A Maçonaria Seita Judaica - L. Bertrand (Tradução G. Barroso) - Text
A Maçonaria Seita Judaica - L. Bertrand (Tradução G. Barroso) - Text
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A MAÇONARIA
SEITA JUDAICA
'
<
I. BEmÂÍ®
TRADUÇÃO DE
GUSTAVO BARROSO
1938
•
j
I ii d I c e
Introdução:
A MAÇONARIA E O BRASIL
por Gustavo Barroso . 7
Apêndice:
O TALMUD E OS JUDEUS - por Gustavo Barroso.91
Introdução
i.
A MA ÇONARIA E O BRASIL
10
trinta e três, uma de onze e uma de doze. O 5oé o Rito de
Adoção, destinado às mulheres. A “Constituição” do
Grande Oriente do Brasil reconhece os seguintes Ritos:
Escocês antigo e aceito, Adonhiramita, Moderno ou Fran¬
cês, York e Schròder. Que há de nacional, de brasileiro
numa organização dessa natureza?
Além desses Ritos, há outras Ordens Maçónicas como
os Martinistas, os Cabalistas, os Rosa-Cruz da Alema¬
nha, os Carbonários da Itália e os Iluminados da Baviera,
subdivididos em múltiplas associações. Estes últimos
infiltraram-se nas Escolas Superiores, sobretudo nas Fa¬
culdades de Direito, com o pretexto da prática da benefi¬
cência através da chamada Burschenschaft ou Socieda¬
de de Companheiros, que, nos meios estudantis do Bra¬
sil, recebeu o nome de Bucha. Esta sociedade secreta
universitária é perigosíssima, porque perverte a alma da
mocidade que a ela se escraviza para fazer carreira, de
modo que um país fica aprisionado numa rede de funcio¬
nários, políticos, professores e magistrados filiados a uma
organização secreta de origem estrangeira e de fins cos¬
mopolitas. Ela conta os seguintes graus: Catecúmeno,
Crente e Apóstolo; depois, o Conselho dos Apóstolos com
seu presidente, o Conselho dos Iluminados com o seu e o
('onselho dos Divinos com o seu.
11
“Juro e prometo sobre os Estatutos Gerais da Or¬
dem e sobre esta espada, símbolo da honra, perante o
Grande Arquiteto do Universo, guardar
inviolávelmente todos os segredos que me forem con¬
fiados por esta Respeitável Loja, bem como tudo o
que eu nela vir e ouvir; nunca escrevê-los, traçá-los
ou deixar deles vestígios de qualquer maneira que
seja, sem que se me seja dado uma licença expressa
de a fazer e, nesse caso fá-lo-ei do modo que me for
indicado. Prometo amar meus Irmãos e socorrê-los,
segundo minhas faculdades; prometo, além disso, con¬
formar-me com os estatutos e regulamentos desta Res- .
peitável Loja. Consinto, se eu vier a perjurar, que o
pescoço me seja cortado, o coração e entranhas ar¬
rancados, o meu corpo queimado, reduzido a cinzas e
minhas cinzas lançadas ao vento, e que minha memó¬
ria fique em execração entre todos os maçons!”
12
A Maçonaria nega ser sociedade secreta sob o pre¬
texto de ter estatutos devidamente registrados como soci¬
edade civil. Então, para que o juramento repetido de
guardar segredo sobre o que há lá dentro for revelado,
guardá-lo dos próprios Irmãos de grau inferior, guardá-
lo sob pena de morte, como fica provado com os docu¬
mentos citados? Se tais segredos fossem coisa boa, não
precisariam ser tão rigorosamente defendidos. O que é
bom se pratica à luz do sol.
Veja-se a corroboração do exposto à pâg. 321 do vol
/ da mesma obra. É o juramento do 3o grau, Mestre.
13
Leia-se o juramento do 5° grau, Grande Eleito Esco¬
cês, no vol II, págs. 51-52:
14
“Prometo, debaixo de Palavra de honra, pelos
mesmos juramentos que já prestei nos graus antece¬
dentes, de jamais revelar os segredos dos Cavalei¬
ros da Águia, com o título de Rosa Cruz, a um Irmão
de grau inferior, nem a profano algum, sob pena de
ficar para sempre privado da palavra, e de viver
perpètuamente nas trevas, seja meu corpo a fonte de
um rio contínuo de sangue, sofra minha alma as mai¬
ores angústias; seja meu leito formado pelos espi¬
nhos os mais penetrantes, minha única bebida o fel
e o vinagre, e enfim perca eu a vida sobre uma cruz,
se transgredir as leis que vão ser-me impostas. Pro¬
meto outrossim nunca revelar o lugar onde fui rece¬
bido nem por quem o fui! ”
15
Maçonaria Brasileira? Com origens hebraica, calen¬
dário judeu e ritos franceses ou escoceses?
O ESTADO NO ESTADO
16
Não pode restar a menor dúvida quanto ao caráter
internacionalista da Maçonaria diante destas palavras da
pág. 89 do “Ritual do 3° grau, Mestre ” de 1916, com o
Caráter de Autenticidade do Grande Oriente. Refere-se à
lenda judaica de Hiram, suposto fundador da Maçona¬
ria: “Esta legenda liga entre si por um caráter comum,
testemunho de uma origem comum, AS DIFERENTES FE¬
DERAÇÕES MAÇÓNICAS ESPALHADAS NA SUPERFͬ
CIE DO GLOBO. ” Trata-se, portanto, de federações de
sociedades secretas espalhadas pelo Mundo, unidas entre
si por uma origem comum, judaica, escapando ao controle
das polícias e dos governos, visando finalidades secretas,
no que é manifesto perigo para a Ordem Social.
Nos diplomas maçónicos, em pergaminho, geralmente
em várias línguas, recomenda-se que TODOS OS
MAÇONS DO UNIVERSO considerem o portador como
digno Irmão: “o reconheçam e protejam, como Nós faze¬
mos aqueles que invocarem o Nosso auxílio ”, O próprio
diploma é endereçado a TODOS OS MAÇONS REGULA¬
RES DO UNIVERSO.
Todas as dúvidas que porventura ainda possa haver
sobre as ligações internacionais da Maçonaria Brasileira
desaparecem diante desta publicação maçónica: ‘Boletim
Comemorativo do Cinquentenário da extinção da escra¬
vatura em São Gabriel, levada a efeito pela Benemérita,
Augusta e Respeitável Loja Simbólica Rocha Negra7’, à
pág. 6: “Que o mais alto Corpo Maçónico do Rito Escocês
Antigo e Aceito é o Soberano Supremo Conselho do Grau
33, presidido por mim Soberano Grande Comendador. Que
um Supremo Conselho só é legítimo, quando instituído por
Carta Patente fornecida por outro Supremo Conselho Con¬
federado. Que não é permitida a existência de mais de um
Supremo Conselho em cada país, a não ser nos Estados
Unidos, onde existe um Supremo Conselho para a Jurisdi-
17
ção do Norte da República e outro para a Jurisdição Sul,
em atenção ã vastidão e enorme população do país e isto
mesmo conseguido por meios regulares. Que existem atu¬
almente 36 Supremos Conselhos em todo o Universo, que
se reunem em Congressos Internacionais de cinco em cin¬
co anos. Que um Supremo Conselho só pode funcionar
com a presença de onze de seus membros, no mínimo... Em
1839, foi fundado no Rio de Janeiro o Soberano Supremo
Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito para
o Brasil, com Carta Patente fornecida pelo Supremo Con¬
selho da Holanda... Em 1861, ligou-se ao Supremo Conse¬
lho o Grande Oriente do Brasil, fundado na mesma Capi¬
tal em 1831 e que trabalhava pelo Rito Francês ou Moder¬
no. Unidos esses dois Altos Corpos Maçónicos, passou o
mesmo Irmão que era eleito para o cargo de Grão Mestre
do Grande Oriente a ser eleito também para o cargo de
Grande Comendador do Supremo Conselho... Tendo sido
advertido pelos seus congêneres, em vários Congressos
Internacionais, de que essa organização poderia arrastá-
lo a irregularidades maçónicas, o Supremo Conselho do
Brasil fez sentir em 1921 ao Grande Oriente que ela lhe
era prejudicial e desde 1925 passou-se a eleger Irmãos
diferentes para a presidência dos dois Altos Corpos Ma¬
çónicos.
18
dessa Augusta Loja para uma representação ao
Sapientíssimo Grande Oriente no sentido que passamos a
expor: Em sessão plenária realizada em comum no dia 15
do corrente foi discutida e aprovada a proposta seguinte:
“Propomos que essas Augustas Lojas, inspirando-se no
Santo Amor da Pátria, se pronunciem com leal franqueza
contra a próxima instalação do 3° Reinado, pelo previsto,
ainda que lamentável, falecimento do Senhor D. Pedro II.
A Senhora Princesa Regente, futura Imperatriz do Brasil é
notoriamente católica fanática e seu espírito fraco todos
sabem que é dirigido pelos padres romanos. O Príncipe
consorte Senhor Conde d’Eu é um homem avarento edu¬
cado na fatal escola do direito divino e do predomínio mi¬
litar, É claro, portanto, que a futura Imperatriz do Brasil,
ou seja pela influência dos seus confessores, ou de seu
esposo, presidirá à mais intransigente perseguição à Ma¬
çonaria do Brasil. Em tal conjuntura, é dever inelutável
de nossa Ordem colocar-se ao lado da Pátria e, CONSPI¬
RAR RESOLUTAMENTE contra o 3o Reinado... ” Assina¬
ram esta circular de convite para CONSPIRAR os venerá¬
veis, vigilantes, oradores e secretários das duas Lojas.
Pelo documento verifica-se que a Maçonaria lançava
acusações infantis contra os dois Príncipes e, falando para
disfarçar, no amor da Pátria, resolvia CONSPIRAR com o
medo de uma futura perseguição contra a sua existência.
