DEGE-Diretrizes Jornada Pedagógica 2023
DEGE-Diretrizes Jornada Pedagógica 2023
PREFEITO DE MANAUS
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DEPARTAMENTO DE GESTÃO EDUCACIONAL
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A você, Professor, Professora da Educação Infantil,
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Sabemos que a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica e tem
como finalidade o desenvolvimento integral da criança de zero a cinco anos de idade
em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social (Lei nº 9394/96, art. 29).
Considerando os aspectos supracitados, a Divisão de Educação Infantil abraça
com determinação o (re)começar, alinhado com o empenho do professor e da
professora em sua atuação docente e na observância da escuta, criação de vínculos,
de afeto, de parcerias e sobretudo, de engajamento familiar.
As Orientações Pedagógicas da Educação Infantil (Creche e Pré-escola) 2023,
foram construídas para melhor direcionar o fazer pedagógico, quanto à prática, ao
conhecimento, a pesquisa, ação e inspiração, firmados no que nos assegura a lei de
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/DCNEI, a Base Nacional
Comum Curricular/BNCC e, principalmente, o Currículo Escolar Municipal/CEM.
Nosso desejo, enquanto Divisão de Educação Infantil é que as potencialidades
se multipliquem a ponto de se estruturarem em competências, dando vida à
pluralidade coletiva.
Orgulho de ser professor!
Até breve!
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Apresentamos a seguir as Orientações Pedagógicas do Ano Letivo de 2023, as
quais vislumbram o campo da Gestão Escolar, da Gestão Pedagógica e da Docência
de Referência na Educação Infantil.
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compreender os intercampos e as multirrelações presentes no currículo da Educação
Infantil;
Experiências pensadas para e com as crianças: o que será ofertado como
proposta de atividade/experiência no ambiente doméstico? Esclarecemos que
tal colocação “para e com as crianças” é voltada para fortalecer a autoria do(a)
professor(a) nas propostas pensadas a partir das necessidades das crianças,
não sendo somente as experiências descritas nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil (DCNEIs);
Recursos: apresenta-se neste item o material que o(a) professor(a) fará uso
para desenvolver sua proposta. Dar preferência aos materiais de uso no
cotidiano doméstico, bem como elementos da natureza, evitando que as
famílias comprem materiais;
Projetos desenvolvidos com a turma: aqui são apresentados os projetos que
o professor pode desenvolver. Sendo que este item só será preenchido caso o
professor esteja desenvolvendo e ou participando de algum projeto, não sendo
de cunho obrigatório.
Orientações complementares: aqui são sinalizados e inter-relacionados os
Campos de Experiências (BNCC) com as Experiências (DCNEIs) e os Aspectos
Experienciais (SEMED Manaus) na intenção de subsidiar, inclusive gramatical e
didaticamente, o(a) professor(a) na elaboração do seu planejamento.
O planejamento realizado pelos (as) professores(as) deve ser acompanhado e
orientado pelo(a) pedagogo(a). E na unidade de ensino que não possui esse
profissional em seu corpo diretivo, o planejamento deverá ser orientado pelo (a) diretor
(a).
Segue o modelo da ficha de planejamento:
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1.1 FICHA DE PLANEJAMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
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ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA – IMC
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AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
(CRECHE E PRÉ - ESCOLA)
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O relatório de desenvolvimento deve demonstrar os aspectos físico, afetivo,
cognitivo e social.
Não existe um modelo descritivo pronto, o(a) professor(a) deverá ser autor(a)
da construção do documento.
O relatório é individual, porque conta uma
história única. Não somos iguais, temos
dificuldades e habilidades diferentes. Por esse
motivo é que a avaliação da professora e do
professor deve ser constante, ela não acontece
somente no dia de parada para escrita do
relatório.
Quanto aos pedidos de transferência,
junto à declaração deverá constar o Relatório de
Desenvolvimento Integral com os principais
aspectos de aprendizagens e conquistas da
criança, para que a unidade de ensino que a
receberá tenha informações balizadoras para a
continuidade do processo de desenvolvimento
desta criança.
3.1 FICHA DE RELATÓRIO DO
DESENVOLVIMENTO INTEGRAL
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4.1 Sonhar, planejar, alcançar: fortalecimento financeiro para as
famílias
Objetivo: Promover o fortalecimento financeiro para famílias (parceria Vila
Sésamo) com orientações para os(as) profissionais da educação que atuam na
unidade de ensino participante, famílias e crianças da Educação Infantil com foco no
desenvolvimento para a educação financeira.
Periodicidade: Mensal
Público-Alvo
Alcance
75 700 11.750
Público-Alvo
Alcance
50 100 2.500
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4.3 Oba! Hora da creche!
Objetivo: Produzir material midiático de brincadeiras infantis para as famílias
interagirem com suas crianças (1,2,3 anos de idade) em contexto doméstico a ser
reproduzido pela TV e mídias digitais.
Periodicidade: Semanal
Público-Alvo
Alcance
73 500 6.846
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Periodicidade: Trimestral Público-Alvo
Alcance
Creche
73 500 6.846
Pré-escola
Total geral
— 2.500 49.547
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4.5 Transição escolar: da Educação Infantil ao Ensino Fundamental
- Creche, Pré-escola e 1º ano numa perspectiva de acesso,
permanência e continuidade educativa
Objetivo: Assegurar que as crianças de 1 (um) a 6 (seis) anos de idade,
matriculadas na rede municipal de educação sejam atendidas de modo que seus
direitos de aprendizagem e desenvolvimento não sofram impactos negativos durante
os diferentes momentos de transição escolar vividos entre instituições e/ou entre
etapas da Educação Básica.
Periodicidade: Semestralmente
Público-Alvo
Alcance
Creche
73 500 6.846
Pré-escola
Total geral
– 2.500 49.547
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4.6 Traçados e Trajetos: diálogos com quem respeita as Infâncias e
Singularidades no cotidiano escolar.
OBJETIVO: Subsidiar os novos profissionais das unidades de ensino quanto ao
atendimento dos bebês e crianças bem pequenas no que diz respeito a cuidados e
bem-estar individual e coletivo e às especificidades curriculares, com ênfase nas
infâncias e singularidades do cotidiano escolar.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: maio e agosto
Público-Alvo
Alcance
43 249 3.000
Público-Alvo
Alcance
20 360 3.239
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4.8 Pedagogia da saúde: cuidar e educar em Creche - um guia de
orientações de saúde, segurança e bem-estar de bebês e crianças
bem pequenas.
OBJETIVO: Orientar, acompanhar e supervisionar as ações de saúde nas
instituições municipais de atendimento à fase creche.
Público-Alvo
Alcance
20 408 3.239
Público-Alvo
Alcance
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5. Território de Aprendizagem
Objetivo: Desenvolver as múltiplas linguagens dos bebês até as crianças
pequenas da Educação Infantil (1 a 5 anos), com enfoque estritamente pedagógico,
pautado na base Nacional Comum Curricular e Currículo da Secretaria Municipal de
Educação de Manaus. O projeto busca também proporcionar serviços, apoio e
recursos que procurem atender além das necessidades das crianças, o engajamento
das famílias, apresentando-se como uma importante ferramenta preventiva e
assistencial para promover o desenvolvimento infantil.
Periodicidade: Diária
Público-Alvo
Alcance
Jane Massey®
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ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
GERÊNCIA DE CRECHES
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Quando as crianças começam a frequentar a Educação Infantil, as
possibilidades de aprendizagem e de encontro com outras formas de compreender o
mundo se ampliam, por isso a relação com as famílias é imprescindível no cotidiano
da instituição.
Currículo Escolar Municipal de Educação Infantil, 2020, p. 84
Estimado(a) educador(a),
A Secretaria Municipal de Educação preparou um ano letivo cheio de
acolhimento e investimento formativo rumo ao sucesso pedagógico em 2023 para que
o público estudantil sinta a energia contagiante da equipe escolar.
Juntos atravessamos os vastos desafios impostos pela pandemia de COVID-
19 que abalou o mundo em diferentes cenários e realidades, impondo as diversas
formas de atendimento aos estudantes em todos os continentes.
A Rede Municipal arregaçou as mangas e mostrou que o trabalho não para,
atendendo todas as etapas de ensino, adaptando significativos modelos de
atendimento síncronos e assíncronos fortalecendo a comunicação entre a escola e a
família na garantia dos direitos de aprendizagens dos estudantes.
No ano anterior, reabrimos todas as portas para o atendimento 100%
presencial, marchando na orientação e prevenção dos protocolos de saúde no
combate ao Coronavírus mas, acima de tudo, assegurando aos estudantes o direito à
educação.
Famílias tiveram perdas e cada vida perdida nos importa e nos move a fazer
da educação nossa maior bandeira, promovendo a aprendizagem significativa, as
interações e crescimento socioemocional dos educadores e estudantes, nossos
verdadeiros protagonistas.
Portanto, seja bem-vindo(a) e sinta-se abraçado(a) por cada integrante desta
secretaria que, junto a você, promove a excelência na política pública educacional.
Um abraço acolhedor!
Professora Wissilene Brandão
Gerente de creches
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1 O FUNCIONAMENTO: BEM-VINDO (A) À FASE CRECHE!
INTEGRAL 7h 16h
PARCIAL/MATUTINO 7h 11h
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2 O PROTAGONISMO INFANTIL E O CURRÍCULO ESCOLAR
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organização do tempo, do espaço e dos materiais a serem preparados no acolhimento
dos bebês e das crianças bem pequenas.
O Currículo Escolar Municipal, no capítulo 5, página 88 traz essa abordagem
contemplando cada espaço destinado ao desenvolvimento infantil e, embora as
instituições tenham diferentes realidades estruturais, a fase creche necessita explorar
as interações e brincadeiras nos espaços internos e externos para que os bebês e as
crianças bem pequenas vivam plenamente as suas experiências.
Os ambientes destacados pelo Currículo, segue o quadro:
ESPAÇOS INTERNOS
ESPAÇOS EXTERNOS
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intervenção do professor, trazendo a regulação de tempo, condicionando a criança ao
meio social ao qual está inserida.
As práticas de brincadeiras necessitam da escuta, olhar e intervenção sereno
do(a) professor(a), usando assertivamente o toque, o tom de voz, os gestos e o
acolhimento, demonstrando confiança e segurança sobre o ambiente educativo e a
qualidade das relações estabelecidas com os bebês e as crianças bem pequenas.
As crianças apresentam diferentes comportamentos e modos de lidar em
diversas situações no ambiente educativo. Além dessas características singulares, as
infâncias carregam a curiosidade, a criatividade e o espírito investigativo.
A escuta ativa, a coleta de observáveis e o brincar do professor, qualificam e
afinam o olhar revelando processos educativos encantadores da documentação
pedagógica a partir do que as crianças nos apresentam.
Ser testemunha dessas aprendizagens é acolher verdadeiramente a infância e
registrá-la nos diferentes instrumentos que compõem os documentos pedagógicos:
vídeos, fotografias, desenhos, álbuns e outros.
Agregar e refletir sobre todos esses aspectos é degustar o processo, ou seja,
é viver a documentação pedagógica sobre cada bebê ou criança bem pequena
trazendo a clareza e intencionalidade do que é proposto no ambiente educativo.
Para isso é necessário refletir sobre:
▪ O modo como o ambiente foi planejado e organizado, com possibilidades
diversas de aprendizagem (organização do espaço, tempos e materiais);
▪ A percepção e registro das aprendizagens das crianças (interação da criança
com outra(s) criança(s), da criança com adultos, com objetos e com espaços);
▪ A escuta, as falas, expressões e sentimentos comunicados pela criança;
A clareza das intenções pedagógicas nos fará compreender como a criança
aprende e como produz conhecimentos que estão descritos nas sínteses de
aprendizagens, página 167 do Currículo Escolar Municipal-CEM.
Compartilhar esse processo com a família é estreitar vínculos e ofertar a elas
o desenvolvimento integral de sua criança que nos foi confiada, dialogando sobre sua
essência e aprendizagens individuais e coletivas.
Mão na massa!
25
SOBRE A DOCUMENTAÇÃO PEDAGÓGICA
PROTAGONISTA PERCURSO
26
apresenta o processo de adaptação como ponto chave na conquista dos pequenos
que necessitam de um ambiente seguro e confiante nos primeiros contatos com o
espaço creche. Sugere ainda que o primeiro passo seja levantar informações sobre a
criança dialogando com os adultos, conhecendo a ficha de anamnese que traz as
especificidades sobre a criança e suas possíveis necessidades de cuidados.
Para aprofundar-se sobre os processos de integração e os períodos de
transição indicamos o capítulo 13 do Currículo Escolar Municipal. Contudo, apresenta-
se uma síntese:
TRANSIÇÃO PERCEPÇÕES
Mão na massa!
27
SOBRE AS TRANSIÇÕES
PROTAGONISTA PERCURSO
28
d. Utilizar os equipamentos de proteção individual;
e. Utilizar a varredura úmida, que deverá ser realizada com
vassouras de lã nalimpeza de pisos;
f. A limpeza de pisos deverá ser seguida às técnicas de varredura
úmida,ensaboar, enxaguar e secar;
g. Todos os produtos saneantes utilizados
deverão estar devidamenteregistrados ou notificados
na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA);
h. Todos os equipamentos deverão ser limpos a cada término
da jornada detrabalho;
i. Sinalizar sempre os corredores, deixando um lado livre para
o trânsito depessoal, enquanto se procede à limpeza do outro lado;
j. Utilizar placas sinalizadoras e manter os materiais organizados;
k. A frequência de limpeza das superfícies poderá ser
estabelecida para cadaserviço, de acordo com o protocolo da
creche.
Mão na massa!
PROTAGONISTA PERCURSO
29
5 CULTURA ESCRITA NO TERRITÓRIO DO BRINCAR
Mão na massa!
30
SOBRE A INSERÇÃO DA CRIANÇA NA CULTURA ESCRITA
PROTAGONISTA PERCURSO
31
pela Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério – DDPM em diferentes
frentes formativas.
Contudo, a Gerência de Creches, mais conhecida como GEC, realiza
investimentos formativos com foco no atendimento da fase creche, pensando,
planejando, executando e monitorando seus programa e projetos que são:
PROGRAM META/
OBJETIVO PÚBLICO
A ESTRATÉGIA PME
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institucional on-line de avaliação
profissional semestral.
Fortalecer questões teóricas sobre as
Trilhas e diálogos atividades desenvolvidas pelas
Meta 1 instituições no atendimento a fase Pedagogo(a)
Estratégia 1.14 creche dando suporte aos
pedagogos.
Mão na massa!
33
Executar, assessorar, acompanhar, monitorar, intervir e avaliar os
ASSESSOR(A) DDZ programas e projetos originários da GEC desenvolvidos no espaço
educativo de atendimento à fase creche.
Jane Massey®
7 PARA ALÉM DO ESPAÇO EDUCATIVO
34
AVALIAÇÃO Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças
ANTROPOMÉTRICA por meio da avaliação do IMC (Índice de Massa Corpórea).
Envolver as famílias sobre a importância da vacinação gerando
VACINAÇÃO orientações para vacinação e atualização do cartão de vacina das
crianças. Atualizar dados na creche.
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Autismo (TEA) em crianças menores de 3
anos de idade.
A Nota Técnica nº 020/2022, da
Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), foi
elaborada em conjunto com diversos órgãos
e profissionais de saúde, com o intuito de facilitar o acesso desses usuários.
Portanto, as unidades escolares da fase creche já podem incluir o M-chat1 nos
primeiros contatos com a família que efetuou a matrícula da criança.
1
O Questionário M-CHAT-R para Despiste Precoce de Autismo, com Entrevista de Seguimento (M-
CHAT-R/F; Robins, Fein, & Barton, 2009) é um instrumento de despiste de 2 etapas respondido pelos
pais para avaliar o risco de uma Perturbação do Espectro do Autismo (PEA). 2009 Diana Robins,
Deborah Fein, & Marianne Barton
36
PROTAGONISTA PERCURSO
37
Organizar, preparar e zelar pela limpeza de todo o espaço de preparação
MANIPULADORAS dos alimentos verificando as condições dos materiais utilizados no
DE ALIMENTOS preparo da merenda escolar bem como os utensílios usados pelas
crianças para consumi-la.
38
Com ela,
pretendemos possibilitar
o envolvimento familiar
no projeto educativo da
unidade que, ao ler
cotidianamente os
registros escritos pelo
professor sobre a
alimentação, evacuação,
aspectos emocionais e
informações pertinentes
à criança e sobre as
vivências realizadas
naquele dia e, com isso,
colaborar com a
observação e demais
práticas do professor.
Para melhor
compreensão, será
entregue junto às
agendas, o documento
com detalhamento sobre
a distribuição e
preenchimento da
agenda
.
39
Com a aprovação do Currículo Escolar Municipal-CEM conforme a Resolução nº 179
de 03 de dezembro de 2020 pelo Conselho Municipal de Educação-CME, a Secretaria
Municipal de Educação revisitou os instrumentos que respaldam e orientem a prática
docente dentre outras ações desenvolvidas pela Rede de Ensino.
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mundo e atribui sentido às suas experiências” (Currículo Escolar Municipal-CEM,
2020, p. 85).
A Gerência de Creches-GEC avança nos processos de implementação das
Documentações pedagógicas a partir das mini-histórias baseadas na Pedagogia da
Escuta para observar, registrar e comunicar as aprendizagens das crianças no
contexto da nova forma de registrar e avaliar o desenvolvimento infantil.
Contudo, considera-se para fins de registro semestral a ficha de Avaliação do
Processo de Desenvolvimento Infantil que propõe a progressão das aprendizagens
considerando o olhar analítico e afetuoso do professor sobre as emoções, as relações
sociais, a linguagem, a aprendizagem e as habilidades das crianças.
Os indicadores A, B e C foram organizados de modo a relacionar essas
aprendizagens em progressões que levam em consideração o período de adaptação,
compreensão da rotina na fase creche e os movimentos colaborativos propostos pelos
campos de experiências em que as sínteses de aprendizagens descrevem esse
desenvolvimento.
Posteriormente, a GEC fará o devido investimento formativo para estudos e
vivências de compreensão do novo documento.
41
43
COORDENAÇÃO DA PRÉ-
ESCOLA
42
PRIMEIRAS PALAVRAS*....
*FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa / São Paulo: Paz e
Terra, 1996. – (Coleção Leitura)
** Teoria histórico-cultural na educação infantil: conversando com professoras e professores / Sinara
Almeida da Costa, Suely Amaral Mello (organizadoras). – 1. ed. – Curitiba, PR: CRV, 2017.
Nesse fazer, não esqueçamos da grandeza do oficio: ser professor (a) é ser
grande, ao buscar compreender as infâncias, os ritmos, os sentimentos, pautadas nos
43
marcos referenciais que a legislação propõe, priorizando os princípios e os direitos
das crianças.
44
De acordo com o Currículo Escolar Municipal (MANAUS, 2020), nas escolas de
Educação Infantil o acolhimento é indispensável para que as relações se estabeleçam
e os vínculos sejam construídos. Logo, o acolhimento implica escuta, atenção,
empatia, tanto por parte dos(as) professores(as) que acolhem crianças e famílias,
quanto por parte das crianças e famílias que também acolhem seus(suas) novos(as)
professores(as).
É nesse período que os primeiros vínculos são estabelecidos, mas é sempre
bom lembrar que o acolhimento acontece a todo momento, durante todo o ano.
Embora seja um período inicial, ele não se dá em um único dia, em um único
encontro. É preciso tempo. Somente as crianças com suas famílias e o (a) professor(a)
saberão quando esse período inicial será concluído, sobretudo a partir dos vínculos
que vão aos poucos se estabelecendo.
Algumas práticas que favorecem o acolhimento no cotidiano e ajudam a ampliar
o repertório de atividades:
✔ Aproximar-se e escutar as crianças para conhecer suas singularidades,
podendo, assim, melhor atender às suas necessidades, mediando suas relações com
o outro e o ambiente;
✔ Criar sistematicamente formas de se comunicar com as famílias e as
crianças mantendo uma continuidade em uma comunicação significativa, a fim de
apoiá-las no processo de desenvolvimento.
Para aprofundar-se sobre o acolhimento das crianças pequenas e suas
famílias, indicamos a leitura do referido tema, presente na página 105 do Currículo
Escolar Municipal.
45
do Rio Negro, Urbana, Rural Rodoviária e Rio Amazonas.
46
modo a atender às exigências de cardápios estipulados pelo nutricionista responsável,
mantendo rigorosa higiene pessoal.
47
propostas estejam de acordo com os aspectos considerados fundamentais no
processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança pequena;
➢ A criança é um ser em desenvolvimento e produtor de cultura;
➢ Tenha um olhar e uma escuta sensível, fazendo-se necessário ouvir a
criança, estando sensível as especificidades da criança para adequadamente com seu
cotidiano.
➢ Tenha a sensibilidade de perceber as singularidades e especificidades das
crianças e as diversas formas de expressão da infância;
➢ Mantenha um diálogo com os familiares, pois eles são corresponsáveis pela
educação das crianças;
➢ É necessária a busca de novas formas de ensinar, inovando com
criatividade, propondo atividades e experiências significativas onde as crianças
formulem perguntas, pensem sobre o mundo ao seu redor, desenvolvam estratégias
de observação, criando hipóteses e narrativas;
➢ Seja protagonista do seu fazer pedagógico, proporcionando a melhor
maneira de provocar a autonomia da criança;
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referência mais desafiadora? Demonstrar a identidade da turma? As habilidades, a
criação, as preferências, a aprendizagem?
Nesse sentido, compartilhamos com você professor(a) algumas dicas para
tornar esse espaço ainda mais desafiador desde a primeira semana do ano letivo:
⮚ Planeje experiências significativas e, aos poucos, a sala de referência
ganhará a identidade da turma. Isso não impede de deixar na sala os materiais de
apoio pedagógico que costuma utilizar, mas seja cuidadosa nessa seleção. Entenda
que construir um cantinho/zona circunscrita matemático é diferente de encontrar tudo
pronto;
⮚ Preparar um ambiente de construção, investigação e descoberta com a
participação das crianças ao longo do ano letivo será significativo para todos. É como
pertencer e se reconhecer em cada detalhe de uma casa;
⮚ Consulte as crianças, escute - as. A sua sala de referência pode ajudar a
atender as necessidades da turma, demonstrar as conquistas e mais importante
ainda, fazer sentido de verdade;
⮚ A forma como são dispostos os móveis, os objetos e os materiais nos contam
muito sobre a concepção que o(a) professor(a) tem da criança. Dessa forma, os
mesmos precisam e devem estar ao alcance da criança, permitindo sua autonomia na
manipulação e uso dos objetos e materiais;
⮚ Você professor(a) não precisa ter a sala decorada com personagens, letras
e números no início do ano letivo, mas obviamente você precisa criar propostas e
convidar as crianças e famílias a contribuírem com a composição dos espaços. Isso
não quer dizer que você não vai preparar a sua sala para receber as crianças, mas
você pensará em cantinhos/zonas circunscritas e detalhes que estarão esperando
pela contribuição delas. Vejamos algumas possibilidades:
truir um verdadeir
Fonte: Cime Prof. José Aldemir Fonte: CMEI Hermann Gmeiner
49
permitam às crianças serem protagonistas do seu processo de aprendizagem e
desenvolvimento.
Jane Massey®
50
5 SOBRE A CULTURA ESCRITA NA EDUCAÇÃO
INFANTIL – PRÉ-ESCOLA
51
✔ escrever e (re)contar histórias;
✔ construir circuito literário com toda turma/escola;
✔ contar um conto poético;
✔ brincar de rima, como: o meu nome rima com.
Essas são algumas possibilidades que você diretor(a), pedagogo(a) e
professor(a) podem planejar para que desperte na criança o desejo pela escrita.
Lembrando que nessa fase não existem erros e sim tentativas assertivas e de
construção que logo, logo se concretizará.
Assim, entende-se que o professor para trabalhar a prática da escrita precisa
imergir a criança no processo da cultura escrita, fazendo-a despertar o gosto pela
leitura, dando asas a sua imaginação e o faz de conta.
Pensando no cumprimento do Currículo da Educação Infantil e no entendimento
metodológico do professor quanto às sínteses de aprendizagens da BNCC, é que
trazemos para você, professor, a integralidade desse fazer.
É a partir dessa relação, que a criança passará por um processo de
entendimento da aquisição da escrita, sendo conduzida de maneira espontânea e
natural, respeitando o desenvolvimento motor e intelectual de cada uma. Contudo, a
intencionalidade e continuidade dessa competência se consolidará do primeiro ao
segundo ano do Ensino Fundamental.
