Catecismo de Perseveranca - Tomo 03
Catecismo de Perseveranca - Tomo 03
`
DE
PERSEVERANcA.
III.
CATECISII●
DE
PERLEWnRANc量 。
OU
IDA B,EI/fGiIf,,Or
IDesde a origenn do rrnunrlo at6 rrossos dlas
lp*o lpolre g.6oumr,
TIGARIO €EnAL DA DIOCESE DE NEVERS, CAYALLETRO rlA OBDEU rlE 6. EILYESTRE,
- lEuBRo DA ACADEUIA DA RELIetio ceruollcA DE RouA, ETc.
4l ru. ./ 9o /*o.
Jθ s″ sCん rお ′s乃 ″′肋 ″
,ゎ 8`
θ
′Jη s″ θ′
α.“Hebr.Xlll, 8.
聯卜絆撤
`′
“
:0:
1点 1鎧
Dι 夕
ιs θ
力αr″ s θs′ 。1.Joan.IV,8.
Deus O a carldade.
`α
TOMO III.
P●RT08
TYP. DE FRANCISCO PEREIRA D'AZEVED0
■ Jα s Jiθ ″′s,。 0 95。
/ ““ “
■038●
CATECISMO
p職 n轡盪W殴 殴鳳ЩOよ 。
PRIMEIRA PARTE,
´ XLV.・ LIc10
0「IESSIAS PREPARAD● .
i
i
seu rcino. As quatro graudes monarchias preditas Por Dauiel. -
-
Missf,o dos Assyrios, - Historia de Holophernes. ,
Yr*o* nas ligdes precedentes que tudo o que Deus queria revelar
aos homens {cerca do uascimento, acg6es e caracteres tlo }Iessias,
foi promettido, figurado e predito, com a maior minuciositlade por
espaqo de muitos seculos. Os livros de }loises e dos Prophetas ,
,
que conlinham estas preciosas revelag6es guardavam-se religrosa-
mente no templo de Jerusalem I delles havia copias que andavam
entre as familias , e todos 0s Israelitas 0s Iiam assiduamente je,
em particular, jf, na synagoga, trO dia de Sabbado j6r emfim em
,
Jerusalem, aonde se reunia a nagfio inteira ,tres vezcs por anno ,
nas grandes festas da Paschoa, Pentecostes e Tabernaculos. D'est'ar-
︲ 1 ,lJ
一
´
6 c五 士
Bc薇 蠅
菌o
te elia impossivel que se perdcs,em ou alterassem os IIvro3. O re・
trato do Messias, bem como o tempo o lugar do seu nascimOnto
estavam pois revelados,e publicados por todo o povo.Que resta_
va ainda quc a PFOVidencia flzesse? E' o que vamos wol。 .
(1)ISaias,VII c IX.
8 cATEcrsilo
malo「 lllonte qlle o telnl)lo soIFltesse uma segunda proね na95o: todo o
l)OVO(lava grilos e vozes para o Ceo. IIomens e mullleres, humi―
lhava■ l― sc pC10S nlais rigo「 osos jttuns;OS SacelodoteS VeStiam― se de
sacco;todos,a16 os mosnlos meninos, obieCtO dig■ o por sua in■ o‐
cencia da nlalor colnpaix証 o de Deus, se prosternaValn (liante do
telllplo do Sclllloro CobriO― se de cilicio o altaF dO Deus wivo; n餞 o
se ollvianl po10 toda a parte sen5o estas palavras, sahidas de cora―
cOes contrictos c hurllilhados: Senhor! nlo ■os entregueis nas II15os
de nossos inimigos. O sumllllo sacerdote Eliachim, animado pelas
santas disposi96eS que excitara em Jei・ usalenl , percO「 ria as outras
cidatles,para nellas inSpirar igual fervor. Por loda a parlo as suas
exborta9oes tinham efFeito: nlo cessavaIIl d'orar.
A tanto fervor aiulltOu O・ Summo Pontinco os seus cuidados:
despedio ordens para toda a parte, a lm que seIIl demora se apo‐
dorassem de todas as elninencias, e se preparassem para uma v】 gorosa
resistencia. Os llhos d'Israel obedeceram com docilidade tts ordens
de Eliachiln; e, cheios de con「 lanca no Senhor, pozeralln― se por
toda a parte em bom estado de defeza.
IIolophernes, sabelldo destes preparativos, enftreceu― se ellll ex―
ORAC■0●
XLVI." Uqao.
o MESSIAS PREPARADO.
coma prepa'
Illissdo dos aSSyrios. - Bistoila de Juilith' - sua relagflo
Judith' sua
-
ragflo ao ruessias, Holopherues
p6e cerco_ a Bethulia. -
vida, suas 0rag6es. o chega uo oirpo
d'Hotopher[cs. - Morte deste
general.
14 CATECISI10
recrutado entre as na9des vencidas, O cOnstrangidO a seguir suas
armase
raga,ctta f01・ oa cOnsislia na mon‐
;por esta mesma raz額 O era muiね _
‖
帯l灘hW鞘 薦
郡
A∝ ぃ Ю
dObmttm器
visla Omcttli∬
face em terra,001ljurava o Dell:
rasgo cla sua nlisel・ icOrdia.
Tttit胤 ゝ
:罵 s11』
Era sem du宙 da to auxili0 do Ceo que fundavam unicamonte
lTT慰現∫
亀 面
gttλ 叩 ぬ de de b“ 器
n鮮 。 , e p6r ao menOs da sua parte
;mas mm‐
]Л
「
alguns esfor00s, at6 que chegass0 0 mOmen10 1111al・
cadO para supl)1・ ir
i[lIV:鮮 l■
littetillll:s Arl::lは ∬r∬ ぎ
:::tul:樹 │:I
脚FTWli品 ∬ょ
nttdw:lぶ 電lI:罪 s:ultts∬ ∬ i ttf
mzl:Tahi精 熙職。
聞 Cis電
leL譜 ∫ ∬ 跳 I壕 写 魔 概 ll,∫ :
rar, c assentaram entregar―
se cincO dias depois, se o sOnhor nlo
manibstasse a sua misericOrdia:entre tanto res01veram passar em
penitencia estes cinco diase
露腎 此履
∫1脳 ig‰ 胤
1。
)tencia do seu bra9oo Assilll pois,
1
∝
ぶ鷺I猟 吼tle蹴 ∬ 患
a器 脂Wa山 Ⅷll胸
dIン
DE PERSEVERム NoA. 13
lue nlo louve iamaiS q■ Om diSSesse mal della. Tal era a liberta‐
dOra(llill
織 l° III:llillI『 ∫
ξfilaplllldo a resolu91o・ le entre/‐
:rTlざ :淋 ∫sIT翼語盤1鯛 鷺
鶴1:肌 :ゝ 脚職
∫ 。驚 lじ
envlara. ・
朧ぶ atti漁
鶯構 徽i瀞
%器 嫌
:=9胤 鵠∬ 。Ъ おう
濡
憔,TlgnlettScぶ露 W‰ :
16 CATECISM0
me pergunteis nrais ; porque a ninguem confiarei o fir0u segredo. Ide
em paz, .lhe responde.u 0zias , governador da cidade, nds esperi-
II10S que nos haveis de livrar.
ボ盤鮮Wa鱗 。
鼎lぷ撫1椰聯
Ⅲ cnitt10ttlel:lu∬ 器
lFv:」 ∫:為 胤守
Dep6:略 hSざ │∵ :。 _∬ :li
quisito, arOmas. Penteam-lhe o cabello om iranOas; aiustam_llle
DE PERSEVERANoA。 17.
p喘 lⅧ
:ヽ 1評 lil冨 :le∬ lTttd:1』 胤 ∬ :L濯 ぶ l
do aos Seus qlle a levantassem: Nada telnas, lhe disse, expli―
ca― nos soIIlente porque lnotivo sahiste de Bethulia,o o que te move
a la■ 9aresLte CIII minhas maos.Judith respondeu a tudo oom pre‐
淋 ま 榊 ヽattI鮒 I聾 l‖ ‖ [撫 獅 1鮮
猟粧榊Ⅲ ∫ NW樅ま
脚:町‖
Tudo aCeitou Judith, me■ os o alirllento quc lhe destinavalll. N16
軍 H輔鮮
僻霧∫
[ギ難鳥
鮮 鳳
郡 SCW
Tc欄撤冊∬
聯 淵Jボ 鮮IHI 1‖ 1鮮
鸞 tⅧ hil鵠
鮮難輔榊l灘聴 ∬ ;WS槻 胤滞出
鷲織翼 1:ユ 1漁 T緊 ‰
∫ lled:° :‖ l
d'ali pendia , e
agarrando em Holophernes' pelos cabellos, e
dizendo : Senhor meu Deus , auxiliai-ms, descarrega-lhe cgm
toda
' a forga clous grandes golpes , com que lhe decepou a cabega ; de-
pois, desatandi clas columnas 0 sobreceo do leito, neile envolveu 0 c0rp0
nutilatlo.
Immediatamente sahe, e entrega 6 sua serYa a cabega dlEolo-
phernes , dizendolhe: lllette-a no sacco que [rouxeste I e' logo se re-
iiruru* sem dar signal algum de perturbag'il0. 0s guardas as dei-
xam passar, imaginando que iam orar como costumavam. Assim atraves-
saram totlo o tr*po I e, rodeando o Valle, chegaram trauquillamente fr
porta de Belhulia.
Era tempo qtte chegassem,' pois ia amanhecer o dia destinado
para entregar a praga, e a paciencia dos habilantes cgmeqaYa a esgg..
iur-ru. Aplnas luOitn chegou a distancia que-a ouvissem, ehamou
os guarfluj quu vigiavam ngs muros, dizendo : Abri as port'as ; o Se'
nhor 6 comnosco; elle acaba d'estender sobre Israel o poder de seu braqo.
Os guardas, conhecencl.o a sua \oz aprcssaram-se a abrir,
, e em
lreve espaqg estava reunido toclo o poYo. Entio Judith , subindo-se
a uma pequena imminencia, disse-lhes: Louvai ao SenhorNossoDeus,
que nao aiantlonou aquelles que pozeram nelle a sua con{ianga: e
Iogo abrindo 0 sacc6: eis-aqui , fliz ella a cabeqa d'Holophernes !
, ,
toUo 0 p0y0 , 0D um transporte dlalegria , ajun[ou a sua Yoz f, de
Jutlith para bemdizer ao Senhor. &"
Bm qnanto isto se passava em Bethulia, o campoffis Assyrios
tlormia a s0mn0 solto ; Judith mandou que 0 atacassem desde o
rgmper tla aurora, e pozessem a cabega d'Ilolophernes no mais alto
dos muros. os Assyrios, ventlo 0s Israelitas aYanQar em ordem
cle batalha , correram f, tencla de seu general ; mas nf,o ousavam
entrar ; porque era prohrhido perl,urbarJhe o somno; por fim, aYetr-
turou-se um criado a entrar ; e 00m0 ndo ouvisse nenhum ruido ,
levantou a cortina, e vio um tronco sem caboga, A isto, dando um
grande grito tornou pam os ofliciaes e lhes disse : lde Yer , ide
,
ver' !
::n:i:IiletllidlalllllSiI『 1鷲 . a課 1lllIIlliLl:l::tetll:[
tamente tt preparaglo do Messias,ё uma brilhante prova desta ver・
dade fundamental, que todos os factos anteriores ao nasciIIlento do
」
esll― Ch面 sto Oxplicam― se ett tFOS palavras f tudo para o chrislo,o
Chloisto para o holllcILl,O hOmelll para Deus.
E-=*=--
orBaqf,o.
O' meu Deus ! que sois todo amor, cu vos dou gragas por [er-
des conseryado a lembranga do Redemptor com. tanta sollicitude :
fazei Senhor, Qre nos aproveitemos de seus meritos"
Eu protesto amar a Deus sobre todas as cousas , e a0 pro-
ximo como a mim mesmo por amor de Deus; e , em testemunho
deste amor ? reclrrerei a Dews em tod,os 0s mr;us perigos.
DE PERSEVERANCA, 21
XLVH.a LIC10.
0 11ESSIAS PREPARADO.
22 CATECIS10
0 flln da Providencia 6 expressamonte consignadb nOs li17r03
santos. Um dos captivos de Ninivci i・ IIspiFadO dO Dous, dizia ■
seus irnlaos:《 Filhos・ d'Israel 1 lo■ val o dai gloria ao Sonhor, emi
《presenOal das lla96es; elle wos dispersou entioo os infleis, quo o
《nlo oonheciam, a liln que narrasseis suas nlalヽ avilhas, e lhe´
《lzesseis saber que nlo ha outro Deus s創 〕 lo dle.》 (1)
O Propheta que nos revela tam clal・ amonte o designio do Se―
nhOF 6 0 Santo Tobias,que fol um dos lllais zelosos pr6gadores
da gloria de Deus entre os Assylヽ los, Prё gado「 E,angelico, oontri‐
buio olle,_Ⅱxlis pela belleza do stlas virtudes qlle ain(la de seus
discursos,paFa lheS ctar a conhecer a verdadeira Religiao, cui0
primeiro artigo era a espectat市 a do Messiase Escutomos,oom gran―
de deslo de nOS aproveitarlllos rella,a sua interessante mstoria.
EFa TObias da tribu de Nephtali, oriun(lo da cidade do mesmo`
noIIle, situada lla parte superiol・ da alta Galilea. PeFdeu ainda me一
nino seus piedosos pais;mas com quan19 fosse o mais ioVen chob‐
de familia de toda a sIEa tribu,foi oi unico que sc nlo inttctou
da COFrupば O geral.Em tanto que seus co馴 patriotas iaIIl em chlls―
ma adorar os bezerros d'ouro, que JeroboalIL Inalldara levantar ellll
Dan e Bethel, foi Olle para Jerusalettl adol■ 「 o Deus de sous pais,
Passou a infancia e d IIlocidade no co■ stante exercicio de todas as
宙rtudes. Chegado a idado mais madura, esposou uma iowen da
sua trib■ , chalnada Anna; e della teve um fllllo, a quem poz seu:
■ome,o quo,lornando― so o可 ectO de sua ternura,ainda o foi mais
de seus cuidados e vigilancia. Ellsinou― lhe desde a infancia a te‐
mer a Deus,o fugir a toda a especie do peccado。
EIIl breve deu sobre lsrael o exeFCitO de SalIInnazarし rei d'As―
syria,e assolou o reino d6 Sallnriao Envol宙 do o santo homem na
desgra9a geral da sua na91o, foi captivo para Ninive, oom sua es‐
_posa e fllhooAlli contin■ o■ Tobias a ser o que tinha SidO om ls―
rael; os exomplos de seus iFm10S n10 0 tinhaln setluzido, os dos
estranhos nao poderaln mais para o oOrromper。 Os outFOS ISFaelitas,
ha muilo acostumados a violar a lei de Deus, oomiam oom indire‐
(1)TObo XH10
│
04
90
わE IPERSEVERANQA.
鮮
II辟 萄]殿liWW憾 1椰事 、
seus desventurados compatltiotas os esca∬ os bens q■ e podera traZer
伊
霊黒T・ 詭 mぬ 面 い umh eh面 d_
"Ъ nttt∬
器 ∬ ι淵
To da coroa, ■lo herdou de seu pai a alFabilidade palta os Hebreos,
antes os abolTecia. Esta disposi,lo do■ ovo rei fez que Tobias re‐
:dobrasse seus cuidados. Todos os dias visitava seus paFenteS, quo
se deFlnhavam e■ l Ninive; consolava― os, partia com enes Os poucos
榊捕聯準 輔囃
j鷲 ∫ Ⅷ》渉
鷺[
mandou matar um grande numero,oom oFdem dO os deixaF Sem
SCPultura.
Tobias soube desta probibi9瓢 o, e conhecia o perigo que corria;
mas llada descoroOoou seu piedoso cora9aO, e cOntinuou a entcrrar
Os corpos dos que matavam. Constanclo isto a Senacherib, deu-lhe
o de tOdOS os seus bens.
senten9a do morte, o oonflsca。 な O santo
ho31em vio― se fo「 9ado a fllgir,c esconder‐ se com sua mulher e l‐
9,L carncrsuo
Iho. Entretanto , sendo assassinado 0 perseguidor, lornou Tobias
para Ninive, e recebeu do novo rei 0s seus bens conliscados , e a
sua antiga libertlacle. Para Iogo tornaran a comegar as suas libe-
ralidades.
Parece que cincoenta annos d'uma vida passada em boas obras
e virtudes, demantlavam recompensas mas 0s caminhos do Senhor,
;
para com scus santos, sflo bem alheios aos Suizos dos homens. De-
pois de mil provas, generosamente supportadas, em lugar dos favo-
res que esperariamos ver, destina-lhe Deus nov0s combates,para enrique-
cer sua coroa com mais fino ouro de virtudes. Tinha sido feritlo
o santo Tobias em seus bens e liberdade, nfro o tinha sido porem
em sua pessoa ; faltavaJhe esta ullirua sirnilhanga com 0s antigos
heroes que imitava.
conlinuava o santo homem, segundo o cspirito da Iei , a tlar cm
sua casa honestas ceas nas grantles solemnidades , nas quaes 0s
convidados, com religioso juhilo, testemunhavam seu reconhecimento
ao senhor, e os pobres levavam sempre a melhor parte. Foi n'uma
destas festas que Tobias, tendo preparado o seu usual banquete ,
mandou chamar seu lilho , e disselhe : Yai, meu filho, convida mais
alguns de nossos irmflos [ementes a Deus , {u0 venham comer con-
nosco. Executou o joven Tobias as ordens de seu pai, e quando
voltou , annunciouJhe que um lilho d'Israel acabava de ser morto.
Tobias, ouvindo isto, levanla-se cla mesa, corre ao lugar aonde
estava o c0rp0, toma-o sobre 0s hombros , e leva-o occultamente
para srla casa , a fim de o enterrar depois do sol posto. Tornando
para seus amigos , come alguns bocados molhados em lagrimas.
Representaramlhe 0s perigos que elle corria, mas 0 caridoso To-
Ilias, temendo a Deus mais que a0 rei, nflo desistia cla sua obra cle
misericortlia; Um dia, extremarnente fatigado d'enterrar 0s corpos
dos Israelitas, voltou para casa o venerando velho tam exhausto de
forgas, que se encostou a uma parede e alli {icou adormecido: A-
qui o esperava a divina Providencia. Cahiram d'um ninho d'ando-
rinhas excrementos recentes destes passaros, cujo calor e acrimonia
0 cegaram n0 mcsmo instante. Illodelo de temor de Deus tlesde a
infancia. agora o foi de paciencia na adversidado.
Os parentes de Tobias, similhantes aos reis amigos de Job, que
D主 ゴ
=isittiARoA. 23
insullavanl Jo lnbl'lunio o illustFO atLibulado,levaram a crueldatie
a ponto de zombal・ da regtllaridade de sua vida, e da vaidade― tle
suas osperangas. Tobias poreIIl, a exemplo de Job γbuscava collsO‐
la91o ■os gi・ andes ponsamonlos_da stla fё ; e colllentava‐ se conl FeS・・
pondor:NIo falleis dessa maneira; ■6s somOs os il1los dOs santos,
e esperamos a benlaventuranOa quo o SOnhor prolnetteu aos qlle per“
sevel・ am flels.
Pobl・ o, abandonado, ce8o,jl ll瓢 O vivia senlo dO que Anna,
sua esposa, podia grangealじ p010 1rabal1lo de suas m50s. LTIn dia
deram-lhe em salario・ um cabloitinho,que levou palta casac TObias.
ouvindo balar oste anilnal, qlle elle sabia n=o lhe pertcllcel。
, disse
para sua mulhor: 01ha li, nlo clltltasse este cabritinhO pal'a nossa
casa, restitue‐ o a seu donOo N履 o se p6de、 ler a espOsa de TObias.
oonl a escrupulosa delicadoza de seu maridO: assomou‐ se cOntra el_
le, c atё contra a Providencia. Tobias, qual outi30 JOb, submetti_
(lo i lllesIIla prova, entloressou― se chol・ ando ao Deus de toda a cOn・
solaOao,e cOntentou― se com.dizel':Justo sOis,Senhor,c vOssOS iui‐
`
zOs saO cheios d'equidade.
Julgando― se d'ora'vante inutil para seus irmaOs, Oroll TObias ao
Senhor, pedindo-lhe quo o chamasso pal'a si, e teve a consolagao
de ser ou宙 do. Com csta esperanOa, mandOu chamaF Seu nl110, 。
fa1lou‐ lhe como deveriam fallar n'aquella hora 10dOs Os pais chitistaOs.
Escuta,llleu llbo,lhe disse,as derradeiras palavras de teu pai;
sqam eHas a regra das tllas ac9oese Qualldo Deus tlvё lt recebido
a minha alma, enterlta o meu co13PO. IOnra tua mtti tOt10s Os dias
da ttla vi(la; nlo esqlle,as quantos perigOs O dOltes lhe tens cusia‐
dO・ Quand0 1市 er acabado os seus dias na terra, tu a inhuIIITis
,untO de lllilne
r驚
織マ
ン樹 ∬ ly哺 轟:琢 臨∫ll∫ l胤 ど
撫
n∬ l∫
h脂 os olhos dO senhoF Se n10 des‐
│lllllllI∫ llliJ{蜘
d,Oa h面 mt亜 面叫
∫ ItllI[llilaI‖lll溝
0サ l‖
甲e ttsttli卜 謂∵k轟 電 :
26 CATECISM0
sふ tas quo limais a soberba te doIIline, pol・ que a sobel・ ba 6 o prin=
『∬器∬留篭
肌鷺鵠:F誌摺∬稲aT:S槻 瑞 d脱
teus canlinhos.
D'est'arte,o santo velho pOe em parallelo o no pFilneil'o lugar
todos os grandes deveres como todos os gi・ andos interesses de seu
niho;s6por im lhe diz n'outro sentido:QuandO ainda estavas■ o
ber9o,emprestei a Cabelo dez talentos de prata. Elle mora em Ra・
勝
電臨輩tVttL鮮ぽ
u:sЪ
霧∴胤
訛sTi。 鵠よ 1翼
sua cau91oo Nada temasi meu filho;somos pobres,mas assas tolte・
l
disse― lle:Eu soi quc clla tem casado sete vezos,e todos os seus
nlaridos teem sitlo rllol'los polo demonio; receio nle nlo succeda o
■lesmo′ e meus pais,do quelu so■ o unico ami)aro, n瓢 o morFam
de pezar.Nada lleceies,llle disse o Anjo, esses maridos foral■
Fl101・ 10S pelo delllonio, po:・ qlle as suas inton06es n5o eram santas;
tu porem nlo tenhas medoメ vive elll innocencia o ora9額 o, quo ne,
nhum imperio lelti o demonio sobre ti. r
Apenas o Anjo acabou deね llar,entraram em casa de Raguel.
Era um lsFaelita muito honrado, sincel'o e roligioso, allligo e pro―
ximo l)arcnte do velho Tobias, a quelll na sua IIlocida(le conhece―
ra muito belllo Recebeu com alvo「 oOo os 110Spedes, selll comtudo
os conhocer mais qlle por viaiantes da sua naglo; mas, tendo re‐
parado em Tobias,disse em segl・ edo para slla mulher: Como este
lnancebo se parece com meu priino Tobias! Depois, voltando‐ se
para os宙 崎antes,accrescentou:D'onde sois,mells irm5os? ― Da
tribu Nephtali, do numel'o dos captivos。 一 COnhece:s Tobias lnou
priino?“
“ ― Conheccmos, 一 Raguel cδ 11lo9ou aね zer-lhe um elogio.
「
28 CATECISM0
qlg∬
m』 電
麗』憮,V∬ 罵aloⅧ Li謂器誌
lbllyaM:l
llho. lho diz, o Senhor te aben9oo, que 6s fllho d'uIIl grande ho,
mem de bem. Anna e Sara, que el・ am testelllunhas deste esi〕 octa‐
culo,estavam tanlbem enterneCidas e debulhavanl‐ se em lagitirllas,
Depois destes pFimeirOS transportes,nasci(los d'unla amizade torna
.e FeCiproca, oFdena Raguel que preparelll o banquete. Estando lll―
do pl・ omplo, oonwida― os para a mcsa. Nada aceitarei, lhe disse
O ipVen TObiaSf em quanto lne nlo oollcederdes por esposa a vossa
fllha Sara.
Um casamenlo destinado do Ceo, o lralado poF um Anio,bre_
ve so conclue na teritao Raguel comtudo, conlo aterrado,hositava。
O Anio o anin10u,e entao deu seu consentinlel1loo Assentaram― so
depois O,cOnVidados a uma mesa frugal e innocente;onde nao ces_
saran de bemdizer a misellico10dia do Sen1loF, de quem itecebialn
tatt sensiveis provas,
Ao outito dia assignou Raguel uma escFiptura authentica, pela
qual dava ao joven Tobias a metadO de todos os seus bens; estipu,
lando,alom disso, que por sua morto e dc sua lllulher, a outral
lnetade devolveria toda para elle como seu unioo hel・ deiFO. Tanta
amizade, tam genorosas doaOoes paltece que lancalDiam TObias na
ilnpossibilidade de resistiF aS inStancias de seu sogro, quo o oo可 u‐
=_
OB,Aqf,.O.
..
meu Deus ! que sois todo amgr' eu vos dou graqas pgr ter-
d
0'
e
s
32 CATECISM0
XLYIII.' LtqaO.
0:MESSIAS PREPARADOび
e a sua posteritlade. E' para este {im que revolve o Ceo e a lerra,
quatrocentos annos tlepois , para tirar do Bgl"plo os descendentes do
Sanlo Patriarcha, e conduzil-os f, Terra promettida. B' para este fim
que exterflrina as sete poderosas nagdes, que a occupayam; e sus-
,
tenta seu p0v0 na posse della quinhentos annos apezar dos esfor-
gos reiterados clas nagdes visinhas, desejosas sempl'e de a reconquis-
tar. B' para este fim que determina, quando os Israelitas sflo levados
em captiveiro, quo fiquem alguns para guardar a terra sagrada ,
sem permittir que outro povo tome posso della. B' para este firu
que entre tanlas cidades incendiadas e destruidas em conlinuas guer-
,
ras a pequena cidade de Bethlem subsista incolume. E' para este
fim , em summa , {u0 esta cidade cahio em partilha { tribu de
Juda, e se tornou depois a heranga da familia de David , de quem
o }fessias tlevia nascer. Isto 6 pclo que toea particularmente a0
p0v0 judaico ; porque nos demais ve-se o m0sm0 dcsignio, e 0 mesmo
cOncurso de sucticssos. E' para a execugf,o deste decrelo que a poderosa
monarchia dos Persas, a segunda clos quatro grandes imperios prctlitos
por Daniel , foi tirada do nada, c triumphou e absorveu o imperio
dc Babylonia.
De facto , segundo 0s Prophetas , o llfessias havia de nascer
na Judea , da posteridade d'Abraham , e tla tribu de Juda. Br.a
pois nccessario conseryar o povo judaico na Judea ; ou reslituil-o
a este paiz, se delle houvesse sahido. De mais , o Messias clcvia
nascer da tribu de Juda na cidade de Bethlem , cl'uma Yir.gern da
fanrilia de Davitl. Bra esta sua origem um clos signaes por ontle cle-
vcriam reconhecel-0. Cunrpria pois manter entre os Judeos a dis-
tincgflo das tribus e familias.
Ora, c0m0 temos nolado, os Assyrios nutr'iam outras inteng6es,.
pretendiam nada menos que exterminar este povo , {ue llres era odi-
0s0. Sessenla c tlous annos havia , que 0 tinham captivo em Ba-
hylonia. Um captiveiro mais clemoraclo , se o nflo fizesse perecer,
tel-o-hia exposto a confundir-se com aquellos com quem vivia. para
o conseryar pois , e impedir que se nio confundisse corn uma nagdo
cstranha, suscitou-lhe Deus um Libertador, que o conduzro ir Jltlea.
Assim como se servio tlos principes Assvrios para a execugtio clas
suas vingallgas , selvio-se dos rcis tla Persia como ministlos tle sua
III
34 cATECISM0
bondade paFa COm a na。 瓢
o santao Cyro, ftindador deste segurldo
ilnpeloio, foi pois o destinado para libertaF OS fllhos d'Isl・ ael.
OuOm nOS instruO deste nm pFO宙 dencial da segull(la lllonarchla
6 o mesmo lsaiase Admiravel cousa! O propllcta nonloa` Cyro por
seu nome, duzentos an■ os antes do nascilllenlo d∝ te prillcipe; re‐
presenta o Todo PodeFOS0 10mando‐ pela mao, canlinhando adiante
o、
(1)ISalas,XLV.
DE PERSEVEBANQA. 35
teem totlas as cortes destes que nflo deiram pedra por moYer
; '
para metter seus amgs em caminhos errados , e accelerar assim a
quecla cle seu imperio . langando-os em- opposiqflo coln os designios
do Altissimo. Destes teve pois a corte da Persia , {tre se esforqa-
ram rnui[as vezes pgr converter cstes poderosos monarc'has, de pro-
tectores que eram , em tirannos, e ainda exterminatlores dos Judeos.
Aman , ralido d'Assuero , foi o primeiro clestes perversos o crimi-
nosos ministros.
i\Ias a Provirlencia, de cuja mf,o'pendem as retleas dos impe-
rios, que encaminha aos seus fins as v0ntades e paixoes tlos ho-
mens converleu as intrigas clo orgulhoso ministro , em mais prom-
,
pto meio de realizar seus tlesignios. Tinha Deus empregado o debil
ilrugo d'uma mulher, para supplantar o soberbo Holophernes; pelo mesmo
n odo vai elle agora destruir os projeclos cl'Aman. A historia tl'Esther
vincula-se pois, como a de JuCith, &o plano geral da Redempgflo
do mundo. Bstas cluas heroinas , {iguras d'aquella que ha'de es-
magar a cabega da serpente, salvaram igualmente o povo Judaico ,
depositario da grantle promessa tlo Libertatlor.
Entre os Judeos oaptivos em Babylonia, havia um chamado llfar-
docheo, cla tribu de Benrjamin. Tinha elle uma sobt'inha, chamada Bs-
l,her, orphfl de pai e mfit desde a mais [enra infancia. Adoptada
po, ,oo iio , ,ivia na innocencia e pratica fiel da lei do Senhor' As-
,ouoo , {U0 reinava entflo em l}abylonia , depois de ganhar
grandes
seu re.itto , para escolher uma esposa : Esther foi uma das escolhi-
clas. A humilcle Iilha de Jutla nada pedio para seu errfeite,' conten-
tou-se com o que lhe quizeram dar ; appareceu com a modestia
e
36 CATECISMo
S】 IIlplicidade que lhe Ora natural; o l・ oi a prefeloio a todas, cinglo.
lhe o(liadema,c a fez sOntal・ ■o tllrono de vastlli.
Vendo_se rainha, e cheia de podOr, nem por issO perdeu EstlleF
a antiga simplicidade e in■ Ocencia de scus costulnes.No llleio d'uma
corte soberba c ambic )losa,nestes sumptuosos palacios, tal ora Es.
tller,qual o tinha sidO na casa hulllilde de seu lio, entl・
e as mais
lsraelitas da sua idade, Ilao se occupando sOn5o da ora950 0 1110r
dila9晨 o da lei dO senhor. observava ella, cOm submiss巨
0 0 dO=
cilidade,os cOnselhOs que lhe dava MardOcheo,a quem seIIlpre hOn‐
ou como seu pai,nas difbrentes coniuncturas em que se achou。
1・
じIReJiml:icodl ttOl:器
∫ ‖
SItrf‖
alii撫 nIIl:口 lilidiC∵lei懇
e scnhor do reinoo Maidou-lhe Assuero levantar um thl・ ono,pouco
inた ior ao seu; e por sua ordcm,quando assomava tt pol・ ta do pa“
1・
SL∬
FlL」 よ
爛」
鼻:Ψ oCI轟 :「 TЪ ∬itl『 ,° 1ド:%e靴 1‰ l
m卜 o.
Deね cto,Aman pretendia que estas hon13as lhe fossem dadas
° Fle諸 J:::│ト
como a uln deus. Os outFOS COrtezaos e O pOvo estiveram por tu_
dLTi轟 黒
出 吼
》q鵠 ∬鮮事 ぷ1ふ ぽ :鮒
dor dO Verdadeiro Dcus; llao era elle que lho dava mostras de res―
lildrl∫ 枇∬
蹴ldr:ぶ ∬∫ ,1思 ldrd∫ ‰淵]Odl
鮮
Mardoclleo,muitas vezes lhe perguntavam, se nlo temia ocahir na
よH掛 穐 ∬椰L露}r[1憮 I‖ l∫
・
―ZaF aS hOnras d市 inas,mas tambem por ter descobelヽ lo a ultima cons‐
‖ト
脚哺Ⅷ鷲biギiu柵 ゞ
静 ボ
por Alllan,annue sem dcmoFa,aSSigna― se o decrelo de lllorte,pro‐
潔驚電 ‐
Ю
温∬:pl,c expedemse corrdo%para o puЫ ttar em
鮮囃 椰‖ 轍 l悸 :‖ itthI訛
Cttl品
設
mm肥 ¶:器‖
:総 胤謂 1:iluよ aTh∬ l:° 》 il諸
掛 騰爆j恵 《∬
li鼻 魯還領‖ギ
聯1齢
、
見1器 計
ゝ£ ulTλ 彎
:DttuJlle∬ Ч :鵬
bitttFttTT「
出 :
se ella tambem em oraO顧 o,jttuOu tres dias, c tendo― se recomlnen,
dado a Deus coⅡ l lagrinlas, vololl― se i Salva9証 o do seu povo。
Tres dlas depois,tomou Esther os seus vestidos lヽ eaos, e fol
apresenlar.se ao reio Acompanhavam― na duas de suas damas; uma
levava sua longa cauda, outra lbe dava o bra9o om que se reclina―
va. Chegando defronte da sala do rei, parou; o qllando se abrio a
DE PEnsEvEBANga. 39
:I:inieflililiSll(llllrca' 9 1980
■
0 0utro dia havia de ser Mardo・
諸l(1)l:ILf[:lllaユミ
lll lal:::u::I11(lTrecompensa liecebera a`
Senho「 ,responderam seus OfFiciaes, O rei lhe mandou dar al‐
guns presollles no momenlo da inquielaclo publica,
■las foi tam
pouca cousa que iulgaram nao a〔 level・ escrevel。 .
鶏ll∬ l『 :缶 ∫
1lw∬ Ъ
∬讐br穀 ‖
bicど 胤 ulal: n∴
cava1lo dO rei, cingio-lhe o diadcma, O tiloando O cavallo a redea,
clamava em alta voz pelas ruas:Assim seri honrado aquelle a quem o
DB PEASEVERANQA. il
rei.qulzer honrar. Quando Mardocheo tornou para a porta do pa-
Iaciol Aman [ratou tl'ir para sua casa com a cabeqa coberta, e cho'
rundo tle raiva. Beferio a sua mulher o amigos todo o succedido ,
e aincla bem nflo tinha acabado quando os officiaes do rei lhe vieram pe-
dir que cgmparecesse sem demoi:a n0 banquete da ralnha. Bntrou
ir presenga do rei, e com elle foi para 0 aposento cla rainha.
Bra a fesla magnifica? como a antecedente I e no fim da mesa,
Assuero , entleregando-se a Esther, disselhe : Que desejas pois do
mirn ? Quando fosse a metarle clo meu reino , obte[-a-hias.' Bsther
responcleu : Se achei graqa perante vds , 6 rei, nflo vos peQo mais
qu; a propria vida e a do meu p0Y0. Porque n6s estamos, eu e
meu poyo, votados f, morte , ie condemnados e proscriptos. Prou-
*ora i Deus que se contetttassem com nos vender , homens e mu-
ih.rer , c0m0 escravos I Poder-se-hia supportar o mal ; e eu me con-
tentaria com o chorar em segredo ; mas [anta crueldade , da parte
de nosso inimigo, recahe sobre 0 rei. Quem 6 esse inimigo ? per-
guntou Assuero espantado, e qual 6 seu poder, para que ouse fazer
iaes cousas ? Esther respondeu : Esl,e tam barbaro inimigo e Aman !
A estas palavras, {icou Aman estupefacto. Assuero, nfro podendo con-
ter-se , iahiu d'alli por um instante. Aman entretanto cahe ao$ p6s
tla rainha, supplicandoJhe que lhe obtivesse a vida. 0 rei entra,
e' seus ofliciaes Cobrem com um veo O rosto d'Aman, para tirar este
odioso objecto da vista de seu amo. Um d'en[re elles disse em alta
vgz : IIa em casa d'Aman uma forca, d'allura de cincoenta covados,
que elle tinha mandado preparar para Mardocheo, que salvou a vi-
da do rei. Ide, enforcai-o nella , disse Assuero. A ordem execu-
tou-se, e o rei satisfez sua Colera. Tal foi a sorte d'Aman; sorte di'
gna d'un) impio, que levott a sua vaidade a ponto de se julgar uma
diuindad* ! A morte d'Aman 6 tambem um exemplo terrivel da jus-
tiqa 6e Deus , contra 0s perseguitlores da innocenoia ; e um illustre
monurnento cla sua bondade para com seus adoradores, quando, nO
ueig dos perigos , se lembram que elle 6 seu Pai, e con[iam em sua
protec-cfl0.
Todavia era isto apenas o proemio de seus favores. A' grali-
ddo de seu poYo, que cantaYa publicamente os seus louvores, tro
meio d'uma cidade itlolatra, e sobreludo a virtude d'Esther que , ?
UI
I
&z carECIsro.
ssn reseryar nada para si, referia a0 senhor gloria de tantas
a
{
maravilhas , moveu-o a pdr o remate sua bondade, pelos mais as:
signalados beneficios. Assuero deu ir rainha todos or brn, d,Aman,
e nomeou a Mardoeheo seu primeiro minislro, Eslher, da sua parte,
confiou a seu tio a superintendencia de sua casa oepois, Iangando-
;
se aos p6s do rei, supplicou-lhe com lusiir;; a revogagf,o do de-
creto contra os Judeos, o que n0 mesmo instante lhe foi concedido.
Por um segun{l_o decreto, publicado em todas as provincias, nflo s6
se pozeram 0s Judeos a coberto de todo o insulto, mas at6 os
[e-
miam e respeitavam em todo o imperio r por causa tl,Esther etle
Mardocheo.
Eis como a Providencia curava de seu poyo, e conduzia a mo-
narchia tla Persia ao desempenho da sua missdo. Tudo isto se fa-
zia em attengf,o ao Messias, que devia nascer do povo cl,Israel. Bis
c0m0 todos os successos, ainda os que parecem m-enos importantes,
se-tornam magnificos em suas relag-0., ,o^ o plano geral do Al-
tissimo, ua reparagf,o do genero humauo I
Peaetrados de- gratidf,o por tantos beneficios , consagraram os
Judeos, por uma festa perpetua, a memoria de seu livra-mento. A
vigilia desle dia era de jejum geral , effi rembranga da morte com
que foram ameagados. o dia da festafassava-se 0m cantar 0s psal-
uos, e em fazer seus honestos banquetes , d,onde mandavam uns
aos outros og mimos que tinham preparados. Havia sobretudo gran-
de cuidado em dar aos pobres da nagflo pequenos presentes, pem
que podessem ter parte na festa. Terno exemplo de charidade quo
,
observavam litteralmeute os christflos dos primeiros seculos, mas
que nem sempre seus filhos imil,am !
'
oBaqf,o.
-oa--t--
O' meu Deus ! que sois todo amor, eu vos dou graqas por [er-
des conservado milagrosamente o vosso povo, e preparado desta sor-
te o reino do Messias; fazei poir que tenhamos em v6s como Es-
,
DE PEAsEVEnANga. &3
XLIX.' LIqa0.
O■■71ESSIAS PREPARADO.
′θ θθ θグル "θごθ
2協 bο ごθ∫ Jθ tt α ι r夕・
'3′
θbrθ α ル θ θ α,θ ηαO α ―
"`θ
θαυα θ θη〕θ s ″あ。rθ r“ θ θs′ θ ら
θ ″θ θ ″θ
″′ ttα θ′ θ ′″α θ, `θ θ ,
(1)
I)an. YI[, 0.
(2)
Id. YIII, 5, 8.
- cumpre v0r nos Padres e interpretes com que
admiravel cxactidlo todas estas feigOcs conveem a Alexandre e ao impe-
rid dos Grcgos, de quc c o fundrrdor. Corn. a Lapul . in Dun.
DE 'ERSEVERANoA. b
£
盤:i群 稔:Tr棚 ::∵ 1lsCit器
Vede cOIll10 Sa nlanihsta daram( hllicilll'Pividl‖illlelI
humanOS Calculos,a passa゛ md'AlexandFe a0 0riente deveria tranS‐
41:‖
∬∫
覇 lllllil:ξ l∫ Pよ :::i RIl∫ lel:: llZ∬a」lilざ esIIiel::
d蹴 S朧
滞 露l∬ L汎 1¶
鐸 撫 ∬ :職[撫 嶋ndo p6r corcO
a, tanl grande el'a a
a TyF∝ h01ゝ
tocar a terl・
」
職 榊 f駆 [・ む
SaCFiflCadores e mais lllinistros, 靖
[維 請 憮
{6 err,Ecrsilo
dor diante tlo Pontil'rce e sautlou-o com religiosa veneragf,o.
Ndo,ise p6cle
dizer qual foi 0 pasmo de todos 0s crrcumstantes
; nrio podiam 66r o que
viam, nem achavam rasflo de tflo inesperada mutlanga, parmenio
un dos confidentes do principe, perguntou-lhe, c0rn0 aclorava o sum-,
mo Pontifice , elle que e'a adorado de lodo munclo
o ! Nfro 6 o
summo Pontifice que eu acroro , respondeu Arerancrie, mas
o Deus
de quem 6 ministro. Quantro eu estava na Macecronia
,
do na conquista da Persia , este mesm, homem c,m estes mesm.s
meditan-
DE PEnSEVIIRANqa. L7
48 CATECISM0
elles m瓢 os贔 obra,o om pouco tempo a concluiram: esta 6 a cba‐
madaル rsα ο′θs Sθ ′
θη′
α.Foi lida e appro、rada eln presenOa do
rei, quc adlllirou sobre tudo a profunda sabedoria das Leis de MOi‐
s6s, e despodio os interpretes conl ricos preselltes, para elles e pa―
ra o lelnplo de Jerusalem。
4.° A monarchia dos Gregos aplano■ o caminho ao EvangelhO,
lornanclo incOntestavel a antiguidade, e authenticidade das p130pheCias
e mais livros sagrados.
