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153/0001-20

NORMA
BRASILEIRA

ABNT NBR
15358
Primeira edio
30.04.2006
Vlida a partir de
30.05.2006

Redes de distribuio para gases

combustveis em instalaes comerciais e
industriais Projeto e execuo
Combustible gases net distribution in industrial an commercial
processes installations Project and execution

Palavras-chave: Gs. Rede. Distribuio de gs.

Descriptors: Gas. Pipeline. Gas installation. Pipe lines.
ICS 75.200

Nmero de referncia
ABNT NBR 15358:2006
29 pginas
ABNT 2006

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Sumrio

Pgina

Prefcio.......................................................................................................................................................................iv
1

Objetivo ..........................................................................................................................................................1

Referncias normativas ................................................................................................................................1

Definies.......................................................................................................................................................3

4
4.1
4.2
4.3
4.4
4.5

Requisitos gerais...........................................................................................................................................5
Aplicao ........................................................................................................................................................5
Nveis de documentao...............................................................................................................................5
Inspeo peridica ........................................................................................................................................5
Atribuies e responsabilidades .................................................................................................................6
Regulamentaes legais e recomendaes ..............................................................................................6

5
5.1
5.1.1
5.1.2
5.1.3
5.1.4
5.1.5
5.1.6
5.2
5.2.1
5.2.2
5.2.3
5.2.4
5.2.5
5.2.6
5.2.7
5.2.8
5.2.9
5.3
5.3.1
5.3.2
5.3.3
5.3.4
5.3.5
5.3.6
5.4
5.4.1
5.4.2
5.4.3
5.5
5.5.1
5.5.2

Requisitos especficos..................................................................................................................................7
Materiais .........................................................................................................................................................7
Tubos ..............................................................................................................................................................8
Conexes........................................................................................................................................................ 8
Elementos para interligaes.......................................................................................................................8
Acessrios .....................................................................................................................................................9
Dispositivo de segurana ...........................................................................................................................10
Outros materiais ..........................................................................................................................................11
Projeto...........................................................................................................................................................11
Levantamento de consumo de gs............................................................................................................11
Presses de distribuio ............................................................................................................................11
Proteo .......................................................................................................................................................12
Localizao e traado .................................................................................................................................12
Identificao.................................................................................................................................................16
Local de medio de gs e abrigo de medidores e reguladores............................................................16
Sistemas internos de reduo de presso (SIRP) ...................................................................................18
Dimensionamento das tubulaes ............................................................................................................18
Dispositivos de segurana .........................................................................................................................20
Construo/montagem................................................................................................................................22
Pr-verificao do traado definitivo da rede ..........................................................................................22
Instalao da tubulao ..............................................................................................................................22
Acoplamentos roscados.............................................................................................................................24
Acoplamentos soldados .............................................................................................................................24
Acoplamentos por compresso.................................................................................................................25
Ensaio de estanqueidade ...........................................................................................................................25
Partida (comissionamento).........................................................................................................................26
Limpeza da linha..........................................................................................................................................26
Purga do ar com injeo de gs inerte......................................................................................................27
Admisso de gs combustvel na rede .....................................................................................................27
Manuteno..................................................................................................................................................28
Drenagem do gs combustvel da rede (descomissionamento) ............................................................28
Recomissionamento....................................................................................................................................28

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Prefcio
A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras,
cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao
Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por
Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).
A ABNT NBR 15358 foi elaborada no Comit Brasileiro de Gases Combustveis (ABNT/CB-09), pela Comisso de
Estudo de Instalaes Industriais para Gases Combustveis (CE-09:402.02). O Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital n 04, de 29.04.2005, com o nmero de Projeto 09:402.02-050.
Para que uma rede de distribuio para gases combustveis em instalaes comerciais e industriais seja
considerada de acordo com esta Norma necessrio que atenda a todas as exigncias e recomendaes nela
constantes e no apenas parte delas.

iv

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Redes de distribuio para gases combustveis em instalaes comerciais e

industriais Projeto e execuo

Objetivo

Esta Norma fixa os requisitos exigveis para o projeto e a execuo de redes de distribuio interna para gases
combustveis em instalaes comerciais e industriais, cuja presso de operao no exceda 400 kPa (4 kgf/cm2),
as quais possam ser abastecidas tanto por canalizao de rua como por uma central de gs, sendo o gs
conduzido at os pontos de utilizao atravs de um sistema de tubulaes.
Esta Norma se aplica aos seguintes gases combustveis: gs natural (GN), gases liquefeitos de petrleo (GLP,
propano, butano) em fase vapor e mistura ar-GLP.
A no ser que seja especificado de outra forma pelas autoridades competentes, no h inteno de que as
prescries desta Norma sejam aplicadas s instalaes, instrumentos ou estruturas que j existiam ou tiveram
sua construo e rede de distribuio interna aprovadas anteriormente data de publicao desta Norma.
Excluem-se os casos em que a situao existente envolva um claro risco vida ou s propriedades.

Referncias normativas

As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries
para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est
sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de
se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em
vigor em um dado momento.
ABNT NBR 5419:2005 Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas
ABNT NBR 5580:2002 Tubos de ao-carbono para usos comuns na conduo de fluidos Requisitos e ensaios
ABNT NBR 5590:1995 Tubos de ao-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imerso a quente,
para conduo de fluidos
ABNT NBR 5883:1982 Solda branda
ABNT NBR 6925:1995 Conexo de ferro fundido malevel classes 150 e 300, com rosca NPT para tubulao
ABNT NBR 6943:2000 Conexes de ferro fundido malevel, com rosca NBR NM-ISO 7-1, para tubulaes
ABNT NBR 8189:1995 Manmetro com sensor de elemento elstico
ABNT NBR 11720:2005 Conexes para unio de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar Requisitos
ABNT NBR 12313:2000 Sistema de combusto Controle e segurana para utilizao de gases combustveis
em processos de baixa e alta temperatura
ABNT NBR 12712:2004 Projeto de sistemas de transmisso e distribuio de gs combustvel

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ABNT NBR 12912:1993 Rosca NPT para tubos - Dimenses

ABNT NBR 13206:2004 Tubo de cobre leve, mdio e pesado, sem costura, para conduo de fluidos Requisitos
ABNT NBR 13419:2001 Mangueira de borracha para conduo de gases GLP/GN/GNf
ABNT NBR 14105:1998 Manmetros com sensor de elemento elstico Recomendaes de fabricao e uso
ABNT NBR 14177:1998 Tubo flexvel metlico para instalaes domsticas de gs combustvel
ABNT NBR 14462:2000 Sistemas para distribuio de gs combustvel para redes enterradas Tubos de
polietileno PE 80 e PE 100 Requisitos
ABNT NBR 14463:2000 Sistemas para distribuio de gs combustvel para redes enterradas Conexes de
polietileno PE 80 e PE 100 Requisitos
ABNT NBR 14464:2000 Sistemas para distribuio de gs combustvel para redes enterradas Tubos e
conexes de polietileno PE 80 e PE 100 - Execuo de solda de topo
ABNT NBR 14465:2000 Sistemas para distribuio de gs combustvel para redes enterradas Tubos e
conexes de polietileno PE 80 e PE 100 - Execuo de solda por eletrofuso
ABNT NBR 14570:2000 Instalaes internas para o uso alternativo dos gases GN e GLP Projeto e execuo
ABNT NBR 14745:2004 Tubo de cobre sem costura flexvel, para conduo de fluidos - Requisitos
ABNT NBR 14788:2001 Vlvulas de esfera - Requisitos
ABNT NBR 14955:2003 Tubo flexvel de borracha para uso em instalaes de GLP/GN Requisitos e mtodos
de ensaios
ABNT NBR 15277:2005 Conexes com terminais de compresso para uso com tubos de cobre Requisitos
ABNT NBR NM ISO 7-1:2000 Rosca para tubos onde a junta de vedao sob presso feita pela rosca
Parte 1: Dimenses, tolerncias e designao
ASME B16.9:2001 Factory-Made Wrought Steel Buttwelding Fittings
ASME B16.3:1998 Malleable Iron Threaded Fittings
API STD 1104:1999 Welding of Pipelines and Related Facilities
API 5 L:2004 Specification for Line Pipe
ASTM A106:2004 Standard Specification for Seamless Carbon Steel Pipe for High-Temperature Service
ASTM A135:2001 Standard Specification for Electric-Resistance-Welded Steel Pipe
ASTM B88:2003 Standard Specification for Seamless Copper Water Tube
BS EN 1057:1996 Copper and copper alloys - Seamless, round copper tubes for water and gas in sanitary and
heating applications
BS 1387:1985 Specification for screwed and socketed steel tubes and tubulars and for plain end steel tubes
suitable for welding or for screwing to BS 21 pipe threads
Munsell Book of color

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Definies

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies:

3.1 autoridade competente: rgo, repartio pblica ou privada, pessoa jurdica ou fsica investida de
autoridade pela legislao vigente, para examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalaes de gs.
Na ausncia de legislao especfica, a autoridade competente aquela autorizada pelo poder pblico a distribuir
gs combustvel.
3.2

baixa presso: Presso abaixo de 5 kPa (0,05 kgf/cm2).

