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A Formação Do Pedagogo para Atuar em Espaços Não Escolares. Desafios e Perspecivas.

1. Este artigo discute os desafios da formação do pedagogo para atuar em espaços não escolares, analisando a importância do estágio curricular nesses ambientes na Universidade do Estado do Pará. 2. O estágio em instituições não escolares e espaços populares permite que os estudantes de pedagogia compreendam uma maior variedade de atuações possíveis e ganhem novas experiências, abrindo perspectivas para futuros campos de atuação. 3. Os autores relatam experiências de estágio na Biblioteca Irmãos Gu

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A Formação Do Pedagogo para Atuar em Espaços Não Escolares. Desafios e Perspecivas.

1. Este artigo discute os desafios da formação do pedagogo para atuar em espaços não escolares, analisando a importância do estágio curricular nesses ambientes na Universidade do Estado do Pará. 2. O estágio em instituições não escolares e espaços populares permite que os estudantes de pedagogia compreendam uma maior variedade de atuações possíveis e ganhem novas experiências, abrindo perspectivas para futuros campos de atuação. 3. Os autores relatam experiências de estágio na Biblioteca Irmãos Gu

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A FORMAÇÃO DO PEDAGOGO PARA ATUAR EM ESPAÇOS NÃO

ESCOLARES: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Ceila Ribeiro de Moraes


UNAMA/UEPA - Brasil
[email protected]

Diana Lemes Ferreira - UEPA - Brasil


[email protected]
UEPA/SEMEC - Brasil

Jacirene Vasconcelos Albuquerque - UEPA - Brasil


[email protected]

Rosilene Ferreira Gonçalves Silva – FUNDAÇÃO SANTA CASA/UEPA- Brasil


[email protected]

Resumo
O artigo trata do Estagio Supervisionado em Instituições Não Escolares e Espaços
Populares no Curso de Pedagogia da UEPA, no Pará-Brasil. Objetivou analisar a
importância do referido estágio para a formação do pedagogo, bem como socializar
nossa prática educativa no sentido de contribuir com construção de futuras pesquisas
referentes ao tema. A metodologia baseou em estudo bibliográfico, análise documental
e relato de experiências dos anos letivos de 2011, 2012 e 2013. Percebemos que o
estágio curricular nestes espaços possibilita compreender um maior leque de atuação do
Pedagogo no mercado de trabalho propiciando novas experiências suscitando
perspectivas futuras de novos campos de atuação.
Palavras chave: Formação do Pedagogo; Estágio Supervisionado; Instituições Não-
Escolares.

1 – Para início de conversa:

Neste artigo focaremos nossa atenção para a formação/atuação do Pedagogo nos


ambientes não-escolares. Para problematizar o tema proposto em um primeiro momento
fazemos discussão do novo contexto do Curso de Pedagogia e apresentamos alguns

2
caminhos trilhados pela Coordenação de Estágio e equipe de professores de estágio do
curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Em seguida relatamos
experiências de trabalho coletivo com a Biblioteca Irmãos Guimarães do DETRAN/PA
e com a Santa Casa de Misericórdia em Belém/Pa. Por fim, registramos um balanço das
perspectivas futuras e desafios a serem enfrentados.