Deduz― se esta proposi9履 o da traduc95o dos livl・ Os que acabamos
de referir. E'cel・ lo que,no reinado de Ptolomeo, muito antes d0
nascilnento do Jesu― Chrisio, fe2-Se nO Egyplo unla velis=o gltegi dOs
Livros Santos: esia verslo ainda a possuilllos. TOdaS as prophecias
que nella se cOntelll, e que acinla citamos, a liespeito dO IIessias,
S10 pOr tanto incontcstavelmente anteriol・ es ao Evangellloo NIo s6
a sua existencia,oomO tambem a sua publici(lade, preCOderam mui―
los seclllos os successos de que sao O覇 ectOo Dolllais,an(lando nas
mlos das na96es pagas a tFaduCoao dOs livrOs santos, el・ a il■ pOssi_
vel aos Judeos alterar o Antigo Testamento, ou apagar dene o que
respeilava a0 11essias. .
D'est'al・ le o resultado da Versao dos selenta foi tornaF inCOncus‐
sas a authenticidade e publicidade do livro divino, do qual ca(la pa―
gina annuncia o PIe,sias; e este 6 um dos nlais preciOsos beneli_
cios da terceira monarchia predita por Danid.Quem n5o vё da―
ramellte que era este o principal designlo cle Deus, entregando aos
Gregos todo 0 0riente, o oo■ servando‐ os cIII slla pOsse nao obstan_
te suas dissidencias? Comprellende‐ se logo serll custo, qual´ fo1 0
mot市 o por quo O imperio dos Persas cedeu ao dos Gregos,cuja lin―
gua se vulgarizou entre aquelles povos suttugadOS; este lnoliv0 6
ovidentemente a prepara9履 o para a prё gacao do Evangelho, que se
tornava facil por este lado; e estlDeitar, por esta corllllllini(!ade de lin‐
gua, a unlao de tantos povos em a mesma sOcicdade, a mesnla dou‐
tFina 0 0 mesmo o■ 110。 (1)
・
(t)
m u
務ぷ
∬続i鷲磁
舷踊勁ガ場粥1哨罐
:I鶴 『‰∫
窯 減毬¶
『∬盤‖朧甘
織鰐蹴`孵 :海
D D D
l
II, 40。
2
VII,7.
3
XI, こ1,
-1
DE PERSEVERANoA. 51
Bethlem.
Faltava cumprir a segullda parte do decreto divino, em virtude
rを勒職∫ 欄酔 繊T榊囃
熙v胞 響椰∫
響 l頸 藷
i欄熱 iI}構
椰疑:W憫翼 ∬嶋∬11騨 秘
即胸憮
∬ ∫ ‰ aF鶴 ご
L塩 ::ぶ lacMRSe∬ Whiン 11111び tぎ 寵 :轟
rl:蹴 alee∬
露 覇:電 乳nttle∬ 跳
1。 leJ:∬ u謂 』
utti¶ 略 ∬ :
rlettllT'elePrwan彙 CilWFttalont孟
柵 r器 ∫
ain(la encarl・egado de verllcar esta ullima circurnstancia. Joseph e
Mal・ ia, habitam clll Nazaltetho Sua pobreza, o rigor da estacao, a
l駐SLI彙 dltrv:°
tlllldttellaξ ::rti∫ 、Qll1011pσ Ъelslmlifr∬ 1::
米
「
b2 CATECISMo
paiXOes dbs Lomens pal・ a cul.priF SeuS designios, apFOVeita―
so d'u lll
caprich0 0u fuulo de vaidade e cObiga d'Augusto,pari dar a llllima
・ Cl° dwOni
li『 覗 llaC罵 :∫ ∬ 胤 1:S∬ ‖ 慧 密 eFllT∫ ell胤
lnlporlo, a apresentar― se no lugar ol・ igillario de sua casa,para ahi
se fazel・ em inscrever nOs registros publicos. JOseph e.Mal'ia partenl
paFa Bethlem,Os Oraculos culnpl・ em― se,e Augusto, som osaber,fOi,
oOmo NabuchOdOnosOr,Cyro O AlcKlndl・ e,o ministro 、 subalterno, 0
humilde servO dO To(10 POdcrosO. Eis cOmo Deus faz collC01treF OS
suQcessos o Os impeloios I〕 ara a」 ol・ ia dO Messias e estabelecilnenlo d0
seu reino olerno。
Terlninerl10s a hisloria clesta prepara910 eval〕 gclica tam cheia
de grantleza c Hlagestade, por unla reflex=O propria a nos e10vaF 0
espirito e ellcher‐ nos o 00Fa9瓢 O dO devoO瓢 0 0 pledadoo os alllilol・ es
prophanos teem atti・ ibuido O nascilnento O qlleda tlas monarchias,
as mais poderosas que se conhcceram nO mundO, l habilidade, cO_
rageIIl,Ou defeitos pessoaes de seus illlperadorese Nisto n額
0 ねzem
mais que perceber a causa apparente;mas os Prophetas levaram
mais longe as suas wistas: vil'am o grando Deus que reina no lllais
alto dos ceos, sustentando na m瓢 o as redeas de todOs Os iFllpel・
ios,
e servindo― se das paixoes, virtudeS e viciOs dOs reis e dOs pOvOs,・
pal・ a efFectuaF O Seu grande dcsigniO, a salva91o (lo gelloro hllnta‐
■0,″ θ
′θθ
∫′αbθ ′
θθグ
鶴θ竹 dO rcino de Jesu― ChloistO。 0:・ a, Deus ainda
nlo abdlcOu ; 6 elle ainda
`θ que dirige todos os sucOessos, 10das as
revol口 9oes queた licitaIIl ou sllbvortem o mundo, Oxallam 6u derri―
bam os cOnquistadores, para o seu gl・ ande dcsigniO, a salvaO履 O d0
ρθ
′αθ
θηsθ ″
υααθ θ ″rOpα ′α
′ βα9 dO reino dO seu
cilill.1lulllano,
{tscBAqf,o.
O' meu Dcus ! que sois todo amor, eu vos dou gragas por,
tudo 0 que tendes feito para minha salvaqflo. E' pois r.ertlade 6
,
DE PERSEVERANCA。 b3
4`7σ ′・
'α夕θ
J θ ′
θごθ
s θ θ
s stι θθ∫ OSSα ′
Sθ S α υ lio′ P″ θυ
グ ,lθ 滋
ごθ .
'Pι "α
I`.R LIC10。
O bIESSIAS PREPARADO.
,ta; e tleclarou que viuha da parle do rei exigir a entrega dos the‐
Eouros do templo.
Onias repliesentou-lhe quo o dinheiFO que Se guardava na casa
do Senbor el・ am depositos consagrados a subslstencia de orphaos e
viuvase Commovel'am pouco a Ⅱeleodoro estas observa96es do Pon―
jAce,e dando a vonttde do rd o hgar da raslo o dai酬 a,asSi‐
gnou-lhe dia Pal・ a se apltoselltar no temp!o. Espalhando― Se por Je‐
“
rusalem a nova desta sacrilega tentativa, n5o se ouvia poF tOda a
palite sonlo gritos e pavol・ oSOS alaridos. Os sacerdotes, FeVeSti(los
das vestes sacerdotaes, prosternam― se ao pё do altar, e nesta humiト
de posiOao, d晨 O vOzes ao Senhor qlle se digne soccorrer o seu tenl‐
plo。 Os ci(ladaos igtlalIIlcnte a∬ lictos , e unidos ■o ardor dos
mesmos votos,マ lo em mullid6es coniurar O SenhoF,que livre sua
santa lnorada cle sacrilegos desacalos. As mulheres, vestilldo aspe―
ros cilicios,andam em tulobas pelas ruas;as mesmas wirgens,reclト
sas no :。 ecinto do templo, creem ter obriga95o de sahiF; umaS diri‐
gem― se ao summo Pontilice,outras correm as muralhas;as mais ti―
lllidas contentalll― se COm 0111ar, desdo o seu retiro,qual sera o exit。
deste succosso? Todos em lm,oom as mlos erguidas palia o Ceo,
dirigem ao Scnhol・ seus gemidos e oracOes. No meio da geral ooll―
如slo,o Sullamo Pontilice mostra ulll rosto tam consternado que se
l1lo podo ver sem profunda lllagoa.
Entretanto, apertava Ⅱeleodoro conl a sua exigenciac Ji estava
a porta do thesoul・ o, cercado d'uma multid5o de salelites, que se dis―
punham para Ю aFr6mbar. QuandO porem tu(lo parecia senl remedio,
ostento■ o SenhoF OS reCursos da sua omnipotencia。 Os indignos es―
cravos que se prestaralrl a coadり uvaF O inlpio designio de seu che‐
fe,た ridos rel〕 entinamente da mao de Deus,cahem sem accordo uns
por cima dos outros, ou dlo em fugir espavoridose Viralll appare“
cer-lhes umた ro cavallo,Illagnilcamente adereoadO, em que mo■ ta―
va um cavalleiro de temeroso aspecto,e cuias armas, tam deslum―
rantes eloam que pareciam d'ouFO refulgentee O cava1lo, alohndo
1〕
DE PERSEVERANoA. 07
oomo o succOsso de IIeliodoro esti vinculado ao plano goral da pre‐
parac瓢 o evangelica l i
IIavendo assim fallado,desapparecemm os Aniosメ e Heliodol・ o,
DE PEPLSEVERANCA. b9
ORA9二 ●●
O' meu Deus ! que sois tttdo amgri eu vos dou gragas p6r ter-
tles preparado o mundo para 0 aclvento do lllessias por tam atknira-
vcis meios I dai-nos o valor para soffrer tudo , antes do que pel'-
cler-vos.
Eu protesto amar a Deus sobre todas as cousas, e ao proximo
c0m0 a mim mesmo por amor de Deusf e, 0m testemurhO deste amor,
terei o maior respeito cis cotts(ts santas,
02 CATECiS10
LI.2 LICÅ 01
A Religiao ёuma em sOu ant1lo「 ,enl scl:d03nlai om sua mOral,cm scu cul二
to o obicctO.― A Igrcia ёuma cin sua RIndag5o, cin scu dcstino,,
em sua coIIstituigao, cIII stlaS provagOcs c victorias.
°qullfrll]労 (主
′ αO
)llat♭l∫:iπ α 。 αθ ln dos tompos
Dcsde a ori(夢 〕
"ι
crOo a Religほ o o qlle hoio CI° ёe ensina,o que ha de clter e ensi‐
■ar at6 i COnsumma91o dos scculos. No tempo dos PatriaFChaS e
de RIoisё s, creo:
°
講ぼ
驚 奪
∫》 £:│:││1驚 IItteili:l[Illil
:l灘 l」
ti::1乳
1腕
[illil::llr爆
騒 :tilil‖eilttlelLelli´ ∬
ド地還
、 ::殿
I10‐
:
nlem;qlle seri simultaneanlente llhO de Dous e ll110 de Da宙 d。
3.° CК o no nlistel・ io da ledcmpOaoo Abrabal■
O sigllincou l10
sacrincio d'Isaac,tocante lgura dO FilhO de Deus, entreguo pol・ scu
_Pai,e ilnmOlado por n6s sObre.uina mOntanlla.Este l■ isterio sacltallloll‐
lavase em iOd(爵 os sacrinciOs da Lei antiga,(lue nlo eralll mais
que rel)]・ ∝Onta96∝ (lo saCrincio ullico da lei da graga.Depois o
proclamaram all:llllente os P:。 Oplletas, clizendo quo o Messias apaga`
rla pOF s,a mOFte OS peccadOS do mun{10.
°
4。 Cileo ino Espiloito do Son1lol・ , Espil・ ilo 011lnipotente, pl'cs‐
Crulador dOs segrcdos 〔lo cOl・ aclo e dO polivili; Espillito de luz, de
charidade, de verdade e de vitla. As provas desta crenOa estam
eSCl,plas em cada pagina dos■ OssOs Livros Sanloso Devolnos po‐
rem lembrar― ■os que estes mistelti∝ n5o l10s fOram revclados cOm
inteiFa eVidencia,senlo por Jestl― Chrislo, a qucm unicamente esta‐
va resel'vado levantal・o v00 que os occullava alllcs da sua vintia。
Foi olle que,instituindo o baptお lllo,■ os enSI1lou claramente,qu0 0
vordadeil・ o Deus,um e in(livisivcl cm sua essencia, 6 comludo Pai,
Fllho,e Espirito Santo. Assim quO,O Pai,O Fi11lo o O■ piri10 San‐
10., utt s6 Dous cm tres ipessoas, mais Obscuramenio indicado aos
Patriarcllas.e discipulos de Mois6s, 6 claltamonte l・ Ovelado llo Evan‐
gelhoo A digOl・ enpa, pois,sobl・ e este pontop entre o ■1ltigo 0
o Novo Testamento 6 que um mOsil'a 嵐‐
luz dO dia o quo o Outro occtllla‐
va cin sombltas.
b.° ■ θ
sf9θ
,・
j"ご ο んθη o creo q口
2θ P,υ e 6ft・ itO a illlagem e sini_
lllanOa de Deus;conlposto de colpo C alma; qlle a alma 6 esPiri‐
tual, c cOmo llm assopl・ o da boca tle Dcus; quc 6.livre, capaz de
fazer a seu arbitrio o bem ou o malo As ameagas e prOmessas, os
castitOios e recolllpensas, cle que falla【 n constantenlente OS livros san‐
r・
los,slo outras talllas provas da lil〕 ordade da lallnao Croo quc a
´
alIIla 6 imin01ヽ tal.os antigos Patloiarchas chamavanl i ll10ric ulu
│
一
象
―
_
Fα
`Sfllir・
`O br%α “
suscitar urII menino,disso a Deus:Sθ ηんθr,ル gθ グ θαα ′
鶴αJθ s′ θ
9“
/2θ η
・ Jη O ι
θr“ θ″α θ
rα sθ
"θ
等,ο O A nscriptura accrescenta,que a al‐
llla do menino lornou para sell corpo, o que elle resuscitou。 (4)
6.O Ensinava quo o homem, crea(lo em in■ ocenda e felicidade,
Se peFdera poF deSObedecer a Deus; qtle desta flesobediencia vieram
lodos os males que affligem a humanidade; poFqu0 0 pltimeiro ho‐
mem ttansnlittio o poccado a seus descendentes, o por isso nascc‐
■os todos culpados. o“ θ 協 びFtrrθ Jグ αηJθ Jθ υ び s,Sθ λθ
r 2 PeFgun‐
ta o santo Job, 0 10go respOnde:η ttJ%θ η
ち ηθ720 0 “
πθ
ηれθ J'%η 〕α jα
。
(b)A Religi籠 O ellsinava lambem que Deus naO tinha abandonado o
llomem,mas que lhe promettera uIII Redemplol・ . Esta promessa c
especta91o d'um SalvadoF enChia todo o mundo anti3o, e era a baロ
9
66 CATECIS10
se da antiga allial10a. Accrescentava alnda, quo o bomelll carecia da
g:・ aOa para pperalt a sua Salvaclo; que a graga se obtem pela ora‐
050, 0 'acriflcio o as boas Ob:tas j que a graca l1lo destrllia o liTre
arbitrio, mas quo o apeFfeloOavao Nlo ha livro ■o Antigo Tcsta‐
mento que naO dё ibstenlunho destas verdades.
° a:S力 θ %o sθ ′ ,d20
「 lsinava quo o homem resuscita面
7。
j
″θ α α′ θrra;θ ιοr"α ″
θ グαυ θsι ″ α働 れλαθ α “
r"θ ,θ α∫ 鶴 π夕 ・
θJ αο
′ Sグ
“ "〕
“
│ル α Jθ Sθ θrα θ θθπ む O αθ J彿 鶴 彿Jθ 。 (1)
“s,彿
′θ π θ%θ
8.° Ensinava que no lm dos tempos wiria Deus julgaF tOdOS os
homens, o daria recol■ pensas eternas aos bons, e supplicios eter■ os
aos mios.々 t,鈴 ι 〔″θ s Pο υ
j′ oJο s ο θ∫ 01%′ Jθ Jθ 力sψ ん α′,diZ 0
Senhor pela boca do PropLota Jool, θ“ α グ 佃 θ αssθ ″θグ
J′θ% ,2θ
ο″αα" '2`α
′ σθ
んrθ ο, ′αrα ノ♯J′ αr Jθ ′αs as ,3α β S 夕彿θJ′ sθ ″ θ
こηJrα θJθ ι
ι
“
″ar`θ・ (2) Falll 10S Signaes precursores do dia ultimo nos mesmos
terinos quo Nosso Senhor. Que seri dOs mios depois deste Juizo?
OuOamos:Jtt αθθκαJ,diz o Senhor a Mois6s,lι 協 /0′ θ α πJπ んα″α∫
Sθ ‐ θ s rθ 6θ α
Jθ ″
θ
θ′′θarJθ rtt θ α oル 賀 Jθ α θれ rη θ ′ 力α “θ
ル (3)lbr― s
g%θ θrθ υ
∫ οα θ
rα π θ,3″ α鶴
J′ グ`び θ
協メθsθ υrttθ θttθ rrθ r乙oι
"α
,O sθ tι
ル‐
j鈴
θο ttα O Sθ θ〃′ ′%ケ 乙。 (4)O SalVadOF,fallando dos Ioeprobos,ap‐
plica‐ lヽ es estas mesmas palavras. QuantO aOs juslos, que se nos
diz dell∝ ? πυ
θrα οθ
′″
θπαθ
η′θメ α″
θθθ θSα Sθ・
ttЮ夕
ιノ%η ′
θα
Sυ 19θ
周酬iけ I126.
DE PЁ RSEVERAN9A. 67
でθ
θ∫escJα ク θ
ra。 (1)Eis aqui a respeito do hOmem o quc a ReliJ
d° g略
i.動 αθα 侃 鶴α θ
m Sり L ttθ F″ .A Rd聯 o mandOu senl‐
“
rlノ PSal.XXXVち 9。
∬
ICttfi織雷
Htttll:深
曜燥Ⅷ °
l:。 ::ξ ,吼 。
:Ll器 監
1‰ ♂撫‖
おTl∬ I腑 ぶl∬n:li税 出認linttill.TI
R酬 ∴訛 J熙irttr%艦『
:∫〔 L搬 蹴 mれ ツ 露Is常 ,。
teLnpO, a lin do o unir a Deus aillda mais esilteHamente na elel'ni―
難碑濶惑群撫 誇
撥1燃雌 l導
Ъ
」
蹴∫ ′
ve躙 i瞥 ゾ微
″ υ
ιお
擁Ъ
脚彎 °
lλ ttθ
瑞ё 胤 │‰ 嘱∬酬1」 Iを aゝ mi盤 謝
°
IICh∫ :∬
"諾
lI棚 :'脳 Tr謂 批 dl器 11ぶ tlit驚 点雷鳳織
riノ Galat. Iv.19. _
DE PERSEVERAN9■ 。 69
osse lllundo se tolina para ena um Outro Egyplo, aollde por muitos
secnlos esli exposta tt mais cruel perseguiO履 o. Sahe por lm tri‐
umphante flas Cataculubas, o,oonduzida por seu divino chefe,sobe,
em melo de coIIlbates e milagres,ao throno dos Cesares.
Victol・ losa entaO do IDulldo idolatFa, repousa eIIl paz na terl'a
COnqliStada, e desenvolve sua constituiOao magniflca i face do uni―
v el'so inteiroo Aos livros antigos, escriplos no ciIIlo do Sinai pela
mlo do mesmo Deus,acl・ escenta outro mais peffeilo, escripto com
O sallgue do Nlessias, ■o ciino do Calval・ ioo Seus Pontifloos e Con‐
oiliOs Sao os encarregados d'explicar o sagrado codigo; e seus l■
lllos slo obrigados a submetter― se as decisoes deste tl・ ibunal augus,
lo. Tem sua jerarchia sacertlotal,■ m SulIImo PontiOce,revestido
do poder soberano,depois os Bispos,Padres Ъmillistros inferiores;
os quaes, espalhados pelo meio dos seus fllhos, sao o sα θ
′Jα ′r夕・
α,
destinado a perservar da corrup9額 o a todo o Oorpo; o os luzeiros,
oo1locados de distancia eln distancia,para dissゃ ar aS trevas do er,
ro;ou iユ tambem s瓢 o vigilantes pastores, que devem apascentar
as ovelhas e expulsar os lobos do aploisco.
No meio della est盗 o seu Deus, reainlente presente no Taber‐
naculo. Telll seu sacrincio, que incessantemente ofFerece do Oriente
ao Occidente,para adorar, louvar, expiar, e deprecare Cada sema‐
na tem seu(lia santo; e suas grandes solemnida(les do Natal,Pasc
choa, Pelltecostes e muitas outras, eⅡl que todos os seuS f1lhos,
accorrem alegres ao templo, para orar e dar graOase
Supposto saa senhora do mundo, desde a ruina da idolalria,
oolntudo nlo 80za do paz e tranquillidade senlo a cul。 los interva1los.
a sao os estrangciros que a atacam; ora seus propFiOS fllhos,
01・
OR,Aqf'O.
0' ulert DeUs ! quo sois todo amgr , 0U vos dotr glagas
de todo o meu coragf,o p6r ngs haverdes dado a Religif,o, e nos ter-
des feito nascer no grenrio da vercladeira lgreja. Fazei, Senhor,
que
10
7lt CATECISMo
LH。
O LIC10.
INFLUEhTCIA DA RELIGI■ 0.
Ⅷ
脚
淵椰憾 鵠 i∬ lo
lξ a um principio de diFeitO.. En“
駆‖
ll批 《
al誂
。
品
yttI‖ia indepen(lencia
aattnl謂
tltaa cOIllsigo,
dr肌
Ⅷ
ё
summamente funesia ao Esiado「
響elo Seculo de revolu90es O teelll
assaslnente dat10 a conhecOr.
Da auctOridade paterna dil■ ana a allctOri(lade dos vclhOsi era
grando esta auc10ridade entro os lsl・
aOlitas.Dos ancilos 6 qlle se
tiravam os Jllizes e conselheil・ os d'Estado. Lo3o quo os nebreos se
C01lStituiram em cO「 po de nagaO,f01・ anl governados pelos velhos; e
em loda a serie da Escriptura,ent se fallalldo d'assembleas e l10_
l槻 減mdЮ httr∝ a“ 燎∝
1請 謂 :∬ 粽 ::lttFIe品 ∫
,
:°
蝶
ぶ濡i樹寺
鰹h‖ 椰卜
欄
nha aquelles quarenta e dOlls meninOs,dOvoitados poF dOuS ursos,
:
veres i:〕
輔: ‖
porque as mliS I】 額
珈職。
鋼 )o prillleiro e mais suave dos der
posiOs ao hopem. QnaSi comegava desde O nascimento;
o se eximiam,001nO enire n6s,de crealo a seus
pei10s O fltucto das suas en:ranilas,
Loge que o menino andava, o articulava palavras, rebllster
ciaII‐ nO pelo trabalho e O Oxercicio,0 0 culliVavarn pelas letras e a nlll,
sicat O pal acosillmava seu lilhO a correr, levaniar pesos, aliltalo ao
,rpO o lattar pedras colll a ftlllda;a istp accFesoentavam exercicЮ β
■■■■■
DE PERSEVERANcA. 7
│
00
nU
CATECISM0
sooial, alli 0s vem0s seyeramente condemnados,. os deveres de pais e
mfris, amos e servos , alli estam sabiamente decretados. yemos re*
gulamentos somptuarios em favor da modestia e frugalitlafle.
Turlo
previo e decrelou 0 supremo Legislador de quem I]loises era o iu-
,
lerprete e ministro.
ora, neste cotligo tam atlmiravel e completo , havia, entre 0u-
tras, duas Ieis tanr sabias e tocantes, que nfio podemos deixar de as
mencionar : fallamos da lei do auuo sabbatico, e da Iei do Ju-
bileo.
Cada Israelita'tinha sua propriedade para cultivar e era a mes-
,
ma que receberarn seus antepassados n0 tempo tle Josu6. Nenhum
podia mudar de lugar, nem clesbaratar seus bens, nem enriquecer-se
exclusivamente : a lei do anno sabbatico e a tlo Jubileo obsla-
Tam a islo.
Pela primeira, ordenava-se que as terras cstivesseri em pousio
de sete em sele annos em honra do Senhor. Neste setimo anno
,
que as terras clescangavam, nflo se podia semear o campo nem p0.
dar a vinha ou as arrores. N[o se ceifava, nem se fazia vinclima,
nem se colhiam os fructos e 0s pfles ; o que a'terra procluzia por
si rlesma pertencia aos pobres e estrangeiros. Os proprietarios fa-
ziam provisdes durante 0 sexto anno ; e se tinham precizfio cle D0-
vos fructos , podiam colhel-os da producg.flo espontanea tle suas ter-
ras, mas com moderagfro , e sem defraudal aquellos quc, por sua in-
digencia , linham elireito a elles.
Pela Iei do Jubileo, santificava-se do mesmo modo o anno quin-
quagesimo. Publicava-se entflo uma libertlatle geral , pela qual os
Ilebreos , a quem a miseria constrangera a se fazerem escravos de
seus irmfros , Iicavam forros , e recuperavaur todos os privilegios ci-
vis. AIem disso, 0s gue tinham enrpenhado ou vendido seus bens
entravam quiles e desembaracados na posse delles. Era prohibido ,
no arno do Jubileo, e u0 anno sabbatico, exigir o pagamento do di-
ridas ; ate muitas vezes se perdoavam aos pobres. Esta tlifficulda-
de d'obrigar a0 pagamento, e mais a impossibilitlade de fazer acqui-
sigdes duraveis , diflicultava os emprestimos, tornava mais raras as
vendas , cor[ava pela raiz a ambigdo, e accumulagf,o da proplieda-
cle, e diminuia por consequencia as occasides d'empobrccer e eahir
attFl∬
llr脳 譜
:∵ ttta∬ :lcぶ ,the∬ Ъ
tti盟 [VttriSl
all■ oEd:sIIttle::
Ⅱ ebreos eFam tamsomente usufructuarios de su,s
熙 ∬
Si∫
0∬
a£
ゝ鷲ニ 『
s穏lr鳳 賞attr謡
rTttuttph」
m∝
漱糖胤lalLЧ T° la b叩 皿側に
ittrmT鳥 ∴
‖
uli::∫ ξ
nteCIIni l‖ l ‖
m」 :III:∫ 1lniほ 謂 1111:liitillllI°
3 1evam aos paglos jamais fOi Ob_
jecto de difFiculdade; porquo o quc havia de verdadeiro O‐
bOllll no
paganismo ■lo era mais qu0 0 clell[1:irao dl revela9aO prilniliva,
dё quo os Judoos possuialll a plen
83
DE PEnsEYERANga'
era pernrittido offere-
Ilaria um so templo, um s6 altar , onde
eer sacriticios e divinilacle : era este
um signal sensivel da unidade
soberania, nflo s6 o edi-
de Deus. Para representar sua magestosa
ficio sagraclo era o'mais grandioso Ol toOo
o reino t c0m0 tambem
uma das maravilhas do mundo' , r- -
AlenrclotemplodeJerusalem,havianasoutrascidadesedificios6,
isto
qus se chamavam synagogas,
consagrados ao serviqo divrno,
.uru*",l,Arru*blea. b serviqo Ou Synagoga consistia em oragOes ,
povo se juntava nellas tres
eitura das Escripirrut , e preclicagflo. O
6e- festa e jejum' Haviaern
6ias pgl. ,.*uri,-nao'contan4o o* ,liu*
encarregados dos exerci-
cada synagoga certo numero de.ministros
cios religiosos, oou nella se faziam : a maior
parle eram sacerclotes
os velhos mais venerandos
ou levitas. Na falta destes, escolhiam-se
i)or sua idade e vtrlucles'
Tres vezcs catla anno, nas solemnidades da
Pascoa, Pentecostes
a cgmpayecer em
e Tabernaculos , totlos os homens eram obrigados
mulheres 0 irem alli' Em ou-
Jerusalem; tambem era pernittido 6s
se eelebravam' (1)
tra parte fallanos destas festas, e do modo. c0m0
Estas grandes so-
Accrescentenros somente algunas minuciositlacles.
seguntlo dia da festa da Pascoa'
lcmnitlafles fluravam sete clias. No
n0v0 , primicias da ceifa'
levavam ao templo uma pavea de trigo
offerenda eram cheias cle
As ceremoniu*lu. acornpanhavam esta
para ir colher a paYea'
misterios. neputavaln ot loir.t tres homens
perguntavam tres vezes a
no territorio de Jerusalem. os Deputados
multidf,o ,uooiO*, se j{ o sol estavi
posto.; e tres vezes respondiam
Yezes permissito de cortar a pavea
no. sim. Depois petliam tres em tres differeu-
'
i-tr., vezes lh'u ,*retliam. Em fim colhiam-na
tes cantpos , com tres clifferentes fouces ,l
e mettiarn as espigas em
o trigo,debulha-
tres bocctinhas para as lrazer ao templo. Chegaclo
que , tomatam tres me'
ram-n. em o airio , e do gr'[o produzia
Depois dc. o terem
didas de meia canatla p0ttco mais 0u lnenos.
joeirado muito bem, assaclo, e moido, botayam-lhe
p6r cima tlllla
ccrta quantidade d'oleo , ao qual juntaYalu um
punhado d'inQens0'
lltilポ ││[
)unla clara pilltura c10 incl・ uenio
as quati・ O parles dO nlllndo. Esia
ols qlle se poz o s01 cle JustiOa, is_
r;o O seu o覇 eCt0 6 oOnservar sua
IIlenloria. Emfll1 0 numerO de tres,numeЮ
misteriOsO, lantas vc_
zes l・ epetidO, indica visivelinente a operag5o tlas tl・
es pessoas da Sall_
tissilna T:'in(lade na g:つ and0 0bra fla Redempc10 do lnundO。
Selo dias depOis d'ofFerecida a nova pavea, ce10bFaVa―
誠"0胸 SO a Festa
」
田ト
llttllwllh品 l∬ “dam ao SenhOr dOus pa∝
,μ
d∝ ∝ャ
Кゎ sdo mn%dewavattll ttic:°
durava sete dias cOmo as pl℃ cOde
lilTttC胤 :r∬
「
um FrJ.EFa O飢 O o unttO dh
誌 lttl11lall∬ ∵ 霧 駐 ∬ £ 11け e:lT::。 alilar絶 ,lml:ll
faZOF a eXpiaglo dOs pectados de 品 。 .lllEi∫
ciosida(les desta cel・ emonia:
艦∬曰
鳳∫賓鰐 卜鮮 ∫ 胤 l惟
=脱 alilI:
os pelDfumes no fOgO, para qllo o fふ
:aliles∫ leilI:ll・ lhよ
coptasse a vista da Arca da allianga. Depois mOHlandO a extrellli“
dade dO dedo nO sangue da victillla, aspergia sele vezes O prOpicia―
lorio quc cObltia a AFCa.
DE PEBSEYEBANgA.
85
ao tleserto', de
o animal figuratiro. Depois disto, ntandava-o -lanqar
maneira que nf,o tornasse a apparecel' : chamava-se-lhe
0 bode
emisscu'io,
Estes dous bodes representavam o sacrificio unico do Salvador ;
emissario , fot
que, encarregaclo dos peccadrt do povo, c0m0 o botle
lanqado fora {e Jerusaiem ; e immolado como o
outro bode, para ngs
puri{icar pela aspersto do seu sangue'
os Israelitas, c0m0 ja vimos, nfio elam mais que 0s rcndeiros
tle Deus ; elle *'o era o direito senhor da Palestina. Para reco-
nhecer este soberatto tlominio, tinha o p0Y0 obrigagdo
de lhe offere-
ccr uma parte de suas colheitas. Faziam-se estas offerendas antes
micias ilos fruitos tlo ter"ro que 0 Senlrcr me deo. (1) Feita esta
oragflo pouzaYa o cesto Sobre o allar , prosternaYa-se e ia-se em-
,
bora.
ortlenava mais a lei aos Hebreos o consagrar a0 seuhor 0s
primogenitos tle seus filhos, e de seus a[imaes domesticos. Os n-
ortAqf,.o.
gra,as por
O'meuDeus!quesoistodoamor,euvosdott
terdes dado a Beligiflo aos homens; e por todos os bens de que ella 6
o manancial perenne. Fazei pois, Senhor, que sejamos docels as
t.1。
pttnspwttn鳳 職QA.
´
SEGUNDA PARTE. =
I.a.LIo10.
ぶ T▲ DO D● PIUN■ O NA VIHD▲
DO FIIESSIAS●
Sadduceos,Ⅱ erodianose
・ ■ovo,
AcABAMOS de sahir do mundo antigo, para entrar no mundo
■o qual devem cumprir― se, verincar_se, Oompletar― se, as proIIles‐ 1
sas,lguras,,prophedas,o hstruc90es,cuja histo五 a por tanto tem‐
po ■os tem oocupado o ospirito e coⅡ IIIlovid0 0 0oraO五 o. Antes po‐
rem de passarlnos adlante, trateIIlos de conhecer este mundo ■ovo,
testemunha de tantas lnaravilhas.
・ 0 1mperio Roma■ o que, segulldo a prophecia de Daniel, d併
マia derribar e absorver a todos os mais, tocava o zenith da sua
gloria; e abrangia em seuヤ asto recinto quasi todas as na96es entaO I
`
oonhecldas. Depois d'uma longa e sanguinolenta lucta, vencedor
p°
l terra e mar″ seuS numerosos rivaes, sentili Se Augusto tran=
90 calucrsilo
quillo n0 throno innperial dos cesares : rcporrsaya em paz 0 mundo
lodo, se tal nome podemos dar fquelle repouso momenlaneo em que
o escravo dorme embrutecido e carregado cle ferros. -
"Dc facto, todas as nag6es, conquistadas e tributarias dos Ro-
manos, gemiam sob a mais dura escraviclfro que jamais pesou s0-
bre a terra. Todos os povos , i excepgf,o doi Jurieos, uriuru* ,o-
pultados nas trevas da idolatria : o universo nf,o era mais que
unr
lmmenso calabougo, e um vasto templo d,idolos jamais ,o ,ii,
; tr*
pt'ofunda e universal corrrrpgflo. Iiflo c,ravam 0s homens
cl,offere-
cer incenso fis mais ridiculas e infames divinclatles. Aqui a6oravam
o sol ou a lua; alli a terra, a aguae ofogo; alem prosternavam_se
diante dos bois , gatos , crocodilos , serpenles e ito dianle dos
,
Iegumes, qrre gernninavam nas hortas. I{fl0 se contentavam
com
transformar bestas eul deuses , melamorphoseavam 0s cleuses
em
bestas ; pois que lhes attribuim as mais bestiaes e immundas
pai-
x0es. Era povoado o olympo com [am abomrnaveis habita,tes, que
os puniriam neste mundo c0m0 a execrandos malvados. seus ex-
emplos, Ionge cle persuadirem a virtude, olfereoiam por quaclro
da
felicitlade suprema 0 commetter todas as atrocitlades e rrrir.
toclos
os vicios. Nfro diremos com que ceremonias honravam os dilferen-
tes p0v0s a seus deuses immortaes,-nfio 0 diremos; toda a gente
honesta sabe pelo que.
a gravitlade romana ndo tratava a religiflo com mais serieda-
tle; p,r uma parte , c.nsagrava i honra dos deuses as impurezas do
theatro e 0s sangrentos especlaculos dos glacliatlores, isto 6, futlo qlan-
lo possa irnaginar-se de mais lrarharo e corruptor ; por.jbutra parte,
adoptava torlas as divindatles das nagOes que seus capitf,es agrilho-
avam ao seu caruo triumplral. Iiflo havia idolo por infame
por absurdo, a que a rainha do ruundo nf,o abriise um asylo
, culto
sorle que chegou a contar oitenta collegios de sacerclotes e sacerdo-
; de
tizas , e lrinta mil deuses. os sabios, e 0s philosophos ndo tinham
-
forga para arrancar 0s poyos tleste profunclo abysmo ; as nrais das
vezes eram aifida complices de seus erros e de,sordens. N6o ha um
sb destes homens tam gabatlos, que ndo professasse suas maximas, que
ninguem poderia referir sem corar cle vergonha.
Tinha chegado 0 genero humano , diz Bossuet, a ponto de nf,o
DE PERSEVERANC▲ . 91
eililllhttSalilirゝ
plleri〕
::lrlllaTtRel歯 ユ::(罵樹 塩
』
deuses, era logo obrigado a desdiz
Oomo irllpio. Toda a teFra eStava posSuida do mcsII10 errO: a ver―
dade nao o■ sava appaFeCer, e o Deus Creador do五
undo nao tinha
ten〕 plo nenl Cu1lo senlo em Jel・
usalem.
Tal era o estadO das na00cs no nlomento em que Deus ia cum―
prir a pronleSSa talltas vezes reiferada d'unl Reparador, que devia
tirar os hOmens das trevas do erro, e do loda9al dos viCios。
QuantO aO pOvo Judaico, uFliCO que conservava o oonheciIIlenlo
e cultO dO Veldadeiro Deus,tambeln ii estava em extltema penuria
se
do Messias. Dosde muito terlllpo,oOme,ara elle, nlo a eSquecer―
do Deus de seus paiS, nlas a enxel・ lar na ■eligi五 o Supersti96es inl
dignas della. Ⅱavia cIII Israel quatro seitas principaes: os Phari“
seos,OS Sadduceos,oS Essenianos,oS Ierodianos.90mO Se falla
descrevel― os,
delleS Inuitas vezes na vida de Nosso Senho「 , Vamos`
6 pr護
esde o tenlpoo de
:Si』llliCl::Sil::I」 llll,llnlprehender Jonatas, fllho de
Ewangelho.
llatathias, collneoOu entre Os Judeos a seita dos Phariseos. Preton‐
diam elles que Deus tinha accrcsccntado i Lei, dada no Sinai,gran―
de numero dc ritos e dogmas, quc MOiS6s tinha feito passar i pos‐
adi‐
teridado sem OS OScrever. Juntavam pols ao texto da Lei as ti・
ra.Assim,sus―
06es doS antigos,que se tinham conservado sem escriptⅡ
tentando o fundo da boa doutrilla,misturavam-lhe comtudo muitas su―
persti96es,e as inculcavanl ao povo polosua auctoridade. Vi17ianl os Pha二
riseos no meio do mundo,muito unidos entre si,Illostrando exteriormente
tueeram dm」 iCes e austё ros,masna m」 or parte are・ rrados a sous in‐
eⅧ
alittal淵
∬
∬ 罵露
‰脳電
tT。
‖ 鳴ⅧI電 h距 l∴ 9£
rar sua hypocrisia, tambem naO teve mais rancol・ osOs e mOrtaOs
lnlln】 gos,
a::Tttarllaぎ
ね
in∫
valポ i淵 :6∬ Lig篇 ∫ l lMri盤 :[
rlノ VCia‐ θο ο
sr“ PllFs αs ls,'α θ s.
:jι α 、
`C Tlcury,
DE PERSEVERAN91。 93
9L carEcrslro
uhece que cOmeqaram a apparecer clepois tlo reinaclo d'Ilerodes.
Cr6-
ss que era gente parcial d'aquelle principe; talvez soldados, officiaes,
0 cortezflos seus. Andavam unidos aos phariseos; I)orque apparecem
semprc junlos no__Evangelho; e professavam uma moral muiio pcri-
gosa , pois que Nosso Senhor julgou neoessario precayer
seus disci-
pulos contra seu fermenl,o. (l)
os Phariseos, sackluceos, Essenianos, e Herodianos eram pois as
quatro seitas que enfeccionavam os Jude.os quando chegou o Iuessias;
e que falseavam a Religirio de sorte
, Qre o ru,, vercladeiro espir.ito
estava a ponto de extinguir-se tolalmente. por outra parte,
a ver-
dade, agonizante no meio cras nagoes, acabaria p,r clehnhar-se
Deus nfro viesse logo em seu soccorro : jamais houve no rnundo
, se
maior
necessidade d'uma noya revelagflo. Ndo se fez espcrar muito ternpo;
naquella hora suprema desceu do alto clas eternas montanhas,
ra6io-
so de luz, o Desejado de lodas as nagdes '
.
Havia ainda entre os Judeos outras especies d'homens de que
muitas vezes se faz menqlo no Bvangelho. ['alla,ros dos
scr.ibas.
chamavam-se assim os homens instr.uiclos
, 0s doutorcs cla Lei, cujo
officio era copiar 0u explicar os livros santos. . Alguns attribuem
a
o'igem destes scribas ao tempo de llloises, ,utros ao cle David
tros ao de Bsdras , depois clo captiveiro. Eram estes doutores mui-
, 0u-
nome. Nada inculca melhol・ quo o sceptro de Juda lhe Lavia cabi_
do das maoso os llhos de Jacob,lernbrados da celebre pl・ edi95o de
seu pai moribundo,comprehenderam entlo quo o l・ d■ O do Messhs
響 ::° 。
∫
itill:l朧 daleFemOS na seguinte li91o como a sua espectati‐
r=@----
oBAqf,o.
o' meu Deus ! que sois todo amor, eu vos dou gragas por ter-
des vindo pessoalmente em auxilio da verdade, que perecia por {oda
a terra; e nos haverdes tirado das trevas do paganismo , esclarecen-
do-nos com a luz admiravel clo Evangelho. Permitti, pois, 6 divino
Bedemptor do mundo; que nflo sigamos jamais a outro mestre senfro
a v6s.
Eu protesto amar a Deus sobre todas as cousas, e ao proximo
c0m0 a mim mesmo por amor de Deus; e, em testemunho deste amor,
estwdarei, clm gr&nde applicagdo esta segwtda parte clo Cqtecismo.
DE PERSEVERANoA. 97
II。
2 LIc10
NASCIMENTO DO MESSIAS.
