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DEGE-Diretrizes Jornada Pedagógica 2023

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DAVID ANTONIO ABISAI PEREIRA DE ALMEIDA

PREFEITO DE MANAUS

DULCINEIA ESTER PEREIRA DE ALMEIDA


SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

VALQUINDAR FERREIRA MAR JÚNIOR


SUBSECRETÁRIO DE GESTÃO EDUCACIONAL

MARCELO HENRIQUE CAMPBELL DA FONSECA


SUBSECRETÁRIO DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA

LORIVAL LITAIFF PRAIA


SUBSECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

ANEZIO FERREIRA MAR NETO


DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE GESTÃO EDUCACIONAL
SUMÁRIO

● Departamento de Gestão Educacional ..................................................4


● Divisão de Educação Infantil ..................................................................5
● Gerência de Creches .............................................................................20
● Coordenação Pré-escola........................................................................42
● Divisão de Ensino Fundamental ............................................................65
● Gerência de Educação de Jovens e Adultos .........................................85
● Centro Municipal de Escolarização do Adulto e da Pessoa Idosa ........92
● Projovem Urbano ...................................................................................93
● Gerência de Educação Escolar Indígena ..............................................97
● Gerência de Educação Especial ...........................................................108
● Complexo Municipal de Educação Especial .........................................131
● Divisão de Avaliação e Monitoramento .................................................143
● Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério .......................155
● Gerência de Formação Continuada .......................................................164
● Gerência de Tecnologia Educacional ....................................................168
● Divisão de Apoio a Gestão Escolar .......................................................174
● Gerência de Documentação e Auditoria Escolar ...................................214
● Gerência de Ações Complementares e Projetos Especiais ..................229
● Centro Municipal de Atendimento Sociopsicopedagógico .....................245
● Coordenação de Esportes .....................................................................254
● Ocas do Conhecimento Ambiental ........................................................256
● Gestão Integrada da Escola ..................................................................270
● Centro de Mídias ...................................................................................272
● Centro Municipal de Arte e Educação Nelson Neto ...............................176
● Centro Municipal de Arte e Educação Aníbal Beça ...............................280

3
DEPARTAMENTO DE GESTÃO EDUCACIONAL

O Departamento de Gestão Educacional, de acordo com o decreto nº 2.682, de 26


de dezembro de 2013 possui a competência de:

I – elaborar, implementar e avaliar as políticas educacionais do sistema público


de ensino;

II – orientar, coordenar e supervisionar as atividades educacionais executadas pela


Secretaria;

III – acompanhar a implementação dos programas de formação docente, executados


pela unidade administrativa competente;

IV – apoiar as unidades administrativas na formalização de suas demandas, na


construção de seus respectivos programas de trabalho, na montagem de seus projetos e
no exercício das atividades de organização das etapas e modalidades de ensino;

V – estabelecer diretrizes educacionais e normas pedagógicas e administrativas, em


ação compartilhada com as unidades administrativas distritais, para o desenvolvimento
da educação municipal;
PROJETOS:
PRÊMIO SERVIDOR +
Objetivo: Reconhecer os servidores que no exercício de suas funções específicas
desenvolveram ações relevantes e inovadoras, as quais proporcionaram a melhoria da
gestão pública municipal, no que tange à celeridade dos processos, eficiência nos
resultados, satisfação para os usuários, benefícios para a comunidade e com
possibilidade de multiplicação da prática.
Público-alvo: profissionais da educação pública municipal lotados nas unidades de
ensino e nas unidades administrativas, exceto aqueles que atuam nas funções de Diretor
escolar, Pedagogo e Professor.
Período de realização: meses de setembro a dezembro.
GALERIA DE HONRA: OBRIGADO (A), PROFESSOR (A)!
Objetivo: Valorizar os profissionais da educação enquanto principais responsáveis
pelo processo educacional formal, oportunizando a apresentação e/ou sistematização de
experiências educacionais vivenciadas no cotidiano das unidades de ensino e centros
municipais, em conformidade com as etapas e modalidades educacionais na legislação
educacional vigente, tornando visíveis as práticas pedagógicas que possam servir de
parâmetros para adoção por outros profissionais da educação desta secretaria.
Público-alvo: Diretor escolar, Pedagogo e Professor.
Período de realização: meses de setembro a dezembro.
4
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO
INFANTIL

5
A você, Professor, Professora da Educação Infantil,

No desejo de dias melhores, ofertamos as boas novas e desejamos um bem-


vindo ao ano letivo de 2023. Saudamos os (as) diretores (as), pedagogos (as),
professores (as), coordenadores (as) e assessores (as) pedagógicos (as), que
incansavelmente nos dão as mãos.
Nesse sentido, se faz importante ratificar as competências desta Divisão.
Segundo o decreto nº 2.682, de 26 de dezembro de 2013, no seu art. 47, é
incumbência desta Divisão:
I – elaborar políticas públicas educacionais voltadas para a educação infantil;
II – definir diretrizes gerais para a educação infantil, de acordo com a legislação
oficial vigente;
III – acompanhar a efetivação da proposta pedagógico-curricular da educação
infantil nas unidades de ensino;
IV – planejar, orientar, monitorar e avaliar os programas e projetos que
integram as atividades do processo ensino-aprendizagem na educação infantil;
V – propor, monitorar e avaliar a formação permanente dos professores da
educação infantil;
VI – monitorar o atendimento prestado às creches municipais;
VII – desenvolver outras atividades correlatas.
Nesse viés, fica mais claro o nosso ponto de partida, seguindo de forma pontual
os novos desafios. Desejamos aos CMEIs, CIMEs, Creches, Escolas Municipais e
conveniadas que se sintam pertencentes e acolhidos por esta Divisão, para que
juntos, possamos promover novas possibilidades experienciais que permitam
potencializar o desenvolvimento integral dos bebês, crianças bem pequenas e
crianças pequenas.
É com esse diálogo e com a importante tarefa de gerir e acompanhar políticas
públicas, que avançamos dia após dia na certeza de que teremos uma Educação
Infantil (Creche e Pré-escola) mais justa e igualitária, assegurando ofertar a todos o
acesso ao conhecimento das diferentes linguagens, bem como o direito à proteção, à
saúde, à liberdade, ao respeito, à dignidade e à brincadeira.

6
Sabemos que a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica e tem
como finalidade o desenvolvimento integral da criança de zero a cinco anos de idade
em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social (Lei nº 9394/96, art. 29).
Considerando os aspectos supracitados, a Divisão de Educação Infantil abraça
com determinação o (re)começar, alinhado com o empenho do professor e da
professora em sua atuação docente e na observância da escuta, criação de vínculos,
de afeto, de parcerias e sobretudo, de engajamento familiar.
As Orientações Pedagógicas da Educação Infantil (Creche e Pré-escola) 2023,
foram construídas para melhor direcionar o fazer pedagógico, quanto à prática, ao
conhecimento, a pesquisa, ação e inspiração, firmados no que nos assegura a lei de
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/DCNEI, a Base Nacional
Comum Curricular/BNCC e, principalmente, o Currículo Escolar Municipal/CEM.
Nosso desejo, enquanto Divisão de Educação Infantil é que as potencialidades
se multipliquem a ponto de se estruturarem em competências, dando vida à
pluralidade coletiva.
Orgulho de ser professor!
Até breve!

Divisão de Educação Infantil - DEI

7
Apresentamos a seguir as Orientações Pedagógicas do Ano Letivo de 2023, as
quais vislumbram o campo da Gestão Escolar, da Gestão Pedagógica e da Docência
de Referência na Educação Infantil.

SOBRE O PLANEJAMENTO NA EDUCAÇÃO


1 INFANTIL: UM TERRITÓRIO QUE TE CONVIDA AO
BRINCAR (CRECHE E PRÉ-ESCOLA)

O planejamento na Educação Infantil é realizado por turma, respeitando-se as


necessidades de aprendizagem e desenvolvimento das crianças em ambiente
institucional com foco nos direitos de aprendizagem, respeitando os grupos etários.
A ficha de planejamento atende ao olhar do currículo da Educação Infantil, tanto
para fase creche como para a fase pré-escolar, atendendo ao contexto das atividades
que geram aprendizado e desenvolvimento. Nela contém os seguintes itens a serem
registrados pelo(a) professor(a) para conduzir a prática pedagógica com as crianças:
Cabeçalho com identificação da unidade de ensino, da turma, do período e
nome da(s) professora(s);
Eixos norteadores e direitos de aprendizagem: são os princípios que regem
a concepção de currículo para/com a criança pequena. Nesse ponto não é
necessário que se faça registro algum;
Data/período: identificação dos dias e/ou período de atividades propostas em
ambiente institucional.
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento: é o “para quê” a
atividade/experiência será proposta. A atenção ao objetivo elaborado é voltada
para a coerência com as finalidades da Educação Infantil e com a idade da
criança. Pode ter como referência os objetivos da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), do Referencial Curricular Amazonense (RCA) e do Currículo
Escolar Municipal (CEM);
Campos de experiências: identificação dos campos de experiências que mais
se destacam na observação da proposta;
Aspectos experienciais: aqui se faz uma relação dos objetivos com os campos
de experiências da BNCC e com os aspectos experienciais na intenção de

8
compreender os intercampos e as multirrelações presentes no currículo da Educação
Infantil;
Experiências pensadas para e com as crianças: o que será ofertado como
proposta de atividade/experiência no ambiente doméstico? Esclarecemos que
tal colocação “para e com as crianças” é voltada para fortalecer a autoria do(a)
professor(a) nas propostas pensadas a partir das necessidades das crianças,
não sendo somente as experiências descritas nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil (DCNEIs);
Recursos: apresenta-se neste item o material que o(a) professor(a) fará uso
para desenvolver sua proposta. Dar preferência aos materiais de uso no
cotidiano doméstico, bem como elementos da natureza, evitando que as
famílias comprem materiais;
Projetos desenvolvidos com a turma: aqui são apresentados os projetos que
o professor pode desenvolver. Sendo que este item só será preenchido caso o
professor esteja desenvolvendo e ou participando de algum projeto, não sendo
de cunho obrigatório.
Orientações complementares: aqui são sinalizados e inter-relacionados os
Campos de Experiências (BNCC) com as Experiências (DCNEIs) e os Aspectos
Experienciais (SEMED Manaus) na intenção de subsidiar, inclusive gramatical e
didaticamente, o(a) professor(a) na elaboração do seu planejamento.
O planejamento realizado pelos (as) professores(as) deve ser acompanhado e
orientado pelo(a) pedagogo(a). E na unidade de ensino que não possui esse
profissional em seu corpo diretivo, o planejamento deverá ser orientado pelo (a) diretor
(a).
Segue o modelo da ficha de planejamento:

9
1.1 FICHA DE PLANEJAMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

2 DIÁRIO DE CLASSE NA EDUCAÇÃO INFANTIL


(CRECHE E PRÉ-ESCOLA)

Os registros de frequência das crianças serão realizados pelo(a) professor(a)


em folha impressa do SIGEAM (MATRIIDC);
O lançamento da frequência no SIGEAM, para efeito de cômputo do resultado
final, se dará a partir do primeiro dia das atividades presenciais;
O registro das atividades diárias (compostas por atividades e aspectos
experienciais) deverão ser realizados na forma manuscrita em folha do
SIGEAM (MATRIIDC);
Diário digital: está em processo de implantação de acordo com a Portaria Nº
2038/2021 – SEMED/GS, que o implementa em todas as unidades de ensino
da rede pública municipal.

10
ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA – IMC

Este é um item, em que você, professor(a), juntamente com o(a)


pedagogo(a), diretor(a) ou ainda um(a) professor(a) de educação física,
continuará coletando os dados para inserir no diário.
A referida ação é uma parceria com a Secretaria municipal de Saúde/SEMSA,
que tem por objetivo identificar crianças que estão acima ou abaixo do peso ideal na
sua faixa etária e encaminhá-las à Unidade Básica de Saúde - UBS mais próxima de
sua residência e/ou escola, para ser acompanhada por um profissional de saúde.

3
AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
(CRECHE E PRÉ - ESCOLA)

3.1 Relatório do desenvolvimento infantil

O registro da avaliação da Educação Infantil será realizado por meio do


Relatório do Desenvolvimento Integral de cada criança (ficha impressa pelo SIGEAM).
A orientação sobre a elaboração desse documento continuará a ser embasada pela
via da Documentação Pedagógica, apresentada nos encontros de estudo com
pedagogos(as) ou diretores(as) da Educação Infantil e por Orientação Técnico-
Pedagógica (OTP). Esses, de posse das orientações, deverão repassar a todos os(as)
professores(as).
A seguir, as datas para a escrita do Relatório do Desenvolvimento Integral da
criança, cujo registro em diário de classe não é necessário por não ser contabilizado
como dia letivo:

Área 1º Semestre 2º Semestre


Rio Negro 30/05/2023 19 e 20/10/2023
Urbana, Rural
Rodoviária/ 18/07/2023 21 e 22/12/2023
Rio Amazonas

11
O relatório de desenvolvimento deve demonstrar os aspectos físico, afetivo,
cognitivo e social.
Não existe um modelo descritivo pronto, o(a) professor(a) deverá ser autor(a)
da construção do documento.
O relatório é individual, porque conta uma
história única. Não somos iguais, temos
dificuldades e habilidades diferentes. Por esse
motivo é que a avaliação da professora e do
professor deve ser constante, ela não acontece
somente no dia de parada para escrita do
relatório.
Quanto aos pedidos de transferência,
junto à declaração deverá constar o Relatório de
Desenvolvimento Integral com os principais
aspectos de aprendizagens e conquistas da
criança, para que a unidade de ensino que a
receberá tenha informações balizadoras para a
continuidade do processo de desenvolvimento
desta criança.
3.1 FICHA DE RELATÓRIO DO
DESENVOLVIMENTO INTEGRAL

4 PROJETOS DA DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL


(CRECHE E PRÉ-ESCOLA)

O Currículo da Educação Infantil na Rede Municipal de Manaus está alinhado


às Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, à Base Nacional Comum
Curricular e ao Referencial Curricular Amazonense. Dessa forma, os projetos a serem
propostas devem garantir o direito da criança à aprendizagem e ao desenvolvimento
integral. As propostas macro de atividades com foco nas interações e brincadeiras
propostas às crianças e às suas famílias continuarão ao longo do ano letivo.

12
4.1 Sonhar, planejar, alcançar: fortalecimento financeiro para as
famílias
Objetivo: Promover o fortalecimento financeiro para famílias (parceria Vila
Sésamo) com orientações para os(as) profissionais da educação que atuam na
unidade de ensino participante, famílias e crianças da Educação Infantil com foco no
desenvolvimento para a educação financeira.
Periodicidade: Mensal

Público-Alvo

Bebês, crianças bem


pequenas e crianças
Unidade Escolar Professores, Pedagogos e
pequenas.
Assessores

Alcance

75 700 11.750

4.2 vamos brincar


Objetivo: Promover a saúde integral (parceria Vila Sésamo) com orientações
para os(as) profissionais da educação que atuam em 50 unidades de ensino, famílias
e crianças da Pré-Escola com foco na melhoria da qualidade de vida por meio da
aquisição de hábitos saudáveis desde a infância.
Periodicidade: Mensal

Público-Alvo

Unidade Escolar Professores, Pedagogos e Bebês, crianças bem


Assessores pequenas e crianças
pequenas.

Alcance

50 100 2.500

13
4.3 Oba! Hora da creche!
Objetivo: Produzir material midiático de brincadeiras infantis para as famílias
interagirem com suas crianças (1,2,3 anos de idade) em contexto doméstico a ser
reproduzido pela TV e mídias digitais.
Periodicidade: Semanal

Público-Alvo

Unidade Escolar Professores lotados em Bebês e crianças bem


Creches e demais Unidades de pequenas.
Ensino que atendem a fase
creche.

Alcance

73 500 6.846

4.4 Documentando a pedagogia da infância


Objetivo: Favorecer o entendimento à professora e ao professor de Educação
Infantil sobre o que documentar na primeira etapa da Educação Básica, fortalecendo
o hábito de fazer registros sobre os processos de desenvolvimento da criança,
mostrando a trajetória de aprendizagens dessas crianças.

14
Periodicidade: Trimestral Público-Alvo

Unidade Escolar Diretores(as), pedagogo(as), Bebês, crianças


coordenadores(as), assessores(as) bem pequenas e
pedagógicos(as) e Professores da crianças pequenas.
Educação Infantil

Alcance

Creche

73 500 6.846

Pré-escola

246 2.000 42.701

Total geral

— 2.500 49.547

15
4.5 Transição escolar: da Educação Infantil ao Ensino Fundamental
- Creche, Pré-escola e 1º ano numa perspectiva de acesso,
permanência e continuidade educativa
Objetivo: Assegurar que as crianças de 1 (um) a 6 (seis) anos de idade,
matriculadas na rede municipal de educação sejam atendidas de modo que seus
direitos de aprendizagem e desenvolvimento não sofram impactos negativos durante
os diferentes momentos de transição escolar vividos entre instituições e/ou entre
etapas da Educação Básica.
Periodicidade: Semestralmente

Público-Alvo

Unidade Escolar Diretores(as), pedagogo(as), Bebês e crianças bem


coordenadores(as), assessores(as) pequenas
pedagógicos(as) e Professores da
Educação Infantil

Alcance

Creche

73 500 6.846

Pré-escola

246 2.000 42.701

Total geral

– 2.500 49.547

16
4.6 Traçados e Trajetos: diálogos com quem respeita as Infâncias e
Singularidades no cotidiano escolar.
OBJETIVO: Subsidiar os novos profissionais das unidades de ensino quanto ao
atendimento dos bebês e crianças bem pequenas no que diz respeito a cuidados e
bem-estar individual e coletivo e às especificidades curriculares, com ênfase nas
infâncias e singularidades do cotidiano escolar.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: maio e agosto

Público-Alvo

Unidade Escolar Professores novatos lotados em Bebês e crianças bem


Creches e demais Unidades de Ensino pequenas
que atendem a fase creche.

Alcance

43 249 3.000

4.7 Análise da práxis


Objetivo: Qualificar a docência em creche por meio da oferta de instrumento
institucional on-line de avaliação profissional semestral.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Semestral

Público-Alvo

Unidade Escolar Professores lotados em Creches Bebês e crianças bem


pequenas

Alcance

20 360 3.239

17
4.8 Pedagogia da saúde: cuidar e educar em Creche - um guia de
orientações de saúde, segurança e bem-estar de bebês e crianças
bem pequenas.
OBJETIVO: Orientar, acompanhar e supervisionar as ações de saúde nas
instituições municipais de atendimento à fase creche.

Público-Alvo

Unidade Escolar Professores, pedagogos, diretores e Bebês e crianças bem


equipe multiprofissional novatos pequenas
lotados em Creches

Alcance

20 408 3.239

4.9 Caravana da Educação Física na Educação Infantil


Objetivo: Orientar os(as) professores(as) de referência da Educação Infantil, a
fim de ampliar repertórios de atividades motoras, visando o trabalho com o lúdico sem,
contudo, assumir o caráter de recreio, oportunizando à criança um programa
educativo de atividades psicomotoras. Além de, estruturar a motricidade, por meio de
atividades lúdicas, desenvolvendo a consciência corporal e espaço temporal, para que
a criança perceba a si própria em relação ao outro e ao meio.
Periodicidade: Diária.

Público-Alvo

Professoras e Professores Crianças da pré-escola


Unidade Escolar

Alcance

266 1.545 42.701

18
5. Território de Aprendizagem
Objetivo: Desenvolver as múltiplas linguagens dos bebês até as crianças
pequenas da Educação Infantil (1 a 5 anos), com enfoque estritamente pedagógico,
pautado na base Nacional Comum Curricular e Currículo da Secretaria Municipal de
Educação de Manaus. O projeto busca também proporcionar serviços, apoio e
recursos que procurem atender além das necessidades das crianças, o engajamento
das famílias, apresentando-se como uma importante ferramenta preventiva e
assistencial para promover o desenvolvimento infantil.
Periodicidade: Diária

Público-Alvo

Creche Magdalena Arce Daou, Bebês, crianças bem


Creche Maria Aparecida, Creche Professoras e Professores pequenas e crianças
Ana Lopes, Creche Elias Lima e pequenas.
Cmei Hermann Gmeiner

Alcance

Obs.: Quantitativo a ser identificado no ano de 2023.

Jane Massey®

19
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
GERÊNCIA DE CRECHES

22
Quando as crianças começam a frequentar a Educação Infantil, as
possibilidades de aprendizagem e de encontro com outras formas de compreender o
mundo se ampliam, por isso a relação com as famílias é imprescindível no cotidiano
da instituição.
Currículo Escolar Municipal de Educação Infantil, 2020, p. 84

Estimado(a) educador(a),
A Secretaria Municipal de Educação preparou um ano letivo cheio de
acolhimento e investimento formativo rumo ao sucesso pedagógico em 2023 para que
o público estudantil sinta a energia contagiante da equipe escolar.
Juntos atravessamos os vastos desafios impostos pela pandemia de COVID-
19 que abalou o mundo em diferentes cenários e realidades, impondo as diversas
formas de atendimento aos estudantes em todos os continentes.
A Rede Municipal arregaçou as mangas e mostrou que o trabalho não para,
atendendo todas as etapas de ensino, adaptando significativos modelos de
atendimento síncronos e assíncronos fortalecendo a comunicação entre a escola e a
família na garantia dos direitos de aprendizagens dos estudantes.
No ano anterior, reabrimos todas as portas para o atendimento 100%
presencial, marchando na orientação e prevenção dos protocolos de saúde no
combate ao Coronavírus mas, acima de tudo, assegurando aos estudantes o direito à
educação.
Famílias tiveram perdas e cada vida perdida nos importa e nos move a fazer
da educação nossa maior bandeira, promovendo a aprendizagem significativa, as
interações e crescimento socioemocional dos educadores e estudantes, nossos
verdadeiros protagonistas.
Portanto, seja bem-vindo(a) e sinta-se abraçado(a) por cada integrante desta
secretaria que, junto a você, promove a excelência na política pública educacional.
Um abraço acolhedor!
Professora Wissilene Brandão
Gerente de creches

21
1 O FUNCIONAMENTO: BEM-VINDO (A) À FASE CRECHE!

As orientações pedagógicas elaboradas pela Gerência de Creches - GEC


favorecem o alinhamento acerca da organização dos aspectos necessários para a
consolidação do ano letivo.
Embora tenhamos a clareza sobre a autonomia do professor, a política pública
educacional necessita de processos organizacionais e institucionais assertivos para o
bom andamento e desenvolvimento da Rede de Ensino que está em constante
movimento.
O acesso, permanência e continuidade escolar dos bebês e crianças bem
pequenas é um desafio que move este setor no planejamento, execução e
monitoramento das ações de cumprimento e efetivação na garantia deste direito.
Contudo, o ingresso na fase creche, precisa considerar o engajamento familiar,
as transições e microtransições que possibilitem o protagonismo e desenvolvimento
integral dos bebês e crianças bem pequenas.
Ao longo deste instrumento, abordaremos as principais sínteses sobre o
Currículo Escolar Municipal de Educação Infantil com foco na fase creche e nas ações
desenvolvidas pelo: Diretor, Pedagogo, Professor e demais funcionários que
acompanham o cotidiano das crianças.
Segue um lembrete sobre a organização da fase creche e os horários de
funcionamento:

TURMA FAIXA ETÁRIA COMPOSIÇÃO DA TURMA

MATERNAL I 1 ANO 12 CRIANÇAS

MATERNAL II 2 ANOS 16 CRIANÇAS

MATERNAL III 3 ANOS 20 CRIANÇAS

TURNO/FUNCIONAMENTO ENTRADA SAÍDA

INTEGRAL 7h 16h

PARCIAL/MATUTINO 7h 11h

PARCIAL/VESPERTINO 13h 17h

22
2 O PROTAGONISMO INFANTIL E O CURRÍCULO ESCOLAR

Os direitos de aprendizagens preconizados pela Base Nacional Comum


Curricular-BNCC, incorporados no Currículo Escolar Municipal-CEM são essenciais
para efetivar os investimentos pedagógicos que contribuem no desenvolvimento
integral dos bebês e das crianças bem pequenas.
A pedagogia ganha novo rumo na perspectiva das relações e meios
colaborativos. E em seu fazer pedagógico, possibilita vivências e experiências entre
pares, no que tange a referência em mediar, instigar, brincar, escutar, cuidar e educar
para o desabrochar dos aspectos cognitivos, socioemocionais e biológicos.
Os jogos de faz-de-conta, heurísticos e outras vivências permitem ao bebê e
às crianças bem pequenas, ao brincar e interagir entre si, evidenciar cuidado consigo
e com o outro, demonstrando suas emoções, necessidades e desejos.
No comunique, expresse, cative e celebre, o diálogo cotidiano com os
familiares, nas diversas possibilidades proporcionadas pela fase creche, temos a
agenda infantil de creche para compartilhar informações escritas, os grupos por
aplicativos para envio de vídeos breves e/ou
fotografias além de, no momento de recepção
e entrega da criança, ou até mesmo em um
agendamento específico, tratar sobre algo
Reconhecer o
relativo ao desenvolvimento infantil.
protagonismo infantil é
No que se refere às famílias, no saber respeitar que ela
elabora formas de
processo de engajamento, visa ir além de
conviver, de brincar, de
recebê-los nos eventos promovidos pela participar, de explorar,
instituição. Ou seja, reforça o vínculo no seio de se expressar e de se
conhecer.
familiar, primeira e principal colaboradora na
CEM, p. 79
educação da criança. Assim, a escola
fortalece o acolhimento ao envolver e
comunicar o que os bebês e as crianças bem
pequenas realizam na creche.
Agora mencionaremos as diretrizes para a Educação Infantil, as quais indicam
diversas estratégias metodológicas ao professor a serem consideradas durante a

23
organização do tempo, do espaço e dos materiais a serem preparados no acolhimento
dos bebês e das crianças bem pequenas.
O Currículo Escolar Municipal, no capítulo 5, página 88 traz essa abordagem
contemplando cada espaço destinado ao desenvolvimento infantil e, embora as
instituições tenham diferentes realidades estruturais, a fase creche necessita explorar
as interações e brincadeiras nos espaços internos e externos para que os bebês e as
crianças bem pequenas vivam plenamente as suas experiências.
Os ambientes destacados pelo Currículo, segue o quadro:

ESPAÇOS INTERNOS

Zonas circunscritas Cantos fixos/permanentes

Zonas circunscritas/cantos complementares Cantos alternativos/móveis

ESPAÇOS EXTERNOS

Espaço de interligação para jogos Gramados, aquários, terrários, horta e áreas


tranquilos para piquenique.

Espaço para brinquedos de Compostos por calhas, bacias, madeiras,


manipulação e construção funis, medidores, regadores.

Espaço estruturado para jogos de Escorregadores, carrinhos de mão,


movimento casinhas, piscinas e bacias grandes.

Espaços naturais Bosque, florestas, rios, igarapés e outros.

Além disso temos as brincadeiras e as interações, que trazem em seu contexto


geral a importância de fazer parte da vivência das crianças, pois essas
microtransições ofertam à criança um misto de emoções que necessitam da
autorregulação para que aos poucos compreendam o repertório de atividades e sua
durabilidade. Contudo, é necessário respeitar esse tempo da criança sem forçá-la ou
provocar rupturas bruscas que a façam chorar ou angustiar-se diante de uma transição
e outra, considerando que a temporalidade não é um aspecto notado pelas crianças
envolvidas em suas brincadeiras e interações e que, as mesmas “perdem a noção” do
tempo e reclamam quando se encerram tais momentos. Assim, faz-se necessária a

24
intervenção do professor, trazendo a regulação de tempo, condicionando a criança ao
meio social ao qual está inserida.
As práticas de brincadeiras necessitam da escuta, olhar e intervenção sereno
do(a) professor(a), usando assertivamente o toque, o tom de voz, os gestos e o
acolhimento, demonstrando confiança e segurança sobre o ambiente educativo e a
qualidade das relações estabelecidas com os bebês e as crianças bem pequenas.
As crianças apresentam diferentes comportamentos e modos de lidar em
diversas situações no ambiente educativo. Além dessas características singulares, as
infâncias carregam a curiosidade, a criatividade e o espírito investigativo.
A escuta ativa, a coleta de observáveis e o brincar do professor, qualificam e
afinam o olhar revelando processos educativos encantadores da documentação
pedagógica a partir do que as crianças nos apresentam.
Ser testemunha dessas aprendizagens é acolher verdadeiramente a infância e
registrá-la nos diferentes instrumentos que compõem os documentos pedagógicos:
vídeos, fotografias, desenhos, álbuns e outros.
Agregar e refletir sobre todos esses aspectos é degustar o processo, ou seja,
é viver a documentação pedagógica sobre cada bebê ou criança bem pequena
trazendo a clareza e intencionalidade do que é proposto no ambiente educativo.
Para isso é necessário refletir sobre:
▪ O modo como o ambiente foi planejado e organizado, com possibilidades
diversas de aprendizagem (organização do espaço, tempos e materiais);
▪ A percepção e registro das aprendizagens das crianças (interação da criança
com outra(s) criança(s), da criança com adultos, com objetos e com espaços);
▪ A escuta, as falas, expressões e sentimentos comunicados pela criança;
A clareza das intenções pedagógicas nos fará compreender como a criança
aprende e como produz conhecimentos que estão descritos nas sínteses de
aprendizagens, página 167 do Currículo Escolar Municipal-CEM.
Compartilhar esse processo com a família é estreitar vínculos e ofertar a elas
o desenvolvimento integral de sua criança que nos foi confiada, dialogando sobre sua
essência e aprendizagens individuais e coletivas.

Mão na massa!

25
SOBRE A DOCUMENTAÇÃO PEDAGÓGICA

PROTAGONISTA PERCURSO

Oportunizar o diálogo formativo com o(a) pedagogo(a) e o(a)


docente sobre a Pedagogia da Escuta, estimulando a autoria
DIRETOR(A) docente, favorecendo aspectos de formação em serviço
mediante a organização de espaços, tempos e materiais nas
brincadeiras e interações.

Fortalecer e favorecer a escuta ativa ao docente aprofundando


os aspectos da Pedagogia da Escuta, estimulando a criação do
PEDAGOGO(A) ambiente preparado às crianças e, principalmente ofertando a
devolutiva no fortalecimento da autoria docente (escrita da
aprendizagem da criança).

Permitir-se vivenciar a Pedagogia da Escuta respeitando o


protagonismo infantil. Criar e desenvolver o hábito de pensar e
ofertar os ambientes preparados que acolham a curiosidade, a
PROFESSOR(A) criatividade e o espírito investigativo das crianças. Planejar,
observar, registrar e comunicar as aprendizagens individuais
e/ou coletivas a partir de sua produção intelectual numa
constância reflexiva.
Jane Massey®

3 ACOLHIMENTO, TRANSIÇÕES E ENGAJAMENTO FAMILIAR

O Currículo Escolar Municipal, aborda na página 160 o acolhimento e as


emoções dos bebês e das crianças bem pequenas que, para início de ano letivo,

26
apresenta o processo de adaptação como ponto chave na conquista dos pequenos
que necessitam de um ambiente seguro e confiante nos primeiros contatos com o
espaço creche. Sugere ainda que o primeiro passo seja levantar informações sobre a
criança dialogando com os adultos, conhecendo a ficha de anamnese que traz as
especificidades sobre a criança e suas possíveis necessidades de cuidados.
Para aprofundar-se sobre os processos de integração e os períodos de
transição indicamos o capítulo 13 do Currículo Escolar Municipal. Contudo, apresenta-
se uma síntese:
TRANSIÇÃO PERCEPÇÕES

Período correspondente aos processos de inserção em novos


ambientes, integração a outros adultos referência e outras crianças,
CASA- brincadeiras e aprendizagens que constituirão seu desenvolvimento
CRECHE integral. Natural que neste período a criança chore, peça a chupeta,
queira ficar “agarrado” à professora e chame por alguém da família.
Algumas vezes se direcionam à porta e pedem o colo a quem entrar.

São processos de microtransições e que geram mudanças na


organização entre uma atividade e outra e nos momentos de cuidado
pessoal. É necessário refletirmos sobre os burburinhos infantis que
muitas vezes são interpretados de modo equivocado sobre uma
INTERIOR
bagunça e indisciplina. Na verdade, os momentos de microtransições
DA UNIDADE
geram oportunidades de autonomia para a criança e precisam da
ESCOLAR
mediação do adulto referência em conduzi-los com alegria, atentando
ao tom de voz, gestos e toques nessa relação. Nesse momento, é
comum crianças dispararem do grupo e levar outras crianças junto,
exigindo cuidados para evitar acidentes.

Mão na massa!

27
SOBRE AS TRANSIÇÕES

PROTAGONISTA PERCURSO

Promover a primeira reunião com as famílias e possibilitar a


DIRETOR(A)
visitação no ambiente educativo junto a criança.

PEDAGOGO(A) Acompanhar e interagir a rotina dos primeiros cuidados.

Envolver as crianças em músicas e brincadeiras ajudará a acalmá-


las e a perceberem que o ambiente foi preparado para elas.
PROFESSOR(A)
Durante o período de choro, demonstre afeto, confiança,
entusiasmo e acolhimento das emoções criando vínculos.
Encorajar a criança e estabelecer a parceria com a escola
FAMÍLIA
incentivando o estabelecimento de vínculos com o(a) professor(a).

4 CUIDADO E LIMPEZA NO AMBIENTE EDUCATIVO

Os bebês e as crianças bem pequenas vivenciam diversas experiências na


exploração e contato com o ambiente e com as pessoas que os cercam. O chão auxilia
em suas conquistas motoras e, a partir dessa descoberta, a criança sente-se livre e
amplia o seu repertório de brincadeiras explorando as paredes e cantos que só os
dedos miúdos são capazes de acessar. Daí a importância de manter uma rotina de
limpeza diária nos diferentes espaços educativos. Contudo, vamos destacar alguns
itens direcionados aos colaboradores da limpeza.
A limpeza do ambiente da creche deve seguir os protocolos de limpeza de
superfícies, no que orientam sobre alguns princípios básicos para a limpeza e
desinfecção de superfícies.
OS COLABORADORES RESPONSÁVEIS PELA LIMPEZA:
a. Não deverão utilizar adornos (anéis, pulseiras, relógios,
colares) durante operíodo de trabalho;
b. Manter os cabelos presos e arrumados e unhas limpas,
aparadas e semesmalte;
c. Proceder à frequente higienização das mãos;

28
d. Utilizar os equipamentos de proteção individual;
e. Utilizar a varredura úmida, que deverá ser realizada com
vassouras de lã nalimpeza de pisos;
f. A limpeza de pisos deverá ser seguida às técnicas de varredura
úmida,ensaboar, enxaguar e secar;
g. Todos os produtos saneantes utilizados
deverão estar devidamenteregistrados ou notificados
na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA);
h. Todos os equipamentos deverão ser limpos a cada término
da jornada detrabalho;
i. Sinalizar sempre os corredores, deixando um lado livre para
o trânsito depessoal, enquanto se procede à limpeza do outro lado;
j. Utilizar placas sinalizadoras e manter os materiais organizados;
k. A frequência de limpeza das superfícies poderá ser
estabelecida para cadaserviço, de acordo com o protocolo da
creche.

Mão na massa!

SOBRE OS CUIDADOS E LIMPEZA NA UNIDADE ESCOLAR

PROTAGONISTA PERCURSO

DIRETOR(A) Organizar e acompanhar o protocolo de limpeza da unidade.

PEDAGOGO(A) Acompanhar a limpeza dos espaços de interação das crianças.

PROFESSOR(A) Organizar a sala de referência e verificar condições dos materiais.

29
5 CULTURA ESCRITA NO TERRITÓRIO DO BRINCAR

A inserção da criança na cultura escrita


Os momentos de leitura para as crianças devem ser inseridos constantemente
nas rodas de conversa, entre outras estratégias observadas no espaço educativo da
creche e/ou do(a) CMEI/Escola que atende crianças de até 3 anos de idade.
No entanto, avançando junto à Secretaria Municipal de Educação, por meio do
Programa Viajando Leitura, sugerimos intensificar os momentos que estimulem,
agreguem e fortaleçam a cultura da leitura e da escrita próprias para essa fase da
Educação Infantil.
Brincadeiras e interações contidas nos Campos de Experiências adotados no
Currículo Escolar Municipal referente ao campo da oralidade e letramento expressos
como Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação congregam elementos que
compreendem a função social da linguagem escrita no cotidiano das crianças.
Nesses primeiros passos do ano letivo, vamos cativar as famílias para
manifestar o nosso desejo de criar hábitos de leitura. Famílias parceiras e
multiplicadoras que encantarão os bebês e crianças bem pequenas no incrível mundo
da imaginação, fantasia e leitura de mundo.

Mão na massa!

30
SOBRE A INSERÇÃO DA CRIANÇA NA CULTURA ESCRITA

PROTAGONISTA PERCURSO

Possibilitar jogos e obras literárias para manuseio dos bebês e


DIRETOR(A)
crianças bem pequenas no espaço educativo.

Promover e acompanhar momentos que possibilitem o manuseio de


PEDAGOGO(A) jogos e obras literárias aos bebês e crianças bem pequenas bem
como a interação com as famílias.

Organizar a sala de referência e outros espaços educativos com


jogos, canções e obras literárias para que os bebês e crianças bem
PROFESSOR(A) pequenas possam manusear e explorar, compartilhando suas
emoções e expressões diante das experiências individuais e
coletivas.
As leituras acerca desta temática podem ser aprofundadas no Currículo Escolar
Municipal nas páginas 122 a 125 e no Manual do Programa Viajando na Leitura.

6 CRECHE EM AÇÃO, GEC EM MOVIMENTO!

As orientações pedagógicas descritas neste documento foram organizadas


para auxiliar os educadores no atendimento da fase creche acerca das
especificidades das infâncias aprofundadas no Currículo Escolar Municipal,
documento norteador e basilar desta Secretaria Municipal de Educação.
Agora que você (re)visitou esse instrumento, é importante entender que a fase
creche passa por processos formativos ao longo do ano letivo para qualificar o
trabalho docente e demais educadores envolvidos no atendimento das crianças.
Ressaltamos que a Secretaria Municipal de Educação possui outros
investimentos formativos que convergem para a qualificação docente e são ofertados

31
pela Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério – DDPM em diferentes
frentes formativas.
Contudo, a Gerência de Creches, mais conhecida como GEC, realiza
investimentos formativos com foco no atendimento da fase creche, pensando,
planejando, executando e monitorando seus programa e projetos que são:

PROGRAM META/
OBJETIVO PÚBLICO
A ESTRATÉGIA PME

Orientar, acompanhar e supervisionar Diretor(a),


as ações de saúde nas instituições Enfermeiro(a),
Meta 1
municipais de atendimento à fase Técnica em
Estratégia 1.13
Saúde e creche. enfermagem e
bem-estar Docentes
em creche Promover a articulação entre creches
Transição Transição e famílias para participação atuante Diretor(a), Equipe
Meta 1 dos envolvidos no processo multiprofissional,
Estratégia 1.13 educacional dos bebês e crianças Docentes e Famílias.
bem pequenas.

Traçados e trajetos Minimizar os impactos da falta de


nos percursos das entendimento sobre o trabalho Docentes que
infâncias e pedagógico na fase creche. ingressam pela
singularidades Orientar o atendimento às crianças primeira vez em
Meta 1 nas creches, CMEI e escolas mistas. turmas da fase
Fortalecimen-
Estratégia creche.
to da
1.16/1.10
Profissionali
Documentação Oportunizar aos professores da fase Coordenador(a) e
dade Docente
pedagógica creche momento de reflexão acerca Assessor(a) de DDZ,
Meta 1 da observação, escuta e escrita do Pedagogo(a) e
Estratégia 1.9 desenvolvimento infantil. Docentes
Análise da práxis Qualificar a docência em creche por
Meta 1 meio da oferta de instrumento Diretor(a) e Docentes
Estratégia 1.6

32
institucional on-line de avaliação
profissional semestral.
Fortalecer questões teóricas sobre as
Trilhas e diálogos atividades desenvolvidas pelas
Meta 1 instituições no atendimento a fase Pedagogo(a)
Estratégia 1.14 creche dando suporte aos
pedagogos.

Realizar encontros dialógicos que Pedagogo(a),


Pedagogia Meta 1
favoreçam inclusão com professores, Docentes e Famílias
inclusiva Estratégia 1.12
pedagogos e equipe multiprofissional.

As formações propostas pela Gerência de Creches abordam as metodologias


ativas com foco nos estudos sobre a infância e as perspectivas docentes
proporcionando movimentos de reflexão-ação-reflexão de modo individual e coletivo
mediados pela gerente, assessoras pedagógicas e de enfermagem preventiva e
educativa.

Mão na massa!

SOBRE A GEC EM MOVIMENTO


PROTAGONISTA PERCURSO
Visualizar e sistematizar as ações de impacto no cuidado e educação
dos bebês e crianças bem pequenas promovendo a qualidade e
GERENTE
excelência no atendimento voltado para as políticas públicas da fase
creche.
Planejar, divulgar, orientar, executar, monitorar, avaliar, analisar e
ASSESSOR(A) SEDE celebrar os programas e projetos originários da GEC voltados para as
políticas públicas da fase creche.
Divulgar, executar, acompanhar, monitorar e avaliar os programas e
COORDENADOR(A)
projetos originários da GEC voltados para as políticas públicas da fase
DDZ
creche nos espaços educativos que compõem a DDZ.

33
Executar, assessorar, acompanhar, monitorar, intervir e avaliar os
ASSESSOR(A) DDZ programas e projetos originários da GEC desenvolvidos no espaço
educativo de atendimento à fase creche.

DIRETOR(A) Divulgar, planejar, organizar, executar, intervir, acompanhar, garantir,


PEDAGOGO(A) desenvolver, participar e avaliar os programas e projetos originários da
ENFERMEIRO(A) GEC para a unidade escolar.
ASSISTENTE SOCIAL

Planejar, propor estratégias e metodologias, ofertar, garantir,


PROFESSOR(A) desenvolver, participar e avaliar os programas e projetos originários da
GEC para realizar com sua turma nos espaços educativos.

Jane Massey®
7 PARA ALÉM DO ESPAÇO EDUCATIVO

Quando visitamos uma unidade educativa que atende a fase creche,


percebemos o constante movimento das brincadeiras e interações com os bebês e as
crianças bem pequenas. No entanto, para que o atendimento aconteça de forma plena
em prol do desenvolvimento infantil, será necessário dialogar com as famílias acerca
de temas específicos.
Para isso, os temas das Campanhas ganham fundamental importância na
relação escola e família e por isso agregam o planejamento docente e ações macro
do espaço educativo. São eles:
TEMA FINALIDADE

34
AVALIAÇÃO Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças
ANTROPOMÉTRICA por meio da avaliação do IMC (Índice de Massa Corpórea).
Envolver as famílias sobre a importância da vacinação gerando
VACINAÇÃO orientações para vacinação e atualização do cartão de vacina das
crianças. Atualizar dados na creche.

Promover diálogos e outras estratégias pedagógicas para


HIGIENE E
orientações preventivas aos bebês, crianças bem pequenas e
PEDICULOSE
comunicação às famílias.

JULHO Orientar sobre a importância da primeira consulta ortodôntica para


avaliar, acompanhar e se necessário for, tratar precocemente os
LARANJA problemas de má oclusão nas crianças.

Promover ações no mês de conscientização sobre a importância do


AGOSTO DOURADO
aleitamento materno.
SETEMBRO
Dialogar com as famílias sobre a prevenção ao suicídio.
AMARELO

Oportunizar ações que alertem as mulheres e a comunidade sobre


OUTUBRO ROSA a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de
mama e colo uterino.
Dialogar com as famílias sobre desenvolver a consciência e o
NOVEMBRO AZUL respeito quanto às doenças masculinas com ênfase na prevenção
e no diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Para além do espaço educativo, as orientações são essenciais para que as


famílias compartilhem sobre o desenvolvimento infantil. Com isso, é possível gerar
encaminhamentos aos órgãos parceiros de
atendimento à primeiríssima infância.
Nota-se que todas as ações descritas
acima estão interligadas e presentes no
cotidiano do atendimento à fase creche.
Conforme divulgado em Redes Sociais
oficiais, a Prefeitura de Manaus publicou uma
nota técnica atualizando o fluxo na rede
municipal de saúde para avaliação de casos
suspeitos de Transtornos do Espectro do

35
Autismo (TEA) em crianças menores de 3
anos de idade.
A Nota Técnica nº 020/2022, da
Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), foi
elaborada em conjunto com diversos órgãos
e profissionais de saúde, com o intuito de facilitar o acesso desses usuários.
Portanto, as unidades escolares da fase creche já podem incluir o M-chat1 nos
primeiros contatos com a família que efetuou a matrícula da criança.

Parceria com a Semsa

8 PRIMEIROS PASSOS PARA O ANO LETIVO

Agora que finalizamos a leitura e (re)conhecimento das Orientações


Pedagógicas para o ano letivo de 2023 dispomos algumas sugestões sobre as
primeiras ações da equipe em preparação ao início das atividades escolares.
SOBRE AS AÇÕES INICIAIS

1
O Questionário M-CHAT-R para Despiste Precoce de Autismo, com Entrevista de Seguimento (M-
CHAT-R/F; Robins, Fein, & Barton, 2009) é um instrumento de despiste de 2 etapas respondido pelos
pais para avaliar o risco de uma Perturbação do Espectro do Autismo (PEA). 2009 Diana Robins,
Deborah Fein, & Marianne Barton

36
PROTAGONISTA PERCURSO

Planejar junto a equipe escolar as ações de cada setor, orientando e


delegando pessoal para o devido atendimento, dentre elas: divulgar
DIRETOR(A)
calendário de matrículas e início das aulas, promover o encontro com as
famílias. Revisar lista de materiais.
Organizar materiais relacionados a acolhida da equipe docente
PEDAGOGO(A) promovendo, inclusive o primeiro planejamento. Apoiar as ações
desenvolvidas pelos setores sempre que necessário.

Organizar o ambientamento e momentos pedagógicos para acolhimentos


às crianças e suas famílias, acompanhar o preenchimento das fichas de
PROFESSOR(A) anamneses, preparar receptivos dos materiais que serão entregues pelas
famílias, verificar as condições de materiais pedagógicos utilizados no ano
anterior.

Organizar as fichas para as matrículas disponibilizando horários e formas


SECRETÁRIO(A) de atendimento às famílias. Atualizar enturmações, livros de ponto,
ESCOLAR atestados, justificativas e ocorrências que serão utilizadas no ano letivo.
Disponibilizar lista de materiais.

Organizar as pastas das crianças atualizando anotações sobre a nova


AUXILIAR fase. Providenciar e organizar pastas para matrículas de novatos bem
ADMINISTRATIVO como a identificação das mesmas e dos armários-arquivos. Auxiliar no
ambientamento para acolhida às crianças.

Organizar a reunião de pais agregando pontos referentes ao setor,


ASSISTENTE criando apresentação e listas de frequência. Atualizar a lista de matrículas
SOCIAL não renovadas no ano anterior mantendo contato com as famílias e
analisando as justificativas das mesmas.

Revisitar a ficha da criança avaliando o estado de saúde, conferir o cartão


ENFERMEIRO(A) de vacina atualizado, orientar as famílias em relação a saúde e bem-estar
das crianças matriculadas. Dialogar com as famílias.

Auxiliar na comunicação direta com as famílias e organização da entrada


AGENTE DE
e saída no período de matrículas bem como a comunicação visual
PORTARIA
disponibilizada no portão de entrada.

37
Organizar, preparar e zelar pela limpeza de todo o espaço de preparação
MANIPULADORAS dos alimentos verificando as condições dos materiais utilizados no
DE ALIMENTOS preparo da merenda escolar bem como os utensílios usados pelas
crianças para consumi-la.

9 UMA PAUSA PARA COMPREENSÃO SOBRE A AGENDA INFANTIL DE


CRECHE

Contribuindo com o padrão de excelência no atendimento de bebês e crianças


bem pequenas de creche em nossos espaços educativos, esta Secretaria Municipal
de Educação, por meio da Gerência de Creches/DEI, entrega anualmente a Agenda
Infantil de Creche, instrumento que subsidiará a comunicação entre unidade de ensino
e família.

38
Com ela,
pretendemos possibilitar
o envolvimento familiar
no projeto educativo da
unidade que, ao ler
cotidianamente os
registros escritos pelo
professor sobre a
alimentação, evacuação,
aspectos emocionais e
informações pertinentes
à criança e sobre as
vivências realizadas
naquele dia e, com isso,
colaborar com a
observação e demais
práticas do professor.
Para melhor
compreensão, será
entregue junto às
agendas, o documento
com detalhamento sobre
a distribuição e
preenchimento da
agenda
.

10 MUDANÇAS NA FICHA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO


INFANTIL

39
Com a aprovação do Currículo Escolar Municipal-CEM conforme a Resolução nº 179
de 03 de dezembro de 2020 pelo Conselho Municipal de Educação-CME, a Secretaria
Municipal de Educação revisitou os instrumentos que respaldam e orientem a prática
docente dentre outras ações desenvolvidas pela Rede de Ensino.

Como trata o Currículo “O ato de observar requer uma atitude de acolhimento


do adulto com relação às formas peculiares pelas quais a criança se relaciona com o

40
mundo e atribui sentido às suas experiências” (Currículo Escolar Municipal-CEM,
2020, p. 85).
A Gerência de Creches-GEC avança nos processos de implementação das
Documentações pedagógicas a partir das mini-histórias baseadas na Pedagogia da
Escuta para observar, registrar e comunicar as aprendizagens das crianças no
contexto da nova forma de registrar e avaliar o desenvolvimento infantil.
Contudo, considera-se para fins de registro semestral a ficha de Avaliação do
Processo de Desenvolvimento Infantil que propõe a progressão das aprendizagens
considerando o olhar analítico e afetuoso do professor sobre as emoções, as relações
sociais, a linguagem, a aprendizagem e as habilidades das crianças.
Os indicadores A, B e C foram organizados de modo a relacionar essas
aprendizagens em progressões que levam em consideração o período de adaptação,
compreensão da rotina na fase creche e os movimentos colaborativos propostos pelos
campos de experiências em que as sínteses de aprendizagens descrevem esse
desenvolvimento.
Posteriormente, a GEC fará o devido investimento formativo para estudos e
vivências de compreensão do novo documento.

41
43
COORDENAÇÃO DA PRÉ-
ESCOLA

“Educação Infantil é um espaço e lugar de brincar. De educar. De cuidar. De


oferecer oportunidades para a criança se reconhecer no mundo e encontrar nele
diferentes formas de se relacionar”.

Currículo Escolar Municipal de Educação Infantil, 2020, p. 82.

42
PRIMEIRAS PALAVRAS*....

Carta aos educadores

O ano letivo de 2023 se inicia com expectativas, sonhos e desafios.


Como uma jornada, onde várias embarcações se lançam em uma viagem rumo
a um destino com múltiplas possibilidades de caminhos caminhos pedagógicos, há
uma trajetória para trilhar. o destino de desenvolvimento integral das nossas crianças
em diversas infâncias. “Nossas” porque o olhar da alteridade se faz presente, na
constituição de cada ser em encontro com o outro. Infâncias com suas singularidades
e especificidades da nossa Amazônia, Inclusiva, Diversa que nos convida a dialogar
com as diferentes linguagens, utilizando inúmeras possibilidades de** organizar
experiências que oportunizem a compreensão do mundo, criando metodologias que
envolvam as crianças na vida que acontece, redefinindo o uso de materiais para
projetos coletivos em prol da coletividade e cooperação humana, desenvolvendo
capacidade de argumentação e incentivo a participação e a expressão de sua opinião
sobre situações e fatos, envolvendo as crianças no planejamento, na organização do
tempo e espaço, na definição das relações e das experiências. Isso é, procurar
assegurar uma Educação Infantil que acolhe, escuta e promove o acesso de todas as
crianças a produção de saberes, protagonizando os processos. Assim, estimada
professora e querido professor, a Divisão de Educação Infantil deseja que este ano
que se inicia, seja feito de compromisso ao processo de ensinagem, perante os
desafios que se fazem presentes no cotidiano escolar.

*FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa / São Paulo: Paz e
Terra, 1996. – (Coleção Leitura)
** Teoria histórico-cultural na educação infantil: conversando com professoras e professores / Sinara
Almeida da Costa, Suely Amaral Mello (organizadoras). – 1. ed. – Curitiba, PR: CRV, 2017.

Nesse fazer, não esqueçamos da grandeza do oficio: ser professor (a) é ser
grande, ao buscar compreender as infâncias, os ritmos, os sentimentos, pautadas nos

43
marcos referenciais que a legislação propõe, priorizando os princípios e os direitos
das crianças.

Há beleza na educação infantil! Beleza que se traduz no fazer em que o


desenvolvimento infantil é recheado do imaginário, faz-de-conta, fantasia tendo como
base a formação do pensamento, a partir das interações e brincadeiras, preconizado
pela Resolução CNE/CEB Nº 05/2009 que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Infantil, além dos processos transitórios que envolvem a ida para o
Ensino Fundamental, onde a proposta pedagógica deve prever formas para garantir a
continuidade no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças,
respeitando as especificidades etárias.

