Objetivos
- Colocar os alunos em contato com a Ciranda Pernambucana: msica,
instrumentos, canto e dana.
- Aprender o passo bsico e brincar compondo variaes;
- esenvolver a lateralidade, a no!o espao-temporal, o ouvido musical e a
capacidade de danar junto com os demais em un"ssono.
Contedo espec"#ico
Ciranda Pernambucana.
Anos
$% ao &% ano
'empo estimado
( a $) aulas
*aterial necessrio
Aparel+o de som, computador com acesso , internet e Cs de Ciranda
Pernambucana -su.estes: /ia de 0tamarac1C 23u sou /ia2; Antonio
45bre.a; 6iba1C 27uloresta do 6amba28.
0ntrodu!o
A Ciranda Pernambucana 9 uma das danas mais democrticas do :rasil, em
;ue vel+os e jovens, adultos e crianas danam e cantam juntos - embalados
pelo pulso #orte, por9m lento e repetitivo, do bumbo; pelo repi;ue da cai<a e
pelas melodias e letras representativas do cotidiano das comunidades ;ue as
mant=m vivas.
esenvolvimento
$> 3tapa
Per.unte ,s crianas se elas sabem o ;ue 9 e ;uais s!o as caracter"sticas de
uma ciranda. *ostre a msica da Ciranda Pernambucana e ;uestione se
conse.uem identi#icar al.um instrumento. Com base nas respostas da turma,
e<pli;ue ;uais deles participam dessa dana popular mostrando-os com a
pr5pria msica e com ima.ens. ?oc= tamb9m pode e<ibir um v"deo de pessoas
danando, como os dispon"veis em +ttp:11abr.io1ciranda$, +ttp:11abr.io1ciranda@
e +ttp:11abr.io1cirandaA. Pea ;ue as crianas #aam uma pe;uena anlise da
dana: como se movimentam os braos e as pernasB O ;ue l+es c+ama a
aten!oB C al.uma varia!o do passoB C di#erena no modo como as
pessoas danamB
@> 3tapa
ispon+a os alunos sentados em roda, de ol+os #ec+ados. Colo;ue um C de
ciranda e pea ;ue mar;uem o tempo #orte da msica tocando as m!os nas
pernas, sem #aDer som. Assim, todos ter!o ;ue 2abrir os ouvidos2 para a
msica, a #im de encontrar por conta pr5pria o tempo #orte -;ue 9 o acento
musical e coreo.r#ico da dana8. 3sse e<erc"cio permite ;ue voc= observe se
as crianas j compreenderam a consi.na. 4o caso de crianas ;ue ainda n!o
entenderam, o mel+or a #aDer 9 coloc-las na roda lado a lado com as ;ue
entenderam, para ;ue uma ajude a outra.
7ale sobre a /ia de 0tamarac, sobre a ori.em da Ciranda e aproveite para
ensinar , .arotada a letra da msica 23ssa ciranda ;uem me deu #oi /ia2 - uma
das mais #amosas. essa veD, pea ;ue as crianas cantem batendo palma no
tempo #orte -o primeiro tempo do compasso ;uaternrio na ciranda8.
A> 3tapa
Com todos em roda e de m!os dadas, ensine o passo bsico da ciranda.
Comece a atividade com as crianas no lu.ar e, depois de compreendida a
mecEnica do passo, em deslocamento, com a roda .irando. Fuando as
crianas estiverem mais se.uras, pea ;ue cantem o re#r!o en;uanto danam.
Outro desa#io ;ue eleva o .rau de di#iculdade 9 propor ;ue soltem as m!os
sem perder o passo na msica e a #orma circular da roda. Propon+a ;ue
dancem a Ciranda Pernambucana tanto para o lado direito ;uanto para o
es;uerdo, alternando o p9 da #rente.
G> 3tapa
Com todos em roda e de m!os dadas, retome o passo bsico e, em se.uida,
ensine al.umas variaes -a turma sempre #aD os movimentos para a direita e
tamb9m para a es;uerda8. 7aa os alunos perceberem ;ue as variaes
ocorrem somente no A% e no G% tempo do compasso, e os movimentos do $% e
do @% tempo permanecem sempre i.uais.
&> 3tapa
Pea para ;ue cada aluno propon+a um movimento com dura!o de dois
tempos -um c"rculo com o ;uadril, por e<emplo8 ou dois movimentos rpidos de
um tempo cada -dois pulin+os, por e<emplo8. /embre a todos ;ue o movimento
escol+ido pode ser realiDado com ;ual;uer parte do corpo, n!o apenas com as
pernas. Pon+a a msica e propon+a uma vers!o coletiva da ciranda ;ue
incorpore os movimentos elaborados pelos alunos. 3m se.uida, eleja com o
.rupo os ;ue #ar!o parte da coreo.ra#ia da classe.