°
estranhos tinhaln sidO il avarentOs,ia crueis,jtt impios, ii perSe‐
.穏 mメ %郡 SOllttam o対 n%PЮ ‐
:ば 臨fa∬謝
農 Ltt11° :ld°
口 “
ppliciaram o Santo velho EleazaF,
a mtti dOS Machabeos e seuS Sete nthos. Em lm os Romanos, nao
c.ontentes COm extOrquir d'este povo, poF natureza livre, um pesado
tributo,impozeram― lhe de mais a mais a seu despotismo soberano。
os Phariseos, 0 0 povo, que s6attendiam ao Seu amor pro―
欄‖lttl:鱗騰楡灘轟
輔鮮《弩撫鮮 補
nem OuVir mais que as qlle annu
戚鮭 。s
rentes comtudo dOS que elles queriaIII: foi este O erFO fatal qu。
conduzlo ao delcldio.
Nlo esque9喘 oS quc esta cegucira 6 mais lIIl pr° Wa a favor
98 CAIECISilO
軋職ぶ 』
鰊 ゝ
£穐
Ⅷ 叩
鯉
(難 榊雌 mhi説
『
li∫ Iil講 ‖ 1:灘 ‖ │ゝil{織 聯 ii
i墨 lll1111;』
Esta espectativa da proxilna ,hegada dO Messias n10 era parti。
cular e exclusiva dos Judeos: tOdas as na9o es do mundO a parti_
lhavam. Assim Gumpria que fOsse;poltque d'oulra sOrte, oOmo te‐
rianl os PrOphetas chaIIlado aO Messias ο″θ
δげαごο ″θ ′
θ′αs α∫"α _
′σθS? OS GentiOs deviam este cOnllecimento dO RedemptO「 fllillro
ji a tradigaO primit市 a, ji ao cOInlnel'cio cOm os Judeos, desdo
muitOs seculos espalhados Om grandc Parte dO mundo.《 IIavia uma
gθrα ′persuasao, diz Tacito, quo os alltigOs Livros dOs sacel・
dotes
annunciavaIIl, que nesta epocha o Oriente prevaleceria, c que da
Judea sabiriam homens que se tornaltialn senhores dO mundo.》
(4)
Toda a Asia estava agitada. U面 grave e celebre histOriador
do imperio Romano, Suetonio, que viveu n'aquelles terllpos, attesta
舗爵 I理
eT:∬
%11∬ l∬ ll:£ 1:出 ∬∫
∬幣ゝ :櫛 fetti
cha, segund0 0S decretos dO destino, a Judea daria senhOres aO uni‐
verso。 》は)_
No OCCidente, O mais be1lo genlo do imperio Romano, Virgilio,
gFt∬
He螺 犠 言饉 胤 IttLi恩 :淋 Ttta∬ 淵 :
na terra,apagar o crlme,e fazeF pereCer a serpente.(2)Em suIIl―
se em tOdOS OS
ma, eSta viva e gel'al espectativa do Messias achava―
d mmm面 s ∞
alia posthac; sed omncs gCntcs, et omni tempore una lex Ot Sempiterna
mmmRIuttraltttド
ヽ
PlltlL。
°■
1ギ
continelDit,musque前
′
θ ε 0, etce etc. “ "0, pOr SChmidt;
Jθ s“ ―θλ risι O pθ raπ O Sβ 2,′
Ctatil=∬ 1:│::1留 電
霊 │:rl:∫│「
logicas dos tempos anteriOres a r
Ill[[∫
ilな llよ llllili:lisili:│││[
lЪ 掘:slmttt:器 鼻 la器 :
謂亀 s漑 :忠 thll「 '柵
℃
Fa誡 ∫WtaTSvTttLLIttI
〕 Judeos, 00nSignada no Tallllud e
mero de GentiOs se apresentaram
sa de Jacob。
(2)
L出 器∬吼盤:闇 ySTt∫
POF tant0 6 um fac10 cerlo o aveFiguado,tam claro oOmo a lllz
do s01, que antes da vinda (le NossO senhor, nlo s6 0s JudeOs,
∬1#痙 ll鼈0椰 │
鰹:ぶ sぶ TⅧ 工i柵肌留
Ora, O mundo estava nesta roligiOsa espectativa, silencioso O at‐
熱爛囃 紺載 祟l 樹脳 l
Icttall幌 棚糧
:erlぶ Ⅲ
,pr mmeゐ ctta tt D餌 _
::L謂 踏
l貯
:謂 ∬
喘乱l山 ギ 艶
n“ r6∞ m"ν ,
"a,「
1 助
AestaspalavrastloAnio,Mariaturva-se'Q'emsua'humil-
saudagf,o tam respecluo'
datle, pr.cura comprehentlei a rasflo d'uma
graqa diante de
Sa. Nfo temas, ltu.ia, lhe tlisse o Anjo, achaste
Deus. Concebei'fls e paririrs um lilho , a quem
porirs 9 10.*t de
virtude do Altissimo
Jesus. o Espirito santo clescerir sobre ti, e a
por oxcellencia ; que
te assombrara toda. E' por isso que o-Santo
nascera de ti, sera o Fil-ho de Deus' O
Senhor o assentarf, no thro-
casa tle Jacob , e o
no tle Davi{ ,*o Pui ; reinara eternamente na
seu reino nflo ter.a fim. A humilde Yirgem responde
: Eis .a escra-
va do Scnhor; faEa-se em mim segundo a *-ua palavra'- - Santo
Bntdo o
Anjo desapparece,'e o Homem-Deui e formad,
pel' Bspirito
no casto seio de lllaria.
Tal e a simplicitlade sublime, com que o Evangelho
refere o
seculos do mundo
maior dos misterios. Fim supremo dos quarenta
de partrtla de toclos 0s se-
antigo , a Incarna-cio do Yerbo 6 o ponto
culos modernos atl I eterniclade. Nesle facto
culminante encontra-
se a explicag,fr.o cle todos 0s success0s , a rasdo
da elovagf,o e rui-
palaYra da acgflo
na dos imperios do Oriente e Qccidente , a ultima
tle Deus sobre o gerero humano'
Dissemos que a Santa Yirgem e S. Joseph habitavam
em Naza-
reth ; comtudo estava escripto que 0 lllessias nasceria em
Bethlem:
o seu nascimento na cidatle de Davitl era um signal por. oncle de-
dd
viam reconhecel-0. Deus, que faz coucorrer a0 cumprimento seus
sua Providencia.
De faeto, appareceu n'aquelle lempo um edicto de Cesar Au-
gusto, mandantlo- farer o arrolamento de totlos os halitantes da ter-
rr ; u* virtude do qual todos os subditos do imperio Bomano foram
inscrever-se cacla um Da cidatle de que era oriundo. Como Joseph
era da casa e familia tle Davicl , passgu da Galilea f, Judea, da ci-
dacle de Nazareth f, de David, que se chamava Bethlem ; pal'a se
fazer inscrever com ll{aria sua esposa. Chegados il patria de selrs
Ards, percgrreram todas as ruas bu$gandq gnde se aloi1ssem. Jul-
102 CATECISIo
gaes sem du宙 da,que n'uma cidade onde tinham tantOs parenies
achariam sonl custo uma generOsa hospitalidade? Ah! nao succO_
「
焦 1lSlherT留 1辮 ‰ 導 投 蹴 ∴℃‖li品 鳳
entloar no mundO。
。Ⅷ e∴
Maloia e JOseph tiveram de sahil・
da cldade, e prOcllrar azy10
■o campo. EncOntl・ aram uma g:・ uta que servia de cur:・
al aos rO_
banhOs, e a‖ i resolveram passar a noute. El・
a, segundo a era vul‐
gar, nO an■ o dO mund0 4:Oo4, Inil annos dOpois da dedica9霞
O d0
temp10 de Sa10mao, 752 an■ os depois da fundaO顧
O de Roma, aos
vinte cillco dias dO mez de dezembl・ o, pela h01・ a da meia noute:
estavaIIIl prehenchldOs Os tempOs, tinha sOadO a 1101ta da Redemp9額
0
do genero humano, 0 0 vel・ bO Elerno, incarnado
■O sOio da Vir_
geIIl purissima,fez sua entrada no mundO.(1)
tatle.
「
‖咄 λ£1∬ 10rub駆 ガ l憮
1i〉 獣 I静 鷲 lw悩 緞 等 degolac5o dos in■ ocenloso cOIIl
efreit。 ,este moltticinib el・ a inulil se O Messias l10 fOSSo nascldO;
。
se o fosse,Deus,qu0 0 tinha prolnetlido ao mllndo, ■50 podia pel・ ‐
Ta鳳 喘 nel'FtttF器 :
lmi懺 淵 I[缶 搬 i駐
c画 me quo 0 10rnou execravel a tiSe,sOm nenibum prOveito
)dos Os seculose seu,um
SabiOs e POderO_
sos(lo ■11lndo, cOIno sois parvos e llliseraヤ cis fluando l)ltclell(lois
―vOS aOS(lesigniOs de Dells!
ol)pol・
(1)Matl),II,6.
1/4
106 GATECIS10
鰍 絣
divindado OS SOfF:・ imentos, humilhi 憔
O ViFalno E'― me preciso um Salvador, diZ Bossuet,que, por scll
Ⅷ 鸞1lⅧ‖
al腑 臨 。
[押 ゝl』《
∬ tr脚
my‖
・
SalvadOr para apagar o peCCado ,
Dells,Satisね zer i lustioa de seu Pai.e curar o genero llumano(los
撚鷺 ‖ギI脳血Wlh爵 輛嚇i就1織ギヤ
(1)Ps,7:。
ヽ 、
PERSEvEf,ANqa. 107
DE
ORA9風 0●
「
108 CATECISMo
III.a IJIClo.
VII)A PRIv=ゝ DA D0
山鋭
「 撫F馳 醜蝋航‖電
露
鴨 山ぶ‖猟臨淵1 )hunlildade e obcdiencia, quc llos
―so 嵐loi
COInmum,e foi levado a JeruzalenL quaFOnta dias depOis dO seu nas_
cinlentO; 00bliocou― se, pelas maos de seus pais, a seu divi1lo Pai,
o llle apresentoll, pela l)1。 inleilta vez, em seu Temp10, ullla hostia
b quc csta suЫ ime o胸 Fenda ncasse oc_
llli.Dous mO pOrmi‖
DE PERSEVERANoA。 109
ham,nlais felizes que vosso pai, pois wistes com vOSSos.plヽ opFiOS
ol1los Aquelle,cuiO dia,o■ tre宙 sto.desde tant∝ seculos, fez exul‐
ねr de lubi10 a vosso illustre av6 1 Depois diSlo nada nlais quereis
110 CATECISI10
mllito menos penosos para o menino, para a mal,e para elle mes_
mo;pelo oOntrario,obedece pFOmpta e imme(liatainente.A宙 sado de no■ _
te,■ lo esperou pelo 「Omper do (liao Foi obediencia generosa e cheia
de conFlanca na PI・ ovldencia (livina; po「 qlle partio sem preparati_
vos nem provis6es. Era ene pobl・ o, cal・ eciflo de tlldO; mas, pOs_
suindo Jesus e Maria, quanto elヽ a rico l Chegou a santa falnilia
relizlnente ao Egyplo, c ani ncou enl quanto apl・ ouve a Dells doi‐
XaF a Seu Ⅱho nesh especb d'exmOo o)
Ⅱerodes,quo o fazia ainda enl Bcthlerll ou por aquelles arredo_
FOS, nlo se esqueceu, pela conta do lempo em qlle a esti・ ella ap‐
eln icrra to(10s os idOlos. S. Brigida,cuias reVel。 96cs nos dizcm os sOr
beranos Pontinccs qlle so po{loin crcr piamantc, assogll'a― l16s quc Deus
lllc revolara,qllc n Sacra llanlilia ll〕 uitas Tczcs p〔 lSSara ani fome c neces― .
° 胸Wstt
tinha abandonado,vicSse altt pertO delles, porque iam em ban(los
跳
朧t胤 ド n』 TЮ v撤 謂撚 Wettst
allllgos.
Causa admiraclo que nzessem uma‐ jornada inteira sem suspei‐
tar a ausencia de seu caro Filho, ou antes llada inculca melhor a
∞nlanga que tinhalrl de sua prudencia e obediencia. Todavia, ao
resto da tarde, procuraram por elle entre os pal・ entes e mais pes‐
soas de seu conhecimento. Foi em v餞 o;ninguem lhe dava ioticias
o
dolle;e pode iulgar_se qual seloia o oxcesso de sua afflic95oo N五
esperando GOnSOla96es de ninguem, resolveram tornar de madruga‐
da a Jerusalem, aonde suppozeram quo o menino teria rlcad。 .
o Baptista
(1)Deus vingou nestc perverso pHncipe a morte de Jo瓢
c as il'1'isOes feitas a Nosso Senhoro Accusado de querer exCitar FeVOltas
na Judea, e nao po(lendO lllstifiCar‐ se dianto de Caligula, que de mais a
nais nao gostava d'ellc,foi destcrrado para Leao oom HcrOdiada,ao・ ndo
Eorrerau ambos miseravelmente.
15
11/■ CATECIS10
Que lugal・ tinha oscolllido Jesus I)ara seu retiro? Que sOccOト
ros tinha achaclo para subsistir dous dias, quc esteve separaclo de
Joseph e 〕 Iaria? E' o que se nlo sabe. Feliz o lsraelita flel, que
liecolheu ein slla casa o nleni1lo Dells, durallte este cur10 interva1lo,
Se ` CeFiO que hon「 ou cOm sua presenOa alguns dOs habitantes de
usalern! O Filho de Deus llao estava isento de precis6es,polique
Jel・
認。eⅧЪ
queixar amorOSahellte ao SalVador
Sぷ
riぶ iluyttl棚
comnoscO?
ell。
1∬
淋:Wt欝
Eis que te procuralno(
(1) PO「 que m, prOcuraマ
eis? lhes respondeu Jesus; nao sabieis
l
器 ∬ 島 ∬ TlegЪ 認 ゝ ISel:蝋
lal:「
‖
‖Il:封 lli1lli[齢 ili 1誌
lllinI:llldillllalξ l::lllミ l‖
pw蹴
ltrg跳 躍
si:gピ
resposta do Salvador, qui9嵐 O usol
lnti│:p蕊
・
夕
θαStι b2'oJssο .
obeil. c. YIII.
bajnlat
- sapc focum, crebroque cibum parat ofliciosus, vas&
ll.bnr_, uudam de fonte, nuucque tlomum scopit. Gcrs. in loseph
rib. III.
DE PERSEVERANo▲ .
117
ORA9二 0・
graQas por
o'nlcu Deus! qllo sOiS tOdo amOr, Cu vos dOu
nos terdes dadO pm vOSSO「 ilhO um tam perfeito m9delo
das virtu-
des da nossa ida(le.
Eu proteStO amar a Deus sobre todas as COusas,o ao proximo
tleste amor,
oomo a mim meSII10 1)Oramor de Deus;e,em tostemunhO
′ J′ θ
π αrθ づα οわ ね
′脅ηθ Jθ ttθ 酵s%s.
θ」
"れ
IV.a L1010。
PRIMEIRO ANNO。
―
Prdgac=O de S.Jo:o Baptista.― Baptismo dc Nosso Scnhor.― “
Scu re―
‐Nupcias dc Cani。 ―Os Vendi―
一
o no dCSCrto.―
til・
Suas tentagOcs.―
lhOcs cXpulsos do Tcmplo。
118 CATECISMo
em [im o tempo em que Deus seu pai havia de 0 rnanifestar as
mundo : acompanhemol-o neste noyo theatro clo seu Apostolatlo.
s. Jof,o Baptista , seu precursor , vivia no deserto descle a in-
fancia, para onde linha iclo por inspiraqf,o divina. Destinatlo ao
ntais sublime ministerio de que porre honrar-se um morlal prepara-
,
va-se para elle o Baptista pelo retiro e austeridatle de rua vida.
Yestia s. Jofro uma pelle cle camelo ; cingia-lhe os lomhos uma cin-
tura de couro, e seu alimento eram gafanhotos e mel silvestr.e. (l)
Assim aguardava , e accelerava sem cluvrda, p.r suas ,r.aqoes, o tiia
da sua propria manifestagfro , que clevia ser c0m0 a aur,ra do gran-
de sol que estava prestes a esclarcccr 0 mundo : chegou emfim es-
te tam desejatlo momento.
No decimo quinto anno tlo reinarlo de Tiberio, successgr d,Au-
gusto, quando a Judea, entf,o provincia clo inrperio roulano, era
administrada em il,me do cesar p.r. urn presidente r,man, cha-
mado Poucio Pilatos , senclo Ilerodos tetrarcha cla Galilea
,
, e no
Pontiticado clos dous Sumnos Sacerdotes Annas e Caiphas (2) te,clo Je-
,
sus chegado aos trinta arlnos , ouvio-se n0 deserto a yoz cle Deus
que fallou a Jofro, filho de zaoharias ortlenanclo-lhe que sahisse
,
,
logo do seu retiro a fim de preparar 0 p0v0 par.a 0 Evangelho
,
{
exhortanclo-o penitencia. Assim se cumprio esia palavra. do pro-
pheta Isaias: Bis que eu envio o meu Anjo diante da tua face, a
fim de preparar 0 caminho diante de ti.
o n0v0 Blias cheio do ,
espirito de Deus , caminhou par.a as margens do Jordf,o, e ahi c0-
meqou as suas predicagoes. Nflo fallava senflo em conversflo e pe-
nitencia ; pois e pela reforma do coragf,o que se abre a porta f6 {
e ao Bvangelho.
Pela fama de suas primeiras pregagdes, acudiram os peccado-
rrs erh multidf,o ; e, confessanclo seus peccaclos baptizaou-or o pre-
,
(1) Plinio, e outros authores antigos, fallam d'unra especic de gafa-
nhotos dc que se sustentava o poyo miudo entre os Oricntaes. Teenr e!-
Ies talvez quatro pollegadas de comprido, e um dedo de grossura pouco
mais ou n)enos.
(2) Nore-se com quc exactiddo o Evangelista apouta as datas : nflo
6 csta, por certo, a tatica dos impostorcs.
DE PERSEVERANoA. 119
椰untte撫
fogo.
嚇attt鮒
爆囃
i∬ 嚇
帯
Este baplisIIlo 6 o SacramentO da regeneracao, que O salvador
havia d'instituir depoiS; este fo80 6 aque1le quo (lesceu gobre os
AposloloS■ O dia do PentecoStes; o o mesmo pe10 qua1 0 Espirito
Sanlo cOntintla a puriflcar o cora91o dos verdadeiros fleis. A gran―
de hunlildade de J010 Baptista nao obstava a que Suspirasse por ver
o MeSsias,que annunciawa com tanta magnincencia; e cuio roSt0
・
ainda n顧 o havia tido a felicidade(le cOntemplar: nlo Se difFeriram
:i`stgllli::!1:ntiFilllil:I:│:lI°
o baplizasse; mas 0 1llho de Zacl lill:il:│││││lil[li3椰 llalll[
do a1lo, que dizia: Este 6 o meu llho bem amado, em quem te“
nho posto toda a ■linha ool■ placencia. Jo晨 o Baptista e todOs Os quo
estavaln presentos viran descer o Espirito Santo, o Ouviralll a voz
celeste;porque para elles se fa2ia tudo is10。 A Santissima Trinda―
de comeOava a declarar― se mais distinctamente, o os anilllos estavanl
prel)arados para os grandes misteliOs que Jesu― ChristO ia cILl bl・ eve
revelar ao mundo。 O bapliSmO que Jesu― Chrisio acabava de liece‐
ber,nao era para elle ullla ceremonia inutil,mas sim llma publica
proflss履 o tle penitencia;por issO quiz exercer ett si tOdOs os ri30res della,
e mostrar d'antemlo i sua lgrtta comO a tlevia prescrever a seus
ilhos, cIIIl tOdOs os fllturos seculos.
Sahio pois do Jordao,cheiO do Espirilo Santo, cuja illlpu13履 0
o conduzio ao desel・ lo, onde esteve quarenta dias e qualoOnta llou"
tes. Em todo este tempo foi sua Occupa9憲 o uma olta959 cOntinua c
um tam loigorosO jqum,que naO tOmOui nenhullla sorte(1'alilnel〕 10。
Morreria desfallecido,a nao ser p01・ u■ l milagre da OmllipOtencia
de Dcus;mas o quo O sOberano Senho「 tinha nluitas vezes feitO por
allllor de seus servos, e por elbi10 de sua pura nlisericOrdia, naO era
para temer o recusasse i dignidade da pessOa, e merilo (la obedi_
encia de seu bem amadO Filho。
No flnn dos quarenta dlas c10 seu iQjuln, quiz o Salvaclor expe‐
rimelltar a fome,e resolveu conccder i naturoza o alimen:O quo por
tanto tempo lhe recusava; porem nlo tinha chegado ainda o termo
de suas provase Depois de tel'domado a fome,careceu de conlba―
ter o demonio. Mo(lelo de todOs Os hOmells, dignou‐ se o Salvado「
provar todas as nossas llisel・ ias e tenta96es, a inl cle nos ensinaF
a supporlar ulllas e triumphar d'outras. Ora, as ■ossas tentac6es
reduzem― se a tres, assim como lodas as paix6es que se nutrem em
n6s: o amor do prazer, o orgulho, c a aIIlbi91o. Foi poF eSteS
es lados quo o demo■ lo atacou Nosso Senhor.
tl・
(1) ium dicrtur Dcus homo, vel in excelsum montcm, vel in san-
ctam eivitatcrn a diabolo
assumptus, ntetts refugit, humana hoc aUdire
aures expavcscunt. Qui tamen non esse incredibilia ista cognoscimus ,
si in illo et alia facta pensamus. Ccrte iniquorum omniuro caput diabo-
lus cst, e[ hu3us capitis membra sunt omnesiniqui. An nondiaboli mem-
brum furt Pilatus ? an non diqboli mernbra Judmi persequentes et nilites
,
crucifigentes Christum fuerunt ? Quid ergo mirum si ah illo permisit in
montenr duci, qui se pertulit ctiam a membris illius clucifigi ? notr est
orgo indiguum Bedemptori nostro quod teutari ,.,iii qui veneral ocoidi'
「
122 CATECISl10
Foi pa:'a lossa instrucolo quo o Salvador quiz ser tentadO. Ve・
mos pois que ol10 se pl・ eparou contra as tenta00 es pela ol'a9=0, 0
jttum e O rOtiro;e quando chegaltam, repelliO_as pela艶
, sOccOr‐
en(lo‐ se logo a Deus. E■ 6s,fliacOs cOnlo somos, esperal・ cl■ Os ven‐
1ヽ
DE PERSEVERAN9A. 123
Ao sallir do dcsel` lo, lornou Jcsus ぬ
s margens do Jord5o; on‐
do o Baptista continuava a prё gT a penitellcia,e a proxima mani“
festac5o dO Messias. E'neste momento que,a宙 stando‐ o ao longe,
.e indigitandQ_O na presenOa de todo.O povo, o santO PrecwsOr ex_
clama l Eis o COIttleiro de Deus, quo apaga os peccados d0
mundo!
N9sta memOravel occasi瓢 o, chamou o Senhor os seus primeiros
discipl1loS:Andl・ 6 com Simlo Pedro,seu irlllao, c Philippe,lodOs
鳳∫
Ъ離常
gポ :糀 It。 1計 織∬l慌 出品l淵 鑑
de Galilea.
Pouco dcpois que chegaltalll a csta cidade,houvo alli uⅡ las bo‐
das.A dlaS asdStio a hntissima Virgem;cuia maneira de wivOr,
humil〔 le, simples c II10deSta, nada tinha comtudo de singular. Ro‐
garaHL― na pal・ a
assistir i celebragao dO casamento, ёdig1lou― se acei‐
tar o convite.Jesus foi tambem oon宙 dado oom seus discipulos,Foi
sobl・ e tudo ,or amOr delles, e para sallliFlcar as nupcias por sua pre‐
senOa, que o Salvador se dignou assistiF a uma festa que,quanlo aO lllais,
el'a pel・ feilamollle
honesta e legitimao A Religiao■ 瓢
o00ndemnaria esta
sortc de l)razelDeS,Se n50 excedessem os seus justos limites.Mas a
desgraga 6 que os 1lomens nao sabeln nloderaF― SO, e talvez im‐
porla cortaF pe10S usos, para prevenir os abusos.
Estes, oomilldo,n証 o de宙 am temor― se n'um banquete a que as‐
sistiaIII Jeslls e Maria;mas a alogria quo os de宙 a acompanhar Os_
teVi。 °
1。 :° lF』:alerllキ 111‐ llilttults需 l:ミleqII‖ Inlell「
qllcto,comeOou a faltar o viniloo Maria Santissima conheceu o enl_
誂1:ll
bara9o om que cstavam, e sol■ esperar que recorrossem i sua mO_
diaclo,v01tan(lo― se pai・ a Joslls diSse‐ lhe:Nao teem mais vinhoo Mll_
lhor, 1lle llespondou o Salvador, cluc ha de co■ llnum entro tll e ell P
Ainda nlo chegou a minha hora。 (1)Londo esta curta resposta de
ser Virgem, quc ttos impo「 1轟, a V6s c a nti:n,quc n薇 o lonham mais vi‐
nho? Sabcis quc este excitador das paixOcs nlo 6 neCCSsario para a unir
■ r7α "α O ε ‐
ca gerenglo, quc se:a digna de Deu■ , de V6s e do mim. /tθ
'η
Ol1 0 ttLjル んα λo,・ al ainda qlle a hora dO razcr lnilagrcs nao chcgOu ainda
para milll,collltudO W6s fallastos c isso mc basta; eu a anticiparci clll
considcracao dc nlinha nlai。 ■ssiln, na pFinleira parte da reSposta, ro‐
vela o Salvador a sul)hmc dignidade de Maria; na scgllnda, prcSta llc‐
mcnagcm ao scu valilucnto c podcr Omnipotcntc.
DE PERSEVERANCA. 123
Fol passeando i beiloa deste mar, ou antes deste grande lago,
quo Jesus chal1lou mais(lous I)iscipulos, Thiago o Jolo, fl‖ los de
Zebedeo, que eram pescadores de prolsslo, oomo Pedro O Andr6。
Vinde e segui― mo, lhcs disso o Salvador. E deixando logo seu pai
e suas 13edeS,foram com elle.Que exOmplo de ndelidade aos im"
pulsOs(la gi・ aca! D'alli partio Josus, acompanhado de seus disじ i―
126 earEclsuo
sado artlor do seu zelo. hlandou ellc aos que vencliam pombas ,
que as tirassem d'alli ; pois se os tratasse c0m0 aos mais , voariam,
e ficariam seus donos sem ellas. Jesus , quet'enilo amedrontal-os a
totlos, a nenhum pretendia prejurticar ; pois assim cumpre que o ze-
Io seja lemperado pela prudencia s moderado pela charidade.
Ficou Nosso Senhor algum lempo em Jerusalem
-
e na Judea;
converteu ainda um sabio doutor da Synagoga , chamado Nicotle-
mos , a quem explicou, em conversaqflo particular, totlo o sistema
do Christianismo. A fama de setts feitos em breve o obrigou a re-
tirar-se da oapital. Partio pois para a Galilea com seus Discipulosn
indo por Samaria I a seguinte ligdo nos informara desta joruada.
GBAqfl@.
O' meu Deus ! que sois todo amgr , eu rgs dou gragas p6r
nos terdes enviatlo um Salvador tam compassivo , que quiz experi-
mentar totlas as nossas tentaqdes , a {im de nos ensinar a vencel-
as ; permitti pois, Senhor, que lhes resistamos promplamente, siga-
ntos c0m0 os Apostolos a nossa vocage0 , e tenhanros na Igreja o
l:espcito devido i
vossa casa.
Bu protcsto amar a Deus sobre todas as cousas, e ao proximo
00m0 a mim mesmo por amor dc Deus; e, em testemuuho desle amotrt
resistbei Ttromqttamafie ds tentagdes do demonio"
ヽ
V.a LIC10.
PRIMEIRO ANNO。
淵』
ゝ
∬
i ci(lade.
hЪ
ses quem 6 aquelle que te diz: D6卜 me agua para bebeF, p6de ,ser
que elle te desse ullna agua viva e viヤ iflcadora, que te nao leloia
ecusado. O SalvadOr cntendia fallar‐ lhe da agua da gra9a, e das
]ヽ
luzes do Evangelho。
4ニ
9 ︹
00
CATECISI10
岬
Ъ mhreb μ髄 ∞ e hm評 面 騨 軋 mtt N∝ Ю 艶血 餌 o
tinha Feito tam tranquillamonte,mostrando― se antes e depois do suc―
cesso tam seguro e senhor de si, que isto causava muito nlaior
pasmo quo o prodigio mesmoo Todos estavam tanto IIlais maFaVilha‐
d° S tilll:。
ⅧIIres acompanhavam osdiscur‐
sos do SalvadoF, O que lhe naO GuStaVa mais fazer―
'p:::lcII::l:(llyI∫ se obedecer do
inferno,do quo mostrar aos homens o caminho do Ceo,conceberam
dene um respectuoso receio. Que queF diZer tudo isto que verllos?
憮alll∬ 蹴ll∴ 選
鮮Ⅷ猟鮮 曹 隠,即 磁 acぶ
,al∫ e∫
gando 10go tudO, levantOu‐ se e fOi cOnl olle. E' esto lnesmO que,
prilneil'o discipulo, depois Aposto10, d'alli historiadol・
de seu lresire,
nos refere minuciosalnente o faclo. A fin de honraF a naturoza hu‐
Pth::ariL識 織吼 電
;[電 :肌 llllhadL∬ Ъ 品 lt肌
胤ど1電 疑息富∫ ゝλ :el SWrc:lelF瞥『ltth
ttZ:》 :1肥
os;mas impo「
preparat市 tava que deSse o exol■ plo i sua lgraa,que・
Se CFё ObFigada a imital_O rOligiosanlente,coll10 Venlos pelos i(luns e
orac6es,que sempreね z precoder i escollla e consagFa910(le seus
minisi「 Os.
Logo quё amanlleceu, chamou todos os seus disciplllos, elltl・
e
os quaes esc01heu dOze, para esialtem conl elle, 0 0s preparar pa‐
ra a futura prё ga91o dO Evangelhoo Ⅱonrou― os cOm O■ olllc d'Apos―
lolos, que signiflca enviados, e lhes cOncedeu o podeF de Curir Os
doentos, e expulsar os demonios.
Eis aqui os nomes dos doze Aposlolos: Sill1lo, a queIIl deu 0
sobrenome de Pedro; Tiago, 1lhO de Zebedeo; J01o, irmao de Tia_
go;Andr6, Filippe,Bartholomeu,Mathoos, o PublicanO; ThOmё
,
●RA9二 0.
O' meu Deus ! que sois todo amor, eu vos dou gragas por
nos terdes enviado um'salvador, que ao mesmo tempo cura 0 n0ss0
ヽ
ヽ ,,
︲
DE PEISEWERANo■ 。 13b
、
cln pratica.
Eu protesto amar a Deus sobre todas as cousas,e ao proximo
como a mim mesmo por amor de Deus;e,em testemunho deste amort
rθ zα rθ 9′
a′ θ
′λ θθ9 Pα r`グ θgr ′′s Pθ θ
θ θα π rttο Se
ο s θθ
′ rθ /θ
vI.3 LIc10.
PRIMEIRO ANNO。
vagdo que vilo sahir de sua divina boca ; pois foi tamben para n6s
que elle as pronunciou.
o discurso do Filho de Deus podc clividir-se em rJuas partes.
A primeira diz especial respoito aos Apostolos ? e serrs success6res
no ministerio Bvaugelico; a segunda dirige-se a totlo 0 p0v0 presen-
le e a todos 0s p0v0s Christfros n0 decurso dos seculos. Funrla4or
tl'uma Socieclacle nova , 0u antes restauraclor cla Socieclacle humana,
depravada pelo peccado , Ianga Jesu-Christo os fundamentos cla
noya ordem de cousas que quer estabelecer' , e depois assigna aos
padres e fieis seus respectivos deveres.
o salvador, c0m0 principe da paz , quer que ella reine no coia-cflo
do horrlem, para que rcine tambem na Sociedarle universal, nes[a catholi-
cidade que elle vai fundar. I[as o corag6o do homem e um urar tormento-
s0, por nf,o saber onde procurar a paz e a felicitlade para que foi cre-
ado. o Salvador lh'o vai ensinar, e derribar a0 mesmo lerupo to-
tlas as icleas que a rasflo depravada, a philosophia , e 0 mesmo Ju-
daismo, tinha concebitlo a este respeito , nfo iruaginanclo outra feli-
cidade mais que a das riquezas, honras e prazeres clo mundo.
Eis pois 0 que diz o divino precepl,or do genero humano :
<c Bemaventurados 0s pobres d'espirito, porque delles 6 o Reino
dos
Ceos. ) Entende-se por'pobres d'espirito 0s que deixam tuclo para
seguir a Jesu-Christo ; os que, no meio das riquezas , teem o espi-
rito desapegado dos bens da terra; os que nascem e viveur na p0-
breza , sem murmuragflo nem impaciencia. A estes pois pertence a
felicidadc eterna , coru o magestoso titulo de Reino clos Ceos.
< Bemaveuturados os mansos : porque elles possuirflo a terra.
< Bemaventurados o$ que choram : por_que ellcs serf,o c0ns0-
Iados.
c Bemaventurados os que teem fome e sede de justiga: porque
elles serfro fartos.
< Bemaventurados os misericordiosos : porque elles alcaugarf;o
misericordia.
< Bemaven[urados os limpos de coragfio : porque elles ver.do a
Deus.
< Bemaventurados os pacificos : porque elles serilo clramados fi-
lhos de Deus.
DE PERSEVERANoA. 137
tos I co[iga dos ladr6es, nem a0 estrago tla ferrugetn nem aos
'
buracos tla traqa. Nflo tendo nafla sen6o n0 Ceo , tornar-vos-heis
homcns celostes , pol'que cacla um 6 attrahido, e c0m0
que possui-
clo por aquillo que possue : onde tiverdcs o thesouro , ahi tereis o
coragdo
< N6o vos pareqa que poflereis partir-\r6s neste p6nto , mais quo
em outros, e *e*rir clous,senhoyes a0 mesmg tempo: Deus, e o
demonio tla riqueza. E' por isso que Yos prohibo que ,vos inquie-
tels icerca dos alimentos para river, e clos vestidos para Yos c0-
brirtles. Nflo e a vida mais preciosa que 0 alimento ? B 0 c0rp0
mais que os ves[iclos ? como pois deixara de vos dar vestido e
alimenio aquelle que vo-s deu a vida e o co.rpo ? r>
( Olhai para 0s passaros do Ceo : elles nfo semeiam nem c0-
Jhern ; ndo teetn celleiros , nem provisdes ; mas Y0ss0 Pai
que est6'
nos Ceos, {u0 6 seu Creatlor, mas ndo seu Pai, cuida comtudo ern
os mauter. N[o sois v6s mais do que elles ? Demais, de que ser-
vira o inquietar-vos ? Qual de v6s pocle accrescentar um covado 6.
sua estatgra ? o que yos digo {o alimento, entendei-o tambem dos
vestidos.
140 CATECIsMo
場
》倅厳皿
齢 ::拠 IMtti∬
cl・ esce na tel・ 1・
聯飾 p鮮
a, e amanhl se lan‐
lo n10 teri de v6s, 6 hOlllells dO
pouca艶 ?
《 NIo queiraes pOis alormenta卜 vOs cOm estes cuida(los,nem vi‐
vaes com inqlliOtagao o(lesconfianca〔 lizcnd0 1i no c01,agao: onde
achalicll10S de beber O cOlllel)?
Quem 1los fo「 neceri O vestidO?Es‐
unm:Ftttyt甑
摺謂 謂 ぉd∬0祐 ∴wettc》
ec∬
総 wヽ 』
1.淵溜Itlmulゝ l蠍 鳳
Lu『 鵠Ъ
∫ ∫
l∬ t
EvitemOs poren1 0 1evar a excesso as palavl・
as do d市 ino Mesll・ e.
Aquelle que nOs prollibe s011icitudes, 01・
■os O tl'abalhO;aquel―
dena‐
lo que nOs cOnsura a descOnnanca nas necessidades da vida, man―
l榊│:llilill[:liliIIlll:ち 二
:糧 lI:l::]1醤 1::lll::挽rittlel醤
〕
retcn〔 !ia olle pois n'aqllella esI〕
ecie d'
excessO flue descObrilllos na letl・ a das suas palavras?El・
a fazer― ■os selltir
o nlonstruoso excesso cOm que nOs al〕 eganlos aos bens da tel'1・
a,que nos
力Z esqueceF` Os cuidados da PrO宙 dencia;a‖ el〕 or nossas nccessida,
ぱ WttettP艦
蜂 押 勲 燃 │:誓 1棚
lantas vezes challlalnos nossO Pai。
、Elle queF que pl・ Ocuremos manter― ■Os na condiO10 0m que olle nos
col10cOu; mas selll nos fazcrmOs adol・ adOres do idOlo das riquezas:
consento que grallgeclnos O sustent0 0 01henlos is necessi(lafles de
nossas pessoas e fanlilia,mas sem dar a estas cOusas uma atten‐
Depois deste discllrso, o mais be1lo que iaIIlals ou宙 ram os ho‐
■lens, os quo o escutavam exclanlavam chelos d'admiloac5o e enthu―
siaslllo: Cerlo, que os nossos Doutores e Escl'ibas nlo slo nada,em
COnll)araOao do Mestre que nos acaba de fallare
O Salvador, pela sua parte, que, para consolaglo d'aquelles
qlle o esclitavanl, costumaVa acompanhaF SeuS discursos com algum
successo extl・ aordinallio, quc era como a oonclus五 o o prova da sua
´
mol・ al; tillha de tal sorte disposlo as cousas, que a sua nleslna
pl'ё ga91o lhe deu occasilo aね zer um milagre. Apenas dcsceu da
nlontallba, achou― so cercado d'unla innunleravel multidlo de povo,
quo o csperava。 (1)
OR,AqflO. '
0' meu .Deus ! que sois todo amor, eu vos dou. gragas por
nos terdes enviado um Salvador, para nos ensinar, e curar das cott-
sequencias do peccado. Permitli, Senhor, que tenhamos as virtucles
que elle nos prescreye , amando a pobreza, as humiliagOes , os sof-
fi'imentos ; dai-nos [ambem o espirito cl'orag'io , a firn de chegarmos
ii perfeiqflo que requereis de nds.
Bu protesto amar a Deus sobre todas as cousas , e a0 proximo
qono a mim mesmo por amor de Deus ; e, em testemuuho deste amor,
rararei por aqwelles qwo nte fizerem rnal,
DE lERSEVERAN9A. 14b
vH.2 LIc10。
SEGUNDO ANNO。
競 °
i:irilll:!IIIII)曇 lllll:lllllil∫ 1111‖
― TranSfiguragao0
‖
lllll∫ illl∫ lla猟
1こ 6 cATECISNo
聯餐
雌sittllttFT琥 載爵
帯胸 l蔦
velll,Os mortos rcsuscitam, os pobltes saO evangelizadoso Feliz a‐
:
DE PIRSEVERANoA. 147
Beino do }Iessias.
Itlas rif,o, acclescenta o Salvador, v6s 1il0 0 conheceis
mais a
discursos e ex-
elle do que a urim ; nf,o lucraes r11ais cgm 0s seus
emplos que coln 0s metls. Jofio Baptisla tnostrou-se austero
e mor-
tificado, e v6s dissestes, v6s outros Phariseos : Est'f, possesso
clo de-
brc vis o meu jugo, e aprendei de mim qtle sou manso e hunrilde
de corag,f,o ; e achareis descanqo para vossas almas ; porflue 0 meu
peso 6leve, e suaYe o meu iugo.
Logo depois foi dcgolaclo o Baptista , por ordehr d'Herodes. En-
lfio o Salvador passou a Capharnaum , ontle esteve alguns dias. Atra-
yessou 0 mar de Tiberiades, e entrou, aconrpanhado de seus Apos-
148 CATECISMo
湖∝がum ⅧЮdmЮ .o pl110肥
3os, procultava meiOs de la ir ter
e oblor a cura de seus IIlalese
i讐 aWilluttuli9歴 :
Foi eIIl recompellsa de sua rldelidade, o para pFOVer is suas
nefeSSidades,que Jesus multiplicou milagrosal■ ente cincO pttos e d01ls
pelxes, cOm que fartOu a cinco nlil holnens, nao 00ntando as IIlu嗚
1:機
lhel・ es e cI・ ianOase
eliVl常
が。
鷺 鵠ボ ,肥 L∵ ∴雅eFlber‰ 】
量 I
ndttil∬
Ⅲ 器∫ °
T略 i淵 i°
ChH就 °
dnJ亘 a a coЮ a ttmpト
1鮒 ), desappal` eceu Jesus c10 111eio del_
los e fugi0 1)ara uma montallha, onde passou toda a noute s6 e enI
ora9aO。
Nosie tempo, navogavam os Aposto10s cOIn muitO custo l)e10
mar de Tiberiades; e eis que de l・ epellle se levantou uIIla gi・
ande
tempestadc,qlle amea9ava submergil_Os.COmll10宙 do de sua afflic_
91o,desceu O senhor da montal〕 hl ao rOlllpel・
idO dia, e veiO ter
com_elles,caminhandO pOF SObre as Ondase Ao ver is10, tiveralll
tal medO que romperam em gritos. Jesus Os animou dizelldO: Ten‐
認 亀 WT』 t濯 酬 枇
椰 椰 1滋 伽 掘 榊 t a seu divino llestre, bradandO_
lhe: senhor, se sois v6s, Ordenai que eu vi ter cOmvOscO, canli―
nhandO por sobre as aguas. O Salvador lhe disse:Vem! E Pe“
o veio a elle calllinhando sobre as aguas.
