Caracterização, Potencial Agrícola e Perspectivas de Manejo de Solos Leves No Brasil
Caracterização, Potencial Agrícola e Perspectivas de Manejo de Solos Leves No Brasil
Resumo – Os solos leves ocupam cerca de 8% do território brasileiro e são epecialmente expressivos na nova
e na última fronteira agrícola do país: a região de Matopiba, nos estados do Maranhão, do Tocantins, do Piauí
e da Bahia, onde representam 20% da área. Esses solos enquadram-se nas classes texturais areia e areia franca
ou francoarenosa, até a profundidade de 0,75 m ou mais, e são representados principalmente pelos Neossolos
Quartzarênicos e, em parte, por Latossolos e Argissolos. O entendimento do funcionamento desses solos
depende do estabelecimento de critérios distintivos sobre: dinâmica da matéria orgânica; teor e mineralogia
da fração argila; teores de areia grossa e de areia total, em relação aos de areia fina; diâmetro médio da fração
areia; e capacidade de retenção de água. Esses critérios podem contribuir para o zoneamento e para o manejo
conservacionista e da fertilidade dos solos leves, bem como para estimação de seu potencial agrícola. Sistemas
integrados de produção, como os de integração lavoura-pecuária e lavoura-pecuária-floresta, além do plantio
direto com rotação de culturas, dos plantios florestais mistos com espécies leguminosas, e do uso de adubos
verdes e cultivos de cobertura, são relevantes para o manejo adequado desses solos. O objetivo deste artigo de
revisão foi caracterizar os solos leves e apontar os principais desafios em relação a seu potencial agrícola, a seu
manejo e conservação e sua fertilidade, frente à expansão e à consolidação da nova fronteira agrícola.
Termos para indexação: aptidão agrícola, manejo e conservação, manejo da fertilidade do solo, Neossolo
Quartzarênico, solos arenosos, solos frágeis.
(ILP), o de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) Os solos de textura leve são expressivos no território
e o agroflorestal clássico (SAF) (Kluthcouski et al., brasileiro, onde os Neossolos Quartzarênicos perfazem
2003; Landers et al., 2006; Macedo, 2009; Vilela et al., 49,6 milhões de hectares, isto é, 5,82% do País (Spera
2011; Balbino et al., 2012). et al., 1999; Santos et al., 2011), e cobrem 15% da área do
Os solos leves, de forma geral, são bastante Cerrado. Na região do Matopiba, ao se excluir as áreas
homogêneos quanto à vulnerabilidade à degradação, ocupadas por unidades de conservação da natureza e
ao seu potencial de uso agrícola, e à sua capacidade terras indígenas, os Neossolos Quartzarênicos ocorrem
de produção; contudo, há variações expressivas em em 6,8 milhões de hectares (11,05%), e os Latossolos
seus atributos físico-hídricos e químicos. Os seguintes e os Argissolos de textura leve, em 5,8 milhões de
critérios podem ser utilizados para diferenciar hectares (9,45%) (Lumbreras et al., 2015).
esses solos: dinâmica da matéria orgânica, teor e A Figura 1 apresenta a ocorrência geográfica dos
mineralogia da fração argila, teores de areia grossa e Neossolos Quartzarênicos, com destaque para o
de areia total em relação aos de areia fina, diâmetro bioma Cerrado e para a região do Matopiba. Não
médio da fração areia, capacidade de retenção de água estão apresentados os outros solos de textura leve,
e, consequentemente, capacidade de água disponível os quais normalmente ocorrem em associação com
para as plantas. O estabelecimento desses critérios os Neossolos Quartzarênicos, como os Latossolos
permitirá uma classificação mais pormenorizada dos psamíticos e os Argissolos de textura arenosa/média.
solos e uma melhor avaliação do seu potencial agrícola, A Tabela 1 apresenta o ambiente de formação do solo
além da elaboração de zoneamentos mais adequados e a geologia correspondente, expressa no material
ao planejamento de uso e à gestão sustentável dos de origem dos solos de textura leve distribuídos nos
recursos naturais, como solo, água e biodiversidade. diferentes ambientes do território nacional (Tabela 1).
O objetivo deste artigo de revisão foi caracterizar os Solos leves, com textura geralmente arenosa, são
solos leves e apontar os principais desafios em relação caracterizados, predominantemente, pela estrutura
a seu potencial agrícola e a seu manejo de conservação fraca, pequena granular ou por grãos simples, a qual
e de fertilidade, frente à expansão e à consolidação da confere grande friabilidade a esses solos e facilita o
nova fronteira agrícola.