As hipóteses relacionadas à escrita são construídas pelas crianças à medida
em que ouvem, criam e recriam histórias. É importante que fique claro ao(a)
coordenador(a), assessor(a), diretor(a), pedagogo(a) e professor(a) que o foco da
Educação Infantil não é dar competência à escrita pronta e acabada, mas garantir à
criança o contato com o mundo letrado, o uso da linguagem escrita, e, gradualmente,
o fácil entendimento da funcionalidade da escrita.
A ideia é alinhar a prática pedagógica da cultura escrita ao cumprimento do
Currículo Escolar Municipal, utilizando as sínteses de aprendizagens como uma
orientação visível ao corpo docente, atrelada à transição (saída) da criança da
educação infantil – pré-escola para o primeiro ano do Ensino Fundamental. Abaixo
podemos conferir detalhadamente o que nos assegura as sínteses de aprendizagens
– BNCC (2017):
52
Síntese das Aprendizagens
53
de representação (contagens, desenhos, símbolos, escrita de
números, organização de gráficos básicos etc.).
entonação de voz;
⮚ realizar roda de conversa contando, ouvindo e recontando histórias e ou
dramatizá-las;
54
⮚ utilizar recursos variados na contação de história: como música, bonecos,
55
nessa escrita.
Na agenda você,
professor(a), poderá contar
com espaços destinados
tanto com pequenos textos
entre os meses do ano,
como também espaços
para recados às Famílias.
Destacados em:
esse sou eu; meu nome é;
dados de Identificação;
informações diárias:
alimentação; sono;
evacuação, dentre outros.
Em 2023 entregaremos às nossas crianças uma agenda prepara para a
primeira infância, firmado assim O compromisso de assegurar uma educação de
qualidade segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil pela
Secretaria Municipal de Educação.
56
cumprimento do Currículo Escolar Municipal, garantindo os direitos de conviver,
brincar, participar, explorar, expressar, conhecer-se.
Esta obra pode ser conduzida por você, professor(a) de referência, como um
recurso a mais no percurso da aprendizagem, dentro e fora das unidades
educacionais.
Por fim, esperamos que com intencionalidade de fala o material apresentado
possa contribuir com o trabalho que é pensado, planejado e desenvolvido por você,
professor(a) de referência, da Educação Infantil.
Daremos orientações mais precisas quanto a metodologia da obra, em outro
momento.
Jane Massey®
57
8.1 Nova Ficha de Avaliação da
Fase Pré-Escola
58
É oportunizado à criança diferentes
6. Manifesta interesse e respeito por contextos de experiências com
diferentes culturas e modos de vida? elementos culturais dos modos de vida
considerando a diversidade cultural e
social.
As manifestações das crianças - vontades,
7. No espaço organizado na sala e em opiniões, desejos - são acolhidas e
outros espaços da unidade, a criança orientadas pela professora ao alcance de
age com autonomia, manifestando seus suas necessidades.
interesses e desejos?
A criança é orientada a brincar com todas as
8. Identifica as expressões corporais das crianças independente de suas
crianças inclusas respeitando tais características físicas.
diferenças corporais?
A criança convive em ambiente rico para
9. Cria com o corpo formas diversas de exploração de seus movimentos dentro e
expressão ao se envolver em fora de sala, e tem a oportunidade de criar e
brincadeiras tradicionais e faz de conta? conduzir as brincadeiras com seus pares e a
professora.
A criança demonstra autonomia ao brincar
10. Demonstra controle do uso do corpo em sozinha e na coletividade, sabendo iniciar e
jogos, contação de histórias, atividades conduzir brincadeiras e elaborar
artísticas e brincadeiras? combinados com seus pares.
A criança expressa interação com os sons
11. Cria movimentos precisos ao interagir com o corpo inteiro ou apenas com gestos
com colegas e adultos em brincadeiras das mãos e braços.
e atividades da cultura corporal por meio
de olhares, gestos, mímicas e sons?
A criança sabe se deslocar pelos espaços da
12. Explora formas de deslocamento no escola e se organizar pelos cantos da sala
espaço, combinando movimentos e de referência e acompanhar ritmos
orientando-se com noções de combinados com a turma ao dançar, imitar
lateralidade? gestos, brincar de pula corda, cabo de
guerra, etc.
59
A criança tem acesso a suportes e gêneros
16. Folheia livros, orientando-se por textuais e literários que tenham utilidade no
ilustrações associando a palavras seu dia a dia. Exemplo: receita, listas,
dentro desse contexto? cartinhas, cartazes informativos, etc.
A criança tem a oportunidade de questionar
17. Reconta histórias ouvidas e planeja com a professora e seus pares sobre a
coletivamente suas encenações, com história contada, e reinventar situações, criar
recontos escritos pelo professor como hipóteses sobre novos enredos.
escriba?
A criança brinca de cartinha, supermercado
18. Produz suas histórias orais e escritas com caixa registradora, sorveteria,
(espontâneas) em situações com a restaurante, banco, escolinha, agência de
função social e significativa? viagem, bandinha, show de talentos,
escritório, etc.
60
A criança expressa sensações conforme
26. Faz composições de cores, texturas, explora objetos e materiais com várias
atividades como dobraduras, castelo de texturas.
cartas entre outros?
A criança canta, sozinha ou em grupo
27. Canta paródia, relacionando com a letra partes ou frases das canções que já
original da música, imitando artistas e conhece.
cantores?
A criança cria obras de arte com diversas
28. Cria obras de arte com diferentes texturas e cores.
texturas e cores, pintando sobre
diferentes suportes e materiais?
A criança inventa palavras, sons, improvisa
29. Faz improvisações com águas, objetos com diferentes recipientes, construindo
sonoros e constrói instrumentos instrumentos musicais com materiais
musicais com materiais alternativos? alternativos.
A criança identifica, compartilha e seleciona
30. Compartilha com outras crianças situações de cuidado, fontes de
situações de cuidado (plantas e informações para responder sobre a
animais) nos espaços das instituições? natureza e sua conservação.
61
11 TRANSIÇÕES NA PRÉ-ESCOLA
62
registros – portfólio de turmas, relatórios de avaliação do trabalho pedagógico,
documentação da frequência e do desenvolvimento das crianças.
Considerações de passagem...
Um guia sobre as Orientações Pedagógicas contém a essência do atendimento
dos bebês e das crianças bem pequenas oportunizando aos educadores o
(re)conhecimento sobre os processos educativos. A prática educativa não deve, de
forma alguma, pormenorizar as capacidades infantis. Subestimar a criança é
desconsiderar a pessoa que está em constante aprendizagem de suas
potencialidades e desenvolvimento integral. Portanto, é um privilégio ser educador das
infâncias. Seja bem-vindo(a) ao ano letivo! Saiba que a infância muito nos importa.
Sobre esses encantos, finalizamos com algumas provocações de Madalena
Freire.
Desafios de ser professor de crianças...
1. Resgatar sua criança!
2. Gostar de criança!
3. Gostar de gente!
4. Estudar sobre o desenvolvimento infantil.
5. Registrar, refletir sobre seu ensinar, COTIDIANAMENTE. Com disciplina
intelectual para aprender e estudar. [Começar] com um bloquinho pendurado no
pescoço e escrevendo uma palavra. É o registro no ato, ágil e focado, no calor do
acontecimento. Escuto, olho ou escrevo? Os três! É preciso foco do olhar, do escutar
e do escrever, porque não dá para ouvir, ver e escrever tudo. Pode-se registrar por
63
palavras-chave, que são um código que a própria pessoa vai construindo e, chegando
em casa, vai identificar. É pelo registro que vem a tomada de consciência.
6. Ter um educador que o acompanhe em seu processo de Formação. O
professor só pensa na aprendizagem do outro [a criança] quando pensa na própria.
7. Ter parceiros (grupo) para interagir e trocar sobre seu ensinar. Não ouvir o
outro é ficar no útero da acomodação. É ouvindo o outro que nos confrontamos com
o que sabemos e o que não sabemos. Só sei o que me falta quando escuto os outros,
mas receamos o processo de nos enxergar. Portanto, o espaço de formação não cai
do céu! Ele não é texto teórico! É gente com gente, trabalho e fazer pensar.
8. Assumir, ter consciência de que tem duas “classes” (dois grupos) de alunos:
as crianças e seu pais (família). Pois, sem alunos ele não seria professor e, sem filhos,
não seriamos pais!!!
Palavra de... Madalena Freire - Tempo de Creche
REFERÊNCIAS
AMAZONAS. Normas e recomendações para o retorno gradual das atividades
educacionais. Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas. Manaus, 2020.
BARBOSA, Maria Carmem Silveira. HORN, Maria da Graça Souza. Projetos
Pedagógicos na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008.
. Referencial Curricular Amazonense. Amazonas, CEE/2019.
BRASIL. Guia de implementação de protocolos de retorno das atividades
presenciais nas escolas de Educação Básica. Ministério da Educação. Brasília,
2020.
. Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil.
. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017.
GOULART, Cecília. MATA, Adriana Santos da. Linguagem oral e linguagem
escrita: concepções e inter‐relações. Brasília: MEC/SEB, 2016.
MANAUS. Currículo Escolar Municipal da Educação Infantil. SEMED, 2020
ZIEGLER, Maria Fernanda. Faça de cada criança um leitor. In: Revista Nova Escola.
2015. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/7581/fazer-de-cada-
crianca-um-leitor>. Acessado em 01 de novembro de 2022.
64
DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS E FINAIS
67
1 CURRÍCULO ESCOLAR MUNICIPAL
A transição da
Ensino
Ciências
Educação Infantil para o Religioso
Educação
Ensino Fundamental objetiva Física
Geografia
Manaus.
66
ampliando as possibilidades de construção de conhecimentos em diferentes
componentes (BRASIL, 2018, p.,63). A partir do 3º ano, outros aspectos notacionais
da escrita, como pontuação e acentuação e introdução das classes morfológicas de
palavras passam a ser o foco, bem como a leitura fluente e com compreensão. Nessa
perspectiva, o objetivo é fazer com que o estudante se torne capaz de ler e escrever
palavras e textos com autonomia e compreensão.
Consciência
fonêmica
Instrução
Produção
fônica
da escrita
sistemática
PILARES
ESSENCIAIS DA
ALFABETIZAÇÃO
Compreensão Fluência em
de textos leitura oral
Desenvolvi-
mento de
vocabulário
Fonte: Elaborado pelos assessores pedagógicos da DEF (Anos Iniciais) a partir do CEM.
67
1. Consciência fonêmica: é o conhecimento consciente das menores
unidades fonológicas da fala (fonemas) e a capacidade de manipulá-las
intencionalmente. Para desenvolver a consciência fonêmica, é necessário um ensino
intencional e sistematizado. A consciência fonêmica é crucial para compreender o
princípio alfabético.
2. Instrução fônica sistemática: leva a criança a aprender as relações entre
as letras (grafemas) e os menores sons da fala (fonemas). Não se deve confundir a
instrução fônica sistemática com um método de ensino. Assim, as crianças aplicam
na leitura de palavras, frases e textos o que aprendem sobre as letras e os sons.
3. Fluência em leitura oral: é a habilidade de ler um texto com velocidade,
precisão e prosódia. É desenvolvida em sala de aula pelo incentivo à prática da leitura
de textos em voz alta, individual e coletivamente, acrescida da modelagem da leitura
fluente.
4. Desenvolvimento de vocabulário: tem por objeto tanto o vocabulário
receptivo e expressivo, quanto o vocabulário de leitura. Os leitores iniciantes
empregam seu vocabulário oral para entender as palavras presentes nos textos
escritos, para escrever e comunicar-se.
5. Compreensão de textos: é o propósito da leitura. Trata-se de um processo
intencional e ativo, desenvolvido mediante o emprego de estratégias de compreensão.
Além do domínio dessas estratégias, também é importante que o estudante, à medida
que avança na vida escolar, aprenda o vocabulário específico necessário para
compreender textos cada vez mais complexos.
6. Produção escrita: diz respeito tanto à habilidade de escrever palavras,
quanto à de produzir textos. O progresso nos níveis de produção escrita acontece à
medida que se consolida a alfabetização.
O desenvolvimento da produção escrita dos estudantes em processo de
alfabetização ocorre em 4 níveis diferentes, a saber:
68
Nível do texto:
escrever e redigir;
refere-se à
Nível da frase: organização do
consciência discurso e envolve
sintática; envolve processos que
Nível da palavra: a ordem das
ortografia; envolve não são
palavras, as específicos da
operações
Nível da letra: combinações língua escrita,
mentais que
caligrafia; envolve entre as palavras como a memória
permitem saber, e a pontuação.
a planificação, a por exemplo, que episódica
programação e a /mãw/ se escreve (memória de fatos
execução de “mão” (e não vivenciados por
movimentos da “maum”). uma pessoa), o
escrita. processo sintático
Fonte: Elaborado pelos assessores pedagógicos da DEF (Anos Iniciais) a partir do CEM.
69
É a maneira mais simples de ler palavras. Tenta-se “adivinhar” a palavra
escrita por meio do contexto (por exemplo, cores, formas, imagens) ou pela
presença de alguns elementos conhecidos, como as letras iniciais. É
utilizando essa estratégia que crianças muito pequenas são capazes de
“ler” nomes de produtos, marcas ou empresas em rótulos, outdoors e
placas. Leitores proficientes também podem usar a predição para descobrir
PREDIÇÃO uma palavra incompleta: por exemplo, na frase “no hospital há muitos
médicos e en...”, o contexto pode levar à suposição de que se trata de
“enfermeiros” ou de “enfermos”.
Fonte: Elaborado pelos assessores pedagógicos da DEF (Anos Iniciais) a partir do CEM.
70
FASE ALFABÉTICA PARCIAL
FASE PRÉ-ALFABÉTICA
Fonte: Elaborado pelos assessores pedagógicos da DEF (Anos Iniciais) a partir do CEM.
71
de conhecimento e habilidades que o(a) professor(a) irá desenvolver em cada um dos
bimestres, considerando os componentes curriculares e os anos de ensino. O referido
material será encaminhado às Divisões Distritais Zonais e Unidades de Ensino para
que cada professor(a) possa utilizá-lo no momento do planejamento.
Sugere-se disponibilizar este material aos docentes para que cada professor
(a) possa utilizá-lo no momento do planejamento para que não haja divergência entre
a coleta de dados realizados pela GIDE e o trabalho do professor. Medir e julgar
devem ceder espaço ao comparar, analisar, refletir, ajustar, decidir; fazendo da
avaliação um auxílio na tomada de decisões em relação às ações que precisará
desenvolver.
72
1.3.2 Anos Finais – Programa de Educação Itinerante
O Programa de Educação Itinerante está amparado nas bases legais nacionais
e locais (LDB 9394, 1996; Diretrizes Pedagógicas da Educação do Campo na rede
pública de ensino, 2017; Resolução Nº 280/2021). A implantação do programa
corresponde às necessidades de atendimento específico para os Anos Finais,
respeitando o contexto geográfico e baixa densidade demográfica das comunidades.
Garante o direito à educação dos estudantes, sendo acompanhado de orientações
pedagógicas específicas devido à sua organização singular.
2 CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar 2023 (1º ao 9º ano) foi aprovado pelo Conselho Municipal
de Educação (CME) por meio da Resolução Nº 163/CME/2023 e seu cumprimento se
dará de acordo com as normativas legais nacionais, estaduais e locais, respeitando o
cumprimento mínimo de 200 dias letivos e 800 h/anuais.
73
Art.67, resguarda as suas prerrogativas na Lei Federal nº 11.738, de 16 de julho de
2008, está em fase de estudo e estruturação.
3.2 Anos Finais
A Hora de Trabalho Pedagógico – HTP dos Anos Finais destinada aos
docentes em consonância com o que está determinado na Lei de Diretrizes e
Bases, Art.67, resguarda as suas prerrogativas na Lei Federal nº 11.738, de 16 de
julho de 2008, no art. 2º §4º , que determina a composição da jornada de trabalho
do professor com limite máximo de 2/3 (dois terços) para o desempenho de
atividades de interação com os educandos e 1/3 da jornada de trabalho para
atividades profissionais sem a interação com os educandos, tais como:
74
Quadro Organizador da HTP por Componente Curricular
DIA DA SEMANA COMPONENTE CURRICULAR
Segunda-feira Língua Portuguesa
Terça-feira Matemática
Quarta-feira Arte, Ensino Religioso e Língua
Inglesa
Quinta-feira História, Geografia
Sexta-feira Educação Física, Ciências
4 PLANEJAMENTO
75
estão previstos no Currículo Escolar Municipal – CEM, por meio de uma pedagogia
diferenciada que priorize os trabalhos coletivos, as abordagens do currículo inclusivo,
considerando a relação professor-aluno.
● Os Temas Integradores e Contemporâneos – TICs que serão desenvolvidos
em cada período, atendendo às necessidades de cada contexto, devem ser definidos
coletivamente. Porém, não inviabiliza que outros temas sejam desenvolvidos por área
de conhecimento ou por componente curricular.
● Os procedimentos metodológicos, recursos didáticos, instrumentos
avaliativos e critérios de avaliação devem constar no planejamento.
76
4.4 Educação Integral
Na educação integral o planejamento acontecerá de acordo com as datas
previstas no Calendário Escolar de 2023.
77
pesquisas, os debates, dentre outros. Deve estar pautada na perspectiva da avaliação
contínua, mediadora, formativa e cumulativa.
O registro de notas acontecerá bimestralmente (Art. 209, Art.221 e Art.224, do
Regimento Geral da Secretaria Municipal de Educação), por meio de nota, no Diário
de Classe e Boletim Escolar, numa escala de 0 (zero) a 10,0 (dez), por componente
Curricular, cuja nota mínima para aprovação é 5,0 (cinco). A unidade de ensino
deverá obedecer a seguinte fórmula aritmética:
6 ACOMPANHAMENTO
78
A análise dos resultados bimestrais dos estudantes em processo de
alfabetização (1º ao 5º ano) será realizada por meio do Painel de Resultado Bimestral
na Unidade de Ensino, DDZ e sede. Após análise dos dados, cada DDZ elabora um
plano de intervenção a ser desenvolvido junto às Unidades de Ensino que obtiveram
baixo rendimento.
7 DIÁRIO DE CLASSE
79
registradas pelo(a) professor(a) no diário impresso do SIGEAM ao final de cada
bimestre.
https://www.youtube.com/channel/UCeP7K2FLSMSASZhzAgXIRkg
80
9 PROGRAMA EDUCA + MANAUS
10 PROGRAMAS E PROJETOS
10.1 PROGRAMAS
10.1.1 Programa Viajando na Leitura
O programa está em reformulação do manual.
Objetivo Geral
Promover atividades de incentivo à leitura nas Unidades de Ensino,
contribuindo para a formação de leitores autônomos e competentes
Público-alvo: Estudantes do 1° ao 9º ano do Ensino Fundamental, Educação
Infantil e EJA.
81
Objetivo Geral
Elevar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica nas unidades de
ensino do município de Manaus, por meio da melhoria da proficiência dos estudantes
no componente curricular de Matemática.
Público-alvo: Estudantes do 1° ao 9º ano do Ensino Fundamental.
11.2 PROJETOS
11.2.1 Projeto de Educação Financeira
Objetivos
82
Ofertar educação financeira relacionando-a ao Currículo Escolar Municipal -
CEM, oportunizando o desenvolvimento de comportamentos conscientes para a
melhoria na qualidade de vida e saúde financeira dos estudantes.
Público-alvo: Estudantes do 1° ao 9º ano do Ensino Fundamental.
83
Público-alvo: Estudantes da Educação Infantil e de 1º ao 4º ano do Ensino
Fundamental das escolas participantes.
84
GERÊNCIA DE DUCAÇÃO
DE JOVENS E ADULTOS
87
A Gerência de Educação de Jovens e Adultos, integrada ao sistema pedagógico
organizacional da Divisão de Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de
Educação – SEMED/Manaus tem como missão contribuir para o desenvolvimento do
trabalho educacional de jovens, adultos e idosos, proporcionando políticas públicas e
ações pedagógicas diferenciadas, que favoreçam a aprendizagem, o resgate da
cidadania e a inclusão crescente deste público nas unidades de ensino da Rede
Municipal de Ensino de Manaus.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
86
ESTRUTURA CURRICULAR E CARGA HORÁRIA
A oferta da EJA na Rede Pública Municipal de Ensino de Manaus abrange:
87
O SEGUNDO SEGMENTO (ANOS FINAIS)
88
contínua, qualitativa, formativa e participativa, POR MEIO DE DIFERENTES
INSTRUMENTOS AVALIATIVOS.
O RENDIMENTO ESCOLAR DO ESTUDANTE será aferido no final de cada
etapa, com o critério de que sejam realizadas, no semestre, 3 (TRÊS) AVALIAÇÕES
por cada componente curricular, obedecendo a escala de valores de 0,0 (zero) a 10,0
(dez) pontos.
As notas das avaliações deverão ser registradas no Diário de Classe (Físico
ou Digital);
● Caso o estudante não alcance a nota igual ou superior a 5,0 (cinco), em um
pela soma das notas das 3 (três) avaliações, a qual será dividida por 3 (três).
89
CONSELHO DE CLASSE
PROGRESSÃO PARCIAL
EXAME DE CLASSIFICAÇÃO
O estudante que não comprovar sua escolaridade será submetido ao Exame de
Classificação, aplicado mediante a Banca Examinadora da Unidade de Ensino para
integrá-lo na etapa adequada.
90
O estudante deverá ser matriculado na etapa em que foi classificado cujas notas
deverão ser registradas no Sistema Integrado de Gestão Educacional do Amazonas
– SIGEAM. As avaliações serão arquivadas no processo do estudante.
EXAME DE RECLASSIFICAÇÃO
O processo de Reclassificação ocorrerá somente entre as etapas do
PRIMEIRO SEGMENTO.
O estudante que for submetido ao Exame de Classificação NÃO PODERÁ
participar do processo de RECLASSIFICAÇÃO.
O Exame de Reclassificação dar-se-á por meio de uma avaliação elaborada
pela Banca Examinadora da Unidade de Ensino, contemplando todos os componentes
curriculares da Base Nacional Comum Curricular, equivalente à etapa em curso do
estudante, ATÉ O FINAL DO 1º (PRIMEIRO) MÊS LETIVO.
Para ser considerado apto à reclassificação pretendida, o estudante deverá
obter, em cada componente curricular, a nota igual ou superior a 8,0 (oito) em uma
escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
O resultado do Exame de Reclassificação deverá ser REGISTRADO no
Sistema Integrado de Gestão Educacional do Amazonas – SIGEAM e as avaliações
serão arquivadas no processo do estudante.
Após a finalização dos procedimentos do Exame de Reclassificação, o
estudante deverá ter remanejamento para a etapa seguinte.
EXAME SUPLETIVO
O Exame Supletivo será realizado periodicamente no CEMEJA, abrangendo os
conteúdos programáticos dos componentes curriculares da Base Nacional Comum
Curricular – BNCC, previstos na Proposta Pedagógica da EJA da Rede Pública
Municipal de Ensino de Manaus.
O PRIMEIRO SEGMENTO DA EJA tem por objetivo certificar os estudantes
que não possuem comprovação de vida escolar ou que apresentam habilidades
superiores a 4º Etapa.
O SEGUNDO SEGMENTO DA EJA tem por objetivo oferecer oportunidades de
conclusão e regularização da vida escolar de adolescentes, jovens, adultos e da
91
pessoa idosa que não tiveram acesso ou continuidade de estudos na idade própria,
em nível de Ensino Fundamental Anos Finais (6º ao 9º ano).
92
PRESENCIAL: com duração de 2 (dois) anos e carga horária total de 1.600 (mil
e seiscentas) horas, com etapas organizadas em regime semestral compostas por
400 (quatrocentas) horas, distribuídas por um mínimo de 100 (cem) dias letivos,
conforme delineadas a seguir:
A) 5ª Etapa – 6º ano;
B) 6ª Etapa – 7º ano;
C) 7ª Etapa – 8º ano;
D) 8ª Etapa – 9º ano.
4ª FASE (6º E 7º ANO) possui a carga horária de 1.000 (mil horas), distribuídas
por um mínimo de 200 (duzentos) dias letivos, sendo: 400 (quatrocentas) horas em
aulas presenciais e 600 (seiscentas) horas a distância;
5ª FASE (8º E 9º ANO) possui a carga horária de 1.000 (mil horas), distribuídas
por um mínimo de 200 (duzentos) dias letivos, sendo: 400 (quatrocentas) horas em
aulas presenciais e 600 (seiscentas) horas a distância.
O CEMEJA oferecerá o Exame Supletivo aos estudantes na rede Pública
Municipal de Ensino de Manaus com a idade mínima de 15 anos completos.
