UFCD 6585
Circuitos e transporte de informação nas unidades
e serviços da Rede Nacional de Cuidados de Saúde
Duração: 25 horas
Formadora: Iolanda Castro
Objetivos
• Identificar os circuitos de informação e mecanismos de
articulação entre unidades e serviços da Rede Nacional de
Cuidados de Saúde.
• Identificar os procedimentos e protocolos definidos, no
transporte de informação do utente, para o serviço adequado.
• Identificar os procedimentos e protocolos definidos, no
transporte de amostras biológicas, para o serviço adequado.
Objetivos
• Identificar os procedimentos e o encaminhamento de
reclamações ou sugestões.
• Identificar os procedimentos e protocolos definidos, no
transporte de amostras biológicas, para o serviço adequado.
• Explicar que as tarefas que se integram no âmbito de
intervenção do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde terão de ser
sempre executadas com orientação e supervisão de um
profissional de saúde.
Objetivos
• Identificar as tarefas que têm de ser executadas sob
supervisão direta do profissional de saúde e aquelas que
podem ser executadas sozinho.
• Aplicar procedimentos e protocolos no transporte de
informação.
• Encaminhar o utente presencialmente e por via telefónica para
os serviços referenciados de acordo com os circuitos e
protocolos definidos.
Objetivos
• Aplicar procedimentos e protocolos no transporte de amostras
biológicas.
• Explicar a importância de se atualizar e adaptar a novos
produtos, materiais, equipamentos e tecnologias no âmbito das
suas atividades.
• Explicar o dever de agir em função das orientações do
Profissional de saúde.
Objetivos
• Explicar a importância da sua atividade para o trabalho de
equipa multidisciplinar.
• Explicar a importância de assumir uma atitude pró-ativa na
melhoria contínua da qualidade, no âmbito da sua ação
profissional.
• Explicar a importância de cumprir as normas de segurança,
higiene e saúde no trabalho assim como preservar a sua
apresentação pessoal.
Objetivos
• Explicar a importância de agir de acordo com normas e/ou
procedimentos definidos no âmbito das suas atividades.
• Explicar a importância de prever e antecipar riscos.
• Explicar a importância de desenvolver uma capacidade de
alerta que permita sinalizar situações ou contextos que exijam
intervenção.
Rede Nacional de Cuidados de Saúde
Rede Nacional de Cuidados de Saúde
“Considera-se que a rede de prestação de cuidados de saúde
abrange os estabelecimentos do SNS, constituídos como
hospitais, centros hospitalares e unidades locais de saúde, bem
como os estabelecimentos que prestam cuidados aos utentes
do SNS e outros serviços de saúde, nos termos de contratos
celebrados em regime de parcerias público-privadas.”
Fonte: www.sns.gov.pt
Serviço Nacional de Saúde (SNS)
+ Criado em 1979.
+ 40 anos de existência em 2019.
Serviço Nacional de Saúde (SNS)
+ Assente em 4 princípios:
Universalidade Generalidade
Gratuitidade
Equidade
Tendencial
Universalidade (SNS)
Beneficiários do SNS
+ Todos os cidadãos portugueses.
+ Cidadãos estrangeiros que permaneçam em Portugal por um
período superior a 90 dias.
+ Todas as pessoas que carenciem de cuidados de saúde vitais e
urgentes.
Generalidade (SNS)
+ O cidadão tem o direito a que lhe sejam prestados
integradamente todos os cuidados de saúde, sejam primários,
diferenciados, continuados ou até paliativos.
Gratuitidade Tendencial (SNS)
+ Tende a ser gratuita.
+ Podem no entanto ser cobrados determinados valores com o
objetivo de uma moderação do consumo de cuidados de saúde
desde que não vedem o acesso aos mesmos por razões
económicas. Exemplo disso são as Taxas Moderadoras.
Equidade (SNS)
+ Os utentes devem ser tratados tendo em consideração
unicamente o seu estado de saúde, independentemente da sua
situação económica e da sua área geográfica.