2 – A formação do pedagogo: desafios na construção da prática de ensino


Muitos têm sido os desafios enfrentados pelas instituições formadoras nos cursos
de licenciaturas no Brasil. Um destes desafios é manter o aluno de licenciatura
interessado e empolgado com o curso do início ao fim do mesmo. Em especial, no curso
de Pedagogia este desafio aumenta quando nos deparamos com o fato de que a
formação do pedagogo extrapola a preparação para atuar em ambientes escolares.
Historicamente a formação do pedagogo no Brasil foi vinculada a preparação de
profissionais para atuarem dentro da escola com o processo de ensino-aprendizagem e
em sistemas de ensino com gestão, planejamento e coordenação pedagógica. Com a
instituição da Lei 8.069 de 13 de julho de 1990 que criou o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) o contexto da atuação do Pedagogo amplia seu raio de atuação.
A partir de então, a prática educativa na formação do profissional da educação
tem se tornado cada vez mais em um dos principais temas e desafios no debate
contemporâneo sobre formação docente. Tal desafio tem se revelado de forma
desafiadora nos currículos dos cursos de Pedagogia, pois são crescentes as intervenções
e ações educativas em organizações diferenciadas.
A partir de 2005, as Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia
(BRASIL, 2006), traz como objetivo central para a formação destes profissionais:
docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas
pedagógicas que formam professores; bem como, uma formação particular do
planejamento, gestão e avaliação nas escolas; e, ainda planejar, executar, coordenar,
acompanhar e avaliar projetos e experiências educativas não escolares.
A Resolução CNE/CP Nº 1, amplia a possibilidade de atuação do pedagogo e no
artigo 4º inciso IV estabelece que o pedagogo possa “trabalhar, em espaços escolares e
não escolares na promoção da aprendizagem de sujeitos em diferentes fazes do
desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo”.

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(BRASIL, 2006). Assim sendo, o Pedagogo deve ser formado nesta perspectiva com
possibilidades e oportunidades de fazer um estágio curricular que contemple a
experiência de exercício profissional em ambientes escolares e não-escolares.
O estágio curricular, então, deve propiciar reflexão, análise e vivências variadas
que possibilitem perceber e vivenciar a atuação do Pedagogo em Instituições escolares e
não- escolares com vista à formação de um profissional qualificado para atuar em vários
campos educativos para atender demandas sócio-educativas de tipo formal, não formal e
informal, decorrentes de novas realidades, novas tecnologias, novos sujeitos sociais,
ampliação das formas de lazer, mudanças nos ritmos de vida, presença dos meios de
comunicação e informação, mudanças profissionais e desenvolvimento sustentado.
Deve estar atento não apenas na gestão, supervisão e coordenação pedagógica de
escolas, como também na pesquisa, na administração dos sistemas de ensino, no
planejamento educacional, na definição de políticas educacionais, nos movimentos
sociais, nas organizações, nas várias instâncias de educação, na requalificação
profissional em vários espaços.

3 – Caminhos trilhados pela coordenação de estágio da UEPA


O Curso de Pedagogia da UEPA tem origem no ano de 1983, com a criação da
antiga Faculdade Estadual de Educação, que, em 1989, transformou-se em Instituto
Superior de Educação do Pará, e posteriormente em Fundação Educacional do Estado
do Pará, hoje Universidade do Estado do Pará, por meio da Lei estadual nº 5747 de 18
de maio de 1993 (UEPA, 2006).
Ao longo dos 20 anos de existência do curso de Pedagogia são formados
profissionais da educação, não só na capital paraense como em inúmeros municípios
do interior do Estado, por meio da oferta regular ou de convênios, que contribuem para
o desenvolvimento regional e para melhoria da qualidade de vida e de trabalho da
população.
Nesses anos, os objetivos das disciplinas de estágio supervisionado buscam
contribuir para um maior aprofundamento teórico-prático do aluno; propiciar situações
e experiências práticas que aprimorem sua formação atuação profissional; contribuir
para que o aluno sistematize uma análise crítica a partir do confronto entre os
conhecimentos e habilidades desenvolvidas no Curso e as práticas escolares

