Livres de Chants Enfantins
Livres de Chants Enfantins
RECITATIONS ENFANTINES
CHOISIES
PAR
IDOLA SAINT-JEAN
CONSTANT M A R T H A .
Membre de l'Institut
M O N T R E A L
1917
RECITATIONS ENFANTINES
CHOISIES PAR
I D O L A SAINT-JI£AN
115929
UN MOT DE PRÉFACE.
P a r M . l'abbé J O S E P H N. DUPU1S
Visiteur d e s E c o l e s .
" Mon fils, ce que tu vois, n'est que l'envers des cieux "
* **
# * #
* **
Bref, il y a, en cette matière, de s é r i e u x p r o g r è s à r é a l i s e r .
L e s inaitres nie d i s e n t parfois : c ' e s t i m p o s s i b l e I Non, c e l a n ' e s t pas
i m p o s s i b l e ; et la p r e u v e c ' e s t que, d 111s c e r t a i n s m i l i e u x d e s m o i n s
p r i v i l é g i é s , d e s inaitres, et surtout des n n i t r e s s e s sont p a r v e n u s à
o b t e n i r , d e s enfants, une e x c e l l e n t e d i c t i o n .
Cela est difficile : soit ! c a r il y a à lutter non seulement contre les
mauvaises habitudes c o n t r a c t é e s dans la famille et à l'école m ê m e , niais
encore l'on doit b a t a i l l e r c o n t r e la sottise de ceux qui se moquent des
efforts de leurs camarades vers le m i e u x , et aussi contre le respect
humain des faibles qui se laissent décourager par ces rires et c e s
plaisanteries. Cela ne se fait pas en un j o u r , ni en une semaine. Il
y faut de l'application, de la persévérance, de la ténacité m ê m e .
Mais, q u ' o n en c o n v i e n n e ou non, cela est possible partout,
# * *
Abbé J O S K P H N. D U P U I S ,
V i s i t e u r des E c o l e s .
M o n t r é a l , 1er D é c e m b r e 1917!
TOUS DROITS RHSERVfeS
INTRODUCTION
1DOLA SAINT-JEAN,
L ' e n f a n t se tait. D a n s la d e m e u r e ,
I,a mort e n t r e pendant la nuit.
E t quand il se r é v e i l l e , on pleure :
" Puis-je à présent faire du b r u i t ? "
" V o i l à c e l l e d o n t la t e n d r e s s e
T ' a nourri I regarde-là b i e n .
Tu n'auras plus une c a r e s s e 1
H é l a s I e l l e n ' e n t e n d plus rien I "
LOUIS RAnSBONNt
L'ÉCOLIER
U n t o u t p e t i t e n f a n t s'en a l l a i t à l ' é c o l e ,
On a v a i t d i t : " A l l e z ! . . . " I l tâchait d ' o b é i r ;
M a i s son l i v r e é t a i t l o u r d , il n e p o u v a i t c o u r i r .
I l p l e u r e , et suit d e s y e u x u n e a b e i l l e q u i v o l e .
" A b e i l l e , lui d i t - i l , v o u l e z - v o u s m e p a r l e r ?
M o i , j e v a i s à l ' é c o l e : il faut a p p r e n d r e à l i r e ;
M a i s le m a î t r e est tout n o i r , et j e n ' o s e pas r i r e ;
V o u l e z - v o u s r i r e a b e i l l e , et u i ' a p p r e n d r e à v o l e r f "
— " N o n , d i t - e l l e ; j ' a r r i v e et j e suis très p r e s s é e .
J ' a v a i s I r o i d ; l'aquilon m ' a l o n g t e m p s o p p r e s s é e :
E n f i n , j ' a i v u l e s Heurs, j e r e d e s c e n d s d u c i e l ,
Et j e vais c o m m e n c e r mou doux rayon de miel.
V o > e z l j ' e n ai d é j à p u i s é d a n s q u a t r e roses ;
A v a n t u n e h e u r e e n c o r n o u s eu a u r o n s d ' é c l o s e s .
V i t e , v i t e à la r u c h e ! o n n e rit pas t o u j o u r s :
C ' e s t p o u r t a i r e l e m i e l q u ' o n nous r e n d l e s b e a u x j o u r s .
E l l e luit et se p e r d sur la r o u t e e m b a u m é e .
L e frais l i l a s s o r t a i t d ' u n v i e u x m u r e n t r ' o u v e r t ;
11 s a l u a i t l ' a u r o r e , et l ' a u r o r e c h a r m é e
S e m o n t r a i t s a n s n u a g e et r i a i t d e l ' h i v e r .
U n e h i r o n d e l l e passe : e l l e effleure la j o u e
D u p e t i t n o n c h a l a n t q u i s ' a t t r i s t e et q u i j o u e ;
E t d a n s l ' a i r s u s p e n d u e , en r e d o u b l a n t sa v o i x ,
F a i t t r e s s a i l l i r l ' é c h o q u i d o r t au f o n d d e s b o i s .
Kl
U n d o g u e l ' o b s e r v a i t d u seuil « l e sa d e m e u r e ;
S t e n t o r , g a r d i e n f i d è l e e t p r u d e n t à la f o i s ,
D e p e u r d e l ' e f f r a y e r r e t i e n t sa g r o s s e v o i x .
H é l a s ! peut-on c r i e r c o n t r e un e n f a n t qui p l e u r e ?
" Bon d o g u e , v o u l e z - v o u s q u e j e m ' a p p r o c h e un p e u ?
D i t l ' é c o l i e r p l a i n t i f . Je n ' a i m e pas m o n l i v r e ;
V o y e z I nia m a i n est r o u g e , il en est c a u s e . Au jeu
R i e n n e f a t i g u e , on r i t ; et m o i , j e v o u d r a i s v i v r e
S a n s a l l e r à l ' é c o l e , o ù l'on treinl>le t o u j o u r s .
Je m ' e n p l a i n s t o u s les s o i r s , et j ' y v a i s t o u s les j o u r s .
J ' e n suis t r è s m é c o n t e n t . Je n ' a i m e a u c u n e a f f a i r e ,
L e sort d e s c h i e n s n i e p l a î t , c a r i l s n ' o n t r i e n à f a i r e . "
— " E c o l i e r , v o y e z - v o u s ce laboureur aux c h a m p s ?
E h bien ! ce l a b o u r e u r , d i t S t e n t o r , c ' e s t m o n m a î t r e .
I l e s t t r è s v i g i l a n t ; j e l e suis p l u s , p e u t - ê t r e .
Il d o r t la n u i t , et m o i j ' é c a r t e les m é c h a n t s .
J ' é v e i l l e aussi c e b o e u t q u i , d ' u n p i e d l e n t , m a i s f e r m e ,
V a c r e u s e r les s i l l o n s q u a n d j e g a r d e la f e r m e .
P o u r v o u s - m ê m e o n t r a v a i l l e ; et, g r â c e à n o s b r e b i s ,
V o t r e m è r e , en c h a n t a n t , v o u s file î l e s h a b i t s .
P a r le t r a v a i l t o u t p l a i t , tout s ' u n i t , tout s ' a r r a n g e .
A l l e z donc à l ' é c o l e ; allez, mon petit a n g e !
L e s c h i e n s n e l i s e n t pas, m a i s la c h a î n e est p o u r e u x ;
L ' i g n o r a n c e t o u j o u r s m è n e à la s e r v i t u d e ,
L ' h o m m e est fin, l ' h o m m e est sage,' il n o u s d é f e n d l ' é t u d e ;
E n f a n t , v o u s s e r e z h o m m e , et v o u s s e r e z h e u r e u x ;
Les chiens vous serviront." L'enfant l'écoute d i r e ;
E t m ê m e il l e baisa ; S o n l i v r e é t a i t m o i n s l o u r d .
E n q u i t t a n t l e b o n d o g u e , il peus>-, il i n a r c h e , il c o u r t .
L ' e s p o i r d ' ê t r e homme un j o u r lui r a m è n e un s o u r i r e .
A l ' é c o l e , un peu t a r d , il a r r i v e g a î m e n t ,
E t d a n s le m o i s d e s fruits il l i s a i t c o u r a m m e n t .
I v W DESBORDES-VALMORE.
BESSE DE LARZE.
12
L A P R I È R E ET L ' A U M O N E .
J e a n et R o b e r t a l l a i e n t à la m e s s e un d i m a n c h e .
I l s a v a i e n t t o u s l e s d e u x d i x sous en p i è c e b l a n c h e ,
E t s'en a l l a i e n t tout l i e r s , bras d e s s u s , bras d e s s o u s ,
C a u s a n t d e c e q u ' o n p e u t s ' a c h e t e r p o u r d i x sous.
J u s t e au seuil d e l ' é g l i s e un p a u v r e les a r r ê t e :
" L a c h a r i t é , j ' a i f a i m ! " Jean d é t o u r n a n t la t ê t e :
L u i r é p o n d i t : " Si j e n ' a v a i s
Q u ' u n sou j e v o u s l e d o n n e r a i s .
J e n ' a i pas d e m o n n a i e a u j o u r d ' h u i , m o n b r a v e h o m m e .
— M o i non p l u s , d i t R o b e r t , niais j ' a i t o u t e u n e s o m m e .
Prenez-la, voici de l'argent. "
E t d a n s la m a i n d e l ' i n d i g e n t
Il m e t ses b e a u x d i x sous, la p i è c e t o u t e e n t i è r e .
II entra d a n s l ' é g l i s e a l o r s a v e c son f r è r e .
E t tous l e s d e u x p r i a i e n t très b i e n d a n s l e s a i n t l i e u ;
M a i s la v o i x d e R o b e r t m o n t a s e u l e v e r s D i e u .
C a r il n e suffit pas d e p r i e r d a n s un l i v r e :
I l faut, p o u r p l . i i r e au c i e l , a i m e r l e s m a l h e u r e u x ,
Et leur d o n n e r l ' a r g e n t quanti on a pas l e c u i v r e .
J o i n d r e les m a i n s , c ' e s t b i e n , m a i s l e s o u v r i r , c ' e s t m i e u x .
LOUIS RAT1SBONNE.
POLITESSE.
C h e z la fillette et ses p a r e n t s
D e u x m e s s i e u r s v i e n n e n t en v i s i t e ;
Pour les traiter selon leurs rangs
Il faut q u ' o n l e s r e ç o i v e v i t e .
M a i s l e s p a r e n t s n e sont p o i n t p r ê t s ;
O n d i t à la fillette t e n d r e :
" V a d ' a b o r d . , . Nous irons après. . .
T o i , t â c h e î l e l e s faire a t t e n d r e . "
A l o r s la fillettte a u x y e u x d o u x .
Q u e nul o b s t a c l e n e r e b u t e
Dit : Iîonjour, Messieurs ! V o u l e z - v o u s
Q u e j e v o u s fasse u n e c u l b u t e ?
CHS. FUSTER
13
LE M E U R T R E DE POLICHINELLE.
L e petit Paul é t a n t bien sage. M i e u x valait son enluminure.
Un j o u r , son papa lui fit don. Son nez fleuri c o m m e un bouquet !
Pour les loisirs de son j e u n e â g e , E t . pour lui laver la figure,
D'un P o l i c h i n e l l e en carton» Paul le plongea dans un baquet.
Possédant un visage é n o r m e Mais c'était achever son c r i m e .
A g r é m e n t é d'un nez difforme Car le pantin, pauvre victime
S u r lequel se d o n n a i e n t la main Que le savon nettoya trop,
Le bleu, le rose et le c a r m i n . En sortit plus blnnc que Pierrot.
Mais, avec la brosse au cirage, ' l i é ! hé, dit Paul, c o m m e il est pâle
Un matin, le j e u n e é c o l i e r " Aurais-je été son assassin ? "
Lui barbouilla son beau visage, L ' e n v e l o p p a n t dans un vieux c h â l e .
L e lui cira c o m m e soulier. Il alla voir un_médecin.
l>e cette action c r i m i n e l l e . Celui-ci le sieur Mistenflutes,
11 advint que P o l i c h i n e l l e ? Réfléchit pendant vingt minutes
L e bon vivant au teint rougeaud, S e gratta se moucha très fort,
Devint plus noir qu'un moricaiid. E l d é c l a r a . . . qu'il était mort
LE GÉNÉRAL.
Un bambin avait pris l ' a r m u r e de son père,
Il trainait une épée i m m e n s e , et poursuivant
Les e n n e m i s absents il criait : E n avant 1
C o m m e un petit foudre de guerre.
Quand le papa
Dit : " Halte-là 1
T u pourrais te b l e s s e r : laisse là c e t t e épée !
— M a i s , p è r e . . . — Pas de mais ! Quoi ! tu prétends servir,
E t ton â m e est si mal trempée !
Tu v e u x ê t r e soldat et n e sais obéir !
— Moi, dit le marmot t é m é r a i r e
J e voudrais m ' e n g a g e r , mais dans les général !
— Ayant mal obéi, tu c o m m a n d e r a i s mal,
E t si l'on t ' e n t e n d a i t , mon petit militaire,
C'est le rire, crois-moi, qui serait g é n é r a l .
LOUIS RATISBONNE.
14
L'OMELETTE SOUFFLÉE.
A la fin ilii d î n e r o n s e r v i t uii beau j o u r .
S u r une é n o r m e a s s i e t t e u n e o m e l e t t e é n o r m e .
V i c t o r r o u g i t d e j o i e : " Oil I dit-il, quel tambour.
C'est pour e m p ê c h e r qu'on ne d o r m e . "
E t d e s y e u x par a v a n c e il eu m a n g e a i t la f o r m e .
P u i s , ô b o n h e u r pour l e g o u r m a n d I
11 e n e u t un m o r c e a u plus g r a n d
Q u e sa ration o r d i n a i r e ;
M a i s à p e i n e il p r e n d sa c u i l l è r e ,
Avant d ' y goûter seulement,
Il voit miraculeusement
La prodigieuse omelette
D i m i n u e r sur son a s s i e t t e ;
E l l e tombe, elle s'aplatit,
L e gros morceau d e v i e n t petit.
A l o r s il se m e t en c o l è r e ,
j e t t e a v e c d é p i t sa c u i l l è r e ,
E t l e v o i l à c r o i s a n t l e s bras,
O u i b o u d e à l ' o m e l e t t e et q u i ne m a n g e p a s .
" Qu'as-tu d o n c , m o n a m i , lui d i t sa b o n n e a i e u l e ;
N ' e s - t u pas s a t i s f a i t d e c e q u ' o n t'a d o n n é ? "
Victor répondit consterné :
" E l l e se i n a n g e t o u t e s e u l e ! "
— M o n e n f a n t , l ' a p p a r e n c e est t r o m p e u s e s o u v e n t ;
T u ne c o n n a i s s a i s pas l ' o m e l e t t e soufflée
S o u v e n t o n d i t : C ' e s t g r a n d ! q u a n d la c h o s e e s t e n f l é e :
Ua c h o s e se d é g o n f l e et c e n ' e s t q u e d u v e n t . "
LOUIS R A T I S B O N N E
LE SOU DE L ' O R P H E L I N E .
E c o u t e / , c'est une histoire P u i s d e sa p o c h e b i e n c l o s e
O u i r e m o n t e au t e m p s j a d i s , T i r a n t un sou b i e n l u i s a n t ,
t ' n j o u r , d é p o u i l l a n t sa g l o i r e , T r e m b l a n t e , sa m a i n l e p o s e
Jésus v i n t d u p a r a d i s . D a n s la m a i n d u T o u t - P u i s s a n t .
T o u t p e t i t , p a u v r e , il c h e m i n e : Or, Jésus lui dit ; " P e t i t e ,
O r , v o i l à , j e n e sais o ù ; D a n s ta p o c h e f o u i l l e e u c o r . "
Qu'il rencontre une orpheline ; Et l ' e n f a n t tout i n t e r d i t e ,
" — V e u x - t u m e d o n n e r un s o n ? E n t i r e un b e a u l o u i s d ' o r .
L ' o r p h e l i n e a u x tresses b l o n d e s A l ' h u m b l e enfant qui s'incline
Regarde l'enfant des cieux, Jésus disait : " Pas d'effroi.
Et d e g r o s s e s l a r m e s r o n d e s T u d o n n e s en o r p h e l i n e ,
T o m b e n t d e ses b e a u x g r a n d s M o i . j e sais p a y e r e n r o i . "
yeux
LE P R E M I E R PANTALON.
LE PINSON ET LA PIE.
Apprends-moi donc une chanson,
Demandait la bavarde pie
A l'agréable et gai pinson
Qui chantait au printemps sur l'épine fleurie.
— Allez, vous vous moquez, ma mie !
A gens de votre espèce, ah ! je gagerais bien
Que jamais on n'apprendra rien.
— Eh quoi I la raison je te prie?
— Mais c'est que, pour s'instruire et savoir bien chanter
Il faudrait savoir écouter,
Et jamais babillard n'écouta de sa v i e .
Mme. De LA VÊRAND1ERE
17
CE BON L A FONTAINE.
( E l l e a r r i v e un l i v r e à la m a i n , en r é p é t a n t . )
L a r a i s o n d u p l u s f o r t est t o u j o u r s la m e i l l e u r e ,
N o u s T a l i o n s p r o u v e r tout à l ' h e u r e ,
( A v e c un s o u p i r ) D i r e que m a d a m e m ' a d o n n é cette fable à
a p p r e n d r e ! J u s t e m e n t j e la d é t e s t e , pas m a d a m e , la f a b l e . . .
" L a r a i s o n d u p l u s f o r t est t o u j o u r s la m e i l l e u r e . "
C e n ' e s t pas v r a i , d ' a b o r d . ( U n e pause.) Pourquoi dit-on : le
b o n L a F o n t a i n e ? C ' e s t m é c h a n t d e f a i r e m a n g e r les j o l i s petits
moutons par l e s l o u p s . . . M o i , j ' a u r a i s fait l e c o n t r a i r e . . . C ' e s t
l ' a g n e a u qui a u r a i t m a n g é . . . N o n , au fait, ça n e se peut p a s . . . m a i s ,
du m o i n s , j ' a u r a i s fait a r r i v e r un b e r g e r a v e c un b â t o n ou un c h a s s e u r
a v e c un fusil q u i a u r a i t tué l e l o u p .
E t l e L o u p et l ' A g n e a u ? . . . p a r l o n s - e n ! M ê m e le R e n a r d e t l e
C o r b e a u I . . . M a m a n d i t t o u j o u r s q u ' i l n e faut pas se f a i r e p r i e r p o u r
c h a n t e r . . . A i n s i ! . , j e t r o u v e l e R e n a r d b i e n p l u s c o u p a b l e q u e le
C o r b e a u : c ' e s t un m e n t e u r , un v o l e u r . . . et c ' e s t l u i q u i a t t r a p e l e
f r o m a g e ! . . L e p a u v r e Corbeau n'a rien ! . Est-ce juste ? . . .
IN
Les grandes personnes aiment beaucoup La Fontaine . .
Seulement... elles ne l'apprennent pas. C'est peut-être pour cela
qu'elles l'aiment. Notez, que ça les ennuie quand les enfants leur
récitent des fables.
(Imitant.) O h ! c'est si beau, La Fontaine I C'est si v r a i !
Vous comprendrez cela plus tard, quand vous serez grands... pour le
moment, vous ne pouvez pas : C'est pour cela qu'on vous le fait
apprendre. Vous l'aimerez tant, tant, plus tard ! . . que vous n'y
toucherez jamais !
(Regardant une gravure à la première page de son livre) Ah !
mon pauvre La Fontaine! tu as l'air de te moquer île moi, sous ta
grande perruque. Tu semblés dire : " Voilà une petite fille qui est
en trai n de dire bien des bêtises I " Je sais bien que je dis des bêtises !
C'est parce que je suis de mauvaise humeur.
Je sais qu'il y a des choses que je ne comprends pas encore.. .
je devine que tes fables ont un sens caché... peut-être qu'au fond tu
as voulu dire que c'était triste et vilain de voir les loups manger
les jolis petits moutons. Je te demande pardon, mon pauvre
La Fontaine. .. Mais vrai, si tu étais à ma place, tu verrais 1
Kn attendant, il faut que j'apprenne ma f a b l e . . . ( A v e c un
gros soupir.) Madame le v e u t . . . e t c'est la raison du plus fort!
(Gentiment.) la meilleure.
( E l l e sort, en répétant.)
Un agneau se désaltéroit dans le courant d'une onde pure...
L'AMOUR SUPRÊME.
" Vous m'aimez, vous m'aimez ! Mais pourquoi m'aimez-vous?
— Je t'aime, parce que personne
N e me gâte autant, ne nie donne
Tant de baisers et de joujoux.
— Fort bien I C'est un amour, ma petite Constance,
Comme on en voit beaucoup, en vérité,
Fait d'intérêt et de reconnaissance ;
Tu n'es pas une ingrate, et j ' e n suis enchanté.
Mais toi, figure fraîche et ronde,
Suzette, pourquoi m'aimes-tu?
— Personne n'est si bon que toi dans tout le momie.
— Bravo 1 vive l'amour fondé sur la vertu !
Bt toi, Mignon ? — Oh ! moi, j e t'aime, moi-, je t'aime,
Parce que. . . . c'est plus fort que moi ;
Mais j e ne sais pas bien pourquoi.
— Viens m'embrasser, Mignon ! voilà l'amour suprême! "
LOUIS R A T I S B O N N E .
19
PLUS DE POCHES.
J e suis plongée dans des reflections philosophiques sur
l ' i n c o n s t a n c e de la faveur h u m a i n e . On ne fait plus de poches
aux rohes ! L a couturière vient de le dire à maman. E t pourtant,
s'est-on occupé de la poche ces derniers t e m p s ? On faisait des
encriers de poche, des l a n t e r n e s de poche, des couteaux de poche,
des livres de poche, des flacons de poche, e t c . , e t c . , etc. U n e vraie
valise, quoi ! E t maintenant on ne veut plus d'elles.