3.3 capacidade volumtrica: Capacidade total em volume de gua que o recipiente ou a tubulao pode
comportar.
3.4 central de gs: rea devidamente delimitada que contm os recipientes transportveis ou estacionrio(s) e
acessrios, destinados ao armazenamento de gases combustveis para consumo na prpria rede de distribuio
interna.
3.5 comissionamento: Conjunto de procedimentos, ensaios, regulagens e ajustes necessrios colocao de
uma rede de distribuio de gs combustvel em operao.
3.6 conjunto de regulagem e medio (CRM): Conjunto de equipamentos e dispositivos que se destinam a
reduzir a presso de entrada, controlar a presso ajustada e realizar a medio do consumo de gs.
3.7 densidade relativa do gs: Relao entre a densidade absoluta do gs e a densidade absoluta do ar seco,
na mesma presso e temperatura.
3.8 descomissionamento: Conjunto de procedimentos necessrios retirada de operao de uma rede de
distribuio de gs combustvel.
3.9 distribuidora: Entidade pblica ou particular responsvel pelo fornecimento, abastecimento, distribuio e
venda de gs combustvel.
3.10 edificao: Construo de materiais diversos (alvenaria, madeira, metal etc.) de carter relativamente
permanente, que ocupa determinada rea de um terreno, limitada por paredes e teto, que serve para fins diversos
como, por exemplo, depsito, garagens fechadas, moradia etc.
3.11 fator de simultaneidade (F): Coeficiente de minorao, expresso em porcentagem, aplicado potncia
computada para obteno da potncia adotada.
3.12 gs liquefeito de petrleo (GLP): Produto constitudo de hidrocarbonetos com trs ou quatro tomos de
carbono (propano, propeno, butano, buteno), podendo apresentar-se em mistura entre si e com pequenas fraes
de outros hidrocarbonetos.
3.13 gs natural (GN): Hidrocarbonetos combustveis gasosos, essencialmente metano e com pequenas fraes
de outros hidrocarbonetos.
3.14 inspeo peridica: Conjunto de atividades a serem executadas em perodos preestabelecidos, visando
manter as condies de operao regular.
3.15 limitador de presso: Dispositivo destinado a limitar a presso da rede a jusante, para que a presso no
ultrapasse os limites estabelecidos por projeto
3.16 mdia presso: Presso compreendida entre 5 kPa (0,05 kgf/cm2) e 400 kPa (4 kgf/cm2).
3.17 medidor: Aparelho destinado medio da vazo de gs instantneo (medidor de vazo) e consumo
acumulado (medidor volumtrico).

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3.18 mistura ar-GLP: Mistura de ar com GLP, com o objetivo de substituir o gs natural ou de garantir maior
estabilidade no ndice de Wobbe em processos termicamente sensveis.
3.19 perda de carga: Perda de presso do gs devida a atritos ao longo da tubulao e acessrios.
3.20 perda de carga localizada: Perda de presso do gs devida a atritos nos acessrios.
3.21 ponto de utilizao: Extremidade rgida da tubulao destinada a receber os aparelhos de utilizao de
gs.
3.22 potncia adotada (A): Potncia utilizada para o dimensionamento do trecho em questo.
3.23 potncia computada (C): Somatrio das potncias mximas dos aparelhos de utilizao de gs, que
potencialmente podem ser instalados a jusante do trecho.
3.24 potncia nominal do aparelho de utilizao a gs: Quantidade de calor contida no combustvel,
consumida na unidade de tempo, pelo aparelho de utilizao de gs, com todos os queimadores acesos e
devidamente regulados com os registros totalmente abertos.
3.25 presso de operao: Presso em que um sistema operado em condies normais, respeitadas as
condies de mxima presso admissvel dos materiais e componentes do sistema.
3.26 processos industriais: Processos utilizados no segmento comercial e industrial, em geral relacionados
utilizao e consumo de gases combustveis descritos em 4.1.
3.27 profissional habilitado: Pessoa devidamente graduada e com registro no respectivo rgo de classe, com
a autoridade de elaborar e assumir responsabilidade tcnica sobre projetos, instalaes e ensaios.
3.28 profissional qualificado: Pessoa devidamente capacitada por meio de treinamento e credenciamento
executado por profissional habilitado ou entidade pblica ou privada reconhecida, para executar montagens,
manutenes e ensaios de instalaes de acordo com os projetos e normas.
3.29 queda mxima de presso: Queda de presso mxima admissvel entre o incio do trecho e os pontos de
utilizao, causada pela soma da perda de carga nas tubulaes e acessrios e pela variao de presso com o
desnvel, devido densidade relativa do gs.
3.30 rede de distribuio interna: Conjunto de tubulaes e acessrios, situado dentro do limite da propriedade
dos consumidores, aps o regulador de presso de primeiro estgio ou estao de reduo de presso e medio
at os pontos de consumo.
3.31 registro geral de corte: Dispositivo destinado a interromper o fornecimento de gs para toda a rede de
distribuio interna.
3.32 regulador de presso: Dispositivo destinado a reduzir a presso do gs.
3.33 tubo-luva: Duto no interior do qual a tubulao de gs montada e cuja finalidade no permitir o
confinamento de gs em locais no ventilados, na hiptese de vazamento.
3.34 vlvula de alvio: Vlvula projetada para reduzir rapidamente a presso, quando tal presso excede o
valor mximo estabelecido.
3.35 vlvula de bloqueio automtica: Vlvula instalada com a finalidade de interromper o fluxo de gs sempre
que a sua presso exceder o valor pr-ajustado.
3.36 vlvula de bloqueio manual: Vlvula instalada com a finalidade de interromper o fluxo de gs mediante
acionamento manual.

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4
4.1

Requisitos gerais
Aplicao

As instalaes de gases combustveis tratadas nesta Norma podem ser utilizadas nos seguintes estabelecimentos
que possuem equipamentos para processos industriais:
a)

empreendimentos como supermercados, shopping centers, restaurantes, motis, hotis, recauchutadoras de

pneus, cozinhas industriais, lavanderias, clubes, padarias, atividades avcolas ou de criao de animais, de
secagem de gros, torrefao de caf e outros empreendimentos com caractersticas de consumo similares,
como hospitais, clnicas de sade etc., que utilizem em suas atividades equipamentos a gs como fornos de
padaria, caldeiras para gerao de gua quente e vapor, foges e fornos do tipo industriais, fritadeiras,
chapas, combinados etc., voltados para a coco de alimentos, calandras, estufas para pinturas, autoclaves,
bicos de Bunsen e outros aparelhos encontrados nestas atividades;

b)

empreendimentos que utilizam nas suas atividades produtivas equipamentos como fornos em geral (fornos de
fuso, vidreiras, lingoteamento, cermicas, cadinho, tratamento trmico, fornos tipo rolo secadores para
indstrias cimenteiras e similares etc.), caldeiras, aquecedores, maaricos, estufas, tanques de acabamento
superficial, chamuscadeiras, forjas, secadores e outros equipamentos, alm de instalaes destinadas a
promover a climatizao a gs de ambientes e a gerao de energia eltrica.

4.2

Nveis de documentao

Para o projeto, execuo, comissionamento e alteraes da rede de distribuio interna, devem ser
providenciados pelos responsveis de cada respectiva fase os seguintes documentos:
a)

projeto e memorial de clculo, incluindo isomtrico completo da rede, identificao dos materiais, dimetro e
comprimento da tubulao e seus pontos de suporte, tipo e localizao de vlvulas e acessrios;

b)

ART de elaborao do projeto;

c)

ART de execuo, inspeo ou manuteno;

d)

atualizao do projeto conforme construdo (as built);

e)

laudo do ensaio de estanqueidade;

f)

atestado de comissionamento ou registro de liberao da rede para utilizao em carga.

Os documentos citados devem estar sempre disponveis e em fcil acesso para anlise, no local da instalao,
preferencialmente fazendo parte integrante da documentao tcnica da rede de distribuio interna.

4.3

Inspeo peridica

A inspeo peridica deve ser realizada em perodos mximos de 12 meses, podendo variar para menos em
funo de riscos decorrentes das situaes construtivas e de uso de acordo com avaliao e registros realizados
pelo responsvel da inspeo.
Em caso de indcios de vazamento de gs, deve existir inspeo imediata da rede de distribuio interna.
A inspeo peridica realizada atravs de verificaes a que deve ser submetida a rede de distribuio interna,
destinadas a manter o correto desempenho de todos os seus componentes, constando tambm as providncias a
serem tomadas para execuo da manuteno preventiva naqueles componentes que possuem vida til pr
estabelecida ou que possivelmnete poderiam apresentar problemas de fadiga, regulagem ou funcionamento.

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A inspeo peridica deve registrar os resultados e as tarefas que devem ser executadas com a definio dos
respectivos responsveis, de forma que seja mnima a possibilidade de ocorrer alguma falha de qualquer dos
componentes da rede de distribuio interna, uma vez colocada em funcionamento.
A inspeo peridica tem como objetivo garantir que:
a)

a tubulao e os acessrios encontram-se com acesso desobstrudo e devidamente sinalizado;

b)

todas as vlvulas e dispositivos de regulagem funcionam normalmente;

c)

tubos, conexes e interligaes com equipamentos e aparelhos no apresentem vazamento;

d)

as tubulaes estejam pintadas totalmente, inclusive com relao aos suportes empregados;

e)

sinalizao utilizada nos pontos de interesse esteja conforme o especificado;

f)

os dispositivos de controle de presso usados nos tubulaes tenham sido verificados quanto sua eficcia e
ao seu funcionamento;

g)

o funcionamento de todos instrumentos e medidores instalados tenham sido verificados e calibrados;

h)

Inspecionar pontos com flanges e plugs/caps da rede.

