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6619-Manual de Concreto Dosado PDF

O documento discute a Associação Brasileira das Empresas de Serviço de Concretagem (ABESC) e fornece informações sobre o concreto dosado em central, incluindo seus benefícios, tipos comumente utilizados e diretrizes para escolher uma empresa concretagem e planejar a concretagem de uma obra.

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6619-Manual de Concreto Dosado PDF

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Associação Brasileira das Empresas de Serviço de Concretagem - ABESC

A Busca da Qualidade
O concreto é um dos materiais da construção mais utilizados em
nosso país.
A busca constante da qualidade, a necessidade da redução de
custos e a racionalização dos canteiros de obras, fazem com que
o concreto dosado em central, seja cada vez mais utilizado.
Entre as vantagens de se aplicar o concreto em central,
destacamos:
! Eliminação das perdas de areia, brita e cimento;
! Racionalização do número de operários da obra, com
conseqüente diminuição dos encargos sociais e
trabalhistas;
! Maior agilidade e produtividade da equipe de trabalho;
! Garantia da qualidade do concreto graças ao rígido controle
adotado pelas centrais dosadoras;
! Redução no controle de suprimentos, materiais e
equipamentos, bem como eliminação das áreas de
estoque, com melhor aproveitamento do canteiro de obras;
! Redução do custo total da obra.

Concretos Comumente Utilizados


O sucesso de uma construção depende, em grande parte, da correta definição do tipo de concreto a
ser utilizado:
A tabela a seguir traz os principais tipos de concreto dosado em central e suas características:

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Roteiro para a escolha da Concreteira


O concreto dosado em central é normalizado pela ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas através do CB-18- Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e
Agregados. O conhecimento e o cumprimento das normas técnicas sobre a execução
do concreto dosado em central é uma das exigências para a filiação à ABESC.
As normas que orientam sobre a perfeita utilização do concreto são:
NBR 6118 (Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado),
NBR 7212 (Execução do Concreto Dosado em Central),
NBR 12654 (Controle Tecnológico dos Materiais Componentes do Concreto),
NBR 12655 (Preparo, Controle e Recebimento de Concreto) e
NBR 8953 (Concreto para Fins Estruturais - Classificação por Grupos de Resistência).
Ao escolher uma concreteira leve em consideração:
! se é associada à ABESC;
! sua configuração jurídica: capital social, contrato de prestação de serviços, notas
fiscais e faturas, recolhimentos de tributos;
! se há laboratórios de controle e responsável técnico;
! o tempo de funcionamento e sua experiência no mercado;
! o desvio padrão da central que irá fornecer o concreto;
! a localização das centrais em relação à obra;
! o grau de controle de ensaios, automação e informatização;
! a eficiência de mistura dos caminhões betoneira;
! a idade média da frota de caminhões betoneira e eficiência de mistura;
! os equipamentos de transporte e aplicação - caminhões betoneira, bombas,
esteiras, guinchos, etc;
! se há certificado de aferição de equipamentos de medição (balanças, equipamentos
de laboratório);
! a qualidade e procedência dos materiais componentes do concreto (cimento,
agregados, aditivos, adições e água);
! se o pátio de estocagem de agregados permite a separação e o controle de
recebimento dos agregados;
! se respeita o meio ambiente, através de controles ambientais (filtros, reciclagem,
disposição de rejeitos, etc);

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Plano de Concretagem o transporte de concreto dentro da obra


O plano de concretagem é um conjunto (carrinhos, jericas, dumper, bombas,
de medidas a serem tomadas antes do esteiras, guinchos, guindaste, caçamba,
lançamento do concreto para assegurar a etc);
qualidade da peça a ser concretada. ! providencie um número suficiente de
Apresentamos a seguir um "check-list" ferramentas auxiliares (enxadas, pás,
que servirá como guia para o sucesso da desempenadeiras, ponteiros, etc);
concretagem. ! disponibilize um número suficiente de
Fôrmas e Escoramentos tomadas de força para os equipamentos
! confira as dimensões baseadas no elétricos;
projeto; ! tenha vibradores e mangotes reservas, para
! verifique a capacidade de suporte e de eventual necessidade.
deformação das fôrmas Pedido de Concreto
provocadas pelo peso próprio ou ! informe antecipadamente o volume da peça
operações de lançamento do a ser concretada;
concreto;
! programe o horário de início da
! verifique a estanqueidade da fôrma concretagem, o volume de concreto por
para evitar a fuga da nata; caminhão betoneira e os intervalos de
! limpe as fôrmas e aplique o entrega;
desmoldante; ! especifique a forma de lançamento:
Armadura convencional, por bombas estacionárias
! confira as bitolas, quantidade e ou auto bomba com lança, esteira,
dimensões das barras; caçamba (gruas), etc;

! confira o posicionamento da armadura ! verifique o tempo previsto para o


na fôrma; lançamento. O concreto não pode ser
lançado após o início de pega;
! fixe adequadamente;
! verifique o acesso à obra. Subidas ou
! verifique os cobrimentos da armadura descidas íngremes podem impossibilitar a
(pastilhas/espaçadores) descarga do concreto no local desejado,
especificados no projeto. Pastilhas ou mesmo, a movimentação dos
de argamassa devem ter a mesma equipamentos de bombeamento.
relação a/c do concreto aplicado, e
curadas adequadamente; Lembre-se:

