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Terapia Cognitivo-Comportamenta - Judith Beck Cap. 10

Este capítulo discute a importância de identificar emoções na terapia cognitivo-comportamental e diferenciar pensamentos de emoções. O terapeuta ajuda o paciente a nomear suas emoções com mais precisão e entender como pensamentos automáticos influenciam suas reações emocionais. Um quadro de emoções pode ajudar o paciente a associar situações vividas a nomes de emoções.

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Sônia Oliveira
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Terapia Cognitivo-Comportamenta - Judith Beck Cap. 10

Este capítulo discute a importância de identificar emoções na terapia cognitivo-comportamental e diferenciar pensamentos de emoções. O terapeuta ajuda o paciente a nomear suas emoções com mais precisão e entender como pensamentos automáticos influenciam suas reações emocionais. Um quadro de emoções pode ajudar o paciente a associar situações vividas a nomes de emoções.

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Capítulo 10

IDENTIFICANDO EMOÇÕES

A s emoções são de importância fundamental na terapia cognitivo-comportamental. Além


disso, os principais objetivos do tratamento são o alívio dos sintomas (especialmente redução
do nível de sofrimento do paciente) e a remissão do transtorno.
Emoções negativas intensas são dolorosas e podem ser disfuncionais se interferirem na
capacidade do paciente para pensar, resolver problemas, atuar com eficiência ou obter satisfação.
Pacientes com um transtorno psiquiátrico frequentemente vivenciam uma intensidade de
emoções que pode parecer excessiva ou inadequada à situação. Sally, por exemplo, sentiu uma
culpa enorme e depois tristeza quando teve que cancelar um simples evento social com sua
colega de quarto. Ela também ficou extremamente ansiosa diante da ideia de ir procurar um
professor para pedir ajuda. No entanto, a intensidade e a qualidade das emoções da paciente
fazem sentido quando você reconhece a força dos pensamentos automáticos e das crenças (em
geral muito dolorosos) que foram ativados.
É importante tomar conhecimento e ter empatia com a forma como o paciente se sente e evitar
duvidar ou se contrapor às emoções dele. Avalie os pensamentos e as crenças que estão
subjacentes ao sofrimento do paciente para reduzir sua disforia; não avalie suas emoções.
No entanto, você não vai discutir todas as situações em que o paciente se sente disfórico – você
vai usar a sua conceituação do paciente para decidir quais problemas são mais importantes. Em
geral, os problemas mais importantes são aqueles associados a altos níveis de sofrimento. Os
problemas com os quais o paciente parece estar tendo um nível “normal” de sofrimento
costumam ser menos importantes. O objetivo da terapia cognitivo-comportamental não é se
livrar de todo o sofrimento; emoções negativas fazem parte da riqueza da vida, tanto quanto as
emoções positivas, e servem a uma função importante, da mesma forma que a dor física
geralmente nos alerta para problemas potenciais que poderão precisar ser abordados.
Além disso, você vai procurar aumentar as emoções positivas do paciente por meio da
discussão (em geral relativamente breve) dos seus interesses, eventos positivos que ocorreram
durante a semana e lembranças positivas. Frequentemente, você vai sugerir prescrições de
exercícios de casa que objetivem o aumento no número de atividades que o paciente
provavelmente conseguirá dominar e nas quais obterá prazer (veja o Capítulo 6).
Este capítulo explica como:

• Diferenciar pensamentos automáticos de emoções.


• Distinguir as emoções.
• Nomear as emoções.
• Classificar a intensidade das emoções.
DISTINGUINDO PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS DE EMOÇÕES
Muitos pacientes não entendem claramente a diferença entre seus pensamentos e suas
emoções. Você vai se empenhar em buscar um sentido na experiência do paciente e compartilhar
com ele a sua compreensão disso. Você vai ajudá-lo de forma continuada e sutil a olhar para
suas experiências sob a perspectiva do modelo cognitivo.
Você vai organizar o material que o paciente apresenta dentro das categorias do modelo
cognitivo: situação, pensamento automático e reação (i. e., emoção, comportamento e resposta
fisiológica). Esteja alerta a ocasiões em que o paciente possa confundir seus pensamentos com as
emoções. Nesses momentos, com base no andamento da sessão, nos objetivos dele e na força da
colaboração, você decidirá:

• Ignorar a confusão.
• Abordar no momento (sutil ou explicitamente) ou
• Abordar mais tarde.