trabalho com máquinas e equipamentos. Entretanto,
esses solos são altamente susceptíveis à erosão, em razão
Caracterização dos solos leves da baixa coesão entre os grãos e da baixa estabilidade
Esses solos enquandram-se nas classes texturais de agregados (Fidalski, 1997; Vale Junior et al., 2009;
de areia e areia franca, ou francoarenosa, até Scopel et al., 2012). Características importantes, como
a profundidade de 0,75 m, ou mais. Quanto à retenção de água e permeabilidade, estão estreitamente
composição granulométrica, o Sistema Brasileiro associadas à textura do solo e à mineralogia da fração
de Classificação de Solos (SiBCS) faz distinção, argila. Os Latossolos gibbsíticos, por exemplo,
no primeiro nível categórico, principalmente entre mesmo com alto teor de argila, apresentam maior
Neossolos Quartzarênicos e Latossolos e Argissolos permeabilidade, macroporosidade e estabilidade de
(Santos et al., 2013a). agregados que os Latossolos cauliníticos (Ferreira
Nesse contexto, os Neossolos Quartzarênicos et al., 1999).
sobressaem-se no SiBCS, e apresentam textura Assim, ao se considerar a natureza das frações que
arenosa – ou seja, classes texturais areia ou areia compõem as classes com maior participação da fração
franca – em todos os horizontes, até a profundidade areia, assume-se, de forma genérica, que os solos
de 1,50 m da superfície do solo, ou até o contato lítico. arenosos apresentam baixa retenção de água e elevada
Outros solos de importância agronômica apresentam permeabilidade (Or & Wraith, 2002).
espessos horizontes de textura leve, tais como os A relação entre textura e retenção de água está ligada
psamíticos (Latossolos e Neossolos Flúvicos), os ao teor de argila e a fatores como empacotamento,
arênicos e os espessarênicos (Argissolos, Luvissolos, forma e orientação dos grãos no solo. Isso é indicativo
Planossolos e Plintossolos), e os êndicos e os espessos de que o aumento do potencial de retenção de água
(Planossolos). ocorre a partir da redução do tamanho de poros.
Em materiais arenosos homogêneos, com estreita finas (60 mesh, com abertura de 0,25 mm). Dessa
distribuição de tamanho de partículas, o tamanho maneira, mesmo nos casos de materiais constituídos
dos poros depende do tamanho das partículas, exclusivamente pela fração areia, a mudança do
de modo que a redução destas leva à redução do tamanho dos grãos já implicaria alteração no seu
tamanho de poros e ao incremento das forças de comportamento físico-hídrico. Além disso, essa
retenção de água. Segundo Bybordi (1973), valores redução também aumentaria a superfície específica,
de condutividade hidráulica saturada (Ks) variam e ampliaria as forças de contato e a interação sólido/
em mais de 20 vezes, na comparação entre areias líquido no solo, com reflexos na retenção de água e
grossas (12 mesh, com abertura de 1,68 mm) e areias no fluxo de solutos.
Figura 1. Ocorrência de Neossolos Quartzarênicos no Brasil, com destaque para o bioma Cerrado e a região dos estados do
Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (Matopiba). Fonte: Santos et al. (2011).
Nos casos de materiais com maior heterogeneidade ajuste e, também, da retenção de água. Quanto mais
de tamanho de partículas, o tamanho efetivo de heterogêneo em termos de tamanho de partículas for
poros pode ser reduzido pelo efeito da ocupação dos o solo, maior será a possibilidade de reajustes. Valores
espaços vazios entre grãos maiores por partículas mais próximos de 1,00 na relação AG/AF indicam que
menores (fenômeno de empacotamento); com isso, é não há predominância pronunciada de um teor sobre
possível a ocorrêcia de determinadas distribuições do o outro. Exemplos dessa situação estão listados na
tamanho de partículas que propiciem a compactação
Tabela 2, como no Latossolo Vermelho em Guaraí, no
do solo e minimizem seu espaço poroso. Riva (2010)
Tocantins, e no Neossolo Quartzarênico em Campo
observaram que uma proporção com cerca de 30%
de partículas pequenas favorecem o empacotamento. Verde, em Mato Grosso.
Diante dessas observações, a avaliação do teor de Além desses critérios acerca do teor relativo das
areia grossa em relação ao de areia fina (AG/AF), bem partículas no solo, o diâmetro médio da fração areia
como de areia total em relação ao de areia fina (AT/ também pode auxiliar na identificação de diferenças
AF), pode ser indicadora desse comportamento de entre os solos leves, o que permitiria a classificação
Tabela 1. Ambiente de ocorrência de solos leves, bem como a geologia associada a estes.
Ambiente de ocorrência Geologia Referência
Arenito Urucuia, sedimentos arenoquartzosos do Holoceno ou,
Levantamento... (1976); Levantamento...
