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A Maçonaria Seita Judaica - L. Bertrand (Tradução G. Barroso) - Text

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A MAÇONARIA
SEITA JUDAICA
'

<
I. BEmÂÍ®

Suas origens, sagacidade e finalidades anticristãs

TRADUÇÃO DE
GUSTAVO BARROSO

Com um prefácio sobre A MAÇONARIA E O BRASIL


e um apêndice sobre O TALMUD E OS JUDEUS,
pelo Tradutor

AGENCIA MINERVA - EDITORA


CAIXA POSTAL, 1991 - S. PAULO

1938

j
I ii d I c e

Introdução:
A MAÇONARIA E O BRASIL
por Gustavo Barroso . 7

Origem e finalidade da maçonaria.9


O segredo maçónico e os juramentos ..10
O Estado no Estado... 16
Intemacionalismo maçónico.16
Sociedade secreta política.. 18
Ação anticristã.20
Uma justiça secreta. 22

A MA ÇONARIA - SEITA JUDAICA


Suas origens, sagacidade e finalidades anticristãs, por I.
BERIRAND . 23

Aos meus leitores (Prefácio do autor) ...25


A Maçonaria - Seita judaica - (Preâmbulo) .27
Cap. I - A Kabala ortodoxa. 31
Cap. II - A kabala farisaica tornada mais tarde kabala
maçónica. 31
Cap. III - Digamos uma palavra sobre a moral talmúdica
.*. 33
Cap. IV - Como não é conversa fiada o que precede.
Três cabeças num só boné.. 37
Cap. V - O que pensam disso os próprios interessados

Cap. VI - Ler por favor, atentamente o que segue .... 45


Cap, VII - Confissões dos chefes da seita.. 49
Cap. VIII - Nada de novo debaixo do sol.55
Cap. IX - Inimigos irreconciliáveis de Deus e dos Goym
.. . 59
Cap. X - Dirigentes e ingênuos.65
Cap. XI - Se falássemos dos chefes desconhecidos 69
Cap. XII - Meios e ação dos chefes desconhecidos 73
Cap. XIII - Os judeus arrancaram a máscara.. 77
Cap. XIV - Poder da palavra de ordem dada pelos che¬
fes desconhecidos . 81
Cap. XV - Algumas observações para registrar com cui¬
dado . 87

Apêndice:
O TALMUD E OS JUDEUS - por Gustavo Barroso.91

Textos escolhidos do Talmud ....97


O Schulchan Arukh (A mesa preparada). 103
A voz de Jesus e de seus apóstolos..109
Os judeus condenados pela Bíblia......111
Os judeus e a igreja.. 117
I

Introdução
i.

A MA ÇONARIA E O BRASIL

por Gustavo Barroso


ORIGEM E FINALIDADE DA MAÇONARIA

Segundo reza a “Biblioteca Maçónica ou Instrução Com¬


pleta do Franco-Maçon”, editada em Paris em 1864 e apro¬
vada pelo Grande Oriente do Brasil, os antigos mistérios
judaicos servem de tronco à Maçonaria Moderna. Alguns
israelitas, tendo habitado o Egito e voltado, depois, à
Judéia, fundaram em 1550, antes da era vulgar, os três
seitas Ciniana, Recabites e Essênia. Mas, de todas, a
ciniana é a que mais relação tem com a iniciação. Os ini¬
ciados nos mistérios Essênios viviam como “Irmãos” e a
iniciação a seus mistérios não era facilmente concedida
(vol. Io, págs. 43-44)”. No seu “Cours complete de
Maçonerie”, o maçon Vassal ensina que os mistérios ma¬
çónicos dos Essênios precederam os de Salomão, que nada
mais foi senão o seu restaurador ou reformador. Daí a
lenda concernente à fundação da Maçonaria durante a
construção do Templo salomônico, todas as palavras, ter¬
mos, expressões e símbolos judaicos que enchem os Ritu¬
ais da Maçonaria. Tanto assim que, - diz a “Instrução
Completa” citada, àpag. 46 do vol Io, —“a esperança de
tornar um dia a reconstruir o Templo de Salomão foi
introduzida nos mistérios maçónicos ”, Acrescenta à pág.
47 que os iniciados Essênios, espalhados pela superfície
do globo continuaram a transmitir os seus mistérios. E mais,
textualmente: “Mas é principalmente depois do estabele¬
cimento dos Bárbaros na Europa, que os judeus, então os
únicos viajantes, necessitados de uma proteção cosmopo¬
lita, entraram em grande número de lojas e lá fizeram pre¬
valecer seus usos e costumes. As insígnias maçónicas fize¬
ram cair em desuso as da Iniciação primitiva; e a Inicia¬
ção mesma perdeu e trocou seu nome pelo de Maçonaria.
Entre a Maçonaria antiga, já infiltrada de judeus,
como se viu, e a Maçonaria moderna, mais infiltrada ain¬
da, serviu de ligação a famosa Ordem do Templo, dos
Cavaleiros Templários, a qual, na opinião do maçon
Vassal, na obra precedentemente citada, era “um anel da
grande cadeia da Iniciação mística, colocada entre os
tempos antigos e os tempos modernosOs fins de seme¬
lhante Iniciação mística, declara o maçon G. Dumast, lu¬
minar da Ordem, tem em vista “o mundo inteiro povoado
* f

de homens probos e virtuosos E uma finalidade, por¬


tanto, cosmopolita, internacional. Por isso, no “Ritual do
32° grau - Mestre”, de 1916, publicação oficial do Gran¬
de Oriente, pág. 95, o maçon promete “trabalhar pela
emancipação da humanidade
Como se vê, documentadamente, a maçonaria nada
tem de nacional na sua origem e na sua Vitalidade. Nada
tem de brasileira, a não ser o disfarce do nome. E judai¬
ca e internacional Na sua constituição íntima também. A
mesma “Instrução Completa”, vol. I, págs. 101 e segs.,
enumera cinco Ritos principais da Maçonaria. O 1° é o
Rito Simbólico, que “existe em toda a parte do globo ”,
com três graus. O 2o é o Rito Escocês, com trinta e três
graus, sendo que o seu grau 32° é consagrado ao “co¬
mando militar da Ordem ” (op. cit., pág. 105), o que não
deixa de ser bastante curioso. O 3° é o Rito Moderno ou
Francês, com sete graus em duas séries. O 4 o é o Rito de
Misraim ou Egípcio, com quatro séries de graus, duas de

10
trinta e três, uma de onze e uma de doze. O 5oé o Rito de
Adoção, destinado às mulheres. A “Constituição” do
Grande Oriente do Brasil reconhece os seguintes Ritos:
Escocês antigo e aceito, Adonhiramita, Moderno ou Fran¬
cês, York e Schròder. Que há de nacional, de brasileiro
numa organização dessa natureza?
Além desses Ritos, há outras Ordens Maçónicas como
os Martinistas, os Cabalistas, os Rosa-Cruz da Alema¬
nha, os Carbonários da Itália e os Iluminados da Baviera,
subdivididos em múltiplas associações. Estes últimos
infiltraram-se nas Escolas Superiores, sobretudo nas Fa¬
culdades de Direito, com o pretexto da prática da benefi¬
cência através da chamada Burschenschaft ou Socieda¬
de de Companheiros, que, nos meios estudantis do Bra¬
sil, recebeu o nome de Bucha. Esta sociedade secreta
universitária é perigosíssima, porque perverte a alma da
mocidade que a ela se escraviza para fazer carreira, de
modo que um país fica aprisionado numa rede de funcio¬
nários, políticos, professores e magistrados filiados a uma
organização secreta de origem estrangeira e de fins cos¬
mopolitas. Ela conta os seguintes graus: Catecúmeno,
Crente e Apóstolo; depois, o Conselho dos Apóstolos com
seu presidente, o Conselho dos Iluminados com o seu e o
('onselho dos Divinos com o seu.

O SEGREDO MAÇÓNICO E OS JURAMENTOS

Para fazer parte da Maçonaria, pronunciam-se ju¬


ramentos terríveis, que mostram haver lá dentro segre¬
dos também terríveis. Em nenhuma conspiração se exi¬
gem compromissos tão fortes. Podem ser lidos na cita¬
da publicação oficiosa. A págs. 191-192, vem o jura¬
mento do Aprendiz, Io grau:

11
“Juro e prometo sobre os Estatutos Gerais da Or¬
dem e sobre esta espada, símbolo da honra, perante o
Grande Arquiteto do Universo, guardar
inviolávelmente todos os segredos que me forem con¬
fiados por esta Respeitável Loja, bem como tudo o
que eu nela vir e ouvir; nunca escrevê-los, traçá-los
ou deixar deles vestígios de qualquer maneira que
seja, sem que se me seja dado uma licença expressa
de a fazer e, nesse caso fá-lo-ei do modo que me for
indicado. Prometo amar meus Irmãos e socorrê-los,
segundo minhas faculdades; prometo, além disso, con¬
formar-me com os estatutos e regulamentos desta Res- .
peitável Loja. Consinto, se eu vier a perjurar, que o
pescoço me seja cortado, o coração e entranhas ar¬
rancados, o meu corpo queimado, reduzido a cinzas e
minhas cinzas lançadas ao vento, e que minha memó¬
ria fique em execração entre todos os maçons!”

A maçonaria afirma ser uma sociedade beneficiente.


Será necessário semelhante juramento para se praticar a
beneficência, mesmo ocultamente? Parece que ninguém
será tão tolo que acredite nisso.

As págs. 257-258, o juramento do 2o grau, Compa¬


nheiro:
i

“Juro e prometo ao Grande Arquiteto do Univer¬


so, em vossas mãos, Mestre Venerável, e a todos os
meus Irmãos, debaixo da fé do meu primeiro juramen- I
to, de guardar e conservar fielmente os segredos que j
me vão ser confiados, de não os comunicar, de qual¬
quer maneira que seja, aos Aprendizes; e sujeito-me
às penas do meu primeiro juramento, no caso de in¬
fração. ”

12
A Maçonaria nega ser sociedade secreta sob o pre¬
texto de ter estatutos devidamente registrados como soci¬
edade civil. Então, para que o juramento repetido de
guardar segredo sobre o que há lá dentro for revelado,
guardá-lo dos próprios Irmãos de grau inferior, guardá-
lo sob pena de morte, como fica provado com os docu¬
mentos citados? Se tais segredos fossem coisa boa, não
precisariam ser tão rigorosamente defendidos. O que é
bom se pratica à luz do sol.
Veja-se a corroboração do exposto à pâg. 321 do vol
/ da mesma obra. É o juramento do 3o grau, Mestre.

uJuro e prometo, em presença do Grande Arqui¬


teto do Grande Universo, debaixo da minha palavra
de honra, e da minha fé de Maçon, dliante desta
Respeitável Assembléia, de não revelar de maneira
alguma a nenhum Companheiro, Aprendiz ou Profa¬
no, segredo algum do grau de Mestre, dos que me
tem sido ou hão de ser confiados, debaixo das pe¬
nas a que me sujeitei pelos meus juramento. Neste
momento repito todos os juramento que já contraí
na Ordem. ”

Verifica-se pelo documento que há, segredos na Maço¬


naria guardados em compatimentos estanques e somente
rcvelalos comforme o maçon vai subindo de grau. A tais
vrgredos cegamente se escraviza aquele que jura. E, se a
Maçonaria exigir dele atitude contrária aos interesses de
w/í/, pátria, das instituições tradicionais de seu país, da
disciplina militar, no caso de ser oficial? Note-se que, em
acu hum desses juramentos, se prometem fazer coisa algu¬
ma pelo Brasil. Todas as finalidades ficaram ocultas no
segredo.

13
Leia-se o juramento do 5° grau, Grande Eleito Esco¬
cês, no vol II, págs. 51-52:

“Juro e prometo, na presença desta assembléia,


de nunca revelar os segredos, direta ou indiretamen¬
te, aos profanos nem aos maçons inferiores, etc...

Tudo isso para a prática inocente da filantropia pare¬


ce demasiado a qualquer pessoa de mediano bom senso.
Os juramentos de todos os graus, con tidos por inteiro
nos volumes da “Instrução Completa’ comprovam a exis¬
tência de segredos que se não revelam a profanos nem
mesmo a maçons de grau inferior. Esse cuidado demons¬
tra que tais segredos são muito graves, tanto que se ocul¬
tam de tal modo. Ora, numa sociedade bem organizada e
que se defende da ação das forças ocultas, não se po¬
dem nem devem permitir associações que_escravizam os
cidadãos por meio de juramentos dessa natureza. O Có¬
digo Penal proibe por isso as sociedades secretas. A Ma¬
çonaria escapa à lei com o eufemismo de registrar esta¬
tutos e se declarar sociedade civil; mas seus próprios
juramentos a acusam de guardar segredos que lhe não
convém sejam revelados nem. a seus próprios membros
ainda não completamente experimentados. Naturalmen¬
te, nenhum desses segredos se imprime, mas é claríssimo
que, se tudo o que se passa nas lojas fosse o que precei¬
tuam Rituais, Cobridores, Regulamentos, Estatutos ou
Constituições, seriam incompreensíveis, senão infantil¬
mente ridículos, juramentos tão solenes e tétricos, jura¬
mentos mortais.
O juramento do grau 18°, Rosa Cruz, é um documento
notável em favor da tese exposta. Está na op. cit., vol. II,
pág. 161:

14
“Prometo, debaixo de Palavra de honra, pelos
mesmos juramentos que já prestei nos graus antece¬
dentes, de jamais revelar os segredos dos Cavalei¬
ros da Águia, com o título de Rosa Cruz, a um Irmão
de grau inferior, nem a profano algum, sob pena de
ficar para sempre privado da palavra, e de viver
perpètuamente nas trevas, seja meu corpo a fonte de
um rio contínuo de sangue, sofra minha alma as mai¬
ores angústias; seja meu leito formado pelos espi¬
nhos os mais penetrantes, minha única bebida o fel
e o vinagre, e enfim perca eu a vida sobre uma cruz,
se transgredir as leis que vão ser-me impostas. Pro¬
meto outrossim nunca revelar o lugar onde fui rece¬
bido nem por quem o fui! ”

Além dos juramentos, os Maçons se reconhecem por


meios de sinais secretos, de toques rituais, de palavras
cabalísticas que se mudam semestralmente, usando diver¬
sos alfabetos, quando se escrevem. Esse sistema de escri¬
ta secreta pode ser verificado na referida “Instrução
Completa”, no Regulamento do do Maçon, vol. II, pran¬
chas II e 12, pág. 269, vol. III, est. 7. O que o livro não
publica, porém, é a combinação criptogramática dos
hieróglifos e caracteres desses alfabetos.
r

E claro, pois, que a maçonaria forma verdadeiro quis¬


to no seio da sociedade brasileira. Regula-se até por um
calendário especial (Vide op. cit. vol. II, págs. 335, 341,
etc.), que todos os anos o Grande Oriente faz imprimir
Sua era é denominada ERA MAÇÓNICA e segue a Cro¬
nologia hebraica. “O ano maçónico é o ano legal e reli¬
gioso dos hebreus, que começa no mês de Nisan, o qual
corresponde ao mês de Março da Era Vulgar, época em
que (segundo o Êxodo, cap. XII, v. 40) os hebreus saí¬
ram do Egito”, declara o livro citado à pág. 34L

15
Maçonaria Brasileira? Com origens hebraica, calen¬
dário judeu e ritos franceses ou escoceses?

O ESTADO NO ESTADO

Esse quisto constitue pela sua organização um verda¬


deiro Estado oriundo de tradições judaicas dentro do
organismo nacional. Na sua pág. 14, a Constituição do
Grande Oriente do Brasil trata dos Poderes Maçónicos.
É o capítulo III. Leiamos o art 26°: “O GOVERNO DO
GRANDE ORIENTE DO BRASIL, que tem por órgãos os
PODERES LEGISLATIVO, EXECUTIVO, E JUDICIÁRIO,
constitue-se tendo por base o sufrágio de todo o POVO
MAÇÓNICO."
Aí estão todos os elementos constitutivos de um Esta¬
do dentro do Estado e Estado Secreto. Há o Povo Maçó¬
nico. Há os três Poderes.

INTERNA CIONALISMO MA ÇÔNICO

Essa sociedade de origens judia, cosmopolita,


intermacional, antinacional, baseada em segredos guarda¬
dos sob juramento de morte, declara-se de caridade, mas
está unida a outras entidades do mesmo caráter que funcio¬
nam em países estrangeiros. Vejam-se os documentos:
No art. 29° § 2o letra a do Cap. III da Constituição
precatada se declara que UM REPRESENTANTE DAS
POTÊNCIAS MAÇÓNICAS ESTRANGEIRAS FARA PARTE
DO CONSELHO GERAL DA ORDEM. Já se vê que o es¬
trangeiro participa da direção interna da sociedade ou,
pelo menos, a fiscaliza. O Cap. VIII da referida Constitui¬
ção preceitua no art. 53°, n° 2: manter assídua correspon¬
dência com as Potências Maçónicas Estrangeiras. O Cap.
XIII regula todas essas relações exteriores.

16
Não pode restar a menor dúvida quanto ao caráter
internacionalista da Maçonaria diante destas palavras da
pág. 89 do “Ritual do 3° grau, Mestre ” de 1916, com o
Caráter de Autenticidade do Grande Oriente. Refere-se à
lenda judaica de Hiram, suposto fundador da Maçona¬
ria: “Esta legenda liga entre si por um caráter comum,
testemunho de uma origem comum, AS DIFERENTES FE¬
DERAÇÕES MAÇÓNICAS ESPALHADAS NA SUPERFͬ
CIE DO GLOBO. ” Trata-se, portanto, de federações de
sociedades secretas espalhadas pelo Mundo, unidas entre
si por uma origem comum, judaica, escapando ao controle
das polícias e dos governos, visando finalidades secretas,
no que é manifesto perigo para a Ordem Social.
Nos diplomas maçónicos, em pergaminho, geralmente
em várias línguas, recomenda-se que TODOS OS
MAÇONS DO UNIVERSO considerem o portador como
digno Irmão: “o reconheçam e protejam, como Nós faze¬
mos aqueles que invocarem o Nosso auxílio ”, O próprio
diploma é endereçado a TODOS OS MAÇONS REGULA¬
RES DO UNIVERSO.
Todas as dúvidas que porventura ainda possa haver
sobre as ligações internacionais da Maçonaria Brasileira
desaparecem diante desta publicação maçónica: ‘Boletim
Comemorativo do Cinquentenário da extinção da escra¬
vatura em São Gabriel, levada a efeito pela Benemérita,
Augusta e Respeitável Loja Simbólica Rocha Negra7’, à
pág. 6: “Que o mais alto Corpo Maçónico do Rito Escocês
Antigo e Aceito é o Soberano Supremo Conselho do Grau
33, presidido por mim Soberano Grande Comendador. Que
um Supremo Conselho só é legítimo, quando instituído por
Carta Patente fornecida por outro Supremo Conselho Con¬
federado. Que não é permitida a existência de mais de um
Supremo Conselho em cada país, a não ser nos Estados
Unidos, onde existe um Supremo Conselho para a Jurisdi-

17
ção do Norte da República e outro para a Jurisdição Sul,
em atenção ã vastidão e enorme população do país e isto
mesmo conseguido por meios regulares. Que existem atu¬
almente 36 Supremos Conselhos em todo o Universo, que
se reunem em Congressos Internacionais de cinco em cin¬
co anos. Que um Supremo Conselho só pode funcionar
com a presença de onze de seus membros, no mínimo... Em
1839, foi fundado no Rio de Janeiro o Soberano Supremo
Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito para
o Brasil, com Carta Patente fornecida pelo Supremo Con¬
selho da Holanda... Em 1861, ligou-se ao Supremo Conse¬
lho o Grande Oriente do Brasil, fundado na mesma Capi¬
tal em 1831 e que trabalhava pelo Rito Francês ou Moder¬
no. Unidos esses dois Altos Corpos Maçónicos, passou o
mesmo Irmão que era eleito para o cargo de Grão Mestre
do Grande Oriente a ser eleito também para o cargo de
Grande Comendador do Supremo Conselho... Tendo sido
advertido pelos seus congêneres, em vários Congressos
Internacionais, de que essa organização poderia arrastá-
lo a irregularidades maçónicas, o Supremo Conselho do
Brasil fez sentir em 1921 ao Grande Oriente que ela lhe
era prejudicial e desde 1925 passou-se a eleger Irmãos
diferentes para a presidência dos dois Altos Corpos Ma¬
çónicos.