H> 3tapa
Iunto da .arotada, compon+a uma ciranda com o passo tradicional e com os
passos selecionados, em uma ordem ;ue estabelea uma coer=ncia de
comeo, meio e #im. ependendo do nmero de crianas e da destreDa do
.rupo, pode-se incrementar a coreo.ra#ia. Por e<emplo: #aa o passo do
2caracol2 ele.endo um aluno para pu<ar a #ila e, ao des#aDer o 2caracol2, a
ciranda estar virada para #ora. 3m determinado momento todos soltam as
m!os e coreo.ra#am movimentos de brao; al9m de .irar, a roda pode abrir e
#ec+ar.
J> 3tapa
3nsaie com os alunos uma apresenta!o para as outras turmas da escola.
4esta etapa, vale destacar ;ue 9 mais interessante ;ue as crianas ensaiem
um pouco todo dia, do ;ue muito tempo e poucas veDes na semana. esta
#orma, o ensaio torna-se menos cansativo e o contato dirio #acilita a
memoriDa!o da coreo.ra#ia e a apropria!o do passo no ritmo da msica.
Avalia!o
4a etapa &, analise juntamente com os alunos o motivo pelo ;ual al.uns dos
passos inventados por eles d!o certo e outros n!o -o movimento 9 .rande
demais e n!o cabe nos dois tempos da #rase musical, 9 muito cansativo pra ser
repetido muitas veDes, desor.aniDa a roda etc.8. = oportunidade para ;ue o
aluno #aa a altera!o necessria no passo, a #im de ;ue ele #uncione na
ciranda.
+ttp:11revistaescola.abril.com.br1arte1pratica-peda.o.ica1ciranda-
pernambucana-danca-H@HKJ).s+tml
Objetivos
- Cria!o de movimentos.
- Con+ecer a cultura de outros povos.
Contedo
- *ovimento.
- 'radies culturais.
Anos
Pr9-escola.
'empo estimado
Fuatro semanas.
*aterial necessrio
Cartolina, .iD de cera, m;uina #oto.r#ica;
? 'em Criana em *ovimento e na Loda de ana -0nstituto Avisa /, tel.
$$1A)A@-&G$$, @& reais8
/ivros
Palavra Ci.ana -7lorencia 7errari, (( p.s., 3d. Cosac 4ai#M, tel. $$1A@$(-
GGGG, G) reais8
Ana, Nuto e o Nato anarino -6tep+en *ic+ael Oin., A@ p.s., 3d. :rin;ue-
:ooP, tel. $$1A)A@-HGAH, A) reais8
7oto.ra#ias, msicas de 0tamarac, v"deos e te<tos sobre a ciranda
pernambucana e a ci.ana
0ndicaes de te<tos
Ciranda pernambucana
/ia de 0tamarac
7le<ibiliDa!o
Para ;ue alunos com de#ici=ncia nos membros in#eriores possam participar
desta atividade, oriente as crianas para ;ue atentem a outros aspectos da
ciranda, como as roupas, a msica e a cultura pernambucana. este modo,
todos os alunos, em especial os cadeirantes, v!o conse.uir encontrar outros
si.ni#icados importantes para o trabal+o.
urante a roda, o aluno com de#ici=ncia pode ajudar na marca!o de ritmo ou
dar um sinal combinado com a turma para marcar a mudana de passo. 6e a
coreo.ra#ia permitir, ele pode #icar no meio da roda, se.urando um estandarte
ou outro objeto importante para a ciranda, ao mesmo tempo em ;ue 9 .uiado
por outro aluno.
Q importante ;ue o cadeirante movimente-se, saia do lu.ar ou d= uma volta em
torno da roda, por e<emplo. 0sso #aD com ;ue assuma um papel importante na
atividade. Caso ele n!o possa danar, convide-o para ;ue rena al.umas
in#ormaes novas, ;ue n!o est!o no v"deo a respeito da ciranda
pernambucana. Leserve um espao na rotina para ;ue ele apresente sua
pes;uisa aos cole.as. Outra alternativa 9 #aDer do cadeirante o #ot5.ra#o das
cirandas, sob a sua orienta!o. Assim, ele dei<a o papel da criana ;ue
sempre precisa de ajuda, para ocupar um posto importante, de ;uem tem al.o
a o#erecer , turma.
