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Noçoes Do Hebraico

1) O documento apresenta um manual para o estudo do hebraico bíblico dividido em vários passos, com introduções, revisões gramaticais e textos bíblicos para análise e tradução. 2) O professor incentiva os alunos a estudarem diariamente vocabulário e versículos bíblicos para melhorar a fluência na leitura do hebraico. 3) O estudante deve ter recursos como gramáticas, léxicos e a Bíblia em hebraico para acompanhar as aulas e realizar as t

Enviado por

Lucas Melo
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Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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Noçoes Do Hebraico

1) O documento apresenta um manual para o estudo do hebraico bíblico dividido em vários passos, com introduções, revisões gramaticais e textos bíblicos para análise e tradução. 2) O professor incentiva os alunos a estudarem diariamente vocabulário e versículos bíblicos para melhorar a fluência na leitura do hebraico. 3) O estudante deve ter recursos como gramáticas, léxicos e a Bíblia em hebraico para acompanhar as aulas e realizar as t

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1

Material didático acessível com a


utilização dos softwares
Google Chrome

NVDA

VLIBRAS

2
Arnaldo Sá

HEBRAICO BÍBLICO
PASSO A PASSO

Introdução ao Estudo da Língua do Antigo Testamento

VOLUME II
Passos 4, 5 e 6

3
4
ÍNDICE

Palavra do Professor 03
Ambientação à Disciplina 04
Trocando Ideias com os Autores 06
Problematizando 07
QUARTO PASSO: Revendo conceitos essenciais
Por que uma revisão? 09
Alephbeth 10
Vogais e semivogais 15
Vocabulário básico 16
QUINTO PASSO: O substantivo e seus adjuntos
O Substantivo 18
O Artigo 21
O Adjetivo 23
Numerais 26
O Vav Conjuntivo 30
SEXTO PASSO: Noções sobre verbo e outras classes
Preposições 32
Pronomes 37
Verbos 39
Texto Bíblico – Tradução e Análise 43
TÓPICOS COMPLEMENTARES
Leitura obrigatória 45
Revisando 46
Autoavaliação 48
Bibliografia 49
Bibliografia WEB 50

5
PALAVRA DO PROFESSOR

Olá, estimado(a) aluno(a)!

Que bom estarmos juntos novamente para continuar nossos estudos de


Hebraico Bíblico.
Em nosso primeiro contato com o idioma, podemos conhecer os fundamentos
da língua hebraica, seu desenvolvimento histórico e o essencial para conseguirmos
ler a Palavra de Deus em sua forma original.
Agora vamos aprofundar nosso conhecimento linguístico, fazendo antes uma
breve revisão daquilo que aprendemos no volume anterior (Hebraico I), pois nossa
memória sempre requer um reforço. Algo que fizemos questão de frisar em nossas
aulas anteriores, é a necessidade imprescindível de dominar o alfabeto e as vogais,
a fim de compreender textos em hebraico. Por isso, os capítulos iniciais deste
volume estão focados na revisão das consoantes e dos sinais massoréticos.
Em seguida, apresentamos um vocabulário básico, com as palavras mais
comumente usadas no texto bíblico vétero-testamentário. É essencial possuir um
acervo mental com essas palavras, pois nos poupa tempo na leitura e ganhamos
fluência. Mesmo assim, salientamos a absoluta necessidade de um bom dicionário,
pois nossas buscas a essas fontes serão recorrentes. Lembre-se: não estudamos
hebraico bíblico para falar hebraico, mas para dominarmos as estruturas da língua
que nos permitirão fazer as devidas consultas a estes materiais de referência: Bíblia
no idioma original, léxicos e gramáticas.
Prosseguimos, então, com o estudo dos tópicos gramaticais que consistem no
cerne de todas as línguas: artigo, substantivo, adjetivos, numerais, pronomes e
verbos.
Esperamos contar, mais uma vez, com seu interesse e dedicação.

Shalom!