SOCIEDADE SECRETA POLÍTICA

A Maçonaria garante ser apolítica, como garante ser


filantrópica o brasileira. Seus documentos provam o con¬
trário. Leiam-se alguns: “Sessão das Lojas Independên¬
cia e Regeneração, 3° em Campinas, Província de São
Paulo, em 20 de Junho de 1888. Estas Augustas Lojas,
no exercício pleno dos direitos mais artigos de nossa Su¬
blime Ordem, vêm solicitar o concurso e a cooperação

18
dessa Augusta Loja para uma representação ao
Sapientíssimo Grande Oriente no sentido que passamos a
expor: Em sessão plenária realizada em comum no dia 15
do corrente foi discutida e aprovada a proposta seguinte:
“Propomos que essas Augustas Lojas, inspirando-se no
Santo Amor da Pátria, se pronunciem com leal franqueza
contra a próxima instalação do 3° Reinado, pelo previsto,
ainda que lamentável, falecimento do Senhor D. Pedro II.
A Senhora Princesa Regente, futura Imperatriz do Brasil é
notoriamente católica fanática e seu espírito fraco todos
sabem que é dirigido pelos padres romanos. O Príncipe
consorte Senhor Conde d’Eu é um homem avarento edu¬
cado na fatal escola do direito divino e do predomínio mi¬
litar, É claro, portanto, que a futura Imperatriz do Brasil,
ou seja pela influência dos seus confessores, ou de seu
esposo, presidirá à mais intransigente perseguição à Ma¬
çonaria do Brasil. Em tal conjuntura, é dever inelutável
de nossa Ordem colocar-se ao lado da Pátria e, CONSPI¬
RAR RESOLUTAMENTE contra o 3o Reinado... ” Assina¬
ram esta circular de convite para CONSPIRAR os venerá¬
veis, vigilantes, oradores e secretários das duas Lojas.
Pelo documento verifica-se que a Maçonaria lançava
acusações infantis contra os dois Príncipes e, falando para
disfarçar, no amor da Pátria, resolvia CONSPIRAR com o
medo de uma futura perseguição contra a sua existência.
A essa conspiração visava a mudança das instituições do
Pais. Não é isso conspiração política bem caracterizada?
A 19 de Abril de 1936, o Oriente de Porto Alegre es¬
tampou alí, na Seção Livre do “Correio do Povo”, uma
Proclamação, confessando as atividades políticas
conspiratórias e revolucionárias da Maçonaria, de que
vão a seguir alguns trechos: “E, na celebração do Pri-

19
me iro Centenário de um dos três feitos maçónicos do Bra¬
sil (1822, 1835-45, e 1889), queremos abraçar fraternal-
mente a todos os nossos irmãos de raça... quer do ponto
de vista ideológico e quer na feição política, já não pode
caber a mínima divida sobre o fato de haver sido a Gran¬
de Revolução (dos Farrapos) um movimento visceralmente
maçónico, de jure e de facte... As insígnias do Estado, as
proclamações de época, tudo quanto existe de autêntico
sobre a Grande Revolução serve para atestar a
estruturação genuinamente Maçónica do Movimento. ”
Ultimamente, o vespertino carioca “O POVO” publi¬
cou em “cliché ” vários documentos comprobatórios das
articulações da Maçonaria com os elementos comunistas
da extinta Aliança Nacional Libertadora. O documento do
Komintern revelado pelo Estado Maior do Exército, que
provocou o Estado de Guerra, claramente se refere ao papel
da Maçonaria no desencadear do movimento comunista
no nosso país.

AÇÃO A NTJCRISTÃ

Provemos agora a ação da Maçonaria contra as ba¬


ses institucionais da civilização cristã.
Sob o reinado de Luiz Felipe, em França, um judeu
que se ocultava sob o pseudônimo de PICCOLO TIGRE,
assim redigiu umas instruções destinadas aos agentes
superiores das Lojas Maçónicas do Piemonte:

“O essencial é isolar o homem de sua família o


corromper-lhe os costumes. Não há quem não apre¬
cie a distração dos cafés e espetáculos. Insinuai
discretamente a má vontade ao trabalho; mostrai
como todos os deveres são penosos. O homem nas-

20
ceu rebelde. Aquecei até ao rubro êsse desejo de
rebelião. Mas,... cuidado! E’preciso impedir, con¬
ter o incêndio. Isto é apenas uma preparação para
a grande obra que devemos começar. Quando
tiverdes infiltrado nas almas o desgosto da família
e da religião, deixai escapar uma palavrinha que
excite a curiosidade de entrar para uma Loja Ma¬
çónica. ”

Essas cínicas e imorais instruções trazem a data de 18


de Janeiro de 1822 e foram divulgadas depois de autenti¬
cadas, por Bertrand, no opúsculo célebre “A Maçonaria
Seita, Judaica", que traduzimos neste volume.
O irmão Blatin, presidente do Grande Colégio dos Ri¬
tos Maçónicos, declarou alto e bom som: “A Maçonaria
tem uma moral particular: ela exalta o que o catolicismo
condena e condena o que o catolicismo exalta. ”
Os que se orgulham de pertencer a uma sociedade cris¬
tã, deveriam querer saber o que pensa a Maçonaria do
pudor: “O pudor é uma invenção moderna, filha do des¬
prezo cristão pela forma e pela matéria. ” Foi com estas
palavras de Teófile Gautier que, em 19 de Dezembro de
1911, um conferencista maçon definiu o pudor em sessão
da Loja francesa “Le Portic” (Vide “Action Catholique", -
n.° 25 de Maio de 1912).

Nada mais contrário aos sentimentos cristãos do que o


prática do chamado MALTHUSIANISMO. Pois bem, pro¬
cessado um dos apóstolos dessa causa infame, o maçon e
judeu Paul Robin, foi defendê-lo no juri em Paris o judeu
e maçon Salomão Reinach, que disse ao terminar o seu
discurso maçónico: “Paul Robin merece uma estátua!"

21
UMA JUSTIÇA SECRETA

Além disso, segundo consta da “Constituição” do


Grande Oriente, a Maçonaria se arroga o direito de pos¬
suir uma justiça de caráter secreto, com tiribunais de
várias instâncias, inscritos nas disposições do cap. XVII.
Essa justiça Maçónica se rege por um Código Penal a
que se refere o mesmo Capítulo, o qual não é conhecido
de ninguém a não ser dos maçoins dos altos graus. Isso é
absolutamente incompatível com uma sociedade devida¬
mente policiada.

PORTANTO:

A Maçonaria, a Carbonária, o lluminismo, a


Burschenchaft e outras organizações da mesma natureza
são pela suas origens e finalidades contrárias
fundamentalmemíe às tradições do Povo Brasileiro e aos
interesses da Nação; são associações de caráter secreto
e, na essência, antinacionais e anticristãs, embora pro¬
curem aparentar outra feição; e tais sociedades exigem
de seus membros juramentos contrários aos deveres mo¬
rais dos civis, à honra e a disciplina dos militares.

22
A MAÇONARIA - SEITA. JUDAICA
Suas origens, sagacidade e finalidades anticrlstãs

por

LBEKTRAND
Titulo do original desta tradução:

LA FRANC-MAÇONNERllE
Secte Jialve
Ses origines, son aprit et le but qirelle poursuit

par

I. BERTRAND

ÈDITION de la Librarie Bloud et Cia - Paris, 1903

24
Aos meus leitores

O fim único que me propus, ao escrever este


panfleto foi o de esclarecer os que me lerem sobre a
origem de uma seita, cujos chefes pretendem recons¬
truir o poder judeu sobre as ruínas da civilização fran¬
cesa e cristã.

Pus de lado toda a pretensão literária, limi¬


tando-me a citar fatos e a agrupar documentos para
deixar ao leitor o cuidado de concluir por si mesmo.
Acredito que isso vale mais para a manifestação da
verdade do que as considerações pessoais a que me
poderia dedicar.

I. BERTRAND
V.

• * A
A Maçonaria - Seita Judaica

Secus ac cadaver.

E de origem judaica a Franco-Maçonaria? A afirmativa


pode ser sustentada com provas confirmatórias.
O que se não poderia contestar é que, desde há muito,
ela é um sucedâneo da Sinagoga.
O Grande-Oriente procura sem dúvida negá-lo. Mas
nenhum dos que estão ao corrente da questão crê na sua
independência. Sabem todos que ela obedece ao Kahal com
uma docilidade que deixa longe de si a passividade que cen¬
suram aos discípulos de Santo Inácio.
Procedamos com método.

27
CAPITULO I

AKABALA ORTODOXA

jPRIMEIRAMENTE, chamou -se Kabala ao ensinamento oral


que servia de comentário ao texto de lei e que Moisés transmitiu
a Josué e àqueles dos seus discípulos que gozavam da sua confi¬
ança.
A Kabalacompunha-se de duas partes:
A primeira tinha por escopo fixar o sentido das prescrições
mosaicas. Sabia-se, por ela, o que era permitido, obrigatório e
ilícito.
A segunda tinha caráter puramente dogmático. Tratava da
natureza de Deus, da espiritualidade e imortalidade da Alma, do
mistério da Santíssima Trindade, da Incarnação do Verbo”, das
inteligências celestes, etc., etc.
O conjunto da Kabala formava o Talmud antigo, ou orto¬
doxo.
Durante o cativeiro de Babilônia, o ensino tradicional so¬
freu lastimáveis atentados.
Na volta das tribos a Jerusalém, Esdras recebeu de Deus a
ordem de consigná-lo por escrito, depois de tê-lo desembaraça¬
do das escórias que o deshonravam.
Os doutores da Lei receberam o depósito do mesmo, mas

29
abstiveram-se de comunicá-lo ao povo. Nunca falaram do Mes¬
sias à plebe, e a sua missão e dos caracteres pelos quais teria ele
podido ser facilmente conhecido. Por isso, Cristo os reprovava
de terem a luz escondida sob o alqueire.
tcGs kabalistas da antiga Sinagoga, diz Drach, falavam numa
linguagem obscura, ininteligível para o vulgo, das tradições rela¬
tivas a tal ou qual ponto do que devia constituir mais tarde o
dogma cristão (1).”
A Kabala, mercê das manobras interessadas dos rabinos,
acabara caindo no esquecimento, quando, no século I\^ revela¬
ram ao mundo cristão a sua existência o judeu Paulo. Ricci e
Pico Delia Mirandola.
Drach faz notar que o estudo da Kabala, ou do que dela
restava, teve por efeito reconduzir à Igreja grande número de
israelitas. Vendo isso, usaram os rabinos de todos os meios em
seu poder para fazê-la desaparecer.

(I) Drach, Harmonie, tomo II. pág. 25.

30
CAPÍTULO II

A ABALA FARISAICA TORNADA MAIS


TARDE KABALA MAÇÓNICA

AO LADO da Kabala ortodoxa, figurava em linha paralela a


Kabal ou ensino oral farisaico, que Elifas Levy, o patriarca do
ocultismo moderno, considera com razão como constituindo o
dogma da alta magia (1).
Depois da destruição de Jerusalém, os rabinos recolheram
as doutrinas dos antigos fariseus e com ele formaram o Talmud
moderno, mescla impura de devaneios absurdos tomados de em¬
préstimo aos Magos, e de princípios de moral capazes de revoltar
as consciências menos delicadas.
O Talmud farisaico compõe-se daMischna, a qual forma a
base da kabala da esquerda, e da Ghemara que é o seu comentá¬
rio.
Os judeus colocam o Talmud acima da Biblia.
wOs que violam os preceitos dos Escribas, escreve Ferrari
e, depois, Maimõnides, devem ser punidos mais severamente do
que os que violam a lei de Moisés; o infrator da lei de Moisés
pode ser absolvido, absolvipotest, mas o violador dos preceitos
dos rabinos têm de ser punido de morte; morte moviatur (2).

(1) Eliphas Levy, Histoire de La Magie, pág, 23, Paris, 1880


(2) Vide Drach, Dexiéme lettre d ‘un rabbín.
CAPITULO III

DIGAMOS UMA PALAVRA SOBRE A MORAL


TALMÚDICA

“AS PRIMEIRAS edições do Talmud oferecerem o texto desse


código, diz Drach, em toda a sua integridade (1).”
As de Veneza, em 1520, de Amsterdam, em 1600, e a gran¬
de tábua rabínica, em quatro volumes impressos por Bomberg,
encerram in extenso as passagens hostis dos comentadores bíbli¬
cos contra os cristãos.
Na edição de Froben, impressor de Basiléia (1581), os cen¬
sores Marius Mamus, Italus Brakenais e Petrus Cavallerinus su¬
primiram os diversos parágrafos onde se ultrajava a Cristo, e
onde se acusavam os cristãos de vícios abomináveis.
Pouco tempo depois, os judeus acreditaram poder restabe¬
lecer integralmente esses textos, na edição de Cracóvia. Mas o
Sínodo reunido na Polônia, em 1631, vendo o mau efeito que
produziam nos católicos hebraizantes, prescreveu cortá-lo nas
futuras edições.
Eis aqui o texto da sua encíclica, para a qual chamamos
particularmente a atenção do leitor:

cc ...Ordenamos, sob pena de excomunhão maior, diz


a douta e prudente assembléia, que nada se imprima, nas
edições futuras da JMischna ou da Ghemara, que tenha rela¬
ção, em bem ou em mal, com os atos de Jesus Nazareno.
Ordenamos, por conseguinte, que se deixem em branco os
lugares que se referem a Jesus Nazareno. Um círculo como

(1) Op. cit.j págs.300-301; 1827

33
este: O, posto no lugar advertirá os rabinos e mestres-esco-
las para ENSINAREM À MOCIDADE ESTAS PASSA¬
GENS DE VIVA VOZ SOMENTE. Por meio desta pre-
caução, os sábios dentre os Nazarenos não terão mais pre¬
texto de nos atacarem a esse respeito (1).”

Agindo assim, o Sínodo dava prova de circunspeção; mas,


a despeito da sua prudência, não podia cancelar tudo quanto é
de natureza para levantar a indignação da gente de bem, naquele
vasto compêndio.
Creio útil dar aqui umas passagens dele, para a compreen¬
são do assunto que trato.
A Ghemara estabelece como princípio que os Judeus são
uma emanação da substância divina e os não judeus sementeira
de gado.
“O povo eleito, diz o grande Abarbanel, um dos
comentadores mais estimados daMischna} é digno da vida etema;
os outros povos, ao contrário, se parecem com burros e serão
tratados como tais (2).”
Não menos gracioso é o rabi Alenachem:
ccVós, Israelitas, diz ele, vos sois homens, mas os outros povos
não são homens. - Os Israelitas sao os únicos chamados homens.
Os idólatras - isto é, os discípulos de Cristo - vêm do espírito impu¬
ro e devem a esse título, levar o nome de porcos (3).”
Pasmai, depois disso, de que o Talmud permita aos judeus
procederem para com osjjoym (cristãos) com o pouco caso mais
absoluto.
ccVós sereis puros com os puros, lenmos nós num dos trata¬
dos de que se compõe a obra, e perversos com os perversos (4)
O judeu não deve saudar o ímpio, isto é, o cristão, a não

(1) Vide Drach, Harmonie, tomo I, pág. 187-10


(2) Abarbanel, no seu comentário do Hos. IV, pág. 238.
(3) Jalqúf
(4) Tract B. Bathra. Tract. Barachoth.

34
ser que a necessidade da paz exija o contrário,
/

“E permitida a hipocrisia, neste sentido de que o judeu pode


mostrar-se polido para com o ímpio. Que o judeu o honre e lhe
diga: Eu vos amo, se o judeu precisar dele55(l).
A Gbemara vai mais longe. Declara que “Deus deu aos ju¬
deus todo o poder sobre a fortuna e a vida das outras nações (2).”
Maimônides, o sábio doutor ensina que se “não deve roubar
a um judeu, mas se podem conservar os haveres subtraídos a um
cristão (3)”.
"Não há mal, afirmam ainda os autores do Talmud, em en¬
ganar umjfo)! (cristão) e praticar a usura em relação a eíe, mas, se
venderem algo ao vosso próximo (isto é, a um judeu) ou lhe
comprardes o que quer que seja, vos é proibido enganá-lo (4).”
Recomendo à atenção dos leitores a teoria doe talmudistas
em matéria de justiça:
“Se um judeu tiver demanda com um cristão, dareis ganho
de causa ao primeiro. Assim o quer a nossa lei (5).”
Não é aplicável este princípio senão nos países onde, como
no nosso (Erança) atualmente, a Sinagoga fala como senhora so¬
berana,
Se, ao contrário, os cristãos detêm o poder, deve o judeu
recorrer às intrigas e à corrupção.
Eis ainda alguns aforismos que haveria imprudência em des¬
prezar:
cAquele que dá aqgoy (ao cristão) o que ele perdeu não acha¬
rá a graça diante de Deus.- Quando xxmgoy tem nas mãos tuna
letra atestando que emprestou dinheiro a um judeu e, vindo a
perdê-la, a encontre outro judeu, este não deve restituí-la (6).”

(1) Tract. Baraehoth.


(2) Sepher Cad-Halqqarim
(3) Sepher Ri-Mizvoth. - Jad Chaz, Bilch, Geneba I.
(4) Sepher Cad-Halqqarim
(5) Talm.} Tract. Baba Qama.
(6) Nethib. IV.

35
Ensina Maimonides que uDeus ordena que se pratique a
usura para com ogoye não se lhe empreste dinheiro a nao ser
consentindo ele em pagar ao judeu juros que permitirão a este
tazer-Ihe mal, ao passo que doutra forma se há de agir para com
o israelita (l).55
Citemos ainda o sabio conselho que o rabino Schwabe dá
aos seus correligionários:

ccSe um cristão precisar de dinheiro, deverá o judeu


engana-lo. Com habilidade acrescentará juro usurário a juro
usurário, até que a soma sej a tão elevada que o cristão se
ache na impossibilidade de pagar sem vender os seus bens,
ou até que a soma suba a algumas centenas ou milhares,
segundo a fortuna do devedor, e tenha o judeu a possibili¬
dade de mover-lhe um processo e obter dos juízes o direito
de tomar posse dos bens dele (2).”

(1) Sepher Mizvoth GadoL


(2) Jüd Deckmantel, pág. 171.
CAPITULO IV

COMO NÃO É CONVERSA FIADA


O QUE PRECEDE.
TRÊS CABEÇAS NUM SÓ BONÉ

ESSA moral produziu estupefação fácil de compreender nos pri¬


meiros tradutores do Talmud.
Nada disso nos espanta a nós que temos visto os judeus, os
franco-maçons e os protestantes arrancarem a máscara e contraí¬
rem aliança, a ponto de não fazerem mais que uma só e mesma
seita.
O alto banco substituiu o emprestador usurário. Opera aquele
sobre as coletividades em vez de operar com os indivíduos. É
mais vantajoso a seus ollios arruinar um povo do que expropriar
um lojista ou um desgraçado caipira.
As vezes também, o alto banco se agarra às necessidades
financeiras que lhe fazem sombra, após haver obtido o concurso
das Lojas e a cumplicidade dum discípulo de Calvino.
O primeiro, homem político, empresta-ííie o apoio da sua
influência, e o segundo, magistrado para fazer tudo, o protege
contra as penalidades da lei.
Lembrai-vos da “Union Générale”, do “Comptoir
d?Escompte”, do Panamá, dos “Chemins de fer du Sud”, etc., etc.
Esta aliança dos filhos da Viúva com a Sinagoga e os discí¬
pulos de Calvino pode ser considerada como um começo de prova
em apoio da nossa tese.
Se os membros dessa trindade não firmassem uma só e mes¬
ma família, debaixo de três nomes diferentes, teriam eles sustenta¬
do com ardor igual ao da causa de Dreyfus e trabalhado como o
fizeram na desorganização das nossas forças nacionais?

