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FOLHA - MODELO - Memorial Descritivo Da Adutora

Este documento apresenta o projeto de uma estação elevatória e adutora para abastecimento de água na cidade de Orizona, Goiás. O projeto inclui a estimativa populacional futura, o dimensionamento dos reservatórios, tubulações, bombas e demais equipamentos, além do cálculo das perdas de carga e da potência necessária. O objetivo é recalcar a água captada até o reservatório de distribuição da cidade.

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marcelo canedo
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FOLHA - MODELO - Memorial Descritivo Da Adutora

Este documento apresenta o projeto de uma estação elevatória e adutora para abastecimento de água na cidade de Orizona, Goiás. O projeto inclui a estimativa populacional futura, o dimensionamento dos reservatórios, tubulações, bombas e demais equipamentos, além do cálculo das perdas de carga e da potência necessária. O objetivo é recalcar a água captada até o reservatório de distribuição da cidade.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

REGIONAL CATALÃO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
(DECIV)

DIOGO JORDÃO PEREIRA - 202110146


GABRIEL ALVES FONSECA - 202012180
ISADORA RAMOS DA SILVA – 202012184
MARCELO CANEDO DE SOUSA – 202101955
MATHEUS FAUSTINO PIRES - 202000115

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO DO PROJETO DA


ESTAÇÃO ELEVATÓRIA E ADUTORA DE ORIZONA - GO

CATALÃO
2023
DIOGO JORDÃO PEREIRA - 202110146
GABRIEL ALVES FONSECA - 202012180
ISADORA RAMOS DA SILVA – 202012184
MARCELO CANEDO DE SOUSA – 202101955
MATHEUS FAUSTINO PIRES - 202000115

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO DO PROJETO DA


ESTAÇÃO ELEVATÓRIA E ADUTORA DE ORIZONA - GO

Trabalho apresentado como requisito para


obtenção da nota parcial da disciplina de
Hidráulica, ministrada pelo professor do curso de
Graduação em Engenharia Civil Ed Carlo Rosa
Paiva, da Universidade Federal de Goiás –
Regional Catalão.

ED CARLO ROSA PAIVA


Orientador

CATALÃO
2023
3

RESUMO

ABSTRACT
4

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................7
2 OBJETIVO........................................................................................................................................8
3 ESCOLHA DO MUNICÍPIO...........................................................................................................9
3.1 Histórico e Caracterização do Município.................................................................................9
3.2 Localização e Dados Gerais do Município..............................................................................10
4 ESTIMATIVA POPULACIONAL................................................................................................12
4.1 Método Aritmético....................................................................................................................13
4.2 Método Geométrico..................................................................................................................14
4.3 Método da Curva Logística......................................................................................................14
4.4 População Flutuante................................................................................................................15
5 REGRESSÕES PARA ESTIMATIVA POPULACIONAL.........................................................16
5.1 Regressão Linear por função Linear.......................................................................................16
5.2 Regressão Linear por Função Potencial.................................................................................17
5.3 Regressão Linear por função logarítmica...............................................................................17
5.4 Regressão Linear por Função Exponencial............................................................................18
6 DEFINIÇÃO DOS PONTOS DE CAPTAÇÃO E DE ALOCAÇÃO DO RESERVATÓRIO . 18
7 DETERMINAÇÃO DA VAZÃO...................................................................................................20
8 DETERMINAÇÃO DOS DIÂMETROS.......................................................................................23
9 VERIFICAÇÃO DAS VELOCIDADES MÍNIMAS E MÁXIMAS NA REDE..........................26
10 TRAÇADO DA ADUTORA.........................................................................................................27
11 RESERVATÓRIOS......................................................................................................................29
11.1 Dimensionamento dos Reservatórios....................................................................................30
11.2 Reservatórios – Níveis e Dimensões.......................................................................................31
12 MATERIAL UTILIZADO NAS TUBULAÇÕES DE RECALQUE E SUCÇÃO....................33
13 PEÇAS ESPECIAIS......................................................................................................................34
14 PERDA DE CARGA.....................................................................................................................36
14.1 Perda de Carga Localizada....................................................................................................37
14.2 Perda de Carga Contínua......................................................................................................40
15 CÁLCULO DA PERDA DE CARGA..........................................................................................40
15.1 Perdas de Carga Entre Captação e Reservatório.................................................................40
15.1.1 Perdas de Carga Distribuídas............................................................................................40
15.1.2 Perdas de Carga Localizadas.............................................................................................42
15.2 Perda de carga total na sucção..............................................................................................43
15.3 Perda de Carga total no recalque..........................................................................................44
5

15.4 Perda de Carga entre os reservatórios..................................................................................44


15.4.1 Perda de carga distribuída.................................................................................................44
15.5 Perda de carga total de sucção...............................................................................................45
15.6 Perda de carga total de recalque...........................................................................................45
16 DIMENSIONAMENTO DA BOMBA.........................................................................................45
16.1 Cálculo da Altura Manométrica............................................................................................46
16.2 Ponto de Trabalho..................................................................................................................48
16.3 Escolha das Bombas...............................................................................................................48
16.4 Ponto de Funcionamento das Bombas...................................................................................50
16.5 Potência das Bombas..............................................................................................................55
16.6 Potência dos Motores..............................................................................................................56
17 Cavitação e N.P.S.H. (Net Positive Suction Head)......................................................................57
18 Custos.............................................................................................................................................60
19 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................61
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................62
6