Nesse sentido, a Divisão de Educação Infantil convida você professor (a), a


imergir nas leituras desses documentos, para agir e refletir sobre a sua prática
constantemente. Perfeição? Não existe, porém, que a vontade de dar certo, seja
infinitamente maior que as inúmeras dificuldades que surgirem ao longo dessa
jornada.

A você, querido (a), educador(a)...


Naveguemos...

1 SOBRE O ACOLHIMENTO NA FASE PRÉ-ESCOLA

44
De acordo com o Currículo Escolar Municipal (MANAUS, 2020), nas escolas de
Educação Infantil o acolhimento é indispensável para que as relações se estabeleçam
e os vínculos sejam construídos. Logo, o acolhimento implica escuta, atenção,
empatia, tanto por parte dos(as) professores(as) que acolhem crianças e famílias,
quanto por parte das crianças e famílias que também acolhem seus(suas) novos(as)
professores(as).
É nesse período que os primeiros vínculos são estabelecidos, mas é sempre
bom lembrar que o acolhimento acontece a todo momento, durante todo o ano.
Embora seja um período inicial, ele não se dá em um único dia, em um único
encontro. É preciso tempo. Somente as crianças com suas famílias e o (a) professor(a)
saberão quando esse período inicial será concluído, sobretudo a partir dos vínculos
que vão aos poucos se estabelecendo.
Algumas práticas que favorecem o acolhimento no cotidiano e ajudam a ampliar
o repertório de atividades:
✔ Aproximar-se e escutar as crianças para conhecer suas singularidades,
podendo, assim, melhor atender às suas necessidades, mediando suas relações com
o outro e o ambiente;
✔ Criar sistematicamente formas de se comunicar com as famílias e as
crianças mantendo uma continuidade em uma comunicação significativa, a fim de
apoiá-las no processo de desenvolvimento.
Para aprofundar-se sobre o acolhimento das crianças pequenas e suas
famílias, indicamos a leitura do referido tema, presente na página 105 do Currículo
Escolar Municipal.

1.1 Sobre a organização do atendimento


O horário de entrada e saída segue o cumprimento de 4 horas parciais e 7 horas
em tempo integral, a saber:
Matutino Vespertino Integral
CMEI, CIME e Escolas
Municipais com 7h às 11h 13h às 17h
Educação Infantil ou ou 7h às 16h
7h15 às 11h15 13h15 às 17h15
O dia do planejamento será organizado de acordo com as datas estabelecidas
no Calendário Escolar 2023 específico para as unidades de ensino das DDZs da área

45
do Rio Negro, Urbana, Rural Rodoviária e Rio Amazonas.

1.2 Sobre a organização pedagógica e administrativa


De acordo com o Currículo Escolar Municipal (p.98, 2020), a organização
pedagógica e administrativa da Pré-Escola é composta pelos seguintes profissionais,
aos quais compete:
Diretor: Planejar, administrar, coordenar e supervisionar o pessoal, em
conjunto com a equipe técnica, os serviços e os materiais, bem como participar do
atendimento global às crianças e às famílias, atentando para o cumprimento das
políticas e diretrizes da Secretaria Municipal de Educação.
Pedagogo: Garantir a execução da Proposta Pedagógico-Curricular da
Educação Infantil, visando promover o desenvolvimento das crianças em cada uma
das faixas etárias e a adequação do trabalho pedagógico aos recursos disponíveis na
comunidade. Também deve promover a integração entre família e escola, visando
coerência na ação pedagógica junto à criança pequena.
Docente: Planejar, executar e avaliar com os demais profissionais docentes,
equipe gestora e técnica as atividades da unidade de Educação Infantil, propiciando
condições para a convivência entre pares, a segurança, o desenvolvimento cognitivo,
físico e emocional das crianças, observando as políticas e diretrizes educacionais do
Município e o Projeto Político Pedagógico e/ou Proposta Pedagógica da unidade de
ensino.
Assistente de Administração: Executar, sob avaliação e supervisão, serviços
de apoio à administração, no que diz respeito à documentação escolar da criança e
da unidade, organização e manutenção de arquivos ativos e inativos, documentos e
correspondências da unidade, zelando pelo sigilo de informações pessoais das
crianças, das famílias, professores e funcionários.
Auxiliar de Serviços Gerais: Executar atividades de manutenção e limpeza do
prédio e de suas instalações, equipamentos e materiais, zelando pelo ambiente
escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente físico da escola às
necessidades básicas de higiene e cuidado das crianças.
Manipulador de Alimentos: Executar atividades referentes à preparação de
refeições seguindo orientações e procedimentos normativos de nutrição e higiene, de

46
modo a atender às exigências de cardápios estipulados pelo nutricionista responsável,
mantendo rigorosa higiene pessoal.

2 SER PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL

A BNCC (2017), preconiza que o trabalho pedagógico desenvolvido na


educação infantil deve ser pensado, organizado e fundamentado nos direitos de
aprendizagem e desenvolvimento das crianças, os quais são contemplados pelos
campos de experiências que devem ser considerados e articulados num arranjo
curricular que faça interligações entre si. “Cada campo de experiência vislumbra
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para as diferentes faixas etárias (...)
numa considerável progressão e complexidade das aprendizagens de cada criança.”
(MANAUS. p. 100, 2020).
Dessa forma, para contemplar os direitos e objetivos de desenvolvimento e
aprendizagem, o professor precisa sempre tê-los em mente, garantindo que as
experiências propostas estejam de acordo com os aspectos considerados
fundamentais no processo. Este é um trabalho árduo que requer a organização das
experiências e vivências em situações estruturadas de aprendizagem, conhecimentos
e habilidades humanas para propiciar vínculos afetivos com a criança pequena.
Além dos familiares, o professor da educação infantil passa a fazer parte do
convívio diário da criança. Nesse sentido, é importante lembrar que:
➢ Os eixos estruturantes da educação infantil são as interações e brincadeira,
nesse sentido é preciso disponibilizar espaço e tempo para que isso ocorra de forma
significativa;
➢ O professor na educação infantil se constitui no adulto de referência da
criança, sendo de fundamental importância que este seja mediador do processo de
desenvolvimento e aprendizagens da criança;
➢ A brincadeira é uma atividade que contribui para o desenvolvimento da
criança em seu processo imaginativo e criativo;

➢ Os direitos de aprendizagem, campos de experiência e objetivos de


aprendizagem e desenvolvimento, são ponto de partida para que as experiências

47
propostas estejam de acordo com os aspectos considerados fundamentais no
processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança pequena;
➢ A criança é um ser em desenvolvimento e produtor de cultura;
➢ Tenha um olhar e uma escuta sensível, fazendo-se necessário ouvir a
criança, estando sensível as especificidades da criança para adequadamente com seu
cotidiano.
➢ Tenha a sensibilidade de perceber as singularidades e especificidades das
crianças e as diversas formas de expressão da infância;
➢ Mantenha um diálogo com os familiares, pois eles são corresponsáveis pela
educação das crianças;
➢ É necessária a busca de novas formas de ensinar, inovando com
criatividade, propondo atividades e experiências significativas onde as crianças
formulem perguntas, pensem sobre o mundo ao seu redor, desenvolvam estratégias
de observação, criando hipóteses e narrativas;
➢ Seja protagonista do seu fazer pedagógico, proporcionando a melhor
maneira de provocar a autonomia da criança;

3 SALA DE REFERÊNCIA: ESPAÇO DE POSSIBILIDADES

Na Educação Infantil é muito importante a forma como organizamos os espaços


da unidade escolar. Zabalza e Fornero (apud Barbosa e Horn, p. 48, 2008), nos diz
que a forma como organizamos esses espaços influem significativamente no
desenvolvimento das aprendizagens infantis, pois eles “referem-se aos locais onde as
atividades são realizadas e caracterizam-se pelos objetos, pelos móveis, pelos
materiais didáticos e pela decoração”, sendo estes o pátio, a brinquedoteca, hall de
entrada, corredores, sala de referência e outros.
O espaço refere-se aos aspectos mais objetivos que devem propiciar a
construção da autonomia moral e intelectual das crianças, estimulando a curiosidade,
possibilitando interações complexas e desafiadoras.
Assim, quando pensamos no espaço da sala de referência, as crianças
precisam se reconhecer em cada canto. Então, como podemos deixar a sala de

48
referência mais desafiadora? Demonstrar a identidade da turma? As habilidades, a
criação, as preferências, a aprendizagem?
Nesse sentido, compartilhamos com você professor(a) algumas dicas para
tornar esse espaço ainda mais desafiador desde a primeira semana do ano letivo:
⮚ Planeje experiências significativas e, aos poucos, a sala de referência
ganhará a identidade da turma. Isso não impede de deixar na sala os materiais de
apoio pedagógico que costuma utilizar, mas seja cuidadosa nessa seleção. Entenda
que construir um cantinho/zona circunscrita matemático é diferente de encontrar tudo
pronto;
⮚ Preparar um ambiente de construção, investigação e descoberta com a
participação das crianças ao longo do ano letivo será significativo para todos. É como
pertencer e se reconhecer em cada detalhe de uma casa;
⮚ Consulte as crianças, escute - as. A sua sala de referência pode ajudar a
atender as necessidades da turma, demonstrar as conquistas e mais importante
ainda, fazer sentido de verdade;
⮚ A forma como são dispostos os móveis, os objetos e os materiais nos contam
muito sobre a concepção que o(a) professor(a) tem da criança. Dessa forma, os
mesmos precisam e devem estar ao alcance da criança, permitindo sua autonomia na
manipulação e uso dos objetos e materiais;
⮚ Você professor(a) não precisa ter a sala decorada com personagens, letras
e números no início do ano letivo, mas obviamente você precisa criar propostas e
convidar as crianças e famílias a contribuírem com a composição dos espaços. Isso
não quer dizer que você não vai preparar a sua sala para receber as crianças, mas
você pensará em cantinhos/zonas circunscritas e detalhes que estarão esperando
pela contribuição delas. Vejamos algumas possibilidades:

truir um verdadeir
Fonte: Cime Prof. José Aldemir Fonte: CMEI Hermann Gmeiner
49
permitam às crianças serem protagonistas do seu processo de aprendizagem e
desenvolvimento.

4 DICAS SOBRE A DOCUMENTAÇÃO PEDAGÓGICA

O registro é um dos diversos tipos de suporte à documentação pedagógica,


sendo uma espécie de memória institucional feita como registro escrito, fotográfico,
fílmico, entre outros. Ajuda a contar a história pedagógica de aprendizagem das
crianças da pré-escola. Por meio dela, o protagonismo e o desenvolvimento são
narrados e complementados à luz das reflexões fundamentadas da professora. Ela
permite um entendimento personalizado sobre a trajetória das crianças
individualmente e como grupo. Para isso, podem-se narrar atividades, sequências
didáticas ou projetos executados, dando ênfase às manifestações das crianças, ao
inusitado e a escuta sensível diante do ofertado.
O grande segredo para escrever sobre uma criança, é conhecê-la. Não confie
na sua capacidade de memorização, você precisa anotar. Para tanto:
⮚ Durante a semana, escolha algumas crianças para observar e registrar as
particularidades percebidas;
⮚ Crie o hábito do registro diário, pois quando precisar escrever sobre o
desenvolvimento da criança ou de uma prática pedagógica, tenha certeza de que terá
algo significativo já registrado;

⮚ Em um caderno faça um diário de bordo ou um diário virtual, a fim de registrar


anotações pertinentes e no momento de desenvolver o seu texto, você terá
informações suficiente para isso.

Para aprofundar-se sobre a Documentação


Pedagógica indicamos as páginas 86 e 87 do
Currículo Escolar. Municipal.

Jane Massey®

50
5 SOBRE A CULTURA ESCRITA NA EDUCAÇÃO
INFANTIL – PRÉ-ESCOLA

Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as crianças manifestam


curiosidade em relação à escrita desde muito pequenas. Ouvir a leitura de histórias,
observar textos, palavras e letras ao seu redor, faz com que ela construa uma
concepção da língua escrita.
As diferentes linguagens devem ser o fio condutor nessa argumentação da
práxis, no entendimento sobre as concepções de infâncias, e se faz necessário
indagamos quem é essa criança? Como pensa e imagina? Como (re) produz cultura?
Assim, na continuidade dos processos progressivos da aprendizagem no que
se refere a linguagem escrita das crianças de 4 e 5 anos, considere o que você,
professor(a), já realiza na sala de referência, no entanto não deixe de alinhar suas
práticas as concepções e entendimento sobre a cultura escrita na Educação Infantil
(Pré-Escola).
Mas, como se dá a prática da cultura escrita?
Veja algumas considerações:
É no dia a dia, professor(a), que a criança passa a perceber que a leitura e
escrita se comunicam, compreendendo que o que escuta, também pode ser escrito e
o que é escrito, também é falado. Um momento de apropriação ativa da cultura, onde
a função social da escrita se torna indispensável.
Professor(a), desafie sua turma com práticas que faça sentido a ela,
possibilitando diferentes momentos de escuta, leitura e escrita, oportunizando
experiências significativas, tais como:
✔ escrever seu nome em suas produções;
✔ autografar desenhos individuais e coletivos;
✔ escrever recadinhos/bilhetes aos amigos, professor(a) e família;
✔ fazer chamadinha da turma;
✔ construir contos, parlendas, dentre outros;
✔ dramatizar histórias criadas pela turma;
✔ escrever o número de sua casa, número do seu sapato, dentre outros;

51
✔ escrever e (re)contar histórias;
✔ construir circuito literário com toda turma/escola;
✔ contar um conto poético;
✔ brincar de rima, como: o meu nome rima com.
Essas são algumas possibilidades que você diretor(a), pedagogo(a) e
professor(a) podem planejar para que desperte na criança o desejo pela escrita.
Lembrando que nessa fase não existem erros e sim tentativas assertivas e de
construção que logo, logo se concretizará.
Assim, entende-se que o professor para trabalhar a prática da escrita precisa
imergir a criança no processo da cultura escrita, fazendo-a despertar o gosto pela
leitura, dando asas a sua imaginação e o faz de conta.
Pensando no cumprimento do Currículo da Educação Infantil e no entendimento
metodológico do professor quanto às sínteses de aprendizagens da BNCC, é que
trazemos para você, professor, a integralidade desse fazer.
É a partir dessa relação, que a criança passará por um processo de
entendimento da aquisição da escrita, sendo conduzida de maneira espontânea e
natural, respeitando o desenvolvimento motor e intelectual de cada uma. Contudo, a
intencionalidade e continuidade dessa competência se consolidará do primeiro ao
segundo ano do Ensino Fundamental.
As hipóteses relacionadas à escrita são construídas pelas crianças à medida
em que ouvem, criam e recriam histórias. É importante que fique claro ao(a)
coordenador(a), assessor(a), diretor(a), pedagogo(a) e professor(a) que o foco da
Educação Infantil não é dar competência à escrita pronta e acabada, mas garantir à
criança o contato com o mundo letrado, o uso da linguagem escrita, e, gradualmente,
o fácil entendimento da funcionalidade da escrita.
A ideia é alinhar a prática pedagógica da cultura escrita ao cumprimento do
Currículo Escolar Municipal, utilizando as sínteses de aprendizagens como uma
orientação visível ao corpo docente, atrelada à transição (saída) da criança da
educação infantil – pré-escola para o primeiro ano do Ensino Fundamental. Abaixo
podemos conferir detalhadamente o que nos assegura as sínteses de aprendizagens
– BNCC (2017):

52
Síntese das Aprendizagens

Respeitar e expressar sentimentos e emoções.


Atuar em grupo e demonstrar interesse em construir novas
O eu, o outro e o relações, respeitando a diversidade e solidarizando-se com os
nós outros.
Conhecer e respeitar regras de convívio social, manifestando
respeito pelo outro.

Reconhecer a importância de ações e situações do cotidiano que


contribuem para o cuidado de sua saúde e a manutenção de
ambientes saudáveis.
Corpo, gestos e Apresentar autonomia nas práticas de higiene, alimentação, vestir-
se e no cuidado com seu bem-estar, valorizando o próprio corpo.
movimentos
Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade, controle e
adequação) como instrumento de interação com o outro e com o
meio.
Coordenar suas habilidades manuais.

Discriminar os diferentes tipos de sons e ritmos e interagir com a


música, percebendo-a como forma de expressão individual e
Traços, sons, coletiva.
Expressar-se por meio das artes visuais, utilizando diferentes
cores e formas
materiais.
Relacionar-se com o outro empregando gestos, palavras,
brincadeiras, jogos, imitações, observações e expressão corporal.

Expressar ideias, desejos e sentimentos em distintas situações de


interação, por diferentes meios.
Argumentar e relatar fatos oralmente, em sequência temporal e
Escuta, fala, causal, organizando e adequando sua fala ao contexto em que é
pensamento e produzida.
imaginação Ouvir, compreender, contar, recontar e criar narrativas.
Conhecer diferentes gêneros e portadores textuais, demonstrando
compreensão da função social da escrita e reconhecendo a leitura
como fonte de prazer e informação.
Identificar, nomear adequadamente e comparar as propriedades
dos objetos, estabelecendo relações entre eles.
Interagir com o meio ambiente e com fenômenos naturais ou
Espaços, tempos, artificiais, demonstrando curiosidade e cuidado com relação a eles.
quantidades, Utilizar vocabulário relativo às noções de grandeza (maior, menor,
relações e igual etc.), espaço (dentro e fora) e medidas (comprido, curto,
transformações grosso, fino) como meio de comunicação de suas experiências.
Utilizar unidades de medida (dia e noite; dias, semanas, meses e
ano) e noções de tempo (presente, passado e futuro; antes, agora
e depois), para responder a necessidades e questões do cotidiano.
Identificar e registrar quantidades por meio de diferentes formas

53
de representação (contagens, desenhos, símbolos, escrita de
números, organização de gráficos básicos etc.).

5.1 Contexto da leitura na Pré-escola


Como vimos, a criança pequena é imersa na cultura escrita por meio da
linguagem oral, a qual você professor(a) envolve as crianças partindo do que elas já
conhecem, de seus interesse e curiosidades, oferecendo uma variedade de gêneros
literários para que intencionalmente, desenvolvam o gosto e prazer pela leitura
(MANAUS, 2020).
Dessa forma, a leitura como rotina deve ser prática diária na Educação Infantil.
As crianças precisam vivenciar a leitura em significado e continuidade, buscando o
incentivo e imersão na linguagem oral e escrita em seu contexto mais amplo.
É importante salientar, as múltiplas experiências com a linguagem as quais
trazem reflexão sobre a linguagem no que tange a oralidade e a escrita, vislumbrando
a língua como um dado social e a fala como um dado individual. Além disso, a língua
é sistemática e a fala é assistemática e, com base nestes dados, podemos incentivar
uma pratica continua e mútua, não podendo ser trabalhada individualmente.
Assim, é importante proporcionar um ambiente em que a experiência leitora
seja uma prática prazerosa e importante, pois segundo ZIEGLER, 2015, a leitura
lúdica e sua diversidade em práticas linguísticas aproximam as crianças do mundo
letrado, alimentando seu imaginário e incorporando essa experiência à brincadeira, ao
desenho e às histórias que todos gostam de contar.
Desse modo propomos:
⮚ realizar leituras em voz alta com as crianças, podendo utilizar diferentes

entonação de voz;
⮚ realizar roda de conversa contando, ouvindo e recontando histórias e ou

fatos ocorridos ou inventados;


⮚ manusear e explorar diferentes tipos de textos e livros, postos ao alcance

das crianças, na sala, no pátio, na biblioteca entre outros espaços;


⮚ realizar leitura de diversas versões de uma mesma história, podendo

dramatizá-las;

54
⮚ utilizar recursos variados na contação de história: como música, bonecos,

objetos, tecidos, lanternas, instrumentos musicais, entre outros;


⮚ aumentar a curiosidade pelos livros e outros materiais escritos por meio de

visitas à biblioteca, cantinho da leitura, varal literário, quadro de chamada, entre


outros;
⮚ ampliar as referências literárias com a manipulação de livros, revistas,

rótulos, embalagens, entre outros.


Portanto, compreendemos que os espaços educativos de Educação Infantil
devem criar condições culturais de ampliação e aprofundamento da inserção das
crianças no mundo da cultura escrita, pois a linguagem oral e a escrita, convivem na
sociedade e se influenciam mutuamente (GOULART, 2010b).

6 CONHECENDO A AGENDA DA PRÉ-ESCOLA

Afinal, a agenda é mesmo tão


importante?
A Divisão de Educação Infantil –
Pré-escola, afirma que sim, este é um
instrumento que se apresenta como um
comunicador, estabelecendo vínculos,
registrando falas e oportunizando
espaço que facilite o diálogo entre a
unidade educacional, professores e
família.
A Pré-escola buscou construir
um instrumento que possibilite ao
professor e professora de referência
documentar as aprendizagens
progressivas da criança de forma organizada e prática, permitindo revisitar o Conviver,
Brincar, Participar, Explorar, Expressar e Conhecer-se, levantando hipóteses sobre o
território em que se ocupa, numa abordagem da escuta sensível, das vivências em
seu cotidiano, da singularidade do ser e, ainda, no considerar o protagonismo infantil

55
nessa escrita.
Na agenda você,
professor(a), poderá contar
com espaços destinados
tanto com pequenos textos
entre os meses do ano,
como também espaços
para recados às Famílias.
Destacados em:
esse sou eu; meu nome é;
dados de Identificação;
informações diárias:
alimentação; sono;
evacuação, dentre outros.
Em 2023 entregaremos às nossas crianças uma agenda prepara para a
primeira infância, firmado assim O compromisso de assegurar uma educação de
qualidade segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil pela
Secretaria Municipal de Educação.

7 COLEÇÃO DE REGISTROS DA CRIANÇA PEQUENA


DO 1º E 2º PERÍODO

A Secretaria Municipal de Educação por meio da Divisão de Educação Infantil


– DEI/Pré-escola tem a honra de apresentar um trabalho que é fruto de pesquisas,
estudos e de documentação pedagógica que os educadores cotidianamente
vivenciam no observatório cultural da sala de referência.
A obra apresentada, denominada como “COLEÇÃO DE REGISTROS DA

CRIANÇA PEQUENA DO 1º E 2º PERÍODO” chegará em todas às unidades


municipais que atendem a Educação Infantil – pré-escola, no ano de 2023, um
trabalho que busca por uma educação, que de fato, gere resultados. O material que
tem como objetivo comunicar sobre as aprendizagens e desenvolvimento da criança,
num contexto real da presença do que se faz, imagina, cria e (re)constrói, no

56
cumprimento do Currículo Escolar Municipal, garantindo os direitos de conviver,
brincar, participar, explorar, expressar, conhecer-se.
Esta obra pode ser conduzida por você, professor(a) de referência, como um
recurso a mais no percurso da aprendizagem, dentro e fora das unidades
educacionais.
Por fim, esperamos que com intencionalidade de fala o material apresentado
possa contribuir com o trabalho que é pensado, planejado e desenvolvido por você,
professor(a) de referência, da Educação Infantil.
Daremos orientações mais precisas quanto a metodologia da obra, em outro
momento.

8 NOVA FICHA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE


DESENVOLVIMENTO INFANTIL

No ano de 2023 a ficha de Avaliação do Processo de Desenvolvimento Infantil,


estará com novos indicadores baseados no Currículo Escolar Municipal (2020). A
mesma subsidia-se na progressão dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
das crianças pequenas, que foram definidos a partir dos cinco campos de experiências
orientadas pela Base Nacional Comum Curricular (2017).
Sobre o preenchimento e lançamento
da Nova Ficha de Avaliação do Processo de
Desenvolvimento Infantil no SIGEAM,
devemos considerar o processo de
aprendizagem e desenvolvimento da criança.
No SIGEAM, tal documento pode ser
impresso já com a identificação de cada
criança matriculada por meio do mnemônico
PDTURMA.

Jane Massey®

57
8.1 Nova Ficha de Avaliação da
Fase Pré-Escola

A seguir, esclarecemos cada item


que compõe a Nova Ficha de Avaliação do
Processo de Desenvolvimento Infantil:

De acordo com os contextos que


favorecem as experiências de produzir
diferentes linguagens artísticas e Compreendendo o contexto:
criativo, a criança:

A criança convive em ambiente físico e


1. Percebe que as pessoas têm diferentes social preparado para ela participar na
sentimentos, além de demonstrar organização e decisões na coletividade.
empatia pelos outros?
A criança é orientada a dialogar com o outro
2. Amplia relações interpessoais, sabendo em situações de conflito.
lidar com situações de conflitos nas
interações e brincadeiras?
A criança é oportunizada a falar e expor suas
3. Age de maneira independente com ideias nas brincadeiras do cotidiano.
autonomia, reconhecendo suas
conquistas e limitações?
A criança tem respeitado os seus tempos de
4. Comunica ideias e sentimentos a pensamento, criação e condução de sua
pessoas e grupos? atividade.
A criança é orientada, com firmeza e
5. Sabe se comunicar respeitando as gentileza, a escutar seus pares e adultos.
ideias de seus pares?

58
É oportunizado à criança diferentes
6. Manifesta interesse e respeito por contextos de experiências com
diferentes culturas e modos de vida? elementos culturais dos modos de vida
considerando a diversidade cultural e
social.
As manifestações das crianças - vontades,
7. No espaço organizado na sala e em opiniões, desejos - são acolhidas e
outros espaços da unidade, a criança orientadas pela professora ao alcance de
age com autonomia, manifestando seus suas necessidades.
interesses e desejos?
A criança é orientada a brincar com todas as
8. Identifica as expressões corporais das crianças independente de suas
crianças inclusas respeitando tais características físicas.
diferenças corporais?
A criança convive em ambiente rico para
9. Cria com o corpo formas diversas de exploração de seus movimentos dentro e
expressão ao se envolver em fora de sala, e tem a oportunidade de criar e
brincadeiras tradicionais e faz de conta? conduzir as brincadeiras com seus pares e a
professora.
A criança demonstra autonomia ao brincar
10. Demonstra controle do uso do corpo em sozinha e na coletividade, sabendo iniciar e
jogos, contação de histórias, atividades conduzir brincadeiras e elaborar
artísticas e brincadeiras? combinados com seus pares.
A criança expressa interação com os sons
11. Cria movimentos precisos ao interagir com o corpo inteiro ou apenas com gestos
com colegas e adultos em brincadeiras das mãos e braços.
e atividades da cultura corporal por meio
de olhares, gestos, mímicas e sons?
A criança sabe se deslocar pelos espaços da
12. Explora formas de deslocamento no escola e se organizar pelos cantos da sala
espaço, combinando movimentos e de referência e acompanhar ritmos
orientando-se com noções de combinados com a turma ao dançar, imitar
lateralidade? gestos, brincar de pula corda, cabo de
guerra, etc.

A criança brinca de casinha - tanto menina


13. Adota hábitos de autocuidado quanto menino - de salão de beleza,
relacionados à higiene, alimentação, restaurante, supermercado, etc.
conforto e aparência?
A criança é orientada a receber e brincar
14. Identifica por meio das expressões com todas as crianças independente de
corporais, as crianças inclusas, quaisquer condições físicas que elas
respeitando suas diferenças corporais? tenham.

A criança tem no espaço da sala de


15. Expressa ideias por meio da linguagem referência lugares garantidos para expor
oral e escrita, fotos, desenhos e outras suas produções autorais.
formas de expressão?

59
A criança tem acesso a suportes e gêneros
16. Folheia livros, orientando-se por textuais e literários que tenham utilidade no
ilustrações associando a palavras seu dia a dia. Exemplo: receita, listas,
dentro desse contexto? cartinhas, cartazes informativos, etc.
A criança tem a oportunidade de questionar
17. Reconta histórias ouvidas e planeja com a professora e seus pares sobre a
coletivamente suas encenações, com história contada, e reinventar situações, criar
recontos escritos pelo professor como hipóteses sobre novos enredos.
escriba?
A criança brinca de cartinha, supermercado
18. Produz suas histórias orais e escritas com caixa registradora, sorveteria,
(espontâneas) em situações com a restaurante, banco, escolinha, agência de
função social e significativa? viagem, bandinha, show de talentos,
escritório, etc.

A criança tem fala garantida nos momentos


19. Expõe suas impressões dos elementos de rodinha e fala sobre suas impressões
da escrita e relata aos colegas histórias quanto aos cartazes expostos na sala de
lidas pela família ou pela professora? referência.
A criança convive com a cultura escrita em
20. Levanta hipóteses sobre gêneros um ambiente em que as palavras são
textuais, com estratégias de observação usadas no cotidiano. Exemplo: quadro com
gráfica, localizando algum nome os nomes das crianças, mural com os
conhecido? combinados, objetos e lugares identificados,
etc.
A criança brinca de cantar e dançar
21. Inventa brincadeiras cantadas, poemas, diariamente sozinha e na coletividade.
canções com rimas, expressando-se
com alguma linguagem: musical,
corporal, dança, desenho, escrita e
outras formas de linguagem?
A criança manuseia e explora ferramentas
22. Identifica lista de palavras (nome dos da escrita, como o nome dos colegas e
colegas), escreve seu nome e outras outras palavras.
palavras?
A criança realiza modulação de voz
23. Conta histórias ou imita personagens utilizando diversos instrumentos musicais,
com diferentes modulações de voz com imitando e criando narrativas cantadas.
alguns objetos sonoros e instrumentos
musicais?
A criança desenha diferentes formas
24. Desenha e elabora diferentes formas expressando-se pela linguagem das artes.
pela linguagem das artes?
A criança conta e inventa histórias,
25. Explora o imaginário: conta e inventa improvisa, cria e expressa-se sobre o
histórias, improvisa e reconhece processo de produção criativa.
padrões de cores?

60
A criança expressa sensações conforme
26. Faz composições de cores, texturas, explora objetos e materiais com várias
atividades como dobraduras, castelo de texturas.
cartas entre outros?
A criança canta, sozinha ou em grupo
27. Canta paródia, relacionando com a letra partes ou frases das canções que já
original da música, imitando artistas e conhece.
cantores?
A criança cria obras de arte com diversas
28. Cria obras de arte com diferentes texturas e cores.
texturas e cores, pintando sobre
diferentes suportes e materiais?
A criança inventa palavras, sons, improvisa
29. Faz improvisações com águas, objetos com diferentes recipientes, construindo
sonoros e constrói instrumentos instrumentos musicais com materiais
musicais com materiais alternativos? alternativos.
A criança identifica, compartilha e seleciona
30. Compartilha com outras crianças situações de cuidado, fontes de
situações de cuidado (plantas e informações para responder sobre a
animais) nos espaços das instituições? natureza e sua conservação.

A criança estabelece relações


31. Identifica fontes de informações sobre informacionais referente a natureza e suas
natureza, preservação, comparando propriedades relacionais.
objetos e suas propriedades
relacionais?
A criança observa e descreve mudanças de
32. Observa, descreve mudanças em ações sobre experimentos com fenômenos
diferentes materiais resultantes de naturais e artificiais.
ações efetuadas sobre eles?
A criança relata e constrói registros como
33. Relata fatos do seu nascimento e fotos, imagens e desenhos contando sua
desenvolvimento, construindo registros história de vida, família e comunidade.
para contar sua história de vida?
A criança expressa e registra por meio de
34. Expressa diferentes linguagens sua múltiplas linguagens, diferentes tipos de
concepção, utilizando medidas, registro registros.
de números ou escrita espontânea em
diferentes suportes?
A criança classifica e registra de acordo
35. Classifica objetos e figuras com suas com sua observação, objetos e figuras, em
semelhanças e diferenças? contextos diferenciados.

A criança explora ambientes diversos,


36. Explora ambientes naturais e relata observando e descrevendo seus elementos
suas impressões, descrevendo e fenômenos naturais.
elementos e fenômenos naturais?

61
11 TRANSIÇÕES NA PRÉ-ESCOLA

As transições vividas pelas crianças na escola são sempre momentos


singulares e a forma como serão conduzidas podem incidir sobre todo o processo de
aprendizagem e desenvolvimento das crianças. Neste sentido faz-se necessário
acolher as crianças que estão saindo ou ingressando em uma nova fase/etapa de
escolarização, considerando tempos, espaços, interações, brincadeiras, cuidado e
bem-estar. Assim, é importante pensar em todos os processos de integração das
crianças, das famílias, dos professores(as) na rede municipal, durante todo o período
letivo.
Para tanto, é necessário pensar ações favoráveis ao acesso, permanência,
continuidade na Educação Infantil e a articulação entre as duas primeiras etapas da
Educação Básica para que as transições não aconteçam de forma abrupta.
Com vistas ao exposto, considerar ações possíveis expressas no Currículo
Escolar Municipal da Educação Infantil (CME, Resolução n. 179/2020, p.163 – 178)
que trata das transições escolares, a saber:
a) Planejar e efetivar o acolhimento das crianças e de suas famílias quando elas
ingressam na instituição, considerando a necessária adaptação delas e de seus
responsáveis às práticas e relacionamentos que têm lugar naquele espaço, visando o
conhecimento de cada criança e de sua família pela equipe da Instituição;
b) Priorizar a observação atenta das crianças e mediar as relações que elas
estabelecem entre si, entre elas e os adultos, entre elas e as situações e objetos, para
orientar as mudanças de turmas pelas crianças e acompanhar seu processo de
vivência e desenvolvimento no interior da instituição;
c) Planejar o trabalho pedagógico reunindo as equipes da creche e da pré-
escola, acompanhado de relatórios das crianças, suas vivências, conquistas e planos,
de modo a dar continuidade a seus processos de aprendizagem;
d) Prever formas de articulação entre os docentes da Educação Infantil e do
Ensino Fundamental (encontros, visitas, reuniões) e providenciar instrumentos de

62
registros – portfólio de turmas, relatórios de avaliação do trabalho pedagógico,
documentação da frequência e do desenvolvimento das crianças.

Para aprofundar-se sobre “Transição”


indicamos o Capítulo 13 do Currículo
Escolar. Municipal.

Para saber mais, acesse o Currículo Escolar Municipal pelo endereço


abaixo:
file:///C:/Users/m133332/Downloads/CURR%C3%8DCULO%20ESCOLAR%20M
UNICIPAL-EDUCA%C3%87%C3%83O%20INFANTIL%202020%20(1)%20(1).pdf

Considerações de passagem...
Um guia sobre as Orientações Pedagógicas contém a essência do atendimento
dos bebês e das crianças bem pequenas oportunizando aos educadores o
(re)conhecimento sobre os processos educativos. A prática educativa não deve, de
forma alguma, pormenorizar as capacidades infantis. Subestimar a criança é
desconsiderar a pessoa que está em constante aprendizagem de suas
potencialidades e desenvolvimento integral. Portanto, é um privilégio ser educador das
infâncias. Seja bem-vindo(a) ao ano letivo! Saiba que a infância muito nos importa.
Sobre esses encantos, finalizamos com algumas provocações de Madalena
Freire.
Desafios de ser professor de crianças...
1. Resgatar sua criança!
2. Gostar de criança!
3. Gostar de gente!
4. Estudar sobre o desenvolvimento infantil.
5. Registrar, refletir sobre seu ensinar, COTIDIANAMENTE. Com disciplina
intelectual para aprender e estudar. [Começar] com um bloquinho pendurado no
pescoço e escrevendo uma palavra. É o registro no ato, ágil e focado, no calor do
acontecimento. Escuto, olho ou escrevo? Os três! É preciso foco do olhar, do escutar
e do escrever, porque não dá para ouvir, ver e escrever tudo. Pode-se registrar por

63
palavras-chave, que são um código que a própria pessoa vai construindo e, chegando
em casa, vai identificar. É pelo registro que vem a tomada de consciência.
6. Ter um educador que o acompanhe em seu processo de Formação. O
professor só pensa na aprendizagem do outro [a criança] quando pensa na própria.
7. Ter parceiros (grupo) para interagir e trocar sobre seu ensinar. Não ouvir o
outro é ficar no útero da acomodação. É ouvindo o outro que nos confrontamos com
o que sabemos e o que não sabemos. Só sei o que me falta quando escuto os outros,
mas receamos o processo de nos enxergar. Portanto, o espaço de formação não cai
do céu! Ele não é texto teórico! É gente com gente, trabalho e fazer pensar.
8. Assumir, ter consciência de que tem duas “classes” (dois grupos) de alunos:
as crianças e seu pais (família). Pois, sem alunos ele não seria professor e, sem filhos,
não seriamos pais!!!
Palavra de... Madalena Freire - Tempo de Creche

REFERÊNCIAS
AMAZONAS. Normas e recomendações para o retorno gradual das atividades
educacionais. Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas. Manaus, 2020.
BARBOSA, Maria Carmem Silveira. HORN, Maria da Graça Souza. Projetos
Pedagógicos na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008.
. Referencial Curricular Amazonense. Amazonas, CEE/2019.
BRASIL. Guia de implementação de protocolos de retorno das atividades
presenciais nas escolas de Educação Básica. Ministério da Educação. Brasília,
2020.
. Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil.
. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017.
GOULART, Cecília. MATA, Adriana Santos da. Linguagem oral e linguagem
escrita: concepções e inter‐relações. Brasília: MEC/SEB, 2016.
MANAUS. Currículo Escolar Municipal da Educação Infantil. SEMED, 2020
ZIEGLER, Maria Fernanda. Faça de cada criança um leitor. In: Revista Nova Escola.
2015. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/7581/fazer-de-cada-
crianca-um-leitor>. Acessado em 01 de novembro de 2022.

64
DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS E FINAIS

67
1 CURRÍCULO ESCOLAR MUNICIPAL

O Ensino Fundamental seguirá a estrutura organizacional do Currículo Escolar


Municipal (CEM) de 1º ao 9º ano.

1.1 Anos Iniciais - 1º ao 5º ano


Os anos iniciais (1º ao 5º ano do Ensino Fundamental) seguirão a estrutura
organizacional do CEM, conforme detalhada nos itens abaixo:

1.1.1 Anos Iniciais - 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental

A transição da
Ensino
Ciências
Educação Infantil para o Religioso

Educação
Ensino Fundamental objetiva Física
Geografia

o equilíbrio entre as etapas,


bem como a continuidade das Arte História

aprendizagens. Portanto, deve


ser orientada e desenvolvida Língua ALFABETIZAÇÃO Matemática
Portuguesa
nas Unidades de Ensino da
Rede Pública Municipal de Fonte: Elaborado pelos Assessores Pedagógicos da DEF (Anos Iniciais) a partir do CEM.

Manaus.

No que concerne ao processo de alfabetização, este ocorre no 1º, 2º e 3º ano


do Ensino Fundamental. Nos dois primeiros anos de ensino (1º e 2º ano do Ensino
Fundamental), o processo de alfabetização deve ser o foco da ação docente. Afinal,
aprender a ler e escrever proporciona aos estudantes algo novo e surpreendente

66
ampliando as possibilidades de construção de conhecimentos em diferentes
componentes (BRASIL, 2018, p.,63). A partir do 3º ano, outros aspectos notacionais
da escrita, como pontuação e acentuação e introdução das classes morfológicas de
palavras passam a ser o foco, bem como a leitura fluente e com compreensão. Nessa
perspectiva, o objetivo é fazer com que o estudante se torne capaz de ler e escrever
palavras e textos com autonomia e compreensão.

Nessa perspectiva, no 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, todos os


componentes curriculares devem contribuir com o processo de alfabetização, por meio
dos seis PILARES ESSENCIAIS DA ALFABETIZAÇÃO, os quais estão amparados
no Painel Nacional de Leitura (PNL), na Política Nacional de Alfabetização (PNA) e no
CEM. Assim, faz-se necessário compreender que os PILARES ESSENCIAIS DA
ALFABETIZAÇÃO transitam em todos os componentes curriculares e não definem
método único para o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita.
São definições dos seis PILARES ESSENCIAIS DA ALFABETIZAÇÃO,
conforme o Currículo Escolar Municipal:

Consciência
fonêmica

Instrução
Produção
fônica
da escrita
sistemática

PILARES
ESSENCIAIS DA
ALFABETIZAÇÃO

Compreensão Fluência em
de textos leitura oral

Desenvolvi-
mento de
vocabulário

Fonte: Elaborado pelos assessores pedagógicos da DEF (Anos Iniciais) a partir do CEM.

67
1. Consciência fonêmica: é o conhecimento consciente das menores
unidades fonológicas da fala (fonemas) e a capacidade de manipulá-las
intencionalmente. Para desenvolver a consciência fonêmica, é necessário um ensino
intencional e sistematizado. A consciência fonêmica é crucial para compreender o
princípio alfabético.
2. Instrução fônica sistemática: leva a criança a aprender as relações entre
as letras (grafemas) e os menores sons da fala (fonemas). Não se deve confundir a
instrução fônica sistemática com um método de ensino. Assim, as crianças aplicam
na leitura de palavras, frases e textos o que aprendem sobre as letras e os sons.
3. Fluência em leitura oral: é a habilidade de ler um texto com velocidade,
precisão e prosódia. É desenvolvida em sala de aula pelo incentivo à prática da leitura
de textos em voz alta, individual e coletivamente, acrescida da modelagem da leitura
fluente.
4. Desenvolvimento de vocabulário: tem por objeto tanto o vocabulário
receptivo e expressivo, quanto o vocabulário de leitura. Os leitores iniciantes
empregam seu vocabulário oral para entender as palavras presentes nos textos
escritos, para escrever e comunicar-se.
5. Compreensão de textos: é o propósito da leitura. Trata-se de um processo
intencional e ativo, desenvolvido mediante o emprego de estratégias de compreensão.
Além do domínio dessas estratégias, também é importante que o estudante, à medida
que avança na vida escolar, aprenda o vocabulário específico necessário para
compreender textos cada vez mais complexos.
6. Produção escrita: diz respeito tanto à habilidade de escrever palavras,
quanto à de produzir textos. O progresso nos níveis de produção escrita acontece à
medida que se consolida a alfabetização.
O desenvolvimento da produção escrita dos estudantes em processo de
alfabetização ocorre em 4 níveis diferentes, a saber:

68
Nível do texto:
escrever e redigir;
refere-se à
Nível da frase: organização do
consciência discurso e envolve
sintática; envolve processos que
Nível da palavra: a ordem das
ortografia; envolve não são
palavras, as específicos da
operações
Nível da letra: combinações língua escrita,
mentais que
caligrafia; envolve entre as palavras como a memória
permitem saber, e a pontuação.
a planificação, a por exemplo, que episódica
programação e a /mãw/ se escreve (memória de fatos
execução de “mão” (e não vivenciados por
movimentos da “maum”). uma pessoa), o
escrita. processo sintático
Fonte: Elaborado pelos assessores pedagógicos da DEF (Anos Iniciais) a partir do CEM.

É fundamental que a produção escrita dos estudantes em processo de


alfabetização seja desenvolvida concomitantemente ao desenvolvimento da leitura. A
leitura se desenvolve em 4 níveis distintos, a saber:

69
É a maneira mais simples de ler palavras. Tenta-se “adivinhar” a palavra
escrita por meio do contexto (por exemplo, cores, formas, imagens) ou pela
presença de alguns elementos conhecidos, como as letras iniciais. É
utilizando essa estratégia que crianças muito pequenas são capazes de
“ler” nomes de produtos, marcas ou empresas em rótulos, outdoors e
placas. Leitores proficientes também podem usar a predição para descobrir
PREDIÇÃO uma palavra incompleta: por exemplo, na frase “no hospital há muitos
médicos e en...”, o contexto pode levar à suposição de que se trata de
“enfermeiros” ou de “enfermos”.

É uma maneira um pouco mais precisa de ler palavras. Envolve o


reconhecimento de palavras por meio da associação com partes (rimas, por
exemplo) de outras palavras familiares. A criança que aprende a ler “gato”
pode, por analogia, ler as palavras “rato”, “mato” e “pato”.
ANALOGIA

É a maneira mais precisa de ler palavras e leva à automatização. É também


a melhor estratégia para ler palavras novas e permite a leitura autônoma de
palavras desconhecidas. Envolve o conhecimento das relações grafema-
fonema para identificar o fonema correspondente a cada grafema,
aglutinados em pronúncias que formam palavras reconhecíveis. Contudo,
DECODIFICAÇÃO quando a correspondência entre grafemas e fonemas em uma palavra não
é biunívoca, o leitor iniciante poderá ter dificuldade para extrair a pronúncia
correta.

Depois que uma palavra é lida várias vezes, armazena-se na memória e


passa a ser reconhecida imediatamente, sem a necessidade de estratégias
intermediárias como a predição, a analogia e a decodificação. É a maneira
mais eficiente e menos custosa para a memória, permitindo que o leitor leia
RECONHECIMENTO com rapidez e prosódia, faça inferências e compreenda frases e textos.
AUTOMÁTICO

Fonte: Elaborado pelos assessores pedagógicos da DEF (Anos Iniciais) a partir do CEM.

Observando os estudantes em processo de alfabetização, no desenvolvimento


de habilidades de leitura e escrita, os professores poderão classificá-los em 4
diferentes Fases do Desenvolvimento da Leitura e da Escrita:

70
FASE ALFABÉTICA PARCIAL
FASE PRÉ-ALFABÉTICA

FASE ALFABÉTICA COMPLETA

FASE ALFABÉTICA CONSOLIDADA


A pessoa emprega A pessoa faz Depois de Nesta fase de
predominantemente analogias, conhecer todas as consolidação
a estratégia de utilizando pistas relações entre contínua ocorre o
predição, usando de fonológicas; grafemas e processamento de
início pistas visuais, depois de fonemas e adquirir unidades cada vez
sem recorrer às aprender os sons as habilidades de maiores, como
relações entre letras das letras, ela decodificação e de sílabas e
e sons; lê palavras começa a utilizá- codificação, a morfemas, o que
familiares por los para ler e pessoa passa a ler permite a pessoa
reconhecimento de escrever palavras. e a escrever ler com mais
cores e formas palavras com velocidade,
salientes em um autonomia. precisão e
rótulo, mas é fluência, e
incapaz de escrever com
identificar diferenças correção
nas letras; pode ortográfica.
ainda conseguir
escrever algumas
palavras de
memória.

Fonte: Elaborado pelos assessores pedagógicos da DEF (Anos Iniciais) a partir do CEM.

Do exposto, o quadro abaixo apresenta a conexão entre as fases do


desenvolvimento da leitura e escrita e os pilares essenciais para a alfabetização.

1.1.2 Anos Iniciais - 1º e 5º ano do Ensino Fundamental


Com o objetivo de otimizar o planejamento docente e, considerando a
progressão das habilidades (partindo das simples para as mais complexas), a Divisão
de Ensino Fundamental (DEF) elaborou o documento: Organização Bimestral do
CEM, que consiste na divisão das unidades temáticas/práticas de linguagem, objetos

71
de conhecimento e habilidades que o(a) professor(a) irá desenvolver em cada um dos
bimestres, considerando os componentes curriculares e os anos de ensino. O referido
material será encaminhado às Divisões Distritais Zonais e Unidades de Ensino para
que cada professor(a) possa utilizá-lo no momento do planejamento.

1.2 Anos Finais - 6º ao 9º ano


Para facilitar a organização do trabalho docente e o acompanhamento do
cumprimento do currículo nas unidades de ensino, o CEM foi dividido por bimestre,
evidenciando as unidades temáticas/práticas de linguagem, as habilidades e os
objetos de conhecimento para cada componente curricular e anos de ensino.

Sugere-se disponibilizar este material aos docentes para que cada professor
(a) possa utilizá-lo no momento do planejamento para que não haja divergência entre
a coleta de dados realizados pela GIDE e o trabalho do professor. Medir e julgar
devem ceder espaço ao comparar, analisar, refletir, ajustar, decidir; fazendo da
avaliação um auxílio na tomada de decisões em relação às ações que precisará
desenvolver.

1.3 Educação do Campo


1.3.1 Anos Iniciais – Turmas multisseriadas
A organização em turmas multisseriadas nas escolas situadas em área rural é
legalmente amparada em bases legais nacionais e locais (LDB 9394, 1996, Diretrizes
Pedagógicas da Educação do Campo na rede pública de ensino, 2017). As turmas
multisseriadas seguem o Currículo Escolar Municipal conforme as demais unidades
de ensino. Essa organização pedagógica representa a garantia de permanência da
escola em muitas comunidades rurais em que o quantitativo de estudantes por cada
ano/série não corresponde aos padrões estabelecidos. Os componentes curriculares
são ministrados por um professor unidocente, o qual atende em uma mesma turma
estudantes de diversos anos/séries cumprindo os objetivos previstos para todos os
componentes em todos os anos/séries atendidos.

72
1.3.2 Anos Finais – Programa de Educação Itinerante
O Programa de Educação Itinerante está amparado nas bases legais nacionais
e locais (LDB 9394, 1996; Diretrizes Pedagógicas da Educação do Campo na rede
pública de ensino, 2017; Resolução Nº 280/2021). A implantação do programa
corresponde às necessidades de atendimento específico para os Anos Finais,
respeitando o contexto geográfico e baixa densidade demográfica das comunidades.
Garante o direito à educação dos estudantes, sendo acompanhado de orientações
pedagógicas específicas devido à sua organização singular.

2 CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar 2023 (1º ao 9º ano) foi aprovado pelo Conselho Municipal
de Educação (CME) por meio da Resolução Nº 163/CME/2023 e seu cumprimento se
dará de acordo com as normativas legais nacionais, estaduais e locais, respeitando o
cumprimento mínimo de 200 dias letivos e 800 h/anuais.

2.1 Calendário Escolar da Educação do Campo Ribeirinha


Respondendo ao que está previsto na LDB 9394/96 e nas Diretrizes locais
(Diretrizes Pedagógicas da Educação do Campo na Rede Pública de Ensino, 2017) o
calendário diferenciado representa a possibilidade de organização pedagógica
respeitando as condições sazonais de enchente e vazante dos rios amazônicos. O
calendário inicia atividades em janeiro e termina seus bimestres em outubro, conta
com catorze (14) sábados letivos: dois (2) em cada mês, abrangendo de fevereiro a
agosto do ano letivo.

3 HORA DE TRABALHO PEDAGÓGICO - HTP

3.1 Anos Iniciais


A Hora de Trabalho Pedagógico – HTP dos Anos Iniciais, destinada aos
docentes em consonância com o que está determinado na Lei de Diretrizes e Bases,

73
Art.67, resguarda as suas prerrogativas na Lei Federal nº 11.738, de 16 de julho de
2008, está em fase de estudo e estruturação.
3.2 Anos Finais
A Hora de Trabalho Pedagógico – HTP dos Anos Finais destinada aos
docentes em consonância com o que está determinado na Lei de Diretrizes e
Bases, Art.67, resguarda as suas prerrogativas na Lei Federal nº 11.738, de 16 de
julho de 2008, no art. 2º §4º , que determina a composição da jornada de trabalho
do professor com limite máximo de 2/3 (dois terços) para o desempenho de
atividades de interação com os educandos e 1/3 da jornada de trabalho para
atividades profissionais sem a interação com os educandos, tais como:

● Planejamento de aulas e atividades a serem realizadas com os


estudantes;
● Elaboração de materiais didáticos e instrumentos de avaliação dos
estudantes;
● Correção de atividades avaliativas, lançamento de notas/conceitos nos
diários de classe e realização de análises quanto ao aprendizado de suas turmas;
● Análise da proficiência das unidades de ensino em relação aos resultados
das avaliações em larga escala e elaboração de estratégias para a melhoria da
qualidade de aprendizagem dos estudantes
● Estudos individuais e coletivos, em serviço, voltados ao aperfeiçoamento
profissional visando melhor desempenho de sua função e a melhoria do processo
de ensino e aprendizagem;
● Reuniões com a equipe pedagógica da unidade de ensino e/ou
DDZ/DDPM acerca de orientações pedagógicas tais como: normativas
educacionais, documentos referentes ao currículo escolar, projetos e programas
implantados pelo MEC/ e ou Rede de Ensino e formação continuada;
● Estudo/Elaboração e reformulação do Projeto Político Pedagógico-PPP
da unidade de ensino sob a orientação da equipe gestora;
● Levantamento dos alunos infrequentes;
● Atendimento aos pais ou responsáveis, quando necessário;
● Apoio à equipe gestora em atividades previstas ao PPP.

74
Quadro Organizador da HTP por Componente Curricular
DIA DA SEMANA COMPONENTE CURRICULAR
Segunda-feira Língua Portuguesa
Terça-feira Matemática
Quarta-feira Arte, Ensino Religioso e Língua
Inglesa
Quinta-feira História, Geografia
Sexta-feira Educação Física, Ciências

4 PLANEJAMENTO

4.1 Anos Iniciais – 1º ao 5º ano


O Planejamento de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental deve ser realizado a
partir do CEM, em modelo único (instrumento a ser enviado) e deverá seguir as datas
previstas no Calendário Escolar.

No modelo de planejamento, o campo Pilares Essenciais para Alfabetização


deverá ser preenchido por todos(as) os(as) professores(as) de 1º ao 3º ano;

O(a) professor(a) de 4º e 5º ano que receber estudante NÃO ALFABETIZADO


poderá fazer uso do campo “PILARES ESSENCIAIS PARA A ALFABETIZAÇÃO” de forma
opcional para fortalecer a leitura e escrita dos estudantes, sem deixar de contemplar os
componentes curriculares práticas de linguagem/unidades temáticas, objetos e habilidades
próprias do ano de ensino.

