IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
MISSÃO SUL DE LUANDA E CABINDA
MINISTÉRIO JOVEM
HISTÓRIA DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
Nome: Veloso Pohi Teia
Curso de líderes: Master
Município de: Maianga
Igreja: Gamek
Classificação:
Professor LMA. FLORINDO TCHICONJO
Luanda, 2020
Introdução
Q uando falamos sobre o segundo advento de Cristo, estamos abordando um tema
que tem sido a esperança do povo de Deus desde que nossos primeiros pais foram
expulsos do jardim do Éden. Nas palavras proferidas à serpente de que a semente da
mulher feriria sua cabeça, havia uma garantia de que, finalmente, um restaurador viria,
anularia os enganos de Satanás e cumpriria o propósito de Deus na terra. Supõe-se que
Adão e Eva imaginaram que esta obra seria prontamente realizada, e que um de seus
descentes imediatos seria o Libertador. Assim espalhando a mensagem de salvação
surge a igreja adventista.
O trabalho de Joseph Wolf Nesse ponto, é interessante chamar a atenção do leitor aos
fatos relativos à extensão da proclamação do advento: Em 1831, Joseph Wolff D.D. foi
enviado da Grã-Bretanha como missionário para trabalhar entre os judeus da Palestina.
De acordo com seu diário, até o ano de 1845. A mensagem é espalhada nos países
como a partir do anos 1844: na Alemanha e na Rússia, A mensagem na América, na
Índia e no Continente Europeu, A mensagem na Grã-Bretanha, A mensagem na
Holanda, A mensagem na Tartária.
Calculando os 2.300 Dias A data de “1843” tinha como base os 2.300 dias de Daniel 8.
Alegava-se que, como esses “dias” estavam ligados a profecias em que animais haviam
sido escolhidos para representar reinos, os “dias” deveriam ser utilizados também
simbolicamente para representar anos, segundo a interpretação de tempo simbólico dada
por Deus em Números 14:34 e Ezequiel 4:5, 6 [e 7 na Almeida Revista e Atualizada].
Também se alegava que as 70 semanas, ou “490 dias”, foi a “saída da ordem para
restaurar e edificar Jerusalém”. Esta ordem foi dada no sétimo ano de Artaxerxes
Longímano, no ano 457 a.C. conforme registrado em Esdras 7.
Guilherme Miller Citaremos primeiramente a pessoa de Guilherme Miller, tão
destacado nos Estados Unidos que, para muitos, o movimento adventista é conhecido
apenas como “milerismo”. Guilherme Miller nasceu em Pittsfild, Massachusetts, em
fevereiro de 1782. Chegou a desfrutar das limitadas vantagens da escola local por
apenas poucos anos, pois logo se admitiu, de forma geral, que suas realizações
superavam às dos professores comumente empregados.
Um médico espírita médium testa a visão de Ellen White Vou mencionar outro
exame médico que testemunhei em Parkville, Condado de St. Joseph, Michigan, em 12
de janeiro de 1861. Ao fim de um sermão proferido por Ellen White a uma grande
congregação reunida numa igreja adventista, e ela foi tomada em visão enquanto estava
em seu assento. Foi feito um convite para que quem quisesse poderia ir até à frente e
examiná-la, a fim de se certificar a respeito da condição dela em visão. O médico veio à
frente, mas antes que chegasse à metade de sua análise, fiou mortalmente pálido,
tremendo como uma vara verde. O irmão Tiago White disse: “O doutor pode nos
informar quanto à condição dela?” Ele respondeu: “Ela não respira”, e rapidamente se
dirigiu à porta.
Os primeiros adventistas observadores do sábado Durante o “clamor da meia-noite”
de 1844, o Senhor começou a direcionar a mente de Seu povo para a guarda do sábado
do sétimo dia. Essa doutrina surgiu entre os adventistas da seguinte maneira: Raquel
Preston, batista do sétimo dia, mudou-se para Washington, New Hampshire, onde havia
uma congregação de adventistas. Ela aceitou a doutrina adventista e, graças a seu
trabalho missionário, levou aquela igreja de cerca de 40 membros a aceitar o sábado do
quarto mandamento (Rachel Preston morreu em Vernon, Vermont, 1° de fevereiro de
1863, aos 59 anos de idade).
