A Identidade Do Outro-1
A Identidade Do Outro-1
RESUMO: Cada vez mais se torna necessário ABSTRACT: Today it is very important that we study
estudar os direitos humanos, sua normatização e human rights – its juridical construction and
protection – taking into account alterity as an
proteção, tomando a alteridade como instrumento
analytical instrument. It is necessary to be aware of
de análise. O reducionismo a qualquer realidade,
the risks involved in the reductionist perspectives
seja cultural, étnica, racial, religiosa etc., expõe-nos
about any reality: cultural, ethnical, racial or a
ao etnocentrismo e a uma visão limitada da religious one. This kind of reductionism put us in
diversidade culturas e da realidade. O conhecimento danger of ethnocentrism and a limited
da nossa cultura passa inevitavelmente pelo comprehension about cultural diversity and reality.
The understanding about our culture is only possible
conhecimento das outras culturas. A compreensão
through the understanding of other cultures. The
do outro leva ao (re)conhecimento de que somos
comprehension of the other leads to the knowledge
uma cultura possível entre tantas outras, evitando a of that our culture is only one possibility among
arrogância racial, econômica e política. Neste others. Through the other’s recognition we can avoid
trabalho são analisadas as perspectivas de Lévinas the sense of racial, economics or political superiority.
e Derrida sobre a questão do outro e do eu (a In this paper we present Lévinas and Derrida’s
perspectives of the other and the self (a face-to-face
relação face a face) com o objetivo de (re) pensar o
relation) in order to re-think human rights in the
problema dos direitos humanos nas sociedades
contemporaries societies.
contemporâneas.
KEYWORDS: human rights; constitution;
alterity; identity; diversity.
PALAVRAS-CHAVE: direitos humanos;
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é fortemente caracterizado pela ruptura entre importantes filósofos do século XX, e a partir
a ética e a política e compreendê-lo passa, dessas reflexões podemos buscar novas formas
humanos e tentar desvelar novos caminhos do constitucionalismo), que tendo por objeto a
para a sua realização pressupõe um resgate regulamentação das relações sociais, opera
e (ou) fundamentar a ação política e também uma vez que atua tanto na tentativa
também a realização do justo no plano jurídico factual para efetivação do justo, do correto, ou
como devir ético: o direito e a política (ou a pelo menos sua clara intenção, sem nos
ação política) entendidos como o momento iludirmos, pelos riscos da grande possibilidade
somos levados a indagar o que justifica ou regulação intensiva (ZIPPELIUS, 1997), na qual
legitima tal momento. Esta passagem – da está em causa a efetividade das Constituições
ser pensada em termos éticos, o que impõe uma sociedade profundamente incoerente
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direitos humanos e sua imbricação com o somente por meio de um compromisso ético
processo regulatório não pode prescindir nem infinita responsabilidade para com o outro 2
do Estado, sob pena de ilegalidade; nem da será possível administrar a contingência e a
sociedade, sob pena de ilegitimidade. diferenciação típicas deste início de século,
Nesse sentido, pretendemos discutir sem que o reconhecimento delas implique
inicialmente – principalmente a partir das
construções teóricas de Emmanuel Lévinas
2 “Finalmente, os conceitos de “eu” (reflexivo) e
“outro” não devem ser entendidos como referindo-se a
entidades fixas mas, ao contrário, como designando
1 Visão que toma a própria cultura como centro relações, respectivamente, de identidade, diferença ou
e medida de toda e qualquer comparação, alteridade.” (ROSENFELD, Michel. Deconstruction and
promovendo com isso tanto a valorização da cultura legal interpretation : conflict, indeterminacy and the
do que observa como a desvalorização do que é temptations of the new Legal formalism. Deconstruction
observado, sempre a partir de um sistema de and the possibility of justice, Cardozo Law Review, v.
valores aceitos pela cultura daquele que observa. 11, n. 5-6, p. 1228, jul./aug. 1990).
