Instruo Tcnica de END Ultrassom
N: 01/13 Rev.: 00 Elaborado por: Fabrcio Torres SNQC: 23269 Data de elaborao: 05/10/2013 1-Introduo: Esta instruo tem como objetivo estabelecer as aes e condies que devero ser observadas para realizao da medio es de espessura de um vaso de presso em ao inoxidvel austentico. Toda execuo dever ser feita conforme procedimento PR-036 Rev. 7 e de acordo com as informaes tcnicas do vaso de presso, os quais serviram como referncia para elaborao deste documento. 2-Pessoal autorizado: Esta instruo foi elaborada para que um profissional no mnimo nvel 1 em ultrassom pela Abendi conforme SNQC (US-N1-ME) realize o ensaio. 3-Equipamentos e produtos: Para a inspeo do vaso de presso devero ser utilizados os equipamentos, materiais e produtos relacionados abaixo: -Aparelho para medio de espessura microprocessado, com leitura digital, preciso mnima de 0,1 mm, capaz de gerar frequncias na faixa de 2 a 10 MHz. -Cabeote de duplo cristal apropriado para altas temperaturas com frequncia de 4 MHz e dimetro de 10 mm. -2 blocos padres escalonados com degraus de 4 a 25 mm de ao inoxidvel austentico. -Termmetro de contato -Acoplante do tipo graxa especial para altas temperaturas. -EPIs necessrios segurana local Obs.: Todos os equipamentos devero estar com certificado de calibrao dentro do prazo de validade e em condio de uso, e os produtos devem estar com rtulo legvel, dentro do prazo de validade e o acoplante deve possuir certificado de anlise de contaminantes de cloro e flor.
4-Produto a ser inspecionado Dever ser inspecionada um vaso de presso de ao inoxidvel austentico que est a temperatura de 65C e possui superfcie polida (conforme Figura 1). A inspeo dever ser realizada nos pontos pr-estabelecidos para deteco de possveis redues na espessura nominal.
Figura 1 Esboo do vaso de presso a ser inspecionado.
5-Condio de ensaio 5.1-Condio da superfcie: A superfcie do material se encontra polida. Antes da realizao das medidas se deve garantir que est isenta de sujeiras, graxa ou outras impurezas que possam interferir nos resultados. (Caso a superfcie no estivesse polida: A superfcie deve ser lisa, livre de xido, carepa, tina, sujeira, rebarbas ou qualquer outra substncia que possa afetar o resultado da medio. A superfcie deve ser preparada por escova manual ou rotativa respeitando um limite mnimo de 25 mm de dimetro para cada medida. As ferramentas na preparao da superfcie devem ser de ao inoxidvel ou revestido com este material e os discos de corte e esmerilhamento devem ter alma de nylon ou similar.) 5.2-Segurana: O profissional dever utilizar equipamento de proteo individual adequado para atender a segurana local. O tcnico de segurana local dever ser consultado antes do incio das atividades. 6-Detalhamento do ensaio 6.1- A rea de interesse deve ser preparada atravs da limpeza. 6.2- Medir a temperatura da pea a ser inspecionado com termmetro de contato. 6.3- Determinar o fator de correo para a medio a quente da seguinte forma: Um dos blocos padro deve ser mantido na temperatura ambiente e o outro na temperatura em que se encontra o equipamento (63C). A temperatura do bloco aquecido deve ser verificada por meio do termmetro de contato. Calibrar o
equipamento de ultrassom na espessura aplicvel do bloco temperatura ambiente e em seguida efetuar leitura no bloco aquecido. Dividir o valor da medio a frio pelo valor obtido na medio a quente. O valor obtido o fator de correo. Para se determinar o valor da espessura real do equipamento, deve-se multiplicar o valor medido a quente pelo fator de correo. Obs.: a espessura a ser medida deve estar na faixa de 25% do degrau utilizado na calibrao do aparelho. 6.4 Iniciar o ensaio aplicando o acoplante na superfcie do cabeote e removendo o excesso da superfcie da pea entre as medies. Devem ser efetuadas no mnimo duas medies em cada ponto observando o tempo mximo de contato do cabeote com a superfcie e esperando seu resfriamento entre as medies. Quando forem obtidos valores diferentes com desvio maior que 0,2 mm, a calibrao deve ser verificado, e caso persista a diferena, deve ser registrada a de menor valor. Atentar para a barreira acstica que deve estar perpendicular ao eixo longitudinal do tubo durante a medio. 6.5 A calibrao deve ser efetuada no incio do trabalho e verificada a cada dez medies e ao final das medies. 6.6 Realizar limpeza final de toda superfcie inspecionada utilizando mesmos critrios da limpeza inicial. 7-Registro dos resultados O profissional certificado Abendi no mnimo nvel 2 (US-N2-L) deve registrar e avaliar as regies com redues na espessura maiores ou iguais a 12% da espessura nominal. O laudo do vaso de presso dever ser dado pela engenharia responsvel. 8-Relatrio final O relatrio final conclusivo deve ser elaborado de acordo com anexos 1 do procedimento PR036 Rev.7 com no mnimo os itens: nmero do relatrio, procedimento e reviso, critrio de avaliao, material, condio da superfcie, temperatura, velocidade snica empregada, aparelho (fabricante e modelo), cabeote (fabricante, modelo, dimenso e frequncia), valor da medida, espessura do bloco de calibrao, laudo, croqui, nome do inspetor, empresa, SNQC, assinatura e data.
