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Atribuições Professores Educação Especial

O documento define as atribuições de quatro tipos de professores que trabalham com estudantes com necessidades especiais: Professor de Educação Especial, Profissional de Apoio Escolar, Guia Intérprete da Libras e Professor Mediador Bilíngue. As atribuições incluem planejar adaptações curriculares, auxiliar na mobilidade e autocuidado dos alunos, mediar a comunicação entre alunos surdos e ouvintes, e auxiliar no processo de ensino-aprendizagem.

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Daniy A Laines
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Atribuições Professores Educação Especial

O documento define as atribuições de quatro tipos de professores que trabalham com estudantes com necessidades especiais: Professor de Educação Especial, Profissional de Apoio Escolar, Guia Intérprete da Libras e Professor Mediador Bilíngue. As atribuições incluem planejar adaptações curriculares, auxiliar na mobilidade e autocuidado dos alunos, mediar a comunicação entre alunos surdos e ouvintes, e auxiliar no processo de ensino-aprendizagem.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE ENSINO
GERÊNCIA DE MODALIDADES PROGRAMAS E PROJETOS EDUCACIONAIS
COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

ATRIBUIÇÕES DOR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

1° - Professor de Educação Especial/Segundo Professor de Turma

I- Articular, planejar e organizar, em conjunto com o professor regente e


com assessoria do Professor do AEE, adaptações curriculares,
flexibilizações e procedimentos metodológicos diferenciados, que
atendam às necessidades específicas de cada estudante;
a) As atividades necessárias à elaboração do planejamento, mencionadas no
Inciso I, serão realizadas em horários a serem determinados em
consonância com a equipe gestora.

II- Participar com o(s) professor(es) regente(s) das orientações


(assessorias) prestadas pelo professor do Atendimento Educacional
Especializado e pelos profissionais que atuam no atendimento
especializado de caráter reabilitatório e ou habilitatório;
III- Identificar e registrar possíveis barreiras ou impeditivos à plena
participação e aprendizagem, bem como meios para a sua eliminação;
IV- Acompanhar e avaliar o uso e a aplicabilidade dos recursos
pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo estudante;
V- Propor estratégias e viabilizar condições para o desenvolvimento da
autonomia e independência do estudante;
VI- Adequar as ações pedagógicas respeitando a faixa etária, ano/série,
etapa e/ou modalidade de ensino que o estudante frequenta;
VII- Atuar em conjunto com o(s) professor(es) regente(s) no processo de
ensino e aprendizagem de todos os estudantes da turma;
VIII- Acompanhar o estudante em todas as disciplinas e nas atividades
extraclasses promovidas pela escola;
IX- Elaborar o relatório descritivo do(s) estudante(s) em conjunto com o
professor regente;
X- Cumprir a carga horária de trabalho, permanecendo e participando em
sala de aula, mesmo na eventual ausência do estudante com
deficiência.

XI - Define-se que:
a) O Professor de Educação Especial deve atuar de forma conjunta
com os demais professores da turma em que leciona. Todos são
responsáveis por acompanhar o recreio dirigido, a troca de fraldas, a
alimentação, o uso do banheiro e a segurança e mobilidade dos
estudantes de educação especial;

b) O Professor de Educação Especial deve atuar na perspectiva da


educação inclusiva evitando atendimento(s) individualizado(s) ou
fora do espaço da turma do ensino regular;

c) O número de estudantes elegíveis para o atendimento do Professor


de Educação Especial não pode ultrapassar a três estudantes por
turma. Excedendo este número, deve haver a redistribuição em
outras turmas da escola.

2° - Profissional de Apoio Escolar

I- Auxiliar os estudantes com Deficiência ou com Transtorno do Espectro


Autista na execução de tarefas funcionais nas áreas de Autocuidado e
Mobilidade, em articulação com as atividades escolares, ampliando suas
habilidades para a participação social independente e autônoma.

II- Conduzir os estudantes para as aulas de Educação Física de modo a


envolvê-lo nas atividades coletivas;

III- Atuar de forma articulada com os profissionais da escola, sem que assuma
atividades de docência.

IV - Define-se que:

a) Com matrícula de um (01) a três (03) estudantes, por turno, será


disponibilizada uma (01) vaga para a unidade escolar, por turno;
b) Este Profissional será da área da Saúde (Técnico em Enfermagem).

3° - Guia Intérprete da Libras:

I. Auxiliar os estudantes surdocegos que possuem domínio de Língua


Brasileira de Sinais (Libras) no processo de ensino-aprendizagem;
II. Identificar o tipo de comunicação a ser empregada com o estudante
surdocego (Libras, Libras tátil ou Libras em Campo Reduzido) no processo
de ensino-aprendizagem;
III. Mediar e auxiliar na comunicação entre o estudante surdocego,
professores e demais estudantes, estabelecendo a comunicação
necessária à participação efetiva do mesmo no contexto escolar;
IV. Orientar os profissionais que compõe a unidade escolar, frente a questões
específicas relacionadas a área da surdocegueira, uso da Libras e sua
comunicação;
V. Esclarecer aos estudantes surdocegos as funções dos diferentes
profissionais que atuam na unidade escolar, empregando o tipo de
comunicação que este faz uso;
VI. Ter acesso antecipado do planejamento dos professores das disciplinas,
para organizar a tradução e interpretação;
VII. Conhecer os conteúdos das disciplinas a serem ministrados pelos
professores para facilitar a tradução e a interpretação para a Libras, no
momento das aulas;
VIII. Utilizar-se de diferentes estratégias de tradução e interpretação com vistas
ao desenvolvimento dos estudantes;
IX. Planejar a tradução e a guia-interpretação a partir do conteúdo que será
trabalhado em sala de aula, devendo estudar constantemente as
terminologias, sinais e conceitos para que a tradução e a interpretação
ocorram da forma acessível ao nível linguístico do estudante surdocego;
X. Respeitar a sequência didática pedagógica utilizada pelo professor
regente, guia-interpretando as aulas sem antecipar conteúdos, conclusões
ou respostas para o estudante;
XI. Trocar informações com os professores das disciplinas, sobre suas dúvidas
e as necessidades do estudante, orientando este professor à escolha dos
melhores procedimentos de ensino e aprendizagem possíveis para o
estudante surdocego;
XII. Trabalhar de forma articulada com os professores do AEE e professores de
disciplinas para qualificar e intensificar a aprendizagem do estudante
surdocego;
XIII. Estimular o estudante surdocego em sala de aula, repassando informações
para o desenvolvimento das atividades, para que o mesmo conclua a
atividade de forma autônoma;
XIV. Guiar-interpretar o ensino das disciplinas e as atividades extraclasses
oferecidas pela escola, promovendo a aquisição e o aprendizado dos
conteúdos de forma contextualizada nos diferentes ambientes escolares e
nas diferentes propostas pedagógicas;
XV. Guiar-interpretar eventos que possam ocorrer na unidade escolar, como
apresentações, feiras, exposições, gincanas, momentos culturais e outros
eventos similares;
XVI. Acompanhar o estudante surdocego nas atividades extraclasses oferecidas
pela escola, promovendo a acessibilidade linguística necessária;
XVII. Participar com o(s) professor(es) regente(s) das orientações (assessorias)
prestadas pelos professores do Atendimento Educacional Especializado
(AEE) e profissionais que atuam no atendimento especializado de caráter
reabilitatório e ou habilitatório.

4° - Professor Mediador Bilíngue


I. Auxiliar os estudantes surdocegos que não possuem domínio da Língua
Brasileira de Sinais (Libras), apresentadas nas diferentes formas (Libras
tátil ou Libras Campo Reduzido), no processo de ensino-aprendizagem;
II. Estabelecer comunicação eficiente que possibilite o acesso às informações
do meio por parte do estudante surdocego;
III. Mediar, por meio da Libras, o aprendizado e elaboração de conceitos
científicos que compõe os conteúdos curriculares das diversas disciplinas,
auxiliando na construção de conhecimento do estudante surdocego;
IV. Auxiliar e mediar a comunicação entre o estudante surdocego, professores
e demais estudantes dentro do contexto escolar, em prol do
desenvolvimento de todos;
V. Incentivar as interações e trocas entre o estudante surdocego, ouvintes e
professores;
VI. Orientar os profissionais que compõe a unidade escolar, frente a questões
específicas relacionadas à área da surdocegueira, uso da Libras e sua
comunicação;
VII. Propor a utilização de estratégias diferenciadas, que venham a facilitar,
auxiliar e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, auxiliando o
professor regente no que se refere a adequações curriculares, estratégias
e recursos, dentro de uma proposta de educação bilíngue, no planejamento
das atividades pedagógicas;
VIII. Produzir, quando necessário, materiais didáticos e recursos pedagógicos
utilizando materiais concretos dentre outros, que visem auxiliar e contribuir
com a fixação do conhecimento do estudante surdocego;
IX. Trabalhar de forma articulada com os professores do AEE, professor
regente, professores de disciplinas e professor Guia-intérprete (quando
este também trabalhar na escola), para qualificar e intensificar a
aprendizagem do estudante surdocego;
X. Trocar informações com os professores que atendem o estudante
surdocego, a respeito de necessidades e dificuldades apresentadas por
ele, para melhor adequar as estratégias de ensino;
XI. Acompanhar, ensinar, orientar e mediar o estudante surdocego na
realização das atividades propostas, contribuindo para o seu aprendizado;
XII. Conhecer, estudar e entender quem é o estudante surdocego, sua
comunicação, a utilização da Libras, Libras Tátil ou Libras Campo reduzido,
educação bilíngue, dentre outros, para compreender de que forma se dá o
aprendizado do mesmo;
XIII. Acompanhar o estudante surdocego nas atividades extraclasses,
promovendo a acessibilidade linguística necessária;
XIV. Participar com o(s) professor(es) regente(s) das orientações (assessorias)
prestadas pelos professores do Atendimento Educacional Especializado
(AEE)e pelos profissionais que atuam no atendimento especializado de
caráter reabilitatório e ou habilitatório;
XV. Elaborar o relatório pedagógico descritivo do(s) estudante(s), informando o
nível linguístico do estudante, se é usuário da Libras ou se usa outro
sistema de comunicação; sua aquisição do português através de escrita
ampliada e do Sistema Braille; além do Sorobã como sistema
matemático,de forma articulada com os professores do AEE e Professor
regente;
XVI. Cumprir a carga horária de trabalho, permanecendo e participando em sala
de aula, mesmo na eventual ausência do estudante surdocego;
XVII - Define-se que o número de estudantes surdocegos sem fluência na Libras,
não pode ultrapassar a um (01) por Professor Mediador Bilíngue.
5° – Professor Bilíngue
I - Auxiliar os estudantes que não possuem domínio de Língua Brasileira de Sinais
(Libras) no processo de ensino-aprendizagem;
II - Mediar, por meio da Libras, o aprendizado e elaboração de conceitos
científicos que compõe os conteúdos curriculares das diversas disciplinas,
auxiliando na construção de conhecimento do estudante surdo;
III - Auxiliar e mediar na comunicação entre o estudante surdo, professores e
demais estudantes dentro do contexto escolar, em prol do desenvolvimento de
todos;
IV - Incentivar as interações e trocas entre estudantes surdos, estudantes
ouvintes e professores;
V - Esclarecer, em Libras, aos estudantes surdos, as funções dos diferentes
profissionais que atuam na unidade escolar;
VI - Orientar os profissionais que compõem a unidade escolar, frente a questões
específicas relacionadas a área da surdez e ao uso da Libras;
VII - Planejar com o professor regente ou tomar conhecimento antecipado do
planejamento, para criar estratégias, organizar e/ou propor adequações
curriculares e procedimentos metodológicos diferenciados para as atividades
pedagógicas que serão propostas;
VIII - Auxiliar o professor regente no planejamento das atividades pedagógicas,
propondo adequações curriculares, estratégias e recursos dentro de uma
proposta de educação bilíngue;
IX - Propor a utilização de estratégias diferenciadas, envolvendo recursos visuais
que vão facilitar, auxiliar e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem,
fazendo uso de material concreto e elementos como imagens, desenhos, pinturas,
maquetes, impressões, objetos em miniaturas, fotografias, vídeos ilustrativos,
teatro, dentre outros, em parceria com o professor de sala;
X - Produzir, quando necessário, materiais didáticos, recursos pedagógicos que
visem auxiliar e contribuir com a fixação do conhecimento apresentado ao
estudante surdo;
XI - Trabalhar de forma articulada com os professores do AEE, professor regente,
professores de disciplinas e professor intérprete para qualificar e intensificar a
aprendizagem do estudante surdo;
XII - Trocar informações com os professores que atendem o estudante surdo, a
respeito de necessidades e dificuldades apresentadas por ele, para melhor
adequar as estratégias de ensino;
XIII - Orientar, ensinar e acompanhar o estudante na realização das atividades em
sala, mediando e contribuindo para um melhor aprendizado do que está sendo
proposto;
XIV - Conhecer, estudar e entender quem é o estudante surdo, sua língua
(Libras), educação bilíngue, como se dá o ensino de línguas, didática e
aprendizagem visual, para compreender de que forma se dá o aprendizado desse
aluno;
XV - Acompanhar o aluno surdo nas atividades extraclasses oferecidas pela
escola, promovendo a acessibilidade linguística necessária;
XVI - Participar com o(s) professor(es) regente(s) das assessorias técnicas
prestadas pelos professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE)e
pelos profissionais que atuam no atendimento especializado de caráter
reabilitatório e ou habilitatório;
XVII - Elaborar o relatório pedagógico descritivo do(s) estudante(s), informando o
nível linguístico do estudante, se é usuário da Libras ou se usa outro sistema de
comunicação, como está seu aprendizado, seu nível do Português escrito, de
forma articulada com os professores do AEE e Professor regente.
XVIII – Cumprir a carga horária de trabalho, permanecendo e participando em
sala de aula, mesmo na eventual ausência do estudante surdo;
XIX - Define-se que:
a) O número de estudantes surdos sem fluência na Libras não pode
ultrapassar a dois (02) por Professor Bilíngue, nas turmas regulares.