! limpe a armadura (oxidação, gorduras, ! a correta especificação do pedido é


desmoldante, etc.), a fim de importante para que o concreto seja
garantir a aderência do concreto; entregue na obra de acordo com o
exigido em projeto;
! não pise nos "negativos" da armadura.
! especificações inadequadas - tipos de brita,
Planejamento slump, resistência, etc., podem
! dimensione a equipe envolvida nas comprometer a qualidade da peça
operações de lançamento, concretada;
adensamento e cura do concreto; ! prepare-se para receber o concreto de
! planeje as interrupções nos pontos de acordo com a freqüência e quantidade
descontinuidade das fôrmas, especificada no pedido, visto que é
como: juntas de concretagem e responsabilidade da obra a perda de
encontros de pilares, paredes com consistência ocasionada por espera
vigas ou lajes, etc. prolongada tanto para o recebimento
quanto para a descarga do caminhão
! garanta equipamentos suficientes para betoneira.

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Concreto com Garantia: Pedido e


Programação
A forma mais utilizada para se pedir o concreto
dosado em central é informando a resistência
característica do concreto (fck), a
trabalhabilidade (slump) e a dimensão máxima
do agregado (B1, B2, etc).
A NBR 7212 também especifica outras duas
formas de pedir o concreto: fornecendo o "traço",
ou o "consumo de cimento" por metro cúbico.
Nestes casos, os critérios de aceitação e outras
informações complementares quanto à aplicação
devem ser definidas entre a central dosadora e o
para adensar o concreto;
cliente.
! solicite a quantidade e o intervalo de
Para assegurar que o concreto solicitado seja
entrega do concreto de acordo
adequado à peça a ser concretada, o cliente
com a capacidade de aplicação da
poderá ainda exigir: o tipo e a marca do cimento,
obra;
o tipo e a marca do aditivo, a relação
água/cimento, o teor de ar incorporado, tipo de ! estabeleça previamente um plano de
lançamento (convencional ou bombeado), uma concretagem (até 48 horas de
determinada cor, a massa específica, etc. antecedência);
Vale observar que muitas vezes as exigências se ! eleja um responsável pelo
sobrepõem. Exemplo: o cliente especifica uma recebimento do concreto;
determinada relação água/cimento e também ! confira o recebimento do concreto
uma determinada resistência à compressão (fck). através da nota fiscal de entrega;
Neste caso, entende-se a relação água/cimento ! proteja a peça recém concretada
como um valor máximo e a resistência como um contra chuva, vento e
valor mínimo. Porém, dada a relação temperaturas externas;
água/cimento máxima, a resistência do concreto
poderá alcançar um valor muito superior à ! siga sempre as recomendações das
especificada no projeto. normas da ABNT.
Neste caso, o construtor deve consultar o
calculista para o redimensionamento da peça a
ser concretada.
Ao programar a concretagem, lembre-se que o
concreto deve ser aplicado no menor prazo
possível. Para isso tome os seguintes cuidados
antes de fazer o seu pedido:
! facilite o acesso dos caminhões betoneira;
! verifique os equipamentos necessários para
transportar o concreto dentro da obra
(baldes, jericas, dumper, calhas, etc);
! verifique a estanqueidade da fôrma,
escoramentos e armação;
! garanta um número suficiente de vibradores

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Recebimento do Concreto
Com a chegada do caminhão na obra deve-se verificar se o concreto que está sendo
entregue está de acordo com o pedido. Confira no documento de entrega:
! volume do concreto;
! abatimento (slump-test);
! resistência característica do concreto à compressão (fck); ou consumo de
cimento/m3;
! aditivo, quando solicitado.
Antes da descarga do caminhão betoneira deve-se ainda avaliar se a quantidade de
água existente no concreto está compatível com as especificações, não havendo falta
ou excesso de água. A falta de água dificulta a aplicação do concreto, criando "nichos"
de concretagem. Por sua vez, o excesso de água, embora facilite a aplicação do
concreto, diminui consideravelmente sua resistência.
Durante o trajeto da central dosadora até a obra é comum ocorrer perda na
consistência do concreto devido às condições climáticas - temperatura e umidade
relativa do ar. Parte da água da mistura deve ser reposta na obra compensando a
perda por evaporação durante o trajeto. Para isso, utiliza-se o ensaio de abatimento
(slump-test), bastante simples e de fácil execução.
As regras para a reposição de água perdida por evaporação são especificadas pela
NBR 7212 - Execução de Concreto Dosado em Central. Como regra geral, a adição de
água não deve ultrapassar a medida do abatimento solicitada pela obra e especificada
no documento de entrega do concreto.

