ELETRÔNICA
BÁSICA
CATERPILLAR
(MÓDULO I)
Elaborado por Leandro Rodrigues
Treinamento técnico
Maio de 2010
Sumário
Introdução a eletricidade 3
Átomos 3
Princípios Elétricos 5
Tensão Elétrica 7
Corrente Elétrica 8
Magnetismo 11
Transformador 12
Indução Eletromagnética 14
Tensão Alternada 15
Tensão Contínua 18
Circuito Elétrico 18
Resistência Elétrica 20
Resistência em um Condutor (1ª Lei de Ohm) 24
Potência Elétrica 26
Circuitos Básicos (Série, Paralelo e Série-Paralelo) 27
Divisor de Tensão 31
Capacitor 32
Diodo 33
Gerador de Tensão 34
Bateria 35
Alternador 37
Condutores 40
Dispositivos de Proteção 43
Relé 45
Solenóide 46
Motor de Arranque 47
Lâmpadas 48
Interruptores 49
Sensores 53
Conectores 61
Módulo de Controle Eletrônico (ECM) 65
Voltagem “Pull Up” 69
Cabos Data Link 70
Sistemas de Monitoramento Caterpillar (CMS) 72
Sistema de Monitoramento Caterpillar 74
Eletrônica Básica Maio/2010
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Introdução a eletricidade
Lanternas, furadeiras elétricas, e os motores são elétricos. Computadores e televisores são
referidos como eletrônicos. Qualquer componente que funciona com eletricidade é elétrica, incluindo
as lanternas e furadeiras elétricas, mas nem todos os componentes elétricos são eletrônicos. O termo
refere-se aos dispositivos eletrônicos semicondutores conhecidos como dispositivos de elétron. Esses
dispositivos dependem do fluxo de elétrons para a operação.
Átomos
O átomo é a menor partícula que ainda caracteriza um elemento químico. Ele apresenta um
núcleo com carga positiva (Z é a quantidade de prótons e "E" a carga elementar) que apresenta quase
toda sua massa (mais que 99,9%) e Z elétrons determinando o seu tamanho.
Até fins do século XIX, era considerado a menor porção em que se poderia dividir a matéria. Mas nas
duas últimas décadas daquele século, as descobertas do próton e do elétron revelaram o equívoco
dessa ideia. Posteriormente, o reconhecimento do nêutron e de outras partículas subatômicas
reforçou a necessidade de revisão do conceito de átomo.
O tamanho e a carga elétrica das partículas invisíveis de um átomo é indicada, por quanto os átomos
são desviados por forças desconhecidas. O atual modelo atômico, com um núcleo no centro foi
proposto por Niels Bohr em 1913. O modelo atômico é modelado do sistema solar com o sol no centro
e os planetas girando em torno dele.
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O centro de um átomo é chamado de núcleo. O núcleo é composto principalmente de
partículas chamadas prótons e nêutrons. Girando em torno de cada núcleo são as pequenas
partículas chamadas de elétrons. Estes elétrons são muito menores em massa que o próton e
nêutrons.
Normalmente, um átomo tem um número igual de prótons no núcleo e elétrons em torno do
núcleo. O número de prótons e elétrons é chamado de número atômico. O peso atômico de um
elemento é o número total de partículas, prótons e nêutrons que estão no núcleo
Os cientistas descobriram muitas partículas no átomo. Para explicar a eletricidade de base,
apenas três partículas serão discutidas: elétrons, prótons e nêutrons. Para melhor compreender os
conceitos básicos de eletricidade, vamos utilizar um átomo de cobre como um exemplo.
Na ilustração acima mostra um átomo de cobre típico. O núcleo do átomo não é muito maior do que
um elétron. No átomo de cobre no núcleo contêm 29 prótons (+), 35 nêutrons. O átomo de cobre tem
29 elétrons (-) que orbitam o núcleo. O número atômico do átomo de cobre é de 29 e o peso atômico
é 64. Quando um comprimento de fio de cobre está ligado à fonte de positivo e negativo, como uma
pilha seca, ocorre o seguinte processo.
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Um elétron (-) é forçado a sair de órbita e atraiu para o positivo (+) da bateria. O átomo é agora
positivo (+) porque ele agora tem uma deficiência de elétrons O átomo, por sua vez atrai um elétron
de um vizinho. O vizinho, por sua vez recebe um elétron do átomo seguinte, e assim por diante até o
último átomo de cobre recebe um elétron a partir do final negativo da bateria.
O resultado desta reação em cadeia é que os elétrons se movem através do condutor a partir
do final negativo para o pólo positivo da bateria. O fluxo de elétrons vai continuar enquanto as cargas
positivas e cargas negativas da bateria são mantidas em cada extremidade dos bornes.
Princípios Elétricos
A eletricidade é uma propriedade básica da matéria, gases, sólidos e os líquidos presentes no
mundo. Por esta razão, começaremos a explorar a eletricidade revendo a estrutura básica da matéria.
A matéria é composta de substâncias básicas chamadas de elementos químicos. O
hidrogênio, o oxigênio, o carbono, o cobre e o urânio são exemplos de elementos.
Algumas substâncias são combinações de elementos químicos. A água, por exemplo, é uma
combinação de hidrogênio e oxigênio. Outras substâncias contêm somente um elemento, por
exemplo, o cobre puro.
Estes elementos são conhecidos por átomos e possuem características próprias. Estes
elementos possuem diversos comportamentos elétricos. Para entendermos melhor estes
comportamentos, vamos visualizar o comportamento de um átomo de cobre, freqüentemente
encontrado em aplicações elétricas.
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No centro de cada átomo de cobre existe um núcleo, contendo partículas chamadas de
Prótons e Nêutrons. No cobre, há 29 Prótons no núcleo.
Cercando o núcleo de cada átomo há uma ou mais partículas orbitando, chamadas de
elétrons. O átomo de cobre possui normalmente 29 elétrons.
Uma forca de atração entre os prótons e elétrons sustenta os elétrons em órbita ao redor do
núcleo. Os Prótons no núcleo possuem carga positiva que atrai a carga negativa de cada Elétron. As
cargas dos Prótons e Elétrons possuem forças iguais, porem de sinal oposto (+ ou -).
O equilíbrio elétrico ocorre quando o número de elétrons de um átomo é exatamente igual ao
número de prótons. Nesta condição, o átomo não exerce forças externas de atração, nem positiva
nem negativa.
Último elétron
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Considere o que aconteceria se uma carga positiva, fora do átomo, atraísse o último elétron
deste átomo. A quantidade de prótons é maior que a quantidade de elétrons, com isso, o átomo
estaria predominantemente positivo.
Considere o que aconteceria se uma carga negativa for acrescentada a este átomo. A
quantidade de elétrons será maior do que a quantidade de prótons, com isso, o átomo estaria
predominantemente negativo.
Tensão Elétrica
A diferença de carga elétrica entre dois pontos gera um tipo de força chamada de tensão
elétrica. Esta força é capaz de mover elétrons através do fio, da extremidade negativa até a
positivamente carregada. Quanto maior a diferença de carga entre as duas extremidades, maior será
a tensão, e maior será a força disponível para deslocar os elétrons. Com isso, se a tensão de um
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circuito aumentar, o deslocamento de elétrons aumentara também, e se, a tensão diminuir, o
deslocamento também diminuirá. A unidade de medida de tensão elétrica é Volts (V).
Nestas ilustrações, o primeiro exemplo mostra uma diferença de cargas elétricas V1. Na
segunda ilustração, a uma diferença de cargas elétricas V2. Quanto maior for esta diferença de
cargas maior será a tensão entre estas regiões eletricamente (V2 > V1).
Corrente Elétrica
A tendência no átomo é estar eletricamente neutro, ou seja, a quantidade de prótons e elétrons
serem iguais. Devido a esta tendência é que ocorre a transferência de elétrons em um condutor,
chamada de corrente elétrica.
Vamos analisar o fluxo de elétrons em um condutor. Considere o efeito de uma carga positiva
aplicada à extremidade de um condutor em um circuito elétrico, e de uma carga negativa aplicada na
extremidade oposta.
A carga positiva remove um elétron de cada átomo da extremidade do fio, e os átomos na
extremidade tornam-se carregados positivamente. Estes átomos exercerão, por sua vez, uma força de
atração positiva nos átomos de cobre adjacentes e puxarão os elétrons dos átomos para a direita.
Este processo continua enquanto houver diferença de cargas entre as extremidades.
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Há dois modos para descrever a corrente elétrica em um condutor: Corrente Convencional e
Corrente de Fluxo de Elétrons.
Antes do uso de teoria atômica, os cientistas definiram na época que o movimento elétrico era
feito por prótons em um condutor, e era feito de uma região positivamente polarizada para uma região
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negativamente polarizada. Esta conclusão ainda é contida amplamente em alguns padrões de
engenharia e livros de ensino. Esta teoria de fluxo é chamada de Corrente Convencional.
Com a descoberta da teoria atômica, foi descoberto que o fluxo em um condutor é feito pelos
elétrons, e que o fluxo é da região negativamente polarizada para a região positivamente polarizada,
ou seja, a direção correta é feita no sentido oposto e que não são os prótons que se deslocam e sim
os elétrons. Esta teoria de fluxo é chamada de Corrente de Fluxo de Elétrons.