A essa conspiração visava a mudança das instituições do
Pais. Não é isso conspiração política bem caracterizada?
A 19 de Abril de 1936, o Oriente de Porto Alegre es¬
tampou alí, na Seção Livre do “Correio do Povo”, uma
Proclamação, confessando as atividades políticas
conspiratórias e revolucionárias da Maçonaria, de que
vão a seguir alguns trechos: “E, na celebração do Pri-
19
me iro Centenário de um dos três feitos maçónicos do Bra¬
sil (1822, 1835-45, e 1889), queremos abraçar fraternal-
mente a todos os nossos irmãos de raça... quer do ponto
de vista ideológico e quer na feição política, já não pode
caber a mínima divida sobre o fato de haver sido a Gran¬
de Revolução (dos Farrapos) um movimento visceralmente
maçónico, de jure e de facte... As insígnias do Estado, as
proclamações de época, tudo quanto existe de autêntico
sobre a Grande Revolução serve para atestar a
estruturação genuinamente Maçónica do Movimento. ”
Ultimamente, o vespertino carioca “O POVO” publi¬
cou em “cliché ” vários documentos comprobatórios das
articulações da Maçonaria com os elementos comunistas
da extinta Aliança Nacional Libertadora. O documento do
Komintern revelado pelo Estado Maior do Exército, que
provocou o Estado de Guerra, claramente se refere ao papel
da Maçonaria no desencadear do movimento comunista
no nosso país.
AÇÃO A NTJCRISTÃ
20
ceu rebelde. Aquecei até ao rubro êsse desejo de
rebelião. Mas,... cuidado! E’preciso impedir, con¬
ter o incêndio. Isto é apenas uma preparação para
a grande obra que devemos começar. Quando
tiverdes infiltrado nas almas o desgosto da família
e da religião, deixai escapar uma palavrinha que
excite a curiosidade de entrar para uma Loja Ma¬
çónica. ”
21
UMA JUSTIÇA SECRETA
PORTANTO:
22
A MAÇONARIA - SEITA. JUDAICA
Suas origens, sagacidade e finalidades anticrlstãs
por
LBEKTRAND
Titulo do original desta tradução:
LA FRANC-MAÇONNERllE
Secte Jialve
Ses origines, son aprit et le but qirelle poursuit
par
I. BERTRAND
24
Aos meus leitores
I. BERTRAND
V.
• * A
A Maçonaria - Seita Judaica
Secus ac cadaver.
27
CAPITULO I
AKABALA ORTODOXA
29
abstiveram-se de comunicá-lo ao povo. Nunca falaram do Mes¬
sias à plebe, e a sua missão e dos caracteres pelos quais teria ele
podido ser facilmente conhecido. Por isso, Cristo os reprovava
de terem a luz escondida sob o alqueire.
tcGs kabalistas da antiga Sinagoga, diz Drach, falavam numa
linguagem obscura, ininteligível para o vulgo, das tradições rela¬
tivas a tal ou qual ponto do que devia constituir mais tarde o
dogma cristão (1).”
A Kabala, mercê das manobras interessadas dos rabinos,
acabara caindo no esquecimento, quando, no século I\^ revela¬
ram ao mundo cristão a sua existência o judeu Paulo. Ricci e
Pico Delia Mirandola.
Drach faz notar que o estudo da Kabala, ou do que dela
restava, teve por efeito reconduzir à Igreja grande número de
israelitas. Vendo isso, usaram os rabinos de todos os meios em
seu poder para fazê-la desaparecer.
30
CAPÍTULO II
33
este: O, posto no lugar advertirá os rabinos e mestres-esco-
las para ENSINAREM À MOCIDADE ESTAS PASSA¬
GENS DE VIVA VOZ SOMENTE. Por meio desta pre-
caução, os sábios dentre os Nazarenos não terão mais pre¬
texto de nos atacarem a esse respeito (1).”
34
ser que a necessidade da paz exija o contrário,
/
35
Ensina Maimonides que uDeus ordena que se pratique a
usura para com ogoye não se lhe empreste dinheiro a nao ser
consentindo ele em pagar ao judeu juros que permitirão a este
tazer-Ihe mal, ao passo que doutra forma se há de agir para com
o israelita (l).55
Citemos ainda o sabio conselho que o rabino Schwabe dá
aos seus correligionários:
37
'
.
CAPITULO V
39
“O desaparecimentode Adhonliiram aflige Salomão que or¬
dena buscas. Um mestre acaba por descobrí-lo. Toma-o por um
dedo e o dedo se destaca da mão; toma-o pelo punho, e o punho
se destacado braço. O mestre, assombrado, exclama: Mac-Benad
o que significa, dizem os maçons, a carne deixa os ossos.
“Temendo haver Adlioniram revelado a senha, decidem os
mesmos entre si que ela será substituída por Mac-Benac, duas
palavras que os Irmãos olham como sagradas e se abstêm de pro¬
nunciar quando não estão em loja.35
Sabeis de onde tiraram os maçons essa fábula ?
Da paráfrase caldaica dos rabinos.
Querendo provar que Cristo não era Filho de Deus, os
talmudistas enfeitaram a dita história com um pormenor que os
verdadeiros iniciados conhecem. Pretenderam que, tendo Jesus
conseguido introduzir-se no Santo dos Santos, onde estava oculta
a palavra, a descobriu e levou, depois de tê-la dissimulado numa
incisão que fez na coxa, e foi pela virtude onipotente do nome de
i ehovali que ele operou milagres.
Ora, segundo o rito da maçonaria simbólica, a palavra per-
dida que se trata de achar não é outra senão Jehovah!
A conclusão que é lícito tirar do que se acaba de ler é que a
seita maçónica tem origem judaica. Participam desta opinião os
próprios franoomaçons.
Mas esta prova não é a única que possamos aduzir.
Para receber um Rosa-Cruz, o primeiro vigilante apresenta
o candidato ao venerável nos termos seguintes:
“Sapientíssimo, eis-aqui um digno cavaleiro do Oriente que
se apresenta ao Soberano do Capítulo, para obter o favor de ser
admitido ao sublime grau de Rosa-Cruz.53
O Sapientíssimo toma então a palavra e diz:
Digno cavaleiro, quem sois?
Nasci de pais nobres, da tribo de Judá35, responde o
recipiendário.
Prossegue o Sapientíssimo:
40
Qual o vosso país ?
et~ A Judeia.
Que arte professais?
A Maçonaria.53
O Sapientíssimo:
“Digno cavaleiro, vós me inspirais a mais perfeita estima,
mas nos vedes acabrunhados de tristeza; tudo mudou, não há
mais o primeiro sustentáculo da Maçonaria; a confusão introdu¬
ziu-se em nossos trabalhos; não está em nosso poder trabalhar
mais; rasgou-se o véu do templo, as trevas espalharam-se sobre a
superfície da terra, a luz obscureceu-se, quebraram-se as nossas
ferramentas, perdeu-se a palavra; não é possivel vê-la; entretan¬
to, não é nossa intenção ficar ociosos; procuramos, por uma lei
nova, tornar a achar a palavra; tendes o desígnio de seguí-la?”
O Recipiendário responde:
£í“ Sim, Sapientíssimo.53
cc~ Prometeis-nos, pergunta ainda o Sapientíssimo ao
Recipiendário, empregar-vos com coragem na manutenção da
Maçonaria?55
O Recipiendário: - “Sim, prometo-o.33
O Sapientíssimo: - “Vinde, pois, prestar juramento de que,
se conseguintes conhecer os nossos mist érios, guardareis deles o
maior segredo.33
Os dois vigilantes tomam, então, o Recipiendário e condu¬
zem ao pé do altar, onde, joelho em terra, a mao esquerda sobre
a Bíblia, que está aberta no Livro da Sabedoria, e tendo na mão
direita uma espada e um compasso, ele pronuncia o seu jura¬
mento.
Terminado o ato do juramento, sentam-se todos os irmãos
e o Sapientíssimo faz ouvir a ultima palavra de Cristo no Calvário:
cmmmmmtum est.
Objetar-me-ão sem dúvida que, antes de 1789, os judeus
estavam excluídos das Lojas, donde esta conclusão de que não
41
puderam ser os fundadores da ordem Maçónica.
Eles nao figuravam tão pouco nas fileiras dos Gnósticos,
dos Maniqueus, dos Albigenses, dos Socmianos, etc., e, no en¬
tanto, os historiadores menos suspeitos afirmam que foram eles
a alma dessas formidáveis heresias cuja base era formada pela
kabala talmúdica.
<CA Cabala - ou Kabala - escreve Ragon, o escritor sagrado
da Maçonaria, é a mãe das ciências ocultas; e os Gnósticos -
aqueles herejes que levaram até a abominação os erros da inteli¬
gência .e a perversão dos costumes - nasceram dos cabalistas
ay
Ragon se esquece de dizer que seus próprios Irmãos de
graus filosóficos não coram de contar os representantes da Gnose
no numero dos seus antepassados.
KTodas as religões deveras dogmáticas, escrevia em 1861
Eliphas Levi, saíram da cabala e para ela voltam. Tudo o que há
de cientifico e glorioso nos sonhos religiosos de todos os ilumi¬
nados, Jacob Boehme, Swedenbqrg, Saint-Martin, é.tomado da
cabala; TODAS AS ASSOCIAÇÕES MAÇÓNICAS LHE DE¬
VEM OS SEUS SEGREDOS E OS SEUS SÍMBOLOS (2).”
