NORMA ABNT NBR
BRASILEIRA 8890
Quarta edigao
19.03.2020
Tubo de concreto de segao circular para agua
pluvial e esgoto sanitario — Requisitos e métodos
de ensaios
Concrete pipe for drainage and sewer systems — Requirements and test
methods
8
<
Fi
g Ics 91.100.30 ISBN 978-86-07-08506-5
8 associagho Numero de reteréncia
a BRASILEIRA
B UY TECNICAS 35 paginas,
@ABNT 2020
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Sumario Pagina
Prefacio
1 Escopo
Referéncias normativas.
Termos e definigdes
Requisitos gerais ..
Reforgo estrutural com armadura
Reforco estrutural com fibras de aco.
Tub
Cura, manuseio, identificagao e estocagem..
Juntas
Acabamento..
Dimensées e toleran
Compressao diametral em tubos.
Permeabilidade e estanqueidade da junta.
Absorgao de agua
Anéis de borracha para vedacao..
Inspegao..
Generalidades.
cri
Formagao de lotes e amostras de tubos e de anéis de borracha.
Inspegao visual e dimensional
8 Ensaios.
3 7 Aceitagao e rejeicao.
g 7A Tubos.
S Anexo A (normativo) Dimensées e resisténcias dos tubos de concreto
para agua pluvial e esgoto sanitério..
AA Encaixe macho e fémea ou ponta e bolsa de tubos
A2 Dimensées dos tubos destinados ao transporte de égua pluvial 12
A3 Dimensées dos tubos destinados ao transporte de esgotos sanitarios e tubos com
junta elastica para gua pluvial
A4 Resisténcia a compressdo diametral dos tubos de concreto para 4gua pluvial e
esgoto sanitario.
Anexo B (normativo) Ensaio de compressao diametral de tubos de concreto simples,
armados e armados com reforgo secundério de fibras,
para agua pluvial e esgoto sanitario
Ba Principio..
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B2 Descri¢do e aparelhagem.
B3 Execugao do ensai
Ba Resultados...
Anexo C (normativo) Ensaio de permeal
destinados a esgoto sanitdrio e Agua pluvial, providos de junta eldstica.
C4 Principio...
C2 Aparelhage
c3 Procedimento de ensaio.
C4 Obtengao dos resultados ..
‘Anexo D (normativo) Ensaio de absorgao de agua.
DA Principi
D2 Aparelhage
D3 Procedimento de ensaio.
D4 Resultados...
Anexo E (normativo) Ensaio de permeabilidade dos tubos de concreto
para 4gua pluvial provides de junta rigida
EA Principi
E2 Aparelhagem.
E3 Procedimento de ensaio.
E4 Obtengao dos resultados ..
Anexo F (normativo) Ensaio de compressa diametral de tubos de concreto,
reforgado com fibras de aco, para agua pluvial e esgoto sanitério,
FA Principio
F2 Aparelhage
F3 Execugao do ensaio
4 Resultados...
Anexo G (informativo) Recomendagées para aquisigao, cura, armazenagem, manuseio,
transporte e recebimento dos tubos de concret
G4 Aquisigao dos tubos de concreto..
G2 Cura
G21 Generalidades.
G.2.2 Cura por protegdo superficial (cura ini
G23 Cura com agua.
G24 Cura com saturagéo do ar.
G25 C
6.26
G3
G4 Manuseio dos tubos de concreto para 0 patio de estocagem (apés periodo de cura)
Gs Armazenamento e estocagem dos tubos de concreto (fabrica)
G6 Transporte dos tubos de concreto
G7 Descarga dos tubos de concreto na obra.
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Figuras
jura 1 — Gabarito para medida de alinhamento da superfi
jura A.1 — Semicorte longitudinal
bolsa..
Figura B.1 - Esquema do ensaio para tubo de encaixe ponta e bolsa
Figura B.2 — Esquema do ensaio para tubo macho e fémea..
Figura B.3 — Grafico de ensaio de compressao diametral para tubos simple:
Figura B.4 — Grafico de ensaio de compressao diametral para tubos de concreto armado e
armado com reforgo secundério de fibras
Figura F.1 - Esquema do ensaio para tubo macho e fémea
Figura F.2 — Esquema do ensaio para tubo de encaixe ponta e bolsa..
Figura F.3 — Esquema do plano de carregamento do ensaio de tubos reforgados com fibra de
ago 30
Figura G.1 - Apoio dos tubos de encaixe ponta e bolsa quando estocados na horizontal.......34
Tabelas
Tabela A.1 - Dimensées dos tubos para agua pluvial com encaixe ponta e bolsa
Tabela A.2 — Dimensées dos tubos para agua pluvial com encaixe macho e féme
Tabela A.3 - Dimensées dos tubos destinados a esgoto sanitério e 4gua pluvial com junta
elastica
Tabela A.4 - Compressao diametral de tubos simples.
Tabela A.5 - Compressao diametral de tubos de concreto armado, reforgados com fibras
‘ou armados com reforco secundario de fibras.
Tabela C.1 — Tabela do angulo de deflexao.
Tabela G.1 — Empilhamento maximo recomendado dos tubos de concreto
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Prefacio
AAssociagdo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagéo. As Normas
Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao
elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalizagao.
Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
AABNT chama a atengo para que, apesar de ter sido solicitada manifestacao sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados @ ABNT
a qualquer momento (Lei n® 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Intemacionais (ISO ¢ IEC), sao voluntarios
endo incluem requisitos contratuais, legais ou estatutérios. Os Documentos Técnicos ABNT nao
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usudrios devem atender, tendo precedéncia
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citagéo em Regulamentos
Técnicos. estes casos, os érgéos responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigéncia dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 8890 foi elaborada no Comité Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissao de Estudo de Tubos e Aduelas de Concreto (CE-018:600.006).
Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 10, de 17.10.2018 a 17.12.2018.
© Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 02, de 11.02.2020
a 11.03.2020.
AABNT NBR 8890:2020 equivale ao conjunto ABNT NBR 8890:2018 e Emenda 1, de 19.03.2020,
que cancela e substitui a ABNT NBR 8890:2018.
© Escopo em inglés da ABNT NBR 8890 é o seguinte:
Scope
This Standard specifies the requirements for manufacturing and acceptance of the concrete pipes
unreinforced, reinforced, reinforced with steel fibers and reinforced with steel fibers secondary enhance
and their components for pluvial drainage, sewer and industrial effluent.
This Standard also establishes the material characteristics, parameter dosing of the concrete, finishing
characteristics, curing method, dimensions and tolerances, types of joints, storage instructions,
traceability, product handling and criteria for inspection, tests and acceptance of the concrete pipes.
This Standard does not apply to pipe jacking, which is specified in ABNT NBR 15319.
For the purposes of this Standard, the same requirements apply to pre-cast pipes and prefabricated
concrete pipes.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 8890:2020
Tubo de concreto de segao circular para agua pluvial e esgoto sanitario —
Requisitos e métodos de ensaios
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos para fabricacao e aceitagao de tubos de concreto de secao
circular simples, armados, reforgados com fibras de ago e armados com reforgo secundario de fibras,
@ respectivos acessérios destinados a condugao de agua pluvial, esgoto sanitario e efluente industrial.
Esta Norma estabelece ainda as caracteristicas dos materiais, parametros de dosagem, caracteristicas
do acabamento, método de cura, dimensées e tolerancias, tipos de junta, instrugdes para estocagem,
identificagdo e manuseio do produto final, bem como os critérios para inspe¢ao, ensaios e parametros
para aceitacdo de lotes de fornecimento de tubos.
Esta Norma nao se aplica aos tubos destinados a cravacao (pipe jacking), que sao especificados
na ABNT NBR 15319,
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se aos mesmos requisitos aos tubos pré-moldados e aos tubos
pré-fabricados de concreto.
2 Referéncias normativas
Os documentos relacionados a seguir so indispensdveis @ aplicagao deste documento. Para refe-
réncias datadas, aplicam-se somente as edicées citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se
as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto— Procedimento
ABNT NBR 7211, Agregados para conereto — Especificagéo
ABNT NBR 7480, Ago destinado a armaduras para estruturas de concreto armado — Especificagao
ABNT NBR 7481, Tela de ago soldada — Armadura para concreto
ABNT NBR 10908, Aditivos para argamassa e conereto — Ensaios de caracterizagéo
ABNT NBR 11768, Aditivos quimicos para concreto de cimento Portland - Requisitos
ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitagao
ABNT NBR 15319, Tubos de concreto, de segéo circular, para cravagéo — Requisitos e métodos
de ensaio
ABNT NBR 15530, Fibras de ago para conoreto - Especificagéo
ABNT NBR 15396, Aduelas (galerias celulares) de concreto armado pré-moldadas — Requisitos
e métodos de ensaios
ABNT NBR 1577-1, Agregados — Reatividade dlcaliagregado - Parte 1: Guia para avaliagdo da
reatividade potencial e medidas preventivas para uso de agregados em concreto
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ABNT NBR 15900-1, Agua para amassamento do concreto ~ Parte 1: Requisitos
ABNT NBR 16687, Elementos de vedagao de elastémero termoplastico para tubos, conexées,
equipamentos, componentes e acessorios para esgotos, drenagem e aguas pluviais - Requisitos
ABNT NBR 16697, Cimento Portland — Requisitos
3 Termos e definigdes
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definicées
34
absorgio de agua
propriedade do concreto @ seus componentes de incorporar e reter dgua em seus poros ¢ vazios
internos
3.2
acessérios
produtos que, juntamente com o tubo, complementam o sistema de condugao de liquidos
EXEMPLO —_Anel de borracha para vedago.
