A r t h u r C.

Danto

Narración y conocimiento
Incluye el texto íntegro de
Filosofía analítica de l a h i s t o r i a

Introducción de Verónica Tozzi

Traducción de Luisa Fernanda Lassaque

prometeo
l i b r o s
Capítulo I
Filosofía sustantiva y analítica
de la historia
L a expresión "filosofía d e l a h i s i o r i a " c o n t e m p l a d o s t i p o s d e i n d a g a -
ción. M e referiré a e s a s i n d a g a c i o n e s c o m o filosofía s u s t a n t i v a y analítica d e
l a h i s t o r i a . L a p r i m e r a d e e l l a s , l a s u s t a n t i v a , s e v i n c u l a c o n l a indagación
histórica común; e s t o e q u i v a l e a d e c i r q u e a l o s filósofos s u s t a n t i v o s d e l a
h i s t o r i a , a l i g u a l q u e a los h i s t o n a d o r e s , les i n t e r e s a b r i n d a r e x p l i c a c i o n e s
d e l o q u e sucedió e n e l p a s a d o , s i b i e n están i n t e r e s a d o s e n h a c e r a l g o
más q u e sólo e s o . L a filosofia analítica d e l a h i s t o r i a , p o r o t r o l a d o , n o
está sólo v i n c u l a d a c o n l a filosofia: es filosofia, p e r o filosofia a p l i c a d a a l o s
p r o b l e m a s c o n c e p t u a l e s e s p e c i a l e s q u e s u r g e n d e l a práctica d e l a h i s t o r i a
así c o m o d e l a filosofía s u s t a n t i v a d e l a h i s t o r i a . L a filosofía s u s t a n t i v a d e
l a h i s t o r i a n o está r e a l m e n t e v i n c u l a d a c o n l a filosofia, e n a b s o l u t o , más
d e l o q u e l o está l a h i s t o r i a m i s m a . E s t e l i b r o e s u n e j e r c i c i o e n m a t e r i a
d e filosofía a n a f i t i c a d e l a h i s t o r i a .
L o p r i m e r o q u e analizaré e s l o q u e a p a r e n t a h a c e r l a filosofía s u s t a n t i v a
d e l a h i s t o r i a además d e e x p l i c a r e l p a s a d o . Podríamos d e c i r , e n términos
t o s c o s , q u e , a d i f e r e n c i a d e l o s e s c r i t o s históricos c o m u n e s más a m b i -
c i o s o s , t o d a filosofía d e l a h i s t o r i a p r o c u r a d a r c u e n t a d e toda l a h i s t o r i a .
S i n e m b a r g o , s e p r e s e n t a n a l g u n a s d i f i c u l t a d e s e n e s t a caracterización.
S u p o n g a m o s q u e r e u n i m o s t o d a s l a s p i e z a s d e u n e s c r i t o histórico común,
y a e l l a s l e a g r e g a m o s más p i e z a s d e e s c r i t u r a histórica q u e l l e n a n l a s
l a g u n a s ; d e e s t a f o r m a o b t e n e m o s , a l final, u n a descripción c o m p l e t a y
t o t a l d e t o d o l o q u e h a y a s u c e d i d o e n t o d o s l o s t i e m p o s . Podría e n t o n -
ces d e c i r s e q u e g e n e r a m o s u n r e l a t o d e t o d a l a h i s t o r i a y, p o r l o t a n t o ,
b r i n d a m o s u n a filosofia d e l a h i s t o r i a . P e r o , e n r e a l i d a d , n o h a b r e m o s
h e c h o tal cosa: c o m o m u c h o , h a b r e m o s generado u n relato d e t o d o e l

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A r t h u r C. D a n t o
Narración y c o n o c i m i e n t o

pasado. D e e s t a f o r m a , d e b e m o s d i s t m g u i r e n t r e l a t o t a l i d a d d e l a h i s t o r i a l a h i s t o r i a , y e n e f e c t o m u e s t r a a m b a s teorías: l a d e s c r i p t i v a y l a e x p l i -
y l a t o t a l i d a d d e l p a s a d o , y u n a f o r m a d e h a c e r l o podría s e r l a s i g u i e n t e . c a t i v a . V i s t o d e s d e e l p u n t o d e v i s t a d e l a teoría d e s c r i p t i v a , e l patrón e s
E s típico q u e p e n s e m o s q u e l o s h i s t o r i a d o r e s están i n t e r e s a d o s e n el d e l c o n f l i c t o de clases, d o n d e cada clase genera s u p r o p i o a n t a g o n i s t a
estudiar y e n escribir relatos de sucesos pasados en particular, y hacerlo a p a r t i r d e las c o n d i c i o n e s d e s u p r o p i a existencia, y es d e r r o c a d a p o r
c o n g r a n d e t a l l e . U t i l i z o aquí l a p a l a b r a " s u c e s o " c o n c i e r t a l a x i t u d , p e r o d i c h o a n t a g o n i s t a , " t o d a l ah i s t o r i a es la h i s t o r i a d el al u c h a d e clases";
l a Revolución E r a n c e s a c l a r a m e n t e sería u n e j e m p l o d e l t i p o d e s u c e s o además, l a f o r m a d e l a h i s t o r i a e s dialéctica. E s t e patrón continuará e n
q u e l o s h i s t o r i a d o r e s están i n t e r e s a d o s e n e s t u d i a r y e x p l i c a r . A h o r a t a n t o y e n c u a n t o o p e r e n c i e r t a s f u e r z a s c a u s a l e s ; además, e l i n t e n t o d e
bien: debe haber i n n u m e r a b l e s sucesos d ec u y o acaecimiento tenemos idenúficar e s a s f u e r z a s c a u s a l e s c o n l o s d i v e r s o s f a c t o r e s económicos
e s c a s a s p r u e b a s , y muchísimos o t r o s q u e c r e e m o s q u e t u v i e r o n l u g a r , c o n s t i t u y e l a teoría e x p l i c a t i v a d e l m a r x i s m o . M a r x p r e d i j o q u e e l patrón
pero respecto d elos cuales s a b e m o s que d e b i e r o n haber sucedido y n o concluiría e n algún m o m e n t o d e l f u t u r o d e b i d o a q u e l o s f a c t o r e s c a u -
m u c h o más. E n p o c a s p a l a b r a s , h a y n u m e r o s a s b r e c h a s e n n u e s t r o r e l a t o s a l e s r e s p o n s a b l e s d e l a c o n t i n u i d a d d e d i c h o patrón dejarían d e o p e r a r .
d e l p a s a d o , p e r o s u p o n g a m o s q u e e s a s b r e c h a s se c o m p l e t a r a n , d e s u e r t e M a r x dudó e n d e c i r qué sucedería l u e g o d e t a l a c a e c i m i e n t o , p e s e a l o
t a l q u e supiéramos d e c a d a s u c e s o q u e h a y a t e n i d o l u g a r t a n t o c o m o c u a l brindó a l g u n a s c a u t a s s u g e r e n c i a s utópicas.^ P e r o l u e g o sintió q u e
s a b e m o s a c e r c a d e l a Revolución E r a n c e s a . E n e f e c t o , s u p o n g a m o s q u e
' K a d M a r x y F r i e d r i c h E n g e l s , The Germán ¡deology, N u e v a Y o r k , I n t e r n a t i o n a l
s a b e m o s t o d o l o q u e sucedió e n t o d a s l a s épocas, q u e t e n e m o s a l g u n a
P u b l i s h e r s , 1 9 4 7 ) . " A p e n a s s e p r o d u c e l a divi.sión d e l t r a b a j o , a c a d a h o m b r e s e l e
Crónica I d e a l d e t o d o e l p a s a d o ; a u n así, ésta n o sería t o d a l a h i s t o r i a e n a s i g n a u n a e s f e r a p a r t i c u l a r y e x c l u s i v a d e a c t i v i d a d q u e se l e i m p o n e y d e l a c u a l n o
l a c u a l , según d i j e , l o s filósofos s u s t a n t i v o s d e l a h i s t o r i a están i n t e r e s a - p u e d e e s c a p a r E s c a z a d o r , p e s c a d o r , p a s t o r o crítico, y d e b e p e r m a n e c e r e n t a l l u g a r
dos. Este relato i d e a l m e n t e c o m p l e t o d et o d o e l pasado, c o m o m u c h o , si n o desea p e r d e r s u m e d i o de v i d a ; e n t a n t o , e n la sociedad c o m u n i s t a , d o n d e n a d i e
tiene u n a esfera e x c l u s i v a de a c t i v i d a d , s i n o q u e cada u n o p u e d e perfeccionarse e n
suministraría datos p a r a c o n c r e t a r u n a filosofia s u s t a n t i v a d e t o d a l a h i s -
c u a l q u i e r r a m a d e l a a c t i v i d a d q u e d e s e e , l a s o c i e d a d r e g u l a l a producción g e n e r a l
t o r i a . E l c o n c e p t o d e " d a t o " e s c o r r e l a t i v o c o n e l c o n c e p t o d e "teoría", y y, e n t o n c e s , h a c e q u e s e a p o s i b l e q u e y o h a g a u n a c o s a h o y y o t r a mañana: c a z a r
l a s u g e r e n c i a más s e n c i l l a e n e s t e p u n t o e s q u e l a filosofía s u s t a n t i v a d e t e m p r a n o e n e l día. p e s c a r p o r l a t a r d e , c r i a r g a n a d o p o r l a n o c h e , c r i t i c a r l u e g o d e
l a h i s t o r i a e s u n i n t e n t o d e d e s c u b r i r u n t i p o d e teoría i n t e r e s a d a e n l a l a c e n a , s i se m e a n t o j a , s i n jamás c o n v e r t i r m e e n c a z a d o r , p e s c a d o r , p a s t o r n i crítico"
( * ) [ K a r l M a r x y F r i e d r i c h E n g e l s , La ideología alemana. E d i t o r i a l P u e b l o s U n i d o s ,
noción -aún n o a c l a r a d a - d e " t o t a l i d a d d e l a h i s t o r i a " . L e seguiré l a p i s t a M o n t e v i d e o , 1968]. La renuencia de M a r x a hablar e n detalle a l g u n o sobre la sociedad
a e s t a s u g e r e n c i a e identificaré d o s t i p o s d e t a l e s teorías, l a descñptiva y s i n c l a s e s s e e n c o n t r a b a e n c o n s o n a n c i a , p o r s u p u e s t o , c o n s u teoría g e n e r a l d e q u e
l a explicativa. , ' ' l a s f o r m a s d e v i d a y c o n c i e n c i a reñejan l a s c o n d i c i o n e s m a t e r i a l e s d e e x i s t e n c i a ( " l a
producción d e i d e a s , d e c o n c e p c i o n e s , d e c o n c i e n c i a s s e e n c u e n t r a , a l p r i n c i p i o ,
U n a teoría d e s c r i p t i v a , e n e s t e c o n t e x t o , e s a q u e l l a q u e b u s c a m o s t r a r d i r e c t a m e n t e e n t r e l a z a d a c o n l a a c t i v i d a d m a t e r i a l y l a interrelación m a t e r i a l d e
u n patrón común e n u n a s e r i e d e s u c e s o s q u e c o n f o r m a n l o d o e l p a s a d o , h o m b r e s , e l l e n g u a j e d e l a v i d a r e a l ) ( * ) ; e n t o n c e s , ¿cómo habrá d e h a b l a r u n o d e
y p r o y e c t a r e s t e patrón h a c i a e l f u t u r o , d e s u e r t e t a l d e a f i r m a r q u e l o s " l a s i d e a s , l a s c o n c e p c i o n e s , e t c . " q u e existirán e n v i r t u d d e u n a f o r m a d e e x i s t e n c i a
m a t e r i a l q u e todavía n o h a exisúdo? Más aún, e n l a s o c i e d a d s i n c l a s e s , l o s h o m b r e s
s u c e s o s d e l f u t u r o repetirán o completarán e l patrón e x h i b i d o e n l o s h a n d e v e r s e l i b e r a d o s d e e s a s c a u s a s m a t e r i a l e s y serán l i b r e s d e c o n t r o l a r s u s v i d a s .
s u c e s o s d e l p a s a d o . U n a teoría e x p l i c a t i v a e s u n i n t e n t o d e e x p l i c a r e s t e E n t o n c e s , sólo s e p u e d e d e c i r q u e e n e s e m o m e n t o l a s c o s a s serán " l o o p u e s t o " d e
patrón e n términos c a u s a l e s . I n s i s t o e n q u e u n a teoría e x p l i c a t i v a reúne l a s l o q u e s o n a h o r a y p o r l o t a n t o , e s p o s i b l e , c o m o m u c h o , r e a l i z a r sólo u n t i p o d e
caracterización n e g a t i v a ; p e r o n o es fácil i d e n t i f i c a r p o s i t i v a m e n t e qué " n o - A " h a d e
c u a l i d a d e s d e u n a filosofía d e l a h i s t o r i a sólo e n t a n t o y e n c u a n t o d i c h a
d e s i g n a r Confróntese c o n E n g e l s , " T h e O r i g i n s o f F a m i l y , P r i v a t e P r o p e r t y , a n d t h e
teoría e x p l i c a t i v a esté v i n c u l a d a c o n u n a teoría d e s c r i p t i v a . H a y m u c h a s S t a t e " , e n M a r x y E n g e l s . Selected Works ( L o n d r e s ; L a w r e n c e & W i s h a r t , 1 9 5 0 ) , I I ,
teorías c a u s a l e s q u e p r o c u r a n e x p l i c a r s u c e s o s históncos e n términos 2 1 9 : " L o q u e p o d e m o s c o n j e t u r a r e n l a a c t u a l i d a d s o b r e l a reglamentación d e l a s
m u y g e n e r a l e s p o r r e f e r e n c i a a f a c t o r e s r a c i a l e s , climáticos o económicos; r e l a c i o n e s s e x u a l e s l u e g o d e l a i n m i n e n t e desaparición d e l a producción c a p i t a l i s t a
e s p r i n c i p a l m e n t e d e carácter n e g a t i v o , l i m i t a d o s o b r e t o d o a l o q u e desaparecerá"
p e r o e s t a s teorías s o n , c o m o m u c h o , a p o r t e s a l a s c i e n c i a s s o c i a l e s y n o
( * ) [ F E n g e l s , " L o s orígenes d e l a f a m i l i a , l a p r o p i e d a d p r i v a d a y e l E s t a d o , e n K .
s o n , c o m o t a l e s , filosofías d e l a h i s t o r i a . E l m a r x i s m o e s u n a filosofia d e M a r x y F E n g e l , O b r a s e s c o g i d a s , E d i t o r i a l P r o g r e s o , Moscú. 1 9 6 9 ] .

