0% acharam este documento útil (0 voto)
74 visualizações22 páginas

Air Plast 2

O documento discute a substituição parcial de poliol e isocianato por PET micronizado na formulação de espumas de poliuretano. Isso pode reduzir custos de produção sem comprometer as propriedades mecânicas, desde que o PET seja adequadamente micronizado e a formulação seja ajustada. Testes demonstraram que espumas com PET apresentaram propriedades mecânicas similares ou superiores às espumas convencionais.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
74 visualizações22 páginas

Air Plast 2

O documento discute a substituição parcial de poliol e isocianato por PET micronizado na formulação de espumas de poliuretano. Isso pode reduzir custos de produção sem comprometer as propriedades mecânicas, desde que o PET seja adequadamente micronizado e a formulação seja ajustada. Testes demonstraram que espumas com PET apresentaram propriedades mecânicas similares ou superiores às espumas convencionais.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 22

Apresentação

O Uso do Poli-Etileno Tereftalato-PET


micronizado como componente na
formulação de espumas de poliuretano,
em substituição de parte do poliol e da
parte correspondente do isocianato, como
agente de diminuição de custo de
produção e de melhoria das propriedades
mecânicas, sem alteração dos processos
de produção.
O ESTUDO EM FOCO DIZ RESPEITO À INSERÇÃO DO POLI-ETILENO
TEREFTALATO, OU SIMPLESMENTE PET, MICRONIZADO, NA
FORMULAÇÃO DE ESPUMA DE POLIURETANO, COMO SUBSTITUTO DE
PARTE DO POLIOL E DO ISOCIANATO.
MUITOS TESTES E ANÁLISES PARA SE OBTER COMPONENTES
SUBSTITUTOS NA FORMULAÇÃO DE ESPUMAS DE POLIURETANO TEM
SIDO OBJETO DE MÉRITO POR MUITOS PESQUISADORES E EMPRESAS
SETORIAIS.
SABE-SE, CONTUDO, QUE A GRANDE MAIORIA DOS PRODUTOS
ENCONTRADOS, E APLICADOS COMO CARGA, OU NÃO SÃO VIÁVEIS
ECONOMICAMENTE, OU INTERFEREM NEGATIVAMENTE NAS
PROPRIEDADES MECÂNICAS DAS ESPUMAS.
O Desenvolvimento
 Assim, foi desenvolvida a formulação de
espuma de poliuretano com um componente
micro granulométrico( no caso o Pet),buscando
manter os mesmos processos de produção.
 Dessa forma o Pet micronizado em
granulometrias de até 200 mesh, interage com o
restante dos componentes convencionais
passando a fazer parte da formulação e não
sendo considerado carga, visto que mantém as
propriedades mecânicas e elimina o teor de
cinzas.
O PET
 Polímero termoplástico do grupo poliester,
obtido pelo processo de policondensação
em massa, composto pelos monômeros
tereftalato de dimetila, que é um sólido
com ponto de fusão de 140ºC, e o glicol
etilênico, líquido, com ponto de ebulição
de 197ºC
 Preparado a 280ºC
Plástico de Engenharia
 Material termoplástico de alta resistência
mecânica, térmica e química, amplamente
utilizado como embalagem nas indústria
de refrigerantes gaseificados, águas,
sucos e alimentos. Tem também aplicação
na indústria têxtil como fibra, além de
grande uso na indústria automobilística
como artefatos .
Produtos nos quais o Pet é
utilizado.
A Micronização
A micronização do Poli-Etileno Tereftalato-
PET se fez necessária para compatibilizar
a temperatura de fusão do mesmo, com a
temperatura máxima encontrada durante o
processo de expansão da espuma.
 A granulometria ideal está entre 250 e 400
mesh, partículas maiores conferem um
toque áspero à espuma
 Parafacilitar o processo de micronização
e possibilitar a interação entre o Pet e o
PU, foi necessário proceder à alteração de
alguns aspectos reológicos do Pet.
Processos de fabricação
 Não é necessário proceder alterações nos
processos de fabricação.
 No caso de máquinas de pressão, pode-
se alterar a forma de alimentação e usar o
Pet com granulometria abaixo de 40
microns.
 O material nesta granulometria não
decanta, e tampouco oferece risco de
abrasividade ao equipamento
A Formulação
 Nasimples substituição de fração do poliol
e do isocianato, deve-se apenas ajustar a
fórmula de acordo com os métodos
normais de espumação, levando-se em
conta a temperatura ambiente e
particularidades dos demais
componentes.
Tabela sugestiva de substituição de
poliol/isocianato por Pet micronizado

Densidade Substituir com até


De D7 até D17 10% de Pet
De D17 até D33 15%/20% de Pet
De D33 até D45 25% de Pet
De D45 até D80 30% de Pet
De D80 até D300 40% de Pet
A tabela acima apenas sugere valores de
substituição, com base em estudos e
experimentos já realizados. Mas abre
espaço para que o formulador de espuma
encontre outros valores que melhor se
enquadre em sua fórmula.
ESTUDO DE CASO

 Bloco retangular de espuma com Pet


 Processo de produção: Caixote
 Fórmula produção
 Em partes(%) em Kg( fator 220)
 Poliol......80 l76,000
 Pet ........20 44,000
 Àgua......2,8 6,l60
 Silicone..0,93 2,046
 Amina.....0,25 0,550
 Estanho..0,21 0,462
 TDI.........39,66 87,260
Características do bloco

 Medidas( em metros)
 Comprimento.......... 5,20
 Largura................... 1,90
 Altura...................... 1,00
 Outros:
 Densidade.............. D30,1
Propriedades mecânicas
 Força indentação(dureza) ........310 N
 Tensão Ruptura........................129 KPA
 Tensão alongamento................236%
 Tensão rasgo...........................680N/m
 Resiliência................................44%
 Teor cinzas..............................0,1%
Imagem do bloco
Comparativo entre resultados encontrados em bloco de espuma
padrão, espuma com carga, e espuma com Pet micronizado, na
resistência a tensão de ruptura (Kpa)-NBR 8515

140

120

100
Padrão
80
Pet
60 Carga

40

20

0
Resistência ao alongamento (%)- NBR 8515

250

200

150 Padrão
Pet
100 Carga

50

0
Resistência ao rasgamento (N/m)-NBR8516

700

600

500
Padão
400
Pet
300 Carga

200

100

0
Resiliência (%)- NBR8619

50
45
40
35
30 Padrão
25 Pet
20 Carga
15
10
5
0
Teor de cinzas (%)- NBR 149161

14

12

10
Padrão
8
Pet
6 Carga

0
Considerações finais
 Assim, a formulação de espuma de poliuretano
com Pet micronizado reológicamente adaptado,
e na granulometria ideal, foi prevista visando
obter um processo de produção de espuma
poliuretana que desempenhe suas funções com
a mesma eficiência e qualidade, demonstrando
praticidade e versatilidade, com redução de
custo de produção.

Você também pode gostar