4.2 Anos Finais – 6º ao 9º ano


● Será realizado de acordo com o calendário do ano letivo de 2023, tendo
como documento norteador o Currículo Escolar Municipal – CEM.
● O planejamento deve considerar o desenvolvimento das competências e
habilidades, observando a relevância da interdisciplinaridade, da transversalidade e
das competências socioemocionais para garantir os direitos de aprendizagem que

75
estão previstos no Currículo Escolar Municipal – CEM, por meio de uma pedagogia
diferenciada que priorize os trabalhos coletivos, as abordagens do currículo inclusivo,
considerando a relação professor-aluno.
● Os Temas Integradores e Contemporâneos – TICs que serão desenvolvidos
em cada período, atendendo às necessidades de cada contexto, devem ser definidos
coletivamente. Porém, não inviabiliza que outros temas sejam desenvolvidos por área
de conhecimento ou por componente curricular.
● Os procedimentos metodológicos, recursos didáticos, instrumentos
avaliativos e critérios de avaliação devem constar no planejamento.

4.3 Educação do Campo


4.3.1 Anos Iniciais - Turmas Multisseriadas
As escolas com turmas multisseriadas seguem as orientações do planejamento
previsto para as demais unidades de ensino no que tange ao CEM, e, devido sua
organização diferenciada contam com a possibilidade de utilizar um planejamento
interdisciplinar conforme consta nas Diretrizes Pedagógicas para Educação do Campo
na Rede Pública de Ensino de Manaus (DOM, 2017). Nesse sentido, para suprir essa
demanda a abordagem interdisciplinar pode responder com propriedade por meio do
plano unificado interdisciplinar, une estratégias de ensino e objetos de conhecimento
contemplando as necessidades dos estudantes e do currículo.

4.3.2 Anos Finais – Programa de Educação Itinerante


De acordo com as especificidades da Educação do Campo, no Programa de
Educação Itinerante considera-se sempre a possibilidade de procedimentos didáticos
diferenciados no que tange ao planejamento. A data do planejamento pode variar
devido a organização em semestres. Cada semestre é dividido em 4 períodos com 25
dias somando 100 dias letivos. A carga horária semanal de alguns componentes será
duplicada no semestre para alcançar o quantitativo anual das mesmas. A Progressão
Parcial dos estudantes deverá ser planejada e cumprida até o final do semestre.

76
4.4 Educação Integral
Na educação integral o planejamento acontecerá de acordo com as datas
previstas no Calendário Escolar de 2023.

5 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM - Anos Iniciais e


Anos Finais

5.1 Avaliação Diagnóstica


A avaliação diagnóstica inicial do 1º ao 9º ano será orientada pela Divisão de
Ensino Fundamental e balizada pelo quadro perfil de entrada do estudante, de acordo
com o CEM.

5.2 Avaliação Formativa


A avaliação da aprendizagem dos estudantes do 1º ao 9º ano será realizada
bimestralmente, por meio de nota, para obtenção da média. Portanto, no contexto do
ensino presencial, o professor utilizará para fins de verificação do aproveitamento
escolar, três (03) avaliações, mediante diferentes instrumentos e estratégias. O
intervalo de notas deverá atender a uma escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), em todos
os componentes curriculares.
Faz-se necessário esclarecer que para efeito de promoção do estudante será
considerada a média final mínima de 5,0 (cinco) pontos e a frequência mínima de
75% (setenta e cinco por cento) do total de horas obrigatórias.

5.3 Avaliação Somativa


A avaliação será realizada considerando o aproveitamento dos estudos e a
frequência. Bimestralmente, o professor utilizará para fins de verificação do
aproveitamento escolar, no mínimo três (03) momentos de avaliação, mediante
diferentes instrumentos e estratégias, como: a avaliação oral, a avaliação escrita, a
auto avaliação, o seminário, a avaliação em grupo, aspectos sócio afetivos
(participação, assiduidade, disciplina, organização, comprometimento), a observação,
os relatórios, a produção textual, a exposição, as atividades cênicas, os exercícios, as

77
pesquisas, os debates, dentre outros. Deve estar pautada na perspectiva da avaliação
contínua, mediadora, formativa e cumulativa.
O registro de notas acontecerá bimestralmente (Art. 209, Art.221 e Art.224, do
Regimento Geral da Secretaria Municipal de Educação), por meio de nota, no Diário
de Classe e Boletim Escolar, numa escala de 0 (zero) a 10,0 (dez), por componente
Curricular, cuja nota mínima para aprovação é 5,0 (cinco). A unidade de ensino
deverá obedecer a seguinte fórmula aritmética:

I - MB= (1ª Av + 2ª Av + 3ª Av) / 3 = 5,0


II - MF1 = (1º Bi + 2º Bi + 3º Bi + 4º Bi) = 20 / 4= 5,0
III - MF2 = (1º Bi+ 2º Bi + 3º Bi + 4º Bi + Rec) = 25 / 5= 5,0
Legenda:
I - MB – Média Bimestral;
II - Bi – Bimestre;
III - Av – Avaliação;
IV - Rec – Recuperação;
V - MF1 – Média Final sem recuperação;
VI - MF2 – Média Final com recuperação.

6 ACOMPANHAMENTO

6.1 Anos Iniciais


No ano letivo de 2023, o acompanhamento bimestral dos estudantes em
processo de alfabetização (1º ao 5º ano) será realizado por meio de um link de
acompanhamento. Além disso, para o acompanhamento, o processo avaliativo
bimestral das fases do desenvolvimento da leitura e da escrita dos (as) estudantes
de 1º, 2º e 3º ano do Ensino Fundamental, deverá considerar as seguintes
denominações: fase pré-alfabética, fase alfabética parcial, fase alfabética completa e
fase alfabética consolidada.
O acompanhamento de promoção e retenção dos estudantes de 1º ao 5º ano
será realizado bimestralmente por meio do SIGEAM.

78
A análise dos resultados bimestrais dos estudantes em processo de
alfabetização (1º ao 5º ano) será realizada por meio do Painel de Resultado Bimestral
na Unidade de Ensino, DDZ e sede. Após análise dos dados, cada DDZ elabora um
plano de intervenção a ser desenvolvido junto às Unidades de Ensino que obtiveram
baixo rendimento.

6.2 Anos Finais


O acompanhamento desta etapa de ensino dar-se-á pela unidade de ensino,
com registro no diário digital por meio de lançamento dos objetos de conhecimento,
frequência do estudante e avaliações realizadas.

Quanto ao rendimento bimestral, será apresentado em painéis de resultados


aos setores competentes, incumbindo análise para sugerir plano de intervenção a ser
elaborado pelas DDZs e unidades de ensino que apresentarem percentual inferior a
85% de aprovação.

7 DIÁRIO DE CLASSE

7.1 Anos Iniciais


De acordo com o Regimento Geral das Unidades de Ensino da Rede Pública
Municipal de Manaus em seu Art. nº 192:

O Diário de Classe é um instrumento legal de registro das atividades


pedagógicas do professor, dos instrumentos utilizados para o processo
ensino - aprendizagem ocorrido em cada componente curricular, bem
como registro dos conteúdos, frequência e notas dos alunos regularmente
matriculados nas unidades de ensino.

Desta forma, orienta-se que os objetos de conhecimento (conteúdos)


desenvolvidos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, sejam registrados no diário
físico impresso do SIGEAM e ao final deste registro, indicar o código alfanumérico
da habilidade desenvolvida com os estudantes.
As avaliações, frequências e notas bimestrais, dos estudantes, devem ser

79
registradas pelo(a) professor(a) no diário impresso do SIGEAM ao final de cada
bimestre.

7.2 Anos Finais


Para o registro dos objetos de conhecimento, frequência e avaliação os
professores de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental farão uso do Diário Digital e
obedecerão à Orientação Técnico-Pedagógica Nº 06/GDAE/2019 e demais
orientações a serem expedidas.

Caso os professores tenham dúvidas sobre o acesso ou manuseio do Diário


Digital acessar o link:

https://www.youtube.com/channel/UCeP7K2FLSMSASZhzAgXIRkg

8 CAMPANHA ALFABETIZA MANAUS


Objetivo: Consolidar o processo de alfabetização dos estudantes de 4º ao 9º
anos do Ensino Fundamental, incluindo estudantes público-alvo da educação
especial.
Público-alvo: Estudantes não alfabetizados de 4º ao 9º anos do Ensino
Fundamental.

A Campanha Alfabetiza Manaus surgiu da necessidade de garantir que os


estudantes, de 4º e 8º anos, consolidem o desenvolvimento de leitura e escrita ainda
em 2022 para que, em 2023, possam focar no reforço das habilidades e competências
oriundas desses anos de ensino, buscando alcançar maiores patamares no Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB.

A Campanha Alfabetiza Manaus pode ser realizada no contraturno ou no


mesmo turno, dependendo da organização da Unidade de Ensino. Além disso, dispõe
de material didático próprio e específico para o público-alvo atendido, ou seja, os
estudantes na condição de não alfabetizados, os quais foram sinalizados no
acompanhamento bimestral. O caderno do estudante tem como documentos
norteadores o Currículo Escolar Municipal - CEM, BNCC e PNA.

80
9 PROGRAMA EDUCA + MANAUS

Objetivos: Elevar o IDEB do Município de Manaus.


Público-alvo: Estudantes do 5° e 9º ano do Ensino Fundamental.
O projeto Educa+ Manaus é uma das estratégias para elevar o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica, o qual é composto por seis ações estratégicas
fundamentais, a saber:
a) Ação estratégica 01: Sequência Didática
b) Ação estratégica 02: 6º Tempo;
c) Ação estratégica 03: Reforço no contraturno;
d) Ação estratégica 04: Simulados quinzenais;
e) Ação estratégica 05: Acompanhamento escolar e familiar;
f) Ação estratégica 06: Formação aos professores

10 PROGRAMAS E PROJETOS

Para o ano de 2023, apresenta-se a relação dos programas e projetos que


serão desenvolvidos pelas Unidades de Ensino, conforme orientação específica de
cada um.

10.1 PROGRAMAS
10.1.1 Programa Viajando na Leitura
O programa está em reformulação do manual.
Objetivo Geral
Promover atividades de incentivo à leitura nas Unidades de Ensino,
contribuindo para a formação de leitores autônomos e competentes
Público-alvo: Estudantes do 1° ao 9º ano do Ensino Fundamental, Educação
Infantil e EJA.

10.1.2 Programa Matemática Viva


O programa está em reformulação do manual.

81
Objetivo Geral
Elevar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica nas unidades de
ensino do município de Manaus, por meio da melhoria da proficiência dos estudantes
no componente curricular de Matemática.
Público-alvo: Estudantes do 1° ao 9º ano do Ensino Fundamental.

10.1.3 Programa Alfabetiza Manaus


Objetivo Geral
Alfabetizar 100% dos estudantes do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental e EJA
1º Segmento.
Público-alvo: Estudantes de 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, público-alvo
da Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos 1ª etapa do 1º segmento e
Educação Escolar Indígena

10.1.4 Programa Tempo de Aprender (SORA)


Objetivo Geral
Fortalecer e apoiar as unidades de ensino no processo de alfabetização dos
estudantes.
Público-alvo: Estudantes de 1º e 2º ano do Ensino Fundamental.

10.1.5 Programa de Correção de Fluxo


Objetivo Geral
Diminuir a distorção idade/série nos Anos Iniciais.
Público-alvo: Estudantes de 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental.

11.2 PROJETOS
11.2.1 Projeto de Educação Financeira
Objetivos

82
Ofertar educação financeira relacionando-a ao Currículo Escolar Municipal -
CEM, oportunizando o desenvolvimento de comportamentos conscientes para a
melhoria na qualidade de vida e saúde financeira dos estudantes.
Público-alvo: Estudantes do 1° ao 9º ano do Ensino Fundamental.

11.2.2 Projeto de Índice de Massa Corporal (IMC)


Objetivos:
● Traçar o perfil dos estudantes quanto ao índice de massa corporal;
● Gerar indicadores e subsidiar as ações pedagógicas da SEMED/Manaus;
● Diagnosticar possíveis alterações alimentares como desnutrição e
obesidade;
● Sensibilizar a comunidade escolar sobre os perigos da desnutrição e
obesidade.
Público-alvo: Estudantes do 1° ao 9º ano do Ensino Fundamental.

11.2.3 Projeto Todos Alfabetizados


Objetivo
Alfabetizar 100% dos estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental, reforçando
as habilidades em leitura e escrita.
Público-alvo: : Estudantes de 3º ano do Ensino Fundamental.

11.2.4 Projeto Clubinho Honda


Objetivo
Promover a conscientização para uma convivência saudável e harmoniosa no
trânsito desde a infância.
Público-alvo: Estudantes de 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental.

11.2.5 Projeto English For Kids


Objetivo
Desenvolver aulas de inglês na Educação Infantil e Ensino Fundamental (Anos
Iniciais) nas unidades de ensino da zona urbana e ribeirinha de Manaus.

83
Público-alvo: Estudantes da Educação Infantil e de 1º ao 4º ano do Ensino
Fundamental das escolas participantes.

11.2.6 Projeto Akwo


Objetivo
Desenvolver a iniciação científica junto aos estudantes do Ensino Fundamental
- Anos Finais
Público-alvo: Estudantes de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

11.2.7 Projeto Copa Cultural


Objetivo
Resgatar as expressões folclóricas no âmbito local, regional, nacional e
internacional.
Público-alvo: Estudantes de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

11.2.8 Projeto Professores Brilhantes, Alunos Fascinantes


Objetivo
Premiar os estudantes com alto desempenho escolar.
Público-alvo: Estudantes de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

12. Suporte Pedagógico


Plataforma Super Ensino
Objetivo
Potencializar a aprendizagem por meio de conteúdos educativos, comunicação
e gestão de dados, unindo estudantes, pais e unidades de ensino em uma Plataforma
Digital Educacional inovadora.
Público-alvo: Estudantes de 1º ao 5º e 9º ano do Ensino Fundamental.

Angela Célia Sousa de Almeida


Chefe da Divisão de Ensino Fundamental

84
GERÊNCIA DE DUCAÇÃO
DE JOVENS E ADULTOS

87
A Gerência de Educação de Jovens e Adultos, integrada ao sistema pedagógico
organizacional da Divisão de Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de
Educação – SEMED/Manaus tem como missão contribuir para o desenvolvimento do
trabalho educacional de jovens, adultos e idosos, proporcionando políticas públicas e
ações pedagógicas diferenciadas, que favoreçam a aprendizagem, o resgate da
cidadania e a inclusão crescente deste público nas unidades de ensino da Rede
Municipal de Ensino de Manaus.

Com a função de:

● Elaborar políticas públicas educacionais voltadas para a modalidade da


Educação de Jovens, Adultos e Idosos no âmbito municipal;
● Elaborar, coordenar e monitorar o cumprimento do currículo da Educação de
Jovens, Adultos e Idosos da Rede Municipal de Ensino;
● Planejar, orientar, monitorar e avaliar os programas e projetos elaborados
pela gerência de Educação de Jovens e Adultos;
● Acompanhar, orientar e monitorar as ações pedagógicas realizadas pelo
CEMEJA, CEMEAPI, PROJOVEM Urbano E DDZ.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

A Resolução 080/CME/2022 Aprovada em 15.09.2022


Estabelece normas para operacionalização da Educação de Jovens e Adultos
na Rede Pública Municipal de Ensino de Manaus.
Na oferta de Educação de Jovens e Adultos será CONSIDERADA 15 (QUINZE)
ANOS COMPLETOS como a IDADE MÍNIMA PARA INGRESSO nos cursos e na
realização de exames de conclusão do Ensino Fundamental.
A matrícula na EJA será realizada semestralmente conforme calendário a ser
divulgado pela Secretaria Municipal de Educação de Manaus.
A oferta de EJA, com vistas ao pleno atendimento dos adolescentes, jovens,
adultos e idosos, em observância da idade mínima, dar-se-á nos períodos
escolares diurno e noturno.

86
ESTRUTURA CURRICULAR E CARGA HORÁRIA
A oferta da EJA na Rede Pública Municipal de Ensino de Manaus abrange:

O PRIMEIRO SEGMENTO (ANOS INICIAIS)


DURAÇÃO DE 2 (DOIS) ANOS, devendo ser ofertado de forma presencial
nas Unidades de Ensino e no Centro Municipal de Escolarização do Adulto e da
Pessoa Idosa – CEMEAPI.

CARGA HORÁRIA TOTAL DE 1.600 (mil e seiscentas) horas;


ORGANIZADA EM REGIME SEMESTRAL composta por 400 (quatrocentas)
horas, distribuídas por um mínimo de 100 (cem) dias letivos, conforme organização
abaixo:
A) 1ª Etapa - 1º ano;
B) 2ª Etapa - 2º ano;
C) 3ª Etapa – 3º e 4º anos;
D) 4ª Etapa – 5º ano.

87
O SEGUNDO SEGMENTO (ANOS FINAIS)

DURAÇÃO DE 2 (DOIS) ANOS devendo ser ofertado de forma presencial nas


Unidades de Ensino e no Centro municipal de educação de jovens e adultos –
CEMEJA Samuel Benchimol.

CARGA HORÁRIA TOTAL DE 1.600 (mil e seiscentas) horas

ORGANIZADA EM REGIME SEMESTRAL composta por 400 (quatrocentas)


horas, distribuídas por um mínimo de 100 (cem) dias letivos, conforme delineadas a
seguir:
A) 5ª Etapa – 6º ano;
B) 6ª Etapa – 7º ano;
C) 7ª Etapa – 8º ano;
D) 8ª Etapa – 9º ano.

88
contínua, qualitativa, formativa e participativa, POR MEIO DE DIFERENTES
INSTRUMENTOS AVALIATIVOS.
O RENDIMENTO ESCOLAR DO ESTUDANTE será aferido no final de cada
etapa, com o critério de que sejam realizadas, no semestre, 3 (TRÊS) AVALIAÇÕES
por cada componente curricular, obedecendo a escala de valores de 0,0 (zero) a 10,0
(dez) pontos.
 As notas das avaliações deverão ser registradas no Diário de Classe (Físico
ou Digital);
● Caso o estudante não alcance a nota igual ou superior a 5,0 (cinco), em um

dos instrumentos avaliativos, o professor deverá realizar a RECUPERAÇÃO


PARALELA;
● Na Recuperação Paralela, o professor realizará uma nova avaliação utilizando

métodos e instrumentos diversificados a fim de recuperar a aprendizagem dos


estudantes que obtiveram rendimento insatisfatório durante o período avaliativo;
● Os resultados da Recuperação Paralela serão registrados no Diário de

Classe, prevalecendo a nota de maior valor para efeitos do cálculo aritmético da


média final da etapa;
● A obtenção da média final de cada componente curricular da etapa se dará

pela soma das notas das 3 (três) avaliações, a qual será dividida por 3 (três).

Para APROVAÇÃO EM CADA ETAPA, o estudante deverá obter a média igual


ou superior a 5,0 (cinco) em cada componente curricular e ter 75% (setenta e
cinco por cento) de frequência ao final do semestre.

Requerimento de AUSÊNCIA JUSTIFICADA COM CRITÉRIOS - AJUS


O estudante que ultrapassar o limite de 25% (vinte e cinco por cento) de faltas
poderá solicitar em sua unidade de ensino, o requerimento Ausência Justificada
com Critérios - AJUS. A solicitação será analisada e, sendo deferida, a aprovação
estará vinculada à obtenção de 50% (cinquenta por cento) de rendimento em cada
componente curricular, bem como a realização de atividades compensatórias
domiciliares.

89
CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe tem como objetivos orientar e deliberar sobre questões


relativas ao processo ensino-aprendizagem no sentido de melhorar o rendimento
individual ou coletivo dos estudantes durante todo ano letivo.

Os estudantes do SEGUNDO SEGMENTO DA EJA que não alcançarem a


média final igual ou superior a 5,0 (cinco) em cada componente curricular, após a
Recuperação Final, poderão ser submetidos ao Conselho de Classe “mediante
retenção em até dois componentes curriculares, independente da nota obtida”
(Regimento Geral das Unidades de Ensino da Rede Pública Municipal de Manaus).

Os estudantes da 8ª Etapa (9º ano) que ficarem reprovados em até 02 (dois)


componentes curriculares, após a apreciação no Conselho de Classe, poderão
submeter-se ao Exame de Eliminação de Componentes.

PROGRESSÃO PARCIAL

Na Educação de Jovens e Adultos da Rede Pública Municipal de Ensino de


Manaus está VETADO O REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL.

EXAME DE CLASSIFICAÇÃO
O estudante que não comprovar sua escolaridade será submetido ao Exame de
Classificação, aplicado mediante a Banca Examinadora da Unidade de Ensino para
integrá-lo na etapa adequada.

O Exame de Classificação será aplicado pela Banca Examinadora, na


PRIMEIRA QUINZENA DO ANO LETIVO, contemplando todos os componentes
curriculares (Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Arte e
Educação Física, Ensino Religioso) da Proposta Pedagógica de EJA da Rede Pública
Municipal de Ensino de Manaus.

90
O estudante deverá ser matriculado na etapa em que foi classificado cujas notas
deverão ser registradas no Sistema Integrado de Gestão Educacional do Amazonas
– SIGEAM. As avaliações serão arquivadas no processo do estudante.

EXAME DE RECLASSIFICAÇÃO
O processo de Reclassificação ocorrerá somente entre as etapas do
PRIMEIRO SEGMENTO.
O estudante que for submetido ao Exame de Classificação NÃO PODERÁ
participar do processo de RECLASSIFICAÇÃO.
O Exame de Reclassificação dar-se-á por meio de uma avaliação elaborada
pela Banca Examinadora da Unidade de Ensino, contemplando todos os componentes
curriculares da Base Nacional Comum Curricular, equivalente à etapa em curso do
estudante, ATÉ O FINAL DO 1º (PRIMEIRO) MÊS LETIVO.
Para ser considerado apto à reclassificação pretendida, o estudante deverá
obter, em cada componente curricular, a nota igual ou superior a 8,0 (oito) em uma
escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
O resultado do Exame de Reclassificação deverá ser REGISTRADO no
Sistema Integrado de Gestão Educacional do Amazonas – SIGEAM e as avaliações
serão arquivadas no processo do estudante.
Após a finalização dos procedimentos do Exame de Reclassificação, o
estudante deverá ter remanejamento para a etapa seguinte.

EXAME SUPLETIVO
O Exame Supletivo será realizado periodicamente no CEMEJA, abrangendo os
conteúdos programáticos dos componentes curriculares da Base Nacional Comum
Curricular – BNCC, previstos na Proposta Pedagógica da EJA da Rede Pública
Municipal de Ensino de Manaus.
O PRIMEIRO SEGMENTO DA EJA tem por objetivo certificar os estudantes
que não possuem comprovação de vida escolar ou que apresentam habilidades
superiores a 4º Etapa.
O SEGUNDO SEGMENTO DA EJA tem por objetivo oferecer oportunidades de
conclusão e regularização da vida escolar de adolescentes, jovens, adultos e da

91
pessoa idosa que não tiveram acesso ou continuidade de estudos na idade própria,
em nível de Ensino Fundamental Anos Finais (6º ao 9º ano).

CEMEAPI- CENTRO MUNICIPAL DE ESCOLARIZAÇÃO DO ADULTO


E DA PESSOA IDOSA
O CEMEAPI tem a coordenação da Professora Joseane de Souza Silva, com
equipe de 5(cinco) assessoras pedagógicas e 1(um) aux. Administrativo.
É uma ação de Política Pública de Educação, voltada para adultos que tenham
a idade a partir de 35 anos e para idosos do município de Manaus que não tiveram a
oportunidade de estudar e/ou não concluíram o Ensino Fundamental que abrange o
PRIMEIRO SEGMENTO DE EJA (Anos Iniciais)
Seu diferencial consiste em levar EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS
nas Instituições públicas e privadas, por meio de parcerias
estabelecidas em Chamamento Público e Termos de Cooperação Técnica entre a
Secretaria Municipal de Educação e Instituições como: SEAS nos Centros de
Convivência do Idoso e da Família; Fundações; Arquidiocese nas Paroquias,
Associações de Bairros; Institutos, Clubes de Mães; Secretaria Municipal de Saúde-
SEMSA por meio das Unidades Básicas de Saúde UBS; Secretaria Municipal da
Mulher, Assistência Social e Cidadania - SEMASC por meio dos Centros de
Referências e Assistência Social – CRAS. O atendimento ocorre nos turnos matutino,
vespertino e noturno. Em TURMAS MULTISSERIADAS.
O CEMEAPI desenvolve projetos e ações que abrangem todos os estudantes
matriculados em suas turmas, como: Roda de Conversa Socioemocional, workshop,
exposição literária, semana do idoso, premiação e homenagem assessoramento e
acompanhamento Pedagógico.

CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E


ADULTOS: SAMUEL BENCHIMOL – CEMEJA
Será ofertado no Centro Municipal de Educação de Jovens e Adultos - CEMEJA
os Anos Finais do 2º segmento nas formas:

92
PRESENCIAL: com duração de 2 (dois) anos e carga horária total de 1.600 (mil
e seiscentas) horas, com etapas organizadas em regime semestral compostas por
400 (quatrocentas) horas, distribuídas por um mínimo de 100 (cem) dias letivos,
conforme delineadas a seguir:

A) 5ª Etapa – 6º ano;
B) 6ª Etapa – 7º ano;
C) 7ª Etapa – 8º ano;
D) 8ª Etapa – 9º ano.

SEMIPRESENCIAL: com duração de 2 (dois) anos e carga horária total de


2.00 (duas mil horas), distribuídas em duas fases, conforme delineadas a seguir:

4ª FASE (6º E 7º ANO) possui a carga horária de 1.000 (mil horas), distribuídas
por um mínimo de 200 (duzentos) dias letivos, sendo: 400 (quatrocentas) horas em
aulas presenciais e 600 (seiscentas) horas a distância;

5ª FASE (8º E 9º ANO) possui a carga horária de 1.000 (mil horas), distribuídas
por um mínimo de 200 (duzentos) dias letivos, sendo: 400 (quatrocentas) horas em
aulas presenciais e 600 (seiscentas) horas a distância.
O CEMEJA oferecerá o Exame Supletivo aos estudantes na rede Pública
Municipal de Ensino de Manaus com a idade mínima de 15 anos completos.

PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES:

1
PROGRAMA: PROGRAMA NACIONAL DE INCLUSÃO
DE JOVENS- PROJOVEM URBANO

Coordenadora: Magna Collyer - Contatos: 998245-1358


Finalidade:
Proporcionar formação integral ao jovem, associando:
• Elevação da escolaridade - ensino fundamental - EJA
• Qualificação Profissional Inicial

93
• Participação Cidadã - ações comunitárias
Atende a jovens com idade entre 18 a 29 anos que saibam ler e escrever e não
tenham concluído o ensino fundamental.

2 AÇÃO: ENCONTRO DE DIRETORES DO ENSINO


NOTURNO (EDEJA)

OBJETIVO: Sensibilizar, mobilizar e fortalecer os diretores para o


desenvolvimento e o acompanhamento de ações pedagógicas voltadas para a gestão
da aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos.
PERÍODO: Realizado duas vezes ao ano – Março e Novembro
PÚBLICO-ALVO: Diretores da EJA

3 AÇÃO: MOBILIZAÇÃO NINGUÉM FORA DA ESCOLA


(MONIFES)

OBJETIVO: Mobilizar as unidades de ensino da SEMED/Manaus a fim de


desenvolverem, coletivamente, ações pedagógicas planejadas, com tema gerador
que incentive a permanência escolar dos estudantes da EJA.
PERÍODO: Realizado semestralmente.
PÚBLICO-ALVO: Todos os estudantes da EJA (1º segmento e 2º segmento)

4 PROJETO: OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA NA EJA


(OLIMEJA)

OBJETIVO: Contribuir no processo de ensino e aprendizagem da Matemática


junto aos estudantes da EJA, possibilitando a interação com os professores.
PERÍODO: Mensal
PÚBLICO-ALVO DA OLIMEJA:
Estudantes do 1º segmento: 4ª etapa
Estudantes do 2º segmento: 8ª etapa

5 PROJETO: CÍRCULO DE LEITURA E ESCRITA NA EJA

94
OBJETIVO: Desenvolver a aprendizagem leitora, escrita e interpretativa dos
estudantes da EJA, na perspectiva da interdisciplinaridade e da aquisição de
habilidades e competências ao longo da vida.

AÇÃO DE DESDOBRAMENTO: CONCURSO ESCOLA LEITORA


Objetivo: Valorizar e socializar as experiências exitosas desenvolvidas pelos
estudantes, professores e equipe pedagógica durante o Projeto Círculo de Leitura e
Escrita na EJA.
PERÍODO: Mensal
PÚBLICO-ALVO: Todos os Estudantes do 1º segmento e 2º segmento

6 PROJETO: QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL


EMPREENDEDORISMO NA EJA (QUALIPEEJA)
E

OBJETIVO: Orientar trabalhadores que cursam a Educação Básica na


modalidade de educação de jovens e adultos, proporcionando conhecimentos sobre
o mercado de trabalho contemporâneo e as profissões do futuro.
PERÍODO: Mensal
PÚBLICO-ALVO: Todos os estudantes do 1º segmento e 2º segmento

7 PROJETO: METODOLOGIAS PARA ALFABETIZAR


LETRANDO NA EJA

OBJETIVO: Disponibilizar aos professores, estratégias de intervenção, por


meio de oficinas, visando subsidiar o trabalho pedagógico dos alunos que ainda se
encontram em processo de alfabetização.
PERÍODO: Bimestral
PÚBLICO ALVO: Professores que atuam nas turmas de 1ª e 2ª etapa,
assessores e coordenadores da EJA (1º Segmento) da Rede Pública Municipal de
Ensino.

95
AÇÃO DE DESDOBRAMENTO: APLICAÇÃO DA AVALIAÇÃO
MUNICIPAL DA ALFABETIZAÇÃO NA EJA – AMAEJA.

OBJETIVO: Mensurar o quantitativo de estudantes alfabetizados na 1ª etapa


da EJA.
Período: Realizada duas vezes no ano: Maio (final do 1º bimestre) e outubro
(final do 3º bimestre).
“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho,
na ação-reflexão”. Freire

Alina Binda do Nascimento


Gerente da Educação de Jovens e Adultos

96
GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO
ESCOLAR INDÍGENA

99
Atribuições:
● executar as políticas públicas para a Educação Escolar Indígena;

● planejar, orientar, monitorar e avaliar os programas e projetos que integram


as atividades do processo ensino-aprendizagem da Educação Escolar Indígena;
● propor e coordenar a elaboração de currículo diferenciado das escolas em
contexto indígena;
● propor, acompanhar e avaliar a formação inicial e continuada dos
professores da Educação Escolar Indígena;
● assessorar as escolas situadas em comunidades indígenas;
● atender às demandas das Divisões Distritais Zonais e das unidades
escolares;
● orientar as comunidades indígenas sobre a produção de material didático-
pedagógico específico;
● promover ações para fortalecimento ou revitalização da cultura indígena nos
espaços culturais;
● cumprir as ações estabelecidas na pactuação do território etnoeducacional
do Baixo Amazonas;
● desenvolver outras atividades correlatas

1 ESPAÇO DE ESTUDO DA LÍNGUA MATERNA E


CONHECIMENTOS TRADICIONAIS INDÍGENAS

Reconhecidos pelo governo municipal, através da Lei 2781/2021, o objetivo dos


Espaços de Estudos é revitalizar e fortalecer elementos culturais nas comunidades
indígenas fora da aldeia.

ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS:


Para estes espaços a organização das turmas se faz conforme a demanda da
comunidade, podendo estas serem formadas por crianças, adolescentes e adultos.

98
MATRÍCULA INICIAL
A matrícula inicial é um documento disponibilizado pela Gerência de Educação
Escolar Indígena/GEEI, para apresentação do quantitativo de alunos dos Espaços de
Estudo. O documento deve ser preenchido com os itens:
 Relação nominal de todos os estudantes que participarão das atividades
durante o ano em curso;
● Idade do estudante;

● Nome indígena do estudante;

● Identificação da escola (municipal ou estadual) onde o estudante está

matriculado no contraturno;
Outras informações:
 O documento deverá ser encaminhado via e-mail
[email protected];
 Deverá ser anexado o RANI dos estudantes;
 O documento, que pode ser atualizado semestralmente, deve estar assinado
pelo professor indígena e pela liderança da comunidade;
 A data para encaminhamento será até 30 de janeiro (área ribeirinha) e até
28 de fevereiro (área urbana).

HORÁRIO DE ENTRADA, INTERVALO E SAÍDA


O horário de atividades do professor indígena deve seguir o Edital nº 001/2020-
SEMED, de 04 de março de 2020, publicado no DOM 4792, de 05/03/2020. Deverá
ser cumprido de segunda-feira a sexta-feira, nos turnos matutino e vespertino, nos
horários de 7h às 11h e de 13h às 17h.
Não serão autorizados por esta GEEI o trabalho pedagógico ou para efeito de
contagem de carga horária nos finais de semana.
O horário/turno das atividades do professor indígena deve ser organizado de
modo a não ultrapassar 20h semanais.
O quadro de horário de trabalho do professor deve ser apresentado no
documento da matrícula inicial, assinado pelo professor e pela liderança da
Comunidade.

99
PLANEJAMENTO
O planejamento seguirá o calendário da SEMED conforme as especificidades
de cada comunidade indígena e com o projeto pedagógico do professor. Dessa forma
seguindo o calendário:
● O professor realizará o planejamento conforme as datas do calendário
da SEMED, sob o acompanhamento e validação do assessor pedagógico/GEEI.
● O documento será encaminhado via e-mail para a GEEI, no próximo dia
útil do planejamento e deve estar assinado pela liderança da comunidade e pelo
professor indígena.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
O trabalho do professor deve ser embasado nos documentos oficiais da
SEMED/GEEI: Diretrizes Pedagógicas da Educação Escolar Indígena do Município
de Manaus, Projeto Pedagógico e nos documentos Federais: Referencial Curricular
da Educação Escolar Indígena/RCNEI, entre outros.
No que se refere ao Projeto Pedagógico, o tema deverá ser escolhido em
comum acordo com a comunidade, em reunião com a presença dos pais de alunos,
professor indígena, liderança e ancião. A Ata da reunião para a aprovação do tema
do projeto deve ser encaminhada à GEEI via e-mail:
[email protected]. A data para envio será até 30 de janeiro e
até 29 de fevereiro de 2023.
Após o recebimento, o assessor pedagógico, o professor indígena e a
liderança, organizarão as ações a serem desenvolvidas durante o mês/ano. Neste
ato, toda a documentação deverá estar assinada pela liderança.

INSTRUMENTOS/ DOCUMENTOS PEDAGÓGICOS


Conforme Diretrizes Pedagógicas da Educação Escolar Indígena do Município
de Manaus, serão utilizados três cadernos para registro do trabalho do professor
indígena:
Caderno de Pesquisa ou de Campo: É instrumento em que o professor
registra suas análises, reflexões e constatações da realidade comunitária, familiar e
profissional. Isso possibilita a sistematização da pesquisa, organização das

100
atividades e avaliação da aprendizagem, estimulando a tomada de consciência e a
reflexão sobre a prática.
Caderno de Acompanhamento e Registro: Serve de auxílio para o processo
de acompanhar e avaliar os educandos. Nesse instrumento, o professor indígena
registra o desenvolvimento do estudante no decorrer de todo o processo de ensino e
aprendizagem, seja nos estudos teóricos, seja nas atividades práticas, considerando
os aspectos cognitivos, afetivos, sociais, profissionais e intelectuais. Além desse
instrumento, o professor indígena poderá, também, elaborar relatórios fotográficos
e/ou de vídeos, das atividades realizadas a partir do projeto de aprendizagem.
Caderno de Planejamento ou Didático: Possibilita o debate e
aprofundamento dos temas. É por meio deste que o professor indígena fará a
sistematização/planejamento do caminho a ser percorrido. Em face disso, os
conteúdos são ampliados, correlacionados; são realizadas as experiências e,
posteriormente, a avaliação da aprendizagem, considerando o compromisso e a
dedicação de cada educando.
Diário de Classe: Instrumento formal de registro do conteúdo trabalhado pelo
professor, da frequência e das ausências dos estudantes, diariamente. Deve ser
entregue ao fim de cada mês de trabalho, para assinatura do assessor pedagógico
já validado pela liderança.
Ficha de Frequência: Documento de registro da frequência diária do professor
monitorado pela liderança. Será entregue pelo professor todo dia 20 de cada
mês, devidamente assinada pela liderança da comunidade, condição inquestionável
para o recebimento pela GEEI.
Calendário Escolar: Os Espaços de Estudo da Área Ribeirinha seguirão o
calendário dessa área, já os localizados na área urbana seguirão igualmente o
calendário da sua área, ou seja, da área urbana.

FORMAÇÃO CONTINUADA: Será realizada pela DDPM em parceria com a


GEEI e outras instituições parceiras, conforme a necessidade do professor indígena,
bimestralmente.

101
AVALIAÇÃO: Processo imprescindível à qualificação do processo educativo.
Na GEEI, especificamente no que se refere aos Espaços de Estudos, esse processo
se dará da seguinte forma:
 Avaliação Diagnóstica Inicial: Visando detectar os níveis de
conhecimentos dos alunos na etapa inicial do estudo das Língua Indígena, será
elaborado um banco de dados por cada etnia em comum acordo com os professores
dos Espaços. A partir disso um Instrumento Avaliativo será estruturado sob auxílio
técnico-pedagógica da GEEI, e aplicado aos alunos preferencialmente no início do
ano letivo (previsão mês de março).
● Avaliação Diagnóstica Final: Será elaborada e organizada pelos
professores indígenas com auxílio do assessor pedagógico, tendo como base o
projeto pedagógico do Espaço de Estudos. Nesse caso, a avaliação não
necessariamente deverá ser um instrumento escrito. (Previsão para o mês de
outubro)
● Avaliação Formativa Contínua: Acontecerá no decorrer do processo

educativo com o objetivo único de favorecer o aprendizado da Língua Indígena.

2 ESCOLAS INDÍGENAS

Atendem na modalidade: Educação Infantil, 1º ao 9º, EJA. Escolas Indígenas


atendidas pela SEMED:
● Esc. Ind. Munic. Kunyata Putira
● Esc. Ind. Munic. Arú Waimi
● Esc. Ind. Munic. Kanata T-Ykua
● Esc. Ind. Munic. Puranga Pisasú

ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS: EDUCAÇÃO INFANTIL, EDUCAÇÃO


INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL I e II e EJA

Há estudantes que moram fora da comunidade e dependem do transporte


escolar, dessa forma, há a necessidade de organizar horários de entrada, intervalo e
saída, conforme a realidade de cada comunidade. Para atender a Educação
Infantil, Ensino Fundamental I (Anos Iniciais) e EJA a proposta é a turma

102
multisseriada. Para o Ensino Fundamental II (Anos Finais), a proposta vigente é o
Projeto Itinerante, até que se crie uma nova proposta de organização dessa etapa
de ensino, de acordo com a legislação da educação escolar específica e diferenciada.
(Diretrizes Pedagógicas da Educação Escolar Indígena de Manaus, p. 55. 2017).

PLANEJAMENTO
A data do planejamento será organizada de acordo com as datas estabelecidas
no Calendário Escolar 2023 da área do Rio Negro/SEMED.
Ainda, conforme as especificidades de cada comunidade indígena, o
planejamento contemplará o componente curricular da Língua indígena Nheengatu ou
Kambeba. O Planejamento será acompanhado pelo Gestor e, quando possível, pelo
assessor pedagógico da GEEI.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DO PROFESSOR


O trabalho do professor deve ser embasado nos documentos oficiais da
SEMED/GEEI: Diretrizes Pedagógicas da Educação Escolar Indígena do Município de
Manaus, Proposta Curricular de Língua Indígena, Referencial Curricular da
Educação Escolar Indígena/RCNEI, Currículo Municipal de Manaus.
HTP - A hora de trabalho pedagógico acontecerá apenas no componente
curricular de Língua Indígena do Projeto Itinerante. A organização do HTP, será
coordenada pelo gestor escolar.

INSTRUMENTOS/DOCUMENTOS PEDAGÓGICOS
DIÁRIO DE CLASSE: Os registros de frequência das crianças serão realizados
pelo(a) professor(a) em folha impressa do SIGEAM (MATRIIDC). O lançamento da
frequência no SIGEAM, para efeito de cômputo do resultado final, se dará a partir do
primeiro dia das atividades presenciais.
FREQUÊNCIA: As Escolas Indígenas, seguirão a orientação da GDAE, no que
estabelece a porcentagem para frequência dos estudantes em sala de aula.
CALENDÁRIO ESCOLAR: As Escolas Indígenas seguirão o Calendário
Escolar 2023. Seu cumprimento se dará de acordo com as normativas legais,
respeitando o cumprimento mínimo de 200 dias letivos e 800 h/anuais.

103
Especificamente, cada comunidade/Escola no seu Projeto Político
Pedagógico/PPP especificará as datas comemorativas e alusivas conforme a crença
de cada etnia, não prejudicando o andamento das atividades escolares.

104
FORMAÇÃO CONTINUADA
Quanto à formação do docente, será realizada bimestralmente pela DDPM em
parceria com a GEEI e outros parceiros de Instituições educativas, conforme a
necessidade do professor indígena.
Serão ofertadas Oficinas Pedagógicas in loco, em conformidade com as
demandas advindas do processo, com o intuito de subsidiar pedagogicamente o
ensino aprendizagem na educação diferenciada, sobretudo no ensino da Língua
indígena, a produção de material pedagógico específico e outros.

AVALIAÇÃO
Nos processos avaliativos da Educação Escolar indígena, as
funções pedagógica e didática de diagnóstico, acompanhamento e controle estão
presentes. Contudo a função diagnóstica, ganha uma relevância maior a partir do ano
de 2022, com a implementação da Proposta de Língua Indígena, nas escolas, pois há
a necessidade de sondagem dos níveis de conhecimento e domínio dos estudantes,
para que, de modo seguro, o professor possa dar o passo inicial nesse processo. Para
que se possa também constatar os avanços ao final do ano letivo, essa ação se dará
em dois momentos:
Avaliação Diagnóstica Inicial e Final da Língua Indígena: acontecerá no
início do ano e se constituirá a partir da criação de um Banco de Dados nas duas
etnias: Nheengatu e Kambeba
Avaliação Formativa e Somativa: segue as orientações da Divisão de Ensino
Fundamental/DEF.
É importante destacar que as escolas possuem autonomia para desenvolver
mediante suas realidades específicas, instrumentos de avaliação do rendimento
escolar de seus estudantes e, quando necessário, realizar adaptações nas avaliações
externas impostas. (Diretrizes Pedagógicas da Educação Escolar Indígena de
Manaus, p. 76. 2017).

105
PROJETOS

1 EXPOSIÇÃO DE EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA:


SABERES, CULTURAS, ARTES E TRADIÇÕES.

OBJETIVO: Divulgar as atividades desenvolvidas nas comunidades indígenas


atendidas pela SEMED/GEE.
PÚBLICO-ALVO: estudantes, professores, lideranças e comunitários em geral
das escolas indígenas e dos CMEEI
QUANTITATIVO: 800 participantes

2 JOGOS DOS POVOS INDÍGENAS DA CIDADE DE


MANAUS – JEIM

OBJETIVO: Valorizar, por meio dos Jogos dos Povos Indígenas, a identidade
cultural e o auto respeito dos estudantes das escolas indígenas e CMEEIs da cidade
de Manaus.
PÚBLICO-ALVO: estudantes indígenas das escolas indígenas e dos CMEEI
QUANTITATIVO: 650 estudantes

3 MOSTRA PEDAGÓGICA
INDÍGENAS DE MANAUS
DOS PROFESSORES

OBJETIVO: Socializar as práticas pedagógicas desenvolvidas na execução dos


projetos pedagógicos dos professores indígenas;
PÚBLICO-ALVO: professores, lideranças indígenas, estudantes indígenas
QUANTITATIVO: 950 participantes

106
4 PRÁTICAS DE LETRAMENTO BILÍNGUE
ESCOLAS INDÍGENAS DE MANAUS
NAS

OBJETIVO: Fortalecer as práticas de letramento em línguas indígenas


Nheengatu, kambeba e em língua portuguesa nas Escolas Indígenas de Manaus.
PÚBLICO-ALVO: estudantes e professores,
QUANTITATIVO: 04 (quatro) escolas indígenas e aproximadamente 120
estudantes indígenas e não indígenas,16 professores indígenas falantes das línguas
indígenas nheengatu e kambeba.

Giovana de Oliveira Ribeiro


Gerente da Educação Escolar Indígena-GEEI

107
GERÊNCIA DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL

110
COMPETÊNCIAS DA GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL (GEE):
A Gerência de Educação Especial- GEE da Secretaria Municipal de Educação
de Manaus é responsável por fomentar, coordenar, acompanhar e avaliar as políticas
públicas para a Educação Especial na Rede Municipal de ensino. Sendo assim, a GEE
desenvolve as seguintes ações:
 Assessorar, pedagogicamente, as Unidades de Ensino da Rede Pública
Municipal, com o objetivo de:
 Realizar atendimentos e intervenções pedagógicas às crianças e estudantes
público-alvo da Educação Especial;
 Orientar, pedagogicamente, aos professores, profissionais de apoio escolar,
estagiários de apoio escolar, gestores, pedagogos e assessores pedagógicos das
DDZs;
 Realizar Rodas de Conversa, palestras e oficinas pedagógicas com temáticas
específicas da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva para
professores do ensino regular e estagiários de apoio escolar;
 Contribuir com a formação continuada aos professores e profissionais de
apoio que atuam com o público-alvo da Educação Especial por meio da Rede
Colaborativa com a DDPM;
 Promover aos professores eventos relacionados aos cuidados quanto à saúde
mental, articulados com setores afins e/ou profissionais convidados;
 Proporcionar recursos de acessibilidade às crianças e estudantes que dele
necessitam como uso de Libras, sistema Braille, audiodescrição, recursos
pedagógicos adaptados e outros que possibilitem a aprendizagem do público-alvo da
Educação Especial.

DEFINIÇÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL:


A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os
níveis, etapas e modalidades da Educação Básica; realiza o Atendimento Educacional
Especializado (AEE) para os estudantes público-alvo da Educação Especial;
disponibiliza recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de
ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.

109
A Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva, é dever
constitucional do Estado e da família, é modalidade de educação escolar oferecida
para estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (de acordo
com o DSM 5 denominado Transtono do Espectro do Autismo - TEA), e altas
habilidades ou superdotação, preferencialmente na rede regular de ensino pública e
privada, ou em centros educacionais especializados.
A oferta da Educação Especial é obrigatória na Educação Básica, tendo início
na Educação Infantil, na faixa etária de 0 (zero) a 5 (cinco) anos de idade.

PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL:


● I – Estudantes com deficiência: Aqueles que têm impedimentos de longo prazo

de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com


diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas.
● II – Estudantes com transtornos globais do desenvolvimento: (DSM 5 2013 -

denominado de Transtorno do Espectro Autista).


● III – Estudantes com altas habilidades ou superdotação: aqueles que

apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do


conhecimento humano, isoladas ou combinadas.
O público-alvo da Educação Especial, de acordo com sua categoria específica,
está assim definido, conforme descrição abaixo:
● I – Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual): De

acordo com o DSM 5 (2013), é um transtorno com início no período do


desenvolvimento que inclui déficits funcionais, tanto intelectuais quanto adaptativos,
nos domínios conceitual, social e prático. Os três critérios a seguir devem ser
preenchidos: A) Déficits em funções intelectuais como raciocínio, solução de
problemas, planejamento, pensamento abstrato, juízo, aprendizagem acadêmica e
aprendizagem pela experiência confirmados tanto pela avaliação clínica quanto por
testes de inteligência padronizados e individualizados. B). Déficits em funções
adaptativas que resultam em fracasso para atingir padrões de desenvolvimento e
socioculturais em relação a independência pessoal e responsabilidade social. Sem
apoio continuado, os déficits de adaptação limitam o funcionamento em uma ou mais

110
atividades diárias, como comunicação, participação social e vida independente, e em
múltiplos ambientes, como em casa, na escola, no local de trabalho e na comunidade.
C). Início dos déficits intelectuais e adaptativos durante o período do desenvolvimento.
● II– Deficiência Auditiva e Surdez de acordo com o Decreto 5626 de 2005:

A) Deficiência Auditiva – perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis


(dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e
3.000Hz; B) Surdez – considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva,
compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando
sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS);
● III– Deficiência Visual: A deficiência visual é caracterizada como o

comprometimento total ou parcial da capacidade visual de um ou ambos os olhos, que


não consegue ser corrigida ou melhorada com o uso de lentes ou de tratamento clínico
ou cirúrgico.
Deficiência Visual está dividida em dois grupos principais: A) Grupo da
cegueira, quando há ausência total da resposta visual. B) Grupo da baixa visão,
quando a perda é leve, moderada, severa ou profunda e provoca uma diminuição das
respostas visuais, mesmo após tratamento e/ou correção ótica.
● – IV Deficiência Física – De acordo com o Decreto nº 5.296/2.004 Deficiência

Física é alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano,


acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de
paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia,
triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro,
paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida,
exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o
desempenho de funções.
● – V Deficiência Múltipla – é definida como: “associação, no mesmo indivíduo

de duas ou mais deficiências primárias (mental/visual/auditivo-física), com


comprometimentos que acarretam atrasos no desenvolvimento global e na
capacidade adaptativa”. Esse conceito de deficiência múltipla é referendado pelo
Decreto n.3.298/99 que define a categoria como “associação de duas ou mais
deficiências” (art.4, V)

111
● – VI Surdocegueira – é uma deficiência única que requer uma abordagem

específica para favorecer a pessoa com surdocegueira e um sistema para dar este
suporte, englobando: Indivíduos que eram cegos e se tornaram surdos; Indivíduos que
eram surdos e se tornaram cegos; Indivíduos que se tornaram surdocegos; Indivíduos
que nasceram ou adquiriram surdocegueira precocemente, ou seja, não tiveram a
oportunidade de desenvolver linguagem, habilidades comunicativas ou cognitivas nem
base conceitual sobre a qual possam construir uma compreensão de mundo;
● – VII Transtorno do Espectro Autista (TEA) – Segundo o DSM-5 (2013) —

Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais — o autismo é um


transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades de interação
social, comunicação e comportamentos repetitivos e restritos
● VIII Altas habilidades ou superdotação – define-se por um potencial

elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou


combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Também
apresentam elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização
de tarefas em áreas de seu interesse.

QUEM NÃO É PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL


De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva instituída em 2008: os Transtornos funcionais específicos da
aprendizagem, não fazem parte do público-alvo da Educação Especial. São: dislexia,
disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno de atenção e hiperatividade, entre
outros.

- ATENDIMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO–


AEE/SALADE RECURSOS MULTIFUNCIONAL - SRM
O AEE tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos
e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos
estudantes, considerando suas necessidades específicas.

112
Consideram-se serviços e recursos da Educação Especial aqueles que
asseguram condições de acesso ao currículo por meio da promoção da acessibilidade
aos materiais didáticos, aos espaços e equipamentos, aos sistemas de comunicação
e informação e ao conjunto das atividades escolares (Seesp/Mec/Decreto nº
6.571/2008). Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos
estudantes visando à autonomia e independência na escola e fora dela, de modo a:
- COMPLEMENTAR a formação dos estudantes com deficiência e transtornos
globais do desenvolvimento, como apoio permanente e limitado no tempo e na
frequência dos estudantes às salas de recursos multifuncionais; ou
- SUPLEMENTAR a formação de estudantes com altas habilidades ou
superdotação.
De acordo com o Decreto n. 6.571/08, os estudos público-alvo da Educação
Especial serão contabilizados duplamente no FUNDEB, quando tiverem matrícula em
classe comum de ensino regular da rede pública e matrícula no atendimento
educacional especializado - AEE, conforme registro no Censo escolar/ MEC/INEP do
ano anterior. Dessa forma, são contempladas:
 Matrícula na classe comum e na sala de recursos multifuncional da mesma
escola pública;
 Matrícula na classe comum e na sala de recursos multifuncional de outra
escola pública;
 Matrícula na classe comum e no Centro de Atendimento Educacional
Especializado;
 Matrícula na classe comum e no Centro de Atendimento Educacional
Especializado privado sem fins lucrativos.
O AEE é realizado no período inverso / contraturno ao da classe comum
frequentada pelos estudantes e, preferencialmente, na própria escola, na Sala de
Recursos Multifuncional. Este atendimento quanto aos dias e horários, é organizado
pela professora do AEE em conjunto com os responsáveis do estudante.
Os estudantes atendidos nas Salas de Recursos infrequentes, com no máximo
5 faltas consecutivas e ou 10 faltas alternadas, devem ser encaminhados ao CEMASP
para resgate.

113
QUANTO AO LOCAL E ESPAÇO FÍSICO
A Sala de Recursos e a Sala de Recursos Multifuncionais deverão estar
situadas em local previamente escolhido, em condições de acessibilidade, com boa
iluminação e climatização.