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A r t h u r C. D a n t o
Narración y c o n o c i m i e n t o

e l término " h i s t o r i a " dejaría d e s e r d e aphcación. L a h i s t o r i a , c o m o él l a

u n patrón p r o y e c t a b l e e n t r e e s a s d i v e r s a s p o s i c i o n e s . F u e K e p l e r q u i e n
entendía, llegaría a s u fin c u a n d o l o s c o n f l i c t o s d e c l a s e t o c a r a n s u fin,
logró t a l c o s a , y d e s c u b r i ó , l u e g o d e u n a r d u o t r a b a j o , q u e l a s posiciones
y e s t o sucedería c u a n d o l a s o c i e d a d n o t u v i e r a c l a s e s . ^ Y él, M a r x , sólo
de t o d o p l a n e t a p u e d e n u b i c a r s e c a d a u n a e n u n a e l i p s e q u e t i e n e a l S o l
ofrecía u n a teoría d e l a historia.'^ D e t o d a s f o r m a s , d e b e q u e d a r c l a r o que
c o m o c e n t r o ú n i c o . E s t e d e s c u b r i m i e n t o equivaldría a t e n e r l o q u e y o
l a expresión " l a t o t a l i d a d d e l a h i s t o r i a " a b a r c a más q u e l a expresión " l a
l l a m o u n a "teoría d e s c ñ p t i v a " . Q u e d ó e n m a n o s d e N e w t o n e x p l i c a r p o r
t o t a l i d a d d e l p a s a d o " . A b a r c a , además, t o d o e l f u t u r o o , s i e s i m p o r t a n t e
qué s e v e r i f i c a b a e s t e patrón e n p a r t i c u l a r ; e s d e c i r , ofreció u n a teoría
m e n c i o n a r e s t a s a l v e d a d , l a t o t a l i d a d d e l f u t u r o histórico. Volveré s o b r e
explicativa. Cada tanto, los filósofos d e lahistoria han considerado s u
este p u n t o d e n t r o d eu n m o m e n t o .
t a r e a e n términos e x a c t a m e n t e análogos a l o s e x p r e s a d o s . Kant, por
S i v e m o s l a vinculación e n t r e h i s t o r i a y filosofia d elahistoria d e la ejemplo, escribe l o siguiente:
m a n e r a q u e h e s u g e r i d o , podríamos v e r n o s t e n t a d o s d e e n t e n d e r e s t a
S e a c u a l s e a l a teoría metafísica q u e s e c o n c i b a r e s p e c t o d e l a l i b e r t a d d e
vinculación c o m o análoga a l a vinculación q u e e x i s t e e n t r e astronomía
la v o l u n t a d , es i g u a l m e n t e cierto q u e las m a n i f e s t a c i o n e s de la v o l u n t a d
o b s e r v a c i o n a l y astronomía teórica. Así, T y c h o B r a h e e s f a m o s o p o r h a b e r
e n l a s a c c i o n e s h u m a n a s están d e t e r m i n a d a s , a l i g u a l q u e t o d o s l o s demás
r e a l i z a d o , d u r a n t e u n período p r o l o n g a d o , u n a s e r i e d e o b s e r v a c i o n e s
s u c e s o s e x t e r n o s , p o r l a s l e y e s n a t u r a l e s u n i v e r s a l e s . [...] E n v i s t a d e e s t e
d e l c i e l o c o n e x a c t i t u d s i n p r e c e d e n t e s r e s p e c t o d e las p o s i c i o n e s ( e n t r e
p r i n c i p i o n a t u r a l d e regulación, podría e s p e r a r s e q u e , c u a n d o s e e x a m i n e
o t r a s c o s a s ) d e l o s p l a n e t a s c o n o c i d o s . S i n e m b a r g o , n o logró e n c o n t r a r
el j u e g o d e l alibertad d el av o l u n t a d h u m a n a a l al u z d el a g r a n escala
^ " S i elimináramos d e u n a v e z y p a r a s i e m p r e t o d a s l a s c o n t r a d i c c i o n e s , habríamos d e l a h i s t o r i a u n i v e r s a l , s e descubrirá l a m a r c h a r e g u l a r d e s u s m o v i -
l l e g a d o a l a ' v e r d a d a b s o l u t a ' y l a h i s t o r i a m u n d i a l habría t e r m i n a d o . P e r o ésta d e b e m i e n t o s , y también podría e s p e r a r s e q u e , d e e s t a f o r m a , l o q u e parece
c o n t i n u a r , a u n q u e n o l e q u e d e n a d a p o r h a c e r ; e n t o n c e s , tendríamos u n a n u e v a e
e n r e d a d o e n e l c a s o d e l o s i n d i v i d u o s , sea r e c o n o c i d o e n l a h i s t o r i a d e
i n s o l u b l e contradicción" ( * ) ( F r i e d r i c h E n g e l s , " L u d w i g F e u e r b a c h a n d t h e E n d o f
C l a s s i c a l Germán P h i l o s o p h y " , e n M a r x y E n g e l s , Selected Works, I I , 3 3 0 ) [ F r i e d r i c h t o d a s las especies c o m o u n d e s a r r o l l o de avance c o n t i n u o , si b i e n l e n t o ,
E n g e l s , " L u d w i g F e u e r b a c h y e l fin d e l a filosofía clásica a l e m a n a " , e n K . M a r x y F d e s u s c a p a c i d a d e s y f a c u l t a d e s o r i g i n a l e s . [...] D e e s t a f o r m a , v e r e m o s s i
E n g e l , O b r a s e s c o g i d a s , E d i t o r i a l P r o g r e s o , Moscú, 1 9 6 9 ] . S i n d u d a s , E n g e l s h a b l a
l o g r a m o s e n c o n t r a r u n a p i s t a q u e n o s c o n d u z c a a esa h i s t o r i a ; y e n c a s o
aquí d e H e g e l , p e r o , e n r e a l i d a d , s e v e r i f i c a l a m i s m a "contradicción" e n s u p r o p i o
s i s t e m a . E n l a s o c i e d a d s i n c l a s e s , o p a r a l a h i s t o r i a p o s t - r e v o l u c i o n a r i a , l a s teorías d e así s u c e d e r , d e j a r e m o s q u e l a n a t u r a l e z a r e v e l e quién será e l h o m b r e
m a r x i s t a s d e l a h i s t o r i a n o tendrán aplicación. Véase l a s i g u i e n t e n o t a . q u e l a e s c r i b a . Así f u e c o m o l a n a t u r a l e z a n o s reveló a K e p l e r , q u i e n , d e
^ L a h i s t o r i a , a p a r e n t e m e n t e , según e l p u n t o d e v i s t a m a r x i s t a , a d m i t e l a s teorías m a n e r a i n e s p e r a d a , r e d u j o l a s t r a y e c t o r i a s excéntricas d e l o s p l a n e t a s a
s i e m p r e y c u a n d o e n e l l a s l o s s e r e s h u m a n o s estén m a n e j a d o s p o r f u e r z a s s o b r e l a s l e y e s d e f i n i d a s ; y l u e g o , esa m i s m a n a t u r a l e z a n o s t r a j o a N e w t o n , q u i e n
c u a l e s n o t e n g a n c o n t r o l . P e r o e n l a s o c i e d a d s i n c l a s e s , l o s h o m b r e s serán l i b r e s explicó e s a s l e y e s a través d e u n a c a u s a n a t u r a l u n i v e r s a l . " ^
d e l a s f u e r z a s históricas y p o r l o t a n t o "harán s u p r o p i a " h i s t o r i a , e n l u g a r d e " s e r
h e c h o s p o r e l l a " . Así, " T o d a l a e s f e r a d e c o n d i c i o n e s d e v i d a q u e r o d e a a l h o m b r e ,
Sí f u é r a m o s a s e g u i r c o n e s t a c o m p a r a c i ó n b a s t a n t e favorecedora,
y que hasta a h o r a l o h a g o b e r n a d o , a h o r a es objeto de d o m i n i o y c o n t r o l del h o m -
b r e , q u i e n , p o r p r i m e r a v e z , s e c o n v i e r t e e n e l v e r d a d e r o y c o n s c i e n t e señor d e l a l a filosofía s u s t a n t i v a d e l a h i s t o r i a estaría c o n l a i n d a g a c i ó n histórica
N a t u r a l e z a p o r q u e s e h a v u e l t o e l dueño d e s u p r o p i a organización s o c i a l . [...] L a c o m ú n e n l a m i s m a relación q u e g u a r d a l a c i e n c i a teórica r e s p e c t o d e
p r o p i a organización s o c i a l d e l h o m b r e , q u e h a s t a a h o r a l o c o n f r o n t a b a c o m o u n a l a o b s e r v a c i ó n científica. H a h a b i d o - y t a l v e z todavía h a y - p a r t e s d e l a
n e c e s i d a d i m p u e s t a p o r la N a t u r a l e z a y la h i s t o r i a , se c o n v i e r t e a h o r a e n el r e s u l -
c i e n c i a q u e n o h a n i d o m á s allá d e l a m e r a realización d e o b s e r v a c i o n e s ,
t a d o d e s u p r o p i o y libre accionar Las fuerzas objetivas y externas q u e hasta ese
m o m e n t o h a n g o b e r n a d o la h i s t o r i a pasan a estar bajo el c o n t r o l d e l h o m b r e m i s m o . l a recolección d e especímenes y c o s a s p o r e l e s t i l o . L a h i s t o r i a c o m ú n
Sólo d e s d e e s e m o m e n t o hará e l h o m b r e , d e f o r m a más y más c o n s c i e n t e , s u p r o p i a b i e n podría s e r t a l c i e n c i a . L a filosofía s u s t a n t i v a d e l a h i s t o r i a p o d r í a
h i s t o r i a . [...] S e t r a t a d e l a s c e n s o d e l h o m b r e d e s d e e l r e i n o d e l a n e c e s i d a d a l r e i n o
de l alibertad". ( * ) F r i e d r i c h Engels, "Socialism: U t o p i a n a n d Scientific", e n M a r x ^ I m m a n u e l Kant, "Idea of a Universal Historyf r o m aCosmopolitlcal Point of V l e w " ,
y E n g e l s , Selected Works, I I , 1 4 0 - 1 4 1 . [ F r i e d r i c h E n g e l s , " D e l s o c i a l i s m o utópico a l e n Theoñes of History, d e P a t r i c k G a r d l n e r ( e d . ) ( G l e n c o e ; F r e e P r e s s , 1 9 5 9 ) , pág.
científico", K . M a r x y F Engeí, Obras escogidas, E d i t o r i a l P r o g r e s o , Moscú, 1 9 6 9 ] . 2 3 . 1 I m m a n u e l K a n t , Filosofía de la historia, B u e n o s A i r e s , E d i t o r i a l N o v a , 2 \.
I m m a n u e l K a n t , Filosofia de la historia, México, F o n d o d e C u l t u r a Económica, 1 9 7 9 . ]