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cotidianas; Conhecer e aplicar ações interdisciplinares e formas alternativas de
avaliação no ensino básico; Observar e vivenciar o espaço sala de aula ministrando
disciplinas pedagógicas no ensino médio modalidade normal e ministrando no EJA na
primeira e segunda etapa do ensino fundamental disciplinas curriculares; Vivenciar e
avaliar os princípios da gestão democrática e participativa; Observar e analisar as
relações sociais envolvidas no cotidiano escolar (UEPA, 2006).
Considerando esses objetivos, o estágio curricular do curso de Pedagogia da
UEPA é composto por quadro disciplinas, Gestão Educacional (100hs), Instituições Não
Escolares e Ambientes Populares (80hs), Educação Infantil (200hs) e Ensino
Fundamental (200hs). Essas disciplinas são ofertadas nos 7º e 8º semestres
respectivamente, visando assegurar aos graduandos experiência de exercício
profissional, em ambientes escolares e não-escolares, que amplie e fortaleça atitudes
éticas, conhecimentos e competências, por meio da relação teoria e prática.
As disciplinas de estágio em Gestão Educacional e de Instituições Não Escolares
e Ambientes Populares são supervisionadas por equipes de pedagogos, já as disciplinas
de estágio em Educação Infantil e de Ensino Fundamental, são constituídas por uma
equipe formada por profissionais das áreas do conhecimento (Português, Matemática,
Historia, Geografia, Ciências) e um/a pedagogo/a para contribuir nos aspectos
pedagógicos e vivências escolares.
No processo de consolidação do estágio muitos são os desafios que estão sendo
enfrentados pelos educadores, em relação aos aspectos gestacionais e pedagógicos, para
que o entendimento limitado de estágio como atividade tradicional de observação,
participação e regência (docência) seja superado e passe a ser incorporado na dinâmica
dos cursos como espaço de aprendizagem e de saberes, em uma perspectiva mais
reflexiva e investigativa, buscando alternativas que valorizem a prática coletiva, em
detrimento de ações individualizadas e solitárias (BARREIRO & GEBRAN, 2006),
discutindo, assim, a formação do pedagogo de forma significativa e propositiva
especificamente, no que concerne ao Curso de Pedagogia da UEPA.
Para Pimenta (2010) os estágios supervisionados têm como finalidade, realizar a
integração curricular, além de desenvolver nos alunos as competências necessárias a
profissão de Pedagogo, seja na docência, como na gestão, ou ainda em outros ambientes
educativos não escolares, que ampliam sua formação profissional, porém passam a ser,

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em grande parte, apenas o cumprimento de uma obrigação curricular formal, que apesar
de sua importância, pouco contribui para a formação do profissional da Pedagogia.
O curso de Pedagogia deve buscar em suas ações o princípio da
indissociabilidade entre teoria e prática nas disciplinas do estágio curricular, uma vez
que permite a compreensão da realidade na medida em que exige ação do sujeito sobre
o mundo (prática) para o entendimento da natureza dos fenômenos envolvidos gerando
o conhecimento novo (teoria) e vice-versa. Nesse sentido, a ação do sujeito sobre o
meio e sua observação são necessárias para a construção do conhecimento.
O estágio deve pautar-se pela reflexão e investigação da realidade, já que sua
tarefa primeira é realizar a integração das teorias com as práticas educativas vivenciadas
no interior dos ambientes educativos pelos sujeitos sociais. Assim, ao refletir sobre a
própria prática, bem como sobre as práticas dos outros sujeitos, o educador passa a
desenvolver a habilidade de observação e percepção, que são fundamentais no processo
de formação de um professor pesquisador (PIMENTA, 2010).

O estágio tem de ser teórico-prático, ou seja, que a teoria é indissociável da


prática. Para desenvolver essa perspectiva, é necessário explicitar os
conceitos de prática e de teoria e como compreendemos a superação da
fragmentação entre elas a partir do conceito de práxis, o que aponta para o
desenvolvimento do estágio como uma atitude investigativa, que envolve a
reflexão e a intervenção na vida da escola, dos professores, dos alunos e da
sociedade (p 43).

O estágio na perspectiva da pesquisa já vem sendo discutido no curso de


Pedagogia da UEPA e se encontra presente nas práticas da maioria dos professores.
Ainda temos uma pequena parcela que estão num processo de mudanças de suas
práticas, por meio de um processo de discussões e convencimentos sobre a importância
de um novo caminho para o estágio que envolva a relação ensino, pesquisa e extensão.
A pesquisa permite aos estagiários um maior conhecimento da realidade de
uma escola, ou de ambientes não escolares, assim como a ampliação e análise dos
contextos onde os estágios se realizam; e, em especial, se traduz na possibilidade de os
estagiários desenvolverem postura e habilidades de pesquisador a partir das situações de
estágio, elaborando projetos que lhes permitam ao mesmo tempo compreender e
problematizar as situações que observam (PIMENTA, 2010, p 46).