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negligência ética ou indiferença moral. Desde outro. Para Lévinas4, a justiça define e é
um verdadeiro compromisso com o outro e de definida por esta relação ética com o outro,
uma verdadeira busca pela justiça, em resposta ao sofrimento do outro, para com
é possível criar sentido num universo sem o qual o sujeito tem uma infinita
sentidos. A política, compreendida a partir da responsabilidade. Mas esta concepção ética
filosofia da diferença, está marcada por um de justiça também se coaduna com uma
compromisso ético inafastável para com este noção política de justiça, no sentido de que
coloca em questão minha liberdade e 6 “Mas a aparente simplicidade desta relação entre
espontaneidade, minha subjetividade, e o mim e você, na sua completa assimetria, é perturbada
pela chegada de uma terceira pessoa, quem aparece ao
lado do outro, ao seu lado. Esta terceira parte é
também o vizinho, o rosto, uma inatingível alteridade.
3 A respeito conferir: CRITCHLEY, Simon. The
Ethics of Deconstruction. Derrida and Levinas. Aqui, com este terceiro, nós temos a proximidade de
Edinburgh: Edinburgh University Press, 1999. todos os homens.” Id ibid. p.101, grifos nossos.
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uma comunidade justa. A política é o devir da Na justiça existe comparação, e o outro não
ética (ainda que no inter-relacionamento entre tem nenhum privilégio em relação a mim.
Entre pessoas que adentram esta relação,
ética e política não exista uma relação de
uma outra relação deve ser estabelecida,
temporalidade, cronológica, no sentido de que que pressupõe a comparação entre eles, isto
uma antecede ou sucede a outra, uma vez que a é, pressupõe, justiça e cidadania. Limitação
daquela responsabilidade inicial, a justiça
relação ética é uma relação que ocorre em um
ainda assim marca uma subordinação do eu
espaço político). É com esta chegada, com a em relação ao outro. Com a chegada do
entrada em cena deste terceiro que se inaugura terceiro, o problema fundamental da justiça é
colocado, o problema do direito, que é
ou se instala a esfera política: é esta chegada
sempre do outro.8
(do terceiro) que, justamente, marca a transição
Embora interdependentes e inter-
da ética para a política em Lévinas. Pois aqui é
relacionados, direito, política e ética são
que surge a questão do julgamento, a própria
estruturas distintas. O direito é geral, contém
questão da justiça: “Quem é, nesta pluralidade, o
padrões gerais de conduta, enquanto a justiça
outro por excelência? Como eu posso julgar?
exige uma resposta singular, particular ao
Como comparar os outros – únicos e
caso em análise. De acordo com a concepção
incomparáveis?”7 Esta passagem é
ética de justiça que se está considerando, a
consubstanciada por uma transformação no
qual pressupõe uma infinita responsabilidade
próprio tipo de relação que se tem em mente: a
para com o outro, e tendo em vista que esta
relação ética caracterizada pela completa
jamais vai ser plenamente realizada, a justiça
diferença/assimetria; a relação política
jamais se realiza no presente, se constituindo
caracterizada pela reciprocidade/ igualdade entre
sempre em um à-venir, algo por acontecer. A
os membros da sociedade. A relação de infinita
justiça, compreendida como um compromisso
responsabilidade entre mim e você (you/toi) não
ético com o outro, não deixa de ter um
supõe reciprocidade, uma vez que a minha
componente político, uma vez que este
responsabilidade perante o outro não pressupõe
compromisso ético é sempre referido por um
qualquer correspondência (para Lévinas
contexto histórico-cultural e que o mesmo leva
qualquer correspondência ou reciprocidade
à necessidade de decisões, as quais implicam
excluiria a generosidade implicíta na idéia de
agir. Uma possibilidade é a ação política,
responsabilidade e a tornaria instrumental ou
capaz de satisfazer à obtenção da justiça
utilitária). E é precisamente aqui que surge a
política. Outra possibilidade pode ser
questão da justiça, como problema político e a
encontrada no universo jurídico, como cenário
partir dela se coloca a própria questão do direito
de regulamentação social e técnica de
e da política:
solução de conflitos. É justamente neste
cenário que se insere o questionamento sobre
Minha procura por justiça pressupõe uma
o sujeito de direito – não o sujeito em abstrato
nova relação, na qual todo o excesso de
e sim o sujeito concreto. Nesse sentido as
responsabilidade que eu devo ter perante o
outro é subordinado à questão da justiça. palavras de João Cabral de Melo Neto:
7 8
Id.ibiden, p. 102. Id. Ibiden, p.102.