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33
A r t h u r C. D a n t o Narración y c o n o c i m i e n t o

entonces constituir u n paso que llevara a l a historia a los dos niveles s a t i s f a c e n l o s c r i t e r i o s a p f i c a b l e s a e s e género y q u e p o n e n d e r e s a l t o l a
siguientes (el k e p l e r i a n o y el n e w t o n i a n o , respectivamente) de e n t e n d i - f o r m a e n l a c u a l l a s filosofias d e l a h i s t o r i a n o l o g r a n d e n i n g u n a f o r m a
m i e n t o cientíñco. E n e f e c t o , l a "filosoíía d e l a h i s t o r i a " sería l a c i e n c i a d e s a t i s f a c e r l o s c r i t e r i o s d e l a s teorías científicas.
l a h i s t o r i a , y e l h e c h o d e q u e se l a c o n o z c a c o m o "filosofía" sería n a d a más Además, e l género, c u y o s c r i t e r i o s p a r e c e n s e r s a t i s f e c h o s p o r l o s
q u e u n a e l e g a n t e s u p e r v i v e n c i a d e l a n t i g u o u s o d e l término d e a c u e r d o r e l a t o s históricos, n o i n c l u y e , e n a p a r i e n c i a , c o s a s t a l e s c o m o s e c u e n c i a s
c o n e l c u a l l a fisica f u e a l g u n a v e z l l a m a d a " f i l o s o f i a n a t u r a l " . L a s l e y e s d e i n s c r i p c i o n e s e n las q u e s e i n f o r m e n las p o s i c i o n e s p l a n e t a r i a s e n
de Kepler, si b i e n basadas e n los datos generales recopilados p o r Tycho, noches sucesivas. Es m u y dificil clasificar d i c h o trabajo c o m o , digamos,
f u e r o n más allá d e e l l o s y p e r m i t i e r o n a l o s astrónomos n o sólo o r g a n i z a r Decadencia y caída del Impeño Romano, d e G i b b o n , j u n t o c o n l a s n o t a s
e n u n patrón c o h e r e n t e t o d a s l a s p o s i c i o n e s d e l o s p l a n e t a s o b s e r v a d o s d e observación d e T y c h o B r a h e o c o n c u a l q u i e r c o n j u n t o d e i n f o r m e s
p o r T y c h o , s i n o además p r e d e c i r t o d a s l a s posiciones/uíuros e i n c l u s o q u e c o n t e n g a n o b s e r v a c i o n e s científicas. O , más b i e n , e x i s t e d e n t r o d e l a
l o s p l a n e t a s d e s c o n o c i d o s e n l a época d e K e p l e r . L a s l e y e s d e N e w t o n n o h i s t o r i a m i s m a a l g o así c o m o e l t i p o d e a c t i v i d a d c o n l a c u a l e l c o n j u n t o
solamente explican los hechos conocidos p o r T y c h o y p o r Kepler, sino de l ah i s t o r i a se c o m p a r a d e n t r o del relato q u e estamos c o n s i d e r a n d o .
también ( e n u n p l a n o i d e a l ) u n a g r a n c a n t i d a d d e h e c h o s d e s c o n o c i d o s Se m e o c u r r e e l t i p o d e p r o c e d i m i e n t o q u e s e e m p r e n d e c u a n d o l o s
p a r a a m b o s . D e m a n e r a s i m i l a r , podría d e c i r s e q u e u n a teoría históñca h i s t o r i a d o r e s e m p l e a n técnicas e s p e c i a l e s p a r a a u t e n t i c a r d o c u m e n t o s
v e r d a d e r a m e n t e e x i t o s a superaría l o s d a t o s r e c o p i l a d o s p o r l a h i s t o r i a y p i e z a s históricas, o p a r a f e c h a r u n a c o n t e c i m i e n t o , o p a r a d e c i d i r s i
y n o sólo l o s reduciría a u n patrón, s i n o q u e , además, predeciría y e x - Sil W a l t e r Raleigh realmente era ateo, o para identificar a u n a persona.
phcaría t o d o s l o s s u c e s o s d e l a h i s t o r i a f u t u r a . E n t o n c e s , podría d e c i r s e D i c h a s a c u v i d a d e s podrían, e n e f e c t o , s e r c o n s i d e r a d a s , p a r a p r o v e c h o d e
q u e éste e s e l s e n t i d o e n e l c u a l l a filosofia s u s t a n t i v a d e l a h i s t o r i a está t o d o s , c o m o o b s e r v a c i o n a l e s , e x p r e s a b l e s e n o r a c i o n e s c o r t a s - q u e ojalá
i n t e r e s a d a e n l a totalidad d e l a h i s t o r i a : t o d o e l p a s a d o y t o d o e l f u t u r o , l a sean v e r d a d e r a s - c o m o "Sir W a l t e r R a l e i g h n o era ateo". P e r o este t i p o
t o t a l i d a d d e l t i e m p o . L o s h i s t o r i a d o r e s , p o r s u p a r t e , están i n t e r e s a d o s sólo d e a c t i v i d a d n o es, e n a b s o l u t o , a q u e l l o e n l o c u a l c o n s i s t e l a a c t i v i d a d
e n e l p a s a d o , y se i n t e r e s a n e n e l f u t u r o s o l a m e n t e c u a n d o s e c o n v i e r t e e n histórica. También h a y d e n t r o d e l a h i s t o r i a m i s m a , i n t e n t o s d e o r g a n i z a r
e l p a s a d o . Y e s t o s u c e d e p o r q u e t o d o s n u e s t r o s d a t o s presentes p r o v i e n e n los hechos conocidos e n patrones coherentes, y dichas organizaciones de
d e l p r e s e n t e y d e l p a s a d o ; n o p o d e m o s ahora r e c o p i l a r d a t o s d e l f u t u r o , y h e c h o s t i e n e n , e n c i e r t a f o r m a , t a n t o e n común c o n l a s teorías científicas
l a h i s t o r i a e s sólo u n a e m p r e s a q u e c o n s i s t e e n r e c o p i l a r d a t o s . c o m o l o t i e n e n l a s filosofias d e l a h i s t o r i a . P o r s u p u e s t o , n o a d m i t e n d e
l a m i s m a f o r m a l a proyección h a c i a e l f u t u r o , p e r o , d e t o d a s f o r m a s ,
T a l r e l a t o e s increíblemente g e n e r o s o p a r a c o n l a filosofia s u s t a n t i v a d e
c u e n t a n c o n c i e r t o p o d e r p r e d i c t i v o . U n c i e r t o r e l a t o d e l o q u e sucedió
l a h i s t o r i a ; p e r o e s s i n g u l a r m e n t e egoísta c o n l a h i s t o r i a m i s m a . I n c l u s o
e n e l p a s a d o , s o b r e l a b a s e d e p r u e b a s , n o s permitiría p r e d e c i r algún
s i supusiéramos q u e l a s filosofias d e l a h i s t o r i a f u e r a n i n t e n t o s d e f o r -
n u e v o h e c h o r e s p e c t o de eso q u e h a o c u r r i d o , y q u e h a s t a a h o r a n o sa-
m u l a r a l g o así c o m o teorías científicas, u n o n o p u e d e s i n o e x t r a e r c o m o
bíamos; p o r s u p a r t e , l a investigación i n d e p e n d i e n t e podría c o n f i r m a r
conclusión, a p a r t i r d e l a s r e l a c i o n e s c o n e l l a s , q u e éstas s o n i n t e n t o s
e s t a predicción. E l h e c h o d e q u e e l s u c e s o p r e d i c h o h a y a t e n i d o l u g a r
t o s c o s , t a n t o s c o s q u e , c u a n d o s e l a s c o n t r a s t a c o n h a s t a l a más s i m p l e d e
e n e l p a s a d o n o d e b e c e g a r n o s a l h e c h o d e q u e f u e u n a predicción y ,
l a s teorías d e s c r i p t i v a s , c o m o l a d e K e p l e r , l a s filosofias e x i s t e n t e s d e l a
s i s e q u i e r e , u n a predicción s o b r e l o q u e n o s o t r o s , c o m o h i s t o n a d o r e s ,
h i s t o r i a s o n increíblemente t o r p e s , s i n c a s i ningtín p o d e r d e predicción.
encontraríamos p o s t e r i o r m e n t e s i hiciéramos u n a investigación. Y e s t o
L a s filosofías e x p l i c a t i v a s d e l a h i s t o r i a , i n c l u s o l a s q u e h a n t e n i d o m a y o r
se p a r e c e m u c h o a p r e d e c i r l o q u e veríamos e n e l c i e l o s i hiciéramos u n a
i n f l u e n c i a , s o n p o c o m e j o r e s q u e l o s p l a n e s d e l a s teorías q u e todavía r e s t a
c i e r t a observación. Así, e n c o n t r a r t r e s o r n a d a s t u m b a s d e e s r i l o r o m a n o
f o r m u l a r y que n i siquiera h a n sido s o m e t i d a s a p r u e b a . P o r o t r o l a d o , si
e n d i f e r e n t e s p a r t e s d e Y u g o s l a v i a , y s a b e r q u e e r a hábito d e l o s r o m a n o s
p e n s a m o s e n l o s r e l a t o s históricos c o m u n e s ( y n i s i q u i e r a l o s m e j o r e s ) ,
s e p u l t a r g e n t e a l o s c o s t a d o s d e l o s c a m i n o s , podría s u g e r i r q u e e s a s t r e s
p a r e c e n s e r e j e m p l o s a l t a t n e n t e d e s a r r o l l a d o s d e s u p r o p i o género, q u e