Oeste da Bahia ainda, sedimentos de origem eólica do Quaternário, e material
(1977); Freitas et al. (2014)
argilo-arenoso e arenoso da formação Vazantes
Sedimentos arenoquartzosos do Terciário/Quaternário, e Fundação Centro Tecnológico de Minas
Noroeste e Norte de Minas Gerais
arenitos Areado, Urucuia e Mata da Corda Gerais (1981)
Coberturas detríticas, arenitos Areado e Bauru, formações
Alto Paranaíba, em Minas Gerais Paraopeba, Paranoá, Três Marias e Mata da Corda, e grupos Motta et al. (2004)
São Bento e Canastra
Sedimentos arenoquartzosos do Terciário/Quaternário, arenito
Norte de Minas Gerais Levantamento... (1979)
Urucuia, e formações Paraopeba e Três Marias
Triângulo Mineiro Arenito do grupo Bauru Levantamento... (1982)
Campos dos Parecis, em Mato Grosso Arenitos das formações Utiariti e Salto do Céu, do grupo Oliveira (2011); Camargo (2011); IBGE
Parecis (2012)
Oliveira (2011); Camargo (2011); IBGE
Alto Araguaia, em Mato Grosso Grupo Aquidauana do supergrupo Tubarão
(2012)
Oliveira (2011); Camargo (2011); IBGE
Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso Formação Marília
(2012)
Zona de Sedimentação dos rios São
Sedimentos IBGE (2007)
Francisco e Parnaíba, no Tocantins
Bacia sedimentar fanerozóica e formações Botucatu, Guará, Brasil (1973); Klamt (1994); Streck et al.
Região da Campanha do Rio Grande do Sul
Sanga do Cabral, Pirambóia e Rio do Rastro (2008)
Região dos Tabuleiros Costeiros, na bacia
sedimentar Jatobá-Tucano e nas chapadas Rochas graníticas Silva et al. (1993)
do Sul do Maranhão e do Leste do Piauí
Levantamento... (1984); IBGE (1987);
Noroeste e Norte do Paraná Arenito Caiuá
Fasolo et al. (1988); Carvalho (1994)
Arenitos Botucatu e Pirambóia, e basalto da formação Serra Projeto Radambrasil (1981); Guerra
Sudoeste Goiano
Geral (1989); Moraes (2014)
Bioma Amazônia – Acre, Amazonas,
Arenitos diversos, sedimentos arenoquartzosos do Terciário/
Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso e IBGE (2012)
Quaternário
Tocantins
Centro-Leste, Noroeste e Oeste de São Moniz & Carvalho (1973); Salomão
Arenitos Botucatu, Cauiá e Bauru
Paulo (1994; Oliveira et al. (1999)
Brasil (1971); Theodorovicz &
Mato Grosso do Sul Arenitos Cauiá; Bauru; Botucatu; e Aquidauana
Theodorovicz (2010)
mais pormenorizada desses solos, bem como sua de areia fina. Ribeiro et al. (2007) obtiveram valores
distinção entre e dentro de classes de solos. de condutividade hidráulica diferenciada de 11,99
Uma das principais implicações práticas da textura cm h-1, para Latossolo Vermelho-Amarelo psamítico,
do solo está ligada a sua relação com a retenção de com 21,4% de areia muito fina, e de 42,1 cm h-1, para
água. River & Shipp (1972), ao trabalhar com solos Neossolo Quartzarênico, com 7,9% de areia muito fina.
leves de classes correspondentes a Chernossolo e Observou-se, também, que, quanto mais heterogêneos
Neossolo Quartzarênico, constataram que a quantidade forem os solos em relação ao tamanho de partículas,
de água disponível, varia significativamente conforme maior será sua susceptibilidade ao selamento superficial
os teores de areia muito fina e de silte, de 6 a 600 e à compactação. Por exemplo, maiores teor de areia
kPa. Costa et al. (2013) relataram, para Neossolos fina (27%) e muito fina (36%), na camada de 0,0–0,2 m,
Quartzarênicos em Santa Catarina, teores de areia fina em Neossolos Quartzarênicos, no Rio Grande do Sul,
de 681 a 783 g kg-1. Já Fidalski et al. (2013), ao estudar favorecem a formação de selamento superficial (Scopel
a relação das frações de areia com a retenção de água et al., 2012). Além disso, alguns solos leves, sobretudo
em solos das formações Paranavaí e Caiuá do Paraná, com textura média e predomínio de caulinita na fração
observaram: menor retenção de água; textura mais argila, apresentam maior coesão que outros oxídicos e,
grosseira, na ordem de 681 g kg-1 de areia grossa; e consequentemente, consistência dura a extremamente
poros maiores, na ordem de 546 g kg-1 de areia grossa, dura quando secos e friável quando úmidos (Fontana
em solos do arenito Caiuá. Foram registrados valores et al., 2016), comportamento semelhante ao encontrado
de capacidade de campo de 0,14 m3 m-3, para o arenito nos sedimentos Barreiras (Moreau 2001; Lima et al.,
Caiuá, e de 0,22 m3 m-3 para o arenito Paranavaí, 2006; Giarola et al., 2009).
independentemente do uso e da profundidade do solo, A densidade de solos arenosos varia de 1,4 a 1,9 g cm-3,
o que implica em menor risco de deficiência hídrica e o que reflete a ocorrência de maior empacotamento em
perda de produtividade para este último. materiais arenosos; neste caso, o valor de 1,85 g cm-3
Silva et al. (2006) analisaram diferenças na curva é crítico para o desenvolvimento de raízes (Skopp,
característica de retenção de água em Neossolos 2002). Apesar disso, esses valores não indicam,
Quartzarênicos, em comparação a Latossolos, na região necessariamente, limitação ao desenvolvimento
do Cerrado, e verificaram maior conteúdo de água em radicular, pois esses solos são, em geral, friáveis quando
solos com o dobro de argila ou associado à presença úmidos.
