Christie de Pecan
Pouco mais de seis séoulos separam 0. presente
Jangamento da publicagfo do texto cig oe bate
signfeatvo,princpalmente se levaros em
algunas dominantescultrisrelativas tanto a0 gener da
autora rica hepemonia masculiza empresa pelo
texto em foco, quanto a0 géneo a obra ems, uma opin
avant late]
‘A intervenso primeia pela eset, ow sea, csrta
msi como uma tecnologia de mervengiopolic,oigindia
{es mss de Pizan, temo 0 aess0 agora Via radio como
tuna interven segunda, sob as excofhas © os cuidads de
Deplagne em sua reesritira, Nos as 90 un dos mis
representatives tradwores basins, Yosé Paulo. Pass,
uulzouse de na metifora bastante precisa para a aela de
‘radago esta seria a "ponte necesia™ Ent, pra ializat
Pensemos gue Crstine de Pian consis, por mei de ot
{pica esr, uma cidadlavtipco-feminist mu sdade
rédias ¢ que Liciana Calado Deplagne conse wma das
Pontes de aes cidade io: «qe fatava wo pblico tor
Jnubfono. Efagamos a ravessac a edescoberal
icy Cavan
(Profesor pesado do PPGLL Fle Us)
beige
Christine
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Q
DAS
Ha de Luctana Bteon:
A CIDADE DAS DAMAS
Tradugso 6 Apresentagia de Luciana Eleonora de Freitas Calado Deplagne
BeFoor, pooas © morass, 3 ia
‘podeia sor bem ong, todos parece
far com 8 ssa or pra char &
fonclusfe de que a mulher
profindamente mie inciada 20
is Com cst cota sempre wlio
insscormente 4 mina ete, pore
‘eft sobre a mina emai ye
‘asc mulet pensel then ec coat
tana muleres com um ca,
‘unio a de mia e pecan enaes,
Stores nina, prin exami,
mies alta e comin, 20.0
lites podera ser verdadero. Mas,
pelo met conhecnearo ¢ experéncia
Profundamee a gies, ni cones
empreeir, net ai lepine
ft jlpmmeno wire a narezs © 3
fondu dis muleres Memo asim,
ental pesiado mal dis mulbers,
SSrendome oe seca mo prave qe
tenor homens Dots, anion door
‘pote, do mais aloe profindo
ienlmen, com tat eae
Spas cred que tons reabam sido
stn puesom rfl de maneca
(pe impose enor un fox
Bolg ae fe 6 a
Aapurasse com algum cepllo ov
Clon seprendendo. an mulheres.
Sem ae ¢sane,
fer verdad, apa 69 mee inlet, ms
ss ingeoudade e ignordaca, alo
Conseuir seconbeser eter grandee
Sefeios em mim propria em nas ouras
uber A Clade das Daas
CurIsTINE DE PIZAN
‘Tradugioeopresetaie:
Luciana Eleonora de Freitas Calado Deplagne
Ia de Santa Cxarins
Eitora Mulheres
2012“
2, tan Bon dee Cas ane
prey tonometer Ean UPPe 202 AGRADECIMENTOS olka. V
Sarita ameypiomuge _srocternomasars
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Settee, Nessie an ncaa ee,
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Raxeacam iene es Ao saaveine eeramnetees
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REALIZADO 0 BEPOSTTO LEGALPREFACIO, 11
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APRESENTAGAO, 1?
Lacie Blame de Fre
1 Caled Deplerne
(CRONOGRAMA DAS OBRAS DE
(CHRISTINE DEPIZAN, 47
TRADUGAO DO LIVRO 4 CIDADE DAS DAMAS,
LIVRO PRIMEIRO, 57
LIVRO SEGUNDO, 165
LIVRO TERCEIRO, 293,
INDICE DOS CAPITULOS DO LIVRO 4 CIDADE
DAS DAMAS, 343Prefacio
(Cristine de Pizanvia Luciana Deplagne: ou, da Cité des Dames
8 Cidade das Damas: utépica esertura em necessia ponte
Possession ania pan
sarmos quem somes e © que desejamos em face is com
ploxas mobilidades eeinstos da contemporaneidade sobre-
‘moderna em que nos scuamos. Em recene reflex sobre
ss dindenieas ¢ exceaso que earacterizam ox noms tempor,
Sade in pr vr ur nia go rer
‘Semuntand som eeabeleces foots defini etre meat ©.
Arms20
“BA moualidade litersria se esrotura 9 pari de tm
‘modo de produgfo expecta, na qual a voz natrativa, ue &
so mesmo tempo oherSi/heroina, autora da marragio, prot
gonna eplosadara, encontra-se no inicio do relat, sempre
«em confit, vivendo wma stuago limite, eencontra no uni
verso onirico do devaneio wm meio de se refugiar a reali-
dade. © sonhadar ou sonhadara tem sempre ura mediador,
{que se encarrega de encontrasthe uma sida, slucso para 2
sitmagio de confit. « Lesongese présente ans comme wn moyen
‘pow Ve de per des urs quill happen Vat de elle ”*
(Quite, 2001: 251),
La Cit er dames represen, ness sentido, uma ests-
‘ura narrativa caracerstica dsse ipo de discurs. A obra se
bre em uma situagio de conlito da personagem nareadora
CChrisne,ndignada com letura que aabarade fazer do livro
Lamenuatons de Mahl. A solusio ve em sega pela visio
das ts damasalegrica: Rasso, Rei eJustica, que vieram
‘oferecer he ajuda para realizacso de uma misio que the fo
‘onfada: a constr de uma cidade, uma cxpéce de cidadla,
pradefender as mulheres dos aaques misdyinos
(© sonbo da prougonista Christine toma o caster de
tama revelagio do Fura, a expressio de um modelo de or
nizagio social diferente daqueleespaco real, que enconsa
‘uma aalogia com a categoria do«sonho acordado «,pensada
Iepedo gue hes cp eu de fi
Tomei Matt Cab tis do seala XT, mi in
{dawn Pang nfl do selo rage tend ances Se eas
Levee er digi linge de VAN HAMELA, GL Laer de
ee me Seton as Be Hoan he
pelo idsof Ernst Bloch, Como tim rllexo das aspiragSes,
ths desea, das preocupages mals préimas, da véspers, 0
ono da peronagern Christine s projets para um futuro
em diregio a0 objeto esbocado,imaginado por el: a constru~
‘Go metarica dessa cidade protetora
‘A obra de Pian ext estruarada, no que diz respeito 3
ctifora da construc, a partir de dois campos temstcos: a
ciificagio da obra litt, ea construc da cidade das damas
"No campo sematico da consracSo, os exemplos e argumen=
tos corespondem, na bra, a um canteiro de pedras. VE-s 0
‘edad de Dama Racio ens encontrar bons argumentos para
‘ constroso do lig retSrco: “Reet dnc dee charter sales
pies noise mal di, ar mais on ne en servis dan
tonsrason dea el Cit odes Dares Razdo a Chine
’As questbes de Christine simbolicamence representa
s.agio de cavara terrae 0 angumentos das espostas da rés
‘Damas sio metamorfoseados em pedras. Cada exempfca-
co € assim comparada »/uma peda Jevantada ma fundagio