1
PROGRAMA: PROGRAMA NACIONAL DE INCLUSÃO
DE JOVENS- PROJOVEM URBANO
93
• Participação Cidadã - ações comunitárias
Atende a jovens com idade entre 18 a 29 anos que saibam ler e escrever e não
tenham concluído o ensino fundamental.
94
OBJETIVO: Desenvolver a aprendizagem leitora, escrita e interpretativa dos
estudantes da EJA, na perspectiva da interdisciplinaridade e da aquisição de
habilidades e competências ao longo da vida.
95
AÇÃO DE DESDOBRAMENTO: APLICAÇÃO DA AVALIAÇÃO
MUNICIPAL DA ALFABETIZAÇÃO NA EJA – AMAEJA.
96
GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO
ESCOLAR INDÍGENA
99
Atribuições:
● executar as políticas públicas para a Educação Escolar Indígena;
98
MATRÍCULA INICIAL
A matrícula inicial é um documento disponibilizado pela Gerência de Educação
Escolar Indígena/GEEI, para apresentação do quantitativo de alunos dos Espaços de
Estudo. O documento deve ser preenchido com os itens:
Relação nominal de todos os estudantes que participarão das atividades
durante o ano em curso;
● Idade do estudante;
matriculado no contraturno;
Outras informações:
O documento deverá ser encaminhado via e-mail
[email protected];
Deverá ser anexado o RANI dos estudantes;
O documento, que pode ser atualizado semestralmente, deve estar assinado
pelo professor indígena e pela liderança da comunidade;
A data para encaminhamento será até 30 de janeiro (área ribeirinha) e até
28 de fevereiro (área urbana).
99
PLANEJAMENTO
O planejamento seguirá o calendário da SEMED conforme as especificidades
de cada comunidade indígena e com o projeto pedagógico do professor. Dessa forma
seguindo o calendário:
● O professor realizará o planejamento conforme as datas do calendário
da SEMED, sob o acompanhamento e validação do assessor pedagógico/GEEI.
● O documento será encaminhado via e-mail para a GEEI, no próximo dia
útil do planejamento e deve estar assinado pela liderança da comunidade e pelo
professor indígena.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
O trabalho do professor deve ser embasado nos documentos oficiais da
SEMED/GEEI: Diretrizes Pedagógicas da Educação Escolar Indígena do Município
de Manaus, Projeto Pedagógico e nos documentos Federais: Referencial Curricular
da Educação Escolar Indígena/RCNEI, entre outros.
No que se refere ao Projeto Pedagógico, o tema deverá ser escolhido em
comum acordo com a comunidade, em reunião com a presença dos pais de alunos,
professor indígena, liderança e ancião. A Ata da reunião para a aprovação do tema
do projeto deve ser encaminhada à GEEI via e-mail:
[email protected]. A data para envio será até 30 de janeiro e
até 29 de fevereiro de 2023.
Após o recebimento, o assessor pedagógico, o professor indígena e a
liderança, organizarão as ações a serem desenvolvidas durante o mês/ano. Neste
ato, toda a documentação deverá estar assinada pela liderança.
100
atividades e avaliação da aprendizagem, estimulando a tomada de consciência e a
reflexão sobre a prática.
Caderno de Acompanhamento e Registro: Serve de auxílio para o processo
de acompanhar e avaliar os educandos. Nesse instrumento, o professor indígena
registra o desenvolvimento do estudante no decorrer de todo o processo de ensino e
aprendizagem, seja nos estudos teóricos, seja nas atividades práticas, considerando
os aspectos cognitivos, afetivos, sociais, profissionais e intelectuais. Além desse
instrumento, o professor indígena poderá, também, elaborar relatórios fotográficos
e/ou de vídeos, das atividades realizadas a partir do projeto de aprendizagem.
Caderno de Planejamento ou Didático: Possibilita o debate e
aprofundamento dos temas. É por meio deste que o professor indígena fará a
sistematização/planejamento do caminho a ser percorrido. Em face disso, os
conteúdos são ampliados, correlacionados; são realizadas as experiências e,
posteriormente, a avaliação da aprendizagem, considerando o compromisso e a
dedicação de cada educando.
Diário de Classe: Instrumento formal de registro do conteúdo trabalhado pelo
professor, da frequência e das ausências dos estudantes, diariamente. Deve ser
entregue ao fim de cada mês de trabalho, para assinatura do assessor pedagógico
já validado pela liderança.
Ficha de Frequência: Documento de registro da frequência diária do professor
monitorado pela liderança. Será entregue pelo professor todo dia 20 de cada
mês, devidamente assinada pela liderança da comunidade, condição inquestionável
para o recebimento pela GEEI.
Calendário Escolar: Os Espaços de Estudo da Área Ribeirinha seguirão o
calendário dessa área, já os localizados na área urbana seguirão igualmente o
calendário da sua área, ou seja, da área urbana.
101
AVALIAÇÃO: Processo imprescindível à qualificação do processo educativo.
Na GEEI, especificamente no que se refere aos Espaços de Estudos, esse processo
se dará da seguinte forma:
Avaliação Diagnóstica Inicial: Visando detectar os níveis de
conhecimentos dos alunos na etapa inicial do estudo das Língua Indígena, será
elaborado um banco de dados por cada etnia em comum acordo com os professores
dos Espaços. A partir disso um Instrumento Avaliativo será estruturado sob auxílio
técnico-pedagógica da GEEI, e aplicado aos alunos preferencialmente no início do
ano letivo (previsão mês de março).
● Avaliação Diagnóstica Final: Será elaborada e organizada pelos
professores indígenas com auxílio do assessor pedagógico, tendo como base o
projeto pedagógico do Espaço de Estudos. Nesse caso, a avaliação não
necessariamente deverá ser um instrumento escrito. (Previsão para o mês de
outubro)
● Avaliação Formativa Contínua: Acontecerá no decorrer do processo
2 ESCOLAS INDÍGENAS
102
multisseriada. Para o Ensino Fundamental II (Anos Finais), a proposta vigente é o
Projeto Itinerante, até que se crie uma nova proposta de organização dessa etapa
de ensino, de acordo com a legislação da educação escolar específica e diferenciada.
(Diretrizes Pedagógicas da Educação Escolar Indígena de Manaus, p. 55. 2017).
PLANEJAMENTO
A data do planejamento será organizada de acordo com as datas estabelecidas
no Calendário Escolar 2023 da área do Rio Negro/SEMED.
Ainda, conforme as especificidades de cada comunidade indígena, o
planejamento contemplará o componente curricular da Língua indígena Nheengatu ou
Kambeba. O Planejamento será acompanhado pelo Gestor e, quando possível, pelo
assessor pedagógico da GEEI.
INSTRUMENTOS/DOCUMENTOS PEDAGÓGICOS
DIÁRIO DE CLASSE: Os registros de frequência das crianças serão realizados
pelo(a) professor(a) em folha impressa do SIGEAM (MATRIIDC). O lançamento da
frequência no SIGEAM, para efeito de cômputo do resultado final, se dará a partir do
primeiro dia das atividades presenciais.
FREQUÊNCIA: As Escolas Indígenas, seguirão a orientação da GDAE, no que
estabelece a porcentagem para frequência dos estudantes em sala de aula.
CALENDÁRIO ESCOLAR: As Escolas Indígenas seguirão o Calendário
Escolar 2023. Seu cumprimento se dará de acordo com as normativas legais,
respeitando o cumprimento mínimo de 200 dias letivos e 800 h/anuais.
103
Especificamente, cada comunidade/Escola no seu Projeto Político
Pedagógico/PPP especificará as datas comemorativas e alusivas conforme a crença
de cada etnia, não prejudicando o andamento das atividades escolares.
104
FORMAÇÃO CONTINUADA
Quanto à formação do docente, será realizada bimestralmente pela DDPM em
parceria com a GEEI e outros parceiros de Instituições educativas, conforme a
necessidade do professor indígena.
Serão ofertadas Oficinas Pedagógicas in loco, em conformidade com as
demandas advindas do processo, com o intuito de subsidiar pedagogicamente o
ensino aprendizagem na educação diferenciada, sobretudo no ensino da Língua
indígena, a produção de material pedagógico específico e outros.
AVALIAÇÃO
Nos processos avaliativos da Educação Escolar indígena, as
funções pedagógica e didática de diagnóstico, acompanhamento e controle estão
presentes. Contudo a função diagnóstica, ganha uma relevância maior a partir do ano
de 2022, com a implementação da Proposta de Língua Indígena, nas escolas, pois há
a necessidade de sondagem dos níveis de conhecimento e domínio dos estudantes,
para que, de modo seguro, o professor possa dar o passo inicial nesse processo. Para
que se possa também constatar os avanços ao final do ano letivo, essa ação se dará
em dois momentos:
Avaliação Diagnóstica Inicial e Final da Língua Indígena: acontecerá no
início do ano e se constituirá a partir da criação de um Banco de Dados nas duas
etnias: Nheengatu e Kambeba
Avaliação Formativa e Somativa: segue as orientações da Divisão de Ensino
Fundamental/DEF.
É importante destacar que as escolas possuem autonomia para desenvolver
mediante suas realidades específicas, instrumentos de avaliação do rendimento
escolar de seus estudantes e, quando necessário, realizar adaptações nas avaliações
externas impostas. (Diretrizes Pedagógicas da Educação Escolar Indígena de
Manaus, p. 76. 2017).
105
PROJETOS
OBJETIVO: Valorizar, por meio dos Jogos dos Povos Indígenas, a identidade
cultural e o auto respeito dos estudantes das escolas indígenas e CMEEIs da cidade
de Manaus.
PÚBLICO-ALVO: estudantes indígenas das escolas indígenas e dos CMEEI
QUANTITATIVO: 650 estudantes
3 MOSTRA PEDAGÓGICA
INDÍGENAS DE MANAUS
DOS PROFESSORES
106
4 PRÁTICAS DE LETRAMENTO BILÍNGUE
ESCOLAS INDÍGENAS DE MANAUS
NAS
107
GERÊNCIA DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL
110
COMPETÊNCIAS DA GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL (GEE):
A Gerência de Educação Especial- GEE da Secretaria Municipal de Educação
de Manaus é responsável por fomentar, coordenar, acompanhar e avaliar as políticas
públicas para a Educação Especial na Rede Municipal de ensino. Sendo assim, a GEE
desenvolve as seguintes ações:
Assessorar, pedagogicamente, as Unidades de Ensino da Rede Pública
Municipal, com o objetivo de:
Realizar atendimentos e intervenções pedagógicas às crianças e estudantes
público-alvo da Educação Especial;
Orientar, pedagogicamente, aos professores, profissionais de apoio escolar,
estagiários de apoio escolar, gestores, pedagogos e assessores pedagógicos das
DDZs;
Realizar Rodas de Conversa, palestras e oficinas pedagógicas com temáticas
específicas da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva para
professores do ensino regular e estagiários de apoio escolar;
Contribuir com a formação continuada aos professores e profissionais de
apoio que atuam com o público-alvo da Educação Especial por meio da Rede
Colaborativa com a DDPM;
Promover aos professores eventos relacionados aos cuidados quanto à saúde
mental, articulados com setores afins e/ou profissionais convidados;
Proporcionar recursos de acessibilidade às crianças e estudantes que dele
necessitam como uso de Libras, sistema Braille, audiodescrição, recursos
pedagógicos adaptados e outros que possibilitem a aprendizagem do público-alvo da
Educação Especial.
109
A Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva, é dever
constitucional do Estado e da família, é modalidade de educação escolar oferecida
para estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (de acordo
com o DSM 5 denominado Transtono do Espectro do Autismo - TEA), e altas
habilidades ou superdotação, preferencialmente na rede regular de ensino pública e
privada, ou em centros educacionais especializados.
A oferta da Educação Especial é obrigatória na Educação Básica, tendo início
na Educação Infantil, na faixa etária de 0 (zero) a 5 (cinco) anos de idade.
110
atividades diárias, como comunicação, participação social e vida independente, e em
múltiplos ambientes, como em casa, na escola, no local de trabalho e na comunidade.
C). Início dos déficits intelectuais e adaptativos durante o período do desenvolvimento.
● II– Deficiência Auditiva e Surdez de acordo com o Decreto 5626 de 2005:
111
● – VI Surdocegueira – é uma deficiência única que requer uma abordagem
específica para favorecer a pessoa com surdocegueira e um sistema para dar este
suporte, englobando: Indivíduos que eram cegos e se tornaram surdos; Indivíduos que
eram surdos e se tornaram cegos; Indivíduos que se tornaram surdocegos; Indivíduos
que nasceram ou adquiriram surdocegueira precocemente, ou seja, não tiveram a
oportunidade de desenvolver linguagem, habilidades comunicativas ou cognitivas nem
base conceitual sobre a qual possam construir uma compreensão de mundo;
● – VII Transtorno do Espectro Autista (TEA) – Segundo o DSM-5 (2013) —
112
Consideram-se serviços e recursos da Educação Especial aqueles que
asseguram condições de acesso ao currículo por meio da promoção da acessibilidade
aos materiais didáticos, aos espaços e equipamentos, aos sistemas de comunicação
e informação e ao conjunto das atividades escolares (Seesp/Mec/Decreto nº
6.571/2008). Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos
estudantes visando à autonomia e independência na escola e fora dela, de modo a:
- COMPLEMENTAR a formação dos estudantes com deficiência e transtornos
globais do desenvolvimento, como apoio permanente e limitado no tempo e na
frequência dos estudantes às salas de recursos multifuncionais; ou
- SUPLEMENTAR a formação de estudantes com altas habilidades ou
superdotação.
De acordo com o Decreto n. 6.571/08, os estudos público-alvo da Educação
Especial serão contabilizados duplamente no FUNDEB, quando tiverem matrícula em
classe comum de ensino regular da rede pública e matrícula no atendimento
educacional especializado - AEE, conforme registro no Censo escolar/ MEC/INEP do
ano anterior. Dessa forma, são contempladas:
Matrícula na classe comum e na sala de recursos multifuncional da mesma
escola pública;
Matrícula na classe comum e na sala de recursos multifuncional de outra
escola pública;
Matrícula na classe comum e no Centro de Atendimento Educacional
Especializado;
Matrícula na classe comum e no Centro de Atendimento Educacional
Especializado privado sem fins lucrativos.
O AEE é realizado no período inverso / contraturno ao da classe comum
frequentada pelos estudantes e, preferencialmente, na própria escola, na Sala de
Recursos Multifuncional. Este atendimento quanto aos dias e horários, é organizado
pela professora do AEE em conjunto com os responsáveis do estudante.
Os estudantes atendidos nas Salas de Recursos infrequentes, com no máximo
5 faltas consecutivas e ou 10 faltas alternadas, devem ser encaminhados ao CEMASP
para resgate.
113
QUANTO AO LOCAL E ESPAÇO FÍSICO
A Sala de Recursos e a Sala de Recursos Multifuncionais deverão estar
situadas em local previamente escolhido, em condições de acessibilidade, com boa
iluminação e climatização.
- ESCOLA ESPECIALIZADA
Art. 10. Os alunos que apresentem necessidades educacionais especiais e
requeiram atenção individualizada nas atividades da vida autônoma e social, recursos,
ajudas e apoios intensos e contínuos, bem como adaptações curriculares tão
114
significativas que a escola comum não consiga prover, podem ser atendidos, em
caráter extraordinário, em escolas especiais, públicas ou privadas. (Resolução Nº 2,
DE 11/09/2001).
CLASSE ESPECIAL – CE
É uma sala de aula, em escola de ensino regular, em espaço físico e modulação
adequada. Nesse tipo de sala, o professor da educação especial utiliza métodos,
técnicas, procedimentos didáticos e recursos pedagógicos especializados e, quando
necessário, equipamentos e materiais didáticos específicos, conforme
série/ciclo/etapa da educação básica, para que o estudante tenha acesso ao currículo
da Base Nacional Comum. (Parecer CNE/CEB nº 17/2001).
115
MATRÍCULA DO ESTUDANTE NA CLASSE ESPECIAL
Este ingresso dar-se-á unicamente por meio de avaliação biopsicossocial,
realizada por equipe multiprofissional credenciada e encaminhada pela Gerência de
Educação Especial, que identificará a necessidade pedagógica para inserção na
referida classe, com idade mínima de 7 anos completos ou a completar até 31 de
março (ano da matrícula) e sendo oriundo de 2º Ano do Ensino Fundamental.
Documentos oficiais que devem conter no processo do estudante:
1. Avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional;
2. Encaminhamento da Gerência de Educação Especial;
3. Laudo Médico comprovando a deficiência;
4. Relatórios de atendimentos (Programas especializados oferecidos pelo
CMEE ou em outras instituições, atendimentos com fonoaudióloga, psicóloga,
fisioterapeuta ou outros);
5. Registro referente ao atendimento em Salas de Recursos ou Salas de
Recursos Multifuncionais, inclusive indicando em qual unidade de ensino frequenta,
de modo a facilitar a interação entre os docentes.
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
116
● Profissional de Apoio Escolar, com formação em Licenciatura em Pedagogia,
117
PLANEJAMENTO DE ENSINO
O planejamento deverá ocorrer nas datas estabelecidas no calendário da
Secretaria Municipal de Educação de Manaus em acordo com a proposta curricular,
seguindo as orientações da Unidade de Ensino.
METODOLOGIAS DE ENSINO
O processo de aprendizagem dos estudantes da Classe Especial é singular,
cabe ao professor fazer adequações nas atividades escolares e flexibilização para
que o estudante possa se apropriar na medida de suas potencialidades e limitações
para assimilação do conhecimento.
Considerando que apesar de todos acessarem o mesmo Objeto De
Conhecimento (conteúdo), cada estudante tem diferenças culturais, físicas,
cognitivas, dentre outras, e cabe aos professores nesse processo de ensino perceber
suas limitações e fazer as devidas adequações:
● Utilizar atividades lúdicas, com os objetivos de aprendizagem, visto que essas
118
Sendo assim, as aulas deverão ser trabalhadas de forma interdisciplinar,
motivadora e contextualizada, promovendo um ambiente acolhedor e propicio ao
desenvolvimento da aprendizagem, com a utilização de estratégias de ensino e
recursos pedagógicos diversificados.
Os estudantes da Classe Especial frequentarão a Sala de Recursos no
contraturno caso seja indicado nas recomendações da Avaliação Biopsicossocial
realizada pela equipe multiprofissional do CMEE, visando complementar e
suplementar a aprendizagem e o desenvolvimento de suas habilidades e
competências.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Deverão ser realizadas avaliações processuais e contínuas no decorrer de cada
bimestre, atribuindo notas aos estudantes em cada componente curricular,
identificando os avanços e intervindo em tempo hábil no processo pedagógico. Ao
final de cada bimestre serão registradas as médias e realizado o Parecer Descritivo
Bimestral a ser entregue na secretaria da escola.
Neste Parecer Descritivo o Professor deverá citar os itens sobre:
● a participação do estudante nas aulas;
119
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA
121
Os estudantes infrequentes atendidos na EJA, com no máximo 5 faltas
consecutivas e ou 10 faltas alternadas, devem ser encaminhados ao CEMASP para
resgate.
PROPOSTA CURRICULAR:
Os objetos de conhecimentos a serem trabalhados na EJA deverão ser os
mesmos da proposta curricular da EJA do Ensino Fundamental, devendo quando
necessário realizar as adaptações curriculares, bem como, das
atividades, atendendo as especificidades dos estudantes que frequentam a referida
turma, levando em consideração o ritmo de aprendizagem de cada estudante.
PLANEJAMENTO DE ENSINO
O planejamento deverá ocorrer nas datas estabelecidas no calendário da
Secretaria Municipal de Educação de Manaus, de acordo com a proposta curricular,
seguindo as orientações da Unidade de Ensino.
METODOLOGIAS DE ENSINO
O processo de aprendizagem dos estudantes da EJA é singular. Cabe ao
professor fazer adequações nas atividades escolares, com flexibilização para que o
estudante possa se apropriar, na medida de suas potencialidades e limitações, a
assimilação do conhecimento.
Considerando que apesar de todos acessarem o mesmo Objeto de
Conhecimento (conteúdo), cada estudante tem diferenças culturais, físicas,
cognitivas, dentre outras, e cabe aos professores nesse processo de ensino perceber
suas limitações e fazer as devidas adequações:
● Deve-se utilizar atividades lúdicas, com os objetivos de aprendizagem, visto
que essas possibilitam o desenvolvimento da criatividade e permitem que os
estudantes estabeleçam vínculos positivos com o ambiente e os objetos de
conhecimentos que estão sendo trabalhados.
122
● Utilizar tecnologias inovadoras, computadores, data show, tablet e outras
mídias existentes no ambiente escolar.
● Priorizar a realização de atividades em grupo.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Deverão ser realizadas avaliações processuais e contínuas no decorrer de cada
bimestre, atribuindo notas aos estudantes em cada componente curricular,
identificando os avanços e intervindo em tempo hábil no processo pedagógico. Ao
final de cada bimestre serão registradas as médias e realizado o Parecer Descritivo
Bimestral a ser entregue na secretaria da escola.
Neste Parecer Descritivo o Professor deverá citar os itens sobre:
● a participação do estudante nas aulas;
123
● os Objetos de Conhecimento trabalhados nos
componentes curriculares;
● as habilidades previstas para o desenvolvimento e aprendizagem;
META DE INCLUSÃO
Atendendo aos princípios legais que a Classe Especial é um atendimento de
caráter transitório, a GEE tem desenvolvido suas ações pedagógicas buscando a
Inclusão Escolar em turmas do Ensino Regular.
Sendo, assim, a GEE tem como meta anual a aprovação de no mínimo 2
estudantes da Classe Especial e EJA para ingresso em turmas do Ensino Regular.
Neste contexto, a Alfabetização deve ser o foco da ação pedagógica. O
Professor deve trabalhar as competências e habilidades da alfabetização segundo a
BNCC (2017), objetivando que o estudante possa: compreender diferenças entre
escrita e outras formas gráficas; dominar as convenções gráficas; conhecer o alfabeto;
124
compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita; dominar as relações
entre grafemas e fonemas e interpretar textos.
Nesse sentido, deve-se ainda trabalhar as competências e habilidades do
Letramento Matemático segundo a BNCC (2017) que são: Raciocinar; representar;
comunicar e argumentar matematicamente; Identificar número e numeral; Noções de
geometria; Operações matemáticas.
A cada bimestre o professor indicará qual a fase do desenvolvimento da leitura
o estudante se encontra e deverá continuar acompanhando para que este siga
para a outra fase do desenvolvimento da leitura e, consequentemente, possa
prosseguir seus estudos na sala de aula regular podendo ser no 2º. ano ou no 3º,a
ano, e para os estudantes da EJA, prosseguir para a EJA segundo segmento.
Vale salientar que o desenvolvimento do trabalho pedagógico com a Classe
Especial é importante para aprendizagem e a inclusão escolar dos estudantes do
público-alvo da Educação Especial. Neste sentido, o acompanhamento do
Assessoramento Pedagógico da GEE tem como meta para a Inclusão, o trabalho
colaborativo de todos os envolvidos.
VISITA TÉCNICA:
● A escola deverá encaminhar diretamente para a DDZ de sua jurisdição
memorando acompanhado de relatório descritivo construído pela equipe escolar
(professor, pedagogo e diretor), no qual informará as demandas relativas aos
estudantes público-alvo da Educação Especial e solicitará a Visita Técnica do
assessor pedagógico da GEE;
125
ATRIBUIÇÕES DO ASSESSOR PEDAGÓGICO DA GEE
127
AVALIAÇÃO BIMESTRAL DA APRENDIZAGEM
Considerando o Regimento Geral das Unidades de Ensino da Rede Pública
Municipal de Manaus (RESOLUÇÃO N. 038/CME/2015 APROVADA EM 03.12.2015),
ao citar:
Art. 205 - A avaliação constitui um dos elementos para a reflexão e
transformação da prática escolar e tem como princípio o aprimoramento da qualidade
do ensino.
Seção I
Da Avaliação do Rendimento Escolar do Estudante
128
Neste parecer o professor poderá citar os itens sobre: a participação do
estudante nas aulas; os objetos de conhecimentos trabalhados nos componentes
curriculares, as habilidades previstas para o desenvolvimento da aprendizagem, bem
como outros itens que julgar necessários.
O Parecer Descritivo deve ser assinado pelo Professor Regente, pelo
Pedagogo e ou Gestor da Unidade de Ensino. Posteriormente, apresentado e
assinado pelos responsáveis do estudante.
Ao final do ano letivo para a aprovação ou reprovação do estudante é preciso
ter a prevalência da análise técnica pedagógica individualizada feita pela escola em
parceria com a família, resultando na tomada de decisão que deverá ser registrada
em Ata contendo a assinatura dos pais e/ou responsáveis e da equipe Pedagógica.