Tabela 2. Variação dos teores de areia grossa e areia fina, e de suas relações, em Latossolos de textura média e Neossolos
Quartzarênicos de regiões produtoras de grãos, fibras e eucalipto (Eucalyptus spp.).
Município, Estado Solo Horizonte e profundidade Areia grossa Areia fina Areia grossa/ Areia total/
(cm) ------------------ (g kg ) ------------------
-1 Areia fina Areia fina
Abrahão et al. (1998) constataram maior resistência officinarum L.), silvicultura e pastagens cultivadas. A
à penetração com o incremento no teor de areia fina e na aptidão agrícola desses solos, de acordo com Ramalho
heterogeneidade da forma dos grãos, que possibilitam Filho & Beek (1995), é regular, restrita ou inapta para
arranjo mais compacto das partículas. Isso porque, em lavouras anuais e perenes não irrigadas, em condições
alguns casos, o solo úmido é friável; mas quando seco, adequadas de drenagem, clima e relevo sob manejo
ele apresenta-se endurecido. pouco desenvolvido (nível tecnológico intermediário)
A caracterização química de Neossolos e desenvolvido (nível tecnológico alto).
Quartzarênicos e Latossolos de textura média, Os solos leves, quando mecanizados e com a
considerados aqui como solos leves, está apresentada aplicação de fertilizantes e outros insumos, têm
na Tabela 3, na qual observa-se ampla variação proporcionado altas produtividades de soja [Glycine
nos atributos: carbono orgânico, alumínio trocável, max (L.) Merr.], milho (Zea mays L.) e algodão
capacidade de troca catiônica (CTC) e pH. Além (Gossypium hirsutum L.), entre outras, além de maior
disso, baixos teores de P assimilável, K+ disponível facilidade nas operações de manejo (Santos et al., 2008).
e Ca2+, Mg2+ trocáveis são relatados, o que confere Contudo, mesmo favoráveis à mecanização, esses solos
limitações de natureza química do solo. Entretanto, a apresentam limitações em fertilidade, relacionadas à
menor capacidade tampão desses solos, tanto para o
reserva de nutrientes e ao pH, por exemplo, bem como
pH quanto para o P disponível, pode ser considerada
susceptibilidade à erosão e baixa capacidade de água
uma vantagem para seu uso agrícola, em comparação
disponível (CAD), que são condicionantes da aptidão
aos solos argilosos e muito argilosos, que apresentam
agrícola em sequeiro (Ramalho Filho & Beek, 1995).
elevada capacidade de adsorção de P (Novais et al.,
A evolução da agropecuária brasileira tem
2007) e demandam maior quantidade de calcário para
apresentado novos modelos de produção, ao incorporar
a correção da acidez.
os princípios da agricultura conservacionista, como
SPD, ILP, ILPF e SAF, que possibilitam o uso
Potencial agrícola dos solos leves
sustentável da terra e permitem o uso eficiente dos
Áreas de solos leves têm sido atualmente recursos locais disponíveis (Kluthcouski et al., 2003;
incorporadas ao processo produtivo de grãos, fibras, Landers et al., 2006; Macedo, 2009; Vilela et al., 2011;
materiais energéticos, cana-de-açúcar (Saccharum Balbino et al., 2012).
Tabela 3. Atributos químicos de Latossolos de textura média e Neossolos Quartzarênicos sob vegetação natural (Cerrado),
em regiões produtoras de grãos, fibras e pastagem(1).
Município, Estado Solo Horizonte e pH em Al3+ Ca2+ + Mg2+ K+ P assimilável C orgânico CTC
profundidade (cm) água --------------- (cmolc kg ) ---------------
-1 (mg kg-1) (g kg-1) (cmolc kg-1)
Chapada gaúcha, MG LVA A1 (0–10) 4,4–4,9 0,2–0,7 0,1–0,6 0,02–0,04 ≤1 4,4–9,8 4,0–5,6
Chapada gaúcha, MG LVA Bw2 (101–146) 4,3–5,2 0,0–0,2 0,1–0,5 ≤0,01 ≤1 0,9–1,6 0,9–2,2
Chapada gaúcha, MG RQ A1 (0–9) 4,5–4,9 0,5–1,0 0,1–0,3 0,03–0,04 1–2 5,7–11,8 5,2–6,2
Chapada gaúcha, MG RQ C2 (108–150) 5,0–5,3 0,1–2,0 0,1–0,3 0,01–0,06 ≤1 0,7–1,1 0,9–2,0
Guaraí, TO LV A1 (0–10) 4,2–4,8 0,6–0,9 0,5–0,6 0,02–0,04 ≤1 5,9–10,4 4,3–6,5
Guaraí, TO LV Bw2 (113–160) 5,3–5,4 0,1–0,3 0,03–0,06 ≤0,01 ≤1 1,3–1,3 1,6–4,2
Guaraí, TO RQ A1 (0–10) 4,0–4,9 0,1–0,6 0,1–0,6 0,01–0,02 1–2 1,7–8,0 0,9–3,9
Guaraí, TO RQ C2 (117–156) 4,6–5,7 0,0–0,1 0,1–0,4 0,01–0,01 ≤1 0,1–1,2 0,3–1,2
Campo Verde, MT LV A1 (0–13) 4,2–5,2 0,4–0,7 0,1–0,6 0,02–0,07 1–2 5,8–12,1 3,7–8,1
Campo Verde, MT LV Bw2 (128–161) 4,9–5,5 0,0–0,1 ≤0,1 ≤0,01 ≤1 1,1–1,3 1,1–1,9
Campo Verde, MT RQ A1 (0–18) 4,1–4,5 0,4–0,6 ≤0,1 0,01–0,03 ≤1 2,9–7,1 2,1–3,9
Campo Verde, MT RQ C2 (115–147) 5,0–5,1 0,1–0,1 ≤0,1 0,0 ≤1 0,9–1,0 0,9–1,1
LVA, Latossolo Vermelho-Amarelo; RQ, Neossolo Quartzarênico; LV, Latossolo Vermelho; e CTC, capacidade de troca catiônica do solo.
