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A Cura Da Mulher Do Fluxo de Sangue

A mulher sofria de hemorragia há 12 anos e gastou tudo com médicos sem cura. Ao ouvir de Jesus, acreditou que tocá-lo a curaria. Ela se aproximou furtivamente e tocou sua veste, sendo imediatamente curada. Jesus percebeu que poder saíra dele e conversou com a mulher, restaurando-a fisica e espiritualmente.

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A Cura Da Mulher Do Fluxo de Sangue

A mulher sofria de hemorragia há 12 anos e gastou tudo com médicos sem cura. Ao ouvir de Jesus, acreditou que tocá-lo a curaria. Ela se aproximou furtivamente e tocou sua veste, sendo imediatamente curada. Jesus percebeu que poder saíra dele e conversou com a mulher, restaurando-a fisica e espiritualmente.

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A Cura da Mulher do Fluxo de Sangue

Daniel Conegero

A mulher do fluxo de sangue foi a pessoa que tocou na orla das vestes de Jesus. Ela pensou que poderia ser
curada sem que Jesus a percebesse. A história da cura da mulher do fluxo de sangue está registrada nos três
Evangelhos Sinóticos (Mateus 9:20-22; Marcos 5:25-34; Lucas 8:43-48).

É interessante notar que o milagre sobre a mulher do fluxo de sangue ocorreu quando Jesus estava indo
realizar outro milagre. Ele estava a caminho da casa de Jairo, cuja filha até então estava em estado terminal,
quando essa mulher tocou suas vestes. Saiba também como foi a ressurreição da filha de Jairo.

Quem era a mulher do fluxo de sangue?


A Bíblia não registra o nome da mulher que tinha o fluxo de sangue. Tudo o que se sabe é que
provavelmente ela era uma moradora da cidade de Cafarnaum. Antes de se encontrar com Jesus, ela já havia
sofrido por doze anos de uma hemorragia.

Alguns estudiosos entendem que o fluxo sanguíneo daquela mulher era constante; já outros entendem que a
hemorragia não era necessariamente constante, mas certamente era frequente. Então periodicamente ela
sofria com a perda excessiva de sangue.

Seja como for, aquela hemorragia lhe deixava debilitava fisicamente. Além disso, o fluxo de sangue também
a tornava impura segundo a Lei Mosaica (Levítico 15:19). Dessa forma, aquela mulher enfrentava uma série
de privações religiosas e sociais.

Ela jamais poderia ir ao Templo em Jerusalém. Tudo o que ela tocava também era visto como imundo.
Diante da Lei Levítica, a cama em que ela dormia, a cadeira em que ela se sentava, as coisas que ela usava e
as roupas que ela vestia eram todas imundas. Qualquer um que tocasse a mulher do fluxo de sangue era
considerado imundo.

A Bíblia também diz que a mulher do fluxo de sangue havia procurado ajuda de todas as formas. Ela gastou
tudo o que tinha com os médicos de sua época. Mas nenhum tratamento médico resolveu seu problema e sua
saúde piorava cada vez mais ao longo dos doze anos (Marcos 5:25,26). Tudo isso indica a situação
desesperadora daquela mulher. Nos últimos doze anos ela havia vivido na solidão, acompanhada da
vergonha.

Como a mulher do fluxo de sangue foi curada?


Jesus estava seguindo por um caminho em Cafarnaum cercado por uma grande multidão. Ele já havia curado
muitas pessoas naquela região, então era natural que as pessoas o acompanhassem ali. A multidão era tão
grande que acabava dificultando sua caminhada. Eram muitos esbarrões e Jesus caminhava apertado e com
dificuldade.

A mulher do fluxo de sangue viu em Jesus a oportunidade única de sua vida. Ela creu que se ao menos
tocasse em suas vestes sua hemorragia seria estancada. Então ela veio por de trás da multidão e tocou na orla
do vestido de Jesus, e imediatamente foi curada (Marcos 5:29).

Mas a mulher do fluxo de sangue achou que poderia tocar em Jesus silenciosamente, ser curada e
permanecer anônima. Por causa de sua condição, naturalmente ela não desejava se expor publicamente. Tão
logo que tocou na orla das vestes de Jesus, a mulher entendeu que havia sido curada. Talvez por um instante
ela provavelmente concluiu que Jesus nunca haveria de percebê-la.
Porém, a mulher do fluxo de sangue estava enganada. Jesus sentiu que alguém havia lhe tocado de forma
diferente. Por isso Ele perguntou: “Quem tocou nas minhas vestes?” (Marcos 5:30). Os discípulos acharam
que a pergunta de Jesus não fazia sentido. Muitas pessoas estavam tocando o Mestre naquela multidão. Mas
Jesus sabia que alguém lhe havia tocado não apenas com as mãos, mas principalmente com a fé.