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O processo de consolidação da pesquisa como valorização da prática reflexiva
na formação dos professores de estágio, os possibilita responder com situações novas às
situações de incerteza e indefinição (SCHON, 1997). Essa perspectiva, nos estágios
supervisionados do curso de Pedagogia da UEPA, está sendo possível de se consolidar
por meio das seguintes situações:
 Reorganização das disciplinas de estágio no novo desenho curricular do curso
de Pedagogia que será efetivado em 2014: Instituições Não Escolares e Ambientes
Populares no 5ª semestre, Gestão Educacional no 6º semestre, Educação Infantil no 7º
semestre e Ensino Fundamental no 8º semestre possibilitaram um tempo maior para
práxis educativa.
 Concurso público para disciplina de Estágio Supervisionado, o que possibilitou
a organização de uma equipe de professores específica para o estágio, evitando a
rotatividade dos membros da referida equipe, deu início a consolidação de uma
discussão mais consistente sobre a efetivação das atividades em lócus, possibilitando
aos alunos vivenciar a realidade dos ambientes escolares, não escolares e populares.
 Ampliação dos campos de estágios: ambientes escolares (escolas públicas
municipais e estaduais, escolas privadas) ambientes não escolares e populares (Grupo de
Terceira Idade do Palácio Bolonha, Tribunal de Justiça do Estado do Pará – TJE/PA,
Hospital Santa Casa de Misericórdia, CRASS Guamá, INFRAERO, Universidade
Popular – UNIPOPE, DETRAN - Biblioteca Irmãos Guimarães/Coordenadoria de
Educação para Qualidade de Vida no Trânsito -, Espaço Cultural Nossa Biblioteca,
Planetário do Pará Sebastião Sodré da Gama, Casa Lar Cordeirinhos de Deus,
MOVA/Belém).
 Criação da Jornada de Estágio Supervisionado do Curso de Pedagogia como
espaço de reflexões críticas e debates sobre a formação do pedagogo, visando a
socialização de vivências pedagógicas do estágio para subsidiar a formação profissional,
estabelecendo a relação teoria e prática na diversidade dos vários espaços educacionais,
através do repensar de concepções, dos fundamentos e das práticas do estágio
supervisionado no Curso de Pedagogia. A programação do evento conta com
comunicação oral, relato de experiência, pôster, além de programação cultural. As
palestras e mesas redondas contam com a participação de pesquisadores, professores,

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alunos e representantes dos campos de estágio que contribuem com discussões acerca
das novas perspectivas do estágio supervisionado.
 Sistematização das experiências e vivências dos alunos e professores nos
campos de estágio do Curso de Pedagogia da UEPA, para socialização em livros,
eventos educacionais, dentre outros, com o objetivo de contribuir com as discussões
acerca da importância do estágio nos cursos de licenciatura.
 Criação da Revista Eletrônica Marupiíra, periódico semestral, com lançamento
previsto para o primeiro semestre de 2014, possui hospedagem no Portal de Periódicos
da UEPA mantido pela EDUEPA, é um veículo de divulgação científica que visa à
socialização de experiências de caráter pedagógico, refletindo a formação do professor
relacionado ao ensino, pesquisa e extensão.
 Criação do Grupo de Estudos e Pesquisas em Pedagogia Social e Empresarial
(GEPESE) de caráter interinstitucional, o qual tem como objetivo estudar as multifaces
da pedagogia, da atuação do pedagogo e das práticas educativas em espaços complexos
do processo de ensino e aprendizagem, bem como, os saberes construídos nas diversas
organizações, instituições e entidades.
Sem dúvida, o estágio supervisionado no Curso de Pedagogia da UEPA obteve
muitos avanços nos últimos anos, porém há caminhos a serem trilhados para que o
estágio seja de fato espaço de vivências e experimentação profissional e sua identidade
seja consolidada na totalidade do curso, seja no regime regular ou nos programas nos
quais é ofertado. Esses caminhos estão relacionados à superação da falta de
reconhecimento das instituições e entidades a respeito das competências e atribuições
que o curso assegura em seu PPP; existência de poucas entidades e instituições não
escolares que já trabalham com Pedagogos em seus quadros, bem como de aceitarem e
receber os alunos de estágio em seus ambientes, principalmente nos municípios fora da
área metropolitana de Belém.
A superação desses desafios está sendo possível pelas ações coletivas dos
professores das disciplinas de Estágios, tanto nas escolas, quanto nos ambientes não
escolares, quanto na própria universidade, que vão, desde os projetos desenvolvidos
pelos alunos nas escolas ou nos ambientes não escolares e populares em que estagiam e
que têm resultado na melhoria das práticas, de seu processo de ensino-aprendizagem,

