes.
4) A afirmação: “Essas são palavras de um renomado cientista americano.” quer dizer que
o cientista é:
(A) inimigo
(B) velho
(C) estranho
(D) famoso
(E) desconhecido
TEXTO V
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
El resumen y la síntesis
Resumen: es una reducción de un texto original o de partida, reducido normalmente al
25% del total del documento (aunque puede ser más reducido), en el cual se expresan las
ideas del autor, siguiendo una serie de pasos para su desarrollo. El resumen se hace a partir de
las ideas principales del autor, las cuales deben ser absolutamente precisas y sin
modificaciones, sin opiniones ni acotaciones de quien lo está realizando.
En el resumen, suelen transcribirse literalmente las palabras que engloban las ideas
principales a fin de no modificar el sentido original del texto.
Síntesis: Se refiere a la composición propia de un conjunto de ideas a partir de sus
elementos separados en un previo proceso de análisis.
La síntesis suele realizarse con palabras propias de quien la realiza, tampoco se debe
cambiar el concepto que los autores quisieron o quieren transmitir. En ella se puede ampliar las
ideas y organizarlas debidamente como le convenga a la persona que lo realiza.
En conclusión, el "resumen" refleja en forma reducida y directa las ideas principales del
texto original, y la "síntesis" es la composición personal y con propias palabras, de las ideas o
conceptos de textos u autores, previo análisis de sus tratados.
Para recordar
Uso de puntos suspensivos (…)
Para indicar, de modo general, una interrupción de la idea. ideas accesorias, intercaladas en
la oración. Pueden ser oraciones, palabras, expresiones.
Ejemplos: Se eu tivesse participado ...
Estavam discutindo e ... Na realidade, não é nada importante.
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
Actividad 5
1.- Leia o seguinte texto, faça o resumo -em Espanhol- seguindo as recomendações
dadas e, depois, dê-lhe um título.
.......................................................................
“A palavra cultura é de origem latina -colere- tendo como significado ‘cultivar’.
Sua origem está ligada às atividades agrícolas. Pensadores romanos antigos
ampliaram esse significado. A expressão cultura passou a significar refinamento
pessoal, sofisticação, educação elaborada de uma pessoa. Cultura deixou, assim,
de estar associada a um trabalho coletivo como é o das atividades agrícolas e
passou a estar ligada a atividades individuais de reflexão, de pensamento.
Modernamente, a preocupação com a definição do que é cultura, esteve
associada, a partir do século XIX, ao processo de expansão territorial das nações
europeias, que, visando aumentar seu poderio econômico e político,
conquistaram novos territórios, principalmente, no Oriente. Na expansão
colonialista, nesse momento comandada pela Inglaterra, vai se entrar em
contato com povos e nações diferentes, desconhecidos. A contestação da
existência da existência de costumes, práticas sociais, ideias, crenças, etc.,
diversos dos europeus, e a necessidade de conhecer o significado dessa
realidade diversa vão implicar um repensar a definição até então dada à cultura.
Nesse momento, vão se elaborar explicações científicas sobre cultura. Pela
primeira vez, a cultura vai-se tornar um problema a ser discutido pela ciência.
Importa deixar bem claro que toda essa preocupação em explicar cientificamente
o que é cultura tem por trás a preocupação das nações européias conquistadoras
em conhecer a fundo seus conquistados para dominá-los de modo mais eficaz e
duradouro. Ou seja, a cultura tornou-se um problema científico ao mesmo tempo
em que se tornava um problema político.
Importa que compreendamos isso de forma clara para que entendamos que,
antes de mais nada, definir o que é cultura depende do ponto de vista dos
interesses políticos de quem detém o poder. Cultura, então, passou a se referir
a tudo aquilo que caracteriza a existência social de um povo, de uma nação, de
um grupo social – duas maneiras de entender e organizar a vida social, seus
costumes, crenças, ideias, etc. Enfim, cultura passou a ser tudo, o todo da vida
em sociedade”.
vigente, esta cadeira em que escrevo sentado à esta mesa, à luz artificial desta
lâmpada.
E ainda este ato de escrever, isto é, de expressar-me por meio de sinais
gráficos, é mais uma prova de nossa artificialidade.
