Rastreamento, Avaliação Nutricional e Dietas Hospitalares Sinalização em Vermelho - 26-05-17
Rastreamento, Avaliação Nutricional e Dietas Hospitalares Sinalização em Vermelho - 26-05-17
RATREAMENTO NUTRICIONAL
Triagem (até 72h após admissão) detecta o Risco
O risco aumentado de morbidade e mortalidade é Nutricional cuidados nutricionais adequados e
medido pelo risco nutricional, que é avaliado por acompanhamento nutricional pelo nutricionista impedem a
questionário incluindo perguntas sobre o estado nutricional desnutrição.
atual e gravidade de doença.
Para escolha da ferramenta de triagem deve-se
Variáveis avaliadas: IMC, percentual de perda de peso considerar:
(ocorrido nos últimos 3 e 6 meses) e ingestão de alimentos Se houve validação previa na população a que se
na semana anterior à admissão do hospital. destina;
Escolha da ferramenta que se destina ao publico em que
O IMC não detecta o percentual de perda de peso será aplicada;
corporal e não prediz isoladamente risco nutricional. Treinamento da equipe multiprofissional;
Perda de peso maior que 2% em uma semana pode ser
Preferência por ferramenta de triagem de baixo custo e
considerada grave, mesmo em indivíduos com IMC normal
ou em excesso de peso. de rápida aplicação;
Capacidade em detectar percentual de perda de peso,
CLASSIFICAÇÃO DA PERDA DE PESO PONDERAL baixo peso corpóreo e sobrepeso, inclusão de doentes
CONFORME O PERÍODO, segundo DAN (2009) com distúrbios de fluidos e que não possam ser
pesados ou medidos.
PERÍODO PERDA MODERADA (%) PERDA GRAVE (%)
1 semana <2% >2%
A triagem permite selecionar indivíduos a serem
1 mês <5% >5% submetidos a avaliação nutricional (completa e detalhada).
3 meses <7,5% >7,5%
6 meses <10% >10% FERRAMENTAS DE TRIAGEM NUTRICIONAL
Obesidade:
Registrar presença de obesidade e condições associadas.
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b.NRS 2002 (TRIAGEM DE RISCO NUTRICIONAL) NRS 2002: Triagem Inicial para Pacientes Hospitalares
Foi desenvolvida para uso hospitalar. Utiliza as A NRS 2002 faz quatro perguntas pré-avaliação
variáveis: IMC, percentual de perda de peso, apetite, relacionadas a pacientes adultos:
habilidade na ingestão e absorção de alimentos e doença.
Idade acima de 70 anos é risco adicional. 1.O índice de massa corporal (IMC) do paciente é menor
que 20,5kg/m2?
A ESPEN recomenda o protocolo NRS 2002 para
detectar a presença e o risco de se desenvolver 2.O paciente perdeu peso nos últimos três meses?
desnutrição no ambiente hospitalar.
3.O paciente teve uma redução na ingestão alimentar na
Este protocolo contém componentes do Método última semana?
Universal de Avaliação de Desnutrição (MUST, na sigla em
inglês) subdivididos em uma classificação de gravidade da 4.O paciente está gravemente doente (por exemplo, em
doença, um ajuste da idade (se igual ou maior que 70 terapia intensiva)?
anos), e inclui todas as possíveis categorias de pacientes
em um hospital. Se a resposta for “Sim” para uma das perguntas
durante a pré-avaliação, deve-se realizar a avaliação final.
Se a resposta for “Não” para todas as perguntas, o
paciente deve ser reavaliado em intervalos semanais para
que o estado nutricional seja monitorado.
Após a avaliação final, é dada uma nota de avaliação para identificar um estado nutricional potencialmente
prejudicado e a gravidade da doença:
Se o paciente realizará grande cirurgia, um plano de cuidado nutricional deve ser considerado para evitar estado de
risco associado.
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c.MNA-SF (MINI AVALIAÇÀO NUTRICIONAL REDUZIDA) triagem e avaliação nutricional, fornecendo informações
necessárias à terapia nutricional.
Desenvolvida inicialmente para idosos, mas atualmente é
amplamente utilizada em adultos. Preenche critérios de Assim como a MUST, considera o IMC isoladamente como
fator de risco nutricional.
Escore 0 = sim
1 = não
E Problemas neuropsicológicos?
12 pontos ou mais: Normal, não está em risco. Não precisa de avaliação complementar.
11 pontos ou abaixo: possível desnutrição.
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e.URS (ÍNDICE DE RISCO DE DESNUTRIÇÃO): exames que talvez não estejam disponíveis no prontuário
do paciente ou de difícil realização pela necessidade de
Objetiva identificar pacientes cirúrgicos em risco de recursos específicos.
desnutrição no momento de sua admissão. Conta com
Foi desenvolvida para determinar o risco nutricional de pacientes hospitalizados. Utiliza critérios de perda de peso dos últimos
3 meses, IMC, ingestão alimentar (apetite e capacidade de se alimentar) e estresse metabólico de doença.
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g.NSI DETERMINE – IDOSOS
Não envolve dados laboratoriais ou antropométricos.
Desenvolvida com o objetivo de melhorar a qualidade de
vida e promover saúde.
