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PEQUENO HISTÓRICO SOBRE OS
PRIMEIROS ÓRGÃOS DE SÃO PAULO
E SANTOS NA CCB
Sara Carvalho
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Deus Abençoe José Carlos Spina
Finotti, Samira Couri de Souza, Lilian
Azank que intemediaram junto as suas
mães e a Lucilena Gnann Santos junto
ao seu pai, para o desenvolvimento
desse histórico.
Registro Biblioteca Nacional
2020RJ52
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PEQUENO HISTÓRICO SOBRE OS PRIMEIROS ÓRGÃOS DE
SÃO PAULO E SANTOS NA CCB
Esse histórico tem como objetivo, mostrar como os primeiros
instrumentos musicais de teclas na Congregação Cristã no Brasil foram
adquiridos, através de relatos de fontes vivas de irmãs e irmãos que as
famílias fizeram parte da História do órgão na Congregação1.
Introdução
O século XX foi o marco do pentecostalismo no Brasil, segundo Paul
Freston(1994).
Em meados do ano de 1910, Deus revelou ao irmão
Louis Francescon, que residia nos Estados Unidos, que viesse ao
Brasil, em missão de evangelização, para ministrar a Palavra de
Deus nesta Nação, e esse enviado do Senhor esteve aqui,
obedecendo ao mandado de Deus. Entre 12 (doze) de março até 22
(vinte e dois) de setembro do mesmo ano.
Foto 1 : Louis Francescon e Rosina Balzano Francescon
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Sabemos que em outras Congregações também tiveram irmãos e irmãs que fizeram parte da História, mas não temos fontes
para embasamento.
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A Obra de Deus iniciou primeiro em Santo Antonio da
Platina, no Paraná e depois na Cidade de São Paulo, SP.
Com lutas o Senhor foi operando e assim foi crescendo
pela união e perseverança dos que a Ele se convertiam. Com o
crescimento foi observado a necessidade de uma orquestra para
ajudar a irmandade no canto sendo incentivado os irmãos e irmãs a
estudarem a música.
Dessa forma, houve a necessidade e o incentivo de se fazer uma
coleta para a compra de um Harmônio.
Então por orientação do irmão Louis, foi iniciada a
mesma em 1929, com toda simplicidade para a compra desse
Harmônio, tendo sido este adquirido nos Estados Unidos em 1932 e
junto com o mesmo veio também um Piano da marca L. Neufeld de
Berlin como presente.
Foto 2: Comprovante das coletas em 1929 para compra do 1º Harmônio
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É um instrumento de tecla, dotado de
palhetas, fole e pedais.
Concebido pelo francês Alexandre
Debain no Século XVIII e foi amplamente
popularizado nos EUA e Europa até o
início do Século XX.
Esse instrumento foi utilizado nas
Congregações no Brasil, inclusive na
década de 70. Considerado um parente
pobre do órgão de tubos.
Foto 3: Ilustração do Harmônio
O Piano é um instrumento musical de
cordas percutidas, munido de um
teclado e de uma grande caixa de
ressonância. O som é produzido pela
pressão das teclas que acionam
martelos de madeira revestidos de feltro
que, por sua vez fazem percurtir as
cordas. É dotado de dois pedais: o
direito, quando pressionado, permite
que as cordas permaneçam vibrando,
mesmo que as teclas deixem de ser
tocadas; o esquerdo, também chamado
surdina, serve para diminuir o brilho da
sonoridade. O primeiro piano foi
fabricado pelo italiano Bartolomeu
Cristofori, por volta de 1700.
Foto 4: Ilustração do Piano Neufeld
Os dois instrumentos eram tocados na Congregação do
Brás, situada à Rua Uruguaiana. Executavam estes instrumentos as
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saudosas irmãs na fé e carnais, Rute Freitas que tocava no harmônio
e Ester Freitas que tocava no piano.( estas foram as primeiras irmãs
jovens na CCB).
Nesse período a irmã Anna Spina Finotti com 6 anos já
estudava a música, nasce então sua prima, irmã Venusta Oliva
Couri, que desde muito pequenina se mostrou dedicada à parte
musical como a mesma relatou -- fazia questão de sentar-se junto as
saudosas irmãs Rute Freitas e Ester Freitas. Com o passar dos
tempos a irmã Rute foi embora da cidade de São Paulo, ficando
então para tocarem o órgão sua irmã Ester e a irmã Anna Spina
ainda menina, logo mais ainda menina também, a irmã Venusta,
inicia como organista na Reunião de Jovens e Menores.
