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1 - Autismo e Alergias Alimentares - Camila Nunes

O documento discute alergias alimentares, intolerâncias, microbiota intestinal e sua relação com o autismo. Apresenta os principais alérgenos alimentares e discute o papel da dieta na condição do espectro autista.

Enviado por

Flávia Ferreira
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O documento discute alergias alimentares, intolerâncias, microbiota intestinal e sua relação com o autismo. Apresenta os principais alérgenos alimentares e discute o papel da dieta na condição do espectro autista.

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AUTISMO E

ALERGIAS
ALIMENTARES
A principal diferença entre alergia e
intolerância alimentar é o tipo de resposta
que o organismo tem quando entra em
contato com o alimento. Na alergia há uma
ALERGIA VS resposta imunológica imediata, isto é, o
organismo cria anticorpos como se o
INTOLERANCIA alimento fosse um agente agressor e por
isso os sintomas são generalizados.
Já na intolerância alimentar o
alimento não é digerido corretamente e,
dessa forma, os sintomas surgem
principalmente no sistema gastrointestinal.
As alergias são mais comuns na
infância, enquanto que a intolerância
geralmente se manifesta em crianças
maiores e adultos. Por exemplo,
ALERGIAS E enquanto o intolerante pode consumir
derivados de leite em quantidades
INTOLERÂNCIAS pequenas sem reações, o alérgico a leite
deve ter sua dieta isenta de toda e
qualquer proteína do alimento.
Alguns pacientes com diagnósNco de
alergia alimentar podem desenvolver tolerância
ao alimento envolvido, isto é, o alimento pode ser
consumido sem manifestações alérgicas. Isso
pode ocorrer em algumas crianças que
ALERGIAS apresentam alergia ao ovo e leite de vaca, mas
essa tolerância só deve ser avaliada pelo médico
especialista que a acompanha.
Introduzir alimentos aos alérgicos sem avaliação
do especialista pode causar reações graves.
PROTEÍNAS COM POTENCIAL ALERGÊNICO

SOJA - Molho
shoyu, tofu e
proteína
LEITE - Possui texturizada
três principais Alguns TRIGO - Omega- CAMARÃO E
alérgenos: chocolates gliadina é uma CRUSTÁCEOS -
caseína, alfa- contêm soja nos das principais Especialistas
lactoalbumina e ingredientes, responsáveis sugerem que a
beta- descrita como pelas reações ingestão pela
OVO – AMENDOIM E
lactoglobulina. leciNna de soja, alérgicas mais GLUTÉN mãe durante a
Ovoalbumina, CASTANHAS
Rinite, coceiras por isso leia severas, cujos gestação e a
na pele e atentamente os sintomas podem amamentação
distensões rótulos e não se incluir rinite, pode sensibilizar
abdominais são acanhe em asma, urticária e mais facilmente
os sintomas perguntar nas até anafilaxia. o bebê.
mais frequentes. lojas de doces
caseiros se
existe soja na
preparação.
REAÇÕES
ALERGIAS CRUZADAS
Hereditário Deve-se fazer uma pesquisa com toda a família do
indivíduo em questão.
MICROBIOTA

O papel da microbiota na função do sistema


imune e o papel da disbiose (alterações quali e
quanNtaNvas da microbiota) na indução de desregulação
imunológica também têm sido muito estudados nas
úlNmas décadas.
Alterações da microbiota têm sido implicadas na gênese
de doenças inflamatórias, alérgicas, autoimunes e câncer.
Disbiose é o desequilíbrio da
microbiota intesNnal, ou seja, o
reservatório de micro-organismos que
vive no trato digesNvo e auxilia em
O QUE É variados processos do organismo, desde a
DISBIOSE? digestão até o controle de agentes
causadores de doenças e a absorção de
nutrientes.
MICROBIOTA INTESTINAL

01 02 03
A microbiota intesNnal foi Uma comunicação complexa e De maneira que, doenças
incluída no conceito de EIC bidirecional no contexto deste eixo, neuro-degeneraNvas,
parece apresentar um papel na transtornos psiquiátricos tais
( EIXO INTESTINO- homeostase gastrintesNnal a parNr
como ansiedade, depressão e
CEREBRO), que passou a do cérebro, assim como uma
transtorno do espectro auNsta
ser denominado eixo interferência do trato
gastrintesNnal e sua microbiota no (TEA) vêm sendo relacionados
microbiota-intes.no- desenvolvimento e função do a alterações da microbiota
cérebro. sistema nervoso central, incluindo intes.nal e processo
funções afeNvas e cogniNvas. inflamatório
SISTEMA IMUNE E INTESTINO

A microbiota intesNnal regula vários


A função imune do intesNno depende aspectos do sistema imune inato e
de três componentes: a barreira adaptaNvo, protegendo o hospedeiro de
patógenos invasores. A colonização
intesNnal, o sistema imune (tecido intesNnal tem papel importante na
linfoide associado ao intesNno - GALT, esNmulação do desenvolvimento do
plasmócitos, linfócitos, sistema imune, incluindo o GALT, síntese e
imunoglobulinas) e a microflora secreção de Ig-A e geração da resposta da
célula T helper.
O QUE FAZER COM OS ALIMENTOS QUE A
CRIANCA É ALÉRGICA?

RETIRADA TOTAL DAR OPCOES E


SUBSTITUTOS
Prevalência elevada de manifestações
alérgicas (respiratória e/ou alimentar) e
autoimunes em pacientes com TEA foi descrita

ALERGIA VS
AUTISMO
Várias foram as hipóteses propostas para
jusNficar sintomas gastrintesNnais associados
ao TEA: aumento da permeabilidade
intesNnal, inflamação intesNnal, alterações na
composição da microbiota intesNnal e alergia
alimentar.
Piora dos sintomas com a ingestão de produtos lácteos,
chocolate, milho, açúcar, maçã̃ e banana por conta de possível
prejuízo do metabolismo de aminas.

ESTUDOS As dietas isentas de glúten e as isentas de caseína são as


mais divulgadas e merecem esclarecimentos por parte de
RELACIONADO especialistas no assunto.

S Salomone mostraram que 13% dos pais de 1680 pacientes com TEA
de 18 países europeus uNlizavam dieta sem glúten ou sem caseí-
na, com resultados variáveis.
RESTRIÇÕES
• Rejeição social
• EsNgmaNzação
• Dificuldades de socialização
• Integração, com potenciais efeitos adversos.

Os pacientes com TEA só devem ser submeNdos a


dietas de exclusão de glúten e/ou caseína caso haja
diagnósNco (ou suspeita) de algum Npo de intolerância
ou hiper- sensibilidade a alimentos.
Os autores concluem que as
evidências que suportam uma
dieta sem glúten e/ou sem caseína
EXCLUSÃO para o espectro auNsta são
limitados e de baixa qualidade.
INTERVENÇÕES

Manipulações dietéNcas
devem ser realizadas somente em
caso de diagnósNco estabelecido de
intolerância ou alergia alimentar, ou
no caso de suspeita diagnósNca, pelo
tempo necessário para o
esclarecimento do quadro.

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