Mas que foi que disse que eu estou amesquinhando a espécie? Quero apenas
significar que, em face das suas miseráveis contingências, o homem criou, além
do mundo natural, um mundo artificial, um mundo todo seu, uma segunda
natureza, enfim.
O homem, vírgula, esse mascarado...
Mário Quintana (1977) Caderno H.
Porto Alegre, Globo.
a) Quais são as palavras utilizadas pelo autor para transmitir a mensagem: caso do homem
andasse de quatro patas e fosse peludo?
b) Em “Não sei o que terá acontecido com a espécie humana” a que acontecimentos o autor
está se referindo?
c) Mário Quintana considera o homem um animal? Justifique com palavras do texto.
MÓDULO IV
Quién “habla”
Narración narrador
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
Descripción observador
Argumentació argumentador
n
Contenido
Narración acciones, acontecimientos.
Descripción seres, objetos, escenas, procesos.
Argumentació opiniones, argumentos.
n
Objetivo
Narración relatar
Descripción identificar, localizar, calificar.
Argumentació discutir, informar, exponer.
n
1.1.- Narración
El texto narrativo presenta una historia vivida por determinados personajes, en un tiempo y
lugar definidos. Además, suele combinarse con otros dos textos más: la descripción y el
diálogo.
En la descripción nos dan detalles del lugar o de los personajes. En el caso de referirse a los
personajes existen tres tipos de descripciones:
a) descripción física;
El diálogo sirve para reproducir directamente las conversaciones entre los personajes. Existen
dos tipos de diálogos: directos e indirectos. (ver Tipos de discurso - Módulo II)
a) El diálogo directo se caracteriza por usar un verbo de habla (por ejemplo "decir")
seguido de dos puntos y comillas para marcar las palabras del personaje.
Ejemplo:
João disse: "Preciso estudar para a prova".
O bien, utiliza el guión (_) para indicar la intervención de un personaje.
Ejemplo:
“_ Preciso estudar para a prova – disse João muito preocupado.”
El discurso directo - diálogos (con o sin guión) entre los personajes - puede aparecer como
en los siguientes ejemplos:
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
b) El diálogo indirecto también lleva un verbo de habla pero sustituye los dos puntos y
comillas por la conjunción "que".
Ejemplo:
“Juan disse que precisa estudar para a prova”.
Otros ejemplos:
“Ele começou, então, a contar que tivera um sonho estranho”.
“Todos se calaram para ouvi-lo e ele, muito sério, perguntou qual era o assunto.
Informado, prosseguiu dizendo que estava profundamente interessado em colaborar”.
“João perguntou se ele estava interessado nas aulas”.
“...De repente, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se, apanhá-la e
guardá-la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um homem que estava à
porta de uma loja…”
Machado de Assis
Poema
Apólogo
Opostos
No meio de uma poesia, o ponto saltou na vírgula com intenção de namorar.
Foi coisa bem passageira, dessas que ninguém liga, mas entre o ponto e a vírgula de pano
pra manga da briga.
A vírgula, toda prosa, pro papo continuar. O ponto queria descanso, ficar de papo pro ar.
A vírgula esticava uma frase, lero-lero, coisa e tal, lá vinha o ponto correndo e botava um
ponto final.
Foi indo, a vírgula ficou nervosa. Falou do direito e do avesso, falou do fim pro começo,
berrou e perdeu o senso.
O ponto? Nem ligava pra ausência de consenso. Ponto é silêncio no texto. Imagine se
muda de jeito!
A vírgula, na mesma hora, resolveu ir embora numa frase de efeito.
O ponto ficou zangado, achou de botar defeito: – Podes ir, tagarela – falou com voz
amarela – Como és chata, criatura! Nem escritor te atura!
A vírgula, atrevida, optou pela pirraça: toda hora requebra de graça em qualquer frase
sentido. O ponto, quando ela passa, esquece de lado o passado, fica todo derretido.
O poeta investiga as razões da eterna briga: os opostos se atraem, querem sempre se
juntar. Não há sem franqueza, nem feiúra sem beleza e a sorte depende do azar.
