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Trocadores de Calor - 2023

trocador de calor 2
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Trocadores de Calor

Trocadores de calor – equipamentos utilizados para promover a troca térmica entre dois fluidos
bastante utilizados na indústria. Perceba que, baseado nesta definição, equipamentos que
aquecem uma corrente através de fogo directo, resistências eléctricas e demais processos são
chamados apenas de aquecedores, pois não envolvem duas correntes de fluidos.
Evidentemente, para que haja troca térmica, é necessário ter diferença de temperatura entre os
dois fluidos. Assim, um trocador de calor envolve um fluido quente (aquele que fornece calor) e
um fluido frio (aquele que recebe calor). .

Eng – Inoque Envelope


Trocadores de Calor
-Duplo Tubo
Trocadores de Calor
-Duplo Tubo(concêntrico) – Escoamento contracorrente
Trocadores de Calor
-Diagramas de Temperatura
Trocadores de Calor
-Casco e Tubos
Trocadores de Calor
-Casco e Tubos
Trocadores de Calor
-Coeficiente global de troca de calor - U

Uma etapa essencial, porém a mais imprecisa de qualquer análise de trocadores de calor é a
determinação do coeficiente global de troca de calor. Este coeficiente é definido em função da
resistência térmica total à transferência de calor entre dois fluidos.
Analogia entre resistência térmica e resistência eléctrica.
Trocadores de Calor
-- Análise do Trocador de Calor
Trocadores de Calor
-- Análise do Trocador de Calor
Trocadores de Calor
-Coeficiente global de troca de calor - U

Como já foi mencionado, a transferência de calor em trocadores acontece por meio de dois mecanismos: pela convecção
em cada fluido e pela condução na parede que os separa. Na unidade anterior, você aprendeu a analisar sistemas de troca
térmica por meio da estratégia dos circuitos térmicos. Naquele momento, mencionamos que é conveniente trabalhar com
um coeficiente global de transferência de calor (representado pela letra “U”), que junto da área de troca térmica pode ser
descrito como a resistência total do sistema. :
Trocadores de Calor
-Coeficiente global de troca de calor - U

Considere, por exemplo, que no interior do tubo


esteja o fluido quente (por consequência, o fluido
frio está percorrendo por fora do tubo). Podemos
representar este circuito como duas resistências
de convecção e uma resistência de condução
entre elas (veja a figura e o circuito a seguir):

Conhecendo também a condutividade térmica do


material do tubo (k), o seu comprimento (L) e os
seus diâmetros interno e externo ( Di e Do ), a
resistência da parede será:
Trocadores de Calor
-Coeficiente global de troca de calor - U
Trocadores de Calor
-Coeficiente global de troca de calor - U

Eng – Inoque Envelope


Trocadores de Calor - Coeficiente global de troca de calor - U
Trocadores de Calor – Incrustação
Conhecendo o cálculo de MLDT e o conceito de coeficiente global de transferência de calor, você já tem recursos
suficientes para começar a lidar com problemas envolvendo trocadores de calor. Antes disso, discutiremos ainda mais um
aspecto importante acerca destes equipamentos: a incrustação – depósitos de materiais indesejáveis nas superfícies de
troca térmica, que acarretam no aumento da resistência à transferência de calor no equipamento.
Em termos matemáticos, podemos entender as camadas de incrustação como termos adicionais de resistência térmica.
Geralmente, utilizamos a letra “f ” para indicar estas resistências (devido ao termo em inglês para incrustação, “fouling”).
Dessa forma, sendo R f,i e Rf,o os chamados fatores de incrustação das superfícies interna e externa, respectivamente,
podemos ajustar a expressão para o cálculo da resistência total da seguinte forma:
Trocadores de Calor – Incrustação
Trocadores de Calor – Coeficiente Globla - U

Ao longo da operação normal de trocadores de calor, as superfícies estão sujeitas


à deposição de impurezas dos fluidos, à formação de ferrugem ou a outras
reações entre o fluido e o material que compõe a parede.
• Isto, aumenta a resistência à transferência de calor entre os fluidos. Esse efeito
pode ser levado em conta através da introdução de uma resistência térmica adicional, conhecida por fator de
deposição, Rf.
• Aletas são adicionadas às superfícies expostas a um ou ambos os fluidos para
aumentar a área superficial, reduzem a resistência térmica à transferência de
calor por convecção.
• Com a inclusão da deposição e as aletas, o coeficiente global de transferência
de calor pode ser escrito:

Os subscritos, c, h representam fluido frio e quente. A c e Ah são diferentes!!!


