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CONTO Venha Ver o Por Do Sol

1) O documento é um resumo biográfico da escritora brasileira Lygia Fagundes Telles; 2) Ela nasceu em 1923 em São Paulo e publicou seu primeiro livro em 1938; 3) Telles foi membro de várias academias literárias brasileiras e recebeu o Prêmio Camões em 2005.
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CONTO Venha Ver o Por Do Sol

1) O documento é um resumo biográfico da escritora brasileira Lygia Fagundes Telles; 2) Ela nasceu em 1923 em São Paulo e publicou seu primeiro livro em 1938; 3) Telles foi membro de várias academias literárias brasileiras e recebeu o Prêmio Camões em 2005.
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Seminrio

Alunos: Ailton Junior Soares Rafael Ribeiro Disciplina:Portugues Profressora:Soraya Turma:4 ano

Palmas 22 de abril de 2014

Biografia

Lygia Fagundes Telles, nascida Lygia de Azevedo Fagundes (So Paulo, 19 de abril de 1923), uma escritorabrasileira, galardoada com o Prmio Cames em 2005. membro da Academia Paulista de Letras desde 1982, da Academia Brasileira de Letras desde 19851 e da Academia das Cincias de Lisboa desde 1987. Em 1938, dois anos depois da separao dos pais, Lygia publicou o seu primeiro livro de contos, Poro e sobrado com a ajuda de seu pai, assinando como Lygia Fagundes. Em 1939 terminou o curso fundamental no Instituto de Educao Caetano de Campos. No ano seguinte, ingressou na Escola Superior de Educao Fsica, tambm em So Paulo, ao mesmo tempo que frequentou um curso pr-jurdico, preparatrio para a Faculdade de Direito do Largo de So Francisco. Em 1941 iniciou o curso de Direito e comeou a participar activamente nos debates literrios, onde conheceria Mrio e Oswald de Andrade, Paulo Emlio Salles Gomes, entre outros nomes da cena literria brasileira. Fez, ento, parte da Academia de Letras da Faculdade e escreveu para os jornais Arcdia e A Balana. Ao mesmo tempo, trabalhou no Departamento Agrcola do Estado de So Paulo para pagar os estudos e para a sua prpria subsistncia. Foi tambm em 1941 que terminou o curso de Educao Fsica. Foi na faculdade do Largo de So Francisco que conheceu a poeta que veio a ser a sua melhor amiga, Hilda Hilst. Em 1944 publicou o livro de sucesso Praia Viva. Em 1950 casou-se com o jurista Goffredo da Silva Telles Jr. (filho de Gofredo da Silva Teles), assim passando a assinar Fagundes Telles em seu sobrenome. Conheceu seu marido na escola, j que ele era seu professor na Faculdade de Direito e deputado federal, o que a levou a mudar-se para o Rio de Janeiro, onde funcionava a Cmara Federal. Em 1952, de volta sua cidade natal, escreveu o seu primeiro romance, Ciranda de Pedra, do qual se faria mais tarde uma telenovela, e muito mais tarde um remake, todos com grande sucesso, que editado no ano seguinte, j depois da morte da sua me, que faleceu em 1953. Em 1954 nasceu seu nico filho: Goffredo da Silva Telles Neto. Em 1960, por problemas de brigas e cimes conjugais, separou-se de Goffredo, porm no oficialmente, e, no ano seguinte, comeou a trabalhar como procuradora do Instituto de Previdncia do Estado de So Paulo. Em 1962 comeou a namorar de novo e junto com o filho foi morar com Paulo Emlio Salles Gomes, mesmo casada no papel com outro, o que foi um escndalo para a sociedade. Com ele viveu muito feliz por mais de 10 anos. Nesse meio tempo, o Brasil enfrentava dificuldades e foi inspirada nesse contexto poltico brasileiro que escreveu o livro As Meninas. Em parceria com Paulo Emlio, fez uma adaptao para o cinema do romance de Machado de Assis, Dom Casmurro, para o cineasta Paulo Csar Sarraceni adaptao que adotaria a alcunha da personagem principal: "Capitu". Em 1970 recebeu o Grande Prmio Internacional Feminino para Estrangeiros, na Frana, pelo seu livro de contos Antes do baile. Em 1973, o seu romance As Meninas arrebatou os principais prmios literrios brasileiros: o Prmio Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras, o Prmio Jabuti, da Cmara Brasileira