Na maior parte do tempo, denominar erroneamente um pensamento como se fosse um


sentimento é relativamente pouco importante dentro de um determinado contexto, e você
poderá fazer uma correção sutil.
TERAPEUTA: Quando nós definimos a pauta, você mencionou que queria conversar a respeito
do telefonema para o seu irmão?
PACIENTE: É. Eu liguei para ele umas duas noites atrás e ele me pareceu meio distante.
TERAPEUTA: E como você estava se sentindo emocionalmente?
PACIENTE: Eu senti como se ele realmente não quisesse falar comigo, como se nem se
importasse por eu ligar ou não.
TERAPEUTA: Então, quando você teve os pensamentos “Ele realmente não quer conversar. Ele
nem se importa que eu liguei” como você se sentiu emocionalmente? Triste? Irritada? Alguma
outra coisa?
Em outra sessão, considerei a confusão importante porque eu queria ensinar a Sally como
avaliar seus pensamentos usando o Registro de Pensamentos (página 216). Deliberadamente,
decidi discriminar os dois, julgando ser importante fazer isso naquele momento e que o
andamento da sessão não seria interrompido indevidamente e dados importantes não seriam
esquecidos.
TERAPEUTA: Houve alguma vez durante esta semana em que você pensou em sair para dar
uma caminhada?
PACIENTE: Sim, algumas vezes.
TERAPEUTA: Consegue se lembrar de uma vez especificamente?
PACIENTE: Ontem à noite, após o jantar, eu estava limpando... Eu não sei.
TERAPEUTA: Como você estava se sentindo emocionalmente?
PACIENTE: [expressando pensamentos] Ah, eu estava achando que não adiantaria nada, que
isso provavelmente não iria me ajudar.
TERAPEUTA: Esses são pensamentos importantes. Voltaremos a avaliá-los em seguida, mas
primeiro eu gostaria de examinar a diferença entre pensamentos e sentimentos. Ok?
PACIENTE: Claro.
TERAPEUTA: Sentimentos são o que você sente emocionalmente – geralmente eles são uma
palavra, como tristeza, raiva, ansiedade, etc. (pausa) Pensamentos são ideias que você tem;
você os pensa em palavras ou em quadros ou imagens. (pausa) Entende o que eu digo?
PACIENTE: Acho que sim.
TERAPEUTA: Então vamos voltar no tempo para ontem à noite, quando você pensou em sair
para dar uma caminhada. Que emoção você estava sentindo?
PACIENTE: Triste, eu acho.
TERAPEUTA: E os seus pensamentos eram: “Isto não adianta nada. Eu nunca vou melhorar”?
PACIENTE: Sim.
Nesses exemplos, Sally inicialmente nomeou pensamentos como se fossem sentimentos. Às
vezes, o paciente faz o inverso, isto é, nomeia uma emoção como pensamento.
TERAPEUTA: Quando você entrou no seu quarto vazio, Sally, o que passou pela sua cabeça?
PACIENTE: Eu estava triste, solitária, realmente deprimida.
TERAPEUTA: Então você se sentiu triste, solitária e deprimida. Que pensamento ou imagem fez
você se sentir assim?

Importância de Distinguir entre as Emoções


Você conceitua continuamente os problemas do paciente, procurando entender a experiência
dele, seu ponto de vista e como suas crenças subjacentes dão origem a pensamentos automáticos
específicos em uma situação específica, influenciando suas emoções e seu comportamento. A
conexão entre pensamentos, emoção e comportamento do paciente deve fazer sentido. Você vai
investigar mais profundamente quando o paciente relatar uma emoção que parece não se
encaixar no conteúdo dos pensamentos automáticos, como na transcrição a seguir.
TERAPEUTA: Como você se sentiu quando sua mãe não ligou de volta em seguida?
PACIENTE: Eu estava triste.
TERAPEUTA: O que estava passando pela sua cabeça?
PACIENTE: Eu estava pensando: “E se aconteceu alguma coisa com ela? Talvez tenha algo
errado”.
TERAPEUTA: E você se sentiu triste?
PACIENTE: Sim.
TERAPEUTA: Eu estou um pouco confusa porque para mim eles se parecem mais com
pensamentos ansiosos. Havia mais alguma coisa passando pela sua cabeça?
PACIENTE: Não tenho certeza.
TERAPEUTA: Que tal se fizermos você imaginar a cena? [ajudando a paciente a lembrar-se
vividamente da cena em forma de imagens] Você disse que estava sentada ao lado do telefone,
esperando que ela ligasse?
PACIENTE: E então eu pensei: “E se aconteceu alguma coisa? Talvez tenha algo errado”.
TERAPEUTA: O que acontece a seguir?
PACIENTE: Eu estou olhando para o telefone e fico chorosa.
TERAPEUTA: O que está passando pela sua cabeça?
PACIENTE: Se alguma coisa acontecesse à minha mãe, não restaria mais ninguém que se
importe comigo.
TERAPEUTA: “Não restaria mais ninguém que se importe comigo.” Como esse pensamento fez
você se sentir?
PACIENTE: Triste. Realmente triste.
Essa interação começou com uma discrepância. Eu estava alerta e, por isso, pude identificar
uma inconsistência entre o conteúdo do pensamento automático e a emoção a ele associada. Eu
pude, então, ajudar Sally a recuperar um pensamento automático importante, usando uma
evocação por meio de imagens. Se eu tivesse optado por focar nos pensamentos ansiosos, teria
deixado passar a preocupação central de Sally. Embora pudesse ter sido útil focar em um
pensamento menos nuclear, encontrar e trabalhar os pensamentos automáticos-chave
geralmente acelera a terapia.
DIFICULDADE PARA NOMEAR AS EMOÇÕES
A maioria dos pacientes nomeia fácil e corretamente as suas emoções. Alguns, porém,
apresentam um vocabulário relativamente empobrecido para as emoções; outros compreendem
intelectualmente as denominações emocionais, mas têm dificuldade em nomear suas próprias
emoções específicas. Em qualquer um dos casos, é útil que se faça o paciente vincular suas
reações emocionais em situações específicas aos seus nomes. Criar um “Quadro de Emoções”
como o da Figura 10.1 ajuda o paciente a aprender a nomear suas emoções de modo mais
efetivo. Ele poderá listar situações atuais ou anteriores em que sentiu uma determinada emoção
e consultar o quadro sempre que estiver tendo dificuldade de expressar como se sentiu.