Moi, cela ne nie gênera pas e x t r ê m e m e n t ; j e n ' y mets pas tant
de choses ! un mouchoir, un dé un étui, d e s c i s e a u x , mon chapelet,
un petit carnet, quelques sous, une bonbonnière, un crayon et c'est
tout. J a m a i s mes y e u x ni ma langue ! Toutes les personnes qui me
c o n n a i s s e n t vous le diront connue elles nie le disent.
D'abord m e s y e u x , pourquoi les niettrais-je dans ma p o c h e ?
Quoiqu'ils soient le miroir de l'âme, c o m m e c e u x de tout le monde,
ils ne sont pas un m i r o i r de p o c h e . J e comprends que les g e n s
m é l a n c o l i q u e s puissent avoir les y e u x d a n s leurs poches pour verser
plus facilement leurs l a r m e s dans leurs mouchoirs, mais c e n ' e s t pas
mon c a s .
Quant à ma langue, j e me garderai bien surtout de la m e t t r e
dans ma poche. Mademoiselle nous a dit un j o u r en classe que tout
o r g a n e qui ne travaille pas dépérit. Depuis, j ' a i u n e telle frayeur
que cela a r r i v e à nia langue que j e ne la laisse g u è r e se reposer
Pensez donc, si j e devenais m u e t t e ! J ' a i m e j o l i m e n t m i e u x la faire
travailler ferme !
D ' a i l l e u r s , si j ' a v a i s l'habitude de t e n i r ma langue dans ma
poche où la mettrais-je à présent qu'on n'en fera plus ? Il faudrait
donc que j e la d o n n e au c h a t ?
J. D.
ai
J'AI CHOISI MA CARRIÈRE.
L ' a u t r e j o u r , une vieille dame est venue faire une visite chez-
nous. E l l e avait un gros manchon du vieux temps. Ça m ' e n n u y a i t
de rester tranquille pendant q u ' e l l e causait, V i t e , j e m e c a c h e der-
rière un fauteuil pour m'amuser. L a vieille dame pose son manchon
sur le canapé, puis tout à coup voilà qu'elle dit: " Où est donc
Brimborion ? . . j e ne le vois plus " " Regardez bien, m a d a m e , lui
répond eu riant un monsieur que j e n ' a i m e pas, il s'est peut-être
glissé dans votre m a n c h o n . " — " Impossible, réplique la dame, mon
petit chien s'y trouve d é j à . . . ; il n ' y aurait pas assez de place pour
les d e u x . "
22
(Après une courte pause) Tout ça, c'est les petits malheurs de
Brimborion, mais il n est pourtant pas toujours malheureux. . . il a
aussi ses petits bonheurs. Par exemple, j e ne manque presque
jamais une course en voiture ou en auto . . . j e tiens si peu de place
qu'il y en a toujours assez pour moi, Et puis j ' a i la plus grosse part
de caresses et île papillotes. (Il tire une poignée de papillottes de
l'une de ses poches) C'est mon grand frère qui nie les a achetées ; il
m'a dit qu'il se privait pour ça d'acheter une cigarette. . . Oh 1 il y
a des grands qui sont bien gentils! (On entend une voix derrière
la scène) Brimborion ! je pars en bicyclette.. . veux-tu venir avec
moi ?
— Oui, grand frère, j ' y cours!
(Il salue l'assistance en disant) Adieu, messieurs et mesdames,
je vous promets que si Brimborion devient grand, il sera bon pour
tous les petits.
MIRIAM.
LA DENT DE SAGESSE.
Ces petites perles blanches qu'on appelle les dents, elles ont
toutes îles noms. Ainsi, il y a les dents de devant qui font si bien
craquer les pralines quand elles en ont ; puis les canines, qui sont
pointues ; puis les molaires qui broient le manger comme de petites
meules. Les gâteaux qu'on donne aux enfants le savent très bien.
Mais, l'autre jour, je nie disais comme ça : " On parle aussi
quelquefois de la dent de sagesse ; est-ce qu'il n'y a que les enfants
sages qui l'ont? Alors pour deviner quand une petite fille mérite le
prix île sagesse, il n'y aurait donc qu'à la faire rire, pour qu'elle
montre, toutes ses dents ? Si on lui voit la dent de sagesse, elle aura
droit au prix, sinon, znt! point de prix de sagesse pour la pauvre
petite I " Oh ! j e n'osais plus rire !
Pourtant je suis sage, j e n'ai que le défaut d'être un peu
babillante ; mais ça ne doit pas l'empêcher de pousser ! J'ai demandé,
à bonne maman : Dites-donc, bonne maman, où donc qu'elle pousse
la dent de sagesse? Je voudrais bien connaître sa place. " Elle m'a
répondu comme ça : " Ma petite, la dent de sagesse, elle pousse juste
au bout de la langue et elle sert à la retenir ! "
J'ai pensé en moi-même : " Oh 1 alors, il n'y en a pas beaucoup
qui l'ont parmi les petites filles, même parmi les grandes, ça c'est
sûr !
Bonne maman a sans doute voulu plaisanter, car, quand elle a
dit ça, elle souriait d'un joli petit air malin, sans vouloir parler
davantage.
Mais que j'aie la dent de sagesse ou ojue je ne l'aie pas, j e ne
veux plus m'en inquiéter. Je vais commencer par retenir un peu ma
langue et par devenir bien sage, bien sage. Pourvu que j ' a i e la
sagesse, qu'importe la dent I
XXX.
23
BEBE.
(Avec fierté)
Car je veux aller à la guerre
Et me battre au bruit du canon,
Pour la France, comme naguère,
Des héros . dont je sais le nom . ..
(Tristement)
Dame ! alors, on couche à la dure. ..
On n'a plus de sommier bombé. ..
Et personne qui vous murmure,
Quand on s'endort : bonsoir BÉBÉ 1...
(Avec mélancolie)
C'est triste, ça. .. C'est regrettable. ..
Il fait si bon près de maman,
Le soir, quand au sortir de la table,
Elle m'enlace doucement 1
Ou quand grand-père vient encore
Près de mon lit, le dos courbé,
Me faire un gros baiser sonore
1
En nie disant : dors bien, B É B É
PAUL BONHOMMK
LE BAPTÊME DU PETIT C H A T
Q u o i d e p l u s t r i s t e . . . o u i , j e v o u s le d e m a n d e ,
Qu'un j o u r de p l u i e , e n é t é , q u a n d , s u r t o u t .
E n t r e c o u s i n s , sur la p l a g e n o r m a n d e ,
O n s'est p r o m i s de s ' a m u s e r beaucoup !
V o u s n i e d i r e z : " L a p l u i e est s a l u t a i r e
A tous les fruits q u i s o n t n o s a l i m e n t s I "
Q u ' e s t - c e p o u r nous q u e l e s b i e n s d e la t e r r e ?
S o n g e z , m o n s i e u r ! N o u s n ' a v o n s pas h u i t ans ! • . . .
Et nous voilà, m o i V i c t o r , ma cousine,
M o n c o u s i n J a c q u e s , et d e u x a u t r e s a m i s ,
Grâce à ce t e m p s maudit qui nous c h a g r i n e ,
P r i v é s des j e u x q u ' o n nous avait p r o m i s !
Plus de partie en voiture . . . plus d'âne ! . .
Q u e faire pour trouver le temps m o i n s l o n g ,
P u i s q u ' a u j o u r d ' h u i le b o n D i e u n o u s c o n d a m n e
A r e s t e r là. t o u t l e j o u r en p r i s o n ? . . .
T i e n s 1 q u e l l e idée 1 . . O h ! nous allons bien rire ! . .
C e b e a u p r o j e t e n f a n t é tout d ' u n c o u p ,
E t ce qu'on fit, j e m ' e n vais vous le dire,
Si v o u s v o u l e z m ' é c o u t e r j u s q u ' a u b o u t .
Sans se d o u t e r a u t r e m e n t d e la c h o s e ,
U n p e t i t c h a t d e t r o i s m o i s , à peu p r è s ,
D o r m a i t , c o u c h é sur son p e t i t n e z r o s e ,
D a n s d e s c o u s s i n s , p o u r lui b r o d é s e x p r è s .
M o n s i e u r V i c t o r fit s i g n e d e se t a i r e ;
A u t o u r d e lui c h a c u n se r a p p r o c h a :
1
' Q u ' e n p e n s e z - v o u s , h e i n , si, p o u r n o u s d i s t r a i r e .
N o u s baptisions l e petit chat ?
U n t e l p r o j e t fut d é c l a r é s u b l i m e ,
O u a p p l a u d i t , et, sans p e r d r e un i n s t a n t .
O u s ' e m p a r a d e la t e n d r e v i c t i m e
Qui ronronnait d'un petit air content.
Sa p i é t é p a r a i s s a n t fort d o u t e u s e ,
Jeanne v o u l u t d ' a b o r d q u ' o n l'attachât;
D a n s un m o u c h o i r q u e p r ê t a la p e u r e u s e
O n ficela l e p e t i t c h a t .
20
C o m m e on le pense, on t e r m i n a l a fêle
P a r un festin, cligne de Balthazar.
Deux gros g â t e a u x ! . . . Somptueuse d i n e t t e !
Bien entendu, le chat en eut sa part.
Autre malheur, car, sans la g o u v e r n a n t e ,
Çjui vint à point et qui le détacha
On le bourrait de façon si touchante,
Qu'il étouffait, le petit c h a t ! . . .
G E O R G E S BOYF.R
L'ENFANT DÉNICHEUR.
Les enfants ont toujours la manie, au j e u n e â g e .
De dénicher et merles et pinsons.
E t toutes sortes d'oisillons
Sur trente qu'ils mettent en cage,
A peine un seul survit, et certes c'est d o m m a g e .
Moins d'oiseaux et moins de chansons.
Moins de plaisir dans le bocage :
Mais aux enfants qu'importe le r a m a g e ?
C'est l'oiseau qu'ils veulent tenir ;
C'est leur manière de j o u i r ,
Bt plus d'un h o m m e fait n'en sait pas davantage.
Un marmot s'en vint d o n c apporter, tout j o y e u x ,
Un nid de fauvette à sa mère ;
J a m a i s il ne fut plus h e u r e u x ,
B o n h e u r si grand ne dure guère ;
L e m ê m e soir, un j e u n e chat
F i t son souper de la n i c h é e .
L'enfant pleura, cria, fit tel sabbat,
tju'on aurait dit une H é l è n e e n l e v é e .
E t la mère de dire alors :
" Pourquoi ces pleurs, c e t t e colère ?
" De quel côté sont donc les t o r t s ?
" Le chat n'a fait, mon fils, que ce qu'il t ' a vu faire :
" Tu fus bien plus cruel à l'égard des parents
" De tous ces oiseaux innocents.
" J u g e de leur douleur ainère
" P a r la peine que tu ressens.
" Les m a u x que nous causons doivent être les n ô t r e s ,
" Mon fils, quand tu voudras j o u i r ,
" F a i s en sorte que ton plaisir
" Ne soit pas le tourment des a u t r e s . "
Vn AL1S
27
SI JE N ' A V A I S P O I N T DE L A N G U E .
Papa m e dit quelquefois que j e serais bien sage, seulement
j ' a i la l a n g u e d e t r o p ; j e s u p p o s e q u ' i l d i t ça pour r i r e ! Autrement,
p e n s e z d o n c q u e l m a l h e u r ça serait fi j e n ' a v a i s p o i n t d e l a n g u e I
D ' a b o r d , q u i est-ce q u i c h a n t e r a i t p o u r e n d o r m i r ma p o u p é e , et
Comment lui p a r l e r a i s - j e ? K l l e est d é j à m u e t t e , nia p o u p é e , si
sa m a m a n l ' é t a i t aussi, v o y e z - v o u s c e m é n a g e q u e n o u s f e r i o n s ? Ça
s e r a i t t r i s t e c o m m e tout I
Ht p u i s si j e n ' a v a i s p o i n t d e l a n g u e , c o m m e n t p o u r r a i s - j e
réciter ma l e ç o n ? Ht à l ' é c o l e q u a n d la m a î t r e s s e d e m a n d e : " Q u i
a fait ça " ? comment r é p o n d r a i s - j e a v e c l e s a n t r e s : " M a d a m e , c e
n ' e s t pas m o i , d e m a n d e z à ma v o i s i n e ? "
Bt puis e n c o r e q u a n d u n e c a m a r a d e m e d i r a i t : ' ' T u es une
petite babillarde " . P a s tant q u e t o i , g r a n d e b a v a r d e " C'est que
ça s e r t d é j à tout l e t e m p s la l a n g u e d ' u n e p e t i t e fille !
S u p p o s e z e n c o r e q u e j e sois a c c u s é e d ' u n e g o u r m a n d i s e q u a n d
c ' e s t l e c h a t q u i est c o u p a b l e , j e serais j o l i m e n t b i e n l o g é si j e n ' a v a i s
pas d e l a n g u e !
K t s'il m ' a r r i v e d ' a v o i r r é e l l e m e n t c o m m i s u n e s o t t i s e q u i a
p e i n é m a m a n ça n i e s e r a i t b i e n d u r d e ne pas p o u v o i r lui d i r e :
" M a m a n c h é r i e , p a r d o n n e - m o i , j e serai p l u s s a g e , tu v e r r a s . " On
est b i e n c o n t e n t e auss, d ' a v o i r u n e l a n g u e pour r é c i t e r sa p r i è r e e t
ça d o i t ê t r e s u r t o u t p o u r cela q u e l e b o n D i e u n o u s l'a d o n n é e .
E n f i n , q u ' e s t - c e q u e ça d i r a i t u n e p e t i t e fille sans l a n g u e .
R i e n tlu t o u t . M a i s h e u r e u s e m e n t q u e j ' e n ai u n e et m ê m e q u e j e
n e v e u x pas l u i laisser p e r d r e son t e m p s ! O n d i t q u e l e d i a b l e t e n t e
les p a r e s s e u s e s , m a i s il sera b i e n m a l i n s'il peut t e n t e r ma l a n g u e .
XXX.
LES COMPLIMENTS.
" U n e d a m e , m a m a n , q u a n d j ' a i passé p r è s d ' e l l e ,
A dit que j ' é t a i s belle.
— L'es-tu ?
— Non, mère !
E h b i e n , c ' é t a i t un c o m p l i m e n t .
— Qu'est-ce qu'un c o m p l i m e n t ?
— Un é l o g e qui ment,
U n b r i n d e v r a i p a r f o i s , m a i s un b r i n q u i a l l o n g e ;
U n fruit confit d a n s d u p a v o t
P o u r e x a l t e r d ' a b o r d , p u i s e n d o r m i r l e sot.
— P o u r q u o i ne d i t - o n pas a l o r s c o i n p l i i n e n s o n g e
— M a foi ! j e ne sais pas. c a r c ' e s t v r a i m e n t l e m o t . "
LOUIS RATISBONNE.
28
LE FILS INGRAT
•Voilà mou fleuve ambitieux " L'humble mère qui m ' a fait naître
foui fait son cliemin dans le monde Sous le petit rocher, là-bas,
•grossissant en route son onde Se disait.il un jour tout b a s ,
!)e tous les ruisseaux vaniteux. Ne pourrait plus me reconnaître ! . . "
C'EST A MOI.
P E T I T E PRÉSOMPTUEUSE.
Mère, connue j e suis savante !
V o i s , j e sais lire couramment !
Ma main qui n'est plus hésitante
Bcrit sa page en un m o m e n t .
De fables de beaux vers j ' a i rempli ma mémoire,
J e sais l'arithmétique et l ' o r t h o g r a p h e un peu
Avec un petit bout d'histoire.
Quand aux dates, j ' e n fais l'aveu.
J e me trompe souvent lorsque j e les récite.
N'est-ce pas que j e suis i n s t r u i t e ?
La mère répondit : " Apprends-le, mon E m m a !
On ne louera j a m a i s qui soi-même se loue
L'orgueil est un défaut que j a m a i s on aima ;
Il nous fait ressembler au paon qui fait la roue.
Mon sermon est fini bientôt,
Kcoute encore ce d e r n i e r mot :
Notre savoir humain n'est j a m a i s q u ' i g n o r a n c e .
S e u l , un petit esprit sera c o n t e n t du sien
Un vieux sage l'a dit : — La première science
Est <le savoir qu'on ne sait rien " .
IMPROVISATEUR
30
DIEU LES A C O M P T É S .
Rose et Julien jouaient dans la salle à manger.
Leur mère venait d'y ranger
Des biscuits sur une assiette.
Julien les aperçut: Regarde donc, Rosette,
Comme ils sont beaux, dit-il, en avançant la main,
Kt ce grand plat comme il est plein !
Maman, je suppose,
N e les a pas comptés ; Nous pouvons bien
En prendre deux ou trois ; elle n'en saura rien. "
— '• Mais peut-être que Dieu les a comptés dit R o s e . ' '
Ht Rose avait raison ; Dieu compte toute chose :
Rien n'est trop petit pour ses yeux,
De nos plus fins cheveux,
Tout comme des soleils qui roulent dans les cieux.
Il sait exactement le nombre,
Aussi bien qu'en plein jour il voit dans la nuit sombre ;
Il connaît tous les sentiments
Cachés dans le coeur des enfants.
Vous pouvez bien tromper la mère qui vous aime,
Vous pouvez réussir à vous tromper vous-même
En étouffant la voix qui vous parle tout bas
Mais quant à tromper Dieu, vous ne le pouvez pas
XXX.
F a i r e du b r u i t I L e r ê v e est m é d i o c r e en s o m m e ,
O n y p e u t r é u s s i r et n ' ê t r e q u ' u n b r i g a n d .
M a r c h e r d r o i t c o m m e uu h o n n ê t e h o m m e ,
V o i l à c e q u i f a i t q u ' o n est g r a n d .
• LOUIS RATISBONNE
33
GRAND'MÈRE RACONTE
LOUIS R A I ISBONNE.
35
LES TOURTERELLES DE SAINT FRANÇOIS.
Un jeune homme d'Assise avait pris dans les bois
Un grand nombre de tourterelles.
Il leur avait lié les ailes,
Et s'en allait les vendre. Or, le bon Saint François
Qui tendrement aimait ces humbles créatures,
Par emblème des âmes pures,
L'aperçut et lui dit : " Pour l'amour du Sauveur,
Veux-tu m'abaudonner, mon fils, ces tourterelles ?
Si tu les vends à l'oiseleur
Elles pourraient tomber entre des mains cruelles
Qui les feraient mourir, et ce serait pitié,
Etant le vrai portrait des coeurs doux et fidèles
Que Dieu tient en grande amitié. "
Le jeune homme avec joie.
Déposa dans ses mains son innocente proie ;
Saint François les reçut, les serra sur son coeur,
Et, d'un accent plein de douceur :
" Chères petites soeurs, aimables tourterelles,
Vos pieds étaient captifs et captives vos ailes!
Comment vous êtes-vous laissé séduire ainsi
A des pièges grossiers? Mais grâce à Dieu, voici
Que le Seigueur Jésus qui vous donna la vie,
Vous la rend par la main de son vil serviteur.
Allez donc et croissez, troupe heureuse et bénie,
Suivant l'ordre du Créateur !
Il dit, et de sa main travaille avec ses frères
A suspendre des nids aux arbres d'alentour,
Pour abriter leur tendre amour,
Amour des petits et des mères.
Les innocents oiseaux, dociles à sa voix,
Fixèrent leur séjour en ces demeures chères,
Et leur postérité remplit encor ces bois.
L e peuple d'alentour les respecte et les nomme
Les tourterelles de Saint François.
A. DE SÊGUR.
LE V O Y A G E A U CIEL.
" Comment peut-on monter au ciel ? II est si haut !
— Je n'en sais rien, sinon, car c'est un grand mystère,
Que nous avons au coeur des ailes, et qu'il faut,
Pour monter là, ne pas les salir sur la terre.
— Ah ! j e voudrais voler au ciel : il est si bleu !
— Tu le peux.
— Et comment ?
— En disant ta prière.
Prie, et tu partiras, et sans quitter ta mère.
Prier, c'est être au ciel, puisqu'on parle avec Dieu 1 "
LOUIS RATISBONNE.
36
SEPT ANS.
C ' e s t un petit g a r ç o n . . . C ' e s t un petit b o n h o m m e
H e u r e u x de rien . . . de tout. d'un bâton, d ' u n e p o m m e . . .
1111 petit g a r ç o n de sept ans. . .
Il a des y e u x rieurs, des c h e v e u x en crinière ;
Il est fier, car depuis la semaine d e r n i è r e
Il sait siffler e n t r e les d e n t s I . .
Nous le connaissons bien ; il méprise " l e s filles";
Sa poche n'en peut plus de ficelle et de billes ;
De tout un b a g a g e enfantin ;
Il montre quatre sous, q u ' i l croit être une s o m m e ;
Rit du matin au s o i r ; e t ne fait q u ' u n g r a n d s o m m e
D e p u i s le soir j u s q u ' a u m a t i n .
Des a m u s e m e n t s neufs on n'en invente g u è r e )
Etant petit g a r ç o n , il s'amuse à la guerre
C o m m e tous les petits g a r ç o n s !
Il s ' a m u s e d ' i n s t i n c t à défendre sa terre,
Kt p a r t a g e déjà la haine h é r é d i t a i r e
Pour c e u x - l à que nous maudissons.
Or, voici q u ' u n matin, à travers le v i l l a g e .
Passent les e n n e m i s avec tout l ' é t a l a g e
De leurs p r o c é d é s révoltants.
On se b â t ? C'est l'assaut du droit contre la ruse.
Kah ! Est-ce une raison pour ne plus que s'amuse
Un petit g a r ç o n de sept ans ?
Et parce q u ' i l faut bien, à sept ans, q u e l'on j o u e .
Du côté des s o l d a t s , le petit met en j o u e
Son fusil de lxjis m e n a ç a n t . . .
Un français eut souri du geste m i n u s c u l e ,
Et peut-être il eut feint ennemi qui recule
Pour a m u s e r cet innocent I
V o u s , salissant d'un c o u p toute votre c a m p a g n e
(Mais vous n ' a v e z donc pas d'enfants, en A l l e m a g n e fl
Pour m o n t r e r que vous étiez forts.
