0% encontró este documento útil (0 votos)
41 vistas40 páginas

Mallon Florencia - Promesa y Dilema - Repensando La Subalternidad

Cargado por

Freddy A.
Derechos de autor
© © All Rights Reserved
Nos tomamos en serio los derechos de los contenidos. Si sospechas que se trata de tu contenido, reclámalo aquí.
Formatos disponibles
Descarga como PDF, TXT o lee en línea desde Scribd
0% encontró este documento útil (0 votos)
41 vistas40 páginas

Mallon Florencia - Promesa y Dilema - Repensando La Subalternidad

Cargado por

Freddy A.
Derechos de autor
© © All Rights Reserved
Nos tomamos en serio los derechos de los contenidos. Si sospechas que se trata de tu contenido, reclámalo aquí.
Formatos disponibles
Descarga como PDF, TXT o lee en línea desde Scribd
Está en la página 1/ 40

REPENSANDO LA SUBALTERNIDAD

M ir a d a s c r ít ic a s d e s d e / s o b r e A m é r ic a L a t in a

F L A C S O - E ib lio t J C .i

P ablo S a n d o v a l
Compilador

SEPHIS
Tha South-Soutti E n ia nfli P iu f a i m lar
R iic ffth Ofi thi MMtfy D iv ik ffm i^

I E P Instituto de Estudios Peruanos

•?ec3
Serie: A m érica Problema, 26

t
© IE P I n s t i t u t o d e E s tu d io s P e r u a n o s
H oracio Urteaga 694, Lima 11 x M 2 n ^ i

Telf. (511) 332-6194


Fax (511) 332-6173 2 7 ' f / / !
Correo-e: < publicaciones@ iep.org.pe>
Web: < www.iep.org.pe>

© SEPHIS
“S o u th - S o u th E x c h a n g e P ro g ra m m e
FOR RESEARCHE o n THE HISTORY OF DEVEIj
Cruquiusw eg 31
1019 AT A m sterdam
Países Bajos
- ...... 0 - E C
T eléfono:+3120 463 63 95 ' ’ !u f i <|e KloK'l€-TV\lor-e-^UXy7
Telefax: +3120 463 63 85
Correo-e: < [email protected]>
Web: < www.sephis.org> í:v':,
ISBN: 978-9972-51-251-3
ISSN: 1019-4460
£ .. fbéjVMo ÍU flJK S
Im preso en Perú .
r Wü.,0 5 .^
Prim era edición: Lima, septiem bre cft!7009 ■
1000 ejemplares

Hecho el depósito legal


en la Biblioteca Nacional del Perú: 2009-11349

Registro del proyecto editorial


en la Biblioteca Nacional: 11501130900652

Fotografía de carátula: © Archivo fotográfico TAFOS / PUCP, M elchor Lima, 1989.

Prohibida la reproducción total o parcial de las características gráficas de este libro


por cualquier medio sin permiso de los editores.

Sa n d o v a l, P a b lo , co m p.

Repensando la subalternidad. M iradas críticas desde/sobre Am érica Latina.


Lima, IEP; SEPHIS, 2009. (América Problema, 26)
ANTROPOLOGIA; HISTORIOGRAFIA; GLOBALIZAClON; NACIONALISMO;
DESIGUALDAD SOCIAL; AMÉRICA LATINA; PERÚ

W /02.04.01/A/26
ÍN D IC E

PRESENTACIÓN................................................................................................................... 9

I. A f in id a d e s e l e c t iv a s . La p r o m e s a d e la h is t o r io g r a f ía p o s c o l o n ia l

Y SUBALTERNA...........................................................................................................................................................................2 5

1. D ip e s h C h a k r a b a r t y

U n a p e q u e ñ a h isto ria de los E studios su b a ltern o s.................................................... 27

2. A rif D irlik
El a u ra poscolonial. La crítica del tercer m u n d o en la edad
del cap italism o g lo b a l...........................................................................................................57

E ntre el entusiasm o y la sospecha. La recepción de la teoría poscolonial


y subalterna en A m érica L a tin a .................................................................................. 107

3. J. J o r g e K l o r d e A lva

La p o sc o lo n iz ac ió n de la experiencia (latin o ) am ericana:


u n a re c o n sid e ra c ió n de los té rm in o s “co lo n ialism o ”, “p o sc o lo n ia lism o ”
y “m estizaje” ......................................................................................................................... 109

4. F l o r e n c i a E. M a l l o n
P ro m e sa y d ile m a de los E studios subalternos: perspectivas a p a rtir
de la h isto ria la tin o a m e ric a n a ....................................................................................... 159

5. G.
C e c ilia M é n d e z

El inglés y los su b a lte rn o s. C o m e n ta rio a los a rtícu lo s de F lorencia M allon


y Jorge K lor de A lv a .......................................................................................................... 207
P R O M E S A Y D IL E M A D E LOS E S T U D IO S S U B A L T E R N O S

P e r s p e c t i v a s a p a r t i r d e la h i s t o r i a l a t i n o a m e r i c a n a 1

E s t o s s o n tie m p o s d i f íc i le s p a r a los e s tu d io s o s q u e t r a b a ja n so b re A m é r ic a
L atina. En los ú l t i m o ^ cin co añ o s, m á s o m e n o s , se h a n d e s h e c h o m u ­
chas de n u e s tr a s m á s i m p o r t a n t e s e in sp ira d a s n a r r a tiv a s histó ric as . La
rev o lu c ió n c u b a n a está s u f rie n d o u n a m u e r t e lenta d e s p u é s del colap so
de la U n ió n Soviética, a r r a s t r a d a hacia el a b i s m o del c a p ita lis m o global,
s u f r i e n d o la e ro sió n in te r n a de los logros sociales y u n lid e razg o q u e e n ­
vejeció en el ejercicio del p o d e r cen traliza d o . Los s a n d in ista s p e r d ie r o n el
c o n t r o l del E sta d o en 1990 y e n f r e n ta n el f u t u r o i n t e r n a m e n t e d iv id id o s,
n e c e s ita n d o h a c e r a m p lia s coaliciones si h a n de r e c o n q u is ta r u n lu g a r en
la r a m a ejecutiva (¿ d ó n d e está su a s o m b r o s a m a y o ría p o lítica d e 1979-
1981?). E n Chile, los d e m ó c r a ta s c ristia n o s p o s te rio re s a P in o c h e t h a n
a c e p t a d o la p riv a tiz a c ió n radical de la d i c ta d u r a y las r e f o r m a s del m e r c a ­
d o libre c o m o “m o d e r n i z a c i ó n ”, e m p a ñ a n d o la m e m o r i a de las a s p ir a c i o ­
n es ch ilena s de ju sticia social bajo S alvador A llende y el m o d e l o estad ista
c h ile n o de d e s a rro llo e c o n ó m ic o qu e e m e r g ió del p r i m e r g o b ie r n o de
“fre n te p o p u l a r ” a fines de la d é c a d a de 1930. E n P erú, S e n d e r o L u m i n o ­
so h a c o n f u n d i d o a a que llo s de n o s o tr o s a c o s t u m b r a d o s a a p o y a r las l u ­
chas del p u e b lo , p r i m e r o p o r m a t a r a u n a c a n tid a d p a s m o s a de gente, p o r

1. Deseo agradecer a m is «»participantes en el Foro, Frederick C ooper y Gyan Prakash,


que com partieron bosquejos de sus ensayos y me ayudaron a perfeccionar el m ío a
través del diálogo con los suyos. Steve J. Stern leyó varias versiones de este ensayo y,
com o de costum bre, m e brindó una crítica aguda, así com o su apoyo.
q u ie n e s s u p u e s ta m e n te estab a lu c h a n d o ; lu ego, p o r q u e su “líd er m á x i ­
m o ” llegó a u n a c u e r d o c o n u n p r e s id e n te a u t o ri ta r io , o r i e n t a d o h a c ia el
m e r c a d o libre, d e s p u é s de sólo u n a s p o c a s s e m a n a s de cautiverio.
P o d ría seguirse i n d e f i n id a m e n te , p e r o la p r e g u n t a p r in c ip a l, fo r­
m u l a d a c o n sencillez, es ¿qué h a d e h a c e r u n e s tu d io s o progresista? Si
c o n t i n u a m o s c o m p r o m e t i é n d o n o s co n u n análisis e m a n c ip a d o r , de a b a ­
jo h a c ia a r r ib a , y sin e m b a r g o ya n o p o d e m o s s e rv ir n o s s i m p l e m e n t e de
u n o de n u e s tr o s diversos m o d e lo s in te r p re ta tiv o s m a rx ista s , ¿cuáles so n
las alternativas? ¿Hay a lgún o tr o m o d e l o q u e n o s p u e d a ser útil, o te n e ­
m o s q u e a b a n d o n a r la e m p re s a p o r c o m p le to ?
E n este c o n te x to , a a lg u n o s de n o s o tr o s n o s h a b r i n d a d o in s p ira c ió n
el G r u p o de E s tu d io s S u b a lte rn o s, o r g a n iz a d o a lr e d e d o r de su serie de e n ­
sayos c o m p le to s , co n fe re n cia s o ca sio n a les y p u b lic a c io n e s m o n o g r á f ic a s
a d icio n a le s acerca de la I n d ia y el co lo n ia lism o . U n p u ñ a d o d e e s tu d io s o s
de A m é r ic a L atin a, p r o v e n ie n te s de diversas disciplin as, está c o m e n z a n d o
a salp icar sus citas c o n referencias a las series, y q u iz á m á s f r e c u e n te m e n te
a alg u n a s de sus figuras in d iv id u a le s m á s d estacadas, tales c o m o R a n a -
jit G u h a , P a r t h a C h a tte rje e o G aya tri S pivak.2 Los la tin o a m e r ic a n is ta s , a
m e n u d o e u r o c é n tr ic o s en n u e s tr o s p r é s t a m o s de o tr a s tr a d i c io n e s h i s t ó ­
ricas o teóricas, en este caso h e m o s a d o p t a d o c o m o m o d e l o u n a escuela
n a c id a y d e s a r ro lla d a en o t r a p a r t e del así l la m a d o tercer m u n d o . ¿Q ué
está p a s a n d o ? 3

2. C om o lo trataré m ás adelante en detalle, las posiciones teóricas de los diferentes estu­


diosos asociados a los Estudios subalternos -a sí com o la utilización que se le está d a n ­
do a su obra entre los latinoam ericanistas- son conflictivas y contradictorias y han
cam biado a través del tiem po. A pesar de que analizaré en form a m ás extensa abajo a
m uchos de los estudiosos latinoam ericanistas que citan a los Estudios subalternos, los
principales autores a quienes m e refiero aquí son los siguientes: Joseph (1990: 7-53),
Seed (1991: 181-200), Latin A m erican Subaltern Studies G roup (1993, pp. 110-121,
en un núm ero especial acerca del debate posm oderno en Am érica Latina, M allon
(1993: 3 7 1 -4 0 1 ,1994a), Joseph y N ugent (1994a), C oronil (1994), Skurski y C oronil
(1993:231-259, 1991: 288-337) y R appaport (1992: 119-131).
3. Esto no significa que el diálogo “Sur-Sur” no haya o currido antes. Ejem plos de este
incluyen el trabajo de James C. Scott sobre el sudeste asiático, especialm ente The
Moral Economy o f the Peasant: Rebellion and Subsistente in Soulheast Asia, de 1976;
y Weapons o f the Weak Everyday Forms o f Peasant Resistance, de 1985, y el cam po de
estudios cam pesinos del que form aba parte: el cam po de estudios sobre la esclavitud
y la diàspora africana, que ha conectado las historias y culturas de A froam érica con
U n a ex plicació n p arcial p o d r í a e n c o n tr a r s e en la n a tu ra le z a de la
crisis in te le ctu a l y po lítica q u e e n f r e n ta m o s en la a c tu a lid a d . S on p r e ­
c is a m e n te los m o d e lo s a n te s i m p o r t a d o s de E u r o p a - l o s m a rx is m o s ,
u n a fe en el p r o g re s o y la m o d e r n i d a d , u n c o m p r o m i s o co n la r e v o lu ­
ció n c o m o u n a t r a n s f o r m a c i ó n pro gresista, lineal, d e s a r r o l lis ta - los que
a h o r a se c u e s tio n a n . M u c h o s de n o s o tr o s h e m o s estad o p o r ello p o c o
d is p u e s to s a rec oger s i m p l e m e n t e el m á s reciente r e m e d io e u r o c é n tr ic o
a m a les e u r o c é n tr ic o s a n te r io r e s y h e m o s vacilado an tes de a d o p t a r las
te n d e n c ia s p r o p u e s ta s p o r el p o s m o d e r n i s m o o el p o s te s tr u c tu ra lis m o .
A lg u n o s in te le ctu a les l a t i n o a m e r ic a n o s , p o r ejem plo, h a n c u e s ti o n a d o la
ap lic a b ilid a d del p o s m o d e r n i s m o a u n área del m u n d o q u e a ú n n o es
m o d e r n a - a l m e n o s en el s e n tid o e u r o p e o o e s ta d o u n id e n s e del t é r m i ­
n o - , O tr o s h a n d u d a d o de q u e el p o s m o d e r n i s m o fu era capaz de facilitar
u n c o m p r o m i s o político. Y al leer la o b r a de los q u e h a n a d o p t a d o la t e n ­
d e n c ia p o s m o d e r n a , a lg u n o s de n o s o tr o s n o s h e m o s s o r p r e n d i d o p o r los
a r g u m e n t o s a h istó ric o s de q u e este e n f o q u e h a c re ad o u n “n u e v o se n tid o
de la m o d e r n i d a d c o m o p a r a d ó jic a y c o n t r a d ic t o r i a ” o q u e “están e m e r ­
g ie n d o n u e v a s rela cione s ‘h o r iz o n t a le s ’ entre in telectuales y m o v im ie n t o s
sociales, ta n t o n u e v o s c o m o trad icio n a les, co n la red e fin ició n de la acción
po lítica s u g e rid a p o r p ersp e c tiv a s p o s m o d e r n i s t a s ”.4

las culturas e historias africanas y especialm ente de África occidental; y las diversas
bibliografías que debaten conceptos tales com o la dependencia, los sistemas m u n ­
diales y la articulación de los m odos de producción. O tros ejem plos de tal diálogo
“Sur-S ur” se discuten y m odelan en Confronting Historical Paradigma. Pero el punto
principal sigue siendo que la historia latinoam ericana, com o cam po, ha tendido a
conectarse más fácilm ente con tradiciones históricas y teóricas basadas en Europa.
En este sentido, p o r supuesto, es m uy sim ilar a otros cam pos históricos, incluyendo a
aquellos basados en E uropa o los Estados Unidos, que por cierto frecuentan m ucho
m enos la divisoria “Sur-N orte” que los estudiosos que trabajan en áreas del así llam a­
do tercer m undo.
4. Las diversas tuentes que aluden a la indecisión de usar el postestructuralism o y el
posm odernism o en Am érica Latina son resum idas por Berverley y José Oviedo en
su “In troducción”, 1993, pp. 1-17, citas en pp. 7-8, respectivam ente. Respecto de la
segunda cita, es especialm ente interesante señalar que, directam ente a continuación,
Beverley y Oviedo señalan que Xavier Albó, colaborador de la publicación, modela
estas “nuevas” relaciones en su obra con el pueblo aymara, lo que, entre otras co­
sas, involucra “escribir guiones de m elodram a de radioteatro en aym ara para ellos”.
Véase tam bién, en el m ism o núm ero, H openhayn (1993: 93-109), Q uijano (1993:
E ntonces, ¿no n o s ofrecen acaso los E studios subalternos la t r a n s a c ­
ció n perfecta? F o r m u l a d o s p o r u n g r u p o de in telectuales b a s a d o s en el
“tercer m u n d o ”, an tico lo n ialista s y p o lít ic a m e n te radicales, p e r o al t a n to
de lo m á s reciente acerca de análisis de textos y m é to d o s p o s m o d e r n o s ,
¿a q u é m á s p o d r ía as p ira r u n e s tu d io s o p rogre sista y precavido? Este es
el c o n te x to en el q u e reflex io no acerca de la o p o r t u n i d a d de los E studios
subalternos p ara el caso de A m é r ic a Latina.
P ara co m en z ar, e x a m in o a l g u n o s a n te c e d e n te s y análisis acerca del
G r u p o de E studios S u b a lte r n o s c o m o to ta lid a d , s it u a n d o su p ro y e c to y
sus te n sio n e s y c o n tra d ic c io n e s in te r n a s en la tr a d i c ió n g r a m s c ia n a qu e
el g r u p o rec lam ó p a r a sí en sus c o m ie n z o s. A c o n t in u a c ió n , a na liz o c ó m o
los en fo q u e s del g r u p o h a n sido rec ibido s y e la b o r a d o s h a s ta a h o r a en la
bibliografía la tin o a m e r ic a n a , b r i n d a n d o a s im is m o el c o n te x to histó ric o ,
político e h istoriográ fic o q u e p o d r ía a y u d a m o s a e x te n d e r y e n r iq u e c e r la
aplicación f u tu r a de d ic h o s m é to d o s al caso la tin o a m e r ic a n o . F in a lm e n te ,
utilizo m is reflexiones acerca de A m é r ic a L atin a p a r a r e p e n s a r los co n flic ­
tos in te r n o s de los E studios subalternos c o m o tales, p r o p o n i e n d o alg u n as
sugerencias p a r a u n tr a b a jo y d iá lo g o f u tu r o s q u e p o d r í a n c o n t r i b u i r a
e x te n d e r la ap lica bilidad del pro y ec to m á s allá de su alcance actual.
Estas tres m e tas , to m a d a s c o n j u n t a m e n t e , c o n s titu y e n la esencia de
u n d iá lo g o n o je rá rq u ic o , tr a n sre g io n a l, en el cual n i n g u n o de los dos
casos se a d o p t a c o m o u n p a r a d ig m a frente al cual el o tr o se dec la ra i n ­
a d e c u a d o . Tal e n f o q u e es u n a m e d i d a c orrec tiva p ositiv a frente a m u c h a s
instanc ias en las cuales las teorías e u r o p e a s se c o te ja b a n c o n a r g u m e n t o s
del tercer m u n d o y estos ú lti m o s re su lta b a n deficientes. El p ro y e c to s u b ­
alte r n o m i s m o h a estad o in v o lu c rad o , hasta cierto p u n t o , d e n t r o de este
tip o de diálogo, esp e c ia lm e n te en sus in te n to s de e x te n d e r y rep ensar,
d es d e la perspectiva del m u n d o colo n ial y p o sc o lo n ia l, los m e n sa je s de
A n to n io G ra m sc i, Jacques D e r r i d a y M iche! F o u cau lt. E n A m é r ic a La­
tina, as im ism o , los e s tu d io s o s h a n p a r ti c ip a d o de f o r m a s m á s efectivas
de diálogo m u t u o , e s p e c ia lm e n te so b re te m as tales c o m o la d e p e n d e n c ia