Ъ
dl・
do do Cco, Op五 o de que vos fa1lo,6 tal, quc quem o GOmer n5o
■10rFerio SO■ eu, torno a diZer― VOS, SOu e■
o plo viVO, que desceu
do Ceo;quelll comer cste p5o reCeberi O gormen da imll10rtalidadc,
o o ponhol da vida na bemaventuranca eterna. Este p50, que a
seu tompo voS hei de dar,6 a minha carne, que Sera immOlada
pola vida do lllundo.
se,CO平 ‐
Os JudCOS,alias tam grOSSeiltos e difFiceis de peFSuadir―
prellenderalll muitO bem qlle O Salvador pl・ Olllottia a Sua mesma Car―
nO, para scr l・ eal e weltcladeil・ amente cOlllicla. So houve diSSidencias,
nlo foi na intcrpretaclo da prOmessl,mas s6 na lnaneira Como se‐
ria vel・ iiCada, Disputavam pois entre si dizelldo: Colllo pOde este
homelll Clar… 1los a colner a slla carne? Longe poreln de os (lesen―
ganaF d'urll cri・ o, nlo l・ espol〕 deu o Salvadoit ao seu erllbaliaco senao
po「 uma nova C01101・ maclo da mcsma doutrilla.Em vordade, diSSe
clle, clu verdade vos digo, que se nlo 00merd`)s a Carne f10 Filho
do Ⅱomem, e l110 beberdes o seu sangue,■ 50 tereis a wida elu v6s.
Pelb contl,ario,o que come a nlinha carne o bebe o meu sangue,
esse tcl° 嵐a vida etol・ na;tertt enl si O penhOf 0 0 germen desta
vida, c eu o reSuscitarei no ultinlo dia, para lhe dar a pOSSe d'u―
Ina BemaventuranOa que n履 o acabara iamaiS;pO「 que a minha car―
`
lle e werdadellia cOnllda, o o meu sanguo Verdadel:・ a bebida. 0
que come a minha carne, o bebe o meu sangue permanece eln
lllim e eu nelleo E assiIIl coll10 meu Pal,quo 6 o Deus vivo, me
enviou ao mundO, O eu vivo por IIleu Pai; assilll aquelle que se
nutre de lnim,esse nlesmo viVeri por mim. Eu vos torno a dizer:
aqui esti O plo que descell dO Ceo. Nlo 6 este como o de vossos
pais, que colneram o manni no deserto o morreram; o que come
este paσ viveri Oterlamente.
Assiln annunciou Jesus o grande lnisterio do nossos altares,que
tem tam grande parte no plano da Redemp9五 oe Com effeito, qual
era o flm da lncarnaclo? se nlo o de lornar a unir o bomerll
com Deus,poF um Vinculo intimo e pormanente.Ora, cis o modo
adllliravel colllo se cumpre lla Eucharistia esta uni額 o deiflca。
A wida reside em Deus como em sua ol・ igem;da1li ella se dera
rallla na llumallidadc sacrosania de Jesu― Christo, que lhe esll uni‐
do. A hllmanidade dc Jesll― Christo na SSo Ellchaloistia une‐ se aos
130 CATECISMo
鮮:濾 鮮i鮒 穐
撫F轍1ls対Ⅲ
em nada o sclllidO de suas palavI・ as. ´Pl・ olllette dar― nos a cOnlcr a
S∬ -1。
aSillll職 ユ lirisc:翼 ::〕 '::::lll
di:ial肌 │::Iざ lliinill:iSal:・
郡Wittitta憮 掛鮮W戚
lll:ぶm∫llli:CI
]liilillll敬11iIIIliellillCITlt:il∫
° °
肌 llu:s組 謂 鳴 :ξ 」TI° n£ 槻 Tt卜 ∫?品 ∬ ,a蹴 1蹴 t
Filho do HOmenl estara tres dias e tres noutes no selo da terra.Jo―
n as, sahindo vivO do ventl・ e da balea, fOi para os de Ninive talll
・
iFTLttWL'。 写 i」 TЪ ∬ ettasIIWiO° ぷ ITtttnIW諄
DE PERSETERANoA。 131
pois da sua mOrte, seri o grande lnilagre reServado para esta gera―
15°
∬
'N: ::l」
llel及
°
[:∫ l:IIII∫ lli:lalosenhor a Pe(lro a IIlagni‐
備鮮
ru犠善
sel・
肌[銹犠鮮曲
i ligado no Ceo, c tu(lo o que desligares na terra `sera desliga‐
do■ o Ceo。
Annullciou dopois aos Apostolos a sua paix,o; os oppl'obltios i
Os indignos ultrages, a morte emOm, que devia brewelll19nte SOrrer.
E'celヽ lo〔 lue a ilnmortalidado promettida i lgraa,a despeito do in■
艶rno e das humanas paix6es coniuradaS COntra ella, iunta aO culll―
prinlento visivel desta promessa ha desoito seculos, 6 para n6s ou‐
tros n】 ais que sllriciente prova da divindade do Salvador, e molivo
seguro para nos llao escandalizarmos da sua cruz; Inas os Apostolos
nlo haviam de ser testemunhas deste milagre. Pal'a fortalecer pois
t:1器 1肌 1棚 嚇
lttle総 Ⅷ 柑 la。 品 ∫雌 憮 :
tl・ al・
‐
se era seu estado natural; e n瓢 0 0Stevo o IIlilagre eIIl appare‐
Clisp:Ll:I::nII:Ifll:lt‖
:Flll」 翼
llltQ∫ :‖ :itlnIIsll。 樹ニ
potencia,c impedil― a de ferir e deslumlrar a vista dos homens.
ORA,■ 0●
o' mou Deus! que sois todo amor,cu vos dou gFagaS por
■os tert!es enviado um Salvador que, nao oOntente com nos curar de
todas as misorias,dignou‐ se communicar‐ nos uma vida divina,dane
lli‖
「 III:]lillillill‖ Ii(1:lsillal‖ ill&罷 111群 1軋
rα αsり rα tt Cο π
鶴Jθ ttθ Frttα rα r″ α 常ぃ
rarθ グ η ″′
g“ α θ
r,α ノ
力αο .
“ `θ
20
154 CATECIS10
vHI.8 LIC10。
SEGUNDO ANNO.
蝋 翻 i∬
榊 ∬ t
do seus COmpanheiros, que lhe dC
se
quantia em cOmpara91o da quo lllt tinham perdoado l aFreme9ou―
ao tleSgioacado, o agarrando-lhe pclo pescooO, CSganava,o dizendo:
Paga― me o que me deWes. O pobro servo lanOaido― se-lhe aos p6s
dizia― lhe: Tende paciencia, que eu pagal・ el tudo o quo vos 6 devi―
do。 llas o olltl・ O nao estove por isso, e mettendO―
o 10go na cadeia,
ordcnou qlle li O tivesseIIl at6 pagar a divida。 │
Saben(lo dOsta deshumanida(le, foram os Outl・ os servos, profun―
danlente contristadoS, dar pal=10 a seu amO dO que se pasSava. Entlo
L∫ 脚 eⅧ dtttttSI静
distc te pel'doei toda a tua divida 盛 鰊 !掘 鮮 l
鮮 l[lJII::器 〉 帯
ギ
ul[1lb∬ :鮮 :輔
│1患 l
“ `0′ `α
DE PERSEVERANoA. 157
Jllaria tua irurfl escolheu a melhor parle, e essa lhe nflo serf,
tirada.
Jesus fallava clo negocio da salvag[o , e o isto o que elle chamava
embara9o, isso 6 que eu ntto Sei, O que sei 6 que eu Cta cego,
agora v可 o. Que fez e1lo,_pOiS, para te dar vista? Eu ia ■。卜0
disse, tornou o cego; porque me perguntaes isso outra vez? acaso
querereis ser seus diSCipulos? Sい o tu,lhe disSeram os Phari譴
enfurecidos,o Carreぃ nd6‐ o de mald“ eS;quanto a n6s,somes d歯・
"
clpulos de Mois6s. N6s sibemo,quc Deus Fallou a Mo薗 ,cm quana
to quc esse homem,chanaco JesuS,■ お sabemos donde`叫 “ i dondl
velo,Se da parte de peus,,Ou da parte do demOnlo. _
Eis_ahi na,erdade,velsponde■ o cego,o que 6 muilo singu“
hr;pdsマ ,qte v∝ p劇 ∝dl¶ 五 disヽ 雷
“
velo este homem, que teve pod祀 亀∫:譜 選覧墨
劃
DE PllSEvElANCA. 161
ぎ II職凝
量 野鷺
轟憮澪 g:elミ e躍
IWI
ど
::l l:∫ 酬
llules::l瓢 :rilll,
::iSC:leniliel:ul:記
ado de Deuも pト
:
К 盤
d面 a por ve嵐 unね r dmnhame吼 Te en宙
l:般dl:,『 撫_譜 ゝ 『
l:::10嘱
para ra da pOrtao SOubo o Salv
C認
“
:織llele胤 ∫
w電 ‖
。識『
para quc eu fa9a a IIlinha pl'oflssa
curei,eu que te fa1lo,lhe disse o
cego com transporte, ou o creio;
「
dOr, prosternou‐ se dianlo delle e o adOFOu.
e:li' 11:l:
gelhigillillll[:ililillllllllllilLillallirn10:」
dmpm山 山ぬma艶 ,租 br e rttlal宵 鵠謂れ ittλ '戚
ea
ORA,■ 0.
0'meu Deus!que sds bdO 11:rれ
∬ 1。 IIざ 6d乳 電
:鳳 u驚
撫 ill「 lil‖∬[IIiSIIIIサ 1lPTIL∫ 富ギ
器
ad:rea tOrnura de
滅蒻 几
ぷ憂
W繊l期 勒 鮮
162 C▲ TECISM0
Ix.3 LIC10。
TERCEIRO ANNO。
倫 I螺
:}:il° Illllli,111i熱
lll‖ i(illl」
:‖
lllFi::ll∫ lell
‐163
DE PERSLVERAN9▲ .
ef犠
肌 sI』 青 ∬ 就 :計 lirillhTl∫ ll譜 ℃ :ll講 Tli聰
d。 `arninh。 . E chegando a casa, ajunta solls alnigos e visinhos, o
tliz-lhes: Congratulai― voS colnigo, que achei l ovelha que se havia
p湖
呪縄 6面 町 cOnCl鵬 0田 Ⅶ山 ち 甲 e憾 ち V∝
"h ce10sta
0螂 hЮ 粋 山
T社 1.蠍 鵠T電 盤
p飢
l_∴ avim Jo F面
zar seus cuidados e ternura aos peCじ adores: UIn homeΠ l, lhes disse
登 _
‖ [樅 幾 胤 式 iiawギ 甦 楡 争 漁 雌
lhe tocava.
Um mancebo, oom grandes bens e demttiada liberdade, oo're
scipre grandes riscos: eSte nao tardou a experimental― os.Pouco
tompo depois desta partilha, 可untandO tudo o que era seu, dOilou
seu pal, c ausentou― s6para■ m paiz remoto。
Vendo― se livl・ e de toda a inspec05o, sem ninguenl quo o repre‐
de p』 :elIIllllIIlll:‖
‖ i「 li!甘 ilililj:s‖ │llill[le]lllil廿
llinllen::'Illlllllll:ll駐
│::6器 :sti:i :llilよ
::lttelllilefil」 II
留 鷲鵬ittS宵 鳳脚肝
鷹よ l10。
響:Ъ 踪
:な :T「 ∬
総富
撫lla‖ 憶° Ii榊 ‖
翼幣撫Л
ボ li榊
Ⅷ 翼謝難d∬ 1拙 吼ぶ,1課 11艦
静犠鮮1鮮 ぶ
L Jesu― Cllristo esta alllavel vilitude
'de occasiaO de a e10giar e lヽ
ecom.
o Evangel10, E' desgraca nOssa
do espiri10 dO divino Mcstre: 0
胃
島∬l亀鷲稔鷲 )m piedade no altar VergonhosO de divind辞
des infames.
Enti・ etanto a Vida ll10rtal dO Filbo de Deus loCava o seu terIIlo.
A vontade de seI Pai O Chamava― a Jerusalem. Partio elle, pois,
oom seus Apost010S, Semedndo pe10 CaIIlin1lo O trigo salutar da Sua
palavl・ a,oOnlrmada pe10S milagres da sua OmnipOtenciao COntando
deste dia da paFtida, n10 1he restaVaIII mais q lue quinze dias para
viver,atё i cOnsulnnlaclo do sOu saCl・
inciOo Vamos a Jerusalem,
disse elle a seus Aposto10S,la Se cumprira0 10dos os Oraculos,an‐
ⅡOmem, e elle scri
nunciados pelos Proplletas acerca do FilhO do
entreguc aos Principes doS SaCerdotes, aos Escribas e Ancilos dO
pOvO. Li scra c。 1ldemnado i morte, abandonadO aos gentios, CO‐
belito d'Opprobltios, insultado pOl・ tOdOS OS mOdOS, Illles lbe Cuspi―
1。 lo■ O roslo,0 0 flagollarlo,e suspender50 em uma cruZ;elle mor‐
rel■, e resurgiri ao terceiro dia: I)iZendo iSt0 9 estava sereno o
clleio d'alcgloia. IndO de calninho, Curou o 01)gulho dos fllhOS de
Zebedeo,que ambicionavam as primeiras dignidades dO Seu Reino,
e restituio a ViSta a um cego。
Pelo・ resto da tarde chegaraIIl aos arredores de Jeric6, Onde o
aram um
Salvador ncou tres diasi Foi alli que Martha C Maria eh宙
COl・ 1'e10 a dalt― lhe parte da doenOa de seu irmlo Laza'o, o I)edir‐
槻榊義i帯暴
:♂
∫ 淵ド 路r宙 艦
撫除 i‖
fu挽
tilW選
iよ
li
111F‖ ‖ ilil:l燎
egli〔 l° de gl・ ande multid10 dO po―
鮮
砒鮎Л
eseJava veF O grande PrOpheta,
w ttwi l
三 W計ll淵メ
i中 ll∫ lll
:attc♂ 格
lattlurTun艦
11出 。
鵬 ,1鵠 1ガ l‖ :証 :〔
lo, por ver i sua lllesa o christ0
va9aO d'Israel. Na(la mais ediacal
a avers10 que Os JudOOs tillham a(
embargo da presenOa do mesmo sa
pOr teF ido pOllsar a casa tl'u田
ιI
estas duas palavras tOInavam_se in
Jesus nada respondell a esias rOpFehenooes, que tantas vezes ti“
nha supportadO aos Escribas c PhariseOs; porenh Zacheo n五
O s6se ca―
lou tambem, mas cOnfundi0 0s mul・ muradores por suas obras.MOstrOu‐
lhes que um Publicano humilde e de boa tt merecia,da parte de Deus,
eram indignOs aquelles sObeFbOS
'oximando_se pois dO sal'ador,c es,
1柵
ll∫ l∬ 犠電認
se me da mais das minllas riqllezas」 desde esie mOmenio, douTl記
aos
一
1 椰
椰識:鯖
Zacheo,COmo wё dOs,■ 10 pl・ Om 1士 ‖
鷲淵
欄哺 隣 競鷲
〕
wam dC Ser testemunhas do Seus s
せ
職職lilL∫ illl:lλ :liciel° 1° 111∫ Э‖
rll::1曹 り
cbmO o Filho dO HOmom Veio bu │‖ │‖lilli鳶
、
pelteミ
::u llle_sc que o talvador sa∬ Clilrflitililll tth::l:
為Ъ
li11。
:蹴 u艇 .m驚 認
ぶ :ll∬ 』 awss∬
腎 罵 導
∝
猟l織 鞠為‖鮮 鷲
l,dょ l::.』
Ll。 .n。
鮮i靴‖織
fallava da morte do Lazaro;e co
disse-lhes claramente:Lazal`o esti morto;C,po「
vossa CauSa,mul‐
: valnos
to estimO n10 ter estado la, para que VOS fOrtale9ais na艶
teF COm elle.
No caminhO CuFOu O Salva(loF dOuS Cogos; porquo os infelizes
∬儡驚■
撒補織卜1朧XsiWa鑑 詠
mente Sente a morte 10 parente Ou do amigo。
1縄
170 CATECISMo
O Salvador respondeu poF lima Verdad9 geral, que deixava en‐
tFeVer suas boas inten9σ es, serll cOmtudo as palentear inteiramen‐
i器
鳳職 ilttiC胤 缶
』混
de todos Os mol・ :Oso TalllbeIIl〔
躙忠器 Ⅷri揃 ∫‖ 盤
ell sou a resurreicao e a vida.
t∬
flssaO de crer que sOis O chl,ist(
1『 1翼
為 鷺
rT樹 lth‖ Ylls∫
a:1'e:::│:l:l TF■
leldiaS:;譜 ::1比 ,Sl:
perguntou pOF tit
Nao espel,。 u mais a fervOrOsa Maria i esc00u_se imme(lialamenle
do meio de seus cOmmO宙 〔
10s amigos,O cOrren(10 para Josts O`ll_
.■
contitO■ O lllgal・ Onde sua irnll o deixarao o salvador na0 1i11lla
dado ulll passo para o lado da llTatil:SL:::I: IttarI: :Ii:III
los i eni:・ ada da pOvOagaO, no si
alⅧ V鼈
撫掘 器品。 器 肥
it‖ 鮮〕鶴
i』
i∫
atifllllul。 uellitlllilllll
:l亀 li13道:「 1la∫ lrtal踏 iI・ 1lii∬
IIlii‖
MaFia pOrem n10 vieぬ ter cOin O mo「 :0,mas sim cOm o十 er.
):譜
lal詭Ili∫ :luhlues::h:Iti° l:
│]:││::alil11‖ ││││)iSillCillll∫
meu irrll証 0。 Dizendo isiO,cOme‐
9ou a choral。 ,e os mesn10s Judeos que vieram colll ella lllo pOde‐
ram repltilnir,as lagl・ imas.
Este espectacu10 enterllecou O salvadOF, que experiIIlentou um
msT鵡 躙 &isT「 畔
e vё de. chcgando aO p6 do luml
vttJel∬ l幾lL革
′nas lagl・ imas. Queria ensinar‐ nos que,se na morte d'um aIIligo de―
rTttill:品 :S∫ s綿 肥町
1:SIttlrettfiど 跳
d脳 '0ょ
:::
171・
DE PERSEYERANqA.
de,diZiam uns,oomo elle o ama‐
tO pranlo tam dignO de sua atteno10: Vё
va l Este homem de milagres, diziam OutroS, que abriO os Olhos
que seu amigo ■Orres―
a um Cego de nascimento,■ 五〇 podia evital・
se? Jcsus tornou a bramlr em si mCSmo, 0 0hegou,se para o
lulnu10,
Era clle n'uma cavorna, tapada por ullla grOSSa pedlao Tillai
a campa, disse elle. Ah, Senllo「 l gritou llartha, ha quatro dias
que nlcu irll110 morreu;o CO「 pO ii Cheira lnal.Martha,lhe res_
10 te disso eu i贔 ,que Se tiveres tt veris a
1)ondeu O SalVador,■
gloria de Deus P TiraltaIIl poiS a pedra,que fechava a Ontrada do
Pai l.dis―
sepulchl・ oo
′ Ent瓢 o Jesus,Tevantando oS 01hos para o Ceo:´
se enc, cu vos dOu gi・ a9as por l■ e terdes conCedido O que voS
petlia occullalllellte, ■O fundo do meu cOra01o, BOm Sabia eu quc
耳)dea,
seIIlpl・ e me OuvIS; mas digo iStO para este povo, que me‐
palta quc conheOa qlle soiS V6s que me enviaStes. EntretantO abri‐
ram o Seplllchro;e WittSe desde a entFada O mOlitO de quatro dias,
estelldidO ■O Clllo, o O Cadavor exhalava llm cheiro sepulchral,
atravez das mortalllas que o ehV01宙 am,
Entlo o Salvador, leValltando a wOZ, pronunciou distinctamonto
,as:Lazaro,levanta― te,e sahe do tumulo。 .Imme‐
estas tres palavュ
diatamente Lazaro Se levanta, tendo os p6s e as maOs ligadas cOIIl
do
atadul'as,coberio o rosto COm um sudario 0 10dO o 00rpo onvol宙
o
om ull len9ol. Desatai― o,disse Jesus aos ciroumstantes, o deixai―
ir. Obedccel・ am i e Lazaro veio reunir― se aos mais paFa COnduZir o
Salvador i sua casa de Bethania, Qnem poderia exprimir OS Sen‐
mas,a con_
tillllentos deste hOmom resuSCitado,a alegria das duas il・
o! QuantO aOS
lrmagao dc sua fё , o OS tFanSpOrtes le Sua gralid瓢
Judeos de Jel・ usalem, cOnsohdores de Martha e de Maria, fOi para
muilos uma preciosa gl・ aca o baverenl Sido testenlunhas de Si―
milllante prodigioメ pois creram em Jesu― Christo 00mo■ O Filh9
de Deus annunciado pe10S PrOpllet,se Alguns delles Chegaram
mesmo a persuadir― se que tinham por eSte milagre um peio de
forcar a crer a malS ObStinada incredulidadё ; e nesta persuaslo
o foraln annunciar aos Phariseos , Oolno para os Obrigar a conven‐
cer― se.
Nlo se convence porenl quem nlo quer convenceF― Se; e csia
172 CATECISHo
forga de luz nf,o servio sendo de irritar mais
aqueiles invejosos,
determinados pero interesse e peras suas paixdes
a nfio crer neile ,
nem admittir prova alguma concludente
guem resolveram perder' Sabendo pois
.,
favor cl,um homem a ,
do nrilagre, e assuslados de suas
conseguencias, reuniram-se 0s poniifices
e phiriseos em um grande
concelho, no qual resorveram dar a morte
a Jesu-christo. 1n. fa-
,
zemos n6s em que pensamos ?disseram uns para 0s outros. Este
homem faz um sem numer, de mitagres
I
e eis que leva comsigo a
todo o mundo. o :
que creviam concruir era logo devemos
crer
nelle mas nf,o, a paixf,o raciocina scmpre- nral
- :
se o deixarnros,
,
continua'am elles [oda a gente viri a c.e,.
nelte ,
o p0\,0 o esc,-
Ihera para seu rei, e 0s Ilomanos inclignados
vir.fio coutra n6s, e cles-
truirEo a cidade e a nag[0.
Malvados ! Nflo era o intere.ssc pubrico que
lhes importava ;
mas sim o descredito em que cahiam pela reputagfio
e milagres do
salvador ; e como nf,o ousaisem confessir
este sorulido rnotivo , pr0-
curavam encobril-o c,apa do benr p,blico : erraram p.rem
-rotfoi.apor ter reconhcciclo
calculo ; pois que nf,o
n0
o seu ver.clatleiro Bei,
mas por se obstinarenr em n[o^ o reconhecer, que
se viram oppri-
midos de todos os males que lingiam temer. um
dos chefes do
concelho , que era caiphas, summo sacerdote
naquelle ann, , (I)
adoptando aquelle falso raciocinio, tomou a palavra
e opinou nestes
lermos : nazf,o lendes: nf,o vOdes que e oorro interesse 'que
um s6
homem morra pelo p0v0, p.r mecro que ndo peregam
[odos ? As_
sim conlirmava caiphas o que acabavim de clizer, e o que
quize_
ram fazer temer da vinganga dos r,man,s. Esie prru.u.
teve o
suffr'agio de todos , e assenl,aram unanimemente em
dar a morto a
①RA9鳳 0.
0'meu Deus! que sois todO amor, cu vos dou gracas por
nos terdes enviado um Salvador, cuja bondade se estende a todas
as idades e precisOes do homem; cOnserval em mim a candura
o in■ ocencia da infancia, ou, so pol・ desgraca a tiver perdido,
recebei colll bondade, 6 111eu terno Pastor, a vossa ovelha des‐
garrada.
Eu protesto amar a Deus sobre todas as cousas, e ao proxim0
oomoa mim mesmo poramor de Deus;e,em tostemunho deste amo「 ,
Frθ ttθ ο θ
υF′ αグ ごθ ο g“ θ′ο
SSα Jα r θ
scα ηαα′
οαο
δ 0“ 物θ
s。
`′ `‖ `脇
一
174 CATECIsMo
X.・ LIc10.
ハ
TERCEIRO ANNO.
鉗
りeW蹴 ・
絆聰ぎ 」
鵠∫ld:》 鷲
鮮 艦lmttLぷ glFi:
謝 vIII:lifllI:llielnII:hilil:::I GOmO predisseram os Prophetas.
:srtTL∬ 蹴
ulle誂
塩ギ:p肌鼎
ど Irt:d::u:salrt』 滞
就
heげ am∞ 剛К∝。い
t6do Christo,por sua doutrina, Santidade,milagres,e litteral cum‐
1譜 増 :鵬 Fゝ ∬
:0壌 tlllali鳥 彎 te divino modelo, ainda nao se
havia conslinllnadO esta prova que a resurrFei910 de Lazaro acabava
de levar a tam alto grao de evidencia.
O signal decisiVO era a meSma lnorte de Jesu― Christo na cruz,
ordenada pela Synagoga, executadll:llettril101。 (lilp:器
f` :1[:lll
circumstancias preditas, Seguida ao
surrei910, e COroada por Sua as,ens10 1 dextra de seu Pai. Era
este o Signal do PrOpheta Jonas, para onde O Salvador mandava
sempre os inCredulos da sua na91o. Porque emlm, se depois d'um
nascimenlo tal com0 0 de Josus,seguido de tam miraculosa misslo;
se depOiS d'uma vida do tl° inta e tres annos tam santa e beln sus―
tentada,este Jesus br cruciacad0 0 morto,exactamonte do modo
que elle lllesmo o annunciOu, por tantos o tanl antigos braculos;
se depoiS da sua morte, clle resuscitaF nO dia cluひ 11■ Ou publiCamen=
te;,Or mais que diga o■ fa9a a incredulidade,seri imposs市 el que
Jesus nao sla o que elle mesmo diz que 6: o Christo o o Filho de
‐
Deus.
Assim se dispunham as cousas para esta demonstra9=o a que se
nlo poderia replicaF. Depois da resurreitao de Lazaro, sahio o Sal―
vador de Bethania e se retiFOu para a cidade de Ephrem, distante
de Jeltusale伍 cerca de oito bOras deヽ calninho. Era no tempo da
Pascoa, o vinham as multid6es dc to(la a paloto da Judea para assis‐
tir iqueua solemnidade. Jesus dirigi■ ‐
se tambem para essa Jerusa‐
lem, que em breve se ennegl・ eceloia polD llm deicidio, e deFi° amaria
pela terra o sangue dO Seu Rei, do seu Chrisio o do seu Dells.Pas―
sou outra vez por Betllania c se delnoro■ em casa do Lazaro. Cons―
tando da sua vinda, vieralll do Jerusalem gi・ ande llumero de JudoOs,
176 CATECIsM0
°
‐L翼 需ごTC‖ 躙 窮
島 拙 熱 li』 〉鮮 欄
Drnamente o amava. Logo que Je―
伽
sll獄 躍盤 椰押
L哺 Ⅷ驀
L》 押
I∬ leC∬ :r:li謂 ,ね 習
IsdT品
es cOm O que podia serviF para re‐
mediar a indigencia.
面
L肥 篤ti愧:職1∴ ∬
tu:礁 i:1:鵠 ∫
:∫ ¶
:i de L"
蠍‖
職 胤撤壌
ギ亀
ra∬ em
%Cc鮒
nas hrbas;e ettes'verallgTλ ttettSdlule電
M』 F鷺
° 。 stisTh
mesIIlo Salvador, diZendo― lhe: Mestre, manda a teus Discipulos que
e&LⅧ
aF塁 :T° 回
露 :1悧 erttflur∬ 躍Lぶ 諸
OInomento lttLi:IITlr∫
c・ ipulos se Callaran,■
abandollado por elles, ent額 o aS pec∬:L』 :::│ l選 ll」
ersal?
Que faZia porem Nosso Senhor■ o meio desta alegria un市
Clloravao Siln, o diVino tFiumphado「 Inistul・ ava seus suSpiros a es‐
ta alegioia publica, e regava com suas lagl・ iinas as f10res conl que
llle luncaram a terra poF Onde passava. QuandO Se aViStou Jeru―
salelll, pondo OS olhOS n'aquella grande cidade, que al■
ava COmo a
anthiluilll」
∫llll[:││li1liSilill‖ 』 li
la1101讐 ll里 llltil∫
│‖
o cumu10 aos seus cFimOS,pela l
seu Messias. Dopois,n'um poliviF maiS remoto, 宙a todas as cala―
se a uln
Elidades cahir sobFe ella, e a llainha das cidades reduzir―
montaO de cillzas, diluidas no sangue de seus fllhOS.
CommO宙 dO poF tantOs males, disse suspirando: Ah! se ao
menos‐ hOie,que 6 ainda palta ti um dia de gra9a,cOnhecesses as
Slぶ alay胤
樹 p黒 ザ 亀
』lZ島 ∴
bttafle∬ %lttslTttri
11ln tempo funesto para ti, ■O qual teus inilnigos levantal・
5o um
muro em redoF de teuS muros, e te apertal・ 10 de todas as partes。
E te deFribaF=O pOr terra a ti, e aOS teus fllhOS que tens enl teu
seio, e n五 o deiXarao om ti pedra sobre pedra: por quallto nlo oo"
nheceste o tempo enl que foste visitada。
Telir市 el
pFediolo,acompanhada das iagrimas de um Deus′ que
se cumprio em menos de quarcnta annos cOm a mais rigorosa exa‐
ctidlo。
各
180 CATECIsMo
Acabava deね Ilar O salvadol・
, luando ell1100u 011l JOl・ usalelll.
Toda a ci(lacle estava alvOrotada.
霧
dIS蹴 鵠Ftrtt lilttAg跳
蹴ポi胸lilF° 糊 I
a16 o tenlpl。 ,e alli cll「 0■ Os Cel
gos 0 0s c010S que se lhe apliescntaram.
Em quanto instl・ uia a lllultid19,e pedia a sou Pai,quc sO glorinT
casse nello pOr suas ilumilhacσ es e sttas dOres,ullla vOz se Ou宙
o dO
山』 talli懸
:暴 轟鞘 ‰
善 Littl∬ 漁
T hI:LarⅣ
lo a Josus. o SalvadO「 Iヽ espon―
las poli alllol。(le V6s qllo Osta voz
o do muildO se aproxillla; O Pl,in―
Estas divillas palavltas allnun―
Iillilltilli [iflililiIIISIlili:
90u nlais qlle 19(10S OS 01lti・ oζ : Qualllo val,pOiS, 6 111eu Dells, a
pul・ cza d'intOn950, C a charidade l
StOlll:ぜ
llil]lllPII宙
lSi
i」 lli11° :│││[ilLliC:::uVttelfl「
m os nlales qu0 0s ameacavam.
∴
lよ1:。 ;1:1露lin:II:脱 lellislllll:'111:lllli`lillII::ξ
rcceben10sI Tendo del)ois sahidO d
,警
DE PEIISEVERANCA. 181
sentou-se no tleclive tla ntontanha das Oliveiras, doncle se avis[ava
a cr{acle e o tenrplo, cuja ruina annunciou de n0v0, bem como o
Iim do mundo, e as circumstancias do juizo final ; clepois animou
seus discipulos conh'a as perseguiqdes quc havianr dr soffrer ; e ter-
minou dizendolires : Y6s sabcis qus d'aqui a dous dias ha cle cele-
hlar-se a festa da Pascoa , e o ltilho do Ilomem serfi entregue nas
mios dos gentios , para ser cruci{icado.
Ao outro tlia um habitantc de Bethania , chamado simflo , por
sol:renomc o Leproso, convirlou 0 Salvador a comer com elle. Em
quanto estava a niesa, aprorimou-se urna mulher ,
QUe trazia unl
yaso d'alabastro cheio de balsamo ft,ito da espiga rJo nardo
, rle
granclc preQo e cxcelhntc perfume, e o derramou sobre a cabcga
do Salvador. Ja linha Judas, em outla occasifi0, dado um mao ex-
emlllc, que agora foi seguido por outros Apostolos. para que 6 es-
[c rlespcrdioio ? tlisseram elles. O Salvatlor dcu-lhes a mesma res-
posta quc antes, tr sotnente accrescentou csta expressfio proplretica:
Ern ve rtlircle vos drgo, aonde qucr que se pr6gar 0 meu Evangelho,
que sera por torlo o mundo, publicar-se-ha tambem com elogio a
acqio que esta mulher fcz. Cumprio-se a prophecia : ninguem l0 no
nundo a historia da Paixio dc Jesus, que nlio approve a0 mesmo
tempo a religiosa prodigalitlade da mulher de Bethania , na casa 4e
Siruflo o Leproso.
Estava a mesa Jutlas Iscariotes, juntamente com os mais disci-
pulos, e todos ouviram csta prophecia de Jesus. Forem Judas nflo
,se contentou cem a resposta, pois via fugir-lhe as occasioes de
sa-
ciar aquella sordida cuhiga que 0 clevorava ; e 00mo sabia com quc
ardor os Pontifices clos Saccrtlotes e Principes do p0v0 dese,javam ha-
ver Jesus is infros , julgou que nfio teria uur meio mais expeclito e
seguro dc se enriquecer do que pdr o seu ministerio ao r*r.vigo d,a-
quelleq malvados.
Tam criminosa cubiga deu entratla ao demonio, r{ue se lhe apo-
derou do coragfro ; e s;rbindo d'alli foi direito para Jeiusalem. Apre-
sentou-se aos Plincipes dos sacerdotes para ajustar com elles o
moclo de lhcs entregar seu ilfestre.'
Quanto me haveis cle dar, Ihes
disse elle , e eu vol-o entregarei ? A proposta tle Judas era .tam
horrcnda n'um lromem clo seu caractei quc a nito podiam crer, rua$
189 cArECIsuo
=3&€---
oI3Aqf,.o.
0' meu Deus ! que sois todo amgr r eu r6s dou graQas por
ngs terdes enviaclo um Salvador, que derramava lagrimas de compaixflo
por aquella ingrata Jerusalem,quo em brcvc lhe havia de dar a morte. Pois
que tanta 6 sua bondade pelos peccadores, permit,[i, Senhor, que eu
mesmo chore pelos meus peccados.
Eu protesto amar a Deus sobre todas as cousas, e ao proximo
Como a mim mesmo por amor de Deus; e, em testemunho deste amor,
farai todas as minhas ac,odes cotn grancle pwreza cl'intenpdo,
4ュ
00
●0
DE PEnSEVERAN9▲ .
xI.3 LIC10。
TERCEIRO ANNO。
a traigdo
Fcsta da pascoa. - Jesus comc o cordciro pascal. - Annuncia
de Judas. - Instrucgiio solire a humrldade. -' O lava
pes' Institui-
gflo da Eucharistia. sahida de Judas. - Despedida do salrador. -
i'artitlt para o Jardim das Oliveiras'
184 CATECIslo
gar. Pelas tFeS hOras da tal・ de daquelle dia cOmecava em Jerllsalom
a resta da PascOa; pOis ella para lod0 0 povlli:l]::'よ
aslllos. os sacerdOtes,dOsde aquella bOra al
:│]llllili
vam― se em mataF e preparal。
,■ O recinto da casa de Deus, Os cOr‐
mc nao S6
■o dcs晰 o de eStar sempre com seu bOm Senhor, lavai―
蹴
:l∫ va(ITs6∬ l∬ll∫ lll!19::l::SII:l甲
O lneSmo sucCede coIIvOSCO: Esta(
1111‖ ilitllill
elle sabia qual ora o que O havia de entregar; poF iSSO CliSSe: NOlln
10dOS estaes pul・ os. ms′
θ α′ο
ごO Jα υ αr θ
αrθ cθ αθJα υ
,sび θ
s
Estas palavraS:■ 9場 θ
JJθ 91ι θι
:『 ti1811ぜ
liギell::ll::ifF‖
l10S p!・ eparamos pal・
lllellle quando'P:l電
:lei:lill‖ ││lllull‖ [
a
■o uso da vida
devem03 deSprezaF aS men01tes maculas, cOntrahidas
hⅢ ona,e dg面 Acadtt aq面 pdO留
Tel・ nlinada a cel・ emonia, lal・ g( tttvadoF a tOalha,К wttb
seus habitos, e toFnandO paloa a mesa corlll seus I)iSCipulos, diSse“
lllcs:ViStes O que acabo de fazer por amor dc V6s.OFa, Se V6s
nle chamais IIestre e Sen110r, e dizeiS bem,pol・
quc eu O SOll; e se
eu scndO IIe3il'C e SenlloF VOS lavel os「 Jё S, tambenl v6s deveis la―
TaF OS peS llns aos outros; pO「 quO eu vos dei o eXCIII110, a flln
iade vos di3o, nao 6 o servo maior
ldo que aquelle quc O envia. Se
)s plう aticando― o. Para lhe suavi―
lrl冒 犠出
ぷ
und° pronundou Deus as pahvras,ど α
αα
β ′
雄
g,e
,sθ
DE PERSEVERANCA。 189
PrOXill10 a morrol。 ! Que nOs lega a todos, por testamento, o seu
COFp0 0 0 seu sanglle,a nm que sttamOS Outros colno elle,outl・ os
como Jesll― Cillisto。
Na opinilo mais commum, Judas commungou como os demais
Apostoloso Tam ncgro cl'ime excitou na a!ma do・ divino llestiDe
llllla Cm09瓢 o que elle manifesiOu exiel・ ioFl■ ente: Em velodado, em
verdade,disse elle a seus Discipulos, um do v6s me ha de cnire―
gaF. A estas palavl'as, olharam outita vez os Apostolos uns pal・ a os
oolros, como interl・ ogan(lo― se do qualね 1lava o Mestre? Pedl・ o im―
paciontou‐ secom tam cruel incerteza. TodOs sabom a que ponlo
amava seu Mostre; comtudo n5o ousOu interrogal― o. Fez porem
signal a JoaO,O disciplllo bem amado, que estava assentado junto
do Salvador, palつ a quc lhe perglllllasse de qllem fallavao Compro―
llende■ ―o Jo5o; o rcc!i.nando― se no soio clo Salvador, dissc-lhe em
VOZ baiKa: Qllem 6, sen1lor! JOsus respondou: E' aquelle a quom
oll dor l)瓢 o m01hado;e,mOlhalldo o p額 o,den― o a Judas lscariolcs,
11lho de Sim5o.
Com oste bocado ntal,assonhOreo■ ―
se o demonio da alma do per_
ldoo Jll(las n5o se pe!・ tulヽ bou: fOi esse o cunlulo da slla desg:・ aga.
Se nlo fosso olle o mais(losaforado 4e lo(10s Os malva(10s,n履 O 10_
ia sido um impenitcnte som remedio. Entretanto, o.Salva〔 lor llle
1・
nila gloria , que por ella daria a setl Pai e a si mesnto. Agora ,
diz elle , 6 que 0 Filho do Ilomem vai set' glorificado , e Deus glo-
ilficado n'elle. Ilcus filhinhos , n5o lenho pala e'star C0mv0sc0 se-
niro algumas horas, r6s nflo podeis seguir-me aonde eu vou. Amai-
Tos uns aos outros : todos Conhecer{o quc sois meus Discipulos se
Yos amardes uns aos outros.
Pedro ndo pdtle sem amargura ouvir dizer a seu Mestre que ia
scparar-se delles. Pois aonde ides, Senhor ? ttrc disse elle ;o Sal-
vador rcsptlndeu: Nlo podeis seguir-me aonde eu vou agora,' lnas
um dia me soguireis. Senhor, tornou Pctlro porque nlo podemos
,
seguir-vos 0g0r'a? IIu estott prompto a morrer pot' r'6s. Jcsus lhc
respontlcu: Iist{s prornpto a morrer pol' minr ! Pois em vet{dade te
tligo, que aintla hoje, antcs que 0 gallo cantc duAs vezes, lrcs me
teras [u negado.
;
Cuiclou Petlro morrer de dor mas consiclt'rou sem tlttvirla as
palavras de seu Il{esh'e c0m0 ameaga dc precaugfl0, feiia de propo-
sito, para quc se acautclasse: tanto clle confiala l)& sua pl'opria in-
trepidez. Bern o previo o Salvaclor , rnas tleixantlo-o lisongeat'-se do
seu zelo, continuou 0 seu tliscurso dizendo a seus Apostolos , QUe
nada temessem que elle ia preparar-lhes um ltr.gar n0 Reino tle
,
,
seu Pai e que viria buscal-os ; que enlretanto lhes concedcria [u-
clo o que lhe petlissem que lhes enviat'ia o Espirito Santo
; , pal'a
Qs consolar em sua ausencia ; que os nflo deixaria orphflos. Recom-
mendou-lhes sobre tuclo que permanecessem estreitamenle unidos a
elle, e se amassem uns aos outros; annuttcioulhes que o muntlo os
perseguiria, mas que nada temessenr que um dia a sua trisle-
;
i.a se mudaria uni julrilo, e suas pel'seguiqoes em coroas intmor-
tacs. Ndo [emais nacla disse elle ainda out,ra \ez eu Yerci-
, ,
o mundo.
A estas palavras o Salvaclor levantou 0s olhos para o Ceo ; ia
orAr a Deus por seus Discipulos e por n6s': eram os ultinros votos
d'um Pai e d'um amigo. E' impossivel deparar cousa mais bella ,
sublirne , e pathetica. Jesus entra r'uma espec,ie de extasi ; tu-
do nelle respira respeito , confianqa e amor. Endereqando-se a
seu Pai, testemunha da sua submissflo e remunerador de seus
191
DE PERSEWERANoA.
rゃ 鋭
‖藻翼
s6 vcrdadeil'o Deus a ti, e a Jesu
‖
tcabando a obra, de quo me en―
30ra,6 Pal,oOm aquella gloria
vessc Mundo.
aeslno, Orou O Salvador pOr sells
lsse a cbaltidade, C a santidade.
a esteS hOmenS qu, me dё ste,
ぷ警悩 職
欄│
l'ava sell Pai as prilnicias dO seu
)us Discipu10s, alli o buttara腱
ORA,■ o。
0'meu Dmsl que tts hdOaT:│∫
嶋
nd:lettpttn∬
画 面
箇 d,ll:
eD120SP a h ttσ
卿
譜 酬 胸 蜘 l聯 輔 。1血
Eu p:・ otesto amar a Deus sObre 10das as cOusas, e ao prOxiIIlσ
Como a IIlliln mesmO por amoF(le D「
Or)
′rο 21eグ ′
θ′F(7α rα ′
t解 θε
θflt s“ 鶴η l〕 ;Jf)θ ;:途。:Щ
〕 αliSI;11):ll稔
3θ
DE PERSEVERANoA. 193
xII.3 LIc10。
PAIXAO DO MESSIAS.
liacOes.
