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12 Aula, Cirurgia de Grandes Animais

O documento discute considerações importantes para cirurgias em grandes animais, incluindo avaliação do paciente, urgência vs eleição, preparo pré-operatório e pós-operatório. Fatores como condições do paciente, infraestrutura disponível e habilidade do cirurgião devem ser levados em conta para determinar o momento e local apropriados para a cirurgia. Exames complementares são importantes para estabelecer um diagnóstico correto e planejamento do tratamento.

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Elayne Cristina
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O documento discute considerações importantes para cirurgias em grandes animais, incluindo avaliação do paciente, urgência vs eleição, preparo pré-operatório e pós-operatório. Fatores como condições do paciente, infraestrutura disponível e habilidade do cirurgião devem ser levados em conta para determinar o momento e local apropriados para a cirurgia. Exames complementares são importantes para estabelecer um diagnóstico correto e planejamento do tratamento.

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12ª AULA Patologia Cirurgia I 27/05/2021

Paciente Cirúrgico de
Grande Porte
 Precisa de cirurgia?
 Ou pode tratar?
 Quando operar?
 Imediatismo
 Eleição
 Urgência X Emergência
 Urgência = Cólica por compactação, hérnia inguinal não
estrangulada.
 Emergência = Cólica com comprometimento vascular
 Eleição = Castração (orquiectomia)
 Como operar?

 Onde operar?
 Há Campo?
 Centro Cirúrgico
 Transporte
 Manejo cirúrgico

Após estas avaliações, fazer a respeito das condições do Paciente, pois determinará
como e quando operar.
 Condições físicas do paciente
 Porte da cirurgia
 Infraestrutura
 Treinamento do cirurgião e equipe

“Bovinos, são mais resistentes as infecções bacterianas do que Equinos”

Portanto fazer cirurgias á campo em bovinos é mais indicado do que em equinos , nos quais exigem
centro cirúrgico.

Diagnóstico correto – tratamento correto

 Anamnese
 Exame físico massa neoplásica em sistema oftalmologico
 Exames complementares

Massa exposta no sistema genital – Paratopia

 Determinação da origem do problema


12ª AULA Patologia Cirurgia I 27/05/2021

 Torção, compactação, deslocamento de vísceras, fratura, paratopia...


 Localização do processo
 Sistema acometido Fratura

 Digestório (boca, esôfago, estomago, intestino)


 Genital
 Urinário

American Society of Anesthesiologists – ASA

CLASSIFICAÇÃO

I Normal sem doença Procedimentos eletivos


II Doença sistêmica leve Gestantes, obesos
Doença sistêmica limitante, mas Desidratação, hipovolemia, caquexia,
III
não incapacitante anemia, fraturas
Doença sistêmica grave e Choque, uremia, toxemia,
IV
incapacitante (risco de vida) cardiopatias, nefropatias
Moribundo com baixa expectativa Choque, traumas cranianos, falência
V
de vida múltipla de órgãos
Acrescentada no estado físico de I a
E Emergência
IV
Anamnese

 Queixa principal
 Como iniciou o processo?
 Agudo X Crônico
 Evolução
 Tempo
Há quanto tempo esta doente?
 Tipo
12ª AULA Patologia Cirurgia I 27/05/2021

Adoeceu rapidamente ou lentamente?


A doença é constante/estacionária ou tem se agravado?
Existem outros animais acometidos?

 Tratamento anteriores Deslocamento de abomaso,


abaulamento do lado esquerdo.
 Clínicos X Cirúrgicos
A abomasopexia pelo flanco
esquerdo é utilizada para
 Alimentação visualizar uma porção do
abomaso no animal em pé. ...
 Tipo
A variação na posição da
 Modo de fornecimentos omentopexia pode permitir um
deslocamento de abomaso
para direita. Os
 Instações deslocamentos de abomaso
 Espaço, piso para a esquerda também
podem ser corrigidos pela
incisão no flanco direito.
 Vermifugação/Vacinação
Omentopexia ... Diz-se
Exame físico de fixação cirúrgica do
 Estado geral epíploo

 Funções vitais
 FC
 FR
 T°C
 TPC
 Mucosas
 Linfonodos
 Hidratação
 Sistema Afetado
 Cardiovascular, Respiratório, Nervoso, Gastrointestinal,
Geniturinário, Oftalmológico, Dentário...

Animal caquético em estação. Sem condições em sofrer anestesia, que abaixa


imunidade e metabolismo.

Égua, com cronicidade, cirurgia eletiva. Restauração de períneo com laceração


retal

Halo toxemico, ao redor da mucosa da coroa dentária, indica que o animal já esta
em choque, com comprometimento vascular maior
12ª AULA Patologia Cirurgia I 27/05/2021

Fratura exposta, com chance de evolução para ostiomielite, porem não é


emergência, primeiro controle a infecção, a menos que envolva artéria e vasos
calibrosos não é emergência.

Avaliação Clinica

 Estado geral adequado


 Imunidade

 Doenças associadas: cuidados, prevenção e compensação.


 Cardíacas
 Pulmonares
 Renais

 Duração e composição
 Paciente
 Tipo de cirurgia

Exame complementares

 Urinálise
 Radiografia
 Ultrassonografia
 Endoscopia
 Anãlise conteúdo gástrico
 Abdominocentese
 Fezes

Ultrassonografia
12ª AULA Patologia Cirurgia I 27/05/2021

Radiografia

Urinalise, pH, lactato,

Abdominocentese, suspeita de cólica, liquido com característica leitoso, com


estrangulamento,

Endoscopia, principalmente para equinos com emiplegia laringiana, e


problemas respiratórios superiores.

