Nomenclatura de neoplasias/
Oncogênese/ Genes
Supressores
Módulo Proliferação Celular - Semana 02 - Estudo
Anexos
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Concluido
Data da
Apr 16, 2021
Aula
Dificuldade
Grande área Patologia - SOI
1. Reconhecer a nomenclatura dos tumores.
Introdução
Todos os tumores, benignos ou malignos, possuem 2 componentes principais:
1⃣ Células neoplásicas proliferantes ➡ parênquima do tumor
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2⃣ Tecido conjuntivo e vasos sanguíneos ➡ estroma de suporte e
sustentação
É necessário um adequado suprimento estromal e arcabouço para a formação
do parênquima
A nomeclatura dos tumores é baseado no compente parenquimal
Tumores benignos - OMA 😅
Célula de origem ➕ Sufixo OMA
Principalmente tumores de células mesenquimais seguem essa regra
➡ Tumor em células fibroblásticas
Fibroma
A nomenclatura de tumores epiteliais benignos é mais complexa
Adenoma
Neoplasma epitelial benigno que forma padrões glandulares e tumores
derivados de glândulas
↘ Adenoma prostático
Papiloma
Neoplasma epitelial benigno com padroes digitiformes (micro ou macro) ou
tipo verruga
Cistadenomas
Neoplasmas que formam grandes massas císticas
Ovário
Polipo
Neoplasma benigno ou maligno que se projeta macroscopicamente acima de
uma superficie mucosa e se projeta
Tumores Malignos 🆘
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Sarcomas
Tumores malignos que surgem em tecido mesenquimal
Sar= carnoso
Fibrosarcoma , lipossarcoma, leiomiossarcoma (m. liso)
Carcinomas
Neoplasmas malignos originários de uma célula epitelial derivados de qualquer
uma das 3 camadas (meso, endo e ectoderma)
Se tiver padrão glandular → adenocarcinoma
Se produzir células escamosas em qualquer epitélio → carcinoma de célula
escamosa
Considerações
Na maioria dos neoplasmas benignos e malignos as células parenquimais tem
grande semelhança uma com as outras
✅ Quando há diferenciação divergentes → chamamos de tumores mistos
(tumor misto de origem de glandula salivar)
↪ Adenoma pleomórfico
Compostos por células de apenas uma única camada germinativa
Teratoma 🤪⁉
Feito de uma variedade de tipos de células parenquimais representativas por
mais de uma camada germinativa (todas as 3
↪ Surge de células totipotentes → se diferenciam em várias linhagens
germinativas
↪ Produzindo tecidos como pele, gordura, musculo, epitelio intestinal, dentes
e qualquer tecido
Teratoma cístico ovariano (cisto dermóide)
Erros de nomenclatura
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Durante gerações, carcinoma de melanócitos foram chamados → melanomas
❌ → O correto seria Melanocarcinoma ✅
Carcinoma de origem testicular → Seminoma ❌ → carcinoma embrionário do
testículo ✅
↪ Seminonas são extremamente radiosenssíveis
↪ Carcinoma embrionario não é
🚨 O termo cancer de testículo diz muito pouco sobre o significado clínico
Termos ''ominosos'' são aplicados a lesões triviais → vestígio ectópico de
tecido normal → coristoma
↪ Vestígeo de células adrenais sob a cápsula renal
Tabela da nomeclatura
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2. Caracterizar neoplasias benignas e
malignas observando os seguintes
conceitos:
Introdução
Na maioria dos casos, a diferenciação de um tumor benigno e um maligno
pode ser feita morfologicamente com grande certeza
Algumas características anatômicas podem sugerir inofensividade
↪ Outras característicasp podem sugerir potencial canceroso
➡ Nem sempre → as vezes pode mascarar
