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NT 028 - Manipulação, Armazenamento, Comerc e Utilização de GLP

1. Esta norma técnica estabelece as condições de proteção contra incêndio para locais que manipulam, armazenam, comercializam e utilizam gás liquefeito de petróleo (GLP). 2. A norma aplica-se a terminais de armazenamento de GLP, manipulação e armazenamento de recipientes de GLP, armazenamento de recipientes de GLP para comercialização e centrais de GLP. 3. A norma define procedimentos para bases de armazenamento e engarrafamento de distrib

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NT 028 - Manipulação, Armazenamento, Comerc e Utilização de GLP

1. Esta norma técnica estabelece as condições de proteção contra incêndio para locais que manipulam, armazenam, comercializam e utilizam gás liquefeito de petróleo (GLP). 2. A norma aplica-se a terminais de armazenamento de GLP, manipulação e armazenamento de recipientes de GLP, armazenamento de recipientes de GLP para comercialização e centrais de GLP. 3. A norma define procedimentos para bases de armazenamento e engarrafamento de distrib

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É

ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

DIRETORIA DE DEFESA CIVIL


Gerência de Segurança Contra Incêndio e Pânico

NORMA TÉCNICA n. 28/2007


_____________________________________________________________________

Manipulação, Armazenamento, Comercialização


e Utilização de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

SUMÁRIO ANEXOS
1 Objetivo
A Tabela 1: Afastamentos de segurança para
2 Aplicação as áreas de armazenamento de recipientes
3 Referências normativas e bibliográficas estacionários de GLP
B Tabela 2: Afastamento mínimo de segurança
4 Definições para os tanques de armazenamento de GLP
5 Procedimentos C Tabela 3: Distancias mínimas de segurança
entre recipientes estacionários e quantidade
de recipientes por grupo
D Tabela 4: Afastamentos de segurança para
as áreas de armazenamento de recipientes
transportáveis de GLP destinados a comerci-
alização
E Tabela 5: Unidade e capacidade extintora de
pó B C para armazenamento de recipientes
transportáveis de GLP
F Tabela 6: Afastamentos de segurança para
recipientes estacionários
G Tabela 7: Afastamentos para estocagem de
oxigênio
H Tabela 8: Afastamentos para estocagem de
hidrogênio
I Tabela 9: Afastamentos para redes elétricas
J Tabela 10: Afastamento da cerca de proteção
K Tabela 11: Extintores (classificação dos extin-
tores conforme ABNT NBR 10721)
L Tabela 12: Distância dos vaporizadores
M Anexo N Instalação de recipientes transportá-
veis (informativo)
N Instalação de recipientes estacionários (infor-
mativo)
O Instalação de recipientes estacionários enter-
rados (informativo)
P Distância entre recipientes (informativo)
Q Figura 1: Distância do recipiente à fonte de
ignição com parede resistente fogo (exemplo)

1
Norma Técnica n. 28/2007 – Manipulação, Armazenamento, Comercialização e Utilização de GLP

1 OBJETIVO
NBR 14024/1997 – Centrais prediais e industriais
Esta Norma Técnica estabelece as condições ne- de gás liqüefeito de petróleo (GLP) – sistema de
cessárias para a proteção contra incêndio em lo- abastecimento a granel.
cais de manipulação, armazenamento, comerciali-
zação, utilização, central de GLP, instalação inter- Portaria n. 47, de 24 de março de 1999 – Agência
na e sistema de abastecimento a granel de gás li- Nacional de Petróleo (ANP) – GLP a granel.
quefeito de petróleo (GLP), atendendo o previsto
no Código Estadual de Proteção Contra Incêndio, Portaria n. 27 de 24 de março de 1999 – Agência
Explosão, Pânico e Desastres (Lei n. 15802, de Nacional de Petróleo (ANP) – Condições mínimas
11 de setembro de 2006). de segurança das instalações de armazenamento
de recipientes transportáveis de GLP.

2 APLICAÇÃO NBR 8640/2000 – Recipiente transportável de aço


para Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) –
2.1 Esta Norma Técnica aplica-se às edificações Requisitos e métodos de ensaios.
e áreas de riscos destinadas a:
a) Terminais de armazenamento de GLP; NBR 14570/2000 – Instalações internas para uso
b) Manipulação, armazenamento de alternativo dos gases GN e GLP – Projeto e
recipientes estacionários, transportáveis e execução.
distribuição de GLP.
c) Armazenamento de recipientes
transportáveis de GLP destinados à 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E
comercialização; BIBLIOGRÁFICAS:
d) Central de GLP (recipientes transportáveis
e estacionários) e abastecimento a granel. Lei Federal n. 8078/1990 – Proteção do
consumidor (e outras providências).
2.2 A localização da instalação destinada à
manipulação, armazenamento, distribuição e Decreto Federal n. 1021/1993 – Fiscalização da
revenda de GLP é regulamentada pela Lei de Uso distribuição, do armazenamento e comércio de
e Ocupação do Solo de cada município do Estado combustíveis.
de Goiás.
Decreto Federal n 1501/1995 – Fiscalização da
2.3 Esta NT foi feita a partir de inclusões e distribuição, do armazenamento e comércio de
adequações das seguintes normas: combustíveis.
Instrução Técnica n. 28/2004 – CBPMESP. Lei Estadual 15802/2006 – Código de Segurança
Contra Incêndio, Explosões e Desastres do
Portaria n. 76, de 21 de julho de 1966, do
Estado de Goiás).
Conselho Nacional de Petróleo (instalação,
operação de segurança de terminais de gás
Portaria n. 204/1997 – MT. Aprova as Instruções
liqüefeito de petróleo).
Complementares aos Regulamentos dos
Transportes Rodoviários e Ferroviários de
Norma Regulamentadora 20 do Ministério do
Produtos Perigosos (Suplemento ao Diário Oficial
Trabalho, de 8 de junho de 1978 (líquidos
da União de nº 98, de 26 de maio de 1997).
combustíveis e inflamáveis).

Portaria 27, de 16 de setembro de 1996 –


Departamento Nacional de Combustíveis, 4 DEFINIÇÕES
(condições de proteção contra incêndio nos
postos de revendas e depósitos de GLP). Para os efeitos desta Norma Técnica, aplicam-se
as definições constantes na NormaTécnica n. 03
NBR 5419/1993 – Proteção de estruturas contra – Terminologia de proteção contra incêndio.
descargas atmosféricas / pára-raios.

NBR 13523/1995 – Central predial de gás


liqüefeito de petróleo – procedimento.