PONTUAÇÀO
0 – 2 – BOM! - Revisar em 6 meses.
3 – 5 – RISCO NUTRICIONAL MODERADO! – Verifique o que você pode fazer para melhorar seus hábitos alimentares e seu
estilo de vida.
6 ou mais - RISCO NUTRICIONAL ALTO! – Procure ajude de um médico ou nutricionista.
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j.NRAS (ESCALA DE AVALIAÇÃO DO RISCO
NUTRICIONAL) – IDOSOS
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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Prof. José Aroldo Filho
[email protected]
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Para indivíduos: pelo menos 2 recordatórios 24h perguntas foram feitas separadas de cada alimento
(incluindo 1 dia de final de semana) selecionado;
Para grupos: 2 vezes em um período de 6 meses a 1 alimentos do mesmo tipo forem agrupados;
ano. nenhuma das formas sobre adição mostrou maior
precisão (adição de açúcar ao café, por exemplo).
Recomenda-se iniciar o questionário da última refeição
para primeira. ATENÇÃO: Seu uso não é recomendado para avaliar a
adequação de ingestão de NUTRIENTES de indivíduos ou
Um único recordatório pode ser utilizado para estimativa grupos, já que a lista por ser pré-definida, pode não
média da ingestão de nutrientes de grupos, mas não de contemplar todos os alimentos ingeridos pelo
indivíduos. indivíduo/grupo.
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Tabela 1: VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS INQUÉRITOS
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Classificação do estado nutricional para crianças e adolescentes de acordo com os pontos de corte da OMS.
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B.1 PESO Tempo Perda significativa Perda de peso
de peso % grave %
- medida facilmente obtida; 1 semana 1-2 2
- muito eficaz; 1 mês 5 5
- medida de adequação nutricional mais sensível que a 3 meses 7,5 > 7,5
altura; 6 meses 10 > 10
- reflete a ingestão nutricional recente.
O peso mínimo para sobrevivência é 48 a 55% do peso
Tipos de Peso em avaliação nutricional: habitual. Pacientes com peso de 85 a 90% do peso habitual
possuem desnutrição leve; com peso entre 75 e 84%
Peso atual (PA) encontrado no momento da avaliação; desnutrição moderada e pacientes com peso <74% possuem
Deve ser avaliado em uma balança antropométrica, em geral desnutrição grave.
pela manhã após esvaziamento da bexiga. Deve ser
realizado com roupas de hospital ou comuns, nesse caso Outro método para determinar a porcentagem de perda de
desconta-se o peso delas. peso é determinar o peso atual do indivíduo como a
porcentagem de peso habitual. O peso mínimo para
Peso Usual (PU) considerado normal, quando o sobrevivência é 48 a 55% do peso habitual.
indivíduo está hígido e mantendo suas atividades usuais;
Deve ser considerado como referência na impossibilidade de Pacientes com peso de 85 a 90% do peso habitual possuem
medir o atual. desnutrição leve; com peso entre 75 e 84% desnutrição
moderada e pacientes com peso <74% possuem desnutrição
Peso Ideal (PI) calculado de acordo com o sexo, altura grave.
e estrutura óssea do indivíduo e obtido através de tabelas.
Ou fórmula abaixo Percentual do peso atual em relação ao ideal
=
PI = IMC médio x estatura² % do peso corporal ideal = peso atual x 100
peso ideal
A gravidade da perda de peso pode ser avaliada de % do peso corporal usual = peso atual x 100
acordo com Blackburn et al. (1977) em que o percentual de peso usual
perda de peso é comparado ao tempo em que ocorreu essa
alteração ponderal.
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Estimativa de altura em crianças e adolescentes com
limitações físicas segundo CHEMIN & MURA. Circunferência de cintura (CC) e relação cintura-quadril
(RCQ)
MEDIDA DO ESTATURA ESTIMADA DP (cm)
SEGMENTO (cm) Essas medidas possibilitam estimativas do acúmulo de
CSB E = (4,35 X CSB) + 21,8 +1,7 gordura abdominal, a qual está relacionada à quantidade de
CT E = (3,26 X CT) + 30,8 +1,4 tecido adiposo visceral e intra-abdominal. Está associada ao
CJ E = (2,69 X CJ) + 24,2 +1,1 aumento do risco de doenças associadas à obesidade (DCV,
dislipidemias, HAS, DM2 etc).
B. 3 IMC
OMS RCQ ≥1,0 para homens e RCQ ≥0,85 para mulheres
Nos últimos anos tem sido bastante utilizado o IMC como risco de DCV.
critério de diagnóstico nutricional. Seu uso tem sido
observado em todas as faixas etárias dos distintos ciclos de Em relação à circunferência de cintura, a OMS recomenda
vida, da infância à senilidade, com exceção nos menores de os seguintes pontos de corte:
2 anos. È um indicador de estado nutricional atual. Risco aumentado CC ≥94cm para homens e CC ≥80cm
para mulheres.
Vantagens: Risco muito aumentado CC >102cm para homens e CC
- não-invasivo; >88cm para mulheres.
- fácil obtenção;
- boa precisão e confiabilidade;
Circunferência de panturrilha (CP)
- alta correlação com estatura, DCT, DCSE, DCSI e
somatório das dobras, área de gordura braquial e CB.
