BT30.450-01 Orientacoes Gestao Estoque CL II
BT30.450-01 Orientacoes Gestao Estoque CL II
450-01
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DIRETORIA DE ABASTECIMENTO
BOLETIM TÉCNICO
2ª Edição
2021
BT30.450-01
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DIRETORIA DE ABASTECIMENTO
BOLETIM TÉCNICO
2ª Edição
2021
BT-30.450-01
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Página
1. FINALIDADE ......................................................................................................................................... 4
2. OBJETIVO...................................................................................................................... ..................... 4
3. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA .............................................................................................................. 4
4. DEFINIÇÕES E NOMENCLATURAS ....................................................................................................... 4
5. DAS ATRIBUIÇÕES ............................................................................................................................... 7
6. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ARMAZENAGEM.......................................................................................... 8
7. INSTALAÇÕES DE ARMAZENAGEM ................................................................................................... 11
8. CUIDADOS ESPECIAIS COM ALGUNS MATERIAIS.............................................................................. 12
9. FORMAS ALTERNATIVAS DE ACONDICIONAMENTO DE ALGUNS ITENS DE FARDAMENTO ............ 16
10. ORIENTAÇÕES SOBRE VIDA ÚTIL DOS ITENS DE FARDAMENTO..................................................... 17
11. DISPOSIÇÕES FINAIS ....................................................................................................................... 17
12. ANEXOS ........................................................................................................................................... 18
ANEXO A ............................................................................................................................................... 19
ANEXO B................................................................................................................................................ 20
ANEXO C ................................................................................................................................................ 22
ANEXO D ............................................................................................................................................... 24
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1. FINALIDADE
O presente Boletim Técnico tem por finalidade normatizar e orientar os Comandos das Regiões
Militares (Cmdo RM), Grupamentos Logísticos (Gpt Log), Órgãos Provedores (OP) e Organizações
Militares (OM) quanto à gestão do estoque dos materiais de Classe II (uniformes, roupas de cama e
banho, equipamentos individuais e materiais de alojamento e de estacionamento).
2. OBJETIVOS
3. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA
4. DEFINIÇÕES E NOMENCLATURAS
Acrilon - conhecido também como manta acrílica, é estável, não amarela, e seus componentes
têm base em água. A manta forma uma proteção respirável, podendo ser utilizada por cima de outras
coberturas. É excelente para amortecimento de caixas e outros suportes.
Armazenagem - é a atividade relacionada com a acumulação e a movimentação do material,
compreendendo as tarefas de recebimento, perícia, estocagem, guarda e conservação do material
obtido.
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5. DAS ATRIBUIÇÕES
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6.1.8 Vazamento nas tubulações que atravessam os depósitos, infiltrações e defeitos nos
sistemas de ventilação causam grandes danos ao material. Recomendam-se inspeções frequentes e a
adoção das providências corretivas imediatas.
6.3. ORDENAÇÃO
6.3.1 Em armazenagem, ordenação significa itens arrumados em pilhas retas, estáveis,
facilmente acessíveis, com tipos e quantidades iguais de material obedecendo a uma sequência
lógica.
6.3.2 A face da embalagem e paletes, devem estar identificados conforme modelo Anexo D,
contendo a marcação do item deve ficar voltada para o lado de acesso ao local de armazenagem,
para permitir uma fácil e rápida leitura das informações registradas.
6.3.3 Nas áreas de expedição as prateleiras deverão ter a identificação dos itens, o que agilizará o
atendimento do usuário pelo atendente.
6.3.4 A ordenação na armazenagem, além da segurança, possibilita uma fácil inspeção e um
rápido inventário.
6.3.5 Os materiais de 1ª e 2ª classe não devem estar estocados nos mesmo depósito.
6.4. ACESSIBILIDADE
6.4.1. Os itens que possuem grande movimentação devem ser estocados próximo às áreas de
expedição e em local de fácil acesso. Consequentemente, os itens que possuem pequena
movimentação devem ser estocados nas partes mais afastadas das áreas de expedição.