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A r t h u r C. D a n t o
Narración y c o n o c i m i e n t o

t u m b a s se e n c u e n t r a n a l a v e r a d e a l g u n a c a l l e p r i n c i p a l ; l a s i n v e s t i g a c i o -
la h i s t o r i a . D i c h o d e o t r o m o d o : e s o s r e l a t o s n o p a r e c e n ser p r e l i m i n a r e s
n e s p o s t e r i o r e s podrían d a r c r e d i b i h d a d a e s t a predicción. L a distinción
r e s p e c t o d e ningún o t r o tipo d i f e r e n t e d e a c r i v i d a d , s i n o sólo, t a l v e z ,
e n t r e observación y teoría t i e n e , p o r l o t a n t o , a l m e n o s u n análogo d e n t r o
respecto de otros relatos del m i s m o tipo, que satisfacen exactamente los
d e l a h i s t o r i a . P u e d e n e x i s t i r v a s t a s d i f e r e n c i a s e n t r e r e l a t o s históncos y
m i s m o s criterios.
t e o r i a s científicas, p e r o n o serán más v a s t a s , c o n s i d e r o , q u e l a d i f e r e n c i a
L a d i f e r e n c i a , e n t o n c e s , e n t r e l a h i s t o r i a y u n a filosofia d e l a h i s t o r i a
q u e e x i s t e e n t r e l a s filosofías d e l a h i s t o r i a y l a s teorías científicas.
n o p u e d e s e r q u e e s t a úkima b r i n d e - c o m o n o l o h a c e l a p r i m e r a - r e l a t o s
Además, e s i n e x a c t o y d i s t o r s i v o p e n s a r q u e l a e s c r i t u r a histórica n o b a s a d o s e n c o n c l u s i o n e s fácticas d e t a l l a d a s , p o r q u e s o n l a h i s t o r i a y l a
c o n s i s t e e n n i n g u n a o t r a c o s a q u e e n d a t o s p a r a f u t u r a s filosofias d e l a filosofia de la h i s t o r i a p o r i g u a l las q u e b r i n d a n d i c h o s relatos. E n t o n c e s ,
h i s t o r i a ( T y c h o d e s e a b a e n c o n t r a r u n a teoría d e s c r i p t i v a q u e e n c a j a r a e n c l r e l a t o o f r e c i d o p o r u n filósofo d e l a h i s t o r i a debería s e r u n t i p o m u y
s u s o b s e r v a c i o n e s , p e r o es c i e r t a m e n t e f a l s o s u p o n e r q u e l o s h i s t o r i a d o r e s d i f e r e n t e d e r e l a t o s i e s q u e éste h a d e s a l i r d e l área d e l a h i s t o r i a y s i v a a
v e n sus p r o p i a s "observaciones" bajo esa l u z ) . N o se sigue q u e l o q u e h a c e r a l g o d i s t i n t o de l o q u e la h i s t o r i a m i s m a hace. Y , p o r s u p u e s t o , u n o
l o s h i s t o r i a d o r e s h a c e n podría no s e r v i s t o b a j o e s a l u z , s i n o sólo q u e esperaría q u e f u e r a u n t i p o m u y d i f e r e n t e d e r e l a t o s i e n a l g o s e p a r e c i e r a
e l l o s n o v e n l a cuestión d e e s a m a n e r a , a l i g u a l q u e l o s a r t i s t a s n o s e v e n a u n a teoría científica, p o r q u e l a s teorías científicas p a r e c e n - a l m e n o s ,
a sí m i s m o s c o m o p r o v e e d o r e s d e d a t o s p a r a l o s h i s t o r i a d o r e s d e l a r t e , a p r i m e r a v i s t a - p e r t e n e c e r a u n género d i f e r e n t e y s a t i s f a c e r c r i t e r i o s
a u n q u e resulte ser v e r d a d q u e l o q u e h a c e n los artistas c o n s t i t u y e , e n d i f e r e n t e s r e s p e c t o d e l o s r e l a t o s históricos c o m u n e s paradigmáticos.
efecto, el m a t e r i a l , los datos c o n los cuales trabajan los historiadores del P e r o e n t o n c e s l a d i f i c u l t a d r e s i d e e n q u e l a s filosofías d e l a h i s t o r i a c a s i
a r t e . S e a c o m o f u e r e q u e , e n u n c o n t e x t o d i f e r e n t e , caracterizáramos e l n o s e p a r e c e n a l a s teorías científicas paradigmáticas. S i e s q u e s e p a r e c e n
t r a b a j o histórico, e l p r e s e n t e r e l a t o n o d e s c r i b e e s t e t r a b a j o d e a c u e r d o a a l g o , s e p a r e c e n a r e l a t o s históricos paradigmáticos, s a l v o p o r e l h e c h o
c o n los objetivos y criterios d e logro que son propios d e los historia- de que f o r m u l a n enunciados sobre e l futuro d e u n tipo n o f o r m u l a d o ,
d o r e s e n a c t i v i d a d . Y a c e p t a r e s t e r e l a t o involucraría u n a revolución e n p o r l o g e n e r a l , p o r e s t o s r e l a t o s históricos paradigmáticos.
nuestro concepto d e la historia c o m o disciplina intelectual. S i leo u n
E s t e último p a r e c i d o n o r e s i d e m e r a m e n t e e n e l h e c h o d e q u e , a l
r e l a t o d e l a G u e r r a d e l o s T r e i n t a Años q u e m e i m p u l s a a p e n s a r a c e r c a
i g u a l q u e l o s r e l a t o s históricos, l a s filosofías d e l a h i s t o r i a e x h i b e n c o n
d e l a exphcación histórica, sería c i e r t o q u e e l h i s t o r i a d o r q u e l o escribió
f r e c u e n c i a u n a e s t r u c t u r a n a r r a t i v a ; r e s i d e también e n e l h e c h o d e q u e ,
estimuló a l g u n a refiexión filosófica. P e r o a l e s c r i b i r l o , n o f u e s u o b j e t i v o
típicamente, l a s filosofias d e l a h i s t o r i a s u e l e n d a r i n t e r p r e t a c i o n e s d e
esümular u n a reflexión d e e s t e t i p o . L o q u e sí t e n e m o s , p o r s u p u e s t o , e s
secuencias d e sucesos q u e se p a r e c e n m u c h o a l o q u e u n o e n c u e n t r a
algún t i p o d e situación c o m o l a m e n c i o n a d a . T o d o h i s t o r i a d o r t r a b a j a
e n l a h i s t o r i a , y d i f i e r e n m u c h o d e l o q u e u n o típicamente e n c u e n t r a
m u c h o para establecer, d i g a m o s , u n cierto h e c h o relativo a lpasado. Y
e n l a c i e n c i a . L a s filosofías d e l a h i s t o r i a h a c e n u s o d e u n c o n c e p t o d e
l u e g o , algún o t r o h i s t o r i a d o r e n c u e n t r a u n a utilización p a r a e s t e h e c h o
interpretación q u e , a m i c r i t e r i o , sería g r o s e r a m e n t e i n a p r o p i a d o e n m a -
c u a n d o escribe u n r e l a t o d e a l g u n a p a r t e d e l p a s a d o . P u e d e ser o n o u n
teria d e ciencia; h a b l o d e u n cierto c o n c e p t o d e "significado". E s decir,
relato satisfactorio a los ojos de sus pares, p e r o si es i n s a t i s f a c t o r i o , p u e -
s e p r o p o n e n d e s c u b r i r cuál e s - e n u n s e n t i d o e s p e c i a l e históricamente
d e e s c r i b i r s e o t r o r e l a t o , y podría t r a t a r s e d e u n r e l a t o d e e x a c t a m e n t e
a p r o p i a d o d e l término— e l " s i g n i f i c a d o " d e e s t e s u c e s o o e s t e o t r o . E l
el m i s m o t i p o del relato r e e m p l a z a d o , p e r o q u e satisfaga p r e c i s a m e n t e
p r o f e s o r Lówith o f r e c e l o s i g u i e n t e c o m o caracterización g e n e r a l d e l a
los m i s m o s criterios p o r los cuales e l anterior relato fue considerado
filosoíía s u s t a n t i v a d e l a h i s t o r i a . Según s u s p a l a b r a s , e s " u n a i n t e r p r e -
i n s a t i s f a c t o r i o . L o s r e l a t o s d e e s t e ripo ( y t e n g o más p a r a d e c i r s o b r e
tación sistemática d e l a h i s t o r i a u n i v e r s a l d e a c u e r d o c o n u n p r i n c i p i o
l o s c r i t e r i o s q u e d e b e n s e r s a t i s f e c h o s p o r l o s r e l a t o s históricos) s o n , e n
cierta f o r m a , c o n s u m a t o r i o s en el sentido de que cualquier m e j o r a que
s e l e s i n t r o d u z c a s i g u e s i e n d o u n a producción q u e p e r m a n e c e d e n t r o d e

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A r t h u r C. D a n t o Narración y c o n o c i m i e n t o

p o r e l c u a l l o s s u c e s o s históricos y l a s s u c e s i o n e s históricas s e u n i f i c a n jiarece q u e algo tiene u n cierto s i g n i f i c a d o , entonces, de n u e v o , d e b e m o s

