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11º ANO Proposta de Correção-Capítulo I: Educação Literária

Este documento resume um capítulo sobre educação literária em três parágrafos. O primeiro parágrafo apresenta personagens e detalhes sobre suas origens sociais. O segundo descreve o contraste entre a província e Lisboa através dos olhos da personagem Rita Preciosa. O terceiro parágrafo discute a posição do narrador como heterodiegético e omnisciente, mas subjetivo em seus comentários.

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Este documento resume um capítulo sobre educação literária em três parágrafos. O primeiro parágrafo apresenta personagens e detalhes sobre suas origens sociais. O segundo descreve o contraste entre a província e Lisboa através dos olhos da personagem Rita Preciosa. O terceiro parágrafo discute a posição do narrador como heterodiegético e omnisciente, mas subjetivo em seus comentários.

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11º ANO

Proposta de Correção- Capítulo I


Pág. 181
Educação Literária
1. a) Caldeirões; b) Rita Teresa Margarida Preciosa da Veiga Caldeirão Castelo Branco; c) Fernão Botelho; d)
«brocas»; e) «doutor Bexiga»; f) Simão; g) Rita.

2. Fisicamente, o pai de Simão é muito feio, ao passo que a mãe é lindíssima; psicologicamente, ele não é
muito inteligente («Os dotes de espírito não o recomendavam também», l. 11), subjugando-se a D. Rita no
seu matrimónio. Ela é arrogante e autoritária para com o marido («A dama do Paço não foi ditosa com o
marido.», l. 29). Socialmente, ele provém da fidalguia provinciana; ela, da aristocracia lisboeta.

3. A metáfora/personificação de «o espelho» ser «o intriguista» que o atormentava põe em evidência o


facto de Domingos Botelho ter noção da sua fealdade, o que o colocava num plano desigual no
matrimónio, inseguro e submisso aos caprichos de D. Rita Preciosa.

4. O contraste entre Lisboa e a província é apresentado pelos olhos de D. Rita, dama do Paço. A
«província» surge como um espaço rural atrasado, onde persistem os valores tradicionais: «A [liteira] dos
Correias de Mesquita era a mais antiquada no feitio, e as librés dos criados as mais surradas e traçadas que
figuravam na comitiva.» (ll. 40-42); «– Em que século?! O século tanto é dezoito aqui como em Lisboa. –
Ah! sim? Cuidei que o tempo parara aqui no século doze…» (ll. 48-49); «Dizia ela depois, que os fidalgos de
Vila Real eram muito menos limpos que os carvoeiros de Lisboa.» (ll. 53-54).

4.1 A ironia está ao serviço da explicitação desse contraste. O atraso rural português e a decadência da
nobreza provinciana são apresentados de forma irónica e trocista.

5. Por exemplo:
– «o epíteto* de “brocas” com que ainda hoje os seus descendentes em Vila Real são conhecidos» (ll. 12-
13);
– «o mais novo do préstito, que ainda vivia há doze anos, me dissesse a mim» (ll. 59-60).
Nota: *epíteto – alcunha

6. O narrador, relativamente à presença, é heterodiegético, pois não participa na história, narrando na


terceira pessoa («A dama do Paço não foi ditosa com o marido.», l. 29). Quanto à ciência, é omnisciente,
tendo conhecimento total da ação e do pensamento das personagens («Inquietava-o o ciúme», l. 71).
Quanto à posição, é um narrador subjetivo, por comentar os acontecimentos e tomar partido sobre o que
narra («não será estranha figura dizer que a luneta de Rita Preciosa era a mais vigilante sentinela da sua
virtude», ll. 66-68).

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