Os Pareceres Descritivos Bimestrais do estudante e a Ata Final deverão ser
arquivados em sua pasta de processo acadêmico.
PROJETOS
129
PROJETO: PROJETO HORTA ESCOLAR: SEMEAR, CUIDAR E
COLHER PARA TODOS INCLUIR E ENVOLVER – GEE
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996
Brasil. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva. MEC. Brasília 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional
Comum Curricular. Brasília. DF. 2017.
Associação Psiquiátrica Americana – APA. (2014). Manual Diagnóstico e Estatístico
de Transtornos Mentais – DSM-V. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed.
DECRETO Nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Regulamenta a Lei no 7.853, de 24
de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências.
Decreto Nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004. - Deficiência Física.
Decreto Nº 5.626, de 22 DE dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24
de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras. Decreto Nº
6.571, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre o atendimento educacional
especializado.
Parecer CNE/CEB 17/2001 – Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica. 2001.
Resolução N.038/CME/2015 Aprovada em 03.12.2015. CONSELHO MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE MANAUS.
Francemary Maia de Lima
Gerente da Educação Especial
130
COMPLEXO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
1 IDENTIFICAÇÃO DO SETOR:
O Centro Municipal de Educação Especial/CMEE é o setor da Secretaria
Municipal de Educação/SEMED, responsável em oferecer serviços especializados
(avaliação biopsicossocial, programas especializados e intervenções
multiprofissionais), aos estudantes público alvo da Educação Especial, matriculados
ou não na Rede Municipal de Ensino.
O CMEE tem como missão “coordenar e subsidiar os atendimentos
especializados da Secretaria Municipal de Educação/SEMED, na modalidade de
Educação Especial e Educação Inclusiva”.
De acordo com o Decreto nº 2.682, Art. 43 de 26.12.2013, o Complexo
Municipal de Educação Especial deve:
1- Promover a educação dos estudantes da educação especial, por meio de
ações pedagógicas e atendimentos especializados, objetivando a inclusão social e
escolar;
2- Orientar as famílias dos estudantes público alvo da Educação Especial;
3- Realizar avaliação biopsicossocial com enfoque Psicopedagógico dos
estudantes;
4- Oferecer atendimento educacional especializado de acordo com as
especificidades dos estudantes.
responsáveis;
● Devolutivas as DDZs sobre os responsáveis que já receberam os resultados
131
● Intervenções com a equipe multiprofissional;
PROGRAMAS E PROJETOS
● AVALIAÇÃO BIOPSICOSSOCIAL:
OBJETIVO: Emitir parecer por meio da equipe multiprofissional aos estudantes
que apresentam deficiências e/ou distúrbios na área de aprendizagem, contribuindo
no processo ensino-aprendizagem dos mesmos.
PÚBLICO-ALVO: Estudantes na faixa etária de 04 a 18 anos, matriculados ou
não na Rede Municipal de Ensino.
ALCANCE: Serão atendidos em média 300 estudantes mensalmente
● INTERVENÇÃO MULTIPROFISSIONAL:
OBJETIVO: Otimizar as condições pedagógicas e terapêuticas para
fortalecimento do processo de inclusão dos alunos com deficiência no ensino comum,
colaborando com seu desempenho cognitivo e social.
PÚBLICO-ALVO: Estudantes na faixa etária de 03 a 18 anos de idade
ALCANCE: Serão atendidos em média 150 estudantes mensalmente
132
● PEA – PROGRAMA DE ESTIMULAÇÃO DA APRENDIZAGEM:
OBJETIVO: Atender os estudantes que necessitam ser estimulados nos
aspectos: social, afetivo, psicomotor e cognitivo, a fim de adquirir: autonomia,
independência, segurança, autoestima elevada, integração, interação, criatividade e
habilidades fundamentais que a criança necessita desenvolver intelectualmente na
primeira infância, direcionado aos estudantes inclusos e não inclusos no sistema
regular de ensino.
PÚBLICO-ALVO: estudantes na faixa etária de 04 a 06 anos.
ALCANCE: serão atendidos em média 45 estudantes mensalmente
133
ALCANCE: Serão atendidos em média 30 estudantes com cronograma de
atendimento, mensalmente.
134
OBJETIVO: Favorecer o desenvolvimento global do aluno com Deficiência
Visual, oferecendo-lhe apoio pedagógico, social e afetivo, com o intuito de romper as
barreiras excludentes e garantir sua inclusão e permanência na escola. Trabalhar o
resíduo visual da criança e do aluno com baixa visão em fase escolar melhorando a
funcionalidade visual dos mesmos.
PÚBLICO-ALVO: Estudantes na faixa etária de 03 a 18 anos
ALCANCE: Serão atendidos em média 30 estudantes mensalmente.
135
Caso não haja vaga para os atendimentos, o estudante será incluso em lista de
espera e/ou encaminhado para rede de apoio, no ato da orientação familiar.
136
ANEXOS
Aluno(a):
Data de
Nascimento: Ano/Período:
Turno:
Escola:
Diretor
(a) : Fone Corp: Email:
Após observação, assinale as características que seu (sua) aluno (a) está apresentando na
escola:
137
¹ Inquietação/apatia, agressividade, outras
Data do encaminhamento: / /
Assinatura do (a) Professor (a):
Assinatura do (a) Pedagogo (a): Carimbo da Escola e Visto do Diretor:
138
Em casos de alunos que apresentem indicativos de facilidade de aprendizagem, rapidez, criatividade,
demonstrem motivação e dedicação na sua área de interesse; artístico, liderança, domínio acadêmico, quando
comparado aos seus pares. Preencha este questionário pensando em sua TURMA.
17. Ficam chateados (as) quando têm que h) Interpretação musical (Instrumentos
repetir musicais)
um exercício de algo que já sabem.
18. Descobrem novos e diferentes caminhos i) Computação gráfica
parasolucionar problemas.
19. São muito exigentes e críticos consigo j) Outra atividade relacionada a área artística.
mesmo Qual?
e nunca ficam satisfeitos com o que fazem.
20. Não precisam de muito estímulo para Área Corporal – Cinestésica
terminar 27. Os que mais se destacam em uma das seguintes
um trabalho que lhes interessa. áreas:
21. São persistentes nas atividades que a) Futebol
lhesinteressam e buscam concluir as
tarefas.
22. Sempre preferem atividades desafiadoras. b) Basquete
139
e) Natação
f) Corrida
g) Salto
h) Tênis
i) Ginástica olímpica
j) Skate
k) Dança
140
141
GMaria Reni Formiga Carvalho
Responsável pelo Complexo Municipal de Educação Especial
142
DIVISÃO DE AVALIAÇÃO
E MONITORAMENTO
125
1 COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
Coordenar, supervisionar e avaliar, no âmbito da Secretaria Municipal de
Educação, as ações desenvolvidas no Sistema de Avaliação de Desempenho
Educacional de Manaus - SADEM, que integra as avaliações em larga escala e
diagnósticas direcionadas às escolas, objetivando analisar os resultados de
desempenho e acompanhar os processos de melhoria para o planejamento de ações
futuras.
2 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
AVALIAÇÃO
Avaliação Diagnóstica - AD
A avaliação diagnóstica foi pensada para os estudantes que estão no processo
de alfabetização, visando monitorar o trabalho pedagógico dos professores em sala
de aula a partir do Currículo Escolar Municipal (CEM). A matriz utilizada para
144
elaboração da avaliação encontra-se alinhada ao Currículo de Língua Portuguesa e
Matemática.
145
OBJETIVO: Diagnosticar o desempenho dos estudantes em Língua Portuguesa
e Matemática de acordo com as matrizes de referência do SAEB para a orientação de
intervenções em sala de aula.
PERÍODO DA 1ª APLICAÇÃO - segunda quinzena de fevereiro.
PÚBLICO ALVO- estudantes do 5º e 9º ano.
GUIA DE APLICAÇÃO: será disponibilizado digitalmente com orientações ao
professor.
146
OBJETIVOS:
● Cumprir a proposta do SADEM e dos Planos Nacional e Municipal de
Educação Vigentes;
● Estabelecer dimensões e indicadores de qualidade, próprios, para a rede
147
(números, álgebra, geometria, grandezas e medidas, probabilidade e estatística). Os
resultados obtidos vêm fornecendo retorno importante para a criação de políticas
educacionais de melhoria para toda a rede de ensino.
OBJETIVO:
1ª Aplicação
● 27 de abril aos estudantes do 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9 º ano e EJA 3ª e 4ª
fase;
2ª Aplicação
● 05 de outubro aos estudantes do 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9 º ano e EJA 3ª e 4ª
fase;
148
material explicativo, elaborado com o intuito de contribuir para o sucesso da aplicação
da avaliação institucional municipal.
O quantitativo distribuído na rede em 2022 foi de 5.787 guias.
SISTEMA ADE
Os resultados da Avaliação de Desempenho do Estudante (ADE) mostram o
desempenho alcançado nos anos avaliados e são disponibilizados no site:
dadyilha.com.br/ade/. Tendo como objetivo divulgar os resultados da ADE, viabiliza o
149
acesso aos professores, diretores, assessores pedagógicos e responsáveis pelos
setores da SEMED/sede e DDZs.
Para o login e a senha, deve-se digitar o código do Sigeam da escola.
150
Na aba “Perfil por DDZ”, é disponibilizada a base de dados dos resultados
agregados para cada uma das Divisões Distritais Zonais (DDZ).
Na aba “Perfil por escola”, é disponibilizada a base de dados dos resultados
agregados para cada uma das escolas da Divisão Distrital Zonal (DDZ).
Na aba “Relatório da turma”, é disponibilizada a base de dados dos resultados
de cada estudante da Divisão Distrital Zonal (DDZ).
A disseminação dos resultados obtidos nas avaliações é primordial para o
redimensionamento das ações macro e micro em prol da qualidade da educação.
EVENTO ANUAL
151
PROJETOS
Acessibilidade
O projeto visa ampliar as adequações de acessibilidade da ADE aos estudantes
com deficiência da rede municipal de ensino.
Os estudantes, público-alvo da educação especial, sempre participaram da
ADE. A partir de 2022, foi elaborado um instrumento de orientação para as escolas
intitulado Manual de Acessibilidade, sendo devidamente validado pela GEE em 2022.
No mesmo ano, foram atendidos o total de 139 estudantes com deficiência com
aplicadores externos (assessores da GIDE), que prestaram atendimento
especializado em ledor/transcritor para estudantes cegos, deficiência física e
intérpretes de libras para estudantes surdos. Enquanto os estudantes com TEA foram
atendidos por mediadores e profissionais da AEE lotados nas escolas.
Em 2023 será mantido o mesmo atendimento ao público da educação especial.
APLICADORES EXTERNOS
O projeto foi idealizado para iniciar um dos pontos fundamentais de organização
da avaliação em larga escala: a presença de aplicadores externos. Dessa forma,
pretende-se assegurar a transparência e a credibilidade do ato avaliativo nas escolas.
Apresenta como objetivo: analisar as contribuições do processo de aplicação da ADE
com aplicadores externos e seus reflexos na fidedignidade dos resultados.
Em 2021, a secretaria implementou um projeto piloto, sob a coordenação da
Divisão de Avaliação e Monitoramento (DAM), esta realizou um treinamento para os
envolvidos (assessores pedagógicos, assessores de gestão e estagiários). Nessa
ação, todos exerceram a função temporária de aplicadores externos.
Atendimento na 1ª ADE:
194 assessores pedagógicos;
290 turmas do 4º ano.
Atendimento na 2ª ADE:
768 assessores e estagiários;
2.819 turmas do 1º,2º, 3º e EJA 3ª e 4ª fases
152
Em 2023, pretende-se ampliar e efetivar o projeto, por meio de parcerias
institucionais, no sentido de continuar inovando os processos de avaliação em larga
escala na rede de ensino de Manaus. Está previsto o atendimento de
aproximadamente 87.630 estudantes do 2º, 3º, 5º e 9º ano.
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Contar oralmente uma história está relacionado ao reunir, ao criar intimidade,
ao ato de entrega coletiva. É um ato agregador de pessoas; é o exercício do encontro
- consigo, com os outros, com o universo imaginário, com a realidade, por extensão.
Tendo em vista que o universo narrativo de uma história revela modos de interação
social entre os personagens, também nos revela um quadro de modelos, a serem
seguidos ou a serem questionados.
O projeto será implementado em 2023, integrado à Divisão de Ensino
Fundamental para incentivar a leitura infantojuvenil, utilizando plataformas digitais
direcionadas aos estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental.
MATEMÁTICA NA EJA
O projeto visa trabalhar as habilidades críticas, levando metodologias ativas
com base nos resultados estatísticos da ADE. Com isso, pretende-se melhorar o
ensino e a aprendizagem, disponibilizando material de apoio e suporte para que esses
docentes possam trabalhar a Matemática de maneira mais significativa.
Serão atendidos os professores da 3ª e 4ª fases da Educação de Jovens e
Adultos em 2023, integrado à Divisão de Desenvolvimento Profissional do
Magistério/DDPM.
PORTAL DAM
É o canal de comunicação principal da DAM, no propósito de divulgar as ações
sobre as avaliações educacionais, visando aproximar os profissionais de educação da
rede dos processos inerentes às avaliações internas e externas, além de facilitar o
acesso aos documentos disponibilizados pelo setor.
153
No portal, é possível fazer download dos documentos de orientação, relatórios
da ADE e recursos pedagógicos para os professores da rede de ensino.
154
DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO MAGISTÉRIO
DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL DO MAGISTÉRIO
Integram à DDPM duas gerências: a Gerência de Formação
Continuada/GFC e a Gerência de Tecnologia Educacional/GTE que, juntas,
conforme o decreto supracitado, têm a responsabilidade de gerir os processos de
formação continuada dos professores, pedagogos e diretores da Rede Pública
Municipal de Ensino, com vistas à educação do século XXI.
156
Quanto às formações na modalidade de oficinas, o servidor também será
certificado, desde que preencha o formulário de frequência. Essa orientação não se
aplica ao Projeto Oficinas de Formação em Serviço.
Certificação
Realizada pela SEMED por meio do Sistema Controle e Acompanhamento de
Cursos e Treinamentos Oferecidos para Servidores - CACTOS e/ou instituições
parceiras.
157
Formação de Professores da Educação Infantil
A formação para professores da Educação Infantil (Creche e Pré-escola) será
realizada de maneira integrada pelas Gerências de Formação Continuada e
Tecnologia Educacional, com um único projeto formativo a ser desenvolvido ao longo
do ano, uma vez ao mês. Serão 8 encontros formativos no formato remoto e presencial
com momentos de acompanhamento das práticas emergentes do processo formativo.
158
práticas emergentes do processo formativo. Nas escolas indígenas, os encontros
terão horário integral nos Polos, enquanto os professores dos Espaços de Estudo
Indígena serão atendidos, por turno, nas salas da DDPM.
159
Professores das classes/escolas especiais (que atendem educação infantil; ensino
fundamental e EJA); 3. Mediadores. Cada um desses grupos de profissionais terão 8
encontros formativos ao longo do ano, conforme calendário de formação da DDPM.
160
Desenvolver Projetos e Programas que atendam as demandas formativas dos
educadores da rede municipal de ensino, priorizando o planejamento, o
acompanhamento e avaliação, visando a melhoria dos índices de alfabetização e os
demais processos de ensino e aprendizagem, além de promover a qualificação dos
profissionais do magistério.
161
● Programa Ampliando Horizontes in loco - Curso livre de idiomas - Língua
Espanhola, oferecido aos servidores da SEMED nas escolas polos, com intuito de
facilitar a comunicação dos servidores/ professores com a grande demanda de alunos
venezuelanos e haitianos que encontram-se matriculados, facilitando assim o
processo de ensino-aprendizagem. As aulas são oferecidas na modalidade remota e
os horários são alinhados junto às escolas atendidas de acordo com a necessidade
de cada uma. Atualmente são 06 escolas atendidas: E.M. Prof. Waldir Garcia, CMEI
Hermann Gmeiner, E. M. Maria das Graças, CIME Dra. Viviane Estrela, Creche Mun.
Profa. Virgínia Marília Mello de Araújo, Creche Municipal Magdalena Arce Daou.
Programa Qualifica
Coordenação: chefia da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério -
DDPM.
Descrição:
O Programa Qualifica é regulamentado pelo Decreto nº 4.687 que passou a
vigorar no dia 26 de novembro de 2019, publicado do DOM nº4.727 do dia 26/11/2019,
é destinado à capacitação em nível de pós-graduação stricto sensu – Mestrado e
Doutorado - para servidor docente e/ou pedagogo, desde que atenda aos critérios
estabelecidos no Decreto supracitado.
Objetivo:
Oportunizar a liberação do servidor em benefício de sua qualificação (com
status de pós-graduação “stricto sensu” – Mestrado e Doutorado) para docentes e
pedagogos, dentro dos critérios estabelecidos no Decreto supracitado, propiciando
aos servidores uma política de qualificação condizente, bem como, estimular os
professores da SEMED a buscarem o desenvolvimento profissional por meio do
investimento em qualificação científica e tecnológica.
162
Como participar:
1º Passo: estar matriculado em curso de Pós-Graduação em nível de stricto
sensu – Mestrado ou Doutorado, reconhecido pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES/MEC, ou países do
MERCOSUL e Portugal (Lei nº 2.210, de 13 de janeiro de 2017);
2º Passo: contatar a Coordenação do Programa Qualifica/DDPM para as
orientações quanto à liberação por meio do Programa;
3º Passo: preencher os formulários e anexar todos os documentos necessários
(Protocolo/SEMED), conforme o Decreto para análise e parecer da Secretaria;
4º Passo: se autorizado, aguardar publicação no Diário Oficial do Município
para se ausentar do local de lotação;
5º Passo: emitir relatório das atividades acadêmicas semestralmente à
Coordenação do Programa;
6º Passo: apresentar o documento de conclusão (ata, diploma, histórico e
dissertação/tese) para o Programa Qualifica/DDPM.
Tempo de liberação: para Mestrado até 30 (trinta) meses e Doutorado até 48
(quarenta e oito) meses.
Dúvidas e orientações: número de telefone (92)99442-9924 e/ou sítio
eletrônico [email protected] .
Biblioteca
Coordenação: chefia da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério
Descrição:
A Biblioteca Professor Adailton José Carvalho da Silva/ BPA está em
funcionamento desde 2002 e, atualmente, atende nos formatos físico e virtual, com o
Repositório de Teses e Dissertações de Mestrado e Doutorado da Divisão de
Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM). Possui um acervo de
aproximadamente 9.600 (nove mil e seiscentos) exemplares de várias áreas do
conhecimento, além de enciclopédias, dicionários, monografias, dissertações e teses
dos Mestres e Doutores do PROGRAMA QUALIFICA.
Objetivo:
163
Atender aos professores formadores da DDPM, gestores, pedagogos e técnicos
administrativos da Secretaria Municipal de Educação, considerados usuários em
potencial, nas necessidades de pesquisa e informação, gerenciando com qualidade
os serviços oferecidos aos seus usuários como: uso de computadores com acesso à
internet, consulta local e empréstimos de materiais bibliográficos, apoiar e facilitar na
busca pela informação.
Atendimento ao usuário:
O atendimento é realizado no formato presencial no espaço físico da biblioteca
e, com a implantação da biblioteca digital no sistema de gestão de bibliotecas KOHA,
o atendimento passa a ser também remoto. Funciona presencialmente nos turnos
matutino, vespertino e noturno, e virtualmente pela plataforma KOHA, no endereço
eletrônico <admbiblioteca-cfpm-semed.manaus.am.gov.br> .
Para ter acesso a todos os serviços da biblioteca é necessário a efetivação do
cadastro do usuário, apresentando os seguintes documentos:
164
de ensino e de aprendizagem e de formação continuada dos profissionais da
educação municipal.
Metodologia:
Durante a realização dos encontros de formação serão identificadas práticas
pedagógicas resultantes das experiências formativas. A partir dessa identificação, os
formadores acompanharão e orientarão os educadores para que estes sistematizem
seus relatos de experiências com bons resultados educacionais para que se
inscrevam na Socialização de Práticas Formativas. O evento acontecerá em
ambientes virtuais e presenciais, aberto ao público de educadores da rede municipal
de ensino. Todos os participantes receberão certificado de participação emitido pela
UEA e SEMED.
As inscrições de participantes com trabalhos no evento e ouvintes, serão
realizadas conforme edital próprio divulgado por e-mail institucional às DDZs e
Escolas.
Os trabalhos científicos aprovados e apresentados na Socialização serão
publicados em anais, na Revista Mutações.
Descrição:
É um projeto de formação desenvolvido na escola desde 2011 em parceria com
a UEA e se configura como um curso de Pós-graduação (Lato sensu) em Gestão de
Projetos e Formação Docente. A metodologia de formação está fundamentada no
envolvimento e protagonismo do professor desde a discussão da proposta de
165
formação à reflexão e ressignificação de sua prática em sala de aula e o
desenvolvimento de projetos docentes e discentes.
Objetivo:
Desenvolver projetos de formação e de aprendizagens, tendo como centro das
atividades pedagógicas o ensino e a aprendizagem e a pesquisa socioqualitativa.
Participação:
Participam da pós-graduação professores que aderiram à proposta através da
assinatura do termo de adesão. Além dos professores, também a equipe gestora
participa da formação. É uma formação em serviço. Enquanto os professores
participam da formação, os assistentes à docência dão prosseguimento ao
planejamento na sala de aula.
Metodologia:
O Curso de Pós-graduação em Gestão de Projetos e Formação Docente
realiza-se por meio de aulas presenciais, com encontros duas vezes ao mês e aulas
a distância por meio da plataforma AVA da UEA, aulas teóricas e práticas com
utilização dos recursos da TV LEPETE, Zoom e Google Meet.
O Cronograma Anual de Formação deve ser observado pela
Escola/DDZ/DEGE, pois envolve uma grande organização e articulação da parceria
UEA/SEMED e movimenta vários atores, como formadores e estagiários.
Em 2023 será a continuação das aulas/formação da pós-graduação seguindo o
calendário DDPM/UEA, com encerramento dessa turma previsto para o primeiro
semestre letivo.
Programa Saúde Mental do Servidor - PSMS
Coordenação: Gerência de Formação Continuada - GFC
Descrição:
O Programa de Saúde Mental do Servidor se constitui em uma frente formativa
voltada para intervir no cenário patogênico enfrentado pelos trabalhadores da
educação básica, que causa o esvaziamento do quadro funcional e os impactos
financeiros, decorrentes da contratação de funcionários temporários, para atender os
166
alunos, enquanto seus colaboradores estão afastados para a realização do tratamento
médico-psicológico.
Objetivo:
Promover ações (in)formativas pertinentes à saúde mental dos servidores
quanto aos fenômenos psicológicos que marcam a relação sujeito-escola-comunidade
visando a melhoria no atendimento institucional e a qualidade no processo educativo
disponibilizado à população estudantil na rede pública de ensino do Município de
Manaus.
Metodologia:
O programa executará duas ações (in)formativas independentes, mas
complementares, nos turnos: matutino, vespertino e noturno.
1 Curso - O Bem-estar do Servidor no Contexto Escolar - possuirá carga-
horária de 20 horas (12h presenciais e 8h a distância). Os encontros formativos serão
presenciais e também será reservado um período a distância para que os cursistas
possam ler o e-book em conformidade com o módulo proposto.
2 Abordagem Psicossocial - realiza orientação ao cursista com queixa de
sofrimento mental quanto ao acompanhamento profissional especializado.
Programa de Tutoria Educacional - PTE
Coordenação: Gerência de Formação Continuada - GFC
Descrição:
O Programa de Tutoria atende prioritariamente os professores e pedagogos em
período de estágio probatório, bem como as equipes gestoras das unidades de ensino
municipais. O público será divulgado a partir da lotação efetiva dos profissionais nas
escolas.
Objetivo:
Atender prioritariamente os professores e pedagogos em período de estágio
probatório, bem como as equipes gestoras, com vistas ao aprimoramento da
aprendizagem dos estudantes.
Metodologia:
O PTE atuará com diferentes formatos, personalizando o processo para cada
público atendido, em movimentos síncronos e assíncronos para oferecer a melhor
167
experiência formativa frente ao contexto escolar e atuará com as seguintes frentes
formativas:
● Formação em Serviço dos Profissionais da Educação: professores e equipes
gestoras:
Trata-se uma formação em serviço personalizada in loco, e será realizada em 7
módulos formativos presenciais. Para realizar esse percurso formativo tendo em vista
os efeitos esperados nas práticas pedagógicas dos profissionais da Educação -
Professores e Equipes Gestoras (a parceria com a gestão escolar é imprescindível)
para garantir tempo e espaço de formação para o professor em estágio probatório e
equipe gestora na própria escola.