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O Ensaio de Abatimento (SLUMP TESTE)


A simplicidade deste ensaio o consagrou como o principal controle na obra. Embora limitado,
expressa a trabalhabilidade do concreto através de um único parâmetro (abatimento). Para
que cumpra este importante papel, deve-se executá-lo corretamente:
! colete a amostra de concreto depois de descarregar 0,5m3 de concreto do caminhão e em
volume aproximado de 30 litros;
! coloque o cone sobre a placa metálica bem nivelada e apoie seus pés sobre as abas
inferiores do cone;
! preencha o cone em 3 camadas iguais e aplique 25 golpes uniformemente distribuidos em
cada camada;
! adense a camada junto à base, de forma que a haste de socamento penetre em toda a
espessura. No adensamento das camadas restantes, a haste deve penetrar até ser
atingida a camada inferior adjacente;
! após a compactação da última camada, retire o excesso de concreto e alise a superfície
com uma régua metálica;
! retire o cone içando-o com cuidado na direção vertical;
! coloque a haste sobre o cone invertido e meça a distância entre a parte inferior da haste e
o ponto médio do concreto, expressando o resultado em milímetros.
O acerto da água no caminhão betoneira deve ser efetuado de maneira a corrigir o
abatimento de todo o volume transportado, garantindo-se a homogeneidade da mistura logo
após a adição de água complementar. O concreto deve ser agitado na velocidade de mistura,
durante pelo menos 60 segundos.
Lembre-se:
! não adivinhe o índice de abatimento do concreto. Apesar da experiência, tanto do
motorista do caminhão betoneira, quanto do fiscal que recebe o concreto na obra,
efetue o ensaio de abatimento do tronco de cone, utilizando-o como um instrumento de
recebimento do concreto;
! não adicione água após o início da concretagem. Isto altera as propriedades do concreto e
anula as garantias estabelecidas em contrato.

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Amostragem do Concreto
Depois do concreto ser aceito por meio do ensaio de abatimento, deve-se coletar uma
amostra que seja representativa para o ensaio de resistência que também deve seguir
as especificações das normas brasileiras:
! não é permitido retirar amostras, tanto no princípio quanto no final da descarga da
betoneira;
! a amostra deve ser colhida no terço médio do caminhão betoneira;
! a coleta deve ser feita cortando-se o fluxo de descarga do concreto, utilizando-se
para isso um recipiente ou carrinho de mão;
! deve-se retirar uma quantidade suficiente, 50% maior que o volume necessário, e
nunca menor que 30 litros.
Em seguida, a amostra deve ser homogeneizada para assegurar sua uniformidade.
A moldagem deve respeitar as seguintes orientações:
! preencha os moldes cilindricos (150mm x 300mm) em quatro camadas iguais e
sucessivas, aplicando 30 golpes em cada camada, distribuidos uniformemente. A
última conterá um excesso de concreto; retire-o com régua metálica;
! deixe os corpos de prova nos moldes, sem sofrer perturbações e em temperatura
ambiente por 24 horas;
! após este período deve-se identificar os corpos de prova e transferí-los para o
laboratório, onde serão rompidos para testar sua resistência.

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Lançamentos e Adensamento do distante do local de recebimento do


Concreto concreto.
Ao lançar o concreto, observe os seguinte No caso de lançamento por bombas:
cuidados: ! especifique o equipamento de
! procure lançar o concreto mais próximo lançamento: altura de lançamento,
da sua posição final; bomba estacionária ou bomba lança;
! não deixe acumular concreto em ! preveja local de acesso e de
determinados pontos da fôrma; posicionamento para os caminhões e
bombas;
! evite a segregação e o acúmulo de
água na superfície do concreto; ! garanta o estacionamento, próximo à
bomba, para dois caminhões
! lance em camadas horizontais de 15 a betoneira objetivando o fluxo contínuo
30 cm, a partir das extremidades em de bombeamento;
direção ao centro das fôrmas;
! estabeleça a seqüência de concretagem
! a nova camada deve ser lançada antes e o posicionamento da tubulação de
do início de pega da camada inferior; bombeamento.
! cuidado especial deve ser tomado para Adensamento
concretagem com temperatura
ambiente inferior a 10ºC e superior a ! providencie os equipamentos
35ºC; necessários: vibradores de imersão
(agulha), vibradores de superfície
! a altura de lançamento não deve (réguas ou placas vibratórias,
ultrapassar 2m. Para alturas de acabadoras de superfície), vibradores
lançamento elevadas sem acesso externos (vibradores de fôrma, mesas
lateral (janelas), utilizar trombas, vibratórias, rolos compactadores
calhas, funis, etc. vibratórios);
No caso de lançamento convencional: ! evite tanto a falta, quanto o execesso de
! limite o transporte interno do concreto, vibração;
com carrinhos ou jericas a 60m, ! determine a altura das camadas em
tendo em vista a segregação e função do equipamento utilizado;
perda de consistência;
! o vibrador de imersão deve penetrar
! utilize carrinhos ou jericas com cerca de 5cm na camada inferior;
pneumáticos;
! inicie o adensamento logo após o
! prepare rampas de acesso às fôrmas; lançamento;
! inicie a concretagem pela parte mais ! evite o adensamento a menos de 10 cm
da parede da fôrma devido ao
aparecimento de bolhas de ar e perda
de argamassa;
! preveja reforço das fôrmas e
escoramento, em função de
adensamento enérgico;
! evite o transporte do concreto com o
equipamento de adensamento.

