LAS EMPRESAS

PÚBLICAS EN EL
NUEVO MODELO
ECONÓMICO
BOLIVIANO

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 5

LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

Luis Alberto Arce Catacora

Ministro de Economía y Finanzas Públicas

Jaime Durán Chuquimia

Viceministro de Presupuesto y Contabilidad Fiscal

Elaboración:
Dirección General de Programación y Gestión Presupuestaria

Magaly Victoria Churruarrin Saavedra

Directora General

Cristian Gonzales Sardinas

Jefe de Unidad de Empresas Públicas

Laura Hurtado de Mendoza Carballo

Daniel Villarroel Balderrama
Janeth Arratia Parisaca
Pamela Fabiani Bautista
Erik Aguila Hinojosa
Sócrates Uriarte Carrasco
Horacio Valle Santa Cruz
Equipo Técnico

Revisión:
Dirección General de Planificación

René Fernando Rocha Plata

Director General

Leonardo Saavedra Peñaranda

Diseño y Diagramación

Impresión: Imprenta Oruro

Depósito Legal: 4-1-99-17 P.O.

Marzo 2017

El análisis y la integración de la información estuvieron a cargo de un equipo de trabajo multidisciplinario conformado

por personal de la Unidad de Empresas Públicas de la Dirección General de Programación y Gestión Presupuestaria
del MEFP. Su trabajo se basó en información proporcionada por las Empresas Públicas como sus Estados Financieros y
otros documentos los cuales son de exclusiva responsabilidad de las mencionadas Empresas. Esta publicación puede ser
copiada y citada, total o parcialmente, siempre que se cite la fuente.
 INDICE

PRESENTACIÓN...........................................................................................................................11

INTRODUCCIÓN..........................................................................................................................15

CONTEXTO INTERNACIONAL.....................................................................................................17

1. LAS EMPRESAS PÚBLICAS Y EL MODELO ECONÓMICO SOCIAL COMUNITARIO

PRODUCTIVO........................................................................................................................19
1.1 Un Modelo Estatal Exitoso................................................................................................................................ 21
1.2 Las Empresas Públicas en Bolivia................................................................................................................... 25
1.3 Las Empresas Públicas en el Presupuesto General del Estado............................................................ 27
1.4 Resultado Fiscal de las Empresas Públicas................................................................................................. 31

2. INDICADORES FINANCIEROS...............................................................................................37
2.1 Estados Financieros............................................................................................................................................. 39
2.2 Evolución de los Ingresos.................................................................................................................................. 41
2.3 EBITDA de las Empresas Públicas................................................................................................................... 43
2.4 Financiamiento de las Empresas Públicas.................................................................................................. 46

3. APORTE DE LAS EMPRESAS PÚBLICAS A LA ECONOMÍA...................................................47

3.1 Aporte en Impuestos Pagados........................................................................................................................ 49
3.2 Bono Juancito Pinto............................................................................................................................................ 51
3.3 Transferencias para Políticas Sociales y Productivas............................................................................... 53
3.4 Aporte en Empleos.............................................................................................................................................. 55

4. EMPRESAS POR SECTORES...................................................................................................57

4.1 Sector Extractivo.................................................................................................................................................. 59
4.1.1 Indicadores Financieros.......................................................................................................................... 60
4.1.2 Aportes a la Economía - Sector Extractivo........................................................................................ 64
4.1.3 Perspectivas del Sector Extractivo...................................................................................................... 66
4.2 Sector Industrial................................................................................................................................................... 67
4.2.1 Indicadores Financieros.......................................................................................................................... 70
4.2.2 Aportes a la Economía - Sector Industrial......................................................................................... 75

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 7

 4.2.3 Perspectivas del Sector Industrial........................................................................................................ 76
4.3 Sector Servicios..................................................................................................................................................... 77
4.3.1 Indicadores Financieros.......................................................................................................................... 81
4.3.2 Aportes a la Economía - Sector Servicios.......................................................................................... 85
4.3.3 Perspectivas del Sector Servicios......................................................................................................... 87
4.4 Empresas en Desarrollo..................................................................................................................................... 87
4.5 Empresas que no Lograron Consolidarse.................................................................................................... 91

5. CONCLUSIONES.....................................................................................................................95

6. ANEXOS ESTADÍSTICOS........................................................................................................99

ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico N° 1: Crecimiento Económico Mundial 2010 – 2016 (p)........................................................ 17
Gráfico N° 2: Modelo Económico Social Comunitario Productivo.................................................... 24
Gráfico N° 3: Ejecución de la Inversión Pública de las Empresas Públicas..................................... 29
Gráfico N° 4: Participación de las Empresas en la Inversión Pública Nacional.............................. 30
Gráfico N° 5: Ejecución Presupuestaria de las Empresas Públicas.................................................... 31
Gráfico N° 6: Déficit Fiscal del Sector Público no Financiero 2000-2016 (p).................................. 32
Gráfico N° 7: Resultado Fiscal de las Empresas Públicas 2001-2016 (p).......................................... 33
Gráfico N° 8: Ingresos y Egresos Corrientes de las Empresas Públicas 2001-2016 (p)............... 34
Gráfico N° 9: Egresos de Capital de las Empresas Públicas 2001-2016 (p)..................................... 35
Gráfico N° 10: Balance General de las Empresas Públicas 2005-2016 (p)......................................... 39
Gráfico N° 11: Ingreso de las Empresas Públicas 2005 – 2016 (p)........................................................ 41
Gráfico N° 12: Ingresos por Empresa Pública sin YPFB 2016................................................................ 42
Gráfico N° 13: Evolución del Patrimonio de las Empresas Públicas
sin YPFB 2005 – 2016 (p)......................................................................................................... 42
Gráfico N° 14: EBITDA 2010 – 2016 (p)........................................................................................................... 43
Gráfico N° 15: Utilidades Netas de las Empresas Públicas 2005 – 2016 (p)...................................... 44
Gráfico N° 16: Impuestos Pagados por las Empresas Públicas 1990-2016....................................... 49
Gráfico N° 17: Aporte de las Empresas y Recaudación Total 1990-2016........................................... 50
Gráfico N° 18: Tasa de Abandono por Grado en Educación Regular.................................................. 51
Gráfico N° 19: Aporte de las Empresas Públicas al Bono Juancito Pinto........................................... 52
Gráfico N° 20: Evolución Empleos................................................................................................................... 55
Gráfico N° 21: Evolución Empresas Públicas Sector Extractivo............................................................. 61
Gráfico N° 22: Inversiones Sector Extractivo 2005 – 2016 (p)................................................................ 62
Gráfico N° 23: EBITDA Sector Extractivo (2010 - 2016)............................................................................ 63

8 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

Gráfico N° 24: Evolución Empresas Públicas Sector Industrial.............................................................. 71
Gráfico N° 25: Inversiones Sector Industrial (2005 – 2016).................................................................... 73
Gráfico N° 26: EBITDA Sector Industrial 2010 – 2016 (p)......................................................................... 74
Gráfico N° 27: Evolución Empresas Públicas Sector Servicios............................................................... 81
Gráfico N° 28: Inversiones Sector Servicios 2005 – 2016 (p).................................................................. 83
Gráfico N° 29: EBITDA Sector Servicios 2010 – 2016 (p).......................................................................... 84
Gráfico N° 30: Etapas de Gestión Empresarial del SEDEM...................................................................... 88

ÍNDICE DE CUADROS
Cuadro N° 1: Listado de Empresas Públicas..............................................................................................26
Cuadro N° 2: Ingresos y Gastos por Nivel Institucional del PGE 2016..............................................28
Cuadro N° 3: Transferencias de las Empresas Públicas al TGN............................................................53
Cuadro Nº 4: Financiamiento para el Fondo de la Renta Universal de Vejez.................................54
Cuadro N° 5: Activo, Pasivo y Patrimonio de las Empresas Públicas
del Sector Extractivo................................................................................................................61
Cuadro N° 6: EBITDA Empresas Públicas del Sector Extractivo..........................................................64
Cuadro N° 7: Empleos Generados del Sector Extractivo......................................................................66
Cuadro N° 8: Activo, Pasivo y Patrimonio de las Empresas Públicas
del Sector Industrial.................................................................................................................72
Cuadro N° 9: EBITDA de las Empresas Públicas del Sector Industrial...............................................74
Cuadro N° 10: Empleos Generados del Sector Industrial........................................................................76
Cuadro N° 11: Activo, Pasivo y Patrimonio de las Empresas Públicas
del Sector Servicios..................................................................................................................82
Cuadro N° 12: EBITDA de las Empresas Públicas del Sector Servicios................................................85
Cuadro N° 13: Empleos Generados del Sector Servicios.........................................................................86
Cuadro N° 14: Empleos Generados del SEDEM..........................................................................................90

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 9

 SIGLAS
SIGLA DESCRIPCIÓN
ABE Agencia Boliviana Espacial
ASP-B Administración de Servicios Portuarios - Bolivia
BOA Boliviana de Aviación
BOLIVIA TV Empresa Estatal de Televisión “Bolivia TV”
BOLTUR Empresa Estatal Boliviana de Turismo
CARTONBOL Empresa Pública Productiva Cartones de Bolivia
COFADENA Corporación de las Fuerzas Armadas para el Desarrollo Nacional
COMIBOL Corporación Minera de Bolivia
DAB Depósitos Aduaneros Bolivianos
EASBA Empresa Azucarera San Buenaventura
EBA Empresa Boliviana de Almendra y Derivados
EBC Empresa Estratégica Boliviana de Construcción y Conservación de Infraestructura Civil
EBIH Empresa Boliviana de Industrialización de Hidrocarburos
ECE Empresa de Construcciones del Ejercito
ECEBOL Empresa Pública Productiva Cementos de Bolivia
ECOBOL Empresa de Correos de Bolivia
EEPAF Empresa Estratégica de Abonos y Fertilizantes
EEPS Empresa Estratégica de Producción de Semillas
EMAPA Empresa de Apoyo a la Producción de Alimentos
ENABOL Empresa Naviera Boliviana
ENATEX Empresa Pública Nacional Textil
ENDE Empresa Nacional de Electricidad
ENFE Empresa Nacional de Ferrocarriles
ENVIBOL Empresa Pública Productiva Envases de Vidrio de Bolivia
GESTORA Gestora Pública de la Seguridad Social de Largo Plazo
LACTEOSBOL Empresa Pública Productiva Lácteos de Bolivia
MI TELEFÉRICO Empresa Estatal de Transporte por Cable “Mi Teleférico”
ES-MUTÚN Empresa Siderúrgica del Mutún
PAPELBOL Empresa Pública Productiva Papeles de Bolivia
PROMIEL Empresa Pública Productiva Apícola
QUIPUS Empresa Pública “QUIPUS”
SEDEM Servicio de Desarrollo de las Empresas Públicas Productivas
TAB Transportes Aéreos Bolivianos
TAM Empresa Pública Transporte Aéreo Militar
VINTO-NAL Empresa Metalúrgica Vinto - Nacionalizada
YACANA Empresa Pública “YACANA”
YPFB Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos
BCB Banco Central de Bolivia
EPNE’s Empresas Públicas Nacionales Estratégicas
PGE Presupuesto General del Estado
TGN Tesoro General de la Nación
FINPRO Fondo para la Revolución Industrial Productiva
SPNF Sector Público No Financiero
COSEEP Consejo Superior Estratégico de la Empresa Pública
OCDE Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico
CEDLA Centro de Estudios para el Desarrollo Laboral y Agrario
LAB Lloyd Aéreo Boliviano
FMI Fondo Monetario Internacional
CPE Constitución Política del Estado
MESCP Modelo Económico, Social, Comunitario, Productivo.
PRONTIS Programa Nacional de Telecomunicaciones de Inclusión Social.
SENATEX Servicio Nacional Textil
EXIMBANK CHINA Export – Import Bank of China
D.S. Decreto Supremo
D.P. Decreto Presidencial

10 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

PRESENTACIÓN
Luis Alberto Arce Catacora
Ministro de Economía y Finanzas Públicas

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 11

El nuevo modelo económico, vigente en Bolivia desde 2006, establece la participa-
ción activa del Estado en la economía, restableciendo las Empresas Públicas como
uno de los principales motores de la economía boliviana, generando excedentes a
través de la nacionalización y gestión de las mismas, cuyos recursos se reinvierten
en nuevos emprendimientos estatales en áreas estratégicas, con el fin de contar
con una matriz productiva diversificada, así como la creación de empleos y el apor-
te de las Empresas Publicas al financiamiento de las políticas sociales.

En este contexto, se observa que la nacionalización de las empresas privatizadas

por los gobiernos neoliberales, no solamente permite fortalecer los sectores tra-
dicionales, como hidrocarburos y minería, sino también permite invertir los exce-
dentes de éstos en otros sectores olvidados por anteriores gobiernos. Así se cuenta
con empresas que contribuyen a la industrialización (ENDE y las empresas bajo el
mando del SEDEM) y otras que permiten la generación de servicios que mejoran
la calidad de vida de los bolivianos (en aviación BoA y en transporte “Mi Teleférico”
entre las más destacadas).

En un escenario de crisis mundial las empresas públicas surgen como una alterna-
tiva importante para la generación de recursos para el funcionamiento del Estado.
Equivocadamente el neoliberalismo consideraba que reduciendo su papel al míni-
mo, la economía crecería en manos de la iniciativa privada. La experiencia boliviana
muestra que mediante el fortalecimiento de las empresas públicas se pueden obte-
ner recursos que financien la industrialización y las políticas sociales para sacar de
la pobreza a millones de ciudadanos.

Las Empresas Públicas tienen un papel fundamental en el financiamiento del Presu-

puesto General del Estado (PGE). Para 2016 las mismas aportan a los ingresos en un
42,6% del total (equivalentes a Bs92.418,4 millones) y gastan únicamente el 38,8%
(Bs84.333,5 millones) del total de los gastos presupuestados. El superávit presu-
puestario generado por las empresas permite financiar a los niveles institucionales
cuyos ingresos no cubren la totalidad de los gastos.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 13

 En los últimos años Bolivia se ha encargado de desmontar varios mitos que difundió
el viejo neoliberalismo, así se creía que la intervención del Estado en la economía
perjudicaría el crecimiento. Hoy sabemos que tal afirmación estaba completamente
errada, en efecto la mayor presencia del Estado genera mayor crecimiento y equi-
dad. Lo propio ocurre con la falsa creencia de que las “empresas estatales son inefi-
cientes por naturaleza”.

Bolivia demostró que las Empresas Públicas son eficientes y se pueden administrar
bien. Desde 2006 a 2016, todos los años las empresas obtuvieron utilidades netas
positivas. En forma acumulada registraron Bs40.943 millones. En el mismo periodo
las empresas aportaron con Bs108.020 millones en tributos, equivalentes al 23% del
total de recaudaciones, tal la magnitud e importancia de las mismas.

El Ministerio de Economía y Finanzas Públicas tiene el agrado de presentar un nue-

vo número de esta publicación para difundir los datos de las Empresas Públicas,
para que sirva a investigadores, estudiantes y público en general, en la formación de
una idea cabal de lo que representa el aporte de éstas Empresas Públicas al Estado
Plurinacional de Bolivia.

Luis Alberto Arce Catacora

Ministro de Economía y Finanzas Públicas

14 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

 INTRODUCCIÓN

A nivel mundial existe una fuerte crítica a la globalización. En los hechos se trata de un cuestiona-
miento a las políticas neoliberales. En efecto, la desregulación de los mercados, la liberación del
comercio internacional, la protección de las ganancias de los bancos y la flexibilización laboral han
hecho que las industrias locales desaparezcan y se precarice aún más el empleo.

Uno de los postulados esenciales del neoliberalismo es su férrea resistencia a la constitución de

Empresas Públicas. Sustentado en teorías “neo clásicas” – que imaginan que los mercados de com-
petencia perfecta pueden existir – consideran que los emprendimientos estatales están condena-
dos al fracaso porque está ausente el “interés individual” característico de la empresa privada. Bajo
esta curiosa acepción se sentencia que las “empresas estatales son ineficientes por naturaleza”.

Desde el punto de vista teórico tal concepción es equivocada pues no existe un solo país en el
mundo que funcione bajo los cánones de la competencia perfecta. Lo que existen son “mercados
imperfectos” dominados por monopolios y oligopolios. Asimismo, pensar que hay un predominio
de empresas privadas cuyos dueños actúan movidos por su interés individual equivale a añorar
un pasado que ha sido barrido por la historia. La moderna economía mundial está dominada por
gigantescas corporaciones cuya propiedad se difumina en acciones que pueden pertenecer a mi-
llones de personas. Enfrentando problemas muy parecidos a las Empresas Públicas de propiedad
colectiva.

Desde el punto de vista práctico Bolivia es un ejemplo de cómo las empresas pueden ser eficien-
tes y a la vez contribuir al desarrollo de políticas sociales que mejoren la distribución del ingreso
del país. Basta considerar que el aporte a los ingresos del presupuesto (para la gestión 2016) lle-
gó al 42.6%, gastando únicamente el 38.8%, existiendo un 3.8% de excedente generado por las
mismas, que sirve para financiar las transferencias a las autonomías (Gobernaciones, Municipios y
Universidades) y posibilitar el pago del Bono Juancito Pinto entre otras políticas de redistribución
de la riqueza.

El libro que se pone a consideración del público está estructurado de la siguiente manera: En una
primera parte se presenta el contexto internacional, posteriormente se describe el papel de las
Empresas Públicas en el modelo económico boliviano, en una tercera se realiza un análisis en pro-
fundidad de las principales cifras económicas de las empresas (patrimonio, estado de resultados,
resultado fiscal, etc.), luego se describe la situación de las principales empresas del país según el
sector al que pertenecen, así como los problemas que han enfrentado algunas de ellas. Finalmen-
te se establecen algunas conclusiones al respecto.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 15

16 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO
 CONTEXTO
INTERNACIONAL
Actualmente en el mundo se discute la profundidad de la crisis mundial. La reciente elección de
Donald Trump en los Estados Unidos de América (EEUU) muestra que existe un auténtico “males-
tar en la globalización” provocado por la implantación del modelo neoliberal que bajo la promesa
de integración, apertura de mercados y mejora de la competitividad ha destruido la industria de
varios países.

Gráfico N° 1: Crecimiento Económico Mundial 2010 – 2016 (p)

(En Porcentaje)
8,0 7,5
6,8
7,0
6,2
6,0
6,0 5,4 5,5
5,2 5,2
5,1 5,0 4,8
5,0 4,6
4,5 4,2
4,1 4,0 4,2
4,0 3,4 3,3 3,4
3,1 4,1 3,2 3,1
3,0 2,9
3,1 2,1
1,9
1,7 1,6
2 ,0
1,2 1,1 1,1
1,0
0,0 -­‐0,6
0,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016  (p)
-­‐1,0

-­‐2 ,0

America   Latina  y   el  Caribe Economias  Avanzadas Economia  M undial Economias  Emergentes Bolivia

Fuente: FMI (para el caso boliviano con datos del MEFP)

(p) Preliminar

En 2010 la economía mundial creció en 5,4%, para 2016 dicha expansión se redujo a 3,1%. Para
América Latina y el Caribe la situación se complicó. Mientras que en 2010 la región creció en 6% el
2016 la tasa fue de -0,6%. Caídas que conllevan una reducción del comercio internacional.

Para los países que confiaban en el motor de la demanda externa, la situación descrita ha sido
desastrosa. Por un lado se ha asistido a una reducción de los precios de materias primas y por otro
los mercados se han reducido de manera notoria.

En este contexto ha vuelto la discusión acerca del papel de la “demanda interna”. Esto se debe a
que el neoliberalismo proponía que los países “en desarrollo” no podrían expandirse si confiaban
únicamente en su mercado interno (el cual era reducido por su bajo poder adquisitivo y por la

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 17

menor población). Por tanto, las instituciones internacionales (Fondo Monetario Internacional y
Banco Mundial) recomendaban que se priorice al mercado externo como la mejor alternativa de
crecimiento.

Naturalmente este enfoque implicaba que para que las empresas puedan ser competitivas inter-
nacionalmente reduzcan los salarios en términos reales. Tal receta hacía que la demanda interna
se deprima.

El modelo neoliberal ha fracasado en el mundo. Los países que implantaron dicho recetario vieron
sus industrias hundirse y una precarización del empleo extendida.

Dado que esto ha sido acompañado por la falta de ingresos fiscales, las Empresas Públicas surgen
como una alternativa importante. La experiencia boliviana puede servir como referencia de un
modelo de gestión exitoso que permite combinar la nacionalización de los recursos naturales con
la anhelada industrialización.

18 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

 1
LAS EMPRESAS
PÚBLICAS Y EL
MODELO ECONÓMICO
SOCIAL COMUNITARIO
PRODUCTIVO
MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 19
1.1 Un Modelo Estatal Exitoso

Un modelo económico es la representación ideal, simplificada y generalmente abstracta, que sirve

para comprender los sistemas complejos de la realidad. Son construcciones hipotéticas para refle-
jar sistemas y procesos económicos.

En términos económicos, es una manera de organizar la forma de producción (obtención de ingre-

sos) y distribución con el objetivo de generar bienestar económico y social en la población.

Históricamente Bolivia implantó varios modelos. Una característica común en la historia del país
ha sido la aplicación de recetas foráneas. Se pensaba que dado que los centros de pensamiento
se encontraban en los países “adelantados” (en Universidades como Harvard, MIT, Yale, etc.) sus
recomendaciones serían fácilmente aplicables para el desarrollo de los países. Desde esa perspec-
tiva, lo que se ve perfecto en el papel de los libros (que provenían de organismos internacionales o
universidades alineadas al modelo neoliberal) no implica que a todos los que la sigan obtengan un
producto igual a la fotografía del libro.

Bajo este enfoque, Bolivia pasó por varias recetas durante el siglo pasado y el primer lustro del siglo
XXI. Genéricamente entre 1900 y 1932 prevaleció uno liberal, un segundo intervencionista, desde
1932 a 1985, un tercero que implicó el retorno liberal hasta 2005. Desde 2006 está en plena imple-
mentación un modelo, que a diferencia de los anteriores no es importado, sino más bien se trata de
una receta “criolla”, por así decirlo.

En esencia ningún modelo económico es malo per se. El éxito o fracaso dependerá de quien lo di-
rija, los insumos con que se cuente, la forma de llevarlos adelante y finalmente los resultados, que
significa evaluar si se mejoró, o no, la situación de la población.

Si los modelos no son malos ¿por qué las recetas importadas no funcionaron en Bolivia?
En primer lugar, debido a que las personas que diseñan un determinado modelo, lo realizan para
economías y momentos específicos, con realidades y características particulares. Siendo estos mo-
delos importados, los mismos estaban diseñados para el uso de insumos y métodos de implemen-
tación que no son parte de la realidad socio-cultural y política boliviana, además que la forma en
que se la encamino no fue la correcta.

¿En qué consistieron las recetas importadas? En el periodo 1985-2005, denominado también neo-
liberal, el modelo tenía como fundamento un “análisis” de causa-efecto de la crisis latinoamericana
de ese momento. Economistas de organismos internacionales con sede en Washington y de países
de la OCDE1 llegaron a una especie de acuerdo, por lo que dicho enfoque se denominó también
Consenso de Washington (CW).