A corrente mede o número de elétrons que flui em um circuito, quanto maior o número de
elétrons que flui, maior será a será a corrente. A unidade de corrente é chamada de Ampères.
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Magnetismo
Magnetismo é outra forma de força que causa fluxo de elétron. Os equipamentos elétricos
dependem direta ou indiretamente do magnetismo.
Um cientista dinamarquês nomeado Oersted descobriu uma relação entre magnetismo e
corrente elétrica. Ele descobriu que um elétron fluindo em um condutor produz um campo magnético
ao redor do condutor, propriedade dos imãs.
Os imãs podem ser encontrados naturalmente, artificialmente ou projetado, como o eletro-imã.
Todo imã tem dois pontos defronte um ao outro que atrai ferros. Estes pontos são chamados de pólo
norte e pólo sul. Da mesma maneira que ocorre nas cargas elétricas, pólos iguais se repelem e
diferentes se atraem. A intensidade da forca de atração aos ferros em um imã é chamada de Campo
Magnético.
O campo magnético é composto de linhas de força que partem do pólo ao pólo sul. Quanto
maior a força do imã, maior é a área coberta pelo campo magnético. O grupo de linhas em um campo
magnético é chamado de fluxo magnético.
Estas linhas magnéticas passam por todos os materiais, não há nenhum isolador contra
magnetismo conhecido. Porém, o fluxo magnético passa mais facilmente por materiais que possam
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ser magnetizados, também conhecido por materiais de baixa relutância magnética. Ar tem relutância
alta e o ferro tem baixa relutância.
O fluxo de elétrons em um condutor cria linhas magnéticas ao redor do condutor. O campo
eletromagnético permanece enquanto houver passagem de corrente pelo condutor. O campo
produzido em um condutor não produz bastante magnetismo, por isso, são projetados carretéis com
muitas voltas de fios para fortalecer o campo magnético. Estes carretéis são conhecidos como
“bobinas”.
A força magnética de um eletroímã é proporcional ao número de voltas de fios na bobina e a
corrente que flui pelos condutores. Se as bobinas possuem em seu núcleo material metálico, como
ferro, a força magnética aumenta consideravelmente.
Transformador
O transformador é, simplificadamente, constituído por duas bobinas (chamadas de
enrolamentos). A energia passa de uma bobina para outra através do fluxo magnético. Abaixo um
exemplo de transformador:
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A tensão e a corrente de entrada U1 está conectada ao que se chama de enrolamento primário
e a tensão e a corrente de saída ao enrolamento secundário.
Em um transformador ideal:
Onde:
U1 e I1 tensão e corrente no primário
U2 e I2 tensão no secundário
N1 número de espiras no enrolamento primário
N2 número de espiras no enrolamento secundário
Por exemplo: Se a tensão de entrada for 115 V, a corrente de saída de 1,5A e a relação de
espiras for 9:1 (primário/secundário). Qual a tensão no enrolamento secundário? E a corrente elétrica
no primário?
As potências elétricas de entrada e de saída num transformador ideal são iguais.
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. Indução eletromagnética
O efeito de criar um campo magnético através da corrente também tem uma situação oposta.
Também é possível criar corrente com um campo magnético através da indução de uma voltagem no
condutor. Este processo é conhecido como indução eletromagnética. Quando há movimento relativo
entre o arame e o campo magnético, uma voltagem é induzida no condutor
A voltagem induzida causa o fluxo de elétrons. Se dentro da bobina é utilizado um meio
metálico, a voltagem induzida é aumentada. Este método é o princípio operacional usado em sensor
de velocidade, geradores e alternadores. Em alguns casos as bobinas são fixas e o imãs são
movimentados. Em outros casos, os imãs são fixos e as bobinas são movimentadas.
A força de uma voltagem induzida depende de vários fatores:
• A força do campo magnético.
• A velocidade do movimento relativo entre o campo e o rolo.
• Os números de condutores no rolo.
Movimento na direção oposta causa fluxo de elétrons em sentido oposto. Então, de um lado
para outro movimento produz voltagem alternada. Em um gerador, move-se a bobina e os imãs são
fixados. Em um alternador, o imã é girado pelo eixo e as bobinas são fixas
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Tensão Alternada
Quando a diferença de cargas entre duas regiões alternar em função do tempo, é chamada
tensão alternada. Em uma tensão alternada a tensão parte do zero, aumenta gradativamente até o
valor máximo e diminui até zerar. Em seguida, aumenta gradativamente negativamente e depois zera.
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Exemplos deste tipo de tensão são encontradas em tensões residenciais, em alternadores
(internamente), em alguns sensores de rotação, etc.
O gráfico de tensão
alternada é representado por
uma senoidal. Em um
determinado instante, o valor
da tensão assume valores
positivos e negativos
alternadamente. Num sinal
senoidal, o maior valor num
trecho positivo da tensão é
conhecido por pico e o maior
valor negativamente é
conhecido por vale. O pico e
o vale correspondem a um
ciclo.
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A freqüência de uma corrente alternada é o número de vezes que um pico e um vale se
sucedem, em um segundo, ou então, e o número de ciclos que acontece em um segundo. A unidade
de medida em freqüência é HERTZ, ou, abrevia-se por Hz.
Assim, uma corrente alternada tem freqüência de 2 hertz, quando ela efetua dois ciclos no
tempo de um segundo, sua representação gráfica indicara dois picos e dois vales. Por exemplo, em
correntes alternadas domésticas, industriais, a freqüência é de 60 hertz.
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Tensão Continua
Quando a diferença de cargas elétricas entre duas regiões tiver sempre a mesma polaridade é
chamada de tensão continua. Exemplos clássicos onde você encontra este tipo de tensão estão nas
pilhas, baterias, fontes de alimentação, etc.
O gráfico de tensão continua é constante em relação ao tempo, ou seja, é representado por
traço continuo, não importando a referencia analisada (tensão positiva ou negativa).
Circuito elétrico
Circuitos elétricos são percursos ou caminhos para a corrente percorrer. Os circuitos são
divididos em duas categorias principais de acordo com o tipo de corrente: Circuitos de corrente
alternada e Circuitos de corrente contínua.
• Circuito de Corrente Alternada
Como a corrente esta associada à tensão elétrica, o sentido do fluxo de elétrons nos
condutores também alterna. Se a tensão e positiva, a corrente possui um sentido, se a tensão é
negativa, a corrente inverte o sentido. Em um circuito de corrente alternada a corrente parte do zero,
aumenta gradativamente positivamente até um valor máximo e depois diminui até zerar, em seguida,
aumenta gradativamente negativamente e depois zera.
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(Obs: Capacitores e Indutores
adiantam ou atrasam uma onda senoidal
de corrente em relação à onda senoidal
da tensão, este assunto não será
abordado neste curso).
O gráfico de corrente alternada é
representado por uma senoidal. Em um
determinado instante, o valor da corrente
assume valores positivos e negativos
alternadamente.
• Circuito de Corrente Continua
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Neste tipo de circuito, a corrente percorre num único sentido. Quem determina este sentido é a
tensão. Podemos encontrar diversos tipos de circuitos de corrente continua, por exemplo, Brinquedos
à pilha, Toca-fitas, CDs, Rádios automotivos, etc. Predominantemente, os circuitos presentes nas
máquinas Caterpillar são de corrente continua.
Resistência Elétrica
Georg Simon Ohm descobriu que para uma voltagem fixa, a quantia de elétrons que flui por
um material (corrente elétrica) depende do tipo de material e as dimensões físicas do material. Em
outras palavras, todos os materiais apresentam um pouco de oposição ao fluxo de elétrons. Esta
oposição e chamada de resistência elétrica. Se a oposição é pequena, o material é considerado um
condutor. Se a oposição for grande, é considerado um isolante. A unidade de medida de resistência é
Ohm (Ω).
Para a maioria dos materiais, quanto mais alta a temperatura, maior será mais a resistência,
porém há alguns materiais cuja resistência diminui com o aumento de temperatura, são os
termistores.
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A resistência em um componente é independente à polaridade aplicada em seus terminais.
Quanto maior o valor da resistência menor será a corrente. Em um circuito em série, quanto maior a
resistência maior será a tenção aplicada em seus terminais.
Observação: Resistência Elétrica está presente dentro de todo circuito elétrico, inclusive em
componentes como condutores, conexões, bobinas, etc.
• Resistores fixos
Como o nome sugere, um resistor fixo oferece uma intensidade fixa de resistência.
Também são utilizados resistores com vários terminais de resistência para poder limitar
rotações em ventiladores na cabine da máquina.
Código de cores em resistores fixos
Os valores ôhmicos dos resistores podem ser reconhecidos pelas cores das faixas em suas
superfícies. Cada cor e sua posição no corpo do resistor representam o valor ôhmico do resistor. A
seguir, através desta tabela de cores, vamos mostrar como é feita a leitura nestes resistores.
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A primeira faixa neste resistor é interpretada como o primeiro digito valor ôhmico da resistência
do resistor. Para o resistor mostrado, a primeira faixa é amarela, assim o primeiro dígito é 4: A
segunda faixa dá o segundo dígito. Essa é uma faixa violeta, então o segundo dígito é 7. A terceira
faixa é chamada de MULTIPLICADOR e não é interpretada do mesmo modo. O número associado à
cor do multiplicador nos informa quantos "zeros" devem ser colocados após os dígitos que já temos.