do Livro e o prmio de "Fico" da Associao Paulista de Crticos de Arte. Em 1977, foi galardoada pelo Pen Club do Brasil na categoria de contos, pela sua colectneaSeminrio dos Ratos. Ficou viva e sofreu muito por ter perdido seu companheiro, Paulo Emlio, que foi seu ltimo 'marido'. Por estar junto dele havia muitos anos, teve o direito e assumiu a presidncia da Cinemateca Brasileira, fundada por ele em vida. Em 1982 foi eleita para a cadeira 28 da Academia Paulista de Letras e, em 1985, por 32 votos a 7, foi eleita, em 24 de outubro, para ocupar a cadeira 16 da Academia Brasileira de Letras, na vaga deixada por Pedro Calmon, tomando posse em 12 de Maio de 1987. Em 1995, Emiliano Ribeiro apresentou o filme As Meninas, baseado no romance da escritora. Em 2001 voltou a receber o Prmio Jabuti, na categoria de fico, pelo seu livro Inveno e Memria. Em maro de 2001 recebeu o ttulo de Doutora Honoris Causa pela Universidade de Braslia. A 13 de Maio de 2005 recebe o Prmio Cames, distinguida pelo jri composto por Antnio Carlos Sussekind (Brasil), Ivan Junqueira (Brasil), Agustina BessaLus (Portugal), Vasco Graa Moura (Portugal), Germano de Almeida (Cabo Verde) e Jos Eduardo Agualusa (Angola).

Indicao da Obra Cada conto de Lygia Fagundes Telles uma viagem fascinante. Quando se ler seus contos nosleitores tem a impresso deter visto o que ser retrata e se passa nos contos Sua obra versa sobre as experincias humanas, sobretudo as experincias interiores. Engajada politicamente, a escritora sempre deixou clara a sua preocupao em relao s questes polticas e sociais e ao papel do escritor enquanto formador de opinio e isso chamando a ateno do leitor para reflexo em suas obras. CONTO: Venha ver o pr do sol Resumo Raquel uma mulher casada que depois de muita insistncia resolve aceitar o convite do ex-namorado Ricardo para um ltimo encontro Foi um risco enorme Ricardo. Ele ciumentssimo (p.28). Misterioso, o homem pede que ela o encontre num antigo cemitrio, onde segundo ele, ela veria o mais lindo pr-do-sol. Juntos eles se aprofundam cada vez mais no velho cemitrio e por mais que Raquel pea para que ele desista da ideia, Ricardo quer chegar ao tmulo de sua famlia vamos embora, Ricardo, chega (p.29), No gosto de cemitrio, j disse. E ainda mais cemitrio pobre (p.29). No caminho os dois mantm uma conversa nostlgica e mrbida ao mesmo tempo, at que finalmente chegam ao mausolu. L Ricardo resolve mostrar Raquel o retrato de uma prima que morreu muito jovem e era muito parecida com a ela No era propriamente bonita, mas tinha uns olhos... Eram assim verdes como os seus, parecidos com os seus (p.31). Quando Raquel se aproxima da imagem ouve um forte estrondo. Ricardo havia a trancado em meio s gavetas que nem sequer eram de familiares seus. Antes de deixar que Raquel

enfrente seu terrvel fim, Ricardo lhe diz como enxergar o pr -do-sol mais belo do mundo, Conheo bem tudo isso, minha gente est enterrada a. Vamos entrar um instante e te mostrarei o pr do sol mais lindo do mundo (p.27).