1 La Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE) es un Organismo Internacional de carácter intergubernamental del que
forman parte 34 países miembros. Es un foro en el que los Gobiernos de estos Estados, todos ellos orientados hacia una Economía de Mercado,
promueven la globalización y creen que esta puede traer beneficios a los pueblos.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 21

Según este enfoque, las causas de la crisis eran básicamente dos: i) “excesivo crecimiento del Esta-
do”, traducido en proteccionismo (modelo de sustitución de importaciones), exceso de regulación
y empresas estatales ineficientes y numerosas, y ii) “populismo económico”, entendido como inca-
pacidad de controlar el déficit público y mantener bajo control las demandas salariales tanto en el
sector privado como en el público.

La receta del CW, se podía resumir en: 1) promover la estabilización de la economía a través del
ajuste fiscal y de la adopción de políticas ortodoxas en las que el mercado desempeñe el papel
fundamental, y 2) afirmar que el Estado debería ser drásticamente reducido. Con esto el CW suge-
ría que era suficiente estabilizar la economía, liberalizarla y privatizarla, para que el país retome la
senda del desarrollo.

Luego de aplicar dichas medidas en Bolivia (ajustes fiscales y monetarios, liberalización de mer-
cados, así como la privatización de las Empresas Públicas y los recursos naturales estratégicos del
país) no se obtuvieron los resultados esperados. Los datos son elocuentes.

Entre 1986 y 2005 (20 años) el promedio de crecimiento nacional no superó el 3,2%, por su parte el
PIB per cápita llegaba apenas a $us871, la deuda externa se situó en promedió en torno al 66% del
PIB (superando en algunos años el 100%). Al final, este fue el principal problema de la crisis, en ra-
zón a que era producto de un déficit fiscal crónico -gastos públicos mayores a los ingresos- que su-
peraba en promedio el 4,5% del PIB el cual fue financiado con mayor deuda. La inversión extranjera
directa (IED), pese a las privatizaciones, no superó los $us296 millones en promedio, las reservas
internacionales netas (RIN) eran menores a $us1.000 millones y se mantenía una balanza comercial
(exportaciones menos importaciones) deficitaria cuyo punto máximo alcanzó en 1998 a USD1.126
millones negativos, es decir importábamos más de lo que exportábamos.

Si nos referimos al último lustro de dicho periodo (2001-2005) el promedio de crecimiento econó-
mico alcanzó 3,1% (menor al de la economía mundial 3,7%), la inversión pública promedió fue de
$us590 millones, que se financiaba principalmente con recursos externos (más del 60% era finan-
ciada con créditos y donaciones externas), además la deuda pública total alcanzaba el 87% del PIB
(deuda externa 57% y deuda interna del TGN 30%).

Tal desastrosa situación derivó en que a finales del 2005 la pobreza supere el 60% de la población,
el PIB nominal alcance $us9.521 millones, las RIN $us1.714 millones, una IED negativa de $us291
millones, tasa de desempleo urbano superior al 12% -según el CEDLA2- y una economía práctica-
mente dolarizada (solo 16% de los depósitos y 8% de los créditos se realizaban en moneda nacio-
nal).

Se obtuvieron estos resultados porque el modelo no tomaba en cuenta la deuda externa, principal
problema para reducir el déficit público, adicionalmente a esto se acentuaba la gran corrupción
(entre estos los famosos gastos reservados) y burocracia en diferentes instituciones del Estado. La
relocalización de los mineros causó desempleo que afectó notablemente, hasta hoy en día, al siste-

2 Centro de Estudios para el Desarrollo Laboral y Agrario.

22 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

ma tributario ya que la mayor parte de este sector se convirtió en informal, esto supuso un obstá-
culo para ampliar la base tributaria como se esperaba.

La apertura de las fronteras comerciales se realizó en virtud a la firma de diferentes acuerdos que
Bolivia consiguió de manera bi y multilateral, reduciendo significativamente los aranceles a los pro-
ductos importados y ampliando mercados para las exportaciones. Sin embargo, esta medida no
tuvo éxito porque no se supo aprovechar los mercados abiertos con otros países, debido principal-
mente a que se abrieron las fronteras sin tener antes una base productiva que pueda enfrentar los
retos de los nuevos mercados, en especial por la reducción de la inversión pública en infraestruc-
tura.

Asimismo, la privatización de las empresas del Estado se desarrolló de la noche a la mañana, sin
considerar los indicios de corrupción que se señalaban en la esfera política. Se privatizaron em-
presas estratégicas para la economía nacional (YPFB, ENDE, Empresas Mineras, LAB, ENTEL, entre
otras), cuyas condiciones de negociación estaban a cargo de gente que no tenía experiencia en
estos procesos, cuando lo que se debía haber hecho es crear una institución que al margen de
la regulación, promulgue y haga cumplir normas en función al tipo de empresas que se estaban
privatizando. Desde luego al parecer “existía una fuerte presión” para que ese proceso se culmine
lo antes posible. Y en todo caso fue un proceso que beneficiaba fundamentalmente a las elites po-
líticas y a las transnacionales.

Esto era algo inadecuado en razón a que las naciones de mercado “maduras”, los marcos legales y
reguladores tardaron en ser edificados a lo largo de un siglo y medio, en respuesta a los problemas
que trae el capitalismo de mercado sin trabas. Antes de poner en marcha un mercado de cualquier
índole hay que asegurarse de que operen regulaciones efectivas, según señala el Premio Nobel de
economía (2001) J. Stiglitz. Por lo sucedido en la última crisis financiera (fiscal y de endeudamiento)
de Estados Unidos y Europa, estas palabras no caen en saco roto.

Aunque ya existían ejemplos de economías donde estas políticas no habían sido implementadas
correctamente, el Fondo Monetario Internacional (FMI) mantenía en ese entonces el absurdo de
aplicar de manera rápida y a rajatabla la receta de Washington, cuando en realidad debían aplicar
una transición.

Considerando el fracaso de la receta importada, Bolivia debía más bien desarrollar un modelo “crio-
llo”, con los métodos que la sociedad boliviana conoce y necesita, poniendo énfasis en las políticas
de Estado como generador, articulador y protagonista de la economía. A partir de esta reflexión,
desde 2006 se implementa un modelo económico plural3, denominado también Modelo Económi-
co Social Comunitario Productivo.

Según Luis Arce4, el modelo boliviano tiene como finalidad la transición hacia un modelo socia-
lista, su objetivo principal es la redistribución de la riqueza buscando el vivir bien con base en dos
pilares: a) uno compuesto por los sectores que generan y generarán excedentes (hidrocarburos,

3 Así lo reconoce el artículo 106 de la Constitución Política del Estado (CPE) de Bolivia.
4 Para más detalles ver el libro “El modelo social comunitario productivo boliviano.” La Paz, segunda edición 2016.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 23

 Gráfico N° 2: Modelo Económico Social Comunitario Productivo

minería, electricidad y recursos ambientales) y b) otro productor de ingresos y empleo (industria

manufacturera y artesanía, turismo, desarrollo agropecuario, vivienda, comercio, servicios y otros).

De acuerdo a los principios del modelo, los excedentes generados son transferidos para fortalecer
el aparato productivo que no depende de los recursos naturales (manufactura y servicios), al gene-
rar empleo y mayores ingresos coadyuvan en la redistribución destinada principalmente a políticas
sociales como los bonos Juancito Pinto, Juana Azurduy y Renta Dignidad; con esto se busca reducir
la pobreza de manera significativa. Con ello se pretende resolver los problemas sociales heredados
del viejo modelo neoliberal.

Entre 2006 y 2016 (11 años) el promedio de crecimiento de la economía alcanzó 5% (mayor al de la
economía mundial 3,6%), el PIB per cápita llegó a USD3.056 (2016), la deuda externa disminuyó a
20% del PIB y la tasa de desempleo se redujo a 3%.

Con la evolución favorable de estos indicadores, a finales de 2015 la pobreza se redujo al 16,8% de
la población -según UDAPE-, esto implica que más de 2 millones de personas superaron esa con-
dición.

Nuestro modelo está a punto de cumplir once años, las cifras muestran que a nivel macro y micro-
económico se tiene una economía saludable y sostenible. Esto significa que las políticas económi-
cas y sociales aplicadas dieron buenos resultados, sin embargo, no hay que olvidar que es necesario
mejorar cada día, optimizando la aplicación de tiempos y ejecución de los planes, programas y
proyectos sociales y productivos, de manera que sean más eficientes para poder alcanzar la indus-
trialización y el nivel de vida deseado, en el marco de los objetivos del bicentenario. Para ello el rol
de las Empresas Públicas es fundamental.

24 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

1.2 Las Empresas Públicas en Bolivia

Desde la gestión 2006, Bolivia se caracteriza por formar un Estado planificador de la economía,
administrador eficiente de empresas públicas, inversor en el sector productivo, con el objeto de
lograr una redistribución del excedente, con preferencia hacia los sectores que nunca fueron be-
neficiados.

El Modelo Económico Social Comunitario Productivo impulsa la presencia del Estado en la econo-
mía a través de Empresas Públicas, que dinamizan la producción e incrementan los ingresos fiscales
con recursos que antes de 2006 salían del país y hoy benefician a los bolivianos.

El principal rol de las Empresas Públicas es generar excedentes para redistribuirlos, especialmente
hacia la resolución de los problemas sociales y la construcción de la Bolivia industrializada.

En este contexto, el Gobierno ha identificado tres sectores estratégicos para la creación de Em-
presas Públicas, a través de los cuales ha contribuido al crecimiento económico con la premisa de
mejorar la vida de los bolivianos y las bolivianas. Estos sectores son:

Extractivo, representado principalmente por el sector de hidrocarburos y minería, mediante el

cual el Estado asegura que las inversiones realizadas generen excedentes suficientes para ser inver-
tidos en sectores productivos y generadores de empleos, así como la resolución de los problemas
sociales.

Industrial, sector económico en el cual el Estado utiliza los recursos generados en las actividades
extractivas y con los cuales se permite generar fuentes de empleo sostenibles y desarrollar políticas
sociales, industrializando el país en beneficio de la sociedad, enfocado principalmente a mejorar la
alimentación de la población.

Servicios, sector económico en el que, al igual que el sector productivo, el Estado invierte los re-
cursos generados en las actividades extractivas, para generar fuentes de empleo sostenibles y de-
sarrollar políticas en beneficio de la sociedad, con el objeto de satisfacer las principales necesidades
de servicios de la población.

En este sentido, entre 2006 y 2016, el Gobierno Nacional tiene bajo su administración a 36 empre-
sas, como se muestra en el Cuadro 1:

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 25

 Cuadro N° 1: Listado Empresas Públicas

SECTOR Nº SIGLA ESTADO

ACTUAL

EXTRACTIVO 1 Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos - YPFB Funcionamiento

2 Corporación Minera de Bolivia - COMIBOL Funcionamiento
3 Empresa Siderúrgica del Mutún ES - MUTUN Implementación

INDUSTRIAL 4 Empresa Pública Productiva Papeles de Bolivia - PAPELBOL* Implementación

5 Empresa Pública Productiva Cementos de Bolivia - ECEBOL* Implementación
6 Empresa Estratégica de Abonos y Fertilizantes - EEPAF* Implementación
7 Empresa Estratégica de Producción de Semillas - EEPS* Implementación
8 Empresa Pública Productiva Apícola - PROMIEL* Implementación
9 Empresa Pública Productiva Envases de Vidrio de Bolivia - ENVIBOL* Implementación
10 Empresa Metalúrgica Vinto - Nacionalizada - VINTO - NAL Funcionamiento
11 Corporación de las Fuerzas Armadas para el Desarrollo Nacional - COFADENA Funcionamiento
12 Empresa de Apoyo a la Producción de Alimentos - EMAPA Funcionamiento
13 Empresa Pública Productiva Lácteos de Bolivia - LACTEOSBOL * Implementación
14 Empresa Pública Productiva Cartones de Bolivia - CARTONBOL * Implementación
15 Empresa Boliviana de Almendra y Derivados - EBA * Implementación
16 Empresa Boliviana de Industrialización de Hidrocarburos - EBIH Implementación
17 Empresa Azucarera San Buenaventura - EASBA Implementación
18 Empresa Nacional Textil - ENATEX ** No se Consolidó
19 Empresa Pública “QUIPUS” Funcionamiento
20 Empresa Pública “YACANA” Implementación
21 Empresa Nacional de Electricidad - ENDE Funcionamiento

SERVICIOS
22 Empresa Nacional de Ferrocarriles - ENFE (1) No se Consolidó
23 Empresa de Correos de Bolivia - ECOBOL (2) No se Consolidó
24 Transportes Aéreos Bolivianos - TAB Funcionamiento
25 Empresa Estatal de Televisión “Bolivia TV” - BTV Funcionamiento
26 Empresa Naviera Boliviana - ENABOL No se Consolidó
27 Boliviana de Aviación - BoA Funcionamiento
28 Depósitos Aduaneros de Bolivia - DAB Funcionamiento
29 Agencia Boliviana Espacial - ABE Funcionamiento
30 Empresa de Construcciones del Ejército - ECE ** No se Consolidó
31 Empresa Estratégica Boliviana de Construcción y Conservación
de Infraestructura Civil - EBC Funcionamiento
32 Empresa Estatal de Transporte por Cable - MI TELEFÉRICO Funcionamiento
33 Empresa Estatal Boliviana de Turismo - BOLTUR Funcionamiento
34 Administración de Servicios Portuarios - Bolivia - ASP-B Funcionamiento
35 Gestora Pública de la Seguridad Social de Largo Plazo - GESTORA Implementación
36 Empresa Pública Transporte Aéreo Militar - TAM (3) Implementación

* Empresas Públicas Productivas bajo tuición del SEDEM, mismas que se encuentran en implementación.
** Empresas Públicas que cesaron operaciones y se realizó la liquidación correspondiente.
(1) Se encuentra como Empresa Residual, encargada de la liquidación de aquellos activos que quedaron luego del proceso de capitalización, por lo que no formará
parte del desarrollo de esta publicación.
(2) Se encuentra en proceso de reestructuración.
(3) Mediante Decretos Supremos Nº 3025 de 14 de diciembre de 2016 y Nº 3074 de 1 de febrero de 2017 se transforma en Empresa Pública y se le otorga un plazo
para su conversión, por lo que actualmente continúa operando como programa del Ministerio de Defensa, razón por la cual no formará parte del desarrollo de
esta publicación.
Nota: No incluye la Empresa Pública Nacional Estratégica Azúcar de Bolivia - Bermejo (AZUCARBOL) toda vez que el D.S. N° 2946 de 12 de octubre de 2016 dispone el
cierre de la misma.

26 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

Asimismo, durante este periodo, conforme la aplicación del modelo económico y la necesidad de
rescatar las empresas estratégicas para provecho de los bolivianos, el Gobierno Nacional realizó
la nacionalización de la Empresa Nacional de Telecomunicaciones S.A. (ENTEL), YPFB Andina S.A.,
YPFB Chaco S.A., YPFB Refinación S.A., YPFB Transporte S.A., YPFB Logística S.A., YPFB Aviación S.A.,
YPFB Petroandina S.A.M., YPFB Transierra S.A., Corani S.A., ENDE Tecnologías S.A., Empresa Eléctrica
Valle Hermoso S.A., Empresa Rio Eléctrico S.A., ENDE Andina S.A.M., Distribuidora de Electricidad
ENDE del Beni S.A.M., ENDE Transmisión S.A., Distribuidora de Electricidad La Paz S.A. (DELAPAZ),
ENDE Servicios y Construcciones S.A., Empresa de Luz y Fuerza Eléctrica Cochabamba S.A. (ELFEC),
Empresa de Luz y Fuerza Eléctrica de Oruro S.A. (ELFEO), Empresa Eléctrica Guaracachi S.A. y la
empresa Servicios Aeropuertos de Bolivia S.A. (SABSA).

Una de las características que diferencia a las Empresas Nacionalizadas de las Empresas Públicas
es, que las primeras se rigen por el Código de Comercio, toda vez que mantienen una participa-
ción accionaria de privados, motivo por el cual éstas no se incorporan en el Presupuesto General
del Estado (PGE).

En ese entendido, una vez explicada la diferencia con las Empresas Nacionalizadas, a continuación
se describe el papel de las Empresas Públicas en el Presupuesto General del Estado y sus principa-
les funciones y logros por sector económico.

1.3 Las Empresas Públicas en el

Presupuesto General del Estado

El PGE es la estimación de ingresos y gastos que tendrá el Estado en una gestión. En el caso de las
empresas, es un plan de operaciones y recursos que se programan para lograr en un cierto perio-
do los objetivos propuestos que se expresan en términos monetarios.

Es importante observar que para la gestión 2016, el mayor aporte en términos de ingresos del
PGE proviene de la Administración Central y de las Empresas Públicas, con una participación del
42,8% y 42,6% respectivamente (equivalentes aBs92.845,6 y Bs92.418,4 millones); sin embargo,
estos sectores gastan únicamente el 27,3% y 38,8% (Bs59.278,3 y Bs84.333,5 millones), generando
un superávit presupuestario equivalente al 36% y 9% respectivamente, permitiendo financiar a
los niveles institucionales cuyos ingresos no cubren la totalidad de los gastos (gobernaciones,
municipios y universidades). Pues estas únicamente aportan con el 6% del presupuesto y gastan
aproximadamente el 16%, como se observa en el siguiente cuadro:

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 27

 Cuadro N° 2: Ingresos y Gastos por Nivel Institucional del PGE 2016
(En Millones de Bolivianos y Porcentajes)
NIVEL INSTITUCIONAL CONSOLIDADO
INGRESOS Part. % GASTOS Part. %

Administración Central 92.845,6 42,8% 59.278,3 27,3%

Empresas Públicas 92.418,4 42,6% 84.333,5 38,8%
Entidades Descentralizadas 7.975,7 3,7% 28.826,7 13,3%
Administración Municipal 7.567,0 3,5% 18.822,1 8,7%
Administración Departamental 3.505,6 1,6% 9.779,4 4,5%
Instituciones de Seguridad Social 7.677,3 3,5% 7.408,0 3,4%
Universidades Públicas 2.407,1 1,1% 5.970,0 2,7%
Instituciones Financieras 2.742,9 1,3% 2.721,6 1,3%

TOTAL 217.139,6 100,0% 217.139,6 100,0%

Fuente: PGE 2016
Nota: El 42,6% de las Empresas Públicas representan a los ingresos totales, provenientes de ingresos de operación, transferencias, créditos, fideico-
misos y otros. El 38,8% de los gastos incluye los gastos corrientes, de operación e inversión.

El volumen de recursos generados ha permitido que realicen cuantiosas inversiones.

Inversión Pública de las Empresas Públicas

Actualmente, las Empresas Públicas se caracterizan por su alto nivel de inversión. En 2006 las em-
presas invertían Bs 66 millones, en 2010 llegó a Bs1.501 millones y para 2016 alcanzó a Bs10.883
millones. Este crecimiento exponencial demuestra el compromiso de las Empresas Públicas con la
consolidación y fortalecimiento del aparato productivo del país, como se observa en el siguiente
gráfico:

28 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

 Gráfico N° 3: Ejecución de la Inversión Pública de las Empresas Públicas
2006-2016(p)
(En Millones de Bolivianos)

12.000
10.883

10.000 9.266

8.000 7.645
6.582
6.000 5.216

3.771
4.000

2.000 1.501
587 765
66 191
0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016(p)

Fuente: Viceministerio de Inversión Pública y Financiamiento Externo (VIPFE)

(p) Preliminar

En el Gráfico Nº 4 puede verse que la participación de las Empresas Públicas sobre la inversión pú-
blica nacional ha sido creciente. Para 2006 el total llegaba a USD879 millones, pero las empresas
aportaban con el 0,9%, esto se debe a que el neoliberalismo buscó eliminar a las Empresas Públi-
cas, por tanto, en el primer año del nuevo Modelo Económico Social Comunitario Productivo era
de esperarse que comenzasen con una muy baja participación, escenario que fue mejorando al
transcurrir los años, mostrando una evolución favorable a lo largo de estos 11 años. Para 2016 se
tiene una participación de las Empresas Públicas del 31% respecto a la inversión total.

En efecto, se ejecutaron USD5.047millones, de los cuales USD1.586 millones correspondieron a las

Empresas Públicas. De hecho, si se toma en cuenta que el total de inversión pública para 2006 fue
de USD879 millones, en 2016 las Empresas Públicas invirtieron casi el doble de lo que hizo todo el
sector público en 2006. Tal la magnitud e importancia de las Empresas Públicas para el fortaleci-
miento de la economía boliviana.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 29

 Gráfico N° 4: Participación de las Empresas
en la Inversión Pública Nacional 2006-2016(p)
(En Millones de dólares)

6.000  

5.047  
4.893  
5.000   4.507  

3.780  
4.000  

2.897   3.460  
3.000   3.542  
3.393  
2.181  
2.821  
2.000   1.521  
1.351   1.440   2.138  

879   1.006   1.648  

1.000  
1.330   1.307   1.586  
1.274   1.351  
871   982   959   1.114  
533   759  
8   24   77   110   214  
-­‐
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016(p)

Empresas   Resto Total

Fuente: Viceministerio de Inversión Pública y Financiamiento Externo (VIPFE)

(p) Preliminar

Ejecución Presupuestaria

La ejecución de las empresas públicas en relación al presupuesto, a lo largo de las últimas 5 gestio-
nes, estuvo influenciada principalmente por las inversiones realizadas. Como se vio en el anterior
acápite, la inversión dinamiza la economía incrementando los requerimientos de materia prima,
materiales y suministros, combustibles y la necesidad de emplear mayor mano de obra.

El presupuesto de las empresas públicas está compuesto por los gastos corrientes y de capital. La
evolución de la ejecución presupuestaria total de gastos se muestra en el siguiente gráfico:

30 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

 Gráfico N° 5: Ejecución Presupuestaria de las Empresas Públicas
2011-2016 (p)
(En Millones de Bolivianos)

140.000,0 100%
83%
90%
120.000,0 73% 71%
80%
100.000,0 86% 70%
67%
60%
80.000,0
85%

121.548
50%

113.292

110.984
100.567
60.000,0
40%

94.397
93.587

82.238
80.409

78.838
71.505

40.000,0 30%

63.597
60.442

20%
20.000,0
10%

0,0 0%
2011 2012 2013 2014 2015 2016(P)

Ppto.  Vigente   Ejecutado %

Fuente: DISCOVERER - SIGEP

(p) Preliminar

Entre 2011 y 2016, las empresas lograron ejecutar entre 85% y 67%; respecto a las gestiones 2015
y 2016 la disminución en la ejecución se debe a la caída de los precios de hidrocarburos y mine-
rales. En el caso de YPFB, gran parte del gasto se encuentra determinado por las actividades de
compra y venta de hidrocarburos, que al realizarse por un menor precio registran un menor valor,
aspecto que hace que la ejecución disminuya, sin afectar el funcionamiento de las empresas.