NBR 13932/1997 – Instalações internas de gás


liquefeito de petróleo (GLP) – projeto e execução. 5 PROCEDIMENTOS

2
Norma Técnica n. 28/2007 – Manipulação, Armazenamento, Comercialização e Utilização de GLP

5.1 Bases de armazenamento e 5.2 Armazenamento de recipientes


engarrafamento das distribuidoras, transportáveis de GLP destinados à
manipulação, armazenamento de recipientes comercialização:
estacionários, transportáveis e distribuição de
GLP 5.2.1 As áreas de armazenamento de recipientes
transportáveis estão divididas em função da
5.1.1 Para fins dos critérios de segurança na quantidade de GLP estocado; são classificadas
instalação e operação de terminais de GLP, em classes que requerem afastamentos de
adotam-se as normas brasileiras afins, a Portaria segurança e devem atender às exigências
n. 76/1966 do Conselho Nacional de Petróleo e a conforme o Anexo D da Tabela 4.
NR 20/1978.
5.2.2 A instalação para armazenamento de
5.1.2 As unidades de processo destinadas a recipientes transportáveis de GLP deve ter
envasamento de recipientes (carrossel) devem proteção específica por extintores de pó BC e
ser providas de sistema fixo de resfriamento hidrantes de acordo com o Anexo E da Tabela 5.
(nebulizadores tipo dilúvio). Os locais destinados
ao carregamento de veículos-tanque devem ser 5.2.3 Para as instalações de armazenamento
providos de sistema fixo de resfriamento, transportáveis de GLP (cheios, parcialmente
(nebulizadores ou canhão monitor) com válvula utilizados ou vazios), devem-se exibir placas de
de acionamento a distância. advertências em lugares visíveis, sinalizando
“PERIGO – INFLAMÁVEL”, “É EXPRESSAMEN-
5.1.3 Os tanques estacionários de GLP com TE PROIBIDO FUMAR E USAR FOGO OU
volume acima de 500 L devem possuir QUALQUER INSTRUMENTO QUE PRODUZA
dispositivos de bloqueio de válvula automática FAÍSCAS” nas seguintes quantidades:
(válvulas de excesso de fluxo). a) Uma placa quando tratar-se de Área de
Armazenamento Classe I ou II;
5.1.3.1 Os tanques estacionários destinados a b) Duas placas quando tratar-se de Área de
envazamentos de recipientes devem possuir Armazenamento Classe III ou IV;
registro de fechamento através de controle com c) Três placas quando tratar-se de Área de
acionamento a distância para os casos de Armazenamento Classe V;
vazamento. d) Seis placas quando tratar-se de Área de
Armazenamento Classe VI.
5.1.4 Os recipientes acima de 500 L devem estar
afastados de edificações, divisas de outra 5.2.4 O local que armazene 5 ou menos
propriedade e entre tanques, conforme Tabela 1. recipientes transportáveis, com capacidade
nominal de até 13 kg de GLP (cheios,
5.1.5 Com relação às áreas classificadas, devem parcialmente utilizados ou vazios) para consumo
ser atendidas, de modo geral, as distâncias próprio, devem ser observados os seguintes
mínimas de segurança conforme o Anexo A da requisitos:
Tabela 1. a) Possuir ventilação natural;
b) Estar protegido do sol, da chuva e da
5.1.6 Com relação aos limites de propriedades e umidade;
entre recipientes, devem ser atendidas, de modo c) Estar afastado de outros produtos infla-
geral, as distâncias mínimas de segurança máveis, de fontes de calor e faíscas;
conforme o Anexo B da Tabela 2. d) Estar afastado a no mínimo 1,5 m de ra-
los, caixas de gordura e esgotos, bem
5.1.7 Os sistemas de proteção contra incêndio como de galerias subterrâneas e simila-
devem ser previstos de acordo com as Normas res.
Técnicas n. 21 – Extintores de incêndio, e n. 22 –
Hidrantes e mangotinhos para combate a 5.2.5 A área de armazenamento Classe II deve
incêndio. possuir acesso através de uma ou mais aberturas
de no mínimo 1,20 m de largura e 2,10 m de
5.1.8 A quantidade máxima de recipientes altura, que abram de dentro para fora.
estacionários que compõem um grupo pode ser
alterada pelos equipamentos de combate a 5.2.6 A área de armazenamento Classe III deve
incêndio, conforme apresentado no Anexo C da possuir através de duas ou mais aberturas de no
Tabela 3. A quantidade máxima de grupos de mínimo 1,50 m de largura e 2,10 m de altura, que
recipientes não é limitada. abram de dentro para fora, bem como possuir
corredor de inspeção de no mínimo 1,00 m de
largura entre os lotes de recipientes

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Norma Técnica n. 28/2007 – Manipulação, Armazenamento, Comercialização e Utilização de GLP

transportáveis de GLP (cheios, parcialmente 5.2.11.3 Ter a área de armazenamento de no


utilizados ou vazios) e entre estes e os limites da máximo metade do seu perímetro fechado ou
área de armazenamento. vedado com muros ou similares, desde que
resistente ao fogo.
5.2.7 A área de armazenamento Classe IV deve
comportar botijões dispostos em lotes, possuir 5.2.11.4 Ter o restante do perímetro da área de
acesso através de duas ou mais aberturas de no armazenamento fechado com estrutura do tipo
mínimo 1,50 m de largura e 2,10 m de altura, que tela de arame ou similar, de forma a permitir
abram de dentro para fora, bem como possuir ampla ventilação.
corredor de inspeção de no mínimo 1,00 m de
largura entre os lotes de recipientes 5.2.11.5 Possuir até 7/8 (sete oitavos) da
transportáveis de GLP (cheios, parcialmente propriedade fechado com muro ou similar, quando
utilizados ou vazios) e entre estes e os limites da a área de armazenamento não for cercada como
área de armazenamento. indicado nos Itens 5.2.11.3 e 5.2.11.4.

5.2.8 A área de armazenamento Classe V deve 5.2.11.6 Possuir fechamento com estrutura do
comportar botijões dispostos em lotes, possuir tipo tela de arame ou similar, de forma a permitir
acesso através de 3 ou mais aberturas de no ampla ventilação, em complemento ao muro
mínimo 1,50 m de largura e 2,10 m de altura, que previsto no Item 5.2.11.5.
abram de dentro para fora, bem como possuir
corredor de inspeção de no mínimo 1,00 m de 5.2.11.7 Quando cercada, possuir acesso através
largura entre os lotes de recipientes de aberturas com as dimensões mínimas
transportáveis de GLP (cheios, parcialmente previstas para estas, quando aplicadas ao
utilizados ou vazios) e entre estes e os limites da fechamento das áreas de armazenamento.
área de armazenamento.
5.2.11.8 Não possuir no piso da área de
5.2.9 A área de armazenamento Classe VI deve armazenamento e até a uma distância de 3,0 m
comportar botijões dispostos em lotes, possuir desta aberturas para a captação de águas
acesso através de quatro ou mais aberturas de no pluviais, para esgotos ou outra finalidade,
mínimo 2,00 m de largura e 2,10 m de altura, que canaletas, ralos, rebaixos ou similares.
abram de dentro para fora, bem como possuir
corredor de inspeção de no mínimo 1,00 m de 5.2.11.9 Possuir, no piso, demarcação
largura entre os lotes de recipientes delimitando a área de armazenamento e os lotes
transportáveis de GLP (cheios, parcialmente de recipientes transportáveis de GLP.
utilizados ou vazios) e entre estes e os limites da
área de armazenamento. 5.2.11.10 Acondicionar os recipientes
transportáveis de GLP cheios, parcialmente
5.2.10 Em posto de serviços, somente é permitida cheios ou vazios na área de armazenamento em
a instalação de armazenamento de recipientes posição vertical com a válvula voltada para cima.
transportáveis de GLP (cheios, parcialmente
utilizados ou vazios) das classes I e II. 5.2.11.11 Quando possuir instalações elétricas,
estas devem ser especificadas com equipamento
5.2.11 Para o armazenamento de recipientes segundo normas de classificação de área da
transportáveis de GLP (cheios, parcialmente Associação Brasileira de Normas Técnicas
utilizados ou vazios), deverão ser observadas as (ABNT).
seguintes condições gerais de segurança:
5.2.11.12 Exibir placa indicando a classe da área
5.2.11.1 Situar-se no nível de solo ou em de armazenamento e o limite máximo de
plataforma elevada por meio de aterro, podendo recipientes transportáveis de GLP por capacidade
ser coberta ou não; nominal que a instalação está apta a armazenar.

5.2.11.2 Quando coberta, deverá ter no mínimo 5.2.11.13 Armazenar os botijões cheios ou
2,50 m de pé direito, e haver permanentemente parcialmente utilizados com empilhamento
1,20 m de espaço livre entre o topo da pilha de máximo de 4 unidades.
botijões e a cobertura, sendo esta construída de
material resistente ao fogo, porém com menor 5.2.11.14 Armazenar os botijões vazios ou
resistência mecânica que a estrutura das paredes parcialmente utilizados separadamente dos
e do muro. cheios, permitindo-se aos vazios o empilhamento
de até 5 unidades, observados os mesmos

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Norma Técnica n. 28/2007 – Manipulação, Armazenamento, Comercialização e Utilização de GLP

cuidados dispensados aos recipientes cheios de processos industriais específicos que utilizem o
GLP. GLP na fase líquida.