Para avaliações mais específicas e detalhadas do têm potencial para se beneficiar desses sistemas ou
potencial agrícola de solos leves, nos seus locais de similares.
ocorrência, devem ser considerados: clima, ou seja, Observou-se, por exemplo, que a pecuária no
distribuição e volume da chuva; textura, que inclui sistema ILP, com pastejo rotacionado em Argissolo de
o valor absoluto das frações e as relações entre os textura arenosa/média, no Rio Grande do Sul, preserva
componentes da fração areia; mineralogia da fração a qualidade do solo e constitui um sistema sustentável
argila; dinâmica da matéria orgânica; sistemas para solos leves (Lanzanova et al., 2007).
produtivos; e características das culturas. O uso de ILP em Latossolo Amarelo psamítico, em
Correntina, no Oeste da Bahia, não comprometeu a
Uso e manejo de solos leves qualidade física do solo, com a adoção safrinha de boi,
onde o gado permanece na entressafra (Marchão et al.,
A seguir serão apresentados alguns exemplos 2009). Além disso, permitiu maior rentabilidade da área
do uso e do manejo sustentáveis de solos leves, tais do que quando ela foi utilizada somente com grãos.
como: pastagens cultivadas, florestas plantadas, Portanto, nesse caso, a ILP é uma forma sustentável
cana‑de‑açúcar, e produção de grãos e fibras. e econômica de produção de grãos para a região, que
pode promover maior aproveitamento de nutrientes e
Pastagens cultivadas menor custo da adubação, uma vez que a liberação de
nutrientes via palhada supre boa parte da demanda por
Dos 180 milhões de hectares ocupados por nutrientes das plantas, além de proteger o solo contra a
pastagens no Brasil, 120 milhões são de pastagens erosão (Santos et al., 2014).
cultivadas (IBGE, 2007). Pastagens com algum grau Na região de Alegrete, no Rio Grande do Sul, o
de degradação estão presentes em todas as regiões do sistema silvo-pastoril, com eucalipto (Eucalyptus
País, incluindo as áreas de fronteira agrícola (Dias- spp.) e ovinos, em solos de textura leve, melhorou a
Filho, 2014). qualidade do solo, quando comparado a solos com
Apesar disso, em solos leves, as pastagens são pastagem, e também aumentou a rentabilidade e a
fundamentais para controlar a erosão, pois melhoram sustentabilidade em comparação à pecuária extensiva
os teores de matéria orgânica decorrente do “turnover” (Flores et al., 2010). Já Sales et al. (2010), ao avaliar
radicular e promovem associações micorrízicas ILP, plantio direto de grãos e pastagens no Cerrado,
que favorecem a estabilização da estrutura do solo. em Neossolo Quartzarênico de Mineiros, em Goiás,
Sistemas mistos de ILP e ILPF – caracterizados tanto ressaltaram a importância da manutenção da cobertura
pela diversificação e rotação de atividades agrícolas vegetal para evitar a erosão e preservar a qualidade do
quanto pela sucessão e pela consorciação de gramíneas solo.