Aqui, uma faixa vermelha nos diz que devemos acrescentar 2 zeros. O valor ôhmico desse resistor é
então 4700 ohms, 4,7K ohms ou 4k7.
A quarta faixa (se existir), um pouco mais afastada das outras três, é a faixa de tolerância. Ela
nos informa a precisão do valor real da resistência em relação ao valor lido pelo código de cores. Isso
é expresso em termos de porcentagem. Neste resistor, a cor da quarta faixa é OURO. Isso significa
que o valor nominal que encontramos 4 700 Ohms tem uma tolerância de 5% para mais ou para
menos. A ausência da quarta faixa indica uma tolerância de 20%.
Existem resistores que possuem mais de 4 anéis em seus encapsulamento, este devem ser
lidos da seguinte forma:
- Para ler um resistor com 5 faixas :
1º faixa: Algarismo significativo; 2º faixa: Algarismo significativo; 3º faixa: Algarismo
significativo; 4º faixa: Nº de zeros e 5º faixa: Tolerância
- Para ler um resistor com 6 faixas :
1º faixa: Algarismo significativo; 2º faixa: Algarismo significativo; 3º faixa: Algarismo
significativo; 4º faixa: Nº de zeros; 5º faixa: Tolerância e 6º faixa: Temperatura
Devido à fricção eletrica causada pela corrente, é gerado calor no interior destes componentes.
Muito calor altera a gama projetada no resistor, levando muitas vezes à ruptura. A potência dos
resistores é medida pela quantia de potência consumida pelo resistor. Quanto maior a potência, mais
calor um resistor pode trabalhar.
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Resistores Variáveis (Potenciômetros)
Estes componentes são resistores cujo valor de resistência pode ser variado, através do
movimento de um contato móvel sobre tiras de carvão depositado, ou fios enrolados, chamados de
pista. Ao ajustar este contato, é possível obter valores resistivos entre o mínimo (0%Ω) e o máximo
(100%Ω) valor do potenciômetro.
Os resistores variáveis têm muitas aplicações, como sensores de nível de combustível,
reguladores de limpadores de pára-brisa de algumas máquinas, etc.
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Termistores
Na maioria dos termistores, a resistência diminui à medida que a temperatura aumenta. Eles
são denominados termistores de coeficiente negativo de temperatura e indicados como NTC. Um
termístor NTC típico é feito de material semicondutor à base de um óxido metálico (Os
semicondutores possuem propriedades resistivas).
Estes componentes são muitos utilizados em sensores de temperatura nos diversos sistemas
das máquinas Caterpillar, como motores, transmissão, hidráulico, etc.
(Voltar)
Resistência em um condutor (1º Lei de OHM)
A resistência elétrica pode ser definida como a relação entre a tensão aplicada às
extremidades do condutor e a corrente que o atravessa. Representando por R a resistência, por V, E
ou U, a tensão aplicada e por I ou A, a intensidade da corrente, tem-se a definição abaixo:
V
R=
i
No sistema internacional de unidades (SI), a tensão é medida em Volts, a corrente em
Ampères e a resistência elétrica em Ohms (abrevia-se Ω):
1 VOLT V
1 OHM = OU 1Ω = 1
1 AMPÈRE A
Através da equação de Lei de ohm, você pode derivar as seguintes regras gerais.
• Assumindo a resistência constante: Com o aumento da voltagem, aumenta a corrente.
• Assumindo a voltagem constante: Com o aumento da resistência, diminui a corrente.
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Se você souber duas variáveis da equação de lei do
Ohm, você pode calcular à terceira parte. Por exemplo:
Para determinar voltagem, multiplique a resistência
com a corrente.
Para determinar corrente, divida a voltagem pela
resistência.
Para determinar resistência, divida a voltagem pela
corrente.
Este “círculo” é um modo fácil para se
lembrar como resolver qualquer parte da equação.
Para usar o círculo, cubra qualquer variável que
você não saiba.
Desconhecida a resistência: Neste circuito,
o valor da resistência é desconhecido. A corrente é
6 ampères e a voltagem é 12 volts. Para encontrar
a resistência, dividida a voltagem pela corrente.
Assim, a resistência no circuito é 2 ohm.
Desconhecida a voltagem: Neste circuito, o
valor da voltagem é desconhecido. A corrente é 6
ampères e a resistência é de 2Ω. Aplicando o
circulo você encontrara o valor da tensão, neste
caso é de 12 volts.
Desconhecida a corrente. A resistência da
carga é 2 ohm e a tensão é 12 volts. Aplicando o
circulo você encontrara o valor da corrente, neste
caso é de 6 ampères.
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Potência Elétrica
Potência elétrica é a medida da taxa à qual energia é produzida ou consumida. Em eletrônica,
potência esta associada à taxa na qual é convertida energia elétrica em calor pelos elementos
resistivos dentro de um condutor. São exemplos dispositivos como, condutores, isoladores, resistor,
bobinas, motores, etc. Muitos dispositivos elétricos são avaliados por quanta potencia elétrica eles
consumam, em lugar de por quanto poder produzem eles.
Potencia é o produto da corrente multiplicada por voltagem. Em um circuito, se voltagem e ou
a corrente aumentar, aumentará a potência. Se a corrente e ou a voltagem diminuir, a potência
também diminuirá. A formula para determinar a potência elétrica e descrita abaixo:
No sistema internacional de unidades (SI), a tensão é
medida em Volts, a corrente em Ampères e a resistência
elétrica em Ohms (abrevia-se Ω):
Por exemplo, num circuito com corrente de 2 Ampéres, alimentado por uma tensão de 24
Volts, qual e o valor do resistor ôhmico? Qual a potência do resistor?
W=ExI W = 24 x 2 W = 48 Watts
A potência do resistor é de 48 Watts.
Outro exemplo. Um secador de cabelo típico usa aproximadamente 10 ampères de corrente. A
voltagem em sua casa é aproximadamente 120 volts. Multiplicando estes valores, o valor aproximado
da potencia deste secador é de 1200 watts.
Se a carga for um resistor, esta alimentação crescente está sendo convertida em calor. No
gráfico a seguir, a linha azul esta representando o aumento de potência e a linha vermelha esta
representando o aumento de temperatura. No entanto, devido a restrições físicas dos componentes, a
potência é limitada. Depois de um determinado valor limite de tensão, ocasionará a queima do
componente.
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Prefixos
Além de usar números, em muitas variáveis elétricas podemos encontrar também prefixos e ou
expressões com as unidades para descrever estes valores. Estas unidades pertencem ao sistema
métrico.
Você precisará estar bem familiarizado com estes prefixos, pois um descuido ao analisar uma
variável, você poderá ter sérios problemas, desde a queima de componentes ate à sua segurança.
Basicamente, estes prefixos simbolizam valores multiplicados ou divididos por fatores de 10. Estes
prefixos têm nomes no sistema métrico.
Em aplicações eletroeletrônicas são utilizados
muitos prefixos devido aos valores das grandezas
eletrônicas muitas vezes serem extremamente altas
ou extremamente baixas. No sistema métrico, os
prefixos freqüentemente usados em variáveis
eletrônicas estão mostrados na tabela ao lado. (Voltar)
Circuitos Básicos (Série, Paralelo e Série-Paralelo).
Os circuitos elétricos podem associar-se de três maneiras básicas, podendo ter os mesmos
componentes, mas apresentando comportamentos elétricos diferentes. As associações podem ser:
- Circuito em série;
- Circuito em paralelo;
- Circuito série-paralelo.
O objetivo destes tópicos e mostrar as leis fundamentais destes circuitos. Calcular a corrente,
resistência e a voltagem nos circuitos e as aplicações delas.
• Circuito em Série
Um circuito de série é o tipo mais simples de circuito. Em um circuito de série, cada dispositivo
elétrico é conectado a outros dispositivos elétricos de tal modo que há só um caminho para corrente
fluir.
As regras seguintes se aplicam a todos os
circuitos em série:
- Em qualquer ponto no circuito o valor da
corrente é a mesma.
- A resistência de circuito total é igual à
soma de todas as resistências individuais,
chamada de Resistência Equivalente.
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- A soma de todas as tensões aplicadas em
cada resistor é igual à voltagem de fonte.
Por exemplo, a resistência total deste circuito em série é:
5Ω (R1) + 10Ω (R2) +25Ω (R3) =40Ω.
Os três resistores têm o mesmo efeito que um resistor de 40Ω.
Você pode usar a resistência total para encontrar a corrente em um circuito em série, dividindo
pela tensão.
Por saber o valor da tensão do gerador, você pode calcular o valor da corrente pela formula;
I=E/R I = 24 / 40 I = 0,6 Ampéres.
Como a corrente é a mesma em cada resistor, você pode calcular a queda de tensão através
de R1, R2 e R3.
E1 = 0,6 x 5 = 3 Volts
E2 = 0,6 x 10 = 6 Volts
E3 = 0,6 x 25 = 15 Volts
Exatamente como o total da resistência em série é a soma das resistências individuais, a soma
das quedas de tensão é igual à tensão fornecida ao circuito.