No theatro de suas dores, sobF0 0 allar do seu sacriflcio, Ilos
releva pois estudaF eSte homem,que se diz o Filho o o Enviado do
Deus. Para aqui citamos o flel e o incredlllo i aquelle,para se com―
movel・ ; este, paFa COnVence卜 se. Mostrar―lhes‐ hemos sim uma wicti―
ma,que soffFe e mOrre; mas que sofFlto o moltre em melo de tam
divinos pFOdiglos, de tam paslnosas circumstancias, qlle o Christ5o
quo adoloa, ahi achari a base mais flrIIle da slla fё ; o o incredlllo
que blasphema,o ultimo recurso da sua convers五 o,o■ o ultimo nlo‐
tivo da sua condemnagf,o eterna.
/
25
194 CATECISM0
鮮 ギ榊 鮒 講∫略 P蹴 ,WT淵 :ぽ 嶋£
)(Fuln ■ovO cullo, fun〔 la〔 10 na
divindade de sua pessOa, e no mel・ ito de sell sacI・ ificiO. Alё esie
momenlo,Jesu― Christo nao tein feilo mais quoマ eloincar urlla parle
das prophocias conc701・ nen:es a sua vi〔 la mol・ :al, agol・ a vai elle acabar
de cumpril― as em lo(la a sua plenitudo.
Com efFeito,tudo se dttpoe para este inttiro cump面 mon Ю
,jま
da pal`lo lo Elerno Pal,quO csperava, ha quall・ O mil an1los, uina
victima digna do si;j嵐 (la l)alile de s,u FilhO unigenitO, que se
oIFerccera, desde a stla entrada no lllllndo, elll lugar dOs 11010caus!os
illsuflicientcs da loi do MOis6s;ji da partO dO generO humanO,quo
suspirava por aqllelle RedolnptoF, tantas vezes pronleltidO, prodito,
ligurado,pFOpal'ado,clljo sangue devia reconciliar O ceo conl a teF―
ra;jl linalmente da palite do lnacsmo inft・ rno, se assin〕 pOdemos
diZeF, quC tinha desOncadeado cOni:・ a o Chioisto 10(la a sua rul・ ia c
astucia; loda a sua baleloia infernal.
ヽ
Era pois chegadO o momell:o solemne。
′ Acompanhado de seus Onze discipt110s,f01 o SalvadOF aO]ardiin
de Cethsemanio Era um lugar solitariO,situado llo declive da l■ On―
tanha das Ouveiras, sepal'ado unicanlellte do Jol・ usalom pe10 valle
de Josaphat, ■o fundo dO qual deslizava a tol・ rente dO ce〔 li'on ; o,
001110 apenas(listava mil passOs da cida(le, podia― so, sem cOntra^
vei19江 o da lei,ね zcl・ aquella pequena jornada no dia do SabbadO,
e llas ttstas solemnese A aldoa do Ccthsolllani, On〔 le estava o jar―
dinl, era tambeIII situada no declive da n10ntanlla,(londe sO avista‐
va a cidade e o tenlplo`
Ora,Judas,o lraidorブ sabia qtle Jesus cosiulnlava ir de nollie
ol・ ar naquolle sitio; e por este modo o Filho de Deus, 10nge do
llle fugir,sahia― lhe ao encontroo CoIIlo se aproxilllatta O Ⅱ10mcnlo
do colnbate, disso pois Jeslls para sells Discipu10s: Ficai aqui, enl
qllanto voll ora「 ; o:・ ai v6s talllbem,para que n瓢 o entreis em ienta―
0五 o. Depois aね stol卜 se um pouoo, levando s6 comsigo a Pedroず
Tiago o J010; o elll se velldo s6 conl ellos, para que lhe ntto faltas‐
seⅡ l cstas prilllicias(lo sou sacI・ ilicio, deixou― 賞 8POdeltar dos horrores
ヽ
DE PERSEIERAICA。 19b
\
\
DE PERSEVERANoA. 197
efぶ
iho(lisso i Suspende, PedFO l e tOcando a Oltelha do servo, o CllrO■
鮒
椰iボ IⅢよ1轟 悩 警押l
》
dcl・ , como so Clln】 PloiriO as Escripturas,que dizelll quc estas collsas
(le■ em acontecolさ ? Ent5o os Judeos lancal・
am mlo dO Salvadol・ o0
1lgaralll;a OStO tempo ia os Apostolos tinham fugitloo PrimeiFamen―
a Suln―
te lcvaram― nO a casa d'Annaz, padrasto de CaiphaS, que CI・
l1lo Sacel・ 4ote a(Iuelle an■ oo Annaz oontentando― se com esta dofe‐
1・ encia, enviOll Jesls sem o interloogar ao ll° ibunal de Cail)has, Pa―
lta perpotrar um grando cHme,e COnsummar uma grande ittusu9a,
ziFam pOis a
bem pOdia e1le contaF COm Seu genro. D'alli o COn(1■
casa de Caipllas, aonde se tinhaIII Feunido os Sacelidoles, EscFibaS
e Ancilos dO I)ovo.
Ora, Sill1lo Pedro, envergonhando― se da stla fugida, e tornando
ge com outro
uIIl pOuco em si` do susto, foi seguindo Jesus de 10■
Discip■ loo Este DIscipulo quc era Conhecido dO summo Pontin∝ ,
198 CATECIsMo
rcspondeu Jesus; sempre ensinei na synagoga e n0 Tempro
se ajuntavam os Jucreos, e narja tenho" diio "occurtamenre., aondo
que me irrterrogaes ? Interlogai aquelles que til por_
rnc leem ouvitlo ; al-
guns aqui eslfr0 que sabem o que
eu teniro tlito.
Esta resposta, cheia de br.andura e modcstia,
era digna da sa_
bedoria mesma que a proferia. E' inaclmissiver
que 0 accusado de_
ponha em seu favor ; e se o crimc cle que
0 accusaru era publico ,
cumpria que 0 pr,vassem com lestemunlias : mas
nflo valeu razocs
contra. juizes apaixonados. por rogo que deu aquerta rcsposta,
-isso,
um criado que estava prorimo creu-rhe u*u'bofetada, rrizencro : As-
'sim_e que responcles ao summo pontifice? ,se
eu clisse mal , res_
pondcu tranquillamentc o uomem-Deus, mostr.a-m.
u*-quu'j--*0, s0
disse bem, p'rque me feres ? E' assim que
a innoccnc,ia se sustem;
a humildade nada lhe tira de sua fir.meza , e scr! tleixar cle su
res_,
pectuosa,6 nobre e intrepicla.
o criado do summ, pontifice mei.ocia ser sevcr.amente punirro,
porque 6 de summa inrportancia, para o bem
publico, ,1u* 'o* ac_
cusaclos lenham a libertratre necessar.ia a sua prena justificagiio
os juizes approvaram, a0 menos p.r seu siltncio, ; uas
aquella ac:g6o bru-
tal. o que o Salvaclor tinrra trito era comtutro {am rasoaver, que se
julgaram obrigados a p,occder contra eile pcro
modo qru .iru ,,CS:
nro lhes indicara. Buscaram pois os pr.incip'es dos saccrclotes
da a Assemblea algunras testemunhas-falsas, para o conrlemnar
e to-
a
morle ; mas com quanto viessem muitas depor
,
ve que dtisse a0 menos apparencias de vertlade. Emfim vieram
nenhuma hou_
∫ SuIIImo Pontinco,e
::rF:::lalll・ 1:∫ l:&lCieiillき :alfalSas,expunhaln― para o e宙 ―
tar,levantando― se no meiO da Assemblea,interrogou Jesus dizendo:
Ouvos as accusa95cs que te fazem, e n10 respondes nada? Jesus
e nada l・ espondeuo Pois bcm l accresconto■
callou― se
o Summo
Pontinco, elll ■ome(10 Deus v市 o, 0■ i0 1ugar aqui occupo,
olヽ deno― te que nos digas se tl1 6S O Christo , Filho do Deus
TIVO?
A3ora a pergunta 6 precisa e decisiva. O divino Messias espe―
1,ava a(luella occasilo, para confcssaF altamente a verdade: havia
sim do llle custar a vida,c ello o sabia;mas de宙 a ser elle o pri―
nleil'o nlartyF da Sua Rcligi晨 o, e dar o oxemplo a seus Discipulos,
c a nlill16es do lllartyrcs. Respondeu pois sem hesitari Sim, eu
st)u o Christo, Filho unico de Deus, c ainda vos digo mais: E皿
brcvc vel・ eis o Filho do Homem,sentado a dextra do Deus Omni‐
potenlo,Vil・ soblte as nuvens do Ceo. Entao o suIIIII10 Pontiflce,
Occultando a sua alegria,com a mascara d'uma dor bypocrita, o
ve3tindo o ar d'um 1lomem zeloso da ho■ ra do Deus, despedaOou
scus vestidos exclamando: Blasphemou, quo mais testemunhas que―
1'enlos?Acabais d'Ouvir a blasphemea, que dizeis a isto? Todos
Ioospondel'am:E' reo de morte. Ouvio o SalvadoF a Sentenca tam
ti・ anqui1lo, quanto depois a・ sorl・ eu cOra]oso.
Era o Summo Pontince um grande malvado;mas ainda assim
nos entinou j quo os Judeos, quando ouviam blasphemar,rasgavam
scus vesti(los; O n6s vomos ahi Christaos, qu。 Ouveln sem ernoO証 o
as blaspllerllcas dos impios. Ji nlo quero f・ allar dos quo os ap―
os.
1)laudom, quc osses itt n10 Slo_chrisほ
Estava a SynagOga tam scdenta do sangue do IIossias, qlle de
boarllcnlo l)assal・ la logo da sentenca i exccu91o;mas nlo o quel'ia
200 CATECISΠ o
Deus asdm.Para acabar tt cunlprir aS prOIDlleclS,permil1lo qHc
os principes dos sacerdOles,c as auctol・ idad6s de Jel・
usalom repa‐
rassem que, dependentes cOmo estavaIIIl do nlagistradO Romano, era
pl・ eciso Obler o seu consOtttil猟 〕
ntO,Om caso de senlenca de morie.
Cumploia alem disso trazor O povo ao soll pal・ lido, irrilando-0 00nil'a
Jesus,cOmo blasphellla(10r e impiO. TudO istO(lenlandava tOmpO;
e como era pFeCiSO fa麓 1‐ 0,antes que chegagso a pl、 。xima solemni‐
dade da Pascoa, naO pOdiallll perd帆 / 1m moinelltoo Assentaram pOr―
talllo(le ir dOrrllir algumag h01・ as, c abrir olltra vez a sessao a0
romp.er do dh.sahiram pOis da sala do 00nsdhO,e Jesus bi cO■ _
liado i guarda 〔
los cl'iadOs e domesticOs。
eceu a estes servis, que n額 O flcaloiam sous alIIOs cOntentes,
Pal・
“
DE PERSEYEBANqa. 203
oBAqf,.o IE PR,OTESIAQfl'O,
o' meu Deus que sois totlo amor , agora vejo quanto me
!
tendes amado ; eu, piotesto amur-a1s de todo o coragdo,
d Deu'y qwe
soffreis por rnim /
XIII.- IICAO.
PAIXAO DO }TESSIAS.
ゝ
DE PERSEVERANoA. 20b
para ; conclemuar.
Nf,o parece que devia antcs dizerJhes que 0 achava culpaclo ,
pois que iutot co,,festara que era Rei , c0m0 o tinham accusado ?
ila* Pilatos comprehendeu que o seu reino nfr.o era,de natureza que
assombrasse as potencias da terra.
Bnff,0 os Judeos, c0m0 costumam fazer os calumniadores, Yen-
clo que lhes podia fugir a presa, comeqaram a clamar e a dizer :
Blle e um sedicioso , uD amo[inador do p0v0. O Salvador nada
respondia; pois nilo era a elle, mas sim a Pilatos , QUe competia
dizer-lhes , NAo basta accusar , cgmpre proYar. Todavia para ufio
°
206 cATECISIo
DE PERSEVERAN9▲ . 207
恵 轟 [鳶 職 鮮 驚 1棚 鱗 1鮮 賦 掛 l
nho interrogado enl vOSsa presenOa seIIl lhe achaF Causa para o col‐
demnar. Iel・ odes tambem lh'a llao achou; por isso o deixarei ir,
Sl∬
鶴∫‖
9お
∬常翼嵐∫ 稚磁Ⅷ魔 L∬ ゝ鯖Ч l l「 :。
∬
aV:肛
需
l鮒 1露 議留
ば 凡 :un踏 騰器 ,r胤 躍 i霞 el『
凛 獄ll鷺 誌Tle緊 1鵬 。
v∬ 17:IhCTtl鑑 r胤 理
fLIS50EII°
ol:ll魅 11::llellyl織 訛 :l lin::::10b governador l・ o‐
%erSTottattlila』
柵 露
ょ 勝坦 l朧
:s翼 .p電 1∴ l:'1詭 ∬1: l。
a鰤
I:Ψ L淵 laI∬ 淵 ば 比謂 Ⅷ肌ti∬ 1為 ∬ 監
SЪ
10∫
:hJttL∫ T戴 賊 λ∫
│ヽ!遮 ぶ !跳 オ !Der淵:lFl:‖
│:ミtl£
t稔
輩謝 よ =』 盤胤sril器 ∴ 増 eTSttrlueM∬ Ъ
:° ∬ト
ltt」
里 ll∫ ∫Ⅷ」 ∫
TSf11li° IIs∫ :ilv「 Υ lFdijII阜 llaq」 II∫ lIIllir」 illi(1
pilatos que lhes concetlia o que petliam ; e logo mandou sohar Bar-
rabaz. Quanto a Jesus, orclenou que o agOtttassem , 0u
fosse para
27
210 CATECISI10
sc o Redenrptor nf;o lomasse sobre si, para 0 livrar,
0s seus cr.i-
mes, as suas ignominias , o seu supplicio.
A este espectacuro, immudec*o'b p0y0.; parece 'que comegava
a enternecer-se ; mas os principes dos -Sacelldoies e
gritaram logo que o viram : ciuxi{ica-o ! cruxilica-o
*r, *,,rrstr.os
!
Pilatos, a est'oulro dcsengano , disse-lhes enfurecitlo
vds mesmos, e cruxiticai-o ; puta minha parte, nfro
: Tornai-o
acho nelle moti-
Y0 para 0 condemnar. Os Jucleos responderarn : I{drs
ltimos uma lei,
e segundo a lei merece a morte, porque sc chamou a si mesno
o
Filho de Deus.
A esta palavra Filho cle Deus. {icou Pilatos assonrbraclo. Tu-
do lhe pareceu lam -grande, tanr maravirhoso em seu prisioneiro
,
que temeu de attrahir sobre si a colera do Ceo se o
condemr)asse.
Bntrou bruscamente no pretorio, e tlissc para Jesus : D,onde
es [u ?
Illas Jesus nada lhe respondeu. Nf,o ro* i*rpondes ? lornou pilatos
;
nf,o sabes gue tenho poder tle [e cr.ucificar 0u cle te pdr
enl Ii-
berdade ? Nada poderias contra mim lhe disse o salvador
,
poder [e nIo fdra dado Ii de cima ; por isso aquelle que me
, se o
enlre-
gou em luas mflos 6 mais criminoso : fallava Jesus de seus
iucar.ni-
gados accusadored.
A tranquillidade e firmeza desta resposta perturbou ainda ruais
o governador. ouvia elle dize' por um Iado que Jesus se allresen-
lava perante a sua nagflo c0m0 ]'ilho cle Deus p.r. outro lailo, via
;
{lue este mesmo homem, longe de repellir a accusagfro , nada dizia
que nfro contribuisse para confirmal-a. Bntio redobr.ou seus esfor.-
gos para 0 Iivrar , mas 0s Judeos com0garam a dizer. ern
altos gr.i-
los: se o deixas ir, ndo es amigo tle cesar; porque todo aquelle
que se affoga a realeza declara-se ininrigo tle cesar.
Ao nome de Cesar, ao ver 0s Pontifices dispostos a converter a
sua clemencia em crime d'Estado , nfro tcve *air animo pa'a resis_
lir- Assentou-se no lribunal , algado sobre um pavirneuto de for-
nosas pedras, chamatlo em grego Lithostrotos, e em hebraico Gab-
batha. Mandou trazer Jesus e disse aos Jutleos : Ers o y0ss0 Rei !
lllas elles clamaram : Tira-o ! Tira-o ! Cruciiica-o ! Como assirn !
erclamou Pilatos , crucificar o v0ss0 Rei ! E esta foi a ultima pa-
Iavra d'agonia pa.a a sua justiga mor.ibunda. Nosso ltei I respon-
ヽ
DE PERSEVERANCA. 211
Tal fOi a primeil'a das sele mel■ oraveis palavras de Jesu― Christo
lla ciitlz。
\
ヽ
DE PERSEVERANoA` 215
ゝ
DE PERSEVERAN9A。 217
ORA9■ O Ё RESOLU9二 ●
・
xlv.', LIqAO.
捕場
i鼈柿夢
00m que o SalVa(loF OXpirou era po 1
tompo um milagre e o CumpFiIIllent? d'uma pl・
forOa na llltil■
憾
蠣
Ophecia.MilagiDe de
a fraqlloza j e curllpriinonlo litteral desta palavra do
′η′
πο θ υθ α,ザαπθ働′θ.(1)Da mesma
nlesmo Jesu― ChFiStO: F“ ?° ,・
“ , Vendo o tremor do
sol・ to oS S01datlos,que guardavam O SalVadOl・
tOrrat e as cousas qt10 Se passavarll, flC7altain clle10S de llledo e eK‐
clamavam:Este homenl era veFdadeiramente Filho de Deus. Tan‐
O ti―
los l■ ilagFeS COnVeFteFarll ainda aquelles espectadores, que n瓢
・
mais poderam llltFapaSSaF OS Seus limites. Ora, con10 Deus nlo que―
11)JO=OX・
222 DE PERSEVERANCA.
pois da r_ul morte. Ainda nesta occasif,o fingiram que
obravam por
zelo da t ei ; a qual ordenava que os gue eram mortos
rle crue fos-
sem descidos della antes do fim do dia pelo que,
;
tempo se lhes passava, foranr a toda a preira peai,
vendo que o
a piratos gr(l
mandasse quebrar as pernas a,s tres *uci{icados
da
,. e descel-os
cruz.
Yieram pois os soldados por ordem de Pilatos e tlepois cle que-
- ,
b.rarem as pernas a's dous ladr0es chegando a Jesus, ,endo
, e
ja estava morto, nflo lhe quebraram as pernas mas um dos gtre
;
Ihe abrio o lado com uma ranga, e immediatamen[e sahio sangue
sordacros
e
agua. Tuclo era divino nestes acontecimentos. Os soldados nfro ti-
nham ordem da fazer distincclo enh'e Jesus e os tlous companheiros
do supplicio ; e se bem Lstivesse morto
_seu , podiam nlo obstanre
quebrar-lhe os ,ssos ; mas a Bscriptura devia cumprir-se.
trIoises
tinha dito, fallando do Cordeiro Pascal : l{do ltte
fuebrareis 0r,r0 ;
(1) o que 0 senhor quiz assim para que a figura ,u cumprisse n0
christo , verdadeiro cordeiro cle Deus ,
{u0 occultava no fr:agil ves-
tido da natureza humana a Divindade incor.ruptivel como ,J .orp,
,
. os 0ss0s , que sf,o a parte mais solida, se occultam dehaixo da ,r._
ne. Da mesma sorte, foi contra a ordem rle seus superiores , 0u pe-
Io menos transgredinclo-a, que um dos solclados abrio o lado cle Je-
sus cOm uma langa ; mas era preciso que se cumprisse est,outr.a
prophecia : Elles poseram os olhos naquelle que trespisra.aor.
Entretanto era tempo de cuidar na sepultura tlo salvador
tinha expirado havia quasi uma hora. chegou nesle momento um
, QUe
horaem rico , e d'auctoridade , chamaclo Joseph, da cidade d,Arima-
thea, homem justo e virtuoso , quu tambem era discipulo de Jesus,
mas que se nlo manifestava por meclo dos Jucleos. Ndo tinha po-
rem tomaclo parte nas suas maquinag0es , nem n0 crime que com-
metteram , mas antes suspirava em segredo pelo reino de Deus.
Bste honrem, pois. veio corajosamente petrir o c0rp0 de Jesus a pi-
Iatos ; o qual , admirado que elle ja estivesse morto , nranrlou cha-
mar o centurifro, e informando-se da verdacre deu o c0rp0 aJoseph.
m“ ,mtta∞ u diSCittlぶ
ょ
ltaF ■O eSCuro da nOute, tFOuXe
,胤
‰
は‖備欄鱗
sI■
ptta■
鳳輩
‖ 器
議ぬ Ⅷ
LЧ ∫ ldln∬ 鳥:肝 糧 li∬ °p離
鍵
a山 ぉ
h∫
い減Юげ
礫 山;0踏JttlTrFttrttli鯖 ∴
l∫
器‰
ia comeOar o dia do Sabbado, 0
£
llilll lIIlliliC常 ∫ ∫ tifキ lfil:efosse pFOXiIIlo ao Calvario, pal・
出∫
WЪ tte繰 ∬
卜 淵 脚趣 朧樅 0乱 i∬
1:iIliillFMi:ミ
,Iポ 静ilI:ll,Si llt」 :lT『 :Si:llial缶 :1lat
_00rpЪ
ま
ぶlto Marh Magdalena,c Ma面 a mtt de Tiago o de Joseph,
iギ
驚 si:lqilI鮮
ねzia csta obscFV3950.
:J瀞
:lttlil情
∬
点‖ル W薇 l::場
一
224 CATECIsMo
DE PERSEVERANoA. 223
絆ぶ
・
】o dia;dia para sempre memoltavl
ilguras, prOphecias e prOInessas,
憮
ヽ
i
cumpria quo o W10Ssias sahisse vi‐
ctorioso d0 1umu10.
:1:。
]linl:│:l∫ :∫
1・ na]11:li(│││llli備 敬silllllll鷲
ぶ
癬よ電 ¶鮒lttr蹴 鮮:P出 ぶ 蹴
‰Ld鰐 ∫ bi
蛸
rcsu ri・ ei01o. Rosul・ gio Seln ruido
do tumulo oOm0 0utr'Ora do seiO de sua Bcmaventul・
ada llai; sem
desloCaF a pedra, mas penetrando_a pela substallcia de seu ool=po
山正
露 tLtttttattatよ 』∬
havendo 00mprado perfumes, parぽ 轍 lttrdlT乳 ∴ rT留 ニ
ralll de madltugada coll1 0S aromas pFeparados, e chegaraln ao so“
‖
p誕 IC:::lellalょ :│∫
pOrCFll, detida p畷
Л ri農
lulelal.lil° llll:lll∫
l鮮l,│‖ li押
9Seu amoF, naO III
/
226 CATECISM0
i
cou chorando entrada do sepulchro. Eslantlo assim eontrislacla
,
inclinou-se para olhar para dentro, e eis que vio dous Anjos vesti-
dos de hranco , sentados no lugar aoncro estivera 0 corpo au Jesus,
:
um fi cabega e outro aos p6s Illulher , lhe disseram eller porque
,
choras ? E' porque levaram o meu senhor, respondeu ella , 'e nfro
sei aonde o pozeram. Depois, tenilo-se voltado, vio alli Jesus mas
nfio o .conheceu. l\Iulher, lhe disse eile porque choras, a quem
;
procuras
,
?
I[agdalena, crentlo que era o horteldo disse-lhs, :
senhor, s0
fostes v6s que 0 levastes , dizei-mc onde 0 pozestes, e eu o irei llrs-
car. Jesus lhe disse : Illaria ella, tornando a olhar, lhe clisse : Rab-
;
boni, isto 6, llestre; e se langou a seus pes para o abragar. N[o
me toques, lhe disse o Salvador, porque ainda nflo subi para meu
Pai ; mas vai procurar meus innflos e dize-lhes : Eu you para neu
Pai, e vosso Pai , para meu Deus, e v0ss0 Deus. Assim a encar-
rega ndo so d'annunciar a sua Resurreigf,o a seus Discipulos coino ,
tambem de lhes ensinar que elle resuscitara para nfio tornar & B]0r.-
rer ; e que pouco tempo lhe restava a demorar-se na terra. Magcla-
lena, transportada d'alegria, part,io immediatarnente.
Apenas so affaslou, oul,ras santas mulheres vieram ao sepulchro.
Um dos Anjos lhes disse : Nfro tcrnais eu sei que buscais a Jesus
,
cle Nazareth, que foi crucificado. Como buscais enlre 0s rnortos o
que esti vivo ?
Elle nfro estf, aqui resuscitou 00m0 tinha dito"
,
Recordai-vos do que elle vos disse , quando estava ainda na Galilea:
Cumpre que o Filho do Ilomem seja entregue nas mdos dos pecca-
dores ; que seja crucificado , e resuscite ao [erceiro dia. vinde vcr
0 lugar onde pozeram o Senhor , e itle logo tlizer a seus Discipulos
e a Petlro {u0 ellc resuscitou, e que vos precede para a Galilea,
,
;
La o vereis, como elle vol-o disse Entflo se recordaram clas pa-
Iavras de Jesus.
sahindo pois logo d'alli , cheias de temor e transportadas d'a-
Iegria, correram a dar a nova aos Discipulos. Nada disseram pelo
caminho , ;
do aterradas que iam mas em breve socegaram seus
ttimorcs , e chegou sua alegria a0 maior auge porque Jesus lhes
;
, :
appareceu de repente e lhes disse Iiu vos saudo. Aproximaram-
sc cllas, e, abragando-o pclos pris , o adoraram.
\
DE PERSEVERAN9A. 227
cedidtr. (1)
pal0 a
{1) Entretanto os Apostolos ohetleceram' e foram a Galilea,
monl,anha outle Jesus lhes rccoutmeudava
expressamente qlg es[ivessem'
in montem ubi constituerat
Unilecim autem Discipuli abierunt in Galilaeam
Aqui se uma difticuldade'
illis Jcsus. Math. XiYttt, 10. - offerece
chamada Galilea que Jesus se mostrou
N[o foi na provincia propriamente
ainda d'ahi
fl seus Discrpulos ; o.* na tarde da sua Besurreigf,o
' nem
a oito clias. Beur longe d'ir naquelles dias
de
para aquella
distaucia,
provincia
osApostolos'
' cuja
durante
fropl,cira estava a mail de tloze legoas
pascoa , nflo se arredara* dos suburbios da caprtal. Alli pas-
a solenrnidatle da
sararn a tarde da Besuireigf,o, e alli
viram Jcsus cgmo lhes tinha pro-
mettido. Alli estavam tamlcm d'ahi a oito dias , e alli
foi que Jesus se
antes quc partissem parA a provincia da
Ilres nrostrou pela segunda vez
Galilea.
Pareee grande a ditficuldade, e custa a co-nciliar a letra do texto com
d'um antigo commen-
a successao dos facl,os. Ttldavia, a feliz descobert'a BS'
sal'rsfactoriamente'
tatlor, Dilpo de Coinrhra, parece-n.s esclarecel-a
difticuldades do texto'
teve elle n'aquelles sitios, eraminou tudo, Sabia as
e eis como se exPlica :
e N[o se tleve crer , diz aquelle auctor, f Soarius episc' conimb'
aputl Baradium, cap. 6. De appaittione Christi
in rnonte Galliree' Lugd'
t'OZe, p. L&g. ) qu; a Galilea,'ionde mandou Jesu-Christo a seus Discipu-
precedeu, para lSes apparecer, seja. a pro-
los que fossem , L aonde os
ao
vincia de Galilea. a Galilea de queaquise falla 6 uma montanhavisinha
nronte das Oliverras; porque, sahindo de Jerusalenr pelo valle de Josa-
phat, encontram-se trcs aitas *ootanhas : a das Oliveiras,
que 6 a mais
que tem
ilfa, estd no cenl.ro; v6-se outra iT direita, e outra 6 esqucrda ,
os Gali-
o Dome de montanha da Galilei. Sobro esta montauha tinham
careciam de
leos edilicado uma ampla habitagdo, onde pousavam quando
vir a Jerusalem ; e iito fcz que lhe chamassem a montanha da Galilea ,
nomg que ainda iroie tem. Foi para alli que Jesus mandou
dizer a seus
/
228 CATECIS10
A incredulitlade dos Apostolos nflo nascia de mi disposigflo ;
autes desejavam com ardor gue seu divino Illestre tivesse rcsuscila=
do ; mas lemiam tanto que assim nlo fosse gue lhe custava
a crer
o que ouviam. Nunca achavam as proyas sufiicientes ; porque dese-
javam persuadir-se bem, e temiam icretritar cle Ieve o 'qu.
6eseja=
yam. lif,o succedeu o mesmo aos chefes da synagoga esscs
duvidaram da Resurreigflo do salvatlor senfro que procuraram €r-
;
ndo
I
durecidos , suffocar a proya e evitar, rluanto pod.rrc*, que 0s 0u-
,
lros cressem 0"que ellcs se viam obrigados a cr.er. Deus, que quo-
ria convencel-os , porque queria salyal-os , enviou-lhes testemunhas
que lhes nf,o podiam ser suspeitas. 'Depois que as santas mulheres
,
parliram do sepulchro alguns dos guartias tlesceram a0 valle e an_
'nunciaram aos principes
dos sacerdotes tutlo o que acabava de acon-
teoer. (1) Immediatamente se reuniram em concelho, par.a delibe=
\
´ E PERSEVERANoA。 2°29
ぷЪ
¨鮮難讐
熟 鐵i縁l翼監
∫螂哺
ciencltlal:s∫
1:lllllsp::‖ lllctlel:厳 謡Iis uma boa solnlna de
糧 乱楓棚
rtih鳳 111器 ‰記
gu『 ral淵肌
ダ
1・
e眺 eellfulrW19鵠
“税 lalttittχ 富∬
t,H:I「 e∝
:罰 Iや賊憮 竜
撚‖∬‖ゝ 鮮
灘 燃 V鷺
∬Ⅷょ
訛ゝ al濯 電 Feis%∫ 盟 olⅢ
漁)ieata∬ よ 鴬 i』 .dЪ l
掛聯i曇‖淵樵 輔iム榊胸∬ 鮒獅
de Deus,a sua Religi5o 6 d市 ina;se a sua Religiao 6 divinl,devemos
cr01-a e practical‐ a, sub pena de incOrrermos na condelnnagao ctcrna.
蝋囃i押 lギ 鮮
T鮮 驀i{∬ 覺 :∬ 融
So Chrysostolllo,t`XIV,p.4531 4611483,t・ XV,p.こ 0,67.86.
/
0230
GATECISM0
Discipulos de Jesus O tinham levado, favoreci(los da noute, em
quanto dormiam os guardas, tal foi o ■ltimo recurso 〔 l'um odio
cego: recurso IIliSeravel, que nao serve sentto de confundir os que
o omploegamメ e cuja falsidade 6 tal,que uma crianOa a pode cO―
llhecer. Por quanto l。 0 6 uma cousa inaudita que muitos sOldados,
estando de servi90 a guardaF unl deposito, pelo qua1 6 responsavel
o seu bem estar e a sua vida, se pollham a dorIIIlir, o isso todos
ao mesmo tempO.um facto silnilhante nao se depara nos allnaes
nlilitares de ncnhum povo。
2。
° Supponhamos ainda que todos os soldadOs se pozoraIIl a
dorⅡ llr: como era possivel arl・ ancar e revolver uma pe(lra d'enor―
nle grossula, penetrar llo sepulchro , tirar o GOrpO, o leval― o, e
fazer tu〔 lo isto is escuras, ls apalpadelas, devendo entra:。 nisio lnui―
los hqmens;oOmo era poss市 01,digo, frazer tudo isto sem que ne‐
nhum dos soldados, postados a dous passos de distancia, ntto des―
pertassem do descuidado somno? Unl facto assin destiluido de vc―
rosimilhanga demandaria,oomo ■ota S.Agostillbo, oull・ as testemu‐
nhas que nlo estiVesseln a dorlllir, pois ёna velヽ dade galanto o de‐
poimento de testemunhas a dormil・ 。
3.° Com efFeito, so os guardas estavaIIl a dormiF, こ OmO sou‐
beram que tinilam levado o oorpo,e que tinllam sid9 os I)iSCipu―
los de Jesus? E se nlo ostavam a dormir, coII10 COnScntiraIIl que
elles o levasselll?
4.° Mas quem o teltia levado? Sem duvida os Discipulos;
ora, nenhunl interesse tinham nisto. PoF quanto, ou os discipulos
esperavam veF Seu Mestre resuscitado, como elle o tinha preditO,
Ou O naO esperavamo So o esperavam, de宙 am deixar a seu MOs_
tre o cumprimenlo da predi9ao; nenhuma necossidado linham de
se metteF n'Im nogocio tam arriscado como criminosoo Se o nlo
esperava■ l, nenhum nlotivo ou esperanOa os po(lia persuadiF a le‐
val― o do tumulo,e follaF a fabula da ResurreiOIo; poF iSSO que,
da parte do mundo, tillhaIIl tudo a telnor, o odio, o desprezo, lo‐
dos os castigos reservados aos falsirlcadores, aos profanadores dos
tumulos, aos violadores do sello da auctoridade publica, oom que foi
sellado o tumulo; da parte de Dous, nao podiam esperar scnao Os
CaSti30S reservados aos impostbres, e aos iinpios, por haveren】 quc・
°
\
DE PERSEVERANoA. 231
riclo inculcar por Deus a um homem que nf,o era Deus , e que os
tinha grosseiramente enganado.
ti.o A prova incontestavel de que os mesmos Judeos , isto 6 ,
os principes dos Sacerdotes, 0 os chefes da Synagoga , udo criam
qrre 0s Apostolos tivessem levado o corpo do Salvatlor, 6 que nun-
ca se atreveram a langar-lhes em r0.ct0 similhante crime. Quando
mandaram prender e agoutar com varas a S. Pedro, S. Io[0, e aos
mais Discipulos ,' quando mataram a S. Tiago e a S. Sirnf,o ., acaso
0s accusaram dc ter roubado o c0rp0 tle Jesu-Christo , 0u tle pu-
blicar falsamente a sua Resurreigflo ? Nflo, nunca : somente 0s ac-
eusam de ter pregado aquelle facto, contra a prohibiqdo quo lhes
tinham feito,
- Esti pois bem provado que este pretendido roubo do corpo de
Jesus 6 uma riclicula e grosseira fabu)a, inventada pela Synagoga ,
para illudir o p0v0 e Sustificar-se da sua incredulidatle , e do scu
tleicidio ; fallula de tal rnorlo absurda, que a mesma Synagoga a des-
prczava. (1)
σRA,■ 0。
O' meu Deus ! que sois todo ,*or, e[ vos dou graqas por
nos haverdes enviado um Salvador que nf,o s6 quiz morrer para
acham similhan-
digo-vos quc Jesus nflo 6 um homcm. os espiritos superficiaes
d'impertos, entre o llomem-Deus C Os con'
fa'cntre o Christo e os frtndatlores
quistadores ou 0s dcuscs das outras religi6es; mas tal sinrilhanga
nfio existe:
do inlinito'
,u,r. o Christianistno c qualqucr outra religido ha a distancia utn vgf-
a Qualqper hometn courprcheuttera isto, uma Yez gue tenha
dadeir.o conliecirneuto das cousos, 0 fl experieucia
dos homens' Qual de
n6o p0'
n6s, rneu general encarando os differcntes cultos daS na96es,
,
derri dizcr a scus authores cala a cara : Y6s nem sois
deuses' nem agen-
tes tla divintladc. Nio, v6s nlo tendes rutssdo do Ceo. Sois formados do
mesm. limo da lerra como o resto dos morl,aes ; nlo fazeis mais que um
todo corn o gegcrg humano, e com as paix0es e vicios inseparaveis del-.
le; tle sorte quepara yos deificartles foi preciso deiticar comvosco cssas
yossos sacerdotes procla-
paix6cs e esscs vicios. Os vossos templos e os
i,a,n per si ruesmos a vossil o'gem terrena. ftlas essas abominag6es,
essas faSulas , esses idolos rlc madeira, cafcomidos doS Yermest
podererS
1110「 ramOS cOmo Chrisほ os, para um clia resurgirmos gloriosos conr
ellc.
Ii脚 !│[││∫
ll∴ llinilllllli
i選 1凡 弾 識静‖ l・
聴
Ittifi驚鵜 t指
DE PERSEVERANoA. 237
xY." LIqtr 0.
繊 ‖尋 [ボ
l‖
││‖ 11‖ 1111「 TITTttlllRFrT:』
iOsOs Jlldeos que, cumula―
)SSOS flll・
‖、
]1::° l:.:
ll∬
:°
満淵 Wttg驚 硼『盤 i£ r∫
ull∬
『stte盤 霜 l∬ i
Que meltitos tinllam estes criminosOs, palta l・ cceberem a graga tla
sua apI)alti9証 0。 N江 o tinha Joslls feilo assas para os salwar? IIa
rasIO algllma pal・ a qlle Deus derrame suas gracas cOm tanta mais
ablln(lancia, quanlo Os hOn10ns slo mais indignos dO as :tecebor; O
multipliqu0 0s mot市 Os da tt cOm tanta mlis pl・
Ofu師 0, quanta ntaior
for a malicia cOm qlle!he resistOm? ´
∬ ‖ 懇磯
1榊 竃
l∬ 樗 聯伸I囃11質
meTttq∬
suttdentts;masoque recebⅢ
i∬
::rp:l:IItllle∫ :∬
a: ∬肌O鳳 ∬111:
」:1キI;tisrque o salvador resuscilado nao
apparCeu a loda a cidade(le Jerusal,Ill,i Synagoga, a sOus illimi_
,cr電
織 話 lttT蹴 出『 鶴:『 laltta∬ 慧
tir。
出
gou O dOti pOr fundamontO da sua Religi江
rei9証 o se ploё
ae‖ c£ │:
o? c nesse
caso n10 acabar=O asi)crgunias.(1)
(t) Pois niio porleriamos diz* ai,da corn Joiio Jaqucs Rousseau :
" IIu , nem ncnhum dos
ui'io conhego csl,e rrrilagrc ou Ir'os , scrrio pelos
horncns. Qucrn este urilagrc ? l'oranr h',rcns.
'io hor,ens entre Queru o annunciou ?
Fora'r hor,ens. scrrrp'c Deus e ruirn ! Nao era rnais sim-
ples r;uc ellc rncsrno rnc fallasse ?
Bcnr pode unl sophista vaicloso c sobcrbo lonrar este tom d'ins,lto
pflra com o Dctts qrrc lhe deu o ser e o talento, tle quc allusa para
blas-
Phcnrar ; mns c0rno conhccia Jo6o Jaques a cxislencil dc cciar
conquistas, scu r,ragico lirn-, senfro pelo [estenrunho tlas gerag6cs
srras ,
intcr-
mcdrarias de dczoito scculos ?
Entre estcs factos c Jofro Jrqulr meltcru-
se muitos homens; ,;ulgar-sc-ha pois dispeusaclo de os sler,
ou an-
\ ._
\
23S
DE PEBSEVEnA:lga.
tes ndo veria qne era um parYo em os niio crer ? Qucria-ttlo Detrs lhe
fallassc , e pgrq;; ; faria a ellc antes
quc a outrcnt ? Cuitlaria que o
aos olhos tl'aquelle'
fogo tla sua intaginag[o era ulll titrrlo dc pre[erencia
que estima uot*r"qoa tutlo a innocencio c a virtrr,le ? Seri. preciso pois
part'iculares, a todos os
quc Deus se manifestasse, por meio dc revelag6es
continuamcnte a 0r-
indiciduos da especic .ltutttana ; transtornilnti0 assitn
in{igito tornAn-
dem nal,ural das cousas , multiplicarttlo os milagres ao ' forga
flo-os diarios e comlDuns-, e tl'csl'arte, porque jri niio tinlram a ncttt
織∬電 ,見
hilm耀 蹴 rtt ll轟 詭視sttnl拙 19肥 a視 ∬
9ando pdas par,cJares.
Silllao Pcdro foi。 pl・ illleirO quc teve a dila do cOntelllplar scu
(1)1.a cor=Xv,6。
oi PnnsrvERANga. 241
m
:∬ 』
::需 :sⅧ IiteF::LttWiぶ f器 器
JI「
│£
: 0' 1lomens de pOuca ras50!
1∫ 堺
α
que celitalnente lhes causou espant。
∫Tdli胤 :鳳 3ぶ 翼 ∬
s鼻 :F露 鵠:】 鍛 鷲?蹴
:‖ ]° lu』 :
『 胤Ъ
al
墨 Ttth:l岬 ttill,d龍 le躍 %殿 。品 [:lSIr雪 ∬
le酬 露癬 ゝlalⅧ Ъ:環L「 L(1:耀 。 ° ill∬
0」 u群 盤Ч ‖
°
II:iIFlal」
liralld: lCil.di:∫ 鷲
III:° ::Lvl° │'lelirtinielislal。
eullli吼
[
L∫ ae鳥驚 誌
,s謂
I:::uポ 常 plT驚 。 Fお よ 」 l::
Ч
243
DE PERSEWERANoA.
瓢0.En籠 0 00ntaFam Olleslo que lhes
resusCitado,C appareceu a SiIIヽ 0,
tinha succedidO na iOrnada,o COmo 0 00nlleCerallh ao partir dO p餞
Se roconheco 0
Oh l SiIIl, ё ao paFtir dO p10, na Santa mesa, quё
咄器 鮒濡獣
SalvadOr l
I「 ∫
F襦 ‖ 酵 1ぱ u朧
nha verdadeira■ lente re〔
♯
l:│∫ :aょ bibξ l.∫ till:Tし 職 │:llll:lllll°
alldaS
1ir . as qualidades
e appareCeu d0
subi―
ヽ、
DE PERSEVERANoA. 245
(躙 '∬
瀦■ lttRl∬ :胸 稲
il:llllLPe漱 ll選 │‖
壼 %eli∫ i
‖ Ю∫
a'alil」 )。
salvador, em presen,a de
::│° lint!Υ
us〕 面 ,m」
ILilttlllllill」
鉛 pJ∝ nS mHttrl縄
胤 leⅧ l躙 胤
S O鵬
『1 l∫
1iviOoo Mas estes esiam escrlptOS pl ,・
Ome.
