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Deloitte Brasil Guia Demonstracoes Financeiras 2019

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Alex Simões
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Guia de Demonstrações Financeiras


Exercício de 2019
Sua empresa atualizada com as normas
contábeis brasileiras e internacionais
Acesse este e outros conteúdos em www.deloitte.com.br
h

Índice

Mensagem do Líder de Auditoria ........................................................................................................................ 3

IFRSs - Normas internacionais de relatório financeiro ..................................................................................... 4

Regulamentação contábil - Práticas contábeis brasileiras ............................................................................. 11

Assuntos emergentes ........................................................................................................................................ 17

• O papel do CFO no tabuleiro da transformação - renovando o presente e


construindo o futuro ................................................................................................................................... 18

Regulamentações específicas por setor - CVM, instituições financeiras e outras ....................................... 22

Assuntos tributários - Principais temas editados em 2019 ............................................................................ 81

• Despesas com publicidade e propaganda podem ser enquadradas como insumos


para fins de geração de créditos de PIS e COFINS .................................................................................... 82

• Lei da Liberdade Econômica e os impactos no direito trabalhista ......................................................... 84

Contabilidade internacional - Normas contábeis norte-americanas .......................................................... 102

Índices de mercado - 2019 e 2018 .................................................................................................................. 119


Mensagem do Líder de Auditoria
É com grande satisfação que apresentamos a nova edição do “Guia de
Demonstrações Financeiras da Deloitte” que, aliado ao Modelo e ao
Checklist de Demonstrações Financeiras, compõem um material
abrangente que oferece apoio e referência aos profissionais das práticas
de contabilidade nas empresas de todo o País.

As informações sobre as atualizações das regulamentações permitem que


os profissionais se mantenham alinhados às constantes mudanças,
dispondo de orientações alinhadas às necessidades atuais que os órgãos
reguladores e o mercado requerem.

Este guia disponibiliza também artigos sobre questões importantes que


influenciam diretamente as atividades da Entidade, como o papel do CFO
nas transformações digitais, despesas com publicidade e propaganda na
geração de créditos de PIS e COFINS e mudanças na legislação que
impactam o direito trabalhista.

A nova edição do guia é lançada no mesmo momento da comemoração


dos 175 anos da Deloitte e reitera nosso compromisso de colaborar com o
progresso e aperfeiçoamento do ambiente de negócios.

Boa leitura!

Marcelo Magalhães Fernandes


Audit & Assurance Business Leader da Deloitte
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 3
IFRSs
Normas internacionais
de relatório financeiro

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 4


Obs.: Embora as International Financial Reporting Standards (IFRSs) permitam a adoção antecipada, as
práticas contábeis adotadas no Brasil não permitem a adoção antecipada dos pronunciamentos
anteriormente às respectivas datas de vigência mandatórias.

IFRSs novas e revisadas para as demonstrações A IFRS 16 oferece um modelo abrangente para
financeiras anuais iniciados em ou após 1º de identificação de acordos de arrendamento e seu
janeiro de 2019 e exercícios e períodos tratamento nas demonstrações financeiras de
subsequentes arrendatários e arrendadores. Ela substituiu as
normas e interpretações a seguir, relacionadas a
Esta seção contém o resumo dos normativos arrendamentos, a partir da sua data de vigência:
emitidos ou revisados, cujas alterações passaram
a vigorar em 2019 e/ou em exercícios • IAS 17 - Operações de Arrendamento
subsequentes, como segue: Mercantil.

• Visão geral das alterações às IFRSs com adoção • IFRIC 4 - Determinação se um Acordo Contém
obrigatória a partir do exercício ou período um Arrendamento.
iniciado em ou após 1º de janeiro de 2019.
• SIC 15 - Arrendamentos Operacionais -
• Visão geral das IFRSs novas e revisadas, ainda Incentivos.
não obrigatórias (mas com adoção antecipada
permitida pelas IFRSs) para o exercício findo • SIC 27 - Avaliação da Substância de Transações
em 31 de dezembro de 2019. que Envolvam a Forma Legal de um
Arrendamento Mercantil.
Alterações às IFRSs com adoção obrigatória
para exercícios anuais iniciados em ou após 1º Identificação de arrendamentos
de janeiro de 2019
A IFRS 16 aplica um modelo de controle à
• IFRS 16 - Arrendamentos. identificação de arrendamentos, distinguindo
entre arrendamentos e contratos de serviços com
• IFRIC 23 - Incerteza sobre o Tratamento do
base na possibilidade de haver um ativo
Imposto de Renda.
identificado controlado pelo cliente. No controle é
• Alterações à IAS 28 - Investimentos de Longo verificado se o cliente detém:
Prazo em Coligadas e Joint Ventures.
a) O direito de obter substancialmente todos os
• Melhorias Anuais ao Ciclo de IFRSs 2015-2017 - benefícios econômicos de uso de um ativo
Alterações à IFRS 3 - Combinações de identificado.
Negócios, IFRS 11 - Negócios em Conjunto, IAS
12 - Impostos sobre a Renda e IAS 23 - Custos b) O direito de controlar o uso daquele ativo.
de Empréstimos.
A norma fornece orientações detalhadas para
• Alterações à IAS 19 - Plano de Benefícios determinar se essas condições estão sendo
Definidos - Alteração, Redução ou Liquidação atendidas, inclusive casos nos quais o fornecedor
de Plano. tem direitos de substituição substantivos e nos
quais decisões relevantes sobre como e por que o
• Alterações à IFRS 9 - Características de ativo é utilizado são predeterminadas.
Pagamento Antecipado com Compensação
Negativa. Contabilização do arrendatário

IFRS 16 - Arrendamentos (Aplicável para exercícios A IFRS 16 introduz alterações significativas na


anuais ou períodos com início em ou após 1º de contabilização do arrendatário: ela exclui a
janeiro de 2019) distinção entre arrendamentos operacionais e
financeiros nos termos da IAS 17 e requer que um
arrendatário reconheça um ativo de direito de uso

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 5


IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro

e uma obrigação de arrendamento no início do Em alguns casos, as mudanças podem ser


arrendamento para todos os arrendamentos, substanciais e podem exigir alterações nos
exceto arrendamentos de curto prazo e sistemas de TI e controles internos existentes. As
arrendamentos de ativos de baixo valor. entidades devem considerar a natureza e a
extensão dessas mudanças.
O ativo de direito de uso é inicialmente
mensurado ao custo e posteriormente mensurado Para mais informações, favor consultar as
ao custo (sujeito a determinadas exceções) publicações da Deloitte (IFRS in Focus e IFRS
deduzido da depreciação e das perdas por Industry Insights) que enfatizam as implicações
redução ao valor recuperável acumuladas, práticas da IFRS 16 a diversos setores. Essas
ajustado para qualquer remensuração da publicações podem ser baixadas em
obrigação de arrendamento. http://www.iasplus.com/en/tag-
types/global/newsletters/ifrs-industry-insights.
A obrigação de arrendamento é inicialmente
mensurada ao valor presente dos pagamentos de A IFRS 16 é aplicável para períodos anuais
arrendamento que não são efetuados naquela iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019. O
data. Posteriormente, a obrigação de arrendatário pode aplicar a IFRS 16 por meio da
arrendamento é ajustada pelos juros e abordagem retrospectiva integral ou de uma
pagamentos de arrendamento, bem como pelo abordagem retrospectiva modificada. Se a última
impacto das modificações de arrendamento, entre abordagem for selecionada, a entidade não é
outros fatores. obrigada a reapresentar as informações
comparativas, e o efeito acumulado da aplicação
Caso um arrendatário opte por não aplicar as
inicial da IFRS 16 deve ser apresentado como
exigências da IFRS 16 a arrendamentos de curto
ajuste aos lucros acumulados iniciais (ou outro
prazo (por exemplo, aquele que não inclua uma
componente do patrimônio, conforme
opção de compra e possua prazo de
apropriado).
arrendamento inicial de 12 meses ou menos) e
arrendamentos de ativos de baixo valor, o IFRIC 23 - Incerteza sobre o Tratamento do
arrendatário deve reconhecer os pagamentos de Imposto de Renda (Aplicável para períodos anuais
arrendamento associados àqueles arrendamentos com início em ou após 1º de janeiro de 2019)
como despesa pelo método linear durante o prazo
do arrendamento ou outra base sistemática, A IFRIC 23 descreve como determinar a posição
similar à contabilização atual de arrendamentos fiscal e contábil quando houver incerteza sobre o
operacionais. tratamento do imposto de renda. A interpretação
requer que a entidade:
Contabilização do arrendador
• Determine se posições fiscais incertas são
Diferentemente da contabilização do arrendatário,
avaliadas separadamente ou como um grupo;
as exigências da contabilização do arrendador da
e
IFRS 16 permanecem substancialmente
inalteradas em relação à IAS 17, que continua a • Avalie se é provável que a autoridade fiscal
requerer que o arrendador classifique o aceite a utilização de tratamento fiscal incerto,
arrendamento como arrendamento operacional ou proposta de utilização, por uma entidade
ou financeiro. nas suas declarações de imposto de renda.

Adicionalmente, a IFRS 16 fornece orientação ─ Em caso positivo, a entidade deve


sobre a contabilização de transações de venda e determinar sua posição fiscal e contábil em
relocação. Divulgações abrangentes também são linha com o tratamento fiscal utilizado ou a
exigidas pela nova norma. ser utilizado nas suas declarações de
imposto de renda.
Devido à importância das transações de
arrendamento na economia, diversas entidades
de diferentes setores serão afetadas pela IFRS 16.
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 6
IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro

─ Em caso negativo, a entidade deve refletir o independentemente da aplicação de alíquotas


efeito da incerteza na determinação da sua fiscais diferentes para o lucro distribuído e a
posição fiscal e contábil. distribuir.

A interpretação é aplicável para períodos anuais IAS 23 - Custos de Empréstimos


iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019. As
As alterações esclarecem que se houver algum
entidades podem aplicar a interpretação com
empréstimo específico em aberto após o
base na aplicação retrospectiva integral ou na
correspondente ativo estar pronto para seu uso
aplicação retrospectiva modificada sem
ou venda pretendida, esse empréstimo se torna
reapresentação de informações comparativas
parte dos recursos que a entidade toma
retrospectiva ou prospectivamente.
emprestado geralmente ao calcular a taxa de
Alterações à IAS 28 - Investimentos de Longo capitalização sobre empréstimos em geral.
Prazo em Coligadas e Joint Ventures (Aplicável IFRS 3 - Combinações de Negócios
para exercícios anuais ou períodos com início em
ou após 1º de janeiro de 2019) As alterações à IFRS 3 esclarecem que, quando a
entidade obtém o controle de um negócio que é
A alteração esclarece que a IFRS 9, inclusive as uma operação conjunta, a entidade aplica as
exigências de redução ao valor recuperável, é exigências de combinação de negócios em
aplicável a investimentos de longo prazo. estágios, inclusive a remensuração da participação
Adicionalmente, ao aplicar a IFRS 9 a anteriormente detida na operação conjunta ao
investimentos de longo prazo, a entidade não leva valor justo. A participação anteriormente detida a
em conta os ajustes ao seu valor contábil ser remensurada inclui qualquer ativo, passivo e
necessários de acordo com a IAS 28 (isto é, ajustes ágio não reconhecido relacionado à operação
ao valor contábil dos investimentos de longo conjunta.
prazo resultantes da alocação das perdas da
investida ou da avaliação da redução ao valor IFRS 11 - Negócios em Conjunto
recuperável de acordo com a IAS 28).
As alterações à IFRS 11 esclarecem que, quando
As alterações são aplicáveis retrospectivamente uma parte que participa em uma operação
para períodos anuais iniciados em ou após 1º de conjunta que corresponde a um negócio, mas não
janeiro de 2019, sendo permitida a adoção detém o controle conjunto dessa operação, obtém
antecipada. As disposições de transição o controle conjunto dessa operação conjunta, a
específicas são aplicáveis dependendo de se a entidade não remensura a sua participação
adoção pela primeira vez das alterações coincide anteriormente detida na operação conjunta.
com a adoção da IFRS 9.
Todas as alterações são aplicáveis para períodos
Melhorias Anuais ao Ciclo de IFRSs 2015-2017 anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019
(Aplicável para períodos anuais com início em ou e geralmente requerem adoção prospectiva,
após 1º de janeiro de 2019) sendo permitida a adoção antecipada.

Alterações à IFRS 9 - Características de Pagamento


As Melhorias Anuais incluem alterações a quatro
Antecipado com Compensação Negativa (Aplicável
normas.
para períodos anuais com início em ou após 1º de
IAS 12 - Impostos sobre a Renda janeiro de 2019 com adoção antecipada)

As alterações esclarecem que a entidade deve As alterações à IFRS 9 esclarecem que, para
reconhecer as consequências do imposto de determinar se uma característica de pagamento
renda incidente sobre dividendos no resultado, antecipado satisfaz a condição de “apenas
em outros resultados abrangentes ou no pagamentos de principal e juros”, a parte que
patrimônio dependendo de onde a entidade exerce a opção pode pagar ou receber
reconheceu originalmente as transações que compensação razoável pelo pagamento
geraram o lucro a distribuir. Este é o caso antecipado independentemente do motivo para

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 7


IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro

ele. Em outras palavras, as características de As alterações são adotadas prospectivamente. As


pagamento antecipado com compensação alterações são aplicáveis apenas a alterações,
negativa não descumprem automaticamente a reduções ou liquidações do plano ocorridas no ou
condição de “apenas pagamentos de principal e após o início do período anual no qual as
juros”. alterações à IAS 19 são aplicadas pela primeira
vez. As alterações à IAS 19 devem ser aplicadas a
A alteração é aplicável para períodos anuais
períodos anuais iniciados em ou após 1º de
iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019, sendo
janeiro de 2019, mas podem ser aplicadas
permitida a adoção antecipada. Há disposições de
antecipadamente se a entidade optar pela adoção
transição específicas dependendo de quando as
antecipada.
alterações são adotadas pela primeira vez, com
relação à adoção inicial da IFRS 9. IFRSs novas e revisadas não obrigatórias para o
Alterações à IAS 19 - Alteração, Redução ou exercício findo em 31 de dezembro de 2019
Liquidação de Plano de Benefícios aos
Empregados (Aplicável para períodos anuais com A lista a seguir traz as IFRSs novas e revisadas ainda
início em ou após 1º de janeiro de 2019) não obrigatórias para o exercício a findar em 31 de
dezembro de 2019:
As alterações esclarecem que o custo de serviços
passados (ou de ganho ou perda de liquidação) é • IFRS 17 - Contratos de Seguros.
calculado mensurando o passivo (ativo) de
benefícios definidos com base em premissas • Alterações à IFRS 3 - Combinações de
atualizadas e comparando os benefícios Negócios.
oferecidos e ativos do plano antes e após a
alteração do plano (ou sua redução ou liquidação) • IFRS 10 - Demonstrações Consolidadas e IAS
mas ignorando o efeito do teto de ativos (que 28 (alterações) - Venda ou Contribuição de
pode surgir quando o plano de benefícios Ativos entre um Investidor e sua Coligada ou
definidos está em posição de superávit). A IAS 19 Joint Venture.
esclarece que a alteração no efeito do teto de
ativos resultante da alteração do plano (ou sua • Alterações à IAS 1 e IAS 8.
redução ou liquidação) é determinada em uma
segunda etapa e reconhecida normalmente em
outros resultados abrangentes.

Os parágrafos relacionados à mensuração do


custo de serviços correntes e dos juros líquidos
sobre o passivo (ativo) de benefícios definidos
líquidos também foram alterados. A entidade
deverá usar as premissas atualizadas dessa
remensuração para determinar o custo de
serviços correntes e os juros líquidos para o
restante do período de relatório após a alteração
do plano. No caso dos juros líquidos, as alterações
esclarecem que, para a alteração do plano após o
período, os juros líquidos são calculados
multiplicando-se o passivo (ativo) de benefícios
definidos conforme remensurado de acordo com
a IAS 19.99 e a taxa de desconto usada na
remensuração (também levando em consideração
o efeito das contribuições e os pagamentos de
benefícios sobre o passivo (ativo) de benefícios
definidos líquidos).

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 8


IFRS 17 - Contratos de Seguro (Aplicável para Alterações à IFRS 3 - Definição de Negócio
períodos anuais com início em ou após 1º de (Aplicável para períodos anuais com início em ou
janeiro de 2021) após 1º de janeiro de 2020)

A nova norma estabelece os princípios para As alterações esclarecem que ainda que os
reconhecimento, mensuração, apresentação e negócios normalmente apresentem outputs
divulgação de contratos de seguro e substitui a (“produtos”), os produtos não são necessários
IFRS 4 - Contratos de Seguro. para um conjunto integrado de atividades e ativos
para se qualificarem como negócios. Para serem
A norma descreve o Modelo Geral, modificado considerados como um negócio, um conjunto
para contratos de seguro com características de adquirido de atividades e ativos deve incluir no
participação direta, descrito como Abordagem de mínimo um insumo e um processo substantivo
Taxa Variável. O Modelo Geral é simplificado se que em conjunto contribuem significativamente
determinados critérios forem atendidos para a capacidade de criar produtos.
mensurando o passivo para cobertura
remanescente usando a Abordagem da Alocação Orientações adicionais ajudam a determinar se
de Prêmios. um processo substantivo foi adquirido.

O Modelo Geral utilizará premissas atuais para As alterações introduzem um teste de


estimativa do valor, do prazo e da incerteza de concentração opcional que permite uma avaliação
fluxos de caixa futuros e mensurará simplificada sobre se um conjunto adquirido de
explicitamente o custo dessa incerteza, levando atividades e ativos não é um negócio. De acordo
em consideração as taxas de juros do mercado e o com o teste de concentração opcional, o conjunto
impacto das opções e garantias dos segurados. adquirido de atividades e ativos não é um negócio
se substancialmente a totalidade do valor justo
A norma é aplicável para períodos anuais iniciados
dos ativos brutos adquiridos estiver concentrada
em ou após 1º de janeiro de 2021, sendo
permitida a adoção antecipada. Ela é adotada em um único ativo identificável ou grupo de ativos
retrospectivamente a menos que sua adoção seja similares.
inviável; nesse caso, será aplicável a abordagem As alterações são aplicáveis prospectivamente a
retrospectiva modificada ou a abordagem de valor
todas as combinações de negócios e aquisições de
justo. A minuta para exposição das Alterações à
ativos para os quais a data de aquisição cai no ou
IFRS 17 endereça os problemas e os desafios de
após o primeiro período anual de relatório
implementação identificados após a publicação da
IFRS 17. Um dos principais desafios propostos é o iniciado em ou após 1º de janeiro de 2020, sendo
adiamento da data de adoção inicial da IFRS 17 em permitida a adoção antecipada.
um ano para períodos anuais iniciados em ou
após 1º de janeiro de 2022.

Para fins das exigências de transição, a data de


adoção inicial corresponde ao início do período
anual no qual a entidade adota a norma pela
primeira vez, e a data de transição corresponde ao
início do período imediatamente anterior à data
de adoção inicial.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 9


IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro

IFRS 10 - Demonstrações Consolidadas e IAS 28 A definição de material na IAS 8 foi substituída


(alterações) - Venda ou Contribuição de Ativos pela referência à definição de material na IAS 1.
entre um Investidor e sua Coligada ou Joint Adicionalmente, o IASB alterou outras Normas e a
Venture (não definida pelo IASB) Estrutura Conceitual contendo uma definição de
material ou faz referência ao termo “material”
As alterações à IFRS 10 e à IAS 28 tratam de
para garantir consistência.
situações que envolvem a venda ou contribuição
de ativos entre um investidor e sua coligada ou
As alterações são aplicáveis prospectivamente
joint venture. Especificamente, os ganhos e as
para períodos anuais iniciados em ou após 1º de
perdas resultantes da perda de controle de uma
controlada que não contenha um negócio em uma janeiro de 2020, sendo permitida a adoção
transação com uma coligada ou joint venture antecipada.
contabilizada utilizando o método de equivalência
patrimonial são reconhecidos no resultado da
controladora apenas proporcionalmente às
participações do investidor não relacionado nessa
coligada ou joint venture. Da mesma forma, os
ganhos e as perdas resultantes da remensuração
de investimentos retidos em alguma antiga
controlada (que tenha se tornado coligada ou joint
venture contabilizada pelo método de
equivalência patrimonial) ao valor justo são
reconhecidos no resultado da antiga controladora
proporcionalmente às participações do investidor
não relacionado na nova coligada ou joint venture.

A data de vigência das alterações ainda não foi


definida pelo IASB; porém, é permitida a adoção
antecipada das alterações. Os diretores da
Companhia esperam que a adoção dessas
alterações tenha um impacto sobre as
demonstrações financeiras consolidadas do Grupo
no futuro caso essas transações ocorram.

Alterações à IAS 1 e IAS 8 – Definição de Material


(Aplicável para períodos anuais com início em ou
após 1º de janeiro de 2020)

O objetivo das alterações é facilitar o


entendimento da definição de material na IAS 1 e
não o de alterar o conceito subjacente de
materialidade nas Normas do IFRS. O conceito de
“ocultação” de informações materiais com
informações imateriais foi incluído como parte da
nova definição.

O limite de materialidade que influencia os


usuários foi alterado de “possível influência” para
“possível influência razoável”.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 10


Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 11


Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras

Como parte do processo de harmonização com as É preciso observar que as deliberações da CVM
Normas Internacionais de Relatório Financeiro devem ser seguidas pelas companhias de capital
(IFRSs) e das práticas contábeis, o Comitê de aberto e as resoluções do CFC têm de ser seguidas
Pronunciamentos Contábeis (CPC) continua com o por todas as outras entidades, devendo-se avaliar
seu compromisso de emitir os pronunciamentos, cada caso para aquelas entidades sujeitas à
as orientações e as interpretações técnicos à regulamentação específica, como as
medida que novas normas internacionais são regulamentadas pelo Banco Central do Brasil
emitidas ou revisadas. (BACEN), pela Superintendência de Seguros
Privados (SUSEP), pela Agência Nacional de Saúde
O quadro a seguir contempla os Suplementar (ANS), pela Agência Nacional de
pronunciamentos, as orientações e as Transportes Terrestres (ANTT) e pela Agência
interpretações técnicos editados pelo CPC e as Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
respectivas deliberações da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) e resoluções do Conselho
Federal de Contabilidade (CFC) que os aprovaram.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 12


Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras

Agenda Conjunta de Regulação CVM e CPC - Atualizada até 01 de novembro de 2019 (Fonte:
www.cpc.org.br)
Pronunciamentos

ANEEL ANS
CVM CFC BACEN/CMN SUSEP ANTT
CPC Descrição IASB (Resolução (Resolução
(Deliberação) (Resolução) (Resolução) (Circular) (Resolução)
Normativa) Normativa)
Estrutura Conceitual para a Elaboração NBC TG - Estrutura
605/14 322/13
CPC 00 (R1) e Divulgação de Relatório Contábil- Framework 675/11 Conceitual - 4.144/12 517/15 -
Manual Anexo I
financeiro 1.374/11
3.847 e
Redução ao Valor Recuperável de NBC TG 01 (R3) - 605/14 322/13
CPC 01 (R1) IAS 36 639/10 3.566/08 517/15 3.848/12
Ativos DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
Efeitos das Mudanças nas Taxas de 3.847 e
NBC TG 02 (R2) - 605/14 322/13
CPC 02 (R2) Câmbio e Conversão de IAS 21 640/10 4.524/16 517/15 3.848/12
DOU 22/12/16 Manual Anexo I
Demonstrações Contábeis Manual
3.847 e
NBC TG 03 (R3) - 605/14 322/13
CPC 03 (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa IAS 7 641/10 3.604/08 517/15 3.848/12
DOU 22/12/16 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 04 (R3) - 605/14 322/13
CPC 04 (R1) Ativo Intangível IAS 38 644/10 4.534/16 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 05 (R3) - 605/14 322/13
CPC 05 (R1) Divulgação sobre Partes Relacionadas IAS 24 642/10 3.750/09 517/15 3.848/12
DOU 01/12/14 Manual Anexo I
Manual

NBC TG 06 (R3) -
CPC 06 (R2) Operações de Arrendamento Mercantil IFRS 16 645/10 - - - - -
DOU 22/12/17

3.847 e
Subvenção e Assistência NBC TG 07 (R1) - 605/14 322/13
CPC 07 (R1) IAS 20 646/10 - 517/15 3.848/12
Governamentais DOU 20/12/13 Manual Anexo I
Manual
Custos de Transação e Prêmios na 3.847 e
IAS 39 NBC TG 08 - 605/14 322/13
CPC 08 (R1) Emissão de Títulos e Valores 649/10 - 517/15 3.848/12
(partes) 1.313/10 Manual Anexo I
Mobiliários Manual
3.847 e
Demonstração do Valor Adicionado NBC TG 09 - 605/14 322/13
CPC 09 - 557/08 - - 3.848/12
(DVA) 1.138/08 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 10 (R2) - 605/14 322/13
CPC 10 (R1) Pagamento Baseado em Ações IFRS 2 650/10 3.989/11 517/15 3.848/12
DOU 01/12/14 Manual Anexo I
Manual
NBC TG 11 (R1) - 605/14
CPC 11 Contratos de Seguro IFRS 4 563/08 - 517/15 - -
DOU 20/12/13 Manual
3.847 e
NBC TG 12 - 605/14 322/13
CPC 12 Ajuste a Valor Presente - 564/08 - 517/15 3.848/12
1.151/09 Manual Anexo I
Manual
Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da NBC TG 13 - 605/14 322/13
CPC 13 - 565/08 - 517/15 -
Medida Provisória nº 449/08 1.152/09 Manual Anexo I
3.847 e
NBC TG 15 (R3) - 605/14 322/13
CPC 15 (R1) Combinação de Negócios IFRS 3 665/11 - 517/15 3.848/12
DOU 01/12/14 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
575/09, alterada NBC TG 16 (R1) - 605/14 322/13
CPC 16 (R1) Estoques IAS 2 - 517/15 3.848/12
pela 624/10 DOU 20/12/13 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
Contratos de Construção (revogado a NBC TG 17 - 605/14 322/13
CPC 17 (R1) IAS 11 691/12 - - 3.848/12
partir de 01/01/18) 1.411/12 Manual Anexo I
Manual
Investimento em Coligada, em 3.847 e
NBC TG 18 (R2) - 605/14 322/13
CPC 18 (R2) Controlada e em Empreendimento IAS 28 696/12 - 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Controlado em Conjunto Manual
3.847 e
NBC TG 19 (R2) - 605/14 322/13
CPC 19 (R2) Negócios em Conjunto IFRS 11 694/12 - 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 20 (R1) - 605/14 322/13
CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos IAS 23 672/11 - 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
NBC TG 21 (R3) - 605/14 322/13
CPC 21 (R1) Demonstração Intermediária IAS 34 673/11 - 517/15 -
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
3.847 e
NBC TG 22 (R2) - 605/14 322/13
CPC 22 Informações por Segmento IFRS 8 582/09 - 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 13


Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras

ANEEL ANS
CVM CFC BACEN/CMN SUSEP ANTT
CPC Descrição IASB (Resolução (Resolução
(Deliberação) (Resolução) (Resolução) (Circular) (Resolução)
Normativa) Normativa)
3.847 e
Políticas Contábeis, Mudança de NBC TG 23 (R1) - 605/14 322/13
CPC 23 IAS 8 592/09 4.007/11 517/15 3.848/12
Estimativa e Retificação de Erro DOU 20/12/13 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 24 (R1) - 605/14 322/13
CPC 24 Evento Subsequente IAS 10 593/09 3.973/11 517/15 3.848/12
DOU 20/12/13 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
Provisões, Passivos Contingentes e NBC TG 25 (R1) - 605/14 322/13
CPC 25 IAS 37 594/09 3.823/09 517/15 3.848/12
Ativos Contingentes DOU 01/12/14 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
Apresentação das Demonstrações NBC TG 26 (R4) - 605/14 322/13
CPC 26 (R1) IAS 1 676/11 - 517/15 3.848/12
Contábeis DOU 22/12/16 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 27 (R3) - 605/14 322/13
CPC 27 Ativo Imobilizado IAS 16 583/09 4.535/16 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 28 (R3) - 605/14 322/13
CPC 28 Propriedade para Investimento IAS 40 584/09 - 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
NBC TG 29 (R2) - 605/14
CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola IAS 41 596/09 - - - -
DOU 06/11/15 Manual
3.847 e
Receitas (revogado a partir de NBC TG 30 - 605/14 322/13
CPC 30 (R1) IAS 18 692/12 - 517/15 3.848/12
01/01/18) 1.412/12 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
Ativo Não Circulante Mantido para NBC TG 31 (R3) - 605/14 322/13
CPC 31 IFRS 5 598/09 - 517/15 3.848/12
Venda e Operação Descontinuada DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 32 (R3) - 605/14 322/13
CPC 32 Tributos sobre o Lucro IAS 12 599/09 - 517/15 3.848/12
DOU 22/12/16 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 33 (R2) - 605/14 322/13
CPC 33 (R1) Benefícios a Empregados IAS 19 695/12 4.424/15 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
NBC TG 35 (R2) - 605/14
CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas IAS 27 693/12 - 517/15 - -
DOU 26/12/14 Manual
NBC TG 36 (R3) - 605/14 322/13
CPC 36 (R3) Demonstrações Consolidadas IFRS 10 698/12 - 517/15 -
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Adoção Inicial das Normas NBC TG 37 (R4) - 605/14 322/13
CPC 37 (R1) IFRS 1 647/10 - 517/15 -
Internacionais de Contabilidade DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Instrumentos Financeiros: 3.847 e
NBC TG 38 (R3) - 605/14 322/13
CPC 38 Reconhecimento e Mensuração IAS 39 604/09 - 517/15 3.848/12
DOU 01/12/14 Manual Anexo I
(revogado a partir de 01/01/18) Manual
3.847 e
Instrumentos Financeiros: NBC TG 39 (R4) - 605/14 322/13
CPC 39 IAS 32 604/09 - 517/15 3.848/12
Apresentação DOU 22/12/16 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
Instrumentos Financeiros: NBC TG 40 (R2) - 605/14 322/13
CPC 40 (R1) IFRS 7 684/12 - 517/15 3.848/12
Evidenciação DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
NBC TG 41 (R1) - 605/14 322/13
CPC 41 Resultado por Ação IAS 33 636/10 - 517/15 -
DOU 17/04/14 Manual Anexo I
Contabilidade em Economia NBC TG 42 (R1) -
CPC 42 IAS 29 805/18 - - - - -
Hiperinflacionária DOU 21/12/18
Adoção Inicial dos Pronunciamentos NBC TG 43 - 605/14 322/13
CPC 43 (R1) IFRS 1 651/10 - 517/15 -
Técnicos CPCs 15 a 41 1.315/10 Manual Anexo I
NBC TG 44 - 322/13
CPC 44 Demonstrações Combinadas - 708/13 - - - -
DOU 26/06/13 Anexo I
Divulgação de Participações em Outras NBC TG 45 (R2) - 605/14 322/13
CPC 45 IFRS 12 697/12 - 517/15 -
Entidades DOU 06/11/15 Manual Anexo I
NBC TG 46 (R1) - 605/14 322/13
CPC 46 Mensuração do Valor Justo IFRS 13 699/12 - 517/15 -
DOU 01/12/14 Manual Anexo I

NBC TG 47
CPC 47 Receita de Contrato com Cliente IFRS 15 762/16 - - - - -
DOU 22/12/16

NBC TG 48
CPC 48 Instrumentos Financeiros IFRS 9 763/16 - - - - -
DOU 22/12/16

Contabilização e Relatório Contábil de NBC TG 49


CPC 49 IAS 26 - - - - - -
Planos de Benefícios de Aposentadoria DOU 24/05/18

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 14


Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras

ANEEL ANS
CVM CFC BACEN/CMN SUSEP ANTT
CPC Descrição IASB (Resolução (Resolução
(Deliberação) (Resolução) (Resolução) (Circular) (Resolução)
Normativa) Normativa)

Contabilidade para Pequenas e Médias IFRS for NBC TG 1000 (R1)


CPC PME (R1) - - - - - -
Empresas com Glossário de Termos SMEs DOU 01/11/16

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 15


Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras

Interpretações
ANEEL ANS
CVM CFC BACEN/CMN SUSEP ANTT
CPC Descrição IASB (Resolução (Resolução
(Deliberação) (Resolução) (Resolução) (Circular) (Resolução)
Normativa) Normativa)

3.847 e
605/14
ICPC 01 (R1) Contratos de Concessão IFRIC 12 677/11 ITG 01 - 1.261/09 - - 3.848/12 -
Manual
Manual
Contrato de Construção do Setor
605/14
ICPC 02 Imobiliário (revogada a partir de IFRIC 15 612/09 ITG 02 - 1.266/09 - - - -
Manual
01/01/18)
Aspectos Complementares das
IFRIC 4,
Operações de Arrendamento ITG 03 (R1) - 605/14
ICPC 03 SIC 15 e 613/09 - - - -
Mercantil (revogada a partir de DOU 20/12/13 Manual
SIC 27
01/01/19)
Hedge de Investimento Líquido
605/14
ICPC 06 em Operação no Exterior IFRIC 16 616/09 ITG 06 - 1.259/09 - 517/15 - -
Manual
(revogada a partir de 01/01/18)
ITG 07 (R1) - 605/14
ICPC 07 Distribuição de Lucros in Natura IFRIC 17 617/15 - 517/15 - -
DOU 20/12/13 Manual
3.847 e
Contabilização da Proposta de 605/14
ICPC 08 (R1) - 683/12 ITG 08 - 1.398/12 - 517/15 3.848/12 -
Pagamento de Dividendos Manual
Manual
Demonstrações Contábeis
Individuais, Demonstrações
3.847 e
Separadas, Demonstrações ITG 09 (R1) - 605/14
ICPC 09 (R2) - 729/14 - 517/15 3.848/12 -
Consolidadas e Aplicação do DOU 28/11/14 Manual
Manual
Método de Equivalência
Patrimonial
Interpretação sobre a Aplicação
Inicial ao Ativo Imobilizado e à 3.847 e
605/14
ICPC 10 Propriedade para Investimento - 619/09 ITG 10 - 1.263/09 - 517/15 3.848/12 -
Manual
dos Pronunciamentos Técnicos Manual
CPCs 27, 28, 37 e 43
Recebimento em Transferência de 605/14
ICPC 11 IFRIC 18 620/09 ITG 11 - 1.264/09 - 517/15 - -
Ativos dos Clientes Manual
Mudanças em Passivos por
605/14
ICPC 12 Desativação, Restauração e IFRIC 1 621/09 ITG 12 - 1.265/09 - 517/15 - -
Manual
Outros Passivos Similares
Direitos a Participações
Decorrentes de Fundos de ITG 13 (R1) - 605/14
ICPC 13 IFRIC 5 637/10 - 517/15 - -
Desativação, Restauração e DOU 20/12/13 Manual
Reabilitação Ambiental
Cotas de Cooperados em
605/14
ICPC 14 Entidades Cooperativas e IFRIC 2 717/13 - - - - -
Manual
Instrumentos Similares
Passivos Decorrentes de
605/14
ICPC 15 Participação em um Mercado IFRIC 6 638/10 ITG 15 - 1.289/10 - - - -
Manual
Específico
Extinção de Passivos Financeiros ITG 16 (R1) - 605/14
ICPC 16 IFRIC 19 652/10 - 517/15 - -
com Instrumentos Patrimoniais DOU 20/12/13 Manual
3.847 e
Contratos de Concessão: 605/14
ICPC 17 SIC 29 677/11 ITG 17 - 1.375/11 - - 3.848/12 -
Evidenciação Manual
Manual
Custos de Remoção de Estéril
ITG 18 -
ICPC 18 (Stripping) de Mina de Superfície IFRIC 20 714/13 - - - - -
DOU 28/11/14
na Fase de Produção
ITG 19 -
ICPC 19 Tributos IFRIC 21 730/14 - - - - -
DOU 01/12/14
Limite de Ativo de Benefício
ITG 20 -
ICPC 20 Definido, Requisitos de Custeio IFRIC 14 731/14 - - - - -
DOU 28/11/14
(Funding) Mínimo e sua Interação
Transação em Moeda Estrangeira ITG 21
ICPC 21 IFRIC 22 786/17 - - - - -
e Adiantamento DOU 22/12/17
Incerteza sobre Tratamento de ITG 22
ICPC 22 IFRIC 23 804/18 - - - - -
Tributos sobre o Lucro DOU 21/12/18
Aplicação da Abordagem de
ITG 23
ICPC 23 Atualização Monetária Prevista no IFRIC 7 806/18 - - - - -
DOU 21/12/18
CPC 42

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 16


Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras

Orientações
ANEEL ANS
CVM CFC BACEN/CMN SUSEP ANTT
CPC Descrição IASB (Resolução (Resolução
(Deliberação) (Resolução) (Resolução) (Circular) (Resolução)
Normativa) Normativa)

Entidades de Incorporação 561/08, alterada 605/14


OCPC 01 (R1) - CTG 01 - 1.154/09 - - - -
Imobiliária pela 624/10 Manual
Esclarecimentos sobre as Ofício-Circular Carta 3.847 e
605/14
OCPC 02 Demonstrações Contábeis de - CVM/SNC/SEP CTG 02 - 1.157/09 - DECON 3.848/12 -
Manual
2008 nº 01/2009 001/09 Manual
Instrumentos Financeiros:
Ofício-Circular 3.847 e
Reconhecimento, Mensuração e 605/14
OCPC 03 - CVM/SNC/SEP CTG 03 - 1.199/09 - - 3.848/12 -
Evidenciação (CPC 14 (R1)) Manual
nº 03/2009 Manual
(revogada a partir de 01/01/18)
Aplicação da Interpretação
Técnica ICPC 02 às Entidades de 605/14
OCPC 04 - 653/10 CTG 04 - 1.317/10 - - - -
Incorporação Imobiliária Manual
Brasileiras
3.847 e
605/14
OCPC 05 Contratos de Concessão - 654/10 CTG 05 - 1.318/10 - - 3.848/12 -
Manual
Manual
Apresentação de Informações
CTG 06 -
OCPC 06 Financeiras - 709/13 - - - - -
DOU 26/06/13
pro Forma
Evidenciação na Divulgação dos
CTG 07 -
OCPC 07 Relatórios Contábil- - 727/14 - - - - -
DOU 01/12/14
-financeiros de Propósito Geral
Reconhecimento de
Determinados Ativos e Passivos
nos Relatórios Contábil-
financeiros de Propósito Geral CTG 08 -
OCPC 08 - 732/14 - - - - -
das Distribuidoras de Energia DOU 12/12/14
Elétrica Emitidos de Acordo
com as Normas Brasileiras e
Internacionais de Contabilidade

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 17


Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras

Assuntos emergentes

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 18


Assuntos emergentes

O papel do CFO no tabuleiro da


transformação - renovando o presente
e construindo o futuro

P
ara Chief Financial Officers (CFOs) é crucial • Diminuição de custos na computação
pensar em como a transformação digital
se desdobrará em relação às empresas e Ao aumentar a aceitação da tecnologia com base
aos seus próprios papéis – e como a área em nuvem, as empresas podem acessar a
de finanças pode apoiar o modelo digital capacidade computacional a um custo menor do
resultante da convergência das megatendências. É que no passado. De fato, a área de finanças pode
necessário considerar ainda como a função de otimizar operações transacionais utilizando a
finanças será digitalizada ao implementar nuvem e, consequentemente, liberar tempo
tecnologias de ponta, como blockchain, na adicional para se concentrar em ações
redução estratégica de custos e no aumento de estratégicas. As organizações também podem
insights. Ao refletir como essas tecnologias usar a nuvem para obter acesso a tecnologias
fundamentais têm o potencial e o poder de guiar e cognitivas, como Inteligência Artificial (IA),
gerar valor, trazendo aumento de eficiência à evitando custos e riscos de adquiri-las por conta
medida que amadurecem, há a possibilidade, própria. Uma recente pesquisa realizada com
nesse processo, de estarem mais próximas do executivos de Tecnologia da Informação (TI) e de
modelo da função de finanças previsto para 2025. linha de negócios constatou que 57% dos
entrevistados utilizam esse tipo de ferramenta,
Contudo, os CFOs não conseguem se preparar enquanto 37% esperam começar a utilizá-la nos
para dar esse salto sem primeiro ganhar uma próximos dois anos.
sólida compreensão sobre quais mudanças
tecnológicas serão necessárias para essa • Algoritmos mais inteligentes
transição. Uma série de megatendências – todas
Os algoritmos vêm ganhando capacidade de guiar
conhecidas por executivos de finanças em
a inovação e a comunicação, assim como
diferentes graus – estão guiando a estratégia
fornecem a possibilidade de mudar a forma pela
digital:
qual as finanças geram valor ao longo de toda a
• Crescimento exponencial de dados organização. Empresas alavancam as previsões
algorítmicas para melhorar substancialmente a
Dados estruturados e desestruturados agora precisão das projeções anuais e trimestrais,
podem ser analisados por insights utilizados para garantindo menos variação e menores prazos do
direcionar tomadas de decisões – que tornam essa que os métodos tradicionais requerem, com o
ação uma capacidade básica que precisa ser objetivo de construir experiências preditivas no
desenvolvida à medida que os dados continuam a processo.
proliferar. A automação de processos por robôs
combinados com machine learning pode executar • Processamentos mais velozes
análises e criar modelos de cenários. Ao analisar
Milhões de transações podem ser tratadas em
dados agregados, a área de finanças pode avaliar
tempo real, com dados extraídos e alimentados
novas dimensões de desempenho e realizar
nos processos de finanças. Esses dados podem
análises preditivas.
ser utilizados para analisar o capital de giro e
produzir projeções de vendas com agilidade e
acurácia.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 19


Assuntos emergentes

O uso da IA pode ajudar a melhorar e acelerar as 3. Ciclos de finanças. Os relatórios periódicos


tomadas de decisões. A adoção de novas serão substituídos por tecnologias capazes de
tecnologias lidera a mudança organizacional de rastrear continuamente as vendas, o fluxo de
forma drástica. A tecnologia digital promete caixa e os níveis de inventário, além de melhorar o
promover eficiência, permitindo que a área de direcionamento de decisões operacionais.
finanças se torne mais integrada ao negócio e guie Eventualmente, a área de finanças será
a organização em sua expectativa de aumento e encarregada de monitorar e reconciliar os
desenvolvimento do setor. O processamento em processos que estão rodando constantemente.
tempo real pode impulsionar a área de finanças a Essa transformação nas finanças também
se tornar mais ágil, projetando e conduzindo demandará um novo perfil dos profissionais da
mudanças nas áreas de negócios. Com o setor área.
reconfigurado, é necessário reavaliar como e onde
o trabalho será realizado, considerando modelos 4. Self-service. A proliferação de assistentes
alternativos de organização e procurando virtuais, chatbots e outras ferramentas digitais
oportunidades para integrar sistemas robotizados fará do autoatendimento o caminho do futuro nas
à força de trabalho. finanças. Por exemplo, um executivo de
planejamento e análise financeira estará apto a
A seguir está uma coletânea de prognósticos questionar um chatbot para solicitar saldo de
sobre a organização das atividades de finanças contas a receber em aberto (AR). O chatbot
para um futuro próximo: consultará vários bancos de dados e grandes
conjuntos de informações, estruturados ou não, e
1. A fábrica de finanças. Uma vez que a retransmitirá o resultado para um software de
automação estiver implementada de ponta a visualização a fim de criar um dashboard para
ponta, os processos manuais e o retrabalho demonstração de resultados. Alimentadas por
desaparecerão. O resultado será o dados limpos e confiáveis, as ferramentas de
desenvolvimento de uma “fábrica” que conduz autoatendimento necessitarão de modelos de
transações sem interferências e sem interrupções. segurança multiplataformas com o intuito de
Com isso, os processos tradicionais desaparecem, promover a experiência de uso eficiente ao
bem como os silos contidos, eliminando a usuário.
passagem de bastão no processamento das
transações. O esforço transacional de finanças 5. Modelo operacional de finanças. Como a
mudará as estruturas, a configuração e a automação de processos por robôs e algoritmos
manutenção de sistemas. contribui para uma diversificada força de trabalho,
as finanças serão caracterizadas pelo aumento da
2. Papel das finanças. Com as operações interação entre homem e máquina. Como
automatizadas, o foco mudará para a produção de resultado, novos modelos de prestação de
insights ao negócio e o fornecimento de serviços serviços surgirão.
diferenciados aos clientes, atuando como
promotores e estrategistas. É esperado que as Desafios muito complexos para serem
finanças proporcionem o planejamento de endereçados a um único indivíduo ou grupo são
cenários diferentes utilizando recursos de ações que exigirão níveis intensos de colaboração.
advanced analytics para direcionar os problemas e A crescente necessidade para uma força de
melhorar as capacidades preditivas. trabalho multifuncional e focada em projetos
exigirá novas reflexões sobre como os líderes de
finanças conceituam e propõem questões que
envolvam expansões geográficas e conjuntos de
habilidades.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 20


Assuntos emergentes

no sentido de dominar sua capacidade de análise


de dados.
Como os CFOs podem se preparar para 2025?

