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Fluencia Leitura 2ano Ensino Fundamental

O documento discute a avaliação de fluência em leitura realizada no Paraná em 2019, com foco nos 2o anos do ensino fundamental. A avaliação testa a fluência dos estudantes em ler palavras, pseudopalavras e um texto narrativo, e fornece dados sobre as habilidades e dificuldades dos leitores para planejar intervenções pedagógicas. O documento também aborda conceitos como alfabetização, letramento e fluência, e como esses processos são avaliados.

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Bruno Paizante
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Fluencia Leitura 2ano Ensino Fundamental

O documento discute a avaliação de fluência em leitura realizada no Paraná em 2019, com foco nos 2o anos do ensino fundamental. A avaliação testa a fluência dos estudantes em ler palavras, pseudopalavras e um texto narrativo, e fornece dados sobre as habilidades e dificuldades dos leitores para planejar intervenções pedagógicas. O documento também aborda conceitos como alfabetização, letramento e fluência, e como esses processos são avaliados.

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PROVA PARANÁ 2019

FLUÊNCIA EM LEITURA
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
OBJETIVOS
- Retomar conceitos de alfabetização e letramento;
- Compreender a consolidação dos processos que envolvem a fluência
em leitura;
- Conhecer o desenho do teste da avaliação em fluência e os perfis de
leitor;
- Dialogar sobre possibilidades de estratégias para o
trabalho de leitura;
- Conhecer práticas pedagógicas que focam no trabalho com a leitura
em sala de aula;
- Analisar e interpretar os resultados da avaliação
de fluência do município;
- Planejar ações de intervenção e monitoramento visando a melhoria
do resultado de aprendizagem dos estudantes.
ALFABETIZAÇÃO E
Os resultados da avaliação de 2018
LETRAMENTO
▪ O que significa estar alfabetizado?

▪ A alfabetização é a apropriação do Sistema


de Escrita Alfabética (Sistema Notacional).
O QUE É NECESSÁRIO PARA ESTAR ALFABETIZADO?

1. Compreender o que é um símbolo;


2. Discriminar as formas das letras;
3. Discriminar os sons da fala;
4. Captar o conceito de palavra;
5. Reconhecer sentenças.

(LEMLE, 2005, p. 7-15)


VÍDEO

ALFALETRAR CENPEC

(Publicado em 27 de jul de 2016)

Magda Soares nos mostra como três desenvolvimentos – o psicogenético, o


conhecimento das letras e a consciência fonológica – precisam se colocar em
movimento de forma articulada durante o processo de alfabetização.

Site: http://alfaletrar.org.br/

Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=JkWgYQzB7hg&t=243s
ALFABETIZAÇÃO

Segundo Magda Soares (1998), a alfabetização se faz


pelo domínio de uma técnica: grafar e reconhecer
letras, usar o papel, entender a direcionalidade da
escrita, pegar no lápis, codificar, estabelecer relações
entre sons e letras, de fonemas e grafemas; perceber
unidades menores que compõem o sistema de
escrita (palavras, sílabas, letras).
LETRAMENTO

▪ Letramento refere-se às práticas sociais de


leitura e escrita.
ALFABETIZAR E LETRAR?

▪ ...alfabetizar e letrar são duas ações distintas,


mas não inseparáveis, ao contrário: o ideal
seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler
e escrever no contexto das práticas sociais da
leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se
tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e
letrado (Soares, 1998, p. 47).
LEITURA
LEITURA

▪ Leitura não é apenas decodificação, é também compreensão e


crítica. Isso significa que o leitor precisa realizar ações sobre
o texto.

▪ É uma atividade complexa, em que o leitor produz sentidos a


partir das relações que estabelece entre as informações do
texto e seus conhecimentos.
LEITURA
LEITURA

São as práticas sociais que vivenciamos em nossas


ações de leitores competentes, que devem ser tomadas
como base para o ensino e o trabalho na sala de aula
com a leitura(…).
(BRASIL, 2012, p.08)

Quanto maior for a experiência de ouvir e ler textos,


mais elaborada será a produção de sentidos por parte
do leitor.
FLUÊNCIA
O que é fluência?

(flu:ên.ci:a)
sf.