37
'

.
CAPITULO V

O QUE PENSAM DISSO OS PRÓPRIOS


INTERESSADOS

NAO farei a história da franco-maçonaria. Seria um “hors-


d5oeuvre”. Lii litar-me-ei a demonstrar que tudo, na organiza¬
ção dos seus diversos ritos, revela aos olhos dos menos atentos
a sua origem judaica. Falemos primeiro da maçonaria simbóli¬
ca, composta de três graus.
/

E característica a lenda que se conta ao recipiendário, no


dia da sua iniciação. Ei-la:
“Quando se construiu o templo de Jerusalém Salomão
confiou a Adhoniram o cuidado de dirigir os trabalhos e pagar
os operários, que eram em número de três mil. Querendo que o
salário correspondesse e ao mérito de cada um, Adhonhiram
dividiu o seu pessoal em três classes, os aprendizes, os
companheiros e os mestres. Cada classe tinha a sua senha e sinais
particulares, que deviam ser secretos para que pudesse Adonhiram
distinguir os aprendizes dos companheiros e os companheiros
dos mestres.
“Tendo três companheiros resolvido descobrir a palavra
dos mestres, a fim de receber o salátio deles, esconderam-se no
templo e aguardaram, a seguir, em cada uma das portas.
“Quando Adhonhiram se apresenta para fechar o templo, o
primeiro companheiro que encontra lhe pergunta a palavra do
mestre. Adhoniram recusa dar-lha e recebe uma bastonada na
cabeça. J^oge para as outras duas portas onde padece o mesmo
insullto. Tomam-no, então, os assassinos e escondem-no num
montão de pedras, em cima do qual colocam um ramo de acácia,
para reconhecer o local onde repousa o cadáver.

39
“O desaparecimentode Adhonliiram aflige Salomão que or¬
dena buscas. Um mestre acaba por descobrí-lo. Toma-o por um
dedo e o dedo se destaca da mão; toma-o pelo punho, e o punho
se destacado braço. O mestre, assombrado, exclama: Mac-Benad
o que significa, dizem os maçons, a carne deixa os ossos.
“Temendo haver Adlioniram revelado a senha, decidem os
mesmos entre si que ela será substituída por Mac-Benac, duas
palavras que os Irmãos olham como sagradas e se abstêm de pro¬
nunciar quando não estão em loja.35
Sabeis de onde tiraram os maçons essa fábula ?
Da paráfrase caldaica dos rabinos.
Querendo provar que Cristo não era Filho de Deus, os
talmudistas enfeitaram a dita história com um pormenor que os
verdadeiros iniciados conhecem. Pretenderam que, tendo Jesus
conseguido introduzir-se no Santo dos Santos, onde estava oculta
a palavra, a descobriu e levou, depois de tê-la dissimulado numa
incisão que fez na coxa, e foi pela virtude onipotente do nome de
i ehovali que ele operou milagres.
Ora, segundo o rito da maçonaria simbólica, a palavra per-
dida que se trata de achar não é outra senão Jehovah!
A conclusão que é lícito tirar do que se acaba de ler é que a
seita maçónica tem origem judaica. Participam desta opinião os
próprios franoomaçons.
Mas esta prova não é a única que possamos aduzir.
Para receber um Rosa-Cruz, o primeiro vigilante apresenta
o candidato ao venerável nos termos seguintes:
“Sapientíssimo, eis-aqui um digno cavaleiro do Oriente que
se apresenta ao Soberano do Capítulo, para obter o favor de ser
admitido ao sublime grau de Rosa-Cruz.53
O Sapientíssimo toma então a palavra e diz:
Digno cavaleiro, quem sois?
Nasci de pais nobres, da tribo de Judá35, responde o
recipiendário.
Prossegue o Sapientíssimo:

40
Qual o vosso país ?
et~ A Judeia.
Que arte professais?
A Maçonaria.53
O Sapientíssimo:
“Digno cavaleiro, vós me inspirais a mais perfeita estima,
mas nos vedes acabrunhados de tristeza; tudo mudou, não há
mais o primeiro sustentáculo da Maçonaria; a confusão introdu¬
ziu-se em nossos trabalhos; não está em nosso poder trabalhar
mais; rasgou-se o véu do templo, as trevas espalharam-se sobre a
superfície da terra, a luz obscureceu-se, quebraram-se as nossas
ferramentas, perdeu-se a palavra; não é possivel vê-la; entretan¬
to, não é nossa intenção ficar ociosos; procuramos, por uma lei
nova, tornar a achar a palavra; tendes o desígnio de seguí-la?”
O Recipiendário responde:
£í“ Sim, Sapientíssimo.53
cc~ Prometeis-nos, pergunta ainda o Sapientíssimo ao
Recipiendário, empregar-vos com coragem na manutenção da
Maçonaria?55
O Recipiendário: - “Sim, prometo-o.33
O Sapientíssimo: - “Vinde, pois, prestar juramento de que,
se conseguintes conhecer os nossos mist érios, guardareis deles o
maior segredo.33
Os dois vigilantes tomam, então, o Recipiendário e condu¬
zem ao pé do altar, onde, joelho em terra, a mao esquerda sobre
a Bíblia, que está aberta no Livro da Sabedoria, e tendo na mão
direita uma espada e um compasso, ele pronuncia o seu jura¬
mento.
Terminado o ato do juramento, sentam-se todos os irmãos
e o Sapientíssimo faz ouvir a ultima palavra de Cristo no Calvário:
cmmmmmtum est.
Objetar-me-ão sem dúvida que, antes de 1789, os judeus
estavam excluídos das Lojas, donde esta conclusão de que não

41
puderam ser os fundadores da ordem Maçónica.
Eles nao figuravam tão pouco nas fileiras dos Gnósticos,
dos Maniqueus, dos Albigenses, dos Socmianos, etc., e, no en¬
tanto, os historiadores menos suspeitos afirmam que foram eles
a alma dessas formidáveis heresias cuja base era formada pela
kabala talmúdica.
<CA Cabala - ou Kabala - escreve Ragon, o escritor sagrado
da Maçonaria, é a mãe das ciências ocultas; e os Gnósticos -
aqueles herejes que levaram até a abominação os erros da inteli¬
gência .e a perversão dos costumes - nasceram dos cabalistas
ay
Ragon se esquece de dizer que seus próprios Irmãos de
graus filosóficos não coram de contar os representantes da Gnose
no numero dos seus antepassados.
KTodas as religões deveras dogmáticas, escrevia em 1861
Eliphas Levi, saíram da cabala e para ela voltam. Tudo o que há
de cientifico e glorioso nos sonhos religiosos de todos os ilumi¬
nados, Jacob Boehme, Swedenbqrg, Saint-Martin, é.tomado da
cabala; TODAS AS ASSOCIAÇÕES MAÇÓNICAS LHE DE¬
VEM OS SEUS SEGREDOS E OS SEUS SÍMBOLOS (2).”
UA doutrina cabalística, diz alhures o mesmo escritor, é o
dogma da alta magia, e, velado sob o nome de Cabala, é indicada
por todos os hieróglifos sagrados dos antigos santuários e dos
RITOS AINDA TAO POUCO CONHECIDOS DA MAÇO¬
NARIA ANTIGA E MODERNA55
Como se nao fora bastante claro o que atrás, se leu, Eliphas
Lévy, cujo nome apenas faz autoridade nestas espécies de maté¬
rias, acrescenta noutro passo: “A grande associação cabalística
conhecida naEtttvpM sob o tioiiie dc Ivlfíçonvttdct aparece de repente
no mundo, no momento em que a protestação contra a Igreja
vem desmembrar a unidade cristã (3).”

(1) Ragon, Maçonnerie Occulte, pág. 78


(2) Eliphas Lévy, Dogme et Rituel de la Haute Magie. T. I
(3) Eliphas Lévy, Hisioire de La Magie, págs, 24 e 309.

42
Os nove décimos dos autores maçónicos partilham da ma¬
neira de ver de Ragon e Eliphas Lévy. Como, depois disso, pôr
em dúvida os elos de parentesco que unem a seita maçónica à

Aos que duvidassem ainda da solidez destas provas, farei


observar que Maçons e Talmudistas falam a mesma língua.

43
■»

r
CAPITULO VI

LER POR FAVOR, ATENTAMENTE


OQUESEGUE

O SANTO do rito francês é Tubalcainy Jakin. O nome de uma


outra das colunas do templo de Salomão, é-lhe a senha.
Booz é a senha do rito escocês. Era o nome da segunda
coluna do templo e o do esposo de Ruth.
O grau de Mestre do rito francês tomou Giblim como se¬
nha. Giblim, que se pronuncia Guiblime em língua hebreia, lem¬
bra os Ghiblianos, encarregados por Salomão, contam os inicia¬
dos, da talha das pedras para a construção do templo.
Senha do rito escocês, para o grau de Mestre, Moabm,
cujo radical hebraico Moab oxxMohab significa a parte. Mohab
era o filho incestuoso de Loth e sua filha mais velha.
Passemos às lojas de adoção, ou maçonaria das mulheres.
A recepção duma mestra, o quadro representa: Io a Escada
de mestra; 2° a Torre de Babel; 3o José na cisterna; 4o O sono de
Jacob; S°A mulher de Loth em estátua de sal; 6o O abrasamento de
Sodoma; 7a O sacrifício deAbraão; 8o Duas terrinas inflamadas; 9°
A arcadeNoé no monteArarat, etc.
Babel é o santo; Havoth-Jaiv; a senha. Em hebraico, Havoth-
Jaw significa oppida illuminationis.
No grau de Mestra perfeita, o Grão-Mestre traz o nome de
Moisés, e a Gran-Mestra o de Séphora. Chama-seao ir¬
mão depositário.

45
o santo é Beth-Abcvm, do hebraico Beth-Hebet; a senha
Achitoby deAhhitoub.
No grau de Eleita, sublime escocesa, o Mestre traz o nome
de Eliacim., que era o do governador da Betulia. O Io vigilante
é designado sob o nome de Osias, príncipe de Judá. A
recipiendária chama-seJudith.
Uma palavra agora dos graus capitulares escoceses. Quan¬
do da recepção do Mestre secreto, a decoração da Loja, que
figura o Santo dos Santos, compõe-se de armação negra, espargida
de manchas brancas. No fundo se desdobra um grande círculo
no meio do qual está desenhado um triângulo e, no centro do
triângulo, brilha a estrela brilhante.
O venerável personifica o rei Salomão. Um irmão, que
designam com o nome de Adhon imm, acumula as funções de
vigilante e inspetor.
Ziza é o santo. Assim era que se chamava o filho de
Jonathan. Como senha, tomou-se a letra Iod, que significa, em
sentido cabalístico. Deus, princípio, unidade.
À recepção do Mestre perfeito, o venerável se chamaAdho-
nimm, o vigilante Stqfkiny o introdutor Zerbal (em hebreu, Sereb-
iah ou Schereb-iah, V. Esdms, Vlwo II, cap, IX, v. 5).
Santo:Johaben (em hebreu^Joeben), Segunda palavra: Zerbed
(nome do capitão dos guardas de Hiram, rei de Tiro).
Senha: Izah, porJehovah.
Têm todos o mesmo caráter os mais graus do rito escocês.
Inútil, portanto, passá-lo em revista.
A Maçonaria adhoniramita não di fere, como terminologia,
do rito francês, ou rito simbólico, e do rito escocês.
Exemplos:
Para o grau de Mestre perfeito, santo: Monte-Libimo; se¬
nha: Jehovah.
Dédmo grau (Mestre escocês). Santos: Urim ou Thumim^
nomes que se davam a certos objetos de superstição judia. Pala-

46
vra incomunicável Jebovah. Santo: Zédidiac (em hebraico
Zédadiah).
O rito de Misraim, para a extensão do qual aí ivamente
trabalharam dois judeus do Meio-dia da França, os irmãos
Bédaride, têm, mais do que os outros, ainda, cor semítica. Os
santos e as senhas, para todos os graus, em número de 90, são
tirados do Talmud.
A Maçonaria dos Moabitas ou cavaleiros prussianos não
faz exceção à regra.
Igual observação para o rito de Mênfis.
Lê-se no Tuileur moabita:
ivToqm: Tomar o index da mão direita do “Tuileur” e apertá-
lo com o polegar, dizendo: Sem, O examinador faz o mesmo
toque e diz: Cham. Repetir o toque pronunciado: jíaphet.
“Santo: Phalegh^ pronunciado tres vezes com tom lúgubre
e lento.
“Senhas: Sem, Cham, Japhet.”
É tudo? Não, há melhor ainda,
Para os franco-maçons, não existe a era nova. Um maçon
escreverá na giria da seita, 5891 e não 1891.
Os franco-maçons fazem partir o começo do ano no mês
de março, bem como os judeus.
Não dão aos diversos meses do ano os mesmos nomes que
nós, Não dizem: março, abril, maio, junho, julho, agosto, se¬
tembro, outubro, novembro, dezembro; mas sim: Nijan, Jiar,
Sivan, Thamús, Ab, Alui, Thischfri, Marheschvan, Chisler,
Tébeth, Shebat, Adar.
cAté 5826, lemos noRameau dyBlemis^ este rito (o rito fran¬
cês) estava no uso dar aos meses do calendário gregoriano os
nomes dos meses hebraicos; mas, corno não começam ao mes¬
mo tempo, resultava que esta nomenclatura podia induzir os

47
maçons a erros. Foi o que fez estabelecer, no cômputo, uma
segunda coluna indicando a concordância dos meses hebraicos
com os meses gregorianos.”
A Maçonaria escocesa adotou o calendário hebreu em todo
o rigor.
Os ritos indianoy c&ldaicoy de Mênfis, persa, etc., seguem o
calendário egípcio que não difere dele de maneira sensível.
Conclusão lógica, irrefutável: a Franco-Maçonaria é seita
judia.

48
CAPÍTULO Vii

CONFISSÕES DOS CHEFES DA SEITA

VOS NOS EXAGERAIS, dir-me-ão talvez, os perigos da Fran¬


co-Maçonaria. Se certos adeptos levam até à monomania a ne¬
cessidade de perseguir, outros há cuja benevolência não se pode
pôr em dúvida.
De bom-grado recomeço que, entregues a si mesmos, a
maior parte deles seria inofensiva. Mas recebem ordens e, como
servos curvados à disciplina, executam-nas sem raciocinar.
Deve ser de passividade absoluta a obediência do Maçon.
O meu velho amigo, o antigo Rosa-Cmz, cujas confidênci¬
as escrevi e publiquei e que era realmente cavaleiro Kadosch,
disse-me muitas vezes: “Poucos iniciados, ou crendo-se tais,
conhecem o fim que visa a seita em que tiveram a imprudência
de comprometer-se. O Rosa-Cruz mesmo, a não ser que tenha
inteligência excepcional, não vê a verdade senão através duma
gaze mal transparente. Uma só coisa lhe aparece clara, indiscu¬
tível, quer dizer: a origem judaica da Maçonaria.35
No discurso que o Sapientíssimo, ou venerável, que presi¬
de ao Capítulo dos Rosas-Cruzes, dirige aos recipiendários, no
dia da iniciação, a passagem seguinte merece atenção muito
particular:
‘A Franco-Maçonaria, diz o orador, é um templo aberto a
todas as boas-vontades; mas, para tomar mais eficaz o seu
ensinamento, ela envolveu-o em símbolos e emblemas, e divi¬
diu-o por classes ou graus, a fim de melhor observar a inteligên¬
cia dos seus adeptos e não lhes dar senão uma instrução propor-

49
cional às suas aptidões e forças.”
£CEla dividiu esse ensinamento em três períodos bem dis¬
tintos: l.° o período judaico e arquitetural; 2.° o período religi¬
oso; o 3o período filosófico...
tcO período judaico compreende os dezesseis primeiros
graus. Neste período, segue-se tratando unicamente do desen¬
volvimento da raça semítica. Tudo ai é oriental: é Jerusalém,
Salomão e o seu templo. Tiro e Hlram (ou Adhoniram),
Zorobabel e Ciro. Txias as palavras de C£passe” sao hebraicas ou
siríacas; os sinais mesmos representam letras do alfabeto hebraico.
Ate aqui, a Maçonaria, que não seguiu senão a raça dos filhos de
Sem, raça que acreditavam numa divindade única, postergou os
filhos Japhet, que são politeístas.”
O Catecismo do 18o grau faz em seguida observar que,
quando o cristianismo e, com ele, a crença na unidade de Deus,
invadiu o Ocidente, a franco-maçonaria reuniu as duas raças
num só feixe e fundou o 17° grau, que é o dos Cavaleiros do
Oriente. Abandonou então o período judaico para entrar no
período religioso.
<cO catecismo do 18° grau, que vos será entregue, diz ainda
o Sapientíssimo aos recipiendários, contém alguns resumos so¬
bre os diferentes graus — desde o de aprendiz até o de Cavaleiro
do Oriente e Ocidente - tanto sob o ponto-de-vista astronómico
como sob o histórico.”
E de citar essa parte do catecismo. Não se poderá, após
havê-la lido, duvidar um só instante da origem semítica da franco-
maçonaria.
“D. - Quais sao os fatos a que se refere o ensino do 4o ao
14° grau?
etR. - Do 4° ao 14° grau, Salomão reina; constrói-se o
templo; Hiram, chefe dos trabalhos, morre assassinado; levan-
tando-lhe um tumulo; os seus assassinos são perseguidos, encon¬
trados, mortos e o mestre Hiram é substituído por outros mes¬
tres em numero de sete, os quais ulteriormente são elevados a
outros graus.

50
“D. - Quais são os fatos aos quais se refere o ensino de 15°
grau?
C<R. - No 15° grau, Nabucodonosor, rei de Babilônia, de¬
clara guerra a Sedecias, sucessor de Salomão; entra como vence¬
dor em Jerusalém, destrói o templo, arranca-lhe os objetos pre¬
ciosos, chacina a tribo Levy, leva cativas para a Assiria as ou¬
tras tribos vencidas. Mais tarde, Ciro, sucessor de
Nabucodonosor, dá liberdade aos cativos, restitui-lhes os obje¬
tos de que fora despojado o Templo e autoriza-os a reconstruí-
lo sob a direção de Zorobabel, que ele constitui Cavaleiro do
Oriente.
CÍD. “ Quais os fatos a que se refere o 16° grau?
<£R. - No 16° grau, o Templo se reconstrói; os Samaritanos
querem impedir esta reconstrução; mas Darío, sucessor de Ciro,
lhes ordena retirarem-se e nomeia Zorobabel Príncipe de Jeru¬
salém. Esta dignidade é conferida também a alguns dos seus a
seu pedido, mas ele fica chefe deles.
“D. - Quais são os fatos a que se refere o ensino no 17°
grau?
“R. - Ao 17° grau, terminada a reconstrução do Templo,
tendo-se vários príncipes de Jerusalém tornado Cavaleiros do
Oriente e do Ocidente, a boa nova é levada e a verdade espa¬
lhada tanto entre os descendentes de Sem como entre os de
Japhet.
“D. - Quais os fatos a que se refere o 18° grau?
ctR. - No 18° grau, tendo-se espalhado a verdadle e ten¬
do-se os espíritos esclarecido por ela, diversos povos fazem
aliança e constituem, entre os Cavaleiros do Oriente e do Oci¬
dente, um grande conselho dito dos Cavaleiros Rosas-Cruzes,
a quem encarregam de julgar todas as dificuldades que poderi¬
am doravante surgir entre eles.”
Nada nos dezoito primeiros graus ou degraus da Maço¬
naria que não seja tomado à Bíblia, no que concerne aos fatos
históricos propriamente ditos, ou ao Talmud, para tudo quanto

51
diz respeito ao ensino moral e filosófico.
No dia em que o maçon é iniciado ao 18° grau, torna-se
depleno membro â&Aliança israelita universal, cujo fim é agru¬
par num só feixe todos os que fazem dos Princípios modernos a
sua regra de fé.
A ‘ALIANÇA ISRAELITA UNIVERSAL* e a SOCIE¬
DADE NÃO MENOS UNIVERSAL DA MAÇONARIA NÃO
FORMAM SENÃO UMA SÓ E MESMA SOCIEDADE.
Dificilmente chegariam os nossos contraditores a desco¬
brir um judeu hostil à Franco-Maçonaria e mais dificilmente,
ainda um franco-maçon inimigo do judeu.
Aquele que escreve estas linhas jamais conseguiu, apesar
das suas pesquisas, verificar o contrário. A razão é que a Kabala
está no fundo de todos os ritos maçónicos, forma moderna do
ocultismo de que é o judeu o grande mestre.
A “ALIANÇA ISRAELITA UNIVERSAL* E5 A OBRA
POR EXCELÊNCIA DO JUDAÍSMO E DA MAÇONARIA
E agrupando sob a sua bandeira todos os adeptos do livre pensa¬
mento, seja qual for o seu culto de origem, que Israel verá reali¬
zarem-se as suas mais caras esperanças.
“Todos os homens, sem distinção, hão de desafogar o co¬
ração diante do mesmo Deus e nos mesmos templos.55
“Todos serão nutridos dos mesmos princípios, desaparece¬
rão os ódios das seitas, reinará na terra a harmonia, e os tempos
maçónicos, preditos pelos profetas de Israel, serão realizados.”
Tal a linguagem usada em 1886, alguns anos depois da fun¬
dação da Aliança Israelita Universal, pelo judeu Hipólito
Rodrigues.
OsArebivesIsraéliUs (1886, p. 927-928) contam-nos que o
grão-rabíno da Bélgica, Aristides Astruc, pronunciou um dis¬
curso na tumba dum jornalista judeu filiado à seita dos Solidários.
Um jornal, órgão oficial do livre pensamento, manifestou o seu
espanto por essa intervenção. Respondeu-lhe o rabino em ter¬
mos que é bom reproduzir:

52
ccBérend, dizia ele, era membro do Livrepensamento^ nós o
sabíamos. O judaísmo não exclue ninguém dos seus templos
durante a vida, nem dos cemitérios depois da morte. Não
sómente admite nuns e noutros os israelitas que cessaram de
praticar os seus ritos, mas ainda recebe os estrangeiros, sem lhes
pedir no limiar forma alguma de confissão...
uEis-aí porque Bérend pôde tomar-se liwepensadorperma¬
necendo israelita... Eis-aí porque, enfim, & Franco-Maçonaria e
também o Livrepensamento puderam intervir sem obstáculo ao
lado do judaísmo na tumba de um irmão, de um amigo, de um
conelifrumàrio que todos, israelitas,franco-maçons e livrespensado¬
res lamentam igualmente.”
O grão-rabino Aristídes Astruc não pensava diferente de
mim. Ele também era de opinião que aAUançalsraelita Univer¬
sal e a Maçonaria estão unidas por vínculos bastante estreitos
para não formar mais do que um todo.
O livre pensamento não repugna ao judeu, tanto como o
judeu não repugna ao ffanco-maçon.