4a con#ec!o do cartaD sobre a ciranda, estimule o aluno com de#ici=ncia para
;ue ele seja o responsvel pela or.aniDa!o das in#ormaes descobertas
pelas crianas. Ainda ;ue ele n!o seja capaD de escrever, ajude-o. 4!o se
es;uea de ler, ao #inal, tudo o ;ue #oi anotado. A #i<a!o dos desen+os e
cartaDes deve ser acess"vel ao aluno. Certi#i;ue-se, tamb9m, de ;ue o espao
para a realiDa!o das rodas seja se.uro e com rampas. 7aa adaptaes no
espao para #acilitar a mobilidade, caso seja necessrio.
esenvolvimento
$> etapa
*ostre ,s crianas as #otos e os v"deos de uma ciranda pernambucana e
per.unte se elas con+ecem a dana, as msicas e os movimentos. *onte um
cartaD para re.istrar os comentrios, dividindo-o em 2O ;ue j sabemos2 e 2O
;ue n!o sabemos sobre a ciranda pernambucana2.
@> etapa
Convide a turma para danar em roda com as msicas de /ia de 0tamarac.
A> etapa
/eia os te<tos sobre cirandas de Pernambuco e complete o cartaD com novas
in#ormaes.
G> etapa
Propon+a danarem mais uma ciranda pernambucana. Avise ;ue vai #oto.ra#ar
para depois montarem juntos um mural de ima.ens sobre cirandas.
&> etapa
O#erea .iD de cera para ;ue todos desen+em uma ciranda. Colo;ue as
produes junto ao cartaD. *ostre as #otos ao .rupo e juntos selecionem as
;ue retratam a ciranda pernambucana. Criem as le.endas para as ima.ens.
H> etapa
/eia para os pe;uenos o livro sobre os ci.anos. 6e poss"vel, convide um
especialista em dana ci.ana para ensin-la a eles. 7oto.ra#e a viv=ncia. Pea
;ue desen+em essa roda tamb9m.
J> etapa
epois de todos apreciarem os desen+os, e<pon+a-os e crie com as le.endas
para as novas #otos.
(> etapa
Converse sobre as di#erenas entre a roda pernambucana e a ci.ana.
K> etapa
/eia o livro Ana, Nuto e o Nato anarino para a turma e mostre as ilustraes.
iscuta o ;ue #oi aprendido e os passos ;ue podem ser criados para cirandas.
Avalia!o
Analise se os pe;uenos criam movimentos nas rodas e se percebem ;ue
podem ocupar o espao de diversas maneiras.
+ttp:11revistaescola.abril.com.br1educacao-in#antil1G-a-H-anos1vamos-cirandar-
ciranda-roda-ci.ana-pernambucana-&A(G($.s+tml
'3R'O 0
A ciranda 9 uma dana t"pica das praias, mais precisamente da;uelas situadas
ao norte de Pernambuco. Por9m, sua ori.em n!o se restrin.e ao litoral.
?eri#icou-se ;ue seu sur.imento ocorreu, simultaneamente, tanto na Dona
litorEnea ;uanto em certas reas, mais interioranas, da Sona da *ata 4orte.
4os prim5rdios, o ambiente de apresenta!o restrin.ia-se aos locais populares
como as beiras de praia, os terreiros de bode.a, pontas de rua, etc. 6eus
participantes eram basicamente trabal+adores rurais, pescadores, operrios de
constru!o, biscateiros, entre outros. Q uma mani#esta!o bastante
comunitria, n!o tendo nen+um preconceito ;uanto ao se<o, cor, idade,
condi!o social ou econTmica dos participantes.
3timolo.icamente, a palavra 2ciranda2 #oi alvo de muitas interpretaes. Para o
padre Iaime iniD, pioneiro no estudo do tema, ela 9 proveniente do vocbulo
espan+ol Saranda, ;ue 9 um instrumento de peneirar #arin+a da;uele pa"s e
;ue teria evolu"do da palavra rabe Uarand, ciranda como a#irma Caldas Aulete
no seu icionrio ContemporEneo da /"n.ua Portu.uesa.
O .anD, o bombo e o cai<a #ormam o instrumental bsico de uma ciranda
tradicional. Vs veDes, encontram-se ainda a cu"ca, o pandeiro, a san#ona, ou
al.um instrumento de sopro. As msicas cantadas pelo mestre podem ser
a;uelas j decoradas -dele ou de outros mestres8, improvisaes, ou at9
mesmo canes comerciais de dom"nio pblico trans#ormadas em ritmo de
ciranda. Os passos da dana variam com a pr5pria dinEmica da mani#esta!o,
n!o sendo, portanto de#initivos. Pode-se, por9m, destacar os tr=s mais
con+ecidos dos cirandeiros: a onda, o sacudidin+o e o mac+ucadin+o. 4!o
e<iste limite num9rico para esta brincadeira. Neralmente comea com uma
pe;uena roda de poucas pessoas, ;ue vai aumentando , medida ;ue outros
c+e.am para danar.