Irritada Triste Ansiosa


1.Irmão cancela planos comigo. 1.Mamãe não retorna telefonema. 1.Vendo o quanto minha conta bancária está
baixa.
2.Amiga não devolve minha bolsa de ginástica. 2.Sem dinheiro suficiente para sair de férias. 2.Anúncio de que poderemos ter um tornado.
3.Motorista da van deixa tocar música muito 3.Nada para fazer no sábado. 3.Encontrando um inchaço no pescoço.
alto.

FIGURA 10.1. Exemplo de Quadro de Emoções.

TERAPEUTA: Eu gostaria de usar alguns minutos para conversarmos sobre emoções diferentes,
para que possamos entender melhor como você se sente nas diferentes situações. Ok?
PACIENTE: Claro.
TERAPEUTA: Você consegue se lembrar de algum momento em que se sentiu irritada?
PACIENTE: Hum, sim... Quando o meu irmão cancelou nossos planos de ir assistir a um filme;
esqueci qual era o filme, mas eu realmente queria ir. De qualquer maneira, ele me disse que
em vez disso ia sair com seus amigos...
TERAPEUTA: E o que estava passando pela sua cabeça?
PACIENTE: Quem ele pensa que é? Eu não faria isso com ele. Ele devia me tratar melhor.
TERAPEUTA: E você se sentiu...
PACIENTE: Furiosa.
Aqui, eu fiz a paciente se lembrar de um acontecimento específico em que sentiu uma
determinada emoção. A partir da sua descrição, pareceu que ela havia identificado corretamente
a sua emoção. Como eu queria me certificar, pedi-lhe que identificasse seus pensamentos
automáticos. O conteúdo dos pensamentos automáticos se adequou à emoção mencionada.
A seguir, pedi que a paciente se lembrasse de outras ocasiões em que se sentiu irritada, triste e
ansiosa. Mais uma vez, perguntei sobre pensamentos automáticos específicos nessas situações
para me assegurar de que ela estava nomeando suas emoções adequadamente. Criamos, então,
um Quadro de Emoções (Figura 10.1). Pedi que a paciente o consultasse na sessão e em casa
sempre que estivesse tendo dificuldades para nomear o que estava sentindo.
Com a maioria dos pacientes, não é necessário usar essa técnica para diferenciar emoções.
Outros podem se beneficiar de uma rápida discussão similar à descrita anteriormente. Alguns se
beneficiam de uma lista de emoções negativas (veja a Figura 10.2) e de uma breve discussão.
Triste, deprimido, solitário, infeliz
Ansioso, preocupado, temeroso, assustado, tenso
Bravo, furioso, irritado, incomodado
Envergonhado, constrangido, humilhado
Decepcionado
Enciumado, com inveja
Culpado
Magoado
Desconfiado

FIGURA 10.2. Emoções Negativas.