O resultado da inspeo deve ser registrado e deve estar disponvel para verificao junto documentao
tcnica da rede de distribuio interna.

4.4

Atribuies e responsabilidades

Os projetos pertinentes da rede de distribuio interna de gs devem ser elaborados por profissional habilitado,
acompanhado da devida Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART).
A execuo da rede de distribuio interna deve ser realizada por companhia com profissional qualificado e
responsvel tcnico registrado no respectivo rgo de classe e deve ser acompanhada da devida Anotao de
Responsabilidade Tcnica (ART).
Recomenda-se que a companhia responsvel pela execuo da rede de distribuio interna possua
procedimentos documentados e pessoal qualificado para execuo dos servios, bem como registros e evidncias
que possam comprovar tal capacitao.
Qualquer alterao do projeto original somente deve ser executada aps aprovao do profissional responsvel
pelo projeto e deve ser registrada, constituindo-se, ao final da execuo, no projeto conforme construdo (as built).
Aps a execuo do ensaio de estanqueidade, deve ser emitido o laudo correspondente por responsvel tcnico
registrado no respectivo rgo de classe, acompanhado da devida Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART).
O comissionamento de rede de distribuio interna deve ser realizado por profissional habilitado e responsvel
tcnico, que deve se assegurar da realizao da purga e emitir um atestado desta operao conforme 5.4.
A autoridade competente pode adequar os requisitos desta Norma legislao especfica local.

4.5

Regulamentaes legais e recomendaes

Regulamentaes legais (leis, decretos, portarias no mbito federal, estadual ou municipal) aplicveis devem ser
observadas na construo de redes de distribuio interna, incluindo, mas no se limitando a, materiais, projetos e
instalao da rede.

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O resultado final de uma rede de distribuio interna de gases combustveis funo do somatrio de
componentes e processos inerentes sua construo.
Este resultado final, que se consolida na rede de distribuio interna construda, deve garantir as condies
mnimas exigveis para o seu correto funcionamento durante sua vida til, dentro de requisitos de qualidade e
segurana.
Para tanto, devem ser controlados os respectivos componentes e processos que possuam impacto direto no
produto final, que a prpria instalao.
Recomenda-se, portanto, a investigao adequada de materiais e equipamentos a serem utilizados, servios de
projeto, construo e verificao, bem como o atendimento aos requisitos de projeto definidos para o
funcionamento adequado da prpria rede de distribuio interna.
No tocante aos materiais e equipamentos, deve-se garantir que estes atendam aos requisitos das normas de
especificao aplicveis e citadas nesta Norma. Recomenda-se adicionalmente que os materiais e equipamentos
tenham verificado a sua conformidade com relao a estes requisitos.
Com relao prestao de servios, deve-se verificar a capacidade e gesto organizacional das empresas,
principalmente no tocante aos requisitos de qualidade, segurana e meio ambiente, bem como a adequada
capacitao da mo-de-obra empregada na realizao de cada tipo de servio executado.
Recomenda-se, adicionalmente, que as empresas prestadoras de servios sejam certificadas com relao
gesto de seus processos, no tocante a requisitos de qualidade, segurana e meio ambiente, e principalmente
com relao sua capacitao tcnica associada ao escopo do servio prestado.
Tais providncias tm por objetivo garantir que as redes de instalaes internas so realizadas de forma a atender
aos requisitos desta Norma.

5
5.1

Requisitos especficos
Materiais

Os materiais utilizados na rede de distribuio interna devem possuir resistncia fsico-qumica adequada sua
aplicao e compatvel com o gs utilizado, bem como devem ser resistentes ou estar adequadamente protegidos
contra agresses do meio.
A presso mnima de projeto dos materiais utilizados na rede de distribuio deve ser conforme apresentado
abaixo:
a)

presses da rede para fluidos na fase vapor ou gasosa at 0,14 MPa: presso mnima do material a mesma
que a mxima presso prevista de trabalho;

b)

presses da rede para fluidos na fase vapor ou gasosa de 0,14 MPa a 0,9 MPa: presso mnima do material
de 0,9 MPa;

c)

presses de rede para fluidos na fase vapor ou gasosa acima de 0,9 MPa: presso mnima do material de
1,7 Mpa.

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5.1.1

Tubos

Para a execuo da rede de distribuio interna so admitidos:

a)

tubos de conduo de ao, com ou sem costura, conforme ABNT NBR 5580, no mnimo classe mdia, para
serem utilizados conforme 5.3.3;

b)

tubos de conduo de ao, com ou sem costura, conforme ABNT NBR 5590, ASTM A106 grau B e API 5L
grau B;

c)

tubos de conduo de ao, com ou sem costura, conforme API 5 L, para serem utilizados com solda e roscas;

d)

tubos de conduo de ao, com ou sem costura, conforme ASTM A135;

e)

tubos de conduo de ao, com ou sem costura, conforme BS 1387;

f)

tubos de conduo de cobre rgido, sem costura, classes A ou I, conforme ABNT NBR 13206;

g)

tubos de conduo de cobre, sem costura, conforme ASTM B88;

h)

tubos de conduo de cobre, sem costura, conforme BS EN 1057;

i)

tubo de conduo de cobre flexvel, sem costura, classes 2 ou 3, conforme ABNT NBR 14745;

j)

tubos de conduo de PE, fabricados com composto de polietileno PE 80 e PE 100, conforme

ABNT NBR 14462, somente em trechos enterrados e externos s projees horizontais das edificaes.

5.1.2

Conexes

Para execuo das conexes so admitidas:

a)

conexes de ao forjado, conforme da ASME/ANSI B16.9;

b)

conexes de ferro fundido malevel, conforme ABNT NBR 6943, a serem utilizadas com tubos conforme
ABNT NBR 5580;

c)

conexes de ferro fundido malevel, conforme ABNT NBR 6925 ou ASME B16.3, a serem utilizadas com
tubos conforme ABNT NBR 5590 ou ASTM A106;

d)

conexes de cobre e ligas de cobre para acoplamento soldado ou roscado dos tubos de cobre conforme
ABNT NBR 11720;

e)

conexes com terminais de compresso para uso com tubos de cobre conforme ABNT NBR 15277.

f)

conexes de PE, fabricados com composto de polietileno PE 80 e PE 100, conforme ABNT NBR 14463.

NOTA

5.1.3

proibida a utilizao de tubos e acessrios de ferro fundido cinzento.

Elementos para interligaes

Para se efetuar a interligao entre uma extremidade rgida da tubulao e o aparelho de utilizao, medidor ou
dispositivo de instrumentao, so admitidos:
a)

mangueiras flexveis de borracha compatvel com a presso de operao conforme ABNT NBR 13419;

b)

tubos flexveis metlicos conforme ABNT NBR 14177;

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c)

tubo de conduo de cobre flexvel, sem costura, classe 2 ou 3, conforme ABNT NBR 14745;

d)

tubo flexvel de borracha para uso em instalaes de GLP/GN requisitos e mtodos de ensaio, conforme
ABNT NBR 14955.

Devem ser verificados os limites de presso e temperatura para estes itens, quando de sua utilizao.
5.1.4
5.1.4.1

Acessrios
Vlvulas de bloqueio

As vlvulas de bloqueio devem ser de tipo esfera metlica conforme a ABNT NBR 14788.
As vlvulas instaladas na rede de distribuio devem ser dimensionadas para suportar, sem vazar, no mnimo
4 vezes a presso mxima de trabalho admissvel da rede (PMTA) e devem ser construdas com materiais
compatveis com o gs combustvel utilizado.
As vlvulas devem ter identificadas em seu corpo a classe de presso e a marca do fabricante.
NOTA

vedado o emprego de ferro fundido.

5.1.4.2

Reguladores de presso

Equipamentos destinados ao controle da presso da rede de distribuio e da presso de operao dos

queimadores podem possuir dispositivos de segurana acoplados, conforme estabelecido em 5.1.5.
Os reguladores de presso devem ser selecionados para atender presso da rede de distribuio interna onde
esto instalados e potncia computada prevista para os aparelhos de utilizao de gs por eles servidos.
5.1.4.3

Medidores

Os medidores de vazo podem ser utilizados nos processos industriais, sendo admitidos medidores de tipo
volumtrico e mssico.
Os medidores de gs devem permitir a medio de um volume ou massa de gs correspondente potncia
adotada e presso prevista para o trecho de rede onde sero instalados.
5.1.4.4

Manmetros

Devem ser dimensionados para atuar preferencialmente entre 25% e 75% de seu fundo de escala, classe de
preciso mnima 2/3/2, conforme as ABNT NBR 8189 e ABNT NBR 14105.
5.1.4.5

Vlvulas tipo solenide

Abrem ou fecham o fluxo de gs atravs de comando eltrico. O corpo da vlvula deve ser projetado para presso
e temperatura de trabalho da rede onde ser instalado.
5.1.4.6

Filtros

Devem ser instalados filtros imediatamente a montante do regulador de presso, devendo possuir elementos
filtrantes substituveis com passagem mxima de 20 e projetados para presso de trabalho da rede onde sero
instalados. Devem ser previstas limpezas peridicas.