Ministros recomendados OS anos que decorreram entre 1850-1861, foi adotado o
plano de conceder um cartão aos ministros que tinham confirmado seu dom e dado
evidentes indicações de terem sido aprovados pelo Senhor. Apoio para ministros No
inverno de 1858-1859, foi dada instrução no sentido de que a Bíblia continha um
sistema completo para o sustento do ministério e que, se nosso povo estudasse o assunto
do ponto de vista bíblico, iria descobrir esse sistema. Consequentemente, realizou-se
uma classe bíblica em Battle Creek, dirigida pelo irmão J. N. Andrews. Após estudarem
cuidadosamente as Escrituras, em oração, prepararam um artigo e o publicaram na
Review de 3 de fevereiro de 1859.apresentando um plano que adotava o princípio do
dízimo. O assunto foi apresentado em assembleia geral em Battle Creek, Michigan, dia
6 de junho de 1859, e adotado unanimemente por voto de toda a assembleia.
Aprovado o estabelecimento de ordem No Testemunho n.º 6, de 1861, o Senhor,
através de Ellen White, assim falou em referência ao sistema que havia sido adotado
pelos adventistas do sétimo dia: Não roubem a Deus pela retenção de dízimos e ofertas.
O sistema do dízimo para desenvolver o caráter O sistema de dízimos, vi,
desenvolveria o caráter e manifestaria o verdadeiro estado do coração. Se esse assunto
for apresentado aos irmãos de Ohio em seu verdadeiro sentido, e se permitir que eles se
decidam por si mesmos, verão sabedoria e ordem no sistema.
Mantendo as propriedades da igreja Com o avanço da mensagem e o aumento do
números de membros, seguiu-se, naturalmente, um acúmulo de propriedades, tornando
necessário discutir a questão da manutenção legal das propriedades da igreja. Em um
artigo do irmão White, encontrado na Review de 23 de fevereiro de 1860.
Apoiada à ideia de uma organização legal. E numa reunião geral dos representantes
de nosso povo de Michigan e de vários outros Estados, realizada em Battle Creek nos
dias 28 de setembro a 1° de outubro, houve atenta consideração sobre o assunto, e uma
discussão aberta e completa sobre a organização legal com a finalidade de manter a
propriedade do escritório e dos prédios de igrejas, entre outros tópicos. Essa discussão
encontra-se na Review, vol. 16, n.° 21, 22 e 23, publicadas nos dias 9, 16 e 27 de
outubro de 1860.
Um nome de nominacional O nome “Igreja de Deus” foi proposto, mas essa proposta
foi derrubada, pois não apresentava nenhuma das características distintivas da nossa fé,
ao passo que o nome “adventistas do sétimo dia” não apenas proclamava nossa fé na
iminente vinda de Cristo, mas também revelava que somos guardadores do sábado do
sétimo dia. A votação em favor deste último nome foi tão unânime que, quando posto
em votação, recebeu apenas um voto contra; a objeção, porém, foi logo depois retirada.
De acordo No Testemunho n° 6.
Organização da igreja Em um discurso proferido pelo irmão White diante da
Assembleia Geral realizada em Battle Creek, em abril de 1861, publicado na Review de
11 de junho de 1861, ele introduziu a ideia de uma organização mais completa de nossas
igrejas. Por requisição, nove ministros realizaram uma classe bíblica buscando luz sobre
o assunto, sendo-lhes solicitado, pela assembleia, que publicassem na Review os
resultados da investigação. Organizada a Associação Estadual de Michigan Em 6 de
outubro de 1861, foi organizada pela eleição de um presidente, um secretário e uma
comissão executiva composta de três pessoas. Os salários dos ministros Foi também
adotado nessa conferência o plano de pagar semanalmente aos ministros certa quantia
por serviços prestados. Estes, por sua vez, foram solicitados a relatar o tempo gasto no
trabalho em favor da Associação, com recibos e despesas. A Associação, por sua vez, ao
receber esse relatório, faria os devidos ajustes.
Constituições da Associação Geral e Estadual Em 21 de maio, uma constituição foi
adotada pela Associação Geral, e, no mesmo dia, uma constituição estadual foi
recomendada às Associações estaduais. Quando a Associação Geral foi plenamente
organizada, em 1863, o número total de delegados não chegava ao que agora temos
anualmente em algumas das pequenas Associações locais.