Quanto a Matrícula na Sala de Recursos Multifuncional


O estudante público-alvo da Educação Especial, para ser matriculado na Sala
de Recursos Multifuncional, deverá apresentar:
1. Matrícula no Ensino Comum.
2. Laudo Médico (se houver)
3. AvaliaçãoBiopsicossocial
Parecer técnico pedagógico do Assessor e/ou do Professor do AEE indicando
a necessidade do Atendimento.
Documento de Encaminhamento da Gerência de Educação Especial.

PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA SALA DE RECURSOS – SR:


A SR contará com 01 profissional:
● Com um Professor Regente, com formação em Licenciatura em Pedagogia,

Normal Superior ou Educação Especial e Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em


áreas da Educação Especial ou áreas afins.
● Os docentes da Modalidade de Educação Especial deverão realizar a

entrevista na Gerência de Educação Especial. Após a entrevista, serão encaminhados


para Avaliação Psicológica no Complexo Municipal de Educação Especial - CMEE.
Os docentes da SR deverão participar de todas as reuniões internas da escola,
das formações oferecidas pela Secretaria Municipal de Educação, incluindo as
promovidas pela Gerência de Educação Especial, da qual receberá assessoria
pedagógica com orientações pertinentes ao exercício da função.

- ESCOLA ESPECIALIZADA
Art. 10. Os alunos que apresentem necessidades educacionais especiais e
requeiram atenção individualizada nas atividades da vida autônoma e social, recursos,
ajudas e apoios intensos e contínuos, bem como adaptações curriculares tão

114
significativas que a escola comum não consiga prover, podem ser atendidos, em
caráter extraordinário, em escolas especiais, públicas ou privadas. (Resolução Nº 2,
DE 11/09/2001).

MATRÍCULA DO ESTUDANTE NA ESCOLA ESPECIALIZADA


Este ingresso dar-se-á unicamente por meio de avaliação biopsicossocial,
realizada por equipe multiprofissional credenciada e encaminhada pela Gerência de
Educação Especial, após o resultado da Avaliação Biopsicossocial, que identificará a
necessidade pedagógica para inserção na referida escola, com idade mínima de 8
anos completos ou a completar até 31 de março (ano da matrícula) e sendo oriundo
de 2º Ano do Ensino Fundamental.

CLASSE ESPECIAL – CE
É uma sala de aula, em escola de ensino regular, em espaço físico e modulação
adequada. Nesse tipo de sala, o professor da educação especial utiliza métodos,
técnicas, procedimentos didáticos e recursos pedagógicos especializados e, quando
necessário, equipamentos e materiais didáticos específicos, conforme
série/ciclo/etapa da educação básica, para que o estudante tenha acesso ao currículo
da Base Nacional Comum. (Parecer CNE/CEB nº 17/2001).

As escolas podem criar, em consonância com a Gerência de Educação


Especial extraordinariamente classes especiais, cuja sua organização fundamenta-se
no capítulo II da LDBEN, nas diretrizes curriculares nacionais para educação básica,
bem como nos referenciais e parâmetros curriculares nacionais para atendimento em
caráter transitório. (Parecer CNE/CEB nº 17/2001).
O professor da Classe Especial, ao final do período de dois anos letivos, deve
fazer um parecer descritivo sobre o nível de desenvolvimento da aprendizagem do
estudante, a fim de que a equipe de Avaliação Multiprofissional do CMEE possa
realizar nova Avaliação Biopsicossocial, indicando a inclusão no Ensino Regular ou
permanência na Classe Especial com base no parecer descritivo e em parceria com
a escola e família.

115
MATRÍCULA DO ESTUDANTE NA CLASSE ESPECIAL
Este ingresso dar-se-á unicamente por meio de avaliação biopsicossocial,
realizada por equipe multiprofissional credenciada e encaminhada pela Gerência de
Educação Especial, que identificará a necessidade pedagógica para inserção na
referida classe, com idade mínima de 7 anos completos ou a completar até 31 de
março (ano da matrícula) e sendo oriundo de 2º Ano do Ensino Fundamental.
Documentos oficiais que devem conter no processo do estudante:
1. Avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional;
2. Encaminhamento da Gerência de Educação Especial;
3. Laudo Médico comprovando a deficiência;
4. Relatórios de atendimentos (Programas especializados oferecidos pelo
CMEE ou em outras instituições, atendimentos com fonoaudióloga, psicóloga,
fisioterapeuta ou outros);
5. Registro referente ao atendimento em Salas de Recursos ou Salas de
Recursos Multifuncionais, inclusive indicando em qual unidade de ensino frequenta,
de modo a facilitar a interação entre os docentes.

ORGANIZAÇÃO DA TURMA

NÚMERO DE ESTUDANTES E CARGA HORÁRIA:


As Classes Especiais são compostas por no máximo 15 estudantes, que
deverão frequentar as aulas todos os dias da semana, cumprindo a carga horária de
20 horas semanais; carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída
por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional.

PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA CLASSE ESPECIAL:


A Classe Especial contará com 02 profissionais:
● Um Professor Regente, com formação em Licenciatura em Pedagogia,

Normal Superior ou Educação Especial e Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em


áreas da Educação Especial ou áreas afins.

116
● Profissional de Apoio Escolar, com formação em Licenciatura em Pedagogia,

Normal Superior, Educação Especial, Letras Libras, Pedagogia Bilingue e Cursos de


Pós-Graduação Lato Sensu em áreas da Educação Especial ou áreas afins.
● Estagiário de Apoio Escolar, em formação em cursos de Licenciatura em

Pedagogia, Educação Especial, Letras Libras, Pedagogia Bilingue, Educação Física.


● Os docentes da Modalidade de Educação Especial deverão realizar a

entrevista na Gerência de Educação Especial, após, serão encaminhados para


Avaliação Psicológica no Complexo Municipal de Educação Especial - CMEE.
● Os docentes da Classe Especial deverão participar de todas as reuniões

internas da escola, das formações oferecidas pela Secretaria Municipal de Educação,


incluindo as promovidas pela Gerência de Educação Especial, da
qual receberá assessoria pedagógica com orientações pertinentes ao exercício da
função.

DIÁRIO DE CLASSE E FREQUÊNCIA


A frequência e os Objetos de Conhecimentos ministrados deverão ser
registrados em Diário de Classe padrão fornecido pela Secretaria Municipal de
Educação de Manaus.
O controle de frequência segue o que consta disposto na LDBEN 9394/96:
exigida a frequência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para
a aprovação.
Os estudantes atendidos na Classe Especial infrequentes, com no máximo 5
faltas consecutivas e ou 10 faltas alternadas, devem ser encaminhados ao CEMASP
para resgate.

ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA PROPOSTA CURRICULAR:


Os objetos de conhecimentos a serem trabalhados na Classe Especial deverão
ser os mesmos da proposta curricular do 2º. Ano do Ensino Fundamental, devendo
quando necessário realizar as adaptações curriculares, bem como, adaptações de
atividades, atendendo as especificidades dos estudantes que frequentam a referida
turma, levando em consideração o ritmo de aprendizagem de cada estudante.

117
PLANEJAMENTO DE ENSINO
O planejamento deverá ocorrer nas datas estabelecidas no calendário da
Secretaria Municipal de Educação de Manaus em acordo com a proposta curricular,
seguindo as orientações da Unidade de Ensino.

METODOLOGIAS DE ENSINO
O processo de aprendizagem dos estudantes da Classe Especial é singular,
cabe ao professor fazer adequações nas atividades escolares e flexibilização para
que o estudante possa se apropriar na medida de suas potencialidades e limitações
para assimilação do conhecimento.
Considerando que apesar de todos acessarem o mesmo Objeto De
Conhecimento (conteúdo), cada estudante tem diferenças culturais, físicas,
cognitivas, dentre outras, e cabe aos professores nesse processo de ensino perceber
suas limitações e fazer as devidas adequações:
● Utilizar atividades lúdicas, com os objetivos de aprendizagem, visto que essas

possibilitam o desenvolvimento da criatividade e permitem que os estudantes


estabeleçam vínculos positivos com o ambiente e os objetos de conhecimentos que
estão sendo trabalhados.
● Utilizar tecnologias inovadoras, computadores, data show, tablet e outras

mídias existentes no ambiente escolar.


● Priorizar a realização de atividades em grupo.

Os estudantes participarão de todas as atividades, projetos e eventos


desenvolvidos no espaço escolar ou programada por este, respeitando as
especificidades e promovendo a inclusão de todos.
Aos estudantes deverão ser ministradas as aulas de Educação Física e/ou
atividades recreativas, adaptando-as quando necessário, seguindo a carga horária
prevista em lei.
Aos estudantes se faz necessário o usufruto da biblioteca escolar, incentivando
a prática da leitura prazerosa e funcional, também, das aulas de Educação física.
Ainda, será reservado horário e atividades programadas a serem realizadas no Centro
de Mídias (quando houver), e utilizar todos os recursos multimídias disponíveis na
escola como forma de dinamizar as aulas.

118
Sendo assim, as aulas deverão ser trabalhadas de forma interdisciplinar,
motivadora e contextualizada, promovendo um ambiente acolhedor e propicio ao
desenvolvimento da aprendizagem, com a utilização de estratégias de ensino e
recursos pedagógicos diversificados.
Os estudantes da Classe Especial frequentarão a Sala de Recursos no
contraturno caso seja indicado nas recomendações da Avaliação Biopsicossocial
realizada pela equipe multiprofissional do CMEE, visando complementar e
suplementar a aprendizagem e o desenvolvimento de suas habilidades e
competências.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Deverão ser realizadas avaliações processuais e contínuas no decorrer de cada
bimestre, atribuindo notas aos estudantes em cada componente curricular,
identificando os avanços e intervindo em tempo hábil no processo pedagógico. Ao
final de cada bimestre serão registradas as médias e realizado o Parecer Descritivo
Bimestral a ser entregue na secretaria da escola.
Neste Parecer Descritivo o Professor deverá citar os itens sobre:
● a participação do estudante nas aulas;

● os objetos de conhecimentos trabalhados nos componentes curriculares;

● as habilidades previstas para o desenvolvimento e aprendizagem;

● outros itens que julgar necessário.

O Parecer Descritivo deve ser assinado pelo Professor Regente, pelo


Pedagogo e ou Gestor da Unidade de Ensino. Posteriormente, deverá ser
apresentado e assinado pelos responsáveis do estudante.
Ao final do ano letivo para a aprovação ou reprovação do estudante é preciso
ter a prevalência da análise técnica pedagógica individualizada feita pela escola em
parceria com a família, resultando na tomada de decisão que deverá ser registrada
em Ata contendo a assinatura dos pais e/ou responsáveis e da equipe Pedagógica.
Os Pareceres Descritivos Bimestrais do estudante e a Ata Final deverão ser
arquivados em sua pasta de processo acadêmico.

119
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA

O Conselho Municipal de Educação (CME) na Resolução 010, aprovada em


28.07.2011, preconiza em seu Art. 10, IV - Criar turmas de Educação de Jovens e
Adultos – EJA, com no máximo 18 (dezoito) alunos, no período diurno para facilitar a
inclusão de estudantes com deficiência com idade acima de 15 (quinze) anos
completos ou a completar até 31 de março do ano da matrícula que por vários motivos
ficaram excluídos do processo.

INGRESSO DO ESTUDANTE NA EJA


Este ingresso dar-se-á por meio de Avaliação Biopsicossocial, realizada por
equipe multiprofissional credenciada e encaminhada pela Gerência de Educação
Especial, que identificará a necessidade pedagógica para inserção na referida
classe, com idade mínima de 15 anos completos ou a completar até 31 de março (ano
da matrícula).
Documentos oficiais que devem conter no processo do estudante:
● Avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional;

● Laudo Médico comprovando a deficiência;

● Encaminhamento da Gerência de Educação Especial;

● Relatórios de atendimentos (Programas especializados oferecidos pelo


CMEE ou em outras instituições, atendimentos com fonoaudióloga, psicóloga,
fisioterapeuta ou outros);
● Registro referente ao atendimento em Salas de Recursos ou Salas de
Recursos Multifuncionais, inclusive indicando em qual unidade de ensino frequenta,
de modo a facilitar a interação entre os docentes.

Quanto a EJA sua organização dar-se-á da seguinte forma:


I- Primeiro Segmento (Anos Iniciais): turmas multisseriadas (1º ao 5º ano).
a. 1ª Fase - 1º ano;
b. 2ª Fase - 2º e 3º anos;
c. 3ª Fase - 4º e 5º anos.
II. - Segundo Segmento (anos finais): Previsão para 2023
a) 4ª fase - 6º e 7º anos;
b) 5ª fase - 8º e 9º anos.
120
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Número de estudantes e carga horária:
As turmas da EJA são compostas por no máximo 18 estudantes, que deverão
frequentar as aulas todos os dias da semana, cumprindo a carga horária de 20 horas
semanais; carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um
mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;
Profissionais que atuam na EJA:
A EJA contará com 02 profissionais:
● Com um Professor Regente, com formação em Licenciatura em Pedagogia,

Normal Superior ou Educação Especial e Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em


áreas da Educação Especial ou áreas afins.
● Profissional de Apoio Escolar, com formação em Licenciatura em Pedagogia,

Normal Superior, Educação Especial, Letras Libras, Pedagogia Bilingue e Cursos de


Pós-Graduação Lato Sensu em áreas da Educação Especial ou áreas afins.
● Estágiario de Apoio Escolar, em formação em cursos de Licenciatura em

Pedagogia, Educação Especial, Letras Libras, Pedagogia Bilingue, Educação Física.


● Os docentes da Modalidade de Educação Especial deverão realizar a

entrevista na Gerência de Educação Especial, após, serão encaminhados para


Avaliação Psicológica no Complexo Municipal de Educação Especial - CMEE.
Os docentes da EJA deverão participar de todas as reuniões internas da escola,
das formações oferecidas pela Secretaria Municipal de Educação de Manaus,
incluindo as promovidas pela Gerência de Educação Especial, da qual receberá
assessoria pedagógica com orientações pertinentes ao exercício da função.

DIÁRIO DE CLASSE E FREQUÊNCIA


A frequência e os objetos de conhecimentos ministrados deverão ser
registrados em Diário de Classe padrão fornecido pela Secretaria Municipal de
Educação de Manaus.
O controle de frequência segue o que consta disposto na LDBEN 9394/96:
exigida a frequência mínima de setenta e cinco por cento (75%) do total de horas
letivas para a aprovação.

121
Os estudantes infrequentes atendidos na EJA, com no máximo 5 faltas
consecutivas e ou 10 faltas alternadas, devem ser encaminhados ao CEMASP para
resgate.

QUANTO A ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

PROPOSTA CURRICULAR:
Os objetos de conhecimentos a serem trabalhados na EJA deverão ser os
mesmos da proposta curricular da EJA do Ensino Fundamental, devendo quando
necessário realizar as adaptações curriculares, bem como, das
atividades, atendendo as especificidades dos estudantes que frequentam a referida
turma, levando em consideração o ritmo de aprendizagem de cada estudante.

PLANEJAMENTO DE ENSINO
O planejamento deverá ocorrer nas datas estabelecidas no calendário da
Secretaria Municipal de Educação de Manaus, de acordo com a proposta curricular,
seguindo as orientações da Unidade de Ensino.

METODOLOGIAS DE ENSINO
O processo de aprendizagem dos estudantes da EJA é singular. Cabe ao
professor fazer adequações nas atividades escolares, com flexibilização para que o
estudante possa se apropriar, na medida de suas potencialidades e limitações, a
assimilação do conhecimento.
Considerando que apesar de todos acessarem o mesmo Objeto de
Conhecimento (conteúdo), cada estudante tem diferenças culturais, físicas,
cognitivas, dentre outras, e cabe aos professores nesse processo de ensino perceber
suas limitações e fazer as devidas adequações:
● Deve-se utilizar atividades lúdicas, com os objetivos de aprendizagem, visto
que essas possibilitam o desenvolvimento da criatividade e permitem que os
estudantes estabeleçam vínculos positivos com o ambiente e os objetos de
conhecimentos que estão sendo trabalhados.

122
● Utilizar tecnologias inovadoras, computadores, data show, tablet e outras
mídias existentes no ambiente escolar.
● Priorizar a realização de atividades em grupo.

Os estudantes participarão de todas as atividades, projetos e eventos


desenvolvidos no espaço escolar ou programada por este, respeitando as
especificidades e promovendo a inclusão de todos.
Aos estudantes deverão ser ministradas as aulas de Educação Física e/ou
atividades recreativas, adaptando-as quando necessário, seguindo a carga horária
prevista em lei.
Aos estudantes se faz necessário o usufruto da biblioteca escolar, incentivando
a prática da leitura prazerosa e funcional, também, das aulas de Educação Física.
Ainda, será reservado horário e atividades programadas a serem realizadas no Centro
de Mídias (quando houver), e utilizar todos os recursos multimídias disponíveis na
escola como forma de dinamizar as aulas.
Sendo assim, as aulas deverão ser trabalhadas de forma interdisciplinar,
motivadora e contextualizada, promovendo um ambiente acolhedor e propicio ao
desenvolvimento da aprendizagem, com a utilização de estratégias de ensino e
recursos pedagógicos diversificados.
Os estudantes da EJA frequentarão a Sala de Recursos no contraturno caso
seja indicado nas recomendações da avaliação biopsicossocial realizada pela equipe
multiprofissional do CMEE, visando complementar e suplementar a aprendizagem e o
desenvolvimento de suas habilidades e competências.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Deverão ser realizadas avaliações processuais e contínuas no decorrer de cada
bimestre, atribuindo notas aos estudantes em cada componente curricular,
identificando os avanços e intervindo em tempo hábil no processo pedagógico. Ao
final de cada bimestre serão registradas as médias e realizado o Parecer Descritivo
Bimestral a ser entregue na secretaria da escola.
Neste Parecer Descritivo o Professor deverá citar os itens sobre:
● a participação do estudante nas aulas;

123
● os Objetos de Conhecimento trabalhados nos
componentes curriculares;
● as habilidades previstas para o desenvolvimento e aprendizagem;

● outros itens que julgar necessário.

O Parecer Descritivo deve ser assinado pelo Professor Regente, pelo


Pedagogo e ou Gestor da Unidade de Ensino. Posteriormente, apresentado e
assinado pelos responsáveis do estudante.
Ao final do ano letivo para a aprovação ou reprovação do estudante é preciso
ter a prevalência da análise técnica pedagógica individualizada feita pela escola em
parceria com a família, resultando na tomada de decisão que deverá ser registrada
em Ata contendo a assinatura dos pais e/ou responsáveis e da equipe pedagógica.
Os Pareceres Descritivos Bimestrais do estudante e a Ata Final deverão ser
arquivados em sua pasta de processo acadêmico.

QUANTO AOS ESTUDANTES COM ALTAS HABILIDADES/


SUPERDOTAÇÃO:

A escola identificará o estudante com características de altas habilidades ou


superdotação, preencherá a ficha de encaminhamento específica, anexará e
encaminhará junto com o relatório construído pela equipe pedagógica para a
respectiva DDZ, via memorando, de onde partirão os desdobramentos junto a GEE e
ao CMEE.

META DE INCLUSÃO
Atendendo aos princípios legais que a Classe Especial é um atendimento de
caráter transitório, a GEE tem desenvolvido suas ações pedagógicas buscando a
Inclusão Escolar em turmas do Ensino Regular.
Sendo, assim, a GEE tem como meta anual a aprovação de no mínimo 2
estudantes da Classe Especial e EJA para ingresso em turmas do Ensino Regular.
Neste contexto, a Alfabetização deve ser o foco da ação pedagógica. O
Professor deve trabalhar as competências e habilidades da alfabetização segundo a
BNCC (2017), objetivando que o estudante possa: compreender diferenças entre
escrita e outras formas gráficas; dominar as convenções gráficas; conhecer o alfabeto;

124
compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita; dominar as relações
entre grafemas e fonemas e interpretar textos.
Nesse sentido, deve-se ainda trabalhar as competências e habilidades do
Letramento Matemático segundo a BNCC (2017) que são: Raciocinar; representar;
comunicar e argumentar matematicamente; Identificar número e numeral; Noções de
geometria; Operações matemáticas.
A cada bimestre o professor indicará qual a fase do desenvolvimento da leitura
o estudante se encontra e deverá continuar acompanhando para que este siga
para a outra fase do desenvolvimento da leitura e, consequentemente, possa
prosseguir seus estudos na sala de aula regular podendo ser no 2º. ano ou no 3º,a
ano, e para os estudantes da EJA, prosseguir para a EJA segundo segmento.
Vale salientar que o desenvolvimento do trabalho pedagógico com a Classe
Especial é importante para aprendizagem e a inclusão escolar dos estudantes do
público-alvo da Educação Especial. Neste sentido, o acompanhamento do
Assessoramento Pedagógico da GEE tem como meta para a Inclusão, o trabalho
colaborativo de todos os envolvidos.

VISITA TÉCNICA:
● A escola deverá encaminhar diretamente para a DDZ de sua jurisdição
memorando acompanhado de relatório descritivo construído pela equipe escolar
(professor, pedagogo e diretor), no qual informará as demandas relativas aos
estudantes público-alvo da Educação Especial e solicitará a Visita Técnica do
assessor pedagógico da GEE;

● A Visita Técnica se destina à triagem inicial dos estudantes, por meio de


Assessoramento Pedagógico; Roda de Conversa com a equipe escolar sobre as
ações já delineadas pela escola e verificação de espaço físico para abertura de Sala
de Recursos. Após realizada visita técnica, o Articulador Pedagógico da GEE fará as
orientações e encaminhamentos pertinentes.

125
ATRIBUIÇÕES DO ASSESSOR PEDAGÓGICO DA GEE

● Realizar o Assessoramento Pedagógico nas Unidades de Ensino onde há e


estudantes público-alvo da Educação Especial.
● Acompanhar, pedagogicamente, as escolas da rede municipal de ensino que
possuem Sala de Recursos Multifuncional, Classe Especial e EJA ou estudantes
público-alvo da Educação Especial inclusos, contribuindo para que as instituições de
ensino consigam se articular e se organizar para assegurar a inclusão;
● Estimular a participação do professor, pedagogo e gestor nos cursos e
eventos referentes à Educação Especial e Inclusiva;
● Incentivar o professor a produzir artigos, divulgando suas descobertas e
pesquisas no âmbito escolar;
● Identificar os estudantes que possuem Avaliação Multiprofissional e/ou laudo
médico;
● Proferir palestras em Roda de Conversas nas Unidades de Ensino sobre
temas da Educação Especial na Perspectiva da Educação Especial.
● Orientar o trabalho dos profissionais da escola onde há sala de recursos para
a elaboração de adaptações curriculares contextualizadas que atendam às
necessidades educacionais dos estudantes público alvo da Educação Especial;
● Acompanhar a frequência e rendimento dos estudantes público-alvo da
Educação Especial.
● Outras atividades afins.

QUANTO AOS PROFISSIONAIS DE APOIO (PROFESSORES) E APOIO ESCOLAR


(ESTAGIÁRIOS)

Os Profissionais de Apoio Escolar (são profissionais com cargo de professor


do quadro da SEMED, que foram readaptados ou com carga horária reduzida) . Suas
atribuições contemplam: participar das reuniões e formações específicas que a GEE
estará promovendo, objetivando que esses profissionais sejam suportes ativos junto
ao público-alvo da Educação Especial, atuando conforme as orientações da própria
escola, das DDZs e da GEE, (identificando os estudantes acompanhados, elaborando
e encaminhando relatórios mensais, interagindo com o professor regente da turma e
verificando junto a ele como pode estar auxiliando com atividades e metodologias
126
diferenciadas, dialogando com o professor do AEE quando houver, e o que mais se
fizer necessário).

QUANTO AO APOIO ESCOLAR (ESTAGIÁRIOS) COMPETE:


● Participar do planejamento do professor, colaborando com as adaptações
que permitam o acesso ao currículo, desde a superação de barreiras atitudinais até
as modificações na organização da sala de aula, dos materiais, recursos pedagógicos
e temporalidade;
● Participar, quando solicitado, e juntamente com o professor titular da turma,
das reuniões com pais e/ou responsáveis, dialogando acerca das necessidades
específicas do(s) estudante(s) atendido(s);
● Dialogar com o professor regente para o bom andamento dos trabalhos
pedagógicos e, em caso de correção das atividades dos estudantes público-alvo,
utilizar-se de gabarito fornecido pelo (a) professor (a) titular da turma;
● Priorizar as necessidades e/ou especificidades dos estudantes público-alvo,
atuando como mediador do processo ensino- aprendizagem, por meio de estratégias
funcionais e objetivando o desenvolvimento cognitivo, emocional e social destes;
● Estimular a autonomia, independência e valorizar as ideias dos estudantes,
desafiando-os a otimizar a execução de suas atividades;
● Incentivar a participação efetiva nas diferentes situações de aprendizagem,
na interação no contexto escolar, em atividades extraclasse, recreativas e
complementares (Educação Física, Informática, Biblioteca, etc.), mediando a relação
dos estudantes público-alvo atendidos com seus pares;
● Auxiliar nas atividades de vida prática como alimentação, higiene e
locomoção dos estudantes público-alvo, sempre que houver necessidade. No caso da
necessidade de higiene íntima, SEMPRE solicitar auxílio de um profissional da escola
e/ou membro da família conforme artigo 3º da Lei Brasileira da Inclusão,
● As solicitações do estagiário de apoio escolar para os estudantes público-
alvo da Educação Especial continuarão sendo realizadas a partir da avaliação ou
reavaliação biopsicossocial do referido estudante público-alvo da Educação Especial
realizada pelo CMEE. Após a conclusão desta avaliação, será recomendado ou não
a necessidade deste estagiário de apoio escolar.

127
AVALIAÇÃO BIMESTRAL DA APRENDIZAGEM
Considerando o Regimento Geral das Unidades de Ensino da Rede Pública
Municipal de Manaus (RESOLUÇÃO N. 038/CME/2015 APROVADA EM 03.12.2015),
ao citar:
Art. 205 - A avaliação constitui um dos elementos para a reflexão e
transformação da prática escolar e tem como princípio o aprimoramento da qualidade
do ensino.

Seção I
Da Avaliação do Rendimento Escolar do Estudante

Art. 207 A avaliação do processo de ensino aprendizagem, responsabilidade


da unidade de ensino e do professor, deve ser realizada de forma contínua
e cumulativa do desempenho do estudante, inter-relacionada com o
currículo, focalizando os diversos aspectos do desenvolvimento, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período letivo sobre os de eventuais avaliações
finais.

Art. 211- Na verificação do rendimento escolar, além dos dispositivos legais,


devem-se observar:
II - o domínio pelo estudante de determinadas habilidades e conhecimentos que
se constituem em condições indispensáveis para as aprendizagens subsequentes.
Neste contexto legal, a Gerência de Educação Especial, orienta que a cada
bimestre para a Avaliação dos Resultados Acadêmicos do estudante público-alvo da
Educação Especial, matriculado no Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais), se
faça uma análise técnica pedagógica individualizada considerando as observações e
registros dos profissionais da escola em parceria com a família, prevalecendo a
natureza da Educação Especial do respeito a individualidade de cada estudante.
Sendo assim, para o registro do desempenho do estudante, além dos registros
expressos em forma numérica, que o professor faça um breve parecer descritivo,
justificando a nota alcançada pelo estudante, informando os aspectos do seu
desempenho conforme as habilidades previstas para o seu desenvolvimento.

128
Neste parecer o professor poderá citar os itens sobre: a participação do
estudante nas aulas; os objetos de conhecimentos trabalhados nos componentes
curriculares, as habilidades previstas para o desenvolvimento da aprendizagem, bem
como outros itens que julgar necessários.
O Parecer Descritivo deve ser assinado pelo Professor Regente, pelo
Pedagogo e ou Gestor da Unidade de Ensino. Posteriormente, apresentado e
assinado pelos responsáveis do estudante.
Ao final do ano letivo para a aprovação ou reprovação do estudante é preciso
ter a prevalência da análise técnica pedagógica individualizada feita pela escola em
parceria com a família, resultando na tomada de decisão que deverá ser registrada
em Ata contendo a assinatura dos pais e/ou responsáveis e da equipe Pedagógica.
Os Pareceres Descritivos Bimestrais do estudante e a Ata Final deverão ser
arquivados em sua pasta de processo acadêmico.

PROJETOS

PROJETO ALFABETIZANDO O PÚBLICO-ALVO DA EPDUCAÇÃO


ESPECIAL NO CONTEXTO DA FORMAÇÃO DOCENTE – GEE

OBJETIVO: Promover ações pedagógicas, visando a melhoria do processo de


alfabetização dos estudantes público alvo da educação especial matriculados nos
anos iniciais do ensino fundamental.
Público-alvo: professores 1º ao 3º ano CE e EJA
Quantitativo:3.040

PROJETO LIBRAS PARA FAMILIARES DE SURDOS


OBJETIVO: Proporcionar conhecimentos linguísticos referentes à Língua
Brasileira de Sinais para os familiares de alunos surdos da rede municipal de
educação.
Público-alvo: familiares e interessados
Quantitativo:100 escolas

129
PROJETO: PROJETO HORTA ESCOLAR: SEMEAR, CUIDAR E
COLHER PARA TODOS INCLUIR E ENVOLVER – GEE

OBJETIVO: Desenvolver Projeto de Educação Ambiental e Horta na Escola,


atendendo 100% dos alunos na modalidade de Educação especial, proporcionando
aos estudantes da modalidade de Educação Especial (Classe Especial e EJA)
experiências por meio da horta escolar que favoreçam a inclusão destes estudantes.
Público-alvo: estudantes da EJA e Classe Especial
Quantitativo:150 estudantes

REFERÊNCIAS:
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996
Brasil. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva. MEC. Brasília 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional
Comum Curricular. Brasília. DF. 2017.
Associação Psiquiátrica Americana – APA. (2014). Manual Diagnóstico e Estatístico
de Transtornos Mentais – DSM-V. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed.
DECRETO Nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Regulamenta a Lei no 7.853, de 24
de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências.
Decreto Nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004. - Deficiência Física.
Decreto Nº 5.626, de 22 DE dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24
de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras. Decreto Nº
6.571, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre o atendimento educacional
especializado.
Parecer CNE/CEB 17/2001 – Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica. 2001.
Resolução N.038/CME/2015 Aprovada em 03.12.2015. CONSELHO MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE MANAUS.
Francemary Maia de Lima
Gerente da Educação Especial

130
COMPLEXO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

1 IDENTIFICAÇÃO DO SETOR:
O Centro Municipal de Educação Especial/CMEE é o setor da Secretaria
Municipal de Educação/SEMED, responsável em oferecer serviços especializados
(avaliação biopsicossocial, programas especializados e intervenções
multiprofissionais), aos estudantes público alvo da Educação Especial, matriculados
ou não na Rede Municipal de Ensino.
O CMEE tem como missão “coordenar e subsidiar os atendimentos
especializados da Secretaria Municipal de Educação/SEMED, na modalidade de
Educação Especial e Educação Inclusiva”.
De acordo com o Decreto nº 2.682, Art. 43 de 26.12.2013, o Complexo
Municipal de Educação Especial deve:
1- Promover a educação dos estudantes da educação especial, por meio de
ações pedagógicas e atendimentos especializados, objetivando a inclusão social e
escolar;
2- Orientar as famílias dos estudantes público alvo da Educação Especial;
3- Realizar avaliação biopsicossocial com enfoque Psicopedagógico dos
estudantes;
4- Oferecer atendimento educacional especializado de acordo com as
especificidades dos estudantes.

AÇÕES REALIZADAS PELO CMEE


● Avaliação Biopsicossocial;

● Estudo de caso dos estudantes avaliados;

● Devolutivas dos resultados das avaliações biopsicossociais aos pais e/ou

responsáveis;
● Devolutivas as DDZs sobre os responsáveis que já receberam os resultados

das avaliações biopsicossociais, a fim de serem encaminhadas as escolas de sua


jurisdição;
● Orientação às famílias dos estudantes atendidos pela Educação Especial

(psicologia e serviço social);

131
● Intervenções com a equipe multiprofissional;

● Avaliação Psicológica aos professores que atuarão na modalidade de

Educação Especial, a fim de verificar o perfil desse professor;


● Visita domiciliar realizada pelo setor de psicologia e serviço social, conforme

necessidade de uma intervenção domiciliar;


● Palestras aos pais dos estudantes público alvo da Educação Especial, de

acordo com a demanda solicitada pela GEE;


● Avaliação biopsicossocial para emissão de parecer de deferimento e/ou

indeferimento da necessidade de apoio escolar.

PROGRAMAS E PROJETOS
● AVALIAÇÃO BIOPSICOSSOCIAL:
OBJETIVO: Emitir parecer por meio da equipe multiprofissional aos estudantes
que apresentam deficiências e/ou distúrbios na área de aprendizagem, contribuindo
no processo ensino-aprendizagem dos mesmos.
PÚBLICO-ALVO: Estudantes na faixa etária de 04 a 18 anos, matriculados ou
não na Rede Municipal de Ensino.
ALCANCE: Serão atendidos em média 300 estudantes mensalmente

● INTERVENÇÃO MULTIPROFISSIONAL:
OBJETIVO: Otimizar as condições pedagógicas e terapêuticas para
fortalecimento do processo de inclusão dos alunos com deficiência no ensino comum,
colaborando com seu desempenho cognitivo e social.
PÚBLICO-ALVO: Estudantes na faixa etária de 03 a 18 anos de idade
ALCANCE: Serão atendidos em média 150 estudantes mensalmente

● PEE – PROGRAMA DE ESTIMULAÇÃO ESSENCIAL:


OBJETIVO: Atender as crianças com deficiências com atraso em seu
desenvolvimento biopsicossocial desde a tenra idade, com a Equipe de Profissionais
nas áreas de Pedagogia, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Psicologia.
PÚBLICO-ALVO: crianças na faixa etária de 0 a 03 anos.
ALCANCE: Serão atendidas em média 45 crianças mensalmente

132
● PEA – PROGRAMA DE ESTIMULAÇÃO DA APRENDIZAGEM:
OBJETIVO: Atender os estudantes que necessitam ser estimulados nos
aspectos: social, afetivo, psicomotor e cognitivo, a fim de adquirir: autonomia,
independência, segurança, autoestima elevada, integração, interação, criatividade e
habilidades fundamentais que a criança necessita desenvolver intelectualmente na
primeira infância, direcionado aos estudantes inclusos e não inclusos no sistema
regular de ensino.
PÚBLICO-ALVO: estudantes na faixa etária de 04 a 06 anos.
ALCANCE: serão atendidos em média 45 estudantes mensalmente

● PAEP – PROGRAMA DE PSICOMOTRICIDADE AQUÁTICA, EDUCAÇÃO


FÍSICA E PSICOLOGIA (ABRIGO MOACYR ALVES):
OBJETIVO: Promover a qualidade de vida dos estudantes com deficiência
intelectual, através da Psicomotricidade Aquática, estimulando e fazendo a educação
dos movimentos, através das partes cognitivas, afetiva, motora e social.
PÚBLICO-ALVO: estudantes na faixa etária de 06 a 18 anos
ALCANCE: Serão atendidos em média 45 estudantes mensalmente

● PAMA – PROGRAMA DE ATIVIDADES MOTORAS ADAPTADAS:


OBJETIVO: Atender os estudantes que necessitam ser estimulados em vários
aspectos: psicomotor, social, afetivo e cognitivo. Favorecendo as habilidades
necessárias para uma locomoção independente.
PÚBLICO-ALVO: estudantes na faixa etária de 04 a 12 anos
ALCANCE: Serão atendidos em média 30 estudantes mensalmente

● PAMARC – PROGRAMA DE ATIVIDADES MOTORAS ADAPTADAS


PARA REEDUCAÇÃO COMPORTAMENTAL:
OBJETIVO: Atender os estudantes com diagnóstico de Transtorno do Espectro
Autista- Nível 3 (conhecido como autismo severo, a pessoa precisa de mais apoio
para as atividades da vida diária ), que necessitam de organização comportamental e
estímulos em vários aspectos: psicomotor, social, afetivo e cognitivo.
PÚBLICO-ALVO: Estudantes na faixa etária de 06 a 18 anos.

133
ALCANCE: Serão atendidos em média 30 estudantes com cronograma de
atendimento, mensalmente.

● PIC – PROGRAMA IMPLANTE COCLEAR:


OBJETIVO: Realizar reabilitação fonoaudiológica especializada em crianças
usuárias de implante coclear com apoio psicológico e psicopedagógico com ênfase na
Abordagem Auditiva Verbal
PÚBLICO-ALVO: estudantes na faixa etária de 03 a 18 anos
ALCANCE: Serão atendidos em média 25 estudantes mensalmente, somente
no turno vespertino.

● PADCH – PROGRAMA DE ATENDIMENTO DOMICILIAR E CLASSE


HOSPITALAR:
OBJETIVO: Atender a todos os alunos que estejam, preferencialmente,
matriculados na rede Municipal de Educação do Ensino Fundamental, seguindo uma
grade curricular adequada a série/etapa/ciclo em que esse aluno se encontra, para
que esse não tenha prejuízos educacionais no momento em que voltar a frequentar a
sala de aula.
PÚBLICO-ALVO: estudantes na faixa etária de 03 a 18 anos
ALCANCE: Serão atendidos em média no Atendimento Domiciliar 20
estudantes e na Classe Hospitalar média de 60 estudantes.

● PROALE – Programa de Alfabetização, Leitura e Escrita:


OBJETIVO: Atender crianças e adolescentes com deficiência, que apresentem
dificuldades significativas no desenvolvimento de suas habilidades em leitura e escrita
que, portanto, necessitam de intervenções pedagógicas especializadas para que
possam avançar em seu processo de ensino aprendizagem.
PÚBLICO-ALVO: estudantes com deficiência na faixa etária de 06 a 18 anos,
no Ensino Fundamental I e II
ALCANCE: Serão atendidos em média 60 estudantes mensalmente

● PEPRV – Programa de Estimulação Precoce e Reeducação Visual:

134
OBJETIVO: Favorecer o desenvolvimento global do aluno com Deficiência
Visual, oferecendo-lhe apoio pedagógico, social e afetivo, com o intuito de romper as
barreiras excludentes e garantir sua inclusão e permanência na escola. Trabalhar o
resíduo visual da criança e do aluno com baixa visão em fase escolar melhorando a
funcionalidade visual dos mesmos.
PÚBLICO-ALVO: Estudantes na faixa etária de 03 a 18 anos
ALCANCE: Serão atendidos em média 30 estudantes mensalmente.

ENCAMINHAMENTO PARA AVALIAÇÃO BIOPSICOSSOCIAL


O professor observa o estudante, após observação deverá preencher a ficha
observação professor X aluno, posteriormente, encaminhar via SIGED e/ou e-mail:
[email protected]
O CMEE recebe as fichas, analisa e agenda as avaliações biopsicossociais,
que retornam via SIGED e/ou e-mail, de acordo com a solicitação.
A escola recebe os agendamentos e comunica os responsáveis dos estudantes
as datas de comparecimento para a avaliação biopsicossocial.
Caso algum responsável não possa comparecer na data da avaliação, é
necessário, comunicar antecipadamente o CMEE, para que sejam tomadas as
devidas providências.

ATENDIMENTO NOS PROGRAMAS ESPECIALIZADOS


Conforme as habilidades não adquiridas mensuradas na avaliação
biopsicossocial e faixa etária, o estudante será incluso no programa especializado.
Quanto ao Programa Estimulação Essencial/PEE, a criança na faixa etária de
0 a 03 anos, será avaliada pela equipe do programa composta por: psicóloga,
fisioterapeuta, fonoaudióloga e pedagoga e, posteriormente, será inclusa no
programa, conforme deficiência e faixa etária.
ATENDIMENTO NAS INTERVENÇÕES MULTIPROFISSIONAIS:
Após avaliação biopsicossocial e conforme recomendação no resultado, o
estudante será incluso na intervenção multiprofissional (apoio psicológico,
fonoterapia, fisioterapia e apoio psicopedagógico).

135
Caso não haja vaga para os atendimentos, o estudante será incluso em lista de
espera e/ou encaminhado para rede de apoio, no ato da orientação familiar.

ATENDIMENTO CLASSE HOSPITALAR E ATENDIMENTO


DOMICILIAR
De acordo com a Instrução Normativa Nº 002/2020-SEMED/GS, de 06 de
novembro de 2020, documento anexo, que estabelece procedimentos e orientações
para o atendimento educacional domiciliar e hospitalar, matriculados regularmente na
Rede Municipal de Ensino, internado para tratamento de saúde em regime hospitalar
ou domiciliar, temporariamente ou prolongado.
Quanto à solicitação do atendimento domiciliar, a família do estudante deverá
realizar solicitação, na Secretaria Municipal de Educação/SEMED, setor de protocolo,
apresentando laudo médico com a recomendação, que será encaminhado ao CMEE.
O CMEE após receber a solicitação designará um pedagogo e/ou professor
para realizar o atendimento domiciliar.

IDENTIFICAÇÃO DOS ESTUDANTES COM ALTAS


HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO
O professor deverá fazer à observação minunciosamente da ficha, documento
anexo, posteriormente, preenchê-la e encaminhar ao CMEE, para as providências
necessárias.
Após o encaminhamento da ficha, o pedagogo que acompanha os estudantes
com indicativos de Altas habilidades/superdotação irá in loco, para verificação junto
aos estudantes quais as habilidades de interesse do referido estudante.
O CMEE viabilizará palestra as escolas que possuem estudantes identificados,
com altas habilidades/superdotação para orientação quanto ao atendimento deste
público.
Nesta Jornada Pedagógica teremos uma palestra quanto ao atendimento dos
estudantes com Altas Habilidades/Superdotação, matriculados na Rede Municipal de
Ensino.

136
ANEXOS

1- Ficha observação professor x aluno e Altas Habilidades x Superdotação;


2- Instrução normativa;

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE GESTÃO


EDUCACIONAL DEPARTAMENTO DE GESTÃO EDUCACIONAL GERÊNCIA DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL

R. da Penetração s/nº- Parque 10 de novembro - Manaus/AM

email: [email protected] Fones: 3216-7082/98842-7168/ 99962-5563

FICHA DE OBSERVAÇÃO DO PROFESSOR PARA


ENCAMINHAMENTO DO ALUNO AO CMEE

Aluno(a):
Data de
Nascimento: Ano/Período:
Turno:
Escola:
Diretor
(a) : Fone Corp: Email:

Professor (a): Fone: Email:

Pedagogo (a): Fone: Email:

Após observação, assinale as características que seu (sua) aluno (a) está apresentando na
escola:

( )Dificuldade de audição ( )Dificuldade de aprendizagem ( )Dificuldade psicomotora²


( )Dificuldade de visão ( )Alteração de comportamento¹ ( )Deficiência física
( )Dificuldade de fala ( )Dificuldade de socialização ( )Habilidades acima da média (FAVOR
PREENCHER A SEQUENCIA DA FICHA)

137
¹ Inquietação/apatia, agressividade, outras

² Coordenação motora, lateralidade, equilíbrio, ritmo, esquema corporal, marcha, outras...

Relate de forma clara o motivo do encaminhamento evidenciando não somente os


aspectos acadêmicos, mas também os comportamentais, os de interação social,
comunicação. Acrescente também a informação acerca de Laudo médico, Avaliação
Multiprofissional (Súmula do CMEE), Avaliação do CEMASP, etc:

Data do encaminhamento: / /
Assinatura do (a) Professor (a):
Assinatura do (a) Pedagogo (a): Carimbo da Escola e Visto do Diretor:

138
Em casos de alunos que apresentem indicativos de facilidade de aprendizagem, rapidez, criatividade,
demonstrem motivação e dedicação na sua área de interesse; artístico, liderança, domínio acadêmico, quando
comparado aos seus pares. Preencha este questionário pensando em sua TURMA.

PENSE EM CADA UM DOS SEUS ALUNOS ANTES DE RESPONDER.


 Indique, para cada questão, APENAS os nomes de 2 estudantes que mais se destacam em cada
uma.
 O nome pode ser indicado em várias questões.
 Não é necessário indicar o nome de todos os alunos de sua turma.
1. Têm interesse em assuntos muito Área Acadêmica / Intelectual
diferentesaos dos seus colegas. 25. Os que mais se destacam em uma das seguintes
áreas ou disciplina:
2. São mais independentes e fazem as coisas a) Linguística (português, língua estrangeira,
sozinho literatura)
3. Tem mais senso de humor. b) Naturalista (ciências, biologia, física,
química)
4. São mais perfeccionistas. c) Lógico-matemática (matemática)

5. São mais observadores que seus colegas. d) História

6. Se expressam melhor e convencem os e) Geografia


outroscom seus argumentos.
7. Mais se destacam pela sua memória. f) Filosofia

8. Têm muitas informações sobre temas de g) Outra área ou disciplina. Qual?


seuinteresse.
9. Conhecem mais palavras difíceis e Área Artística
complexas 26. Os que mais se destacam em uma das seguintes
que seus colegas. áreas:
10. Tentam descobrir o “como” e o “porquê” das a) Desenho
coisas fazendo perguntas inteligentes.
11. Aprendem mais rápido que seus colegas. b) Pintura

12. Têm pensamento abstrato mais c) Escultura


desenvolvido.
13. As ideias que propõem são vistas como d) Fotografia
diferentes.
14. São muito curiosos (as). e) Composição Musical

15. Tem muitas ideias, soluções e respostas f) Canto


incomuns, diferentes e inteligentes.
16. São muito imaginativos(as) e inventivos(as). g) Dança

17. Ficam chateados (as) quando têm que h) Interpretação musical (Instrumentos
repetir musicais)
um exercício de algo que já sabem.
18. Descobrem novos e diferentes caminhos i) Computação gráfica
parasolucionar problemas.
19. São muito exigentes e críticos consigo j) Outra atividade relacionada a área artística.
mesmo Qual?
e nunca ficam satisfeitos com o que fazem.
20. Não precisam de muito estímulo para Área Corporal – Cinestésica
terminar 27. Os que mais se destacam em uma das seguintes
um trabalho que lhes interessa. áreas:
21. São persistentes nas atividades que a) Futebol
lhesinteressam e buscam concluir as
tarefas.
22. Sempre preferem atividades desafiadoras. b) Basquete

23. Os mais isolados da turma. c) Handebol

24. Os mais desmotivados e/ou entediados. d) Voleibol

139
e) Natação

f) Corrida

g) Salto

h) Tênis

i) Ginástica olímpica

j) Skate

k) Dança

l) Outra atividade relacionada a área corporal-


cinestésica. Qual?
Adaptado de Freitas, S.N.; Pérez, S.G.B.P. Altas Habilidades/superdotação: atendimento
especializado. Marília: ABPEE, 2012. P.41 -43

140
141
GMaria Reni Formiga Carvalho
Responsável pelo Complexo Municipal de Educação Especial

142
DIVISÃO DE AVALIAÇÃO
E MONITORAMENTO

125
1 COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
Coordenar, supervisionar e avaliar, no âmbito da Secretaria Municipal de
Educação, as ações desenvolvidas no Sistema de Avaliação de Desempenho
Educacional de Manaus - SADEM, que integra as avaliações em larga escala e
diagnósticas direcionadas às escolas, objetivando analisar os resultados de
desempenho e acompanhar os processos de melhoria para o planejamento de ações
futuras.

2 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

AVALIAÇÃO

Avaliação Diagnóstica - AD
A avaliação diagnóstica foi pensada para os estudantes que estão no processo
de alfabetização, visando monitorar o trabalho pedagógico dos professores em sala
de aula a partir do Currículo Escolar Municipal (CEM). A matriz utilizada para

144
elaboração da avaliação encontra-se alinhada ao Currículo de Língua Portuguesa e
Matemática.

OBJETIVO: Diagnosticar as habilidades desenvolvidas pelos estudantes em


Língua Portuguesa (alfabetização) e Matemática (letramento matemático),
norteada pelo Currículo Escolar Municipal para a
(re)orientação de intervenções em sala de aula.
PERÍODO DAS APLICAÇÕES - 1º, 2º e 3º
bimestres.
Avaliação Inicial 1º Bimestre - segunda
quinzena de fevereiro.
PÚBLICO ALVO - estudantes do 1º ao 3º
ano do ensino fundamental.
GUIA DE APLICAÇÃO: todas as escolas
receberão um guia com as orientações acerca do
processo de aplicação e interpretação dos
resultados.

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PRÓ SAEB - ADS


A avaliação diagnóstica é uma das estratégias iniciais de mobilização do PRÓ
SAEB para 2023, foi planejada com o intuito de familiarizar os estudantes com as
habilidades exigidas nos testes cognitivos nacionais, contribuindo assim com a gestão
escolar no monitoramento do desempenho dos estudantes que participarão do
Sistema de Avaliação da Educação Básica.
Sendo assim, espera-se que o instrumento gere informações que viabilizem ao
professor identificar as habilidades que requeiram uma maior atenção nas aulas de
Língua Portuguesa e Matemática, tendo em vista o compromisso com a difusão de
uma aprendizagem significativa e de excelência, almejada pela educação municipal
de Manaus. Para a elaboração da avaliação, contemplou-se a matriz do SAEB.

145
OBJETIVO: Diagnosticar o desempenho dos estudantes em Língua Portuguesa
e Matemática de acordo com as matrizes de referência do SAEB para a orientação de
intervenções em sala de aula.
PERÍODO DA 1ª APLICAÇÃO - segunda quinzena de fevereiro.
PÚBLICO ALVO- estudantes do 5º e 9º ano.
GUIA DE APLICAÇÃO: será disponibilizado digitalmente com orientações ao
professor.

AVALIAÇÃO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL – AMEI

A Avaliação Municipal da Educação Infantil – AMEI, a ser implantada no ano


vigente em nível externo, é de natureza institucional, própria da rede de ensino
municipal e está ancorada nos Planos Nacional e Municipal de Educação e no
Sadem/2015. A referida avaliação, a ser realizada a cada 02 (dois) anos, será pautada
em dimensões e indicadores de qualidade que norteiam processos de gestão,
organização pedagógica, ambientes e insumos em contextos educativos.
Parâmetros de Qualidade para a construção dos instrumentos avaliativos:

146
OBJETIVOS:
● Cumprir a proposta do SADEM e dos Planos Nacional e Municipal de

Educação Vigentes;
● Estabelecer dimensões e indicadores de qualidade, próprios, para a rede

educacional, conforme determina a legislação;


● Realizar análise participativa e sistemática a partir dos resultados da

avaliação, que subsidie e oriente a implementação de medidas e tomadas de


decisão comprometidas com a qualidade, equidade e eficiência do atendimento
ofertado às crianças.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 1ª edição prevista para junho de 2023 de forma
amostral.
PARTICIPANTES: 56 Unidades de ensino das zonas urbana e rural que
atendem a educação infantil em Creche, CMEI, Escolas mistas e instituições
conveniadas.
PÚBLICO ALVO: Diretores, pedagogos, docentes, equipe multifuncional de
creche (téc. de enfermagem, assistentes sociais, psicólogos), administrativos,
serviços gerais, manipuladores de alimentos, pais/responsáveis e 400 crianças.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO ESTUDANTE – ADE


A Secretaria Municipal de Educação de Manaus - SEMED, instituiu sua avaliação
própria em 2015, por meio do Decreto nº
3.113/2015, sendo assim planejada para
subsidiar a ampliação das possibilidades de
gestão das escolas e dos aprendizados em sala
de aula, a partir da interlocução com diferentes
atores.
A ADE é uma avaliação de desempenho
padronizada, externa à escola, norteada por
uma matriz de referência própria e o Currículo
Escolar Municipal, alinhados à BNCC. São
avaliados itens de Língua Portuguesa (leitura e
análise linguística/semiótica) e Matemática

147
(números, álgebra, geometria, grandezas e medidas, probabilidade e estatística). Os
resultados obtidos vêm fornecendo retorno importante para a criação de políticas
educacionais de melhoria para toda a rede de ensino.
OBJETIVO:

Avaliar e acompanhar o desempenho dos estudantes para auxiliar diretores,


pedagogos e professores no monitoramento dos processos pedagógicos de
ensino e aprendizagem por meio da análise dos resultados obtidos.

PÚBLICO ATENDIDO NA 2ª ADE 2022: 139.157 mil estudantes.


PERÍODO DE APLICAÇÃO: semestral
DATA DAS APLICAÇÕES - consta no calendário oficial da SEMED.

1ª Aplicação
● 27 de abril aos estudantes do 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9 º ano e EJA 3ª e 4ª

fase;

2ª Aplicação
● 05 de outubro aos estudantes do 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9 º ano e EJA 3ª e 4ª

fase;

GUIAS DE APLICAÇÃO DA ADE


As orientações gerais e específicas acerca
da aplicação da ADE constam no documento
denominado Guia de Aplicação, que as escolas
recebem tanto no formato digital quanto impresso
para os professores dos anos iniciais, anos finais
e educação de jovens e adultos.
O documento enfatiza informações sobre
os procedimentos de aplicação, preenchimento
das fichas, atendimento aos estudantes com
deficiência e possibilidades de uso pedagógico
dos resultados obtidos em sala de aula. É um

148
material explicativo, elaborado com o intuito de contribuir para o sucesso da aplicação
da avaliação institucional municipal.
O quantitativo distribuído na rede em 2022 foi de 5.787 guias.