33
amostra
tubos ou acessérios pertencentes a um mesmo lote, objetos de inspegao
34
anel de borracha para vedacao
acessério circular de borracha flexivel, integrado ao tubo ou aplicével no momento da instalagao do
tubo em seu local de servigo
3.5
classe
designagao dada aos tubos de concreto de acordo com os resultados correspondentes as forgas
isentas de fissura e ruptura
3.6
cobrimento minimo
espessura da camada de concreto desde a superficie (interna ou externa) da parede do tubo até
a face mais extema da barra de armadura mais préxima da superficie em qualquer ponto do tubo
37
compressao diametral
forga vertical exercida por ago e reagao simultanea e uniforme sobre duas geratrizes externas diame-
tralmente opostas ao tubo sem restrigoes,
38
comprimento util
distancia entre dois pontos extremos de uma geratriz qualquer da superficie cilindrica interna do tubo
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3.9
controle de produgao
conjunto de procedimentos realizados pelo produtor, durante a produgdo, visando o atendimento
dos requisitos estabelecidos para os tubos
3.40
controle de recebimento
conjunto de procedimentos realizados pelo comprador, durante a produgao ou nos lotes adquiridos,
ara fins de aceitagao ou rejei¢ao dos tubos
3.1
diametro interno
DI
valor da distancia entre dois pontos quaisquer diametralmente opostos, da superficie intema, de uma
segao transversal do tubo
3.42
metro interno médio
valor da média de quatro diametros internos, medidos em quatro diregdes de mesma segdo trans-
versal, defasados entre si em 45°
3.13
metro nominal
DN
ntimero que serve para classificar 0 tubo quanto a sua dimensdo e que corresponde aproximada-
mente ao seu didmetro interno
3.14
efluente agressive
efluente que contém substancias ou que esta em temperatura capaz de diminuir a durabilidade do
tubo ou seus acessérios
3.45
espessura de parede
medida da distancia entre dois pontos determinados pela intersegao de uma geratriz intema e outra
externa da parede do tubo, com uma linha diametral pertencente a qualquer se¢ao transversal
3.16
folga
diferenga entre 0 didmetro interno minimo da bolsa do tubo e o didmetro externo da ponta do tubo
3.47
forca de ruptura no ensaio de compressao diametral
forga maxima apresentada pelo aparetho de medida, cujo valor deixa de sofrer acréscimo, mesmo
com 0 prosseguimento do ensaio
3.18
forca minima isenta de fissura
forga apresentada pelo aparelho de medida, cuja aplicagdo sobre o tubo nao gera nenhum tipo de fissura
3.49
gota aderente
gota d'agua que nao se desprende do tubo durante a realizago do ensaio de permeabilidade
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ato de verificar a qualidade dos tubos e seus acessérios mediante critérios visuais e ensaios
3.21
junta elastica
unio entre tubos que permite uma deflexdo
3.22
junta rigida
unio entre tubos que nao permite deflexo
3.23
lote
conjunto de tubos de mesmo diametro nominal e classe ou conjunto de acessérios de mesmo tipo,
mesmos materiais e proceso produtivo, pertencentes a uma mesma partida e disponiveis simulta-
neamente para inspego
3.24
partida
Conjunto de tubos de mesmo didmetro nominal e classe ou conjunto de acessérios de mesmo tipo,
mesmos materials, produzidos nas mesmas condigées, em um prazo maximo de 15 dias corridos
3.25
permeabilidade
propriedade do material de permitir a passagem de agua por seus poros, caracterizando o vazamento
da agua de um lado para o outro da barreira constituida pelo material
3.26
reforco estrutural
barras soldadas ou amarradas com arame recozido e/ou tela de ago soldada e/ou fibra de ago incor-
porada ao conereto na moldagem do tubo
3.27
tubo
pega pré-moldada ou pré-fabricada de concreto, de segao circular uniforme em toda a sua superficie
longitudinal interna, exceto na regido do encaixe (bolsa ou fémea)
3.28
tubo de concreto armado
tubo de segao circular, reforgado estruturalmente com barras ou telas de ago soldadas
3.29
tubo de concreto armado com reforgo secundario de fibras
RSF
tubo de seedo circular, armado com barras ou telas de ago soldadas e com reforgo secundario
de fibras de ago
3.30
tubo de concreto com fibras de ago
RF
tubo de secao circular, reforgado estruturalmente com fibras de ago
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3.31
tubo de concreto simples
tubo de segdo circular, sem reforgo estrutural
3.32
vida Util de projeto
tempo estimado em anos, previsto em projeto, para uso do tubo e seus acessérios
4 Requisitos gerais
41 Materiais
41.1 Concreto
A escolha dos materiais para a preparagao do concreto destinado a fabricacao dos tubos deve consi-
derar a agressividade do meio interno e externo onde sero instalados os tubos, conforme especifica-
ao da ABNT NBR 6118.
4.4.1.1 Trago do conereto
Arelagdo agua/cimento, expressa em litros de 4gua por quilograma de cimento, deve ser no maximo
de 0,50 para tubos destinados a agua pluvial e no maximo de 0,45 para tubos destinados a esgoto
sanitario, com consumos de cimento de acordo com a ABNT NBR 12655.
44.1.2. Cimento
Na produgdo do tubo para agua pluvial pode ser utilizado qualquer tipo de cimento Portland,
de acordo com a ABNT NBR 16697. No caso de comprovada agressividade do meio externo ao
concreto, deve ser feita uma avaliagéo conforme as ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 12655,
para definicao dos parametros de preparagao do concreto e seleg4o do cimento. Na produgao do tubo
para esgoto sanitario, efluente industrial ou drenagem pluvial, nos casos em que seja comprovada
a contaminagao por esgoto, deve ser usado cimento resistente a sulfatos, conforme ABNT NBR 16697.
Deve ser rejeitado, independentemente de ensaios de laboratério, todo e qualquer cimento que
indicar sinais de hidratagao, ou que esteja acondicionado em sacos que se apresentem manchados,
midos ou avariados.
44.1.3, Agregados
Os agregados devem atender aos requisitos da ABNT NBR 7211, sendo sua dimenséio maxima carac-
teristica limitada ao menor valor entre um tergo da espessura da parede do tubo 0 cobrimento
minimo da armadura. No caso de tubos reforgados exclusivamente com fibras de ago, os agregados
devem ter sua dimensao maxima caracteristica limitada a um tergo da espessura de parede do tubo.
Os agregados devem ser estocados de forma a evitar contaminagao e mistura de diferentes materiais,
e atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 15577-1 com relagao ao seu potencial de reati-
vidade com dlcalis do concreto, Deve-se proceder as medidas preventivas especificas para cada caso.
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4144 Agua
A Agua deve ser limpida, isenta de teores prejuidiciais de sais, dleos, acidos, dlcalis ¢ substancias
organicas, e nao alterar a reologia do concreto, atendendo aos requisitos da ABNT NBR 15900-1
441.5 Ad
os,
Os aditivos utilizados no concreto devem atender ao disposto na ABNT NBR 11768 eo teor de
fon cloro no concreto no pode ser maior que 0,15 %, determinado conforme a ABNT NBR 10908.
8 aditivos devem ser armazenados em local abrigado de intempéries, umidade e calor, respeitando-se
seu prazo de validade.
4.1.2. Reforco estrutural com armadura
A armadura principal do tubo deve ser posicionada de forma a garantir 0 atendimento aos requisitos
imos de cobrimentos conforme 4.1.2.3. As barras transversais da armadura (barras ou telas) nao
podem afastar-se entre si ou das extremidades do tubo mais de 150 mm, sendo que na bolsa este
afastamento nao pode ser maior que 50 mm e na ponta 70 mm, tendo pelo menos duas espiras em
sua extremidade, As emendas de barras podem ser feitas por transpasse ou solda, de forma a garantir
a continuidade da capacidade estrutural do conjunto, conforme a ABNT NBR 6118.
44.24 Ago
ago deve atender aos requisitos da ABNT NBR 7480, conforme processo de montagem da armadura.
4.1.2.2 Tela de aco soldada
Atela de ago soldada deve atender aos requisitos da ABNT NBR 7481
4.1.2.3 Cobrimento minimo da armadura
Deve ser garantido o posicionamento geométrico das armaduras de maneira uniforme, respeitando 0
cobrimento interno, que deve ser no minimo de 20 mm, e o cobrimento extemno, que deve ser no minimo
de 15 mm, para os tubos de diametro nominal até 600 mm. Para os tubos com didmetros nominais
maiores que 600 mm, o cobrimento interno das armaduras deve ser no minimo de 30 mm e o cobri-
mento extern no minimo de 20 mm.
4.1.3. Reforco estrutural com fibras de ago
As fibras de ago devem atender aos requisitos estabelecidos para a Classe A-I da ABNT NBR 15530.