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5.1.5

Dispositivo de segurana

Os dispositivos de segurana devem possuir proteo, de forma a no permitir a entrada de gua, objetos
estranhos ou qualquer outro elemento que venha a interferir no seu correto funcionamento.
Os dispositivos devem ter identificados, de forma permanente e visvel, a presso de acionamento, o fabricante, a
data de fabricao (ms/ano) e o sentido de fluxo.
Para o acionamento dos dispositivos de segurana vlvula de alvio e vlvula de bloqueio por sobrepresso, deve
ser utilizada a porcentagem mxima definida na tabela 1, desde que no ultrapasse a presso mxima definida na
mesma tabela, que apresenta apenas a porcentagem mxima recomendada, sendo que os limites inferiores
podem ser flexibilizados para valores menores, uma vez que desta forma esto a favor da segurana, devendo ser
definidas na rede de distribuio interna segundo a necessidade.
Tabela 1 Acionamento do dispositivo de segurana

5.1.5.1

Presso nominal de sada

Acionamento em % acima da
presso nominal de sada

Presso mxima de
acionamento do dispositivo

P < 5,0 kPa

200%

14,0 kPa

5,0 < p < 35 kPa

170%

94,5 kPa

P > 35 kPa

140%

No possui limite superior

Vlvula de alvio

Vlvula destinada a aliviar o excesso de presso da rede a jusante do regulador de presso, sem interromper o
fluxo de gs, devendo estar limitada a presso conforme tabela 1. Pode estar acoplada ao regulador de presso.
NOTA
O importante definir a mxima presso aceita na tubulao aps a abertura do alvio. No caso de presses at
5,0 kPa, o valor sugerido por padres internacionais de 14,0 kPa.

5.1.5.2

Vlvula de bloqueio por sobrepresso

Vlvula destinada a bloquear o fluxo de gs quando a presso da rede a jusante do regulador de presso est
acima dos limites estabelecidos na tabela 1. Pode estar acoplado ao regulador de presso.
5.1.5.3

Vlvula de bloqueio por subpresso

Vlvula destinada a bloquear o fluxo de gs quando a presso da rede a jusante do regulador de presso est
abaixo do limite necessrio para obter-se a queima do gs combustvel sem possibilidade de extino da chama.
Pode estar acoplada ao regulador de presso.
Normalmente, o limite utilizado para bloqueio de baixa presso de 25% a 30% abaixo da presso nominal do
regulador, desde que esteja garantido o funcionamento dos equipamentos.
5.1.5.4

Vlvula de bloqueio por excesso de fluxo

Vlvula destinada a bloquear o fluxo de gs quando a vazo do gs est acima dos limites estabelecidos para a
tubulao e dimensionada para a rede de distribuio interna. Pode estar acoplada ao regulador de presso.
O dimensionamento para o bloqueio deve considerar 1,5 vez a vazo mxima de projeto.
5.1.5.5

Limitador de presso

O limitador de presso deve ser dimensionado para limitar a presso da rede em 1,2 vez a presso mxima de
trabalho admissvel (PMTA).

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5.1.5.6

Detectores de vazamento

Os detectores de vazamento podem atuar em conjunto com vlvulas de bloqueio automtico para interromper o
fluxo de gs, quando detectado vazamento de gs com perigo de exploso, ou apenas emitir sinal sonoro ou
luminoso.
Deve ser levado em conta o ambiente em que o dispositivo ser instalado, em relao classe de proteo do
prprio dispositivo.
Os detectores de vazamento devem ser acionados no mximo quando a concentrao de gs no ambiente chegar
a 25% do limite inferior de explosividade do gs combustvel (utilizado na rede de instalao interna) em questo,
conforme tabela 2.
Tabela 2 Limite de explosividade

5.1.6

Tipo de gs

Limite inferior de explosividade

Gs liquefeito de petrleo (GLP)

2%

Gs natural (GN)

5%

Gs manufaturado reformado

1,3%

Gs de refinaria

3,4%

Outros materiais

Materiais no contemplados por esta Norma podem ser utilizados, desde que investigados e ensaiados para
determinar se so seguros e aplicveis aos propsitos aqui estabelecidos. Adicionalmente, devem ser garantidos
pelos fabricantes e aceitos pelas autoridades competentes locais.

5.2
5.2.1

Projeto
Levantamento de consumo de gs

Deve ser levantado o perfil de consumo de gs, com relao aos equipamentos a serem utilizados, de forma a se
determinar o consumo mximo instantneo e a presso mnima necessria da rede de distribuio interna.
Para efeito do estabelecimento do consumo mximo instantneo, quando for necessrio, devem ser considerados
o poder calorfico (inferior ou superior, conforme aplicao) e a eficincia dos equipamentos.
Devem ser tambm consideradas eventual a simultaneidade dos consumos na rede de distribuio interna e a
previso para aumento de demanda futura.
5.2.2

Presses de distribuio

Em locais onde a temperatura ambiente possa atingir valores que possibilitem a condensao do gs combustvel,
ainda que temporariamente, recomenda-se que o limite de presso da rede seja de 150 kPa para utilizao de
GLP e 250 kPa para utilizao de ar-GLP.
Recomenda-se, adicionalmente, trabalhar com presses mais baixas nas redes de distribuio interna, para
minimizar as fugas de gs em caso de vazamento ou acidente.

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5.2.3
5.2.3.1

Proteo
Proteo mecnica

Para tubos enterrados, deve-se prever meios de proteo que garantam a integridade dos tubos (por exemplo, laje
de concreto), sempre que identificado algum tipo de agresso potencial.
Para tubos areos, deve-se prever barreiras, tais como vigas, cercas e colunas, sempre que identificado algum
tipo de agresso potencial.
5.2.3.2

Proteo contra corroso

As tubulaes devem estar protegidas convenientemente contra a corroso, levando-se em conta o meio onde
esto instaladas e o material da prpria tubulao.
5.2.3.3

Pintura

A rede area deve ser pintada com tinta que suporte as caractersticas do ambiente do local da instalao.
5.2.4
5.2.4.1

Localizao e traado
Traado

De posse da planta de situao com a posio da CRM ou da central de gs e dos pontos de consumo, devem ser
definidos os traados da rede interna de distribuio de gs, considerando que:
a)

os pontos de consumo que ficam numa mesma rea/regio da planta industrial devem ser agrupados e
considerados como um nico ponto de consumo, com consumo igual soma dos consumos dos seus
componentes;

b)

a linha-tronco da rede de distribuio interna deve, partindo da CRM ou da central de gs, dirigir-se para o
grupamento de pontos de maior consumo, tendo, se possvel, o menor comprimento. Dessa linha-tronco
(principal), devem sair as derivaes para atender aos demais grupos de pontos de consumo;

c)

a rede de distribuio interna deve percorrer locais adequadamente ventilados, para evitar o acmulo de
gases em caso de vazamento;

d)

exista distncia mnima de 0,30 m em relao a qualquer fonte de ignio ou fonte de calor que possa
comprometer a integridade fsica da tubulao ou possibilite risco no caso de vazamento;

e)

os acessrios da rede interna (flanges, drenos, vlvulas etc.) devem ter afastamento mnimo de 6 m em
relao aos equipamentos com chama aberta ou ser protegidos adequadamente, de forma a preservar a sua
integridade fsica;

f)

devem ser previstos locais adequados, seguros e de fcil acesso na rede de distribuio interna, para
instalao das vlvulas de bloqueio de emergncia manual a no menos que 10 m de distncia dos fornos,
caldeiras ou outros equipamentos a que se destinam;

g)

deve ser minimizado o percurso em reas internas a edificaes onde esto instalados os equipamentos de
consumo;

h)

as travessias de tubulaes por forro falso, poo ou local no ventilado devem ser proibidas;

i)

no caso de instalao em locais confinados deve-se providenciar sistema de segurana contra vazamento de
gs indesejado, podendo incluir a adoo de equipamentos de proteo citados em 5.1.5, tubo-luva que evite
o vazamento para o interior do local confinado ou outro sistema considerado adequado;

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j)

no caso de gases que possam estar acompanhados de fraes lquidas, como gua e olena, devem ser
colocados sifes nos pontos baixos para reteno e eliminao desses lquidos; recomenda que os drenos
sejam providos com duas vlvulas de bloqueio manual, tamponados com bujes e com a liberao do produto
no exterior das edificaes.

5.2.4.2
5.2.4.2.1

Afastamentos
Rede eltrica

Deve ser evitada a proximidade entre a rede eltrica e a tubulao de gs, principalmente o traado paralelo entre
os dois elementos, a menos que a rede eltrica seja construda prova de exploso.
Caso a tubulao de distribuio interna de gs fique prxima da rede eltrica, deve ser instalado anteparo de
material no combustvel entre ambos, com o objetivo de evitar que haja acidentalmente contato simultneo de
materiais condutores com a tubulao de gs e com a rede eltrica, conforme sugerido na figura 1.

