C.da Geodiver Fanerozoica em MZ-1
C.da Geodiver Fanerozoica em MZ-1
Universidade Rovuma
Nampula
2020
Gabriel Mário
Universidade Rovuma
Nampula
2020
Índice
Introdução...................................................................................................................................2
Resumo.......................................................................................................................................3
Objectivos...................................................................................................................................5
Objetivos geral...................................................................................................................5
Objetivos específicos.........................................................................................................5
Metodologia...............................................................................................................................5
Enquadramento geográfico do fanerozoico em Moçambique..............................................5
Conceitos gerais.........................................................................................................................5
Geodiversidade..........................................................................................................................6
O Fanerozoico em Moçambique..............................................................................................6
PALEOZÓICO EM MOÇAMBIQUE....................................................................................8
O Supergrupo do Karoo............................................................................................................9
Supergrupo do Karoo Inferior................................................................................................10
Formação de Moatize (PeM)...........................................................................................11
Grupo Beaufolt........................................................................................................................11
Suíte Murrupula Pan-Africana...............................................................................................12
MESOZOICO EM MOÇAMBIQUE....................................................................................13
Karoo Indiferenciado..............................................................................................................14
Karo Superior...........................................................................................................................16
Formações Vulcânicas do Karro Superior............................................................................17
Geologia Economica do Karoo..............................................................................................17
CENOZOICO EM MOÇAMBIQUE....................................................................................18
Quaternário...............................................................................................................................23
Recursos minerais e energéticos............................................................................................24
Conclusão.................................................................................................................................26
Resultados e discussão obtidos durante a elaboracao do trabalho.....................................27
Bibliografia..............................................................................................................................28
Introdução
As formações e rochas quaternárias estão espalhadas nos vales dos rios maiores e nas
depressões estruturais causadas por falhamento recente. Os maiores afloramentos de
rochas quaternárias ocorrem no rifte do Zambeze, onde cobrem rochas pertencendo ao
Supergrupo do Karoo e à Formação do Mágoè do Cretácico, principalmente a norte da
vila do Zumbo, a sul da Albufeira de Cahora Bassa e na extenção oriental do vale do
Zambeze em direcção ao Malawi. Também se depositaram sedimentos quaternários nas
estruturas de rifte isoladas de Mucangádzi e Candere, do Graben de Metendeze-Lumázi
e do rifte de N’Condédzi-Messambedeze. Perto do limite leste da folha de Chíduè
ocorre uma faixa relativamente estreita de depósitos quaternários
Objectivos
Objetivos geral
Comparação da geodiversidade do embasamento e a cobertura do fanerozoico de
Moçambique (cenozoico, mesozoico e paleozoico)
Objetivos específicos
Estudo das variaveis abioticas,
Relaçao existente entre as e as formaçoes do fanerozoico em Moçambique.
Metodologia
Conceitos gerais
Geodiversidade
Geossítio
Património geológico
Geoconservação
O património geológico, assim como outros recursos naturais, também pode ser
modificado, danificado e até destruído por processos naturais e pela actividade humana
(actividade extractiva, desenvolvimento de obras, colheita de amostras para fins não
científicos, etc.). O património geológico é um recurso natural não renovável. A sua
destruição constitui, por isso, uma perda irrecuperável. Para assegurar a salvaguarda do
património geológico, desenvolvem-se actividades que visam a geoconservação. Assim,
as actividades que têm como finalidade a conservação e gestão sustentável do
património geológico e dos processos naturais a ele associados denominam-se por
geoconservação (Brilha, 2005).
Conservar todos os geossítios é uma tarefa bastante complicada. Para que se conserve
um geossítio, os valores ou atributos por este apresentados devem estar acima da média.
Assim, num conjunto de geossítios de uma determinada área, a prioridade para o
desenvolvimento de acções visando a conservação será dada aos geossítios que
apresentam atributos adicionais que os tornam preferíveis relativamente aos outros
(melhores condições de observação, facilidade de acesso, extensão, etc.).