5.2.11.15 Empilhar somente recipiente 5.3.1.6 As instalações da central de GLP devem


transportável de GLP com a capacidade nominal permitir o reabastecimento dos recipientes, sem a
igual ou inferior a 13 kg de GLP. interrupção da alimentação do gás aos aparelhos
de utilização.
5.2.11.16 Não permitir a circulação de pessoas
estranhas ao manuseio dos recipientes 5.3.2 Requisitos específicos
transportáveis.
5.3.2.1. Recipientes
5.2.12 Manter no local, para todas as áreas de
armazenamento, líquidos e materiais necessários 5.3.2.1.1 As centrais de GLP devem ser
para teste de vazamento de GLP. constituídas por recipientes, sendo classificados:
a) quanto à localização: de superfície,
5.2.13 Os recipientes transportáveis de GLP com enterrados ou aterrados;
capacidade nominal inferior a 13 kg (cheios, b) quanto ao formato: cilíndricos ou
parcialmente utilizados ou vazios), armazenados esféricos;
em áreas Classe I ou II, têm o seu empilhamento c) quanto à posição: verticais ou horizontais;
limitado a uma altura máxima de 1,50 m. d) quanto à fixação: fixos ou móveis;
e) quanto ao manuseio: transportáveis ou
5.2.14 Quando os vasilhames estiverem estacionários;
acondicionados em estrados apropriados, a altura f) quanto ao abastecimento: abastecidos no
de empilhamento poderá ser acrescida em até local ou trocados.
50%, desde que no local esteja disponível
equipamento apropriado pra tal empilhamento. 5.3.2.1.2 Todo recipiente transportável deve
possuir acessórios adequados para o manuseio e
transporte.
5.3 Central de GLP (recipientes transportáveis,
estacionários e abastecimento a granel). 5.3.2.1.3 Deve possuir também base na sua parte
inferior, permitindo assentamento estável em
5.3.1 Requisitos gerais plano nivelado, evitando seu contato com o solo.
A base deve ser parte integrante do recipiente.
5.3.1.1 Os projetos pertinentes à instalação da
central de gás devem ser elaborados por 5.3.2.1.4 Não devem existir conexões na parte
profissional habilitado. inferior de recipientes transportáveis. Todas as
válvulas e conexões devem ser localizadas na
5.3.1.2 A área destinada para a central de GLP sua parte superior, protegidas contra impactos
deve constar na planta baixa do projeto, diretos durante transporte e manuseio. Os
indicando a quantidade, a disposição e a protetores devem ser parte integrante do
capacidade volumétrica dos recipientes de recipiente.
armazenagem, a forma de abastecimento e seu
detalhamento, se necessário. 5.3.2.1.5 Recipientes com capacidade
volumétrica total acima de 0,5 m³
5.3.1.3 A montagem e a manutenção das (aproximadamente 250 kg de capacidade de
instalações de centrais e tubulações para GLP GLP) podem ser transportados somente com no
devem ser realizadas por profissionais máximo 5% de volume de GLP.
qualificados.
5.3.3 Identificação dos recipientes
5.3.1.4 A pressão de projeto para os recipientes,
tubulações, acessórios e vaporizadores até o 5.3.3.1 Para os efeitos desta Norma, cada
primeiro regulador de pressão é de 1,7 MPa. recipiente deve ser identificado em lugar visível e
com gravações de forma permanente, de acordo
5.3.1.5 Tubulações de fase líquida de GLP não com o descrito nos itens abaixo relacionados.
podem passar no interior das edificações, exceto Para todos os recipientes estacionários:
nos abrigos para recipientes e outros a) Identificação da Norma ou código de cons-
equipamentos pertencentes à central. Somente é trução e ano de edição;
permitida a passagem de tubulações de GLP na b) Nome do fabricante;
fase líquida em interior de edificações para c) Capacidade total (L);
d) Pressão de projeto ou PMTA (em Mpa);

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Norma Técnica n. 28/2007 – Manipulação, Armazenamento, Comercialização e Utilização de GLP

e) Data de fabricação do recipiente; 3) 6,0 m de entradas de ar-condicionado e


f) Número de fabricação do recipiente; poços de ventilação.
g) Pressão de ensaio (em Mpa); g) O local da central e da área de
h) Categoria do vaso de pressão conforme evaporação deve ser impermeabilizado;
NR-13 do Ministério do Trabalho; h) A localização dos recipientes deve
i) Área da superfície externa (m²); permitir acesso fácil e desimpedido a
todas as válvulas, e ter espaço suficiente
Para recipientes transportáveis, atender à ABNT para manutenção;
NBR 8460. i) O local da central deve ser acessado por
escada fixa ou outro meio seguro e
5.3.4 Localização, instalação, separação e permanente de acesso;
agrupamento. j) As distâncias de segurança e condições
de instalação devem estar de acordo com
5.3.4.1 Os recipientes estacionários e esta Norma, mas adequações podem ser
transportáveis de GLP devem ser situados no adotadas se devidamente acordadas com
exterior das edificações, em locais ventilados, o CBMGO e acompanhadas de laudo
obedecendo aos afastamentos mínimos técnico emitido por profissional habilitado;
constantes nas Tabelas 6, 7 e 8, exemplificados k) Recipientes limitados à capacidade
nos anexos N, O, P e Q. É proibida a sua volumétrica individual máxima de 4,0 m³,
instalação em locais confinados, tais como porão, sendo permitida uma capacidade
garagem subterrânea, forro, etc. volumétrica total de 4,0 m³ para
instalações residenciais e 16,0 m³ para
5.3.4.2 As instalações de recipientes abastecidas instalações comerciais e industriais;
com GLP no local, em teto, laje de cobertura e l) O limite máximo de altura fica restrito a
terraço de edificações somente serão permitidas 15 m. Acima disso, devem ser previstas
se atenderem às seguintes exigências: medidas de segurança adicionais, tais
a) Em locais que não disponham de área como detecção automática e
tecnicamente adequada no nível de monitoramento de vazamentos, sistema
acesso principal à edificação; de nebulização automática, rede de
b) Se atenderem às Normas Técnicas de hidrantes, local para evaporação do
Construção Civil; produto (bacia para contenção) e
c) O projeto deve ser elaborado e submetido colocação de extintores no mínimo
ao CBMGO, e deve ser emitido o conforme esta Norma. Podem ser
Atestado de Responsabilidade Técnica excluídas da utilização de nebulização e
(ART), preenchido por profissional de rede de hidrantes as instalações com
habilitado e registrado no órgão de o máximo de 2 m³ de capacidade total;
classe; m) A central não deve estar localizada sobre
d) A área do teto, laje de cobertura ou casa de máquinas e reservatórios
terraço da edificação em que ficará(ão) superiores de água;
assentado(s) o(s) recipiente(s), deve ter n) No caso da instalação de vaporizadores,
superfície plana, cercada por muretas de deve estar de acordo com o Item 5.3.18.
0,40 m a 0,60 m de altura, com tempo de
resistência ao fogo de no mínimo 2 h, 5.3.4.3 Se o recipiente estiver localizado em teto,
conforme ABNT NBR 10636. A distância laje de cobertura ou terraços de edificações, a
destas muretas ao recipiente deve ser de mais de 8,0 m do solo, ou para estes recipientes
no mínimo 1 m e deve possuir dispositivo se a mangueira de enchimento não puder ser
para drenagem de água pluvial; observada pelos seus operadores em seu
e) O teto, laje de cobertura ou terraço em comprimento total, deve ser feita uma linha de
que for(em) instalado(s) o(s) recipiente(s) abastecimento.
deve ser dimensionado para suportar o(s) a) Esta linha de abastecimento deve ser
recipiente(s) cheio(s) com água; executada externamente à edificação,
f) Os recipientes devem ser instalados em identificada e protegida mecanicamente, de
áreas que permitam a circulação de ar e forma a garantir sua integridade em toda a
com os distanciamentos abaixo sua extensão, seguindo os mesmos
relacionados (os ralos e as fontes de distanciamentos para a tomada de
ignição devem estar localizados fora do abastecimento indicada em 5.3.8;
limite das muretas citadas no Item 5.3.4.2 b) Esta linha de abastecimento deve ser
“d”. projetada com pressão de projeto de 1,7
1) 1,5 m de ralos; MPa e executada com tubulação metálica
2) 3,0 m de fontes de ignição;

6
Norma Técnica n. 28/2007 – Manipulação, Armazenamento, Comercialização e Utilização de GLP

com os respectivos acoplamentos descritos


em 5.3.8; 5.3.4.8 Quando forem utilizadas canaletas para a
c) A tomada de abastecimento desta linha de drenagem da área de estocagem de GLP, elas
abastecimento, quando construída na devem ser abertas para a atmosfera.
fachada ou na lateral da edificação na
situação de divisa de propriedade, deve 5.3.4.9 Não é permitida vegetação seca ou
estar localizada a pelo menos 2,8 m acima qualquer material combustível dentro da área
do nível do solo, devidamente protegida e delimitada para a central de GLP.
identificada; devem ser previstos
acessórios que garantam que a mangueira 5.3.4.10 Em zonas sujeitas à inundação ou
e o engate de enchimento não rompam variação do nível do lençol de água, os
devido ao peso; recipientes estacionários de GLP devem ser
d) A tomada de abastecimento desta linha de ancorados para evitar sua flutuação.
abastecimento deve ser provida de no
mínimo uma válvula de abastecimento e 5.3.4.11 Recipientes que contenham produtos
uma válvula de bloqueio manual; tóxicos, perigosos ou inflamáveis devem ser
e) esta linha de abastecimento deve ser instalados com distância de separação conforme
provida de válvula de alívio hidrostático Tabelas 6, 7 e 8.
instalada dentro da central, próxima ao
recipiente e obedecendo aos 5.3.4.12 É recomendável que recipientes
distanciamentos do Anexo F da Tabela 6 horizontais sejam instalados de forma que seus
para a válvula de segurança do recipiente; eixos longitudinais não fiquem direcionados a
f) Esta linha de abastecimento pode ter edificações, equipamentos importantes ou
instalada uma conexão para purga do gás. recipientes de armazenamento de produtos
A conexão deve ser instalada dentro da perigosos.
central, próxima ao recipiente e
obedecendo aos distanciamentos do Anexo 5.3.4.13 Quando uma edificação possuir sistema
F da Tabela 6 para a válvula de segurança de hidrantes e a central de GLP não constituir
do recipiente; risco isolado, é obrigatória a proteção da central
g) Esta linha de abastecimento deve estar de GLP por um dos hidrantes, admitindo-se 10 m
distante de janelas, aberturas e linhas de de jato, sem a necessidade de acrescentá-lo no
pára-raios em pelo menos 1,5 m. cálculo do dimensionamento de pressão e vazão
do sistema.
5.3.4.4 Os recipientes de GLP não podem ser
instalados uns sobre os outros. Devem 5.3.4.14 A central de GLP pode ser instalada em
permanecer afastados entre si conforme corredor que seja a única rota de fuga da
distâncias do Anexo F da Tabela 6, edificação, desde que atenda aos afastamentos
independentemente da posição de instalação. previstos no Anexo F da Tabela 6, acrescidos de
1,5 m para passagem.
5.3.4.5 O piso situado sob a projeção no plano
horizontal do recipiente deve ser de material 5.3.4.15 A central de GLP localizada junto à
incombustível e ter declividade que garanta passagem de veículos deve possuir obstáculo de
escoamento para fora de sua projeção. A proteção mecânica com altura mínima de 0,60 m,
declividade do terreno não deve permitir que o situado à distância igual ou superior a 1,0 m.
produto seja conduzido na direção de
equipamentos adjacentes que contenham GLP 5.3.4.16 Os recipientes de GLP não podem
e/ou fontes de ignição. apresentar vazamentos, corrosão,
amassamentos, danos por fogo ou outras
5.3.4.6 O piso em que os recipientes são evidências de condição insegura, e devem
diretamente assentados deve ser de material apresentar bom estado de conservação das
incombustível e ter nível igual ou superior ao do válvulas, conexões e acessórios.
piso circundante, não sendo permitida a
instalação em rebaixos e recessos. 5.3.5 Instalações internas de GLP