4.2 Tubo
© tubo deve apresentar arestas bem definidas e ser feito por processo industrial adequado as carac-
teristicas do produto final quanto a resisténcia mecanica, permeabilidade, estanqueidade, absor¢ao,
dimensdes e acabamento.
4.24 Cura, manuseio, identificagdo e estocagem
4.2.1.1 Apés a moldagem, os tubos devem ser curados por método e tempo adequados, de modo
a evitar a ocorréncia de fissuras e garantir sua capacidade resistente. © Anexo G apresenta recomen-
dagées bésicas para esse procedimento
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4.2.1.2 O manuseio dos tubos deve ser feito por procedimentos que nao alterem suas caracteristicas
aprovadas na inspecdo, em respeito ao projeto.
4.2.1.3 Todos os tubos devem trazer, em caracteres legiveis, gravados em baixo-relevo no concreto
ainda fresco, 0 nome ou marca do fabricante, 0 diémetro nominal, a classe a que pertencem ou
a resisténcia do tubo, a data de fabricagao e um nlimero para rastreamento de todas as suas carac-
teristicas de fabricagdo.
4.2.1.4 No caso de tubos reforgados exclusivamente com fibras de ago, eles devem ser identificados
com a sigla "RF” gravada em caracteres legiveis em baixo-relevo no concreto ainda fresco e, no caso
de armados com reforgo secundario de fibra, devem ser identificados com a sigla “RSF”
4.2.1.5 Os tubos devem ser estocados na fabrica ou na obra de acordo com as instrugdes do
fabricante e protegidos de contaminagao. O Anexo G apresenta recomendagées basicas para esse
procedimento.
42.2 Juntas
As juntas dos tubos para aplicagao em esgoto sanitario devem ser do tipo elastica. Para os tubos
destinados a agua pluvial, as juntas podem ser rigidas ou elasticas,
5. Requi
itos especificos
5.1 Generalidades
As amostras de um lote de tubos ou acessérios, formadas conforme 6.3, devem atender aos requi-
sitos de 5.2 e 5.3, respeitadas suas especificidades.
5.2 Tubo
5.2.1. Acabamento
5.2.1.1 As superficies intemas e externas dos tubos devem ser regulares, homogéneas e uniformes,
compativeis com o proceso de fabricago, néo podendo apresentar defeitos visiveis a olho nu
ou detectaveis por meio de percussdo, e que sejam prejudiciais a qualidade do tubo quanto
resisténcia, permeabilidade, durabilidade ¢ rugosidade. Fibras salientes na superficie interna
ena ponta do tubo provido de junta eldstica nao sao admitidas. Fibras aparentes na superficie externa
do tubo nao caracterizam problema.
5.2.1.2 Nao sdo permitidos retoques com nata de cimento ou com outros materiais, visando
esconder defeitos. Apés o fim de pega do concreto e mediante aprovagao do comprador, podem
ser executados reparos de defeitos de dimensdes inferiores ao estabelecido em 5.2.1.3, bem como
fissuras superficiais, com materiais ¢ procedimentos adequados e fiscalizados pelo comprador.
No podem ser retiradas as fibras salientes na superficie dos tubos com o conereto fresco.
5.2.1.3 Nao podem ser aceitos tubos com defeitos como bolhas ou furos superficiais com diametro
superior a 10 mm e profundidade superior a 5 mm e fissuras com abertura maior que 0,15 mm.
5.2.1.4 O acabamento da superficie interna do tubo deve ser avaliado com o gabarito da Figura 1,
que deve ser rolado sobre esta superficie em movimentos circulares com 0 eixo paralelo ao eixo
do tubo, Devem ser aprovados os tubos cuja parede nao é tocada pela parte central do gabarito.
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Dimensées em milimetros
3204
25021
320,
—
jo 1520.2
|
o 19202
Figura 1 - Gabarito para medida de alinhamento da superficie interna dos tubos
5.2.2 Dimensées e toleranci:
s
5.2.2.1 © Anexo A fornece as dimensées e resisténcias dos tubos objeto desta Norma
As dimensées dos tubos esto apresentadas nas Tabelas A.1,A.2 eA3.
5.2.2.2 Os tubos devem ter eixo retilineo e perpendicular aos planos das extremidades. A superficie
interna deve ser cilindrica e as segdes transversais devem ter a forma de coroa circular.
5.2.2.3 O diémetro intemo médio nao pode diferir mais de 1 % do diémetro nominal.
5.2.2.4 Para a espessura de parede nao sao admitidas diferencas para menos de 5 % da espessura
declarada ou 5 mm, adotando-se sempre o menor valor.
5.2.2.5 O comprimento util nao pode diferir da dimensdo declarada em mais de 20 mm para menos,
hem mais de 50 mm para mais.
5.2.3 Compressao diametral em tubos
5.2.3.1 Forga minima isenta de fissura
‘A forca minima isenta de fissuras deve ser determinada conforme ensaio estabelecido no Anexo B,
no caso de tubos de concreto armados e armados com reforgo secundario de fibras, ou conforme
‘0 Anexo F, no caso de tubos de concreto reforgados exclusivamente com fibras de ago. As forgas
imas isentas de fissura, para cada diametro nominal e classe, devem obedecer aos requisitos
estabelecidos na Tabela A.5.
5.2.3.2 Forga minima de ruptura
Deve ser determinada conforme ensaio estabelecido no Anexo B no caso de tubos de concreto
simples, armados e armados com reforgo secundario de fibras, ou conforme o Anexo F no caso
de tubos de concreto reforgados exclusivamente com fibras de ago. As forgas de ruptura, para cada
diametro nominal e classe, devem ser no minimo as apresentadas nas Tabelas A.4eA.5
5.2.4.1 Tubos com junta eléstica para esgoto sanitério devem ter suas permeabilidade e estan-
queidade determinadas conforme ensaio descrito no Anexo C, nao podendo apresentar vazamento,
quando submetidos & pressao de 0,1 MPa durante 30 min. Manchas de umidade, bem como gotas
aderentes, nao podem ser consideradas como vazamentos.
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5.2.4.2 Tubos com junta elastica para agua pluvial devem ter suas permeabilidade e estanqueidade
da junta determinadas conforme ensaio descrito no Anexo C, ndo podendo apresentar vazamento,
quando submetido a pressao de 0,05 MPa durante 15 min. Manchas de umidade, bem como gotas
aderentes, ndo podem ser consideradas vazamentos.
5.2.4.3 Tubos com junta rigida para agua pluvial devem ter sua permeabilidade determinada confor-
me ensaio descrito no Anexo E, utilizando-se apenas um tubo, néo podendo apresentar vazamento,
quando submetidos a pressdo de 0,05 MPa durante 15 min. A determinagao da permeabilidade em
tubos com junta rigida para agua pluvial é facultativa,
5.2.5 Absorcao de dgua
Os tubos devem ter sua absorgao determinada conforme ensaio desorito no Anexo D, sendo a
absorgao maxima de agua, em relagdo a sua massa seca, limitada a 6 % para esgoto sanitario © 8 %
para agua pluvial.
5.3 Anéis de borracha para vedagao
Os anéis de borracha para vedacao so aplicéveis obrigatoriamente aos tubos destinados a redes
de esgotos sanitarios, efluentes industriais e a redes destinadas a Agua pluvial, quando especificado
uso de junta eldstica, e devem estar de acordo com a ABNT NBR 16687.
6 Inspecao
6.1 Generalidades
Cabe ao comprador verificar, a qualquer momento, por meio de inspegdo, o atendimento aos requi-
sitos das Segdes 4 e 5.
6.2 Critérios
6.2.1 A verificagéio do atendimento aos requisitos da Seco 4, relativos ao proceso produtivo,
deve ser estabelecida em comum acordo entre o produtor e o comprador.
6.2.2 0 fabricante deve fazer 0 controle tecnolégico do conereto ¢ demais materiais utilizados na
produco dos tubos, disponibilizando-o para o comprador na inspegao, juntamente com os relatérios,
de ensaios dos anéis. Caso necessério, 0 comprador pode fazer 0 acompanhamento da producéo
para verificagao do atendimento aos requisitos desta Norma
6.3 Formagao de lotes e amostras de tubos e de anéis de borracha
6.3.1 Os tubos, de mesmo didmetro e classe, e acessérios de cada fornecimento devem ser agru-
pados em lotes de 100 pegas, limitados a um periodo maximo de produgdo de 15 dias, com numeragao
sequencial. © tamanho de cada amostra deve ser determinado de acordo com os requisitos a serem
verificados por inspegao ou ensaio, em 6.3.2 a 6.3.4.
6.3.2 Para lotes de 1 tubo a 50 tubos, a amostra deve ser determinada conforme previsto em 6.5,
exceto para o ensaio de compressao diametral e absorgao de agua, em que a amostra deve ser
constituida por metade do previsto em 6.5-b) e 6.5-c).
6.3.3 Para lotes de 51 tubos a 100 tubos, manter a amostragem estabelecida em 6.5.
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6.3.4 Para anéis de borracha, formar lotes de 100 unidades do mesmo tipo ¢ diametro, devendo a
amostra ser constituida conforme 6.5-d),
6.4 Inspegao visual e dimensional
© comprador deve realizar inspe¢do visual em 100 % do lote e verificar 0 atendimento aos requisitos
de 4.2.1.3, 42.1.4¢5.21.1 5.2.1.3, cumprindo esclarecer que:
a) 05 tubos que ndo contiverem as identificagdes presoritas conforme 4.2.1.3 e 4.2.1.4 devem ser
rejeitados;
b) os tubos a serem submetidos ao ensaio de compressao diametral devem ser avaliados dimensio-
nalmente, conforme 5.2.2;
©) a verificagao do atendimento a 5.2.1.4 deve ser feita em 5 % do lote.
