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Trabalho Investigativo de Ética e Deontologia Profissional

Este documento discute o código ético para profissionais de enfermagem no Brasil. Ele fornece uma breve história do código de ética, desde a primeira versão proposta em 1958 pela Associação Brasileira de Enfermagem até as versões atuais reguladas pelo Conselho Federal e Conselhos Regionais de Enfermagem. Ele também descreve os princípios fundamentais do código ético, incluindo a dignidade humana e o cuidado do ser humano.

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Este documento discute o código ético para profissionais de enfermagem no Brasil. Ele fornece uma breve história do código de ética, desde a primeira versão proposta em 1958 pela Associação Brasileira de Enfermagem até as versões atuais reguladas pelo Conselho Federal e Conselhos Regionais de Enfermagem. Ele também descreve os princípios fundamentais do código ético, incluindo a dignidade humana e o cuidado do ser humano.

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TRAVESSA TAVARES COUTINHO Nº 3-COMPÃO-TELEFAX Nº 27 222 67 34

TELEM. 933 83 31 88 – 924 49 81 34- CAIX P. 1546 - LOBITO


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TRABALHO INVESTIGATIVO DE ÉTICA E DEONTOLOGIA


PROFISSIONAL

TEMA:

CÓDIGO ÉTICO NOS PROFISSIONAIS DE


ENFERMAGEM

Elementos do grupo:
Maria Bunga_________ Nº 43
Maria Gomes ________ Nº 44
Maria Sakuenda ______ Nº 45
Maria Buandi_________Nº 46
Maria Quintas________ Nº 47
Oldmira Jordão_______ Nº 48

Classe: 10ª
Turma: C
Período: Manhã
Curso: Enfermagem Geral

A DOCENTE
___________________
Aldair Miguel Nunes

Lobito, Abril de 2021

1
TRABALHO INVESTIGATIVO DE ÉTICA E
DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

TEMA:

CÓDIGO ÉTICO NOS PROFISSIONAIS DE


ENFERMAGEM

Elementos do grupo: Nº

Maria Bunga………………….43
Maria Gomes………………….44
Maria Sakuenda ……………..45
Maria Buandi………………….46
Maria Quintas…………………47
Oldmira Jordão………………..48

Classe: 10ª DOCENTE


Turma: C
Período: Manhã
Curso: Enfermagem Geral

Lobito, Abril de 2021

2
ÍNDICE

PENSAMENTO.....................................................................................................4

DEDICATÓRIA.....................................................................................................5

AGRADECIMENTO..............................................................................................6

INTRODUÇÃO......................................................................................................7

CÓDIGO ÉTICO NOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGENS..........................7

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS.........................................................................10

ÉTICA NA ENFERMAGEM: CONDUTAS ESPERADAS DOS PROFISSIONAIS


DA ÁREA............................................................................................................11

ÉTICA NA ENFERMAGEM E NA ÁREA DA SAÚDE........................................11

IMPORTÂNCIA DA ÉTICA NA ENFERMAGEM................................................12

OS FUNDAMENTOS ÉTICOS NECESSÁRIOS AOS PROFISSIONAIS DE


SAÚDE............................................................................................................12

PRONTUÁRIO....................................................................................................12

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL............................................................13

SEGURANÇA DO PACIENTE...........................................................................13

RESPEITO NA ASSISTÊNCIA...........................................................................14

CUIDADOS PALIATIVOS...................................................................................14

SIGILO................................................................................................................14

CONCLUSÃO.....................................................................................................15

SUGESTÕES......................................................................................................16

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA........................................................................17

3
PENSAMENTO
O segredo da saúde mental e corporal está em não se lamentar pelo passado,
não se preocupar com o futuro, nem se adiantar aos problemas, mas viver
sábia e seriamente o presente.”

(Buda)

4
DEDICATÓRIA
Dedicamos nosso trabalho ao nosso estimado docente, colegas, familiares,
pela oportunidade que nos deram para desenvolver a nossa criatividade.