V o u s avez d i r i g é c o n t r e l ' a r m e enfantine.
Q u ' i l allait d é p o s e r pour p r e n d r e sa tartine,
Les vrais fusil* qui font des m o r t s !
S'il est vrai, Majesté, ce crime qu'on raconte,
C o m m e il pèsera lourd le matin du grain! compte,
Pour le d é b i t e u r a u x abois !
C o m m e il pèsera lourd, lorsque, dans le silence,
Une main posera l'enfant sur la balance,
E t son petit fusil de bois !
MIGUEL ZAMACOIS
37
LA PETITE BOUQUETIERE.
38
La j e u n e fi lie, a l o r s , y p é n ê l r e , c r a i n t i v e ,
l'resque à tâtons ; d'abord, regarde, sans rien voir,
Puis, aperçoit au fond, une c l a r t é c h é t i v e ;
Quelque chose de blanc au milieu de ce noir,
— " M a m a n , fait la petite, il faut que tu t ' é v e i l l e s ,
•' V a , tu n ' a u r a s plus faim, et tu pourras b o u g e r ;
" V o i l à d é j à l o n g t e m p s , sais-tu que tu s o m m e i l l e s . . . ,
" J ' a i de l ' a r g e n t , on peut payer le b o u l a n g e r ?
" M a m a n , regarde d o n c . . . M a d a m e e s t douce et bonne ..
1
' E c o u t e ? . . . E l l e a voulu v e n i r te c o n s o l e r . . .
" J ' a i c o n s e r v é m e s fleurs. . . E h bien, j e te les d o n n e .
" Si tu ne pleures plus. . . si tu veux nous p a r l e r ? . . .
E c a r t a n t de sa m a i n sa c h e v e l u r e blonde,
E l l e y prit le bouquet q u ' e l l e embrassa l o n g t e m p s ;
E t , sans que sa m a m a n à ces a c c e n t s réponde,
Le mit e n t r e ses doigts raides et résistants,
— " E l l e n ' a plus besoin de fleurs que sur sa t o m b e . .
" T a m è r e est morte ? . . dit l ' o u v r i è r e à l ' e n f a n t .
— " Morte ? " fait la petite, et, b i e n t ô t e l l e t o m b e
Sur le corps m o r n e et froid, dans ses pleurs étouffant.
— " M i g n o n n e , j e le sais, ta douleur est amère ;
" Mais Dieu, du moins, étend sur toi sa g r a n d e main ;
" I l vient de t ' e n v o y e r une n o u v e l l e m è r e ;
' ' C'est pour cela qu'il m ' a m i s e sur ton c h e m i n . . .
" V i e n s , j e t ' a c h è t e r a i des roses, des pensées ;
" S u r la terre, là-bas, tu les e f f e u i l l e r a * . . .
" E t d a n s tes pleurs, et tes p r i è r e s e n l a c é e s ,
" Tu les verras r e n a î t r e et tu les c u e i l l e r a s ? "
E t l'ouvrière, alors, releva l ' o r p h e l i n e ,
L ' e m b r a s s a t e n d r e m e n t , la pressa sur son sein ;
Puis, en l ' e n v e l o p p a n t de tendresse c â l i n e ,
L ' é l o i g n a de ce lieu l u g u b r e m e n t m a l s a i n .
D e u x j o u r s après, l'enfant avec la j e u n e fille,
Sur un t e r t r e encor nu, dans l ' i m m e n s e j a r d i n ,
De feuilles et de h o u x formaient une c h a r m i l l e ,
Où se dressaient, en c r o i x , deux b r a n c h e s d e j a s m i n . .
RÊNE SOSTA.
LE BIEN.
T r o i s enfants, trois a m i s , s'en a l l a i e n t à leur classe,
" Si j e t r a v a i l l e b i e n , mon père m ' a promis,
Dit l'un, un louis d'or " , Le second des a m i s
Dit: " J e travaillerai pour que m a m a n u i ' e m b r a s s e " .
Le d e r n i e r soupira : " Pour moi j e n'aurai r i e n .
Car j e suis o r p h e l i n , j e n ' a i ni père ni m è r e ;
Mais j e m'efforcerai c e p e n d a n t de bien fai»e " .
Il faut faire le bien, parce q u e c ' e s t le b i e n .
LOUIS R A T I S B O N N E .
39
LE M A R M O T A L'ÉGLISE.
En silence l'on se pressait Ne souffle mot pendant la me.sse
Dans la cathédrale profonde. Et tout le temps se tient très bien
L'église était pleine de monde. Le prédicateur monte en chaire.
El l'orgue seul retentissait. Alors, le désignant : " Holà !
" Regarde donc, ma bonne Lise, Ma bonne, il parle, celui-là,
I.e gendarme! dit un marmot . Dit l'innocent, fais-le donc tairt
Sa grande canne ! —Celui-là seul dans le saint lieu.
— Pas un mot ! Dit la bonne, peut à son aise
On ne parle pas à l'église. Parler sans <jue cela déplaise,
1
— Et bien ! je ne dirai plus rien.'' Parcecju'il parlean nom de Dieu
L'enfant, fidèle à sa promesse.
LOUIS RATISBONNE
L'ENFANT ET LE C H A T .
Tout en se promenant, un Bambin déjeunait—
De la galette qu'il tenait.
Attiré par l'odeur, un Chat vient le caresse,
l'ait le gros dos, tourné et vers lui se dresse.
" Oh ! le joli minet ! " et le marniot charmé
Partage avec celui dont il se croit aimé
Mais le flatteur à peine obtient ce qu'il désire,
Qu'au loin il se retire.
" Ha I ha! ce n'est pas moi, dit l'enfant consterné,—
Que tu suivais, c'était mon déjeuné."
GUICHAHI)
FRATERNITÉ
" Tiens, Laurette, voici du gâteau pour vous deux.
Rien fraternellement partage avec ton frère."
L'innocente levant les yenx :
liien fraternellement, comment est-ce donc, mèref
— Puisqu'il faut t'enseigner la loi,
C'est fut-on même un peu gourmande,
Des deux parts donner la plus grande
Et garder la moindre pour soi."
Laure comprit et dit : " T i e n s , Paul, partage, t o i . "
Cette enfant, elle est bien des nôtres :
Nous apprenons notre devoir,
Et, quand nous croyons le savoir,
Nous le donnons à faire aux autres.
LOUIS RATISBONNf
lu
JEANNE A U PAIN SEC.
Jeanne était au pain sec dans le cabinet noir
Pour un crime quelconque, et. manquant au devoir,
J'allai voir la proscrite, en pleine forfaiture,
lit lui glissai dans l'ombre un pot de confiture
Contraire aux lois. Tous ceux sur qui, dans ma cité.
Repose le salut de la société —
S'indignèrent, et Jeanne a dit d'une voix douce :
"Je ne toucherai plus mon nez avec mon pouce;
Je ne me ferai plus griffer par le minet."
Mais on s est écrié : " Cette enfant vous connaît ;
Bile sait à quel point vous êtes faible et lâche,
Elle vous voit toujours rire quand on se fâche.
Pas de gouvernement possible. A chaque instant —
L'ordre est troublé par vous ; le pouvoir se détend ;
Plus de règle. L'enfant n'a plus rien qui l'arrête.
Vous démolissez tout."— Ht j ' a i baissé la tête.
Et j ' a i dit : "Je n'ai rien à répondre à cela,
J'ai tort.— Oui, c'est avec ces indulgences-là,
Qu'on a toujours conduit les peuples à leur perte.
— Qu'on me mette au pain sec !—Vous le méritez, certes,
On vous y mettra " Jeanne, alors dans son coin noir,
M'a dit tout bas, levant ses yeux si beaux à voir, .
Pleins de l'autorité des douces créatures:
" Eh bien, moi, j e t'irai porter des confitures."
VICTOR H U G O .
L'OISEAU MORT.
Marthe pleurait : " Pourquoi pleures-tu ?" dit la mère :
Et Marthe, ouvrant la main, montra son oiseau mort,
" Le pauvre oiseau ! Mais va, ne pleure pas si fort !
Je t'en promets un autre à mettre en ta volière,
Encor plus beau que lui ! Sèche tes yeux enfants !
— Oh ! non, dit la fillette, en ses pleurs étouffant.
Non, il n'est pas d'oiseau qui jamais me console,
Car un remords s'ajoute à ma douleur. l*n j o u r . . .
Si tu savais, maman I
— Eh ! quoi donc, mon amour ?
Les sanglots de l'enfant lui coupaient la parole.
" Un jour, tu m'as donné du sucre pour l'oiseau I
— Eh bien ?
— Eh bien, maman, j ' a i mangé le morceau ! "
Ceci, mes chers enfants, c'est une parabole.
Si pour un petit tort dont on a fait souffrir
Un oiseau, l'on éprouve, en le voyant mourir,
Un remords si cuisant qu'on pleure et se désole,
Un jour quels repentirs, éternels, déchirants,
Pour celui qui n'a pas tout fait pour,ses parents!
LOUIS RATISBONNE.
41
L'ÉCOLE.
42
() naïve ferveur I volonté magnanime!
( ) des d e v o i r s nouveaux pressentiment sublime !
Oui, quand l ' I i o m m e a besoin de ces e n s e i g n e m e n t s ,
L e s plus h u m b l e s d ' e s p r i t s ' é v e i l l e n t i n s t r u m e n t s :
T o u t e m a i n p e u t s e n . e r la g r a i n e s a l u t a i r e ;
Et parfois l'on entend sortir. — touchant m y s t è r e ! —
C o m m e d u v e r l u i s a n t m o n t e à nous la c l a r t é ,
D e s l è v r e s d e s p e t i t s la g r a n d e v é r i t é .
EUGÈNE MANUEl
L A L E C T U R E D A N S LES E T O I L E S .
" A l l o n s il faut r e n t r e r b i e n v i t e , p e t i t P i e r r e :
T u v a s te r e f r o i d i r , assis sur c e t t e p i e r r e .
I , e j a r d i n est h u m i d e à c e t t e h e u r e : il est t a r d .
0.ue fais-tu ? d a n s l e c i e l q u e c h e r c h e ton r e g a r d ?
O n n e v o i t p l u s : l a n u i t é t e n d ses s o m b r e s é t o i l e s .
— T u d i s a i s , l ' a u t r e j o u r , q u e p a r t o u t en t o u t l i e u ,
O n peut voir c l a i r e m e n t écrit le n o m de D i e u ,
K t j e c h e r c h e son n o m é c r i t d a n s l e s é t o i l e s .
— I l est là, c h e r e n f a n t , l e n o m du C r é a t e u r ;
M a i s il faut l i r e a v e c l e c o e u r . "
LOUIS RATISBONNE
LE CRICRI.
Un pauvre enfant entra chez une b o u l a n g è r e :
" M a d a m e , donnez-moi des cricris, voulez-vous?
D e s c r i c r i s ! la d e m a n d e é t o n n a m a c o m m è r e ,
" D e s c r i c r i s ! 11 e n c h o i t d a n s l e p a i n m a l g r é n o u s ;
M a i s l e s c r i c r i s à p a r t n e se d e m a n d e n t g u è r e :
Personne n'est encor venu m ' e n acheter.
Je n e p u i s , m o n p e t i t , t ' e n d o n n e r ni p r ê t e r .
— A h ! soupira l'enfant abattu, c'est d o m m a g e .
— E t qu'en voulais-tu donc faire ? dit en riant
L a b r a v e b o u l a n g è r e au p e t i t m e n d i a n t .
— C ' e s t q u e , fit l ' i n n o c e n t a v e c un d o u x v i s a g e ,
O n d i t q u e les p e t i t s c r i c r i s p o r t e n t b o n h e u r .
Alors j ' a v a i s pensé (vous êtes g é n é r e u s e )
y u e vous m ' e n d o n n e r i e z peut-être, de bon coeur.
P o u r m a m è r e q u i p l e u r e , et q u i n ' e s t pas h e u r e u s e "
L a b o n n e f o r n a r i n e é m u e et s o u r i a n t :
LA PRIÈRE DU SOIR.
Une maman mettait au lit, Dit la maman, et ta prière ? "
Un soir bien tard son cher petit ; Et le pauvre rouvrit un peu.
Bien las du bruit de la lumière, Comme en un rêve, un doux oeil bleu:
L'enfant lui disait bonne nuit " Oh ! ce soir, dit-il, bonne mère.
Et déjà fermait la paupière : Il dort déjà, va, le bon Dieu " .
•• Et lu bonne nuit au lion Dieu,
Mme. D E S B O R D E S - V A L M O R E
44
LE P A U V R E ET SON C H I E N .
U n m a l h e u r e u x , au i n o n d e n ' a v a i t r i e n
H o r s un b a r b e t , c o m p a g n o n d e m i s è r e .
Quelqu'un lui d i t : "Que fais-tu d e c e c h i e n ,
T o i q u i n'as pas m ê m e l e n é c e s s a i r e ?
P l u s à p r o p o s s e r a i t d e t ' e n d é f a i r e !'"
L e m a l h e u r e u x , à ces mots, soupira :
m'aimera ?
K t si j e n e l'ai p l u s , d i t - i l , q u i
BONNARD.
LES P R E M I E R S SOUS.
B é b é s a v a i t tout un verl>e sans f a u t e :
O n lui d o n n a d e u x p e t i t s s o u s .
— R e g a r d e z ! c'est à m o i I criait-il à v o i x haute.
L e v i e u x c u r é lui d i t : B i e n , m a i s q u e f e r e z - v o u s ,
Que f e r e z - v o u s , B é b é , d ' u n e aussi g r o s s e s o m m e ? —
B é b é les d o n n e a u x m a l h e u r e u x !
— A h ! reprit le curé, cher enfant g é n é r e u x !
L e ciel vous bénira l o r s q u e vous serez h o m m e :
K t r e savant, c'est bien ; charitable, c'est m i e u x !
LES Q U E S T I O N S .
" Paul, déshabillez-vous, et pliez votre veste !
— Qui d o n c , demanda Paul, aimant à babiller,
A d'abord d e v i n é qu'il fallait s'habiller,
M e t t r e d e s p a n t a l o n s , un g i l e t e t l e r e s t e ?
— C ' e s t q u e l q u ' u n , r é p o n d i t la b o n n e à l ' i n g é n u ,
O u f â c h é d ' a v o i r f r o i d , o u h o n t e u x d ' ê t r e nu.
V o y o n s , P a u l , m a i n t e n a n t , faites v o t r e p r i è r e 1
— M a i s q u i d o n c a, m a b o n n e , i n v e n t é d e p r i e r ?
— Q u e l q u ' u n p r o b a b l e m e n t qui ne p o u v a i t crier,
Etouffant ou d e j o i e on d e douleur ainère.
A l l o n s , a l l o n s , il faut un p e u p l u s se p r e s s e r .
Assez d e questions pour aujourd'hui, d e g r â c e :
Couchez-vous doucement, pour que l'on vous embrasse !
— M a i s q u i d o n c a, m a b o n n e , i n v e n t é d ' e m b r a s s e r ! "
A c e t t e , f o i s , la b o n n e a l l a i t s ' e m b a r r a s s e r
L o r s q u e la m è r e e n t r a n t : " C e l l e q u i la p r e m i è r e
A d o n n é le m e i l l e u r baiser, c'est une m è r e .
Dors, mon bijou, voici le m i e n I "
Kt Paul, f e r m a n t les y e u x , ne d e m a n d a plus r i e n .
LOUIS RATISBONNE.
45
LE, RÈGNE D'ALIX.
" Maman, disait A l i x , forte en chronologie
(Kn français ses progrès étaient moins éclatants).
La reine Elizabeth a régné quarante ans,
Bt moi j e n'ai régné que sept ans et demie.
— O i è r e enfant, tu n'as pas, j ' e n ai beaucoup de peine,
Dit la mère en riant, régné même un seul jour.
Régner, c'est être roi : tu n'es ni roi ni reine,
Tu n'as pas de sujets, de flatteurs, ni de cour ;
Kt ce n'est pas assez qu'on vive et qu'on respire,
Des cheveux d'or au front et la poupée en main,
Pour dire que l'on règne. Il faut avoir l'empire.
Et dans chaque pays il n'est qu'un souverain.
— Je ne rognerai donc jamais ? dit la petite.
— Je connais un moyen de régner, si tu veux :
Gouverne tes penchants et règle ta conduite ;
Sois sage, de manière à combler tous mes voeux ;
De tes petits défauts tâche d'être maitresse !
Ainsi qu'un roi chassant de méchants ennemis,
Repousse loin de toi colère, orgueil, paresse I
Quand on a triomphé de son coeur insoumis,
Alors il est permis, même sans diadème,
De dire que l'on règne : on est roi de soi-même
Et l'on a le moyen de régner sur autrui,
Puisque régner c'est ta chimère ;
Car on se fait aimer, ma fille, et c'est ainsi
Que tu règnes déjà sur le coeur de ta mère !
LOUIS RATISBONNE.
LE PETIT C H A T .
" Maman, regarde un peu Minet,
En jupon, en petit bonnet I
— Pauvre animal I Crois-tu qu'il soit bien à la fête,
Avec ce grand chapeau de papier sur la tête,
Avec cette serviette au cou
Qui l'étrangle comme un licou?
Ote-lui ces chiffons affreux dont tu l'attifes,
Tu tourmentes ce chat.
— Oh I il n'a pas de griffes 1
— Pas de griffes ; très bien I Et ce mot ingénu
Met ton courage à nu.
Mais si tu ne crains pas, ô guerrier, qu'il te blesse,
C'est pour lui, non pour toi qu'il faut être alarmé,
Et sa défense alors doit être sa faiblesse.
Prends garde, dit l'honneur ; car il est désarmé I "
LOUIS RATISBONNE
UN MENSONGE C H A R M A N T .
L e m e n s o n g e est a f f r e u x ! H o n t e à c e l u i q u i m e n t I
A m o i n s q u e c e n e soit p o u r e x c u s e r son f r è r e .
.Marcel un j o u r m e n t i t , par e x t r a o r d i n a i r e ,
E t c e fut un m e n s o n g e a d o r a b l e et c h a r m a n t .
L e m é c h a n t V a l e n t i n , d a n s un t r a n s p o r t d e r a g e ,
Se j e t t e sur M a r c e l et l e m o r d au v i s a g e .
Marcel crie : A u secours I L e père accourt et dit
' ' Qu'as-tu ?
— M o i l r i e n d u tout, lait M a r c e l i n t e r d i t ,
Kt e s s u y a n t l e s a n g q u i r a y a i t sa figure
— C e s a n g n ' e s t pas v e n u tout s e u l , j e m e figure.
D ' o ù te v i e n t c e t t e m a r q u e à l ' o r e i l l e ?
— D e rien I
— D e r i e n , c ' e s t m e r v e i l l e u x ! M a i s j e v o i s un v a u r i e n
Qui saura m ' e x p l i q u e r , j e c r o i s , c e l t e m e r v e i l l e .
— C ' e s t m o i - m ê m e papa I j ' a i m o r d u m o n o r e i l l e !
— C h e r e n f a n t , d i t le p è r e en l ' e m b r a s s a n t , c ' e s t f o r t ,
T u d e v a i s pour c e l a f a i r e un é t r a n g e effort,
Car tu n ' a s pas la b o u c h e aussi g r a n d e q u e l ' â m e ! "
Il p a r t i t , m a i s l ' a u t e u r d e la m o r s u r e i n f â m e
E n face d e M a r c e l s e n t i t son c o e u r a l o r s
M o r d u par u n e d e n t t e r r i b l e : Le Remords !
LOUIS R A T Ï i B O N N E .
DEVENIR GRAND.
U n p è r e à ses e n f a n t s p a r l a i t d e l ' a v e n i r :
" D i t e s - m o i ce q u ' u n j o u r v o u s v o u l e z d e v e n i r .
V o y o n s , toi d ' a b o r d , C h a r l e s I " O r C h a r l e s é t a i t un b r a v e .
E t b r a n d i s s a n t en l ' a i r son g r a n d s a b r e d e b o i s :
" J e d e v i e n d r a i s o l d a t , c r i a - t - i l , et z o u a v e I "
A l b e r t qui c o n d u i s a i t d e u x c h a i s e s à la f o i s :
" J e d e v i e n d r a i cocher, dit-il d'une voix g r a v e .
— E t toi, m o n p e t i t P a u l ?" P e t i t P a u l a c c o u r a n t :
" Ça m ' e s t é g a l , p o u r v u q u e j e d e v i e n n e g r a n d !
— C ' e s t fort b i e n p a r l é , d i t l e p è r e :
Tu d e v i e n d r a s g r a n d , j e l ' e s p è r e "
L e s d e u x f r è r e s r i a i e n t , niais l e p è r e r e p r i t :
" O u i , beau c o c h e r , et t o i , m o n s e r g e n t d e b a t a i l l e ,
11 faut, q u e l q u e a v e n i r q u e l e d e s t i n v o u s t a i l l e ,
V o u l o i r d e v e n i r g r a n d , n o n pas g r a n d par la t a i l l e .
M a i s par l e c o e u r et par l ' e s p r i t .
LOUIS R A T I S B O N N E .
47
LE SECRET DE BÉBE
Je connais, d e p u i s l'automne, P o u r j o u e r à la c a c h e t t e ,
Dn b é b é î l e s p l u s c h a r m a n t s , J e suis tout seul à p r é s e n t ,
Doflt la s o e u r , p a u v r e m i g n o n n e , C a r b i e n m a l a d e est s o e u r e t t e
h.st p o i t r i n a i r e à q u i n z e a n s . Et le docteur vient souvent.
Q u a n d j e v i s la M o n d e tête C e d o c t e u r est b i e n s é v è r e ,
De ce gracieux lutin, M a i s n e p a r a î t pas m é c h a n t ,
Il parcourait en cachette, Cependant, petite m è r e
I,es s e n t i e r s d u jardin. T o u j o u r s p l e u r e en l ' é c o u t a n t .