ORIENTAÇÕES PARA O USO PEDAGÓGICO DOS RESULTADOS DA


AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E DE DESEMPENHO
As avaliações são instrumentos significativos para que a Secretaria Municipal
de Educação (re)oriente políticas educacionais consistentes na recomposição das
aprendizagens nas escolas e consequentemente no desenvolvimento da qualidade
de ensino.
Nas instituições de ensino, a avaliação deve se configurar numa forte aliada ao
processo de intervenção pedagógica, visando o preenchimento das lacunas de
aprendizagem. Dessa forma orienta-se:
● Divulgar junto à comunidade escolar os resultados da avaliação e o que

revelam, ressaltando a corresponsabilidade de toda a equipe no processo;


● Realizar a análise do desempenho dos estudantes, refletindo sobre as

necessidades evidenciadas na avaliação, implementando medidas corretivas


quando necessário;
● Agrupar os estudantes da turma por níveis de desempenho;

● Identificar e mapear as habilidades críticas e/ou lacunas recorrentes nos

resultados de uma ou mais habilidades avaliadas e assim priorizar no


planejamento pedagógico estratégias de recomposição da aprendizagem;
● Compartilhar as experiências exitosas das turmas com relação às
estratégias utilizadas pelos professores a partir da apropriação dos resultados;
● Estabelecer constante diálogo com as famílias dos estudantes, consolidando

o engajamento familiar no processo de ensino e aprendizagem.

SISTEMA ADE
Os resultados da Avaliação de Desempenho do Estudante (ADE) mostram o
desempenho alcançado nos anos avaliados e são disponibilizados no site:
dadyilha.com.br/ade/. Tendo como objetivo divulgar os resultados da ADE, viabiliza o

149
acesso aos professores, diretores, assessores pedagógicos e responsáveis pelos
setores da SEMED/sede e DDZs.
Para o login e a senha, deve-se digitar o código do Sigeam da escola.

O menu principal do sistema ADE apresenta as seguintes abas:

Na maior parte das abas, há filtros que permitem selecionar o componente


curricular avaliado (Língua Portuguesa ou Matemática) e o ano escolar participante
do ato avaliativo (2º ao 9º ano e EJA 3ª e 4ª fase).

150
Na aba “Perfil por DDZ”, é disponibilizada a base de dados dos resultados
agregados para cada uma das Divisões Distritais Zonais (DDZ).
Na aba “Perfil por escola”, é disponibilizada a base de dados dos resultados
agregados para cada uma das escolas da Divisão Distrital Zonal (DDZ).
Na aba “Relatório da turma”, é disponibilizada a base de dados dos resultados
de cada estudante da Divisão Distrital Zonal (DDZ).
A disseminação dos resultados obtidos nas avaliações é primordial para o
redimensionamento das ações macro e micro em prol da qualidade da educação.

EVENTO ANUAL

Workshop da Divisão de Avaliação e Monitoramento/DAM

O Workshop de avaliação foi idealizado e


implementado em 2021. O evento surgiu por
entendermos que avaliar é um processo contínuo que
exige constantes pesquisas e aprofundamento
quanto às diferentes possibilidades metodológicas
para apreensão e uso dos resultados no cotidiano
escolar.
As avaliações são ferramentas estratégicas para subsidiar a (re)formulação de
políticas públicas e fomentar a cultura da Avaliação Educacional na rede de ensino.
Desse modo, o Workshop vem sendo realizado para atender aos anseios dos
professores, diretores e assessores pedagógicos quanto à interpretação dos dados
estatísticos. Não basta apenas disponibilizar o acesso ao sistema ou relatórios com
dados estatísticos-quantitativos; mas também orientar e propor alternativas de como
usá-los no contexto da escola. Esse é o desafio da Divisão de Avaliação e
Monitoramento (DAM).
Em 2022, o evento contou com a participação de 407 professores da rede
municipal.

151
PROJETOS
Acessibilidade
O projeto visa ampliar as adequações de acessibilidade da ADE aos estudantes
com deficiência da rede municipal de ensino.
Os estudantes, público-alvo da educação especial, sempre participaram da
ADE. A partir de 2022, foi elaborado um instrumento de orientação para as escolas
intitulado Manual de Acessibilidade, sendo devidamente validado pela GEE em 2022.
No mesmo ano, foram atendidos o total de 139 estudantes com deficiência com
aplicadores externos (assessores da GIDE), que prestaram atendimento
especializado em ledor/transcritor para estudantes cegos, deficiência física e
intérpretes de libras para estudantes surdos. Enquanto os estudantes com TEA foram
atendidos por mediadores e profissionais da AEE lotados nas escolas.
Em 2023 será mantido o mesmo atendimento ao público da educação especial.

APLICADORES EXTERNOS
O projeto foi idealizado para iniciar um dos pontos fundamentais de organização
da avaliação em larga escala: a presença de aplicadores externos. Dessa forma,
pretende-se assegurar a transparência e a credibilidade do ato avaliativo nas escolas.
Apresenta como objetivo: analisar as contribuições do processo de aplicação da ADE
com aplicadores externos e seus reflexos na fidedignidade dos resultados.
Em 2021, a secretaria implementou um projeto piloto, sob a coordenação da
Divisão de Avaliação e Monitoramento (DAM), esta realizou um treinamento para os
envolvidos (assessores pedagógicos, assessores de gestão e estagiários). Nessa
ação, todos exerceram a função temporária de aplicadores externos.

Atendimento na 1ª ADE:
194 assessores pedagógicos;
290 turmas do 4º ano.

Atendimento na 2ª ADE:
768 assessores e estagiários;
2.819 turmas do 1º,2º, 3º e EJA 3ª e 4ª fases

152
Em 2023, pretende-se ampliar e efetivar o projeto, por meio de parcerias
institucionais, no sentido de continuar inovando os processos de avaliação em larga
escala na rede de ensino de Manaus. Está previsto o atendimento de
aproximadamente 87.630 estudantes do 2º, 3º, 5º e 9º ano.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Contar oralmente uma história está relacionado ao reunir, ao criar intimidade,
ao ato de entrega coletiva. É um ato agregador de pessoas; é o exercício do encontro
- consigo, com os outros, com o universo imaginário, com a realidade, por extensão.
Tendo em vista que o universo narrativo de uma história revela modos de interação
social entre os personagens, também nos revela um quadro de modelos, a serem
seguidos ou a serem questionados.
O projeto será implementado em 2023, integrado à Divisão de Ensino
Fundamental para incentivar a leitura infantojuvenil, utilizando plataformas digitais
direcionadas aos estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental.

MATEMÁTICA NA EJA
O projeto visa trabalhar as habilidades críticas, levando metodologias ativas
com base nos resultados estatísticos da ADE. Com isso, pretende-se melhorar o
ensino e a aprendizagem, disponibilizando material de apoio e suporte para que esses
docentes possam trabalhar a Matemática de maneira mais significativa.
Serão atendidos os professores da 3ª e 4ª fases da Educação de Jovens e
Adultos em 2023, integrado à Divisão de Desenvolvimento Profissional do
Magistério/DDPM.

PORTAL DAM
É o canal de comunicação principal da DAM, no propósito de divulgar as ações
sobre as avaliações educacionais, visando aproximar os profissionais de educação da
rede dos processos inerentes às avaliações internas e externas, além de facilitar o
acesso aos documentos disponibilizados pelo setor.

153
No portal, é possível fazer download dos documentos de orientação, relatórios
da ADE e recursos pedagógicos para os professores da rede de ensino.

Acesse pelo site da Prefeitura: https://semed.manaus.am.gov.br/

Ou pelo endereço: https://sites.google.com/semed.manaus.am.gov.br/portaldam/

Leandro Anjos Silva


Chefe da Divisão de Avaliação e Monitoramento

154
DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO MAGISTÉRIO

É o setor responsável pelos processos de formação continuada dos


profissionais da educação da rede municipal. De acordo com o Decreto nº. 2.682, de
26 de dezembro de 2013, que dispõe sobre a estrutura organizacional da
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMED, suas finalidades e
competências, em seu Art. 39, inciso I, à Divisão de Desenvolvimento Profissional do
Magistério/DDPM compete: elaborar, implementar, coordenar e avaliar a Política de
Educação Continuada do Magistério Municipal.

DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL DO MAGISTÉRIO
Integram à DDPM duas gerências: a Gerência de Formação
Continuada/GFC e a Gerência de Tecnologia Educacional/GTE que, juntas,
conforme o decreto supracitado, têm a responsabilidade de gerir os processos de
formação continuada dos professores, pedagogos e diretores da Rede Pública
Municipal de Ensino, com vistas à educação do século XXI.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS GERAIS 2023


As ações formativas serão realizadas nos turnos matutino, vespertino e noturno
no formato remoto e presencial, com encontros formativos síncronos e assíncronos,
utilizando estratégias em rede colaborativa e formação em serviço.
As datas dos encontros formativos estão estabelecidas no calendário de
formação de 2023.
Os encontros formativos acontecerão uma vez ao mês para cada
etapa/modalidade da educação básica (salvo em casos das formações em parceria
com outras instituições).
Período de Execução das formações:
1º semestre - fevereiro a junho
2º semestre - julho a novembro
Calendário de Formação:
Elaborado pela DDPM em articulação com o Departamento de Gestão
Educacional e divulgado ao Departamento Geral dos Distritos e suas Divisões
Distritais Zonais, Escolas/CMEIS/Creches em evento público e via email institucional,
respeitando-se as datas já estabelecidas no Calendário Escolar da SEMED/2023.
Inscrições nos programas e projetos
A inscrição do servidor nos diversos Programas e Projetos Formativos será
organizada pela DDPM/GFC/GTE considerando as características e objetivos de cada
equipe formativa, tendo em vista a necessidade de atendimento de formação da rede
municipal.
O servidor inscrito nos programas ou projetos de formação continuada deve
manter um percentual de 75% de participação para garantir a efetividade da ação
formativa e direito à certificação.

156
Quanto às formações na modalidade de oficinas, o servidor também será
certificado, desde que preencha o formulário de frequência. Essa orientação não se
aplica ao Projeto Oficinas de Formação em Serviço.
Certificação
Realizada pela SEMED por meio do Sistema Controle e Acompanhamento de
Cursos e Treinamentos Oferecidos para Servidores - CACTOS e/ou instituições
parceiras.

FORMAÇÃO GERAL DA DDPM E SUAS GERÊNCIAS


Descrição: Formação Geral é o termo usado para descrever as formações
regulares da DDPM que se diferenciam daquelas desenvolvidas em projetos e
programas específicos dessa Divisão. São destinadas aos profissionais do magistério
que trabalham em todas as etapas e modalidades da educação básica. Essas
formações são elaboradas pela equipe Rede Colaborativa de Formação Continuada
da GFC em conjunto com a GTE, de acordo com as orientações gerais deste
documento.
Objetivo: Desenvolver processos colaborativos de formação continuada numa
concepção contínua e permanente que possibilitem aos profissionais do magistério a
ressignificação de seus saberes e de suas práticas pedagógicas, cooperando com o
aprimoramento dos processos de profissionalização, ensino e aprendizagem nas
escolas da Rede Pública Municipal de Manaus.

Formação para Gestores e Pedagogos


A formação dos gestores e pedagogos será realizada de maneira integrada
pelas Gerências de Formação Continuada e Tecnologia Educacional, organizada em
8 módulos, 1 módulo por mês, distribuídos em encontros presenciais e remotos,
visando atender todos os profissionais das equipes gestoras das escolas. O projeto
formativo terá enfoque na formação em liderança para atuar na alfabetização e
melhoria dos resultados escolares nas avaliações externas, articulando as formações
unificadas para gestores e pedagogos, com formações específicas para esses dois
públicos.

157
Formação de Professores da Educação Infantil
A formação para professores da Educação Infantil (Creche e Pré-escola) será
realizada de maneira integrada pelas Gerências de Formação Continuada e
Tecnologia Educacional, com um único projeto formativo a ser desenvolvido ao longo
do ano, uma vez ao mês. Serão 8 encontros formativos no formato remoto e presencial
com momentos de acompanhamento das práticas emergentes do processo formativo.

Formação de Professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental


O projeto formativo para os professores de 1° ao 4º ano será desenvolvido de
maneira integrada, com formações desenvolvidas pelas equipes da Gerência de
Formação Continuada e Gerência de Tecnologia Educacional, com encontros
mensais. Serão 8 encontros formativos no formato remoto e presencial com
momentos de acompanhamento das práticas emergentes do processo formativo. Os
professores do 5º ano serão atendidos no Projeto Integrado Formação SAEB.

Formação de Professores dos Anos Finais do Ensino Fundamental


Os professores dos Anos Finais serão atendidos pelo Projeto Integrado SAEB,
descrito posteriormente nesse documento, na seção Formação dos projetos e
programas da DDPM e suas Gerências, com o título Projeto Integrado Formação
SAEB. Esta formação será realizada em 8 módulos, realizados uma vez ao mês, entre
os meses de março a outubro.

Formação de professores da Educação do Campo, Educação


Escolar Indígena e Espaço de Estudo Indígena
Educação do Campo: os professores da DDZ Rural terão formação presencial
nos Polos (com exceção dos professores dos anos finais dos Polo I e II que serão
atendidos juntamente com os professores das demais DDZs). Serão 3 encontros, em
horário integral, para cada Polo.
Educação Escolar Indígena e Espaços de Estudo Indígena: os professores das
Escolas Indígenas Municipais e dos Espaços de Estudo Indígena serão atendidos em
4 encontros formativos ao longo do ano, com momentos de acompanhamento das

158
práticas emergentes do processo formativo. Nas escolas indígenas, os encontros
terão horário integral nos Polos, enquanto os professores dos Espaços de Estudo
Indígena serão atendidos, por turno, nas salas da DDPM.

Formação dos profissionais do magistério da Educação de Jovens


e Adultos
O projeto formativo para a EJA considera as peculiaridades dessa modalidade
para possibilitar o atendimento de todos os profissionais do magistério que trabalham
com jovens e adultos. Serão 8 encontros formativos a ser desenvolvidos da seguinte
maneira:
 EJA diurno: formação personalizada em todas as 5 escolas com essa modalidade
no diurno. Os encontros serão presenciais in loco construídos com as escolas, visando
atender as necessidades formativas da equipe escolar.

 EJA noturno: os encontros serão virtuais para os profissionais do magistério do 1o


e 2o segmentos da EJA. O atendimento do 1o seg. terá caráter interdisciplinar,
enquanto o 2o seg. será atendido por disciplina nos dias da HTP dos professores.
Além das formações virtuais, serão realizadas formações presenciais nas escolas de
acordo com as necessidades formativas da equipe escolar.

Formação dos profissionais da Educação Especial


A formação de professores voltada para as questões da inclusão dos
estudantes com deficiências em classes regulares e para os profissionais que
atendem o público específico da modalidade (salas de recurso, classes e escolas
especiais, EJA especial e mediadores) acontecerá de forma diferenciada.
Educação Inclusiva: as formações com temáticas da Educação Especial serão
realizadas de forma integrada nos projetos formativos dos anos iniciais do ensino
fundamental e Formação Integrada SAEB para professores do 5o ao 9o ano das
Zonas Urbana e Rural.
Educação Especial: serão desenvolvidos projetos formativos diferenciados para
o atendimento dos 3 públicos da modalidade: 1. Professores de salas de recurso; 2.

159
Professores das classes/escolas especiais (que atendem educação infantil; ensino
fundamental e EJA); 3. Mediadores. Cada um desses grupos de profissionais terão 8
encontros formativos ao longo do ano, conforme calendário de formação da DDPM.

Formação para a Diversidade


O projeto formativo da DDPM contempla a temática da diversidade cultural, em
sentido amplo e em cumprimento ao Currículo Escolar Municipal. As formações com
temáticas voltadas para as questões da diversidade serão integradas aos projetos
formativos dos anos iniciais do ensino fundamental e Formação Integrada SAEB para
professores do 5o ao 9o ano. Além dessas formações, será desenvolvido um projeto
específico com assessores pedagógicos das DDZs.

Participação nos projetos de formação geral


Professores e pedagogos com 20h participarão em seu turno de trabalho;
professores e pedagogos com 40h, que lecionam na mesma etapa de ensino (em uma
ou mais escolas), podem optar por um dos turnos de trabalho para participar da
formação; professores com 40h, que lecionam em etapas diferentes, participarão no
turno compatível com o segmento formativo no qual atuam. Para os professores dos
anos finais com as mesmas disciplinas nos dois turnos, poderão escolher um turno de
formação e em caso de disciplinas diferentes, poderão participar de acordo com o
turno da disciplina.

FORMAÇÃO DOS PROJETOS E PROGRAMAS DA DDPM E SUAS


GERÊNCIAS
Descrição:
Além da formação geral, a DDPM desenvolve diversos projetos e programas
formativos para atender diferentes demandas de formação dos profissionais do
magistério da Secretaria Municipal de Educação. O público atendido nos projetos e
programas devem priorizar as formações oferecidas nessas propostas, não havendo
necessidade de participar dos encontros da Formação Geral da DDPM.
Objetivo:

160
Desenvolver Projetos e Programas que atendam as demandas formativas dos
educadores da rede municipal de ensino, priorizando o planejamento, o
acompanhamento e avaliação, visando a melhoria dos índices de alfabetização e os
demais processos de ensino e aprendizagem, além de promover a qualificação dos
profissionais do magistério.

Programa Ampliando Horizontes - PAH


Coordenação: chefia da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério
Descrição:
Cursos Livres de Língua Inglesa, Espanhola e Libras destinado aos servidores,
filhos de servidores com idade igual ou superior a 11 anos e cônjuges.
Objetivos:
Propiciar o desenvolvimento das competências comunicativas nas línguas
inglesa e espanhola (ouvir, falar, ler e escrever), de modo que atuem em situações
diversas;
Proporcionar conhecimentos na Língua Brasileira de Sinais aos servidores da
SEMED com o intuito de promover a melhoria na comunicação e no processo de
ensino-aprendizagem do aluno com surdez ou deficiência auditiva.
Metodologia:
As aulas serão ofertadas nos formatos presencial e remota, organizadas em
grupos conforme descrito abaixo:

● Programa Ampliando Horizontes - Curso Livre de Língua Inglesa, Espanhola e


Libras destinado aos servidores, filhos de servidores com idade igual ou superior a 17
anos e cônjuges. As aulas serão ofertadas na modalidade presencial e remota, das
18h30 às 20h30, duas vezes na semana (segundas e quartas ou terças e quintas).
● Programa Ampliando Horizontes - Juniors/ Chiquitos (Inglês e Espanhol - O
curso destinado aos filhos de servidores de 11 a 15 anos, oferecido apenas de forma
remota. Os softwares que são utilizados proporcionam a interação entre o professor e
alunos através de áudios, vídeos, chats e compartilhamento de tela. Semestralmente,
haverá um encontro presencial temático para que haja interação e aproximação entre
professor e alunos.

161
● Programa Ampliando Horizontes in loco - Curso livre de idiomas - Língua
Espanhola, oferecido aos servidores da SEMED nas escolas polos, com intuito de
facilitar a comunicação dos servidores/ professores com a grande demanda de alunos
venezuelanos e haitianos que encontram-se matriculados, facilitando assim o
processo de ensino-aprendizagem. As aulas são oferecidas na modalidade remota e
os horários são alinhados junto às escolas atendidas de acordo com a necessidade
de cada uma. Atualmente são 06 escolas atendidas: E.M. Prof. Waldir Garcia, CMEI
Hermann Gmeiner, E. M. Maria das Graças, CIME Dra. Viviane Estrela, Creche Mun.
Profa. Virgínia Marília Mello de Araújo, Creche Municipal Magdalena Arce Daou.

Matrículas: as matrículas serão realizadas virtualmente pelo site do Doity e o


link será disponibilizado através de memorando enviado via siged e também por e-
mail.
Dúvidas e orientações: número de telefone (92)98100-0732 e/ou pelo sítio
eletrônico [email protected]

Programa Qualifica
Coordenação: chefia da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério -
DDPM.
Descrição:
O Programa Qualifica é regulamentado pelo Decreto nº 4.687 que passou a
vigorar no dia 26 de novembro de 2019, publicado do DOM nº4.727 do dia 26/11/2019,
é destinado à capacitação em nível de pós-graduação stricto sensu – Mestrado e
Doutorado - para servidor docente e/ou pedagogo, desde que atenda aos critérios
estabelecidos no Decreto supracitado.
Objetivo:
Oportunizar a liberação do servidor em benefício de sua qualificação (com
status de pós-graduação “stricto sensu” – Mestrado e Doutorado) para docentes e
pedagogos, dentro dos critérios estabelecidos no Decreto supracitado, propiciando
aos servidores uma política de qualificação condizente, bem como, estimular os
professores da SEMED a buscarem o desenvolvimento profissional por meio do
investimento em qualificação científica e tecnológica.

162
Como participar:
1º Passo: estar matriculado em curso de Pós-Graduação em nível de stricto
sensu – Mestrado ou Doutorado, reconhecido pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES/MEC, ou países do
MERCOSUL e Portugal (Lei nº 2.210, de 13 de janeiro de 2017);
2º Passo: contatar a Coordenação do Programa Qualifica/DDPM para as
orientações quanto à liberação por meio do Programa;
3º Passo: preencher os formulários e anexar todos os documentos necessários
(Protocolo/SEMED), conforme o Decreto para análise e parecer da Secretaria;
4º Passo: se autorizado, aguardar publicação no Diário Oficial do Município
para se ausentar do local de lotação;
5º Passo: emitir relatório das atividades acadêmicas semestralmente à
Coordenação do Programa;
6º Passo: apresentar o documento de conclusão (ata, diploma, histórico e
dissertação/tese) para o Programa Qualifica/DDPM.
Tempo de liberação: para Mestrado até 30 (trinta) meses e Doutorado até 48
(quarenta e oito) meses.
Dúvidas e orientações: número de telefone (92)99442-9924 e/ou sítio
eletrônico [email protected] .

Biblioteca
Coordenação: chefia da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério
Descrição:
A Biblioteca Professor Adailton José Carvalho da Silva/ BPA está em
funcionamento desde 2002 e, atualmente, atende nos formatos físico e virtual, com o
Repositório de Teses e Dissertações de Mestrado e Doutorado da Divisão de
Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM). Possui um acervo de
aproximadamente 9.600 (nove mil e seiscentos) exemplares de várias áreas do
conhecimento, além de enciclopédias, dicionários, monografias, dissertações e teses
dos Mestres e Doutores do PROGRAMA QUALIFICA.
Objetivo:

163
Atender aos professores formadores da DDPM, gestores, pedagogos e técnicos
administrativos da Secretaria Municipal de Educação, considerados usuários em
potencial, nas necessidades de pesquisa e informação, gerenciando com qualidade
os serviços oferecidos aos seus usuários como: uso de computadores com acesso à
internet, consulta local e empréstimos de materiais bibliográficos, apoiar e facilitar na
busca pela informação.

Atendimento ao usuário:
O atendimento é realizado no formato presencial no espaço físico da biblioteca
e, com a implantação da biblioteca digital no sistema de gestão de bibliotecas KOHA,
o atendimento passa a ser também remoto. Funciona presencialmente nos turnos
matutino, vespertino e noturno, e virtualmente pela plataforma KOHA, no endereço
eletrônico <admbiblioteca-cfpm-semed.manaus.am.gov.br> .
Para ter acesso a todos os serviços da biblioteca é necessário a efetivação do
cadastro do usuário, apresentando os seguintes documentos:

● 01 (uma) foto 3X4 (atual);


● Contracheque da Secretaria:
● Comprovante de residência;
● CPF e documento de identidade; e
● Endereço eletrônico (e-mail).

Socialização de Práticas Formativas


Descrição:
A Socialização de Práticas Formativas constitui-se um espaço de experiências,
debates e divulgação de práticas pedagógicas resultantes da formação continuada
dos profissionais da educação. É uma das ações que compõem o Programa de
Formação Permanente dos Profissionais da Educação da DDPM/SEMED
Objetivo:
Socializar práticas pedagógicas que se relacionam com os processos
formativos da DDPM, refletindo sobre as possibilidades de inovação nos processos

164
de ensino e de aprendizagem e de formação continuada dos profissionais da
educação municipal.

Metodologia:
Durante a realização dos encontros de formação serão identificadas práticas
pedagógicas resultantes das experiências formativas. A partir dessa identificação, os
formadores acompanharão e orientarão os educadores para que estes sistematizem
seus relatos de experiências com bons resultados educacionais para que se
inscrevam na Socialização de Práticas Formativas. O evento acontecerá em
ambientes virtuais e presenciais, aberto ao público de educadores da rede municipal
de ensino. Todos os participantes receberão certificado de participação emitido pela
UEA e SEMED.
As inscrições de participantes com trabalhos no evento e ouvintes, serão
realizadas conforme edital próprio divulgado por e-mail institucional às DDZs e
Escolas.
Os trabalhos científicos aprovados e apresentados na Socialização serão
publicados em anais, na Revista Mutações.

Principais instituições parceiras:


Universidade Estadual do Amazonas – UEA
Universidade Federal do Amazonas – UFAM

Projeto Oficina de Formação em Serviço – OFS


Coordenação: Gerência de Formação Continuada – GFC

Descrição:
É um projeto de formação desenvolvido na escola desde 2011 em parceria com
a UEA e se configura como um curso de Pós-graduação (Lato sensu) em Gestão de
Projetos e Formação Docente. A metodologia de formação está fundamentada no
envolvimento e protagonismo do professor desde a discussão da proposta de

165
formação à reflexão e ressignificação de sua prática em sala de aula e o
desenvolvimento de projetos docentes e discentes.

Objetivo:
Desenvolver projetos de formação e de aprendizagens, tendo como centro das
atividades pedagógicas o ensino e a aprendizagem e a pesquisa socioqualitativa.

Participação:
Participam da pós-graduação professores que aderiram à proposta através da
assinatura do termo de adesão. Além dos professores, também a equipe gestora
participa da formação. É uma formação em serviço. Enquanto os professores
participam da formação, os assistentes à docência dão prosseguimento ao
planejamento na sala de aula.

Metodologia:
O Curso de Pós-graduação em Gestão de Projetos e Formação Docente
realiza-se por meio de aulas presenciais, com encontros duas vezes ao mês e aulas
a distância por meio da plataforma AVA da UEA, aulas teóricas e práticas com
utilização dos recursos da TV LEPETE, Zoom e Google Meet.
O Cronograma Anual de Formação deve ser observado pela
Escola/DDZ/DEGE, pois envolve uma grande organização e articulação da parceria
UEA/SEMED e movimenta vários atores, como formadores e estagiários.
Em 2023 será a continuação das aulas/formação da pós-graduação seguindo o
calendário DDPM/UEA, com encerramento dessa turma previsto para o primeiro
semestre letivo.
Programa Saúde Mental do Servidor - PSMS
Coordenação: Gerência de Formação Continuada - GFC
Descrição:
O Programa de Saúde Mental do Servidor se constitui em uma frente formativa
voltada para intervir no cenário patogênico enfrentado pelos trabalhadores da
educação básica, que causa o esvaziamento do quadro funcional e os impactos
financeiros, decorrentes da contratação de funcionários temporários, para atender os

166
alunos, enquanto seus colaboradores estão afastados para a realização do tratamento
médico-psicológico.
Objetivo:
Promover ações (in)formativas pertinentes à saúde mental dos servidores
quanto aos fenômenos psicológicos que marcam a relação sujeito-escola-comunidade
visando a melhoria no atendimento institucional e a qualidade no processo educativo
disponibilizado à população estudantil na rede pública de ensino do Município de
Manaus.
Metodologia:
O programa executará duas ações (in)formativas independentes, mas
complementares, nos turnos: matutino, vespertino e noturno.
1 Curso - O Bem-estar do Servidor no Contexto Escolar - possuirá carga-
horária de 20 horas (12h presenciais e 8h a distância). Os encontros formativos serão
presenciais e também será reservado um período a distância para que os cursistas
possam ler o e-book em conformidade com o módulo proposto.
2 Abordagem Psicossocial - realiza orientação ao cursista com queixa de
sofrimento mental quanto ao acompanhamento profissional especializado.
Programa de Tutoria Educacional - PTE
Coordenação: Gerência de Formação Continuada - GFC
Descrição:
O Programa de Tutoria atende prioritariamente os professores e pedagogos em
período de estágio probatório, bem como as equipes gestoras das unidades de ensino
municipais. O público será divulgado a partir da lotação efetiva dos profissionais nas
escolas.
Objetivo:
Atender prioritariamente os professores e pedagogos em período de estágio
probatório, bem como as equipes gestoras, com vistas ao aprimoramento da
aprendizagem dos estudantes.

Metodologia:
O PTE atuará com diferentes formatos, personalizando o processo para cada
público atendido, em movimentos síncronos e assíncronos para oferecer a melhor

167
experiência formativa frente ao contexto escolar e atuará com as seguintes frentes
formativas:
● Formação em Serviço dos Profissionais da Educação: professores e equipes
gestoras:
Trata-se uma formação em serviço personalizada in loco, e será realizada em 7
módulos formativos presenciais. Para realizar esse percurso formativo tendo em vista
os efeitos esperados nas práticas pedagógicas dos profissionais da Educação -
Professores e Equipes Gestoras (a parceria com a gestão escolar é imprescindível)
para garantir tempo e espaço de formação para o professor em estágio probatório e
equipe gestora na própria escola.

● Programa Escrita Viva:


Acompanhamento da escrita dos relatos de experiências dos Professores/ Equipes
Gestoras vivenciadas ao longo do ano formativo de 2023 para a produção e
publicação da 2ª versão do e-book - Escrita Viva na Escola.
● Programa de Tutoria Entre Vistas:
Programa em formato de lives a partir de um bate-papo informal e descontraído para
compartilhamento de experiências entre os profissionais atendidos pelo PTE,
abordando temáticas relevantes para o cenário educativo atual. Público alvo -
Educadores em geral, com data de exibição: bimestralmente (na última sexta-feira do
mês); Local da veiculação: a ser divulgado após tratativas de parceria com o Centro
de Mídias (proposta em andamento).
● Integração de Professores em Estágio Probatório:
Encontro de Integração Coletivo de novos servidores ao quadro da
SEMED/MANAUS, com o objetivo de acolher e informar acerca da legislação,
estrutura organizacional e as principais orientações pedagógicas que norteiam a Rede
Municipal de Educação de Manaus. A Integração ocorrerá a partir de encontros
presenciais e atividades virtuais. São previstos dois encontros anuais para tal ação.

Formação continuada para coordenadores dos Centros de


Tecnologias Educacionais – CTEs
Coordenação: Gerência de Tecnologia Educacional - GTE

168
Descrição:
O projeto de formação continuada para coordenadores dos Centros de
Tecnologias Educacionais – CTEs, proporciona formação de qualidade aos
profissionais de educação favorecendo experiências interativas que aproximem,
inovem e ofereçam qualidade formativa a coordenadores, professores e,
consequentemente, aos alunos da rede, para o uso pedagógico das tecnologias
educacionais digitais como recursos fundamentais nos processos de ensino e
aprendizagem a partir de metodologias ativas.

Objetivos:
Proporcionar processos de aprendizagem aos coordenadores de CTE a partir
do trabalho colaborativo do movimento STEAM fazendo uso de recursos tecnológicos
digitais.
Realizar oficinas, online e offline, de metodologias ativas e tecnologias
educacionais digitais visando preparação dos docentes para melhor desempenho dos
alunos no Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB).
Assessorar os coordenadores de CTE para o uso de tecnologias educacionais
digitais como as ferramentas Google durante o ano letivo.

Metodologia:
Os coordenadores de CTEs serão atendidos em 5 módulos com aulas
presenciais, nas dependências da Gerência de Tecnologia Educacional, no formato
presencial. Será realizado assessoramento Técnico-Pedagógico Presencial e Remoto
e oficinas em serviço – segundo as demandas advindas das escolas por meio dos
Assessores de Tecnologias aplicadas à Educação (ATAEs) da DDZs.

Programa Ciência na Escola (PCE)


Coordenação: Gerência de Tecnologia Educacional
Descrição:
Através de parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do
Amazonas (FAPEAM), este programa orienta e acompanha os professores da rede
municipal de educação na submissão, implementação, desenvolvimento e

169
socialização de projetos de pesquisa nas escolas, e assim, insere a disciplina de
alfabetização científica nas mesmas, segundo o edital do Programa Ciência na Escola
(PCE), fomentado pela FAPEAM.
Esta equipe também é responsável pela realização da Feira Municipal de
Ciências, Inovação e Educação Ambiental.
Objetivos:
 Orientar e acompanhar os professores da rede municipal de educação na
submissão, implementação, desenvolvimento e socialização de projetos de pesquisa
segundo o edital do Programa Ciência na Escola (PCE), fomentado pela FAPEAM) a
fim de incentivar a alfabetização científica nas escolas;
 Divulgar o edital do Programa Ciência na Escola (PCE/FAPEAM) nas escolas da
rede municipal de ensino: através de e-mail institucional, dos assessores das DDZs,
das redes sociais, produção de material de divulgação e visitas às escolas;
 Assessorar a submissão de projetos na plataforma Sigfapeam de forma remota por
meio de grupos no WhatsApp, Oficinas no Google Meet, E-mail Institucional e
chamadas telefônicas;
 Oferecer de forma presencial (previamente agendadas) oficinas, tanto nas escolas
quanto na Gerência de Tecnologia Educacional (GTE/DDPM);
 Auxiliar na participação dos professores e alunos em eventos de divulgação e
socialização dos resultados científicos de forma remota e/ou presencial;
 Acompanhar o processo de implementação dos projetos na escola, tanto para o
PCE quanto para a Feira Municipal de Ciências, Inovação e Educação Ambiental;
 Promover a Feira Municipal de Ciências, Inovação e Educação Ambiental.

Metodologia:
Divulgação realizada pela equipe PCE da Gerência de Tecnologia Educacional
que antecede o lançamento do edital da FAPEAM a fim de motivar um maior número
de professores da rede municipal, por meio dos E-mails institucionais, Redes Sociais
e dos Assessores das DDZs (Divisões Distritais Zonais), assim como a divulgação dos
projetos aprovados. As atividades da equipe ocorrem de forma híbrida com a
realização de oficinas de submissão de projetos, produção de slides e vídeos

170
explicativos para que se alcance um maior número de professores. No decorrer da
implementação dos projetos incentivamos professores e estudantes a participarem
das atividades virtuais de socialização de resultados científicos nas escolas e na Feira
Municipal de Ciências, Inovação e Educação Ambiental.

Projeto de Letramento em Programação e Robótica (Procurumim)


Coordenação: Gerência de Tecnologia Educacional
Descrição:
O Projeto de Letramento em Programação e Robótica (Procurumim) atende
demandas de formação continuada de professores e coordenadores dos Centros de
Tecnologias Educacionais (CTEs) da Educação Infantil à Educação de Jovens e
Adultos da rede municipal de Ensino. Além de realizar oficinas a serviço de demandas
das escolas participantes do projeto.
Objetivo:
Fomentar o uso de Linguagem de Programação e Robótica Educacional nas
Escolas Públicas Municipais de Manaus, alinhadas ao currículo escolar, como práticas
pedagógicas inovadoras e multifacetadas a fim de promover a Multialfabetização, o
Letramento Digital e as competências e habilidades relacionadas ao Pensamento
Computacional.

Metodologia:
O projeto contemplará módulos formativos mensais, desenvolvidos em
encontros presenciais com duração de 4 horas. Os participantes serão divididos
conforme o segmento escolar (Educação Infantil, Ensino Fundamental 1, Ensino
Fundamental 2 e EJA). O acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos
professores e coordenadores cursistas dar-se-á por meio de assessoramento
pedagógico remoto e presencial. A ferramenta Google Sala de Aula servirá como
ambiente virtual de aprendizagem onde constarão: i) materiais relativos à formação;
ii) outros recados e demandas.
Como participar:
O professor e o coordenador de CTE devem manifestar o interesse em
participar do Projeto de Letramento em Programação e Robótica (Procurumim) ao

171
Assessor de Tecnologias aplicadas à Educação (ATAE) de sua DDZ para que ele faça
a inscrição.
DDZ Sul: Reginaldo de Oliveira Peres [email protected]
DDZ Oeste: Yvana Ribeiro Costa [email protected]
DDZ Norte: Kelly Regina Ojopi Carvalho [email protected]
DDZ Centro-sul: Maria do Rosário Mendonça da Silva
[email protected]
DDZ Leste 1: Wadson Benfica de Nazaré
[email protected]
DDZ Leste 2: Evange da Silva Gualberto
[email protected]
DDZ Rural: Franklin Valdo da Silva Tavares
[email protected]
A culminância do projeto é a realização do VIII Concurso de Letramento em
Programação e Robótica, na V Exposição de Ciências, Robótica, Educação
Ambiental, Tecnologia e Inovação – EXPOCREATI.
Projeto Integrado Formação SAEB
Descrição:
O Projeto Integrado Formação SAEB constitui-se de uma ação desenvolvida
em parceria, integrando formadores de diferentes frentes formativas da Gerência de
Formação Continuada e Gerência de Tecnologia Educacional, para oferecer aos
professores dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, que atenderão as
turmas que serão avaliadas no Sistema de Avaliação da Educação Básica, um
processo de formação continuada específico, com subsídios que apoiem o trabalho a
ser desenvolvido com os estudantes nas salas de aula.

Objetivo:
Promover a reflexão e indicar possibilidades de ação coletiva dos profissionais
da educação, visando desenvolver práticas formativas potencializadora do/no
processo ensino-aprendizagem, para elevar o desempenho nas avaliações externas.
Metodologia:

172
O projeto formativo será desenvolvido integralmente no formato presencial, da
seguinte forma:
- Professores de 5° ano: serão realizados 8 módulos formativos, uma vez ao mês,
com encontros presenciais nas DDZs da Zona Urbana.
- Professores de 6º ao 9º ano: serão realizados 8 módulos formativos, uma vez ao
mês na HTP dos professores para todos os componentes curriculares, nas salas da
DDPM, atendendo as DDZs da Zona Urbana e os Polos I e II da DDZ Rural;
- Professores de 5º ao 9º ano da DDZ Rural: serão realizados 3 módulos formativos
presenciais para cada Polo da DDZ Rural (com exceção das formações dos anos
finais dos Polos I e II que serão atendidos na DDPM).

A formação será oferecida a todos os professores e assessores de 5º ao 9º ano,


cabendo às DDZs mobilizar e dar as condições de participação dos educadores
envolvidos.
É imprescindível esclarecer que, os profissionais atendidos pelo Programa de
Tutoria Educacional, pelo Projeto Oficina de Formação em Serviço, Equipe CTE,
Procurumin e Programa Saúde Mental devem, prioritariamente, dedicar-se aos
percursos formativos desenvolvidos junto a essas equipes formativas.

Projeto Integrado Formação Campanha Alfabetiza Manaus


Será elaborado seguindo as diretrizes da Subsecretaria de Gestão
Educacional para 2023.
Identificação da Equipe
Maria Inez Pereira de Alcântara
Chefe da DDPM
Sônia Cláudia da Rocha Fonseca
Gerente de Formação Continuada – GFC
Austonio Queiroz dos Santos
Gerente de Tecnologia Educacional – GTE

173
DIVISÃO DE APOIO A
GESTÃO ESCOLAR

155
DIVISÃO DE APOIO A GESTÃO ESCOLAR

INTRODUÇÃO
A Divisão de Apoio à Gestão Escolar (DAGE) tem como objetivo principal
proporcionar a orientação necessária aos procedimentos operacionais para a
constituição dos Conselhos Escolares, Grêmios Estudantis, a implementação e
execução dos Programas Federais oriundos da parceria do Ministério da Educação
(MEC) e FNDE, a realização das ações do Núcleo de Parcerias Institucionais (NUPI),
Coaching na Educação e dos projetos elaborados para atender as necessidades da
rede municipal de ensino de Manaus.
No intuito de oferecer às DDZs e unidades de ensino, o aporte teórico e o
suporte necessários aos Conselhos Escolares e Programas Federais, segue
informações e orientações indispensáveis, desde a constituição dos Conselhos
Escolares e dos Grêmios Estudantis ao momento da adesão e execução dos
Programas Federais, prosseguindo com a concepção, o planejamento, a execução e
a funcionalidade de cada Ação Integrada.
Espera-se, com isso, favorecer para a melhoria do processo de gestão escolar,
fortalecendo a autonomia na escola e incentivando a participação do Conselho
Escolar nas decisões no âmbito administrativo, pedagógico e financeiro.

PRINCIPAIS AÇÕES DA DAGE 2023:


Capacitações Pedagógicas e Oficinas Formativas para orientar as escolas
quanto ao planejamento de ações referentes à constituição de Conselhos Escolares,
aos Grêmios Estudantis, aos recursos recebidos através do PDDE e às Ações
Integradas (Básico, Escola Acessível, Sala de Recurso, Escola do Campo, Água na
Escola e Esgotamento Sanitário, Tempo de Aprender, Brasil na Escola, Programa de
Inovação Educação Conectada, Educação e Escola, Educação Conectada);
Seminário de Fortalecimento dos Conselhos Escolares para potencializar o
desenvolvimento das ações da comunidade escolar;
Fóruns para reforçar as discussões dos eixos temáticos com vistas a qualificar
a atuação na gestão participativa dos conselheiros escolares, bem como a

175
constituição do Fórum Municipal dos Conselhos Escolares para ampliar os
conhecimentos no âmbito da gestão democrática.

CONSELHO ESCOLAR
O Conselho escolar, entidade civil de direito privado sem fins lucrativos, tem
as funções de controle social e deliberação, articulação com a comunidade interna e
externa da escola, fiscalização, e principalmente a função mobilizadora contribuindo
para a efetivação da gestão democrática no espaço escolar. Tem o seu amparo legal
nos Art. 205 e 206 da Constituição Federal do Brasil e Art. 14 e 15 da Lei Federal n.º
9.394/96 - LDB. O amparo é corroborado nos Planos Nacional e Municipal de
Educação (Metas 19 e 19.4), e no Decreto Municipal n.º 9.669 de 11 de julho de
2008.

Recomendações:
1. Garantir espaço de discussão e integração de grupo reforçando a cultura da
participação no âmbito escolar, mobilizando a comunidade a fim de se fazer
presente no cotidiano da instituição;
2. Promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar para discutir
questões administrativas, financeiras e pedagógicas em função da melhoria da
qualidade do ensino e do desempenho da escola;
3. Incentivar a participação da comunidade escolar e local quanto à elaboração, ao
acompanhamento e à avaliação do Regimento Interno e do Projeto Político
Pedagógico da Escola;
4. Participar da elaboração do plano de ação e aplicação das verbas recebidas pela
escola ajudando a definir as prioridades;
5. Registrar em Ata todas as Assembleias Gerais e reuniões internas do Conselho
Escolar e suas deliberações;
6. Manter sempre em dias as renovações dos biênios, atualizações bancárias,
declarações da Receita Federal, registros cartorários, alterações estatutárias,
atualizações dos cadastros PDDEWeb;
7. Prestar contas, em dias, dos recursos financeiros recebidos pela escola;
8. Buscar parcerias diversas a fim de alavancar as atividades da escola;

176
9. Estimular a criação de associações gremistas a fim de mobilizar a comunidade
estudantil no espaço escolar;
10. Acompanhar a evolução dos indicadores educacionais propondo, quando
necessário, intervenções pedagógicas, visando a qualidade da educação
escolar.

GAFCE
Grupo articulador de ações de fomento ao processo de implantação e
fortalecimento dos Conselhos Escolares, formado por representantes da comunidade
escolar e local com a finalidade de fortalecer o conselho escolar nas dimensões
pedagógica, administrativa e financeira a fim de garantir uma boa atuação dos
conselheiros junto à gestão democrática da escola.

Atribuições:
 Mobilizar, divulgar, sensibilizar e esclarecer a comunidade sobre a importância e
atuação dos Conselhos Escolares na vida da escola;
 Promover aos Conselhos Escolares ações que contribuam para a melhoria da
atuação e participação mais efetiva dos conselheiros na gestão administrativa,
pedagógica e financeira nas unidades escolares.
 Integrar-se ao GAFCE Nacional e ao Programa Nacional de Formação de
Conselheiros Escolares (PNFCE) a fim de trocar experiências em todo território
nacional e de participar de programas de fomento à formação de conselheiros;
 Qualificar a atuação dos conselheiros por meio de formação continuada em
serviço que subsidiem seu fazer na comunidade escolar;
 Fomentar a ação dos Conselhos Escolares nas escolas da rede;
 Incentivar a integração dos Conselhos Escolares de toda a rede municipal numa
cadeia de Conselhos a fim de divulgar ações exitosas;
 Ampliar a participação da comunidade escolar na gestão democrática do ensino e
da escola.

177
GRÊMIO ESTUDANTIL
A atuação do Grêmio Estudantil tem como base legal a LEI Nº 7.398, DE 4 DE
NOVEMBRO DE 1985, Dispõe sobre a organização de entidades representativas dos
estudantes de 1º e 2º graus e dá outras providências.

Art . 1º - Aos estudantes dos estabelecimentos de ensino de 1º e 2º graus fica


assegurada a organização de Estudantes como entidades autônomas representativas
dos interesses dos estudantes secundaristas com finalidades educacionais, culturais,
cívicas esportivas e sociais.
§ 2º - A organização, o funcionamento e as atividades dos Grêmios serão
estabelecidos nos seus estatutos, aprovados em Assembleia Geral do corpo discente
de cada estabelecimento de ensino convocada para esse fim.
§ 3º - A aprovação dos estatutos, e a escolha dos dirigentes e dos
representantes do Grêmio Estudantil serão realizadas pelo voto direto e secreto de
cada estudante observando-se no que couber, as normas da legislação eleitoral.

Isso em consideração ao que a Lei acima respalda, mas não é O ÚNICO


amparo legal para a constituição dos Grêmios

ORIENTAÇÕES PARA CONSTITUIÇÃO DOS GRÊMIOS ESTUDANTIS

● A direção da escola deve divulgar a constituição do grêmio, convocar uma

assembleia dos alunos e através destes eleger a comissão eleitoral;


● A comissão eleitoral deve lançar o edital de eleição, abrir inscrições para as chapas

que irão concorrer ao pleito;


● A comissão eleitoral deve estipular os meios e períodos de campanhas das chapas;

● As chapas deverão apresentar as suas propostas;

● O processo de eleição deve acontecer com a aprovação do estatuto e a ata de

constituição, eleição e posse da diretoria do Grêmio Estudantil.

178
SISTEMA

PDDE INTERATIVO
O PDDE Interativo é uma ferramenta on-line de apoio ao planejamento e à
gestão escolar mantida pela Secretaria de Educação Básica do Ministério da
Educação (SEB/MEC), que disponibiliza a todas as escolas públicas do país, uma
metodologia de planejamento estratégico com objetivo de auxiliar a comunidade
escolar a produzir um diagnóstico de sua situação da escola.

Acesso ao sistema PDDE Interativo:


Para acessar a ferramenta PDDE Interativo ou qualquer um de seus módulos
ou programas, o usuário deve acessar o sistema PDDE Interativo pelo sítio
(http://pddeinterativo.mec.gov.br), seguir as instruções dos campos apresentados,
como por exemplo: Usuário Habilitado, basta preencher os campos CPF e Senha e
clicar em entrar. Maiores informações, acessar ao Manual PDDE Interativo
disponibilizado no próprio sistema, na caixa: “Acesso ao Sistema”.

PDDEWeb
O PDDEWeb é um sistema de cadastramento/atualização de informações
cadastrais das Unidades Executoras Próprias (UEx - Conselhos Escolares e
Associação de Pais e Mestres ou similares) representativas de escolas públicas
beneficiárias do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE e suas Ações
Integradas. Segundo a nova resolução nº 15/2021, a partir de agora, as UEx deverão
atualizar os cadastros, obrigatoriamente, ao final do mandato de seu representante
legal e, anualmente, apenas quando houver necessidade de atualizar dados da
entidade, do domicílio bancário e do percentual a ser aplicado nas categorias
econômicas de custeio e capital (Art.15).
Como acessar:
O sistema pode ser acessado através do endereço
https://www.fnde.gov.br/pdde/.

É recomendável acompanhar o site do FNDE!

179
http://www.fnde.gov.br/programas/pdde/area-para-gestores/atualizacao-
cadastral, no qual foi publicado o manual “Passo a passo para atualização
cadastral” e diversos materiais informativos.
No processo de recadastramento e/ou atualização, o sistema irá pedir dados
da UEx e de identificação de seus dirigentes. É importante preencher corretamente
todos os campos de informação corretamente e salvá-los para que a entidade não
fique sem receber os recursos do programa. O cadastro estará concluído quando o
sistema apresentar a mensagem “Operação realizada com sucesso” e emitir
formulário com as informações cadastrais da UEx. O sistema gravará a data e os
dados preenchidos de atualização, não sendo necessário enviar o formulário ou
qualquer outro aviso ao FNDE, mas deve arquivar Cadastro como parte documental.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA – PDDE


Base Legal:
● Resolução nº 15, de 16 de setembro de 2021;

● Constituição Federal/88, § 1º, art. 211;

● Lei nº 11.947, de 16/06/2009;

● Portaria nº 448, de 13 de setembro de 2002.

É um programa federal implantado em 1995 pelo Ministério da Educação e


executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação FNDE. O PDDE
presta assistência financeira para as escolas em caráter suplementar, com a
finalidade de contribuir para a manutenção e melhoria da infraestrutura física e
pedagógica das escolas da rede municipal de educação.
Objetivos e Princípios:
● Promover a autonomia da gestão escolar;

● Fortalecer a participação da comunidade no controle social.

Conforme Resolução nº 15, de 16 de setembro de 2021, Art. 12, os recursos


financeiros do PDDE dar-se-ão em duas parcelas anuais, devendo o pagamento da
primeira parcela ser efetivado até 30 de Abril e o da segunda parcela até 31 de
setembro de cada exercício. Para receberem os recursos, as EEx, UEx e EM precisam

180
cumprir os requisitos definidos no art. 15 da Resolução 15/2021 e regularizar as
pendências até o dia 31 de outubro de cada exercício. Desta forma, terão o direito ao
recebimento dos recursos até o término do ano corrente. O recurso é transferido uma
vez por ano com depósito nas contas abertas pelo FNDE em banco e agência com os
quais o fundo mantém parceria, entre os quais indicados pelas UEx nas quais deverão
ser mantidos e geridos, conforme as normas estabelecidas pelo Conselho Deliberativo
do FNDE. O programa engloba várias ações que possuem finalidades e públicos-alvo
específicos, embora a transferência e gestão dos recursos sigam os mesmos moldes
operacionais do PDDE, são elas:

As Ações Integradas estão agrupadas em 03 (três) tipos de contas:

PDDE Manutenção PDDE Estrutura PDDE Qualidade

Básico Escola Acessível Educação Conectada

Sala de Recursos Emergencial

Escola do Campo Tempo de Aprender

Água e Esgotamento Sanitário Brasil na Escola

Educação e Família

Condições para o recebimento dos recursos do PDDE e Ações Integradas,


conforme o Art. 15, resolução 15/2021:
II - Unidades Executoras – UEx:
a) Adesão de novas entidades ao PDDE por intermédio do sistema PDDEWeb;
b) Atualização do cadastro por intermédio do sistema PDDEWeb, disponível no sítio
www.fnde.gov.br; obrigatoriamente, ao final do mandato de seu representante legal e,
anualmente, apenas quando houver necessidade de atualizar dados da entidade, do
domicílio bancário e do percentual a ser aplicado nas categorias econômicas de
custeio e capital (Art.15, §2º );

181
c) Não possuírem pendências com prestação de contas de recursos do PDDE
recebidos em anos anteriores;
d) As escolas com mais de 50 alunos precisam constituir UEx – instituição de direito
privado, sem fins lucrativos.

Liberação dos recursos: São liberados nas categorias de Custeio e Capital


● Custeio: são aquelas destinadas à aquisição de materiais de consumo e à
contratação de serviços para funcionamento e manutenção da escola.
● Capital: são aquelas destinadas a cobrir despesas com aquisição de material
permanente de grande durabilidade que resultem em reposição ou elevação
patrimonial, obrigatórios de serem tombados para o patrimônio do município de acordo
com a vinculação administrativa da escola.

Bases do PDDE:
● Solucionar problemas diários de manutenção do prédio escolar e de instalações
(hidráulicas e, elétrica, sanitária, etc.);
● Suprir a necessidade de material didático e pedagógico;
● Possibilitar a realização de pequenos investimentos na estrutura física da escola.
Em Linhas Gerais - Os recursos do PDDE devem ser empregados em ações que
visem às finalidades a seguir:

I – à aquisição de material permanente;


II – à realização de pequenos reparos, adequações e serviços necessários à
manutenção, conservação e melhoria da estrutura física da unidade escolar;
III – à aquisição de material de custeio;
IV – à avaliação de aprendizagem;
V – à implementação de projeto pedagógico;
VI – ao desenvolvimento de atividades educacionais
VII – à cobertura de despesas cartorárias decorrentes de alterações nos estatutos das
Unidades Executoras Próprias (UEx), bem como às relativas a recomposições de seus
membros.

