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Eqt10dp Testesavaliacao Teste3 91000161 01000

Este documento apresenta um teste de avaliação sobre argumentação e falácias informais. O teste inclui três grupos com questões de escolha múltipla e questões abertas sobre a distinção entre tipos de argumentos indutivos, a construção de argumentos por analogia e a avaliação de argumentos no texto fornecido.

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José Almeida
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Dossiê do Professor – Em Questão – Filosofia 10.

º ano

Teste de avaliação 3
O discurso argumentativo e os principais tipos de argumentos e falácias
informais

Nome: N.º: Turma:

Professor: Classificação:

Grupo I

Na resposta a cada um dos itens seguintes, selecione a única opção correta.

1. Ao contrário do que acontece nos argumentos dedutivos, os bons argumentos não-


-dedutivos:
A. dependem exclusivamente da linguagem que neles é usada.

B. dependem de aspetos que ultrapassam a sua forma lógica.

C. fornecem um apoio efetivo e decisivo das premissas em relação à conclusão.

D. não fornecem informação de fundo necessária para as premissas apoiarem a conclusão.

2. Um bom argumento indutivo pode apresentar, mas não pode admitir:


A. uma conclusão forte; premissas fracas.

B. premissas fortes; uma conclusão falsa.

C. uma conclusão verdadeira; contraexemplos.

D. premissas falsas; contraexemplos.

3. Se há erros no conteúdo ou matéria de um argumento, estamos perante:


A. um argumento indutivo fraco.

B. uma falácia formal.

C. uma premissa inválida.

D. uma falácia informal.

4. A falácia da amostra não-representativa ocorre sempre que num argumento:


A. por generalização, os casos observados não são representativos do universo em causa.

B. por previsão, o apoio à conclusão é diminuído pela informação de fundo encontrada.

C. por generalização, os casos observados não são relevantes para a conclusão.

D. por previsão, o apoio à conclusão é posto em causa pela existência de contraexemplos.

José Ferreira Borges, Marta Paiva, Orlanda Tavares


Dossiê do Professor – Em Questão – Filosofia 10.º ano

5. “Platão acreditava que o ser humano tem uma alma e que ela é imortal. Logo, o ser
humano tem uma alma e ela é imortal.” Este enunciado apresenta um argumento:
A. de autoridade.

B. indutivo por generalização.

C. indutivo por previsão.

D. por analogia.

6. “Os golfinhos vivem no mar como os robalos. Ora, os robalos são peixes. Portanto, os
golfinhos também são peixes.” Quem apresenta este argumento está a recorrer a:
A. um bom argumento por analogia.

B. uma indução por previsão.

C. uma generalização precipitada.

D. uma falsa analogia.

7. “É errado cobrar a fatura ao consumidor antes da prestação do serviço, pois fazê-lo não
é correto.” Argumentar desta maneira é incorrer na falácia:
A. da derrapagem.

B. do boneco de palha.

C. da petição de princípio.

D. do apelo à ignorância.

8. Quem argumenta atacando uma versão deturpada dos argumentos do seu interlocutor
na tentativa de os ridicularizar comete a falácia:
A. do espantalho.

B. ad hominem.

C. ad populum.

D. do boneco de neve.

9. Um falso dilema é um argumento:


A. cuja forma lógica é inválida.

B. que não pode ter forma lógica válida.

C. cuja forma lógica pode ser válida, apesar de ser uma falácia informal.

D. que não pode ter forma lógica válida, apesar de ser uma falácia informal.

10. A falácia da falsa relação causal na forma “cum hoc, ergo propter hoc” ocorre quando se:
A. pressupõe a sucessão de determinados eventos para afirmar a causalidade que entre eles existe.