CFOs não precisam compreender totalmente 2025


para se prepararem para isso. Qualquer visão de
futuro deveria estar fundamentada em um
entendimento profundo do presente. A aplicação
dessa mentalidade significa que há algumas
questões orientadas para o amanhã que podem
ser endereçadas agora, como:

Determinados avanços tecnológicos


acontecerão mais cedo do que outros?

Tecnologias emergentes podem muitas vezes


parecer estar amadurecendo na mesma
velocidade, exigindo novas competências dos
líderes financeiros. Há pouco tempo, cloud,
dispositivos móveis e big data pareciam fazer
parte de um cenário divergente. Porém, no
presente momento, tecnologias cognitivas como
advanced analytics e blockchain parecem ocupar o
mesmo lugar no horizonte. Resta ver o quanto
cada uma dessas tecnologias avançará nos
próximos cinco anos. Dificilmente elas chegarão
de forma simultânea no ponto em que poderão
contribuir para o aumento da geração de valor da
função de finanças. A melhor maneira para a área
de finanças estar pronta para implementar toda e
qualquer tecnologia transformacional é trabalhar

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 21


Assuntos emergentes

Quais são as implicações para os


investimentos?
Como os CFOs devem priorizar os processos?
A transformação digital serve como atalho prático,
Dada sua visão sobre os direcionadores de mas não descreve completamente a série de
negócios, os CFOs podem avaliar os investimentos experiências envolvidas na reformulação dos
levantando os seguintes questionamentos: qual processos de ponta a ponta. Como donos do
será o efeito se toda a discussão sobre chatbots processo orçamentário e tomadores de decisão
for ignorada? Qual oportunidade tecnológica está em determinar a aplicação de ativos, cabe aos
mais estreitamente alinhada com os objetivos da CFOs planejar e promover o caminho para a
empresa e pode ser integrada à estratégia das transformação digital que melhor atenda ao
atividades que são desempenhadas? negócio. O setor de finanças pode escolher alocar
Para muitas empresas, alavancar a análise de recursos com base nos diferenciadores
dados é a chave para permanecer competitivo. É competitivos mais valorizados da empresa.
crucial ponderar também se as finanças têm a Líderes financeiros podem ainda querer identificar
capacidade e as habilidades necessárias para oportunidades nas quais a tecnologia digital pode
capturar o valor total de um investimento. O produzir resultados a curto prazo, além de avaliar
roadmap ideal de tecnologia deveria balancear a investimentos que ajudarão a criar um
necessidade de endereçar os gaps existentes, ecossistema mais amplo para apoiar a mudança a
assim como de alcançar o máximo retorno do longo prazo. Além disso, é preciso ser
investimento. estrategicamente seletivo, equilibrando
tecnologias vanguardistas com as de suficiente
maturidade para um desempenho confiável. Ao
combinar metodicamente os investimentos em
tecnologia e novos talentos, líderes financeiros
podem ser recompensados por meio de melhorias
na agilidade e eficiência.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 22


Assuntos emergentes

Como os CFOs lidarão com as futuras


mudanças?

Os CFOs devem se preparar para as prováveis


renovações que 2025 trará reconsiderando seus
próprios papéis. O aprimoramento de habilidades
de liderança traz uma adaptação ao
gerenciamento de um diversificado grupo de
profissionais em geografias variadas: encontrar
maneiras de manter o negócio atual crescendo,
mesmo enquanto lideram um processo que
incentiva a reinvenção.
Os desafios gerenciais que propiciam a
transformação digital podem ser revigorantes à
medida que os CFOs aplicam suas novas
habilidades – que vão desde conhecimento
técnico até pensamento estratégico – e que
acarretam dedicados rastreadores de números na
empresa. Ao longo do processo, CFOs estão se
tornando os promotores e estrategistas que a
futura função financeira exige.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 23


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Regulamentações
específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 24


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Comissão de Valores Mobiliários (CVM): Instrução CVM nº 609,


regulamentações emitidas em 2019 e 2018 (que de 25 de junho de 2019
não estavam disponíveis quando da elaboração
do Guia de 2019) Revoga a Instrução CVM nº 113, de 13 de março de
1990, e a Instrução CVM nº 276, de 8 de maio de
Instrução CVM nº 615, 1998, e altera e acrescenta dispositivos à Instrução
de 02 de outubro de 2019 CVM nº 260, de 9 de abril de 1997, Instrução CVM
nº 265, de 18 de julho de 1997, Instrução CVM nº
Altera e revoga dispositivos das Instruções CVM 279, de 14 de maio de 1998, Instrução CVM nº 280,
153, de 24 de julho de 1991; 186, de 17 de março de 14 de maio de 1998, Instrução CVM nº 308, de
de 1992; 227, de 23 de dezembro de 1994; 279, de 14 de maio de 1999, Instrução CVM
14 de maio de 1998; 356, de 17 de dezembro de nº 356, de 17 de dezembro de 2001, Instrução
2001; 359, de 22 de janeiro de 2002; 398, de 28 de CVM nº 359, de 22 de janeiro de 2002, Instrução
outubro de 2003; 399, de 21 de novembro 2003; CVM nº 398, de 28 de outubro de 2003, Instrução
462, de 26 de novembro de 2007; 472, de 31 de CVM nº 399, de 21 de novembro de 2003,
outubro de 2008; 555, de 17 de dezembro de 2014 Instrução CVM nº 401, de 29 de dezembro de
e 578, de 30 de agosto de 2016. 2003, Instrução CVM
nº 423, de 28 de setembro de 2005, Instrução CVM
Instrução CVM nº 614, nº 426, de 28 de dezembro de 2005, Instrução
de 03 de setembro de 2019 CVM nº 462, de 26 de novembro de 2007,
Instrução CVM nº 472, de 31 de outubro de 2008,
Altera dispositivos da Instrução CVM nº 481, de 17
Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009,
de dezembro de 2009.
Instrução CVM nº 504, de 21 de setembro de 2011,
Instrução CVM
Instrução CVM nº 613,
nº 510, de 5 de dezembro de 2011, Instrução CVM
de 30 de agosto de 2019
nº 521, de 25 de abril de 2012, Instrução CVM nº
Altera a Instrução CVM nº 607, de 17 de junho de 555, de 17 de dezembro de 2014, Instrução CVM
2019. nº 558, de 26 de março de 2015, Instrução CVM nº
560, de 27 de março de 2015, Instrução CVM nº
Instrução CVM nº 612, 578, de 30 de agosto de 2016, Instrução CVM nº
de 21 de agosto de 2019 588, de 13 de julho de 2017, e Instrução CVM nº
592, de 17 de novembro de 2017.
Altera, acrescenta e revoga dispositivos à
Instrução CVM nº 505, de 27 de setembro de 2011, Instrução CVM nº 608,
e revoga a Instrução CVM nº 380, de 23 de de 25 de junho de 2019
dezembro de 2002.
Dispõe sobre multas cominatórias e revoga a
Instrução CVM nº 611, Instrução CVM nº 452, de 30 de abril de 2007.
de 15 de agosto de 2019 (Publicada no DOU de 26.06.19)

Altera a Instrução CVM nº 308, de 14 de maio de Instrução CVM nº 607,


1999. de 17 de junho de 2019

Instrução CVM nº 610, Dispõe sobre o rito dos procedimentos relativos à


de 05 de agosto de 2019 atuação sancionadora no âmbito da Comissão de
Valores Mobiliários. (Publicada no DOU de
Altera dispositivos da Instrução CVM nº 497, de 3 18.06.19)
de junho de 2011.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 25


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Instrução CVM nº 606, Parecer de Orientação CVM 38,


de 25 de março de 2019 de 25 de setembro de 2018

Altera a Instrução CVM nº 555, de 17 de dezembro Deveres fiduciários dos administradores no


de 2014. (Publicada no DOU de 26.03.19) âmbito dos contratos de indenidade celebrados
entre as companhias abertas e seus
Instrução CVM nº 605, administradores.
de 25 de janeiro de 2019
Instrução CVM 602,
Altera e acrescenta dispositivos às Instruções CVM de 28 de agosto de 2018
nº 476, de 16 de janeiro de 2009,
nº 521, de 25 de abril de 2012, e nº 555, de 17 de Dispõe sobre a oferta pública de distribuição de
dezembro de 2014. contratos de investimento coletivo hoteleiro.
Revoga a Deliberação 734/15.
Instrução CVM nº 604,
de 13 de dezembro de 2018 Instrução CVM 601,
de 23 de agosto de 2018
Altera e acrescenta dispositivos às Instruções CVM
nº 51, de 9 de junho de 1986, nº 279, de 14 de Altera e acrescenta dispositivos às Instruções CVM
maio de 1998, nº 358, de 3 de janeiro de 2002, nº nº 400, de 29 de dezembro de 2003, e nº 476, de
359, de 22 de janeiro de 2002, 16 de janeiro de 2009. A Instruções CVM nº 400
nº 361, de 5 de março de 2002, nº 400, de 29 de Dispõe sobre as ofertas públicas de distribuição
dezembro de 2003, nº 414, de 30 de dezembro de de valores mobiliários, nos mercados primário ou
2004, nº 472, de 31 de outubro de 2008, nº 480, de secundário.
7 de dezembro de 2009, nº 510, de 5 de dezembro
de 2011, nº 539, de 13 de novembro de 2013, nº Instrução CVM 600,
542, de 20 de dezembro de 2013, nº 543, de 20 de de 01 de agosto de 2018
dezembro de 2013, nº 555, de 17 de dezembro de
2014, nº 558, de 26 de março de 2015, e nº 578, de Dispõe sobre o regime dos Certificados de
30 de agosto de 2016 e revoga as Instruções CVM Recebíveis do Agronegócio objeto de oferta
nº 72, de 30 de novembro de 1987, nº 116 e nº pública de distribuição, e altera dispositivos da
117, de 3 de maio de 1990 e nº 296 e nº 297, de 29 Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de
de dezembro de 1998. 2003, da Instrução CVM nº 414, de 30 de
dezembro de 2004, da Instrução CVM nº 476, de
Instrução CVM nº 603, 16 de janeiro de 2009, da Instrução CVM nº 480, de
de 31 de outubro de 2018 7 de dezembro de 2009, e da Instrução CVM nº
583, de 20 de dezembro de 2016.
Altera dispositivos das Instruções CVM nº 414, de
30 de dezembro de 2004, nº 480, de 7 de Instrução CVM 599,
dezembro de 2009, e nº 600, de 1º de agosto de de 27 de julho de 2018
2018. A Instrução CVM nº 414 dispõe sobre o
registro de companhia aberta para companhias Altera a Instrução CVM nº 510, de 29 de novembro
securitizadoras de créditos imobiliários e de oferta de 2011, a Instrução CVM nº 542, de 20 de
pública de distribuição de Certificados de dezembro de 2013, e a Instrução CVM nº 543, de
Recebíveis Imobiliários - CRI. 20 de dezembro de 2013. A Instrução CVM nº 510
dispõe sobre o cadastro de participantes do
mercado de valores mobiliários.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 26


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Instrução CVM 598, dezembro de 1976 e na Instrução CVM nº 400, de


03 de maio de 2018 29 de dezembro de 2003.

Dispõe sobre a atividade de analista de valores Deliberação CVM 831,


mobiliários. Revoga as Instruções 483/10 e 538/13. de 01 de outubro de 2019

Instrução CVM 597, de Oferta irregular de contratos de investimento


26 de abril de 2018 coletivo no mercado de valores mobiliários sem os
registros previstos na Lei nº 6.385, de 7 de
Altera a Instrução CVM nº 558, de 26 de março de dezembro de 1976 e na Instrução CVM nº 400, de
2015. A Instrução CVM nº 558 dispõe sobre o 29 de dezembro de 2003.
exercício profissional de administração de
carteiras de valores mobiliários. Deliberação CVM 830,
de 01 de outubro de 2019
Instrução CVM 596,
de 07 de fevereiro de 2018 Oferta irregular de contratos de investimento
coletivo no mercado de valores mobiliários sem os
Altera a Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro registros previstos na Lei nº 6.385, de 7 de
de 2009. A Instrução CVM nº 480 dispõe sobre o dezembro de 1976 e na Instrução CVM nº 400, de
registro de emissores de valores mobiliários 29 de dezembro de 2003.
admitidos à negociação em mercados
regulamentados de valores mobiliários. Deliberação CVM 829,
de 27 de setembro de 2019
Instrução CVM 595,
de 30 de janeiro de 2018 Dispõe sobre a realização, pelas companhias
abertas, das publicações ordenadas na Lei
Altera e acrescenta dispositivos à Instrução CVM nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, de acordo
nº 400, de 29 de dezembro de 2003, e à Instrução com a nova redação dada ao art. 289 pela Medida
CVM nº 480, de 07 de dezembro de 2009. Revoga a Provisória nº 892, de 5 de agosto de 2019.
Instrução 286/98. A Instruções CVM nº 400 Dispõe
sobre as ofertas públicas de distribuição de Deliberação CVM 828,
valores mobiliários, nos mercados primário ou de 10 de setembro de 2019
secundário e a Instrução CVM nº 480 dispõe sobre
o registro de emissores de valores mobiliários Oferta irregular de contratos de investimento
admitidos à negociação em mercados coletivo no mercado de valores mobiliários sem o
regulamentados de valores mobiliários. registro previsto na Lei nº 6.385, de 7 de
dezembro de 1976 e na Instrução CVM
Deliberação CVM 833, nº 400, de 29 de dezembro de 2003.
de 19 de novembro de 2019
Deliberação CVM 827,
Atuação irregular no mercado de valores de 21 de agosto de 2019
mobiliários por parte de pessoas não autorizadas
pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei Convalida e extingue colegiados.
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976 e art. 2º da
Instrução CVM
nº 558/15.

Deliberação CVM 832,


de 15 de outubro de 2019

Oferta irregular de contratos de investimento


coletivo no mercado de valores mobiliários sem os
registros previstos na Lei nº 6.385, de 7 de
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 27
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Deliberação CVM 826, Deliberação CVM 820,


de 13 de agosto de 2019 de 25 de junho de 2019

Oferta irregular de contratos de investimento Atuação irregular no mercado de valores


coletivo no mercado de valores mobiliários sem o mobiliários por parte de pessoas não autorizadas
registro previsto na Lei nº 6.385, de 7 de pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei
dezembro de 1976 e na Instrução CVM nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976 e art. 2º da
nº 400, de 29 de dezembro de 2003. Instrução CVM
nº 558/15.
Deliberação CVM 825,
de 08 de agosto de 2019 Deliberação CVM 819,
de 25 de junho de 2019
Altera a Estrutura Organizacional da CVM.
Altera a Deliberação CVM nº 463, de 25 de julho de
Deliberação CVM 824, 2003, que estabelece procedimentos a serem
de 06 de agosto de 2019 seguidos nos recursos ao Colegiado de decisões
dos Superintendentes da Comissão de Valores
Revoga o item II da Deliberação CVM nº 443, de 16 Mobiliários.
de julho de 2002.
Deliberação CVM 818,
Deliberação CVM 823, de 30 de abril de 2019
de 16 de julho de 2019
Dispensa a necessidade de aprovação prévia pela
Atuação irregular no mercado de valores CVM de material publicitário utilizado em oferta
mobiliários por parte de pessoa não autorizada pública de distribuição de valores mobiliários
pela CVM, nos termos do art. 27-E da Lei registrada.
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e na
Instrução CVM nº 598, de 03 de maio de 2018. Deliberação CVM 817,
de 18 de abril de 2019
Deliberação CVM 822,
de 09 de julho de 2019 Revoga a Deliberação CVM nº 559, de 18 de
novembro de 2008.
Atuação irregular no mercado de valores
mobiliários por parte de pessoas não autorizadas Deliberação CVM 816,
pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei de 09 de abril de 2019
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976 e art. 2º da
Instrução CVM Altera a Estrutura Organizacional da CVM.
nº 558/15.
Deliberação CVM 815,
Deliberação CVM 821, de 09 de abril de 2019
de 02 de julho de 2019
Ofertas públicas de valores mobiliários sem os
Colocação irregular de contratos de investimento competentes registros previstos na Lei
coletivo no mercado de valores mobiliários sem os nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, na Instrução
competentes registros previstos na Lei nº 6.385, CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003 e na
de 7 de dezembro de1976, na Instrução CVM nº Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009.
400, de 29 de dezembro de 2003 e na Instrução
CVM
nº 480, de 7 de dezembro de 2009.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 28


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Deliberação CVM 814, Deliberação CVM 809,


de 04 de abril de 2019 de 19 de fevereiro de 2019

Altera a Deliberação CVM nº 558, de 12 de Estabelece dispensa com relação ao período de


novembro de 2008. vedação previsto nas ofertas públicas de
distribuição de valores mobiliários registradas e
Deliberação CVM 813, estabelece temporariamente a possibilidade de
de 26 de março de 2019 análise reservada de pedidos de registros de
ofertas públicas de distribuição de ações e de
Colocação irregular de contratos de investimento emissores de valores mobiliários admitidos à
coletivo no mercado de valores mobiliários sem os negociação.
competentes registros previstos na Lei nº 6.385,
de 7 de dezembro de1976, na Instrução CVM nº Deliberação CVM 808,
400, de 29 de dezembro de 2003 e na Instrução de 29 de janeiro de 2019
CVM
nº 480, de 7 de dezembro de 2009. Atuação irregular no mercado de valores
mobiliários por parte de pessoas não autorizadas
Deliberação CVM 812, pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei
de 19 de março de 2019 nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, art. 2º da
Instrução CVM nº 558/15 e art. 2º da Instrução
Atuação irregular no mercado de valores CVM nº 592/17.
mobiliários por parte de pessoas não autorizadas
pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei Deliberação CVM 807,
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, art. 2º da de 23 de janeiro de 2019
Instrução CVM nº 558/15.
Atuação irregular no mercado de valores
Deliberação CVM 811, mobiliários por parte de pessoas não autorizadas
de 26 de fevereiro de 2019 pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, art. 2º da
Colocação irregular de contratos de investimento Instrução CVM nº 558/15 e art. 2º da Instrução
coletivo no mercado de valores mobiliários sem os CVM nº 592/17.
competentes registros previstos na Lei nº 6.385,
de 7 de dezembro de 1976, na Instrução CVM nº Deliberação CVM 806,
400, de 29 de dezembro de 2003 e na Instrução de 27 de dezembro de 2018
CVM
nº 480, de 7 de dezembro de 2009. Aprova a Interpretação Técnica ICPC 23 do Comitê
de Pronunciamentos Contábeis, que trata da
Deliberação CVM 810, aplicação da abordagem de atualização monetária
de 26 de fevereiro de 2019 prevista no Pronunciamento Técnico CPC 42.

Atuação irregular no mercado de valores Deliberação CVM 805,


mobiliários por parte de pessoas não autorizadas de 27 de dezembro de 2018
pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976 e art. 2º da Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 42 do
Instrução CVM Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata
nº 558/15. de contabilidade em economia hiperinflacionária.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 29


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Deliberação CVM 804, Deliberação CVM 799,


de 27 de dezembro de 2018 de 27 de agosto de 2018

Aprova a Interpretação Técnica ICPC 22 do Comitê Altera a Estrutura Organizacional da CVM.


de Pronunciamentos Contábeis, que trata de
incerteza sobre o tratamento de tributos sobre o Deliberação CVM 798,
lucro. de 01 de agosto de 2018

Deliberação CVM 803, Revogação de proibição temporária de atuação no


de 21 de dezembro de 2018 âmbito de ofertas públicas de distribuição de
valores mobiliários amparadas pelo regime
Atuação irregular no mercado de valores específico da Instrução CVM n° 476, de 16 de
mobiliários por parte de pessoa não autorizada janeiro de 2009.
pela CVM, nos termos do art. 27-E da Lei
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e na Deliberação
Instrução CVM nº 598, de 03 de maio de 2018. CVM 797, de 01 de agosto de 2018

Deliberação CVM 802, Suspensão de oferta pública de valor mobiliário


de 01 de novembro de 2018 distribuída com esforços restritos em
inobservância ao artigo 10 da Instrução CVM nº
Aprova o Documento de Revisão de 476 de 16 de janeiro de 2009 e proibição
Pronunciamentos Técnicos nº 13 referente aos temporária de atuação no âmbito de ofertas
Pronunciamentos Técnicos CPC 02 (R2), CPC 03 públicas de distribuição de valores mobiliários
(R2), CPC 04 (R1), CPC 11, CPC 15 (R1), CPC 16 (R1), amparadas pelo regime específico da mesma
CPC 18 (R2), CPC 19 (R2), CPC 20 (R1), CPC 25, CPC Instrução.
26 (R1), CPC 27, CPC 28, CPC 29, CPC 32, CPC 33
(R1), CPC 37 (R1), CPC 39, CPC 40 (R1), CPC 47 e Deliberação CVM 796,
CPC 48 e às Interpretações Técnicas ICPC 01 (R1) e de 20 de julho de 2018
ICPC 12 emitidos pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis - CPC. Proibição temporária de atuação no âmbito de
ofertas públicas de distribuição de valores
Deliberação CVM 801, mobiliários amparadas pelo regime específico da
de 26 de setembro de 2018 Instrução CVM n° 476, de 16 de janeiro de 2009.

Revogação da suspensão de negociação de cotas Deliberação CVM 795,


de fundo de investimento imobiliário de que trata de 18 de julho de 2018
a Deliberação CVM nº 795, de 18 de julho de 2018.
Suspensão de Negociação de Cotas de Fundo de
Deliberação CVM 800, Investimento Imobiliário, nos termos do art. 9°, §
de 28 de agosto de 2018 1°, inciso I, da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de
1976.
Atuação irregular no mercado de valores
mobiliários por parte de pessoa não autorizada Deliberação CVM 794,
pela CVM, nos termos do art. 23 da Lei de 11 de julho de 2018
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e na
Instrução CVM nº 558, de 25 de março de 2015. Oferta pública de valor mobiliário distribuída com
esforços restritos em inobservância ao artigo 10
da Instrução CVM nº 476 de 16 de janeiro de 2009.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 30


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Deliberação CVM 793, Superintendência de Relações com Investidores


de 18 de maio de 2018 Institucionais

Altera a Estrutura Organizacional da CVM. Revoga Ofício-Circular CVM/SIN 12/19,


a Deliberação CVM 748/15. de 25 de outubro de 2019

Deliberação CVM 792, Registro e atualização cadastral de fundos de


de 04 de maio de 2018 investimento regulados pela CVM.

Altera a Deliberação CVM nº 757, de 24 de Ofício-Circular CVM/SIN 11/19,


novembro de 2016, que estabelece o Sistema de 02 de outubro de 2019
Integrado de Gestão de Riscos da Comissão de
Valores Mobiliários. Registro e atualização cadastral de fundos de
investimentos regulados pela CVM.
Deliberação CVM 791,
de 18 de abril de 2018 Ofício Circular Conjunto CVM/SIN/SMI 04/19,
de 16 de setembro de 2019
Colocação irregular de contratos de investimento
coletivo no mercado de valores mobiliários sem os Comunicados que relacionam países e jurisdições
competentes registros previstos na Lei n. º 6.385, com deficiências estratégicas na prevenção à
de 7 de dezembro de 1976, na Instrução CVM nº lavagem de dinheiro e no combate ao
400, de 29 de dezembro de 2003 e na Instrução financiamento do terrorismo.
CVM
nº 480, de 7 de dezembro de 2009. Ofício-Circular CVM/SIN 10/19,
de 09 de setembro de 2019
Deliberação CVM 790,
de 28 de fevereiro de 2018 Envio das informações periódicas e eventuais com
referência às emissões de Certificados de
Colocação irregular de contratos de investimento Recebíveis Imobiliários (“CRI”), quando constituído
coletivo no mercado de valores mobiliários sem os o patrimônio separado nos termos da Lei nº
competentes registros previstos na Lei n. º 6.385, 9.514/97.
de 7 de dezembro de 1976, na Instrução CVM nº
400, de 29 de dezembro de 2003 e na Instrução Ofício-Circular CVM/SIN 09/19,
CVM de 02 de setembro de 2019
nº 480, de 7 de dezembro de 2009.
Gestão de Liquidez de Fundos de Investimento.
Deliberação CVM 789,
Ofício-Circular CVM/SIN 08/19,
de 24 de janeiro de 2018
de 24 de julho de 2019
Atuação irregular no mercado de valores
Envio das informações periódicas e eventuais com
mobiliários por parte de pessoas não autorizadas
referência às emissões de CRA e CRI, quando
pela CVM, nos termos dos arts. 15, 19, § 4º e 23 da
constituído o patrimônio separado nos termos da
Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, art. 2º da
Lei nº 9.514/97.
Instrução CVM nº 558, de 26 de março de 2015.
Ofício-Circular CVM/SIN 07/19,
Outras regulamentações da CVM
de 19 de junho de 2019
Relacionamos a seguir o resumo dos principais
Implantação de novos campos no Informe Mensal
Ofícios-Circulares emitidos pela CVM em 2019 e
de FIDC - Instrução CVM nº 576/16.
2018 (que não estavam disponíveis quando da
elaboração do Guia de 2018).

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 31


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Ofício-Circular CVM/SIN 06/19, Ofício-Circular CVM/SIN 01/19,


de 14 de junho de 2019 de 22 de fevereiro de 2019

Informações ou comunicações de cunho Prorrogação de prazo para envio de documentos


institucional e publicitário. mensais de fevereiro de 2019 de fundos de
investimento.
Ofício Circular CVM/SMI/SIN 03/19,
de 11 de junho de 2019 Ofício-Circular CVM/SIN 02/19,
de 01 de março de 2019
Novas rotinas na Instrução CVM 301 decorrentes
da Lei nº 13.810, de 8 de março de 2019. Esclarecimentos sobre a atividade de analista de
valores mobiliários e dispositivos da Instrução
Ofício Circular Conjunto CVM/SIN/SMI 02/19, CVM nº 598.
de 20 de maio de 2019
Ofício Circular Conjunto CVM/SIN/SPREV 03/19, de
Comunicados que relacionam países e jurisdições 08 de fevereiro de 2019
com deficiências estratégicas na prevenção à
lavagem de dinheiro e no combate ao Esclarecimentos sobre alteração da Resolução
financiamento do terrorismo. CMN nº 3922, de 25 de novembro de 2010, por
meio da Resolução CMN nº 4.695, de 27 de
Ofício-Circular CVM/SIN/SNC 02/19, novembro de 2018: cumprimento de
de 16 de maio de 2019 compromissos de subscrição e manutenção de
recursos em fundos de investimentos por cotistas
Demonstrações contábeis do patrimônio caracterizados como RPPS.
separado.
Ofício-Circular-Conjunto CVM/SIN-SNC 01/19,
Ofício-Circular CVM/SIN 05/19, de 18 de janeiro de 2019
de 26 de abril de 2019
Divulgação de análise de sensibilidade de risco de
Funcionalidade de Transformação de Fundos 555 mercado em demonstrações financeiras de
em fundos estruturados e implantação de fundos de investimento.
melhorias em determinados campos no sistema
SGF. Ofício Circular Conjunto CVM/SIN/SMI 01/19,
de 10 de janeiro de 2019
Ofício-Circular CVM/SIN 04/19,
de 01 de abril de 2019 Comunicados que relacionam países e jurisdições
com deficiências estratégicas na prevenção à
Interpretação do artigo 20, parágrafo 1º, da lavagem de dinheiro e no combate ao
Instrução CVM nº 472. financiamento do terrorismo.

Ofício-Circular CVM/SIN 03/19, Ofício Circular Conjunto


de 15 de março de 2019 CVM/SEP/SIN/SMI/SNC/SRE,
de 08 de janeiro de 2019
Esclarecimentos sobre Envio de Documentos pelo
Sistema de Agências Classificadoras de Risco de Apresentação de Documentos à CVM - Protocolo
Crédito, Solicitações de alterações cadastrais, e Digital.
Envio de Declaração Eletrônica de Conformidade.
Ofício Circular CVM/SIN/SOI 01/18,
de 17 de dezembro de 2018

Esclarecimentos sobre a periodicidade de envio


dos Fundos 157.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 32


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Ofício-Circular CVM/SIN/SPREV 02/18, Ofício-Circular CVM/SIN 06/18,


de 03 de dezembro de 2018 de 8 de junho de 2018

Alteração da Resolução CMN nº 3922 e introduziu Nova funcionalidade relativa a substituição de


entre outros pontos, critérios relacionados aos administrador de fundo, no Sistema de Gestão de
prestadores de serviços que podem administrar Fundos Estruturados - SGF.
ou gerir fundos FI em que os RPPS podem aplicar
seus recursos. Ofício-Circular CVM/SIN 05/18,
de 10 de maio de 2018
Ofício-Circular CVM/SIN 12/18,
de 30 de novembro de 2018 Orientações sobre o processo de adaptação à
Instrução CVM 598/18, que versa sobre a atividade
Esclarecimentos sobre a segregação entre as de análise de valores mobiliários.
atividades de administração ou gestão de carteiras
e outras exercidas pela atividade jurídica Ofício-Circular CVM/SIN 04/18,
de 06 de abril de 2018
Ofício-Circular CVM/SIN 11/18,
de 19 de setembro de 2018 Disponibilização de informações do
Demonstrativo de Composição de Carteira (“CDA”)
Esclarecimentos sobre o investimento indireto em dos fundos de investimento regulados pela
criptoativos pelos fundos de investimento. Instrução CVM nº 555/14.

Ofício-Circular CVM/SIN 10/18, Ofício-Circular CVM/SIN 03/18,


de 17 de setembro de 2018 de 07 de março de 2018

Esclarecimentos sobre ferramentas de gestão de Atualização da Base Cadastral de Ativos do


liquidez para fundos de investimento abertos. Demonstrativo de Composição da Carteira (“CDA”)
dos fundos de investimento regulados pela
Ofício-Circular CVM/SIN 09/18, Instrução CVM nº555/14.
de 28 de agosto de 2018
Ofício-Circular CVM/SIN 02/18,
Alteração nos procedimentos para protocolo de de 31 de janeiro de 2018
pedido de autorização para o exercício da
atividade de administração de carteiras de valores Esclarecimento acerca da futura desativação da
mobiliários nos termos da Instrução CVM nº ferramenta “Download Múltiplo”.
558/15.
Ofício-Circular CVM/SIN 01/18, de 12 de janeiro de
Ofício-Circular CVM/SIN 08/18, 2018
de 18 de julho de 2018
Esclarecimentos acerca do investimento, pelos
Descontinuidade da ferramenta “Download fundos de investimento regulados pela Instrução
Múltiplo” em relação a informações de fundos de CVM 555/14, em criptomoedas.
investimentos.
Superintendência de Relações com Empresas
Ofício-Circular CVM/SIN 07/18,
Ofício Circular CVM/SEP 07/19,
de 25 de junho de 2018
de 23 de setembro de 2019
Ofício-circular que versa sobre a mecânica de
Atualização do Sistema Empresas.NET - versão
envio de informações periódicas e eventuais
15.0.0.2.
relativas a Fundos de Investimentos em Índice de
Mercado (Exchange Traded Funds (ETFs)).

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 33


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Ofício Circular CVM/SEP 06/19, Ofício-Circular CVM/SEP 11/18,


de 13 de agosto de 2019 de 27 de dezembro de 2018

Reapresentação do FRE - Item 13.11, do anexo 24, Atualização do Sistema Empresas.NET versão 14.0.
da Instrução CVM nº 480/09.
Ofício-Circular CVM/SEP 10/18,
Ofício Circular CVM/SEP 05/19, de 17 de dezembro de 2018
de 23 de julho de 2019
Novas funcionalidades do Sistema Empresas.NET.
Atualização do Sistema Empresas.NET - versão
15.0.0.1. Ofício-Circular CVM/SNC/SEP 02/18,
de 12 de dezembro de 2018
Ofício Circular CVM/SEP 04/19,
de 17 de maio de 2019 Registros contábeis referentes ao reconhecimento
de receita nos contratos de compra e venda de
Atualização do Sistema Empresas.NET - versão 15. unidade imobiliária não concluída nas companhias
abertas do setor de incorporação imobiliária, a
Ofício Circular Conjunto CVM/SEP/SRE 01/19, serem observados na elaboração das
de 30 de abril de 2019 Demonstrações Financeiras para o exercício social
encerrado em 31.12.2018.
Errata da orientação sobre identificação do caráter
reservado (Deliberação CVM 809). Ofício-Circular CVM/SEP 09/18,
de 30 de outubro de 2018
Ofício Circular CVM/SEP 03/19,
de 28 de fevereiro de 2019 Atualização do Sistema Empresas.NET - Parecer de
Orientação CVM nº 38.
Orientações gerais sobre procedimentos a serem
observados pelas companhias abertas, Ofício-Circular CVM/SEP 08/18,
estrangeiras e incentivadas. de 28 de setembro de 2018

Postergação de funcionalidade do Sistema


Ofício Circular CVM/SEP 02/19,
Empresas.NET.
de 19 de fevereiro de 2019
Ofício-Circular CVM/SEP 07/18,
Orientações relativas à aplicação da Deliberação
de 06 de agosto de 2018
CVM 809.
Atualização do Sistema Empresas.NET versão
Ofício-Circular CVM/SEP 01/19, 13.0.0.3.
de 01 de fevereiro de 2019
Ofício-Circular CVM/SEP 06/18,
Novas funcionalidades do Sistema Empresas.NET. de 03 de agosto de 2018

Ofício-Circular CVM/SNC/SEP 01/19, Novas funcionalidades do Sistema Empresas.Net.


de 11 de janeiro de 2019
Ofício-Circular CVM/SEP 05/18,
Orientação quanto a aspectos relevantes a serem de 27 de junho de 2018
observados na elaboração das Demonstrações
Atualização do Sistema Empresas.NET versão
Financeiras para o exercício social encerrado em
13.0.0.2.
31.12.2018.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 34


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Ofício-Circular CVM/SEP 04/18, Ofício-Circular CVM/SMI 05/19,


de 13 de junho de 2018 de 11 de outubro de 2019

Orientação sobre os procedimentos necessários Melhores práticas para acompanhamento de


quanto às informações contidas no Formulário de operações com custos excessivos para os
Referência, em função da publicação do Acórdão investidores.
proferido pela Oitava Turma Especializada do
Egrégio Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Ofício-Circular nº 1/2019-CVM/SMI,
de 07 de agosto de 2019
Ofício-Circular CVM/SEP 03/18,
de 19 de março de 2018 Ofício Circular SMI 1/19 esclarece sobre
obrigações relacionadas ao uso do novo tipo de
Atualização do Sistema Empresas.NET versão 13.0.
oferta Retail Liquidity Provider (“RLP”) por
Ofício-Circular CVM/SEP 02/18, intermediários.
de 28 de fevereiro de 2018
Ofício-Circular nº 4/2018-CVM/SMI,
Orientações gerais sobre procedimentos a serem de 14 de dezembro de 2018
observados pelas companhias abertas,
estrangeiras e incentivadas. Orienta os agentes autônomos de investimentos e
os intermediários que os contratam sobre as
Ofício-Circular CVM/SEP 01/18, normas relacionadas à atividade
de 29 de janeiro de 2018
Ofício Circular CVM/SMI/SIN 03/18,
Atualização do Sistema Empresas.NET versão de 29 de novembro de 2018
12.0.0.1.
Orientação ao intermediário brasileiro, na
Superintendência de Relações com o Mercado e hipótese de adotar o cadastro simplificado para
Intermediários e Superintendência de Relações investidores não residentes, na situação em que
com Investidores Institucionais as informações necessárias ao pleno
Ofício-Circular CVM/SMI 07/19, conhecimento do investidor não residente não
de 08 de novembro de 2019 tiverem sido supridas pelo intermediário
estrangeiro.
Esclarece sobre o cancelamento de negócios pelas
Ofício-Circular CVM/SMI/SIN 02/18,
entidades administradoras de mercados
de 29 de agosto de 2018
organizados de valores mobiliários previsto no art.
4º da Instrução CVM 168. Comunicado do Grupo de Ação Financeira contra
a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do
Ofício-Circular CVM/SMI 06/19, Terrorismo (GAFI/FATF).
de 18 de outubro de 2019
Ofício Circular CVM/SMI/SIN 01/18,
Orienta os intermediários sobre os procedimentos de 26 de março de 2018
para comunicação de irregularidades, na forma
prevista no art. 32, IV, da Instrução CVM 505 e no Comunicados publicados pelo GAFI/FATF.
art. 17, III, da Instrução CVM 497.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 35


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Superintendência de Relações com Empresas e Superintendente de Relações com Investidores


Superintendência de Registro de Valores Institucionais com Regimes Próprios de
Mobiliários Previdência Social da Secretaria de Previdência do
Ministério da Fazenda
Ofício Circular CVM/SEP/SRE 01/18, de 23 de
fevereiro de 2018 Ofício-Circular CVM/SIN/SPREV 02/18,
de 03 de dezembro de 2018
Requerimentos de registro de companhia aberta
e/ou oferta de distribuição pública de valores Alteração da Resolução CMN nº 3922 e introduziu
mobiliários emitidos por companhias a partir de entre outros pontos, critérios relacionados aos
2/4/2018. prestadores de serviços que podem administrar
ou gerir fundos FI em que os RPPS podem aplicar
Superintendência de Registro de Valores seus recursos.
Mobiliários
Ofício-Circular CVM/SIN-SPREV 01/18,
Ofício Circular CVM/SRE 02/2019, de 22 de agosto de 2018
de 27 de fevereiro de 2019
Orientação aos diretores responsáveis pela
Orientações gerais sobre procedimentos a serem Administração e Gestão de Fundos de
observados pelos emissores e intermediários em Investimento acerca do recebimento de aplicação
ofertas públicas de valores mobiliários. de recursos de cotistas caracterizados como
Regimes Próprios de Previdência Social.
Ofício Circular CVM/SRE 01/19,
de 19 de fevereiro de 2019 Superintendência de Normas Contábeis e de
Auditoria com Gerente de Normas de Auditoria
Orientações relativas à aplicação da Deliberação
CVM 809. Ofício-Circular CVM/SNC/GNA 01/19,
de 25 de abril de 2019
Ofício Circular CVM/SRE 03/18,
de 09 de novembro de 2018 Esclarecimentos relacionados à atuação do
auditor contábil independente no âmbito do
Orientações sobre o novo Sistema Cadastro para
mercado de valores mobiliários.
Agentes Fiduciários.
Ofício-Circular CVM/SNC/GNA 01/18, de 17 de
Ofício-Circular CVM/SRE 02/18,
janeiro de 2018
de 01 de março de 2018
Esclarecimentos relacionados à atuação do
Prorrogação de Prazo para Envio do Formulário
auditor no âmbito do mercado de valores
Cadastral dos Agentes Fiduciários previsto pela
mobiliários.
Instrução CVM nº 583/16.

Ofício-Circular CVM/SRE 01/18,


de 27 de fevereiro de 2018

Orientações gerais sobre procedimentos a serem


observados pelos emissores e intermediários em
ofertas públicas de valores mobiliários.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 36


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Conselho Monetário Nacional (CMN) e Banco Resolução n° 4.755,


Central do Brasil (BCB): principais de 15 de outubro de 2019
regulamentações do setor emitidas em 2019 e
2018 (que não estavam disponíveis quando da Autoriza a composição de dívidas decorrentes de
elaboração do Guia de 2018) operações de crédito rural contratadas por
produtores rurais ou suas cooperativas de
Resoluções produção.