5
AGRADECIMENTO
Agradecemos em primeiro lugar ao detentor da vida e de todo
conhecimento Deus, por tudo que tem feito em nossas vidas pela oportunidade
que nos concedeu de hoje estarmos em vida, em seguida aos nossos pais que
torcem pela nossa formação e contribuem de forma calorosa e financeira na
nossa formação, agradecemos os nossos professores que tudo fazem para que
a nossa formação seja significativa e também agradecemos a todos quanto nos
ajudaram na elaboração do presente trabalho.

6
INTRODUÇÃO
O código de Ética Profissional pode ser definido como um conjunto de
normas, direitos e princípios morais que servem como fundamentos para
orientar o exercício de determinada profissão, a partir de padrões de condutas
que representam o que se espera de uma determinada classe profissional.
Cada profissão elabora seu código objectivando fornecer subsídios para o agir
e o pensar do profissional, além de prover informações que visam à protecção
do profissional, sua categoria e todos que dela dependem. Em alguns Códigos
de Ética Profissional estão contempladas as infracções e penalidades que
devem ser imputadas aos que não cumprirem os preceitos éticos e legais no
âmbito de sua actuação profissional.

Assim sendo, e considerando a obrigatoriedade de todos os profissionais


de se inscreverem em seu órgão de classe para que seu exercício profissional
seja considerado legalizado, os órgãos de classe têm o poder de determinar
sanções àqueles que violarem. Os preceitos éticos aprovados no Código de
Ética Profissional. No contexto da enfermagem, o Código de Ética Profissional
recebe actualmente a denominação de Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem (Cepe) e tem por objectivo estabelecer parâmetros relacionados
aos direitos, proibições, deveres e responsabilidades para o exercício da
enfermagem frente às relações profissionais no contexto do cuidado com a
pessoa, família e comunidade, as relações com a equipe interdisciplinar, com
as organizações da categoria e organização empregadora, o sigilo profissional,
o ensino, a pesquisa e a produção técnico-científica e a publicidade, além de
estabelecer as infracções e penalidades, independentemente da actuação, na
assistência, no ensino, na pesquisa ou no gerenciamento, de modo que todos
os profissionais de enfermagem conheçam e façam cumprir os preceitos éticos
contidos no Cepe.

CÓDIGO ÉTICO NOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGENS


De Ética é definido como um conjunto de normas que, por força de lei,
determina quais são os direitos e deveres de um grupo profissional em relação
a suas atribuições e responsabilidades. O CEPE que passou por mudanças
objectivando o aprimoramento da qualidade do exercício profissional da

7
enfermagem, pauta-se nos princípios da dignidade humana nas dimensões
biopsicossocioespirituais e tem por finalidade nortear o exercício da
enfermagem, devendo todos os profissionais de enfermagem pautar suas
condutas profissionais a partir do que rege o Cepe.

A enfermagem é uma profissão da área de saúde cuja essência e


especificidade é o cuidado do ser humano no âmbito individual, familiar e da
comunidade, desenvolvendo actividades de promoção, recuperação e
reabilitação da saúde e prevenção de doenças, também compreende um
componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e
reproduzido por um conjunto de pratica sociais, éticas e políticas que se
processa pelo ensino, pesquisa e assistência

Assim sendo, conforme preceitua, os profissionais de enfermagem são


fiscalizados pelo Conselho Federal e Conselhos Regionais de Enfermagem em
relação ao cumprimento do que determina o Cepe. O primeiro código de ética
proposto para os profissionais da enfermagem brasileira surgiu em 1958, por
iniciativa da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), que, embora não
tivesse competência legislativa e executiva para aprovar e fazer cumprir o
código de ética pela classe de profissionais de enfermagem, criou o citado
código de ética, restringindo-se a “Os primeiros estudos para elaboração de um
código de ética para a Enfermagem brasileira, foram realizados pela
Associação Brasileira de Enfermage.

O primeiro código publicado em 1958 pela ABEn possuía 16 artigos e tinha


como princípio básico para os profissionais de enfermagem servir a pessoa
humana, zelando pela conservação da vida, aliviando o sofrimento e
promovendo a saúde, em conjunto com os demais membros da equipe de
saúde, respeitando a vida humana em todas as circunstâncias, desde a
concepção até a morte. O referido código se diferenciava dos de outras
profissões da época, na ênfase que era dada à dedicação, discrição, lealdade e
confiança como qualidades exigidas das enfermeiras, considerando que,
naquela época, não existiam as demais categorias profissionais da
enfermagem. Esse código foi reformulado em 1975 pela própria ABEn,
mantendo-se as premissas básicas, porém acrescentando-se dois artigos.