Filho de Dcus,o crendo‐ o, tenhacs a vida em seu■
Jesus pols , Vendo seus I)iSCipulos e Apostolos plenamen‐
lhes ent5o comiustO mO_
te convencidos da sua ResuFreio証 o, rOprehcndeu―
tivo a sua longa illcl・ edulidadeo Nlo 6 iSlo, lhes_diSSe PaiX30,
elle, o qlle
que
eu vos di2ia qualldO estaVa conlvOSco antes da nlinhaら
llllpol・ tava que Se cumprisse i letra tudo O que foi escriplo de lniIII na
lei de MOiS6s, nos Prophotas e nos PSalmos? N五 o osti escril)iO quo
° r£
「 0:
電l柵 LLr∬ 朧
:s∫ TTtFl撃 Ⅷ :li躍 鵠 ‰
da sua resurre10額 o ctlmpl・ e pl。 6gar ein seu nome por iOC10 0 univOl・ “
so a loenlisslo dOs peccadOS, oOglleCando po「
Jerusalcm? V6sl)ois,
eeWilllTIIre鵠 dち mcDl・ te e鶴 譴 rd9詢 ,Stbreis
:よ 遮 llaぶ
LO meSmo‐ tettPo illuminou O esPi―
rito de seus Apostolos, O lhes dcu a intelligencra das Escriptllras. :
De tuc10 0 que temos ditO Claranlollte se infeloe quc a vida do
Salvador,depois da sua resI「 rei9ap,foi bem dittrente da quo teve
pO;n証 0
alё ▲sua l■ orte. EFa iSel110 de lodas as necossidades dO C01・
se mostrou mais aos perversos que o tillllam hitO mol・
rOr,luercndo
assitn ensinar― ■os, comO mO(lc10 do homem em lodas as cousas,qttal
39ao Esta nos‐
deve ser a nossa vida depoiS quo resuscitalllos na gI。
rei9=O deve sor, 00mO a sua , verdadeira, 1)ubliCa e cons‐
sa resul・
tante;e assim a nossa vida sel・ i tambelll col・ oada COmO a delle,po「
uma g10riosa asconslo aQ Ceo.
Pois que a l'esul〕 rei95o do Salva(loF,Cuia hiS10ria aqabamos de
referir,6 o nlalor dOS milagi・ es,o que confiFma tOdos OS mais, o
sel've do flindamol■ o prillcipal da Religi領 o, paloece-1los COnVeniente
"ん
DE PERSEVERANCA. 247
Chr'isto. O Evangelho tem caracteres de vcrtlade tam grandes , tarn
notorios, tam pcrfeitancnte inimitaveis , que o iuven[or seria mais
para admirar que o heroe. D
L.o Provam os milagres a verdade tla Religif;o em favor da
qual se fazem ? E' incontestavel que sim ; porquc , de facto , s6
Deus p6de fazer rnilagres, e Deus e a verdade mesma; logo nlo p5-
tle fazer milagres para auctorizar a mentira. Ora, Deus tem feito
in[initos milagres para provar a verdatle tla Religifio Christfi ; logo
a Rcligiiro Christf, 6 a verdadeira , a unica verdatleil'a ; pois que s6
ella p6de cilar milagres em seu favor ; Iogo, o unic,o ureio de qual-
quer se salvar 6 crer nella, e pralical-a lielmente.
ORAC鳳 0。 ,
0'meu Deus! que sois todo amor, cu vos dou gracas por
,se
nos tertles enviado unl SalvadoF quOf Para consolitlaF a 110Ssa艶
dignou demol'ar― se quarenta dias na terlヽ a com seus Aposlolos, de―
pois da sua Resu:・ rei010; perIIlitti pois, Senhor) que a nossa resul・ ‐
rei9餞 o
na vida da gra9a stta verdadeira,publiCa e constante;a nm
que mere9amos tambem subir com elle ao Ceo。
Eu pFQteslo amar a Deus sobre todas as cousas, e ao pFOXiin0
oomo a miぶ mesmo por amor de Deus;e,em testelllunhO deste amor,
IJ''θ
mα υ
θ ・
夕 Jθ Jα f α
″α s 922aS Cθ mρ α働ん
ねs.
`θ
248 CATECISMQ
XVIoa LIC10。
.
Qro*rnrl seculos de promessas, figuras prophecias e preparag6es
Iitteralmente cumpridas, conslituem a magnifica demonstraglio de que
o l[enino tle Bethlem 6 verdadeiramente 0 illessias annunciado ao
genero hunrano, e esperado por todas as nagdes, destle a origem dos
tempos. E' isto o que nas lir;6es precedentes temos visto. A esta
flrova sem replica, ajuntai outro facto incontestavel ,, e nfio menos
dtrcisivo, que consiste em que depois da vinda de Jesu-Christo 1 c€$-
sou em lodos os p0v0s a universal espectativa elo Beparador ; por-
que todos reconheceram cm Jesu-Christo o objeclo de, seus votos e
esperangas ; por onrle dcvemos concluir : ou que todos 0s povo$,
inslruidos pelas prophecias e [radig6es antigas , se enganaram ; 0u
que Nosso Senhor r! realmente o Illessias esperado pelo geuero hu-
mano. Sd os Judeos discortlam desta unanimidade ; mas a sua mes-
:
ma descrenga e outra prova a n0ss0 favor pois estava escripto que
,
haviam de desconhecer o lllesstas ,' pelo que se reconhecessem por
tal a Nosso Senhor Jesu-Christo, nflo seria elle o Messias pronrettido
a seus pais.
A vida, morle, e resurreigfio de fesus jii nos mostraram plena,
e ale superabundantemente , que elle cumprio a grande missflo do
Illessias. Todavia importa explicar mais miudamente este ponto fun-
249
DE PERStVERANoA.
∫
潟:!跳 。:鵠む吼TttT
it占 l・ ril∬ alTll:∬ 糊騨 a119a
cados dO mlllldOo TOdOS OS po,oS tinham cOnServado
・α 覚び a lembl・
S′ ι
ttS θ α′ο θ
ι θ,メ ク s. Eis O dOgma
da culpa prilllitiva:″ θ 'rrづ
terrivel, pl・ 001anlac10 por eXl)ia96es de tod0 0 genero, a ponto de se
dO ol・ bc.Quan‐
sacrincaFem ViCtimas humanas em tOda a cXtensab・
agern , esse Justo por
do aS na00oS Susplravam pOr esse perso■
ο′θ″ ψ こ
θι
S′ ′αlrグ グθ
辮,que de宙 a res―
excellencia,LegisladO「 , Fj:力
tanl・ ar a idade d'0■「
0,que 6 o quc eSperavam, sen16 o restabele‐
cimentO da Ordem subVertida; a reconCilia010 d6 Ceo cOm a terl'a;
O dO mal,iSt0 6i a expia―
O reino(la iuStiOa;em summa,a remiS亜
Oao do peccado, VerdadeiFO mal do mundO, Causa de 10dOs os lrla―
bS?い )
■OS O MeSSias ftl″
Os PrOphetas,di宙 iamellte inspiradOS,pintam―
as por
turo tOmando SObre si as iniquidades dO nlllndo, expiantlo―
seus soffl° ilnenloS, e cI・
eanclo uma soCiedade nova, Onde reinari a
p鵬 飢` enCttgadO de m直 阻 10M面 器 ト
猟
l:ais鳳 ∬ l息 ■os abertamente a Sua nliSSlo: transpor―
)lara―
脱
霧LttLs諄 ∬嚇 務 :鵬
Z:b胤
;グ ttaΨ 鮒鴛
" O peCCado 0 0S males q́ue delle nasCelllぉ
obras do demOnio? ―
'昭
rtI' de Mais'
(I) Veia-se Esclarecimentos {cerca dos sacrificios,. POr
tre.
(2) Isaias, Passim'
(3) Jofro , I, 29.
(&) ld. ER.UI' III' 8'
250 errEcrsuo
DSs.truir o^ peccado tro mundo, tar 6 pois
a missflo do Messias , mis-
sfro mag,i{ica e uniea digna cl,um Deus.
Agora que sabemos p,r-
gue ruotivo o llessias veio h [err.a, recordem,-n's
provado r {u0 Jesu-christo 6 o Homem
do gue ja ficou
Deus , e vejarnos este amaver
Salvador executando a sua misslio.
Primei.amente, gue e apagar 0s peccacros
do munds ? E, ex-
pial-os , clestruir-os em si nresmos e e,
suas c,nsequencias ; 6 dar
aos homens totlos os rneios de nfro tornar
a peccar ; cle sorte que
aquelles que empregarem esles meios serfro
elernamente livres tlo
peccado e das suas consequencias.
- Ora, o peccatro, em reragf,o a Deus , 6 o urtrage feito { sua so-
berana magestade ; a ira de Deus e 0s seus castigos
quencias tlelle. Em relagfro ao homem o peccado
slo as c,nse-
cia a Deus ; as suas c'nsequencias s6o todos 0s males
d a desobe.ien-
gue porlem
affligir o homorn : em seu espirito, a ignorancia : em
,u, vontade ,
a concupiscencia ; ern seu c0rp0 , &s enfernritlatles, as .dor.es,
a
morte; 0 dcpois da morte a condemnagflo elerna.
Bnr relagfio ao homem e a Deus, as c,nsequencias
do peccacro
s5o a eterna separagflo um do orrtro.
Em relaglo ds creaturas, as c,nsequeneras do peccado
sdo o
estarem'ellas c0mo captivas, servindo as iniquiclades
clts homens. Eis
todos os males, locras as treso*rens quc o ]rlessias
devia reparar ;
examinemos pois se Nosso Senhor Jesu-chr.isto as reparou.
o Messias rlevia apagar 0 peccado em relagao a Dcur, isto 6
,
reparar o ultrage fcito a sila soberana magestade e applacar
ira. , a sua
Como consegttil-o ?
0fferecenclo a Deus numittragoes intinitas
,
e uma victima digna de desarmar a sua colera : porque
,
visto que
o peccado 6 um ultrage que a meatura revoltrda faz a b.u. nfro
ha reparagig possivel sem humilhagoes assim c'nlo nflo ha ,
sf,o sem efl'usfro de sangue.
, remis-
(l)
Por isso Nosso senhor se abateu e c0m0 que sc aniquilou.
Atluelle que e igual a Deu.s, rJiz s. paulo, que tem ilireito
ds mes_
mas adora,cdes gue seu Pai, aniqwilou-se a ponto de tomar
a forma
(t) sine sanguiuis effusioue non frr rcmissio. Ilcbr. IX, gl.
261
DE PEngtsYEnaNga.
(9)
il'escr[ao e faze'r-sa homem (1) a ponto ile fazer-se 'teccado'
;
Unr Deus fazer-se peccado I
Eis a suprema grandeza desct'ndo ao
ISegui o Salvador desde o Pre'sepio at6
f, Cruz '
infinro abatirnento
contittuado' o mais
e vereis pelo dccurso cle tocla a sua vida o mais
repellido'
protligioso abatimento que jamais houve. Desconhecido,
,lurp,*ru,lo, confunditlo c0m 0s pobres e 0s
peccadores.,. sPPareco
em meio de seus rtesm0s cliscipulos c0m0 seu
servo, (3) c0m0 o
co.rrecta'
ultimo de todos os homens ; ou, para usar ltma expressito-
c.mo o aernte tla terra , o ,rroiia ilo p,Do,
(4) Alaso podiam ser
市
ろ
fFl・ ou? Ett que qualida(le sOfFl・ eu P
OcI器
ttTWIぽ
。
Aptti勲 武
'Iulθ
:L認 1:よ
diZり dO,p01'que diz que tO(ね s as
│
ta∬ 燃柑ざ《
[
eu povO; as pellas intoriOres, as
Dl・ gonila,10da a amargura〔
ille de―
輌‖
‖鮮,椰 騰職
鮮‖欄
lllomento,O salvadOr cOnheceu tH(10 0 que havia de sOIFl・
eF na sua vida
サ り
;l誌Lん :視 i勝 1° ;瞬L;lぷ :J:;lj:湯 :lIS:L::lal:;attll::││:
_明
presOntes tO(Ias as cOusas,cOnlo a Deus(lue e:・
a, sempre a ca(la ins_
tante tillha(liantO de sells 01hOs a ag?nia,as bOfeladas,Os Ospinl〕
os,
■ittMTttlttFl° 1鼎柵
eSmO К劇 山 脚 m mtt rml∝
甲Ⅲ Ю ∝ mo品
麗 L∬ ,°
Da parte de qllenl sOfFl'eu? Da partO d'aqnelles,cuja pe:。
segui―
J讐 a∞
Antes da‐
IllTalarri継 ぱ 闊 憾
網∬∬Ъ revostidO(la similllan―
魔irtTよ 「
al¬
筆
乳
i:f::(1111∫ :七 :ll° s:ISi l:l轟 I増
liO,mas
i」 :131111allll
〔 た
sac=o das suaS llunlilllac6tts, e das SuaS dOl°
lsttLttF鵠 :eお Ψ艦
驚 1理 ノ
艦Thr鯖 躍 甲 501・ etioahe o COFpO;qualld0 0 accusarll,esti
Quand0 0 1agellanl,■ een宙 am‐ no
como 00n宙 ctoo ⅡOrodes e a Stla COl'tc o escarnocem, 1・
cOnlo llm tloll(lo; elle cala― se, pareCe que conSente. EntFegaln‐
lo
leslno. Seu diVino
aos criados e S01da(los, elle se lhes di por Si I【
rece aOS escar―
rosto,luc arrebalava o C00 0 a terra,agora Se o胸
lhe os CabO1los C a bal・ ba, C
rOs d'atlLlella vil Canalhao Al'rancanl‐
a morte.
Nosso Senhor rep&rou tudo isto'
Reparou a desobediencia clo homem a Deus
p,rque €ffi sua
; ,
obediente at6 6 morte'
pessga, tornou o homem obecliente a Deus, e
e morte de cruz. por isstt, acresceuta o glanrle Apostolo
Deus ,,
medindo a
gloria ile sew Fitho pela ertensd'o de selus sof frimentos afi- '
altou.o a
tal grdo ile magestaile poder e
qlle ao , Nome,de resus,
(1) Propter quno et Deus exaltavit illunret rlonavit ilti nomcn quod
esl super omnc oonr*n : ut in nomine Jesu omne genu flectatur celes-
tium, terreslrium e[ infernorum. Philip. l[, I , 10'
236 CATECIS10
antes da sua queda. nf,o achareis a p0ue0 cspago
senfio monsl'ro_
sos err's e internrinar,eis contradicgoes.
Nosso senhor reparod ple_
,
namente esta ignorancia primeira c,Dse([uencia
rlo purar,io do ho-
mem. De facto, ,a sagrada pessoa tre J'esu-christo,'
conheceu o ho-
mem a Deus e a si mesmo perfcitamente.
2.o A segunda consequencia do peccatro do homcm 6.
cupiscencia , isto 6, a vi,lenta rncli,agio
a c0[_
ao mal , 0 amor desregra-
do de si e das creatr'as. Antes de peccar, nfro
pendia 0 homem
senfro para o bem, anlaya a f)eus robr*
todas as c,usas , amava-se
a si em Deus e p,r Deus : loclas as c,usas clescendendo
pa'a elle volviam , pera mecriagiio do coragflo
de l)eus ,
humano. Subverteu o
peccado esta bella orcrenr. o homem
se fez o centro cre [udo, re_
ferio tudo a si, e nada ao mesm' Deus. As
cr.eaturas, isto 6, as
honras , as , os prazeres, foram o unico objecto de suas
'rquezas
affeig0es ; am,u-as apaixonaclamenle, como se quizesr. ao*pnnsar_se
de ter perdido a D_eus-. D'aqui nasceran) totlas as desordens,
[odos
os crimes. I[osso senhorclr',u prenarnente dsta concupiscencia.
(r)
De facto, enl sua sagrada pessga, 0 homem arn,,
cle n0y0 a Deus
perfeitamente, e am,u-se a si e 6s crealuras
em .Deus e pum tl.r*.
3.o A lerceira tlo peccado no homern sio os nla-
.consequercia
Ies lemporaes , isto 6, tudo o que poit. affrigir 0 nomem
prrisico,
com0 a escraviclfro , 0 lromicidio, a expotiaqeo,
3s enfei.rnidides , a
morte. Antcs do peccado , eslava o homem isento de
todos estes
ma-les ; rnas pelo peceado enlrou a morle
no mundo , .oro ;;.;"i;:
gubre cortejo dc clores , enfermidatles e flagellos
chegavam ao seu auge , quairtlo o nlessias iurr*o
; males esles que
e lerra. BIIe 0s
curou plenamenle ;- cm sua sagrarla pessoa, o homem
triumphou cla
escravidfro , das doengas das clores cla nrorte
, ,
pode vulnerar o-seu ser c0rp0r.e0 em sua sagrada^
, de tuclo o que
;
se impassivel , glorioso , inrmortal, triurnphante n,s
pessoa tornou-
cuo, por toda
h eterridade. Nosso senhor, pois, desrruiu totlas as .ooroqr.ncias
-----r-
do peccado do homem
iな 鮒構楡≒
捕訃網ギ
酔 ‖ lo inflnita, eterna, que privaVa a
belnaventuranga; que digo? que
°電 OIЪ
mla鵠 ∫
計 面
‖∬ l
ellも zas e utilidades serVia aO hO‐
aF a Deus, 10uval― o o dar― lhe gra‐
lras descendO de Deus, 'olVialn
oom, seu rci,e pontince. o ho―
reaturas outros tantos instrumentos
t violoncia c a dcSordem, que as
i adoro■ ―
なS todas,■ mas apOs d'ou―
In=、
lalitil,1嵐 筒 rdllCIIlllal:r:肛
町
・ ギ ‖
vanitt c‖ 1llc淵 :│:ft:l」 ::‖
]lli奪 襦 胤 TII》 1
‖ t職 i∫
258 C▲ TECISШ o
vitla no Paraizo terreslre. Para viv'er tle sua divina seiva., partici-
'cbm elle
par tle seus meritos e cle sua gloria, relem que estejamos
uniflos c0m0 o ramo cgm o tronCo, para se nutrir e dar fructo'
O
ORA,二 0.
胤ギT縄 署
鳳電出ittnt品 11棚 iaw° ttsギ
Cllな
l・ wn鳳 I[
郎 r∬ m四 輛 お
鞣
(斜 ∬ l欄
Ⅷ I∵ ぱ lll品 ι
∬
「
事
『
ギ 霞
(3)Act,IV,12. 、
261
DE PERSEVERANcA.
.to.
do do mundo ; fazei , Seuhor' que nos uDam0s a elle , para que
nhamos Parte na sua BedemPqlo'
Eupro[esloanraraDeussobretodasascousas,eaoproximo
como a mim mesm0 por am0r dc Deus;
e' em testentunho deste amor'
totlas as minltas acgli,s cm tmitio
cont Nosso Senlrcr'
prometto furur
xVII.° LICAO。
・
o LIESSIAS NOVO ADAM.
‖
‖
n0 c0rp0, a
da graga
I‖ illi帯 lllilinil‖ III1101‖ │││lrtil[: males cura-
nos a uni5o cOll1 0 novo A〔 laln.
°J'α
1。 4i9,30″ α2θ ttα o E'istO tam verdade,que O menino chris‐
15o, qllo sabe a sua cal・ tilha, o sirnp10s resumo da dOutri:la dO
■0_
vo Adam, tem itlcas mais exactas de Dolls e de suas pel・
feic6es,
do hOnlem e fre sous(leveres, dO IntindO, de sua creag洒
O e de sell
u:ll縄 d° Paganた moo Quanb maL viva,
llふ 魔 lユ lelfi精 釧 鷺 ein Jesu― ChristO, qllerelllos (lizel・
,
qlla・ ntO mais se aperfei90a a nOssa ulli5o cOm elle, mais nos l市
m∝ da ttn∝ anciL∞
ver dsta ver(lade em to(la a luz
明umda∬ ::│:nl:,pwlLa∬ l,a_
eTe‖
campo mais aniplo,o loespondel is sogllil〕 les l)eFgllnlas: Qlle era a
ltasao do homerll anles de c:tOr em Jest卜 christO? Q(le 6 ella nos
povos quo aillda ll江 O creenl em Jesu― ChFiStO? Qlle se torna ella
nos hollle1ls e povos, qlle desc:・ eonl(le Jcstl_Ch:・ 、
is10?
2.° ,α rθ ′
′θ:`′ メ
scθ ′ 。E' istO tam vel・ dade,qllo O chl・ is:五 p que
2θ
`し
ama a Josu― Cilristo,0 0 qlle clle lllantla,c(10 nlo〔 lo que O man〔
la,
ama mais perbilamcnte ttldO、 o que o hOnlem deve amar, quo Os
mais fallligera(los'sabiOs dO Paganismoo Quanio mais viva,silllples
e llniversa!nlenle alllan10s a Jesu― Christo , queremos dizer, quant0
mais se aperfeiOoa l〕 elo amol'a1lossa uni10 00m elle, mais nos li_
vranlos(la col191lpiscencia, segunda consequencia do peccado. D'a‐
qlli nascenl as stibli:lles vilPtudOs e hel・Oicas(ledicac6es ch:・ istas, que
s5o inalldilas ilos seclllos,Pag晨 os,e qtlasi illcriveis Pal・ a aquelles to‐
mens,qllo n5o vivem do amor dO novO Adam. TambOm pOdeis vё
r
esia velldade olll 10da a lllz da evitlellcia, se(liscol・ lterdeS por aqllel―
las tres perglllltas:Que era O cOl・ aolo(10 1lolnenl an:es da chalヽ
ida‐
de de Jesu― Chrislo? Que 6 olle ainda enttt Os povos qlle nlo tOem
a charidade(le Jesu― Chl・ isto? Que se tOl.na elle nos hOIIlehs e nos
POVOS que pelヽ dein a chdridade de Jesu― Chl・ islo?
°,α η
2ο ・
夕ι
θθJθ ′
3。 οごα
s αs πおθ
rね ∫ αθθ
θrf7ο・ E' istO tam
verdade quo o ChloisI五 o sincel'amente ullido a Jesll― ChristO, mostita
uma :・ esigllac5o, e uln ヤ
alor nOs traba!hos da vida, que espalllaria
os Pag=os e ainda h10 mara宙 lha os hOmens, que se tornam es‐
DE PERSEVERANg▲ 。 263
Jesu-Christo e inutil.? Que vem ella a ser n6s homens e p0t0s pam
quem Jesu-Christo ja nflo serve tle nada ?
Que mais direi? Para o vertladeiro Christfio ,
a mesma morte
se toina desejatla e sabtlrosa. Na lingua materna da Religiflo , 9u€'
de notnc : cha-
6 [arnbem a lingua dos liltros doceis. a morte mudou
ma-selhe somho, passamento ,, porlo Segur,. Ii o lugar, ondc
se de-
quer
positam os restos morlaes rlo homem, charna-se cemiterio, Q[0
,lir..r, dorrnitorio. Esta ultima palavra estii _ahi c0rno um pcrpetuo
nas
morumento tla prodigiosa nrutlanga, quc 0 Christianismo opel'otl
itleas ; p0rque a sua origem e totla christ6. (1) Nes[e
ponto conlo
Yossas medita-
oo* praa.dentes, quereis abrir um vasto campo 2rs
Qdes , e
yer em toda a evitlencia a veltlacle. de que tratamos ? Dis-
correi senlple pelas tres pergutttas que ja lemos feito : Que eril
a
A'cerca do que deixamos tlito, e eru geral tle todtls 0.s effeitos
cle nossa lnif,o com Jesu-christo , temos a fazer uma
explicag'flo es-
sencial. A obra da Retlempqito nf,o sera completa sendo Ila eter-
nitlade ; l[ somentc prorluzira lodos os fructos que d'ella e-spel'amos,
DE PmsEvDRANgr. 205
4.o A ttosso witdo com fesu-Christo restitue-nas d grd,pa san-
tificante e a aida. sobrenatural, de que a"cu,lpa do prim,eiro Adant
nos hauia prruado. Isto 6 de-f6, e 6 de si bastante para apreciar-
lll0s A excellencia desta unif,o deifica, cujo fim 6 fazer-nos partici-
par da natureza divlna. 0 effeito desta unifro v6-se ainda nesle mutr-
do por hclos incontestaveis. A quc julgacs sio deviclos os protligios
de dogura , valor, caslidade, charidadc; perdflo , dedicag,fro, peni-
tencia , sanlitlatle, que conslituem a gloria exclusiva do Chr.lslianis-.
mo ? Il para gue nf,o duvideis da realidacle dc tantas virtufles e
da pureza tle 'coragdo que as praticar numerosos milagres, 0u-
thenticos e innegaveis estam ahi, para fazel-as resplanclecer a vista
DE PЁ RSEVERANCA. 267
agua a Nepluno,lrenil o trigo a Ceres, nem 0 vinhoaBaccho,nem
o azeite a lllinerva ; toclos recuperaram 0s seus titulos de nobreza.
0 mundo , tornando-se christfro, sabe que todas estas cousas foram
creadas pelo Deus Supremo ; todas sflo consagradas a0 seu culto ;
todas se fizeram instrumentos e canaes da gt'aqa : a agua em o ba-
ptismo; o pf,o e o vinho, no mais adoravel dos sacrificios; o azel-
to, nos sacramenlos da Confirmagflo , .Extremauncgfro e 0rdem. Se
j[ pela graqa, estas creaturas sfio [am magrtificamente honradas n0
tempo, que seril na eternidade da gloria ? (1) B' assim que toclas
as cousas, diz S. Paulo, as que estam nos Ceos, e as que estf,o na
terra, foram reeapituladas, resumidas, restabelecidas em Jesu-Chris-
to: porque Deus levc por bem reconciliar por elle e para elle todas
as cousas, pacificando pelo sangue da sua cruz, jf, as cousas que
eslam na terra , jf, as que estam Dos Ceos. (2) Apagar o pec-
cado do homem e das creaturas , rehabilitar [otlas as cousas , tal
6 , como temos visto , o primeiro fim da unif,o que Nosso Seuhor
quer ter comnosco.
O segundo 6 a gloria de Deus.
Fonte de toda a verdade , de toda a justiga, de lodas as p9r-
fergdes c virtudes, e, como tal, unieo adotatlor digno de Deus, o
n0v0 Adam quer unir-se aos homens c0m0 a cabega aos membros ;
alim de lhes communicar a sua vida divina, e operar nelles e por
elles todas as yezes que, por suas acgoes , glorificam a seu Pai ce-
Ieste. Nf,o bastou a Jesu-Christo tomar um c0rp0 n0 seio da San-
tissima Yirgem ; nflo lhe bastou unir-se a uma sd alma ; elle quer
unir-se misticamente a totlos os homens ; para delles se servir c0m0
d'outros tantos instrumentos , para glonficar elle mesmo a seu Pai.
Por isso , em virtude desta unif,o , o n0v0 Adam 6 o Apostolo nos
Apostolos ; o Illartyr nos l\fartyres ; o Confessor nos Confessores ; a
Yirgem nas Yirgcns. EIle proga em mil lugares ; 6 atorrnentado e
derrama seu sangue de mil maneiras ; soffre as nlacerag0es nos pe-
nitentes ; supporta as calumnias nos que sflo perseguidos ; 6 pohro
“ ρ
『
da p:1。 1::淵 隠 1誌 ∬ 驚 n出 :s「
TI:is跳 牌 illl詰 町
se as宙 rtu〔 les e boas Obras dO jllstO adopladO, se tOrnam,por ef‐
feito da unittO dOs membros cOm a cabeca, a g10ria e o triump1lo
de Jesu― Christo′ os vicios, pela rasaO COntitaloiが
, c as accoes vergo―
nhosas(10 peccadoF ChriSほ 0, 10rnam― se, em um sentidO qlle nos
holil・ orisa,a confusttO dO Jesu― Christo elll um de Seus meinbl'os; e
mel・ ecem,por consequencia,ulll novo inferno.
Uni=o que,c01lliahida que seJa, 兜m nenhnm de nOssOs
6.°
』
鰊繹
grande em Jesu‐ ChristO!
鶯
holnonl de peccadoo
l
Parlicipaido :°
lenero humano, submetteu o` sell
ao peccadO, O se tornou um
da sua vida, deste sangue, e des_
ta carne de peccado, 6 que nos tOrnamos herdeiros da sua clllpa,
270 C▲ TECIS10
geu espiri-
e das consequencias tlella. O segundo Adam sujeitou o
t0, o seu coraqeo, o seu c0rp0 a Deus; foi o Homem-Deus: parti-
cipanflo cle sua vida, de seu sangue , do sua carne santa e divina'
e que nos tornarnos hertleiros da sua santidade e divindade'
A unif,o tlo generg httmano cgm 0 primeiro Adam era uma
unif,o completa ; porque a especie humana encerrava-se toda
em
pelo corpo.
Estas tres grandes virtudes, como
j[
mostramos com S' Agos-
tinho e S. Thomaz e como mostraremos em todo
o decurso do nos-
'
so Catecismo sdo as tres conclig6es que nos iniciam
na vida de
,
(t) 1.' Cor. XY, &9; 2.^ Cor' III, 18 ; Hebr' II' 14'
(2) Yela-se u ,otu dc S' Thom6s, p' XXXUI da Iotrotl'. .
eL totum
l
og-
igi Sictrt fuit vctus Adam effusus. per totwm_Sominem rs'
cupavit ita. nodo totum obtiueat Christus,
qui toturn crcavii' totum
; n' 2 e 3'
demit totum et glonlicabit' Serm'
, do Ailo'
DE「 ERSEVERANoA. 271
jesu― Chloislo;as tres bases,em que se fun(hmenta lolo O Christia‐
nismo; as tl・ es fontes donde flue e para onde se remo■ ta a Religi5o
toda; porclue slo ellas os trё s actos essonciaes , pelos qllaes coope‐
1・ aFl10S COm a graca。 (1)E'tempo de explicarmos esta economia
da nossa rehabilitaO五 o o bё IIlavellluranca,tam slmples,tam fecunda,
6 1am subhmee Vamos poisね zeF a eXpOd01o Completa da doutrina
chrisほ , exposi01o perhitamento vinculada com a 艶 , esperanOa e
chari(ladeo NIsto seguilnos o Oonselho doS grandes doutores, que
ha pouco citamos,c ain(la mesmo o exemplo〔 lo divino Mestloe, que
escollle■ o interマ allo entFe a Sua ResurreiO瓢 O o Ascも nslo para ins‐
truir a fundo OS Seus Apostolos em lo(10s os mistel・ ios do reino de
l)eus,o■ dO Christianismoo Respondarllos primei「 o a algumas per―
guntas essenciaes icerca da艶 。
‐
ケ θ θ
υ
1.° Que ёa艶 ? Aμ びπ
9oO Jθ れJθ s,彿 mα sο b,・
`t`Fα
entondemos, que a tt nos faz cror verdades, que nao podemOs co―
nheccr pela s6 1uz da rasao, e cuiO flIIl ёconduzir― ■os i bemaven…
turanca eterna, a Чue naO tinhamos nenhuin direito.
rttJ。 。91`θ η θS θηSグ αttrr″ α;Sendo infallivel a auctoridade
"α
que nos_ensina as verdades da Reilgi瓢 o, exige a boa ras,o que aS
admittamos todas igualmente,seIIl que nos sla permittido escolher,
ou aceitar umas, e rtteitar Outras. ´
・
{1)VCia_se― na lntroduccao , (lnido do homem com o nooo Adafl, P.
XXttVI.
(2)C01・ Trido scss,VID a 3.
272 cATECISMo
鍛
批 榊神猟 鸞ギ膊拙1
。
lh::IilFlilllll∫ 選
l串 塊島
lTu」1ld:: 0:le。 lascltI::Sibl∫
h∝ 艶a∝ 呻ト
騨就∫ic鳳 濯WFqげ ∴鳳 ⅧleleΨ L∫
m&鮮 S:b∫
hhtttr嘱 ∫ 貨 鮒 臨∫ :脂 艶 糧
ql:。
:メ Tal‖ :
tl蹴 ullz:lei:lililir‖
Oξ llil it illVagaO dos adullos, qle Sa0
A tt αθれαJ Oonsiste elln exercer actual e formalmente um acto
椰犠榊避零檸
撫 靴i]V恥障電
鮮 1。
(1)JO=O III,18.
DE PERSEVERANoA. 273
3.° ao menos ulna vez cada mez. Mas deveII10s■ otar, que o signal
l‖
・
cl・ el―
亀肌
‖撚穐胎 晰 鷺 i妥
eL驚
li翼
as e cO■ hecel― as todas tom tt explicita, mas s6 algumas quc
3b
274 CATECiSMo
no. (1) Con effeito, aquelle que e r0, sujeita a sua rasflo f, palavra de
Jesu-Christo; recebe as verdacles que elle ensina , guarda-as , e del-
Ias faz o fundo tla sua intelligencia. As trevas da ignorancia, que
herdou do primeiro rtdam, dissipam-se por esta luz r QUe brilha em
sua alma. Os seus pensamentos , d'hurnanos, naturaes , incompletos
e falsos que eram, tornatn-se completos, sobrenaturaes , verdacleiros
e divinos. D'esl'arte a sua rasf,o participa tla rasflo do mesmo Deus,
e 0 seu espirito se transforma n0 espirito clo segundo Adam. rts-
sim 6 que 0 menino toma a p0uc0 e p0uc0 as idcas de seu I\Ies-
tre, ouvindo as suas lig0es e crendo na sua palavra. (q) pelo
contrario, aquelle que recusa crer, que recusa p0r isso mesmo su-
jeitar o seu espirito e palavra do Salvador, faz-lhe a peior de lodas
as injurias , pois o considera c0m0 illudido ou illusor (B) , e lica
na ignorancia e nas trel'as do r:elho Adam. -- A rasf,o disto 6 cla-
ra. As veldades da Religif,o, sendo sobrenaturaes, e por isso supe-
riores i luz do n0ss0 espirito decahido , aquelle que recusa crer no
Filho de . Deus. que de proposito clesceu do Ceo e [erra para nos
.\
ensinar ,'a si mesmo se condemna a ignoral-as eternamente. A sua
Iecusa 6 um crime , porque tendo todos os molivos de crer, nenhu-
ma rasdo legitima tem para nfro crer.
A segunda cousa, que resulta das explicagdes precedentes, 6
que nflo basta ao atlulto,' para salvar-se , ler a fe humana , habi-
tual , implicita, interior , ou morta ; deve ter a fe divina, aclual ,
explicila, exterior e viva.
3.o A fe e rasoavcl ? Isto e o mesmo quc perguntar, s0 6
conforme a raslo crer na palavra de Deus que, senrlo c0rr0 6 a
verdade mesma, nem se pode enganar a si, nem enganar-nos a n6p.
]llas, se nto i) rasoavel crer em Deus, entflo em quem sera rasoa-
vel crer ? Cumpre logo duvidar de tudo. Todavia 0s incredulos
!l
(1) Dedit eis potestatern filios Dei fieri , his qui credunt in nominc
ejus. Jof,'o I, 19.
(9) Ut cridatis quia Jesus cst lilius Dei : et ut credentes, vilam
habcatisin nonrine ejus. Id. XX, 3t.
(3) Censores drvinitatir harerici. Tertull. lib, ll contra dllarcior,
27b
DE PERSEVERANoA.
da antiguitlade s6 pela
creem sem hesitar 0s mais remotos factos -'
, testenunho de qualquer ins-
narraqao d'alguns hisloriadores pelo fun-
desarrasoado s0
cripgao ou m0nuinento. B ser{ o christfio e '
verda-
crer nos factos
dando-se no testemunho do mesmo Deus,
sagrados critlas ha , tantos
'
tles attestadas por totlos os escriptores
conlirmadas pelo sangue de tan-
seculos, reconhecidas pelos pagaol ,
de tantos enfermos'
tos milhoes tle martires, pela cura'sobrenatural
pela conversf,o do mundo'inteiro , epfim'por mil testemunhas e mil
prodigios? , ,-.-^ r
Logoanossaf66rasoavel,porquese.fundaem,.motiv0ssuur.
mamente solitlos,. e tamb*o, ,r.oruul
.* outro sentido, e 6 que a
facilidade , e a poucos pas-
rasf,o pode coucebel-a com maravilhosa
privilegio exclusivo do catholi-
sos subir at6 Deus. Mas e este um
rasoavel o que ndo succede
a0
c0 ; o qnal somente [em uma f6 ' para
de provar-se' Tomai
herege ou ,.i*ouii* , o que 0 facillimo
exemplo o* *.oino ,uit otiro , ou
um catholico sinrples e ignorante'
comtantoquesaibaosetlcatecismo,ev0deestaanalysedaf6.
e. catholico ; porque v0 0 Seu
Bste menino e ca[holico , e sabe que
parocho, que lhe ensina o catecismo ;
6 a primetra parte da sua
analyse.Sabequeoensinodoseupa[ochoeomesmodoseuBis-
esta a segunda par-
p0, pois que o latecismo 6 por elle escripto ; o che-
o
te da sua ,nuiyru. Sane puio ,.o cateciimo Q\e llpuentende : que
fe da lgreja, e o rigario de Christo na terra.
Por -isto
e com lodos os Bis-
0 seu Bispo estfi .d rorn*unhf,o com o Papa,
os fieis o clevem iespeitar e obe-
pos sujeitos a uii. , e que todos
decer-lhe : es[a a terceira parte da
sua analyse' D'est'arle ' II0 seu
Bispo , o Papa, todos os Bis-
parocho, v0 o menino cat[olico o seu
Yd a Jesu-
pos clo mundo , eD communttflo com o Papa ;
emfim
' pelo minis-
christo *.r*o , nuu* e flomem verdatleiro ,
ensinando
soberana e infallivel'
terio que estabeleceu, com uma auctoridade
Poremserarasoaveldizer,queavistadoparochoconfirmao
a Igreja ? porque emfim
catholico na auctoridade infallivei de ,toda
o parocho n6o 6 toda a Igreja ,'tem. e ninguem lhe concede a infalli-
Assim 6 ; mas apezar clisso'
bilidade que elle por certo nio '
o caminha direito a0 seu fiur' uma comparagdo
- menino catholico
o meu peusament0'
muito natural jii*fin.ura e iltustrarf, plenamente
一
276 CATECISMo
1101‖
∫
l‖iitilil:IIII:(Iぎ
∵ :luttlill∫
alF:l111lic瓢
∫
0:常
ull
恥W鮮 : ∫
憮
08ci:」 h:1晋
肌燎:1鳥 1鮮 鷺'11:綿 ょ
職 ::
∫眠 LplllliFl:澱c£ 聟ll譜lll
ili)│#llI‖ililli[││:lilil湯)nll10 pFOleStallle,poF eXOmp10,,6
0 seu lninisti30 001■ 0 0 cathOlic0 0 seu parochO; mas‐
■瓢
O vO、 IIlais
nada, E'veRlatle que o seu mini、
1:la:l]FII:rlelililS::II:L:Qlal:
quandO s,iba, Se aじ
° ia d'eniendeF
elう
le謂 1鞣 ∫ 『ゝ琺
d:r挽 isI誅 ∫ 胤ォ ;糧 ilul lu:Tr翌 1署
「 脚a艶 。℃
ic:
“
o seri esta palavra a condemna9洒 o de tan‐
(1)IStO diZ tlldo;on五
los, quo ousam cFitiCar e censurar a Religilo, ■o qllo 6 superior i
‐
rasaO humana,mostrando― se mais philosophos que chrisほ os P
わ Quaes slo as vantagens da fe? A pFimeira vantagem da
.°
(1)Matho XVHl,3.
278 CATECIS10
tradicgdes , os absurdos de lodos aquelles que, extinguindo em si 0
facho da f6, s6 se guiam pelos clarOes incertos de sua debil ras6o.
Interrogai-os sobre tudo aquillo que mais seriamente nos interessa;
a existencia de Deus, sua Providencia, a natur.eza de nossa alma,
nossos deveres, jf, para com Deus, jA para com n6s mesmos, jA
para com nossos similhantes ;
por unica . resposta nio yos dir.fro
,
as mais das vezes senfio erros, contradicgdes eduvidas. (1)
A fd pois e uma luz collocada pelo salvatlor nas mfios do ho-
mem desgarrado', para o guiar e reconduzir a0 caminho do Ceo
;
_e
um duplice parapeito, que borda o caminho da vida ,
para nos
Iivrar clos desvarios , e resguardar das queclas. Que diremos mais?
A f6 6 para a rasfio o que o telescopio 6 para a vista. o
que jf,
nflo poden]os yer a olho nri o telescopio nol-o flescobre em n0v0s
,
mundos e novas maravilhas. Que responderia 0 aslronomo se lhe
viessem dizer , que o leleseopio e contrario fr visla ?oque elle
responder rcspondemos n6s. Por laulo, Iongc tle ser contrar.ia I ra-
sflo, a fe lhe serve de luz e apoio.
oulra vantagem da f6, 6 0 abaler ella o n0ss0 orgulho. Im-
pondo-nos a obrigaq6o de crer , r
mostrou-se Jesus pOr um nrodo
adrniravel, 0 Salvador do homem. O homem havia pr.evaricado por
orgulho ; e para curar esta impeluosa paixflo, para lhe domar a fu-
ria, submel[eu, refreou, captivou Deus 0 espirito do honrem, im;lon-
do-lhe o jugo da f6 , e obnganclo-o a crer verdades que lhe sfro "in-
corttplehensiveis. Por este motlo, advertindo-nos a cada instante d'uma
extrema fraqueza , colloca-nos n0 caminho da humildade, e a humil-
dade 6 o porto seguro da rasflo. B' alli que Deus a espera , para
se lhe communicar, e atar de novo 0 primeiro linculo , rompido
pela primeira soberba.
6.o Quaes sflo os meios d'obter e conservar a fe ? Ouvimos
todos os dias gentc que diz : Bu bem quizera crer ; mas nfro pos-
s0. Podeis logo responder-lhes : Nflo podeis crer , nflo tendes f6 ?