Figura 1 Instalao de tubulao de gs

No caso de cruzamento da rede de distribuio interna de gs e rede eltrica enterrada, deve ser providenciada
proteo adequada, com o objetivo de evitar que haja acidentalmente contato simultneo de materiais condutores
com a tubulao de gs ou induo eltrica.
As tubulaes devem ter um afastamento mnimo de 0,30 m de condutores de eletricidade, se forem protegidas
por eletroduto, e 0,50 m nos demais casos, para tenses de at 440 V.
As distncias mnimas de uma tubulao a condutores eltricos devem ser de 1 m em caso de condutores com
tenso superiores a 440 V e de 5 m em caso de 12 000 V ou superior.
Para a instalao de tubulaes, deve ser considerado instalao de aterramentos e de pra-raios conforme
ABNT NBR 5419.
5.2.4.2.2

Outras instalaes

Devem ser mantidos afastamentos mnimos entre a linha de tubulao e quaisquer outros elementos (instalaes
subterrneas de utilidades, ruas, edificaes etc.) que possam vir a provocar danos na tubulao em funo de
movimentao das estruturas.

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5.2.4.3

Travessias

As travessias de paredes ou lajes devem ser feitas segundo a figura 2, evitando-se sempre o contato entre o tubo
e o tubo-luva, de forma que movimentaes estruturais no venham a transferir esforos sobre as tubulaes.
No caso de travessia de piso, a tubulao deve manter o revestimento exigido para tubulaes enterradas, at
uma altura de 15 cm acima do nvel do piso, conforme figura 3.
O tubo-luva deve ser dimensionado de forma a promover a exausto dos gases, no caso de vazamento em seu
interior, para um local seguro no exterior da edificao.

TUBO-LUVA

PAREDE OU LAGE
TUBULAO INTERNA

Figura 2 Travessia de tubos atravs de tubo-luva

TABULAO INTERNA

PISO (OU SOLO)

REVESTIMENTO
CONFORME ITEM
SEGUINTE

Figura 3 Travessia de tubos e revestimento externo

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5.2.4.4

Tubulaes enterradas

Para tubulaes enterradas, deve ser observada a distncia mnima de 0,80 m em relao s reas internamente
edificadas e normalmente ocupadas, tais como escritrios, refeitrios, prdios administrativos etc., e 0,5 m em
relao a tubulaes de gua e esgoto.
As tubulaes devem ser assentadas fora da projeo das edificaes, ou seja, nas suas reas externas, e no
devem passar por elementos estruturais.
Tais tubulaes no devem utilizar a mesma vala de redes eltricas e/ou telefones e devem ser protegidas
externamente contra corroso, conforme 5.2.2.2.
A profundidade das tubulaes enterradas deve ser de no mnimo 0,80 m a partir da geratriz superior do tubo, em
locais sujeitos a trfego de veculos ou zonas ajardinadas ou sujeitas a escavaes.
A profundidade das tubulaes enterradas deve ser de no mnimo 0,50 m a partir da geratriz superior do tubo, em
locais sem trfego ou sujeitos a trfego de pessoas.
A profundidade das tubulaes enterradas pode ser de no mnimo 0,40 m, desde que seja necessariamente
considerada proteo especfica.
recomendvel a anlise das situaes reais da rede de distribuio interna enterrada, de forma a estabelecer
protees adequadas, calculadas de acordo com os esforos solicitados em cada caso especfico.
Sempre que possvel, devem ser evitadas profundidades superiores a 1,5 m, nos casos de tubos de polietileno.
Os tubos de polietileno somente devem ser utilizados em trechos enterrados e externos projeo horizontal da
edificao.
5.2.4.5

Canaletas

A instalao da tubulao em canaletas deve apresentar uma cobertura com grades que apresentem pelo menos
50% da seo vazada, objetivando uma boa ventilao e, conseqentemente, no ocasionando o aprisionamento
do gs em caso de vazamento.
O dimensionamento da espessura das paredes e do tampo da canaleta deve ser feito de modo a suportar o
trfego local.
vetada a passagem de eletrodutos ou tubulao de conduo de fluidos corrosivos pela canaleta que comporta
a tubulao de gs. As canaletas devem ter uma inclinao de no mnimo 1%, longitudinal e transversalmente,
para efeito de drenagem da gua. As distncias entre suportes devem ser adequadas em funo do tipo de
material do tubo utilizado.
A figura 4 e a tabela 3 ilustram as dimenses recomendadas para tal situao.

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Figura 4 Instalao de tubos em canaletas

Tabela 3 Dimenses de canaletas de concreto
Canaleta de concreto
(dimenses mnimas)
A

pol.
2

mm
60,5

mm
90

mm
190

mm
20

mm
25

mm
140

89,0

120

220

20

25

200

115,0

145

245

25

30

250

168,5

200

300

30

35

360

220,0

250

350

40

50

480

10

273,0

310

420

50

70

590

Tubo

5.2.5

Identificao

A identificao da rede de distribuio interna deve ser realizada atravs de pintura, conforme a seguir:
a)

tubos e conexes na cor amarela (cdigo 5Y8/12 do cdigo Munsell de cores ou 110 Pantone) em instalaes
de fase gasosa;

b)

vlvulas, reguladores e demais acessrios na sua cor natural ou nas mesmas cores da seo de tubulao
em que estes encontram-se instalados.

5.2.6

Local de medio de gs e abrigo de medidores e reguladores

Recomenda-se que, no projeto de localizao de medio e abrigo de medidores e reguladores, sejam

consideradas ampliaes futuras.

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5.2.6.1

Localizao do conjunto de regulagem e medio (CRM) para gs natural

So admitidos conjuntos somente para regulagem (CR) ou medio (CM).

O CRM, quanto sua localizao, deve atender aos seguintes requisitos:
a)

estar em local bem ventilado, de forma a evitar acmulo de gs eventualmente vazado;

b)

estar prximo do limite da propriedade, para facilitar o acesso de pessoal credenciado da Empresa
Distribuidora para leitura, inspees, manutenes e intervenes de emergncia;

c)

estar distante no mnimo 10,0 m da cerca ou muro externo da empresa;

d)

estar distante no mnimo 5,0 m de edificaes industriais com janelas e 3,0 m de edificaes industriais sem
janelas;

e)

estar distante no mnimo 5,0 m de depsitos de combustveis slidos, lquidos e gasosos;

f)

estar distante no mnimo 5,0 m de subestaes, centros de controle de motores ou outros painis eltricos;

g)

estar distante no mnimo 5,0 m da projeo vertical de redes de distribuio internas e barramentos de
distribuio de energia eltrica, incluindo-se inclusive bandejas de cabos isolados;

h)

estar protegido de possvel ao predatria de terceiros e preferencialmente acondicionando em abrigos e

cabines;

i)

estar protegido contra choques mecnicos, tais como coliso de veculos e cargas em movimento;

j)

ser de fcil acesso;

k)

estar em local definitivo;

l)

estar protegido contra corroso e intempries;

m) quando o CR, CM ou CRM estiver instalado sob cobertura ou em abrigo, este deve ser de material
incombustvel.
5.2.6.2

Localizao do conjunto de regulagem (CR) para GLP

O CR refere-se regulagem de presso do primeiro estgio, sendo alimentado por GLP em fase vapor
diretamente dos recipientes de armazenagem ou a partir da central de vaporizao, e deve atender aos seguintes
requisitos:
a)

ser bem ventilado, de forma a evitar acmulo de gs eventualmente vazado;

b)

estar preferencialmente localizado no interior da rea da central de armazenagem;

c)

estar protegido contra choques mecnicos, tais como coliso de veculos e cargas em movimento;

d)

quando o CR estiver instalado sob cobertura ou em abrigo, este deve ser de material incombustvel;

e)

ser de fcil acesso para o pessoal de operao e de manuteno e para as intervenes de emergncia
previstas em normas especficas;

f)

estar rigidamente fixado em local especfico, demarcado e sinalizado;

g)

estar protegido contra corroso e intempries.

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5.2.7

Sistemas internos de reduo de presso (SIRP)

Os cuidados a serem tomados no local da SIRP devem ser estabelecidos para proteger potenciais vazamentos de
ruptura do diafragma do regulador ou, se existente, abertura de vlvula de segurana de sobrepresso.
O ponto de reduo de presso deve ser locado considerando-se os seguintes aspectos:
a)

ser ventilado ou estar em local que no propicie o acmulo de gs no ambiente;

b)

estar em condio de temperatura compatvel como funcionamento regular dos equipamentos utilizados;

c)

prever possibilidade de tubulao para conduo dos gases proveniente do alvio do regulador para ambiente
aberto permanentemente ventilado, em funo das caractersticas de rede de distribuio interna;

d)

ser de fcil acesso para operao e manuteno;

e)

estar protegido contra coliso de veculos e cargas em movimento;

f)

estar em local definitivo;

g)

estar protegido da ao de atmosferas agressivas ou ser compatvel com estas.