5.3.4.7 O recipiente transportável não deve ser 5.3.5.1 As tubulações instaladas devem ser
fixado ao local da instalação. Sua remoção em estanques e desobstruídas.
situação de emergência deve ser possível após o
fechamento da válvula de serviço e desconexão 5.3.5.2 A instalação de gás deve ser provida de
ao coletor, destituído de outros meios de ligação válvula de fechamento manual em cada ponto em
como prisioneiros, chumbadores, correntes, etc.

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Norma Técnica n. 28/2007 – Manipulação, Armazenamento, Comercialização e Utilização de GLP

que se tornarem convenientes para a segurança, similar, com materiais e formas aprovados, com
operação e manutenção da instalação. tempo de resistência ao fogo de no mínimo 2 h,
conforme ABNT NBR 10636.
5.3.5.3 A tubulação não pode ser considerada
como elemento estrutural nem ser instalada 5.3.6.3 A parede resistente ao fogo deve possuir
interna a ele. no mínimo 1,8 m de altura ou estar na mesma
altura do recipiente (o que for maior), e estar
5.3.5.4 A tubulação da rede interna não pode localizada entre 1 m e 3 m medidos a partir do
passar no interior de: ponto mais próximo do recipiente.
a) dutos de lixo, ar condicionado e água
pluvial; 5.3.6.4 É recomendável a construção de somente
b) reservatório de água; uma parede resistente ao fogo. O número total de
c) dutos para incineradores de lixo; paredes deve ser limitado a duas.
d) poços de elevadores;
e) compartimentos de equipamentos 5.3.6.5 Os recipientes podem ser instalados ao
elétricos; longo do limite da propriedade, desde que seja
f) compartimentos destinados a dormitórios, construída uma parede resistente ao fogo
exceto quando destinada à conexão de conforme o Item 5.3.6.2, posicionada na divisa ao
equipamento hermeticamente isolado; longo dos recipientes, com altura mínima de 1,8
g) poços de ventilação capazes de confinar m, sendo que o acesso à central deve ser interno
o gás proveniente de eventual à propriedade e não aberto à via pública.
vazamento;
h) qualquer vazio ou parede contígua a 5.3.6.6 O comprimento total da parede deve ser
qualquer vão formado pela estrutura ou de no mínimo o comprimento do lado do
alvenaria, ou por estas e o solo, sem a recipiente ou conjunto de recipientes, acrescido
devida ventilação. Ressalvados os vazios de no mínimo 1 m para cada lado, e deve atender
construídos e preparados à distância mínima referente à Tabela 6, 7 ou 8,
especificamente para esse fim (shafts), sendo que esta distância deve ser medida ao
os quais devem conter apenas as redor da parede, conforme exemplo da Figura 1.
tubulações de gás, líquidos não-
inflamáveis e demais acessórios, com 5.3.6.7 O muro de delimitação da propriedade
ventilação permanente nas extremidades, pode ser considerado parede resistente ao fogo
sendo que estes vazios devem ser quando atender a todas as considerações
sempre visitáveis e previstos em área de estipuladas nesta Norma.
ventilação permanente e garantida;
i) qualquer tipo de forro falso ou 5.3.6.8 Em recipientes instalados em abrigos, a
compartilhamento não-ventilado; própria parede do abrigo pode ser enquadrada
j) locais de captação de ar para sistemas como resistente ao fogo, desde que atenda ao
de ventilação; Item 5.3.6.2, ficando nestes casos dispensada
k) todo e qualquer local que propicie o dos acréscimos dimensionais de 1 m no
acumulo de gás vazado. comprimento e do respectivo posicionamento
descrito no Item 5.3.6.3.
5.3.5.1 Os abrigos de medidores de consumo de
GLP devem possuir proteção por 1 extintor de pó 5.3.6.9 O(s) recipiente(s) não deve(m) estar
BC. localizado(s) sob redes elétricas e deve(m)
atender às distâncias mínimas de sua projeção do
5.3.6 Paredes resistentes ao fogo plano horizontal, conforme Tabela 9.

5.3.6.1 O objetivo de uma parede resistente ao 5.3.6.10 Os recipientes, quando protegidos por
fogo é proteger o(s) recipiente(s) da radiação instalação em abrigos com cobertura que atenda
térmica de fogo próximo e assegurar uma às condições de ventilação mínimas conforme o
distância de dispersão adequada dos Itens Item 5.3.11.3, podem ser instalados sob redes de
indicados nas Tabelas 6, 7 e 8 e demais até 0,6 kV.
distâncias/afastamentos de segurança
estabelecidos nesta Norma para cada situação 5.3.7 Afastamento de segurança
específica.
5.3.7.1 Deverão ser obedecidos os afastamentos
5.3.6.2 A parede resistente ao fogo deve ser dos recipientes estacionários e transportáveis de
totalmente fechada (sem aberturas) e construída acordo com as seguintes tabelas:
em alvenaria sólida, concreto ou construção

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Norma Técnica n. 28/2007 – Manipulação, Armazenamento, Comercialização e Utilização de GLP

a) Tabela 6 – Afastamentos de segurança


de (Anexo F); 5.3.8.6 É vedada a instalação das tomadas de
b) Tabela 7 – Afastamentos para estocagem abastecimento em caixas ou galerias
de oxigênio (Anexo G); subterrâneas e próximas a depressões do solo,
c) Tabela 8 – Afastamentos para estocagem valetas para captação de água pluvial, aberturas
de hidrogênio (Anexo H); de dutos de esgoto ou abertura para acesso a
d) Tabela 9 – Afastamentos para redes compartimentos subterrâneos.
elétricas (Anexo I);
5.3.9 Suportes, bases e fundações para
5.3.7.2 Os afastamentos das referidas tabelas instalação de recipientes e suportes para
deverão ser aplicados de acordo com os tubulações
seguintes Anexos (informativos):
a) Anexo N; 5.3.9.1 Os suportes dos recipientes devem seguir
b) Anexo O; as recomendações do código com o qual o
c) Anexo P; recipiente foi construído. Os suportes dos
d) Anexo Q. recipientes devem permitir o seu movimento,
produzido por variações de temperatura.
5.3.8 Afastamento das tomadas de
abastecimento 5.3.9.2 Suportes para recipientes horizontais
devem estar localizados de forma a permitir
5.3.8.1 As tomadas de abastecimento devem movimentos mínimos devidos à flexão do corpo
estar localizadas dentro da propriedade (mesmo do recipiente. Suportes adicionais podem ser
que na divisa), no exterior das edificações, requeridos em circunstâncias especiais.
podendo ser nos próprios recipientes, na central
ou em um ponto afastado da central, desde que 5.3.9.3 Os recipientes estacionários devem estar
devidamente demarcadas. As tomadas de instalados de maneira adequada em fundações
abastecimento devem respeitar os seguintes dimensionadas conforme ABNT NBR 6122. Os
afastamentos mínimos: blocos de coroamento (no caso de fundações
a) 3,0 m de aberturas (janelas, portas profundas) ou as sapatas (no caso de fundações
tomadas de ar, etc.) das edificações; superficiais) devem ser confeccionados em
b) 6,0 m de reservatórios que contenham concreto armado, seguindo as prescrições da
fluidos inflamáveis; ABNT NBR 6118. Os materiais utilizados como
c) 1,5 m de ralos, rebaixos ou canaletas e apoio e suportes devem ser construídos ou
dos veículos abastecedores; protegidos de forma a oferecer no mínimo 2 h de
d) 3,0 m de materiais de fácil combustão e resistência ao fogo, quando de superfície.
pontos de ignição.
5.3.9.4 Recipientes estacionários verticais devem
5.3.8.2 Nas linhas que interligam as tomadas de ser apoiados por uma estrutura aberta, a qual
abastecimento ao recipiente, não é permitida a permitirá uma boa ventilação natural abaixo ou
utilização de interligações com materiais com junto ao recipiente.
ponto de fusão inferior a 816°C.
5.3.9.5 Os suportes para tubulação devem ser
5.3.8.3 Na linha de abastecimento é permitido o adequadamente projetados, espaçados e fixados,
fluxo somente no sentido do recipiente. As duas de forma a permitir sua flexibilidade, bem como
extremidades (recipiente e tomada de resistir aos esforços existentes.
abastecimento) devem ser providas de válvula de
retenção. 5.3.9.6 O material do suporte para a tubulação e
o contato entre ambos deve ser realizado de
5.3.8.4 Caso a linha abasteça mais de um maneira a evitar corrosão ou desgastes
recipiente, cada derivação da linha deve ser excessivos.
provida de uma válvula de bloqueio.
5.3.10 Proteção anticorrosiva dos recipientes
5.3.8.5 A linha de abastecimento deve ser externa estacionários
às edificações e provida de dispositivo de “vent”
para a atmosfera, o qual deve respeitar os 5.3.10.1 As superfícies de contato entre os
distanciamentos previstos para a tomada de recipientes e os suportes ou bases devem ter
abastecimento de 5.3.8.1. O dreno proteção adequada contra corrosão.
(despressurização) somente pode ser feito
através de orifício com diâmetro máximo de 3 mm 5.3.10.2 O recipiente e/ou a sua superfície devem
e em local ventilado. estar apropriadamente preparados e tratados