Aqui vale dizer que, como homem, Jesus de fato não sabia quem havia lhe tocado. Mas como Deus, Ele
sabia que em resposta a um toque de fé, poder curador havia saído dele. A natureza divina de Jesus testificou
que o milagre havia ocorrido.

A confissão da mulher que tinha um fluxo de sangue


Então a mulher que havia sofrido com o fluxo de sangue escutou a pergunta de Jesus e percebeu que Ele a
procurava no meio da multidão. Ela entendeu que não poderia se esconder. Sua fé oculta seria revelada.

A Bíblia diz que naquele momento a mulher se aproximou de Jesus temendo e tremendo, e lhe declarou toda
a verdade. Aqui é preciso entender que aquela era uma situação embaraçosa para aquela mulher. De acordo
com a cultura de sua época, era inapropriado que ela ficasse em evidência pública. Além disso, ela sabia que
sua doença a tornava impura e ela não podia tocar em alguém.

Então ela não sabia exatamente se Jesus iria repreendê-la por causa do que havia sido feito. Mas mesmo
assim ela se prostrou diante de Jesus e lhe contou tudo. Provavelmente foi nessa hora que ela explicou o
sofrimento que havia enfrentado por doze anos. Mas ao invés de repreendê-la, Jesus a confortou de forma
amorosa. Ele disse: “Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz, e fica livre do teu mal” (Marcos 5:34).

Com essas palavras Jesus não apenas garantiu que a saúde da mulher do fluxo de sangue havia sido
restaurada, mas também restaurou sua vida social e religiosa. Agora aquela mulher poderia finalmente ir em
paz.

Lições da história da mulher do fluxo de sangue


A história da mulher do fluxo de sangue certamente tem muito a nos ensinar. Em primeiro lugar,
aprendemos que Jesus é a esperança para os desesperançados. Aquela mulher tinha esgotado todos os seus
recursos. Humanamente falando, não havia mais nada que pudesse ser feito a seu favor.

Ela estava presa numa solidão terrível. Ela não tinha paz e era refém da agonia. Aos olhos de todos, a
mulher do fluxo de sangue era imunda e não havia esperança de que ela deixasse aquela posição
amaldiçoada. Mas aos olhos Jesus, a mulher desprezada que sofria com um fluxo de sangue era tão próxima
quanto uma filha.

Em segundo lugar, a história da mulher do fluxo de sangue nos ensina sobre a supremacia da santidade de
Cristo. Pela lógica humana, quando algo impuro tem contato com algo limpo, o impuro contamina o que é
puro. Um copo de água poluída torna sujo todo um tanque de água potável. Assim, se uma pessoa
considerada limpa tivesse contato com algo imundo, ela também seria considerada impura.

Mas com Jesus é diferente. Sua pureza é sem igual! Ele próprio é a fonte da genuína santidade. Quando a
mulher do fluxo de sangue lhe tocou Ele não ficou impuro, ao contrário, foi ela quem ficou pura. Por isso
mesmo somente Ele pode transformar pecadores impuros e imperfeitos em filhos santificados de Deus,
dando-lhes vestes brancas como a neve (Apocalipse 3:5; 7:13,14).

Em terceiro lugar, a história da mulher do fluxo de sangue nos ensina que a fé é um instrumento para a
manifestação do poder de Deus. Através da fé, Cristo curou aquela mulher física e espiritualmente. Seu
corpo e sua alma foram restaurados. Por isso Ele disse: “A tua fé de salvou”.
Mas isso não significa que essa fé era fruto da própria capacidade pessoal daquela mulher. Muito pelo
contrário, o próprio Jesus era a causa dessa fé! Sem Ele a mulher do fluxo de sangue jamais teria possuído e
exercitado tamanha fé (cf. Efésios 2:8; Hebreus 12:2). Entenda qual é o significado da fé.

Além disso, ao enfatizar a fé como o instrumento desse milagre, Jesus automaticamente tratou de acabar
com qualquer tipo de superstição de que sua peça de roupa teria contribuído para a cura da mulher do fluxo
de sangue. Definitivamente quem cura e restaura é Jesus em resposta à fé, e não um tecido ou qualquer
objeto supostamente místico ou sagrado.

A mulher que sofria de um fluxo de sangue considerou em seu coração que bastava tocar na orla das vestes
de Jesus para ser curada, porém, como aproximar-se de Jesus sem contaminar a multidão? E o que faria a
multidão se descobrisse que uma mulher imunda havia saído no meio do povo, e deliberadamente, se
esbarrou em todos, deixando a todos imundos?