140-155) y Vidal (1993a: 203-227). Reflexiones precisas acerca de las lim itaciones
de las perspectivas “p o s”, ya sea posm odernism o o poscolonialism o, pueden encon­
trarse en M allon (1993), Appiah (1991: 336-357), C oronil (1992: 89-108) y Klor de
Alva (1992: 3-23). Para una discusión ulterior de lo poscolonial aplicado a Am érica
Latina, véase m ás adelante este ensayo.
e c o n ó m ic a , la teología de la lib e ra c ió n y los m o v i m i e n t o s in d íg e n as . P ero
hace falta r e p e tir q u e el d iá lo g o n o j e r á r q u i c o y tr a n s r e g io n a l n o es la
ap lica ció n de u n c o n c e p to , to m a d o c o m o u n to d o , sin c o n te x tu a liz a c ió n ,
a o tr a área. N i p u e d e f o rm u l a r s e s u p o n i e n d o q u e u n a de las p a r te s del
in te r c a m b io tie n e p o c o q u e a p r e n d e r d e la o tra . A b rig o la e s p e r a n z a de
q u e en este tip o de d iá lo g o s e in te r c a m b io s , quizá n o en f o r m a ac c id e n ta l
e n tre las reg io n e s del así lla m a d o tercer m u n d o , p o d a m o s e n c o n t r a r las
semillas d e u n m é t o d o de c o m p a r a c i ó n p o s to r ie n ta lis ta .5
En el p refac io al p r i m e r v o lu m e n de E studios subalternos, f e c h a d o
en C a n b e r r a en ago sto de 1981, R a n ajit G u h a d efin ió al s u b a lte rn o , a
g r a n d e s rasgos, c o m o c u a lq u ie ra q u e esté s u b o r d i n a d o “en t é r m i n o s de
clase, casta, ed a d, g é n e r o y oficio o de c u a lq u ie r o t r o m o d o ”. D e c la r ó q u e
to d o s los asp ec to s de la v id a s u b a lte rn a - h is tó r ic o s , sociales, c u ltu rale s,
polínicos o e c o n ó m ic o s — e ra n p e r ti n e n te s p a r a el esfuerzo del G r u p o de
E stu d io s S u b a lte r n o s de r e c u p e r a r las c o n t r i b u c io n e s s u b a lte rn a s p a r a la
h isto ria de la India. E n u n c i ó luego q u e, ya q u e la s u b o r d i n a c i ó n es u n a
rela ció n r e c íp ro c a q u e in v o lu c ra ta n t o a los d o m i n a d o s c o m o a los d o m i ­
n a d o r e s , los g r u p o s de elite ta m b i é n rec ib irían c o n s id e r a c ió n en la o b r a
de los investig adores de los E studios subalternos. E n u n texto d is i m u la d o
e n tre los div erso s p r o p ó s ito s q u e h a n c o n s titu i d o el p r o y e c to del g r u p o
c o m o to ta lid a d , a s e n tó f ir m e m e n te su g en ealo gía g ra m sc ia n a : “ Será p o r
s u p u e s to in ú til a b r ig a r esp e ra n z a s de q u e el alcance de las c o n t r i b u c io n e s
a esta serie p u e d a e q u ip a r a r s e a u n q u e sea r e m o t a m e n t e c o n el p ro y e c to
de seis p u n t o s c o n c e b i d o p o r A n t o n i o G ra m s c i en sus ‘N o ta s acerca d e la
H is to r ia ita lia n a” ’.6
M e p are ce q u e vale la p e n a r e flex io n ar b r e v e m e n te acerca de la elec­
ció n de G u h a al c ita r las “N o ta s acerca de la H is to r ia ita lia na”. El p r o ­
yecto de seis p u n t o s de G ra m s c i p a r a el e s tu d io de los s u b a lte r n o s era
p o r cierto a m b ic io so . D e d ic ó u n solo p u n t o a investigar “la f o r m a c i ó n
objetiva de los g r u p o s sociales s u b a lte r n o s ” en las t r a n s f o r m a c io n e s e c o ­
n ó m ic a s de u n a so c ie d a d en p a r ti c u la r y "sus o rígenes en g r u p o s sociales

5. Para una discusión de la historia posorientalista, véase Prakash (1990: 383-408),


Rosalind O ’ H anlon y D avid W ashbrook (1992: 141-167) y Prakash (1992: 168-184).
Aquí la inspiración original le corresponde a Said (1978).
6. Ranajit G uha, “Preface” tal com o está reim preso en Ranajit G uha y Gayatri C hakra-
vorty Spivak, eds., Selected Subaltern Studies, 1988, pp. 35-36, citas en p. 35.
p ree x iste ntes, cuya m e n ta l id a d , id e o logía y o b je tivos c o n s e r v a n d u r a n ­
te cierto t i e m p o ”. Los cin co p u n t o s r e sta n te s se refieren a la f o rm a c i ó n
p o lítica de las fuerzas sociales, t a n t o d o m i n a n t e s c o m o s u b a lte rn a s, q u e
vio c o m o in te r d e p e n d ie n te s . G ra m s c i a f ir m ó q u e los g r u p o s s u b a lte rn o s
in t e n ta n in flu ir en las “f o r m a c i o n e s política s d o m i n a n t e s ” d esd e el c o ­
m ie n z o , y q u e este c o m p r o m i s o c rítico e r a cru c ial p a r a la t r a n s f o r m a c i ó n
ta n to de las o rg a n iz a c io n e s p olíticas d o m i n a n t e s c o m o de las su b a lte rn a s.
En re s p u e s ta a las p re s io n e s d es d e abajo, los g r u p o s d o m i n a n t e s in te n ta n
o b t e n e r la c o o p e r a c i ó n de los s u b a lte r n o s a través d e la f o r m a c i ó n de
n u e v o s p a r t i d o s p olíticos refo rm ista s. Al m i s m o tie m p o , c u a n d o los s u b ­
alte r n o s lu c h a n p o lít ic a m e n te p a r a c re ar sus p r o p ia s o r g a n iz a c io n e s ca d a
vez m á s a u t ó n o m a s , lo h a c e n en d iá logo c o n y en lu c h a c o n t r a las f o rm a s
p olíticas d o m i n a n t e s . 7 Este era p r e c is a m e n te el p r o p ó s ito de la re v isió n de
la h is to ria de la I n d ia q u e se p r o p o n í a el G r u p o de E s tu d io s S u b a lte rn o s:
d e m o s t r a r c ó m o , en las tr a n s f o r m a c io n e s políticas q u e o c u r r i e r o n en la
s o c ie d a d in d ia c o lo n ial y p o sc o lo n ia l, los s u b a lte rn o s n o sólo d e s a r ro lla ­
r o n sus p r o p ia s estrateg ias de resistencia, sin o q u e de h e c h o c o n t r i b u y e ­
r o n a d efin ir y refin ar las o p c io n e s de la elite.
P ero h u b o m á s e n la elección de G u h a . Las “N o ta s a la H is to r ia ita­
lia n a ” es u n o de los escritos m á s d e ta lla d o s e h is t ó r ic a m e n te d in á m ic o s
de G ra m s c i, en el cu a l e x a m in ó p o r q u é Italia n o se c o n v irtió en u n a
p o d e r o s a n a c ió n - E s ta d o en el siglo XIX, u n a c u e s ti ó n v in c u la d a a su vez
c o n el s u r g im ie n to del fasc ism o en el siglo XX. La p r e se n c ia c o n s ta n t e en
su análisis, re sp e c to de la cu al d efinió la “r e v o lu c ió n pasiva” italiana q u e
llevó a la f o r m a c i ó n del E sta d o sin u n a c r e a c ió n efectiva de la n a c ió n , es la
R evo lu c ió n francesa de 1789, y el p a r t i d o ja c o b in o c o m o el m e d i a d o r p o ­
lítico q u e e n c a u z ó la ene rgía p o p u l a r hacia u n a alian z a co n la b u rg u e sía .
Italia, c o m o “n o F ra n c ia ”, n o tie n e u n a rev o lu c ió n b u r g u e s a activa, t r a n s ­
f o r m a d o r a ; así e m e rg e c o m o u n a n a c ió n débil, en la q u e los g r u p o s s o ­
ciales d o m i n a n t e s “tie n e n la f u n c ió n de ‘d o m i n a c i ó n sin la de ‘lid e ra z g o ’:
d i c t a d u r a sin h e g e m o n í a ”.8 Esta es a s im is m o la p r o b le m á tic a c e n tra l q u e
G u h a define en el p r i m e r v o l u m e n de los E studios subalternos:

7. G ram sci (1971: 44-120). El proyecto de investigación de seis p u n to s aparece en la


página 52.
8. G ram sci (1971: 55-106, cita en p. 106). Agradezco las discusiones con W illiam
Roseberry sobre el tem a de Gram sci y “Notes on Italian H istory”, así com o sobre la
Es el e s tu d io de este fracaso histórico de la n ación de hacer valer sus derechos,
u n fra c a so d e b id o a la in a d e c u a c ió n d e la b u rg u e s ía así c o m o d e la clase
o b r e ra p a r a c o n d u c ir la a u n a v ic to ria d e cisiv a so b re el c o lo n ia lis m o y u n a
re v o lu c ió n d e m o c rá tic o - b u r g u e s a , y a b ie n d el tip o clásico d el siglo XIX, b a jo
la h e g e m o n ía d e la b u rg u e s ía , o d e u n tip o m á s m o d e r n o b a jo la h e g e m o n ía
d e o b r e ro s y c a m p e s in o s , es d e cir, u n a “n u e v a d e m o c ra c ia ” - e s el e s tu d io de
e ste fra c a so lo q u e c o n s titu y e la p r o b le m á tic a c e n tra l d e la h is to rio g ra fía de
la In d ia c o lo n ia l.9

El n o ta b le p a ra le lism o e n tre la I n d ia e Italia, a m b a s “n o F ra n cia s”, se


ve r e s tr in g id o p o r la existencia del colo nialism o. El “ fracaso h istó ric o de
la n a c ió n de h a c e r valer sus d e r e c h o s ”, “ la i n a d e c u a c ió n de la b u rg u e s ía así
c o m o de la clase o b r e r a ”, estas, s e g ú n G u h a , co n s titu y e n “la p r o b le m á tic a
ce n tral d e la h isto rio g r a fía de la I n d ia c o lo n ia l”. N o s im p le m e n te la India
prec ap ita lista o s u b d e s a r ro l la d a sin o la In d ia colonial. Esto o to r g ó u n giro
p a r ti c u la r al c o n c e p t o de lo s u b a lte r n o y al rol de los c a m p e s in o s en la
política s u b a lte rn a . E n el caso d e u n a “n o F ra ncia” eu ro p e a, G ra m sc i ha^
bía i m a g in a d o la n e c e s id a d de u n a a m p lia alianza de clases qu e, al u n ir a
o b r e r o s y c a m p e s in o s , rad icalizaría a a m b o s g ru p o s, c o n v irtié n d o lo s j u n ­
to c o n sus in telectuales o rg á n ic o s en líderes de u n a revo lución social. Pero
en el caso de u n a “n o F ra n c ia ” colo n ial los o b stá cu lo s a ser s u p e ra d o s eran
to davía m ayo res. U n a clase o b r e r a m á s escasa estaba a ú n m á s aislada de u n
c a m p e s in a d o m á s n u m e r o s o , y las c u e stio n es de la justicia social estaba n
e n tre la z a d a s en f o r m a in e xtrica ble co n p r o b le m a s de a u t o d e te r m in a c ió n
n ac io n a l. Ya q u e las elites n ac io n a lista s se h ab ían b e ne ficia do a m e n u d o
c o n las m e d id a s sociales r e p r o d u c id a s bajo el colon ialism o, los m o v i m i e n ­
tos y las v isio nes p o líticas s u b a lte rn a s tenían q u e alcanzar u n a prese ncia
a ú n m a y o r y m á s m ilita n te d e n t r o de las coaliciones n acionalistas si la
n a c ió n h a b r ía de h a c e r valer a lg u n a vez sus derechos. D a d a s las d i m e n s i o ­
n es m e n o r e s d el p r o le ta r ia d o , los c a m p e s in o s y las c o m u n id a d e s ru ra les
te n ía n q u e t o m a r el m a n d o p a r a fo rja r u n a n a c ió n - E s ta d o in d ia .10

hegem onía en sentido m ás am plio, que me sirvió para enfocar e inspirar mi análisis.
Para un resum en de la perspectiva de Roseberry, véase Roseberry (1994: 355-366).
9. G uha (1988b: 37-44), cita en p. 43, énfasis en el original.
10. Acerca de las m aneras en las que el caso indio contribuyó a m odificar y expandir
com prensiones gram scianas de subalternidad y política cam pesina, véase especial­
m ente David A rnold (1984: 155-177).
P o r ello, lo m is m o q u e en la o b r a de G ra m sc i, el c o m p r o m i s o de
los E studios subalternos c o n la r e c u p e r a c ió n d e la política, la c u l t u r a y
las tra d ic io n e s de resistencia s u b a lte rn a s n o es s im p le m e n te e m p ír ic o
sino ta m b ié n político. G ra m sc i tenía la e s p e r a n z a de d e s c u b rir, a través
de u n a c o m p r e n s ió n de las p rác tica s e h isto ria s su b a lte rn a s, u n p o te n c ia l
p a r a c o n s tr u i r el p a r ti d o ja c o b in o de la izq uierda: el p a r t i d o h e g e m ó n ic o
q u e de verd a d c o n d u je r a , m á s q u e s im p le m e n te d o m i n a r a , e n c a u z a n d o ,
c o m p r e n d i e n d o e in c o r p o r a n d o energías y cre encias p o p u la re s . El G r u ­
p o de E stu d io s S u b a lte r n o s ta m b ié n d eja a b ie rta la p o s ib ilid a d de u n a
r e c o n s tr u c c ió n fu tu ra de u n o r d e n p olítico p o sc o lo n ia l e m a n c i p a d o r y
h e g e m ó n ic o : si se c o m p r e n d e n m e j o r las tr a d ic io n e s y p rác tica s s u b a lte r ­
nas, p u e d e n servir toda v ía de base p a r a c o n s t r u i r c o m u n i d a d e s p olíticas
altern ativ as q u e lib e ra rá n de v e r d a d al “p u e b l o ”.
D e h ec h o , c o m o G u h a m i s m o e x p u s o en “T h e P ro se o f C o u n t e r -
Insurgency,” el G r u p o de E stu d io s S u b a lte r n o s se u n ió al p r in c i p io y en
p r i m e r lu g a r en su crítica a los e n f o q u e s n eo c o lo n ia listas, n ac io n a lista s y
m a rx ista s tr ad icio n a les del e s tu d io del “p u e b l o ”. Lo q u e u n ific ab a dic has
historiografías, según G u h a , era su in c a p a c id a d de ver y e s c u c h a r a los
in su rg e n te s su b a lte rn o s tal c o m o e ra n re a lm e n te . “E n c e g u e c id o s p o r el
fulgor de u n a c o n c ie n cia p erfecta e in m a c u l a d a ”, c o n c lu y ó G u h a , a los
h is to ria d o r e s de to d a s las p e r su a sio n e s p olíticas a ú n les faltaba investigar
la p o lítica su b a lte rn a en to d a su c o m p le j id a d c o n t r a d i c t o r i a . 11 D e b i d o a
q u e to d a s las escuelas de la h isto rio g ra fía india f u e ro n c ó m p lic e s en su
fracaso de investigar las tr a d ic io n e s p o te n c ia le s de o p o s ic ió n en la p o lít i­
ca p o p u l a r ind ia, la p o sib ilid a d de c o n s t r u i r u n p a r t i d o j a c o b in o g r a m s -
c ia n o de la iz q u ie rd a en la I n d ia fue p r á c tic a m e n te inexistente. En efecto,
según C. A. Bayly, d u r a n t e la d éc ad a q u e p r e c e d ió a la f u n d a c ió n de los
E studios subalternos, en m e d i o de las señales de a b u r g u e s a m i e n to ,

[1 ]os in te le c tu a le s in d io s e n c o n tr a r o n c o n s u e lo e n la v io le n c ia m a o ís ta d e
lo s n a x a lita s M a s a v a n z a d a la d é c a d a d e 1970, m u c h o s d e lo s q u e n u e s ta ­
b a n e n la iz q u ie rd a p r o c h in a h u s m e a r o n p e lig ro e n la id e o lo g ía h e g e m ó n i-
ca d el C o n g re s o N a c io n a l In d io , q u e h iz o d e la “ u n id a d n a c io n a l” u n id ea l
q u e p o d r ía m a n te n e r lo p e r m a n e n te m e n te e n el p o d e r (d e b e m o s r e c o r d a r
que el grupo subalterno se form ó no m ucho después de la em ergencia de I.
G andhi). H ubo preocupación de que, en el discurso oficial, los m o v im ien ­
tos de resistencia tribal, la protesta de los cam pesinos pobres y los levanta­
m ientos de la clase obrera pudieran incluirse dentro de la categoría general
de disturbios arcaicos, com u n alism o o “naxalism o”. La facilidad con la cual
m uchos elem entos de la antigua izquierda, particularm ente en Bengala,
transigieron con las pretensiones autoritarias del Congreso, y la m anera en
la cual sus teóricos m arxistas-leninistas ortodoxos lograron acom odar esto
a teorías econom istas desarrollistas de lucha de clases causó alarm a.12