5.2.8

Dimensionamento das tubulaes

O dimensionamento da tubulao pode ser realizado por qualquer procedimento tecnicamente reconhecido.
As metodologias consideradas vlidas para tal dimensionamento so descritas em 5.2.7.1 a 5.2.7.3.
5.2.8.1

Metodologia A

O dimensionamento mecnico dos tubos deve ser conforme o estabelecido na ABNT NBR 12712. Os dimetros
devem ser calculados considerando uma velocidade mxima de 20 m/s. Sugere-se para tal a utilizao da
equao de "Renouard":
PA 2abs

PB 2abs

4,67 10 5 S L Q1,82 / D 4,82

Onde:
Q

a vazo do gs, em newtons-metros cbicos por hora;

o dimetro interno do tubo, em milmetros;

o comprimento equivalente do trecho da tubulao, em metros;

a densidade relativa do gs em relao ao ar (adimensional);

PA a presso de entrada de cada trecho, em quilopascals;

PB a presso de sada de cada trecho, em quilopascals.
5.2.8.2

Metodologia B

O dimensionamento da tubulao de gs e a especificao de reguladores de presso devem manter a presso

nos pontos de utilizao entre os limites mnimo e mximo dos aparelhos de utilizao do gs. Tais valores devem
ser obtidos das Normas Brasileiras ou Internacionais para os respectivos equipamentos ou, na falta destas,
diretamente com os fabricantes.

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O clculo de dimensionamento da instalao deve ser realizado considerando-se trechos sob a mesma faixa de
presso.
A presso de clculo de entrada do gs deve ser obtida diretamente com a distribuidora ou dos valores de sada
de reguladores.
Nos pontos de utilizao sugere-se a verificao de oscilaes momentneas de pressso variando entre mais
15% e menos 25% da presso nominal.
O dimensionamento da tubulao de gs deve ser realizado de modo a garantir a vazo necessria para suprir a
rede de distribuio interna, levando-se em conta a perda de carga mxima admitida e a velocidade mxima
admitida para permitir um perfeito funcionamento dos equipamentos de utilizao do gs.
O limite de velocidade deve ser conforme a tabela 4.
Tabela 4 Limite de velocidade para dimensionamento
Velocidade mxima

Condio do gs

m/s
40

Filtrado Grau de filtragem = 20

20

No filtrado

O limite de perda de carga deve ser de no mximo 20% da presso ajustada da rede ou at a presso mnima
necessria ao abastecimento dos equipamentos existentes na planta.
Sugere-se que os dimetros dos tubos de rede de distribuio interna sejam calculados conforme as seguintes
etapas e frmulas, no entanto outros sistemas de dimensionamento podem ser utilizados, desde que seja
garantido o perfeito funcionamento da instalao e dos equipamentos conforme especificado nesta Norma.
Apurar a potncia total a ser instalada no trecho considerado, atravs do somatrio das potncias nominais dos
equipamentos de utilizao de gs por ele supridos. Recomenda-se que tais informaes sejam obtidas junto aos
fabricantes dos equipamentos.
Determinar a vazo do gs (Q) e velocidade (V) conforme as equaes a seguir:
Q = 57,1 x 10 -5 . (P.D5 / S.L.F)0,5 (presso < ou = 75 mbar)
Q = 12,7 x 10 -3 . ((P12 - P22).D5 / S.L.F)0,5 (presso > 75 mbar at < ou = 7 bar)
V = 4.Q/(((P1 + P2 )/2) . 3600 . PI .(D . 0,0254)2)
ou
V = (353,7 . Q) / (D2 (Pm + 1)
Onde:
Q

a vazo, em metros cbicos por hora;

a perda de presso, em milibar;

o dimetro interno do tubo, em milimetros;

a densidade relativa do gs ao ar (por exemplo: gs natural = 0,611);

o comprimento do tubo, em metros;

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o fator de frico;

P1 a presso a montante, em bar;

P2 a presso a jusante, em bar;
V

a velocidade do gs, em metros por segundo;

PI = 3,141592654....;
F = 0,0044 X (1+43,5 / D).
Cada trecho de tubulao deve ser dimensionado computando-se a soma das vazes dos equipamentos de
utilizao de gs por ele servidos.
O comprimento total deve ser calculado somando-se o trecho horizontal, trecho vertical e as referidas perdas de
carga localizadas. Para este clculo deve-se considerar perdas de carga localizadas conforme valores fornecidos
pelos fabricantes das conexes e registros.
Adotar um dimetro inicial (D) para determinao do comprimento equivalente total (L) da tubulao,
considerando-se os trechos retos somados aos comprimentos equivalentes de conexes e vlvulas.
Nos trechos verticais deve-se considerar variao de presso adicional em funo da diferena de densidade do
gs em relao ao ar, conforme abaixo:
H = K . (1-G).h
Onde:
K = 0,123;
H

a presso devida altitude, em milibar;

a altitude, em metros;

a densidade do gs relativa ao ar.

NOTA

Converso de unidades:

1 mm.c.a = 9,8 x 10-3 kPa

2

1 kgf/cm = 98,07 kPa

1 atm = 101,33 kPa

5.2.8.3

Metodologia C

Considerar os padres de dimensionamento apresentados na ABNT NBR 14570.

5.2.9

Dispositivos de segurana

Devem ser previstos dispositivos de segurana (ver 5.1.5) no projeto, conforme a necessidade da aplicao,
devendo-se levar em conta se o fluxo de gs pode ou no ser interrompido. Os dispositivos de segurana
dependem da faixa de presso da rede a ser protegida, uma vez que os dispositivos de segurana evitam
operao insegura de qualquer equipamento de queima acoplado ao sistema.

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Devem ser previstos dispositivos de segurana quando a presso a montante do regulador for igual ou maior que
7,5 kPa.
5.2.9.1

Redes

As redes de distribuio interna devem ser equipadas com um dispositivo de controle de presso, junto fonte de
alimentao, especificado para ajustar a presso para as condies de operao nas quais o sistema possa ser
operado.
As redes devem ser equipadas com dispositivos de limitao ou alvio de presso, quando uma falha do regulador
de presso puder elevar a presso acima da mxima presso para a qual a rede foi verificada quanto sua
estanqueidade ou provocar funcionamento inseguro nos equipamentos.
5.2.9.2

Reguladores de presso

Os reguladores de presso que operam com presses de sada entre 5 kPa (0,05 kgf/cm2) e 400 kPa
(4,08 kgf/cm2), no caso de rompimento do diafragma, devem ser bloqueados ou estar conectados tubulao
dimensionada a aliviar a presso para o ambiente externo.
Reguladores que operam com presses de entrada inferiores a 7,5 kPa e sada inferiores a 5 kPa no necessitam
de dispositivos de controle e limitao de presso.
5.2.9.3

Conjunto de regulagem e medio (CRM) ou conjunto de regulagem (CR)

As estaes devem ser projetadas e instaladas de forma a evitar condies de presso perigosas para as redes
de distribuio interna conectadas a jusante destas estaes. Para tanto devem possuir pelo menos um dos
dispositivos de segurana identificados em 5.1.5.1, 5.1.5.2 ou 5.1.5.4.
Os diversos dispositivos citados em 5.1.5 podem ser aplicados em conjunto (por exemplo, um sistema com
regulador provido de vlvula de bloqueio por sobrepresso e limitador de presso provido de vlvula de alvio de
ao parcial). A vlvula de alvio apenas protege o sistema quanto a um aumento excessivo da presso esttica.
No caso de falha do regulador, o limitador mantm a rede de distribuio interna em funcionamento, sendo que a
vlvula de bloqueio apenas intervir no caso de uma falha do limitador de presso.
Os dispositivos de segurana no podem ser isolados ou eliminados atravs de operao inadequada na prpria
rede como, por exemplo, atravs do uso de uma vlvula de bloqueio que pode tornar os dispositivos limitadores de
presso inoperantes.
5.2.9.4

Cuidados especiais em instalaes com alvio

Os tubos de descarga de vlvulas de alvio, suspiros ou outras sadas de dispositivos de alvio devem ser
localizadas onde o gs possa ser descartado para a atmosfera, em local seguro. Onde necessrio, os tubos de
descarga e suspiros devem ser protegidos contra entrada de gua de chuva ou intempries.
O dimensionamento de aberturas, tubos e conexes localizados entre a rede a ser protegida e o dispositivo de
alvio, assim como a tubulao de purga, deve ser projetado de forma a propiciar o bom funcionamento do
dispositivo de alvio.
Devem ser tomadas precaues objetivando impedir o fechamento indevido de vlvulas de bloqueio que tornem o
sistema de alvio inoperante.
Os tubos de descarga de vlvulas de alvio devem ser independentes para cada dispositivo de segurana.

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5.2.9.5

Capacidade requerida aos dispositivos de segurana

Cada dispositivo de proteo, ou combinao de dispositivos, deve ter capacidade suficiente para:
a)

limitar a presso no valor da mxima presso conforme tabela 1;

b)

limitar a presso, em sistemas de distribuio de gs em baixa presso, a valores que no provoquem dano
nos equipamentos de utilizao.

5.3

Construo/montagem

5.3.1

Pr-verificao do traado definitivo da rede

Aps definidos os dimetros da rede interna, deve ser verificado o trajeto estabelecido preliminarmente,
analisando se este pode ser executado ou se existem empecilhos para a sua consolidao.
Caso seja necessrio, executar as correes na planta de situao, lembrando que, caso ocorram alteraes
significativas no traado da rede, deve ser verificado o dimensionamento realizado.
5.3.2
5.3.2.1

Instalao da tubulao
Tipos de tubos

Os tipos de tubos devem ser conforme 5.1.1.