Prof. Arnaldo Sá

6
AMBIENTAÇÃO À DISCIPLINA

Caro estudante de hebraico,

Este manual é a continuação do primeiro volume do Hebraico Bíblico Passo a


Passo. Por esse motivo iniciamos nosso estudo no passo de número 4, pois já
começamos nossa caminhada na disciplina Hebraico I, do semestre anterior.
Se você chegou até aqui, é porque foi bem sucedido em sua formação
acadêmica e teológica e, com certeza, está preparado para continuar seus estudos
dessa língua que aprendemos a amar, pois nela Deus comunicou sua mensagem de
fé e salvação para o mundo.
Daremos ênfase, neste volume, aos aspectos gramaticais que se aplicam,
com maior freqüência, aos textos do Antigo Testamento. Vamos nos aprofundar um
pouco mais na transliteração e tradução de versículos seletos, explorando os
conhecimentos já adquiridos. Para isso, é muito conveniente que você já tenha
adquirido uma gramática e um léxico da Bíblia hebraica. Uma edição dessa Bíblia
também é de substancial ajuda, já que esse é o foco de nosso estudo.
Para conseguir uma razoável fluência na leitura, é necessário estudo diário de
vocabulário novo. Tente ler, pelo menos, um versículo do Velho Testamento,
fazendo a transliteração e, posteriormente, com auxílio de seu dicionário, elaborando
sua versão pessoal do texto. Somente depois, compare com as traduções atuais.
Praticando assim, você terá um extraordinário progresso no conhecimento do
idioma.
Adote técnicas de memorização. Tente aplicar a prática da analogia,
comparando as novas palavras estudadas com coisas do seu dia a dia. A repetição,
por mais antiga e comum que seja, é uma ferramenta poderosa no estudo de
idiomas. Mas não se contente com uma repetição mecânica. Use palavras e frases
repetidamente, em situações diferentes, de forma criativa, procurando sempre
compor quadros mentais e neles incluir elementos lúdicos.
Ao selecionar um texto bíblico a seu gosto, tendo feito a transliteração e
tradução, leia-o em voz alta várias vezes, e procure decorá-lo, se não na íntegra,
mas pelo menos as novas palavras que você aprendeu.

7
Não se esqueça desta poderosíssima ferramenta: a internet. Nela você vai
encontrar um mundo de materiais de todos os tipos sobre a língua hebraica: artigos,
vídeos, cursos. Existem muitos sites especializados. É só pesquisar.
É muito importante que mantenha a mesma dedicação que você tem
devotado à sua formação teológica até agora, e continuar com afinco no
aprendizado deste idioma fascinante. Afinal, compreender a palavra de Deus é
nossa maior motivação. Nosso Grande Mestre já nos aconselhou: “Examinais as
Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam
de mim.” (João 5:39)

Prof. Arnaldo Sá

8
TROCANDO IDEIAS COM OS AUTORES

GOWER, Ralph. Usos e Costumes dos Templos Bíblicos. 1ª ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2002.
Na introdução da obra, o autor esclarece os objetivos
que tinha em mente ao escrevê-la: “Os cristãos
enfrentam problemas de significado na Bíblia. A
Palavra de Deus veio em lugares e tempos
específicos, e para pessoas específicas. Só quando
nos colocamos no lugar dessas pessoas e
compreendemos o que Deus estava dizendo a elas é
que as palavras têm pleno significado para nós.” Para
isso, Ralph Gower, usando um estilo simples, mas
cativante, nos transporta para os tempos do Antigo Testamento, onde podemos
vivenciar os usos e costumes da época. “Parte de nos colocarmos nessa posição é
compreender a linguagem em que a revelação foi feita”, comenta o autor. Esse é
motivo mais que suficiente para recomendar esta obra ao estudante de hebraico
bíblico.

DESHE, Ofra; SIMONAS, Esti. Hebraico Fácil: Aprenda sozinho a língua do povo
de Israel. São Paulo: Editora Sêfer, 2007.
Que tal dar um passeio pelo hebraico moderno, como hoje
é falado em Israel? Lembrando que, conhecer a língua
atual, nos ajuda, e muito, a entender melhor a antiga, até
mesmo por efeito de estudo comparativo do idioma. A
obra, composta de 30 unidades, é abrangente e expõe um
tratamento didático muito atraente, com diálogos gravados
em CD e até mesmo em DVD com vídeos que
apresentam situações da vida moderna. Obrigatório na
estante de quem deseja se aprofundar na linguagem
israelita.

9
PROBLEMATIZANDO

Aprender uma língua estrangeira é sempre um desafio. Por isso, é necessário que
você esteja sempre atento a alguns aspectos importantes. As dicas a seguir podem
ajudá-lo a percorrer este caminho:
1 – Motivação, esta é a palavra-chave. Por que você acha importante estudar essa
língua? Escreva uma pequena lista de motivos que levaram você a interessar-se
pelo estudo do hebraico. Quando se estuda apenas para cumprir uma exigência
acadêmica, é difícil alcançar bons resultados. E pode tornar-se uma verdadeira
tortura.
2 – Dedicação. Nada de valor se faz neste mundo sem algum esforço. Você precisa
convencer-se de que, para aprender qualquer coisa, gasta-se tempo, energia mental
e também dinheiro. Muitos pagam por um curso, mas fazem as lições apenas para
livrar-se delas. Isso é irracional. Podemos desenvolver o gosto até mesmo pelas
disciplinas mais áridas.
3 – Lembre-se: não vamos estudar hebraico para usar esta língua no dia a dia. O
que nos interessa é conhecer suas estruturas básicas de modo que, com o auxílio
de materiais complementares, possamos ler e traduzir o texto bíblico.
4 – Quais são esses materiais complementares? Todo estudante do hebraico bíblico,
para ter rendimento no aprendizado, precisa dos seguintes itens:

Uma Bíblia (ou Antigo Testamento, ou mesmo somente a Torá) em


hebraico.

Um dicionário ou léxico hebraico-português.

Uma boa gramática.

10
1

Quarto passo: Revisando o essencial

Conhecimento
Revisar e fixar conceitos sobre o alfabeto e as vogais.