y d i r i g e n h a c i a u n s i g n i f i c a d o último".^ e s p e r a r y v e r s i t e n e m o s razón. C o n f r e c u e n c i a , n o s v e m o s o b l i g a d o s
¿Cómo h e m o s d e e n t e n d e r e s t e u s o e s p e c i a l d e l a p a l a b r a " s i g n i f i c a d o " , a reexaminar nuestros p u n t o s d e vista respecto del significado d e u n
q u e es t a n d i s t i n t a d e l a f o r m a e n q u e , p o r e j e m p l o , h a b l a m o s d e l s i g n i f i - e p i s o d i o a l a l u z d e l o q u e s u c e d e después. E s t e s e n t i d o d e l s i g n i f i c a d o
c a d o d e u n término, d e u n a oración o d e u n a expresión? A g r a n d e s r a s g o s , t i e n e aplicación también e n l a h i s t o r i a . A h o r a q u e terminó l a Revolución
pienso, de la siguiente m a n e r a : d e b e m o s pensar q u e los acontecimientos F r a n c e s a , p o d e m o s d e c i r cuál f u e l a significación d e l J u r a m e n t o d e l
t i e n e n u n " s i g n i f i c a d o " c o n r e f e r e n c i a a a l g u n a e s t r u c t u r a t e m p o r a l más luego de l aPelota, algo respecto d elo cual incluso los participantes d e
g r a n d e d ela c u a l d i c h o s a c o n t e c i m i e n t o s s o n u n c o m p o n e n t e . P e r o n o ese s u c e s o p u d i e r o n h a b e r e s t a d o t o t a l m e n t e e q u i v o c a d o s . V i s t o s d e e s t a
e s ésta u n a f o r m a t o t a l m e n t e d e s c o n o c i d a n i a j e n a d e u t i l i z a r e s t e térmi- t o r m a , podríamos p e n s a r q u e l o s ftlósoíos d e l a h i s t o r i a i n t e n t a n v e r q u e
n o . P e n s e m o s , p o r e j e m p l o , e n l a crítica q u e h a c e m o s c u a n d o d e c i m o s , l o s s u c e s o s rienen s i g n i f i c a d o e n e l c o n t e x t o d e u n t o d o histórico q u e s e
respecto d e cierto episodio d e u n a novela, o d e u n a obra teatral, que p a r e c e a u n t o d o artístico, p e r o , e n e s t e c a s o , e l t o d o e n cuestión e s e l
n o t i e n e s i g n i f i c a d o , q u e " c a r e c e d e significación". N u e s t r a intención e s t o d o de la historia, que abarca pasado, presente y futuro. A diferencia de
d e c i r q u e n o a y u d a a q u e a v a n c e l a acción, q u e e s s u p e r f i n o y , p o r l o los q u e t e n e m o s t o d a la n o v e l a ante n u e s t r o s ojos y p o d e m o s decir c o n
t a n t o , estéticamente i n a p r o p i a d o . P e r o éste, c l a r o está, e s u n j u i c i o q u e a l g u n a a u t o r i d a d cuál e s l a significación d e e s t e s u c e s o o d e e s t e o t r o ,
p o d e m o s e m i t i r s o b r e u n e p i s o d i o e n p a r t i c u l a r sólo u n a v e z q u e t e n - e l filósofo d e l a h i s t o r i a n o riene a n t e él t o d a l a h i s t o r i a . C o m o m u c h o ,
gamos delante d enosotros toda l anovela, o solamente cuando l a obra t i e n e u n f r a g m e n t o , l a t o t a h d a d d e l p a s a d o ; p e r o p i e n s a e n función d e l a
t e a t r a l esté c o m p l e t a . H a s t a e n t o n c e s , p o d e m o s d e c i r n a d a más q u e n o t o t a h d a d d e l a h i s t o r i a y p r o c u r a d e s c u b r i r cómo d e b e s e r l a e s t r u c t u r a
s a b e m o s , h a s t a e s e m o m e n t o , cuál podría s e r e l s i g n i f i c a d o d e l e p i s o d i o , de este t o d o p u r a y e x c l u s i v a m e n t e sobre la base del f r a g m e n t o q u e y a
s i b i e n d a m o s p o r s e n t a d o q u e desempeña algún p a p e l e n e l a v a n c e d e l t i e n e , y a l m i s m o t i e m p o p r o c u r a d e c i r cuál e s e l s i g n i f i c a d o d e l a s p a r t e s
a r g u m e n t o . Con posteñoridad, podríamos d e c i r q u e tenía este s i g n i f i c a d o , d e d i c h o f r a g m e n t o a l a l u z d e t o d a l a e s t r u c t u r a q u e él h a p r o y e c t a d o .
o este otro ( a m e n o s , p o r así d e c i r l o , q u e n a d a r e s u l t e d e e s e e p i s o d i o u E s t o y e n u n t o d o d e a c u e r d o c o n l a afirmación q u e h a c e e l p r o f e s o r
o b r a , ^ q u e n o t e n g a n i n g u n a significación, q u e s e a u n d e f e c t o e n u n a o b r a Lówith, e s a q u e d i c e q u e e s t a f o r m a d e v i s u a l i z a r l a t o t a l i d a d d e l a h i s t o -
b i e n e s c r i t a ) . H a g o énfasis e n q u e e s sólo d e m a n e r a r e t r o s p e c t i v a q u e r i a e s e s e n c i a l m e n t e teológica,' o q u e t i e n e , e n t o d o c a s o , caracterísricas
t e n e m o s d e r e c h o a d e c i r q u e u n e p i s o d i o riene u n s i g n i f i c a d o específico e s t r u c t u r a l e s e n común c o n l a s l e c t u r a s teológicas d e l a h i s t o r i a , q u e s e
d a d o , y sólo c o n r e s p e c t o a l a o b r a e n s u t o t a l i d a d . P e r o l a información v e i n íoto, c o m o s i s u s t e n t a r a algún p l a n d i v i n o . E s , p i e n s o , i n s t r u c t i v o
c o n c e r n i e n t e a l a o b r a e n s u t o t a l i d a d e s sólo e s o d e l o q u e c a r e c e m o s reconocer q u e M a r x y Engels, si b i e n f u e r o n materialistas y ateos confesos,
c u a n d o la t r a n s i t a m o s p o r p r i m e r a vez; entonces, si n o s parece q u e algo s e i n c l i n a r o n , d e t o d a s f o r m a s , a c o n s i d e r a r l a h i s t o r i a a través d e a n t e o -
n o t i e n e s e n t i d o , s i g n i f i c a d o , d e b e m o s e s p e r a r y v e r s i e s así; y s i n o s j o s e s e n c i a l m e n t e teológicos, c o m o s i h u b i e r a n p o d i d o p e r c i b i r u n p l a n
d i v i n o , p e r o n o u n ser d i v i n o a q u i e n l e p e r t e n e c i e r a el p l a n . Sea c o m o
h a y a s i d o , l a s filosofias s u s t a n t i v a s d e l a h i s t o r i a , t a l c o m o c o r r e c t a m e n t e
' K a r l Lówith, Meaning in History ( C h i c a g o ; U n i v e r s i t y o f C h i c a g o P r e s s , 1 9 5 7 ) ,
pág, 1 , Confróntese c o n l o s i g u i e n t e : " L o q u e l o s p r o y e c t o s h a b i t u a l m e n t e l l a m a n l a s caractericé, s i n d u d a s t i e n e n q u e v e r c o n l o q u e llamaré projecía.^ U n a
'filosofías d e l a h i s t o r i a ' t i e n e n e n común e l o b j e t i v o d e b n n d a r u n r e l a t o a b a r c a t i v o
d e l p r o c e s o histórico q u e ' t e n g a s e n t i d o ' " . P a t r i c k G a r d l n e r , Introducción d e l a o b r a Lówith, op. cit., pág. 1 . S i n e m b a r g o , n o p u e d o a c e p t a r l a s razones q u e b r i n d a
c i t a d a , pág. 7 . [ K a r l Lówith, El sentido de la historia, M a d r i d , A g u i l a r , 1 9 6 8 ] , Lówith p a r a d e c i r t a l c o s a ; p a r e c e n retóricas.

* " E n e s t e p u n t o , m e gustaría d e c i r l o s i g u i e n t e : u n a r u e d a q u e g i r a a u n q u e n i n g u n a ^ Tomé l a distinción e n t r e predicción y profecía d e K a d P o p p e r Véase s u " P r e d i c t i o n

o t r a p i e z a s e m u e v a c o n e l l a n o e s p a r t e d e l m e c a n i s m o [MaschineY'. ( * ) L u d w i g a n d P r o p h e c y i n t h e S o c i a l S c i e n c e s " , e n G a r d l n e r , op. cit., págs. 2 7 6 y s i g u i e n t e s .
W i t t g e n s t e l n , Philosophical Investigations, traducción a l Inglés d e G . E . M . A n s c o m b e C o n "profecía", P o p p e r q u i e r e d e c i r " u n a predicción i n c o n d i c i o n a l " , y p e r m i t e sólo
( N u e v a Y o r k ; M a c m i l l a n , 1 9 5 3 ) , párrafo 2 7 1 . i L u d w i g W i t t g e n s t e l n , Investigaciones l a s p r e d i c c i o n e s c o n d i c i o n a l e s ( e s d e c i r , d a d a l a condición C , sea £), o p r e d i c c i o n e s
filosóficas, B a r c e l o n a , Crítica, 2 0 0 2 , 2^] d e r i v a d a s d e éstas. S o s t i e n e q u e l o s h i s t o r i c i s t a s n o sólo o f r e c e n p r e d i c c i o n e s i n c o n d i -

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A r t h u r C. D a n t o
Narración y c o n o c i m i e n t o

profecía n o e s m e r a m e n t e u n e n u n c i a d o a c e r c a d e l f u t u r o ; l a s p r e d i c - relación c o n e s t a noción d e " s i g n i f i c a d o " ; p e r o p o r e l m o m e n t o b a s t e c o n

c i o n e s s o n l o s e n u n c i a d o s a c e r c a d e l f u t u r o . L a profecía e s u n c i e r t o tipo i n d i c a r d e qué m a n e r a s e e m p l e a e n e l d e b a t e histórico u n a atribución
d e e n u n c i a d o s o b r e e l f u t u r o , y diré, p e s e a q u e f a l t a s e g u i r a n a l i z a n d o , común d e s i g n i f i c a d o . P o r e j e m p l o , podríamos s a b e r q u e l o l o g r a d o p o r
q u e e s u n e n u n c i a d o histórico s o b r e e l f u t u r o . E l p r o f e t a e s e s a p e r s o n a u n a p e r s o n a B s e debió, e n g r a n m e d i d a , a l a i n f l u e n c i a q u e t u v o s o b r e
q u e h a b l a s o b r e e l f u t u r o d e m a n e r a t a l q u e e s a p r o p i a d o sólo p a r a e l él l a o b r a d e A. E x i g i r , e n f o r m a histórica, c o n o c e r l a significación d e l a
pasado, o q u e habla del presente a la l u z de u n f u t u r o t r a t a d o c o m o u n o b r a d e A e q u i v a l e a e s p e r a r u n a r e s p u e s t a c o m o ésta: " s u significación e s
Jait accompli. L o s p r o f e t a s t r a t a n e l p r e s e n t e d e s d e u n a p e r s p e c t i v a q u e , q u e influyó e n l a o b r a d e B " . O b v i a m e n t e , e s t e s e n t i d o d e "significación"
d e o r d i n a r i o , está d i s p o n i b l e sólo p a r a l o s f u t u r o s h i s t o r i a d o r e s , ^ p a r a n o a g o t a l a t o t a h d a d d e l s i g n i f i c a d o d e l c o n c e p t o d e significación: t o d a
quienes los sucesos presentes son pasado, y para quienes e l significado u n a o b r a poética p u e d e s e r s i g n i f i c a t i v a sólo p o r q u e e s intrínsecamente
de los sucesos presentes es indiscernible. g r a n poesía. Y t a l v e z podría s o s t e n e r s e q u e , a m e n o s q u e e m p l e e m o s e l
E s p r e c i s a m e n t e aquí d o n d e q u i e r o r e t o m a r m i afirmación a n t e r i o r término " s i g n i f i c a t i v o " e n algún o t r o s e n t i d o n o histórico, n o tendríamos
d e q u e l a filosofía s u s t a n t i v a d e l a h i s t o r i a está v i n c u l a d a c o n l a h i s t o r i a . e n a b s o l u t o dónde u t i l i z a r e l s e n t i d o histórico. E s d e c i r , podría s e r v e r d a d
A h o r a p o d e m o s v e r d e qué m a n e r a t o d a filosofia d e l a h i s t o r i a se p a r e c e a q u e c o n s i d e r a m o s q u e l a o b r a d e B e s intrínsecamente s i g n i f i c a t i v a , u n
u n r e l a t o histórico común, p o r u n l a d o . Y p o d e m o s e n t e n d e r cómo a v e c e s g r a n l o g r o ; y d e b i d o a esta circunstancia, esprobable q u e c o n s i d e r e m o s
s u c e d e q u e l a s filosofías d e l a h i s t o r i a i n c l u s o s o n a d j u d i c a d a s a l género q u e e l e p i s o d i o d e l a b i o g r a f i a d e B e n e l c u a l conoció l a o b r a d e A está
e q u i v o c a d o y s e l a s t o m a m e r a m e n t e c o m o e j e m p l o s muy a m b i c i o s o s preñado d e significación y h a s t a c a r g a d o d e d e s t i n o . P o r s u p u e s t o , u n
d e e s c r i t u r a histórica común, e n u n a e s c a l a e s p e c i a l m e n t e i m p o n e n t e : contemporáneo habría e s t a d o c i e g o a e s t a significación, p o r q u e l a g r a n
" L a d i f i c u l t a d p r e s e n t a d a p o r las g r a n d i o s a s p r o p u e s t a s de l o s M a r x , l o s o b r a d e B n o s e había c o n c r e t a d o . Carecería d e l o q u e n o s o t r o s t e n e m o s ;
S p e n g l e r , l o s T o y n b e e [...1 n o r e s i d e e n q u e éstas s e a n h i s t o r i a , s i n o e n e s d e c i r , e l t i p o d e información d i s p o n i b l e sólo c o n p o s t e r i o r i d a d a d i -
q u e s o n g r a n d i o s a s " . E l p a r e c i d o se d e b e al h e c h o de q u e las filosofias c h o e n c u e n t r o . Con posteñoñdad, u n biógrafo podría i n d i v i d u a l i z a r e s t e
de la h i s t o r i a h a c e n u n u s o i n j u s t i f i c a d o d e l m i s m o c o n c e p t o d e" s i g n i - e p i s o d i o d i c i e n d o q u e f u e e l s u c e s o más s i g n i f i c a t i v o d e l a v i d a d e B. U n
ficado" q u e t i e n e u n a aphcación j u s C i / i c a d a e n l a o b r a histórica común. contemporáneo n o podría h a b e r l o v i s t o d e e s t a f o r m a ; p u d o , e n e f e c t o ,
E n párrafos s i g u i e n t e s expondré a l g u n o s d e l o s p r o b l e m a s q u e s u r g e n e n c o n s i d e r a r l o c o m o i n d i g n o d e mención. L a o b r a d e A , m i e n t r a s t a n t o ,
podría t e n e r c o m o única significación q u e h a y a i n f l u i d o e n l a o b r a d e B .
Clónales, s i n o q u e l a s b r i n d a n r e s p e c t o d e s i s t e m a s d o n d e n o e s legítimo h a c e r l o .
E n relación c o n l o e x p u e s t o , piénsese e n c i e r t o s ripos d e emoción,
L a s p r e d i c c i o n e s i n c o n d i c i o n a l e s s o n lícitas sólo c u a n d o s u r g e n d e p r e d i c c i o n e s
condicionales, y p o r l o tanto c o n respecto a "sistemas b i e n aislados, estacionarios y m u y h a b i t u a l e s , q u e están v i n c u l a d o s c o n l a m e m o r i a y l a valoración d e
r e c u r r e n t e s " . S i n e m b a r g o , l a s o c i e d a d e s u n s i s t e m a " a b i e r t o " . Éste n o e s e l s e n a d o nuestras acciones y neghgencias; p o r e j e m p l o , el a r r e p e n t i m i e n t o y el re-
c o m p l e t o q u e l e d o y a l a noción d e profecía, c o m o s e verá, n i c o n s i d e r o q u e e l m o r d i m i e n t o . Típicamente, c o n v e n c i o n a l m e n t e , e x p r e s a m o s e l a r r e p e n -
h l s t o r i c i s m o s e a t a n ilegítimo c o m o l o t i l d a P o p p e r , aquí y e n s u s demás e s c r i t o s .
rimiento d i c i e n d o : "Si l o h u b i e r a sabido...". L a i g n o r a n c i a de la q u e n o s
Compárese s o b r e t o d o c o n The Poverty of Historicism ( B o s t o n ; B e a c o n P r e s s , 1 9 5 7 ) ,
c a p . I I y e n o t r a s o b r a s . i K a r l P o p p e r , La miseria del historícismo, M a d r i d , A l i a n z a , q u e j a m o s aquí e s , c o n f r e c u e n c i a , i g n o r a n c i a d e l f u t u r o , u n a i g n o r a n c i a
1 9 6 1 . ] H a b l o h a s t a c i e r t o p u n t o d e e s t a cuestión e n e l capítulo X I I . q u e h a sido e l i m i n a d a gracias al t i e m p o , de suerte tal que a h o r a sabemos,
^ P o r e j e m p l o , H i d e r , q u i e n solía p r o n u n c i a r f r a s e s c o m o " l a g u e r r a está g a n a d a " , c o m o n o sabíamos y t a l v e z n o podíamos h a b e r s a b i d o e n e s e m o m e n t o ,
p r o n u n c i a d a a p r i n c i p i o s d e l a década d e 1 9 4 0 . L a s d e c i d i d a s d e s c r i p c i o n e s q u e cuáles e r a n l a s c o n s e c u e n c i a s d e n u e s t r a s a c c i o n e s o n u e s t r a s o m i s i o n e s
hacía H i d e r d e l p r e s e n t e a l a l u z d e u n f u t u r o q u e , según m o s t r a b a , parecía c o n o c - a i a c t u a r . P o r l o g e n e r a l , l o q u e q u e r e m o s d e c i r e s q u e , s i hubiéramos
er m u y b i e n , d e b e n haber e x p l i c a d o , hasta cierto p u n t o , la n o t a b l e i n f l u e n c i a q u e
ejercía s o b r e l a m e n t e d e l a s p e r s o n a s .
s a b i d o e n e s e m o m e n t o l o q u e a h o r a s a b e m o s , n o habríamos a c t u a d o
c o m o lo h i c i m o s . Tales enunciados, p o r supuesto, n o s desconciertan. Si,
D o n a I d W i l l i a m s , " M o r e o n t h e O r d l n a r i n e s s o f H i s t o r y " , J o u r n a / of Philosophy,
L I I , n r o . 1 0 , pág. 2 7 2 . p o r e j e m p l o , sé q u e v a a s u c e d e r E , s e s i g u e q u e "sucederá E " e s v e r d a d ,