TABELAS

FIGURAS

GRÁFICOS
7

1 INTRODUÇÃO

De acordo com Talles de Mileto (585 a.C) o Universo é feito de água. Essa frase representa a
importância da água para que haja vida. Diante disto, o ser humano percebeu a necessidade de controlar
esse fluxo para sua sobrevivência.
Civilizações antigas, como os romanos e egípcios, criaram com sucesso projetos para a existência
dos primeiros sistemas de irrigação e abastecimento de água, para suprir a demanda de água e alimentos
por meio da agricultura.
Esses exemplos relatam os primeiros contatos entre homem e a Hidráulica, ramo da física que estuda
o comportamento dos líquidos em repouso e em movimento. Segundo Azevedo Netto (1998) a palavra
hidráulica vem do grego hydor = água e aulos = condução, “condução de água”.
Este trabalho tratará da implantação de uma estação elevatória que recalcará a água até o reservatório
responsável por abastecer a cidade de Orizona, Goiás. Em vista que, para a realização dos cálculos e afins
do projeto, é necessário utilizar conceitos hidráulicos como, perdas de carga (localizadas e distribuídas),
vazão, eficiência de bombas, entre outros.
Araújo (2014) define estação elevatória (EE) como, um conjunto de edificações, instalações e
equipamentos, destinados a abrigar, proteger, operar, controlar e manter os conjuntos elevatórios para
promover o recalque de água.
As EEs são comumente utilizadas pra recalcar a água de um ponto de capitação em baixa altitude
para um local mais elevado com o intuito de abastecer um local específico. Esse método gera um gasto
energético alto, já que conta com bombas, porém, nos últimos anos, com o auxílio de novas tecnologias
esses custos foram drasticamente reduzidos.
8

2 OBJETIVO

O presente trabalho trata de uma proposta de projeto para a construção de uma estação elevatória na
cidade de Orizona, Goiás. Este apresenta detalhadamente todos os processos para a construção, desde o
ponto de captação até o reservatório em um ponto alto da cidade. Para a elaboração do projeto foi
utilizado conhecimentos adquiridos em sala, e com a leitura de livros sobre o assunto. É objetivo que o
sistema abasteça a região de forma efetiva durante os próximos 30 anos.
9

3 ESCOLHA DO MUNICÍPIO

Conforme a escolha do município, que é o de Orizona, será expresso de forma sucinta as


principais características históricas e socioeconômicas do mesmo, bem como localização e
dados gerais.

3.1 Histórico e Caracterização do Município

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Orizona foi


fundada em 1850, por Joaquim Fernandes de Castro e José Pereira Cardoso. Estes que no
mesmo ano deram início à construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora da Piedade.
Em 1890 foi erigida de povoado para distrito, em 12 de julho de 1906 foi elevada à
categoria de Vila, passando a ser denominada como Campo Formoso, enquanto a categoria de
cidade foi dada em 8 de julho de 1909. Seu nome foi alterado para Orizona em 31 de
dezembro de 1943, o nome Orizona foi dado já que Oriza = Arroz e Zona = zona, ou seja,
“Zona do arroz” já que na época a cidade era uma das maiores produtoras de arroz do estado.
Do ponto de vista socioeconômico do município, segundo o Censo Demográfico do
IBGE em 2021, Orizona, com uma área de 1.971,265 km², tinha uma população de 15.834
habitantes, onde a população urbana era de 8.842 habitantes e a população demográfica de
7,25 hab/km². Também, cabe citar que a base económica do município é a pecuária, onde, o
município representa a segunda maior bacia leiteira de Goiás, outra atividade forte é a
fabricação e venda de cachaça na região. Possuindo também indústrias alimentícias, como os
Laticínios JL e Conservas Oderich.
De acordo com o IBGE em 2010, o IDHM (índice de desenvolvimento humano
municipal), da população de Orizona é de 0,715.
E, também segundo o IBGE em 2021, o PIB (produto interno bruto) do município era de
644,6 milhões de reais, enquanto o PIB per capita era de 41 mil reais.

3.2 Localização e Dados Gerais do Município

Com base no IBGE (2021), o município de Orizona está localizado na região Centro-
Oeste, no estado de Goiás, no sudeste goiano, especificamente. A cidade de Orizona está
a uma distância mínima da capital de Goiás (Goiânia) e da capital do Brasil (Brasília)
de, respectivamente e aproximadamente, 115km (via GO-330) e 198km (via GO-330 e
GO-010). A localização da cidade em relação ao estado de Goiás é evidenciada na
Figura (1). Ademais, a síntese dos principais dados gerais do município pode ser
analisada na Tabela 1.
10

Figura 1 - Localização do município de Orizona em Goiás.