7onte: +ttp:11WWW.via.emde#erias.com1reci#e1cultura1ciranda.p+p
INSTRUMENTOS MUSICAIS DA CIRANDA
GANZ
Ganz 9 um instrumento de percuss!o utiliDado no samba e outros ritmos
brasileiros. O .anD 9 um tipo de c+ocal+o, .eralmente #eito de um tubo de
metal ou plstico em #ormato cil"ndrico, preenc+ido com areia, .r!os de cereais
ou pe;uenas contas. Os primeiros .anDs consistiam de tubos cil"ndricos #eitos
de lata, Dinco ou ta;uara. entro do tubo, pe;uenas roc+as ou es#eras de
c+umbo. O comprimento do tubo, ;ue podem ser duplos ou triplos, pode variar
de ;uinDe at9 mais de &) cent"metros.
Coje + .anDs em #ormatos diversos, utiliDados em estilos ;ue v!o do #orr5 ao
pa.ode. O .anD tem um ritmo conta.iante, no samba ele serve para #aDer a
marca!o, sendo ;ue os tempos s!o marcados por batidas #ortes e os
contratempos por batidas #racas.
+ttp:11WWW.todosinstrumentosmusicais.com.br1#otos-do-instrumento-.anDa.+tml
BOMBO
Bombo 9 um instrumento de percuss!o do tipo membrano#one, ori.inrio da
Ar.entina. 6eu nome, legero, vem do #ato de ;ue este instrumento pode ser
ouvido at9 duas l9.uas de distEncia -ou apro<imadamente & ;uilTmetros8.
Q produDido a partir de um tronco de rvore oco -.eralmente corticeira8,
revestido com pele curtida de animais, como cabras, vacas ou ovel+as.
erivado do vel+o tambor militar europeu possui um arranjo de an9is de couro
nas e<tremidades para a #i<a!o da pele esticada.
7aD parte da msica #olcl5rica da Ar.entina -Damba, c+acarera, etc.8 e #oi
populariDado por msicos como /os 7ronteriDos, Carlos Livero, 6oledad
Pastorutti e *ercedes 6osa.
Com a coloniDa!o cultural da Ar.entina no Lio Nrande do 6ul no in"cio
s9culo $K, o bombo le.Xero #oi adotado pela msica nativa .ac+a e at9 os
dias de +oje continua a ser um instrumento tradicional do estado.
O bombo 9 um instrumento de percuss!o presente em ;uase todos os pa"ses
da Am9rica do 6ul e encontrado em vrias #ormas e taman+os.
+ttp:11curtisomt@@.blo.spot.com.br1p1+istoria-dos-bombos.+tml
CAIXA
A cai<a teve a sua ori.em na 3uropa do s9culo R?, onde a sua utiliDa!o
bsica sur.iu com a marca!o de ritmos em marc+as militares.
Atualmente seu uso se estendeu a praticamente todos os estilos musicais
ocidentais, sendo elemento essencial na bateria, onde 9 usada .eralmente na
marca!o dos contratempos ou na e<ecu!o de c9lulas r"tmicas ou e<erc"cios
musicais mais comple<os.
6eu uso 9 #re;uente no rocP, pop e no jaDD, sendo tamb9m presena +abitual
nas sees de percuss!o das or;uestras.
O uso de estilos a#ro-brasileiros tem suas ra"Des nos des#iles militares
portu.ueses, desempen+ando seu papel principal nas marc+as, batucadas, e
outros estilos do carnaval, apesar de ser tamb9m inclu"da em diversas outras
#ormas de msica.
As cai<as #aDem parte inte.rante da escola de samba.
+ttp:11pt.WiPipedia.or.1WiPi1Cai<aY-instrumentoYmusical8
REFERNCIAS
+ttp:11revistaescola.abril.com.br1arte1pratica-peda.o.ica1ciranda-
pernambucana-danca-H@HKJ).s+tml
+ttp:11WWW.via.emde#erias.com1reci#e1cultura1ciranda.p+p
+ttp:11revistaescola.abril.com.br1educacao-in#antil1G-a-H-anos1vamos-cirandar-
ciranda-roda-ci.ana-pernambucana-&A(G($.s+tml
+ttp:11WWW.Moutube.com1Watc+BvZ[YnL.70dr$(
+ttp:11WWW.bibliotecavirtual.sp..ov.br1especial1docs1@))J$@-
dicionariomusica.pd#