Fittipaldi, Ciça
El apólogo es una narrativa que ilustra una lección de sabiduría cuya moral siempre aparece
expresada en el final: “los opuestos se atraen, siempre quieren juntarse”. (En este ejemplo, el
punto y la coma). Es muy parecido a la fábula y a la parábola; puede utilizar los personajes más
O ascensorista
“Não sei por que, amanheci hoje com predisposição para a melancolia. Comecei
servindo com certa indiferença, sem atender bem o que fazia. Mais parecendo uma sombra
conduzindo sombras. Será que a minha sina é ficar subindo e descendo gente até o fim da
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
vida?
(...)
Estive fazendo os cálculos: com mais de oito anos de serviço, já passei mais de vinte
mil horas encurralado neste túnel. É duro! Sobretudo no verão, com um ventilador que só
funciona quando quer. O passarinho na gaiola tem, pelo menos, a paisagem para
contemplar. E nós? O que nos distrai mesmo são os passageiros de alguns segundos. (...)
Esses homens que entram diariamente no edifício têm em geral o ar grave e
angustiado. Será tão importante assim o que os preocupa?
E por mais sério que seja o motivo, não estará em desproporção com a cara fechada
com que se apresentam?
MACHADO, Aníbal. A morte da porta-estandarte e Tati,
a garota e outras histórias. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974
Historieta o Cómic
Una historieta o cómic es una serie de dibujos constituyen un relato, con o sin texto.
1.2.- Descripción
El texto descriptivo presenta un observador. La mirada de ese observador puede ser
objetiva o subjetiva, profunda o superficial. Una persona del siglo XV y una del siglo XXI, por
ejemplo, observarían de forma muy diferente un mismo fenómeno.
La descripción, en general, aparece dentro de un texto narrativo o de uno argumentativo.
Toda descripción tiene un tema-núcleo que puede ser un objeto, un ser animado.
Descripción subjetiva: ocurre cuando hay emoción por parte de quien describe; cuando hay
interferencia emocional del interlocutor con respecto a lo que observa, analiza.
Ejemplo:
“Era doce, calma e respeitava muito aos pais. Porém, comigo, não tinha pudores: era
arisca e maliciosa, mas isso não me incomodava.”
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
Atividade 1
1. Sobre o texto narrativo, pode-se afirmar:
(A) A estrutura textual é semelhante ao texto descritivo.
(B) A postura do autor é de argumentador.
(C) Há, exaustivamente, o uso de presente do indicativo.
(D) Não apresenta clímax em sua estrutura.
(E) O enredo é prioritário.
Atividade 2
Leia atentamente os textos abaixo e responda às questões solicitadas.
Texto 1
A sala
“Entremos, já que as portas se abrem de par em par, cerrando-se logo depois de nossa
passada. A sala não é grande, mas espaçosa; cobre as paredes um papel aveludado de
sombrio escarlate, sobre o qual destacam entre os espelhos duas ordens de quadros
representando os mistérios de Lesbos. Deve fazer ideia da energia e aparente vitalidade
com que as linhas e colorido dos contornos se debuxavam no fundo rubro, ao trêmulo da
claridade deslumbrante do gás.
A mesa oval, preparada para oito convivas, estava colocada no centro sobre um
estrado, que tinha o espaço necessário para o serviço dos criados; o resto do soalho
desaparecia sob um felpudo e macio tapete, que acolchoava o rodapé e também os bordos
do estrado”.
ALENCAR, José de. Lucíola. São Paulo: Ediouro. 2000
a) Com que estão relacionados os adjetivos utilizados pelo autor nesse texto?
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Texto 2
“[...] Com franqueza, estava arrependido de ter vindo. Agora que ficava preso, ardia por
andar lá fora, e recapitulava o campo e o morro, pensava nos outros meninos vadios, o
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
Chico Telha, o Américo, o Carlos das Escadinhas, a fina flor do bairro e do gênero humano.
Para o cúmulo de desespero, vi através das vidraças da escola, no claro azul do céu, por
cima do morro do Livramento, um papagaio de papel alto e largo, preso de uma corda
imensa que bojava no ar, uma cousa soberba. E eu na escola, sentado, pernas unidas, com
o livro de leitura e a gramática nos joelhos.
- Fui bobo em vir, disse eu ao Raimundo.
- Não diga isso, murmurou ele. “ [...]