Organização do SNS
+ Tutelado pelo Ministério da Saúde
+ A nível regional Conselho de Administração
da respetiva Administração Regional de Saúde (ARS)
+ Em cada sub-região Coordenador sub-regional de Saúde
+ Em cada concelho Comissão Concelhia da Saúde
Organização do SNS
Cuidados de Saúde Primários
Cuidados de Saúde Secundários ou Diferenciados
Cuidados de Saúde Continuados (inclui os paliativos)
A Informação em Saúde
A informação em saúde
Esta informação é
É todo o tipo de
propriedade da
informação O acesso do utente
própria pessoa e
presente ou futura, à sua informação
não pode ser
referente à saúde, de saúde é feito
utilizada para
quer a pessoa através do seu
outros fins que não
esteja viva ou tenha médico.
a prestação de
falecido.
cuidados.
A informação em saúde
Proteção de dados
Sigilo Profissional Confidencialidade (conforme normas
da CNPD)
A informação em saúde
Necessária uma base
Para melhorar os “Memória” do SNS
de informação para
cuidados e a boa
monitorizar (Sistema de
prestação de
resultados, seguir Informação)
serviços
utentes, etc.
A informação em saúde
+ Sistema de informação combinação de procedimentos,
informação, pessoas, tecnologias e vários outros recursos.
+ São sistemas que reúnem, guardam, processam e facultam a
informação a uma organização de saúde, informação que deve
ser útil e estar acessível àqueles que dela necessitam.
+ Com o objetivo de desenvolver e promover a saúde das
populações.
A informação em saúde
+ Desafios do Sistema de Informação
+ Assegurar a qualidade, agilidade, confiabilidade, precisão da
informação para que ela seja um útil instrumento para a
tomada de decisão.
Exemplos de Sistemas de Informação
+ CIPE
“É um instrumento que permite representar
mundialmente a realidade da prática de
enfermagem, ajudando os enfermeiros a
descrever, analisar e comparar práticas de
enfermagem ao nível local, regional,
nacional e internacional”
Exemplos de Sistemas de Informação
+ ALERT
Instrumento fundamental ao serviço da saúde, uma aplicação
informática concebida em Portugal, como solução global para a
informatização do Serviço de Urgência das unidades de saúde.
Tem como finalidade assegurar o registo, a interligação, a
reutilização e a análise de toda a informação relacionada com os
episódios de urgência.
Exemplos de Sistemas de Informação
Exemplos de Sistemas de Informação
+ SONHO (Sistema de Gestão de Doentes Hospitalares) –
sistema dominante de gestão de dados administrativos;
+ O SONHO, desenvolvido na década de 90, para suporte ao
serviço administrativo dos hospitais, assegura o controlo da
produção e da faturação, permitindo a exportação de
informação para indicadores estatísticos. Este sistema
encontra-se em substituição gradual pelo SONHO V2,
tecnologicamente e funcionalmente mais adequado às
necessidades atuais.
Vantagens dos sistemas de informação na
saúde
+ Utilização de registos com avaliação de parâmetros
standartizados;
+ Melhora a comunicação entre os profissionais;
+ Standartização de procedimentos;
+ Permite comparações de dados entre populações de utentes,
contexos, áreas geográficas e tempo;
Vantagens dos sistemas de informação na
saúde
+ Fornece dados sobre a prática de forma a influenciar a formação e
a política de saúde;
+ Projeta tendências sobre as necessidades dos utentes, utilização
de recursos e resultados das atuações e procedimentos utilizados;
+ Interoperabilidade entre os diversos sistemas;
+ Acesso rápido a toda a informação do utente.
Desvantagens dos sistemas de informação
na saúde
+ Necessidade de conhecer o programa utilizado pela
instituição para registar os dados;
+ Nem sempre adaptado às reais necessidades dos serviços;
+ Perigo da dependência tecnológica.
Realidade Portuguesa em Sistemas de
Informação na Saúde
+ Aumento dos custos associados aos sistemas de informação nos
últimos anos, nomeadamente na aquisição de sistemas informáticos.
+ Maioria dos hospitais com sistemas de informação sub-aproveitados.
+ Profissionais renitentes na utilização dos sistemas de informação.
+ Falhas graves na utilização dos sistemas de informação (perda de
informação, não inserção de informação, eliminação, …)
Sistemas de Informação na Saúde
+ Sistemas de informação estão em constante mudança e
evolução.
+ É o profissional que transforma os dados em informação, por
isso, apesar de todos os sistemas informáticos, nunca
devemos menosprezar o fator humano.