6° - Intérprete da Libras

I - Auxiliar os estudantes surdos que possuem domínio de Língua Brasileira de


Sinais (Libras) no processo de ensino-aprendizagem;
II- Mediar e auxiliar a comunicação entre o estudante surdo, professores e demais
estudantes, estabelecendo a comunicação necessária a sua efetiva participação
no contexto escolar;
III - Orientar os profissionais que compõe a unidade escolar, frente a questões es -
pecíficas relacionadas a área da surdez e ao uso da Libras;
IV - Esclarecer, em Libras, aos estudantes surdos sobre as funções dos diferentes
profissionais que atuam na unidade escolar;
V - Tomar conhecimento antecipado do planejamento dos professores das disci-
plinas, para organizar a tradução e interpretação;
VI - Estudar o conteúdo a ser trabalhado pelos professores das disciplinas, facili-
tando a tradução e a interpretação para a Libras no momento das aulas;
VII - Utilizar-se de diferentes estratégias de tradução e interpretação, sempre
visando a melhor compreensão por parte do estudante surdo, relativo ao seu nível
linguístico e com vistas ao seu desenvolvimento;
VII - Planejar a tradução e a interpretação a partir do conteúdo que será trabal-
hado em sala de aula, devendo estudar constantes terminologias, sinais e con-
ceitos para que a tradução e a interpretação ocorram da forma mais acessível
possível ao nível linguístico do estudante surdo;
IX - Respeitar a sequência didática pedagógica utilizada pelo professor regente,
interpretando as aulas sem antecipar conteúdos, conclusões ou respostas.
X - Trocar informações com os professores da sala (disciplinas), sobre suas dúvi-
das e as necessidades do estudante, possibilitando a este professor a escolha
dos melhores procedimentos de ensino e aprendizagem;
XI - Trabalhar de forma articulada com os professores do AEE e professores de
disciplinas, para qualificar e intensificar a aprendizagem do estudante surdo;
XII - Cooperar com o estudante surdo no desenvolvimento das atividades em sala
de aula, repassando informações que lhe proporcionem a conclusão da atividade
de forma autônoma;
XIII - Interpretar o ensino das disciplinas e as atividades extraclasses oferecidas
pela escola, promovendo a aquisição e o aprendizado dos conteúdos de forma
contextualizada nos diferentes ambientes escolares e nas diferentes propostas
pedagógicas;
XIV - Interpretar eventos que possam ocorrer na unidade escolar, como apresen-
tações, feiras, exposições, gincanas, momentos culturais e outros eventos simi-
lares;
XV - Acompanhar o estudante surdo nas atividades extraclasses oferecidas pela
escola, promovendo a acessibilidade linguística necessária;
XVI - Participar com o(s) professor(es) regente(s) das orientações (assessorias)
prestadas pelos professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e
pelos profissionais que atuam no atendimento especializado de caráter reabili-
tatório e ou habilitatório.