Assis, Machado de. “Conto de escola”. In: Contos,
São Paulo, Ática, 1982, 9ª ed., p. 25-30
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3.- Indique o segmento que completa, de acordo com o texto, o enunciado formulado a seguir:
O menino se confessava “arrependido de ter vindo” porque:
(A) Os outros meninos vadios passariam a chamá-lo de bobo.
(B) Não gostava que os outros meninos empinassem seu papagaio de papel.
(C) Preferia ter ficado com os outros meninos, a brincar na rua.
(D) Tivera de cumprir a promessa de que viria, feita a Raimundo.
(E) Sentia dor nas pernas, ao ficar muito tempo sentado, com os livros nos
joelhos.
Texto 3
Lâmpadas e Ventiladores
“[...] A tarde estava quente, abafada, ameaçando tempestade. Na sala da sorveteria onde
tomávamos chá, os ventiladores ronronavam, como gatos, refrescando o ambiente.
Lufadas ardentes, fortes, brutais, varreram, lá fora, o asfalto da Avenida. O céu escureceu,
de repente, e um trovão estalou, rolando pelo céu. Nesse momento, as lâmpadas do salão,
abertas àquela hora, apagaram-se todas, ao mesmo tempo em que, dependendo da
mesma corrente elétrica, os ventiladores foram, pouco a pouco, diminuindo a marcha, até
que pararam, de todo, como aves que acabam de chegar de um grande voo”. [...]
Humberto de Campos
1.-Sobre a tipologia textual dessa passagem do conto, pode-se dizer que a organização
predominante é:
argumentativa descritiva expositiva narrativa poética
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PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
Texto 4
Em uma conversa ou leitura de um texto, corre-se o risco de atribuir um significado inadequado a
um termo ou expressão, e isso pode levar a certos resultados inesperados, como se vê nos
quadrinhos a seguir.
de SOUZA, Maurício. Chico Bento. Rio de Janeiro: Ed. Globo, nº 335, nov. 1999.
1.- Nessa historinha, o efeito humorístico origina-se de uma situação criada pela fala da Rosinha
no primeiro quadrinho, que é:
(A) Faz uma pose bonita!
(B) Quer tirar um retrato?
(C) Sua barriga está aparecendo!
(D) Olha o passarinho!
(E) Cuidado com o flash.
Texto 5
Memória Comprimida
Um sujeito com muita dor de cabeça vai à farmácia.
O balconista o atende e diz:
— Pois não. O que o senhor deseja?
— Por favor, eu queria ácido acetilsalicílico DCI excipiente C S.
— Espera aí! Isso é aspirina!
— Ah, é verdade! É que eu nunca me lembro do nome.
texto? ..........................................................................
...................................................................................................................................
...................................................................................................................................
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
Texto 6
A máquina voadora
“Um Homem Engenhoso, que tinha construído uma máquina voadora, convidou grande
multidão de pessoas para vê-la levantar voo. Na hora marcada, com tudo pronto, ele
ocupou o compartimento e deu partida. A máquina desabou imediatamente sobre a
enorme estrutura em que estava apoiada, sumindo de vista sob a terra. O aeronauta teve
tempo apenas de saltar fora e escapar.
– Bem – disse –, foi o suficiente para mostrar a correção de meus detalhes. Os defeitos –
acrescentou, com uma vista de olhos à ruína de tijolos – são meramente de base e de
fundamentos.
Após essa assertiva, as pessoas fizeram uma subscrição para construir uma segunda
máquina”.
Cristal, Caio Henrique
texto? ..........................................................................
como ...................................................................................
...................................................................................................................................
...................................................................................................................................
aspecto, la crónica pertenece a la literatura, como el cuento, la novela o el romance. Los lectores
de las crónicas buscan en ellas, justamente esa creación artística. Van en busca de lo que está
más allá de los hechos ya noticiados: los aspectos sentimentales, el contenido humano, las
impresiones e ideas de quien escribe. La ciudad está llena de episodios que quedarían solamente
en lo que las noticias pueden transmitir, si no fuesen las conmovedoras y bellas crónicas que en
esos hechos descubren mucho más, valorizando los aspectos humanos, realzando las alegrías y
las tragedias que marcan la vida del hombre de la ciudad y del campo.
Características de la crónica
Tema: acontecimientos cotidianos.
