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O Caminho de Volta É o Caminho Da Restauração

O documento discute como recuperar o primeiro amor por Deus quando ele começa a se deteriorar. Cristo propõe três passos: 1) Lembrança do tempo com Deus, 2) Arrependimento por ter perdido o primeiro amor, 3) Voltar às práticas espirituais de antes. O caminho é se lembrar com saudade, chorar em arrependimento e então retomar as ações que expressavam o amor por Deus no início da jornada cristã.

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O Caminho de Volta É o Caminho Da Restauração

O documento discute como recuperar o primeiro amor por Deus quando ele começa a se deteriorar. Cristo propõe três passos: 1) Lembrança do tempo com Deus, 2) Arrependimento por ter perdido o primeiro amor, 3) Voltar às práticas espirituais de antes. O caminho é se lembrar com saudade, chorar em arrependimento e então retomar as ações que expressavam o amor por Deus no início da jornada cristã.

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O caminho de volta é o caminho da restauração.

Foi o próprio Senhor Jesus quem propôs esse caminho:


“Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta à prática das primeiras obras; quando não,
brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal se não te arrependeres.” Apocalipse 2.5

I. ÉFESO, UMA IGREJA SINGULAR


1. Paulo em Éfeso. O Evangelho chegou a Éfeso, a mais notável metrópole da Ásia Menor,
2. A solidez doutrinária de Éfeso. Paulo afirma que esteve durante três anos (At 20.31) admoestando a cada crente
daquela igreja, ensinando que o objetivo magnífico está na publicação do compromisso de Jesus de construir uma
igreja gloriosa, madura e de um ministério sem ‘mácula, nem ruga’ (Ef 5.27). 
3. Uma igreja de ministros excelentes. Além de Paulo, a igreja em Éfeso foi pastoreada, também, por Timóteo 

II. O PROBLEMA DE ÉFESO


1. Um grave problema. A queixa do Senhor contra essa igreja foi o abandono do primeiro amor. A vitalidade
espiritual que surge do amor pelo Senhor que eles possuíam, degenerou para uma rotina ortodoxa. Eram poderosos
nas Escrituras, mas atrofiados na prática do amor. Cristo exige de cada igreja devoção total e rejeita aqueles
membros indiferentes e desanimados. A vida cristã exige comprometimento tanto emocional quanto intelectual com
Cristo, o evitar a indiferença, e a exortação a manter o zelo pelo Senhor. É o que o próprio Jesus ensina-nos com o
homem que edificou a sua casa na rocha (Mt 7.24), que devemos não apenas ouvir, mas também praticar a sua
palavra. Este é o grande desafio da práxis cristã: ouvir, aprender e agir segundo as Escrituras. “Ortodoxia sem
ortopraxia” é incompatível com o ensinamento das Escrituras.
Amnésia do amor. Sendo o primeiro amor tão sublime e inefável, pode alguém vir a esquecê-lo? 