E = E1 + E2 + E3
E = 3 + 6 + 15 E = 24 Volts.
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• Circuito em paralelo
Em uma associação em paralelo, a corrente atravessa cada resistor individualmente, de forma
que a corrente total do circuito é dividida fluindo em dois ou mais trajetos, conforme a ligação dos
componentes.
As regras seguintes se aplicam a todos os circuitos em paralelo:
- A voltagem é a mesma em cada trecho paralelo.
- A corrente total é a soma das correntes de todos os trechos em paralelo. As somas das
correntes de entrada e saída nos trechos em paralelo devem ser iguais, no entanto, a corrente em
cada trecho depende da resistência associada a cada trecho.
- A resistência equivalente é menor em
relação às resistências em qualquer trecho, isto
ocorre em conseqüência dos múltiplos trajetos de
correntes. Para encontrar a resistência de dois
resistores em paralelo, divida o produto da
resistência de R1 e de R2 pela soma de R1 e R2.
Para circuitos com três ou mais resistores em
paralelo, você pode trabalhar por etapas,
encontrando a resistência equivalente de cada par
de resistores de cada vez.
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Por exemplo, para encontrar a resistência equivalente deste circuito, você deve primeiramente
calcular a resistência equivalente entre R1 e R2 (5Ω x 10Ω = 50Ω), dividido pela soma de R1 e R2 (5Ω
+ 10Ω = 15Ω) é igual à resistência equivalente é R” (3,33Ω). Em seguida, encontre a resistência
equivalente entre R” e R3, cujo resultado será igual a 2,94Ω. Conseqüentemente, a Requivalente do
circuito total será 2,94Ω.
Como em circuito em série, você pode usar a Requivalente com a lei de Ohm para calcular a
corrente total no circuito.
I=E/R I = 24 / 2,94 I = 8,16 Ampéres
Note que, num circuito paralelo, a queda de tensão através de cada resistor é a mesma.
Porem, a corrente em cada trecho pode ser a mesma ou diferente, dependendo do valor de cada
resistor.
Por exemplo, você pode calcular as correntes de R1, R2 e R3 neste circuito da seguinte forma:
I1 = 24 / 5 = 4,8 A (Ampéres)
I2 = 24 / 10 = 2,4 A
I3 = 24 / 25 = 0,96 A
Observe que a soma das correntes em cada resistência é igual à corrente total do circuito.
I = I1 + I2 + I3
I = 4,8 + 2,4 + 0,96
I = 8,16 A
Circuito Série-paralelo
Um circuito série-paralelo combina um circuito em série e outro em paralelo. As mesmas
regras aplicadas em circuitos em série e em paralelo são aplicadas nestes circuitos.
Eletrônica Básica Maio/2010
- 30 -
(Voltar)
Divisor de tensão
A tensão em cada resistor é proporcional ao valor de sua resistência. O divisor de tensão,
como o próprio nome diz, tem a função de dividir a tensão em um circuito em série. O circuito básico
de um divisor de tensão, por vezes também denominado "divisor de potenciais elétricos" é o ilustrado
a seguir.
Como você pode ver, foram
conectados dois resistores, um fixo
(no caso uma lâmpada) e um
potenciômetro em série. A
associação recebe alimentada de
entrada das baterias. Note que,
nesta situação, a lâmpada acende
com a luminosidade total, pois o
Eletrônica Básica Maio/2010
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potenciômetro está ajustado de
maneira a não ter resistência em
seus terminais.
Porem, nesta outra situação,
ajustando o potenciômetro a 50% de
sua capacidade resistiva, ele agora
possui queda de tensão em seus
terminais, e a potência do circuito
agora é dividida entre o
potenciômetro e a lâmpada. Note
que a lâmpada diminuiu sua
luminosidade.
Agora, o potenciômetro está
ajustado a 100% de sua capacidade
resistiva. A queda de tensão em
seus terminais aumentou mais ainda
e a luminosidade e a queda de
tensão na lâmpada diminuiu. Nas
máquinas Caterpillar, muitos
sensores estão associados nestes
circuitos divisores de tensão.
Capacitor
O capacitor é um componente eletrônico constituído por duas placas condutoras, separadas
por um material isolante. Ao ligar uma bateria com um capacitor descarregado, haverá uma
distribuição de cargas e após um certo tempo, as tensões na bateria e no capacitor serão as mesmas
e deixa de circular corrente elétrica entre o capacitor e a bateria.
Eletrônica Básica Maio/2010
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Se o capacitor for desconectado da bateria, as cargas elétricas acumuladas permanecem no
capacitor, com isso, será mantida a diferença de potencial no capacitor. Por isso, o capacitor pode
armazenar carga elétrica, porem num tempo curto.
A capacitância é a propriedade que
o capacitor apresenta, armazenando mais
ou menos cargas elétricas, o símbolo que
representa a capacitância é a letra C e é
medida em farad.
C=Q/V
Onde: C = capacitância medida em farad.
Q= quantidade cargas elétricas medida em Coulomb.
V= Tensão medida em Volts
Diodos
Os diodos são componentes eletrônicos formados por semicondutores. Externamente, os
diodos possuem dois terminais: Ânodo (A) e o Catodo (K) e há, próximo ao terminal Catodo uma faixa
que o indica. A principal finalidade do diodo é sua propriedade retificadora, ou seja, só deixa passar a
corrente em certo sentido (Anodo-Catodo). Na polarização direta, o diodo permite que a corrente
percorra sobre ele. Porem, na polarização reversa, o diodo não permite a passagem de corrente no
circuito.
Eletrônica Básica Maio/2010
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Existem também os diodos emissores de luz, os
famosos LED's (light emissor diode), é um diodo que quando
polarizado diretamente emite luz visível (amarela, verde,
vermelha, laranja ou azul) ou luz infravermelha. É
amplamente usada em equipamentos devido a sua longa
vida, baixa tensão de acionamento e boa resposta em
circuitos de chaveamento. O LED é esquematizado como um
diodo comum com seta apontando para fora como símbolo
de luz irradiada.
Gerador de tensão
O gerador de tensão tem a função de fornecer energia ao sistema elétrico, armazenada ou
gerada. As baterias fornecem a energia elétrica para o acionamento dos motores. Os alternadores
recarregam as baterias após a partida, e atendem a demanda de energia do sistema elétrico durante
o funcionamento do motor.
Eletrônica Básica Maio/2010
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O gerador de tensão possui terminais positivos e negativos que servem como tomadas para a
carga positiva e negativa armazenada ou gerada. A diferença de carga entre os dois terminais
representa o potencial ou saída elétrica da tensão da fonte.
Os geradores de tensão podem também transportar informações, como exemplo, alguns
sensores passivos.
Bateria
As baterias atendem a duas principais funções. Uma delas é fornecer a energia de
acionamento do motor de partida, a outra, atuam como acumuladores para regular as variações de
tensão no sistema.
A tensão de uma bateria é resultante das reações químicas entre os materiais ativos das
placas e o acido sulfúrico no liquido da bateria, chamado eletrólito. Com o uso, a bateria perde
gradualmente sua carga, a não ser que seja recarregada. O recarregamento pode ser realizado ao se
Eletrônica Básica Maio/2010
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fornecer corrente continua da fonte externa, tal como um alternador, no sentido oposto ao fluxo de
corrente. Se houver uma falha no alternador, a bateria poderá fornecer energia por um tempo limitado,
antes que fique totalmente descarregada.
A maior parte dos sistemas Caterpillar emprega baterias de 12 Volts. No entanto, os sistemas
de 24 volts são resultados de ligações em série destas baterias.
Associações de baterias
Quando associação em série, a tensão total no circuito é a soma das tensões das duas
baterias, porém, a corrente total máxima que o circuito poderá fornecer será igual à capacidade de
uma bateria (considerando baterias iguais).
1 2
Tensão Total = V1 + V2
Corrente Total = A1= A2
Total
Quando é feita associação em paralelo, a tensão total será igual à tensão individual das
baterias, porém, a corrente total máxima que o circuito poderá fornecer será igual à soma das duas
baterias.
1 2
Tensão Total = V1 = V2
Corrente Total= A1 + A2
Total
Geralmente, podemos encontrar em diversas máquinas os dois tipos de associação. No
exemplo a seguir, considerando 12 volts cada bateria e corrente máxima 700 Ampéres cada bateria,
teremos:
Eletrônica Básica Maio/2010
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Tensão Total = 24 volt
Corrente máxima total = 1400 ampéres
Cuidado, não significa que o
circuito ira trabalhar necessariamente com
1400 ampéres. Se o circuito necessitar, as
baterias poderão fornecer no máximo
1400 ampéres.
Total
Alternador
As máquinas antigas Caterpillar usavam um gerador de corrente contínua, ou magneto, ao
invés de um alternador. Estes dispositivos produziam corrente contínua e não precisavam converter a
corrente alternada em corrente continua.
Os alternadores, por serem mais compactos e fornecerem correntes mais elevadas com
velocidades mais baixas do motor que os geradores de corrente continua, substituíram tais geradores
nos sistemas elétricos Caterpillar.