6.4.2. Os materiais de mesma classe devem ser concentrados em locais adjacentes a fim de
facilitar inventários e movimentação dos itens.
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7. INSTALAÇÕES DE ARMAZENAGEM
7.3 ILUMINAÇÃO
7.3.1. Não deve ocorrer incidência de luz (solar, luz direta e incandescente) sobre as peças de
uniforme. As lâmpadas incandescentes devem ser evitadas por esquentarem o ambiente.
7.3.2. As luzes da área de armazenagem devem permanecer sempre apagadas quando a área
não estiver sendo utilizada.
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8.1 CALÇADOS
8.1.1 Fatores que podem alterar a borracha dos calçados.
8.1.1.1. O oxigênio do ar atmosférico, quando em contato com a superfície de uma
borracha, torna-a endurecida e quebradiça, consequentemente imprestável (HIDRÓLISE).
8.1.1.2. A luz solar e a luz de lâmpadas fluorescentes produzem raios ultravioletas, também
impróprios para borrachas, principalmente quando os raios incidem diretamente sobre as peças.
8.1.1.3. O ozônio é um outro agente nocivo às borrachas vulcanizadas; seus principais
geradores nos paióis são os motores elétricos, lâmpadas a vapor de mercúrio, equipamentos
elétricos de alta tensão e qualquer outra fonte de descarga elétrica.
8.1.1.4. Para evitar os inconvenientes causados pelo oxigênio, ozônio e raios ultravioletas,
deve-se conservar os calçados em suas embalagens originais.
8.1.1.5. Peças de borracha vulcanizada devem, sempre que possível, ser acondicionadas na
posição mais relaxada, livre de compressões, tensões ou qualquer tipo de esforço capaz de gerar
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deformações.
8.1.1.6. Metais como ferro, cobre e manganês atacam a borracha vulcanizada. O contato
direto com estes metais deve ser evitado, a menos que estes façam parte do próprio calçado. Peças
de borracha e metal não devem ficar em contato com outras peças de borracha vulcanizada.
Também deve ser evitado o contato de borrachas com composições diferentes, principalmente
borrachas vulcanizadas de cores diferentes.
8.1.2 Condições ideais para armazenamento dos calçados.
8.1.2.1. Suas caixas devem resistir ao empilhamento sem ruptura ou deformação e seguir,
quando previsto, as especificações técnicas constantes dos editais de licitação/termo de
referência/contrato quando da aquisição dos itens.
8.1.2.2. As caixas coletivas contêm 12 ou 20 caixas individuais, podendo ser empilhadas até
5 caixas coletivas, desde que observadas as distâncias mínimas em relação ao solo e ao teto do local
de armazenagem, de modo a permitir fainas de baldeação e circulação do ar, respectivamente,
quando possível e dependendo das características de cada OP.
8.1.2.3. Devem ser armazenados com temperatura entre 18 a 25ºC.
8.1.2.4. Manter a Umidade Relativa (U.R.) do local de armazenagem em uma taxa mínima
de 45% e máxima de até 60%, sem ultrapassar o máximo.
8.1.2.5. Não permitir que a excessiva umidade externa ocorra no interior do local do
armazenamento. Evitar totalmente a luz natural usando iluminância fluorescente.
8.1.2.6. Não armazenar os calçados em locais que não possuam ventilação.
8.1.2.7. A armazenagem inadequada de itens contendo borracha e couro pode acarretar a
oxidação do material, a perda da elasticidade, a vulcanização continuada, o surgimento de
microrganismos e o ressecamento (vide fotos nº 12 e 13).
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8.3 METAIS
8.3.1 A corrosão resulta da ação do oxigênio sobre o ferro ou o aço produzindo a oxidação, que é
vulgarmente chamada de “FERRUGEM”. De um modo geral, o oxigênio não é o único elemento a
intervir na oxidação, já que, quase sempre, o fenômeno se dá pela presença da umidade. Com
umidade alta, acima de 40%, o metal se corrói mais rapidamente e as infestações são mais ativas. A
ação da água combinada com o oxigênio é eletrolítica, constituindo a água a célula eletrolítica que
possibilita a troca de elementos entre o oxigênio e o metal. Com a redução da umidade (e da ação
elétrica) elimina-se, normalmente, a ação química, que depende da umidade para se tornar efetiva. O
problema principal consiste, pois, em eliminar todo o contato de oxigênio e umidade com o metal, ou
então, manter o ar o mais seco possível.