UA doutrina cabalística, diz alhures o mesmo escritor, é o
dogma da alta magia, e, velado sob o nome de Cabala, é indicada
por todos os hieróglifos sagrados dos antigos santuários e dos
RITOS AINDA TAO POUCO CONHECIDOS DA MAÇO¬
NARIA ANTIGA E MODERNA55
Como se nao fora bastante claro o que atrás, se leu, Eliphas
Lévy, cujo nome apenas faz autoridade nestas espécies de maté¬
rias, acrescenta noutro passo: “A grande associação cabalística
conhecida naEtttvpM sob o tioiiie dc Ivlfíçonvttdct aparece de repente
no mundo, no momento em que a protestação contra a Igreja
vem desmembrar a unidade cristã (3).”
42
Os nove décimos dos autores maçónicos partilham da ma¬
neira de ver de Ragon e Eliphas Lévy. Como, depois disso, pôr
em dúvida os elos de parentesco que unem a seita maçónica à
43
■»
r
CAPITULO VI
45
o santo é Beth-Abcvm, do hebraico Beth-Hebet; a senha
Achitoby deAhhitoub.
No grau de Eleita, sublime escocesa, o Mestre traz o nome
de Eliacim., que era o do governador da Betulia. O Io vigilante
é designado sob o nome de Osias, príncipe de Judá. A
recipiendária chama-seJudith.
Uma palavra agora dos graus capitulares escoceses. Quan¬
do da recepção do Mestre secreto, a decoração da Loja, que
figura o Santo dos Santos, compõe-se de armação negra, espargida
de manchas brancas. No fundo se desdobra um grande círculo
no meio do qual está desenhado um triângulo e, no centro do
triângulo, brilha a estrela brilhante.
O venerável personifica o rei Salomão. Um irmão, que
designam com o nome de Adhon imm, acumula as funções de
vigilante e inspetor.
Ziza é o santo. Assim era que se chamava o filho de
Jonathan. Como senha, tomou-se a letra Iod, que significa, em
sentido cabalístico. Deus, princípio, unidade.
À recepção do Mestre perfeito, o venerável se chamaAdho-
nimm, o vigilante Stqfkiny o introdutor Zerbal (em hebreu, Sereb-
iah ou Schereb-iah, V. Esdms, Vlwo II, cap, IX, v. 5).
Santo:Johaben (em hebreu^Joeben), Segunda palavra: Zerbed
(nome do capitão dos guardas de Hiram, rei de Tiro).
Senha: Izah, porJehovah.
Têm todos o mesmo caráter os mais graus do rito escocês.
Inútil, portanto, passá-lo em revista.
A Maçonaria adhoniramita não di fere, como terminologia,
do rito francês, ou rito simbólico, e do rito escocês.
Exemplos:
Para o grau de Mestre perfeito, santo: Monte-Libimo; se¬
nha: Jehovah.
Dédmo grau (Mestre escocês). Santos: Urim ou Thumim^
nomes que se davam a certos objetos de superstição judia. Pala-
46
vra incomunicável Jebovah. Santo: Zédidiac (em hebraico
Zédadiah).
O rito de Misraim, para a extensão do qual aí ivamente
trabalharam dois judeus do Meio-dia da França, os irmãos
Bédaride, têm, mais do que os outros, ainda, cor semítica. Os
santos e as senhas, para todos os graus, em número de 90, são
tirados do Talmud.
A Maçonaria dos Moabitas ou cavaleiros prussianos não
faz exceção à regra.
Igual observação para o rito de Mênfis.
Lê-se no Tuileur moabita:
ivToqm: Tomar o index da mão direita do “Tuileur” e apertá-
lo com o polegar, dizendo: Sem, O examinador faz o mesmo
toque e diz: Cham. Repetir o toque pronunciado: jíaphet.
“Santo: Phalegh^ pronunciado tres vezes com tom lúgubre
e lento.
“Senhas: Sem, Cham, Japhet.”
É tudo? Não, há melhor ainda,
Para os franco-maçons, não existe a era nova. Um maçon
escreverá na giria da seita, 5891 e não 1891.
Os franco-maçons fazem partir o começo do ano no mês
de março, bem como os judeus.
Não dão aos diversos meses do ano os mesmos nomes que
nós, Não dizem: março, abril, maio, junho, julho, agosto, se¬
tembro, outubro, novembro, dezembro; mas sim: Nijan, Jiar,
Sivan, Thamús, Ab, Alui, Thischfri, Marheschvan, Chisler,
Tébeth, Shebat, Adar.
cAté 5826, lemos noRameau dyBlemis^ este rito (o rito fran¬
cês) estava no uso dar aos meses do calendário gregoriano os
nomes dos meses hebraicos; mas, corno não começam ao mes¬
mo tempo, resultava que esta nomenclatura podia induzir os
47
maçons a erros. Foi o que fez estabelecer, no cômputo, uma
segunda coluna indicando a concordância dos meses hebraicos
com os meses gregorianos.”
A Maçonaria escocesa adotou o calendário hebreu em todo
o rigor.
Os ritos indianoy c&ldaicoy de Mênfis, persa, etc., seguem o
calendário egípcio que não difere dele de maneira sensível.
Conclusão lógica, irrefutável: a Franco-Maçonaria é seita
judia.
48
CAPÍTULO Vii
49
cional às suas aptidões e forças.”
£CEla dividiu esse ensinamento em três períodos bem dis¬
tintos: l.° o período judaico e arquitetural; 2.° o período religi¬
oso; o 3o período filosófico...
tcO período judaico compreende os dezesseis primeiros
graus. Neste período, segue-se tratando unicamente do desen¬
volvimento da raça semítica. Tudo ai é oriental: é Jerusalém,
Salomão e o seu templo. Tiro e Hlram (ou Adhoniram),
Zorobabel e Ciro. Txias as palavras de C£passe” sao hebraicas ou
siríacas; os sinais mesmos representam letras do alfabeto hebraico.
Ate aqui, a Maçonaria, que não seguiu senão a raça dos filhos de
Sem, raça que acreditavam numa divindade única, postergou os
filhos Japhet, que são politeístas.”
O Catecismo do 18o grau faz em seguida observar que,
quando o cristianismo e, com ele, a crença na unidade de Deus,
invadiu o Ocidente, a franco-maçonaria reuniu as duas raças
num só feixe e fundou o 17° grau, que é o dos Cavaleiros do
Oriente. Abandonou então o período judaico para entrar no
período religioso.
<cO catecismo do 18° grau, que vos será entregue, diz ainda
o Sapientíssimo aos recipiendários, contém alguns resumos so¬
bre os diferentes graus — desde o de aprendiz até o de Cavaleiro
do Oriente e Ocidente - tanto sob o ponto-de-vista astronómico
como sob o histórico.”
E de citar essa parte do catecismo. Não se poderá, após
havê-la lido, duvidar um só instante da origem semítica da franco-
maçonaria.
“D. - Quais sao os fatos a que se refere o ensino do 4o ao
14° grau?
etR. - Do 4° ao 14° grau, Salomão reina; constrói-se o
templo; Hiram, chefe dos trabalhos, morre assassinado; levan-
tando-lhe um tumulo; os seus assassinos são perseguidos, encon¬
trados, mortos e o mestre Hiram é substituído por outros mes¬
tres em numero de sete, os quais ulteriormente são elevados a
outros graus.
50
“D. - Quais são os fatos aos quais se refere o ensino de 15°
grau?
C<R. - No 15° grau, Nabucodonosor, rei de Babilônia, de¬
clara guerra a Sedecias, sucessor de Salomão; entra como vence¬
dor em Jerusalém, destrói o templo, arranca-lhe os objetos pre¬
ciosos, chacina a tribo Levy, leva cativas para a Assiria as ou¬
tras tribos vencidas. Mais tarde, Ciro, sucessor de
Nabucodonosor, dá liberdade aos cativos, restitui-lhes os obje¬
tos de que fora despojado o Templo e autoriza-os a reconstruí-
lo sob a direção de Zorobabel, que ele constitui Cavaleiro do
Oriente.
CÍD. “ Quais os fatos a que se refere o 16° grau?
<£R. - No 16° grau, o Templo se reconstrói; os Samaritanos
querem impedir esta reconstrução; mas Darío, sucessor de Ciro,
lhes ordena retirarem-se e nomeia Zorobabel Príncipe de Jeru¬
salém. Esta dignidade é conferida também a alguns dos seus a
seu pedido, mas ele fica chefe deles.
“D. - Quais são os fatos a que se refere o ensino no 17°
grau?
“R. - Ao 17° grau, terminada a reconstrução do Templo,
tendo-se vários príncipes de Jerusalém tornado Cavaleiros do
Oriente e do Ocidente, a boa nova é levada e a verdade espa¬
lhada tanto entre os descendentes de Sem como entre os de
Japhet.
“D. - Quais os fatos a que se refere o 18° grau?
ctR. - No 18° grau, tendo-se espalhado a verdadle e ten¬
do-se os espíritos esclarecido por ela, diversos povos fazem
aliança e constituem, entre os Cavaleiros do Oriente e do Oci¬
dente, um grande conselho dito dos Cavaleiros Rosas-Cruzes,
a quem encarregam de julgar todas as dificuldades que poderi¬
am doravante surgir entre eles.”
Nada nos dezoito primeiros graus ou degraus da Maço¬
naria que não seja tomado à Bíblia, no que concerne aos fatos
históricos propriamente ditos, ou ao Talmud, para tudo quanto
51
diz respeito ao ensino moral e filosófico.
No dia em que o maçon é iniciado ao 18° grau, torna-se
depleno membro â&Aliança israelita universal, cujo fim é agru¬
par num só feixe todos os que fazem dos Princípios modernos a
sua regra de fé.
A ‘ALIANÇA ISRAELITA UNIVERSAL* e a SOCIE¬
DADE NÃO MENOS UNIVERSAL DA MAÇONARIA NÃO
FORMAM SENÃO UMA SÓ E MESMA SOCIEDADE.