A rotação do eixo do alternador transforma energia mecânica em energia elétrica. Esta rotação
gera corrente alternada (CA). Há três fontes de corrente alternada no alternador onde cada uma
produz uma fase da corrente. Cada fase tem 120 graus, ou um terço do ciclo completo de alternação,
de afastamento das outras.
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A corrente alternada de três fases atravessa o conjunto de diodos dentro do alternador para
converter a corrente alternada de três fases para corrente continua “pulsante” (corrente continua com
uma variação rítmica na tensão de pico). Isto é realizado pelos diodos que redirecionam os pulsos
negativos de corrente alternada em pulsos positivos.
A figura a seguir, mostra um retificador de onda completa em ponte, através da ligação dos
diodos.
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R
Durante o semiciclo positivo da tensão V1, os diodos D3 e D2 conduzem a corrente em seus
terminais, porem, os diodos D1 e D4 bloqueiam a corrente. Nesta etapa, o resistor de carga R recebe
todo o semiciclo positivo da tensão de entrada de V1.
Durante o semiciclo negativo da tensão V1, os diodos D1 e D4 conduzem a corrente em seus
terminais, porem, os diodos D2 e D3 bloqueiam a corrente. Nesta etapa, o resistor de carga R recebe
todo o semiciclo negativo da tensão de entrada de V1.
Como a corrente, em ambas as etapas percorrem a carga num único sentido, a tensão
resultante esta em função desta corrente. Note que a corrente de entrada de V1 é alternada, porem
ela sai num único sentido, logo, o mesmo acontecerá com a tensão. Portanto a tensão e a corrente
na carga é pulsante e sempre positiva.
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O regulador de tensão dentro do alternador limita a saída para um valor limite pré-ajustado,
com isso, a tensão é mantida constante, principalmente nas altas rotações do motor. O circuito de
regulamento controla a produção de voltagem do alternador.
Se a voltagem da bateria é baixa e a demanda de corrente elétrica nos acessórios é alta, o
regulador de voltagem aumentará a produção do alternador para carregar a bateria e prover corrente
suficiente para que opere os acessórios. Quando voltagem de bateria é alta e a demanda de corrente
elétrica e baixa, o regulador de voltagem reduzirá produção do alternador.
A variação rítmica na tensão é reduzida pela energia das baterias, tornando-se uma variação
menor que 0,2 volts em sistemas de 24 volts.
Condutores
Os condutores são trajetos projetados para a corrente elétrica, destinados a levar corrente de
um componente para outro no circuito. Geralmente são cercados por um material não condutor
chamado de isolante, a fim de impedir que condutores adjacentes se toquem.
Eletrônica Básica Maio/2010
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Existem elementos que, devido a propriedades físicas especificas, funcionam como isolantes,
semicondutores e condutores.
Os isolantes são maus condutores e são altamente resistentes ao fluxo de corrente. Os
materiais constituídos por átomos com mais de quatro elétrons no orbital mais afastado do núcleo são
classificados como isolantes.
Os elementos com exatamente quatro elétrons no orbital mais afastado do núcleo são
chamados de semicondutores. A condutibilidade elétrica destes elementos é sensível ao seu grau de
pureza e temperatura. São utilizados na construção de dispositivos, como diodos, transistores, etc.
Os bons condutores são feitos de elementos cujos átomos possuem menos de quatro elétrons
no orbital mais afastado do núcleo. A maioria dos metais são bons condutores. A prata é o condutor
mais eficiente. O cobre é geralmente o mais usado por causa de sua disponibilidade na natureza.
A resistência de um condutor é determinada através de quatro fatores:
1. Estrutura atômica (elétrons livres). Quanto mais elétrons livres um material tiver, menor a
resistência à passagem da corrente.
2. Comprimento. Quanto mais longo o condutor, maior será resistência. Se o comprimento do
condutor é dobrado, a resistência também dobrará.
3. Largura (área seccional). Quanto maior a área seccional de um condutor, menor a
resistência (um tubo maior de diâmetro permite mais água fluir).
4. Temperatura. Para a maioria dos materiais, aumentando a temperatura, aumenta a
resistência.
O fio de um condutor pode ser uma peça
alongada, continua de cobre (conhecido como “Fio
Rígido”), ou de tiras de pequenos fios agrupados
(chamado de “Cabo”). O grupo de fios é mais
flexível e pode facilmente ser conduzido durante a
montagem do circuito. O conjunto com vários
condutores é conhecido como “Chicote”.
O diâmetro do fio é expresso pela bitola.
Quanto maior for este número, mais fino é o fio. Os
fios de grande diâmetro e baixos números de bitola
são chamados de fios de bitola grossa.
A área da seção transversal do fio de bitola
(#8), oferece menor resistência ao fluxo de
corrente e, conseqüentemente, estes condutores
podem conduzir mais corrente do que os fios de
bitola maiores (#24).
Eletrônica Básica Maio/2010
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O isolante é um fator muito importante na seleção de condutores para aplicações especificas.
A fiação interna (1) pode ter um fino revestimento de material isolante. Já a fiação externa (2) é
coberta por um material isolante plástico que é altamente resistente ao calor, à vibração e a umidade.
A corrente em um circuito depende do diâmetro do condutor. Quanto maior a corrente em um
circuito, maior terá que ser o diâmetro do condutor. Se você substituir algum trecho do circuito, nunca
reponha com um condutor de diâmetro interno menor, caso contrario, aumentará a resistência e o
calor no condutor, levando à ruptura.
Vamos supor que você tenha que dimensionar os condutores em uma instalação elétrica para
acionar uma máquina de solda. Nesta máquina, você encontra à seguinte especificação: 110V / 80A e
220V / 40A. Isto significa que se a alimentação desta máquina for 110 volts, a máquina consumira 80
Ampères. Se a alimentação desta máquina for 220 volts, a máquina consumira 40 Ampères. Como a
dimensão interna de condutor depende da corrente consumida no circuito, se você ligar esta máquina
em 220V, você terá que usar uma determinada dimensão interna de condutor. Porem, se você ligar a
máquina em 110V, você terá que usar um condutor de dimensão interna aproximadamente duas
vezes maior a anterior.
Isto ocorre pois a potência desta máquina depende da tensão e da corrente (P = U x I).
Quando a máquina é alimentada a 220 V, a corrente no circuito é 40 A. Se você aplicar a formula da
potência e considerarmos esta máquina ideal, ou seja, sem perdas em seus circuitos internos, P=U x I
(embora esta fórmula seja usada para calcular potência em resistores ôhmicos, vamos usá-la para
facilitar a compreensão e evitar o uso de formulas mais complexas), você encontrará 8800 Watts.
Quando a máquina é alimentada a 110 V, a corrente no circuito será 80 A. Novamente aplicando a
formula você encontrará a mesma potência, 8800 Watts. Ou seja, em ambas as ligações a potencia,
Eletrônica Básica Maio/2010
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teoricamente é a mesma, porem se você optar em instalar a máquina em 220V, você usara
dimensões internas de condutor menores em relação à ligação 110V, onde a dimensão do diâmetro
necessária seria entre 4 a 5 mm, aproximadamente.
Outro Exemplo: Em uma central hidroelétrica, a água aciona as turbinas que movem os
geradores elétricos. A eletricidade gerada é transportada a uma estação de transmissão, onde um
transformador converte a corrente de baixa tensão numa corrente de alta tensão, com tensões de até
500.000 volts ou mais. A eletricidade é transportada por cabos de alta tensão até as estações de
distribuição, onde a tensão é reduzida através de transformadores até níveis adequados para os
usuários, desde industrias até residências, comércios, etc. Porem, na medida em que a tensão e
diminuída, a dimensão interna dos condutores aumenta.
(Voltar)
Dispositivos de Proteção
Os dispositivos de proteção do circuito têm por função proteger o circuito e seus componentes
contra corrente excessiva. Os dispositivos de proteção de circuito variam no tipo e no método de
Eletrônica Básica Maio/2010
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operação. Estes componentes são projetados para interromper, ou abrir, o circuito quando a corrente
exceder um determinado nível.
O fusível é uma pequena tira de fio ou de metal, dentro de um vidro ou de outro material
resistente ao calor, projetado para derreter completamente ou queimar quando a corrente alcança um
determinado nível.
Um disjuntor manual é como um interruptor projetado para abrir quando a corrente exceder um
nível aceitável, bloqueando corrente de fluir. O botão do disjuntor deve ser pressionado para rearmar
manualmente o disjuntor e fechar o circuito. O disjuntor deve ser rearmado somente após a causa de
corrente excessiva ter sido encontrada e corrigida. O disjuntor automático é como um disjuntor
manual, exceto que se rearma à posição fechada automaticamente após solucionar o problema. Ao
contrario dos fusíveis, os disjuntores não são destruídos quando ocorre uma sobrecarga, porem são
mais caros que os fusíveis.
Eletrônica Básica Maio/2010
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Relé
Um relé é um tipo de interruptor que é acionado automaticamente, usando uma bobina para
abrir ou fechar os contatos de interruptores, desse modo, abrindo ou fechando o circuito.
A principal função dos relés em geral é a possibilidade de acionar circuitos de correntes
elétricas altas a partir da alimentação de outro circuito piloto de corrente bem menor.