forrageiras com grãos, fibras e espécies florestais – a A utilização de Urochloa ruziziensis (R.Germ. &
recuperação e reforma de pastagens com diferentes C.M.Evrard) Morrone & Zuloaga (Syn. Brachiaria
estágios de degradação (Vilela et al., 2011). ruziziensis) aumentou expressivamente na região
O uso de sistemas de ILP e ILPF tem proporcionado do Cerrado, principalmente em SPD e nos sistemas
benefícios para a manutenção da qualidade do solo integrados (ILP, ILPF e integração pecuária-floresta),
e o sequestro de C (Carvalho et al., 2010; Salton com destaque para a produção de milho em consórcio
et al., 2011), mas ainda são necessários mais estudos (Vilela et al., 2011). Isso tem despertado o interesse
sobre o comportamento de solos leves sob pastagens dos produtores em novamente utilizar essa gramínea
cultivadas. também como forragem (Vilela et al., 2011). O uso
A Embrapa tem proposto variações de sistemas de gramíneas, especialmente de braquiárias, tem sido
mistos de lavoura-pecuária, como os sistemas Barreirão chave para a viabilidade dos sistemas de produção de
(Kluthcouski et al., 1991), Santa Fé (Kluthcouski & grãos e fibras, e para a sustentabilidade da agropecuária
Aidar, 2003), Santa Brígida (Oliveira et al., 2010) e São em solos leves, sobretudo em Neossolos Quartzarênicos
Mateus (Salton et al., 2013), e desenvolve sistemas que e Latossolos psamíticos, em áreas onde a precipitação
incluem a exploração florestal (Balbino et al., 2011). e a distribuição de chuvas não sejam limitantes para o
Muitas áreas do Brasil, com solos de textura média, cultivo em sequeiro.
clima e o potencial genético da cultura, a produtividade Recentemente, Ucker et al. (2015) constataram
e a longevidade da cultura (Carvalho et al., 2012). aumento nos teores de P, em profundidade, em lavouras
Perdas de nutrientes por lixiviação em canaviais de cana-de-açúcar, comparadas a áreas sob vegetação
têm sido objeto de estudos no Brasil, principalmente nativa; este comportamento foi mais acentuado em
no Estado de São Paulo. Dos fatores determinantes Neossolo Quartzarênico que em Latossolo Vermelho-
às perdas por lixiviação, podem-se citar: a fase de Amarelo de textura média. Embora diversos fatores
desenvolvimento da cultura, as doses e a solubilidade possam controlar a dinâmica do P nesses solos, o fato
dos fertilizantes, e a distribuição das chuvas na região é que o manejo dos adubos, de outros insumos e da
(Oliveira et al., 2001; Cantarella et al., 2007; Ghiberto matéria orgânica deve incrementar a eficiência de uso
et al., 2011). A Tabela 4 ilustra a drenagem e as perdas do nutriente pelas plantas, e evitar sua perda superficial
de nitrito, nitrato e amônio em canavial do Município ou em profundidade.
de Pirassununga, em São Paulo, em Latossolo de O plantio de culturas anuais, como soja, amendoim
textura argilo-franco-arenosa, com teor médio de areia (Arachis hypogaea L.), girassol (Helianthus annuus
de 680 g kg-1, na camada de 0–1,00 m. As perdas de N L.), milho ou crotalária (Crotalaria juncea L.), na
em solos leves não foram significativas, em razão do reforma de canaviais, tem sido apontado como uma
fertilizante aplicado na cultura; entretanto, constatou‑se oportunidade de melhorar a qualidade química e
baixa taxa de aproveitamento do N. estrutural do solo, com aumento na retenção e na
Para Vitti (2003) e Cantarella et al. (2007), parte infiltração de água no solo (Duarte Junior & Coelho,
considerável do N aplicado permanece no solo e 2008; Silva et al., 2012). Contudo, mais estudos são
tem potencial efeito residual para a rebrota seguinte, necessários em solos leves submetidos a variações
mas também pode ser perdido por lixiviação. Ao se climáticas, para que os efeitos fitotécnicos desses
considerar as fontes de N comumente usadas na cultura cultivos sobre o solo e sobre a cultura da cana-de-
– ureia, nitrato, sulfato de amônio e soluções como açúcar sejam incrementados.
uran e aquamônia – constata-se que elas apresentam Ao se considerar as contribuições da fixação
elevada solubilidade. Dessa forma, mais estudos são biológica de N2 para a cana-de-açúcar (Urquiaga et al.,
necessários nesses solos para melhorar a eficiência 1992; Boddey et al., 2003), além dos efeitos positivos
agronômica do N para a cultura da cana, especialmente da inoculação de bactérias diazotróficas endofíticas
quanto a doses, fontes e modo de aplicação do adubo sobre o crescimento dessa cultura (Schultz et al.,
nitrogenado. 2014), pode-se concluir que o balanço energético da
Tabela 4. Precipitação, água drenada e fluxo de nitrogênio em diferentes períodos da cultura da cana-de-açúcar (Saccharum
officinarum)(1).