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bem como, para a melhoria das relações estabelecidas entre as comunidades que
formam esses ambientes.
Os caminhos trilhados por todos os profissionais que compõem a coordenação
de estágio buscam construir uma proposta que tem como pressuposto a relação
indissociável entre teoria e prática considerando a pesquisa como eixo balizador de todo
esse processo de formação. Como nos indica Freire (1996), não existe ensino sem
pesquisa e vice-versa, pois, “faz parte da natureza da prática docente a indagação, a
busca, a pesquisa” (p.29).

4 – Algumas experiências de Estágio Supervisionado


4.1 – No DETRAN/PA – Biblioteca “Irmãos Guimarães”
A Biblioteca “Irmãos Guimarães” – BIG do DETRAN/PA, incentiva a leitura
por meio de livros, slides, DVDs, CDs, brinquedos, entre outros, todos com foco na
educação para o trânsito. A questão sempre debatida nas formações continuadas se
refere à importância da educação para o trânsito fazer parte do currículo e do cotidiano
das escolas, uma vez que o trânsito é composto por pessoas e, não somente por veículos
como muitos pensam.
Além disso, não se pode esquecer que os estudantes da educação básica são
pedestres, são usuários de transporte coletivo, e poderão ser os futuros condutores de
veículos e que precisam ter atitudes éticas diariamente, para que consequentemente,
haja desta forma no trânsito.
Segundo os artigos 74 e 79 do Código de Trânsito Brasileiro (BRASIL, 2008), a
educação para o trânsito é direito de todos. Portanto, é imperativo que educadores
introduzam conteúdos concernentes ao trânsito no cotidiano do trabalho pedagógico nas
escolas, acreditando que, com mudança de posturas/atitudes, vidas poderão ser salvas.
Nesta perspectiva, com a orientação da pedagoga do espaço, os acadêmicos
desenvolveram uma pesquisa de abordagem qualitativa, com coleta de dados no
material das aulas ministradas nas disciplinas “Educação em Instituições Não Escolares
e Ambientes Populares” e “Estágio Supervisionado em Instituições Não Escolares e
Ambientes Populares”, na formação continuada no Campo de Estágio realizado no
DETRAN/PA e na construção dos projetos de intervenção desenvolvidos e aplicados
em dupla, em escolas de educação infantil e de ensino fundamental de Belém/Pará.