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Norma Técnica n. 28/2007 – Manipulação, Armazenamento, Comercialização e Utilização de GLP

para evitar corrosão, de acordo com a avaliação 5.3.12.1 Não é requerido o aterramento elétrico
do meio em que serão instalados. dos recipientes transportáveis e tubulação da
central. Para os recipientes estacionários, o
5.3.10.3 Quando o recipiente for aterrado ou aterramento deve estar de acordo com a ABNT
enterrado, ele deve ser envolto por terra NBR 5410 e ABNT NBR 5419.
compactada, areia ou outro material não-
inflamável e não-corrosivo. Este material deve ser 5.3.12.2 Não é exigida proteção contra descargas
livre de pedras ou abrasivos e ter uma camada atmosféricas na área de central de GLP.
mínima de recobrimento de 0,30 m.
5.3.12.3 A iluminação da área da central de GLP,
5.3.11 Proteção da central quando necessária, deve estar de acordo com a
ABNT NBR 5363, ABNT NBR 5418, ABNT NBR
5.3.11.1 Somente pessoas autorizadas devem ter 5419 e ABNT NBR 8447.
acesso às centrais de GLP.
5.3.12.4 Caso haja a necessidade da instalação
5.3.11.2 A área em que estão os recipientes das de um equipamento elétrico junto ao recipiente de
centrais de GLP e os equipamentos de regulagem GLP, deve estar de acordo com a classificação e
inicial deve estar sinalizada conforme o Item as distâncias do Anexo I da Tabela 9.
5.3.16.1.
5.3.13 Materiais
5.3.11.3 Para recipientes transportáveis, pode ser
construído abrigo de material não-inflamável com 5.3.13.1 Tubos e conexões
ou sem cobertura e portas, porém sempre deve
ser respeitada a condição de ventilação natural 5.3.13.1.1 Para condução do GLP nas centrais,
de no mínimo 10% da área da planta baixa, e devem ser utilizados:
com aberturas inferiores para promover a a) Tubos de aço-carbono, com ou sem
circulação de ar com área mínima de 0,03 m² costura, preto ou galvanizado, graus A ou
cada. B, próprios para serem unidos por solda,
flange ou rosca, atendendo às
5.3.11.4 Os recipientes, vaporizadores e especificações da ABNT NBR 5590 ou
tubulações aparentes devem ser fisicamente ASTM A 106 ou API 5L, com espessura
protegidos, com muretas, pilares ou outro sistema mínima conforme itens abaixo:
nos locais em que estão sujeitos a danos 1) Para tubulação roscada com pressões de
originados por circulação de veículos ou outros. vapor de GLP superiores a 125 PSI ou
para GLP líquido, os tubos devem ser de
5.3.11.5 A central de gás com recipientes no mínimo sch 80;
estacionários de superfície ou o local de 2) Para tubulação roscada com pressões de
instalação dos vaporizadores, sempre que tiver vapor de GLP menores ou iguais a 125
possibilidade de acesso de público ao local, deve PSI, os tubos devem ser de no mínimo
ser protegida através de cerca de tela de arame sch 40;
ou outro material incombustível, com no mínimo 3) Para tubulações soldadas, os tubos de-
1,8 m de altura, de modo que não interfira na vem ser de no mínimo sch 40;
ventilação, contendo no mínimo 2 portões em b) Conexões de ferro fundido maleável, preto
lados opostos ou locados nas extremidades de ou galvanizado, Classe 300, conforme
um mesmo lado da central, abrindo para fora, ABNT NBR 6925, com rosca de acordo
com no mínimo 1 m de largura. A cerca deve com a ABNT NBR 12912;
possuir os afastamentos mínimos indicados na c) Conexões de aço forjado que atenda às
Tabela 10 (Anexo J). especificações da ASME/ANSI-B-16.9;
d) Mangueiras de borracha para alta pressão
5.3.11.6 Na central de GLP é expressamente que atenda às especificações de ABNT
proibida a armazenagem de qualquer tipo de NBR 13419 (somente nas interligações);
material, bem como outra utilização diversa da e) Tubos de cobre conforme ABNT NBR
instalação. 13206, classe A ou I para pressão de
projeto de no mínimo 1,7 MPa, próprios
5.3.11.7 A área da central subterrânea deve ser para serem unidos por acoplamentos ou
cercada por estacas e correntes. solda de ponto de fusão acima de 538°C;
f) Conexões de cobre e bronze conforme
5.3.12 Classificação de área para equipamentos e ABNT NBR 11720;
sistemas elétricos.

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Norma Técnica n. 28/2007 – Manipulação, Armazenamento, Comercialização e Utilização de GLP

g) Tubo de condução de cobre flexível, sem observando o correto posicionamento,


costura, conforme ABNT NBR 14745, desligamento, estabilização e aterramento, dentre
somente nas interligações. outros procedimentos que se façam necessários.

5.3.13.1.2 Não é permitida a utilização de tubos e 5.3.14.7 Deverá haver espaço livre para manobra,
acessórios de ferro fundido cinzento. estacionamento e escape rápido do veículo
abastecedor.
5.3.13.2 Identificação da tubulação
5.3.14.8 O veículo abastecedor não pode ficar
5.3.13.2.1 A identificação das tubulações para posicionado de forma a interferir na rota de fuga
condução de GLP deve ser realizada através de das pessoas, devendo manter um afastamento
pintura, em cor amarela para centrais com mínimo de 3 m dessa.
recipientes transportáveis; cor amarela ou branca,
com as conexões em cor amarela, para fase 5.3.14.9 Em caso de impedimento para atender
gasosa nas centrais com recipientes aos critérios do item acima, deve-se cumprir o
estacionários; e cor branca, com as conexões em previsto nos parágrafos 1º e 2º do Artigo 4º da
cor laranja, para a fase líquida nas centrais com Portaria ANP n. 47, de 24 de março de 1999,
recipientes estacionários. respeitando-se o horário de menor fluxo de
pessoas no local do abastecimento.
5.3.14 Abastecimento volumétrico a granel
5.3.14.10 Deve haver comunicação ininterrupta
5.3.14.1 A operação de abastecimento por entre os operadores durante a manobra de
volume para centrais com mais de um recipiente abastecimento, podendo ser visualmente ou por
deve ser feita individualmente, de acordo com as intermédio de aparelhos de comunicação à prova
prescrições da ABNT NBR 14024. É proibido o de geração de energia que possa iniciar um
abastecimento simultâneo de mais de um incêndio;
recipiente.
5.3.14.11 Devem ser realizadas por no mínimo
5.3.14.2 Não é permitido o abastecimento por dois operadores com treinamento dirigido à
volume em centrais com recipientes com operação de abastecimento das centrais de GLP
capacidade inferior a 0,25 m³, exceto os e operação de veículos abastecedores;
recipientes específicos utilizados em
empilhadeiras. 5.3.14.12 O local de abastecimento deve ser
sinalizado (proibição e alerta), impedindo a
5.3.14.3 O caminhamento máximo da mangueira aproximação de pessoa não-habilitada dentro de
flexível deve ser de 8 (oito) metros entre o ponto um raio mínimo de 3,00 m a contar do ponto de
de estacionamento do veículo abastecedor e a abastecimento e do módulo de operação do
central de GLP. veículo abastecedor (traseira do veículo
abastecedor).
5.3.14.4 Na impossibilidade de atender ao item
acima, é vedado que a mangueira flexível passe 5.3.14.13 A pessoa jurídica autorizada a exercer
por: a atividade de distribuição de gás liquefeito de
a) Áreas internas às edificações, em locais petróleo (GLP) a granel é responsável pelo
sujeitos ao tráfego de veículos sobre a procedimento de segurança nas operações de
mangueira; transvasamento, ficando obrigada a orientar os
b) Nas proximidades de fontes de calor ou usuários do sistema quanto às normas de
fontes de ignição como tubulações de segurança a que devem ser obedecidas.
vapor, fornos, etc.;
c) Em áreas sociais tais como hall, salões de 5.3.14.14 As normas de segurança acima citadas
festas, piscinas, playgrounds; referem-se ao correto posicionamento,
d) Próximo a aberturas no piso, como ralos, desligamento, travamento e aterramento do
caixas de gordura, esgoto, bueiros, galerias veículo transportador, bem como do acionamento
subterrâneas e similares. das luzes de alerta, sinalização por meio de
cones e placas de advertências “PERIGO –
5.3.14.5 O abastecimento deve ser realizado no PROIBIDO FUMAR” e prevenção por extintores,
interior da área em que é descarregado o dentre outros procedimentos que se façam
produto, devendo atender aos seguintes critérios: necessários.