7° - Professor de Libras/AEE
I - Promover a aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais – Libras, no
Atendimento Educacional Especializado/AEE;
II - Realizar, em conjunto com o professor do AEE, avaliação inicial do estudante
surdo, a fim de conhecer sua forma de comunicação, aprendizado e nível
linguístico (Libras);
III - Planejar o trabalho a partir da avaliação do conhecimento que o estudante
possui, principalmente no que se refere ao uso da Libras;
IV - Trabalhar preferencialmente através de projetos, elaborando os
planejamentos conforme as necessidades educacionais do estudante;
V - Conhecer as áreas de interesses do aluno estudante para que estas possam
contribuir e enriquecer as propostas de trabalho, colaborando assim com a
aprendizagem;
VI - Organizar o planejamento de suas atividades em conjunto com o professor do
AEE;
VII - Trabalhar de forma articulada com o professor do AEE, para qualificar e
intensificar a aprendizagem do estudante surdo;
VIII - Utilizar estratégias diferenciadas, envolvendo recursos visuais, que vão
facilitar, auxiliar e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, fazendo uso de
material concreto e elementos como imagens, desenhos, pinturas, maquetes,
impressões, objetos em miniaturas, fotografias, vídeos ilustrativos, teatro, dentre
outros;
IX - Produzir, sempre que necessário, materiais didáticos e recursos pedagógicos,
que visem auxiliar e contribuir com a fixação do conhecimento apresentado ao
estudante surdo;
X - Oportunizar momentos de trocas entre os estudante surdos, a fim de que
possam expressar suas ideias, interagir entre si, adquirir e trocar informações e
aprimorar sua língua, proporcionando assim, um ambiente linguístico favorável ao
desenvolvimento pleno de suas competências;
XI – Estudar, conhecer e entender quem é o estudante surdo, sua língua (Libras),
educação bilíngue, didática e aprendizagem visual, dentre outros, para
compreender de que forma se dá o seu aprendizado;
XII - Orientar o professor da turma regular, quanto às adaptações curriculares,
estratégias, metodologia e avaliação do estudante surdo, propondo intervenções
que possibilitem a sua efetiva participação no ensino regular;
XIII - Trocar informações com os profissionais que atendem o estudante surdo, a
respeito de necessidades e dificuldades, visando melhor adequação das
estratégias de ensino;
XIV - Orientar os profissionais que compõe a unidade escolar, sobre questões
específicas relacionadas à área da surdez e ao uso da Libras;
XV - Avaliar no decorrer do ano, com a participação do professor do AEE, as
aquisições, aprendizados e mudanças de nível linguístico dos estudantes que
ingressaram nesse atendimento;
XVI - Elaborar relatório descritivo e individual de cada estudante, ao final de cada
ano, onde conste toda a sua evolução, os aprendizados, nível linguístico e todo o
trabalho desenvolvido;
XVII - Manter registro diário das suas atividades, atendimentos e cursos
ministrados, informando se o estudante compreendeu a proposta, se o objetivo foi
atingido e a devolutiva desse estudante;
XVIII - Propor, planejar, organizar e atuar como docente na capacitação em Libras
aos profissionais da escola e comunidade escolar, com o intuito de promover a
aquisição, o conhecimento da língua de sinais e, a comunicação entre o sujeito
surdo e comunidade ouvinte que o rodeia;
XIX - Participar de capacitações na área de educação, visando o seu
aprimoramento na área de atuação;
XX - Organizar um arquivo (pasta) de documentos do estudante, que deverá
permanecer na sala do AEE, contendo todos os documentos atualizados, como o
seu diagnóstico, parecer de inclusão no serviço, relatórios de assessorias e
orientações realizados na escola, avaliação inicial, planejamento, registros dos
atendimentos e relatório final.
XXI - Define-se que:
a) O profissional poderá realizar trabalho itinerante nas unidades escolares do
seu município, para atender a demanda de matrículas de estudantes
surdos.