— O n e fais-tu l à , p e t i t h o m m e ? S o u s un m e u b l e , a v e c m y s t è r e ,
I , ' e n f a n t s u r p r i s m e toisa H i e r , j e m e suis c a c h é ;
— is, soudain, voici c o m m e , L e d o c t e u r causait à m è r e :
A v o i x basse, il m e parla : D e là, j ' a i tout é c o u t é .
— T u m e p l a i s , j e v a i s te d i r e Il d i s a i t : " V o y e z p a r t e r r e
Q u e l est m o n secret à m o i . C o m b i e n d e feuilles, déjà.
Si tu m e p r o m e t s , sans r i r e , Q u a n d t o m b e r a la d e r n i è r e
D e bien l e garder, pour t o i , L a c h è r e e n f a n t s'en i r a . "
LE PATER.
O n ne s ' a r r ê t e pas en faisant sa p r i è r e 1
V o y o n s I n e reste pas c e t t e f o i s e n a r r i è r e !
R e c o m m e n c e a v e c m o i le Pater, et d i s bien :
Donnez-nous !
—Donnez-nous. . .
— L e pain q u o t i d i e n .
— L e pain . . . — E h b i e n I e n c o r : p o u r q u o i d o n c c e t t e pause ?
E t p o u r q u o i m a r m o t t e r tout bas
D e c e s m o t s q u e j e n ' e n t e n d s pas ?
— C h è r e m a m a n , v o i c i la c h o s e :
J e p r i a i s l e b o n D i e u , c a r l e pain c ' e s t b i e n s e c ,
D e nous d o n n e r t o u j o u r s un peu d e b e u r r e a v e c .
LOUIS R A T I S B O N N t .
48
L'ENVERS DU CIEL.
" P o u r q u o i , d i t un e n f a n t , n e v o i s - j e p a s r e l u i r e
Au ciel les ailes d'or îles a n g e s radieux ?
S a m è r e r é p o n d i t a v e c un d o u x s o u r i r e :
" M o n fils, c e q u e tu v o i s n ' e s t q u e l ' e n v e r s d e s c i e u x . "
Kt l'enfant s'écria, levant son oeil c a n d i d e
V e r s les l a m b r i s d i v i n s du palais é t e r n e l :
" P u i s q u e l ' e n v e r s d e s c i e u x ô m è r e , e s t si l i m p i d e ,
C o m m e il d o i t ê t r e b e a u l ' a u t r e c ô t é d u c i e l ! "
S u r le vaste h o r i z o n , q u a n d la nuit fut v e n u e ,
A l ' h e u r e où tout c h a g r i n d a n s un rêve s'endort,
Le regard de l'enfant s'élança vers la n é e ,
Il c o n t e m p l a l ' a z u r s e m é d e p e r l e s d'or.
Lea é t o i l e s au ciel f o r m a i e n t u n e c o u r o n n e ,
Kt l'enfant m u r m u r a i t près du sein m a t e r n e l :
" P u i s q u e l ' e n v e r s d e s c i e u x si d o u c e m e n t r a y o n n e ,
O h ! que j e voudrais voir l'autre c ô t é du ciel ! "
L ' a n g é l i q u e désir de cette â m e e n f a n t i n e
M o n t a c o m m e un e n c e n s au c é l e s t e s é j o u r ,
K t , l o r s q u e le s o l e i l v i n t d o r e r la c o l l i n e ,
L ' e n f a n t n ' é t a i t plus là pour a d m i r e r le j o u r .
Près d'un berceau pleurait une femme en prière.
C a r t o n fils a v a i t fui v e r s l e m o n d e i m m o r t e l .
Kt d e l ' e n v e r s d e s c i e u x f r a n c h i s s a n t la b a r r i è r e ,
Il é t a i t a l l é v o i r l ' a u t r e c ô t é d u c i e l .
LA L E T T R E DE BÉBÉ.
U n s o i r , il e n t e n d i t , p r è s d e sa J e a n n e m o r t e
L e s s a n g l o t s d e sa m è r e ; et d e p u i s , rien n ' e m p o r t e
Ce triste souvenir de l'éternel adieu,
T o u j o u r s là, d a n s son c o e u r , é c r i t en t r a i t s d e fen.
P o u r c o n s o l e r s a m è r e , un j o u r B é b é l u i p o r t e
U n e lettre c h a r m a n t e é c r i t e de la s o r t e :
" A m a p e t i t e soeur l e a n n e , c h e z le bon D i e u ,
Au ciel. " Kt le b o n h e u r b r i l l e dans son oeil b l e u .
CHOMETON
IS
MES OPINIONS.
M e s o p i n i o n s !. , p e r s o n n e n e m e l e s d e m a n d e . . . c e p e n d a n t j ' e n ai .
m a i s o u i , j ' e n ai I et, p o u r vous le p r o u v e r , j e vais vous les faire c o n n a î t r e
A u c o n t r a i r e les b i l l e s , l e s t o u p i e s , l e s b a r r e s , s o n t d e s j e u x a m u s a n t s
A u s s i , j e p r é f è r e l e s h e u r e s d e r é c r é a t i o n s à c e l l e des é t u d e s . M a l g r é cela
j e n e suis pas c a n c r e . . o h ! n o n , j e fais c e q u e j e p e u x , j e t r a v a i l l e . ,
s e u l e m e n t , j e p r é f è r e . . . ç a , c ' e s t u n e d e m e s o p i n i o n s . C e n ' e s t pas d é f e n d u
d'en a v o i r , n'est-ce pas ?
A u s s i , j e n e m e m a r i e r a i j a m a i s . . ah ! b i e n n o n ! pas si b ê t e ! l e '
f e m m e s sont t r o p e n n u y e u s e s L . P a p a , l u i , s'est m a r i é , m a i s . . . c ' é t a i t p o m
é p o u s e r m a m a n . . A l o r s , c ' e s t pas la m ê m e c h o s e , p a r c e q u ' i l n ' y e n a pa*
deux c o m m e ma petite m è r e . .C'est encore une opinion à m o i .
Q u a n d à la p o l i t i q u e , d a m e ! j ' a t t e n d r a i d ' ê t r e un p e u p l u s v i e u x
Ça n ' e s t pas t r è s d r ô l e , j e c r o i s . . . P a p a e t m o n o n c l e se q u e r e l l e n t t o u j o u r -
quand ils parlent.
LA POMME.
U n e n f a n t en h a i l l o n s , c o i f f é d ' u n b o n n e t r o u g e ,
t i é i u i s s a i t sur un l i t d e d o u l e u r , en p r i s o n .
P o u r q u o i le g a r d a i t - o n p r i s o n n i e r d a n s c e b o u g e '
E u p r i s o n , à sept ans I E t p o u r q u e l l e r a i s o n
C e t t e é p o u v a n t e h o r r i b l e et c e t t e é p r e u v e a n i è r e ?
V o i r p a r a î t r e un g e ô l i e r q u a n d il c r i a i t : M a m è r e ! .
H é l a s 1 l e p a u v r e e n f a n t , il é t a i t s a n s r e n i o r d .
N u l n e l ' a v a i t j u g é : d o u c e et b l a n c h e v i c t i m e I
E t q u a n d il fut au c i e l , s i t ô t a p r è s sa m o i t ,
D i e u sur son p e t i t c o e u r n e put t r o u v e r d e c r i m e I
C o n n u e il souffrait b e a u c o u p , q u ' à f o r c e d e s o u f f r i r ,
L a m o r t an p r i s o n n i e r faisait m i n e d ' o u v r i r .
L e g e ô l i e r qui gardait l'enfant à l ' a g o n i e
A p p e l l e un m é d e c i n . P o u r , l a p r e m i è r e fois
L'enfant m a l a d e e n t e n d u n e p l u s d o u c e v o i x ,
Kt l e b o n m é d e c i n l e r a p p e l l e à la v i e .
l ' n j o u r q u ' i l a l l a i t m i e u x , p r è s d e son c h e v e t n o i r
Comme son b i e n f a i t e u r é t a i t v e n u s ' a s s e o i r :
" Merci 1 dit t e n d r e m e n t l'enfant à ce brave h o m m e .
J'avais avec du pain une p o m m e à d î n e r ,
J'ai g a r d é l e m e i l l e u r : j e v e u x te l e d o n n e r . "
K t lui m e t t a n t l e f r u i t d a n s la m a i n : " P r e n d s ma p o m m e . "
C ' é t a i t un fils d e r o i , m a r t y r p r e s q u e e n n a i s s a n t ;
;
Son c o e u r , r e s k r o y a l , é t a i t r e c o n n a i s s a n t .
C r o v e z q u e D i e u lui fit p l u s s p l e n d i d e c o u r o n n e
O n e c e l l e d o n t son père é t a i t d é c o u r o n n é :
D i e u n e v o i t pas c e q u e l ' o n d o n n e 1
Mais d e quel coeur on a d o n n é
LOUIS R A T t S B O N N E .
51
L'ÉCHEVEAU DE FIL.
" Qui veut, dit la b o n n e g r a n d ' m è r e . Mais la grand'nière est un pi-u lente
R e g a r d a n t P i e r r e de profil. Lui va plus vite quand il court.
Me t e n i r l'éclieveau de fil ? Le fil est long, l'éclieveau lourd . . .
— C ' e s t m o i , c'est m o i , " dit Petit Pierre s'impatiente.
Petit P i e r r e .
Kt i>our le faire encore faiblir
Il j e t t e un r i r e frais et c l a i r . Les amis e n t r ' o u v e n t la porte.
Qui r e s s e m b l e au cri des linottes, L'appellent, et le vent lui porte
Kt vient présenter ses menottes, Ce cri : " Pierre, viens-tu c o u r i r ? "
Quatre doigts et le pouce en l'air.
" T i e n s doue tes mains ! " dit la
Kt puis il se tient lèvres closes grand'nière.
Comme un bon soldat à son rang, Mais bientôt l'une et l'autre main
Pendant que le beau fil tout blanc Détaille au milieu du chemin :
Se dévide sur ses poings roses. Le fil s'embrouille : peine amére I
Il s'amuse ; c'est si nouveau ! Alors petit Pierre abattu
Kt sa figure s'illumine Pleure et laisse tomber l'ouvrage
Kn regardant sur la bobine " Kli quoi ! voilà tout ton c o u r a g e !
S'eiir >nler le gros é c b e v e a u . Plus tard, h é l a s ! que feras-tu.
Knfant, dont l'éclieveau c o m m e n c e ,
Quand se dévideront les j o u r s ,
Quelquefois doux, mais souvent lourds,
Si tu n ' a s pas de patience ? "
LOUIS RATISBONNK
LA FOURMI.
S u r les cornes d'un boeuf, r e v e n m t du labour,
U n e fourmi s'était n i c h é e .
— " D'où viens-tu? lui cria sa soeur,
Kt que fais-tu, si haut p e r c h é e ?
— D'où j e viens ? Peux-tu l ' i g n o r e r ?
R é p o n d i t - e l l e , ma c o m m è r e ,
E h , nous venons de labourer. "
VILLIERS.
THÉOLOGIE ENFANTINE.
" C o m m e n t D i e u , disait P a u l , peut-il ê t r e partout.
P u i s q u ' o n ne l e v o i t pas du tout ?
— M o i , j e sais b i e n c o m m e n t , d i t p e t i t J e a n , c ' e * t c o m m e
U n v e r r e d ' e a u s u c r é e d o n t l e s u c r e est f o n d u . "
C e n ' é t a i t pas t r o p m a l p o u r un p e t i t b o n h o m m e ,
P l u s d ' u n s a g e p e u t - ê t r e eût m o i n s b i e n r é p o n d u .
LOUIS RATLSBONNE
6»
MA S O E U R SE MARIE.
J e suis furieuse c o n t r e nia soeur J e a n n e . . . Savez-vous ce qui la
prend? B i l e veut nous quitter. Tout ça, parce qu'elle se marie. . . La bellt
raison ! Oh I c ' e s t une m é c h a n t e ! j e le lui dirai. . .
C'est vrai. . . qui est-ce qui m ' e x p l i q u e r a les images m a i n t e n a n t ? qui
e s t - c e qui me racontera des histoires, qui est-ce qui me bordera, le s o i r , d a m
mon l i t ? Oh I j e la déteste, si vous s a v i e z ; et son prétendu donc — un
vilain — c ' e s t lui qui est cause de tout ; moi, j e le trouve très laid, ce mon
sieur là ; il a de grands y e u x noirs qui brillent quand il regarde ma soeur
et une barbe rousse qui pique quàd il m ' e m b r a s s e . Moi, j e n ' a i m e pas le?
barbes qui p i q u e n t — P e r s o n n e ne les aime d'abord, J e a n n e non plus, j ' e n
us sûre T i e n s , mais elle ne le sait peut-étT« pas, qu'il A une barbe qui
pique. Il faudra le lui dire ; ça fera peut ê t r e manquer le mariage et coin
me ça tout le monde sera content ; maman aussi, car j ' a i bien vu que ça lui
faisait de la peine que nia soeur s'en aille, elle pleurait presque, en ni'appre-
nant la nouvelle. Mon Dieu ! que c'est bête le mariage. Ça fait du cha
grin à tout le monde ; à la petite soeur, à la g r a n d e qui quitte la maison, à
maman, et puis à papa. Tout ça pour faire plaisir à un monsieur dont la
barbe pique.
C'est vrai que le j o u r de la noce on met de belles robes ; c'est j o l i ça,
et puis il y a des petits gâteaux — moi, j e les aime, surtout c e u x à la c r è m e
—oh 1 que j e les aime !.. Puis on danse le soir, c'est amusant aussi ! . . . et
voilà. . . c ' e s t fini. . . on est m a r i é , et la g r a n d e soeur s'en va en S u i s s e , en
Italie, très loin, dans les pays où l'on achète des enfants.
Ecoutez : vraiment, à part les petits g â t e a u x et le bal, ça ne sert p a s à
g r a n d ' c h o s e , le mariage. Pourtant, tout le monde se marie, il faudra que j e
lasse c o m m e les autres — ça me préoccupe. E n tout cas, mon mari à moi
n'aura pas de barbe. J e sais bien c o m m e n t j e le voudrais, comme
Maurice, par e x e m p l e . Il est g e n t i l , mon cousin M a u r i c e ; il a neuf ans,
c'est très bien, moi j ' e n ai huit. S e u l e m e n t , il met toujours ses doigts dans
^on nez, et ma tante dit que c'est sale ; j e suis un peu c o m m e ma tante, et
j e ne voudrais pas d'un mari qui fasse ça. E h bien alors, pas Maurice, un
autre, ça m ' e s t égal. . . T i e n s , Paul. . . S e u l e m e n t , il est v i e u x , Paul, il a dix
ans, et puis nous n'avons pas les m ê m e s goûts ; quand j e veux j o u e r à la
poupée, il veut j o u e r aux soldats, toujours aux soldats, c'est e n n u y e u x à la
fin, nous ne pourrions pas ê t r e h e u r e u x en m é n a g e . . . Alors pas Paul, un
autre. . . Ht puis non, décidément j e n e v e u x pas me marier avec un garçon ;
j ' a i m e m i e u x me marier avec maman ; elle voudra bien, petite m è r e , elle
fait tout ce j e v e u x .
J A C Q U E S MIREILLE.
O U E S T L E BON DIEU.
Au sortir de l'école, un j o u r , certain régent
Voit un petit garçon à l'oeil intelligent :
— Dans quel endroit, dit-il, est le bon Dieu, c h e r ange ?
Si tu me réponds bien, j e te d o n n e une o r a n g e .
— E t moi. reprit l'enfant, d'un a i r m a l i c i e u x ,
Dites où Dieu n ' e s t pas, j e vous en donne d e u x .
54
LA DISTRIBUTION DES P R I X .
C'était dans une école, en un coin de P a r i s ,
L a distribution îles prix;
C'était des p r i x de tout : lecture, a r i t h m é t i q u e ,
E c r i t u r e , g r a m m a i r e et m ê m e g y m n a s t i q u e :
S u r les fronts des vainqueurs les couronnes pleuvaient
E t les pleurs des mères coulaient!
Seul, le petit T h o m a s , sur son banc, grave et triste,
S a n s en prendre sa part à c e t t e fête a s s i s t e .
Il n'avait que quatre ans, et n ' a y a n t rien appris,
Il ne pouvait avoir de prix!
Tout à coup cependant, ô surprise ! on proclame
S o n nom, et l'assemblée u n a n i m e l ' a c c l a m e .
Petit T h o m a s a remporté
L e grand premier p r i x . . de santé !
On le pousse en riant de son b a n c vers l'estrade,
E t le maître d'école au front du j e u n e enfant
Dépose un laurier vert, avec un b a i s e r fade.
Mais le petit T h o m a s d'un a i r peu triomphant
A r r a c h e de son front le beau papier vert p o m m e :
" J e n e veux pas de p r i x , j e ne m é r i t e rien,
C'est sans le faire e x p r è s que j e me porte bien. "
Il avait parlé là, ce m a r m o t , c o m m e un h o m m e .
C ' é t a i t un noble coeur : il avait bien compris
Qu'on ne peut sans travail m é r i t e r aucun prix.
E t plus tard dans la vie aussi c o m m e à l'école,
C'est la peine, l'effort qui nous met l ' a u r é o l e .
Pour que l'on soit vainqueur il faut qu'on ait lutté.
Pas de t r i o m p h e vrai, si le hasard le d o n n e ;
Pas de gloire qui n'ait coûté ;
Pas de c o m b a t , pas de c o u r o n n e !
LOUIS RATISBONN E .
LE RELAIS
T r o i s enfants s'amusaient en bonne i n t e l l i g e n c e .
On jouait à la d i l i g e n c e .
M a x dit à Marcelin : " J e suis le postillon,
V e u x - t u ? J e conduirai la m a l l e de L y o n ;
T u seras les c h e v a u x , et Paul assis par t e r r e ,
T r o p petit pour courir, n o u s regardera faire.
— J e ne veux pas, dit Paul; qu'est-ce que j e serais ?
Vous regarder courir, cela n ' e s t pas bien d r ô l e .
—Sais-tu ? repondit M a x , tu seras le r e l a i s . "
Lors petit Paul s'assit, e n c h a n t é de son rôle.
Vous aviez deviné, grand M a x ! le coeur humain.
Petit ou g r a n d , il faut, pour n ' ê t r e pas morose,
Pouvoir dire : " J e suis ou j e fais quelque c h o s e .
Ne fût-on q u ' u n e borne au milieu du c h e m i n !
55 LOUIS RATISBONNK..
IL Y A L O N G T E M P S !.
(D'un a i r capable) A u t r e f o i s , quand on m e disait d e réciter en
p u b l i c . . . comme a u j o u r d ' h u i . . . d a m e ! . . . j ' é t a i s si p e t i t . . . j e n e s a v a i s
« p i e î l e s f a b l e s . . ( A v e c d é r i s i o n ) L e R e n a r d e t l e C o r b e a u . . L,a C i g a l e et
la F o u r m i . C e l a e n n u y a i t t o u t l e m o n d e I . . .
Je c r o y a i s alors à d e s s o t t i s e s . . . à d e s c o n t e s d e nourrices, . . . à
Croqueniitaine. . . ( R i a n t ) qui e m p o r t e les enfants m é c h a n t s . . . dans s i
hotte...
( A v e c un p e u î l e r e g r e t ) j e c r o y a i s aussi au p e t i t N o ë l . . j e m e t t a i s
m o n s o u l i e r d a n s la c h e m i n é e . . . M a i s , c e t t e n a i v e t é là, j e v o u d r a i s l ' a v o i r
e n c o r e . . . E l l e é t a i t si d o u c e ! . . J ' a i p l e u r é q u a n d j e n ' y ai p l u s c r u . . Ht
maman a pleuré avec m o i . . .
( G e n t i m e n t ) M a p e t i t e m è r e c h é r i e , il y a b i e n l o n g t e m p s . . . q u e tu
n'as g a r n i d e s u r p r i s e s m o n s o u l i e r d e b é b é , d a n s la n u i t d e N i ël I . . .
( G r a v e m e n t ) A p r é s e n t , j e suis g r a n d ; . . . b i e n t ô t , o u i , b i e n t ô t j e
serai un h o m m e ! . . J e s e r v i r a i m o n p a y s en v r a i F r a n ç a i s , si l e d e v o i r le
c o m m a n d e . . . ( A v e c sentiment) j e sais., o n m ' à a p p r i s q u ' i l y aura un
j o u r u n e g r a n d e tâche p a t r i o t i q u e à r e m p l i r , p o u r l e s p e t i t s g a r ç o n s
d'aujourd'hui... les hommes de demain. ( D ' u n a i r s o m b r e ) left A l l e m a n d s
n o u s o n t p r i x d e u x b e l l e s p r o v i n c e s . . . il y a delà l o n g t e m p s . . . ( A v e c feu)
M a i s il n ' y aura j a m a i s assez l o n g t e m p s p o u r q u e l e s c o e u r s f r a n ç a i s
oublient ! . . .
( S o u d a i n un peu c o n f u s ) M a i s a v a n t d e d e v e n i r un h é r o s . . il m e r e s t e
beaucoup d e choses à a p p r e n d r e . . . beaucoup d'autres à désapprendre. . .
U n e f o i , j ' a i e u la c r o i x en c l a s s e , p o u r m a s a g e s s e . . . ( ( l a i s s a n t la tête
et changeant d e t o n ) seulement j e dois a v o u e r q u e , m a l h e u r e u s e m e n t . ,
il y a l o n g t e m p s I . . .
E h b i e n , r a s s u r e z - v o u s , j e m e t a i s . . . E t même j ' a u r a i s d û l e f a i r e . . .
il y a l o n g t e m p s !
H BEZANCON.
56
C E QU'A F A I T P I E R R E .
Voici ce q u ' a fait P i e r r e , étant encore petit :
Mon père était m a r i n , me dit-il ; il partit
Loin de i u plusie 1rs fois, pour une a n n é e e n t i è r e . . .