Resolução n° 4.759, Resolução n° 4.754,


de 24 de outubro de 2019 de 26 de setembro de 2019

Ajusta normas a serem aplicadas às operações Altera a Resolução nº 4.676, de 31 de julho de


contratadas no âmbito do Programa Nacional de 2018, que dispõe sobre as condições gerais e os
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) de critérios para contratação de financiamento
que trata a Seção 18 do Capítulo 10 do Manual de imobiliário pelas instituições financeiras e demais
Crédito Rural (MCR). instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e disciplina o direcionamento
Resolução n° 4.758, dos recursos captados em depósitos de
de 24 de outubro de 2019 poupança.

Eleva o limite para o beneficiário pessoa física e o Resolução n° 4.753,


limite individual por associado da cooperativa de 26 de setembro de 2019
singular nos financiamentos ao amparo da Seção
11 (Crédito de industrialização para Agroindústria Dispõe sobre a abertura, a manutenção e o
Familiar) do Capítulo 10 (Programa Nacional de encerramento de conta de depósitos.
Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf) Resolução n° 4.752,
do Manual de Crédito Rural (MCR). de 26 de setembro de 2019
Resolução n° 4.757, Altera a Resolução nº 4.658, de 26 de abril de
de 24 de outubro de 2019 2018, que dispõe sobre a política de segurança
Ajusta normas referentes aos créditos de cibernética e sobre os requisitos para a
investimento para construção ou reforma de contratação de serviços de processamento e
moradias no imóvel rural, de que trata a Seção 5 armazenamento de dados e de computação em
do Capítulo 10 (Programa Nacional de nuvem a serem observados pelas instituições
Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf) financeiras e demais instituições autorizadas a
do Manual de Crédito Rural (MCR). funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução n° 4.756, Resolução n° 4.751,


de 24 de outubro 2019 de 26 de setembro de 2019

Ajusta normas sobre financiamento de máquinas Dispõe sobre a liquidação antecipada das
e equipamentos agrícolas no âmbito do debêntures de infraestrutura de que trata o art.
Programa Nacional de Fortalecimento da 2º da Lei nº 12.431, de 24 junho de 2011.
Agricultura Familiar (Pronaf) de que trata o
Capítulo 10 do Manual de Crédito Rural (MCR).

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 37


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução n° 4.750, Resolução n° 4.744,


de 29 de agosto de 2019 de 29 de agosto de 2019

Altera a Resolução nº 1.655, de 26 de outubro de Altera a Resolução nº 4.677, de 31 de julho de


1989, e a Resolução nº 1.120, de 4 de abril de 2018, que estabelece limites máximos de
1986, para incluir a atividade de empréstimo de exposição por cliente e limite máximo de
títulos e valores mobiliários no objeto social das exposições concentradas.
sociedades corretoras de títulos e valores
mobiliários e das sociedades distribuidoras de Resolução n° 4.743,
títulos e valores mobiliários. de 29 de agosto de 2019

Resolução n° 4.749, Ajusta normas de crédito rural para fixação de


de 29 de agosto de 2019 limites de financiamento destinados aos
empreendimentos em regime de integração, de
Altera a Resolução nº 4.733, de 27 de junho de que trata o MCR 3-2-11, e às linhas de
2019, que dispõe sobre as condições de emissão atendimento a cooperados, de que trata o
de Letra Financeira por parte das instituições Capítulo 5 do MCR; e altera o prazo de reembolso
financeiras que especifica. para operações de custeio de culturas
permanentes.
Resolução n° 4.748,
de 29 de agosto de 2019 Resolução n° 4.742,
de 29 agosto de 2019
Dispõe sobre os critérios para a mensuração do
valor justo de elementos patrimoniais e de Ajusta normas a serem aplicadas às operações
resultado por instituições financeiras e demais contratadas no âmbito do Programa Nacional de
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Fortalecimento da Agricultura.
Central do Brasil.
Resolução n° 4.741,
Resolução n° 4.747, de 29 de agosto de 2019
de 29 agosto de 2019
Ajusta normas gerais do crédito rural que tratam
Estabelece critérios para reconhecimento e dos financiamentos para pesca e aquicultura.
mensuração contábeis de ativos não financeiros
mantidos para venda pelas instituições Resolução n° 4.740,
financeiras e demais instituições autorizadas a de 29 de agosto de 2019
funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Altera a Circular nº 2.804, de 11 de fevereiro de
Resolução n° 4.746, 1998, que estabelece diretrizes para publicação
de 29 de agosto de 2019 de demonstrações financeiras.

Altera a Resolução nº 3.694, de 26 de março de Resolução n° 4.739,


2009, para disciplinar o atendimento presencial de 19 de agosto de 2019
nas dependências das instituições financeiras e
Altera a Resolução nº 4.676, de 31 de julho de
das demais instituições autorizadas a funcionar
2018, que dispõe sobre o direcionamento dos
pelo Banco Central do Brasil.
recursos captados em depósitos de poupança
Resolução n° 4.745, pelas entidades integrantes do Sistema Brasileiro
de 29 de agosto de 2019 de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Altera a Resolução nº 4.557, de 23 de fevereiro de


2017, que dispõe sobre a estrutura de
gerenciamento de riscos e a estrutura de
gerenciamento de capital.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 38


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução n° 4.738, Resolução n° 4.733,


de 14 de agosto de 2019 de 27 de junho de 2019

Autoriza a prorrogação das parcelas das Dispõe sobre as condições de emissão de Letra
operações de crédito rural de custeio destinadas Financeira por parte das instituições financeiras
à cultura do arroz. que especifica.

Resolução n° 4.737, Resolução n° 4.732,


de 29 de julho de 2019 de 27 de junho de 2019
Dispõe sobre o fornecimento, pelas instituições Altera a Resolução nº 3.427, de 21 de dezembro
financeiras e demais instituições autorizadas a de 2006, para redefinir a periodicidade da
funcionar pelo Banco Central do Brasil, das elaboração do Relatório de Monitoramento de
informações de adimplemento de pessoas Riscos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
naturais e de pessoas jurídicas aos gestores de
bancos de dados de que trata a Lei nº 12.414, de Resolução n° 4.731,
9 de junho de 2011, e sobre as condições para a de 27 de junho de 2019
obtenção e o cancelamento de registro desses
gestores. Ajusta normas do Programa de Garantia de
Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), no
Resolução n° 4.736, âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento
de 29 de julho de 2019 da Agricultura Familiar (Pronaf).

Altera os itens 16 e 17 da Seção 7 do Capítulo 2 Resolução n° 4.730,


do Manual de Crédito Rural (MCR), para dispor de 27 de junho de 2019
sobre a rotina de comunicação a autoridades
públicas de irregularidades relativas a operações Ajusta normas gerais do crédito rural a serem
de crédito rural. aplicadas a partir de 1º de julho de 2019.

Resolução n° 4.735, Resolução n° 4.729,


de 29 de julho de 2019 de 27 de junho de 2019

Ajusta normas do Programa de Garantia de Ajusta normas a serem aplicadas às operações


Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), no contratadas no âmbito do Programa Nacional de
âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) de
da Agricultura Familiar (Pronaf), e ajusta normas a que trata o Capítulo 10 do Manual de Crédito
serem aplicadas às operações contratadas no Rural (MCR).
âmbito do Fundo de Terras e da Reforma Agrária
Mais, de que trata a Seção 1-A do Capítulo 12 Resolução n° 4.728,
(Programas Especiais) do Manual de Crédito Rural de 27 de junho de 2019
(MCR).
Define os encargos financeiros e o bônus de
Resolução n° 4.734, adimplência das operações rurais realizadas com
de 27 de junho de 2019 recursos dos Fundos Constitucionais de
Financiamento para o período de 1º de julho de
Estabelece condições e procedimentos para a 2019 a 30 de junho de 2020.
realização de operações de desconto de
recebíveis de arranjo de pagamento integrante
do Sistema de Pagamentos Brasileiro baseado em
conta pós-paga e de depósito à vista e de
operações de crédito garantidas por esses
recebíveis, por parte das instituições financeiras;
e altera o art. 2º da Resolução nº 4.593, de 28 de
agosto de 2017.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 39


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução n° 4.727, Resolução n° 4.723,


de 27 de junho de 2019 de 30 de maio de 2019

Define as Taxas de Juros do Crédito Rural (TCR) a Altera a Resolução nº 4.284, de 5 de novembro de
serem aplicadas às operações contratadas a 2013, e seus Anexos I e II, Estatuto e Regulamento
partir de 1º de julho de 2019. do Fundo Garantidor do Cooperativismo de
Crédito (FGCoop), para promover ajustes nos
Resolução n° 4.726, mecanismos de governança do Fundo e na
de 27 de junho de 2019 contribuição das instituições a ele associadas.
Amplia o percentual de subdirecionamento dos Resolução n° 4.722,
recursos à vista (MCR 6-2) destinado à de 30 de maio de 2019
contratação de operações no âmbito do
Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Altera o Estatuto e o Regulamento do Fundo
Rural (Pronamp), altera o prazo das operações de Garantidor de Créditos (FGC), de que tratam,
custeio agrícola com recursos controlados, respectivamente, os Anexos I e II à Resolução nº
modifica as condições para alongamento dessas 4.222, de 23 de maio de 2013.
operações, institui subdirecionamento dos
recursos captados por meio da emissão de Letras Resolução n° 4.721,
de Crédito do Agronegócio (MCR 6-7), simplifica de 30 de maio de 2019
as condições da linha de Financiamento para
Dispõe sobre a constituição, a autorização para
Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) e promove
funcionamento, o funcionamento, as
outros ajustes no Capítulo 6 do MCR.
reorganizações societárias e o cancelamento da
Resolução n° 4.725, autorização para funcionamento das Sociedades
de 27 de junho de 2019 de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa
de Pequeno Porte.
Simplifica regras relativas ao enquadramento e
ao processo de análise de cobertura do Programa Resolução n° 4.720,
de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), de 30 de maio 2019
de que trata o Capítulo 16 do Manual de Crédito
Dispõe sobre os critérios gerais para elaboração e
Rural (MCR), ajusta a remuneração ao agente e ao
divulgação de demonstrações financeiras pelas
técnico responsável pela comprovação de perdas
instituições financeiras e demais instituições
e altera as disposições referentes à regulação dos
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
responsáveis por comprovação de perdas desse
Brasil.
Programa.
Resolução n° 4.719,
Resolução n° 4.724,
de 30 maio de 2019
de 27 de junho de 2019
Altera o prazo máximo para reembolso das
Fixa a meta para a inflação e seu intervalo de
operações de custeio agrícola contratadas para
tolerância para o ano de 2022.
cumprimento das exigibilidades adicionais de
aplicação no crédito rural de que trata a Seção 9
(Normas Transitórias) do Capítulo 6 (Recursos) do
Manual de Crédito Rural (MCR).

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 40


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução n° 4.718, Resolução n° 4.713,


de 30 de maio de 2019 de 28 de março de 2019

Ajusta normas a serem aplicadas às operações Dispõe sobre as operações de microcrédito,


contratadas no âmbito do Fundo de Terras e da inclusive as de microcrédito produtivo orientado,
Reforma Agrária Mais, de que trata a Seção 1-A realizadas pelas instituições financeiras e demais
do Capítulo 12 (Programas Especiais) do Manual instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
de Crédito Rural (MCR). Central do Brasil, e sobre o direcionamento de
recursos para essas operações.
Resolução n° 4.717,
de 25 abril de 2019 Resolução n° 4.712,
de 28 de março de 2019
Ajusta normas em decorrência da edição da
Resolução nº 4.709, de 31 de janeiro de 2019. Altera a Resolução nº 3.844, de 23 de março de
2010, que dispõe sobre o capital estrangeiro no
Resolução n° 4.716, País e seu registro no Banco Central do Brasil e
de 25 de abril de 2019 dá outras providências.

Estabelece regras para autorização de captação Resolução n° 4.711,


de poupança rural por cooperativas de crédito e de 27 de fevereiro de 2019
disciplina o cumprimento da exigibilidade de Prorroga o vencimento das operações de crédito
aplicação em crédito rural e do encaixe rural contratadas por produtores rurais ou
obrigatório advindos dessa captação, de que trata agricultores familiares em regiões atingidas pelo
a Seção 4 do Capítulo 6 do Manual de Crédito rompimento/colapso de barragens no Município
Rural (MCR). de Brumadinho (MG).
Resolução n° 4.715, Resolução n° 4.710,
de 25 de abril de 2019 de 31 de janeiro de 2019

Define os recursos para os financiamentos ao Altera a Resolução nº 4.707, de 19 de dezembro


amparo do Fundo de Defesa da Economia de 2018, que estabelece condições e
Cafeeira (Funcafé). procedimentos para a realização, por instituições
financeiras, de operações de crédito vinculadas a
Resolução n° 4.714, recebíveis de arranjo de pagamento.
de 29 de março de 2019
Resolução n° 4.709,
Dispõe sobre a exigência de inscrição no Cadastro de 31 de janeiro de 2019
Ambiental Rural (CAR) na concessão de
Institui exigibilidades adicionais de aplicação em
financiamentos rurais a empreendimentos de
crédito rural dos Recursos Obrigatórios e da
beneficiários do Programa Nacional de Reforma
Poupança Rural para o período de 1º de fevereiro
Agrária (PNRA) enquadrados nos Grupos “A” e
a 30 de junho de 2019; ajusta condições do
“A/C” do Programa Nacional de Fortalecimento da
direcionamento dos recursos captados por meio
Agricultura Familiar (Pronaf).
de emissão de Letras de Crédito do Agronegócio
(MCR 6-7) destinado ao financiamento de
operações de crédito rural; e altera os fatores de
ponderação incidentes sobre as operações
lastreadas com Recursos Obrigatórios (MCR 6-2)
ao amparo do Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) a
partir de 1º de julho de 2019.

Resolução n° 4.708,
de 31 de janeiro de 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 41


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Regulamenta a restituição de valores creditados Resolução n° 4.703,


indevidamente em razão de óbito, em favor de de 19 de dezembro de 2018
pessoa natural falecida, em instituições
integrantes do Sistema Financeiro Nacional, por Altera disposições da Resolução nº 4.192, de 1º de
pessoa jurídica de direito público interno, março de 2013, que dispõe sobre a metodologia
conforme Medida Provisória nº 871, de 18 de para apuração do Patrimônio de Referência (PR),
janeiro de 2019. relativamente à dedução do Nível II de
instrumentos que possam ser extintos ou
Resolução n° 4.707, conversíveis em ações no decurso de regime de
de 19 dezembro de 2018 resolução.

Estabelece condições e procedimentos para a Resolução n° 4.702,


realização, por instituições financeiras, de de 19 de dezembro de 2018
operações de crédito vinculadas a recebíveis de
arranjo de pagamento. Define limite global anual para contratação de
operações de crédito com os órgãos e entidades
Resolução n° 4.706, do setor público em 2019 a ser observado pelas
de 19 de dezembro de 2018 instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Dispõe sobre procedimentos para o registro Brasil.
contábil de remuneração do capital pelas
instituições financeiras e demais instituições Resolução n° 4.701,
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do de 19 de dezembro de 2018
Brasil, exceto cooperativas de crédito.
Ajusta as normas do Programa de Garantia de
Resolução n° 4.705, Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), no
19 de dezembro de 2018 âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar (Pronaf).
Altera o Regulamento anexo à Resolução
nº 3.339, de 26 de janeiro de 2006, que disciplina Resolução nº 4.700,
as operações compromissadas envolvendo títulos de 27 de novembro de 2018
de renda fixa.
Altera a Resolução nº 4.222, de 23 de maio de
Resolução n° 4.704, 2013, e o seu Anexo I - Estatuto do Fundo
de 19 de dezembro de 2018 Garantidor de Créditos (FGC) - para estabelecer
critérios para eleição de membros do Conselho
Altera a Resolução nº 4.193, de 1º de março de de Administração e da Diretoria Executiva do
2013, que dispõe sobre apuração dos Fundo.
requerimentos mínimos de Patrimônio de
Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal, e Resolução nº 4.699,
a Resolução nº 4.502, de 30 de junho de 2016, de 27 de novembro de 2018
que estabelece requisitos mínimos a serem
observados na elaboração e na execução de Dispõe sobre a obrigatoriedade de apuração e de
planos de recuperação. divulgação do custo efetivo total nas operações
de crédito rural (CETCR).

Resolução nº 4.698,
de 27 de novembro de 2018

Altera a Resolução nº 4.677, de 31 de julho de


2018, que estabelece limites máximos de
exposição por cliente e limite máximo de
exposições concentradas.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 42


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução nº 4.697, Resolução nº 4.692,


de 27 de novembro de 2018 de 29 de outubro de 2018

Altera a Resolução nº 4.480, de 25 de abril de Altera a Resolução nº 4.655, de 26 de abril de


2016, que dispõe sobre a abertura e o 2018, que dispõe sobre a cobrança de encargos
encerramento de contas de depósitos por meio em decorrência de atraso no pagamento ou na
eletrônico. liquidação de obrigações relacionadas com
faturas de cartão de crédito e de demais
Resolução nº 4.696, instrumentos de pagamento
de 27 de novembro de 2018 pós-pagos.
Altera o Regulamento anexo à Resolução Resolução nº 4.691,
nº 2.309, de 28 de agosto de 1996, que dispõe de 29 de outubro de 2018
sobre as operações de arrendamento mercantil.
Altera as Resoluções nº 3.932, de 16 de dezembro
Resolução nº 4.695, de 2010, e nº 4.676, de 31 de julho de 2018, que
de 27 de novembro de 2018 dispõem sobre o direcionamento dos recursos
captados em depósitos de poupança pelas
Altera a Resolução nº 3.922, de 25 de novembro
entidades integrantes do Sistema Brasileiro de
de 2010, que dispõe sobre as aplicações dos
Poupança e Empréstimo (SBPE).
recursos dos regimes próprios de previdência
social instituídos pela União, Estados, Distrito Resolução nº 4.690,
Federal e Municípios e a Resolução nº 4.661, de de 29 de outubro de 2018
25 de maio de 2018, que dispõe sobre as
diretrizes de aplicação dos recursos garantidores Propõe alteração dos limites para contratação de
dos planos administrados pelas entidades operações de crédito interno com e sem garantia
fechadas de previdência complementar. da União com órgãos e entidades do setor
público em 2018, que deverão ser observados
Resolução nº 4.694, pelas instituições financeiras e demais
de 29 de novembro de 2018 instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil, definidos no Anexo à Resolução
Altera a Resolução nº 2.907, de 29 de novembro
nº 4.589, de 29 de junho de 2017.
de 2001, que autoriza a constituição e o
funcionamento de fundos de investimento em Resolução nº 4.689,
direitos creditórios e de fundos de aplicação em de 25 de setembro de 2018
quotas de fundos de investimento em direitos
creditórios. Altera o art. 9º da Resolução nº 4.674, de 26 de
junho de 2018.
Resolução nº 4.693,
de 29 de outubro de 2018 Resolução nº 4.688,
de 25 de setembro de 2018
Dispõe sobre condições e limites para a
realização de operações de crédito com partes Altera os Anexos I e II da Resolução
relacionadas por instituições financeiras e por nº 4.222, de 23 de maio de 2013 - Estatuto e
sociedades de arrendamento mercantil, para fins Regulamento do Fundo Garantidor de Créditos
do disposto no art. 34 da Lei nº 4.595, de 31 de (FGC).
dezembro de 1964.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 43


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução nº 4.687, Resolução nº 4.682,


de 25 de setembro de 2018 de 29 de agosto de 2018

Estabelece normas aplicáveis às operações do Altera a Resolução nº 4.520, de 16 de setembro


sistema de equalização de taxas de juros do de 2016, que estabelece diretrizes para a
Programa de Financiamento às Exportações aquisição de papel moeda e moeda metálica
(Proex). destinados ao serviço do meio circulante.

Resolução nº 4.686, Resolução nº 4.681,


de 25 de setembro de 2018 de 31 de julho de 2018

Ajusta normas para formalização das operações Altera o Estatuto do Fundo Garantidor do
de crédito rural, de que trata o MCR 3-1; da linha Cooperativismo de Crédito (FGCoop), de que trata
de Crédito de Investimento para Agregação de o Anexo I à Resolução nº 4.284, de 5 de novembro
Renda (Pronaf Agroindústria), ao amparo do de 2013.
Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (Pronaf), de que trata o MCR Resolução nº 4.680,
10-6; e do Programa de Incentivo à Irrigação e à de 31 de julho de 2018
Produção em Ambiente Protegido (Moderinfra),
Dispõe sobre a apuração do Capital Principal do
de que trata o MCR 13-3.
Patrimônio de Referência, de que trata a
Resolução nº 4.685, Resolução nº 4.192, de 1º de março de 2013.
de 29 de agosto de 2018
Resolução nº 4.679,
Ajusta regras relativas ao fornecimento e registro de 31 de julho de 2018
de coordenadas geodésicas em operações de
Disciplina a utilização de recursos captados dos
crédito rural e altera os fatores de ponderação
fundos de que tratam a Lei nº 7.827, de 27 de
incidentes sobre as operações de custeio
setembro de 1989, o art. 10 da Lei
lastreadas em Recursos Obrigatórios (MCR 6-2) ao
nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, e a Lei nº
amparo do Programa Nacional de Fortalecimento
8.036, de 11 de maio de 1990, para composição
da Agricultura Familiar (Pronaf).
do Patrimônio de Referência (PR) até 30 de junho
Resolução nº 4.684, de 2018, e altera disposições relativas à apuração
de 29 de agosto de 2018 do Nível II do PR, de que trata a Resolução nº
4.192, de 1º de março de 2013.
Altera a Resolução nº 3.402, de 6 de setembro de
2006, que dispõe sobre a prestação de serviços Resolução nº 4.678,
de pagamento de salários, aposentadorias e de 31 de julho de 2018
similares sem cobrança de tarifas.
Dispõe sobre a apuração dos limites de exposição
Resolução nº 4.683, por cliente pelo Banco Nacional de
de 29 de agosto de 2018 Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Revoga a Resolução nº 3.074, de 24 de abril de Resolução nº 4.677,


2003. Considera-se consumada a extinção da de 31 de julho de 2018
Reserva para o Desenvolvimento Institucional do
Estabelece limites máximos de exposição por
Banco Central (Redi-BC) após a data-base de 30
cliente e limite máximo de exposições
de junho de 2018.
concentradas.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 44


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução nº 4.676, Resolução nº 4.672,


de 31 de julho de 2018 de 26 de junho de 2018

Dispõe sobre os integrantes do Sistema Brasileiro Altera a Resolução nº 4.622, de 2 de janeiro de


de Poupança e Empréstimo (SBPE), do Sistema 2018, que dispõe sobre metodologia de cálculo
Financeiro da Habitação (SFH) e do Sistema de dos encargos financeiros incidentes sobre os
Financiamento Imobiliário (SFI), as condições financiamentos de operações de crédito não rural
gerais e os critérios para contratação de com recursos dos Fundos Constitucionais de
financiamento imobiliário pelas instituições Financiamento do Norte, do Nordeste e do
financeiras e demais instituições autorizadas a Centro-Oeste, de que trata o art. 1º-A da Lei nº
funcionar pelo Banco Central do Brasil e disciplina 10.177, de 12 de janeiro de 2001.
o direcionamento dos recursos captados em
depósitos de poupança. Resolução nº 4.671,
de 26 de junho de 2018
Resolução nº 4.675,
de 26 de junho de 2018 Fixa a meta para a inflação e seu intervalo de
tolerância para o ano de 2021.
Define a Taxa de Juros do Crédito Rural (TCR) para
operações de investimento com recursos da Resolução nº 4.670,
poupança rural, de que trata o MCR 6-4, e ajusta de 14 de junho de 2018
normas a serem aplicadas às operações
Altera a Resolução nº 4.444, de 13 de novembro
contratadas no âmbito do Programa Nacional de
de 2015, que dispõe sobre as normas que
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf),
disciplinam a aplicação dos recursos das reservas
do Programa de Garantia de Preços para a
técnicas, das provisões e dos fundos das
Agricultura Familiar (PGPAF), e do Programa de
sociedades seguradoras, das sociedades de
Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).
capitalização, das entidades abertas de
Resolução nº 4.674, previdência complementar e dos resseguradores
de 26 de junho de 2018 locais, sobre as aplicações dos recursos exigidos
no País para a garantia das obrigações de
Define os encargos financeiros e o bônus de ressegurador admitido e sobre a carteira dos
adimplência das operações rurais realizadas com Fundos de Aposentadoria Programada Individual
recursos dos Fundos Constitucionais de (Fapi).
Financiamento para o período de 1º de julho de
2018 a 30 de junho de 2019. Resolução nº 4.669,
de 06 de junho de 2018
Resolução nº 4.673,
de 26 de junho de 2018 Altera regras sobre o período de cálculo dos
Recursos Obrigatórios e da Poupança Rural, a
Dispõe sobre metodologia de cálculo das taxas de dedução, a faixa de isenção da exigibilidade, o
juros aplicáveis às operações de crédito rural com percentual de direcionamento e a utilização, em
recursos dos Fundos Constitucionais de operações destinadas a investimentos
Financiamento. agropecuários, dos Recursos Obrigatórios, a
obrigatoriedade de aplicação em crédito rural dos
recursos de direcionamentos recolhidos e
transferidos às instituições financeiras e fixa a
taxa máxima de juros aplicável a operações
financiadas com recursos do subdirecionamento
da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA).

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 45


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução nº 4.668, Resolução nº 4.661,


de 06 de junho de 2018 de 25 de maio de 2018

Define as Taxas de Juros do Crédito Rural (TCR) a Dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos
serem aplicadas às operações contratadas a recursos garantidores dos planos administrados
partir de 1º de julho de 2018. pelas entidades fechadas de previdência
complementar.
Resolução nº 4.667,
de 06 de junho de 2018 Resolução nº 4.659,
de 26 de abril de 2018
Ajusta normas dos programas de investimento
agropecuários amparados por recursos do Banco Dispõe sobre os requisitos prudenciais aplicáveis
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social à captação, por cooperativas de crédito, de
(BNDES), a partir de 1º de julho de 2018. recursos de Municípios, de seus órgãos ou
entidades e das empresas por eles controladas, e
Resolução nº 4.666, sobre o correspondente cálculo da garantia
de 06 de junho de 2018 prestada pelos fundos garantidores de que trata
o art. 12, inciso IV, da Lei Complementar nº 130,
Ajusta normas gerais do crédito rural a serem
de 17 de abril de 2009.
aplicadas a partir de 1º de julho de 2018.
Resolução nº 4.658,
Resolução nº 4.665,
de 26 de abril de 2018
de 06 de junho de 2018
Dispõe sobre a política de segurança cibernética e
Ajusta normas a serem aplicadas, a partir de 1º
sobre os requisitos para a contratação de
de julho de 2018, às operações contratadas no
serviços de processamento e armazenamento de
âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento
dados e de computação em nuvem a serem
da Agricultura Familiar (Pronaf), de que trata o
observados pelas instituições financeiras e
Capítulo 10, e as normas do Fundo de Terras e da
demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Reforma Agrária Mais, de que trata a Seção 1-A
Banco Central do Brasil.
do Capítulo 12 (Programas Especiais) do Manual
de Crédito Rural (MCR). Resolução nº 4.657,
de 26 de abril de 2018
Resolução nº 4.664,
de 06 de junho de 2018 Altera a Resolução nº 4.606, de 19 de outubro de
2017.
Dispõe sobre metodologia de cálculo das taxas de
juros aplicáveis às operações de crédito rural com Resolução nº 4.656,
recursos controlados, com exceção das de 26 de abril de 2018
operações com recursos dos Fundos
Constitucionais de Financiamento. Dispõe sobre a sociedade de crédito direto e a
sociedade de empréstimo entre pessoas,
Resolução nº 4.663, disciplina a realização de operações de
de 05 de junho de 2018 empréstimo e de financiamento entre pessoas
por meio de plataforma eletrônica e estabelece
Prorroga a data de obrigatoriedade de
os requisitos e os procedimentos para
apresentação do recibo de inscrição no Cadastro
autorização para funcionamento, transferência
Ambiental Rural (CAR) para a concessão de
de controle societário, reorganização societária e
crédito rural.
cancelamento da autorização dessas instituições.

Resolução nº 4.655,
de 26 de abril de 2018

Dispõe sobre a cobrança de encargos em


decorrência de atraso no pagamento ou na
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 46
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

liquidação de obrigações relacionadas com Resolução nº 4.650,


faturas de cartão de crédito e de demais de 28 de março de 2018
instrumentos de pagamento pós-pagos.
Altera o percentual do encaixe obrigatório sobre
Resolução nº 4.654, recursos captados em depósitos de poupança
de 26 de abril de 2018 rural e em depósitos de poupança pelas
entidades integrantes do Sistema Brasileiro de
Altera a Resolução nº 4.598, de 29 de agosto de Poupança e Empréstimo (SBPE).
2017, que dispõe sobre a emissão de Letras
Imobiliárias Garantidas. Resolução nº 4.649,
de 28 de março de 2018
Resolução nº 4.653,
de 26 de abril de 2018 Dispõe sobre a prestação de serviços por parte
de instituições financeiras a instituições de
Altera a Resolução nº 4.222, de 23 de maio de
pagamento e a outras instituições autorizadas a
2013, para ajustar a contribuição ordinária,
funcionar pelo Banco Central do Brasil.
estabelecer a contribuição adicional e alterar o
estatuto e o regulamento do Fundo Garantidor de Resolução nº 4.648,
Créditos (FGC), que estabelecem ajuste na meta de 28 de março de 2018
de porte do patrimônio do fundo, criação de
reserva contábil destinada a custear as operações Dispõe sobre o recebimento de boleto de
com as instituições financeiras que designa e a pagamento com a utilização de recursos em
alteração de regras relativas à sua governança. espécie.

Resolução nº 4.652, Resolução nº 4.647,


de 26 de abril de 2018 de 28 de março de 2018

Define requisitos mínimos para a contratação de Altera a Resolução nº 4.598, de 29 de agosto de


seguro rural como substituto ao enquadramento 2017, que dispõe sobre a emissão de Letra
no Programa de Garantia da Atividade Imobiliária Garantida (LIG).
Agropecuária (Proagro) e altera regra que impede
o produtor beneficiado pelo Programa de Resolução nº 4.646,
Garantia de Preços para a Agricultura Familiar de 28 de março de 2018
(PGPAF) de receber a indenização do Proagro.
Dispõe sobre ajustes nas normas do Programa
Resolução nº 4.651, Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural
de 26 de abril de 2018 (Pronamp) e dos financiamentos com recursos do
Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
Altera regras do crédito rural para compatibilizar
a regulamentação sobre cobrança de encargos, Resolução nº 4.645,
multas e juros de mora por inadimplemento com de 16 de março de 2018
a Resolução nº 4.558, de 23 de fevereiro de 2017,
Define metodologia para cálculo da Taxa de Juros
e ajustar regras sobre renegociações de
de Longo Prazo (TJLP).
operações de crédito rural em curso irregular.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 47


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução nº 4.644, Resolução nº 4.640,


de 28 de fevereiro de 2018 de 22 de fevereiro de 2018

Altera a Resolução nº 4.171, de 20 de dezembro Revoga regras de recolhimento por deficiências


de 2012, que estabelece critérios, condições e de aplicação em operações de crédito rural e de
prazos para a concessão de financiamentos ao transferência de recursos para aplicação em
amparo de recursos do Fundo de período subsequente, disciplinadas no Capítulo 6
Desenvolvimento da Amazônia (FDA), do Fundo do Manual de Crédito Rural.
de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e do
Fundo de Desenvolvimento do Centro Oeste Resolução nº 4.639,
(FDCO), entre outras condições. de 22 de fevereiro de 2018

Resolução nº 4.643, Altera a Resolução nº 3.402, de 6 de setembro de


de 28 de fevereiro de 2018 2006, que dispõe sobre a prestação de serviços
de pagamento de salários, aposentadorias e
Regulamenta o art. 15-I e o inciso VII do similares sem cobrança de tarifas.
art. 15-L da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001,
que trata do Fundo de Financiamento ao Resolução nº 4.638,
Estudante do Ensino Superior (Fies), com a de 22 de fevereiro de 2018
finalidade de estabelecer os encargos financeiros
Altera a Resolução nº 4.593, de 28 de agosto de
das operações de crédito da modalidade de
2017, que dispõe sobre o registro e o depósito
financiamento de que trata o art. 15-D da referida
centralizado de ativos financeiros e valores
Lei realizadas com recursos dos Fundos de
mobiliários por parte de instituições financeiras e
Desenvolvimento e de estabelecer prazo para a
demais instituições autorizadas a funcionar pelo
restituição dos valores devidos ao fundo de
Banco Central do Brasil, bem como sobre a
origem do recurso.
prestação de serviços de custódia de ativos
Resolução nº 4.642, financeiros.
de 28 de fevereiro de 2018
Resolução nº 4.637,
Regulamenta o art. 15-I e o inciso VII do de 22 de fevereiro de 2018
art. 15-L da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001,
Altera a Resolução nº 3.844, de 23 de março de
que trata do Fundo de Financiamento ao
2010, que dispõe sobre o capital estrangeiro no
Estudante do Ensino Superior (Fies), com a
País e seu registro no Banco Central do Brasil e
finalidade de estabelecer os encargos financeiros
dá outras providências.
das operações de crédito da modalidade de
financiamento de que trata o art. 15-D da referida Resolução nº 4.636,
Lei realizadas com recursos dos Fundos de 22 de fevereiro de 2018
Constitucionais e de estabelecer prazo para a
restituição dos valores devidos ao fundo de Estabelece critérios e condições para a
origem do recurso. divulgação, em notas explicativas, de informações
sobre partes relacionadas por instituições
Resolução nº 4.641, financeiras e demais instituições autorizadas a
de 22 de fevereiro de 2018 funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Atualiza as regras aplicáveis à fiscalização das


operações de crédito rural pelas instituições
financeiras.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 48


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução nº 4.635, Resolução nº 4.631,


de 22 de fevereiro de 2018 de 22 de fevereiro de 2018

Revoga a Resolução nº 2.391, de 22 de maio de Define condições para as instituições financeiras


1997, que dispõe sobre a emissão de valores contratarem operações de crédito rural por
mobiliários representativos de dívida realizada intermédio de agentes de crédito de rural.
por sociedades controladas direta ou
indiretamente por estados, municípios e pelo Resolução nº 4.630,
Distrito Federal. de 25 de janeiro de 2018

Resolução nº 4.634, Altera a Resolução nº 4.480, de 25 de abril de


de 22 de fevereiro de 2018 2016, que dispõe sobre a abertura e o
encerramento de contas de depósitos por meio
Define condições para o direcionamento da eletrônico.
subexigibilidade do Programa Nacional de Apoio
ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e ajusta Resolução nº 4.629,
normas no Pronamp e no Programa para de 25 de janeiro de 2018
Construção e Ampliação de Armazéns (PCA).
Altera a Resolução nº 4.433, de 23 de julho de
Resolução nº 4.633, 2015, que dispõe sobre a constituição e o
de 22 de fevereiro de 2018 funcionamento de componente organizacional de
ouvidoria.
Altera a Resolução nº 4.444, de 13 de novembro
de 2015, que dispõe sobre as normas que Resolução nº 4.628,
disciplinam a aplicação dos recursos das reservas de 25 de janeiro de 2018
técnicas, das provisões e dos fundos das
Regulamenta o inciso II do art. 5º-C da Lei
sociedades seguradoras, das sociedades de
nº 10.260, de 12 de julho de 2001, de que trata o
capitalização, das entidades abertas de
Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), com a
previdência complementar e dos resseguradores
finalidade de estabelecer a forma de definição da
locais, sobre as aplicações dos recursos exigidos
taxa de juros real igual a zero.
no País para a garantia das obrigações de
ressegurador admitido e sobre a carteira dos Resolução nº 4.627,
Fundos de Aposentadoria Programada Individual de 25 de janeiro de 2018
(Fapi).
Inclui o item 4-A na Seção 15 (Programa de
Resolução nº 4.632, Garantia de Preços para Agricultura Familiar -
de 22 de fevereiro de 2018 PGPAF) do Capítulo 10 (Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf)
Altera as normas para contratação das operações
do Manual de Crédito Rural (MCR).
de crédito fundiário ao amparo do Fundo de
Terras e da Reforma Agrária (FTRA), no âmbito do Resolução nº 4.626,
Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), de 25 de janeiro de 2018 (Revogado)
de que tratam a Lei Complementar nº 93, de 4 de
fevereiro de 1998, a Lei nº 13.001, de 20 de junho Altera a Resolução nº 3.792, de 24 de setembro
de 2014, e o Decreto nº 4.892, de 25 de novembro de 2009, que dispõe sobre as diretrizes de
de 2003. aplicação dos recursos garantidores dos planos
administrados pelas entidades fechadas de
previdência complementar.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 49


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução nº 4.625, Circular n° 3.967,


de 25 de janeiro de 2018 (Revogado) de 09 de outubro de 2019

Prorroga a data de obrigatoriedade de Altera a Circular nº 3.747, de 27 de fevereiro de


apresentação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) 2015, que dispõe sobre as condições para
para a concessão de crédito rural no Bioma registro das informações a respeito das garantias
Amazônia e substitui a Taxa de Juros de Longo constituídas sobre imóveis, nos termos da
Prazo (TJLP) pela Taxa de Longo Prazo (TLP) nas Resolução nº 4.088, de 24 de maio de 2012,
operações contratadas ao amparo do Programa relativas às operações de crédito que especifica.
de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias
(Procap-Agro) e do Programa de Circular n° 3.966,
Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de de 02 de outubro de 2019
Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop).
Dispõe sobre os critérios para a mensuração do
Resolução nº 4.624, valor justo de elementos patrimoniais e de
de 18 de janeiro de 2018 resultado pelas administradoras de consórcio e
instituições de pagamento.
Altera e consolida as normas relativas à
metodologia de cálculo da Taxa Básica Financeira Circular n° 3.965,
(TBF) e da Taxa Referencial (TR). de 02 de outubro de 2019

Resolução nº 4.622, Dispõe sobre os critérios para reconhecimento e


de 02 de janeiro de 2018 mensuração contábeis de ativos não financeiros
mantidos para venda pelas administradoras de
Dispõe sobre metodologia de cálculo dos consórcio e instituições de pagamento.
encargos financeiros incidentes sobre os
financiamentos de operações de crédito não rural Circular n° 3.964,
com recursos dos Fundos Constitucionais de de 25 de setembro de 2019
Financiamento do Norte, do Nordeste e do
Dispõe sobre a remessa eletrônica de
Centro-Oeste de que trata o art. 1º-A da Lei nº
demonstrações financeiras de publicação
10.177, de 12 de janeiro de 2001.
obrigatória para fins de constituição da Central de
Circulares Demonstrações Financeiras do Sistema
Financeiro Nacional.
Circular n° 3.968,
Circular n° 3.963,
de 31 de outubro de 2019
de 24 de setembro de 2019
Altera o Regulamento anexo à Circular
Dispõe sobre o depósito de Letras Financeiras em
nº 3.743, de 8 de janeiro de 2015, disciplinando a
entidade autorizada pelo Banco Central do Brasil.
exigência de interoperabilidade entre sistemas de
registro que ofertam o registro de um mesmo Circular n° 3.962,
tipo de ativo financeiro para constituição de ônus de 24 de setembro de 2019
e gravames sobre esses ativos.
Dispõe sobre os procedimentos aplicáveis aos
processos de autorização para funcionamento, de
cancelamento da autorização para
funcionamento, de autorização para alteração de
controle societário e para reorganização
societária das Sociedades de Crédito ao
Microempreendedor e à Empresa de Pequeno
Porte.

Circular n° 3.961,
de 24 de setembro de 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 50


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Altera a Circular nº 3.639, de 4 de março de 2013, Circular n° 3.956,


que estabelece procedimentos para cálculo da de 01 de agosto de 2019
parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA)
referente às exposições sujeitas à variação dos Altera a Circular nº 3.598, de 6 de junho de 2012,
preços de mercadorias (commodities) cujo que institui o boleto de pagamento e suas
requerimento de capital é calculado mediante espécies e dispõe sobre a sua emissão e
abordagem padronizada, de que trata a apresentação e sobre a sistemática de liquidação
Resolução nº 4.193, de 1º de março de 2013. das transferências de fundos a eles associadas.