Foto 5: Irmãs Anna e Venusta
Foto 6: Irmã Anna Spina Finott e Irmã Venusta Oliva Couri
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Como o Harmônio era pequeno, em 1940 foi
sugerido que se comprasse um maior e esse foi enviado para a
Congregação do Bairro da Penha, preparando Deus duas irmãs de
sangue da irmã Venusta para lá tocarem, irmãs Ninela Oliva e
Nicolina Oliva Azank (hoje com 91 anos é considerada a organista
mais antiga do mundo), quando criança ia com seu pai tocar na
Penha, ela é mãe da irmã Lilian Azank Examinadora no Brás.
O piano foi então comprado pelo saudoso irmão Miguel Oliva pai das
irmãs (Ninela, Nicolina e Venusta), que era Encarregado Geral na
época, e depois foi apresentado para Encarregado Regional junto ao
irmão João Vano. Esse piano se encontra até os dias de hoje com a
irmã Eumenes, também uma das filhas do Irmão Miguel Oliva.
(Relato da querida irmã Venusta).
Foto 7: NicolinaOliva Azank 91 anos e Lilian Azank 59 anos.
Em 27 de outubro de 1947, o irmão Francescon em sua
décima viagem ao Brasil, observou o crescimento da parte musical
tanto na parte de organistas como os irmãos músicos, aconselhou
que comprassem um órgão Hammond, e em 1948 esse chegou ao
Brasil vindo também dos Estados Unidos, onde se encontra até o
momento lá na CCB do Brás, após ter passado por reformas. Sendo
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assim, Deus preparou que outros órgãos Hammond fossem
comprados para Penha, Casa Verde, Bom Retiro, Pinheiros, e outras
igrejas, porém na maioria das congregações, tanto na Capital,
quanto nos demais Estados brasileiros onde já havia a Obra de
Deus e haviam irmãs que estudavam a música adquiriam o
Harmônio, por ser de preço mais acessível.
Em 1934, o americano Laurens
Hammond inova o órgão novamente,
lançando o sistema de acionamento
elétrico e mecânico.
E em 1955, começa ser utilizado por
grandes músicos, bandas famosas e a
marca Hammond se torna referência em
órgãos no mundo todo.
Foto 8: Hammond Brás.
Também na década de 40, com o crescimento da
parte musical, um grupo de irmãos e irmãs formaram um coral,
segundo relato da querida irmã Anna Spinna Finotti, que fez
parte do mesmo e se apresentavam nos cultos. Mas, em 1947 o
irmão Francescon e sua esposa como escrito acima, retornaram
ao Brasil e o grupo com toda a simplicidade apresentou-se no culto
em uma homenagem ao casal. Estes ouviram com toda a educação,
ao término agradeceram, porém o servo de Deus os aconselhou que
parassem imediatamente com esse coral, porque Deus revelou que
não se faça nenhum tipo de apresentação fora da orquestra e que nossos
hinos devem ser congregacionais e não coralista. Foi então respeitado e
Deus tem abençoado nossas orquestras até o presente momento. (Relato
da querida irmã Anna).
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Entre 1953 e 1954 foram adquiridos dois órgãos de
Tubos, sendo um para a igreja da Vila Prudente e outro para o
Bairro Ipiranga ,órgãos estes construidos no Brasil por Carlos Mohrle
e mais tarde foram substituidos por órgãos eletrônicos. Como não
havia irmãs preparadas para executar o da Vila Prudente, foi determinado
pelo ministério que o irmáo músico Masayuki Nakagawa, que também era
organista executasse o órgão nos cultos, até que as irmãs Gioconda e Ester
Romeiro ficassem prontas para o teste e assim aconteceu.
São constituídos de um grande sistema de
tubos de madeira e metal, um dispositivo
pneumático - os foles, e um console que
contém os teclados, os registros e os
pedais.
O som dos órgãos são emitidos através da
passagem do ar sobre pressão por dentro
de seus tubos, que tem seu mecanismo
acionado pelos teclados.