(Je vous répète là d e s mots que m ' a dit P i e r r e )
. . Et j ' a v a i s vu ma mère, aux soirs d'hiver, souvent,
P l e u r e r les y e u x fermés, en écoutant le v e n t .
"Pourquoi fermer l e s y e u x , m a mère ? lui d i s a i s - j e ;
— A h ! nie répondait-elle enfant, Dieu nous p r o l è g e ;
C'est pour m i e u x r e g a r d e r d a n s m o n c o e u r . Q u ' y v o i s - l u ?
— U n n a v i r e penchant p a r les v a g u e s battu,
E t qui porte ton père à t r a v e r s la tempête " ;
A l o r s , pour m ' e m b r a s s e r e l l e a v a n ç a i t la tête,
E t moi j e lui disais à l ' o r e i l l e , tout bas :
" J e v e u x le voir aussi, j e ne p l e u r e r a i pas " .
Mon père r e v e n u , g r a n d e r é j o u i s s a n c e ;
L a maison oublia les t o u r m e n t s de l ' a b s e n c e ,
M i i < , moi, j ' a v a i s toujours présent les soirs d ' h i v e r
Où le vent fait s o n g e r a u x n a v i r e s en nier ;
Ht quand mon père allait sortir fut-ce u n e h e u r e ,
Il d i s a i t , m é c o n t e n t : " V o i l à P i e r r e qui pleure " ;
Ma m è r e nie prenait a l o r s entre ses bras,
h t quelquefois mon père é m u , ne sortait pas.
Un soir que j e s e m b l a i s e n d o r m i sur nia c h a i s e .
A p r è s souper, m a m è r e et lui c a u s a i e n t à l ' a i s e ;
E t mon père disait " D e m a i n le bateau part ;
C'est très loin, mais on fait e s c a l e quelque part ;
J e t'écrirai de l à ; sois p a i s i b l e à m ' a t t e n d r e .
y u a n d à P i e r r e , il est bon ; m a i s trop faible, et trop tendre ;
Il faut une â m e forte a u x enfants des m a r i n s ;
J e n ' a i m e pas ces pleurs, ces cris, ces g r a n d s c h a g r i n s ;. . .
Il m ' e s t d u r de quitter un garçon de son â g e
S a n s l ' e m b r a s s e r de p e u r q u ' i l ne m a n q u e de c o u r a g e ;
Il faut que j e le voie un h o m m e à mon retour ;
S ' i l s a v a i t que demain j e pars au point du j o u r ,
Quel d é s e s p o i r ; . . . J ' e n t e n d s partir s a n s q u ' o n l ' é v e i l l e . "
A i n s i parlait mon père, et j e prêtai* l ' o r e i l l e ; .
C'était mal d'écouter, j e vous en fais l ' a v e u ;
L e bien que j ' e n tirai du m o i n s m ' e x c u s e un peu
V o i c i , j e m e dis, — P i e r r e , a y o n s une â m e forte " ;
E t q u a n d le l e n d e m a i n mon père o u v r i t sa porte,
A la pointe d u j o u r , d o u c e m e n t , d o u c e m e n t ,
Il nie v i t en t r a v e r s de la porte-—et d o r m a n t
S u r le tapis du c h i e n , tous les d e u x côte à cote ;
J e m ' é v e i l l e . M a m è r e accourt ; m o i , tête haute ;
" T i e n s , j e ne p l e u r e pas ; j e s u i s un h o m m e , v o i s .
Mon père : . . . "
C ' é t a i t lui qui p l e u r a i t cette fois :
JEAN AICARD
67
LES DEBUTS DE T H E O D O R E
Théodore liloch, mon petit ami,
A, l'antre j o u r , dans une matinée
D ' e n f a n t s par sa tante donnée,
l'ait ses débuts . . . Il est très endormi,
T h é o d o r e , d'habitude.
Il t r a v a i l l e en classe assez m o l l e m e n t .
E h b i e n , il s'était mis, cette fois, à l'étude
Avec a c h a r n e m e n t
Lui qui n'apprend j a m a i s sa leçon, de coutume,
Il sût tout son rôle en un j o u r .
Kn marchant, il le répétait avec a m o u r !
Ce qui le séduisait, c'était le beau c o s t u m e
Que dans la pièce il devait avoir, car
Il faisait le roi Nabopolassar !
Les c o u r t i s a n s , au début de la pièce,
Causaient dans le palais du roi qu'on a t t e n d a i t .
On vantait tout haut sa noblesse,
Sa présence d'esprit, l ' e m p i r e qu'il gardait,
Dans les cas graves, sur l u i - m ê m e .
Un garde l'annonçait à la scène troisième !
" L e R o i , m e s s e i g n e u r s ! " . . . Avec m a j e s t é
T h é o d o r e devait entrer, la m i n e a l t i è r e ;
T o u s les courtisans j u s q u ' à terre
S ' i n c l i n a i e n t , pleins d ' h u m i l i t é ,
Kt le regard hautain, la v o i x sonore,
" J e suis, devait enfin s ' é c r i e r T h é o d o r e ,
L e roi N a b o p o l a s s a r ! . "
Théodore, avec ivresse,
Y pensait tout le j o u r ; le soir, se couchait tard ;
Ne dormait pas, la nuit. Il répétait sans c e s s e
" J e suis le roi Nabopolassar ! . . . "
II avait fini par se c r o i r e
L e vrai m o n a r q u e de l'histoire,
T a n t et si bien que le pauvre garçon
Kn classe, un j o u r , faillit avec e m p h a s e
L a n c e r sa superbe phrase
Au professeur qui lui demandait sa leçon !
E n f i n , l ' h e u r e u x j o u r de la c o m é d i e
Arriva. L a tante E l o d i e
Avait dans son grand salon
F a i t dresser une haute estrade
Qui figurait la scène, tout du l o n g .
C'est là que mon c a m a r a d e
Allait paraîtra avec tous les autres acteurs.
Moi, j e n ' a v a i s pas de r ô l e ,
Mais ça m ' é t a i t égal ; j e trouvais aussi drôle
D ' ê t r e parmi les s p e c t a t e u r s .
L e salon s ' e m p l i s s a i t de d a m e s , de fillettes,
58
Manches, roses, dans leurs toilettes,
Kt des petits amis invités comme moi.
On frappe les trois coups : un grand silence ! . . .
La pièce commence.
Nous avions hâte, tous de voir venir le roi.
A la scène trois, le garde
Ouvra la porte ; on se regarde. . .
Le voici I . . . c'est lui ! . . . le voici ! . . .
Théodore, en effet, paraît. . . il entre ainsi. .
(Il imite la démarche de quelqu'un qui
s'avance majestueusement;
Mais, au moment de prendre la parole,
L ' é m o t i o n . . . une peur f o l l e . . .
Sans doute.. . il perd la tête, et le voilà
Qtxi s'exclame : j e suis le roi Nabapola. . .
Nabopalo. . . Nabalopo. . . N a b a l o l o . . .
Plus il veut sortir du chaos,
Et plus sa langue s'embarrasse. . .
L e public rit ; les courtisans,
Vous savez ?. . . en scène présents,
Perdent leur gravité. . . tous, ils quittent leur place,
Rentrent dans la coulisse en s'exclaffant. . .
Et. pendant ee temps, Théodore,
Sans perdre son air triomphant.
Cherche à se rattraper encore :
" Nalabo. . . N a b o l a . . . N a p o l o l . . "
Mais à la fin il s'exaspère
Et s'enfuit en criant, tout rouge de colère :
" Je suis le roi des idiots ! "
E U G È N E ADK.NIS.
DIEU I N V I S I B L E .
" J e veux voir le bon Dieu.—Mon fils, c'est impossible.
Sa splendeur au regard le rend inaccessible ;
Ton oeil se fermerait devant le divin R o i .
— Oh ! non, j e ne crois pas!—Eh bien ! viens avec m o i . "
Et la mère conduit son enfant dans la plaine :
C'était midi. Les vents retenaient leur haleine.
Immobile au milieu de l'horizon en feu.
Le soleil flamboyait dans le firmament bleu,
" F i x e tes yeux, mon fils, sur cet astre superbe,
Sur ces rayons d'or vif, éblouissante gerbe
Oui resplendit là-haut d'un éclat sans pareil.
— Sur le soleil ! Oui peut regarder le soleil ?"
Dit l'enfant, en fermant ses beaux yeux voilés d'ombre
HENRIETTE BEZANCON.
PLUS.
On d e m a n d a i t un j o u r à P a u l , roi d e s joufflus
(La question, j e pense, était d ' u n e c o m m è r e ) ;
" L e q u e l a i m e s - t u p l u s , ton p è r e o u bien ta m è r e ? "
P a u l r é p o n d i t t r è s bien : " J ' a i m e t o u s l e s d e u x p l u s 1"
LOUIS RATISBONNE
60
LA C A N N E DE GRAND-PÈRE.
( L ' e n f a n t p a r l e e t a g i t e u n e c a n n e dont la h a u t e u r d é p a s s e
un peu sa t a i l l e . )
N o u s Sommes d o u z e e n f a n t s c h e z n o u s , h u i t p l u s g r a n d s q u e m o i et
t r o i s p l u s p e t i t s , tous b i e n s a g e s et b i e n p o r t a n t s .
Q u e l l e b e l l e f a m i l l e ! d i t g r a n d - p è r e , en n o u s m o n t r a n t du b o u t d e
sa c a n n e .
E l l e est l o n g u e , v o y e z - v o u s , p a r c e q u e g r a n d - p è r e est très haut sur
j a m b e s , et il se t i e n t t r è s d r o i t .
C ' e s t pas u n e c a n n e c o m m e u n e a u t r e ; c ' e s t p r e s q u e q u e l q u ' u n .
N o u s a v o n s tous a p p r i s son h i s t o i r e a \ a n t d e s a v o i r l i r e .
Il y a l o n g t e m p s , b i e n l o n g t e m p s , e l l e est n é e sur les b o r d s d ' u n
f l e u v e d ' A f r i q u e ; e t a l o r s e l l e s ' a p p e l a i t Bambou. L e s l i o n s , l e s t i g r e s et
les c r o c o d i l e s p a s s a i e n t p r è s d ' e l l e sans lui f a i r e m a l .
U n é n o r m e é l é p h a n t a r r i v e , il l ' a r r a c h e a v e c sa t r o m p e , et la v o i l à
c o u c h é e par t e r r e .
U n n è g r e la r e l è v e et la d o n n e au papa d e m o n g r a n d - p è r e , q u i f a i s a i t
le t o u r d u m o n d e .
L e p a p a d e m o n g r a n d - p è r e l ' a p p o r t e en F r a n c e , e l l e d e v i e n t un
h é r i t a g e d e f a m i l l e ; e t on c o n t i n u e à l ' a p p e l e r B a m b o u .
T o u t e s les fois q u ' i l y a un n o u v e a u - n é c h e z - n o u s o n t r a c e u n e m a r q u e
sur la c a n n e .
E l l e porte douze marques, parce que nous s o m m e s douze enfants.
Q u a n d l ' u n d e n o u s est j u s t e aussi h a u t q u e la c a n n e , l e g r a n d - p è r e
l u i d o n n e u n e p i è c e d e c e n t sous, un g r o s p a i n d ' é p i c e s e t la p e r m i s s i o n
d ' a v o i r la c a n n e t o u t e la j o u r n é e .
Il m e m a n q u e à peu près trois c e n t i m è t r e s p o u r ê t r e aussi h a u t q u e
Hambou.
Un de ces jours derniers j'avais tellement envie de grandir, que j ' a i
m i s les b o t t i n e s d e nia s o e u r E u g é n i e — e l l e s o n t d e s t a l o n s p l u s f o r t s q u e
c e u x d e m e s s o u l i e r s , — m a i s j e l e s ai o t é e s au b o u t d ' u n i n s t a n t . C'était
c o m m e d i t m a m a n , un m e n s o n g e en a c t i o n .
O h 1 si v o u s s a v i e z q u e l m a u v a i s c o n s e i l un m é c h a n t g a r n e m e n t m'a
d o n n é ce m a t i n !
" P a s s e - m o i H a m b o u , j e te l e r o g n e r a i d e t r o i s c e n t i m è t r e s d a n s l e
bas, et tu auras s;' h a u t e u r . T o n g r a n d - p è r e n ' y v e r r a q u e d u b l e u "
J ' é t a i s si f â c h é q u e j e suis d e v e n u t o u t r o u g e en c r i a n t : " N o n , n o n .
j e n e v e u x pas ! E t j ' a i l e v é la c a n n e c o n t r e le g a r n e m e n t .
O i a n d - p ê r e n o u s a v u s et e n t e n d u s . I l m ' a d i t : B r a \ o , m o n g a r ç o n !
v o i l à un a c t e q u i t'a fait g r a n d i r en c i n q m i n u t e s . T u auras a u j o u r d ' h u i
m ê m e la p i è c e d e c e n t sous, l e p a i n d ' é p i c e s et B a m b o u t o u t e la j o u r n é e .
C ' e s t p o u r q u o i v o u s m e v o y e z p o r t e u r d e la c a n n e d e g r a n d - p è r e .
F a u t pas q u e j e fasse d e s o t t i s e s I Je d e v i e n d r a i s p l u s p e t i t q u e
Bambou.
MIRIAM
61
A BAS LES GARÇONS.
C'est vrai ça Ces garçons, il n ' y en a que pour eux ! Parce q u ' i l s
sautent plus haut et courent plus vite, ils vous prennent, vis-à-vis de nous,
des airs île supériorité. Avec ça q u ' i l s sont j o l i s . . . . e t i n t e l l i g e n t s ! Non
il faut le dire vite ! E t c ' e s t mal élevé !. . . Ainsi, les grands se d o n n e n t le
ton île faire fi des petites . .connue ce G u s t a v e . . . . Ho I j e l'ai en horreur
celui-là. . . tous p r é t e x t e qu'il va avoir seize ans, monsieur ne veut parler
q u ' à nia grande soeur, .qui en a quatorze, seulement !
62
(Changeant de ton.) P o u r t a n t il y a M a u r i c e , l e cousin d e nia p e t i t e
a m i e J e a n n e , q u i est b i e n g e n t i l , q u i n i e c u e i l l e t o u t l e t e m p s d e s f l e u r s
d a n s les c h a m p s . . . . e t q u i d i t t o u j o u r s o u i , à t o u t c e q u e j e v e u x . . . L u i en
r o b e ? v r a i , ça lui i r a i t t r o p m a l I A l o r s , M a u r i c e , j e l ' e x c e p t e , m a i s p o u r
les a u t r e s ! . . . " A bas l e s g a r ç o n s ! S i n o u s en d i s i o n s toutes a u t a n t , ils
n ' a u r a i e n t plus l o n g t e m p s à n o u s h u m i l i e r . . . P o u r v u , p a r e x e m p l e , q u e
nous n ' a y o n s pas toutes un p e t i t M a u r i c e , q u e n o u s v o u l i o n s e x c e p t e r , c a r ,
alors,. .. alors, d a m e ! A h ! j e m ' e m b r o u i l l e . Mais n ' i m p o r t e , j e tiens à mon
i d é e , ( A v e c f o r c e ) A bas l e s O a r ç o n s I
G. D E WAILLY.
LE GOURMAND.
E n t r e ses t r o i s e n f a n t s un j o u r un g r a n d - p a p a
L e g r a n d - p a p a ( î â t e a u , p a r t a g e a i t un baba,
" En veux-tu, Madeleine?
— Oui, dit-elle, grand-père,
Un peu.
— Toi, Frédéric f
— Oh ! m o i , beaucoup j ' e s p è r e . "
Et P a u l a c c o u r a n t au g a l o p :
" Et moi, grand-père, j ' e n v e u x . . . .trop I "
E n peu, b e a u c o u p et t r o p , les t r o i s p a r t s demandées,
Sur-le-champ furent accordées.
M a i s b i e n t ô t a p r è s son r é g a l
L e petit Paul criait : " O h ! j ' a i m a l , o h ! j ' a i mal ! "
E t t o u t e la j o u r n é e il fut m é l a n c o l i q u e ,
E t l ' o n d i s a i t t o u t bas q u ' i l a v a i t . . . . l a c o l i q u e
LOUIS R A T I S B O N N R .
L A L A M P E DU J A R D I N .
L e b o u t o n d i s a i t à la r o s e : — Q u i te fait p e u r ?
" O m a m è r e , la n u i t , j ' a i p e u r ! — L e v e r qui r a m p e ,
Au j a r d i n , lorsque tout repose T o u t s o m b r e et noir parmi les fleurs,
l e f r i s s o n n e c o n t r e ton c o e u r . — E h bien, j ' e n vais faire une l a m p e ,
D i t la r o s e , p l u s d e f r a v e u r s !
D a n s la c h a m b r e o ù l ' e n f a n t s o m m e i l l e
Une l u m i è r e le d é f e n d : D a n s ta n u i t c e v e r va r e l u i r e ;
h t pas u n e l u e u r q u i v e i l l e V o i s c o m m e il r a y o n n e à p r é s e n t "
Sur m o i , r o s e c o m m e un e n f a n t I E t la r o s e a v e c un s o u r i r e
A l l u m a l e beau v e r s luisant.
LOUIS R A T I S B O N N E .
68
CE S O N T LES BISCUITS.
(Il arrive en pleurant) Non ! non I . . je ne suis pas gourmand ! . . MI
tape du pied avec c o l è r e ) . C'est une injustice de le dire. . .C'est une injus-
tice de le publier. Tout le inonde me regarde et cela me rend honteux !
Savez-vous pourquoi ou m'appelle gourmand ? Je vais vous le dire
tout de suite parce que vous verrez bien que je ne le mérite pas. Voilà ! Ce
matin, au moment où j'allais déjeuner, Augustine, la cuisinière a posé sur
la table, à coté de moi, un saladier rempli d'une belle crème, qu'elle venait
de faire.
Elleétait toute chaude, elle fumait, elle embaumait... Oh I qu'elle
sentait bon, cette crème I
Qu'auriez-vous éprouvé à ma place ?. . .
Vous auriez eu envie de la goûter, pas vrai ?. ..
Pour moi, de la sentir connue ça sous mon nez, l'eau m'en venait
la bouche. . . j ' a i dit à Augustine: " A u g u s t i n e , donnez-moi un peu de
votre belle crème qui sent si bon I "
Augustine m'a répondu : " Ma crème est pour ce soir; vous savez
bien que nous avons du monde? Vous n'en mangerez qu'à diner."
J'ai insisté ! " Augustine, j ' e n veux maintenant I — Non, non, vous
n'en aurez pas. — Oh I rien qu'une cuillerée, Augustine, une petite cuille-
r é e . . . Je vous en prie, Augustine I "
J'étais si convaincu que ma voix tremblait, je sentais monter des lar-
mes, mes accents auraient sûrement attendri un rocher ; Ils n'ont pu émou-
voir Augustine, qui s'est écrié avec indignation I
" Vous n'avez pas honte, petit gourmand, de m'implorercommeça?
Avalez votre bol de lait et ne pensez plus à la crème jusqu'à ce soir. .
Tenez, pour vous consoler, j e vous donne ces biscuits, mettez-les tremper
dans votre lait, ce sera très bon. Elle a sorti de sa poche quatre biscuits,
qu'elle a posé près de mon bol ; après quoi elle est sortie, me laissant seul
en face du saladier de crème qui fumait et embaumait toujours.
Et je les ai mangés, ces biscuits... Mais eux, auparavant, avaient bu.
de la crème 1. . Je ne sais pas comment cela s'était fait. . Voilà que machi-
nalement, sans presque que j e m'en doute, les uns après les autres, ils
avaient pris la route du saladier, p u i s . . . celle de ma bouche., et ils
avaient faits plusieurs fois ces deux trajets avant de disparaître dans mon
gosier.
Plus tard, quand Augustine a trouvé son saladier à moitié vide, elle
m'a accusé d'avoir mangé la crème, elle m'a appelé petit gourmand, elle
m'a fait priver de dessert !
Et moi, devant cette injuste accusation, j e n'ai cessé de me défendre
et de crier ce que j e crie encore de toute la force de mes poumons et aussi
d e l à v é r i t é : " Ce n'est pas moi qui ait bu la crème ! ce n'est pas moi, puis-
que ce sont les biscuits I. ..
6-1
LES PECHES DE B E R T H E .
l î e r t h e , d e p u i s d e u x j o u r s , a l ' â g e d e raison ;
S e p t ans 1. . . ce s o i r sa m è r e a r r i v e la m a i s o n
Kt lui d i t d o u c e m e n t a p r è s u n e c a r e s s e :
— Berthe, d e m a i n matin, j e t ' e m m è n e à confesse,
E t j e v i e n s d e le d i r e à m o n s i e u r l e c u r é .
— N o n ! v i s a g e n e lut j a m a i s p l u s a t t e r r é
U n e c e l u i d e l ' e n f a n t a p p r e n a n t la n o u v e l l e :
— O h ! m a m a n , pas d e m a i n , d e g r â c e ! r é p o n d - e l l e ;
V o i s - t u , j e n e saurais q u e d i r e l E t d a n s ses y e u x
M o n t e n t subitement d e s p l e u r s s i l e n c i e u x .
— y u o i ! tu p l e u r e s , B é b é I V o y o n s , pas d e s o t t i s e !
L e curé t ' a i m e tant. E t m a m a n cathéchise
Si b i e n , q u ' e l l e a raison d e s t e r r e u r s d e l i é b é !
L e l e n d e m a i n pourtant Berthe, le front c o u r b é ,
S ' a p p r o c h e en f r é m i s s a n t d u l i e u d e p é n i t e n c e .
— E h b i e n ! nia c h è r e e n f a n t , d i t l e p r ê t r e , j e p e n s e
y u e v o t r e p e t i t c o e u r s'est e n f i n r a s s u r é !
| e n e v o u s l a i s pas p e u r ? — N o n , m o n s i e u r l e c u r é !