Existem critérios oara avaiar o comportamento dos tumores quanto a serem
benignos ou malignos:
✅ Diferenciação ❌ Anaplasia
✅ Taxa de crescimento
✅ Invasão Local
✅ Metástase
a. Diferenciação e Anaplasia
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Os termos diferenciação e anaplasia aplicam-se às células parenquimais
💡 Diferenciação refere-se ao grau de semelhança entre as células
neoplásicas ❌ células normais
Tumores bem diferenciados ➡
Células que se assemelham as
células normais maduras do tecido de origem
Em geral tumores benignos são bem
diferenciados
❗ Célula neoplásica de um tumor benigno de
músculo liso → leiomioma → muito similar à célula
normal → difícil de reconhecê-la em exame
O cancer bem diferenciado evolui da maturação ou Leiomioma de útero
especialização de células indiferenciadas à medida
que se prolifeream
Pode sim ser uma característica de tumores
malignos → raro
↪ Adenocarcinoma de tireóides
↪ Carcinoma de células escamosas
Quanto maior a diferenciação → mais
completamente preserva suas capacidades
funcionais
↪ Neoplasmas benignos e carcinomas bem
diferenciados de glândulas frequentemente
elabora hormonios característicos de sua origem
❗ Carcinoma de células escamosas da
epiderme → produzem ceratina
❗ Carcinomas hepatocelulares bem
diferencidos → elaboram bile
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Tumores pouco diferenciados ou indiferenciados
primitivo de células indiferenciadas
➡ Tem aspecto
↪ Neoplasmas malignos são compotos de células indiferenciados → anaplásicos
💡 Anaplasia significa regredir, indicando uma reversão de um alto nível
de diferenciação para um nível inferior
Tumor indifereciado maligno é derivado de proliferação sem maturação das
células transformadas
⁉ A falta de diferenciação não é uma consequência
da desdiferenciação (regressão)
A ANAPLASIA é marcada por várias alterações
morfológicas e alterações funcionais
✅ Células e os núcleos apresentam
características de pleiomorfismo Tumor Anaplásico →
✅ Células maiores e outras menores núcleos e fuso tripolar
✅ Núcleos são extremamente hipercromáticos
(escuros) e desproporcionalemente grandes à
celula
✅ Grande número de mitoses em comparação
com tumores benignos ou neoplasmas bem
diferenciados (não é patognomônico)
✅ Figuras bizarras → fusos tripolares,
quadripolares ou multipolares
✅ Células tumorais gigantes
✅ Orientação é pertubada
✅ Estroma vascular é reduzido → crescimento
acelerado e que o estroma não acompanha
→predispõe áreas de necrose isquêmica
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A medida que descemos na escala de diferenciação ➡ enzimas e vias
metabólicas especializadas são perdidas
Do mesmo modo ➡ funções não antecidas ➡ proteínas fetias; hormônios
ectópicos
Dispasia ⁉
💡 Proliferação desordenada mas não neoplásica.
Células com considerável pleomorfismo → principalmente no epitélio →
anarquia arquitetônica
Núcleos hipercromáticos, células grandes, figuras mitóticas abundantes → se
ajustam aos padrões normais
Quando as alterações displásicas são acentuadas e envolvem toda a
espessura do epitélio → neoplasma pré invasiso → carcinoma in situ
São frequentemente encontrada adjacentes à focos de carcinomo invasivo
RESUMÃO células nos tumores benignos são quase que
invariavelmente bem diferenciados e assemelham-se às suas
células normais de origem. As células no câncer são mais ou
menos diferenciadas → alguma perda de função sempre está
presente.