. Fonte: IBGE (2021)

Tabela 1: Dados gerais do munícipio de Orizona

Informações por Cidades e Estados - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


Orizona
Prefeito FELIPE ANTONIO DIAS [2021]
Gentílico orizonense
Área Territorial 1.971,265 km² [2021]
População estimada 15.834 pessoas [2021]
Densidade demográfica 7,25 hab/km² [2010]
Escolarização 6 a 14 anos 99,2 % [2010]
IDHM Índice de desenvolvimento humano
municipal 0,715 [2010]
4,59 óbitos por mil nascidos vivos
Mortalidade infantil [2020]
Receitas realizadas 45.516,83 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas 42.368,33 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita 40.994,06 R$ [2020]

4 ESTIMATIVA POPULACIONAL

Os projetos de abastecimento de água de cidades requerem um estudo da população. Esse


sistema deve atender a população durante um certo período de tempo, período denominado
período do projeto ou horizonte do projeto. Normalmente, o horizonte varia de 20 a 30 anos.
O escolhido para este projeto será o de 30 anos.
Esse estudo populacional é importante devido o crescimento expressivo da população
brasileira. Onde, segundo o censo de 2010 do IBGE, a população cresceu 20 vezes em pouco
mais de 100 anos. E, durante os últimos 32 anos, Orizona teve um crescimento expressivo em
11

sua população, com aumento de cerca de 10% da população a cada 10 anos. A Tabela 2 a
seguir mostra esse crescimento:

Tabela 2: Dados do censo demográfico


Ano População
1991 12741
1996 13015
2000 13067
2007 14374
2010 14300
2013 15024
2021 15834
Fonte: IBGE (2021)

4.1 População Rural e Urbana


No município de Orizona vemos algo diferente do restante do estado de Goiás,
segundo a Secretaria do Estado de Goiás (SEPLAN), em 2007 a população de Orizona
era de 14374 habitantes, onde, 7.125 eram na área urbana e 7.249 na área rural,
correspondendo respectivamente, 49,6% e 51,4%, assim, a população rural correspondia
mais da metade dos habitantes da cidade.
Segundo o IBGE (2021), a cidade possui atualmente 15.834 habitantes, sendo 8.842 na
zona urbana e 6.992 na zona rural, representando respectivamente, 55,8% e 44,2%.
Portanto, em 15 anos a população da zona urbana cresceu 6,2%, o trabalho, como citado
anteriormente terá período de projeto de 30 anos, portanto, diante desse crescimento,
este trabalho tratará que a população da cidade em 30 anos será 68,8% da população
total do município, correspondendo a um aumento de 13% da população urbana.
12

5 REGRESSÕES PARA ESTIMATIVA POPULACIONAL

5.1 Regressão Linear por função Linear

Valor de R² = 0,9581
Gráfico 1: Estimativa Populacional - Linear
18000
f(x) = 108.952286719437 x − 204445.314423923
16000 R² = 0.958098270164212

14000

12000

10000

8000

6000

4000

2000

0
1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 2060

Fonte: Autores (2023)


13

5.2 Regressão Linear por Função Potencial

Valor de R² = 0,9635

Gráfico 1: Estimativa Populacional - Potencial


18000
f(x) = 1.17094986096593E-47 x^15.4678313397103
16000 R² = 0.960408968432713

14000

12000

10000

8000

6000

4000

2000

0
1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 2060

Fonte: Autores (2023)

5.3 Regressão Linear por função logarítmica

Valor de R² = 0,9576

Gráfico 2: Estimativa Populacional - Logarítmica

18000
f(x) = 218465.784785747 ln(x) − 1647076.06126904
16000 R² = 0.957640252585641

14000

12000

10000

8000

6000

4000

2000

0
1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 2060

Fonte: Autores (2023)


14

5.4 Regressão Linear por Função Exponencial

Valor de R² = 0,9638

Gráfico 3: Estimativa Populacional - Exponencial

18000
f(x) = 0.00268139795692838 exp( 0.00771354271035971 x )
16000 R² = 0.960742384597378

14000

12000

10000

8000

6000

4000

2000

0
1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 2060

Fonte: Autores (2023)

De acordo com os gráficos apresentados, a regressão exponencial apresentou o melhor coeficiente de


determinação, R² = 0,9638, sendo esse o valor mais próximo de 1 dentre todas as outras transgressões.
A equação obtida pela regressão:

y(x) = 0,0027e^(0,0077x) , (1)


onde x é o ano da projeção, y é a população e é o número de Euler.
Utilizando a Equação (1) e calculando a projeção para 2053, obteve uma população de 20.317 habitantes.
Portanto, resultado este que será utilizado na próxima etapa do trabalho para o dimensionamento da
estação elevatória.