40 41
 Narración y c o n o c i m i e n t o
A r t h u r C. D a n t o

I o i n a n l o s h i s t o r i a d o r e s , q u e p r e s u p o n e q u e l o s s u c e s o s están i n s e r t o s e n
así q u e E d e b e s u c e d e r . S i E debe s u c e d e r , e n t o n c e s n o p u e d e h a c e r s e
un i c l a t o , l o s filósofos d e l a h i s t o r i a b u s c a n l a significación d e l o s s u c e s o s
n a d a p a r a e v i t a r s u a c a e c i m i e n t o n i p a r a t o r n a r f a l s o "sucederá F\r
. u n e s d e q u e h a y a n t e n i d o l u g a r l o s s u c e s o s p o s t e r i o r e s , e n relación c o n
l o t a n t o , e l a r r e p e n t i m i e n t o e s inútil. S i , p o r o t r o l a d o , p u e d o h a c e r a l g o
l o s c u a l e s l o s p r i m e r o s s u c e s o s m e n c i o n a d o s adquieren significación. E l
p a r a d e t e n e r £, e n t o n c e s n o e s c i e r t o q u e E debe s u c e d e r . Y s i e n e f e c t o
patrón q u e p r o y e c t a n h a c i a e l f u t u r o e s u n a e s t r u c t u r a n a r r a t i v a . D i c h o
d e t e n g o E , "sucederá E " e s f a l s o , así q u e n o p u e d o d e c i r q u e s e p a q u e E
d e m a n e r a más s e n c i l l a : p r o c u r a n c o n t a r e l r e l a t o a n t e s d e q u e d i c h o
sucederá. S i p u e d o h a c e r a l g o a c e r c a d e l f u t u r o , e l f u t u r o n o p u e d e s e r
r e l a t o s e a a d e c u a d a m e n t e c o n t a d o . Y e l r e l a t o e n e l q u e e l l o s están i n t e -
c o n o c i d o ; y si p u e d e ser c o n o c i d o , n o p o d e m o s hacer n a d a respecto d e
r e s a d o s es, p o r s u p u e s t o , l a t o t a h d a d d e l r e l a t o , e l r e l a t o d e l a h i s t o r i a
él. Éste e s u n v i e j o a c e r t i j o , d e Aristóteles, q u e n o s v e r e m o s o b h g a d o s a
c o m o u n t o d o . S m dudas, esto n o significa que cada suceso vaya a ser
c o n s i d e r a r más t a r d e . P e r o s u g i e r o q u e " S i l o h u b i e r a s a b i d o . . n o p u e d e
parte del relato (los relatos, para serlo, d e b e n dejar cosas afuera), y esto
t o m a r s e en sentido estñcto: s i l o hubiera s a b i d o , n o podría h a b e r h e c h o
s i g n i f i c a , e n t r e o t r a s c o s a s , q u e e l filósofo d e l a h i s t o r i a estará a l a c a z a
nada. Sin embargo, arrepentirse presupone que n o vemos que nuestras
de los sucesos significativos, los sucesos que pertenecen a l a totalidad
p r o p i a s a c c i o n e s , a l m o m e n t o d e r e a h z a r l a s , t i e n e n l a significación q u e
d e l r e l a t o . E l m o d o d e organización d e n u e s t r o filósofo d e l a h i s t o r i a ,
p o s t e r i o r m e n t e les a d j u d i c a r e m o s a la l u z de l o s s u c e s o s p o s t e r i o r e s c o n
e n t o n c e s , e s , e n e f e c t o , e l m o d o histórico d e organización; p e r o l a d i -
l o s c u a l e s h a n d e e s t a r r e l a c i o n a d a s . P e r o ésta e s u n a refiexión g e n e r a l
ferencia n o es m e r a m e n t e u n a cierta grandiosidad o i m p o n e n c i a , c o m o
r e s p e c t o d e l a organización histórica d e l o s s u c e s o s : l o s s u c e s o s están
v e r e m o s . También ñeñe q u e v e r , y d e m a n e r a i m p o r t a n t e , c o n u n c i e r t o
s i e n d o conünuamente r e d e s c r i p t o s , y s u significación r e e v a l u a d a a l a
t i p o d e apropiación d e l f u t u r o .
l u z d e l a información p o s t e r i o r . Y d a d o q u e l o s h i s t o r i a d o r e s t i e n e n
e s t a información, p u e d e n d e c i r c o s a s q u e l o s t e s t i g o s p r e s e n c i a l e s y l o s H a y f o r m a s d e d e s c u b r i r qué sucederá, y h a s t a f o r m a s d e b r i n d a r
contemporáneos d e l s u c e s o n o p u d i e r o n r a z o n a b l e m e n t e h a b e r d i c h o . d e s c r i p c i o n e s históricas d e c o s a s q u e v a n a s u c e d e r . U n a f o r m a s e g u r a
d e h a c e r l o e s e s p e r a r y v e r qué s u c e d e , y l u e g o e s c r i b i r l a h i s t o r i a d e
Q u e r e r o b t e n e r l a significación d e u n s u c e s o , e n e l s e n t i d o histórico
e s o . P e r o e l filósofo d e l a h i s t o r i a e s i m p a c i e n t e . Q u i e r e h a c e r a h o r a
d e l término, e q u i v a l e a f o r m u l a r u n a p r e g u n t a q u e p u e d e r e s p o n d e r s e
l o q u e l o s h i s t o r i a d o r e s c o m u n e s , c o m o c o s a h a b i t u a l , podrán h a c e r
sólo e n e l c o n t e x t o d e u n relato. U n único s u c e s o tendrá u n a s i g n i -
después. Q u i e r e v i s u a l i z a r e l p r e s e n t e y e l p a s a d o e n l a p e r s p e c t i v a d e l
ficación d i f e r e n t e d e a c u e r d o c o n e l r e l a t o e n e l c u a l esté u b i c a d o o ,
f u t u r o ( e n r e a l i d a d , d e l f u t u r o último, p o r q u e d e b e h a b e r u n final p a r a
d i c h o d e o t r a f o r m a , d e a c u e r d o c o n a qué d i f e r e n t e s s u c e s o s posteriores
c a d a r e l a t o ) . Y d e s e a p o d e r d e s c r i b i r s u c e s o s d e u n a m a n e r a q u e n o sea
p u e d a estar v i n c u l a d o . L o s relatos c o n s t i t u y e n el c o n t e x t o n a t u r a l e n e l
comúnmente a c c e s i b l e a l m o m e n t o e n q u e l o s s u c e s o s m i s m o s t i e n e n
c u a l l o s s u c e s o s a d q u i e r e n significación histónca; h a y u n a c a n t i d a d d e
l u g a r . H a y d e s c r i p c i o n e s - y l e s dedicaré m u c h o e s p a c i o e n e s t e l i b r o - q u e
p r e g u n t a s a las q u e n i s i q u i e r a p u e d o r e f e r i r m e e n este p u n t o r e s p e c t o
e n c o n t r a m o s e n l o s l i b r o s d e h i s t o r i a y q u e están v e r t i d a s d e u n m o d o
de los criterios pertenecientes a u n relato; e sdecir, los criterios p o r los
b i e n c a r a c t e r i s t i c o d e l a enunciación histórica; s o n d e s c r i p c i o n e s q u e c o n -
cuales decimos, respecto d e u n relato S, que u n suceso E es parte de S
sideramos lo bastante inteligibles y que consideramos verdaderas, pero
y u n suceso E 'n o l oes. Pero o b v i a m e n t e , contar u n relato equivale a
q u e , c o n u n a d e c u a d o c a m b i o e n e l t i e m p o v e r b a l , consideraríamos m u y
e x c l u i r algunos h e c h o s ; e q u i v a l e a a p e l a r tácitamente a a l g u n o s d e d i c h o s
c e r c a d e l a i n i n t e l i g i b i l i d a d y a p e n a s creíbles s i s e h u b i e r a n e n u n c i a d o a l
c r i t e r i o s . D e m a n e r a i g u a l m e n t e o b v i a , sólo p o d e m o s c o n t a r e l r e l a t o e n
m o m e n t o e n q u e t u v o l u g a r e l s u c e s o d e s c r i p t o p o r eUas. U n h i s t o r i a d o r
e l c u a l E figura c o m o e l e m e n t o p e r r i n e n t e s i c o n o c e m o s a qué s u c e s o s
podría e s c r i b i r : " E l a u t o r d e El sobñno de Rameau nació e n 1 7 1 5 " , p e r o
p o s t e r i o r e s E está r e l a c i o n a d o , así q u e e x i s t e u n c i e r t o s e n t i d o e n e l c u a l
p e n s e m o s qué extraño sería s i a l g u i e n h u b i e r a d i c h o , e n e l m o m e n t o
sólo p o d e m o s c o n t a r r e l a t o s verdaderos s o b r e e l pasado. E s e s t e s e n t i d o
a d e c u a d o d e 1 7 1 5 , " A c a b a d e n a c e r e l a u t o r d e El sobrino de Rameau". Y
e l q u e e s , d e a l g u n a f o r m a , v i o l e n t a d o p o r l a s filosofías s u s t a n t i v a s d e l a
sería m u c h o más d e s c o n c e r t a n t e q u e a l g u i e n h u b i e r a d i c h o , e n t i e m p o
h i s t o r i a . U t i l i z a n d o e x a c t a m e n t e e l m i s m o s e n r i d o d e significación q u e