Que desgraga ! O vosso espirito cahio, pois , d'aquelle mundo d0
demna; e por fazer o que ella vos aconselha. llas sobre tudo, de―
iamente cOnllecer e pratiCar o que Deus quer que conheOais
Seiai Selヽ
器 ξ
:甜 留
i盟
醜:淵 iW∫獲淵梢為e撫犠 r瑾
36
282 CATECISM0
0RACAO・ ,
O' nreu Deus ! que sois todo amor, eu vos dou gragis por
nos terdes enviado um Salvador, que se dignou ensinar-nos tirar a
proveito cla sua Retlenrpgflo. E' unindo-nos a este novo Adam pela
iO, pela chalidade , Peh santa comm.unhflo, quc nos' lornamos filhos
e herdeiros de suas virtudes , e .de iua gloria.
Eu protesto amar a Deus sobre todas as cousas , e a0 proxlmo
como a mim mesmo por amor de Deus ; e, em testemunhO tleste amor,
farei muitas l)ezes actos de fd.
XVHI.a LIc10. ´
0bjcct.otlate.-J|Iisteriosemgcral._Tresprincipaesmist,erios.
Signal tlt cruz. Ycrdades para crer eln particular. E*posigflo
tlo -Symbolo.
sumnraria do'S1-mbolo. - Yantagens e sublinlidadc o
Historia. - Explicagilo circurnstanciatln do Symbolo. - 1. artigo :
圏 蹴inlstteperd針 &hm軋
hiaゝ
鞘1:ltter裁 !肥
a∬
nossas fl・ aquezas, ha‐
bilar elllre n6s para nOs sclovir de mestite e mOdelo;enll田
,quiZ sllppor‐
talo a mO「 le de cru2._.6 1〕 rodigio de bOn(la(le l_E este di宙
no
Sen110r ainda dOsce dO ceO,e se(li todOs Os dias, sOb a fOrma
d'uln alilllento fal■ iliar, anm de se unir nlais esll・
eitamente a seus
]rmaos! .
`
O Espil・ i10 santO, amor essencial dO Pa1 0 do F‖
hO, depois de
terね llado aOs hOmens pelos PrOphotas,■ Os fOi Onviado para escla―
recer― nos O instruir― n Os. cOlllmunicandO_se pelos Sac:tamon10s,Ope‐
ra em n6s pela sua graga,e preside ao ensino da lgl・
可a. Estas ideas
slo nlo s6 grandes e sublimes, s瓢 O talllbem tOcantes e cOnsOlado‐
ras; elevam a alma aO mosmO lempO qlle a enternocem. Dells,
gIoan(le com0 6,occupou― se de nliln desde toda a elernidade; 10dO
o seu seli se appropriou, para assiln dizer, aos lneus usOs. suppostO
`
Seia ell fltaco e peccatlorj sOu cOmludo a sdLs OlhOs um ente pre‐
Cioso. Elle 6 naO s6 mell creador e meu senhor, meu bemfeitOr e
mou Pai na ordem da‐ natureza; 6 tambem meu salvador na 01・
dem
da graca, meu cOnsOlador, allligo intirl10 e inseparavel da lltinha al―
ma, meu ullimo lin, minha recompensa eterna. EHe ine Ordena a
virtudo,mas ajuda‐ me a pratical― a;d嵐 …
mo 0 0xemplo, O mostra‐
rl)s.J。 ざ
。,c,XvII.
DE PERSEVEnINqa.
287
椰
r憚
l鱗 場 ギ
襦J職弩盛ル補選
dos RIahometanos, e dos ldolalFaS.
‐
ora,todOS sabem quo o signttl da cltuz se faz de duas lnanei―
1・ as. A primeira, fazendo COm o dedo polegar uma cruz na testa,
Outra na boca, 0 0uti'a no peito; ёassim quo O fazo Padi・ e,c quC
Os lois o dcVem fazer no augustO Sacrincio da missa, a leitura do
EvangelhO。 O rost0 6 a sё de dO pudOr; c6Fa quandO ha motiv0
de confllSaOo Faz― so o Signal da cruz
■0 「OQtO, para nlostltar que
nos n五 O envcrgonhalnos de ser Chi° istaos, o obrar como Cllristlos.
z― Se o signal da cruz na boca,pa―
A boca 6 alSё de da palavra; fこ ヽ
. E' no
ra mosirar quC estamos prOmplos a cOnた SSar a nossa Fё
z― se o signal da cruZ■ 0
peito que reside a vOntade e o lm°「 ;ね
pelto,para mosTar que cremos sinceialllente e aIIlalnos verdadeira‐
nlente o que COnfessamOs cOm a boca。
A segunda maneilta de fazer o signal da cruz 6 1evar a m5o
欄η
職刑hi∬ ´
鮒曲就uF税 鮮 塊 ,illiliLttnttiall淵 lattL
se fez hOmem;que mOrlteu n'llma
cruz,para nOs romil・ ; qte somos do llumel・
o de sous Discipu10s; 0
1‖ Yl肥 徊淵榊封
confallca.
鴇与iIW
De faclo, O signal da cruz 6 0nlnipotcnte paFa lftlgenta卜
O de‐
C:nilrT£ r蠍
∬r蠍 ∬穏10常‖ 『電ぶご
・ :‖
bl:紫 :l t∫ l]°
ifi。 点
lTSl。
ln認 !‖ ia諜 T胤∬llふ ∬
∬ ∫ q宙
:『
1:『
a lgrtta faz O signal da cruz sobre as cOusas,que quer pul・
incar e
el pregar em seus llsOs. Gira incessanlemenie em redor de n6s esto
b議 o bralnidante; e6poF isso quo Os plimeirOs chrisほ
Os fazialu
talllas vezOs O signal da cruz:《 No ll・ abalho O■ ■O descanOo, diz
概牌鼈胤 。
lF=° 毬
!ldTTia° tr棚 町品
:1電 1ぶ
incessantemente cm nossa fI・ onte o signal da cituz.》
u滉
::‐
(1) Nada mais
d枇 elaFHttss∬
「
訛 ∫Ⅷ ふ s∬ l籠 野 %讐 脚 :
tudo ao deitar e levantar cla cama, antes de comeraF aCc6es iIIlpQr‐
tantes, nas tenta9σ es e=鼈
nos poriboOso Fazer o sむ llal da crllz cOm
devo01o O piedade, 6 tornar― ■os inviolaveis aos assaltos d0 0orru‐
plor; ou Feparar as bFeChaS, que abl・ io Om ■Ossa alnla, restabele‐
cendo nolla a imagem da Santissima Trindade, i simuhanga da
ふ
lllisIIllililillt総 uel:〔 lliSilfmal io,
sObre as creaturas
tam perigOsa 6expulsar
i saucle da al―
鮒l卜 鮒椰憮:‖l
das cousas fllluras.
i桑
IIIn dia, que se entregava a esta stlpersti91o
l#:i∫
,apenas on‐
avぉ `
駐
熟鷲
ξ∫ l(‖ 1』
IlllILIキ #‖ llLilllIIIWiilitT
iliユ
St∬
mぷ :施 鳴ぷ ls守 椒 t凡 ぶ :よ 糧 ∬ 搬 :織 肌 諄
S0 001・ pO, que o adoravel signal da nossa RedeinpOao tem Oふ nipo‐
tente vilolude. Os Padres da lgrtta fOrnecem― nos pl・ ovas authenti・
cas a este respeilo. utt 1lomem insuspeito de credulidade ou pusi―
lanimidade, S. AgostinhO, cOnta, que celtta mulhel・ ´de Calヽ thago,
chamada ln■ Ocencia, tinha uln cancro, quo Os medicos declaltavam
incuravelt S50 as formacs palavras,conlinua o S.Doulor, dO me‐
dico qlle a tratava,e que lel・ a amigO intimo da lllinha fami!ia.Des_
espeliando dos hOmens,tinha esta mlllFel・ postO em Dells tOda a
rua eSpel・ anga. O Senhor dignou― sc liecompensar slla cOnrlanga e stla
艶.Advertio― a pm son1los que fosso a lgFtta em Vespera de Pas―
ooa; que se apre`eniasse ■O baptisteloiO das IIlulheres, e que pedis_
se a ploimeira que se bal)lizasse, que lhe lzesse o signal da cruz
sobre a ferida.Obe(leceu ella,e log0 1GOu S証 . Qnando veiO o me‐
dico, acholl― a perfeitanlente curada; e pOdill― lhe, oxtremamente ad‐
Iniratlo, qllo lhe dissesse de que remedio tinha usado. Conlou-lho
ella o caso com muita calldura. Eu cllidava, respondeu o medico,
quo me dirieis alguma cousa extl'aol・ dinariao E logo depois accres―
centou:Quo adlllira quo o Christo clll・ asse ulll cancro, clle que
resuscitOu um mor10 de quatro dias?(1)'
(1)Cidadc dc Dctis,liV.XXHI,c.8.
DE PERSEWERANoA.
291
li 11lllP:lIS:〕 b漁 、 脂現
irttlilllllll「 │
lalrllil瞑
)ouco allloF a JeSu_Chrisib. coIB0
1:o nlo se envOrgonhOu de moF:・
ei・
:棚
増》
lrttx謂 Fl嵐
柵a献 構1鱗
'∫
:‖
││11111il∫
cessalヽ
∫
│∬ 覆 ミ。蟹譜
。ll
nll霧
t:l駐
10, comO o dOs dOgIIlas de que acabamOs de fa‖
art器
1瀧
ar. Todas
l上 1仇 止肌驚 :Ⅷ 縄
彎‖
∫ TttL cm馴
i鮮
o, onsinou_lhes a fund。
0瓢
3
Os n10i03
i戴 ≒
鮮畿鮮ギ
r蹴
露‖
毬記
ド ∬跳 F・ i∫ 鵠eqtte歴
n3 10 0 18。 '
DE PERSEVERAN9▲ 。 293
′
::ib::::luttle ll:。 l:llld:: llllillil::∫ :「
bem dizer,n=o ha
lξ Rlliよ :Illllillui
Assimち a「
胤認TttΨ ∫
楡』
ёO dos Apostolos, SuppostO Se contam quatro: O Symb010 dos Apos―
ittb輔
祠j驀悩ま
°
centou algumas exPliCa95es, paFa
exemplo, ■O Segundo ar―
需』
温 府躙請 ∫
vanl a diVindade de Nosso Senhoro P01°
胴 ,I胤i爵
1誠 .1比
vel'dadeil'o4o Deus verdadell・
Lよ
0;g(
嵩 鼎ヽ
』
Ctti∬
‖
器郡獅織》絲榊鮮
ritatem, quOrum pleriquc aliiS ne30
sunt, et ideo necessarium ftlit ut ex Scntentiis sacr“ Scl'iptllra plicluid
manifcstunl summaric co!ligcretllr.quod luidCtu non ёst additu:n sacrお
Scriplllra,sOd Potilis ex sacra Scriptura sumptulll. 0“ αS′ . 1 ′θFli′ ′,
4rt.IX`
294 CATECISIIo
ao Pai; por queIIl llldO fOi feit011:町
鵠 il。 ‰ 濯 T棚 :∴ 織
1::lT‖ 」
普11:[J`憲
111格 :ll
1::legammOEⅢ 亘ゎ sa鵬 %pdo CO品 市0
oonvocado Om 381, quetdiz ■0■ 0■ O artigO:《
Tゴ IIlbem cioomos no
EspiritO sall10, senhor e viviFlcador, que 6 adoradO
ёb0101・ irlcad。
,vras: Qlle prOcede dO Pai e d0
II補
Sil乳
il∫ lelll:∫
lli
erros dOs Manicheos. Mas em tudO is10 n5o ha addiOao, mas tam
∬
somente explicac5o. Emlm o Symbolo de S.五 ′
んακαsあ , que 6 o
蜘 mO t tШ 籠 m山 飢e脚 山 駆 ト
ca admiravelmente Os misterios〔 絆 ‰ ∬ ∫ittia島 ∬ ツ
O SymbO10 00mpOeTse dO dOze ar"gos;e pode,sぬ un(Io alguns
、 S:qL役
記1器 :ttt「 liT胤 勝 鴛認 讐
11‐
Di∫
l品 lul
′θrθ θ″ α ,O que dё voII10S Cre13 dO Espiri10 santO. A obra da cl・ ea‐
o allribue― se ao Pal: θrθ li19 θ
働 ″θ ・
ごrθ;rο rra.」 ごθ
9江
。Jο θθ
trs Pα 夕θ
)。
∫
θ,θ rθ α
_
Jθ夕 οじ Jα f7θ ,7α . A obra da Re(lenlpcao aliribuc‐ se ao Fi―
l1lo: Jθ 協 .乃 s“ _θ ο,“ asび ∫ θ .「 θ,Abssθ Sθ ηヵο r,etc.A
0鶏
電殿
/3P・ lis′
I糧 滋 ぶ :tfTatti肌
lilん
"あ
ide― se lamsoIIlenic em
duas ptttes:umL cOmposh dOs f」 mdFOS db a面 gos,endna‐ ■Os
a cohhecer a Deus,Nossθ Pα ′;a outra,cOmposta dos qllatro ulli‐
mos,endna‐ ■
os a conheceF a々 rり α
,ル ss α〃α′
。
O Symb010 n10 s6 nos di, acerca de Deus e da lgreia, aquel_
b oonhttmmb h絆 O e sublimel紺 Ⅲ
dos povOs christlos; sellao que ta
ao homem, c aO mundo, cOm uma exactidaO,que fari eternamenロ
搬∵
nttFd:11『 I器 臓
te dcsespel・ ar a tOdOs Os fazedores de systenlaso COm ereil。
′。svm‐
bolo ensilla― nos, αrθ ,′ θ
″O Jο んοπθ , que ene foi creado por Deus,
77レ
qllo 6 1ivre nas suas ac950s, por oonsequ encia, quё tem unla altta
DE PERSEVERANoA.
293
i‖ 職
∫〕
詰〉 ill‖ │li111111L戚 ││:l[∫ │[11:
Sileqw
I謝 Itiギ ¶鷺。
T∬
紺 』 富 l滝l穐
S:豊
∬ :mL虞 署
r」
ifi∫
y:T°
ι:pal議 Iを :可
:
llirilξ ttr鴛
膊粽
l∫
朧∬Tuttel鶏 ∴TTi%r譜
た I「 lstillolamente devemos crer. Eis
aqui o primeil・ O artigo:
σ・夕θあθ 解 ″θs Pα ′旬,rθ Jθ _Pθ Jθ ″ο∫ r dゎ ・θθ
θ,(ン ″θ θ θぬ
′
θ “
rrα o o que dissemOs da obra da cttag証 “ 0,na primeira parte dぎ
CatecismO,dispensa― ゴ
Os de fallaF largamente sObre este artigo.Eis
o‐ que signiFlca:
併θ
li19._crer nao 6 o mesmO que pensal。
, imaginar,conceber
I∬ ∬Ⅷ :,C胤 :『 織 :aLぶ :∬ ‰ :sttLI路
eVポ 乳滞
(1ノ Livro da Prudencia.
21)7
DE P口 RSEVERANoA.
::rniatu10Tll:‖ 冨 :lil)θ ∫
F.existente; masnerll
i Sua palaVFa; tambom COnlar
acreditar
nellc inteiぬ mente,Sem″ exam9 nem du宙 da,e tender para e1le COm
' :):lli)θ
lUl)F° qill:ialoξ :llinll.lill
・
3 maise Quan10 6 difFerente da
ltada sOmente pda luz_natural,
uc。 , COIIl b auXilio tlaS CO・ sas e
ongos e penoSOS _trabalhos chega
:ilit滉 ::I:lllisilll16al:llilftl°
LTTヽ 謂鷺
∫ 肌 百
1榊 l覇IW蠍
l:滋1:lL蹴
puro, que se nOS VleSSe dOS rac
│・
humana。 (2)
番
]IN撫
`
Et` sic non niSi post multum toり pus
認識
脚跳 畷l,WnlaF∫
298 CATECISIo
Tい 認Tr黒 槻 l路 ぷ朧 ∫
胤膳 榊 聯 輔 場
鰐∫
″οびηθS θυ
競 rr胤
グ, ■
Ъ
』γλ
Os_diz a 2ι Ossθ Pα
れ
加 閣 θ ″ 徹 t潮 源′
″筋場
:群 鰍
響 "ら
S夕 aFFilttc織 物 ttθ ttο
:1:le,″
IⅢ h,0恥 0脱
面山
禦薔器 ∴ le搬
A lercoira raslo 6′ que Deus 6 o i」 :θ
J面伊ぬ 田 山 宙 ,pr岬 0
鶏 Li「 “ “
Quando porem dizemOs,quo o Pai ёa pFimeira PessOa′ 1150 sO
deve julgaF que recOnhecemos, na Santi,sima Trin(Iade, algullla cOu‐
sa primeira ou ullinla,nlaiol・ oll lllenoro N5o pliaza a Deus qlle elト
tre■ o espil・ ito dOs neis silllilllante impiedadQ. A Religi願 O clll・ isほ
ehsilla― nos, que a nlesllla Elernidade, o mesll10 podご r, e a lllesllla
magestacle, cOnvelll is tites Pessoas; e qlle n額 O ha entite ellas a lne―
nor difFerenga ouヽ desigualdadeo A distinccao qlle fazemos dinlana das
art.IV. `,
(1)Deut.xx:H,6;Malach.H,10.
(2)Ro:no II.10。
(3)JOao III,1;Rom,VIII,17;Hebr,II,11.
299
DE PERSEWERANOA.
ll∫ ∴讐
罵 l『 :l「 1lz:l`■
1:roCII:
so, Ou crOar
cil ; aniquilar o lllllivel・
j:Ⅲ
Wd::I£
allattTttel:1晶
∬1∬ l,電 常Ъ
l凛 ∬ ∬
ln deixaF de eXiStir, neln enga‐
驚
r撒
猟l講∫
撫
feitalilente is6nto de tudo que repugna com o Ser ininitalnOnte peャ
fdio.
麗
lhTll∫
跳 罠
::lalanfrttfi191
II::∫ 1 1i
誂〕 η │″
│:ん :L°:lelllξ『ミ
ゝiC:ilip:la。 )te.
■OS eSta admiravel
o lnesll10 Salv3dOr, palta ■oS animar, diZ‐
p誌
l胤 :れ ::冨 ∫
鶴れ
競軍ソ‰
彬 ‰′
蒜 舅守レ
瞥t蹴 :ん ,η
300
『
辮需
観
CATECIsullo
.露 ,■
´力 θ
∫
″θ
ず
′
′
′
ο
射角
ゝ鮮び獅
01)∬ 鞭
α ″9rgt`θ α
〃α″θ
,∵
′∫υ
夕
θ 0∫ :“ α
ltθ l
O θooゼ θ″ο
1勝
S(θ ん
tt ρ θη〕
θη
〕 クθ″
θθ
L淋
θ
♭・
θ夕
乙α
η〕
αθ θ%sα JO sθ"′ηヵθr. (2) ヽ ″ 1`―
“
° na onlnipotencia de Deus sa0 1,0
abalピIS。 1lral ll:lienS
lo e destafё
induzir― nos i humildade pe10 sentilllel〕
10
da nOssa fliaqlleza. E'assi田 L que,na neligi瓢
0, tudo tende a cllliar
me ao se‐
:ul:『 鶴 詰 l ミ.ISilllencias
掘 グ
Z賓 dO peccadO, e tornal-O cOnfol・
Jθ υ
伽α
θ赤 ルタ
あθ
ηθ
r,■ os diz
ら ″ ご 躍
α
J勝 為″γ力 棚 “ λ
子 "θ
I° :′
′θ θ σ θごθ
,α Sl彫
"攣
9密 υみ
θ
ι
dos bcnelcios do Deus。
∫協繁冒"″ 鰍靴Littγ ll(:淵 孟
.Deus seゴ a summamen“ hgrabr Se nお
′θ ″υθ びη θ ″jttξ ■
9 110menl que medlla na Omllil〕
θみ
oiellcia de
ク
ssessLttul槻
0れ 9れ
3ル
rOl)・
ttittL'II:“ 配
I∫
ね 骨 l柵『
:h「 i鴇 nttit」
belll podenl zer Ou de∫ lzよ
as sem alguma lnaleria pree対
∫ :' ilalil胤
=s(1lTI:::11
stenie, nem deslraze!― as, sena0 1・
zinc10,as e algunla oullL:Oll:lisj::1詳 e(lu_
(1)Malth.xvII,19
(2)Jacob.I,6.
(3)Lllc. xII, 5。
{4) Luc.I, 49.
301
DE PERSEWERANcA.
noal[ocloSi,nrbolocat,holico,engmundomoral0que6osoln0
nundo Phisictl.
I os vossos c0-
Povos motlcrnos Que [am soberboS andais com'
nhecinreutos, reparai bem, que e ao
symbolo cal'holico que deveis a
intellectual sobre as nag6es pagfis d'outf'ora
e
, y,ssa superioridade nu Yem tle divintla-
d,hoje. B senflo dizei-nos , quem dissipou essa nostrin-
des absurdas, que recebiam o incenso clos
aviltados.pagfl0s,
ta mil altares da cidacle dos Cesares ? Quem livrou
vos do barbaro
(1) I,3.
(2) II.
(3) IX.
´
山
302
£Ⅷぷ 滉
CATECISMo
“ ∬醐蝿ヾ
∫l嚇 鮮
た
蕊
e漁 re胤
inlermillaveis cOsmogonias(la Gr
I
poz termo a essas i)Orpetuls cOlljOcttll・
uλ ね mぬ
as sobre a Oloigem das LOusas,
dad%Om_
:1』 ∬::nttIЪ ‖
e肌 lLittmpO'e com■ ―
VOS, com a hisiOria na lnaO,
v洒
pela
iIIl ‖キ │lilililIII
'柵 lliⅧ em肝 山 e脚 山 m
腋 n:凛 ∬ T Te嚇 '叩
Lq「 elll dOVeis O dOgma c01lsO!ad01・
宙dencia maternal;・ aliOnta is vOssas oracoes, e senLivel
│:uma Pr。
К飢山decell μほ 輔L鵬
in絆 ll品 ∬ ts〃 l脚 iSLmQttm consoladora: Jッ θ Fα ,7β α? Fo1 0
pl'illleiro al・ :iき o dO SITinbO10 cathOlicO.se duvidaes,lembl・
ai― vOs dOs
povos pagaos da allliguidad9,O daS ti・ ibus id01all・ ls dOs telllpOs n10_
dernos.
亜
meWTttxldl∴ ポ 犠∬胤脚 1。
S『
Taギ Ъ
ttnTtti肌
1:I:ll:ibl::iizilllllillall鷺 〔
llle」 tr:∬iF101n∫ li(1:ち
〕 (1署
ll1 0 ataCa.
O segundO alili30′ dO Symbo10 6 assinl cOncebido:
% ノθs“ _
ヵ: θ
θんriis′ ο 彿,η sび sθ %F〃 んθ, NOssθ Sθ ηんθr. DizeEIllos i Cl・ eio em Jesuム
ChristO, 00mo dizemos: creio elll Deus Padite; l〕
Orqllo o FilhO(le
Deus, Nosso Selせ [or Jesu― ChioistO, 6 Dells'cOmo seu Pai. POit issO
naO devenlos cOntentar― nos cOIll tor pOr cerio O quc a fё
nos ensina
lhi∬ 蹴
:ふ I諾講
:rrli淵 :leぶ 鋭∬Tim∫ tl柵
p誼
.
ll: :lllei:;:ll:1° liluelitsI:i∬ le nelle, a艶
que pela
,allimada cOrresponda ao amOr
cllhridade,uni‐
303
DE Pf,RgEYEn.{Nga.
viver' da sua
ra o nosso espirito ao do segundo Adam ; fazendo-nos
oi,lr, e partie,iput dos fruct'os da sua Redenrpqdo'
Emlesu,.Christo.Apalavra./estlsquerdizerSalvador.Ndo
homens , {u0 se deu
6 pOr acaso ,, nem por voniadc ou juizo ,iot
yer.bo IncaHrado ; mas sim ordem e disposigf,o do
este liome ao -por trIaria que ella seria
D}eSm0 Detts ; pOrque o Anjo,
a,nunciando a
ttisse-lhe eslas lralavras : Conceberds
em tew centre' e
Itlfli rie Deus,'FilLln,
'.rnrn:n,,
,,* (c qzt,tlt cl'ard's o ttlome de 'Iesus' (1)
notne na Escriptura ' p0rque
Y'erdade a q* ,o,,ito, liveram este
tnas s6 Nosso senhol o veri-
eram liguras do verclatleiro salvador ;
licou ern toda a sua extensto : foi elle
e s6 elle que salvou- o mun-
do tlo peccatlo , tlo tlemonio e da morte
e[erna' o'nome de Jesus'
ft'uslrar toclos os esforqos dos
pronuncitttlo com fe; tem a virtucle de
A* ,,n*ro Salvaqfto' Cumpre pois qu: este
nome Santissimo
inimigos
sejafrequenteemn0ss0*lohi,u,.*,p.'*anen.teen}n0ss0*,0'1::::.
ungido ' otl sagra-
o'no** ie christo, jtrnto ao tle Jcsus' significa
consagrar cOm 0 Santo 0leo
do. Hra lei e coslttme entre os flebreospot' isso se chamavam 0s
os reis, 0s sacerclotes e os prophetas '
Cbristos , ou ungiclos do Se*hori
Esta consagragflo era 0 symbolo
ao Sruqo partictilar, clue Deus lhes cornutttnicava ,
pam exercerem
tlignarnente as suas funcgocs. 0ra,
a missto especial dos padres 6
recommendar o p0Y0 a Deus
por assitluas. oragoes ; offerecer sacri[i-
cios , e ser metliatlores etttte
Deus e os hoinens' 0s reis sfio eII-
carregadosdeg0vel.na|.0S1)0v0S.promulgarefazer.guardaras
Ieis, pr.oteger al vidas clos innocentes ,
e punir os culpados. como
d'a]gum motlo'
estes clous ministerios parecem representar na lerra,
escolhidos para a rea-
u *og.rtua. Ju Deus , pOr isso os que eram
sagratlos c.m o Sanlo3leo'
e o sacertlocio, cleviam ser ungiilos
Ieza =i.;b.,n
e
.ro costume ungir os prophetas porque eram 0s In-
;
iLl- "
terpretes clo neu, inrmot'tal , embaixadores
seus ,
encarregados de
corrigir os coslumes e anuunciat o porvir-
ora ,
uinguem mcrecia
(1) Luc. I, 3l' - Ycja-se no t' YIII, tratando tla Feua ila Cir'
cumcis(to, tlo respcito tlorido ao nome
dc ./esus.
(9) [cv. YIII, 30 ; lil Rcg X, 15.
304 CATECIsMo
mais o nome de Christo que Nosso Senhol・
肌∫ ∽
;pois 6 ao mesmO tel■
た
_
po Bei, Sacerdote,. e prophefa r o o ul躍
nio 6 uma simples participagflo cla lFittL
lat,ヽ
mesma que habita nelle.
Em primei10 1ugaF 6 Rei, naO s6 comO Deus, mas cOmO hOmem
revestidO de nossa nalurezao E'coII10 Rei que sell Pai O fez an―
i 』正 :1罰
・
■ullciaF aO munt10: sθ 夕
乙 θttθ J θθ
′・
夕2ο ′α9α sα ″θJbθ θ ら,θ sθ ″θJ“ 02ι
黒
島fTllim:af:un『 1&l es「 hJ e der■ o;cOmoOadO naれ rra,
‖識覇Wi憮1盤彎lLttl丈鼈
receu por suas pl・ Oprias l150s a Deus seu Pai, cln a ultiIIla ceia
n9 sacrarIEntO dO pao ёdo vip・ ho, e da lnesnla sol・ te so OIrerece tOl
dos os dias,` ■O sacitiflcio t10 allaF,_pOlas maos dOs sacerdOtes.
Em terceiro lugar,6 Proが heta. Jesus recebeu de seu Pal a
sciencia de todas as cOutts. TodOs Os que se hOnraram com o nO_
me de Prophetas, naO eram .mais que seus‐ discipu19s, ellviadOs adi‐
ante,_para annuIIciarem aqlelle que havia de dar a∞
hOmbns 0
verdadeil・ ocOnhecinlenlo dOs misteltios de Deus. Demais, elle exeト
ceu a FllncO瓢 o de PrOpheta;mostibOu, cIIl muitas circuIIIstancias,qre
conhecia porfeitamente Os mais‐ Occu1los pensameniOs dO pspirito, 0
os mais lteconditos sentiIIlenlos dO cOra9ao; predisse colll tOda a
iliielillilll
ll111niill#││1船lillユ
11:轟 llilil∫ llI〉
l:留 liξ ,lllriTポ llld∝ ∝
h∝ ue船 .e dtt a cada um
Segulllι
t61り iSIlサ :;i Estas palavras lllostram quo o PaiTodO PO‐
Ю
れ鴫山甲
em ttam∝ m ttmttO∬
Filho Vel° lgl縄
Os:Ⅷ
:1品 h‖
dadeiro, um Fitho por n〔
‰ 」咄 TttaWSoⅧ O∫ 跳 見
I』 鮮 i幕 Ⅷ ‖ ∬ 猟 i
tenhamo‐ ■oS d'imaginar o seu nasl
ramoS ゑSeguintc
resiree SO queremoS ter alguma idea d611e,recol・
se vё a um espelhO,immediata‐
mestllo, tam perfeitanlente silni‐
l entre ella c a propl・ ia pcSSOa.
,nlo s6 nas fe190es e nas c6ros,
Tnas tambem llas attitudes e mO宙 mentos. Esta inlagem. tam per‐
feitamente Similhallte,produz― se Seln fadiga,sem inter,3110 de tem・
暮鱗i撫 F置
躙 楡
鮮ポ fボ
iha"ma咤 :
面
l[
:::::Zぷ 盤織i温 }T器
ξ d劇 e de bdo O鍵 u
\'/ Bellar..
(l) -" -. Dottr.
ag
c'hrist, P' 92"
tII
306 cATECIsMo
Croiamos pois cOm l:illle艶
,c hO■ remos cOIn pl'0負 da pie(lad`
ll〕
o lllisterio, pelo qual Deus Padi〕
e gera seu FilhO desde 10da a eter‐
Ilidade; lllisteriO que, depOis de 10(!as as sillnilllanOas possiveis, oca
senlpre tanl supel・ iOr i ras10 humana, que nos deve exlasiar cO:■
ao PrOpbeta qlte exclamOu: o:ι 。
θ,P3 ″θ
Jθ ″
α%α ″・
夕α″ αsttα ′θ・
′α αθP
β
(1)RogoslOmO_nOs em cFeF,sob a palavra dO mesmo Deus,qlle o
Filh0 6 da mesma natureza quo O Pai,que tem O mesmo pOder, a
mesma sabed01・ ia,a IIlesma otel・ nida(le, segundO esta explica9額
ConciliO dO Nicoa: ″ θ O d0
tt t乃 ∫_θ ん″lis′ θ
,sθ %π %ヵ θ Fグ′
んο, ,Oα ∫
θttOご θ
Pα グα,3′ θ
s Jθ Jθ グοs θs sθ θ′ θ “ υs fra ″θ
s,,θ
tι
%s, ′t`= ′α ′χ,″ θ
υθ″″ θルοノ・ ο″θ∫υ θrグ α
Jを ″θ
%s Oι
;レ θ ″α
Jα
Jθ θ αοルグ ′
ο, θ
θ′ら
2ι
θPα グ
α ″ θ s`α o∫ ,3θ Jα ′
,Pθ 9彿 αs αs θθ sα s/0″ α夕
ん“ルグ′
α∫。 “
"O JO″
“ unicO de Deus, pOrque eHe
Jesu‐ ChitistO chaina― se FilhO
ё0
seu unicO FilhO verda(leilЮ o N6s somos llhOs de Deus, mas tam sO_
mente por adopc 15o; queremOs dizeF, pela eleiO瓢
O de Deus, e pela
sua graga; em quaniO Jesu_christ0 6 veFdadeirO FilhO de Deus pol・
natureza, 0 0 unico que 6 Fil110 pO「
naturo2a.
Ab∫ ∫
θsθ ′
:ん οr. JOsu― Christ0 6 NossO senhor, 1.O em quantO ・
Deus; pOrque nOs creOu e nOs cOnserva ; 2.°
em quanto hOIDein;
porque nos renlio pOr grande precQ j e porque seu Pai llle deu 10_ ・
do o pOder no ceo e na lerra」 3.°
em quantO HOmem_Deus; pOr―
quё eζ la ulli=O admiravel da nalureza d市
illa e bulllana el■
PessOa o tOrnaria Nosso senhOr,ainda mesmO que naO tivesse ullla
m01・ s6
_
rido pol。 ■6s; pols sO po「 ・esia ullia0 6 elle O senhOr soberano de
lodas as crea1111'as em geloal, e enl l)articular dOs flels, quo lhe es‐
tam unidOs cOmo Os lllembros cOm a cabe9a, Os flhOs cOm o pai,
os discipulos cOIn O meStre. Assim 6 que de Jesu―
chi・ ist0 10manlos
O■ ome de Chrisほ Os,e nos subIIl1011elllos is suas leis■
O dia dO ba‐
ptismO,juliando― lhe lllla ndelidade'ctelona.
D'est'al・ le
pelilencemOs a Jesu― ChristO llluilo lllais que um seltv0
a seu all110, unl escravO a seu sOllho「
, ulll fllho a seu pal. Tocla‐
via este tanl poderosO senhor tracta_■
Os cOm tanta charidade, que
se digna dar_■ Os、
, nlo o■ Ome de escI'avos′ Inas O d'il・ Ill晨 os e allli‐
{{0s. Eis aqui unta das rasdes mais fortes , e at6 n6o sei
se alguma
iiode haver maior , para ngs mgYer a reconhecel-o ,
respeital-o e
duzir, no1n p.ios maos exemplos , nem pelas paixdes , nem pelo de-
monio, {u0 6 o inirnigo de Deus e 0 n0ss0 grande inimigo.
Que, direm6s a80ra das vantagens
quc 0 nundo deve ao segun-
tlo artigo, do Symbolo ? Ainda que s6 as consitlerassemgs n0 que
para
respeita 6 inteliigencia humada, ser-nos-hiam precisos v-olurues
as.exprimir. A esta revelagdo, {u0 Deus nos lez de Jesu-Christo,
6 que as socieclarles Christfls devem as tam exactas nogOes que leen
de'Deus, clo homem, do mundo, das relagOes enl're oS superiores e
inferiores. Jesu-Christo 6 a ullima palavra cla sciencia cle Deus ,
tla sciencia do homem , da sciencia da socicdade o da sciencia do
mundo. fesw-Cltristo ow o Fiiho ile Dews feito hom'em', p&ra saluar
jus-
o gener\ humano, eis aqui cluas palavras qtle nos tlizem mais da
tigu, misericordia e sab;d6r,ia infinita cle Deus ; da alta dignidade
da alma humana; da immensa SraYidatle clo mal ; da queda e-reha-
bilitaqf,b flas creaturas ; que totlos 0s .Prophetas antigos , toclas as
tradic-g,6es clos povos , e toclos os livros dos philosophos. Jesu-chris-
308 CATECIsIIo
to! Eis o stlblillle ltesumo da histOria do mundO, os qual・
onia so―
cl1los quO precoderan〕 a sua vinda, e tO(10s Os que se lhe segllil・ al■
o h証 o de seguil,, convergem pal・ a um pOnlo, qle 6 JOsu―
Clll,isio;
ton(leII1 lodOs a llnl lm, qllo 6 a formaO証 o do seu cOrpO InislicO,
a fo:ヽ maglo da lgl・ 可 a. ム este lm s10 0001ヽ dena(los tOdos Os succeS‐
_ SOS; OS pOvos tOdos cOm suas revOl110oes gl'avitanl ´para ostO centi・ o
como os astrOs palta o sOl. Quem n50 souber istO, nada cOmpre_
hender嵐 ,ji naO(ligo(la historia sagrada,mas nem da llistoria pFO‐
fana. Pelo 00ntrallio, cOm esta noO瓢 0, tam silnples e tanl elevada,
llldo sc exPliCa, o geniO inspira― se b dilata_seo ca(la povO, ca(la
SllCCeSSO vё _se em seu destinO, e classilca,se i sOgundo a illlportan―
cia qup tem no plano geral da Pl・ o宙 dencia.
N証 o nle admira pois Ouvir 0 3ran(le ApOsi010, tatt pl・
Ofllllda―
mente instl・ uido em todas as cOusas, ettclanlal・
com unl san10 cnthlト
驚
LIri盤 難 宮∬静鷲
[∬ :i[
に 法
:む
.a窯
窮赫
」:LllTl腸 写鴨;蹴ツ
littF帥 ,1諭
'α
:0“
oEiaqEo.
O' meu Dcus ! que sois todo am0r ; €tt YOs dou gragas por
l
(1) I COr.II, 2.
309
DE 'ERSEVERAヽ 91・
1, PELA FE'。
DE NOSSA IIN110 COM[O NOVO ADAヽ
鳳∫∬∬ζ
3.l〕 ‐ 4.・ Arti‐
tt M穐 hor:VantagClll SOCial deSte artlgO.―
事
l∫ 〕
:‖
:器 llR冨 ど
1槻 ∫
Vantagcm sOCial deSte
Vantagem SOCial deStC
I」 ビ
嶽Iダ ]意 :
:ル J
03.° Arttgo dO Symb010 reSume_se nestas pda'Ftts:O gttα
│よ 鈴 17づ r‐
ソ
:bili:「 lle:r:llnl:st::[:lesSill'ゝ
:[ル 漁。
よ Sα `a rfariα
gθ
O Fiぶ uttl」 l管 ツ
認鳥 ∫
ゝ 路
胤。i譜 精瑞:rf!W‖ ri
:m:I∫lil事
laltilF:SIIti:TT∫ 1111,1:11lLttЧ
寧ぶ 鋼
il‖ ilili
bllltti淵 ∬
til∬ 覗
m“ Lト
胤場
l:° m∝ m。
L譜:S」
λ
‖踊 ‖ギ
1・
サ ダ 肥解 鳳
:
10dワ laF‖
1)3:ll,01a:鵜
Ⅷ電
irち li》
瀾Ψ
lプ
鷹¶
rttaθ lθ
ヽ
DE PERSEVERANoA. 311
Escl・ il)tura attrib■ ir a unla Pessoa elll particular cousas qte slo iguaト
mente cOmmuns iS tros Pessoas;poF eXen〕 plo, ao Pai, o soberano
do■linio de todas as COuSas; ao Filho, a sabedoria; ao ESpirito San‐
10, o alllore Se a Escltiptura pois attribuc a bbra da lncarna91o em
腎冨I∬『T畷 塁 i還 臨 11富
∬11淋 鷲
nF》
a com OS hOmells;elll s(
Deus pal・
cula ou corrupd瓢 o6banida deste misterio,nO qual tudo 6 santo;
∫
乱Ъ二 ll:│£ lalSIIl・ 1:3温 F'd:lilillirlil嵐 6dis:ll::」
甘‖
l111
somblia de pecCa(lo. (2) s concorreralll paFa l lnCarnag瓢
o,
Mas se as tFeS PeSSOas divina
a9額 o,
cOll16 succede que S6 incarnou o Filho? A seguillte compal・
lo:Quan“
de que usam os theologos,■ oS dari uma idea deste mistel三
‐
do unl prillcipe se reveste de sua purpura real,e mais dous o aiЧ
dam a vestil・―se, tres posSOas conoorrem para o actO, e coⅡ ユ tudo
σα′
′θ. Jο θO“ θ
iれ O Jθ rrθ ル
`00 te I, p.89, n.90。
2
誌」
l∬ lttt臨 鵠
::‖ i∬ l
s6Pessoa ein Jesil_Chl・ istO, assim cOmo om■
6s a alnla O_O cO「 po
naO fazem mais que um s6 hOmeme
AItilillillllilliwiri・
』 illlalild‖ ∬‖ l電
ifi:
l lllalernida(loo ora, Maria sall‐
tissillla concebeu em seu ventre a NOssO senhor, FilhO llnico de
Deus: Deus c hOmem verdadeiro, unindO na pessOa dO verbO a
i:llliel#Iil:;illl[lilTt∫ ° SFllご 15よ
l撫艦:│∫ 絆 dll背 'flil:ll
ois el11 0(leu ao lllulldOo Maria 6
por tanto ve:・ dadeiramOllle, 0 0m lod0 0 rigor da palavra,
』
Fα ググθ
″θ 。NIo porque ella desseぬ luz a divindade,O que 6 tam ab_
陥蹴∵
椰W滞ム‖ Wち が1躙 棚
"∫
‖ ‖∫
de seus fllhos, suppostO nao geramS a° alllltll la略 :贈 l::° (11:p:
mai aquena que concebe e dtt i ll
alma。 (1)Assim a Santissima Vi
porque concebeu e deu ao mundo
homem verdadeirO, fOrmado da su
soalmente a Divindade. Ta1 6 a e
獅シ
鰯軌続穫鮒u濯季
ュ鮮
(1)Nec solius carnis mater cst,sed hominis Dci,sicut alias lnatres
solius corporis genitrices nemo rectc dixerit,quamvis animam■ 0■ parianヒ
concipiunt enim ct pariunt hOnlinem anima cOrpOreque cOnstantcm. s,
Cyril. EP,s′・ad alonach・
3113
DE PЁ nSЁ ャЁLANcA。
SWd盤
∬ ∬ 鵬 F席 t猟 孵雰為
脱T轟 り
lオ :ち
‖ ‖ト
,2ん θ ,2几 α り
r υθ お′ ―
別 θ∫ (2) Resu
,・
界eW常 θ
`α
為 s01∬ IL∫
〕lnida no Concilio tl'Ephcso, con―
ζ
『
「
Dstorio: Se alguenl negar(lne Nos―
30 SCn1lol・ ёverdaddil・ o Deus,e verdadeiro homenl,o(lisser por conse‐
5 RIIi de Deus, stta anathemati―
a mais bem emprOgado; pbrque
rla, 6 negar a unldadO de Pessoa
lapa「 o fulldalnen10 dO Christianis―
m° ;du∬
lFi∫ lisF::1増 1:lul出 r61'1ll
mulber,dlo os Padioes e theologc illlrpllttartt lal尋
deste nlodO quiz Deus rehabilitaF a arllboS OS Sexos, e mostrar〔 luo
° 2.a ё
tinha vindo aO mundO para salvar a um e a outro; a porqlle
│:IR:li.II・
―獄ざ品 IF:。 nc。 lmdur EmⅧ uttcぶ
id sanctain VirginCm Dciparalll,gcn 蹴 Ⅲ 淵nfuli,ぼ
│‖
グ ″θ
bよ │
jP.lib・
secundum carnem,anathema sit,一 黎 ― 〃α
Sa canisius,Dθ
jα
HI,c.19;Nat.AlcXand.'θ Syttb.p,162,e
「 todos os thOologosl
(b)So Autt Dc dvcrs・ quast.11;D.Th,Pill,9'31,art.4.、
314 CATECIsMo
s0 neo p'de Deus fazer cousas superiores
' 6 nossa debir rasflo, 0 0
,
estas Ieis naturaes quo eile mesm,
estabcreceu ?
por venlura nf,o
.dizemos_no principio tro symboro : creio
roso? Todavia, a'creagf,o do mundo offerece-n,s
iipadre
rro, Todo pode_
um exempro que
facilita a crenga deste misterio. Bem sabeis
que, seguncro as reis or_
dinarias da natureza, 'a terra nfio produz
trigo' ,ui ,*,. lrrrr,ra ,
semeada, regada cla chuva, e aquecicla
tlo sol f mas nf,o obstante
-
na ,rgem das cousas, quando o t.igo foi procruzicro ,
peta primeira
vez , nfro se lavrou nem seme,u,
, nem reg,u, nem aqueceu a [er-
ra ; eslava ella conrpletamente virgem
* iu,i *oao.' iortuuiu , u
s6 palavra do Deus todo pod.i.o*o pOr
1m_a r virlude d,um s6 man_
dado deste Deus creacror, a terra immediatamente
produziu 0 trigo
e as demais plantas. Pois da mesma sorte o seio
virginal de illaria,
sem nenhum c,ncurs, cras leis ordinarias,
mas s6 pero mancrado 4e
Deus, e obra do Espirito santo, produzio
o precioso pfln do c0rp0
animado do Filho de .Deus. (l)
Do mesmo modo, c0m0 6 que uma yirgem p,ssa dar i Iuz
Iilho, sem perder_a sua virgindide, e outri um
misterio similhante a0
primeiro ; mas nfro mais impossivel'A omnipotencia
de Deus. A na-
tureza mesma nos offerece outros exempros,
rasao a submetter-se a este crogma aa
qr.
obrigam a n,ssa
io. Nf,o vem,s c0m0 [otros
os dias os raios do sor penet,ra* e atr.avessam
,
tlo vidro, sem o quebrai nem prejudicar ? -pois
a substancia sorida
assim lambem, mas
d'um modo infinitamente mais incomprehensiver
nhor cle sua divina lllfi, sem prejod-i.r. de ,
nasceu Nosso se-
nenhum modo a sua
virgindade. E como se ha cre negar o poder de
fazer este miragre
aquelle, que depois sahio do tumur, sem aogo.a.
