REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO PROVINCIAL DE LUANDA
ESCOLA DO 2º SICLO E MEDIO TECNICO
TRABALHO DE LINGUA PROTUGUESA
TEMA:
As 10 Classes Gramaticais
Nome: Telmo António Caculo Tavares
Sala: 01:
Classe: 10ª
Turno: Tarde
Docente: Wilson Mendez
2022
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO PROVINCIAL DE LUANDA
ESCOLA DO 2º SICLO E MEDIO TECNICO
TRABALHO DE LINGUA PROTUGUESA
TEMA:
As 10 Classes Gramaticais
Nome: Telmo António Caculo Tavares
Sala: 01:
Classe: 10ª
Turno: Tarde
Docente: Wilson Mendez
2022
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ÍNDICE
Introdução……………………………………………………………………………………..…………………..……..05
O substantivo……………………………………………………………………………………..………………………06
Artigo…………………………………………….……………………………………………………………….06
Adjetivo………………………………………………………………………………………………………...06
Numeral………………………………………………………………………………………..…………06-07
Pronome…………………………………………………………………………………………….………….07
Verbo……………………………………………………………………………………………………..……..08
Advérbio………………………………………………………………………………………………………..08
Preposição…………………………………………………………………………………………………....09
Conjunção…………………………………………………………………………………………………..…09
Interjeição……………………………………………………………………………….…………………….10
Conclusão……………………………………………………………………………………………………….11
Agradecimentos………………………………………………………………………………………………..04
3
INTRODUÇÃO
Classes gramaticais das palavras são organizadas de acordo com a sua natureza
e função morfológica dentro do enunciado. Entre elas há classes variáveis e invariáveis.
As classes de palavras são categorias entre as quais as palavras são divididas de acordo
com sua formação e função no enunciado. Essa categorização ajuda a entender a
lógica das estruturas de formação das palavras bem como seu uso discursivo. As
classes de palavras são: substantivo, artigo, adjectivos, verbo, conjunção, preposição,
advérbio, pronome, numeral e interjeição.
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As classes de palavras consistem em agrupamentos dos vocábulos da língua que levam
em conta suas funções e sua formação. Os tipos de classes de palavras podem ser
variáveis ou invariáveis.
Palavras variáveis Aquelas que têm mais de uma forma, podendo variar em
género (masculino ou feminino), em número (singular ou plural) ou em grau.
Entre as classes variáveis, temos: substantivo, artigo, adjectivo numeral
pronome verbo advérbio.
Palavras invariáveis Aquelas que não são variáveis em género nem em número
nem em grau.
Entre as classes invariáveis, temos: preposição conjunção interjeição Substantivo.
O substantivo
O substantivo é a classe que nomeia os seres, fenómenos, lugares, sentimentos, entre
outras coisas. Pode variar em género, número e grau, dependendo do caso. São
classificados como:
Substantivo Comum: nome genérico dado a seres, lugares ou coisas de uma
mesma categoria, sem os especificar. Exemplos: mulher, país, livro.
Substantivo Próprio: nome específico dado a um ser, lugar ou coisa,
especificando-o em relação à categoria a que pertence. É grafado em letra
maiúscula. Exemplos: Maria, Egipto, Dom Casmurro.
Substantivo Concreto: sua existência não depende do pensamento de outro
ser. Pode ser real ou imaginário, mas sua existência é dada ou narrada como
própria e independente. Exemplos: cadeira, humano, anjo, dragão.
Substantivo Abstrato: sua existência depende de outro ser, não sendo dada
como própria ou independente. Exemplos: ciúmes, fome, competência,
preguiça.
Primitivo: não se origina de outra palavra da língua portuguesa, sendo, ele
próprio, a palavra primitiva. Exemplos: pão, flor, casa.
Artigo
Artigo é a classe que costuma fazer referência a um substantivo (explícito ou oculto),
antecedendo-o no enunciado. É com ajuda do artigo que outras classes de palavras
(como adjectivo ou verbos) podem ser substantivadas (isto é, transformar-se em
substantivo naquele enunciado). O artigo varia em género e número, podendo ser:
Definido: indica uma palavra já conhecida, específica ou explicitada no
enunciado. Exemplos: o, a, os, as.
Indefinido: indica uma palavra que ainda não é familiar ou específica no
enunciado. Exemplos: um, uma, uns, umas.