6 DEFINIÇÃO DOS PONTOS DE CAPTAÇÃO E DE ALOCAÇÃO DO


RESERVATÓRIO

Após a escolha da cidade, e a análise populacional para um horizonte de trinta anos, o passo seguinte é a
escolha do ponto de captação de água e do ponto de instalação do reservatório que irá receber a água do
ribeirão e abastecer a cidade de Orizona.
Esses dois pontos estarão interligados por uma adutora (em rosa), conforme apresentados nas
Figuras (2) e (3). O ponto inicial está localizado no Ribeirão Santa Bárbara que irá fornecer água ao
reservatório e o segundo ponto é o próprio reservatório, que está em um dos pontos mais altos da cidade
para que, por ação da gravidade, seja distribuída a água para toda a cidade, sem necessidade de contruir
outra estação se a cidade crescer. Os demais pontos referem-se à cota altimétrica da região.
O ponto de captação escolhido, como já citado foi o Ribeirão Santa Bárbara, visto que é a fonte
mais próxima e que possui vazão suficiente para atender a demanda do uso de água da cidade.
15

Figura 2: Município de Orizona com enfoque no Ribeirão Santa Bárbara (linha azul)

Fonte: QGIS (2023)

Figura 3: Município de Orizona com enfoque no ponto mais alto (reservatório)


16
Fonte: QGIS (2023)
17

Segundo Tsutiya (2006, p. 166), é recomendável traçar a adutora em ruas e terrenos público, para
minimizar os gastos da implantação dessa adutora. Desse modo, a definição do traçado da adutora, da
captação até o reservatório foi baseado nessa concepção.
Além da escolha dos pontos de captação e retenção de água, conforme proposto no trabalho,
também foram implementados dispositivos de tomada d’água devidamente protegidos, mecanismos de
controle de água na tubulação, um poço de sucção de bombas e uma casa de bombas.
18

7 DETERMINAÇÃO DA VAZÃO

O dimensionamento da vazão de adução depende de três fatores, que são o horizonte do projeto, consumo
de adução e período de funcionamento.
O horizonte do projeto é o período de tempo em que o sistema de abastecimento deve atender a
população. Tal período é estimado conforme a vida útil da obra, evolução da demanda de água, custo da
obra e flexibilidade na ampliação do sistema (TSUTIYA, 2006). Em projetos desse tipo, varia de 20 a 50
anos geralmente. Mas a orientação do projeto é estimada para 30 anos.

A vazão de adução é dimensionada em função da população a ser abastecida, da parcela per capita e do
número de de horas de funcionamento. Também depende da posição da tubulação dentro do sistema de
abastecimento, como podemos ver na figura (X) a posição pode ser até a Estação de Tratamento (ETA),
entre a ETA e o reservatório de distribuição ou entre o reservatório e a rede de distribuição.
19
Figura (4): Vazões que seram veiculadas na adutora, com posiçãi indicada.

Fonte: TSUTIYA (2006)

As vazões podem ser calculadas de acordo com as equações (x1), (x2) e (x3):

Adução bruta, inicia na capatação e segue até a ETA:

(2)

Adução que interliga a ETA ao reservatório:

(3)

Adução que liga o reservatório a rede de distribuição:

(4)

Onde P denota a população atendida em habitantes; q é o consumo médio incluindo as perdas de


água, em l/hab.dia; K1 é o coeficiente do dia de maior consumo; K2 é o coeficiente da hora de maior
consumo; 𝑡 é o período de funcionamento da estação; Qe é vazão de consumo específico, em l/s; CETA é
o consumo na ETA.
Para fins do projeto, a existência de uma Estação de Tratamento de Água (ETA - a qual serve para o
tratamento e controle de qualidade da água) entre o reservatório e a captação foi desconsiderada, visto que
o enfoque maior está contido na estação elevatória e devido essa parte não estar inclusa na matéria da
disciplina de Hidráulica, matéria essa para qual o trabalho foi realizado.

Logo, o termo CETA não será considerado no cálculo da vazão de projeto; o termo Qe também será
desconsiderado em nossos cálculos, pois este consumo específico está relacionado a população flutuante e
como foi visto no tópico (X), Orizona não possui uma quantidade significativa de população flutuante,
visto que não é uma cidade turística.
Com isso, a equação que será utilizada para o cálculo da vazão de projeto é a Equação (X4), que foi
baseadas nas anteriores, porém desconsiderando os termos Ceta e Qe , como se segue:

(5)
20
onde, teremos apenas como variáveis agora o P que denota a população atendida em habitantes; q é o
consumo médio incluindo as perdas de água, em l/hab.dia; K1 é o coeficiente do dia de maior consumo; 𝑡
é o período de funcionamento da estação.
A projeção da população de Orizona para o ano de 2053 ficou estimada em 20.317 habitantes, e esse será
o valor de P.
Para o consumo médio q, Gomes (2006, p. 21) recomenda utilizar para cidades com serviço público de
abastecimento eficiente um valor entre 150 e 200 L/hab/dia. E, de acordo com o Manual Técnico de
Outorga de Goiás (2012), o consumo médio per capita para municípios com população inferior à 100.000
habitantes deve ser menor que 145 l/hab.dia. Com base neste Manual e em dados da Companhia de Água
e Esgoto do Ceará (Cagece), que recomenda para cidades de interior usar q = 100 L/hab/dia, optamos por
utilizar a recomendação da Cagece, pois Orizona é uma cidade do interior, pequena e não pode dar a
certeza de que o abastecimento será sempre eficiente, portanto para ficar a favor da segurança
utilizaremos q = 100 L/hab/dia,
Além disso, o coeficiente do dia de maior consumo K1 é calculado através da Equação (6) (TSUTIYA,
2006):