M á s allá de d e n u n c i a r to d a esta c o m p lic id a d c o n n a r r a tiv a s n a c i o ­


nalistas oficiales, el G r u p o de E s tu d io s S u b a lte r n o s p r e s e n tó ta m b i é n u n a
crítica g r a m s c ia n a a los activistas e in te le ctu a les m a rx ista s o r to d o x o s q u e
seguían c r e y e n d o q u e la po lítica era la tra sla c ió n direc ta de la clase s o ­
cial - d e f i n i d a c o m o p o s ic ió n en o r ela ció n c o n los m e d io s de p r o d u c ­
c i ó n - a los esce n ario s d e la a c ció n y c o n c ie n c ia políticas. La n e c e s id a d
de s e m e ja n te crítica q u e d ó d e m o s t r a d a p o r a lg u n as de las re sp u e sta s q u e
a p a r e c ie r o n en revistas a c a d é m ic a s indias. “H a y u n a fu erte p r o p e n s i ó n
a n t im a r x is ta en a lg u n o s d e los ensayos re c o g id o s en los d o s v o l ú m e n e s ”,
escribió G irish M is h r a en 1983. D e s p u é s de citar e x te n s a m e n te a L enin
a lo largo de m á s de d o s de las cin c o p á g in a s de su reseña, M is h ra s u ­
girió q u e los a u t o re s del G r u p o de E s tu d io s S u b a lte r n o s id e aliza b an la
e s p o n ta n e id a d de la m o v iliz a c ió n p o p u la r, c u a n d o “el h e c h o era e r r ó ­
n e o - a f i r m a r q u e los o b r e r o s o c a m p e s in o s c o m ie n z a n a t e n e r u n a clara
c o m p r e n s i ó n de la po lítica d e s p u é s d e u n o o d o s e p iso d io s d e a g itac ió n .
N ec esitan ser o r g a n iz a d o s y e n t r e n a d o s ”. En lu g a r de ello, M i s h r a p r o p u ­
so q u e “será m e j o r y m á s f e c u n d o si q u ie n e s investigan los m o v i m i e n t o s
p o p u la r e s se c o n c e n t r a n m á s en sus d e b ilid a d e s in te r n a s y lim ita c io n e s
de p ersp e ctiv as a n te s de e n c o n t r a r u n chivo e m is a rio bajo la f o r m a d e al­
g ú n líder del C o n g r e s o N a c io n a l I n d io q u e los tr a ic io n a ”. E sto era cierto,
se g ú n M is h ra . p o r q u e las a c u sa c io n e s “trilla d a s ” de tr a ic ió n n o resistían
u n c u i d a d o s o análisis de clase social. Si el C o n g r e s o N a c io n a l In d io era el
p a r t i d o de la b u r g u e s ía y de la p e q u e ñ a b u rg u e sía , estaba in te r e s a d o en
a u m e n t a r la p r o d u c c i ó n agrícola. P o r n ec es id ad , e n to n c e s, el C o n g r e s o
N a c io n a l I n d io se aliaría co n to d a s las fuerzas an tife u d a le s y n o era p o s i­
ble q u e t r a i c io n a r a a los c a m p e s i n o s . 13
A la luz d e este análisis d e d u c tiv o de la política, se i m p o n í a m á s la n e ­
ce sida d de u n e n f o q u e de E studios subalternos. U n a alte rn a tiv a h e g e m ó n i-
ca p a r a el f u t u r o te n ía q u e c o n s tru i rs e c o n lo q u e ya existía. Los activistas
e in te le ctua les in te r e s a d o s en c o n s t r u i r u n a a lte r n a tiv a n e c e s ita b a n saber,
a través de la investigación , co n q u é tr a d ic io n e s c o n t a b a n . N o p o d ía n
d e d u c ir la s s i m p l e m e n t e m e d ia n t e la aplica ció n de ca te goría s m a rx istas.
“T o d o in d ic io de iniciativa i n d e p e n d ie n te de p a r te de los g r u p o s s u b a l­
te r n o s d e b e r ía p o r lo ta n to ser de u n v a lo r in c alc u la ble p a r a el h is t o r ia d o r
in te g r a l”, escrib ió G ra m sc i. “E n c o n s e c u e n c ia , este tip o de h is to ria sólo
p u e d e realizarse en f o r m a m o n o g r á f ic a , y ca d a m o n o g r a f í a re q u ie re u n a
in m e n s a c a n tid a d de m a te ria l q u e a m e n u d o es difícil r e u n i r ”.14
. A q u í reside la te n s ió n m á s irre so lu b le y ta m b ié n la m á s f e c u n d a del
p ro y e c to d e e s tu d io s su b a lte rn o s . La r e c u p e r a c i ó n de p rác tica s, c r e e n ­
cias y ac ciones s u b a lte rn a s volvía n ecesario el u so de n u e v o s d o c u m e n t o s ,
p e r o e s p e c ia lm e n te de n u e v o s m é t o d o s p a r a in t e r p r e t a r los d o c u m e n ­
tos a n tig u o s. E sta ta re a la b o rio s a y m e to d o l ó g i c a m e n t e c o m p le ja llevó-
a m u c h o s m i e m b r o s del g r u p o m á s y m á s hacia la se m ió tica, la crítica
literaria y m u c h a s f o rm a s de análisis de textos. N o o b s ta n te , al e s tim u la r
la d e c o n s tr u c c ió n de los textos en t é r m i n o s de p o d e r y je r a r q u í a y al d e s ­
c e n tr a r to d o s los te m a s q u e e m e r g ía n en los d o c u m e n t o s , estas técnicas
h a n c u e s t i o n a d o en ú l t i m o t é r m i n o d o s su p o s ic io n e s cen trale s p a r a el
p r o p ó s ito p o lític o del g r u p o : qu e las p rác tica s su b a lte rn a s tu v ie r a n cierta
a u t o n o m í a re sp e c to de la c u l tu r a de elites y q u e la p o lítica s u b a lte rn a
tu v ie r a u n a u n i d a d y s o li d a r id a d p r o p i a s . 15

13. M ishra (1984: 133-138, citas en pp. 133, 135). Para otras críticas que em pezaron
a partir del m arxism o, véase Alam (1983: 43-54), Singh et al. (1984: 3-11) y Bayly
(1988).
14. G ram sci (1971: 55).
15. La tensión de las influencias sobre el G rupo de Estudios Subalternos, que com bi­
naba -ad em ás de G ram sci- a Michel Foucault y Roland Barthes, la antropología
estructuralista, la crítica literaria estructuralista rusa y el m arxism o althusseriano,
fue señalada en fecha relativam ente tem prana p o r Spivak (1985a: 3-32). O tra im ­
p o rtan te discusión acerca de cuestiones del tem a unitario de los Estudios subalternos
apareció en O ’H anlon (1988: 189-224).
En e n e r o de 1986, c u a n d o tu v o lu g a r en C a lc uta la se g u n d a c o n f e ­
rencia de los E studios subalternos, esta te n sió n se hizo pública. Tal c o m o
lo r e s u m i ó D a v id H a r d i m a n , c o l a b o r a d o r él m i s m o del pro y ec to desde su
in ic ia ció n , la escuela estab a

[...] s itu a d a en algo así c o m o u n a e n c r u c ija d a [...]. U n c a m in o lleva h a c ia


u n a m a y o r c o n c e n tr a c ió n e n el a n á lisis d e tex to s y u n é n fasis a c e rca d e la
re la tiv id a d d e to d o c o n o c im ie n to ; o tro , h a c ia el e s tu d io d e la c o n c ie n c ia y
a c c ió n s u b a lte rn a s a fin d e p r o m o v e r la lu c h a p o r u n a s o c ie d a d so c ialista.

Tal c o m o lo in f o r m ó H a r d i m a n , a m b a s p o sic io n e s f u e ro n a p o y a d as
p o r b u e n o s a r g u m e n to s . Los defe n so re s del análisis de textos su b ra y a ro n
el valor de la d e c o n s tr u c c ió n , de p a r te del g ru p o , de las teorías existentes,
s e ñ a la n d o el in e v ita b le r ela tiv is m o de s e m e ja n te em p re sa; G u h a m i s m o
d e s ta c ó q u e la escuela h a b í a “n a c id o bajo el sig n o de la n eg a ció n - ‘n e ­
g a c ió n ’ está in sc rito en el e s ta n d a r t e s u b a lte r n o ”. Los defensores de u n
p r o p ó s ito m á s e x p líc ita m e n te político, sin em b a rg o , resa lta ro n los as p e c ­
tos c o n s tru c tiv o s m á s q u e d e c o n s tr u c t iv o s del p r o p ó s ito orig in a l de la
escuela, la n e c e s id a d de c e n tr a r s e en la p o lítica y en las in te ra c c io n e s de
las elites y los s u b a lte r n o s a través del tie m p o . Si, en efecto, la Escuela
S u b a lte r n a tr a t a b a de “c o n v e r tir a las clases s u b a lte rn a s en sujetos de su
p r o p i a h is t o r ia ” - s o s t u v i e r o n a l g u n o s e s tu d io s o s - , la d e c o n s tr u c c ió n n e ­
c e s a ria m e n te era u n a h e r r a m i e n t a m á s q u e u n a m e ta. G u h a ta m b ié n a p o ­
yó la n ec es id ad de u n p r o p ó s ito p o lític o en ú lti m o t é r m i n o y su g irió q u e
esta d iv is ió n p o d r í a ser u n a fu erza m á s q u e u n a d ebilida d. H a r d i m a n ,
n o o b s ta n te , c o n c lu y ó su in f o r m e s u g ir ie n d o q u e esta división a la larga
m u y b ie n p o d r í a r e su lta r difícil de ser s u p e ra d a , en especial d e b id o a q u e
“el d e b a te d u r a n t e la c o n fe re n c ia sirvió m á s p a r a revelar estas diferencias
q u e p a r a e m p e ñ a r n o s e n su r e s o lu c ió n ”.16
¿ P u ed e n resolverse estas diferencias? ¿Es la reso lu c ió n en u n a u o tr a
d ire c c ió n la m e ta m á s deseable? P ie n so q u e no. E n u n ensayo p u b lic a d o en
1985, G ay a tri S pivak reflexionó acerca de los aspec tos p r o d u c tiv o s de d i ­
chas c o n tra d ic c io n e s . Al in sistir en q u e los su b a lte rn o s p o se ía n u n a acción
h u m a n a p o sitiv a y p o d í a n ser sujetos h istó ric o s p e n s a n te s y a u t ó n o m o s ,
señaló, la escuela de E studios subalternos se estaba c o lo c a n d o a sí m is m a
en u n a p osic ión su b a lte rn a d e n t r o de la h istoriog ra fía . N o o b s ta n te , el
acto m is m o de hacer esto - in s is t ía S p iv a k - p o d ía “re insc ribirse c o m o u n a
estrategia p ara n u e s tro s t ie m p o s ”. Las id e n tid a d e s y la c o n c ie n c ia s u b a l­
te rn a s sie m p re estarán u n p o c o fuera de n u e s tr o alcance, re sis tie n d o los
in te n to s de encajarlas d e n t r o de u n a n a r r a tiv a lineal. P ero los h is t o r ia ­
d o re s tie n en q u e p ersistir en sus esfuerzos p o r r e c u p e r a r la su b je tiv id a d
s u b a lte rn a , a u n q u e sep an q u e es u n a tarea en ú lti m o t é r m i n o im p o s ib le .
“Es u n a lección d u r a de a p re n d er,” c o n c lu y ó Spivak, “p e r o n o a p r e n d e r la
es m e r a m e n t e a f ir m a r q u e las so lu c io n e s elegantes so n u n a prá c tic a t e ó ­
rica c o rre c ta ”. Al c o n t i n u a r e x p l o r a n d o el p o te n c ia l p o lít ic a m e n te p o s it i­
vo, liberador, de las histo ria s su b a lte rn a s, al i n t r o d u c i r la s e m ió tic a y las
técnicas p o s m o d e r n a s co n p r o p ó s ito s e m a n c ip a d o r e s , q u e n u n c a p u e d e n
satisfacer del to d o , y al p ersistir en estos in te n to s a p a r e n t e m e n t e i m p o s i ­
bles de lo g rar u n a c o m b in a c ió n , el G r u p o de E s tu d io s S u b a lte r n o s p u e d e
seguir b r i n d a n d o su m á s a m p lia y m á x i m a c o n t r i b u c i ó n . 17
P or cierto, los a u to re s d e este g r u p o n o so n los ú n ic o s in v o lu c r a d o s
en se m e ja n te proyecto. Y, c o m o lo d eja en claro el i n f o r m e de H a r d i m a n
y g ra n p a r te de los tr a b a jo s en los siete v o lú m e n e s de E studios subalternos
q u e he visto, n o tod o s los e s tu d io so s aso cia d o s al g r u p o están de a c u e r d o
co n lo q u e se h a lo g ra d o o de cuál p o d r í a ser la m e jo r estrategia p a r a el f u ­
turo. A dem ás, c o m o lo e v id en c ian los diferentes énfasis p r e s e n ta d o s aq u í
y en el ensayo de G yan P ra k a sh qu e ta m b ié n es p a r te de este F o ro AHR, se
p u e d e i n te r p r e ta r q u e los m is m o s teóricos y las m is m a s c o n tra d ic c io n e s
llevan a p re sc rip c io n e s m u y d iferen tes p a r a el fu tu ro . P ero al h a b e r d e s a ­
rro llad o , d u r a n t e m ás de u n a d éc ad a , u n c o m p r o m i s o c o n la c o m b in a c ió n
ten tativ a de m é t o d o p o s m o d e r n o y p o lítica radical, el G r u p o de E s tu d io s
S u b a lte r n o s ha s u m i n is tr a d o a los e s tu d io so s co n p r e o c u p a c i o n e s s im i­
lares, e s p ec ialm en te en o tr a s p a rte s del tercer m u n d o , u n m o d e lo i m p o r ­
ta n te p a r a debatir. En estos t é r m i n o s de d isc u sió n y deb a te , los m é to d o s
su b a lte rn o s h a n c o m e n z a d o a ser in v o c ad o s en A m é ric a Latina.
P or lo q u e sé, la p r i m e r a in v o c a c ió n p ú b lic a i m p o r t a n t e del G r u ­
p o de E stu d io s S u b a lte rn o s e n tre los la tin o a m e r ic a n is t a s o c u r r i ó en las
p á g in a s del L a tin A m erica n Research R ev iew de 1990. E n u n in fluye nte

17. Spivak (1988: 16). Para u n p u n to de vista similar, véase Prakash (1992).
ar tíc u lo d e re se ñ a so b re el b a n d i d a je l a t in o a m e r ic a n o , G ilb e rt Joseph s u ­
girió q u e el p ro y e c to y los m é t o d o s q u e s u m i n i s t r a b a R a n a jit G u h a en los
v o lú m e n e s I y II de los E studios Subalternos p o d r í a n c o n t r i b u i r a ir m á s
allá de u n d e b a te estéril acerca de si los b a n d i d o s es tab a n s o c ia lm e n te
m o ti v a d o s o era n sólo có m p lic e s del o r d e n existente. E n u n in t e n t o p o r
d es p laz ar el c a m p o n u e v a m e n t e hacia la ac ción su b a lte rn a , Joseph utilizó
las in tu ic io n e s de G u h a en “T h e P rose o f C o u n t e r - I n s u r g e n c y ” - a s í c o m o
la o b r a de Jam es S cott y o tr o s acerca de “f o rm a s c o tid ia n a s de r e s is te n ­
cia c a m p e s i n a ”- p a r a su b r a y a r los p r o b le m a s p la n te a d o s p o r el h e c h o de
d e p e n d e r de d o c u m e n t o s s u m i n i s t r a d o s p o r e n tid a d e s estatales o r i e n t a ­
das h ac ia el c o n t r o l social c u a n d o se ev a lú a n los m o tiv o s y el c o m p o r t a ­
m i e n t o d e los b a n d i d o s y sus seguid ores. Al p r o p o n e r u n e n f o q u e m á s
flexible y estra tific ad o de la i n q u i e t u d y p r o te s ta ru ra les, Joseph e s p e r a b a
r e c u p e r a r p a r c ia lm e n te así c o m o r e f o r m u l a r las in tu ic io n e s o rig in a le s de
E. J. H o b s b a w m , t o m a n d o en c u e n ta las in te r a c c io n e s e n tre m u c h a s f o r ­
m a s de resistencia y re stitu y e n d o f ir m e m e n te los e s tu d io s del b a n d i d a j e
al c a m p o de los e s tu d io s a gra rios. S ugería ta m b ié n q u e los h is t o ria d o r e s
t o m a r a n m á s en serio las rela cione s de p o d e r q u e suby a cía n a t o d o s los
d o c u m e n t o s en los q u e b a s a b a n sus a leg a to s.18
Joseph “ to c ó u n a c u e r d a sen sib le”, e s p e c ia lm e n te en R ic h a rd Slatta,
q u ie n e d itó el v o l u m e n so b re b a n d i d o s la tin o a m e r ic a n o s e x t e n s a m e n ­
te c o m e n t a d o en el ensayo de rese ñ a o rig inal. Slatta a p u n t ó u n a flecha
p a r t i c u l a r m e n t e a g u d a hacia t o d o lo q u e tu v ie ra s a b o r a “ f o u c a u ltis m o ”
u o tr o s rasgos del p o s te s tr u c t u r a lis m o . “Serias diferencias filosóficas d iv i­
d e n a los p r a c tic a n te s ”, escribió.

La c a c o fo n ía d e lo s d is c u rs o s e n c o n flic to y d e los p ro y e c to s q u e c o m p ite n


e n tre sí es a m e n u d o d e m a s ia d o a b s tra c ta , e n ra re c id a y se c ta ria p a r a a y u d a r
a los h is to r ia d o r e s e m p íric o s [...]. Los filó so fo s to d a v ía se e stá n o c u p a n d o d e
lo q u e F o u c a u lt q u ie re d e c ir c o n d isp o s itif y o tr o s c o n c e p to s . ¿ C ó m o p u e d e n
e n to n c e s los h is to r ia d o re s p r a c tic a n te s e m p le a r su s id e a s c o n c o n fia n z a ?