Dificilmente chegariam os nossos contraditores a desco¬
brir um judeu hostil à Franco-Maçonaria e mais dificilmente,
ainda um franco-maçon inimigo do judeu.
Aquele que escreve estas linhas jamais conseguiu, apesar
das suas pesquisas, verificar o contrário. A razão é que a Kabala
está no fundo de todos os ritos maçónicos, forma moderna do
ocultismo de que é o judeu o grande mestre.
A “ALIANÇA ISRAELITA UNIVERSAL* E5 A OBRA
POR EXCELÊNCIA DO JUDAÍSMO E DA MAÇONARIA
E agrupando sob a sua bandeira todos os adeptos do livre pensa¬
mento, seja qual for o seu culto de origem, que Israel verá reali¬
zarem-se as suas mais caras esperanças.
“Todos os homens, sem distinção, hão de desafogar o co¬
ração diante do mesmo Deus e nos mesmos templos.55
“Todos serão nutridos dos mesmos princípios, desaparece¬
rão os ódios das seitas, reinará na terra a harmonia, e os tempos
maçónicos, preditos pelos profetas de Israel, serão realizados.”
Tal a linguagem usada em 1886, alguns anos depois da fun¬
dação da Aliança Israelita Universal, pelo judeu Hipólito
Rodrigues.
OsArebivesIsraéliUs (1886, p. 927-928) contam-nos que o
grão-rabíno da Bélgica, Aristides Astruc, pronunciou um dis¬
curso na tumba dum jornalista judeu filiado à seita dos Solidários.
Um jornal, órgão oficial do livre pensamento, manifestou o seu
espanto por essa intervenção. Respondeu-lhe o rabino em ter¬
mos que é bom reproduzir:
52
ccBérend, dizia ele, era membro do Livrepensamento^ nós o
sabíamos. O judaísmo não exclue ninguém dos seus templos
durante a vida, nem dos cemitérios depois da morte. Não
sómente admite nuns e noutros os israelitas que cessaram de
praticar os seus ritos, mas ainda recebe os estrangeiros, sem lhes
pedir no limiar forma alguma de confissão...
uEis-aí porque Bérend pôde tomar-se liwepensadorperma¬
necendo israelita... Eis-aí porque, enfim, & Franco-Maçonaria e
também o Livrepensamento puderam intervir sem obstáculo ao
lado do judaísmo na tumba de um irmão, de um amigo, de um
conelifrumàrio que todos, israelitas,franco-maçons e livrespensado¬
res lamentam igualmente.”
O grão-rabino Aristídes Astruc não pensava diferente de
mim. Ele também era de opinião que aAUançalsraelita Univer¬
sal e a Maçonaria estão unidas por vínculos bastante estreitos
para não formar mais do que um todo.
O livre pensamento não repugna ao judeu, tanto como o
judeu não repugna ao ffanco-maçon.
53
.
CAPÍTULO Vffl
55
perfeito, aos primeiros dias do mundo, à época em que Adão e
Eva estavam ainda no Eden. Eblis, o Anjo de Luz, não pôde ver a
beleza da primeira mulher sem cobiçá-la. Podia Eva resistir ao
atnoi e um anjo?... Caim nasceu. A sua alma, fàgulha do Anjo
de Luz, espirito de fogo, elevava-o tão infinitamente acima de,
Abel, o filho de Adão... Entretanto, foi bom para com Adão, cuja
velhice debil e impotente sustentou, bom para Abel, cujos primtí-
ros passos susteve. Mas Jeovah, cioso do gênio comunicado por
Eblis a Caim, baniu Adão e Eva do Eden, para puní-los a ambos
c, apos eles, a seus descendentes, da fraqueza de Eva.
Adão e Eva detestavam Caim, causa involuntária dessa sen¬
tença iníqua, e a própria mãe voltava toda a afeição para Abel:
quanto a Abel, com o coração inflamado por essa injusta preferên¬
cia, pagava a Caim desprezo por amor. Uma provação mais cruel
havia de partir logo o coração do nobre filho de Eblis. Adinia, a
pnmeira filha de Adao e Eva, estava unida a Caim por uma pro-
hmda e mutua ternura e, apesar dos seus votos e rogos, Aclinia foi
dada como esposa a Abel, por vontade de Jeovah-Adonai; este
Deus cioso amassara limo para fazer Adão e dera-lhe alma servil:
por isso, temia a alma livre de Caim.”
Este, em extremo irritado peia injustiça de que é vítima,
mata o irmão, crime que Adonai julgou indigno de perdão.”
“Contudo, Caim, para resgatar a falta cometida num movi¬
mento de legitima cólera, punha ao serviço dos filhos do barro a
supenor e o gêmo que tinha de seu pai Eblis, o Anjo de Luz.
Ensinava-os a cultivar a terra. Henoch, seu filho, iniciava-os na
vida social. Mathusael ensinava-lhes a escrita. Lamech dava-lhes
o exemplo da,poligamia. Ibbalcaim, seu filho, inventava a arte de
orjaros metais, aperfeiçoava as suas descobertas e propagava-as
para bem dos humanos. Nohema, que seu irmão Tubalcaim<fef-
posouperante aNaturem, ensinava-lhes a arte de fiar e fazer tela
para se vestir.”
Hiiam, ou Adoniram, a escolher, descende em linha reta de
Caimç por esses ilustres personagens, e os Franco-Maçons se glo¬
riam de contar no número dos seus ascendentes o construtor do
templo de Salomão.
56
O que se acaba de ler não é uma lenda inventada ao bei
prazer. É uma narração, apenas desmarcada fornecida pelo Talmud
às lojas maçónicas. É melhor ler:
‘Alguns demônios descendem de Adão que, carregado da
maldição de Deus, recusou aproximar-se de Eva, para não pro¬
criar filhos da desgraça (1). Duas mulheres de demônios lhe
apareceram e conceberam dele novos demônios. Segundo o
Talmud (2 ), Adão não engendrou, durante 130 anos, com Lilith,
mulher insigne dos demônios, senão espíritos, demônios e es¬
pectros noturnos.
ccDe sua parte, não foi Eva modelo de fidelidade conjugal.
Durante 130 anos, não pôs no mundo senão demônios, tendo
sido a mulher de demônios machos (3).”
A espécie humana, segundo o Talmud e as doutrinas pouco
conhecidas da Maçonaria, compõe-se de duas raças distintas.
Uma, grosseira, malvada e de inteligência obtusa, descende de
Adão e Eva. Jehovah-Adonai, o princípio mau, é o seu Deus. A
outra, saída do anjo Éblis, ou Lúcifer, e de Eva, é boa, dotada de
faculdades brilhantes, e adora o chefe da milícia infernal, o
Ormuz, ou bom princípio dos Caldeus.
QUANDO PORTANTO OS FRANCO-MAÇONS NOS
FALAM DO GRANDE ARQUITETO, NÃO DO DEUS DOS
CRISTÃOS QUE SE TRATA, MAS SIM DO GRANDE RE¬
VOLTADO QUE O ARCANJO MIGUEL PRICIPITOU NO
ABISMO.
Como os Gnósticos, os filhos da Viuva professam grande
admiração não só por Caim, seu ascendente, mas também por
Canaan, Esaú, Coré, Natan, Abirao e... Judas, o seu apóstolo
de predileção. Os habitantes de Sodoma e Gomorra nunca lhes
inspiraram antipatia alguma. Não foram eles vítimas do ódio de
Jeovah-Adonai, o inimigo irreconciliável da posteridade de Éblis,
o Anjo de Luz?
I* ' '
1
CAPÍTULO IX
59
nafossa da perdição os traidores de Israel e os hereges tais comoJesus
de Nazaré e os seus aderentes”
O Franco-Maçon participa do ódio do judeu contra os ca¬
tólicos. São prova impressionante disso os eventos atuais (*).
Uns e outros não descendem de Éblis, o Anjo de Luz ou Lúcifer,
e da primeira mulher, ao passo que o estrangeiro, o goy, o discí¬
pulo do Nazareno, pertence à raça inferior e maldita, de Adão e
Eva?
Disseram que os maçons rendiam culto a Satanás, seu pai.
Nada mais verdadeiro. Cristo, como se sabe, dizia aos Fariseus
de quem eles são discípulos. — ccVos sois filhos do diabo, vos ex
patre diabolo.35
Nas suas reuniões, que eles qualificam com o nome
Areópagos, os Cavaleiros Kadosch começam por um grito de
ódio contra o Deus dos cristãos brandindo um punhal. Depois
o presidente recita a ORAÇÃO A LUCIFER. O texto dessa
oração atualmente em uso é da lavra de Proudhon. Ei-la;
“Vem Lúcifer, vem! ó caluniado dos padres e dos reis!
Vem, que nós te abracemos, que nós te estreitemos ao nosso
peito! Há muito tempo que te conhecemos e tu nos conhe¬
ces também. As tuas obras, ó bendito do nosso coração, não
são sempre belas e boas, aos olhos do vulgo ignorante; mas
só elas dao um sentido ao universo e impedem que ele seja
absurdo. Tu enobreces a. riqueza; tu serves de essência à
autoridade; tu pões o selo à virtude... E tu, Adonai, deus
maldito, retira-te; nós te renegamos! O primeiro dever do
60
homem inteligente e livre é escorraçar-te do seu espírito e da
sua conciência; porque tu és essencialmente hositl à nossa
natureza e não dependemos de modo algum da tua autorida¬
de, Chegamos à ciência apesar de ti, ao bem-estar apesar de
ti, à sociedade apesar de ti; cada um dos nossos progressos é
uma vitória em que esmagamos a tua divindade. Espírito
mentiroso, Deus imbecil, o teu reino está acabado; procura
entre as bestas outras vítimas. Agora, eis-te destronado e
quebrado. O teu nome, por tanto tempo a derradeira palavra
do sábio, a sanção do juiz, a força do príncipe, a esperança
do pobre, o refúgio do culpado, arrependido, pois bem, esse
nome incomunicável, Padre Eterno, Adonai ou Jehovah,
doravante votado ao menosprezo e ao anátema, será
conspurcado entre os homens! porque Deus é tolice e covar¬
dia; Deus é hipocrisia e mentira; Deus é tirania e miséria;
Deus é o mal... Enquanto a humanidade se inclinar diante
do teu altar, a humanidade, escrava dos reis e dos padres,
será reprovada; enquanto um homem, em teu nome execrável,
receber o juramento de outro homem, a sociedade será fun¬
dada no perjúrio, a paz e o amor serão banidos dentre os
mortais... Deus, retira-te! pois que, desde hoje, curados do
teu temor e tomados sensatos, juramos, com a mão levanta¬
da para o teu céu, que tu não és o carrasco da nossa razão e
o espectro da nossa consciência.53
Os adeptos prostram-se a seguir diante do Baphomet, ído¬
lo de cabeça de bode, que os Templários adoravam.