6.5 Ensaios
Os ensaios a serem realizados para efeito de aceitagao dos tubos e seus acessérios devem cumprir
08 seguintes requisitos:
a) 08 ensaios de compressao diametral devem ser realizados com a utilizagao de prensas hidrau-
licas equipadas com célula de carga ou dispositivos eletrénicos que permitam a construgéo
do grafico das forgas de compressao diametral em fungéo do tempo, para verificagao com exati-
dao dos valores das forgas-limite de no abertura de fissura e das forgas de ruptura;
b) para os tubos de junta elastica, a amostra de tubos deve ser constituida por quatro pegas por
lote, sendo dois tubos submetidos ao ensaio de compressa diametral, conforme os Anexos B
ou F (conforme o tipo de tubo), e dois tubos ao ensaio de permeabilidade e estanqueidade,
conforme 0 Anexo C. Posteriormente ao ensaio de compressao diametral, devem ser retiradas
duas amostras indeformaveis por tubo submetido a ruptura, com o auxilio de maquina extratora
rotativa, sendo uma da regido da ponta e uma da regido da bolsa, no caso de tubos de ponta
e bolsa, ou das extremidades opostas, no caso de tubos macho e fémea, para a realizagdo
do ensaio de absorgao de agua, conforme o Anexo D;
©) para os tubos de junta rigida, a amostra deve ser constituida de duas pegas por lote, sendo os
dois tubos submetidos ao ensaio de compressao diametral, conforme o Anexo B ou 0 Anexo F
(conforme o tipo de tubo). Posteriormente ao ensaio de compressao diametral, devem ser retiradas
duas amostras indeformaveis por tubo submetido a ruptura, com o auxilio de maquina extratora
rotativa, sendo uma da regido da ponta e uma da regido da bolsa, no caso de tubos de encaixe
ponta e bolsa, ou das extremidades opostas, no caso de tubos macho e fémea, para realizagao
do ensaio de absorgao de agua, conforme 0 Anexo D. Caso 0 comprador exija 0 ensaio previsto
em 5.2.4.3, deve ser retirado mais um tubo do lote apresentado, para a realizagao do ensaio
de permeabilidade, conforme 0 Anexo E;
d) ocobrimento da armadura deve ser verificado nas amostras retiradas para ensaio de compressao
diametral, ou verificado com 0 paquimetro, de maneira a atender ao estabelecido em 4.1.2.3.
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7 Aceitagao e rejeigdo
7.1 Tubos
74.4 Devem ser rejeitados os tubos que ndo atendam aos requisitos previstos em 6.4. Se houver
rejeigdo na avaliag4o visual maior ou igual a 30 %, todo o lote deve ser rejeitado.
7.4.2. Atendido o disposto em 7.1.1, deve ser aceito o lote de tubos cujas amostras apresentarem
nos ensaios valores dentro dos limites estabelecidos em 5.2.3 a 5.2.5. Caso qualquer tubo da amostra
no atenda aos requisitos estabelecidos em 5.2.3 ¢ 5.2.4, o ensaio deve ser repetido com uma amostra
com 0 tamanho igual ao dobro da anterior. Caso qualquer tubo da amostra nao atenda aos requisitos
estabelecidos em 5.2.5, 0 ensaio deve ser repetido com uma amostra de igual tamanho. Caso um
dos resultados obtidos na repeticdo dos ensaios nao atenda aos requisitos estabelecidos em 5.2.3,
25.2.5, 0 lote deve ser rejeitado.
7.1.3 No caso da reprovagao no ensaio de absorgao de agua (ver 5.2.5), para repetigéo do ensaio,
devem ser retirados mais dois novos tubos do lote para extragao de amostras.
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Anexo A
(normativo)
Dimensées e resisténcias dos tubos de concreto
para agua pluvial e esgoto sanitario
A.1_ Encaixe macho e fémea ou ponta e bolsa de tubos
Os encaixes dos tubos previstos nesta Norma devem seguir os modelos apresentados na Figura A.1
5
i
[aro
oFémea
@ Macho.
l
a) Encaixe macho e fémea b) Encaixe ponta e bolsa
Figura A.1 — Semicorte longitudinal tipico de tubos com encaixe macho e fémea e ponta e bolsa
A.2_ Dimensées dos tubos destinados ao transporte de agua pluvial
Os tubos destinados ao transporte de Agua pluvial devern apresentar dimensées de acordo com a
Tabela A.1, no caso dos tubos de encaixe ponta e de bolsa, ou com a Tabela A.2, no caso dos tubos
macho e fémea
vo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88
Exemplar para uso excl
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Tabela A.1 - Dimensées dos tubos para agua pluvial com encaixe ponta e bolsa
Dimensées em millmetros
Diametro | Comprimento | Comprimente | Folga
piamette | ctitminimo | minimo da | maxima do Espessura minima de parede
do tubo bolsa encaixe
D
DN L B ca
pst | ps2 | pat | paz | PAS | PAG
200 1.000 50 30 30 | a0 | - Ss Ss Ss
300 1.000 60 30 30 | so | 45 | as | 45 | 45
400 1.000 65 30 ao | 40 | 45 | 45 | 45 [ 45
500 1.000 70 40 so | so | so | so | so | 60
600 1000 75 40 55 | ss | 60 | so | 60 | 70
700 1.000 80 40 | - | 6 [ 6 | ws | a
800 1.000 80 40 | - [2 | 2 | | 9
900 1.000 80 40 4 = [7 | 7 | 9 | 100
1.000 1.000 80 40 = = [2 | 80 | 100 | 15
1100 1000 20 50 4g = [2% | 9 | ne | 2s
1200 1.000 90 50 Ei = [96 | 96 | 125 | 140
1.300 1.000 90 50 P| = | 105 [105 | 130 | 155
1.500 1.000 20 60 zi = | 120 [ 120 | 155 | 160
1750 1.000 400 60 + = | 140 | 140 | t65 | a75
2.000 1.000 100 60 + — | 160 [ 160 | 170 | 180
3 Ce adleenga ene 0 dmetio interne minima da bolsa eo diame exteme da panta do tube,
NOTA Oatendimento as dimensées estabslecidas nesta Tabela néo elimine a necessidade de verificagao dos requisites de resis-
tencia& compressa clamtral eos demais requisos estabelecidos nesta Norma,
ivo- VALE S.A - 33.592.510/0005-88,
Exemplar para uso ex.
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Tabela A.2- Dimensées dos tubos para agua pluvial com encaixe macho e fémea
Dimensées em milimetros
Daim | rater | Conner] foe, es
a
2 Cé a diferenga entre o didmetra interno minimo da fémea e o diémetra externa do macho do tubo.
A.3. Dimensées dos tubos destinados ao transporte de esgotos sanitarios e
tubos com junta eldstica para 4gua pluvial
Os tubos destinados ao transporte de esgotos sanitarios e tubos com junta eléstica para agua
pluvial devem apresentar dimensdes de acordo com a Tabela A.3.
ivo- VALE S.A - 33.592.510/0005-88,
Exemplar para uso ex.
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Tabela A.3 — Dimensées dos tubos destinados a esgoto sanitario e
gua pluvial com junta elastica
Dimensdes em milimetros
amet Comprimento util | Comprimento | Es pessura minima de parede
nominal minimo do tubo | minimo da bolsa
D
pn ‘ 5 es | ea2 | cas | EAs
200 2.000 50, 45 = = =
300 2.000 60 50 50 50 50
400 2.000 65 50 50 50 50
500 2.000 70 55 55 60 60
600 2.000 75 65 | 65 70 70
700 2.000 80 . 70 75 80
800 2.000 80 . 80 80 95.
900 2.000 80 = 85 90 | 100
1000 2.000 80 - so | 100 | 115
1100 2.000 80 - 1oo | 112 | 125
1200 2.000 90 - 100 | 125 | 140
1300 2.000 90 p 115 | 130 | 155
1600 2.000 90 a 120 | 155 | 160
1750 2.000 100 - 150 | 165 | 175
2.000 2.000 100 = 160 | 170 | 180
NOTA 0 atendimento das dimensées estabelecidas nesta Tabela nao elimina a necessidade de verificagdo
dos requisitos de resistencia a compressao diametral e os demais requisitos estabelecidos nesta Norma.
A4_ Resisténcia a compressao diametral dos tubos de concreto para agua
pluvial e esgoto sanitario
Qs tubos de concreto podem ser dimensionados estruturalmente para os mais diversos tipos
de sobrecargas permanentes e acidentais, tais como aterros com diversos tipos de materiais,
sobrecargas rodoviarias, ferrovidrias, aerovidrias, metrovidrias e demais sobrecargas espectficas para
cada situagao de utilizagao prevista em projeto e cabe ao projetista determinar sua correspondente
classe de resisténcia mecanica, classificando 0 tubo segundo as classes previstas nesta Norma.