53
.
CAPÍTULO Vffl

NADA DE NOVO DEBAIXO DO SOL

NÃO É novidade o fato que assinalo.


Tazmil e novecentos anos que a Sinagoga inspira os inimi¬
gos do catolicismo.
A Maçonaria se dá, por vezes, origens fantásticas; mas,
quando ela conta os Gnósticos, os Maniqueus e os Albigenses no
número dos seus antepassados, está com a verdade. Esquece-lhe
somente dizer que o judeu foi a alma dessas heresias que, como
as Lojas maçónicas, fizeram do Talmud o seu evangelho de pre¬
dileção.
No 12° grau, o venerável pergunta ao recipiendário o que
significa a letra G que figura na Estrela flamejante. Este respon¬
de que essa letra significa: Geometria, Geração e Gnose.
Sem se deter nos dois primeiros sentidos indicados pelo
postulante, faz o venerável uma verdadeira dissertação sobre os
Gnósticos, de que são continuadores os filhos da Viúva. Os Fran¬
co-Maçons, acrescenta ele, devem prosseguir a obra começada
por eles e esforçar-se por destruir as falsas religiões, principian¬
do pela heresia romana.
Dizendo que o Talmud é o evangelho do Maçon como do
judeu ortodoxo, estou absolutamente com a verdade:
“Reportemo-nos, diz o venerável, à recepção do Mestre

55
perfeito, aos primeiros dias do mundo, à época em que Adão e
Eva estavam ainda no Eden. Eblis, o Anjo de Luz, não pôde ver a
beleza da primeira mulher sem cobiçá-la. Podia Eva resistir ao
atnoi e um anjo?... Caim nasceu. A sua alma, fàgulha do Anjo
de Luz, espirito de fogo, elevava-o tão infinitamente acima de,
Abel, o filho de Adão... Entretanto, foi bom para com Adão, cuja
velhice debil e impotente sustentou, bom para Abel, cujos primtí-
ros passos susteve. Mas Jeovah, cioso do gênio comunicado por
Eblis a Caim, baniu Adão e Eva do Eden, para puní-los a ambos
c, apos eles, a seus descendentes, da fraqueza de Eva.
Adão e Eva detestavam Caim, causa involuntária dessa sen¬
tença iníqua, e a própria mãe voltava toda a afeição para Abel:
quanto a Abel, com o coração inflamado por essa injusta preferên¬
cia, pagava a Caim desprezo por amor. Uma provação mais cruel
havia de partir logo o coração do nobre filho de Eblis. Adinia, a
pnmeira filha de Adao e Eva, estava unida a Caim por uma pro-
hmda e mutua ternura e, apesar dos seus votos e rogos, Aclinia foi
dada como esposa a Abel, por vontade de Jeovah-Adonai; este
Deus cioso amassara limo para fazer Adão e dera-lhe alma servil:
por isso, temia a alma livre de Caim.”
Este, em extremo irritado peia injustiça de que é vítima,
mata o irmão, crime que Adonai julgou indigno de perdão.”
“Contudo, Caim, para resgatar a falta cometida num movi¬
mento de legitima cólera, punha ao serviço dos filhos do barro a
supenor e o gêmo que tinha de seu pai Eblis, o Anjo de Luz.
Ensinava-os a cultivar a terra. Henoch, seu filho, iniciava-os na
vida social. Mathusael ensinava-lhes a escrita. Lamech dava-lhes
o exemplo da,poligamia. Ibbalcaim, seu filho, inventava a arte de
orjaros metais, aperfeiçoava as suas descobertas e propagava-as
para bem dos humanos. Nohema, que seu irmão Tubalcaim<fef-
posouperante aNaturem, ensinava-lhes a arte de fiar e fazer tela
para se vestir.”
Hiiam, ou Adoniram, a escolher, descende em linha reta de
Caimç por esses ilustres personagens, e os Franco-Maçons se glo¬
riam de contar no número dos seus ascendentes o construtor do
templo de Salomão.

56
O que se acaba de ler não é uma lenda inventada ao bei
prazer. É uma narração, apenas desmarcada fornecida pelo Talmud
às lojas maçónicas. É melhor ler:
‘Alguns demônios descendem de Adão que, carregado da
maldição de Deus, recusou aproximar-se de Eva, para não pro¬
criar filhos da desgraça (1). Duas mulheres de demônios lhe
apareceram e conceberam dele novos demônios. Segundo o
Talmud (2 ), Adão não engendrou, durante 130 anos, com Lilith,
mulher insigne dos demônios, senão espíritos, demônios e es¬
pectros noturnos.
ccDe sua parte, não foi Eva modelo de fidelidade conjugal.
Durante 130 anos, não pôs no mundo senão demônios, tendo
sido a mulher de demônios machos (3).”
A espécie humana, segundo o Talmud e as doutrinas pouco
conhecidas da Maçonaria, compõe-se de duas raças distintas.
Uma, grosseira, malvada e de inteligência obtusa, descende de
Adão e Eva. Jehovah-Adonai, o princípio mau, é o seu Deus. A
outra, saída do anjo Éblis, ou Lúcifer, e de Eva, é boa, dotada de
faculdades brilhantes, e adora o chefe da milícia infernal, o
Ormuz, ou bom princípio dos Caldeus.
QUANDO PORTANTO OS FRANCO-MAÇONS NOS
FALAM DO GRANDE ARQUITETO, NÃO DO DEUS DOS
CRISTÃOS QUE SE TRATA, MAS SIM DO GRANDE RE¬
VOLTADO QUE O ARCANJO MIGUEL PRICIPITOU NO
ABISMO.
Como os Gnósticos, os filhos da Viuva professam grande
admiração não só por Caim, seu ascendente, mas também por
Canaan, Esaú, Coré, Natan, Abirao e... Judas, o seu apóstolo
de predileção. Os habitantes de Sodoma e Gomorra nunca lhes
inspiraram antipatia alguma. Não foram eles vítimas do ódio de
Jeovah-Adonai, o inimigo irreconciliável da posteridade de Éblis,
o Anjo de Luz?

(1) Jalqut Reubénl, M.


(2) Tract Erubdn, foi. 186.
(3) Bachai, foi. I6~n, e Sepher Nizmath Chaijm, foi. 1.146.
1

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1
CAPÍTULO IX

INIMIGOS IRRECONCILIÁVEIS DE DEUS


EDOSGOYM

O JUDEU e o Franco-Maçon têm ódio a Cristo e aos goys; e,


por esta última palavra se há-de de entender “católicos”. Os
protestantes fazem gostosamente causa comum com as Lojas e
as Sinagogas, quando se trata de combater a Igreja.
Não convém ao homem justo (ao judeu), diz o rabino Ger¬
son, ser misericordioso para com os maus (1). Aba rbanel de¬
clara que se não deve testemunhar misericórdia para com os
inimigos (2). Conforme o Talmud, é permitido aos justos, isto
é aos judeus, enganar aos ímpios (3). O Rabino Albo ensina,
com numerosos outros autores, que Deus deu aos Judeus poder
sobre a fortuna e a vida de todos os povos (4).
Nada há nessas doutrinas que seja de natureza a espantar,
quando se sabe que o judeu se considera pertencente a uma raça
privilegiada, bem como o seu correligionário o Franco-Maçon. Para
o descendente de Abraão, qgoy - ler católico - não difere do bruto.
Não diz Abarbanel que a mulher estrangeira, isto é, não-judia, é
um animal e que, violando-a, o judeu não faz mal nenhum ? í - Diz
Maimôiiides, por seu turno. ctÉ permitido abwar de mulher infiel
(5)”. Escreve ainda o mesmo autor: aE ordenado assassinar elançar

(í) No seu Coment. do Io Reg, XVIII, 14


(2) Abarbanel, Masmiâ Jeshu, 1. c.
(3) Tract. B. Bathra, foi. 123.a Cf. Tract. Barachoth 13~b.
(4) Sepher. Haiqqarím, foi. 83. III, p. XXV, e Jalqut Simeoni ad Hab.
(5) Jad. Chaz. Hilch. Malachim.

59
nafossa da perdição os traidores de Israel e os hereges tais comoJesus
de Nazaré e os seus aderentes”
O Franco-Maçon participa do ódio do judeu contra os ca¬
tólicos. São prova impressionante disso os eventos atuais (*).
Uns e outros não descendem de Éblis, o Anjo de Luz ou Lúcifer,
e da primeira mulher, ao passo que o estrangeiro, o goy, o discí¬
pulo do Nazareno, pertence à raça inferior e maldita, de Adão e
Eva?
Disseram que os maçons rendiam culto a Satanás, seu pai.
Nada mais verdadeiro. Cristo, como se sabe, dizia aos Fariseus
de quem eles são discípulos. — ccVos sois filhos do diabo, vos ex
patre diabolo.35
Nas suas reuniões, que eles qualificam com o nome
Areópagos, os Cavaleiros Kadosch começam por um grito de
ódio contra o Deus dos cristãos brandindo um punhal. Depois
o presidente recita a ORAÇÃO A LUCIFER. O texto dessa
oração atualmente em uso é da lavra de Proudhon. Ei-la;
“Vem Lúcifer, vem! ó caluniado dos padres e dos reis!
Vem, que nós te abracemos, que nós te estreitemos ao nosso
peito! Há muito tempo que te conhecemos e tu nos conhe¬
ces também. As tuas obras, ó bendito do nosso coração, não
são sempre belas e boas, aos olhos do vulgo ignorante; mas
só elas dao um sentido ao universo e impedem que ele seja
absurdo. Tu enobreces a. riqueza; tu serves de essência à
autoridade; tu pões o selo à virtude... E tu, Adonai, deus
maldito, retira-te; nós te renegamos! O primeiro dever do

(*) N. d. T - Note-se que o autor fala em 1903. Depois da guerra, inúmeras


coisas vieram a confirmar suas palavras; comunismo na Rússia, e tentativa na
Polônia, Hungria, Itália, em que sempre eram judeus os chefes. República na
Alemanha e tentativa comunista. As lutas religiosas dos sem-Deus. Até o
nosso Brasil está aprovando o “benefício” da infiltração judaica na sua vida.
Sobre tudo isso há já uma regular literatura nacional. Procure-a quem quiser e
há de achá-la. Agentes do liberalismo a seu tempo, agora que esteja amadure¬
ceu no socialismo, continuam os judeus a sua obra de destruir o resto miserável
de civilização cristã que ainda sobeja no mundo.

60
homem inteligente e livre é escorraçar-te do seu espírito e da
sua conciência; porque tu és essencialmente hositl à nossa
natureza e não dependemos de modo algum da tua autorida¬
de, Chegamos à ciência apesar de ti, ao bem-estar apesar de
ti, à sociedade apesar de ti; cada um dos nossos progressos é
uma vitória em que esmagamos a tua divindade. Espírito
mentiroso, Deus imbecil, o teu reino está acabado; procura
entre as bestas outras vítimas. Agora, eis-te destronado e
quebrado. O teu nome, por tanto tempo a derradeira palavra
do sábio, a sanção do juiz, a força do príncipe, a esperança
do pobre, o refúgio do culpado, arrependido, pois bem, esse
nome incomunicável, Padre Eterno, Adonai ou Jehovah,
doravante votado ao menosprezo e ao anátema, será
conspurcado entre os homens! porque Deus é tolice e covar¬
dia; Deus é hipocrisia e mentira; Deus é tirania e miséria;
Deus é o mal... Enquanto a humanidade se inclinar diante
do teu altar, a humanidade, escrava dos reis e dos padres,
será reprovada; enquanto um homem, em teu nome execrável,
receber o juramento de outro homem, a sociedade será fun¬
dada no perjúrio, a paz e o amor serão banidos dentre os
mortais... Deus, retira-te! pois que, desde hoje, curados do
teu temor e tomados sensatos, juramos, com a mão levanta¬
da para o teu céu, que tu não és o carrasco da nossa razão e
o espectro da nossa consciência.53
Os adeptos prostram-se a seguir diante do Baphomet, ído¬
lo de cabeça de bode, que os Templários adoravam.
Compreende-se a espécie de ferocidade estúpida com que
a Maçonaria, dirigida pelas lojas-da-retaguarda, persegue as obras
católicas, quando se leu essa invocação a Satanás, dos Cavaleiros
Kadosch.
Acreditam os judeus, como vimos nas páginas preceden¬
tes, que nos abeiramos dos tempos messiânicos. O Messias, a
crermos neles, entregar-lhes-á o cetro do mundo. Mas a vitória
de Israel será precedida duma grande guerra na qual perecerão
os dois terços dos povos (1).

(]) Abarbanel, Masmia Jesüa, foi. 49 a.

61
O Messias receberá as dádivas de todos os povos e não
recusará senão as dos cristãos. Os judeus serão imensamente
ricos; todos os tesouros dos povos passarão as mãos deíes, de tal
forma que precisará de trezentas jumentas para carregar as cha¬
ves das portas do local e dos cofres em que se encerrarão essas
riquezas (1).
Eis-aqui, a prenda:
“Todos os povos se converterão à religião judaica; os cris¬
tãos só (lêde católicos) não participarão desta felicidade; eles
serão inteiramente exteminados, porque provêm do demônio
(2), ao invés de provirem de Lúcifer, o Anjo de Luz, e da pri¬
meira mulher.
O ódio do judeu e o do Eranco-Maçon a Adonai, o Deus
dos cristãos, confundem-se e não fazem senão um só e mesmo
ódio, traduzindo-se pela violência e um desprezo absoluto do
direito e da eqüidade (*). O nome desse deus imbecil não sera
mais, daqui em diante, a sanção do juiz, a força de príncipe, a
esperança do pobre, o refugio do culpado arrependido.
Quando digo que judeus e Eranco-Maçons mofam do direi¬
to e da eqüidade nas suas relações com os católicos, não exagero.
Sabem algo a respeito as congregações e os pais de família.
N ão contentes de suprimir, de maneira arbitrana, o direito
que têm todos os Francêses de educar os filhos como lhes apraz,
dizem aos religiosos e religiosas munidos dos diplomas que a lei
(1) Tract. Pesachím, foi. 119, e tract. Sanhedrin, foi 116. Cf. Bachai. foi. 62.
(2) Tract Jcbaneniotts, foi. 24-b, e tract. Ab.. Zar. 3-b, V. Abatbanel,
Masmia Jesüa. foi. 65, e Bashai, foi. 85. V. também Sepher Zeror Damor,
foi. 125-b.
(*) N. do T - Também isto se evidencia em todo lugar onde o judeu pode
tomar pé por meio do seu agente político, o comunismo, embora passageii a-
mente. O ódio com que se atiraram contra os cristãos russos, apesar de
cismáticos, deixou atestado abjeto nas mutilações de sacerdotes e monges. A
Espanha, com o terrorismo exercido por agentes judeus misturados aos seus
amigos republicanos de Madrid, apresenta o mesmo quadro de ódio à Igreja
Católica e aos seus ministros. É o requinte, o sadismo da perversidade odienta.

62
exige: Doravante, não ensinaras mais!
Há melhor; alardeiam a pretensão de pôr a mão, em nome
do Estado, nos imóveis que pertencem quer às congregações,
quer às sociedades civis que alojam congregantes.
Apeiam os interessados para os tribunais? - judeus e Fran¬
co-Maçons lembram aos magistrados, muitos dos quais são ju¬
deus ou “viram a luz do terceiro cômodo’5, esta passagem do
Talmud: “Se um judeu tiver uma demanda contra um não-judeu,
dareis ganho de causa ao primeiro e cl ires ao outro: E assim que
quer a nossa lei.55
Aí está a explicação de certos julgamentos feitos em nossos
dias, e da pretensão que têm os tribunais de reter causas que
escapam à sua competência.

63
i •

'
CAPITULO X

DIRIGENTES E INGÊNUOS

ALGUNS dos meus leitores me acharão talvez severo demais


para com aqueles que se alistam na Maçonaria.
A isso responderei que sou infitamente mais brando do
que aqueles que os dirigem e aos quais obedecem com docilidade
cega.
Piccolo-Tigre, ou antes, aquele que se ocultava sob esse
pseudônimo., era um judeu de rara inteligência.
Graças à atividade que ele desenvolveu sob o reinado de
Luiz-Hlipe, e precendentemente sob a Rstauração, a Maçonaria
recebeu sério impulso. Muito ligado com o príncipe de
Mettemich, primeiro ministro da imperador da Áustria, servia-
se dessa amizade para fiirtar aos diplomatas os segredos de Esta¬
do que a seita tinlxa interesse em conhecer.
Ora, eis-aquí as instruções que ele dirige, a 18 de janeiro
de 1822, aos agentes superiores das Lojas piemontesas:
“O essencial, dizia-lhes, é isolar o homem da sua família e
faze-lo perder os costumes dela... Ele ama os longos colóquios
do café, a ociosidade dos espetáculos. Arrastai-o, cativai-o, dai-
lhe uma importância qualquer, ensinai-o discretamente a aborrecer-
se dos trabalhos diários, e, por este manejo, após haver-lhe
mostrado quão penosos são todos os seus deveres^, lhe inculcareis o
desejo duma outra existência. O homem nasceu rebelde. Atiçai
êsse desejo de rebelião até ao incêndio, mas que não rompa este
incêndio. Mas,... cuidado! É preciso impedir, conter o incêndio.