1.4 Resultado Fiscal

de las Empresas Públicas

El resultado fiscal es la diferencia de ingresos y gastos en las finanzas del sector público no finan-
ciero (SPNF). Para el efecto, se clasifica los ingresos y gastos de las entidades en ingresos y egresos,
corrientes y de capital. Es importante aclarar que el gasto de capital incluye los gastos de inversión
y todo aquel que pase a la formación bruta de capital.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 31

El déficit o superávit fiscal se obtiene restando los gastos a los ingresos captados en la gestión.
Los ingresos no incluyen los saldos en caja y bancos y tampoco la captación de créditos (interno
o externo), así como los gastos no registran la amortización de créditos. Es decir, en el cálculo no
se toman en cuenta los ahorros de gestiones pasadas ni los préstamos que pueda tener el Estado
para financiar sus inversiones.

El indicador descrito se representa como una proporción del Producto Interno Bruto (PIB). Para
2016 el resultado fiscal del Sector Público No Financiero (SPNF) fue de -6,7% del PIB.

Gráfico N° 6: Déficit Fiscal del Sector Público no Financiero 2000-2016 (p)

(En Porcentaje del PIB)

3,2
4,5 0,8
1,2 1,7
1,2 1,7 1,8
0,5 0,1 2,6
0,4 1,8 0,2 0,6
0,4 1,0
1,9 1,5 3,3
2,1 2,1 1,8 2,0 1,9
0,6 1,7
1,0 1,1 0,3
0,2 0,4 0,1 0,1 0,1 -­‐0,1 0,5
-­‐0,2 -­‐0,5 -­‐0,7
-­‐0,9 -­‐1,0 -­‐0,8 -­‐1,3 -­‐0,8 -­‐1,0 -­‐0,9
-­‐0,8 -­‐0,2 -­‐0,5
-­‐2,9 -­‐2,6 -­‐0,6 -­‐1,1 -­‐2,4
-­‐0,7 -­‐0,2 -­‐1,3
-­‐0,5 -­‐3,3
-­‐5,0 -­‐4,8 -­‐3,4 -­‐2,7 -­‐0,9
-­‐6,0 -­‐1,2
-­‐1,2 -­‐0,7
-­‐3,6 -­‐1,2 -­‐1,4
-­‐3,7 -­‐3,4
-­‐2,2 -­‐0,9
-­‐2,2 -­‐1,5
-­‐1,2
-­‐3,4
-­‐5,5 -­‐0,8
-­‐3,2 -­‐6,9
-­‐6,8 -­‐6,7
-­‐8,8 -­‐7,9
2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016(p)
Empresas   Públicas Subnacionales ABC TGN Resto  de  Gobierno  General Resultado  Global  SPNF

Fuente: Viceministerio de Tesoro y Crédito Público – MEFP

(p) Datos preliminares a diciembre de 2016

De acuerdo a clasificación del SPNF, las entidades en el Sector Público se dividen en dos grandes
grupos: el Gobierno General y las Empresas Públicas. El Gobierno General a su vez está compuesto
por el Gobierno Central (Órganos Legislativo, Electoral, Judicial y Ejecutivo), Universidades, Entida-
des Territoriales Autónomas (Gobernaciones y Municipios) y Entidades de Seguridad Social.

Como puede observarse en el gráfico N° 6 el déficit fiscal de 6,7% está compuesto fundamental-
mente por el resultado de las Empresas Públicas (-3,3%), le sigue el déficit de la Administradora
Boliviana de Carreteras (ABC) con -1,5% y las entidades Subnacionales (gobernaciones y munici-
pios) con -1,4%. El Tesoro General de la Nación muestra un pequeño déficit de -0,8%.

32 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

 Gráfico N° 7: Resultado Fiscal de las Empresas Públicas 2001-2016 (p)
(En Millones de Bolivianos)

6.000  
3.928
4.000   3.290
2.545 2.451
2.000   947
233 36 88 43
0  
-­‐101 -­‐548 -­‐132
(2.000)
-­‐1.511
-­‐1.975
(4.000)

(6.000)
-­‐5.503
(8.000)
-­‐8.351
(10.000)

2016  (p)
2001

2002

2003

2004

2006

2007

2008

2011

2012

2014

2015
2005  

2009  

2010  

2013  
Fuente: Viceministerio de Tesoro y Crédito Público – MEFP
(p) Preliminar

El cambio que se tuvo en el resultado de las Empresas Públicas entre 2011 y 2016, al pasar de un
superávit de Bs 3.290 millones a un déficit de Bs 8.351 millones, como se observa en el gráfico Nº
7, ha llevado a que algunas voces interesadas consideren que se ha demostrado, una vez más, que
las Empresas Públicas son ineficientes por naturaleza, desmereciendo el impacto que se tiene en
la economía mediante la creación de polos de desarrollo y el cambio de la matriz productiva (de
primario exportador a industrializado y generador de valor agregado).

Nada más alejado de la realidad. Se debe considerar que una empresa se encuentra en problemas
cuando sus ingresos corrientes no son suficientes para cubrir sus egresos. Esto no ocurre con las
Empresas Públicas, como puede verse en el siguiente gráfico:

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 33

 Gráfico N° 8: Ingresos y Egresos Corrientes de las Empresas Públicas
2001-2016 (p)
(En Millones de Bolivianos)

70.000   66.268
61.794
52.612
60.000  
51.486 61.907  

50.000   57.517  
41.186 41.148
49.226  
40.000   33.959 29.849 46.585  
37.880  
30.000   35.916  

18.110 27.994   28.125  

20.000   26.224  

6.224 17.733  
10.000  
3.507 2.295 3.102 1.661 1.054
5.240  
0   3.207   2.182   3.166   1.535  
944  

2016  (p)
2001

2002

2003

2004

2006

2007

2008

2011

2012

2014

2015
2005  

2009  

2010  

2013  
INGRESOS  CORRIENTES EGRESOS   CORRIENTES

Fuente: Viceministerio de Tesoro y Crédito Público – MEFP

(p) Preliminar

Hasta 2005 los ingresos corrientes apenas cubrían los gastos. Desde 2008 la brecha se amplía,
pues los ingresos llegan a Bs33.959 millones mientras que los egresos llegan a Bs27.994 millones.
Es decir, un superávit de Bs5.965 millones. Para 2016 los ingresos llegaron a Bs41.148 millones y
los egresos a Bs37.880 millones generando un superávit de Bs3.268 millones. Dicho de otra mane-
ra, los ingresos fueron 9% mayores que los gastos. Entonces ¿Por qué las empresas aparecen con
déficit fiscal?

Para aclarar esta interrogante, es útil comprender que los ingresos totales están compuestos por
una parte corriente y otra de capital, lo propio ocurre con los gastos. Para crecer y expandirse las
empresas necesitan invertir y los fondos no siempre provienen de los ingresos corrientes de la
gestión, pueden provenir de ahorros de gestiones pasadas y de préstamos externos o internos en
los que incurran las empresas5.

5 Las empresas privadas operan con una lógica similar. Cuando se requiere ampliar el tamaño de planta lo natural es que se recurra al sistema finan-
ciero para solicitar un préstamo. La existencia de dicha obligación en manera alguna indica que la empresa se encuentre en una situación negativa.
En todo caso, si cumple con sus amortizaciones, muestra más bien que la situación es positiva.

34 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

 Gráfico N° 9: Egresos de Capital de las Empresas Públicas 2001-2016 (p)
(En Millones de Bolivianos)

14.000  
12.254
12.000  
10.793

10.000  
8.378
8.000  
6.746
6.000   5.229

4.000   3.157
2.388
2.000   1.066 1.410 1.184
92 102 55 59 91 92
0  

2016  (p)
2001

2002

2003

2004

2006

2007

2008

2011

2012

2014

2015
2005  

2009  

2010  

2013  
Fuente: Viceministerio de Tesoro y Crédito Público – MEFP
(p) Preliminar

Por tanto, el déficit se explica por los egresos de capital o también conocido como “inversión pú-
blica de las estatales”. Como puede observarse en el Gráfico N° 9, para 2005 los egresos de capital
llegaban a Bs91 millones, en cambio para 2014 su monto creció a Bs8.378 millones y para 2016
ascendió a Bs12.254 millones. 13,5% más que el ejecutado en 2015.

Este egreso de capital trae efectos benéficos mediante 2 caminos: por un lado incrementa la inver-
sión dinamizando el aparato productivo y por otra aumenta la capacidad de generación de ingre-
sos de las empresas, pues gracias a esas inversiones es que se pudo pasar de generar ingresos de
Bs6.224 millones (2006) a Bs41.148 millones (2016).

Por tanto, se trata de un “déficit sano” en virtud a que no se origina por el gasto corriente, sino por
la inversión que amplía la base productiva.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 35

36 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO
 2
INDICADORES
FINANCIEROS

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 37

Con el Modelo Económico Social Comunitario Productivo, el Estado busca retomar protagonismo
en la economía a través del fortalecimiento de las Empresas Públicas y la creación de nuevos em-
prendimientos, los cuales han generado resultados positivos.

El Estado en la búsqueda de consolidar el Modelo, ha realizado una serie de medidas orientadas

a fortalecer su sistema productivo. En esta sección se describe el desempeño financiero de las
Empresas Públicas.

2.1 Estados Financieros

Se denominan estados financieros al conjunto de documentos contables, que en forma resumida,

de acuerdo a normas de contabilidad y disposiciones legales, proporcionan información en tér-
minos de unidades monetarias, referidas a la situación patrimonial y financiera de una empresa a
una determinada fecha y los resultados obtenidos por un determinado tiempo de trabajo.

Los principales indicadores que permiten mostrar el crecimiento de las empresas públicas se en-
cuentran relacionados a sus estados financieros, como las cuentas de Activo, Pasivo y Patrimonio.
A continuación se muestra la evolución de las mismas.

Gráfico N° 10: Balance General de las Empresas Públicas 2005-2016 (p)

(En Millones de Bolivianos)

350.000

ACTIVO  
300.000
PASIVO
PATRIMONIO 85.080
250.000
79.704
73.936
200.000
59.679
63.898
47.476 55.947 56.049
150.000
51.234
36.903
42.880
100.000
28.275 34.041
28.153 135.753 148.961
19.569 25.722 129.832
50.000 15.259 110.912
9.057 15.846 90.356
2.172 13.138 70.944
2.240 7.964 43.412 53.997
747 21.101 35.414
0 2.919 11.297
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016(p)

Fuente: Estados Financieros

(p) Preliminar
Nota: Incluye los datos financieros de las empresas dependientes del SEDEM y de las empresas que No se Consolidaron.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 39

El patrimonio se define como el conjunto de bienes, derechos y obligaciones que tiene una perso-
na o empresa. Los bienes son los elementos materiales e inmateriales con que cuenta la empresa
o persona, como maquinaria, efectivo o existencias de productos, entre otros6. En tal sentido, el
crecimiento del patrimonio refleja el crecimiento de las empresas, que fue lo que sucedió con las
empresas estatales. En 2005 su patrimonio era menor a Bs 2.200 millones, para 2016 esta cifra
ascendió a Bs 85.080 millones.

La evolución del patrimonio de las empresas se encuentra explicada por el incremento de los
activos (todo lo que poseen las empresas). En 2005 los activos llegaban a Bs 2.919 millones, para
2016, dichos activos llegan a Bs148.961 millones, es decir, en once años los activos de las Empresas
Públicas se multiplicaron.

Las Empresas Públicas fueron creadas con la finalidad de incrementar la oferta de productos y
servicios en áreas estratégicas. Asimismo, la presencia de dichas empresas permitió equilibrar el
dominio de empresas privadas ya establecidas, las cuales tenían un control y abuso de poder de
mercado, enriqueciéndose en desmedro del bienestar de los consumidores, mediante prácticas
monopólicas sobre los productos y servicios, afectando el nivel de precios y la disponibilidad de
los mismos.

Un ejemplo, mediante el cual se puede observar el quiebre de un monopolio, es a través de la

creación de BoA. Hasta su irrupción, el mercado estaba dominado por empresas privadas que
convirtieron los vuelos aéreos en un lujo. Sin embargo, desde la llegada de la aerolínea los pasajes
han bajado de precio y se ha incrementado la frecuencia de vuelos, permitiendo que más perso-
nas accedan a este servicio.

6 Corresponde a la definición estándar de Contabilidad.

40 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

2.2 Evolución de los Ingresos

Una manera de apreciar los resultados descritos en el anterior acápite, es observando la evolución
de los ingresos por ventas generados por las EPNE´s, los cuales demuestran que a lo largo del
período 2005-2016, se incrementaron de Bs812 millones a Bs41.582 millones, permitiendo forta-
lecer la estructura financiera por medio de la evolución positiva de las utilidades, influyendo en
el crecimiento de sus activos, obteniendo una mayor proporción de patrimonio y disminuyendo
paulatinamente sus pasivos. En los siguientes gráficos se puede apreciar la evolución de los ingre-
sos y de las utilidades de la EPNE´s.

Gráfico N° 11: Ingreso de las Empresas Públicas 2005 – 2016 (p)

(En Millones de Bolivianos)
80.000
72.951
71.678
INGRESOS YPFB INGRESOS TOTALES
70.000
62.727

60.000
51.139
49.440
50.000
40.575 41.582
37.494
40.000

28.806 65.540 64.597

30.000 24.361 57.209

43.672 43.519
20.000 37.752
33.210 32.847
4.705 26.175
10.000 21.980

812
640 4.129
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016(p)

Fuente: Estados Financieros

(p) Preliminar

En la gestión 2016 las empresas generaron ingresos por Bs41.582 millones. Si bien existe un des-
censo respecto a 2014 y 2015, se debe a la caída de los precios del petróleo que inciden en el valor
de las ventas de YPFB. Sin la participación de YPFB, las empresas generaron ingresos por ventas
en la gestión 2016 por un valor de Bs8.355 millones, que corresponde a un 19% de los ingresos
totales generados por las empresas. La participación de cada una de ellas se puede apreciar en el
siguiente gráfico:

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 41

 Gráfico N° 12: Ingresos por Empresa Pública sin YPFB 2016
(En Porcentajes y Millones de Bolivianos)

LACTEOSBOL
2% TAB EMPRESA Ingresos
QUIPUS
2%
OTROS
por ventas
BOA
3% 9% 21%
ENDE BOA 1.807,25
5%
COMIBOL 1.686,21
EBA
9%
VINTO 1.603,96
COMIBOL EMAPA 972,88
19%
EMAPA
EBA 815,08
11% ENDE 410,41
VINTO
QUIPUS 258,07
19% LACTEOSBOL 204,71
TAB 194,95
OTROS 781,73

Fuente: Estados Financieros Preliminares

Uno de los grandes logros del MESCP, es el hecho de que se fueron forjando empresas líderes en
los distintos sectores, como es el caso de COMIBOL, BoA, ENDE, VINTO, LACTEOSBOL, EBA y EMA-
PA que en su conjunto aportan con el 91% de los ingresos generados sin la intervención de YPFB;
asimismo, se puede apreciar que el patrimonio de las empresas crece progresivamente entre 2005
y 2016 (Ver Gráfico N° 13).

Gráfico N° 13: Evolución del Patrimonio de las Empresas Públicas sin

YPFB 2005 – 2016 (p)
(Expresado en Millones de Bolivianos)
20.000
18.620
18.000
16.300
16.000 15.043

14.000

12.000 11.368

10.000 9.352

8.000 7.376

6.000 5.050
3.961
4.000
2.630 2.320
2.000 1.191 1.296

0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Fuente: Estados Financieros

(p) Preliminar

42 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

2.3 EBITDA de las Empresas Públicas
La utilidad neta, es la que mide el resultado de la gestión empresarial por un periodo de tiempo.
Asimismo, con el fin de profundizar el análisis, desde el punto de vista técnico es útil usar el indi-
cador EBITDA7 para observar y evaluar el comportamiento de las empresas públicas.

Para analizar el funcionamiento de las empresas, el EBITDA se constituye en un indicador de im-

portancia, en virtud a que permite ver si las mismas están generando los ingresos suficientes para
cubrir sus actividades y la magnitud de los excedentes logrados en el marco del MESCP.

Gráfico N° 14: EBITDA Empresas Públicas 2010 – 2016 (p)

(En Millones de Bolivianos)

16.000

13.660
14.000

11.752
12.000

10.000
8.348
7.760
8.000 7.046
5.988
6.000

4.000
2.614
2.000

0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016  (P)

Fuente: DISCOVERER - SIGEP

Elaborado en base a ejecución presupuestaria
Nota: En relación a YPFB, para el cálculo del EBITDA se considera el pago de IDH como costo de operación. Sin embargo no se toma en cuenta el
pago de regalías y otras tasas asociadas a la explotación hidrocarburífera que afectarían de forma directa en la operativa de la empresa.
(p) Preliminar

Los datos al respecto son contundentes. En la gestión 2016 las empresas obtuvieron un EBITDA
de Bs 7.760 millones, como puede verse en el gráfico Nº 14. Esto muestra que sus ingresos son
suficientes para cubrir sus gastos operativos.

7 El EBITDA es un indicador financiero, acrónimo del inglés Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation, and Amortization (beneficio antes de intereses, impuestos, depreciaciones y amortizacio-
nes), es decir, el beneficio bruto de explotación calculado antes de la deducibilidad de los gastos financieros. Para la presente publicación, se realiza una aproximación de este indicador, trabajado
en base a las partidas presupuestarias ejecutadas para cada gestión y no así en base a los Estados de Resultados.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 43

Lo propio ocurre con las utilidades netas que a diferencia del EBITDA, toman en cuenta los im-
puestos y la depreciación de los activos, mostrando que a pesar de la crisis internacional, las Em-
presas Públicas continúan presentando resultados positivos.

Así, como puede observarse en el gráfico N° 15, en 2005 las utilidades netas llegaban a Bs71 mi-
llones, en 2014 alcanzaron un pico de Bs7.371 millones y en 2016 llegaron a Bs941 millones. La re-
ducción de los últimos años se debe fundamentalmente a la caída de los precios del petróleo que
afectaron a los del gas y por ende a YPFB. Sin embargo, es de resaltar que pese a dicha situación se
mantienen márgenes positivos.

Gráfico N° 15: Utilidades Netas de las Empresas Públicas 2005 – 2016 (p)
(En Millones de Bolivianos)

8.000 4,5%
4,1% 7.371

7.000 3,7% 6.438 6.627 4,0%

3,4%
3,2% 3,5%
6.000 5.609 3,1%
2,7% 3,0%
5.000 4.469
4.541 2,5%
4.000
1,8% 2,0%
3.000
2.186 1,5%
1.777
2.000 0,8% 0,8%
1,0%
941
0,2% 818 0,4%
1.000 0,1% 0,5%
71 166
0 0,0%
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016(p)

UTILIDADES UTILIDADES  %   PIB

Fuente: Estados Financieros

(p) Preliminar

44 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

Para explicar los factores que influyeron positivamente en el desempeño financiero y económi-
co de las Empresas Públicas hasta 2016, se debe enfatizar el entorno económico y social en el
que se desenvolvieron. Entre ellos se debe tomar en cuenta lo siguiente:

· Modelo Económico

· Bolivianización

· Inversión Pública

· Demanda Interna

Los cuatro puntos señalados impulsaron el crecimiento y el buen desempeño de las Empresas
Públicas, permitiendo su autonomía financiera y su consolidación en el mercado. Cada uno de
los factores influyó de la siguiente manera:

Modelo Económico, establece la forma en que el Estado interactúa en la economía y le propor-

ciona un papel protagónico al convertirlo en un Estado empresario generador de excedentes
por una parte y generador de ingresos y empleos por otra, a través de las Empresas Públicas
Nacionales Estratégicas, tanto del sector Extractivo, como el Industrial y de Servicios.

Bolivianización, medida que permite mantener estable la moneda boliviana a través del incen-
tivo al ahorro en moneda nacional y la inversión de estos ahorros en proyectos productivos,
acompañado de un entorno favorable permitiendo que el sector empresarial, tanto privado
como público, acceda a tecnología (nacional e importada) a precios convenientes, sin encarecer
los proyectos, permitiendo que los procesos productivos se encuentren a un nivel competitivo
acorde a los estándares vigentes en países de Latinoamérica.

Inversión Pública, proceso que permitió otorgar a las EPNE´s las condiciones, escenarios y me-
dios suficientes para su consolidación en el mercado, esencialmente con la continua mejora de
las empresas como ENDE.

Demanda interna. En 1986, a inicios del modelo neoliberal el tamaño del producto8 era de
USD3.976 millones, 20 años después para 2005 apenas subió a USD9.574 millones. En cambio,
en 11 años para 2016 llegó a USD33.651 millones. Esto naturalmente ha significado que el poder
adquisitivo de la ciudadanía aumente, aspecto que también ha permitido una mayor demanda
de los productos y servicios de las Empresas Públicas.

Como factor externo, se puede mencionar la influencia negativa de los precios internacionales
del petróleo, lo cual se ve reflejado en la caída de las utilidades de YPFB.

8 Medido mediante el Producto Interno Bruto Nominal.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 45

2.4 Financiamiento de las Empresas Públicas

El artículo 316 de la Constitución Política del Estado (CPE), establece que una de las funciones
del Estado es participar mediante el incentivo y la producción de bienes y servicios sociales para
promover la equidad económica y social, e impulsar el desarrollo, evitando el control oligopó-
lico en la economía.

En efecto, el Estado mediante aportes de capital y créditos del Banco Central de Bolivia creó
y fortaleció a las Empresas Públicas orientadas a cumplir con el objetivo planteado en la CPE.
Asimismo, mediante Ley N° 232 de 9 de abril de 2014 se crea el “Fondo para la Revolución Indus-
trial Productiva” – FINPRO, que tiene la finalidad de financiar la inversión de emprendimientos
productivos que generen excedentes, los mismos que están a cargo de Empresas Públicas y/o
sociedades comerciales con participación mayoritaria del Estado, emprendimientos conjuntos
del nivel central del Estado, las entidades territoriales autónomas, y otras entidades públicas.

Los emprendimientos productivos que financia el FINPRO están orientados a la transformación

de la matriz productiva y necesariamente incorporan la etapa de industrialización de materias
primas, así como de alimentos, en el marco de la política de seguridad y soberanía alimentaria.

Bajo este mecanismo, hasta 2016 se financiaron un total de USD 1.136,97 millones, correspon-
dientes a 19 proyectos productivos en diferentes áreas conforme se detalla en el anexo 4.

46 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

 3
APORTE DE LAS
EMPRESAS PÚBLICAS
A LA ECONOMÍA

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 47

En el marco del Modelo Económico Social Comunitario Productivo instaurado por el Gobierno
liderado por el Presidente Evo Morales, las empresas públicas realizan diversos aportes. Destacan
entre ellos: impuestos, aportes a la política social y generación de empleo.

3.1 Aporte en Impuestos Pagados

En el período 2006 – 2016, las Empresas Públicas tributaron9 un total de Bs108.020 millones, mien-
tras que entre 1990 y 2005 (16 años) las empresas aportaron Bs3.667 millones. Es decir que si se
comparan ambos periodos los aportes de las empresas se multiplicaron por 30.