Quién cuenta: generalmente hay un narrador que dialoga con el lector. Puede estar escrita en
forma de diálogo o de poema.
Personajes: en general, pocos.
Espacio: generalmente, único, descripto brevemente.
Lenguaje: situado entre el lenguaje oral y literario, se aproxima al lector, mantiene un tono
de conversación (coloquial).
Tipos de crónicas
A pesar de tratarse de un género que corresponde a la tipología narrativa (narrador, hechos o
acciones, personajes, tiempo y espacio), existen diversos tipos de crónicas relacionadas con otros
géneros textuales. Veamos algunas de las más importantes.
Crónica narrativa: tiene por eje una historia, lo que la aproxima a un cuento. Puede ser
narrada tanto en 1ª como en 3ª persona. Siempre contiene hechos cotidianos (banales,
comunes).
Crónica argumentativa: contiene una opinión explícita, con argumentos más “sentimentales”
que “racionales” (en vez de decir “segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil",
sería "vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Puede
aparecer en 1ª persona del singular o del plural.
Crónica humorística: presenta una visión irónica o cómica de los hechos.
Crónica periodística: desarrolla aspectos particulares de noticias o hechos. Puede ser
policial, deportiva, política, económica, etc.
Crónica histórica: Está basada en hechos reales o históricos.
Para recordar
Atividade 2
1.- Leia os textos a seguir:
TEXTO A
TEXTO B
Texto _________
Apresenta fatos vividos por personagens em determinado tempo e local.
As ações apresentam complicação, clímax e desfecho.
Tem um narrador.
Emprega discurso direto.
Usa linguagem coloquial, mas há preocupação com a escolha das palavras.
TEXTO A TEXTO B
5.- Assunto
Atividade 3
História estranha
Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de
idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola
perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida que é ele
mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança
daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um
homem e...
O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida.
Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos. O
homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo,
longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás.
O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica
pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos, como eu vou ser
sentimental!
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p.43.
1.- Observe o seguinte trecho: “Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros [...]”.
O pronome “seus” destacado neste trecho se refere
(A) À babá
(B) Ao homem
(C) Ao menino
(D) Ao tempo
(E) Ao banco
3.- No texto, observamos que o próprio personagem é o narrador da história. Qual das opções
abaixo pode confirmar essa afirmativa:
(A) “Como eu era inocente.”
(B) “Sente uma coisa no peito.”
(C) “Que coisa pior ainda é o tempo.”
(D) “O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer.”
(E) “Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos.”
Para recordar
ex:
_ Você se importa que eu me sente aqui?
_ Claro que não. Fique à vontade.
Para aislar, poner en evidencia palabras, frases o expresiones. En este caso se usa doble
guión y su función es semejante al de los paréntesis.
ex:
Restou-lhe somente uma casa, que ele próprio – quando jovem –havia comprado.
Este tipo de texto presenta información y puede tener argumentos, pero no presenta contra-
argumentos o defensa de opiniones.
El autor, con autoridad de especialista, se dirige a un destinatario que prácticamente no tiene
la posibilidad de responder porque le dará al expositor una especie de credibilidad.
Texto expositivo
Noticia
Texto argumentativo
Mediante este tipo de textos defendemos o rechazamos, aportando razones diversas, alguna
idea, proyecto o pensamiento. El autor usa esta forma discursiva para intentar convencer al
lector/oyente y utiliza para ello distintos argumentos.
Cuando argumentamos tratamos de dar validez a nuestra opinión o a la de otros o, también,
podemos rechazar aquello que no nos interesa. Por este motivo, este tipo de textos suele tener
carácter subjetivo. La publicidad o los artículos de opinión de la prensa escrita son ejemplos de
textos argumentativos.
La intención de este tipo de textos se relaciona directamente con la función apelativa del
lenguaje: persuadir, convencer, aconsejar, sugerir implican una respuesta por parte del receptor
y, dependiendo de la misma, el emisor verá o no cumplido su objetivo. También puede aparecer
la función referencial (cuando se transmite una información).
Veamos:
El texto argumentativo (dissertativo-argumentativo) expone una tesis (ideas generales sobre
un tema) seguida de un punto de vista, apoyada en argumentos, datos y hechos que la
comprueben.