Período Precipitação Drenagem N lixiviado (kg ha-1)
---------------- (mm) ---------------- N total N-NO2 -
N-NO3- N-N-NH4+ 15
N fertilizante
24/8–30/11 191 0,1 (0,7) 0,0 (0,0) 0,000 0,014 0,001 0,004
1/12–14/12 61 -0,1 (0,0) 0,0 (0,0) 0,000 -0,006 -0,001 -0,002
15/12–8/1 326 -22,3 (11,4) -0,4 (0,4) -0,010 -0,226 -0,155 -0,043
9/1–31/1 19 0,9 (1,1) 0,0 (0,0) 0,000 -0,001 -0,006 0,000
1/2–20/2 297 -49,4 (32,4) -0,6 (0,3) -0,087 -0,162 -0,354 -0,010
21/2–18/3 92 -4,1 (1,1) 0,0 (0,0) -0,005 -0,007 -0,035 -0,001
19/3–29/3 131 -9,6 (12,2) -0,1 (0,0) -0,011 -0,023 -0,028 -0,001
30/3–31/5 58 -4,7 (2,0) 0,0 (0,0) -0,010 -0,011 -0,027 -0,001
Total 1.175 -91,0 (60,9) -1,1 (0,7) -0,123 -0,422 -0,605 -0,054
O número apresentado para cada período representa a média de quatro repetições e seus respectivos desvios-padrão (entre parênteses), enquanto o número
(1)
apresentado na linha de total refere-se à soma de cada período e seus respectivos desvios-padrão, em que os números positivos indicam ganho e os negativos,
perdas de água e nitrogênio até a profundidade de 90 cm. No experimento, foram utilizados 120 kg ha-1 de N, 120 de K2O e de P2O5, e 2 Mg ha-1 de calcário
dolomítico. Fonte: Ghiberto et al. (2011).
cultura tem potencial de ser aumentado ainda mais isto é, Maranhão, Piauí e Bahia (Lumbreras et al.,
nesses solos (Macedo et al., 2008). 2015). Na última década, a região foi impulsionada
A ausência da queima da palhada e a sua manutenção pela expansão da atividade agrícola, que esteve
sobre o solo devem garantir a proteção do solo contra relacionada à ampliação da infraestrutura viária,
as adversidades decorrentes da temperatura elevada do logística e energética, o que viabilizou o surgimento
solo, além de manter a umidade e a matéria orgânica de polos de expansão da fronteira agrícola. Em 2010,
do solo em níveis favoráveis à agregação e à atividade a região produzia 2,3 milhões de toneladas de grãos,
microbiana. enquanto, na safra de 2015, são estimados 10 milhões
(Lumbreras et al., 2015).
Grãos e fibras Muitas dessas terras são constituídas por solos leves,
cujo preço, por ocasião da abertura dessas fronteiras
A produção de grãos tem sido expandida em solos agrícolas, viabilizou a expansão da pecuária extensiva,
leves, sobretudo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, e antes caracterizada pelo baixo investimento em
no Oeste da Bahia. Nesta última região, por exemplo, tecnologia de produção (Carvalho, 2006). No entanto,
ocorreram profundas modificações no uso da terra investimento elevado tem sido feito em lavouras
de 1985 a 2000. Segundo Batistella & Valladares implantadas em solos leves, já que seus níveis de
(2009), em 1985, as fazendas modernas – grandes produtividade podem ser tão altos quanto os de solos
propriedades, na maioria, irrigadas ou não, produtoras mais pesados, com textura mais argilosa. Santos et al.
de soja, algodão, milho e feijão (Phaseolus vulgaris (2008), a partir de dados de 28 talhões comerciais de
L.), caracterizadas por uso intensivo de tecnologia e soja nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do
fertilizantes, e por elevadas produtividades – ocupavam Sul, registraram produtividades médias da cultura de
631.175 ha. Essa área, no entanto, atingiu 1.605.762 ha, 3.090 kg ha-1 de grãos, com valores de até 4.200 kg
em 2000. Áreas irrigadas da região passaram de 17.554 ha-1. Os solos desses talhões apresentavam textura com
ha para 109.883 ha, no mesmo período. Da mesma teores de argila variável, de 30 a 150 g kg-1.
forma, propriedades tidas como tradicionais – com Em Campo Verde, em Mato Grosso, verificou-se
práticas de manejo tradicionais, mão de obra familiar, elevada produtividade de soja e milho em solos leves
tamanho da propriedade reduzido e distribuição mais (Dias et al., 2010), exceto quando houve ocorrência
dispersa – passaram de 1.000.000 ha na região, ainda de veranico ou ataque de nematoides (Tabela 5). No
que seu crescimento não tenha sido tão intenso quanto entanto, produtores da região relataram rendimentos de
o das fazendas irrigadas (28 vs. 526%). milho de segunda safra que variaram de 5.110 a 6.000
Outra região com presença significativa de solos kg ha-1, nesses solos, menores que os de até 8.400 kg ha-1
leves que tem passado por alterações significativas do observados em solos de textura mais argilosa.
meio físico é a região do Matopiba, que se refere a uma De acordo com Galbieri et al. (2014), no Estado de
área de cerca de 73 milhões de hectares, que abrange Mato Grosso, a produtividade de algodão não difere
todo o Estado do Tocantins e parte dos demais estados, entre solos argilosos e de textura média.
Tabela 5. Produção de grãos de soja (Glycine max) e milho (Zea mays) em solos de textura leve, nas safras 2012/2013 e
2013/2014, em Campo Verde, MT.