Os tubos de concreto devem obedecer as classes de resisténcia estabelecidas nas Tabelas A4
A, conforme sejam simples, armados, reforgados com fibras ou armados com reforgo secundario
de fibras.
Quando 0 dimensionamento resultar em tubos simples, de classe superior as indicadas nesta Norma
(PS1 ou ES), deve-se especificar tubos armados que atendam a classe de resisténcia mecanica
necessaria.
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Quando o dimensionamento resultar em tubos armados, reforgados com fibras de ago ou armados
com reforgo secundario de fibras de classe superior as indicadas nesta Norma (PA4 ou EA4), aplica-
se a ABNT NBR 15396, que estabelece os requisitos para aduelas (galerias celulares) pré-fabricadas
de concreto.
NOTA — OAnexo G traz recomendagées para a delerminagao da classe de resisléncia do tubo de concreto
‘em fungao de sua aplicagao.
Tabela A.4 - Compressao diametral de tubos simples
Agua pluvial Esgoto sani
ON Forca minima de ruptura Forca minima de ruptura
N/m kN/m
Classe PS1 PS2 ES
200 16 24 36
300 16 24 36
4008 46 24 36
500 20 30 45
600° 24 36 54
Forca diametral de ruptura
kN/m
Qa 40 60 90
Para tubos simples com diametro igual ou menor que 400 mm, a forga minima de ruptura é a corres-
pondente a este valor,
> Tubos com didmetro nominal acima de 600 mm devem ser armados, reforgados com fibras de ago
ou armados com reforgo secundario de fibras de ago.
Tabela A.5 - Compressao diametral de tubos de concreto armado, reforcados com fibras
ou armados com reforgo secundario de fibras (continua)
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g Agua pluvial Esgoto sanitério
E | gy. | Fonmiina eta] Forrainnaderopta™ | Formas] Frgvanina
8 de fissura isenta de fissura de ruptura®
iB kNim kNim kNim_ kNim
3 [assem [ pat | a2 | pas | pas | pat | aa | pad | pas | cao | cao | EAs | EAD | AO | AM
8 300 12 18 Ed 36 18 27 41 54 18 27 36 27 41 54
< [rao fe [ae [ae [ae [ee as Pe [re |e oe [ae | oe oe fe
u soo | 20 | 30 | «5 | 60 | a0 | 45 | 68 | | a | a5 | oo | «5 | oe | 90
S [Teo [ar [ae se [re [oe [se [ot [ioe |e ee [re [ee [ar | 108
¢ [or [a [a [es fee [2 | [os [rae [a [os [ee [| oo | os | 125
soo [se | a |e |e | a | re | 108 [te | ae [re | se | ve | 108 | a
é 900 36 54 at 108 | 54 81 | 122 | 162 | 54 at 108 | 81 | 122 | 162
& [aooor | ao | 60 | 90 | 120] 60 | 90 | 135 | 120 | 60 | 90 | 120) 90 | 135 | 100
§ [too [ae [es [oo [ree | ee | a | ao | v08 | 6 | oo | rae | oo | 40 | 108
[eam [ae [xe [oe [ee [22 [00 [62 ate [72 aoe [vee [06 [102 26
z
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Tabela A.5 (conclusdo)
‘Agua pluvial Esgoto sanitario
Forca minima de ruptura® | Forga minima Forga minima
Isenta de fissura de ruptura®
kvm kNim kNim
Classe® | Pai | PAZ | PAS | Pad | PAI | PAZ | PAS | Pad | EA2 | EAS | EAA | EAD | EAS | EAA
1500 | 60 | 90 | 135 | 1a0 | 90 | 135 | 203 | 270 | 90 | 135 | 180 | 135 | 203 | 270
i750 | 70 | 105 | 158 | 210 | 105 | 168 | 237 | ats | 105 | 158 | 210 | 158 | 237 | a16
2000 | 80 | 120 | 180 | 240 | 120 | 180 | 270 | 360 | 120 | 10 | 240 | 180 | 270 | 360
Forga diametral isenta de fissura/ruptura
kNIm
ca [40 [60 [ 90 [ 120] ao | o0 | 135] 180] 60 | 90 | 120] 90 | 135 | 180
oN
Para classes superiores a PAS @ EAA devem ser ullizadas galeria celulares de se¢ao relangular de acordo com @ ABNT NBR 15396,
Para tubos armados,reforgados com fibrae armados com reforgo secundéria de fibras, a forga de ruptura minima deve correspondsr
21,5 da forga minima isenta de fssura,
Tubos reforvades exclusivamente com fbras do ago podem sor fabricados com didmolra nominal até 1 000 mm, Os tubos com
lametro nominal maior que 1 000 mm devem ser ermados ou armados com reforgo secundério om fibras de ago,
Forga dlametral isenta de fissure ou ruptura ¢ a relaedo entre a fore isenta de Assure ou rupture o dime nominal do tubo,
i
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Anexo B
(normativo)
Ensaio de compress4o diametral de tubos de concreto simples,
armados e armados com reforgo secundario de fibras,
para agua pluvial e esgoto sanitario
B.1_ Principio
Este ensaio determina os valores efetivos da forca minima isenta de fissura (ver 3.18 e 5.2.3.1)
e de ruptura (ver 3.17 e 5.2.3.2) do tubo submetido ao ensaio de compressao diametral.
Este ensaio se aplica aos tubos de concreto simples, armados ou armados com reforgo secundario
de fibras de aco.
B.2_ Descrigdo e aparelhagem
prensa hidraulica com a qual se executa 0 ensaio pode ser projetada e construida desde que atenda
aos seguintes requisitos:
a) seja provida de dispositivo que assegure a distribuigao uniforme dos esforgos ao longo de todo
© corpo do tubo, descontados o ressalto da bolsa e o rebaixo da ponta (ver Figura B.2). No caso
de prensa com dois ou mais pistées, esta deve possuir um sistema articulado entre os pistées
€ 0 cutelo, para distribuigao uniforme da forga;
b) permita a elevacdo de forgas de modo continuo, sem golpes, com velocidade constante e nao
inferior a 5 kKN/min nem superior a 30 kN/min por metro linear de tubo;
©) seja munida de dispositive eletrénico ou de célula de carga que permita a leitura direta da forca
com erro menor do que 2 % em valor absoluto, para forgas iguais ou superiores a 60 KN, para a
velocidade de aplicagao da forca indicada nesta Norma. Para isso é aconselhavel que a escolha
da escala se faga de modo que o valor da forga minima na especificagao esteja compreendido
entre um décimo e nove décimos da forga maxima registrada na escala;
d)_tenha 0 dispositivo de medida de forga com um minimo de inércia, de atritos @ de jogos, de modo
que estes fatores nao influam sensivelmente nas indicagées da maquina, quando o ensaio for
conduzido a velocidade prevista nesta Norma;
e) a aferigéo dos equipamentos deve ser apresentada, nao sendo aceitas aferig6es realizadas
pelo laboratério do préprio fornecedor, quando for o caso;
f) Célula de forga com capacidade minima equivalente a 1,4 vez a forga maxima prevista para o ensaio;
g) @ aferigéo dos equipamentos deve ser realizada por laboratério acreditado na Rede Brasileira
de Calibragao (RBC);
h) a prensa hidraulica deve estar equipada com célula de carga ou dispositivo eletrénico que permita
a construgao do grafico das forgas de compressa diametral em fungao do tempo, para verificagao
com exatidao dos valores das forgas-limite de nao abertura de fissura e das forgas de ruptura.
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B.3. Execugao do ensaio
O ensaio deve ser executado conforme a seguir:
a) medir 0 comprimento iil (L) do tubo em trés geratrizes defasadas entre si em um Angulo de 120°
sendo 0 valor do comprimento tttil a média das trés medidas;
b) colocar o tubo deitado sobre apoios planos e horizontais, dispostos paralela e simetricamente
em relagdo ao seu eixo. Esses apoios consistem em vigotas de madeira de sega retangular,
de comprimento total maior ou igual ao comprimento util do tubo, devidamente fixados ao apoio
inferior da maquina e afastados um do outro por uma distancia igual a um décimo do diametro
nominal do tubo, expresso em milimetros, conforme Figuras B.2 (tubo de encaixe ponta e bolsa)
© B.3 (tubo macho e fémea);
©) colocar ao longo da geratriz superior do tubo uma vigota de madeira, de comprimento tal que
abranja 0 comprimento util do tubo em ensaio e de altura maior do que a diferenga entre os
didmetros extemos do tubo e da bolsa, como indicado nas Figuras B.2 (tubo ponta e bolsa) ¢ B.3
(tubo macho e fémea);
4) evitar a localizagao de esforgos em possiveis irregularidades da superficie do tubo; pode-se
intercalar entre o tubo e cada cutelo uma tira de bortacha com cerca de 5 mm de espessura ou
uma camada de areia;
2) dispor 0 conjunto de modo que o ponto de aplicagdo da forga coincida com 0 meio do comprimento
Util do tubo, de maneira a garantir a distribuigéo uniforme da forga ao longo do seu comprimento;
f) em tubos simples, aplicar a forga a uma taxa néo inferior a 5 kN/min nem superior a 30 kN/min.