Adjetivo
Adjetivo caracteriza substantivos, atribuindo-lhes qualidades. Pode variar em gênero e
número de acordo com o substantivo que qualifica. Também pode variar em grau
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(comparativo ou superlativo), indicando a intensidade da qualidade. Os adjectivos
podem ser classificados em:
Primitivo: não deriva de nenhuma palavra da língua portuguesa. Exemplos:
feroz, verde, baixo.
Derivado: deriva de outra palavra da língua portuguesa. Exemplos: azarado,
atlético, barrigudo.
Simples: tem apenas um radical. Exemplos: pobre, limpo, azul.
Composto: tem mais de um radical.
Exemplos: ultravioleta, azul-marinho, anglófono, latino-americano.
Pátrio: indica a origem geográfica de algo ou alguém. Exemplo: europeu,
argentino.
Locução adjectiva: quando duas ou mais palavras, juntas no enunciado, têm
valor de adjectivo. Exemplo: Estudava para tornar-se uma mulher de negócios.
Numeral
Numeral é a classe dos numerais quantificam e estabelece valores numéricos no
enunciado em diversos contextos. Além dos numerais variarem em número, variam
em género. Eles podem ser:
Cardinais: indicam quantidade. Exemplos: um, dois, três, quatro...
Ordinais: indicam ordenação, classificação, hierarquia. Exemplos: primeiro,
segundo, terceiro, quarto...
Multiplicativos: indicam os múltiplos. Exemplos: dobro, duplo, triplo,
quádruplo...
Fraccionários: indicam as fracções. Exemplos: meio, metade, terço, quarto,
quinto...
Pronome
Pronome é a classe que acompanha ou representa um nome, isto é, um substantivo.
Assim, varia em gênero e número. O pronome pode ser classificado como:
Pessoal: refere-se às pessoas do discurso, podendo ser: - do caso reto (eu, tu,
ele, ela, nós, vós, eles, elas); - do caso oblíquo átono (me, te, lhe, o, a, entre
outros); - do caso oblíquo tônico (mim, ti, si, comigo, entre outros).
Possessivo: indica posse ou relação de afeto. Exemplos: meu, sua, nossos, seus.
Demonstrativo: indica algo ou alguém próximo ou distante no espaço físico de
quem fala ou no tempo (presente do enunciado). Exemplos: este, esta, isto,
esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo.
Indefinido: indica algo ou alguém de maneira vaga e indeterminada. Exemplos:
certos, alguma, tudo, ninguém.
Interrogativo: usado para fazer perguntas direta ou indiretamente. Exemplos:
que, como, quando, onde.
Relativo: usado para retomar um termo antecedente, ou seja, para referir-se a
um termo anterior no enunciado. Exemplos: que, onde, qual.
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Verbo
Verbo é a classe que expressa ações, acontecimentos e estados. Varia em número e
concorda com a pessoa do discurso, além de indicar o tempo em que a ação ocorre
(passado, presente ou futuro em relação ao momento da fala) e o modo.
O modo pode ser:
Indicativo: indica ações tidas como certas de acontecer ou de terem
acontecido. Pode ser conjugados no presente, passado (pretérito perfeito,
imperfeito e mais-que-perfeito) ou futuro (futuro do presente e do pretérito).
Subjuntivo: indica ações ainda incertas, tidas como possibilidade ou hipótese.
Pode ser conjugado no presente, passado (pretérito imperfeito) ou futuro.
Imperativo: expressa ordens, pedidos ou conselhos. Os verbos são classificados
de acordo com sua conjugação, podendo ser:
Regulares: apresentam um padrão de conjugação. Exemplos: estudar, varrer,
partir.
Irregulares: seguem um padrão, mas apresentam conjugações diferentes em
determinados modos ou tempos verbais, diferentes do padrão da maioria dos
verbos. Exemplos: adequar, ver, competir.
Anômalos: sua conjugação é profundamente irregular, não apresentando
nenhum tipo de padrão, podendo alterar até mesmo o radical do verbo.
Exemplos: ser, ir.
Defectivos: não apresentam conjugação em todas as formas. Exemplos: falir
(não pode ser conjugado na 1ª pessoa do singular). Abundantes: apresentam
mais de uma forma aceita em algumas conjugações. Exemplos: imprimir
(imprimido ou impresso).