E n la n o t a de pie de p á g i n a a este e n u n c ia d o , t a m b i é n se d e s e m ­
b a r a z ó s u m a r i a m e n t e de G ra m sc i: “Los h is t o ria d o r e s q u e a d o p t a n la

18. Joseph (1990: 7-53).


h eg em onía de G ra m s c i e n f r e n ta n p r o b le m a s sim ilares. El t é r m i n o se ve
afe cta d o p o r u n a ‘a m b i g ü e d a d ’ q u e crea c o n f u s ió n de p a r te del m a e s t r o
y sus d isc íp u lo s ”.19
Así, el esfuerzo de Jo se p h p o r v in c u la r c u e stio n e s de análisis de te x ­
tos, acción s u b a lte r n a y avances recientes en h isto ria a g r a ria c o n la h is t o ­
ria del b a n d i d a je rec ib ió u n a crítica de p a r te de u n “h is t o r ia d o r e m p ír ic o ”
q u e c o n s id e r ó q u e to d a s las teorías as ociadas a F o u c a u l t y a G r a m s c i e ra n
d e m a s i a d o d e s c o n c e r ta n te s y a m e d io hacer. A fin de d e s c a rta r las c r í­
ticas m e to d o ló g ic a s aso cia d as a u n a c o n fia n za excesiva en la tipología,
u n énfasis insufic iente en el análisis social y u n u so p o c o crítico de los
d o c u m e n t o s oficiales, Slatta in v o c ó los fa n ta s m a s g em elos del d e te r io r o
p o s te s tr u c t u r a lis ta y g ra m s c ia n o . Si b ie n la c e le b ra ció n de la te n d e n c ia
lingü ístic a n u n c a fue el p r o p ó s ito p r i m o r d i a l de Joseph, es in te re sa n te
se ñ a la r q u e su in te n to de u tilizar los d o b le s p r o p ó s ito s de los E studios
su b a lternos p a r a s u p e r a r u n p u n t o m u e r t o en los e s tu d io s la t i n o a m e r i c a ­
n o s de b a n d i d o s tuvo c o m o r e sp u e sta u n in te n to de u n i r a m b o s p r o p ó s i ­
tos en u n e s ta d o de c o n f u s ió n p o s m o d e r n a . 20
N o m u c h o d e s p u é s del d e b a te acerca del b a n d id a je , el G r u p o d e E s­
t u d io s S u b a lte r n o s fue in v o c a d o u n a vez m á s en las p á g in a s del L a tin
A m eric a n Research R eview . E n u n ensayo de rese ñ a so b re el d isc u rs o c o ­
lonial y p o sc o lo n ia l, P a tric ia S eed a f ir m ó q u e, en el c a m p o h istó ric o , “ los
m i e m b r o s del m o v i m i e n t o de e s tu d io s s u b a lte rn o s h a n sido los c o n d u c ­
tores del m o v i m i e n t o del d isc u rs o p o s c o lo n ia l”. Si b ie n el a r tíc u lo o r ig i­
nal de Joseph so b re el b a n d i d a je h a b í a a p a r e c id o en la m i s m a revista u n
a ñ o antes, Seed n o d e m o s t r ó p e r c a ta rse de ello ni de o tr a s d isc u sio n e s
rec ien te s so b re la política, la e t n ic i d a d y el E stado, q u e h a b í a n c o m e n z a ­
do a a p a r e c e r en diversos s u b c a m p o s de la h is to ria l a tin o a m e r ic a n a . En
o b r a s q u e a b a r c a b a n el e s p e c tro geográfico y t e m p o r a l d esde el p e r i o d o
c olon ial t e m p r a n o h a s ta el siglo XX, los h is t o ria d o r e s h a b í a n c o m e n z a ­
d o a m o s t r a r q u e to d a s las c o m u n i d a d e s su b a lte rn a s e ra n conflictivas
y e s ta b a n i n t e r n a m e n t e d iferen c ia d as, y q u e los s u b a lte rn o s f o rja b a n la
u n i d a d p o lític a o el c o n s e n s o de m a n e r a s d o l o r o s a m e n t e c o n tin g e n te s.

19. Slatta (1991: 145-151, citas en p. 150, nota 19).


20. Joseph (1991: 161-174) aclara su posición acerca de la tendencia lingüística y reenfa-
tiza su deseo de reconectar los estudios de bandidos con la historia agraria en sentido
m ás general.
A sim ism o , a l g u n o s e s tu d io s o s h a b í a n d e ja d o al d e s c u b ie rto las m ú l t i ­
ples m a n e r a s en las cuales los p u e b l o s o p r i m i d o s h a b í a n e m p le a d o las
in s titu c io n e s estatales y el d e re c h o , d e m o s t r a n d o q u e esta estrategia a la
vez a u m e n t a b a el espac io de m a n i o b r a de la gente y volvía im p o s ib le u n
a ta q u e fro n ta l al eq u ilib r io de p o d e r existente. Los a u to re s c u e s tio n a b a n
a c tiv a m e n te las v e rsio n e s m á s lineales o de a r r ib a h a c ia abajo de tr a n s i ­
cio n es im p o r t a n t e s , tales c o m o la c o n q u ista , la abo lició n de la esclavitud
o la re v o lu c ió n sa n d in is ta , d e d ic á n d o s e al d eb a te d in á m ic o co n o tr o s h is ­
to ria d o re s acerca de la im p o r t a n c i a de las luch as políticas s u b a lte rn a s en
dic h as tra n sic io n e s. Sólo p a s a n d o p o r alto esta bibliografía, Seed p o d ía
llegar a la c o n c lu s ió n de q u e “los h is to ria d o r e s h a n sido r e la tiv a m en te
reacios a c o n s id e r a r c u a lq u ie r f o r m a d e reflexividad o au to c rític a reflexi­
va de sus p r á c tic a s ”.21
Seed c o m p a r t e c o n R ic h a rd Slatta u n a im p a c ie n c ia frente a lo qu e
p u e d e lla m a rse en t é r m i n o s a p r o x im a d o s es tu d io s de la resistencia.

Las v e rsio n e s de a n tr o p ó lo g o s e h is to ria d o r e s a ce rca de lo o c u r r id o e ra n


p o r lo g e n e ra l re la to s o b ie n d e re siste n c ia h e r o ic a e n la c u al los n a tiv o s
d e f e n d ía n d r a m á tic a m e n te su tie r r a n a ta l o n a rra c io n e s d e a c o m o d a m ie n to
m a n ip u la d o r e n las c u a le s las m e ta s c o lo n ia le s se m a n ip u la b a n p a ra se rv ir a
lo s in te re s e s d e la c o m u n id a d n a tiv a o a lg u n a c o m b in a c ió n d e a m b a s lín e a s
n a rra tiv a s . A fin es d e los a ñ o s o c h e n ta e sto s re la to s de re siste n c ia y a c o ­
m o d a m ie n to se ib a n p e r c ib ie n d o c a d a vez m á s c o m o v e rsio n e s m e c á n ic a s ,
h o m o g e n e iz a d o r a s e in a d e c u a d a s d e lo s c h o q u e s e n tre los c o lo n iz a d o re s y
c o lo n iz a d o s.

E n c o n t ra s te co n Slatta, e m p e r o , q u e a d v irtió r esp e cto del “desliz”


(slippage) p o s m o d e r n o , Seed vio la resp u e sta en el p o s te s tr u c tu ra lis m o .
“A m e d i d a q u e las n a r r a tiv a s de la resistencia y el a c o m o d a m i e n t o iban
p e r d i e n d o c r e d ib ilid a d ”, escribió, “u n n u e v o m o v i m i e n t o intelectual

21. Seed (1991: 181-200, citas en pp. 193 y 200). Algunas de las nuevas reflexiones dentro
de la historia latinoam ericana son las siguientes. Sobre la construcción del Estado
colonial: Spalding (1984) y Stern (1993). Acerca de la naturaleza de la em ancipación
esclava y el rol de am ericanos africanos en !a form ación de la cultura política: Rodney
(1981) y Scott (1985). Acerca de la naturaleza de la política nicaragüense y la revolu­
ción de 1979: G ould (1990). O tros intentos de innovar en la com prensión de la polí­
tica rural y subalterna incluyen: Legrand (1986), Mallon (1988: 1-54) y Stern (1987).
i m p o r t a n t e estaba e m e r g ie n d o en aso cia ció n con los p e n s a d o r e s v a g a ­
m e n te a g r u p a d o s c o m o p o s t e s tr u c tu r a lis ta s ”. P ero ella ta m b i é n estuvo de
a c u e r d o con Slatta c u a n d o v in c u ló el p o s te s tr u c t u r a lis m o , el giro lin g ü ís­
tico (linguistic tu rn ) y los e s tu d io s de d is c u rs o p o sc o lo n ia l d ir e c ta m e n te
co n los E studios subalternos, e n t r e m e z c l a n d o u n a vez m á s los m é t o d o s de
análisis lingüístico y de textos de la escuela c o n sus m e ta s y p r o p ó s ito s
m á s políticos, d is i m u la n d o h á b i lm e n te su g en ealo gía g r a m s c ia n a .22
En cierto se ntid o, n o p o d r í a h a b e r a c tu a d o de o tr o m o d o . D isc u tir
a b i e r ta m e n te el p ro y ec to g r a m s c ia n o de los E studios su balternos la h u b i e ­
ra h e c h o volver sobre u n a p a r te de la b ib lio g ra fía de los e s tu d io s de resis­
te n cia q u e Seed h a b ía d e s c a r ta d o s u m a r i a m e n te . Esto h a b r ía r e q u e r id o
u n a le c tu ra y u n análisis m á s c u i d a d o s o s d e la ú lti m a g e n e r a c ió n de e s tu ­
dios h istó ric o s acerca de prác tica s, c u ltu r a , p o lítica y resistencia s u b a lte r ­
nas en A m é r ic a L atina.23 H a b r ía te n id o c o m o re s u lta d o q u e la p a n a c e a del
asp ec to lingüístico p a re c ie ra m e n o s c o m p le t a y p o r ello m e n o s atractiva.
Y h a b r ía llevado de reg reso a la p r o f u n d a te n s ió n creativa p r e s e n te de
m a n e r a d o m i n a n t e en el G r u p o de E stu d io s S u b a lte r n o s m is m o .
A m i e n te n d e r, a q u í n o s t o p a m o s co n el m á s grave p r o b le m a relativo
al tip o de p r é s ta m o c o n c e p t u a l y m e to d o ló g ic o q u e tra e co n s ig o la a p li­
cación de los E studios subalternos a o tr a s p a r te s del m u n d o . E n el p ro c e so
del d iá log o m is m o , u n a o a m b a s p a rte s p u e d e n o p ac arse , sim plificarse,
tergiversarse. Si esto o c u r r e , los m atices, las te n sio n e s in te r n a s y las c o n ­
t ra d ic c io n e s - e n síntesis, la su sta n c ia m i s m a de la q u e se c o m p o n e la d is ­
c u s ió n a c a d é m ic a ú t i l - so n ec h a d a s a u n lado, en u n in te n to de d efin ir la
m a n e r a c o rre c ta p o r excelencia. H a b ié n d o s e lo g r a d o esto, ya n o resulta
n ecesario c o m p r e n d e r lo q u e h a v e n id o antes, ya q u e se ha v u e lto c o m ­
p le ta m e n te irrelevante.
Los la tin o a m e r ic a n is ta s q u e r e d e s c u b r im o s el m a r x i s m o y sus m u ­
chas v a ria n te s en la d é c a d a de 1960 y de 1970 ta m b ié n t e n d í a m o s a caer

22. Seed (1991: 182-83, 192-93, citas en p. 182).


23. Rolena A dorno señaló esta superficialidad para el caso de la bibliografía colonial
andina en su respuesta a Seed. Véase A dorno (1993: 135-145, 136-137). A rgum entos
sim ilares podrían hacerse en los casos de los Andes, México, Brasil y Cuba de los si­
glos XIX y XX. Algunas referencias iniciales, sum adas a Radical History Review, n° 27,
el núm ero acerca del colonialism o y la resistencia (1983), pueden encontrarse aquí,
notas 20 y 26. Véase tam bién más adelante respecto de un exam en sistem ático de
algunas de las fuentes en esta bibliografía.
en esta t r a m p a m e to d o ló g ic a . Al d e s e c h a r las tr a d ic io n e s y o b r a s m á s
t e m p r a n a s c o m o irrelevantes y a n t ic u a d a s , a m e n u d o p a s a m o s p o r alto
im p o r t a n t e s ind ic io s referid o s al p o d e r explicativo de la e tn ic id a d , raza,
familia, ecología y d e m o g ra fía , p o r q u e la c o r r e c c ió n te ó rica q u e a c a b á b a ­
m o s de d e s c u b r ir n o s d ecía q u e t o d o se re d u c ía a la clase social y el m o d o
de p r o d u c c i ó n . 24 A d e m á s, ¿qué m e jo r m a n e r a de evitar b ibliogra fías e n ­
teras, a m e n u d o p ro h ib itiv a s p o r su v o lu m e n y a b r u m a d o r a s en su detalle
y c o m p le j id a d , q u e in cluirlas en ca te goría s q u e ya n o e ra n actuales d esd e
u n p u n t o de v ista teórico?
S obre t o d o en el m u n d o a c a d é m ic o actual, co n su s u p e r p r o d u c c i ó n
n o to r ia , tales técnicas de e lim in a c ió n so n p a r t i c u l a r m e n t e atractivas. Les
p e r m i t e n a e s tu d io s o s tales c o m o P atric ia Seed p r e t e n d e r q u e existe u n
ú n ic o e n f o q u e d e u n te m a tal c o m o la resistencia y el a c o m o d a m i e n t o
- e n los c a m p o s a frica n o s, asiáticos y l a tin o a m e r ic a n o s , p a r a los p e r io d o s
co loniales y p o s c o lo n ia le s - , y q u e tal e n f o q u e c o n d e n a a t o d o el p r o y e c to
y lo vuelve irrelevan te. “Tales relato s de ‘a d a p ta c ió n y r e a c c ió n ’”, c o n c lu ía
Seed en su r e sp u e sta a u n a p r e g u n t a de R o le n a A d o r n o ,

[...] que se basaban en ideas de identidad de op osición co m o algo intacto,


auténtico y creado sin problem ática alguna, coincidían satisfactoriam ente
con las narrativas que estaban produciendo los líderes de los estados pos-
coloniales em ergentes, así com o aquellos que se oponían a la dom inación,
sobre todo económ ica, y en ocasiones directam ente política de los Estados
U nidos en América Central y Sudamérica. Produciendo a m en u d o una na­
rrativa política redentora basada en la liberación respecto de un opresor
m aligno, tales relatos encontraban lectores congeniales no sólo en América
Latina sino a través de los m undos coloniales del pasado y del presente.

P ara re s p a ld a r estas a m p lia s gen e raliz ac iones, Seed sólo citó la o b r a


de Jam es S cott so b re I n d o n e s ia y u n a ú n ic a o b r a in t r o d u c t o r i a so b re c u l ­
t u r a p o p u l a r l a t i n o a m e r i c a n a . 25

24. Para críticas, véase M allon (1993) y R oseberry (1993: 318-368).


25. Seed (1993, cita y nota de pie de página en p. 149). Este nivel de generalización am ­
plia y superficialm ente verificada no es sin em bargo típica de toda la obra de Seed
acerca del colonialism o. Véase Seed (1992: 183-209), donde hace un denso análisis
com parativo entre los colonialism os tem pranos españoles y británicos en América.
U n o se p r e g u n ta , p o r ejem p lo , c ó m o resulta p osible j u n t a r c u e s ti o ­
nes de d e p e n d e n c ia e c o n ó m ic a c o n te m a s de re d e n c ió n n a c io n a lis ta a
través del tercer m u n d o . Es c ie rto q u e en el á m b ito l a t i n o a m e r ic a n o , d o n ­
de la in d e p e n d e n c i a p o lítica se c o n q u i s tó m u c h o antes, las c u e s tio n e s de
la d e p e n d e n c ia e c o n ó m ic a e ra n c e n trale s p a r a los p olítico s r e c ie n te m e n te
d esarrollista s q u e se in te r e s a ro n en lim ita r la in flu e n cia e c o n ó m ic a de
los E sta d o s U n id o s d e s p u é s de la S e g u n d a G u e r r a M u n d ia l. E n África,
en c o n t ra s te - c o m o lo aclara a b u n d a n t e m e n t e F re d e ric k C o o p e r en su
ensayo en este f o r o - , la b ib lio g ra fía so b re la d e p e n d e n c ia fue utiliza d a
p a r a c o n t r a r r e s t a r los n a c io n a lis m o s c e le b ra to rio s y c u e s ti o n a r el v a lo r
de la lib e ra c ió n p o lític a r e d e n to ra . Las in te r c o n e x io n e s e n tre la lib e ra c ió n
n a c io n a l y la a u t o n o m í a o el d e s a rro llo e c o n ó m ic o v a r ia b a n a d e m á s m u ­
c h o de los e s tad o s socialistas a los n o socialistas, n o i m p o r t a q u é p a r te del
tercer m u n d o h a b i t a r a n . 26
V o lv iendo a A m é r ic a L atina, la h isto rio g r a fía existente s im p le m e n te
n o enc aja co n la g e n e raliz ac ió n de Seed. C o m o lo h a se ñ a la d o A d o r n o
p a r a los A n d e s coloniales, los te m a s de c o m p lic id a d , a d a p ta c ió n , co la­
b o r a c i ó n y resistencia h a n sido s is te m á tic a m e n te a r ti c u la d o s de m a n e ­
ras c o m p le ja s p o r p a r te de h is to r ia d o r e s desde p r in c ip io s a m e d i a d o s de
la d é c a d a de 1980. I n c lu so a c o m ie n z o s de la d é c a d a de 1970, c o n los
artíc u lo s p io n e r o s de K aren S p ald in g so b re los líderes étn ico s a n d i n o s
(.ku ra ka s), en los q u e se los p r e s e n ta s im u l t á n e a m e n t e c o m o p r o t e c t o ­
res de sus c o m u n i d a d e s y c ó m p lic e s de la e s t r u c t u r a de p o d e r colonial,
“ la id e n tid a d de o p o s ic ió n ” n o p o d í a verse ya c o m o “algo in ta c to , a u ­
té n tic o y c re a d o sin p r o b le m á tic a a lg u n a ”. Las in vestigaciones so b re la
h isto ria ag ra ria y las r e b e lio n e s ru ra le s en M éxico, n o i m p o r t a si p a r a el
p e r i o d o colon ial, el siglo XIX o la R e v o lu c ió n m e x ic a n a de 1910, ta m b ié n
h a n e n f o c a d o c u e stio n e s de m e d ia c ió n p o lític a y alianzas co m p le ja s, que
c o m p lic a b a n las c u e s tio n e s de resistencia y c o m p lic id a d , y lo h a n h e c h o
desde c o m ie n z o s de la d é c a d a de 1980. F in a lm e n te , los h is to r ia d o r e s de
la esclav itud y la d iá s p o ra a f ric a n a h a n r ec o g id o in d ic a c io n e s de a n t r o ­
p ó lo g o s de m e n ta l id a d h istó ric a, tales c o m o S id ney M in t z o R ic h a rd Pri-
ce, p r o d u c i e n d o análisis m u ltifa c é tic o s de la gente esclavizada y de sus