Compreende-se a espécie de ferocidade estúpida com que
a Maçonaria, dirigida pelas lojas-da-retaguarda, persegue as obras
católicas, quando se leu essa invocação a Satanás, dos Cavaleiros
Kadosch.
Acreditam os judeus, como vimos nas páginas preceden¬
tes, que nos abeiramos dos tempos messiânicos. O Messias, a
crermos neles, entregar-lhes-á o cetro do mundo. Mas a vitória
de Israel será precedida duma grande guerra na qual perecerão
os dois terços dos povos (1).
61
O Messias receberá as dádivas de todos os povos e não
recusará senão as dos cristãos. Os judeus serão imensamente
ricos; todos os tesouros dos povos passarão as mãos deíes, de tal
forma que precisará de trezentas jumentas para carregar as cha¬
ves das portas do local e dos cofres em que se encerrarão essas
riquezas (1).
Eis-aqui, a prenda:
“Todos os povos se converterão à religião judaica; os cris¬
tãos só (lêde católicos) não participarão desta felicidade; eles
serão inteiramente exteminados, porque provêm do demônio
(2), ao invés de provirem de Lúcifer, o Anjo de Luz, e da pri¬
meira mulher.
O ódio do judeu e o do Eranco-Maçon a Adonai, o Deus
dos cristãos, confundem-se e não fazem senão um só e mesmo
ódio, traduzindo-se pela violência e um desprezo absoluto do
direito e da eqüidade (*). O nome desse deus imbecil não sera
mais, daqui em diante, a sanção do juiz, a força de príncipe, a
esperança do pobre, o refugio do culpado arrependido.
Quando digo que judeus e Eranco-Maçons mofam do direi¬
to e da eqüidade nas suas relações com os católicos, não exagero.
Sabem algo a respeito as congregações e os pais de família.
N ão contentes de suprimir, de maneira arbitrana, o direito
que têm todos os Francêses de educar os filhos como lhes apraz,
dizem aos religiosos e religiosas munidos dos diplomas que a lei
(1) Tract. Pesachím, foi. 119, e tract. Sanhedrin, foi 116. Cf. Bachai. foi. 62.
(2) Tract Jcbaneniotts, foi. 24-b, e tract. Ab.. Zar. 3-b, V. Abatbanel,
Masmia Jesüa. foi. 65, e Bashai, foi. 85. V. também Sepher Zeror Damor,
foi. 125-b.
(*) N. do T - Também isto se evidencia em todo lugar onde o judeu pode
tomar pé por meio do seu agente político, o comunismo, embora passageii a-
mente. O ódio com que se atiraram contra os cristãos russos, apesar de
cismáticos, deixou atestado abjeto nas mutilações de sacerdotes e monges. A
Espanha, com o terrorismo exercido por agentes judeus misturados aos seus
amigos republicanos de Madrid, apresenta o mesmo quadro de ódio à Igreja
Católica e aos seus ministros. É o requinte, o sadismo da perversidade odienta.
62
exige: Doravante, não ensinaras mais!
Há melhor; alardeiam a pretensão de pôr a mão, em nome
do Estado, nos imóveis que pertencem quer às congregações,
quer às sociedades civis que alojam congregantes.
Apeiam os interessados para os tribunais? - judeus e Fran¬
co-Maçons lembram aos magistrados, muitos dos quais são ju¬
deus ou “viram a luz do terceiro cômodo’5, esta passagem do
Talmud: “Se um judeu tiver uma demanda contra um não-judeu,
dareis ganho de causa ao primeiro e cl ires ao outro: E assim que
quer a nossa lei.55
Aí está a explicação de certos julgamentos feitos em nossos
dias, e da pretensão que têm os tribunais de reter causas que
escapam à sua competência.
63
i •
'
CAPITULO X
DIRIGENTES E INGÊNUOS
65
Euma preparação para a grande obra que devemos começar,
Quando tiverdes infiltrado nas almas o desgosto dafamília e da
religião, deixai caírem certas palavras que provoquem o deseio
de ser filiado à Loja vizinha,” J
Pergunto-me que epíteto não merece uma sociedade que
usa semelhantes processos para aumentar o numero dos aderen¬
tes. Creio que, tratando a Piccolo-Tigre de velhaco, nao ultra¬
passaria os limites do permitido.
Ninguém melhor do que esse judeu põe em relevo a inge¬
nuidade, a imbecilidade, poderia eu dizer, dos infelizes de que
se serve a Maçonaria para atingir o seu fim.
Essa vaidade do citadino ou do buquês de identificar-se
com a Franco-Maçonaria, escreve ainda Piccolo, tem alguma
coisa de tão trival o tão universal\ que fico sempre em admiração
diante da ESTUPIDEZ HUMANA. ”
A estupidez humanai!7 Eu não me atreveria a empregar
semelhante linguagem. b
Ora, notai que não tenho de poupar o burguês, ao passo
que Piccolo-Tigre um irmão, que digo, um irntão? um
generalíssimo do exército maçónico, teria devido, parece, tratar
os seus subordinados com mais cortesia.
Juntando o motejo à injuria, o carrespond<mtTidos agentes supe-
rwres das Lojas piemontesas acrescenta, com sorriso nos lábios:
“Pasmo de não ver o mundo inteiro bater à porta de todos os
veneráveis e pedir a esses senhores a honra de ser um dos obreiros
a RECONSTRUÇð DO templo de
67
O Ir.: - Wllíaume diz, por sua vez;
Foi peíos iniciados do Oriente que recebemos os mistéri¬
os atuais,”
Os mesmos escritores constatam que os Albigenses não
tiveram outra origem; Michelet que, por certo, está longe de ser
suspeito, afirma por seu turno que judeus e Albingenses não
formavam senão uma mesma família.ccEstaJudém da França,
corno se chamou ao Languedoc, escreve ele, não lembrava a
outra somente pelos seus betumes e oliveiras: tinha também
Sodoma e Gomorra. Ora, era de temer que a vingança da Igreja
lhe desse o mar Morto.” E mais adiante: ceOs seus doutores
(BrabançÕes, que não eram outros senão os Albigenses do Nor¬
te) ensinavam em voz alta Aristóteles e, baixinho, os Arabescos
Jwmms, com o panteísmo de Averróes e as sutilezas da Cabala
YV*
68
CAPITULO XI
SE FALÁSSEMOS DOS
CHEFES DESCONHECIDOS?
69
São franceses, ingleses, alemães ou italianos esses CHE¬
FES DESCONHECIDOS ?
Aqueles com que se correspondia Hccolo-Tigre ERAM JU¬
DEUS.
Vimos servírem-se eles, alternativamente, de Palmerstnn.
71
Loja da Alta- Itália.”
Tendo-lhe o sr. de Camille perguntado como ia ele com os
membros da seita, eis-aquí qual foi a resposta:
Deixei a minha Loja da Ordem definitívamente, porque
adquirí a convicção profunda de que éramos unicamente instru¬
mento dosjudeus que nos impeliam à destruição total do cristia¬
nismo {1).”
O Sr. Gougenot des Mousseaux, que fez estudo profundo
da questão judaica, escrevia em 1869:
wOs que afirmam que o Conselho universal e supremo, mas
secreto, da Maçonaria, composto de nove membros, deve ter de
reserva, para os representantes da naçãojudia, UM MÍNIMO DE
CINCO LUGARES, porque assim o quer a constituição maçó¬
nica, cientificam-nos duma coisa que as simples leis do bom
senso nos declararam ter de ser (2).”
Dizia o mesmo autor, ainda em 1872:
“Devem os judeus, à revelia mesmo da maioria dos altos
dignitários da Ordem, jòrmar em maioria o conselho real esupiaww
da Maçonaria (3).55
72
CAPITULO xn
73
“ *“***■ - «-*«>
.. . Q"ando* imprensa pseudo-republicana, semítico-maçóni¬
ca devera eu dizer, solta em todos os pontos o mesmo grito de
guerra, se faz eco da mesma idéia, ou reproduz a mesJTcalú!
7vedhT7° PUbÜCí 3 PTcíPio surpresa, hesita em
aCaÍ>a’ en6dadamente> entregando os pontos.
de curta dur,
74
cipício do governo francês tornado escravo das sociedades se¬
cretas.
Era preciso mesmo.
Polichinelo não se pertence. Pertence àquele que o faz mexer-
se, quer diga ele galanteios a Rosine, quer sove o comissário.
Durante o cerco de Paris, os enfitados do Grande Oriente
nao julgaram a propósito fazer o sinal de aflição aos seus irmãos
da Alemanha, pela excelente razão de que a seita judeu-maçôni-
ca desejava que fôssemos esmagados.