Processo clínico
+Conjunto de documentos relativos a um indivíduo contendo
informações sobre o seu estado de saúde, história pessoal,
exames realizados, contactos com os serviços de saúde,
cirurgias, terapêutica, etc.
+Permite a disponibilização oportuna das informações
anteriores necessárias ao apoio à decisão (terapêutica).
Processo clínico
+ Dados administrativos
+ Nome
+ Data de nascimento
+ Número do utente
+ Dados médicos
Processo clínico
Composição
+ Folha de Admissão e Alta.
+ Nota de entrada.
+ História clínica (história pregressa - antecedentes pessoais e familiais - e história da doença
atual), revisão de aparelhos e sistemas e exame físico.
+ Diário clínico.
+ Registo de sinais vitais, diurese, drenagens cirúrgicas, etc.
+ Prescrição terapêutica.
+ Diário de enfermagem.
+ Registo de terapêutica administrada.
+ Pedidos de exames complementares de diagnóstico e terapêutica.
+ Resultados (hematologia, bioquímica, bacteriologia, etc.).
Processo clínico
No caso de uma especialidade cirúrgica:
+ Consentimento / termo de responsabilidade.
+ Folha de anestesia.
+ Relatório operatório.
Processo clínico em papel
Vantagens
Desvantagens
• Fácil transporte
• Ilegibilidade da escrita
• Introdução de dados facilitada
• Não uniformidade do formato e da
• Registo pode ser adaptado às localização da informação
preferências do profissional
• Falta de estrutura interna dos registos
• Versatilidade no registo de dados
• Perda de informação
• Não é necessária formação específica
• Informação duplicada
Processo clínico eletrónico
Vantagens
• Fácil acesso • Informação precisa
• Legibilidade • Maneiras diferentes de visualizar os
dados
• Rápido acesso à informação
• Possibilidade de análise de dados
• Melhor proteção da informação
• Troca de informação clínica entre
• Informação atualizada cuidados de saúde primários e de
• Permite um processo clínico com toda a especialidade
informação do utente
Processo clínico eletrónico
Desvantagens
• Introdução de dados mais lenta • Há a possibilidade de os registos se
• É necessária formação específica perderem se não forem corretamente
gravados
• Necessária a atualização de
conhecimentos • Não são de fácil transporte
• Restrições impostas (se não houver • Quando os sistemas não funcionam
acesso, não há informação) não há acesso
• Estilo standard de escrita dos • Segurança pode ser comprometida
relatórios (por e.: hackers)
Transporte de Informação do
Utente
Transporte de Informação do Utente
Processo
Dados do
Exames Post-
Utente
Mortem
Transporte de Informação do Utente
➢ Deve existir um
Processo Post-Mortem
Dados do Utente
✓ Contém os regulamento
dados • O arquivo clínico interno sobre:
recolhidos ao armazena os ▪ Horário de
Exames
utente: documentos do transporte do
❖Diagnóstico processo clínico corpo
❖Diário Médico do paciente. ▪ Entrega de
❖Tratamento Certidão de
Óbito
▪ Livro de registo
do óbito
Transporte de Informação do Utente
Gera um nº
de processo
É inserida a ao efetivar a Gera um nº de
identificação consulta processo
do Utente
Entrada pela Se houver
Consulta internamento
Externa
Entrada pela
Urgência
Processo Post-Mortem
Médico informa
Declarado o óbito Prestados cuidados
familiares e passa
pelo médico Post-Mortem
Certidão de óbito
Assinar livro de registo Transferir o corpo
de óbito na morgue Providenciar o
para a maca da
com o nome do utente, transporte do corpo
morgue e deixar
data, hora e nome do e da documentação
auxiliar que transportou documentação em
legal
o corpo local designado
Processo administrativo Post-Mortem
Horário e informação Nome do médico
Horário e liberação
da morte aos que passou a
do corpo
familiares certidão de óbito
Atuação perante Livro de registo de Entrega de certidões
situações de indigentes óbito e Livro de de óbito no Serviço
e corpos não registo da Casa de Admissão de
reclamados Mortuária Doentes
Reclamações
Reclamações
+A maneira de lidar com as reclamações é de extrema
importância para qualquer organização.
+ A forma como as reclamações são encaminhadas define a
satisfação dos clientes/utentes já que irá afetar o sentimento
de justiça e confiança para com a instituição.