182
Os recursos do PDDE e Ações Integradas NÃO devem ser empregados em:

I – Implementação de outras ações que estejam sendo objeto de financiamento por


outros programas executados pelo FNDE, exceto aquelas executadas sob a égide das
normas do PDDE e Ações Integradas (Ex: Livro Didático já distribuídos pelo PNLD e
do Programa Nacional Biblioteca da Escola - PNBE );
II – Gastos com pessoal (Ex: contador, secretária);
III – Pagamento, a qualquer título a:
a) agente público da ativa por serviços prestados, inclusive consultoria,
assistência técnica ou assemelhados;
b) pagamento por serviços prestados por servidor público da ativa, ou empregado
de empresa pública ou a de sociedade de economia mista em empresas privadas que
tenham servidor público em seu quadro societário, mesmo que o serviço prestado se
trate de consultoria, assistência técnica ou assemelhados;
c) despesas de manutenção predial, tais como aluguel, conta de telefone, água,
luz e esgoto;
d) despesas de caráter assistencialista. (Ex: uniforme, material escolar para aluno
etc.);
IV – Cobertura de despesas com tarifas bancárias não previstas em acordo entre o
FNDE e o Banco do Brasil;
V – Passagens aérea e diária;
VI – Dispêndios com tributos federais, distritais, estaduais e municipais, quando não
incidentes sobre os bens adquiridos ou produzidos ou sobre os serviços contratados
para a consecução dos objetivos do PDDE e Ações Integradas;
VII – Combustíveis e materiais para manutenção de veículos e transportes para
atividades administrativas;
VIII – Flores, festividades, comemorações, recepções, prêmios, presentes;
IV – Reformas de grande porte e ampliação de áreas construídas.

183
Utilização dos Recursos:
Os recursos do PDDE devem ser utilizados para adquirir bens e contratar
serviços que contribuam para o funcionamento e melhoria da Infraestrutura física, bem
como para o desenvolvimento de atividades didático-pedagógicas das escolas.
Segue alguns exemplos de despesas de Custeio e Capital:
Custeio:
● Material de consumo;

● Material de limpeza;

● Material de expediente e de papelaria, tais como: grampeador, papel, cartolina,

lápis, porta lápis, registrador, tesoura, tinta, giz, apagador, réguas, toners e outros,
desde que sejam para uso coletivo;
● Utensílios de copa cozinha, tais como: pratos, talheres, garfos, copos, canecas,

bacias, xícaras, abridor de garrafa, artigos de vidros e plástico, toalhas de mesa e


outros, desde que sejam para uso coletivo;
● Material de processamento de dados: cartuchos de tinta, capas plásticas protetoras

para micro e impressoras, CD-ROM virgem, mouse PAD peças e acessórios para
computadores e periféricos (mouse, pen drive), recarga de cartuchos de tinta, toners,
cartões magnéticos e outros;
● Contratação de serviços, para pintura e reparos na estrutura física e nas instalações

elétrica, hidráulicas e sanitárias do prédio escolar e outros;


● Limpeza de caixa d’água, de calhas, de caixa de gordura, de fossa etc.;

● Contratação de serviços de manutenção de eletrodomésticos, aparelhos de som e

imagem, equipamentos congêneres;


● Aquisição de material elétrico, de pintura, hidráulico e demais materiais básicos de

construção necessários à manutenção do prédio;


● Fotocópia ou impressão de apostilas e materiais utilizados nas atividades

educacionais e de avaliação de aprendizagem, desde que observadas às normas de


direitos autorais.
Capital:
● Aparelhos e equipamentos de comunicação, orientação, medição: aparelho de

telefonia, bloqueador telefônico, fac-símile, bússola, balanças e outros;

184
● Aparelhos e utensílios domésticos: aparelhos de copa e cozinha, aspirador de

pó, batedeira, circulador de ar, botijão de gás, enceradeira, conjunto de


chá/café/jantar, liquidificador, fogão, forno microondas, geladeira, máquina de secar
pratos, máquina de lavar roupa, torneira elétrica, umidificador de ar, ventilador,
cortador de grama, cuba inox e outros;
● Discotecas e filmotecas: disco educativo, fita de áudio e vídeo com aula de

caráter educativo, microfilme e outros;


● Equipamentos para áudio, vídeo e foto: amplificador de som e internet, caixa

acústica, carregador de pilhas, datashow, equalizador de som, filmadora, fone de


ouvido, gravador de som, máquina fotográfica, microfone, projetor, rádio, retroprojetor,
TV; entre outros;
● Materiais educativos: CD e DVD gravados;

● Material e equipamento de apoio pedagógico: livros de literatura infantil para

biblioteca, livros técnicos, lupa para laboratório, mapa, microscópio, publicações e


documentos especializados destinados à biblioteca, globo terrestre, gramática para
acervo bibliográfico, entre outros;
● Máquina e equipamento: nobreak, computador, pistola para cola quente, scanner,

aparelho de som, tesoura grande (considerar a legislação regional para classificar),


aparelho de ar condicionado, ventilador exclusivo para sala de leitura ou laboratório
de informática, kit multimídia para computador copiadora, máquina de mesa para
calcular, guilhotina, exaustor, entre outros;
● Material esportivo: trave para futebol, voleibol ou cesta para basquete.

Observação:
Outros materiais de natureza econômica custeio/capital não relacionados acima,
podem ser consultados pela Portaria nº 448 de 13 de setembro de 2002.
Passos para a execução dos recursos do PDDE e Ações Integradas:
As aquisições de materiais e bens e contratações de serviços com os recursos
repassados à custa do PDDE e Ações Integradas deverão observar as determinações
estabelecidas na Resolução nº 15 de 16 de setembro de 2021, sendo as seguintes
etapas:

185
1) Planejamento Participativo: convocar a comunidade escolar; realizar
levantamento das necessidades e seleção das necessidades prioritárias; registrar em
ata o que será adquirido e divulgar (mural, boletim, site da escola etc.) para a
comunidade escolar sobre o que será adquirido com os recursos do PDDE e Ações
Integradas;
2) Realizar pesquisa de preço: realizar no mínimo, três orçamentos, preenchendo o
formulário “Consolidação de Pesquisa de Preços” com os menores orçamentos
obtidos, evitando a realização repetitiva de pesquisas de preços com os mesmos
fornecedores e prestadores de serviços, Art. 23, resolução 15/2021;
3) Escolha da melhor proposta: escolher a proposta mais vantajosa para a escola,
a fim de evitar quaisquer tipos de favorecimentos, considerando critérios de preços,
qualidade e prazo de entrega dos produtos e serviços;
4) Aquisição ou contratação: na realização de aquisições de produtos e/ou
contratações de pessoas jurídicas - a UEx deve exigir a apresentação de documento
fiscal original (nota fiscal, cupom fiscal, fatura, recibo, etc.) comprobatório das
despesas emitido em conformidade com a legislação do ente federado. Na nota fiscal
deve constar a identificação do programa, quitação pelo fornecedor do valor pago e o
atesto de recebimento dos produtos adquiridos ou da realização dos serviços
contratados, assinados por funcionário da escola ou membro da UEx. Pagar o
fornecedor ou prestador de serviço por meio de transferência bancária, cheque
nominativo ou Cartão PDDE.
5) Guarda da documentação: toda a documentação (original) probatória das
aquisições e contratações deverá ser mantida em arquivo ordenado e organizado na
sede da escola beneficiária, junto aos demais documentos do PDDE para a disposição
da comunidade escolar, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/FNDE,
do Ministério Público/MP e dos órgãos de controle interno e externo pelo prazo de 05
(cinco) anos a contar da data de julgamento da prestação de contas do FNDE pelo
Tribunal de Contas da União.
Compras Online/Internet - A aquisição de produtos por meio da Internet deverá
observar alguns pontos a seguir:
● Critérios para optar pela compra na internet:

1. Represente condição sem a qual seja possível obter o bem OU

186
2. Propicie economia de recursos.

● Pesquisa de preço e compra pela internet:

1. Sites nacionais confiáveis – verificar critérios de segurança do site. O principal deles


é se a página conta com o protocolo HTTPS e se possui o símbolo do cadeado;
2. Preços praticados no mercado;
3. Tempo de entrega;
4. Valor total orçado. Frete deverá estar incluído;
5. As cotações podem ser mediante print da tela, porém deverão conter
a especificidade do produto, o valor do frete e tudo que influenciará na comparação
com outro local a ser feita a cotação do que será adquirido;
6. Ao comprar, o comprovante de pagamento precisa ter a identidade do fornecedor
vencedor da proposta mais vantajosa;
7. Observar o direito de se arrepender da compra. O direito ao arrependimento está
previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC). O prazo é de até 7 (sete) dias
para fazer a devolução a contar a partir da data do recebimento do produto. Para
maiores esclarecimentos sobre a compra pela internet, consultar o Guia de
Orientações, na página do FNDE (https://www.gov.br/fnde/pt-br).

Mantenha as contas em dia!


● Registre a movimentação dos recursos no Livro Caixa;

● Faça o tombamento dos bens adquiridos com plaquetas ou etiquetas de

identificação conforme à orientação da Divisão de Patrimônio, Almoxarifado e


Depósito - DPAD;
● Guarde as notas fiscais que comprovam o pagamento e o recebimento dos bens

adquiridos e dos serviços prestados;


● Registre em ata o processo de decisão quanto à aquisição dos recursos.

Os repasses de recursos seguem da seguinte forma:


● Os recursos transferidos à custa do PDDE serão creditados em conta bancária

específica, em bancos oficiais parceiros, em agências indicadas pelas UEx nas quais
deverão ser mantidos e geridos, conforme normas estabelecidas pelo Conselho
Deliberativo do FNDE;

187
● As UEx devem comparecer à agência do banco onde a conta foi aberta e proceder

à entrega dos documentos necessários à sua movimentação, de acordo com as


normas bancárias vigentes;
● Acompanhar a vigência do Cartão do PDDE para evitar contratempo na execução

e prestação de contas;
● As UEx serão isentas de pagamento de taxas e tarifas bancárias em conformidade

com os termos do Acordo de Cooperação Mútua, disponível no sítio www.fnde.gov.br,


firmado entre o FNDE e as instituições financeiras em cujas agências foram abertas
as contas depositárias dos recursos do PDDE;
● O FNDE, independentemente de autorização do titular da conta aberta para o

programa, obterá junto aos bancos, sempre que necessário, os saldos e extratos das
contas específicas, inclusive os de aplicações financeiras, bem como, no caso de
incorreções na abertura das aludidas contas, solicitará ao banco o seu encerramento
e, quando necessário, os bloqueios, estornos e/ou transferências bancárias;
● A movimentação dos recursos pelas UEx somente é permitida para a aplicação

financeira e para pagamento de despesas relacionadas às finalidades do


programa, devendo-se realizar por meio eletrônico, mediante utilização de cartão
magnético específico do programa, a ser disponibilizado pela agência bancária
depositária dos recursos, para uso em estabelecimentos comerciais
credenciados, de acordo com a bandeira do cartão, ou para realização de
operações que envolvam crédito em conta bancária de titularidade dos
fornecedores e/ou prestadores de serviços, de modo a possibilitar a identificação dos
favorecidos.
Recomendações:
1. Atentar para os períodos de recebimento dos recursos do FNDE e, ao chegar para
as escolas através do PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola e Ações
Integradas – será administrado pelos agentes das Unidades Executoras (UEx):
Conselhos Escolares e APMC;
2. Recorrer aos conhecimentos do Guia de Orientações que tem por finalidade
sistematizar, disciplinar e padronizar os procedimentos administrativos a serem
adotados para evitar erros que possam comprometer o alcance dos objetivos do
programa e a regularidade da situação de cada UEx junto ao FNDE;

188
3. Reunir o Conselho Escolar e comunidade para falar sobre a importância e finalidade
do programa PDDE e Ações Integradas, informar o valor repassado pelo FNDE,
discutir as necessidades da escola, definir prioridades e elaborar o Plano de Aplicação
de Recursos visando o bem-estar do aluno;
4. Realizar o Planejamento das ações com a participação da comunidade escolar e
conselho escolar;
5. Divulgar para a comunidade escolar as aquisições dos recursos do PDDE e Ações
Integradas (mural, boletim, site da escola etc.);
6. O Plano de Aplicação deve, obrigatoriamente, ser aprovado pelo Conselho Escolar
e passar pela supervisão da DDZ, onde deverão ser submetidos a análise e validação
dos Técnicos de Recursos Federais;
7. A escolas novas que constituíram Unidade Executora deverão efetuar o cadastro
no PDDEWeb para garantir o recebimento de recursos;
8. As escolas deverão adotar os procedimentos estabelecidos pela Resolução nº 15
de 16 de Setembro de 2021 e comentados no “Guia de Orientações para Aquisição
de Materiais e Bens e Contratação de Serviços com Recursos do Programa Dinheiro
Direto na Escola (PDDE) e Ações Integradas”, disponíveis no sítio www.fnde.gov.br;
9. Devem ser fixados nas sedes das escolas ou dos polos que representam, em local
de fácil acesso e visibilidade, a relação dos seus membros e demonstrativo sintético
que evidencie os bens e materiais e os serviços que lhes foram fornecidos e prestados
a expensas do programa, com a indicação dos valores;
10. Disponibilizar para comunidade escolar e local toda e qualquer informação
referente à aplicação dos recursos do programa quando solicitadas.

PDDE E AÇÕES INTEGRADAS


Ações ao PDDE consistem em transferências financeiras para fins específicos
classificadas em três contas e suas abrangências: o PDDE BÁSICO; PDDE
ESTRUTURA, (Escola Acessível, Sala de Recursos, PDDE Água e Esgotamento
Sanitário, Escola do Campo), o PDDE QUALIDADE (Educação Conectada,
Emergencial, Tempo de Aprender, Brasil na Escola, Educação e Família).
PDDE ESCOLA ACESSÍVEL
Base Legal:

189
● Resolução nº 20, de 19 de outubro de 2018 - Portal do FNDE;

● ABNT 2004. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos

urbanos.

O Programa disponibiliza apoio técnico e financeiro para a realização de


adequações arquitetônicas e aquisição de material didático de acessibilidade para as
escolas públicas.

Recomendações:
1. A elaboração e o envio do Plano de Atendimento na plataforma PDDE
INTERATIVO é a condição necessária para que as escolas sejam contempladas com
os recursos financeiros, conforme a Resolução Nº 20 de 19 de outubro de 2018;
2. Na elaboração do Plano de Atendimento, as UEXs deverão priorizar ações de
adequação arquitetônica e aquisição de mobiliários e equipamentos de acessibilidade;
3. A SECADI/MEC disponibilizará no sítio www.mec.gov.br o Manual Operacional do
Programa Escola Acessível, a fim de orientar a elaboração do Plano de Atendimento;
4. É de responsabilidade das UEx o acompanhamento das adequações realizadas e
o cumprimento do plano de atendimento nas Unidades de ensino;
5. A elaboração de projeto arquitetônico de acessibilidade e acompanhamento técnico
de execução das obras deverá ser feito pelo Departamento de Engenharia/SEMED.
Cabe à escola fazer a solicitação do acompanhamento e emissão do laudo de
conclusão da obra;
6. Observar, durante a execução de serviços arquitetônicos, as normas de
acessibilidade previstas pela ABNT/NBR/9050;
7. Acompanhar o progresso pedagógico dos alunos com necessidades especiais,
avaliando e registrando os momentos de aprendizagem nas classes comuns do
ensino regular.

Público Alvo: alunos público-alvo da educação especial matriculados em classes


comuns do ensino regular.
PDDE SALA DE RECURSOS

190
Base Legal:
● Resolução Nº 15, de 7 de outubro de 2020 (PDDE SALA DE RECURSO).

Recomendações:
1. A Secretaria fará a seleção das escolas e adesão via PDDE INTERATIVO
obedecendo aos critérios da Resolução (1ª etapa da adesão);
2. As escolas farão a elaboração e envio do Plano de Atendimento no PDDE
INTERATIVO caracterizando assim a 2ª etapa da adesão;
3. Os planos de atendimento terão a orientação e acompanhamento da DAGE
(Divisão de Apoio à Gestão Educacional) e da GEE (Gerência de Educação Especial);
4. Proceder à execução e prestação de contas dos recursos do Programa nos moldes
do PDDE.

Público Alvo: alunos da educação especial matriculados em classes comuns do


ensino regular.

PDDE EMERGENCIAL:
Base Legal:
● Resolução/CD/FNDE nº 16, de 07 de outubro de 2020;

● NOTA TÉCNICA Nº 11/2020/CGEE/DARE/SEB/SEB.

Definição:
É uma ação a título emergencial, que teve como motivador a situação de
calamidade pública provocada pelo Covid-19.

Objetivo:
Contribuir, supletivamente, para o provimento das necessidades prioritárias
das escolas (manutenção física e pedagógica), auxiliando na implementação dos
protocolos de segurança e apoio ao sistema híbrido de ensino, com vistas à
reorganização do calendário escolar e retomada das atividades presenciais.
Onde empregar os recursos:

191
Considerando o Art. 5º da resolução nº 16 de 2020, os recursos serão
repassados e aplicados para a cobertura de despesas de custeio e de capital em
atendimento às finalidades, para apoiar:
● na reestruturação dos projetos pedagógicos;

● no desenvolvimento das atividades educacionais, para revisão de conteúdos e

avaliação da aprendizagem;
● em pequenos reparos, adequações ou serviços necessários à manutenção dos

procedimentos de segurança;
● na contratação de serviços especializados na desinfecção de ambientes;

● na aquisição de itens de consumo para higienização do ambiente e das mãos,

assim como na compra de Equipamentos de Proteção Individual;


● nos gastos com a melhoria de conectividade e acesso à internet para alunos e

professores e,
● na aquisição de materiais permanentes.

Planejamento:
1.1 - Planejamento Participativo;
1.2 - Elencar as Ações Prioritárias registrando em Ata;
1.3 - Elaboração dos Planos de Ação e Aplicação, que serão encaminhados à
DDZ para a análise e validação por técnicos responsáveis pelos recursos federais.
Repasse dos Recursos:
● Os recursos para cada escola serão distribuídos em 70% para custeio e 30% para

capital e poderão ser utilizados nas adaptações que permitam que a escola cumpra
os protocolos de retorno às atividades presenciais.
● A escola deve se organizar para utilizar os recursos adequadamente e o mais breve

possível, para garantir a segurança da comunidade escolar.


Execução dos recursos:
● Realizar pesquisa de preço: realizar, no mínimo, três orçamentos; preencher o

formulário “Consolidação de Pesquisa de Preços” com os menores orçamentos


obtidos; e escolher a proposta mais vantajosa para a escola, considerando critérios
de preços, qualidade e prazo de entrega dos produtos ou prestação de serviços,
conforme ao que estabelece o Art. 23 da Resolução/CD/FNDE nº 15 de 16 de
setembro de 2021;

192
● Aquisição ou contratação: exigir documentos comprobatórios das despesas

realizadas.

PDDE EDUCAÇÃO CONECTADA


Base Legal:
● Portaria n. 09, de 02 de julho de 2020;

● Portaria nº 29, de 25 de outubro de 2019;

● Resolução FNDE/CD nº 9, de 13 de abril de 2018;

● Decreto nº 9.204, de 23 de novembro de 2017;

● Portaria Nº 82, de 4 de agosto de 2021;

● Manual de Conectividade, versões 1, 2 e 3.

O Programa de Inovação e Educação Conectada é uma parceria entre os


Ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações que
pretende apoiar a universalização do acesso à internet de alta velocidade nas escolas,
colaborando na formação de professores para práticas pedagógicas mediadas pelas
novas tecnologias e fomentar o uso de conteúdos educacionais digitais na educação
básica, garantindo melhores oportunidades para os estudantes por meio de uma
educação inovadora.

O Programa está organizado em quatro dimensões:

Visão: objetiva estimular o planejamento da inovação e da tecnologia como


elementos transformadores da educação, promovendo qualidade, equidade,
contemporaneidade e melhoria de gestão nas escolas públicas;

Formação: oferta de formação continuada a professores, gestores e


articuladores. Além de disponibilizar materiais de apoio para que as escolas possam
incluir o componente tecnológico em sala de aula;

Recursos Educacionais Digitais: incentivo à produção, à aquisição e à socialização


de recursos educacionais digitais entre as redes de ensino;

193
Infraestrutura: investimentos, por meio do PDDE, para ampliação do acesso ao
serviço de conectividade para a infraestrutura internas e dispositivos que possibilitem
o uso de tecnologia em sala de aula.

O Programa prevê a destinação de recursos para cobertura de despesas de


custeio, capital ou ambos, devendo ser empregados:

I – na contratação de serviço de acesso à internet ofertada por via terrestre; e


II – na implantação, nas dependências da escola, de infraestrutura para distribuição
interna do sinal da internet.

As ações ocorrerão em três fases:


Indução, Expansão e Sustentabilidade, no período de 2017 a 2024.
Os valores de repasse correspondem ao número de alunos de cada escola:
Nº de matrículas Velocidade média de referência Valor de repasse
15 a 199 alunos 20 Mbps R$ 2.451,00
200 a 499 alunos 50 Mbps R$ 3.328,00
500 ou mais alunos 100 Mbps R$ 3.892,00

Diagnóstico da escola: a aba para preenchimento pela equipe escolar, composta por
questões que tratam das quatro dimensões do Programa - Visão, Competência,
Conteúdos e Recursos Digitais e Infraestrutura. Ao término do preenchimento, a
escola (Gestor e Professores) receberá uma devolutiva com sugestões sobre medidas
concretas para engajar a comunidade escolar no uso das tecnologias digitais.
Plano Local de Inovação: consiste em um conjunto de ações priorizando a partir do
resultado do Diagnóstico, de forma a orientar a inclusão da inovação e da tecnologia
digital na prática pedagógica das escolas.
Plano de Ação Financeira – PAF: consiste no planejamento financeiro do recurso a
ser recebido pela escola. Nesse planejamento, a equipe escolar deverá priorizar os
itens de custeio e de capital, de acordo com a realidade da escola.

194
Monitoramento do PAF: a aba na qual o gestor responderá questões sobre o Plano
de Ação Financeira (PAF) especificando de que maneira utilizou o recurso recebido.

Monitoramento de velocidade de internet: o Simet Box e Monitor Banda Larga são


aparelhos que permitem a qualquer usuário, a qualquer tempo medir a qualidade da
conexão banda larga, visualizando os resultados imediatamente, assim como o
histórico das medições anteriores. Esses medidores são gerenciados pelo Comitê
Gestor da Internet/CGI, órgão criado pelo programa e responsável pelo
monitoramento da internet oferecido às escolas.

Execução do recurso:
1. A execução do recurso ocorrerá somente após a validação do Plano de Aplicação
pelo Assessor da DDZ, com o visto do Chefe da Divisão;
2. Elaboração do Plano de Aplicação conforme o Plano de Ação Financeira/PAF
(documento preenchido no PDDE Interativo e aprovado pelo MEC);
3. Para elaboração do Plano de Aplicação o gestor deverá consultar o PDDERex e
verificar o valor de recurso de custeio e/ou capital que a escola dispõe;
4. Escolas que apresentam problemas quanto à prestação de contas, vencimento do
biênio do Conselho Escolar, Banco do Brasil ou Receita Federal somente poderão
executar o recurso após sanar os problemas encontrados;
5. O recurso será repassado às escolas em Parcela Única Anual sendo depositado
na conta PDDE Qualidade. Vale ressaltar que nessa conta também é depositado
recurso do Programa Mais Alfabetização, portanto, cabe ao gestor da Unidade
Executora consultar os extratos bancários para verificar o valor de recurso disponível
para cada Subação da Ação;
6. Fazer constar nos documentos comprobatórios das despesas realizadas com
recursos financeiros de custeio e capital (notas fiscais, faturas, recibos etc.) a
expressão “pagos com recursos do FNDE/PDDE-QUALIDADE/Educação
Conectada”;
7. Proceder à execução e prestação de contas dos recursos do Programa nos moldes
do PDDE.

195
Contratação de serviço de conectividade/ internet e/ou serviço de cabeamento:
1. Importante entrar em contato com o técnico de suporte de TI da SEMED,
responsável pelas devidas orientações técnicas;
2. Para contratação de serviço de conectividade/internet e/ou serviço de
cabeamento, deve-se considerar o valor previamente disponibilizado no PAF;
3. Fica vedada a contratação, por parte da UEx, de serviço de Combo (internet e
telefone), por se caracterizar venda casada;
4. Caberá à escola verificar se a operadora/empresa é optante pelo Simples
Nacional (para emissão de Nota Fiscal e Recibo de Prestação de Serviço – item
obrigatório na resolução para toda prestação de contas);
5. Realizar pesquisa de preço, no mínimo, em três empresas do ramo, habilitadas
elegalizadas;
6. A Unidade Executora deve realizar um Contrato de Prestação de Serviços de
acordo com o valor disponível no PAF, informando os valores mensais e n.º de
parcelas a serem pagas;
7. A operadora de internet contratada deverá emitir boleto/nota/fatura mensal para
que a UEx possa realizar o pagamento mensalmente por boleto bancário, cheque
nominal, transferência eletrônica ou cartão; (solicitar da Operadora contratada a
emissão da nota fiscal e recibo de prestação de serviço para compor a prestação de
contas da UEX – item obrigatório para toda prestação de contas);
8. Atentar para o dia de vencimento do boleto para não gerar multas de atraso;
9. Caso a escola contrate internet com velocidade menor do que a recomendada
pelo MEC (20, 50 e 100MB) deverá manter, para fins de eventuais auditorias,
documentações que comprovem as seguintes situações: preço praticado na
localidade que impossibilite a contratação da velocidade recomendada ou inexistência
de oferta local de serviço de conexão de internet com a velocidade recomendada;
10. Se por meio da Secretaria a escola já dispõe de internet nas velocidades
sugeridas para o número de matrícula não é preciso contratar a internet via Programa;
11. Outra situação que poderá ocorrer é a escola ter cadastrado uma velocidade
superior à disponível na região. Exemplo: a escola fez a previsão no PAF de
contratação de 50 mbps de velocidade de internet, porém, na localidade tem
disponível apenas 25 mbps. Nessa situação, a escola poderá contratar dois

196
fornecimentos que totalizam 50mbps. Porém deve apresentar declaração
confirmando que na região não existe a contratação solicitada;
12. Para quaisquer alterações de ação no PAF já aprovado pelo MEC, caberá à escola
reunir a comunidade escolar para aprovação da mudança de ação e assinatura da
Ata, que deverá ser assinada por todos os presentes e anexada ao Plano de Aplicação
e processo de prestação de contas.

O que observar antes de assinar contrato com a operadora:

● valores “promocionais”;

● velocidade de download (baixar arquivo) e de upload (enviar arquivo) ;

● franquia;

● fidelidade;

● multas;

● contrato.

Adequação da escola:
1. Para adequação do espaço (laboratório, sala de mídia, salas de aula, etc), a escola
poderá contar com a parceria do Assessor de Tecnologia da DDZ e/ou Assessor
Técnico de DGTI;
2. Verificar o funcionamento da rede elétrica, refrigeração e pontos de instalação de
equipamentos.

PLATAFORMAS DE APOIO

 Plataforma do Programa de Inovação Educação Conectada


Endereço: http://educacaoconectada.mec.gov.br

 Plataforma Integrada de Recursos Educacionais Digitais/ MecRed


Endereço: https://plataformaintegrada.mec.gov.br/home

 Medidor de internet Educação Conectada

197
Endereço: http://medidor.educacaoconectada.mec.gov.br/
PDDE TEMPO DE APRENDER
Base Legal:
● Lei 9394/96 - Lei de Diretrizes bases da Educação Nacional

● Decreto Lei 9.765 de 11 de abril de 2019 - Política Nacional de Alfabetização.

● Portaria nº 280 de 19 de fevereiro de 2020.

● Resolução FNDE nº 06 de 20 de abril de 2020.

● Portaria nº 546 de 20 de julho de 2020.

● Resolução Nº 15, de 16 de setembro de 2021

O Programa Tempo de aprender faz parte da Política Nacional de


Alfabetização, lançada pelo MEC em 2019, para a qualidade da alfabetização em
todas as escolas públicas do Brasil, bem como fortalecimento e apoio das unidades
escolares no processo de alfabetização dos estudantes regularmente matriculados na
pré-escola e nos 1º e 2º anos do ensino fundamental para fins de literacia e
numeracia.
O programa realiza ações que atuam no sentido de aprimorar a formação
pedagógica e gerencial de docentes e gestores; disponibilizar materiais e recursos
baseados em evidências científicas para alunos, professores e gestores educacionais;
aprimorar o acompanhamento da aprendizagem dos alunos, por meio de atenção
individualizada; e valorizar os professores e gestores da alfabetização.

O Programa Tempo de Aprender possui quatro eixos, com as respectivas


ações:
I - Eixo Formação continuada de profissionais da alfabetização;
II - Eixo Apoio pedagógico e gerencial para a alfabetização;
III - Eixo Aprimoramento das avaliações da alfabetização;
IV - Eixo Valorização dos profissionais da alfabetização.

Finalidade do Programa:
I - Elevar a qualidade do ensino e da aprendizagem no âmbito da alfabetização, da
literacia e da numeracia, sobretudo dos estudantes regularmente matriculados no 1.º

198
e 2º ano do ensino fundamental, por meio de abordagens cientificamente
fundamentadas;
II - Contribuir para a consecução da Meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE),
de que trata o Anexo à Lei nº 13.005, de 2014;
III – Contribuir para a consecução da Meta 5 do Plano Municipal de Educação (PME);
IV - Assegurar o direito à alfabetização a fim de promover a cidadania e contribuir para
o desenvolvimento social e econômico do país; e
V - Impactar positivamente a aprendizagem no decorrer de toda a trajetória
educacional dos estudantes do 1º e 2º ano do ensino fundamental.
VI - Disponibilizar materiais e recursos baseados em evidências científicas para os
alunos;
VII - Aprimorar o acompanhamento da aprendizagem dos alunos por meio de atenção
individualizada;
VIII – Viabilizar atendimento diferenciado às unidades escolares vulneráveis;
IX - Promover acompanhamento sistemático pelas redes de ensino e gestão escolar,
da progressão de aprendizagem dos estudantes regularmente matriculados no 1º e 2º
anos de ensino fundamental;
X - Prevenir o abandono, a reprovação, a distorção idade/ano, mediante a
intensificação de ações pedagógicas voltadas ao apoio e ao fortalecimento do
Programa.

Recomendações:
1. O Plano de Aplicação das UEX deverá ser reprogramado para 2022.
2. Todos os diretores, professores de alfabetização dos 1º e 2º anos do ensino
fundamental, cujas escolas aderiram ao Programa Tempo de Aprender, que ainda não
se cadastraram no gov.br, deverão fazê-lo, pois é imprescindível para abrir as
plataformas do SISALFA, SORA e do CAED, assim como para realização dos cursos;
3. Integrar as atividades do Programa Tempo de Aprender ao Projeto Político-
Pedagógico da escola;
4. Celebrar o Termo de Adesão e Compromisso do Voluntário (assistente de
alfabetização) na forma definida da Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1997;
5. Elaborar o horário dos assistentes de alfabetização;

199
6. Preparar o ambiente escolar para receber os assistentes de alfabetização;
9. Realizar reunião com pais e/ou responsáveis para apresentar o Programa Tempo
de Aprender;
10. Registrar as reuniões sobre o Tempo de Aprender no livro de Atas do Conselho
Escolar;
11. Garantir que os estudantes do 1º ano e 2º ano do ensino fundamental inscritos no
Programa Tempo de aprender tenham, pelo menos, 5 horas semanais de atividades
para as escolas não vulneráveis e 10 horas semanais, para as escolas vulneráveis,
definida na Portaria 06 de 20 de abril de 2020;
12. Os professores alfabetizadores deverão se inscrever no Sistema On-line de
Recursos para a Alfabetização (SORA) para utilizarem os objetos do conhecimento,
atividades e estratégias no planejamento pedagógico mensal, conforme orientações
da DEF e da Coordenação do Tempo de Aprender.
13. Os professores da educação infantil, alfabetizadores e assistentes de
alfabetização deverão utilizar os recursos digital e software Graphogame – aplicativo
baixado pelo play store, assim como orientar as famílias quanto a sua utilização com
os filhos.
14. Os professores alfabetizadores e assistentes de alfabetização deverão utilizar os
livros, as práticas de alfabetização com atividades, práticas de alfabetização
estratégicas e práticas de alfabetização abecedárias – site
http://alfabetizacao.mec.gov.br/tempo-de-aprender;
15. Acompanhar sistematicamente a evolução da aprendizagem dos estudantes
regularmente matriculados no 1.º ano e no 2.º ano do ensino fundamental, planejar e
implementar as intervenções pedagógicas necessárias;
16. Os diretores e professores devem se cadastrar no sistema PDDE Interativo/CAED,
para fazerem a inserção das turmas, assim como o download, impressão e aplicação,
no período definido pelo MEC, das avaliações diagnósticas, formativas e somativas
a todos os estudantes regularmente matriculados no 1º ano e no 2º ano do ensino
fundamental, inserindo seus resultados no sistema de monitoramento do PDDE
Interativo/CAED, cujo endereço de cadastro
é https://plataformadeavaliacaoemonitoramento.caeddigital.net/#!/pagina-inicial.

200
17. Os professores alfabetizadores, com o apoio do assistente de alfabetização,
precisam elaborar o planejamento considerando os resultados das avaliações
(diagnóstica, de processo, somativa e da fluência), aplicadas aos estudantes do 1º
ano e 2º ano do ensino fundamental;
18. Imprimir e aplicar, no período definido pelo MEC, a avaliação da Fluência dos
estudantes regularmente matriculados no 1º ano e no 2º ano do ensino fundamental
e inserir seus resultados no sistema de monitoramento do PDDE Interativo/CAED;
19.Baixar o aplicativo da avaliação da fluência no celular de configuração Android
4.5;
20. Elaborar Plano de Ação com detalhamento das atividades realizadas durante o
ano letivo do Programa;
21. Incentivar os professores de Educação Infantil, Pré-escola, e de Alfabetização, dos
estudantes dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental e os assistentes, para formação
continuada, promovida pelo MEC/CAED e DDPM;
22. Prestar as informações relativas à execução do Programa no sistema de
acompanhamento e monitoramento acessado por meio do PDDE Interativo,
atualizando-as sempre que necessário ou quando for solicitado pelas EEx ou pela
SISAFA/MEC;
23. Acompanhar no sistema do PDDE Interativo/CAED os resultados das avaliações
oferecidas pelo MEC/CAED, em caso de baixa evolução da aprendizagem dos
estudantes, recomenda-se revisão das ações pedagógicas.
PDDE BRASIL NA ESCOLA

Programa instituído, com o objetivo precípuo de induzir e fomentar estratégias


e inovações para assegurar a permanência, as aprendizagens e a progressão escolar
com equidade e na idade adequada dos estudantes matriculados nos anos finais do
Ensino Fundamental, apoiando a execução das metas 2 e 7 do Plano Nacional de
Educação (PNE).
Base Legal:
Lei nº 9.394, de 202 de dezembro de 1996;
Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014;
Resolução nº 10, de 23 de julho de 2021;

201
Portaria nº 177, de 30 de março de 2021.
Público alvo: Unidades Escolares ofertantes dos anos finais do Ensino Fundamental.
Objetivo do Programa:
● Elevar a frequência escolar nos anos finais do Ensino Fundamental;

● Diminuir os índices de evasão e abandono escolar nos anos finais do Ensino

Fundamental;
● Diminuir os índices de reprovação nos anos finais do Ensino Fundamental;

● Diminuir a distorção idade-série nos anos finais do Ensino Fundamental;

● Elevar a aprendizagem e, consequentemente, o desempenho nas avaliações

nacionais;
● Contribuir para a consecução das Metas 2 e 7 do PNE.

Eixos do Programa:
I – Apoio Técnico e Financeiro às Escolas;
II – Valorização de Boas Práticas;
III – Inovação.
I – Apoio Técnico e Financeiro às Escolas: é focalizado nas escolas que atende
com maior ênfase, às populações com maior vulnerabilidade social e as escolas que
apresentam índices de fluxo escolar e aprendizagem mais baixos.
II – Valorização de Boas Práticas: tem a finalidade de promover reconhecimento e
disseminação das boas práticas adotadas em prol da melhoria das aprendizagens
com equidade dos estudantes matriculados nos anos finais do Ensino Fundamental.
Objetivo: incentivar a implementação de práticas de ensino que propicie a elevação
da qualidade da educação com equidade.
III – Inovação: tem por finalidade estimular as redes de ensino na elaboração e
implementação de novos modelos pedagógicos para o aprimoramento das estratégias
de ensino e aprendizagem, bem como de liderança e gestão escolar que elevem a
aprendizagem, a permanência e o fluxo escolar, favorecendo a criação de banco de
práticas exitosas, previamente testadas e avaliadas.
Estratégias:
● Webinários, Fóruns, Estudos e Pesquisas com a participação das redes, unidades

escolares e profissionais da educação.

202
Recomendações para 2022:
● Acompanhar o Plano de Atendimento do Programa Brasil na Escola disponível na

Plataforma PDDE Interativo, conforme o Eixo de Apoio Técnico Financeiro, dando


sequência ao desenvolvimento das atividades propostas no planejamento das ações.

PDDE EDUCAÇÃO E FAMÍLIA


Base Legal
• CF/88 Art. 205;
• Lei 9394/96 Art. 1º;
• PNE - Meta 2 Estratégia;
• Portaria nº 571, de 02 de agosto de 2021.

Critérios de elegibilidade
I. Pertençam a um sistema/rede de ensino estadual, distrital ou municipal;
II. Tenham declarado, no Censo Escolar, estar ativa e com matrículas nos anos iniciais
e nos anos finais da etapa do ensino fundamental da educação básica;
III. Tenham declarado, no Censo Escolar, que possuam Conselho Escolar;
IV. Apresentem os níveis 4, 5 ou 6 no Indicador de Complexidade de Gestão da
escola;
V. Possuam os níveis 1, 2, 3 ou 4 no Indicador de Nível Socioeconômico;
VI. Possuam sua Unidade Executora Própria – UEx; e
VII. Enviem à Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação – SEB/MEC
o Plano de Ação da escola.

Finalidade
O Programa Educação e Família, tem a finalidade de, no âmbito das escolas
públicas de educação básica, fomentar e qualificar a participação da família na vida
escolar do estudante e na construção do seu projeto de vida, com foco no processo
de reflexão sobre o que cada estudante quer ser no futuro e no planejamento de ações
para construir esse futuro.

Princípios Norteadores

203
I - Promoção da educação como direito social básico;
II - Oferta de educação de qualidade para o pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho; e
III - Protagonismo da família e da escola na garantia do direito à educação e na
construção do projeto de vida do estudante.

Objetivos
I - Promover ações de formação que envolvam a família e os profissionais de
educação;
II - Apoiar técnica e financeiramente as escolas participantes do Programa Dinheiro
Direto na Escola - PDDE Educação e Família para a elaboração e implementação do
Plano de Ação da escola;
III - Promover ações que potencializam a participação da família na vida escolar dos
estudantes;
IV - Apoiar a elaboração de materiais pedagógicos que valorizem e versem sobre a
integração família e escola;
V - Promover ações que visem à reflexão sobre a importância da família e da escola
na construção do projeto de vida dos estudantes;
VI - Fomentar ações de fortalecimento do Conselho Escolar, qualificando a atuação
dos conselheiros;
VII- promover ações que ampliem o acesso às informações educacionais e financeiras
das escolas públicas;
VIII- contribuir para a consecução das Metas do Plano Nacional de Educação - PNE
de que trata o Anexo da Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014;
VII - Contribuir para a consecução das premissas da BNCC no que se refere ao projeto
de vida dos estudantes.

Plano de Ação das escolas:


O Plano de Ação é o instrumento que organiza as atividades da escola, no qual
são estabelecidos as metas, os prazos e os respectivos custos das atividades que
devem ser realizadas (oficinas, cursos, palestras, visitas guiadas etc.), fomentando

204
ações que valorizem a participação da família na vida escolar e no projeto de vida dos
estudantes.

Ações Estratégicas
I - PDDE EDUCAÇÃO E FAMÍLIA: possibilitará repasse financeiro para viabilizar a
execução do Plano de Ação;
II - PROJETOS DE FORMAÇÃO: possibilitará a realização de processos
permanentes e constantes de aperfeiçoamento de saberes com vista a qualificação
da atuação da família e dos profissionais da educação;
III - CONSELHO ESCOLAR: visa implementar atividades de fortalecimento do
Conselho Escolar.
IV - CLIQUE ESCOLA: visa agilizar e democratizar o acesso dos pais e profissionais
da educação, sobre informações educacionais e financeiras da escola.
Clique Escola
É um aplicativo para celular que dispõe de informações educacionais e
financeiras da escola; fornecerá elementos para potencializar a participação da família
na escola; as funcionalidades desse app serão aprimoradas de forma constante pela
SEB.

Competências das Escolas


I - Elaborar e implementar o Plano de Ação da Escola;
II - Garantir a participação do Conselho Escolar na elaboração, na implementação, no
monitoramento e na avaliação do Plano de Ação da escola;
III- Articular o Plano de Ação da escola com ações do projeto político-pedagógico, com
vistas a garantir que os objetivos do Programa sejam alcançados;
IV - Disponibilizar informações sobre a implementação do Plano de Ação da escola à
secretaria de educação, à SEB e ao FNDE.

Recomendações:
I. Definir exposição de evidências das ações do programa Educação e Família
realizada em 2021/2022 em parceria com o projeto Família e Comunidade;

205
II. Realizar capacitação com oficinas que trabalhem dois importantes eixos: Projeto de
vida e Acompanhamento da Vida Escolar;
III. Priorizar ações de integração família e escola;
IV. Promover reuniões aos assessores, membros dos conselhos escolares e equipe
escolar para troca de experiências que auxiliem no desenvolvimento escolar do
educando;
V. Promover a construção coletiva de planos de ação com os eixos norteadores,
dialogando do processo de ensino-aprendizagem, avaliações conjuntas, contribuindo
para um processo educativo mais integrado e fluido;
VI. Acompanhar os planos das escolas elegíveis, estabelecendo um canal de
comunicação clara e contínua para que alcance a finalidade do Programa.

PDDE PRIMEIRA INFÂNCIA NA ESCOLA


Base Legal:
● Portaria nº 357, de 17 de maio de 2022

● Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394, de 20 de dezembro de 2016

● Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024

● Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014

● Constituição Federal de 1988

Objetivo:
O Programa Primeira Infância na Escola tem como objetivo promover
iniciativas, em regime de colaboração, que elevem a qualidade da educação infantil,
potencializando o desenvolvimento integral e promovendo a aprendizagem das
crianças de 0 a 5 anos de idade matriculadas em Creches, CMEIs, CIMEs e Escolas
Mistas.
O programa está estruturado em 3 eixos:
I – avaliação e monitoramento da implementação dos Parâmetros Nacionais de
Qualidade da Educação Infantil;
II - Gestão, Liderança e Fortalecimento Institucional; e
III - Currículo e práticas pedagógicas.

206
Os critérios para que as unidades escolares sejam escolhidas estão balizados
no atendimento de crianças em vulnerabilidade social, que fazem parte do Programa
Auxílio Brasil.

Finalidade do Programa:
I - Desenvolver ações, em regime de colaboração, que fomentem a qualidade da
Educação Infantil e maximizem os esforços para o atingimento da meta 1 e 7 do Plano
Nacional de Educação.

IDEGES – Índice de Desempenho da Gestão Descentralizada do PDDE


Definição:
É um instrumento para mensurar o desempenho da gestão descentralizada
do PDDE em todo território nacional, para fins de monitoramento, avaliação, controle
social e para orientar a adoção de estratégias de incentivo à melhoria da gestão do
Programa nas escolas, conforme o que dispõe no Art. 45, o §1º, § 2º, §3º, §4º e 5º da
resolução 15/2021. Este será utilizado para fins de acompanhamento da gestão,
identificando possíveis dificuldades para auxiliar no processo de tomada de decisão.
Objetivos:
● Viabilizar iniciativas de monitoramento e avaliação;

● Orientar as ações para a melhoria do desempenho do PDDE;

● Favorecer o exercício do controle social e reconhecer iniciativas exitosas de gestão.

Indicadores de desempenho/Variáveis:
O IDEGES é um índice composto, que varia de 0 a 10, reunindo três variáveis:
1. Índice de Adesão ao PDDE;
2. Índice de Execução de Recursos;
3. Índice de Regularidade com Prestação de Contas.

REPACTUAÇÃO DE SALDOS
Base Legal:
Resolução FNDE nº 14 de 16 de setembro de 2021.

207
Definição:
É o replanejamento de saldos dos Planos de Trabalhos não utilizados por
motivo intransponível.
Objetivo:
Apoiar ao retorno presencial das atividades de ensino e aprendizagem em
decorrência da pandemia do Covid-19, com diferentes ações de cunho pedagógico,
de infraestrutura física, serviços de conectividade, equipamentos, entre outros. Art.2º
da resolução 14/2021.
Finalidade da Aplicação dos Recursos:
● Avaliações diagnósticas, formativas e adaptativas;

● Melhoria da infraestrutura;

● Ressarcimento de custos com transporte e alimentação de prestadores de serviços

voluntários para implementação das estratégias de busca ativa, permanência e


aprendizagem;
● Contratação de serviços de conectividade, infraestrutura e equipamentos de

tecnologia;
● Desenvolvimento de atividades de enfrentamento à evasão, ao abandono e à

infrequência escolar;
● Contratação de soluções que apoiam e complementam o processo de ensino e

aprendizagem dos estudantes;


● Apoio à implementação e ao monitoramento de medidas sanitárias que viabilizem

a abertura segura das escolas; e


● Outras ações previstas no PDDE Básico que atendam à finalidade de que trata esta

Resolução.
Metodologia da repactuação:
A repactuação se dará por meio de um Plano de Trabalho disponibilizado na
Plataforma do PDDE Interativo, especificamente na Aba/Planejamento Estratégico,
priorizando as diretrizes gerais de volta às aulas do respectivo ente.
Repactuação - Passo a Passo:

208
Cartão PDDE
O cartão PDDE é um cartão de débito para uso no território nacional, no âmbito
do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), cujo objetivo é possibilitar
pagamentos de bens, materiais e serviços nos estabelecimentos comerciais, por
meio de máquina leitora de cartão magnético.

Possui limite de gastos, conforme o valor que a escola tem direito a receber do
PDDE, calculado em função do número de alunos informados no Censo Escolar. O
cartão tem validade de 72 meses e poderá ser utilizado para realização de:
● transferências de valores para contas do Banco do Brasil (conta corrente e

poupança);
● transferências de valores para contas de outros bancos (DOC e TED);

● emissão de Ordem de Pagamento, em favor de pessoas que não possuem conta

bancária;
● saques em terminais de autoatendimento do Banco do Brasil (dentro dos limites

discriminados a seguir).

Limites:
O limite do cartão PDDE é atualizado automaticamente após o envio, ao Banco
do Brasil, de arquivo com os valores dos recursos financeiros repassados pelo FNDE.
O limite do cartão é o limite do saldo da conta da entidade.

Para as transações bancárias os limites são:

● Limites para transferências entre contas do Banco do Brasil**: R$ 800/dia,

limitado a R$ 2.000/mês e R$ 8.000/ano;


● Limites para transferências para outros Bancos (DOC/TED)**: R$ 800/dia,

limitado a R$ 2.000/mês e R$ 8.000/ano;


● Limites para ordens de pagamento**: R$ 800/dia, limitado a R$ 2.000/mês e R$

8.000/ano;
● Limites para saques em espécie: R$ 800/dia, limitado a R$ 2.000/mês e R$

8.000/ano.

209
Orientações para o presidente do Conselho Escolar; titular do cartão PDDE
Básico:

● Cabe ao presidente do Conselho Escolar observar o vencimento do cartão PDDE

Básico e solicitar com antecedência do BB um novo cartão.


● O recurso do PDDE Básico deve ser executado, em sua totalidade, antes do

vencimento do cartão.

ORIENTAÇÕES GERAIS A TODAS AS ESCOLAS QUE RECEBEM RECURSOS


FEDERAIS:

1. Todo Programa Federal é regido por uma legislação (Resolução, Manual ou


Cartilha) que deverá ser observada no cumprimento de suas especificidades;
2. As Unidades Executoras - UEx (Conselho Escolar/Associação de Pais e Mestres)
também devem seguir as orientações contidas na(s) portaria(s) lançadas anualmente
pela SEMED/DEPLAN/Gerência de Prestação de Contas;
3. As UEx devem proceder à elaboração de seus planos de Aplicação de Recursos
após o levantamento das necessidades prioritárias, de acordo com o modelo
disponibilizado pela Secretaria, obedecendo criteriosamente os valores de CUSTEIO
e CAPITAL, e encaminhá-lo à DDZ de sua jurisdição para análise e validação;
4. É preciso que o Conselho Escolar incentive a participação da comunidade escolar
e local na discussão de questões administrativas, financeiras e pedagógicas em
função da melhoria da qualidade do ensino e do desempenho da escola;
5. O prazo para a execução dos recursos sob a égide das Resoluções deverá ocorrer
até o dia 31 de dezembro, porém, a SEMED define um calendário antecipado para
que as Prestações de contas sejam analisadas, aprovadas e informadas ao FNDE;
6. Os Planos de Aplicação devem conter detalhadamente das atividades realizadas
durante o ano letivo, enfocando práticas pedagógicas que possibilitem a melhoria da
aprendizagem dos alunos;
7. As atividades dos Planos de Ação dos programas federais devem estar integradas
ao Projeto Político Pedagógico da escola.

210
NÚCLEO DE PARCERIAS INSTITUCIONAIS – (NUPI)
O Núcleo de Parcerias Institucionais (NUPI) tem como finalidade
estabelecer parcerias/convênios com instituições públicas e privadas para
desenvolver ações e atividades socioeducativas que possam contribuir na melhoria
do trabalho pedagógico realizado pela Secretaria Municipal de Educação.
As ações propostas irão possibilitar um suporte técnico pedagógico aos demais
setores desta secretaria, com o intuito de alcançar a comunidade escolar, promovendo
a redução dos índices de evasão escolar e estimular uma atuação efetiva dos alunos
no processo de ensino aprendizagem. Além disso, serão implementadas ações de
cunho social, que possam incentivar o empreendedorismo, favorecendo uma
complementação da renda familiar, garantindo novas perspectivas às famílias dos
alunos da Rede Municipal de Ensino. Um trabalho pedagógico eficiente é aquele que
por meio de ações positivas alcança a comunidade e proporciona mudanças
agregadoras à vida em sociedade.
A Secretaria Municipal de Educação, com a Subsecretaria de Gestão
Educacional (SSGE), Departamento de Gestão Educacional (DEGE), Divisão de
Apoio à Gestão Escolar (DAGE), se propõe e assume o desafio de unir-se a
organismos públicos e privados, para celebrar convênios e parcerias tendo em vista o
alcance dos objetivos mencionados.
Base Legal
● Constituição Federal do Brasil - Art. 205 “ A educação, direito de todos e dever do

Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,


visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho”;
● Diário Oficial do Município Manaus - Portaria nº 0902/2021- SEMED/GS - Implanta

o Núcleo de Parcerias Institucionais com o objetivo de fomentar e estimular as


Instituições para atuações efetivas nas unidades de ensino através das parcerias,
possibilitando melhorias no processo de ensino/aprendizagem.

Objetivos:

211
● Aprimorar, de maneira continuada, o processo de ensino aprendizagem dos alunos

da Rede Municipal, investindo no profissional que atua na Escola, no que diz respeito
ao suporte técnico em suas práticas, além de proporcionar assistência à comunidade
através de ações de caráter social e educativo, para reduzir os índices de abandono
e infrequência escolar, garantindo a permanência do aluno na escola;
● Promover o suporte técnico e pedagógico aos profissionais das unidades escolares,

CEMASP’s, DDZ’s e demais setores da Secretaria Municipal de Educação;


● Viabilizar ações de caráter social e educativo favorecendo o empreendedorismo e

complementação da renda familiar;


● Estabelecer parcerias, convênios com instituições públicas e privadas visando à

realização de planos de ação junto à comunidade escolar;


● Proporcionar a participação dos acadêmicos das Instituições de Ensino Superior

nas unidades escolares e demais espaços para a socialização de saberes entre os


membros da comunidade escolar;
● Realizar Palestras Educativas para pais de alunos ou seus responsáveis, com a

finalidade de prestar-lhes informações e orientação, em busca da superação dos


desafios existentes no contexto social.

Ações Integradas:
Coaching na Educação que objetiva resgatar a autoestima dos alunos com
baixo índice escolar e com alto nível de agressividade e estresse, liberar os entraves
e bloqueios emocionais registrados na mente deste em sua infância; prevenir,
principalmente, a vulnerabilidade social dos discentes das escolas municipais.
O atendimento Coaching é realizado através de palestras, cursos e sessão
em grupo. A escola deverá solicitar junto à DAGE através de documento
(memorando).
Manaus Somos Todos Educadores: uma ação com fins educativos, sociais e
de suporte à comunidade escolar da rede municipal. Possui parcerias com TCE e
Instituições de Ensino Superior.

212
REFERÊNCIAS

BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

, LEI nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional, Brasília, DF: Senado Federal: Centro gráfico, 1996.

, LEI nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação


e dá outras providências.

, LEI nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da


alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação
básica; Resoluções nº 2 e 5 de 20 abril de 2021,Resoluções nº 14 e nº 15 de 16
setembro de 2021.