b. Taxas de Crescimento
A taxa de crescimento dos neoplasmas benignos ou malignos pode não ser
constante ao longo do tempo
Fatores que podem alterar o crescimento como:
✅ Dependência hormonal
✅ Adequeação de suprimento sanguíneo
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✅ Fatores de crescimento
❗ Leiomiomas adquiros na menacne podem sofrer atrofia e
posteriormente até → calcificado
↪ Dependente de hormonios circulantes
A maioria dos tumores benignos cresce lentamente durante período de anos
↪ Alguns tumores benignos tem taxas de crescimento maior do que tumores
malignos
A maioria dos cânceres cresce rapidamente
A taxa de crescimento está associada com seu nível de diferenciação
↪ Tumores anaplásicos crescem mais rápido do que tumores bem
diferenciados
É algo bastante variável e depende de uma ampla gama de fatores
c. Células-tronco Cancerosas e Linhagens de Células
Cancerosas
d. Invasão Local
A maioria dos tumores benignos crescem
como massas coesivas em expansão,
permanecendo situadas em seu local de
origem, sem a capaidade de se infiltrarem,
invadirem ou mestastizar para outros lugares,
como tumores malignos
Fibroadenoma de mama → Tumor
↪ Por crescerem lentamente → desenvolvem
castanho encapsulado
um envoltório de tecido conjuntivo → cápsula demarcado de tecido mamário
(derivada de estroma do tecido nativo a mais branco
medida que as células parenquimatosas se
atrofiem sob a pressão do tumor → separa do
organismo hígido
↪ Isso mantém o neoplasma benigno como
uma massa discreta, facilmente palpável e
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móvel → cirurgicamente enucleada
O crescimento dos neoplasmas malignos é
acompanhado de:
⭐ Infiltração progressiva
⭐ Invasão
⭐ Destruição do tecido vizinho
↪ São pouco demarcados em relação ao
Carcinoma ductal invasivo de
tecido vizinho, exceto os de expansão lenta
mama → infiltração da substância
↪ No exame histológico → massas mamária circundante
aparentemente encapsuladas revelando-se
como um pe de carangueijo → penetrando e
infiltrando na margem vizinha
Não reconhecem os limites anatômicos
normais → ❗
Ressecção cirúrgica difícil
Seguida do desenvolvimento de metástases,
a invasão é a característica mais confiável
que diferencia tumores malignos dos tumores
benignos
Carcinoma in situ (neoplasia pré invasiva) → características de malignidade
sem invasão da membrana basal
↪ Com o tempo, a maioria penetra a membrana basal e invade o estroma
subepitelial
e. Metástases
💡 Implantes tumorais descontínuos em relação ao tumor primário
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Definitivamente marcam um tumor como MALIGNO, porque os neoplasmas
benignos não metastizam
A invasividade do cancer permite com que eles penetram vasos sanguíneos,
vias linfáticas e cavidades corpóreas → se disseminam
Poucos exceções ➡ cânceres que não metastizam
↪ Gliomas e Carcinoma de cél. basais → levam a óbito antes de metastatizar
Quanto mais agressivo, maior taxa de crescimento e tamanho ➡ possibilidade
de fazer metástaze ou já ter feito
↪ Existem excessões
30% dos pacientes recém diagnosticados com tumores sólidos apresentam
metástaes
A disseminação metastatica → ⬇ possibilidade de cura
f. Vias de Disseminação
Pode ocorrer dentro de 3 vias
1⃣ Implantação direta em cavidades corpóreas e superfícies
Quando um neoplasma maligno penetra em um campo aberto natural
↪ Cavidade peritoneal é a mais frequente acometida → principalmente em
carcinomas que surgem no ovário
↪ Pleural, pericárdica, subaracnóide, articulações
2⃣ Disseminação Linfática
A mais comum disseminação inicial dos
carcinomas, e sarcomas também podem utilizar
dessa via
Existem muitas interconexões entre a via linfática
e vascular
O padrão de envolvimento dos linfonodos segue
as vias naturais de drenagem
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❗ Carcinoma de mama surge nos qaudrantes Linfonodo axilar com