Artículo de Opinión: En todo momento tenemos que posicionarnos sobre ciertos temas
que circulan socialmente. Por ejemplo: ¿La pena de muerte es una salida contra la violencia?,
¿una mujer embarazada debe tener el derecho a interrumpir su embarazo?; ¿la TV debe sufrir
algún tipo de control?, etc.
Como respuesta a esos y a otros interrogantes, se publican en los diarios, revistas y otros
medios los artículos de opinión, en los cuales el autor expresa su punto de vista sobre el tema
en discusión.
Una de las características de este género textual es la persuasión, que consiste en la tentativa
de convencer al destinatario (lector, oyente o telespectador) a adoptar la opinión presentada; por
eso, es común encontrar en ese tipo de producción textual, descripciones, apelaciones,
acusaciones, humor satírico, ironía y fuentes de información.
Siempre son textos de estructura argumentativa en los cuales la opinión del autor es la
afirmación, decisión o tesis que él buscará justificar a partir de los argumentos, es decir, de los
fundamentos que le sirven para demostrar la certeza, conveniencia o validez de su texto.
ex:
De acordo com a Teoria da Evolução, criada pelo cientista inglês Charles Darwin, o que
possibilita a formação do mundo como conhecemos hoje, foi a sobrevivência dos mais
aptos ao ambiente. A seleção se baseia na escolha das características mais úteis e não
nas diferenças. É do conhecimento geral que alguns governos totalitários promoveram e
promovem genocídios por considerarem determinadas raças inferiores.
Do meu ponto de vista, se no âmbito biológico, as variações são imprescindíveis à vida,
no sociológico, não pode ser diferente. Uma vez todos iguais, seríamos atingidos pelos
mesmos problemas, sem perspectivas de resolução, já que todas ideias e problemas
seriam semelhantes, bem como todas as formas de ação para solucioná-los.
Obviamente, nem todas as diferenças, são benéficas. Por exemplo, a diferença entre as
classes sociais, como é hoje na sociedade brasileira, uma das mais acentuadas do mundo,
não podem ser concebíveis. Para somar a diferença social, é importante uma distribuição
de renda mais igualitária, aliada à oportunidade de trabalho, educação e saúde para
todos. Mas há quem se baseia nestas diferenças para excluir os menos favorecidos, há
atos que entraram para a história, como exemplos de vergonha para a humanidade, basta
lembrar do Holocausto imposto pelos nazistas aos judeus na Alemanha ou a matança dos
curdos do Iraque promovido pelo ex-ditador daquele país.
Dessa forma, devemos nos conscientizar, de que somos todos iguais em espécie, mas
conviver com as diferenças, por difícil que pareça, nos enriquece como pessoas. Nossos
esforços devem ser voltados contra discriminações vis, como racismos e perseguições
religiosas, que apenas nos desqualificam como seres humanos.
Carta de lectores
En general quienes las escriben lo hacen por intereses que pueden ir de lo estrictamente personal
a lo colectivo, aunque siempre deben tener un alcance relativamente general. Habitualmente se
ocupan de dar una opinión, hacer un pedido, agradecer, comentar o denunciar. En relación con la
diversidad de acciones que pueden llevar a cabo, sus fines son variados.
ex:
ser semanal, pois a leitura dessa coluna é uma das raras oportunidades que ainda
temos de tomar contato com reflexões e análises elaboradas por um intelectual
que realmente tem um pensamento independente, em vez de se limitar a repetir
os slogans pretensamente corretos politicamente.
Carneiro, Jose Paulo.
Fonte (adaptação): http://www.olavodecarvalho.org/textos/cartasleitoresepoca.htm
Crónica argumentativa
La crónica argumentativa consiste en un tipo más moderno de crónica, en el cual el cronista
expresa su punto de vista en relación a una problemática de la sociedad. En este caso específico,
la ironía o el sarcasmo son utilizados frecuentemente como instrumento para transmitir una
opinión y abordar un determinado asunto.