Gráfico N° 16: Impuestos Pagados por las Empresas Públicas 1990-2016

(En Millones de Bolivianos)

20.000 18.225
17.782
18.000

16.000
13.906 13.513
14.000
11.943
12.000

10.000 7.600
8.000 6.987 7.098 7.029

6.000
3.874
4.000

2.000 674 674 283

202 202 409 409 581 66 46 12 14 20 15 34 26 63
0

Fuente: Viceministerio de Política Tributaria - VPT

(p) Preliminar

En 1990 las empresas públicas aportaban Bs 202 millones, para 2005 dicho aporte se redujo a Bs26
millones, no porque las empresas públicas fueran malas, sino porque el neoliberalismo intencio-
nalmente redujo su papel (privándose así de una valiosa fuente de ingresos).

9 Las empresas públicas aportan por Impuesto al Valor Agregado (IVA), Impuesto a las Transacciones (IT), Impuesto Directo a los Hidrocarburos (IDH),
Impuesto a las Utilidades de las Empresas (IUE) y otros.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 49

Para 2014, se alcanzó un máximo en el aporte impositivo de las empresas con un monto de
Bs18.225 millones. Si bien para 2016 se reduce a Bs7.029 millones, este monto es mucho mayor a
todo el aporte previo a 2005.

Para situar en perspectiva, el aporte de las empresas públicas es útil compararlo con la “Recauda-
ción Total Tributaria y Aduanera”, como se muestra en el siguiente gráfico:

Gráfico N° 17: Aporte de las Empresas Públicas y Recaudación Total

1990-2016
(En Millones de Bolivianos)

70.000 64.452
61.541
60.000

50.000 41.549 53.753

40.000

30.000
16.000 18.225
20.000
11.943
7.029
10.000
1.277 26 13.513
0

Aporte  Empresas Recaudación  Total

Fuente: Viceministerio de Política Tributaria

Como puede observarse las recaudaciones han tenido un incremento desde 2006, para 2005 las
mismas llegaban a Bs16.000 millones, en 2016 estas llegaron a Bs53.753 millones, lo cual quiere
decir que se triplicaron en 11 años.

Entre 1990 y 2005 se recaudó en total Bs100.019 millones, de los cuales las Empresas Públicas
aportaron con Bs3.667 millones, equivalentes al 4%. Entre 2006 y 2016 las recaudaciones acu-
muladas fueron de Bs468.045 millones, de las cuales las empresas públicas aportaron Bs108.020
millones, equivalentes al 23%, demostrando asi la magnitud e importancia de las estatales.

50 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

3.2 Bono Juancito Pinto

El Gobierno del Estado Plurinacional de Bolivia, preocupado por el alto índice de deserción escolar
de niños, niñas y adolescentes de primero a sexto de secundaria, implementó un beneficio deno-
minado “Bono Juancito Pinto”, logrando reducir la deserción escolar en Bolivia a 2,88% en el nivel
primario y secundario al 2014.

Gráfico N° 18: Tasa de Abandono en Educación Regular

(En Porcentaje)

7,00% 6,50%
6,37%
6,19% 5,97% 6,38%
6,00%
5,81% 5,30%
5,59%
5,00%
5,07%

4,00%
3,42%
2,89%
3,36% 2,65%
3,00% 2,88%

2,00% 2,20%

1,00%

0,00%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011(*) 2012 2013 2014

Fuente: Ministerio de Educación

(*) A partir de la gestión 2011, se adopta la estructura definida en la Ley Nº 070 (Primaria de 1º a 6º) Para fines comparativos, los
datos para el periodo 2000 - 2010 fueron ejecutados según la nueva estructura del Subsistema de Educación Regular.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 51

Para el cumplimiento del pago de este bono, las empresas juegan un rol importante, por el hecho
de financiar este beneficio mediante aportes provenientes de las mismas, en el marco de la polí-
tica de redistribución de utilidades. Así, desde 2006 hasta 2016, las Empresas Públicas aportaron
Bs2.651 millones.

El mencionado bono es una muestra de cómo funciona el modelo económico. Las Empresas Pú-
blicas generan excedentes, una parte de ellos impulsa a los sectores generadores de empleo e
ingresos, la otra parte financia la política social, pues en los últimos años el bono “Juancito Pinto”
ha sido financiado exclusivamente por las Empresas Públicas, como se muestra en el siguiente
gráfico:

Gráfico N° 19: Aporte de las Empresas Públicas al Bono Juancito Pinto

(2006-2016)
600   (En Millones de Bolivianos)

500  

479  
465   464  
400   409  
107  
-­‐ 71   106   106  

300  
197  
249  
200  
375  
305   279   303  
275  
100  

97  
-­‐ -­‐ 9   -­‐ -­‐ -­‐
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
D.S.  Nº   D.S.  Nº   D.S.  Nº   D.P.  Nº  309   D.S.  Nº  648   D.S.  Nº   D.S.  Nº   D.S.  Nº   D.S.  N° DS  N° 2506 D.S:  2899
28899   29321 29652 1016   1372   1748 2141

TGN EMPRESAS

Fuente: Decretos Supremos

El TGN, en el período 2007 - 2013, estuvo aportando entre el 70% y 100%; sin embargo, la situación
cambia a partir del 2014, siendo las Empresas Públicas las únicas aportantes para el pago de este
beneficio, demostrando la eficiencia y el compromiso con la política de redistribución de utilida-
des. Cabe mencionar que para la gestión 2006, YPFB fue el único aportante para el pago de este
beneficio.

52 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

3.3 Transferencias para Políticas
Sociales y Productivas
En el marco de la política de Responsabilidad Social Corporativa, las Empresas Públicas del nivel
central del Estado y las Empresas en las cuales el Estado tiene mayoría accionaria, efectuaron trans-
ferencias de recursos al TGN para financiar proyectos de inversión y/o programas de interés social,
como establece la Ley Nº 550 de 23 de julio de 2014; en este contexto las empresas transfirieron
en las gestiones 2014 y 2015 un total de Bs1.385 millones, conforme a lo descrito en el cuadro 3.

Cuadro N° 3: Transferencias de las Empresas Públicas al TGN

(En Bolivianos)
Empresa Pública Res. COSEEP Res. COSEEP
Nº 03/2014 Nº 01/2015

Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) 696.000.000,00 676.672.985,72

Corporación Minera de Bolivia (COMIBOL) 639.712,80 -
Empresa Nacional de Electricidad (ENDE) 1.972.144,62 4.500.000,00
Boliviana de Aviación (BOA) 1.000.000,00 1.000.000,00
Depósitos Aduaneros Bolivianos (DAB) 415.617,00 173.290,97
Transportes Aéreos Bolivianos (TAB) 656.464,45 222.385,40
Empresa Estratégica Boliviana de Construcción y Conservación
de Infraestructura Civil (EBC) 220.196,44
Corporación de las Fuerzas Armadas Para el Desarrollo Nacional
(CODAFENA) 202.474,93 79.243,25
Boliviana de Televisión (BTV) 68.322,00 -
Servicio de Aeropuertos de Bolivia S.A. (SABSA) 860.470,72

Total 700.954.735,80 683.728.572,50

Fuente: SIGMA - VTCP
Elaboración: VTCP-DGPOT-UPCFTGN

Dichos recursos fueron utilizados para financiar Proyectos de Inversión y Programas de Interés
Social, como ser la construcción de escuelas, establecimientos de salud y apoyo a la actividad
productiva.

Asimismo, se tiene la Renta Universal de Vejez (FRUV), que es financiada mediante los rendimien-
tos de las acciones de las Empresas Nacionalizadas. La participación de las empresas que hacen
esto posible se muestra en el siguiente cuadro:

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 53

 Cuadro N° 4: Financiamiento para el Fondo de la Renta Universal
de Vejez 2011-2016 (p)
(En Millones de Bolivianos)

Fuente - IDH 2011 2012 2013 2014 2015 2016

(Ene - Dic) (Ene - Dic) (Ene - Dic) (Ene - Dic) (Ene - Dic) (Ene - Dic)

Gob. Autonomos 385,0 516,1 662,4 665,8 473,3 213,8

Departamentales
Municipios 1.057,4 1.417,4 1.819,4 1.828,8 1.300,0 587,3
Fondo Indígena 134,9 181,7 233,0 234,0 166,5 75,3
TGN 728,7 990,7 1.268,8 1.271,9 905,8 411,1
Regularizaciones(1) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

A: Total - IDH 2.305,9 3.105,8 3.983,6 4.000,6 2.845,5 1.287,6

Fuente - Dividendos

YPFB Andina 161,7 637,7 1.210,4 427,3 42,7

ENTEL 234,5 271,7 290,8 330,3 388,9 421,2
Ferroviaria Oriental 13,6 7,1 6,1 17,7 10,3
Ferroviaria Andina 7,1 6,9
Eléctrica Corani 22,3 11,2
Eléctrica Valle Hermoso 15,1 2,2
Empresa Nacional de
Electricidad 25,0 30,2 26,9 20,7
YPFB Chaco 100,1 193,0 182,2 167,7 96,2
YPFB Transporte 152,0 70,8 70,8

B: Total - Dividendos (2) 557,1 508,9 1.143,8 1.898,7 1.016,0 548,3

A + B: TOTAL 2.863,0 3.614,7 5.127,4 5.899,3 3.861,5 1.835,8

(1) Ajustes en los sistemas operativos e informáticos del SIN, TGN y BCB, primer trimestre 2008
(2) Las empresas nacionalizadas que aportan a la Renta Dignidad son YPFB Andina, ENTEL, Ferroviaria Oriental, Ferroviaria Andina, Eléctrica Corani,
Eléctrica Valle Hermoso, YPFB Chaco, YPFB Transporte.
Fuente: Información proporcionada por el Viceministerio de Tesoro y Crédito Público, para datos del IDH, y la Autoridad de Fiscalización y Control
Social de Pensiones y Seguros, para datos de los Dividendos de las Empresas Capitalizadas/Nacionalizadas Elaboración: Viceministerio de Pen-
siones y Servicios Financieros.
Nota: No incluye los gastos de logística destinados a las Fuerzas Armadas para entrega de la Renta Dignidad en localidades alejadas, financiado por
el TGN.

54 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

3.4 Aporte en Empleos
Las Empresas Públicas Nacionales históricamente han generado fuentes laborales, reclutando es-
pecialistas, profesionales, técnicos y operativos, aportando de esta manera con empleos sosteni-
bles.

Desde la gestión 2006, el Gobierno del Estado Plurinacional de Bolivia, a través de la aplicación de
un conjunto de medidas económicas, como la nacionalización de empresas, creación de empresas
estratégicas y consolidación de las mismas en el mercado nacional, incrementó las fuentes labo-
rales, registrando 17.646 puestos laborales para 2016.

Gráfico N° 20: Evolución Empleos

(En Números de Casos)

20.000
17.646
18.000 16.794
15.785
16.000 14.956

14.000
12.604
12.000
10.160
9.531
10.000 8.765
7.609
8.000
6.150
6.000

4.000

2.000 792 793

0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Fuente: Escalas Salariales y Planillas

Nota: Incluye personal eventual de las empresas que no cuenta con escala salarial y de las empresas dependientes del SEDEM
Para fines estadísticos se considera el empleo generado por las empresas que no se consolidaron.

En el siguiente acápite se presenta una descripción más detallada de los resultados alcanzados
por las empresas correspondiente a cada uno de los sectores descritos en la primera parte del
libro: Extractivo, Industrial y de Servicios.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 55

56 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO
 4
EMPRESAS POR
SECTORES

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 57

4.1 Sector Extractivo
Como resultado de la nacionalización, los recursos naturales como los hidrocarburos y minerales pasa-
ron a ser propiedad de los bolivianos y su explotación se realiza actualmente por Empresas Públicas. Los
excedentes generados se distribuyen entre la población y se destinan a proyectos de inversión produc-
tiva de otros sectores, así como el financiamiento de la política social.

Este sector comprende a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Corporación Minera de Bo-
livia (COMIBOL) y la Empresa Siderúrgica del Mutún (ES-Mutún).

Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB)

Es una empresa pública boliviana dedicada a la exploración, explotación, refinación, industrialización,

distribución y venta de hidrocarburos y productos derivados, garantizando el abastecimiento del mer-
cado interno y las exportaciones.

El 21 de diciembre de 1936, el Gobierno del Cnl. David Toro, asesorado por Dionisio Foianini y el Tcnl.
Germán Busch, promulga el Decreto de creación de Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB).

El 1º de mayo de 2006, el Presidente Evo Morales nacionaliza los hidrocarburos recuperando su propie-
dad para los bolivianos, firmándose nuevos contratos con las compañías petroleras privadas, estable-
ciendo hasta el 82% de regalías en favor del Estado boliviano.

Corporación Minera de Bolivia (COMIBOL)

La Corporación Minera de Bolivia es la encargada de administrar la cadena productiva de la minería esta-

tal, logrando altos niveles de producción, potenciando y promoviendo la diversificación de la actividad
minero–metalúrgica, contribuyendo a la generación de excedentes económicos.

COMIBOL fue creada mediante Decreto Supremo 31196 dictado el 2 de octubre de 1952. La creación
de la empresa fue un anticipo a la nacionalización de las minas que se encontraban en poder de los
empresarios mineros Patiño, Hochschild y Aramayo.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 59

Víctor Paz Estenssoro decretó el nacimiento de la Corporación Minera de Bolivia y la nacionalización de las mi-
nas, en octubre de 1952, presionado por la rebelión de los mineros. Paradójicamente, él mismo inició la des-
trucción de la empresa en agosto de 1985, con el controvertido Decreto Supremo Nº 21060 de 29 de agosto
de 1985, que implicó el despido de más de 23.000 trabajadores mineros.
Desde la gestión 2006 se ha encarado un agresivo programa de fortalecimiento de la empresa, aspecto que
pasa por la reingeniería de la empresa.

Empresa Siderúrgica del Mutún (ES-MUTÚN)

ES-MUTÚN está encargada de la exploración, explotación, fundición, industrialización, comercialización y

transporte de los minerales de los yacimientos del Mutún. La empresa fue creada mediante D.S. N° 28473 de 2
de diciembre de 2005. Misma que fue refrendada mediante Ley N° 3790 de 24 de noviembre de 2007.

4.1.1 Indicadores Financieros

El sector extractivo se constituye en uno de los pilares más importantes para el desarrollo económico de Boli-
via. Los recursos que se obtienen por la explotación de hidrocarburos y minerales, son destinados a la creación
de nuevas empresas productivas, enfocadas tanto al sector industrial como al de servicios; asimismo, permiten
el financiamiento de la política social y el funcionamiento de Gobernaciones y Municipios.

La actividad hidrocarburífera se caracteriza por ser intensiva en capital, toda vez que es necesario realizar inver-
siones en maquinaria de exploración y explotación, así como en instalaciones de plantas y ductos de transpor-
te para consumo industrial y doméstico, en menor medida.

Bolivia tiene un potencial importante en cuanto a recursos hidrocarburíferos se refiere; en este sentido, durante
las últimas gestiones se optó por políticas que permitan el abastecimiento de hidrocarburos en el mercado
interno y exportar los excedentes, de acuerdo a los contratos firmados con Argentina y Brasil.

La actividad minera es la segunda industria de extracción de Bolivia, por detrás de los hidrocarburos, toda vez
que en los últimos años ha tenido un panorama favorable en el mercado mundial debido al alza de la cotiza-
ción de los minerales.

Este sector, tiene la particularidad de que su desempeño está articulado al entorno internacional, ligando los re-
sultados de cada gestión a los precios internacionales del barril de petróleo y de los minerales que se explotan
en territorio nacional (estaño, zinc, plata entre otros). La evolución del sector se muestra en el siguiente gráfico.

60 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

 Gráfico N° 21: Evolución del Activo, Pasivo y Patrimonio de las Empresas
Públicas Sector Extractivo
(En Millones de Bolivianos)
250.000

ACTIVO  
200.000 PASIVO
PATRIMONIO
60.961 65.252 68.249
50.260
150.000

39.709
44.087 41.296 38.611
42.953
30.739
100.000
36.555
23.914
30.766
24.547
17.623 23.596
50.000 105.048 106.548 106.860
13.898 93.213
14.857 76.264
11.613 61.504
7.990 7.360 47.510
1.143 32.481 38.445
642 2.116 18.972
0 1.785 10.106
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016(p)

Fuente: Estados Financieros

(p) Preliminar

El sector extractivo tuvo una importante participación en relación a las inversiones realizadas,
principalmente en infraestructura y maquinaria especializada. Entre 2015 y 2016 los activos del
sector se incrementaron, impulsado por los emprendimientos realizados por YPFB, destinados a
la construcción de las Plantas de Separación de Líquidos de Río Grande, Gran Chaco, inversiones
en Refinerías Guillermo Elder Bell y Gualberto Villarroel, así como la Planta de Úrea y Amoniaco.

Cuadro N° 5: Activo, Pasivo y Patrimonio de las Empresas Públicas

del Sector Extractivo
(En Millones de Bolivianos)
Empresas Concepto 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 (p)
YPFB Activo 1.395 9.185 17.233 30.328 36.463 45.114 58.368 71.464 88.040 99.553 99.772 99.561
Pasivo 414 1.425 6.726 13.079 12.270 21.889 28.841 33.341 39.729 40.660 36.368 33.101
Patrimonio 981 7.760 10.507 17.249 24.193 23.225 29.527 38.123 48.311 58.894 63.404 66.460
COMIBOL Activo 390 920 1.738 2.147 1.952 2.396 3.042 4.670 4.983 5.309 6.593 7.146
Pasivo 228 690 632 1.776 1.624 1.707 1.924 3.212 3.221 3.425 4.926 5.506
Patrimonio 162 230 1.106 370 328 689 1.118 1.458 1.762 1.883 1.666 1.640
MUTÚN Activo 1 6 31 0 94 129 189 186 183 153
Pasivo 2 2 5 0 1 2 2 2 1 5
Patrimonio -1 4 26 0 93 128 187 184 182 149
TOTAL Activo 1.785 10.106 18.972 32.481 38.445 47.510 61.504 76.264 93.213 105.048 106.548 106.860
Extractivas Pasivo 642 2.116 7.360 14.857 13.898 23.596 30.766 36.555 42.953 44.087 41.296 38.611
Patrimonio 1.143 7.990 11.613 17.623 24.547 23.914 30.739 39.709 50.260 60.961 65.252 68.249
Fuente: Estados Financieros de las Empresas Públicas
(p) Preliminar

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 61

COMIBOL por su parte, con el propósito de fortalecer el sector minero afronta proyectos de in-
versión que permitirán generar recursos para tener una mayor incidencia en el mercado nacional
e internacional, además de incrementar la productividad en sus plantas, permitiendo disminuir
costos e incrementar las utilidades de la empresa. Entre los más importantes se presentan los
siguientes: Implementación Programa Exploración y Equipamiento Empresa Minera Huanuni, Ex-
plotación Hidrometalurgica Corocoro, Construcción de nueva la Planta Concentradora 2000 TPD
– Colquiri, Desarrollo Integral de la Salmuera del Salar de Uyuni – Planta Piloto, Desarrollo Integral
de la Salmuera del Salar de Uyuni – Planta Industrial Fase II y Rehabilitación Planta Metalúrgica
Karachipampa.

Las citadas inversiones refuerzan el patrimonio del sector, que representa en la actualidad el 63.9%
del total de activos registrados, es decir, se observa que el sector genera los recursos suficientes
para mantener una salud financiera que permita responder a sus pasivos. Asimismo, el Patrimonio
entre 2005 y 2016 tuvo una tasa de crecimiento de 45%, en tanto que el Activo Total se incremen-
tó en una tasa de 46%. La evolución de las inversiones se aprecia en el siguiente gráfico:

Gráfico N° 22: Inversiones Sector Extractivo 2005 – 2016 (p)

(En Millones de Bolivianos)

6.000   5.685  

5.000   4.629  
4.462  

4.000   3.603   3.571  

3.000   2.729  

2.000  

910  
1.000  
299   425  
50   66   114  
-­‐
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016  (p)

Fuente: Viceministerio de Inversión Pública y Financiamiento Externo - VIPFE

(p) Preliminar

62 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

Las inversiones del sector tuvieron un crecimiento sostenido de 2005 a 2015, presentando una
ligera desaceleración para 2016, destacando que aun así es mayor a la realizada en 2011. En esa
gestión se observa un crecimiento importante debido principalmente a los proyectos de la planta
de extracción de Rio Grande, redes de gas domiciliario, la Planta Integral Salmuera del Salar de
Uyuni y la construcción de la Planta de Urea - Amoniaco de Carrasco, entre otros; asimismo, las
inversiones del sector minero, comprenden proyectos como la Implementación del Programa de
Exploración y Equipamiento de la Empresa Minera Huanuni. Sin embargo, luego de presentar una
etapa sostenida de crecimiento, en 2016 culmina la fase de inversión de diferentes proyectos, pa-
sando a la fase de implementación y operación, incrementando la productividad de las empresas.

Gráfico N° 23: EBITDA Respecto a Ingreso por Ventas

Sector Extractivo 2010 – 2016 (p)
(En Porcentajes)

50,0%

43,4% 43,2%
45,0%
40,1%
38,7%
40,0%
36,0%
35,0% 32,3%

30,0%

23,6%
25,0%

20,0%

15,0%

10,0%

5,0%

0,0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016(p)

Fuente: DISCOVERER
Elaborado en base a ejecución presupuestaria de las Empresas Públicas.
(p) Preliminar

En las fluctuaciones del EBITDA que se muestran en el gráfico precedente, se aprecia que pese al
comportamiento cíclico existe estabilidad en los rendimientos del sector, toda vez que en ningu-
na de las gestiones expuestas el ratio cae por debajo del 20%, principalmente por la alta partici-
pación de YPFB en la generación de recursos. Si bien la minería afrontó bajas en los precios de los
minerales desde 2008, el sector como tal no muestra signos de riesgo de iliquidez. El rol que tiene
YPFB en la estabilidad de la economía, radica en su capacidad de generar recursos y alta rentabi-
lidad, permitiendo obtener indicadores favorables en el período 2010-2014.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 63

A partir de 2015, el sector experimenta una caída del EBITDA influenciado en general por la baja
en los precios internacionales del petróleo, acompañado por un descenso de las cotizaciones de
los minerales. Si bien la gestión 2015 no fue propicia para el desempeño de las empresas extracti-
vas en el mercado internacional, en la gestión 2016 la cotización de los minerales mejoró paulati-
namente, sin embargo, tomará parte del 2017 para una recuperación plena del sector.

Cuadro N° 6: EBITDA de las Empresas Públicas del Sector Extractivo

(En Millones de Bolivianos)
SECTOR EMPRESA 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 (P)

EXTRACTIVO YPFB 7.823,6 5.088,4 1.424,7 11.193,7 12.611,5 6.269,4 5.883,6

COMIBOL 494,0 616,1 383,1 265,9 598,8 115,2 390,2

TOTAL EXTRACTIVO 8.317,6 5.704,5 1.807,8 11.459,6 13.210,3 6.384,6 6.273,8

Fuente: DISCOVERER – SIGEP

Elaborado en base a ejecución presupuestaria
(p) Preliminar
Nota 1: En el cuadro no se incluye a la Empresa Siderúrgica del Mutún debido a que se encuentra en implementación
Nota 2: En relación a YPFB, para el cálculo del EBITDA se considera el pago de IDH como costo de operación. Sin embargo no se toma en cuenta el
pago de regalías y otras tasas asociadas a la explotación hidrocarburífera que afectarían de forma directa en la operativa de la empresa.