Foto 9: Ilustrativa do òrgão de tubos
Em 1954 no Ipiranga a saudosa irmã Sandir iniciou tocando por
pouco tempo nesse órgão de tubos, pois logo mudou-se para outra comum.
O órgão, ficava na galeria e a irmã Divanir pequenina mas como amava a
música e já estudava ficava sentada junto a irmã Sandir. Passado alguns
tempos após uma reforma na CCB do Ipiranga, o órgão desceu para o
espaço físico na parte debaixo do salão da igreja.
Em 1958 a irmã Divanir aos 11 anos iniciou também
tocando no órgão de tubos no culto oficial. Esses dois órgãos ficaram na
Congregação do Ipiranga e Vila Prudente até o final da década de 60, início
da década 70, depois foram vendidos para outra denominação.
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Hoje a irmã Divanir é examinadora em São Bernardo do Campo.
Foto 10: Divanir Depret Vieira aos 8 , 13, 17 e 70 anos.
Em 1958, na sala de oração da Vila Moraes também foi adquirido um
Harmônio e a irmã Sara Guimarães de Carvalho, com 11 anos de idade,
começou a tocar, mais tarde casou e foi morar na Vila Gomes, onde
passou a tocar junto a saudosa irmã Sandir aqui citada e outras irmãs. Hoje
examinadora mais antiga em Ribeirão Preto.
Foto 11: Sara Guimarães de Carvalho aos 11, 16, 23 e 72 anos.
Também em 1959, na Congregação do Burgo
Paulista foi comprado um Harmônio, sendo este executado pela irmã
Ester de Souza Pedroso com 9 anos, que comecou tocar na
Reunião de Jovens e Menores e, aos 11anos recebeu a promessa
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com evidência de línguas, sentiu de ser batizada, e no mesmo
ano prestou exame sendo oficializada pelo irmão Miguel Oliva e hoje
é examinadora na Congregação da Penha.
Foto 12: Ester de Souza Pedroso aos 9 anos e atual.
O Harmônio adquirido pelo irmão Miguel Oliva, foi vendido
para a Congregação do Jabaquara. Porém, havia a necessidade de
organistas para tocarem nos cultos e não tinha, como as irmãs Edda
Elizabetha de Manincôr e Vanda de Manincôr já estudavam a
música no Conservatório, foi realizado os exames de oficialização
das mesmas, pelo saudoso irmão ancião João Finott, sogro da irmã
Anna, que nessa época atendia também os exames de oficialização
como encarregado geral além de ser ancião. Hoje a Irmã Edda é
examinadora na Cidade de Águas da Prata.
Foto13: Edda Elizabetha de Manincôr
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Também no início da década de 50, a CCB central de
Santos adquiriu um Harmônio e no culto como organista foi colocada
a irmã Marina, depois irmã Ruth. Em São Vicente também tendo
iniciado como organista irmã Lídia e posteriormente irmã Beatriz.
No ano de 1960 foi comprado um órgão Hammond para Santos e
outro para São Vicente. Em Santos começou tocar a irmã Marilza dos
Santos Rodrigues com 8 anos nos ensaios, aos 10 anos tocava na Reunião
de Jovens e Menores e aos 14 anos batizou então em 08/05/1960 e
começou a tocar nos cultos, era a única organista na sua comum, hoje
examinadora na Baixada Santista, sendo umas das mais antigas no Brasil.
Foto 14: Marilza Santos Rodrigues 8, 10, 14 anos e 72 anos
As irmãs Ester Freitas, Anna Spina Finott e Venusta O.
Couri, no final da década de 50, foram apresentadas por oração
como examinadoras na CCB Brás, segundo explica nossa querida
irmã Venusta, alguns anos após suas apresentações foi também
apresentada no Jardim Aricanduva a saudosa irmã Noemia Carneiro
Aquino Coelho.
No início da década de 60, a Congregação do Caraguatá
também adquiriu um Harmônio, iniciando a tocá-lo a irmã Maria
Gomes Baena, ainda menina, mais tarde também fizeram parte do rodízio
as irmãs Edna Salute, Neusa e a (saudosa) Luzia Elizabeth Guimarães
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(esta começou a tocar com 14 anos no Bosque da Saúde, quando se
casou passou a fazer parte do rodízio do Caraguatá).