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Cura do Concreto
A cura do concreto é uma etapa importante da concretagem pois evita a evaporação
prematura da água e fissuras no concreto. Após o início do endurecimento, o concreto
continua a ganhar resistência, mas para que isso ocorra de forma satisfatória, deve-se
tomar alguns cuidados:
! inicie a cura tão logo a superficie concretada tenha resistência à ação da água
(algumas horas) e estenda por, no mínimo, 7 dias;
! mantenha o concreto saturado até que os espaços ocupados pela água sejam então
ocupados pelos produtos da hidratação do cimento;
! deixe o concreto nas fôrmas, mantendo-as molhadas;
! mantenha um procedimento contínuo de cura.
Os principais processos são:
! molhagem das fôrmas (pequenas superfícies);
! aspersão;
! recobrimento (areia, serragem, terra, sacos de aniagem, etc., mantidos úmidos);
! impermeabilização superficial (conhecida como membranas de cura);
! submersão;
! cura a vapor.
Podemos concluir que, quanto mais perfeita e demorada for a cura do concreto, tanto
melhores serão suas características finais.

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Aditivos para Concreto


Ao contrário do que se pensa, os aditivos são bastante antigos.Já eram utilizados
pelos romanos muito antes da existência do concreto de cimento portland. Naquela
época, eles usavam clara de ovo, sangue de animal e outros ingredientes como
aditivos. Já os aditivos como hoje os conhecemos começaram sua evolução a partir
do início do século.
Os aditivos são produtos químicos adicionados à mistura de concreto. Os principais
aditivos utilizados no Brasil são: retardadores, incorporadores de ar, plastificantes,
superplastificantes (e seus derivados, como plastificantes aceleradores e
plastificantes retardadores) e aceleradores.

Podemos afirmar que existem


atualmente nove tipos
fundamentais de aditivos:
aceleradores, retardadores,
incorporadores de ar,
plastificantes e
superplastificantes (e seus
derivados, como plastificantes
aceleradores e plastificantes
retardadores).
Como o próprio nome já diz, os
aditivos aceleradores têm como
principal objetivo acelerar o
processo de endurecimento do
concreto, enquanto os
retardadores adiam essa reação
no processo.
Os aditivos plastificantes são
muito utilizados no Brasil.
Reduzem a quantidade
necessária de água e melhoram a

trabalhabilidade da mistura, facilitando o seu acabamento e adensamento. Além


disso, melhoram as condições de transporte até a obra, pois reduzem a perda da
consistência ao longo do tempo.
Já os aditivos superplastificantes são relativamente novos, pois surgiram a partir da
década de 70. Com eles, foi possível avançar na tecnologia do concreto e dosar
concretos com resistências elevadas e alto desempenho (CAD). Esses aditivos
permitem elaborar concretos com baixíssimo teor de água - pode-se reduzir em até
30% a quantidade de água no concreto com o conseqüente aumento de sua
resistência.
Os aditivos incorporadores de ar, por sua vez, consistem na introdução de
microbolhas de ar, com o objetivo de melhorar a trabalhabilidade do concreto,
aumentar a durabilidade, diminuir a permeabilidade e a segregação, deixando o
concreto mais coeso e homogêneo. Os incorporadores de ar reduzem ainda a
exsudação, que é a subida de água livre no concreto.
A tabela a seguir descreve os principais tipos de aditvos e sua utilização

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Em qualquer caso deve ser feitos ensaios adicionais sempre que houver mudança de fornecedores, de
procedência, de marca e suspeita ou indício de variação de caraterísticas dos materiais.

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Bombeamento: Uma Grande Solução no Transporte de Concreto


No modo de lançamento convencional o concreto é transportado até as formas por
meio de carrinhos de mão, jericas, caçambas, calhas e gruas. O rendimento nesse tipo
de transporte é de 4 a 6 metros cúbicos por hora.
No modo bombeável são utilizados bombas de concreto. Elas transportam o concreto
através de uma tubulação metálica, desde o caminhão betoneira até a peça a ser
concretada. Com o sistema, pode-se vencer grandes alturas ou grandes distâncias
horizontais, obtendo-se uma produção média de 35 a 45 metros cúbicos por hora. Há
equipamentos que têm capacidade para bombear até 100 metros cúbicos por hora.
O concreto bombeável é ideal para todo tipo e tamanho de obra, porém é mais utilizado
em grandes alturas, áreas de difícil acesso, barragens, concreto submerso, centrais
nucleares, longas distâncias e túneis. O sistema é a melhor solução para se trabalhar
com grandes volumes em curtos espaços de tempo.
É o caso de grandes fundações, lajes de edifícios e tubulações. Devido à sua
plasticidade, trabalhabilidade e quantidade de finos, o concreto bombeável é ideal para
obras em concreto aparente. O método de bombeamento apresenta muitas vantagens.
As principais são:
! maior velocidade de transporte e na aplicação do concreto;
! racionalização da mão de obra permite maior volume concretado por operário;
! redução da quantidade de equipamentos de transporte, como guinchos, gruas,
elevadores e jericas;
! menor necessidade de vibração por se tratar de um concreto mais plástico e com
uma granulometria contínua.
O uso da técnica de bombeamento permite a concretagem contínua, evitando
paralisações e as problemáticas juntas de concretagem. A rapidez faz com que o
trabalho seja mais homogêneo.
Para que o bombeamento tenha êxito, é imprescindível o entrosamento da obra com a
central dosadora de concreto. O resultado geral para o construtor é a redução de
custos para a obra, aumento da produtividade e a menor quantidade de equipamentos.
Como a concretagem é feita rapidamente com o bombeamento de concreto, o
construtor deve observar alguns cuidados:
O concreto bombeável é colocado quase que de uma vez na fôrma e exerce uma
pressão maior sobre o escoramento lateral que o lançamento convencional. Dessa
forma, o sistema de escoamento deve ser reforçado. Para a aplicação de concreto, é
importante manter pessoal restrito e bem dimensionado e não se esquecer de ter
sempre vibradores de reserva.