Finalmente, es importante resaltar que los resultados operativos de las empresas de este sector
son positivos. Este resultado que es la diferencia entre ingresos y gastos operativos (técnicamente
se conocen como los resultados del “giro del negocio”), denota que YPFB en 2016 ha obtenido
Bs 5.883,6 millones, seguida por la COMIBOL con Bs390 millones; en el análisis no se incluye a la
ES-MUTÚN, toda vez que aún se encuentra en proceso de implementación.

4.1.2 Aportes a la Economía - Sector Extractivo

En el marco del MESCP, se han formado Empresas Públicas ligadas al Sector Extractivo cuya razón
de ser va más allá de la extracción de materia prima y se orienta a realizar inversiones que permi-
tan implementar procesos de industrialización de recursos, con el objetivo de cambiar la matriz
productiva y abandonar el modelo primario exportador. Asimismo, este sector realiza mayores apor-
tes a políticas sociales, a través de la redistribución de la riqueza que mejoran la calidad de vida de la
población.

En este sentido, bajo los lineamientos normativos de la Constitución y Decretos de Nacionalización, el

Estado asume el control desde la explotación hasta la comercialización de hidrocarburos, a través de la
firma de contratos con empresas operadoras en el país, conformándose sociedades con mayoría accio-
naria de YPFB a nombre del Estado. En dicho sentido, los aportes de las empresas han sido los siguientes:

64 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

Exploración y explotación hidrocarburifera

A través de la nacionalización YPFB ha recobrado protagonismo en las actividades de exploración y ex-

plotación de los hidrocarburos, además de desarrollar el programa más ambicioso de la historia bolivia-
na en cuanto al incremento de la capacidad instalada del sector, ampliando y modernizando los campos
de desarrollo, plantas de separación en campos, de refinación, la capacidad de transporte, almacenaje
y distribución de hidrocarburos y sus derivados, así como la construcción de plantas de separación e
industrialización de hidrocarburos, con la finalidad de atender la creciente demanda de energéticos por
parte de la población del país; además, los proyectos de industrialización y los compromisos de expor-
tación de gas natural hacia Argentina y Brasil.

Abastecimiento de hidrocarburos

El abastecimiento de hidrocarburos en el mercado interno, además de ser un mandato constitucional,

se constituye en uno de los principios fundamentales de la Ley de Hidrocarburos, por lo cual es una
prioridad para el Gobierno Nacional. En este contexto, se ha cubierto la creciente demanda de gasolina
y diésel oíl, a través del incremento de la producción de éstos combustibles, resultado de las inversiones
realizadas en el período 2006 – 2016 y a través de tareas de importación de algunos productos e insu-
mos; con esta política, se ha pasado de ser un país deficitario en Gas Licuado de Petróleo (GLP) a ser un
país autosuficiente y generador de excedentes para la exportación a países como Paraguay y Perú.

Por otra parte, durante las últimas gestiones se masificó el consumo de gas natural a través de instalacio-
nes de redes de gas domiciliarias, así como la transformación de vehículos a Gas Natural Vehícular (GNV),
mejorando la economía de la población a través de estas políticas.

Industrialización de los hidrocarburos

Como se ve en el cuadro de inversiones del sector, a partir de la Nacionalización de los hidrocarburos,

YPFB ha realizado inversiones que se plasman especialmente en la Planta Separadora de Líquidos “Car-
los Villegas” y Río Grande que permiten incursionar en los procesos de petroquímica y la exportación de
Gas Licuado de Petróleo – GLP, con las que Bolivia comenzó a autoabastecerse de GLP.

Adicionalmente, la conclusión y puesta en marcha de la Planta de Amoníaco y Úrea plasma el cambio

del modelo, agregando valor al gas natural para generar excedentes y promover el desarrollo integral,
recuperación de áreas de cultivos agotados, satisfacer la demanda del mercado interno, sustituyendo
las importaciones de fertilizantes, creando polos de desarrollo en petroquímica, junto a una transferen-
cia tecnológica, generación de fuentes de empleo directo e indirecto, así como ingresos al Tesoro Ge-
neral de la Nación, por ventas al mercado interno como en lo referido a su exportación a países vecinos.

Los minerales en la economía

La COMIBOL tiene la competencia de participar de manera directa en la cadena productiva en la pros-

pección, exploración, explotación, concentración, fundición, refinación y comercialización de minerales
y metales, a través de sus empresas filiales y subsidiarias, con lo cual ha contribuido a la ejecución de po-
líticas sociales, toda vez que esta empresa destina un porcentaje de sus utilidades para el financiamiento
de las mismas.
MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 65
Esta empresa, con el fin de no quedar rezagada ante la competencia de otros países realiza inversio-
nes para incrementar la eficiencia y eficacia en la extracción de minerales, con el fin de reducir costos y
generar mayores utilidades; esto se plasma en la Implementación del Programa de Exploración y Equi-
pamiento Empresa Minera Huanuni, Explotación Hidrometalurgia Corocoro, Construcción de la Planta
Concentradora con capacidad de 200 toneladas por día – Colquiri, además de ingresar a la explotación
de minerales no tradicionales con la planta piloto de la Salmuera del Salar de Uyuni – Potosí.

Empleos generados

Por la importancia del sector y por la magnitud de las instalaciones de las empresas que participan en
este sector, la generación de empleos llega a ser la más importante dentro de las empresas públicas,
toda vez que éste concentra la mayor cantidad de empleados:

Cuadro N° 7: Empleos Generados del Sector Extractivo

(En número de Casos)
EMPRESA 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
YPFB 525 525 1.020 1.021 1.350 1.571 1.631 1.631 1.631 1.631 1.631 1.631
COMIBOL 108 108 4.898 5.180 5.366 5.366 5.366 5.309 6.696 6.696 6.700 6.700
ES-MUTÚN 0 0 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19
TOTAL 633 633 5.937 6.220 6.735 6.956 7.016 6.959 8.346 8.346 8.350 8.350

Fuente: Escalas Salariales

Nota: La Empresa Minera Huanuni, dependiente de la COMIBOL encara un proceso de restructuración, por lo que el número de
casos aprobados en la Escala no reflejan el estado actual de la empresa.

4.1.3 Perspectivas del Sector Extractivo

En el aspecto macroeconómico, los ingresos de este sector actualmente se deben a la explotación

y venta (mercado interno y externo) de materias primas; no obstante, como se vio anteriormente,
con el MESCP se busca garantizar el abastecimiento de éstos bienes y sobretodo su industrializa-
ción para lograr una mayor generación de excedentes, a través de la generación de valor agrega-
do, abandonando el modelo primario exportador. Para este efecto, YPFB programó USD7.459 MM
en inversiones para exploración y explotación que se concretarán hasta el 2020.

Las perspectivas del sector minero están relacionadas con generar excedentes incrementando la
producción, ventas y rentabilidad de las operaciones mineras, cuantificando el potencial minera-
lógico del país, a través de la diversificación de la producción e industrialización de los recursos
mineros. Sin embargo, esta implementación de tecnología va acompañada de la generación y
consolidación de fuentes de empleo, que permitirán al sector crecer de manera sostenible, cui-
dando el recurso humano que se dedica a esta actividad.

De esta forma se consolida el sector base de la economía boliviana, sustentado en inversiones ex-
ploratorias, encaminándose a la industrialización y plasmando el modelo en cambios en la matriz
productiva.

66 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

4.2 Sector Industrial
Como resultado del MESCP, y la aplicación de recursos provenientes del Sector Extractivo, se vino conso-
lidando a lo largo de los últimos 11 años, empresas orientadas a la transformación de las materias primas
en productos con valor agregado.

Uno de los grandes potenciales que tiene Bolivia, es la diversidad de sus climas y de sus zonas agrícolas
(altiplano, valles, llanos orientales y zonas selváticas), que permiten la obtención de distintos productos
necesarios para el consumo de los bolivianos.

Es así que los emprendimientos realizados estuvieron orientados a la explotación de estos potenciales,
además de asegurar la soberanía y seguridad alimentaria. Dentro de este sector se encuentran las siguien-
tes empresas:

Empresa Metalúrgica Vinto (VINTO-NAL)

Empresa que se dedica a la fundición y refinación de estaño metálico, para la comercialización en el interior
y exterior del país. Sus mercados se encuentran principalmente en China y Estados Unidos.

Se creó en 1966 mediante Decreto Supremo Nº 07695 de 15 de Julio de 1965 con el nombre de Empresa
Nacional de Fundiciones, durante el gobierno nacionalista del General Alfredo Ovando Candia.

Los hornos de fundición se construyeron entre 1969 y 1970. El 9 de enero de 1971, durante el gobierno del
General Juan José Tórrez, la Empresa Nacional de Fundiciones (ENAF) inicia operaciones con la puesta en
marcha de la fundición de alta ley.

El 9 de febrero del año 2007, el gobierno del Presidente Evo Morales Ayma a través del D.S. Nº 29026 de 7
de febrero de 2007 revierte al Estado boliviano el Complejo Metalúrgico Vinto con todos sus activos.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 67

Empresa de Apoyo a la Producción de Alimentos (EMAPA)

EMAPA tiene la misión de impulsar la producción de arroz, trigo, maíz y soya, en trabajo conjunto con pe-
queños y medianos productores a nivel nacional. Desarrolla programas de apoyo a la producción agrícola,
a través de la provisión de insumos (semilla certificada, fertilizantes, defensivos agrícolas y otros). Asimismo,
de manera gratuita brinda asistencia técnica, fortalecimiento organizacional y capacitación permanente a
los pequeños productores y compra la producción asegurando el mercado, contribuyendo de esta mane-
ra a la construcción de la Seguridad Alimentaria con Soberanía para toda la población boliviana.

La Empresa de Apoyo a la Producción de Alimentos (EMAPA) fue creada el 15 de agosto de 2007 mediante
el Decreto Supremo Nº 29230.

Corporación de las Fuerzas Armadas para el Desarrollo Nacional (COFADENA)

Participa en diferentes sectores de la economía y despliega sus esfuerzos en diferentes regiones del país, a
través de la actividad productiva y comercial de las siguientes empresas y unidades productivas: a) Fábrica
Boliviana de Municiones, b) Empresa Nacional Automotriz, c) Unidad de Explotación de Recursos Hídricos.
Asimismo, tiene participación accionaria en la empresa MAXAM – Fábrica Nacional de Explosivos y Acce-
sorios (MAXAM – FANEXA SAM).

COFADENA fue creada mediante Decreto Supremo N° 10576 de 10 de noviembre de 1972, como empresa
pública con personería jurídica, patrimonio propio y autonomía de gestión.

Mediante D.S. N° 174 de 17 de junio de 2009, es calificada como Empresa Pública Nacional Estratégica, con
facultades que le permiten impulsar su fortalecimiento industrial.

Empresa Boliviana de Industrialización de Hidrocarburos (EBIH)

La Empresa Boliviana de Industrialización de Hidrocarburos (EBIH) es una entidad autónoma que se cons-
tituye en la instancia máxima, para promover, elaborar y ejecutar estudios, planes y proyectos para la pro-
dución e industrialización de los Hidrocarburos, en el marco de la Constitución Política del Estado, para
la generación de excedentes económicos que promuevan el desarrollo económico y social del país. Fue
creada mediante D.S. N° 29511 de 09 de abril de 2008.

Empresa Azucarera San Buenaventura (EASBA)

El objetivo principal de la empresa, es la producción de caña de azúcar, así como la producción y comer-
cialización de azúcar refinada y sus derivados, para incentivar la producción nacional con valor agregado.

Fue creada mediante el Decreto Supremo Nº 637, de 15 de septiembre de 2010, como Empresa Pública
Nacional Estratégica, con personería jurídica y patrimonio propio, de duración indefinida, autonomía de
gestión administrativa, financiera, legal y técnica, bajo tuición del Ministerio de Desarrollo Productivo y
Economía Plural.

68 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

Empresa Pública YACANA

YACANA tiene por giro y principal actividad el aprovisionamiento de materia prima, producción, industria-
lización y comercialización de productos que son parte del Complejo Productivo de Camélidos. Fue creada
mediante D.S. N° 1979 de 16 de abril de 2014.

Empresa Pública QUIPUS

Tiene como objetivo, producir, ensamblar y comercializar equipos tecnológicos de última generación, po-
sicionando a la empresa en el mercado de equipos tecnológicos, incrementando de esta manera el acceso
del pueblo boliviano a tecnologías de información y comunicación, con el objetivo de disminuir la brecha
digital en Bolivia. Fue creada mediante D.S. N° 1759 de 09 de octubre de 2013.

Empresa Nacional de Electricidad (ENDE)

ENDE es una corporación del Estado Plurinacional, que tiene por objetivo principal y rol estratégico, la par-
ticipación en toda la cadena productiva de la industria eléctrica en actividades de importación y exporta-
ción de electricidad en forma sostenible, con criterios de promoción, desarrollo social y económico del país.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 69

Fue creada mediante D.S. N° 5999 de 09 de febrero de 1962. Con la promulgación de la Ley Nº 1604 de
Electricidad de 21 de diciembre de 1994, se inicia la reforma al sector eléctrico boliviano, y se establecen
los principios para la fijación de precios y tarifas de electricidad en todo el territorio nacional, asimismo
determina la segregación de las actividades de la industria eléctrica, considerando como actividades la
generación, transmisión y distribución de energía.

Para adecuar la Empresa a las nuevas disposiciones, ENDE fue dividida en tres empresas de generación:
Corani (centrales de generación hidroeléctrica Corani y Santa Isabel), Guaracachi (centrales de generación
termoeléctrica Guaracachi, Aranjuez y Karachipampa) y Valle Hermoso (central termoeléctrica del mismo
nombre) y una de Transmisión. Las empresas de generación fueron evaluadas por consultoras privadas
y subastadas en un proceso de privatización que inició con la Invitación Pública Internacional de julio de
1994 y concluyó el 29 de junio de 1995.

El D.S. Nº 289 de 9 de septiembre de 2009, transfiere a título gratuito las acciones de las empresas eléctricas
Corani S.A., Valle Hermoso S.A. y Guaracahi S.A., a favor ENDE, importe que actualmente forma parte del
patrimonio de la empresa. El D.S. Nº 493 de fecha 1 de mayo de 2010, nacionaliza a favor de ENDE y en
representación del Estado Plurinacional de Bolivia, el paquete accionario de las sociedades capitalizadoras
Inversiones Econenergy Bolivia S.A., Carlson Dividend Facility S.A., en la Empresa Corani S.A., de The Boli-
vian Generating Group L.L.C. (BGG), en la empresa Valle Hermoso S.A. y de Guaracahi América INC, en la
empresa eléctrica Guaracahi S.A.

Con la nacionalización de las empresas del sector eléctrico, ENDE Corporación, tiene el control sobre la ge-
neración transmisión y distribución de energía eléctrica. Está conformada por una matriz, once empresas
filiales y una subsidiaria, además tiene representación en directorios de otras dos empresas distribuidoras
regionales.

4.2.1 Indicadores Financieros

Una de las grandes características de este sector, es el de ser intensivo en capital, aspecto que no
tendría que ser comparado con el sector extractivo, debido a su naturaleza y los tipos de produc-
tos que se ofrecen, el primero está orientado al consumo personal mientras que el segundo tiene
una orientación a un consumo industrial.

Para entender la evolución que tuvo este sector, al igual que se hizo para mostrar la evolución de
las Empresas Públicas en general, es que se toman parámetros financieros como activos, pasivos
y patrimonio.

70 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

 Gráfico N° 24: Evolución del Activo, Pasivo y Patrimonio de las Empresas
Públicas Sector Industrial
(En Millones de Bolivianos)

80.000

70.000 ACTIVO  
PASIVO
10.766
60.000 PATRIMONIO

50.000
22.779
40.000
9.398

30.000
7.366
11.880
5.660 10.359
20.000 5.117
7.497 33.545
4.374 5.695
10.000 2.685 3.338 21.278
1.162 1.501 3.034 17.725
729 732 1.069 1.905 10.811 13.157
462 825 7.409
11 11 2.326 3.755 5.243
0 740 743 1.624
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016(p)

Fuente: Estados Financieros

(p) Preliminar

El sector industrial, tuvo un importante apoyo en cuanto a inversiones de infraestructura que re-
fleja en la evolución del activo total. Entre 2015 y 2016 los activos del sector se incrementaron en
58%, principalmente por los emprendimientos realizados por la Empresa Nacional de Electricidad
(ENDE), orientados a fortalecer el suministro de energía eléctrica mediante la construcción de hi-
droeléctricas, termoeléctricas y la incursión en energías alternativas.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 71

 Cuadro N° 8: Activo, Pasivo y Patrimonio de las Empresas Públicas
del Sector Industrial
(En Millones de Bolivianos)
Empresas Concepto 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 (p)
Activo 632 736 890 1.131 1.121 1.249 1.395 1.650 1.729 1.803
VINTO Pasivo 356 574 662 829 800 939 1.138 1.459 1.481 1.529
Patrimonio 276 162 228 302 321 310 257 191 248 274
Activo 40 366 892 1.328 1.840 1.838 2.007 1.939 1.900 1.891
EMAPA Pasivo 0 7 17 22 14 11 15 24 14 34
Patrimonio 39 359 876 1.306 1.826 1.827 1.992 1.915 1.886 1.858
Activo 62 67 180 192 271 301 370 372 414 456 474 514
COFADENA Pasivo 4 4 7 4 35 39 56 18 24 34 31 37
Patrimonio 58 63 173 188 237 262 313 355 390 422 442 476
Activo 1 1 2 2 2 2 2
EBIH Pasivo 1 0 1 1 1 1 1
Patrimonio 0 0 1 1 1 1 1
Activo 1 22 1.050 1.081 1.271 1.487 1.555
EASBA Pasivo 0 22 1.052 1.092 1.335 1.597 1.715
Patrimonio 0 0 -2 -11 -64 -110 -160
Activo 1 551 714 479
QUIPUS Pasivo 1 546 732 492
Patrimonio 0 5 -18 -13
Activo 82 148 255
YACANA Pasivo 82 152 263
Patrimonio -1 -4 -9
Activo 678 676 773 1.032 1.701 2.481 4.056 6.300 8.256 11.773 14.824 27.047
ENDE Pasivo 7 7 99 240 356 1.014 2.142 3.674 5.226 6.877 7.871 18.707
Patrimonio 671 669 673 792 1.345 1.466 1.913 2.626 3.030 4.896 6.954 8.340
Total Activo 740 743 1.624 2.326 3.755 5.243 7.409 10.811 13.157 17.725 21.278 33.545
Industriales Pasivo 11 11 462 825 1.069 1.905 3.034 5.695 7.497 10.359 11.880 22.779
Patrimonio 729 732 1.162 1.501 2.685 3.338 4.374 5.117 5.660 7.366 9.398 10.766
Fuente: Elaborado en base a Estados Financieros de las Empresas Públicas
(p) Preliminar

Asimismo, las inversiones realizadas, estuvieron financiadas en un 33.4% con recursos propios y/o
aportes de capital, el incremento Patrimonial tuvo una tasa de crecimiento entre 2015 y 2016 de
28%. La evolución de las inversiones puede apreciarse en el siguiente gráfico:

72 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

 Gráfico N° 25: Inversiones Sector Industrial 2007 – 2016
(En Millones de Bolivianos)

6.000  
5.348  

5.000  

4.000  

3.000  
2.223  
2.000   1.696  
1.141  
1.000   739  
281   331   401  
212  
36  
-­‐
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016  (p)

Fuente: Viceministerio de Inversión Pública y Financiamiento Externo - VIPFE

(p) Preliminar

El sector industrial destaca por la creciente inversión a partir de 2007, con crecientes incrementos,
donde se puede apreciar que las principales inversiones del sector se concentran en la construc-
ción de centrales hidroeléctricas y en 2016 al equipamiento y construcción de ciclos combinados
para la generación de energía en diferentes departamentos, con el fin de alimentar al Sistema In-
terconectado Nacional (SIN); asimismo, dentro de las principales inversiones destacan las plantas
industriales de Cemento en Oruro y el Ingenio Azucarero San Buenaventura y cultivos de caña
para alimentar la planta, inversión en capital de trabajo para VINTO y la implementación de la
Empresa de Transformación de Fibra de Camélidos en Kallutaca-Laja, así como las plantas de al-
macenamiento y procesamiento de granos de EMAPA.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 73

 Gráfico N° 26: EBITDA Respecto a Ingreso por Ventas
Sector Industrial 2010 – 2016 (p)
(En Porcentajes)

30,0% 27,3%

25,0%

20,0%
15,7%
15,0%

10,0%
6,5%
5,5%
5,0% 2,5% 2,5%

0,0%

-­‐5,0%
-­‐8 ,9%
-­‐10,0%

-­‐15,0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016(p)

Fuente: Elaborado en base a la ejecución presupuestaria de las Empresas Públicas

(p) Preliminar
Nota: Considera a las empresas que se encuentran en operación (VINTO, EMAPA, COFADENA, QUIPUS y ENDE).

De acuerdo a las fluctuaciones del EBITDA que se muestra en el gráfico precedente, se aprecia que para
2010 se tiene un indicador negativo a consecuencia de desequilibrios en los precios internacionales de
productos básicos de consumo como el azúcar, trigo y arroz, afectando de manera directa a la Empresa
de Apoyo a la Producción de Alimentos (EMAPA) toda vez que esta empresa cumple el rol de regulador
del mercado, la cual se encargó de operativizar la subvención a los precios de los alimentos. Entre 2013
y 2016, las utilidades de las empresas tuvieron un comportamiento favorable, sobre todo por el repunte
de los resultados de ENDE.

Cuadro N° 9: EBITDA de las Empresas Públicas del Sector Industrial

(En Millones de Bolivianos)
EMPRESA 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016(p)
VINTO 133,4 -170,5 161,7 114,5 113,0 190,6 322,9
EMAPA -323,5 273,2 130,6 -142,7 -241,7 3,4 339,4
COFADENA -0,7 41,0 35,0 39,8 37,5 9,2 7,8
QUIPUS 0,0 0,0 0,0 -0,1 55,6 -191,0 71,3
ENDE 9,5 19,3 46,9 50,6 121,1 144,6 152,2
TOTAL INDUSTRIAL -181,3 163,0 374,1 62,1 85,5 156,8 893,6

Fuente: Elaborado en base a ejecución presupuestaria DISCOVERER – SIGEP

(p) Preliminar
EMAPA: Los resultados se explican por la subención a los alimentos
QUIPUS: Se considera el costo por inventario.
Nota: NO se consideran los datos de las empresas EASBA, EBIH y YACANA puesto que se encuentran en implementación

74 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

4.2.2 Aportes a la Economía - Sector Industrial

En el marco del MESCP, se han forjado Empresas Públicas ligadas al Sector Industrial cuya razón
de ser va más allá de la realización de procesos de transformación de materia prima, priorizando
el apoyo a los sectores productivos, contribuyendo a la estabilización de precios en el mercado
interno y brindando productos que mejoran la calidad de vida de la población.

En este sentido, bajo los lineamientos del Plan Nacional de Desarrollo, el Estado asume un rol ac-
tivo en la promoción del desarrollo productivo nacional, la priorización del mercado interno, por
lo que se evidencia que las Empresas Públicas que componen al Sector Industrial del país, con-
tribuyen a la construcción del Vivir Bien y generan recursos económicos que permiten al Estado
implementar políticas sociales, como se muestra en los siguientes puntos.