Advérbio
Advérbio A classe dos advérbios qualifica/modifica o sentido de verbos, adjectivos e
outros advérbios, sendo variável em grau. Os advérbios podem ser classificados em:
Lugar: indicam o sentido de lugar ao qual o verbo refere-se. Exemplos: longe,
perto, aqui, ali, lá, cá, dentro, fora, frente, atrás.
Tempo: indicam o sentido de tempo referido pelo verbo. Exemplos: ontem, hoje,
amanhã, antes, depois, sempre, jamais, nunca.
Intensidade: especificam a intensidade da ação de um verbo. Exemplos: muito,
pouco, demais, tão, tanto, mais.
Modo: especificam a maneira como a ação de um verbo se dá. Exemplos: rápido,
devagar, bem, mal.
Afirmação: reforçam positivamente a ação de um verbo. Exemplos: sim, claro,
decerto.
Negação: reforçam negativamente a ação de um verbo. Exemplos: não, nunca,
nada.
Dúvida: reforçam o sentido de dúvida do verbo. Exemplos: talvez, quiçá,
porventura.
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Preposição
As preposições ligam termos em um enunciado, estabelecendo sentido entre eles. São
palavras invariáveis. Essa classe de palavras não apresenta classificação. As
preposições são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per,
perante, por, sem, sob, sobre, trás.
Locução prepositiva: ocorre quando duas ou mais palavras juntas assumem
função de preposição. Exemplos: ao longo de, por meio de. Regência dos
verbos com sentido de movimento ou estático.
Conjunção
As conjunções ligam termos, ideias e até orações, estabelecendo relação entre eles.
São palavras invariáveis. Quando essa ligação dá-se entre termos independentes entre
si (ou seja, que são compreensíveis mesmo sem estarem conectados), chamamos as
conjunções de coordenativas. Quando essa ligação dá-se entre termos dependentes
entre si (ou seja, que ficam incompreensíveis na sentença se não estiverem
conectados), chamamos as conjunções de subordinativas. As conjunções
coordenativas podem ser classificadas como:
Aditivas: estabelecem relação de adição entre os termos conectados. Exemplos:
e, nem.
Adversativas: estabelecem relação de oposição entre os termos conectados.
Exemplos: mas, porém, contudo.
Alternativas: estabelecem relação de alternância entre os termos conectados.
Exemplos: ou, ora... ora, nem... nem.
Conclusivas: estabelecem relação de consequência ou de conclusão entre os
termos conectados. Exemplos: logo, portanto, assim.
Explicativas: estabelecem relação de causa entre os termos conectados.
Exemplos: porque, pois, que.
As conjunções subordinativas podem ser classificadas como:
Causais: estabelecem sentido de causa entre os termos conectados. Exemplos:
porque, como, que.
Concessivas: dão sentido de oposição entre os termos conectados. Exemplos:
embora, apesar de, ainda que.
Condicionais: estabelecem sentido de condição entre os termos conectados.
Exemplos: se, contanto que, desde que.
Finais: estabelecem sentido de finalidade entre os termos conectados.
Exemplos: para, a fim de.
Temporais: indicam circunstância de tempo entre os termos conectados.
Exemplos: quando, enquanto.
Consecutivas: indicam consequência entre os termos conectados. Exemplos:
que, de modo que.
Comparativas: comparam os termos conectados. Exemplos: como, do que, tal
qual.
Integrantes: iniciam oração subordinada que assume função sintática em
relação à oração principal. Exemplos: que, se.
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Interjeição
As interjeições são expressões autónomas, podendo ser independentes, pois são
dotadas de sentido completo. São comummente exclamativas e transmitem o
estado emocional ou as sensações do enunciador. São invariáveis. Exemplos: Ai!
Nossa! Psiu!, Oxe!, Viva.
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Conclusão
Com tudo concluo que as 10 classes gramaticais são muito importante na Língua
Portuguesa por que classificam as palavras em grupo de acordo com a sua função.
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Agradecimentos
Primeiramente agradeço a N’zambe por ter me dado a vida e a força para fazer
este trabalho, obrigado ao Senhor Pedro Gaspar por ter me cedido o portátil, aos
sites de busca todamateria.com, preparaenem.com.
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