(6)
Para o valor de 𝐾1, não só a Cagece, como também Gomes e Tsutiya, recomendam adotar 𝐾1 = 1,2.
De acordo com Tsutiya (2006), o caso de 24 horas de funcionamento é comum em aduções por gravidade,
em que a vazão é transportada de um ponto a outro apenas pelo desnível geométrico. Já as aduções por
recalque, elevação com uso de bombas hidráulicas, têm período de bombeamento entre 16 e 20 horas, uma
vez que os equipamentos para bombeamentonecessitam de manutenção e pode haver ocasionalmente falta
de energia elétrica para o funcionamento dos mesmos.
O período de funcionamento 𝑡 será adotado de acordo com as recomendações da Cagece que é de 18 horas
de funcionamento da estação, pois esse período condiz com as informações dadas por Tsutiya (2006).
Com todos os valores definidos, é só substituilos na equação (X4) e determinar a vazão de projeto Qp.
1,2× 20317 ×100
Qp= =37,624 L/ s
3600 ×18

Portanto, a vazão de projeto que será utilizada para os cálculos seguintes é de 𝑄𝑝 = 37,624 𝐿/𝑠 ou 𝑄𝑝 =
0,037624 𝑚³/𝑠.

8 DETERMINAÇÃO DOS DIÂMETROS

De acordo com Porto (2006), em um sistema elevatório existem dois fatores importantes a serem
21
considerados, que são o diâmetro da tubulação de recalque e o de sucção, e a potência do conjunto motor-
bomba.

Apesar de haver um aumento de custo com o aumento do diâmetro, em contra partida, quanto maior o
diâmetro, menor a perda de carga do sistema, logo, é necessário a determinação de um diâmetro que tenha
um bom custo-benefício. (COSTA, 2013). Na figura (X1) é possível observar a correlação dessas
variáveis necessárias para obter um diâmetro conveniente.
Figura (5): Relação entre custos e diâmetro da tubulação

Fonte: Tsutiya (2006)

O método de Bresse para o calculo do diâmetro é definido pela Equação (X6):

(7)

De acordo com a ABNT, NBR – 5626 (1998) para casos em que a adutora não funcione de forma
ininterrupta, deve-se fazer uma alteração na fórmula de Bresse, sendo o diâmetro calculado por meio da
Equação (X7):

(8)

onde 𝐷𝑝 é o diâmetro de projeto conveniente/econômico (em metros); 𝑡 são as horas de funcionamento


por dia; 𝑄 a vazão (em m³/s).

O diâmetro calculado no projeto, na maioria das vezes, não coincide com o diâmetro comercial, sabendo
disso, sempre que esse valor for diferente utilizaremos o diâmetro comercial mais próximo . Substituindo
os valores na equação (x7), acharemos o diâmetro de requalque e para o diâmetro da sucção utilizamos o
diâmetro comercial superior mais próximo.
22

( )
0,25
18 0,5
Dp=1,3 × ×0,037624 =0,234 m
24

Portanto, o diâmetro teórico de projeto é de Dp = 0,234 m ou Dp = 234 mm. Mas como o diâmetro
teórico encontrado não corresponde ao comercial, utilizaremos como diâmetro de recalques Dr = 250mm
e diâmetro de sucção 300 mm, pelo dele ter que ser imediatamente maior que o de recalque.
23

9 VERIFICAÇÃO DAS VELOCIDADES MÍNIMAS E MÁXIMAS NA REDE

Utilizando a fórmula da vazão (9) podemos descobrir a velocidadde da rede, mas antes devemos nos
atentar para alguns conceito sobre a velocidade máxima e mínima na rede.

Q=V × A (9)

Segundo o manual da Cagece, o diâmetro teorico não deve ultrapassar o valor de certas velocidades,
mostrado na figura (x), a partir disto séra feita a verificação da velocidade máxima de projeto utilizando o
diâmetro teórico de projeto Dp = 0,234m. Fazendo um pequeno reajuste na equação (9), podemos
descobrir esse resultado:
πDp 2
Qp=Vp ×( ) (10)
4
onde 𝑄𝑝 é vazão de projeto, 𝐷𝑝 o diâmetro de projeto; 𝑉𝑝 é a velocidade de projeto. Substituindo os
valores, chegamos a velocidade de projeto:

( )
2
π ×0,234
0,037624=Vp × → Vp=0,875m/ s
4

Figura (6): Velocidade máxima do Dp

Fonte: Cagece (2010)

Conforme a Figura (8), a velocidade máxima para um diâmetro de 250 mm (diâmetro mais próximo do
teórico de projeto calculado) seria de 1,20 m/s. No entanto, para um diâmetro de 234mm a velocidade é de
𝑉𝑝 = 0,875 𝑚/𝑠, o que significa que a tanto o diâmetro quanto a velocidade de projeto estão dentro das
especificações do manual da Cagece, pois 𝑉𝑝 < 1,20.