Seguridad Alimentaria

Se pretende lograr el fortalecimiento de la “Matriz Productiva” del sector agro- industrial, con la
generación de recursos que favorezcan la diversificación económica, incrementar la productivi-
dad agrícola y contribuir con la seguridad alimentaria con soberanía.

Reconociendo que la alimentación adecuada es el derecho humano más importante y esencial

para el desarrollo social y económico de un país. Una buena nutrición contribuye a mejorar la
eficiencia y los resultados de acciones para el desarrollo y en este contexto las empresas EMAPA
y EASBA, contribuyen directamente en la producción de alimentos de calidad a un precio justo
tanto para el productor como para el consumidor.

Apoyo a los Productores

EMAPA apoya a pequeños y medianos productores de arroz, trigo y maíz con la provisión de insu-
mos a 0% de interés, otorga apoyo técnico al productor y seguimiento a su producción; posterior-
mente la empresa adquiere esta producción a Precio Justo.

El resultado del trabajo que EMAPA realiza se refleja en el beneficio de más de 17 mil familias de
productores agrícolas con mejores ingresos, mayor capacitación y ampliación de cultivos, además
del acceso de la población boliviana a productos de primera necesidad y alta calidad a precio
justo.

Desarrollo de la Matriz Productiva Diversificada

Adicionalmente a la contribución de la seguridad alimentaria, el sector industrial se compone de

empresas cuya finalidad es mejorar la calidad de vida, transformando la matriz productiva. Es así
que empresas como QUIPUS, YACANA y ENDE se dedican a satisfacer las principales necesidades
de la población fortaleciendo la industria nacional.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 75

Empleos Generados

Las características del sector, por el tipo de infraestructura que requiere y por su relación directa
con el consumidor final, propicia la necesidad continua de requerimiento de mano de obra califi-
cada que coadyuve a la consecución de los objetivos, la evolución de personal se puede apreciar
en el siguiente cuadro:

Cuadro N° 10: Empleos Generados del Sector Industrial

(En Número de Casos)
EMPRESA 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
VINTO 459 461 459 461 461 461 461
EMAPA 48 48 201 201 207 207 414 414 414 414
COFADENA 60 61 61 61 61 61 61 157 157 157 157 157
EASBA(*) 9 36 94 158 184 295 311
EBHI(*) 14 25 16 21 21 22 31
YACANA(*) 10 30 46
QUIPUS 153 153 153
ENDE 86 86 91 113 113 113 254 254 269 200 200 200
TOTAL 146 147 200 222 375 857 1.044 1.187 1.480 1.600 1.732 1.773

Fuente: Escalas Salariales y Planillas Salariales

(*) Promedio anual de Personal Eventual

4.2.3 Perspectivas del Sector Industrial

Si bien actualmente este sector se encuentra centrado en la estabilización de mercados de pro-

ductos estratégicos como ser maíz, trigo y también se desarrollan productos al consumidor final,
como ser leche y sus derivados, miel, almendra, azúcar y otros no alimenticios, como ser papel y
cartón; el sector realiza la diversificación de los productos ofertados, que permitirán fortalecer al
sector en beneficio de los bolivianos.

En este sentido, el sector presenta importantes inversiones que permiten mejorar la oferta de
pescado y comida balanceada para animales, mediante una planta piscícola ubicada en el de-
partamento de Cochabamba. Además, continuando con el rol importante que tiene el sector en
la seguridad alimentaria, se tiene programada la construcción de silos en los departamentos de
Santa Cruz, Beni y Cochabamba, así como la implementación de la “Playa Seca” en Oruro.

Por otra parte, en los sectores no alimenticios, se incursionará en la producción de cemento, con
dos grandes plantas ubicadas en los departamentos de Potosí y Oruro, con lo que se pretende
atender la demanda nacional y generar excedentes que permitan la exportación de este produc-
to. La incursión en productos no tradicionales, también se expande al sector eléctrico, donde se

76 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

presenta una apuesta por las energías renovables con el parque eólico de Qollpana, San Julián y
Warnes entre otros; planta geotérmica en Laguna Colorada – Potosí, así como las plantas fotovol-
taicas de Riberalta, Guayaramerin - Beni, Uyuni Colchak- Potosi y Yunchara –Tarija.

Asimismo, se incluyen en este sector la planta Industrializadora de tejido de alpaca, con el fin de
incrementar el valor agregado ofertado por el país al mercado externo y mejorar la calidad de
esta materia prima en el mercado interno. Continuando con el proceso de industrialización de
hidrocarburos, se pondrá en marcha el proyecto para la obtención de Tuberías y Accesorios para
redes de Gas Natural que presentarán distintos diámetros, e incluso servirán para redes de agua
potable y riego; finalmente se producirán accesorios electro-soldables de polietileno para hacer
todas las conexiones en redes de gas. Consiguientemente es importante mencionar que durante
las últimas gestiones YPFB se encuentra gestando la producción de abonos y fertilizantes a través
del funcionamiento de la Planta de Úrea y Amoníaco, para la dotación a productores tanto a nivel
nacional, como su exportación en países vecinos.

De esta forma se consolida un sector fuerte, apoyando a diferentes áreas con el objetivo de reali-
zar el cambio de la matriz productiva y siguiendo el dinamismo que los mercados exigen.

4.3 Sector Servicios

Forman parte del sector las siguientes empresas:

Transportes Aéreos Bolivianos (TAB)

TAB tiene por objeto la explotación de servicios de Transporte Aéreo regular y no regular, interno
e internacional de pasajeros, de carga y correo, así como toda otra actividad relacionada con la
aeronáutica comercial.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 77

Fue creada el 7 de noviembre de 1977, mediante D.S. Nº 15091, con personería jurídica y de dere-
cho público y autonomía administrativa.

Mediante D.S. N° 0239 de 5 agosto de 2009, se califica a Transportes Aéreos Bolivianos como Em-
presa Pública Estratégica.

Bolivia TV (BTV)

Bolivia TV es una empresa de comunicación audiovisual con vocación social de carácter estatal
estratégico, orientada a fortalecer el proceso de cambio a través de la producción y difusión de
contenidos plurales que informan y educan integrando valores éticos, morales y cívicos de las
diversas culturas de la población boliviana.

La Televisión Boliviana surgió el 30 agosto de 1969 mediante un decreto emitido por el entonces
presidente Luis Adolfo Siles Salinas quien asumió el poder a la muerte del Gral. René Barrientos
Ortuño. Mediante D.S. Nº 78, 15 de abril de 2009 se crea la Empresa Estatal de Televisión denomi-
nada “BOLIVIA TV”.

Boliviana de Aviación (BoA)

78 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

BoA brinda servicio integral de transporte aerocomercial de alcance nacional e internacional con
responsabilidad social, seguridad y calidad. Pretende ser la línea aérea estatal que contribuya al
desarrollo nacional y bienestar de los bolivianos, a través de servicios aeronáuticos de calidad re-
conocida y gestión empresarial eficiente.

El 24 de octubre de 2007, mediante el D.S. Nº 29318 se crea la Empresa Pública Nacional Estraté-
gica Boliviana de Aviación – BoA, como persona jurídica de derecho público, duración indefinida,
patrimonio propio, autonomía de gestión administrativa, financiera, legal y técnica; bajo tuición
del Ministerio de Obras Públicas, Servicios y Vivienda.

Depósitos Aduaneros de Bolivia (DAB)

Mediante el Decreto Supremo Nº 29694 de 3 de septiembre de 2008, se crea la Empresa Pública

Nacional Estratégica “Depósitos Aduaneros Bolivianos – DAB”, la misma que se halla bajo tuición
del Ministerio de Economía y Finanzas Públicas, con patrimonio propio y autonomía de gestión
administrativa, financiera, legal y técnica.

DAB es responsable de la prestación efectiva, expedita, segura y de calidad de los servicios lo-
gísticos de almacenaje, asistencia al control de tránsitos y otros, para facilitar las actividades del
comercio exterior apoyando a los sectores de la industria y comercio, y consolidando la inversión
en infraestructura aduanera.

Agencia Boliviana Espacial (ABE)

ABE es una Empresa Pública Nacional Estratégica del Estado Plurinacional de Bolivia creada en
febrero del año 2010. Se encuentra bajo tuición del Ministerio de Obras Públicas Servicios y Vivien-
da. Su primera misión es la gestión e implementación del Programa Satélite de Comunicaciones
Túpac Katari -1. Actualmente la ABE trabaja en otros proyectos satelitales.

Fue creada con la promulgación del Decreto Supremo N° 0423 el 10 de febrero de 2010.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 79

Empresa Boliviana de Construcción (EBC)

EBC es una empresa que ejecuta proyectos de infraestructura civil en todo el territorio del Estado
Plurinacional de Bolivia, mediante una planificación estratégica de obras de carácter nacional,
departamental y municipal. Fue creada mediante Decreto Supremo N° 1020 de 26 de octubre de
2011.

Boliviana de Turismo (BOLTUR)

BOLTUR promociona destinos turísticos no tradicionales, dando un enfoque especial al turismo

comunitario, impulsando y revalorizando el turismo receptivo. Fue creada mediante Decreto Su-
premo N° 2005 de 22 de mayo de 2014.

Empresa Estatal de Transporte por Cable - Mi Teleférico

El D.S. N° 1980 de 23 de abril de 2014, crea la Empresa Pública denominada Empresa Estatal de
Transporte por Cable “Mi Teleférico”, de carácter estratégico, con personalidad jurídica y duración
indefinida, patrimonio propio, autonomía de gestión administrativa, financiera, comercial, legal y
técnica, con sujeción a las atribuciones del Ministro de Obras Públicas, Servicios y Vivienda como
responsable de la política del sector.

La Empresa Estatal de Transporte por Cable “Mi Teleférico” tiene por giro y principal actividad la
administración, gestión, desarrollo de la actividad empresarial, funcionamiento comercial, opera-
ción, mantenimiento e implementación del Sistema de Transporte por Cable y su infraestructura.

Administración de Servicios Portuarios - Bolivia (ASP-B)

La Empresa Estatal Estratégica, Administración de Servicios Portuarios – Bolivia (ASP-B) a partir

de Junio de 2015 (D.S. Nº 2406 de 17 de junio de 2015), es un articulador tanto de las importacio-
nes como de las exportaciones bolivianas a través de puertos habilitados o por habilitarse en el
extranjero y en el territorio nacional, contribuyendo a la logística del comercio exterior mediante
alianzas estratégicas para realizar inversiones que beneficien a los consumidores finales y para
lograr precios convenientes de nuestras exportaciones.
80 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO
Gestora Pública de la Seguridad Social de Largo Plazo (Gestora)

La Gestora tiene competencia en el ámbito de la Seguridad Social de Largo Plazo en cuanto a la

administración y representación de los Fondos del Sistema Integral de Pensiones, gestión de pres-
taciones, beneficios y otros pagos, establecidos en la Ley N° 065, de Pensiones, de 10 de diciembre
de 2010 y sus reglamentos. Fue creada mediante Decreto Supremo N° 2248 del 14 de enero de
2015.

4.3.1 Indicadores Financieros

Los emprendimientos realizados por el Estado en este sector están orientados a cubrir las necesi-
dades de transporte y comunicación, principalmente, toda vez que estas actividades eran atendi-
das por empresas privadas que ejercían poder de mercado, mostrando distorsiones en desmedro
del consumidor final. De esta manera, se logra diversificar la oferta de servicios y la desconcentra-
ción del mercado.

Una de las grandes cualidades de este sector es su bajo nivel de apalancamiento, aspecto que se
muestra en el siguiente gráfico:

Gráfico N° 27: Evolución del Activo, Pasivo y Patrimonio de las Empresas

Públicas Sector Servicios
(En Millones de Bolivianos)

16.000

14.000 ACTIVO  
PASIVO
12.000 PATRIMONIO
5.202
4.546
10.000

8.000 4.768 1.888

2.001

6.000
476
2.944
4.000
6.546 7.090
1.876 145
5.243
2.000
1.078 113
24 45 60 3.089
83 75 1.989
29 41 286 372 1.153
3 10 141
427 68
440
0 27 55 89 124
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016(p)

Fuente: Estados Financieros

(p) Preliminar

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 81

 Cuadro N° 11: Activo, Pasivo y Patrimonio de las Empresas Públicas
del Sector Servicios
(En Millones de Bolivianos)
Empresas Concepto 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 (p)
Activo 27 55 89 100 194 175 148 134 163 186 304 306
TAB Pasivo 3 10 29 23 73 42 37 20 32 19 24 22
Patrimonio 24 45 60 77 122 133 111 113 131 167 280 284
Activo 69 82 128 135 326 514 505 508
BTV Pasivo 60 6 8 6 5 8 5 6
Patrimonio 8 77 120 129 321 507 500 501
Activo 24 128 120 188 402 446 629 735 748
BOA Pasivo 18 8 17 29 54 75 189 235 191
Patrimonio 6 121 102 159 348 371 440 500 556
Activo 35 63 100 148 174 193 190 208
DAB Pasivo 0 3 1 4 6 7 8 7
Patrimonio 35 60 99 144 168 186 182 200
Activo 589 1.142 1.957 2.029 1.952 1.861
ABE Pasivo 0 1 2 3 1.666 1.553
Patrimonio 589 1.141 1.955 2.027 286 308
Activo 29 23 58 45 35
EBC Pasivo 28 24 54 38 24
Patrimonio 0 -1 4 7 11
Activo 4 6 12
BOLTUR Pasivo 0 0 2
Patrimonio 4 6 10
Activo
1.629 2.566 3.133
MI TELEFERICO Pasivo 195 12 60
Patrimonio
1.433 2.554 3.073
Activo
242 279
ASPB Pasivo 12 22
Patrimonio
230 257
Activo 2
GESTORA Pasivo 1
Patrimonio 1
Activo 27 55 89 124 427 440 1.153 1.989 3.089 5.243 6.546 7.090
Total Servicios Pasivo 3 10 29 41 141 68 75 113 145 476 2.001 1.888
Patrimonio 24 45 60 83 286 372 1.078 1.876 2.944 4.768 4.546 5.202
Fuente: Estados Financieros
(p) Preliminar

82 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

Este sector, a consecuencia de las actividades que engloba, fue desarrollando una serie de in-
versiones en tecnología, herramientas y maquinaria. Entre 2010 y 2016 los activos del sector se
incrementaron principalmente por las inversiones realizadas en la creación de la Agencia Bolivia-
na Espacial (ABE) y la Empresa de Transporte por Cable (Mi Teleférico). Asimismo, el incremento
Patrimonial entre 2005 y 2016 tuvo una tasa de crecimiento de 63%, mientras que el Activo Total
incrementó en 66%. La evolución de las inversiones puede apreciarse en el siguiente gráfico:

Gráfico N° 28: Inversiones Sector Servicios 2005 – 2016 (p)

(En Millones de Bolivianos)

1.400   1.327  

1.200  

1.000   905  
835  
800   750  
624  
600  
401  
400  
241  
200  
0   0   5   0   10  
-­‐
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016  (p)

Fuente: Viceministerio de Inversión Pública y Financiamiento Externo - VIPFE

(p) Preliminar

La inversión en este sector presenta una tendencia creciente hasta 2013, con una ligera caída en
2014 y un importante repunte en 2015. En este sector destaca la puesta en marcha del Satélite
Tupak Katari, que del total de la inversión 2005-2016 en el sector, representa el 41%, seguida por la
Empresa de Transporte por Cable “Mi Teleférico” en sus fases I y II, con el 39%. En 2014 se muestra
una caída en la inversión, debido a que se concluye la construcción del satélite y es puesto en ór-
bita en diciembre de 2013, quedando solamente obras anexas por concluir. Sin embargo, en 2016
se observa el repunte en el sector, debido al inicio de la segunda fase de Mi Teleférico.

Asimismo, se tienen obras no menos importantes, que representan montos de menor envergadu-
ra pero benefician de igual forma a la población boliviana, entre las cuales destaca la ampliación
de la cobertura de Bolivia Tv, equipamiento de aeronaves BOMBARDIER CRJ200 (BoA), y la imple-
mentación de recintos aduaneros que coadyuvan al sector importador (DAB).

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 83

 Gráfico N° 29: EBITDA Respecto a Ingreso por Ventas
Sector Servicios 2010 – 2016 (p)
(En Porcentajes)

40,0% 37,7%

35,0%
31,9%

30,0%

25,0%
21,6% 21,7%

20,0%
18,6%

15,1% 14,3%
15,0%

10,0%

5,0%

0,0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016(p)

Fuente: DISCOVERER - SIGEP

Elaborado en base a ejecución presupuestaria de las Empresas Públicas
(p) Preliminar

De acuerdo a los datos del EBITDA, se infiere que el sector tuvo su mejor desempeño en 2012,
experimentando un descenso del indicador a partir de 2013; sin embargo, estas fluctuaciones
no son más que datos resultantes de la entrada de nuevas empresas al ruedo. Esta incorporación
ocasiona que las empresas al estar en su etapa de introducción muestren resultados bajos, preci-
samente por encontrarse en un período de adecuación, que como se mostró anteriormente, es un
período previo a la maduración y consolidación de las empresas, mostrando la estabilización del
sector a partir de 2014, que presenta crecimiento sostenido pero sin grandes saltos.

84 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

 Cuadro N° 12: EBITDA de las Empresas Públicas del Sector Servicios
(En Millones de Bolivianos)
EMPRESA 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016(p)
TAB 99,9 26,0 38,2 47,6 53,0 45,8 76,0
BTV 3,8 21,7 31,9 26,9 20,6 22,6 16,1
BOA 71,7 15,9 257,8 113,1 182,8 277,2 261,3
DAB 36,8 64,1 82,2 61,4 50,7 27,8 32,6
ABE -0,3 -7,3 -3,5 -5,9 26,7 105,1 139,2
EBC 0,0 0,0 25,0 -12,2 10,4 14,1 5,6
BOLTUR 0,0 0,0 0,0 0,0 -1,4 0,0 0,6
MI TELEFERICO 0,0 0,0 0,0 0,0 21,8 1,1 23,0
ASPB 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 11,1 37,7
TOTAL SERVICIO 211,9 120,4 431,7 230,8 364,6 504,8 592,1

Fuente: Elaborado en base a ejecución presupuestaria DISCOVERER – SIGEP

(p) Preliminar
BOLTUR: Considera el costo y precio total de los pasajes emitidos y no solo la comisión por su emisión.
GESTORA: No se incluye en el presente cuadro toda vez que se encuentra en proceso de implementación

Las empresas que ya se encuentran consolidadas son BOA, BTV, TAB, quedando por terminar su
fase de adecuación o en todo caso su fase de inversión como Mi Teleférico, las empresas como
ABE, ASPB, y BOLTUR por lo que a partir de 2016 muestran un comportamiento positivo.

4.3.2 Aportes a la Economía - Sector Servicios

El Estado sentó presencia en el sector de servicios realizando inversiones en Transporte, Tecnología Sa-
telital, Comunicación y otros de bienestar social, mismos que coadyuvaron a crear empleos directos,
indirectos y logrando satisfacer las necesidades primordiales de la población.

Transporte

Se invirtió en proyectos de inversión más de Bs 2.000 millones en las empresas BoA, Mi Teleférico y TAB
generando empleos directos e indirectos en la economía boliviana.

BoA generó más de 360 fuentes de empleos directos y más de mil fuentes de trabajo de manera indirec-
ta, pagó por concepto de Impuestos, Regalías y Tasas más de Bs 140 millones en 2016, asimismo, desde
el 2009 al 2016 traslado un total de 14.029.648 pasajeros nacionales e internacionales, operando 20
aeronaves, consolidándose como línea aérea bandera.

Mi Teleférico, aportó en el ámbito tributario más de Bs 5,7 millones entre el 2014 y 2016, generando
más de 1.300 empleos directos y 4.899 indirectos, asimismo, desde el 2014 al 2016 (líneas amarilla, roja
y verde) se transportaron más de 59,9 Millones de pasajeros, a través de una conexiones por cable en las
ciudades de La Paz y El Alto, con un recorrido de menor tiempo, mejorando así la calidad de vida de la
población paceña.
MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 85
El TAB desde el 2012 al 2016 transportó más de 56.000.000 de kilogramos con la exportación e impor-
tación de productos, coadyuvando esta última también en el transporte de alimentos en lugares de
emergencia o desastre.

Tecnologia Satelital y Comunicación

Bajo la premisa del vivir bien y promover el uso de las tecnologías de información y comunicación con
el objetivo de mejorar las condiciones de vida de la población, la Agencia Boliviana Espacial (ABE), está
encargada de gestionar, implementar y administrar los proyectos espaciales del Estado, promover la
transferencia tecnológica y brindar servicios en beneficio de las bolivianas y los bolivianos.

En este contexto, desde el 2011 al 2016 se invirtió en proyectos de inversión alrededor de Bs2.081 mi-
llones considerando el lanzamiento del satélite Túpac Katari, aportando por concepto de Impuestos,
Regalías y Tasas Bs26,2 millones en 2016, este servicio tiene una mayor incidencia en el sector rural, que
cuenta con mejores servicios en televisión, telefonía e Internet. El servicio del satélite ha cumplido con
los estándares internacionales de disponibilidad. Adicionalmente se apoya con la formación de profe-
sionales ingenieros en el país, para que se especialicen y formen en cuanto a satélites de comunicacio-
nes se refiere.

Por otro lado, BTV cuenta con una señal que abarca a todo el país fomentando a la cultura, educación,
salud, deporte y política, a diferencia de los otros canales privados, ésta empresa amplía su cobertura
con el uso de recursos del Programa Nacional de Telecomunicaciones de Inclusión Social (PRONTIS) que
va destinado a la expansión de redes de telecomunicación y desarrollo de contenidos y aplicaciones
para el acceso universal en áreas rurales y de interés social.

Empleos Generados

Al igual que el Sector Industrial, por las características de los servicios ofertados, este sector presenta un
continuo requerimiento de personal que coadyuve a la consecución de los objetivos, esencialmente en
lo que se refiere a la parte comercial; aspecto que se puede apreciar en el siguiente cuadro:

Cuadro N° 13: Empleos Generados del Sector Servicios

(En Número de Casos)
EMPRESA 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
TAB 13 13 13 13 19 19 19 19 19 19 19 19
BTV 199 199 199 199 199 296 296 296
BOA 340 368 368 673 812 812 812 837 1.735
DAB 179 179 179 179 349 349 349 349
ABE 15 15 15 15 15 80
EBC 25 25 25
MI TELEFERICO 352 352 352
BOLTUR(*) 24 45 47
ASPB 136 136
GESTORA 32 63
TOTAL 13 13 13 353 765 765 1.085 1.224 1.394 1.892 2.106 3.102
Fuente: Escalas Salariales y Planillas Salariales
(*) Personal Eventual

86 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

4.3.3 Perspectivas del Sector

Este sector se encuentra en constante crecimiento, tal es el caso de la línea aérea Boliviana - BoA
que cerró el 2016 con un crecimiento aproximado de 20%, respecto a 2015, y con más de 36.000
operaciones desde su creación. En 2017 pretende incorporar a su flota entre cuatro y cinco aero-
naves.