8
Continuava, porém, sem valor legal, impedindo que fosse cobrado seu
cumprimento, pois funcionava apenas como um texto de autorregulamentação.
Com a criação do Sistema Conselho Federal e Conselhos Regionais de
Enfermagem em 1973, a partir da lei 5905, surgiu então o órgão com
competência para elaborar e fiscalizar o cumprimento do código de ética,
podendo, inclusive, alterá-lo quando necessário. Daí advém o primeiro código
de ética oficial para os profissionais da enfermagem brasileira, baseado no
código de ética criado pela ABEn em 1958, tendo, em sua versão inicial, a
denominação de Código de Deontologia de Enfermagem. Isso porque trazia em
seu preâmbulo características relacionadas ao cumprimento dos deveres
enquanto princípios que norteiam o homem e sua trajectória existencial, além
de considerar que, quando o ser humano se apresenta sob as vestes de um
profissional, os deveres são normas de condutas que orientam o exercício de
suas actividades, nas relações profissionais entre si, com a pessoa e com a
comunidade. Percebe-se que não se trata em nenhum momento dos direitos
profissionais, mas tão-somente dos deveres atribuídos aos profissionais de
enfermagem.

A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos


científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas
sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência.
Realiza-se na prestação de serviços à pessoa, família e colectividade, no seu
contexto e circunstâncias de vida.

O aprimoramento do comportamento ético do profissional passa pelo


processo de construção de uma consciência individual e colectiva, pelo
compromisso social e profissional configurado pela responsabilidade no plano
das relações de trabalho com reflexos no campo científico e político.

A enfermagem brasileira, face às transformações socioculturais, científicas


e legais, entendeu ter chegado o momento de reformular o Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem (CEPE).

A trajectória da reformulação, coordenada pelo Conselho Federal de


Enfermagem com a participação dos Conselhos Regionais de Enfermagem,
incluiu discussões com a categoria de enfermagem.

9
O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem está organizado por
assunto e inclui princípios, direitos, responsabilidades, deveres e proibições
pertinentes à conduta ética dos profissionais de enfermagem. O Código de
Ética dos Profissionais de Enfermagem leva em consideração a necessidade e
o direito de assistência em enfermagem da população, os interesses do
profissional e de sua organização. Está centrado na pessoa, família e
colectividade e pressupõe que os trabalhadores de enfermagem estejam
aliados aos usuários na luta por uma assistência sem riscos e danos e
acessível a toda população.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e a
qualidade de vida da pessoa, família e colectividade.

O profissional de enfermagem actua na promoção, prevenção,


recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com
os preceitos éticos e legais.

O profissional de enfermagem participa, como integrante da equipe de


saúde, das acções que visem satisfazer as necessidades de saúde da
população e da defesa dos princípios das políticas públicas de saúde e
ambientais, que garantam a universalidade de acesso aos serviços de saúde,
integralidade da assistência, resolutividade, preservação da autonomia das
pessoas, participação da comunidade, hierarquização e descentralização
político-administrativa dos serviços de saúde. O profissional de enfermagem
respeita a vida, a dignidade e os direitos humanos, em todas as suas
dimensões. O profissional de enfermagem exerce suas actividades com
competência para a promoção do ser humano na sua integralidade, de acordo
com os princípios da ética e da bioética.

ÉTICA NA ENFERMAGEM: CONDUTAS ESPERADAS DOS


PROFISSIONAIS DA ÁREA

10
Para ser um bom profissional, é necessário, além de ter os
conhecimentos, as habilidades técnicas e a experiência, trabalhar pautado na
ética. Independentemente da sua área, há posturas que precisam ser seguidas.

No caso da ética na enfermagem, estamos falando de princípios que


devem nortear a prática profissional, a relação com outros profissionais de
saúde e instituições e, ainda, o atendimento a pacientes e familiares.