26. Problem as sim ilares ocurren con el uso dem asiado superficial de térm inos tales
com o “poscolonial” sin u n contexto apropiado o m arco histórico. Para críticas al
respecto, véase C oronil (1992) y Klor de Alva (1992).
e n f r e n ta m ie n to s c o n los d u e ñ o s de las p la n ta c io n e s y las e s tru c tu r a s esta­
tales, y frente a ellos. E stos e s tu d io s n o era n “u n a n a r r a tiv a p o lític a m e n te
r e d e n t o r a b a s a d a en la lib e ra c ió n r esp e cto de u n o p r e s o r m a lig n o ”. En
su lugar, m u c h o s e x p l o r a r o n m i n u c i o s a m e n t e las c o n tra d ic c io n e s en las
rela cione s de p o d e r y en las alianzas f o rm a d a s e n tre los o p r im id o s , r a s­
tr e a n d o las estrategias diversas y en o ca sio n e s i n t e r n a m e n t e conflictivas
q u e u tiliz a ro n los p u e b l o s s u b a lte r n o s p a r a e n fren ta rs e a su situ a c ió n .27
Si b ie n u n t r a t a m i e n t o en p r o f u n d i d a d de to d a la b ibliogra fía d i s p o ­
nible está m á s allá del alcance y e n f o q u e de este ensayo, citaré u n a serie
de c o n f r o n ta c io n e s locales c o n casos, p e r s o n a s y fu ente s q u e in c ita ro n
a los h is t o ria d o r e s de A m é r ic a L atina, d esde c o m ie n z o s de la d é c a d a de
1980, a c o m e n z a r a a b o r d a r m u c h o s de los m is m o s te m a s q u e lle varon en
la I n d ia a la f u n d a c ió n de la escuela de E studios subalternos. ¿H abía u n a
a lte rn a tiv a fre n te al m é t o d o de d e d u c i r la c o n c ie n cia s u b a lte rn a de c a te ­
gorías teóricas? ¿Era p osib le fo rja r u n p ro y ec to in telectual p o lític a m e n te
c o m p r o m e t i d o q u e r e s p e ta r a las c u l tu r a s y los d eb a te s p olíticos existentes
e n tre los g r u p o s s u b a lte rn o s? ¿Q u é alternativas p o d r í a n r e e m p la z a r a los
p a r a d ig m a s político s y a c a d é m ic o s existentes? A p a r te de los a u t o re s y es­
tu d io s q u e ya h e m o s t r a t a d o , A lb e r to Flores G a lin d o e n f r e n tó el desafío
de S e n d e r o L u m in o s o en el P erú, a r g u m e n t a n d o a favor de la centrali-
d a d del p e n s a m i e n t o u tó p ic o a n d i n o p a r a to d o s los pro y ec to s políticos
e m a n c ip a d o r e s . E n M éxico, los e s tu d ia n te s de p o lítica étn ica y las c o m u ­
n id a d e s in d íg e n a s r e la ta r o n u n a h is to ria m u y d iferen te de la re p r e s e n ta d a
en las n a r r a tiv a s n a c io n a le s o reg io n a les de la p o lítica r e v o lu c io n a ria y
p o s r e v o lu c io n a ria . E n la A rg e n tin a , D a n ie l Jam es investigó el p e r o n i s m o
d es d e ab a jo y a p a r t i r de los g rem io s, y d e s c u b r ió u n f e n ó m e n o m u y d i ­
ferente de las h isto ria s d e Ju a n P e r ó n en el nivel n ac iona l, n o i m p o r t a si
la u d a to r ia s o no. En estos casos, así c o m o en o tro s, los analistas b u s c a r o n
n u e v a s m a n e r a s de exp licar la n a t u r a le z a estratificada y c o n t r a d ic t o r i a de

27. Spalding (1973: 581-599, 1970: 645-664). Acerca de los Andes, véase tam bién, ade­
m ás de la fuente m encionada en la nota 20, Larson (1988), M allon (1983) y Stern
(1993). Acerca de México, véase, por ejem plo, Brading (1980), C arm agnani (1982:
107-124, 1988), Farriss (1984), García de León (1985), Joseph (1988), Katz (1988),
M allon (1988), English M artín (1982: 19-48) y O ’Malley (1986). Acerca de la esclavi­
tud y estudios sobre la diáspora africana, véase James (1963), M artinez-A lier (1989),
M intz y Price (1976), Price (1983), Rodney (1981) y Stein (1985).

F L A C 5 0 - Biblioteca
la política, c u ltu r a s y luc h as su b a lte rn a s. N o i m p o r t a si h a b í a n d e s c u b ie r ­
to o n o la te n d e n c ia p o s m o d e r n a , u n e n f r e n t a m i e n t o c o n su o b r a y sus
co n tra d ic c io n e s debe ser u n a p a r te crucial en n u e s tr o in te n to de hac er
av a n z a r la h isto ria la tin o a m e r ic a n a de m a n e r a a u to rre fle x iv a .28
Poco d es p u é s de c o n c lu ir el d e b a te del d isc u rs o colonial y p o sc o lo -
nial, ap a reció la d e c la ra ció n co n los f u n d a m e n t o s del G r u p o de E stu d io s
S u b a lte rn o s L a tin o a m e r ic a n o s en el n ú m e r o especial de B o u n d a r y 2 , d e d i ­
ca d o al p o s m o d e r n i s m o en A m é r ic a L atina. C o m p u e s t o de q u in c e m i e m ­
b ro s - u n h isto ria d o r, d o s a n t r o p ó l o g o s y el resto críticos lite r a r io s - , el
g r u p o c o m e n z ó c itan d o , c o n t o n o de a p r o b a c ió n p o s m o d e r n a , las piezas
fu n d a c io n a le s fam iliares d e G u h a en los v o lú m e n e s I y II de los Estudios
subalternos. Los c o m p le jo s a r g u m e n t o s o rigina les de G u h a , q u e in v o lu ­
c ra b a n lla m a d o s m e to d o ló g ic o s y p olíticos a la acción, fu ero n f e s u m i d o s
p o r el g r u p o c o m o u n p ro y e c to p a r a in te r p r e ta r la h isto rio g ra fía existente
del su r asiático ‘“a la inversa’ p a r a r e c u p e r a r la especificidad c u ltu r a l y
p o lítica de las in s u rre c c io n e s c a m p e s in a s ”. Este p ro y e c to fue luego d e f in i­
d o in v o lu c r a n d o d o s técnicas: “ ide n tifica r la lógica de las d isto rsio n e s en
la r e p r e s e n ta c ió n de lo s u b a lte r n o en la c u l tu r a oficial o de elite; y d ejar
al d e s c u b ie rto la s e m ió tic a social de las estrategias y p rá c tic a s c u ltu ra le s
de las sub levaciones c a m p e s in a s m i s m a s ”.29 U n a vez m á s, pare cía q u e los
E stu d io s s u b a lte rn o s e ra n r e d u c id o s a la m it a d de su c o m p le jid a d , o sea a
los m é to d o s y las técnicas del p o s m o d e r n i s m o .
Pero el G r u p o d e E s tu d io s S u b a lte r n o s L a t in o a m e r ic a n o s fue
m á s lejos y a b o r d ó los esfuerzos m á s t e m p r a n o s de G ilb e rt Josep h p o r
( r e ) p r io r iz a r la acción s u b a lte rn a . E n tr e sus “c o n c e p to s y estrategias
f u n d a d o r a s ” el g r u p o in c lu ía la n e c e s id a d de p o n e r en tela de ju ic io a
la n a c ió n c o m o c o n c e p to y c o m o fro n te ra. A r g u m e n t a b a n q u e n o sólo
los recientes a c o n te c im ie n to s m u n d ia le s h a b í a n c u e s ti o n a d o m á s y m á s

2S. Flores Galindo (1986), C arm agnam (1982, 1988), García de León (1985) y James
(1988).
29. Latin A m erican Subaltern Studies G roup (1993:110-121, discusiones de G uha en pp.
110-111, citas en p. 111). Los m iem bros fundadores, enum erados en la página 237
de la publicación, eran los siguientes: R obert Carr, Ileana Rodríguez, Patricia Seed,
Javier Sanjinés, John Beverley, José M azzotti, José Rabasa, Roger Lancaster, Robert
C onn, Julio Ramos, M aría M ilagros López, Carol Sm ith, Clara Lomas, N orm a Alar-
cón y M ónica Szurm uk.
a la n a c ió n , sin o q u e la n a c ió n m i s m a era u n a cre ació n de elite q u e “ h a
o sc u re c id o , d es d e el p r in c ip io , la p re se n c ia y r ea lid ad de los sujetos s o c ia ­
les s u b a lte r n o s en la h isto ria la tin o a m e r ic a n a ”. A d e m á s el g r u p o sostenía
q u e el s u b a lte r n o era u n “sujeto m i g r a n te , c a m b i a n t e ” cuya id e n tid a d era
v a r ia d a y situ ac io n al. R esu lta b a n ecesario , p o r lo ta n to , n o lim ita rse a p r i ­
vilegiar g r u p o s s u b a lte r n o s p a r tic u la re s - o b r e r o s , c a m p e s in o s , h o m b r e s -
“sin o te n e r acceso al vasto (y m ó v il) c o n j u n t o de las m a s a s ”.30
H asta a q u í m u y b ie n , p e r o ¿qué estrategias y m é t o d o s p r o p o n í a el
g r u p o a fin de realizar su proyecto? A quí la im a g e n se volvía algo i n c o m ­
pleta. “ R e p re s e n ta r lo s u b a lte r n o en L a tin o a m é r ic a , en c u a lq u ie r f o r m a
q u e a d o p te , d o n d e q u i e r a ap a rezc a [...] r e q u ie re q u e e x p l o re m o s los l ím i­
tes del E s ta d o ”. “ El m a n t e n e r el e n f o q u e en la in te le c tu a lid a d y sus p r á c t i ­
cas in te le ctu a les ca racterísticas - c e n t r a d a s en la c u l tu r a escrita, la ciencia,
e t c é t e r a - n o s deja en el espacio del p re ju ic io y del ‘n o - v e r ’ h isto rio g rá fic o
q u e G u h a iden tificó en sus e s tu d io s de la in s u r r e c c ió n c a m p e s in a ”. “N o
r e c o n o c e r la c o n t r i b u c i ó n de la gen te a su p r o p ia h isto ria m a n if ie s ta la
p o b r e z a de la h isto rio g r a fía y a p u n t a h a c ia ra z o n e s cruciales de los f ra c a ­
sos d e p r o g r a m a s n a c io n a le s de h a b ilita c ió n ‘p o p u l a r ’”.31 ¿ C ó m o lle g am o s
m á s allá d e e n u n c ia d o s de p r o p ó s ito , m á s allá de c o n v o c a to ria s p r o g r a ­
m á tic a s a la acción? N e c e s ita m o s la c o m p le j id a d de a m b o s la d o s del d i á ­
logo - é n los E studios subalternos m i s m o s y en el c a m p o de la h isto ria ,
po lítica y a n t r o p o l o g ía la tin o a m e r ic a n a s .
Q u iz á n o resulte s o r p r e n d e n t e en este c o n te x to q u e Patricia Seed, la
ú n ic a h is t o r ia d o r a del g r u p o , se haya es p ecializado en el M é x ic o co lo n ial
y en los e s tu d io s coloniales, m ie n tr a s q u e a m b o s a n t r o p ó l o g o s se e s p e ­
cializan en C e n t r o a m é r i c a - C a r o l S m ith en G u a te m a la y R oger L an c aster
en N i c a r a g u a - . El resto de los m i e m b r o s del g r u p o está m á s d is e m i n a d o a
través del esp ac io - i n c l u y e n d o p e r s o n a s q u e tr a b a ja n so b re los A n d e s , el
C a rib e y el C o n o S u r 32- y e n f r e n ta n el desafío de los E stu d io s subalternos

30. Latín A m erican Subaltern Studies G roup (1993: 117-121, citas en pp. 118, 121 y
131).
31. Latin A m erican Subaltern Studies G roup (1993, citas en pp. 119, 120, 119).
32. De los quince m iem bros del grupo p ude identificar la disciplina y encontrar las obras
de doce. De estos doce, nueve eran críticos literarios. Adem ás de su obra com o una
de las representantes del fem inism o y la critica literaria chicana, N orm a Alarcón p ro ­
dujo en 1983 una disertación titulada “Rosario Castellanos Fem inist Poetics: Against
a p a r ti r de la crítica literaria y el análisis de textos. Este m é t o d o p re fe rid o
se m a n ifiesta c l a r a m e n te en la d e c la ra c ió n f u n d a d o r a , en la que, a p a r te de
las citas an te r io r e s a G u h a y u n a referencia p o s t e r i o r al lib ro de C arlos Vi-
las so b re la N ic a r a g u a s a n d in ista , casi t o d a la e s p ecificidad d el ensayo gira
a l r e d e d o r de m o v i m i e n t o s artístic os y lite ra rio s.33 ¡No es de s o r p r e n d e r
q u e haya “p o b r e z a h isto rio g rá fic a ” ! E sto es cierto n o sólo en el as p ec to
l a t i n o a m e r ic a n o sin o ta m b ié n en el de E studios subalternos. C o m o r e s u l­
ta d o de ello, la tr a n s p a r e n c i a , la in n o v a c ió n y la s im p lic id a d del p ro y ec to
so n to d a s ellas r e p r e s e n ta d a s en exceso.
Lo q u e falta, de a m b o s la d o s del diálogo, es u n a visió n de q u é es lo
q u e o c u r r e u n a vez q u e está en m a r c h a el in t e n t o de “a c ceder al vasto (y

the Sacrificial C o n tract”, y u n libro posterior acerca de Castellanos, que es consi­


derada hoy día una de las principales escritoras fem inistas m exicanas del siglo XX.
John Beverley coeditó el n úm ero especial de B oundary 2 y tam bién ha publicado
en general acerca de la literatura española y latinoam ericana, incluyendo dos obras
que tratan acerca de Am érica Central. R obert Carr, crítico literario de origen cari­
beño, está trabajando en u n a obra acerca del nacionalism o negro y ha publicado un
artículo referido a la literatura testim onial y los fem inism os trasnacionales que e n ­
foca el testim onio de la activista maya guatem alteca Rigoberta M enchú. Roger Lan-
caster es un antropólogo que ha publicado dos libros basados en la historia oral
de N icaragua; tam bién es conocido p o r u n a obra que abre nuevos horizontes sobre
género, sexualidad y orientación sexual en la N icaragua contem poránea. C lara Lo­
m as es la autora de una disertación (1985) sobre tres novelas del novelista peruano
M ario Vargas Llosa. José Rabasa ha publicado acerca de la literatura latinoam ericana
del periodo colonial tem prano y acerca de tem as de conquista y explotación. La es­
pecialidad de Julio Ramos es la literatura del siglo XIX, especialm ente la obra de José
M artí, acerca de quien organizó su libro de 1989 Desencuentros de la m odernidad en
América Latina-, tam bién ha publicado acerca de la literatura referida al otro, tanto
para la A rgentina com o para Cuba. Ileana Rodríguez, fuerza activa en el grupo de
Ideologías y Literatura de la Universidad de M innesota, coeditó en 1983 u n volu­
m en de conferencias titulado Process o f Unity in Caribbean Society y ha publicado
asim ism o acerca de Nicaragua. Javier Sanjinés se dedica a la literatura boliviana, es­
pecialm ente al efecto de la revolución de 1952 sobre la ficción de Bolivia. Además
de la obra ya discutida extensam ente en este ensayo, Patricia Seed es la autora de
varios artículos sobre clase social y raza en el M éxico colonial y de u n libro acerca de
elecciones m atrim oniales y la Iglesia católica. La obra antropológica de Carol Sm ith
sobre Guatem ala ha incluido otra im p o rtan te reflexión acerca de la relación entre los
pueblos indígenas y el Estado nacional. M ónica Szurm uk es la autora de artículfes
acerca de Rosario Castellanos y Reina Roffe.
33. Latin Am erican Subaltern Studies G roup (1993).
m ó v il) c o n j u n t o de las m a s a s ”. ¿Q ué fuentes b r i n d a n tal acceso? ¿A t r a ­
vés de q u é m é t o d o s analíticos en p articu la r? Si d e s e a m o s u b ic a r la n u e v a
i n f o r m a c ió n en u n a e s t r u c t u r a n a r r a tiv a , ¿ c ó m o d e c id im o s cuál elegir?
Estas p r e g u n ta s tie n e n resp u e sta s t a n to técnicas c o m o políticas; y a veces,
c o m o lo h a m o s t r a d o la ex p e rie n c ia del G r u p o S u b a lte rn o orig in a l, hay
u n a f u e rte te n s ió n e n tre la técn ic a y la política. Si d e s e a m o s llegar m á s
allá “de la c u l tu r a escrita, la ciencia, etcétera”, b ie n p o d r í a m o s d e s c u b r ir
q u e e s ta m o s n u e v a m e n t e en el te r r e n o de los “e s tu d io s de resistencia” y
de las p rá c tic a s e tn o g rá fica s ta n a b i e r ta m e n te castig ados p o r las críticas
posm odernas.
U n a altern ativ a, p r a c tic a d a p o r la m a y o ría de los m ie m b r o s del G r u ­
p o de E s tu d io s S u b a lte r n o s L a t in o a m e r ic a n o y u n o s c u a n to s de los Es­
tudiosos subalternos ind io s, consiste en leer los d o c u m e n t o s existentes “a
c o n t r a p e l o ”. E sta técn ic a p u e d e b r i n d a r in te r p re ta c io n e s altern ativ as ú t i ­
les y f asc in an tes de los pro y ec to s de elite, tro zo s in c ita d o re s de evid en c ia
acerca de la p r e se n c ia subversiva de voces su b a lte rn a s, le ctu ras n u ev a s y
m á s sensibles a las je r a r q u í a s de g é n e ro d e textos clásicos o v isio nes de las
id e n tid a d e s de o p o s ic ió n e l a b o ra d a s p o r intelectuales “p eriféric o s” o de
“m i n o r í a s ”. A lg u n o s a n t r o p ó l o g o s la tin o a m e r ic a n is ta s , ta m b ié n in s p i r a ­
d o s p o r d ic h o m é t o d o , se h a n aleja do del tr a b a jo de c a m p o , a p r o x i m á n ­
do se al análisis de relatos de viaje, fotografías y las prác tica s o los escritos
de o tr o s a n t r o p ó l o g o s . 34 Pero, d e b e m o s a d m itir q u e, m á s allá de cierto
p u n to , c o n este m é t o d o el acceso g r a m s c ia n o - o sea, ta n to p olítico c o m o
c u l t u r a l - a la m a y o r í a de los s u b a lte rn o s n o s sigue e lu d ien d o .
¿ C o n t i n u a m o s p o r el c a m in o de b u s c a r el acceso a las voces su b a lte r ­
nas? Y, en caso afirm a tiv o , ¿cóm o? Es difícil r e t o r n a r al archivo o al c a m p o
d e s p u é s d e criticar, en t é r m i n o s p o s m o d e r n o s , la tr a n s p a r e n c ia de tal e m ­
presa. Si ya n o e s ta m o s b u s c a n d o la “v e r d a d ” c o m o u n a in f o r m a c ió n i r r e ­
futable, c l a r a m e n te co n o c ib le , ¿qué e s ta m o s b u sc a n d o ? C reo q u e e s ta m o s
t r a t a n d o d e m a n t e n e r la te n s ió n irre so lu b le q u e está en el c e n tr o del p r o ­
yecto d e E studios su b a ltern o s: la te n s ió n en tre la técnica y el c o m p r o m i s o
p olítico, e n tre u n interés literario m á s e s tre c h a m e n te p o s m o d e r n o en los
d o c u m e n t o s c o m o “tex tos c o n s t r u i d o s ” y el interés específico del h is t o ­
r ia d o r de leer d o c u m e n t o s c o m o “v e n t a n a s ”, n o i m p o r t a c u á n n e b u lo sa s