Personagens principais Descrio fsica: Ricardo - Esguio e magro, metido num largo bluso azulmarinho, cabelos crescidos e desalinhados, tinham um jeito jovial de estudante (p.26), Raquel - Pela descrio de Ricardo ela linda, tem olhos verdes, Tinha uns olhos... Eram assim verdes como os seus, parecidos com os seus. Extraordinrio, Raquel, extraordinrio como vocs duas... (p.31). Descrio psicolgica: Ricardo - Ele sorriu entre malicioso e ingnuo (p.26), Pensei que viesse vestida esportivamente e agora me aparece nessa elegncia me aparece nessa elegncia...Quando voc andava comigo, usava uns sapates de setelguas, lembra (p.26), Ricardo malicioso, frio, mentiroso, snico, vingativo e cuidadoso com o seu plano e prev o que pode acontecer mais sabe como lidar com isso. Raquel - cautelosa e sem muita malicia, metida, confia no seu ex-namorado e agora usa roupas sociais e fuma cigarros de marca. Personagens secundrios Descrio fsica: Cita crianas brincando na rua do cemitrio No meio da rua sem calamento, coberta aqui e ali por um mato rasteiro, algumas crianas brincavam de roda. A dbil cantiga infantil era a nica nota viva na quietude da tarde (p.26). Namorado de Raquel (sem descrio fsica) Descrio psicolgica: O namorado de Raquel rico e ciumento. Ele to rico assim? Riqussimo. Vai me levar agora numa viagem fabulosa at o Oriente (p.29). As crianas no tem descrio fsica e tambm mencionado os falsos parentes de Ricardo. Ambiente Cemitrio abandonado Ele voltou-se para o velho muro arruinado. Indicou com o olhar o porto de ferro, carcomido pela ferrugem (p.32), Cemitrio abandonado, meu anjo. Vivo e mortos, desertaram todos (p.27). Clmax Percebido pela descrio assustadora das ervas daninhas, dos pssaros grasnando e do total abandono do ambiente e na descida as tmulos debaixo da capela e por fim o desfecho da vingana Pois l esto as gavetas. E, nas gavetas, minhas razes (p.32), Voltou o olhar para a escada. No topo, Ricardo a observava por detrs da portinhola fechada. Tinha seu sorriso meio inocente, meio malicioso (p.33), Ele esperou que ela chegasse quase a tocar o trinco da portinhola de ferro. Ento deu uma volta chave, arrancou-a da fechadura e saltou para trs (p.33), Ricardo, chega, j disse! Chega!

Abre imediatamente, imediatamente! Sacudiu a portinhola com mais fora ainda, agarrou-se a ela, dependurando-se por entre as grades. Ficou ofegante...(p.33), Durante algum tempo ele ainda ouviu os gritos que se multiplicaram, semelhantes aos de um animal sendo estraalhado. Depois, os uivos foram ficando mais remotos, abafados como se viessem das profundezas da terra (p.34).

Tempo cronolgico O tempo cronolgico no especificado mais (imagino eu) comea pelo meio da tarde e vai at pouco antes do pr do sol. Conheo bem tudo isso, minha gente est enterrada a. Vamos entrar um instante e te mostrarei o pr do sol mais lindo do mundo (p.27) o que indica o que eles foram fazer.