Rf é a resistência térmica devida a deposição de partículas na parede ("fouling factor"). R w (resistência térmica de
condução) é desprezado. Paredes finas e materiais com altos k. ηo - eficiência da superfície ou efetividade da
temperatura de uma superfície aletada.
Trocadores de Calor – Coeficiente Globla - U
A eficiência da superfície ou efetividade da temperatura de uma superfície aletada, ηo, é definida pela
expressão:
Trocadores de Calor – DMLT
Convecção Forçada Interna - Diferença média logarítmica de temperatura, DMLT
No exemplo anterior de parede de tubo constante, a temperatura de mistura do fluido varia de forma
exponencial entre a entrada e saída. Assim, os cálculos realizados acima foram apenas aproximados, pois
usamos uma temperatura média representativa do fluido que foi simplesmente a média aritmética entre a
temperatura de mistura de entrada e a de saída. No entanto, prova-se (ver próxima aula) que nestes casos deve-
se usar a diferença média logarítmica de temperatura, DMLT, definida por:
.

Para Trocadores de
Calor
Trocadores de Calor – DMLT
Para trocadores de calor mais complexos, como os multitubulares, diversos passes na carcaça ou
correntes cruzadas, a determinação da diferença média efetiva de temperatura é tão difícil que o
procedimento usual é modificar a equação acima através de um fator de correção F, resultando
em:

onde, DMLT é aquela para um trocador de calor de tubo duplo em contracorrente com as
mesmas temperaturas de entrada e saída da configuração mais complicada. As figuras a seguir
fornecem os fatores de correção para diversas configurações. Nestas figuras, a notação (T, t)
representa as temperaturas das duas correntes de fluido, pois não importa se o fluido quente
escoa nos tubos ou na carcaça.
Trocadores de Calor – Método do Factor de Correção - F
Trocadores de Calor – Método do Factor de Correção - F
Trocadores de Calor – Método do Factor de Correção - F
Trocadores de Calor – Método do Factor de Correção - F
Trocadores de Calor – Método do Factor de Correção - F
Trocadores de Calor – Número de Unidades de Transferência

Procurem investigar mais


Trocadores de Calor – Exercícios
Considere um trocador de calor tubo duplo feito de aço inoxidável (k = 15,1 W/m.K), cujos tubos
possuem um diâmetro interno Di = 1,7 cm e diâmetro externo Do = 2,0 cm. Sabe-se que os
coeficientes de transferência de calor são hi = 750 W/m².K na superfície interna e h o = 1250
W/m2.K na externa. O fluido quente entra a 110 °C e sai a 70 °C, enquanto o fluido frio entra a 30
°C e sai a 60 °C, operando em contracorrente. Admitindo os fatores de incrustação Rf,i = 0,0003
m².K/W e Rf,o = 0,0001 m².K/W, determine: (a) a resistência térmica total do trocador de calor por
unidade de comprimento (L = 1 m); (b) os coeficientes globais de transferência de calor Ui e Uo; (c)
a média logarítmica das diferenças de temperatura ao longo do equipamento (MLDT).
Trocadores de Calor – Exercícios

Em determinada indústria, um reservatório contém água a 25 °C. Para ser utilizada no processo, é necessário que
ela seja aquecida até 75 °C, com uma vazão de 1,5 kg/s. O engenheiro opta pelo uso de um aquecedor, que
consiste em um trocador de calor de tubo duplo em contracorrente, em que o fluido quente será vapor
superaquecido a 150 °C, disponível a uma vazão de 2 kg/s. O tubo interno possui parede de espessura muito
pequena, de modo que o seu diâmetro (interno e externo) pode ser considerado como 2,0 cm. Determine o
comprimento necessário para este trocador de calor, admitindo que para esta aplicação o coeficiente global de
transferência de calor é de 1000 W/(m².K). Adote: c água = 4,18 kJ/(kg.K); cvapor = 2,00 kJ/(kg.K).
Trocadores de Calor – Exercícios

Um trocador de casco tubo 2-4 (leia-se: duas passagens no casco e quatro passagens nos tubos) é utilizado para resfriar um
óleo na temperatura de 90 °C para 50 °C, utilizando água como fluido de resfriamento, a qual entra no equipamento a 30 °C
e sai a 60 °C. A espessura da parede do tubo é muito fina, de modo que um único diâmetro pode ser considerado (D = 1,5
cm). Além disso, o comprimento total do tubo é de 75 m. Para as vazões empregadas, estas condições de temperatura
fornecem coeficientes convectivos de hc = 30 W/m².K para o fluido no casco e ht = 150 W/m².K para o fluido no interior dos
tubos. Determine a taxa de transferência de calor no trocador. Após um certo tempo de uso, uma incrustação externa com
Rf,o = 0,0006 m².K/W é formada. Qual a nova taxa de transferência de calor? Em ambos os casos, adote F = 0,91.

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