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Temas como “segurança, solidariedade e trânsito”, “prevenção no trânsito”,
“acessibilidade/inclusão por meio da educação para o trânsito”, “respeito, cooperação e
trânsito”, “educação para o trânsito”, “educando e preparando o amanhã”, dentre outros,
foram assuntos abordados nestes projetos, com o objetivo de levar os alunos do 1º ao 5º
ano do ensino fundamental das escolas, à (re) construção de bons hábitos para um
trânsito.
Metodologicamente, cada dupla executou diferentes ações para a concretização
do projeto: roda de conversa, sessão de vídeos, apresentação de cartazes, materiais
didáticos sobre o trânsito, construção coletiva de quebra cabeça e cartilhas, pintura,
música, dramatização de cenas do cotidiano no trânsito, recorte e colagem de imagens
com cenas reais no trânsito e ao final das atividades, foram conduzidos a refletirem
coletivamente sobre o trabalho apresentado, expressaram os seus conhecimentos sobre o
trânsito, interagiram efetivamente no desenvolvimento das ações e avaliaram o contexto
contemporâneo do trânsito brasileiro.
Chegando à conclusão que, parafraseamos a música “Rua de Passagem” dos
cantores e compositores Arnaldo Antunes e Osvaldo Lenine, “todo mundo tem direito à
vida, todo mundo tem direito igual”. Daí a importância de um convívio ético,
respeitoso, harmonioso com o outro em qualquer circunstância da vida, inclusive no
trânsito.
Vale ressaltar a adesão e empenho das escolas para a aplicação dos projetos, pois
consideraram um tema importante, que pouco ou quase nada é explorado no cotidiano
da sala de aula, exceto na Semana Nacional do Trânsito (no mês de setembro), como
uma atividade estanque. Neste sentido, ratificamos que a educação para o trânsito deve
compor o currículo, da educação infantil e do ensino fundamental, de forma transversal,
interdisciplinar e contextualizada (BRASIL, 1996, art. 26).

Cabe à escola empenhar-se na formação moral de seus alunos, por que a


cidadania não deve ser construída somente por vias burocráticas e esse desejo
não deve ficar só no papel, nos livros, nos documentos, mas deve deixar de
ser utopia e se tornar real. Logo, essa meta deve ser seguida e conquistada
por todos os educadores (BRASIL, 1997, p. 29).

Este é o nosso sentimento, acadêmicos estagiários e docentes supervisores de


estágio, que a educação para o trânsito saia do mundo das ideias e se concretize no

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currículo oficial da educação infantil e do ensino fundamental e possamos de fato ter
uma sociedade que compreenda e valorize o ser humano como igual.
De fato, podemos afiançar que os projetos ou atividades que acompanhamos na
BIG- DETRAN/PA emergem da ausência, incapacidade ou distanciamento da educação
formal (escola) em responder aos problemas sociais que se impõe no atual contexto. A
“educação para o trânsito” e a “formação de leitores” se impõe como desafios à escola,
ainda que garantidos pela legislação em vigor. A formação de leitores a cada dia se
diferencia dos processos de alfabetização porque esta ainda se mostra como uma
competência meramente técnica atrelada ao mundo do trabalho e não à
cultura/identidade social.
A partir da experiência brevemente exposta foi possível perceber que, apesar de
terem indiscutível importância na promoção do saber, da ética e da cultura em uma
localidade, os espaços educativos não-escolares, têm seus próprios dilemas e problemas
a serem ponderados e resolvidos, assim como a escola e a universidade. A aproximação
entre estes agentes é complexa, mas possível.
Enfatizamos que a BIG – DETRAN/PA contribuiu significativamente, na
difusão do conhecimento acerca da Educação para o Trânsito, pois a vivência neste
estágio fomentou discussões, questionamentos e debates acerca dos fatos ocorridos no
dia a dia do trânsito brasileiro. Isso levou nossos alunos-universitários/estagiários a
pesquisar, refletir, analisar, planejar, avaliar, sensibilizar-se e se motivaram à
investigação científica sobre as questões problematizadoras e posteriormente,
contribuíram com as escolas, executando projetos interventivos no intuito de minimizar
situações conflituosas no trânsito.
Assim, a proposta de estágio supervisionado tem como pressuposto a
indissociabilidade entre teoria e prática, em que o processo de formação é alicerçado
pela pesquisa. Como afirma Freire (1996) não existe ensino sem pesquisa e vice-versa,
uma vez que, “faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa”
(p. 29). Concordamos com Pimenta (2005) ao afirmar que a práxis pedagógica não é
formada apenas no conteúdo, sendo também nutrido pelas práticas educativas em
âmbito escolar ou não escolar.