Mas, quando vieram os maus dias da Comuna, arvoraram
os seus cordões multicores e a sua latoaria e, entregaram-se, nos
baluartes, às macaq uices mais excêntricas, na esperança de fazer
caírem as armas das mãos dos Versalheses, esperança que foi
enganada.
75
.
CAPÍTULO XIII
77
Na Rússia, foram os judeus que organizaram o Niilismo (*).
Ora, ninguém ignora que o Niilismo é, para a Franco-
Maçonaria atual, o que era o Iluminisrno para a Franco-Maço-
naria do convento de Wilhemsbad.
O semita Hertzen marcha à frente do movimento, Deutsch,
homommo do ex-confidente de Bismarck, dá à seita um impuí-
so excepcional, Hartmann, Geldenbourg e Madetzki, cujos
a ‘entados estão ainda presentes em todas as memórias, perten¬
cem, também, ao judaísmo.
Igual observação para os Niilistas refugiados em Paris e
Genebra, salvo raríssimas exceções.
, _ . ^°Ías francesas estão literalmente povoadas de judeus.
Muitos sao os Levy, os Nathar, os Meyer, os Móises, os Isaac, os
ermaun, etc,, etc. Contam-se por aí às dúzias. Em Paris so¬
mente, ha os Hickel, os Hirsch, os Hirlemann, etc. Professores,
negociantes, alfaiates e rabinos fratemizam com o burguês estú¬
pido que Piccolo-Tigre nos pintou.
Quando digo que o judeu dirige a opinião publica na Fran¬
ça e amures, hmito-me a constatar o que outros, e dos mais
competentes, constataram antes de mim
O revmo. Padre de Ratisbonne deu um retrato ao vivo dos
seus ex-correligionários:
“Naturaímente hábeis, engenhosos, e possuídos do instin¬
to do domínio, diz ele, os judeus invadiram gradualmente todas
as avenidas que conduzem às riquezas, às dignidades e ao poder.
O seu espinto infiltrou-se pouco e pouco na civilização moder-
na. Dirigem a bolsa, a imprensa, o teat ro, a literatura, as admi¬
nistrações, as grandes vias de comunicação na terra e no mar* e
pelo ascendente da sua fortuna e seu gênio, têm encerrada, na
nora presente, como numa rede, toda a sociedade cristã (I) (**).
79
Os Filhos da Viuva aos quais ele havia prèviamexite feito
dar a pasta das Finanças, do Interfor ou da Justiça, executavam
servilmente as suas ordens, sem que ele precisasse de recorrer ao
sinal de socorro.
As mesmas queixas se fazem ouvir na Itália.
O Giornale di Roma, em particular, fala com assombro da
preponderância do semitismo. “Cumpre, diz ele, pôr dique a
esta invasão; se não, nos acharemos um dia aprisionados, tantos
quantos somos.”
Tarde demais; o mal existe e não conseguirão desembara¬
çai -se dele, a não ser recorrendo aos remédios heróicos.
“Esses parasitas, acrescentava a mesma folha, têm nas mãos
a iortuna, a imprensa, asjunções do Estado
O que me espanta é o espanto daquele que escreve essas
linhas. Nada de tudo isso o teria surpreendido se houvesse sabi¬
do - e como podia ele ignorar? - que em Roma, não longe do
seu escritório de redação, existe uma Loja exclusivamente com¬
posta de judeus e que dessa Loja partem as ordens soberanas a
que os homens políticos obedecem sem protestar, podendo expô-
los a graves incômodos todo protesto.
80
CAPITULO XIV
81
cução da medida; ' *"* ass^ *
C£4'° Formular um projeto de lei.”
“Responderam as Lojas às diversas questões que lhes fo¬
ram propostas e das suas respostas revistas e corrigidas nas altas
esferas, saiu o projeto, de lei que se segue:
i r ^r%^Çâo para o pai ou para a mãe viúva de mandar
a força os filhos a escola;
“2." Supressão de toda instrução religiosa;
m f 3jnscnÇao do nome dos pais em falta num quadro ex¬
posto publxcamente diante da casa da câmara;
“4.° Condenação dos pais a multa de 100 francos no máxi¬
mo e, em caso de msolvabilidade, a trabalhos forçados deuma
tanta dias em proveito da comuna, ou a prisão de um a cinco
émSS&SSBS:“ “pMSo i” ■
Foi com esse fim que, a 16 de fevereiro de 1865, dois
meses depois da elaboração do programa que acabo de reprodu¬
zir, se fundou na Bélgica a Liga do ensino, com o concurso ativo
dos Franco-Maçons e judeus enfeudados à Maçonaria.
Na França, o Grande Oriente foi constrangido a ladear, não
stoTná° 35 CamaraS de então disP°stas a aceitar os seus propò-
82
No ano seguinte, julgava-se inútil dissimular por mais tem¬
po, e o Monde Maçmniqm falava em termos inequívocos da Liga
francesa e do seu fundador:
“Folgamos em verificar, escrevia o redator desta revista,
que a Liga do Ensino do Ir.: Macé e a estátua do Ir.: Voltaire,
encontram em todas as Lojas as mais vivas simpatias. Náo se
podiam unir as suas subscrições com mais harmonia. Voltaire,
isto é, a destruição dos preconceitos e superstições, a Liando
Ensino, isto é, a edificação duma sociedade nova, unicamente
baseada na ciência e instrução. Todos os nossos irmãos o com¬
preendem assim.53 (Abril de 1867).
No seu número de maio (mesmo ano) a revista citada ex-
primia-se com mais clareza ainda. Constatava que as doutrinas
da. Liga não diferiam nada das da Maçonaria e convidava todos
os Maçons a fazerem-se-lhe apóstolos.
Por sua vez, o Grande Oriente pronunciou-se no mesmo
sentido, em 11 de junho de 1870.
Mais tarde, quando as Câmaras votaram a lei sobre o ensi¬
no primário atualmente em vigor, o público nem sequer suspei¬
tou que a sua redação fora feita PELOS CHEFES DESCO¬
NHECIDOS da Maçonaria, e chegara ao Palacio-Bourbon pas¬
sando pela Bélgica e o templo da rua Cadet.
Esta campanha contra as escolas católicas fora preparada
de longa data.
Em 1853, um franco-maçon, Henrique Carie, fundava a
Aliança religiosa universal, cujos membros se compunham em par¬
te de judeus progressistas e livres pensadores mais ou menos em
evidência.
Contrariamente ao que o seu título parecia indicar, essa
sociedade negava o sobrenatural e fazia da religião uma institui¬
ção puramente humana.
Pretendia a secularização das instituições de beneficência,
tais como: Hospitais, casas de caridade, ambulâncias militares, etc.,
e a celebração civil do nascimento, casamento efunerais»
83
.. ., -fteperto de dez anos, os adeptos deram prova de
a vidade febril. Em 1860, tinham adquirido a quase certeza de
q e a sua obra estava definr,ivamente assentada e podiam
desvencilhar-se da mascara em que se embiocaram a princípio.
AAlmnçaIsraelita Universal, fimdadapelossrs. Crémieuxe
^^saced£u^AJmnfaRe%iosaUmvmal. Declara este último
que esta associaçao lhe parecia necessária para reerguer na França
« ranco-Maçonana, que perdera, muito do antigo vigor.
Ninguém ignora que Crémieux era um mais altos disnitá-
nos do rito escoces. ^
Essas duas revistas, preciso dizer, náo se endereçavam ao
povo ou pdo menos não o atingiam, V
O ir.: Macé compreendeu-o e foi fimdada L&a do Ensino.
As doutrinas ósuUiançalsmdha Univmal das Lojas maçóni¬
cas cheganam doravante até as massas populares e teriam como
resultado arrancá-las da Igreja e suftdr Las a idlTde páSâ
O judeu e o Franco-Maçon são igualmente cosmopolitas
seumd„rr a "43 °nde chama ° «« interesse, t o mundo o
0
85
* vir - í
. ^
p-v -
’.s.
■
CAPITULO XV
w _
87
cidências mais ou menos fortuitas, senão cump icidade inegável
e, para falar francamente, sou da opinião delas. g
^os tersos negócios financeiros que, desde 1877, têm
sido funestos a tantas famílias católicas, REVELOU-SE BE M A¬
NEIRA IMPRESSIONANTE, O ACORDO DO JUDEU DO
PROTESTANTE E DA FRANCO-MAÇONARIA.
Afigura-se fora de contestação o entendimento do judeu e
do Franco-Maçon, mas o do protestante com os Maçons e judeus
parece-nos duvidoso, dir-me-eis talvez.
U judeu, tornado prudente por suas desventuras, na Ale-
manha e alhures, diz Drumont, na Fmncejuive, não ataca mais
de frente o catolicismo; sopra Lutero, inspira-o, sugere-lhe me¬
lhores argumentos..
88
Waddington foi sustentar no congresso de Berlim. Estava certo.
Constatou-se vinte vezes a estreita conexão que existe entre o ju¬
deu e o protestante.
“Um protestante, disse Heine, é um católico que deixa a ido¬
latria trinitária a fim de marchar para o monoteísmo judeu (1).”
* * *
89
deSMttab (no plural Shittim) era considerada sagrada entre os
hebreus; por ordem de Moisés, o tabernáculo, a^-ca da afaça
or£! r 'Uten GS re'ÍgÍOSOS foram feitos dessa madeira, e o
profeta lsaias recomendava, aos Israelitas, de volta do cativeiro
tivessem o cuidado de plantar no deserto cedros e acácias (shittim)
cuja utilidade e encanto deviam ser incontestáveis (1).”
Hao de reconhecer os meus leitores, espero eu, que a mi¬
nha tese recebe, da opinião do grande escritor que cito ao termi-
nar, uni valor excepcional (*).
90
APÊNDICE
O TALMUD E OS JUDEUS
Gustavo BARROSO
O TALMUD E OS JUDEUS
1. ° - Berakhot, Da Benção.