B. confunde a correlação entre dois eventos com a relação de causalidade entre eles.

C. misturam eventos que ocorrem em simultâneo.

D. confundem as causas com os efeitos de determinados eventos.

José Ferreira Borges, Marta Paiva, Orlanda Tavares


Dossiê do Professor – Em Questão – Filosofia 10.º ano

Grupo II

1. Considere os seguintes argumentos:

a) Num estudo de campo, levado a cabo por estudantes universitários no Parque Natural de
Montesinho, foi possível constatar que os ninhos de melros-das-rochas observados se encontravam
acima dos 800 metros de altitude. Logo, o próximo ninho de melros-das-rochas que aí observarmos
será encontrado acima dos 800 metros de altitude.
b) Num estudo de campo, levado a cabo por estudantes universitários no Parque Natural de
Montesinho, foi possível observar alguns ninhos de melros-das-rochas acima dos 800 metros de
altitude. Logo, a nidificação dos melros-das-rochas ocorre acima dos 800 metros de altitude.

1.1. Tendo por base os exemplos propostos, distinga uma indução por generalização de uma
indução por previsão.

2. “Um dos aspetos fundamentais a ter em conta na construção de argumentos indutivos é


o tipo de observação de que se parte.” Esclareça esta afirmação.

3. Construa um argumento por analogia a partir da seguinte afirmação:

A cor é tão importante para os olhos como a boa música o é para os ouvidos.

4. Identifique as falácias informais presentes nas alíneas:


a) Dizem que o vírus que está na origem da doença x foi produzido por cientistas em
laboratório. Ninguém provou o contrário. Logo, esse vírus é fruto da invenção humana.
b) O jejum intermitente permite viver sem doenças. Logo, o jejum intermitente faz bem à
saúde.
c) A maioria dos inquiridos num estudo sobre destinos turísticos preferidos dos portugueses
considera que a Grécia é um dos melhores. Portanto, é para lá que vamos nas próximas
férias.
d) A opinião pública tem vindo a assumir, por razões ambientais, que é importante evitar usar
o automóvel como meio de transporte. Se esse uso for evitado, será necessário aumentar o
número de autocarros e elétricos nos grandes centros urbanos. Este aumento dos
transportes nas cidades aumentará o investimento nas infraestruturas e isso levará o país à
ruína.

José Ferreira Borges, Marta Paiva, Orlanda Tavares


Dossiê do Professor – Em Questão – Filosofia 10.º ano

Grupo III

1. Leia o texto.

«Em 2019, a Organização Mundial de Saúde (OMS) registou 89 994 casos de sarampo em 48 países
europeus, o que representa um aumento exponencial relativamente a 2018. Face a esta situação, a
OMS recomenda intensificar a vacinação em todos os países.
Em Portugal, apesar de a taxa de vacinação ser elevada, não podemos dizer que exista risco zero.
Portanto, seguindo as indicações da OMS, temos de intensificar a vacinação.
Há, no entanto, que enfrentar os movimentos antivacina.
Algumas pessoas continuam a questionar a eficácia das vacinas e não querem vacinar os seus filhos.
Consideram que o organismo humano tem de criar imunidade de forma natural e não artificial.
Pensam que, da mesma maneira que o organismo se adapta naturalmente ao frio e ao calor, também
é capaz de se adaptar aos vírus que invadem as nossas células.»

1.1. Avalie os argumentos não-dedutivos apresentados no texto.

Na sua resposta, considere os seguintes aspetos:


– indicação do tipo de argumentos não-dedutivos em causa;
– grau de força dos argumentos, de acordo com os critérios de construção e avaliação
desses tipos de argumentos.

COTAÇÕES

GRUPO I .......................................................................................................................... 50 pontos

GRUPO II
1.1. ................................................................................................................................... 25 pontos
2. ...................................................................................................................................... 25 pontos
3. ...................................................................................................................................... 25 pontos
4. ....................................................................................................................................... 25 pontos

GRUPO III
1.1. ................................................................................................................................... 50 pontos

TOTAL ............................................................................................................................ 200 pontos

José Ferreira Borges, Marta Paiva, Orlanda Tavares

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