O direito do utente à reclamação
“12. O doente tem direito, por si ou por quem o represente, a apresentar
sugestões e reclamações O doente, por si, por quem legitimamente o
substitua ou por organizações representativas, pode avaliar a qualidade
dos cuidados prestados e apresentar sugestões ou reclamações. Para
esse efeito, existem, nos serviços de saúde, o gabinete do utente e o livro
de reclamações. O doente terá sempre de receber resposta ou
informação
acerca do seguimento dado às suas sugestões e queixas, em tempo útil.”
Carta dos Direitos e Deveres do Utente - Ordem dos médicos
Reclamações
+ Enumere (no máximo 5
razões) que na sua opinião
indique as razões pelas quais
o utente/família do utente
apresentem reclamações?
Reclamações
+ Como devemos proceder se temos uma reclamação para
apresentar a uma instituição pública?
Reclamações no SNS
+ Gabinete do utente
+ Livro de reclamações
+ERS
Reclamações no setor privado
+ Livro de reclamações
+ Entidade Reguladora da Saúde (ERS)
“regula e supervisiona o setor público e privado de prestação de cuidados de
saúde. Desde setembro de 2014, centraliza e trata as queixas dos utentes
relativas a esses setores, bem como as do setor social. As suas funções
desenvolvem-se no acesso a cuidados de saúde, na observância dos níveis de
qualidade e na garantia da segurança. Deve zelar pelo respeito das regras da
concorrência entre todos os operadores no quadro da defesa dos direitos dos
utentes. A ERS disponibiliza, no seu portal, um livro de reclamações que os
utentes podem utilizar para expor as suas reclamações. Também é possível
acompanhar o ponto de situação das queixas apresentadas.” Deco
Reclamações
+ Os utentes têm o direito a receber uma resposta à sua
reclamação por parte da entidade prestadora de cuidados.
+ Se o utente não concordar com a resposta, poderá
apresentar uma 2ª reclamação.
+ A segunda exposição será analisada e tratada pela
Administração Regional de Saúde correspondente.
Amostras Biológicas
Amostras Biológicas
+ Colheita – é o ato que nos permite obter amostras biológicas.
+ Amostra biológica – fracção homogénea de um produto
biológico, que reflecte de forma exacta todas as características do
produto original, sendo obtida pelo acto da colheita e sobre a qual
vão ser efectuados um ou vários exames laboratoriais.
+ Análise laboratorial – estudo da amostra, que contribui para o
diagnóstico, tratamento, monitorização ou prevenção de doenças
humanas ou qualquer modificação do estado de equilíbrio
fisiológico.
Amostras Biológicas - Intervenientes
- Colheita de produtos
Enfermeiros solicitados para análise.
- Ajudar na tarefa de recolha
de produtos para análise.
TAS
- Assegurar o transporte dos
produtos ao laboratório.
Amostras Biológicas – 3 fases
Fase pré-analítica
Fase analítica
Fase pós-analítica
Amostras Biológicas – Fase pré-analítica
+ O que ocorre antes da colheita pode influenciar os
resultados.
+ Nesta fase é importante adotar procedimentos corretos para
garantir a confiança nos resultado obtidos.
Amostras Biológicas – Fase pré-analítica
+ Devemos preparar o paciente.
+ Definir o método de colheita da amostra.
+ O local anatómico deve ser o correto.
+ Verificação da requisição:
+ Correta identificação do utente, do médico e do produto;
+ Pedido legível;
+ Diagnóstico;
+Informação clínica pertinente.
Amostras Biológicas – Fase pré-analítica
+ Preparar o material para efetuar a colheita
+Material descartável e esterilizado (dependendo da amostra).
+ O recipiente destinado a recolher a amostra deve ser o correto para
aquele produto e também o mais correto para evitar riscos de
contaminação do pessoal e do ambiente.
+ Sempre que possível realizar a colheita antes da terapêutica
antibiótica.
+ Proceder à desinfeção da pele.
+Evitar a contaminação da amostra com a flora do doente
Amostras Biológicas – Fase analítica e pós
+ Colher a quantidade suficiente da amostra para todas as análises
pedidas.
+ Identificação dos recipientes: nome, nº processo, serviço, tipo de
amostra, data , hora e técnica de colheita.
+ Transporte da amostra efetuado o mais rápido possível e em
recipiente apropriado.