Ademais, o manual da Cagece também recomenda que o barrilete (tubulação da rede hidráulica), deve ter
velocidades mínimas e máximas permitidas para evitar riscos de ruptura de tubulações e garantir que
sempre haja circulação na rede. E as velocidades recomendadas mínima e máxima são respectivamente de
0,6 m/s e 3,0 m/s. Então, levando em conta os diâmetros comerciais de recalque e sucção encontrados e a
vazão Qp = 0,037624 m3/s, podemos utilizar a equação (10) para encontrarmos as respectivas velocidades:
- Velocidade na sucção:

( )
2
π ×0,3
0,037624=V × → Vs=0,53 m/ s
4
24

Apesar de ser um valor próximo, a velocidade de sucção não foi considerada adequada conforme as
recomendações, que é de no mínimo 0,6 m/s.
- Velociade de recalque:

( )
2
π ×0,25
0,037624=V × → Vr=0,76 m/s
4
Portanto, a velocidade de recalque é considerada adequada conforme as recomendações, pois é maior
que 0,6m/s e menor que 3,0m/s.

10 TRAÇADO DA ADUTORA

Segundo Tsutiya (2006, p. 166), é de extrema importância traçar a adutora em ruas e terrenos públicos, a
fim reduzir gastos e também devido ao fato de que traçando nestes locais, você previne que haja
problemas entre a adutora e as fundações de edificações que podem vir a ser construídas.
Na figura (7) temos o traçado da adutora onde, pelo estudo topográfico apresenta o melhor
aproveitamento da energia potencial para a distribuição de água na região.

Figura (7): Imagem do Google Earth: Traçado da Adutora

Fonte: Autores (2023)

No Gráfico (4) é possível ver a topografia do traçado, e como a adutora irá localizar em perímetro urbano,
esta deverá ser enterrada, sendo que a profundidade adotada no projeto é de 1,5 metros a partir da superfície do
terreno, para que haja proteção rente à circulação na área, sabendo que, para profundidades maiores o valor de
implantação seria mais elevado.
25

Gráfico (4): Gráfico do Excel: Topografia do traçado, eixo y(altitude em metros) e eixo x(comprimento da adutora)

900

890

880

870

860

850

840

830

820

810

800
0 84 68 52 36 20 04 88 72 56 40 24 08 92 76 60 44 28 12 96 80 64 48 32 16
1 2 3 4 5 5 6 7 8 9 10 10 11 12 13 14 15 15 16 17 18 19 20

Fonte: Autores (2023)

11 RESERVATÓRIOS

Os reservatórios são elementos importantes em um sistema de abastecimento, tendo em vista que


possibilitam a passagem e o armazenamento de água, preferencialmente situados em locais
estratégicos do sistema, garantindo a demanda exigida, altura manométrica constante e melhor
controle da pressão .
Os reservatórios devem ser impermeabilizados com material que não comprometa a potabilidade da
água. O fundo do reservatório deve possuir uma inclinação de 5 a 10%, a fim de possibilitar o
escoamento total do fluido, quando a demanda for completa ou para facilitar a lavagem ou
manutenção. Para reservatórios com volume superior a 500m³, há a necessidade da construção de
duas câmaras internas para facilitar a manutenção.
A NBR 12217 prevê adotar medidas de segurança nos reservatórios como: pisos, passadiços e
escadas com material antiderrapante, guarda corpos, para-raios, luz de sinalização de obstáculo
elevado e estruturas de controle para evitar a entrada de pessoas não autorizadas.
Na escolha da forma do reservatório deve-se visar a agilidade na construção e se ela será mais
económica possível. Para este projeto, adotou-se a forma circular para obter esse parâmetros, já que
a quantidade de material gasto será menor.

11.1 Dimensionamento dos Reservatórios

Para calcular o volume do reservatório é necessário três fatores: a demanda do dia de maior
consumo (volume útil), volume para combate de incêndios e volume de emergência.
O volume útil é aquele que supri toda a demanda diária de água. Para calcular esse volume,
considerou-se o caso mais crítico, onde a adução é contínua e não coincide com o horário de
26
maior consumo. Segundo Tsutiya (2006), para este caso o volume útil (Vu) pode ser calculado
utilizando a Equação (11):
𝑉𝑢 = 𝑉𝑚á𝑥 + 𝑄𝑝 (24 − 𝑡), (11)

onde,
𝑉𝑚 é o volume do dia de maior consumo;
𝑄𝑝 é a vazão de projeto;
t é o tempo operante da adução.
Como a vazão de projeto calculada anteriormente ( 𝑄𝑝 = 0,03762 ) refere-se ao dia de maior consumo,
temos então que a vazão máxima 𝑉𝑚á𝑥 é dada por:
𝑉𝑚á𝑥 = 0,03762 ∙ 24 ∙ 3600 = 3250,368 m³
O período de operação da adução escolhido para evitar o recalque em horários que o custeio de energia é
maior foi o de, t = 18h. Assim, substituindo Vmáx, Qp e t na Equação (11):
1
Vu= .3250,368+ 0,03762 . ( 24 – 18) . 3600 = 1895,048 m³
3