A mulher do fluxo de sangue


“E foi com ele, e seguia-o uma grande multidão, que o apertava. E certa mulher que, havia doze anos,
tinha um fluxo de sangue, e que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto
tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior; Ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a
multidão, e tocou na sua veste. Porque dizia: – Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei. E logo se
lhe secou a fonte do seu sangue; e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal. E logo Jesus,
conhecendo que a virtude de si mesmo saíra, voltou-se para a multidão, e disse: Quem tocou nas
minhas vestes? E disseram-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e dizes: Quem me
tocou? E ele olhava em redor, para ver a que isto fizera. Então a mulher, que sabia o que lhe tinha
acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade.
E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal” ( Mc 5:24 -34)

O que há de tão importante no milagre da mulher com um fluxo de sangue que levou três evangelistas a
narrarem o milagre? No que implicava uma mulher sofrer hemorragia constante àquela época? Como
dimensionar a fé em Cristo daquela mulher?

Em primeiro lugar é essencial deixar registrado que os milagres narrados pelos apóstolos têm a função
precípua de levar os homens a crerem que Cristo é o Filho de Deus “Jesus, pois, operou também em
presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram
escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu
nome” ( Jo 20:30 -31).

Marcos e Lucas registraram que a mulher já havia gasto todos os seus bens com médicos, porém, não
puderam curá-la ( Mc 5:26 ; Lc 8:43 ).

Já os evangelistas Mateus e Marcos destacam que uma mulher sofria de hemorragia há doze anos e, ao ouvir
falar de Jesus, passou a acreditar que, se somente tocasse em suas vestes haveria de ser curada “Porque dizia
consigo: Se eu tão-somente tocar a sua roupa, ficarei sã” ( Mt 9:21 ).

Porém, havia um entrave: A mulher por ter um fluxo de sangue, pela lei de Moisés era considerada imunda
“Também a mulher, quando tiver o fluxo do seu sangue, por muitos dias fora do tempo da sua separação, ou
quando tiver fluxo de sangue por mais tempo do que a sua separação, todos os dias do fluxo da sua
imundícia será imunda, como nos dias da sua separação” ( Lv 15:25 ).
Ela considerou em seu coração que bastava tocar na orla das vestes de Jesus que seria curada, porém, como
aproximar-se de Jesus sem contaminar a multidão? O que faria a multidão caso descobrisse que uma mulher
imunda havia saído em meio ao povo e tocado deliberadamente em todos que ela esbarrava? “Ou, quando
tocar a imundícia de um homem, seja qualquer que for a sua imundícia, com que se faça imundo, e lhe for
oculto, e o souber depois, será culpado” ( Lv 5:3 ). Como aquela mulher sairia de casa, se os vizinhos que
sabiam daquela doença podiam recrimina-la por causa da lei? O que fariam os religiosos se a descobrissem
no meio da multidão?

Além do sofrimento físico e da desesperança, a mulher do fluxo de sangue não podia participar das festas
religiosas. Ela não podia ficar fora do templo junto com as outras mulheres e nem ir a sinagoga ( Lv 15:25
-33). Ela tinha que permanecer confinada e isolada! Não podia relacionar-se com as pessoas, nem mesmo
com os seus familiares, pois tudo o que ela tocava tornava-se imundo!

Embora ciente dos riscos de ser surpreendida, a mulher entrou no meio da multidão e, ao chegar por trás,
tocou na orla das vestes de Cristo e, imediatamente, ficou sã. Foi quando Jesus perguntou: “Quem é que me
tocou?” ( Lc 8:45 ).

Como deve ter ficado apreensiva a mulher quando foi descoberto o seu ato de tocar nas vestes de Cristo! –
Será que Jesus vai me recriminar por ter saído em meio a multidão sendo imunda? O que dirão os seus
discípulos e a multidão? Será que todos ali presentes serão concitados a se recolherem em casa para
cumprirem o tempo determinado na lei para a purificação? “Ordena aos filhos de Israel que lancem fora do
arraial a todo o leproso, e a todo o que padece fluxo, e a todos os imundos por causa de contato com algum
morto” ( Nm 5:2 ).

Enquanto as questões se avolumavam na mente da mulher, Jesus continuava a perguntar: “Quem é que me
tocou?” ( Lc 8:45 ). A multidão continuou negando e, Pedro juntamente com o outros discípulos tentaram
dissuadir a Cristo argumentando: “E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a
multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?” ( Lc 8:45 ).