Cristo mencionou, no versículo acima, três passos práticos que devemos dar a fim de voltar ao primeiro amor:
1) Lembrança (lembra-te)
2) Arrependimento (Arrependimento)
3) Recomeço (volta à prática das primeiras obras)
LEMBRANÇA
O primeiro passo é um ato de recordação, de lembrança do tempo anterior à perda do primeiro amor. Não há
melhor maneira de retomá-lo do que esta: relembrar os primeiros momentos da nossa fé, da nossa experiência com
Deus. O profeta Jeremias declarou:
Quero trazer à memória o que me pode dar esperança (Lm 3.21).
Algumas lembranças têm o poder de produzir em nós um caminho de restauração. Muitas vezes, não nos damos
conta do que temos perdido. Uma boa forma de dimensionar as nossas perdas é contrastar o que estamos vivendo
hoje com o que já experimentamos anteriormente em Deus.
Recordo-me de uma ocasião em que fui visitar os meus pais e entrei no quarto que, quando solteiro, eu
compartilhava com os meus irmãos. O simples fato de eu entrar naquele ambiente trouxe à minha memória
inúmeras lembranças.
Revivi em minha mente os momentos de oração e intimidade com Deus que eu havia passado lá. Recordei,
emocionado, as horas que, diariamente, eu passava ali, trancado em oração! Sem que ninguém me falasse nada,
percebi que a minha vida de oração já não era como antes. Aquelas lembranças ocasionaram na época uma
retomada da minha dedicação à oração, e, até mesmo hoje, ao reco aqueles momentos da poderosa visitação de
Deus que eu vivi naquele quarto, sinto-me motivado a resgatar o que deixei de lado.
Contudo, a lembrança em si daquilo que eu havia provado lá na casa dos meus pais não produziu mudança alguma.
Ela simplesmente trouxe um misto de saudade, tristeza e arrependimento, pelo fato de eu ter deixado de lado algo
tão importante. E esta é exatamente a segunda atitude que Jesus pediu aos irmãos de Éfeso: Arrepende-te!
ARREPENDIMENTO
Não basta ter saudades de como as coisas eram anteriormente. É preciso que sintamos dor por termos perdido o
nosso primeiro amor. Precisamos lamentar, chorar e clamar pelo perdão de Deus.
É imperativo reconhecer que a perda do primeiro amor é mais do que um desânimo ou qualquer outra crise
emocional; é um pecado de falta de amor, de desinteresse para com Deus!
À semelhança dos profetas do Antigo Testamento, Tiago definiu como devemos nos posicionar em arrependimento
diante do Senhor. Deve haver choro, lamento e humilhação.
Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo
dobre, limpai o coração. Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa
alegria, em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará (Tg 4.8-10)
O fato de nos humilharmos perante o Senhor é o caminho para a exaltação (restauração) diante dele. Se
reconhecermos que abandonamos o nosso primeiro amor, teremos que separar rapidamente um tempo para orar e
chorar em arrependimento diante do Senhor e para buscarmos uma renovação.
Eu sei que recordar e chorar pelo passado também não é a cura em si, mas é um passo nessa direção! E um estágio
de preparação, por assim dizer.
Por isso, o conselho proposto pelo Senhor na carta à igreja de Éfeso ainda tem um terceiro passo prático: Volta à
prática das primeiras obras! Portanto, não basta apenas reviver as lembranças e chorarmos. Temos de voltar a fazer
o que abandonamos!
RECOMEÇO
E necessário um recomeço, ou seja, retornar ao que fazíamos no início da caminhada de fé.
Essas primeiras obras a que Cristo se refere não são o primeiro amor em si, mas estão atreladas a ele. Elas são uma
forma de expressar e alimentar o nosso primeiro amor. Elas têm a ver com a como buscávamos o Senhor antes e
também com a maneira como nós o servíamos.
Jesus não protestou porque os efésios não o amavam mais, e sim por que já não o amavam como anteriormente!
Precisamos mais do que o reconhecimento da nossa perda. Precisamos voltar a agir como no início da nossa
caminhada com Cristo. É resgatar o nosso amor ao Senhor e dar-lhe nada menos que nosso amor total!
Separe um tempo para estar em oração e avaliação da sua vida e relacionamento com Cristo. Reflita e, se
necessário, escreva as suas conclusões. E, se houver o menor sinal de deterioração em seu amor para com o
Senhor, inicie imediatamente o caminho de volta.

A essência da vida cristã está exatamente na experiência do primeiro amor.


Quando este primeiro amor começa a se transformar em rotina diária, é um sinal de alerta de que a verdadeira
experiência cristã está se esfriando.
O segredo é fazer o efeito do primeiro amor permanecer em nossas vidas. O primeiro amoré o selo identificador de
um relacionamento. Ele é o fruto de uma tomada de decisão, de uma entrega pessoal, de um envolvimento
existencial.
Promessa aos vencedores: “Ao que vencer dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de
Deus” (v.7). A nossa glorificação e o nosso galardão estão condicionados à perseverança em servir ao Senhor (Mt
24.13; 1 Co 15.1,2; Hb 3.14; Ap 2.10; 3.11; Rm 8.18). “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato
e de verdade.” (1Jo 3.18)
AMOR INCORRUPTÍVEL
Embora haja um caminho de volta para quem perdeu o primeiro amor não precisamos chegar a esse ponto.
Podemos ser preventivos e evitar essa perda. Com isso em mente, cito a declaração do apóstolo Paulo no
encerramento da sua epístola aos Efésios:
A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com AMOR INCORRUPTÍVEL (Ef 6.24, NVI
– grifo do autor).
O texto fala de graça aos que amam nosso Senhor; ou seja, não se trata da graça que qualquer um pode usufruir,
senão daquela que é ativada por um comportamento específico: o amor incorruptivel para com Cristo.
Algumas versões bíblicas empregam um termo diferente na tradução desse texto e usam a expressão amor sincero.

De qualquer forma, o amor puro e sincero é o que não se corrompe, que traz em si a perpetuidade, que dura para
sempre.

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