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Série Exposição Carta de Paulo Aos Gálatas

O documento apresenta uma introdução à Carta de Paulo aos Gálatas. Resume que a carta foi escrita para combater falsos mestres que perturbavam as igrejas da Galácia ensinando que os gentios precisavam obedecer a lei de Moisés para serem salvos, negando a suficiência da graça. Também fornece detalhes sobre a autoria, data e estrutura inicial da carta, incluindo a saudação e breve comentário de Paulo sobre a obra de Cristo.
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Série Exposição Carta de Paulo Aos Gálatas

O documento apresenta uma introdução à Carta de Paulo aos Gálatas. Resume que a carta foi escrita para combater falsos mestres que perturbavam as igrejas da Galácia ensinando que os gentios precisavam obedecer a lei de Moisés para serem salvos, negando a suficiência da graça. Também fornece detalhes sobre a autoria, data e estrutura inicial da carta, incluindo a saudação e breve comentário de Paulo sobre a obra de Cristo.
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Exposição Carta de Paulo aos Gálatas – 1° Domingo

Saudação
Boa noite meus queridos e amados irmãos e irmãs! Graça e Paz da parte de
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Hoje à noite, sob às Bençãos do Eterno,
iniciaremos a Exposição Continuada desta carta tão singular e atual, a carta as
Igrejas da Galácia.
Minha sincera oração é, que o Espírito Santo, fale poderosamente aos nossos
corações e almas, e que sob sua égide, possamos ser animados, fortalecidos,
corrigidos e edificados. A Deus todo tributo de Honra e Glória pelos Séculos dos
Séculos! Amém!
Introdução - Panorama
Essa carta é uma missiva (substantivo feminino de carta) circular do apóstolo
Paulo as Igrejas da Galácia. 1:2.
A epístola de Paulo aos Gálatas e conhecida como a Carta magna da Liberdade
Cristã. As igrejas da Galácia tinham sido invadidas por falsos mestre judaizantes,
logo após a 1ª viagem missionária de Paulo e Barnabé.
Os arautos do legalismo perverteram o Evangelho e perturbavam a Igreja.
Exigiam que os gentios fossem circundados e observassem a Lei de Moisés para
serem salvos. Afirmavam que Moisés precisava complementar a Obra de Cristo.
Negavam a suficiência da graça para a salvação. Acrescentaram as obras a fé
como condição para alguém ser aceito por Deus.
Para esses embaixadores da escravidão, a fé em Cristo não era suficiente para
salvação. Era imperativo guardar também a Lei. Dessa forma eles interpretavam
erroneamente tanto a lei quanto o Evangelho.
O papel da lei nunca foi salvar, mas revelar o pecado, o propósito da Lei não é
levar o homem ao céu, mas conduzi-lo ao Salvador. A lei não está em oposição
ao Evangelho. Só aqueles que sentem condenados pela lei, é que buscam as
Boas Novas do Evangelho.
O legalismo é um caldo mortífero. É um veneno extremamente perigoso.
Aqueles que se rendem aos seus encantos aplaudem a si mesmos e gloriam-se
na carne. Aqueles que seguem por esse caminho, pregam equivocadamente,
que precisamos alcançar o favor de Deus pelas obras da lei. Assim anulam a
Obra de Cristo, aviltam a Graça e fazem troça do sacrifício expiatório de Cristo.
Os falsos mestres oriundos das fileiras do Judaísmo farisaico atacaram Paulo e a
sua mensagem com grande insolência. Infiltraram-se nas Igrejas da Galácia, e
tentaram de todas as formas minar a autoridade do Apóstolo. Paulo, porém,
calçado pela verdade, enfrentou com destemor esses paladinos da mentira.
Refuto-os com argumentos irresistíveis. Desmascarou-os com coragem invulgar.
Pôs a descoberto todas as intenções insinceras desses corações hipócritas.
A carta aos Gálatas é um tratamento de choque para uma igreja que está com o
pé na estrada da apostasia. É um brado de alerta para os que seguem
desatentamente os lobos travestidos de ovelhas.
É o estandarte da liberdade para uma igreja, que está colocando outra vez o
pescoço na canga da escravidão. Estudar essa epístola é receber um poderoso
antídoto contra esses terríveis males que atacaram a igreja ontem, e ainda hoje
a perturbam.
Autoria e Data
A autoria de Paulo é unânime entre os estudiosos. Além disso, há abundantes
testemunhos externos, como diversas referências dos principais pais da Igreja
nos primeiros séculos confirmando a autoria paulina. Nada menos que 25
versículos são citados por Irineu de Lyon (130-202 d.C), que mencionou a
epístola pelo nome.
Irineu de Lyon (d.C. 130 – 202) foi um bispo grego, teólogo e escritor que
nasceu, segundo se crê, na província romana da Ásia Menor Proconsular – a
parte mais ocidental da atual Turquia – provavelmente Esmirna.
Prefácio e Saudação
V-1 Paulo, assim como nas outras epístolas, se apresenta como Apóstolo e ao
mesmo tempo, defende seu apostolado, deixando claro que não foi por vontade
de homens, mas por vontade de Jesus Cristo e Deus Pai, que o ressuscitou
dentre os mortos.

Απόστολος = Apóstolos - Enviado


A Septuaginta utiliza o grego apostolos para traduzir o hebraico shalah e seus
termos derivados. Já no Novo Testamento, esse mesmo termo grego aparece
mais de oitenta vezes, principalmente nos escritos de Lucas e Paulo.
A Septuaginta é a tradução grega do Antigo Testamento hebraico, a Bíblia dos
judeus.