É uma medida corporal recomendada pela OMS para o
diagnóstico nutricional de desnutrição entre gestantes e
IMC = Peso corporal (kg)
idosos.
Altura2 (m2)
As vantagens estão associadas às condições onde não é
O IMC ou índice de Quetelet será classificado da seguinte
possível a obtenção das variáveis peso e altura.
forma:
Desnutrição Grave = IMC< 16; Área Muscular do Braço (AMB)
Desnutrição Moderada = IMC entre 16|– 16,99;
Desnutrição Leve = IMC entre 17|– 18,49. Apresenta maiores mudanças com a idade do que CMB
Adequado = IMC entre 18,5 |– 24,99;
Sobrepeso = IMC entre 25,0 |– 29,99; AMB = [CB (mm) - DCT (mm)]²
Obesidade leve = IMC entre 30,0 |– 34,99; 4
Obesidade moderada = IMC entre 35,0 |– 39,99; = 3,14
Obesidade grave = IMC ≥40,0.
Área adiposa do braço (AAB)
B. 4 ÍNDICES DERIVADOS DE CIRCUNFERÊNCIAS
AB (mm²) = /4 x d² d = CB (mm)/
Circunferência braquial (CB)
AAB (mm²) = AB - AMB
Bom indicador de desnutrição atual, por expressar a massa
muscular do braço e que está relacionada com a massa B.5 DOBRAS CUTÂNEAS
muscular total.
Técnica para aferição de dobras cutâneas:
Grande limitação do uso da CB padrões de referência e
pontos de corte específicos e sensíveis para os distintos 1. Mensurar a dobra com o paciente de pé, com braços
grupos etários e sexos. relaxados e estendidos ao longo do corpo.
2. Padronizar o lado que será utilizado para modificação e
Guia para interpretação dos parâmetros do braço mantê-lo nas demais medições.
Percentil Tecido adiposo Tecido muscular 3. Identificar, medir e marcar o local DOC. Segurar
<5 Magro/baixa reserva firmemente a dobre, entre o polegar e o indicador da mão
5 a 15 Abaixo da média esquerda, 1 cm acima do local a ser medido.
16 a 85 Média 4. Destacar a dobra de modo a assegurar que o tecido
86 a 95 Acima da média muscular não tenha sido pinçado.
≥95 Excesso de gordura Boa nutrição 5. Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à
dobra e soltar a pressão das hastes lentamente.
Circunferência muscular do braço (CMB) 6. Manter a dobra pressionada durante a aferição
7. Tomar as medições de DOC 4 segundos após a pressão
É um índice antropométrico derivado das medidas corporais ter sido aplicada.
CB e dobra cutânea tricipital (DCT). Expressa a quantidade 8. Abrir as hastes do adipômetro para removê-lo do local e
de massa muscular do braço e uma aproximação a massa fechá-lo lentamente para prevenir danos.
muscular total. A OMS recomenda seu uso apenas para 9. Tomar no mínimo 2 medidas para cada local. Se os
adultos. valores diferirem em mais de 10% realizar medidas
adicionais. Deve-se calcular a média aritmética dos
Outros índices seriam a área muscular do braço e área resultados obtidos.
adiposa do braço, embora seu uso seja considerado apenas 10. No caso de aferições de dobras em diferentes locais,
para avaliar desnutrição entre adultos. sugere-se realizar as medidas de forma rotativa, em vez de
leituras consecutivas em cada local.
CMB = CB – (DCT x 0,314)
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Dobra triciptal (DCT) mais usada na prática clínica, pois - Reactância: é a fonte de oposição ao fluxo elétrico.
a região do tríceps é a mais representativa da gordura
corporal subcutânea. Deve ser medida no ponto médio Ângulo de fase = Arco tangente [Xc /R] x [180/π]
entre o acrômio e olecrano, na parte posterior do braço.
Dobra biciptal (DCT) Deve ser medida 1 cm acima do Varia de 5º. a 15º. Quando aumentado é sinal de boa saúde
local marcado para DCT, na parte anterior do braço. e a Xc é alta, quando diminuído associa-se a existência ou
agravamento de doença e a Xc é baixa (ASSOCIA-SE COM
Dobra do peitoral (DCP) Deve ser medido 1 cm abaixo MORTE CELULAR).
da dobra axilar.
Dobra abdominal (DCA) medida 3cm lateral e 1cm Principais fatores que alteram os valores de resistência e
inferior à cicatriz umbilical reactância
Dobra subescapular (DCSE) É medida logo abaixo do Resistência (R):
ângulo inferior da escápula. Grau de hidratação (quanto maior, menor a resistência);
Dobra supra-ilíaca (DCSI) logo acima da crista ilíaca em Gordura corporal (quanto maior, maior a resistência);
diagonal Tecido muscular (quanto maior, menor a resistência).
Dobra coxa (DCC) medida na parte anterior da coxa, no
ponto médio entre linha inguinal e borda proximal da Reactância (Xc):
patela, com a perna levemente flexionada e relaxada. Celularidade e integridade de membrana celular (quanto
maior a integridade celular, maior a reactância). Indica a
A precisão das dobras diminui com o aumento da quantidade de massa intracelular ou celular corporal.
obesidade.
Alterações em variáveis de BIA.