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Rompimento dos Corpos-de-Prova e Análise dos Resultados


A dosagem de um concreto é sempre feita com margem de segurança especificada em
norma (NBR 12655).
Enquanto o calculista especifica a resistência característica do concreto - fck - a
concreteira dosa o concreto de forma a atingir uma determinada resistência média,
segundo a fórmula: fcj = fck + 1,65 S.
Nesta fórmula, a resistência média do concreto a "i" dias inclui a resistência
especificada pelo calculista (fck) mais um coeficiente de segurança (1,65) vezes o
desvio padrão (S) da central de concreto.
Após a concretagem deve-se saber se o concreto atingiu a resistência especificada em
projeto pelo calculista. Para isso, rompe-se os corpos de prova moldados no local da
obra, em prensas especiais. Após a ruptura dos corpos de prova e, de posse dos
resultados é realizado o "controle estatístico da resistência do concreto".
A NBR 12655 especifica como deve ser calculada a aceitação da estrutura. Como regra
geral podemos afirmar que se faz o caminho inverso da dosagem do concreto. Ou seja,
de posse dos resultados dos rompimentos dos corpos de prova, podemos calcular o
valor médio dos rompimentos (fcj) e também o desvio padrão, obtendo-se o valor da fck
da fórmula expressa anteiormente.
Este controle é importante como testemunho da segurança da estrutura que será
futuramente utilizada.

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Controle da Qualidade
O controle do concreto no seu estado fresco é de vital importância para garantir suas
propriedades no estado endurecido.
Um dos grandes desafios dos tecnologistas de concreto é compatibilizar o desempenho
do concreto desenvolvido em laboratório com aquele entregue na obra. Isto porque
estes concretos estão sujeitos a formas diferentes de manuseio, transporte,
lançamento, adensamento e cura. Logo, a garantia da qualidade do CDC depende
diretamente de uma aplicação efetuada de acordo com práticas recomendadas e com a
normalização técnica vigente.
Mesmo que o concreto especificado seja entregue segundo todos os requisitos
expressos no pedido, a aplicação inadequada pode afetar de forma irreversível a
qualidade do concreto endurecido.
O controle do concreto dosado em central é exercido pela central dosadora de acordo
com a NBR 7212 - Execução de Concreto Dosado em Central, que inclui as operações
de armazenamento dos materiais, dosagem, mistura, transporte, recebimento, controle
da qualidade, inspeção, aceitação e rejeição.
A essência do controle interno da qualidade é a utilização de ensaios que caracterizem
os materiais, equipamentos, concreto fresco e endurecido para garantir a qualidade do
processo de produção de acordo com as normas técnicas.
A resistência do concreto endurecido, para o controle de produção (NBR 7212), é feita
por critérios diferentes dos de recebimento (NBR 12655), devido à grande quantidade
de resultados disponíveis numa central dosadora. Portanto, o controle da qualidade do
concreto, como destacado anteriormente, deve abranger as diversas fases do serviço
de concretagem e não basear-se apenas no controle de sua resistência. Disto resulta a
viabilidade técnica e econômica do concreto dosado em central.
A aceitação ou rejeição do concreto será baseada nas verificações e ensaios efetuados
pelo contratante com o objetivo de comprovar as características do concreto e o
atendimento às exigências constantes do pedido.

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Em qualquer caso deve ser feitos ensaios adicionais sempre que houver mudança de
fornecedores, de procedência, de marca e suspeita ou indício de variação de caraterísticas
dos materiais .