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Se a vida não pode ser defendida com existir os iguais, mas abre o campo para a
palavras, as palavras talvez possam constituir criação da igualdade, através das exigências
própria vida e os meios de, talvez, defendê-la palavras, declarado o direito à igualdade, a
Estes sujeitos, tantos, que ninguém sabe e direitos civis dos cidadãos vão muito além
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exigi-los. É esse o cerne da democracia.” 9 E sua acepção mais ampla, ser compreendido
como reflexo deste processo. O direito é
acreditamos também ser este o cerne da
regulatório e, portanto, não emancipatório de
construção dos direitos humanos.
per si. Não se pode olvidar a grande
contribuição do Direito, seja de ordem formal,
DIREITOS HUMANOS E ALTERIDADE:
moral, ética, política etc., mas transferir-lhe o
UMA CONCILIAÇÃO POSSÍVEL
caráter emancipatório é usurpação da missão
sociedade de alteridade. Dito de outra forma, limitadores que, no dizer de Canotilho, (2004,
nosso liame passa pela necessidade de p. 135), representam “(…) uma concepção
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A minha tese é que, enquanto forem concebidos qua non, no campo da construção teórica e
como direitos humanos universais em abstracto, proteção dos direitos humanos, não passa de
os direitos humanos tenderão a operar como
uma sublevação de expectativas. De um lado,
localismo globalizado e, portanto, como uma
forma de globalização hegemónica. Para enquanto não houver uma alteração nos
poderem operar como de cosmopolitismo estatutos, e, portanto, da ontologia e teleologia
insurgente, como globalização contra- das Nações Unidas, e conseqüentes alterações
hegemónica, os direitos humanos têm que ser
de ordem estrutural, inclusive sua localização
reconceptualizados como interculturais.
Concebidos como direitos universais, como tem geográfica, padeceremos de efetividade e
sucedido, os direitos humanos tenderão sempre legitimidade dos direitos humanos universais; de
a ser um instrumento do «choque de outro, a urgência de o Ocidente (re) considerar
civilizações» tal como o concebe Samuel
sua superioridade e prepotência cultural. Não se
Huntington (1993, 1997), ou seja, como arrma
do Ocidente contra o mundo («the West against
trata de concorrência pelo monopólio mas de
the rest»), como cosmopolitismo do Ocidente concorrência para finalidade em face do
imperial prevalecendo contra quaisquer esgotamento, hoje observado, das
concepções alternativas de dignidade humana.
metanarrativas e da ausência de referencial
Por esta via a sua abrangência global será
emancipatório, decorrentes principalmente da
obtida à custa da sua legitimidade local. Pelo
contrário, o multiculturalismo emancipatório, tal pulverização do poder e do processo de
como eu o entendo e especificarei adiante, é a globalização.
pré-condição de uma relação equilibrada e
A Declaração dos Direitos do Homem e do
mutuamente potenciadora entre a competência
global e legitimidade local, os dois atributos de
Cidadão, da ONU, é o grande documento
uma política contra-hegemónica de direitos político-ideológico, mas não elucidatório, da
humanos no nosso tempo. (SANTOS, 2006, p. discussão contemporânea dos direitos
409)
humanos. Mesmo assim podemos afirmar sua
O que se coloca é a dificuldade de contribuição, juntamente com o avanço do
representatividade instrumental e legítima pelo processo integratório europeu (relativizado
Estado na sua função precípua ocidental de atualmente), para a institucionalização e
irradiação de normas (GALTUNG, 1998) e, numa internacionalização dos direitos humanos
projeção internacioanal, a Assembléia Geral das como elemento-chave de interpretação das
Nações Unidas, principalmente com a sociedades do pós-Guerra.