carcinoma de mama
superiores → geralmente se disseminam pelos
metastático
linfonodos axilares
❗ Carcinoma pulmonares → metastizam para os
linfonodos peri hilares
A drenagem das células tumorais podem levar ao
aumento dos linfonodos por 2 causas:
✅ Disseminação e crescimento de células
cancerosas
✅ Hiperplasia reativa é células de defesa →
linfadenite
Aumento de linfonodos na proximidade de um
cancer não necessariamente indica disseminação
de lesão primária
3⃣ Dispersão Hematogênica
Via típica dos sarcomas
Artérias → paredes espessas → menos penetradas do
que as veias
Com a invasão venosa → células seguem o fluxo
venoso → drenando o local do neoplasma Fígado cravejado
com câncer
↪ Fígado e Pulmões são mais envolvidos metastático
↪ Toda a drenagem da área portal flui para o fígado
↪ Todo sangue da cavidade flui para os pulmões
Não indicam o desenvolvimento inevitável de
metástases
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3. Conhecer os principais fatores
associados ao desenvolvimento de
neoplasias e compreender os
mecanismos envolvidos
Incidência 🌎🔍
Nos ♂ a taxa aumentou e nas ♀ diminuiu ao longo dos anos
➡ No homem → cancer de pulmão
➡ Na mulher → carcinoma de cérvice → adequação ao papanicolau/ vacina
HPV
Pulmão é o cancer que mais mata no mundo
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Sempre pensar em agentes multifatorais e não apenas uma causa isolada
a. Fatores geográficos e ambientais 🗺🍟
Japão tem a metade de taxa de morte de cancer de pulmão do que os EUA
Melanocarcinoma matam 6 vezes mais na Nova Zelândia
Japão tem 8 vezes mais de mortes por câncer de estômago do que EUA
As diferenças taxas podem estar relacionadas com:
✅ Estilo de Vida
Dieta
Obesidade → alimentos gordurosos → peroxidação lipidica
Esportes
✅ Agentes infecciosos
15% dos cânceres do mundo são causados direto ou indiretamente por
agentes infecciosos
O papiloma vírus humano HPV, transmitido através do contato sexual, é
responsável por uma grande maioria dos casos de carcinoma cervical e
uma fração cada vez maior de câncer de cabeça e pescoço
✅ Abuso de alcool
✅ Fumo
Fator ambiental isolado mais importante que contribui para a morte
prematura nos Estados Unidos
mortes por câncer de boca, faringe, laringe, esôfago, pâncreas, bexiga e,
mais significativamente, de cerca
de 90% das mortes por câncer de pulmão
✅ Carcinógenos ambientais
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Estão meio ambiente, no local de trabalho, em alimentos e em práticas
pessoais
Os indivíduos podem ser expostos a fatores carcinogênicos quando estão
em ambientes externos (p. ex., raios ultravioleta UV, poluição
atmosférica), água de poço (p. ex., o arsênico, especialmente em
Bangladesh), certos medicamentos (p. ex., metotrexato), trabalho (p. ex.,
amianto), ou até mesmo enquanto descansam em casa, como carne
grelhada, dieta rica em gordura, álcool)
b. Idade
A maioria dos carcinomas ocorre em anos mais avançados da vida 55 para
cima)
O câncer é a principal causa de morte entre as mulheres com idade entre 40 e
79 anos e entre os homens com idades entre 60 e 79 anos
Crianças não sao poupadas
↪ Mais comuns: neuroblastoma; retinoblastoma; leucemias, tumor de wilms
c. Predisposição genética
As formas heritárias de câncer podem ser divididas em 3 categorias
510% de todos os cÂnceres são incluídos nas 3 categorias já citadas
1⃣ Síndrome do câncer herdado:
Incluem vários cânceres e que a herança de um único gene mutante aumenta
muito o risco de desenvolver
Padrão autossômico
❗Retinoblastoma da infância → 40% são familiares
↪ Portadores do gene tem aumento de risco de 10000 vezes de
desenvolver
❗Polipose adenomatosa familiar → pessoas que herdam a mutação
desenvolvem em 100% dos casos
❗Neurofibromatose
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Nesses casos, os tumores envolvem locais específicos bem como tecidos