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Dicionário do Concreto
Este pequeno dicionário não esgota toda a terminologia que o usuário do concreto deve
conhecer, mas pretende explicar, o quanto possível, os principais termos relativos aos
serviços de concretagem, às suas operações, bem como às características do concreto
dosado em central, seus aspectos e sua correta utilização.
Terminologia
Abatimento - Ensaio normalizado para a determinação da medida da consistência do
concreto fresco. Permite verificar se não há excesso ou falta de água no concreto.
Abrasão - Desgaste superficial do concreto.
Adensamento - Processo manual ou mecânico para compactar uma mistura de
concreto no estado fresco, com o intuito de eliminar vazios internos da mistura (bolhas
de ar) ou facilitar a acomodação do concreto no interior das fôrmas.
Aditivo - Produto adicionado ao concreto em pequenas quantidades, proporcional ao
teor de cimento, no instante da pesagem dos componentes ou durante a mistura do
concreto para modificar suas propriedades antes ou após a aplicação.
Agregados - Materiais granulares (brita, areia, etc.), que são unidos pela pasta de
cimento no preparo do concreto.
Reação álcali-agregado - Reação química entre compostos do cimento (álcalis) e
certos agregados reativos, ocorrendo expansões danosas ou fissuras.
Argila expandida - São agregados produzidos artificialmente pelo aquecimento de
certas argilas em um forno, que se expandem pela retenção de gases formados, no seu
interior, durante o aquecimento.
Bomba estacionária - Equipamento (bomba) rebocável para lançamento do concreto.
Bomba lança - Equipamento para lançamento do concreto com tubulação acoplada a
uma lança móvel, montados sobre um veículo automotor.
Bombeamento - Transporte do concreto por meio de equipamentos especiais, bombas
de concreto e tubulações metálicas, que transportam o concreto do caminhão betoneira
até o local de concretagem.
Brita - Material obtido por trituração de rocha e classificado segundo a sua
granulometria.
Canteiros de obras - Instalações provisórias destinadas a alojamentos, estoque de
materiais, equipamentos e almoxarifado, durante a fase de construção da obra.
Capeamento - Revestimento com pasta de cimento ou de uma mistura composta de
material pulverulento e enxofre derretido, que regulariza os topos de um corpo de prova
com o objetivo de distribuir uniformemente a carga durante o ensaio.
Central dosadora - Local de dosagem ou mistura do concreto por meio de instalações
e equipamentos especiais, sendo o mesmo transportado ao local de aplicação por
caminhões betoneira.
Cobrimento - Espessura de concreto entre a superfície da armadura e a superfície do
concreto.
Consistência - É a medida da mobilidade da mistura (plasticidade), isto é, maior ou

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menor facilidade de deformar-se sob a ação de cargas. É expressa pelo ensaio de


abatimento do tronco de cone (slump test).
Consumo de cimento - Quantidade dosada, em massa (kg), para produzir um metro
cúbico de concreto.
Corpo de prova - Amostra do concreto endurecida, especialmente preparada para
testar propriedades como: resistência à compressão, módulo de elasticidade, etc.
Cura - Procedimentos para a manutenção das condições favoráveis de umidade e
temperatura nas primeiras idades do concreto (7dias) que possibilitam o
desenvolvimento de sua resistência e de outras propriedades.
Cura a vapor - Cura do concreto sob vapor de água a temperatura e pressão
controladas.
Desmoldante - Substância química utilizada para evitar a aderência do concreto à
fôrma.
Desvio Padrão - Medida da dispersão de um conjunto de valores. Dispersão entre a
média e os valores individuais.
Dosagem - Estabelecer as quantidades ótimas dos componentes do concreto para
atender a determinadas características ou propriedades pré estabelecidas.
Ensaio - Realização de testes para avaliar propriedades físicas ou químicas de um
material ou peça.
Escoramento - Reforços executados na fôrma para que o suporte o seu próprio peso e
também do concreto fresco lançado, garantindo uma perfeita moldagem da peça
concretada.
Espaçadores - Dispositivos colocados entre a armadura e a face interna da fôrma de
modo a garantir o cobrimento necessário.
Exsudação - Migração de parte da água de mistura para a superfície da peça
concretada. É causada pela acomodação dos materiais sólidos da mistura de concreto.
Fissuração - São pequenas rupturas que aparecem no concreto que podem ser
provocadas por atuação de cargas ou retração, devido à rápida evaporação da água.
Granulometria - Determinação das proporções de quantidade de partículas existentes
em um material granular, pela separação por peneiras de diferentes aberturas.
Gretamento - Desenvolvimento aleatório de fissuras.
Hidratação - Formação de compostos pela combinação da água com o cimento
portland. Processo de endurecimento de pastas, argamassas e concretos.
Lançamento - Processo de colocação e adensamento do concreto. Modo de
transporte e colocação do concreto na fôrma a ser concretada.
Massa específica - Relação entre a massa e o volume de um corpo (densidade).
Moldagem - Especificamente sobre concretos ou argamassas de cimentos portland,
refere-se a procedimento normalizado de confeccionar corpos de prova.
Ninhos (bicheira) de concretagem - Falhas de concretagem que ocasionam
"buracos" no concreto, devido, principalmente, à falta de vibração.

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Pega - Condição de perda da plasticidade da pasta, argamassa ou concreto, medida


pela resistência à penetração ou deformação em ensaios padronizados.
Pigmento - Composto químico bastante fino adicionado aos concretos e argamassas
para lhe darem coloração.
Pozolana - Material silicoso ou silico-aluminoso que, quando finamente moído e na
presença de água, reage com hidróxido de cálcio, formando compostos com
propriedades cimentícias.
Projeto estrutural - Especificações técnicas fornecidas pelo calculista.
Protensão - Tensões aplicadas ao concreto, antes da ação das cargas de serviço.
Resistência característica do concreto à compressão (fck) - Esforço resistido pelo
concreto, estimado pela ruptura de corpos-de-prova cílindricos em prensas especiais.
Segregação - Mistura heterogênea. Fato que também ocorre com misturas de concreto
por excesso de vibração durante o adensamento ou lançamento em alturas elevadas.
Sílica ativa - Material pulverulento composto de partículas extremamente finas de sílica
amorfa 100 vezes mais fina que o grão de cimento, utilizado na dosagem de concretos
de alto desempenho.
Traço - Especificamente em relação à misturas compostas de cimento portland ou
outro tipo de aglomerante, é a forma de exprimir a proporção entre os componentes
dessas mistura.