— K a u t - i l , p o u r c o m m e n c e r , v o u s a i d e r ?—Oui m o n p è r e ! . .
— T r è s b i e n . — V o u s mette/.-vous quelquefois en c o l è r e ?
— Oui, m o n père ! — Etes-vous menteuse par hasard?
— O u i , mon père I — A i m e / , vous à vous l e v e r bien tard ?
Seriez-vous paresseuse?— Oui, mon père! — Et vaniteuse?—Aussi
— O h ! m o n D i e n ! n o u s a v o n s un c o e u r t r è s e n d u r c i !
M a i s du m o i n s , n ' a v e z - v o u s assassiné p e r s o n n e ?
— J e . . . j e ne m e s o u v i e n s plus. — C ' e s t très bien, ma m i g n o n n e .
E t l e v i e u x c o n f e s s e u r , r i a n t e n c o r tout bas :
— A l l e z ) ] j e v o u s b é n i s ! , . n e r e c o m m e n c e z pas 1
CH. SECARD.
LE TUTEUR.
" D é l i v r e - m o i , disait une rose t r é m i è r e
A sa p e t i t e j a r d i n i è r e ,
De cette perche auprès de m o i ,
y u i m e g ê n e e t m e n u i t , q u i m ' é t o u f f e et m e b l e s s e !
— Je t e l ' a i m i s e e x p r è s p o u r g a r d e r ta f a i b l e s s e .
— M e g a r d e r , v r a i m e n t I et d e q u o i ?
l e m e t i e n s t o u t e s e u l e en p a r f a i t é q u i l i b r e ;
Je suis g r a n d e et v e u x ê t r e l i b r e ! "
L a j a r d i n i è r e e n l e v a le tuteur.
A r r i v e un c o u p d e v e n t : il e m p o r t e la f l e u r .
S o n g e z - y , m e s enfants, s'il v o u s prenait l ' e n v i e
D ' é c h a p p e r à la m a i n q u i f a i t v o t r e s o u t i e n .
C ' e s t un b i e n g r a n d m a l h e u r p o u r l ' e n f a n c e — e t la v i e ,
y u e d e n ' ê t r e t e n u par r i e n .
LOUIS R \ T I S B O N N K .
65
LES TROIS QUESTIONS.
LÉGENDE.
Si tu p a r v i e n s à m e r é p o n d r e — O r cà ! c o m b i e n , p e u x - t u l e d i r e .
A trois questions vite et bien, Aura de jours l'éternité ?
Kt de m a n i è r e à m e c o n f o n d r e , — C e q u e v o u s d e m a n d e z là, S i r e .
M o n f i l s ! o u i , tu seras l e m i e n ! C'est m o i n s que rien, en v é r i t é .
l » i s - m o i c o m b i e n la m e r p r o f o n d e C o m m a n d e z , ô monarque auguste,
A d e g o u t t e d ' e a u d a n s son sein ? Que l e t e m p s s ' a r r ê t e en son c o u r s ,
— L a c h o s e est la plus s i m p l e au m o n d e E t j e ferai l e c o m p t e j u s t e
•Quoique l ' o c é a n soit bien p l e i n . De l'infinitude des jours.
LOUIS R A T I S B O N N E .
PLUIE ET SOLEIL.
S u r la p e n t e d u m a l se r o i d i r , se d é f e n d r e ,
E t , p r è s d e se d o n n e r au p é c h é , s e r e p r e n d r e ,
C'est difficile et beau. C ' e s t c e q u ' u n j o u r on v i t
D a n s la n a ï v e t é d ' u n e n f a n t t o u t p e t i t .
" J e t ' a c h è t e r a i , d i t sa m è r e à M a d e l e i n e ,
Si d ' i c i j u s q u ' a u s o i r j e n ' e n t e n d s p l e u r s , ni c r i ,
L a plus b e l l e p o u p é e aux y e u x d e p o r c e l a i n e , "
L a fillette à c e s m o t s saute c o m m e un c a b r i ,
M a i s , bondissant ainsi, M a d e l e i n e , ô m i s è r e !
Fait un f a u x pas e t t o m b e . . . . e t la v o i l à p l e u r a n t !
" D e s p l e u r s I a d i e u p o u p é e ! " A c e m o t d e sa m è r e ,
L ' e n f a n t s e r e l e v a n t en c o u r a n t .
K t , c h a n g e a n t s u r - l e - c h a m p ses l a r m e s en s o u r i r e ,
E l l e d i t : J'ai p l e u r é p o u r r i r e I "
LOUIS R A T I S B O N N E
86
LA GRANDE PETITE FILLE.
Vlainan, c o m m e o n grandit v i t e ! Moi. C ' e s t sur m o i q u ' i l s ' a p p u i e
le suis g r a n d e , j ' a i c i n q ans Quand son p i e d l e f a i t s o u f f r i r ;
Kli ! b i e n , q u a m l j ' é t a i s p e t i t e , C'est m o i qui le riessennuie
l ' e n v i a i s tous l e s g r a n d s . Quand il d i t : " V i e n s m e g u é r i r '
Ah I c ' é t a i t si s o u h a i t a b l e Q u a n d j ' a u r a i d e la m é m o i r e .
De g r a v i r l e s e s c a l i e r s . C ' e s t m o i qui t i e n d r a i la c l é ,
A présent, j e « l i n e à t a b l e , V e u x - t u ? d e la g r a n d e a r m o i r e
l e d a n s e a v e c nies s o u l i e r s . O ù l e l i n g e est e m p i l é .
Kt m a c o u s i n e M i g n o n n e , N o u s la p o l i r o n s n o u s - m ê m e s .
A qui j ' a p p r e n d s à parler, D e c i r e à la b o n n e o d e u r ,
Du h a u t d e s b r a s d e sa b o n n e , O m a m a n , p u i s q u e tu m ' a i m e s ,
l î o u d e , en m e v o y a n t a l l e r . J e suis s a g e a v e c a r d e u r .
o u a n d tu m e v o y a i s m é c h a n t e , N o u s ferons l ' a u m ô n e e n s e m b l e
Tu c h a n t a i s pour m e c a l m e r , Quand tes c h e r s p a u v r e s v i e n d r o n t
Je la c a l m e aussi ; j e c h a n t e Un j o u r , si j e te r e s s e m b l e
Pour la f o r c e r d e m ' a i m e r M a m a n , c o m m e ils m ' a i m e r o n t !
Kt puis, m a m a n , j e suis f o r t e , J e s a i s c e q u e tu v a s d i r e ;
lion p a p a te l e d i r a . T o u s tes m o t s , j e m ' e n s o u v i e n s .
Son g r a n d f a u t e u i l , à la p o r t e . L à , j ' e n t e n d s q u e ton s o u r i r e
Sais-tu q u i le r o u l e r a ? D i t : " V i e n s m ' e n b r a s s e r ! " Je v i e n s .
Mme D ES B O R D E S - V A L M O R E
L'ABEILLE ET L'ENFANT.
U n e a b e i l l e b u v a i t d a n s le c o e u r d ' u n e r o s e .
S u r v i e n t u n e f i l l e t t e ; e l l e é t a i t b l o n d e et r o s e .
E l l e c u e i l l e la fleur, e l l e é c r a s e au h a s a r d
L ' a b e i l l e q u i la p i q u e , en m o u r a n t , d e son d a r d :
" A h ! la v i l a i n e m o u c h e 1 O i l I m a m è r e '. O h ! m a m è r e I
C o m m e elle m'a piquée I
— Oui, mais r e g a r d e à terre !
E l l e m e u r t , e t c ' e s t l o i q u i c a u s e son t r é p a s I . .
C e l a n e t ' é m e u t p o i n t : tu n e r e g a r d e s pas 1 "
LOUIS RATISBONNF
«7
NOËL.
Ainsi qu'ils le font chaque année, Ils rêvaient d'un pays magique
En papillottes, les pieds nus, Où l'alphabet fut interdit
Devant la grande cheminée Les arbres étaient d'angélique
Les bébés roses sont venus. Les maisons de sucre candi.
A minuit, chez les enfants sages, Et sur les trottoirs de réglisse.
Le joli Jésus, qu'à genoux, On rencontrait, c'était charmant
Un adore sur les images, Des bonshommes de pain d'épice.
Va, les mains pleines de joujoux. Qui vous saluaient gravement.
Du haut de son ciel bleu descendre Dans ce beau pays de féerie,
Et de crainte d'être oubliés A Guignol on va-chaque jour.
Les bébés roses, dans la cendre Et l'on voit, sur l'herbe fleurie
Ont mis tous leurs petits souliers. Les lapins, jouer du tambour
Derrière une bûche, ils ont même, Sur de hautes escarpolettes
Tandis qu'on ne les voyait pas, Kercé par les anges, on dort.
Mis, par précaution extrême. Là tous les chiens ont des roulettes
Leurs petits chaussons et leurs bas. Tous les moutons des cornes d'or.
Fuis, leurs paupières se sont closes, Mais comme venait d'apparaître.
A l'ombre des rideaux a m i s . . . En personne le Chat Botté,
Les bébés blonds, les bébés roses L e jour, entrant par la fenêtre,
Kn riant se sont endormis. A mis fin au rêve enchanté,
Et jusqu'à l'heure où l'aube enlève Alors en d'adorables poses,
Les étoiles du firmament S'étirant sur leurs oreillers,
Ils ont fait un si joli rêve Les bébés blonds, les bébés roses.
Qu'ils riaient encore en dormant. En riant se sont éveillés.
ROSF.MONDE G É R A R D .
70
E l l e est d e v e n u e d e t r e n t e - s i x c o u l e u r s , e t a f u i , sans m o t d i r e ,
auprès d ' u n e table où étaient des l i v r e s . N o t e z bien q u e j ' a v a i s
b e a u c o u p e x a g é r é : j ' o u r l e d e s t o r d i o n s , c o m m e d i t ma b o n n e , c h a q u e
t'ois q u ' i l m e t o m b e un o e i l ; j e fais la c u i s i n e l o r s q u e P l u l o m è n e v e n t
b i e n m e l a i s s e r t o u r n e r u n e s a u c e ; q u a n t à la v a i s s e l l e . . . ( M o n t r a n t
ses m a i n s ) V o y e z si j ' a i l e s m a i n s d e l ' e m p l o i . ( A v e c a u t o r i t é l
N ' e m p ê c l i e q u e la l e ç o n a p o r t é , et c ' é t a i t l ' e s s e n t i e l ; r i e n n ' e s t p l u s
r i d i c u l e à m o n a v i s , q u e la suffisance et la v a n t a r d i s e ( N a i s s a n t tout
à c o u p la t ê t e , a v e c un air e m b a r r a s s é , e l l e r e p r e n d ses v ê t e m e n t s
q u i s o n t sur l e f a u t e u i l , p o u r se d o n n e r u n e c o n t e n a n c e , en j e t a n t d e
t e m p s en t e m p s un c o u p d ' o e i l sur l e p u b l i c ) L a v a n t a r d i s e . . h u m
se v a n t e r . . . e n t r e n o u s , n ' e s t - c e p a s c e q u e j e v i e n s d e f a i r e ? ( S e
c a c h a n t la figure d a n s sou m a n t e a u ) C ' e s t u n e h o n t e ! ( D é c o u v r a n t
sa figure, et se d i r i g e a n t v e r s la p o r t e ) J e v a i s p a s s e r , à m o n t o u r ,
pour une Y v o n n e D é s e r g o t 1 . . F i l j e cours m e c a c h e r . . . (s'arrêtant. )
O n d i t , il est v r a i , q u e p é c h é a v o u é est à d e m i p a r d o n n é . . (se p i n -
c h a n t d u c ô t é d u p u b l i c , a v e c un g e n t i l s o u r i r e . M e pardonnere7-
vous ?
(Elle disparaît.)
G DE WAILLY
LES LUNETTES.
Jules s'ennuyait bien,
C a r il n e s a v a i t r i e n ,
Pas m ê m e lire 1
U n j o u r q u ' i l é t a i t seul et n e p o u v a i t pas r i r e
I l se d i t : " V o y o n s d o n c , j e m ' e n v a i s v o i r un p e u ,
P u i s q u e j e n e sais pas q u o i f a i r e ,
La belle histoire que grand'inère
Disait hier dans le livre b l e u . "
Il va d o n c c h e r c h e r dans l ' a r m o i r e
L e l i v r e , p u i s il l ' o u v r e t o u t g r a n d ;
M a i s , b e r n i q u e ! o ù d o n c est l ' h i s t o i r e ?
Il n e v o i t r i e n q u e n o i r e t b l a n c .
A h I j e sais ; sur m e s y e u x , j e n ' a i pas m i s d e v e r r e .
Comme grand'inère :
V o i l à p o u r q u o i j e ne puis v o i r . "
E t d e sa g r a n d ' m a m a n il c h e r c h e l e s l u n e t t e s .
L e s frotte, pour les r e n d r e nettes,
A v e c l e c o i n d e son m o u c h o i r ,
R e g a r d e encor, c h a n g e de page ;
M a i s d ' h i s t o i r e , pas d a v a n t a g e I
Sa m è r e e n t r e et lui d i t ; " G r a n d ' i n è r e a m a l a u x y e u x ,
T o i , m o n e n f a n t , ton m a l , c ' e s t d ' ê t r e p a r e s s e u x .
11 faut a p p r e n d r e à l i r e et tu v e r r a s l ' h i s t o i r e
S a n s l u n e t t e s , tu p e u x m e c r o i r e ,
R i e n q u ' a v e c tes y e u x b l e u s . "
LOUIS KATISBONNE
71
LA PETITE MÈRE.
S o u s sa p a u p i è r e b l a n c h e et r o s e ,
E l l e a d e s c i l s l o n g s et s o y e u x .
S a v e z - v o u s la p l u s b e l l e c h o s e ?
E l l e o u v r e , e l l e f e r m e les y e u x .
V o u s r e g a r d e z sa c h e v e l u r e ?
V o y e z I ce sont île vrais c h e v e u x .
E t c e n ' e s t p a s d e la p e i n t u r e :
Je p u i s l e s p e i g n e r si j e v e u x !
J e l ' h a b i l l e et la d é s h a b i l l e
D e p u i s la t ê t e j u s q u ' a u x p i e d s .
C ' e s t t o u t c o n n u e u n e g r a n d e fille ;
E l l e a d e s bas et d e s s o u l i e r s .
E l l e n e sait pas se c o n d u i r e ,
M a i s q u a n d j e la p r e n d s par la m a i n .
E l l e s'en v a c o m m e un n a v i r e
Et marcherait jusqu'à d e m a i n .
L e s o i r , p o u r d i r e sa p r i è r e ,
Son c a r a c t è r e est d e s p l u s d o u x ,
Ht c o m m e a v e c m o i l a i t m a m è r e .
Je lui fais p l i e r l e s g e n o u x .
P u i s j e la baise sur la b o u c h e
E t la m e t s d a n s ses p e t i t s d r a p s .
E t b i e n souvent, quand j e nie c o u c h e .
Je l a fais d o r m i r d a n s m e s b r a s . "
A l o r s l e monsieur d i t : " S a n s d o u t e
Ta p o u p é e . . . E l l e parle bien ?
— Oh non, monsieur, mais elle écoute,
E l l e é c o u t e sans d i r e r i e n ! "
Il y a longtemps, bien l o n g t e m p s ,
Un bel a n g e vit nn enfant
Qui d o r m a i t tout blanc et tout r o s e .
S o u s un rosier, rouge de r o s e s .
L ' a n g e s'approclie d o u c e m e n t
Pour ne pas r é v e i l l e r l'enfant,
E t , du bout de ses doigts il le t o u c h e
Au deux c o i n s de sa fraîche bouche
UNE INCONVENANCE.
( E l l e e n t r e , une g r a n d e p o u p é e d a n s l e s b r a s . )
M o i , j o u e r à la p o u p é e ? P a r e x e m p l e ! . . . V o y e z - v o u s , l e s
m i i n a u s n e s a v e n t p a s : R o s a l i e n ' e s t pas m a p o u p é e , c ' e s t ma c o n f i -
d e n t e . . . Je v a i s v o u s e x p l i q u e r .
7 1
m e n t 1 . . V o u s la c o n s i d é r e z t o u j o u r s c o n n u e u n e e n f a n t , e l l e q u i v e u t
j u s t e m e n t se m a r i e r ! . . . A h I par e x e m p l e , se m a r i e r t o u t d e s u i t e , s a n s
a t t e n d r e sa p r e m i è r e c o m m u n i o n . V o u s lui a v e z ri au n e z , q u a n d e l l e
v o u s l'a d i t . . M a i s , c'est t r è s s é r i e u x ! C o m m e n t v o u l e z - v o u s q u ' e l l e
puisse a u t r e m e n t a v o i r son j o u r ? T e n e z , m a r i e z - l a à son c o u s i n A d o l -
p h e . . . d e m a i n m a t i n . . . o u a p r è s - d e m a i n m a t i n au p l u s t a r d . . . C o m m e
c e l a , e l l e aura j liste l e t e m p s d e c o m m e n c e r à r e c e v o i r . . a v a n t la fin d e
la s e m a i n e . . V o u s faites la m i n e ? M a i s A d o l p h e est un t r è s b o n p a r t i 1..
V o u s m e d i r e z q u ' i l est p o t a c h e . . . Q u ' e s t - c e q u e ça fait ? L e c o l l è g e
n ' e s t pas un c o u v e n t c l o î t r é . . O n p e u t en s o r t i r p o u r u n e c i r c o n s t a n c e
g r a v e . . . et c ' e s t g r a v e d e se m a r i e r I . q u i t t e à y r e n t r e r c e s o i r , s'il
y a le l e n d e m a i n u n e c o m p o s i t i o n i m p o r t a n t e !. . V o i l à , c h è r e m a d a m e :
j e t e n a i s à v o u s d i r e c e l a , en p a s s a n t . . N ' o u b l i e z pas d e v e n i r
à m o n p r o c h a i n j e u d i . . . N e m e r é p o n d e z pas, c ' e s t i n u t i l e . . . e t n e m e
r e c o n d u i s e z pas : j e c o n n a i s le c h e m i n !
( E l l e fait q u e l q u e s pas c o m m e p o u r s o r t i r , m a i s r t v i e n t v i v e -
m e n t et, d e sa v o i x n a t u r e l l e : V o u s a v e z v u , n ' e s t - c e p a s ? E h b i e n ,
si m a m a n m ' a c c u s e e n c o r e d é j o u e r a la p o u p é e , . vous pourrez lui
d i r e q u e c e n ' e s t pas v r a i !
( E l l e r e p r e n d sa p o u p é e et s o r t . )
G. DE WAILLY
LES PENSUMS.
" P o u r la p r e m i è r e f o i s j e m ' e n v a i s d o n c d e m a i n
A u c o l l è g e ! disait L o u i s sautant d e j o i e .
I ai m e s l i v r e s d é j à s e r r é s d a n s m a c o u r r o i e !
T o u t seul et sans d o n n e r la m a i n ,
J'entrerai p a r l a grande porte,
O ù " L y c é e " est é c r i t a v e c d e s l e t t r e s d ' o r :
D e u x heures l'on y reste a v a n t q u e l'on ne sorte ;
II y faut t r a v a i l l e r : g a r e à c e l u i q u i d o r t !
Je f e r a i d e » d e v o i r s et p u i s j ' a u r a i d e s p l a c e s ;
On verra celles que j'aurai I
Dans les i n t e r v a l l e s des classes,
A u x r é c r é a t i o n s , b i e n sûr, j e m e b a t t r a i ,
Ou quelquefois j'aurai de longs pensums à faire,
C o m m e t o i , n ' e s t - c e pas, m o n f r è r e ?
— N o n , d i t l ' a u t r e , t o i s a n t L o u i s d e h a u t en b a s ,
N o n , tu n ' e n uuras pas, c a r tu n ' a s pas m o n â g e
L e s tout petits, on les m é n a g e .
Si ! J e v e u x d e s p e n s u m s , o u b i e n j e n ' i r a s p a s ! "
Inouïs v o u l a i t la v i e a v e c t o u t e s ses c h a n c e s :
O n n ' e s t pas h o m m e s a n s s o u f f r a n c e s .
LOUIS RATISBONNr
DEPUTE.
Autrefois, quand jetais en robe. Député !. . J'aurai mon cortège
Et que j e faisais mon début, De courtisans et de flatteurs ;
J'ignorais que, sur notre globe, A la Chambre, j'aurai mon siège
Tout homme doit poursuivre A côté des grands orateurs ! . .
un b u t . . . Mais sachant, dans un but
Aujourd'hui que mon caractère honnête,
Est en pleine maturité, M ' u n i r a la majorité,
J'ai fait le choix de ma carrière : J'irai soigner à la buvette
C'est dit, j e serai Député ! Mon estomac de Député !
Vous riez?—Chacun suit sa route, Les bons projets, sur mes
Humble berger ou potentat, instances
Quant à moi, j'aurais pu Seront votés fort à propos ;
sans doute Je supprimerai les quittances,
Faire un écrivain. . . un soldat. ., Je supprimerai les impôts ;
Un épicier. .. un archidiacre... On aura l'or au kilogramme,
Un doyen de la Faculté.. . Et les gros sous à volonté ;
Ou même..un bon cocher de fiacre: Voilà quel sera mon programme,
Mais j e veux faire un Député ! Lorsque je serai Député I
A bord de la fière C o r v e t t e
Où l'on fêle le réveillon
S u r le pout, près de la d u n e t t e ,
On a m o n t é le moussaillon.
E t m a i n t e n a n t le petit h o m m e ,
Parmi les c h a n t s des matelots,
S ' e n d o r m a i t de ce d e r n i e r s o m m e
Que l'on a c h è v e sous les flots I
A c e t t e c a r e s s e si douce,
S*efforçant d ' e n t r ' o u v r i r les y e u x ,
P i e r r e , le brave petit mousse,
B é g a y a tout bas : " J e vais m i e u x . . .