65
Euma preparação para a grande obra que devemos começar,
Quando tiverdes infiltrado nas almas o desgosto dafamília e da
religião, deixai caírem certas palavras que provoquem o deseio
de ser filiado à Loja vizinha,” J
Pergunto-me que epíteto não merece uma sociedade que
usa semelhantes processos para aumentar o numero dos aderen¬
tes. Creio que, tratando a Piccolo-Tigre de velhaco, nao ultra¬
passaria os limites do permitido.
Ninguém melhor do que esse judeu põe em relevo a inge¬
nuidade, a imbecilidade, poderia eu dizer, dos infelizes de que
se serve a Maçonaria para atingir o seu fim.
Essa vaidade do citadino ou do buquês de identificar-se
com a Franco-Maçonaria, escreve ainda Piccolo, tem alguma
coisa de tão trival o tão universal\ que fico sempre em admiração
diante da ESTUPIDEZ HUMANA. ”
A estupidez humanai!7 Eu não me atreveria a empregar
semelhante linguagem. b
Ora, notai que não tenho de poupar o burguês, ao passo
que Piccolo-Tigre um irmão, que digo, um irntão? um
generalíssimo do exército maçónico, teria devido, parece, tratar
os seus subordinados com mais cortesia.
Juntando o motejo à injuria, o carrespond<mtTidos agentes supe-
rwres das Lojas piemontesas acrescenta, com sorriso nos lábios:
“Pasmo de não ver o mundo inteiro bater à porta de todos os
veneráveis e pedir a esses senhores a honra de ser um dos obreiros
a RECONSTRUÇð DO templo de

Reconstruir o r èmpIo de Salomão! A turba maçónica nao


Síibe demasiadamente o que quer isso dizer.
Folgo de ensinar-lhe que, no espírito dos verdadeiros inicia¬
dos, se entende por essas palavras; a RECONSTITUIÇÃO DO
PODER JUDAICO SÔBRE AS RUÍNAS DO CATOLICIS¬
MO E DAS POTÊNCIAS EUROPEIAS. O judeu deixa, às ve¬
zes, escapar o fundo do seu pensamento, persuadido de que pode
66
fazê-lo impunemente, mercê do desatino fenomenal e do espirito
basbaque da raça ariana.
A 29 de junho de 1869, abriram os judeus, em Leipzig,
uma espécie de concílio sob o título de Sínodo Israelita.
Eis-aqui a proposta que o doutor Philippson submeteu à
votação da assembléia, com aprovação do grão-rabino da Bélgi¬
ca, Aristides Astruc:
“O Sínodo reconhece que o desenvolvimento, e a realiza¬
ção dos princípios modernos são as garantias mais seguras do pre¬
sente e do futuro do judaísmo e dos seus membros. São as
condições mais energicamente vitais para a existência expansiva
e o mais alto desenvolvimento do judaísmo (*).”
“Osprincípios modernos formam o programa exclusivo e com¬
pleto do Livre Pensamento representado pelas almas maçónicas.
O Sr. Kuhn pôde, portanto, exclamar no dia da abertura
daquele conciliábulo:
“Esta reivindicação dos princípios modernos a favor do
judaísmo é das mais humilhantes para nós democratas, em face
dos quais os judeus se erguem agora como os verdadeiros cabe¬
ças do progresso.”
Eu já disse que os Gnósticos e os Maníqueus não eram, no
fundo, mais do que judeus disfarçados ou adeptos ganhos e
secretamente dirigidos por eles.
Weishaupt, o fundador do iluminismo, Ragon, Clavel,
Rédarès, etc., confessam sem tergiversar que a seita maçónica
nasceu, com efeito, dessas heresias, cuia origem judaica é fato
evidenciado.

(*) N. do T. - Os princípios modernos, nas grandes linhas seguem esta


gradação: livre exame e todas as formas anárquicas da “liberdade”, individua¬
lismo, liberalismo, democracia, república, socialismo, anarquia e (última
etapa) COMUNISMO, que enfeixa todo o poder social, econômico e polí¬
tico nas mãos dos judeus, conforme o plano satânico por eles delineado e
realizado, em máxima parte, pelos cristãos estúpidos e renegados

67
O Ir.: - Wllíaume diz, por sua vez;
Foi peíos iniciados do Oriente que recebemos os mistéri¬
os atuais,”
Os mesmos escritores constatam que os Albigenses não
tiveram outra origem; Michelet que, por certo, está longe de ser
suspeito, afirma por seu turno que judeus e Albingenses não
formavam senão uma mesma família.ccEstaJudém da França,
corno se chamou ao Languedoc, escreve ele, não lembrava a
outra somente pelos seus betumes e oliveiras: tinha também
Sodoma e Gomorra. Ora, era de temer que a vingança da Igreja
lhe desse o mar Morto.” E mais adiante: ceOs seus doutores
(BrabançÕes, que não eram outros senão os Albigenses do Nor¬
te) ensinavam em voz alta Aristóteles e, baixinho, os Arabescos
Jwmms, com o panteísmo de Averróes e as sutilezas da Cabala
YV*

Ate pelos fins do século XVIII, tiveram os judeus de dissi¬


mular a sua ação, por causa da aversão que os povos tinham por
eles Mas, a partir da famosa convenção de Wilhemsbad, havida
em 1782, não se impuseram mais incômodo algum.
Digamos que os Martinistas não tinham aguardado esse
momento para confessar a sua origem semítica.
Martinès-Pasqualis, fundador da ordem, estabeleceu, ali por
0, Lojas em Bordéus, Tblosa e Marselha. Trouxe o seu rito a
Pans em 1768. Van-Lao, Saint-Martm e Bacon de La Chevalerie
foram os seus principais discípulos.
O sistema de Martinès-Pàsqua !is (Maimns-Pasquaíis), ju¬
deu português, não passa de decalque da Kabala. Ora, sabe-se
que a Kabala, no j uizo de Drach, é a alma do Talmud.

(1) Michelet, Hístoire de France, t. II p. 404, 409 e 472.

68
CAPITULO XI

SE FALÁSSEMOS DOS
CHEFES DESCONHECIDOS?

A CELEBRE convenção (*) de Wilhemsbad tomou duas reso¬


luções que não cessaram de ser respeitadas.
Eoi estatuído, em primeiro lugar, que os três graus de apren¬
diz, companheiro e mestre formariam a base da Maçonaria; em
segundo lugar, que, na Maçonaria simbólica, composta dos três
graus em apreço, NÃO SE PALA NUNCA DOS CHEFES DES¬
CONHECIDO S, e que todo trato direto com os superiores
maçónicos seria interdito a estas espécies de Lojas,
Decidiu-se, além disso, que a Maçonaria templária se tor¬
naria a unir ao luminismo, mas com a condição de que os seus
adeptos ignorassem o NOME DA SEITA NA QUAL ELES SE
TORNAVAM FILIADOS.
O Franco-Maçon tem de obedecer a um sinal e a um olhar.
O venerável previne disso o aprendiz, no dia da recepção.
<c$enhor, diz-lhe, todo profano que se faz receber como
Maçon DEIXA DE PERTENCER-SE; ELE NÃO É MAIS DE
SI MESMO; pertence, porém, a uma Ordem que está espalhada
sobre toda a superfície do globo.”
A quem deve obedecer o Franco-Maçon?
“A chefes DESCONHECIDOS!”
E Luiz Blanc quem no-lo diz na sua Histoire de dix ans.
Ora, Luiz Blanc sabia em que apoiar-se.

(*) N. do T - Convento, na giria maçónica

69
São franceses, ingleses, alemães ou italianos esses CHE¬
FES DESCONHECIDOS ?
Aqueles com que se correspondia Hccolo-Tigre ERAM JU¬
DEUS.
Vimos servírem-se eles, alternativamente, de Palmerstnn.

Cada um desses homens de Estado creu, em dado momen¬


to, ser árbitro do mundo, enquanto (na verdade) a seita se utili¬
zava da influência deles em proveito dos seus desígnios.
Em 1862, um Ftaitico-Maçon de Berlim, posto ao corrente
do que se passava, queixou-se amargamente da preponderância
do judeu.
Unia folha de Munich publicou as suas lamentações.
Existe na Alemanha, dizia ele, uma sociedade secreta com
formas maçónicas que está sujeita a CHEFES DESCONHECI¬
DOS. São pela maior parte israelitas os membros dessa associ¬
ação... Em Londres, onde se acha, como se sabe, o foco da
Revolução, sob o Grão-Mestre Palmerston, existem duas Lojas
judias que jamais viram cristãos atravessar o limiar. É LÁ QUE
SE REUNEM TODOS OS FIOS DE TODOS OS ELEMEN¬
TOS REVOLUCIONÁRIOS QUE SE INCUBAM NAS LO¬
JAS CRISTAS.”
“Em Roma, uma outra Lo ja, in teimmente composta deju-
deus, onde se reunem todos os fios das tramas urdidas nas Lojas
cristãs, é O SUPREMO TRIBUNAL DA REVOLUÇÃO.”
De lá são dirigidas as mais Lojas como por chefessecretos, de
sorte que a maioria dos revolucionários cristãos não passam de
bonecaspostos em MOVIMENTO POR JUDEUSpormeiodomisté-
no.
Em Lcipzig, por ocasião da feira que faz chegar a esta
cidade uma parte dos altos negociantes judeus e cristãos da Eu¬
ropa inteira, a LOJA JUDIA SECRETA é cada vez mais perrna-
70
íiente, e nunca foi recebido nela maçon cristão. Eis-aquí o que
faz abrir os olhos a mais de um de nós... Não há senão uns
emissários que tenham acesso às Lojas judias de Hamburgo e
Francfurt.”
O correspondente das Folhas históricas epolíticas terminava
dizendo:
“Digne -se o Todo-Poderoso de abrandar as provações que
ruem sobre os grandes em consequência do seu descuido, e fazê-
los compreender que a Maçonaria QUER REVOLUCIONAR
E REFUBLICANIZAR OS POVOS, NO INTERESSE DO
JUDAÍSMO.”
Parece-me supérfluo todo comentário. Se os interessados
não compreendem, é que mereceram o castigo que os ameaça.
O Sr. Gougenot des Mousseaux relata um fato que corro¬
bora o que se acaba de ler:
“Desde a recrudescência revolucionária de 1848, achei-me
em relação com umjudeu que, por vaidade, traía o segredo das
sociedades secretas às quais se associara e me advertia, oito ou
dez dias antecipadamente, de todas as revoluções que iam arre¬
bentar num ponto qualquer da Europa.
“Devo-lhe a inabalável convicção de que todos esses grandes
movimentos dospovosopiwnidos, etc., são comandados por meia-
dúzia de indivíduos que dão as suas ordens às sociedades secretas
da Europa inteira. O solo está completamente minado a nossos
pés, e osjudeus fornecem largo contingente a esses minadores (1).”
Em 1870, o sr. de Camille, então em Bolonha, escrevia ao
jornal Le Monde uma carta das mais instrutivas:
“Completo neste momento, dizia ele, um giro pela Itália,
que visitei há quinze anos, e acabo de encontrar um dos meus
antigos conhecidos. Este homem, sabia-o eu ativamente metido
em negócios da Ordem maçónica e ocupando lugar elevado numa

(1) Gougenot des Mousseaux, LeJuif, págs. 368 e 369.

71
Loja da Alta- Itália.”
Tendo-lhe o sr. de Camille perguntado como ia ele com os
membros da seita, eis-aquí qual foi a resposta:
Deixei a minha Loja da Ordem definitívamente, porque
adquirí a convicção profunda de que éramos unicamente instru¬
mento dosjudeus que nos impeliam à destruição total do cristia¬
nismo {1).”
O Sr. Gougenot des Mousseaux, que fez estudo profundo
da questão judaica, escrevia em 1869:
wOs que afirmam que o Conselho universal e supremo, mas
secreto, da Maçonaria, composto de nove membros, deve ter de
reserva, para os representantes da naçãojudia, UM MÍNIMO DE
CINCO LUGARES, porque assim o quer a constituição maçó¬
nica, cientificam-nos duma coisa que as simples leis do bom
senso nos declararam ter de ser (2).”
Dizia o mesmo autor, ainda em 1872:
“Devem os judeus, à revelia mesmo da maioria dos altos
dignitários da Ordem, jòrmar em maioria o conselho real esupiaww
da Maçonaria (3).55

(1) Le Monde, 2 de abril de 1878.


(2) Gougenot des Mousseaux , Le Juif, pág. 359.
(3) Le Monde, 10 e 11 de maio de 1872.

72
CAPITULO xn

MEIOS DE AÇÃO DOS


CHEF ES DESCONHECIDOS

A FRANCO-MAÇONARIA É DE ORIGEM SEMÍTICA E


DERIVADO TALMUD. Acredito tê-lo demonstrado de manei¬
ra peremptória.
Mas quais são os processos de que se serve a seita para
atingir os seus fins, que são a destruição da Igreja Católica e a
vitória do judaísmo ?
A Sinagoga e a Maçonaria recorrem a dois meios de ação
que lhes deram sempre bom êxito. O primeiro consiste na pala¬
vra de ordem que os CHEFES DESCONHECIDOS enviam
aos Grandes Orientes do mundo inteiro e que os Grandes Ori¬
entes transmitem às Lojas colocadas sob a sua obediência; o
segundo, o mais eficaz, porque atinge ao mesmo tempo os adep¬
tos e os profanos, é A IMPRENSA que o fornece.
Todo aquele que dispõe da imprensa é senhor da opinião.
Ora, é bom que se saiba que, em todos os pontos da Europa,
o jornalismo antipatriota e anti religioso pertence aos judeus e ser¬
ve aos interesses da Maçonaria, que se confundem com os da
Sinagoga.
A essa influência nefasta não escapam as folhas da provín¬
cia mais do que as de Paris.
Israel as domina pelos seus ajustes de anúncios e corres¬
pondências autografadas que lhes envia. Seria difícil, quanto
ao mais, achar um só desses jornais que não tenha à sua frente,

73
“ *“***■ - «-*«>
.. . Q"ando* imprensa pseudo-republicana, semítico-maçóni¬
ca devera eu dizer, solta em todos os pontos o mesmo grito de
guerra, se faz eco da mesma idéia, ou reproduz a mesJTcalú!
7vedhT7° PUbÜCí 3 PTcíPio surpresa, hesita em
aCaÍ>a’ en6dadamente> entregando os pontos.

de curta dur,

res SompntlfpdCrÍCai,Sm? ná0 rcpuSna a «ta categoria de leito¬


res. Somente, cumpre admmistrar-Iho em pequenas doses.

do noS qUC T 68835 folhas honestas (>) «ca encanta¬


que nisso se ponha certo jeito. q staoüe
sim 35 vezes *Jue sc tratou de dar à imprensa, a propó-
divcrÍênckT q‘,6St0eS’Um impuIso decisivoproduziramse
Nunfa se imnrt Cǰ’ fiJeiras d°s jornais enfeudados,
o a. impressionaram com isso os seus comanditários
Sabiam que essas querelas caseiras faziam parte do proerama ê
que acabariam por entender-se. P programa e

Lembrai-vos do que se passou para a unidade italiana r


anos mais tarde, para a unidade alemã. ’
Âs folhas domesticadas, depois de algumas reservas
habilmente calculadas, aprovaram sem restrição apolítica depre-

po,ítico dos pro“-para ~


(*) N do T - No Brasil, dá-se a mesma coisa com os grandes iomais
dependentes de anúncios dos “grandes concentradores de S’ 'S
ou judaizados, por vil interesse. São mais independentes ls vezes o
jornalecos que dependem só de quem os escrevem

74
cipício do governo francês tornado escravo das sociedades se¬
cretas.
Era preciso mesmo.
Polichinelo não se pertence. Pertence àquele que o faz mexer-
se, quer diga ele galanteios a Rosine, quer sove o comissário.
Durante o cerco de Paris, os enfitados do Grande Oriente
nao julgaram a propósito fazer o sinal de aflição aos seus irmãos
da Alemanha, pela excelente razão de que a seita judeu-maçôni-
ca desejava que fôssemos esmagados.
Mas, quando vieram os maus dias da Comuna, arvoraram
os seus cordões multicores e a sua latoaria e, entregaram-se, nos
baluartes, às macaq uices mais excêntricas, na esperança de fazer
caírem as armas das mãos dos Versalheses, esperança que foi
enganada.

75
.
CAPÍTULO XIII

OS JUDEUS ARRANCARAM A MÁSCARA

OS JUDEUS não se escondem mais.


Faz trinta e poucos anos que levantaram a máscara.
Na Alemanha, Marx, Lassalle e Ou tine organizam a Inter¬
nacional. Na França, os seus correligionários marcham à testa
dessa temível associação.
Cahen e Crémieux fundam, por seu lado, a Aliança israelita
universal, em que se recebem não somente os Judeus, senão todos
os que se dizem Maçons ou simplesmente livres pensadores.
Depois da Comuna, em que tomou parte ativa, o semita
Lévy, dirige-se a Roma e dedica-se a um proselitismo desenfre¬
ado.
Em Paris, Gustavo d5Alsace é, em 1.877, um dos membros
mais turbulentos e perigosos da Maçonaria. Contente em reco¬
nhecermos serviços que prestou à seita, de que ele próprio fazia
parte, não hesita em dizer o grão-Rabino, em discurso tornado
célebre, que dAisace significava o nome judeu pela maneira como
dirigia a obra da Franco-Maçonaria.
Anos antes, Simão Deutsch, um egresso dos guetos
prussianos, servia de intermediário, ao tempo de Napoleão III,
ao sr. de Bismarck, nas suas relações com os répteis da imprensa
parisiense.
O chanceler de ferro utilizava-o, além disso, como caixa do
partido radical francês.
E ao sr. d3Arnim, o antigo embaixador da Alemanha, que
devemos estes pormenores edificantes.

77
Na Rússia, foram os judeus que organizaram o Niilismo (*).
Ora, ninguém ignora que o Niilismo é, para a Franco-
Maçonaria atual, o que era o Iluminisrno para a Franco-Maço-
naria do convento de Wilhemsbad.
O semita Hertzen marcha à frente do movimento, Deutsch,
homommo do ex-confidente de Bismarck, dá à seita um impuí-
so excepcional, Hartmann, Geldenbourg e Madetzki, cujos
a ‘entados estão ainda presentes em todas as memórias, perten¬
cem, também, ao judaísmo.
Igual observação para os Niilistas refugiados em Paris e
Genebra, salvo raríssimas exceções.
, _ . ^°Ías francesas estão literalmente povoadas de judeus.
Muitos sao os Levy, os Nathar, os Meyer, os Móises, os Isaac, os
ermaun, etc,, etc. Contam-se por aí às dúzias. Em Paris so¬
mente, ha os Hickel, os Hirsch, os Hirlemann, etc. Professores,
negociantes, alfaiates e rabinos fratemizam com o burguês estú¬
pido que Piccolo-Tigre nos pintou.
Quando digo que o judeu dirige a opinião publica na Fran¬
ça e amures, hmito-me a constatar o que outros, e dos mais
competentes, constataram antes de mim
O revmo. Padre de Ratisbonne deu um retrato ao vivo dos
seus ex-correligionários:
“Naturaímente hábeis, engenhosos, e possuídos do instin¬
to do domínio, diz ele, os judeus invadiram gradualmente todas
as avenidas que conduzem às riquezas, às dignidades e ao poder.
O seu espinto infiltrou-se pouco e pouco na civilização moder-
na. Dirigem a bolsa, a imprensa, o teat ro, a literatura, as admi¬
nistrações, as grandes vias de comunicação na terra e no mar* e
pelo ascendente da sua fortuna e seu gênio, têm encerrada, na
nora presente, como numa rede, toda a sociedade cristã (I) (**).

do T-:E * J!teratlim niilista contribuiu para a catástrofe comunista de


I y i 7, para domínio e gozo de Israel
(!) í e. de Ratisbone, La Question Juive. Paris, 1808.
£*) do T.-- O Padre de Ratisbone converteu-se do judaísmo ao catolicis-
o, dedicando-se então a conversão dos seus nacionais. Judeu que era de
raça, mnguem conheceria melhor o espírito dos seus irmãos, do que ele’
Um judeu, de nome Gutzkow, escrevia, em 1873, no
Ailgemcinc Zátimg de Augsburgo:
“Os judeus são os verdadeiros fundadores do Império ale¬
mão; são os judeus que dão o tom na imprensa, na diplomacia,
na política (*).
A Gazeta dos caminhos dejerro, de Berlim, lastimava-se, em
1876, por causa dos progressos do judaísmo na Alemanha:
“Expulsámos os jesuítas, exclamava ela, porque queríamos
permanecer Alemães, e guardamos os judeus que nos reduzem à
mendicância.”
Expulsando os jesuítas, o sr. de Bismarck limitou-se a exe¬
cutar as ordens da Maçonaria e, se aMaçonaria e o sr. de Bismarck
deixaram tranquilos os judeus e lhes permitiram usar tudo na
Alemanha, é que os judeus estão à testa das Lojas e os fazem
marchar como entendem.
Acrescentava o mesmo jornal:
“A imprensa em peso é propriedade dos judeus. Possuem
até os jornais oficiais ou oficiosos. Os agentes da imprensa, que
a Chancelaria imperial põe à disposição dos nossos embaixado¬
res no estrangeiro, são quase exclusivamente judeus.”
/

E muito natural que assim seja.