Jesus, porém, continuou a olhar entre a multidão para ver quem havia lhe tocado! No verso 33 de Lucas 8
fica nítido o quanto ela considerou antes de revelar-se, pois, sabia que havia contrariado a lei indo até Jesus
em meio a uma multidão.

A mulher ciente do que havia ocorrido, com medo e tremendo, aproximou-se, prostrou-se diante de Cristo e
disse toda a verdade.

Foi quando Jesus lhe acalmou ao dizer: “Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal” ( Lc
8:48 ).

Por causa da fidelidade de Cristo Jesus, que honra aqueles que n’Ele confiam, a mulher foi: salva, recebida
por filha, curada do fluxo de sangue e despedida em paz. Toda a confiança surgiu quando a mulher
simplesmente ouviu falar de Jesus “Ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua
veste. Porque dizia: Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei” ( Mc 5:27 -28).

A confiança desta mulher nos ensina que Jesus é a água viva, fonte inesgotável, pois qualquer imundo que
tocá-lo é limpo da sua imundície “Porém a fonte ou cisterna, em que se recolhem águas, será limpa…” ( Lv
11:36 ).

Através dela somos ensinados que Cristo é a semente incorruptível, o Verbo encarnado, pois até mesmo os
cadáveres que sobre Ele caírem tornam-se limpos “E, se dos seus cadáveres cair alguma coisa sobre alguma
semente que se vai semear, será limpa” ( Lv 11:37 ).

A confiança não surge do sofrimento, ou das mazelas diárias, antes tem origem na palavra da verdade. Ele
passou a confiar a partir do momento que ouviu acerca de Cristo (v. 27). Quando ela ouviu acerca d’Ele e
refletiu (v. 28), foi tomada de confiança que superou todos os medos (v. 33).
Se ela não tivesse ouvido acerca do Cristo, jamais teria confiança, pois a fé vem pelo ouvir e, o ouvir pela
palavra de Deus ( Rm 10:17 ). Ao ouvir acerca daquele homem, ela foi invadida por uma confiança tal que
considerou que, se tão somente tocasse nas suas vestes seria curada.

A confiança que ela depositou em Cristo era diferente da confiança que tivera nos médicos. A confiança nos
médicos levou-a a gastar tudo o que possuía, mas a confiança em Cristo levou-a a desafiar as suas próprias
crendices, as disposições da lei e a religiosidade: aquele homem tinha poder para sará-la daquele mal.

Se a noticia acerca de Cristo não houvesse operado uma transformação (metanóia) no modo de pensar da
mulher, jamais ela iria intencionalmente tocar em Jesus, pois estaria presa ao pensamento de que poderia
contaminá-lo.

Após apresentar-se prostrada aos pés de Cristo diante da multidão, e tendo declarado a sua intenção e
confiança, Jesus lhe disse: “Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal” ( Mc 5:34 ). Por
crer que Jesus podia purificá-la daquele mal, a mulher foi salva por Cristo, e em seguida, curada do fluxo de
sangue.

O que salvou a mulher? A ‘confiança’ dela ou a ‘fé que se tornou manifesta’?

Ora, sabemos que quem salvou a mulher foi Cristo, pois ele é a fé que havia de se manifestar “Mas, antes
que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar”
( Gl 3:23 ). Antes de Cristo ser anunciado ela confiava na lei, e a confiança dela não podia salvá-la, nem do
pecado e nem da enfermidade, porém, quando ela confiou em Cristo, o dom de Deus, ela foi salva da
condenação herdada de Adão e foi curada da enfermidade física “Porque pela graça sois salvos, por meio da
fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus” ( Ef 2:8 ); “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom
de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva” ( Jo 4:10 ).

Uma coisa é certa: ‘confiança’ a parte da fé, que é Cristo, não salva. Confiar nos médicos, na lei, na
religiosidade, etc., nada produz, mas diante da fé manifesta, que é dom de Deus, se o homem confiar será
salvo.

O homem é justificado por Cristo, a fé que havia de se manifestar, a fé que uma vez foi dada aos santos
“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” ( Rm 5:1 );
“Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei” ( Rm 3:28 ).

Aquele que confia no Verbo que se fez carne, o autor e consumador da fé, tem a vida eterna, pois a
confiança advém da palavra de Deus, que é firme e permanece para sempre “Aquele que crê no Filho tem a
vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” ( Jo
3:36 ).

A crença da mulher lhe salvou porque ela creu naquele que tem poder para justificar o ímpio, ou seja, a
crença dela lhe foi imputada como justiça, assim como ocorreu com Abraão “Mas, àquele que não pratica,
mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça” ( Rm 4:5 ); “E creu ele no
SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça” ( Gn 15:6 ).

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