1 2
Os contatos de um relé normalmente aberto permanecem abertos até que a bobina do relé
seja energizada. Já os contatos de um relé normalmente fechado permanecem fechados até que a
bobina do relé seja energizada. Estes são os símbolos esquemáticos para relés normalmente abertos
(2) e normalmente fechados (1).
Eletrônica Básica Maio/2010
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Solenóide
O solenóide utiliza um campo eletromagnético para produzir movimento mecânico. Em seu
formato básico, o solenóide é uma bobina tubular que cerca uma haste móvel de metal. Quando a
bobina é energizada, a haste é puxada para dentro da bobina pela atração magnética. Porem, quando
Eletrônica Básica Maio/2010
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a bobina não esta energizada, a mola mantêm a haste para fora. Isto resulta um movimento de
vaivém que pode realizar trabalhos mecânicos simples.
Em sistemas elétricos Caterpillar, os solenóides são usados freqüentemente para acionar
válvulas hidráulicas, em motores de partida, etc.
Motor de Arranque
O conjunto do motor de arranque contêm
dois dispositivos eletromagnéticos. Um potente
motor elétrico (1) que usa um campo
eletromagnético para produzir o movimento
giratório necessário para ligar o motor diesel, e
um solenóide (2), que desempenha duas
funções: como relé e ao mesmo tempo,
empurrando o pino do motor de arranque,
acoplando o motor de arranque com o volante do
motor.
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Lâmpadas
As lâmpadas são componentes elétricos que convertem energia elétrica em energia luminosa.
Toda as lâmpadas baseiam-se no principio da luz incandescente. A luz incandescente ocorre quando
a corrente que atravessa um material condutor aquece o material a uma temperatura alta o bastante
Eletrônica Básica Maio/2010
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para emitir luz. As lâmpadas incandescentes têm um elemento condutor chamado filamento (1)
vedado por um invólucro de vidro (2) do qual ao ar foi retirado para prolongar a vida útil do filamento.
Os contatos de metal (3) que se projetam do invólucro, fazem o contato elétrico com o filamento
interno. Eventualmente, as lâmpadas incandescentes têm vida útil limitada, e o filamento quando
queimado por completo, o circuito se abre.
Interruptores
Os interruptores são encontrados em uma grande variedade de sistemas elétricos Caterpillar.
Alguns são manualmente operados, por exemplo, a chave de ignição, o interruptor balancim, o
interruptor de botão, interruptor de alavanca, etc. Outros são operados automaticamente, por
exemplo, o interruptor de pressão, o interruptor de temperatura, o interruptor de fluxo, etc.
Apesar dos tipos, todos os interruptores têm a mesma função básica: permitir ou impedir o
fluxo de corrente em um circuito elétrico.
Um interruptor normalmente aberto impede o fluxo de corrente no circuito, até que seja
fechado por alguma força externa. No caso de um interruptor automático, tal como o interruptor de
Eletrônica Básica Maio/2010
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pressão normalmente aberto, permanece fechado enquanto houver pressão sobre ele. Uma vez
removida a pressão sobre ele, volta a se abrir.
Um interruptor normalmente fechado permite que haja fluxo de corrente, até que seja aberto
por alguma força externa. No caso de um interruptor automático, tal como o interruptor de pressão
normalmente fechado, permanece aberto enquanto houver pressão sobre ele. Uma vez removida a
pressão sobre ele, volta a se fechar.
Os símbolos esquemáticos mostram o método de operação de cada interruptor. Os exemplos
mostrados são interruptores manualmente acionados, geralmente acionados por algum anexo
externo, tal como uma alavanca ou uma manivela.
Os interruptores representados na outra figura são exemplos de interruptores automáticos. Seu
método de operação está indicado pelo símbolo. Estes interruptores são acionados por temperatura
(1), por pressão (2), pelo nível do liquido (3), pelo fluxo do liquido (4) e pelos campos magnéticos (5).
Eletrônica Básica Maio/2010
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Segue alguns exemplos e funcionamentos de interruptores usados nas máquinas Caterpillar.
• Interruptor de pressão do óleo do motor (Engine Pressure Oil Switch)
Pode ser chamado também de pressostato. Durante a operação normal do motor, a pressão
do óleo, aciona o interruptor que fecha contato entre o fio preto (terra) e o fio vermelho. Se ocorrer
uma diminuição na pressão, o interruptor muda o contato para o fio azul. Esse interruptor serve para
informar ao operador que a pressão do óleo do motor está muito baixa e evitar possíveis travamentos
por falta de lubrificação.
Eletrônica Básica Maio/2010
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• Interruptor de pressão de óleo do diferencial (Differential Oil Filter Pressure
Switch)
Funcionando de forma análoga ao interruptor de pressão do óleo do motor, porém com apenas
dois fios, esse dispositivo também muda de condição quando a pressão atinge um valor abaixo do
especificado para o interruptor.
• Interruptor do neutro da transmissão (Transmission Neutral Limit Switch)
Embutido na alavanca de mudança de marchas é acionado quando a mesma encontra-se na
posição de neutro.
• Interruptor de nível de líquidos (Liquid Level Switch)
Durante a operação normal do equipamento o interruptor de nível mantém o circuito fechado
com a massa. Quando o nível do fluído cai abaixo do mínimo permitido, o interruptor abre o circuito,
Eletrônica Básica Maio/2010
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informando ao C.M.S. da anormalidade, que por sua vez avisa ao operador através de uma indicação
luminosa no painel de instrumentos.
• Interruptor de fluxo da direção suplementar (supplemental steering flow switch)
Quando o fluxo do óleo da direção for menor que a especificada, esse interruptor que é normal
fechado abrir-se-á, informando ao C.M.S. do problema.
• Interruptor de temperatura (Temperature Switch)
Uma máquina pode possuir mais de um interruptor desse tipo. Esse interruptor é normal
fechado e quando há um aumento da temperatura ele se abre ativando o alarme do C.M.S. alertando
o operador.
Sensores
Os sensores são projetados de modo que suas propriedades elétricas se alteram em resposta
às mudanças do ambiente. Podem responder às mudanças referentes a:
- Temperatura
- Velocidade
- Posição
- Outras condições da maquina.
Os sensores nada mais são do que transdutores que convertem uma forma de energia em
energia elétrica. Diversas são as grandezas físicas que podem ser usadas para atuar sobre os
sensores, como temperatura, pressão, resistência, magnetismo, etc.
Eletrônica Básica Maio/2010
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Podemos classificar os principais tipos de sensores presentes nas Máquinas Caterpillar
conforme o tipo de sinal, alimentação, quantidade de condutores e freqüência.
Os sensores podem apresentar dois ou três condutores. Os sensores com dois condutores são
classificados como sensores passivos.
Os sensores com três condutores são
classificados como sensores ativos. Estes sensores
recebem alimentação de tensão continua entre os
terminais A e B e fornecem sinais analógicos ou digitais
entre os terminais B e C, dependendo do tipo de sensor.
Os sinais elétricos transmitidos dos sensores podem sinais analógicos ou sinais digitais.
Um exemplo de sinal analógico é tensão continua, que varia proporcionalmente ou
inversamente a grandeza monitorada. Podendo variar continuamente entre um valor máximo e
mínimo
V V V
A forma do sinal digital é um sinal pulsante em mínimo ou máximo valor de tensão continua,
também conhecido como sinal de onda quadrada. Por isso, o sinal possui 2 níveis de tensão; nível
baixo (terra) e nível alto (algum valor positivo de tensão) e permanece oscilando entre estes dois
valores. A frequência (quantidade de ciclos ou “subidas” de tensão por segundo) deste sinal podem
ser fixa, ou variável.
Eletrônica Básica Maio/2010
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Nos sinais de freqüências fixas, a condição de monitoramento é feita através da variação de
largura dos pulsos, ou porcentagem total da tensão no nível alto em relação ao tempo total do ciclo. É
conhecido como sinal PWM.
10%
HI
10% D O
C IC L O D E
TRABALHO
LO W
50%
HI
50% D O
C IC L O D E
TRABALHO
LO W
Exemplos de medições de sinais de freqüência variável.
T1 T1 T1
A partir destes conceitos, vamos estudar alguns destes sensores presentes nos diversos
sistemas das máquinas Caterpillar.
• Sensor de rotação passivo de freqüência variável.
Este sensor possui duas ligações (condutores) e fornecem um sinal de tensão senoidal de
freqüência variável. Neste sensor, um ímã permanente no sensor gera um campo magnético sensível
ao movimento de metais ferrosos nas proximidades.
Em uma aplicação típica, o sensor magnético é posicionado de modo que os dentes de uma
engrenagem passem através do campo magnético. Cada dente da engrenagem, ao passar pelo
Eletrônica Básica Maio/2010
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campo, concentra a força do campo no dente. A alteração constante do campo magnético atravessa
uma bobina no coletor e, conseqüentemente, é produzida uma tensão alternada na bobina.
A freqüência na qual a tensão se alterna está relacionada à velocidade de rotação e ao
número de dentes da engrenagem. Conseqüentemente, a freqüência desta tensão fornece
informações sobre a velocidade do motor. A seguir, exemplos de medição deste sinal.