CONDIÇÕES R CONDIÇÕES Xc
Aplicabilidade das dobras cutâneas Atrofia muscular ↑ Crescimento celular ↑
Aplicabilidade Dobras Hipertrofia muscular ↓ Gestação ↑
Usada em equações de Obesidade Inflamação
predição de gordura DCC, DCB, DCP ↑ ↓
Edema ↓ Lesão celular ↓
corporal
Indicador de % gordura Desidratação ↑ Sepse ↓
corporal DCT, DCSE, DCSI Caquexia Infecção
Acompanhamento de perda
↑ ↓
de peso DCA
Aplicabilidade: o método não é indicado para avaliar
composição corporal nas seguintes situações:
CONSIDERAÇÕES SOBRE ANTROPOMETRIA NO IDOSO - vigência de alterações metabólicas e estados críticos;
- presença de doença degenerativa;
- presença de quadro inflamatório;
Há redução de 1 a 2 cm por década na estatura, em função
- indivíduos em crescimento.
do achatamento de discos intervertebrais, lordose,
cifose ou escoliose, arqueamento de MMII e
Realização da BIA:
achatamento de arco plantar
- evitar ingestão de alimentos e bebidas 4h antes
Ocorre redução do peso corporal bem como do IMC,
- não fazer exercício físico 12h antes
havendo neste ultimo um declínio em torno dos 70 a 75
- urinar 30min antes
anos, sendo maior em homens comparado às mulheres.
- não consumir álcool 24h ante
Segue abaixo a tabela de interpretação do IMC em
- não usar diuréticos por 7 dias antes.
idosos, que É DIFERENTE DE ADULTOS!
Condições ideais para avaliação de BIA:
Classificação de IMC em idosos
- Jejum absoluto >8h;
IMC (Kg/m2) CLASSIFICAÇÃO - Esvaziar a bexiga antes do exame;
<22 Magreza - ausência de atividade física por pelo menos 8h;
22 – 27 Eutrofia - anotar horário de avaliação;
>27 Excesso de peso - anotar ciclo menstrual;
- temperatura ambiente;
As dobras cutâneas DCT e DCSE são as de esolha por - higienização de pelo com álcool.
serem menos afetadas pela redução de água corporal
nos idosos. OBS.: eletrodos colocados nos mesmos lados e sempre nos
A CMB associada à perda de peso é um indicador de mesmos pontos
desnutrição no idoso
A circunferência da panturrilha é a medida MAIS SENSÍVEL Existem condições clínicas que algumas considerações
da massa muscular nos idosos (OMS – 1995). devem ser observadas:
- Insuficiência cardíaca: edema interfere na avaliação;
B.7 BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA (BIA) - Insuficiência hepática: ascite/edema interferem na
avaliação;
Definições: - Insuficiência renal: edema/alterações hidroeletrolíticas
- BIA – mede passagem de corrente elétrica de baixa interferem na avaliação – a avaliação deve ser realizada 20
intensidade (800NA), freqüência fixa (50kHz) determinando – 30min após diálise.
valores de resistência (R), reactância (Xc) e impedância (Z).
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C.ÍNDICES DE PROGNÓSTICO NUTRICIONAL - Presença de sintomas gastrointestinais: anorexia, náusea,
vômitos, diarréia, que somente serão significativos caso
Os índices prognósticos são empregados para identificação ocorram por mais de 2 semanas;
de pacientes com comprometimento nutricional que poderão - Capacidade funcional: relata alterações nas atividades
beneficiar-se da terapia nutricional. diárias, que devem ser avaliadas por sua duração e pelo
grau de comprometimento da atividade física;
C.1 AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ASG) - Demandas metabólicas: doenças de alto estresse
(queimaduras, sepse e neoplasias)
Método simples, de baixo custo e com boa reprodutibilidade - No exame físico: avaliar perda de gordura subcutânea,
e confiabilidade, inicialmente desenvolvido para avaliação do perda de massa muscular, presença de edema e ascite, dor
estado nutricional de paciente hospitalizado no pré- óssea e fraturas e alterações da pele.
operatório e que vem sendo utilizado em diversas condições
clínicas. De posse destas informações na história e no exame físico,
os pacientes são classificados como: (A) – bem nutrido, (B)
Considera-se a história clínica e o exame físico, – desnutrido moderadamente ou com suspeita e (C)-
contemplando: gravemente desnutrido.
- Alteração no peso corporal: o percentual de perda de peso Segundo Detsky, a ASG no pré-operatório foi o melhor
nos 6 meses precedentes é caracterizado como suave índice de prognóstico para complicações infecciosas pós-
(<5%), moderado (5-10%) e grave (>10%). Questiona-se operatórias.
também a perda de peso nas últimas 2 semanas; Assim, a ASG seria um instrumento tanto para o prognóstico
- Alteração na ingestão alimentar: avalia-se tanto a duração quanto para o diagnóstico, através do qual demonstrou-se
quanto o tipo de modificação, que pode ser qualitativa ou maior número de complicações e mortalidade e custos
quantitativa; hospitalares associados aos pacientes identificados como
desnutridos graves.