ÉTICA NA ENFERMAGEM E NA ÁREA DA SAÚDE


Em linhas gerais, a ética pode ser definida como um conjunto de regras
e preceitos morais que orientam o indivíduo a viver em sociedade. Diz respeito
também à sua postura profissional e ao relacionamento com seus pares, com o
público e com instituições.
Quando se trata da área da saúde, é fundamental que os profissionais
actuem de maneira ética, afinal, estamos falando de cuidados dos pacientes,
muitos em situação de fragilidade. É necessário, portanto, que a dignidade e o
respeito aos indivíduos, em qualquer atendimento ou procedimento, sempre
venham em primeiro lugar.
Na enfermagem, que está mais próxima de pacientes, de seus familiares
e de outros profissionais, ter responsabilidade com o trabalho é ainda mais
importante.

Para normalizar essa conduta, existe o Código de Ética dos Profissionais


de Enfermagem, do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que foi
actualizado em 2017 e traz os direitos, deveres e obrigações dos:

 Enfermeiros;
 Técnicos de enfermagem;
 Auxiliares de enfermagem;
 Obstetrizes e parteiras;
 Atendentes de enfermagem.

É um documento de leitura obrigatória, pois indica como é preciso se


portar em diferentes situações do dia-a-dia e como deve ser a postura no
âmbito do sigilo e da responsabilidade profissional. Por fim, traz, ainda, as
sanções e penalidades aos profissionais que agirem em desacordo com o
estabelecido no código.
11
IMPORTÂNCIA DA ÉTICA NA ENFERMAGEM
A ética na enfermagem está estritamente relacionada à qualidade dos
serviços prestados pelos profissionais da área. Isso porque são pessoas que
actuam nos cuidados a enfermos, crianças e idosos, ou seja, precisam
trabalhar com respeito à vida, à dignidade e aos direitos humanos.
O papel do enfermeiro, em qualquer função que venha a exercer, é zelar
pela saúde, pelo bem-estar e pela segurança dos indivíduos.

É importante que esses preceitos também sejam levados em conta na


relação com as equipes multiprofissionais e os gestores dos serviços de saúde.
É necessário ser honesto, assumir os erros, ajudar os colegas em dificuldade,
não competir com outros profissionais de forma desleal, respeitar a diversidade
de opinião e negar-se a realizar actividades, caso não tenha conhecimento ou
competência técnica.
Dessa forma, adoptar uma conduta ética no trabalho, de acordo com
valores morais e princípios da profissão e seguindo as normas da própria
organização, é essencial para os enfermeiros que buscam o crescimento na
carreira.
OS FUNDAMENTOS ÉTICOS NECESSÁRIOS AOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Acompanhe, a seguir, as condutas que devem ser adoptadas pelos
profissionais da enfermagem segundo o código de ética da categoria.
PRONTUÁRIO
É obrigação do profissional registar no prontuário, e em outros
documentos, os dados e informações indispensáveis ao cuidado do paciente. O
enfermeiro deve escrever de maneira objectiva e clara, na ordem cronológica,
com letra legível e sem rasuras.

É necessário, ainda, que ele documente formalmente todas as etapas do


seu trabalho, em consonância com sua competência legal.

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL

12
É dever do enfermeiro prestar assistência à colectividade em situações
de emergência, epidemia e catástrofes quando convocado, sem se utilizar
desses eventos para pleitear vantagens pessoais.
O profissional deve se responsabilizar pelas faltas e pelos erros
cometidos durante as actividades por imperícia, imprudência ou negligência,
mesmo que tenham sido em trabalho de equipa, desde que haja sua
participação ou que ele tenha conhecimento prévio do ocorrido.
O Código de Ética da Enfermagem exige, ainda, que ele comunique aos
órgãos criminais os casos de violência doméstica e familiar contra mulher
adulta e capaz. O profissional deve ter essa conduta nos casos de risco à
comunidade ou à vítima, mesmo que não haja autorização, mas com
conhecimento prévio da pessoa envolvida.

SEGURANÇA DO PACIENTE
É dever do profissional prestar todas as informações (escritas ou
verbais) que sejam importantes para a continuidade da assistência e
a segurança do paciente. Ele deve também trabalhar em condições seguras,
mesmo em situações de suspensão de actividades decorrentes de movimentos
reivindicatórios da categoria.