Os tumores desse grupo estão frequentemente associados a um fenótipo
marcador específico
2⃣ Cânceres familiares
Quando os tipos comuns de canceres que ocorrem foram relatados ocorrendo
em formas familiares
Idade baixa de início
Tumores surgindo em dois ou mais parentes próximos
Não estão associados a fenótipo marcador específico
3⃣ Sindromes autossômicas recessivas de defeito no reparo do
DNA
Um pequeno grupo de distúrbios autossômicos recessivos é caracterizado
pela instabilidade cromossômica ou do DNA
↪ Exemplo mais estudado → Xeroderma Pigmentoso
→ Reparo do DNA é defeituoso
d. Condições Predisponentes não Hereditárias
Como a replicação celular está envolvida na transformação cancerosa, as
proliferações regenerativas, hiperplásicas e displásicas são ➡
solo fértil
para a origem de um neoplasma maligno
❗Hiperplasia endometrial e câncer endometrial
❗Displasia cervical e carcinoma cervical
❗Fígado cirrótico (ativa regeneração) → carcinoma hepatocelulares
Distúrbios não neoplásicos como gastrite crônica atrofica, colite ulcerativa,
ceratose solar da pele. a tem uma associação bem definida com o cÂncer
Algumas formas de neoplasias benignas constituem condições pré cancerosas
➡ Adenoma viloso do colon → 50% evolui para alteração cancerosa
➡ Leiomiossarcorma que começa num leiomioma
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Inflamação Crônica:
Produção de fatores de crescimento: NFK-beta
→ Induz a taxa de proliferação e sobrevivencia celular
→ Produção de radicais livres
→ surgimento de mutações
→ Capacidade de multiplicação → multiplicando células mutantes
4. Compreender o conceito e fases da carcinogênese. Detalhar cada etapa com
os genes e vias intracelulares envolvidas.
6. Entender o papel dos proto-oncogenes,
oncogenes, oncoproteínas e genes
supressores de tumores no
desenvolvimento das neoplasias.
Proto-Oncogenes
💡 Genes que promovem o crescimento normal e diferenciação
Podem codificar fatores de crescimento, receptores do fator de crescimento,
transdutores de sinal, fatores de transcrição ou componentes do ciclo celular.
Oncogênes
São derivados de proto-oncogenes que devido às mutações se torma genes
causadores de câncer
DNA de cânceres contém sequência oncogênicas
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Proto-oncogenes podem se tornar oncogênicos por:
✅ Transudução viral
✅ Influências que alteram o seu comportamento
Os oncogenes codificam oncoproteínas que servem funções semelhantes às
suas contrapartes normais, mas elas normalmente são constitutivamente
ativas.
Oncoproteínas
Favorecem células com a autossuficiência em crescimento
São destituídas de fatores reguladores
Sua produção nas células transformadas não depende de fatores de
crescimento
1⃣ Fatores de Crescimento
Mutações de genes que codificam fatores de crescimento podem torná-los ➡
Oncogênicos
⁉ Protooncogene C-sis que codifica a cadeia beta de PDGF (fatores de
crescimento polipeptídeos)
↘ Hiperexpressão de PDGF encontrada em diversos tumores (astrocitomas
e osteosarcossomas)
⁉ Gene Ras → Produção exarcebada de TFG-alfa → EGF (fator de
crescimento epidérmico) → detectado em carcinomas com altos níveis de
receptores EGF
Um aumento da proliferação de fatores de crescimento 🚫 Não é suficiente
para transformação neoplásica
2⃣ Receptores do fator de crescimento
Tanto alterações estruturais quanto expressão patológica de fatores de
crescimento são encontrados em tumores
Na parte fisiológica:
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⭐ Esses receptores são proteínas transmembrana: um ligante externo e um
domínio citoplasmático de tirosina-cinase
⭐ A cinase é temporariamente ativada ao se ligar aos fator de crescimento e
aseguida fosforilação de tirosina dão início a cascata mitótica
Na parte patológica: genes c-erb B1, B2, B3