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D.AVALIAÇÃO DO ESTADO IMUNOLÓGICO hidratação prejudicada com grande troca de fluídos, infecção
e inflamação. Porém, a albumina sérica é um excelente fator
D.1Linfocitometria global ou contagem total de linfócitos prognóstico em várias situações clínicas, pois a baixa
periféricos (CTLP) - indicador de mecanismo de defesa concentração de albumina sérica está relacionada com
celular aumento da morbimortalidade em várias condições clínicas
como doença crítica, renais, linfoma, HIV entre outras.
Contra-indicado para pacientes em uso de esteróides, RT,
QT ou doença autoimune. O uso da albumina na avaliação nutricional baseia-se na
sua correlação com mudanças na circunferência muscular
CTL = leucócitos x % linfócitos braquial, na facilidade de dosagem e no baixo custo.
100
Baixas concentrações de albumina não estão envolvidas a
800 a 1199/ mm³: depleção moderada gênese da desnutrição protéico-calórica, podendo apenas
< 800/ mm³: depleção grave indicar que a ingestão dietética de proteínas não está
adequada para manter a síntese protéica.
Valor mínimo aceitável (CHEMIN & MURA): 1200/mm³
Valor Interpretação
D.2 Testes de hipersensibilidade cutânea tardia (HCT ou Normal > 3,5 g/dl (3,5-5,5 g/dl)
RHR) Depleção leve 3,0-3,5 g/dl
Depleção moderada 2,4-2,9 g/dl
- Injeção de antígenos de memória - tuberculina (PPD), Depleção grave <2,4 g/dl
estreptoquinase-estreptodornase (SK/ SD), tricofitina e
candidina e leitura em 24-48 horas Transferrina
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Diminui rapidamente quando a ingestão de calorias e/ou Proteína transportadora de retinol
proteínas é insuficiente. É um indicador sensível de
deficiência protéica e retorna rapidamente seus níveis Proteína específica para o transporte da vitamina A do
quando a terapia nutricional é adequada. tecido hepático para outros tecidos-alvo de seu papel
Infecções, traumatismo - quando há demanda súbita de fisiológico
síntese protéica, deprimem-se os níveis séricos pré- Metabolizada pelo rim;
albumina; Elevada nas nefropatias;
É melhor indicador de estado de proteína visceral e Baixas concentrações: pacientes com fibrose cística,
balanço nitrogenado positivo do que a albumina ou a desordens hepáticas, hipertireoidismo e deficiência de
transferrina zinco.
Vida média = 10 a 12 horas - reflete melhor as
Valor Interpretação alterações agudas na desnutrição protéica.
Normal >15-35 mg/dl Valores normais: 3 a 5mg/dl. Valores abaixo de 3mg/dl
Depleção leve 11-15 mg/dl podem ser indicativos de desnutrição.
Depleção 5-10 mg/dl
moderada
Depleção grave <5 mg/dl
Características e pontos de corte e proteínas plasmáticas segundo CHEMIN & MURA.
Proteína Meia-vida Uso clínico Limitações
Albumina 18 – 20 dias Prognóstico de desnutrição Grau de hidratação, inflamação, doença renal
ou hepática.
Transferrina 8 – 9 dias Nenhum Hidratação, inflamação, doença hepática,
alteração no metabolismo de ferro.
Pré-albumina 2 dias Prognóstico de monitoração Hidratação, inflamação, doença renal ou
nutricional hepática, uso de corticoide.
Proteína C reativa 8 – 12h Prognóstico indicador de Reagente de fase aguda. Serve de contra-
infecção bacteriana e prova para as demais proteínas plasmáticas.
resposta inflamatória Não tem valor no diagnóstico nutricional.
Fibronectina 12h Monitoração nutricional Inflamação. Valor de referencia não
estabelecido.
Proteína ligada ao 4 – 24h Monitoração nutricional Hidratação, inflamação, doença renal ou
retinol hepática, deficiência de vitamina A e zinco.
Avaliação do Compartimento Protéico Somático Valores menores de 60% apostam depleção grave de
massa muscular.
a. Índice creatinina-altura
b.Balanço Nitrogenado (BN)
- Utilizada para medir a massa magra corporal ou tecido
metabolicamente ativo dos pacientes, acreditando-se que a - Pode avaliar a necessidade de aumento de oferta
excreção urinária. energética e avaliar a conduta nutricional empregada
- Maior parte da creatinina está armazenada no músculo sob - Convém avaliar se o paciente não tem doença renal nem
a forma de creatina-fosfato, constituindo um depósito perdas anormais de nitrogênio como nos quadros de
energético solicitado durante a gliconeogênese e cujo queimaduras e fístula.
produto de degredação é a creatinina
BN= g proteína ingerida/ 6,25 - (Uréia Urinária +4)/2,14
- Considerando-se que a creatinina é 100% excretada na
urina, a medição de creatinina excretada na urina de 24h (de
3 dias consecutivos) reflete diretamente a concentração de - Classificação do BN e sua associação metabólica:
creatinina corporal total e, indiretamente a massa muscular Positivo anabolismo
total Igual a zero equilíbrio
Negativo catabolismo
- Atenção: esta medida só é válida se a função renal estiver
preservada - Limitações do BN:
- Excreção média para o sexo feminino me 18 mg/kg e para Poderá ocorrer coleta de urina de 24h incompleta
o sexo masculino 23 mg/kg subestimando o nitrogênio urinário e o catabolismo e o
catabolismo protéico, por isso, torna-se necessária a coleta
ICA = Volume urinário 24h x [Creatinina urinária] de 3 dias consecutivos, fazendo a média dos valores a fim
Excreção de creatinina esperada na urina 24h de minimizar o problema.