8° - Professor Bilíngue e Professor de Libras para Escola e/ou Turma


Bilíngue para surdos
a) Realizar avaliação inicial do estudante surdo, a fim de conhecer sua forma de
comunicação, aprendizado e nível linguístico (Libras);
b) Planejar o trabalho a partir da avaliação do conhecimento que o estudante
possui, principalmente no que se refere ao uso da Libras;
c) Realizar planejamento semanal para postagem no sistema de registro;
d) Planejar e trocar informações com um profissional da equipe pedagógica da
unidade escolar, com o Orientador de Convivência e os demais professores que
atendem o estudante surdo, a respeito de necessidades e dificuldades, visando
melhor adequação das estratégias de ensino;
e) Orientar os profissionais que compõe a unidade escolar, sobre questões
específicas relacionadas à área da surdez e ao uso da Libras;
f) Avaliar no decorrer do ano, as aquisições, aprendizados e mudanças de nível
linguístico dos estudantes que ingressaram na Turma Bilíngue;
g) Elaborar relatório descritivo e individual de cada estudante, ao final de cada
ano, onde conste toda a sua evolução, os aprendizados, nível linguístico e todo o
trabalho desenvolvido;
h) Estudar, conhecer e entender quem é o estudante surdo, sua língua (Libras),
educação bilíngue, didática e aprendizagem visual, dentre outros, para
compreender de que forma se dá o seu aprendizado;
i) i) Identificar o nível de interlíngua (IL1 e IL2) do estudante surdo, e, a partir
deste ponto, planejar as atividades e intervenções necessárias;
j) Conhecer as áreas de interesses do aluno estudante para que estas possam
contribuir e enriquecer as propostas de trabalho, colaborando assim com a
aprendizagem;
k) Utilizar estratégias diferenciadas, envolvendo recursos visuais, que vão facilitar,
auxiliar e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, fazendo uso de
material concreto e elementos como imagens, desenhos, pinturas, maquetes,
impressões, objetos em miniaturas, fotografias, vídeos ilustrativos, teatro, dentre
outros;
l) Produzir, sempre que necessário, materiais didáticos e recursos pedagógicos,
que visem auxiliar e contribuir com a fixação do conhecimento apresentado ao
estudante surdo;
m) Oportunizar momentos de trocas entre os estudantes surdos, a fim de que
possam expressar suas ideias, interagir entre si, adquirir e trocar informações e
aprimorar sua língua, proporcionando assim, um ambiente linguístico favorável ao
desenvolvimento pleno de suas competências;
n) Pesquisar os significados das palavras, conceitos e como se dá a organização
delas nas frases e textos de diferentes contextos, levando o estudante a perceber
a estrutura da língua por meio de atividades diversificadas;
o) Priorizar o uso da língua pelo estudante surdo, trabalhando a gramática como
ferramenta para a compreensão do funcionamento da língua;
p) Desenvolver a competência gramatical, linguística e textual dos estudantes,
para que sejam capazes de gerar sequências linguísticas bem formadas;
q) Expor os alunos à leitura e à produção de diferentes gêneros e tipos textuais,
com o objetivo de contribuir para o aprendizado da Língua Portuguesa;
r) Compreender os níveis de leitura que o estudante surdo percorre, a fim de
ofertar estratégias pedagógicas que favoreçam o aprendizado;
s) Estudar, conhecer e entender quem é o estudante surdo, sua língua (Libras),
aquisição de Português na modalidade escrita, educação bilíngue, didática e
aprendizagem visual, dentre outros, para compreender de que forma se dá seu
aprendizado.

9° - Orientador de Convivência Bilíngue para Escola e/ou Turma Bilíngue


para Surdos
a) Recepcionar diariamente o estudante, na chegada do transporte escolar ou na
recepção da escola;
b) Permanecer em sala de aula com professores e estudantes, por um período
que corresponde a 1/3 (um terço) da carga horária de aula completa dos mesmos,
a fim de estabelecer vínculos, bem como, colaborar com práticas realizadas em
sala de aula, se inteirar dos conteúdos e ainda, compreender as particularidades
e necessidades de cada estudante, para assim realizar suas mediações de forma
mais completa e eficiente;
c) Acompanhar diariamente o estudante durante o intervalo dos turnos matutino e
vespertino, bem como no intervalo do almoço;
d) Contatar a família do estudante quando este não comparecer na escola,
identificando o motivo de sua ausência, registrando, para fins de providências
maiores, se caso as ausências sejam recorrentes;
e) Orientar e monitorar as práticas pedagógicas cotidianas, aulas de Educação
Física, Arte e espaços de convivência (pátio, refeitório, biblioteca, ginásio, entre
outros);
f) Participar das reuniões com os professores – apoio no registro e na
organização dos espaços, e materiais necessários;
g) Apoiar o planejamento – na composição das pautas: verificar temas de
interesse e necessidade dos professores, alunos e comunidade escolar;
h) Estabelecer uma parceria de cooperação com a equipe gestora e os
professores, fortalecendo a gestão escolar;
i) Participar com os professores: na organização dos espaços; na circulação dos
estudantes para as atividades; na organização de equipamentos, materiais e
recursos para o desenvolvimento das atividades;
j) Desenvolver trabalhos de integração em conjunto com os professores da turma,
pais e escola, professores e pais, pais e filhos;
k) Promover a participação nas atividades extracurriculares realizadas pela
comunidade escolar;
l) Saber se posicionar em diferentes situações, criando um clima de cooperação
na escola, buscando sempre o respeito mútuo;
m) Assessorar os componentes curriculares, visando o desenvolvimento de um
trabalho comum, a formulação das habilidades didático-pedagógicas a serem
desenvolvidas com os estudantes, práticas pedagógicas dinâmicas e proativas;
n) Apresentar as regras previstas no PPP da escola, esclarecendo as dúvidas no
que diz respeito aos direitos e deveres dos estudantes;
o) Assessorar o professor nas dificuldades relacionadas com os estudantes e na
dinâmica do trabalho pedagógico;
p) Desenvolver uma ação integrada com a coordenação pedagógica e os
professores visando à melhoria da aprendizagem escolar;
q) Acompanhar os processos de formação continuada dos profissionais da escola;
r) Participar da elaboração e execução de atividades interdisciplinares.

10° - Professor do Atendimento Educacional Especializado/AEE Misto:

I - No atendimento ao(s) estudante(s)

a) Realizar avaliação inicial do estudante para orientar o planejamento do


atendimento, a qual deverá identificar: seu nível de desenvolvimento real
quanto à comunicação, funções cognitivas, os recursos de acessibilidade
utilizados; as competências para a realização das atividades de vida
prática escolar;

b) Elaborar e executar o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), conforme


as especificidades de cada estudante;

c) Elaborar relatório pedagógico descritivo do desenvolvimento de cada


estudante;

d) Realizar avaliação processual para analisar o desenvolvimento do


estudante e redefinição do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI);

e) Organizar os agrupamentos por área de Deficiência, Transtorno do


Espectro Autista, Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade ou Altas
Habilidades, considerando a necessidade de metodologias diferenciadas
para o atendimento de cada uma destas áreas;

f) Avaliar e decidir, em articulação com equipe técnico pedagógico da escola,


o desligamento do(s) estudante (s) deste serviço.