1. Qualidade de fluente; FLUIDEZ.

2. Espontaneidade, naturalidade; FLUIDEZ.

3. Facilidade, nitidez com que alguém se expressa.


FLUÊNCIA EM LEITURA

Segundo Rasinki (2004) a fluência em leitura é a


capacidade de:
▪ ler com precisão (decodificação com exatidão das
palavras),
▪ domínio das relações entre grafemas e fonemas;
▪ automatismo (reconhecimento/ velocidade das palavras
do texto);
▪ expressividade (ritmo e entonação).

Sendo assim, a consolidação dos processos que


envolvem a fluência possibilita a compreensão do
que está sendo lido.
FLUÊNCIA EM LEITURA

LEITORES CAPAZES DE LER FLUENTEMENTE


Os resultados da avaliação de 2018
AVALIAÇÃO DE FLUÊNCIA
AVALIAÇÃO

A avaliação oferece dados das práticas de


leitura utilizadas pelas crianças, possibilitando
mapear as dificuldades dos leitores em
formação ou seus avanços no campo da leitura.
Como avaliar a fluência em leitura?

• A fluência é a ponte entre a leitura e a compreensão.

• Considerando-se o que o aluno lê, tendo como


parâmetro de cálculo (métrica) o espaço temporal de
60 s, a análise da leitura, os seguintes indicadores:

1.Fluidez (velocidade/ palavras por


minuto).
2.Precisão (número de erros e acertos).
3.Prosódia (cadência, entonação, ritmo).
Avaliação em larga escala da fluência em leitura

Tem o intuito de oferecer informações que


permitam intervenções para a correção de
possíveis insuficiências apresentadas na área de
leitura.
Avaliação em larga escala da fluência em leitura

A aplicação do teste

▪ Ocorre individualmente, envolvendo apenas o aplicador e o


estudante avaliado.
▪ A leitura deve ser realizada em ambiente externo ao da sala de
aula e sem interferências sonoras que possam afetar a captação do
áudio do estudante.
▪ O teste utiliza um aplicativo off-line para smartphones, criado pela
equipe de desenvolvimento do CAEd/UFJF.
▪ Uma vez captado o áudio do aluno, a gravação não pode ser
alterada e é encaminhada para o CAEd/UFJF (em processo de
sincronização digital – upload).
Avaliação em larga escala da fluência em leitura

O desenho do teste

▪ Apresenta-se à criança um conjunto de palavras e pseudopalavras


(palavras inventadas), além de um texto narrativo com perguntas
acerca de sua compreensão.

▪ Para cada um desses blocos de tarefa, considera-se o tempo de


60s para a realização da leitura.
Avaliação em larga escala da fluência em leitura
LEITURA DE LISTA DE PALAVRAS

▪ Apresenta-se à criança um conjunto com 80 palavras dicionarizadas.

▪ Adotam-se como critérios de seleção dos vocábulos:

- termos com diferentes extensões (número de letras e sílabas) e estruturas


silábicas canônicas (CV) e não canônicas (CVC, VC, CCV);

- familiaridade (menor ou maior) em relação ao contexto de leitura acessível


os alunos da etapa de escolaridade;

- presença de regularidades e irregularidades ortográficas


(ou seja, relação direta e/ou indireta entre grafemas e fonemas).
Avaliação em larga escala da fluência em leitura

LEITURA DE LISTA DE PSEUDOPALAVRAS

▪ Apresenta-se à criança um conjunto com 60 pseudopalavras


(palavras inventadas).
▪ PSEUDOPALAVRAS - palavras sem correspondência de
significado, sem interferências lexicais, morfológicas, sintáticas
e/ou semânticas, a partir das quais a avaliação centra-se,
exclusivamente, no processamento fonológico.
Avaliação em larga escala da fluência em leitura

LEITURA DE LISTA DE PSEUDOPALAVRAS

Adotam-se como critérios de seleção dos vocábulos:

I. termos com diferentes extensões (número de letras e sílabas) e


estruturas silábicas (canônicas e não canônicas);

I. presença de regularidades e irregularidades ortográficas (ou seja,


relação direta e/ou indireta entre grafemas e fonemas).
Avaliação em larga escala da fluência em leitura
LEITURA DE T EXTO

▪ Apresenta-se às crianças uma narrativa de domínio público, de


gênero familiar ao ambiente escolar, porém com enredo não
recorrente em materiais didáticos.