No topo
Diga onde seu nome está escrito e eu lhe direi quem és
Num programa a que assisti outro dia na tevê, um humorista apresentou um
método bem curioso para sabermos se somos ricos, pobres ou de classe média. "Se,
no trabalho, seu nome está em sua blusa, você é pobre; se está escrito na sua mesa,
você é de classe média; se seu nome estiver escrito, em letras enormes, na fachada
do prédio em que você trabalha, então você é rico." Faz sentido. Eu só acrescentaria
algo mais à terceira definição: se seu nome estiver, em letras garrafais, na fachada do
prédio, você pode ser tanto rico quanto pichador.
De certa maneira, todos nós queremos ver nossos nomes escritos por aí. Quanta
gente não daria tudo para aparecer na televisão, participar do Big Brother ou ser capa
da Capricho? Ser famoso é mais que um sonho: é uma exigência da nossa época.
Cada um faz o que pode para sobressair: uns são bons no futebol, outros na
matemática, fulano é engraçado e Sicrana é lindíssima. Mas se a vida, por um lado,
nos apresenta uma infinidade de caminhos que podemos seguir, também nos bate
muito a porta na cara. Às vezes as circunstâncias são muito mais fortes do que nossos
planos.
Por exemplo: se você fosse mais velha, se tivesse três filhos para criar, estivesse
desempregada e surgisse uma oportunidade de emprego numa fábrica de parafusos,
dificilmente diria "não, obrigada, mas fazer parafusos não é a minha ambição na
vida, eu quero é ser veterinária e trabalhar com periquitos." Para o pessoal que tem o
nome escrito na roupa, o mundo não é esse sonho de liberdade e múltiplas escolhas
que às vezes acreditamos ser.
Essa é uma contradição muito grande do mundo em que a gente vive. De um lado
ouvimos por todo canto: faça o que você quiser! Ouse, vença escolha seu próprio
caminho! Seja original! Destaque-se! De outro, no entanto, estão todas as limitações
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
da vida: quem tem 1,50m jamais será o rei do basquete, quem nasceu em uma favela
dificilmente será diretor de uma multinacional, e se você é mais gorda do que a
maioria das meninas, desculpe informar, mas não acho que modelo seja a profissão
em que terá mais sucesso.
A pichação é a consequência dessa contradição. Quando o garoto começa a
perceber que seu futuro está muito mais para a fábrica de parafusos do que para
jogador da seleção brasileira, que o único lugar em que as pessoas lerão seu nome
será na etiqueta de seu macacão, resolve fazer fama por suas próprias mãos: pega
um spray de tinta e escreve seu nome no alto dos prédios. Os pichadores competem
para ver quem chega mais alto, quem escreve o nome no lugar mais difícil.
Mas não é só entre si que eles competem. Também disputam espaço nos outdoors,
com propagandas de uísque, cigarro e roupas, com bandas de música pop. A maioria
diz:Ouse! Seja original! Apareça! De certa forma, é mais ou menos isso que o pichador
está fazendo: conquistando seus 15 palmos de fama na imensidão das grandes
cidades. Ele nunca chegará ao topo da sociedade; seu nome, sim.
Prata, Mário. Capricho, 20 de abril de 2003
Para recordar
Crónica narra hechos ficticios imaginados por el autor a partir de hechos reales y cotidianos.
Noticia narra hechos reales, es un texto no ficcional.
Para recordar
Atividade 1
TEXTO 1
Leia com atenção o trecho abaixo extraído de artigo publicado no jornal O Estado de São
Paulo, e depois, responda às questões solicitadas:
b) Qual é o argumento utilizado para reforçar a afirmação de que o Brasil ainda é um grande
desastre social?
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TEXTO 2
Leia com atenção o texto abaixo e responda às questões solicitadas:
Defender a língua é, de modo geral, uma tarefa ambígua e até certo ponto inútil. Mas
também é quase inútil e ambíguo dar conselhos aos jovens de uma perspectiva adulta, no
entanto, todo adulto cumpre o que julga seu dever (...) Ora, no que se refere à língua, o
choque ou oposição situam-se normalmente na linha divisória do novo e do antigo. Mas
fixar no antigo a norma para o atual obrigaria este antigo a recorrer a um mais antigo, até
o limite das origens da língua. A própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe
importa assimilar ou recusar. A língua mastiga e joga fora inúmeros arranjos de frase e
vocábulos. Outros ela absorve e integra a seu modo de ser.
FERREIRA, Vergílio. Em defesa da língua. Estão a assassinar o português!