2. ° - Béati, Pedaço de terra para os pobres.
3. ° - Demai, Frutos proibidos.
4. ° - Kílajim, Misturas proibidas entre plantas, animais e vestes.
93
5. ° SchVizz, O Sétimo Ano depois de seis de trabalho.
6. ° Tmmoth, Imposto aos Rabinos.
7*° Maaroth, Dizimo dos Levitas.
8.°- Mazes scheni, Dízimos gastos no Templo.
9. °- Kallah, Massa para os Rabinos.
.°
10 ■ Orlach, Prepúcio de árvore,
11.° " Bikkurim, O primeiro filho.
1. ° - Jabmuth, Da cunhada.
2. ° - Kethi both, Escrita, renda ou aluguel.
3. ° - Kidduschin, Verbo-Santo, noivado.
4. ° - Gittin, Carta de repúdio.
94
5. ° - Nedarin, Promessas e juramentos.
6. ° - Nazir, Da renuncia.
7. ° - Sotha, Da adúltera.
1. ° - Sebchim, Sacrifício.
2. ° - Menaehoth, Da oblação.
3. ° - Bakhoroth, Do primogênito.
4. ° - Chollin, Matança profana.
5. ° - Erachim, Valorização das coisas sagradas.
6. ° - Themurah, Da troca.
7. ° - Kheritoth, Do castigo e da exterminação.
8. ° - Meiiah, Das falsificações e desvios.
9. ° - Kimim, Das sobras.
10. ° - Thâmidj Do sacrifício diário.
11. ° - Middoth, Das medidas do Templo.
95
LIVRO VI: TEAROTH ou THAROTH, Modos de
purificação.
Tratados:
1. ° ■Niddah,
- Impureza feminina.
2. ° ■Keilim,
- Peças domiciliares.
3. °-■ Oholofb, Das tendas.
4. °-Negaim, Dos impuros.
5. °- Earah, 15a legítima vaca vermelha.
6. ° -Tkfaaroth, Sabedoria da purificação.
7. °-Mikwaoth, Banhos de purificação.
8. °»Makshirin, Das coisas que maculam.
9. °-Sablm, Dos fluxos impuros.
10. °-Ifebul yom, Purificados no mesmo dia.
11.° -Joda jim, lavagem das mãos.
12.° “Ufczim, Pedúnculo dos fiutos.
* * *
96
TEXTOS ESCOLHIDOS DO TALMUD
97
5" é duhios? Porque a alimentação dos
T. a ™ n£Cessana e a dos mo-judeus não é obrigatória.”
ANITH -10 a: “Por que as sentinelas dos Rabinos não re-
no dormngo? O Rabino Iokanan respondeu: Para
que ninguém pense que se estão ffaternizando com os
Nazarenos, que declaram o domingo Dia do Senhor.”
MEGILLAH - 66 a: “O Rabino Destaj diz que é permitido
provocar crimes contra os povos.” ”
MOTO KATAN -106 a: “F permitido ir à feira dos não-judeus
nh?rprar gad0,-eSCraV0S’ criadas> casas, campos e vi-
suas ff Sera° COI1Sldcrados como coisas salvas de
98
SOTHA - 356 a: “Os povos serão incendiados e reduzidos a
cal.”
BABA KAMMAH - 376 a: KUm israelita estará livre de pagar
indenização, se seu boi derrubar o do não-judeu; mas, se
o boi do não-judeu der abar o do israelita, o nâo-judeu
será obrigado à pagar indenização total, porque Jeová
não reconhece a propriedade dos haveres dos não-judeus.55
113 b: “Porque sabes que é permitido guardar o que o
não-judeu perdeu? Porque está escrito (Deuter. 22,3):
“Restitúi o que teu irmão tiver perdido, mas o não-judeu
não é teu irmão. Se devolveres, cometerás grande peca¬
do contra a lei.55
BABA MEZZIAH - 706 a: “Deves praticar a usura para com o
estranho.”
111b: “Não é permitido roubar o judeu, mas é permiti¬
do roubar o não-judeu.55
BABABATHBA - 54 b: “Os bens do não-judeu são tens do deser¬
to, são bens sem dono; quem os obtiver por ultimo adquiri-
los-á.”
SANHEDKIN - 57 a: “Ensina-se que a respeito de roubo, fur¬
to, rapto de uma mulher bonita, de um não-judeu por um
não-judeu e de um judeu por um não-judeu, é proibido;
mas de um não-judeu por um judeu é permitido. O derra¬
mamento de sangue de um não judeu por um não-judeu e
de um judeu por um não-judeu é proibido, mas de um
não-judeu por um judeu é permitido. A retenção do salá¬
rio de um não-judeu por um não-judeu e de um judeu por
um não-judeu é proibida, mas de um não-judeu por um
judeu é permitida.55
58 b: “Se um não-judeu bater num judeu, merecerá a
morte. Quem esbofeteia um judeu é corno se tivesse
esbofeteado a Divindade.”
74 b: “O coito dos não-judeus é como o coito dos ani¬
mais.”
99
gltoSfiSfdOS RabÍnOS Sâ° mais do que as
i
SCHÜLCHAN ARÜKH
(A Mesa Preparada)
103
amorSr ““ d“Sa **** pdma dc TClhacaria
104
mesmas condições.” (Daí os crimes rituais).
141,1: “E proibido fazer reverência diante da imagem duma
cruz, que é como um ídolo.”
147,1: “E permitido escarnecer dos tolos e dizer ao não-
judeu: O teu Deus ajuda-te ou abençoa a tua obra.”
158: “Nao se deve matar diretamente os não-judeus dedi¬
cados à idolatria e os pastores, mas também não se deve
salvá-los, no caso de estarem em perigo. Por exemplo: se
um cair na água, não se deverá tirá-lo, nem por dinheiro. E
não se deverá curá-los de uma doença mortal, nem mesmo
por dinheiro.”
232,12 -14: “Quem for obrigado a um juramento, mesmo
se for feito em nome de Deus, não deverá julgar o juramen¬
to válido, porque isto não é juramento de espécie alguma.
Se um rei, príncipe ou outros superiores ordenarem a um
israelita que jure o que mandam, ele não será obrigado a
dizer a verdade se disso resultar perigo contra um de seus
companheiros de crença. Se, por exemplo, sob juramento
tiver que dizer que um israelita violou esta ou aquela mu¬
lher, o o que for inquerido como testemunha, deverá dizer,
sem hesitação, o contrário do que sabe e revogar logo o
juramento o seu foro íntimo, considerando-o juramento
forçado. O mesmo deverá acontecer no caso de um superi¬
or querer apreender o dinheiro ou bens de um israelita,
tendo-os mesmo por precaução dado para guardar. Então,
o que os tiver guardado não precisará dizer a verdade, se
fôr obrigado ao juramento.”
241: “O filho de uma serva ou duma estrangeira não tem
nenhuma obrigação para com seus pais, porque cada crian¬
ça no ventre de uma serva ou de uma não-judia não é me¬
lhor do que um animal, como escreveu Ture Schab.”
CHOSCHEN HA-MISCHPAT - O Escudo da Justiça - 28:
“Se um israelita dever a um não-judeu e houver outro
israelita que possa testemunhar isso em favor do não-judeu
105
contra o israehta, nao existindo outra testemunha, e o não-
Pr2bid3 qUe.dC t“unho em seu favor, então estará
pioibido o israelita, em lugar onde a lei do não-judeu per-
X d?dá In /1™ df dMda em face de «m testemu-
nho, de da-lo em favor do não-judeu que o exija- e se iá
tiver dado esse testemunho, deverá ser excomungado.”
teniunhas ”a0'^udeu e escravo não podem servir de tes-
107
n(íTí c^dl1 d^KNdon,J ridj’ rC'C,Í •■«r primam-
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uma ação de conjunto contra ó ;Sri ^“Clda e “ nao disponham a
e assassino dos povos? DianUSUrári°’Iadrão
108
A VOZ DE JESUS E DE SEUS APÓSTOLOS
109
8,44: “Vós sois filhos do diabo e quereis cumprir os
desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o principio,
e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está
nele. Quando ele diz a mentira, fala do que lhe é próprio,
porque é mentiroso e pai da mentira.55
110
OS JUDEUS CONDENADOS PELA BÍBLIA
Í12
XXVI -38: “Perecereis entre as gentes e a terra inimiga
vos consumirá.”
XXVI - 39: “E, se ficarem ainda alguns deles, estes se mir¬
rarão entre as su as iniquidades na terra de seus inimigos, e serão
oprimidos de aflições por causa dos pecados de seus pais e dos
seus”
XXVI - 40: “Até que confessem as suas maldades e as de
seus maiores, com que prevaricaram contra mim e andaram ao
contrário de mim.”
XXVI -41: “Eu pois também andarei contra eles, e os
meterei em terra inimiga até que o seu circuncidado coração
fique corrido de vergonha. Então, pedirão perdão das suas im¬
piedades.”
Jeremias - VII:
15: “E eu vos lançarei bem longe da minha face, como
lancei a todos os vossos irmãos, a toda a linhagem de Efraim.”
XXIII - 39: “Portanto eis aí eu vos tomarei para levar-vos,
e vos abandonarei longe da minha presença a vós, e a cidade que
vos dei, e a vossos pais.”
XXIII - 40: “E entregar-vos-ei a um opróbrio sempiterno e
a uma eterna ignomínia, que nunca se apagará da memória.”
XVI -12: “E vós mesmos ainda fizestes pior do que vossos
pais, porque eis aí está que cada um vai atrás da depravação de
seu mau coração, para me não dar ouvidos”.
XVI - 13: °E lançar-vos-eí desta terra para uma terra que
não conheceis vós, nem vossos pais; e servireis ali a deuses estra¬
nhos de dia e de noite, os quais não vos darão descanso.”