168
Descrição:
O projeto de formação continuada para coordenadores dos Centros de
Tecnologias Educacionais – CTEs, proporciona formação de qualidade aos
profissionais de educação favorecendo experiências interativas que aproximem,
inovem e ofereçam qualidade formativa a coordenadores, professores e,
consequentemente, aos alunos da rede, para o uso pedagógico das tecnologias
educacionais digitais como recursos fundamentais nos processos de ensino e
aprendizagem a partir de metodologias ativas.
Objetivos:
Proporcionar processos de aprendizagem aos coordenadores de CTE a partir
do trabalho colaborativo do movimento STEAM fazendo uso de recursos tecnológicos
digitais.
Realizar oficinas, online e offline, de metodologias ativas e tecnologias
educacionais digitais visando preparação dos docentes para melhor desempenho dos
alunos no Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB).
Assessorar os coordenadores de CTE para o uso de tecnologias educacionais
digitais como as ferramentas Google durante o ano letivo.
Metodologia:
Os coordenadores de CTEs serão atendidos em 5 módulos com aulas
presenciais, nas dependências da Gerência de Tecnologia Educacional, no formato
presencial. Será realizado assessoramento Técnico-Pedagógico Presencial e Remoto
e oficinas em serviço – segundo as demandas advindas das escolas por meio dos
Assessores de Tecnologias aplicadas à Educação (ATAEs) da DDZs.
169
socialização de projetos de pesquisa nas escolas, e assim, insere a disciplina de
alfabetização científica nas mesmas, segundo o edital do Programa Ciência na Escola
(PCE), fomentado pela FAPEAM.
Esta equipe também é responsável pela realização da Feira Municipal de
Ciências, Inovação e Educação Ambiental.
Objetivos:
Orientar e acompanhar os professores da rede municipal de educação na
submissão, implementação, desenvolvimento e socialização de projetos de pesquisa
segundo o edital do Programa Ciência na Escola (PCE), fomentado pela FAPEAM) a
fim de incentivar a alfabetização científica nas escolas;
Divulgar o edital do Programa Ciência na Escola (PCE/FAPEAM) nas escolas da
rede municipal de ensino: através de e-mail institucional, dos assessores das DDZs,
das redes sociais, produção de material de divulgação e visitas às escolas;
Assessorar a submissão de projetos na plataforma Sigfapeam de forma remota por
meio de grupos no WhatsApp, Oficinas no Google Meet, E-mail Institucional e
chamadas telefônicas;
Oferecer de forma presencial (previamente agendadas) oficinas, tanto nas escolas
quanto na Gerência de Tecnologia Educacional (GTE/DDPM);
Auxiliar na participação dos professores e alunos em eventos de divulgação e
socialização dos resultados científicos de forma remota e/ou presencial;
Acompanhar o processo de implementação dos projetos na escola, tanto para o
PCE quanto para a Feira Municipal de Ciências, Inovação e Educação Ambiental;
Promover a Feira Municipal de Ciências, Inovação e Educação Ambiental.
Metodologia:
Divulgação realizada pela equipe PCE da Gerência de Tecnologia Educacional
que antecede o lançamento do edital da FAPEAM a fim de motivar um maior número
de professores da rede municipal, por meio dos E-mails institucionais, Redes Sociais
e dos Assessores das DDZs (Divisões Distritais Zonais), assim como a divulgação dos
projetos aprovados. As atividades da equipe ocorrem de forma híbrida com a
realização de oficinas de submissão de projetos, produção de slides e vídeos
170
explicativos para que se alcance um maior número de professores. No decorrer da
implementação dos projetos incentivamos professores e estudantes a participarem
das atividades virtuais de socialização de resultados científicos nas escolas e na Feira
Municipal de Ciências, Inovação e Educação Ambiental.
Metodologia:
O projeto contemplará módulos formativos mensais, desenvolvidos em
encontros presenciais com duração de 4 horas. Os participantes serão divididos
conforme o segmento escolar (Educação Infantil, Ensino Fundamental 1, Ensino
Fundamental 2 e EJA). O acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos
professores e coordenadores cursistas dar-se-á por meio de assessoramento
pedagógico remoto e presencial. A ferramenta Google Sala de Aula servirá como
ambiente virtual de aprendizagem onde constarão: i) materiais relativos à formação;
ii) outros recados e demandas.
Como participar:
O professor e o coordenador de CTE devem manifestar o interesse em
participar do Projeto de Letramento em Programação e Robótica (Procurumim) ao
171
Assessor de Tecnologias aplicadas à Educação (ATAE) de sua DDZ para que ele faça
a inscrição.
DDZ Sul: Reginaldo de Oliveira Peres [email protected]
DDZ Oeste: Yvana Ribeiro Costa [email protected]
DDZ Norte: Kelly Regina Ojopi Carvalho [email protected]
DDZ Centro-sul: Maria do Rosário Mendonça da Silva
[email protected]
DDZ Leste 1: Wadson Benfica de Nazaré
[email protected]
DDZ Leste 2: Evange da Silva Gualberto
[email protected]
DDZ Rural: Franklin Valdo da Silva Tavares
[email protected]
A culminância do projeto é a realização do VIII Concurso de Letramento em
Programação e Robótica, na V Exposição de Ciências, Robótica, Educação
Ambiental, Tecnologia e Inovação – EXPOCREATI.
Projeto Integrado Formação SAEB
Descrição:
O Projeto Integrado Formação SAEB constitui-se de uma ação desenvolvida
em parceria, integrando formadores de diferentes frentes formativas da Gerência de
Formação Continuada e Gerência de Tecnologia Educacional, para oferecer aos
professores dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, que atenderão as
turmas que serão avaliadas no Sistema de Avaliação da Educação Básica, um
processo de formação continuada específico, com subsídios que apoiem o trabalho a
ser desenvolvido com os estudantes nas salas de aula.
Objetivo:
Promover a reflexão e indicar possibilidades de ação coletiva dos profissionais
da educação, visando desenvolver práticas formativas potencializadora do/no
processo ensino-aprendizagem, para elevar o desempenho nas avaliações externas.
Metodologia:
172
O projeto formativo será desenvolvido integralmente no formato presencial, da
seguinte forma:
- Professores de 5° ano: serão realizados 8 módulos formativos, uma vez ao mês,
com encontros presenciais nas DDZs da Zona Urbana.
- Professores de 6º ao 9º ano: serão realizados 8 módulos formativos, uma vez ao
mês na HTP dos professores para todos os componentes curriculares, nas salas da
DDPM, atendendo as DDZs da Zona Urbana e os Polos I e II da DDZ Rural;
- Professores de 5º ao 9º ano da DDZ Rural: serão realizados 3 módulos formativos
presenciais para cada Polo da DDZ Rural (com exceção das formações dos anos
finais dos Polos I e II que serão atendidos na DDPM).
173
DIVISÃO DE APOIO A
GESTÃO ESCOLAR
155
DIVISÃO DE APOIO A GESTÃO ESCOLAR
INTRODUÇÃO
A Divisão de Apoio à Gestão Escolar (DAGE) tem como objetivo principal
proporcionar a orientação necessária aos procedimentos operacionais para a
constituição dos Conselhos Escolares, Grêmios Estudantis, a implementação e
execução dos Programas Federais oriundos da parceria do Ministério da Educação
(MEC) e FNDE, a realização das ações do Núcleo de Parcerias Institucionais (NUPI),
Coaching na Educação e dos projetos elaborados para atender as necessidades da
rede municipal de ensino de Manaus.
No intuito de oferecer às DDZs e unidades de ensino, o aporte teórico e o
suporte necessários aos Conselhos Escolares e Programas Federais, segue
informações e orientações indispensáveis, desde a constituição dos Conselhos
Escolares e dos Grêmios Estudantis ao momento da adesão e execução dos
Programas Federais, prosseguindo com a concepção, o planejamento, a execução e
a funcionalidade de cada Ação Integrada.
Espera-se, com isso, favorecer para a melhoria do processo de gestão escolar,
fortalecendo a autonomia na escola e incentivando a participação do Conselho
Escolar nas decisões no âmbito administrativo, pedagógico e financeiro.
175
constituição do Fórum Municipal dos Conselhos Escolares para ampliar os
conhecimentos no âmbito da gestão democrática.
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho escolar, entidade civil de direito privado sem fins lucrativos, tem
as funções de controle social e deliberação, articulação com a comunidade interna e
externa da escola, fiscalização, e principalmente a função mobilizadora contribuindo
para a efetivação da gestão democrática no espaço escolar. Tem o seu amparo legal
nos Art. 205 e 206 da Constituição Federal do Brasil e Art. 14 e 15 da Lei Federal n.º
9.394/96 - LDB. O amparo é corroborado nos Planos Nacional e Municipal de
Educação (Metas 19 e 19.4), e no Decreto Municipal n.º 9.669 de 11 de julho de
2008.
Recomendações:
1. Garantir espaço de discussão e integração de grupo reforçando a cultura da
participação no âmbito escolar, mobilizando a comunidade a fim de se fazer
presente no cotidiano da instituição;
2. Promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar para discutir
questões administrativas, financeiras e pedagógicas em função da melhoria da
qualidade do ensino e do desempenho da escola;
3. Incentivar a participação da comunidade escolar e local quanto à elaboração, ao
acompanhamento e à avaliação do Regimento Interno e do Projeto Político
Pedagógico da Escola;
4. Participar da elaboração do plano de ação e aplicação das verbas recebidas pela
escola ajudando a definir as prioridades;
5. Registrar em Ata todas as Assembleias Gerais e reuniões internas do Conselho
Escolar e suas deliberações;
6. Manter sempre em dias as renovações dos biênios, atualizações bancárias,
declarações da Receita Federal, registros cartorários, alterações estatutárias,
atualizações dos cadastros PDDEWeb;
7. Prestar contas, em dias, dos recursos financeiros recebidos pela escola;
8. Buscar parcerias diversas a fim de alavancar as atividades da escola;
176
9. Estimular a criação de associações gremistas a fim de mobilizar a comunidade
estudantil no espaço escolar;
10. Acompanhar a evolução dos indicadores educacionais propondo, quando
necessário, intervenções pedagógicas, visando a qualidade da educação
escolar.
GAFCE
Grupo articulador de ações de fomento ao processo de implantação e
fortalecimento dos Conselhos Escolares, formado por representantes da comunidade
escolar e local com a finalidade de fortalecer o conselho escolar nas dimensões
pedagógica, administrativa e financeira a fim de garantir uma boa atuação dos
conselheiros junto à gestão democrática da escola.
Atribuições:
Mobilizar, divulgar, sensibilizar e esclarecer a comunidade sobre a importância e
atuação dos Conselhos Escolares na vida da escola;
Promover aos Conselhos Escolares ações que contribuam para a melhoria da
atuação e participação mais efetiva dos conselheiros na gestão administrativa,
pedagógica e financeira nas unidades escolares.
Integrar-se ao GAFCE Nacional e ao Programa Nacional de Formação de
Conselheiros Escolares (PNFCE) a fim de trocar experiências em todo território
nacional e de participar de programas de fomento à formação de conselheiros;
Qualificar a atuação dos conselheiros por meio de formação continuada em
serviço que subsidiem seu fazer na comunidade escolar;
Fomentar a ação dos Conselhos Escolares nas escolas da rede;
Incentivar a integração dos Conselhos Escolares de toda a rede municipal numa
cadeia de Conselhos a fim de divulgar ações exitosas;
Ampliar a participação da comunidade escolar na gestão democrática do ensino e
da escola.
177
GRÊMIO ESTUDANTIL
A atuação do Grêmio Estudantil tem como base legal a LEI Nº 7.398, DE 4 DE
NOVEMBRO DE 1985, Dispõe sobre a organização de entidades representativas dos
estudantes de 1º e 2º graus e dá outras providências.
178
SISTEMA
PDDE INTERATIVO
O PDDE Interativo é uma ferramenta on-line de apoio ao planejamento e à
gestão escolar mantida pela Secretaria de Educação Básica do Ministério da
Educação (SEB/MEC), que disponibiliza a todas as escolas públicas do país, uma
metodologia de planejamento estratégico com objetivo de auxiliar a comunidade
escolar a produzir um diagnóstico de sua situação da escola.
PDDEWeb
O PDDEWeb é um sistema de cadastramento/atualização de informações
cadastrais das Unidades Executoras Próprias (UEx - Conselhos Escolares e
Associação de Pais e Mestres ou similares) representativas de escolas públicas
beneficiárias do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE e suas Ações
Integradas. Segundo a nova resolução nº 15/2021, a partir de agora, as UEx deverão
atualizar os cadastros, obrigatoriamente, ao final do mandato de seu representante
legal e, anualmente, apenas quando houver necessidade de atualizar dados da
entidade, do domicílio bancário e do percentual a ser aplicado nas categorias
econômicas de custeio e capital (Art.15).
Como acessar:
O sistema pode ser acessado através do endereço
https://www.fnde.gov.br/pdde/.
179
http://www.fnde.gov.br/programas/pdde/area-para-gestores/atualizacao-
cadastral, no qual foi publicado o manual “Passo a passo para atualização
cadastral” e diversos materiais informativos.
No processo de recadastramento e/ou atualização, o sistema irá pedir dados
da UEx e de identificação de seus dirigentes. É importante preencher corretamente
todos os campos de informação corretamente e salvá-los para que a entidade não
fique sem receber os recursos do programa. O cadastro estará concluído quando o
sistema apresentar a mensagem “Operação realizada com sucesso” e emitir
formulário com as informações cadastrais da UEx. O sistema gravará a data e os
dados preenchidos de atualização, não sendo necessário enviar o formulário ou
qualquer outro aviso ao FNDE, mas deve arquivar Cadastro como parte documental.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
180
cumprir os requisitos definidos no art. 15 da Resolução 15/2021 e regularizar as
pendências até o dia 31 de outubro de cada exercício. Desta forma, terão o direito ao
recebimento dos recursos até o término do ano corrente. O recurso é transferido uma
vez por ano com depósito nas contas abertas pelo FNDE em banco e agência com os
quais o fundo mantém parceria, entre os quais indicados pelas UEx nas quais deverão
ser mantidos e geridos, conforme as normas estabelecidas pelo Conselho Deliberativo
do FNDE. O programa engloba várias ações que possuem finalidades e públicos-alvo
específicos, embora a transferência e gestão dos recursos sigam os mesmos moldes
operacionais do PDDE, são elas:
Educação e Família
181
c) Não possuírem pendências com prestação de contas de recursos do PDDE
recebidos em anos anteriores;
d) As escolas com mais de 50 alunos precisam constituir UEx – instituição de direito
privado, sem fins lucrativos.
Bases do PDDE:
● Solucionar problemas diários de manutenção do prédio escolar e de instalações
(hidráulicas e, elétrica, sanitária, etc.);
● Suprir a necessidade de material didático e pedagógico;
● Possibilitar a realização de pequenos investimentos na estrutura física da escola.
Em Linhas Gerais - Os recursos do PDDE devem ser empregados em ações que
visem às finalidades a seguir:
182
Os recursos do PDDE e Ações Integradas NÃO devem ser empregados em:
183
Utilização dos Recursos:
Os recursos do PDDE devem ser utilizados para adquirir bens e contratar
serviços que contribuam para o funcionamento e melhoria da Infraestrutura física, bem
como para o desenvolvimento de atividades didático-pedagógicas das escolas.
Segue alguns exemplos de despesas de Custeio e Capital:
Custeio:
● Material de consumo;
● Material de limpeza;
lápis, porta lápis, registrador, tesoura, tinta, giz, apagador, réguas, toners e outros,
desde que sejam para uso coletivo;
● Utensílios de copa cozinha, tais como: pratos, talheres, garfos, copos, canecas,
para micro e impressoras, CD-ROM virgem, mouse PAD peças e acessórios para
computadores e periféricos (mouse, pen drive), recarga de cartuchos de tinta, toners,
cartões magnéticos e outros;
● Contratação de serviços, para pintura e reparos na estrutura física e nas instalações
184
● Aparelhos e utensílios domésticos: aparelhos de copa e cozinha, aspirador de
Observação:
Outros materiais de natureza econômica custeio/capital não relacionados acima,
podem ser consultados pela Portaria nº 448 de 13 de setembro de 2002.
Passos para a execução dos recursos do PDDE e Ações Integradas:
As aquisições de materiais e bens e contratações de serviços com os recursos
repassados à custa do PDDE e Ações Integradas deverão observar as determinações
estabelecidas na Resolução nº 15 de 16 de setembro de 2021, sendo as seguintes
etapas:
185
1) Planejamento Participativo: convocar a comunidade escolar; realizar
levantamento das necessidades e seleção das necessidades prioritárias; registrar em
ata o que será adquirido e divulgar (mural, boletim, site da escola etc.) para a
comunidade escolar sobre o que será adquirido com os recursos do PDDE e Ações
Integradas;
2) Realizar pesquisa de preço: realizar no mínimo, três orçamentos, preenchendo o
formulário “Consolidação de Pesquisa de Preços” com os menores orçamentos
obtidos, evitando a realização repetitiva de pesquisas de preços com os mesmos
fornecedores e prestadores de serviços, Art. 23, resolução 15/2021;
3) Escolha da melhor proposta: escolher a proposta mais vantajosa para a escola,
a fim de evitar quaisquer tipos de favorecimentos, considerando critérios de preços,
qualidade e prazo de entrega dos produtos e serviços;
4) Aquisição ou contratação: na realização de aquisições de produtos e/ou
contratações de pessoas jurídicas - a UEx deve exigir a apresentação de documento
fiscal original (nota fiscal, cupom fiscal, fatura, recibo, etc.) comprobatório das
despesas emitido em conformidade com a legislação do ente federado. Na nota fiscal
deve constar a identificação do programa, quitação pelo fornecedor do valor pago e o
atesto de recebimento dos produtos adquiridos ou da realização dos serviços
contratados, assinados por funcionário da escola ou membro da UEx. Pagar o
fornecedor ou prestador de serviço por meio de transferência bancária, cheque
nominativo ou Cartão PDDE.
5) Guarda da documentação: toda a documentação (original) probatória das
aquisições e contratações deverá ser mantida em arquivo ordenado e organizado na
sede da escola beneficiária, junto aos demais documentos do PDDE para a disposição
da comunidade escolar, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/FNDE,
do Ministério Público/MP e dos órgãos de controle interno e externo pelo prazo de 05
(cinco) anos a contar da data de julgamento da prestação de contas do FNDE pelo
Tribunal de Contas da União.
Compras Online/Internet - A aquisição de produtos por meio da Internet deverá
observar alguns pontos a seguir:
● Critérios para optar pela compra na internet:
186
2. Propicie economia de recursos.
específica, em bancos oficiais parceiros, em agências indicadas pelas UEx nas quais
deverão ser mantidos e geridos, conforme normas estabelecidas pelo Conselho
Deliberativo do FNDE;
187
● As UEx devem comparecer à agência do banco onde a conta foi aberta e proceder
e prestação de contas;
● As UEx serão isentas de pagamento de taxas e tarifas bancárias em conformidade
programa, obterá junto aos bancos, sempre que necessário, os saldos e extratos das
contas específicas, inclusive os de aplicações financeiras, bem como, no caso de
incorreções na abertura das aludidas contas, solicitará ao banco o seu encerramento
e, quando necessário, os bloqueios, estornos e/ou transferências bancárias;
● A movimentação dos recursos pelas UEx somente é permitida para a aplicação
188
3. Reunir o Conselho Escolar e comunidade para falar sobre a importância e finalidade
do programa PDDE e Ações Integradas, informar o valor repassado pelo FNDE,
discutir as necessidades da escola, definir prioridades e elaborar o Plano de Aplicação
de Recursos visando o bem-estar do aluno;
4. Realizar o Planejamento das ações com a participação da comunidade escolar e
conselho escolar;
5. Divulgar para a comunidade escolar as aquisições dos recursos do PDDE e Ações
Integradas (mural, boletim, site da escola etc.);
6. O Plano de Aplicação deve, obrigatoriamente, ser aprovado pelo Conselho Escolar
e passar pela supervisão da DDZ, onde deverão ser submetidos a análise e validação
dos Técnicos de Recursos Federais;
7. A escolas novas que constituíram Unidade Executora deverão efetuar o cadastro
no PDDEWeb para garantir o recebimento de recursos;
8. As escolas deverão adotar os procedimentos estabelecidos pela Resolução nº 15
de 16 de Setembro de 2021 e comentados no “Guia de Orientações para Aquisição
de Materiais e Bens e Contratação de Serviços com Recursos do Programa Dinheiro
Direto na Escola (PDDE) e Ações Integradas”, disponíveis no sítio www.fnde.gov.br;
9. Devem ser fixados nas sedes das escolas ou dos polos que representam, em local
de fácil acesso e visibilidade, a relação dos seus membros e demonstrativo sintético
que evidencie os bens e materiais e os serviços que lhes foram fornecidos e prestados
a expensas do programa, com a indicação dos valores;
10. Disponibilizar para comunidade escolar e local toda e qualquer informação
referente à aplicação dos recursos do programa quando solicitadas.
189
● Resolução nº 20, de 19 de outubro de 2018 - Portal do FNDE;
urbanos.
Recomendações:
1. A elaboração e o envio do Plano de Atendimento na plataforma PDDE
INTERATIVO é a condição necessária para que as escolas sejam contempladas com
os recursos financeiros, conforme a Resolução Nº 20 de 19 de outubro de 2018;
2. Na elaboração do Plano de Atendimento, as UEXs deverão priorizar ações de
adequação arquitetônica e aquisição de mobiliários e equipamentos de acessibilidade;
3. A SECADI/MEC disponibilizará no sítio www.mec.gov.br o Manual Operacional do
Programa Escola Acessível, a fim de orientar a elaboração do Plano de Atendimento;
4. É de responsabilidade das UEx o acompanhamento das adequações realizadas e
o cumprimento do plano de atendimento nas Unidades de ensino;
5. A elaboração de projeto arquitetônico de acessibilidade e acompanhamento técnico
de execução das obras deverá ser feito pelo Departamento de Engenharia/SEMED.
Cabe à escola fazer a solicitação do acompanhamento e emissão do laudo de
conclusão da obra;
6. Observar, durante a execução de serviços arquitetônicos, as normas de
acessibilidade previstas pela ABNT/NBR/9050;
7. Acompanhar o progresso pedagógico dos alunos com necessidades especiais,
avaliando e registrando os momentos de aprendizagem nas classes comuns do
ensino regular.
190
Base Legal:
● Resolução Nº 15, de 7 de outubro de 2020 (PDDE SALA DE RECURSO).
Recomendações:
1. A Secretaria fará a seleção das escolas e adesão via PDDE INTERATIVO
obedecendo aos critérios da Resolução (1ª etapa da adesão);
2. As escolas farão a elaboração e envio do Plano de Atendimento no PDDE
INTERATIVO caracterizando assim a 2ª etapa da adesão;
3. Os planos de atendimento terão a orientação e acompanhamento da DAGE
(Divisão de Apoio à Gestão Educacional) e da GEE (Gerência de Educação Especial);
4. Proceder à execução e prestação de contas dos recursos do Programa nos moldes
do PDDE.
PDDE EMERGENCIAL:
Base Legal:
● Resolução/CD/FNDE nº 16, de 07 de outubro de 2020;
Definição:
É uma ação a título emergencial, que teve como motivador a situação de
calamidade pública provocada pelo Covid-19.
Objetivo:
Contribuir, supletivamente, para o provimento das necessidades prioritárias
das escolas (manutenção física e pedagógica), auxiliando na implementação dos
protocolos de segurança e apoio ao sistema híbrido de ensino, com vistas à
reorganização do calendário escolar e retomada das atividades presenciais.
Onde empregar os recursos:
191
Considerando o Art. 5º da resolução nº 16 de 2020, os recursos serão
repassados e aplicados para a cobertura de despesas de custeio e de capital em
atendimento às finalidades, para apoiar:
● na reestruturação dos projetos pedagógicos;
avaliação da aprendizagem;
● em pequenos reparos, adequações ou serviços necessários à manutenção dos
procedimentos de segurança;
● na contratação de serviços especializados na desinfecção de ambientes;
professores e,
● na aquisição de materiais permanentes.
Planejamento:
1.1 - Planejamento Participativo;
1.2 - Elencar as Ações Prioritárias registrando em Ata;
1.3 - Elaboração dos Planos de Ação e Aplicação, que serão encaminhados à
DDZ para a análise e validação por técnicos responsáveis pelos recursos federais.
Repasse dos Recursos:
● Os recursos para cada escola serão distribuídos em 70% para custeio e 30% para
capital e poderão ser utilizados nas adaptações que permitam que a escola cumpra
os protocolos de retorno às atividades presenciais.