Por otra parte, debido a la demanda de los usuarios, al caos vehicular, contaminación ambiental
y frente al éxito que se tuvo con las líneas roja, amarilla y verde, Mi teleférico viene efectuando
proyectos de inversión con la ejecución de la Fase II, que incluye la implementación de 6 líneas
adicionales (azul, morada, naranja, blanca, celeste y marrón), que complementarán un entramado
vial que permitirá la efectiva movilidad de la población acortando tiempos y distancias, además
de convertirse en un atractivo turístico.

En el marco tecnológico la Agencia Boliviana Espacial (ABE), proyecta alcanzar el 85 % de su capa-

cidad, límite físico comercial de ocupación del satélite de telecomunicaciones Túpac Katari (TK-1);
asimismo, se proyecta tener un segundo satélite de telecomunicaciones que se espera que sea
puesto en órbita en 2020 o 2021, que apoyará las tareas de prospección y gestión de recursos
naturales, vigilar proyectos agrícolas y fortalecer la búsqueda de recursos hídricos.

4.4 Empresas en Desarrollo

Servicio de Desarrollo de las Empresas Públicas
Productivas (SEDEM)

El Servicio de Desarrollo de las Empresas Públicas Productivas (SEDEM) ha realizado una serie de ope-
raciones para la implementación, puesta en marcha, generación de valor agregado y articulación a la
matriz productiva de las nueve entidades estatales que se encuentran bajo su administración directa.

Desde 2010, el SEDEM ha realizado la labor de incubar empresas con resultados prometedores. La admi-
nistración de las Empresas Públicas Productivas (EPPs) promueve la participación del Estado en el forta-
lecimiento de la base productiva como impulsor del desarrollo a nivel nacional, principalmente, con la
participación activa de las unidades productivas comunitarias.

En el periodo 2010-2016, los resultados de la intervención del SEDEM, como incubadora de empresas,
muestran un panorama alentador en la constitución de los nuevos emprendimientos productivos esta-
tales en los ciclos de desarrollo, implementación y logro de resultados.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 87

 Gráfico N° 30: Etapas de gestión empresarial del SEDEM

ETAPAS DE CRECIMIENTO DE UNA EMPRESA

Rol del SEDEM Rol de la EMPRESA

1 2 3
Logro de
4 5
Implementación Desarrollo Consolidación Madurez
resultados

Justificación de la Planificación, ejecución y Resultados económicos Proceso y sistemas Planificación de largo

empresa control operativo positivos estandarizados plazo y tecnificación del
Creación de la empresa Expanción geográfica de Penetración de mercado Profesionalización de la proceso
Patrimonio propio inicial la empresa Crecimiento de ventas gestión Divisiones, lineas de
Estatutos orgánicos y Desarrollo de capaci- Estructura organizacional Uso de prácticas de negocios, cooperación
otros registros dades productivas y amplia mercado y modelos de entre empresas
Características de la comerciales Uso inicial de herramien- gestión Innovación y desarrollo
maquinaria e infraes- Estandarización de tas de gestión y control Constante mejora de la como funciones clave
tructura inicial productos y procesos de costos calidad Óptimo control de
Puesta en marcha de iniciales Obtención de certifica- Distribución sólida calidad
plantas e inicio de Normas de trabajo básico ciones y acreditaciones Rendimiento adecuado Sistema de costeo
producción Registro contable y Activos intangibles de las plantas Nuevas iniciativas
Inicio de comerciali- financiero Mayor participación en Se consolidan los
zación Delegación de funciones mercado beneficios
Desarrollo de proveedo-
res de insumos
Desarrollo de productos
con valor agregado

El SEDEM ha coadyuvado en la consolidación del nuevo modelo económico priorizando la in-

dustrialización y el fortalecimiento de los pequeños productores y sector comunitario, habiendo
logrado cimentar una plataforma de nueve Empresas Públicas Productivas (EPPs), en tres etapas:

EPPs en implementación. En esta etapa se desarrollan infraestructuras y capacidades producti-

vas, líneas de producción, comercialización, planificación, ejecución y proyección de objetivos,
metas y logro de resultados.

EPPs en desarrollo. Contempla la puesta en marcha de los proyectos de las plantas e infraestruc-
tura de las EPPs, el inicio de producción y comercialización y la proyección de objetivos de ges-
tión, según rubro productivo.

EPPs en logro de resultados. En esta fase las Empresas Públicas potencian sus actividades pro-
ductivas y de comercialización, las mejoras progresivas de ventas y la consolidación de estructu-
ra organizacional.

Actualmente la posición de las nueve empresas administradas por la institución muestra avances
importantes, como ser:

• Empresa Pública Productiva Cementos de Bolivia (ECEBOL), ubicada en el municipio

de Caracollo, cuya construcción se ejecuta con una inversión de 244.1 millones de dóla-
res para una capacidad productiva de 1,3 millones de toneladas métricas por año en la
industria cementera. Su funcionamiento está previsto para el año 2018.

88 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

 • Empresa Pública Productiva Envases de Vidrio Bolivia (ENVIBOL) cuyo proyecto se
ejecuta desde finales de 2015, con actividades de ingeniería y diseño de la nueva indus-
tria de vidrio en Chuquisaca, con una inversión de 8,8 millones de dólares para la pro-
ducción de 130 toneladas de vidrio por día a partir del inicio de operaciones en 2017.

• Empresa Pública Productiva Papeles de Bolivia (PAPELBOL) en 2014 y 2016 realizó

la producción inicial de papel blanco, papel reciclado y papel kraft, registrando un vo-
lumen de 1.134 toneladas métricas para su comercialización en el mercado interno, y
generando ingresos de Bs716.465.

• Empresa Estratégica de Abonos y Fertilizantes (EEPAF) que ha ejecutado la imple-

mentación de la planta de producción de abono orgánico en Cochabamba y el proyecto
de una segunda planta de fertilizantes foliares en Santa Cruz. Asimismo, la empresa em-
prendió la producción de fertilizantes vía tercerización y logró ingresos por la venta de
productos por un valor de 5,7 millones de bolivianos.

• Empresa Estratégica de Producción de Semillas (EEPS) Desarrollar actividades agrí-

colas agroindustriales, en la producción de semilla de calidad totalmente garantizada,
cuenta con una planta beneficiadora (arrendada por el INIAF) en Warnes y realiza la pro-
ducción primaria de stevia.

• Empresa Pública Productiva (PROMIEL) que cuenta con dos Centros de Innovación
Productiva Apícola en los municipios de Villa Tunari, Cochabamba, y Monteagudo, Chu-
quisaca, encargadas de la producción de alimentos con base a miel, propóleos y polen.

• Cartones de Bolivia (CARTONBOL) registró en 2016 una utilidad neta de 0,5 millones
de bolivianos, equivalente al 2% de los ingresos. Con esta cifra se consolida el paso del
emprendimiento estatal de la categoría de empresa en desarrollo al nivel de empresa en
logro de resultados por el incremento de ventas, el fortalecimiento, la adquisición y la
puesta en marcha de una nueva línea productiva de cartón corrugado.

Los datos consolidados resultantes de las operaciones de producción y comercialización dan

cuenta del progreso y potenciamiento de las empresas con la generación de utilidades. Bajo este
lineamiento estratégico se cuenta con dos empresas que se encuentran al término del proceso
de incubación: Empresa Boliviana de Almendra y Derivados (EBA), Empresa Pública Productiva
Lácteos de Bolivia (LÁCTEOSBOL).

• EBA en 2016 obtiene utilidades por 11,6 millones de bolivianos, debido al incremento
de operaciones de EBA en el beneficiado de almendra, exportaciones y provisión de
alimentos a los programas del subsidio de lactancia y mercado interno, permitieron in-
crementar progresivamente el incremento de utilidades. En 2014 el margen de ingresos
creció a 11,3 millones de bolivianos, 870% de incremento frente a la gestión 2013. Mien-
tras que en 2016, la empresa obtuvo utilidades por 10,4 millones de bolivianos.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 89

 • LÁCTEOSBOL obtuvo el mayor registro de utilidades en 2016, con Bs 6,4 millones, cifra
que representa un incremento de 64% en relación al 2015 cuando la empresa obtuvo
réditos por 3,9 millones de bolivianos. El año 2013 las utilidades fueron de 2,4 millones
de bolivianos, un 48,6% superior al 2012, año en el que la empresa registró la primera ci-
fra de utilidades por 1,6 millones de bolivianos, como resultado de la gestión productiva
de fomento a la producción de lácteos y jugos derivados de frutas y la presencia en el
mercado interno y los programas sociales del subsidio de lactancia.

El SEDEM avanza en la consolidación de nueve empresas optimizando las inversiones y gene-

rando utilidades. En el periodo 2010-2016, también aportaron con el pago de impuestos por
Bs118 millones. Sólo en las empresas en la fase de logro de resultados generaron 1.795 empleos
directos, del mismo modo las empresas que se encuentran en operación logran aportar en la
generación de empleos como se muestra en el siguiente cuadro.

Cuadro N° 14: Empleos Generados del SEDEM

(En Número de Casos)
SECTOR 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
ECEBOL 5 1 1 1 3 14 16 19
AZUCARBOL 7 1 1 2 0
PAPELBOL 7 2 3 9 75 90 80 80
EEPAF 4 6 7 9 11
EEPS 13 21 17 41 56
PROMIEL 9 11 49 74
ENVIBOL 4
LACTEOSBOL 14 48 66 146 231 275 404 448
CARTONBOL 7 8 42 61 75 69 66 81 71
EBA (*) 33 43 67 358 696 841 1.300 1.032
TOTAL 7 74 137 199 608 1.110 1.321 1.980 1.795

Fuente: SEDEM
Nota: Detalle de personal eventual
(*) El número de personal de EBA considera los trabajadores fabriles (beneficiadores de castaña) y administrativos.
Nota: Mediante D.S. N° 2946 de 12 de octubre de 2016, se dispone el cierre de la Empresa Pública Nacional Estratégica Azúcar de Bolivia - Bermejo
(AZUCARBOL); sin embargo, solamente con fines estadísticos de personal, se toma en cuenta la empresa en este punto.

Finalmente se ejecutaron proyectos sociales de fomento a la diversificación productiva con sec-

tores de la población en situación de vulnerabilidad, trabajando de forma directa con pequeños
productores, comunidades indígenas y campesinas.

90 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

4.5 Empresas que no lograron
Consolidarse

Empresa Naviera Boliviana (ENABOL)

ENABOL se crea a través del Decreto Supremo Nº0098 de 29 de abril de 2009, con recursos provenientes
del Tesoro General de la Nación (TGN) como aporte de capital destinado a ejecutar el Proyecto de
Implementación del Empujador Fluvial Multipropósito en el Canal Tamengo e Hidrovía Paraguay –
Paraná.

La empresa actualmente no cuenta con una estructura propia de personal, mostrando una debilidad
respecto al equipamiento básico que su operativa requiere, referidas principalmente a las barcazas y
remolcadores, implementos necesarios para el inicio de sus actividades y participación en la cadena de
transporte naviero.

La determinación del grado de responsabilidad por administración de recursos otorgados para la im-
plementación de ENABOL, se encuentra en proceso de análisis por parte de las instancias competentes.
Actualmente ex personal de la empresa se encuentra con procesos.

Sin embargo, con el fin de reactivar la empresa, conjuntamente con el Ministerio de Defensa (cabeza
de sector) se vienen efectuado tratativas con las diferentes empresas extranjeras con la intención de
conformar una asociación y poner en marcha el proyecto Implementación del Empujador Fluvial (R/E)
Multipropósito en el Canal Tamengo e Hidrovía Paraguay - Paraná (Transporte Fluvial) y con ello la recu-
peración de las 16 barcazas y 2 remolcadores, para con ello procurar la reactivación de la empresa.

Empresa de Correos de Bolivia (ECOBOL)

ECOBOL, como operador postal designado tiene la finalidad de asegurar el derecho al acceso
universal y equitativo del servicio postal, tal como se establece en el Artículo 20 de la Constitución
Política del Estado, siendo esta una competencia exclusiva del nivel central del Estado.

Durante los últimos 15 años la empresa fue acumulando una deuda financiera como consecuen-
cia de sus altos costos laborales, los cuales estaban muy por encima de la productividad de la em-
presa. Por otra parte, ECOBOL no tuvo la suficiente capacidad de afrontar la introducción de las di-
ferentes herramientas tecnológicas o de desarrollar nuevos productos que lleguen a contrarrestar
el “efecto sustitución” en el mercado de correspondencia, ocasionado por la utilización del correo
electrónico o más propiamente dicho por el desarrollo del internet, restándole competitividad en
el desarrollo de sus actividades, lo cual derivó en una pérdida de mercado y consiguientemente
en una disminución de sus ingresos operativos.

De acuerdo a los resultados de la intervención realizada durante la gestión 2015 a ECOBOL, se

determinó la insolvencia de la empresa, producto de los malos manejos administrativos de gestio-

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 91

nes anteriores y de la deuda acumulada. Situación que se volvió crítica debido al incremento con-
siderable de sus pasivos por concepto de sueldos y beneficios sociales a los trabajadores, así como
también al Servicio Nacional del Sistema de Reparto (SENASIR), Servicios de Impuestos Nacionales
(SIN), Caja Nacional de Salud (CNS), Administradoras de Fondos de Pensiones (AFP´s) registrados
al cierre de gestión.

En ese aspecto, el Ministerio de Obras Públicas, Servicios y Vivienda como responsable del sector,
elaboró un plan de reestructuración de la empresa, que con la aquiescencia y esfuerzo de los tra-
bajadores se espera su implementación en el mediano plazo.

Empresa Nacional Textil (ENATEX)

ENATEX surge de la liquidación de la Empresa América Textil (AMETEX) con la finalidad de aprove-
char las instalaciones, maquinaria y la potencialidad del mercado. Uno de los principales motores
para emprender este negocio fue la necesidad de desarrollar la cadena productiva y comercial de
la industria textil, formando un entorno óptimo para sus trabajadores y al mismo tiempo gene-
rando excedentes económicos sostenibles para una distribución equitativa y justa en la sociedad
boliviana.

El inicio de operaciones de ENATEX, tal como se tenía previsto, trajo consigo una infinidad de be-
neficios tanto para los trabajadores como para los proveedores de insumos y servicios requeridos
por la empresa. Esta articulación permitió que se dinamice este sector por la apuesta que realiza
la empresa al mercado nacional, aspecto que se ve reflejado en el incremento del número de em-
presas textileras en territorio boliviano.

Si bien la finalidad de la empresa estaba bien fundamentada, al momento de crear la empresa

se toma la decisión de asimilar el personal que trabajaba en ese momento en AMETEX, medida
que provocó que ENATEX desde el inicio de sus operaciones herede una estructura salarial sobre
dimensionada.

Luego del inicio de operaciones, la empresa entra en la etapa de maduración, lanzando nuevas
marcas y líneas en el mercado nacional, así como negociando nuevos mercados internacionales;
sin embargo, pese a tener un nicho de mercado, los niveles de ventas no fueron suficientes para
cubrir sus costos, presentando problemas de liquidez.

A finales de 2015, la empresa presentaba problemas tanto económicos como financieros, puesto
que sus ventas se vieron reducidas en 62% respecto a la gestión 2014, debido al cierre de merca-
dos internacionales y pérdida de contratos. Pese a la liquidez otorgada a la empresa mediante el
FINPRO y aportes de capital entre 2014 y 2015 para cubrir gastos operativos, la empresa mantuvo
constantes problemas debido a la creciente carga laboral proveniente de la anterior administra-
ción (AMETEX), eventos que hicieron que la empresa sea financieramente insostenible en el tiem-
po.

A tal efecto, el Ministerio de Desarrollo Productivo y Economía Plural (MDPyEP), habiendo realiza-
do el diagnóstico respectivo, realizó el cambio de naturaleza jurídica de la empresa, promoviendo

92 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

la creación del Servicio Nacional Textil (SENATEX), una entidad descentralizada que tiene como
finalidad aprovechar el potencial Textil y la infraestructura propia de ENATEX, mediante la produc-
ción de hilos, telas y prendas básicas, además de dar soporte técnico a los micro y pequeños em-
presarios dedicados a la confección de prendas y textiles. Tras esta medida, el Estado cumple con
todas las obligaciones laborales generadas por ENATEX y se espera concretar el objetivo inicial,
desarrollar la industria textil en Bolivia10. Asimismo, SENATEX ha asumido los pasivos de ENATEX.

Empresa de Construcciones del Ejército (ECE)

Mediante Decreto Supremo Nº1256 de 13 de junio de 2012 se crea a la Empresa de Construcciones

del Ejército (ECE), cuyo objetivo fue la ejecución de proyectos de infraestructura: obras civiles en
general, construcción, mantenimiento, mejoramiento, rehabilitación, reconstrucción de caminos,
obras viales, aeropuertos y otros de similar naturaleza.

La empresa heredó activos del Comando de Ingeniería del Ejército, provenientes del Crédito Chi-
no “Export - Import Bank of China - EXIMBANK”, los cuales coadyuvaron al inicio de las operaciones
para la adquisición de obras.

La operativa de la ECE estaba orientada a la adjudicación de obras de infraestructura mediante

licitaciones, las cuales comprendían una serie de requisitos aplicables a todas las empresas. Un
manejo gerencial poco propicio ocasionó el incumplimiento de los contratos asumidos y dio pie
a su insolvencia financiera, provocando el inicio de diferentes demandas legales. A consecuencia
de esta situación, se decide el cierre de la empresa, a través del Decreto Supremo Nº 2507 de 2 de
septiembre de 2015.

Por su parte, el Ministerio de Defensa inició las acciones legales que corresponden contra los (as)
responsables de la gestión y administración de la ECE.

No obstante lo señalado, debe tomarse en cuenta que el modelo económico establece que el rol
de las empresas públicas consiste en generar excedentes que contribuyan a la industrialización y
el financiamiento de políticas sociales. Si no se cumple este requisito y generan pérdidas, lo que
corresponde es su cierre. Pues los impuestos de los bolivianos no pueden financiar empresas que
no sean eficientes.

Empresa Nacional de Ferrocarriles (ENFE)

ENFE, es una empresa ferroviaria boliviana creada para administrar los ferrocarriles del FCAB y la
Bolivian Railway Co. (1.199 km) y los ferrocarriles del estado que derivaban de estas líneas (992
km). En 1967, también se transfirieron a ENFE las líneas férreas de la red oriental.

Como consecuencia de la capitalización de los ferrocarriles dispuesta por Ley Nº 1544 de 21 de

10 http://comunicacion.gob.bo/?q=20160622/21580 http://www.jornadanet.com/n.php?a=129048-1

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 93

marzo de 1994, ENFE dejó de ser operativa y prestar servicio público ferroviario, quedando como
administradora de los bienes patrimoniales no afectados al servicio operativo ferroviario. Los
servicios ferroviarios fueron divididos en dos empresas: Ferroviaria Andina y Empresa Ferroviaria
Oriental, a cargo de las redes occidentales y orientales, respectivamente.

En el marco de la Disposición Transitoria Cuarta, de la Ley Ley General de Transporte, 16 de agos-

to de 2011, ENFE, bajo la supervisión de la autoridad nacional competente, deberá realizar una
inventariación de sus activos incluida la chatarra y los bienes desvinculados de los contratos de
licencia de los operadores ferroviarios Empresa Ferroviaria Andina - FCA S. A. y Ferroviaria Oriental
- FO S. A.

Una vez realizada la inventariación, disposición y adjudicación de todos los bienes de la Empresa
Nacional de Ferrocarriles - ENFE RESIDUAL, se procederá a la liquidación de dicha empresa me-
diante normativa específica.

94 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

 5
CONCLUSIONES

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 95

• En un escenario de crisis mundial las empresas públicas surgen como una
alternativa importante para la generación de recursos para el funciona-
miento del Estado. Equivocadamente el neoliberalismo consideraba que
reduciendo su papel al mínimo la economía se fortalecería. La experiencia
boliviana muestra que mediante el fortalecimiento de las empresas públi-
cas se pueden obtener recursos que financien la industrialización y las po-
líticas sociales para sacar de la pobreza a millones de ciudadanos.

• Las Empresas Públicas tienen un papel fundamental en el financiamiento

del Presupuesto General del Estado (PGE). Para 2016 las mismas aportan el
42,6% del total (equivalentes a Bs 92.418,4 millones) y gastan únicamente
el 38,8% (Bs 84.333,5 millones). El superávit presupuestario generado por
las empresas permite financiar a los niveles institucionales cuyos ingresos
no cubren la totalidad de los gastos (gobernaciones, municipios y universi-
dades).

• Entre 2006 y 2016 las empresas han invertido Bs 46.473 millones, incre-
mentado de Bs 66 millones en 2006 a Bs 10.883 millones en 2016.

• Las Empresas Públicas han mostrado un desempeño positivo entre 2005

y 2016. Esto se demuestra por el crecimiento de su patrimonio. Mientras
que en 2005 llegaba a Bs 2.172 millones, en 2016 este alcanza a Bs 85.080
millones.

• Se han incrementado las utilidades netas de las Empresas Públicas, de Bs

71 millones en 2005 a Bs 941 millones en 2016.

• El EBITDA de las Empresas Públicas, que corresponde a la diferencia entre la

ejecución de ingresos y gastos operativos, que en la gestión 2016 asciende
a Bs 7.760 millones, demuestra que las empresas han sido capaces de ge-
nerar los recursos suficientes para cubrir sus gastos.