, LEI nº 2.214, de 26 de janeiro de 2010. Estima a receita e fixa a despesa da


União para o exercício financeiro de 2010.

, Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000. Estabelece normas de


finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras
providências.

, Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria nº 448, de 13


de setembro de 2002. Divulga o detalhamento das naturezas de despesas 339030,
339036, 339039, 449052.

Luiz Antônio Oliveira Jacinto


Chefe da Divisão de Apoio à Gestão Escolar

213
GERÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO
E AUDITORIA ESCOLAR

195
ORIENTAÇÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA
N.º01/2023/SEMED/DEGE/DAGE/GDAE
ORIENTA:

Da Finalidade

I - As Unidades de Ensino da Rede Pública Municipal de Manaus devem atentar


aos procedimentos para o início do Ano Letivo de 2023.
II - As orientações constantes devem ser seguidas e amplamente divulgadas
com o intuito de evitar prejuízos aos estudantes da rede, bem como equívocos de
procedimentos de responsabilidade da direção das unidades de ensino;
III - Os procedimentos que envolvem SIGEAM e Diário Digital devem ser
cuidadosamente realizados, em tempo hábil, tendo em vista que algumas ações não
terão retrocesso devido às parametrizações de sistema, e competências
estabelecidas na Portaria Nº 2038/2021-SEMED/GS – Diário Digital;
a) o descumprimento das legislações, orientações vigentes e prazos
estabelecidos, resultarão em Relatório Circunstanciado, o qual será encaminhado ao
superior em consideração para análise e providências.
IV - Compete à direção da unidade de ensino o desenvolvimento dos processos
de gestão, de acordo com os princípios legais, observando o que preconiza a
Resolução Nº 038/CME/2015, conforme abaixo:
Art. 110 São atribuições do diretor da unidade de ensino:
[...]
III - assegurar o cumprimento do Calendário Escolar, da legislação educacional
vigente, e das diretrizes e normas emanadas da Rede Pública Municipal de ensino;
IV - responsabilizar-se, juntamente com o pedagogo e o corpo docente, pelos
resultados do processo ensino-aprendizagem;
[...]
XII - responsabilizar–se pela organização dos processos e registros escolares
relativos ao estudante, dos documentos referentes aos professores e demais
funcionários;
[...]

215
V - Responsabilizar-se pela legitimidade dos resultados dos estudantes; dentre
outras atribuições.

Da Matrícula

VI - A matrícula é o ato formal de ingresso do estudante à unidade de ensino da


Rede Pública Municipal;
VII - É obrigatória a matrícula na Educação Infantil na fase pré-escolar de
crianças que completam 4 (quatro) ou 5 (cinco) anos até o dia 31 de março, do ano
em que ocorrer a matrícula;
VIII – A matrícula nas Creches obedecerá aos critérios das legislações
vigentes;
IX - as crianças que completam 6 (seis) anos após o dia 31 de março, do ano
em que ocorrer a matrícula, devem ser matriculadas no 2º período na Educação
Infantil;
X - as crianças com deficiência serão atendidas de acordo com os
procedimentos e orientações estabelecidas na Resolução da Educação Especial
vigente;
XI - a matrícula no 1º ano do Ensino Fundamental dar-se-á aos estudantes que
tenham 6 (seis) anos completos até 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula;
Os estudantes que não apresentarem comprovação de escolaridade e não
possuem distorção de dois anos/série, devem ser matriculados no 1º ano do Ensino
Fundamental;
XII - o programa correção de fluxo é destinado exclusivamente a estudantes
que estão em distorção idade/série:
a) primeira fase: atenderá alunos sem vida escolar e não alfabetizados, os
quais deverão ser matriculados no 1º ano, e alunos não alfabetizados do 3º, 4º e 5º
anos;
b) segunda fase: atenderá alunos alfabetizados do 2º, 3º, 4º e 5º anos,
possibilitando a aceleração dos estudos.

216
c) alunos com deficiência de natureza intelectual, mental, sensorial e altas
habilidades ou superdotação não poderão ser matriculados no Programa de Correção
de Fluxo;
d) o estudante cursará somente um ano letivo em cada fase;
e) o aluno da segunda fase poderá ser acelerado em até três anos, sendo, no
entanto, a aceleração efetuada no máximo ao 6º ano;
XIII - para a efetivação da matrícula, a secretaria da unidade de ensino deve
proceder à análise e solicitação de comprovação de vida escolar com
apresentação dos seguintes documentos:
● certidão de nascimento e/ou carteira de identidade;
● documento de identidade e CPF do responsável legal;
● guia de transferência do estudante (extra-rede/particular)
● comprovante de residência com CEP;
● 03 fotos 3x4;
● declaração de cartão de vacina atualizado;
● cartão de vacinação (cópia);
● número de telefone atual do responsável;
● documento de autorização de refúgio (em caso de estrangeiro);

Os documentos acima mencionados deverão ser apresentados na unidade de


ensino em que for efetivada a matrícula do estudante, conforme as orientações e
período determinado por esta SEMED, sempre verificando a vida escolar do
estudante no sistema (ALUCON/CONHISTO).
XIV – os estudantes que não apresentarem comprovação de vida escolar e/ou
estudantes estrangeiros, deverão ser submetidos ao Exame de Classificação, antes
da efetivação da matrícula;
XV - analisar o ano/série e dados pessoais do estudante das designações
de matrícula via web, antes da efetivação da matrícula;
. a designação de matrícula do estudante não é documento legal para indicação
de ano/série do mesmo, necessitando de documentação de comprovação com análise
do ALUCON/CONHISTO realizada pela secretaria da unidade de ensino;
XVI – quando houver a necessidade de Exame de Classificação, observar as
orientações do tópico Exames, deste documento;

217
XVII – os estudantes da rede pública terão sua matrícula condicionada à análise
do ALUCON e CONHISTO, não necessitando de apresentação de documento de Guia
de Transferência físico, somente o procedimento no sistema de transferência da
unidade de ensino de origem;
XVIII - não poderá haver, sob hipótese alguma, a inserção de estudantes
ouvintes nas turmas de Educação Infantil ou Ensino Fundamental, sob pena de o
diretor responder administrativamente.
XIX - a matrícula efetivada com erro é de responsabilidade da direção da
unidade de ensino, podendo ser responsabilizada administrativamente.

Do Arquivo Permanente

XX – O arquivo permanente deve ser conservado em caráter definitivo, devido


a finalidade dos documentos que o compõe:
. Processo de estudante;
a. Ata Final de Aproveitamento e Frequência;
b. Diário de Classe;
c. Livro de Ponto;
d. Documentos pessoais dos servidores.
XXI – os arquivos permanentes das unidades de ensino deverão ser bem
organizados e acondicionados em local próprio.
As unidades de ensino que se encontram paralisadas e tiveram seus arquivos
permanentes provisoriamente remanejados para outra unidade de ensino, devem
informar o novo local do arquivo à comunidade escolar, bem como informar via
memorando à GDAE;
. a unidade de ensino que encerrou sua paralisação deverá relocar
imediatamente seu arquivo permanente para a expedição dos documentos escolares
de seus estudantes.

Da Frequência
XXII - a exigência mínima de frequência na Educação Infantil é de 60% do total
de horas letivas;

218
XXIII - para o Ensino Fundamental a frequência mínima é de 75% do total de
horas letivas;
. Os estudantes que ultrapassarem os 25% de ausência e esgotados todos os
procedimentos para seu retorno poderá ser realizado o DEIXOUFR;
a. o estudante transferido (extra-rede) terá direito ao Plano de Estudos quando
apresentar lacuna de, no máximo, 1 bimestre;
b. o estudante infrequente deve ter o registro da falta no diário de classe (físico
ou digital);
c. os estudantes com atestado ou justificativa legal deverão ter o registro da
falta no diário de classe (físico ou digital);
d. as faltas justificadas não entrarão no cômputo total de faltas no final do
bimestre no diário de classe físico.
e. quaisquer acordos internos quanto à infrequência de estudante serão de
total responsabilidade da direção da unidade de ensino;
f. não poderá ser realizada atividade remota com estudantes matriculados em
unidade de ensino no formato presencial;
g. o controle da frequência está desvinculado do rendimento escolar.

Da Transferência
XXIV - para fins de matrícula de estudantes oriundos de instituição extra-rede
ou particular, será EXIGIDO o documento original da Guia de Transferência, bem
como as notas bimestrais e/ou parciais dependendo do período;
XXV – as unidades de ensino que utilizam o Diário Digital deverão registrar as
notas bimestrais e/ou parciais na referida ferramenta para proceder à transferência
dos estudantes;
. não será permitida a emissão de documento físico com notas dos estudantes
transferidos de unidade de ensino que utiliza o Diário Digital;
XXVI- os estudantes ingressos com transferência em curso (extra-rede ou
particular), onde a unidade de ensino de destino utiliza o Diário Digital, registrar as
notas bimestrais ou parciais no SIGEAM/LANOTDIA;

219
XXVII – orientar aos pais ou responsáveis a necessidade de solicitar a
transferência na unidade de ensino de origem do estudante para o procedimento via
SIGEAM e/ou emissão de documento físico caso necessário;
XXVIII – a transferência da Educação Infantil será realizada com
acompanhamento do Relatório do Desenvolvimento Integral da Criança;
XXIX – na transferência dos estudantes de 1º, 2º e 3º ano será acompanhada
do Formulário de Acompanhamento das Fases do Desenvolvimento da Leitura e da
Escrita;
XXX - as transferências em curso do programa Correção de Fluxo para outros
municípios ou estados, devem ser acompanhadas de parecer parcial que indiquem o
nível de aprendizagem e o ano de origem correspondente.
XXXI – em caso de solicitação de transferência no decorrer do 4º bimestre,
realizar, preferencialmente, ao término do ano letivo para não prejudicar o estudante
que ficará sem terminalidade.

Da Banca Examinadora

XXXII - a unidade de ensino que atende o Ensino Fundamental deve, no início


do ano letivo, instituir a Banca Examinadora para organização do Banco de Provas
de todos os anos/séries que a unidade oferece.
. A Portaria da Banca Examinadora deve ser afixada em local visível na Unidade
de Ensino;
a. a Portaria deve ser instituída no início do 1º bimestre por meio de portaria do
diretor, com prazo de vigência de 1 (um) ano, de acordo com o que preconiza a
Resolução Nº 038/CME/2015 - Regimento Geral das Unidades de Ensino da Rede
Pública Municipal de Manaus;
XXXIII - a Banca Examinadora terá competência para organizar, aplicar e
corrigir os Exames de Classificação, Reclassificação e Regularização de estudos ;
XXXIV – a Banca Examinadora será composta conforme abaixo:
a) nos anos iniciais do Ensino Fundamental: pelo diretor, pedagogo, secretário
e três professores;

220
b) nos anos finais do Ensino Fundamental: pelo diretor, pedagogo, secretário e
um professor por componente curricular da Base Nacional Comum;
c) se a escola possuir anos iniciais e anos finais compõe-se apenas uma
Banca Examinadora, mediante Portaria de diretor, com representatividade de anos
iniciais e anos finais;
d) o formulário padrão da Portaria da Banca Examinadora será emitido via
SIGEAM por meio do comando AGEINDIV (F11).
XXXV – o banco de provas, para efeito de classificação, deve ser organizado
antecipadamente ao término de cada ano letivo para os exames do ano vindouro.

Dos Exames
XXXVI – a avaliação para exame de Classificação, Reclassificação,
Regularização de Estudos ou Regularização do Ensino Fundamental do 1º ano,
deverão obedecer aos critérios abaixo:
a) o preenchimento do cabeçalho da avaliação deverá ser manuscrito pelo
próprio estudante, assim como sua assinatura (nome completo);
XXXVII - as avaliações deverão:
a) indicar de qual exame se trata (Classificação, Reclassificação,
Regularização de Estudos ou Regularização do Ensino Fundamental do 1º ano) e o
ano/série;
b) ser elaboradas para todos os componentes da Base Nacional Comum;
c) conter no mínimo, 5 (cinco) questões devendo ser indicado o valor
correspondente de cada questão;
d) os contéudos devem conter os conhecimentos e habilidades que o
estudante precisa para o exame a fim;
e) os pontos obtidos pelo estudante deverão constar ao lado da questão
corrigida;
f) as avaliações deverão conter questões objetivas e subjetivas;
g) as avaliações não poderão conter rasuras;
XXXVIII - o estudante deverá alcançar a nota 5,0 (cinco) como média mínima
para aprovação no exame;

221
XXXIX - o Exame de Classificação e Reclassificação será realizado
impreterivelmente até o término do 1º Bimestre, cumprindo a frequência mínima de
75% do total de horas letivas exigidas em Lei;
XL - de posse dos resultados do exame, o secretário escolar fará a inserção
dos resultados no SIGEAM, exceto o exame de Regularização de Estudo que será
analisado e inserido na GDAE;
XLI - no SIGEAM, por meio do comando AGEINDIV, o secretário escolar
agendará o exame conforme o evento e, posteriormente, lançará os resultados no
comando ALUINDIV.
XLII - observar durante o agendamento dos ensinos quanto à estrutura
curricular a ser selecionada, para não incorrer em erro;
XLIII - quando se tratar de exame de Classificação, a matrícula será efetivada
no ano/série que o estudante estiver apto, após o resultado das avaliações,
considerando que a legislação ampara os anos anteriores ao referido exame;
XLIV – o exame de Regularização somente poderá ser realizado para lacuna
de 1 (um) ano letivo;
XLV – o exame de Regularização do Ensino Fundamental 1º ano, deverá ser
realizado ao término do ano letivo;
. este exame será destinado aos estudantes que foram aprovados no 2º ano,
entretanto, obtiveram notas inferiores a 5,0 (cinco) no 1º ano;
a. a não realização do referido exame será de total responsabilidade da
direção da unidade de ensino;
XLVI – após todos os procedimentos, os exames serão arquivados no processo
do estudante;
XLVII - o Exame de Reclassificação será aplicado ao estudante de Ensino
Fundamental e EJA que apresentar extraordinário aproveitamento nos estudos,
mediante diagnóstico do professor, cabendo a estes elencar os que deverão
submetidos ao referido exame.
XLVIII - para ser considerado apto à reclassificação pretendida, o estudante
deverá obter, em cada componente curricular da Base Nacional Comum, a nota igual
ou superior a 8,0 (oito) em uma escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).

222
XLIX - o resultado do Exame de Reclassificação deverá ser registrado no
Sistema Integrado de Gestão Educacional do Amazonas – SIGEAM devendo as
avaliações ser arquivadas no processo do estudante e após a finalização dos
procedimentos do exame, o estudante deverá ser imediatamente remanejado para a
ano/série e/ou etapa seguinte.
L - na EJA o processo de Reclassificação ocorrerá somente entre as Etapas do
Primeiro Segmento.
LI - o estudante que for submetido ao Exame de Classificação não poderá
participar do processo de Reclassificação.
LII - fica vetado o Exame de Reclassificação para estudantes do 1º, 2º, 5º ano
e 4ª Etapa/EJA (5º ano), considerando a mudança de segmento.

Da Progressão Parcial
LIII - a secretaria escolar deverá imprimir a relação dos estudantes em
Progressão Parcial (SIGEAM/ALUNOSPP) e repassá-la ao diretor/pedagogo para
providências quanto ao cumprimento dos exames;
LIV - a Progressão Parcial (PP) deverá ser realizada com inserção da nota no
SIGEAM, preferencialmente até o término do 2º bimestre;
LV – na EJA 2º Segmento, não haverá Progressão Parcial, com exceção dos
estudantes oriundos do ensino regular.

Da Análise de Histórico Escolar

LVI - após organização das turmas, a secretaria da unidade de ensino deverá


fazer análise do histórico escolar do estudante para verificar possíveis lacunas e ou
equívocos de inserção;
LVII - identificadas as lacunas, providenciar junto à Banca Examinadora a
realização dos Exames de Regularização;
LVIII – identificados problemas de inserção no histórico via INCHISTO, a
unidade de ensino poderá realizar o ALTHISTO para correção;
LVIX –nos casos de estudante extra-rede ou com exames realizados, verificar
a necessidade de amparo (AMPALUNO);

223
LX – verificar o registro correto dos ensinos, carga horária, nota ou conceito e
demais informações referentes a vida escolar do estudante;
LXI – emitir o relatório RELPENDE para verificação das possíveis
pendências da vida escolar do estudante.

Da Emissão de Certificado
LXII - para a emissão do certificado dos estudantes que concluíram o Ensino
Fundamental (9º ano e 8ª Etapa/EJA), a secretaria da unidade de ensino deve
apresentar memorando e relação nominal dos concludentes para certificação;
LXIII - comparecer à GDAE para liberação no sistema dos devidos certificados,
no prazo de 30 dias após o término do ano letivo;
LXIV – a secretaria da escola deverá fazer uma análise do histórico escolar do
estudante para as devidas correções antes do comparecimento à GDAE;
LXV – não poderá ser emitido certificado de conclusão aos estudantes que
apresentarem pendências no histórico escolar.
LXVI – o atendimento para liberação do formulário de certificado ocorrerá a
partir da verificação de 1 ano letivo por dia.

Do Diário Digital

LXVII - o Diário Digital (DD) é um instrumento legal de uso exclusivo do


professor para o registro das atividades pedagógicas, facilitando o processo ensino-
aprendizagem, o registro dos conteúdos, frequência e notas dos estudantes
regularmente matriculados nas unidades de ensino da Rede Pública Municipal de
Ensino de Manaus. Para acesso ao Diário Digital o professor deve ter seu e-mail
institucional e CPF cadastrados. Caso não possua o e-mail institucional e CPF
cadastrados encaminhar a solicitação via Demandas ao DGTI;
LXVIII - antes de habilitar os docentes para o uso do Diário Digital, a unidade
de ensino deverá preencher as informações nos mnemônicos MANHORAR e
MANHODIA;
LXIX – em caso de professores sem acesso ao Diário Digital, o diretor,
pedagogo ou secretário da unidade de ensino deverão:

224
. verificar o MANACDIA;
a. verificar a lotação do professor e enturmação;
b. as divergências de lotação dos servidores deverão ser encaminhadas ao setor
de lotação;
c. os registros provisórios dos professores sem acesso ao Diário Digital serão
realizados no formulário MATRIIDC (opções 8, 14, e 15);
LXX - cabe aos professores registrar diariamente a frequência e conteúdo
ministrado;
LXXI - os estudantes ingressos com transferência em curso (extra-
rede/particular), a unidade de ensino registrará as notas no LANOTDIA;
LXXII - para acompanhamento dos lançamentos do MANHODIA das unidades
de ensino, as Divisões Distritais utilizarão o mnemônico RELMANHO;
LXXIII - os agendamentos de avaliações só poderão ser realizados mediante o
registro da frequência e conteúdo;
LXXIV - o diretor poderá reabrir a aparata no campo de APARATAS;
LXXV – a Divisão Distrital, o diretor, pedagogo ou secretário deverão
acompanhar os registros de frequência, conteúdo e notas por meio dos Relatórios
Gerenciais;
LXXVI - o MANAUSDO desabilita o professor a utilizar o Diário Digital no
período de sua ausência;
LXXVII - durante o período de Licença do docente, o (a) diretor (a) ou
pedagogo (a) deverá solicitar à GDAE para designar outro servidor da unidade de
ensino para acesso temporário ao Diário Digital (MANAUTOP).
. Deve-se informar nome completo, matrícula, turno, turmas, Componente
Curricular do docente de licença, período da licença, assim como nome completo,
turno e matrícula do docente que irá substitui-lo;
a. o substituto deve ter lotação no mesmo turno e ser professor, pedagogo ou
diretor;
b. o substituto não realizará alterações nos registros anteriores do professor
regente;
c. o substituto fará tão somente os registros no período da licença;

225
d. os registros devem ser realizados pelo substituto no período autorizado
(MANAUTOP), não podendo realizar nova substituição no mesmo período;
e. o professor regente que retornou de licença não terá acesso ao Diário Digital
no período de seu afastamento.
LXXVIII – o diretor realizará as Autorizações do Diário Digital para permitir ao
professor que foi lotado na turma inserir os registros anteriores;
LXXIX – as atualizações e ajustes realizados no Diário Digital migrarão no
prazo máximo de 24 horas;
LXXX – todos os registros no Diário Digital devem ser realizados até o término
do bimestre;
LXXXI - não prevalecerá a extensão dos 5 dias após o encerramento do
bimestre para as unidades de ensino que utilizam o Diário Digital;
LXXXII – o Diário Digital deverá ser acompanhado periodicamente pela equipe
pedagógica (pedagogo, diretor e assessor pedagógico), evitando lacunas de
preenchimento no diário pelo professor;
LXXXIII - o Diário Digital deverá ser devidamente preenchido diante de qualquer
possibilidade de afastamento (licença, férias, recesso, remoção, dentre outros),
ficando o servidor passível de penalidades administrativas nos casos de negligência
quanto ao documento em questão;
Do Diário de Classe Físico
LXXXIV - o diário de classe (físico) é instrumento oficial e legal para registro
diário das atividades pedagógicas (frequência, conteúdo, avaliações) não podendo
ser substituído por sítios e drives eletrônicos;
LXXXV - o diário de classe não poderá conter rasuras, colagens ou
preenchimento a lápis;
LXXXVI - o registro no diário de classe deverá ser manuscrito, com a assinatura
do professor, diretor/pedagogo ao final de cada mês;
LXXXVII - não será obrigatório o preenchimento digitado do diário de classe;
LXXXVIII - ao término das atividades pedagógicas diárias, o diário de classe
deve ficar sob a guarda da secretaria;
LXXXIX - o docente não poderá levar, sob hipótese alguma, o diário de classe
do recinto da unidade de ensino;

226
XC - a utilização e preenchimento do diário de classe obedecerá ao que
estabelece o Regimento Geral das Unidades de Ensino.
XCI - entregar o Diário de Classe devidamente preenchido diante de qualquer
possibilidade de afastamento (licença, férias, recesso, remoção, dentre outros),
ficando o servidor passível de penalidades administrativas nos casos de negligência
quanto ao documento em questão.

Da Educação Infantil
XCII - os registros de frequência das crianças serão realizados pelo (a)
professor (a) em folha impressa do SIGEAM/MATRIIDC;
a) Opção 11: registro de atividade da Educação Infantil;
b) Opção 13: registro de frequência da Educação Infantil.
XCIII - ao final de cada mês, o (a) professor (a) deve registrar as aulas previstas,
as aulas dadas, assinar, datar e devolver à secretaria da unidade de ensino.

Do Ensino Fundamental
XCIV - as Unidades de Ensino deverão disponibilizar o diário de classe
(SIGEAM/MATRIIDC) aos professores:
a) opção 8: registro de frequência;
b) opção 14: registro de conteúdo do Ensino Fundamental;
c) opção 15: registro de notas/recuperação paralela do 1º/2º bimestre;
d) opção 16: registro de notas/recuperação paralela do 3º/4º bimestre.
XCV - ao final de cada mês, o (a) professor (a) deve registrar as aulas previstas,
as aulas dadas, assinar, datar e devolver à secretaria da Unidade de Ensino.

Dos Relatórios e Fichas de Acompanhamento do 1º, 2º e 3º ano do


Ensino Fundamental
XCVI – para acompanhamento bimestral dos estudantes do 1º, 2º e 3º ano do
Ensino Fundamental a unidade de ensino utilizará o relatório abaixo via SIGEAM:
. ACOMPALF

227
XCVII - para acompanhamento bimestral da progressão da aprendizagem dos
estudantes do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Fundamental a unidade de ensino utilizará a
ficha abaixo via SIGEAM:
. FICHAALF
XCVIII – para o processo de resultado final do 1º e 2º ano do Ensino
Fundamental as unidades de ensino realizarão ao término do ano escolar, após o
encerano o RESULALF para gerar a média da alfabetização.
XCIX – o novo ensino de alfabetização está em parametrização na PRODAM
com possibilidade de ajustes no decorrer do ano letivo da implementação.
Os casos omissos neste documento deverão ser analisados no âmbito
desta Gerência de Documentação e Auditoria Escolar – GDAE.

Orleanzio de Lima Alves


Gerente de Documentação e Auditoria Escolar

228
GERÊNCIA DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES E PROGRAMAS
ESPECIAIS

210
A Secretaria Municipal de Educação, por intermédio da Gerência de Atividades
Complementares e Programas Especiais – GACPE com objetivo em contribuir com a
melhoria do rendimento escolar, a permanência e o acesso de alunos da rede
municipal de ensino, fomenta programas e projetos suplementares nas áreas de
assistência à saúde do escolar, programas dos livros (didáticos, de pesquisas e de
leitura), programas de transferência de renda (Programa Auxílio Brasil – PAB),
combate à violência e ao uso de drogas na escola, favorecendo a adoção das
providências adequadas para promover a construção da cultura de paz e um ambiente
escolar dotado de segurança para a comunidade.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Programa Auxilio Brasil – PAB condicionalidade da educação

O Programa Auxilio Brasil, na educação, tem o compromisso de acompanhar a


frequência escolar e intervir nas possíveis violações quanto ao direito das crianças e
jovens e ao acesso à educação básica.

Objetivo: combater o abandono e a evasão escolar e, desse modo, estimular


a permanência e a progressão escolar de crianças e adolescentes em situação de
pobreza e de extrema pobreza. Além de proporcionar condições para a permanência
das crianças e adolescentes na escola e em cumprimento à condicionalidade da
Educação no Sistema Presença do Programa Auxilio Brasil, é importante acompanhar
e registrar a frequência escolar dos beneficiários do Auxilio Brasil.
O Programa Auxilio Brasil na educação, tem o compromisso de acompanhar a
frequência escolar e intervir nas possíveis violações quanto ao direito das crianças e
jovens e ao acesso à educação básica de qualidade, assegurando o acesso, a
inclusão, a permanência e a formação dos estudantes, desenvolvendo competências
e habilidades adequadas às transformações sociais.
Monitorar a frequência escolar de alunos de 4 a 21 anos de idade, por meio da
gestão do Sistema Presença. Consolidar dados e compartilhar com o Ministério da
Cidadania, a fim de subsidiar a gestão do Programa Auxilio Brasil (PAB).

230
Escolas de todas as esferas estão envolvidas, o número registrado de
instituições comprometidas é 874 (públicas, federais e privadas). Entidades parceiras:
SEDUC, SEAS, SEMASC e SEMSA.
Orientações:
● O Programa Auxilio Brasil é um programa de transferência direta de renda do

Governo Federal, direcionado às famílias em situação de pobreza e de extrema


pobreza em todo o país.
● Em relação à educação, o programa exige que crianças e adolescentes entre 4 e

21 anos tenham frequência escolar mínima da carga horária mensal. Sendo os alunos
de 4 e 5 anos frequência escolar de mínima de 60% de 6 e 21 anos devem apresentar
frequência escolar mínima de 75%.
● Coletar a frequência escolar dos alunos beneficiários junto aos diários de classe;

● A direção escolar e/ou responsável da escola deve articular com o Coordenador

Municipal de frequência (SEMED/GACPE) para cadastrar o perfil de acesso como


usuário no Sistema Presença para registros periódicos da frequência de alunos
beneficiários do programa;
● Acompanhar, bimestralmente, o registro dos dados sobre a frequência escolar no

Sistema Presença/MEC, para diagnosticar as razões da baixa ou não frequência,


objetivando evitar a evasão e estimular a permanência e a progressão educacional;
● Realizar reuniões com as famílias beneficiárias, preferencialmente com as famílias

de alunos com baixa frequência;


● Comunicar ao CEMASP, para o resgate de aluno com baixa frequência ou que se

encontra em situação de abandono escolar;


● Estabeleça articulação Intersetorial com as áreas de assistência social, saúde e

outras instituições como os Conselhos Tutelares, entre outros.


● Inserir e ou encaminhar os alunos em programas e projetos da escola e/ou de

parcerias;
● Quando forem identificados na escola alunos beneficiários do Programa Auxilio

Brasil que não aparecem nos formulários enviados bimestralmente para a coleta da
frequência escolar, informar ao Coordenador Municipal da Frequência Escolar, para
que sejam feitas as atualizações necessárias no sistema.

231
● Cadastrar o número do NIS do aluno beneficiário no Cadastro Aluno - Sistema de

Gestão Educacional/SIGEAM;
● Registrar o Número de Identificação Social (NIS) do aluno como beneficiário do

Programa no cabeçalho do documento de transferência de escola;


● Recomendar à mãe do aluno ou ao seu responsável beneficiário, em casos de

mudança para outro município, que solicite a transferência. É necessário que se


apresente ao Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) ou ao setor
responsável pelo Programa Auxilio Brasil no município onde passou (ou passará) a
residir e, nessa ocasião, atualizar o Cadastro Único informando a nova escola de seus
filhos;
● Estar atento aos recados e orientações sempre presentes no “Quadro de Avisos”

do Sistema Presença;
● Sempre que necessário, fazer uso das ferramentas do Censo Escolar e SIGEAM

para identificar a escola dos beneficiários;


● Consultar, quando necessário, a legislação e manuais pertinentes ao programa

e/ou acessar os documentos existentes no tutorial do Sistema Presença.


Programa Nacional do Livro e do Material Didático-PNLD

O Programa compreende um conjunto de ações voltadas para a distribuição de


obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à prática
educativa, destinados aos alunos e professores das escolas públicas de educação
básica do país.

Objetivo: contribuir com o processo ensino aprendizagem do escolar.

● Os livros didáticos do PNLD, de 1° ao 5° ano (anos iniciais), são consumíveis e

iniciarão um novo ciclo no ano de 2023 e se estenderá até 2026;


● Os livros didáticos do PNLD, de Educação Infantil, são todos consumíveis e

receberão reposição até o ano de 2025.


● Os livros destinados aos professores da educação infantil e do professor de

educação física são reutilizáveis. Os professores devem conservar e devolver os livros


ao final de cada ano letivo. Assim, o professor também deve assinar pelo recebimento

232
do manual. Todas essas obras têm caráter reutilizável e deverão ser mantidas nas
escolas;
● Os livros de 6° ao 9° ano (anos finais) precisam ser devolvidos no final de cada ano.

No ano de 2023 haverá somente a reposição de livros conforme quantitativo de alunos


matriculados no ano anterior e informado no Sistema PDDE Interativo/SIMEC;
● As escolas receberão livros de Projetos Integradores que deverão ser trabalhados

de forma interdisciplinar, de acordo com o seu registro de Escolha;


● Haverá Processo de Escolha do Livro Didático (PNLD 2024) para os anos finais e

de Livros Literários para Educação Infantil em datas ainda a serem definidas pelo
FNDE
● As escolas devem distribuir por meio de Termos assinados pelos pais, com o

comprometimento da devolução, de livros reutilizáveis (Anos Finais), ao final do ano;


● A Coordenação do PNLD estará acompanhando as ações promovidas pelas

escolas para conscientização de pais e alunos quanto à necessidade e importância


da conservação (Lei Municipal nº 1.540, de 27 de dezembro de 2010) e da devolução
(Resolução nº 12, de 07 de outubro de 2020) do livro didático durante o período de
uso, por meio de campanhas promocionais (Campanha de Conservação e Campanha
de Devolução), concursos, entre outras;
● Caso haja excedente e/ou necessidade de livro didático de 1º ao 9º, a escola deverá

preencher a planilha e encaminhar a Divisão Distrital para que seja realizado o


Remanejamento e/ou a solicitação de Reserva Técnica para suprir as necessidades.
Se o(a) diretor(a) executar o remanejamento de livros excedentes para outra escola,
deverá e encaminhar uma cópia da cautela de remanejamento para a DDZ e
encaminhando, via relatório, para a Coordenação do PNLD;
● Doar os livros inservíveis, no final do ciclo, a uma instituição pública ou sem fins

lucrativos, por meio de um Termo de Doação com carimbo da escola, assinatura do


diretor com as seguintes informações: título da coleção, ano, disciplina e a quantidade
de exemplar. Procedimento a ser adotado após a solicitação de parecer da Comissão
de Desfazimento da SEMED e também deve ser lançado em relatórios para ser
encaminhado à coordenação do PNLD, com as devidas evidências.
● O FNDE e os Correios estão trabalhando intensamente para entregar os livros

didáticos destinados à utilização em 2023 e garantir, assim, o acesso de todos aos

233
materiais antes do início das aulas. A Coordenação do PNLD desta Secretaria
acompanha essas entregas e auxilia os Correios com informações sobre a situação e
localização das escolas sempre que se faz necessário.

Programa de Apoio às Bibliotecas Escolares – BE

O Programa promove ações que contribuam para o uso da biblioteca escolar


como recurso e apoio às atividades pedagógicas para o aprimoramento da leitura e
pesquisa.
Objetivo: apoiar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas
beneficiadas.
A biblioteca deve funcionar como um local formativo, dinâmico, criativo,
estimulador a pesquisa e a prática da leitura, favorecendo ao desenvolvimento
curricular e a construção do conhecimento de seus usuários de forma a torná-los
pensadores e cidadãos críticos, contribuindo também para o crescimento
sociocultural individual e da comunidade em seu entorno.
As ações serão desenvolvidas de acordo com as diretrizes gerais do Programa
de Apoio as Bibliotecas escolares Municipais e ações contidas no Calendário Macro
da Gerência de Atividades Complementares e Programas Especiais – GACPE.
Orientação quanto ao uso do espaço da Biblioteca e/ou Sala de
leitura
● Considerar a Lei Federal 12.244/10 que dispõe sobre a Universalização das

Bibliotecas nas Instituições de Ensino do país, evitando a desativação das bibliotecas


existentes na escola.
● Conhecer e divulgar as normas de funcionamento da biblioteca.

• Atender o horário básico de atendimento ao público da biblioteca que deverá ser


compatível, no mínimo, com os horários de funcionamento da escola.
• O espaço da biblioteca deverá ser utilizado, conforme o cronograma de atendimento
para atividades que sejam relacionados aos serviços da biblioteca escolar.
• A atividade que não conste no cronograma de atendimento da biblioteca deverá ser
agendada com a pessoa responsável pelo espaço com antecedência.

234
• O acesso de usuário é condicionado à prévia identificação ao responsável pela
biblioteca.
• O acervo da Biblioteca Escolar é composto por livros, periódicos, mapas, CD-ROM,
dvd, brinquedos pedagógicos entre outros recursos informacionais.
• O acervo da biblioteca é de livre acesso a qualquer usuário, sendo permitida a sua
utilização em consulta local ou empréstimo domiciliar, nos dias e horários de
funcionamento.
• Oferecer a seus usuários os serviços básicos de: orientação a pesquisas; consulta
local; empréstimo domiciliar; disseminação seletiva da informação e incentivos a
leitura.
• A orientação à pesquisa visa subsidiar os usuários na utilização do catálogo, na
pesquisa, na utilização do acervo na elaboração dos trabalhos e utilização de outros
recursos disponíveis na biblioteca.
• Os alunos e servidores poderão retirar, mediante empréstimo domiciliar, até 03 (três)
exemplares do acervo da biblioteca.
• Serão emprestadas somente obras literárias como: poesias, contos, romances,
crônicas, antologias.
• A cada dia de atraso na devolução de obras retiras por empréstimo o aluno ou
servidor ficará impedido de retirar a obra por um dia. E em caso de perda extravio,
furto, roubo ou dano físico constatado no material o aluno ou servidor deverá substituir
as obras.
• A reposição poderá ser feita com a mesma obra (autor, título, edição igual ou
superior) ou similar.
• A critério do responsável pela biblioteca, o empréstimo de publicações poderá ser
suspenso durante o inventário do acervo.
• A reprodução de documentos pertencentes ao acervo da Biblioteca só será
permitida quando não acarretar danos aos documentos, vedadas à reprodução de
obras raras, de documentos pessoais e, nos termos do que dispõe a Lei nº 9.610, de
19 de fevereiro de 1998, de obras no seu todo (Direitos Autorais).
• Na ausência de pessoal responsável na sala de leitura e/ou biblioteca escolar, o
espaço deve ser utilizado pelos alunos acompanhados pelo professor da turma em
suas atividades de pesquisa e leitura direcionadas e planejadas.

235
•. Atuar com pedagogo e professores no planejamento das atividades realizadas na
biblioteca.
● Participar de reuniões, formações, seminário e outros eventos relacionado à

biblioteca.
•. Registrar as atividades diárias dos serviços de consultas, pesquisas, empréstimos
e leitura do acervo da Biblioteca no (Livro de registro diário).
•. Realizar os documentos (relatórios de atividades e estatística de atendimento da
biblioteca (mensal) e encaminhar às Divisões Distritais de Educação, GACPE nas
datas previstas.
• Elaborar o planejamento - bibliotecários e os auxiliares de bibliotecas realizarão
(Plano de Ação Anual).
● Manter a higienização, limpeza e organização da biblioteca.

● Observar para que não sejam armazenados no espaço da biblioteca material que

não façam parte da biblioteca (maquete, livros didáticos, material escolar e outros)

Plano de Governo “Meta 20 – Biblioteca Digital:

● Desenvolver as ações técnicas e pedagógicas conforme as ações programadas

com o uso do sistema da Biblioteca Digital.

Ações da Biblioteca Calendário macro e/ou estabelecidas em lei 2023

● Coordenar, em conjunto com o corpo docente da escola, ações referentes à

Semana de Literatura Amazonense, o Dia de Motivação da Leitura, a Semana do Livro


Infantil, Dia Nacional do Livro, Dia da Biblioteca escolar dentre outros similares.
● Semana da Literatura Amazonense - Lei Municipal nº 882 de 2005 (Semana de 03

a 07/04/2023)
● Dia de Motivação de Leitura entre os Estudantes - Lei Municipal nº 2.168, de 22 de

setembro de 2016 - (11/08/2023).


● Semana do Livro Infantil - Lei Municipal nº 1.012 de 2006 - (Semana de 02 a

06/10/2023)

236
• Dia Nacional do Livro – Lei Nº 5.191/13/12/1996 - (29/10/2023)
• Dia da Biblioteca escolar, realizar-se-á na quarta segunda-feira do mês de outubro -
(23/10/2023)

Principais ações/indicadores
• Monitorar a utilização da Biblioteca escolar, Sala de leitura, Casinha de livros por
meio de visitas e assessoramentos, em conjunto com as assessoras das ações
complementares das DDZ’s.
• Coletar dados quantitativos de alunos que realizaram empréstimo, pesquisa, leitura
na biblioteca escolar, Sala de leitura por meio de instrumento específico.
•.Realizar encontros, reuniões, formações, seminário, eventos com bibliotecários,
auxiliares de biblioteca e assessores das DDZ’s, presencial e/ou virtual.
• Atualizar, junto as DDZ’s e escolas, informações no Sistema SIGEAM/Censo
escolar sobre a existência de espaço de Sala de leitura e/ou Biblioteca escolar na
rede.

● Biblioteca digital – acompanhar as atividades das 24 bibliotecas que operam projeto


Biblioteca conforme as ações programadas com o uso do sistema da Biblioteca Digital.

A equipe da Biblioteca/GACPE dará suporte aos auxiliares de bibliotecas e


bibliotecários, em conjunto com os Assessores de Ações Complementares das
Divisões Distritais de Educação, em ações que favoreçam a efetivação do
planejamento da Biblioteca Escolar.
Programa Saúde na Escola-PSE

O PSE é uma política intersetorial do Ministério da Saúde e do Ministério da


Educação, instituído em 2007, por decreto presidencial.

Objetivo: contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações
de promoção, prevenção e atenção à saúde.

237
Considerando que o programa é coordenado pelo Governo Federal e em
2023 o Município de Manaus realizará uma nova adesão ao programa no primeiro
trimestre do ano vindouro, para o Ciclo de 2023-2024, definindo as escolas
participantes, mas destacamos as principais ações a serem desenvolvidas em
conjunto com a Equipe de Saúde da SEMSA:
1. TEMAS PARA SAÚDE, ações educativas:

● SAÚDE AMBIENTAL – ações de combate ao Aedes Aegypti;

● PREVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL, TABACO, CRACK E OUTRAS DROGAS –

orientação sobre dependência química (tabaco, álcool e outras drogas);


● PROMOÇÃO DA CULTURA DE PAZ E DIREITOS HUMANOS – ações sobre

cidadania e direitos humanos;


● PREVENÇÃO DAS VIOLÊNCIAS E DOS ACIDENTES – orientações sobre as

diversas formas de violências e dos acidentes;


● PREVENÇÃO DAS DOENÇAS NEGLIGENCIADAS – ações educativas sobre

agravos negligenciados (Hanseníase, Oncocercose, Tracoma, Esquistossomose,


Geo-helmintíases, Leishmanioses, Filariose linfática, Doença de Chagas, Raiva
Humana transmitida por cães e Envenenamentos por serpentes venenosas (acidentes
ofídicos);
● SAÚDE BUCAL – ações educativas sobre higiene bucal;

● ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E PREVENÇÃO DA OBSEDIDADE – ações

educativas sobre a importância da alimentação saudável;


● SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA E PREVENÇÃO DO HIV/IST – ações

educativas sobre saúde sexual e reprodutiva.

PRÁTICAS EM SAÚDE, ações preventivas:

● PROMOÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA – ações práticas corporais e atividade física;

● SAÚDE BUCAL – aplicação tópica de flúor e escovação supervisionada;

● ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E PREVENÇÃO DA OBSEDIDADE – realização da

antropometria;
● SAÚDE AUDITIVA – ações de triagem da acuidade auditiva;

238
● SAÚDE OCULAR – ações de triagem da acuidade visual.

● PREVENÇÃO À COVID-19 NAS ESCOLAS – ações educativas e adoções de

medidas preventivas e de controle na escola.


Programa Municipal Saúde do Escolar/PMSE
● O Programa Saúde do Escolar compreende ações de saúde geral, auditiva, ocular

e bucal no contexto educativo e preventivo.


Objetivo: contribuir com o rendimento escolar e a melhoria da qualidade de
vida do educando.
As ações serão desenvolvidas de acordo com os temas de saúde contidas no
Calendário Macro da GACPE e no Plano de Governo Municipal. As temáticas
abordam assuntos de saúde relevantes e presentes no Currículo Escolar Municipal
por meio de Temas Integradores Contemporâneos.
As atividades são desenvolvidas por Agentes de Saúde Escolar (ASE),
professores e/ou outros servidores da rede municipal de ensino. As Ações envolvem
projetos inter e transdisciplinares, articulados em parceria com instituições de saúde
com o objetivo de promover a conscientização dos pais, alunos e funcionários sobre
a importância de hábitos e comportamentos saudáveis capazes de contribuir para uma
melhor qualidade de vida. Os temas podem ser desenvolvidos em sala de aula através
de palestras, realização de oficinas, feiras de ciências, atividades com fantoches,
dramatizações, músicas, concursos e outros recursos. As ações são divididas em:
● Educativas (prevenção à doenças; promoção da saúde; higiene ambiental com

controle da dengue, malária e outras endemias);


● Preventivas (triagens de acuidade visual e auditiva; cuidados básicos de higiene

pessoal; higiene bucal; combate à COVID-19, pediculose e escabiose;


acompanhamento da situação vacinal através da entrega da declaração do cartão de
vacina atualizado);
● Curativas (atendimentos em odontologia, oftalmologia e serviços auditivos –

através de parcerias e convênios).


Em relação ao desenvolvimento das ações relacionadas à saúde do escolar nas
atividades anuais das escolas:

239
● Nas escolas em que há agentes de saúde escolar (ASE), estes devem desenvolver

as ações do calendário macro do PMSE.


● Nas escolas em que não há o ASE, é importante que o calendário macro das ações

de saúde faça parte do planejamento pedagógico. Os conteúdos ligados à saúde e


questões ambientais desenvolvidos por professores na sala de aula podem ser
lançados no relatório mensal.
● As ações desenvolvidas, as evidências e o quantitativo de alunos devem ser

informados pelas escolas às DDZ’s que serão responsáveis em enviar o relatório


mensal das atividades de saúde do escolar até o dia 25 de cada mês para GACPE. A
GACPE é a responsável pela compilação dos dados e envio para o Departamento de
Planejamento (DEPLAN) responsável pelo acompanhamento dos dados do Plano de
Governo e para o Departamento Educacional de Gestão Escolar (DEGE).

Ações de Saúde do Calendário Macro 2023:


● Declaração de Cartão de Vacina Atualizada. Portaria Conjunta SEMED/SEMSA –

nº 0144/2019, alterada pela Portaria 323/2022;


● Noções de Higiene Pessoal (COVID-19, pediculose, doenças parasitárias e outras);

● Noções de Higiene Ambiental (doenças endêmicas: dengue, malária, febre

amarela, leptospirose, e outras zoonoses);


● Triagem de acuidade visual e auditiva;

● Dia Mundial da Audição (OMS);

● Dia Mundial da Obesidade (OMS);

● Semana Municipal de Orientação Postural. Lei n.1501 de 20/09/2010;

● Dia Mundial de Combate à Tuberculose. OMS;

● Dia Mundial da Saúde. OMS;

● Dia de Conscientização sobre a Meningite;

● Dia Mundial de combate ao Câncer. OMS;

● Semana Nacional Antidrogas. Decreto Presidencial 28/05/1999;

● Dia Mundial da Saúde Ocular;

● Semana do Aleitamento Materno – Agosto Dourado. Lei Municipal 1925.13/11/2014

e Lei Federal 13.435/2017;

240
● Dia Nacional de Saúde e Segurança nas Escolas. Lei Federal 12.645 de

16/05/2012;
● Outubro Rosa;

● Dia Mundial da Alimentação Saudável;

● Semana de Prevenção, Orientação e Combate ao Câncer Bucal (Campanha

Sorriso na Escola) - Lei Municipal nº 1.866/2013;


● Semana de Prevenção do Diabetes. Lei nº 2443 de 29 de maio de 2019. Decreto

nº 4.827 de 18/05/2020;
● Mobilização em referência ao Dia “D” Nacional de Combate à Dengue;

● Mobilização em referência ao Dia Mundial de Luta Contra AIDS (01/2012).

Plano de Governo Municipal


● Exames Clínicos (antropometria e autoexame de pele);

● Atendimento Oftalmológico (teste de acuidade, consultas oftalmológicas e doação

de óculos);
● Atendimento Odontológico (prevenção e intervenção);

● Acompanhamento da situação vacinal;

● Exames laboratoriais.

Programa de Prevenção ao Uso de Álcool, Tabaco e outras


Drogas.
O Programa visa contribuir com o papel da escola no trabalho de prevenção
primária, a qual ocorre no contexto pedagógico, no estímulo ao desenvolvimento do
pensamento crítico e integral do estudante, para que este potencialize escolhas
saudáveis e desenvolva o protagonismo e a autonomia.

Objetivo: contribuir com a qualidade de vida do escolar, auxiliando-o a fazer escolhas


saudáveis e a estabelecer relações vinculares positivas.

As ações relacionadas à temática Álcool e outras Drogas podem ser


desenvolvidas durante todo o ano letivo (de forma contínua ou sobre demandas
específicas) através de rodas de conversa, oficinas de prevenção, feiras, seminários
e palestras com estudantes de 6º ao 9º ano, familiares, professores e equipe

241
pedagógica da escola. As ações da Semana Nacional Antidrogas e atividades
relacionadas ao tema realizadas nas escolas por parcerias, como SEMSA/CAPSi,
Polícia Militar, Civil e Federal, além de Instituições Não-Governamentais, também
fazem parte das ações relacionadas à prevenção ao uso de Álcool e outras Drogas.
A parceria da SEMED com a Polícia Militar do Amazonas, viabiliza para escolas com
maior vulnerabilidade relacionadas ao tema, as aulas do Programa Educacional de
Resistência às Drogas (Proerd).
A prevenção ao Álcool e outras Drogas faz parte do Plano de Governo
Municipal. As ações desenvolvidas, as evidências e o quantitativo de alunos devem
ser informados pelas escolas às DDZ’s que serão responsáveis em enviar o
relatório até o dia 25 de cada mês para GACPE. A GACPE é a responsável pela
compilação dos dados e envio para o Departamento de Planejamento (DEPLAN)
responsável pelo acompanhamento dos dados do Plano de Governo e para o
Departamento Educacional de Gestão Escolar (DEGE).

Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento da Violência


Sexual – PAIR
Prevenção e Enfrentamento das Violações de Direitos Humanos de Crianças e
Adolescentes.
O PAIR constitui-se em uma metodologia de articulação de políticas e de
intervenção de redes, assentada na Doutrina da Proteção Integral da criança e do
adolescente (ECA 8.069 de 1990), tendo por base os eixos do Plano Nacional de
Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil.
Objetivo: integrar políticas para a construção de uma agenda comum de
trabalho, entre Governos, Sociedade Civil e Organismos Internacionais, visando o
desenvolvimento de ações de prevenção e enfrentamento da violência, da exploração
sexual e do tráfico humano, bem como o atendimento a crianças e adolescentes
vulneráveis ou vítimas dessas situações de riscos.
AÇÕES PREVENTIVAS NAS ESCOLAS - As ações são realizadas por meio das
campanhas preventivas e informativas do calendário Macro da Secretaria Municipal
de Educação, são direcionadas aos alunos, educadores, pais e responsáveis. Além

242
de mobilizar toda comunidade escolar para a prevenção e o enfrentamento das
violações dos direitos humanos de crianças e adolescentes.
Campanhas de promoção da cultura de paz e prevenção das violações dos
direitos humanos de crianças e adolescentes prevista no calendário escolar.
Campanhas Educativas para 2022:
• Promoção da Cultura de Paz e da Solidariedade nas Escolas - Lei Municipal
nº1426/2010;
• Carnaval – Não desvie o olhar. Crianças e Adolescentes livres da Violência;
• Combate ao Bullying Escolar – Lei Municipal nº 1.533/2010;
• Faça Bonito: Proteja nossas crianças e adolescentes da Violência Sexual (18 de
maio) – Lei 9.970 de 2000;
• Semana de Prevenção e Combate ao Trabalho Infantil (12 de junho). Lei 6.481 de
2008.
• Semana do Estatuto da Criança e do Adolescente (9 a 18 de julho).
• Setembro Amarelo - A campanha Setembro Amarelo foi criada em 2014 por uma
iniciativa do Centro de Valorização da Vida - CVV, uma ONG voltada à prevenção e
apoio emocional em relação ao suicídio — em parceria com o Conselho Federal de
Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria.
Ação Educativa:
● Realização de oficinas, fóruns de debates e seminários abordando os seguintes
temas: ECA, Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, Inclusão e Cultura de
Paz, Bullying, Violência Sexual, Trabalho Infantil, Saúde Mental e Migração;
● Realização de palestras para pais, alunos e educadores com tema:
Prevenção da Violência sexual;
● Repassar para os alunos os Disque Denúncia local 08000 921407 e Disque 100 e
orientá-los como denunciar em caso de abuso.

PROMOÇÃO DA CULTURA DE PAZ E PREVENÇÃO ÀS VIOLAÇÕES DOS


DIREITO HUMANOS E DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: Lei nº 1426 de 26 de
março de 2010

243
Ação Educativa:
● Desenvolver ações de prevenção e enfrentamento as violações de D. H. de Crianças
e Adolescentes / setores da SEMED (DDZs, GACPE e CEMASP) em parceria com
a SEMASC (CRAS e CREAS), DEPCA, SEMSA (SAVVIS), Conselho Tutelar da
respectiva zona geográfica, Um grito Pela Vida e demais órgãos e instituições da Rede
de Proteção a Criança e ao Adolescente, Ministério Público, Promotoria da Infância,
OAB.
Notificação – Notificar todas as violações de Direitos Humanos – suspeitos e
confirmados;
Violência intrafamiliar - Preencher a Ficha de Notificação, encaminhar ao Conselho
Tutelar com cópia para a DDZ – SEMED/GACPE;
Violência institucional - Preencher a Ficha de Notificação, encaminhar ao Conselho
Tutelar com cópia para a DDZ – SEMED/ Comissão Disciplinar e GACPE, orientar os
familiares fazer o Boletim de Ocorrência na DEPCA ou em outra Delegacia Próxima
da residência da possível vítima.
Observar as orientações do Protocolo de Encaminhamento e Acompanhamento
de casos de Violência Sexual contra criança e adolescente da Rede Municipal de
Ensino.

Mário Jorge Cruz Lima


Gerente de Atividades Complementares e Programas Especiais

244
CENTRO MUNICIPAL DE ATENDIMENTO
SOCIOPSICOPEDAGÓGICO
COORDENAÇÃO GERAL DOS CEMASPs

O QUE É O CEMASP?
É um Centro Municipal de Atendimento Sociopsicopedagógico, criado pela Lei
nº 1.556, de 13/01/2011, regulamentado pelo Decreto nº 2.755, de 9 de abril de 2014,
que tem o compromisso ético e social de contribuir nas soluções das dificuldades
encontradas no processo de ensino-aprendizagem nas escolas da rede Municipal de
Manaus, por meio de ações preventivas e intervenções específicas da área de
psicologia, psicopedagogia, serviço social e fonoaudiologia com o intuito de promover
a permanência do aluno na escola.