78
" Pendant la fin de la campagne
" L e bon major me guérira.
"Arriverons-nous en Hretagne
" Pour quand la Noël r e v i e n d r a ? "
THÊOIXJRF BOTREl.
79
L'OREILLER QUI PLEURE.
Il y a îles petite? filles, i c i ? . . . O u i , j e les v o i s : à l a b o n n e
heure !
V o u s s a v e z , v o u s , les p a p a s et l e s m a m a n s , e t v o u s l e s g r a n d s
f r è r e s et l e s g r a n d e s s o e u r s , v o u s n ' a v e z pas b e s o i n d ' é c o u t e r : c ' e s t
a u x p e t i t e s filles c o n n u e m o i q u e j e v a i s r a c o n t e r ce q u i m ' e s t a r r i v é . .
pas plus tard q u ' h i e r . K t si, a p r è s ça, e l l e s n e ' s o n t pas s a g e s . . O h !
bien, alors I
H i e r , j ' a i eu s i x a n s . T o u t l e i n o n d e sait q u ' à s i x ans on est
une d e m o i s e l l e . A u t r e f o i s , c ' é t a i t à s e p t ans l ' â g e d e r a i s o n , c o m m e
o n d i t ; m a i s m a i n t e n a n t , n o u s s o m m e s b i e n plus p r é c o c e s . . . s u r t o u t
les filles I
D o n c , j e n i e r é v e i l l e a v e c l ' i d é e b i e n fixe d e n e p l u s o b é i r
c o m m e u n e m o u t a r d e q u ' o n t i e n t par la m a i n : A s i x ans, o n est d ' â g e
enfin à f a i r e ses q u a t r e s v o l o n t é s !
Maman entre dans ma chambre et, c o m m e d ' h a b i t u d e , me
d o n n a n t un g r o s b a i s e r , m e d i t :
— A l l o n s , b é b é , l è v e - t o i : il ne faut pas a r r i v e r en retarda
l'école !
M ' a p p e l e r " b é b é " encore, à six ans ! R i e n que c e l a , ça me
révolte.
— N o n 1 q u e j e d i s c a r r é m e n t , j e n e v e u x pas m e lever, et je
n e v e u x pas a l l e r à l ' é c o l e .
M a m a n i n e r e g a r d e s t u p é f a i t e : c'est q u e j ' a v a i s d i t ça d ' u n
t o n ! . . . M a i s , t o u t à c o u p , p a p a e n t r e , en t o r t i l l a n t sa t e r r i b l e m o u s -
tache et dit :
— Q u ' e s t - c e n u e c ' e s t q u e ça ?
A l o r s , i n ' e m p o i g n a n t par un b r a s , il m e s o r t du l i t , et, eu un
rien d e t e m p s , m a l g r é mes cris, mes t r é p i g n e m e n t s , me voilà de force
d é b a r b o u i l l é e , p e i g n é e , h a b i l l é e et t r a î n é e j u s q u e c h e z M a d e m o i s e l l e
P i n i p e r n e l l e , la m a î t r e s s e d e p e n s i o n .
C e q u e j e r a g e a i s ! A u s s i , p o u r m e v e n g e r , j e r u m i n e un c o u p
d a n s m a t ê t e et c r a c , à l ' h e u r e d e la r é c r é a t i o n . . j e m e s a u v e . En
r e v e n a n t d e son b u r e a u , papa n i e r e t r o u v e j o u a n t d a n s la r u e .
Je m ' a t t e n d a i s à r e c e v o i r une b o n n e c a l o t t e . . . M a i s , n o n :
r i e n , pas m ê m e un m o t . S e u l e m e n t , a u s s i t ô t r e n t r é e , v ' I a n , au
c a b i n e t n o i r . . . j u s q u ' à ce q u e j ' a i e d e m a n d é p a r d o n , à g e n o u x .
Demander pardon, à six a n s l . . . M e prenait-on pour une
enfant ?
P o u r d î n e r , p a i n sec et eau c l a i r e . D'un c o u p d e pied, j e ren-
v e r s e m o n g o b e l e t ; d ' u n a u t r e , j ' e n v o i e m a t a r t i n e le r e j o i n d r e , et j e
m e m e t s à p l e u r e r et à c r i e r d e c o l è r e .
C e n ' e s t pas q u e j e s o i s m é c h a n t e , et j e v o u s a s s u r e q u e c ' e s t la
p r e m i è r e f o i s q u e ça m ' a r r i v a i t . . . M a i s e n f i n , ça faisait s i x a n s q u e
j ' o b é i s s a i s : ça n e p o u v a i t p a s t o u j o u r s d u r e r n o n p l u s !
80
A t r a v e r s la p o r t e f e r m é e à d o u b l e t o u r j ' e n t e n d a i s m a m a n qui
nie disait :
— T u v a s te f a i r e m a l à c r i e r a i n s i . . . D e m a n d e p a r d o n .
Pardon ! . . Jamais ! J'étais plutôt décidée à passer t o u t e ma
v i e au c a c h o t , a i n s i !
A huit heures, papa parait, poussant m o n l i t dans le cabinet
noir.
A l t ! d a m e , ça, ça m ' a l a i t d e l ' e f f e t : j ' a i p e u r , la n u i t , q u a n d
j e suis e n f e r m é e . n i a i s , j e n ' a i pas c é d é . S e u l e m e n t u n e fois
c o u c h é e , v o y a n t q u ' o n r e f e r m a i t la p o r t e et q u ' o n m e laissait sans
l u m i è r e , j e m e suis m i s e à c r i e r d e plus b e l l e , g r i f f a n t m e s d r a p s ,
labo.irant mon o r e i l l e r d e coups d e p o i n g s . . .
G. DE W A 1 L L Y
81
L A P E T I T E CURIEUSE.
B e r t h a s o u h a i t a i t un s e r i n .
— M è r e , un p e t i t s e r i n q u i c h a n t e ,
Qui vous é v e i l l e n t le matin 1
V e u x - t u î n ' a c h e t e r un s e r i n ?
M è r e , j ' e n s e r a i s si c o n t e n t e !
— E h b i e n , s o i t ! d i t la m a m a n , m a i s .
E n r e v a n c h e tu m e p r o m e t s
D ' ê t r e un p e u p l u s o b é i s s a n t e
Et m o i n s curieuse. Autrement. .
— Oui ! p r o m e t Bertha v i v e m e n t .
E t la p r o m e s s e é t a i t s i n c è r e ,
B e r t l i e au m o i n s j a m a i s n e m e n t a i t .
L e g r a n d m a l h e u r , c'est q u ' e l l e était
Si c u r i e u s e et si l é g è r e
Qu'au m o i n d r e vent elle tournait,
C o m m e la g i r o u e t t e f a i t .
L e j o u r s u i v a n t , la b o n n e m è r e
L u i dit : —Je sors ; toi, cher enfant,
E c r i s ton t h è m e en m ' a t t e i i d a n t .
On m ' a p r o m i s d ' ê t r e bien sage I . . . .
Je v a i s v o i r à c e r t a i n e c a g e .
V o i c i sur la t a b l e un coffret :
C e q u ' i l r e n f e r m e est un s e c r e t .
Qu'une petite curieuse
N e s ' a v i s e pas d e l ' o u v r i r ! . . .
C e s e r a i t p o u r s'en r e p e n t i r .
L a maman était sérieuse,
B e r t l i e en se r é c r i a n t p r o m i t
D ' ê t r e d i s c r è t e et s t u d i e u s e .
E t v i t e à l ' o e u v r e e l l e se m i t .
M a i s la b o î t e m y s t é r i e u s e
N e lui s o r t a i t pas d e l ' e s p r i t .
D ' a b o r d l ' o r t o g r a p h e en p â t i t :
B i e n t ô t la m a i n s e r a l e n t i t .
— A h ! quel long t h è m e ! qu'il m'ennuie !
C e secret, c'est bien s i n g u l i e r .
Ciel ! ma promesse que j ' o u b l i e I
Bon I il m e faut r e c o p i e r .
E t d u coffret à son p a p i e r ,
Ses y e u x allaient, erraient sans cesse.
A h ! B e r t l i e , B e r t l i e , et la s a g e s s e ?
B e r t l i e , t i e n s f e r m e ta p r o m e s s e I
Ta conscience t'avertit
M a i s d e la b o i t e s o r t un b r u i t . . .
B2
L ' é p r e u v e alors d e v i e n t trop forte,
La curiosité l'emporte.
Hertlie s'approche du coffret,
L ' o u v r e , et, p l u s p r o m p t q u e la p a r o l e
H n c r i a n t un o i s e a u s ' e n v o l e ,
T o u t d ' o r , mignon et g u i l l e r e t ,
L e serin q u ' e l l e désirait I
Il s ' é c h a p p e a v e c l e s e c r e t
I l se h e u r t e , il c h e r c h e u n e i s s u e ;
lîerthe après lui court é p e r d u e .
Il v o l t i g e a i t , t o u r n a i t , v i r a i t ,
E l l e a p p e l a i t , sautait, p l e u r a i t .
A ï e I il v o i t la f e n ê t r e o u v e r t e !
L e s t e 1 il s ' é l a n c e , il d i s p a r a i t .
— Parti ! parti I s'écriait Herthe,
P u n i e et d e h o n t e c o u v e r t e .
— J ' a r r i v e d o n c t r o p t a r d ainsi ?
D i t la m è r e a l o r s à la p o r t e .
V o i c i la c a g e q u e j ' a p p o r t e ,
E t j e t r o u v e l'oiseau parti !
E n v o l é c o m m e ta p a r o l e ,
C o m m e nia c o n f i a n c e aussi.
N ' a t t e n d s pas q u e j e te c o n s o l e .
C ' e s t bien f a i t , q u a n d les c u r i e u x
S e b r û l e n t les d o i g t s et les y e u x :
Ton indiscrétion avide
P o u r la v u e a p e r d u l ' a v o i r .
G a r d e à p r é s e n t la c a g e v i d e ,
C u r i e u s e , et t â c h e d ' y v o i r ,
E n p l a c e « l ' o i s e a u , ton d e v o i r .
X X X.
LE SERPENT.
U n h o r r i b l e s e r p e n t a l l a se p l a i n d r e au d i a b l e .
" Q u ' a s - t u ? l u i dit S a t a n , ta m i n e est e f f r o y a b l e .
— S i r e , j e fais t o u j o u r s t o u t l e m a l q u e j e p e u x .
— Q u ' e s t - c e d o n c q u i te m a n q u e , e t n ' e s - t u pas h e u r e u x ?
— N o n , l'on guérit de mes morsures,
R é p o n d l'aniiual v e n i m e u x ;
On cautérise mes blessures,
E t les c o n t r e - p . i i s o n s d é t r u i s e n t t o u t m o n f i e l .
A h I q u e n ' a i - j e un v e n i n i n c u r a b l e , m o r t e l ,
P o u r m e t t r e s u i s r e m è d e un h o m m e à l ' a g o n i e !
— Ouel serpent veux-tu d o n c être ?
— La Calomnie.
LOUIS RAT1SBONNF
83
LE P E T I T AMBITIEUX.
Mm* DESBORDES-VALMORE.
LE C H A T E A U DE CARTES.
Un bon mari, sa femme — et <lenx j o l i s enfants,
Coulaient en paix leurs j o u r s dans le simple e r m i t age—
Où. paisible c o m m e e u x , vécurent leurs parents.
Ces é p o u x , p t r t a g e a n t les doux soins du m é n a g e ,
Cultivaient leur j a r d i n , recueillaient leurs moissons,
Ht le soir, dans l ' é t é , soupant sous le feuillage,
Dans l ' h i v e r , devant les tisons,
Ils prêchaient à leurs fils la vertu, la sagesse.
L e u r parlaient du b o n h e u r q u ' e l l e s procurent toujours.
L e père — par un conte é g a y a i t ses discours ;
La m è r e par une c a r e s s e .
L ' a î n é de ces enfants, né g r a v e , studieux,
Lisait et méditait sans cesse ;
L e cadet, vif, léger, mais plein de g e n t i l l e s s e ,
Sautait, riait toujours, ne se plaisait q u ' a u x j e u x .
Un soir, selon l'usage, à c ô t é de leur père,
Assis près d'une table où s'appuyait la m è r e ,
L ' a î n é lisait R o l l i n ; le cadet, peu s o i g n e u x —
D ' a p p r e n d r e les hauts faits des R o m a i n s et des P a r t h e s
E m p l o y a i t tout son art, toutes ses facultés —
A j o i n d r e et soutenir, par les quatre c ô t é s .
Un fragile château de c a r t e s .
Il n'en respirait pas d'attention, de peur.
Tout à coup voici le lecteur
Qui s'interrompt : " Papa, dit-il, daigne m ' i n s t r u i r e
Pourquoi c e r t a i n s g u e r r i e r s sont n o m m é s c o n q u é r a n t s .
E t d'autres, fondateurs d ' e m p i r e :
Ces d e u x noms sont-ils différents ? "
L e père m é d i t a i t une r é p o n s e sage,
L o r s q u e son fils cadet, t r a n s p o r t é de p l a i s i r ,
Après tant de travail, d'avoir pu p a r v e n i r —
A placer son second é t a g e ,
S ' é c r i e : " I l est fini " Son frère, m u r m u r a n t ,
S e fâche et d'un seul coup d é t r u i t son long o u v r a g e ,
E t voilà le cadet pleurant.
" Mon fils, répond alors le père,
L e fondateur c ' e s t votre frère,
E t vous ê t e s le c o n q u é r a n t . "
FLOR1AN.
LE DÉVOUEMENT DE NANETTE.
V o u s c o n n a i s s e z g r a n i l ' n i è r e ? . la b o n t é m ê m e , n ' e s t - c e
)>as?. . . E h b i e n 1 j e l'ai v u e e u c o l è r e , une f o i s . . . u n e s e u l e ! . . A
cause d e m o i .
11 v en a v a i t , e n t r e a u t r e s , un g r o s n o i r , son p r é f é r é . . N o u s
n ' é t i o n s pas c o u s i n s , tous les d e u x . Il é t a i t mal é l e v é ! I l a v a i t p r i s
l ' h a b i t u d e , p e n d a n t les r e p a s , d e m o n t e r sur la t a b l e e t d e m e t t r e son
museau d a n s les a s s i e t t e s . . . M o i , j e n ' a i m a i s pas c e s m a n i è r e s - l à , et
q u a n d j e m e d i s p u t a i s a v e c l u i , g r a n d ' i u è r e lui d o n n a i t t o u j o u r s
raison 1
Un d i m a n c h e , — grand'iuère a v a i t b e a u c o u p d e i n o n d e à d î n e r ,
es jour-là — au m o m e n t du r ô t i , j e s u r p r e n d s l e m a t o u , la p a t t e s u r
le filet d e d i n d e q u ' o n v e n a i t d e m e s e r v i r . L e s a n g m e m o n t e à la
tète. La colère m'aveugle Sans réfléchir une seconde, j ' e m p o i g n e
l e c h a t et j e le j e t t e d e t o u t e m a f o r c e c o n t r e l e m u r .
I . ' a n i m a l pousse un c r i t e r r i b l e et t o m b e é v a n o u i . Je d e v i e n s
très r o u g e , H o n n e m a m a n m e l a n c e u n r e g a r d q u i m e p é t r i f i e .
T o u t e la t a b l e se l è v e , o n se p r é c i p i t e sur l e c h a t , o n l ' e n t o u r e , on se
l a m e n t e sur son s o r t , . . . p o u r f a i r e p l a i s i r à b o n n e m a m a n . Finale-
m e n t , la f e m m e d e c h a m b r e l ' e m p o r t e p o u r lui d o n n e r d e s s o i n s .
— T u seras p u n i e c e s o i r !
V o u s ne c o n n a i s s e z pas N a n e t t e ! . . . U n e b i e n b r a v e fille!
c o n n u e d i t b o n n e m a m a n . . . m a i s v i e i l l e et l a i d e I . . . l a i d e à f a i r e
p e u r , s u r t o u t à c a u s e d e ses m o u s t a c h e s ! . . a v e c ça, elle a la m a n i e
d e v o u s e m b r a s s e r . . . C ' e s t e l l e q u i nie g a r d a i t la n u i t q u a n d j e v e n a i s
passer les v a c a n c e s c h e z g r a n d ' i u è r e .
La c h a m b r e q u e n o u s o c c u p i o n s é t a i t i m m e n s e . L e l i t de
N a n e t t e é t a i t près d e la p o r t e ; le m i e n , à c ô t é d e la c h e m i n é e .
86
Ce soir-là, je dis à Nanette, sans avoir l'air de rien :
— Changeons de lit, veux-tu?
— Pourquoi ça ? me demande-t-elle.
— Une idée comme ça I Histoire de s'amuser, que je réponds.
Klle ne me refusait rien ; Aussi accéda t-elle immédiatement à
mon caprice. Elle me mit au lit près de la porte et se coucha elle-
même près de la cheminée, après avoir soufflé la bougie.
Et grand'mère disait :
87
—Je suis perdue ! pensais-je, Manette va parler et alors. . .
P A U L CROISET.
MONSEIGNEUR.
LOUIS RAT1SBONNE.
88
LE G A T E A U DE M A R C E L .
XXX.
LE PAPILLON
" A h I le joli p a p i l l o n ,
R o s e , a z u r et v e r m i l l o n 1
D i s a i t l e j e u n e A r t h u r , il faut q u e j e l e h a p p e . "
I l court après, le m a n q u e , et puis enfin l'attrape.
Il s ' é c r i a i t d é j à : V i c t o i r e I q u a n t il v o i t
L e p a p i l l o n m o r t sous son d o i g t .
A l o r s il p l e u r e e t se d é s o l e ,
E t son père en v a i n le c o n s o l e .
Bonheur était le n o m
Du joli papillon.
O n c o u r t a p r è s : il v o l e ;
O n c o u r t e n c o r e p l u s fort . . .
O n le t o u c h e . . . il est m o r t 1
LOUIS R A T I S B O N N E .
89
LA NEIGE.
I l n e i g e . T o u t m e n u s et l e n t s ,
E t c o m m e b e r c é s par la b r i s e ,
Du c i e l , o u a t é î l e b r u m e g r i s e ,
T o m b e n t , t o m b e n t l e s flocons b l a n c s .
A v e c fie la bonne compote
G r o s Hébé s'apprête à goûter :
" Maman, tu v a s b i e n a j o u t e r
Du s u c r e ! " dit notre despote.
La m a m a n , sur l e c o m p o t i e r
V e r s e le sucre en avalanche,
E t , sous l ' é p a i s s e c o u c h e b l a n c h e ,
L a c o m p o t e g i t en e n t i e r .
E t Hébé m a n g e , m a n g e , m a n g e ,
A v a l e à gros morceaux goulus,
E t b i e n t ô t il n e r e s t e p l u s
T r a c e du savoureux m é l a n g e .
I l n e i g e . T o u t m e n u s et l e n t s
E t c o m m e b e r c é s par la b r i s e ,
Du ciel, ouaté d e brume grise,
T o m b e n t , t o m b e n t l e s flocons b l a n c s .
L « r u e et la p l a c e s o n t b l a n c h e s
D'un blanc qui choque le regard,
E t les arbres du b o u l e v a r d
Ont d e l ' h e r m i n e plein leurs branches.
B é b é r e p u , d r o i t c o m m e un p i e u ,
R e g a r d e à t r a v e r s la f e n ê t r e ,
E t dit : " L a n e i g e , c'est peut-être
L e s u c r e en p o u d r e d u b o n D i e u I . . .
XXX.
LE SOUHAIT DE L A VIOLETTE.
Q u a n d E l o r e , la r e i n e d e s fleurs,
E u t fait n a î t r e la v i o l e t t e
A v e c de charmantes couleurs,
L e s p l u s t e n d r e s d e sa p a l e t t e ,
A v e c le corps d'un papillon
Et ce d é l i c i e u x a r ô m e
Q u i la t r a h i t d a n s l e s i l l o n :
" Enfant de m o n chaste r o y a u m e .
Quel ilon puis-je encore attacher,
D i t F l o r e , à ta g r â c e c é l e s t e ?
— D o n n e z - m o i , d i t la fleur m o d e s t e .
U n peu d ' h e r b e pour m e cacher ! "
LOUIS R A T I S B O N N E .
90
LES QUATRE RÈGLES.
O h ! q u e c'est facile les quatre r è g l e s 1 D ' a b o r d j'ai deux
d r a g é e s et t r o i s p r a l i n e s , c e l a fait c i n q b o n b o n s :
Voici l'addition I
J'en m a n g e t r o i s tout d e s u i t e , il en r e s t e d e u x p o u r la minute
d'après :
V o i c i la s o u s t r a c t i o n !
P o u r m e r é c o m p e n s e r d ' ê t r e si s a v a n t m o n parrair. n i e d o n n e
un c o r n e t d e d r a g é e s e t d e p r a l i n e s c o n t e n a n t v i n g t d r a g é e s o u
q u a t r e fois plus q u e c e q u e j ' a v a i s d ' a b o r d :
V o i l à la m u l t i p l i c a t i o n !
Je v e u x s a v o i r p o u r c o m b i e n j ' e n ai d e fois en e n c r o q u a n t
c i n q à la l o i s s e u l e m e n t . J e fais l ' o p é r a t i o n e t j e t r o u v e q u e j ' e n ai
p o u r j u s t e q u a t r e fois :
V o i l à la d i v i s i o n !
Et v o i l à les quatres r è g l e s !
V o u l e z - v o u s q u e j e fasse la p r e u v e ? D o n n e z - m o i d e s b o n b o n s :
v o u s v e r r e z c o m m e ça a r r i v e j u s t e et c o m m e j ' o p è r e b i e n !
XXX.
LE SYCOPHANTE.
" T u p r e n d s d e c e r a i s i n ! O h ! tu sais q u e m a m a n
T ' a v a i t bien d é f e n d u d ' e n c u e i l l i r . . . D o n n e - m ' e n !. .