5.3.2.2

Instalao de tubulao enterrada

Todas as conexes para tubulaes devem ser soldadas, no permitindo-se unies flangeadas ou conexes
roscadas.
A profundidade mnima de segurana para tubulaes de gs enterradas devem ser conforme 5.2.3.5.
Para os trechos de tubulao enterrada deve-se realizar um ensaio de presso prvio ao preenchimento da vala.
As valas para colocao de tubos devem ter seo retangular, a menos que a consistncia do terreno no o
permita.
A largura da vala deve ser a menor possvel, bastando acrescentar 30 cm ao dimetro externo dos tubos.
Quando os tubos forem assentados diretamente no solo, o fundo da vala deve receber uma camada de no mnimo
10 cm de terra limpa, bem compactada, para servir de base tubulao, conforme figura 5.
O reaterro da vala, at 20 cm acima da geratriz superior do tubo, deve ser efetuado com material selecionado,
isento de pedras ou outros materiais estranhos, e bem compactado ao lado e acima dos tubos.
O reaterro da vala deve ser completado com material de densidade aproximadamente igual do terreno original,
conforme figura 6.
Deve-se prever a colocao de fita plstica de advertncia a 30 cm da geratriz superior do tubo e por toda sua
extenso.
Sugere-se ainda a colocao de marcao na superfcie a cada 20 m, por exemplo, indicando a existncia de
tubulao de gs enterrada, e a cada mudana de direo.

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Figura 5 Instalao de tubulao enterrada

Figura 6 Reaterro de tubulaes enterradas

5.3.2.3

Instalao de tubulao area ou embutida

As tubulaes devem ser localizadas preferencialmente onde no corram riscos de sofrer danos mecnicos
(por exemplo, golpes de mquinas, empilhadeiras, gruas, guindastes, pontes rolantes etc.). Se existir risco de
ocorrncia de dano mecnico, o traado das tubulaes deve estar resguardado com algum tipo de proteo
(por exemplo, embutir a tubulao, proteger com cantoneiras, proteger com paredes, instalar um tubo-luva etc.).
5.3.2.4

Conexes soldadas para tubulao de ao

A qualificao dos soldadores e a especificao do procedimento de solda devem estar de acordo com uma das
seguintes normas:
Cdigo ASME, Seo IX
API STD 1104.
As soldas devem ser executadas por procedimento de arco manual (SMAW - Shielded Metal Arc Welding) ou por
sistema automtico ou semi-automtico (MIG , TIG o SAW).
A solda de tubulao de topo deve ser realizada somente em dimetros iguais ou maiores a 1". Para dimetros
menores, deve ser utilizado acessrio de conexo tipo luva.

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5.3.2.5

Proteo contra corroso

As tubulaes devem estar protegidas convenientemente contra corroso, levando-se em conta o meio onde esto
instaladas e o material da prpria tubulao.
5.3.2.6

Suportes

As tubulaes devem contar com suportes adequados e no podem estar apoiadas, amarradas ou fixadas a
tubulaes existentes de conduo de gua, vapor ou outros, nem a instalaes eltricas.
A distncia entre os suportes de tubulaes deve ser tal que no as submeta a esforos que possam provocar
deformaes.
As tubulaes areas devem ser isoladas de seus suportes por meio de um elemento plstico ou similar, evitando
contato direto entre a tubulao e o suporte.
5.3.2.7

Redes de distribuio internas existentes

As redes existentes que sejam reutilizadas devem ser submetidas a uma inspeo atravs de ensaios no
destrutivos e testes de estanqueidade condizentes com os novos nveis de presso a que estaro submetidos.
Os resultados devem ser determinantes para sua aceitao ou reprovao.
5.3.3

Acoplamentos roscados

Os acoplamentos roscados devem atender aos seguintes requisitos:

a)

as roscas devem ser cnicas (NPT) ou macho cnica e fmea paralela (BSP) e a elas deve ser aplicado um
vedante atendendo s prescries das alneas f) e g);

b)

os acoplamentos com rosca NPT devem ser conforme ABNT NBR 12912;

c)

as conexes com rosca NPT devem ser acopladas em tubos especificados pela ABNT NBR 5590;

d)

os acoplamentos com rosca BSP devem ser conforme ABNT NBR NM ISO 7-1;

e)

as conexes com rosca BSP devem ser acopladas em tubos especificados conforme ABNT NBR 5580;

f)

para complementar a vedao dos acoplamentos roscados, deve ser aplicado um vedante, tal como fita de
pentatetrafluoretileno, ou ainda outros tipos de vedantes lquidos ou pastosos com caractersticas compatveis
para o uso com GN e GLP;

g)

proibida a utilizao de qualquer tipo de tinta ou fibras vegetais, na funo de vedantes.

5.3.4
5.3.4.1

Acoplamentos soldados
Para tubos de ao

Os acoplamentos soldados de tubos de ao devem atender aos seguintes requisitos:

a)

os acoplamentos soldados devem ser executados pelos processos de soldagem por arco eltrico com
eletrodo revestido, ou pelos processos que utilizam gs inerte ou ativo com atmosfera de proteo;

b)

as conexes de ao forjado conforme ASME B16.9 devem ser

ABNT NBR 5590;

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soldadas em tubos especificados pela

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c)

o processo de soldagem deve atender seo 28 da ABNT NBR 12712:2002.

5.3.4.2

Para tubos de cobre

O acoplamento de tubos e conexes de cobre deve ser feito por soldagem capilar (solda branda) ou brasagem
capilar (solda forte), conforme segue:
a)

soldagem capilar: este processo pode ser usado somente para acoplamento de tubulaes aparentes ou
embutidas em trechos de rede com presso mxima de 500 mmca. O metal de enchimento deve ter ponto de
fuso mnimo de 250C, conforme ABNT NBR 5883 (por exemplo, SnPb 50x50);

b)

brasagem capilar: este processo pode ser usado para acoplamento de tubulaes aparentes ou embutidas
onde o metal de enchimento deve ter ponto de fuso mnimo de 450C.

5.3.4.3

Para tubos de polietileno

As tubulaes de PE podem ser soldadas por eletrofuso, atravs da utilizao de conexes conforme
ABNT NBR 14463 e executadas de acordo com a ABNT NBR 14465.
Estas tubulaes devem podem ser soldadas tambm por topo, de acordo com as recomendaes contidas na
ABNT NBR 14464.
Alm das instrues contidas nas duas normas para soldagem das tubulaes acima descritas, recomenda-se a
soldagem com acessrios eletrossoldveis at o DN 90 e a solda de topo tubo-tubo ou tubo-acessrio polivalente
para DN 110 e superiores.
5.3.5

Acoplamentos por compresso

Os tubos de cobre flexvel devem usar acoplamentos com vedao por compresso.
Os tubos de polietileno podem usar acoplamentos com vedao por compresso.
5.3.6

Ensaio de estanqueidade

O ensaio de estanqueidade deve ser realizado para detectar possveis vazamentos e verificar a resistncia da
rede a presses superiores presso de operao, assegurando que todos os componentes, tais como vlvulas,
tubos e acessrios, resistam a tais presses.
5.3.6.1

Requisitos gerais

O ensaio de estanqueidade no deve ser iniciado sem uma exaustiva inspeo visual da rede de distribuio
interna e particularmente das juntas e conexes, para se detectar previamente qualquer tipo de defeito durante
sua execuo.
Deve-se utilizar ar ou gs inerte para realizao do ensaio de estanqueidade.
5.3.6.2

Preparao para o ensaio de estanqueidade

O ensaio da tubulao deve ser feito sob presso de no mnimo 4 (quatro) vezes a pressso de trabalho mxima
admitida.
Deve ser utilizado um instrumento de medio da presso, calibrado em divises no maiores que 10 mbar,
graduado em uma faixa no maior que 0 bar 10 bar.
O volume hidrulico de tubos, expresso em metros cbicos, deve ser calculado tomando-se em considerao
comprimento e dimetro interno dos tubos, conforme normas dos produtos aplicveis.

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O tempo do ensaio deve ser calculado conforme a seguinte frmula: tempo (min) = volume de tubulao
(m3) x 214. Devem ser respeitados os tempos mnimo de 15 min e mximo de 60 min.
5.3.6.3

Procedimento do ensaio de estanqueidade

Deve ser considerada a seguinte seqncia de atividades:

a)

todas as vlvulas dentro da rea de prova devem ser ensaiadas na posio aberta, colocando na extremidade
um bujo para terminais com rosca ou um flange cego para terminais no roscados;

b)

deve ser considerado um tempo adicional de 15 min para estabilizar o sistema com base na temperatura e
presso ambiente, ou eventuais bolsas de ar na tubulao;

c)

a presso deve ser aumentada gradualmente em faixas no superiores a 10% da presso de ensaio, dando
tempo necessrio para estabilizar a presso;

d)

a presso deve ser verificada durante todo o perodo de ensaio, no devendo ser observadas variaes
perceptveis da medio;

e)

se for observada uma diminuio de presso superior a 10 mbar durante o tempo do ensaio, o vazamento
deve ser localizado e reparado. Neste caso, o ensaio de presso deve ser repetido novamente;

f)

deve ser emitido um relatrio do ensaio de presso aps a sua finalizao e antes de se realizar a purga;

g)

uma vez finalizado o ensaio de presso, deve-se fazer uma exaustiva limpeza interior da tubulao atravs de
jatos de ar comprimido ou gs inerte, desde a CRM at cada um dos pontos de consumo. Este processo deve
ser repetido tantas vezes quantas sejam necessrias at que o ar ou gs de sada esteja livre de xidos e
partculas.