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 A r t h u r C. D a n t o Narración y c o n o c i m i e n t o

v e r b a l f u t u r o , l o m i s m o , p e r o e n 1 7 0 0 . ¿Qué significaría e s e e n u n c i a d o l a r s e . Éste e s u n a r g u m e n t o crítico i m p o r t a n t e , p e r o c r e o q u e n o daña

para cualquier persona que viviera en 1715, y m u c h o menos en 1700? e s e n c i a l m e n t e a l filósofo s u s t a n t i v o d e l a h i s t o r i a . E l filósofo podría d e c i r
Podríamos, n a t u r a l m e n t e , p r e d e c i r q u e M a d a m e D i d e r o t daría a l u z a u n q u e l a t o t a l i d a d d e l a h i s t o r i a o b r i e n e s u s i g n i f i c a d o d e algún c o n t e x t o
a u t o r , i n c l u s o a u n e n c i c l o p e d i s t a ( " D e u s t e d nacerá u n e n c i c l o p e d i s t a " ) , t o t a l m e n t e n o histórico; p o r e j e m p l o , d e a l g u n a intención d i v i n a , y
p o r e j e m p l o , sobre la base de q u e los h o m b r e s de la f a m i l i a D i d e r o t h a n además podría d e c i r q u e D i o s , d e t o d a s f o r m a s , está f u e r a d e l a h i s t o r i a
s i d o l i t e r a t o s d u r a n t e g e n e r a c i o n e s . P e r o r e f e r i r n o s p o r s u título a l a s y c l a r o q u e sí, f u e r a d e l ñempo. E n s e g u n d o l u g a r , él podría señalar,
p o t e n c i a l e s o b r a s aún n o e s c r i t a s d e l a u t o r v a más allá d e l a predicción; c o m o a c a b o d e h a c e r l o , q u e l a atribución d e significación histórica d e -
i m p l i c a h a b l a r e n v e n a profélica, e s d e c i r , d e s c r i b i r e l p r e s e n t e a l a l u z p e n d e d e l a atribución d e algún o t r o ripo n o histórico d e significación.
d e l a s c o s a s q u e todavía n o s u c e d i e r o n ( " D e t i nacerá u n S a l v a d o r " ) . C o n P o r e j e m p l o , A e s s i g n i f i c a t i v o históricamente p o r h a b e r i n f l u i d o e n B ,
t o d o , e s t a l descripción d e s u c e s o s , d e s c n p c i o n e s q u e h a c e n r e f e r e n c i a p o r q u e c o n s i d e r a m o s q u e l a o b r a d e B e s (quizás) s i g n i f i c a t i v a e n algún
esencial a sucesos posteriores -sucesos f u t u r o s a l m o m e n t o e n que se s e n t i d o m u y d i f e r e n t e . E l filósofo podría a continuación s u g e r i r q u e n o
b r i n d a l a descripción-, l a q u e l o s filósofos s u s t a n t i v o s d e l a h i s t o r i a s e p o d e m o s h a b l a r d e significación históríca d e l a h i s t o r i a e n s u t o t a l i d a d ,
d i s p o n e n a dar. E n efecto, i n t e n t a n e s c r i b i r la h i s t o r i a d e l o q u e s u c e d e s i n o q u e l a significación histórica d e n i n g u n a f o r m a e s e l único ripo d e
antes d e q u e h a y a s u c e d i d o , y p r e t e n d e n o f r e c e r e x p l i c a c i o n e s a c e r c a d e l significación. F i n a l m e n t e , podría h a c e r hincapié e n q u e p o r "historía
pasado sobre la base de ios relatos del f u t u r o . e n s u t o t a h d a d " él n o q u i e r e d e c i r n e c e s a r i a m e n t e t o d o s u c e s o q u e ha
E s e s t o q u e a c a b o d e d e c i r s o b r e l a filosofia s u s t a n t i v a d e l a h i s t o r i a o c u r n d o y c a d a s u c e s o q u e va a o c u r r i r . T a l v e z n o t o d o s e a p a r t e d e l a
l o q u e c o n s i d e r o filosóficamente i n t e r e s a n t e y extraño. A v e c e s , l o s crí- h i s t o r i a e n s u t o t a l i d a d , n i l a h i s t o r i a e n s u t o t a l i d a d s e a el c o n t e x t o más
n e o s t r a z a n u n a i m p o r t a n t e distinción e n t r e e l s i g n i f i c a d o de l a h i s t o r i a a m p l i o posible. T o d o relato, c o m o ya d i j i m o s , debe dejar cosas afuera.
y e l s i g n i f i c a d o en l a h i s t o r i a " a fin d e a r r o j a r s o m b r a s d e d u d a s o b r e N a d a que haya sucedido e nSiberia, p o r ejemplo, fue considerado por
l a l e g i t i m i d a d d e a q u e l l o q u e s e p r o p o n e h a c e r l a h i s t o r i a filosófica. H e g e l c o m o p a r t e d e l a h i s t o r i a . H e g e l n o negó q u e h u b i e r a n o c u r r i d o
Exigir el significado d e u n suceso i m p l i c a estar preparado para aceptar c o s a s e n S i b e r i a ; sólo negó q u e e s o s a c o n t e c i m i e n t o s t u v i e r a n a l g u n a
algún c o n t e x t o d e n t r o d e l c u a l e l s u c e s o s e c o n s i d e r e s i g n i f i c a t i v o . E s
e l " s i g n i f i c a d o e n l a h i s t o r i a " , y e s legítimo e x i g i r d i c h o s s i g n i f i c a d o s . G . W F H e g e l . The Philosophy of History, traducción al inglés d e J . S i b r e e ( N u e v a
Habitualmente, e l contexto dentro del cual u n suceso es significativo Y o r k ; W i l l e y B o o k C o . , 1 9 4 4 ) . pág. 3 5 0 . ¡G. W F H e g e l , Lecciones sobre la filosofía
c o n s i s t e e n algún c o n j u n t o l i m i t a d o d e s u c e s o s q u e p u e d e n , j u n t o s , de la historia universal, M a d r i d , A l i a n z a . 1 9 8 0 ] . " S i n e m b a r g o , e n c o n t r a m o s e n e l e s t e
d e E u r o p a l a g r a n nación eslava. {...] E n e f e c t o , e s t e p u e b l o fundó r e i n o s y s o s t u v o
c o n s r i t u i r u n t o d o d e l c u a l e l s u c e s o e n cuestión e s u n a p a r t e . Así, e l
a c a l o r a d o s c o n f l i c t o s c o n d i v e r s a s n a c i o n e s q u e s e les c r u z a r o n p o r el c a m i n o . A
a s c e n s o d e P e t r a r c a a l m o n t e V e n t o u x es s i g n i f i c a t i v o d e n t r o d e l c o n j u n t o v e c e s , c o m o ejército d e a v a n z a d a - u n a n a c i o n a l i d a d i n t e r m e d i a - t o m a r o n p a r t e
de sucesos que, e ns uc o n j u n t o , f o r m a n e lR e n a c i m i e n t o ( ytal vez n o e n l a l u c h a e n t r e l a E u r o p a c r i s t i a n a y u n A s i a q u e n o l o es. L o s p o l a c o s i n c l u s o
s e a s i n g u l a r m e n t e s i g n i f i c a t i v o e n e s e c o n t e x t o ) . P e r o también p o d e m o s liberaron a l aasediada V i e n a d e los turcos; p o r su parte, los eslavos se h a n visto
atraídos, h a s t a c i e r t o p u n t o , h a c i a l a e s f e r a d e l a Razón O c c i d e n t a l . C o n t o d o , e s t e
p r e g u n t a r p o r l a significación d e l R e n a c i m i e n t o m i s m o . Y e s t a indagación, c o n j u n t o d e p u e b l o s s i g u e e x c l u i d o d e n u e s t r a consideración p o r q u e h a s t a a h o r a
a l a v e z , r e q u i e r e l a especificación d e u n c o n t e x t o más a m p l i o , e t c . H a y n o h a a p a r e c i d o c o m o e l e m e n t o i n d e p e n d i e n t e e n l a s e r i e d e f a s e s q u e l a Razón h a
c o n t e x t o s más a m p l i o s y más a c o t a d o s , p e r o l a h i s t o r i a e n s u t o t a h d a d a d o p t a d o e n e l M u n d o . S i l o hará e n e l f u t u r o es u n a cuestión q u e n o n o s c o n c i e r n e
e s , s i n más, e l c o n t e x t o más g r a n d e q u e e x i s t e , y p r e g u n t a r e l s i g n i f i c a d o aquí p o r q u e e n l a H i s t o r i a t e n e m o s q u e v e r c o n e l p a s a d o " . R e i t e r o : " N o s h e m o s
c i r c u n s c r i p t o a l a consideración d e l a v a n c e d e l a I d e a , y n o s h e m o s o b l i g a d o a d e j a r
d e toda l a h i s t o r i a i m p l i c a p r i v a r s e d e l m a r c o c o n t e x t u a l d e n t r o d e l c u a l pasar el placer d e b r i n d a r u n p a n o r a m a detallado d e l a p r o s p e r i d a d , los p e r i o d o s
tales solicitudes s o n inteligibles; p o r q u e n o h a y c o n t e x t o m a y o r q u e l a de gloria q u e h a n d i s t i n g u i d o el d e v e n i r de los p u e b l o s , la belleza y la g r a n d i o s i d a d
totalidad d e lahistoria e nlacual latotalidad d e la historia puede u b i - d e l carácter d e l a s p e r s o n a s y e l interés v i n c u l a d o c o n s u d e s t i n o e n l a p r o s p e r i d a d
y e n l a d e s g r a c i a . L a filosofía está i n t e r e s a d a sólo e n l a g l o r i a d e l a I d e a q u e se r e f l e j a
W . H . W a l s h , " ' M e a n i n g ' i n H i s t o r y " , e n G a r d i n e r , op. cií., págs. 2 9 6 y s i g u i e n t e s . e n l a H i s t o r i a d e l M u n d o " (ibídem, pág. 4 5 7 ) ( * ) .