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DIETAS HOSPITALARES Prof. José Aroldo Filho
[email protected]
DIETAS HOSPITALARES POR VIA ORAL (TIPOS E INDICAÇÕES), SEGUNDO DAN (2009)
DIETA NORMAL/GERAL
DIETA BRANDA
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DIETA PASTOSA
DIETA LEVE
53
DIETA LÍQUIDA
DIETA ZERO
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EXERCÍCIOS DE RASTREAMENTO E AVALIAÇÃO (A)No sangue, em jejum
NUTRICIONAL (B)Na primeira urina do dia
(C)Na urina de 8 horas
1) A avaliação subjetiva global é feita por meio da (D)Na urina de 24 horas
aplicação de um questionário em que contam anamnese e
exame físico. A anamnese contempla o seguinte dado: 9)Na Avaliação Nutricional Subjetiva Global (ANSG)
(Residência HUPE) adaptada de Detsky e cols.(1987), bastante utilizada no
(A) porcentagem de perda de peso Brasil, a perda de peso investigada é considerada
(B) registro alimentar de 24h significativa quando for, nos últimos 6 meses, maior que:
(C) IMC (NutMed)
(D) balanço nitrogenado (A) 2%
(E) relação peso-altura (B) 5%
(C) 8%
2) A avaliação retrospectiva do consumo de alimentos (D) 10%
através do questionário de freqüência de consumo
alimentar tem como principal desvantagem: (Residência 10)Um paciente foi atendido num hospital publico no
HUPE - 2004) município de Teresina com diagnóstico de hipertensão
(A) gerar resultados padronizados arterial. Na avaliação clinica, foi detectada a presença de
(B) requer nutricionista treinado edema nos membros inferiores. Os parâmetros
(C) depender da memória do entrevistado antropométricos que você utilizaria na avaliação deste
(D) não fornecer informações quantitativas paciente são: (NutMed)
(A) peso atual e circunferência da cintura;
3) A avaliação bioquímica pode ser utilizada na (B) peso usual e área gordurosa do braço;
determinação da reserva protéica corporal. (C) peso ideal e circunferência da coxa;
Alto conteúdo de triptofano e meia vida de dois dias são (D) circunferência braquial e circunferência do quadril;
características de seguinte proteína visceral: (Residência (E) área muscular do braço e prega cutânea da
HUPE - 2003) panturrilha.
(A) albumina
(B) transferrina 11) Qual a proteína a seguir tem menor tempo de vida
(C) pré-albumina média ? (Nutmed)
(D) proteína ligada ao retinol (A) albumina
(B) pré-albumina
4) A OMS recomenda a avaliação da desnutrição da (C) proteína transportadora de retinol
criança através dos seguintes indicadores peso/idade; (D) transferrina
altura/idade e peso/altura.
O ponto de corte, em escore Z, que classifica as formas 12) Considera-se para a realização da ANSG (Avaliação
moderada e leve de desnutrição é: (Residência HUPE - Nutricional Subjetiva Global) (NutMed)
2002) (A) alteração no peso do paciente e dobras cutâneas
(A) -1,0 (B) alteração na ingestão alimentar e balanço nitrogenado
(B) -1,5 (C) capacidade funcional física e sintomas gastrointestinais
(C) -2,0 (D) exame físico e balanço nitrogenado
(D) -2,5
13) A perda de peso considerada como significância clínica
5) A ASG é feita por meio da aplicação de um questionário corresponde a: (Nutmed)
em que consta anamnese clínica, alimentar e exame físico. (A) 5% em 1 mês
Considera-se fator de risco para desnutrição perda (B) >7% em 6 meses
ponderal involuntária na seguinte situação: (Residência (C) 10% em 1 ano
HUPE) (D) 5% em 3 meses
(A) >5% PI, com ganho nas últimas duas semanas
(B) >10% do peso habitual em 6 meses 14) Deficiências calóricas e protéicas podem levar à perda
(C) <5% do peso habitual em 6 meses de peso, refletindo mudanças na massa corporal magra e
(D) >10% do peso ideal em 24 meses gorda. Para discriminar mudanças nestes dois
(E) <5% do peso ideal em 6 meses compartimentos são utilizadas, respectivamente, as
seguintes medidas: (Nutmed)
6) Na avaliação nutricional por impedância bioelétrica, os (A) peso e altura
valores de reatância são indicadores: (Residência HUPE - (B) peso e circunferência muscular do braço
2004) (C) peso e índice creatinina-altura
(A) massa corporal total (D) índice creatinina-altura e pregas cutâneas
(B) tecido adiposo
(C) massa magra 15) A precisão das medidas de espessura e pregas
(D) tecido ósseo cutâneas: (NutMed)
(A) diminui com diminuição da obesidade
7)Dentre as medidas de prega cutânea, as que podem (B) aumenta com a diminuição da obesidade
conjuntamente definir gordura corporal são: (NutMed) (C) aumenta com o aumento da obesidade
(A) Biciptal, triciptal, subescapular, supra-ilíaca (D) diminui com o aumento da obesidade
(B) Panturilha, subescapular, supra-ilíaca, supra-umbilical
(C) Biciptal, supra-umbilical, panturilha, coxa 16) Amaro tem 66 anos, diagnóstico confirmado de cirrose
(D) Subescapular, supra-umbilical, biciptal, coxa hepática e reinterna na enfermaria de clínica médica com
febre e dor abdominal de forte intensidade, acompanhada
8)Para a determinação do índice creatinina-altura em de vômitos, colúria e acolia fecal. Relata início de dor
avaliação nutricional determina-se a eliminação de epigástrica há 15 dias. Apresenta no exame clínico:
creatinina: (NutMed) icterícia, edema de membros inferiores e ascite. Você é o
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nutricionista responsável pela clínica. Dentre os ( ) O estado nutricional pode ser avaliado apenas pelo
parâmetros abaixo relacionados aqueles que podem ser IMC uma vez que este índice possui alta correlação com a
utilizados de forma confiável e segura para avaliação do quantidade de gordura corporal.