Circular n° 3.960, Circular n° 3.955,


de 04 de setembro de 2019 de 29 de setembro de 2019

Altera a Circular nº 3.689, de 16 de dezembro de Estabelece procedimentos a serem observados


2013, que regulamenta, no âmbito do Banco no processo de registro de gestor de banco de
Central do Brasil, as disposições sobre o capital dados para a recepção de informações de
estrangeiro no País e sobre o capital brasileiro no adimplemento de que trata a Lei nº 12.414, de 9
exterior. de junho de 2011, oriundas de instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a
Circular n° 3.959, funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem
de 04 de setembro de 2019 como procedimentos a serem observados nos
processos de cancelamento do referido registro,
Dispõe sobre os procedimentos para elaboração de comunicação de designação ou desligamento
e divulgação de demonstrações financeiras pelas de diretor responsável e de comunicação de
instituições financeiras e demais instituições alteração no grupo de controle.
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil. Circular n° 3.954,
de 10 de setembro de 2019
Circular n° 3.958,
de 28 de agosto de 2019 Altera o Regulamento do Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia (Selic), anexo à Circular
Dispõe sobre a remessa de informações a nº 3.587, de 26 de março de 2012, para dispor
respeito da divulgação de dados abertos pelas sobre a constituição de gravames e ônus no
instituições financeiras e demais instituições âmbito desse sistema e atualizar procedimentos
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do e nomenclaturas.
Brasil.
Circular n° 3.953,
Circular n° 3.957, de 10 de julho de 2019
de 14 de agosto de 2019
Institui a identificação padronizada de operações
Altera a Circular nº 3.690, de 16 de dezembro de de crédito na remessa de informações ao Sistema
2013, para aprimorar as informações sobre as de Informações de Créditos (SCR), de que trata a
operações de câmbio referentes ao ingresso de Resolução
valores de exportação oriundos de conta do nº 4.571, de 26 de maio de 2017, e em todos os
exportador no exterior. registros que identifiquem operações de crédito,
realizados em entidades autorizadas a exercer as
atividades de registro ou de depósito centralizado
de ativos financeiros e valores mobiliários.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 51


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular n° 3.952, Estabelece cobrança de custo financeiro


de 27 de junho de 2019 proporcional das instituições financeiras que
apresentarem deficiência nas exigibilidades
Dispõe sobre o registro de recebíveis decorrentes adicionais de aplicação em crédito rural de que
de transações no âmbito de arranjo de trata a Seção 9 (Normas Transitórias) do Capítulo
pagamento baseado em conta pós-paga e de 6 (Recursos) do Manual de Crédito Rural (MCR).
depósito à vista integrante do Sistema de
Pagamentos Brasileiro. Circular n° 3.945,
de 12 de junho de 2019
Circular n° 3.951,
de 26 de junho de 2019 Dispõe sobre a remessa de informações sobre
cotistas de fundos de investimento.
Altera a Circular nº 3.916, de 22 de novembro de
2018, que define as regras do recolhimento Circular n° 3.944,
compulsório sobre recursos a prazo. de 29 de maio de 2019

Circular n° 3.950, Altera a Circular nº 3.681, de 4 de novembro de


de 25 de junho de 2019 2013, que dispõe sobre o gerenciamento de
riscos, os requerimentos mínimos de patrimônio,
Dispõe sobre os critérios gerais para elaboração e a governança de instituições de pagamento e a
divulgação de demonstrações financeiras pelas preservação do valor e da liquidez dos saldos em
administradoras de consórcio e instituições de contas de pagamento.
pagamento.
Circular n° 3.943,
Circular n° 3.949, de 23 de maio de 2019
de 25 de junho de 2019
Altera a Circular nº 3.916, de 22 de novembro de
Altera as Circulares nº 3.644 e nº 3.648, ambas de 2018, que define as regras do recolhimento
4 de março de 2013, estabelecendo novos compulsório sobre recursos a prazo.
tratamentos, no arcabouço prudencial para o
risco de crédito, para exposições de crédito rural Circular n° 3.942,
e ajustando o tratamento de exposições a de 21 de maio de 2019
grandes empresas.
Estabelece procedimentos para a execução pelas
Circular n° 3.948, instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
de 25 de junho de 2019 Central do Brasil das medidas determinadas pela
Lei nº 13.810, de 8 de março de 2019, que dispõe
Altera a Circular nº 3.644, de 4 de março de 2013, sobre o cumprimento de sanções impostas por
estabelecendo novos tratamentos para resoluções do Conselho de Segurança das Nações
exposições com garantias imobiliárias no Unidas, incluída a indisponibilidade de ativos de
arcabouço prudencial para o risco de crédito. pessoas naturais e jurídicas e de entidades, e a
designação nacional de pessoas investigadas ou
Circular n° 3.947,
acusadas de terrorismo, de seu financiamento ou
de 25 de junho de 2019
de atos a ele correlacionados.
Altera as Circulares nºs 3.634, 3.635, 3.636, 3.637,
3.638, 3.639, 3.641, 3.645 e 3.646, todas de 4 de
março de 2013, que estabelecem procedimentos
para cálculo da parcela dos ativos ponderados
pelo risco (RWA) referente às exposições ao risco
de mercado, de que trata a Resolução nº 4.193,
de 1º de março de 2013.

Circular n° 3.946,
de 25 de junho de 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 52


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular n° 3.941, Altera a Circular nº 3.432, de 3 de fevereiro de


de 23 de abril de 2019 2009, que dispõe sobre a constituição e o
funcionamento de grupos de consórcio.
Dispõe sobre o fornecimento, pelas instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Circular n° 3.935,
Brasil, do Mapa de Composição de Capital. de 04 de abril de 2019

Circular n° 3.940, Estabelece procedimentos para remessa de


de 17 de abril de 2019 informações relativas às operações de
microcrédito e define critérios para aferição do
Dispõe sobre o registro de responsáveis no cumprimento do direcionamento nessas
sistema de Informações sobre Entidades de operações.
Interesse do Banco Central do Brasil (Unicad) pela
remessa de informações e pelas operações de Circular n° 3.934,
meio circulante e altera a Circular nº 3.538, de 1º de 03 de abril de 2019
de junho de 2011.
Dispõe sobre a vedação do registro de novas
Circular n° 3.939, emissões de instrumentos para curso no âmbito
de 17 de abril de 2019 do Convênio de Pagamentos e Créditos
Recíprocos (CCR) e altera a Circular nº 3.871, de
Altera a Circular nº 3.689, de 16 de dezembro de 21 de dezembro de 2017.
2013, que regulamenta, no âmbito do Banco
Central do Brasil, as disposições sobre o capital Circular n° 3.933,
estrangeiro no País e sobre o capital brasileiro no de 26 de março de 2019
exterior.
Dispõe sobre procedimento para o cálculo da
Circular n° 3.938, taxa de juros “PRE” de que trata o art. 4º, inciso I,
de 17 de abril de 2019 da Resolução nº 4.664, de 6 de junho de 2018.

Altera a Circular nº 3.876, de 31 de janeiro de Circular n° 3.931,


2018, que dispõe sobre metodologias e de 14 de fevereiro de 2019
procedimentos para a avaliação da suficiência do
valor de Patrimônio de Referência (PR) mantido Altera dispositivo do Regulamento do Sistema de
para a cobertura do risco de variação das taxas Transferência de Reservas (STR), anexo à Circular
de juros em instrumentos classificados na nº 3.100, de 28 de março de 2002, para atribuir ao
carteira bancária (IRRBB), a identificação, Departamento de Operações Bancárias e de
mensuração e controle do IRRBB, e altera a Sistema de Pagamentos a responsabilidade pela
Circular nº 3.930, de 14 de fevereiro de 2019, nos alteração e divulgação de tarifas do STR.
dispositivos relacionados à divulgação pública e
Circular n° 3.930,
remessa ao Banco Central do Brasil de
de 14 de fevereiro de 2019
informações relativas ao IRRBB para as
instituições enquadradas no Segmento 3 (S3). Dispõe sobre a divulgação do Relatório de Pilar 3.

Circular n° 3.937,
de 04 de abril de 2019

Dispõe sobre os procedimentos para registro


contábil de remuneração do capital pelas
administradoras de consórcio e instituições de
pagamento e altera documento do Plano Contábil
das Instituições do Sistema Financeiro Nacional.

Circular n° 3.936,
de 04 de abril de 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 53


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular n° 3.929, Circular n° 3.923,


de 13 de fevereiro de 2019 de 19 de dezembro de 2018

Altera e consolida as normas relativas à apuração Altera a Circular nº 3.354, de 27 de junho de 2007,
da base de cálculo e ao recolhimento das que estabelece critérios mínimos para
contribuições das instituições associadas ao classificação de operações na carteira de
Fundo Garantidor de Créditos (FGC). negociação, e a Circular nº 3.751, de 19 de março
de 2015, que dispõe sobre a apuração das
Circular n° 3.928, informações para avaliação da importância
de 13 de fevereiro de 2019 sistêmica global (IAISG) de instituições financeiras
e sobre a remessa ao Banco Central do Brasil e a
Altera a Circular nº 3.924, de 19 de dezembro de
divulgação das referidas informações.
2018, que dispõe sobre a utilização de recebíveis
de arranjo de pagamento em garantia de Circular n° 3.922,
operações de crédito. de 06 de dezembro de 2018
Circular n° 3.927, Altera a Circular nº 3.590, de 26 de abril de 2012,
de 11 de fevereiro de 2019 que dispõe sobre a análise de atos de
concentração no Sistema Financeiro Nacional
Divulga novo Regulamento do Comitê de
pelo Banco Central do Brasil.
Estabilidade Financeira (Comef).
Circular n° 3.921,
Circular n° 3.926,
de 05 de dezembro de 2018
de 31 de janeiro de 2019
Altera as Circulares nº 3.644, de 4 de março de
Altera a Circular nº 3.924, de 19 de dezembro de
2013, nº 3.748, de 27 de fevereiro de 2015, e nº
2018, que dispõe sobre a utilização de recebíveis
3.904, de 6 de junho de 2018, estabelecendo novo
de arranjo de pagamento em garantia de
critério para aplicação do Fator de Ponderação de
operações de crédito.
Risco (FPR) de 85% (oitenta e cinco por cento) e
Circular n° 3.925, promovendo outros aprimoramentos.
de 20 de dezembro de 2018
Circular n° 3.920,
Altera o Regulamento Anexo à Circular de 05 de dezembro de 2018
nº 3.682, de 4 de novembro de 2013, que
Altera a Circular nº 3.809, de 25 de agosto de
disciplina a prestação de serviço de pagamento
2016, que trata dos instrumentos mitigadores da
no âmbito dos arranjos integrantes do Sistema de
parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA)
Pagamentos Brasileiro.
referentes às exposições ao risco de crédito
Circular n° 3.924, sujeitas ao cálculo do requerimento de capital
de 19 de dezembro de 2018 mediante abordagem padronizada (RWAcpad).

Dispõe sobre a utilização de recebíveis de arranjo Circular n° 3.919,


de pagamento em garantia de operações de de 05 de dezembro de 2018
crédito.
Altera a Circular nº 3.869, de 19 de dezembro de
2017, que estabelece a metodologia de apuração
do indicador Liquidez de Longo Prazo (NSFR) e
dispõe sobre a divulgação de informações
relativas ao NSFR.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 54


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular nº 3.918, Circular nº 3.912,


de 28 de novembro 2018 de 05 de setembro 2018

Altera a Circular nº 3.691, de 16 de dezembro de Altera a Circular nº 3.743, de 8 de janeiro de 2015,


2013, para aprimorar os dispositivos relativos aos e o seu Regulamento anexo, disciplinando a
cartões de uso internacional. constituição de ônus e gravames sobre ativos
financeiros registrados em entidades
Circular nº 3.917, registradoras.
de 22 de novembro 2018
Circular nº 3.911,
Define e consolida as regras do recolhimento de 31 de agosto de 2018
compulsório sobre recursos à vista.
Altera a Circular nº 3.846, de 13 de setembro de
Circular nº 3.916, 2017, que estabelece procedimentos e
de 22 de novembro 2018 parâmetros relativos ao Processo Interno de
Avaliação da Adequação de Capital (Icaap).
Define e consolida as regras do recolhimento
compulsório sobre recursos a prazo. Circular nº 3.910,
de 31 de agosto de 2018
Circular nº 3.915,
de 17 de outubro de 2018 Altera a Circular nº 3.857, de 14 de novembro de
2017, que dispõe sobre o rito do processo
Ajusta normas do Programa de Garantia de
administrativo sancionador, a aplicação de
Preços para Agricultura Familiar (PGPAF), de que
penalidades, o termo de compromisso, as
trata a Seção 15 do Capítulo 10 (Programa
medidas acautelatórias, a multa cominatória e o
Nacional de Fortalecimento da Agricultura
acordo administrativo em processo de supervisão
Familiar - Pronaf) do Manual de Crédito Rural
previstos na Lei nº 13.506, de 13 de novembro de
(MCR).
2017.
Circular nº 3.914,
Circular nº 3.909,
de 20 de setembro 2018
de 16 de agosto de 2018
Altera as Circulares nº 3.690 e nº 3.691, ambas de
Dispõe sobre a política de segurança cibernética e
16 de dezembro de 2013, para dispor sobre o
sobre os requisitos para a contratação de
ingresso de moeda estrangeira com valor em
serviços de processamento e armazenamento de
reais preestabelecido no exterior para
dados e de computação em nuvem a serem
direcionamento dos recursos a pessoas naturais,
observados pelas instituições de pagamento
para dispor sobre as operações de troca de
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
câmbio sacado por manual, para ajustar o
Brasil.
modelo do contrato de câmbio celebrado com
clientes e para acrescentar códigos relativos a Circular nº 3.908,
operações de câmbio. de 15 de agosto de 2018
Circular nº 3.913, Altera a Circular nº 3.720, de 11 de setembro de
de 05 de setembro 2018 2014, que dispõe sobre a remessa do documento
de Informações de Cooperados por parte das
Divulga o Regulamento do Sistema de
cooperativas singulares de crédito, e estabelece a
Informações Banco Central (Sisbacen).
obrigatoriedade de registro, no Sistema de
Informações sobre Entidades de Interesse do
Banco Central (Unicad), do nome do diretor
responsável pela observância do disposto na
Resolução
nº 4.659, de 26 de abril de 2018.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 55


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular nº 3.907, Dispõe sobre os procedimentos para o


de 03 de agosto de 2018 cumprimento do requerimento de margem
bilateral de garantia em operações com
Dispõe sobre o Sistema de Pagamentos em instrumentos financeiros derivativos realizadas
Moeda Local (SML) entre o Banco Central do no País ou no exterior por instituições financeiras
Brasil (BCB) e o Banco Central do Paraguai (BCP). e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, não liquidadas por meio
Circular nº 3.906,
de entidade que se interponha como contraparte
de 02 de julho de 2018
central.
Altera a Circular nº 3.874, de 3 de janeiro de 2018,
Circular nº 3.901,
que dispõe sobre a divulgação da Taxa de Juros
de 22 de maio de 2018
dos Fundos Constitucionais (TFC), de que tratam a
Lei nº 13.682, de 19 de junho de 2018, e a Estabelece critérios e condições para a
Resolução nº 4.622, de 2 de janeiro de 2018. divulgação, em notas explicativas, de informações
sobre partes relacionadas pelas administradoras
Circular nº 3.905,
de consórcio e instituições de pagamento.
de 21 de junho de 2018
Circular nº 3.900,
Altera a Circular nº 3.869, de 19 de dezembro de
de 17 de maio de 2018
2017, que estabelece a metodologia de apuração
do indicador Liquidez de Longo Prazo (NSFR) e a Estabelece procedimentos para transferência em
Circular nº 3.749, de 5 de março de 2015, que caráter definitivo dos créditos aportados em
estabelece a metodologia de cálculo do indicador conta destinada ao registro e controle do fluxo de
Liquidez de Curto Prazo (LCR). recursos relativos ao pagamento de salários,
proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias,
Circular nº 3.904,
pensões e similares
de 06 de junho de 2018
(conta-salário) para contas de depósitos ou de
Estabelece os procedimentos para o cálculo do pagamento pré-pagas (portabilidade salarial).
valor da exposição relativa ao risco de crédito da
Circular nº 3.899,
contraparte decorrente de operações com
de 17 de maio de 2018
instrumentos financeiros derivativos sujeita ao
cálculo do requerimento de capital mediante Altera a Circular nº 3.862, de 7 de dezembro de
abordagem padronizada (RWAcpad), de que trata 2017, que estabelece os procedimentos para o
a Resolução cálculo da parcela dos ativos ponderados pelo
nº 4.193, de 1º de março de 2013. risco na forma simplificada (RWAS5) referente às
exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo
Circular nº 3.903,
do requerimento de capital mediante abordagem
de 06 de junho de 2018
padronizada (RWACSimp).
Estabelece procedimentos e regras para
escrituração contábil e para elaboração, remessa
e divulgação de demonstrações financeiras
aplicáveis à sociedade de crédito direto e à
sociedade de empréstimo entre pessoas, altera e
exclui atributos no elenco de contas do Plano
Contábil das Instituições do Sistema Financeiro
Nacional e altera o Anexo 1 da Circular nº 3.764,
de 26 de agosto de 2015.

Circular nº 3.902,
de 30 de maio de 2018

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 56


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular nº 3.898, Circular nº 3.894,


de 17 de maio de 2018 de 02 de maio de 2018

Dispõe sobre procedimentos para instrução de Altera e revoga dispositivos do Regulamento do


processos de autorização para funcionamento, de Sistema de Transferência de Reservas (STR),
cancelamento da autorização para anexo à Circular nº 3.100, de 28 de março de
funcionamento, de autorização para 2002, para estabelecer hipótese excepcional de
transferência de controle societário e para prorrogação do horário de funcionamento do
reorganização societária e sobre procedimentos Sistema de Transferência de Reservas (STR),
para comunicação de alteração em participação dispor sobre a forma de processamento da
qualificada da sociedade de crédito direto e da liquidação das transferências de fundos nesse
sociedade de empréstimo entre pessoas. sistema e atualizar procedimentos e
nomenclaturas previstas no referido
Circular nº 3.897, regulamento.
de 09 de maio de 2018
Circular nº 3.893,
Dispõe sobre o horário de atendimento ao de 02 de maio de 2018
público nas dependências das instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a Altera a Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de
funcionar pelo Banco Central do Brasil nos dias 2009, que dispõe sobre concessão de autorização
de jogos da seleção brasileira de futebol durante para funcionamento, transferência de controle
a Copa do Mundo da Fifa Rússia 2018. societário, cisão, fusão, incorporação, prática de
outros atos societários e exercício de cargos em
Circular nº 3.896, órgãos estatutários ou contratuais em
de 09 de maio de 2018 administradoras de consórcio, bem como sobre o
cancelamento de autorização para
Estabelece procedimentos para registro contábil
funcionamento e para administração de grupos
e divulgação de informações acerca dos ativos
de consórcio.
componentes das carteiras de ativos e das
obrigações por emissão de Letra Imobiliária Circular nº 3.892,
Garantida (LIG) pela instituição emissora de LIG e de 26 de abril de 2018
pelo agente fiduciário nas hipóteses de
decretação de intervenção, liquidação Altera a Circular nº 3.512, de 25 de novembro de
extrajudicial ou falência da instituição emissora, 2010.
ou de reconhecimento do seu estado de
insolvência pelo Banco Central do Brasil. Circular nº 3.891,
de 28 de março de 2018
Circular nº 3.895,
de 04 de maio de 2018 Dispõe sobre a autorização para o exercício da
função de agente fiduciário em emissão de Letra
Dispõe sobre os procedimentos e as informações Imobiliária Garantida, de que trata a Lei nº
necessárias para o depósito de Letras Imobiliárias 13.097, de 19 de janeiro de 2015.
Garantidas e para o registro ou depósito dos
ativos integrantes da carteira de ativos, de que Circular nº 3.890,
trata a Resolução nº 4.598, de 29 de agosto de de 28 de março de 2018
2017.
Altera a Circular nº 3.093, de 1º de março de 2002,
que trata do encaixe obrigatório sobre recursos
de depósitos de poupança.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 57


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular nº 3.888, Circular nº 3.883,


de 28 de março de 2018 de 07 de março de 2018

Altera as Circulares nº 3.632, de 21 de fevereiro Altera a Circular nº 3.689, de 16 de dezembro de


de 2013, nº 3.569, de 22 de dezembro de 2011, nº 2013, que regulamenta, no âmbito do Banco
3.090, de 1º de março de 2002 e nº 3.566, de 8 de Central do Brasil, as disposições sobre o capital
dezembro de 2011. estrangeiro no País e sobre o capital brasileiro no
exterior, e a Circular nº 3.690, de 16 de dezembro
Circular nº 3.887, de 2013, que dispõe sobre a classificação das
de 26 de março de 2018 operações no mercado de câmbio.
Estabelece limites máximos para a tarifa de Circular nº 3.882,
intercâmbio nos arranjos de pagamento de 07 de março de 2018
domésticos, de compra e de conta de depósito à
vista. Dispõe sobre as contas contábeis a serem
utilizadas na composição da receita de serviços e
Circular nº 3.886, de produtos financeiros, de que trata o art. 7º da
de 26 de março de 2018 Lei nº 13.506, de 13 de novembro de 2017.
Altera a Circular nº 3.682, de 4 de novembro de Circular nº 3.881,
2013, que disciplina a prestação de serviço de de 07 de março de 2018
pagamento no âmbito dos arranjos integrantes
do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), e seu Dispõe sobre a implementação de instrumento
Regulamento anexo. de avaliação direta da qualidade do atendimento
prestado pela ouvidoria a clientes e usuários.
Circular nº 3.885,
de 26 de março de 2018 Circular nº 3.880,
de 07 de março de 2018
Estabelece os requisitos e os procedimentos para
autorização para funcionamento, alteração de Revoga as Circulares nº 3.318, de 31 de março de
controle e reorganização societária, 2006, e nº 3.455, de 22 de maio de 2009, que
cancelamento da autorização para dispõem sobre o fornecimento de informações e
funcionamento, condições para o exercício de a metodologia para a apuração da Taxa Básica
cargos de administração nas instituições de Financeira (TBF) e da Taxa Referencial (TR).
pagamento e autorização para a prestação de
serviços de pagamento por instituições Circular nº 3.879,
financeiras e demais instituições autorizadas a de 22 de fevereiro de 2018
funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Define a forma de cálculo e de cobrança do custo
Circular nº 3.884, financeiro por deficiência no cumprimento das
de 22 de março de 2018 exigibilidades de direcionamento de recursos
para aplicação em crédito rural, de que trata o
Dispõe sobre procedimento para o cálculo da art. 21 da Lei nº 4.829, de 5 de novembro de
taxa de juros “NTNm” de que trata o art. 4º da 1965.
Resolução nº 4.645, de 16 março de 2018.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 58


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular nº 3.878, Circular nº 3.875,


de 20 de fevereiro de 2018 de 23 de janeiro de 2018

Altera as Circulares nº 3.398, de 23 de julho de Estabelece prazos a serem observados no âmbito


2008, nº 3.429, de 14 de janeiro de 2009, e nº dos processos relativos aos pedidos de
3.742, de 8 de janeiro de 2015, que estabelecem autorização para constituição e funcionamento,
procedimentos para a remessa de informações alteração de controle societário, alteração
referentes à apuração dos limites e padrões estatutária ou contratual e para posse e exercício
mínimos regulamentares; ao risco de mercado e de cargo em órgão estatutário ou contratual de
à apuração dos respectivos requerimentos administradoras de consórcios e de instituições
mínimos de capital regulamentar; e ao total de de pagamento.
exposições em ouro, moeda estrangeira e em
operações sujeitas a variação cambial, e às Circular nº 3.874,
parcelas dos ativos ponderados por risco relativas de 03 de janeiro de 2018
ao risco de mercado.
Dispõe sobre a divulgação da Taxa de Juros dos
Circular nº 3.877, Fundos Constitucionais (TFC), de que tratam a
de 08 de fevereiro de 2018 Medida Provisória nº 812, de 26 de dezembro de
2017, e a Resolução nº 4.622, de 2 de janeiro de
Revoga dispositivos da Circular nº 3.809, de 25 de 2018.
agosto de 2016, que estabelece os procedimentos
para o reconhecimento de instrumentos Conselho Nacional de Previdência
mitigadores no cálculo da parcela dos ativos Complementar (CNPC) - principais
ponderados pelo risco (RWA) referentes às regulamentações do setor emitidas em 2019 e
exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo 2018 (que não estavam disponíveis quando da
do requerimento de capital mediante abordagem elaboração do Guia de 2018)
padronizada (RWAcpad).
Resolução CNPC nº 31,
Circular nº 3.876, de 11 de dezembro de 2018
de 31 de janeiro de 2018
Dispõe sobre as condições e os procedimentos a
Dispõe sobre metodologias e procedimentos para serem observados pelas Entidades Fechadas de
a avaliação da suficiência do valor de Patrimônio Previdência Complementar - EFPC para a
de Referência (PR) mantido para a cobertura do independência patrimonial dos planos de
risco de variação das taxas de juros em benefícios de caráter previdenciário,
instrumentos classificados na carteira bancária operacionalizada por meio de inscrição no
(IRRBB), a identificação, mensuração e controle Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ.
do IRRBB e a divulgação pública e remessa ao
Banco Central do Brasil de informações relativas Resolução CNPC nº 30,
ao IRRBB. de 10 de outubro de 2018

Dispõe sobre as condições e os procedimentos a


serem observados pelas entidades fechadas de
previdência complementar na apuração do
resultado, na destinação e utilização de superávit
e no equacionamento de déficit dos planos de
benefícios de caráter previdenciário que
administram, bem como estabelece parâmetros
técnico-atuariais para estruturação de plano de
benefícios, e dá outras providências.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 59


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução CNPC nº 29, Instrução Previc nº 1, de 21 de janeiro de 2019,


de 13 de abril de 2018 publicada no DOU nº 17, de 24 de janeiro de
2019, seção 1, página 41, onde se lê: “INSTRUÇÃO
Dispõe sobre os procedimentos contábeis das Nº 1”, leia-se: “INSTRUÇÃO Nº 12”.
entidades fechadas de previdência complementar
e dá outras providências. Instrução Previc nº 12,
de 21 de janeiro de 2019 (Retificada)
Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (PREVIC) - principais Dispõe sobre os procedimentos para as
regulamentações do setor emitidas em 2019 e entidades fechadas de previdência complementar
2018 (que não estavam disponíveis quando da (EFPC) para seleção e monitoramento de
elaboração do Guia de 2018) prestadores de serviço de administração de
carteiras de valores mobiliário e de fundo de
Instruções investimento, e dá outras providências.

Instrução Previc n° 17, Instrução Previc nº 11,


de 13 de setembro de 2019 de 3 de dezembro de 2018

Cria a Câmara de Mediação, Conciliação e Altera a Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de


Arbitragem - CMCA da Superintendência Nacional setembro de 2009 e dá outras providências.
de Previdência Complementar - Previc em
substituição à Comissão de Mediação, Conciliação Instrução Previc nº 10,
e Arbitragem. de 30 de novembro de 2018

Instrução Previc n° 16, Regulamenta os critérios para definição da


de 27 de agosto de 2019 duração do passivo, da taxa de juros parâmetro e
do ajuste de precificação, assim como estabelece
Altera a Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de orientações e procedimentos a serem adotados
setembro de 2009, e a Instrução Previc nº 6, de 14 pelas entidades fechadas de previdência
de novembro de 2018, e dá outras providências. complementar para destinação e utilização de
superávit e elaboração, aprovação e execução de
Instrução Previc n° 15, planos de equacionamento de déficit, de que
de 27 de agosto de 2019 trata a Resolução CNPC nº 30, de 10 de outubro
de 2018, e dá outras providências.
Altera os anexos da Instrução MPS/SPC
nº 34, de 24 de setembro de 2009. Instrução Previc nº 9,
de 21 de novembro de 2018
Instrução Previc n° 14,
de 17 de julho de 2019 Dispõe sobre o licenciamento e funcionamento
de planos de benefícios instituídos
Extingue a Comissão de Mediação, Conciliação e
Arbitragem da Previc - CMCA e revoga a Instrução Instrução Previc nº 8,
Previc nº 10, de 20 de junho de 2014. de 14 de novembro de 2018
Instrução Previc n° 13, Altera a Instrução Previc nº 10,
de 28 de junho de 2019 de 27 de setembro de 2017.
Estabelece procedimentos para certificação e
habilitação de dirigentes das entidades fechadas
de previdência complementar e dá outras
providências.

Retificação

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 60


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Instrução Previc nº 7, Instrução Previc nº 1,


de 14 de novembro de 2018 de 3 de maio de 2018

Dispõe sobre as regras para contratação de Altera a Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de


seguros para cobertura de riscos pelas entidades setembro de 2009.
fechadas de previdência complementar.

Instrução Previc nº 6,
de 14 de novembro de 2018

Dispõe sobre a operacionalização de


procedimentos previstos na Resolução do
Conselho Monetário Nacional que trata das
diretrizes de aplicação dos recursos garantidores
dos planos administrados pelas entidades
fechadas de previdência complementar e dá
outras providências.

Instrução Previc nº 5,
de 3 de setembro de 2018

Estabelece procedimentos e define prazos para


análise de requerimentos que se encontram no
âmbito da competência da Diretoria de
Licenciamento - Dilic e dá outras providencias.

Instrução Previc nº 4,
de 24 de agosto de 2018

Dispõe sobre as consultas para elucidação de


dúvidas relativas à interpretação da legislação do
regime de previdência complementar fechada.

Instrução Previc nº 3,
de 24 de agosto de 2018

Dispõe sobre o Comitê de Auditoria, sobre as


informações a serem apresentadas nos relatórios
do auditor independente, de que trata a
Resolução CNPC nº 27, de 06 de dezembro de
2017, e dá outras providências.

Instrução Previc nº 2,
de 16 de julho de 2018

Altera a Instrução MPS/SPC n. º 34, de 24 de


setembro de 2009.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 61


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) IV - identificação das pessoas naturais e jurídicas
e Superintendência de Seguros Privados que compõem o grupo econômico do qual fará
(SUSEP) - principais regulamentações do setor parte a entidade e que possam vir a exercer
emitidas em 2019 e 2018 (que não estavam influência direta ou indireta nos seus negócios,
disponíveis quando da elaboração do Guia de quando houver;
2018)
V - demonstração de capacidade econômico-
Resoluções financeira compatível com o porte, natureza e
objetivo do empreendimento pretendido, a ser
Resolução CNSP nº 373, atendida, a critério da Susep, pela entidade ou, se
de 08 de julho de 2019 houver, individualmente por acionista controlador
ou pelo grupo de controle;
Altera dispositivos da resolução CNSP n 330, de
08 de julho de 2019: Dispõe sobre os requisitos e VII - autorização expressa, por todos os
procedimentos para constituição, autorização integrantes do grupo de controle e por todos os
para funcionamento, cadastro, alterações de detentores de participação qualificada, quando
controle, reorganizações societárias e condições houver.
para o exercício de cargos em órgãos estatutários
ou contratuais das entidades que especifica e dá Dependem de prévia e expressa autorização da
outras providências. Susep a transferência de controle societário,
quando verificado nos termos do art. 2°, inciso II
Para fins de aplicação da presente Resolução desta Resolução, e qualquer mudança, direta ou
consideram-se: II - grupo de controle: pessoa ou indireta, no grupo de controle das entidades de
grupo de pessoas vinculadas por acordo de votos que trata o art. 2ºdeste Anexo, que possa implicar
ou sob controle comum, que detenha direitos de alteração do quadro de pessoas que exercem a
sócio que lhe confira a condição de acionista efetiva gestão dos negócios da entidade.
controlador conforme definido na Lei n°6.404, de
15 de dezembro de 1976, no caso de sociedade Resolução CNSP nº 368,
por ações, ou que tenham 75% do capital social, de 13 de dezembro de 2018
no caso de sociedade limitada. Altera a Resolução CNSP Nº 321, de 15 de julho de
O processo de constituição das entidades 2015.
referidas no art. 2º terá início com o atendimento Dos Capitais de Risco Baseados nos Riscos de
das seguintes condições: Subscrição
I - publicação de declaração de propósito, por - As operações de seguros terão o cálculo do
parte de pessoas naturais ou jurídicas que ainda capital de risco de subscrição estabelecido a partir
não integrem grupo de controle, quando houver, da utilização dos anexos I, II e III; exceto as
das sociedades de que trata o art. 2º deste dispostas a seguir: XI - pessoas EFPC –
Regulamento, nos termos e condições sobrevivência de assistido (ramo 2201); XII -
estabelecidos pela Susep, que poderá divulga-la, Seguro de Vida Universal; e XIII - demais seguros
utilizando, para tanto, o meio que julgar mais de pessoas estruturados nos regimes financeiros
adequado; de capitalização ou de repartição de capitais de
III - identificação dos integrantes do grupo de cobertura.
controle da entidade e dos detentores de Na apuração da parcela do capital de risco de
participação qualificada na entidade, quando subscrição a que se refere o inciso II do artigo 42,
houver, com as respectivas participações serão observados os seguintes critérios: I – para
societárias, acompanhada de declaração de os riscos assumidos no Brasil, as classes de
atendimento dos requisitos de que trata o art. negócio serão definidas de acordo com os grupos
2ºdo Anexo II desta Resolução; de ramos a que pertencem, conforme o quadro da
resolução.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 62


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

DOS ASPECTOS QUALITATIVOS: Dos Limites de Assinatura do responsável técnico pela elaboração
Retenção das Seguradoras, EAPC e da auditoria atuarial independente, com indicação
Resseguradores Locais de seu respectivo número de registro MIBA, o
CNPJ e o CIBA da empresa responsável pela
As seguradoras, EAPC e resseguradores locais elaboração da auditoria atuarial independente,
deverão calcular, obrigatoriamente, os limites de conforme o caso: As manifestações sobre cada um
retenção nos meses de fevereiro e agosto, sendo dos itens que devem estar presentes no parecer
facultado o cálculo de novos limites de retenção atuarial deverão guardar relação com os
nos demais meses de cada ano. No caso de resultados apresentados no relatório de auditoria
aumento de capital em dinheiro ou bens, atuarial independente e refletir adequadamente a
integralizado após as datas-base de dezembro ou situação da supervisionada.
junho, as seguradoras, EAPC e resseguradores
locais poderão, no mês imediatamente posterior a Da Substituição Periódica do Auditor Contábil
esse aumento, calcular os limites de retenção com Independente
base no PLA-LR do mês do aumento, os quais
vigerão a partir do primeiro dia do mês As supervisionadas deverão promover a
subsequente ao mês de cálculo. substituição dos membros responsáveis pela
auditoria contábil independente, a cada 5 (cinco)
Os valores dos limites de retenção calculados exercícios sociais completos, após emitidos os
pelas seguradoras ou EAPC que forem inferiores relatórios dos auditores contábeis independentes
ou iguais a 5% do PLA-LR e os valores dos limites referentes às demonstrações financeiras
de retenção calculados pelos resseguradores encerradas na data-base de 31 de dezembro.
locais que forem inferiores ou iguais a 20% do
PLA-LR não necessitam de prévia autorização da Dos Documentos da Auditoria Contábil
Susep, devendo-se observar que: II - os valores Independente
calculados nos meses entre agosto e janeiro
As supervisionadas deverão enviar à Susep os
deverão considerar, para fins da limitação
documentos constantes nos incisos I, II e III do Art.
percentual citada no caput, o PLA-LR do mês de
139 nos prazos a seguir especificados: Relatórios
junho anterior.
circunstanciados e outros documentos que
venham a ser solicitados pela Susep: até 31 de
Os valores dos limites de retenção devem ser
outubro do mesmo exercício e até 30 de abril do
calculados em linha com a política de gestão de
exercício subsequente, e decorrência do exame
riscos definida pela supervisionada, devendo seus
das demonstrações financeiras de 30 de junho e
critérios de aplicação estarem claramente
31 de dezembro, respectivamente.
formalizados nos processos de trabalho e nas
metodologias de cálculo, e devidamente refletidos Resolução CNSP nº 362,
nas ferramentas de avaliação, mensuração, de 21 de junho de 2018
tratamento e monitoramento de riscos.
Altera as Resoluções:
Dos Documentos da Auditoria Atuarial
Independente − Resolução CNSP nº 117, de 22 de dezembro de
2004 e Resolução CNSP
Outros documentos solicitados pela Susep: A data- nº 201, de 22 de dezembro de 2008, sobre os
base para a elaboração do relatório da auditoria seguintes assuntos:
atuarial independente e do parecer atuarial
corresponde ao dia 31 de dezembro do ano
anterior ao da entrega à Susep.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 63


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

− Das Tábuas Biométricas e das Taxas: Circulares

• As tábuas biométricas passíveis de serem Circular SUSEP nº 590,


utilizadas são aquelas reconhecidas pelo de 29 de julho de 2019
Instituto Brasileiro de Atuária - IBA.
Altera a Circular Susep nº 517, de 30 de julho de
• Na forma e nos termos definidos pela 2015, e revoga a Circular Susep nº 344, de 21 de
SUSEP outras tábuas ou taxas que não junho de 2007.
atendam aos requisitos previstos no
artigo anterior, poderão ser autorizadas. Do Gestor de Riscos

− Resolução CNSP nº 201, de 22 de dezembro de A supervisionada deverá nomear um Gestor de


2008, sobre os seguintes assuntos: Riscos, com suficiente qualificação e experiência,
que será responsável por supervisionar
− Das Tábuas Biométricas e das Taxas:
continuamente sua gestão de riscos, devendo, no
• Para os regimes financeiros de repartição mínimo:
admite-se a taxação com base na
experiência própria. Orientar quanto a estratégias e alternativas para
gestão de riscos, na medida em que isso não
• É facultada à EAPC a indicação, no plano, comprometa sua independência.
de tábua biométrica elaborada, com
previsão ou não de atualização periódica, Sempre que houver nomeação ou destituição do
por instituição independente, com Gestor de Riscos, a supervisionada deverá
reconhecida capacidade técnica, a partir comunicar o fato à Susep, no prazo máximo de 30
de experiência da própria EAPC ou de (trinta) dias corridos, através do protocolo de
mercado. expediente assinado pelo diretor responsável
pelos controles internos ou pelo diretor
− Revogado o CAPÍTULO V – da provisão de responsável pelas relações com a Susep. “§ 1º O
oscilação financeira - do TÍTULO V da disposto no caput aplica-se aos casos previstos no
Resolução CNSP nº 201, de 22 de dezembro de § 2º do art. 108-E e ao caso em que o Gestor de
2008: É facultativa a Provisão de Oscilação Riscos pertença à própria supervisionada. § 2º O
Financeira, devendo ser observados os expediente mencionado no caput deverá conter:
critérios estabelecidos pela legislação I - identificação dos profissionais nomeados e/ou
específica dos planos de previdência destituídos; II - no caso específico de destituição,
complementar aberta com cobertura por descrição das razões que a motivaram; e III -
sobrevivência. sempre que requerido nos termos do § 3º do art.
108-E, documento que comprove a aprovação do
− Da aplicação dos recursos das provisões:
ato pelo órgão competente.”
Alterar o artigo 38 da Resolução CNSP
nº 201, de 22 de dezembro de 2008: Das Políticas
“Art. 38. As quotas do FIE somente poderão ser
resgatadas para pagamento de benefício e de A supervisionada deverá possuir uma Política de
excedentes”. Gestão de Riscos que descreva formalmente sua
Estrutura de Gestão de Riscos e explique, de
forma geral, como a mesma se integra às suas
operações e ao seu Sistema de Controles Internos.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 64


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular SUSEP nº 589, DOS PLANOS COLETIVOS INSTITUÍDOS - PERÍODO


de 05 de julho de 2019 DE VESTING

Altera a Circular Susep nº 529, de 2016: Estabelece Os valores relativos aos participantes que não
procedimentos relacionados com a instrução de tenham cumprido as cláusulas de vesting poderão
processos de constituição, autorização para ser utilizados: b) para quitação de contribuições
funcionamento, alterações de controle societário, futuras da instituidora referente ao benefício por
reorganização societária, aquisição ou expansão sobrevivência.
de participação qualificada, instalação, alteração
ou encerramento de dependências e Os contratos dos planos coletivos instituídos,
representações, cancelamento da autorização vigentes na data de publicação da presente
para funcionamento, aumento e redução do Circular, que não apresentem cláusulas nos
capital social e modificação do estatuto social, em termos do parágrafo anterior, deverão reverter o
todas as suas espécies, das sociedades saldo de provisões originado de contribuições
seguradoras, de capitalização, resseguradoras pagas pelo instituidor referente a participantes
locais e entidades abertas de previdência que não tenham cumprido a cláusula de vesting,
complementar (EAPC). em favor dos participantes existentes na data de
extinção do plano ou do instituidor, na proporção
Circular SUSEP nº 585, do saldo da provisão total de cada participante.
de 19 de março de 2019
A partir da data de extinção ou encerramento do
Altera as Circulares SUSEP nº 563 e nº 564, de 24 plano ou do instituidor, a EAPC terá 3 (três) meses
de dezembro de 2017. para reverter em favor dos participantes,
existentes na respectiva data, o saldo a que se
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS refere o § 3º deste artigo.

A EAPC poderá aplicar os recursos em quotas de DO RESGATE


FIE cujo regulamento preveja cláusula de
remuneração com base em desempenho ou O pagamento do resgate será efetivado da
performance, respeitados os critérios seguinte forma: I - o resgate total será efetivado
estabelecidos na Instrução CVM que dispõe sobre considerando o valor dos saldos da provisão
o assunto: matemática de benefícios a conceder e da
provisão de excedentes financeiros, calculados, na
As informações relacionadas à taxa de forma da regulamentação em vigor, até o 3º
performance efetivamente aplicada, exigidas pela (terceiro) dia útil anterior à data do pagamento; e
presente norma, deverão ser idênticas à taxa de II - o resgate parcial será efetivado considerando o
performance constante da lâmina de informações valor ou percentual estipulado pelo participante e
essenciais sobre o(s) FIE(s) vinculado(s) ao plano, com base, exclusivamente, no saldo da provisão
nos termos da CVM. matemática de benefícios a conceder, calculado,
na forma da regulamentação em vigor, até o 3º
Os FIEs destinados a participantes não (terceiro) dia útil anterior à data de pagamento.
classificados como qualificados, nos termos da
regulação do CNSP, deverão observar os critérios
estabelecidos na Instrução CVM para fundos que
não sejam destinados exclusivamente a
investidores qualificados ou profissionais.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 65


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular SUSEP nº 583, 240 (duzentos e quarenta) dias da data de sua


de 19 de dezembro de 2018 entrada em vigor.