• Sensor de rotação ativo de freqüência variável
Este sensor ativo fornece um sinal,
entre B e C, digital de freqüência variável. A
aplicação típica deste sensor é semelhante
ao sensor magnético passivo porem, o custo
deste sensor é mais alto em relação ao
passivo. A seguir, exemplos de medição
deste sinal digital.
Eletrônica Básica Maio/2010
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T1 T1 T1
Outros exemplos de sensores passivos são os sensores Remetentes (Sender). Estes sensores
receberem uma corrente elétrica e remetem um sinal resistivo proporcional à grandeza medida. O
sensor de temperatura e o sensor do nível de combustível são exemplos destes sensores.
• Sensor de temperatura (Temperature Sender)
Conhecido também como termostato, atua no
circuito resistivamente, semelhante ao sensor de
nível. Como este sensor trabalha com um sinal de
resistência NTC (coeficiente de temperatura
negativo), à temperatura baixa, você encontrara o
maior valor de resistência no terminal deste sensor.
Com o aumento de temperatura, o valor da
resistência diminui.
Tº
Neste circuito, o ECM fornece uma tensão continua de 5 volts aplicada nos dois resistores, no
caso um fixo (R1) e num variável (R2) ligados em série. A tensão em cada resistor (V1 e V2) será
proporcional aos valores das resistências. No entanto, independente da variação da resistência no
sensor, a soma de V1 e V2 será 5 Volts.
Eletrônica Básica Maio/2010
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• Sensor do nível de combustível (Fuel Level Sender)
Também conhecido
como bóia de combustível,
esse sensor fornece um sinal
resistivo variável, através de
um potenciômetro. Com a
variação mecânica da haste da
bóia, mudando a resistência
neste sensor, mudara também
a queda de tensão sobre o ele.
Possibilitando obter diversos
valores de tensão em função
da posição da bóia.
• Sensores Ativos Analógicos.
Sensores ativos analógicos fornecem um sinal DC que é proporcional à condição monitorada.
Sua tensão de alimentação, entre os terminais A e B é de 5V e a tensão do sinal, entre os terminais C
e B, varia entre 0,2 e 4,8V. Este valor de tensão de alimentação é de grande ajuda para poder
diferenciar entre um sinal de saída analógico ou digital. No entanto, o aluno poderá obter mais
Eletrônica Básica Maio/2010
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informações através dos Manuais de Serviço que serão vistos mais adiante. Sensores de pressão são
exemplos destes sensores ativos passivos.
• Sensores PWM
Sensores de temperatura do líquido arrefecedor e do pedal de algumas máquinas, são
exemplos destes sensores. O sensor de temperatura de fluidos recebe um sinal de DC, diferente de
5 volts, e envia um sinal digital com largura de pulso modulado conforme a temperatura. Outro
exemplo de sensor PWM é o sensor do pedal, que emite um sinal de pulso variável proporcional à
variação angular do pedal. +10V
PO W E R
S U P P LY
O circuito eletrônico a seguir representa um
O S C IL A D O R
circuito típico de um sensor PWM, que consiste
basicamente de um oscilador que produz os
pulsos, uma fonte de alimentação que fornece +V
S IG N A L
energia para o funcionamento do circuito e um
PW M
GROUND
A M P L IFIE R
conjunto de transistor e amplificador que fazem a SENSOR
modulação e amplificação do sinal.
Eletrônica Básica Maio/2010
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A faixa de porcentagem que um sensor PWM pode
fornecer é grande (por exemplo, de 5% a 95%), no entanto, em
muitas aplicações destes componentes o sensor não trabalha
com uma faixa tão grande assim. Dependendo do projeto, pode-
se encontrar um valor de 22% representando um valor
monitorado mínimo e uma porcentagem de 57% representando
o máximo valor monitorado, ou vice-versa. Por exemplo, um
sensor de pedal pode apresentar 30% (Duty Cycle) e estar
indicando ao modulo de controle a posição de pedal “solto”, ou
a velocidade lenta do motor, e um valor de porcentagem de
60% (Duty Cycle) e estar indicando a posição máxima de
aceleração. Estas faixas de trabalho, ou porcentagens mínimas
e máximas podem mudar dependendo da aplicação deste
sensor (os valores 22-57 e 30-60 são valores fictícios). Contudo,
o mínimo e o máximo valor encontrado nestas faixas de
trabalho representam a mínima e a máxima situação
monitorada. Tem que se tomar cuidado para não confundir a %
do Duty Dycle enviado pelo sensor com a % da variável
monitorada, interpretada pelo ECM.
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Conectores
Conector é composto por dois componentes intercalados cuja função é passar a corrente de
um condutor para o outro. Contatos e pinos projetam-se de uma parte do conector para se acoplarem
com os contatos, ou soquetes, da outra parte.
Há uma grande variedade de conectores, porem todos possuem algumas características
comuns. Aqui ilustrados nestes conectores, os mecanismos de travamento (1), os contatos móveis (3)
e os guias dos conectores (2).
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A maioria dos conectores é feitos de modo que os contatos possam ser removidos e
substituídos individualmente. Isto evita a substituição total do conector quando apenas um dos
contatos estiver com defeito.
Para reduzir a corrosão e aumentar a área de
contato entre os pinos e soquetes, as superfícies são de
metais macios, moldando durante o encaixe, melhorando o
contato.
Todos os conectores oferecem uma certa resistência
ao fluxo de corrente. Esta resistência é causada por
imperfeições microscópicas, corrosões e contaminantes,
devido aos ambientes agressivos nos quais as máquinas
operam, reduzindo a área de contato entre os pinos e
soquetes. Contudo, quando esta resistência alcança valores
acima da tolerância, são provocas falhas resistivas e mau
funcionamento dos sistemas elétricos, necessitando realizar
reparos nestes conectores.
Em todos os conectores as entradas e as saídas dos condutores nos conectores são
identificadas por números. Este recurso é extremamente útil para checar se as entradas e saídas no
conector estão montadas corretamente.
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Há três tipos principais de conectores utilizados em sistemas elétricos Caterpillar: Deutsch,
Sure-Seal e CE (Caterpillar Enviromental).
• Deutsch
O conector Deutsch é feito de plástico. Possui uma borracha macia em torno dos furos da
cavidade do fio, vedando contra umidade, poeira ou sujeira. Este conector é formado por duas peças
que se encaixam de maneira específica. Geralmente, uma parte possui somente pinos (1) e a outra,
somente os soquetes (2) os quais alojam os pinos. À parte com os pinos é chamada de tomada (J) e a
parte com soquetes é chamada de bujão (P). Estes conectores são mais resistentes a ambientes
agressivos, possui boa vedação, fácil manutenção e são facilmente separados com ferramentas
simples.
• Sure-Seal
O conector Sure-Seal é caracterizado pelos alojamentos que são moldados especialmente
para guiar o encaixe e proporcionar fácil conexão. Estes conectores possuem pinos e soquetes em
ambas as partes, fixadas entre si por uma trava que “impede” a conexão errada.
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• CE ( Caterpillar Enviromental )
Estes conectores são aplicados onde existem altas temperaturas, grandes números de
contatos ou passagem de correntes elevadas. Os conectores CE possuem três partes: Um alojamento
metálico, um isolante plástico e os contatos.
As metades metálicas deste conector se acoplam e travam por meio de um acoplamento tipo
baioneta de giro rápido. Também possui um indicador visual que indica se as duas partes estão
perfeitamente conectadas. O conector possui macho e fêmea (semelhante ao Deutsch).
Também possuem vedação individual em cada foi contra ações do ambiente. Bujões de
vedação são introduzidos nos soquetes não utilizados para impedir a entrada de sujeira e umidade.
Os técnicos de serviço precisam ficar atentos, pois os conectores podem causar vários
problemas de diagnóstico. Dentre os diversos problemas encontrados nos conectores, vamos mostrar
alguns deles.
Deve-se sempre observar no conector a entrada e a saída do condutor. Muitas vezes podemos
encontrar um conector montado com seus condutores trocados em seus alojamentos internos.
Outro problema comum são condutores mal encaixados no alojamento do conector. Muitas
vezes o aluno poderá encontrar condutores aparentemente conectados nos alojamentos dos
conectores porem, com pinos e conectores não corretamente encaixados em seus alojamentos,
enganado que estiver realizando uma inspeção visual sem a atenção devida.
Pode ser necessário medir a resistência entre as duas partes do conector, enquanto
estivermos diagnosticando um problema de mau funcionamento nos controles eletrônicos, para
identificar se há problemas no contato do conector. Os técnicos também precisam ficar atentos, pois
desconectando e reconectando os conectores durante o processo de diagnostico pode-se ocultar
informações, escondendo a causa do problema.
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Para perfeita manutenção destes conectores, são usados kits especiais, providos de todo
material necessário para a desmontagem, reparação e montagem dos conectores.
Módulo de Controle Eletrônico (ECM)
Os módulos de controle eletrônico (ECMs) são componentes eletrônicos que controlam e
monitoram os diversos sistemas presentes nas máquinas Caterpillar, como sistemas eletrônicos em
motores, sistemas hidráulicos, transmissões, Cabine, etc.
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Todos os módulos de controle eletrônico possuem dois principais componentes que trabalham
em conjunto:
1 – Computador do controle (hardware): consiste de um microprocessador e um circuito
eletrônico, com diversas entradas e saídas de sinais elétricos.