8.4.1 Fatores como microorganismos, poeira e umidade podem causar danos aos itens. Não
guardar os itens em saco plástico fechado pois estes não permitem a transpiração dos mesmos,
podendo ocasionar retenção de umidade na cola, propiciando crescimento de microorganismos.
8.4.2 Condições ideais para armazenamento de insígnias de ombro, punho, distintivos bordados
e palas para gorro e quepe:
Não deve ocorrer incidência de luz (solar, luz direta e incandescente) sobre as peças de
uniforme, usar iluminância fluorescente.
Armazenar os itens em sua embalagem original. Caso estas necessitem ser abertas, sempre
utilizar luvas para o seu manuseio e armazená-los em caixas/gavetas plásticas tipo polionda.
Manter a Umidade Relativa (U.R.) do local de armazenagem em uma taxa mínima de 30% e
máxima de até 50%.
Sugere-se fazer bonecas de cânfora para colocar no interior das caixas.
Gorros e quepes - deve-se evitar a estocagem desses itens em grande quantidade e em local
apertado, pois a compressão poderá entortá-los de forma irreversível, alterando assim o seu formato
original.
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Insígnias - devem ser separadas por especialidade e arrumadas de forma que não tenham suas
pontas danificadas.
Insígnias de ombros, distintivos bordados e galões - devem ser armazenadas em locais livres de
poeira e umidade. Devem ser estocados em gavetas plásticas.
Jaquetas e túnicas - devem ser embalados individualmente em saco plástico opaco fusionado e
estocados em araras (cabideiros).
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A vida útil de cada material é variável de acordo com o tipo de matéria-prima empregada, das
condições de armazenagem nos depósitos e das próprias condições ambientais. A fim de servir como
subsídio para obtenção e o armazenamento dos materiais, deve-se considerar os tempos previstos de
uso estipulados nas IRDU.
11.1 A normatização e padronização das ações dos gestores de materiais, somadas à correta
utilização do SISCOFIS, sistema corporativo de desenvolvimento contínuo e evolutivo, integrante do
Sistema de Material do Exército, visa, por meio da utilização de recursos de tecnologia da
informação, integrar processos, rotinas e técnicas necessárias ao controle e ao gerenciamento dos
materiais no âmbito do Exército Brasileiro.
11.2 O controle é exercido pelos escalões OM, OP, RM/Gpt Log e D Abst e deve obedecer aos
princípios da simplicidade e da objetividade.
11.3 O Ordenador de Despesas deve observar o previsto no item 3, do Relatório de Prestação de
Contas Mensal (RPCM), no que diz respeito a compatibilização dos saldos das contas de movimento
patrimonial no SIAFI com o Relatório de Movimentação de Almoxarifado (RMA) e, ainda, se o RMA
espelha os saldos registrados no Sistema de Controle Físico (SISCOFIS).
11.4 Para fins de elaboração do relatório de controle físico de uniformes e equipamentos no
âmbito dos OP, os Mapas de Existência devem ser extraídos do SISCOFIS OP no mesmo mês ou no
mês anterior à data da assinatura do referido relatório. Além disso, devem ser extraídos 2 (dois)
Mapas de Existência distintos, sendo 1 (um) para o material de consumo e 1 (um) para o material
permanente, bem como devem ser anexados ao referido relatório.
11.5 Para fins de elaboração do relatório de controle físico de uniformes e equipamentos no
âmbito das OM, os Inventários das OM devem ser extraídos do SISCOFIS OM no mesmo mês ou
mês anterior à data da assinatura do referido relatório. Além disso, devem ser extraídos 2 (dois)
Inventários distintos, sendo 1 (um) para o material de consumo e 1 (um) para o material
permanente, bem como devem ser anexados ao referido relatório.