Habilidade
Dominar a escrita e sons do alfabeto e sinais massoréticos, podendo decliná-los sem
hesitação.

Atitude
Ser capaz de reconhecer todas as consoantes e vogais nos textos da Bíblia
hebraica.

11
POR QUE UMA REVISÃO?

Insistimos, no volume anterior, que o conhecimento do alfabeto hebraico é o


passo mais importante para o aprendizado da língua do Antigo Testamento. O
motivo é óbvio, mas às vezes é necessário enfatizar o que parece evidente.
Quando dizemos “conhecer o alfabeto” não significa simplesmente identificar
os símbolos, mas assimilar tais símbolos de tal maneira que o reconhecimento das
letras e sua respectiva transliteração se tornem automáticos. Ao ler o texto hebraico,
não podemos parar para pensar: “Este sinal representa a letra... hã... vamos ver...
ah!... deve ser a letra... “K”... é... é isso mesmo.” Precisamos superar esse estágio se
queremos prosseguir nossos estudos. Vamos perder tempo precioso se tivermos
que consultar tabelas de consoantes e vogais a toda hora. Esse tempo deve ser
aproveitado na consulta dos léxicos e dicionários em busca do significado de novos
vocábulos.
Quando não estamos frequentemente em contato com o idioma, é fácil
esquecer o que memorizamos. Após o semestre de estudos temos as férias e muita
coisa que aprendemos se perde no esquecimento. Eis o motivo de reiniciarmos
nossas lições de hebraico com uma sucinta revisão dos principais tópicos estudados
anteriormente, focando, sobretudo, o alfabeto e os sinais massoréticos.
Recomendamos que você tenha em mãos seus materiais de estudo:
1 – O volume Hebraico I Passo a Passo (passos 1 a 3), visto no
semestre anterior, que será valioso para consultas rápidas.
2 – Este volume - Hebraico II Passo a Passo (passos 4 a 6) - que
deverá ser impresso para o estudo dos tópicos deste semestre e para a
prática dos exercícios de fixação.
3 – Sua Bíblia ou Antigo Testamento em hebraico.
4 – Seu dicionário hebraico-português.
Não deixe de assistir as videoaulas disponibilizadas em sua sala virtual. Ali
você encontrará, além de explicações sobre o conteúdo das lições, sugestões de
uso de materiais que você poderá baixar gratuitamente da Web.
A fim de tornar esta revisão realmente efetiva, optamos pela metodologia da
prática, pois a teoria já vimos no volume 1. Mãos à obra!

12
ALEPHBETH

Na primeira coluna você tem o desenho da letra. Na segunda - REPRODUÇÃO -


você vai desenhar a letra. Na terceira, escreva o nome da consoante. Na quarta,
indique o som correspondente em português, ou o símbolo que representa a letra.

Exercício de Revisão A: Complete a tabela:

CONSOANTE REPRODUÇÃO NOME TRANSLITERAÇÃO

aleph

13
CONSOANTE REPRODUÇÃO NOME TRANSLITERAÇÃO

14
CONSOANTE REPRODUÇÃO NOME TRANSLITERAÇÃO

15
As letras pontuadas

Seis letras do alfabeto hebraico podem receber um ponto em seu interior


chamado daguesh lene. Este ponto indica sua pronúncia básica. Em três delas, a
ausência do ponto provoca uma alteração fonética, e a consoante é pronunciada de
forma ‘aspirada’. Complete o quadro abaixo, indicando a pronúncia básica e
aspirada destas consoantes.

Letras do grupo BEGADKEFAT:

Exercício de Revisão B: Complete a tabela:

16
As letras mutantes

No hebraico, cinco consoantes mudam de aspecto quando estão


posicionadas no final de uma palavra. São chamadas de sofit (final). Vamos colocar
na tabela seguinte cada uma dessas 5 consoantes em seu formato normal e você
completará com o nome e a sua forma sofit.

Exercício de Revisão C: Complete a tabela:

17
VOGAIS

Lembra-se dos massoretas? Pois agora vamos revisar os sinais massoréticos,


que servem para representar o som das vogais. Vamos exercitar estes importantes
símbolos da seguinte maneira: juntando cada sinal vocálico com uma consoante
para formar uma sílaba. Você vai escrever, ao lado de cada sílaba, sua pronúncia
correspondente. Para facilitar seu trabalho, consulte o box com o
quadro-resumo das vogais ao lado.

Exercício de Revisão D: Complete a tabela:

18
Não esqueça:
além das
vogais, existem
as semivogais
formadas com
o shevá. Observe:

VOCABULÁRIO BÁSICO

O léxico de Antigo Testamento é composto por, aproximadamente, sete mil


vocábulos. Informa Paul Auvrey:

Se forem suprimidos do léxico todos os nomes próprios e os vocábulos que


ocorrem menos de três vezes, sobram 2490 palavras, derivadas de
aproximadamente 1500 raízes verbais.(AUVREY, 1977, p. 229)

Ainda segundo o mesmo autor, as palavras que ocorrem mais de mil vezes no
texto da Bíblia Hebraica são as 24 que reproduzimos a seguir. Vale a pena
memorizá-las:

19
ATENÇÃO: Reveja as palavras aprendidas no volume 1. No decorrer de nossos
estudos, aprenderemos novos vocábulos. Faça pequenas fichas para ajudar na
memorização do vocabulário. De um lado da ficha coloque a palavra em hebraico.
Do outro, escreva a transliteração e a tradução. Leve sempre estas fichas com você,
assim poderá estudar sempre que tiver oportunidade.

