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Slides para o Exerecício de Lubrificação PDF

O documento descreve diferentes métodos de lubrificação, incluindo lubrificação manual, por capilaridade, imersão e sistemas forçados. Vários dispositivos como copos, mechas e anéis são usados para aplicar o lubrificante. Os principais tipos de graxas incluem as à base de sabão de cálcio, sódio e lítio, além de graxas sintéticas.

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O documento descreve diferentes métodos de lubrificação, incluindo lubrificação manual, por capilaridade, imersão e sistemas forçados. Vários dispositivos como copos, mechas e anéis são usados para aplicar o lubrificante. Os principais tipos de graxas incluem as à base de sabão de cálcio, sódio e lítio, além de graxas sintéticas.

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Métodos de lubrificação – Óleo lubrificante

Lubrificação por Gravidade

Lubrificação manual

A lubrificação manual é feita por meio de almotolias e não é muito eficiente, pois,
não produz uma camada homogênea de lubrificante.

Copo com agulha ou vareta

Esse dispositivo possui uma agulha que passa por um orifício e cuja ponta repousa
sobre o eixo. Quando o eixo gira, imprime um movimento alternativo à agulha,
liberando o fluxo de lubrificante, que continua fluindo enquanto dura o movimento
do eixo.

Copo conta gotas

Esse é o tipo de copo mais comumente usado na lubrificação industrial, sua


vantagem esta na possibilidade de regular a quantidade de óleo aplicado sobre o
mancal.
Métodos de lubrificação – Óleo lubrificante

Lubrificação por Capilaridade

Copo com mecha


Nesse dispositivo, o lubrificante flui através de um pavio que fica encharcado de óleo.
A vazão depende da viscosidade do óleo, da temperatura e do tamanho e traçado do
pavio.

Lubrificação por estopa ou almofada

Por esse método, coloca-se uma quantidade de estopa (ou uma almofada feita de
tecido absorvente) embebida em óleo em contato com a parte inferior do eixo. Por
ação capilar, o óleo de embebimento escoa pela estopa (ou pela almofada) em
direção ao mancal.
Métodos de lubrificação – Óleo lubrificante

Lubrificação por Salpico

Na lubrificação por salpico, o lubrificante contido num depósito (ou cárter) é borrifado por
meio de uma ou mais peças móveis. Esse tipo de lubrificação é muito comum,
especialmente em certos tipos de motores.

Lubrificação por anel ou por corrente

Nesse método de lubrificação, o lubrificante fica em um reservatório abaixo do mancal.


Um anel, cuja parte inferior permanece mergulhada no óleo, passa em torno do eixo.
Quando o eixo se movimenta, o anel acompanha esse movimento e o lubrificante é levado
ao eixo e ao ponto de contato entre ambos. Se uma maior quantidade de lubrificante é
necessária, utiliza-se uma corrente em lugar do anel. O mesmo acontecerá se o óleo
utilizado for mais viscoso.

Lubrificação por colar

O método é semelhante à lubrificação por anel, porém, o anel é substituído por um colar
fixo ao eixo. O óleo transportado pelo colar vai até o mancal por meio de ranhuras.
Emprega-se esse método em eixos de maior velocidade ou quando se quer óleo mais
viscoso.
Métodos de lubrificação – Óleo lubrificante

Lubrificação por Imersão:

Lubrificação por banho de óleo

Nesse método, as peças a serem lubrificadas mergulham total ou parcialmente num


recipiente de óleo. O excesso de lubrificante é distribuído por meio de ranhuras a
outras peças.

O nível do óleo deve ser constantemente controlado porque, além de lubrificar, ele
tem a função de resfriar a peça. Esse tipo de lubrificação é empregado em mancais de
rolamentos de eixos horizontais e em caixas de engrenagens.
Métodos de lubrificação – Óleo lubrificante

Lubrificação por Sistema Forçado :

Lubrificação por perda

É um sistema que utiliza uma bomba que retira óleo de um reservatório e força-o por
entre as superfícies metálicas a serem lubrificadas. Esse método é empregado na
lubrificação de cilindros de compressores e de mancais.
Métodos de lubrificação – Óleo lubrificante

Lubrificação por circulação


Neste sistema o óleo é bombeado de um depósito para as partes a serem lubrificadas.
Após a passagem pelas peças, o óleo volta para o reservatório. Pode ser dividido em
sistemas circulatórios:

Por Gravidade: No sistema por gravidade, existe uma bomba situada no interior do
reservatório de óleo a qual o recalca para um reservatório localizado acima da máquina,
de onde vai por gravidade atingir os diversos pontos.