II - Nas assessorias e orientações

a) Promover, sistematicamente, junto à equipe gestora e docente da unidade


escolar, repasses técnicos referentes ao atendimento;

b) Realizar assessorias sistemáticas na escola em que o estudante do AEE


está matriculado, registrando as questões elencadas, as orientações e os
encaminhamentos realizados durante a assessoria;

c) Orientar e subsidiar, quando solicitado, a equipe gestora e docentes da


unidade escolar onde está implantado o AEE, a respeito dos estudantes
público da Educação Especial, matriculados na escola, mas que não são
atendidos por este serviço;
d) Registrar por escrito as orientações realizadas durante a assessoria
deixando uma cópia com o Professor Regente e outra no arquivo do
estudante na sala do AEE;

e) Realizar reuniões com as famílias, com o objetivo de informar sobre a


finalidade do atendimento e orientar sobre a importância da participação da
família neste trabalho, realizando registros escritos das orientações
realizadas, o qual deverá conter a assinatura de todos os envolvidos;

f) Orientar o professor da classe regular e o Professor de Educação Especial,


quanto às adequações curriculares à metodologia e à avaliação.

III - Na organização do espaço e da documentação

a) Zelar para que os materiais da sala de recursos multifuncionais, cedidos


pelo Ministério da Educação, permaneçam na sala onde funciona o
Atendimento Educacional Especializado/AEE, para uso exclusivo dos
estudantes público alvo da educação especial, bem como para sua
preservação. Caso algum material seja emprestado para uso na sala de
aula dos estudantes, cabe ao professor do AEE monitorar esta
movimentação;

b) Fazer um levantamento, a cada início e final de ano letivo, dos materiais e


recursos da sala do AEE, o qual deverá ser entregue à direção da unidade
escolar;

c) Organizar a sala do AEE de acordo com as especificidades de cada grupo


de atendimento, procurando evitar a exposição do aluno a muitos
estímulos que podem interferir no desenvolvimento das atividades;

d) Organizar um arquivo de cada estudante contendo todos os documentos


atualizados: cópia do diagnóstico, parecer de inclusão emitido pela equipe
técnica da Fundação Catarinense de Educação Especial e Secretaria de
Estado da Educação, relatório de cada assessoria/orientação realizada na
escola, avaliação inicial, planejamento, registros dos atendimentos e
relatório final. Este arquivo deve permanecer na sala do Atendimento
Educacional Especializado com cópia na secretaria da escola que o
estudante está matriculado.

11° - Professor do Atendimento Educacional Especializado na área das Altas


Habilidades/Superdotação:

I - Suplementar e enriquecer o processo de aprendizagem e desenvolvimento dos


estudantes, buscando acesso a recursos necessários para tal;
II - Realizar avaliação processual dos estudantes atendidos, com objetivo de
confirmar os indicadores de altas habilidades/superdotação;

III - Assessorar o(s) professor(es) regente(s) e as famílias dos estudantes


atendidos neste serviço.

12° - Pedagogo/Assessor/Orientador do Atendimento Educacional


Especializado na área das Altas habilidades/Superdotação:

I - Orientar o professor de atendimento educacional especializado em suas


atribuições;

II - Desenvolver projetos para a identificação de estudantes com altas


habilidades/superdotação nas escolas da área de abrangência da Coordenadoria
Regional de Educação;

III - Realizar avaliação pedagógica inicial para identificar indicadores de altas


habilidades/superdotação, de acordo com as diretrizes do atendimento
educacional Especializado na área das altas habilidades/superdotação;

IV - Orientar os demais profissionais da(s) escola(s) e famílias do(s) estudante(s)


atendido(s);

V - Realizar capacitações na área das altas habilidades/superdotação para


profissionais das escolas da área de abrangência da Coordenadoria Regional de
Educação;

VI - Buscar parcerias com instituições e profissionais de áreas específicas para


atender as necessidades educacionais dos estudantes, de acordo com suas
áreas de interesse.

13° - Professor do Atendimento Educacional Especializado na área


Deficiência Visual/DV, além das qualificações descritas no AEE Misto:

I - Elaborar e executar Plano de Desenvolvimento Individual, conforme as


especificidades dos estudantes;

II – Realizar atendimento voltado ao desenvolvimento sensório-motor das


crianças cegas e estimulação visual daquelas que apresentam baixa visão;