O dinheiro, tem-se dito muitas vezes, é o senhor do mundo.
Ora, na Prússia, de 642 banqueiros, havia, em 1875,550 que
pertenciam à tribo de Judá, e haviam todos £Cvisto a luz do tercei¬
ro cômodo”.
Já no reinado, de Luiz-Filipe, todos os empregos elevados
e lucrativos, até os da magistratura, escreveu Toussenel, eram
de nomeação dos judeus. Era o judeu que distribuía as receitas
gerais aos seus fiéis servidores e destituía os recebedores gerais
que os incomodavam (1).

(*)N. do T. - Fundaram o Império e destruiram-no, quando lhes conveio ao


domínio total.
(1) Toussenel, Les juífs rois de UEspagne, t. I, págs. 10-19-20.

79
Os Filhos da Viuva aos quais ele havia prèviamexite feito
dar a pasta das Finanças, do Interfor ou da Justiça, executavam
servilmente as suas ordens, sem que ele precisasse de recorrer ao
sinal de socorro.
As mesmas queixas se fazem ouvir na Itália.
O Giornale di Roma, em particular, fala com assombro da
preponderância do semitismo. “Cumpre, diz ele, pôr dique a
esta invasão; se não, nos acharemos um dia aprisionados, tantos
quantos somos.”
Tarde demais; o mal existe e não conseguirão desembara¬
çai -se dele, a não ser recorrendo aos remédios heróicos.
“Esses parasitas, acrescentava a mesma folha, têm nas mãos
a iortuna, a imprensa, asjunções do Estado
O que me espanta é o espanto daquele que escreve essas
linhas. Nada de tudo isso o teria surpreendido se houvesse sabi¬
do - e como podia ele ignorar? - que em Roma, não longe do
seu escritório de redação, existe uma Loja exclusivamente com¬
posta de judeus e que dessa Loja partem as ordens soberanas a
que os homens políticos obedecem sem protestar, podendo expô-
los a graves incômodos todo protesto.

80
CAPITULO XIV

PODER DA PALAVRA DE ORDEM DADA


PELOS CHEFES DESCONHECIDOS

DIZIA EU, mim capítulo precedente, que entre os meios de


ação a que recorrem os chefes desconhecidos, de que se compõe o
conselho supremo da Maçonaria, figura apalavra de ordem.
Permita-se-me citar um fato que provará melhor do que
todos os raciocínios o que pode a palavra de ordem sobre os
papalvos que se acotovelam nas Lojas maçónicas:
A 28 de novembro de 1864, oJom*mldeBiwxelles anuncia¬
va aos leitores que, por ordem dos chefes desconhecidos da
Ordem, a Franco-Maçonaria se dispunha a tomar conta da dire¬
ção do ensino público.
“Importa, acrescentava o redator da folha, que os pais da
família estejam imbuídos dessa verdade.”
Depois acrescentava:
“Temos ho je curiosos pormenores para fornecer sobre o
trabalho de que é objeto o ensino nas Lojas belgas. Vèr-se-á a
que tristes e monstruosas aberrações chegou o espírito sectário
entre nós, no seu desejo insensato de matar o espírito do catoli¬
cismo no seio das nossas gerações moças.
“O Grande Oriente da Bélgica pôs, nestes termos, na or¬
dem do dia de todas as Lojas da sua obediência, a questão do
ensino obrigatório:
“l.° Dizer o que se entende por ensino obrigatório;
“2. ° Fixar o programa deste ensino;

81
cução da medida; ' *"* ass^ *
C£4'° Formular um projeto de lei.”
“Responderam as Lojas às diversas questões que lhes fo¬
ram propostas e das suas respostas revistas e corrigidas nas altas
esferas, saiu o projeto, de lei que se segue:
i r ^r%^Çâo para o pai ou para a mãe viúva de mandar
a força os filhos a escola;
“2." Supressão de toda instrução religiosa;
m f 3jnscnÇao do nome dos pais em falta num quadro ex¬
posto publxcamente diante da casa da câmara;
“4.° Condenação dos pais a multa de 100 francos no máxi¬
mo e, em caso de msolvabilidade, a trabalhos forçados deuma
tanta dias em proveito da comuna, ou a prisão de um a cinco

“S.° Subtração da criança à direção paterna ”

émSS&SSBS:“ “pMSo i” ■
Foi com esse fim que, a 16 de fevereiro de 1865, dois
meses depois da elaboração do programa que acabo de reprodu¬
zir, se fundou na Bélgica a Liga do ensino, com o concurso ativo
dos Franco-Maçons e judeus enfeudados à Maçonaria.
Na França, o Grande Oriente foi constrangido a ladear, não
stoTná° 35 CamaraS de então disP°stas a aceitar os seus propò-

Limitou-se, pois, a imprensa anticlerical a fazer discreta-


ffl» hipócrita a favor do ensinogratuito e
outono, deixando de lado a quiestão religiosa ou não tocando
nela senão com certa discrição.
Uma vez preparados os caminhos, julgou-se poder dar um
Kr-n* U-Se 'r*rÍ0»doEnám segundo o modelo da
Liga,Belga. O pnmeiro boletim da nova associação judeu-maçô-
nica apareceu a 15 de dezembro de 1866. *

82
No ano seguinte, julgava-se inútil dissimular por mais tem¬
po, e o Monde Maçmniqm falava em termos inequívocos da Liga
francesa e do seu fundador:
“Folgamos em verificar, escrevia o redator desta revista,
que a Liga do Ensino do Ir.: Macé e a estátua do Ir.: Voltaire,
encontram em todas as Lojas as mais vivas simpatias. Náo se
podiam unir as suas subscrições com mais harmonia. Voltaire,
isto é, a destruição dos preconceitos e superstições, a Liando
Ensino, isto é, a edificação duma sociedade nova, unicamente
baseada na ciência e instrução. Todos os nossos irmãos o com¬
preendem assim.53 (Abril de 1867).
No seu número de maio (mesmo ano) a revista citada ex-
primia-se com mais clareza ainda. Constatava que as doutrinas
da. Liga não diferiam nada das da Maçonaria e convidava todos
os Maçons a fazerem-se-lhe apóstolos.
Por sua vez, o Grande Oriente pronunciou-se no mesmo
sentido, em 11 de junho de 1870.
Mais tarde, quando as Câmaras votaram a lei sobre o ensi¬
no primário atualmente em vigor, o público nem sequer suspei¬
tou que a sua redação fora feita PELOS CHEFES DESCO¬
NHECIDOS da Maçonaria, e chegara ao Palacio-Bourbon pas¬
sando pela Bélgica e o templo da rua Cadet.
Esta campanha contra as escolas católicas fora preparada
de longa data.
Em 1853, um franco-maçon, Henrique Carie, fundava a
Aliança religiosa universal, cujos membros se compunham em par¬
te de judeus progressistas e livres pensadores mais ou menos em
evidência.
Contrariamente ao que o seu título parecia indicar, essa
sociedade negava o sobrenatural e fazia da religião uma institui¬
ção puramente humana.
Pretendia a secularização das instituições de beneficência,
tais como: Hospitais, casas de caridade, ambulâncias militares, etc.,
e a celebração civil do nascimento, casamento efunerais»

83
.. ., -fteperto de dez anos, os adeptos deram prova de
a vidade febril. Em 1860, tinham adquirido a quase certeza de
q e a sua obra estava definr,ivamente assentada e podiam
desvencilhar-se da mascara em que se embiocaram a princípio.
AAlmnçaIsraelita Universal, fimdadapelossrs. Crémieuxe
^^saced£u^AJmnfaRe%iosaUmvmal. Declara este último
que esta associaçao lhe parecia necessária para reerguer na França
« ranco-Maçonana, que perdera, muito do antigo vigor.
Ninguém ignora que Crémieux era um mais altos disnitá-
nos do rito escoces. ^
Essas duas revistas, preciso dizer, náo se endereçavam ao
povo ou pdo menos não o atingiam, V
O ir.: Macé compreendeu-o e foi fimdada L&a do Ensino.
As doutrinas ósuUiançalsmdha Univmal das Lojas maçóni¬
cas cheganam doravante até as massas populares e teriam como
resultado arrancá-las da Igreja e suftdr Las a idlTde páSâ
O judeu e o Franco-Maçon são igualmente cosmopolitas
seumd„rr a "43 °nde chama ° «« interesse, t o mundo o
0

6 “tpnt*1 a eie> desde aí, o lugar do nascimento? O ou-


teo, amassado na mesma forma pelos chefes que o iniciaram vê
ele“ scuhmão eStranSeirosuc patrícios, contanto que, como
cie e seu irmão orcunciso, conheçam a acácia.

mm-J°^°! “ SCm'Pftria são jndens, Franco-Maçons ouprotes-


- stes se embuçam, de boa vontade, com o título de
mtekctoum, como se a sua qualidade de calvinistas ou luteranos
garantisse a cada um deles o monopólio da intvligAn^

qUe OS PROTESTANTES MAIS EM

DOS E MEMBROS DO^S^O F^Scku^O

priosraTilr menOS mCrVa n°S SCUS pr0teStOS d° que 08 pró-


84
Essas manifestações dos representantes acreditados da Re¬
forma deram um alcance, que sem isso não haveria tido, a esta
palavra de Eliphas Levy: “A grande associação cabalística conhe¬
cida na Europa sob o nome de Maçonaria, aparece de repente
no mundo no momento em que o protesto contra a Igreja vem
desmembrar a unidade cristã.55
“Os chefes desta associação, escrevia o mesmo autor,
toleram todas as crenças, e não professam senão uma única
filosofia.55
São eles tão tolerantes assim?
“Não buscam senão a verdade... e querem ccnuiiizirprogressi-
vamente todas as inteligências à razão.55
A sua tolerância consiste em fazer dos seus aderentes, por
meio dos processos conhecidos e praticados nas Lojas, adoradores
da deusa Razão.
“Certos corifeus do judaísmo, faz observar Gougenot des
Mousseaux, professam abertamente esta filosofia, que corrompe
e aproxima deles o mundo cristão.55 Foi assim que procederam
no tempo dos Gnósticos, dos Maniqueus e Albigenses, os pre-
cursores da Maçonaria, à qual aqueles herejes legaram o fundo
das suas doutrinas, como se pode ver fazendo estudo atento das
iniciações.35
“Os Cabalistas, diz ainda o autor que acabo de citar, cha¬
mam aos Judeus: nossospais nafé, e seus chefes são os mesmos
da associação cabalística conhecida na Europa sob o nome de Maço¬
naria.”

85
* vir - í

. ^

p-v -

’.s.


CAPITULO XV

ALGUMAS OBSERVAÇÕES PARA


REGISTRAR COM CUIDADO

w _

NAO ENSINAREI nada a ninguém dizendo que os chefes da


Comuna pertenciam quase todos às lojas maçónicas e a maior
parte deles eram judeus ou protestantes de origem.
Sabe-se, ademais, que os federados quiseram apoderar-se
do Banco de França e que foi Carlos Beslay quem salvou, não
sem dificuldade, o nosso grande estabelecimento financeiro.
Beslay era um católico que os acontecimentos de 1870-71
impeliram às fileiras da insurreição, mas cujo patriotismo não
sofrera felizmente dano algum.
Os depósitos do Banco escaparam à pilhagem, graças à
intervenção de um francês digno dêsse nome.
Teve Carlos Beslay necessidade de intervir para salvar do
saque os bancos judeus, como o fizera para o Banco de França?
Não foi necessária a sua intervenção, não tendo sido ame¬
açado nenhum deles.
Não se leu em parte alguma que aqueles que, em 1871,
deram a ordem de Cíílamber finances”, hajam proferido a míni¬
ma ameaça contra os grandes judeus da capital e tentado petrolar
ou mandar petrolar os seus imóveis.
Confessemos que há singulares coincidências.
As pessoas que suspeitavam viram nisso não somente coin-

87
cidências mais ou menos fortuitas, senão cump icidade inegável
e, para falar francamente, sou da opinião delas. g
^os tersos negócios financeiros que, desde 1877, têm
sido funestos a tantas famílias católicas, REVELOU-SE BE M A¬
NEIRA IMPRESSIONANTE, O ACORDO DO JUDEU DO
PROTESTANTE E DA FRANCO-MAÇONARIA.
Afigura-se fora de contestação o entendimento do judeu e
do Franco-Maçon, mas o do protestante com os Maçons e judeus
parece-nos duvidoso, dir-me-eis talvez.
U judeu, tornado prudente por suas desventuras, na Ale-
manha e alhures, diz Drumont, na Fmncejuive, não ataca mais
de frente o catolicismo; sopra Lutero, inspira-o, sugere-lhe me¬
lhores argumentos..

“T°J° catóIico que se torna protestante, disse Alexandre


escritor’M umpassopam oJudaísmo.

metade^Seu? " seria mais justo ^ É PELA


O protestantismo' serviu de ponte para entrarem os judeus
nao na sociedade, mas na humanidade. A Bíblia deixada em
segunda plano, na idade-média, tomou o lugar mais perto dos
Evangelhos, o Antigo Testamento foi posto ao lado do Novo.
iWs da Bíblia, apareceu o Talmud, Reuch tm, o homem dos
judeus, fez campanha para lançar de novo na circulação o livro
proscrito (1).” T
Acrescentemos, para completar esta nota, que os protes¬
tantes mais em evidência e três quartos pelo menos dos pastores
pertencem as Lojas, onde perderam, em contato com judeus e
filhos da Viuva, o,pouco de fé que lhes restava. Rivalizam em
zelo anti-religioso com os seus cúmplices e trabalham de concer¬
to com eles, para a reconstrução do emplo de Salomão.
“Desde o começo da República, disse ainda Drumont, o
protestantismo francês fez aliança com a judiaria cujos iW.vc.re

(1) La France juive, tome I, pág. 190.

88
Waddington foi sustentar no congresso de Berlim. Estava certo.
Constatou-se vinte vezes a estreita conexão que existe entre o ju¬
deu e o protestante.
“Um protestante, disse Heine, é um católico que deixa a ido¬
latria trinitária a fim de marchar para o monoteísmo judeu (1).”

* * *

Também Eduardo Drumont constatou os vínculos de pa¬


rentesco que unem entre si os FrancoMaçons e os Judeus.
CCA origem judaica da Maçonaria, escreve, é manifesta e os
j udeus não podem sequer ser acusados de muita dissimulação
nessa circunstância. Com efeito, jamais foi indicado fim mais
claro debaixo de mais transparente alegoria. Foi mister toda a
ingenuidade dos Arianos para não compreender que, convidar-
los a unir-se para transtornar a antiga sociedade e reconstituir o
templo de Salomão, seria convidá-los a assegurar a vitória de
Israel
' Abrí seja que ritual for, e tudo vos fala da Judeia. Kadosch,
o mais alto grau, quer dizer santo em hebraico. O castiçal de
sete braços, a arca da aliança, a mesa de madeira de acácia, nada
falta a essa instituição figurativa do Templo...
CA frase famosa que trocam entre si os iniciados e que o sr.
Andrieux pôs em ridículo, “a acácia é conhecida por mim”,
prende-se igualmente às mais remotas tradições judias. A acácia,
responde um franco-maçon a uma pergunta frita no Intennédiaiir,
é o ramo de ouro da iniciação moderna; é para isso e por isso
que se torna maçon, quando se penetrou o segredo dela. Segun¬
do a Escritura sagrada, essa árvore amiúde designada pelo nome

(1) La France juive, tome II, pág. 360

89
deSMttab (no plural Shittim) era considerada sagrada entre os
hebreus; por ordem de Moisés, o tabernáculo, a^-ca da afaça
or£! r 'Uten GS re'ÍgÍOSOS foram feitos dessa madeira, e o
profeta lsaias recomendava, aos Israelitas, de volta do cativeiro
tivessem o cuidado de plantar no deserto cedros e acácias (shittim)
cuja utilidade e encanto deviam ser incontestáveis (1).”
Hao de reconhecer os meus leitores, espero eu, que a mi¬
nha tese recebe, da opinião do grande escritor que cito ao termi-
nar, uni valor excepcional (*).

(I) La Francejuive, tome II, págs. 312-313

CieNoom O tííulo-^ pu“cada em. Paris> 19°3. peh livraria Bloudet


. ' 0 fianc-Maçormerie secte juive”. Aos ann
ra onnar-se mais profundamente da questão, são recomendáveis, entre ou-
«n ’ p SC8ulntc® hvros: “As forças secretas da revolução”, Léon dè Poncins-
Os Protocolos dos Sábios de Síão”; “História Secreta dí Brasd" “Brasil

deus”™de Mad^Saa “Hht-0 h* BaiT°(I) * * * S°; “Invasâ“ dos Ju


Lucto d Azevedo; “O Judeu Internacional”, de Henry ZiTo^t e

90
APÊNDICE

O TALMUD E OS JUDEUS

Gustavo BARROSO
O TALMUD E OS JUDEUS

O TALMUD - guia religioso e moral dos judeus - é o docu¬


mento irres?x>ndível que permite ao não-judeu^fTy ou ctímm, como
é chamado, compreender nitidamente os sentimentos, os dese¬
jos recônditos e a ação disfarçada do judaísmo. Revela as intimi¬
dades dos israelitas. Sem o conhecimento desse livro sagrado do
povo errante, não se pode formar um juizo perfeito sobre o carater
singular da raça judaica e, sua atuação deletéria no seio da hu¬
manidade cristã, através dos séculos, até alcançar o predomínio
econômico e político de hoje.
O TALMUD é a forma em que se modelou o judeu. É,
como se verá da documentação a seguir, um verdadeiro código
de bandidos.
O TALMUD vulgarmente chamado de Jerusalém ou
MISCHNA divide-se em seis grandes livros ou SEDERIM, cada
um dos quais contém de 7 a 12 Tratados:
LIVRO I: SERAIM, Da Agricultura e Horticultura; ou
ZERAIM, As Sementes.
Tratados:

1. ° - Berakhot, Da Benção.
2. ° - Béati, Pedaço de terra para os pobres.
3. ° - Demai, Frutos proibidos.
4. ° - Kílajim, Misturas proibidas entre plantas, animais e vestes.

93
5. ° SchVizz, O Sétimo Ano depois de seis de trabalho.
6. ° Tmmoth, Imposto aos Rabinos.
7*° Maaroth, Dizimo dos Levitas.
8.°- Mazes scheni, Dízimos gastos no Templo.
9. °- Kallah, Massa para os Rabinos.

10 ■ Orlach, Prepúcio de árvore,
11.° " Bikkurim, O primeiro filho.

LIVRO II: MOÉD, Feriados e Festas; de MOÉD, Coisas


sagradas da Ordem Eterna.
Tratados:

1»° - Shabath, Dia de descanso,


2. ° - Erubin, Das misturas.
3. °- Pesachim, A Páscoa.
4. ° - Bétzah ou Yom Tab, Ovo originado no Sá
melhores.
5. °- Chagigah, Alegria da festa.
^•°" Moéd Katan, Festas menores.
7. °- Rosch Haschannah, Ano Novo.
8. ° - Taamth, Dia de penitência.
9. - Schekalim, Das moedas santas para o Temj
10. ° - Yoma, Dia da reconciliação (Yom Kippur).
11. ° - Szukah, Festa dos Tabernáculos.
12. ° - Megillah, Rolo de Pergaminho (festa do Pu

LIVRO III: NAS CHIM, Leis do casamento; de Nasliim


: mulheres e da família.
Tratados:

1. ° - Jabmuth, Da cunhada.
2. ° - Kethi both, Escrita, renda ou aluguel.
3. ° - Kidduschin, Verbo-Santo, noivado.
4. ° - Gittin, Carta de repúdio.

94
5. ° - Nedarin, Promessas e juramentos.
6. ° - Nazir, Da renuncia.
7. ° - Sotha, Da adúltera.

LIVRO IV: NESIKIN, Indenização; de NAZCHIM,


Iniquidades e castigo.
Tratados:

1. ° - Baba ltammah, Primeira Porta.


2. ° - Baba mezziah5 Porta do meio.
3. ° - Baba bathra5 última porta.
4. °- Aboda zarah, Da idolatria.
5. °- Sanhedrin, O Grande Conselho, o Sínodo.
6. °- Makkoth, Do flagelo.
7. ° - Siiebuoth, Do juramento.
8. °- Horajoth, Dos decretos.
9. ° - Edujoth, Da testemunha.
10. ° - Pirkeh Aboth, Provérbios.