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 Arthur C. Danto Narración y c o n o c i m i e n t o

Significación e n l a g r a n m a r c h a d e l o s s u c e s o s , c u y o r e l a t o tenía p o r Y tiesco sostener q u e n o p o d e m o s gozar d e u np u n t o d e vista c o g n i u v o

o b j e t o n a r r a r . Consideró q u e c o m e n t a r e l s i g n i f i c a d o d e l a h i s t o r i a e n que haga posible tal actividad. E lm o d o d e organizar sucesos que resulta
su totalidad era lo siguiente: la llegada progresiva a la autoconciencia d e r - . c t u l a l p a r a l a h i s t o r i a n o a d m i t e , según s o s t e n g o , u n a proyección h a c i a
l o A b s o l u t o . C a d a c o s a q u e sucedía e n l a h i s t o r i a e r a s i g n i f i c a t i v a c o n e l fiuuro, y e n e s t e s e n t i d o l a s e s t r u c l u j - a s e n función d e l a s c u a l e s s e
r e s p e c t o a e s t e r e l a t o , o i n s i g n i f i c a n t e , p e r o H e g e l jamás preguntó qué r e a l i z a n e s t a s o r g a n i z a c i o n e s n o s o n c o m o l a s t e o r i a s científicas. E s t o s e
e r a l a significación d e l a a u t o c o n c i e n c i a final d e l o A b s o l u t o . O , s i l o d e b e , e n p a r t e , a l h e c h o d e q u e l a significación histórica está v i n c u l a d a
h u b i e r a h e c h o , s i n d u d a habría a d o p t a d o u n s e n t i d o t o t a l m e n t e d i f e r e n t e c o n l a significación n o histórica, y e s t a última e s a l g o q u e m u t a c o n l a s
de "significativo" q u ee laplicado a lossucesos c o m u n e s d e l a historia. variaciones e n los intereses d e los seres h u m a n o s . L o s relatos n a r r a d o s
C u a l q u i e r a s e a e l e r r o r q u e c o m e t a e l filósofo d e l a h i s t o r i a , d i c h o e r r o r p o r l o s h i s t o r i a d o r e s n o d e b e n s e r r e l a t i v o s m e r a m e n t e a s u ubicación
n o e s , c r e o , l a m e r a confusión d e d o s s e n t i d o s d e " s i g n i f i c a d o " . E i n c l u s o t e m p o r a l , s i n o también a l o s i n t e r e s e s n o históricos q u e t i e n e n c o m o s e r e s
l o s h i s t o r i a d o r e s c o m u n e s , c o m o h e s o s t e n i d o , n o podrían u s a r s i e m p r e h u m a n o s . Existe entonces, si estoy e n l o cierto, u n factor i n a m o v i b l e d e
l a p a l a b r a " s i g n i f i c a t i v o " d e u n a s o l a m a n e r a . S i n a d a f u e r a d e interés convención y d e a r b i t r a r i e d a d e n l a descripción histórica, y e s t e f a c t o r
n o histórico, n o tendría s e n t i d o d e c i r d e a l g o ( c o m o l a s p i n t u r a s d e l a h a c e q u e s e a t r e m e n d a m e n t e difícil - p o r n o d e c i r i m p o s i b l e - h a b l a r ,
e s c u e l a n a p o l i t a n a d e l s i g l o X V I I l ) q u e f u e d e mero interés histórico. c o m o e l filósofo s u s t a n t i v o d e l a h i s t o r i a d e s e a h a c e r l o , d e "el" r e l a t o d e
P e s e a l o d i c h o , s i e n t o q u e l a filosofia s u s t a n t i v a d e l a h i s t o r i a e s u n a l a t o t a l i d a d d e l a h i s t o r i a o , p a r a e l c a s o , d e "el" r e l a t o d e c u a l q u i e r c o n -
a c t i v i d a d m a l e n t e n d i d a y q u e s e apoyó e n u n e r r o r básico. E s u n e r r o r , j u n t o d e s u c e s o s . L a filosofía d e l a h i s t o r i a e s u n m o n s t r u o i n t e l e c t u a l ,
sostengo, s u p o n e r q u e p o d e m o s escribir la hisioria d e los sucesos antes u n " c e n t a u r o " , c o m o u n a v e z l o calificó J a c o b B u r c k h a r d t , ' ^ q u e n o e s
d e q u e l o s s u c e s o s m i s m o s h a y a n a c a e c i d o . E l e r r o r podría e x p r e s a r s e d e ni h i s t o r i a n i ciencia, si b i e n se parece a l a p r i m e r a y realiza e n u n c i a d o s
e s t a m a n e r a : e s u n i n t e n t o q u e l l e v a n a c a b o e s o s filósofos d e b r i n d a r a l o s p a r a sí q u e sólo l a s e g u n d a p u e d e r e a l i z a r .
sucesos descripciones t e m p o r a l m e n t e inadecuadas, d e describir sucesos B u r c k h a r d t e s c r i b e q u e l a h i s t o r i a c o o r d i n a y l a filosofía s u b o r d i n a ;
d e u n a m a n e r a e n q u e éstos n o p u e d e n s e r d e s c r i p t o s a l m o m e n t o e n q u e y también d i c e q u e l a expresión " f i l o s o f i a d e l a h i s t o r i a " e s u n a c o n -
se l l e v a a c a b o e l i n t e n t o . A p e l o aquí a l c o n o c i d o h e c h o d e q u e e s c r i b i m o s tradicción.^'^ E s t o e s v e r d a d e n u n s e n t i d o g e n e r a l , p e r o n o s d i c e m u y
la h i s t o r i a d e los sucesos l u e g o d e q u e esos sucesos h a y a n acaecido. P e r o , p o c o s o b r e l a f o r m a d e coordinación e m p l e a d a p o r l a h i s t o r i a q u e l a
p o r s u p u e s t o , e s a apelación n o c o n s t i t u y e u n a r g u m e n t o , y l a p r e g u n t a hace tan diferente - c o m o sentimos intuitivamente que esdiferente- d e
filosófica a d e c u a d a e s p o r qué e s t e h e c h o s e c o n c r e t a , s i e s q u e e n v e r d a d l a c i e n c i a . Y e s t o n o s l l e v a a u n a filosofia analítica d e l a h i s t o r i a , u n o d e
se c o n c r e t a . L o s científicos f o r m u l a n e n u n c i a d o s i n o b j e t a b l e s r e s p e c t o c u y o s p r i n c i p a l e s propósitos e s a c l a r a r e s t e m o d o d e coordinación. E l
d e l f u t u r o , t a l c o m o l o h a c e m o s t o d o s n o s o t r o s e n l a v i d a prácüca. P e r o p r i n c i p a l h e c h o q u e d e b e m o s t e n e r presente, c o n este o b j e t i v o , es q u e
l o q u e m e p a r e c e s o s p e c h o s o e s e s t e tipo d e e n u n c i a d o s o b r e e l f u t u r o los sucesos coordinados son t e m p o r a l m e n t e distantes u n o s d e otros, que
q u e h a c e n l o s filósofos d e l a h i s t o r i a , o q u e s u a c t i v i d a d l e s r e q u i e r e q u e s o n r e s p e c t i v a m e n t e p a s a d o y f u t u r o u n o respecto d e o t r o , si b i e n a m b o s
hagan. Sostengo q u e sus enunciados respecto del pasado y del presente s o n p a s a d o p a r a e l h i s t o r i a d o r . P o r qué y s i e l l o s deben s e r p a s a d o p a r a
están lógicamente c o n e c t a d o s c o n s u s e n u n c i a d o s a c e r c a d e l f u t u r o , e l h i s t o r i a d o r e s l a p r i n c i p a l p r e g u n t a q u e s e tratará e n e s t e l i b r o . E n -
d e s u e r t e t a l q u e , s i e s t o s últimos s o n ilegítimos, l o s p r i m e r o s n o s o n tonces, al efecto d e e x p o n e r acerca d e n u e s t r o c o n o c i m i e n t o del pasado,
convincentes. Los historiadores describen algunos sucesos pasados con n o p u e d o s i n o estar interesado e n h a b l a r sobre n u e s t r o c o n o c i m i e n t o
referencia a otros acontecimientos que, para ellos, son futuro, pero son
p a s a d o p a r a e l h i s t o r i a d o r , m i e n t r a s q u e l o s filósofos d e l a h i s t o r i a d e s - J a c o b B u r c k h a r d t , forcé and Freedom: Reflections on History, traducción a l inglés
criben ciertos acontecimientos del pasado con referencia a otros sucesos d e J . H . N i c h o l s ( N u e v a Y o r k ; P a n t h e o n B o o k s . 1 9 4 3 ) , pág. 8 0 , [ J a c o b B u r c k h a r d t ,
que s o n f u t u r o t a n t o para esos sucesos c o m o para e lh i s t o r i a d o r m i s m o . Re/íexiones sobre la historia u n i v e r s a l , México, F o n d o d e C u l t u r a Económica. 1 9 9 9 1
Ibídem.

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A n h u r C. D a n t o

d e l f u t u r o , s i e s q u e r e a l m e n t e p o d e m o s h a b l a r aquí d e c o n o c i m i e n t o .
E n t o n c e s , e n c i e r t a m a n e r a , estaré a l m e n o s t a n i n t e r e s a d o e n l a filosofía
s u s t a n t i v a d e l a h i s t o r i a c o m o e n l a h i s t o r i a m i s m a . Sostendré q u e n u e s t r o
c o n o c i m i e n t o d e l p a s a d o está s i g n i f i c a t i v a m e n t e l i m i t a d o p o r n u e s t r a
i g n o r a n c i a d e l f u t u r o . L a identificación d e l o s límites e s e l a s u n t o a q u e
g e n e r a l m e n t e s e d e d i c a l a filosofia, y l a identificación d e este límite e s
e l a s u n t o a q u e s e d e d i c a e n e s p e c i a l l a filosofia a n a f i t i c a d e l a h i s t o r i a (Capítulo I I
según y o l a e n t i e n d o .
l Ina caracterización mínima
ele la historia
M i t e s i s , e x p r e s a d a e n e l capítulo a n t e r i o r , e r a q u e l a filosofía s u s t a n t i v a
d e l a h i s t o r i a p e r t e n e c e a u n género d i f e r e n t e d e l a h i s t o r i a m i s m a , y q u e
c o n s i s t e e n r e a l i z a r p r o y e c c i o n e s h a c i a e l f u t u r o - q u e c o n s i d e r o ilegíti-
m a s - , p r o y e c c i o n e s éstas q u e rienen e l m i s m o ripo d e e s t r u c t u r a s q u e l o s
h i s t o r i a d o r e s e m p l e a n p a r a o r g a n i z a r los sucesos d e l p a s a d o . D e b i d o a las
s i m i l i t u d e s e s t r u c t u r a l e s q u e e x i s t e n e n t r e l o s r e l a t o s históricos c o m u n e s
y l a s filosofias d e l a h i s t o r i a y r e i t e r o , d e b i d o a q u e e l m i s m o c o n c e p t o
d e significado histórico d e t e r m i n a e l t i p o d e r e l a t o q u e r e s u l t a a p r o p i a d o
aquí - e s d e c i r , e l r e l a t o n a r r a t i v o - , podríamos s e n t i r n o s i n c l i n a d o s a
s u p o n e r q u e e s t o s d o s t i p o s d e a c t i v i d a d e s s o n genéricamente l a m i s m a
y d i f i e r e n sólo e n s u a l c a n c e . T o d o r e l a t o histórico común a b a r c a sólo
u n a p a r t e d e l o q u e u n a filosofía d e l a h i s t o r i a t r a t a d e a b a r c a r ; e s d e c i r ,
ia t o t a h d a d d e l a h i s t o r i a . P o r s u p u e s t o , h a y d i f e r e n c i a s d e a l c a n c e d e n t r o
de l ahistoria m i s m a . U n a historia del T e r r o r d e 1 7 9 3 tiene u n alcance
más a c o t a d o q u e l a h i s t o r i a d e l a Revolución F r a n c e s a , y u n a h i s t o r i a d e
e s t a última t i e n e u n a l c a n c e más a c o t a d o q u e l a h i s t o r i a d e F r a n c i a , y
podríamos s e g u i r c o n l o s e j e m p l o s . E l r e l a t o histórico más a m p l i o p o s i b l e ,
h e s u g e r i d o , e s u n r e l a t o d e t o d o e l p a s a d o , u n a narración q u e h a d e
d i s t i n g u i r s e d e l r e l a t o d e l a t o t a l i d a d d e l a h i s t o r i a p o r q u e e s t e último e s
u n e j e m p l o d e u n a filosofia d e l a h i s t o r i a . E s t e n t a d o r s u p o n e r q u e e x i s t a
sólo u n a i m p o s i b i h d a d práctica e n l a t a r e a d e b r i n d a r u n a narración d e
t o d o e l p a s a d o , i n c l u s o s i h u b i e r a , t a l v e z , u n a i m p o s i b i h d a d lógica e n l a
tarea de ofrecer u n relato de la t o t a h d a d de la h i s t o r i a . Pero, e n r e a h d a d ,
n o e s c o m p l e t a m e n t e así; v e r l a razón q u e s u b y a c e a e s t e p o s t u l a d o e s
v e r , e n l o q u e c o n s i d e r o c o m o e l s e n t i d o más p r o f u n d o , l a m a n e r a e n l a
c u a l l a filosofia s u s t a n t i v a d e l a h i s t o r i a está " v i n c u l a d a " c o n l a h i s t o r i a .

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