+ Requisição separada da amostra.
+ Não refrigerar amostras sem aconselhamento do laboratório.
+ Em caso de duvida contactar laboratório de microbiologia.
Amostras Biológicas – Critérios de rejeição
+ Amostras não identificadas corretamente.
+ Discrepância na identificação do paciente (requisição/amostra).
+ Discrepância entre a amostra enviada e o pedido médico.
+ Amostra sem identificação.
+ Pedidos de análises não legíveis.
Amostras Biológicas – Critérios de rejeição
+ Recipiente não apropriado para a amostra e/ou análises a
efetuar.
+ Rotura do recipiente que contem a amostra.
+Demora prolongada no envio da amostra ao laboratório.
+Volume inadequado da amostra.
Amostras Biológicas – Critérios de rejeição
+ Amostras derramadas (resíduos de amostra no exterior do
recipiente e/ou na requisição).
+ Produto enviado em seringa com agulha.
+ Verificação de más condições de conservação e estabilidade
da amostra.
+ Contaminação da amostra (visível a olho nú).
Amostras Biológicas – Critérios específicos
de rejeição em bacteriologia
+ Duplicação de amostra do mesmo paciente dentro de 24 horas
(exceto hemoculturas).
+ Não indicação do tipo de amostra e/ou parte anatómica.
+ Amostras de expetoração constituída apenas por saliva.
+ Cateter não acompanhado de hemocultura.
+ Adição de outros produtos (por ex. soro fisiológico) ao contentor
da amostra.
+ Refrigeração de amostras sem o aconselhamento de laboratório
de microbiologia.
Amostras Biológicas -
Produtos
Hemoculturas
+ Hemocultura é um exame que pesquisa bactérias no sangue
através do uso de meios de cultura específicos, podendo
identificar a bactéria causadora da patologia e qual
medicação usar.
Colheita de Hemoculturas
+ Efetuar a colheita fora de pico febril;
+ Devem ser colhidas antes de iniciar terapêutica antibiótica;
+ Em utente com terapia antibiótica em curso, devem ser
colhidas imediatamente antes da próxima toma;
Técnica de Colheita de Hemoculturas
+ Deve sempre ser realizada de uma punção de uma veia periférica
e nunca de um cateter endovenoso;
+ Desinfetar com solução alcoólica e com compressa estéril limpar
com movimentos circulares e do interior para periferia;
+ Aspirar o sangue e inocular no frasco sem mudar a agulha;
+ Nunca refrigerar as hemoculturas. Manter a temperatura
ambiente.
Ponta de cateter
+ O envio de ponta de cateter para análise bacteriológica só se
justifica se existirem sinais de infecção relacionados com o
cateter;
+ Antes de retirar o cateter colher sangue de uma veia
periférica para hemocultura, pois só assim será possível
valorizar o exame cultural do cateter;
Ponta de cateter
+ Desinfetar a pele em redor com solução dérmica;
+Retirar o cateter, evitando o contacto com a pele;
+Cortar assepticamente cerca de 3 a 5 cm da porção terminal e
colocá-la em recipiente apropriado – Tubo portagerm.
Urina - Colheita
+A primeira urina da manhã, ou aquela que permaneceu na
bexiga pelo menos 4 horas, diminui os falsos negativos;
+Nunca colher urina de arrastadeiras e urinóis.
+Não são aconselhados os sacos colectores de urina.
Urina – Técnica de Colheita
+Lavar as mãos antes de iniciar a colheita;
+Limpar a área genital com compressas embebidas em água e sabão;
+Lavar com água ou soro esterilizado, usando o mesmo processo e secar
+Jacto médio
+ Iniciar a micção, desprezar o 1º jacto e colher 10 a 20ml para recipiente esterilizado
de boca larga;
Urina – Técnica de Colheita
+Punção de cateter urinário – Doente algaliado
+ Clampar algália durante 10 a 15 min, acima da derivação, na zona de borracha ou
caso se utilize o saco colector com dispositivo de colheita, clampar o tubo do saco
imediatamente abaixo desse dispositivo;
+ Aplicar desinfectante no dispositivo de colheita do saco colector;
+ Aspirar com agulha e seringa esterilizada 10 a 20ml de urina;
+ Desclampar e limpar o local de punção com compressa após a colheita
Urina – Técnica de Colheita em Crianças
Urina – Identificação da amostra
+Identificação do doente
+Data e hora de colheita
+Método de colheita
Coprocultura
+ Exame bacteriológico das fezes (muito utilizado em casos de
gastroenterite adulta).