III - Realizar o atendimento em consonância com o trabalho desenvolvido nos


centros de educação infantil com ênfase no desenvolvimento da percepção tátil e
auditiva, iniciando o uso da cela Braille, orientação e mobilidade e atividades de
vida diária quando a criança apresentar cegueira e atendimento voltado para o
desenvolvimento da deficiência visual contemplando a estimulação da função
viso-motora e viso-perceptiva, para aquisição da consciência do funcionamento
visual quando a criança apresentar baixa visão; Sugestão de fazer um único
parágrafo com referência à educação infantil.
IV - Ensinar o sistema Braille em consonância com o processo de alfabetização
do ensino regular;
V - Orientar e auxiliar o estudante com baixa visão na aquisição das habilidades
necessárias para o manuseio e melhor aproveitamento dos recursos ópticos e
não ópticos, bem como o uso da visão residual;
VI - Ensinar e orientar a utilização dos recursos ópticos e não ópticos, reglete,
máquina de escrever em Braille, Sorobã, bengala e computadores;
VII - Transcrever, da escrita em tinta para a escrita Braille, os materiais didáticos
específicos, tais como: provas, exercícios e textos em consonância com os
documentos norteadores vigentes no Brasil, de modo a atender as diversas áreas
do conhecimento de acordo com as exigências de cada etapa de ensino;
VIII – Transcrever provas, textos e atividades de todas as áreas do conhecimento
contempladas no currículo escolar da escrita em “tinta”, para a escrita Braille,
visando atender as necessidades do estudante com deficiência visual;
IX - Transcrever provas e atividades realizadas pelos estudantes na escrita
Braille, para o sistema de escrita em “tinta”, de modo a auxiliar o professor
regente na leitura, avaliação e correção das mesmas;
X - Adaptar/confeccionar em alto-relevo, representações gráficas, tabelas, mapas,
etc;
XI - Adaptar materiais didáticos de acordo com as necessidades do estudante
com baixa visão;
XII - Redigir a descrição das imagens e figuras presentes nos matérias didáticos
quando necessário;
XIII - Orientar o estudante quanto à correta utilização da simbologia Braille, tendo
como base a Grafia Braille para Língua Portuguesa, Código Matemático Unificado
– CMU, Grafia Química para uso no Brasil e Normas técnicas para produção de
textos em Braille, de modo a preparar o estudante para correta escrita e leitura
dos conteúdos em todas as disciplinas em consonância com a etapa de ensino
frequentada pelo mesmo;
XIV - Ensinar ao estudante as técnicas de utilização do Sorobã empregadas na
realização de operações matemáticas;
XV - Ensinar e orientar o estudante quanto à utilização das técnicas de
Orientação e Mobilidade, tais como: pré-bengala, técnicas de bengala, bengala
longa, técnicas de proteção e defesa, exploração de pontos de referências entre
outros, atendendo as suas especificidades;
XVI - Ensinar e orientar o estudante a utilizar os recursos de acessibilidade ao
computador, tais como: Leitores e ampliadores de telas e recursos de
acessibilidade presentes nos sistemas operacionais;
XVII - Auxiliar e acompanhar tecnicamente o Assistente Técnico Pedagógico
quanto à aplicação do teste de acuidade visual;
XVIII - Orientar o técnico responsável pela Educação Especial das
Coordenadorias Regionais de Educação e acompanhar o encaminhamento dos
livros didáticos, para ampliação ou transcrição, até 15 de março do corrente ano
para o CAP/FCEE, exceto os casos de transferência de escola, que deverão ser
encaminhados assim que seja efetivada a matrícula do estudante;
XIX - Orientar a família para o retorno do estudante com baixa visão ao Serviço
de Reabilitação Visual-SRV;
XX - Seguir e repassar aos professores do ensino regular, as orientações que
constam no Relatório de atendimento do Serviço de Reabilitação Visual
(SRV/FCEE), quando o estudante for usuário desse serviço;
XXI - Elaborar relatório pedagógico descritivo do desenvolvimento de cada
estudante;
XXII - Realizar avaliação processual para analisar o desenvolvimento do
estudante e, caso necessário, readequar o Plano de Desenvolvimento Individual;
XXIII - Organizar os agrupamentos combinando o critério de faixa etária e tipo de
deficiência visual (baixa visão ou cego), considerando a necessidade de
metodologias diferenciadas para o atendimento de cada um;
XXIV - Avaliar e decidir, em articulação com equipe técnica pedagógica da escola,
o desligamento do(s) estudante(s) deste serviço;
XXV - Promover, sistematicamente, repasses técnicos referentes ao atendimento,
à equipe gestora e docente da unidade escolar;
XXVI - Realizar assessorias sistemáticas na escola em que o estudante do AEE
está matriculado, registrando por escrito as questões elencadas, as orientações e
os encaminhamentos definidos, deixando uma cópia com a escola e outra no
arquivo do estudante no Atendimento Educacional Especializado;
XXVII - Orientar e subsidiar, quando solicitado, a equipe gestora e docente da
unidade escolar onde está implantado o Atendimento Educacional Especializado,
a respeito dos estudantes considerados da educação especial, matriculados na
escola, mas que não são atendidos por este serviço.

14° Professor do Atendimento Educacional Especializado na área da


Deficiência Auditiva/AEE/DA - além das qualificações descritas no caput do
Parágrafo 8°:

I - Promover a aprendizagem da Língua Portuguesa na modalidade escrita, no


Atendimento Educacional Especializado;
II - Promover a aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais (Libras), no
Atendimento Educacional Especializado, caso não haja professor de Libras
atuando na unidade escolar;
III - Realizar, em conjunto com o professor de Libras (quando houver), avaliação
inicial do estudante surdo, a fim de conhecer sua forma de comunicação,
aprendizado e nível linguístico (Libras e Português);
IV - Planejar o trabalho a partir da avaliação do conhecimento que o estudante
possui, no que se refere ao uso da Libras e Língua Portuguesa;
V - Trabalhar preferencialmente através de projetos, elaborando os planejamentos
conforme as necessidades educacionais do estudante;
VI - Conhecer as áreas de interesses do estudante para que estas possam
contribuir e enriquecer as propostas de trabalho, colaborando assim com a
aprendizagem;
VII – Planejar suas atividades em conjunto com o professor de Libras (quando
houver);
VIII - Trabalhar de forma articulada com o professor de Libras (quando houver),
para qualificar e intensificar a aprendizagem do estudante surdo;
IX - Utilizar estratégias diferenciadas, envolvendo recursos visuais, que vão
facilitar, auxiliar e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, fazendo uso de
material concreto e elementos como imagens, desenhos, pinturas, maquetes,
impressões, objetos em miniaturas, fotografias, vídeos ilustrativos, teatro, dentre
outros;
X - Produzir, sempre que necessário, materiais didáticos e recursos pedagógicos,
que visem auxiliar e contribuir com o estudante surdo, na elaboração do
conhecimento;
XI - Oportunizar momentos de trocas entre os estudantes surdos, a fim de que
possam expressar suas ideias, interagir entre si, adquirir e trocar informações e
aprimorar sua língua, proporcionando assim, um ambiente linguístico favorável ao
desenvolvimento pleno de suas competências;
XII - Identificar o nível de interlíngua (IL1, IL2 e IL3) do estudante surdo, e a partir
deste ponto, planejar as atividades e intervenções necessárias;
XIII - Pesquisar os significados das palavras, conceitos e como se dá a
organização delas nas frases e textos de diferentes contextos, levando o
estudante a perceber a estrutura da língua por meio de atividades diversificadas;
XIV - Priorizar o uso da língua pelo estudante surdo, trabalhando a gramática
como ferramenta para a compreensão do funcionamento da língua;
XV - Desenvolver a competência gramatical, linguística e textual dos estudantes,
para que sejam capazes de gerar sequências linguísticas bem formadas;
XVI - Expor os alunos à leitura e à produção de diferentes gêneros e tipos
textuais, com o objetivo de contribuir para o aprendizado da Língua Portuguesa;
XVII - Compreender os níveis de leitura que o estudante surdo percorre, a fim de
ofertar estratégias pedagógicas que favoreçam o aprendizado;
XVIII – Estudar, conhecer e entender quem é o estudante surdo, sua língua
(Libras), aquisição de Português na modalidade escrita, educação bilíngue,
didática e aprendizagem visual, dentre outros, para compreender de que forma se
dá seu aprendizado;
XIX - Orientar o professor da classe regular, quanto às adaptações curriculares,
estratégias, metodologia e avaliação do estudante surdo, além de propor
intervenções, que possibilitem a efetiva participação do mesmo no ensino regular;
XX - Trocar informações com os professores que atendem o estudante surdo, a
respeito de necessidades e dificuldades, visando melhor adequação das
estratégias de ensino;
XI - Orientar os profissionais que compõe a unidade escolar, frente a questões
específicas relacionadas a área da surdez e ao uso da Libras;
XXII - Avaliar no decorrer do ano, com a participação do professor de Libras
(quando houver), as aquisições, aprendizados e mudanças de nível linguístico,
ocorridas pelos estudantes que ingressaram nesse atendimento;
XXIII - Elaborar relatório descritivo e individual de cada estudante ao final de cada
ano, onde conste toda a sua evolução, nível linguístico, aprendizados, bem como
o trabalho desenvolvido;
XXIV - Manter registro diário das suas atividades e atendimentos;
XXV - Participar de capacitações na área de educação, visando o seu
aprimoramento na área de atuação;
XXVI -Participar de reuniões e conselhos de classe na unidade escolar onde o
estudante está matriculado;
XXVII - Organizar um arquivo físico e ou virtual de documentos do estudante, que
deverá permanecer na sala do AEE, contendo todos os documentos atualizados,
como o diagnóstico, parecer de inclusão no serviço, relatórios de assessorias e
orientações realizadas na escola, avaliação inicial, planejamento, registros dos
atendimentos e relatório final.

15° Todos os Professores da área da Educação Especial:


I - Participar das atividades pedagógicas da escola, como: reuniões, assessorias,
cursos de formação continuada, entre outros;
II - Participar de reuniões para estudos, assessorias e orientação técnica referente
ao trabalho realizado no atendimento ao estudante, no âmbito das instituições
gestoras;
III - Participar do conselho de classe, contribuindo com informações referentes ao
desenvolvimento acadêmico dos estudantes, contribuindo propositivamente para
a avaliação qualitativa/descritiva dos mesmos;
IV - Participar da elaboração, execução e avaliação do Político Pedagógico da
escola;
V - Ter fluência na língua indígena/etnia para atuar com os estudantes indígenas;
VI - Cumprir a carga horária de hora aula para a qual foi contratado integralmente
na unidade escolar.

Disposições Finais –
a) Os professores só poderão assumir ou ser designados para as funções
relacionadas às atribuições para a qual foram contratados, não podendo,
por exemplo, assumir aulas na eventual falta de professor regente, mesmo
na ausência do estudante;
b) Nenhum estudante com Deficiência (Física, Sensorial, Intelectual) e TEA,
deve ser dispensado na eventual ausência do Professor de Educação
Especial, Professor Bilíngue e Intérprete, devendo a escola se organizar
para melhor atender as necessidades específicas desse(s) estudantes(s);
c) Denomina-se Turmas Regulares, as turmas com matrícula de estudante
com e sem deficiência, em escolas de Educação Básica;
d) Denomina-se Escola Bilíngue para Surdos, a unidade escolar com oferta
de educação básica exclusiva para estudantes surdos, tendo a Libras
como primeira língua de instrução e o Português como segunda língua, na
modalidade escrita;
e) Denomina-se Turmas Bilíngues para Surdos, as turmas com matrículas
exclusivas de estudantes surdos, em escolas de Educação Básica, tendo a
Libras como primeira língua de instrução e o Português, como segunda
língua, na modalidade escrita.

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