estado nutricional de Amaro são (Residência HUPE 2008): ( ) os valores médios de IMC para homens e mulheres
(A) albumina e índice creatinina/altura são, respectivamente, 20, e 22,0lg/m2.
(B) CTL e transferrina
(C) IMC e BIA (A)V; V; F; F
(D) DCT e CMB (B)V; V; V; F
(C)V ; V; V; V
17) Classifique, em ordem decrescente, os indicadores (D)V; F; V; F
para análise de proteína visceral, considerando os de (E)V; F; F; F
maior precisão (EAOT 2002).
(A) Pré-albumina, albumina, transferrina. 23)Coloque V ou F nas afirmativas abaixo, em relação aos
(B) Albumina, fibronectina, pré-albumina. métodos de Avaliação Nutricional, assinalando a seguir
(C) Proteína carreadora de retinol, transferrina, albumina. a opção correta (CSM 2004).
(D) Transferrina, proteína carreadora do retinol, ( ) DC podem ser úteis para avaliar mudanças a longo
somatomedina. prazo nas reservas de tecido adiposo subcutâneo em
pacientes que recebem Terapia Nutricional.
18) Assinale a alternativa que apresenta o método ( ) a utilização de DC é bastante confiável como método
antropométrico utilizado para obter uma mensuração de Avaliação Nutricional em pacientes graves internados
da quantidade e da taxa de variação da proteína em CTI.
muscular esquelética (EAOT 2003) ( ) a albumina sérica é padrão-ouro em pacientes
(A) Medida de pregas cutâneas. politrauma (na primeira semana do trauma) uma vez que
(B) Medidas musculares dos membros. possui meia vida de 20 dias.
(C) Índice de massa corporal. ( ) os testes cutâneos permitem avaliar a imunidade
(D) Peso e altura. celular por meio da hipersensibildade cutânea tardia à
antígenos específicos.
19) O Índice de Quetelet, ou Índice de Massa Corporal
(IMC), é um método simples de se mensurar e se (A)V; F; F; V
classificar a obesidade. Considerando-se o estado (B)V; V; F; V
nutricional de um indivíduo adulto com IMC de 29 kg/m2, é (C)F; V; V; V
CORRETO afirmar que seu estado nutricional é de (EAOT (D)F; F; V; V
2006) (E)F; F; F; V
(A) desnutrição moderada.
(B) eutrofia. 24)Assinale a opção que apresenta o parâmetro
(C) obesidade mórbida. antropométrico mais utilizado para avaliação da
(D) sobrepeso, ou pré-obesidade. depleção de massa magra. (CSM 2005).
(A)DCT
20) A obesidade mórbida é o estado de adiposidade no (B)BN
qual o peso corporal está acima do peso ideal, na (C)Proteínas totais e frações
porcentagem de (EAOT 2007) (D)CB
(A) 70%. (E)CMB
(B) 80%.
(C) 90%. 25) O principal fator que altera o valor da reactância no
(D) 100%. método de bioimpedância elétrica (BIA) é o (a)
(Residência HUPE 2009):
21) O IMC (índice de massa corporal) é uma forma útil e
muito prática de avaliar a obesidade, contudo tem o (A) tipo de tecido muscular
inconveniente de não distinguir o aumento de gordura ou (B) nível de hidratação e eletrólitos
músculo. Segundo os critérios da OMS (Organização (C) localização da gordura corporal
Mundial da Saúde) em relação à classificação da (D) integridade das membranas celulares
obesidade e risco de co-morbidade, para um adulto com
menos de 40 anos com um IMC de 56,09 podemos 26) A proteína sérica de vida média curta que é um bom
classificá-lo como (EAOT 2008): indicador de restrição protéica ou energética é a
(A) pré-obeso e com risco de co-morbidade moderado. (INCA 2009):
(B) obeso classe II com um risco de co-morbidade severo. (A)Pré-albumina
(C) obeso classe III com um risco de co-morbidade muito (B)Albumina
severo. (C)Caseína
(D) obeso Classe I, com um risco de co-morbidade
(D)Transferrina
aumentado.