20
2

Quinto passo: O substantivo e seus


adjuntos

Conhecimento
Aprender as formas do substantivo e suas relações com os adjuntos nominais.

Habilidade
Identificar, classificar e flexionar corretamente substantivos, adjetivos e numerais.

Atitude
Distinguir as classes gramaticais que indicam nome, qualidade e número no texto
bíblico massorético.

21
O SUBSTANTIVO

Vamos estudar estes tópicos gramaticais da forma mais interativa possível,


apresentando o essencial sobre cada um deles, conforme os propósitos deste
pequeno manual de hebraico.
Observe o seguinte substantivo e tente fazer sua transliteração:

SUBSTANTIVO

TRANSLITERAÇÃO

Muito bem! SUS, em hebraico, significa CAVALO. É um substantivo porque


designa o nome de um ser. Veja estes outros substantivos masculinos:

22
Observe um detalhe: os substantivos masculinos hebraicos não possuem
uma terminação específica. Portanto, não podemos dizer se um substantivo é
masculino apenas analisando o final do vocábulo; torna-se, pois, necessária uma
consulta ao dicionário. No entanto, assim como no português, muitos substantivos
femininos são formados a partir do masculino com o acréscimo de sufixos ou
desinências. Veja:

MASCULINO FEMININO
’ish homem ’ish-shah mulher
moreh professor morah professora
ben filho bat filha
ahh irmão ahhôt irmã

As terminações do feminino, são, em geral, e . Outros femininos


são heterônimos, isto é, apresentam um radical diferente do masculino, como por
exemplo, o feminino de pai: = mãe.

O plural se faz, geralmente, acrescentando-se ao masculino o sufixo


(im), e ao feminino o sufixo (ot). Como toda regra tem exceção, às
vezes pode ocorrer o contrário. Em alguns casos, o hebraico usa também o dual,
quando quer indicar pares de seres ou objetos. Neste caso, a terminação é
(aim). Este sufixo também está presente nas palavras usadas somente no plural
(pluralia tantum).

MASCULINO FEMININO
Singular Sus Cavalo Susah Égua

Plural Susim Cavalos Susôt Éguas


Uma Uma
Dual Susáim parelha de Susatáim parelha
cavalos de éguas

23
O Construto e o Absoluto
No hebraico bíblico, quando há uma relação de dependência entre duas
palavras (por exemplo, casa de Maria), tais palavras recebem nomes especiais: a
primeira (casa) está no construto e a segunda (Maria), no absoluto. Atenção: nunca
se usa o artigo em palavras no estado construto. Verifique os exemplos:

No
te que o
hebraico bíblico não usa a preposição de para ligar as palavras em relação de
dependência. Apenas as coloca lado a lado. O construto plural, geralmente, sofre
alterações fonéticas. Veja:

No absoluto, o plural segue a regra: susim, e não susei, como vemos acima.

24
O ARTIGO

Quando você diz , você está se referindo a um ser indeterminado:


cavalo, ou um cavalo. Para determinar o substantivo, usamos o artigo definido. No
hebraico, a forma básica deste artigo é (ha), com o acréscimo de um ponto no
interior da consoante seguinte. Normalmente as guturais (alef, he, het e ayin) não
recebem este ponto. Pode haver alterações na vogal que acompanha o artigo,
dependendo da consoante que o segue, sobretudo se for gutural e esta pertencer a
uma sílaba tônica ou átona. No entanto, a forma do artigo permanece invariável,
independente do gênero e número da palavra que ele acompanha. Se não há artigo
junto a um substantivo comum, ele já está, a priori, indeterminado. Por isso, não
existe artigo indefinido no hebraico. Outra particularidade: o artigo hebraico vem
sempre ligado ao vocábulo que ele determina. Observe os exemplos:

Veja as alterações vocálicas no artigo dos dois últimos exemplos. Existem


regras definidas para estas alterações, que resumimos no quadro abaixo, mas é
bom saber que elas são características da língua de Israel. Ao traduzir um texto
hebraico, desconfie que um hê, no início de uma palavra, possa ser um artigo. Mas
nem sempre, pois muitas palavras começam com essa letra!
Analise o quadro-resumo do uso do artigo com bastante atenção. Observe
que a vogal que se coloca abaixo da letra he varia, de acordo com a consoante que
segue o artigo.