A fora deve ser elevada até a ruptura do tubo, conforme definida na Tabela A.4, e seguindo
© procedimento apresentado na Figura B.4;
@) em tubos armados ou armados com reforgo secundario de fibras, aplicar a forga com taxa de
variagao constante e néo inferior a 5 KN/min nem superior a 30 kN/min, por metro linear de tubo,
até atingir 0 valor estabelecido para a forga minima isenta de fissura (Tabela A), conforme
a Figura B.5;
h) caso nao seja observada qualquer abertura de fissura, dar prosseguimento ao carregamento do
tubo a partir desta forga até que 0 tubo chegue a sua forga maxima definida como forga de ruptura
(Figura B.5). Como requisito, o tubo deve apresentar uma forga minima de ruptura conforme
0 estabelecido na Tabela AS.
B.4 Resultados
As forgas minimas isentas de fissura e de ruptura s4o obtidas dividindo-se os valores dos esforgos
totais correspondentes pelo comprimento util do tubo, expressas em quilonewtons por metro.
relatério deve consignar os valores da forga minima isenta de fissura e ruptura de cada tubo,
obtidos no ensaio.
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Pp
42 a
vigota
borracha
L
a =
oi (rinimo 20 mm)
Figura B,1 — Esquema do ensaio para tubo de encaixe ponta e bolsa
Pe
42k Pe
vigota
borracha
borracha
vigota DNA
(eninimo 20 mm)
Figura B.2- Esquema do ensaio para tubo macho e fémea
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Carga de compressao diametral (2)
KN
Tempo (min)
Legenda
Q carga de ruptura deste tubo, expressa em quilonewtons («N)
t tempo decorrido do ensaio até atingir a ruptura do tubo, expresso em minutos (min)
‘igura B.3 — Grafico de ensaio de compressao diametral para tubos simples
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Carga de compressao diametral (2)
kN
Qs | Q2 | Qy
mf a Tempo (min)
Legenda
Q; forga minima isenta de fissuras, expressa em quilonewtons (kN)
Qp forga de fissura, expressa em quilonewtons (kN), de acordo com a seguinte condig&o: Qo > Qy
Qg orga de ruptura, expressa em quilonewtons (kN)
tempo decorrido do ensaio até se atingir a forga minima isenta de fissura, expresso em minutos (min)
tempo decorrido do ensaio até atingir a forca de fissura do tubo, expresso em minutos (min)
tg tempo decorrido do ensaio até atingir a ruptura do tubo, expresso em minutos (min)
Figura B.4 — Gréfico de ensaio de compressao diametral para tubos de concreto armado e
armado com reforgo secundario de fibras
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Anexo C
(normativo)
de permeabilidade e estanqueidade da junta dos tubos de concreto
destinados a esgoto sanitario e agua pluvial, providos de junta elastica
cA
Este ensaio determina a permeabilidade dos tubos e da estanqueidade elastica entre os tubos quanto
& passagem de agua nas condigdes do ensaio.
C.2 Aparelhagem
© equipamento com 0 qual se executa 0 ensaio deve ser dotado de dispositivos que atendam aos
soguintes requisitos:
a) permitir elevagao gradual e sem golpes da presséo da agua no interior dos tubos, com taxa de
variagao constante de no maximo 20 kPa/s;
b) _possuir manémetro periodicamente aferido para medi¢do da presso interna minima especificada
‘com resolugao de + 4%;
c) _permitiro acoplamento de dois tubos e respectivo anel de borracha, caracterizando a junta eléstica
da tubulagao;
4) permitir encher de dgua os dois tubos acoplados;
e) permitir a saida do ar neles contido, antes do ensaio;
f)permitir 0 fechamento das extremidades livres do conjunto por meio de um esforgo minimo de
pressdo necessdrio, na diregao do eixo dos tubos;
9) afetigao dos equipamentos deve ser apresentada, ndo sendo aceitas aferigies realizadas pelo
laboratério do préprio fornecedor, quando for 0 caso;
h) a aferigéio dos equipamentos deve ser realizada por laboratério acreditado na Rede Brasileira
de Calibragao (RBC)
C.3 Procedimento de ensai
Dois tubos e 0 respectivo anel de vedagdo, constituintes da amostra representativa do lote sob inspegao,
so acoplades entre si e colocados no equipamento de ensaio, com os eixos coaxiais passando pelo
centro dos pratos articulados, de modo que seja garantida a estanqueidade nos extremos; 0 conjunto
deve estar submetido a um angulo de deflexao de acordo com a Tabela C.1. Proceder ao enchimento
dos tubos com agua, permitindo a saida de todo o ar antes contido no seu interior. Fechar os registros
de entrada de agua e saida de ar e elevar gradualmente a pressdo da agua até 0,1 MPa, mantendo-a
nesta pressao por 30 min, para tubos destinados a esgoto sanitério, Para tubos destinados a agua
pluvial, deve ser elevada a pressdo da agua até 0,05 MPa, mantendo-se esta pressao por 15 min.
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Tabela C.1 — Tabela do angulo de deflexao
Valor da flecha correspondente ao angulo de deflexao
Diametro | Angulo de em fungao do comprimento util do tubo
nominal | deflexao | Tubo com 1,00 m de | Tubo com 2,00 m de | Tubo com 2,50 mde
azn comprimento util | comprimento atit | comprimento
mm mm mm,
300 1°40 29 58 72,5
400 1°40" 29 58 72,5
500 1°00" 7 34 42.5
600 4°00" 7 34 42,5
700 0° 50" 14 29 35
800 0° 50" 14 29 35
900 0° 45" 13 26 32,5
1000 0° 45) 13 26 32,5
1100 0° 30" 09 18 22,5
1200 0° 30" 09 18 22,5
1300 0° 30° 09 18 22,5
1500 0° 30! 09 18 22,5
1750 0° 30" 09 18 22.5
2.000 0° 30" 09 18 22,5
C.4 Obtengao dos resultados
Verificar atentamente durante o ensaio a eventual ocorréncia de vazamentos na junta ou nas paredes
dos tubos, registrando 0 falo e o tempo em que isto ocorreu. Nao havendo vazamentos no periodo
previsto, este fato deve ser registrado e o ensaio concluido. Gotas aderentes e manchas de umidade
nao so consideradas vazamentos.
vo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88
Exemplar para uso excl
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Anexo D
(normativo)
Ensaio de absorcao de agua
D.1_ Principio
Este ensaio determina 0 indice de absorcao de agua em tubos de concreto destinados a esgoto
sanitario e dgua plu
D.2 Aparelhagem
A aferigao dos equipamentos deve ser apresentada, nao sendo aceitas aferigdes realizadas pelo
laboratério do préprio fomecedor, quando for o caso.
A aferigéio dos equipamentos deve ser realizada por laboratério acreditado na Rede Brasileira de
Calibragao (RBC).
D.3 Procedimento de ensaio
Dos tubos constituintes da amostra, submetidos ao ensaio de compressao diametral do lote em
aprovagao, retiram-se dois corpos de prova indeformaveis por tubo, por meio de maquina extratora
rotativa com broca que resulte em area de 100 cm? a 150 cm?, medida na parte correspondente a
superficie interna do tubo, que se apresentem integros, sem soltar pedacos ou partes pulverulentas.
Nos tubos armados e nos tubos armados com reforgo secundario de fibras, 0s corpos de prova devem,
ser removidos, tomando-se 0 cuidado de cortar as armaduras, separando os pedagos sem danificar
© concreto.
Os corpos de prova devem ser isentos de fissuras visiveis.
Os corpos de prova devem ser secos em estuifa com temperatura mantida no intervalo de (105 + 5)
°C, pelo periodo minimo de 8 h, até que duas pesagens consecutivas, com intervalo nao Inferior a 2h,
indiquem variagao de perda de massa inferior a 0,1 % da sua massa original.
Os corpos de prova ja secos devem ser colocados em recipientes apropriados, imersos em agua
potavel em ebuli¢ao (100 °C) © mantidos em gua em fervura por 5 h. Deixar os corpos de prova
esfriarem junto com a agua em seus respectivos recipientes até a temperatura ambiente. Retird-los,
da agua, secé-los superficialmente por meio de toalha, pano timido ou papel absorvente & pesd-los
imediatamente.
D4 Resultados
Indice de absorgao de agua é dado pela equagao a seguir:
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Mi=Mo.199
‘Mo
A
onde
A 60 indice de absorgao de Agua, expresso em porcentagem (%);
Mp & a massa do corpo de prova seco, expressa em gramas (4);
My & a massa do corpo de prova apés ensaio saturado, expresso em gramas (9).
O relatério do ensaio deve apresentar o resultado de cada corpo de prova identificado com relagao
ao tubo do qual foi retirado,
NOTA Os corpos de prova utiizados para a realzagéo deste ensaio podem ser obtidos pelo uso de
extratoras ou outro meio que nao provoque fissuras ou danos provenientes de impacto.
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Anexo E
(normativo)
Ensaio de permeabilidade dos tubos de concreto
para agua pluvial providos de junta rigida
E41
Este ensaio determina a permeabilidade dos tubos quanto a passagem de Agua nas condigées do ensaio.