Preparo Geral

 Contenção em tronco (Para diferentes espécies)


12ª AULA Patologia Cirurgia I 27/05/2021

 Em estação
 Chão
 Em decúbito lateral
 Ascepicia;
 Antiscepicia
 Tricotomia ampla
 Material estéreo

Preparo Especifico

 Limpeza do TGI (para evitar que tenha futuramente uma síndrome cólica)
 Sondagem gástrica, laxante. (dilatação da ampola Retal)
 Jejum
24 horas nos Equinos (8 á 10 Litros)
36 á 72 horas Ruminantes (60 litros), dependendo do tamanho no animal (ex.
ovelha, búfalo)
 Antibioticoterapia
 Cirurgias eletivas, urgência ou emergência.
 Cirurgias limpas ou contaminadas
 Doenças sistêmicas
 Pacientes Idosos
 Suporte nutricional
 Infecções
 Cicatrização
 Antissepsia local
 Campo estéril
 Monitoração
 Temperatura
 Frequência cardíaca
 Frequência respiratória
12ª AULA Patologia Cirurgia I 27/05/2021

Restabelecer o equilíbrio homeostático

 Sinais vitais
 T°C
 Hidroeletrólitos

Sistema respiratório

 Ventilação pulmonar
 Frequência e amplitude
 Complicações
 Depressão anestésica,
 Aspiração;
 Extubação precoce

Sistema cardiovascular

 Ritmo e perfusão
 FC
 T°C;
 Pulso

 Complicações:
 Depressão anestésica
 Arritmias;
 Hiper/hipotensão;
 Flebite;
 Trombose

Dor, desequilíbrios eletrolíticos.

 Sistema nervoso
12ª AULA Patologia Cirurgia I 27/05/2021

 Nível de consciência
 Resposta á estimulo verbal e/ou dor
 Tamanho das pupilas e sua reação á luz
 Motricidade e mobilidade dos membros e da musculatura
 Sistema urinário
 Volume e cor da urina
 Suporte nutricional
 Cicatrização
 Menor translocação bacteriana
 Via de administração
 Tipo de alimento

 Acesso Venoso
 Medicamentos e monitoração
 Ferida cirúrgica
 Curativo
 Posicionamento
 Dor, segurança e conforto.

CELIOTOMIA

Indicações:

 Origem digestório ou ñ
 Deslocamentos, obstruções e isquemias intestinais.

Posicionamento do animal:

Em posição quadrupedal (estação)

Em decúbito. Celiotomia pelo flanco (laparotomia)

Indicações

 Acesso a:
 Cólon menor
 Intestino delgado Espaço nefroesplênico
 Útero e ovário
12ª AULA Patologia Cirurgia I 27/05/2021

Laparatomia Exploratória equinos


12ª AULA Patologia Cirurgia I 27/05/2021

Tiflocentese (durante celiotomia)

Indicações:

 Timpanismo de ceco
 Material:
Agulh 40X16
Equipo
Aspirador cir.
 Sobrecarga/Compactação e CE em ceco

Enterotomia cólon maior

Indicações:
12ª AULA Patologia Cirurgia I 27/05/2021

 Compactação de cólon
 Enterolitiase
 Corpos estranhos
 Sobrecarga por deslocamento

Encarceramento nefrosplênico

Ruminotomia

Indicações:

 Perfuração do retículo por C.E. metálico pontiagudo;


 Sobrecarga ruminal;
 Obstrução do forame retículoomasal (plástico).

Anatomia cavidade abdominal ruminantes – esquerdo

Técnica cirúrgica:

 laparotomia flanco esquerdo


 Incisão de pele na fossa paralombar (20 cm)
 Incisão ou divulsão dos três planos musculares – incisão
do peritônio
 Ancoragem do rúmen;
 Isolamento:
12ª AULA Patologia Cirurgia I 27/05/2021

Bastidor (afastador de Weingart) ou sutura


no peritônio ou
pele.

Técnica cirúrgica:

Exploração do rumem e retículo

 Estruturas palpáveis

Anatomia cavidade abdominal ruminantes – esquerdo


12ª AULA Patologia Cirurgia I 27/05/2021

Ruminorrafia:

 Sutura em dois planos aposicional +


invaginante
 Limpeza com solução de PVP
 Desfaz sutura de ancoragem

Abomasopexia

Indicações:

 Deslocamento à esquerda
 Deslocamento à direita

Anatomia cavidade abdominal ruminantes – esquerdo

Abomasopexia – flanco esquerdo

 Técnica cirúrgica:
 laparotomia pelo flanco - lado esquerdo
 Incisão de pele na fossa paralombar (20 cm) – divulsão dos três
grupos musculares
 Incisão do peritônio

Sutura na curvatura maior do abomaso • esvaziamento do abomaso

Fixação do abomaso na parede abdominal

Obs.: sutura mantida por 4 semanas para formação de aderências


12ª AULA Patologia Cirurgia I 27/05/2021

Sutura de tecido subcutâneo e pele

Zona de som timpânico (1/3 médio superior do costado – 8º ao


11º EIC);

Anatomia cavidade abdominal ruminantes – direito

Retirada de gás do abomaso


(paralombar)

Abomasopexia direita

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