LIVRO V: KADASCHIM ou KADOSCHIM, Coisas


Sagradas.
Tratados:

1. ° - Sebchim, Sacrifício.
2. ° - Menaehoth, Da oblação.
3. ° - Bakhoroth, Do primogênito.
4. ° - Chollin, Matança profana.
5. ° - Erachim, Valorização das coisas sagradas.
6. ° - Themurah, Da troca.
7. ° - Kheritoth, Do castigo e da exterminação.
8. ° - Meiiah, Das falsificações e desvios.
9. ° - Kimim, Das sobras.
10. ° - Thâmidj Do sacrifício diário.
11. ° - Middoth, Das medidas do Templo.

95
LIVRO VI: TEAROTH ou THAROTH, Modos de
purificação.
Tratados:

1. ° ■Niddah,
- Impureza feminina.
2. ° ■Keilim,
- Peças domiciliares.
3. °-■ Oholofb, Das tendas.
4. °-Negaim, Dos impuros.
5. °- Earah, 15a legítima vaca vermelha.
6. ° -Tkfaaroth, Sabedoria da purificação.
7. °-Mikwaoth, Banhos de purificação.
8. °»Makshirin, Das coisas que maculam.
9. °-Sablm, Dos fluxos impuros.
10. °-Ifebul yom, Purificados no mesmo dia.
11.° -Joda jim, lavagem das mãos.
12.° “Ufczim, Pedúnculo dos fiutos.

* * *

Há dois TALMUDS, o de Jerusalém e o de Babilônia ou


GHEMARA; além deles as TH OS PHATA ou Adições, os
BERTTCHTA ou Apêndices e os MAKASCHIM ou Comentári¬
os. Os nomes hebraicos variam de forma, segundo os autores
que os citam, porque a língua hebraica se escreve com consoan¬
tes, ficar as vogais de certo modo ao sabor das prosódias.
Costuma-se citar o TALMU.10 pondo o nome do tratado e o
numero da folha, com as letras & e b para indicar o verso e o
reverso da mesma.
Sobre o TALMUD pode-se consultar o “Spruch Lexikon des
Talmud und Nedrasch” do rabino Julius Dessauer, edição de
Budapest, 1876, existente na Biblioteca Nacional do Rio de Janei¬
ro. Existe uma vasta bibliografia sobre o assunto.

96
TEXTOS ESCOLHIDOS DO TALMUD

BERAKHOT - 58 a: “Quem vir a multidão ou os túmulos dos


não-judeus deverá dizer (Jer. 50s 12): - Mui envergonha¬
da será vossa mãe, confundida será a que vos deu à luz.”
SCABATH - 89 a: “Que significa HAR SINAI? Significa a
montanha do alto da qual foi espalhado o ódio contra
todos os povos do mundo.”
ERUBIN - 61 b e 62 a: CA quinta de um não-judeu é a mesma
coisa que um curral.”
75 a: ‘A casa de um não-judeu não pode ser considerada
domicílio.”
PESACHIM -122 a: “E permitido matar quem não crê em
Jeová.”
YOMA - 85 a: “O Rabino José diz: “Quando se tratar da salva¬
ção de vidas, não se deverá levar em conta a quantidade.
Mas, se a maioria for de não-judeus, a salvação das vidas
não será obrigatória.”
88 a: “E Proibido devolver aquilo que um não-judeu per¬
deu.”
ROSCH HASCHANNAH -19 a: °As palavras da doutrina oral
são iguais às das leis.”
YOM TAJB ou BEZA - 21 b: “Para vós, e não para os nao-
judeus, é que são os feriados... Por que os cães são inclu-

97
5" é duhios? Porque a alimentação dos
T. a ™ n£Cessana e a dos mo-judeus não é obrigatória.”
ANITH -10 a: “Por que as sentinelas dos Rabinos não re-
no dormngo? O Rabino Iokanan respondeu: Para
que ninguém pense que se estão ffaternizando com os
Nazarenos, que declaram o domingo Dia do Senhor.”
MEGILLAH - 66 a: “O Rabino Destaj diz que é permitido
provocar crimes contra os povos.” ”
MOTO KATAN -106 a: “F permitido ir à feira dos não-judeus
nh?rprar gad0,-eSCraV0S’ criadas> casas, campos e vi-
suas ff Sera° COI1Sldcrados como coisas salvas de

CHAGIGAI1 - 656 a: “Desde a demolição do Templo, Deus


clioia muito mais, porque ele pecou muito com isso.”
986 a: “O não-judeu não tem nenhum pai porque os não-
flSTl ™Vem aíogados na ^pudicícia; Jeová cWarou seu

SriST t0d°S “ P°VOS - "ão d— prestar-lhes

ICE1'H UB°TH -4 b: “O coito com um não-judeu ou uma não-


tão mm0r CaStig°’ P°r<lue seus Alhos es-
dos cavís? C eSta eSCrÍt° qUC 86,1 flL“° é “mo o

KIDDUSCHIN - 82 a: “O melhor médico pertence ao infrr™


mellior carniceiro é um companheiro de Abimeiech
se nao matam o melhor dos não-judeus.”

GnTIfeta6en™n 7 ^^° *> dia de sua


«e e t.;rd“?'° M ^ deVe‘Se SaUdá-lG üSciraiuen-

NED"S>ola:e1S:liá0 «ÒSSe 3 circimcisão, Jeová não teria


triaao o ceu e a terra,”

98
SOTHA - 356 a: “Os povos serão incendiados e reduzidos a
cal.”
BABA KAMMAH - 376 a: KUm israelita estará livre de pagar
indenização, se seu boi derrubar o do não-judeu; mas, se
o boi do não-judeu der abar o do israelita, o nâo-judeu
será obrigado à pagar indenização total, porque Jeová
não reconhece a propriedade dos haveres dos não-judeus.55
113 b: “Porque sabes que é permitido guardar o que o
não-judeu perdeu? Porque está escrito (Deuter. 22,3):
“Restitúi o que teu irmão tiver perdido, mas o não-judeu
não é teu irmão. Se devolveres, cometerás grande peca¬
do contra a lei.55
BABA MEZZIAH - 706 a: “Deves praticar a usura para com o
estranho.”
111b: “Não é permitido roubar o judeu, mas é permiti¬
do roubar o não-judeu.55
BABABATHBA - 54 b: “Os bens do não-judeu são tens do deser¬
to, são bens sem dono; quem os obtiver por ultimo adquiri-
los-á.”
SANHEDKIN - 57 a: “Ensina-se que a respeito de roubo, fur¬
to, rapto de uma mulher bonita, de um não-judeu por um
não-judeu e de um judeu por um não-judeu, é proibido;
mas de um não-judeu por um judeu é permitido. O derra¬
mamento de sangue de um não judeu por um não-judeu e
de um judeu por um não-judeu é proibido, mas de um
não-judeu por um judeu é permitido. A retenção do salá¬
rio de um não-judeu por um não-judeu e de um judeu por
um não-judeu é proibida, mas de um não-judeu por um
judeu é permitida.55
58 b: “Se um não-judeu bater num judeu, merecerá a
morte. Quem esbofeteia um judeu é corno se tivesse
esbofeteado a Divindade.”
74 b: “O coito dos não-judeus é como o coito dos ani¬
mais.”

99
gltoSfiSfdOS RabÍnOS Sâ° mais do que as

04 a: KRabi dkse «o Rabino Iokanan: Em todas as par-


don^”q C VOCêS Chegarem tornar-se-ão príncipes dos

Í 05 a: “O Rabino Eliézer disse: Jesus e seus aderentes


£vem ser considerados como ateus; mas o Rabino
L_. a demonstra que, nao somente Jesus e seus ade-
entes sao ateus, como também todos os idólatras.”
110 a: “O Rabino Chiscla disse: Se alguém lutar contra
seu mestre (Rabino), será como se lutasse contra a M-
vindade, e, se alguém disputar com seu mestre, será como
se disputasse com a Divindade.”

ABODfe?^A'20 a: ‘‘Ninguém P0* vender nada que esteja


■xo na terra ou seja cortado da terra ao estear,lio, porque
esta escnto (Deuter. 7,2): “Não terás piedade deles, nem
anenhum deles deves conceder que se estabeleçam na

Iem *“/“■um nã°"judeu que tenha caido num fos-


so, co,iservara mais um para a idolatria.”
27 b: «Se alguém for obrigado sob ameaça de morte a
adorar um ídolo, deverá adorá-lo e não se deixar matar.”
77 a; “B proibido emprestar aos não-judeus sem usura;
mas ~ Peimi^do praticar com eles a usura ”
SCHEBUOTH - 9 a: “Resch Lakisch disse: Por que dizer que

LJ t28, |5>= ofereceras um bode como oblata do pe¬


cado a Jeova; oferecer-se-á este, além do holocausto per-
petuo e da sua oferta de libação.” "
ENACHOTH - 44 a: “O homem é obrigado diariamente a

mrtefâ2Umte-trêSíÓ,:mUlaS: a Deus por não


me ter feito um nao-judeu, por não me ter feito mulher e
1»oi nao me ter feito um ignorante.”
100
NIDDA - 476 a: aA menina de três anos e um dia pode ser
desposada peio coito; mas, se ela tiver menos de três anos,
o coito será como se tivesse sido realizado com o dedo,
visto como isso não tira a virgindade, porque o seio se
refaz.”
AEODA ZARA - 37 a: ecE proibido desposar a menina não-
judia com quem se tenha realizado o coito, porque ela
profana como uma doente.”

i
SCHÜLCHAN ARÜKH

(A Mesa Preparada)

MUITOS Rabinos e a grande maioria dos judeus sentiam gra¬


ves dificuldades na leitura do TALMUD, devido à sua lingua¬
gem antiquada e ao sistema consonantal de sua escrita. Por isso,
os grandes Rabinos, Sábios de Sião, Maimônides, Jacob Ben-
Ascher, José Raro e Moisés Isserlés, traduziram-no e sintetiza¬
ram-no para o uso prático tanto dos Rabinos como doporn eleito.
Foram os dois últimos que deram aos judeus o famoso código
amoral chamado SCHÜLCHAN ARUKH ou a Mesa Prepara¬
da. E impossível aos judeus negarem esses documentos de sua
infâmia, visto como seus originais existem nas bibliotecas, suas
traduções têm sido autenticadas e a imprensa judaica os elogia,
denominando-os textualmente, ao TALMUD e ao SCHÜLCHAN
ARUKH a “Bandeira e o Nervo da vida dos judeus.”
O SCHÜLCHAN ARUKH é como que o Breviário dos
Rabinos, que devem lê-lo pelo menos uma vez por mês até sabê-
lo de cor e salteado. O SCHÜLCHAN ARUKH divide-se em
quatro Livros. OI tem 27 capítulos e 697 parágrafos; o II35
capítulos e 403 parágrafos; o III29 capítulos, e 427parágrafos;
o IV 5 capítulos e 178 parágrafos.

103
amorSr ““ d“Sa **** pdma dc TClhacaria

KSe et' ~ ° Caminho da Vida-55,20:


Knr1rVHem dez Judeus Íuntos em um lugar e rezarem
j• , ™ outro ^ nao pertença ao grupo poderá
.r AMEM’ mas muitos observam ser preciso que não
estejam separados por não-judeus ou por excrementos.”
113,8: “Quando um judeu estiver rezando e vier ao seu
encontro um não-judeu com uma cruz na mão, se estiver
justamente na porte da reza em que se deve inclinar, então
nao se devera inclinar.”
433: “Quando o Kahal se reune na sinagoga no dia do
, *?puf’ levantam-se dois sábios, homens distintos
í’cantar; um fica do kdo **** ° outro do
csquet do Dizem em voz alta: A Sabedoria de Deus e a
sabedoria do Kahal nas superiores, altas e celestes escolas
da teira permitem que a reza seja executada em companhia
ctoToKOT^r 6 dOS Então, começa a ora-
rd° KPL Nldre e cantam trés vézes, «ma depois da
oCgllC.
Cada VCZ nUm t0m maÍS dto’em caldaico, como se

aS promessas e iaÇos e juramentos e abstinências e


subtrações e punições que queremos prometer e jurar e
desterrai- estarao na nossa alma neste dia de propiciação até
o mehior e próximo dia de propiciação. Arrependemo-,1
de todos antecipadamente e semos-ão perdoados, cedidos,
assados, inutilizados, anulados, destituídos e desvirtuados
Nossas promessas nao são mais promessas; nossos laços
nao sao maM laços; e nossos juramentos não são mais jura-

JORE DE AH - Doutrma da Sabedoria - 66: “É permitido


ÍiTt ° * pe“e’mas náo acumulado numa vasi¬
lha. Também nao é proibido comer o sangue humano nas

104
mesmas condições.” (Daí os crimes rituais).
141,1: “E proibido fazer reverência diante da imagem duma
cruz, que é como um ídolo.”
147,1: “E permitido escarnecer dos tolos e dizer ao não-
judeu: O teu Deus ajuda-te ou abençoa a tua obra.”
158: “Nao se deve matar diretamente os não-judeus dedi¬
cados à idolatria e os pastores, mas também não se deve
salvá-los, no caso de estarem em perigo. Por exemplo: se
um cair na água, não se deverá tirá-lo, nem por dinheiro. E
não se deverá curá-los de uma doença mortal, nem mesmo
por dinheiro.”
232,12 -14: “Quem for obrigado a um juramento, mesmo
se for feito em nome de Deus, não deverá julgar o juramen¬
to válido, porque isto não é juramento de espécie alguma.
Se um rei, príncipe ou outros superiores ordenarem a um
israelita que jure o que mandam, ele não será obrigado a
dizer a verdade se disso resultar perigo contra um de seus
companheiros de crença. Se, por exemplo, sob juramento
tiver que dizer que um israelita violou esta ou aquela mu¬
lher, o o que for inquerido como testemunha, deverá dizer,
sem hesitação, o contrário do que sabe e revogar logo o
juramento o seu foro íntimo, considerando-o juramento
forçado. O mesmo deverá acontecer no caso de um superi¬
or querer apreender o dinheiro ou bens de um israelita,
tendo-os mesmo por precaução dado para guardar. Então,
o que os tiver guardado não precisará dizer a verdade, se
fôr obrigado ao juramento.”
241: “O filho de uma serva ou duma estrangeira não tem
nenhuma obrigação para com seus pais, porque cada crian¬
ça no ventre de uma serva ou de uma não-judia não é me¬
lhor do que um animal, como escreveu Ture Schab.”
CHOSCHEN HA-MISCHPAT - O Escudo da Justiça - 28:
“Se um israelita dever a um não-judeu e houver outro
israelita que possa testemunhar isso em favor do não-judeu

105
contra o israehta, nao existindo outra testemunha, e o não-
Pr2bid3 qUe.dC t“unho em seu favor, então estará
pioibido o israelita, em lugar onde a lei do não-judeu per-
X d?dá In /1™ df dMda em face de «m testemu-
nho, de da-lo em favor do não-judeu que o exija- e se iá
tiver dado esse testemunho, deverá ser excomungado.”
teniunhas ”a0'^udeu e escravo não podem servir de tes-

tZVevr Jj? £h f6 ^tahelecimento roubar ou fur¬

ver prejuízo, este deverá ficar por sua contL QmSdoS


uga alguém para negociar com os seus, tudo o que ele
acàa pertence-lhe e, se cobrar dívidas já pàg» de mTnãÍ
das^Ouem^0"10 * ^ de Cafeg0riâ das coisas acha¬
do nao-judeu nao i obrigado a restituí-lo ao seu chefe „
Ztkv É nrofeí1T"16 aUt0rizad0 a guardar para si esse
i J,Z pl0lbtdo tazer sociedade com um não-judeu.”
SLiÜ Wi mandar "m mensageiro cobrar dinheiro

demtus então isso pertencerá ao mensageiro. Se alE


feer negocios com um não-judeu e unfcolega chegar e
PkmZjZZ 3 CngiUlaro nã°-íudeu na mfdida ou no
£, ? j , pertencera ao primeiro, como se o outro tives-
se ajudado pago ou gratuitamente.55

IZZZ fraude é demasiadamente grande para

teu irmao. Mas o não-judeu que enganar o Si


vo ver o que ganhou, de acordo com nossas leis a fim de
que nao leve vantagem em relação ao israelita.” ’
259,3:“Se se acha uma coisaperdida num local geralmen-
e hcquentado por nao-judeus, não se deve devofeê-la.”
283,1: “Se um israelita deve alguma coisa um não-iudeu
este morre e nenhum outro não-judeu sabe disso* não é
obrigado a pagar a dívida aos herdeiros.53
348: ÍCSe um judeu, roubar alguma coisa outro judeu vier
ajudá-lo a carregar o produto do roubo, o primeiro não
será obrigado a pagar a ajuda.35
388,2: “Quando o Rei precisa de vinho, palha ou coisas
semelhantes e vai um e informa que fulano e beltrano têm
depósitos em tal ou qual lugar, e carregam o que estava
depositado, esse traidor é obrigado a restituir o que foi
tirado. Um traidor, quando especialmente prevenido pela
justiça israelita, não deve procurar a justiça dos não-judeus.
E5 proibido entregar um israelita ou a sua fortuna ao poder
do não-judeu ou traí-lo; mas, se o traidor for denunciado
por ele, será permitido trair o traidor e até matá-lo, no caso
do israelita não se poder salvar de outra maneira. Um trai¬
dor não pode participar da vida eterna. É ainda hoje permi¬
tido matar o traidor em qualquer lugar antes que ele possa
cair. Deve-se primeiro prevení-lo; se não atender ao conse¬
lho, o primeiro que o vir deverá atá-lo, porque praticará
obra boa. Também pode cortar-lhe a língua ou cegá-lo. Se
faltar tempo para prevení-lo, isso não será imprescindível.
Quem trair o Kahal poderá ser entregue aos não-judeus.
Que eles lhe batam, o prendam e o castiguem com multas.
Se alguém quiser fugir ao pagamento de uma dívida a um
não-judeu e um israelita o denunciar, praticará ato muito
mau e deverá ser obrigado a pagar a dívida ao não-judeu.
Se um israelita provadamente três vezes houver denuncia¬
do outro israelita ou o seu dinheiro a um não-judeu, então
dever-se-á procurar meios e modos de tirar-lhe a vida.
409: “Nos dias que correm, moramos entre os não-judeus.33
425: “Para aquele que a THORA (a Lei) e os profetas ne¬
gam, temos uma lei que manda matá-los, se possível, com a
espada; se não, armando-lhes ciladas até que se ocasione sua
morte. Por exemplo: se alguém vir que um deles vai cair

107
n(íTí c^dl1 d^KNdon,J ridj’ rC'C,Í •■«r primam-
®»«** S&& 5£3f 5 °“
ssçsesse^-ses
°s enstaos, os maometanos, etc ” P a ?“

amo; Hxte « fflkas teSjKfcSSS^S

15: ccTam bém é proibido peia Lei casar • -


ma, san o se filhas de escravas de não-judias.35

para““«os

*3!S5£
uma ação de conjunto contra ó ;Sri ^“Clda e “ nao disponham a
e assassino dos povos? DianUSUrári°’Iadrão

do- Quem quiser que se n“** Judaica má ««**i


Espanha sãoeloqüentissm,r eXemplos da e da

108
A VOZ DE JESUS E DE SEUS APÓSTOLOS

S. Mateus - 23,15: “Ai de vós, Escribas e Fariseus hipócritas!


porque rodeais o mar e a terra por fazerdes um prosélito,
e, depois de o terdes feito, o fazeis em dobro mais digno
do inferno do que vós.”

S. Lucas -16,16: “A Lei e os Profetas duraram até a vinda de


João; desde esse tempo é o Reino de Deus anunciado, e
cada um faz força por entrar nele.”

João - 6,32: “E Jesus lhes respondeu: Em verdade, em


verdade vos digo que Moisés não vos deu o pao do céu;
mas meu Pai é o que vos dá o verdadeiro pão do céu.”

7,7: “O mundo não vos pode aborrecer; mas ele me abor¬


rece a mim, porque eu dou testemunho dele, que são más
as suas obras.”

7,28: “E Jesus levantava a voz no Templo, ensinando e


dizendo: Vós outros não só conheceis, mas sabeis, de
onde sou; e eu vim de mim mesmo; mas é verdadeiro o
me enviou, a quem vós não conheceis.”