Para calcular o volume referente à parcela de incêndio (Vi), considera-se as características e dimensões
dos possíveis acontecimentos. Porém, como no Brasil a incidência de incêndios é baixa, principalmente
em cidades de pequeno e médio porte, como a cidade tratada nesse projeto (TSUTIYA, 2006). Não há
necessidade de um volume extra de água para esse fim.
O volume de emergência é calculado visando suprir as demandas quando há paralisação no sistema de
captação e elevação. Para caso onde há vários pontos de captação e sistemas auxiliares de energia, esse
volume se torna pequeno. Neste trabalho, a rede possui geradores para suprir a demanda energética no
caso que haja curtos ou falta de energia, o coeficiente adotado para o cálculo foi de 0,2. Desse modo:
Ve=0,2 .Vu=0,2. 1895,048=379,010m ³
A soma das três parcelas resulta no volume total do reservatório:
Vr=Vu +Vi+Ve=1895,048+0+379.010=2274,058 m ³
Vr ≅ 2274 m ³
27

11.2 Reservatórios – Níveis e Dimensões

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR 12218 o projeto de
rede de distribuição de água para o abastecimento público deverá possuir uma pressão estática
máxima nas tubulações de 50mH2O e a pressão estática mínima de 10 mH2O. Para calcular o nível
máximo e mínimo do reservatório segundo essas restrições, utilizando as Equações (12) e (13):

𝑁𝐴𝑚í𝑛 > 𝑝𝑚í𝑛 + c + 𝛥ℎ𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 (12)

𝑁𝐴 𝑚á𝑥 < 𝑝𝑚á𝑥 + b, (13)


𝑝
onde NAmin e NAmáx referem-se aos níveis de água mínimo e máximo, respectivamente, 𝑚í𝑛 e 𝑝𝑚á𝑥 são
as pressões mínima e máxima estabelecidas por norma, ∆ hdistruibuíção é a perda de carga na rede de
distribuição, c é o ponto de maior cota e b o de menor cota.
O ponto de maior cota é c = 883 e o de menor cota b = 785, referentes aos pontos obtidos na
carta topográfica de Orizona. Por não se conhecer a perda de carga nessa rede, o dimensionamento
foi aderido utilizando o nível mínimo para um caso mais crítico, onde∆ hdistruibuíção = 0. Caso este
inviável, já que, não acontece assim na realidade, mas isto foi em prol da segurança da rede.
Assim, o nível de água mínimo deve ser de 893 e o nível máximo deve ser menor que 843.
Assim, nota-se uma inconsistência, já que o nível mínimo é maior que o nível máximo, indicando
que nas áreas mais baixas da cidade a pressão será superior a permitida em norma. Para sanar esse
problema, deve ser adotado redutores de pressão ou reservatórios intermediários, em níveis mais
baixos que 893.

Subtraindo o nível mínimo de água (893 m) da cota do reservatório (877 m), concluiu- se que o
reservatório deveria estar elevado 16 m acima do terreno. O volume necessário para ser reservado é 2274
m³. Conforme (Tsutiya, 2006), o volume de reservatórios elevados não deve exceder 1000 m³, e,
usualmente limitado a 500 m³ para diminuição no custo.
Para sanar essa problemática, optou-se pela construção de dois reservatórios, sendo um
semienterrado que reserve 1774 m³, onde bombeará água para um outro tanque elevado com capacidade
de 500 m³. Este último elevado à 16 m do nível do terreno, respeitando o NAmin.
Mediante o Manual de Normas Técnicas da Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Ceará),
em um reservatório semienterrado o volume de água acima do solo deve ser 33 % do total. Então o
volume enterrado é 1241,8 m³ e o elevado de 585,42 m³. A fim de evitar gastos com escavações,
estabeleceu-se uma profundidade do reservatório de 4 m ao nível do solo. Utilizando a fórmula do
volume do cilindro, calcula-se o diâmetro do tanque (D), pela Equação (14)


V =π h (14)
4

Substituindo o volume enterrado e a profundidade de escavação na Equação (14):


1241,8=π .4
4
obtém-se um diâmetro de 19,9 m.
Substituindo o volume elevado e o diâmetro calculado na Equação (14):

19 , 9²
585,42=π .h
4
resultando em uma altura elevada de 1,88m.
Para dimensionar o tanque elevado, deve-se estabelecer sua altura, que seria dada pela
diferença de níveis entre NAmin e NAmáx. Entretanto como já explicado, o nível máximo sempre será
28
excedido, independente da altura escolhida. Adotou-se uma altura de 16 m, que é justamente o valor
de elevação necessário, já que, é necessário essa altura para abastecer os estabelecimentos à volta
com pressão mínima segundo a norma. Para calcular o diâmetro, usou-se a Equação (14):


500=π . 16
4

resultando em um diâmetro de 6,3 m.