5.4

Partida (comissionamento)

5.4.1

Limpeza da linha

5.4.1.1
No comissionamento deve ser considerado que a rede de distribuio interna j foi submetida ao
ensaio de estanqueidade, podendo apresentar no seu interior resduos gasosos, lquidos e slidos oriundos da
montagem e dos ensaios.
5.4.1.2

A limpeza da linha tem por objetivo a eliminao total dos resduos.

5.4.1.3
A limpeza da linha pode ser feita com ar comprimido ou com gs inerte. A presso utilizada na
limpeza no deve ser superior utilizada no ensaio de estanqueidade. A limpeza da linha deve contemplar todos
os trechos da rede. A configurao da rede pode exigir ainda que o fluxo de ar ou gs inerte seja estabelecido
tanto no sentido do fluxo do gs combustvel como no sentido oposto, de modo a garantir a limpeza da linha.
5.4.1.4
Os cilindros ou sistemas de alimentao de gs inerte ou ar comprimido devem estar munidos de
reguladores de presso, manmetros e vlvulas apropriados ao controle da operao de limpeza.
5.4.1.5
O fundamento do processo de limpeza do material particulado existente na linha, com ar comprimido
ou gs inerte, baseia-se no arraste das partculas pela corrente do gs. Portanto, para garantir maior velocidade
em todo o comprimento da linha e, portanto, melhor condio de arraste, recomenda-se que o fluxo seja constante
e que a abertura destinada sada apresente uma rea equivalente ao dimetro da tubulao.
5.4.1.6
Em casos especiais, a limpeza da rede pode ser precedida de um tratamento qumico. Nestes casos,
o procedimento de limpeza deve garantir a eliminao total dos produtos qumicos utilizados.

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5.4.1.7
Devem ser tomadas as precaues necessrias para que equipamentos instalados na rede de
distribuio no sofram uma sobrepresso na ocasio da limpeza, nem acumulem parte dos resduos.
Caso necessrio, esses equipamentos devem ser removidos da linha.
5.4.1.8
Quando o processo de limpeza for realizado com gs inerte, devem ser tomados cuidados especiais
para evitar que este baixe o teor de oxignio do ambiente a nveis incompatveis com a vida humana.
5.4.2

Purga do ar com injeo de gs inerte

5.4.2.1
Trechos de tubulao com volume hidrulico acima de 50 L devem ser purgados com injeo de gs
inerte antes da admisso do gs combustvel, de forma a evitar probabilidade de inflamabilidade da mistura
ar + gs no interior da tubulao.
5.4.2.2
Todos os produtos da purga devem ser obrigatoriamente canalizados para o exterior das edificaes
em local seguro, no se admitindo o despejo destes produtos para o seu interior.
5.4.2.3
A operao deve ser realizada introduzindo-se o gs continuamente, no se admitindo que os lugares
da purga permaneam desatendidos por tcnicos responsveis pela operao.
5.4.2.4
O cilindro de gs inerte deve estar munido de regulador de presso e manmetro apropriados ao
controle da operao.
5.4.2.5
Devem ser tomados cuidados especiais para evitar que o gs inerte baixe o teor de oxignio do
ambiente a nveis incompatveis com a vida humana.
5.4.3

Admisso de gs combustvel na rede

5.4.3.1
Trechos de tubulao com volume hidrulico total de at 50 L podem ser purgados diretamente com
gs combustvel.
5.4.3.2
Antes de iniciar o abastecimento da linha com gs combustvel, deve ser verificado se as vlvulas de
bloqueio em todos os pontos de consumo esto fechadas. Alm disso, deve ser colocada uma advertncia em
cada uma das vlvulas de bloqueio para que no sejam operadas.
5.4.3.3
Todos os elementos que favoream a ventilao nos ambientes onde existam pontos de consumo
devem permanecer totalmente abertos, como portas, portes e janelas que se comunicam com o exterior.
5.4.3.4
A admisso do gs combustvel deve ser realizada introduzindo-se este lenta e continuamente, no se
admitindo que, durante esta operao, os lugares dos equipamentos de consumo permaneam desatendidos por
tcnicos responsveis pela operao.
5.4.3.5
A purga do ar ou do gs inerte feita atravs dos equipamentos de consumo garantindo-se uma
condio de ignio em permanente operao (piloto ou centelhamento), at que a chama fique estabilizada.
Nos pontos onde no existirem ainda equipamentos de consumo instalados, recomendvel fazer a purga atravs
de derivao no final para um queimador ou liberao para a atmosfera.
5.4.3.6
Devem ser tomados cuidados especiais para evitar que, no caso de a purga do ar haver sido realizada
com gs inerte, este baixe o teor de oxignio do ambiente a nveis incompatveis com a vida humana.
5.4.3.7

Para controle e segurana da operao, deve ser consultada a ABNT NBR 12313 no que for aplicvel.

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5.5

Manuteno

5.5.1

Drenagem do gs combustvel da rede (descomissionamento)

5.5.1.1
Trechos de tubulao com volume hidrulico total de at 50 L podem ser purgados diretamente com
ar comprimido. Acima deste volume a purga deve ser feita obrigatoriamente com gs inerte ou gua.
5.5.1.2
As purgas devem ser realizadas injetando-se o gs inerte, ar comprimido ou gua de forma contnua,
no se admitindo que, durante a operao, os lugares da purga permaneam desatendidos por tcnicos
responsveis pela operao.
5.5.1.3
Os cilindros ou sistemas de alimentao de gs inerte ou ar comprimido devem estar munidos de
reguladores de presso, manmetros e vlvulas apropriados ao controle da operao de drenagem do gs
combustvel.
5.5.1.4
Todos os produtos da purga devem ser obrigatoriamente canalizados para o exterior das edificaes
em local seguro, no se admitindo o despejo destes produtos para o seu interior, devendo ser providenciado para
que no exista qualquer fonte de ignio no ambiente onde se realiza a purga.
5.5.1.5
Deve ser evitado o risco de acmulo de misturas ar-gs que possam vir a entrar nas edificaes e
ambientes confinados atravs de aberturas como portas, janelas e galerias de guas pluviais existentes nas
proximidades do local da drenagem do gs. Devem ainda ser considerados:
a)

a densidade relativa do gs, pois gases com densidades relativas inferiores a 1, como o gs natural, tendem a
subir quando liberados na atmosfera, enquanto que gases com densidade relativa superior a 1 com o GLP
tendem a descer;

b)

os movimentos da atmosfera, como ventos e correntes, para que no canalizem os produtos da purga para o
interior das edificaes ou ambientes confinados, devendo os tcnicos responsveis pela operao manter
observao contnua a este respeito.

5.5.1.6
ventilado.

A purga do gs combustvel pode ser feita tambm atravs de queima em ambiente externo e

5.5.1.7
recomendvel a observao de preceitos mnimos de segurana, como a manuteno de pilotos
permanentemente acesos e alimentados por uma fonte independente de gs, dispositivos contra retrocesso de
chama, vlvulas de controle de fluxo e indicadores de presso, sendo mantida a superviso permanente dos
tcnicos responsveis pela operao.
5.5.1.8
Quando a drenagem do gs combustvel for realizada com gs inerte, devem ser tomados cuidados
especiais para evitar que o gs inerte venha a baixar o teor de oxignio do ambiente a nveis incompatveis com a
vida humana.
5.5.1.9
No caso de drenagem com ar comprimido, vedada a utilizao de chama ou outra fonte de ignio
para esta finalidade.
5.5.1.10
No caso de drenagem com gua devem ser tomadas precaues com respeito qualidade da gua e
quanto garantia da sua retirada posterior, principalmente quando existem alas baixas sem pontos de drenagem.
5.5.2

Recomissionamento

5.5.2.1
aspectos:

O recomissionamento de uma rede de distribuio de gs combustvel pode ser tratado sob trs

a)

quando o trecho considerado da rede foi somente despressurizado;

b)

quando o trecho foi purgado ou contaminado apenas com ar ou gs inerte;

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c)

quando o trecho sofreu modificaes, podendo ter sido contaminado com resduos slidos ou lquidos, alm
de ar ou gs inerte.

5.5.2.2
Quando o trecho considerado da rede foi apenas despressurizado, sem que tenha ocorrido nenhuma
contaminao do gs combustvel, a nica precauo a tomar antes da sua repressurizao verificar se as
vlvulas de bloqueio em todos os pontos de consumo esto fechadas.
5.5.2.3
Quando o trecho foi purgado ou contaminado apenas com ar ou gs inerte, o procedimento deve
seguir os itens dispostos em 5.4.
5.5.2.4
Quando o trecho sofreu modificaes, podendo ter sido contaminado com resduos slidos ou lquidos,
alm de ar ou gs inerte, o procedimento devem seguir o descrito em 5.3.6 e 5.4.

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