Havia verdadeiramente a necessidade de Paulo fazer a defesa de seu


Apostolado e de quem o tinha recebido. Então, ele invoca Jesus, que o tinha
encontrado na estrada para Damasco e Deus Pai, que ressuscitou Jesus de entre
os mortos.
Naquela época como hodiernamente, a igreja já era assolada por vários homens
que a si mesmos declaravam-se apóstolos, mas na verdade eram obreiros
fraudulentos, falsos mestres.

V-2 Paulo também saúda a todos os irmãos seus companheiros, às Igrejas da


Galácia. Note que Paulo usa o artigo definido Grego (στο) stó, saudando assim
às Igrejas no plural. Isso nos leva a crer que existiam várias Igrejas na Região da
Galácia. Por isso essa carta era conhecida como epístola circular, pois deveria
ser lida em todas às Igrejas da Galácia.

V-3 A Saudação usada pelo Apóstolo é quase que um padrão nas outras
epístolas.
Paulo cita duas palavras nessa saudação, que devem nos levar a reflexão. Graça
e Paz! A Graça de Deus em enviar seu filho Jesus Cristo nos trouxe a Paz.
Paz essa que foi quebrada, laço de amizade que foi desfeito no Éden por nossos
primeiros pais.

V-4 Depois que Paulo saúda aos irmãos e companheiros das Igrejas da Galácia
em Nome de Jesus e de Deus Pai, o mesmo discorre um pouco sobre Obra
Redentora de Cristo e seus efeitos na vida daqueles que foram alvos dessa
Maravilhosa Salvação. Depois que o Senhor Jesus se entregou a si mesmo,
pelos nossos pecados, pois Ele não tinha pecado para serem expiados, pagos,
Paulo usa o termo desarraigar (verbo transitivo arrancar pela raiz; tirar
completamente; extirpar). O ter original no Grego traz a ideia de εκρίζω (Ekrizo),
deixar de está em seu próprio ambiente. Agora vivemos com os pés nesse
mundo, mas com os olhos, mente e coração nos Céus, na Pátria Celestial.
Antes vivíamos para esse mundo, arraigados nesse mundo, com nossas raízes
fincadas no modelo deste, mas Graças a Vontade de nosso Deus e Pai, não por
nossa própria vontade, pois nosso arbítrio era escravo do pecado, fomos
arrancados desse mundo perverso, tivemos nosso coração trocado, e vivemos
hoje para a fazer a sua vontade, a quem seja Todo Tributo de Glória e Louvor
pelos Séculos dos Séculos. Amém!
Soli Deo Gloria.

Depois que Paulo saúda às Igrejas da Região da Galácia e faz um breve


comentário sobre a obra Salvífica e reconciliação operadas por Cristo, o mesmo
se volta para o tema central dessa Epístola, que é a Liberdade Cristã, que estava
sofrendo sérias ameaças dos falsos mestres judaizantes, que perturbavam e
queriam flagelar a consciência daqueles irmãos.

Paulo foi o fundador daquela igreja, o pastor e mestre daqueles irmãos! Com
Paulo eles aprenderam o Evangelho Puro e Simples, o evangelho da Graça de
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Qual não foi a admiração do velho apóstolo ao se deparar com irmãos que já
conheciam o Verdadeiro Evangelho da Graça de Cristo, já tinham sido libertos
pelo mesmo, pois a Verdade liberta, agora estavam flertando com aquilo que
Paulo chama de “outro evangelho”.
V-6 Nesse verso há uma exclamação de Paulo contra os Gálatas, que denota
uma ação contínua, que ainda estava acontecendo, de maneira rápida os
Gálatas estavam passando daquele que vos chamou na Graça de Cristo
(Evangelho), quem é que chama o homem à Graça de Cristo senão que o
Verdadeiro Evangelho, através da aplicação do Espírito Santo?
Esses irmãos estavam trocando o Evangelho Puro, Poderoso, Salvador, por algo
que é de nenhum valor, que Paulo assegura que é outro evangelho. Um
evangelho diluído, mesclado, adulterado, que mais se parece com um conjunto
de regras, religiosidades. Ao invés de libertar, aprisiona! Promete consciência
leve e sarada, mas flagela.
Que retrato tremendo da Igreja Hodierna, que similaridade incrível, com aquilo
que muitos arraias chamados de evangélicos estão ainda hoje praticando. A
igreja nunca esteve tão dispersa, diluída, afogada em heresias de todos os tipos
e para todos os gostos. Jesus e sua obra já não são mais suficientes!
V-7 Agora Paulo vai explicar que outro evangelho é esse, agora ele dará nomes
aos bois. Paulo vai dizer que esse outro evangelho, sem Graça, sem Poder, é a
presença infiltrante de falsos mestres saídos das fileiras Judaíco-Farisaícas, que
perturbavam a igreja, querendo perverter o Evangelho de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo. Essa perversão nada mais era do que um profundo
desprezo e desdém com a Obra Redentora de Cristo.
Esses ataques aos irmãos Gálatas vinham de várias vertentes! Alguns desses
mestres asseveravam que a Obra de Cristo tinha que ser completa pela Lei de
Moisés, pois a obra salvadora de Cristo não garantia salvação a não ser que
fosse seguida por uma rígida observância da Lei, inclusive com a continuidade
da prática da circuncisão.

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