E.2 Aparelhagem
© equipamento com 0 qual se executa 0 ensaio deve ser dotado de dispositivos que atendam aos
seguintes requisitos:
a) permitir elevago gradual e sem golpes da pressdo da agua no interior dos tubos, com taxa
de variagdo constante de no maximo 20 kPals;
b) possuir manémetro periodicamente aferido para a medicao da press interna minima especi-
ficada com resolugao de + 4 %;
c) permitir encher de agua 0 tubo;
4d) permitir a sada do ar nele contido, antes do ensaio;
e) permitir o fechamento das extremidades livres do conjunto por meio de um esforgo minimo de
pressdo necessério, na diregao do eixo dos tubos;
f) a aferigdo dos equipamentos deve ser apresentada, no sendo aceitas aferig6es realizadas
polo laboratério do préprio fomecedor, quando for o caso;
9) @ aferigao dos equipamentos deve ser realizada por laboratério acreditado na Rede Brasileira
de Calibragao (RBC).
E.3 Procedimento de ensaio
© tubo constituinte da amostra representativa do lote sob inspegao é colocado no equipamento de
‘ensaio, com 0 eixo coaxial passando pelo centro dos pratos articulados, de modo que seja garantida
a estanqueidade nos extremos. Proceder ao enchimento do tubo com agua, permitindo a saida de
todo 0 ar antes contido no seu interior, Fechar os regisiros de entrada de agua e saida de are elevar
gradualmente a pressao da agua até 0,05 MPa, mantendo-a nesta pressdo por 15 min.
E.4 Obtengao dos resultados
Verificar atentamente, durante 0 ensaio, a eventual ocorréncia de vazamento na parede do tubo,
registrando 0 fato e o tempo em que isto ocorreu. Nao havendo vazamentos no periodo previsto,
este fato deve ser registrado e 0 ensaio concluido. Gotas aderentes e manchas de umidade nao sao
consideradas vazamentos.
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Anexo F
(normativo)
Ensaio de compressdo diametral de tubos de concreto,
reforgado com fibras de ago, para agua pluvial e esgoto sanitario
F1 Principio
Este ensaio tem por objetivo verificar o atendimento a forga minima isenta de fissura (3.18 e 5.2.3.1)
e determinar valor efetivo da forga de ruptura (3.17 e 5.2.3.2) do tubo submetido ao ensaio, conforme
descrito em F.2e F.3.
Este ensaio se aplica aos tubos reforgados exclusivamente com fibras de ago, com diémetro nominal
interno de até 1.000 mm, conforme 0 escopo desta Norma.
F2 Aparelhagem
A maquina com a qual se executa o ensaio pode ser de qualquer tipo, desde que atendam aos
seguintes requisites:
a) seja provida de dispositive que assegure a distribuigao uniforme dos esforgos ao longo de
todo 0 corpo do tubo, descontados 0 ressalto da bolsa e o rebaixo da ponta (ver Figura F.2).
No caso de prensa com dois ou mais pistées, esta deve possuir um sistema articulado entre
08 pistées e 0 cutelo, para distribuigao uniforme da forga;
b) permita a elevagao da forga de modo continuo, sem golpes, com velocidade constante e nao
inferior a 5 KN/min nem superior a 35 KN/min por metro linear de tubo;
©) seja munida de dispositivo que permita a leitura direta da forga com erro menor do que 2 % em
valor absoluto, para forgas iguais ou superiores a 60 KN, para a velocidade de aplicagao da forga
indicada nesta Norma, Para isso é aconselhdvel que a escolha da escala se faca de modo que
© valor da forga minima na especificagao esteja compreendido entre um décimo e nove décimos
da forga maxima registrada na escal
d)_tenha 0 dispositivo de medida de forga com um minimo de inércia, de atritos e de jogos, de modo
que estes fatores nao influenciem sensivelmente nas indicages da maquina, quando o ensaio
for conduzido a velocidade prevista nesta Norma;
e) a aferigéo dos equipamentos deve ser apresentada, nao sendo aceitas aferig6es realizadas
pelo laboratério do proprio fornecedor, quando for o caso;
1) célula de forga com capacidade minima equivalente a 1,4 vez a forga maxima prevista para 0
ensaio;
Q) @ aferigéo dos equipamentos deve ser realizada por laboratério acreditado na Rede Brasileira
de Calibragao (RBC).
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F3._ Execugao do ensaio
O ensaio deve ser executado conforme a seguir:
a) medir 0 comprimento util (L) do tubo em trés geratrizes defasadas entre si em um Angulo de 120°,
sendo 0 valor do comprimento itil a média das trés determinacées;
b) colocar 0 tubo deitado sobre apoios planos e horizontais, dispostos paralela e simetricamente em
relag4o ao seu eixo. Esses apoios consistem em sarrafos retos de madeira, de comprimento total
maior ou igual ao comprimento titil do tubo, devidamente fixados ao apoio inferior da maquina
€ afastados um do outro por uma distancia igual a um décimo do diametro nominal do tubo,
‘expresso em milimetros, conforme Figuras F.1 e F.2;
c) colocar ao longo da geratriz superior do tubo uma vigota de madeira de seco retangular, de
comprimento tal que abranja o comprimento util do tubo em ensaio e de altura maior do que
a diferenga entre os diémetros externos do tubo e da bolsa, como indicado nas Figuras F.1 e F.2;
4) evitar a localizagao de esforgos em possiveis irregularidades da superficie do tubo; pode-se
intercalar entre 0 tubo e cada cutelo uma tira de borracha com cerca de 5 mm de espessura
ou uma camada de areia;
2) dispor 0 conjunto de modo que o ponto de aplicacdo da forga coincida com 0 meio do comprimento
Util do tubo, de maneira a garantir a distribuig4o uniforme da forga ao longo do seu comprimento;
f) _aplicar a forga com taxa de variagao constante ¢ néo inferior a 5 kN/min nem superior a 35 kN/min,
por metro linear de tubo, até atingir o valor especificado para a forga minima isenta de fissura
(Tabela A.5), mantendo-a estabilizada por 1 min. Ao final de 1 min, o tubo no pode apresentar
qualquer tipo de fissura, mediante avaliacao gréfica e/ou visual (ver Figura F.3);
@) no sendo observado qualquer tipo de fissura, dar prosseguimento ao carregamento do tubo
a partir desta forga até que o tubo chegue a sua forca maxima definida como forca de ruptura
Como requisito, 0 tubo deve apresentar uma forca minima de ruptura conforme estabelecido
nas Tabelas A.4 ou A.5 (ver Figura F.3);
h) remover integralmente a forga aplicada ao tubo quando esta cair a 95 % da forga maxima
atingida durante o ensaio (ver Figura F.3);
i) recarregar o tubo até a forga minima isenta de fissura estabelecida na Tabela A.5. Como requisito,
© tubo deve suportar esta forga por no minimo 1 min (ver Figura F:3);
j) a0 final de 1 min prosseguir com o carregamento até atingir 0 seu valor maximo. Este valor deve
superar a forga minima isenta de fissura em no minimo 5 % (ver Figura F.3)..
F.4 Resultados
s valores das forgas minimas isentas de fissura e da forga de ruptura devem ser obtidos dividindo-se
os valores dos esforcos totais correspondentes pelo comprimento til do tubo, expressos em
quilonewtons por metro (kN/m). O relatério do ensaio deve consignar os valores da forca de ruptura
de cada tubo, obtida no ensaio, e a verificagao da condi¢ao do tubo quanto ao atendimento da fora
minima isenta de fissura e de sua capacidade de manté-la por 1 min durante o recarregamento.
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42
bras
vigota
borracha
2
borracha
sien. DNit0
(rinimo 20 mm)
Figura F.1 —Esquema do ensaio para tubo macho e fam
wef q
MESEESESEEES|
vigota
borracha
boracha rf
DNi10
EEE Ta
Figura F.2— Esquema do ensaio para tubo de encaixe ponta e bolsa
Carga (kN)
_— 95 % da carga
io ruptara
carga oe |
ruptura
Isenta de fesura
“Tempo (minutos)
Jura F.3 - Esquema do plano de carregamento do ensaio de tubos reforgados com fibra de aco
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Anexo G
(informativo)
Recomendagées para aquisic¢ao, cura, armazenagem, manuseio,
transporte e recebimento dos tubos de concreto
Até a entrega na obra, os tubos de concreto passam por algumas etapas importantes, como proceso
de cura, manuseio, armazenagem, transporte ¢ instalagao, as quais requerem cuidados especificos,
pois a estanqueidade, a durabilidade e a resisténcia dos tubos estao também ligadas a sua integridade.
Este Anexo contém algumas indicages importantes quanto a aquisi¢ao e cuidados para as fases
de cura, armazenagem, manuseio, transporte e recebimento das pecas.
G.1 Aquisigao dos tubos de concreto
Recomenda-se que a aquisigao dos tubos de concreto seja baseada nas especificagdes de projeto
© que a vorificagao do atendimento aos requisitos desta Norma soja realizada proferencialmente
antes do transporte dos tubos ao local de aplicacao.
No momento da aquisigao, ¢ importante que o comprador fornega ao fabricante a classe de resisténcia
mecanica do tubo ou os seguintes critérios, especificagdes e informages para a definigéo dos tubos
a serem fornecidos:
a) nome e local da obra;
b) _utilizagao prevista (Agua pluvial ou esgoto sanitario ou outro);
¢) didmetro nominal interno (ON);
4) tipo de junta (rigida no caso de agua pluvial e eléstica no caso de agua pluvial ou esgoto sanitario,
podendo ser integrada ou como acessério);
) tipo de encaixe (ponta e bolsa ou macho e fémea);
f)_desenhos de locagao em planta e per
9) grau de agressividade do meio intemo e extern da pega;
h) método executivo (base de assentamento, equipamento de compactagao do aterro, outros);
i) carga mével ou acidental;
i) cargas especiais;
k)__outras exigéncias consideradas importantes pelo comprador.