Amós:
V: 21: “Eu aborreço e tenho rejeitado as vossas festas, e
não receberei o cheiro de vossos ajuntamentos.”
V - 24: tcE os meus juizes se darão a ver contra vós como uma
água que transborda, e a minha justiça como uma impetuosa cor¬
rente”
113
Ezequiel:
V -10: “Por isso os pais comerão a seus filhos no meio de
ti, e os filhos comerão a seus pais, e eu exercerei em ti os meus
juízos, e a todo vento espalharei os que restarem de ti.”
V -14: ctE eu te reduzirei a um desertor e a ser o opróbrio
das gentes que estão ao redor de ti, à vista de todo o que for
passando.”
V -15:4CE serás o opróbrio e a blasfêmia, o escarmento e
o assombro entre as gentes que estão no teu contorno, quando
eu tiver exercido os meus juízos contra ti com furor, e com
indignação, e com increpações de ira.”
Isaías:
XXXIII - 1: “Ai de ti, que roubas; por ventura nao serás tu
roubado? E tu, que desprezas, não serás também despresado ?
Quando acabares de despojar, serás despojado; quando, já can¬
sado, deixares de desprezar, serás desprezado,”
114
L
pelos Hohenzollern caíra nas mãos de Judá, surgiu a reação
contra a arrogância dos judeus... Desde esse momento, o
antisemitismo se acentua diariamente nos vários países do mun¬
do. Por toda a parte ecoa consideravelmente esse movimento,
sobretudo naquelas nações em que os judeus têm tudo nas mãos
e a população sofre seu domínio. Pouco e pouco se vai reali¬
zando a profecia de Is aí as...
Aliás, Moisés predisse o seu fim no Deuteronômio:
XXVIII - 29 : “...e não acertes nos teus caminhos.”
30 : “Recebas por tua uma mulher, e outro durma com
ela. Edifiques uma casa e não a habites. Plantes uma vinha e
não a vindimes.”
33; “Os fiai tos de tua terra coma-os um povo que tu não
conheces, e experimentes sempre as calúnias, e sejas oprimido
todos os dias.”
43: “O estrangeiro que vive contigo na tua terra subirá
sobre ti e estará mais alto, e tu descerás e ficarás mais abati¬
do”
47: “Porque não serviste ao Senhor teu Deus com gosto e
alegria de coração...”
115
.
OS JUDEUS E A IGREJA
117
XXVIII do de Veneza e LXX do de Latrão insistem nessas
proibições.
Leiam-se os Santos Padres da igreja, os Doutores:
S. Jeronimo declara na Epístola LXV: “Sinto nojo diante
desses circuncisos que perseg i lirani Nosso Senhor nas si¬
nagogas do diabo.35
No Livro II, testemunha: “È uso deles maldizerem os cris¬
tãos, que chamam Nazarenos, três vezes por dia, lançando-
lhes imprecações.35
Santo Ambrósio escreve no Sermão X das Calendas de Ja¬
neiro: A sinagoga e um lugar de perversidade, uma casa
de ateus, um refugio do absurdo, que o próprio Deus con¬
denou. “A condenação vem no cap. VII-14 de Jeremias. E
mais: “Não devemos somente evitar os pagãos, mas tam¬
bém os judeus, porque basta conversar com eles para prati¬
car uma impureza.33
S. João Crisostomo pronunciou um sermão célebre contra
os judeus, no qual disse: “A sinagoga é mais do que um
lugar de reunião de criminosos e negocistas, é a casa do
diabo. São as almas dos judeus que assim fizeram as sina¬
gogas.35
Na Apologética, dbrtuliano queixa-se de se originarem nas
sinagogas as perseguições romanas contra os cristãos. Delas
saiam o espírito de vingança e o ódio contra a Igreja nas¬
cente.
Os Papas Alexandre II e Inocêncio IJI proibiram aos cris¬
tãos sob pena de excomunhão e outras penitências ter rela¬
ções com os judeus.
O Papa Pio V expulsou por uma Bula, em 1568, os judeus
dos Estados da Igreja, em vista de seus crimes, atentamos,
magias, roubos e blasfêmias contra o Cristo e a Virgem
Santíssima. O Papa Paulo IV promulgou outra Bula no mes¬
mo sentido, documentando as acusações. Em 1593, o Papa
Clemente V II aprovou em nova Bula o teor das precedentes.
Na sua Bula de 1581, o Papa Gregório XIII conta que os
judeus costumavam pregar um cordeiro numa cruz, a fim de
zombarem da Paixão de Nosso Senhor. Por isso, o Santo
Padre proibia dar os sacramentos a todo cristão moribundo
que tivesse chamado um médico judeu para tratá-lo. Eis o
texto da Bula em questão: “Nós proibimos formalmente a
todos os crentes de ambos os sexos chamarem judeus ou
outros incrédulos para tratar dos cristãos enfermos ou deixa¬
rem que se introduzam em suas casas. Ninguém tem o di ¬
reito de chamá-los, de fazê-los vir em casa ou de utilizar seus
serviços, quer para si, quer para outrem.55 Essa Bula era lida
no começo de todas as quaresmas, O Papa havia tomado
essa resolução diante da célebre carta do Etnarca judeu de
Constantinopla aos seus correligionários da Erança meridio¬
nal, na qual lhes dizia: “Fazei de vossos filhos boticários e
médicos, a fim de tirarem a vida aos cristãos.55 Os textos do
TALMUD citados comprovam bem esse espírito judaico.
No seu Decreto CUM SIT MIMIS, preceitua o Papa
Inocêncio III: “Proibimos que os judeus exerçam cargos
públicos, porque isso seria motivo para se tornarem ainda
mais perigosos para os cristãos.55
O Papa Inocêncio IV louvara com estas palavras a inten¬
ção que tinha o Rei de França de expulsar os judeus de seu
reino: “Os judeus não observam as prescrições da Santa Sé
a seu respeito. Nós que dedicamos o maior cuidado à sal¬
vação das almas concedemos-te todo direito para expulsa¬
res os judeus. . Todas prescrições papais referentes aos
judeus estão contidas no BULLARIUM ROMANUM e
foram estatuídas pelos Papas Nicolau IX Paulo IX Santo
Pio X Gregório XIII e Clemente IX. Elas visam a defesa
119
completa da. sociedade cristã contra esse elemento comupfcor,
odiento e parasitário.
120
Além de arrendarem as rendas do Estado, arrendam mais,
conforme nos informam, albergues, aldeias e terras. Disso resul¬
ta grandes injustiças para com os cristãos, as quais se ajuntam
outras iniquidades. Quando se considera tudo isso, não se pode
deixar de avaliar que as consequências serão desastrosas e pode¬
rão mesmo ser catastróf cas.
O pior, porém, é que os judeus são recebidos na côrte dos
nobres, empregados como admistradores de bens familiares ou
comerciais com o titulo de marechal da corte. Conseguem, as¬
sim, o direito de habitar a mesma casa que os cristãos, podendo
exercer o seu poder à custa destes. Nas cidades, bem como nos
estabelecimentos públicos, podem-se ver os judeus misturados
aos cristãos. Acrescente-se a essa iniquidade poderem os judeu
ter em casa criados cristãos dos dois sexos.
Os judeus consagram-se especialmente ao comércio, o que
lhes permite enriquecer. Com uma usura ilimitada, arruinam
completamente as rendas e heranças. Embora tomem dinheiro
emprestado dos cristãos com taxa elevada, com o fim de cons¬
truir sinagogas, é claro para quem reflete que esse dinheiro lhes
vai servir para comerciar e que ganharão juros maiores do que
pagam, contando além disso que os seus credores cristãos defen¬
derão suas sinagogas por nela terem seu cabedal empregado.'’'
Depois de advertir, deste modo os prelados e o clero sobre
o panoramia do judaísmo na Polônia miniatura do que hoje se
passa na Rússia, o Papa chama a sua atenção para os Estatutos
Sinódicos, que os combatem, mandando que os cristãos se abs¬
tenham de qualquer negócio com os judeus e punir os que
recalcitrem, a fim de “libertar o nobre Reino da Polônia do
envilecimento e opróbio”.
A palavra de Roma não teve eco no seio da nobreza poloneza
judaizada e a nação envileceu a ponto de ser conquistada pelos
vizinhos e entre eles repartida. Hoje essa ameaça pesa sobre
121
I
122
t
*
t
*
t
*
AOS POVOS CRISTÃOS EM GERAL!
NÃO deixem de LER o livro mais debatido no mundo:
O CÓDIGO DO ANTI-CRISTO
3.A EDIÇÃO
23.° MILHEIRO
NÃO percam a oportunidade
de conhecer:
O plano dos judeus para a
conquista do mundo cristão.
SE é Cristão, cumpra seu de¬
ver adquirindo, neste livro, o
conhecimento da questão de
maior relevância para a hu¬
manidade ! Nele encontrará
respostas a estas perguntas:
Que são esses ‘'protocolos?**
Quem são os “Sábios de Sião ? ”
“A leitura, dês te livro forte,
nobrtraente pensado, vibrante-
OlmpnrtoTi
mente escrito e documentado,
O Ptâíiü doa tfiQSIpafÉ deve ser recomendada a todos
e dííííundoi aqueles qxie Se .interessam pe¬
O Cadima do Àf*h-í>ÍTií^r la obra dos “sábios de Siâo",
Provo* de ouWilicidiiíki,
envenenadores de povos, em¬
do<ijm eu fotâ, flertas *
■ 4 * comenfínd* * ' *
presários de catástrofes snter*
napionais, serpente viscosa que
procura, na constrição do» seus
aníis de bronze, asfixiar o mun¬
Volume broch. Rs, 7$ do",
«lailo )Jnuta«, no
I
“Correio da Manha."