CONTO: O noivo Esse conto mostra a historia de Miguel, um advogado de quarenta anos que acordado pela empregada Emlia numa manh de quinta-feira para ir a um casamento onde ele era o noivo Eu queria saber se o senhor j acordou. que j esta chegando a hora... Hora de qu? Hora do casamento! Casamento. Que casamento? Ela deu uma risadinha. (p.9). Por mais que tente, o homem no consegue se lembrar de quem o casamento. Ele percebe que h um fraque sobre a poltrona do seu quarto. Viu que era intacto. Ele chegou a concluso que casamento era dele, agora restava descobrir quem era a noiva. Miguel procura por fotos antigas, tenta lembrar-se dos dias anteriores, lembra-se de tudo, da sua amante do seu emprego e do seu chefe, mas nada lhe vem mente sobre a tal da noiva Estou timo. Nunca estive to em forma, sei tudo, lembro-me de tudo, Meu nome Miguel, tenho 40 anos, trabalho na Goldsmith e meu chefe chama Pedro, so chatos mais ganho berra. Minha me morreu h trs anos e Nan minha amante (p.12). Seria Dora, J, Ceclia, Amanda, Regina, Virgnia ou Nan? Ele no tinha a menor ideia de quem seria sua esposa. De repente chega Frederico, seu melhor amigo. Ele iria lev-lo at a igreja e Miguel ficava sem jeito de perguntar com quem iria se casar. E assim os dois chegam ao local da cerimnia, Miguel olha bem para todos os rostos at que a noiva entra com seu vu. Num momento de hesitao o homem levanta o vu e de repente se d conta que no tinha pensado nela, justo naquela que seria sua mais nova mulher. CONTO: Natal na barca O narrador se encontra numa velha barca na noite de Natal ao lado de uma mulher com seu filho no colo e um velho. Os quatro navegam pela escurido enquanto o velho dorme, o beb choraminga e os outros tripulantes iniciam uma conversa. A senhora nina a criana enquanto conta sua histria. Ela havia perdido o filho mais velho

no ano anterior o nico. O meu primeiro morreu o ano passado. Subiu no muro, estava brincando de mgico quando de repente avisou, vou voar! E atirou-se (p.21). Abandonada pelo marido fazia seis meses, o nico parente que lhe restara estava em seu colo doente. Impressionado com a compostura da mulher diante de tantas desgraas, o narrador (ao que tudo indica uma mulher) resolve prosseguir com a conversa e acaba descobrindo que o segredo dos modos conformados da senhora a f que ela tem em Deus Tenho f, dona. Deus nunca me abandonou (p.23), Agora entendia. A estava o segredo daquela segurana, daquela calma. Era a tal f que removia montanhas... (p.23). Num momento de desespero ela havia sonhado com o filho morto e no sonho ele parecia feliz. A barca est quase chegando ao seu destino quando a narradora, ainda emocionada com o relato da senhora repara que a criana em seu colo est morta O menino estava morto. Entrelacei as mos para dominar o tremor que me sacudiu (p.24). Com medo da reao da mulher, ela busca sair da barca o mais rpido possvel quando percebe que de repente a criana abre os olhos, e viva, levada pela me at sumir na noite Inclinei-me. A criana abrira os olhos aqueles olhos que eu vira cerrados to definitivamente. E bocejava, esfregando a mozinha na face corada. Fiquei olhando sem conseguir falar (p.24). CONTO: As formigas Duas primas, uma estudante de Direito e outra de Medicina se instalam em uma penso, a mais barata e tambm a mais estranha. L elas so recebidas pela dona do sobrado, uma velha gorda, de peruca que conta que o inquilino anterior a elas havia deixado uma caixa de ossos no quarto A dona era uma velha balofa, de peruca mais negra do que a asa da grana. Vestia um desbotado pijama de seda japonesa e tinha as unhas aduncas recobertas por uma crosta de esmalte vermelho-escuro descascado nas pontas encardidas. (p.35). Interessada a estudante de medicina descobre que so ossos de um ano, extremamente raros e todos esto limpos. Ela resolve que vai mont-los. Durante a noite misteriosamente surge uma trilha de formigas que vai parar dentro da caixa com os ossos. Intrigadas as primas tentam se livrar das formigas mas elas sempre voltam Asformigas. S atacam de noite, antesdamadrugada (p.40). A situao comea a piorar quando as jovens se do conta que o esqueleto est sendo montado pelas formigas Ela firmou o olhar oblquo no caixotinho debaixo da cama. Esto mesmo montando ele. E rapidamente, entende? O esqueleto j est inteiro, s falta o fmur. E os ossinhos da mo esquerda, fazem isso num instante. Vamos embora daqui (p.42). Antes que o ano esteja pronto, elas resolvem abandonar o local s pressas no meio da madrugada Mas sair assim, de madrugada? Podemos sair assim? Imediatamente, melhor no esperar que a bruxa acorde. Vamos, levanta! E para onde a gente vai? No interessa depois a gente v. Vamos, vista isto, temos que sair antes que o ano fique pronto (p.42).