34. Véase, p o r ejem plo, Poole (1988: 333-364, 1992: 39-75) y Sullivan (1989).
e im p erfectas, q u e n o s d a n e n t r a d a a la vida de la gente. Si priv ile g iam o s
la crítica de texto s c o m o té cn ic a y d e c la r a m o s q u e esta es la r esp u e sta a
los dile m a s q u e e n f r e n ta m o s en n u e s tr a tarea intelectual, a v a n z a m o s en
d irec ción hacia lo q u e H e r n á n Vidal ha lla m a d o “ la crítica literaria tec-
n ocrática: la p r e s u n c ió n de q u e c u a n d o se i n tr o d u c e u n n u e v o e n f o q u e
analítico e in te rp re tativ o , q u e d a s u s titu id a e inv a lid a d a la a c u m u la c i ó n
de esfuerzos sim ilares del p a s a d o ”.35 P ero si p riv ile g ia m o s los d o c u m e n t o s
c o m o m in a s de in f o rm a c ió n , o lv id a n d o o p a s a n d o p o r alto q u e son textos
c o n s tru id o s , v olvem os a la d e d u c c i ó n de la conc ie n cia , c u l tu r a y p r á c tic a
sociopolíticas a p a r ti r de categorías a b stra ctas, a veces im plícitas, q u e a
m e n u d o se n o s p re se n ta c o m o “la h isto ria o b je tiv a”. E n co n se c u e n c ia , n o s
q u e d a m o s con la te n sió n , u n a te n s ió n irre so lu b le y f e c u n d a , q u e p u e d e
c o n t i n u a r i n s p i r a n d o e i m p a r t i e n d o ene rgía a n u e s tr a labor.
En u n a r tíc u lo de 1985 acerca de los m é t o d o s y p r o b le m a s del t r a ­
bajo de archivos, G ayatri Spivak c o m e n t a b a acerca de d ic h a te n sió n y
la n ecesidad de m a n te n e rla . C rítica literaria p o r f o rm a c ió n , v ersa d a en
los escritos de Jacques D e r r i d a , e n tre o tro s, S pivak expresó su d e s a lie n to
frente a los h is to ria d o r e s q u e h a b í a n c o m e n z a d o a priv ile g iar la crítica
literaria. Si b ie n c o n s cie n te de las lim ita c io n e s q u e s u p o n e c u a lq u ie r e s ­
fuerzo p o r r e c u p e r a r la voz e id e n tid a d de las m u je r e s y o tr o s s u b a lte rn o s
a través de d o c u m e n t o s c o n s tr u i d o s p o r fuerzas p atriarca les y coloniales,
S pivak se h ab ía d e d ic a d o a rastrear, a través de fu en te s de archivos, la vida
de la r a n í de S irm u r, u n a m u je r in d ia de p o sic ió n privilegiada. Su e x p e ­
riencia la h a b ía llevado a h a b i ta r c o n s c ie n te m e n te la c o n t r a d ic c ió n : q u e ­
ría to c ar la im a g e n de la raní, r e c h a z a n d o sin e m b a r g o to d a r e c u p e r a c ió n
de ella en c u a n t o in f o rm a c ió n e m p íric a . En el e s tu d io r esu ltan te , a d m i t i ó
q u e los colegas teóricos e n c o n t r a r í a n “d e m a s i a d o in terés p o r el ‘re a lism o
h istó ric o ’ y d e m a s ia d o p o c o p o r la ‘te o ría ’”, m i e n t r a s q u e los “c u s to d io s
del p e n s a m i e n to crítico” e n c o n tr a r ía n “el n ih il is m o lin güístic o a s o c ia d o
a la d e c o n s tr u c c ió n ”. P ero al fin y al cabo, s u g irió Spivak, n o h a b ía o tr a
p o sib ilid a d .36
Al igual q u e Spivak, ta m b ié n yo d eseo to c a r las im á g e n e s de los s u ­
jetos h istóricos q u e lu c h o p o r r e c u p e ra r; p e r o yo t a m b ié n sé “q u e n o hay

35. Vidal (1993: 113-119, citas en p. 117).


36. Spivak (1985b: 247-272, véase especialm ente p. 249 y pp. 271-272).
n i n g u n a ‘r a n í real’ p a r a ser e n c o n t r a d a ”.37 Esta es p r e c is a m e n te la c u e s ­
tió n . El in te n to c o n t r a d ic t o r i o de c o n o c e r el p asad o , de llegar a c o n o c e r a
los seres h u m a n o s q u e lo h ic iero n , n o s lleva a través de fu ente s de arch ivos
q u e se n ie g an a e n t r e g a r n o s im á g en e s claras. Pero c o m o los archiv os b r i n ­
d a n pistas e x tra o rd i n a r ia s acerca de las rela cione s de p o d e r y los d ile m a s
h u m a n o s , m o r a le s y filosóficos q u e e n f r e n ta r o n los in d iv id u o s q u e los
p r o d u j e r o n y a q u e llo s cuyas s o m b r a s los h a b i ta n , n o n o s p o d e m o s d a r
el lujo de p r e s c in d ir de ellos. E n m i ex pe rienc ia, es el p r o c e so m i s m o lo
q u e n o s m a n t i e n e ho n esto s: e n s u c iá n d o n o s las m a n o s co n el p o lv o d e los
archivos, e m b a r r á n d o n o s los za p a to s en el tr a b a jo de c a m p o ; e n f r e n t a n d o
las sorpre sas, a m b iv alen c ias y elecciones in justas d e la v id a c o tid ia n a , t a n ­
to las n u e s tra s c o m o las de n u e s tr o s “su je to s”. N o i m p o r t a c u á n v iv a m e n t e
n u e s tr a b ú s q u e d a esté c o n d i c io n a d a p o r la c o m p r e n s i ó n de q u e n u n c a
a lc a n z a re m o s u n c o n o c im i e n to cabal en to d o s los aspectos. O c a s io n a l­
m e n te , a p e n a s p o r u n instan te , alguien sale de las s o m b r a s y c a m i n a j u n t o
a n o s o tr o s . C u a n d o en u n destello de d iá lo g o in te ractiv o algo se n o s rev e­
la; c u a n d o , p o r u n breve lapso, se d e s c o rre la c o r ti n a y se n o s p e r m i t e u n a
v isión p arcial de las m o tiv a c io n e s y de los conflictos in te r n o s de los p r o t a ­
gonistas: p a r a m í, esos so n los m o m e n t o s q u e ju stifican la b ú s q u e d a .
El arc hivo y el c a m p o so n esce n ario s c o n s tr u i d o s en los q u e las lu c h a s
de p o d e r - i n c l u y e n d o a qu e lla s g e n e r a d a s p o r n u e s tr a p r e s e n c i a - a y u d a n
a d e f in ir y o sc u re c e r las fuente s y la in f o r m a c ió n a las q u e t e n e m o s acceso.
El m a tiz y la v a r ia c ió n en estas luc has de p o d e r so n en sí m is m a s f o r m a s
e x t r a o r d i n a r ia s de in f o r m a c ió n . E x p e r i m e n t a m o s y a p r e n d e m o s d e ellas
en d o c u m e n t o s c o n te n c io s o s , tales c o m o actas judiciales, arc h iv o s m i ­
litares o m u n ic ip a le s locales; en la c o n f r o n ta c ió n e n tre d ife re n te s tip o s
d e fuentes, t a n to escritas c o m o orales; en los d e b a te s q u e m a n t e n e m o s
c o n los d e m á s , ya sea in te le ctu a les locales, figuras h istó ric as o a u t o r i d a ­
des políticas; en los conflictos locales q u e p o d e m o s obse rva r, t a n t o en las
r ela cio n e s h u m a n a s actu a les c o m o en los d o c u m e n t o s m is m o s . La p u g ­
n a c id a d de estos esce n ario s n o s b r i n d a pistas q u e n o o b t e n e m o s del solo
análisis de las o b r a s p u b lic a d a s, a u n si a m b o s tip o s de fu en te s so n te x to s
c o n s tr u i d o s . Los p ro ce so s de la p r o d u c c i ó n y p r e se rv a c ió n de las f u e n te s
d e arc h iv o s fre n te a las fu en te s p u b lic a d a s son diferentes. Las rela cio n e s
sociales q u e a c o m p a ñ a n la le c tu ra de u n a u o tr a ta m b i é n so n d if e r e n ­
tes. El c o m p r e n d e r d ic h a s diferencias y c o n f r o n t a r sus c o n s e c u e n c ia s n o s
oblig a c o n t i n u a m e n t e a r e p e n s a r n u e s tr a s hipótesis.
A ntes de q u e se m e acuse de i n t r o d u c i r el e m p i r i s m o a h u rta d illa s ,
volveré a e n fa tiz a r q u e el re c la m a r la c e n tr a lid a d del arc h iv o y del c a m p o
n o p u e d e hac erse ya a i s la d a m e n te del análisis de texto s o d e las fuentes
literarias. D e t o d o s m o d o s , la existencia de fu en te s p r im a r ia s p u b lic a d a s y
fuente s literarias m a n u s c r ita s hace im p o s ib le establecer e n tre a m b a s u n a
línea div iso ria s ie m p r e clara. A lo q u e m e o p o n g o 'e s a q u e se privilegie
el análisis de textos y las fu en te s literarias co n exclusión de las fu en te s de
arch ivos y el tr a b a jo d e c a m p o , así c o m o a la t e n d e n c ia de d a r p o r s e n ta d o
q u e, d e b id o a q u e a m b o s so n textos c o n s tr u i d o s , u n o p u e d e s u s t itu ir al
o tro . D esde u n a p e rsp e c tiv a de los E studios subalternos, la excelente m o ­
n o g r a f ía d e In g a C l e n d i n n e n so b re el Y ucatán p o s c o n q u is ta te m p r a n o ,
b a s a d a e n t e r a m e n t e en fu en te s de arc hivos p u b lic a d o s , n o s ac la ra en p a r ­
tic u la r las lim ita c io n e s de basarse sólo en d o c u m e n t o s p u b lic a d o s .
El análisis s u m a m e n t e o r ig in a l de C l e n d i n n e n de la c o n f r o n ta c ió n
e n tre los m a y as y los m is io n e r o s f ra n c is c a n o s en el Y ucatán del siglo XVI
n o s b r i n d a u n a le c tu r a e x t r e m a d a m e n t e v a ria d a y sofisticada de d o c u ­
m e n t o s m is io n e r o s de la é p o c a c o lo n ial t e m p r a n a y de las fu ente s escritas
d e ja d a s p o r los literatos m ayas. Ella utiliza estos m a te ria le s p a r a i n d a ­
gar acerca de las c o n s e c u e n c ia s políticas, religiosas, c u ltu r a le s y m o r a le s
de la crisis q u e s o b r e v in o c u a n d o , en 1562, los m is io n e r o s fra n c is c a n o s
d e la p e n í n s u la del Y ucatán d e s c u b r ie r o n q u e la “ id o la tr ía ” y el sacrifi­
cio h u m a n o c o n t i n u a b a n e n tre “su s” in d íg e n as. C l e n d i n n e n in te r p r e ta
los textos en f o r m a p ro v o c a tiv a p a r a su g e rir q u e la n e c e s id a d d u r a d e r a ,
c u l tu r a lm e n te c o n s t r u i d a de los m a ^ s de g a n a r acceso al “c o n o c im i e n to
elev a d o ”, c o m o u n a estra te g ia de a s e g u r a r la c o n t i n u i d a d y s e g u r id a d de
la vida, e s tim u ló el u so “b la s fe m o ” de s ím b o lo s c ristia n o s sólo p a r c ia l­
m e n t e c o m p r e n d i d o s en ritu a les m a y as de sacrificio h u m a n o . Los f r a n ­
ciscanos in te r p r e t a r o n este u so c o m o u n a tr a ic ió n c o n s cie n te, sarcástica
y, afe c ta d o s en lo m á s h o n d o de su p a t e r n a li s m o a b n e g a d o , re a c c io n a r o n
c o n v io le n ta ira física.
B a sá n d o s e ú n i c a m e n t e en fu ente s de arc hivo y literarias pub lic ad a s,
C l e n d i n n e n n o s b r i n d a u n a o r ig in a l le c tu r a in te rio r, t a n to de las partes
e s p a ñ o la s c o m o de las m ayas, las d o m i n a n t e s y las su b a lte rn a s , del e n ­
c u e n t r o c o lo n ial en Y ucatán. D a d a la n a t u ra le z a de sus fu en te s, e m p e r o ,
el eq u ilib r io en el d etalle y la c o m p le jid a d in te r n a se inclina p o r n e c e ­
sid a d hacia la p a r te e s p a ñ o la d o m i n a n t e . La sección del libro q u e tra ta
so b re los m is io n e r o s es el d o b le de larga qu e la sección q u e tr a ta acerca
de los indígenas. Si b ie n los conflictos y d ise n sio n e s in te rn a s e n tre los
m is io n e r o s s e d is c u te n en p r o f u n d i d a d , los m ayas son r e p r e s e n ta d o s a
través de sus in te le ctua les y voceros c o m o u n a to ta lid a d in d ife re n cia d a,
b r i n d á n d o s e p o c a s p istas acerca de si los d e s a c u e rd o s in te r n o s tu v ie r o n
a lg ú n im p a c t o so b r e sus estrategias o sus resp uestas frente a la c o nve rsión
y la e x p l o ta c ió n .38
E n a lg u n o s casos, p o t s u p u e sto , resulta im p o s ib le el acceso a la c o m ­
p le jid a d y d is e n s ió n p re se n te s d e n t r o de las c o m u n i d a d e s su b alternas.
Sin e m b a r g o , las grietas en la p re s e n ta c ió n y p re se rv a c ió n del arc hiv o y
el c a m p o p u e d e n b r in d a r , d e u n a m a n e r a en q u e n o p u e d e n hac erlo las
co lecciones p u b lic a d a s, a p e r t u r a s pote n cia le s p a r a “m e t e r n o s ”. Q u e estas
a p e r t u r a s p u e d e n lle v arn o s en in c ó m o d a s d irecciones n u e v a s está claro
a p a r t i r de p a r te de la o b r a del G r u p o de E stu d io s S u b a lte r n o s original.
C u a n d o R a n a jit G u h a p u b lic ó , p o r ejem p lo , “ La m u e r t e de C h a n d r a ”, lo
in te r p re té al p r in c i p io c o m o u n a v igorosa re sp u e sta a las críticas f o r m u ­
ladas p o r a lg u n o s e s tu d io s o s en el se n tid o de q u e los E studios subalternos
n o se e s ta b a n o c u p a n d o b ie n de te m as de g én e ro o de casta. C h a n d r a , u n a
v iu d a b a g d i q u e q u e d ó e m b a r a z a d a m ie n tr a s vivía en la casa de la fam ilia
de su es p o so m u e r t o , e n f r e n tó la elección e n tre u n exilio p e r m a n e n t e y
la i n t e r r u p c i ó n de u n e m b a r a z o c o n s id e r a d o ilegítim o segú n el d e r e c h o
sam aj. M a g a r a m , su a m a n te , c o m u n i c ó el u l t i m á t u m a la p a re n te la fe­
m e n i n a d e C h a n d r a : o b ie n a b o r t o o bhek, el a le ja m ie n to fo rz a d o de las
rela cione s de casta. C o n la a y u d a de su p a re n te la f e m e n in a , se d is p o n e
“u n a b o r t o r e q u e r id o p o r u n h o m b r e q u e h a b la p o r t o d o el p a t ria r c a d o
local”; sin e m b a r g o , fin a lm e n te , la p o c i ó n o b te n id a de m a n o s de u n c u r a ­
d o r local m a t a a C h a n d r a , así c o m o al feto.39
En su c o n c lu s ió n , G u h a reflex io n ó sob re las im p lica n cias de esta
e x p e rien c ia p a r a las m u je r e s de la p a re n te la de C h a n d r a . “Es este c o ­
n o c i m i e n t o de la m a la fe m a s c u l in a lo q u e vuelve a la m u je r m á s sagaz
resp e cto de los lím ites de u n a s o li d a r id a d q u e p r e te n d e ser n e u tra l al gé­
n e r o ”, escribió.