JUSTIFICATIVA

Considerando o início do ano letivo da rede municipal de Manaus, bem como


as orientações, metas e objetivos contemplados nos planos de Ações Anuais dos
setores do Departamento de Gestão Educacional/DEGE e da Subsecretaria de
Gestão Educacional/SSGE, os CEMASPs desenvolverão suas ações conforme
fluxograma e descrição abaixo:

245
246
AÇÕES PARA 2023

TELE/RESGATE
CONTATO POR TELEFONE E VISITAS DOMICILIARES:
A fiscalização da escola em relação à frequência do aluno é importante porque
a infrequência pode revelar outros problemas sociais ou familiares, que
potencialmente exigem a intervenção estatal. Assim, os estabelecimentos de ensino
devem estar atentos as suas incumbências legais de comunicar aos órgãos
responsáveis para não caracterizar omissão ou descumprimento de obrigação legal
(Lei 8.069/90 Art. 56).
Após detectar 5 dias de faltas consecutivas ou 10 alternadas por mês, não
justificadas, imediatamente a escola deve efetivar as ações de resgate do aluno
infrequente. Os alunos não resgatados devem ter a Ficha de Comunicação do Aluno
Infrequente (FICAI) encaminhada para o CEMASP via SIGEAM.
Ressaltando que, de acordo com a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
o aluno é reprovado se ultrapassar o limite de 25% (vinte e cinco por cento) de
faltas no ano letivo. A Lei nº 13.803 de 10/01/2019 obriga a notificação de faltas
escolares ao Conselho Tutelar quando superiores a 30% (trinta por cento) do
percentual de faltas permitidas. Como na Rede Municipal de Manaus o CEMASP

247
atua antes de ser acionado, é necessário que os alunos infrequentes sejam enviados
antes de ultrapassarem 15 faltas no ano letivo de 200 dias. Apenas os alunos não
resgatados pelo CEMASP serão encaminhados para o Conselho Tutelar.
As ações de busca ativa têm a finalidade de entrar em contacto com os pais
e/ou responsáveis para detectar as razões da infrequência, orientar as possíveis
soluções, sensibilizar da importância de garantir o direito à educação e advertir das
questões legais que podem, inclusive, penalizar os responsáveis por abandono
intelectual e, nos casos mais graves, perder a guarda dos filhos em razão disso (Lei
8.069/90 Art. 129/V; Art. 249).
O trabalho será iniciado através de contato telefônico e/ou por redes sociais; no
caso de insucesso, serão realizadas as visitas domiciliares. O resgate do discente
será considerado efetivado, quando o responsável se apresentar com o aluno na
escola e assinar o TERMO DE RESPONSABILIDADE e uma cópia desse documento
deve ser encaminhada ao respectivo polo do CEMASP.

ACOLHIMENTO: TELE/AÇÕES EDUCATIVAS E ORIENTAÇÕES AOS PAIS


E/OU RESPONSÁVEIS DE ALUNOS E AO CORPO TÉCNICO PEDAGÓGICO DAS
UNIDADES DE ENSINO: com objetivo de promover a saúde mental da comunidade
escolar, o CEMASP realizará ações de acolhimento, palestras e outras estratégias de
orientação sociopsicopedagógicas, quando solicitado.

MONITORAMENTO AOS ALUNOS TELE/RESGATADOS: por meio de


pesquisas no SIGEAM, mensagens de WhatsApp, chamadas telefônicas (escola e
família), visitas institucionais, visando o engajamento e a permanência dos alunos nas
aulas, também o desenvolvimento da aprendizagem através da participação nas
atividades escolares.

ATENDIMENTO AOS ALUNOS DA ZONA RURAL/ÁREA RIBEIRINHA E


RODOVIÁRIA: As ações do CEMASP RURAL, nas áreas ribeirinhas e rodoviárias,
acontecerão de forma presencial. O encaminhamento das demandas (FICAI e
Atendimento Sociopsicopedagógico) poderão ser enviados via SIGEAM, podendo
utilizar a ferramenta digital da DDZ Rural ou entrando em contato com a Coordenadora

248
do CEMASP RURAL via e-mail institucional e/ou whatsApp.
Os alunos encaminhados e seus responsáveis terão atendimentos
sociopsicopedagógicos na escola onde frequenta. Os alunos infrequentes receberão
visita domiciliar.

ATENDIMENTO AOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL (CRECHE E PRÉ-


ESCOLA):

Os profissionais do CEMASP poderão promover tele/ações educativas aos


pais, tais como: orientações sociopsicopedagógicas e fonoaudiológicas por meio de
tele/roda de conversa, acolhimento psicossocial, oficinas, palestras, orientações sobre
rotina, direitos da criança, orientação quanto ao acompanhamento e uso adequado
das tecnologias (jogos e vídeos educativos e entretenimento).
Os alunos infrequentes serão atendidos com ações preventivas, visto que, a
FICAI (Ficha de Comunicação de Aluno Infrequente) é a partir dos 4 anos de
idade, segundo o art. 6º da Lei nº 9394/96 (LDB- Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional). Os atendimentos sociopsicopedagógicos devem ser
acompanhados da adesão da família e o seu comprometimento em estar presente no
dia agendado para apoio ao discente (Lei 8.069/90 art.129).

ATENDIMENTO AOS ALUNOS DOS ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS:

Aos alunos do Ensino Fundamental as tele/ações educativas serão presenciais


ou remotas com escuta psicológica, acolhimento psicossocial, roda de conversa,
postagens de vídeos educativos e orientações sociopsicopedagógicas com intuito de
direcionar sobre a importância de criar uma rotina escolar. Quanto aos
pais/responsáveis o CEMASP irá promover tele/ações socioeducativas e tele/resgate,
orientações e postagens de vídeos interativos em prol do desempenho escolar dos
alunos, enfatizando aos pais e/ou responsáveis quanto à importância do seu papel
para o engajamento e envolvimento educativo dos filhos.

249
ATENDIMENTO AOS ALUNOS DA EJA

Aos alunos da Educação de Jovens e Adultos-EJA, o CEMASP desenvolverá


tele/ações socioeducativas como: palestras, oficinas temáticas, tele/assessoramento,
disponibilização de folder informativo sobre atendimento psicossocial, tele/roda de
conversa, escuta psicológica, elaboração de vídeos e folhetos com temáticas que
atendam às demandas específicas dos alunos e equipe técnica escolar; também
apresentará outras plataformas dos cursos online e gratuitos para aprimoramento de
conteúdos complementares às aulas e qualificação profissional; realizar telebusca
ativa de alunos por meio de ligação telefônica.
Ressaltando que os alunos infrequentes serão atendidos com ações
preventivas, visto que, a FICAI (Ficha de Comunicação de Aluno Infrequente) se
aplica até os 17 anos e 11 meses de idade, segundo o art. 2° da LEI Nº 8.069, de 13
de JULHO de 1990 (ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente).

PRAZO DE RECEBIMENTO DAS DEMANDAS/Zona Urbana e Rural

O recebimento dos encaminhamentos para atendimento dos alunos em


potencial abandono ou que apresentam necessidades de atendimento
multiprofissional deverão ocorrer nos três primeiros dias úteis de cada mês, via
SIGEAM. Ressaltando, que os prazos mencionados no quadro abaixo, com datas de
início e término, referem-se ao recebimento das demandas, mas as ações do
CEMASP continuam ocorrendo até o final do ano letivo.

URBANA DATA
Encaminhamentos para início dos atendimentos 06, 07 e 08/03
sociopsicopedagógico e tele/resgate.
O encerramento do recebimento para atendimento 07, 08 e 09/08
sociopsicopedagógico.
O encerramento do recebimento para atendimento 09, 10 e 11/10
tele/resgate.
RURAL- RIO NEGRO DATA

250
Encaminhamentos para início dos atendimentos 06, 07 e 08/03
sociopsicopedagógico.
O encerramento do recebimento para atendimento Término do 3º bimestre
sociopsicopedagógico.
Encaminhamentos para início dos atendimentos 07/03
tele/resgate.
O encerramento do recebimento para atendimento 30/08
tele/resgate.
RIO AMAZONAS/ RURAL RODOVIÁRIO DATA
Encaminhamentos para início dos atendimentos 28/03
sociopsicopedagógico e tele/resgate.

O encerramento do recebimento para atendimento Término do 3º bimestre


sociopsicopedagógico.
O encerramento do recebimento para atendimento 30/10
tele/resgate.

PROGRAMAS E PROJETOS DESENVOLVIDOS

PROJETO MOVIMENTES

OBJETIVO:
Oferecer intervenções motoras em auxílio ao processo de ensino e
aprendizagem nos conteúdos de leitura, escrita e cálculo bem como utilizar estratégias
de ensino de Educação Física, para ministrar conteúdos de formas lúdicas através do
corpo.

PÚBLICO-ALVO:
Estudantes do 3º do Ensino Fundamental

ESCOLAS ALCANÇADAS: 18

251
PROGRAMA FAMÍLIA NA ESCOLA É 10

OBJETIVO:
Orientar os pais sobre como ajudar seu(s) filho(s) a superar suas dificuldades
no processo de ensino- aprendizagem.

PÚBLICO-ALVO: Pais/Responsáveis

ESCOLAS ALCANÇADAS: 10

CONTATOS DOS COORDENADORES

Coordenação Geral do CEMASP: Karla Menezes (coorporativo 98844-5240 )


[email protected]/
[email protected]

Assessora Administrativa da Coordenação Geral dos CEMASPs: Ivoni de Matos


994839148/ 985979251 [email protected]

CEMASP NORTE: Rua Curió nº 64 - Cidade Nova I (corporativo 99662-5350 )


Coord. Valdirene Nascimento Ishiba [email protected]/
[email protected]

CEMASP SUL: Rua Wilson de Castro, nº 42 – Cj. Eldorado –Parque Dez (coorporativo
9122-2071) – Coord. Ytaciara Ferreira - [email protected]/
[email protected]

CEMASP CENTRO-SUL: Rua Francisca Mendes, N 1950 Cidade de Deus, 3º Andar


(prédio verde) (corporativo 99962-5535) Coord. Hudes Tavares de Lima /
[email protected]
[email protected]

CEMASP LESTE I: Av. Itaúba, 117- Jorge Texeira:. Dependências da Escola


Municipal Hiran Caminha.(Sala do Telecentro)-(corporativo 99962-6215)
Coordenador: José Erivan - [email protected]/
[email protected]

CEMASP LESTE II: Av. Itaúba, 117- Jorge Texeira:. Dependências da Escola

252
Municipal Hiran Caminha.(Sala do Telecentro) – (Corporativo 98844-5426)
Coordenador: Nasson Passos – [email protected]/
[email protected]

CEMASP RURAL: Av. Pedro Teixeira, nº 149 – Cj. Dom Pedro I (corporativo
98842-2574) Coordenadora: Jane Lara Costa da Silva.
[email protected]/[email protected]

CEMASP OESTE: Av. Torquato Tapajós, nº S/N – Bairro da Paz - Dependências da


do Prédio da Engenharia e Transporte da SEMED. (corporativo 99962-4900) –
Coord. Weryton Leite da Cunha - [email protected]/
[email protected]

REFERÊNCIAS

BRASIL/MEC. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases


da Educação Nacional. Brasília, DF: 20 de dezembro de 1996.

BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do


Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 16 jul. 1990

Karla Loura Menezes


Coordenadora Geral dos CEMASPs

253
COORDENAÇÃO DE ESPORTES

DIRETRIZES DOS PROJETOS DA COORDENAÇÃO DE ESPORTES


(COORDESP)

A Coordenação de Esportes desenvolverá durante o ano letivo de 2023


os projetos descritos abaixo:

PROJETO EDUCAR PELO ESPORTE


Objetivo:
Desenvolver habilidades físicas, técnicas, cognitivas, de estratégia e
concentração dos estudantes através da prática do esporte, contribuindo na formação
de cidadãos éticos, disciplinados e comprometidos, contribuindo no desempenho
escolar dos estudantes e no SAEB.
Público-alvo:
Estudantes de 3° ao 9° ano do ensino fundamental, sendo que as turmas de 5°
e 9° ano, serão atendidas na sexta-feira.
Modalidades Esportivas:
Badminton, Basquetebol, Futebol, Futsal, Ginástica Rítmica, Handebol, Judô,
Natação e Voleibol.
Estimativa de atendimento
70 Escolas e 5 mil estudantes.

JOGOS ESCOLARES MUNICIPAIS- 24ª MUNICIPÍADA

Objetivo:
Proporcionar aos estudantes a experiência da competição esportiva com um
olhar pedagógico, desenvolvendo habilidades físicas, técnicas, cognitivas, de
estratégia e concentração dos estudantes. A Municipíada é seletiva para os Jogos
Escolares do Amazonas – JEA´S.
Público- alvo:

254
Estudantes 3° ao 9° ano do ensino fundamental e EJA.
Escolas Atendidas: 160.

MUNICIPÍADA DIURNO; PARAMUNICIPÍADA - JAAVAS


MUNICIPÍADA NOTURNO – EJA MODALIDADES ESPORTIVAS
Atletismo; Badminton; Basquetebol 3x3; Futebol; Futsal; Ginástica Rítmica;
Handebol; Judô; Jiu Jitsu; Natação; Voleibol; Vôlei de Praia; Tênis De Mesa; Xadrez.

JOGOS ADAPTADOS ANDRÉ VIDAL DE ARAÚJO (JAAVAS)


ATIVIDADE INTEGRADA COM CMEE E GEE.
Objetivo:
Estimular por meio de atividades e esportes adaptados ao desenvolvimento dos
estudantes com deficiência.
Público- alvo:
Estudantes integrantes da Educação Especial.

PROJETO XADREZ NA ESCOLA


Objetivo:
Contribuir para o desenvolvimento de habilidades cognitivas, de estratégia,
concentração e raciocínio lógico dos estudantes, com a meta de melhorar os índices
de aprendizado e performance dos estudantes na avaliação do SAEB.
Público alvo:
Estudantes de 3° ao 9° ano do ensino fundamental, sendo que as turmas de 5°
e 9° ano, serão atendidas na sexta-feira.
Escolas Previstas: 70 escolas.

JOGOS DE INTEGRAÇÃO DOS SERVIDORES DA SEMED (JISS)


Objetivo:
Contribuir na manutenção da qualidade de vida dos servidores da SEMED
através da prática do esporte, promovendo um ambiente de socialização, integração
e participação.

255
Público-alvo:
3 mil participantes entre Professores, Diretores, Pedagogos, Administrativos e
Terceirizados.
Modalidades Esportivas
Badminton; Basquetebol 3x3; Corrida e Caminhada; Dominó; Futebol Society;
Futsal; Queimada; Natação; Vôlei de Praia; Tênis de Mesa e Xadrez.

Ronaldo Barreto Antony


Coordenador da Coordenação de Esporte

OCAS DO CONHECIMENTO AMBIENTAL

A Coordenadoria das Ocas do Conhecimento Ambiental é o setor de educação


ambiental (não formal) da Secretaria Municipal de Educação, responsável por
desenvolver projetos e ações ambientais nas escolas do município de Manaus, além
de coordenar os espaços denominados Ocas do Conhecimento Ambiental e o Espaço
da Cidadania Ambiental – ECAM Manauara Shopping.

Embasamento Legal
● Lei nº 1.913, de 29 de setembro de 2014 que inclui na estrutura básica da SEMED

as unidades denominadas Ocas do Conhecimento Ambiental.


● Lei n° 9.795/99 - Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA;

● Lei Ordinária nº 3.222/2008 – Política Estadual de Educação Ambiental – PEEA;

● Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2018)

256
PROJETOS E AÇÕES LIGADOS DIRETAMENTE ÀS ESCOLAS

Projeto Oca vai à Escola


O Projeto Oca vai à Escola tem como objetivo levar atividades de cunho
ambiental de forma lúdica e prática aos alunos da rede municipal de ensino. Desse
modo, contamos com parceiros que desenvolvam palestras, oficinas sustentáveis,
jogos, entre outras atividades para sensibilização da preservação do meio ambiente,
bem como para transformação do olhar das pessoas em relação ao meio onde se
vive. Nossos parceiros são de Secretarias e Instituições municipais, estaduais,
federais e privadas.

257
● Cronograma

Escola Data
01 Escola da DDZ Sul 03/03/2023

02 Escola da DDZ Oeste 31/03/2023

03 Escola da DDZ Norte 28/04/2023

04 Escola da DDZ Centro-Sul 26/05/2023

05 Escola da DDZ Leste I 16/06/2023

06 Escola da DDZ Leste II 28/07/2023

07 Escola da DDZ Rural 25/08/2023

08 Escola da DDZ Sul 29/09/2023

09 Escola da DDZ Oeste 27/10/2023

10 Escola da DDZ Norte 24/11/2023

É necessário que as referidas DDZs indiquem à Coordenadoria das Ocas do


Conhecimento as escolas que tenham, no mínimo, 10 turmas de alunos do Ensino
Fundamental I e/ou II.
● Passo a passo

Após a indicação da escola por parte da DDZ, entramos em contato com o (a)
gestor (a) da escola para agendarmos uma visita para reconhecimento da área e
mapeamento dos problemas ambientais a serem trabalhados na ação. Na visita,
fazemos um check list das demandas de responsabilidade da Escola e da
Coordenadoria das Ocas, bem como alinhamos todos os detalhes para execução da
atividade.

Projeto Academia Ambiental


O Projeto Academia Ambiental, realizado em parceria com o Instituto Soka
Amazônia, consiste em proporcionar aos alunos da rede municipal de ensino uma
visita guiada à Sede do Instituto Soka numa trilha ecológica.

258
● Indicação das Escolas

As DDZs Leste I e II precisam indicar o nome das escolas participantes do


Ensino Fundamental até o dia 03/02/2023. Participarão 12 escolas de cada DDZ,
sendo duas delas de classe especial e a E.M.E.E André Vidal (DDZ Sul) também
participará do Projeto.
São atendidas apenas as DDzs nas proximidades da Sede do Instituto.
● Passo a passo.

A visita dos alunos à Sede do Instituo Soka acontecerá quinzenalmente, às


quartas-feiras. O micro-ônibus, disponibilizado pelo Instituto, tem a capacidade para
32 pessoas (alunos + professores que os acompanharão). Participarão 30 (trinta)
alunos com 02 (dois) professores da escola que acompanharão a turma. Serão
atendidos os dois turnos da mesma escola.
No turno matutino, o horário de saída do micro-ônibus da escola será por volta
de 7h30, o início da atividade, no Instituto, será às 8h, com duração de 2 horas. Logo,
o retorno dos alunos à escola se dará por volta das 10h/10h30.
No turno vespertino, o micro-ônibus deverá sair da escola com os alunos às
13h. A atividade iniciará às 13h30, com duração de 2h. E o retorno deverá ser às
15h30.
● Cronograma

N. DATA ESCOLA DDZ


01. 01/03/2023 Leste II
02. 15/03/2023 Leste I
03. 29/03/2023 E.M.E.E André Vidal (Educação Especial) Sul
04. 12/04/2023 Leste II
05. 19/04/2022 Leste I
06. 26/04/2023 (classe especial) Leste II
07. 10/05/2023 Leste I
08. 17/05/2023 Leste II
09. 24/05/2023 (classe especial) Leste I
10. 07/06/2023 Leste II
11. 21/06/2023 Leste I

259
12. 12/07/2023 (classe especial) Leste II
13. 19/07/2023 Leste II
14. 26/07/2023 Leste I
15. 09/08/2023 (classe especial) Leste II
16. 23/08/2023 Leste I
17. 30/08/2023 Leste II
18. 13/09/2023 Leste I
19. 27/09/2023 Leste II
20. 04/10/2023 Leste I
21. 18/10/2023 Leste II
22. 25/10/2023 Leste I
23. 01/11/2023 Leste II
24. 22/11/2023 Leste I
25. 29/11/2023 Leste I

Visitas à Oca Dr. Carim/CIGS e ao ECAM Manauara Shopping


A Secretaria Municipal de Educação – SEMED, por meio das Ocas do
Conhecimento Ambiental gerencia a Oca do Conhecimento Ambiental Dr. Adalberto
Carim, em parceria com o Exército Brasileiro, e o Espaço da Cidadania Ambiental –
ECAM/Manauara Shopping, em parceria com o Tribunal de Justiça do Amazonas, por
meio da Vara Especializada do Meio Ambiente - VEMA.
Nesses dois locais, os alunos da rede municipal de ensino participarão de
atividades de cunho ambiental, como palestras, contações de histórias, visitas às
exposições de artistas locais e oficinas sustentáveis.
● Cronograma

As visitas a estes espaços iniciarão no mês de março, por meio de


agendamento prévio.
Na Oca Dr. Carim/CIGS, o atendimento ao público acontece de terça a sexta-
feira, das 9h às 16h. Já o ECAM faz atendimento de segunda a sexta-feira, das 10h
às 22h.
● Passo a passo.

260
A visita à Oca Dr. Carim/CIGS é feita por meio de agendamento prévio, via
ofício físico endereçado ao Comandante Fábio Pinheiro Lustosa, com as seguintes
informações: data e hora da visita, quantitativo de alunos e acompanhantes, e um
número de telefone para contato. Esse ofício deve ser encaminhado também para o
e-mail [email protected]. Posteriormente, o Assessor da
Oca Dr. Carim/CIGS entrará em contato com a escola para passar algumas
orientações.
A visita ao ECAM é feita por meio de agendamento prévio pelo telefone 98842-
7500 ou pelo e-mail [email protected]. Para participação
das Oficinas Sustentáveis, recomendamos o quantitativo entre 10 e 15 alunos, do
fundamental I. As oficinas acontecerão no turno vespertino, das 13h30 às 16h.
O Espaço ECAM também oferece o Circuito Ambiental, realizado em parceria
com a superintendência do Shopping Manauara. Para esta atividade, que também
ocorrerá no turno vespertino, das 13h30 às 16h, recomendamos o quantitativo entre
10 e 15 alunos, do fundamental II.

● Cronograma

Exposições Oca Dr. Carim/CIGS 2023


Exposição (temática) Período Escola para participar da DDZ
abertura
01. Entre as cores do rio 01 a
31/03/2023

02. Povos Indígenas 05 a


28/04/2023
03. Biodiversidade 04 a
31/05/2023
04. Meio Ambiente 05 a
30/06/2023
05. Floresta 05 a
28/07/2023

261
06. Sementes da Esperança 02 a
e Ação 31/08/2023
07. Amazônia 11 a
29/09/2023
08. Proteção à fauna 04 a
31/10/2023
09. Mobilidade urbana 07 a
30/11/2023

Calendário ECAM 2023


Exposição Período Escola para Escola para Escola
participar da participar do para
abertura/DDZ circuito participar
ambiental/DDZ da oficina
/DDZ
01. Água 03 a
28/03/2023

02. Planeta 04/04 a


Terra 02/05/2023
03. 09 a
Biodiversidade 30/05/2023
04. Meio 07/06 a
Ambiente 04/07/2023
05. Floresta 11/07 a
01/08/2023
06. Povos 08/08 a
Indígenas 12/09/2023
07. Sementes 15/09 a
da Esperança e 03/10/2023
Ação

262
08. Manaus 10 a
31/10/2023
09. Consciência 09/11 a
Negra 05/12

Projeto Manaus, te quero verde


A Secretaria Municipal de Educação – SEMED, em parceria com o Instituto
Soka Amazônia, desenvolve o projeto Manaus, te quero verde que visa realizar o
plantio de 10 mudas por aluno da rede municipal de ensino.
O plantio é realizado nas escolas municipais e em espaços públicos e privados
que precisam ser revitalizados.
● Indicação das Escolas

É necessário que as DDZs indiquem escolas que possam receber o plantio. A


escola deve informar a situação da planta hidráulica e elétrica (poderá enviar uma
cópia anexada em email) para não haver problemas quando for feito a abertura dos
berços (local que recebe as mudas para plantio).
● Passo a passo.

Após a indicação das escolas, o Instituto Soka faz uma visita técnica ao local
onde será realizado o plantio, então, é agendada a data para a ação de plantio na
escola. Todas as mudas plantadas são georeferenciadas pela equipe do Instituto
Soka. Há também a possibilidade de a escola utilizar o aplicativo Tree Earth para fazer
o georeferenciamento das mudas.

Projeto Contação de História


O Projeto Contação de Histórias tem como objetivo abordar temas de cunho
ambiental, de maneira lúdica, utilizando a estratégia de contações histórias. Através
da ferramenta da contação de histórias, o projeto busca desenvolver nos educandos
o hábito pela leitura, bem como estimular a imaginação e o poder de observação,
ampliando suas experiências, o gosto pelo artístico, a relação entre a fantasia e
realidade, além de sensibilizá-los para as questões ambientais. Além disso, com essa
atividade é possível exercitar a capacidade de dar sequência lógica aos fatos, sentido

263
da ordem, esclarecimento do pensamento, atenção e ampliação do vocabulário, bem
como auxiliar no processo de alfabetização e letramento dos estudantes.
● Cronograma.

Vídeos - Projeto Contação de História

Retorno das
# História Dia da disponibilização evidências
do vídeo
01 Por um mundo mais bacana
. (só escolas Rio Negro) 01/02/2023 27/02/2023
02
. Mindu e sua amiga vitória 01/03/2023 27/03/2023
03
. Guta e o rio poluído 03/04/2023 25/04/2023
04
. Zeca Sapeca 02/05/2023 25/05/2023
05
. Bastião e Mundica 01/06/2023 22/06/2023
06
. O monstro da poeira 05/07/2023 25/07/2023
07 Mapinguari e o Curupira – os
. heróis da floresta 01/08/2023 25/08/2023
08 As aves que não podiam
. cantar 01/09/2023 25/09/2023
09
. O filho-do-Ingá
02/10/2023 25/10/2023
10 Pepeu – o gato do mato
. (exceto escolas Rio Negro) 01/11/2023 27/11/2023

264
Solicitamos que as escolas enviem o relatório das atividades desenvolvidas
para o e-mail [email protected], de acordo com a data
indicada no calendário.
● Indicação das Escolas
As DDZs deverão enviar, até o dia 03/02/2023, a lista das escolas do Ensino
Fundamental I que participarão do projeto.
● Passo a passo.
Os vídeos são encaminhados aos e-mails das escolas. O Professor é livre para
desenvolver as atividades da maneira que ele achar melhor com seus alunos.
Segue, alguns exemplos de atividades a serem desenvolvidas com os alunos
após assistirem aos vídeos do Projeto Contação de Histórias:
1. Com a turma organizada em roda, o professor iniciará a conversa indagando se
gostaram da história e as percepções dos alunos. A ideia é que os alunos reflitam
acerca da moral da história apresentada;
2. Após assistirem à história, permita que os alunos deem ar a sua imaginação
recriando os cenários do que acabou de ouvir, isso vai explorar a criatividade e a
tendência a se ater aos detalhes.
3. Os alunos com o professor sentados em roda. Depois de todos acomodados,
compartilhar com o grande grupo a proposta, que é contar uma história e em seguida,
farão uma brincadeira com a história.
4. Os alunos podem contar a história que ouvirão através de mímica;
5. Os alunos podem recontar a história usando objetos para representar os
personagens;
6. Poderão criar uma história a partir da história original;
7. Confecção de máscara dos personagens;
8. Colagens para recriar elementos da história apresentada;
9. Desenhos sobre a história;
10. Perguntas envolvendo os personagens principais e o conflito central da história
faz com que o aluno reflita sobre a narrativa;
11. Teatro usando elementos da história. O teatro é ótimo para o desenvolvimento da
criatividade. Fazer um teatro sobre a história contada e convide os alunos para
representar os personagens.

265
12. Levar os alunos a pensarem em um final diferente do que está escrito. Aflore a
imaginação e a criatividade do aluno, pensando novos caminhos para uma história já
conhecida.
13. Na sala, falar com os alunos como criar histórias, explicar o processo e pedir para
cada aluno:
● Criar uma história, em folhas de papel A4 divididas ao meio.

● A história deve conter no máximo 03 folhas.

● Na aula seguinte cada aluno vai apresentar sua história.

● Depois dizer o que acharam da atividade.

Após a execução da atividade, solicitamos que o Professor nos envie o relatório


de evidências das atividades desenvolvidas.

Projeto Coleta Seletiva Manaus: vamos reciclar

O objetivo é sensibilizar a comunidade escolar para preservação/conservação


do meio ambiente. O projeto contribuirá para o desenvolvimento de boas práticas e
iniciativas que colaboram com a formação de indivíduos imbuídos do senso de
responsabilidade pela qualidade do meio ambiente local e global.
Serão contempladas, gradativamente, todas as escolas da rede municipal,
inclusive as localizadas na Zona Rural (ribeirinha e rodoviária), bem como a Sede da
SEMED, DDPM e as unidades das Ocas do Conhecimento Ambiental Leste, Norte e
Puraquequara.
Serão realizadas atividades para sensibilização da comunidade escolar, tais
como: palestras, exibição de vídeos, oficinas, entre outras.
O Projeto iniciará em 65 escolas, localizadas no corredor ecológico do igarapé
do Mindu (anexo I).
As Associações e Cooperativas se responsabilizarão pelo fornecimento dos
coletores que serão instalados nas escolas. A retirada do material deverá ocorrer uma
vez na semana, com dia e horário a combinar com a direção da escola e com os
responsáveis pelo monitoramento do projeto.

266
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NAS OCAS DO CONHECIMENTO
AMBIENTAL LESTE, NORTE E PURAQUEQUARA

As Ocas do Conhecimento Ambiental são espaços de Educação Ambiental (não


formal) localizados nas Zonas Leste e Norte da cidade, mais precisamente nos bairros
Cidade do Leste - Grande Vitória, Comunidade Bela Vista – Puraquequara e Nova
Cidade. Em cada unidade atendemos uma média de 50 alunos, sendo 25 no turno
matutino e 25 no turno vespertino com as atividades abaixo relacionadas:
● Atividades Socioambientais em parceria com SEMASC/CRAS;

● Oficinas Sustentáveis com comunitários e pais dos alunos;

● Ponto de Coleta seletiva;

● Projeto Protetores do Amanhã (Curso de Agente Ambiental Mirim);

● Projeto Ukulelê;

● Parceria com CMAE Aníbal Beça;

Pretende-se que as DDZs Norte e Leste II ajudem na divulgação junto às


escolas Dom Milton, Carlos Farias, Danilo de Matos Areosa, CIME Arthur Virgílio,
Vicente Mendonça e Francisco Nunes, o período de matrículas para novos alunos.
As matrículas podem ser feitas nas Unidades das Ocas, no período de 06 a
18/02/2023. Os endereços estão listados abaixo.

Local Endereço Gestora


Oca Leste Travessa B5, nº 11 Cidade do Leste – Dayse Silva
Grande Vitória
Oca Norte Av. Margarita, s/n Nova Cidade Rúbia Praia

Oca Rua Dr. Celso, s/n Comunidade Bela Vista Antônia Francinéia
Puraquequara – Puraquequara Silva

As aulas acontecem de segunda a quinta-feira das 8h às 11h (matutino) e de


13h às 16h (vespertino).

267
SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2023

A Semana do Ambiente de 2023 terá como principal temática A Carta da Terra.


Ela ocorrerá no período de 05 a 10 de junho. No dia 06/06, a partir das 9h, na Oca do
Conhecimento Ambiental CIGS, localizada na Av. São Jorge, s/n Bairro São Jorge,
faremos a abertura da Semana do Meio Ambiente e a celebração em alusão ao Dia
do Meio Ambiente.

PRINCÍPIOS DA CARTA DA TERRA


A Carta da Terra possui 16 princípios básicos, os quais estão agrupados em
quatro grandes tópicos:
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DA VIDA
1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade;
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor;
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas,
sustentáveis e pacíficas;
4. Garantir as dádivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações.

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA


5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com
especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que
sustentam a vida.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e,
quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as
capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e
a ampla aplicação do conhecimento adquirido.
III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA
9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.

268
10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis
promovam o desenvolvimento humano de forma equitativa e sustentável.
11. Afirmar a igualdade e a equidade de gênero como pré-requisitos para o
desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, à
assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente
natural e social, capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-
estar espiritual, concedendo especial atenção aos direitos dos povos indígenas e
minorias.
IV. DEMOCRACIA, NÃO VIOLÊNCIA E PAZ
13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e proporcionar-
lhes transparência e prestação de contas no exercício do governo, participação
inclusiva na tomada de decisões, e acesso à justiça.
14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os
conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
16. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz.

Erika Kelly Nogueira Amorim


Coordenadora da Oca do Conhecimento

269
GESTÃO INTEGRADA DA EDUCAÇÃO - GIDE

COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES

Monitorar os processos de gestão auxiliando a escola a identificar seus


problemas e agir nas principais causas, visando a melhora contínua do processo de
ensino e aprendizagemORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

Cartas de metas:
As metas constituem um recurso estratégico fundamental para o sucesso da
instituição a longo prazo. Isso porque as metas são integrantes de objetivos maiores
que ajudam a comunidade escolar a se concentrar na jornada e alocar seus recursos
e tempo de forma mais eficiente. As metas e objetivos funcionam como um orientador
de nossas ações.
Afinal, saber aonde queremos chegar é o primeiro passo para descobrir como
alcançar esse resultado. Todas as escolas receberão sua carta de meta para que
juntos possamos levar a nossa EDUCAÇÃO a ficar entre as melhores no próximo
IDEB.
Análise de Resultado Final Anual
A análise representa um papel importante na escola, pois é a partir dela que
entendemos como se encontra o processo de ensino-aprendizagem, nos
possibilitando ajustar, entender e melhorar a qualidade de ensino.
A análise de resultados é parte do processo do planejamento estratégico na
escola. Este método de avaliação é baseado na comparação entre
os resultados previstos e realizados, tendo como parâmetro os indicadores de
desempenho definidos na carta de meta.
Para que a analise seja exitosa, há a necessidade da participação dos Chefes,
Coordenadores, Assessores, Gestores, Pedagogos e Professores.

270
Construção dos Planos Pedagógico e Ambiental
Construir um bom plano é fundamental para assegurar que o trabalho realizado
ocorra de forma organizada, trazendo os direcionamentos essenciais para que todos
se engajem e atinjam o mesmo objetivo. Quando se realiza um planejamento, mesmo
que simplificado, as chances de alcançar as metas e objetivos são bem maiores.
É o planejamento que define ações, projetos, procedimentos e objetivos,
visando mudar uma situação atual ou explorar uma possibilidade futura, sendo de
suma importância que toda equipe escolar participe da construção do plano, pois
assim o plano será construído conforme sua realidade.
Relatório de Análise de Desvio de Metas/RADM
A análise de resultados é fundamental para evitar desvios e desenvolver ainda
mais as estratégias que trarão bons resultados, realizando as verificações e ajustes
necessários nas ações realizadas no período, é baseado na comparação entre
os resultados previstos e realizados ao final de cada bimestre, tendo como parâmetro
os indicadores de desempenho definidos na carta de meta.
Essa ação deve acontecer ao final de cada bimestre para que a equipe
pedagógica e a equipe docente tenham a oportunidade de se reunir para dialogar,
trocar experiências e buscar soluções em conjunto para os desafios da escola.
Um bom planejamento reduz o tempo com o acompanhamento e ações
corretivas, pois previne riscos desnecessários e faz com que a execução seja mais
assertiva, ou seja, quando se planeja não há perda de tempo, investe-se tempo a fim
de ter o retorno esperado.

Kaline Cavalcante D’almeida


Coordenadora

271
CENTRO DE MÍDIAS EDUCACIONAIS

No município de Manaus, a Secretaria Municipal de Educação (SEMED)


mantém em sua estrutura organizacional o Departamento de Gestão Educacional
(DEGE) e, como setor integrante desse departamento, o Centro de Mídias
Educacionais de Manaus, o qual é responsável por promover estratégias pedagógicas
efetivas e engajadoras, com produção audiovisual de conteúdos educacionais, tais
como: videoaulas, podcast, vídeos institucionais e transmissões. Além de apresentar
soluções tecnológicas que podem ser utilizadas como facilitadoras do conhecimento
e verdadeiras aliadas dos estudos, fortalecendo a aplicação do Currículo Escolar
Municipal e impactando qualitativamente nos resultados de aprendizagem da rede
municipal de ensino, por meio da reformulação tecnológica, pedagógica e estrutural.
Este documento é composto por orientações sobre os projetos desenvolvidos
pelo Centro de Mídias Educacionais de Manaus, bem como sua organização
pedagógica e administrativa.
Esperamos, dessa forma, apresentar as ações do Centro de Mídias
Educacionais de Manaus, junto às Orientações Pedagógicas de 2023, ampliando e
elucidando o entendimento quanto aos processos e encaminhamentos necessários
para o atendimento às demandas, para a manutenção das parcerias com os
setores/departamentos e instituições; contribuindo, assim, com os objetivos e metas
desta Secretaria, isto é, com a oferta de uma Educação de qualidade para a sociedade
manauense.

272
OS PROFISSIONAIS DO CENTRO DE MÍDIAS

PROJETOS E AÇÕES
O Centro de Mídias Educacionais de Manaus entende que a educação se
realiza sempre a partir da articulação de muitas subjetividades, que se entrelaçam por
meio do pensar, do saber, do sentir, do fazer, do agir e do expressar. Com isso, para
o ano de 2023, desenvolverá ações correlatas a dois projetos, como será visto a
seguir.
PROJETO ALFA 10/10
Objetivo:
Contribuir com as ações relativas à alfabetização da SEMED, transversalizando
os componentes de Língua Portuguesa e Matemática dos anos iniciais e finais do
Ensino Fundamental da rede municipal de ensino, por meio de atividades remotas
gravadas e disponibilizadas em plataforma on-line, o que permite o consumo de
conteúdos em vídeo via streaming e canais televisivos.
Periodicidade: março, abril, maio/2023 e de julho a novembro de 2023
Público-alvo: 2º e 3º anos (ações do CM por temporada) e 4º ao 9º anos
(dentro da Campanha Alfabetiza Manaus)

273
Alcance: a partir da análise das primeiras visualizações e acessos dentro
plataforma digital (YouTube).
PROJETO PUXIRUM DIGITAL
Objetivo:
Fortalecer as ações de melhoria na qualidade de ensino da Secretaria Municipal
de Educação, com reforço escolar mediado por tecnologia nos componentes
curriculares de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências, com foco no SAEB para
os estudantes dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental.
Periodicidade: março, abril, maio/2023 e de julho a novembro de 2023.
Público-alvo: 5º e 9º anos (dentro das campanhas da secretaria para reforço
escolar), 3º e 7º anos (ações do CM por temporada) aulas de Língua Portuguesa e
Matemática.
Alcance: a partir da análise das primeiras visualizações e acessos dentro
plataforma digital (YouTube).
ESTABELECENDO PARCERIAS
Contribuir no processo de desenvolvimento de produção, gravação e
divulgação de material informativo, de campanhas, eventos, programas, projetos e
ações demandadas pelos setores, departamentos e instituições parceiras.
É importante ressaltar que o termo “audiovisual” é genérico e pode se referir
a formas de comunicação que combinam som e imagem, bem como a cada produto
gerado nesse formato, ou ainda à tecnologia empregada para o registro, tratamento e
exibição de som e imagem sincronizados ou mesmo à linguagem utilizada para gerar
significados, combinando tudo com áudio e vídeo.
Para a solicitação de demandas originadas pelos setores, departamentos e
instituições, seguem-se os trâmites formais, inicialmente inseridos no SIGED e
remetidos para o Departamento de Gestão Educacional, o qual validará e dará os
devidos encaminhamentos.

CALENDÁRIOS, CRONOGRAMAS

274
As ações do Centro de Mídias acompanham o planejamento e a organização
de acordo com as demandas validadas pelo Departamento de Gestão Educacional,
assim como se adequam ao Calendário oficial das ações macro da SEMED.

MENSAGEM FINAL

“A tecnologia é somente uma ferramenta. No que se refere a motivar as crianças e


conseguir que trabalhem juntas, um professor é o recurso mais importante”.
Bill Gates, fundador da Microsoft

Luciano Rodrigues de Amorim Neto

275
CENTRO MUNICIPAL DE ARTE E EDUCAÇÃO
NELSON

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

O CENTRO MUNICIPAL DE ARTE-EDUCAÇÃO NELSON NETO, é uma


instituição da Secretaria Municipal de Educação/SEMED, onde são oferecidas as
seguintes atividades: Balé Clássico, Teatro e Musicalização. A faixa etária atendida
de 05 anos completos, sem limite de idade.
O objetivo do Centro Municipal de Arte-Educação Nelson Neto é interligar Arte
e Educação, promovendo o crescimento das inteligências múltiplas de crianças,
jovens e adultos. Possui o sentido de suscitar o domínio da expressão corporal e oral
e aumentar a autoestima e o pertencimento de cidadania, além de possibilitar o
encontro com outras visões culturais e espaços socioculturais da cidade. Gerar o
sentimento de efetivação dos direitos humanos e sociais através da Arte-Educação,
ao possibilitar o desenvolvimento cognitivo, afetivo, motor, de comunicação e
autoestima.

ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS:

BALÉ CLÁSSICO – 08 (oito)


04 matutino/04 vespertino
Quantidade: 25 (vinte e cinco)
Duração: 01h e 30 min
02 vezes na semana

TEATRO – 04 (quatro)
02 matutino/02 vespertino
Quantidade: 30 (trinta)
Duração: 02h
02 vezes na semana

276
MUSICALIZAÇÃO – 02 (duas)
matutino/vespertino
Quantidade: 20 (vinte)
Duração: 02h
02 vezes na semana

FAIXA ETÁRIA ATENDIDA:


A partir dos 05 anos completos, sem limite de idade

HORÁRIOS: de 8h as 12h e de 13h as 17h

PROJETOS

MÚSICA:

MUSICALIZAÇÃO COM A MELHOR IDADE


 Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções da música em
seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas musicais às
diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e
ética;
 Promover a qualidade de vida, na fase do envelhecimento, através da construção dos
processos educativos e artísticos da socialização, da coletividade, da colaboração, da
solidariedade e do respeito ao diferente, oportunizando o bem-estar, as trocas de
experiências e os momentos significativos.
 Integração com a GEE/DDPM para a formação continuada do Arte-Educador;
 Integração com CEMEAPI e GEJA, visando um atendimento pedagógico e as
vivências artísticas e culturais.

Público Alvo: idosos participantes no Parque Municipal do Idoso

Quantidade prevista: 40 (quarenta)

277
DANÇA, TEATRO, POESIA

 FAZ DE CONTA EM SARAU


 Analisar e experimentar diferentes elementos (figurino, iluminação, cenário, trilha
sonora etc.) e espaços (convencionais e não convencionais) para composição cênica
e apresentação coreográfica;
 Compor improvisações e acontecimentos cênicos com base em textos dramáticos ou
outros estímulos (música, imagens, objetos etc.), caracterizando personagens (com
figurinos e adereços), cenário, iluminação e sonoplastia e considerando a relação com
o espectador.
 Integração com a GEE/DDPM para a formação continuada do Arte-Educador.

Público Alvo: a partir dos 05 anos completos, sem limite de idade

Quantidade prevista: 300 (trezentos)

FEUDAM – Festival Universitário de Dança – UFAM

 Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação do movimento


como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios;
 Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais de maneira
imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico;
 Experienciar a participação em espetáculo (FEUDAN), bem como a vivência de
palco, por meio da contextualização artística-histórica.
 Integração com a GEE/DDPM para a formação continuada do Arte-Educador
Público Alvo: a partir dos 05 anos completos, sem limite de idade

Quantidade prevista: 200 (duzentos)

FOCO NA LEITURA E ESCRITA DE ESTUDANTES COM DIFICULDADES NO 3º


ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I
 Estabelecer/considerar os objetivos de leitura;

278
 Identificar ou selecionar, em função do contexto de ocorrência, a acepção mais
adequada de um vocábulo ou expressão;
 Apreender os sentidos globais do texto;
 Inferir ou deduzir, pelo contexto semântico ou linguístico, o significado de palavras
ou expressões desconhecidas;
 Buscar, selecionar, tratar, analisar e usar informações, tendo em vista diferentes
objetivos;
 Oralizar o texto escrito, considerando-se as situações sociais em que tal tipo de
atividade acontece, seus elementos paralinguísticos e cinésicos, dentre outros;
 Refletir sobre as variedades linguísticas, adequando sua produção a esse contexto.
 Ampliação para o atendimento de 30 alunos;
 Integração com a GEE/DDPM para a formação continuada do Arte-Educador;

Público Alvo: estudantes matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental 1

Quantidade prevista: 30 (trinta)

Fabíola Mara Silva dos Santos


Diretora do Centro Municipal de Arte e Educação Nelson Neto

279
CENTRO MUNICIPAL DE ARTE E EDUCAÇÃO ANIBAL BEÇA

O CMAE ANÍBAL BEÇA é uma Instituição Educativa e Artística da Prefeitura de


Manaus, administrada pela SEMED – SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO,
que surge como Polo de Referência para o Ensino de Arte na Zona Leste da Cidade
de Manaus através do seu ato de Criação pela Lei Municipal nº 1.448, de 20 de abril
de 2010, tendo como Gestor Escolar Prof. Jorge Alberto C. Farache – Port. Nº
1.006/2010 – SEMED/GS e Equipe Escolar formada por Arte-Educadores,
Pedagógico e Administrativo atuando em três turnos – matutino, vespertino e noturno,
apresentou o quantitativo de 839 alunos frequentando os diversos Cursos de Arte.
O Centro de Arte Aníbal Beça, fundamenta-se no:
• Princípio de ofertar um propósito de educação que possa contribuir para a formação
de cidadãos conscientes do seu papel na sociedade, através da construção,
disseminação do conhecimento e (re) leitura de mundo, num processo contínuo de
aprendizado envolvendo professores, alunos, colaboradores e toda a comunidade.
• Educar partindo do princípio da prática-teoria-prática, em busca da construção de
uma sociedade justa, igualitária, vivenciando os valores e conhecimentos socialmente
úteis, almejando o desenvolvimento integral do ser humano, sujeitos do contexto
social e capazes de transformar o ambiente em que vivem através das Artes.
• Oferecer Ensino de Artes de qualidade, contribuindo para a melhoria das condições
educacionais da comunidade, assegurando uma aprendizagem significativa e de
qualidade aos nossos alunos dentro de um ambiente criativo, inovador, ético e de
respeito ao próximo, nossa missão escolar.

ORIENTAÇÕES GERAIS

A BNCC E O ENSINO DE ARTE - PRÁTICA E TEORIA PARA AS OFICINAS DE


ARTES NA ESCOLA.
O ensino de arte, centrado nas linguagens das Artes Visuais, da Dança, da
Música e do Teatro, além dessas, uma última unidade temática, chamada de Artes
Integradas, foi incorporada à Base. Nas Artes Visuais a ideia é que os alunos
conheçam culturas visuais diversas e experimentem inúmeras possibilidades de criar

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e se expressar visualmente explorando as transformações dos materiais, recursos
tecnológicos e apropriando-se da cultura cotidiana.
Na unidade de Dança a proposta é que os alunos articulem processos
cognitivos e envolvam-se em investigações e produções artísticas da dança,
centrando-se no que acontece no corpo, discutindo e dando significado às relações
entre corporeidade e produção estética. Pretende-se também repensar estereótipos
como corpo versus mente, popular versus erudito, teoria versus prática, favorecendo
um conjunto híbrido e dinâmico de práticas.

CMAE ANÍBAL BEÇA E O PEDAGÓGICO


As atividades de conhecimentos realizados no Centro de Artes são
desenvolvidas nas atividades artísticas de: DANÇA, MÚSICA, TEATRO E ARTES
VISUAIS, considerando-se os princípios pedagógicos da interdisciplinaridade, da
contextualização e da transversalidade a também as atividades complementares
como INFORMÁTICA (básica e avançada), MOVIMENTO & ARTE (atividades de
físicas e motoras - ginástica).
As atividades/aulas acontecem em 1h45min nos turnos matutino e vespertino e no
noturno com 2h00min
• MATUTINO
08h as 09h50 – TURMA A
10h as 11h50 – TURMA B
• VESPERTINO
13h as 14h50 - TURMA A
15h as 16h50 – TURMA B
• NOTURNO (2h00min)
17h45 as 19h45 – TURMA A
Cada Curso/Atividade Artística são duas aulas por semana.
PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO
Atuamos de maneira articuladora entre as linguagens – Planos pedagógicos e
artísticos de DANÇA, MÚSICA, ARTES VISUAIS E TEATRO (individual e
coletivamente) e de maneira personalizada com a Coordenação Pedagógica em
atendimentos individualizados com cada especificidade da linguagem artística.

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INSTRUMENTOS PEDAGÓGICOS
Ementa do Curso/Linguagem Artísticas;
O.T.D. – Organização do Trabalho Didático – plano mensal e semanal de Arte-
educador;
Diário de Classe – Mensal;
Relatório de Rendimento das Turmas (Curso);
Mapa de Conceitos de acordo com a Proposta de Avaliação.

CURSOS - MÚSICA

PERCUSSÃO ALTERNATIVA – PROJETO GRUPO CURUMIM NA LATA


Objetivos:
• Desenvolver a coordenação motora, através da produção de ritmos e melodias com
objetos descartados no lixo, incentivando a capacidade de criação musical bem como
a preservação e sustentabilidade do meio ambiente;
• Promover práticas musicais e artísticas para as futuras apresentações musicais do
Grupo Curumim na Lata.
Público-alvo: 100 matrículas para idades de 7 a 18 anos.

CANTO CORAL – PROJETO GRUPO DE CANTO I MUSICCI


Objetivo:
• Desenvolver a compreensão da técnica vocal, ensinar as noções básicas de
fisiologia da voz, a respiração, projeção e ressonância da voz, com articulação e
dicção desenvolvendo a percepção;
• Promover aulas com de posturas corporal e vocal para as apresentações artísticas
e culturais.
Público-alvo: 90 matrículas para idades de 15 a 60 anos.

FLAUTA DOCE – PROJETO GRUPO DE FLAUTA DOCE OS SOPRANINOS


Objetivo:

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• Desenvolver o cognitivo, o social e o emocional através da expressão sociocultural,
auxiliando nos aspectos psicomotores e despertando a musicalidade e melhoria da
capacidade de memorização;
• Promover práticas musicais de acordo com o repertório escolhido para a temática
do mês de aniversário do Grupo de Flauta Doce Os Sopraninos e nas apresentações
culturais e artísticas.
Público-alvo: 70 matrículas com idade de 7 a 20 anos.

VIOLÃO – GRUPO DE VIOLÃO D’AREZZO


Objetivo:
• Introduzir repertórios e práticas características do violão;
• Proporcionar diferentes técnicas e progressivamente a prática do instrumento
musical;
• Desenvolver repertórios musicais para as apresentações culturais e artísticas.
Público-alvo: 12 matrículas com idade de 17 a 30 anos

MUSICALIZAÇÃO INFANTIL – GRUPO MUSICAL SING


Objetivo:
• Desenvolver a sensibilidade, a criatividade, o senso rítmico e o prazer da audição
musical;
• Promover através das práticas de musicalização a imaginação, a memória, a
concentração, a atenção em colaboração da consciência corporal, da respiração e do
movimento.
Público-alvo: 30 matrículas para idade de 7 a 15 anos.

CLARINETES – GRUPO MUSICAL RIO NEGRO


Objetivo:
• Proporcionar aos alunos possibilidades de capacitação teórica e prática acerca das
técnicas e formas de expressões musicais;
• Possibilitar práticas de conhecimentos e informações coletivas e individuais na
produção musical, buscando novos meios de integração para as técnicas do clarinete;

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• Desenvolver repertórios musicais através de conceitos estéticos e multiculturais da
música instrumental para as apresentações culturais e artísticas.
Público-alvo: 20 matrículas para idade de 7 a 20 anos.

ORQUESTRA – GRUPO ORQUESTRA EXPERIMENTAL CMAE ANÍBAL BEÇA


Objetivo:
• Criar a Orquestra Experimental Jovem para a música sinfônica, proporcionando a
descoberta de novo talentos e a divulgação de um repertório musical diversificado
para as apresentações culturais e artística.
Público Alvo: 50 matrículas – alunos dos Grupos Artísticos CMAE Aníbal Beça.

PROJETO DE OFICINAS DE LUTERIA


Objetivo:
Construir, restaurar e fazer a manutenção dos próprios instrumentos musicais;
Explorar e analisar fontes e materiais sonoros em práticas de composição/criação,
execução e apreciação musical, reconhecendo timbres e características de
instrumentos musicais diversos.
Público-alvo: 30 matrículas para alunos CMAE Aníbal Beça.

CURSOS - DANÇA

DANÇA CONTEMPORÂNEA – PROJETO RITMOS PACHECO


Objetivo: Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções da
música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas
musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica,
econômica, estética e ética.
Público Alvo: 30 matrículas com idade de 7 a 45 anos.

PROJETO BALÉ CLASSICO


Objetivo: Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções da
música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas

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musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica,
econômica, estética e ética.
Público-alvo: 20 matrículas com idade de 8 a 12 anos.

CURSOS – ARTES VISUAIS

ARTES VISUAIS – PRÁTICAS DE DESENHOS E PINTURAS


Objetivo: Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas
ou interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de
materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e digitais.
Público Alvo: 30 matrículas para idade de 7 a 17 anos.

CALIGRAFIA ARTÍSTICA – PROJETO


Objetivo: Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais
e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes
épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência
com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
Público-alvo: 18 matrículas de 7 a 17 anos.

Jorge Alberto Crisóstomo Farache


Diretor do Centro Municipal de Arte-Educação Aníbal Beça

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