☠ Receptores mutantes liberam continuamente sinais mitogênicos para as
células
☠ Pode ocorrer também hiperexpressão de receptores → em alguns casos
leva na amplificação gênica
☠ Extremamente sensíveis aos efeitos promotores mesmo de uma pequena
quantidade de F. de Crescimento
3⃣ Proteínas transdutoras de Sinal
Proteínas que mimetizam o funcionamento de proteínas citoplasmáticas
normais transdutoras de sinal
Recebem sinais do exterior da célula (ativ. fatores de crres) e transmitem para
o núcleo
Mutação na proteína transdutora de sinal → manda sinais contínuos mesmo
com o receptor inativo
Dois grandes grupos
🅰 PROTEÍNAS LIGADORAS DE GTP
Incluem as famílias das ras e das proteínas G
30% dos tumores possuem mutações de ras
Troca do nucleotídeo GDP GTP → ativa a ras
🅱 CINASES DE TIROSINA NÃO ASSOCIADAS A RECEPTOR
Servem para fosforilar alvos intracelulares em resposta a estímulos de
crescimento
Mutações de cinease possuem alto potencial transformante
4⃣ Proteinas nucleares reguladoras
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Todas as vias de transdução de sinal entram no núcleo e causam impacto em
um grande número de genes → avançar o ciclo mitótico
O processo de replicação do DNA e divisão celular também são controlados
por genes situados no núcleo
Mutações que afetam esses genes → transformação maligna
Gene c-myc é o mais envolvido → gene mutante ativador de transcrição
Genes supressores de tumor
Os produtos dos genes supressores de tumor freiam a proliferação celular
Nome errado → a função fisiológica é ➡ regular o crescimento celular e não
impedir a formação do tumor
Anomalias nesses genes levam à insuficiência da inibição de crescimento
Formam uma rede de pontos de checagem que evitam o crescimento
descontrolado. Muitos
supressores de tumor, tais como o RB e a p53
⭐ RB: Regulador da proliferação
Regulador negativo na transição do ciclo celular G1/S
Controla a diferenciação celular
Existe em um estado ativo hipofosforilado nas células quiescentes ➡ efeitos
antiproliferativos e inibição de fatores de transcrição
Existem em um estado inativo hiperfosforilado em células que passam
através da transição entre o ciclo celular G1/S.
A função da RB pode estar comprometida de duas formas diferentes:
➡ Mutações de perda de função envolvendo ambos os alelos do gene RB.
➡ Uma mudança do estado ativo hipofosforilado para o estado inativo
hiperfosforilado
Mutações regulam positivamente a atividade de CDK/ciclina D
Mutações de perda de função que anulam a atividade de inibidores de
CDK.
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✅ Altos níveis de complexos de CDK4/ciclina D levam à hiperfosforilação
e inibição da RB → libera fatores de transcrição E2F
Amplificações de genes dos genes CDK4 e ciclina D
Perda de inibidores de cinase dependentes de ciclina (p16/INK4a)
Oncoproteínas virais que se ligam e inibem a RB (proteína E7 do HPV
💡 A proteína E7 do HPV se liga à forma hipofosforilada da RB. A ligação
ocorre no mesmo local da RB que normalmente sequestra fatores de
transcrição E2F. Assim, a proteína RB, incapaz de se ligar aos fatores
de transcrição E2F, fica funcionalmente inativada por essas
oncoproteínas virais, e os fatores de E2F ficam livres para levar à
progressão do ciclo celular.
⭐ P53: Guardiã do genoma
É o alvo isolado mais comum de alterações genéticas no cÂncer
7. Explicar as alterações cariotípicas nos
tumores.
Pg 241
8. Correlacionar os micro-RNAs e o câncer.
9. Revelar as modificações epigenéticas
envolvidas com o câncer.
5. Conhecer os principais agentes carcinogênicos e compreender
as interações celulares envolvidas.
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a. Carcinógenos químicos
b. Carcinógenos físicos (radiação)
c. Carcinógenos biológicos (HPV, vírus das hepatites B e C,
Epstein-Barr, Helicobacter pylori, HTLV-1)
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