38. C lendinnen (1987).


39. G uha (1988a: 135-165, cita en p. 163).
El m u n d o a cab ad o , u n ita r io d el p a re n te s c o n u n c a p o d r á v o lv er a ser el m is m o
p a ra ella. “M a n c illa d a y h u m illa d a ” tie n e re c u rso a u n a so lid a rid a d a lte rn a ti­
va-. u n a so lid a rid a d d e las m u je re s. N o es u n a “ re v u e lta a b ie r ta ”, a rm a d a de
tro m p e ta y e sta n d a rte , p e r o sí u n a p ro te s ta v isible y lo s u f ic ie n te m e n te fu e rte
en u n a so c ied a d en la q u e la in ic ia tiv a y la voz se le o to rg a n so lo al h o m b re .

N o o b sta n te , c o m o G u h a expresó en su frase final, la so lid a r id a d de


las m u je re s era al m i s m o t i e m p o fu erte y lim ita d a. L im ita d a p o r q u e “ellas
n o p o d ía n desafiar la a u t o r i d a d del sa m a j h asta el p u n t o de p e r m i t i r q u e
u n a v iu d a co n u n hijo n a c id o fu era del m a t r i m o n i o viviera h o n o r a b l e ­
m e n te en la soc ied a d lo c al”. F u erte, p o r q u e r o d e a r o n a C h a n d r a c o n u n
a p o y o q u e nec esitaba p a r a n o s o m e te rs e a bhek, a fin de r e c u r r ir al a b o r t o
c o m o “el ú n ic o m e d io de q u e d is p o n í a n p a r a d e r r o t a r u n a m o r a l i d a d
r e a lm e n te falsa, q u e h acía q u e sólo la m a d r e fuera c u lp a b le de u n a l u m ­
b r a m i e n t o ilícito, la exp u lsab a de la s o c ie d a d y p e r m i tía q u e el p a d r e q u e ­
d a r a i m p u n e ”.40 1
D e sp u é s de relatar c o n e m p a ti a el in c id e n te y la m e n t a r la falta de al­
te rn a tiv a s adicionales p a r a las m u je r e s bengalíes, G u h a , e m p e r o , n o llevó
m á s a d e la n te la discusión. U n a p osible línea de reflexión u lte r io r la b r i n ­
da U p e n d r a Baxi en u n a d isc u sió n del p a p e l q u e d e s e m p e ñ a el d e r e c h o en
los E studios subalternos. ¿Q u é h a b r ía p a s a d o si las p a r ie n ta s de C h a n d r a
h u b ie r a n d e c id id o m a t a r a su a m a n te ? N o sólo h u b ie s e n e n t r a d o en c o n ­
flicto co n el d e r e c h o sam aj, so stien e Baxi, sin o q u e ta m b i é n h u b i e r a n t e ­
n id o q u e vérselas d ir e c ta m e n te c o n el d e r e c h o colonial. E m e rg e o t r o tip o
de elección: vigilancia, disciplina, castigo, p o r cierto, ¿pero de p a r te d e la
c o m u n i d a d o del E stad o colonial? ¿Acaso u n o de ellos b r i n d a lib e ra c ió n
a las m u je res?41
La p r e g u n t a de si el d e r e c h o colo n ial - c o n sus d e b a te s so b re sati,
el in fa n tic id io f e m e n in o , e t c é t e r a - p o d r ía h a b e r b r i n d a d o espacios
a ltern ativ o s a las m u je re s es u n in te r r o g a n te a n t ig u o y d iscutib le. C o m o
lo señ aló r e c ie n te m e n te L ata M a n i, los d e b a te s c oloniales so b re la p o s i­
ció n y el b ie n e sta r de las m u je r e s n o f u e ro n n u n c a acerca de los d e r e c h o s
f e m e n in o s sin o acerca de q u é e n t id a d legal o p a tria rc a l h a b r ía de ejercer

40. Idem (1988a: 161, 165).


41. Baxi (1992: 247-264, especialm ente p. 256).
la a u t o r i d a d so b re las m u je res. C o n flic to s a n á lo g o s s u r g ie r o n en m u c h a s
p a rte s del m u n d o colonial: d e b a te s so b re el u s o del velo en el m u n d o
islám ico, so b re ciru gías genitales fe m e n in a s en p a rte s del Á frica o r ie n ta l
y occ id e n tal. E n la m a y o ría de estos casos, n i n g u n a de las p a r te s estaba
in te re sa d a en u n a m a y o r ig u a ld a d o a u t o n o m í a p a r a las m u je re s. Al c o n ­
tr a r io , c o m o sostien e M a n i en el caso de sati: las m u je r e s e r a n el “c a m p o ”
m á s q u e el su je to de u n d e b a te so b re la a u t o r i d a d étnico -relig io sa y c o n ­
s u e t u d i n a r i a frente al d e r e c h o co lo n ial.42
F in a lm e n te , el m e n s a je p are ce ser q u e n i las p rác tica s legales n ativas-
su b a lte rn a s ni las co loniales e ra n e n y p o r sí m is m a s lib e r a d o r a s p a r a la
m ujer. E n cierto se n tid o , esta solo p o d í a elegir e n tre sistem as de j e r a r q u í a
coloniales o é t n ic o - c o m u n a le s . O c a s io n a lm e n te , d e p e n d i e n d o de la si­
t u a c ió n h is tó ric a específica, los c a m b io s p r o d u c i d o s p o r el d o m i n i o c o l o ­
nial o t o r g a r o n a alg u n a s m u je r e s u n m a y o r acceso a la e d u c a c ió n u o tr o s
privileg ios q u e b r i n d a r o n n u e v a s o p o r t u n i d a d e s sociales o e c o n ó m ic a s a
través del m e r c a d o o en los c e n tr o s u r b a n o s . A veces, la fisura e n tre los
sistem a s de g o b ie r n o p e r m i t i ó cierta a u t o n o m í a p e r s o n a l a las m u je re s.
Pero, en m u c h o s casos, el c o lo n ia lis m o s im p le m e n te agreg ó al existente
u n tip o n u e v o e in v a so r de d o m i n a c i ó n , a u m e n t a n d o el valo r p r o t e c t o r
de las redes c o m u n a le s , étn ica s y de p are n tesc o , o r g a n iz a d a s ellas m is m a s
a lr e d e d o r d e p r in c i p io s p a tria rc a le s.43
Al re in te g r a r lo d e n t r o de c u e stio n e s gen erales de c o lo n ia lis m o y r e ­
sistencia, u n análisis d e g é n e ro q u e c o m ie n z a en el á m b ito local e n fo c a las
p rác tica s y p referen c ias s u b a lte rn a s co n u n a n u e v a so b r ie d a d . “T o d o i n ­
dicio de iniciativa i n d e p e n d i e n t e de p a r te de los g r u p o s s u b a lte r n o s d e b e ­
ría [...] ser de u n v a lo r inc alc ula b le p a r a el h is t o r ia d o r integral,” escribió

42. M ani (1990: 88-126). Acerca del velo, véase A hm ed (1992). Acerca de cirugías geni­
tales fem eninas, véase James (1994), Koso-Thom as (1985), Lightfoot-Klein (1989),
Slack (1988), C erny Sm ith (1992: 449-504) y W alker y Parm ar (1993).
43. Para ejem plos de las com plejidades de la situación para m ujeres de posición elevada,
véase los siguientes ensayos en K. K. Sungari y S. Vaid (1989): Chakravarti (1989:
27-87) Banerjee (1989: 127-179), Talwar (1989: 204-232) y T h aru (1989: 254-268).
Acerca de cuestiones de elección entre jerarquías y de cóm o esto afecta los m ovi­
m ientos nacionalistas, véase Chatterjee (1989: 233-253). Y, en A ndrew Parker, M ary
Russo, D oris Som m er y Patricia Yaeger (1992), C obham (1992: 42-59), K atrak (1992:
395-406) y R adhakrishnan (1992: 77-95).
G ra m s c i.44 N o o b sta n te , c o m o lo d e m u e s t r a el ensayo de G u h a , c u a n d o se
investigan en f o r m a s is tem á tic a estos indic io s de in iciativa in d e p e n d ie n te
y se t o m a n e n c o n s id e r a c ió n las rela cio ne s de p o d e r local, la s o li d a r id a d y
u n i d a d de la p r e se n c ia s u b a lte r n a - d e la c u l t u r a s u b a lte r n a y p o r lo ta n t o
de la resistencia s u b a l t e r n a - c o m ie n z a n a d e s in te g ra rs e en n u e s tr a s m a ­
nos. Si n o h a y u n i d a d su b a lte rn a , si la m it a d de la c o m u n i d a d s u b a lte rn a
es o p r i m i d a y silen c iada p o r la o tr a m ita d , si el h e r o ís m o a n t ic o lo n ia l t ie ­
ne c o m o s u b te x to la co e rc ió n p arcial de las m u je r e s s u b a lte rn a s, ¿ a d o n d e
va a p a r a r n u e s tr a b ú s q u e d a g ram sc ia n a?
La c u e s tió n de la c o m p lic id a d , j e r a r q u í a y v ig ilanc ia d e n t r o de las
c o m u n i d a d e s y c u l tu r a s su b a lte rn a s es en efecto in tr in c a d a , y exige u n
t r a t a m i e n t o m a tiz a d o y e m p á tic o . P o r u n a p a r te , el p la n te a r esta cu e stió n
deja en claro q u e n i n g u n a i d e n tid a d s u b a lte r n a p u e d e ser p u r a , t r a n s p a ­
rente; la m a y o ría de los s u b a lte rn o s so n su jetos t a n to d o m i n a d o s c o m o
d o m i n a n t e s , d e p e n d i e n d o de las c irc u n s ta n c ia s o u b ic a c ió n en las q u e los
e n c o n t r a m o s . El líder de u n m o v i m i e n t o p u e d e co n v e rtirse en u n c o l a b o ­
ra c io n is ta o volver a casa y m o le r a palo s a su es p o sa o hijos; u n c o l a b o ­
ra c io n is ta p u e d e u tiliza r el p o d e r p a r a p r o te g e r a u n a c o m u n i d a d o a u n
in d iv i d u o s u b a lte rn o ; o, tal c o m o o c u r r i ó r e p e t i d a m e n t e en las re b e lio n e s
an tico lo n iales, in d iv i d u o s q u e se h a b í a n b e n e fic ia d o p e r s o n a l m e n t e co n
la e s t r u c t u r a de p o d e r r e n e g a r o n de su c o m p lic id a d a n t e r i o r y lid e r a r o n
i m p o r t a n t e s revueltas. P o r o t r a p a r te , la c o m p lic id a d o la j e r a r q u í a n o
vuelve im p o s ib le , en u n se n tid o m á s am p lio , el lo g ro o ca sio n a l, parcial,
c o n t in g e n t e de c ierta m e d i d a de u n i d a d , c o l a b o r a c ió n e in c lu so s o lid a r i­
d ad . Estas líneas de alian za o c o n f r o n ta c ió n en c o n t i n u o d e s p la z a m i e n to
n o se d e d u c e n , p u e s , de id e n tid a d e s s u b a lte rn a s o p o sic io n e s de los su je ­
tos específicas, ya existentes. Se c o n s tru y e n h is tó ric a y p o lít ic a m e n te , en
la lu c h a y en el discurso.
Ver a m b o s la d o s al m i s m o tie m p o , s e ñ a la r el h e r o í s m o y la t r a i ­
ció n, es p o r cierto u n desafío. Baxi sugiere q u e ta m b i é n p u e d e ser lib e r a ­
d o r n o sólo p a r a los sujeto s s u b a lte rn o s m is m o s , sin o t a m b i é n p a r a los
e s tu d io s o s q u e siguen sus hu ellas a través del la b e r in to de la d o c u m e n t a ­
c ió n sobrev iv ien te . E x te n d ié n d o s e acerca de u n ensayo de S h a h id A m in
q u e tr a t a acerca de la figura del “a p r o b a d o r ” (approver) - “u n r eb e ld e q u e
ha d e s p la z a d o su lu g a r en los a c o n te c im ie n to s de p r o ta g o n is ta de la r e ­
belión a a g e n te de la c o n t r a i n s u r r e c c i ó n ”45- , Baxi im a g in a lo q u e Shikari,
el “a p r o b a d o r ” de A m in , p o d r í a h a b e r d ic h o en r e sp u e sta a la defin ició n
que A m i n tr a z a de él. “A ce p to la c o n d e n a q u e haces de m í ”, expresa el
Shikari im a g in a d o . Pero, al m i s m o tie m p o , señala q u e su t e s tim o n ió sir­
vió p a r a a u m e n t a r el n ú m e r o de a b s o lu c io n e s y d is m i n u i r el n ú m e r o de
c o n d e n a s a m u e r t e . P or s u p u e s to q u e sus acciones lo c o n v i rtie r o n en ‘“ u n
i n s t r u m e n t o ’ d e la justicia c o l o n ia l” a d m ite el Shikari de Baxi. “P ero se­
g u r a m e n te p u e d e s i n te r p r e ta r a s im is m o m i acto de re n e g a r c o m o u n acto
de servicio a la m a y o ría de m is ex c o m p a ñ e r o s , alg u n o s de los cuales p o c o
antes de su m u e r t e ‘n a t u r a l ’ h a n a s e g u r a d o ju b ilac io n es c o m o ‘lu c h a d o re s
p o r la l ib e r ta d ’, a p e s a r de la lo n g e v id a d , c o m o dices tú, de la i m p u t a ­
ció n de c r i m i n a l i d a d ”.46 R e t o m a n d o u n t o n o ac ad é m ic o , Baxi a r g u m e n t a
que el h e c h o de r e n e g a r n o h iz o a S h ikari “m e n o s s u b a lte r n o ”. ¿Y acaso
el p ro y e c to de los E studios subalternos n o in v o lu c ra resc ata r a “t o d o s los
s u b a lte rn o s de la ca te g o riz a c ió n del d e r e c h o p e n a l”? ¿Si to d o s los p a r ti c i­
p a n te s del s is te m a legal colo n ial se c o n v irtie r o n , en cierto sentido, e n sus
víctim as, acaso el h is t o r i a d o r s u b a lte r n o ta m b ié n tiene q u e convertirse
en u n a víctim a? “¿Sería p e d i r d e m a s i a d o de la h is t o r ia d o r a de los s u b a l­
te r n o s ”, con c lu y e Baxi, “q u e m i e n t r a s m u e s t r a al resto del m u n d o c ó m o
Shikari fue u n a v íc tim a del d e r e c h o colonial, ta m b ié n ella, lo m i s m o que
la h e r m a n a C h a n d r a , p u e d a ser r e d i m i d a p o r los E studios subalternos, si
n o t o ta lm e n te , al m e n o s h a s ta c ie rto p u n t o ? ”.47
N o está claro, sin e m b a rg o , q u é trae ría consigo dic h a red e n ció n .
¿Acaso los h isto ria d o re s q u e e s tu d ia n a los su b a lte rn o s serían r e d im id o s
de la ce g u era q u e los lleva a a d s c rib ir a d ic h o s sujetos las id e n tid a d es q u e
ya les a d ju d ic ó la e s tr u c tu r a del p o d e r d o m in a n te ? ¿Serían los h i s t o r ia d o ­
res r e d im id o s “ h asta cierto p u n t o ” si a c e p ta r a n la versión de los sucesos
y el d isc u rs o de la m o r a l i d a d c o n s tr u i d o s p o r u n a facción d e n t r o de la
soc ied a d su balterna? ¿Acaso la c o m p le t a r e d e n c ió n sería la c a p ac id a d de
c u e s tio n a r to d a s las v ersiones c o n s tru i d a s y e m p a tiz a r c o n to d o s los g r u ­
p o s s u b a lte rn o s, colab o rac io n istas, o presores, o no? F in alm en te , ¿quién

45. A m in (1987: 166-202; cita que define al approver en p. 168).


46. Baxi (1992: 247-264, citas en p. 263).
47. ídem (1992: 264).
tien e la a u to rid a d necesaria p a r a c o n f ir m a r q u e h e m o s llegado a nu estra
meta?
U n a m a n e r a de salir de este d ile m a , q u e pare ce reflejarse en la ob ra
m á s reciente de G u h a en los E studios subalternos, es ev itarlo p o r c o m ­
pleto, a b a n d o n a n d o el nivel local y r e c u p e r a n d o u n te r r e n o m á s general
y ab s tra cto . En la esfera de la f o r m a c i ó n social total, d o n d e la p r in c i­
pal c o n tra d ic c ió n reside to d a v ía e n tre el c o lo n ia lis m o y la resistencia,
o las elites co la b o ra c io n ista s y “el p u e b l o ”, es to d a v ía p o sib le evitar c o ­
m e n ta r io s so b re las je r a rq u ía s in te r n a s de la c o m u n i d a d s u b a lte rn a . La
d isc u sió n p u e d e q u e d a r s e en la esfera del fracaso del c a p ita lis m o o del
lib e ralis m o en las f o rm a c io n e s coloniales, o en la del fracaso d e q u e u n a
elite n ac io n a lista d e p e n d ie n te m o v iliza ra de v e r d a d a las m asas. La h e g e ­
m o n ía , c o m o u n c o n c e p t o gene ral y sin fisuras, sobrevive in ta c ta en este
co n texto: G u h a la define c o m o “u n a c o n d i c ió n de la d o m i n a c i ó n (D ), tal
que, en la c o m p o s ic ió n o r g á n ic a de esta ú lti m a , la P ersu a sió n (P) exceda
a la C o e rc ió n ( C ) ”.48 La p r o m e s a de la h e g e m o n ía , v in c u la d a en los escri­
tos de G ra m s c i a la p r o m e s a de q u e el p a r t i d o ja c o b in o v e r d a d e r a m e n te
c o n d u j e r a m á s q u e d o m i n a r a a las m asas, p u e d e p e r m a n e c e r p u r a , p o r ­
qu e to da v ía está p o r lograrse. Los n a c io n a lista s in d io s tr a i c io n a r o n a las
m asas, d o m i n á n d o l a s m á s q u e c o n d u c ié n d o la s , d isc ip lin á n d o la s m á s que
m ov ilizá n d o la s.
En los ensayos m á s recientes de G u h a , la I n d ia - j u n t o co n Italia y
A le m a n ia - s e u n e o vuelve a u n ir s e a las filas de la “ n o F ra n c ia ”. G u h a
cita con a p r o b a c ió n el análisis de M a r x acerca de la R ev o lu c ió n francesa:
“ La b u r g u e s ía francesa de 1789 n u n c a dejó en la es tac ada a sus aliados,
los c a m p e sin o s. Sabía q u e la a b o lic ió n del f e u d a lis m o en la c a m p i ñ a y la
cre ación de u n a clase c a m p e s in a libre, te rr a te n ie n te , era la base de su g o ­
b i e r n o ”. Esto se e n c u e n t r a en c o n t ra s te d ir e c to co n la b u r g u e s ía in d ia , q u e
tr a i c io n ó a las m a sas “en su esfuerzo p o r lo g r a r d o m i n a c i ó n h e g e m ó n ic a ”.
Al hacerlo, concluye G u h a , la b u r g u e s ía in d ia “n u n c a llegó”.49