● A escola deve se organizar para utilizar os recursos adequadamente e o mais breve
192
● Aquisição ou contratação: exigir documentos comprobatórios das despesas
realizadas.
193
Infraestrutura: investimentos, por meio do PDDE, para ampliação do acesso ao
serviço de conectividade para a infraestrutura internas e dispositivos que possibilitem
o uso de tecnologia em sala de aula.
Diagnóstico da escola: a aba para preenchimento pela equipe escolar, composta por
questões que tratam das quatro dimensões do Programa - Visão, Competência,
Conteúdos e Recursos Digitais e Infraestrutura. Ao término do preenchimento, a
escola (Gestor e Professores) receberá uma devolutiva com sugestões sobre medidas
concretas para engajar a comunidade escolar no uso das tecnologias digitais.
Plano Local de Inovação: consiste em um conjunto de ações priorizando a partir do
resultado do Diagnóstico, de forma a orientar a inclusão da inovação e da tecnologia
digital na prática pedagógica das escolas.
Plano de Ação Financeira – PAF: consiste no planejamento financeiro do recurso a
ser recebido pela escola. Nesse planejamento, a equipe escolar deverá priorizar os
itens de custeio e de capital, de acordo com a realidade da escola.
194
Monitoramento do PAF: a aba na qual o gestor responderá questões sobre o Plano
de Ação Financeira (PAF) especificando de que maneira utilizou o recurso recebido.
Execução do recurso:
1. A execução do recurso ocorrerá somente após a validação do Plano de Aplicação
pelo Assessor da DDZ, com o visto do Chefe da Divisão;
2. Elaboração do Plano de Aplicação conforme o Plano de Ação Financeira/PAF
(documento preenchido no PDDE Interativo e aprovado pelo MEC);
3. Para elaboração do Plano de Aplicação o gestor deverá consultar o PDDERex e
verificar o valor de recurso de custeio e/ou capital que a escola dispõe;
4. Escolas que apresentam problemas quanto à prestação de contas, vencimento do
biênio do Conselho Escolar, Banco do Brasil ou Receita Federal somente poderão
executar o recurso após sanar os problemas encontrados;
5. O recurso será repassado às escolas em Parcela Única Anual sendo depositado
na conta PDDE Qualidade. Vale ressaltar que nessa conta também é depositado
recurso do Programa Mais Alfabetização, portanto, cabe ao gestor da Unidade
Executora consultar os extratos bancários para verificar o valor de recurso disponível
para cada Subação da Ação;
6. Fazer constar nos documentos comprobatórios das despesas realizadas com
recursos financeiros de custeio e capital (notas fiscais, faturas, recibos etc.) a
expressão “pagos com recursos do FNDE/PDDE-QUALIDADE/Educação
Conectada”;
7. Proceder à execução e prestação de contas dos recursos do Programa nos moldes
do PDDE.
195
Contratação de serviço de conectividade/ internet e/ou serviço de cabeamento:
1. Importante entrar em contato com o técnico de suporte de TI da SEMED,
responsável pelas devidas orientações técnicas;
2. Para contratação de serviço de conectividade/internet e/ou serviço de
cabeamento, deve-se considerar o valor previamente disponibilizado no PAF;
3. Fica vedada a contratação, por parte da UEx, de serviço de Combo (internet e
telefone), por se caracterizar venda casada;
4. Caberá à escola verificar se a operadora/empresa é optante pelo Simples
Nacional (para emissão de Nota Fiscal e Recibo de Prestação de Serviço – item
obrigatório na resolução para toda prestação de contas);
5. Realizar pesquisa de preço, no mínimo, em três empresas do ramo, habilitadas
elegalizadas;
6. A Unidade Executora deve realizar um Contrato de Prestação de Serviços de
acordo com o valor disponível no PAF, informando os valores mensais e n.º de
parcelas a serem pagas;
7. A operadora de internet contratada deverá emitir boleto/nota/fatura mensal para
que a UEx possa realizar o pagamento mensalmente por boleto bancário, cheque
nominal, transferência eletrônica ou cartão; (solicitar da Operadora contratada a
emissão da nota fiscal e recibo de prestação de serviço para compor a prestação de
contas da UEX – item obrigatório para toda prestação de contas);
8. Atentar para o dia de vencimento do boleto para não gerar multas de atraso;
9. Caso a escola contrate internet com velocidade menor do que a recomendada
pelo MEC (20, 50 e 100MB) deverá manter, para fins de eventuais auditorias,
documentações que comprovem as seguintes situações: preço praticado na
localidade que impossibilite a contratação da velocidade recomendada ou inexistência
de oferta local de serviço de conexão de internet com a velocidade recomendada;
10. Se por meio da Secretaria a escola já dispõe de internet nas velocidades
sugeridas para o número de matrícula não é preciso contratar a internet via Programa;
11. Outra situação que poderá ocorrer é a escola ter cadastrado uma velocidade
superior à disponível na região. Exemplo: a escola fez a previsão no PAF de
contratação de 50 mbps de velocidade de internet, porém, na localidade tem
disponível apenas 25 mbps. Nessa situação, a escola poderá contratar dois
196
fornecimentos que totalizam 50mbps. Porém deve apresentar declaração
confirmando que na região não existe a contratação solicitada;
12. Para quaisquer alterações de ação no PAF já aprovado pelo MEC, caberá à escola
reunir a comunidade escolar para aprovação da mudança de ação e assinatura da
Ata, que deverá ser assinada por todos os presentes e anexada ao Plano de Aplicação
e processo de prestação de contas.
● valores “promocionais”;
● franquia;
● fidelidade;
● multas;
● contrato.
Adequação da escola:
1. Para adequação do espaço (laboratório, sala de mídia, salas de aula, etc), a escola
poderá contar com a parceria do Assessor de Tecnologia da DDZ e/ou Assessor
Técnico de DGTI;
2. Verificar o funcionamento da rede elétrica, refrigeração e pontos de instalação de
equipamentos.
PLATAFORMAS DE APOIO
197
Endereço: http://medidor.educacaoconectada.mec.gov.br/
PDDE TEMPO DE APRENDER
Base Legal:
● Lei 9394/96 - Lei de Diretrizes bases da Educação Nacional
Finalidade do Programa:
I - Elevar a qualidade do ensino e da aprendizagem no âmbito da alfabetização, da
literacia e da numeracia, sobretudo dos estudantes regularmente matriculados no 1.º
198
e 2º ano do ensino fundamental, por meio de abordagens cientificamente
fundamentadas;
II - Contribuir para a consecução da Meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE),
de que trata o Anexo à Lei nº 13.005, de 2014;
III – Contribuir para a consecução da Meta 5 do Plano Municipal de Educação (PME);
IV - Assegurar o direito à alfabetização a fim de promover a cidadania e contribuir para
o desenvolvimento social e econômico do país; e
V - Impactar positivamente a aprendizagem no decorrer de toda a trajetória
educacional dos estudantes do 1º e 2º ano do ensino fundamental.
VI - Disponibilizar materiais e recursos baseados em evidências científicas para os
alunos;
VII - Aprimorar o acompanhamento da aprendizagem dos alunos por meio de atenção
individualizada;
VIII – Viabilizar atendimento diferenciado às unidades escolares vulneráveis;
IX - Promover acompanhamento sistemático pelas redes de ensino e gestão escolar,
da progressão de aprendizagem dos estudantes regularmente matriculados no 1º e 2º
anos de ensino fundamental;
X - Prevenir o abandono, a reprovação, a distorção idade/ano, mediante a
intensificação de ações pedagógicas voltadas ao apoio e ao fortalecimento do
Programa.
Recomendações:
1. O Plano de Aplicação das UEX deverá ser reprogramado para 2022.
2. Todos os diretores, professores de alfabetização dos 1º e 2º anos do ensino
fundamental, cujas escolas aderiram ao Programa Tempo de Aprender, que ainda não
se cadastraram no gov.br, deverão fazê-lo, pois é imprescindível para abrir as
plataformas do SISALFA, SORA e do CAED, assim como para realização dos cursos;
3. Integrar as atividades do Programa Tempo de Aprender ao Projeto Político-
Pedagógico da escola;
4. Celebrar o Termo de Adesão e Compromisso do Voluntário (assistente de
alfabetização) na forma definida da Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1997;
5. Elaborar o horário dos assistentes de alfabetização;
199
6. Preparar o ambiente escolar para receber os assistentes de alfabetização;
9. Realizar reunião com pais e/ou responsáveis para apresentar o Programa Tempo
de Aprender;
10. Registrar as reuniões sobre o Tempo de Aprender no livro de Atas do Conselho
Escolar;
11. Garantir que os estudantes do 1º ano e 2º ano do ensino fundamental inscritos no
Programa Tempo de aprender tenham, pelo menos, 5 horas semanais de atividades
para as escolas não vulneráveis e 10 horas semanais, para as escolas vulneráveis,
definida na Portaria 06 de 20 de abril de 2020;
12. Os professores alfabetizadores deverão se inscrever no Sistema On-line de
Recursos para a Alfabetização (SORA) para utilizarem os objetos do conhecimento,
atividades e estratégias no planejamento pedagógico mensal, conforme orientações
da DEF e da Coordenação do Tempo de Aprender.
13. Os professores da educação infantil, alfabetizadores e assistentes de
alfabetização deverão utilizar os recursos digital e software Graphogame – aplicativo
baixado pelo play store, assim como orientar as famílias quanto a sua utilização com
os filhos.
14. Os professores alfabetizadores e assistentes de alfabetização deverão utilizar os
livros, as práticas de alfabetização com atividades, práticas de alfabetização
estratégicas e práticas de alfabetização abecedárias – site
http://alfabetizacao.mec.gov.br/tempo-de-aprender;
15. Acompanhar sistematicamente a evolução da aprendizagem dos estudantes
regularmente matriculados no 1.º ano e no 2.º ano do ensino fundamental, planejar e
implementar as intervenções pedagógicas necessárias;
16. Os diretores e professores devem se cadastrar no sistema PDDE Interativo/CAED,
para fazerem a inserção das turmas, assim como o download, impressão e aplicação,
no período definido pelo MEC, das avaliações diagnósticas, formativas e somativas
a todos os estudantes regularmente matriculados no 1º ano e no 2º ano do ensino
fundamental, inserindo seus resultados no sistema de monitoramento do PDDE
Interativo/CAED, cujo endereço de cadastro
é https://plataformadeavaliacaoemonitoramento.caeddigital.net/#!/pagina-inicial.
200
17. Os professores alfabetizadores, com o apoio do assistente de alfabetização,
precisam elaborar o planejamento considerando os resultados das avaliações
(diagnóstica, de processo, somativa e da fluência), aplicadas aos estudantes do 1º
ano e 2º ano do ensino fundamental;
18. Imprimir e aplicar, no período definido pelo MEC, a avaliação da Fluência dos
estudantes regularmente matriculados no 1º ano e no 2º ano do ensino fundamental
e inserir seus resultados no sistema de monitoramento do PDDE Interativo/CAED;
19.Baixar o aplicativo da avaliação da fluência no celular de configuração Android
4.5;
20. Elaborar Plano de Ação com detalhamento das atividades realizadas durante o
ano letivo do Programa;
21. Incentivar os professores de Educação Infantil, Pré-escola, e de Alfabetização, dos
estudantes dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental e os assistentes, para formação
continuada, promovida pelo MEC/CAED e DDPM;
22. Prestar as informações relativas à execução do Programa no sistema de
acompanhamento e monitoramento acessado por meio do PDDE Interativo,
atualizando-as sempre que necessário ou quando for solicitado pelas EEx ou pela
SISAFA/MEC;
23. Acompanhar no sistema do PDDE Interativo/CAED os resultados das avaliações
oferecidas pelo MEC/CAED, em caso de baixa evolução da aprendizagem dos
estudantes, recomenda-se revisão das ações pedagógicas.
PDDE BRASIL NA ESCOLA
201
Portaria nº 177, de 30 de março de 2021.
Público alvo: Unidades Escolares ofertantes dos anos finais do Ensino Fundamental.
Objetivo do Programa:
● Elevar a frequência escolar nos anos finais do Ensino Fundamental;
Fundamental;
● Diminuir os índices de reprovação nos anos finais do Ensino Fundamental;
nacionais;
● Contribuir para a consecução das Metas 2 e 7 do PNE.
Eixos do Programa:
I – Apoio Técnico e Financeiro às Escolas;
II – Valorização de Boas Práticas;
III – Inovação.
I – Apoio Técnico e Financeiro às Escolas: é focalizado nas escolas que atende
com maior ênfase, às populações com maior vulnerabilidade social e as escolas que
apresentam índices de fluxo escolar e aprendizagem mais baixos.
II – Valorização de Boas Práticas: tem a finalidade de promover reconhecimento e
disseminação das boas práticas adotadas em prol da melhoria das aprendizagens
com equidade dos estudantes matriculados nos anos finais do Ensino Fundamental.
Objetivo: incentivar a implementação de práticas de ensino que propicie a elevação
da qualidade da educação com equidade.
III – Inovação: tem por finalidade estimular as redes de ensino na elaboração e
implementação de novos modelos pedagógicos para o aprimoramento das estratégias
de ensino e aprendizagem, bem como de liderança e gestão escolar que elevem a
aprendizagem, a permanência e o fluxo escolar, favorecendo a criação de banco de
práticas exitosas, previamente testadas e avaliadas.
Estratégias:
● Webinários, Fóruns, Estudos e Pesquisas com a participação das redes, unidades
202
Recomendações para 2022:
● Acompanhar o Plano de Atendimento do Programa Brasil na Escola disponível na
Critérios de elegibilidade
I. Pertençam a um sistema/rede de ensino estadual, distrital ou municipal;
II. Tenham declarado, no Censo Escolar, estar ativa e com matrículas nos anos iniciais
e nos anos finais da etapa do ensino fundamental da educação básica;
III. Tenham declarado, no Censo Escolar, que possuam Conselho Escolar;
IV. Apresentem os níveis 4, 5 ou 6 no Indicador de Complexidade de Gestão da
escola;
V. Possuam os níveis 1, 2, 3 ou 4 no Indicador de Nível Socioeconômico;
VI. Possuam sua Unidade Executora Própria – UEx; e
VII. Enviem à Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação – SEB/MEC
o Plano de Ação da escola.
Finalidade
O Programa Educação e Família, tem a finalidade de, no âmbito das escolas
públicas de educação básica, fomentar e qualificar a participação da família na vida
escolar do estudante e na construção do seu projeto de vida, com foco no processo
de reflexão sobre o que cada estudante quer ser no futuro e no planejamento de ações
para construir esse futuro.
Princípios Norteadores
203
I - Promoção da educação como direito social básico;
II - Oferta de educação de qualidade para o pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho; e
III - Protagonismo da família e da escola na garantia do direito à educação e na
construção do projeto de vida do estudante.
Objetivos
I - Promover ações de formação que envolvam a família e os profissionais de
educação;
II - Apoiar técnica e financeiramente as escolas participantes do Programa Dinheiro
Direto na Escola - PDDE Educação e Família para a elaboração e implementação do
Plano de Ação da escola;
III - Promover ações que potencializam a participação da família na vida escolar dos
estudantes;
IV - Apoiar a elaboração de materiais pedagógicos que valorizem e versem sobre a
integração família e escola;
V - Promover ações que visem à reflexão sobre a importância da família e da escola
na construção do projeto de vida dos estudantes;
VI - Fomentar ações de fortalecimento do Conselho Escolar, qualificando a atuação
dos conselheiros;
VII- promover ações que ampliem o acesso às informações educacionais e financeiras
das escolas públicas;
VIII- contribuir para a consecução das Metas do Plano Nacional de Educação - PNE
de que trata o Anexo da Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014;
VII - Contribuir para a consecução das premissas da BNCC no que se refere ao projeto
de vida dos estudantes.
204
ações que valorizem a participação da família na vida escolar e no projeto de vida dos
estudantes.
Ações Estratégicas
I - PDDE EDUCAÇÃO E FAMÍLIA: possibilitará repasse financeiro para viabilizar a
execução do Plano de Ação;
II - PROJETOS DE FORMAÇÃO: possibilitará a realização de processos
permanentes e constantes de aperfeiçoamento de saberes com vista a qualificação
da atuação da família e dos profissionais da educação;
III - CONSELHO ESCOLAR: visa implementar atividades de fortalecimento do
Conselho Escolar.
IV - CLIQUE ESCOLA: visa agilizar e democratizar o acesso dos pais e profissionais
da educação, sobre informações educacionais e financeiras da escola.
Clique Escola
É um aplicativo para celular que dispõe de informações educacionais e
financeiras da escola; fornecerá elementos para potencializar a participação da família
na escola; as funcionalidades desse app serão aprimoradas de forma constante pela
SEB.
Recomendações:
I. Definir exposição de evidências das ações do programa Educação e Família
realizada em 2021/2022 em parceria com o projeto Família e Comunidade;
205
II. Realizar capacitação com oficinas que trabalhem dois importantes eixos: Projeto de
vida e Acompanhamento da Vida Escolar;
III. Priorizar ações de integração família e escola;
IV. Promover reuniões aos assessores, membros dos conselhos escolares e equipe
escolar para troca de experiências que auxiliem no desenvolvimento escolar do
educando;
V. Promover a construção coletiva de planos de ação com os eixos norteadores,
dialogando do processo de ensino-aprendizagem, avaliações conjuntas, contribuindo
para um processo educativo mais integrado e fluido;
VI. Acompanhar os planos das escolas elegíveis, estabelecendo um canal de
comunicação clara e contínua para que alcance a finalidade do Programa.
Objetivo:
O Programa Primeira Infância na Escola tem como objetivo promover
iniciativas, em regime de colaboração, que elevem a qualidade da educação infantil,
potencializando o desenvolvimento integral e promovendo a aprendizagem das
crianças de 0 a 5 anos de idade matriculadas em Creches, CMEIs, CIMEs e Escolas
Mistas.
O programa está estruturado em 3 eixos:
I – avaliação e monitoramento da implementação dos Parâmetros Nacionais de
Qualidade da Educação Infantil;
II - Gestão, Liderança e Fortalecimento Institucional; e
III - Currículo e práticas pedagógicas.
206
Os critérios para que as unidades escolares sejam escolhidas estão balizados
no atendimento de crianças em vulnerabilidade social, que fazem parte do Programa
Auxílio Brasil.
Finalidade do Programa:
I - Desenvolver ações, em regime de colaboração, que fomentem a qualidade da
Educação Infantil e maximizem os esforços para o atingimento da meta 1 e 7 do Plano
Nacional de Educação.
Indicadores de desempenho/Variáveis:
O IDEGES é um índice composto, que varia de 0 a 10, reunindo três variáveis:
1. Índice de Adesão ao PDDE;
2. Índice de Execução de Recursos;
3. Índice de Regularidade com Prestação de Contas.
REPACTUAÇÃO DE SALDOS
Base Legal:
Resolução FNDE nº 14 de 16 de setembro de 2021.
207
Definição:
É o replanejamento de saldos dos Planos de Trabalhos não utilizados por
motivo intransponível.
Objetivo:
Apoiar ao retorno presencial das atividades de ensino e aprendizagem em
decorrência da pandemia do Covid-19, com diferentes ações de cunho pedagógico,
de infraestrutura física, serviços de conectividade, equipamentos, entre outros. Art.2º
da resolução 14/2021.
Finalidade da Aplicação dos Recursos:
● Avaliações diagnósticas, formativas e adaptativas;
● Melhoria da infraestrutura;
tecnologia;
● Desenvolvimento de atividades de enfrentamento à evasão, ao abandono e à
infrequência escolar;
● Contratação de soluções que apoiam e complementam o processo de ensino e
Resolução.
Metodologia da repactuação:
A repactuação se dará por meio de um Plano de Trabalho disponibilizado na
Plataforma do PDDE Interativo, especificamente na Aba/Planejamento Estratégico,
priorizando as diretrizes gerais de volta às aulas do respectivo ente.
Repactuação - Passo a Passo:
208
Cartão PDDE
O cartão PDDE é um cartão de débito para uso no território nacional, no âmbito
do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), cujo objetivo é possibilitar
pagamentos de bens, materiais e serviços nos estabelecimentos comerciais, por
meio de máquina leitora de cartão magnético.
Possui limite de gastos, conforme o valor que a escola tem direito a receber do
PDDE, calculado em função do número de alunos informados no Censo Escolar. O
cartão tem validade de 72 meses e poderá ser utilizado para realização de:
● transferências de valores para contas do Banco do Brasil (conta corrente e
poupança);
● transferências de valores para contas de outros bancos (DOC e TED);
bancária;
● saques em terminais de autoatendimento do Banco do Brasil (dentro dos limites
discriminados a seguir).
Limites:
O limite do cartão PDDE é atualizado automaticamente após o envio, ao Banco
do Brasil, de arquivo com os valores dos recursos financeiros repassados pelo FNDE.
O limite do cartão é o limite do saldo da conta da entidade.
8.000/ano;
● Limites para saques em espécie: R$ 800/dia, limitado a R$ 2.000/mês e R$
8.000/ano.
209
Orientações para o presidente do Conselho Escolar; titular do cartão PDDE
Básico:
vencimento do cartão.
210
NÚCLEO DE PARCERIAS INSTITUCIONAIS – (NUPI)
O Núcleo de Parcerias Institucionais (NUPI) tem como finalidade
estabelecer parcerias/convênios com instituições públicas e privadas para
desenvolver ações e atividades socioeducativas que possam contribuir na melhoria
do trabalho pedagógico realizado pela Secretaria Municipal de Educação.
As ações propostas irão possibilitar um suporte técnico pedagógico aos demais
setores desta secretaria, com o intuito de alcançar a comunidade escolar, promovendo
a redução dos índices de evasão escolar e estimular uma atuação efetiva dos alunos
no processo de ensino aprendizagem. Além disso, serão implementadas ações de
cunho social, que possam incentivar o empreendedorismo, favorecendo uma
complementação da renda familiar, garantindo novas perspectivas às famílias dos
alunos da Rede Municipal de Ensino. Um trabalho pedagógico eficiente é aquele que
por meio de ações positivas alcança a comunidade e proporciona mudanças
agregadoras à vida em sociedade.
A Secretaria Municipal de Educação, com a Subsecretaria de Gestão
Educacional (SSGE), Departamento de Gestão Educacional (DEGE), Divisão de
Apoio à Gestão Escolar (DAGE), se propõe e assume o desafio de unir-se a
organismos públicos e privados, para celebrar convênios e parcerias tendo em vista o
alcance dos objetivos mencionados.
Base Legal
● Constituição Federal do Brasil - Art. 205 “ A educação, direito de todos e dever do
Objetivos:
211
● Aprimorar, de maneira continuada, o processo de ensino aprendizagem dos alunos
da Rede Municipal, investindo no profissional que atua na Escola, no que diz respeito
ao suporte técnico em suas práticas, além de proporcionar assistência à comunidade
através de ações de caráter social e educativo, para reduzir os índices de abandono
e infrequência escolar, garantindo a permanência do aluno na escola;
● Promover o suporte técnico e pedagógico aos profissionais das unidades escolares,
Ações Integradas:
Coaching na Educação que objetiva resgatar a autoestima dos alunos com
baixo índice escolar e com alto nível de agressividade e estresse, liberar os entraves
e bloqueios emocionais registrados na mente deste em sua infância; prevenir,
principalmente, a vulnerabilidade social dos discentes das escolas municipais.
O atendimento Coaching é realizado através de palestras, cursos e sessão
em grupo. A escola deverá solicitar junto à DAGE através de documento
(memorando).
Manaus Somos Todos Educadores: uma ação com fins educativos, sociais e
de suporte à comunidade escolar da rede municipal. Possui parcerias com TCE e
Instituições de Ensino Superior.
212
REFERÊNCIAS
213
GERÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO
E AUDITORIA ESCOLAR
195
ORIENTAÇÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA
N.º01/2023/SEMED/DEGE/DAGE/GDAE
ORIENTA:
Da Finalidade
215
V - Responsabilizar-se pela legitimidade dos resultados dos estudantes; dentre
outras atribuições.