Por bombas múltiplas e lubrificadores mecânicos: Neste sistema existe um aparelho


lubrificador montado sobre a própria máquina e por ela acionado. Esse lubrificador consta
de uma caixa, que serve de depósito para o lubrificante e um, dois ou mais pistões,
funcionando como bomba. As gotas de óleo seguem por canalização adequada até ás
peças a lubrificar. A quantidade do óleo, que cada um dos pistões fornece, pode ser
regulada por meio de um parafuso. Para facilitar a regulagem, muitos lubrificantes
possuem visores, que permitem a contagem de gotas por unidade de tempo.

Por bomba única: Método de lubrificação muito usado. A bomba que está ligada ao eixo
do motor ou máquina fica geralmente mergulhada no óleo do cárter ou depósito e o
fornece sob pressão por meio de canalização, aos pontos que precisam de lubrificação.
Após ter passado peças a lubrificar, o óleo retorna ao cárter para resfriamento e é
novamente posto em circulação.
Métodos de lubrificação - Graxas

Lubrificação manual com pincel ou espátula


É um método através do qual se aplica uma película de graxa sobre a peça a ser lubrificada.

Lubrificação manual com pistola

Nesse método a graxa é introduzida por intermédio do pino graxeiro de uma bomba
manual.

Copo Stauffer

Nesse método os copos são cheios com graxa e, ao se girar a tampa a graxa é impelida pelo
orifício, localizada na parte inferior do copo.
Ao se encher o copo, deve-se evitar a formação de bolhas de ar. O copo deverá ser
recarregado de graxa quando a tampa rosqueada atingir o fim do curso da rosca.

Lubrificação por enchimento

Esse método de lubrificação é usado em mancais de rolamento. A graxa é aplicada


manualmente até a metade da capacidade do depósito.
Tipos de Graxas encontradas no mercado

O tipo e as características das graxas se devem ao tipo de agente espessante do qual ela é
constituída; normalmente é utilizado nas graxas convencionais, os sabões metálicos como
os de cálcio, sódio e lítio. Pode-se ainda usar como espessante outros materiais como
sílica-gel ou argilas especiais (bentonita), que são pouco empregadas devido ao seu
elevado custo.
Tipos de Graxas encontradas no mercado

Graxa à base de sabão de Cálcio (Ca)

Graxa de cálcio tem uma estrutura macia similar a de manteiga e apresenta boa estabilidade
mecânica. São normalmente estáveis com 1 a 3% de água e não dissolvem na água. Não
devem ser utilizadas em temperaturas acima de 60 ºC (140ºF).
As graxas de cálcio são recomendadas para instalações expostas a água em temperatura de
até 60 ºC (140 ºF), tais como a seção úmida de máquinas de fabricação de papel. Graxas de
cálcio proporcionam normalmente boa proteção contra água salina e podem ser utilizadas
com segurança em ambientes marinhos.
Graxas de cálcio estabilizadas com outro agente que água podem ser utilizadas em
temperatura de até 120 ºC (250 ºF). Graxas de complexo de cálcio são um exemplo.

Graxas à base de sabão de sódio (Na)

Graxas à base de sabão de sódio podem ser utilizadas numa gama mais ampla do que graxas
normais de cálcio. Estas graxas apresentam boas propriedades de aderência e vedação.
Fornecem também, proteção contra ferrugem, embora, ao fazê-lo, diminua
consideravelmente a sua capacidade de lubrificação. Se água demais penetra no rolamento,
há risco da graxa ser expelida. Portanto, não devem ser utilizadas em aplicações muito
úmidas. Graxas sintéticas à base de sabão de sódio podem trabalhar em temperaturas
de até 120 ºC (259 ºF).
Tipos de Graxas encontradas no mercado

Graxas à base de sabão de lítio (Li)

A estrutura destas graxas é semelhante aquela das graxas de sabão de cálcio: macia e
similar a manteiga. Possuem muitas das vantagens das graxas à base de sabão de cálcio e
sódio, mas praticamente nenhuma das desvantagens.
Sua capacidade de aderir às superfícies metálicas é boa. Estabilidade em temperatura
elevada é excelente; a maioria das graxas à base de sabão de lítio pode ser utilizada em
variação muito ampla de temperatura.
Graxas de lítio não são solúveis em água. Podem ser utilizadas em aplicações úmidas
quando a temperatura é muito alta para a graxa à base de cálcio.

Graxas sintéticas

Este grupo inclui graxas baseadas em óleos sintéticos, tais como éster e silicone, que não
oxidam tão rapidamente como óleos minerais. Portanto, graxas sintéticas têm, em geral,
uma gama mais ampla de aplicações do que outras graxas. São utilizados diversos agentes
espessante, incluindo sabão de lítio, bentonita e PTFE.
A maioria das graxas sintéticas são produzidas a fim de satisfazer padrões militares de
testes para aplicações em instrumentação e dispositivos de controle em aeronaves, robôs e
satélites. Estas graxas revelam frequentemente baixa resistência ao atrito em temperaturas
baixas como - 70 ºC (-95 ºF).

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