GEODIVERSIDADE EM MOÇAMBIQUE
Geologia de Moçambique
Na província de Manica ocorrem rochas proterozóicas que podem ser divididas em três
categorias, nomeadamente: (1) sedimentos autóctones e vulcanitos do Grupo
mesoproterozóico de Umkondo (~ 1102 Ma); (2) metassedimentos para-autóctones do
Grupo de Gairezi; e (3) metassedimentos alóctones do Complexo mesoproterozóico do
Báruè (GTK Consortium, 2006b).
O Fanerozoico em Moçambique
Cobertura fanerozóica
Evolução geodinâmica
Durante o Ciclo Orogénico Pan-Africano (750 a ~ 550 Ma), ocorreu a colisão e união
do Gondwana Este e Oeste, que resultou na formação do Gondwana Norte e na
formação do Orógeno da África Oriental entre 690-580 Ma, seguido de colisão e
amalgamação do Gondwana Norte (= Gondwana Este + Oeste) com o Gondwana Sul
(Cinturão Damariano-Lufiliano-Zambeze) (GTK Consortium, 2006c e 2006a).
Erosão
Em Moçambique a erosão ocorre por todo o país e deve-se a causas naturais e à acção
do Homem. A figura 3.15 ilustra as áreas do país susceptíveis à ocorrência de erosão.
Fora das grandes cidades, a erosão é incentivada por práticas agrícolas inadequadas que
incluem a desflorestação, geralmente com recurso às queimadas para a abertura de
campos de cultivo e ao corte de árvores para o fabrico de carvão vegetal usado como
fonte de energia por populações carenciadas. Nas cidades, a erosão é bastante induzida
pela actividade humana.
Cheias
A maior parte dos principais rios que correm em território nacional têm a nascente em
países vizinhos. Por isso, quando se verificam fortes chuvas no interior do continente,
Moçambique recebe grande parte da água, que por vezes causa inundações.
Ciclones
Estiagem
Existem várias definições de estiagem de acordo com o sector de actividade em causa.
Em termos agrícolas, considera-se período de estiagem quando a precipitação observada
não cobre as necessidades mínimas para garantir o crescimento vegetal normal das
plantas e não permite que as barragens tenham o encaixe anual necessário para garantir
o abastecimento normal à população, indústria e agricultura (INGC, 2003).
Sismos
Minerais
Ouro e prata
A prata ocorre parcialmente em associação com o ouro nas províncias de Tete e Manica.
Depósitos de ouro também ocorrem nas Províncias de Niassa, Cabo Delgado, Nampula,
Zambézia e Sofala (Lächelt, 2004). Existem diversas zonas auríferas em território
moçambicano, nomeadamente a região fronteiriça drenada pelo rio Luenha, a região do
Alto Ligonha-Nampula, a área marginal a norte da Suite de Tete, a área da faixa que
engloba as rochas do Supergrupo de Fíngoè, na região de Fíngoè, a região da Angónia e
a região de Manica. Estas três últimas ocorrências albergam promissoras jazidas de ouro
(Afonso & Marques, 1998). Em geral, em Moçambique, a exploração do ouro é feita
por garimpeiros usando métodos artesanais, os quais estão a destruir a paisagem e a
criar graves problemas de poluição de solos e rios, devido ao uso inadequado de
mercúrio para a concentração do ouro.
Rochas
Pegmatitos
Minerais de metais raros, tais como tântalo e nióbio, assim como minerais de terras
raras ocorrem frequentemente associados a pegmatitos, e em menor grau a intrusões
alcalinas e carbonatitos. Os pegmatitos são comuns em todo o Proterozóico em
Moçambique e ocorrem, nomeadamente, nas seguintes áreas (Lächelt, 2004):
Bentonite
Mármore
Granitos negros
São dioritos e gabros de grão fino a médio, de cor cinzenta, cinzenta-escura a verde
conhecidos em Moçambique por “granitos negros”. Ocorrem frequentemente no soco
Proterozóico em Gôndola (província de Manica), em Memba próximo de Nacala
(província de Nampula) e em Buzimuana, a 60 km a leste de Tete.