4.2- Na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará

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O desenvolvimento do estágio supervisionado no âmbito da Pedagogia
Hospitalar para alunos do curso de pedagogia ainda é uma proposta recente e em
construção. O Hospital se configurou ao longo da história como um locus de trabalho
dos profissionais da área da saúde e a presença dos profissionais da educação nesse
espaço para atender as crianças, adolescentes e adultos hospitalizados, promove uma
mudança paradigmática nas concepções de saúde e das instituições hospitalares,
reconfigurando esse ambiente e fortalecendo a política de humanização da assistência
hospitalar.
O trabalho pedagógico em hospitais apresenta diversas formas de execução e
podem se materializar por meio de projetos educativos, lúdicos e pedagógicos,
brinquedotecas e classes hospitalares. Pauta-se na compreensão de que mesmo doentes
as pessoas continuam aprendendo e que o trabalho do pedagogo/educador no hospital é
importante para possibilitar a inclusão educativa e social, além de favorecer o
desenvolvimento integral do educando enfermo (FONSECA, 2003; MATOS, 2007;
AROSA e SHILKE, 2008; MATOS e MUGIATTI, 2009; COVIC e OLIVEIRA, 2011).
A preocupação com a vida escolar das crianças e adolescentes que se encontram
hospitalizados e, consequentemente, impossibilitados de frequentar a escola regular por
motivo de internação, gerou a adoção de práticas de acompanhamento pedagógico aos
seus pacientes por meio da Pedagogia Hospitalar.
Simancas e Lorente apud Matos e Mugiatti (2009), conceituam Pedagogia
Hospitalar como:

[...] aquele ramo da Pedagogia, cujo objeto de estudo, investigação e


dedicação é a situação do estudante hospitalizado, a fim de que continue
progredindo na aprendizagem cultural, formativa e, muito especialmente,
quanto ao modo de enfrentar a sua enfermidade, com vistas ao autocuidado à
prevenção de outras possíveis alterações na sua saúde (MATOS e
MUGIATTI, 2009, p.79).

Dessa forma, a Pedagogia Hospitalar busca oferecer auxilio pedagógico no


processo de desenvolvimento cognitivo, afetivo e social do educando enfermo. A
intervenção pedagógica modifica o contexto hospitalar, trazendo para esse cenário
vivências pedagógicas e educativas que motivam as crianças e adolescentes a serem não
apenas “pacientes”, mas sujeitos ativos no processo de construção de conhecimento e
nas relações sociais, favorecendo uma recuperação mais célere e tranquila.

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A adoção do espaço hospitalar como campo de estágio para os alunos do Curso
de Pedagogia da Universidade do Estado do Pará passou a ocorrer a partir do
desenvolvimento da disciplina “Estágio Supervisionado em Instituições Não Escolares e
Ambientes Populares”. O estágio supervisionado no ambiente hospitalar tem como
objetivo “proporcionar ao aluno a oportunidade de vivenciar, problematizar e intervir no
espaço hospitalar, atuando enquanto sujeito do processo educacional e imprimindo uma
visão crítica de sua área de atuação profissional” (SILVA, 2013, p.27543).
O locus da vivência de estágio é a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará
(FSCMPA), um hospital referência em saúde da mulher e da criança no estado do Pará,
com capacidade instalada de mais de 400 leitos, distribuídos entre obstétricos,
neonatais, clínicos, pediátricos, cirúrgicos, além de UTI’s. Trata-se da maior
maternidade pública do Brasil, que desenvolve, além de ações de assistência hospitalar
de média e alta complexidade, atividades de ensino e pesquisa.
O estágio supervisionado é vivenciado pelos alunos na brinquedoteca e na classe
hospitalar da FSCMPA. A Brinquedoteca do Hospital foi construída em 2006 por meio
de parcerias externas e conta com a atuação de pedagoga, terapeutas ocupacionais,
psicólogos e assistentes sociais, além de estagiários das áreas supracitadas. Já a Classe
Hospitalar teve sua implantação em 2009, por meio de um convênio de cooperação
técnica com a Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) do Pará.
A Classe Hospitalar e a Brinquedoteca da FSCMPA atendem alunos na faixa
etária de 04 a 14 anos, internados nas enfermarias pediátricas, nas unidades de cuidados
intermediários (UCIs), nas unidades de tratamento intensivos (UTIs) e na Unidade de
Hemodiálise. Os alunos pacientes são, em sua maioria, originários do interior do estado
do Pará e apresentam como principais patologias o escalpelamento (o arranco brusco e
acidental do couro cabeludo), as doenças renais, a colostomia, a genitália ambígüa,
queda cavaleiro (trauma genital) entre outras.
A dinâmica do estágio propicia aos alunos vivenciar as ações pedagógicas
desenvolvidas tanto na Brinquedoteca quanto na Classe Hospitalar. Antes do ingresso
no campo de estágio, os alunos participam de orientações e estudos sobre o campo de
estágio, como forma de garantir a formação e preparação prévia para ingresso no
Hospital.