Classe de solo(1) Safra Produção Observações
RQ 2012/2013 1.050 kg ha-1 de grãos de soja Estiagem e nematoide
RQ 2013/2014 2.880 kg ha-1 de grãos de soja Sem estiagem
RQ 2013/2014 3.480 kg ha-1 de grãos de soja Sem estiagem
Os menores rendimentos se devem a 18 dias de veranico
LV psamítico 2013/2014 1.370 a 3.300 kg ha-1 de grãos de soja
na fase de formação de grãos
3.480 kg ha-1 de grãos de soja e 7.320 kg ha-1 de grãos de
LV psamítico 2013/2014 Sem estiagem
milho
(1)
RQ, Neossolo Quartzarênico; e LV, Latossolo Vermelho.
As perdas de nutrientes em solos leves, especialmente seus atributos físico-hídricos e químicos. Entre os
as de N e K, podem contaminar águas subterrâneas, principais desafios, estão:
como observado em colunas de Latossolos de textura 1. A carência de critérios para uma classificação mais
média (Donagemma et al., 2008; Werle et al., 2008), pormenorizada desses solos pelo Sistema Brasileiro de
e em campo, em Neossolo Regolítico (Galvão et al., Classificação de Solos, tais como: dinâmica da matéria
2008). Desse modo, esses nutrientes devem ser orgânica, teor e mineralogia da fração argila, teores
manejados com cautela, com uso de boas práticas de areia grossa e de areia total em relação ao de areia
conservacionistas, como cobertura do solo e rotação fina, diâmetro médio da fração areia, capacidade de
de culturas. retenção de água e, consequentemente, capacidade de
A movimentação desses nutrientes no solo é destacada água disponível para as plantas.
no Oeste Baiano, onde há uso intenso de fertilizantes 2. O estabelecimento de pesquisas sobre o manejo
potássicos. Nesse ambiente, é comum encontrar teores da fertilidade, a aplicação e a dosagem de calagem,
de potássio disponível acima de 50 mg dm-3, em gesso e fertilizantes, bem como a adoção de programas
profundidades superiores a 1,8 m, na qual há pouca apoiados nesses estudos, ao se considerar a cultura e as
chance de recuperação pelas culturas nos sistemas de variações de solo e clima.
produção predominantes na região. Em estudo de longo 3. A implantação de sistemas de produção que
prazo, realizado entre 2006–2013 (Toniêto et al., 2010; consistem em novos arranjos e combinações de
Polidoro & Teixeira, 2013), em sistema de produção espécies, que devem ser testados e incentivados em
com soja/milho em rotação, avaliou-se a aplicação da razão dos benefícios relacionados à produtividade e à
dose de potássio recomendada em superfície – isto é, a melhoria na qualidade do solo.
lanço, antecipada ou não ao plantio – em substituição 4. O incentivo de programas de transferência
à aplicação da dose no sulco de plantio. Constatou-se e tecnologia de uso e manejo de solos leves, que
que a forma de aplicação de KCl nas lavouras de grãos incluam: plantios mistos com leguminosas arbóreas
poderia ser alterada para a aplicação a lanço de toda a em detrimento ao monocultivo de espécies florestais;
dose, antes do plantio. Com esse manejo, a eficiência culturas de cobertura para grãos e fibras e na reforma
agronômica e econômica de KCl foi aumentada de de canaviais; sucessão de gramíneas e leguminosas
forma significativa, principalmente para a cultura do forrageiras integradas à produção de grãos, como na
milho. Esse trabalho mostrou, ainda, que a lixiviação safrinha de boi, na integração lavoura-pecuária e na
de K foi praticamente nula, pois os teores na camada integração lavoura-pecuária-floresta; utilização de
de 0,40–0,60 m foram praticamente iguais ao do gramíneas forrageiras, em especial de braquiárias,
tratamento controle, sem aplicação de potássio. Assim, em rotação com ou em sucessão a lavouras de grãos
ao contrário de outros trabalhos na literatura, que e fibras.
recomendam a aplicação parcelada de K, esse trabalho 5. O desenvolvimento de materiais genéticos mais
demonstrou que a aplicação da dose total do nutriente tolerantes ao estresse hídrico e a temperaturas elevadas,
pode ser feita já no plantio, sem que ocorram perdas como estratégia para o uso agrícola desses solos em
significativas por lixiviação. Ressalta-se, ainda, que as um quadro de mudança climática global.
chuvas na região são mal distribuídas e que seu volume 6. O desenvolvimento de materiais genéticos que
é menor do que o característico para o Cerrado, o que apresentem baixa demanda hídrica e nutricional, assim
diminui o potencial de lixiviação. como alta resistência a pragas e doenças, para propiciar
baixos inputs em água, fertilizantes e agrotóxicos,
Desafios para a caracterização, para o que evitaria a contaminação de recursos hídricos
avaliação do potencial agrícola e superficiais e subsuperficiais.
para o manejo de solos leves 7. O estudo de práticas mecânicas e vegetativas de
melhoria da qualidade do solo e controle da erosão,
Embora o comportamento dos solos leves seja em face à intensificação do uso de equipamentos
bastante homogêneo, quanto à susceptibilidade à pesados e da ocorrência de chuvas concentradas,
degradação e à produtividade agrícola, há carência de que podem acelerar o processo de degradação desses
informações sobre os critérios que possam distinguir solos.
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