25
Exercício 1: Complete o quadro:

SUBSTANTIVO SEM ARTIGO TRADUÇÃO SUBSTANTIVO COM ARTIGO TRADUÇÃO

crianças as crianças

26
O ADJETIVO
O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere.
Veja, a seguir, a flexão do adjetivo “bom”, que nos servirá de modelo:

(Leia neste sentido)

FEMININO MASCULINO
PLURAL SINGULAR PLURAL SINGULAR

tovôt tovah tovim tôv


boas boa bons bom

Na língua portuguesa, o adjetivo pode assumir funções predicativas e


atributivas. No hebraico, ocorre o mesmo, mas de forma um pouco diferente. Na
expressão bom aluno ou aluno bom, o adjetivo exerce função atributiva, qualificando
o substantivo a ele relacionado. Neste caso, classificamos o adjetivo bom como
adjunto adnominal. Em nosso idioma, a função predicativa é indicada pelo verbo de
ligação: o aluno é bom. Aí, bom é classificado como predicativo do sujeito.

1) Na função atributiva (adjunto adnominal):

a) o adjetivo é colocado depois do substantivo;


b) se o substantivo for definido por artigo, o adjetivo também o será.

Exemplo:

Um bom aluno. (Talmid tôv)

O bom aluno. (Hatalmid hatôv)

27
2) Na função predicativa (predicativo do sujeito):

a) o adjetivo é colocado antes do substantivo;


b) ainda que haja artigo no substantivo, não haverá no adjetivo.

Exemplo:

Um aluno é bom. (Tôv talmid)

O aluno é bom. (Tôv hatalmid)

Vocabulário auxiliar:

Obs.: As palavras usadas nos exercícios seguintes, que não se acham no


vocabulário acima, já foram vistas em algum lugar deste compêndio, ou foram
aprendidas no primeiro volume (Hebraico I).

Exercício 2: Traduza para o português:

HEBRAICO PORTUGUÊS

28
Exercício 3: Traduza para o hebraico:

PORTUGUÊS HEBRAICO
Menina bonita
A menina é bonita
A árvore é verde
Uma pequena casa
Um santo homem
Uma rosa branca
O menino é forte

29
NUMERAIS

Observe os numerais cardinais de 1 a 10. No hebraico, eles têm distinção de


gênero. No português, somente os dois primeiros têm o correspondente feminino:
um-uma, dois-duas. Convém assinalar que no hebraico bíblico os numerais são
sempre grafados por extenso. Posteriormente, foram usadas as letras do alfabeto
com valor numérico. Estes valores estão relacionados no capítulo em que
estudamos o alfabeto (Hebraico I – Primeiro Passo).

Os cardinais de 11 a 19 são formados pela unidade seguida do número dez.


Podem ocorrer alterações ortográficas. Veja, por exemplo, o cardinal 13 (no
masculino). Primeiro temos sheloshah = 3 e depois temos asar = 10.

30
A partir do número 20, os cardinais conservam uma forma única para o
masculino e o feminino.

Os ordinais recebem nome específico até o décimo. A partir daí, são iguais
aos cardinais. A relação abaixo mostra os ordinais masculinos. Com exceção do
primeiro (que no feminino recebe a desinência ), forma-se o ordinal feminino com
o acréscimo de um tav ( ) no final do vocábulo.

Ordinais
ri’shon 1°
sheni 2°
shelishi 3°
r vi‘i
e

hhamishi 5°
shishi 6°
shevi‘i 7°
shemini 8°
t shi‘i
e

‘asiri 10°

31
Sequências Numéricas

Observe os exemplos:

Note que a seqüência numérica se constrói com a utilização de um vav


conjuntivo para ligar as dezenas às unidades. Assim, esrim veahhat = vinte e um. O
vav conjuntivo, que estudaremos mais adiante, equivale à nossa conjunção “e” e
liga-se diretamente à palavra que o segue.

Exercício 4: Traduza para o português:

32
Veja como formar centenas e milhares:

Note que de 300 em diante, coloca-se a forma básica do numeral e o


construto de 100 ( ) logo em seguida. (Observação: alguns numerais, como
por exemplo os dez primeiros cardinais, possuem a forma do construto.)

Os dois exemplos a seguir ilustram este caso:

33
O VAV CONJUNTIVO

Leia as frases observando o sentido das setas:

A função primordial do vav conjuntivo é ligar palavras e orações. Traduzimos


esta partícula (que vem sempre unida ao vocábulo que a segue) como nossa
conjunção “e”, na maioria das vezes. Assim como o artigo, o vav conjuntivo sofre
alterações no seu sinal vocálico (sinal massorético), dependendo das palavras e
consoantes iniciais às quais ele se liga. Veja as formas em que o vav conjuntivo
pode aparecer:

Ao traduzir um texto bíblico, convém observar o vav no início das palavras.


Ele é um forte candidato a ser um vav conjuntivo (ou um vav consecutivo), já que
existem pouquíssimas palavras no hebraico bíblico iniciadas pela letra vav. O vav
consecutivo une-se a verbos, modificando aspectos temporais. Nesse estudo, não
vamos estender-nos sobre o uso do vav consecutivo.