Altera a Circular Susep nº 517, de 30 de julho de Circular SUSEP nº 578,


2015: Dispõe sobre provisões técnicas e sobre os de 26 de setembro de 2018
Pronunciamentos Técnicos elaborados pelo
Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Altera a Circular SUSEP nº 574, de 17 de agosto de
2018: Dispõe sobre a natureza e as características
A Susep adota a versão publicada em 28 de essenciais relacionadas as despesas que serão
setembro de 2018 do Pronunciamento Técnico custeadas pelas receitas do Seguro DPVAT:
“CPA-002 - Auditoria Atuarial Independente” − A Seguradora Líder deverá submeter
elaborada pelo IBA, no que não contrariar os anualmente, para aprovação do Conselho
normativos aplicáveis. Diretor da SUSEP, uma previsão orçamentária
detalhada de todas as suas despesas para o
Circular SUSEP nº 582,
exercício social seguinte, até o dia 30 de
de 19 de dezembro de 2018
setembro de cada ano.
Altera as Circulares Susep nº 569, 2 de maio de − Alteração do prazo para o primeiro ano de
2018: Dispõe sobre a operação de capitalização, as atendimento a esse normativo, o prazo para
modalidades, elaboração, operação e envio da previsão orçamentária será até o dia
comercialização de Títulos de Capitalização e dá 30 de novembro de 2018.
outras providências.
(Entrou em vigor na data de sua publicação.)
A aquisição do título fica condicionada ao
preenchimento de ficha de cadastro na forma e Circular SUSEP nº 576,
nos termos definidos pela Susep na circular de 28 de agosto de 2018
específica de que trata o parágrafo único do art.
Altera a Circular Susep nº 569, de 02 de maio de
4º.§ 1º Nas modalidades popular, custeada por
2018 (Dispõe sobre a operação de capitalização, as
pagamento único, e filantropia premiável, quando
modalidades, elaboração, operação e
o pagamento único é realizado através de meios
comercialização de Títulos de Capitalização e dá
eletrônicos de pagamento e há cessão de direito
outras providências) e estabelece regras para a
de resgate, o subscritor terá 15 (quinze) dias, após
elaboração, a operação e a propaganda e material
a aquisição, para preenchimento da ficha de
de comercialização de títulos de capitalização, e dá
cadastro.
outras providências.
As sociedades de capitalização não poderão
− Dos sorteios: Em casos de sorteios procedidos
comercializar títulos de capitalização em
pela própria sociedade de capitalização,
desacordo com as disposições desta Circular após
incluindo os sorteios substitutivos, estes
240 (duzentos e quarenta) dias da data de sua
deverão ser realizados nas sedes, sucursais ou
entrada em vigor.
quaisquer estabelecimentos de livre acesso
Em casos de sorteios procedidos pela própria aos subscritores e aos titulares de títulos,
sociedade de capitalização, incluindo os sorteios precedidos de ampla divulgação, com a
substitutivos, estes deverão ser realizados nas presença obrigatória de um representante de
sedes, sucursais ou quaisquer estabelecimentos auditoria independente.
de livre acesso aos subscritores e aos titulares de
títulos, precedidos de ampla divulgação, com a
presença obrigatória de um representante de
auditoria independente.

As sociedades de capitalização não poderão


comercializar títulos de capitalização em
desacordo com as disposições desta Circular após

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 66


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

− Da modalidade de filantropia premiável: • Integram a Circular os seguintes Anexos: I


- Das Disposições Gerais;
• Para cessão do direito do resgate à
II - Da Estrutura da Nota Técnica de
entidade beneficente de assistência
Capitalização; III - Da Propaganda e do
social certificada nos termos da
Material de Comercialização;
legislação vigente, no momento de
IV - Da Modalidade Tradicional;
aquisição do título, o subscritor deverá
V - Da Modalidade Instrumento de
concordar, expressamente, com essa
Garantia; VI - Da Modalidade Compra-
cessão.
Programada; VII - Da Modalidade
• A entidade beneficente poderá divulgar, Popular; VIII - Da Modalidade Incentivo; e
as suas custas, caso conste em seu IX - Da Modalidade Filantropia Premiável.
estatuto, o título de capitalização no qual
• As sociedades de capitalização não
haja cessão do direito do resgate a seu
poderão comercializar títulos de
favor, desde que as peças promocionais
capitalização em desacordo com as
e de propaganda referentes a esse título
disposições desta Circular após 150
sejam divulgadas com autorização
(cento e cinquenta) dias da data de sua
expressa e supervisão da sociedade de
entrada em vigor.
capitalização, respeitadas rigorosamente
as Condições Gerais e a Nota Técnica • As cláusulas de quaisquer contratos
Atuarial aprovadas pela SUSEP. firmados com terceiros pela sociedade de
capitalização, independentemente de sua
− Disposições Gerais:
data de celebração e de sua validade, que
• Na modalidade popular, custeada por forem contrárias às disposições a
pagamento único, o subscritor terá 15 Circular, serão consideradas sem efeito
(quinze) dias, após a aquisição, para perante a Susep.
preenchimento da ficha de cadastro, a
sociedade de capitalização deve informar • A sociedade de capitalização responderá
ao subscritor a necessidade, a forma e o por qualquer violação à legislação em
meio disponibilizado para preenchimento vigor, ainda que esta violação esteja
da ficha de cadastro, no Título de supostamente justificada por cláusulas
Capitalização e em seu sítio eletrônico. contratuais firmadas anteriormente à
entrada em vigor da presente Circular.
• As sociedades de capitalização não
poderão comercializar títulos de • O descumprimento por parte da
capitalização em desacordo com as sociedade de capitalização ao disposto
disposições da Circular após 150 (cento e na Circular sujeitará o infrator às
cinquenta) dias da data de sua entrada penalidades previstas na legislação em
em vigor, com algumas exceções vigor.
descritas na circular. (Entrou em vigor em 31 de agosto de 2018,
• Estabelece regras para a elaboração, a ficando revogado o art. 14 da Circular Susep n°
operação e a propaganda e material de 460, de 21 de dezembro de 2012.)
comercialização dos títulos de
capitalização.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 67


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular SUSEP nº 575, 100.000.000,00 (cem milhões de reais), no


de 17 de agosto de 2018 encerramento do exercício anterior, e deverá
protocolar expediente na Susep comunicando
Altera a Circular SUSEP nº 517, de 30 de julho de o fato à CGMOP.
2015. Do Capital de Risco Operacional - Banco de
Dados de Perdas Operacionais Do Processo de Validação do BDPO

− Altera a definição dos termos abaixo: − A auditoria interna da supervisionada deverá


estabelecer programa de auditoria para avaliar
• I - Banco de Dados de Perdas as atividades relacionadas ao desenvolvimento
Operacionais (BDPO): banco de dados a e preenchimento do BDPO, incluindo a
ser constituído pela supervisionada para elaboração de relatórios de análise crítica
armazenamento de informações relativas compreendendo, no mínimo, o seguinte
às suas perdas operacionais, conforme aspecto: As conclusões, recomendações e
descrito no Manual de Orientação para manifestações a que se referem os incisos I a
Envio de Dados disponível no sítio da IX abaixo, deverão ser entregues à auditoria
Susep na internet, nos termos da Circular externa; ao comitê de auditoria e ao conselho
Susep nº 522/2015. de administração, quando existentes; e à
diretoria da supervisionada, na falta do
• IX – função de negócio: área de negócio
conselho de Administração.
da supervisionada responsável pela
perda registrada no BDPO, considerando • I - capacidade dos procedimentos
a categorização disposta no Manual de adotados para a identificação e captura
Orientação para Envio de Dados das perdas operacionais para abranger
disponível no sítio da Susep na internet; todas as exposições relevantes ao risco
(Inciso alterado pela Circular SUSEP operacional associado às atividades da
nº 575/2018). supervisionada;
Da Obrigatoriedade da Constituição do BDPO • IX - Qualquer outro aspecto relevante
detectado.
− Estará obrigada a constituir o BDPO a
supervisionada que apresentar Do Banco de Dados de Perdas Operacionais
simultaneamente prêmio-base anual e (BDPO)
provisões técnicas superiores a R$ 200.000.000
(duzentos milhões de reais), auferidos no − O preenchimento do BDPO deverá considerar
encerramento dos 2 (dois) exercícios as orientações constantes das versões mais
anteriores. recentes dos documentos “Padrões para o
Reporte de Perdas Operacionais no BDPO” e
− Constatada a obrigatoriedade de constituição
“Manual de Orientação para Envio de Dados”,
do BDPO, a supervisionada deverá protocolar
disponibilizados no sítio da Susep, tanto com
expediente na Susep, até o 1º dia útil do mês
relação às informações a serem
de abril do ano da referida constatação,
disponibilizadas, quanto em relação a sua
comunicando o fato à Coordenação Geral de
formatação e possíveis valores de
Monitoramento Prudencial (CGMOP).
preenchimento.
− A supervisionada que não enquadrada na
obrigatoriedade de constituição do BDPO
podará optar por fazê-lo a qualquer tempo,
caso opte deverá protocolar expediente na
Susep comunicando o fato à CGMOP.

− A supervisionada poderá interromper a


implementação do BDPO ou deixar de
preenchê-lo caso o prêmio-base anual ou as
provisões técnicas tornem-se inferiores a R$
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 68
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Do Envio das Informações Contidas no BDPO Da Escrituração

− A informação de eventos de risco operacional − A escrituração das operações deve obedecer


no BDPO não importa em confissão, ou em às normas estabelecidas pelo Comitê de
reconhecimento de ilicitude de conduta Pronunciamentos Contábeis - CPC.
relacionada ao evento registrado.
• A escrituração deverá seguir as
− Revogar o Anexo VII - Banco de Dados de orientações e modelos de contabilização
Perdas Operacionais (BDPO). contidos no manual de contabilidade
disponibilizado no sítio da Susep,
(Entrou em vigor na data da publicação)
utilizando-se sempre a sua última versão.
Circular SUSEP nº 574,
• No caso de atualização da versão do
de 17 de agosto de 2018
manual de contabilização, este
Das Provisões de Sinistros: determinará o prazo, contado a partir da
disponibilização da versão atualizada,
Revoga os seguintes incisos da Circular 517/15: para cumprimento do disposto no
parágrafo anterior com relação às
Art. 8º A PSL deverá ser constituída para a
alterações introduzidas.
cobertura dos valores esperados a liquidar
relativos a pagamentos únicos e rendas vencidas, Do Registro Contábil do DPVAT
de sinistros avisados até a data-base de cálculo,
incluindo as operações de cosseguro aceito, Após a liquidação de um sinistro e consequente
brutos das operações de resseguro e líquidos das aquisição de direitos em relação a salvados ou a
operações de cosseguro cedido, obedecidos os ressarcimentos, a supervisionada passa a ter um
seguintes critérios: ativo controlado a ser reconhecido, desde que
atenda aos critérios estabelecidos pelos padrões
• Art. 8º - V - Os montantes de salvados ativados internacionais de contabilidade referendados pela
contabilmente não poderão ser considerados Susep.
como expectativa de recebimento de salvados
e ressarcidos. • A supervisionada deve mensurar o ativo a que
se refere o caput a valores correntes de saída,
• Art. 9º A Provisão de IBNR deverá ser com metodologia especificada em nota técnica
constituída para a cobertura dos valores atuarial.
esperados a liquidar relativos a sinistros
ocorridos e não avisados até a data-base de • O ativo citado no caput se refere a uma
cálculo, incluindo as operações de cosseguro estimativa, que deve ser mensurada e
aceito, brutos das operações de resseguro e registrada de forma segregada dos salvados e
líquidos das operações de cosseguro cedido, dos ressarcimentos não estimados ativados
obedecidos os seguintes critérios. contabilmente; e somente pode ser
contabilizada quando a supervisionada
• Art. 9º - III - Os montantes de salvados ativados dispuser de base de dados suficiente para
contabilmente não poderão ser considerados permitir a análise da consistência dessa
como expectativa de recebimento de salvados estimativa.
e ressarcidos.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 69


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Das Notas Explicativas com fulcro no ato autorizador expedido pela


Susep, registrar seus atos constitutivos no
VII - salvados e ressarcimentos:
Cartório do Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
a) Expectativas de prazo para realização dos (Entrou em vigor na data de sua publicação.)
ativos de direitos a salvados e a
ressarcimentos estimados reconhecidos no Circular SUSEP nº 568,
ativo, separadamente e por principais ramos, de 26 de abril de 2018
discriminadas mês a mês para os primeiros 12
(doze) meses e, a partir daí, agrupadas em Altera a Circular SUSEP nº 517, de 30 de julho de
períodos máximos de 6 (seis) meses; 2015, que dispõe sobre os capitais de riscos;

b) Desenvolvimento das efetivas realizações dos − Dos Critérios que Permitem a Utilização de
ativos de direitos a salvados e a Fatores Reduzidos de Risco no Cálculo dos
ressarcimentos reconhecidos no ativo, Capitais de Risco: O Relatório do Auditor
separadamente e por principais ramos, Independente mencionado no será elaborado
discriminadas mês a mês para 12 (doze) meses em conformidade com a norma NBC TSC 4400
e, a partir daí, agrupadas em períodos – Trabalhos de Procedimentos Previamente
máximos de 6 (seis) meses; Acordados sobre Informações Contábeis,
aprovada pela Resolução nº 1.277/10 do
c) Detalhamento dos saldos de salvados à venda Conselho Federal de Contabilidade, e poderá
e ressarcimentos a receber, considerando os não abranger todos os itens do Questionário
prazos de permanência na conta (aging) e os de Riscos.
principais ramos;
• A definição dos procedimentos
XII - quadro de movimentação de prêmios a previamente acordados será objeto de
receber, provisões técnicas, aplicações financeiras orientação específica a ser emitida pelo
e custo de aquisição diferido (DAC), direito a Instituto dos Auditores Independentes do
salvados e direito a ressarcimentos; Brasil - Ibracon.

Da Redução ao Valor Recuperável de Ativos • Para as solicitações de autorização para


uso dos fatores reduzidos de risco
f) Tratamento adotado para os créditos de
previstas na Circular e protocoladas
prêmios a receber vencidos relativos a riscos
anteriormente à emissão da orientação
decorridos.
prevista fica dispensado, no momento do
(Entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2019.) protocolo, o Relatório do Auditor
Independente, devendo a supervisionada
Circular SUSEP nº 573, protocolá-lo à parte no prazo de até 60
de 07 de agosto de 2018 (sessenta) dias após a emissão da
Altera a Circular Susep nº 435, de 25 de maio de orientação da Circular.
2012: Dispõe sobre as condições para
constituição, organização, funcionamento e
extinção de entidades autorreguladoras, na
condição de órgãos auxiliares da Susep, e para o
exercício das atividades de autorregulação do
mercado de corretagem de seguros, resseguros,
de capitalização e de previdência complementar
aberta, de que trata a Resolução CNSP nº 233, 1º
de abril de 2011.

− Constituição: Obtida a autorização prévia para


constituição, a entidade autorreguladora
deverá adotar as providências pertinentes e,

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 70


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

• Para as solicitações de autorização para Cartas-Circulares


uso dos fatores reduzidos de risco
Carta Circular SUSEP nº 2,
previstas na Circular e protocoladas
de 16 de setembro de 2019
anteriormente à emissão da orientação da
Circular e a cópia do Questionário de Dispõe sobre o Recolhimento de comissão nas
Riscos, poderá ter, como data-base de contratações efetuadas diretamente entre
preenchimento, o último mês de março, seguradora e segurado.
devendo a mesma corresponder ao
Trata-se de esclarecimento ao mercado segurador
preenchimento do FIP para a data-base em
acerca do recolhimento de comissão nas
questão.
contratações efetuadas diretamente entre
• Às solicitações de autorização para uso dos seguradora e segurado, conforme disposições dos
fatores reduzidos de risco previstas na artigos 18 e 19 da Lei nº 4.594/64, que tratam da
Circular protocoladas até 45 (quarenta e aceitação de propostas de seguros.
cinco) dias após à emissão da orientação
Carta Circular SUSEP/CGMOP nº 2,
da Circular.
de 9 de abril de 2019
• O eventual deferimento das solicitações de Estabelece procedimentos que devem ser
autorização para uso dos fatores reduzidos observados pelas supervisionadas no que tange à
de risco dar-se-á somente mediante o substituição periódica dos membros responsáveis
recebimento de todos os documentos pela auditoria contábil independente. (Art. 128, da
previstos na Circular. Resolução CNSP nº 321/15) e em relação à
aceitação dos investimentos que estejam
(Entrou em vigor na data de sua publicação.)
custodiados ou escriturados no exterior como
Deliberações ativos garantidores (§§ 3º e 4º, do Art. 11, da
Resolução CMN nº 4.444/15).
Deliberação SUSEP nº 219,
de 26 de fevereiro de 2019 Carta Circular SUSEP/CGMOP nº 1,
de 20 de fevereiro de 2019
Estabelece a Política de Governança de Tecnologia
Dispõe sobre o Tratamento de novas modalidades
da Informação e Comunicações da
de planos de capitalização no cálculo da parcela
Superintendência de Seguros Privados - Susep e
sorteios a realizar no capital de risco de
dá outras providências.
subscrição.
Deliberação SUSEP nº 208, Considerando a publicação da Circular Susep nº
de 17 de agosto de 2018 569 de 2 de maio de 2018, informamos que, para
fins de apuração do montante de capital referente
Estabelece a Metodologia de Tarifação do Seguro
ao risco de subscrição das sociedades de
Obrigatório de Danos Pessoais Causados por
capitalização para cobrir o risco de sorteio a
Veículos Automotores de Via Terrestre, ou por sua
realizar, definido no Art. 1º do Anexo IX da
Carga, a Pessoas Transportadas ou não - Seguro
Resolução CNSP nº 517 de 15 de julho de 2015,
DPVAT.
considera-se as modalidades instrumento de
Deliberação SUSEP nº 207, garantia e filantropia premiável, definidas no
de 08 de maio de 2018 artigo 4º da Circular Susep nº 569 de 2 de maio de
2018, respectivamente equivalente às
Dispõe sobre o estatuto da Auditoria Interna da modalidades tradicional e incentivo.
Superintendência de Seguros Privados - Susep.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 71


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Devendo, portanto, as sociedades de capitalização Provisões Teste de Adequação de Passivos


utilizar as informações dos títulos de capitalização Atualizado: Julho de 2018
estruturados nestas modalidades no cálculo do
capital de risco e consequentemente nas − Inclusão da pergunta/resposta 6.22.
prestações das informações enviadas através do • Pergunta 6.22: A “mais valia” a ser deduzida do
quadro 93 do FIP Susep. valor final da PCC deve ser segregada por tipo
de provisão?
Carta Circular SUSEP/CGCOM nº 1,
de 16 de agosto de 2018
Resposta: Não. Primeiramente deve ser
Esclarecimentos acerca de cláusula particular apurada a diferença entre o valor de mercado
inserida nas Condições Contratuais do Seguro e o valor do registro contábil, na data-base,
Garantia, dispondo sobre a não cobertura de dos títulos vinculados em garantia das
prejuízos decorrentes de atos de corrupção. provisões (“mais valia”). Se o valor dessa
diferença (“mais valia”) for maior ou igual ao
Carta Circular SUSEP/CGMOP nº 1, valor da PCC total antes da dedução, o valor
de 16 de janeiro de 2018 dessa dedução será igual ao valor da PCC total
antes do desconto; e o resultado final da PCC
Dispõe sobre capital de risco baseado no risco de será igual a zero. Se o valor dessa diferença
crédito - Fator redutor de exposição (FRE). (“mais valia”) for menor que ao valor da PCC
total antes da dedução, o valor dessa dedução
Orientações
será igual à própria “mais valia”, e a companhia
deverá definir uma metodologia de rateio
Manual de Práticas e Procedimentos Contábeis do
dessa dedução entre as diferentes parcelas da
Mercado Segurador - vigente a partir de 1 de
PCC (PCC-PPNG, PPNG-PMBAC e PPNG-PMBC),
janeiro de 2020
para fins de apuração do resultado final da
No tópico de contabilização do consórcio DPVAT PCC a ser constituída (de forma, naturalmente,
(principais operações) foram atualizados para que nenhuma parcela da “mais valia” seja
refletir as práticas contábeis adotadas pela maior que a própria parcela da PPC antes do
Seguradora Líder do Consórcio DPVAT vigentes desconto).
em 2019.
− Ajuste na resposta 6.7, de forma que a redação
Alteração na definição do Prêmio de Reintegração fique alinhada com o texto contido no §2.º do
que deverá ser calculado de acordo com o art. 47 da Circular Susep 517/15. (A resposta
contrato e registrado, integralmente, na conta de da pergunta 6.23 se aplica para as perguntas
Prêmio de Resseguro - Prêmios Efetivos no 6.7 e 6.23. Vide abaixo.)
momento do aviso do sinistro ressegurado e o
Prêmio de Reintegração deve ser registrado na
• Pergunta 6.7. Não pode haver compensação
entre os fluxos relacionados a contribuições
conta Prêmio de Resseguro Cedido no momento
futuras e contribuições registradas, inclusive
do aviso do sinistro ressegurado.
para os planos de previdência complementar
Provisões Técnicas: Provisões Técnicas de benefício definido? Como seriam efetuadas
Atualizado: Março de 2018 essas segregações?

• Esclarece que a supervisionada deve sempre


avaliar a necessidade de efetuar as
reavaliações necessárias, de forma a refletir
adequadamente o valor esperado a pagar
pelos sinistros.

• Exclusão dos itens que tratavam dos


percentuais de RVNE e IBNR, haja vista a
revogação desses dispositivos.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 72


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

− Inclusão da pergunta/resposta 6.23. − Inclusão das perguntas/respostas 26 a 31.

• Pergunta 6.23: O §11º do artigo 52 da • Pergunta 26. Na hipótese prevista no


Circular Susep nº 517/15 prevê as situações § 2º do art. 8º da Circular SUSEP
de aplicação do cálculo do TAP para os nº 251/04, quando o evento reclamado
ativos de resseguro. Esse parágrafo se estiver vinculado a proposta de
aplica apenas aos fluxos relacionados a contratação recusada e este evento tiver
prêmios e contribuições registradas, ou ocorrido após 2 dias úteis da recusa formal
também aos fluxos relacionados a prêmios da proposta, podemos entender que esta
e contribuições não registradas? reclamação deve ser tratada como outra
despesa operacional?
Resposta: Para os fluxos relacionados a
prêmios e contribuições não registradas, as Resposta: Se a demanda for baseada na
projeções devem ser realizadas líquidas de alegação de que não se passaram os 2 dias
eventuais recebíveis de resseguro. A úteis do conhecimento formal da recusa, o
segregação entre PCC e ativo de PCC deve se evento deve ser considerado como sinistro.
aplicar apenas para os valores decorrentes dos Para os demais casos em que o evento
fluxos relacionados a prêmios e contribuições ocorreu indiscutivelmente após os dois dias
registradas. úteis do conhecimento formal da recusa, esta
situação equivale à situação de não existir
− Inclusão de tabela de cruzamento entre os apólice naquela seguradora.
valores das tabelas do TAP e os campos do
Quadro 28. • Pergunta 27. Caso a supervisionada identifique
a existência de apólice do segurado em grupo
− Disponibilização das tabelas do TAP no
de ramos diverso do questionado na ação
formato de planilha, incluindo exemplos
judicial, deverá alocar o pedido da ação como
numéricos.
sinistro (PSL), mesmo que não tenha
Provisões Técnicas: Ativos redutores identificado existir apólice do mesmo ramo
Atualizado: Julho de 2018 objeto da ação judicial?

Inclusão no item 4.1 para esclarecer que, para fins Resposta: Se houver qualquer dúvida sobre se
de cálculo do direito creditório, os prêmios não o caso é referente a uma cobertura não
recebidos com vencimento no último dia do mês contratada ou um contrato inexistente, a
são considerados como vencidos na data-base de caracterização como sinistro deverá sempre
cálculo do respectivo mês. prevalecer. Somente se ficar plenamente
configurado que se trata de um erro e que a
Provisões Técnicas: Sinistros x Outras despesas demanda se refere a uma apólice inexistente é
operacionais que o evento será considerado como outra
Atualizado: Julho de 2018 despesa operacional.
− Exclusão da excepcionalidade relacionada ao
tratamento diferenciado de eventos ocorridos
fora da vigência (conforme definido na
Comissão Atuarial da Susep).

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 73


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

• Pergunta 28. Quando o sinistro reclamado Se houver questionamento sobre quaisquer


ocorreu em data em que a apólice não está dessas questões, o evento deverá ser
mais na seguradora acionada, por motivo de considerado como sinistro até que haja uma
transferência de carteira para outra definição sobre a questão.
seguradora, podemos entender que esta
reclamação deva ser tratada como outra • Pergunta 31. Na situação em que: o
despesa operacional? consumidor adquiriu um produto em
01/05/2016 com uma garantia do fabricante de
Resposta: Sim, se o sinistro ocorreu durante a um ano (até 01/05/2017); adquiriu um seguro
vigência da apólice em outra seguradora, a de garantia estendida com início de vigência
reclamação deverá ser tratada como outra em 02/05/2017; produto apresentou defeito
despesa operacional. em novembro de 2016 (6 meses após a
compra); e a vigência do seguro garantia ainda
• Pergunta 29. Como devem ser tratadas as não iniciou, faltando 6 meses para início de
ações judiciais que tenham como objeto vigência. Esse evento deve ser classificado
sinistro ocorrido com apólice com vigência como sinistro e provisionado na PSL?
ajustada em razão da inadimplência? Exemplo:
vigência original 12/01/2017 a 12/01/2018, em Resposta: Sim.
razão da inadimplência do segurado a vigência
foi ajustada para 12/01/2017 a 23/04/2017. O Ofício Circular Eletrônico
segurado reclama um sinistro ocorrido em
30/06/2017? Ofício Circular Eletrônico n 1/2019/
SUSEP/DIR3/CGMOP/COMOC
Resposta: Este evento deve ser tratado como
sinistro (PSL). Objetivo de orientar supervisionadas e os
auditores contábeis independentes quanto ao
• Pergunta 30. Nas situações nas quais o evento conteúdo dos relatórios produzidos por força das
tenha ocorrido durante o prazo de análise da alíneas “a” e “b”, do inciso II, do artigo 139, da
proposta sem que a apólice tenha sido Resolução CNSP n 321/15, sendo eles:
emitida, é correto entender que a apólice deve
ser emitida e o sinistro registrado nesta a) Relatório circunstanciado sobre adequação
apólice? dos procedimentos contábeis e das práticas de
divulgação de informações nas demonstrações
Resposta: Se for o caso de um período de financeiras; e
análise em que o segurado goza de cobertura
provisória, conforme previsão do art. 8º da b) Relatório circunstanciado sobre adequação
Circular SUSEP nº 251/2004, a apólice deverá dos controles internos aos riscos suportados
ser emitida e o evento deverá ser registrado pela supervisionada, relatando as deficiências
como sinistro (PSL). identificadas no curso dos trabalhos de
auditoria contábil, bem como, quando for o
Se for o caso de um período de análise em que caso recomendações destinadas a sanar essas
o segurado não possui cobertura provisória, deficiências.
conforme previsão do art. 7º da Circular SUSEP
nº 251/2004, o evento deverá ser tratado como
outra despesa operacional somente se ficar
comprovado que de fato não houve
adiantamento de pagamento e nem acordo
entre as partes definindo data de início de
vigência distinta da data de aceitação da
proposta.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 74


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

A seguir, é definido o conteúdo requerido nos b) Relatório circunstanciado sobre adequação


relatórios acima listados: dos controles internos aos riscos suportados
pela supervisionada, relatando as deficiências
a) Relatório circunstanciado sobre adequação identificadas no curso dos trabalhos de
dos procedimentos contábeis e das práticas auditoria contábil, bem como, quando for o
de divulgação de informações nas caso recomendações destinadas a sanar
demonstrações financeiras; e essas deficiências.

Esse relatório deve conter: Esse relatório deve conter:

1) Parágrafo com afirmação do auditor contábil 1) Capítulo contendo a avaliação do auditor


independente sobre a existência ou não de contábil independente quanto à existência ou não
inadequações nos procedimentos contábeis de inadequações nas atividades e procedimentos
nas práticas de divulgação de informações de controle elencados no artigo 242 da Circular
nas demonstrações financeiras, independente Susep n 517/15, contendo:
da sua opinião (modificada ou não) constante
do relatório sobre as demonstrações − Detalhamento dos procedimentos mínimos
financeiras do mesmo período. realizados;

− Definição de procedimentos contábeis: − Apontamento das inadequações encontradas;


escrituração contábil estabelecida no Título III, − Comentários e o plano de ação da
CAPÍTULO II: Das normas contábeis da Circular supervisionada para solução das
SUSEP n 517/15, e no que não contrariem esta inadequações; e
Circular, nos Pronunciamentos Contábeis
emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos − Prazos para o cumprimento das ações
Contábeis referendados pela Susep. propostas.

2) Capítulo contendo as informações a seguir, 2) Capítulo contendo as deficiências de controles


caso o parágrafo acima afirme que exista(m) internos comunicadas à Administração,
inadequação(ões): segregadas em “significativas” e “outras
deficiências”, bem como a descrição e a explicação
− Detalhamento das inadequações; dos possíveis impactos das mesmas, como
estabelecidos pela NBC TA 265 – Comunicação de
− Comentários e o plano de ação da Deficiências de Controle Interno.
supervisionada para solução das
inadequações; e Normas significativas em discussão
− Prazos para o cumprimento das ações
• A Susep está elaborando propostas de
propostas.
alterações normativas que visam aproximar a
contabilização das provisões técnicas do
DPVAT à dos demais ramos de seguros.

• Revisão 12 - Revisão de Pronunciamentos


Técnicos do CPC 38 e 48.

• Isenção temporária do CPC 48 e a


subcomissão de IFRS 17 e IFRS 9.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 75


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

• Registro contábil dos títulos de capitalização Foi proposto adicionalmente que o IFRS 17
na modalidade incentivo. seja emitido, por meio de um novo
pronunciamento ao invés de uma revisão ao
• Registros Obrigatórios de capitalização. CPC 11 - Contratos de Seguro.
• Alterações normativas contábeis previstas Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
para 2019: Resolução CNSP n. 321/15 será - principais regulamentações do setor emitidas
iniciado o processo de alteração normativa em 2019 e 2018 (que não estavam disponíveis
abrangendo o fim da exigência do rodízio de quando da elaboração do Guia de 2018)
firma de auditoria contábil e a exclusão da
exigência de envio do relatório de auditoria Resolução Normativa
sobre as demonstrações contábeis (a Circular
Susep n. 517/15 já dispõe sobre a entrega Resolução Normativa nº 445,
deste relatório). de 22 de julho de 2019

• Manual de Contabilidade dos Mercados Altera a Resolução Normativa – RN


Supervisionados pela Susep: atualização do nº 295, de 9 de maio de 2012, que dispõe em
andamento com previsão de término em especial sobre normas para a geração,
setembro de 2018. transmissão e controle de dados cadastrais de
beneficiários do Sistema de Informações de
• Análise da recepção do CPC 06 (R2) - Beneficiários da Agência Nacional de Saúde
Operações de Arrendamento Mercantil: Suplementar - SIB/ANS; e dispõe sobre o formato
feedback do mercado sobre casos de impacto XML (Extensible Markup Language) como padrão
com a adoção (art. 176 da Circular Susep n. para a troca de informações entre as operadoras e
517/2015). o SIB/ANS.

• IFRS 17: Resolução Normativa nº 443,


de 28 de janeiro de 2019
• Discussão da classificação dos contratos de
VG/PG, e que ficou definido que a posição da Dispõe sobre adoção de práticas mínimas de
subcomissão seria no sentido de que a Susep governança corporativa, com ênfase em controles
não iria determinar se esses produtos se internos e gestão de riscos, para fins de solvência
enquadram como contratos de seguro, ficando das operadoras de plano de assistência à saúde.
a cargo das seguradoras avaliarem a melhor
classificação de acordo com as características DA GOVERNANÇA DAS OPERADORAS
específicas de cada produto comercializado. A
As práticas e estruturas de governança adotadas
subcomissão poderá, no entanto, emitir
pelas operadoras devem considerar os seguintes
relatório que já exclua do alcance da definição
princípios:
alguns produtos em que não há risco de
seguro transferido. • I - transparência: divulgação clara, completa e
objetiva de informações relevantes a todos os
• Informou ainda que foi avaliada na reunião a
níveis da operadora e à sociedade,
tradução apresentada pelo CPC do IFRS 17
independentemente daquelas exigidas pela
tendo sido propostas alterações pontuais de
legislação;
forma a evitar dúvidas com relação tanto às
nomenclaturas utilizadas no mercado
brasileiro, como evitar preocupações de
natureza tributária.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 76


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

• II - equidade: tratamento justo e isonômico de • Os controles internos devem ser submetidos a


todos os proprietários, beneficiários das avaliação periódica, no mínimo anual, em
operadoras e demais partes interessadas, especial aqueles que tratam de processos
levando em consideração seus direitos, relacionados às informações que são
deveres, necessidades, interesses e detalhadas nos demonstrativos financeiros das
expectativas; operadoras.

• III - prestação de contas: tomada de • Os resultados da avaliação de que trata o


responsabilidade dos administradores e das caput devem ser acompanhados de
demais pessoas envolvidas nos diversos níveis manifestação dos responsáveis pelas áreas
da operadora diante de suas decisões, de avaliadas a respeito das deficiências
modo claro, conciso, compreensível e eventualmente encontradas e das medidas
tempestivo, assumindo integralmente as adotadas para saná-las ou mitigar seus riscos.
consequências de seus atos e omissões e
atuando com diligência e responsabilidade no DA GESTÃO DE RISCOS
âmbito dos seus papeis; e
A gestão de riscos nas operadoras deve ter por
• IV - responsabilidade corporativa: ação da objetivo:
operadora condizente com seu papel na
• I - uniformizar o conhecimento entre os
sociedade, incluindo a manutenção da sua
administradores quanto aos principais riscos
viabilidade econômico-financeira no curto,
das suas atividades, em especial aqueles
médio e longo prazo. relacionados aos riscos de subscrição, de
• As práticas e estruturas de governança devem crédito, de mercado, legais e operacionais;
ser formalizadas de forma clara e objetiva em • II - conduzir tomadas de decisão que possam
estatuto ou contrato social, regimentos ou dar tratamento e monitoramento dos riscos e
regulamentos internos submetidos a revisão e consequentemente aperfeiçoar os processos
aprovação das instâncias máximas de decisão organizacionais e controles internos da
das operadoras, e divulgadas amplamente às operadora; e
partes interessadas.
• III - promover a garantia do cumprimento da
DOS CONTROLES INTERNOS missão da operadora, sua continuidade e
As operadoras devem implementar sistemas de sustentabilidade alinhadas aos seus objetivos.
controles internos voltados para suas atividades e DA VERIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DA
seus sistemas de informações financeiras, GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES
operacionais e gerenciais, com vistas a: INTERNOS DAS OPERADORAS
• I - assegurar a confiabilidade das informações, O envio anual do Relatório de Procedimentos
dados e relatórios produzidos pela operadora; Previamente Acordados – PPA elaborado por
• II - buscar a utilização eficiente dos recursos, auditor independente, tendo por base os dados
com eficácia em sua execução; e do exercício antecedente referentes aos processos
de governança, gestão de riscos e controles
• III - atender à legislação e às normas internas internos das operadoras, é:
aplicáveis à operadora.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 77


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

• I – obrigatório: a) para as operadoras de Resolução Normativa nº 442,


grande e médio portes, nos termos do Anexo de 21 de dezembro de 2018
IV-A, exceto para as classificadas nas
modalidades de Autogestão por Altera a Resolução Normativa - RN nº 393, de 9 de
Departamento de Recursos Humanos, dezembro de 2015, que dispõe sobre os critérios
conforme previsto no inciso II; e b) para as de constituição de Provisões Técnicas a serem
administradoras de benefícios; e observados pelas operadoras de planos privados
de assistência à saúde.
• II – facultativo para as operadoras de pequeno
porte e as operadoras classificadas nas Resolução Normativa nº 441,
modalidades de Autogestão por de 20 de dezembro de 2018
Departamento de Recursos Humanos.
Estabelece critérios para cálculo do reajuste
máximo das contraprestações pecuniárias dos
• No caso de não adoção de requisito ou de sua
planos privados de assistência à saúde individuais
adoção de forma parcial, o relatório de PPA de
ou familiares, médico-hospitalares, com ou sem
que trata o caput apresentará,
cobertura odontológica, que tenham sido
circunstanciadamente, justificativa(s) da
contratados após 1º de janeiro de 1999 ou
administração da operadora sobre o assunto e
adaptados à Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998.
a(s) prática(s) alternativa(s) adotada(s).
Resolução Normativa nº 440,
• A operadora que comprovar o atendimento a de 14 de dezembro de 2018
todos os requisitos por meio de envio à ANS
de relatório de PPA na forma do parágrafo Institui o Programa de Certificação de Boas
anterior poderá solicitar a redução de fatores Práticas em Atenção à Saúde de Operadoras de
de capital regulatório a ser observado para Planos Privados de Assistência à Saúde.
atuação no setor de saúde suplementar.
Resolução Normativa nº 439,
• Os fatores reduzidos de capital regulatório de de 12 de dezembro de 2018
que trata o caput serão regidos por resolução
normativa específica. Dispõe sobre processo de atualização periódica do
Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, no
• Após análise do relatório de PPA, a ANS âmbito da Agência Nacional de Saúde
informará o deferimento ou não da redução Suplementar.
de fatores que trata o caput, informando seu
período de vigência em caso de deferimento. Resolução Normativa nº 438,
de 05 de dezembro de 2018
• Para fins de aprovação de modelos próprios Dispõe sobre a regulamentação da portabilidade
de capital baseado nos seus riscos, as de carências para beneficiários de planos privados
operadoras devem encaminhar relatório de de assistência à saúde, revoga a Resolução
PPA emitidos na forma dos Anexos da Normativa - RN n° 186, de 14 de janeiro de 2009,
legislação, comprovando o atendimento a que dispõe sobre a regulamentação da
todos os requisitos verificados. portabilidade das carências previstas no inciso V
do art. 12 da Lei n° 9.656, de 3 de junho de 1998, e
sem a imposição de cobertura parcial temporária,
e revoga os artigos 1º, 3º, 4º e 7º e o §2º do artigo
9º, todos da RN n° 252, de 28 de abril de 2011, que
dispõe sobre as regras de portabilidade e de
portabilidade especial de carências.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 78


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução Normativa nº 437, Resolução Normativa nº 434,


de 05 de dezembro de 2018 de 04 de setembro de 2018

Altera a Resolução Normativa - RN nº 254, de 05 Revoga a Resolução Normativa - RN nº 433, de 27


de maio de 2011, que dispõe sobre a adaptação e de junho de 2018, que dispõe sobre os
migração para os contratos celebrados até 1º de mecanismos Financeiros de Regulação, como
janeiro de 1999. fatores moderadores de utilização dos serviços de
assistência médica, hospitalar ou odontológica no
Resolução Normativa nº 436, setor de saúde suplementar; altera a RN nº 389,
de 03 de dezembro de 2018 de 26 de novembro de 2015, que dispõe sobre a
transparência das informações no âmbito da
Altera a RN nº 363, de 11 de dezembro de 2014,
saúde suplementar, estabelece a obrigatoriedade
que dispõe sobre as regras para celebração dos
da disponibilização do conteúdo mínimo
contratos escritos firmados entre as operadoras
obrigatório de informações referentes aos planos
de planos de assistência à saúde e os prestadores
privados de saúde no Brasil e dá outras
de serviços de atenção à saúde e dá outras
providências; revoga o § 2º do art. 1º, os incisos VII
providências e a RN
e VIII do art. 2º, o art. 3º, a alínea “a” do inciso I e
nº 364, de 11 de dezembro de 2014, que dispões
os incisos VI e VII do art. 4º, todos da Resolução do
sobre a definição de índice de reajuste pela ANS a
Conselho de saúde Suplementar - CONSU nº 8, de
ser aplicado pelas operadoras de planos privados
3 de novembro de 1998, que dispõe sobre
de assistência à saúde aos seus prestadores de
mecanismos de regulação nos Planos e Seguros
serviço de atenção à saúde.
Privados de Assistência à Saúde; e revoga o inciso
Resolução Normativa nº 435, II e respectivas alíneas do art. 22, da RN nº 428, de
de 27 de novembro de 2018 7 de novembro de 2017, que atualiza o Rol de
Procedimentos e Eventos em Saúde, que constitui
Dispõe sobre o Plano de Contas Padrão da ANS a referência básica para cobertura assistencial
para as operadoras de planos de assistência à mínima nos planos privados de assistência à
saúde; acrescenta, altera e revoga dispositivos da saúde, contratados a partir de
Resolução Normativa - RN nº 173, de 10 de julho 1º de janeiro de 1999, fixa as diretrizes de atenção
de 2008, que dispõe sobre a versão XML à saúde e dá outras providências.
(Extensible Markup Language) do Documento de
Informações Periódicas das Operadoras de Planos
de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS, e revoga a RN
n° 290, de 27 de fevereiro de 2012.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 79


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução Normativa nº 433, Os dados de identificação pessoal, de identificação


de 28 de junho de 2018 (Revogada) de endereço e de identificação contratual
compõem o registro de vínculo de cada
Dispõe sobre os Mecanismos Financeiros de beneficiário na base de dados das operadoras na
Regulação, como fatores moderadores de ANS, da seguinte forma: k) número no Cadastro de
utilização dos serviços de assistência médica, Atividade Econômica da Pessoa Física - CAEPF do
hospitalar ou odontológica no setor de saúde contratante do plano coletivo empresarial ou do
suplementar; altera a RN nº 389, de 26 de plano coletivo por adesão;
novembro de 2015, que dispõe sobre a
transparência das informações no âmbito da A operadora deve preencher os campos de
saúde suplementar, estabelece a obrigatoriedade identificação contratual do beneficiário da
da disponibilização do conteúdo mínimo seguinte forma:
obrigatório de informações referentes aos planos
privados de saúde no Brasil e dá outras II - para o tipo de contratação coletivo
providências; revoga o § 2º do art. 1º, os incisos VII empresarial: i) número no CAEPF do contratante
e VIII do art. 2º, o art. 3º, a alínea “a” do inciso I e do plano coletivo empresarial;
os incisos VI e VII do art. 4º, todos da Resolução do
III - para o tipo de contratação coletivo por adesão:
Conselho de saúde Suplementar - CONSU nº 8, de
i) número no CAEPF do contratante do plano
3 de novembro de 1998, que dispõe sobre
coletivo por adesão;
mecanismos de regulação nos Planos e Seguros
Privados de Assistência à Saúde; e revoga o inciso É permitida a inclusão de beneficiário com tipo de
II e respectivas alíneas do art. 22, da RN nº 428, de contratação coletivo para planos contratados até
7 de novembro de 2017, que atualiza o Rol de 1º de janeiro de 1999, somente nos casos de
Procedimentos e Eventos em Saúde, que constitui titulares ou dependentes inseridos em planos cujo
a referência básica para cobertura assistencial CNPJ ou CAEPF do contratante do plano estiver
mínima nos planos privados de assistência à devidamente preenchido no SIB/ANS.
saúde, contratados a partir de 1º de janeiro de
1999, fixa as diretrizes de atenção à saúde e dá
outras providências.