T u n e v e u x pas 1 K h b i e n , j e m ' e n v a i s t o u t lui d i r e .
G. DC WAll.l.Y
83
ADIEUX A M A POUPÉE.
(Elle entre avec une poupée dans ses bras.)
Adieu I . . . Ah 1 le vilain mot triste qui donne envie île
pleurer . . . même quand on ne le dit qu'à une pauvre poupée
Une poupée ! . . Mais oui . . . Bien que j ' a i e quinze ans depuis
h i e r . . . et nies cheveux relevés en chignon . depuis hier aussi.
( E l l e tire une montre de sa ceinture ) Ma belle petite montre I . . .
Bonne-maman nie l'a donnée pour mon anniversaire, yuel joli tictai;
elle fait! Oui, m a i s . . . elle sonne toujours l'heure d'être sage, comme
on me disait quand j'étais p e t i t e . . . Et, pour nous, c'est l'heure des
adieux, ma pauvre Rosette ! . . .
( E l l e regarde sa poupée avec attendrissement et l'embrasse,)
A h I c'est mon cousin Henri et mon frère Jean qui riraient, s'il
me voyaient embrasser nia poupée ! . .
(Rêveuse.) Et pourtant... pourtant, quelle gentille amie tu
as été pour moi pendant tant d'années, nia pauvre Rosette ! . . Que
de bons exemples tu me donnais sans en avoir l'air I car tu n'étais ni
bavarde, ni gourmande, ni capricieuse . . Toujours ta petite figure
rose me souriait, dissipant mes bouderies ou mes chagrins d'en tant.
Rosette, c'est à toi que j e dois 1 amour du travail, le goût et
l'adresse... Que de fraîches petites toilettes je t'ai confectionnées
moi-même ! . . . Mais cela ne te rendait pas c o q u e t t e .. .
(Soupirant.) Allons ! . . . Encore des enfantillages!... Maman
veut que j e sois sérieuse ; elle a raison . . . comme toujours . . Il faut
que j e nie consacre à nies études ; l'année prochaine, je passerai mon
examen. . . La vie grave commence tout à fait, et les jeux sont finis
( A v e c douceur ) Pauvre Rosette ! . . Tu me regardes avec tes
chers yeux bleus et ton gentil sourire de poupée. . . Je ne t'endormi-
rai plus sur mes genoux, j e ne t'appellerai plus ma fille, je ne te
mettrai plus de jolies petites robes roses et bleues . . Et tu ris quand
même, ma Rosette ! . . .
A présent, j ' a i d'autres devoirs. L'avenir s'ouvre devant
m o i . . . très beau, mais un peu effrayant. . comme tout ce qu'on ne
connaît p a s . . . Et c'est pour cela, nia Rosette, que j e tremble un
peu, à l'idée de t'eufermer pour toujours dans ta jolie boîte. . .
( A p r è s une pause, et souriant ) Pour toujours? N o n ; les
années passent et les robes allongent si v i t e ! . . Plus tard, je serai
une vraie maman, à mon tour. . . Rosette, tu seras la première poupée
de ma fille. Ma fille I . . C'était le nom que j e te donnais, et c'est toi
qui m'auras enseigné la première comment on berce un petit enfant
sur ses genoux. . Je dirai à la m i e n n e : " P r e n d s Rosette, et aime-la
b i e n ! Elle fut mon premier amour de petite maman.. Prends bien
garde, en ouvrant la boîte, de laisser envoler les souvenirs qui y
dorment . . "
(Gaiement.) Mais j e n'en suis pas encore là... Et il faut te
dire — non pas adieu — mais au revoir, et m e r c i ! . . ( E l l e la pose
doucement dans une boîte.) Dors là, ma poupée, en attendant
qu'une autre petite fille vienne t ' é v e i l l e r . . .
Allons ! Tu n'es qu'une chose, après tout . e t m o i . . . j e suis
une grande demoiselle, qui n ai plus besoin de j o u j o u x . . .
hh bien, cela ne fait rien, v a ! Cela n'empêche pas que tu sois
une chère petite chose et un bien doux souvenir ! . . . Ma poupée !
C'est mon enfance tout entière, avec ses joies sans mélange, ses
larmes si vite essuyées, son insouciance ; c'est la tendresse du foyer,
et tout le bonheur qu'on n'oublie jamais. . .
(Fermant précipitamment la boite.) A h ! mon Dieu ! . . .J'en,
tends la voix de Jean et d ' H e n r i . .. vite, cachons ma poupée. . . Ils se
moqueraient de m o i . . , Ils ne peuvent comprendre, eux ! (Regardant
de nouveau à sa montre ) Et puisque ma petite montre dit que c'est
l'heure d'être sérieuse... Eh bien, ou tâchera de s'y habituer .
Noblesse oblige ! . . .
H BESANÇON.
LES P E T I T S BELGES.
Les Allemands sont à Bruxelles.
Sur une place, les enfants
Prenant leurs soldats pour modèles
Arborent des airs triomphants
Et tâchent à durcir leur masque...
Sur les petits chapeaux, on met
Des carottes, pour qu'un sommet
Les fasse ressembler au casque.
L e plus âgé marque son grade
En beuglant un commandement,
Et tous les gamins, gravement,
Adoptent le pas de parade :
Ils piétinent, levant très haut
L'une et l'autre jambe raidie.
On rit fort de leur parodie . . .
l'n lieutenant passe . . . Sursaut
De l'Allemand qui fend le groupe
Et dit : " J e défends qu'on s'attroupe !
Puis, interrogeant le moutard
Qui semble diriger les autres :
— " Qu'est-ce à dire, petit braillard,
Voilà que vous singez les nôtres !
— Monsieur, ils manoeuvrent si bien?
— Ah I vraiment 1 . . . Je te remercie,
Fait l'antre la mine adoucie,
" Mais dis-moi : Tu ne comprends rien
A l'instruction de tes hommes !
A quoi vous servirait ce pas f
Vous marchez et n'avancez pas !
— Monsieur, répond l'enfant, nous sommes
l'idèles à l'exemple appris.
On joue à marcher sur Paris.
ANDRÉ MOUEZYEON
95
LE MARIAGE D'UNE POUPEE
ET D ' U N P O L I C H I N E L L E .
Je v o y a i s l ' a r m o i r e à j o u j o u x
Toute brillante de lumière ;
Ceux-ci couraient, s'agitaient tons. . .
D e s f o u r m i s d a n s l e u r f o u r m i 11 i è r e .
S u r la p r e m i è r e p l a n c h e , en haut,
J'apercevais polichinelle
S e p o m p o n n a n t , se faisant l>eau ;
P l u s bas, C l a i r e , se faisant l>elle. . .
Cadeau du d e r n i e r j o u r de l'an,
Rosita, ma g r a n d e négresse
En caoutchouc, l'air frétillant,
H a b i l l a i t sa c h è r e m a î t r e s » » - .
96
J e voyais mon gros marmiton
Courir dans son h ô t e l l e r i e ,
Enfournant poulets en carton,
Perdrix, dindons, patisserie,
G a l a n t i n e en plâtre et gigot,
Pour le d î n e r du mariage
Qu'on allait c é l é b r e r bientôt,
Dans ma c h a p e l l e en coquillage.
P o l i c h i n e l l e enfin descend,
Du haut de l ' a r m o i r e , à la planche
Où reste Claire qui l'attend
T i m i d e dans sa robe b l a n c h e .
Le c o r t è g e se f o r m e . . . on part ;
C'est le bonhomme en pain d'épice
Qui marche seul en tête, c a r . . .
C'est lui qui figure le suisse.
Les deux mariés sont bénis
Par un J é s u s en sucre rose
Qui, depuis des temps infinis,
Dans la c r è c h e en paille repose.
Dès qu'on s'est bien félicité,
Tout le c o r t è g e va se rendre
Devant ma ferme en bois sculpté
Sous mes arbres peints en vert t e n d r e . . .
L ' h e u r e se passe . . . il faut m a n g e r . . .
Guignol vient lire un l a m e n t a b l e
C o m p l i m e n t qui parait plonger
Dans le sommeil toute la table . . .
J e m ' é v e i l l a i quand les époux
V e n a i e n t de m o n t e r en carosse,
Pour laire, au pays des j o u j o u x ,
L e u r petit voyage de n o c e .
G. DE W A I L L Y
LE ROSSIGNOL E T LE P R I N C E .
Un jeune prince, avec son gouverneur,
Se promenait dans un bocage,
Et s'ennuyait selon l'usage :
C'est le profit de la grandeur ! . .
Un rossignol chantait sous le feuillage ;
Le prince l'aperçoit et le trouve charmant,
Et comme il était prince, il veut dans le moment
L'attraper et le mettre en cage.
Mais pour le prendre, il fait du bruit
Et l'oiseau fuit !
' Pourquoi donc, dit alors Son Altesse en colère
I.e plus aimable des oiseaux
Se tient-il sous les bois, farouche et solitaire,
Tandis que mon palais est rempli de moineaux ?
— C'est, lui dit le mentor, afin de vous instruire
De ce qu'un jour vous devez éprouver :
Les sots savent tous se produire,
L e mérite se cache, il faut l'aller trouver !
X X X
100
L'AGE INGRAT.
SUR LE F R O N T !
Sur le front des petits enfants ;
(Je l ' a i d u m o i n s e n t e n d u d i r e )
Il parait q u e chacun peut lire
S'ils furent sages ou méchants.
E n t r e nous, j e v e u x bien le c r o i r e
Q u o i q u e ne l a v a n t jamais vu,
Car, pour m o i , j a m a i s j e n'ai lu,
S u r aucun f r o n t , p a r e i l l e h i s t o i r e ,
P o u r t a n t q u e d e fois, pour m i e u x v o i r
L à - h a u t , d a n s m a c h a m b r e , en c a c h e t t e
J e n i e suis, d e s p i e d s à la t ê t e ,
R e g a r d é d e v a n t un m i r o i r .
Sans doute que ceux de mon âge
Ont encor les y e u x t r o p petits —
Sur notre front les mots écrits,
C o m m e sur une blanche page,
S o n t lus si d i f f i c i l e m e n t ,
Q u e nous t o u s , g a r ç o n s ou fillettes,
M ê m e en n o u s m e t t a n t d e s l u n e t t e s ,
N o u s ne pourrions absolument
R i e n y v o i r — ni r i e n y c o m p r e n d r e —
Et c ' e s t b i e n e n n u y e u x v r a i m e n t ,
Surtout quand d'autres c o u r a m m e n t
P e u v e n t , d ' u n seul c o u p d ' o e i l , a p p r e n d r e
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C e q u ' o n fit d e m a l o u d e liicn —
L e b i e n passe e n c o r q u ' o n le s a c h e ,
P o u r m o i , j a m a i s j e ne m ' e n cache,
M o n front alors ne sert à rien.
Q u a n d au m a l , ça, c ' e s t a u t r e c h o s e ;
O n est s a g e tant q u e l ' o n peut,
M a i s o n n e fait pas c e q u ' o n v e u t .
A i n s i , s o u v e n t l ' o n se p r o p o s e
D e f-iire b i e n et, m a l g r é s o i ,
O n l a i t h é l a s ! t o u t le c o n t r a i r e .
L e m i e u x serait d o n c de le taire ;
Car enfin, dites-moi, pourquoi
N e p e u t - o n pas d e m ê m e l i r e
S u r .les p e t i t s et sur les g r a n d s ?
P o u r q u o i seul l e f r o n t d e s e n f a n t s
D i t - i l c e q u ' i l n e d o i t pas d i r e ?
C ' e s t d o n c q u e l e s g r a n d s s e r a i e n t tous
S a g e s — mais rien n'est plus facile
Que le d i r e — le difficile
C'est de l e p r o u v e r , c o m m e nous.
S e u l e m e n t , m o i , j e suis tranquille
M a i n t e n a n t . — E n t r e n o u s , j e sais
U n bon m o y e n p o u r q u e j a m a i s ,
V o y a n t m o n front, le plus habile
Y sache l i r e . — Q u a n d , le soir,
M a l g r é m o n plus sûr t é m o i g n a g e
J e c r o i s n ' a v o i r pas é t é s a g e .
P o u r q u ' o n n e puisse r i e n y v o i r
J e p r e n d s u n e é p o n g e et j e f r o t t e .
J ' e f f a c e tout en un i n s t a n t .
D i t e s - m o i qui p e u t m a i n t e n a n t
Y d é c o u v r i r la m o i n d r e f a u t e ?
F E R N A N D BE1SS1ER
,
CUISINIÈRE D OCCASION.
( E l l e e n t r e l e n t e m e n t , un b o u g e o i r à la m a i n e t la t ê t e c a c h é e
s o u s la m a n c h e d e son t a b l i e r . E l l e s ' a r r ê t e , d é c o u v r e *a figure b o u -
d e u s e et p o s e l e b o u g e o i r sur la c h e m i n é e )
Ça y e s t ! O n m e p r i v e d e d e s s e r t et o u m ' e n v o i e m e c o u c h e r !
( S o u p i r a n t . ) A h ! q u a n d d o n c serai-je g r a n d e pour m e rebiffer ! .
J u s t e m e n t un d e s s e r t assez b o n : d e s d a t t e s , d e s m e n d i a n t s , d u p a i n
d ' é p i c e s , d e s c o n f i t u r e s . . . q u a n t au r e s t e d u d î n e r . , pas à p r e n d r e
avec des pincettes!.. C ' e s t la f a u t e d e P r u d e n c e , a u s s i ! . . (Se
f â c h a n t ) P a r f a i t e m e n t , c ' e s t sa f a u t e ! . . P o u r q u o i m ' a - t - e l l e c h a r g é e
d e l e s u r v e i l l e r , sou d i n e r I E s t - c e q u e j e v a i s l a c h e r c h e r , m o i , p o u r
surveiller Mirabelle, ma poupée M i r a b e l l e ? . . U n e enfant qu'on ne
103
p e u t q u i t t e r u n e m i n u t e , t a n t e l l e f a i t d e s o t t i s e s I . . ( I m i t a n t la v o i x
de Prudence.) " Vous surveillerez mon diner, Mademoiselle ; j e vais
j u s q u e c h e z la f r u i t i è r e . . . — O u i , P r u d e n c e " . . L a v o i l à p a r t i e . . A l o r s ,
j e s u r v e i l l e . . D ' a b o r d , j ' a p p r o c h e d u g i g o t . . un é n o r m e g i g o t à la b r o -
c h e . . . q u i t o u r n a i t , t o u r n a i t . . . Je p r e n d s d u j u s d a n s la r ô t i s s o i r e . .
a v e c la g r a n d e c u i l l è r e . . . j ' a r r o s e . . . l e j u s r e t o m b e , j ' e n reprends,
j ' a r r o s e e n c o r e , e t t o u j o u r s . . . l î i e n t ô t . . . plus d e j u s . Je m e d i s : ,
faut a l l o n g e r la s a u c e . . . Je v a i s au f o u r n e a u . . . j e s o u l è v e l e c o u v e r -
cle d ' u n e casserole où cuisaient des nouilles baignant dans leur eau. .
D e s n o u i l l e s , ça v a a v e c l e g i g o t , n ' e s t - c e p a s ? . . J e v i d e d o n c t o u t e
l ' e a u d e s n o u i l l e s . . . en l e s p r e s s a n t b i e n . . . et j e v a i s i n o n d e r m o n
g i g o t . . . F i g u r e z - v o u s q u e p e n d a n t c e t e m p s - l à , j ' o u b l i a i s la s o u p e I . .
L a s o u p e c ' e s t c e q u ' i l y d e p l u s p r e s s é , p u i s q u e ça se sert en
p r e m i e r . . . Je m e p r é c i p i t e . . . j ' e n l è v e le c o u v e r c l e , et qu'est-ce que
j e v o i s ? . . D e l ' e a u q u i b o u i l l a i t a v e c q u e l q u e s z ' h a r i c o t s au f o n d ! ( S e
c r o i s a n t les b r a s . ) V o i l à c e q u e c e t t e s o t t e d e P r u d e n c e a p p e l l e u n e
s o u p e I . .Je c o u r s d a n s l ' o f f i c e . . . j e saisis u n e g r a n d e tasse d e c r è m e
et j e la v i d e d a n s la c a s s e r o l e . . . p u i s u n e p o i g n é e d e sel, u n e p o i g n é e
d e p o i v r e , d e s é p i c e s . . . A la b o n n e h e u r e . . .ça p r e n a i t t o u r n u r e . . il
ne m a n q u a i t plus q u e le p a i n . . . Je c o u p e d e l a r g e s t r a n c h e s . . . j e
r e c o u v r e a v e c m o u c o u v e r c l e en a p p u y a n t b i e n , p o u r f o r c e r m o n p a i n
à e n t r e r . . . t o u t l e b o u i l l o n se r é p a n d a i t , en faisant p c b . . . p c h . . .
a v e c un tas d e f u m é e . . . t a n t p i s I . . . faut d u p a i n d a n s la s o u p e . . .
A p r è s ça, j ' o u v r e l e f o u r o ù c u i s a i e n t d e s s o l e s au g r a t i n ( M o n t r a n t
sa m a i n , e t la r e t o u r n a n t . ) j e l e s r e t o u r n e . . . pas a v e c m e s d o i g t s . . .
a v e c u n e f o u r c h e t t e . . . et j ' a j o u t e d e la f a r i n e d é l a y é e d a n s du v i n a i -
g r e . . . v o u s c o m p r e n e z . . . p o u r c o r s e r la s a u c e . . . T o u t d ' u n c o u p , j e
m e d i s : Qu'est-ce qui sent d o n c c o n n u e ç a ? . . A h I m o n Dieu I
c ' é t a i t m o n g i g o t q u i n e t o u r n a i t p l u s !. . T o u t n o i r d ' u n c ô t é , tout
rose d e l'autre ! . . L a m é c a n i q u e était a r r ê t é e !. . E h b i e n , pensai-je,
si n o u s n ' a v o n s q u e la m o i t i é d ' u n g i g o t , n o u s t a p e r o n s sur l e s
n o u i l l e s . . . Je m e p r é c i p i t e . . . q u e v o i s - j e ? . . toutes nies nouilles
b r û l é e s , a t t a c h é e s au f o n d d e la c a s s e r o l e ! . . J ' a l l a i s c o r r i g e r c e l a en
ajoutant une b o n n e d e m i l i v r e d e b e u r r e , lorsque P r u d e n c e appa-
r a î t . . au m i l i e u d e la f u m é e . . et se m e t à c r i e r c o m m e u n e l é g i o n
d e p e r r u c h e s . . . A l o r s , zut ! . . j e m e suis s a u v é e , laissant l e g i g o t se
r ô t i r l e m ê m e c ô t é d e la figure.. . l e s n o u i l l e s s e d e s s é c h e r d a n s l e u r
c a s s e r o l e . . . la s o u p e s é s a u v e r sur l e f o u r n e a u et l e s s o l e s r e f r o i d i r
sur la t a b l e d e l à c u i s i n e ! . . R é s u l t a t : ( E l l e c o m p t e sur ses d o i g t s ) :
s c è n e e n t r e m a m a n e t P r u d e n c e . . s c è n e e n t r e p a p a et m a m a n . . s c è n e
e n t r e P r u d e n c e e t m o i , e n t r e m a m a n et m o i , e n l r e p a p a , e n t r e t o u t
l e m o n d e e t m o i ! ( L e v a n t les b r a s . ) Q u e d ' h i s t o i r e s , p o u r un d î n e r
manqué !
( R e p r e n a n t son b o u g e o i r . ) A v e c t o u t ça, ( H o c h a n t la t ê t e . )
j e v a i s n i e c o u c h e r s a n s d e s s e r t . . . et c ' e s t b i e n d u r . . . m o i q u i l ' a i m e
t a n t ! ( A l l a n t o u v r i r la p o r t e , a v a n t d e d i s p a r a î t r e : c o n f i d e n t i e l l e -
m e n t . ) S i v o u s m ' e n a p p o r t i e z un p e t i t p e u . . . d a n s m o n l i t . . h e i n ?
( E t e n d a n t la m a i n . ) O h ! j e v o u s p r o m e t s d e n e p l u s m e t t r e l e s
p i e d s d a n s la c u i s i n e ! Ç a v a - t - i l ?
( E l l e d i s p a r a i t e n faisant q u e l q u e s p e t i t s s i g n e s d ' i n t e l l i g e n c e
avec le public.)
MARCEVAUX.
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L'AUMONE DE NOËL.
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Les lunettes Louis Ratisbonne 71
La petite mère Louis Ratisbonne 72
Les fossettes Jules Leinaître 73
Une inconvenance Louis Ratisbonne
La confidente G. de Wailly 74
Les pensums Louis Ratisbonne 75
Député Clément Croiset 76
Les petits chérubins . X X X 77
Une dent perdue Louis Ratisbonne
Le Noël du petit mousse Théodore Hotrel 78
L'oreiller qui pleure G. de Wailly 80
La petite curieuse X X X 82
Le serpent Louis Ratisbonne 83
Le petit ambitieux Mme Desbordes-Valmore 84
Le château de cartes '. Florian 85
Le dévouement de Nanette Paul Croiset 86
Monseigneur Louis Ratisbonne 88
Le gâteau de Marcel X X X 89
Le papillon Louis Ratisbonne
La neige X X X 90
L e souhait de la violette Louis Ratisbonne
Les quatre règles X X X 91
L e sycophante Louis Ratisbonne
A louer Henriette Bezançon 92
L e petit doigt de maman G . de Wailly 93
Adieux à ma poupée H. Besançon 94
Les petits belges André Mouezy-Éon 95
Le mariage d'une poupée et ( 'un polichinelle G. de Wailly 96
Si j'étais petit garçon Fernand Beissier 97
Examen de conscience d'une poupée Fernand Beissier 99
L e rossignol et le prince X X X 100
L'âge ingrat H . Besançon 101
Sur le front Fernand Beissier 102
Cuisinière d'occasion Marcevaux 103
L'aumône de Noël François Coppée 105
C= FIN = >
EN PRÉPARATION
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