▪ A narrativa possui estruturas sintáticas compatíveis com o nível de


leitura almejado para estudantes do ciclo de alfabetização.

▪ O texto é composto por um quantitativo médio entre 150 e 180


palavras.
Avaliação em larga escala da fluência em leitura
LEITURA DE T EXTO

▪ Questões de compreensão do texto:


Avaliação em larga escala da fluência em leitura

▪ Questões de
compreensão do
texto:
Avaliação em larga escala da fluência em leitura

A correção dos áudios

▪ A formatação do texto em fonte script segue os preceitos dos


Referenciais Curriculares vigentes, concebendo que os estudantes,
nessa etapa de escolaridade, devem reconhecer as diversas grafias do
alfabeto.
Avaliação em larga escala da fluência em leitura

A correção dos áudios

▪ A extensão do texto deve-se à necessidade de informações


necessárias para o desenvolvimento de 5 perguntas de compreensão.

▪ Estudantes fluentes, geralmente, leem mais de um terço do texto.


Avaliação em larga escala da fluência em leitura

A correção dos áudios

- Após a sincronização dos áudios, realizada pelo aplicador, os arquivos são


direcionados para o portal de correção do Caed/UFJF.

▪ - No portal, os áudios são distribuídos para os corretores, sem dados de identificação


do estudante, da escola ou vínculo de rede.
Avaliação em larga escala da fluência em leitura
A correção dos áudios

▪ Os corretores são profissionais graduados na área de linguagens


e/ou alfabetização, com licenciatura em Letras, Pedagogia e/ou
Normal Superior, preferencialmente com experiência docente.

▪ Os corretores são acompanhados por um Supervisor,


responsável por dirimir dúvidas, monitorar a correção e reportar à
Coordenação do Caed situações adversas.
▪ Os três áudios do aluno são direcionados para corretores
distintos.
Avaliação em larga escala da fluência em leitura
A correção dos áudios

▪ Em todas as tarefas, é avaliado apenas o que o estudante leu no


intervalo da gravação.
▪ As listas de palavras e pseudopalavras possuem um quantitativo
significativo de termos, visando atender a todos os perfis de leitores.
Avaliação em larga escala da fluência em leitura
A correção dos áudios

▪ A leitura de palavras e pseudopalavras observa a precisão da leitura


e a quantidade (fluidez/velocidade) de palavras lidas no intervalo de 1
minuto.

▪ Na leitura do texto, além da precisão e da quantidade de palavras,


observa-se o comportamento do estudante em relação às pausas de
sentido (prosódia), sendo indicado pelo corretor se a criança
demonstra reconhecimento, ou não, dessas pausas.
Avaliação em larga escala da fluência em leitura

A correção dos áudios

▪ A Chave de Correção prevê análises específicas para estudantes

que apresentam problemas de fala passíveis de identificação.

▪ Situações específicas de uso da Língua Portuguesa como segundo

idioma e/ou deficiências de fala não possuem correção específica


(mas são analisadas).
Avaliação em larga escala da fluência em leitura

A correção dos áudios

▪ Orienta-se que todos os estudantes participem da avaliação, mesmo

como ouvintes.

▪ Critérios de avaliação para estudantes com necessidades


específicas encontram-se em fase de estudo por parte da equipe
pedagógica do Caed/UFJF.
Avaliação em larga escala da fluência em leitura

A análise dos dados

▪ De posse dos resultados de desempenho, são traçados os


PERFIS DE LEITORES:
PRÉ-LEITOR
- Não tem apropriação dos princípios que organizam o sistema
alfabético de escrita e não dispõe de condições para realizar a
leitura oral, ainda que de palavras isoladas.

- Apresenta dificuldades relacionadas ao processo de


decodificação das palavras, principalmente quanto à
associação de consoantes e/ou vogais aos seus valores
sonoros (consciência fonológica), ou seja, reconhece as
letras, mas não identifica sua sonoridade ou, quando o faz,
não compreende seu emprego enquanto constituinte da sílaba.
PRÉ-LEITOR

- Consegue ler uma ou outra palavra, isoladamente, porém


de modo silabado, com excesso de pausas e diversos desvios
no que concerne à relação entre grafema (letras) e
fonemas(sons).