5.3.14.6 O estacionamento do veículo


abastecedor deve ser em área aberta e ventilada,

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Norma Técnica n. 28/2007 – Manipulação, Armazenamento, Comercialização e Utilização de GLP

5.3.15 Requalificação e inspeção de armazenagem do GLP, seja por mecanismos


recipientes internos ou processos externos.

5.3.15.1 Os recipientes transportáveis devem ser 5.3.17.4 Os vaporizadores devem ter no mínimo
requalificados periodicamente, conforme as informações abaixo em uma placa fixada junto
estabelecido na ABNT NBR 8865. a estes, sendo que estas informações também
devem estar contidas em documentos fornecidos
5.3.15.2 Os recipientes estacionários devem ser pelo fabricante:
verificados periodicamente através de inspeções a) nome do fabricante;
e ensaios, para garantir suas condições seguras b) modelo;
de uso de acordo com a legislação aplicável. c) número de série do vaporizador;
d) código de construção (ano de edição);
5.3.16 Proteção contra incêndio e) pressão de projeto;
f) máxima e mínima temperatura de
5.3.16.1 Devem ser colocados avisos com letras operação;
com no mínimo 50 mm, em quantidade tal que g) ano de fabricação;
possam ser visualizados de qualquer direção de h) capacidade de vaporização máxima
acesso à central de GLP, com os seguintes (kg/h), informando produto e a sua
dizeres: temperatura de entrada.
a) PERIGO;
b) INFLAMÁVEL; 5.3.17.5 Os vaporizadores devem ser instalados
c) NÃO FUME. em local permanentemente ventilado, afastados 3
m de ralos, aberturas de edificações (situadas
5.3.16.2 A quantidade e a capacidade dos abaixo do nível superior do vaporizador) e
extintores destinados à proteção da central de depressões. O piso abaixo dos vaporizadores
gás devem ser conforme o prescrito no Anexo L deve ser incombustível e possuir caimento para
da Tabela 11, posicionados de maneira que seu evitar o acúmulo de eventual vazamento de GLP
acesso seja fácil e desimpedido. próximo ao vaporizador e recipientes.

5.3.16.3 Para recipientes de superfície com 5.3.17.6 A distância mínima dos vaporizadores
capacidade individual igual ou superior a 10 m³, é aos recipientes, aos pontos de abastecimento e
obrigatória a instalação com proteção de rede fixa às edificações e/ou divisas de propriedade
de água para proteção contra incêndio através de edificável deve estar de acordo com o Anexo M
hidrantes. da Tabela 12.

5.3.16.4 Para recipientes de superfície com 5.3.17.7 Se o vaporizador for instalado em um


capacidade individual igual ou superior a 20 m³, é abrigo, este deve ser construído de material
obrigatória a instalação com proteção de rede fixa incombustível e deve ter ventilação natural no
de água para proteção contra incêndio através de nível do piso. Este abrigo pode ser compartilhado
nebulizadores. com recipientes e outros equipamentos utilizados
na central de GLP.
5.3.17 Vaporizadores
5.3.17.8 No mínimo uma válvula de bloqueio deve
5.3.17.1 Os vaporizadores podem ser aquecidos ser instalada em cada tubulação entre o
a vapor de água, energia elétrica, água quente, recipiente de GLP e o vaporizador.
atmosférico ou a gás (direta ou indiretamente).
Devem ser selecionados para vaporizar GLP na 5.3.17.9 Os sistemas de vaporização devem ser
máxima vazão requerida pelas instalações. equipados com meios de drenagem para local
ventilado externo ao abrigo (quando este existir).
5.3.17.2 Os componentes dos vaporizadores
sujeitos à pressão de GLP devem ser projetados, 5.3.17.10 Os vaporizadores devem possuir
fabricados e testados para uma pressão mínima válvula de segurança diretamente conectada à
de projeto de 1,7 MPa, e devem atender às fase vapor do GLP. As válvulas de alívio devem
normas de construção. descarregar diretamente para o ar livre. A
capacidade de alívio deve ser suficiente para
proteger o vaporizador de sobre pressão.
5.3.17.3 O GLP somente pode ser vaporizado de
forma forçada em equipamentos para tal fim, 5.3.17.11 Os vaporizadores devem ser providos
sendo proibido o aquecimento dos recipientes de de meios automáticos adequados que evitem que
o GLP líquido passe do vaporizador para a

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Norma Técnica n. 28/2007 – Manipulação, Armazenamento, Comercialização e Utilização de GLP

tubulação de descarga da fase vapor do gás em 5.3.19.4 Nas instalações temporárias realizadas
qualquer condição operacional. em áreas rurais em que não haja tráfego de
pessoas ou veículos, não é necessária a
5.3.17.12 Os vaporizadores devem possuir construção de cercas ou abrigos; nas demais
dispositivos automáticos que evitem que estes instalações, deve ser prevista uma delimitação e
sofram superaquecimento. proteção de forma provisória, de modo a inibir o
acesso de pessoas não-autorizadas.
5.3.17.13 Na utilização de vaporizadores com
retorno de fase vapor para o recipiente de GLP, 5.3.20 Exigências para P-2 e P-13
devem ser previstos meios que evitem aumento
de pressão acima de 75% da pressão máxima de 5.3.20.1 A utilização de recipientes com
trabalho do recipiente. capacidade igual ou inferior a 32 L (13 kg) de
GLP é vedada em edificações, exceto para uso
5.3.18 Centrais para abastecimento de doméstico, nas condições abaixo:
empilhadeiras
5.3.20.1.1 Residências unifamiliares (casas
5.3.18.1 A transferência de GLP líquido para térreas ou assobradadas);
recipientes montados em empilhadeiras deve ser
realizada somente em áreas externas, podendo 5.3.20.1.2 Edificações residenciais multifamiliares
esta área ser coberta com aberturas laterais. constituídas em blocos com área útil de
construção inferior a 1200 m² e altura máxima de
5.3.18.2 Não é permitida a transferência de GLP 10,00 m, caracterizados como risco isolado
líquido para recipientes dentro de edificações, conforme parâmetros da Norma Técnica n. 07,
exceto quando esta edificação for construída nas condições abaixo:
especificamente para este fim, com ventilação a) Instalado na área externa da edificação
natural e construída com materiais em pavimento térreo e rede de
incombustíveis. alimentação individual, por apartamento;
b) Atender aos quesitos para instalação de
5.3.18.3 A mangueira de transferência de GLP acordo com a NBR 13932/97 e esta NT.
líquido para recipientes montados em
empilhadeiras não pode passar dentro de 5.3.20.2 O uso de botijão de 32 L (13 kg) será
edificações, exceto nas edificações construídas permitido excepcionalmente nas condições
especificamente para este fim. abaixo, desde que em área externa e ventilada:
a) Trailers e barracas em eventos
5.3.18.4 O ponto de transferência de GLP líquido temporários;
para recipientes montados em empilhadeiras b) Pequenas copas, destinadas
deve estar de acordo com o Item 5.3.8. exclusivamente para cocção de
alimentos, limitado no máximo a um
5.3.18.5 O furo de expurgo de GLP utilizado na botijão por edificação;
operação de abastecimento das empilhadeiras c) Em aviculturas, para aquecimento de
deve ter o diâmetro de no máximo 1,4 mm. aves.