;;.d;=oru o fe_
chava ;
e entrou, cerradas as portas e janeilas, no logar
oncre esta_ ,
vam seus discipulos ? i
conteslar c nugai omnipotenc"ia de Deus
o
que nf,o comprehe_ndemos 6 para a rasf,o hunana
,
probrio., porque 6 o signal mais caracteristico
o derradeiro op-
da sua extrema fra-
queza. (2)
0 2
E'poisamaiorverdadeqrcpodem-osproclamar'comamais
inte-
completa certeza, que Maria t Yirgem
' QUe tem uma
grida6e perfeita na'cgnceigflo
"*ptu
e pario de ,eo clivino Filho' N6s o
expressa autes do suc-
cremos, e esta e a fe constante do universo,
cess6, entre os Judeos, pelo Propheta
Isaias,.o qual annunciouque
, d'uma mdi sempre
o divino Unr*uro.t, o buot homem nasceria
os pagflos, como se proYa
Yirgem ; e 0 mesm0 vaticinio houve entre
tiveram a virgin-
pelo profundo e universal respeito em que sempre
dade,eporaquetlatradicqdogravadau*-o*apedradosDruidas'
recentemente descoberla , na qual se
luuT estas palavras : 0s
e
Drwitlas d Virgei que h,a de parir) lirgini.pa'ritwra-D'rwides; por
por todos 0s doutores e
depois do successo 6 esta f6 pr'oclamarla
disso. de nos fazer no-
lodos os concilio, , qo. n6o deixaram , al6m
na santissima Mfli do
lar a necessiilaile desta virgindade perpetua
Filho cle Deus. (1)
Quantouooo*.de[l[ario,{r0significaaomesmotempose-
em n6s, como as quali-
nhora , rainha ,-iiprnongo , deve eile excitar
os sentimentos do mais pro'
tlatles mesmas da augusia Yirgem , todos
funtlo respeito , juntos a uma'.onhrnga lerna
e filial :6 para n6s
De facto , assim 'c0-.
quo ella e tttaria nossa me] e nosso modelo.
, 6 a segunda Eva:
mo Nosso sunno, 6 o segundo Adam assim , lllaria
Deus tinha dito a Eva :Tu parir$rs com agudas dores' (2) Matia
Incarnado sen trabalho nem
isenta desla t.i, Oe ao mundo o Yerbo '
se unio f, natureza hu-
elor. Do mesmo modO flue o segundo Adam
cumpre que n6s,
mana, nascentlo d,uma maneira tioa sobrenatural ,
pu*u nos unirm0s a elle, e participarmos.
da sua Bedempgdo; e re-
nasqamos tambem , nf,o rlo 'uogou d1 car1e.:-^i*^i:
Deus ;
'**
que vivamos por consequencia como noYas
creaturas, animadas de
e
316
CATECISMO
胤電
せ庶L胤 ピに
i脇 島
∫i鳳 鳳罵ep庶 ギ:rttrn継
:・
偽〔IT::r:瑠 鴛:認
mⅢ Q劇 ° 山 腱 hЫ
ぬ ね 酬 h;eWゝ
ぷ ilC鷺 :。 棚 ::.ヤ
'
こら,2α θ
θ′θ′
′″O Sα2θ
α,na qual o hOmem grOssei:・ O O Calinal nlo
lollla pari9 algunla, cis
'2′
aqui a idea mode10,quc trallsfO「
IIIOll todaS
aS ideas icOrca dbs deveres cOl〕
Jugaeso A `Ila se cleve a santida.
S dasね 面
人∬ぷ
講ぼlelh蹴 ::'ボ a∬
l農
S躍
亀£
THC°
da艶・
Has,0
Qllereis a pl。 ,
群墳
∴驚
il111ぶ ∫鰹IIttle憔 ll 劇 ab可 %enll・ e∝ pⅦ s ttbmげ
駒s ms Ю
搬 ∴ 蹴 r誌 ,p:S16籠 entre v6s, na vOssa cara, nessas sOciOdades em―
fami!ias, onde baixaIIl as aguas da vOrdade Chltista? E'10gQ cel・
qu0 0 dOglna da cOnce19瓢 6 :oda espil・ :o
itual d'uln Dclls たito hO■ lem
e n10delo dO hOmem,propOs10 1艶
∝
u肌 univeitsal dO mund。
, ennObro.
0り :λ ‰
棚》」
::鵬 ∫
T‖ 柑 徹1lI精 LttLsnト 11.∫
ち │:isp:::Stよ lp::tI輩
ciedades eね milias,011ご
dizei_nol_0, e lel・ eis col
i: │ ││ lllle
T…Ⅲ咄
pal'te dO terceiro ali:igo dO nossO symbO10。
i椰 糧
o' DeuS feilo Jeni10・ ,
∫
織 鰐 )meuS iFin50s;、 sim,
l infancia;fosies lう s que 17estes desappa―
OCOr o diFeitO bl・ lllal de matar Os fllhOs,
1・
dO os exPo「
queimal。 , vender・
,e ttzcr(lelles estr1lme! _
油J驚 1詔 tu庶 ∬
19£
alttp:∬
霧∬;lT鳳 ,li満 :
o Paga―
ahi temos a hiS10ria,para o proWar.Que era a mulber■
6011:cilildat10 Pagalliξ mO IIlodern。
? Quenl a
謂
Ⅷ麗濯 Sll脚
l:ユ
L窮 榊輔嚇輝
:hle常 :
お,織 雨
嵐 Eva an‐
ideas,0 0S Sellti,entoS a respeito da mulheF. De hctO,
g乳
R∬
lo a mulllel・ el・
輔玉,犠
a santa em Maria,
nel'o hunlano em RIiltia,o hOmOm
fOi mais uma esCrava,■ ma besta de carga; mas sim a nobre COm―
1朧ia渉 彎×肌
lo homem e da SOCiedade. D'ost'aト
le h nlulher,depois de se tranSftDFmar a Si,teve ainda a gloria de
msbrm冨 o mutt E este m:!滞
ic:le糧 』rttill∬ 耽 l瀬
場器
滞sttmeeⅧ e淵 。
uma cr
dos JudoOS;pl・ egadO CIn`
i鸞
lソ101哺i静 T覺#∬靴
羊 撤∫ 鸞 ll
lllll(10 10das as nguras, propheciaS,e saorinciOs,desdo o prin「
ciplo do mundo; termo da tabedOrin, misericordia e omnipo‐
318 CATECIsM0
tencia de Deus. Bis porque o
aFul:
nfio saber senf,o uma s6 cousa :m出 琳鷺
出電留
ficado.
Penetrem,s c.m respeito e lemor neste
pr.ofrndo misterio ; ro_
jamos 1." quem 6 aq,elie que soffreu
?
feito homem por am,r de n-6s. Irlencionam
E, o mesmo Filho de Deus,
0s Apostoros a paixfro
de Nosso senhor logo depois tre ter failado
cro ,., ,o..imento p,r-
que Nosso senhor rasce[ para soffr.er, ;
e soffr.eu sempre, nao so as
privagoes, os lrabarhos e fadigas da
sua infancia , d; sua vida pri_
vada e da sua vida pubrica mas tambem
, as ignominias e 0s tor_
mentos da sua cuja imagem estava incessantemente criante
de seus olhos. l11xao-;
(1) soffreu tocrai sorle cre trores , no mais erevado
grf,o, em seu corpo e em sua alma. .
B, verdacle que nflo padeceu
em quanto Deus , mas em quanto"homem p,rque
nitamente perfeito, nfro pocle paclecer.
; ieur, sentro infi_
fodavia? 0s seus soffr.imcntos
sf,o d'um valor infinito, em rasf,o da natureza
inseparavel da natureza humana.
divina ?, qi,u
1*v o nelle
2.o como soffreu eile? soffreu voruntariamente; p,rque
Deus
podia, sem prejudicar nenhuma de suas perfeigOes
n0 seu peccado ; (2) potlia ainda remil-o por , deixar o homem
mil outros meios ;
taes como a Incarnagfro somente, ou por ,ro
ragrima, ,,nu oragfro
uma gota do sangue adoravel de -l\osio senhor lirto ,
; que cacla uma
destas c,usas, sentro rl'um preg, infinito bastava
,
para satisfazer a juptiga trivina. Emfim, Nosso
e superabun6ava ,
senhor pua*.uo li-
vremente, €rl tanto que elle mesm0 deu a seus
inimigos o poder
d1 o fazer padecer ; sem o que nada poderiam contra
a sua aclora-
vel pessoa.
D'es['arte, todas aqueilas palavras da Bscriptura :
cumpra que
o Filho do homem seja crucificido ; cumpre que 0 Filho
do bomem
'padega muito ; cwmpri,a gue o Christo so{fresse para
entrar na sua
-querem,s
gloria ; nflo exprimem mais que uma necessicradl *o.ui;,
‖ ・
榊 蠍 瀞盤。
竜
,quo nao quorem fa2eF penilencia
)com a lei de Deus, cO■ 0 。s
maos chrisほ Oso Mas nem pOr issO Nosso SenhOr dcixOu de sorrer
por,10(10s, c lnorecer a salvaglo a 10dOs. Uin exeml)10 esclarecel・
i
hlTs∬ 配 ° hOmOL■ e醐 O bb〕 η劇 ∝
r亀 諦 諸 letO鳳 :躍 ∫ξ
〕
uores e fa(ligas, gallbaF dinheil・ 0
bttantt Para pagar bdas as 亜 vり as dOS hablantes Fuma ddadotte
que, pal・ a este lm, depositOu todOs os sells tilesOurOs em uin baFl`
CO,Com 01。 (lem de Os dar a tcitiOs aqllellcs qlle aprescntassem uma
ol・ dem suao E'evidente que este
teFia SatisFeilo a lodas as di宙 das
succeder que muitos perlllanecessor
訛
盤l ittr:lぷ :01艦:IIli
Em poder de quem padeceu? Padeceu sOb o poder dO P01lciO"
Pilaloso Nlo 6 sem muita sabedoloia, quo Os Aposto10s nomeal・
am
lleste artigo o gOvernador romano, que cOndemno■
O salvadOr i
面 rte. lor uma parte,deram uma grande prova(le quO NossO se―
nhor era o Messias;pOis mOri・ eu no mO■ lento em que, segundo a
慧lLdllllLa(lell:dil`llll
l選 Iil!l寸 ‖il11liiI讐 │││‖ llif∬
es, fOrneceriam pOr este mod0
a todo mundo o lneio d0 0s cOnvencer d'imposturao Pcara issO bas‐
tava provaF que POnciO_Pilatos, 30Vernador da Judea, ■証O tinha fei―
lo molil・ er tal homem,chamado Jesus de Nazareth i cOusa esta quc
seliia mllilo´ facil;p01・ que se ConservaVarll em Rolna, ■Os archivOs
跳 辮 胤 鵠『場
la鸞輔
morte e resurrei9瓢
e鮮 蝋 ∫ milagres,
0『
paixao,
Fゝ .bu盤
cOndellln3oaO,
o de Nosso Sellhor; depois cOnclue poF eStaS pa―
I,VraS:《 Pilalos,ji d'alguma sO「 10 chrisほ o na consciencia,escrO_
veu tudO isio, a respeilo de Jesus, ao inlpeltador, que el'a ent50
Tiberio; e desde logo os ilnpel・ a(lores teltiam cl・ ido em Jesu― Chl・ is‐
lo,se nao fossem os Cesares escravos do seculo, ou se os chris―
llos podessem ser Cesares.(2)C97110 quor que saa, o impera‐
dOF Tiberio,em clljO reinado se d市 ulgou pelo mundo O nome Cllris_
t5o, quando recebeu(la Palestina a noticia destes factos, que pro―
vavam a divindade do Christo, propoz aO senado illscFeVer a Jesus
em o numerO dos(leuses,e elle mesmo deu para isso O seu vO_
lo. O Senado.rtteitOu a proposta;mas elle persistio lrllle na sua
opini5o, e ameaOou com a sua colera tO(16S aquelles que accusassem
os Chrisほ os。 》 (3)Depois(, fallando dos milagres quo occOrro―
ram na morte de Nosso Senbor, accrescenia:《 V6s possuis a re_
h9瓢 o Jsb■ os VOSSOS archvos.》 仔)
°Eusebio de Cesarea,celebl・
e histoltiador da lgl・ 輔a, quO vi_
3。
to. ) (1) Eis o que ,iiriu* aos pagfios estes grandes apologistas
tla Religiflo. se elies tivessem forjado aquelle testemunho de Pila-
tos, ousariam por ventura cital-o c0m0 proYa aos philosophos , e
desalial-os, c0m0 fez S. Justino trIartir, a disputar publicamente
so-
'tCθ "Oθ
telirompeu um s6 instante a oblta da Redempclo, para a quallinha
vintlo ao mundo. Apenas expirou, querealos dizer, apenas sua al―
ma Se sepaFOu dO Col・ po,lo80 Se fez sentiF nO imperio(la morte a
wil・ tutle repaltadol'a de seu precioso sanguo.´
sθ θ
」θ Por estas palavl・ as, ねzemos proOsslo de creF quC Nos―
t,。
so Sell1lor Jesu― Christo estalMlo morlo,e sou corpo sopullado llo lu―
mulo, sua alma santa foi visitar as almas dos iustOS, que tinham
vivido antes da sua宙 nda.Ainda que durante este tempo,a ttma
do SalvadoF eStiVesse realnlente separadi do seu col・ po, a sua di―
vindade, como il diSSemσs,nunca se separou nem do seu corpo,llem
da sua alIIla.
Aο 。Aqui
ルrttθ ∫ o■ omo d'inferno designa quatro lugares
`づ “a saboF: 1.・ a lpris籠 O
dilierentes; negra e solurna, onde as allnas
dos reprobos sao atOFttLentadas de dia e de noute coll1 0S demonios
por uin fogo que nunCa se extingue. Esta negra l・ egilo, que 6 o
inferno propriamente dilo,tambcIII se chama θθ んθ,2,2α e αbys1200。 2。
°
・
o Ptι 夕
′α′θrliO, ou lugar em que as almas dos iustOS・ So∬ em porcer‐ 1・
出∴drTnF、 肌謂 │ヽ l鳳 ∬
鶴ぶ‖
』鵠:Wa几
resuscitou na manhi de Domingo, o que faz um interva1lo do trin‐
la o ll・ es a lltinta c cinco horas pouco mais ou menos. Alё m dis‐
so, qulz estar no seplllchro tres dias, para veFirlCar a ngura de Jo‐
nas,e cumpriF a prOphecia que elle mesmo fez。 (3)Nlo esteve
pois tres dias completos■ o tumulo; mas, para dizer com verdade
que esteve tres dias, o que resuscitou ao terceiro dia, basta que
わ ら 粉
Luc.XXHI,44.
Bcilar.Dottre christ。
Joao. II.
DF PERSEVERANoA. 329
christo no sepulchro , nem tle sua alma quando desceu aos infernos,
uma virtude divina permanecia em seu c0rp0, e em sua alma ; tlon-
de se segue que 0 corpo podia reunir-se f, alma, e a alma tornar
para o c0rp0, e Jesu-Christo reviver e resurgir. dos mortos por sua
propria virtude. Resuscitando desta sorte, cunrpria 0 Salvaclor em
sua pessoa, mesmo no tumulo, uma prophecia concernentc ao trIes-
sias,' porque David linha dito : A sua dertra ; o seut sanlo brago
(isto 6 , a sua omnipotencia) d qu,e o saluow.' (l) se algumas ve-
zcs dizemos que Jesu-Christo resuscitou pelo pai , isto *u refero e
sua humanidade, assim c0m0 se refere ir sua divindadc o [er resus-
citado por sua propria virtude. (2)
Cumpre ainda nolar, que a resurreig.f,o de l[osso senhor foi uma
resurreiqf,o perfcita, isenta de toda a necessitlade de morrer, dotada
da vicla immoltal : nosso senhor 6 o prinrciro que resuscilou desta
sorte. Pelo que a Escliptura lhe chama o primogenito cl,entre 0,e
mortos; (3) porque muitos, antes de Jesu-Christo, tinham resusci-
tado ; mas udo iscntos de morrer segunda vez. o Salvador porem,
resuscrtando, yenceu e domou a morte de maneira , que nf,o pode
tornar a morrer. Assim nol-o diz claramente S. paulo : O Cltristo
reswrgido tlos mortos, ttdo torna a ,tnlrrer; a morte.nd,o terd, ne[[e
mais poder. (4) Curnpre notar mais, que a rcsurreiqfio do segun-
do Adam foi o principio da resun'eigf,o de toclos os homens I pelo
que e urua resurreigf,o especial. A morte ueio por um hontem , diz
o Apostolo, e 6 resurreigd,o tlos mortos tambem aeio plr unx lto-
rnern. Assim clmo todos rnarretn em Adatn , assim toilos reaiuem
em lesu-Christo. (5) Cumpre notar em[im, que a resurreigflo do
ORAC■ 0・ ,
構
佃赫 嚇
勝 湖∬耽鮮濡 鳳
翌 bS∬
33ム CATECISM0
XX。
°LIc■ 0.
DO PURGATORIO.
tos. a
-gloria llotivos
- A justiga. polo, n.,or-
tl'orar
- de Deus. A charidade. -.- irlosso in-
tercsse pessoal,
- -
J″ Pο ごαμ,art,8.Bergler,art.Plrgα r`ο
s。
.
硼 〕
llidaξ el∫ 31ξ il鴇 ::gi::ll〔 l電 srl::l10£
III:Ol」 ∫
peFStiCiosa? Pe10 00ntrario,Sabia el10 muitO belll que todos os
Christaos seguirialn esta crenOa religiosalllente, pe10s Seculos adian―
te; que renoVando tOdOS os dias o sacrirlciO dc seu col'po,e de scu
sangue, pediriam ardentemente que fOSSO applicado pelas alrllas do
qleぶ bポ
ruiFTl淵 認 電缶 露rl濯 躙 鵠 ∫脚 ド
θ ′ 。
(1:1:
Jん 常
′ ;,1'%;θ
fft,;r,31∫ ttθ :#『 │:舅 ttθ
o do
:″ 1修 li。
(1)Matth.登 32.
ζ
338 carrcrsuo
esto costume. s* certo que os Apostolos
9 ensinaram a lgreja a
orar pelos mortos, e de necessaria consequencia que
Jesu_chrrsto os
ensinasse , e mandasse pr6gar e estabelecer
este costume. Ora , 6
um facto tam certo c0m0 a existencia do sol que
,
o tempo dos Apostolos, nfro cessou d'offerecer oragoes
a Igreja , descle
pelos seus fieis clefuntos. Levar-nos-hia
e sacri6cios
longe citar aqui to.os 0s
Padres e auclores ecclesiaslicos, que df,o tesiemunho
cli perpetuitla-
de deste tocantc e piecroso costume. Limitar-ncs-hemos
pris a arguns
somente. < Ajuntai-vos, dizem as constituigdes Apostolicas,
cemiterios , fazei ahi a leitura dos rivros sagrados
em 0s
em honra dos martires , e de torlos os ,roio, , cantai psarmos
, . p,r v,ss,s ir-
mf,os que m,rreram em o senhor, e offerecei 'depois
a Eucharis-
tia. D (1)
Tertulliano, que floreceu lanr proximo a,s Apostolos
quentemente , falla fre-
da oraglo peros mortos , e diz que este us, se funcra
na
lradiegdo. (2) c1'priano , ariudindo ds oragoes pelos mortos,
f.
e'stas notaveis paravras : < os Bispos noss,s
criz
,
nham orclenado que nenhum de nossos irmflos
predecessores, jf, ti-
n,measse p,r testa_
mento algum Bcclesiastico para lutor ou
, curador ; e que'se alguem
o fizesse, nf,o se orasse por elle , nem .qe celebrasse 0 sacrificio
pelo
repous, de sua alma. , (3) A decisf,o dos Bispos
anteriores a s.
c.ypriano, suppde a pratica estaberecida d,ora. plro,
mortos, e as_
sim prova que a sua origem 6 apostolica.
ilfas eil-a aqui po. e*tenso em S. chrysostomo :
< Nf,o foi senr
rasfio que os Apostolos ordenaram, que na
cerebragdo dos [remendos
misterios, se {izesse c,mmemorapflo pelos
_clefuntos , pois sabiarn quan_
to islo redunda em utilidade e piou.ito clos mortos. ) (L) s. Agos-
tinho, que compoz um Tratado dos nossos deveres
para 00m 0s mor_
tos, no qual as o'ag6es se em_pregan incessantemente
deste modo : a As honras funebres] o , exprime_se
urpi*aor c,m que se fazem,
aos defuntos
a sumptuosidade flos mausoleos , sem nada . servirem '
dar aos vivos alguma especie.db consolaqdo ; mas 0
il;;'comtutlo as orag6es tla Igreja, o santo sas
lue se nilo deve duvidar, 6 que
crificio, as esmolas, lhes clfio allivio, e fazem
que sgiaq tratado-
porque a Igreja univer-
com maior misericordia clo que meieciam ;
sal . instruida pela tradicgflo de *eu* Padres ,
no lugar do sacri{icio
onde se faz mengdo dos mor[os , oIa por ell_es
e offerece o sacrifi-
c0rp0 de Jesu-
cio pol' todos os'que fallecerain oa cor*unh{o do
o S; Patlre
Christo. )) (l) I,iu *oo ohra contra as heresias,
mesmo
jf,
(2) assim comg tinha fei-
p6e Aerio em 0 numero tloi hereges;
doutrina e tradicqfio
to S. Epiphanio, POr olle ter negatlo, contra a
pelo's mortos ; teste-
de totlos o, t.*po, , a utilidade clas oragdes
que a consideravam na Igre-
munhaud0-nos cleste'modo um e outro
p .o*o uma das verdades reveladas e conhecidas pela tradicgf,o
apostolica.
s.Isicloro diz-nos 0 mesmo por estas palavras
:
cc Por Nso quo
dos fieis defun-
a oblagflo do sacrificio, 0 o otug-flo pelo descango
que foram os Apos-
tos, se faz na igrela por toda a terra, cremgs
que nos a.ixaram por tradicgdo este costume.
ora, a Igreja
tolos
oobservaemtodaaparte;eecerloq9e,jenfioestivessepersua.
peccados , ndo
utl, nr.-.; li;;-poauriu* obter o perdf,d de seus
daria esmolas ffi a[ivio de suas ilt at ,
nem oflereceria a Deus o
sacrificio Por elles. ) (3)
aos fieis a pratica
Bmfim, S. Cyrifro de Jerusalem, explicando
cl,orar pelos ,iorift, diz : < N6s oramos
p,r nossos pais e Bispos'
desta litla, na firme
e enr geral por todos os nossos, {U0 partiram
com as oragdes que p'r
*rpuroigo de que receberf,o grande allivio
sacrificio' ) (4)
elles se offerecem , e com o santo e tremendo
os. chefes da reforma pro-
Seria inutil multipiicar citagdes ,'dopgrque
testante coufessam a cxistencia Purgatorio e a perpetuiclade da
:篇 Ъ
∫‖
│:,w10::∴ 熱∫Tl
《Quanio a nlim′ que crei0 1rm(
lnais, quo sOi que O Purga:OriO e
ul°
lelllitttil螢≧ 』 :nfld:漁re∫
」:(lTl:凛
:│[iS:i‖IIfal嶋
acσ es.》
り )
∬檻i品11『 留電
AsllI:幣
°【
精聰∬
∬潔iSttaЪ c器 現 l°
torianOs dO IIalabar:《 Lembreln(
irinaOs,dos neis que sahiram desie mundo na tt OrthOdoxa; Ore―
鷺 ∴驚 ぶ Ⅷ 胤 ittattf
榊 ]伴 l贔 ∵ 貿 i鮒 maram 00m a vOniade di宙 na.》
A liturgia dos Ncslorianos chaldeol
‖11也 ボ
11掛
獣贈
o os peccados dOs mOrlos;n6s vol.o pedill10s poF VOSSa graga, e
vossas ctcrnas misel・ icOrdias.》
A liturgia dos ArnleniOs tem oragσ es mlli bellas pe10s vivOs 0
defllntos eln geral. o Diaco■ O dirigindo‐ se a todOs Os fleis diz enl
voz alla:《 Pedimos que se faga me■
9=o,neste sacriliciO,de todOs
os leis enl geral, homens e mulheres, ■OvOS e Velhos, que morre,
:ll漁J;a」 鼈
lofqlF:‖ :II:l:1lsllaII磯
i。 ││∬ i:ii1lli11lll
A liturgia dos Gregos contem
°
O Hvramento da al‐
《 N6s■ os O胸 reCemOs tambem,pelo deSCan9o・
鷲鯖1鮮雌l‖
descanOo a suas allllas, ■o Seio d
as ao Parai20 daS deliCias, a essa morada donde slo banidas a dO「
,
鶏 よ
11[│∫ 1‖lilillitililIISial iliisil濯
lilli
attoStam,que desd0 0S tOmpos ap(
遺
Fl翼 :│:lll。 1lT」
(los santos miStelう
1‖
│:I』l]lici:∫ │1榊 jllilil:lill[
iOS.Ora,este last lituFgiaS,supp6e necessariamen‐
(1)Em o Gorgias.
(2)Л Ineido liv.vI,V. 33.
(3)Apo!.II.
(4)De Specte c.12.
(3)Ⅱ 腱:.da Acad,_das inscripe t. II.
(6) Idi t, I, p.270, c t. II, p. 124.
(7)II MaChe xH0 46.
DE PERSEVERANqa. 343
Bem pode Deus dar uma tal contricclo ao pcccador, na hora ulti―
ma, que de todo o purifique, e o possa desde lo30 admittir i Bema‐
venturanga;como ao justo,que tcvo uma vida iIlibada, c ulna preciOsa
morto. Deus C absoluto senhor das suas gragas;e nom oiornaleiro′ quc
trabalhou todo o dia, podc increpal― o de dar um sa:ario igual ao que foi
chanlado ao resto da tarde. Mas isto,sim, o podo Deus fazcr por uma
grande nlisericordia,pOr uma graca especialissilna;mas nao po「 J“ s′ .fα ,
e muito menos por um plα π o ordinario o constante deゴ s′ セα; O que,
como diz o nosso auctor, ёabsurdo, e nao entra cm cabega “ bem org4tni‐
zada. Pelo contrario,sabemos que a lustiga ordinaria de Dclls pune o
peccado quanto tt pcna, inda depois do perdoado quanto l culPa (vё ja“
se o que se disse no principlo desta licaO); e a rasao que d1 0 conci"
lio de Trcnlo 6: ``porque a mesma iustiga cxige,quo os que peccaram
SCiam punidos com arg“ 留αsθ υθ
r'α ααθ; para que a Facilidade do perdao
ntto scia inCent市 o do crime." Eis, de mcto,O que Dcus practicou cO興
David, 劇lolsOs, ■aram,a quem impoz a necessidade de expiar uma pe―
na temporal, alias rigorosa e severa: eis a sua Providcncia ordinaria, o
scu F:α ■O αθJ"s′ . Quem■ Os dira agOra que elle muda inteiramente
`fα
344 CATECISM0
utilidade, se s6 a verdade ёutil, ent五 o o dogma do Purgatorio ё
sem duvida ullla grande verdade. Com efFeito, oonfrmando o Sal^
vador este precioso dogma; conservando a lgrtta COnl lanta sollici“
tude e amoF mateFnal a pratica d'orar pelos mol・ los,contribuio mais
do que se pensh, paraヽ inspirar entre os vivos a charida(lo, ol・ igcm
de todas as wiFtudeS e fundamento da paz e pFOSperidade publica.
E' cousa benl notavel, que a charidade, sendo a alllla do Christia‐
nisl阻 o, diminua eniFe OS Wivos i proporOao quO se extillgue para
com os"2θ r′ θ
s′
O oostume d'orar pel∝ llnorlos recorda― ■os com saudade nossos
parentes e bemfeitores; inspiFa― nOS o respeito por suas ullimas von―
tades′ contribue pal・ a a unilo das falllilias,reunindo seus membros
dispersos sobre o tumulo de sells pais; trazendo-lhes ゑ momoria os
factos e as li96es que interessam a sua folicidade; e talvez reconci―
liando‐ os; pOrque n瓢 o estaln iongβ de se anlar aquelles, que cho・
ram iuntamente por um nlot市 o commum. EInlm,esta practica ex‐
tinguo o incendio das paix6es, lembrando― ■os que tudo o qle n50 6
Deus 6 clnza e nada. ResistiF i inClinaoaO mais sagrada da nature:
za,desconhecer o espirito do Chrislianismo,calcar aos p“ a tra―
dic91o mais universal e respeitavol,eis o qlle fazem os ilnpios o
os hereges, destruindo e cOmbatendo este santo o piedbso costume。
MoTlvos D'ORAR PELOS MORTOS.- 1。 ° ■ ′Jarね 議タリ θ .Inte―
"∫
ressa― ■os a glol・ ia de nosso Pai celeste? Doem‐ ■os os uliragos,
`α
Jα lι m sθ gt`“ ′ο αs sπ as Oみ rα s、 ; e sc esta iuStiga se n=o cumprio ncsto
mundoo em alguma parte sc hade cumprir. Ora,onde ha dc cllluprir cs‐
ta lustica o peccador quc morreu penitentc? No inferno llao; no ceO,
tambem nao; 10gO hade cumpril― a no Purgatorio.
, (NoTA DO TRADUGTOR。 )
34b
DE PERSEVERANoA.
:∬ 留 ∬肥 讐
1朧 tttsttfullittF£ ∬
aa器
:L駕
樹 IV翻ll鮮
deshOnl・ am tOdOS OS dias, e se
le darlo poF n6s e em■ OSSO no―
露 ∴
=電
1器 lt∬ 鷲理 黒
z裁
eremos acasO duvidar diStO,quan―
°
S6pral:rttelllit履
g蹟
arIIlel: llalll鰐
サθ
ll鶴 lulellilil露 il:
よ
1夕 :。
:::嶋 ∬
fl::ellllf10ξ lド ::五
Tl∫ 電Ψ・
%£ llLI::
。肌s∬
i騰 鮮難 T鮒 ‖
難椰弼芋
ravel, que lla ma10r parie poderell10s esperalilsiejleulも
〕
」
IIキ
:榊 ∬ 聰
llli:∫ │
t詳 100111r∝ tantOS prOte_
欄 》 雌 ド
u蜆
lell::Oξ l∫ £
Tig講 :nill熟.OF凝 1。
器
:
盤燃鮮 l(静
l∬
3araO tambem a nossa entrada nOs eternos ta嗜
alisI::
VIC10S naO cabem nO ceiS,電 leSl〔
:l rl尋 酷iS'dflcfillil『
Se qlleliemOs, pois, que aque!las aIIlllas santas venham um dia ao
槻獣:淵 器卜
TSSO encontrO,que n9s auXiliem,que nos estendam as maOs vict。 _
鵠lT"‰ ∫ 黒 e肥 犠懺FTialFTa“ 淋
Mestre:Assim cOmo lizerdes aos Outros, assim se vOs fari. Mas
estas allnas n瓢 O esI)el'al・ 50 que passelll10s deSta vida, paFa nOS tOsie‐
mllnhar a sua gratid10。
NIo, em quanlo estivermos no mundO,nas
■ossas tentacσ es , nas ■Ossas penas, na hora da mOlle, Oblel・
暴
_nos_
山
se fez CatholiCO,pOr causa da nOSSa CrenOa em o Purgatorio. Ti‐
dl
ad%■ O mdo da Jetta e d∝
∬
」
um seu irmao a quem amava terI │∬ :` 1牌 器叱61譜
lembranOa, para seu grande torment6, aque1la preClpitada passagem
lllil∬
::」 lenbl『 1廿 lh∬ 11場La?Tttlililllaal‖
seu cu110 naO achava meiO tOrmo
‐ II1lelIIIl
morraS dO abvsmo, a Sua triSteza o OS Seus rcCelos causavam“
lhe uma affliCQ10 mOrtalo N101 paralla:llⅡ
tudihedille重 :IIlalli
noute ; nlo havia cOusa quo 0
∫
passouざ
lllilld:よ illir::11:lal::ド
‖
llll:S。 :::le:l」 :11::llilli
「ギ
鼻
:IIil:福£F∫1職。
nsttllポ
dos os dias pelo Oterno repouso daquelle quC amei tanto neste mun‐
4
348 CATECISIo
do!... VOsso cu1lo faz quc ainda depois(la morte■
Os pOssamos au,
xiliar mutuamente; as vOssas Oragocs tiraln ao sepulchFO o seu hOr.
『
]` ivel silenciO;cOnversais ainda c51n aquelles que partil・
am desta vir
」
:‖
ilf∫ it‖iitQ‖ :││‖
為甲 胤∫
孵Ъ 胤 ;詔 l。
111≒ │1賢 │:
[珊 甲 …》
i
e tt nao u●
器器 gmnlo pd∝
9m「
E ttz― sO
or3A'qfro"
O' meu D.u,,,r t ql* sois todo
_amor ,
eu yos dou graqas por
nos terdes revelado o dogma consoratror tro purgatorio ; aai-nos uma
gmnde compaixfro para Gom as almas,
rifica.
{ue yossa justiga alli pr.
Eu protesto amar a Deus sobre todas as cousas,
e a0 proxrmo
00m0 a mim mesmo por amor de Deus e, em [estemunho
; deste amor,
farei toilos os dias ora,cdo pelas ahnas i/o pwrgatorio,
INDEX
DAS
XLV.a LIC10。
Pα J.
O llESSlAS PREPARADO,
XLVI.a LIc10。
o MESSIAS P■ EPARADO。
TIiミ
‖
.JII≒ i,iil‖ │IF 13
l LIc五 〇
XLVⅡ 。 1 1
0 MESSlAS PREPARADO,
命乙
350 lNDEX
XLVH138 LIcAo。
O MESsIAS PREPARADO.
Ⅲ
′αク .
罵cttaliTI露 Ъ∬Tttl乱 』 :
.:‖ :‰ 島 歯鍵 駐「 パ 1lll.… …
::.│。
………… … …¨ …… … 32
XLIXoa LIclo.
O MESSIAS PREPARADO,
iligこ
:r(暑 InIIliλ :::ll鷲 il::
L,a LIclo。
Oi lIESsI▲ s P,EPARADO。
鳳¶
iri∬ ll%i事
ll常 ぷ品b黒 ∬‰r翠 般 TTT 1亀 ..デ 53
‐ LI:a LIclo。 :
: : UNIDADE DA REL101五
o E DA lGREJA.
Ⅷ謝
i脱轟れwi蠍 薔
鮒 162
3bl
DAS MATItlRlAS.
LⅡ oa L10AO.
Pag.
lNFLUENCIA DA ttEL101AO。
HI." tlqfr.o.
purificagfio.
- o velho simedo. - Fugrda para o E_gypto. - Morti- ---
cinio dos InuocenteS, - Regresso a Nazarcth. - Jesus uO templo' 108
IV." [Iq[o.
VIDA ?UBIICA DO MESSIAS. T- PBIIIEINO ANNO.
Seu
Prdgagfio Oe S. Joao fiipiista. Baptismo de Nosso Seuhor.
- Nup-cias dO Can6. Os
-
Suas tentagdes.
retiro no desert6. - - i 't""""""""' llf
venclilhdes crpulsos do Templo.......r.r.,.,,. .....r...."
√
332 1NDEX
Vea LIcAo。
VHI.a LIclo.
VIDA PuBLICA DO MESSIAS. 一 sEGЩ DO A圏 0.
Posrrsro curado. parabola do dorvedor. *
gura e charidadc.
- Exemplo e ligdo de do-
lo ctlradO..
-
O unico necossario. O cego di
- nascimen-
・
・・・"・・
・・・
・・・""・・ 154
・
IXoa LIc10。
X.a LICAO。
Annuncia a trai-
Festa da Pascoa. - -
Iesus come o cordeiro pascal'
lava p€s'
sotrre a humilda{e' - O
gdo de Judas"- il;;;cgfio
go't'u'i'tio' - Sot'iin de Judas' Despedida
do
InstituigSo Ou 183
putriOo para o Jardim das Oliveiras""- or--r""""'"'
Salvatlor. -
xH.a LIC五 0。
、 P■ 1■ ▲O DO llESSIAS.
1∫ Ilil事 ∫ li澤
lirIIifili」
i∫ よ 、
:ldi掛
ヽ卜 193
xIII.a LIcXO.
´
PAIX10 DO MESSIAS,
`
― COnduZCtn‐ ■0
‐
―
― E' declaFadO in■ OCente。
JcsuS diante de Pilatos. E'a9outado,一
COn―
一 TOrnam COm elle a PilatoS.一
a HcrodCS。
COttuぷ do ao側 Vario,議
demnadO A m∝ ∫毬 :∵ 霞 ltこ
",一
mqttfTepll:l懸
ゴ c&一 〇s Judeos O msttmo T Cump‖ 富 i「 2o4
00 M9rrc nO l
3esus COnVざ rteこ lII
∫ bOIn ladF餞
334 lNDЁ ェ ー
XIVel‐ L“ Xo.
服 蹄濡 I:l・ :l“ 牌
-10fOph c Nicodcn〕 us。 一 o11
alla脚
譜彎
胤Ъ∬ AttЪ 良
XV.a LIclo。 ・ ・ ′
VIDA GLORIOsA DO IIESSi■ s.
O Salvador sOt119口
lC_Se lnostra a tc
r101lVO・
T Apparccc a Siln50 P0
XVI.1_LIclo. ′
憮鮮∬
櫛ぎ椰1:露 1瀞 I‖ 111118 l舗
XVH。 l LIclo` ` ・
踏 繊lfl典
iF“ │「
li
′ °
‐ TЪ MI∬
濯 TTri_.ぷ rillllITl:ツ lド i SCnlボ
:PttsI
… … ・・ ..・・ %1
`… … … … … … … … … …
。
3bb
DAS UATERIAS.
xY[I.' LIq.[0.
Pα ク
DE NOSSA UNIfiO COM O NOYO AD^III , PELA FE.
.
em
282
E明
血 Ⅷ蠍珀 静感性 1鷲 irttl∫
懺́ 聯ιボ‖摯洲 334
ふ社
\
3b7
DRR▲ TAS・
a回 La ha「
肺 OL"′ m“ 1胆 "ト
"艶 th∬ Tξ :}ぶ
hOmenageD 織
001C. ― lea‐ se: o sen despo‐
97, 1. 9, Onde se 10: a se■ despptis■
lismo襲 C.
:entre tu e eu― lea‐ 田 r entFe i e mim?
: respoitO
‐
‐ lea― se: FeSpeito.
│:paarast。 ― ha―se:SOgrO.
lea‐ se: a JeruSa10田
):de Jeiushlom―
.
百 電 コ
、 黙 〔聰 ム ヽ
DA
∬ il耀 Ⅷ串
f葛亀 11蹴 :驚
Itti出 聾l:鍛 FF運職 鶴 0
げ 網‖
鵠
:鱗椰鷲
鯛l∬ ・
11・
1lli蕊 惨 鮒i懸駆鵞薄
t:ぽ ご 鞘翼‖
螺l
・
Talll‖ Ill彎 11:│:ili∫ llil讐 :iniξn刊ll皇 AI「onsoOlargo doゴ rind_
p翻
ヽ現10_em casa do Snr´ e側
Frandsco Gomes Pinto, rua do Arco.