Na avaliação de fluência, o pré-leitor:

– Lê em média, até 10 palavras em uma lista (ou em um texto, quando conseguem


ler) com vocábulos em padrões silábicos diversos, mesclando termos mais e
menos frequentes ao seu cotidiano, independentemente da precisão de sua leitura
(acertos). Assim, esse estudante apresenta uma maior fluidez na leitura de
palavras com menor extensão e formadas por sílabas em padrão canônico.
E
– Lê, em média, até 5 pseudopalavras dispostas em uma lista.
INICIANTE

- Embora consiga ler palavras e pequenas sequências textuais,


realiza de forma vagarosa, em um padrão de leitura silabada
e/ou pausada, comprometendo a compreensão daquilo que
lê, pois ainda precisa de tempo para realizar uma
decodificação da palavra, especialmente no caso de padrões
silábicos não canônicos (CVC, VC, CCV), e/ou que são
poucos frequentes na Língua Portuguesa.
INICIANTE

- Tem apropriação das regras que organizam o sistema de


escrita alfabética, mas ainda apresenta dificuldades com a
base ortográfica e, muitas vezes, decodifica a palavra em uma
leitura silenciosa prévia para depois reproduzi-la oralmente.
INICIANTE

Na avaliação de fluência, o leitor iniciante:

•Lê mais de 11 palavras, independente do padrão silábico;

•Lê mais de 5 pseudopalavras, também composta por padrões silábicos distintos.

Contudo, a leitura desse estudante ainda apresenta fragilidades quanto à


compreensão dos vocábulos, pois tem dificuldade em relação à transposição dos
fonemas para os grafemas, apresentando precisão de leitura abaixo de 90%. Mesmo
ao realizar a leitura de textos, apresenta o padrão de leitura semelhante ao
observado em relação à compreensão de palavras e pseudopalavras.
FLUENTE

- Domina a decodificação das palavras e, por isso, lê mais


rapidamente, o que lhe permite dedicar mais esforços à
compreensão do que está lendo. Entretanto, os textos com
vocabulário e/ou estrutura sintática mais complexa e/ou de
maior extensão, podem ser lidos sem o devido respeito a
pontuação, pausas ou entonação, comprometendo a
compreensão de seu conteúdo.
FLUENTE

- Nesse perfil aloca-se o estudante já alfabetizado, mas não


proficiente em leitura, uma vez que a proficiência é uma
característica de leitores que não apenas localizam
informações na superfície textual, mas são capazes de
realizar inferências com base no que leem.
FLUENTE

Na avaliação de fluência, o leitor fluente:

- Lê e estabelece sentido para o que leu em sequências textuais ficcionais, como


por exemplo, aquelas que mesclam estruturas morfossintáticas variadas, com uma
extensão média entre 150 e 180 palavras, lidas com precisão superior a 90% (ou
seja, acima de 65 palavras corretas).

- Reconhece elementos prosódicos básicos, como ritmo, entonação, pausas, entre


outros.

Destaca-se, porém, que o estudante em nível mais elevado do perfil FLUENTE, já


consegue compreender pequenas informações não explícitas no texto, desde que
sejam indicadas por meio de pistas textuais que o ajudarão na construção de
hipóteses sobre o que leu.

- No teste de fluência, acerta de 3 a 5 perguntas referentes ao texto lido.


VAMOS OUVIR ALGUNS EXEMPLOS
DE ÁUDIOS DE NOSSOS
ESTUDANTES?
COMO VOCÊ CLASSIFICARIA O
PERFIL DE LEITOR DE CADA UM?

▪ ALUNO 1.

▪ ALUNO 2.

▪ ALUNO 3.
AQUISIÇÃO DE FLUÊNCIA
Os resultados da avaliação de 2018
Aquisição da fluência em leitura

Para que nossos estudantes alcancem uma leitura FLUENTE


e compreensão de textos, é necessário muito mais do que o
reconhecimento de palavras.