Instruções

Instrução Normativa nº 69,


de 19 de julho de 2019, da Diretoria de
Desenvolvimento Setorial

Altera a Instrução Normativa - IN DIDES


nº 50, de 25 de setembro de 2012, que dispõe em
especial sobre o formato XML (Extensible Markup
Language) para a transmissão das informações
para o Sistema de Informações de Beneficiários da
Agência Nacional de Saúde Suplementar -
SIB/ANS; e estabelece procedimentos para a
geração, validação, transmissão e controle de
dados cadastrais de beneficiários do SIB/ANS.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 80


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Instrução Normativa Conjunta nº 8, I - à DIOPE, até 31 de março de cada ano, Relatório


de 23 de novembro de 2018 Circunstanciado emitido por Auditor
Independente registrado na Comissão de Valores
Altera a Instrução Normativa Conjunta - INC nº 7, Mobiliários - CVM, que ateste a adequação e a
de 23 de novembro de 2012, da Diretoria de fidedignidade das informações referentes às
Normas e Habilitação das Operadoras - DIOPE e despesas contabilizadas com programa(s) para
da Diretoria de Normas e Habilitação dos promoção da saúde e prevenção de riscos e
Produtos - DIPRO, que dispõe sobre o doenças, de acordo com os termos da presente
cadastramento, o monitoramento e os INC, bem como, para os valores eventualmente
investimentos em programas para promoção da remanescentes contabilizados como Ativo Não
saúde e prevenção de riscos e doenças por parte Circulante - Intangível, o atendimento às
das operadoras de planos privados de assistência disposições do Pronunciamento nº 4 do Comitê de
à saúde, revogando a Instrução Normativa Pronunciamentos Contábeis - CPC 04 - Ativo
Conjunta nº 002, da Diretoria de Normas e Intangível e do Plano de Contas Padrão da ANS;
Habilitação das Operadoras - DIOPE e da Diretoria
de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO, de II - à DIPRO, no período de 1º de fevereiro até 1º
7 de julho de 2010; altera a Instrução Normativa de abril de cada ano, o Formulário de
nº 24, da Diretoria de Normas e Habilitação dos Monitoramento - FM dos programas para
Produtos - DIPRO, de 8 de dezembro de 2009, que promoção da saúde e prevenção de riscos e
dispõe sobre o cadastramento de programas de doenças aprovados.
promoção da saúde e prevenção de riscos e
doenças certificados por Instituições - O Relatório Circunstanciado do Auditor
Acreditadoras; e altera a Normativa nº 35, da Independente de que trata o inciso I do caput
Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - deste artigo deverá estar identificado pelo
DIPRO, de 19 de agosto de 2011, que regulamenta tema Programa para Promoção da Saúde e
a RN Prevenção de Riscos e Doenças, e deve ser
n° 264, de 19 de agosto de 2011, dispondo sobre o encaminhado em conjunto com o DIOPS/ANS
acompanhamento dos programas para Promoção versão XML referente ao quarto trimestre, por
da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças meio do
desenvolvidos pelas operadoras de planos DIOPS-DOCS.
privados de assistência à saúde.
Instrução Normativa nº 56/DIPRO,
As operadoras de planos privados de assistência à de 05 de dezembro de 2018
saúde com programa(s) para promoção da saúde
Dispõe sobre as faixas de preço para fins de
e prevenção de riscos e doenças aprovado(s),
portabilidade de carências e migração,
deverão encaminhar:
regulamentados, respectivamente, pela Resolução
Normativa - RN nº 438, de 3 de dezembro de 2018
e pela RN nº 254, de 5 de maio de 2011; e revoga a
Instrução Normativa-IN nº 19, de 3 de abril de
2009, da DIPRO, a IN nº 30, de 28 de abril de 2011,
da DIPRO e a IN nº 41, de 5 de dezembro de 2012,
da DIPRO.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 81


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Instrução Normativa nº 55/DIPRO,


de 08 de fevereiro de 2018

Altera as Instruções Normativas - IN nº 49, de 22


de dezembro de 2016, da Diretoria de Normas e
Habilitação dos Produtos, que dispõe sobre as
medidas administrativas decorrentes da avaliação
das operadoras de planos de assistência à saúde
no Monitoramento do Risco Assistencial, e IN
nº 53, de 18 de julho de 2017, da Diretoria de
Normas e Habilitação dos Produtos, que
Regulamenta a visita técnico-assistencial para
identificação de anormalidades assistenciais nas
operadoras de planos de assistência à saúde.

Instrução Normativa nº 54/DIPRO,


de 07 de fevereiro de 2018

Acrescenta o art. 7º-A na Instrução Normativa – IN


nº 46, de 3 de outubro de 2014, da Diretoria de
Normas e Habilitação dos Produtos – DIPRO, que
dispõe sobre as solicitações de substituição de
entidade hospitalar e de redimensionamento de
rede por redução.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 82


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2017

Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 83


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

Despesas com publicidade e


propaganda podem ser enquadradas
como insumos para fins de geração
de créditos de PIS e COFINS

O
Conselho Administrativo de Uma vez que PIS e COFINS são
Recursos Fiscais, instância superior contribuições incidentes sobre o
administrativa responsável por faturamento - ou seja, a sua incidência
julgar litígios entre os contribuintes permite a adoção de regras e conceitos
e a Receita Federal, equiparou a mais intimamente ligados à atividade
contratação de serviços de publicidade e econômica desempenhada como um
propaganda ao caráter de insumos, todo e não somente ao produto
tornando essas despesas passíveis de industrializado em si, que é o conceito
geração de créditos de Programa de adequado ao fato gerador do IPI -
Integração Social (PIS) e Contribuição diversos contribuintes vêm pleiteando o
para o Financiamento da Seguridade reconhecimento como insumo de
Social (COFINS). A autorização despesas recorrentes em suas atividades
administrativa para a concessão dos nas searas administrativas e judiciais.
créditos ocorreu nos julgamentos de Pelo conceito restrito da Receita Federal,
ações de empresas que tinham por eles não teriam vez e lugar.
intuito demonstrar que a natureza dos
serviços de publicidade e propaganda Esse cenário desfavorável aos
contratados é essencial para a contribuintes teve significativa mudança
consecução das atividades econômicas a partir do julgamento do Recurso
desempenhadas pelos contribuintes, Especial nº 1.221.170/PR. Na ocasião, o
possuindo forte ligação entre esses Superior Tribunal de Justiça (STJ)
dispêndios e o sucesso nos negócios entendeu pela ampliação do conceito de
realizados. insumo para fins de crédito de PIS e
COFINS, definindo o conceito à luz dos
Vale dizer que, historicamente, a Receita critérios da essencialidade ou relevância.
Federal tinha por padrão a autuação de Porém, vale dizer que é considerada a
contribuintes que se valiam desse imprescindibilidade ou a importância,
entendimento mais amplo do conceito de respectivamente, de determinado item
insumo, uma vez que adotava uma (bem ou serviço) para o desenvolvimento
interpretação mais restrita, se da atividade econômica desempenhada
aproximando do conceito de insumo pelo contribuinte.
para fins de Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), que trazia a lógica É necessário ressaltar, entretanto, que a
de ser insumo todo e qualquer bem que utilização do termo “definição do
possuía contato físico com o produto conceito de insumo” para a decisão
final, ou seja, tudo aquilo que possuía proferida pelo STJ não é de todo
aplicação direta na composição do apropriada, uma vez que os critérios de
produto ou serviço a ser comercializado essencialidade e relevância possuem
pelo contribuinte. certo grau de subjetividade, vinculando a
possibilidade do crédito de PIS e COFINS
à análise minuciosa, no caso concreto, de
cada despesa a qual o contribuinte
entende se tratar de insumo.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 84


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

Esse certo grau de subjetividade Nesse sentido, contribuintes vêm


remanescente no conceito de insumo, recorrendo às instâncias administrativas
após a abordagem dada pelo STJ, levou a e judiciais a fim de garantir o direito ao
Secretaria da Receita Federal à edição do crédito de PIS e COFINS em diversas
Parecer Normativo COSIT nº 05/2018. despesas que anteriormente traziam
Nesse parecer o Fisco compreende que: risco de autuações por parte dos órgãos
fiscalizadores. Alguns desses pleitos já
“a) o ‘critério da essencialidade diz com o têm apresentado resultados positivos, a
item do qual dependa, intrínseca e despeito de o conceito de insumo ser
fundamentalmente, o produto ou o recente na seara administrativa, como,
serviço’: por exemplo, no Conselho de
Administração de Recursos Fiscais (CARF).
a.1) ‘constituindo elemento estrutural e
É o caso das despesas com publicidade e
inseparável do processo produtivo
propaganda.
ou da execução do serviço’;
Apesar de o cenário ser cada vez mais
a.2) ‘ou, quando menos, a sua falta lhes
favorável aos contribuintes, é
prive de qualidade, quantidade
recomendável cautela na análise da
e/ou suficiência’;
apropriação de créditos de PIS e COFINS
b) já o critério da relevância ‘é sobre despesas com publicidade e
identificável no item cuja finalidade, propaganda. Todas as decisões aqui
embora não indispensável à tomadas até agora referem-se ao
elaboração do próprio produto ou entendimento da atividade econômica
à prestação do serviço, integre o desempenhada, bem como aos critérios
processo de produção, seja’: de essencialidade e relevância nascentes
com a decisão do STJ e da subjetividade
b.1) ‘pelas singularidades de cada de que esse conceito ainda foi mantido.
cadeia produtiva’;
Porém, é evidente, até mesmo pela
b.2) ‘por imposição legal’. subjetividade, que contribuintes realizem
um estudo e apresentem argumentos
Dispositivos Legais. Lei nº 10.637, de
cabíveis que evidenciem um liame entre
2002, art. 3º, inciso II; Lei nº 10.833,
a publicidade e propaganda e o sucesso
de 2003, art. 3º, inciso II.”
nas vendas, o que antes do julgado do
O próprio Fisco entendeu pela STJ era impraticável. Com esse estudo e
discricionariedade possibilitada pela tais argumentos, as chances de obter
subjetividade da decisão do STJ para a sucesso na discussão da matéria são
concessão ou não dos créditos de PIS e significativas, promovendo uma redução
COFINS pelo novo conceito de insumos, das despesas tributárias e uma relativa
uma vez que as particularidades de cada maximização dos resultados.
atividade econômica devem ser
analisadas pelo órgão caso a caso,
contribuinte a contribuinte.
*****

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 85


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

Lei da Liberdade Econômica e os


impactos no direito trabalhista

P
or Fernando Azar, sócio da área de HR A segunda alteração compreende ainda a jornada
Operations & Advisory, com colaboração de trabalho, destacando a ausência de
de Rodrigo Madureira, gerente da área de obrigatoriedade dos controles de ponto
HR Operations & Advisory. (§ 2º do artigo 74) para empresas com até 20
empregados. Vale ressaltar que, na redação
A Lei da Liberdade Econômica (Lei nº 13.874/19), anterior, eram exigidos controles formais de
publicada em 20 de setembro de 2019, tem como horários para as empresas com mais de dez
objetivo estabelecer normas de proteção à livre trabalhadores. A expectativa é que, com essa
iniciativa e ao livre exercício de atividades alteração, a dispensa de controles formais de
econômicas e dispõe sobre a forma de atuação do jornada abrangerá um número significativo de
Estado como agente normativo e regulador. Em empresas no Brasil.
sua abrangência, observamos a intenção do
A possibilidade de ponto por exceção foi a terceira
legislador em diminuir sensivelmente burocracias
mudança trazida pela nova lei. O ponto por
preexistentes que impactam diferentes ramos do
exceção respalda-se na ausência de marcações
direito, dentre eles, o direito do trabalho.
diárias dos horários efetivamente realizados de
No direito do trabalho, a busca pela entrada e saída do trabalho. Ou seja, sempre que
desburocratização englobou diversas alterações, a jornada for ordinária ou regular, não haverá
entre as quais podem ser citadas a prevalência da anotação das horas e as marcações serão
Carteira de Trabalho e Previdência Social Digital realizadas apenas por exceção – quando houver
(CTPS Digital) sobre a física, a revogação de artigo prorrogação de jornada, como as horas
que exige inspeção prévia por autoridade extraordinárias. É importante mencionar que a
competente em matéria de segurança e jurisprudência trabalhista sempre se posicionou
medicina do trabalho para início das atividades contrariamente a essa prática.
em novos estabelecimentos, a substituição do
A nova lei, entretanto, vem em sentido oposto,
Sistema de Escrituração Fiscal das Obrigações
autorizando expressamente a marcação por
Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) por
exceção, mediante acordo individual escrito, via
sistema simplificado e a permissão de
convenção ou acordo coletivo de trabalho. Diante
arquivamento dos documentos trabalhistas
disso, pela interpretação da nova regra, está
exclusivamente por meio de microfilme ou por
entendido que o ponto por exceção gozará de
meio digital, para todos os efeitos legais, inclusive
presunção de veracidade. Caberá ao empregado
fiscalizações.
demonstrar em juízo eventual irregularidade dos
Além das alterações supracitadas, a norma registros.
apresenta, de modo destacado, as modificações
Considerando a estrutura necessária para
surgidas no âmbito da jornada de trabalho. Neste
implantação de um controle de ponto, bem como
tema, a primeira mudança refere-se à antiga
o volume de horas requeridas para seu
exigência de quadro de horários, em modelo
gerenciamento mensal, fica evidente que o
emitido pelo Ministério do Trabalho (MTE), de
legislador articulou, uma vez mais, a
acordo com antigo caput do artigo 74 da
desburocratização da atividade econômica. Válido
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com a
ressaltar que, a despeito dos custos elevados, o
nova redação da lei trabalhista, essa exigência foi
controle de ponto ainda possui a capacidade de
eliminada, sendo necessária, a partir de agora,
dar segurança jurídica tanto para o empregado
apenas a obrigação de formalizar os horários
quanto para o empregador, pela sua aprimorada
contratuais no registro de empregados.
apuração entre o trabalho efetivamente realizado
e o pagamento correspondente.

*****

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 86


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

Assuntos relativos aos tributos emitidos em Decisão proferida sobre tratamento tributário em
2019 e 2018 (que não estavam disponíveis quando contratos de compartilhamento de custos cross-
da elaboração do Guia de 2018) border de 10 de outubro de 2019
Tribunal decide que o IOF-crédito deve ser Em 2 de outubro de 2019, a Receita Federal
aplicado em conta-corrente de 23 de outubro de Brasileira (RFB) publicou a Solução de Consulta
2019 COSIT nº 276/2019 declarando que um contrato
Em 13 de agosto de 2019, a Câmara Suprema de feito entre uma empresa sediada no exterior e sua
Recursos Fiscais do Brasil (CSRF) emitiu uma subsidiária brasileira é considerado contrato de
decisão concluindo que o imposto financeiro serviço e não contrato de compartilhamento de
sobre transações de crédito custos. Como resultado, as remessas feitas para a
(IOF-crédito) deve ser aplicado sobre os valores empresa sediada no exterior estariam sujeitas à
disponibilizados entre partes brasileiras tributação aplicável a contratos de serviços (por
relacionadas de forma contínua (“conta-corrente”), exemplo, Imposto de Renda Retido na Fonte
mesmo se não houver nenhum contrato formal de (IRRF), Contribuição de Intervenção no Domínio
empréstimo entre as partes. Essa decisão reverte Econômico (CIDE), PIS/COFINS, Imposto Sobre
a posição anterior da CSRF, em que o tribunal não Serviços (ISS) e Imposto sobre Operações
aplicou o IOF-crédito em arranjos de conta- Financeiras (IOF)).
-corrente entre partes relacionadas devido à Primeiramente, as autoridades fiscais destacaram
inexistência de contratos formais de empréstimo. as principais características de contratos de
A decisão da CSRF estabelece os seguintes compartilhamento de custo (com base em
requisitos que acionariam o IOF-crédito: discussões por doutrinadores do direito tributário
brasileiro), apontando que esses contratos visam
• A extensão do crédito. obter uma vantagem global para todas as partes
• A natureza periódica do pagamento entre envolvidas sob uma estrutura permanente que
partes relacionadas. beneficia o grupo como um todo. Em vez de
fornecer um serviço isolado, a entidade
• A necessidade de calcular os saldos das dívidas centralizada que é parte de um contrato de
de cada parte no final de um período. compartilhamento de custos receberá
• A existência de credores e devedores. pagamentos de todos os membros do grupo
cobrindo os custos incorridos para fornecer
suporte sem que haja margem de lucro.

As autoridades fiscais também fizeram referência


à Solução de Consulta COSIT nº 8/2012, na qual as
autoridades haviam definido certas características
para contratos de compartilhamento de custos
com o propósito de determinar se os pagamentos
cross-border estão sujeitos aos tributos aplicáveis
em contratos de serviços, a saber:

• Segregação de custos e riscos inerentes ao


desenvolvimento, à produção ou à aquisição
de bens, serviços ou direitos.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 87


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

• Contribuição consistente de cada entidade Normas do Padrão de Declaração Comum (CRS)


com benefícios esperados e efetivamente são alteradas de 9 de agosto de 2019
recebidos por cada entidade.
Em 7 de agosto de 2019, as autoridades fiscais
• Identificação do benefício para cada entidade brasileiras publicaram a Instrução Normativa RFB
participante. nº 1.905/2019, que esclarece e corrige orientações
anteriores (Instrução Normativa RFB
• Reembolso obrigatório de custos incorridos
nº 1.680/2016), as quais implementam as
sem margem de lucro.
recomendações da OCDE sobre o Padrão de
• Vantagens oferecidas a todas as entidades do Declaração Comum (Common Reporting Standard
grupo participante. (CRS)).

• Pagamentos por atividades de suporte O Brasil é signatário da Acordo Multilateral de


utilizadas. Autoridade Competente da OCDE sobre Troca
Automática de Informações de Contas Financeiras
Além disso, as autoridades fiscais referiram-se à
(CRS MCAA), que exige que as autoridades fiscais
decisão da Solução de Disputa COSIT nº 23/2013,
troquem automaticamente as informações
que tratava dos contratos de compartilhamento
financeiras prescritas pelo CRS.
de custos domésticos, usando as mesmas
características descritas na Solução de Consulta A Instrução Normativa RFB nº 1.680/2016 exige
COSIT nº 8/2012. que, a partir de 1º de janeiro de 2017, as
instituições financeiras identifiquem, classifiquem
Finalmente, as autoridades fiscais fizeram uma
e relatem informações que possam estar sujeitas
referência ao conceito de “benefício mútuo” nas
a essa troca automática de informações.
diretrizes de preços de transferência da OCDE de
2017, explicando que esse conceito é fundamental A Instrução Normativa RFB nº 1.905/2019, que
para contratos de compartilhamento de custos. entra em vigor a partir de sua data de publicação,
Nas diretrizes, a parte que não tem uma esclarece certos termos, incluindo a definição de
expectativa razoável de se beneficiar de um “participação” no que se refere a instituições
contrato não pode ser vista como participante. financeiras. De acordo com a nova decisão,
Como tal, se uma entidade do grupo executar uma participação em uma instituição financeira
função específica sem obter um benefício, o significa participação no capital ou nos lucros de
desempenho dessa função deve ser visto como a uma empresa. No caso de um fundo que é uma
prestação de um serviço intragrupo. instituição financeira, a participação é considerada
detida por qualquer pessoa tratada tanto como
No caso em questão, as autoridades fiscais
cedente quanto como beneficiário de todo ou de
concluíram, com base nos contratos e na
parte do fundo, ou qualquer indivíduo que exerça
documentação apresentados pelo contribuinte,
controle final efetivo sobre o fundo. Além disso,
que não havia contrato de compartilhamento de
uma “pessoa declarável” é tratada como
custos. As autoridades fiscais declararam que o
beneficiária de um fundo se essa pessoa tiver o
contrato era um contrato de serviço baseando sua
direito de receber direta ou indiretamente uma
conclusão no fato de que a empresa com sede no
distribuição obrigatória.
exterior estava prestando um serviço à subsidiária
brasileira sem expectativa de benefício. De acordo A nova decisão também altera os erros de
com o contrato, a empresa com sede no exterior referência e tradução na Portaria Normativa RFB
alocava custos diretamente à subsidiária brasileira nº 1.680/2016.
em vez de compartilhar custos com base em
métodos indiretos, como riscos e benefícios.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 88


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

Permitida prorrogação de prazo de incentivos de O Banco Central do Brasil (BCB) permite que os
ICMS para os Estados de 30 de julho de 2019 exportadores mantenham fundos em contas
bancárias estrangeiras decorrentes da exportação
Em 11 de julho de 2019, o Conselho Nacional de
de bens e serviços. Os exportadores podem
Política Fazendária (CONFAZ) publicou normas
utilizar os recursos no exterior ou transferi-los
(Convênio ICMS nº 133/2019) permitindo que os
para o Brasil em uma operação de câmbio. O
Estados prorrogassem os prazos para a concessão
Brasil impõe IOF sobre transações de câmbio. A
de certos incentivos fiscais. O CONFAZ é o órgão
alíquota é geralmente de 0,38%, mas uma isenção
governamental composto por representantes de
se aplica a operações de câmbio decorrentes da
todos os Estados e é responsável por promover a
exportação de bens e serviços.
união entre os Estados em relação ao Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Com relação às transações de exportação, o BCB
exige um prazo máximo de 750 dias entre a
O Convênio, vigente a partir da data de sua
contratação e a liquidação de um contrato de
publicação, aplica-se a mais de 180 incentivos de
câmbio, com duas regras adicionais:
ICMS aprovados pelo CONFAZ até 30 de abril, 31
de outubro e 31 de dezembro de 2020 • No caso de contratação prévia, quando um
(dependendo do incentivo fiscal). Tais incentivos contrato de câmbio é assinado antes do envio
incluem créditos presumidos, redução da base de de mercadorias ou da prestação de serviços, o
cálculo do ICMS, isenções e diferimentos. exportador tem 360 dias para enviar as
mercadorias ou prestar os serviços.
A regulamentação permitirá que os contribuintes
continuem se beneficiando de incentivos fiscais • A liquidação do contrato de câmbio deve ser
que reduzem a carga de ICMS. No entanto, feita dentro de 12 meses após o embarque das
quaisquer extensões continuarão sujeitas à mercadorias ou a prestação dos serviços.
regulamentação específica de cada Estado.
As autoridades fiscais brasileiras determinaram na
Permitida isenção de IOF em ingresso de recursos Solução de Consulta COSIT nº 246/2018 que, se os
após exportação de 29 de julho de 2019 fundos entrarem na conta bancária de um
exportador brasileiro no Brasil depois que o
Em 1º de julho de 2019, a Procuradoria-Geral da
exportador envia mercadorias ou presta serviços,
Fazenda Nacional (PGFN) emitiu o Parecer SEI
o IOF de 0,38% se aplica à transação de câmbio. As
nº 83/2019, esclarecendo se o Imposto sobre
autoridades fiscais explicaram que o processo de
Operações de Crédito, Câmbio e Seguros ou
exportação é finalizado quando os fundos são
Relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF) é
recebidos na conta bancária estrangeira do
aplicável a transações de câmbio decorrentes da
exportador, momento em que o exportador pode
exportação de bens e serviços nas quais os fundos
manter os fundos no exterior para fins de
são transferidos do exterior depois que as
investimento ou negócios. Após a transferência da
mercadorias são encaminhadas ou os serviços são
conta externa para a conta brasileira, os fundos
executados.
não são mais relacionados à exportação e a
transação não deve ser caracterizada como uma
transação de câmbio relacionada à exportação de
bens ou serviços.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 89


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

Os exportadores brasileiros contestaram a Presidente assina decreto estabelecendo conselho


posição assumida pelas autoridades fiscais para membros da OCDE de 22 de julho de 2019
brasileiras na Solução de Consulta COSIT
Em 18 de julho de 2019, o Presidente Bolsonaro
nº 246/2018, argumentando que a isenção de IOF
assinou o Decreto nº 9.920/2019, estabelecendo
deve ser mantida, independentemente de quando
um conselho para aprovar e implementar a
os fundos são transferidos para a conta bancária
estratégia do Brasil a fim de se preparar para a
brasileira. Os exportadores afirmam que a origem
adesão à OCDE. O Brasil fez um pedido formal
dos fundos (ou seja, derivados das exportações)
para iniciar o processo para se tornar um país
deve ser o único critério para a isenção.
membro da OCDE em maio de 2017. O Decreto
A PGFN, no Parecer SEI nº 83/2019, declarou que estabelece o conselho chega em um
primeiro que cada caso deve ser analisado com momento em que o Brasil e a OCDE estão
base em seus próprios fatos. No entanto, a PGFN debatendo para que o Brasil se aproxime do
explicou que as transações de exportação em que padrão de preços de transferência da OCDE, o
a transação cambial atende às regras do BCB principal foco para os países membros da OCDE.
devem se beneficiar da isenção de IOF, mesmo
O conselho se reunirá a cada seis meses e é
que os fundos sejam mantidos no exterior por um
composto pelo Chefe da Casa Civil da Presidência
período.
da República, pelo Ministro das Relações
Em 24 de julho de 2019, as autoridades fiscais Exteriores, pelo Ministro da Economia e pelo
brasileiras publicaram a Solução de Consulta Chefe da Secretaria-Geral da Presidência.
COSIT nº 231/2019 alinhando sua posição com
O conselho terá um comitê administrativo que se
uma opinião recente da PGFN (Parecer SEI
reunirá mensalmente e apresentará relatórios
nº 83/2019) sobre o IOF conforme aplicado às
trimestrais ao conselho sobre assuntos
transações de exportação. A nova Solução de
relacionados à estratégia de adesão. O comitê
Consulta é uma mudança de posição em relação a
também facilitará a comunicação sobre estratégia
uma Solução de Consulta anterior (Solução de
e implementação entre outros órgãos
Consulta COSIT nº 246/2018).
governamentais.
As autoridades fiscais haviam declarado
Publicada Instrução Normativa regulamentando o
anteriormente na Solução de Consulta COSIT
regime REPETRO-
nº 246/2018 que, se os fundos entrassem na conta
-Industrialização de 19 de julho de 2019
bancária de um exportador brasileiro no Brasil
depois que o exportador enviasse mercadorias ou Em 17 de julho de 2019, as autoridades tributárias
prestasse serviços, o IOF de 0,38% se aplicaria a brasileiras publicaram a Instrução Normativa
essa transação de câmbio. nº 1.901/2019 sobre o regime fiscal aduaneiro
REPETRO-Industrialização, um regime especial
As autoridades fiscais agora reverteram sua
para a industrialização doméstica de bens
posição e reconheceram que as exportações
utilizados na exploração, no desenvolvimento e na
devem se beneficiar de uma isenção de IOF sobre
produção de petróleo, gás e outros
bens e serviços exportados, mesmo que os fundos
hidrocarbonetos fluidos. A Instrução Normativa
sejam mantidos no exterior por um período de
entra em vigência a partir da sua data de
tempo, desde que a transação de câmbio atenda
publicação.
às regras do BCB.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 90


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

O regime REPETRO-Industrialização concede a Não foram abordadas pela Instrução Normativa


isenção de certos tributos federais, incluindo algumas questões levantadas em consulta pública
Imposto de Importação (II), Imposto sobre realizada em 4 de junho de 2019, incluindo o
Produtos Industrializados (IPI), Programa de tratamento de itens importados ou adquiridos sob
Integração Social (PIS) e Contribuição para o outros regimes aduaneiros especiais que são
Financiamento da Seguridade Social (COFINS) para transferidos para o regime REPETRO-
empresas brasileiras que importam ou adquirem Industrialização.
localmente matérias-primas, produtos
Os regulamentos delegam certa autoridade aos
intermediários e materiais de embalagem (bens) a
Estados brasileiros, incluindo a criação de novos
serem utilizados na industrialização/produção dos
códigos CFOP que descrevem transações
produtos finais indicados como elegíveis para os
comerciais e a implementação do arquivamento
regimes REPETRO/REPETRO-SPED pelas
do Bloco K; portanto, a regulamentação tributária
autoridades fiscais brasileiras. Também são
estadual nessa área é esperada.
suspensos os tributos para vendas locais dos
produtos finais, desde que os produtos sejam Nova portaria permite redução da alíquota do
destinados a empresas que se beneficiam do Imposto de Importação para bens de capital de 15
regime REPETRO ou REPETRO-SPED. de julho de 2019

Os beneficiários do regime REPETRO- Em 24 de junho de 2019, o Ministério da Economia


-Industrialização são fabricantes de produtos do Brasil promulgou a Portaria nº 309/2019,
finais a serem fornecidos diretamente a um estabelecendo novas regras sobre o regime de Ex-
beneficiário REPETRO ou REPETRO-SPED e tarifário. Embora a data de vigência da Portaria
fabricantes intermediários de bens a serem tenha sido originalmente a data de publicação,
fornecidos diretamente a esses fabricantes de devido a preocupações levantadas pelos
produtos finais. produtores brasileiros, a data de vigência foi
adiada para 31 de agosto de 2019.
Para se qualificar para a isenção de tributos, o
fabricante deve atender aos seguintes requisitos: Sob o regime de Ex-tarifário, os impostos de
importação são reduzidos em bens de capital e
• Preparar livros fiscais separados para cada
bens de informática e telecomunicações se não
transação realizada sob o regime.
houver produção nacional equivalente. Além
• Incorporar o arquivo “Bloco K” (informações disso, os bens não devem ser incluídos na lista de
detalhadas sobre fabricação, produção e “Tarifa Externa Comum” publicada pelo Ministério
estoque) ao arquivo SPED do contribuinte como parte do bloco comercial regional do
(arquivo eletrônico de tributos), incluindo uma Mercosul.
lista técnica (BOM) e as porcentagens
A Portaria estende o regime de Ex-tarifário a ser
relacionadas às perdas de produção.
aplicado tanto a bens usados como a novos bens.
• Emitir uma NF-e (nota fiscal eletrônica Os produtores brasileiros manifestaram
obrigatória) para todas as mercadorias preocupação com a potencial perda de
recebidas e enviadas. competitividade se os produtos usados
importados puderem se beneficiar da redução do
• Fornecer prova contratual de pelo menos um
imposto de importação no regime de Ex-tarifário.
beneficiário REPETRO ou REPETRO-
-SPED.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 91


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

A Portaria não impõe limites de tempo à redução As autoridades fiscais adotam a posição na
da tarifa, o que configura um desvio das regras Solução de Consulta de que a legislação que prevê
anteriores que permitiam uma redução a indedutibilidade dos pagamentos de royalties
temporária de dois anos, renovável mediante cross-border se aplica apenas aos pagamentos
solicitação. Surgiram preocupações com a feitos a acionistas diretos, porque o termo
incerteza que uma redução permanente do “parceiro” em direito comercial se refere a uma
Imposto de Importação traria para a economia pessoa física ou jurídica residente ou não
local. residente que detém uma participação direta na
pessoa jurídica brasileira responsável pelos
Por fim, a Portaria reduziu o tempo para interpor
pagamentos.
recurso de 30 para 20 dias a partir da data de
indeferimento de um pedido de redução tarifária. A Solução de Consulta COSIT nº 182/2019
esclarece que a regra de indedutibilidade deriva
San Marino - retirada da lista de
do fato de que os pagamentos de royalties feitos
paraísos fiscais de 3 de julho de 2019
aos acionistas diretos não atendem aos critérios
As autoridades fiscais do Brasil publicaram em 27 gerais de dedutibilidade previstos na legislação
de junho de 2019 a Instrução Normativa RFB tributária brasileira, ou seja, eles não são
nº 1.896/2019, que remove San Marino da lista de necessários, usuais ou conectados ao negócio. A
jurisdições de paraísos fiscais do País (black list). posição adotada pelas autoridades fiscais é de que
os royalties geralmente são pagos a terceiros e de
A inclusão na lista negra do Brasil desencadeia
que não há justificativa comercial para o
várias consequências tributárias, como a aplicação
pagamento de royalties aos acionistas.
imediata das regras de preços de transferência e
uma relação dívida/patrimônio reduzida de A Solução de Consulta conclui que os pagamentos
acordo com as regras de capitalização restrita. de royalties feitos a acionistas indiretos são
Além disso, a taxa normal de imposto retido na dedutíveis, desde que sejam cumpridas as demais
fonte de 15% é aumentada para 25% para condições especificadas na legislação tributária.
remessas feitas a uma jurisdição de paraíso fiscal.
A aplicação prática da Solução de Consulta deve
A mudança é aplicável a partir de 27 de junho de ser considerada caso a caso, pois isso pode variar
2019. Após a exclusão de San Marino, 61 países de acordo com a natureza específica do contrato
permanecem na black list do Brasil; além disso, de royalties.
regimes de 11 países estão incluídos na lista cinza
Brasil e Uruguai - acordo para evitar a dupla
do Brasil de regimes fiscais privilegiados.
tributação 24 de junho de 2019
Dedutibilidade de pagamento de royalties para
O Brasil e o Uruguai assinaram um novo acordo
acionistas estrangeiros de 28 de junho de 2019
para evitar a dupla tributação em 7 de junho de
As autoridades fiscais do Brasil publicaram a 2019 que contém medidas relacionadas ao BEPS,
Solução de Consulta COSIT nº 182/2019, em 21 de conforme estabelecido na Convenção Multilateral
junho de 2019, esclarecendo a dedutibilidade, da OCDE (MLI) para implementar os padrões
para fins de imposto de renda de pessoa jurídica, mínimos do BEPS (o Uruguai assinou o MLI,
dos pagamentos de royalties cross-border para a embora o Brasil ainda não o tenha feito). Os
distribuição ou comercialização de software por governos do Brasil e do Uruguai devem aprovar o
uma entidade brasileira para acionistas novo tratado tributário para que possa entrar em
estrangeiros dentro de um mesmo grupo. vigor.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 92


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

O novo tratado inclui um teste de objetivo Tribunal determina a não incidência de


principal (principal purpose test) e uma cláusula contribuições previdenciárias sobre SOP e RSUs de
de limitação de benefícios. Também contém um 17 de junho de 2019
artigo sobre entidades fiscalmente transparentes,
Em 29 de maio de 2019, um tribunal brasileiro
que declara que a renda obtida por ou através de
emitiu uma decisão declarando que as opções de
uma entidade fiscalmente transparente será
compra de ações (SOP) e as unidades de ações
considerada como renda de um residente de um
restritas (RSUs) concedidas por um empregador a
Estado contratante, mas apenas na medida em
seus funcionários são de natureza comercial e não
que a renda for tratada, para fins de tributação
devem ser tratadas como compensação pela qual
por esse Estado, como a renda de um residente
contribuições previdenciárias deveriam ser pagas
desse Estado. O tratado também contém
pelo empregador.
alterações no artigo de estabelecimento
permanente e no artigo sobre resolução de O contribuinte, uma subsidiária brasileira de uma
disputas. empresa norte-americana, interpôs um processo
argumentando que as SOP e RSUs concedidas
O tratado prevê as seguintes alíquotas de imposto
pela empresa norte-americana a seus
retido na fonte:
empregados brasileiros não devem ser
• Dividendos: será aplicada uma alíquota de 10% caracterizadas como remuneração (mediante
aos dividendos pagos a uma empresa que concessão, exercício ou subsequente venda de
detenha diretamente pelo menos 25% do ações), em que o contribuinte seria obrigado a
capital da empresa pagadora por pelo menos pagar contribuições previdenciárias brasileiras. O
365 dias antes da data de pagamento do contribuinte argumentou que as SOP e RSUs
dividendo; caso contrário, a alíquota será de emitidas sob planos de ações não devem ser
15%. consideradas como remuneração, pois os planos
são discricionários, a participação é voluntária, o
• Juros: 15%.
ganho futuro é incerto e indeterminado, a
• Royalties: 10%, mas uma alíquota de 15% será concessão não é relacionada ao desempenho, eles
aplicada aos royalties pagos pelo uso de marca representam risco para os indivíduos, dado o
registrada. subjacente risco potencial intrínseco às ações, e o
ganho potencial do participante deriva do sucesso
• Taxas de serviços técnicos: será aplicada uma
dos negócios e não do trabalho realizado em
alíquota de 10% aos pagamentos feitos por
benefício da empresa.
serviços gerenciais, técnicos ou de consultoria
e assistência técnica. O tribunal decidiu em favor do contribuinte e
concedeu o pedido do contribuinte para
Em vez de tratar os serviços técnicos como restituição das contribuições previdenciárias
royalties (assim como a maioria dos tratados pagas nos cinco anos anteriores. O tribunal
existentes no Brasil), a tributação de tais serviços é concordou com o contribuinte que as SOP e RSUs
estabelecida em um artigo separado, permitindo não devem ser caracterizadas como remuneração,
que o Estado de origem aplique o imposto retido mas como uma transação comercial, mesmo que
na fonte. as partes tenham uma relação de trabalho.
Nos últimos anos, as autoridades fiscais brasileiras
impuseram contribuições previdenciárias para
planos de remuneração baseados em opção de
compra de ações com base na ausência de certas
características típicas de contratos comerciais.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 93


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

Além disso, o Conselho Administrativo de O Decreto Presidencial nº 9.815/2019 promulgou


Recursos Fiscais (CARF) decidiu na maioria dos também a TIEA Brasil-Reino Unido. O acordo foi
seus casos que, para ser caracterizada como uma assinado em 2012 e entrou em vigor em 8 de
operação comercial, devem estar presentes nos janeiro de 2019, embora o decreto presidencial
planos de remuneração com base em opção de fosse necessário para colocar totalmente a TIEA
compra de ações três elementos: risco financeiro, em vigor para fins da legislação nacional do Brasil.
pagamento do preço de exercício e participação A TIEA inclui disposições sobre troca de
voluntária. Como consequência, houve casos em informações a pedido, trocas espontâneas,
que o CARF decidiu que os planos de exames fiscais no exterior, confidencialidade e
remuneração com base em SOP devem ser acordo mútuo e procedimentos de assistência
considerados como remuneração com base no mútua.
fato de que pelo menos um dos três elementos
O Brasil também é signatário da Convenção
está ausente.
Multilateral sobre Assistência Administrativa
No caso em questão, o tribunal não levou em Mútua em Matéria Tributária (conforme alterações
consideração as diferenças conceituais entre as pelo protocolo de 2010), assim como a Suíça e o
SOP e as RSUs. Curiosamente, esta é a primeira Reino Unido. A convenção entrou em vigor no
decisão judicial que decidiu em favor de um Brasil em 1º de outubro de 2016.
contribuinte com relação às RSUs (há outro caso
Novo requisito de divulgação para operações de
recente de SOP que decidiu em favor do
criptoativo de 10 de maio de 2019
contribuinte). É provável que as autoridades fiscais
brasileiras apelem da decisão. Em 3 de maio de 2019, as autoridades tributárias
brasileiras emitiram a Instrução Normativa RFB
Acordo de intercâmbio de informação com a Suíça
nº 1.888/2019 (NR nº 1.888/2019), que estabelece
e o Reino Unido entra em vigor de 7 de junho de
um novo requisito de divulgação eletrônica para
2019
operações envolvendo criptoativos, vigente a
Dois decretos presidenciais aprovados em 30 de partir de 1º de agosto de 2019. Mais informações
maio de 2019 promulgaram intercâmbio de sobre o formato do relatório serão fornecidas
informações sobre matéria tributária (TIEAs) com pelas autoridades fiscais no prazo de 60 dias a
a Suíça e o Reino Unido no direito interno partir da data de promulgação da NR
brasileiro. nº 1.888/2019 (3 de maio de 2019). A NR é a
primeira orientação das autoridades tributárias
O Decreto Presidencial nº 9.814/2019 promulgou a
que trata especificamente de criptoativos e trocas
TIEA Brasil-Suíça. O acordo foi assinado em 2015 e
de criptoativos.
entrou em vigor em 4 de janeiro de 2019, embora
o decreto presidencial fosse necessário para A NR define um criptoativo como uma
colocar totalmente em vigor a TIEA para fins da representação digital de valor denominada em
legislação nacional do Brasil. A TIEA geralmente sua própria unidade de conta, cujo preço pode ser
inclui disposições sobre o intercâmbio de expresso em moeda soberana local ou
informações mediante solicitação, estrangeira, transacionado eletronicamente com a
confidencialidade e um procedimento de acordo utilização de criptografia e de tecnologias de
mútuo. registros distribuídos. Um criptoativo pode ser
utilizado como forma de investimento,
instrumento de transferência de valores ou acesso
a serviços, não constituindo moeda de curso legal.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 94


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

O novo requisito de divulgação é aplicável ao Além das informações acima, pessoas físicas e
seguinte: jurídicas residentes ou domiciliadas no Brasil que
realizam operações por exchange domiciliado no
• Exchange de criptoativos domiciliados no
exterior precisam fornecer determinadas
Brasil, que são definidos como entidades
informações para identificar a operação.
legais que oferecem serviços de
intermediação, negociação e custódia O prazo para envio das informações é o último dia
relacionados a criptoativos. útil do mês seguinte ao mês em que as transações
foram realizadas. A NR entra em vigor a partir de
• Pessoas físicas ou jurídicas residentes ou
agosto de 2019; portanto, o primeiro lote de
domiciliadas no Brasil envolvidas em
informações precisará ser divulgado até o final de
operações de criptoativos (que excedem um
setembro de 2019.
valor agregado deR$30.000 em uma base
mensal) que são realizadas através de As exchanges brasileiras também precisam
exchange domiciliada no exterior ou que não divulgar as seguintes informações em um arquivo
são realizadas em exchange. “Operações” são eletrônico anual em relação a cada um de seus
definidas como a venda, compra, troca ou clientes (em 31 de dezembro de cada ano):
doação de criptoativos; a transferência de • O saldo de moedas fiduciárias (em reais).
criptoativos para uma troca; a retirada de
• O saldo de cada espécie de criptoativo.
criptoativos de uma exchange; ou
arrendamento temporário, pagamento em • O custo, em reais, de cada criptoativo.
espécie, emissão ou outras operações que O prazo para envio será o último dia útil de janeiro
resultem na transferência de um ativo do ano subsequente.
criptográfico.
Sanções
A NR nº 1.888/2019 introduz uma obrigação
A penalidade aplicável por um atraso na
mensal de divulgar relatório eletrônico com as
apresentação dos relatórios mensais e anuais é de
operações realizadas por bolsas brasileiras,
R$100 por mês de atraso para pessoas físicas e
pessoas físicas e jurídicas residentes ou
R$1.500 por mês de atraso para pessoas jurídicas
domiciliadas no Brasil, que não sejam realizadas
(reduções podem ser aplicadas em certos casos).
por meio de troca. As seguintes informações
devem ser fornecidas: A penalidade aplicável ao envio de informações
incompletas ou incorretas é de 1,5% do valor das
• Data da transação. operações não reportadas para pessoas físicas e
• Tipo de transação. de 3% do valor das operações reportadas
incorretamente para pessoas jurídicas (reduções
• Informações sobre o detentor dos criptoativos podem ser aplicadas em certos casos).
usados na operação (nome, nacionalidade,
residência fiscal, endereço e número de
identificação fiscal).