48. G uha (1989: 210-309, cita en p. 231; 1992: 69-120).


49. ídem (1989: 227, 1992: 119-120). Por supuesto, la certidum bre creciente en la bi­
bliografia histórica francesa de que la burguesía francesa tam poco llegó jam ás -d e
hecho el “llegar” era y es de por sí un concepto cada vez más prob lem ático - queda
convenientem ente om itida. Esto perm ite una reconstrucción sin fisuras del atractivo
del proyecto nacional-revolucionario original en un m om ento en que el proyecto
U n a r e sp u e sta a lte rn a tiv a al desafío del análisis local se e n c u e n t r a en
la d e c o n s tr u c c ió n de las c u ltu r a s y c o m u n i d a d e s su b a lte rn a s y su r e a r ti­
culación, c o m o to ta lid a d e s c o m p le ja s y d iv id id a s i n t e r n a m e n t e , a las r e la ­
ciones de p o d e r reg ional, n a c io n a l e in te r n a c io n a l. C o m o lo h e s o s te n id o
r e c ie n te m e n te , este m é t o d o alte rn a tiv o n o vuelve al c o n c e p t o d e h e g e ­
m o n ía irre le v a n te o a n t ic u a d o . M á s bie n , lo vuelve m á s flexible y e s tr a ­
tificado. E n este c o n te x to , la h e g e m o n ía n o sólo es la p r e se n c ia m a y o r de
la p e r s u a s ió n so b re la d o m i n a c i ó n en sistem a s po lítico s nac io n a les, sin o
que es ta m b i é n u n eq u ilib rio sim ila r en las rela cione s p olíticas locales y
regionales. La m a n e r a en la q u e las so c ie d a d e s p a r tic u la re s c o n s tr u y e r o n
los sistem as político s h e g e m ó n ic o s se vuelve m e n o s u n a c u e s tió n de la
b u rg u esía , el p r o le t a r ia d o o u n p a r t i d o p o lític o o rg án ic o . Se vuelve, e n su
lugar, u n a p r e g u n t a h istó ric a , a c o n testarse a través de u n a c o n f r o n ta c ió n
c o m p le ja y n u n c a definitiva c o n las fuentes, u n a c o n f r o n ta c ió n h e c h a p o ­
sible p o r la c o m b i n a c i ó n de G ra m s c i y F o u c a u lt.50 '
Q u iz á n o sea s o r p r e n d e n t e q u e e n L a t in o a m é r ic a los p r i m e r o s es­
fuerzos de d ed ic a rse a este n u e v o tip o de c o m b i n a c i ó n G r a m s c i- F o u c a u lt,
in s p ira d o s a b i e r ta m e n te en la o b r a del G r u p o de E s tu d io s S u b a lte r n o s
original, h a y a n o c u r r i d o p a r a el caso del M é x ic o m o d e r n o . D e sd e el p u n ­
to de v ista de los in te le ctua les críticos, M é x ico c o m p a r t e cierta c a n tid a d
de se m e ja n z a s co n la In d ia. En a m b o s casos u n a r e v o lu c ió n del siglo XX
d e r r o c ó el viejo o r d e n , c r e a n d o u n n u e v o eq u ilib r io d e p o d er, en el cual
el p a r t i d o q u e c o n d u j o la rev o lu c ió n se a u t o d e n o m i n ó lue g o el r e p r e ­
se n ta n te de las m asas. Los in te n to s p o r p a r te d e n u e v a s g e n e ra c io n e s de
in telectuales de c u e s ti o n a r el sta tu quo tr o p e z a r o n c o n t r a los o b s t á c u ­
los c o m b i n a d o s de u n a iz q u ie r d a o r to d o x a y u n p a r t i d o oficial to d a v ía
p o d e r o s o . Análisis e m p ír ic o s , en el á m b i t o local, in s p i r a d o s en técn icas
lingüísticas y de texto, llevaro n a u n c u e s t i o n a m i e n t o de los m it o s r e v o lu ­
c io n a r io s y a los c o m ie n z o s de u n a d e c o n s tr u c c ió n de las c u ltu r a s locales
y su b a lte rn a s.
U n esfuerzo rec ien te y p a r t i c u l a r m e n t e p e r t i n e n t e al re sp e c to es la
colección d e ensayos ed ita d o s p o r G ilb e rt Jo se p h y D an ie l N u g e n t, titu la d a

com o totalidad ha sido som etido a u n a crítica creciente en la bibliografía en todo el


m undo.
E veryday F orm s o f State F orm ation. P r o d u c t o de u n a c o n fe re n cia so b re el
M éxico del siglo XX, q u e r e u n ió a m e x ica n ista s y n o especialistas p a r a
d e b a tir c u e stio n e s del E stado, la c u l tu r a y resistencia p o p u la re s, la h e g e ­
m o n í a y la re v o lu c ió n cu ltu ral, el v o lu m e n e x a m in a la in te rsec ció n d i n á ­
m ic a e n tre las c u ltu r a s p o p u la re s y la f o r m a c i ó n del E stado, r a s tr e a n d o las
m ú ltip le s i n te r a c c io n e s e n tre los p o d e r o s o s a escala n a c io n a l y las c u ltu ra s
y c o m u n i d a d e s p o p u la re s i n t e r n a m e n t e conflictivas. E n las p á g in a s del
tex to se e s c u c h a n diferen tes voces, p e r o m a n t i e n e n u n a a n i m a d a co n v e r­
sació n y d e b a te e n tre sí. Varios c itan d ir e c ta m e n te a los E studios su b a lter­
nos o a G ra m sc i; a lg u n o s d e b a te n la u tilid a d del t é r m i n o “h e g e m o n í a ” y la
m a y o ría , c o m o m í n i m o , c u e s tio n a s u solidez y lo n g e v id a d . E n los ensayos
e m p írico s, los a u to re s p r o f u n d iz a n en e s tu d io s de casos y establecen d iá ­
logos e n tre la teoría crítica y la in f o r m a c i ó n q u e h a n r e u n id o . T o d o s los
artícu lo s, n o i m p o r t a si teóricos, e m p ír ic o s o a m b a s cosas, c u e s ti o n a n la
t r a n s p a r e n c i a de la d o m i n a c i ó n y d e la resistencia frente a ella.51
La c o m b i n a c i ó n de G ra m s c i y F o u c a u lt, tal c o m o es p r a c tic a d a p o r
el G r u p o de E stu d io s S u b a lte r n o s o rig in a l y p o r a lg u n o s h is to ria d o r e s
la tin o a m e r ic a n o s , n o b r i n d a u n a resp u e sta ún ic a, u tó p ic a y te c n o c rá tic a
a los d ile m a s q u e los e s tu d io so s e n f r e n ta m o s en la a c tu a lid a d . C o m o lo
d eja en claro la o b r a de los in v e stiga dore s de los E studios su balternos y
o tro s, es fácil p riv ile g iar u n la d o de la c o m b i n a c i ó n a expe nsa s del o tr o
y r e tira rse del desafío de la c o n t r a d ic c ió n e n tre a m b a s . La c o n t r a d ic c ió n
te ó rica y m e to d o ló g ic a e n tre la p o lítica h e g e m ó n ic a g r a m s c ia n a y los r e ­
g ím e n e s f o u c a u ltia n o s de p o d e r d e s c e n tr a d o es g r a n d e y a veces p u e d e
volver p r á c t i c a m e n t e im p o s ib le el análisis y la investigación. A d em á s,
c o m o lo s o s tu v ie r o n los e s tu d io s o s d el s u r asiático, R o s alin d O ’ H a n -
Ion y D a v id W a s h b r o o k , en su rec ien te in te r c a m b io c o n el h is t o r ia d o r
G yan P rakash : “S im p le m e n t e resu lta m u y difícil c o m b i n a r a r g u m e n t o s
referid o s a d e r e c h o s f u n d a m e n ta l e s y p o sib ilid a d e s de e m a n c ip a c ió n con
u n a n e g a c ió n p o s m o d e r n i s t a de c u a lq u ie r tip o de p e rsp e c tiv a u n ita r ia o
s is te m a tiz a d o r a re sp e c to de lo q u e p u e d e n ser estos d e re c h o s o de d ó n ­
de p r o v ie n e o a q u é tie n d e d ic h a e m a n c i p a c i ó n ”. Pero, c o m o P r a k a s h lo

51. Véase, por ejem plo, Becker (1994: 247-264), Joseph (1994: 135-169), Joseph y N u­
gent (1994b: 3-23), M allon (1993: 69-106), N ugent y Alonso (1994: 209-246), Rose-
b erry (1994), Sayer (1994: 367-377) y Scott (194: V1I-X1I). Becker, Joseph y Nugent,
y yo tam bién participam os explícitam ente en la escuela de Estudios subalternos.
su b ray a en su resp u e sta , la d ific u ltad de esta c o m b in a c ió n n o justifica
u n m a n d a t o de elegir e n tre a m b a s p artes. H a c ie n d o referencia a la c o n ­
c lusión d e O ’H a n l o n y W a s h b r o o k , q u e está in te n t a n d o “m o n t a r d o s ca­
ballos a la vez” y q u e u n o de los d o s - s u p o n g o q u e el análisis de clases,
el m a r x i s t a - “p u e d e n o ser u n cab allo q u e tolere jinetes in c o n s ta n te s ”,
P ra k a sh ex tie n d e la m e tá f o r a p a r a exclam ar: “E n c u a n to a m í, propongo
que sigam os agarrados de dos caballos, en fo r m a inco n sta n te”.52
U n a e x p lo ra c ió n de las c o n tra d ic c io n e s , las te n sio n e s y los co n flic­
tos in te r n o s d e n t r o del p ro y e c to s u b a lte r n o m e lleva u n p aso m á s allá,
p a r c ia lm e n te a la a u t o rre fle x ió n . Al re c o rr e r el te rr ito r io e n tre F o u c a u lt
y G ra m s c i, m e h a r e su lta d o im p o s ib le m o n t a r el caballo p ro v isto p o r
Jacques D e r r i d a . P ara ser ju sta, g ra n p a r te d e la in flu e ncia m á s m il ita n te ­
m e n te te x tu a l y p o sc o lo n ia l en los E studios subalternos - y a bien en el ala
aso c ia d a a S pivak de la escuela o rig in a l o e n tre los del g r u p o l a t i n o a m e ­
r ic a n o d e m a y o re s te n d e n c ia s l i t e r a r ia s - se inclina en lo q u e m e parece
ser u n a d ire c c ió n in f lu id a p o r D e r r i d a . S pivak m is m a deja en claro, en las
o b ra s q u e h e c ita d o en este ensayo, q u e n o b a s ta u n e n f o q u e d e riv a d o de
D e r r i d a en el le n g u aje y la c o n s tr u c c i ó n de textos. P ero la te n d e n c ia e n ­
tre m u c h o s q u e a p o y a n a D e r r i d a d e n t r o de los e n fo q u e s s u b a lte rn o s es
t r a n s f o r m a r la ca te g o ría de lo s u b a lte r n o en lo q u e P ra k a sh llam a “m e n o s
u n a c a te g o ría so cio lógica y m á s b ie n u n efecto discursivo.”
Tal giro en la bib lio g ra fía s u b a lte r n a - c o m o s o s t e n e m o s t a n to
P ra k a sh c o m o yo, de m a n e r a s d iv e r g e n te s - es e s p ec ialm en te favorable
p a r a c o n c e p to s tales c o m o la crítica p o sc o lo n ia l. N o o b sta n te , es sólo u n a
de las c u a t r o d ire c c io n e s p o sibles a las q u e p o d r ía llevar la te n s ió n o r ig i­
nal de la escuela de E studios subalternos. Las o tr a s tres so n las siguientes:
(1) m a n t e n e r la te n s ió n a p e s a r d e to d o , p e r o ap oyarse m á s en los énfasis
in s p ira d o s en F o u c a u lt so b re re g ím e n e s d e p o d e r y m e n o s en los m é to d o s
d e r iv a d o s de D e r r i d a d e d e c o n s tr u c c ió n lingü ística y de textos; (2) r e t o ­
m a r en f o r m a m á s exclusiva a G ra m sc i, q u e es lo q u e creo sugie re n los ú l­
t im o s ensayos de G u h a , p e r o a co sta de p e r d e r p a r te de la a g u d e z a crítica
p o s m o d e r n a en la c o m p r e n s i ó n d e la m e ta n a r r a tiv a histórica; y (3) u n
in te n to de u tiliza r técn ic as analíticas d isc u rsivas-te xtuales-lin güístic as

52. Prakash (1990: 383-408), O ’H anlon y W ashbrook (1992: 141 -167) y Prakash (1992:
158, 164, 184).
p a r a an a liz ar las p rácticas, los d e b a te s y los d isc u rs o s s u b a lte rn o s m is ­
m o s - e n la m e d id a en q u e p o d e m o s te n e r u n acceso p arc ial y c o n f u so a
e llo s - c o m o escenarios c o n t r o v e r t id o s y c o n s tr u i d o s de la lu c h a de poder.
Tengo la esp eran z a de q u e u n o de los b ene ficios y c o n t r i b u c i o n e s de este
foro será d e m o s t r a r c ó m o to d a s las c u a tr o d irec cio n e s existen en relación
y te n sió n d in á m ic a s e n tre sí y c ó m o p u e d e n seguir s ie n d o d e s a r ro lla d a s a
través de los d iá logos sur-sur.
La o p c ió n final q u e he m e n c io n a d o , q u e a m i ver es p o te n c ia lm e n te
la m á s p ro d u c tiv a , c o m b i n a r í a los asp e c to s de D e r r i d a y F o u c a u lt de la
crítica p o s m o d e r n a y los utilizaría al servicio de u n p ro y e c to g ram sc ia -
no. Pero quiz á sea ta m b i é n la o p c i ó n m á s p eligro sa e im p r o b a b le , que
O ’H a n lo n y W a s h b r o o k p o d r í a n c o m p a r a r n o c o n “m o n t a r d o s caballos
a la vez” sino co n la a c ro b a c ia im p o s ib le d esde u n p u n t o de vista físico
de m o n t a r varios caballos al m i s m o tie m p o . P ero si e s ta m o s d isp u e sto s
a a p r e n d e r de las lu c h a s d e los e s tu d io so s q u e n o s h a n p re c e d id o , creo
q u e te n e m o s q u e a d m i t i r q u e m o n t a r m u c h o s caballos p u e d e ser el ú n ic o
m o d o de neg o c ia r los peligro s q u e n o s ac e c h a n en u n p ro y e c to in telec­
tual p o s m o d e r n o y p o lít ic a m e n te c o m p r o m e t i d o . E n efecto, en el esta­
d o actual del m u n d o , los s u b a lte rn o s en A m é r ic a L atin a y o tr a s p a rte s
- a s í c o m o los e s tu d io so s q u e los investigan, los a c o m p a ñ a n , a p r e n d e n de
ellos y d isc u te n con e l lo s - p o r n e c e s id a d tie n e n q u e c o n v e rtirse en jinetes
ac rób ata s. D e lo c o n t r a r i o , n o p o d e m o s cabalgar.
Bibliografia

A dorno, Rolena
1993 “Reconsidering Colonial D iscourse for S ixteen th -a n d Seven -
teen th -C en tu r y Sp an ish A m erica”. En LARR, n° 28: 1 3 5 -1 4 5 .

A hm ed, Leila
1992 W om en a n d G ender in Islam: H istorical Roots o f a M odern D ebate.
N ew Haven: Yale University Press.

A lam, Javeed
1983 “Peasantry, Politics and Historiography: Critique o f N ew Trend in
Relation to M arxism ”. En Social Scientist II: 43-54, febrero.

Am in , Shahid
1987 “Approver’s Testimony, Judicial Discourse: The Case o f Chauri
Chaura. En Ranajit Guha (ed.), Subaltern Studies V. N ueva D elhi/
N ueva York: Oxford University Press, pp. 166-202.

A Kwame A nthony
p p ia h ,

1991 “Is the Post in Postestructuralism the Post - in Postcolonial?”. En


Critical Inquiry, n° 17: 336-357, invierno.

A rnold, David
1984 “Gramsci and Peasant Subalternity in India”. En Journal o f Peasant
Studies, n° 11: 155-177, julio.

B a n e r je e , Sumaria
1989 “M arginalization o f W om en’s Popular Cultura in N ineteenth C en­
tury B engal”. En Kum kum Sangari y Sudesh Vaid (eds.), Recasting
W om en: Essays in Ind ia n C olonial H istory. Nueva Delhi: Kali for
W om en, pp. 127-179.

B axi, U p e n d r a
1992 “The State’s ‘Emissary’: The Place o f Law in Subaltern Studies”. En
Partha Chatterjee y Gyanendra Pandey (eds.), Subaltern Studies
VII. N ueva Delhi: Oxford University Press India, pp. 247-264.

B a y ly , C. A.
1988 “Rallying around the Subaltern”. En Journal o f Peasant Studies, n°
16: 110-120, octubre.

También podría gustarte