É preciso incentivar o estudante a ler, conversar sobre textos e


se familiarizar com a cultura escrita.
Aquisição da fluência em leitura

Para tanto, é importante que seja trabalhado,


sistematicamente, com a precisão, especialmente em
palavras:

▪ com maior número de sílabas;

▪ com sílabas não canônicas (CCV, CVC, CCVC, V);


▪ com grafemas cujo valor varia de acordo com a posição
na palavra (como o s em sapo, casa, lápis e pássaro).
ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA
DESENVOLVER A LEITURA
1.TRAÇAR OBJETIVOS PARA A LEITURA

Os objetivos da leitura pelo professor ou aluno


são essenciais para definir “como o texto será
lido e o que deve ser priorizado durante a leitura”

(BRANDÃO, 2006, p.65).

- - Por que vou ler esse texto?


- - O que espero aprender com a leitura desse
texto?
2. SELECIONAR INFORMAÇÕES NO TEXTO

• Estratégia que permite ao leitor focar sua


atenção nas informações centrais.

• Auxilia o leitor a definir o que deve guardar em


sua memória, constituindo um todo coerente
do texto lido.
3. ATIVAR OS CONHECIMENTOS PRÉVIOS

Estratégia que visa desenvolver conhecimentos


para além da familiaridade com o tema:

- Quem é o autor do texto e


quais as suas intenções?

- Quais as características do gênero textual?


4. ANTECIPAR SENTIDO NO TEXTO

Na antecipação do texto são ativados: as ideias,


crenças, conhecimentos e experiências, os quais
fazem parte dos conhecimentos prévios do leitor,
de modo, que auxiliarão hipóteses pessoais que
permitirão construção de “conexões entre o que
lê e suas expectativas” (BRANDÃO, 2006, p.67).
5. ELABORAR INFERÊNCIAS

• Estratégia que auxilia o leitor captar o que não


foi dito de forma explícita, de modo que
recorra a pistas deixadas pelo autor, buscando
relações entre informações no texto e/ou
conhecimentos prévios.
• Tal estratégia possui maior complexidade,
pois exige a capacidade de construção de
significados implícitos.
6. AVALIAR E CONTROLAR A COMPREENSÃO
DO TEXTO
• A dinâmica do processo da leitura envolve
uma progressiva reflexão sobre o que se lê.
• Em algumas situações se faz necessário ler
mais de uma vez ou ainda buscar outras
fontes (dicionários, livros ou leitores
experientes) que possam auxiliar na
compreensão do texto.
6. AVALIAR E CONTROLAR A
COMPREENSÃO DO TEXTO

O professor, como mediador do processo, deve


permitir situações variadas como: realizar a
leitura sendo um modelo de leitor, guiando a
aprendizagem dos alunos, de forma a explorar e
orientar a compreensão do texto.
6. AVALIAR E CONTROLAR A
COMPREENSÃO DO TEXTO

• Utilizar e conhecer gêneros textuais;


• Identificar seu modode produção, conhecer
onde circulam e suas formas de recepção;
• adquirir e ativar conhecimentos e poder usá-
los para ler, compreender e desenvolver
habilidades para agir nas situações em que ler
é necessário.
Experiências e ideias

Vamos conhecer
algumas práticas
pedagógicas que focam
o trabalho com a leitura
em sala de aula?
Aquisição da fluência em leitura
- Para o automatismo e leitura expressiva pode-se criar
situações significativas para a leitura em voz alta, sempre
antecedida pela leitura silenciosa.

- A leitura prévia também é fundamental porque permite a


construção de um vocabulário mental.
Práticas de leitura que ajudam a desenvolver a
fluência
1. O aluno identifica palavras mas decodifica ou gagueja:

-Listar as palavras do texto.

- Auxiliá-lo a ler e reler as palavras, até


que seja capaz de identificá-las automaticamente no texto.

2. O aluno identifica palavras automaticamente, mas não lê


com fluência:

- Separar as frases do texto.

- Auxiliá-lo a ler uma frase de cada vez, repetindo para adquirir


maior segurança.
Práticas de leitura que ajudam a desenvolver a
fluência

Leitura de palavras com sílabas não canônicas

Alguns estudantes têm dificuldade em decodificar


palavras compostas por determinadas sílabas (gue,
bru, etc.). O mesmo pode ocorrer com palavras
desconhecidas.
Práticas de leitura que ajudam a desenvolver a
fluência

Nesse caso, antes de propor a leitura de um


texto que contém palavras com essas
características, sugere-se que o professor as
escreva no quadro, explique seu significado e
faça a leitura das mesmas com todos até que
se tornem familiares.
Práticas de leitura que ajudam a desenvolver a
fluência

Leitura em voz alta de forma compartilhada

Os alunos continuam a leitura já iniciada por um


colega, segundo a indicação do professor.