É sua obrigação também deixar claro ao paciente e a familiares todos os


direitos, riscos, benefícios e possíveis intercorrências relacionados à
assistência prestada. O mesmo deve ocorrer em exames e em outros
procedimentos: o enfermeiro deve esclarecer sobre preparo, riscos e
consequências, sempre respeitando o direito da pessoa ou de seu responsável
de se recusar a fazer.

O enfermeiro deve se posicionar contrariamente e denunciar aos órgãos


competentes procedimentos realizados por membros de sua equipe em que
haja risco ao paciente por imperícia, imprudência e negligência.

RESPEITO NA ASSISTÊNCIA

13
O enfermeiro deve exercer seu trabalho sem discriminação de qualquer
natureza. Tem também a obrigação de respeitar a autonomia do paciente ou de
seu representante legal em relação à sua saúde, ao conforto, ao bem-estar e
ao tratamento.
Esse respeito deve ocorrer, até mesmo, em relação a decisões sobre
cuidados que o paciente não deseja receber quando estiver incapacitado de
expressar suas vontades (directivas antecipadas).
Na assistência, é dever do profissional respeitar o pudor, a privacidade e a
intimidade do indivíduo.
CUIDADOS PALIATIVOS
Em situações de doenças graves incuráveis e terminais, o enfermeiro
deve oferecer todos os cuidados paliativos para assegurar a dignidade e o
bem-estar físico, psíquico, social e espiritual do paciente.

SIGILO
O Código de Ética da Enfermagem estabelece, ainda, que a profissional
precisa manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão de sua
actividade profissional. A excepção fica para os casos previstos em lei ou por
determinação judicial, ou, ainda, mediante a autorização por escrito da pessoa
envolvida ou de seu representante legal.
Como você pôde ver, os profissionais devem ter conhecimento dos
preceitos da ética da enfermagem. Dessa forma, saberão como agir e portar-se
em diferentes situações, respeitando sempre a dignidade das pessoas e
honrando sua profissão.
.

CONCLUSÃO

14
O Código de Enfermagem surge quando os enfermeiros começam a
encaminhar seus debates, objectivando nortear as normas de conduta para o
exercício da profissão

O termo Ética Profissional refere-se aos padrões de conduta moral, isto


é, padrões de comportamento relativos ao paciente, ao patrão e aos colegas de
trabalho. Ter uma boa capacidade de discernimento significa distinguir o que é
certo e o que é errado, e como agir para chegar ao equilíbrio.

Assim o enfermeiro tem como compromisso ético “participar como


integrante de sociedade, das acções que visem satisfazer às necessidades de
saúde da população, respeitar a vida, a dignidade e os direitos da pessoa
humana em todo o seu ciclo vital, sem discriminação de qualquer natureza,
exercer suas actividades com justiça, competência responsabilidade e
honestidade, prestar assistência à saúde visando à promoção do ser humano
como um todo, e exercer a profissão com autonomia, respeitando os preceitos
legais da Enfermagem

SUGESTÕES

15
Depois de termos efectuado o trabalho de código ético nos profissionais de
enfermagem o grupo sugere:

 O profissional de enfermagem deve ser integrante da equipe de saúde,


das acções que visem satisfazer as necessidades de saúde da
população.
 O profissional de enfermagem siga com as normas, deveres e
obrigações com responsabilidade estabelecida em um determinado
departamento de saúde.
 Que a população ou comunidade colaborem com os deveres
estabelecidos pelos profissionais de enfermagem.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
16
Oguisso T, Takashi MH, Freitas GF. Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem: Histórico e Atualidades. In: Freitas GF, Oguisso T. Ética no contexto da
prática de Enfermagem. Rio de Janeiro: Medbook; 2010.

Narchi NZ, Secaf V. Código de ética profissional e a pesquisa: direitos autorais e do


ser humano. Rev Paul Enf, 2002; 21(3): 227-33.

Oguisso T. Histórico dos Códigos de Ética de Enfermagem no Brasil. In: Oguisso T,


Schmidt MJ. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. 3 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2010.

https://www.cursosaprendiz.com.br/etica-enfermagem/

https://www.ceen.com.br/etica-da-enfermagem/

17

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