Em contrapartida, é de responsabilidade do fabricante de tubos:
— seguir o projeto especificado de acordo com a classe de resisténcia mecdnica solicitada;
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— _ fornecer ao comprador instrugées para manuseio, transporte e estocagem das pegas;
— disponibilizar os resultados dos ensaios, conforme esta Norma;
— fornecer os tubos para a obra em condigdes de utilizagao.
NOTA Fica a critério de entendimento entre comprador e fabricante 0 estabelecimento dos custos decor-
rentes da realizagdo de todos os ensaios previstos nesta Norma e de seu acompanhamento.
G.2 Cura
6.2.1 Generalidades
Acura adequada do concreto é de fundamental importancia no desenvolvimento de sua resisténcia
mecdnica e respectiva durabilidade.
© processo de cura tem o objetivo de manter um adequado teor de umidade a uma temperatura favo-
ravel no interior da massa de concreto, durante o processo de hidratagdo dos materiais aglomerantes,
de modo a propiciar o adequado desenvolvimento de suas propriedades.
Os processos de cura que podem ser empregados pelo fabricante do tubo estdo descritos em G.2.2aG.26.
Nos tubos armados 0 processo de cura ¢ de fundamental importancia na prevengao do aparecimento
de fissuras,
G.2.2 Cura por protegao superficial (cura inicial)
Acura deve ser iniciada imediatamente apés a concretagem do tubo, podendo ser realizada com 0
auxilio de coberturas (lonas plasticas) colocadas sobre o tubo recém-coneretado, evitando a incidéncia
do vento, retardando a evaporacao da agua de hidratagao e retendo o calor gerado pela reagao
quimica do inicio de cura pela hidratagao do cimento,
G.2.3. Curacom agua
E de facil execugao ¢ apresenta grande eficiéncia, devendo ser aplicada de maneira continua com
a utilizagdo de tubos ou mangueiras perfuradas, aspersores, chuveiros etc.
G.2.4 Cura com saturagao do ar
E uma variagdo da cura com agua, que por meio de dispositivos mecAnicos (nebulizador) provoca
formagao de neblina, mantendo o ar saturado. Sua aplicagéo é recomendada nas primeiras horas
apés a concretagem dos tubos.
6.2.5 Curaa vapor
Acura térmica ¢ recomendada nas situagdes de necessidade da aceleragao do ganho de resisténcia
mecanica do conereto, com processo devidamente controlado, com inicio imediato apés a concre-
tagem do tubo. Deve-se considerar as seguintes fases:
— tempo de espera entre o fim da concretagem e 0 inicio da aplicagao do vapor (calor);
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— _velocidade maxima da elevagao da temperatura;
— temperatura maxima;
— tempo de aplicagao do calor;
— esfriamento.
De modo geral, os tubos s4o cobertos por lonas plasticas, onde é aplicado o vapor e as temperaturas
da cémara de vapor e do tubo de concreto devem ser convenientemente controladas. Deve-se estabe-
lecer a curva de temperatura em fungao do tempo mais conveniente para cada proceso de fabricagao
dos tubos,
6.2.6 Cura quimica
Acura quimica é 0 processo de cobrimento do tubo com produto quimico, aplicado apés a desforma da
Pega, capaz de formar pelicula plastica (barreira fisica), constituida de substancias quimicas resinosas
em solugdes aquosas, ou parafinadas, que impede a saida da Agua do interior da massa de concreto.
Acura quimica pode ser usada em substituigao a cura com agua ou a cura térmica (vapor).
‘Aduragao da cura do concreto deve levar em consideragao o tipo de cimento empregado, as resisténcias,
minimas necessarias para manuseio e movimentagao dos tubos e suas caracteristicas geométricas.
G3. Manuseio e armazenagem dos tubos de concreto apés a moldagem
(periodo de cura)
Apés a moldagem, os tubos sao levados até a érea de cura. Na area de cura, 6 recomendavel que
08 tubos sejam estocados na posigao vertical sobre um piso nivelado, para evitar deformagdes
e ovalizagées, permanecendo por um periodo compativel ao processo de cura e que oferega resis
téncia ao transporte ou aos esforgos de estocagem.
Nesse periodo 0s tubos néo podem ser empilhados.
NOTA — Recomenda-se todo o cuidado para proteger os tubos de choques ou cargas ndo previstas,
que afetem suas caracteristicas estruturais e dimensionais, bem como a utilizago de pontes rolantes ou
equipamento com sistema de amortecimento de impactos.
G.4_ Manuseio dos tubos de concreto para o patio de estocagem (apés periodo
de cura)
Equipamentos com amorlecimento de impacto compativel com a resisténcia mecdnica alcangada
pelos tubos com acessérios apropriados que nao danifiquem as extremidades (ponta e bolsa, ou
macho e fmea), como cabos de ago ou cintas apropriadas, ganchos e outros equipamentos, permitem
movimentar os tubos de concreto até o patio de estocagem de forma apropriada. No caso da utilizagao
de cabos de ago ou cintas, é sempre recomendavel que o igamento seja feito pela parte externa do tubo.
G.5 Armazenamento e estocagem dos tubos de concreto (fabrica)
Recomenda-se que os tubos sejam estocados em terrenos nivelados preferencialmente na posi¢ao
vertical, Quando houver a necessidade da estocagem na posi¢ao horizontal, por motivos de
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seguranga, é importante que os tubos tenham atingido caracteristicas de resisténcia para tal, 0 que
‘ocorre geralmente apés no minimo trés dias de sua fabricago. Também quando estocados na posigao
horizontal, recomenda-se que os tubos sejam apoiados em terrenos nivelados sobre materiais que
no os danifiquem e posicionados em pontos isolados préximos da ponta e da bolsa, conforme Figura G1
Uma maneira adequada de estocagem na posigo horizontal é dispor os tubos em pilhas, calcando as
camadas de tubos na pilha, como mostra a Figura G.1, de forma que o peso dos tubos seja distribui
uniformemente, evitando-se cargas concentradas.
Para evitar um empilhamento excessivo, recomenda-se limitar a altura maxima das pilhas em fungao
do diémetro do tubo, conforme apresentado na Tabela G.1
Tabela G.1 — Empilhamento maximo recomendado dos tubos de concreto
Diametro nominal
Numero maximo de pilhas
mm
200 a 400
500 a 600
700 a 1.000
> 1000
nlofs
NOTA Os tubos de concreto nao podem ser empilhados ou receber qualquer tipo de carregamento
até que atinjam caracteristicas de resisténcias mecanica para tal
Figura G.1 - Apoio dos tubos de encaixe ponta e bolsa quando estocados na horizontal
G.6 Transporte dos tubos de concreto
E recomendavel que os tubos de concreto sejam transportados para a obra apés ter sido compro-
vado 0 atendimento aos requisitos pelos ensaios descritos nesta Norma.
Para o igamento do tubo até 0 veiculo de transporte, utilizar equipamentos apropriados de forma
a garantir a integridade do tubo. No caso da utilizagéo de cabos de ago ou cintas, recomenda-se
realizar 0 igamento pela parte externa do tubo.
Sempre que possivel, os tubos de concreto devem ser transportados na posigao vertical. Havendo
a necessidade do transporte na posi¢ao horizontal (seguranga e/ou logistica), recomenda-se
que sejam calgados por madeiras ou materiais a base de borracha, evitando-se choques e danos
em suas caracteristicas estruturais e dimensionais,
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G.7_ Descarga dos tubos de concreto na obra
Antes da descarga dos tubos na obra, recomenda-se verificar o seguinte:
a) se 0 lote a ser entregue foi previamente inspecionado na fabrica e aprovado dentro das especifi-
‘cagées desta Norma;
b) se os tubos sao os especificados no pedido.
Recomenda-se nao aceilar os tubos que apresentem defeitos, conforme estabelecido nesta Norma,
que podem ser repostos, no sendo somados ao pedido entregue.
Recomenda-se 0 uso de equipamentos apropriados (cabo de ago, fita, tesouras, ganchos e outros)
para descarga dos tubos na obra, evitando-se danos mec&nicos e dimensionais por choques e impactos.
‘Sempre que possivel, o armazenamento na obra deve ser na posicdo vertical, mas, havendo a neces-
sidade de 0 armazenamento ser na posi¢ao horizontal e atentar para as recomendacGes constantes
em G5.
No caso da utilizagéo de cabos de ago ou cintas, realizar o igamento pela parte externa do tubo,
evitando:
a) choque entre os tubos e o terreno;
b) a presenga de trabalhadores ao redor do tubo transportado;
c) apoio em terrenos iregulares;
4) apoio em pontos isolados;
) arrastar ou rolar os tubos.
Recomenda-se a descarga na obra de maneira que facilite a instagdo dos tubos de concreto, ou seja,
(© mais préximo do local de servigo, mas que possibilite a movimentagao dos vefculos para descarga
e instalagao.
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