12 MATERIAL UTILIZADO NAS TUBULAÇÕES DE RECALQUE E SUCÇÃO

13 PEÇAS ESPECIAIS

14 PERDA DE CARGA

14.1 Perda de Carga Localizada

14.2 Perda de Carga Contínua

15 CÁLCULO DA PERDA DE CARGA

15.1 Perdas de Carga Entre Captação e Reservatório

15.1.1 Perdas de Carga Distribuídas

15.1.1.1 Perda de Carga Distribuída ao longo da tubulação de sucção

15.1.1.2 Perda de carga distribuída ao longo da tubulação de recalque

15.1.2 Perdas de Carga Localizadas

15.1.2.1 Perda de Carga Localizada de sucção


29

15.1.2.2 Perda de Carga Localizada de recalque

15.2 Perda de carga total na sucção

15.3 Perda de Carga total no recalque

15.4 Perda de Carga entre os reservatórios

15.4.1 Perda de carga distribuída

15.4.1.1 Perda de carga distribuída de sucção

15.4.1.2 Perda de carga distribuída de recalque

15.4.2.1 Perda de carga localizada de sucção


30

15.4.2.2 Perda de carga


localizada de
recalque
31

15.5 Perda de carga total de sucção

15.6 Perda de carga total de recalque

16 DIMENSIONAMENTO DA BOMBA

16.1 Cálculo da Altura Manométrica


32

16.2 Ponto de Trabalho

16.3 Escolha das Bombas

16.4 Ponto de Funcionamento das Bombas

16.5 Potência das Bombas


33

16.6 Potência dos Motores

17 Cavitação e N.P.S.H. (Net Positive Suction Head)

18 Custos

18 CONSIDERAÇÕES FINAIS
34

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 12211- Estudos de


concepção de sistemas públicos de abastecimento de água. Rio de Janeiro – RJ, 1992. 14 p.

ABNT. NBR 5626 - Instalação predial de água fria. 1998.

CAGECE. Normas Técnicas para Projetos de Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento


Sanitário. Fortaleza – CE, 2010.

CELG Distribuição. Boletim de tarifa convencional nº01/2016. Disponível em:


<http://www.celg.com.br/arquivos/paginas/institucional/tarifa_2016.pdf> Acesso em: 08/03/2017.

CMC VÁLVULAS E CONEXÕES LTDA. VENTOSAS . Disponível em


<http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Ventosas.htm> Acesso: 27 fev. 2017.

COSTA, Raimundo Nonato Távora. Dimensionamento Econômico de Adutoras ou Linhas de


Recalque. Universidade Federal do Ceará - UFC, 2013. Disponível em: <
http://www.gpeas.ufc.br/disc/hidr/aula03.pdf>. Acesso em: 20/02/2017.

FERNANDEZ Y FERNANDEZ, Miguel; ARAÚJO, Roberto de; ITO, Acácio Eiji (Coautor) Manual
de hidráulica 8. ed. 1998 - São Paulo: Edgar Blucher, 2014. 699 p.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010. Disponível em:


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2016.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O Cidades: Goiás – Pires do Rio. Disponível
em: < http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=521740&search=goias|pires-do- rio|
infograficos:-informacoes-completas>. Acesso em: 23 dez. 2016.

INDÚSTRIAS SCHNEIDER S.A.. Manual técnico. Disponível em


<https://lcsimei.files.wordpress.com/2012/09/manual-tc3a9cnico-schneider-01.pdf>Acesso em: 27
fev. 2017

Manual técnico e curvas características de bombas KSB CPK. Disponível em:


<http://essel.com.br/cursos/material/02/bombas/CPK_Manual_Tecnico.pdf>. Acesso em: 09 de março
de 2017.

ONU - Organização das Nações Unidas. A ONU e a Água. Disponível em:


<https://nacoesunidas.org/acao/agua/>. Acesso em: 02 jan. 2017.

PORTO, Rodrigo de Melo Hidráulica básica 4. ed. rev. - São Carlos: EESC/USP, 2006. 519 p.

Resolução A/RES/64/292, de 28 de julho de 2010. Dispõe sobre o direito humano à água e


saneamento. Disponível em:
<http://www.un.org/waterforlifedecade/pdf/human_right_to_water_and_sanitation_media_brief_por.p
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35

ROQUE, Rodrigo B. Perda de carga pela vazão. 1 gráfico. Disponível em:


<http://www.prp.rei.unicamp.br/pibic/congressos/xixcongresso/paineis/082728.pdf>. Acesso
em: 13 de fevereiro de 2017.

SEMARH – Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos. Manual Técnico de Outorga.
Dezembro, 2012. Disponível em: <http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2015-
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SOUZA, P. H. A. I. Apresentação dos Cálculos para Seleção de Bomba para Sistema de


Reaproveitamento de Água de Poços Artesianos. Universidade Federal Do Rio De Janeiro –
UFRJ, 2014. Disponível em: <http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10012492.pdf>.
Acesso em: 4 de fev. 2017.

TSUTIYA, Milton T. Abastecimento de água. 3 Ed. São Paulo: Departamento de Engenharia


Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2006. cap. 3, 6, 7 e 8.
36

ANEXO A – Catálogo de Características da Bomba 100-315 da KSB – CPK.

Fonte: Manual técnico e curvas características de bombas KSB CPK


37

ANEXO B – Catálogo de Características da Bomba 125-250 da KSB – CPK.

Fonte: Manual técnico e curvas características de bombas KSB CPK

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