11.6. As alterações eventualmente apontadas nos relatórios de controle físico de uniformes e
equipamentos elaborados pelas OM deverão ser sanadas mediante despacho do próprio
Cmt/Ch/Dir OM, sem a necessidade de encaminhamento dos relatórios para o escalão superior.
Contudo, o Cmt/Ch/Dir OM poderá solicitar o apoio do escalão superior, caso julgue necessário.
11.7 A D Abst poderá emitir orientações complementares a esta, de modo a orientar e regular as
particularidades de cada material sob sua gestão.
11.8 Estas orientações estão sujeitas a alterações vindouras, razão pela qual solicita aos usuários da
mesma a apresentação de sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-la ou que se destinem à
supressão de eventuais incorreções.
11.9 As sugestões apresentadas devem conter comentários apropriados para seu perfeito
entendimento ou sua justificação, mencionando-se a página e o parágrafo a que se referem e serem
enviadas à D Abst por intermédio do canal técnico.
11.10 Estas orientações substituem o envio quadrimestral dos Mapas de Existência dos OP que
constaram, até o ano de 2020, no Calendário de Obrigações da D Abst.
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12. ANEXOS
- Anexo A - MODELO DE DESPACHO DE RELATÓRIO DE CONTROLE FÍSICO DE UNIFORMES E
EQUIPAMENTOS (RM/Gpt Log).
- Anexo B - MODELO DE RELATÓRIO DE CONTROLE FÍSICO DE UNIFORMES E EQUIPAMENTOS (OP).
- Anexo C - MODELO DE RELATÓRIO DE CONTROLE FÍSICO DE UNIFORMES E EQUIPAMENTOS (OM).
- Anexo D - MODELO DE ETIQUETA PARA IDENTIFICAÇÃO DE PALETE.
Brasília, de de 2021.
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ANEXO A
MODELO DE DESPACHO DOS Esc Log RM/Gpt Log
2. OP vinculado:
NR Ord OP ALTERAÇÃO
01 Com Alteração
Sem Alteração
Não recebido
4. Despacho do Chefe Esc Log RM/Cmt Gpt Log: (O Ch Esc Log RM/Cmt Gpt Log deverá determinar
providências visando a solução das alterações no âmbito do OP).
5. Encaminhar para a D Abst até o 10º (décimo) dia útil dos meses de ABR ou OUT.
7.
(Local e Data)
______________________________
Ch Esc Log RM/Cmt Gpt Log
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ANEXO B
MODELO DE RELATÓRIO DE CONTROLE FÍSICO DOS UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DOS OP
5. Resumo dos itens verificados no relatório do semestre anterior: (lançar o resumo dos itens
verificados ou não, considerando o presente relatório e o anterior)
a. Mapa de Existência de Material de Consumo:
Total de Itens Verificados
Relatório de Controle Físico de Uniformes e Equipamentos
Mapa Existência *
Semestre Anterior Semestre Atual
100 ** 52 ** 50 **
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7. Anexos: (Os Mapas de Existência dos materiais de consumo e permanente de classe II do SISCOFIS
OP devem, obrigatoriamente, ser anexados neste relatório e discriminados neste item)
8. Conclusão da Comissão:
(Local e Data)
______________________________
Presidente
______________________________
Membro
______________________________
Membro
DESPACHO do Cmt/Ch:
2. Encaminhar para o Cmdo RM/Gpt Log até o 5º (quinto) dia útil dos meses de ABR ou OUT.
3.
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ANEXO C
MODELO DE RELATÓRIO DE CONTROLE FÍSICO DOS UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DAS OM
7. Conclusão da Comissão:
(Local e Data)
______________________________
Presidente
______________________________
Membro
______________________________
Membro
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DESPACHO do Cmt/Ch/Dir:
2.
3.
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ANEXO D
MODELO DE ETIQUETA PARA IDENTIFICAÇÃO DE PALETE
NOME DO ITEM
Nº CONTRATO/NE/NF
NOME CONTRATADO
DATA TRD
QUANTIDADE
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