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Teste seus Conhecimentos


1. É permitido submeter à vibrações, os corpos de prova de concreto durante o período
de armazenamento.
( )V ( )F
2. As fissuras no concreto causadas pela retração plástica podem ser prevenidas
protegendo-se a estrutura do vento e realizando uma cura adequada.
( )V ( )F
3. Segundo as normas brasileiras, concretos de fck acima de 25MPa devem ser
dosados em massa.
( )V ( )F
4. Em uma mistura de concreto, a finura do agregado miúdo não interfere na água de
amassamento.
( )V ( )F
5. Somente pigmentos orgânicos devem ser utilizados para a execução de concretos
coloridos, pois resistem à alcalinidade do cimento, à exposição de raios solares e às
intempéries.
( )V ( )F
6. Devido à curta duração do concreto no estado fresco e aos avanços nos processos
de lançamento (bombeamento, projeção, etc); um planejamento de todas as operações
denominado plano de concretagem é de fundamental importância para a qualidade e
produtividade dos serviços de concretagem.
( )V ( )F
7. O concreto é denominado convencional quando atinge resistência inferior a 20 MPa.
( )V ( )F
8. No recebimento de concreto dosado em central deve-se retirar uma amostra para
moldagem de corpos de prova após o descarregamento de pelo menos 15% do volume
do caminhão e antes do descarregamento de 85% do volume total.
( )V ( )F
9. O controle tecnológico dos materiais componentes do concreto exigido por norma é
mais rigoroso quando se trata de concreto dosado em central.
( )V ( )F
10. O ar aprisionado durante o processo de mistura do concreto diminui sua
resistência, daí a necessidade de uma adequada compactação (vibração) para extraí-
lo.
( )V ( )F
11. A dosagem, em massa, ou seja pesando-se os materiais, permite a execução de
concretos de maior resistência.
( )V ( )F
12. Os aditivos são substâncias adicionadas ao concreto para correção de efeitos

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indesejáveis de uma dosagem inadequada.


( )V ( )F
13. É recomendável a utilização de uma bomba de concreto para lançar concretos de
consistência seca.
( )V ( )F
14. A retirada de amostra para o controle tecnológico de concreto bombeado se efetua
na descarga da bomba.
( )V ( )F
15. As fissuras superficiais no concreto, aparecem devido à perda rápida da umidade
causada por:
a) temperatura evelada
b) ventos fortes
c) baixa umidade ambiental
d) todas as anteriores
e) nenhuma das anteriores
16. No pedido do concreto especifique:
a) fck e consumo de cimento
b) traço, slump, dimensão da brita
c) fck, consumo ou traço
d) fck ou consumo além do slump e dimensão do agregado ou somente o traço
e) nenhuma das respostas anteriores
17. Os aditivos plastificantes e superplastificantes, respectivamente, permitem uma
redução mínima da água de amassamento do concreto, de:
a) 58% - 80%
b) 6% - 12%
c) 20% - 50%
d) 40% - 60%
e nenhuma das respostas anteriores
18. Qual valor de abatimento pertence ao concreto auto-adensável?
a) 25 +/- 1,0 cm
b) 30 +/- 2,0 cm
c) 10 +/- 2,0 cm
d) 18 +/- 0,5 cm
e) 20 +/- 2,0 cm
19. Quanto ao tempo de operação das concreteiras:
a) concretos bombeáveis são mais indicados

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b) o concreto deve ser aplicado antes da pega


c) os 150 min previstos em norma são apenas indicativos
d) aditivos retardadores permitem a aplicação após a pega
e) b e c são corretas
20. A cura do concreto tem por finalidade:
a) evitar o endurecimento precoce do concreto
b) hidratar o cimento
c) manter o concreto saturado
d) aumentar a resistência superficial
e) nenhuma das anteriores
21. Adição de água acima do especificado na dosagem do concreto, acarreta:
a) perda de resistência
b) aumento da resistência
c) diminuição no abatimento
d) redução do fator água/cimento
e) nenhuma das anteriores
22. O vibrador de imersão é usado para:
a) adensar o concreto
b) espalhar o concreto
c) vibrar a ferragem
d) aumentar a resistência do concreto
e) nenhuma das anteriores
23. A relação entre a carga suportada por um corpo de prova cilíndrico e sua seção
transversal determina sua resistência à:
a) abrasão
b) flexão
c) compressão
d) torção
e) nenhuma das anteriores
24. Em concretos para pavimentos especifica-se a:
a) resistência à compressão
b) resistência à torção
c) resistência à tração na flexão
d) resistência ao cilhamento
e) nenhuma das respostas anteriores