5.3.19 Instalações temporárias de recipientes 5.3.20.3. A mangueira entre o aparelho e o botijão


deverá ser do tipo metálica flexível, de acordo
5.3.19.1 São aquelas utilizadas durante a com normas pertinentes, podendo ser utilizada
manutenção dos recipientes da instalação mangueira flexível de PVC com o comprimento
definitiva ou recipientes utilizados provisoriamente entre 0,80 m e 1,25 m, sendo que esta deve sair
durante a instalação do recipiente definitivo, e da fábrica já cortada, atendendo a NBR 8613/99.
também no caso de uso intermitente ou sazonal,
como recipientes utilizados em áreas agrícolas 5.3.20.3. A mangueira entre o aparelho e o botijão
para secagem de grãos. poderá ser de deverá ser do tipo metálica flexível,
de acordo com normas pertinentes, sendo vedado
5.3.19.2 A instalação temporária não deve o uso de mangueira plástica ou borracha.
exceder a seis meses de funcionamento.
5.3.20.4 Não será permitido o uso de GLP P-13
5.3.19.3 Os diversos tipos de instalações e em motores de qualquer espécie, saunas,
recipientes utilizados devem obedecer aos caldeira e aquecimento de piscinas ou para fins
preceitos descritos nesta Norma. automotivos.

13
Norma Técnica n. 28/2007 – Manipulação, Armazenamento, Comercialização e Utilização de GLP

5.3.20.5 Não será permitido o uso de botijões P-2 5.3.21.2 Não será permitida a utilização de GLP
(2 kg) em áreas internas às edificações. na forma de botijões e cilindros para o uso de
oxicorte, solda ou similar em áreas internas às
5.3.21 Gerais edificações.

5.3.21.1 A distribuidora somente poderá 5.3.21.3 Para os casos omissos dessa norma,
abastecer uma instalação centralizada após será adotada a NBR 13523 e NBR15186
comprovar que os ensaios e testes foram vigentes, e a Portaria 027 da ANP.
realizados de acordo com as normas vigentes.

14
Anexo A
Tabela 1 – Afastamentos de segurança para as áreas de armazenamento de recipientes estacionários de GLP

Distância mínimas de segurança


Localização
A B C D E F G H I J K L
Área de transferência A – 3,0 7,5 7,5 7,5 6,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 0,0
Casa de bombas e
B 3,0 – 3,0 7,5 7,5 6,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 0,0
compressores de GLP
Área de armazenamento
a granel – recipientes estacionário
C 7,5 3,0 a) 7,5 15,0 7,5 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 0,0

Área de armazenamento de
recipientes transportáveis
D 7,5 7,5 7,5 – 1,5 6,0 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5
(cheios, parcialmente
utilizados ou vazios), em uso
Área de envasamento E 7,5 7,5 15,0 1,5 – 6,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 0,0
Área de estocagem
F 6,0 6,0 7,5 6,0 6,0 – 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 7,5
de inflamáveis auxiliares
Área de utilidades G 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 – 3,0 3,0 1,5 1,5 7,5
Área de apoio operacional H 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 3,0 – 3,0 1,5 1,5 15,0
Área administrativa I 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 3,0 3,0 – 15,0
Divisa da propriedade J 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 1,5 1,5 – 15,0
Via pública K 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 1,5 1,5 – 15,0
Recipientes
L 0,0 0,0 0,0 7,5 0,0 7,5 7,5 15,0 15,0 15,0 15,0 –
estacionários para decantação

Nota:

a) Utilizar a Tabela 2.
Anexo B
Tabela 2 – Afastamento mínimo de segurança para os tanques de armazenamento de GLP

Capacidade Afastamento ao limite da Afastamento


volumétrica (m3) propriedade e as edificações mínimo entre tanques (m)

0,50 a 2,00 3,0 1,5

2,01 a 8,00 7,5 1,5

8,01 a 120,00 15,0 1,5


¼ da soma dos diâmetros dos
120,01 a 265,00 23,0
tanques adjacentes (no mínimo 1,5 m)
¼ da soma dos diâmetros dos
265,01 a 341,00 30,0
tanques adjacentes (no mínimo 1,5 m)
¼ da soma dos diâmetros dos
341,01 a 454,00 38,0
tanques adjacentes (no mínimo 1,5 m)
¼ da soma dos diâmetros dos
454,01 a 757,00 61,0
tanques adjacentes (no mínimo 1,5 m)
¼ da soma dos diâmetros dos
757,01 a 3785,00 91,0
tanques adjacentes (no mínimo 1,5 m)
¼ da soma dos diâmetros dos
Maior que 3785,01 120,0
tanques adjacentes (no mínimo 1,5 m)

Nota: Na existência de um recipiente cilíndrico adjacente a um recipiente esférico, a distância mínima deve
ser de 7,5 m.

Anexo C
Tabela 3 – Distâncias mínimas de segurança entre
recipientes estacionários e quantidade de recipientes por grupo

Quantidade máxima de
Sistema de proteção Distância entre grupos
recipientes por grupos

Sistema de anel de nebulização e hidrantes ou canhão monitor 6 7,5

Sistema de anel de nebulização, hidrantes e canhão monitor 9 7,5


Anexo D
Tabela 4 – Afastamentos de segurança para as áreas de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP destinados à comercialização

EXIGÊNCIAS CLASSE I CLASSE II CLASSE III CLASSE IV CLASSE V CLASSE VI

Capacidade máxima ( kg) 520 1560 6240 24960 49920 99840

Número de botijões P-13 (unidades) 40 120 480 1.920 3.840 7680

Área mínima de armazenamento (m2) 4,0 8,0 – – – –

Número e dimensões de Uma de 1,20 Duas de 1,50 Duas de 1,50 Três de 1,50 Quatro ou mais de

portas para o exterior (unidades) m x 2,10 m m x 2,10 m m x 2,10 m m x 2,10 m 2,00 m x 2,10 m

Largura do corredor de inspeção (m) Não Não 1 1 1 1

Obrigatoriedade de lotes Não Não Não Sim Sim Sim


Proteção por sistema de hidrantes
não não não sim sim sim
para combate a incêndio e resfriamento 1
Detector de vazamento Não Não Sim Sim Sim Sim
Limites da propriedade
1,5 3,0 5,0 6,0 7,5 10,0
delimitada com muro de 1,80 (m)
Limites da propriedade sem muro
5,0 7,5 15,0 20,0 30,0 50,0
ou muro de altura inferior a 1,80 (m)
Vias públicas (m) 3,0 3,0 7,5 7,5 7,5 15,0
Escolas, templos, cinemas, hospitais
20 30 80 100 150 180
e demais locais de reunião pública (m)
Bombas de combustíveis, bocais e respiradores
de tanques de inflamáveis, descargas demotores 5,0 7,5 15,0 15,0 15,0 15,0
a explosão e máquinas que produzam calor (m)
Outras fontes de ignição (m) 3,0 3,0 5,0 8,0 8,0 10,0
Anexo E
Tabela 5 – Unidade e capacidade extintora de pó BC
para armazenamento de recipientes transportáveis de GLP

Armazenamento Extintor portátil Extintor sobre rodas

Classe Quantidade de GLP Quantidade Capacidade Quantidade Capacidade

Até 520 kg
I 2 20 B:C – –
ou 40 botijões
Até 1560 kg
II 3 20 B:C – –
ou 120 botijões
Até 6240 kg
III * 4 20 B:C 1 80 B:C
ou 480 botijões
Até 24960 kg
IV 6 20 B:C 2 80 B:C
ou 1920 botijões
Até 49920 kg
V 8 20 B:C 2 80 B:C
ou 3840 botijões
VI Até 99840 kg 10 20 B:C 3 80 B:C

Obs. Os extintores sobre rodas poderão ser substituídos por extintores portáteis desde que seja mantida a
capacidade extintora.