Declaração Universal dos Direitos do Homem e O ponto nevrálgico, ou mesmo de
documentos reflexos. Ao menos merece estrangulamento da problemática, está no
reservas a pretensa representação universal das Estado e sua proximidade com a sociedade
Nações Unidas, quer pela sua composição, quer civil organizada, evidentemente que se
pela projeção excessiva, para não dizer levando em conta os demais mecanismos de
autoritária, do Conselho de Segurança da ONU e representação social local, regional e global.
sua famigerada composição e regimento. Da É que ali se trava a gestão dos direitos
importância das Nações Unidas e dos Estados humanos e sua possibilidade de efetivação,
para a efetivação dos direitos humanos não há seja pela via democrática, que não depende
qualquer equívoco, mas projetar-lhes condição em princípio de fatores externos, como
sine coercitiva e (ou) convencimento pela via
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nem mesmo após embargos e sanções é recorrente, visto que a problemática da proposta de
uma Constituição para União Européia passa pela
econômicas e mesmo militares. Isto porque não
necessidade, ou não, de democratizar o processo. Mas
estamos apenas diante de questões se não há um povo europeu, como falar em democracia.
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humanidade, e de forma muito contundente citação sobre Ferrajoli, “En la atualidade, los
os direitos humanos como categoria de derechos humanos ya no son solo un límite
análise hermenêutica para as dimensões interno del poder soberano, sino que se han
econômica/política/cultural/social/jurídica no constituido en un límite sustentado en el
início deste novo século. derecho internacional y que llega a modificar
A alteridade provoca uma nova jurisdição el concepto mismo de soberanía del Estado”.
que, apesar de ainda estar em formação, já O que se ressalta é a necessidade de
passa a contar com novos centros decisórios, controle hermenêutico sensorial das sociedades
humanos (MORAIS, 2002). Isso é resultado, unânime das condições materiais e imateriais de
vezes por ser o próprio Estado o principal sintonia fina a contribuição de Lévi-Strauss
outros casos, pela luta pelo poder no seu contemporâneas precisa ser recolocado nos
trilhos da unidade da organização social, em que
interior – regimes, revoluções, ausência
a diversidade se afirma no todo, nomeadamente
institucional, guerras etc.
no outro, como elemento referencial de
Concordamos com Arnauld (2006, p. 76) que o
estruturas preexistentes. Assim, os direitos
conceito de mundialização não se sustenta nesta
humanos como categoria de análise ganham luz
sociedade de riscos compartilhados e com um
própria, como possibilidade e necessidade de
grau de controle diferente. O que se verifica é a
transcendência realística da ordem global
transferência de competências, como no caso do
devastadora e subordinatória dos valores, pela
Tribunal Interamericano de Direitos Humanos, o
descentralização do poder econômico e inclusão
Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, o
do outro como componente cimentar da
Tribunal Africano de Direitos Humanos e dos
sociedade.
Povos. A ONU, a despeito de suas limitações e
Assim, o Direito Constitucional nacional
desvios, servia de precoce controle de legalidade
e global (CANOTILHO, 2006), apresenta-se
e legitimidade política. Agora, porém, temos uma
como instrumento essencial e regulatório que,
clara jurisdição internacional que, com sua
com a participação da sociedade em suas
institucionalização, vem promovendo um
múltiplas representações (HÄBERLE, 2002),
engessamento da agenda local e regional,
converge os interesses no interior do Estado,
reflexo da preponderância da agenda
vinculado ao poder originário. Esta nova
internacional. Por isso a recorrência ao discurso
dos direitos humanos – que como projeto
emancipatório permite a realização da alteridade 13 O autor denomina Globalização descendente aquele
“conjunto de forças e de perspectivas legitimadoras situado,
– como contraponto na sociedade global. No
em vários aspectos, fora do alcance efectivo da autoridade
dizer de Prado (2007, p. 6), em territorial que alistou a maioria dos governos como parceiros
tácitos” (1999, p. 221).
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direito “duro” (hard law), escrito, com efeitos paradigmático do Estado constitucional
claros, e direito “mole” (soft law), móvel, mudou. O Estado-nação traveste-se de novas
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podemos afirmar que seu surgimento como posta na necessidade – e (ou) possibilidade
diametralmente na mesma medida que sua das origens liberais das acepções de direitos
ineficácia, sobretudo pelo forte teor ideológico de conciliação com o aspecto social,
que subjaz nesta problemática. comunitário dos direitos humanos e isto nos
Um dos mais sensíveis e emergentes coloca frente a frente com o tema da limitação
categoria de análise. Cada vez mais se fala originária dos direitos humanos.
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