Foto 15 – Luzia Elizabethe Guimarães (in memorian)
Relato da filha do irmão Willy Daniel Gnann - Lucilena Gnann Santos,
examinadora na cidade de Limeira.
- Seu pai irmão Willy Daniel Gnann, nasceu em Sertanópolis PR, dia 03
de abril de 1938. Em junho de 1958, Deus o chamou nas águas do Santo
Batismo na Congregação do Brás. Foi batizado pelo saudoso Irmão Miguel
Spina.
- Na época sua Comum Congregação era no Parque das Nações, em
Santo André (Grande São Paulo). Não havia órgão nesta igreja.
- Algum tempo após o Batismo do irmão Daniel, como é conhecido, foi
considerado em reunião e aberta uma coleta para comprar um órgão. No
terceiro culto após a abertura da coleta, Deus preparou o fruto. Foi
comprado um órgão THOMAS2 eletrônico, de um teclado apenas.
- Meu pai lembra de estar passando em frente a Congregação em seu
horário de almoço e viu o órgão ser descarregado do caminhão. Muita
alegria para a querida irmandade. Só um pequeno detalhe: não tinha irmãs
organistas para tocar nesse órgão.
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A Thomas Organ Company é uma fabricante americana de teclados eletrônicos e uma detentora única dos direitos de
fabricação do sintetizador Moog . A empresa foi uma força por trás dos primeiros órgãos eletrônicos para o lar. Ele saiu do
mercado em 1979, mas reabriu em 1996. Não consegui nenhuma foto desse órgão nessa época.
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- Como Deus preparou que o irmão Daniel começou a tocar acordeon
nessa Congregação e o órgão estar no “quartinho” há 6 meses parado, o
irmão Cooperador na época, saudoso Irmão Rubens de Barros Pinto, (foi
ordenado Ancião em 79) o procurou e quis saber se havia possibilidade de
meu pai ensaiar os hinos no órgão, já que adquiriu conhecimento no
teclado do acordeon.
- Na época, o irmão João Baptista Vano era o regional em Santo André
e fazia Comum no Parque das Nações e pediu para meu pai priorizar as
introduções dos hinos em seus estudos.
- Foi considerado e aprovado pelo ministério e meu pai estudou entre 4
e 5 meses e começou a tocar o órgão na Congregação em 1960.
- Ele relatou-me que na primeira meia hora que tocou, após tocar os
hinos 282 e 58 (Hinário 3), o irmão Rubens, dirigiu-se ao órgão e pediu
para ele tocar novamente o hino 58. Foi um dia de grande vitória para
todos naquela Congregação.
- Neste mesmo ano, ele foi oficializado no órgão e no acordeon, na
Congregação Central de Santo André (Catequese), pela irmã Ester, do
Brás (ele me disse que a chamavam de irmã Esterzinha).
- Meu pai tocou sozinho até 1964, quando Deus preparou seu
casamento. Minha mãe, Haires Lucinda dos Santos Gnann, conhecida por
Lule, morava em Botucatu, Interior Paulista e já era organista desde 1958.
Após o casamento, dia 30 de maio de 1964, ela mudou-se para Santo
André e começou a tocar. O rodízio era feito entre os dois. Ela começou a
ensinar a música, pois também não tinha irmãs instrutoras.
- Em 1968, Deus preparou de ingressar organistas e meu pai deixou de
tocar órgão e voltou para o acordeon, toca até hoje esse mesmo acordeon
na central de Mogi Guaçu.
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- Em 27 de Dezembro de 1987, Deus o separou para encarregado local
nesta Congregação e até hoje, com 81 anos, serve a Deus nesta parte
com muita alegria e espiritualidade.
- Hoje, muito emocionado ao terminar de me relatar os fatos acima, ele
me disse: - Filha, fiquei feliz por isso, mas meu compromisso principal com
a Obra de Deus é ir até o fim, para herdar a Coroa da Vida Eterna. Deus
seja louvado!
Foto16: Irmão Willy Daniel Gnann e sua esposa irmã Haires Lucinda dos Santos Gnann
Foto 17: Lucilena Gnann Santos e seu
esposo irmão Ailton Aparecido Santos3
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Cooperador de Jovens e Menores no Parque Novo Mundo , Limeira SP, foi Encarregado Local 28 anos.