. Nessa estratégia os estudantes se mostram


mais engajados e menos apreensivos com a
possibilidade de cometer erros.
RESULTADOS DA AVALIAÇÃO
DE FLUÊNCIA
A avaliação de fluência visa oferecer às Secretarias
Municipais de Educação, equipes gestoras e docentes
informações que contemplam desde a oralidade e a
prosódia, até a capacidade de interpretação textual dos
alunos, permitindo identificar dificuldades e fragilidades
com vistas às ações de intervenção.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

- Interlocução entre equipes das SME e profissionais das


escolas;
- monitoramento e acompanhamento do
desenvolvimento dos estudantes, com base na leitura e
interpretação das informações coletadas na avaliação;
- orientações e apoio quanto às intervenções
pedagógicas.
ESCOLA

- Organização do trabalho pedagógico (planejamento e


acompanhamento);
- intervenções pedagógicas que levem em conta as
necessidades de aprendizagem, identificadas a partir
do diagnóstico;

- acompanhamento dos estudantes;


- compromisso com a permanência do aluno e sucesso
na escola;

- interlocução com a comunidade escolar.


Participação
% de estudantes por PERFIL DE LEITOR
ES CO L A S ESTADUAIS PARTICIPANTES – TURMAS DO 2EF

Considerando o montante de estudantes avaliados,


ou seja, que pelo menos responderam a alguma
tarefa do teste, apresenta-se o percentual de
estudantes por perfil de leitor, alocando em uma
escala de 0 a 100.
% de estudantes por PERFIL DE LEITOR
ES CO L A S ESTADUAIS PARTICIPANTES – TURMAS DO 2EF

Esse percentual é calculado a partir do montante total de estudantes


presentes para a realização do teste (171 crianças), em que 28,1% das
crianças (o que equivale a aproximadamente 48 alunos) não responderam a
nenhuma tarefa da avaliação, seja por abstenção ou por não apresentarem
nenhum conhecimento de leitura, nem mesmo de reconhecimento de letras.
% de estudantes por PERFIL DE LEITOR
ES CO L A S MUNICIPAIS PARTICIPANTES – TURMAS DO 2EF

Considerando o montante de estudantes avaliados,


ou seja, que pelo menos responderam a alguma
tarefa do teste, apresenta-se o percentual de
estudantes por perfil de leitor, alocando em uma
escala de 0 a 100.
% de estudantes por PERFIL DE LEITOR
ES CO L A S MUNICIPAIS PARTICIPANTES – TURMAS DO 2EF

Esse percentual é calculado a partir do montante total


de estudantes presentes para a realização do teste
(86143 crianças), em que 18% das crianças (o que
equivale a aproximadamente 15505 alunos) não
responderam a nenhuma tarefa da avaliação, seja por
abstenção ou por não apresentarem nenhum
conhecimento de leitura, nem mesmo de
reconhecimento de letras.
CONSTRUÇÃO COLETIVA
Os resultados da avaliação de 2018
ANÁLISE DOS DADOS E PLANEJAMENTO DAS
AÇÕES
(1) ANÁLISE DOS RESULTADOS

▪ Análise dos dados


▪ Planejando as ações
(2) AÇÕES
Referência bibliográfica

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão


Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa:
Planejamento Escolar: Alfabetização e Ensino da Língua Portuguesa:
ano 1: unidade 2 /Ministério da Educação. Brasília: MEC, SEB, 2012.

BRANDÃO, A. C. P. O ensino da compreensão e a formação do


leitor: explorando as estratégias de leitura. In: SOUZA, I. P. de,
BARBOSA, M. L. F. F. Práticas de leitura no ensino fundamental.
Belo Horizonte: Autêntica, 2006. 144p.

LEMLE, M. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática, 2005.


Referência bibliográfica

RASINSKI, T. Creating fluent readers. Educational Leadership, 2004


Disponível em: <http://www.ascd.org/publications/educational-
leadership/mar04/vol61/num06/Creating-Fluent-Readers.aspx>.
Acesso em: 26 ago. 2019.

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte:


Autêntica,1998.

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