• Criptoativos usados na operação.

• Quantidades negociadas.

• Valor da operação (em reais).

• Valor da taxa de serviço, se aplicável.

• Endereço da wallet, se aplicável.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 95


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

Comentários Estado de São Paulo introduz incentivo de ICMS


É a primeira vez que as autoridades tributárias para fabricantes de automóveis de 14 de março
brasileiras reconhecem, por meio de uma NR, de 2019
criptoativos e trocas de criptoativos. Antes da Um decreto promulgado pelo Estado de São Paulo
promulgação da NR nº 1.888/2019, as autoridades em 8 de março de 2019 e com vigência imediata
fiscais haviam publicado sua posição inicial sobre (Decreto nº 64.130/2019) introduz um incentivo de
moeda virtual por meio de um conjunto de ICMS (IVA) para fabricantes de automóveis que
perguntas e respostas sobre a declaração de investem na expansão ou criação de plantas
imposto individual brasileira, com vigência a partir industriais ou no desenvolvimento de novos
do exercício fiscal de 2016, que prevê que a produtos em São Paulo. A duração do incentivo
moeda virtual seja tratada como um ativo será determinada caso a caso e dependerá dos
financeiro para fins de divulgação de ativos termos da negociação de cada projeto de
financeiros na devolução de impostos. investimento e aprovação do governo.
A NR imporá obrigações adicionais de O novo incentivo (“IncentivAuto”) concede uma
conformidade a indivíduos e entidades legais que redução de até 25% do saldo mensal de ICMS
realizam operações em criptomoeda e devido ao Estado, ou seja, o valor do ICMS mensal
criptoativos, que visam impedir a negociação a pagar após a subtração dos créditos de ICMS,
anônima de tais ativos, exigindo as identidades dependendo da análise e aprovação do governo
das partes envolvidas. Atualmente, o Banco pelo projeto de investimento.
Central (BACEN) não regula esse tipo de transação,
embora tenha declarado (por meio do Para se qualificar para o incentivo, a montadora
Comunicado nº 31.379/2017) que está deve investir mais de R$1 bilhão e gerar pelo
monitorando de perto as moedas virtuais e, se menos 400 novos postos de trabalho no Estado de
necessário, poderá tomar as medidas São Paulo.
relacionadas a elas oportunamente. Comentários
Em 18 de junho de 2019, as autoridades O IncentivAuto pode não ser tão eficaz quanto o
tributárias brasileiras emitiram dois Atos governo espera em termos de incentivar os
Declaratórios Executivos COPES (nº 1 e nº 2), fabricantes de automóveis de São Paulo existentes
fornecendo orientações adicionais sobre os a expandir suas fábricas no Estado ou as
relatórios aplicáveis ao novo requisito de montadoras de outros Estados para estabelecer
divulgação eletrônica para todas as operações algumas ou todas as suas atividades industriais
envolvendo criptoativos. em São Paulo. Nos casos em que a empresa
O Ato Declaratório Executivo COPES nº 1 aprovou automotiva possui saldo de crédito acumulado de
o manual de instruções de divulgação eletrônica, ICMS (o que significa que não há ICMS mensal
que exige que a obrigação de relatório mensal líquido a pagar), a empresa não poderá se
seja arquivada eletronicamente através do beneficiar do principal incentivo do programa, que
sistema e-CAC (um portal on-line através do qual é a redução de até 25% do saldo mensal de ICMS a
os contribuintes e as autoridades fiscais pagar.
brasileiras se comunicam). O Ato Declaratório
Executivo COPES nº 2 fornece regras de
formatação para as informações que devem ser
divulgadas.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 96


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

Esclarecidos itens da legislação de preços de Eventuais ajustes de preço de frete e seguro


transferência de 5 de fevereiro de 2019 internacional não são excluídos do custo dos
produtos vendidos para fins da análise da
A Receita Federal do Brasil (RFB) publicou, em 30
rentabilidade bruta.
de janeiro de 2019, a Instrução Normativa (IN)
nº 1.870/19, que esclarece o momento em que os Métodos PIC e CPL
contribuintes devem calcular o método de preço
O preço comparável deve ser determinado no
de transferência e o momento em que um ajuste
ano-calendário em que a importação é realizada,
de preço de transferência deve ser incluído no
mesmo que seja feito qualquer ajuste no preço de
lucro tributável para fins de Imposto de Renda de
transferência no momento em que o bem, serviço
Pessoa Jurídica (IRPJ). A IN nº 1.870/19, que revisa
ou direito importado for consumido. O mesmo
uma IN emitida em 2012, também faz pequenas
procedimento se aplica onde o método CPL é
alterações na redação e terminologia dos
utilizado.
regulamentos de preços de transferência. A nova
orientação aplica-se a partir da data de Segundo a IN de 2012, não estava claro se
publicação. determinadas compras e vendas entre terceiros
nos quais o comprador ou o vendedor estavam
Ao determinar se uma transação entre partes
relacionados à entidade brasileira poderiam ser
relacionadas está alinhada com as regras de
usadas para a análise do PIC. A IN nº 1.870/19
preços de transferência do Brasil, é feita uma
esclarece que as operações com terceiros podem
comparação entre o “preço praticado” (ou seja, o
ser utilizadas independentemente de as partes
preço na transação relevante) e o preço
estarem relacionadas à entidade brasileira.
comparável (ou seja, o “preço-
-parâmetro” baseado na legislação brasileira de Métodos de commodities (métodos
preço de transferência). Os métodos a seguir são PCI e PECEX)
usados para determinar o preço comparável em
Anteriormente, os produtos calculados pelos
uma operação: o Preço de Revenda menos Lucro
métodos PCI e PCEX eram: (a) os listados no
(PRL), o Preço Independente Comparável (PIC), o
Anexo I (mercadorias e códigos fiscais
Custo de Produção mais Lucro (CPL) e os métodos
harmonizados) da IR de 2012, desde que os preços
de commodities (PCI e PCEX).
fossem negociados em uma das bolsas listadas no
As principais alterações feitas pela IN nº 1.870/19 Anexo II (lista de bolsas de valores), ou
podem ser resumidas da seguinte forma: determinadas pelas instituições listadas no
Anexo III (lista de instituições setoriais de pesquisa
Método PRL
autorizadas); ou (b) produtos listados apenas nas
O preço parâmetro deve ser determinado no bolsas de valores do Anexo II. A IN nº 1.870/19
momento do consumo efetivo, levando em exclui a aplicabilidade dos métodos PCI e PCEX se
consideração o custo do estoque inicial e as os produtos estiverem listados apenas nas bolsas
compras do ano fiscal menos o custo do de valores do Anexo II.
fechamento do estoque (ou seja, o custo dos
produtos vendidos).

Para fins do cálculo do método PRL e


determinação do preço parâmetro médio (ou seja,
o preço comparável), as exportações devem ser
excluídas.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 97


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

Impacto nos Juros sobre Capital Próprio (JSCP) A Lei concede os seguintes incentivos fiscais por
um período de cinco anos:
A IN nº 1.870/19 esclarece o momento em que
esse ajuste deve ser levado em consideração, • Redução de 1% ou 2% do IPI (IVA) em veículos
dependendo do método de preço de transferência que atendem a certos requisitos relacionados
adotado. Se o excedente for calculado usando os à eficiência energética e a outros indicadores
métodos PCI, PIC ou CPL, o impacto do ajuste será de desempenho.
em relação ao preço praticado no ano fiscal em
• Uma dedução adicional de IRPJ para despesas
que a operação de importação em questão
de P&D, equivalente a 34% de 30% a 45% das
ocorrer. Onde a PRL é usada, o impacto será em
despesas de P&D incorridas no Brasil (“Rota
relação ao preço praticado no ano fiscal de
2030”).
consumo.
• Uma isenção de Imposto de Importação para
Margem de divergência
peças e componentes importados (onde não
A IN nº 1.870/19 altera a base de cálculo da há equivalente nacional disponível) para ser
margem de divergência do preço praticado para o usada na fabricação de produtos automotivos.
preço parâmetro. Esse procedimento deve
A Lei nº 13.755/2018 também estende certos
resultar em um maior ajuste dos preços de
benefícios fiscais existentes relacionados ao IPI
transferência nas importações e em um menor
para a indústria automotiva para empresas
ajuste nas exportações.
localizadas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-
A margem de divergência é um benefício Oeste do Brasil.
disponível em todos os métodos de preços de
Embora tenham sido feitas tentativas para incluir
transferência brasileiros, segundo os quais um
benefícios fiscais adicionais na Lei após sua
ajuste de preço de transferência não será
conversão (que foram aprovados pelo presidente),
necessário se o preço praticado não exceder o
essas disposições foram vetadas e a Lei
preço parâmetro em mais de 5% (a margem de
nº 13.755/2018 mantém os benefícios e as
divergência para importação/exportação de
obrigações originalmente previstos na MP nº 843.
commodities onde os métodos PCI e PCEX são
As medidas vetadas incluem: (i) utilização de
usados é de apenas 3%).
créditos tributários federais para compensar
Promulgados incentivos fiscais para P&D na contribuições previdenciárias até 2030; (ii) isenção
indústria automotiva de 11 de dezembro de 2018 de IPI em componentes, chassis, peças e outras
matérias-primas da indústria automotiva
Em 11 de dezembro de 2018, a Medida Provisória
importadas por terceiros sob demanda de
nº 843/2018 (MP nº 843) foi aprovada e convertida
fabricantes de automóveis; (iii) isenção de IOF
na Lei nº 13.755/2018, e publicada no Diário Oficial
sobre operações para compra de carros elétricos
da União na mesma data. A Lei nº 13.755/2018
ou híbridos, de qualquer potência, por taxistas e
introduz o programa “Rota 2030”, um programa
deficientes; e (iv) aumento dos incentivos fiscais
destinado a apoiar o desenvolvimento
no âmbito do programa REINTEGRA.
tecnológico, a inovação, a proteção ambiental e a
qualidade na indústria automotiva no Brasil. A Lei nº 13.755/2018 geralmente entra em vigência
a partir de sua data de promulgação (11 de
dezembro de 2018), com as seguintes exceções:

• O programa “Rota 2030” entra em vigor a


partir de 1º de agosto de 2018.

• A redução da taxa de IPI de 1% ou 2% será


aplicada a partir de 2022.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 98


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

• O regime de autopeças para peças sem Sob a orientação anterior, os contribuintes


equivalente nacional será aplicado a partir de brasileiros para os quais uma decisão
1º de janeiro de 2019. administrativa ou judicial havia sido proferida com
relação a uma disputa de dupla tributação tiveram
Troca de relatórios CbC iniciados de 10 de
acesso negado ao MAP. A IR nº 1.846/18 estende o
dezembro de 2018
acesso ao mecanismo do MAP aos contribuintes
Em 27 de novembro de 2018, a Receita Federal cujas disputas foram objeto de uma decisão
Brasileira (RFB) iniciou a troca de relatórios país a judicial.
país (Country by Country ou “CbC”) com outras
Os esforços do Brasil em relação à implementação
jurisdições por meio de acordos para a troca
do MAP estão alinhados com as recomendações
automática de informações fiscais.
da OCDE sob a ação 14 do projeto BEPS (EBTT -
De acordo com a declaração da RFB, os relatórios Erosão da Base Tributável e Transferência de
da CbC que cobrem informações para o ano civil Lucros) (“Tornando os Mecanismos de Resolução
de 2016 estão sendo compartilhados entre o de Disputas Mais Efetivos”).
Brasil e outras 38 jurisdições. As Ilhas Cayman,
A IN nº 1.846/18 entra em vigência a partir da sua
Luxemburgo e Irlanda estão entre os países que já
data de publicação.
enviaram relatórios da CbC para o Brasil. A RFB
também anunciou que espera trocar relatórios Orientação adicional divulgada sobre novos
CbC referentes ao ano-calendário 2017 com 55 incentivos fiscais de P&D para a indústria
países em março de 2019. automotiva de 22 de novembro de 2018

Os relatórios CbC foram adotados no Brasil em 28 O governo brasileiro publicou o Decreto


de dezembro de 2016 através da Instrução nº 9.557/2018 em 9 de novembro de 2018, que
Normativa (NR) RFB nº 1.681 e estão incluídos na estabelece os requisitos mínimos e as penalidades
declaração anual de imposto de renda da pessoa administrativas aplicáveis em caso de não
jurídica. O relatório CbC brasileiro segue os conformidade com relação ao seguinte:
principais requisitos da ação 13 do projeto BEPS
• Importação e comercialização de veículos
da OCDE.
novos.
A lista completa de países com os quais o Brasil
• Importação de novas peças e componentes
assinou um acordo para compartilhar relatórios
automotivos sem equivalente nacional.
CbC pode ser encontrada no site da OCDE.
• O programa de incentivo fiscal “Rota 2030”.
Acesso a procedimento para acordo mútuo é
expandido de 10 de dezembro de 2018 O programa “Rota 2030”, estabelecido em 5 de
julho de 2018 pela Medida Provisória (MP)
Em 29 de novembro de 2018, as autoridades
nº 843/2018 (MP nº 843), é projetado para
fiscais do Brasil publicaram a Instrução Normativa
promover o desenvolvimento tecnológico, a
(IN) RFB nº 1.846/18, que substitui as orientações
inovação, a proteção ambiental e a qualidade na
anteriores emitidas em 2016 (IR nº 1.669/16) sobre
indústria automotiva brasileira. Fabricantes,
a aplicação do procedimento de acordo mútuo
importadores, fabricantes de autopeças e
(MAP) nos 33 tratados tributários do Brasil.
empresas que realizam determinadas atividades
estratégicas de P&D relacionadas ao setor
automotivo no País podem ser elegíveis aos
seguintes incentivos fiscais principais por um
período de cinco anos, que pode ser renovado
duas vezes:

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 99


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

• Uma dedução adicional de imposto de renda De modo geral, o regime REPETRO visa promover
para despesas de P&D (equivalente a 34% de atividades no setor de petróleo e gás, concedendo
30% a 45% das despesas de P&D incorridas no uma suspensão de tributos federais que de outra
Brasil) a partir de 1º de janeiro de 2019. forma seriam aplicáveis à compra doméstica ou
importação de equipamentos específicos
• Redução de 1% ou 2% do IPI sobre veículos
utilizados nas atividades a montante por
que atendem aos requisitos relacionados à
empresas de petróleo e gás.
eficiência energética e outros indicadores de
desempenho a partir de 2022. O regime REPETRO-Industrialização concede a
suspensão de certos tributos federais às empresas
• Uma isenção de Imposto de Importação a
brasileiras que importam ou adquirem localmente
partir de 1º de janeiro de 2019 para peças e
matérias-primas, produtos intermediários e
componentes importados (em que não há
materiais de embalagem (mercadorias) a serem
equivalente nacional disponível) a serem
utilizados na fabricação e produção dos produtos
utilizados na fabricação de produtos
finais
automotivos.
indicados como elegíveis para a REPETRO-
O Decreto nº 9.557 também contém 11 anexos
-SPED pelas autoridades fiscais brasileiras e suas
que descrevem os códigos harmonizados
partes e peças. O regime REPETRO-
(incluindo peças e componentes) que podem ser
-Industrialização também suspende os tributos
cobertos pelo Decreto, definições técnicas dos
para vendas locais dos produtos finais, um
termos do programa, uma descrição dos
benefício anteriormente não permitido pelo
benefícios fiscais e requisitos para a divulgação do
REPETRO-SPED.
projeto de P&D.
Para se qualificar para o benefício, a empresa
A Câmara dos Deputados e o Senado votaram e
fabricante deve atender às condições
aprovaram a MP que institui o programa “Rota
estabelecidas pela Receita Federal e fazer uma
2030”, e a medida está aguardando aprovação
solicitação formal para operar dentro do regime
presidencial.
REPETRO-Industrialização.
O Decreto nº 9.557 entrou em vigor na data de sua
Os seguintes tributos federais estão suspensos
publicação.
sob o regime:
Regime REPETRO-Industrialização é introduzido de
• Imposto de Importação (II).
1º de novembro de 2018
• IPI.
O governo brasileiro emitiu um decreto (Decreto
nº 9.537/2018) em 24 de outubro de 2018 que • PIS/COFINS (contribuições sociais) sobre
introduz o regime de industrialização REPETRO, importações.
um tipo de regime REPETRO-SPED que se aplica à
• PIS/COFINS (contribuições sociais) sobre
fabricação doméstica de bens destinados à
receitas.
exploração, ao desenvolvimento e à produção de
petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos A suspensão aplica-se por um ano e pode ser
fluidos, o qual é projetado para beneficiar prorrogada por mais quatro anos. O beneficiário
empresas de exploração e produção de materiais da suspensão do tributo será legalmente
e empresas fornecedoras e subempreiteiras no responsável pelas mercadorias a serem usadas no
Brasil. processo de fabricação a partir do momento em
que as mercadorias são desembaraçadas na
alfândega (para importação) ou a nota fiscal
eletrônica é emitida (para mercadorias adquiridas
localmente).

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 100


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

Se as mercadorias não forem utilizadas de acordo Comentários


com os requisitos do regime, a empresa fabricante
O Decreto nº 9.537/2018 entrou em vigência na
estará sujeita a um dos seguintes procedimentos:
data de emissão (24 de outubro de 2018) e
• Exportação de mercadorias; esclarece a maior parte das regras e dos
requisitos gerais do regime REPETRO-
• Transferência para outro regime especial;
-Industrialização. No entanto, a Receita Federal
• Destruição das mercadorias, sob controle deverá regulamentá-lo, por meio de Instrução
aduaneiro, às custas da empresa; ou Normativa, para que as empresas possam aplicar
o regime.
• Retenção ou venda/doação de mercadorias no
mercado local com o pagamento dos impostos Discussões de propostas acerca da reforma
suspensos, além de multas e juros. tributária brasileira estão em curso no Congresso
Nacional
As vendas domésticas dos produtos finais podem
ser realizadas sob uma suspensão de tributos e, O sistema tributário brasileiro, ao longo do tempo,
uma vez que a empresa adquirente use os passou por muitas pequenas reformas tributárias,
produtos finais para a exploração, o realizadas por governos anteriores no intuito de
desenvolvimento e/ou a produção de petróleo, reduzir a complexidade e facilitar a geração de
gás e outros hidrocarbonetos fluidos, a suspensão novos negócios e a atração de investimentos
será convertida em alíquota zero referente ao II e locais e estrangeiros.
PIS/COFINS e isenção tributária do IPI referente a
Uma vez que a estrutura do sistema tributário
mercadorias e produtos finais.
brasileiro é anterior à promulgação da
O valor recebido por restos de matérias- Constituição Federal em 1988, já há muito tempo
-primas, etc. derivados do processo de produção se faz necessária uma grande reforma para
estará sujeito à tributação. articular a atividade tributária com a realidade dos
mercados brasileiro e mundial.
As empresas que adquirem os produtos finais,
mas não os utilizam na exploração, no Para atender a essa demanda histórica, uma série
desenvolvimento ou na produção de petróleo, gás de propostas de emendas constitucionais
e outros hidrocarbonetos no prazo de três anos a discutindo o tema estão em andamento no
contar da data da aquisição, devem pagar todos parlamento brasileiro. O Congresso Nacional tem
os tributos anteriormente suspensos, além de dado sinais de que pretende pautar a discussão e
multas e juros. Em certas situações, esse período consequente votação da reforma tributária em
de três anos pode ser prorrogado por até 12 2020. O conteúdo das propostas caminha para a
meses. construção de um cenário de simplificação
tributária com a fusão de impostos, redução de
As suspensões fiscais concedidas sob o regime
obrigações acessórias a serem entregues pelos
REPETRO-Industrialização serão aplicadas a
contribuintes e extinção ou redução de incentivos
importações qualificadas e aquisições locais de
fiscais. Nesse sentido, elucidamos as principais
mercadorias e vendas de produtos finais que
propostas apresentadas em 2019, a seguir
ocorram até 31 de dezembro de 2040.
sumariadas:
Além disso, o Decreto nº 9.537/2018 autoriza a
migração de mercadorias adquiridas até 31 de
dezembro de 2017 sob o antigo regime REPETRO
(que está sendo extinto) para o regime REPETRO-
SPED, até 30 de junho de 2019.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 101


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

a) Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Exclusão do PIS e da COFINS da própria base de


nº 45/2019: propõe a criação de um imposto cálculo – repercussão geral reconhecida pelo STF
fixo (Imposto sobre Bens e Serviços (IBS)) que de 18 de outubro de 2019
substitui os impostos sobre os segmentos de
O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a
consumo e serviços por apenas uma taxa de
repercussão geral do Recurso Extraordinário (RE)
imposto. Também sugere a criação de um
nº 1.233.096, que pretende discutir a
imposto seletivo (tributação de acordo com a
constitucionalidade da inclusão do PIS e da
essencialidade dos produtos), o fim de todos
COFINS na própria base de cálculo, ou seja, a
os incentivos fiscais e a aplicação de uma regra
chamada incidência dos tributos sobre eles
de transição de dez anos para sua total
mesmos.
implementação.
A matéria desse recurso vem na esteira de uma
b) PEC nº 110/2019: inclui no IBS, apresentado
série de teses que vêm sendo apresentadas pelos
pela PEC nº 45/2019, mais duas contribuições
contribuintes em feitos judiciais em diversos
(CIDE-Combustível e Salário-Educação) e a
tribunais pátrios, derivadas do julgamento
também criação de um imposto seletivo. Há a
histórico do RE nº 574.706, em que o STF
previsão de concessão de alguns incentivos
entendeu que o ICMS não deve incidir sobre a
fiscais específicos e diferentes taxas de
base de cálculo do PIS e da COFINS.
imposto para segmentos econômicos diversos.
A regra de transição nesta proposta durará Ainda sobre o RE nº 574.706, vale dizer que se
cinco anos. encontra atualmente em fase de embargos de
declaração, apresentados pela União, que
c) PEC nº 128/2019: mantém 80% das propostas
propõem a modulação dos efeitos do julgado a
apresentadas pela PEC nº 45/2019. Prevê a
fim de conter os prejuízos aos cofres públicos que
criação de dois impostos IVA (um federal e um
adviriam da aplicação irrestrita da decisão pelos
estadual), prevê a manutenção do IPI e sugere
contribuintes e uma tentativa de rediscussão do
a criação de impostos sobre movimentações
método de cálculo para aplicação do ICMS a pagar
financeiras e a determinação de termo final a
em vez do destacado, como decidido pelos
incentivos fiscais.
ministros da corte. O julgamento dos embargos de
d) Projeto do governo federal: a reforma declaração estava previsto para dezembro de
proposta pelo governo deve ser feita em 2019, porém foi retirado da pauta, sem previsão
escala e estágios (processo de fatiamento da de data para ocorrer.
reforma), começando com a simplificação dos
Na tese derivada da exclusão do PIS e da COFINS
impostos federais e a equalização da carga
sobre sua própria base, a defesa apresentada
tributária.
pelos contribuintes segue a mesma tese de
Dada a pluralidade de propostas e diferenças argumentação da ação referente à exclusão do
entre elas, é incipiente avaliar qual é o resultado ICMS, ou seja, o PIS e a COFINS se caracterizam na
real da reforma tributária brasileira, podendo até cadeia de incidência dos tributos como ônus
surgir novas teses no meio desse caminho de repassável dos produtos vendidos por uma
discussões. Um tema que vale a pena ser determinada empresa. Portanto, os valores
monitorado de perto por todos os contribuintes destacados pelo contribuinte das contribuições
brasileiros no próximo ano. não representam ingresso de receita bruta, fato
gerador do PIS e da COFINS, devendo, portanto,
ser excluídos das próprias bases.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 102


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

Em que pese haver pendência do julgamento Os argumentos que fundamentam a decisão da


desse leading case, nota-se que já há um Suprema Corte são de que a ZFM é regime de
movimento intenso por parte do governo federal tributação especialíssimo, criado no âmbito da
de realizar uma reforma tributária que culmine na Constituição Federal de 1988, e sob a ótica dos
criação de um tributo único e na eliminação do PIS princípios constitucionais e tributários de
e da COFINS, que deixaram de ser interessantes, desenvolvimento regional e de fomento da
do ponto de vista de arrecadação, com as recentes economia local. Esses pressupostos permitiriam o
decisões judiciais que, além de reconhecerem a crédito de IPI pelo adquirente de insumos que
exclusão do ICMS na base do PIS e da COFINS, opta por fornecedores desse regime.
decidiram também a relativização do conceito de
Vale dizer que a possibilidade de crédito
insumos, abrindo possibilidades diversas aos
presumido de IPI abarcada pela decisão não é
contribuintes de reduzirem suas cargas
extensível às demais regiões do Brasil, tampouco
tributárias.
abarca outras operações sem destaque de IPI,
Sem dúvida, a tese da exclusão do PIS e da COFINS como tributação à alíquota zero ou outras
da própria base é um assunto que deve ser modalidades de não tributação.
acompanhado de perto por todos os
Por fim, ressaltamos que a decisão do STF não
contribuintes, que devem avaliar sua viabilidade
teve ainda o seu trânsito em julgado e que, em 4
no contexto futuro da reforma tributária em
de outubro de 2019, a Procuradoria-Geral da
discussão.
Fazenda Nacional (PGFN) apresentou embargos de
Possibilidade de crédito de IPI em aquisições declaração sobre o tema, pedindo, entre outras
de insumos isentos da Zona Franca de Manaus coisas, esclarecimentos acerca da aplicabilidade
da decisão do STF.
O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil decidiu
em 24 de abril de 2019, através do Julgamento do
Recurso Extraordinário nº 592.891, em sede de
repercussão geral, ou seja, com efeito de decisão
vinculante às demais instâncias da justiça
brasileira, que é legítima a possibilidade de
contribuintes localizados em todo o território
brasileiro aproveitarem créditos de IPI (que se
enquadra na sistemática não cumulativa de
apuração do tributo) em aquisições de insumos
cujos fornecedores estão localizados na Zona
Franca de Manaus (ZFM).

O benefício concedido às empresas enquadradas


no Regime Especial da ZFM prevê, entre outras
benesses, a isenção de IPI nas vendas para o
restante do território nacional. No entendimento
antigo, uma vez que se trata de operação isenta,
esta não seria passível de crédito pelo contribuinte
adquirente quando da entrada dos bens em seu
estabelecimento.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 103


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019

O
Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 104


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Os projetos individuais do Financial Accounting Estrutura Conceitual – Mensuração


Standards Board (FASB) e do International
Status: deliberações iniciais.
Accounting Standards Board (IASB) estão
apresentados nas próximas páginas, refletindo as O Board decidiu o seguinte relacionado à
revisões de agendas e cronogramas do FASB e mensuração inicial:
IASB e o progresso ocorrido nesses projetos desde
O Board discutiu uma abordagem para o
a emissão da última publicação.
desenvolvimento de um capítulo proposto sobre a
Projetos Individuais do FASB mensuração da FASB Concepts Statement nº 8,
Estrutura Conceitual para Relatórios Financeiros.
Estrutura Conceitual – Elementos
O Board não tomou nenhuma decisão.
Status: deliberações iniciais.
Próximos passos: o staff continuará a desenvolver
O objetivo do projeto é desenvolver uma estrutura conceitos relacionados ao estabelecimento de
conceitual aprimorada que forneça uma base Normas para a determinação da mensuração.
sólida para o desenvolvimento futuro de normas
Estrutura Conceitual - Apresentação
contábeis. Essa estrutura é essencial para cumprir
o objetivo do Board de desenvolver Normas Status: deliberações sobre o exposure draft.
baseadas em princípios, internamente
Em 11 de agosto de 2016, o Board emitiu um
consistentes e que levem a relatórios financeiros
capítulo FASB Concepts Statement nº 8, Estrutura
que forneçam informações que os provedores de
Conceitual para Relatórios Financeiros - Capítulo 7,
capital precisam para tomar decisões. A nova
Apresentação. O prazo para recebimento de
estrutura do FASB se baseará na estrutura
cartas comentários foi 9 de novembro de 2016.
existente.
Em reunião ocorrida no dia 3 de maio de 2017, o
Na última reunião do Board realizada no dia 19 de
Board discutiu o projeto geral e adicionou à sua
junho de 2019, o Board tomou as seguintes
agenda técnica um projeto sobre elementos. O
decisões:
Board também discutiu os comentários recebidos
1. Os conceitos “identificável” e “separabilidade” nas cartas comentários no capítulo proposto da
devem ser incluídos nos parágrafos FASB Concepts Statement sobre apresentação.
explicativos da definição de ativos para ajudar
Próximos passos: o Board começará as delibações
a avaliar se o item intangível atende à
no capítulo proposto em uma próxima reunião.
definição de ativo.
Distinguindo Passivo de Patrimônio Líquido
2. O termo “controle” não deve ser incluído na
(Incluindo Dívidas Convertíveis)
definição de ativo.
Status: deliberações sobre o exposure draft.
Próximos passos: o staff continuará a desenvolver
conceitos relacionados a elementos das O Board decidiu adicionar à sua agenda um
demonstrações financeiras. projeto sobre distinção dos passivos e do
patrimônio líquido com o objetivo de melhorar a
compreensão e reduzir a complexidade (sem
perda de informações para os usuários) que se
concentraria na indexação e liquidação (no
contexto da exceção do escopo derivado), dívida
convertível, divulgações e ganhos por ação.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 105


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Em última reunião ocorrida no dia 6 de junho de 6. Esclarecer que os pagamentos de multas,


2018, o Board forneceu orientação para futuras caso a entidade deixe de realizar
pesquisas do projeto no que se refere aos arquivamentos em tempo hábil na U.S.
caminhos para (1) contabilizar os instrumentos Securities and Exchange Commission, não
conversíveis e (2) determinar se os instrumentos impediriam a classificação do patrimônio
são indexados ao estoque próprio de uma líquido de acordo com o parágrafo 815-40-25-
entidade (referido como indexação) dentro do 10(d), uma vez que não resultariam na
contexto de exceção de escopo de derivativo. liquidação de um contrato.

Na última reunião do Board realizada no dia 19 de Análise de Custos e Benefícios


junho de 2019, o Board tomou as seguintes
O Board concluiu que recebeu informações e
decisões:
análises suficientes para tomar uma decisão
1. Modificar o escopo da Seção 815-40-50, fundamentada sobre os custos percebidos das
Derivativos e Hedge - Contratos no mudanças e que os benefícios esperados
Patrimônio Líquido Próprio da Entidade - justificariam os custos esperados das alterações
Divulgação, para aplicação apenas a na Atualização proposta.
instrumentos derivativos freestanding. As
Próximos passos: o Board instruiu o staff a
características de derivativos embutidos não
preparar uma minuta da Atualização de Normas
estariam sujeitas às exigências da Seção 815-
Contábeis proposta para votação através de voto
40-50.
escrito, com um período para comentários de 75
2. Manter o texto existente relacionado à dias.
frequência de divulgação para instrumentos
Distinguindo Passivo de Patrimônio Líquido
conversíveis na Seção
(Incluindo Dívidas Convertíveis)
470-20-50, Dívida - Dívida com Conversão e
Outras Opções - Divulgação. Status: deliberações iniciais.
3. Esclarecer que uma entidade deveria usar o O objetivo deste projeto é melhorar a
preço médio por ação ao calcular o compreensão e reduzir a complexidade (sem
denominador do lucro diluído por ação para perda de informações para os usuários) da
contratos se houver variabilidade nos preços contabilização de instrumentos com
ou na quantidade de ações a serem emitidas. características de passivo e patrimônio líquido
(incluindo dívidas convertíveis).
4. Alterar sua decisão anterior para realizar uma
correção técnica no parágrafo Em reunião realizada no dia 31 de julho de 2019, o
470-20-25-2 que teria esclarecido que uma Board emitiu a Atualização de Normas Contábeis
entidade deveria considerar os Tópicos 480, proposta, Dívida - Dívida com Conversão
Distinguindo Passivo de Patrimônio Líquido, e e Outras Opções (Subtópico
815, Derivativos e Hedge, para fins de 470-20) e Derivativos e Hedge -
classificação da opção de compra de ações Contratos no Patrimônio Líquido
separada. Próprio da Entidade (Subtópico 815-
40): Contabilização de Instrumentos
5. Esclarecer que o limite remoto na Seção 815-
40-25, Derivativos e Hedge - Contratos no
Conversíveis e Contratos no
Patrimônio Líquido Próprio da Entidade -
Patrimônio Líquido Próprio da
Reconhecimento, é aplicável à probabilidade
Entidade. O prazo para recebimento de cartas-
comentário foi 14 de outubro de 2019.
de ocorrência de eventos contingentes que
poderiam causar a liquidação do caixa
líquido, não a probabilidade de liquidação do
caixa líquido.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 106


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

• Realizar o download da Atualização de Normas O Board decidiu adicionar outro projeto à sua
Contábeis proposta, Dívida - Dívida com agenda técnica e orientou o staff a elaborar um
Conversão e Outras Opções (Subtópico 470-20) Convite para Comentários a fim de obter
e Derivativos e Hedge - Contratos no informações formais das partes interessadas
Patrimônio Líquido Próprio da Entidade sobre a contabilização subsequente do ágio, a
(Subtópico 815-40): Contabilização de contabilização de certos ativos intangíveis
Instrumentos Conversíveis e Contratos no identificáveis e o escopo do projeto naqueles
Patrimônio Líquido Próprio da Entidade. tópicos.

• Ler as cartas-comentário relacionadas à Próximos passos: o staff emitiu um Convite para


Atualização de Normas Contábeis proposta. Comentário a fim de obter comentários formais
das partes interessadas relacionados à
Próximos passos: após o encerramento do
contabilização subsequente de ágio, à
período para comentários, o Board irá considerar
contabilização de certos ativos intangíveis
o feedback da carta-comentário sobre a
identificáveis e ao escopo do projeto com relação
Atualização proposta.
a esses tópicos. O Board concedeu um período
Ativos Intangíveis Identificáveis e Contabilidade para comentários de 90 dias, sendo o prazo para
Subsequente para o Ágio recebimento de comentários 7 de outubro de
2019.
Status: deliberações iniciais.
O Financial Accounting Standards Board (FASB)
O objetivo deste projeto é revisitar a contabilidade
conduziu uma mesa-redonda pública em 15 de
subsequente do ágio e ativos intangíveis
novembro de 2019 para obter opiniões sobre seu
identificáveis amplamente para todas as
recente Convite para Comentário sobre os ativos
entidades. Isso inclui considerações para melhorar
intangíveis identificáveis e a contabilização
a utilidade de decisão da informação e
subsequente de ágio.
reequilibrar os fatores de custo-
-benefício. Contabilização pela Joint Venture de Ativos Não
Monetários Contribuídos pelos Investidores
Em reunião realizada no dia 24 de outubro de
2018, o Board discutiu o projeto de pesquisa Status: deliberações iniciais.
sobre a contabilização subsequente de ágio e a
O objetivo deste projeto é endereçar a
contabilização de certos ativos intangíveis
contabilização de ativos não monetários, incluindo
identificáveis em uma combinação de negócios.
negócios, contribuídos para uma joint venture nas
Em 9 de julho de 2019, o staff emitiu um Convite demonstrações financeiras individuais da joint
para Comentário a fim de obter comentários venture.
formais das partes interessadas, com foco nas
Na reunião do Board realizada em 18 de setembro
entidades públicas, relacionados à contabilização
de 2019, este decidiu incluir na sua agenda técnica
subsequente de ágio, à contabilização de certos
um projeto relacionado à contabilização pela joint
ativos intangíveis identificáveis e ao escopo do
venture da mensuração inicial de contribuições de
projeto com relação a esses tópicos. O Board
ativos não monetários feitas para a joint venture.
concedeu um período para comentários de 90
dias, sendo o prazo para recebimento de Em reunião ocorrida no dia 18 de setembro de
comentários 7 de outubro de 2019. 2019, o Board realizou a seguinte decisão:

Acrescentar o projeto de Contabilização pela Joint


Venture de Ativos Não Monetários Contribuídos
pelos Investidores na sua agenda técnica.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 107


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Próximos passos: o Board instruiu o staff a realizar Melhorias na Codificação: Instrumentos


mais pesquisas. Financeiros

Melhorias na Codificação Status: norma final.


Status: exposure draft. O objetivo deste projeto é esclarecer e melhorar
as áreas de orientação relacionadas às três
O objetivo deste projeto é fornecer atualizações e
Atualizações de Normas Contábeis recentemente
melhorias regularmente ao FASB Accounting
publicadas:
Standards Codification com base nos comentários
recebidos das partes interessadas. a) Atualização nº 2016-13, Instrumentos
Financeiros - Perdas em Créditos (Tópico 326):
Em reunião ocorrida no dia 11 de abril de 2018, o
Mensuração de Perdas em Créditos em
Board realizou as seguintes decisões:
Instrumentos Financeiros.
Eliminação de Certas Orientações Especiais
b) Atualização nº 2017-12, Derivativos e Hedge
Desatualizadas no Subtópico 942-740 para as
(Tópico 815): Melhorias Direcionadas à
Reservas para Créditos de Liquidação Duvidosa de
Contabilização de Atividades de Hedge.
Poupança e Empréstimos
c) Atualização nº 2016-01, Instrumentos
O Board redeliberou as alterações na proposta de
Financeiros - Geral (Subtópico 825-10):
Atualização de Normas Contábeis, Correções
Reconhecimento e Mensuração de Ativos
Técnicas e Melhorias para o Tópico 942, Serviços
Financeiros e Passivos Financeiros.
Financeiros - Depositário e Crédito: Eliminação de
Certas Orientações para Reservas de Poupança, e Próximos passos: a expectativa de emissão da
tomou as seguintes decisões: norma será no 4 trimestre de 2019.

Orientação Relacionada ao Método de Melhorias na Codificação: Instrumentos


Contabilização da Reserva Financeiros - Perdas de Crédito (Divulgação
“Vintage”: Baixas Brutas e Recuperações Brutas)
O Board decidiu manter as orientações
relacionadas ao método de contabilização de Status: deliberações iniciais.
dívidas incobráveis para fins de imposto de renda.
Melhorias na Codificação: Contabilidade de Hedge
Controlador da Circular Bancária de
Status: exposure draft.
Moeda 202
O objetivo deste projeto é fazer melhorias na
O Board afirmou sua decisão de substituir as
Codificação relacionadas aos assuntos discutidos
orientações relacionadas à Circular 202.
nas reuniões do Board de 14 de fevereiro de 2018
Data efetiva e 28 de março de 2018, bem como outras
questões levantadas pelas partes interessadas.
O Board afirmou que as alterações entrarão em
vigor após a emissão final de uma Atualização de Com base nas questões levantadas pelas partes
Normas Contábeis. interessadas na Atualização 2017-12, o Board
Transição acredita que certas melhorias na Codificação
devem ser feitas. Algumas pequenas melhorias
O Board afirmou que as alterações não incluirão
estão sendo tratadas como parte do projeto
divulgações de transição.
Melhorias na Codificação - Instrumentos
Próximos passos: o staff espera que uma minuta Financeiros. Outras melhorias de codificação que
de exposição contendo o próximo ciclo de
exigem mais pesquisas estão sendo abordadas
melhorias de codificação propostas seja emitida
no final do quarto trimestre de 2019. neste projeto, incluindo:

1. Na reunião de 14 de fevereiro de 2018, o


Board solicitou ao staff que investigasse
possíveis melhorias na codificação
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 108
Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

relacionadas ao uso da palavra pré-pago sob a Em reunião realizada no dia 27 de junho de 2018,
orientação do método “shortcut”. O uso dessa o Board decidiu continuar seu projeto já existente
palavra sob a orientação de método difere de para reorganizar o Tópico 810, Consolidação. O
seu uso na orientação corrigida na Atualização Board instruiu o staff a desenvolver material
2017-12 relacionada a hedges de valor justo de educativo não autoritário para abordar as partes
risco de taxa de juros, o método mais difíceis da orientação de consolidação com o
“last-of-layer” e a aplicação da orientação de objetivo de apoiar e suplementar as diretrizes de
transição que permite uma entidade transferir consolidação reorganizadas.
instrumentos financeiros da categoria mantida
Próximos passos: o staff continuará o projeto,
até o vencimento para a categoria disponível
concentrando-se na reorganização da orientação
para venda.
conforme atualmente escrita no Tópico 810. O
2. Na reunião de 28 de março de 2018, o Board staff também desenvolverá materiais educacionais
solicitou que o staff obtivesse feedback das não autoritários.
revisões externas sobre as melhorias na
codificação para esclarecer a intenção do Perdas de Crédito, Hedge e Arrendamentos: Datas
Board relacionada à mudança na orientação de Vigência para Empresas Privadas, Organizações
do risco de hedge para hedge de fluxo de caixa sem Fins Lucrativos e Pequenas Empresas
no parágrafo Públicas
815-30-35-37A.
Status: norma final
Próximos passos: o staff irá preparar uma minuta
O objetivo deste projeto é considerar as datas de
da Atualização de Normas Contábeis proposta
vigência do Tópico 326, Instrumentos Financeiros -
para votação através de voto escrito, com um
Perdas de Crédito (designadas em inglês como
período para comentários de 60 dias.
CECL), Tópico 842, Arrendamentos, e as recentes
Reorganização de Consolidação e Melhorias alterações ao Tópico 815, Derivativos e Hedge
Direcionadas (designados como Hedge).

Status: redeliberações do exposure draft. O Board foi informado de que, apesar de as


grandes entidades de negócios públicas (public
O objetivo deste projeto é reorganizar a
business entities (PBEs)) estarem sujeitas a
orientação no Tópico 810, Consolidação. O Board
enfrentar problemas na transição para uma nova
identificou pelas partes interessadas que o Tópico
norma, os desafios são maiores para as PBEs
810, da forma atualmente organizada, é difícil de
menores e entidades de negócios não públicas
navegar e é reorganizado na orientação ao
(em geral, empresas privadas, organizações sem
profissional para auxiliar os profissionais e
fins lucrativos e planos de benefícios aos
preparadores em sua aplicação. Além disso,
empregados). Os fatores a seguir contribuem para
algumas partes interessadas indicaram que
os desafios e os correspondentes custos
existem certos termos e conceitos que são
enfrentados por essas entidades ao realizar a
excessivamente complexos e poderiam ser
transição para uma norma importante:
esclarecidos.
1. A disponibilidade de recursos.