CONTO: O jardim selvagem Fala sobre o chamado Tio Ed casado com Daniela, um jardim selvagem. A princpio, em confidncia com a sobrinha, a Tia Pombinha, irm de Ed, desaprovava o casamento, dizendo que Daniela vive constantemente com uma luva em uma das mos a qual ningum via. No entanto, depois de conhec-la a acha um amor. Depois de um tempo a empregada da casa conta sobrinha de Ed que viu Daniela matar o cachorro da casa com um tiro na cabea, e daniela afirmava que s lhe poupou da dor que a doena lhe causava. A empregada havia pedido at demisso. Dias depois chegou notcia que Ed estava doente e, mais tarde, ele se mataria com um tiro na cabea. CONTO: O menino Narra a ida do menino e sua me ao cinema. Enquanto caminha ele vai orgulhoso por causa da beleza de sua me. Quando chegam ao cinema, ela, que caminhava apressada na rua, demora na porta do cinema e manda o menino comprar doces. Finalmente entram na sala e passam por muitos acentos com vaga para duas pessoas at que chegam a um com lugar para trs. O filme comea e o menino reclama da enorme cabea na sua frente, ele tenta mudar de lugar, mas a me no deixa, at que se senta na cadeira vaga um homem. Depois de alguns momentos a cabea que o atrapalhava sai do acento e nessa hora ele v a me de mos dadas ao estranho do lado. Da para frente a imagem da mo branca da me e da mo morena do homem o perturba. Pouco antes do fim do filme o homem parte. Ele e a me vo embora, ela alegremente. Chegando a casa o menino encontra o pai e chora. CONTO: Biruta Alonso um jovem empregado de Dona Zulu, uma mulher rica que no se entende com Biruta, o cachorrinho de Alonso. Felizmente o menino conta com a cumplicidade de outra empregada, Leduna, para acobertar as artes da mascote. Apesar da pobreza e da falta de carinho, os dois amigos vivem felizes, um mata a solido do outro e os dois vivem altas aventuras juntos. Era noite de Natal e todos se preparavam para comemorar com sua famlia. Alonso ficaria sozinho com Biruta, mas para ele no tinha importncia. Mesmo sem presente ou ceia, o Natal seria incrvel. Tudo muda quando de repente Dona Zulu aparece dizendo que vai levar Biruta a uma festa. Alonso fica contente com a atitude da patroa e com a oportunidade que o bichinho ter de comer bem numa festa. Toda essa alegria vai por gua abaixo quando ele descobre pela boca de Leduna que se trata de uma armadilha. Biruta tinha sido levado para sempre. CONTO: Antes do baile verde dia de Carnaval. Tatisa uma moa extrovertida que apesar de estar com o pai muito doente em um quarto de sua casa, no tem a menor inteno de perder a festa. Enrolada com a fantasia, ela pede a ajuda de Lulu para terminar sua roupa de lantejoulas.

Lulu, que esperava seu amor Raimundo obedece de mau humor o pedido de auxiliar Tatisa. No quarto da moa as duas conversam e por mais que mude de assunto, Lulu sempre voltam a falar do pai de Tatisa que aguarda a morte no cmodo ao lado. Tatisa se irrita e tenta justificar a atitude, garantindo que ele no vai morrer to cedo. Lulu tem certeza que o homem est nos ltimos suspiros, mas assim que termina a roupa, se desvencilha da jovem e vai para a rua festejar. Quando est no meio da escada, Tatisa pede que ela espere e meio hesitante, a moa bate a porta da casa e vai curtir o baile.

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