34
3

Sexto passo: Noções sobre verbo e


outras classes

Conhecimento
Conhecer a estrutura do verbo, pronomes e sufixos pronominais.

Habilidade
Ser capaz de flexionar os verbos e identificar seus graus.

Atitude
Identificar e utilizar corretamente as classes gramaticais na Bíblia hebraica.

35
PREPOSIÇÕES

Vamos começar o estudo das preposições com uma atividade prática:

Exercício 5: Aprenda o significado das seguintes palavras:

Exercício 6: Tente transliterar para o português os vocábulos do exercício


anterior. (No item 2 – rei – o shevá que aparece no kaf final é mudo, portanto não
deve ser transliterado).

1 4 7
2 5 8
3 6 9

Bem, agora que conhecemos o vocabulário básico desta lição, podemos ver
alguma coisa sobre as preposições. No hebraico, elas podem ser inseparáveis
(unem-se prefixalmente às palavras) ou separáveis. Você está lembrado do primeiro
versículo da Bíblia ?
“No princípio criou Deus...” Observe bem a primeira palavra traduzida como “no
princípio” (bere’shit). Veja o esquema:

36
Notou que a primeira consoante (bêt) com um shevá sob ela é, na verdade,
uma preposição? Se fôssemos traduzir o texto ao pé da letra, seria: “Em princípio...”
ou “Em um começo...”
Aqui estão as principais conjunções inseparáveis, seguidas de um exemplo:

Como é próprio do hebraico, essas partículas sofrem alterações vocálicas ao


unirem-se a palavras que comecem com consoantes guturais, ou quando há um
shevá na sílaba inicial. Observe:

No item 1, temos keli (recipiente) e bikli (em um recipiente). O shevá da


preposição, antes de palavra com outro shevá na sílaba inicial, transforma-se em
hireq qaton.
No item 2, a palavra ’emet (verdade) inicia com um shevá composto com
segol. Quando dizemos “em verdade”, a preposição vocaliza-se com o segol da
primeira sílaba de “verdade”.

37
A preposição MIN

Esta preposição (que significa de, proveniente de) apresenta um duplo


comportamento:

Exemplos:

No primeiro exemplo, notamos que a preposição min pode, no máximo, ligar-


se à palavra por meio de um traço de união, que, em hebraico, chama-se maqqef.
No segundo, o min perde o nun final e funde-se à palavra, provocando uma
alteração (observe que aparece um daguesh forte no interior do mem). Quando a
consoante inicial é uma gutural, a vogal do min passa a ser um tserê (..):

38
A preposição min ainda é usada para estabelecer comparação entre dois
seres:

Tradução: A árvore é maior que a casa.

Conheça, agora, algumas preposições independentes. Elas não se ligam à


palavra seguinte.

Preposições separáveis

39
Exercício 7: Escreva em hebraico:

Pela paz
De rei
Proveniente de uma batalha
Conforme a palavra
Para Moisés
Com o profeta
A um lugar
Como um vaso

Exercício 8: Utilizando a preposição min, escreva em hebraico: “O profeta é mais


sábio que o rei”.

40
PRONOMES

Decore os pronomes pessoais:

Percebeu que o hebraico apresenta formas femininas para a segunda pessoa,


tanto no singular quanto no plural? Outro detalhe, quando se quer declarar um
atributo (predicativo) a um pronome pessoal sujeito, subentende-se o verbo ser.
Veja:

Exercício 9: Utilizando o vocabulário aprendido até aqui, escreva em hebraico:


Ela é inteligente.
Vós sois filhos.
Eu sou forte.
Ele é rei.
Tu és bonita.
Tu és grande.

41
No hebraico, não há pronomes específicos para indicar posse (pronomes
possessivos). Para expressar essa ideia, utilizam-se prefixos. Observe a tabela
seguinte. Temos a raiz da palavra “cavalo” (sus) acrescida com os sufixos
pronominais. Aprenda estes sufixos.

Outros pronomes:

42
NOÇÕES SOBRE VERBO

A parte mais complexa da gramática hebraica é o estudo dos verbos.


Normalmente, os tratados sobre esta língua dedicam muitas páginas sobre o
assunto e apresentam longas tabelas de conjugação. Nosso objetivo é mais
modesto. Desejamos que você aprenda os mecanismos básicos de como se
estrutura a conjugação dos verbos hebraicos, suas particularidades e diferenças em
relação ao português.
Estamos acostumados a conjugar nossos verbos seguindo um padrão que
divide as flexões verbais em modo, tempo, pessoa, número, voz e formas nominais.
No hebraico, encontramos algo parecido, porém organizado de forma diferente,
conforme a ênfase que a cultura oriental coloca sobre certos aspectos da ação
verbal. Além disso, o verbo hebraico apresenta flexão de gênero: masculino e
feminino.
Outra particularidade, é a classificação dos verbos em fortes e fracos. É mais
ou menos parecido com nossa distinção entre verbos regulares e irregulares. Os
verbos fracos, em geral, são aqueles que carregam consoantes guturais em sua
raiz. E tal raiz, tanto de fortes quanto de fracos, é composta, geralmente, por três
consoantes.
O quadro abaixo resume a estrutura básica de conjugação do verbo em
hebraico. Tudo acontece dentro deste esquema:

43
Vamos entendê-lo!
Examinando o quadro anterior, podemos notar a ênfase que o pensamento
hebreu dá sobre o aspecto da ação (simples, intensivo e causativo) e sobre a forma
de praticar a ação (ativa, passiva ou reflexiva). Estamos bem acostumados com as
vozes verbais, mas o que seriam estes “graus”? Podemos compará-los a aspectos, à
maneira como a ação é realizada. Seria assim:
Simples: ele come.
Intensivo: ele come com sofreguidão (devora).
Causativo: mandaram-no comer (obrigaram-no a comer).
O cruzamento das colunas aspecto (graus) e vozes origina o que vamos
chamar aqui de construções. Temos, portanto, sete construções: QAL, NIFAL,
PIEL, PUAL, HITPAEL, HIFIL e HOFAL. Que significa isso?
Se eu digo que uma forma verbal está no pual, estou simplesmente afirmando
que tal forma está conjugada no intensivo passivo. No português, uma hipotética
forma do pual perfeito de comer seria: “ele foi devorado”. Se a forma está no qal,
significa que a conjuguei no ativo simples. Convém assinalar que cerca de 70% das
formas verbais do hebraico bíblico estão no qal. Outro detalhe: nem sempre o
verbo é conjugado em todas as formas e construções.
Bem, e os tempos da ação, o presente, o passado, o futuro...? O tempo não é
tão relevante assim no pensamento oriental dos judeus. Tanto que dividem o
aspecto temporal apenas em completo (perfeito) e incompleto (imperfeito). Para
efeito de estudo, normalmente traduzimos o perfeito como passado, e o imperfeito
como futuro. Mas uma tradução fiel depende exclusivamente do contexto. O
presente é construído a partir do particípio ativo (que corresponde aproximadamente
ao nosso gerúndio). Mais adiante veremos exemplos que elucidarão melhor o
assunto.
As construções podem ser conjugadas nos seguintes tempos ou formas
nominais:

44
Já que as formas do infinitivo variam em absoluto e construto, não são muito
apropriadas para indicar o nome do verbo, como em português. Portanto, a
gramática hebraica utiliza a 3ª pessoa masculina singular do perfeito do qal para
designar o verbo. Assim (shamar = ele guardou) denomina o verbo
guardar.
Analise atentamente os exemplos a seguir. Eles esclarecerão muitos dos
pontos explanados anteriormente.

Verbo GUARDAR no perfeito do QAL:

Verifique os sufixos anexados à raiz do verbo. Eles indicam a pessoa do


discurso. No imperfeito, colocam-se prefixos.

Verbo GUARDAR no presente:

O presente é formado a partir do particípio ativo. Por isso, há apenas quatro


formas para todas as pessoas. Uma tradução quase literal seria: eu (estou)
guardando, tu (estás) guardando, ele (está) guardando...

45
Verbo MATAR (3ª pessoa do masculino singular) em todas as construções no
perfeito:

Exercício 10: Tendo como modelo o verbo guardar, conjugue no perfeito do qal
o verbo ESCREVER – (katav).

MASCULINO FEMININO
Eu
Tu
Ele
Nós
Vós
Eles

46
TEXTO BÍBLICO – TRADUÇÃO E ANÁLISE MORFOLÓGICA

O melhor exercício para fixar os conceitos aprendidos e obter mais


conhecimento sobre as estruturas linguísticas do hebraico é utilizando-se das
Escrituras Sagradas do povo de Israel, lendo e traduzindo os textos. Vamos
disponibilizar trechos da Bíblia hebraica para que você exercite sua habilidade de
tradução e análise. Copie esses versículos em um caderno e, consultando seus
materiais de estudo, faça uma análise morfológica das palavras, traduzindo também
o texto para o português.

Texto 1:

Texto 2:

Texto 3:

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TÓPICOS COMPLEMENTARES

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LEITURA OBRIGATÓRIA

MENDES, Paulo. Noções de Hebraico Bíblico. 2ª ed. São Paulo: Vida Nova, 2011.

Este livro foi um dos meus primeiros contatos


com o hebraico. Confesso que tive muita sorte
ao me deparar com essa obra logo no início de
meus estudos nessa área. Pois o autor torna
tudo muito simples, mesmo os conceitos
gramaticais mais complicados. O grande
segredo está em duas palavras que aparecem
na capa da antiga edição: “Texto Programado”.
Realmente, o escritor conduz o aprendiz da
língua de Israel de forma extremamente
didática. Cada capítulo, cada página é um estudo dirigido que vai guiando o
estudante do mais fácil ao mais complexo, sempre mantendo em primeiro plano a
interatividade. É um excelente complemento de nossos estudos, sobretudo no que
se refere a verbos, tópico que precisa de aprofundamento. Você quer fazer uma
revisão completa de tudo que aprendeu nos dois semestres de nossa disciplina, e
ainda aprender muito mais? Aí está o caminho: Noções de Hebraico Bíblico, de
Paulo Mendes.

