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Fluxograma Laury Odontologia

O documento descreve o fluxograma de esterilização de instrumentos odontológicos da Laury Odontologia Ltda, incluindo as etapas de pré-lavagem, lavagem, secagem, inspeção visual, embalagem, esterilização, monitoramento e acondicionamento. Os instrumentos seguem um fluxo unidirecional das áreas contaminadas para as áreas limpas, mantendo a separação dos itens sujos, limpos e esterilizados. A esterilização é realizada por autoclave a vapor, e o processo completo visa eliminar micro

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O documento descreve o fluxograma de esterilização de instrumentos odontológicos da Laury Odontologia Ltda, incluindo as etapas de pré-lavagem, lavagem, secagem, inspeção visual, embalagem, esterilização, monitoramento e acondicionamento. Os instrumentos seguem um fluxo unidirecional das áreas contaminadas para as áreas limpas, mantendo a separação dos itens sujos, limpos e esterilizados. A esterilização é realizada por autoclave a vapor, e o processo completo visa eliminar micro

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Fluxograma Esterilização Laury Odontologia Ltda.

Espaço Físico: composto de 4.8 metros cada (Expurgo+Área Limpa):

 Pré-lavagem
 Lavagem
 Secagem
 Inspeção visual
 Barreira
 Embalagem
 Esterilização
 Monitoração da Esterilização
 Acondicionamento

O espaço físico contém duas áreas:

Área contaminada Área limpa

Pré lavagem ( cuba ultrassom) Secagem e embalagem

Lavagem esterilização

Secagem Monitoramento

Embalagem acondicionamento

O fluxo de reprocessamento dos materiais, sempre unidirecional, é


indispensável, de forma a não misturar materiais sujos, limpos e estéreis, mantendo a
cadeia asséptica. O material contaminado é retirado da sala de atendimento em um
recipiente com tampa e direcionado a Pré-Lavagem.

 PRÉ-LAVAGEM

Antes de qualquer ação deve-se considerar que TODOS os artigos estão


contaminados com matéria orgânica visível ou não e devem ser limpos
adequadamente. Assim, a passagem de todos os artigos e instrumentais num jato de
água corrente é fundamental para facilitar a limpeza posterior. A pré-lavagem é a
etapa que antecede a lavagem (limpeza) e é realizada com todos os artigos que serão
reprocessados por meio de imersão em detergente enzimático durante 5 a 10 minutos.
Esta imersão deve ser completa, de forma que todo o instrumental tenha total contato
com a solução enzimática pelo período determinado. A imersão é feita diretamente na
cuba ultrassônica.

 LAVAGEM
A lavagem (limpeza) é a etapa mais importante nos processos de esterilização e
desinfecção, já que resíduos de matéria orgânica – biofilme – visíveis ou não, podem
proteger micro-organismos causadores de infecção no instrumental clínico e cirúrgico.
O processo de limpeza remove o material orgânico e inorgânico acumulado, como
sangue, saliva, restos de materiais. A permanência do biofilme nos instrumentos pode
inviabilizar os processos de esterilização, isolando os micro-organismos do agente
esterilizante. A desinfecção de qualquer instrumento também estará comprometida
caso a limpeza não seja eficiente. Ressalta-se que a limpeza do artigo contaminado,
após sua utilização, deve ser iniciada o mais rápido possível para que não ocorra
ressecamento da matéria orgânica, manchas e pontos de corrosão do instrumental.

A lavagem dos artigos é feita de forma automatizada:

Automatizada / Ultrassônica – a lavagem é realizada através da cuba ultrassônica é


mais eficaz que a limpeza manual e deve-se optar por ela sempre que possível.

 SECAGEM / INSPEÇÃO VISUAL

A secagem é etapa que prepara os instrumentais para posterior desinfecção ou


esterilização. Realizar imediatamente após a lavagem utilizando-se papel-toalha,
segundo normas da Vigilância Sanitária. A inspeção visual é de extrema importância e
deve ser realizada logo após a secagem do instrumental.

 EMBALAGEM / BARREIRA

A embalagem/barreira dos materiais é uma etapa essencial para garantia do


sucesso no processo de esterilização e, sobretudo, pós-esterilização e é dada da
seguinte maneira:

Utilização Papel Grau Cirúrgico – através de bobinas, utilizamos seladora que


garanta 10 mm de selamento, no mínimo. Ficar atento ao grau de aderência entre as
duas lâminas. Fraca aderência possibilita abertura de pacotes durante a autoclavagem
ou manipulação dos pacotes, levando à recontaminação do material esterilizado.

Dentro do Protocolo de Controle de Infecção, a esterilização e o monitoramento da


qualidade da esterilização ocupam lugar de destaque, porque são as etapas que vão
encerrar todo o processo de Controle de Infecção, antes da utilização na boca do
paciente ou da armazenagem dos pacotes para reutilização dos instrumentais no
momento oportuno.
A monitoria dos processos de esterilização é fundamental para o acompanhamento e
mensuração dos parâmetros da autoclave, conforme o fabricante, bem como da
qualidade da esterilização através dos controles. Frisemos que nenhum elo da cadeia
de controle de infecção pode ser negligenciada.

 ESTERILIZAÇÃO

Processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de


micro-organismos presentes, quer sejam eles vírus, bactérias, fungos, protozoários ou
esporos, para um aceitável nível de segurança. Este conceito não é exatamente tão
simples, como possa aparentar. Atualmente, considera-se um artigo estéril quando a
probabilidade de encontrar um micro-organismo viável (vivo) é de 1 para 1 milhão,
expressa na equação:
(1: 1.000.000 =10-6)

Os métodos conhecidos de esterilização são divididos em:


 Físico
 Químico
 Físico-químico
Para serviços odontológicos no Brasil, aceita-se somente a esterilização a partir de
método físico com AUTOCLAVE - Calor úmido/Vapor saturado – processo que
funciona com calor ativo e 3 (três) parâmetros: tempo, temperatura e pressão sob
vapor. A esterilização a vapor é realizada em autoclaves cujo processo possui fases
de remoção do ar, penetração do vapor e secagem. O sistema de remoção do ar
diferencia os diversos tipos de autoclaves e seus ciclos de esterilização são orientados
de acordo com as especificações do fabricante.

 ACONDICIONAMENTO

É a última etapa do Processamento de Artigos seguindo o fluxo unidirecional e tem


fundamental importância. Sua função é preservar a condição estéril dos artigos
processados. Em serviços odontológicos o ideal é o armazenamento das embalagens
em gavetas ou armários fechados que:
 Garantam a integridade da embalagem
 Tenham área seca, longe de umidade
 Não estejam superlotados
 Não dobrem ou amassem as embalagens

Recomenda-se que o responsável pelo acondicionamento e armazenamento do


material, após a sua retirada da autoclave, proceda a uma rigorosa inspeção. Se
houver, e não estando o pacote descolado, perfurado ou rasgado, que se faça um
ciclo de secagem manual para se assegurar de que esteja absolutamente seco. Este
é o momento de observar se não houve também descolamento de selagens, furos ou
rasgos de nenhuma ordem, principalmente nos pacotes de conteúdo perfurocortante, e
que o material esterilizado esteja de fato protegido contra recontaminação antes da
reutilização na cavidade oral do paciente.

Caso esteja tudo correto, os materiais são direcionados por uma porta diferente da
que entrou para as salas de atendimento Odontológico.

Dra. Débora Laury CRO 91901

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