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No final da década de 60, junto aos irmãos regionais
Amadeu Barbosa, Arão Echenigue, José San Felip, Gerbes Oliva,
Domingos Stefone, Roberto Vano, Michelino Micheletti, Levi Fiseti,
Niwton Zaparolli, Jonas Borges Siqueira, também a amada irmã
Esther D’Angelo como examinadora na Vila Pompéia.
Foto 18: Irmã Ester D’Angelo
Consequentemente foi o Senhor preparando outras irmãs
examinadoras e irmãos regionaís para o bom andamento da obra de
Deus na parte musical. (Lembrando que as irmãs aqui citadas, não
estão desprezando as demais, mas, como está se tratando dos
primeiros órgãos na Capital de São Paulo e Santos, fez-se necessário a
explanação, porém, todas as irmãs são lembradas com carinho e sem
qualquer separação, pois a finalidade de todas é a Vida Eterna).
No início de 1970, surgiram as primeiras Fábricas de órgãos
como: Diatrom; Spark, Itsom, Yamaha,etc., estes substituiram os
Harmônios. Hoje, pelo desenvolvimento na parte musical concernente as
irmãs e pela misericórdia e bondade de Deus, temos praticamente órgãos
em todas as congregações, e consequentemente, inúmeras organistas e
examinadoras.
O progresso na parte musical, referente ao crescimento
das irmãs organistas não teria ocorrido, sem a dedicação das
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organistas e depois examinadoras irmãs Anna e Venusta que com
seus esforços no ensino musical, e, com toda reverência e temor
sempre deram bons conselhos à todas irmãs organistas e por meio
delas o Senhor foi preparando novas irmãs examinadoras e a obra
de Deus foi crescendo na parte musical.
As examinadoras mais antigas no ministério, como as
irmãs: Ester D’Angelo, Marilza de Santos e tantas outras mais em diversos
lugares do País e no Exterior, também servas de Deus guerreiras que
sempre dedicaram com muito amor junto às irmã Anna e Venusta, têm o
mesmo empenho e dedicação. Somente o Senhor poderá recompensá-las
por todo o amor que dedicam na parte musical.
As organistas e examindaoras têm dedicado seus tempos em servir a
Deus, não medindo esforços, nem distância, esquecendo
seus próprios interesses, tocando o órgão com toda a
liberdade e zelo pela Obra de Deus, seguindo essas precursoras,
que já há tanto tempo vêm lutando por ministrar um ensino que seja
próprio para os cultos na Congregação, visando uma execução
litúrgica, sacra, bem como foi ensinado a sermos espirituais, buscando
trazer comunhão aos que ouvem nas Congregações o som do instrumento
aproximando-nos mais de Deus.
Deus abençoe a todas as examinadoras e organistas, que tem se
esforçado por multiplicar o que aprenderam, e por serem tão amáveis, tão
amorosas, tão dedicadas a esse ministério, por executarem o dom recebido
com toda essa benevolência.
“De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é
dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; Se é ministério, seja em
ministrar; se é ensinar haja dedicação ao ensino.” Aos Coríntios, no capítulo 12,
versos 7 e 8.
Janeiro de 2018.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DICIONÁRIO GROVE de Música. Trad.: Eduardo Francisco Alves.
Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed. Concisa, 1994.
TRANCHEFORT, François-René. Guia da Música Sinfônica. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1990.
WOODCROFT, Brennet. The Pneumatics of Hero of Alexandria,
from the original Greek. Londres, Taylor, Walton e Maberly, 1946.
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Relatos e Figuras:
Anna Spina Finotti, 2017.
Divanir Depret Vieira, 2018.
Ester de Souza Pedroso, 2018.
José Carlos Spina Finotti, 2017.
Lilian Azank, 2018.
Marilza Santos Rodrigues, 2018.
Sara Guimarães de Carvalho, 2018.
Venusta Oliva Couri, 2017 e 2018.
Lucilena Gnann Santos, 2019.
Sara Guimmarães de Carvalho: Musicista (pianista e organista – Faculdade
Metodista), Pedagoga, Filósofa e Históriadora (Centro Universitário Barão de
Mauá). Pós-graduada em História da Música e História.