2. O prazo e a fonte para treinamento.

3. As lições aprendidas com os problemas de


implementação enfrentados pelas empresas
públicas maiores e cartas-comentário da
Securities and Exchange Commission (SEC).

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 109


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

4. Aplicação de orientações de transição difíceis Instrumentos Financeiros - Esclarecendo as


frequentemente associadas a uma norma Interações entre os Tópicos 321, 323
importante. e 815

5. Entendimento e aplicação de orientações Status: norma final.


relacionadas a atividades adicionais de
O objetivo deste projeto é esclarecer as diversas
estabelecimento de normas e treinamento
áreas de orientações relacionadas à interação
oferecido após a emissão de uma norma
entre o Tópico 321, Investimentos - Títulos
importante.
Patrimoniais; Tópico 323, Investimentos - Método
6. Desenvolvimento de Tecnologia da informação de Equivalência Patrimonial e Joint Ventures; e
e conhecimentos suficientes relacionados ao Tópico 815, Derivativos e Hedge.
desenvolvimento e à implementação de novos
Na reunião da Emerging Issues Task Force (EITF)
sistemas de TI ou mudanças no sistema.
em 13 de junho de 2019, a Força-Tarefa decidiu
7. Soluções de negócios e controles internos excluir do escopo deste projeto a questão
eficazes. relacionada ao reconhecimento de perdas da
investida quando o investidor possui outros
Em reunião ocorrida no dia 16 de outubro de
investimentos em ações na investida. A EITF
2019, o Board realizou as seguintes decisões:
instruiu o staff a conduzir pesquisas adicionais
O Board confirmou suas decisões sobre as relacionadas à disseminação desta questão e
alterações nas datas de vigência para: introduzir a questão em uma reunião da EITF
posterior.
1. Atualização de Normas Contábeis no 2016-13,
Instrumentos Financeiros - Perdas de Crédito Em reunião ocorrida no dia 26 de junho de 2019, o
(Tópico 326): Mensuração de Perdas de Crédito Board realizou as seguintes decisões:
em Instrumentos Financeiros (Perdas de Crédito).
O Board ratificou o consenso para exposição
2. Atualização de Normas Contábeis no 2017-12, atingido na reunião da EITF em 13 de junho de
Derivativos e Hedge (Tópico 815): Melhorias 2019 (ver o parágrafo a seguir para decisões
Direcionadas à Contabilização de Atividades de tomadas na reunião da EITF em 13 de junho de
Hedge (Hedge). 2019). O Board decidiu disponibilizar a Atualização
proposta para comentário público durante um
3. Atualização de Normas Contábeis no 2016-02,
período de
Arrendamentos (Tópico 842) (Arrendamentos).
30 dias.
Próximos passos: o Board instruiu o staff a
Próximos passos: após o encerramento do
elaborar a minuta final da Atualização de Normas
período para comentários em 29 de agosto de
Contábeis para votação através de voto escrito
2019, a EITF irá considerar o feedback da carta-
das alterações propostas relacionadas às datas de
comentário sobre a Atualização proposta.
vigência para CECL, Hedge e Arrendamentos.
Hedging – Método Last-of-Layer

Status: deliberações iniciais.


O objetivo deste projeto é abordar questões
relacionadas à contabilização de ajustes de base e
estratégias de hedge de múltiplas camadas dentro
do método last-of-layer.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 110


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Uma das principais mudanças na orientação Em reunião ocorrida no dia 8 de maio de 2019, o
contábil de hedge ocorrida na Atualização dos Board realizou as seguintes decisões:
Normas Contábeis 2017-12: Derivativos e Hedging
O Board decidiu aumentar o escopo do projeto
(Tópico 815) - Melhorias Direcionadas à
para incluir a contabilização da pesquisa e
Contabilização de Atividades de Hedge foi a adição
desenvolvimento em progresso e obrigações de
do método last-of-layer. Para um portfólio fechado
contraprestação contingente reconhecidas
de ativos financeiros
mediante a consolidação inicial da entidade de
pré-pagos ou uma ou mais participações
participação variável que não seja um negócio.
beneficiárias garantidas por uma carteira de
Não foi tomada nenhuma decisão técnica.
instrumentos financeiros pré-pagos, o método
permite que uma entidade designe um valor que Próximos passos: o staff irá conduzir pesquisa que
não deve ser afetado por pagamentos será apresentada ao Board durante as
antecipados, inadimplência e outros eventos deliberações.
afetando o momento e a quantidade dos fluxos de
Seguros - Data de Vigência
caixa. Sob esta designação, o risco de pré-
pagamento não é incorporado na mensuração do Status: normal final
item coberto.
O objetivo deste projeto é considerar as datas de
Em reunião ocorrida no dia 16 de outubro de vigência das alterações recentes do Tópico 944,
2019, o Board realizou as seguintes decisões: Serviços Financeiros - Seguros.
O Board discutiu os tópicos a seguir que foram Em reunião ocorrida no dia 16 de outubro de
originalmente introduzidos na sua reunião 2019, o Board realizou as seguintes decisões:
instrutiva realizada em 21 de agosto de 2019
1. O Board ratificou suas decisões anteriores
relacionada ao hedge last-of-layer.
referentes à data de vigência das alterações na
1) Questões Multiple-Layer. Atualização 2018-12 relacionada às melhorias
direcionadas à contabilização de contratos de
2) Questões de Ajuste da Base de Hedge de Valor
seguros de longa duração:
Justo.
a. Para entidades de negócios públicas que
Próximos passos: o staff irá elaborar uma minuta
atendem à definição de filer da U.S. Securities
da Atualização de Normas Contábeis proposta e
and Exchange Commission (SEC), excluindo as
distribuir essa minuta para revisão externa. Após a
entidades elegíveis para classificação como
revisão externa, o staff irá apresentar ao Board
empresas divulgadoras de informações
quaisquer questões adicionais e uma análise dos
menores, as alterações na Atualização 2018-12
custos e benefícios.
devem entrar em vigor para os exercícios
Melhorando a Contabilização de Aquisições de sociais iniciados após 15 de dezembro de
Ativos e Combinações de Negócios 2021, e períodos intermediários dentro desses
exercícios sociais.
Status: deliberação inicial.
b. Para todas as demais entidades, as alterações
O objetivo deste projeto (Fase 3) é melhorar a
na Atualização 2018-12 devem entrar em vigor
contabilização de aquisições de ativos e
para os exercícios sociais iniciados após 15 de
combinações de negócios alinhando a
dezembro de 2023 e períodos intermediários
contabilização do reconhecimento e da baixa de
dos exercícios sociais iniciados após 15 de
ativos e negócios.
dezembro de 2024.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 111


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

2. O Board concluiu que recebeu informações e O objetivo deste projeto é amenizar os efeitos
análises suficientes para tomar uma decisão sobre a divulgação de informações financeiras da
fundamentada sobre os tópicos apresentados migração em nível do mercado das interbank
e que os benefícios esperados das alterações offered rates (IBORs) para taxas referenciais
justificariam os custos esperados. alternativas.

3. O Board instruiu o staff a preparar uma Em reunião ocorrida no dia 17 de julho de 2019, o
minuta final da Atualização de Normas Board realizou as seguintes decisões:
Contábeis para votação através de voto
O Board discutiu os tópicos a seguir:
escrito.
1. Isenção de contabilização de hedge.
Próximos passos: o Board instruiu o staff a
elaborar a minuta final da Atualização de Normas 2. Método de transição, divulgações e período de
Contábeis para votação através de voto escrito isenção.
das alterações propostas relacionadas às datas de
O Board concluiu que recebeu informações e
vigência para Seguros.
análises suficientes para tomar uma decisão
Questão PCC no 2018-01, Expediente Prático para fundamentada sobre os custos percebidos (ou
Mensurar o Valor Justo na Data de Outorga de redução de custos) das orientações e que os
Prêmios Baseados em Ações Classificados no benefícios esperados justificariam os custos
Patrimônio Líquido esperados (ou redução de custos) dos expedientes
opcionais na Atualização de Normas Contábeis
TÓPICOS
proposta.
• Projetos de Combinação de Negócios
Próximos passos: após o encerramento do
• Projetos de Consolidação/Entidade de período para comentários em 7 de outubro de
Participação Variável (Variable Interest Entity 2019, o Board irá considerar o feedback da carta-
(VIE)) comentário sobre a Atualização proposta.

• Projetos de Definição Reconhecimento de Receitas - Modificações


Contratuais de Licenças de Propriedade Intelectual
• Projetos de Divulgação
Status: deliberações iniciais
• Projetos de Data de Vigência de Orientações
de Transição O objetivo deste projeto é reduzir a variedade na
contabilização do reconhecimento de receitas
• Projetos da Emerging Issues Task Force (EITF)
para modificações contratuais de licenças de
• Projetos de Instrumentos Financeiros propriedade intelectual (PI).

• Projetos de Divulgação de Informações de Em 8 de maio de 2019, o Board decidiu incluir o


Desempenho Financeiro projeto sobre a modificação contratual de licenças
de PI na agenda da EITF. O escopo do projeto
• Projetos de Arrendamento
inclui:
• Projetos de Passivo e Patrimônio Líquido

• Projetos de Remuneração Baseada em Ações

• Projetos de Demonstração dos Fluxos de Caixa

• Outros Projetos

Reforma da Taxa Referencial: Amenização dos


Efeitos da Transição da Interbank Offered Rate
sobre a Divulgação de Informações Financeiras

Status: deliberações iniciais

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 112


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

a. Contabilização de modificações contratuais Em reunião ocorrida no dia 4 de setembro de


quando o prazo contratual para direitos 2019, o Board realizou as seguintes decisões:
existentes é prorrogado, ao mesmo tempo em
O Board discutiu um sumário de comentários
que acrescenta direitos.
recebidos com relação à sua Atualização de
b. Contabilização da revogação de direitos de Normas Contábeis proposta de maio de 2019,
licenciamento (incluindo a conversão do termo Imposto de Renda e Contribuição Social
licenças de software para acordos de Software (Tópico 740): Simplificações da Contabilização do
as a Service (SaaS)). Imposto de Renda e da Contribuição Social. A
discussão do Board concentrou-se nos tópicos a
Em reunião ocorrida no dia 8 de maio de 2019, o
seguir:
Board realizou as seguintes decisões:
a) Questões de redeliberação.
O Board decidiu acrescentar o projeto de
Reconhecimento de Receitas - Modificações b) Transição e data de vigência.
Contratuais de Licenças de Propriedade Intelectual
c) Análise de custos e benefícios.
na agenda da EITF. O Board decidiu incluir as duas
questões a seguir como parte do projeto: d) Próximos passos.
• Questão 1: Contabilização de direitos Análise de Custos e Benefícios
adicionais conferidos ao licenciado. O Board concluiu que recebeu informações e
análises suficientes para tomar uma decisão
• Questão 2: Contabilização da revogação de
fundamentada sobre os custos esperados das
direitos de licenciamento (incluindo a
mudanças e que os benefícios esperados
conversão do termo licenças de software para
justificariam os custos esperados das alterações
acordos de SaaS).
na Atualização final.
Próximos passos: o staff planeja discutir esta
Próximos passos: o Board instruiu o staff a
questão com a EITF na sua reunião de 7 de
preparar uma minuta final da Atualização para
novembro de 2019.
votação através de voto escrito.
Simplificações da Contabilização do Imposto de
Modificações de Warrants: Contabilização do
Renda e da Contribuição Social
Emissor de Modificações de Ações Classificadas
Status: norma final como Opções de Compra Separadas que Não
Fazem Parte do Escopo do Tópico 718,
O objetivo deste projeto é simplificar a
Remuneração - Remuneração de Ações, ou do
contabilização do imposto de renda e da
Tópico 815, Derivativos e Hedge
contribuição social ao eliminar certas exceções
aos princípios gerais no Tópico 740, Imposto de Status: deliberação inicial
Renda e Contribuição Social, e esclarecer e alterar
O objetivo deste projeto é reduzir a variedade
as orientações existentes nos princípios contábeis
existente na prática na contabilização do emissor
geralmente aceitos (generally accepted accounting
de modificações de warrants classificados como
principles (GAAP)).
ações (ou seja, ações classificadas como opções de
compra separadas) que não fazem parte do
escopo do Tópico 718, Remuneração -
Remuneração de Ações, ou do Tópico 815,
Derivativos e Hedge.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 113


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Em reunião ocorrida no dia 18 de setembro de O Board decidiu exigir a separação da despesa (ou
2019, o Board realizou as seguintes decisões: benefício) com os impostos sobre o lucro e os
impostos sobre o lucro pagos separados entre
• O Board acrescentou na agenda da EITF um
valores federais ou nacionais, estaduais, e valores
projeto sobre modificações de warrants:
no exterior. O Board esclareceu que a despesa (ou
contabilização do emissor de modificações de
benefício) com os impostos sobre o lucro e os
ações classificadas como opções de compra
impostos sobre o lucro pagos sobre o lucro no
separadas que não fazem parte do escopo do
exterior cobrados pela jurisdição de domicílio
Tópico 718, Remuneração - Remuneração de
devem ser incluídos no valor daquela jurisdição de
Ações, ou do Tópico 815, Derivativos e Hedge.
domicílio.
O Board realizou votação para restringir o
escopo do projeto a ações classificadas como
O Board decidiu emitir uma Atualização proposta
opções de compra separadas que continuam a
revisada para comentários públicos que inclua as
ser classificadas como ações após a
alterações de todas as decisões tomadas desde
modificação.
que o Board emitiu sua Atualização proposta de
• Próximos passos: o staff planeja discutir esta 2016.
questão com a EITF em uma reunião posterior.
Próximos passos: após o encerramento do
Estrutura de Divulgação - Revisão de Divulgação: período para comentários, o Board irá considerar
Impostos sobre o Lucro o feedback da carta-comentário sobre a
Atualização proposta revisada.
Status: Revisado o exposure draft.
Estrutura de Divulgação - Revisão de Divulgação:
O foco principal e objetivo do projeto é melhorar a
Estoques
eficácia das divulgações nas notas explicativas,
facilitando a comunicação clara das informações Status: redeliberações sobre o exposure draft.
exigidas pelos princípios contábeis geralmente
O foco principal e objetivo do projeto de estrutura
aceitos (GAAP) que são mais importantes para os
de divulgação é melhorar a eficácia das
usuários das demonstrações financeiras de cada
divulgações nas notas explicativas, facilitando a
entidade.
comunicação clara das informações exigidas pelos
Em reunião ocorrida no dia 27 de fevereiro de princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP)
2019, o Board realizou as seguintes decisões: que são mais importantes para os usuários das
demonstrações financeiras de cada entidade.
O Board continuou com suas redeliberações sobre
a Atualização de Normas Contábeis proposta de Em reunião realizada no dia 21 de junho de 2017,
julho de 2016, Impostos sobre o Lucro o Board discutiu um resumo dos comentários
(Tópico 740): Estrutura de Divulgação - Mudanças recebidos sobre as propostas das Atualizações de
nas Exigências de Divulgação para Impostos sobre Normas Contábeis - Estoques (Tópico 330),
o Lucro, com enfoque na exigência proposta para Estrutura de Divulgação: Mudanças nos Requisitos
separar a despesa com os impostos sobre o lucro de Divulgação para os Estoques. Nenhuma
e os impostos sobre o lucro pagos entre valores decisão técnica foi tomada nesta reunião.
no País e valores no exterior.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 114


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Próximos passos: conforme solicitado pelo Board, Melhorias de Divulgação na Resposta ao


o staff realizará pesquisas adicionais sobre os Comunicado da SEC sobre a Atualização e
requerimentos de divulgação propostos para Simplificação de Divulgação
mudanças no saldo do estoque. O Board também
Status: Redeliberações sobre o Exposure Draft
solicitou ao staff que considerasse a aplicação
dessas divulgações propostas às companhias cujo O objetivo deste projeto é determinar se e como
negócio seja de fabricação e venda em atacado e as exigências de divulgação da SEC encaminhadas
as necessidades dos usuários das demonstrações ao Board como parte da iniciativa de Atualização e
financeiras nessas indústrias. O staff apresentará Simplificação de Divulgação da SEC devem ser
um plano para deliberações coletivamente com os incorporadas à Codificação.
outros projetos em uma reunião futura.
Em reunião ocorrida em 6 de março de 2019 o
Estrutura de Divulgação - Divulgação: Reportes Board decidiu incluir um projeto na sua agenda
Intermediários técnica para endereçar as divulgações
encaminhadas ao Board como parte da iniciativa
Status: deliberações iniciais.
de Atualização e Simplificação de Divulgação da
O foco principal e objetivo do projeto de estrutura SEC.
de divulgação é melhorar a eficácia das
O Board decidiu incorporar as divulgações a seguir
divulgações nas notas explicativas, facilitando a
à Codificação para todas as entidades: moeda
comunicação clara das informações exigidas pelos
estrangeira, políticas de contabilização de
princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP)
derivativos, correção técnica para empresas de
que são mais importantes para os usuários das
investimentos, trusts de investimento imobiliário,
demonstrações financeiras de cada entidade.
consolidações, ativos sujeitos a ônus, ações
Em reunião ocorrida em 18 de setembro de 2019, preferenciais, compromissos de recompra e
o Board decidiu acrescentar um princípio de alto revenda, lucro por ação em períodos
nível no Tópico 270, Reportes Intermediários, para intermediários, mudanças na entidade de reporte
divulgação intermediária com base na parcela em períodos intermediários, operações de
excluída do Regulamento S-X da SEC, Regra 10-01, controle comum em períodos intermediários,
Demonstrações Financeiras Intermediárias. O produtos ou serviços, atividades de produção de
Board também discutiu a abordagem do staff com petróleo e gás, e dívidas.
relação ao projeto e instruiu o staff a conduzir
O Board decidiu incorporar a divulgação
pesquisas e conscientização para reavaliar as
relacionada a lucros e perdas entre entidades de
exigências de divulgação relacionadas aos
transações com partes relacionadas nas
reportes intermediários.
demonstrações financeiras separadas à
Próximos passos: o staff irá desenvolver um Codificação para entidades de negócios públicas
princípio de alto nível para reportes apenas.
intermediários e conduzir pesquisa e
O Board decidiu não incorporar as divulgações a
conscientização.
seguir à Codificação: planos de remuneração em
ações, descontos sobre ações, grandes clientes,
valor autorizado das dívidas e apresentação das
demonstrações financeiras de transações com
partes relacionadas.

Próximos passos: após o encerramento do


período para comentários, o Board irá considerar
o feedback da carta-comentário sobre a
Atualização proposta.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 115


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Divulgações por Entidades Comerciais sobre Em reunião realizada no dia 24 de abril de 2019,
Assistência Governamental os seguintes temas foram discutidos:

Status: redeliberações sobre o exposure draft. O Board discutiu uma abordagem do ponto de
vista interno para desagregar as informações de
O objetivo deste projeto é desenvolver requisitos
desempenho na demonstração do resultado. O
de divulgação sobre assistência governamental
staff identificou e explicou as principais questões e
que aprimore o conteúdo, qualidade e
alternativas para consideração do Board daquela
comparabilidade de informações financeiras e
abordagem e os materiais de conscientização do
demonstrações financeiras e que responda às
preparador da minuta. O objetivo da abordagem
questões emergentes no ambiente econômico e
do ponto de vista interno é desagregar as
financeiro no qual as entidades operam.
informações de desempenho na demonstração do
Em reunião realizada no dia 27 de fevereiro de resultado com base em como a Administração
2019, o Board deu prosseguimento às visualiza internamente as despesas consolidadas.
redeliberações sobre a Atualização de Normas
O Board instruiu o staff a prosseguir com a ação
Contábeis proposta, Assistência Governamental
de conscientização, ratificou a estratégia de
(Tópico 832): Divulgações por Entidades
conscientização do staff e recomendou diversos
Comerciais sobre Assistência Governamental.
tipos de entidades para esforços de
O Board discutiu os comentários recebidos da conscientização. Ainda, o Board enfatizou as áreas
revisão externa sobre a minuta do staff da de enfoque para o staff durante a ação de
Atualização final e os próximos passos do projeto. conscientização com preparadores e usuários.
O Board instruiu o staff a conduzir uma ação de
Próximos passos: o Board instruiu o staff a
conscientização para obter informações adicionais
conduzir ação de conscientização com
sobre os custos esperados e os benefícios
preparadores sobre a operabilidade da
esperados da minuta do staff da Atualização final.
abordagem do ponto de vista interno, bem como
Próximos passos: o staff irá conduzir uma ação de outras questões de acompanhamento, e a
conscientização para obter informações adicionais conduzir ação de conscientização com usuários
sobre os custos esperados e os benefícios para fins de entendimento da utilidade dos
esperados da minuta do staff da Atualização final. eventuais resultados da abordagem do ponto de
vista interno.
Relatório de Desempenho Financeiro -
Desagregação de Informações de Desempenho Divulgação de Entidades sem Fins Lucrativos -
Presentes em Espécie
Status: deliberações iniciais.
Status: Deliberações iniciais
O objetivo deste projeto é melhorar utilidade para
tomada de decisão da demonstração do resultado Em reunião realizada no dia 6 de novembro de
através da desagregação da informação de 2019, o Board discutiu o escopo, a apresentação e
desempenho. as divulgações de presentes em espécie (GIKs).

Escopo
O Board decidiu que o escopo do projeto deve
estar limitado a GIKs de ativos não financeiros.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 116


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Apresentação e Divulgação Em reunião realizada no dia 29 de maio de 2019,


como parte do desenvolvimento de tópicos para
O Board decidiu exigir que a entidade sem fins
estudo das divulgações de segmentos, o Board
lucrativos (not-for-profit entity (NFP)) apresente
discutiu as opções para exigir que as informações
GIKs de ativos não financeiros recebidos em uma
sobre segmentos sejam reportadas em forma de
rubrica separada de receitas na demonstração do
demonstrações financeiras e exigir divulgações
resultado.
gerais adicionais no Tópico 280, Reporte de
O Board decidiu exigir que a NFP divulgue GIKs Segmentos.
recebidos por categoria nas notas de rodapé das
O Board discutiu os méritos da alternativa
demonstrações financeiras. A NFP também seria
relacionada ao formato de demonstrações
obrigada a divulgar as informações a seguir para
financeiras. Uma vez que as complexidades
cada categoria de GIKs recebidos:
relacionadas àquela alternativa provavelmente
1. Informações qualitativas sobre se os GIKs superariam as outras questões que fazem parte
foram monetizados ou utilizados e, se do estudo, o Board decidiu excluir aquela
utilizados, uma descrição dos programas alternativa do estudo. Porém, o Board instruiu o
específicos ou outras atividades nas quais staff a conduzir pesquisa sobre como as
esses GIKs foram usados. exigências de conciliação de segmento poderiam
ser aperfeiçoadas.
2. Descrição de eventuais restrições do doador
associadas. O Board também instruiu o staff a analisar o efeito
da inclusão de exigências de divulgação gerais
3. O mercado principal (ou mercado mais
adicionais do segmento.
vantajoso) usado na avaliação (além das
divulgações exigidas pelo Tópico 820, Próximos passos: o staff irá conduzir ação de
Mensuração do Valor Justo, relacionado às conscientização adicional e apresentar feedback
técnicas de avaliação e dados usados para ao Board em uma reunião futura.
obter uma mensuração do valor justo).
Simplificação da Classificação
Transição de Dívida no Balanço

O Board decidiu que a NFP deve aplicar o método Status: revisão redeliberação Exposure Draft.
de transição retrospectivo.
O objetivo deste projeto é fornecer orientações
Próximos passos: o Board instruiu o staff a que irão reduzir o custo e a complexidade da
preparar uma minuta da Atualização de Normas determinação da classificação da dívida entre
Contábeis proposta para votação através de voto circulante e não circulante.
escrito, com um período para comentários de 60
Em reunião ocorrida em 31 de julho de 2019, o
dias após a emissão ou 28 de fevereiro de 2020.
Board deu prosseguimento às redeliberações
Reporte de Segmentos sobre a Atualização de Normas Contábeis
proposta, Dívida (Tópico 470): Simplificação da
Status: deliberações iniciais.
Classificação da Dívida em um Balanço Patrimonial
O objetivo deste projeto é realizar melhorias nos Classificado (Circulante e Não Circulante). O Board
critérios de agregação de segmentos e divulgações tomou as decisões a seguir.
para fornecer aos usuários informações mais úteis
para a decisão sobre os segmentos reportáveis de
uma entidade pública.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 117


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Princípio de Classificação - Liquidação de Dívidas Análise de Custos e Benefícios


através da Emissão de Ações
O Board concluiu que recebeu informações e
O Board esclareceu como uma entidade aplicaria análises suficientes para tomar uma decisão
o princípio de classificação da dívida para um fundamentada sobre os custos percebidos das
acordo da dívida no qual seus termos contratuais mudanças e que os benefícios esperados
especifiquem que a dívida será completamente justificariam os custos esperados das alterações
liquidada através da emissão de ações. O Board na Atualização proposta revisada.
decidiu incluir uma pergunta para os
Próximos passos: após o encerramento do
entrevistados na Atualização de Normas
período para comentários em 28 de outubro de
Contábeis proposta sobre os acordos da dívida
2019, o Board irá considerar o feedback da carta-
liquidada através de ações.
comentário sobre a Atualização proposta revisada.
Obrigações de Exigência de Taxa Variável com
Acordos de Remarketing
O Board decidiu que não será necessária
nenhuma alteração adicional à Atualização
proposta revisada com relação às obrigações de
exigência de taxa variável com acordos de
remarketing.
Divulgações do Período de Carência
O Board decidiu excluir a divulgação proposta
para eventos de inadimplemento, que exigiria que
a entidade divulgasse uma descrição do curso de
ação adotado pela entidade, ou a ser adotado pela
entidade, para sanar o inadimplemento. O Board
também decidiu não acrescentar uma exigência
de divulgação similar para períodos de carência
que não tenham expirado antes da data do
balanço.

Definição do Glossário Principal de Passivo


Circulante e Exemplos Ilustrativos
O Board considerou suas decisões anteriores
tomadas com relação à definição contida no
Glossário Principal de “passivo circulante” e com
relação a exemplos ilustrativos. Não houve
nenhuma alteração.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 118


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Sumário das principais atualizações de normas norte-americanas


(Accounting Standard Updates (ASU))

Emitidas em 2019

Referência Título Vigência


ASU 2019-10 Instrumentos Financeiros—Perdas de Crédito (Tópico 326), Derivativos e Hedge Vide ASU 2019-10 para as
(Tópico 815), e Arrendamentos (Tópico 842): Datas de Vigência diferentes datas de vigência.

ASU 2019-09 Serviços Financeiros – Seguros (Tópico 944): Data de Vigência Vide ASU 2019-09 para as
diferentes datas de vigência.

ASU 2019-08 Remuneração - Remuneração em Ações (Tópico 718) e Receita de Contratos com Períodos anuais e intermediários
Clientes (Tópico 606) Melhorias de Codificação - Remuneração Baseada em Ações iniciados após 15 de dezembro de
a Pagar a um Cliente 2019

ASU 2019-07 Atualizações de Codificação às Seções da SEC – Alterações aos Parágrafos da SEC Vide ASU 2019-07 para as
nos Termos do Comunicado da Regra Final da SEC N o 33-10532, Atualização e diferentes datas de vigência.
Simplificação de Divulgação, e No 33-10231 e No 33-10442, Modernização de
Reporte de Companhias de Investimentos e, Diversas Atualizações

ASU 2019-06 Intangível—Ágio e Outros (Tópico 350), Combinações de Negócios (Tópico 805), e Vide ASU 2019-06 para as
Entidades sem Fins Lucrativos (Tópico 958): Estendendo as Alternativas de diferentes datas de vigência.
Contabilização de Empresas Privadas do Ágio e Certos Intangíveis Identificáveis
para Entidades sem Fins Lucrativos

ASU 2019-05 Instrumentos Financeiros – Perdas de Crédito (Tópico 326): Isenção de Transição Períodos anuais e intermediários
Direcionada iniciados após 15 de dezembro de
2019

ASU 2019-04 Melhorias de Codificação ao Tópico 326, Instrumentos Financeiros—Perdas de Vide ASU 2019-04 para as
Crédito, Tópico 815, Derivativos e Hedge, e Tópico 825, Instrumentos Financeiros diferentes datas de vigência.

ASU 2019-03 Entidades sem Fins Lucrativos (Tópico 958): Atualização da Definição de Cobranças Períodos anuais e intermediários
iniciados após 15 de dezembro de
2019

ASU 2019-02 Entretenimento - Filmes – Outros Ativos – Custos de Filmes (Subtópico 926-20) e Períodos anuais e intermediários
Entretenimento - Emissoras - Intangíveis - Ágio e Outros (Subtópico 920-350): iniciados após 15 de dezembro de
Melhorias à Contabilização de Custos de Filmes e Acordos de Licenciamento para 2019
Materiais do Programa (consenso da Emerging Issues Task Force do FASB)

ASU 2019-01 Arrendamentos (Tópico 842): Melhorias de Codificação Períodos anuais e intermediários
iniciados após 15 de dezembro de
2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 119


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Emitidas em 2018

Referência Título Vigência


ASU 2018-20 Arrendamentos (Tópico 842): Melhorias com Escopo Restrito para Vide ASU 2018-20 para as diferentes
Arrendadores datas de vigência.

ASU 2018-19 Melhorias na Codificação do Tópico 326, Instrumentos Financeiros - Perdas em Vide ASU 2018-19 para as diferentes
Créditos datas de vigência.

ASU 2018-18 Arranjos Colaborativos (Tópico 808): Esclarecendo a Interação entre o Tópico Vide ASU 2018-18 para as diferentes
808 e o Tópico 606 datas de vigência.

ASU 2018-17 Consolidação (Tópico 810): Melhorias Direcionadas à Orientação de Partes Vide ASU 2018-17 para as diferentes
Relacionadas para Entidades de Interesse Variável datas de vigência.

ASU 2018-16 Derivativos e Hedging (Tópico 815): Inclusão da Taxa de Overnight Index Swap Vide ASU 2018-16 para as diferentes
(OIS) como Taxa de Juros de Referência para os Efeitos Contábeis de Hedge datas de vigência.

ASU 2018-15 Intangíveis - Goodwill e Outros - Software de Uso Interno (Subtópico 350-40): Vide ASU 2018-15 para as diferentes
Contabilidade do Cliente para Custos de Implementação Incorridos em um datas de vigência.
Acordo de Computação em Nuvem que é um Contrato de Serviço (um
consenso da Força-Tarefa de Questões Emergentes do FASB)

ASU 2018-14 Compensação - Benefícios de Aposentadoria - Planos de Benefícios Definidos - Vide ASU 2018-14 para as diferentes
Geral (Subtópico 715-20): Estrutura de Divulgação - Mudança nos Requisitos datas de vigência.
de Divulgação para Planos de Benefícios Definidos

ASU 2018-13 Mensuração do Valor Justo (Tópico 820): Estrutura de Divulgação - Alterações Períodos anuais e intermediários
nos Requisitos de Divulgação para Mensuração do Valor Justo iniciados após 15 de dezembro de
2019.

ASU 2018-12 Serviços Financeiros - Seguros (Tópico 944): Melhorias Direcionadas à Períodos anuais e intermediários
Contabilidade de Contratos de Longa Duração iniciados após 15 de dezembro de
2020.

ASU 2018-11 Arrendamentos (Tópico 842): Aprimoramentos Alvos Vide ASU 2018-11 para as diferentes
datas de vigência.

ASU 2018-10 Melhorias na Codificação do Tópico 842, Arrendamentos Mesma vigência do Update 2016-02,
que ainda não está efetivo.

ASU 2018-09 Melhorias de Codificação Períodos anuais iniciados após 15 de


dezembro de 2018.

ASU 2018-08 Entidades sem Fins Lucrativos (Tópico 958): Esclarecimento do Escopo e Vide ASU 2018-08 para as diferentes
Orientação Contábil para as Contribuições Recebidas e as Contribuições datas de vigência.
Realizadas

ASU 2018-07 Compensação - Compensação de Ações (Tópico 718): Melhorias na Vide ASU 2018-07 para as diferentes
Contabilidade de Pagamentos Baseados em Ações de Não Funcionários datas de vigência.

ASU 2018-06 Melhorias na Codificação do Tópico 942, Serviços Financeiros - Depositário e As alterações da atualização estão em
Empréstimo vigor na data de emissão desta
atualização.

ASU 2018-05 Imposto de Renda (Tópico 740): Emendas aos Parágrafos da SEC Segundo o -
Boletim de Contabilidade do Staff da SEC nº 118 (Atualização da SEC)

ASU 2018-04 Investimentos - Títulos da Dívida (Tópico 320) e Operações Regulamentadas -


(Tópico 980): Emendas aos Parágrafos da SEC de Acordo com o Boletim de
Contabilidade do Staff da SEC nº 117 e o Boletim da SEC nº 33-9273
(Atualização da SEC)

ASU 2018-03 Correções Técnicas e Melhorias nos Instrumentos Financeiros - Geral Vide ASU 2018-03 para as diferentes
(Subtópico 825-10): Reconhecimento e Mensuração de Ativos Financeiros e datas de vigência.
Passivos Financeiros

ASU 2018-02 Demonstração do Resultado - Relatório de Receita Abrangente (Tópico 220): Períodos anuais e intermediários
Reclassificação de Determinados Efeitos Fiscais de Outros Resultados iniciados após 15 de dezembro de
Abrangentes Acumulados 2018.

ASU 2018-01 Arrendamentos (Tópico 842): Expediente Prático para Servidão de Terreno Mesma vigência do Update 2016-02,
para a Transição para o Tópico 842 que ainda não está efetivo.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 120


Índices de mercado
2019 e 2018

Índices de mercado
2019 e 2018

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 121


Índices de mercado
2019 e 2018

Taxas de câmbio (Fonte: BACEN)

Dólar norte-americano x real

2019 2018

Compra Venda Médio Compra Venda Médio

Janeiro 3,6513 3,6519 3,7417 3,1618 3,1624 3,2106


Fevereiro 3,7379 3,7385 3,7236 3,2443 3,2449 3,2415
Março 3,8961 3,8967 3,8464 3,3232 3,3238 3,2792
Abril 3,9447 3,9453 3,8962 3,4805 3,4811 3,4075
Maio 3,9714 3,9720 4,0044 3,7364 3,7370 3,6361
Junho 3,8316 3,8322 3,8588 3,8552 3,8558 3,7732
Julho 3,7643 3,7649 3,7793 3,7543 3,7549 3,8288
Agosto 4,1379 4,1385 4,0200 4,1347 4,1353 3,9298
Setembro 4,1638 4,1644 4,1215 4,0033 4,0039 4,1165

Outubro 4,0035 4,0041 4,0870 3,7171 3,7177 3,7584


Novembro 4,2234 4,2240 4,1553 3,8627 3,8633 3,7867

Dezembro 4,0301 4,0307 4,1096 3,8742 3,8748 3,8851

Euro x real

2019 2018

Compra Venda Médio Compra Venda Médio


Janeiro 4,1902 4,1927 4,2727 3,9383 3,9404 3,9187
Fevereiro 4,2556 4,2578 4,2268 3,9564 3,9585 4,0024
Março 4,3738 4,3760 4,3448 4,0829 4,0850 4,0443
Abril 4,4177 4,4199 4,3772 4,2020 4,2031 4,1810

Maio 4,4229 4,4252 4,4760 4,3585 4,3611 4,2949


Junho 4,3577 4,3587 4,3593 4,5009 4,5032 4,4073
Julho 4,1893 4,1907 4,2388 4,3944 4,3959 4,4733
Agosto 4,5463 4,5482 4,4738 4,7942 4,7961 4,5385
Setembro 4,5402 4,5425 4,5379 4,6518 4,6545 4,8042
Outubro 4,4647 4,4670 4,5192 4,2122 4,2136 4,3168
Novembro 4,6567 4,6591 4,5918 4,3788 4,3806 4,3052
Dezembro 4,5290 4,5305 4,5674 4,4375 4,4390 4,4235

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 122


Índices de mercado
2019 e 2018

Índices de inflação

Índice geral de preços de mercado (IGP-M/FGV)

2019 2018
Mês Ano 12 meses Mês Ano 12 meses
(%) (%) (%) (%) (%) (%)
Janeiro 0,01 0,01 6,75 0,76 0,76 -0,41
Fevereiro 0,88 0,89 7,62 0,07 0,83 -0,42
Março 1,26 2,16 8,28 0,64 1,48 0,2
Abril 0,92 3,10 8,66 0,57 2,05 1,89
Maio 0,45 3,57 7,66 1,38 3,46 4,26
Junho 0,80 4,39 6,53 1,87 5,4 6,92
Julho 0,40 4,81 6,41 0,51 5,93 8,24
Agosto -0,67 4,11 4,96 0,7 6,68 8,89
Setembro -0,01 4,10 3,38 1,52 8,30 10,05
Outubro 0,68 4,81 3,17 0,89 9,26 10,81
Novembro 0,30 5,12 3,98 -0,49 8,73 9,69
Dezembro 2,09 7,31 7,31 -1,08 7,55 7,55

Índice geral de preços - disponibilidade interna (IGP-DI/FGV)

2019 2018
Mês Ano 12 meses Mês Ano 12 meses
(%) (%) (%) (%) (%) (%)
Janeiro 0,07 0,07 6,56 0,58 0,58 -0,28
Fevereiro 1,25 1,32 7,73 0,15 0,73 -0,19
Março 1,07 2,41 8,28 0,56 1,29 0,76
Abril 0,90 3,33 8,24 0,93 2,24 2,97
Maio 0,40 3,74 6,92 1,64 3,91 5,2
Junho 0,63 4,39 6,03 1,48 5,45 7,79
Julho -0,01 4,38 5,55 0,44 5,92 8,59
Agosto -0,51 3,85 4,30 0,68 6,64 9,06
Setembro 0,50 4,37 2,98 1,79 8,54 10,33
Outubro 0,55 4,94 3,28 0,26 8,83 10,51
Novembro 0,85 5,83 5,35 -1,14 7,59 8,38
Dezembro 1,74 7,67 7,67 -0,45 7,10 7,10

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 123


Índices de mercado
2019 e 2018

Índice de preços ao consumidor - disponibilidade interna/


Fundação Getúlio Vargas (IPC - DI/FGV)

2018 2017

Mês Ano 12 meses Mês Ano 12 meses


(%) (%) (%) (%) (%) (%)

Janeiro 0,57 0,57 4,21 0,69 0,69 3,22


Fevereiro 0,35 0,92 4,40 0,17 0,85 3,07
Março 0,65 1,58 4,90 0,17 1,03 2,76

Abril 0,63 2,22 5,20 0,34 1,37 2,98


Maio 0,22 2,44 5,00 0,41 1,79 2,87
Junho -0,02 2,42 3,75 1,19 3,00 4,43

Julho 0,31 2,74 3,89 0,17 3,17 4,22


Agosto 0,17 2,91 4,00 0,07 3,25 4,15
Setembro 0,00 2,91 3,53 0,45 3,71 4,64

Outubro -0,09 2,82 2,94 0,48 4,2 4,8


Novembro 0,49 3,32 3,62 -0,17 4,02 4,24
Dezembro 0,77 4,12 4,12 0,29 4,32 4,32

Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística (INPC/IBGE)

2019 2018
Mês Ano 12 meses Mês Ano 12 meses
(%) (%) (%) (%) (%) (%)
Janeiro 0,36 0,36 3,57 0,23 0,23 1,87
Fevereiro 0,54 0,90 3,94 0,18 0,41 1,81

Março 0,77 1,68 4,67 0,07 0,48 1,56


Abril 0,60 2,29 5,07 0,21 0,69 1,69
Maio 0,15 2,44 4,78 0,43 1,12 1,76

Junho 0,01 2,45 3,31 1,43 2,57 3,53


Julho 0,10 2,56 3,16 0,25 2,83 3,61
Agosto 0,12 2,68 3,28 0,00 2,83 3,64

Setembro -0,05 2,63 2,92 0,30 3,14 3,97


Outubro 0,04 2,67 2,55 0,40 3,55 4,00
Novembro 0,54 3,22 3,36 -0,25 3,29 3,56
Dezembro 1,22 4,48 4,48 0,14 3,43 3,43

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 124


Índices de mercado
2019 e 2018

Taxas de juros (Fonte: BACEN)

Taxa de juros de longo prazo (TJLP)

TJLP (% ao ano)
2015 2016 2017 2018 2019
Janeiro 5,50 7,50 7,50 6,75 7,03
Fevereiro 5,50 7,50 7,50 6,75 7,03
Março 5,50 7,50 7,50 6,75 7,03
Abril 6,00 7,50 7,00 6,60 6,26
Maio 6,00 7,50 7,00 6,60 6,26
Junho 6,00 7,50 7,00 6,60 6,26
Julho 6,50 7,50 7,00 6,56 5,95
Agosto 6,50 7,50 7,00 6,56 5,95
Setembro 6,50 7,50 7,00 6,56 5,95
Outubro 7,00 7,50 7,00 6,98 5,57
Novembro 7,00 7,50 7,00 6,98 5,57
Dezembro 7,00 7,50 7,00 6,98 5,57

Sistema especial de liquidação e custódia (SELIC)

SELIC (% ao ano)
2015 2016 2017 2018 2019
Janeiro 12,25 14,25 13,75 7,00 6,50
Fevereiro 12,25 14,25 13,00 6,75 6,50
Março 12,75 14,25 12,25 6,75 6,50
Abril 12,75 14,25 11,25 6,50 6,50
Maio 13,25 14,25 11,25 6,50 6,50
Junho 13,75 14,25 10,25 6,50 6,50
Julho 14,25 14,25 10,25 6,50 6,00
Agosto 14,25 14,25 9,25 6,50 6,00
Setembro 14,25 14,25 8,25 6,50 5,50
Outubro 14,25 14,00 8,25 6,50 5,00
Novembro 14,25 14,00 7,50 6,50 *
Dezembro 14,25 13,75 7,00 6,50 *
• Informação não disponível até a data dessa divulgação

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 125


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