Da Matrícula
216
c) alunos com deficiência de natureza intelectual, mental, sensorial e altas
habilidades ou superdotação não poderão ser matriculados no Programa de Correção
de Fluxo;
d) o estudante cursará somente um ano letivo em cada fase;
e) o aluno da segunda fase poderá ser acelerado em até três anos, sendo, no
entanto, a aceleração efetuada no máximo ao 6º ano;
XIII - para a efetivação da matrícula, a secretaria da unidade de ensino deve
proceder à análise e solicitação de comprovação de vida escolar com
apresentação dos seguintes documentos:
● certidão de nascimento e/ou carteira de identidade;
● documento de identidade e CPF do responsável legal;
● guia de transferência do estudante (extra-rede/particular)
● comprovante de residência com CEP;
● 03 fotos 3x4;
● declaração de cartão de vacina atualizado;
● cartão de vacinação (cópia);
● número de telefone atual do responsável;
● documento de autorização de refúgio (em caso de estrangeiro);
217
XVII – os estudantes da rede pública terão sua matrícula condicionada à análise
do ALUCON e CONHISTO, não necessitando de apresentação de documento de Guia
de Transferência físico, somente o procedimento no sistema de transferência da
unidade de ensino de origem;
XVIII - não poderá haver, sob hipótese alguma, a inserção de estudantes
ouvintes nas turmas de Educação Infantil ou Ensino Fundamental, sob pena de o
diretor responder administrativamente.
XIX - a matrícula efetivada com erro é de responsabilidade da direção da
unidade de ensino, podendo ser responsabilizada administrativamente.
Do Arquivo Permanente
Da Frequência
XXII - a exigência mínima de frequência na Educação Infantil é de 60% do total
de horas letivas;
218
XXIII - para o Ensino Fundamental a frequência mínima é de 75% do total de
horas letivas;
. Os estudantes que ultrapassarem os 25% de ausência e esgotados todos os
procedimentos para seu retorno poderá ser realizado o DEIXOUFR;
a. o estudante transferido (extra-rede) terá direito ao Plano de Estudos quando
apresentar lacuna de, no máximo, 1 bimestre;
b. o estudante infrequente deve ter o registro da falta no diário de classe (físico
ou digital);
c. os estudantes com atestado ou justificativa legal deverão ter o registro da
falta no diário de classe (físico ou digital);
d. as faltas justificadas não entrarão no cômputo total de faltas no final do
bimestre no diário de classe físico.
e. quaisquer acordos internos quanto à infrequência de estudante serão de
total responsabilidade da direção da unidade de ensino;
f. não poderá ser realizada atividade remota com estudantes matriculados em
unidade de ensino no formato presencial;
g. o controle da frequência está desvinculado do rendimento escolar.
Da Transferência
XXIV - para fins de matrícula de estudantes oriundos de instituição extra-rede
ou particular, será EXIGIDO o documento original da Guia de Transferência, bem
como as notas bimestrais e/ou parciais dependendo do período;
XXV – as unidades de ensino que utilizam o Diário Digital deverão registrar as
notas bimestrais e/ou parciais na referida ferramenta para proceder à transferência
dos estudantes;
. não será permitida a emissão de documento físico com notas dos estudantes
transferidos de unidade de ensino que utiliza o Diário Digital;
XXVI- os estudantes ingressos com transferência em curso (extra-rede ou
particular), onde a unidade de ensino de destino utiliza o Diário Digital, registrar as
notas bimestrais ou parciais no SIGEAM/LANOTDIA;
219
XXVII – orientar aos pais ou responsáveis a necessidade de solicitar a
transferência na unidade de ensino de origem do estudante para o procedimento via
SIGEAM e/ou emissão de documento físico caso necessário;
XXVIII – a transferência da Educação Infantil será realizada com
acompanhamento do Relatório do Desenvolvimento Integral da Criança;
XXIX – na transferência dos estudantes de 1º, 2º e 3º ano será acompanhada
do Formulário de Acompanhamento das Fases do Desenvolvimento da Leitura e da
Escrita;
XXX - as transferências em curso do programa Correção de Fluxo para outros
municípios ou estados, devem ser acompanhadas de parecer parcial que indiquem o
nível de aprendizagem e o ano de origem correspondente.
XXXI – em caso de solicitação de transferência no decorrer do 4º bimestre,
realizar, preferencialmente, ao término do ano letivo para não prejudicar o estudante
que ficará sem terminalidade.
Da Banca Examinadora
220
b) nos anos finais do Ensino Fundamental: pelo diretor, pedagogo, secretário e
um professor por componente curricular da Base Nacional Comum;
c) se a escola possuir anos iniciais e anos finais compõe-se apenas uma
Banca Examinadora, mediante Portaria de diretor, com representatividade de anos
iniciais e anos finais;
d) o formulário padrão da Portaria da Banca Examinadora será emitido via
SIGEAM por meio do comando AGEINDIV (F11).
XXXV – o banco de provas, para efeito de classificação, deve ser organizado
antecipadamente ao término de cada ano letivo para os exames do ano vindouro.
Dos Exames
XXXVI – a avaliação para exame de Classificação, Reclassificação,
Regularização de Estudos ou Regularização do Ensino Fundamental do 1º ano,
deverão obedecer aos critérios abaixo:
a) o preenchimento do cabeçalho da avaliação deverá ser manuscrito pelo
próprio estudante, assim como sua assinatura (nome completo);
XXXVII - as avaliações deverão:
a) indicar de qual exame se trata (Classificação, Reclassificação,
Regularização de Estudos ou Regularização do Ensino Fundamental do 1º ano) e o
ano/série;
b) ser elaboradas para todos os componentes da Base Nacional Comum;
c) conter no mínimo, 5 (cinco) questões devendo ser indicado o valor
correspondente de cada questão;
d) os contéudos devem conter os conhecimentos e habilidades que o
estudante precisa para o exame a fim;
e) os pontos obtidos pelo estudante deverão constar ao lado da questão
corrigida;
f) as avaliações deverão conter questões objetivas e subjetivas;
g) as avaliações não poderão conter rasuras;
XXXVIII - o estudante deverá alcançar a nota 5,0 (cinco) como média mínima
para aprovação no exame;
221
XXXIX - o Exame de Classificação e Reclassificação será realizado
impreterivelmente até o término do 1º Bimestre, cumprindo a frequência mínima de
75% do total de horas letivas exigidas em Lei;
XL - de posse dos resultados do exame, o secretário escolar fará a inserção
dos resultados no SIGEAM, exceto o exame de Regularização de Estudo que será
analisado e inserido na GDAE;
XLI - no SIGEAM, por meio do comando AGEINDIV, o secretário escolar
agendará o exame conforme o evento e, posteriormente, lançará os resultados no
comando ALUINDIV.
XLII - observar durante o agendamento dos ensinos quanto à estrutura
curricular a ser selecionada, para não incorrer em erro;
XLIII - quando se tratar de exame de Classificação, a matrícula será efetivada
no ano/série que o estudante estiver apto, após o resultado das avaliações,
considerando que a legislação ampara os anos anteriores ao referido exame;
XLIV – o exame de Regularização somente poderá ser realizado para lacuna
de 1 (um) ano letivo;
XLV – o exame de Regularização do Ensino Fundamental 1º ano, deverá ser
realizado ao término do ano letivo;
. este exame será destinado aos estudantes que foram aprovados no 2º ano,
entretanto, obtiveram notas inferiores a 5,0 (cinco) no 1º ano;
a. a não realização do referido exame será de total responsabilidade da
direção da unidade de ensino;
XLVI – após todos os procedimentos, os exames serão arquivados no processo
do estudante;
XLVII - o Exame de Reclassificação será aplicado ao estudante de Ensino
Fundamental e EJA que apresentar extraordinário aproveitamento nos estudos,
mediante diagnóstico do professor, cabendo a estes elencar os que deverão
submetidos ao referido exame.
XLVIII - para ser considerado apto à reclassificação pretendida, o estudante
deverá obter, em cada componente curricular da Base Nacional Comum, a nota igual
ou superior a 8,0 (oito) em uma escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
222
XLIX - o resultado do Exame de Reclassificação deverá ser registrado no
Sistema Integrado de Gestão Educacional do Amazonas – SIGEAM devendo as
avaliações ser arquivadas no processo do estudante e após a finalização dos
procedimentos do exame, o estudante deverá ser imediatamente remanejado para a
ano/série e/ou etapa seguinte.
L - na EJA o processo de Reclassificação ocorrerá somente entre as Etapas do
Primeiro Segmento.
LI - o estudante que for submetido ao Exame de Classificação não poderá
participar do processo de Reclassificação.
LII - fica vetado o Exame de Reclassificação para estudantes do 1º, 2º, 5º ano
e 4ª Etapa/EJA (5º ano), considerando a mudança de segmento.
Da Progressão Parcial
LIII - a secretaria escolar deverá imprimir a relação dos estudantes em
Progressão Parcial (SIGEAM/ALUNOSPP) e repassá-la ao diretor/pedagogo para
providências quanto ao cumprimento dos exames;
LIV - a Progressão Parcial (PP) deverá ser realizada com inserção da nota no
SIGEAM, preferencialmente até o término do 2º bimestre;
LV – na EJA 2º Segmento, não haverá Progressão Parcial, com exceção dos
estudantes oriundos do ensino regular.
223
LX – verificar o registro correto dos ensinos, carga horária, nota ou conceito e
demais informações referentes a vida escolar do estudante;
LXI – emitir o relatório RELPENDE para verificação das possíveis
pendências da vida escolar do estudante.
Da Emissão de Certificado
LXII - para a emissão do certificado dos estudantes que concluíram o Ensino
Fundamental (9º ano e 8ª Etapa/EJA), a secretaria da unidade de ensino deve
apresentar memorando e relação nominal dos concludentes para certificação;
LXIII - comparecer à GDAE para liberação no sistema dos devidos certificados,
no prazo de 30 dias após o término do ano letivo;
LXIV – a secretaria da escola deverá fazer uma análise do histórico escolar do
estudante para as devidas correções antes do comparecimento à GDAE;
LXV – não poderá ser emitido certificado de conclusão aos estudantes que
apresentarem pendências no histórico escolar.
LXVI – o atendimento para liberação do formulário de certificado ocorrerá a
partir da verificação de 1 ano letivo por dia.
Do Diário Digital
224
. verificar o MANACDIA;
a. verificar a lotação do professor e enturmação;
b. as divergências de lotação dos servidores deverão ser encaminhadas ao setor
de lotação;
c. os registros provisórios dos professores sem acesso ao Diário Digital serão
realizados no formulário MATRIIDC (opções 8, 14, e 15);
LXX - cabe aos professores registrar diariamente a frequência e conteúdo
ministrado;
LXXI - os estudantes ingressos com transferência em curso (extra-
rede/particular), a unidade de ensino registrará as notas no LANOTDIA;
LXXII - para acompanhamento dos lançamentos do MANHODIA das unidades
de ensino, as Divisões Distritais utilizarão o mnemônico RELMANHO;
LXXIII - os agendamentos de avaliações só poderão ser realizados mediante o
registro da frequência e conteúdo;
LXXIV - o diretor poderá reabrir a aparata no campo de APARATAS;
LXXV – a Divisão Distrital, o diretor, pedagogo ou secretário deverão
acompanhar os registros de frequência, conteúdo e notas por meio dos Relatórios
Gerenciais;
LXXVI - o MANAUSDO desabilita o professor a utilizar o Diário Digital no
período de sua ausência;
LXXVII - durante o período de Licença do docente, o (a) diretor (a) ou
pedagogo (a) deverá solicitar à GDAE para designar outro servidor da unidade de
ensino para acesso temporário ao Diário Digital (MANAUTOP).
. Deve-se informar nome completo, matrícula, turno, turmas, Componente
Curricular do docente de licença, período da licença, assim como nome completo,
turno e matrícula do docente que irá substitui-lo;
a. o substituto deve ter lotação no mesmo turno e ser professor, pedagogo ou
diretor;
b. o substituto não realizará alterações nos registros anteriores do professor
regente;
c. o substituto fará tão somente os registros no período da licença;
225
d. os registros devem ser realizados pelo substituto no período autorizado
(MANAUTOP), não podendo realizar nova substituição no mesmo período;
e. o professor regente que retornou de licença não terá acesso ao Diário Digital
no período de seu afastamento.
LXXVIII – o diretor realizará as Autorizações do Diário Digital para permitir ao
professor que foi lotado na turma inserir os registros anteriores;
LXXIX – as atualizações e ajustes realizados no Diário Digital migrarão no
prazo máximo de 24 horas;
LXXX – todos os registros no Diário Digital devem ser realizados até o término
do bimestre;
LXXXI - não prevalecerá a extensão dos 5 dias após o encerramento do
bimestre para as unidades de ensino que utilizam o Diário Digital;
LXXXII – o Diário Digital deverá ser acompanhado periodicamente pela equipe
pedagógica (pedagogo, diretor e assessor pedagógico), evitando lacunas de
preenchimento no diário pelo professor;
LXXXIII - o Diário Digital deverá ser devidamente preenchido diante de qualquer
possibilidade de afastamento (licença, férias, recesso, remoção, dentre outros),
ficando o servidor passível de penalidades administrativas nos casos de negligência
quanto ao documento em questão;
Do Diário de Classe Físico
LXXXIV - o diário de classe (físico) é instrumento oficial e legal para registro
diário das atividades pedagógicas (frequência, conteúdo, avaliações) não podendo
ser substituído por sítios e drives eletrônicos;
LXXXV - o diário de classe não poderá conter rasuras, colagens ou
preenchimento a lápis;
LXXXVI - o registro no diário de classe deverá ser manuscrito, com a assinatura
do professor, diretor/pedagogo ao final de cada mês;
LXXXVII - não será obrigatório o preenchimento digitado do diário de classe;
LXXXVIII - ao término das atividades pedagógicas diárias, o diário de classe
deve ficar sob a guarda da secretaria;
LXXXIX - o docente não poderá levar, sob hipótese alguma, o diário de classe
do recinto da unidade de ensino;
226
XC - a utilização e preenchimento do diário de classe obedecerá ao que
estabelece o Regimento Geral das Unidades de Ensino.
XCI - entregar o Diário de Classe devidamente preenchido diante de qualquer
possibilidade de afastamento (licença, férias, recesso, remoção, dentre outros),
ficando o servidor passível de penalidades administrativas nos casos de negligência
quanto ao documento em questão.
Da Educação Infantil
XCII - os registros de frequência das crianças serão realizados pelo (a)
professor (a) em folha impressa do SIGEAM/MATRIIDC;
a) Opção 11: registro de atividade da Educação Infantil;
b) Opção 13: registro de frequência da Educação Infantil.
XCIII - ao final de cada mês, o (a) professor (a) deve registrar as aulas previstas,
as aulas dadas, assinar, datar e devolver à secretaria da unidade de ensino.
Do Ensino Fundamental
XCIV - as Unidades de Ensino deverão disponibilizar o diário de classe
(SIGEAM/MATRIIDC) aos professores:
a) opção 8: registro de frequência;
b) opção 14: registro de conteúdo do Ensino Fundamental;
c) opção 15: registro de notas/recuperação paralela do 1º/2º bimestre;
d) opção 16: registro de notas/recuperação paralela do 3º/4º bimestre.
XCV - ao final de cada mês, o (a) professor (a) deve registrar as aulas previstas,
as aulas dadas, assinar, datar e devolver à secretaria da Unidade de Ensino.
227
XCVII - para acompanhamento bimestral da progressão da aprendizagem dos
estudantes do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Fundamental a unidade de ensino utilizará a
ficha abaixo via SIGEAM:
. FICHAALF
XCVIII – para o processo de resultado final do 1º e 2º ano do Ensino
Fundamental as unidades de ensino realizarão ao término do ano escolar, após o
encerano o RESULALF para gerar a média da alfabetização.
XCIX – o novo ensino de alfabetização está em parametrização na PRODAM
com possibilidade de ajustes no decorrer do ano letivo da implementação.
Os casos omissos neste documento deverão ser analisados no âmbito
desta Gerência de Documentação e Auditoria Escolar – GDAE.
228
GERÊNCIA DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES E PROGRAMAS
ESPECIAIS
210
A Secretaria Municipal de Educação, por intermédio da Gerência de Atividades
Complementares e Programas Especiais – GACPE com objetivo em contribuir com a
melhoria do rendimento escolar, a permanência e o acesso de alunos da rede
municipal de ensino, fomenta programas e projetos suplementares nas áreas de
assistência à saúde do escolar, programas dos livros (didáticos, de pesquisas e de
leitura), programas de transferência de renda (Programa Auxílio Brasil – PAB),
combate à violência e ao uso de drogas na escola, favorecendo a adoção das
providências adequadas para promover a construção da cultura de paz e um ambiente
escolar dotado de segurança para a comunidade.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Programa Auxilio Brasil – PAB condicionalidade da educação
230
Escolas de todas as esferas estão envolvidas, o número registrado de
instituições comprometidas é 874 (públicas, federais e privadas). Entidades parceiras:
SEDUC, SEAS, SEMASC e SEMSA.
Orientações:
● O Programa Auxilio Brasil é um programa de transferência direta de renda do
21 anos tenham frequência escolar mínima da carga horária mensal. Sendo os alunos
de 4 e 5 anos frequência escolar de mínima de 60% de 6 e 21 anos devem apresentar
frequência escolar mínima de 75%.
● Coletar a frequência escolar dos alunos beneficiários junto aos diários de classe;
parcerias;
● Quando forem identificados na escola alunos beneficiários do Programa Auxilio
Brasil que não aparecem nos formulários enviados bimestralmente para a coleta da
frequência escolar, informar ao Coordenador Municipal da Frequência Escolar, para
que sejam feitas as atualizações necessárias no sistema.
231
● Cadastrar o número do NIS do aluno beneficiário no Cadastro Aluno - Sistema de
Gestão Educacional/SIGEAM;
● Registrar o Número de Identificação Social (NIS) do aluno como beneficiário do
do Sistema Presença;
● Sempre que necessário, fazer uso das ferramentas do Censo Escolar e SIGEAM
232
do manual. Todas essas obras têm caráter reutilizável e deverão ser mantidas nas
escolas;
● Os livros de 6° ao 9° ano (anos finais) precisam ser devolvidos no final de cada ano.
de Livros Literários para Educação Infantil em datas ainda a serem definidas pelo
FNDE
● As escolas devem distribuir por meio de Termos assinados pelos pais, com o
233
materiais antes do início das aulas. A Coordenação do PNLD desta Secretaria
acompanha essas entregas e auxilia os Correios com informações sobre a situação e
localização das escolas sempre que se faz necessário.
234
• O acesso de usuário é condicionado à prévia identificação ao responsável pela
biblioteca.
• O acervo da Biblioteca Escolar é composto por livros, periódicos, mapas, CD-ROM,
dvd, brinquedos pedagógicos entre outros recursos informacionais.
• O acervo da biblioteca é de livre acesso a qualquer usuário, sendo permitida a sua
utilização em consulta local ou empréstimo domiciliar, nos dias e horários de
funcionamento.
• Oferecer a seus usuários os serviços básicos de: orientação a pesquisas; consulta
local; empréstimo domiciliar; disseminação seletiva da informação e incentivos a
leitura.
• A orientação à pesquisa visa subsidiar os usuários na utilização do catálogo, na
pesquisa, na utilização do acervo na elaboração dos trabalhos e utilização de outros
recursos disponíveis na biblioteca.
• Os alunos e servidores poderão retirar, mediante empréstimo domiciliar, até 03 (três)
exemplares do acervo da biblioteca.
• Serão emprestadas somente obras literárias como: poesias, contos, romances,
crônicas, antologias.
• A cada dia de atraso na devolução de obras retiras por empréstimo o aluno ou
servidor ficará impedido de retirar a obra por um dia. E em caso de perda extravio,
furto, roubo ou dano físico constatado no material o aluno ou servidor deverá substituir
as obras.
• A reposição poderá ser feita com a mesma obra (autor, título, edição igual ou
superior) ou similar.
• A critério do responsável pela biblioteca, o empréstimo de publicações poderá ser
suspenso durante o inventário do acervo.
• A reprodução de documentos pertencentes ao acervo da Biblioteca só será
permitida quando não acarretar danos aos documentos, vedadas à reprodução de
obras raras, de documentos pessoais e, nos termos do que dispõe a Lei nº 9.610, de
19 de fevereiro de 1998, de obras no seu todo (Direitos Autorais).
• Na ausência de pessoal responsável na sala de leitura e/ou biblioteca escolar, o
espaço deve ser utilizado pelos alunos acompanhados pelo professor da turma em
suas atividades de pesquisa e leitura direcionadas e planejadas.
235
•. Atuar com pedagogo e professores no planejamento das atividades realizadas na
biblioteca.
● Participar de reuniões, formações, seminário e outros eventos relacionado à
biblioteca.
•. Registrar as atividades diárias dos serviços de consultas, pesquisas, empréstimos
e leitura do acervo da Biblioteca no (Livro de registro diário).
•. Realizar os documentos (relatórios de atividades e estatística de atendimento da
biblioteca (mensal) e encaminhar às Divisões Distritais de Educação, GACPE nas
datas previstas.
• Elaborar o planejamento - bibliotecários e os auxiliares de bibliotecas realizarão
(Plano de Ação Anual).
● Manter a higienização, limpeza e organização da biblioteca.
● Observar para que não sejam armazenados no espaço da biblioteca material que
não façam parte da biblioteca (maquete, livros didáticos, material escolar e outros)
a 07/04/2023)
● Dia de Motivação de Leitura entre os Estudantes - Lei Municipal nº 2.168, de 22 de
06/10/2023)
236
• Dia Nacional do Livro – Lei Nº 5.191/13/12/1996 - (29/10/2023)
• Dia da Biblioteca escolar, realizar-se-á na quarta segunda-feira do mês de outubro -
(23/10/2023)
Principais ações/indicadores
• Monitorar a utilização da Biblioteca escolar, Sala de leitura, Casinha de livros por
meio de visitas e assessoramentos, em conjunto com as assessoras das ações
complementares das DDZ’s.
• Coletar dados quantitativos de alunos que realizaram empréstimo, pesquisa, leitura
na biblioteca escolar, Sala de leitura por meio de instrumento específico.
•.Realizar encontros, reuniões, formações, seminário, eventos com bibliotecários,
auxiliares de biblioteca e assessores das DDZ’s, presencial e/ou virtual.
• Atualizar, junto as DDZ’s e escolas, informações no Sistema SIGEAM/Censo
escolar sobre a existência de espaço de Sala de leitura e/ou Biblioteca escolar na
rede.
Objetivo: contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações
de promoção, prevenção e atenção à saúde.
237
Considerando que o programa é coordenado pelo Governo Federal e em
2023 o Município de Manaus realizará uma nova adesão ao programa no primeiro
trimestre do ano vindouro, para o Ciclo de 2023-2024, definindo as escolas
participantes, mas destacamos as principais ações a serem desenvolvidas em
conjunto com a Equipe de Saúde da SEMSA:
1. TEMAS PARA SAÚDE, ações educativas:
antropometria;
● SAÚDE AUDITIVA – ações de triagem da acuidade auditiva;
238
● SAÚDE OCULAR – ações de triagem da acuidade visual.
239
● Nas escolas em que há agentes de saúde escolar (ASE), estes devem desenvolver
240
● Dia Nacional de Saúde e Segurança nas Escolas. Lei Federal 12.645 de
16/05/2012;
● Outubro Rosa;
nº 4.827 de 18/05/2020;
● Mobilização em referência ao Dia “D” Nacional de Combate à Dengue;
de óculos);
● Atendimento Odontológico (prevenção e intervenção);
● Exames laboratoriais.
241
pedagógica da escola. As ações da Semana Nacional Antidrogas e atividades
relacionadas ao tema realizadas nas escolas por parcerias, como SEMSA/CAPSi,
Polícia Militar, Civil e Federal, além de Instituições Não-Governamentais, também
fazem parte das ações relacionadas à prevenção ao uso de Álcool e outras Drogas.
A parceria da SEMED com a Polícia Militar do Amazonas, viabiliza para escolas com
maior vulnerabilidade relacionadas ao tema, as aulas do Programa Educacional de
Resistência às Drogas (Proerd).
A prevenção ao Álcool e outras Drogas faz parte do Plano de Governo
Municipal. As ações desenvolvidas, as evidências e o quantitativo de alunos devem
ser informados pelas escolas às DDZ’s que serão responsáveis em enviar o
relatório até o dia 25 de cada mês para GACPE. A GACPE é a responsável pela
compilação dos dados e envio para o Departamento de Planejamento (DEPLAN)
responsável pelo acompanhamento dos dados do Plano de Governo e para o
Departamento Educacional de Gestão Escolar (DEGE).
242
de mobilizar toda comunidade escolar para a prevenção e o enfrentamento das
violações dos direitos humanos de crianças e adolescentes.
Campanhas de promoção da cultura de paz e prevenção das violações dos
direitos humanos de crianças e adolescentes prevista no calendário escolar.
Campanhas Educativas para 2022:
• Promoção da Cultura de Paz e da Solidariedade nas Escolas - Lei Municipal
nº1426/2010;
• Carnaval – Não desvie o olhar. Crianças e Adolescentes livres da Violência;
• Combate ao Bullying Escolar – Lei Municipal nº 1.533/2010;
• Faça Bonito: Proteja nossas crianças e adolescentes da Violência Sexual (18 de
maio) – Lei 9.970 de 2000;
• Semana de Prevenção e Combate ao Trabalho Infantil (12 de junho). Lei 6.481 de
2008.