Coprocultura
+Devem ser colhidas 3 amostras , se possível em dias
consecutivos;
+Contentor pode não ser estéril;
+Transporte imediato ao laboratório.
Aparelho respiratório - Colheitas
+Colher amostra de preferência antes do inicio de
antibioterapia;
+Exame bacteriológico: colher uma única amostra de
qualidade;
+Pesquisa de micobactérias: 3 amostras em dias consecutivos
Colheita de expetoração
+O doente deve estar bem hidratado;
+Se possível, colher a primeira expetoração da manhã;
+Lavar a boca e gargarejar só com água, antes da colheita;
+Instruir o doente para colher a expetoração resultante de tosse
profunda;
+Colher a expetoração para um recipiente esterilizado de boca
larga e tampa de rosca;
+Supervisão direta de um profissional.
Colheita de expetoração induzida
+Se a expetoração for escassa, induzi-la por nebulização com
SF ou por cinesiterapia respiratória.
+ Este procedimento não deve ser efetuado em casos de suspeita de tuberculose
Líquido Cefalorraquidiano (LCR)
+Suspeita de meningites virais e encefalites
+Punção Lombar
+Recipiente estéril
Exsudado Nasal
Usado preferencialmente para fins epidemiológicos e na detecção de
portadores de MRSA
+Inserir zaragatoa estéril em cada narina até encontrar
resistência (mais ou menos ao nível dos cornetos);
+Rodar a zaragatoa contra a mucosa nasal;
+Colocar em recipiente esterilizado.
Exsudados purulentos
Colheita de exsudados de lesões fechadas:
+Desinfectar a pele com solução anti-séptica;
+Punção do local e recolha de conteúdo por aspiração por agulha e
seringa;
+Colocar a amostra num frasco para pús profundo (portagerm), ou
enviar a seringa sem agulha e devidamente fechada;
+Enviar rapidamente ao laboratório
Exsudados purulentos
Colheita de exsudados de lesões abertas
+Limpar a superfície da lesão com SF esterilizado;
+Realizar desbridamento de tecidos necrosados;
+Introduzir uma agulha fina por baixo da camada superficial da
lesão e aspirar com a seringa;
+Enviar ao laboratório em recipiente adequado;
Exsudados purulentos
Em último caso:
+ Colher com zaragatoa esterilizada esfregando toda a base
da lesão e coloca-lo em meio de transporte (Stuart ou Amies)
Colheita de exsudados de lesões abertas
+ Limpar a superfície da lesão com SF esterilizado;
+ Realizar desbridamento de tecidos necrosados;
+ Introduzir uma agulha fina por baixo da camada superficial da lesão e
aspirar com a seringa;
+ Enviar ao laboratório em recipiente adequado.
Em último caso:
+ Colher com zaragatoa esterilizada esfregando toda a base da lesão e
coloca-lo em meio de transporte (Stuart ou Amies).
Colheita de exsudado vaginal
+ Colher com espéculo, sem lubrificante ou humedecido com
SF estéril;
+ Colher com zaragatoa uma amostra do canal endocervical;
+ Colocar em meio de transporte adequado e enviar ao
laboratório;
+ Para pesquisa de microganismos específicos (clamidia,
treponemas, virus), contactar o laboratório.
Fase pós-analítica
Identificação do
Antibioterapia
microrganismo
correta
patogénico
Transporte de sangue e
análises
Transporte de sangue (transfusão)
+ O transporte de componentes sanguíneos obedece a
requisitos estabelecidos para a sua conservação, não devendo
verificar-se alteração da temperatura até à sua administração.
+ Devem ser utilizados contentores isotérmicos.
Transporte de sangue (transfusão)
• As unidades de componentes sanguíneos devem manter a
temperatura entre +2ºC e +6ºC, não devendo ultrapassar o
intervalo de +1 a +10º C
• Os componentes nunca ficam no serviço à temperatura
ambiente aguardando a sua administração.
Transporte de análises
Transporte de análises
Transporte de análises
Transporte de análises
Transporte de análises