(Trecho adaptado)
a) Transcreva a tese de Vergílio Ferreira, isto é, a afirmação básica que o autor aceita como
verdadeira e defende nesse trecho.
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TEXTO 3
PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
“A recente morte violenta de uma jornalista choca a todos porque, nesse fato, o assassino
foge ao perfil comum de tais tipos, mas certas situações que levam a isso estão aí, nos
círculos milionários, meios artísticos, esportivos e de poder. Tudo porque o homem não
aprende. Há milênios, gosta de passar aos demais uma imagem de eterna juventude e
virilidade, posando com fêmeas muito mais jovens. Fingem acreditar que elas estão aí por
amá-los. São poucas vezes atraídas pelo seu intelecto, e muitas pela fama, poder e
dinheiro. A durabilidade de tais ligações, no geral, termina quando tal fêmea atinge seu
objetivo. Pior ainda, quando essa fêmea mostra também intelecto e capacidade de
sobrevivência sem seu protetor. Duro, triste, real.”
ZANINI, Laércio. Garça, SP. Folha de S. Paulo de 30/08/2000
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b) Quais os traços de caráter das mulheres em relação aos quais os homens deveriam se
precaver, segundo o autor dessa carta?
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c)A quem se refere o autor da carta, na frase "o homem não aprende"?
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Atividade 2
Identifique o sentido argumentativo dos seguintes textos, e separe, por meio de
barras, a tese e o(s) argumento(s).
a) “Meu carro não é grande coisa, mas é o bastante para o que preciso. É econômico, nunca
b) “Veja bem, o Brasil a cada ano exporta mais e mais; além disso, todo ano batemos
recordes de produção agrícola. Sem contar que nosso parque industrial é um dos mais
Atividade 3
TEXTO 1
Leia com atenção o texto abaixo e responda as questões de 1, 2, 3 e 4.
1. Por suas características, pode-se dizer que o texto lido pertence ao gênero
(A) texto dramático (C) conto
(B) anúncio publicitário (D) artigo de opinião
4. Marque a alternativa que apresenta opiniões divergentes (diferentes) daquelas defendidas pelo
autor do artigo.
(A) O movimento interagiu intensamente com a mídia.
(B) Os meninos trouxeram, para o movimento, uma ideia de solidariedade.
(C) A mídia foi simpática ao movimento.
(D) Alguns órgãos da mídia viram o movimento com antipatia.
TEXTO 2
Leia o texto a seguir e responda às questões 1, 2, 3 e 4.
Gols de cocuruto
O melhor momento do futebol para um tático é o minuto de silêncio. É quando os times
ficam perfilados, cada jogador com as mãos nas costas e mais ou menos no lugar que lhes
foi designado no esquema - e parados.
Então o tático pode olhar o campo como se fosse um quadro negro e pensar no futebol
como alguma coisa lógica e diagramável. Mas aí começa o jogo e tudo desanda. Os
jogadores se movimentam e o futebol passa a ser regido pelo imponderável, esse inimigo
mortal de qualquer estrategista. O futebol brasileiro já teve grandes estrategistas,
cruelmente traídos pela dinâmica do jogo. O Tim, por exemplo, tático exemplar, planejava
todo o jogo numa mesa de botão; da entrada em campo até a troca de camisetas,
incluindo o minuto de silêncio. Foi um técnico de sucesso mas, nunca conseguiu uma
reputação no campo à altura de sua reputação no vestiário; falava um jogo e o time
jogava outro. O problema do Tim, diziam todos, era que seus botões eram mais
inteligentes do que seus jogadores
VERÍSSIMO, L. F. O Estado de São Paulo, 23/08/93
1. Complete as lacunas.
Este texto pertence ao gênero .............................. e a tipologia textual é ..........................
TEXTO 3
Leia o texto abaixo e responda às questões solicitadas.
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PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
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k) É próprio do gênero textual Artigo de Divulgação Científica o autor interagir com o leitor,
como se estivesse dialogando com este. Localize, no segundo parágrafo, esse “diálogo”
com o leitor.
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m) Apesar de o texto apresentar uma linguagem informal, o autor não dispensa o uso de
termos técnicos científicos. Localize-os no texto.
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PORTUGUÉS INSTRUMENTAL I
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