Agropecuária na América Latina
A América Latina contém vinte (20) países, os quais fazem parte da
América Central, da América do Sul e apenas um país da América do Norte
(México).
Desde o período da colonização, a agropecuária apresenta grande
importância para o setor econômico desses países, e atualmente o setor primário
permanece com um peso econômico significativo em muitos países da américa
latina.
Em diversos países da América Latina, a maior parte da produção
agropecuária é voltada para a exportação e praticada em extensas propriedades
monocultoras.
Essa estrutura produtora é herança dos tempos coloniais, das plantations,
nas quais predominavam a monocultura em grandes propriedades rurais e mão de
obra escrava.
México
As atividades agropecuárias no México abastecem, principalmente, o
mercado interno, ainda que haja alguns produtos designados à exportação.
Os produtos que mais se destacam-se são: milho (principal produto), feijão,
algodão e café. Na pecuária, a principal criação é de bovinos, o país conta com
um rebanho de aproximadamente 30 milhões de cabeças.
A agropecuária do México encontra algumas dificuldades, parcialmente
devido ás condições naturais desfavoráveis: mais de 60% do território é árido ou
semiárido e mais de 30% do relevo é montanhoso, sobrando uma pequena
quantidade de terras com condições naturais e favoráveis para cultivo.
Independente de já ter sido realizada a reforma agrária, uma vez que vários
governos tentaram resolver esta questão da distribuição de terras do país, a
concentração fundiária, ainda continua sendo um problema - as grandes
propriedades rurais comandam as melhores terras do território mexicano.
No ano de 2020, a pecuária correspondeu a cerca de 40% do total das
riquezas criadas pelo setor econômico de México. A produção de aves, com mais
de 580 milhões de animais, é um destaque do setor e coloca o pais entre os dez
maiores produtores no mundo.
Na região centro e sul do México predominam pequenas propriedades
voltadas a agricultura de subsistência, onde utilizam mão de obra familiar, pouca
tecnologia e a produção é determinada principalmente para o consumo próprio,
onde a parte que supera da produção será comercializada (feitas em feiras e
mercados locais). Essa pratica de agricultura é feita principalmente por povos
indígenas, onde produzem sobretudo o milho, como base alimentar.
Em 2019, o milho ocupava 65% das terras agrícolas usadas nas atuais
produções. O cultivo do milho usa a técnica do conuco- conhecida pelos astecas-
que consiste em plantar esse cereal associado a mandioca, batata e batata-doce.
Atualmente, a lavoura do milho também está associada à do feijão e à do tomate.
Entre as produções perenes, destacam-se o café e a laranja, além da cana-de-
açúcar, que é sazonal associada ao modelo de plantation, que são voltados para
exportação
América Central
A atividade agropecuária é muito importante para a parte econômica da
América Central, apesar das dificuldades naturais encontradas – como
montanhas, pântanos e áreas semiáridas- acabam reduzindo o espaço disponível
para a produção agrícola. Apesar dessas dificuldades impostas pelas
características do relevo e do clima locais o modelo principal de produção é o
plantation.
Nessa parte do continente a partir do século XVI -início da colonização- o
plantation era um formato que atingiam os interesses dos nobres europeus,
afiliados aos dos comerciantes e colonos que chegaram para ocupar a região.
Mas, ao final no século XIX, a maioria da América Central passou por processos
da independência, acompanhado constantemente da libertação dos escravos,
ocorrendo transformações nas plantations, que continuou com trabalho braçal,
mas passou a ser utilizada mão de obra assalariada temporária, ou seja,
abundante e barata.
Em países como Cuba, República Dominicana e Haiti podem ainda ser
encontrados monoculturas para exportação, mas a tendência é a diversificação
dos cultivos. Nas áreas que foram menos desenvolvidas permanece a
monocultura sem modalização. Há uma participação elevada do capital
estrangeiro na propriedade da terra, no beneficiamento de suas produções e no
controle do comercio de exportação, frequentemente por meio de empresas
agroindústrias e bancos transnacionais.
América Sul
A América do Sul é um continente que compreende a porção voltado para o
sul da América, sendo também considerada um subcontinente do continente
americano.
A sua extensão é de 17 819 100 km², abrangendo 12% da superfície
terrestre, e da população mundial é 6%.
Historicamente, a América do Sul pode ser dividida em quatro sub-regiões,
de acordo com suas características: América Andina (Colômbia, Bolívia, Peru,
Equador, Chile e Venezuela), América Platina (Argentina, Uruguai e Paraguai),
Guianas (Guiana, Guiana Francesa e Suriname) e Brasil.
Guianas
Localizada ao Norte da América do Sul composta pelos seguintes países e
territórios: Guiana (antiga Guiana Inglesa); Suriname e Guiana Francesa.
A Guiana o Suriname e a Guiana Francesa passaram por processos de
colonização comandados por outros países europeus como Holanda Inglaterra,
França, Suriname e Guiana Francesa (não são países independentes).
Além do açúcar, arroz e produtos do extrativismo, como madeira e
camarão, possuem grande destaque na economia da Guiana. Os minerais são as
principais riquezas das Guianas, destacando-se a bauxita
América Andina
A América Andina é uma região que faz parte da regionalização da América
latina, e é constituída pelos países da América do Sul que são ultrapassados pela
Cordilheira dos Andes, os quais são, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Chile e
Venezuela.
A produção agrícola e extrativista são as principais atividades econômicas
dos países andinos, no entanto, cada país tem particularidades geográficas,
climáticas e socioeconômica que reflete nos tipos de atividade agropecuária e
extrativista desenvolvida.
Apesar da redução na agropecuária de subsistência nas últimas décadas,
esse tipo de produção ainda é comum no Peru (porção andina), Bolívia, Colômbia
e Equador. Nesse último país, aliado a criação de lhamas, cultiva-se milho e
batata (produtos importância apenas regional). Na Colômbia e Equador destacam-
se as plantations, que tornam a Colômbia o segundo maior exportador de café, e o
Equador o quarto produtor mundial de bananas.
No Chile, devido as condições climáticas, tem-se desenvolvida a agricultura
mediterrânea, com a produção de uvas para fabricação de vinhos, azeitonas para
fabricação de azeite, trigo e batata.
E ainda, por conta da corrente marítima de Humboldt que atinge Chile e
Peru, o qual carrega grandes quantidades de plâncton (alimento para diversos
peixes), a pesca é favorecida nesses países.
América Platina
A América Platina é composta por Argentina, Paraguai e Uruguai - países
localizados na região sul da América do Sul e que são banhados pelos rios
formadores da Bacia do Rio Prata.
Em extensas áreas da Argentina e do Uruguai desenvolve-se a
agroindústria associada a pecuária bovina intensa em áreas mais modernas da
América do Sul produzem-se trigo soja e milho com elevada mecanização.
A região dos pampas tem solos férteis relevo o plano vegetação rasteira
clima Ameno e úmido.
A pecuária extensiva e a produção de soja são as principais atividades no
Paraguai.
Referencias Bibliográficas:
https://www.todamateria.com.br/america-latina/
apostila Anglo http:/geografia.seed.pr.gov.br
apostila anglo e m.suapesquisa
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/agropecuaria-mexico.htm