* Prever sistema de proteção por hidrantes para área de armazenamento acima de 6240 kg ou 480 botijões.
Anexo F

Tabela 6 – Afastamentos de segurança para recipientes estacionários

Tabela de afastamentos de segurança – m


Divisa de Aberturas abaixo Produ-
propriedades da descarga da Fontes de ignição tos
Capa- edificáveis / válvula de e outras aberturas tóxi-
cidade edificações 4 6 7 8
segurança cos, Mate-
Entre
indivi- Peri- riais
recipi-
dual do Enter- gosos, combus
Superfí entes Abas- Abas-
recipi- rados / Destro- Destro- inflamá- -tíveis
-cie 1 3 tecidos tecidos
ente m³ 5 ater- cáveis cáveis veis e
no local no local
rados ² chama
aberta 9
Até 0,5 0 3 0 1 1 3 1,5 6 3
> 0,5 a 2 1,5 3 0 1,5 – 3 – 6 3
> 2 a 5,5 3 3 1 1,5 – 3 – 6 3
> 5,5 a 8 7,5 3 1 1,5 – 3 – 6 3
>8a
15 15 1,5 1,5 – 3 – 6 3
120
1
/4 da
soma
dos diâ-
> 120 22,5 15 1,5 – 3 – 6 3
metros
adja-
centes

Notas:

1. Nos recipientes de superfície, as distâncias apresentadas são medidas a partir da superfície externa
do recipiente mais próximo. A válvula de segurança deve estar fora das projeções da edificação,
tais como telhados, balcões, marquises.
2. A distância para os recipientes enterrados/aterrados deve ser medida a partir da válvula de
segurança, enchimento e indicador de nível máximo.
3. As distâncias de afastamento das edificações não devem considerar projeções de complementos ou
partes destas, tais como telhados, balcões, marquises.
4. Em uma instalação, se a capacidade total com recipiente até 0,5 m³ for menor ou igual a 2 m³, a
distância mínima continuará sendo de 0 metros; se for maior que 2 m³, considerar:
a) no mínimo 1,5 m para capacidade total > 2 m³ até 3,5 m³;
b) no mínimo 3 m para capacidade total > 3,5 m³ até 5,5 m³;
c) no mínimo 7,5 m para capacidade total > 5,5 m³ até 8 m³;
d) no mínimo 15 m para capacidade total acima de 8 m³.

Caso o local destinado à instalação da central que utilize recipiente de até 0,5 m³ não permita os
afastamentos acima, a central pode ser subdividida com a utilização de paredes divisórias resistentes ao
fogo com TRF mínimo de 2 h, de acordo com ABNT NBR 10636, com comprimento e altura de dimensões
superiores ao recipiente. Neste caso, deve se adotar o afastamento mínimo à capacidade total de cada
subdivisão. Para recipientes abastecidos no local de até 0,5 m³, a capacidade conjunta total da central é
limitada em até 10 m³.

5. No caso de existência de duas ou mais centrais de GLP com recipientes de até 0,5 m³, estas devem
distar entre si em no mínimo 7,5 m.
6. Para recipientes acima de 0,5 m³, o número máximo de recipientes deve ser igual a 6. Se mais que
uma instalação como esta for feita, ela deve distar pelo menos 7,5 m da outra.
7. A distância de recipientes de superfície de capacidade individual maior que 0,5 m³ e até 8 m³, para
edificações/divisa de propriedade, pode ser reduzida à metade, desde que sejam instalados no
máximo 3 recipientes de capacidade individual de até 5,5 m³. Este recipiente ou conjunto de
recipientes deve estar distante de pelo menos 7,5 m de qualquer outro recipiente com capacidade
individual maior que 0,5 m³.
8. Os recipientes de GLP não podem ser instalados dentro de bacias de contenção de outros
combustíveis.
9. No caso de depósito de oxigênio e hidrogênio, os afastamentos devem ser conforme as Tabelas 2 e
3, respectivamente.

Anexo G
Tabela 7 – Afastamentos para estocagem de oxigênio

Oxigênio (incluindo reservas) – Nm³


Capacidade conjunta GLP – m³
Até 11 11,1 a 566 Acima de 566
Até 5,5 0 6 7,5
Acima de 5,5 0 6 15

Anexo H
Tabela 8 – Afastamentos para estocagem de hidrogênio

Hidrogênio (incluindo reservas) Nm³


Capacidade conjunta GLP – m³
Até 11 11 a 85 > 85
Até 2,0 0 3 7,5
Acima de 2,0 0 7,5 15

Anexo I
Tabela 9 – Afastamentos para redes elétricas

Nível de Tensão – Kv Distância mínima – m


Menor ou igual a 0,6 1,8
Entre 0,6 e 23 3,0
Maior que 23 7,5

Anexo J
Tabela 10 – Afastamento da cerca de proteção

Distância da superfície do(s)


Capacidade do recipiente – m³
recipiente(s) da central à cerca – m
Até 7,6 1,0
> 7,6 até 16 1,5
> 16 até 120 3,0
> 120 7,5
Anexo K
Tabela 11 – Extintores (classificação dos extintores conforme ABNT NBR 10721)

Central de GLP Extintor portátil Extintor sobre rodas


Quantidade de GLP – kg n. Capacidade n. Capacidade
Até 270 1 20 B:C – –
271 a 1800 2 20 B:C – –
Acima de 1800 2 20 B:C 1 80 B:C

Obs. O extintor sobre rodas poderá ser substituído por extintor portátil desde que seja mantida a capacidade
extintora.

Anexo L
Tabela 12 – Distância dos vaporizadores

Edificação
Tomada de e/ou divisa de
Tipo de vaporizador Recipientes
abastecimento propriedade
edificável
Acionado por
3m 45 m 7,5 m
fogo/elétrico não classificado
A vapor, água quente,
1,5 m 1,5 m 0m
atmosférico e elétrico classificado

| Notas:

1. Quando a fonte geradora de energia dos vaporizadores a vapor de água e água quente for acionada
por fogo e estiver instalada a menos de 4,5 m do vaporizador, este deve ser considerado acionado
por fogo.
2. Os vaporizadores elétricos classificados a vapor, água quente e atmosférico podem ser instalados
conforme Tabela 7, desde que a divisa de propriedade e as edificações sejam de parede não-
vazada de alvenaria, com altura mínima de 1,8 m e TRF de 2 h.
Anexo M (informativo)
Instalação de recipientes transportáveis

Distancia de válvula de Distancia de válvula de


Tipo de recipiente Tipo de serviço
alívio à abertura inferior alívio à fonte de ignição
Cilindro Destroca 1m 1,5 m
Cilindro Abastecido no local 1m 3m
Estacionário Abastecido no local 1,5 m 3m

| Notas:

1. Distância mínima de 1,5 m entre a descarga de válvula de alívio e a fonte externa de ignição (por
exemplo, ar-condicionado), sistema de ventilação, etc.
2. Se um cilindro destrocável for abastecido no local, a conexão de enchimento ou a purga do
indicador de nível máximo deve estar a pelo menos 3 m de qualquer fonte externa de ignição,
sistema de ventilação, etc.
Anexo N (informativo)
Instalação de recipientes estacionários

A. Recipiente com capacidade individual de até 0,5 m³;


B. Recipiente com capacidade individual > 2 m³ a 5,5 m³;
C. Recipiente com capacidade individual > 5,5 m³ a 8 m³;
D. Recipiente com capacidade individual > 8 m³ a 120 m³.

Observação: as faixas de 0,5 m³ a 2 m³ e acima de 120 m³ não estão indicadas no desenho.

| Notas:

1. Independentemente do tamanho, qualquer recipiente abastecido no local deve estar localizado de


tal forma que a conexão de enchimento e o indicador de nível máximo estejam pelo menos a 3 m de
qualquer fonte de ignição (por exemplo, chama aberta, ar-condicionado, compressor, etc.), entrada
ou sistema de ventilação.
2. A distância de recipientes de 0,5 m³ a 8 m³ para edificações e/ou divisas de propriedades pode ser
reduzida à metade, desde que seja instalado no máximo 3 recipientes de capacidade individual de
até 5,5 m³, distantes pelo menos a 7,5 m de qualquer outro recipiente com capacidade individual
maior que 0,5 m³.

Este anexo aplica-se a recipientes estacionários de superfície até 120 m³.


Anexo O (informativo)
Instalação de recipientes estacionários enterrados

A. Recipiente com capacidade individual de até 8 m³;


B. Recipiente com capacidade individual acima de 8 m³.

Observação: as faixas de 0,5 m³ a 2 m³ e acima de 120 m³ não estão indicadas no desenho.

| Notas:

1. A conexão de enchimento e o indicador de nível máximo devem distar pelo menos 3 m de fontes de
ignição (por exemplo, chama aberta, ar-condicionado).
2. A distância mínima de tanques encerrados deve ser medida a partir de válvula de alívio, de válvula
de enchimento e da válvula de nível máximo, exceto que nenhuma parte do recipiente deve estar a
menos de 3 m de edificações e limite de propriedade que possa ser edificado..

Este anexo aplica-se a recipientes estacionários enterrados de até 120 m³.


Anexo P (informativo)
Distância entre recipientes

Não-necessário Mínimo de 1 m (ver nota)


(ver nota)

Até 1 m³ > 1 m³ a
7,6 m³

Mínimo
1,5 m
(ver nota)

> 7,6 m³

Nota: recomenda-se sempre deixar espaço suficiente para manutenção.

Este anexo aplica-se entre recipientes até 120 m³.


Anexo Q
Figura 1 – Distância do recipiente à fonte de ignição com parede resistente fogo (exemplo)

min 1 m a min 1 m a
b b

FONTE DE
FONTE DE
IGNIÇÃO
IGNIÇÃO

Distância do
Distância do recipiente à
recipiente à fonte de ignição
fonte de ignição =a+b
=a+b
← 1 a 3 m→| ← 1 a 3 m→|

a + b = 3 m (mínimo)

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