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Pois Eu Tive Fome e Me Deste de Comer, Tive Sede e Me Deste de Beber

O documento discute o ensinamento de Jesus em Mateus 25:31-40. Ele argumenta que Jesus não estava dizendo que apenas aqueles que fazem obras de caridade serão salvos, mas sim que aqueles cheios do amor e graça de Deus naturalmente manifestarão esse amor aos necessitados. O autor reflete sobre como podemos nos deixar encher mais do amor de Deus para abençoar os outros sem motivações egoístas.
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O documento discute o ensinamento de Jesus em Mateus 25:31-40. Ele argumenta que Jesus não estava dizendo que apenas aqueles que fazem obras de caridade serão salvos, mas sim que aqueles cheios do amor e graça de Deus naturalmente manifestarão esse amor aos necessitados. O autor reflete sobre como podemos nos deixar encher mais do amor de Deus para abençoar os outros sem motivações egoístas.
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Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês

me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram.


Texto Básico: Mateus 25.31-40

Gostaria que você pensasse comigo, o que Jesus está dizendo? Qual o
ensinamento básico que ele está tentando transmitir com esta palavra?
Será que Jesus está dizendo que só serão salvas aquelas pessoas que fizeram obras
de caridade, que visitaram presídios, que deram de comer aos mendigos e etc.

Creio que não, porque Jesus nos ensinou que seriamos justificados e salvos
pela graça, e se graça é favor imerecido então, ele não está dizendo que seremos
salvos porque fizemos algo que nos fez merecer a salvação.

Oque é que Jesus está dizendo então? Creio que o que Jesus está dizendo é
que aqueles que foram alcançados pelo amor e pela graça de Deus serão salvos, e
estes por sua vez foram instrumentos de Deus para que o amor e graça dele fossem
manifestados na vida daqueles que dela necessitam.

Ou seja, Estes que fizeram tais obras, não as fizeram porque desejam alcançar
a salvação ou qualquer outro mérito ou benefício diante de Deus, mas as fizeram
porque foram cheios do amor e da graça de Deus e uma vez cheios do amor e da
graça de Deus não podem conter-se e precisam fazer com que esse amor e essa
graça respinguem naqueles que estão ao seu redor.

Mas o que desejo que pensar com você hoje é, o quão cheios do amor e da
graça de Deus eu e você estamos, para que de forma natural e não forçada, façamos
com que esse amor e graça alcancem aqueles com quem convivemos?

Quando lemos este texto naturalmente pensamos em quanto já fizemos, e


naturalmente chegamos à conclusão de que fizemos pouco, e que precisamos fazer
mais.
Mas esse não é o pensamento correto, se nos motivamos a fazer mais porque
nos sentimos culpados e então pensamos em fazer alguma coisa para aplacar o
sentimento de culpa que sentimos, então estamos sendo motivados por culpa e não
por amor.
E quando somos motivados por culpa e não por amor, nossas ações não
manifestam o amor e a graça de Deus. Oque quer que nós façamos precisa ser feito
por um sentimento genuíno e ardente de abençoar alguém independentemente se isso
me beneficiará ou não, as obras de que Jesus está falando não foram feitas por
pessoas que estavam olhando para si mesmas, mas estavam olhando para o próximo,
que viram e se compadeceram da dor do próximo.

Não estaremos agindo segundo a vontade de Deus se fazemos algo porque


temos medo de não estarmos fazendo tanto quanto deveríamos, nosso medo de
estarmos entre os bodes só demonstra o quanto ainda precisamos ser cheios do amor
e da graça de Deus.

É exatamente isso o que Deus faz conosco ele nos ama, e age em nosso favor,
não porque espera receber algo em troca mas porque se compadece de nós, Jesus
não morreu na cruz porque viu virtudes em nós mas porque conhece nossas
necessidades.
A fala de Jesus e sobre misericórdia, e misericórdia não depende de nossas
posses, inteligência ou mesmo da nossa religiosidade, mas do quanto temos deixado
que o amor e a graça de Deus nos encha dia após dia.

Isso não significa que sejamos perfeitos e que não estejamos sujeitos ao
pecado, ao contrário, é porque temos consciência de nossa condição diante de Deus
que compreendemos e nos colocamos no lugar do próximo.

O mais importante não é oque ou o quanto mas, porque fazemos, o ato de


servir ao próximo é o maior dos ensinamentos de Jesus foi assim que ele viveu, foi
isso o que ele pregou e foi isso que ele desejou que imitássemos, amar a Deus sobre
todas as coisas e servir a todos quantos possamos. Isso não é o que fazemos mas
quem nós somos.

Estamos em um período do ano onde podemos e precisamos pensar mais e


melhor sobre nossas motivações, não podemos restringir nossas ações a pequenos
momentos para a diminuição da culpa, nossa vida deve manifestar todos os dias o
amor e a graça de Deus na vida das pessoas da mesma forma que ele os manifesta
em nossa vida.

Wellington L Silva

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