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25. O excesso de vibração no concreto resulta em:


a) maior resistência à compressão devido a maior compactação
b) segregação do agregado graúdo
c) não altera as propriedades do concreto
d) todas as anteriores
e) nenhuma das anteriores
26. A migração de parte da água de amassamento para a superfície do concreto é
definida como:
a) percolação
b) separação
c) segregação
d) infiltração
e) exsudação
27. As condições de moldagem de corpos de prova cilíndricos de dimensão base (D)
igual a 15, são:
a) 4 camadas de 30 golpes
b) 3 camadas de 25 golpes
c) 3 camadas de 30 golpes
d) 4 camadas de 25 golpes
e) nenhuma das respostas anteriores
28. O número de camadas e golpes necessários para a execução do "slump test" são:
a) 4 camadas de 30 golpes
b) 3 camadas de 25 golpes
c) 3 camadas de 30 golpes
d) 4 camadas de 25 golpes
e) nenhuma das respostas anteriores
29. Para retardar o tempo de pega do concreto utiliza-se o aditivo:
a) impermeabilizante
b) cloreto de cálcio
c) incorporador de ar
d) expansor
e) nenhuma das respostas anteriores
30. Não é permitido a aplicação do concreto:
a) após a hidratação do cimento
b) após o fim de pega
c) cinco horas após a mistura

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d) após o início do pega


e) nenhuma das respostas anteriores

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Bibliografia Recomendada
1. ASOCIACIÓN ARGENTINA DEL HORMIGÓN ELABORADO, Publicações Técnicas.
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS DE CONCRETAGEM
Publicações Técnicas. www.abesc.org.br
3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND - ABCP, Publicações
Técnicas. www.abesc.org.br
4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1978. Projeto e execução de
obras de concreto armado; NBR 6118. Rio de Janeiro: ABNT.
5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1994. Execução de concreto
dosado em central; NBR 7212. Rio de Janeiro: ABNT.
6. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1992. Concreto para fins
estruturais - Classificação por grupos de resistências. NBR 8953. Rio de Janeiro: ABNT.
7. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1992. Preparo, Controle e
Recebimento de Concreto NBR 12655. Rio de Janeiro: ABNT.
8. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1992. Controle Tecnológico
de Materiais Componentes do Concreto. NBR 12654. Rio de Janeiro: ABNT.
9. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1992. Controle Tecnológico
de Materiais do Concreto. NBR 12317. Rio de Janeiro: ABNT
10. COMITÉ MERCOSUR DE NORMALIZACIÓN. Anteprojeto de normas mercosul
05:03-0900 - Concreto Dosado em Central - Especificações para a Execução. CMN
11. Dez anos de Simpatcon - São Paulo: PINI; Campinas: CONCRELIX S/A Engenharia
de Concreto, 1988.
12. Dewar, J.D. and Anderson, R.;Manual of Ready-Mixed Concrete. Editora Blackie A
& Profesional, 1992. P. 70-75.
13. Falando em concreto..... CONCRETEX S/A
14. FIHP - Federación Iberoamericana del Hormigón Premezclado, Publicações
Técnicas 97
15. FURNAS, LABORATÓRIO DE CONCRETO; PACELLI, W, ed. Concretos: Ensaios e
Propriedades. São Paulo, PINI, 1997
16. GIAMMUSSO, S.E. coord. CONCRETO, Revista A Construção, São Paulo, PINI,
Separata dos encartes 001/048.
17. Hojas Tecnicas - Adicion de Agua em Obra, Asociación Colombiana de Productores
de Concreto.
18. INSTITUTO BRASILEIRO DE CONCRETO - IBRACON, Publicações Técnicas
www.ibracon.org.br
19. INSTITUTO BRASILEIRO DE TELAS SOLDADAS - IBTS, Publicações Técnicas
20. LÉON, D.M. Aseguramento de la calidad del hormigon premezclado em climas
calidos, In; VIII Congresso Iberoamericano del Hormigon Premezclado, Anais. FIHP,
1992, V.XIII/B-1
21. MEHTA, P.K.;MONTEIRO, P.J.M. Concreto: Estrutura, Propriedades e Materiais.

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Trad. coord. Paulo R.L. Helene. São Paulo, Editora Pini, 1994
22. MESSEGUER, Álvaro Garcia, Controle e Garantia da Qualidade na Construção.
Trad. R.J.F. Bauer, A Carmona, P.R.L. Helene. São Paulo, Editora Pini, 1994.
23. NRMCA - National Ready Mixed Concrete Association, Truck Mixer Driver´s Manual,
1995.
24. NEVILLE, A.M. Propriedades do Concreto. Trad. de Salvador E. Giammusso. São
Paulo, Editora Pini, 2 ed. ver. Atual, 1997.
25. ROSTAM, Steen, Deterioration modelling. In: "Encontro Serrana de Tecnologia
Avançada - Durable Concrete Structure", São Paulo, 1993.
26. VASCONCELOS, A.C. O Concreto no Brasil. São Paulo: Pini, 1992 2v (v.1 -
Recordes, realizações, história; v2 - professores, cientistas, técnicos).

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