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REVISANDO

Apesar de ter um alfabeto e estrutura muito distintos de nossa língua nativa, o


hebraico é um idioma relativamente simples. Suas características diferenciais e os
tópicos estudados neste manual podem assim ser resumidos:

1) Escreve-se da direita para a esquerda, o que o distingue dos idiomas


ocidentais.

2) Possui somente consoantes em seu alfabeto. São ao todo 22 letras, das


quais algumas apresentam variância de pronúncia ou formato.

3) Não há distinção entre maiúsculas e minúsculas.

4) As vogais não são representadas por letras, mas por um conjunto de


sinais que podem ser colocados ao lado, acima ou embaixo das
consoantes.

5) Estes símbolos são conhecidos como sinais massoréticos em referência a


seus inventores (os massoretas): sábios judeus que viveram na Europa
medieval. A seguir quadro-resumo dos sinais de vocalização. Cada
quadradinho pode representar qualquer uma das 22 consoantes:

50
6) O artigo definido (o, a, os, as) tem uma só forma para o masculino e o
feminino (singular ou plural). Sempre se agrega ao substantivo que
determina.

7) O substantivo tem diferenciação de gênero e número. Muitos femininos no


singular terminam em He e seus respectivos plurais em ot. O plural dos
masculinos geralmente se faz com a terminação im.

8) A relação de posse é indicada colocando-se dois substantivos lado a lado.


O primeiro, que é a coisa ou ser possuído, chama-se construto. O
segundo, que é o possuidor, denomina-se absoluto.

9) O verbo hebraico possui sete construções diferentes. Estas construções


são resultado do cruzamento de linhas e colunas de uma tabela que
contém as vozes e os graus (aspectos verbais).

VOZES

GRAUS ATIVA PASSIVA REFLEXIVA

SIMPLES Qal Nifal

INTENSIVO Piel Pual Hitpael

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CAUSATIVO Hifil Hofal

10) Para se ter proveito no estudo dos textos bíblicos em hebraico, é


necessário trabalhar sempre com o auxílio de:
a. Um léxico ou dicionário de hebraico.
b. Uma boa gramática.
c. Um Antigo Testamento na língua original.

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AUTOAVALIAÇÃO

Teste seus conhecimentos.

1) Escreva o alfabeto hebraico completo.

2) Que símbolos representam as vogais longas, breves e semivogais?

3) Como se forma o construto dos substantivos e para que serve?

4) Qual a forma geral do artigo em hebraico?

5) Como se pode dizer “boa noite”, em hebraico? (Laila = noite)

6) Traduza para o português: “tov hatalmid”.

7) Traduza para o hebraico: “A casa e a árvore”.

8) Faça uma tabela com os números cardinais hebraicos de 1 a 10, em sua


forma feminina. Na primeira coluna, coloque os números escritos por extenso
em hebraico; na segunda, sua transliteração e na terceira coloque o algarismo
arábico correspondente.

9) Escreva os pronomes pessoais hebraicos com sua correspondente tradução.

10) Conjugue no presente (seguindo o modelo de guardar), o verbo


(mashal = governar).

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BIBLIOGRAFIA

AUVRAY, Paul. Iniciação ao Hebraico Bíblico. Petrópolis: Editora Vozes, 1997.

BÍBLIA EM HEBRAICO, Antigo e Novo Testamento.London: Trinitarian Bible


Society, 1998.

CHOWN, Gordon. Gramática Hebraica. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002

FRANCISCO, Edson de Faria. Manual da Bíblia Hebraica: introdução ao texto


massorético. 1ª Ed. São Paulo: Edições Vida Nova, 2003.

FREITAS, Humberto Gomes de.Gramática para o hebraico, uma abordagem


pragmática.Petrópolis: Editora Vozes, 2006.

GUSSO, Antônio Renato. Gramática Instrumental do Hebraico. 1ª Ed. São Paulo:


Edições Vida Nova, 2005.

HATZAMRI, Abraham; MORE-HATZAMRI, Shoshana. Dicionário português –


hebraico e hebraico-português. 2ª Ed. São Paulo: Editora Sêfer, 2000.

KIRST, Nelson et al.Dicionário Hebraico-Português e Aramaico-Português. 7ª


Ed.São Leopoldoe Petrópolis: Editoras Sinodal e Vozes, 1996.

MENDES, Paulo. Noções de hebraico bíblico: texto programado. São Paulo:


Vida Nova, 1991.

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BIBLIOGRAFIA WEB

HEBREW FOR CHRISTIANS. Site bastante completo dedicado à divulgação do


hebraico bíblico. Disponível em:
www.hebrew4christians.com

FRANCISCO, Edson de Faria. Língua Hebraica: Aspectos Históricos e


Características. São Paulo: Vida Nova, 2009. Disponível em:
http://www.vidanova.com.br/teologiabrasileira/LinguaHebraica_PeriodosHistricoseCaractersticas.pdf

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