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( ) A contagem total de linfócitos auxilia a identificação de (E)Grave, entre 70-80%
alterações nutricionais
32) (FIOCRUZ 2010) Na classificação da desnutrição
Assinale a alternativa CORRETA: moderada, segundo o Ministério da Saúde- 2005, o
(A)V, F, V, F peso/estatura e a estatura/idade devem ser,
(B)F, V, V, F respectativamente:
(C)V, V, F, V (A) maior ou igual a -3 e menor ou igual a -2
(emagrecimento moderado) e maior ou igual a -3 e menor
(D)F, F, F, V
ou igual a -2 (déficit linear moderado).
(B) menor -3 (emagrecimento moderado) e menor -3
28) Os índices mais utilizados na avaliação (déficit linear moderado).
antropométrica de adultos são: (UFRJ 2009) (C) maior ou igual a -4 e menor ou igual a -2
(A) Peso, dobras cutâneas e Relação Cintura Quadril (emagrecimento moderado) e maior ou igual a -2 e menor
(RCQ); ou igual a -1 (déficit linear moderado).
(B) Índice de Massa Corporal (IMC) e Dobra Cutânea (D) maior ou igual a -2 e menor ou igual a -1
Suprailíaca; (emagrecimento moderado) e maior ou igual a -2 e menor
(C) Dobra Cutânea Tricipital, circunferência do braço e ou igual a -1 (déficit linear moderado).
circunferência da cintura; (E) maior ou igual a -3 e menor ou igual a -2
(D) Dobra Cutânea Tricipital e Dobra Cutânea Suprailíaca; (emagrecimento moderado) e maior ou igual a -4 e menor
(E) Índice de Massa Corporal (IMC); Circunferência da ou igual a -3 (déficit linear moderado).
Cintura e Relação Cintura-Quadril (RCQ).
33) (Residência HUPE 2011) Em rotina de avaliação
29) (Residência UFF – 2010) A doença ou lesão pode nutricional em pré-operatório pode ser utilizada a BIA e
levar à rápida deterioração do estado nutricional. Para sabe-se que neste método de avaliação, existe associação
avaliá-lo, é necessário observar mudanças nos índices entre valores das medidas de reactância com o
antropométricos, na história dietética e nos marcadores comprometimento da função celular e que a medida de
laboratoriais. Quanto aos marcadores laboratoriais, é resistência varia inversamente com a quantidade de:
correto afirmar: (A)Massa celular e gordura
(A) O balanço de nitrogênio é a única medida bioquímica (B)Gordura e eletrólitos
que reflete tanto o pool de proteínas somáticas quanto (C)Tecido ósseo e água
viscerais. Para indivíduos saudáveis, esse balanço é (D)Água e eletrólitos
próximo de zero.
(B) O nível alto de proteína C-reativa é utilizado como 34) (EAOT 2010) É a medida do tamanho corporal e de
marcador para iniciar Terapia Nutricional mais intensa no suas proporções. Trata-se de um dos indicadores diretos
paciente internado. do estado nutricional, sendo as medidas mais utilizadas
(C) A albumina é a proteína plasmática mais abundante e nesta avaliação: o peso, a estatura, as pregas cutâneas
um ótimo marcador do estado nutricional. Seus valores se (bicipital, tricipital, subescapular e suprailíaca) e as
elevam após uma semana de dieta hipercalórica e circunferências (braço, cintura e quadril). Considerando a
hiperproteica. avaliação do estado nutricional, assinale a única alternativa
(D) O ferro sérico é um teste relativamente fácil de correta, correspondente ao método de avaliação citado na
executar e, por isso, é um ótimo indicador do estado de descrição acima.
ferro, cuja variação diária é pequena. (A) Exame físico.
(B) Avaliação global subjetiva.
30) (Residência UFF – 2010) O estado nutricional reflete o (C) Composição corporal.
grau com que as necessidades fisiológicas de nutrientes (D) Antropometria.
estão sendo atendidas. A respeito da avaliação nutricional
dos adultos, marque a opção correta. 33)A circunferência muscular do braço é a medida do
(A) A medida de circunferência da panturilha pode ser seguinte compartimento corporal (CEPERJ 2011):
usada sozinha para estimar o peso ideal nos idosos. (A) adiposo
(B) A área muscular do braço é uma boa indicação da (B) proteico somático
massa corporal magra e, dessa forma, de massa protéica (C) proteico visceral
esquelética de um indivíduo. (D) proteico adiposo
C) A quantidade de gordura avaliada a partir de pregas
cutâneas pode se alterar no intervalo de uma semana.
1–A 2–D 3–C 4–C 5–B
(D) É considerada como perda de peso grave quando
6–C 7–A 8–D 9–D 10 –B
superior a 3% no período de um mês.
11 – C 12 – C 13 – A 14 – D 15 - D
31) (IABAS 2010) O ICA reflete a massa muscular 16 - D 17 – C 18 – B 19 – D 20 – D
corporal, sendo usado com marcador de depleção: 21 – C 22 – E 23 – A 24 – E 25 – D
(A)Leve, entre 50-75% 26 – A 27 - C 28 - E 29 – A 30 – B
(B)Leve, entre 45-65% 31 – D 32 – A 33 – D 34 – D 35 – B
(C)Moderada, entre 30-55%
(D)Moderada, entre 60-80%
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