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 97

98 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO
 6
ANEXOS
ESTADÍSTICOS

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 99

 ANEXO 1
Ejecución Presupuestaria de Recursos Empresas Públicas
(Expresado en Porcentajes y Millones de Bolivianos)

2011 2012 2013 2014 2015 (p) 2016 (p)
SECTOR SIGLA Ppto. Ejecutado % Ppto. Ejecutado % Ppto Ejecutado % Ppto. Ejecutado % Ppto. Ejecutado % Ppto. Ejecutado %
Vigente Vigente Vigente Vigente Vigente Vigente

EXTRACTIVO YPFB 60.483,8 51.755,1 86% 82.570,8 69.571,8 84% 99.670,2 81.475,6 82% 105.236,7 87.019,5 83% 89.771,0 62.930,0 59% 65.993,2 42.507,2 64%
COMIBOL 2.682,8 2.035,8 76% 3.425,4 2.362,2 69% 3.816,5 2.721,6 71% 3.549,4 2.523,8 71% 5.804,5 2.979,2 41% 3.761,4 1.643,3 44%
ES - MUTUN 225,9 15,2 7% 66,4 40,2 61% 91,1 66,4 73% 73,8 26,4 36% 34,2 7,3 21% 17,5 3,0 17%
TOTAL SECTOR EXTRACTIVO 63.392,5 53.806,0 85% 86.062,6 71.974,3 84% 103.577,8 84.263,6 81% 108.859,9 89.569,7 82% 95.609,7 65.916,5 69% 69.772,1 44.153,5 63%
INDUSTRIAL VINTO - NAL 2.618,2 2.283,4 87% 2.115,3 1.858,5 88% 2.130,3 1.802,3 85% 2.615,0 2.384,8 91% 2.501,4 1.700,3 63% 2.059,2 1.714,1 83%
COFADENA 61,6 77,9 127% 86,9 82,5 95% 50,5 100,6 199% 100,6 99,0 98% 87,5 66,5 76% 103,5 63,2 61%
EMAPA 1.023,5 1.612,0 157% 1.136,0 1.362,2 120% 1.476,7 1.734,0 117% 1.864,6 1.936,8 104% 1.939,9 1.765,9 65% 1.556,3 987,8 63%
EBIH 37,6 4,0 11% 13,5 3,7 27% 7,2 5,3 73% 44,5 12,6 28% 72,8 3,9 5% 63,8 3,8 6%
EASBA 281,4 25,1 9% 548,0 1.066,1 195% 668,4 55,4 8% 611,7 221,1 36% 481,0 251,3 52% 196,1 114,0 58%
QUIPUS 0,0 0,0 0,0 0,0 0% 0,6 0,6 99% 634,5 765,2 121% 1.046,9 393,1 32% 699,8 230,0 33%
YACANA 0,0 0,0 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 82,1 82,1 100% 189,2 70,0 37% 133,2 110,8 83%
ENDE 2.508,4 1.896,2 76% 1.774,6 1.237,2 70% 2.352,3 1.693,3 72% 3.287,7 2.838,2 86% 4.695,4 3.100,9 67% 15.142,3 11.701,6 77%
TOTAL SECTOR INDUSTRIAL 6.530,7 5.898,6 90% 5.674,3 5.610,2 99% 6.686,1 5.391,5 81% 9.240,8 8.339,8 90% 11.014,1 7.351,8 67% 19.954,2 14.925,3 75%
TAB 236,2 257,7 109% 220,6 242,0 110% 270,8 250,2 92% 266,5 290,3 109% 281,4 266,2 83% 260,4 221,0 85%
BTV 63,7 71,0 111% 79,7 89,0 112% 277,7 228,2 82% 343,6 296,2 86% 218,1 124,0 54% 124,4 127,8 103%
BOA 583,9 553,1 95% 857,5 970,2 113% 1.435,5 1.343,3 94% 1.605,3 1.516,4 94% 1.848,9 1.822,2 88% 2.503,4 2.100,7 84%
DAB 94,0 88,8 94% 123,1 110,1 89% 153,8 98,6 64% 164,1 109,3 67% 191,2 100,5 53% 205,5 107,4 52%
ABE. 603,7 595,9 99% 563,3 555,7 99% 823,6 819,7 100% 169,3 160,4 95% 242,9 138,7 51% 214,0 179,5 84%
EBC 0,0 0,0 5,7 31,1 547% 66,1 24,7 37% 99,7 56,9 57% 119,7 100,3 84% 87,1 69,7 80%
MITELEF 0,0 0,0 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 793,4 579,2 73% 1.343,9 1.274,1 94% 957,8 615,7 64%
BOLTUR 0,0 0,0 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 5,7 6,0 106% 70,1 57,0 47% 123,4 12,0 10%
ASP-B 0,0 0,0 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 44,3 28,9 17% 115,0 110,4 96%
GESTORA 0,0 0,0 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 80,0 2,6 3%
TOTAL SECTOR SERVICIOS 1.581,5 1.566,4 99% 1.849,9 1.998,2 108% 3.027,5 2.764,8 91% 3.447,6 3.014,6 87% 4.360,3 3.912,0 90% 4.671,0 3.546,7 76%
TOTAL GENERAL 71.504,7 61.271,1 86% 93.586,9 79.582,7 85% 113.291,5 92.419,9 82% 121.548,2 100.924,1 83% 110.984,1 77.180,3 70% 94.397,3 62.625,5 66%

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS

Fuente: SIGMA - CRG
(p) Preliminar

101
102
ANEXO 2
Ejecución Presupuestaria de Gasto Total Empresas Públicas
(Expresado en Millones de Bolivianos)

2011 2012 2013 2014 2015 (p) 2016 (p)
SECTOR SIGLA Ppto. Ejecutado % Ppto. Ejecutado % Ppto Ejecutado % Ppto. Ejecutado % Ppto. Ejecutado % Ppto. Ejecutado %
Vigente Vigente Vigente Vigente Vigente Vigente

EXTRACTIVO YPFB 60.483,8 51.837,3 86% 82.570,8 72.372,4 88% 99.670,2 71.514,0 72% 105.236,7 87.496,4 83% 89.771,0 65.221 71% 65.993,2 43.723,4 66%
COMIBOL 2.682,8 1.912,4 71% 3.425,4 1.903,0 56% 3.816,5 2.583,1 68% 3.549,4 2.343,4 66% 5.804,5 2.992 41% 3.761,4 1.885,3 50%
ES - MUTUN 225,9 17,3 8% 66,4 34,1 51% 91,1 42,2 46% 73,8 27,0 37% 34,2 7,7 22% 17,5 2,1 12%
TOTAL SECTOR EXTRACTIVO 63.392,5 53.767,0 85% 86.062,6 74.309,5 86% 103.577,8 74.139,3 72% 108.859,9 89.866,9 83% 95.609,7 68.221,1 71% 69.772,1 45.610,8 65%
INDUSTRIAL VINTO - NAL 2.618,2 2.361,9 90% 2.115,3 1.918,0 91% 2.130,3 1.773,3 83% 2.615,0 2.231,0 85% 2.501,4 1.799,8 60% 2.059,2 1.683,0 82%
COFADENA 61,6 38,1 62% 86,9 69,3 80% 50,5 27,8 55% 100,6 35,7 35% 87,5 19,2 22% 103,5 23,1 22%
EMAPA 1.023,5 828,2 81% 1.136,0 998,1 88% 1.476,7 1.458,6 99% 1.864,6 1.797,2 96% 1.939,9 1.085,8 56% 1.556,3 769,3 49%
EBIH 37,6 4,1 11% 13,5 3,7 27% 7,2 5,3 73% 44,5 12,6 28% 72,8 3,9 5% 63,8 3,8 6%
EASBA 281,4 25,1 9% 548,0 339,3 62% 668,4 359,9 54% 611,7 522,8 85% 481,0 316,5 66% 196,1 158,3 81%

LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

QUIPUS 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 0,6 0,2 36% 634,5 373,1 59% 1.046,9 321,8 26% 699,8 312,9 45%
YACANA 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 82,1 0,9 1% 189,2 124,3 66% 133,2 84,6 63%
ENDE 2.508,4 1.912,0 76% 1.774,6 1.123,1 63% 2.352,3 1.809,4 77% 3.287,7 2.862,0 87% 4.695,4 3.115,9 55% 15.142,3 11.589,0 77%
TOTAL SECTOR INDUSTRIAL 6.530,7 5.169,4 79% 5.674,3 4.451,4 78% 6.686,1 5.434,5 81% 9.240,8 7.835,3 85% 11.014,1 6.787,2 62% 19.954,2 14.624,0 73%
TAB 236,2 230,2 97% 220,6 208,0 94% 270,8 202,9 75% 266,5 225,5 85% 281,4 212,6 56% 260,4 128,0 49%
BTV 63,7 55,4 87% 79,7 71,6 90% 277,7 168,7 61% 343,6 226,4 66% 218,1 202,5 93% 124,4 101,2 81%
BOA 583,9 562,4 96% 857,5 738,3 86% 1.435,5 1.329,4 93% 1.605,3 1.556,7 97% 1.848,9 1.726,0 87% 2.503,4 1.957,2 78%
DAB 94,0 61,6 66% 123,1 71,0 58% 153,8 97,0 63% 164,1 114,8 70% 191,2 138,0 72% 205,5 127,9 62%
ABE. 603,7 595,9 99% 563,3 555,4 99% 823,6 814,6 99% 169,3 137,6 81% 242,9 144,5 60% 214,0 166,7 78%
EBC 0,0 0,0 0% 5,7 3,3 58% 66,1 51,8 78% 99,7 64,1 64% 119,7 104,3 87% 87,1 74,9 86%
MITELEF 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 793,4 536,5 68% 1.343,9 1.230,3 92% 957,8 672,9 70%
BOLTUR 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 5,7 3,3 59% 70,1 55,1 79% 123,4 56,9 46%
ASP-B 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 44,3 17,0 38% 115,0 74,0 64%
GESTORA 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 0,0 0,0 0% 80,0 2,5 3%
TOTAL SECTOR SERVICIOS 1.581,5 1.505,5 95% 1.849,9 1.647,7 89% 3.027,5 2.664,4 88% 3.447,6 2.864,9 83% 4.360,3 3.830,1 88% 4.671,0 3.362,3 72%
Total 71.504,7 60.441,9 85% 93.586,9 80.408,6 86% 113.291,5 82.238,1 73% 121.548,2 100.567,1 83% 110.984,1 78.838,4 71% 94.397,3 63.597,1 67%

Fuente: SIGMA - CRG

(p) Preliminar
 ANEXO 3
APORTES DE CAPITAL
EMPRESA 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ENDE - 39.409.027 95.973.581 109.985.585 302.713.387 87.589.790 79.422.394 826.772.234 - -

BTV - - 7.147.595 - - - - - - -
ENABOL - - 195.979.516 13.120.484 - - - - - -
EMAPA 46.086.613 64.241.181 81.672.206 323.466.951 450.000.000 153.709.397 210.000.000 - 125.000.000 52.138.438
LACTEOSBOL - 758.073 20.787.927 - - 15.800.000 48.434.421 - - -
PAPELBOL 35.466.834 74.703.435 31.847.733 10.000.000 - 30.000.000 28.144.749 40.344.250 17.000.000 16.217.915
CARTONBOL - 3.322.965 30.272.835 9.000.000 5.000.000 9.737.112 - - - -
BOA - 43.171.208 70.828.738 - 57.459.625 80.262.000 - - - -
ECEBOL - 5.045.986 854.014 - - - - - - -
AZUCARBOL - - 1.890.000 6.002.001 1.360.000 - - - - -
EBA - - 22.152.584 9.616.019 4.100.000 6.041.547 24.000.000 - - -
ABE - - - - 309.146.130 6.219.913 32.606.528 6.807.697 - -
EBC - - - - - - 2.194.707 - - -
ENATEX(*) - - - - - 53.615.000 54.318.068 - 15.118.308 -
EEPAF - - - - - 656.420 5.914.837 500.000 7.000.000 3.000.000
EEPS - - - - - 3.000.000 9.000.000 17.667.075 11.492.925 -
PROMIEL - - - - - - 20.000.000 16.861.328 5.358.098 -
MI TELEFERICO - - - - - 291.508.980 582.847.906 557.159.390 1.192.409.504 518.431.599
BOLTUR - - - - - - - 4.499.707 2.301.353 3.549.600
GESTORA - 2.603.934

TOTAL 81.553.446 230.651.874 559.406.730 481.191.040 1.129.779.142 738.140.158 1.096.883.609 1.470.611.681 1.375.680.188 595.941.485
“(*) GESTIÓN 2012: Aporte de capital por inicio de actividades, en el marco del Artículo 5 del DS N° 1253 asignado mediante el MDPyEP
GESTIÓN 2013: Aporte de capital del MDPyEP, según DS 1091 de 30-11-2011; por Bs41.318.068.- y adicionalmente Bs13.000.000.- “

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS

103
104
ANEXO 4
Proyectos Financiados con Recursos FINPRO (Parte 1)
(Expresado en Bolivianos y Dólares)
Monto
Marco Legal Autorizado Autorizado
Entidad Objeto de Crédito (Bs) Desembolsado
USD
SEDEM - ECEBOL Implementación, operación y puesta en marcha de la “Planta de Cemento en el Departa- D.S. N° 1734 306.867.066,00 2.105.108.072,76 1.285.130.061,23
mento de Oruro”.

SEDEM - LACTEOSBOL Implementación, operación y puesta en marcha de la “Planta Liofilizadora de frutas en el D.S. N° 1738 6.638.823,08 45.542.326,33 14.473.077,08
Trópico de Cochabamba”.

QUIPUS “Implementación de la Planta Ensambladora de Equipos de Computación en el Parque D.S. N° 1759 60.705.515,00 416.439.832,90 416.439.832,90
Industrial de Kallutaca - Laja”

YACANA Implementación, operación y puesta en marcha del Proyecto “Construcción de la Empre- D.S. N° 1979 38.331.556,85 262.954.480,00 262.954.480,00
sa de Transformación Fibra de Camélidos en Kallutaca - Laja”

SEDEM - PROMIEL “Implementación Planta Procesadora Apícola en Chuquisaca” D.S. N° 2001 7.204.501,90 49.422.883,00 43.345.267,43

Empresa Minera HUANUNI Proyecto “Construcción y Equipamiento de Ingenio de 3000 TPD” que forma parte del D.S. N° 2044 51.103.241,98 350.568.240,00 269.031.301,00

LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

proyecto “Implementación Programa Explotación y Equipamiento Empresa Minera
Huanuni”.

ENDE - Empresa Eléctrica Implementación del proyecto “Parque Eólico Qollpana Fase II”. D.S. N° 2066 54.722.830,57 375.398.617,68 225.239.172,00
Corani S.A

SEDEM - PROMIEL Implementación de una Planta de procesamiento de Stevia D.S. N° 2110 12.005.015,01 82.354.403,00 23.683.703,64

Producción primaria de Stevia en el Trópico de Cochabamba 1.567.110,79 10.750.380,00

SEDEM - LACTEOSBOL Implementación de una Planta Liofilizadora de Frutas en el Municipio de Palos Blancos, D.S. N° 2125 8.237.499,85 56.509.249,00 16.537.007,04
Departamento de La Paz.

Empresa Metalúrgica VINTO Adquisición de Concentrados de Estaño e Insumos considerados en la actualización del D.S. N° 2129 50.728.862,97 348.000.000,00 348.000.000,00
estudio del Proyecto “Planta de Fundición Ausmelt - Vinto”.

SEDEM - SANK´ AYU “Implementación de una Fundidora de Chatarra en Kallutaca” D.S. N° 2132

“Ampliación de la Capacidad Productiva de la Empresa Pública Nacional Textil”

ENATEX D.S. N° 2290 20.722.204,81 142.154.325,00 142.154.325,00
“Implementación de una Planta de envases en vidrio en Chuquisaca”
Empresa Pública Productiva
ENVIBOL D.S N° 2329 57.795.761,37 396.478.923,00 89.401.167,00
“Implementación y Desarrollo del Complejo Productivo Apícola - Los Yungas”
PROMIEL SEDEM D.S. N° 2440 5.579.294,75 38.273.962,00 8.633.500,00
 Proyectos Financiados con Recursos FINPRO (Parte 2)
(Expresado en Bolivianos y Dólares)
Monto
Marco Legal Autorizado Autorizado
Entidad Objeto de Crédito (Bs) Desembolsado
USD
EMAPA “Implementación del Complejo Piscícola en el Trópico de Cochabamba” D.S. Nº 2508 28.682.468,22 196.761.732,00 8.540.612,63

SEDEM - LACTEOSBOL “implementación de un Planta Procesadora de Lácteos en el Departamento del Beni” D.S. N° 2601 12.653.353,79 86.802.007,00 18.300.000,00

EMAPA “implementación del Matadero Frigorífico de Carne Vacuna en el Departamento del Beni” D.S. N° 2602 58.681.454,23 402.554.776,00

Empresa Minera HUANUNI “Proyecto de Desarrollo, Preparación, Mecanización de Labores Mineras e Infraestructura D.S. N° 2814 36.833.771,13 252.679.669,94
Operativa - Empresa Minera Huanuni”.
D.S Nº 2967 311.340.346,85 2.135.794.779,36
SEDEM - ECEBOL Implementación, operación y puesta en marcha de la “Planta de Cemento en el Departa-
mento de Potosí”.
D.S. Nº 2978 6.568.394,02 45.059.183,00
SEDEM - LACTEOSBOL “Planta Procesadora de Lacteos en Tropico de Cochabamba”

TOTAL 1.136.969.073,17 7.799.807.841,37 3.171.863.506,36

Fuente: VTCP

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS

105
ANEXO 5

Crédito de las Empresas Públicas con el BCB (Parte 1)

(Expresado en Bolivianos)
ENTIDAD/MARCO LEGAL “MONTO DESTINO MONTO CONTRA- TOTAL DESEM-
AUTORIZADO” TADO BOLSADO

ENDE 36.543.761.994 24.059.623.395 10.062.293.814

Art. 13 Ley Nº062 4.879.000.000 SUMINISTRO DE ENERGIA AL CENTRO MINERO HUANUNI 36.797.152 36.797.152
SISTEMA INTERCONECTADO NACIONAL - SIN 2 157.150.000 157.149.317
MODALIDAD APORTES DE CAPITAL A LA EMPRESA SUBSI- 1.233.422.855 1.233.422.855
DIARIA VALLE HERMOSO S.A.
TERMOELÉCTRICA DEL SUR 763.938.000 763.938.000
PROYECTO LINEA DE TRANSMISIÓN 230.017.634 230.017.634
230 KV CHACO TARIJA
ENDE - ADICIÓN CUARTA UNIDAD TERMOELECTRICA DEL 94.361.815 94.361.815
SUR

Art. 12 Ley Nº291 2.088.000.000 PROYECTO HIDROELÉCTRICO SAN JOSE 1.044.000.000 636.828.919
TERMOELECTRICA DE WARNES 1.044.000.000 1.044.000.000

Art. 14 Ley Nº455 5.644.600.000 HIDROELÉCTRICA MIGUILLAS 3.114.868.692 790.189.024

Art. 19 Ley 614 que aprue- 11.662.000.000 CICLOS COMBINADOS PLANTA TERMOELECTRICA WAR- 2.826.598.687 1.413.641.047
ba PGE 2015 NES
LÍNEA DE TRANSMISIÓN WARNES LAS BRECHAS 447.537.789 263.738.061
LÍNEA TRANSMISIÓN LA BELGICA LOS TRONCOS 315.553.226 168.827.573
LÍNEA TRANSMISIÓN SAN JOSÉ SANTIVAÑEZ 279.554.935 137.805.585
LÍNEA TRANSMISIÓN JUANA AZURDUY DE PADILLA 483.133.133 22.057.099
LÍNEA TRANSMISIÓN ANILLO ENERGÉTICO DEL SUR 663.306.767 140.031.825
CICLOS COMBINADOS TERMOELÉCTRICA DEL SUR 3.227.045.858 1.426.184.639
CICLOS COMBINADOS TERMOELÉCTRICA ENTRE RIOS 3.223.527.473 1.503.303.268
PLANTA PILOTO GEOTERMICA LAGUNA COLORADA 195.314.667

Art. 9 de la Ley Nº 769 que 12.270.161.994 CONST. GENERACION PROGRAMA DE DESARROLLO DE

aprueba el PGE 2016 PEQUEÑAS CENTRALES HIDROELECTRICAS
CONST. PARQUE SOLAR RIBERALTA GUAYARAMERIN BENI
CONST. PARQUE SOLAR UYUNI COLCHA K POTOSI 654.240.004
CONST. PARQUE EOLICO WARNES SANTA CRUZ
CONST. PLANTA SOLAR YUNCHARA 65.536.708
CONST. PARQUE EÓLICO EL DORADO
CONST. PARQUE EÓLICO SAN JULIAN
CONST. PLANTA DE GENERACION HIDROELECTRICA MI-
SICUNI III
CONST. GENERACION EOLICO LA VENTOLERA
CONST. GENERACION SOLAR DE ORURO FASE I 132.240.000
CONST. PLANTA DE GENERACION HIDROELECTRICA BAN-
DA AZUL
CONST. PLANTA DE GENERACION HIDROELECTRICA IVI- 3.827.478.000
RIZU
CONST. LINEA TRANS. ELECTRICA EXPORT. SCZ - TARTA-
GAL - SAN JUANCITO
CONST. HIDROELECTRICO RIO GRANDE ROSITAS

106 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO

 Crédito de las Empresas Públicas con el BCB (Parte 2)
(Expresado en Bolivianos)
ENTIDAD/MARCO LEGAL MONTO DESTINO MONTO TOTAL DESEM-
AUTORIZADO CONTRATADO BOLSADO

YPFB 27.859.328.000 26.384.769.512 13.433.797.978

Art. 46 PGN 2009, ajusta- 4.879.000.000 PROYECTOS DE INVERSION HIDROCARBUROS 4.879.000.000 4.876.305.500
do por el Art. 10 de la Ley
Nº 50

Art. 17 Ley Nº211, modi- 8.050.000.000 PLANTA UREA-AMONIACO COCHABAMBA 6.012.827.512 5.935.241.986
ficado por el Art. 25 Ley SEPARACION LIQUIDOS-GRAN CHACO 1.160.421.148 1.160.421.148
Nº317 “PLANTA DE SEPARACIÓN DE LÍQUIDOS 424.252.622 411.829.343
GRAN CHACO – TARIJA – (YPFB GRAN CHACO II)”
1.050.000.000 PROYECTO REFINACIÓN 1.050.000.000 1.050.000.000

Art. 6 del Ley N° 742 13.880.328.000 PLANTAS DE PROPILENO Y POLIPROPILENO 12.858.268.229 -

COMIBOL 6.168.450.000 5.374.864.066,005 2.567.733.966,00

Art. 13 Ley Nº 062 836.400.000 DESARROLLO SALMUERA SALAR DE UYUNI - PLANTA IN- 801.050.000 801.050.000
DUSTRIAL FASE II
PLANTA PILOTO DE BATERÍAS DE LÍTIO FASE III 35.350.000 35.350.000

Art. 33 Ley Nº211, mo- 5.332.050.000 CENTRO DE INV. DESAR. Y PILOTAJE (CIDYP) LA PALCA-PO- 237.274.016 107.324.471
dificado por el Art. 9 Ley TOSI
Nº396 2DA FASE DESARROLLO INTEGRAL SALMUERA SALAR DE 4.301.190.050 1.624.009.495
UYUNI - PLANTA INDUSTRIAL FASE II

EASBA 1.832.347.250 EASBA 1.832.347.250 1.664.595.146

Art. 9 Ley Nº050 1.254.600.000 PLANTA INDUSTRIAL SAN BUENAVENTURA, CONSTRUC- 1.254.600.000 1.237.037.814
CIÓN DE OBRAS CIVILES, COMPRA E INSTALACIÓN DE
MAQUINARIA E INGENIERÍA BÁSICA.

Art. 19 Ley Nº211 245.000.000 PLANTA INDUSTRIAL SAN BUENAVENTURA, CONSTRUC- 245.000.000 204.995.558
CIÓN DE OBRAS CIVILES, COMPRA E INSTALACIÓN DE
MAQUINARIA E INGENIERÍA BÁSICA.

Art. 7 Ley Nº 396 332.747.250 INVERSIONES PRODUCTIVAS Y GASTOS OPERATIVOS DE 332.747.250 222.561.774
LA EMPRESA

EBIH 101.200.000 EBIH 101.200.000 720.295

Art. 13 de la Ley 455 101.200.000 PLANTA TUBERIAS P/ REDES GAS NATURAL - EL ALTO 101.200.000 720.295

TOTAL 72.505.087.244 57.752.804.223 27.729.141.199

Fuente: VTCP

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS PÚBLICAS 107

108 LAS EMPRESAS PÚBLICAS EN EL NUEVO MODELO ECONÓMICO BOLIVIANO