2 – Módulo de Personalidade: Dentro deste módulo é gravado o flash, ou o programa,
contendo mapas do funcionamento do sistema aplicado (exemplo: curva de torque e potencia de um
motor). O Módulo de Personalidade não pode ser substituído fisicamente, por isso, o arquivo flash
deve ser programado ou reprogramado através do ET.
Os ECMs possuem entradas e saídas de sinais elétricos. Sinais de entrada são sinais elétricos
enviados dos sensores, interruptores, etc. As variações destes sinais estão relacionadas a mudanças
das variáveis no sistema. O ECM interpreta estes sinais como informação sobre a condição
monitorada e, através circuitos eletrônicos internos, avaliam os valores e “toma decisões” conforme a
programação no Módulo de Personalidade. Um sinal de entrada pode ser voltagem, freqüência, sinal
de Largura de Pulso Variável (PWM), resistência, etc.
Sinais de saída são sinais elétricos que provêem energia elétrica aos componentes de atuação
nos sistema, como solenóides, reles, motores, etc. A energia elétrica que é fornecida a estes
componentes de atuação está baseado em diversas combinações pré-determinadas de sinais
entradas, parâmetros presentes no Módulo de Personalidade. Os sinais de saída são usados para
realizar trabalho ou então para poder obter informações do sistema, como os testes de diagnósticos,
que serão vistos em cursos específicos dos sistemas da máquina.
Por exemplo: O ECM de motor 3176C (EUI) usa dados de desempenho do motor através de
vários sensores presentes neste sistema para fazer ajustes à entrega de combustível, pressão de
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injeção e cronometragem da injeção, através dos mapas de desempenho programados nos módulos
de Personalidade, onde são definidas a potência do motor, curvas de torque, rpm etc. Na figura a
seguir, visualizamos melhor os diversos componentes eletrônicos presentes neste tipo de motor.
Os ECMs possuem dois conectores principais, um que comunica com os componentes
elétricos instalados na região do sistema onde este ECM esta atuando, chamado de J2, e outro,
responsável pela comunicação com componentes elétricos localizados fora da área de atuação deste
ECM, conhecido como J1. Tanto o conector J1 quanto o J2 possuem entradas e saídas de sinais
elétricos.
Por exemplo. Em um ECM do motor, o conector J2 possui entradas e saídas de sinais elétricos
dos componentes diretamente aplicados no sistema de funcionamento do motor como solenóides dos
bicos injetores, sensores de pressão e interruptores instalados no motor, etc. No conector J1 deste
ECM, estão as entradas e saídas de sinais elétricos fora do sistema de funcionamento do motor,
como bateria, painel, chave de ignição, etc. Note que, embora haja esta divisão de entradas e saídas
pelos conectores, todos os ECMs dos diversos sistemas presentes na máquina então interligados,
recebendo e enviando diversas informações entre eles através dos Cabos Data Link (veremos mais
adiante).
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Certos parâmetros que afetam o funcionamento do ECM podem ser vistos e alterados com
ferramentas eletrônicas especificas (ET, por exemplo). Estes parâmetros estão armazenados no
ECM, alguns deles, são protegidos por senhas para evitar alterações feitas por pessoas não
autorizadas. Os parâmetros que podem ser alterados possuem um número que registra quantas
vezes aquele parâmetro foi alterado.
O ECM armazena um número de código na memória permanente tipo um bloqueio que está
associado com um número de peça de módulo de personalidade compatível com ele. O bloqueio
impedirá o ECM de funcionar se um módulo de personalidade ou arquivo FLASH errados forem
instalados nele. O ET fará uma advertência se você estiver descarregando um arquivo FLASH que
não é compatível com o último que estava instalado no ECM.
Algumas carcaças de ECMs externamente são iguais, mas internamente são diferentes e por
isso não são intercambiáveis.
O ECM não possui peças móveis, possui uma alta confiabilidade e sua substituição consome
tempo. A maioria das falhas ocorre nos fios, conectores ou sensores. Siga os procedimentos de
análise de falha descritos no manual para ter certeza que substituindo o ECM irá corrigir o problema.
Não substitua o ECM de inicio para “tentar” corrigir o defeito. (Voltar)
Voltagem “PULL-UP”
O propósito da voltagem “PULL-UP” é permitir ao controle eletrônico determinar o que está
acontecendo no “mundo externo” com o sinal de entrada. Esse projeto do ECM é de grande valor para
o técnico de serviço, já que permite um rápido teste do circuito inteiro para a entrada do controle.
Quando um voltímetro está conectado entre o contato de sinal (C) e o contato de massa (B) no
conector do chicote (lado do controle), o voltímetro deve “ler” o valor da voltagem “PULL-UP”.
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Por exemplo:
- Se o sensor ou o interruptor está desconectado e a voltagem “PULL-UP” medida está dentro
do valor especificado, é muito provável que o chicote e o controle estejam OK.
- Se o sensor ou o interruptor está desconectado e a voltagem “PULL-UP” medida está acima
do valor especificado, a falha é um curto no chicote para uma fonte de voltagem maior do que o valor
“PULL-UP” ou, o controle falhou internamente.
- Se o sensor ou o interruptor está desconectado e a voltagem “PULL-UP” medida é zero ou
está próxima de zero volts, é provável que o chicote esteja aberto, ou em curto com o terminal
negativo (massa) ou, o controle falhou internamente.
A voltagem nos circuitos “PULL-UP” é determinada pelo projeto do controle eletrônico (ECM) e
pode variar de um controle para outro. O uso do manual de serviço especificado é fundamental para
analisar o valor correto.
Os sensores PWM normalmente têm um valor de sinal (medido em volts) diferente da
voltagem de alimentação. Os valores típicos de sinal (“Voltagem PULL-UP”) que você pode esperar
são 5V, 6V, 8V e 12V, mas podem incluir outros valores também.
Cabos Data Link
Cabos Data Link são dois condutores trançados responsáveis pela comunicação entre os
ECMs. Os cabos são torcidos para reduzir RFI (Freqüência de Rádio Interferência). Através destes
condutores, é possível a comunicação de até 10 sistemas em uma máquina.
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A ligação de cabos Data Link permite a transferência bidirecional de informação de outros
módulos de controle eletrônicos para o módulo de exibição principal. Todos os ECMs armazenam
informações sobre o funcionamento do sistema, como falhas, eventos, horas acumuladas,
desempenhos, etc. O ECM também é capaz de gerar códigos de diagnóstico que podem ser
visualizados em máquinas que possuem indicadores na cabine ou então através de um PC através do
um conector interligado a estes ECMs, pelo Cabo Data Link.
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Sistema de Monitoramento Caterpillar (Caterpillar Monitoring System)
O Sistema de Monitoração Caterpillar é um sistema eletrônico que monitora constantemente os
diversos sistemas presentes nas máquinas. Dependendo do tipo e modelo da máquina, poderão
conter os seguintes módulos:
• um módulo de exposição principal
• um módulo usado para informar indicadores de alerta e velocidade/tacômetro da máquina
• Um módulo contendo vários mostradores analógicos
O Módulo de Exibição Principal (Main Display Module)
O Módulo de exibição principal é o cérebro do sistema de monitoramento. Dentro deste módulo é
situado um ECM. Este módulo recebe informações de interruptores, sensores e dos outros controles
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eletrônicos na máquina através do Cabo Data Link, processando informações, através das entradas e
saídas de sinais elétricos.
Através destes módulos, o operador pode obter diversas informações das variáveis presentes
nos sistemas como também informações de diagnósticos, como códigos de falhas, etc. Este módulo
principal é encontrado em vários modelos de máquinas, porem nem todas as funções são executadas
em todas as máquinas. O módulo executará somente as funções pretendidas para essa máquina.
Neste módulos, também são encontrados indicadores de alertas, horas operacionais, velocidade de
motor, códigos de diagnóstico, etc. Algumas informações também são encontradas em outros
módulos do painel.
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Módulo de indicadores de alerta e Velocidade/Tacômetro (Speedometer/Tachometer)
Este módulo mostra indicadores de alerta e informação da velocidade de motor, marcha,
transmissão, em função da máquina onde estiver trabalhando, etc. As informações nestes módulos
podem variar dependendo do tipo e modelo de máquina.
Módulo dos Mostradores Analógicos
Estes módulos contem diversos
mostradores de medição analógicos das condições
de algumas variáveis na máquina, por exemplo:
temperatura do motor, tensão de sistema, nível de
combustível, etc. De acordo com a aplicação, o tipo
e a quantidade de medidores podem variar
dependendo o tipo e modelo de máquina.
Alertas de Segurança
O Sistema de Monitoramento Caterpillar utiliza através de sinais luminosos e sonoros
advertências ao operador quando o funcionamento dos sistemas na máquina estiverem sujeitos a
danos. Em muitas máquinas estas advertências são classificadas em níveis.
• Nível 1 - Luzes de indicação piscam. Atenção.
• Nível 2 - Luzes de Indicação e lâmpada de tomada de ação piscam. Mudar a operação para
prevenção de danos em um componente.
• Nível 3 - Luzes de Indicação e lâmpadas de ação piscam. Soa o alarme de ação. Pare
imediatamente/potencial de risco maior.
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