109
8,44: “Vós sois filhos do diabo e quereis cumprir os
desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o principio,
e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está
nele. Quando ele diz a mentira, fala do que lhe é próprio,
porque é mentiroso e pai da mentira.55

Epístola de S. Paulo a Tito -1- 0 a 16: “Porque há ainda muitos


desobedientes, vãos faladores e impostores, prindpalmente
os que são da circumcisão; é necessário convencer a estes
tais, que transtornam casas inteiras, ensinando o que não
convêm por torpe ganho. Disse um dentre eles, próprio
profeta seu: que os de Creta sempre são mentirosos, mas
bestas, ventres preguiçosos. Este testemunho é verdadei¬
ro. Por esta causa repreende-se asperamente, para que
sejam sãos na fé. Nao deem ouvidos a fábulas judaicas,
nem ao mandamento de homens que se apartam da ver¬
dade. Para os limpos, todas as coisas são limpas; mas,
para os hnpuros e infiéis, nada há limpo; antes se acham
contaminadas tanto a sua mente como a sua consciência.
Eles confessam que conhecem a Deus; mas negam-no
com as obras, sendo abomináveis e rebeldes, e reprova¬
dos para toda a obra boa.55

Primeira Epístola de S, Paulo aos Tessaíônicos 2,15: “Os quais


judeus também mataram o Senhor Jesus e os Profetas, e
nos têm perseguido a nós, e não são do agrado de Deus,
c sao inimigos de todos os homens.55

110
OS JUDEUS CONDENADOS PELA BÍBLIA

O JUDEU Jacob Schulchan, à pg. 17 de seu livro “Der


Zionismus und seine Zukunft”, publicado em 1932 em Varsóvia,
escreve o seguinte: “O povo judeu - com raríssmas exceções -
desprezou sua tarefa, sua missão; afundou-se demasiado na su¬
jeira da vida trivial de odos os dias; caiu muito baixo na orgia
do materialismo! Por isso, falta-lhe a força de terminar sua mis¬
são; não é mais o povo-eleito, porque se acha privado do Espíri¬
to Santo (Ruha hakodasch).”
Isso nada mais é do que a confirmação em nossos dias do
que vem contado, pesado e medido na Sagrada Escritura. Do¬
cumentemos a asserção com os textos:
Deuteronòmio:
XXXI -17: “E o meu furor se acenderá naquele dia contra
ele, e eu o deixarei e esconderei dele o meu rosto, Me será devo¬
rado; sobre ele virão todos os males e aflições, sobremaneira que
dirá naquele dia: Em verdade que, por Deus não estar comigo,
me vieram estes males.”
XXVIII64: “O Senhor te espalhara por todos os povos
desde uma extremidade da terra até os seus fins, e lá servirás a
deuses estranhos que tu e teus pais ignoram, a paus e a pedras.”
XXVIII - 65: “Tão pouco terás repouso entre estes povos,
nem a planta do teu pé achará descanso, porque o Senhor te dará
alí um coração medroso, e uns olhos descaídos, e uma alma
consumida de tristeza.”
111
.. X^VIIÍ ■ 66: “E a tua vida estará como que em suspenso
diante de ti: temerás de dia e de noite, e não cmrás na tua vida”
XXVtlI -15: “Porém, se tu não quiseres ouvir a voz do
Senhor teu Deus, e não guardares e praticares todas as suas orde-
açoes e as cenmomas que eu hoje te prescrevo, virão sobre ti e
te alcançarao todas estas maldições.”

_ „ ^ser®s maídito na cidade, maldito no cam-


po»

dia Co™'29‘ fDe mnC qUC andes “ aPaIPadeIas no pino do


a^nZ o!faZ£r OCeSOàS eSCUrâS’6 náo “s «M teu*
^wnhos; e em todo o tempo sejas denegrido de calúnias e opri¬
mido de violências, nem tenhas quem te livre.”

hrio 'a7' ? ver'te'ás na última miséria, como o ludi¬


brio e a fabula de todos os povos onde o Senhor te houver leva-

I V - 26: “Eu chamo hoje por testemunhas o céu e a terra


que vos sereis bem cedo exterminados da terra que, passeo o
% estals Para Possuir: não habitareis nela muito tempo:
mas o Senhor vos destruirá.” ^ 5

poucm entee 7 V0SeSpalhará P°r todos 05 povos, e vós ficareis


poucos entre as nações a que o Senhor vos levará.”
Levítico:
XXVI -17: “Porei a minha face contra vós, e caireis diante
de vossos inimigos e vivereis sujeitos aos que vos aborrecem-
ligueis sem que ninguém vos persiga,” 5
XXVI - 36: CÍE aos que ficarem de vós outros porei eu es¬
panto nos seus corações nas terras dos inimigos: o ruído duma
folha que se bole os aterrará, e assim fugirão como de uma espa¬
da, cairao sem que ninguém os persiga.” ■
XXVI - 37: “E precipitar-se-ão cada um deles sobre seus
^Tm duma -nhum de vós S
lesisttr aos inimigos.”

Í12
XXVI -38: “Perecereis entre as gentes e a terra inimiga
vos consumirá.”
XXVI - 39: “E, se ficarem ainda alguns deles, estes se mir¬
rarão entre as su as iniquidades na terra de seus inimigos, e serão
oprimidos de aflições por causa dos pecados de seus pais e dos
seus”
XXVI - 40: “Até que confessem as suas maldades e as de
seus maiores, com que prevaricaram contra mim e andaram ao
contrário de mim.”
XXVI -41: “Eu pois também andarei contra eles, e os
meterei em terra inimiga até que o seu circuncidado coração
fique corrido de vergonha. Então, pedirão perdão das suas im¬
piedades.”
Jeremias - VII:
15: “E eu vos lançarei bem longe da minha face, como
lancei a todos os vossos irmãos, a toda a linhagem de Efraim.”
XXIII - 39: “Portanto eis aí eu vos tomarei para levar-vos,
e vos abandonarei longe da minha presença a vós, e a cidade que
vos dei, e a vossos pais.”
XXIII - 40: “E entregar-vos-ei a um opróbrio sempiterno e
a uma eterna ignomínia, que nunca se apagará da memória.”
XVI -12: “E vós mesmos ainda fizestes pior do que vossos
pais, porque eis aí está que cada um vai atrás da depravação de
seu mau coração, para me não dar ouvidos”.
XVI - 13: °E lançar-vos-eí desta terra para uma terra que
não conheceis vós, nem vossos pais; e servireis ali a deuses estra¬
nhos de dia e de noite, os quais não vos darão descanso.”
Amós:
V: 21: “Eu aborreço e tenho rejeitado as vossas festas, e
não receberei o cheiro de vossos ajuntamentos.”
V - 24: tcE os meus juizes se darão a ver contra vós como uma
água que transborda, e a minha justiça como uma impetuosa cor¬
rente”

113
Ezequiel:
V -10: “Por isso os pais comerão a seus filhos no meio de
ti, e os filhos comerão a seus pais, e eu exercerei em ti os meus
juízos, e a todo vento espalharei os que restarem de ti.”
V -14: ctE eu te reduzirei a um desertor e a ser o opróbrio
das gentes que estão ao redor de ti, à vista de todo o que for
passando.”
V -15:4CE serás o opróbrio e a blasfêmia, o escarmento e
o assombro entre as gentes que estão no teu contorno, quando
eu tiver exercido os meus juízos contra ti com furor, e com
indignação, e com increpações de ira.”
Isaías:
XXXIII - 1: “Ai de ti, que roubas; por ventura nao serás tu
roubado? E tu, que desprezas, não serás também despresado ?
Quando acabares de despojar, serás despojado; quando, já can¬
sado, deixares de desprezar, serás desprezado,”

O prelado católico polonês doutor Trzeeiak faz a propósito


dessas profecias bí blicas o seguinte judicioso comen tário: “A dis¬
persão dos judeus já começara alguns séculos antes de Jesus Cristo.
O tempo dessa dispersão ainda não terminou. As profecias bíblicas
não podem de modo algum referir-se ao cativeiro de Babilônia,
porquanto Abraão era originário de Ur, na Caldéia, país que
devia conhecer perfeitamente, e elas falam de terras desconheci¬
das dos antepassados dos hebreus. A reprovação predita não deve
durar somente até os tempos modernos, antes acentua-se dia a
dia, visto como foi provocada pelo crime dos Anciãos que, com
sua arrogância, fizeram o processo de Jesus Cristo. Após a guer¬
ra mundial, quando a judiaria internacional se jul gou toda pode¬
rosa sobre os destinos dos povos arianos, esforçou-se em provar
que a sentença outrora pronunciada contra Jesus Cristo fora jus¬
ta e exata, que o processo fora legal e de conformidade com as
regras da época. Todavia uma mão forte impôs um freio às ne¬
fastas manobras judaicas. Na Alemanha, cujo trono abandonado

114

L
pelos Hohenzollern caíra nas mãos de Judá, surgiu a reação
contra a arrogância dos judeus... Desde esse momento, o
antisemitismo se acentua diariamente nos vários países do mun¬
do. Por toda a parte ecoa consideravelmente esse movimento,
sobretudo naquelas nações em que os judeus têm tudo nas mãos
e a população sofre seu domínio. Pouco e pouco se vai reali¬
zando a profecia de Is aí as...
Aliás, Moisés predisse o seu fim no Deuteronômio:
XXVIII - 29 : “...e não acertes nos teus caminhos.”
30 : “Recebas por tua uma mulher, e outro durma com
ela. Edifiques uma casa e não a habites. Plantes uma vinha e
não a vindimes.”
33; “Os fiai tos de tua terra coma-os um povo que tu não
conheces, e experimentes sempre as calúnias, e sejas oprimido
todos os dias.”
43: “O estrangeiro que vive contigo na tua terra subirá
sobre ti e estará mais alto, e tu descerás e ficarás mais abati¬
do”
47: “Porque não serviste ao Senhor teu Deus com gosto e
alegria de coração...”

Israel foi amaldiçoado pelo seu próprio Deus, cujos man¬


damentos desprezou. Por isso, os Rabinos abandonaram a Bí¬
blia e criaram o TALMUD amoral; por isso ensinam que as
palavras dos Rabinos valem mais do que as da Sagrada Escri¬
tura.

115
.
OS JUDEUS E A IGREJA

CONSTANTEMENTE, tanto os judeus como os filosemitas e


os ignorantes apregoam que é contra a doutrina da Igreja qual¬
quer combate aos judeus, inimigos ferozes dos cristãos e do
cristianismo. Que isso não é verdade vamos provar com docu¬
mentos autênticos. Em primeiro lugar, é preciso nunca esquecer
que Nosso Senhor expulsou do Templo os vendilhões que o pro¬
fanavam, brandindo um azorrague (S. João - 11-13-16): que,
energicamente, condenou os crimes dos judeus e estigmatizou
sempre a hipocrisia dos Rabinos, Anciãos e Fariseus: que os
denominou “filhos do diabo3’ (Idem - VIII - 44).
Leiam-se os Cânones Apostólicos:
Gap. LXIX: “Todo padre que jejuar com os judeus ou com eles
entretiver relações sociais deverá ser degradado.53
Cap. LXX: “O cristão que levar óleo à sinagoga não deverá ser
admitido à sagrada comunhão.33
O Concílio de Nicéia declarou na sua Rubrica 325: “Ninguém
tem direito de entreter relações com os judeus, embora ten¬
do em vista lucro, alimentação ou bebida.33
Ur

Os Cânones XIII do Concílio de Aurélia, XL do de Agatha,

117
XXVIII do de Veneza e LXX do de Latrão insistem nessas
proibições.
Leiam-se os Santos Padres da igreja, os Doutores:
S. Jeronimo declara na Epístola LXV: “Sinto nojo diante
desses circuncisos que perseg i lirani Nosso Senhor nas si¬
nagogas do diabo.35
No Livro II, testemunha: “È uso deles maldizerem os cris¬
tãos, que chamam Nazarenos, três vezes por dia, lançando-
lhes imprecações.35
Santo Ambrósio escreve no Sermão X das Calendas de Ja¬
neiro: A sinagoga e um lugar de perversidade, uma casa
de ateus, um refugio do absurdo, que o próprio Deus con¬
denou. “A condenação vem no cap. VII-14 de Jeremias. E
mais: “Não devemos somente evitar os pagãos, mas tam¬
bém os judeus, porque basta conversar com eles para prati¬
car uma impureza.33
S. João Crisostomo pronunciou um sermão célebre contra
os judeus, no qual disse: “A sinagoga é mais do que um
lugar de reunião de criminosos e negocistas, é a casa do
diabo. São as almas dos judeus que assim fizeram as sina¬
gogas.35
Na Apologética, dbrtuliano queixa-se de se originarem nas
sinagogas as perseguições romanas contra os cristãos. Delas
saiam o espírito de vingança e o ódio contra a Igreja nas¬
cente.
Os Papas Alexandre II e Inocêncio IJI proibiram aos cris¬
tãos sob pena de excomunhão e outras penitências ter rela¬
ções com os judeus.
O Papa Pio V expulsou por uma Bula, em 1568, os judeus
dos Estados da Igreja, em vista de seus crimes, atentamos,
magias, roubos e blasfêmias contra o Cristo e a Virgem
Santíssima. O Papa Paulo IV promulgou outra Bula no mes¬
mo sentido, documentando as acusações. Em 1593, o Papa
Clemente V II aprovou em nova Bula o teor das precedentes.
Na sua Bula de 1581, o Papa Gregório XIII conta que os
judeus costumavam pregar um cordeiro numa cruz, a fim de
zombarem da Paixão de Nosso Senhor. Por isso, o Santo
Padre proibia dar os sacramentos a todo cristão moribundo
que tivesse chamado um médico judeu para tratá-lo. Eis o
texto da Bula em questão: “Nós proibimos formalmente a
todos os crentes de ambos os sexos chamarem judeus ou
outros incrédulos para tratar dos cristãos enfermos ou deixa¬
rem que se introduzam em suas casas. Ninguém tem o di ¬
reito de chamá-los, de fazê-los vir em casa ou de utilizar seus
serviços, quer para si, quer para outrem.55 Essa Bula era lida
no começo de todas as quaresmas, O Papa havia tomado
essa resolução diante da célebre carta do Etnarca judeu de
Constantinopla aos seus correligionários da Erança meridio¬
nal, na qual lhes dizia: “Fazei de vossos filhos boticários e
médicos, a fim de tirarem a vida aos cristãos.55 Os textos do
TALMUD citados comprovam bem esse espírito judaico.
No seu Decreto CUM SIT MIMIS, preceitua o Papa
Inocêncio III: “Proibimos que os judeus exerçam cargos
públicos, porque isso seria motivo para se tornarem ainda
mais perigosos para os cristãos.55
O Papa Inocêncio IV louvara com estas palavras a inten¬
ção que tinha o Rei de França de expulsar os judeus de seu
reino: “Os judeus não observam as prescrições da Santa Sé
a seu respeito. Nós que dedicamos o maior cuidado à sal¬
vação das almas concedemos-te todo direito para expulsa¬
res os judeus. . Todas prescrições papais referentes aos
judeus estão contidas no BULLARIUM ROMANUM e
foram estatuídas pelos Papas Nicolau IX Paulo IX Santo
Pio X Gregório XIII e Clemente IX. Elas visam a defesa
119
completa da. sociedade cristã contra esse elemento comupfcor,
odiento e parasitário.

Vej amos afinal alguns estratos da Carta Encíclica A QUO


PRXMUM do Papa Bento XIV, datada de 14 de junho de 1751 e
dirigida ao Primas, Arcebispos e Bispos do Reino da Polônia:
“Estamos informados por pessoas dignas de fé e ao corren¬
te das questões da Polonia, assim como pelas queixas dos habi¬
tantes desse pais, impelidos pelo zelo; todos se dirigiriram a nós
e a à Santa Sé, dizendo que o número de judeus alí é tão grande
que muitos lugares, pequenas e grand es, como o das madeiras,
do vinho, etc. se acha nas mãos dos judeus. São admitidos nos
postos da administração das finanças do estado. Abrem casas
decidades, onde as ruínas indicam terem sido habitadas por
numerosos cristãos, periclitam. Tais lugares de modo tal foram
invadidos pelos judeus que alí não há mais cristãos. Nesse Rei¬
no, muitas dioceses têm população e rendimento tão diminuí¬
dos que, em breve, os padres serão licenciados. Além disso,
todo comercio que produza lucro bebidas, arrendam os campos
e aldeias inteiras, tomando-se senhores da infeliz população cristã
agrícola.
Não somente usam de violência para obrigar as pessoas a
trabalhar duramente, carregando pesos demasiados e realizando
tarefas terríveis, como instituíram punições e forçam muitos a
trabalhar sob o chicote e à custa de outros castigos corporais.
Dessa maneira, os desgraçados estão à mercê dos judeus dos
quais se tornaram súditos. Ora, os judeus não têm o direito de
punir, que compete a feitores cristãos; mas estes têm de obecer
aos arrendatários judeus e de executar suas ordens bárbaras com
medo de perder o lugar.

120
Além de arrendarem as rendas do Estado, arrendam mais,
conforme nos informam, albergues, aldeias e terras. Disso resul¬
ta grandes injustiças para com os cristãos, as quais se ajuntam
outras iniquidades. Quando se considera tudo isso, não se pode
deixar de avaliar que as consequências serão desastrosas e pode¬
rão mesmo ser catastróf cas.
O pior, porém, é que os judeus são recebidos na côrte dos
nobres, empregados como admistradores de bens familiares ou
comerciais com o titulo de marechal da corte. Conseguem, as¬
sim, o direito de habitar a mesma casa que os cristãos, podendo
exercer o seu poder à custa destes. Nas cidades, bem como nos
estabelecimentos públicos, podem-se ver os judeus misturados
aos cristãos. Acrescente-se a essa iniquidade poderem os judeu
ter em casa criados cristãos dos dois sexos.
Os judeus consagram-se especialmente ao comércio, o que
lhes permite enriquecer. Com uma usura ilimitada, arruinam
completamente as rendas e heranças. Embora tomem dinheiro
emprestado dos cristãos com taxa elevada, com o fim de cons¬
truir sinagogas, é claro para quem reflete que esse dinheiro lhes
vai servir para comerciar e que ganharão juros maiores do que
pagam, contando além disso que os seus credores cristãos defen¬
derão suas sinagogas por nela terem seu cabedal empregado.'’'
Depois de advertir, deste modo os prelados e o clero sobre
o panoramia do judaísmo na Polônia miniatura do que hoje se
passa na Rússia, o Papa chama a sua atenção para os Estatutos
Sinódicos, que os combatem, mandando que os cristãos se abs¬
tenham de qualquer negócio com os judeus e punir os que
recalcitrem, a fim de “libertar o nobre Reino da Polônia do
envilecimento e opróbio”.
A palavra de Roma não teve eco no seio da nobreza poloneza
judaizada e a nação envileceu a ponto de ser conquistada pelos
vizinhos e entre eles repartida. Hoje essa ameaça pesa sobre

121
I

todo o mundo cristão. E as advertências do Pontífice servem


para todas as nações.
Hnalmente:
“Ora - diz ilustre prelado - se Jesus Cristo Nosso Senhor
lutou de maneira tão tenaz contra a maldade dos judeus, deve¬
mos imitá-lo» Temos mesmo o dever de combater os crimes e os
planos infernais dessa raça.”
Esses pianos constam da doutrina rabínica estampada no
TALMUX), raiz mestra de OS PROTOCOLOS DOS SÁBIOS
DE SIÃO.

122
t

*
t

*
t

*
AOS POVOS CRISTÃOS EM GERAL!
NÃO deixem de LER o livro mais debatido no mundo:
O CÓDIGO DO ANTI-CRISTO

3.A EDIÇÃO
23.° MILHEIRO
NÃO percam a oportunidade
de conhecer:
O plano dos judeus para a
conquista do mundo cristão.
SE é Cristão, cumpra seu de¬
ver adquirindo, neste livro, o
conhecimento da questão de
maior relevância para a hu¬
manidade ! Nele encontrará
respostas a estas perguntas:
Que são esses ‘'protocolos?**
Quem são os “Sábios de Sião ? ”
“A leitura, dês te livro forte,
nobrtraente pensado, vibrante-
OlmpnrtoTi
mente escrito e documentado,
O Ptâíiü doa tfiQSIpafÉ deve ser recomendada a todos
e dííííundoi aqueles qxie Se .interessam pe¬
O Cadima do Àf*h-í>ÍTií^r la obra dos “sábios de Siâo",
Provo* de ouWilicidiiíki,
envenenadores de povos, em¬
do<ijm eu fotâ, flertas *
■ 4 * comenfínd* * ' *
presários de catástrofes snter*
napionais, serpente viscosa que
procura, na constrição do» seus
aníis de bronze, asfixiar o mun¬
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