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No processo de inserção nas ações da Pedagogia Hospitalar, o aluno participa
dos projetos educativos desenvolvidos no Hospital, realiza avaliações diagnósticas e
desenvolve pesquisas que subsidiam o desenvolvimento de projetos de intervenção
educativa e de produção de conhecimentos sobre essa área de atuação do Pedagogo.
A implementação do estágio busca garantir na formação do Pedagogo a
dimensão teórico-prática, a partir da utilização da pesquisa como princípio educativo e
da criação de momentos de reflexão sobre a realidade vivenciada, intercalando
momentos no campo de estágio, com momentos na instituição formadora, como forma
de favorecer a formação crítica e contextualizada do futuro pedagogo/educador
(SILVA, 2013).
A presença dos estagiários de Pedagogia fortalece as ações educativas do
Hospital, uma vez que estes, além de contribuírem com os projetos em
desenvolvimento, fazem proposições e executam propostas que enriquecem e por vezes
inovam as ações pedagógicas hospitalares.
A contribuição do estágio no âmbito da Pedagogia Hospitalar tem permitido aos
futuros pedagogos (re) construir seus referenciais teóricos adquiridos na academia, por
meio do exercício da ação-reflexão-ação. O estágio beneficia tanto a instituição
formadora, na pessoa de seus alunos e professores, quanto à concedente de estágio,
representada pelos pedagogos, professores, equipe multiprofissional, educandos
enfermos e acompanhantes.
Sabemos, todavia, que o estágio no ambiente hospitalar para a área da pedagogia
ainda é muito restrito, o que requer uma aproximação cada vez mais intensa e planejada
da instituição formadora com vistas a ampliar esses espaços de estágio e fortalecer a
compreensão do ambiente hospitalar como um locus de formação inicial e continuada
dos alunos do curso de Pedagogia.

5 – Para não Concluir...


A parceria entre UEPA com instituições não escolares oportuniza ao estagiário
(a) a vivenciar a prática do pedagogo, seus limites, anseios, tensões, perspectivas e
situações reais que este profissional encontra. Logo,

Esta mudança de percepção, que se dá na problematização de uma realidade


concreta, no entrechoque de suas contradições, implica um novo
enfrentamento do homem com sua realidade. Implica admirá-la em sua

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totalidade: vê-la de “dentro” e, desse “interior”, separá-la em suas partes e
voltar a admirá-la, ganhando assim, uma visão mais crítica e profunda da sua
situação na realidade que não condiciona. (FREIRE, 1983, p.60)

Assim sendo, o estágio tem importante papel na construção do conhecimento.


Aliando a teoria e a prática, o universitário, futuro pedagogo, terá possibilidades de
desenvolver um aprendizado consistente que contribuirá nas atividades da instituição,
propondo alternativas, soluções, orientações, projetos, planos que colaborarão no
aperfeiçoamento das atividades cotidianas da mesma. Como também, estimula a exercer
o papel de pesquisador visualizando a realidade com esta postura crítica, reflexiva e
analítica, cabendo a este, um olhar criterioso e de pesquisador ávido em demonstrar seu
potencial acadêmico e inovador inerente aos estudantes universitários.

6 - Referências:

ANTUNES, Arnaldo; LENINE, Osvaldo. Rua da Passagem (trânsito). Disponível em:


<http://www.vagalume.com.br/lenine/rua-da-passagem-transito.html>. Acesso em 14 de
dez de 2013

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