• Semana do Estatuto da Criança e do Adolescente (9 a 18 de julho).
• Setembro Amarelo - A campanha Setembro Amarelo foi criada em 2014 por uma
iniciativa do Centro de Valorização da Vida - CVV, uma ONG voltada à prevenção e
apoio emocional em relação ao suicídio — em parceria com o Conselho Federal de
Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria.
Ação Educativa:
● Realização de oficinas, fóruns de debates e seminários abordando os seguintes
temas: ECA, Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, Inclusão e Cultura de
Paz, Bullying, Violência Sexual, Trabalho Infantil, Saúde Mental e Migração;
● Realização de palestras para pais, alunos e educadores com tema:
Prevenção da Violência sexual;
● Repassar para os alunos os Disque Denúncia local 08000 921407 e Disque 100 e
orientá-los como denunciar em caso de abuso.
243
Ação Educativa:
● Desenvolver ações de prevenção e enfrentamento as violações de D. H. de Crianças
e Adolescentes / setores da SEMED (DDZs, GACPE e CEMASP) em parceria com
a SEMASC (CRAS e CREAS), DEPCA, SEMSA (SAVVIS), Conselho Tutelar da
respectiva zona geográfica, Um grito Pela Vida e demais órgãos e instituições da Rede
de Proteção a Criança e ao Adolescente, Ministério Público, Promotoria da Infância,
OAB.
Notificação – Notificar todas as violações de Direitos Humanos – suspeitos e
confirmados;
Violência intrafamiliar - Preencher a Ficha de Notificação, encaminhar ao Conselho
Tutelar com cópia para a DDZ – SEMED/GACPE;
Violência institucional - Preencher a Ficha de Notificação, encaminhar ao Conselho
Tutelar com cópia para a DDZ – SEMED/ Comissão Disciplinar e GACPE, orientar os
familiares fazer o Boletim de Ocorrência na DEPCA ou em outra Delegacia Próxima
da residência da possível vítima.
Observar as orientações do Protocolo de Encaminhamento e Acompanhamento
de casos de Violência Sexual contra criança e adolescente da Rede Municipal de
Ensino.
244
CENTRO MUNICIPAL DE ATENDIMENTO
SOCIOPSICOPEDAGÓGICO
COORDENAÇÃO GERAL DOS CEMASPs
O QUE É O CEMASP?
É um Centro Municipal de Atendimento Sociopsicopedagógico, criado pela Lei
nº 1.556, de 13/01/2011, regulamentado pelo Decreto nº 2.755, de 9 de abril de 2014,
que tem o compromisso ético e social de contribuir nas soluções das dificuldades
encontradas no processo de ensino-aprendizagem nas escolas da rede Municipal de
Manaus, por meio de ações preventivas e intervenções específicas da área de
psicologia, psicopedagogia, serviço social e fonoaudiologia com o intuito de promover
a permanência do aluno na escola.
JUSTIFICATIVA
245
246
AÇÕES PARA 2023
TELE/RESGATE
CONTATO POR TELEFONE E VISITAS DOMICILIARES:
A fiscalização da escola em relação à frequência do aluno é importante porque
a infrequência pode revelar outros problemas sociais ou familiares, que
potencialmente exigem a intervenção estatal. Assim, os estabelecimentos de ensino
devem estar atentos as suas incumbências legais de comunicar aos órgãos
responsáveis para não caracterizar omissão ou descumprimento de obrigação legal
(Lei 8.069/90 Art. 56).
Após detectar 5 dias de faltas consecutivas ou 10 alternadas por mês, não
justificadas, imediatamente a escola deve efetivar as ações de resgate do aluno
infrequente. Os alunos não resgatados devem ter a Ficha de Comunicação do Aluno
Infrequente (FICAI) encaminhada para o CEMASP via SIGEAM.
Ressaltando que, de acordo com a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
o aluno é reprovado se ultrapassar o limite de 25% (vinte e cinco por cento) de
faltas no ano letivo. A Lei nº 13.803 de 10/01/2019 obriga a notificação de faltas
escolares ao Conselho Tutelar quando superiores a 30% (trinta por cento) do
percentual de faltas permitidas. Como na Rede Municipal de Manaus o CEMASP
247
atua antes de ser acionado, é necessário que os alunos infrequentes sejam enviados
antes de ultrapassarem 15 faltas no ano letivo de 200 dias. Apenas os alunos não
resgatados pelo CEMASP serão encaminhados para o Conselho Tutelar.
As ações de busca ativa têm a finalidade de entrar em contacto com os pais
e/ou responsáveis para detectar as razões da infrequência, orientar as possíveis
soluções, sensibilizar da importância de garantir o direito à educação e advertir das
questões legais que podem, inclusive, penalizar os responsáveis por abandono
intelectual e, nos casos mais graves, perder a guarda dos filhos em razão disso (Lei
8.069/90 Art. 129/V; Art. 249).
O trabalho será iniciado através de contato telefônico e/ou por redes sociais; no
caso de insucesso, serão realizadas as visitas domiciliares. O resgate do discente
será considerado efetivado, quando o responsável se apresentar com o aluno na
escola e assinar o TERMO DE RESPONSABILIDADE e uma cópia desse documento
deve ser encaminhada ao respectivo polo do CEMASP.
248
do CEMASP RURAL via e-mail institucional e/ou whatsApp.
Os alunos encaminhados e seus responsáveis terão atendimentos
sociopsicopedagógicos na escola onde frequenta. Os alunos infrequentes receberão
visita domiciliar.
249
ATENDIMENTO AOS ALUNOS DA EJA
URBANA DATA
Encaminhamentos para início dos atendimentos 06, 07 e 08/03
sociopsicopedagógico e tele/resgate.
O encerramento do recebimento para atendimento 07, 08 e 09/08
sociopsicopedagógico.
O encerramento do recebimento para atendimento 09, 10 e 11/10
tele/resgate.
RURAL- RIO NEGRO DATA
250
Encaminhamentos para início dos atendimentos 06, 07 e 08/03
sociopsicopedagógico.
O encerramento do recebimento para atendimento Término do 3º bimestre
sociopsicopedagógico.
Encaminhamentos para início dos atendimentos 07/03
tele/resgate.
O encerramento do recebimento para atendimento 30/08
tele/resgate.
RIO AMAZONAS/ RURAL RODOVIÁRIO DATA
Encaminhamentos para início dos atendimentos 28/03
sociopsicopedagógico e tele/resgate.
PROJETO MOVIMENTES
OBJETIVO:
Oferecer intervenções motoras em auxílio ao processo de ensino e
aprendizagem nos conteúdos de leitura, escrita e cálculo bem como utilizar estratégias
de ensino de Educação Física, para ministrar conteúdos de formas lúdicas através do
corpo.
PÚBLICO-ALVO:
Estudantes do 3º do Ensino Fundamental
ESCOLAS ALCANÇADAS: 18
251
PROGRAMA FAMÍLIA NA ESCOLA É 10
OBJETIVO:
Orientar os pais sobre como ajudar seu(s) filho(s) a superar suas dificuldades
no processo de ensino- aprendizagem.
PÚBLICO-ALVO: Pais/Responsáveis
ESCOLAS ALCANÇADAS: 10
CEMASP SUL: Rua Wilson de Castro, nº 42 – Cj. Eldorado –Parque Dez (coorporativo
9122-2071) – Coord. Ytaciara Ferreira - [email protected]/
[email protected]
CEMASP LESTE II: Av. Itaúba, 117- Jorge Texeira:. Dependências da Escola
252
Municipal Hiran Caminha.(Sala do Telecentro) – (Corporativo 98844-5426)
Coordenador: Nasson Passos – [email protected]/
[email protected]
CEMASP RURAL: Av. Pedro Teixeira, nº 149 – Cj. Dom Pedro I (corporativo
98842-2574) Coordenadora: Jane Lara Costa da Silva.
[email protected]/[email protected]
REFERÊNCIAS
253
COORDENAÇÃO DE ESPORTES
Objetivo:
Proporcionar aos estudantes a experiência da competição esportiva com um
olhar pedagógico, desenvolvendo habilidades físicas, técnicas, cognitivas, de
estratégia e concentração dos estudantes. A Municipíada é seletiva para os Jogos
Escolares do Amazonas – JEA´S.
Público- alvo:
254
Estudantes 3° ao 9° ano do ensino fundamental e EJA.
Escolas Atendidas: 160.
255
Público-alvo:
3 mil participantes entre Professores, Diretores, Pedagogos, Administrativos e
Terceirizados.
Modalidades Esportivas
Badminton; Basquetebol 3x3; Corrida e Caminhada; Dominó; Futebol Society;
Futsal; Queimada; Natação; Vôlei de Praia; Tênis de Mesa e Xadrez.
Embasamento Legal
● Lei nº 1.913, de 29 de setembro de 2014 que inclui na estrutura básica da SEMED
256
PROJETOS E AÇÕES LIGADOS DIRETAMENTE ÀS ESCOLAS
257
● Cronograma
Escola Data
01 Escola da DDZ Sul 03/03/2023
Após a indicação da escola por parte da DDZ, entramos em contato com o (a)
gestor (a) da escola para agendarmos uma visita para reconhecimento da área e
mapeamento dos problemas ambientais a serem trabalhados na ação. Na visita,
fazemos um check list das demandas de responsabilidade da Escola e da
Coordenadoria das Ocas, bem como alinhamos todos os detalhes para execução da
atividade.
258
● Indicação das Escolas
259
12. 12/07/2023 (classe especial) Leste II
13. 19/07/2023 Leste II
14. 26/07/2023 Leste I
15. 09/08/2023 (classe especial) Leste II
16. 23/08/2023 Leste I
17. 30/08/2023 Leste II
18. 13/09/2023 Leste I
19. 27/09/2023 Leste II
20. 04/10/2023 Leste I
21. 18/10/2023 Leste II
22. 25/10/2023 Leste I
23. 01/11/2023 Leste II
24. 22/11/2023 Leste I
25. 29/11/2023 Leste I
260
A visita à Oca Dr. Carim/CIGS é feita por meio de agendamento prévio, via
ofício físico endereçado ao Comandante Fábio Pinheiro Lustosa, com as seguintes
informações: data e hora da visita, quantitativo de alunos e acompanhantes, e um
número de telefone para contato. Esse ofício deve ser encaminhado também para o
e-mail [email protected]. Posteriormente, o Assessor da
Oca Dr. Carim/CIGS entrará em contato com a escola para passar algumas
orientações.
A visita ao ECAM é feita por meio de agendamento prévio pelo telefone 98842-
7500 ou pelo e-mail [email protected]. Para participação
das Oficinas Sustentáveis, recomendamos o quantitativo entre 10 e 15 alunos, do
fundamental I. As oficinas acontecerão no turno vespertino, das 13h30 às 16h.
O Espaço ECAM também oferece o Circuito Ambiental, realizado em parceria
com a superintendência do Shopping Manauara. Para esta atividade, que também
ocorrerá no turno vespertino, das 13h30 às 16h, recomendamos o quantitativo entre
10 e 15 alunos, do fundamental II.
● Cronograma
261
06. Sementes da Esperança 02 a
e Ação 31/08/2023
07. Amazônia 11 a
29/09/2023
08. Proteção à fauna 04 a
31/10/2023
09. Mobilidade urbana 07 a
30/11/2023
262
08. Manaus 10 a
31/10/2023
09. Consciência 09/11 a
Negra 05/12
Após a indicação das escolas, o Instituto Soka faz uma visita técnica ao local
onde será realizado o plantio, então, é agendada a data para a ação de plantio na
escola. Todas as mudas plantadas são georeferenciadas pela equipe do Instituto
Soka. Há também a possibilidade de a escola utilizar o aplicativo Tree Earth para fazer
o georeferenciamento das mudas.
263
da ordem, esclarecimento do pensamento, atenção e ampliação do vocabulário, bem
como auxiliar no processo de alfabetização e letramento dos estudantes.
● Cronograma.
Retorno das
# História Dia da disponibilização evidências
do vídeo
01 Por um mundo mais bacana
. (só escolas Rio Negro) 01/02/2023 27/02/2023
02
. Mindu e sua amiga vitória 01/03/2023 27/03/2023
03
. Guta e o rio poluído 03/04/2023 25/04/2023
04
. Zeca Sapeca 02/05/2023 25/05/2023
05
. Bastião e Mundica 01/06/2023 22/06/2023
06
. O monstro da poeira 05/07/2023 25/07/2023
07 Mapinguari e o Curupira – os
. heróis da floresta 01/08/2023 25/08/2023
08 As aves que não podiam
. cantar 01/09/2023 25/09/2023
09
. O filho-do-Ingá
02/10/2023 25/10/2023
10 Pepeu – o gato do mato
. (exceto escolas Rio Negro) 01/11/2023 27/11/2023
264
Solicitamos que as escolas enviem o relatório das atividades desenvolvidas
para o e-mail [email protected], de acordo com a data
indicada no calendário.
● Indicação das Escolas
As DDZs deverão enviar, até o dia 03/02/2023, a lista das escolas do Ensino
Fundamental I que participarão do projeto.
● Passo a passo.
Os vídeos são encaminhados aos e-mails das escolas. O Professor é livre para
desenvolver as atividades da maneira que ele achar melhor com seus alunos.
Segue, alguns exemplos de atividades a serem desenvolvidas com os alunos
após assistirem aos vídeos do Projeto Contação de Histórias:
1. Com a turma organizada em roda, o professor iniciará a conversa indagando se
gostaram da história e as percepções dos alunos. A ideia é que os alunos reflitam
acerca da moral da história apresentada;
2. Após assistirem à história, permita que os alunos deem ar a sua imaginação
recriando os cenários do que acabou de ouvir, isso vai explorar a criatividade e a
tendência a se ater aos detalhes.
3. Os alunos com o professor sentados em roda. Depois de todos acomodados,
compartilhar com o grande grupo a proposta, que é contar uma história e em seguida,
farão uma brincadeira com a história.
4. Os alunos podem contar a história que ouvirão através de mímica;
5. Os alunos podem recontar a história usando objetos para representar os
personagens;
6. Poderão criar uma história a partir da história original;
7. Confecção de máscara dos personagens;
8. Colagens para recriar elementos da história apresentada;
9. Desenhos sobre a história;
10. Perguntas envolvendo os personagens principais e o conflito central da história
faz com que o aluno reflita sobre a narrativa;
11. Teatro usando elementos da história. O teatro é ótimo para o desenvolvimento da
criatividade. Fazer um teatro sobre a história contada e convide os alunos para
representar os personagens.
265
12. Levar os alunos a pensarem em um final diferente do que está escrito. Aflore a
imaginação e a criatividade do aluno, pensando novos caminhos para uma história já
conhecida.
13. Na sala, falar com os alunos como criar histórias, explicar o processo e pedir para
cada aluno:
● Criar uma história, em folhas de papel A4 divididas ao meio.
266
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NAS OCAS DO CONHECIMENTO
AMBIENTAL LESTE, NORTE E PURAQUEQUARA
● Projeto Ukulelê;
Oca Rua Dr. Celso, s/n Comunidade Bela Vista Antônia Francinéia
Puraquequara – Puraquequara Silva
267
SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2023
268
10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis
promovam o desenvolvimento humano de forma equitativa e sustentável.
11. Afirmar a igualdade e a equidade de gênero como pré-requisitos para o
desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, à
assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente
natural e social, capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-
estar espiritual, concedendo especial atenção aos direitos dos povos indígenas e
minorias.
IV. DEMOCRACIA, NÃO VIOLÊNCIA E PAZ
13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e proporcionar-
lhes transparência e prestação de contas no exercício do governo, participação
inclusiva na tomada de decisões, e acesso à justiça.
14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os
conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
16. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz.
269
GESTÃO INTEGRADA DA EDUCAÇÃO - GIDE
COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
Cartas de metas:
As metas constituem um recurso estratégico fundamental para o sucesso da
instituição a longo prazo. Isso porque as metas são integrantes de objetivos maiores
que ajudam a comunidade escolar a se concentrar na jornada e alocar seus recursos
e tempo de forma mais eficiente. As metas e objetivos funcionam como um orientador
de nossas ações.
Afinal, saber aonde queremos chegar é o primeiro passo para descobrir como
alcançar esse resultado. Todas as escolas receberão sua carta de meta para que
juntos possamos levar a nossa EDUCAÇÃO a ficar entre as melhores no próximo
IDEB.
Análise de Resultado Final Anual
A análise representa um papel importante na escola, pois é a partir dela que
entendemos como se encontra o processo de ensino-aprendizagem, nos
possibilitando ajustar, entender e melhorar a qualidade de ensino.
A análise de resultados é parte do processo do planejamento estratégico na
escola. Este método de avaliação é baseado na comparação entre
os resultados previstos e realizados, tendo como parâmetro os indicadores de
desempenho definidos na carta de meta.
Para que a analise seja exitosa, há a necessidade da participação dos Chefes,
Coordenadores, Assessores, Gestores, Pedagogos e Professores.
270
Construção dos Planos Pedagógico e Ambiental
Construir um bom plano é fundamental para assegurar que o trabalho realizado
ocorra de forma organizada, trazendo os direcionamentos essenciais para que todos
se engajem e atinjam o mesmo objetivo. Quando se realiza um planejamento, mesmo
que simplificado, as chances de alcançar as metas e objetivos são bem maiores.
É o planejamento que define ações, projetos, procedimentos e objetivos,
visando mudar uma situação atual ou explorar uma possibilidade futura, sendo de
suma importância que toda equipe escolar participe da construção do plano, pois
assim o plano será construído conforme sua realidade.
Relatório de Análise de Desvio de Metas/RADM
A análise de resultados é fundamental para evitar desvios e desenvolver ainda
mais as estratégias que trarão bons resultados, realizando as verificações e ajustes
necessários nas ações realizadas no período, é baseado na comparação entre
os resultados previstos e realizados ao final de cada bimestre, tendo como parâmetro
os indicadores de desempenho definidos na carta de meta.
Essa ação deve acontecer ao final de cada bimestre para que a equipe
pedagógica e a equipe docente tenham a oportunidade de se reunir para dialogar,
trocar experiências e buscar soluções em conjunto para os desafios da escola.
Um bom planejamento reduz o tempo com o acompanhamento e ações
corretivas, pois previne riscos desnecessários e faz com que a execução seja mais
assertiva, ou seja, quando se planeja não há perda de tempo, investe-se tempo a fim
de ter o retorno esperado.
271
CENTRO DE MÍDIAS EDUCACIONAIS
272
OS PROFISSIONAIS DO CENTRO DE MÍDIAS
PROJETOS E AÇÕES
O Centro de Mídias Educacionais de Manaus entende que a educação se
realiza sempre a partir da articulação de muitas subjetividades, que se entrelaçam por
meio do pensar, do saber, do sentir, do fazer, do agir e do expressar. Com isso, para
o ano de 2023, desenvolverá ações correlatas a dois projetos, como será visto a
seguir.
PROJETO ALFA 10/10
Objetivo:
Contribuir com as ações relativas à alfabetização da SEMED, transversalizando
os componentes de Língua Portuguesa e Matemática dos anos iniciais e finais do
Ensino Fundamental da rede municipal de ensino, por meio de atividades remotas
gravadas e disponibilizadas em plataforma on-line, o que permite o consumo de
conteúdos em vídeo via streaming e canais televisivos.
Periodicidade: março, abril, maio/2023 e de julho a novembro de 2023
Público-alvo: 2º e 3º anos (ações do CM por temporada) e 4º ao 9º anos
(dentro da Campanha Alfabetiza Manaus)
273
Alcance: a partir da análise das primeiras visualizações e acessos dentro
plataforma digital (YouTube).
PROJETO PUXIRUM DIGITAL
Objetivo:
Fortalecer as ações de melhoria na qualidade de ensino da Secretaria Municipal
de Educação, com reforço escolar mediado por tecnologia nos componentes
curriculares de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências, com foco no SAEB para
os estudantes dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental.
Periodicidade: março, abril, maio/2023 e de julho a novembro de 2023.
Público-alvo: 5º e 9º anos (dentro das campanhas da secretaria para reforço
escolar), 3º e 7º anos (ações do CM por temporada) aulas de Língua Portuguesa e
Matemática.
Alcance: a partir da análise das primeiras visualizações e acessos dentro
plataforma digital (YouTube).
ESTABELECENDO PARCERIAS
Contribuir no processo de desenvolvimento de produção, gravação e
divulgação de material informativo, de campanhas, eventos, programas, projetos e
ações demandadas pelos setores, departamentos e instituições parceiras.
É importante ressaltar que o termo “audiovisual” é genérico e pode se referir
a formas de comunicação que combinam som e imagem, bem como a cada produto
gerado nesse formato, ou ainda à tecnologia empregada para o registro, tratamento e
exibição de som e imagem sincronizados ou mesmo à linguagem utilizada para gerar
significados, combinando tudo com áudio e vídeo.
Para a solicitação de demandas originadas pelos setores, departamentos e
instituições, seguem-se os trâmites formais, inicialmente inseridos no SIGED e
remetidos para o Departamento de Gestão Educacional, o qual validará e dará os
devidos encaminhamentos.
CALENDÁRIOS, CRONOGRAMAS
274
As ações do Centro de Mídias acompanham o planejamento e a organização
de acordo com as demandas validadas pelo Departamento de Gestão Educacional,
assim como se adequam ao Calendário oficial das ações macro da SEMED.
MENSAGEM FINAL
275
CENTRO MUNICIPAL DE ARTE E EDUCAÇÃO
NELSON
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
TEATRO – 04 (quatro)
02 matutino/02 vespertino
Quantidade: 30 (trinta)
Duração: 02h
02 vezes na semana
276
MUSICALIZAÇÃO – 02 (duas)
matutino/vespertino
Quantidade: 20 (vinte)
Duração: 02h
02 vezes na semana
PROJETOS
MÚSICA:
277
DANÇA, TEATRO, POESIA
278
Identificar ou selecionar, em função do contexto de ocorrência, a acepção mais
adequada de um vocábulo ou expressão;
Apreender os sentidos globais do texto;
Inferir ou deduzir, pelo contexto semântico ou linguístico, o significado de palavras
ou expressões desconhecidas;
Buscar, selecionar, tratar, analisar e usar informações, tendo em vista diferentes
objetivos;
Oralizar o texto escrito, considerando-se as situações sociais em que tal tipo de
atividade acontece, seus elementos paralinguísticos e cinésicos, dentre outros;
Refletir sobre as variedades linguísticas, adequando sua produção a esse contexto.
Ampliação para o atendimento de 30 alunos;
Integração com a GEE/DDPM para a formação continuada do Arte-Educador;
279
CENTRO MUNICIPAL DE ARTE E EDUCAÇÃO ANIBAL BEÇA
ORIENTAÇÕES GERAIS
280
e se expressar visualmente explorando as transformações dos materiais, recursos
tecnológicos e apropriando-se da cultura cotidiana.
Na unidade de Dança a proposta é que os alunos articulem processos
cognitivos e envolvam-se em investigações e produções artísticas da dança,
centrando-se no que acontece no corpo, discutindo e dando significado às relações
entre corporeidade e produção estética. Pretende-se também repensar estereótipos
como corpo versus mente, popular versus erudito, teoria versus prática, favorecendo
um conjunto híbrido e dinâmico de práticas.
281
INSTRUMENTOS PEDAGÓGICOS
Ementa do Curso/Linguagem Artísticas;
O.T.D. – Organização do Trabalho Didático – plano mensal e semanal de Arte-
educador;
Diário de Classe – Mensal;
Relatório de Rendimento das Turmas (Curso);
Mapa de Conceitos de acordo com a Proposta de Avaliação.
CURSOS - MÚSICA
282
• Desenvolver o cognitivo, o social e o emocional através da expressão sociocultural,
auxiliando nos aspectos psicomotores e despertando a musicalidade e melhoria da
capacidade de memorização;
• Promover práticas musicais de acordo com o repertório escolhido para a temática
do mês de aniversário do Grupo de Flauta Doce Os Sopraninos e nas apresentações
culturais e artísticas.
Público-alvo: 70 matrículas com idade de 7 a 20 anos.
283
• Desenvolver repertórios musicais através de conceitos estéticos e multiculturais da
música instrumental para as apresentações culturais e artísticas.
Público-alvo: 20 matrículas para idade de 7 a 20 anos.
CURSOS - DANÇA
284
musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica,
econômica, estética e ética.
Público-alvo: 20 matrículas com idade de 8 a 12 anos.
285