Anortosito
Estas rochas ocorrem na província de Tete ao longo da linha-férrea que liga Necungas à
Beira (no distrito de Moatize), em Sicarabo e Chipera.
Labradorito
O labradorito pode ser encontrado em vários locais dentro da Suite de Tete (antigo
Complexo Gabro-Anortosítico de Tete). Grandes cristais de labradorite ocorrem a cerca
de 20 km a leste de Moatize.
Calcário
Fósseis
PALEOZÓICO EM MOÇAMBIQUE
A: Supergrupo do Karoo;
C: Formações Quaternárias.
Sendo que só se ira abordar sobre o grupo A, por ele fazer parte da era Paleozóica, A:
Supergrupo do Karoo:
Sedimentar e vulcânico;
Pérmico a Jurássico/início do Cretácico;
Depositado em bacias de afundimento:
Graben do Rio Lugenda;
Graben de Lunho/ Maniamba;
Graben do Alto-Zambeze;
Bacias de Moatize e de Mucanha-Vúzi;
Basaltos de Angoche;
Rochas extrusivas das Cadeias dos Libombos e do Búzi-Save.
O Supergrupo do Karoo
1. Bacia de Namianba;
2. Graben de Lugenda;
3. Bacia do alto e baixo Zambeze;
4. Vale de Búzi;
5. Cadeia de Limbombos;
6. Basaltos de Angoche.
Fig.2 e 3: Graben de Namiamba e o Graben de Lugenda
Grupo Dwyca
Grupo Ecca
Grupo Beaufolt
Formação de Cádzi (PeC)
Suite de Niassa
A suite intrusiva de Niassa tem várias intrusões pan-africanas sienitícas a graníticas que
formam montanhas proeminentes a nordeste, e continua ao longo da fronteira com
Malawi, a sul da aldeia de Mandimba.
MESOZOICO EM MOÇAMBIQUE
Karoo
-Dwyka,
-Ecca;
-Baufort
-Stormberg
-Indiferenciado;
-Inferior;
-Superior
Karoo Indiferenciado
Mancha de lago;
Mancha de Lugenda;
Mancha de Batonga;
Mancha de Espungabera
11-Grés argiloso
8-Xistos argilosos
Karoo Superior
3-Riolitos e ignimbritos;
2-Basaltos;
Economicamente Karoo encomtramos Germânio que é ligado aos carvoes, com uma
percentagem média de 100ppm; Ágatas, perlites bentonites.
Jurássico
- Indiferenciado.
-Sienitos e granitos;
-Gabros.
CENOZOICO EM MOÇAMBIQUE
Paleoceno – Eoceno
Oligoceno – Neogeno
Os dois ciclos sedimentares são separados por uma descontinuidade.
- arenito glauconítico
Formação de Mapai
Linha da costa de paleoceno
A formação de Mapai é exposta principalmente na parte sul ocidental de Moçambique,
ao longo do Limpopo,
Vales do rio de Uanétzi e de Singuédzi, represa do Rio Massingir e dos Elefantes (rio
de Elefantes). No oeste ele unconformably onlaps o Lebombo do volcanics a unidade
do _ e localmente é coberta por Mazamba sandstones do roxo da formação de
Inhaminga. Total, a formação de Mapai underlies um _ em featureless paisagem
caracterizada por uma tampa fina de eolian Perto da represa de Massingir nas áreas
2331/2332 da folha, a natureza da unidade a mais lowermost de Mapai de encontro ao
as rochas sedimentary fossil-ricas subjacentes são unclear. as rochas fossiliferous
subjacentes podem ser correlacionadas com a formação cretaceous de Grujda unidades
mapeáveis. GTK (200ã) na formação de Mapai que contem sandstones e rochas
calcárias, que foram subdivididas mais na rocha calcária ou variedades do sandstone-
rolamento t das unidades era possível porque Os rios de Limpopo.