CLASSIFICANDO OS GRAUS DE EMOÇÃO
Por vezes, é importante que o paciente não só identifique suas emoções, mas também
quantifique o grau da emoção que está experimentando. Alguns têm crenças disfuncionais
quanto à experiência da emoção (Greenberg, 2002; Holland, 2003; Leahy, 2003) – por exemplo,
achando que se sentirem apenas um pouco de angústia, ela irá aumentar e se tornar intolerável.
Aprender a classificar a intensidade das emoções ajuda o paciente a testar essa crença.
Além disso, você vai avaliar se o questionamento e a resposta adaptativa a um pensamento ou
crença foram efetivos, para que possa julgar se uma cognição requer mais investigação. Muitas
vezes, não conseguir fazer isso o levará a concluir inadequadamente que uma intervenção teve
sucesso, e você poderá se direcionar prematuramente para o pensamento ou problema seguinte.
Ou pode acontecer o oposto – você continua a discutir um pensamento automático ou uma
crença, não percebendo que o paciente já não está mais angustiado por aquilo.
Por fim, medir a intensidade de uma emoção em uma determinada situação ajuda você e o
paciente a determinar se tal situação justifica um exame mais detalhado. Uma situação que é
menos carregada emocionalmente pode ser menos valiosa para ser discutida do que uma que é
mais angustiante para o paciente, na qual crenças importantes podem ter sido ativadas.
A maioria dos pacientes aprende a julgar a intensidade de uma emoção com facilidade.
TERAPEUTA: Como você se sentiu quando sua amiga disse: “Desculpe, eu não tenho tempo
agora”?
PACIENTE: Muito triste, eu acho.
TERAPEUTA: Se 100% for o mais triste que você já se sentiu ou poderia imaginar se sentir e 0%
for completamente não triste, o quanto você se sentiu triste quando ela disse: “Desculpe, eu
não tenho tempo agora”?
PACIENTE: Uns 75%.
Alguns pacientes têm dificuldade ou não gostam de determinar um número específico para a
intensidade. Você pode simplesmente pedir que eles classifiquem se experimentaram a emoção
“um pouco”, “uma quantidade média”, “muito” ou “completamente.” Se mesmo isso for difícil,
desenhar uma escala poderá ajudar:

TERAPEUTA: Como você se sentiu quando sua amiga disse: “Desculpe, eu não tenho tempo
agora”?
PACIENTE: Triste.
TERAPEUTA: O quanto você se sentiu triste, de 0 a 100%?
PACIENTE: Não tenho certeza. Não sou boa com números.
TERAPEUTA: Você acha que se sentiu um pouco triste? Uma quantidade mediana de tristeza?
Muito triste? Ou completamente triste?
PACIENTE: Quais eram as opções mesmo?
TERAPEUTA: Aqui, deixe-me desenhar uma escala. Sua tristeza – você diria (apontando para a
escala) que estava só um pouco, meio triste, muito triste ou completamente triste?
PACIENTE: Oh, muito triste.
TERAPEUTA: Ok, já temos a nossa escala. Vamos ver o quanto ela é útil. Você esteve triste
alguma outra vez durante esta semana?
PACIENTE: Sim, ontem à noite quando eu fiquei trancada do lado de fora do quarto.
TERAPEUTA: Use a sua escala como guia. O quanto você se sentiu triste?
PACIENTE: Bem, entre médio e muito triste.
TERAPEUTA: Bom. Agora, você acha que poderia usar esta escala como um guia sempre que
estiver tentando identificar o quanto está triste?
PACIENTE: Sim, eu posso fazer isso.
USANDO A INTENSIDADE EMOCIONAL PARA GUIAR A TERAPIA
O paciente pode não se dar conta de quais situações ele deve trazer para discussão. Você
poderá lhe pedir que classifique o grau de sofrimento que ele ainda está vivenciando para decidir
se a discussão de uma determinada situação provavelmente irá ajudar. Na transcrição seguinte,
eu percebo rapidamente que é provável que Sally e eu não conseguiremos muita coisa se
focarmos em uma situação inicial que ela descreveu:
TERAPEUTA: Então um dos problemas sobre o qual você quer conversar tem a ver com sua
colega de quarto?
PACIENTE: É.
TERAPEUTA: Aconteceu alguma coisa nesta semana?
PACIENTE: Bem, eu me senti mal quando ela saiu com o namorado dela em vez de sair comigo.
TERAPEUTA: O quanto você se sentiu mal, de 0 a 100%?
PACIENTE: Eu não sei. Talvez uns 25%.
TERAPEUTA: E agora?
PACIENTE: (Pensa) Menos.
TERAPEUTA: Parece que essa não foi uma situação terrivelmente perturbadora. Houve algum
outro momento nesta semana em que você ficou muito incomodada com ela?
Em resumo, seu objetivo é obter um quadro claro das situações que estão causando sofrimento
ao paciente. Você o ajuda a diferenciar claramente seus pensamentos das suas emoções. Você
desenvolve empatia com as emoções dele durante todo esse processo e ajuda-o a avaliar o
pensamento disfuncional que influenciou o seu humor.

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