Formação De Mangulane (TeMG)
GTK (200ã) por seu turno subdividiu a formação de Jofane nas seguintes unidades (do
fundo ao alto):
Quaternário
As formações e rochas quaternárias estão espalhadas nos vales dos rios maiores e nas
depressões estruturais causadas por falhamento recente. Os maiores afloramentos de
rochas quaternárias ocorrem no rifte do Zambeze, onde cobrem rochas pertencendo ao
Supergrupo do Karoo e à Formação do Mágoè do Cretácico, principalmente a norte da
vila do Zumbo, a sul da Albufeira de Cahora Bassa e na extenção oriental do vale do
Zambeze em direcção ao Malawi. Também se depositaram sedimentos quaternários nas
estruturas de rifte isoladas de Mucangádzi e Candere, do Graben de Metendeze-Lumázi
e do rifte de N’Condédzi-Messambedeze. Perto do limite leste da folha de Chíduè
ocorre uma faixa relativamente estreita de depósitos quaternários. Os depósitos
quaternários podem ser subvividos em depósitos Pleistocênicos, como Dunas Internas,
Grés Costeiros (ou a ‘Rocha Praial’), Terraços Fluviais e Calcários Lacustres e
depósitos Holocénicos, como depósitos de planície de inundação de composição
arenoargilosa ou lamosa, dunas costeiros, areias e depósitos aluviais. Processos
exogénicos, notavelmente as significativas flutuações do nível do mar devido à
alternância de episódios glaciais e interglaciais, foram os principais controladores das
suas composições.
Os depósitos Pleistocénicos incluem (1) Cascalho e areia de terraços fluviais (Qt), (2)
Lama eluvial de planície de inundação (Qpi), (3) Colúvio (Qc), (4) Sedimento de praias
soerguidas/Areias(Grés) costeiros (Qcs), (5) Depósitos de areia argilosa de planície de
inundação eluvial (Qps) e (6) Detritos com seixos (Qp). O último forma formações
extensas, que são comuns nas vizinhanças da Cidade de Pebane (SDS 1738). Elas
ocorrem ao sul de terrenos gnéissicos e formam colinas levemente elevadas, quando
comparadas com outros depósitos Quaternários nas proximidades.
Em Moçambique.
Os minerais pesados das areias costeiras, situados na orla marítima entre Nampula,
Zambézia, Maputo e Inhambane, são também uma potência para exploração de minerais
de Titânio, Zircónio e rutilo para Maputo e Inhambane, os projectos mais avançados
localizam-se nas areias pesadas de Chibuto e de Xai-xai -Chirringoene. Ao passo que
Nampula e Zambézia suas potências encontram-se nas areias pesadas de Moma
(Topuito) e pebane respectivamente As matérias-primas indústrias representam um
outro recurso importante. Na província de Maputo inclui riólitos para a indústria de
construção, na área entre Boane e Massinga, calcários para a indústria de cimento na
areia de Salamanga; Micro diamantes aluvionais no leito do rio Limpopo nos
calcoarenitos da formação Jofane a NNW de
Maputo. Para recursos energéticos o petróleo e
gás em palma e bacia do Rovuma.
LEGENDA
Conclusão
Como sabemos Moçambique é constituído por uma vasta gama de litologias da era
fanerozoica (proterozoica, mesozoica e cenozoica).A sua geodiversidade é vista ao
longo de toda extensão do território nacional, o trabalho teve enfoque nas litologia
formadas em eras pós cambriana dado que o tema de debate “ geodiversidades do
embasamento e cobertura fanerozoica em Moçambique.
Resultados e obtidos durante a elaboracao do trabalho